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    UNIDADES INTEGRADAS DE PS-GRADUAO, PESQUISA E EXTENSO

    UNIPS

    AUTOR

    CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DA DIABETES MELL ITUSCOM

    P DIABTICO

    PS-GRADUAO EM SADE DA FAMLIA

    TERESINA

    2013

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    1Enfermeira, Teresina-PI. Tel: (86) 9570-3100 /Email:[email protected], Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente da Unidades Integradas de Ps-Graduao, Pesquisa e ExtensoUNIPS.

    CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DA DIABETES MELL ITUSCOMP DIABTICO

    Autor

    Professor

    RESUMO

    O diabetes mellitus(DM) um grupo heterogneo de distrbios caracterizado por uma

    elevao no nvel de glicose do sangue. O objetivo geral deste estudo foi descreveras aes de enfermagem na Estratgia de Sade da Famlia (ESF) ao portador de pdiabtico, tendo como objetivo especfico identificar, na produo cientfica nacional,quais so as estratgias utilizadas de aes educativas em sade ao portador dediabetes mellitusvisando preveno dos fatores de complicaes. Para realizar apesquisa bibliogrfica acerca do tema foram utilizados 10 artigos encontrados atravsda Biblioteca Virtual em Sade, na LILACS e no SciELO, do Google acadmico. Osresultados obtidos nessa reviso de literatura de cuidados ao portador da DiabetesMellitus com p diabtico remete a reflexo da importncia tanto de adquirirconhecimento sobre as complicaes e o cuidado relacionados coma doena emquesto quanto utilizao dos processos educativos como maneira preventiva para

    manter uma boa qualidade de vida. Assim, conclui-se que a enfermagem deve estaratenta quanto ao seu papel juntamente com equipe de sade, agindo na comunidadeatravs da realizao de palestras e atividades educativas para fim de promoverautocuidado em sade, principalmente na vida do portador do p diabtico e suafamlia.

    Palavras-chave:Enfermagem. Diabetes Mellitus. P Diabtico.

    1 INTRODUO

    O diabetes mellitus(DM) um grupo heterogneo de distrbios caracterizado

    por uma elevao no nvel de glicose do sangue. Normalmente h uma certa

    quantidade de glicose circulando no sangue que resulta dos alimentos ingeridos, e da

    formao de glicose pelo fgado. A insulina, um hormnio produzido pelo pncreas,

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    controla o nvel de glicose do sangue, regulando a produo e o armazenamento de

    glicose (SMELTZER; BARE, 2005).

    A sua prevalncia da Diabetes vem crescendo significativamente com o

    processo de industrializao e urbanizao populacional dos ltimos anos.

    Atualmente, esta doena representa um importante problema de sade pblica com

    alta morbidade, mortalidade e repercusses econmicas significativas (SOUZA et al.,

    2003).

    Para Silva et al. (2007), o diabetes mellitus (DM) e a hipertenso arterial (HAS)

    representam dois dos principais fatores de risco, contribuindo consideravelmente para

    o agravamento desse cenrio. A hipertenso arterial afeta de 11 a 20% da populao

    adulta brasileira e o diabetes mellitus, 7,6%. Com frequncia, essas doenas levam invalidez parcial ou total, com graves repercusses para o cliente, sua famlia e a

    sociedade, sobretudo, se no forem levados em conta os aspectos relativos ao

    tratamento especfico.

    De acordo com Smeltzer e Bare (2005) existem vrios tipos diferentes de

    Diabetes mellitus. Eles podem diferir na causa, curso da doena e tratamento. As

    principais classificaes do diabetes incluem: Tipo I: diabetes mellitus insulino-

    dependente (DMID); Tipo II: diabetes mellitus no insulino-dependente (DMNID);Diabetes mellitus associado a outras condies ou sndromes e diabetes mellitus

    gestacional (DMG).

    As lceras cutneas, independentemente de sua origem, so estudadas desde

    a Antiguidade. As lceras de membros inferiores esto se tornando comuns em

    pacientes que sofrem de doenas crnicas, principalmente as que so relacionadas

    ao sistema circulatrio (NUNES; DUPAS; FERREIRA, 2007).

    No Brasil, as feridas constituem um srio problema para a sade pblica,devido ao grande nmero de pessoas com doenas crnicas e degenerativas, que

    apresentam alteraes na integridade da pele, porm no se tem registro do nmero

    de indivduos com feridas. Estima-se que 15% dos pacientes com DM desenvolvero,

    pelo menos, uma leso no p ao longo da vida (SALOM; BLANES; FERREIRA,

    2009).

    Entre 50 a 75% das amputaes de extremidades inferiores so realizadas em

    pessoas com diabetes. At 50% destas amputaes so evitveis, desde que os

    pacientes sejam orientados a realizar cuidados preventivos com os ps e a praticar

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    cuidados dirios. A sequncia tpica de eventos no desenvolvimento de uma lcera

    diabtica de p comea com uma leso no tecido macio do p, formao de uma

    fissura entre os artelhos, ou em uma rea de pele seca, ou formao de um calo

    (SMELTZER; BARE, 2005).

    Nesse sentido, o objetivo geral deste estudo descrever as aes de

    enfermagem na Estratgia de Sade da Famlia (ESF) ao portador de p diabtico,

    conforme a produo cientfica pesquisada.

    O estudo justifica-se pelo fato de que o diabetes um problema de sade

    altamente prevalente em nosso meio e por ser considerada como uma das doenas

    de mais difcil controle por ser crnica, sistmica, multifatorial e por deixar muitas

    sequelas. Frente a essa realidade, torna-se de fundamental importncia uma contnuaestimulao s pessoas portadoras de diabetes, para a adeso ao tratamento,

    objetivando a preveno de complicaes crnicas.

    2 FUNDAMENTAO TERICA

    2.1 As doenas crnicas no transmissveis

    Nas ltimas dcadas, as doenas crnicas como o diabetes e a hipertenso

    arterial incluram-se entre os mais importantes problemas de sade pblica para o

    Brasil, o que levou o Ministrio da Sade (MS), em 2001, a elaborar o Plano de

    Reorganizao da Ateno Hipertenso Arterial e ao Diabetes Mellitus (HIPERDIA),

    com vistas a enfrentar de forma efetiva a mudana ocorrida no perfil epidemiolgico

    da populao brasileira (BRASIL, 2001).Esta medida teve como objetivo principal estabelecer diretrizes e metas de

    reorganizao da ateno hipertenso arterial e ao diabetes no Sistema nico de

    Sade (SUS), garantindo assistncia e acompanhamento adequado, incluindo aes

    de promoo da sade e preveno das complicaes (BRASIL, 2004a).

    Nos documentos oficiais do Ministrio da Sade tem sido recomendado que o

    acesso efetivo ao sistema de sade, a garantia de qualidade do tratamento, a

    educao permanente do indivduo quanto ao controle da doena e aos seus fatores

    de risco devem ser garantidos na ateno primria sade. Espera-se que 60 a 80%

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    dos agravos da doena entre pacientes diabticos e hipertensos sejam tratados na

    ateno primria. O atendimento ao diabtico e ao hipertenso tem representado a

    principal demanda de cuidado para as equipes de sade (BRASIL, 2002).

    Apesar do reconhecimento de que a aplicao das recomendaes previstas

    nas metas e diretrizes clnicas possibilitam alcanar melhores resultados

    assistenciais, sua adeso ainda tem sido insuficiente, seja pela equipe de cuidado

    sade, seja pelo paciente (LIMA et al., 2009.; BRASIL, 2004b).

    De acordo com Guandalini e Oliveira (2013, p. 48),

    alguns fatores podem ser considerados para a no ou a baixa adesos diretrizes, por parte do profissional de sade, como a falta depercepo da necessidade deste cumprimento e da eficcia dasmesmas, a falha na formao profissional, a recusa a algo pr-estabelecido, a falta de conscincia ou familiaridade, alm da falta deconfiana nos seus propsitos, quando se tem a ideia de que asdiretrizes tem somente o propsito de controlar custos.

    O grupo das doenas crnicas no transmissveis (DCNT) composto

    principalmente pelas doenas cardiovasculares (DCV), diabetes, cncer e doenasrespiratrias. Muitas doenas deste grupo tm fatores de risco comuns, demandam

    assistncia continuada de servios e incorrem em nus progressivo para os servios

    de sade, na razo direta do envelhecimento dos indivduos e da populao

    (GUANDALINI; OLIVEIRA, 2013).

    No Brasil, a preveno e o cuidado ao hipertenso e ao diabtico so atribudos

    principalmente ateno primria sade (APS), que tem como premissa ser a porta

    de entrada do sistema de sade - reconhecendo as necessidades da populao

    adstrita em seu respectivo territrio. Essa sistemtica adotada com o intuito de

    estabelecer o vnculo entre o usurio e a equipe de sade, permitindo a identificao

    precoce, o cuidado e um acompanhamento mais acurado destes indivduos (BRASIL,

    2001; PAIM, 2008).

    Do ponto de vista da qualidade, as diretrizes podem ser uma ajuda na gesto

    da complexidade do cuidado e garantir tratamento consistente. As diretrizes visam

    tambm reduzir a extenso do atendimento inadequado e custos relacionados. Frente

    diversidade no perfil social, cultural e econmico da populao e a mudana no perfil

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    de morbimortalidade da populao brasileira, reconhece-se a necessidade de um

    sistema de sade que seja capaz de atender de forma homognea e satisfatria a

    essa nova realidade.

    2.2 Relao da alimentao com o diabetes mellitu s

    A alimentao considerada como um dos fatores modificveis mais

    importantes para o risco das doenas crnicas, devendo ser includa entre as aes

    prioritrias de sade pblica. Estudos epidemiolgicos nacionais tm apontado que oconsumo alimentar brasileiro vem sofrendo mudanas significativas nas ltimas

    dcadas, principalmente na rea urbana e entre as famlias com maior renda,

    mostrando um consumo excessivo de energia, acares e gorduras total e saturada,

    bebidas adoadas como refrigerantes e refrescos, associados ao consumo

    insuficiente de fibras, frutas, verduras, legumes e leite (BRASIL, 2011).

    Considerando a mudana no padro alimentar brasileiro com predomnio de

    alimentos processados e refinados e o baixo consumo de frutas, vegetais e alimentosfrescos e integrais, torna-se importante discutir, ainda que j amplamente realizado, o

    papel da dieta como um dos principais fatores de risco comportamentais no

    desenvolvimento e complicaes da hipertenso e do diabetes, potencializado pelos

    fatores ambientes, socioeconmicos e culturais.

    Evidncias cientficas sobre a importncia da dieta como fator de risco para o

    desenvolvimento das doenas cardiovasculares, diabetes mellitus e cncer tm se

    firmado cada vez mais na literatura. A inadequao da dieta, baseada em alimentosprocessados, refinados, ricos em gorduras saturadas, acares e sdio, associada

    inatividade fsica e ao uso do tabaco tem sido fortemente relacionada epidemia das

    doenas crnicas. Entre os alimentos relacionados aos efeitos positivos e de

    preveno destacam-se as frutas, vegetais e legumes, cereais integrais e

    leguminosas, por conterem nutrientes antioxidantes, fibras e outros compostos

    funcionais (LOPES et al., 2005).

    Desta forma, a avaliao do consumo alimentar tem apresentado outra forma

    de avaliao, no baseada apenas na energia, nos macro e micronutrientes da dieta,

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    mas considerando os alimentos como tal. A orientao para alimentao deveria

    basear-se mais nos alimentos do que nos nutrientes, essa uma recomendao

    tambm proposta pela OMS, desde muitos anos.

    2.3 Preveno dos fatores de risco do diabetes mellitu s

    O Diabetes Mellitus (DM) uma doena to antiga quanto prpria

    humanidade, haja vista que, na histria universal, h registros que constituem

    verdadeiros marcos relatando o progresso das observaes clnicas e das pesquisaem torno da doena (SANTOS, 2008).

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2007), a DM uma

    sndrome de etiologia mltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade

    da insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia

    crnica, frequentemente acompanhada por poliria, perca de peso, polidipsia, alm

    de dislipidemia, hipertenso arterial e disfuno endotelial.

    O cuidado integral ao portador de Diabetes Mellitus (DM) pode ser realizadopor meio de preveno de fatores de risco, como sedentarismo, obesidade, hbitos

    alimentares no saudveis e identificao, tratamento de indivduos de alto risco para

    essa sndrome (preveno primria), identificao de casos no diagnosticados para

    tratamento (preveno secundria), e intensificao de controle de portadores para

    complicaes agudas e crnicas (preveno terciria) (PEIXOTO; SILVA, 2011).

    Essa preveno realizada, essencialmente, pela enfermagem, que tem como

    essncia o cuidado humano. O enfermeiro cuida quando desempenha seu papel deeducador, utilizando estratgias para realizar aes educativas em sade. dever

    desse profissional incentivar a equipe multidisciplinar no desenvolvimento de aes

    de promoo, preveno, proteo e reabilitao da sade em nvel individual e

    coletivo, em que cada profissional deve assegurar que sua prtica seja realizada de

    forma integrada e contnua com as demais profisses e nas instncias do Sistema

    nico de Sade (SUS). Alm disso, o enfermeiro precisa utilizar e desenvolver a

    criticidade para analisar os problemas da sociedade e procurar solues que estejam

    de acordo com a realidade de cada pessoa (BRASIL, 2011).

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    De acordo com as recomendaes da Associao Americana do Diabetes, so

    necessrias a formao e a atuao de uma equipe multiprofissional como condio

    decisiva para favorecer os cuidados aos portadores do DM, de forma a permitir melhor

    qualidade de vida para estes indivduos.

    As principais responsveis pela morbidade e mortalidade dos diabticos so as

    complicaes crnicas, que podem ser decorrentes de alteraes na microcirculao,

    causando retinopatia, nefropatia e neuropatia, ou na macrocirculao, levando

    cardiopatia isqumica, doena cerebrovascular e doena vascular perifrica

    (BRASILEIRO et al., 2005).

    Os portadores de diabetes mellitus (DM) so em geral reconhecidos como

    pacientes mais vulnerveis a uma srie de complicaes de natureza metablica e/oude origem infecciosa, como os processos bacterianos, fngicos e virais. Somam-se as

    implicaes prprias da doena que, como se sabe, incluem alteraes vasculares e

    neurolgicas, que muitas vezes contribuem para agravar as condies clnicas

    vigentes. Aqui, as alteraes cutneas do DM sero subdivididas em quatro grupos:

    leses fortemente associadas ao DM, infeces cutneas, reaes medicamentosas

    e p diabtico (MINELLI et al., 2003).

    No geral, o DM assintomtico nos estgios iniciais e muitas vezes odiagnstico obtido a partir das manifestaes das suas complicaes (LOPES,

    2003). O risco destas aumenta com o decorrer dos anos e favorece o desenvolvimento

    de incapacidades. Estas incapacidades podem impedir as pessoas de continuar

    realizando suas atividades dirias e afastando-as do trabalho, graas s internaes

    prolongadas e recorrentes (BOULTON; PEDROSA, 2006).

    2.4 P diabtico: definies e consequncias

    Os membros inferiores constituem uma das regies do corpo mais vulnerveis

    em pessoas portadoras de DM. Neste sentido esforos devem ser realizados no

    sentido na divulgao da ateno aos cuidados com os ps.

    De acordo com Andrade et al. (2010), tal preocupao se baseia-se em

    evidncias que mais de 10% das pessoas com DM so suscetveis a desenvolver

    lceras nos ps em algum momento da vida. Essa suscetibilidade favorece leses

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    decorrentes de neuropatias perifricas, que acometem 80 a 90% dos casos, bem

    como doena vascular perifrica e deformidades, denominadas p diabtico.

    O p diabtico uma das mais graves e onerosas complicaes do DM e a

    amputao de uma extremidade inferior ou parte dela geralmente consequncia de

    uma lcera no p. O p diabtico o conjunto de alteraes ocorridas no p do

    portador de DM, decorrentes de neuropatias, micro e macrovasculopatias e aumento

    da susceptibilidade a infeco, devido s alteraes biomecnicas, que levam a

    deformidades (OCHO-VIGO; PACE, 2005).

    De acordo com Lopes (2003) relata que a neuropatia leva a uma

    insensibilidade, isto , perda da sensao protetora e, subsequentemente,

    deformidade do p, com a possibilidade de desenvolver uma marcha anormal. Aneuropatia torna o paciente vulnervel a pequenos traumas, provocados pelo uso de

    sapatos inadequados ou por leses da pele ao caminhar descalo, os quais podem

    precipitar uma lcera.

    Rocha, Zanetti e Santos (2009) o fator mais importante para desencadeamento

    de lceras nos membros inferiores a neuropatia diabtica, que afeta 50% dos

    diabticos com mais de 60 anos. Esse agravo sade pode estar presente antes da

    deteco da perda da sensibilidade protetora, resultando em maior vulnerabilidade atraumas, alm de acarretar um risco de ulcerao aumentado em sete vezes.

    A neuropatia perifrica sensorial e motora a de maior impacto, pois,

    juntamente com a doena vascular perifrica, propicia o aparecimento do p diabtico,

    que uma complicao mutilante, recorrente, onerosa para o indivduo e para o

    sistema de sade e tambm de manuseio clnico cirrgico complexo (BORTOLETTO;

    HADDAD; KARINO, 2009).

    Em relao s condies de risco para o desenvolvimento de ulceraes nosps, destacaram-se as seguintes alteraes: onicomicose, unha encravada, corte

    inadequado das unhas, edema, varizes, pulso tibial alterado, ressecamento dos ps,

    fissura, dedo em garra, acentuao do arco plantar, elevao do dorso plantar,

    proeminncia metatarsiana, calos, formigamento, adormecimento e cibras (ROCHA;

    ZANETTI;SANTOS, 2009).

    Dessa maneira Santos-Vieira (2008) relata que as amputaes de extremida-

    des inferiores se constituem num problema de sade pblica, devido sua alta

    frequncia e principalmente, pela incapacidade que provoca, tempo de hospitalizao

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    com tratamento oneroso, gerando repercusses de ordem social e psicolgica para

    os pacientes, podendo trazer muitas alteraes em relao qualidade de vida destas

    pessoas e seus familiares.

    O Ministrio da Sade constatou que 50% das amputaes poderiam ser

    prevenidas atravs de aes educativas para profissionais, para portadores de dia-

    betes mellitus e seus familiares, concomitante ao rastreamento de fatores de risco.

    Anualmente, de 2% a 3% dos diabticos podem desenvolver lceras nos membros

    inferiores e este percentual se eleva para 15% no transcurso de toda a sua vida

    (BRASIL, 2006).

    Os cuidados dirios com os ps, como no andar descalo, inspeo de reas

    hipermicas, cuidado ao cortar unhas e boa higienizao so importantes para o noaparecimento de leses (BONA et al., 2010). H cinco pontos bsicos para preveno:

    inspeo regular e exame dos ps e dos calados, identificao do paciente de alto

    risco, educao do paciente, da famlia e dos profissionais de sade, uso de calados

    apropriados, e o tratamento da patologia no ulcerativa.

    Deste modo, necessrio que as pessoas com diabetes conheam este

    mecanismo, para assim tomarem cincia da importncia de cuidar de seus ps, tanto

    com medidas de higiene, hidratao e proteo com calados apropriados, quantocom a inspeo diria dos ps na procura de algum sinal de leso, salientando-se a

    inspeo do interior dos calados, antes de us-los (OCHOA-VIGO et al., 2006).

    3 METODOLOGIA

    Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, bibliogrfica integrativa, que

    foi realizada a partir da anlise de dez artigos. De acordo com Lakatos e Marconi

    (2010), pesquisa bibliogrfica ou de fontes secundria aquela desenvolvida com

    base em materiais j publicados em livros, revistas, redes eletrnicas, e que esto

    acessveis populao em geral.

    Para Gil (2009), a pesquisa descritiva aquela que descreve as caractersticas

    de determinada populao ou fenmeno ou, ento, o estabelecimento de relaes

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    entre variveis, e a bibliogrfica aquela desenvolvida com base em material j

    elaborado, constitudo principalmente de livros e artigos cientficos.

    O levantamento de dados foi realizado atravs da internet, de artigos cientficos

    disponveis na Biblioteca virtual em sade (BVS), ScientificElectronic Library Online

    SciELO, e atravs de literatura especfica. Para a busca dos artigos utilizou-se os

    seguintes descritores: Enfermagem; Diabetes Mellitus; P Diabtico.

    Os critrios de incluso utilizados foram artigos completos publicados em

    portugus que abordam a temtica, publicados no perodo de 2002 a 2013, cujos

    textos completos tenham disponibilidade pblica. A coleta de dados ocorreu entre

    julho de 2013 a outubro de 2013.

    Aps a anlise dos dados a partir dos artigos selecionados foi pautada aconstruo de categorias temticas que, conforme Minayo (2008) trata-se de um

    processo que se desdobra em mais trs etapas: pr-anlise; explorao do material;

    e tratamento dos resultados obtidos e interpretao.

    4 RESULTADOS E DISCUSSO

    4.1 O cuidado de enfermagem ao paciente diabtico, na ESF

    A atuao do enfermeiro junto equipe de sade muito importante no sentido

    de orientar os pacientes diabticos sobre os cuidados dirios com os ps e a

    preveno do aparecimento das lceras. No obstante, na maioria dos casos, devido

    procura tardia por recursos teraputicos, os pacientes apresentam leses j em

    estdio avanado.

    O controle do nvel glicmico, o tratamento do DM e o comparecimento s

    consultas de enfermagem so importantes aspectos na preveno das amputaes,

    portanto a educao em sade do diabtico deve ser parte integrante dos modelos

    assistenciais, especialmente na rea de enfermagem (HIROTA; HADDAD;

    GUARIENTE, 2008).

    Neste sentido, a equipe de sade tem papel fundamental no processo de

    educao e preveno dos pacientes diabticos, especificamente na preveno de

    complicaes nos ps, dos portadores de DM. Deve-se realizar um exame criterioso

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    dos ps baseando-se nas caractersticas individuais identificadas e, juntamente com

    o paciente, planejar aes que sejam eficazes e cabveis a cada um (BORTOLETTO;

    HADDAD; KARINO, 2009).

    Moreira e Sales (2010) relataram em sua pesquisa que muitas vezes os

    profissionais de sade atribuem falta de tempo causa de no compartilharem

    plenamente as vivncias dos seres com diabetes mellitus. Reflito sobre o tempo, que,

    frequentemente, a desculpa do profissional de sade para se esconder do prprio

    poder-ser, ou seja, um Ser de e para o cuidado.

    Diante desta problemtica importante para o atendimento de pessoas

    diabticas o envolvimento do paciente e sua famlia, das organizaes de sade e da

    comunidade no tratamento. importante ressaltar a necessidade deacompanhamento, de apoio e de seguimento contnuo do paciente por uma equipe

    multiprofissional de sade, pois quando os pacientes so acompanhados de forma

    sistemtica possvel prevenir e/ou protelar as complicaes crnicas durante a

    evoluo do Diabetes Mellitus.

    Dentre as formas de enfrentamento ao diabetes atualmente desenvolvidas no

    Brasil, destaca-se o Programa Sade da Famlia (PSF). Este programa uma

    estratgia que visa reorganizao da ateno bsica sade e que deve estarcentrada na promoo da qualidade de vida. As aes propostas pelo PSF vo desde

    a territorializao, atendimento ambulatorial com a realizao de consultas e outros

    procedimentos at a proposio de visitas domiciliares, educao em sade e de

    vigilncia epidemiolgica entre outras (VIEIRA-SANTOS, 2008).

    Para Lopes e Oliveira (2004) os profissionais de sade devem ter ateno na

    identificao das pessoas em risco para o Diabetes Mellitus (DM) e intensificar as

    aes para promover seu controle, entre os j diagnosticados. Ressalta-se anecessidade dos profissionais de sade avaliarem as extremidades inferiores dos

    diabticos de forma minuciosa e com frequncia regular durante as consultas

    realizadas, bem como, desenvolverem atividades educativas para o seu autocuidado,

    envolvendo o paciente diabtico, sua famlia e associado com um bom controle

    glicmico.

    Para Ochoa-Vigo, Pace (2005) o processo de educao fornecido pessoa

    com diabetes deve ser reforado a cada contato, de acordo com as necessidades

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    relatadas e identificadas. Caber ao profissional enfatizar os cuidados que o paciente

    dever dispensar a seus ps no contexto de vida individual.

    Segundo Almeida et al., (2008), a assistncia de enfermagem um dos pontos

    fundamentais para melhorar o prognstico dessa patologia afim de colaborar para

    reduo de taxas de amputaes de membros inferiores em paciente com DM tipo 2.

    O enfermeiro, integrante da equipe multidisciplinar, desempenha uma funo

    importante nos diversos nveis de ateno sade, como agente cuidador e educador,

    em consequncia da sua constante interao com a populao.

    Portanto, o atendimento por meio de consultas de enfermagem ajuda a atingir

    uma excelncia no cuidado, pois as necessidades do indivduo so avaliadas

    continuamente, podendo incrementar o conhecimento do paciente sobre seu estadoe, consequentemente, melhorar o controle glicmico, o peso, a gerncia diettica, as

    atividades fsicas e o bem estar psicolgico (CURCIO; LIMA; TORRES, 2009).

    5 CONSIDERAES FINAIS

    A reviso bibliogrfica empreendida nos permitiu sintetizar que os tratamentos

    citados so de longa durao, situao que muitas vezes requer pacincia e cuidados

    dirios com as leses dos ps de portadores de Diabetes mellitus.

    Observa-se que o manejo dos ps da pessoa com diabetes complexo, pois

    exige uma estreita colaborao e responsabilidade tanto dos pacientes, como dos

    profissionais, para rastrear os problemas reais e potenciais, evitando, assim, o

    desenvolvimento de complicaes. Dessa maneira, a equipe da assistncia primriadeve conscientizar-se das necessidades e riscos a que esto sujeitas as pessoas com

    diabetes, principalmente aquelas em que a doena tem longa durao e aos idosos.

    Desta forma a melhor maneira de evitar as complicaes , realmente, a

    preveno, cabendo aos profissionais de enfermagem a importante funo de cuidar,

    acompanhar periodicamente e diuturnamente orientar os pacientes portadores de DM,

    seus familiares e a comunidade em geral, sobre a importncia dos cuidados com os

    ps, a alimentao adequada, prticas regulares de exerccios fsicos e a necessidade

    de um bom controle glicmico, para o alcance de uma vida mais saudvel.

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    Foi observado em todos os artigos pesquisados que o p diabtico uma das

    mais devastadoras entre as complicaes da doena em funo do grande nmero

    de casos que evoluem para a amputao. Os indivduos exercem controle do DM

    quando contam com conhecimentos, habilidades, atitudes e a conscincia necessria

    para o manejo do autocuidado.

    Desta forma, os resultados obtidos nessa reviso de literatura sobre os

    cuidados ao portador da Diabetes Mellitus com p diabtico nos remete uma reflexo

    da importncia tanto em adquirir conhecimento sobre as complicaes, mas como

    tambm sobre os cuidado relacionados com a doena quanto utilizao dos

    processos educativos como maneira preventiva para manter uma boa qualidade de

    vida.Portanto, a enfermagem deve estar atenta quanto ao seu papel juntamente com

    equipe de sade, agindo na comunidade atravs da realizao de palestras e

    atividades educativas para fim de promover autocuidado em sade, principalmente na

    vida do portador do p diabtico e sua famlia.

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