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EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL CURITIBA, QUINTA-FEIRA, 07 DE ABRIL DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8351 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR & DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO. Indústria Comércio CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] C M Y K Movimentos acusam governo de violação a direitos humanos Denúncia Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Murá PEDRO PACIORNIK VAI GERENCIAR MARKETING NA CHINA E ASIA O curitibano Pedro Ferraz Pacior- nik vai gerenciar a área internaci- onal de Marketing Estratégico da Volvo Internacional, em Beijing, com jurisdição sobre toda a Ásia. Ao contrário das OSCIPs apanha- das rapinando dinheiro público no Paraná, a Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas da UFPR é exemplo de "bem eficiente". Um pouco de sua história está na colu- na, que prossegue enumerando o fechamento de jornais nas últimas cinco décadas. PÁGINA A3 Indicadores CÂMBIO Moeda Compra Venda Dólar turismo 1,5300 1,6700 Dólar comercial 1,6120 1,6140 Dólar paralelo 1,5900 1,7300 Euro 2,3119 2,3124 Ouro (Grama/R$): 186,90 MAIORES ALTAS COTAÇÃO MUNDIAL 1,79 PFIZER 33,25 MENDES JR 54,00 COBRASMA 0,17 PRO METALURG 0,34 SERGEN 5,00 FAB C RENAUX 0,55 TEX RENAUX 0,51 TEKA 1,13 B2W VAREJO 1,15 MAIORES ALTAS COTAÇÃO TIM PART S/A 8,55 CCR SA 49,00 TIM PART S/A 7,23 ULTRAPAR 28,09 BRASIL 29,80 CIELO 13,58 REDECARD 23,40 COSAN 25,80 LLX LOG 5,04 P.ACUCAR-CBD 66,72 PERIGO À VISTA Os nossos apetitosos altos juros atraem dinheiro do Exterior, além de seduzir as empresas a buscar empréstimos lá fora, onde os juros são bem mais palatáveis, não raro negativos. Este fato gera pelo menos dois efeitos: um o governo aplaude; ao outro o governo torce o nariz. O governo aplaude o barateamento das importações, que o ajuda na luta contra a inflação; o governo torce o nariz para o encareci- mento das nossas exportações, que ficam menos competitivas na sel- va selvagem global. - O que fazer? - Depende do que queiramos, depende da nossa escolha. Se qui- sermos cobrir a cabeça os pés ficarão descobertos e vice versa. Nesta altura convém lembrar: o Brasil continua a liderar a corri- da global da maior taxa de juro real (descontada a inflação): perto de 6% ao ano. A taxa básica do Banco Central, SELIC, está em 11,75%; a inflação estimada é em torno de 5% aa (mas já atingiu os fatais 6% no acumulado de 12 meses). - Por que os fatais 6%? - Porque segundo Armindo Fraga, ex-presidente do BC, com esta taxa nós certamente provocaremos uma volta à indexação ampla, geral e irrestrita. Os atores econômicos-financeiros tentarão se pro- teger da inflação via correção, correção que a estimulará! Já vimos este dramático filme. Repeti-lo, revivê-lo, não é propriamente nos- tálgico, é estúpido. NACIONAL | A2 Internet Doático não poupou críticas ao ex-governador Orlando Pessuti. Tudo porque Pessuti foi procurá-lo para falar sobre a dissolução do diretório peemedebista. Fábio Campana Doático detona Pessuti Pedro Washing ashing ashing ashing ashington on on on on Voz que se levanta A oposição ao governo federal continua sem rumo. Facilitando assim o projeto do PT de completar 20 anos no poder. Projeto que todos os partidos que vencem uma eleição, municipal, estadual ou federal, alimentam, embora raros consigam, a não ser pela força. NEGÓCIOS | B4 Paraná é o maior produtor de grãos do Brasil, avalia IBGE Estado deve colher 31,5 milhões de toneladas na safra de verão e de inverno O Paraná mantém a liderança nacional na produção de grãos, devendo colher 31,5 milhões de toneladas na safra de verão e de inverno, o que corresponde a uma participação de 20,2% da produção brasileira. A avaliação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que está prevendo uma nova safra recorde de grãos para o País, Municípios receberão R$ 25 mi para recuperação emergencial O Governo Federal vai repassar R$ 25 milhões para reconstru- ção das áreas atingidas pelas chuvas em municípios do Paraná. PÁGINA | B4 3ª margem Inverno da Luz Vermelha ganha uma sessão extra PÁGINA B2 Ministra defende aprovação do projeto que institui o ProCultura Incentivo NACIONAL | A2 ParkShoppingBarigüi nas redes sociais O Festival de Curitiba promove ses- são extra de Inverno da Luz Verme- lha, com a atriz curitibana Marjorie Es- tiano, e doará integralmente a renda da venda dos ingressos para a Escola Israelita Brasileira Salomão Guel- mann. da ordem de 155,6 milhões de toneladas. O número corres- ponde a um aumento de 4% em relação à safra anterior (2010), também recorde, que alcançou uma produção de 149,7 milhões de toneladas. GERAL | A5 O Paraná mantém a liderança nacional na produção de grãos, devendo colher 31,5 milhões de toneladas na safra de verão e de inverno Jonas Oliveira Governo aumenta IOF para conter cotação do dólar Os bancos e as empresas que pegarem dinheiro empresta- do no exterior por menos de dois anos pagarão Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6%, anunciou ontem o ministro da Fazenda, Gui- do Mantega. É a terceira ten- tativa do governo para con- tar a queda da cotação do dó- lar em um semana. Mantega disse que a medida também afetará a oferta de crédito e punirá quem pega dinheiro emprestado no exterior para fazer especulação. “Hoje, as empresas costu- mam tomar empréstimos para prazo mais longo. Quem quer fazer arbitragem (apro- veitar-se da diferença de ju- ros entre o Brasil e os países desenvolvidos para trazer dólares) toma para prazos mais curtos. Além de reduzir fluxo de capital de dólares, estamos procurando diminuir oferta de crédito para a eco- nomia brasileira”. CNI aponta que 69% das empresas têm dificuldade com falta de qualificação De acordo com a Sondagem Especial – Trabalhador Qualificado, elaborada pela CNI, 78% das empresas para as quais falta trabalhador qualificado têm programas de capacitação como uma das formas de lidar com o problema. ECONOMIA | B1

07-04-11 Indústria&Comércio

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Page 1: 07-04-11 Indústria&Comércio

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

CURITIBA, QUINTA-FEIRA, 07 DE ABRIL DE 2011

Ano XXXIV | Edição nº 8351 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR

&DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Indústria Comércio

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected]

CMYK

Movimentos acusam governode violação a direitos humanos

Denúncia

AroldoAroldoAroldoAroldoAroldoMurá

PEDRO PACIORNIK VAI

GERENCIAR MARKETING

NA CHINA E ASIA

O curitibano Pedro Ferraz Pacior-nik vai gerenciar a área internaci-onal de Marketing Estratégico daVolvo Internacional, em Beijing,com jurisdição sobre toda a Ásia.Ao contrário das OSCIPs apanha-das rapinando dinheiro público noParaná, a Associação dos Amigosdo Hospital de Clínicas da UFPR éexemplo de "bem eficiente". Umpouco de sua história está na colu-na, que prossegue enumerando ofechamento de jornais nas últimascinco décadas.

PÁGINA A3

IndicadoresCÂMBIO

Moeda Compra Venda

Dólar turismo1,5300 1,6700

Dólar comercial1,6120 1,6140

Dólar paralelo1,5900 1,7300

Euro 2,3119 2,3124

Ouro (Grama/R$):186,90

MAIORES ALTAS COTAÇÃOMUNDIAL 1,79PFIZER 33,25MENDES JR 54,00COBRASMA 0,17PRO METALURG 0,34

SERGEN 5,00FAB C RENAUX 0,55TEX RENAUX 0,51TEKA 1,13B2W VAREJO 1,15

MAIORES ALTAS COTAÇÃOTIM PART S/A 8,55CCR SA 49,00TIM PART S/A 7,23ULTRAPAR 28,09BRASIL 29,80

CIELO 13,58REDECARD 23,40COSAN 25,80LLX LOG 5,04P.ACUCAR-CBD 66,72

PERIGO À VISTAOs nossos apetitosos altos juros atraem dinheiro do Exterior, além

de seduzir as empresas a buscar empréstimos lá fora, onde os juros sãobem mais palatáveis, não raro negativos. Este fato gera pelo menosdois efeitos: um o governo aplaude; ao outro o governo torce o nariz.

O governo aplaude o barateamento das importações, que o ajudana luta contra a inflação; o governo torce o nariz para o encareci-mento das nossas exportações, que ficam menos competitivas na sel-va selvagem global.

- O que fazer?- Depende do que queiramos, depende da nossa escolha. Se qui-

sermos cobrir a cabeça os pés ficarão descobertos e vice versa.Nesta altura convém lembrar: o Brasil continua a liderar a corri-

da global da maior taxa de juro real (descontada a inflação): pertode 6% ao ano. A taxa básica do Banco Central, SELIC, está em 11,75%;a inflação estimada é em torno de 5% aa (mas já atingiu os fatais 6%no acumulado de 12 meses).

- Por que os fatais 6%?- Porque segundo Armindo Fraga, ex-presidente do BC, com esta

taxa nós certamente provocaremos uma volta à indexação ampla,geral e irrestrita. Os atores econômicos-financeiros tentarão se pro-teger da inflação via correção, correção que a estimulará! Já vimoseste dramático filme. Repeti-lo, revivê-lo, não é propriamente nos-tálgico, é estúpido.

NACIONAL | A2

Internet

Doático não poupou críticas aoex-governador OrlandoPessuti. Tudo porque Pessutifoi procurá-lo para falar sobrea dissolução do diretóriopeemedebista.

Fábio CampanaDoático detona Pessuti

Pedro WWWWWashingashingashingashingashingttttto no no no no nVoz que se levanta

A oposição ao governo federalcontinua sem rumo. Facilitandoassim o projeto do PT decompletar 20 anos no poder.Projeto que todos os partidosque vencem uma eleição,municipal, estadual ou federal,alimentam, embora rarosconsigam, a não ser pela força.

NEGÓCIOS | B4

Paraná é o maior produtor degrãos do Brasil, avalia IBGEEstado deve colher 31,5 milhões de toneladas na safra de verão e de inverno

O Paraná mantém a liderança nacional na produção degrãos, devendo colher 31,5 milhões de toneladas nasafra de verão e de inverno, o que corresponde a uma

participação de 20,2% da produção brasileira. A avaliação édo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), queestá prevendo uma nova safra recorde de grãos para o País,

Municípios receberão R$ 25 mipara recuperação emergencialO Governo Federal vai repassar R$ 25 milhões para reconstru-ção das áreas atingidas pelas chuvas em municípios do Paraná.

PÁGINA | B4

3ª margem

Inverno da LuzVermelha ganhauma sessão extra

PÁGINA B2

Ministra defende aprovação doprojeto que institui o ProCultura

Incentivo NACIONAL | A2

ParkShoppingBarigüinas redes sociais

O Festival de Curitiba promove ses-são extra de Inverno da Luz Verme-lha, com a atriz curitibana Marjorie Es-tiano, e doará integralmente a rendada venda dos ingressos para a EscolaIsraelita Brasileira Salomão Guel-mann.

da ordem de 155,6 milhões de toneladas. O número corres-ponde a um aumento de 4% em relação à safra anterior(2010), também recorde, que alcançou uma produção de149,7 milhões de toneladas.

GERAL | A5

O Paraná mantém a liderança nacional naprodução de grãos, devendo colher 31,5 milhõesde toneladas na safra de verão e de inverno

Jonas Oliveira

Governoaumenta IOFpara contercotação do dólarOs bancos e as empresas quepegarem dinheiro empresta-do no exterior por menos dedois anos pagarão Impostosobre Operações Financeiras(IOF) de 6%, anunciou ontemo ministro da Fazenda, Gui-do Mantega. É a terceira ten-tativa do governo para con-tar a queda da cotação do dó-lar em um semana. Mantegadisse que a medida tambémafetará a oferta de crédito epunirá quem pega dinheiroemprestado no exterior parafazer especulação.“Hoje, as empresas costu-mam tomar empréstimospara prazo mais longo. Quemquer fazer arbitragem (apro-veitar-se da diferença de ju-ros entre o Brasil e os paísesdesenvolvidos para trazerdólares) toma para prazosmais curtos. Além de reduzirfluxo de capital de dólares,estamos procurando diminuiroferta de crédito para a eco-nomia brasileira”.

CNI aponta que 69% das empresas têmdificuldade com falta de qualificação

De acordo com a Sondagem Especial – Trabalhador Qualificado, elaborada pela CNI, 78% das empresas para asquais falta trabalhador qualificado têm programas de capacitação como uma das formas de lidar com o problema.

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Nacional Indústria&Comércio | Curitiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | A2

“O ódio tem melhor memória do que o amor."Honoré de Balzac

Previsão do tempo

Mín.: 10°

Máx.: 22°

A massa de ar frio mantém o

tempo estável em todas as

regiões paranaenses nesta

quinta-feira. Na faixa leste, os

ventos que sopram de sudeste

transportam umidade do

Oceano para o continente e

como consequência ocorre o

aumento da nebulosidade na

Região Metropolitana de

Curitiba, Serra do Mar, Litoral

e Campos Gerais. Durante a

noite, chuviscos intermitentes

podem ser registrados entre a

Serra do Mar e as praias.

fonte: www.simepar.br AB Notícias [email protected]

Investimento no rebanhoO município de Virmond, Centro-Sul do Estado, recebe apoioda Secretaria de Agricultura para desenvolver a produçãode ovinos e caprinos. A Associação de Produtores Caprivirrecebe 15 matrizes e seis reprodutores para multiplicar orebanho e depois distribuir para os criadores. Com apoioda Emater e Iapar, os caprinocultores vão ter ainda acessoao programa de melhoramento genético, garantindo a saú-de do rebanho. A iniciativa vai beneficiar ainda cooperati-vas de Cascavel, Pato Branco e Londrina.

AGRICULTURA FAMILIARProdutos da agroindústria familiar do Paraná vão estar ex-postos Mercosuper 2011 que acontece na Expotrade Pi-nhais, na Região Metropolitana de Curitiba, nos dias 13 e14. A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) fezuma parceria com a Secretaria da Agricultura para partici-par. Além disso, a intenção é ampliar a presença desses itensnas gôndolas dos supermercados, para aumentar a rendados agricultores.

DESCOBERTA DA URBSOs vereadores da capital descobriram a URBS – Urbaniza-ção de Curitiba S/A. toda poderosa desde sua instalação,servindo a diversos prefeitos, querem, agora, criar umacomissão de inquérito. Vai ser difícil, pois a oposição hádécadas é minoria na Casa. O estranho é que somente agoradescobriu-se que ela é uma sociedade anônima e que, comotal, tem que ter acionistas, mesmo alguns com pouco capi-tal. De qualquer maneira, que venha a CPI. E que o episódiodessa descoberta sirva para que os vereadores procuremsaber como é constituída, de fato e em toda sua extensão, opoder da Prefeitura e seus penduricalhos.

TRADIÇÃO EM PÁGINASA Folia de Reis é uma festa muito celebrada no interior doBrasil. O morador de Londrina Francisco Garbosi escreveuum livro sobre a tradicional festa. A obra “Histórias, Mensa-gens e Embaixadas de Folia de Reis: quem são os Magos?”será lançada amanhã, 7, no Shopping Catuaí. Garbosi traba-lha com as atividades da Folia de Reis há 20 anos, reviven-do a tradição que herdou dos pais.

MAIS CONHECIMENTOO município de Campo Mourão, Noroeste do Estado, estáem fase final de construção da Biblioteca Cidadã. O localterá computadores de acesso a internet e diversas obras daliteratura infantil, brasileira e clássica. O local contará com183 metros quadrados destinados à cultura, contando comespaço para salão comunitário e de recreação, além dassalas para os livros e computadores. A iniciativa beneficiatambém os artistas locais, que pintam o painel da entradaprincipal.

PRÊMIO EM CAFÉO curitibano Felipe de Oliveira conquistou o título de Em-baixador Brasileiro do Café, vencendo o Campeonato Bra-sileiro de Baristas, realizado em São Paulo. Recebeu tam-bém o bicampeonato do 4º Campeonato Brasileiro de LatteArt, uma das competições paralelas. Agora ele participa docampeonato mundial, o World Barista Championship, con-correndo ao título de Embaixador Mundial do Café. A etapaacontece no mês de junho em Bogotá, na Colômbia.

ATENÇÃO NO OESTEO município de Marechal Cândido Rondon investe no Pro-grama de Interiorização Distrital, que vai atender a diversasreivindicações da comunidade. Os trabalhos serão realiza-dos especialmente para a recuperação de estradas, podas elimpeza de áreas. As atividades serão intensas e iniciam pe-los distritos de Novo Horizonte e Novo Três Passos. O obje-tivo é facilitar o acesso nesses locais.

"Enquanto Deus nos dê um resto de alento, não há que desesperar-se dasorte do bem. A injustiça pode irritar-se porque é precária. A verdade nãose impacienta porque é eterna. Quando praticamos uma ação boa, nãosabemos se é para hoje ou para quando. O caso é que seus frutos podemser tardios, mas são certos. Uns plantam a semente da couve para o pratode amanhã. Outros a semente do carvalho para o abrigo do futuro.Aqueles cavam para si mesmos. Estes lavram para seu país, para a felicidadedos seus descendentes e para o benefício do gênero humano."

Ruy Barbosa

Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

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CRÍTICA

Para movimentos, governoviola direitos humanosGrupo vai denunciar o Estado e empresas ao Congresso Nacional

Daniella Jinkings

Um estudo divulga-do nesta quarta-feira (06/04) pelo

Processo de Articulação eDiálogo (PAD) aponta que acriminalização dos movi-mentos sociais tem se acen-tuado nas duas últimas déca-das. Além de assassinatos eameaças, os defensores dedireitos humanos também setornaram alvos de ações cri-minais e policiais ilegais.

Durante esta semana, umadelegação composta por lí-deres de movimentos sociaisdenunciarão ao CongressoNacional e às embaixadas es-trangeiras abusos praticadospelo Estado e pelas empresastransnacionais.

Na Europa, outra delega-ção vai expor a parlamen-tares, organizações huma-nitárias e religiosas mundi-ais os problemas que en-frentam. A repressão brasi-leira aos movimentos soci-ais também será denuncia-da ao Escritório do Alto Co-missariado para os DireitosHumanos da Organizaçãodas Nações Unidas (ONU).

“A atuação do Judiciário,de setores do Ministério Pú-blico, seja federal ou estadu-al, e de segmentos do PoderLegislativo representa umaface do Poder Público que des-respeita os direitos humanose não coloca em prática aConstituição Brasileira”, diz orelatório.

O estudo reúne as princi-pais denúncias de violaçãodos direitos humanos contraos movimentos sociais, comoa repressão às manifestaçõesdo Movimento dos Trabalha-dores Rurais Sem Terra(MST), a criminalização dasatividades do Movimento deMulheres Camponesas (MMC)e o drama das pessoas atingi-das pela construção de gran-des hidrelétricas. O relatóriotambém revela que o Estadobrasileiro cria mecanismospara criminalizar essas orga-nizações em favorecimentode interesses privados.

De acordo com o coorde-nador do setor de movimen-tos sociais do PAD, LeonardoMaggi, grandes projetos dossetores mineral, energético edo agronegócio violam os di-reitos das populações atingi-

das e o meio ambiente, porestarem protegidas por umaparato legal que criminalizaquem ousa enfrentar essesprojeto de desenvolvimento.

“A ideia é discutir os im-pactos do atual modelo dedesenvolvimento por meiode alguns casos emblemáti-cos relacionados a grandesprojetos”. Maggi citou comoexemplos os casos da mono-cultura de eucalipto para a fa-bricação de celulose e da re-pressão às organizações deluta pela terra no desafio dareforma agrária, “que é ooposto do projeto do agrone-gócio”, afirmou.

Segundo ele, um dos maio-res obstáculos é fazer comque os órgãos públicos enten-dam que a criminalização re-presenta uma violação aosdireitos humanos e uma ame-aça à democracia. “Há muitoscasos emblemáticos de viola-ção e repressão tanto pelo Es-tado quanto por grandescompanhias, principalmentetransnacionais, contra movi-mentos sociais em geral. Estasemana, vamos conversarcom embaixadores, parla-mentares e ministros.”

Vereador destaca projetos que fortalecem o turismo

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

“Promoção nacional e fortalecimento da imagem do

Brasil, qualificação profissional, articulação de linhas de

crédito para reforma e ampliação da capacidade do par-

que hoteleiro e investimentos em infraestrutura são algu-

mas das ações desenvolvidas pelo governo federal para

estruturar o turismo no Brasil.” O assunto é destacado

pelo vereador Pedro Paulo (PT), presidente da Comissão

Especial da Copa na Câmara de Curitiba.

"O Brasil deve receber oito milhões de turistas estran-

geiros no ano da Copa, o turismo interno também vai cres-

cer e a qualificação da mão de obra hoteleira e a infraes-

trutura adequada são vitais para que tudo se realize com

sucesso. Todo o investimento nesta área, em especial da

qualificação dos trabalhadores do setor e a expansão ho-

teleira, deixará importante legado ao país e nossa cidade",

comentou o vereador.

De acordo com informações do Ministério do Turismo,

foram aprovados até o momento projetos que somam U$

1,48 bilhão em financiamentos e outros U$ 1,42 bilhão

estão em análise pela Comissão de Financiamentos Exter-

nos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

(Cofiex/MPOG).

Ivan Richard

A ministra da Cultura,Ana de Hollanda (foto aolado), defendeu nesta quar-ta-feira (06/04), na Comis-são de Educação do Senado,a aprovação do projeto delei que institui o ProgramaNacional de Fomento e In-centivo à Cultura (ProCultu-ra). Em sua primeira visitaao Senado para falar sobreas diretrizes da pasta, a mi-nistra afirmou que pretendemanter os avanços da ges-tão anterior, mas tambémpromover inovações emparceria com a sociedade.

O ProCultura, de acordocom o ministério, visa a atu-

Ministra defende aprovação doprojeto que institui o ProCultura

INCENTIVO

alizar a Lei Rouanet, desburo-cratizar o Fundo Nacional daCultura (FNC), democratizaro acesso à produção do área eestimular o setor privado ainvestir na cadeia produtivada cultura. Ana de Hollandadisse que a pasta está traba-lhando para consolidar o Sis-tema Nacional de Cultura.

“Estamos trabalhando emvárias frentes para superar asdificuldades encontradas poresta gestão e a primeira delastem a ver com a quitação dosconvênios e editais dos anosanteriores. Decidimos queessa seria a prioridade núme-ro um do ministério”, disse aministra. “Nosso compromis-so é com a continuidade dos

avanços, mas também comas inovações pactuadas”,acrescentou.

Segundo a ministra, entreoutras prioridades da pasta,em tramitação no CongressoNacional, estão a Lei do Cir-co e mudanças na políticapara o audiovisual.

Antonio Cruz/ABr

Renata Giraldi

Depois de quatro meses no

governo, a presidenta

Dilma Rousseff e o presiden-

te da Venezuela, Hugo

Chávez, terão reunião de

trabalho em Brasília.

Chávez confirmou sua visita

ao Brasil para 10 de maio –

uma terça-feira. Inicial-

mente, ele havia marcado

para o último dia 28, mas os

desencontros de agendas

levaram ao adiamento da

viagem. O objetivo é

reforçar as parcerias e

investimentos comuns,

além da integração frontei-

riça.

No começo de fevereiro, o

ministro das Relações

Exteriores, Antonio Patrio-

ta, esteve em Caracas

quando conversou com o

chanceler venezuelano,

Nicolas Maduro. Patriota e

Maduro definiram que o

Brasil e a Venezuela deve-

rão intensificar as parcerias

nos setores de mineração e

petróleo.

Empresas dos dois países

mantêm ligações, principal-

mente nos setores de

mineração e construção

civil. No ano passado, o

comércio entre o Brasil e a

Venezuela atingiu US$ 4,68

bilhões, com saldo positivo

para o Brasil de mais de

US$ 3 bilhões. Atualmente,

o Brasil é o terceiro parceiro

comercial da Venezuela.

Durante a campanha

presidencial brasileira,

Chávez disse ser um admi-

rador de Dilma. Após os

resultados das eleições, o

presidente venezuelano foi

um dos primeiros a enviar

mensagem à presidenta e

postar recados na rede

social Twitter.

Chávez faráem maio 1ªvisita oficialao Brasil nogoverno Dilma

Page 3: 07-04-11 Indústria&Comércio

GeralEstadualCuritiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | A3 | Indústria&Comércio

Panorama PolíticoPedro Washington

[email protected]

Voz que se levantaA oposição ao governo federal continua sem rumo. Facilitandoassim o projeto do PT de completar 20 anos no poder. Projetoque todos os partidos que vencem uma eleição, municipal, esta-dual ou federal, alimentam, embora raros consigam, a não serpela força. A vida do ex-presidente Lula, como dito ontem aquifoi facilitada pelos partidos que lhe fizeram oposição. Por contadessa condescendência dos adversários e de R$ 8 bi em verbaspublicitárias, calando a boca das principais redes de comunica-ção do país (parte desse dinheiro entregue às empresas de Mar-cus Valério - valerioduto do mensalão – quantos outros dutosterão existido?), o ex-presidente escapou de uma pressão comoa que o PT conduziu contra Collor de Melo, culminando com suacassação. O mesmo acontece agora. A reunião dos líderes doPSDB culminou com a preocupação dos governadores do parti-do em não bater de frente com Dilma. O do Paraná, Beto Richa,por exemplo, inaugurou uma nova fase de relacionamento pro-dutivo com a presidente (ela gosta de ser chamada de Presiden-ta). No mesmo nível do que manteve com Lula quando (Beto)prefeito curitibano. Situações típicas de um país que não é umaConfederação, em que os estados têm muita autonomia, comonas melhores democracias do mundo. Aqui, com as verbas cen-tralizadas em Brasília, “manda quem pode, obedece quem temjuízo”. Não estranha que as maiores críticas da reunião do PSDBtenham partido do senador mineiro Aécio Neves, hoje no Sena-do, muito mais independente do que quando governador, de-pendente da boa vontade de Lula. Fica mais uma vez escancara-da a debilidade da democracia praticada neste canto chuvosodo Universo. Cabendo o apelo para pessoas que se preocupamcom a política: aproveitem a oportunidade para mandar suges-tões, via Associação Comercial de sua região, para a reformapolítica que se encaminha.

Nova faseAs declarações de Beto, pós reunião com a presidente Dilma,sinalizam para o que faltou nos períodos anteriores: diálogo.Entusiasmado com a receptividade da presidente às reivindica-ções do Paraná, inclusive as relativas ao Porto de Paranaguá,que tantas confusões viveu no período em que foi administradopor um psicólogo.

Obras desejadasA depender do entusiasmo do governador Beto Richa, saem comapoio federal não apenas a dragagem do Canal da Galheta e aconstrução do novo cais que de há muito teria sido feita nãofora a intransigência de Requião, mas também outras reivindica-ções, entre as quais a importante extensão ferroviária Cascavel-Mato Grosso do Sul.

Caminho das pedrasIgualmente a ligação Ferroeste com as linhas que demandam oPorto de Paranaguá, outro foco de desentendimento entre ogovernador anterior e o então poderoso ministro do Planeja-mento (hoje da Comunicação) Paulo Bernardo, pode ter anda-mento. Como dito acima, o bom senso ensina que, “se não sepode com o diabo (no caso quem detém as verbas e as distribuicomo quer), faz-se dele compadre”. É o caminho das pedras!

Slogan oportunoO slogan é de 1962. Prefeito curitibano Ivo Arzua: “Mais ação emenos conversa”. Vem aí mais um representante do Ministériodos Esportes, Joel Benin, para discutir com o secretário regio-nal, Mário Celso Cunha, e o municipal, vereador Pedro Paulo, oandamento das obras para a Copa das Confederações (2013) edo Mundo (2014). A preocupação com atrasos, denunciada pelopresidente da Fifa, batendo de frente com Ricardo Teixeira daCBF (eleições da Fifa em junho), tem razão de ser. Atraso emobras é sinônimo de corrupção no Brasil.

Em choqueDo senador Aécio Neves na reunião do PSDB, criticando a for-mação de uma Secretaria das Micro e Pequenas Empresas (comstatus de Ministério) a ser ocupada por um pessebista (PSB) dabase, derrotado eleitoralmente: “Essas empresas precisam deapoio não de mais uma estrutura burocrática”.

Aroldo Murá G.HayG.HayG.HayG.HayG.HaygggggertertertertertDE QUANDO O BEM ÉEFICIENTE, COMO NAASSOCIAÇÃO AMIGOS DO HC

‘O bem eficiente’ é expressão quetem sido usada para designar obrassociais de altos resultados. Incontes-táveis. Tais como os que apresenta aAssociação dos Amigos do Hospitalde Clínicas da UFPR, fundada há 24anos, e que já foi presidida por algunsexpressivos nomes do patriciadoparanaense, como Euclides Scalco,Fernando Miranda, Jorge Samek eMaria Elisa Ferraz Paciornik.

Ao contrário das OSCIPs comoaquelas objeto de ações da PolíciaFederal na terça-feira em Curitiba,profundamente comprometidas coma rapinagem do dinheiro público, aAssociação do HC “tem só boas obrasa expor”, diz Maria Elisa, que agoraopera como superintendente da As-sociação, uma sociedade civil semfins lucrativos.

NO HC, EXEMPLO – 2

Maria Elisa está na Associaçãodesde o seu começo. Foram a dor e osofrimento gerados pelo seu filhinhoFelipe, nascido prematuro e comconstantes paradas respiratórias – emagistralmente atendido na unida-de da UTI de Prematuros do HC –que a levaram a envolver-se no pro-jeto. Na verdade, ela e o marido (Jai-me Pacionik, falecido), em gratidãopela dedicação do pessoal do HC co-meçaram a fazer campanhas de do-ações de materiais essenciais para ainstituição. “De uma vez, levamostrês camionetes Belinda cheias dedádivas, incluindo equipos médi-cos”, lembra. E o casal fez em segui-da uma corrente de amigos em tornodo HC, sempre com muitas carênci-as. Essa ação comunitária desembo-caria em 1986 na Associação dosAmigos do HC.

NO HC, EXEMPLO – 3São Tomás D’Aquino diz que na

vida tudo é mensurável. O bem e omal são mensuráveis. Mas no casoda Associação, o que ela gerou deresultados para o maior hospital doParaná, centro de referência em es-pecialidades no país, e hospital-es-cola, essa verdade é difícil de men-surar.

A ação da comunidade organiza-da, fazendo trabalho suplementar aodo poder público, pode ser exemplifi-cado em dois “cases” próximos: Lú-cia Durães bancou o Centro de Neu-rologia Pediátrica do HC, provendo-lhe espaço digno e equipamento es-sencial; o casal de advogados Este-

fano e Heloisa Ulandowski foi além dosque se esperava de sua dedicação: con-seguiu que o Estado doasse uma casapara abrigar o Centro de Endocrinolo-gia Infantil, em que atuam Rômulo San-drini e Luiz Lacerda Filho, duas autori-dades na área.

Esses são alguns dos muitos frutosda Associação, que não se queixa dafalta de apoio de governos e iniciati-va privada. Os recursos arrecadados,em doações e campanhas, assimcomo em emendas parlamentares,são geridos com “mão fechada”, à mi-neira, como Maria Elisa gosta. Elahoje se alegra de ter a Associação oapoio amplo do reitor Zake Akel, oque nem sempre aconteceu com ou-tros reitores.

NO HC, EXEMOPLO – 4Pedro, um dos filhos de Maria Eli-

sa, preside a Comissão do Berçárioda UTI de Prematuros, que hoje levao nome de seu irmão, “Felipe FerrazPaciornik”.

No momento ele é a grande boa pre-ocupação de Maria Elisa: foi escolhidopela Volvo Internacional para Gerentede Estratégia de Marketing da Volvo naChina, em Beijing, com jurisdição so-bre toda a Ásia.

A outra é a sucessão na presidênciada Associação, posição vaga quandoDinorah Nogara assumiu uma Secreta-ria da Prefeitura. Um nome forte é JoséToaldo Filho, da FIEP.

Esse um rápido perfil de gente e obrasque são construtores do Paraná, for-mando alianças comunitárias, aocontr[ário das tradicionais rapinagensde dinheiro público.

AMPLIANDO A LISTADOS JORNAIS FECHADOS

Os colaboradores da coluna são mui-tos, fontes que se envolvem com as rea-lidades aqui enfocadas. Walter Schmi-dt, escritor, professor universitário ejornalista , envia uma relação de jor-nais que foram fechando nos últimostrinta anos em Curitiba. A ela acrescentomeus comentários.

Começa pelo A Tarde, que teve comdiretor Protásio da Carvalho. No finaldos 1950, por lá passaram Emílio ZolaFlorenzano e Dino Almeida, este lançan-do-se como colunista social, depois fa-zendo-se o jornalista como maior trân-sito no chamado "velho Paraná" e osemergentes que chegavam à Capitalmovidos pelo dinheiro do café e o des-pertar do Sudoeste.

JORNAIS FECHADOS - 2A Tarde funciona na Rua XV. Já em

meados de 1960, Dino estava consoli-dado no Diário do Paraná. Parte do pú-blico preferencial de Dino, queixava-se - como alguns fizeram a mim -, queo jornalista estaria "abrindo espaçodemais para os meramente endinhei-rados".

Da era assunto em qualquer roda:um dia, numa galeria de arte que fun-cionava na Senador Alencar Guima-rães, uma madame protestava para a

clientela ouvir:"Estes ricaços do Sudo-este Norte do Paraná compram qua-dro por metro quadrado..." Eu interfe-rir na conversa que não era comigo:"Eles, de qualquer forma, estão sendomecenas..."

JORNAIS FECHADOS - 3Marcou época, por dezenas de

anos,o Paraná Esportivo, comandadopelo comodoro Mugiatti. Tinha sede naAndré de Barros. E dentre os jornalis-tas especializados em futebol, e comgrande acatamento no Paraná, por lápassaram João Silveira Filho (depoisassessor de Comunicação de Saul Raiz)e Alaôr Ribeiro.

O Jornal de Curitiba circulou de1965 a 1967, propriedade de RobertoBarroso Filho. O secretário de Reda-ção foi Ennio Malheiros, filho de ou-tro jornalista paradigmático da his-tória da imprensa do Paraná, ColbertMalheiros. Ennio chegou a ser secre-tário de Imprensa do Governo JoséRicha.

O Diário Popular circulou de 1964 -início do movimento ditatorial - até2010. Propriedade de Abdo Aref Khu-dri, o jornal corresponde a um amplociclo de aliança às claras entre os jor-nais e os governos. Período de régiasrecompensas governamentais ao jor-nal foram garantido sua existência,de pouca expressão de conteúdo, au-sência quase total em bancas masforte em promoções tipo "os melho-res" do ano.

Abdo foi o comandante em chefe doSindicato da Empresa de Jornais e Re-vistas do Paraná, entidade que ficouconhecida pelo beijão de políticos aAbdo, em busca de proteção. Muitasvezes garantida, é certo.

JORNAIS FECHADOS - 4Folha de Curitiba, com redação e

oficinas na Rua João Negrão, funcio-nou de 1983 a 85, sob a direção deseu dono, Bento Benelli, político mui-to controvertido de Rio Branco do Sule com muitos contenciosos judiciais.Na verdade, o jornal pretendia suce-der o Diário do Paraná, da cadeia As-sociada, de Assis Chateaubriand. Ha-via uma grande expectativa em tor-no do valioso arquivo fotográfico her-dado do DP, cujo destino é um misté-rio até hoje.

Mesmo assim, o jornal teve jornalis-tas de ótimo nível a dirigi-lo, comoWalter Schmidt, Renato Lima Torres eMussa José Assis.

A edição paranaense de ÚltimaHora, jornal nacional de Samuel Wai-ner, durou de 1961 a 1964. A impor-tância dessa escola UH na formaçãoda moderna imprensa do Paraná me-recerá um capítulo à parte, oportuna-mente;

Primeira Hora foi vespertino da Ga-zeta do Povo, tendo circulado nos anos2000 a 2001; na linha dos mensários,houve a Folha do Comércio, da Associ-ação Comercial. Um dos secretários deRedação foi Walter Schmidt.

Faço questão de registrar a existên-cia até o final dos 1970s de Lud, jornalem polonês, editado pelos padres daCongregação da Missão (província po-lonesa), na Gráfica Vicentina. Com adiminuição dos leitores em polonês, ojornal encerrou um capítulo da im-prensa de etnias em que também re-gistro a presença de O Lavrador, dacomunidade ucraniana, todo em alfa-beto ciríliaco.

Voltarei ao assunto, abordando,além de jornais desaparecidos, tam-bém as revistas que marcaram navida paranaense das últimas cinco dé-cadas.

O governador Beto Richateve uma reunião reservadanesta ontem com a presiden-te Dilma Rousseff no Paláciodo Planalto, em Brasília.

De acordo com Richa, boaparte da conversa se concen-trou no tema de combate aocrime organizado e à violên-cia, principalmente na fron-teira. A presidente se com-prometeu a implantar umprojeto piloto na região de Fozdo Iguaçu, que vai envolveras forças de segurança públi-ca do Paraná e do Mato Gros-so do Sul e as Forças Arma-das e o uso do Veículo AéreoNão Tripulado (Vant) parapatrulhamento da região.

A presidente disse que nospróximos dias o ministro daJustiça, José Eduardo Cardo-zo, estará de volta ao Paranápara dar sequência à implan-tação do primeiro GGI do Es-tado, que funcionará em Fozdo Iguaçu para coordenaroperações nas fronteiras como Paraguai e Argentina. Richatambém pediu apoio da União

para acabar com a superpo-pulação nas delegacias e ca-deias do Estado.

A presidente garantiu queo governo federal tambémpode ajudar o Estado a desen-volver os projetos de draga-gem e ampliação do cais doterminal de Paranaguá.

O governador agradeceu aatenção da presidente no rá-

Richa e Dilma discutem investimentos no PRpido encaminhamento para acontratação do estudo de via-bilidade técnica e econônomi-ca para a extensão da Ferro-este de Cascavel a Maracaju(MS) e no apoio para recupe-ração do Litoral do Estado. "Játemos R$ 25 milhões garanti-dos", disse Richa. Outro temadebatido na reunião entre Ri-cha e Dilma foi habitação.

[email protected]

Samek: apoio seguro à Associação

Maria Elisa Ferraz Paciornik:alma da grande obra

Dinorah Nogara: ex-presidente

Orçamento Curitibanocomeça a ser discutidocom a população

O orçamento de Curiti-ba para 2012 começa a serdiscutido e planejado napróxima semana. Nos dias12, 13 e 14 de abril serãofeitas consultas públicaspara a elaboração da Leide Diretrizes Orçamentá-rias (LDO) de 2012.

As reuniões serão feitasnas nove Regionais da ci-dade. Moradores, comer-ciantes e líderes comuni-tários poderão sugerirobras que consideram im-portantes para a regiãoonde vivem. A LDO defi-nirá as prioridades de in-vestimentos da Prefeitura

para o próximo ano."Ninguém conhece mais

a cidade que o próprio ci-dadão. A população apon-ta as necessidades e a Pre-feitura inclui no orçamen-to para fazer as ações", dizo prefeito Luciano Ducci.As consultas públicas se-rão sempre das 19h às21h.Audiências - Na terça-feira (12), as discussõesserão feitas nas regionaisdo Boqueirão, Matriz e BoaVista. Na quarta-feira (13)será a vez dos moradoresdo Pinheirinho, CIC e Bair-ro Novo fazerem sugestõespara o Orçamento 2012.

Page 4: 07-04-11 Indústria&Comércio

PublicidadeLegal Indústria&Comércio | Curitiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | B2

Publicado aviso de habilitação do Plano de Outorgas de RadcomO Ministério das Comunicações(MiniCom) publicou nesta quar-ta-feira (6), no Diário Oficial daUnião (DOU), o primeiro avisode habilitação de rádios comu-nitárias do Plano Nacional deOutorgas, lançado em março. Oaviso está na Seção 3 do DOU,página 92.

Nos próximos 45 dias, associa-ções comunitárias sediadas nos51 municípios da lista que te-nham interesse em montar umarádio comunitária podem envi-ar a documentação necessáriapara a Secretaria de Serviços deComunicação Eletrônica. A taxade inscrição é de R$ 20.

Das 51 cidades nesta primeiralista 10 são do Paraná. São elas:Barbosa Ferraz, Bela Vista doParaíso, Centenário do Sul, En-genheiro Beltrão, Guamiranga,Jussara, Porecatu, Santa Isabeldo Ivaí, São José da Boa Vista eTeixeira Soares.Nos próximos meses serão con-

templadas mais 30 cidades pa-ranaenses. Em junho, será divul-gado o terceiro aviso, com umalista que inclui as seguintes cida-des paranaenses: ConselheiroMairinck, Doutor Camargo,Nova Esperança do Sudoeste eSão Jorge do Patrocínio. Emagosto sai o aviso sete, com as

seguintes cidades do Paraná:Alto Paraíso, Rancho AlegreD’Oeste, Campo Mourão e Coro-nel Vivida. Em outubro será di-vulgado o aviso nove, com ascidades paranaenses de Adria-nópolis, Barracão, Bocaiúva doSul, Bom Sucesso, Chopinzinho,Fernandes Pinheiro, Floresta,

Guaraqueçaba, Itambé, Jesuí-tas, Nova Cantu, Nova Fátima,Pinhalão, Rondon, Santa Mariado Oeste, Santa Tereza do Oeste,Tunas do Paraná, Vitorino,Wenceslau Braz e Xambrê. E, noaviso 11, a ser publicado em no-vembro, serão contempladas,do Paraná, Maripá, Perobal,

ANACONDA INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE CEREAIS S.A.CNPJ/MF nº 60.728.029/0001-16 – Companhia Fechada

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Em Milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)Passivo 2010 2009Circulante Fornecedores 2.644 4.104 Obrigações sociais e trabalhistas 2.705 2.849 Obrigações tributárias 15.453 4.459 Obrigações c/ acionista 10.000 1.887 Outras obrigações 2.204 740 33.007 14.040

Não Circulante Obrigações tributárias 112 206 Provisão para contingências 1.279 1.279 (-) Depósitos judiciais (1.279) (1.279) 112 207

Patrimônio Líquido Capital social 50.626 40.000 Reserva legal 10.125 8.000 Reserva de retenção de lucros 93.248 93.248 Lucros acumulados 50.274 41.104 204.273 182.351

Total do Passivo 237.392 196.598

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2010(Em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Em Milhares de Reais)

RELATÓRIO DA DIRETORIA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. Contexto Operacional – A Sociedade tem por objeto a cultura de trigo, sua industrialização e comercialização, bem assim dos demais cereais e seus derivados, tais como farinhas em geral, gérmen de trigo, farelo de trigo, misturas prontas, a fabricação e comercialização de pro-dutos alimentícios em geral para consumo humano, bem como, podendo, ademais, dedicar-se à importação e exportação dos produtos que se relacionem com seu objeto. Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 7 de abril de 2010, foi aprovada a alteração do objeto social da Sociedade, com a retirada das operações de industrialização de massas alimentícias, bem como as atividades de agropecuária e indústria extrativa de madeira. Essas atividades não vinham sendo praticadas pela Companhia desde o exercício de 2001, motivo pelo qual a demonstração do resultado do exercício de 2010 não apresenta resultado com operações descontinuadas, conforme determina o Pronunciamento Técnico CPC 31. 2. Apre-sentação das Demonstrações Contábeis – As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que incluem a observância das dis-posições da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) – considerando as alterações introduzidas pela Lei nº11.638/07 e Lei 11.941/09 e dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. A elaboração da DVA – Demonstração do Valor Adicionado, não é exigida à empresa pela legislação vigente. A Companhia não elabo-rou essa demonstração. 3. Principais Práticas Contábeis – As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia são: a) Apuração do resultado: O resultado é apurado pelo regime de competência, sendo observado o princípio da realização da receita e de confrontação das despesas. b) Aplicações financeiras: As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data das demonstrações contábeis, não excedendo os seus respectivos valores de mercado. c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: Constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir perdas esti-madas na realização de créditos a receber. d) Estoques: Os estoques foram avaliados pelo custo médio de aquisição ou produção, ao qual não excede ao valor de mercado. e) Ativo não circulante – investimentos – imobilizado – intangível: Investimentos (Propriedade para investi-mentos): Referem-se a terrenos registrados pelo custo de aquisição. Imobilizado: Registrado pelo custo de aquisição e instalação deduzida da depreciação acumulada. A depreciação é cal-culada pelo método linear, às taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens (Nota 9). Intangível: Refere-se aos bens e direitos incorpóreos destinados à manutenção da sociedade. f) Ativo circulante e não circulante: Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, as variações monetárias auferidas e a provisão para perdas. g) Imposto de renda e contribuição social: Apurados com base no lucro real, determinados de acordo com a legislação em vigor. h) Passivo circulante: São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. i) Uso de estimativas: Ativos e passivos significativos sujeitos a essa estimativa e premissas incluem a análise de recuperação dos valores dos ativos imobilizados e intangíveis, a provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos esti-mados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente. 4. Disponibilidades 2010 2009Caixa 38 32Bancos conta movimento 514 463 553 495Aplicações Financeiras 63.533 51.091 64.086 51.586

5. Clientes 2010 2009Duplicatas a receber 37.011 30.111Cheques em cobrança 728 738Outros títulos a receber 23 681(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (6.234) (5.990) 31.528 25.540

6. Estoques 2010 2009Produto acabado 1.395 2.268Matéria Prima 51.712 45.079Produtos em elaboração 1.176 1.304Almoxarifado 4.363 4.321Adiantamentos a fornecedores 4.272 913 62.918 53.886

7. Impostos a Recuperar 2010 2009 Ativo Realizável a Ativo Realizável a circulante longo prazo circulante longo prazoICMS a compensar 78 – – –ICMS sobre ativo fixo 294 651 958 432IRPJ/CSLL – – 2.033 –PIS a compensar 2.495 (a) 28 1.658 50COFINS a compensar 11.471 (a) 129 7.639 231 14.338 808 12.289 713

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais)

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Ilmos. Srs. Administradores e Acionistas daAnaconda Industrial e Agrícola de Cereais S.A.São Paulo-SPExaminamos as demonstrações financeiras da Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financei-ras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja plane-jada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações finan-ceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos

selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgação apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financei-ras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria incluí, também, a avaliação da ade-quação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras toma-das em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras: Em 31 de dezembro de 2010, o saldo das reservas de lucros no montante de R$ 93.248 Mil (R$ 93.248 Mil em 2009) apresentado no patrimônio líquido do balanço patrimonial, excede o valor do capital social da sociedade em 42.622 mil (R$ 53.248 mil em 2009). Até a data deste parecer, a Administração da Sociedade não havia deliberado sobre a destinação do valor do excesso dessas reservas em relação ao capital social, “ad-referendum” da Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas, conforme estabelece a legislação societária brasileira. Até a

data deste parecer, a Administração da Sociedade não havia deliberado sobre a destinação da conta lucros acumulados, no montante de R$ 50.274 mil (R$ 41.104 em 2009), “ad-referendum” da Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas, conforme estabelece a legislação societária brasileira. Opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras: Em nossa opinião, exceto quanto aos possíveis ajustes que possam advir dos assuntos mencionados no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ana-conda Industrial e Agrícola de Cereais S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros Assuntos: Auditoria dos valores corresponden-tes ao exercício anterior. Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, apresentados para fins de comparação, foram por nós auditados de acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório em 26 de fevereiro de 2010, que conteve ressalva quanto aos assuntos mencionados no parágrafo Base para ressalva.

São Paulo, 04 de abril de 2011. Boucinhas, Campos & Conti Luís Carlos Gruenfeld Auditores Independentes S/S Contador CRC.SP 5.528 CRC 1SP 215.726/O-0

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Membros Efetivos:Luiz Martins – Presidente

Maria dos Anjos Martins Dias – Vice-PresidenteMaria Lúcia Martins Calheiros Ferreira – Conselheira

Aos Senhores acionistas e demais interessadosEm cumprimento às disposições legais e estatutárias, temos o prazer de submeter à apreciação de V.S.as, as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findadas em 31 de dezembro de 2010, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e

Parecer dos Auditores Independentes.

Destaques no ano de 2010• Crescimento de 7,7 % na Receita líquida de vendas;• Lucro operacional bruto 38,2 % superior;• Crescimento de 29,9 % no EBITDA;

• Aquisição de novo software de gestão ERP(SAP);

Mensagem da Administração

A Anaconda apresentou resultado expressivo em 2010, com a combinação de crescimento das vendas e aumento de margens.

Como resultado houve crescimento de 7,7 % da receita líquida consolidada, alcan-çando a marca de R$ 380,3 milhões. Devido às melhorias operacionais, houve também o ganho de margem EBITDA, que atingiu um valor de R$ 95,5 milhões, valor 29,9 % superior ao mesmo período de 2009. O lucro líquido no valor de R$ 60,9 milhões foi 37,9 % maior que o resultado do mesmo período de 2009.

EBITDA 2010 2009Receita Líquida 380.354 352.966Lucro Líquido = 60.958 44.185Receita (despesa) financeira líquida 1.861 6.359Depreciações 6.215 5.160Imposto de Renda e Contribuição 26.534 17.821Total EBITDA 95.568 73.525% EBTIDA s/ Receita Líquida 25,1% 20,8%Agradecimento: Agradecemos o apoio e a participação dos Srs. acionistas, clientes, colabo-radores, fornecedores, órgãos governamentais e da comunidade financeira nos resultados até então alcançados. A Diretoria

(a) Em 31 de dezembro de 2010 a empresa possuia créditos de impostos a compensar relati-vos ao sistema de apuração não cumulativo do PIS e da COFINS. Esses créditos vem se acu-mulando conforme estabelece principalmente a Lei 10.925 de 2004. A Lei garante a tributação à alíquota zero até 31/12/2011. Em janeiro de 2012 se iniciará a compensação dos referidos créditos, desde que, a alíquota zero para Pis e Cofins em farinhas e derivados não continuem a vigorar atráves de uma nova Lei. 8. Investimentos – O saldos se referem a imóveis transfe-ridos da conta do ativo imobilizado por não estarem sendo utilizados nas atividades operacio-nais da Companhia. Não há por parte da administração a intenção de vendê-los.9. Imobilizado Taxa anual depreciação 2010 2009Terrenos – 7.298 9.612Edificios e construções 4% 27.157 13.208Instalações 10% 1.523 1.439Máquinas e equipamentos 10% 73.241 71.260Móveis e utensilios 10% 1.300 1.195Veículos 20% 1.790 1.886Ferramental 10% 319 340Equipamentos de informática 20% 1.900 1.520Benfeitorias 4% 213 1.981Obras em andamento – 5.471 3.838 – 120.212 106.280(-) Depreciação acumulada – (64.044) (56.673) – 56.168 49.60710. Intangível Taxa anual depreciação 2010 2009Softwares 20% 490 372Marcas e Patentes – 53 53Direitos de uso – 63 63 – 607 489(-) Depreciação acumulada – (310) (247) – 296 24111. Fornecedores 2010 2009Fornecedores de trigo 526 859Fornecedores de embalagens e componentes 579 1.485Fornecedores de materiais e serviços 1.539 1.761 2.644 4.10412. Obrigações Sociais e Trabalhistas 2010 2009INSS a recolher 306 418FGTS a recolher 171 144Provisão de férias e encargos sociais 2.227 2.269Outras obrigações 1 18 2.705 2.84913. Obrigações Tributárias 2010 2009 Passivo Exigível Passivo Exigível circu- a longo circu- a longo lante prazo lante prazoICMS a recolher 1.034 112 434 207Imposto de renda retido a recolher 1.979 – 579 –Imposto de renda pessoa jurídica 10.311 – 3.273 –Contribuição social sobre o lucro 1.990 – – –PIS a recolher 4 – – –COFINS a recolher 17 – – –Outros impostos a recolher 119 – 173 – 15.453 112 4.459 20714. Patrimônio Líquido – a) Capital Social: O Capital Social totalmente integralizado, por sócios domiciliados no país é de R$ 50.625.520 dividido em 50.625.520 ações nominativas no valor de R$ 1,00 cada uma, sendo 25.312.760 ações ordinárias e 25.312.760 ações preferen-ciais. Em 03 de maio de 2010, foi procedida a incorporação da empresa Grumar S/A – Parti-cipações e Administração que resultou em um aumento de capital no valor de R$ 10.625.520 conforme determinado em AGE. b) Dividendos: Aos acionistas é garantido dividendo mínimo de 25% (vinte e cinco) do lucro líquido apurado na forma da lei vigente. c) Reserva Legal: Cons-tituída conforme previsto no artigo 193 da Lei das S.A.. d) Reserva de Retenção de Lucros: Reserva constituída com base nos lucros auferidos em exercícios anteriores e não distribuídos aos acionistas, cuja destinação será decidida pelos próprios acionistas em Assembléia Geral. 15. Seguros – A Companhia mantém cobertura de seguros, considerando a natureza da sua atividade e os riscos envolvidos nas suas operações. As premissas de riscos adotadas, pelos consultores de seguros, dada a sua natureza, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes por não fazerem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis. 16. Instrumentos Financeiros – A Companhia não executou transações envolvendo instru-mentos financeiros complexos (derivativos). 17. Contingências 2010 2009Processos trabalhistas 1.163 1.163Processos fiscais 116 116 1.279 1.279(-) Depósitos judiciais (1.279) (1.279)

A Companhia vem discutindo determinados processos, tanto na esfera administrativa como na esfera judicial, os quais, quando aplicável, estão amparados por depósitos judiciais. Nesse exercício, a Administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos, constituiu pro-visão para contingências, e entende que é suficiente para cobrir eventuais desembolsos finan-ceiros decorrentes dessas questões judiciais. Parte dos processos foi avaliada pelos assesso-res jurídicos como sendo de risco possível, não provisionado tendo em vista que as práticas contábeis adotados no Brasil não requerem sua contabilização (se relevantes precisam constar em nota explicativa). Os depósitos judiciais foram reclassificados em 2010 e estão sendo apre-sentados deduzindo o valor do passivo conforme estabelecido pela norma contábil que trata das Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Ativas. 18. Eventos Subsequentes – Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 27 de janeiro de 2011, foi deliberado e aprovado “Protocolo e Instrumento de Justificação de Cisão Parcial da Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S.A. com incorporação da Parcela Cindida do seu Patrimônio Líquido pela Caravelas Negócios Imobiliários S.A.” Em razão da cisão parcial da Sociedade e da incorporação do acervo líquido cindido da Sociedade na Caravelas, foi aprovado a redução do capital social da Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S.A. no valor de R$ 4.383 mil, passando o capital de R$ 50.626 mil para R$ 46.243 mil, sem cancelamento de ações e com redução do valor patrimonial das ações, alterando-se, por conseqüência, o Art. 5º do Estatuto Social, que passou a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º – O capital social é de R$ 46.243 mil, dividido em 50.625.520 ações, na forma nominativa, sem valor nominal, sendo 25.312.760 ordinárias e 25.312.760 preferenciais. O acervo líquido cindido está composto da seguinte forma: Data Base: 28/12/2010 Valor Reais (Mil) Parte Acervo Rema-Ativo Contábil Cindido nescenteCirculante 204.120 – 204.120Não Circulante 64.034 4.383 59.651Realizável a Longo Prazo 1.865 – 1.865Permanente 62.169 4.383 57.786Investimentos 5.135 1.060 4.075Investimento Remanescente 4.075 – 4.075Investimento Cindido: 1.060 1.060 –Imobilizado 56.732 3.323 53.409Imobilizado Remanescente 53.409 – 53.409Imobilizado Cindido: 3.323 3.323 –Um terreno e benfeit., DP, matrícula 3933 623 623 –Um terreno de campo e mato, PR, matrícula 58221 1.616 1.616 –Uma área de terras, PR, matrícula 58813 484 484 –Uma àrea de Posse, PR 60 60 –Uma àrea de terras rurais, PR, matríc. 34561 340 340 –Um terreno de campo, PRm matríc. 38686 200 200 –Intangível 302 – 302Total do Ativo 268.154 4.383 263.771Passivo 268.154 – 263.771Circulante 38.789 – 38.789Não Circulante 207 – 207Patrimônio Líquido 229.158 4.383 224.775Total do Passivo 268.154 4.383 263.771

Em função da cisão ocorrida em 27 de janeiro de 2011, o saldo de investimento cindido de R$ 1.060 mil, referente à imóvel recebido em processo de incorporação da empresa Grumar em 03 de maio de 2010, foi reclassificado no balanço em 31 de dezembro de 2010, da conta de propriedade para investimentos, para o grupo do ativo circulante, como “ativo disponível para venda”.

Reservas de lucros Capital social Legal Retenção de Lucros Lucros Acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2008 40.000 8.000 94.572 40.284 182.856Lucro líquido do exercício – – – 44.185 44.185Destinação do lucro líquidoDistribuição de dividendos – – (1.324) (33.515) (34.839)Juros s/ Capital Próprio – – – (9.850) (9.850)Saldos em 31 de dezembro de 2009 40.000 8.000 93.248 41.104 182.351Aumento de capital por incorporaçãoconf. AGE de 03 de maio de 2010 10.626 – – – 10.626Lucro líquido do exercício – – – 60.958 60.958Destinação do lucro líquidoReserva Legal – 2.125 – (2.125) –Distribuição de dividendos – – – (39.332) (39.332)Juros s/ Capital Próprio – – – (10.330) (10.330)Saldos em 31 de dezembro de 2010 50.626 10.125 93.248 50.274 204.273

Ativo 2010 2009Circulante Disponibilidades 64.086 51.586 Contas a receber – Clientes 31.528 25.540 Estoques 62.918 53.886 Impostos a recuperar 14.338 12.289 Despesas antecipadas 497 374 Ativo disponível para venda 1.060 – Outras contas a receber 299 299 174.726 143.973Não CirculanteRealizável a Longo Prazo Créditos com empresas ligadas – 14 Depósitos judiciais 850 379 Títulos a receber 376 400 Incentivos fiscais 92 39 Impostos a recuperar 808 713Permanente Investimentos 4.075 1.232 Imobilizado 56.168 49.607 Intangível 296 241 62.665 52.625Total do Ativo 237.392 196.598

2010 2009Receita Líquida de vendas 380.354 352.966Custo dos Produtos Vendidos (247.383) (256.734)Lucro Bruto 132.971 96.232Receitas (Despesas) OperacionaisVendas (33.551) (30.327)Administrativas (15.642) (13.680)Outras despesas operacionais líquidas 1.853 3.422 (47.340) (40.585)Resultado Operac. antes dos Efeitos Financeiros 85.631 55.647Resultado financeiro líquido 1.861 6.359Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 87.492 62.006Imposto de renda da pessoa jurídica (19.542) (12.995)Contribuição social sobre o lucro (6.992) (4.826)Lucro Líquido do Exercício 60.958 44.185Lucro Líquido do exercício por Ação 1,20409 1,10462

Fundos Gerados das Operações 2010 2009 Lucro do exercício 60.958 44.185Ajustes para conciliar o lucro do exercício com os fundos gerados ou aplicados às operações: Depreciações 6.215 5.160Variações de Ativos e Passivos Operacionais Redução (aumento) de clientes (5.988) 1.696 Redução (aumento) dos estoques (9.032) 11.330 Redução (aumento) de impostos a recuperar (2.049) (8.009) Redução (aumento) de despesas antecipadas (123) (247) Redução (aumento) de outras contas a receber – 139 Redução (aumento) de ativo disponível para venda (1.060) – Redução (aumento) das contas do realizável a longo prazo (581) (876) Aumento (redução) de fornecedores (1.460) (6.825) Aumento (redução) de obrig. sociais e trabalhistas (144) 376 Aumento (redução) de obrigações tributárias 10.994 (6.586) Aumento (redução) de obrigações c/ acionista 8.113 (6.789) Aumento (redução) de outras obrigações 1.464 17 Aumento (redução) das contas do exig. a longo prazo (95) 207Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 67.212 33.777Atividades de Investimento Adições ao ativo imobilizado (9.444) (9.608) Baixa do ativo imobilizado 2.014 – Incorporação ativo imobilizado Grumar (8.246) –Recursos líquidos aplicados nas atividades de investimentos (15.676) (9.608)Atividades de Financiamento Aumento de capital com incorporação Grumar 10.626 – Distribuição de dividendos (39.332) (34.839) Pagamento de Juros s/ Capital Próprio (10.330) (9.850)Recursos líquidos aplicados nas atividades de financiamentos (39.036) (44.689)Aumento (redução) do caixa e equivalente de caixa 12.500 (20.520)Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 51.586 72.105 Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 64.086 51.586 Aumento (redução) do caixa e equivalente de caixa 12.500 (20.520)

Membros Suplentes:Angela Martins Guido Rios – Suplente

Maria Paula Martins Dias França Pinto – SuplenteLuis Alexandre Martins Calheiros Ferreira – Suplente

DIRETORIA EXECUTIVA CONTADOR

José Honório Gonçalves de Tófoli – Diretor PresidenteAlvarino dos Santos Gouveia – Diretor Comercial e de Marketing

José Valentin Mininel – Diretor Finanças e ControlesValnei Vargas Origuela – Diretor Técnico Industrial

Eduardo Ferreira SantosCRC 1SP 241.906/O-1

Page 5: 07-04-11 Indústria&Comércio

GeralCuritiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | A5 | Indústria&Comércio

Contexto Político FFFFFábioábioábioábioábio [email protected]

SONAEX S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AÇOCNPJ 76.508.548/0001-09 – Curitiba / Paraná

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009

(em reais)

BALANÇOS PATRIMONIAISEm 31 de dezembro de 2010 e de 2009

(em reais)

SENHORES ACIONISTASAtendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Sonaex S/A Indústria e Comércio de Aço, submete à apreciação dos dosSenhores as Demonstrações Financeiras da Companhia, referente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010.

A Administração

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras)

ATIVO 31.12.10 31.12.09

CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 383.484 772.539Crédito cobrança caucionada 928.590 550.917Contas a receber 10.084.405 11.072.503Estoques 12.941.755 14.679.435Adiantamentos a fornecedores 190.189 1.316.995Tributos a recuperar 2.613.684 2.569.427Despesas antecipadas 1.269.877 1.157.763Outros ativos 117.866 82.889Total do ativo circulante 28.529.850 32.202.469

NÃO CIRCULANTEDepósitos e empréstimos compulsórios 20.930 20.930Investimentos 8.170 8.170Imobilizado 11.188.549 10.442.335Intangível 139.095 89.689Depreciação (6.254.233) (5.656.448)Total do ativo não circulante 5.102.511 4.904.676

Total do ativo 33.632.361 37.107.145

PASSIVO 31.12.10 31.12.09

CIRCULANTEPessoal, encargos e benefícios sociais 598.526 628.928Fornecedores e contas a pagar 8.176.306 11.562.096Impostos, taxas e contribuições 510.431 655.942Empréstimos e financiamentos 16.085.752 15.646.791Outras obrigações 148.145 197.183Total do passivo circulante 25.519.160 28.690.940

NÃO CIRCULANTEImpostos, taxas e contribuições 1.370.059 1.230.381Empréstimos e financiamentos 4.626.649 5.172.465Total do passivo não circulante 5.996.708 6.402.846

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 10.000.000 10.000.000Capital a integralizar - (2.380.848)Reservas de reavaliação - 262.191Ajuste avaliação patrimonial 248.391 -Prejuízos acumulados (5.886.058) (862.247)Resultado do período (2.245.841) (5.005.737)Total do patrimônio líquido 2.116.492 2.013.359

Total do passivo 33.632.361 37.107.145

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONALA Sociedade tem por objeto a indústria e comércio de artefatos de aço e ferro, inclusive importação e exportação; comércio de materiais deconstrução, de máquinas e equipamentos operatrizes; compra e venda de imóveis sob a modalidade de loteamentos, fora da faixa defronteiras, sempre por conta própria.

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira.Apuração do resultado: O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício.

NOTA 3 - ESTOQUESOs estoques são avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção que não excede ao valor de mercado.

NOTA 4 - INVESTIMENTOSOs investimentos estão registrados ao custo de aquisição, acrescidos de correção monetária até a data base de 31 de dezembro de 1997.

NOTA 5 - IMOBILIZADOO imobilizado está registrado ao custo de aquisição, acrescido de correção monetária até a data base de 31 de dezembro de 1997, ajustadopor reavaliação espontânea. A depreciação está calculada pelo método linear a taxas que levam em conta o tempo de vida útil dos bens.

NOTA 6 - PROVISÃO PARA FÉRIAS E ENCARGOSFoi constituída para cobertura das obrigações relativa férias dos empregados, vencidas e proporcionais com os respectivos encargos sociais,apropriada até a data do balanço.

NOTA 7 - COBERTURA DE SEGUROSA empresa mantém cobertura de seguros contra roubo, incêndio e riscos diversos para os bens do ativo imobilizado e para os estoques, porvalores considerados suficientes para cobrir eventuais perdas.

NOTA 8 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A LONGO PRAZOEstão demonstrados pelos valores originais, incluindo quando aplicável correção, variação monetária e juros. Os detalhes identificadosincluindo as garantias prestadas discriminam-se a seguir:

Saldo Taxas Vencimentos Garantias• Empréstimo capital de giro 3.723.318 De 3,66% a.a até Até 12/2013 Dupl+Aval

10,5% a.a +CDI +Penhor MP• Financiamento imobilizado/ Finame 903.331 De 4,55% a.a até Até 05/2013 Máq/Equip

6,23% a.a +TJPL +Aval

NOTA 9 - IMPOSTOS PARCELADOSa) Os impostos parcelados junto a Receita Federal e INSS estão em conformidade com a Lei 10.684/2003 que institui o PAES.• Reparcelamento em consolidação R$ 1.248.861Encontra-se em fase de consolidação perante Receita Federal do Brasil processo de parcelamento com base na Lei nº 11.941/09.

b) Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná Saldo Devedor em 31.12.2010• ICMS Parcelado R$ 121.198

NOTA 10 - CAPITAL SOCIALPertencente inteiramente a acionistas domiciliados no país e está composto em 2010 de 53.097.002 ações e em 2009 era de 40.455.412 açõesordinárias sem valor nominal.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIOFINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009

(em reais)

Capital Ajuste Total DoContas Social Reserva De Avaliação Lucros(Prejuízos) Patrimônio

Realizado Reavaliação Patrimonial Acumulados Líquido

Saldos em 31 de dezembro de 2008 6.611.021 275.990 - (855.747) 6.031.264Aumento capital social 3.388.979 - - - 3.388.979Capital a integralizar (2.380.848) - - - (2.380.848)Ajuste de exercícios anteriores - - - (6.500) (6.500)Realização da reserva de reavaliação - (13.800) - - (13.800)Lucro (prejuízo) líquido do exercício - - - (5.005.737) (5.005.737)Saldos em 31 de dezembro de 2009 7.619.152 262.191 - (5.867.984) 2.013.359Aumento capital social 2.380.848 - - - 2.380.848Capital a integralizar - - - - -Ajuste de exercícios anteriores - - - (18.074) (18.074)Realização da reserva de reavaliação - (262.191) - - (262.191)Ajuste avaliação patrimonial - - 248.391 - 248.391Lucro (prejuízo) líquido do exercício - - - (2.245.841) (2.245.841)Saldos em 31 de dezembro de 2010 10.000.000 - 248.391 (8.131.899) 2.116.492

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009.

(em reais)

FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE 2010 2009DAS OPERAÇÕESLucro (prejuízo) líquido do exercício (2.245.841) (5.005.737)

Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício comos recursos provenientes de atividades operacionais:Depreciação 597.785 555.548Lucro não operacional (13.800) (16.268)(Aumento) redução nos ativos operacionais:Contas a receber 988.098 (1.950.177)Perdas recebimento de crédito (10.336) -Estoques 1.737.680 (658.497)Tributos a recuperar (44.257) (1.175.130)Despesas antecipadas (112.114) 53.729Outros ativos circulantes e não circulantes (34.977) (26.932)Aumento (redução) nos passivos operacionais:Pessoal, encargos e benefícios sociais (30.402) 94.996Fornecedores e contas a pagar (3.385.790) 7.943.058Impostos, taxas e contribuições (145.511) (225.603)Outros passivos circulantes e não circulantes (49.038) 307.433

Caixa gerado pelas atividades operacionais (2.748.503) (103.581)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADESDE INVESTIMENTOAdições ao imobilizado (746.214) (386.164)Adições ao intangível (49.406) (18.595)

Caixa aplicado nas atividades de investimentos (795.620) (404.759)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADESDE FINANCIAMENTOIntegralização de capital em moeda corrente 2.380.848 1.008.131Captação de empréstimos, financiamentos 20.712.401 19.598.873Pagamentos de empréstimos e financiamentos (16.637.634) (17.020.484)Juros e correções sobre empréstimose financiamentos (3.300.547) (2.814.735)Depósitos judiciais - 48.919

Caixa aplicado nas atividades de financiamento 3.155.068 820.704AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA EEQUIVALENTES DE CAIXA (389.055) 312.364

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA:Saldo inicial 772.539 460.175Saldo final 383.484 772.539

(389.055) 312.364

(0) (0)

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras)

2010 2009Vendas de produtos e mercadorias 86.698.868 83.190.938Receita operacional bruta 86.698.868 83.190.938Deduções da receita bruta (21.431.036) (21.163.613)Receita operacional líquida 65.267.832 62.027.325Custo dos produtos emercadorias vendidos (58.078.581) (58.904.980)Lucro bruto 7.189.251 3.122.345Despesas com vendas (4.226.628) (3.742.255)Depesas gerais e administrativas (1.506.663) (1.494.487)Outras receitas (despesas) operacionais - (15.883)Despesas operacionais (5.733.291) (5.252.624)Lucro (prejuízo) operacional antesdas despesas financeiras líquidas 1.455.961 (2.130.280)Despesas financeiras (4.561.610) (3.214.519)Receitas financeiras 846.009 322.793Lucro (prejuízo) operacional (2.259.640) (5.022.006)Despesas/receitas não operacionais 13.800 16.268Resultado não operacional 13.800 16.268Lucro (prejuízo) antes do imposto derenda e contribuição social (2.245.841) (5.005.737)Imposto de renda e contribuição social - -Lucro (prejuízo) líquido do exercício (2.245.841) (5.005.737)Lucro (prejuízo) líquido porlote de mil ações - R$ (42,30) (123,77)

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras)

DIRETORIA

Acyr José Vercesi Vianna PresidenteNelson Luiz Velloso Filho ConselheiroLucia Maria Vianna Conselheira

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Luiz Augusto Velloso Vianna Diretor PresidenteIlberto Adami Diretor

Taciana Fiumari ContadoraCRC/PR - 042.086/O-4

Doático detona PessutiDoático não poupou críticas ao

ex-governador Orlando Pessuti.Tudo porque Pessuti foi procurá-lopara falar sobre a dissolução do di-retório peemedebista. O ex-gover-nador já teria até um lema pronto:“Diretório peemedebista, mais pee-medebista dos nossos rincões”.

Em nota, Doático afirma que Pes-suti deveria estar empenhado em“dissolver a vergonha a que subme-teu nosso partido ao trair o compa-nheiro Requião e a seriedade doPMDB”. E lamentou que “infelizmen-te essa vergonha ele não dissolverájamais. Essa vergonha ficará paraa história como uma mancha sujaem nossa legenda”.

Ao final da nota, Doático aindachama Pessuti de dissimulado, trai-dor e cara de pau. E manda um re-cado: “Vá se reunir Pessuti, no co-mitê da traição que você montoupara apoiar o outrora traidor denossa legenda, Gustavo tucano Fru-et. Comitê da traição para obstacu-lizar a eleição do senador do PMDB,companheiro Roberto Requião.Fora Pessuti! Xô trairagem!”.

AbsolviçãoDe acordo com vários colunistas

políticos de Brasília, mesmo com to-dos os ventos contra, Zé Dirceu temcerteza que sairá ileso no processodo mensalão. Quem conversa como ex-ministro afirma que ele acredi-

ta piamente em sua absolvição peloSupremo Tribunal Federal.

AuditoriaO Tribunal de Contas (TC) fará au-

ditoria das empresas de radares noParaná. A primeira delas será a Con-silux. O TC está pedindo os contratose a contabilidade para as prefeitu-ras. Isso põe novo ingrediente explo-sivo na questão. Os serviços de ra-dar para controle do trânsito foramdenunciados em matéria do Fantás-tico, da rede Globo.

VistoriaA Comissão de Direitos Humanos

da OAB no Paraná fez nova vistoriano IML de Curitiba nesta quarta-fei-ra (6) para verificar quais providên-cias foram tomadas no local desde aprimeira vistoria, realizada no dia 17de março. A comissão também sereuniu com o diretor do IML, Porcí-dio Vilani. “Há problemas que levamtempo para serem resolvidos, fomosinformados que o governador auto-rizou a criação de um novo IML, quejá teria sido até aprovada. Toda es-trutura precisa ser revisada tanto notrabalho interno quanto externo.Vamos ficar em cima para que o ór-gão saia desta situação preocupan-te”, explicou a vice-presidente da co-missão, Isabel Mendes.

ConfirmadoOsmar Dias assumirá a vice-presi-

dência de agronegócio do Banco doBrasil. A indicação da presidente Dil-ma Rousseff foi confirmada nestaquarta-feira (6) pela assessoria de im-prensa de Osmar Dias.

BatalhaO senador Roberto Requião e o ex-

governador Orlando Pessuti travamnova batalha pelo comando do PMDBde Curitiba. Requião reúne-se comseus aliados no sábado (9), com o dis-curso da defesa de uma candidaturaprópria à prefeitura. Já Pessuti pre-tende defender, em reunião do Dire-tório Estadual, convocada para a pró-xima segunda-feira (11) pela Executi-va, a dissolução do atual diretóriomunicipal curitibano, comandado hádez anos por Doático Santos, aliadode Requião.

CasasO presidente da Companhia de Ha-

bitação do Paraná (Cohapar), Mou-nir Chaowiche, recebeu os deputadosFernando Scanavaca e Osmar Serra-glio, junto com o prefeito de Umuara-ma, Moacir Silva, para discutir sobreas metas habitacionais para o estadodo Paraná na gestão do governadorBeto Richa. “Vamos atender 25 mil fa-mílias ainda este ano e, para isso, pre-cisamos da parceria com a Caixa Eco-nômica, deputados, prefeitos, verea-dores e lideranças. Somente assim po-deremos resgatar as famílias parana-enses que vivem em condições precá-

rias”, declarou Mounir.

SucataO ex-governador Orlando Pes-

suti diz que os aviões do governoexigiam manutenção cada vezmais cara. Só no ano passado, ojatinho da frota (um Cessna Citati-on) consumiu R$ 430 mil em ofici-na. Por causa desse alto custo e dolaudo mostrando que os aviõesnão ofereciam segurança para ovoo, diz Pessuti, autorizou a aber-tura de processo para leiloar doisaviões (o Citation e o turbo-héliceKing Air). Hoje, o governo é obri-gado a fretar aviões, pois os doEstado viraram sucata.

MoratóriaDe acordo com o chefe da Casa

Civil deputado Durval Amaral, ogoverno irá anunciar um relató-rio com o balanço da moratória nasemana que vem. Também só du-rante o anúncio do balanço serádivulgado quanto o governo eco-nomizou com a medida. Dentro doque foi pago até agora, estão in-cluídos quase R$ 170 milhões derestos a pagar – despesas empe-nhadas que ficaram com paga-mento pendente para 2011 pelogoverno Orlando Pessuti, bemcomo o que será deixado de pagarpor problemas legais na constru-ção dos contratos e suas respecti-vas despesas.

Paranáé maiorprodutorde grãosdo Brasil

O Paraná mantém a lide-rança nacional na produção de grãos, deven-

do colher 31,5 milhões de to-neladas na safra de verão e deinverno, o que corresponde auma participação de 20,2%da produção brasileira. Aavaliação é do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE), que está preven-do uma nova safra recorde degrãos para o País, da ordemde 155,6 milhões de tonela-das. O número correspondea um aumento de 4% em re-lação à safra anterior (2010),também recorde, que alcan-çou uma produção de 149,7milhões de toneladas.

Os números constam napesquisa mensal do IBGE,referente ao mês de março,e que foi divulgada nestaquarta-feira (06). No Para-ná, a colheita foi iniciada nofinal do mês de janeiro e estárevelando aumento na pro-dutividade. As condiçõesclimáticas favoreceram asprincipais lavouras planta-das no Estado, como a sojae milho.

O milho é um dos produ-tos que registram aumentoda produtividade, superan-do as expectativas iniciais.O rendimento da cultura foireavaliado de 7.567 quilospor hectare para 7.714 qui-los por hectare, gerando umganho de produção de 6%em relação à pesquisa reali-zada em fevereiro. Com a re-avaliação, o IBGE está pro-jetando uma produção de5,71 milhões de toneladasem 2011.

A expectativa em relaçãoà produção do milho da se-gunda safra, que está em fi-nal de plantio, também éanimadora, segundo o IBGE.Os produtores paranaensesdevem colher 7,09 milhõesde toneladas, volume 3,4%maior do que a estimativado mês anterior, quando seprevia colher 6,86 milhõesde toneladas. Esse incre-mento está sendo atribuídoà expansão da área planta-da que este ano aumentou3,5% e deverá atingir 1,62milhão de hectares.

Com isso, o IBGE projetauma safra total de milho daordem de 12,8 milhões detoneladas, o que coloca oParaná na liderança da pro-dução do grão. A primeira ea segunda safra de milho fo-ram reavaliadas e apresen-tam um aumento de 4,5%em relação à estimativa domês anterior quando seprevia colher 12,25 milhõesde toneladas entre as co-lheitas do milho da primei-ra e segunda safra.

A soja foi outro produtoreavaliado e aponta parauma nova safra recorde noParaná. O IBGE está preven-do uma colheita de 14,67milhões de toneladas dogrão no Estado, volume4,1% maior em relação à sa-fra passada (14,09 milhõesde toneladas) e 5,3% maiorem relação à projeção domês anterior quando seprevia uma colheita de13,94 milhões de toneladasde soja no Estado.

O aumento de produção éresultado do avanço daprodutividade, reveladapela colheita, que aumentoude 3.097 quilos por hectarepara 3.260 quilos de sojapor hectare.

O feijão, outra culturaque o Estado se destacacomo primeiro produtor,deve apresentar uma produ-ção total de 857.071 tone-ladas, volume 8,2% maiorem relação à safra passadaquando foram produzidas792.010 toneladas.

Page 6: 07-04-11 Indústria&Comércio

PublicidadeLegalCuritiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | A7 | Indústria&Comércio

BELLONI INVESTIMENTOS S/ACNPJ Nº 05.493.875/0001-96B A L A N C O P A T R I M O N I A L

Descrição Saldo Atual

ATIVO CIRCULANTECIRCULANTEDISPONIVELDISPONIVELTOTAL DISPONIVEL 881,30d

TOTAL DISPONIVEL 881,30d

TOTAL CIRCULANTE 881,30d

ATIVO NAO CIRCULANTEATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZOOUTROS CREDITOSTOTAL OUTROS CREDITOS 993.000,00d

TOTAL ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO 993.000,00d

TOTAL ATIVO NAO CIRCULANTE 993.000,00d

ATIVO NÃO CIRCULANTEINVESTIMENTOSINVESTIMENTOSTOTAL INVESTIMENTOS 3.983.169,33d

TOTAL INVESTIMENTOS 3.983.169,33d

IMOBILIZADO TECNICOTANGIVELTOTAL TANGIVEL 3.527.139,82d

DEPRECIACOES ACUMULADASTOTAL DEPRECIACOES ACUMULADAS 631.899,46c

TOTAL IMOBILIZADO TECNICO 2.895.240,36d

TOTAL ATIVO NÃO CIRCULANTE 6.878.409,69d

TOTAL ATIVO CIRCULANTE 7.872.290,99d

PASSIVO CIRCULANTECIRCULANTEOBRIGACOES A CURTO PRAZOOBRIGACOES TRIBUTARIAS E FISCAISTOTAL OBRIGACOES TRIBUTARIAS E FISCAIS 239,81c

PROVISOESTOTAL PROVISOES 149,80c

TOTAL OBRIGACOES A CURTO PRAZO 389,61c

TOTAL CIRCULANTE 389,61cPATRIMONIO LIQUIDOPATRIMONIO LIQUIDOCAPITAL SOCIALTOTAL CAPITAL SOCIAL 7.738.596,00cRESERVA LUCROSTOTAL RESERVA LUCROS 87.300,40cRESULTADO DO EXERCICIOTOTAL RESULTADO DO EXERCICIO 46.004,98cTOTAL PATRIMONIO LIQUIDO 7.871.901,38cTOTAL PATRIMONIO LIQUIDO 7.871.901,38c

TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 7.872.290,99c

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31/12/2010

Descrição Saldo TotalReceita OperacionalALUGUEIS DE IMOVEIS 78.840,00 78.840,00DeducoesPIS (902,52)COFINS (4.165,20) (5.067,72)Receita Líquida 73.772,28Lucro Bruto 73.772,28Despesas AdministrativasANUNCIOS E PUBLICACOES (706,10)TAXAS (300,00)AGUA E LUZ (5.384,60)SERVICOS DE TERCEIROS (18.180,30) (24.571,00)Despesas TributariasCONTRIBUICAO SOCIAL (1.499,52)TAXAS (30,70) (1.530,22)Resultado operacional líquido 47.671,06Resultado Antes do IR 47.671,06ProvisõesPROVISAO I RENDA (1.666,08) (1.666,08)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 46.004,98

CURITIBA, 18 de Março de 2010INEZ PISSININ BELLONI

CPF: 027.888.829-12IVO ZAMONER

Reg. no CRC - PR sob o No. PR009864O8CPF: 027.173.109-59

SOSSELLA INVESTIMENTOS S ACNPJ Nº 05.495.137/0001-88B A L A N C O P A T R I M O N I A L

Descrição Saldo AtualATIVO CIRCULANTECIRCULANTEDISPONIVELDISPONIVELCAIXA 779,25dTOTAL DISPONIVEL 779,25dTOTAL DISPONIVEL 779,25dTOTAL CIRCULANTE 779,25dATIVO NAO CIRCULANTEATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZOOUTROS CREDITOSOUTROS CREDITOS 449.000,00dIRACI PISSININ SOSSELLA 360.000,00dTOTAL OUTROS CREDITOS 809.000,00dTOTAL ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO 809.000,00dTOTAL ATIVO NAO CIRCULANTE 809.000,00dATIVO NÃO CIRCULANTEINVESTIMENTOSINVESTIMENTOSACOES E PARTICIPAC EM OUTRA EMPRESA 357.088,22dTOTAL INVESTIMENTOS 357.088,22dTOTAL INVESTIMENTOS 357.088,22dIMOBILIZADO TECNICOTANGIVELTERRENOS 290.707,48dIMOVEIS 2.617.411,57dTOTAL TANGIVEL 2.908.119,05dDEPRECIACOES ACUMULADASIMOVEIS 440.570,52cTOTAL DEPRECIACOES ACUMULADAS 440.570,52cTOTAL IMOBILIZADO TECNICO 2.467.548,53dTOTAL ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.824.636,75dTOTAL ATIVO CIRCULANTE 3.634.416,00dPASSIVO CIRCULANTECIRCULANTEOBRIGACOES A CURTO PRAZOOBRIGACOES TRIBUTARIAS E FISCAISPIS 17,55cCOFINS 81,00cTOTAL OBRIGACOES TRIBUTARIAS E FISCAIS 98,55cPROVISOESI RENDA 32,40cCONTRIBUICAO SOCIAL 29,16cTOTAL PROVISOES 61,56cTOTAL OBRIGACOES A CURTO PRAZO 160,11cTOTAL CIRCULANTE 160,11cPASSIVO NAO CIRCULANTEPASSIVO EXIGIVEL A LONG0 PRAZOEMPRESTIMOBELLONI INVESTIMENTOS 500.000,00cTOTAL EMPRESTIMO 500.000,00cTOTAL PASSIVO EXIGIVEL A LONG0 PRAZO 500.000,00cTOTAL PASSIVO NAO CIRCULANTE 500.000,00c

PATRIMONIO LIQUIDOPATRIMONIO LIQUIDOCAPITAL SOCIALCAPITAL SUBSCRITO 3.358.938,04cTOTAL CAPITAL SOCIAL 3.358.938,04cPREJUIZOS ACUMULADOSPREJUIZOS ACUMULADOS 244.592,97dTOTAL PREJUIZOS ACUMULADOS 244.592,97dRESULTADO DO EXERCICIORESULTADO DO EXERCICIO 19.910,82cTOTAL RESULTADO DO EXERCICIO 19.910,82cTOTAL PATRIMONIO LIQUIDO 3.134.255,89cTOTAL PATRIMONIO LIQUIDO 3.134.255,89cTOTAL PASSIVO CIRCULANTE 3.634.416,00c

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31/12/2010

Descrição Saldo TotalReceita OperacionalALUGUEIS DE IMOVEIS 32.400,00 32.400,00DeducoesPIS (210,60)COFINS (972,00) (1.182,60)Receita Líquida 31.217,40Lucro Bruto 31.217,40Despesas AdministrativasANUNCIOS E PUBLICACOES (706,00)TAXAS (300,00)AGUA E LUZ (2.341,39)SERVICOS DE TERCEIROS (7.146,00) (10.493,39)Despesas TributariasCONTRIBUICAO SOCIAL (349,92)JUROS DE MORA SOBRE DEBITOS FISCAIS (74,47) (424,39)Resultado operacional líquido 20.299,62Resultado Antes do IR 20.299,62ProvisõesPROVISAO I RENDA (388,80) (388,80)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 19.910,82

CURITIBA, 18 de Março de 2011

IRACI PISSININ SOSSELLA IVO ZAMONEREMPRESARIA Reg. no CRC - PR sob o No. PR009864O8

CPF: 017.614.719-53 CPF: 027.173.109-59

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do SETCEPAR – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas noEstado do Paraná, nos termos do artigo 40, inciso III, combinado com o artigo 32,inciso I, alínea “a” e inciso III, alínea “b” e artigo 33 do Estatuto Social da Entidade,vem por meio deste convocar a Assembléia Geral Ordinária e a Assembléia GeralExtraordinária, a realizarem-se no dia 28 de abril de 2011 (quinta-feira).

A Assembléia Geral Ordinária inicia-se às 16h30min para:• EXAMINAR AS CONTAS, DOCUMENTOS E BALANÇO REFERENTES AOEXERCÍCIO ANTERIOR.

O direito a voto será exercido somente pelo sócio ou diretor da empresa, ou pelorepresentante-procurador através de procuração por instrumento público com poderesespecíficos para o ato, de acordo com o artigo 7 e seus incisos do Estatuto Socialda Entidade. A assembléia será na sede do SETCEPAR, sito a Rua AlmiranteGonçalves, 1966, nesta Capital.

Curitiba, 07 de abril de 2011.

Gilberto Antonio CantuPresidente

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do SETCEPAR - Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas noEstado do Paraná, nos termos do artigo 40, inciso III, combinado com o artigo 32,inciso III, alínea "b" e artigo 33 do Estatuto Social da Entidade, vem por meio desteconvocar a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 12 de abril de 2010(terça-feira).

A Assembléia Geral Extraordinária inicia-se às 16h30 com a seguinte pauta:• NEGOCIAR AS CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO - CARGA E MALOTE;

O direito a voto será exercido somente pelo sócio ou diretor da empresa, ou pelorepresentante-procurador através de procuração por instrumento público com poderesespecíficos para o ato, de acordo com o artigo 7 e seus incisos do Estatuto Socialda Entidade. A assembléia será na sede do SETCEPAR, sito a Rua AlmiranteGonçalves, 1966, nesta Capital.

Curitiba, 07 de Abril de 2011 .

Gilberto Antonio CantuPresidente

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Conselho Diretor da Associação de Cultura Franco-Brasileira de Curitiba convidaos associados para a Assembléia Geral Ordinária que será realizada no dia 26de abril de 2011 na Aliança Francesa - Maison de France/A Fábrika, à RuaFernando Amaro, 154 - Alto da XV, com a seguinte ordem do dia:

- Relatório administrativo, financeiro e contábil da ACFB referente ao exercício de2010;- Apresentação do Planejamento 2011;- Outros assuntos de interesse da Associação.

A reunião terá lugar às 16:00 horas em primeira convocação e, não havendoquorum, às 16:30 horas em segunda convocação com a mesma ordem do dia.

N.B- Só poderão tomar parte da reunião os sócios em dia com as contribuiçõesrelativas às anuidades de 2010 e 2011 até a data da reunião.

(as) SERGIO BRUELPresidente em exercício

AÇÃO MONITÓRIA Nº 2009.70.00.025061-7/PRAUTOR : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : ANESIO ROSSI JUNIORRÉU : CLASSIC - COMERCIO DE ESTOFAMENTOS EM COURO LTDA

: RUBENS BUZZI JUNIOR: IVONI DALLA COSTA ZENI

EDITAL N.º 5118812

CITAÇÃO - PRAZO DE TRINTA (30) DIAS

O DR. JOÃO PEDRO GEBRAN NETO, JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA DASUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, NOS AUTOS ACIMA DISCRIMINADOS:

FAZ SABER, aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem,em especial RUBENS BUZZI JUNIOR - CPF/MF nº 661.381.598-53, ficando poreste meio CITADO que por este Juízo e Secretaria da 7ª Vara Federal, se processamos autos da Ação Monitória em epígrafe, e para pagar, no prazo de 15 (quinze) diaso valor de R$ 21.538,42 (vinte e um mil quinhentos e trinta e oito reais equarenta e dois centavos), e demais acréscimos legais, com posição em 31/08/2009, onde no caso de pronto pagamento ficará isento do pagamento de custas ehonorários advocatícios, fixados em R$ 1.080,00, ou neste prazo embargue,querendo, o aludido feito, sob pena de constituir-se de pleno direito, o títuloexecutivo judicial e prosseguimento da execução (art. 1.102c, do CPC). E, paraque chegue ao conhecimento de todos, o presente Edital será publicado e afixadona forma da lei.

DADO E PASSADO nesta Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná,aos 31 (trinta e um) dias do mês de março do ano de dois mil e onze (2011). Eu (a)(Siro Sato), Supervisor de Processamentos Diversos, que o digitei e eu, (a), KelyCristina Laurentino, Diretora de Secretaria da 7ª Vara Federal, Subseção Judiciáriade Curitiba, que o conferi e subscrevi.

João Pedro Gebran NetoJuiz Federal

Edital de ConvocaçãoAssembléia Geral Ordinária

O Presidente da Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil noParaná – AFIPA, em conformidade com os artigos 24, 28, 29, 50 e 51, e demaisdisposições pertinentes dos estatutos da entidade, convoca seus filiados para aAssembléia Geral Ordinária a realizar-se em sua sede social, na Rua Riachuelo nº31, 6º andar, Curitiba – PR, no dia 15 de junho de 2011, com inicio às 8:00h havendoquorum, e 9:00h em segunda convocação, com a seguinte ordem do dia.A. Deliberar sobre as contas e relatórios anuais do Conselho Executivo e Parecer doConselho Fiscal;B. Eleger os membros do Conselho Executivo e Conselho Fiscal para período dejulho/2011 a junho/2013.O prazo para registro de chapas, na sede da Associação, é de 20 (vinte dias) acontar da presente publicação, no horário de 9:00 h às 17:00 h.A votação poderá ser por correspondência ou diretamente na urna coletora de votosinstalada no endereço supra mencionado, no horário de 9:00 h. às 17:00 h. Serãoconsiderados apenas os votos por correspondência recebidos até o encerramentoda coleta direta.Integrantes da Comissão EleitoralPresidente: Haroldo José TosinSecretário: Daniel de AssisSecretário: Aulete Pacheco do Amarante

Suplentes1º Joel Blaszcyk2º Maria de Lourdes Jakobowitz3º Francisco Luiz Erichsen

Curitiba, 06 de abril de 2011.

Marcio Humberto GhellerPresidente da AFIPA

Associação dos Auditores Fiscais da ReceitaFederal do Brasil no Paraná

2º SERVIÇO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DE CURITIBA

E D I T A L D E P R O C L A M A S=============================

Cartório do 2º Serviço de Registro Civil e 14º Tabelionato da Comarca de Curitiba - PRFaz saber que pretendem casar-se neste Cartório os contraentes: 1 - FERNANDO MURARO JUNIOR c/ KATIA CILENE THRUN - autos 060/11;2 - OTÁVIO AUGUSTO MACIEL CAMARGO c/ AMANDA DE CARVALHO SILVA -autos 061/11;3 - FLAVIO HENRIQUE FURTADO c/ MICHELLE ANDERSON ALVES - autos 062/11;4 - CARLOS RODRIGO BIAGGI DE OLIVEIRA c/ TATIANA RAHUAM AMARAL -autos 63/11;5 - JOÃO DE PAIVA JÚNIOR c/ DIANA ELIZABETE POPQUEVIZ - autos 64/11;6 - GREGORIO BERTO ROÇA c/ BRUNA GODKE - autos 65/11;7 - ALVARO CRUZ JÚNIOR c/ MERY VALDEREZ RIBEIRO DE MEDEIROS - autos66/11 de Conversão de União Estável em Casamento. Caso alguém saiba de algum impedimento, oponha-o, na forma da lei no prazo de 15(quinze) dias a contar deste Edital.

Curitiba, 06 de Abril de 2011

OTAVIO AUGUSTO DE ALBUQUERQUE RAUENOFICIAL

1º OFÍCIO DO REGISTRO CIVIL

13º TABELIONATO LEÃO

BEL. RICARDO AUGUSTO DE LEÃO - OFICIAL

TRAV. NESTOR DE CASTRO, 271 - CEP 80.020-120 CENTRO - CURITIBA - PR

EDITAL DE PROCLAMAS

FAÇO SABER QUE PRETENDEM CASAR-SE:

1 - VICTOR RENÊ MAZÉPAS DE OLIVEIRA E LOURDES ANDRESSA ZEIZERSATO.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, noprazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado eafixado em lugar de costume.

CURITIBA, 06 DE ABRIL DE 2011

A empresa abaixo, torna público que recebeu do IAP Licença de Operaçãona data 25/11/2008 com validade até 25/11/2010, para o empreendimentoa seguir especificado: EMPRESA: Laboratório de Cosmético Sancris Ltda;ATIVIDADE: Fabricação de cosmético; MUNICÍPIO: Colombo.

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBEL. MÔNICA MARIA GUIMARÃES DE MACEDO DALLA VECCHIA

Registradora Designada

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

01- JAERILSON HUYER KLIPPEL E VALERIA COBBE.

SE ALGUÉM SOUBER DE ALGUM IMPEDIMENTO, OPONHA-O NA FORMA DA LEI NO PRAZO DE 15(QUINZE) DIAS.

CURITIBA, 06 DE ABRIL DE 2011

Manu Buffara confirmapresença no Gastronomix 2011Nos dias 9 e 10 de abril, Curitiba irá receber a terceira edição doGastronomix, evento gastronômico que faz parte da programa-ção oficial do Festival de Curitiba. Comandado pelo chef CelsoFreire, o Gastronomix contará com a participação de alguns dosprincipais chefs do país e permitirá que a população deguste igua-rias saborosas com preços acessíveis, em barraquinhas montadasno Museu Oscar Niemeyer. Um dos destaques desta edição doevento será a curitibana Manu Buffara, proprietária do Restau-rante Manu, em Curitiba. Tratada como um dos grandes nomesda nova geração da gastronomia brasileira, Manu Buffara, de 26anos, sempre se sobressaiu pela inovação em sua cozinha e teráa oportunidade de comprovar, mais uma vez, esta característica."O Gastronomix é um evento que permite um contato direto comum público extremamente diferenciado e eclético. Ele consegueunir desde o especialista em alta gastronomia até o jovem queama o cachorro quente servido na esquina de casa. Por essemotivo, essa é uma oportunidade fantástica para o fortalecimen-to da gastronomia na cidade", explica Manu. Além da curitibana,o evento contará com a participação de outros grandes nomesda culinária "tupiniquim", entre eles os chefs Marcos Sodré (Res-taurante Sawasdee - RJ), Carla Pernambuco (Restaurante Carlota- SP), Thomas Troisgros, Helena Rizzo (Restaurante Maní - SP) eIvo Faria (Restaurante Vecchio Sogno - BH). Simultaneamente comas degustações, irão acontecer apresentações teatrais, showsmusicais e exposições voltadas para o segmento da gastronomia.Mais informações no site www.festivaldecuritiba.com.br.

BARBARA TREVISANIe SAAD fecham parceriaBárbara Trevisani e a boutique de luxo SAAD acabam de fecharuma bela parceria como forma de presentear clientes especiais. Apartir do próximo dia 8, algumas clientes vips da SAAD do Shop-ping Crystal serão presenteadas com uma linda caixa de chocola-tes de origem - 70% cacau da Bárbara Trevisani Chocolates eDoces Finos. O mimo no entanto será dado à clientes seleciona-das no momento da compra e na própria loja.

F5 Networks lança soluçãode gerenciamento para ADCsA F5 Networks, líder em soluções de ADN (Application DeliveryNetworking) - tecnologia que garante a entrega de aplicações ro-dando em ambiente Web -, anuncia o lançamento da nova versãode sua solução F5® Enterprise Manager™ Version 2.2. Trata-se deuma plataforma que realiza o gerenciamento e o monitoramentoeficazes de Controladores de Distribuição de Aplicações (ADCs) F5BIG-IP em utilização em empresas provedoras de serviços e forne-cedores de computação em nuvem. "O novo Enterprise Managerdisponibiliza um dispositivo virtual, proporcionando aos clientesmaior flexibilidade na criação de ambientes físico-virtuais híbri-dos; o objetivo é maximizar a eficiência de sua infraestrutura deTI", declara André Mello, diretor geral da F5 Networks. De acordocom Mello, o Enterprise Manager auxilia clientes a cortar custos,aumentar a agilidade e escalabilidade global da TI. "A solução pro-porciona flexibilidade na configuração de suas infraestruturas, per-mitindo qualquer combinação de dispositivos físicos e virtuais",

Seal Telecom contrataTrama ComunicaçãoA Seal Telecom, é o mais novo cliente da Trama Comunicação. Oatendimento da conta será executado por Alice Sanches e MarianaCarreira sob a gerência de Letícia Cardoso, coordenação de HelenGarcia e direção executiva de Leila Gasparindo.A Seal Telecom,empresa 100% nacional fundada em 1999, apresenta amplo por-tfólio de soluções como resultado das parcerias com marcas líde-res no mercado em que atua.

Empresas&Produtos

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Mesmo fato pode dar origema mais de uma ação penal

CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA

Justiça&DireitoJustiça&Direito Indústria&Comércio | Curitiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | A8

MPM denuncio os controladores pela prática de inobservância de lei

O mesmo fato pode darorigem a mais de umaação penal. O argu-

mento foi utilizado pela 2ªTurma do Supremo TribunalFederal ao negar HabeasCorpus em favor dos denun-ciados no caso do acidenteentre o Boing 737 da Gol e oJato Legacy, da empresaamericana Excel Air Servi-ce, em que a Federação Bra-sileira das Associações deControladores de TráfegoAéreo (Febracta) pedia otrancamento da ação quecorre na Justiça Militar.

O colegiado seguiu o rela-tor do caso, ministro Joa-quim Barbosa, que afirmouque os controladores e sar-gentos não são processadospela prática dos mesmos de-litos nas Justiças Federal eMilitar, apesar das ações te-rem se originado do mesmofato. O ministro afirmou queas informações prestadaspelo juiz federal de Sinop(MT) e pela 11ª Circunscri-ção Judiciária Militar dei-xam claro que as imputa-ções que recaem sobre osdenunciados “são distintas,bem delineadas e peculiaresdos respectivos âmbitos decompetência”. Ele também

citou decisão do SuperiorTribunal de Justiça em rela-ção ao Conflito de Compe-tência, afirmando que “oscontroladores de voo estãorespondendo a processos,nas Justiças Federal doMato Grosso e Federal Mili-tar da Circunscrição Judici-ária do Distrito Federal, pelomesmo fato da vida, mascom imputações distintas,inexistindo bis in idem”.

O relator finalizou que ajurisprudência do STF já pa-cificou o entendimento deque “um determinado acon-tecimento, em regra, podedar origem a mais de umaação penal, sobretudo quan-do envolverem delitos ine-rentes à competência abso-luta de distintos e especiali-zados segmentos jurisdicio-nais, no caso, Justiça Comume Justiça Penal Militar”.

O casoA Febracta entrou com

pedido de Habeas Corpus noSupremo contra decisão doSTJ que rejeitou a alegaçãode que as duas ações penaiseram originadas do mesmofato, portanto, deveriam serprocessadas e julgadas porum único órgão competente.

PACTO REPUBLICANOMP discute projetos de leicom Ministério da Justiça

O presidente da Associ-ação Nacional dos Mem-bros do Ministério Público(Conamp), César MattarJunior, e o secretário deAssuntos Legislativos doMinistério da Justiça, Ma-rivaldo Pereira, se reuni-ram ontem (5/4), paradiscutir projetos de lei deinteresse do MP e do Exe-cutivo e a elaboração do 3ºPacto Republicano.

Entre os assuntos discu-tidos, destaca-se o Projetode Lei 6.745/2006, de au-toria dos deputados JoãoCampos (PSDB-GO) e Vi-

cente Chelotti (PMDB-DF).A proposta determina queinquérito civil público sejasubmetido à supervisão deum juiz cível. Atualmente,o inquérito tramita apenasno âmbito interno do MP,sem controle por parte doPoder Judiciário.

Mattar Junior tambémtratou do Projeto de Lei4.208/2001, em tramita-ção na Câmara dos Depu-tados. O artigo 4º da pro-posta estabelece mudan-ças nas regras para a pri-são especial, previstas noCódigo de Processo Penal.

O ministro Celso de Mello,do Supremo Tribunal Federal,aceitou que o Conselho Admi-nistrativo de Defesa Econômi-ca, a União Federal e a Asso-ciação Brasileira de Super-mercados atuem como amicicuriae em processo que dis-cute a proibição da constru-ção de postos de gasolina nosestacionamentos de super-mercados, hipermercados,teatros, cinemas, shoppingcenters, escolas e hospitaispúblicos no Distrito Federal.No mesmo despacho, Celso deMello rejeitou pedido idênti-co da Companhia Brasileirade Distribuição.

"Amicus curiae não se limita à entregade memoriais", diz Celso de Mello

O processo em questão éo Recurso Extraordinário597.165, contra decisão doTribunal de Justiça do Dis-trito Federal, que julgou im-procedente a Ação Direta deInconstitucionalidade ajui-zada pelo Ministério Públi-co do Distrito Federal ques-tionando o artigo 2º da LeiComplementar Distrital294/2000. A norma veda aedificação de postos de abas-tecimento, lavagem e lubri-ficação nos estacionamen-tos. Para o TJ, "a livre inicia-tiva não é absoluta" e sofrerestrições impostas pelo in-teresse coletivo. "

No recurso encaminhadoao STF, as quatro entidadesapresentaram pedidos deintervenção processual emque postulavam seu ingres-so na condição de amici cu-riae. O relator observou,preliminarmente, que o STFtem admitido a possibilida-de mesmo em se tratando deRecurso Extraordináriocontra acórdão de tribunallocal, proferido em proces-so de controle normativoabstrato, como no caso.Ressaltou, porém, que a in-tervenção do amicus curiae,para legitimar-se, "deve apoi-ar-se em razões

O ministro Joaquim Barbosa afirmou que os controladores esargentos não são processados pela prática dos mesmos delitosnas Justiças Federal e Militar, apesar das ações terem se originadodo mesmo fato

A Secretaria Municipal deFinanças de São Paulo entre-gou à Câmara Municipal oprojeto de lei para implan-tar o programa da Nota Fis-cal Paulistana em substitui-ção à Nota Fiscal Eletrônicade Serviços (NF-e).

A nova nota acaba como limite de 50% para abati-mento do IPTU, e com isso,

Projeto da Nota Fiscal Paulista está na Câmarapermite que os contribuin-tes abatam o valor total doimposto. Além disso, pre-vê o resgate e depósito doscréditos da nota em contacorrente ou poupança,como a Nota Fiscal Paulis-ta, do estado, e tambémoferece um sistema de sor-teio de prêmios em dinhei-ro para os tomadores de

serviço da capital.O projeto também prevê

a reabertura do Programa deParcelamento Incentivado— PPI, com ampliação detrês exercícios: 2006, 2007e 2009. Atualmente, o pro-grama oferecido pela Prefei-tura para promover a regu-larização de dívidas com omunicípio só abrange as dí-

vidas dos contribuintescontraídas até 31 de dezem-bro de 2006.

Esse programa reduz 75%da multa tributária e 100%dos juros de mora, no casode pagamento em parcelaúnica, e 50% da multa tribu-tária e 100% dos juros demora, no caso de pagamen-to parcelado.

Carta defiança valecomo garantiade pagamentoCarta de fiança valecomo dinheiro e ésuficiente para assegu-rar a garantia dopagamento no proces-so de execução. Adecisão, da SubseçãoII Especializada emDissídios Individuaisdo Tribunal Superiordo Trabalho, foi dadano julgamento deRecurso Ordinário emque a parte não seconformava com adecisão do juiz deprimeiro grau queaceitou a carta defiança bancária ofere-cida como garantia dae x e c u ç ã o .

Ao analisar os argu-

mentos da parte, o

ministro relator, Pedro

Paulo Manus, destacou

em seu voto que a

carta de fiança equiva-

le a dinheiro para

efeito da gradação do

artigo 655 do Código

de Processo Civil.

Segundo ele, a recusa

da execução nesses

termos constitui ato

ilegal e lesivo ao

direito líquido e certo

da empresa. A decisão

segue a jurisprudência

do TST, consolidada na

Orientação Jurispru-

dencial 59 da SDI-2.

Em ofício enviado à presi-dência do Supremo TribunalFederal, o ministro MarcoAurélio manifestou preocu-pação em relação à chamadaPEC dos Recursos. "Consignover empecilho em mitigar-sea coisa julgada", afirmou nodocumento. A manifestaçãodo ministro reflete um senti-mento que não é só dele naSuprema Corte. Alguns deseus colegas só souberam doteor da PEC quando ela já ha-via sido lançada. O texto ain-da está em debate e, segundoo presidente do STF, minis-tro Cezar Peluso, a ideia é quea proposta integre o 3º Pac-to Republicano.

Coisa julgada é cláusula pétrea e nãopode ser mitigada, diz ministro

A PEC acrescenta dois ar-tigos à Constituição. Um de-les, o mais polêmico, diz quea "admissibilidade do Recur-so Extraordinário e do Re-curso Especial não obsta otrânsito em julgado da deci-são que os comporte". O pa-rágrafo único do artigo de-termina que "a nenhum títu-lo será concedido efeito sus-pensivo aos recursos, po-dendo o relator, se for ocaso, pedir preferência nojulgamento".

"Não pode haver tramita-ção de emenda constitucio-nal que vise abolir direitoindividual, e os parâmetrostradicionais da coisa julga-

da consubstanciam direitoindividual. Em síntese, a coi-sa julgada, tal como se ex-trai da Constituição Federal,é cláusula pétrea", alertaMarco Aurélio. "Mais do queisso, no campo criminal, mi-tigar a coisa julgada signifi-ca mitigar o princípio da nãoculpabilidade."

Outro óbice, diz, está rela-cionado à garantia de acessoao Judiciário para afastar le-são ou ameaça de lesão a di-reito. "O poder de cautela éínsito ao Judiciário, surgin-do como a única forma me-diante a qual se mostra pos-sível dar concretude a essacláusula constitucional."

TJ do Rio mantém Ação Penalcontra três advogados

Acusados de transmitirordens de traficantes pre-sos para os ataques a veí-culos no final do ano passa-do no Rio de Janeiro, trêsadvogados não consegui-ram trancar a Ação Penal aque respondem. A 5ª Câ-mara Criminal do Tribunalde Justiça do Rio de Janei-ro, por maioria, entendeuque o processo deve pros-seguir. Na mesma sessão dejulgamento, os desembar-gadores entenderam que osadvogados podem conti-nuar em liberdade e tam-bém continuar trabalhan-do, inclusive, atendendo

clientes que estão presos, oque havia sido proibidoatravés de liminar.

A defesa entrou comHabeas Corpus para, alémde revogar a prisão, tran-car a Ação Penal por faltade justa causa. Os desem-bargadores Roberto Távo-ra, que assumiu a relatoriado caso, e Cairo Ítalo en-tenderam ser necessárioque os fatos fossem apura-dos e analisados pela pri-meira instância. Se estives-sem no lugar dos advoga-dos, entenderam, gostari-am que o caso fosse devi-damente apurado.

No TJ-SP, acaba a tolerânciacom atrasos nas ações

O Tribunal de Justiça deSão Paulo vive dias de in-quietação e suspense.Uma revolução silenciosaestá sendo gestada na ten-tativa de aprimorar o sis-tema judicial paulista queestava à beira do caos. Asurdina agitação temcomo pano de fundo a Re-solução 542/2011, baixa-da no final de março, e quepretende controlar a pro-dutividade de todos os de-sembargadores. Pela pri-meira vez na história doJudiciário paulista serãofixadas metas de rendi-mento e sanções para osque não as cumprirem.Senhores de seus reinos,alguns estão indignadoscom o ato que prevê inter-venção no assunto mais

delicado de cada gabinete:a gestão dos recursos dasegunda instância e oacompanhamento rigoro-so do acervo em poder dod e s e m b a r g a d o r .

“Alguma coisa tinha queser feita, não era mais pos-sível continuar na mesmasituação, pois o jurisdicio-nado está na outra pontaaguardando a solução deseu litígio”, afirmou um de-sembargador que partici-pou da comissão que redi-giu a Resolução 542. Cha-mado por alguns colegas decarrasco, ele revelou quehá desembargadores que sóconseguem redigir 20 vo-tos por mês. Citou o exem-plo de um magistrado quetem em seu poder 1,5 milprocessos da Meta 2.

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ANACONDA INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE CEREAIS S.A.CNPJ/MF nº 60.728.029/0001-16 – Companhia Fechada

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Em Milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)Passivo 2010 2009Circulante Fornecedores 2.644 4.104 Obrigações sociais e trabalhistas 2.705 2.849 Obrigações tributárias 15.453 4.459 Obrigações c/ acionista 10.000 1.887 Outras obrigações 2.204 740 33.007 14.040

Não Circulante Obrigações tributárias 112 206 Provisão para contingências 1.279 1.279 (-) Depósitos judiciais (1.279) (1.279) 112 207

Patrimônio Líquido Capital social 50.626 40.000 Reserva legal 10.125 8.000 Reserva de retenção de lucros 93.248 93.248 Lucros acumulados 50.274 41.104 204.273 182.351

Total do Passivo 237.392 196.598

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2010(Em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Em Milhares de Reais)

RELATÓRIO DA DIRETORIA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. Contexto Operacional – A Sociedade tem por objeto a cultura de trigo, sua industrialização e comercialização, bem assim dos demais cereais e seus derivados, tais como farinhas em geral, gérmen de trigo, farelo de trigo, misturas prontas, a fabricação e comercialização de pro-dutos alimentícios em geral para consumo humano, bem como, podendo, ademais, dedicar-se à importação e exportação dos produtos que se relacionem com seu objeto. Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 7 de abril de 2010, foi aprovada a alteração do objeto social da Sociedade, com a retirada das operações de industrialização de massas alimentícias, bem como as atividades de agropecuária e indústria extrativa de madeira. Essas atividades não vinham sendo praticadas pela Companhia desde o exercício de 2001, motivo pelo qual a demonstração do resultado do exercício de 2010 não apresenta resultado com operações descontinuadas, conforme determina o Pronunciamento Técnico CPC 31. 2. Apre-sentação das Demonstrações Contábeis – As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que incluem a observância das dis-posições da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) – considerando as alterações introduzidas pela Lei nº11.638/07 e Lei 11.941/09 e dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. A elaboração da DVA – Demonstração do Valor Adicionado, não é exigida à empresa pela legislação vigente. A Companhia não elabo-rou essa demonstração. 3. Principais Práticas Contábeis – As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia são: a) Apuração do resultado: O resultado é apurado pelo regime de competência, sendo observado o princípio da realização da receita e de confrontação das despesas. b) Aplicações financeiras: As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data das demonstrações contábeis, não excedendo os seus respectivos valores de mercado. c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: Constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir perdas esti-madas na realização de créditos a receber. d) Estoques: Os estoques foram avaliados pelo custo médio de aquisição ou produção, ao qual não excede ao valor de mercado. e) Ativo não circulante – investimentos – imobilizado – intangível: Investimentos (Propriedade para investi-mentos): Referem-se a terrenos registrados pelo custo de aquisição. Imobilizado: Registrado pelo custo de aquisição e instalação deduzida da depreciação acumulada. A depreciação é cal-culada pelo método linear, às taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens (Nota 9). Intangível: Refere-se aos bens e direitos incorpóreos destinados à manutenção da sociedade. f) Ativo circulante e não circulante: Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, as variações monetárias auferidas e a provisão para perdas. g) Imposto de renda e contribuição social: Apurados com base no lucro real, determinados de acordo com a legislação em vigor. h) Passivo circulante: São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. i) Uso de estimativas: Ativos e passivos significativos sujeitos a essa estimativa e premissas incluem a análise de recuperação dos valores dos ativos imobilizados e intangíveis, a provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos esti-mados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente. 4. Disponibilidades 2010 2009Caixa 38 32Bancos conta movimento 514 463 553 495Aplicações Financeiras 63.533 51.091 64.086 51.586

5. Clientes 2010 2009Duplicatas a receber 37.011 30.111Cheques em cobrança 728 738Outros títulos a receber 23 681(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (6.234) (5.990) 31.528 25.540

6. Estoques 2010 2009Produto acabado 1.395 2.268Matéria Prima 51.712 45.079Produtos em elaboração 1.176 1.304Almoxarifado 4.363 4.321Adiantamentos a fornecedores 4.272 913 62.918 53.886

7. Impostos a Recuperar 2010 2009 Ativo Realizável a Ativo Realizável a circulante longo prazo circulante longo prazoICMS a compensar 78 – – –ICMS sobre ativo fixo 294 651 958 432IRPJ/CSLL – – 2.033 –PIS a compensar 2.495 (a) 28 1.658 50COFINS a compensar 11.471 (a) 129 7.639 231 14.338 808 12.289 713

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais)

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Ilmos. Srs. Administradores e Acionistas daAnaconda Industrial e Agrícola de Cereais S.A.São Paulo-SPExaminamos as demonstrações financeiras da Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financei-ras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja plane-jada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações finan-ceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos

selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgação apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financei-ras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria incluí, também, a avaliação da ade-quação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras toma-das em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras: Em 31 de dezembro de 2010, o saldo das reservas de lucros no montante de R$ 93.248 Mil (R$ 93.248 Mil em 2009) apresentado no patrimônio líquido do balanço patrimonial, excede o valor do capital social da sociedade em 42.622 mil (R$ 53.248 mil em 2009). Até a data deste parecer, a Administração da Sociedade não havia deliberado sobre a destinação do valor do excesso dessas reservas em relação ao capital social, “ad-referendum” da Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas, conforme estabelece a legislação societária brasileira. Até a

data deste parecer, a Administração da Sociedade não havia deliberado sobre a destinação da conta lucros acumulados, no montante de R$ 50.274 mil (R$ 41.104 em 2009), “ad-referendum” da Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas, conforme estabelece a legislação societária brasileira. Opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras: Em nossa opinião, exceto quanto aos possíveis ajustes que possam advir dos assuntos mencionados no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ana-conda Industrial e Agrícola de Cereais S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros Assuntos: Auditoria dos valores corresponden-tes ao exercício anterior. Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, apresentados para fins de comparação, foram por nós auditados de acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório em 26 de fevereiro de 2010, que conteve ressalva quanto aos assuntos mencionados no parágrafo Base para ressalva.

São Paulo, 04 de abril de 2011. Boucinhas, Campos & Conti Luís Carlos Gruenfeld Auditores Independentes S/S Contador CRC.SP 5.528 CRC 1SP 215.726/O-0

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Membros Efetivos:Luiz Martins – Presidente

Maria dos Anjos Martins Dias – Vice-PresidenteMaria Lúcia Martins Calheiros Ferreira – Conselheira

Aos Senhores acionistas e demais interessadosEm cumprimento às disposições legais e estatutárias, temos o prazer de submeter à apreciação de V.S.as, as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findadas em 31 de dezembro de 2010, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e

Parecer dos Auditores Independentes.

Destaques no ano de 2010• Crescimento de 7,7 % na Receita líquida de vendas;• Lucro operacional bruto 38,2 % superior;• Crescimento de 29,9 % no EBITDA;

• Aquisição de novo software de gestão ERP(SAP);

Mensagem da Administração

A Anaconda apresentou resultado expressivo em 2010, com a combinação de crescimento das vendas e aumento de margens.

Como resultado houve crescimento de 7,7 % da receita líquida consolidada, alcan-çando a marca de R$ 380,3 milhões. Devido às melhorias operacionais, houve também o ganho de margem EBITDA, que atingiu um valor de R$ 95,5 milhões, valor 29,9 % superior ao mesmo período de 2009. O lucro líquido no valor de R$ 60,9 milhões foi 37,9 % maior que o resultado do mesmo período de 2009.

EBITDA 2010 2009Receita Líquida 380.354 352.966Lucro Líquido = 60.958 44.185Receita (despesa) financeira líquida 1.861 6.359Depreciações 6.215 5.160Imposto de Renda e Contribuição 26.534 17.821Total EBITDA 95.568 73.525% EBTIDA s/ Receita Líquida 25,1% 20,8%Agradecimento: Agradecemos o apoio e a participação dos Srs. acionistas, clientes, colabo-radores, fornecedores, órgãos governamentais e da comunidade financeira nos resultados até então alcançados. A Diretoria

(a) Em 31 de dezembro de 2010 a empresa possuia créditos de impostos a compensar relati-vos ao sistema de apuração não cumulativo do PIS e da COFINS. Esses créditos vem se acu-mulando conforme estabelece principalmente a Lei 10.925 de 2004. A Lei garante a tributação à alíquota zero até 31/12/2011. Em janeiro de 2012 se iniciará a compensação dos referidos créditos, desde que, a alíquota zero para Pis e Cofins em farinhas e derivados não continuem a vigorar atráves de uma nova Lei. 8. Investimentos – O saldos se referem a imóveis transfe-ridos da conta do ativo imobilizado por não estarem sendo utilizados nas atividades operacio-nais da Companhia. Não há por parte da administração a intenção de vendê-los.9. Imobilizado Taxa anual depreciação 2010 2009Terrenos – 7.298 9.612Edificios e construções 4% 27.157 13.208Instalações 10% 1.523 1.439Máquinas e equipamentos 10% 73.241 71.260Móveis e utensilios 10% 1.300 1.195Veículos 20% 1.790 1.886Ferramental 10% 319 340Equipamentos de informática 20% 1.900 1.520Benfeitorias 4% 213 1.981Obras em andamento – 5.471 3.838 – 120.212 106.280(-) Depreciação acumulada – (64.044) (56.673) – 56.168 49.60710. Intangível Taxa anual depreciação 2010 2009Softwares 20% 490 372Marcas e Patentes – 53 53Direitos de uso – 63 63 – 607 489(-) Depreciação acumulada – (310) (247) – 296 24111. Fornecedores 2010 2009Fornecedores de trigo 526 859Fornecedores de embalagens e componentes 579 1.485Fornecedores de materiais e serviços 1.539 1.761 2.644 4.10412. Obrigações Sociais e Trabalhistas 2010 2009INSS a recolher 306 418FGTS a recolher 171 144Provisão de férias e encargos sociais 2.227 2.269Outras obrigações 1 18 2.705 2.84913. Obrigações Tributárias 2010 2009 Passivo Exigível Passivo Exigível circu- a longo circu- a longo lante prazo lante prazoICMS a recolher 1.034 112 434 207Imposto de renda retido a recolher 1.979 – 579 –Imposto de renda pessoa jurídica 10.311 – 3.273 –Contribuição social sobre o lucro 1.990 – – –PIS a recolher 4 – – –COFINS a recolher 17 – – –Outros impostos a recolher 119 – 173 – 15.453 112 4.459 20714. Patrimônio Líquido – a) Capital Social: O Capital Social totalmente integralizado, por sócios domiciliados no país é de R$ 50.625.520 dividido em 50.625.520 ações nominativas no valor de R$ 1,00 cada uma, sendo 25.312.760 ações ordinárias e 25.312.760 ações preferen-ciais. Em 03 de maio de 2010, foi procedida a incorporação da empresa Grumar S/A – Parti-cipações e Administração que resultou em um aumento de capital no valor de R$ 10.625.520 conforme determinado em AGE. b) Dividendos: Aos acionistas é garantido dividendo mínimo de 25% (vinte e cinco) do lucro líquido apurado na forma da lei vigente. c) Reserva Legal: Cons-tituída conforme previsto no artigo 193 da Lei das S.A.. d) Reserva de Retenção de Lucros: Reserva constituída com base nos lucros auferidos em exercícios anteriores e não distribuídos aos acionistas, cuja destinação será decidida pelos próprios acionistas em Assembléia Geral. 15. Seguros – A Companhia mantém cobertura de seguros, considerando a natureza da sua atividade e os riscos envolvidos nas suas operações. As premissas de riscos adotadas, pelos consultores de seguros, dada a sua natureza, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes por não fazerem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis. 16. Instrumentos Financeiros – A Companhia não executou transações envolvendo instru-mentos financeiros complexos (derivativos). 17. Contingências 2010 2009Processos trabalhistas 1.163 1.163Processos fiscais 116 116 1.279 1.279(-) Depósitos judiciais (1.279) (1.279)

A Companhia vem discutindo determinados processos, tanto na esfera administrativa como na esfera judicial, os quais, quando aplicável, estão amparados por depósitos judiciais. Nesse exercício, a Administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos, constituiu pro-visão para contingências, e entende que é suficiente para cobrir eventuais desembolsos finan-ceiros decorrentes dessas questões judiciais. Parte dos processos foi avaliada pelos assesso-res jurídicos como sendo de risco possível, não provisionado tendo em vista que as práticas contábeis adotados no Brasil não requerem sua contabilização (se relevantes precisam constar em nota explicativa). Os depósitos judiciais foram reclassificados em 2010 e estão sendo apre-sentados deduzindo o valor do passivo conforme estabelecido pela norma contábil que trata das Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Ativas. 18. Eventos Subsequentes – Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 27 de janeiro de 2011, foi deliberado e aprovado “Protocolo e Instrumento de Justificação de Cisão Parcial da Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S.A. com incorporação da Parcela Cindida do seu Patrimônio Líquido pela Caravelas Negócios Imobiliários S.A.” Em razão da cisão parcial da Sociedade e da incorporação do acervo líquido cindido da Sociedade na Caravelas, foi aprovado a redução do capital social da Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S.A. no valor de R$ 4.383 mil, passando o capital de R$ 50.626 mil para R$ 46.243 mil, sem cancelamento de ações e com redução do valor patrimonial das ações, alterando-se, por conseqüência, o Art. 5º do Estatuto Social, que passou a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º – O capital social é de R$ 46.243 mil, dividido em 50.625.520 ações, na forma nominativa, sem valor nominal, sendo 25.312.760 ordinárias e 25.312.760 preferenciais. O acervo líquido cindido está composto da seguinte forma: Data Base: 28/12/2010 Valor Reais (Mil) Parte Acervo Rema-Ativo Contábil Cindido nescenteCirculante 204.120 – 204.120Não Circulante 64.034 4.383 59.651Realizável a Longo Prazo 1.865 – 1.865Permanente 62.169 4.383 57.786Investimentos 5.135 1.060 4.075Investimento Remanescente 4.075 – 4.075Investimento Cindido: 1.060 1.060 –Imobilizado 56.732 3.323 53.409Imobilizado Remanescente 53.409 – 53.409Imobilizado Cindido: 3.323 3.323 –Um terreno e benfeit., DP, matrícula 3933 623 623 –Um terreno de campo e mato, PR, matrícula 58221 1.616 1.616 –Uma área de terras, PR, matrícula 58813 484 484 –Uma àrea de Posse, PR 60 60 –Uma àrea de terras rurais, PR, matríc. 34561 340 340 –Um terreno de campo, PRm matríc. 38686 200 200 –Intangível 302 – 302Total do Ativo 268.154 4.383 263.771Passivo 268.154 – 263.771Circulante 38.789 – 38.789Não Circulante 207 – 207Patrimônio Líquido 229.158 4.383 224.775Total do Passivo 268.154 4.383 263.771

Em função da cisão ocorrida em 27 de janeiro de 2011, o saldo de investimento cindido de R$ 1.060 mil, referente à imóvel recebido em processo de incorporação da empresa Grumar em 03 de maio de 2010, foi reclassificado no balanço em 31 de dezembro de 2010, da conta de propriedade para investimentos, para o grupo do ativo circulante, como “ativo disponível para venda”.

Reservas de lucros Capital social Legal Retenção de Lucros Lucros Acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2008 40.000 8.000 94.572 40.284 182.856Lucro líquido do exercício – – – 44.185 44.185Destinação do lucro líquidoDistribuição de dividendos – – (1.324) (33.515) (34.839)Juros s/ Capital Próprio – – – (9.850) (9.850)Saldos em 31 de dezembro de 2009 40.000 8.000 93.248 41.104 182.351Aumento de capital por incorporaçãoconf. AGE de 03 de maio de 2010 10.626 – – – 10.626Lucro líquido do exercício – – – 60.958 60.958Destinação do lucro líquidoReserva Legal – 2.125 – (2.125) –Distribuição de dividendos – – – (39.332) (39.332)Juros s/ Capital Próprio – – – (10.330) (10.330)Saldos em 31 de dezembro de 2010 50.626 10.125 93.248 50.274 204.273

Ativo 2010 2009Circulante Disponibilidades 64.086 51.586 Contas a receber – Clientes 31.528 25.540 Estoques 62.918 53.886 Impostos a recuperar 14.338 12.289 Despesas antecipadas 497 374 Ativo disponível para venda 1.060 – Outras contas a receber 299 299 174.726 143.973Não CirculanteRealizável a Longo Prazo Créditos com empresas ligadas – 14 Depósitos judiciais 850 379 Títulos a receber 376 400 Incentivos fiscais 92 39 Impostos a recuperar 808 713Permanente Investimentos 4.075 1.232 Imobilizado 56.168 49.607 Intangível 296 241 62.665 52.625Total do Ativo 237.392 196.598

2010 2009Receita Líquida de vendas 380.354 352.966Custo dos Produtos Vendidos (247.383) (256.734)Lucro Bruto 132.971 96.232Receitas (Despesas) OperacionaisVendas (33.551) (30.327)Administrativas (15.642) (13.680)Outras despesas operacionais líquidas 1.853 3.422 (47.340) (40.585)Resultado Operac. antes dos Efeitos Financeiros 85.631 55.647Resultado financeiro líquido 1.861 6.359Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 87.492 62.006Imposto de renda da pessoa jurídica (19.542) (12.995)Contribuição social sobre o lucro (6.992) (4.826)Lucro Líquido do Exercício 60.958 44.185Lucro Líquido do exercício por Ação 1,20409 1,10462

Fundos Gerados das Operações 2010 2009 Lucro do exercício 60.958 44.185Ajustes para conciliar o lucro do exercício com os fundos gerados ou aplicados às operações: Depreciações 6.215 5.160Variações de Ativos e Passivos Operacionais Redução (aumento) de clientes (5.988) 1.696 Redução (aumento) dos estoques (9.032) 11.330 Redução (aumento) de impostos a recuperar (2.049) (8.009) Redução (aumento) de despesas antecipadas (123) (247) Redução (aumento) de outras contas a receber – 139 Redução (aumento) de ativo disponível para venda (1.060) – Redução (aumento) das contas do realizável a longo prazo (581) (876) Aumento (redução) de fornecedores (1.460) (6.825) Aumento (redução) de obrig. sociais e trabalhistas (144) 376 Aumento (redução) de obrigações tributárias 10.994 (6.586) Aumento (redução) de obrigações c/ acionista 8.113 (6.789) Aumento (redução) de outras obrigações 1.464 17 Aumento (redução) das contas do exig. a longo prazo (95) 207Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 67.212 33.777Atividades de Investimento Adições ao ativo imobilizado (9.444) (9.608) Baixa do ativo imobilizado 2.014 – Incorporação ativo imobilizado Grumar (8.246) –Recursos líquidos aplicados nas atividades de investimentos (15.676) (9.608)Atividades de Financiamento Aumento de capital com incorporação Grumar 10.626 – Distribuição de dividendos (39.332) (34.839) Pagamento de Juros s/ Capital Próprio (10.330) (9.850)Recursos líquidos aplicados nas atividades de financiamentos (39.036) (44.689)Aumento (redução) do caixa e equivalente de caixa 12.500 (20.520)Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 51.586 72.105 Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 64.086 51.586 Aumento (redução) do caixa e equivalente de caixa 12.500 (20.520)

Membros Suplentes:Angela Martins Guido Rios – Suplente

Maria Paula Martins Dias França Pinto – SuplenteLuis Alexandre Martins Calheiros Ferreira – Suplente

DIRETORIA EXECUTIVA CONTADOR

José Honório Gonçalves de Tófoli – Diretor PresidenteAlvarino dos Santos Gouveia – Diretor Comercial e de Marketing

José Valentin Mininel – Diretor Finanças e ControlesValnei Vargas Origuela – Diretor Técnico Industrial

Eduardo Ferreira SantosCRC 1SP 241.906/O-1

Page 9: 07-04-11 Indústria&Comércio

Economia Curitiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | B1 | Indústria&Comércio

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Carência de profissional qualificado prejudica o aumento da competitividade

MERCADO

Falta de qualificação é dificuldadepara 69% das empresas, diz CNI

Flávia Albuquerque

Pesquisa feita pela Confederação Nacional daIndústria (CNI), entre

1.616 empresas, constatou que69% delas enfrentam dificulda-des com a falta de trabalhadorqualificado. Ainda segundo o le-vantamento, 94% têm proble-mas para encontrar operadorespara a produção e 70% afirmamque a carência de profissionalqualificado prejudica o aumen-to da competitividade.

De acordo com a Sondagem

Especial – Trabalhador Quali-ficado, elaborada pela CNI,78% das empresas para asquais falta trabalhador qualifi-cado têm programas de capa-citação como uma das formasde lidar com o problema. Se-gundo a pesquisa, 52% dizemque a má qualidade da educa-ção básica é a principal dificul-dade para qualificar os funcio-nários. Conforme os dados,99% das empresas consultadasacreditam na necessidade deinvestir na qualificação dosfuncionários, mas 99% têm di-

ficuldade para qualificá-los.Entre as entrevistadas, 931

são pequenas empresas, 464,médias e 221, grandes. Da-quelas que disseram ter difi-culdades, 70% são pequenas,70% médias e 63% grandes.Entre os setores mais críticosem relação à mão de obraqualificada estão o de vestuá-rio (84%), outros equipamen-tos de transportes - que incluitodos que não são da cadeiaprodutivas de automóveis -(83%), limpeza e perfumaria(82%) e móveis (80%).

Para o gerente-executivoda CNI, Renato da Fonseca, amá qualidade da educaçãobásica atrapalha na capacita-ção do trabalhador por parteda empresa em atividades es-pecíficas. “O principal efeitoé a queda da produtividade,porque em todo o trabalhoprodutivo é necessário umtrabalhador com bom racio-cínio lógico, boa experiênciapara reduzir o custo e exces-sos na produção e isso estámuito difícil com a baixa qua-lificação dos trabalhadores.”

Fonseca disse também queoutro efeito da baixa qualificaçãoé que as empresas não conseguemmanter a qualidade dos produtos,o que afeta a competitividade emrelação ao resto do mundo.

“Neste cenário fica muito di-fícil o Brasil atingir níveis obser-vados em outros países, porqueas empresas não conseguem secolocar no mercado internaci-onal e se desenvolverem. E parater esse trabalhador qualificadoé preciso resolver o problemada educação básica, que leva ge-rações para ser resolvido.”

Vitor Abdala

O envelhecimento da popu-lação brasileira, cujo número deidosos deve triplicar nos próxi-mos 40 anos, deve provocarpressão no sistema previdenci-ário. Segundo estudo divulga-do nesta quarta-feira (06/04)pelo Banco Mundial (Bird), osgastos com previdência social,que representavam 10% do Pro-duto Interno Bruto (PIB) brasi-leiro em 2005, podem chegar a22,4% do PIB em 2050.

Segundo o estudo, o Brasil,que já tem gastos altos com se-

Gastos previdenciários podem chegar a 22% do PIB em 2050guridade social, precisa fazernovas reformas no sistema pre-videnciário, como as realizadasem 1999 e 2003. De acordocom o Bird, “o baixo limite deidade e a existência da aposen-tadoria por tempo de trabalhosem idade mínima levam à apo-sentadoria precoce. Assim, umsistema que deveria assegurara renda de indivíduos impossi-bilitados de trabalhar acaba for-necendo auxílios por um perí-odo maior do que o tempo decontribuição”, diz o relatório.

Uma das sugestões do Bird éque o Brasil adote uma política

estrutural que relacione a ida-de de aposentadoria compulsó-ria ao aumento na expectativade vida, a exemplo de naçõescomo a Dinamarca.

Outro problema, de acordocom o Bird, é que o sistema pre-videnciário brasileiro estimulaa informalidade e a não contri-buição com a Previdência. Issoporque a legislação brasileiraprevê que mesmo pessoas quenão contribuem com a Previ-dência devem ser amparadaspelo governo federal a partirdos 65 anos, se tiverem umarenda familiar baixa.

“Uma grande proporção dapopulação não contribui como sistema de seguridade socialdurante a idade ativa, ao passoque se beneficiará dele mais tar-de. À medida que a populaçãodo Brasil envelhece, cresce anecessidade de assegurar queuma parcela maior contribuapara o sistema previdenciário”,diz o relatório.

O relatório Envelhecendo emum Brasil Mais Velho tambémrevela que o aumento do núme-ro de idosos no país poderá pro-vocar problemas no mercadode trabalho, já que o salário

maior e a menor produtividadedos trabalhadores mais idosospoderão causar redução de com-petitividade e lucro nas empre-sas. Segundo o Bird, as empresasprecisam se preparar para isso einvestir em programas de treina-mento e em projetos para aten-der às necessidades desses tra-b a l h a d o r e s .

Além disso, será preciso au-mentar a produtividade poten-cial das gerações futuras, cominvestimentos em melhorias naeducação pública, principalmen-te nos estágios iniciais do estu-dante.

BRASIL

Danilo Macedo

Apesar do excesso dechuva em grandesregiões produtoras nomês de março, a safra degrãos 2010/2011 devechegar a 157,4 milhõesde toneladas, de acordocom levantamento daCompanhia Nacional deAbastecimento (Conab),divulgado nesta quarta-feira (06/04). O númeroé 5,5%, ou 8,2 milhões detoneladas, maior que orecorde atingido nasafra, de 149,2 milhõesde toneladas de grãos.Em relação à pesquisaanterior, houve umaelevação de 2,1%, ou 3,2milhões de toneladas. Aárea cultivada tambémse ampliou em 3,9%, ou1,8 milhões de hectares,chegando a 49,2 milhõesde hectares plantados.Os prejuízos,principalmente aprodutores de MatoGrosso do Sul, causadospelo grande volume dechuva em março – quetambém teveconsequências pontuaisem algumas regiões deMato Grosso, Goiás,Minas Gerais e São Paulo–, foram compensadospela ampliação da áreade cultivo de algodão,feijão, soja e arroz.Segundo a Conab, noentanto, o excesso deumidade atrapalhou acolheita da soja eprejudicou a qualidade doproduto, causou podridãodo baixeiro (parte inferiorda planta) em algumaslavouras de algodão 1ªsafra e atrasou afinalização do plantio domilho-safrinha.

Conab prevêsafra recorde,com quase 160milhões detoneladas Bruno Bocchini

O Índice do Custo de Vida(ICV) registrado no mês demarço foi de 0,91%, segundopesquisa do Departamento In-tersindical de Estatística e Es-tudos Socioeconômicos (Diee-se), divulgada nesta quarta-fei-ra (06/04). Em fevereiro, o ín-dice que mede a inflação ficouem 0,41%.

Os grupos que mais colabo-raram com o aumento do índi-ce foram: transporte (2,34%),habitação (1,10%) e alimenta-ção (0,80%). Segundo o Dieese,esses três grupos representam67,6% dos gastos das famílias.

O aumento no transporte(2,34%) ocorreu principalmen-te no transporte individual(3,17%). O coletivo aumentouapenas 0,60%. No individual, aalta se deu nos combustíveis,com a elevação, em março, sen-do de 5,20% (em fevereiro, aelevação foi de 1,28%).

O Dieese observou alta acen-tuada no álcool (10,20%) e mo-derada, na gasolina (3,28%). Notransporte coletivo, o aumen-to se deu na tarifa do metrô(2,69%), dos ônibus intermuni-cipais (3,96%) e dos trens desubúrbio (4,50%).

A elevação no grupo habita-

Custo de vida aumenta 0,91%; maior pressãoveio de transporte, habitação e alimentação

PREÇOS

ção foi de 1,10% em março. Omaior aumento foi registrado nalocação (aluguel), impostos econdomínio (1,82%), seguido daoperação (0,98%) e conserva-ção do domicílio (0,21%). A ali-mentação teve aumento de0,80%. Produtos in natura e se-mielaborados foram os quemais colaboraram com a eleva-

ção dos preços (1,36%), segui-dos de produtos da indústriaalimentícia (0,15%) e alimenta-ção fora do domicílio (0,65%).

De acordo com o Dieese, ospreços dos demais grupos sofre-ram elevação pequena: equipa-mentos domésticos (-0,13%), re-creação (-0,08%), despesas pes-soais (0,12%) e vestuário

(0,41%). A inflação geral acumu-lada nos últimos 12 meses foi de6,72%. Nos três primeiros mesesde 2011, o aumento nos preços jáacumula alta de 2,62%. Dos dezgrupos que compõem o ICV, doisapontaram taxas bem superioresao índice geral, no acumulado dejaneiro, fevereiro e março: trans-porte (6,30%) e educação e leitu-ra (5,16%).

Outros grupos variaram deforma semelhante à inflação ge-ral: despesas pessoais (2,73%),alimentação (2,38%) e habitação(1,51%). Os demais apresentaramtaxas inferiores a 1%.

No acumulado de 2011, nogrupo transporte, o aumento sedeu tanto no transporte coletivo(9,40%), como no individual(4,92%). A alta nas despesas pes-soais foi consequência dos rea-justes do cigarro. Quanto ao gru-po alimentação, houve alta acen-tuada na alimentação fora dodomicílio (4,17%) e menores ta-xas para produtos in natura e se-mielaborados (2,21%) e indústriada alimentação (1,52%).

Em relação à habitação, noacumulado de 2011, a maior taxafoi detectada na locação, impos-tos e condomínio (2,65%) e ta-xas menores para os demaissubgrupos como operação(1,05%) e conservação (1,10%).

Houve alta acentuada no álcool e moderada, na gasolina

Arquivo/ABr

Daniel Lima

O abastecimento de álcoolcombustível deverá estar nor-malizado a partir de maio, in-formou nesta quarta-feira(06/04) o secretário adjuntoda Secretaria de AssuntosEconômicos do Ministério daFazenda, Gilson Bittencourt.Com isso, o preço do combus-tível deverá retornar aos pre-ços do final do ano devido àquantidade de álcool que re-tornará ao mercado.

Cristiane Ribeiro

O Índice de Preços aoConsumidor – Classe 1(IPC-C1), que mede ainflação para asfamílias comrendimentos mensaisde até 2,5 saláriosmínimos, subiu para0,80% em março,ante a taxa de 0,32%registrada emfevereiro. O índice éapurado pelaFundação GetulioVargas (FGV) e,segundo notadivulgada nestaquarta-feira (06/04)pela instituição, noprimeiro trimestre doano já acumula altade 2,53% e de 6,16%nos últimos 12 meses.A variação do IPC-C1de março ficou acimada taxa de 0,71% doÍndice de Preços aoConsumidor Brasil(IPC-BR) no mesmoperíodo.De acordo com a FGV,a maior contribuiçãopara o avanço doIPC-C1 em março veiodos gruposalimentação (de0,05% para 1,51%),com destaque para ositens hortaliças elegumes (de 3,05%para 7,78%);vestuário (de -0,20%para 0,75%); saúde ecuidados pessoais (de0,11% para 0,48%); eeducação, leitura erecreação (de 0,25%para 0,48%).

Flávia Albuquerque

O número de pessoasque procuraramcrédito em marçocresceu 5,7% nacomparação com omês anterior, deacordo com oIndicador SerasaExperian da Demandado Consumidor porCrédito. Noacumulado noprimeiro trimestre doano, a demandaaumentou 12,9% anteo mesmo período de2010. Entretanto, ocresc imentoobservado noprimeiro trimestre foimenor do que oregistrado no quartotrimestre do anopassado (18,3%).“Isso demonstra que ademanda dosconsumidores porcrédito encontra-seem rota dedesaceleração,determinada tantopelas medidasmacroprudenciaisadotadas pelo BancoCentral, no início dedezembro do anopassado, quanto peloatual ciclo deelevação das taxas dejuros”, analisa aSerasa, em nota.Quem liderou a buscapor crédito foi oconsumidor de baixarenda (rendimento atéR$ 500 mensais), comaumento de 48,6% nacomparação com oprimeiro trimestre doano passado. Emsegundo lugar,aqueles que ganhamentre R$ 5.000 e R$10.000 por mês, comalta de 24,6%.

Procurapor créditocresce 12,9%

Inflação parafamílias debaixa rendaaumenta

Secretário: abastecimento de álcool volta ao normal em maioEle, no entanto, admitiu que,

nos próximos anos, o proble-ma de desabastecimento de eta-nol pode continuar devido aoperíodo de transição, marcadopelo final de uma safra e o inícioda próxima, que se dá nos me-ses de março e abril. Bitten-court também disse que o pre-ço do álcool deve cair primeiroem São Paulo. “Vai voltar a sermais competitivo (o litro do eta-nol) nos estados que tem o Im-posto sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços (ICMS) me-

nor, como São Paulo. Comoexiste uma produção agora, opreço tem que cair. É a lei daoferta e da procura”, disse.

Para ele, a questão da tribu-tação precisa ser resolvida. Elelembrou que, em São Paulo,onde o ICMS é 12% e há maiorconsumo, existe uma maiorprodução, enquanto tem esta-dos que cobram, em média,25%. O governo, porém, vemdiscutindo medidas para en-frentar o problema no setor.Uma das possibilidades é tornar

o álcool um combustível regula-do pela Agência Nacional de Pe-tróleo (ANP). O objetivo é criarmais um mecanismo para garan-tir o abastecimento de álcool noscarros brasileiros.

Outra medida que vem sendoavaliada é a que cria uma linhatemporária, de três a quatroanos, para financiar a renovaçãode canaviais com recursos deinstituições do governo, como oBanco do Brasil e o Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES).

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margemAdélia Maria Lopes | [email protected]

arte atitude, moda cia

a Indústria&Comércio | Curitiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | B2

3Inverno da Luz Vermelhaganha uma sessão extra

Nem te ContoAula no Mexicano

Os jornalistas tiveram uma aula do colunista Ruy Barrozode como preparar uma tortilla, sob supervisão, de RobertaRocha Loures, gerente de marketing da Rede de RestaurantesMexicano Bras-Mex Grill, que tem três unidades em Curitiba. Aiguaria, presente no cardápio da casa, é servida com carnesgrelhadas na própria mesa. O sucesso da massa da tortilla étanto, que a rede já estuda importação de máquinas para colo-car o produto à venda nos supermercados. Por enquanto, podeser feita encomenda das tortillas para levar para casa. O fonedo Mexicano Campina é 3019-5894.

Caso SoldaA Associação dos Cartunistas do Brasil manifesta indigna-

ção pela demissão do cartunista Solda do jornal Paraná Online,devido a uma charge veiculada quando da visita do presidenteObama ao Brasil, acusada de racista. “O cartunista é um profis-sional chave dentro de um veículo de comunicação, por teruma linguagem de fácil assimilação e agrado popular. Mas étambém a própria imagem do jornal. Desvalorizá-lo diante dosleitores é desvalorizar o próprio veículo”, assina José AlbertoLovetro, presidente ACB, que em carta ao jornal (ex-O Estadodo Paraná), diz esperar “uma reavaliação por parte do ParanáOnline evitando uma imagem negativa ao veículo diante dosprofissionais da comunicação, jornalistas e cartunistas em ge-ral. Mas principalmente aos seus leitores”.

Biografia de desejosA Livraria Arte&Letra, no do Lucca Cafés Especiais (Pres.

Taunay, 40), sedia nesta quinta dia 7, às 19h, o lançamento dolivro Pequena biografia de desejos, de Cezar Tridapalli ( 219páginas, Editora 7 Letras, 39 reais). Discípulo de Paulo Ventu-relli e especialista em Machado de Assis, Tridapalli, em seuprimeiro romance, fala das involuntárias influências de mora-dores de um prédio na vida de um porteiro.

Unificação italiana

Para comemorar os 150 anos da unificação italiana, com-pletados em 17 de março, o Centro Europeu e o ConsuladoGeral da Itália em Curitiba promovem nesta, quinta 7 às 19h30,a exibição de um documentário baseado em documentosoriginais e imagens inéditas. Será no Hotel Centro EuropeuTourist (Praça Osório, 61) e contará com a presença de SilviaPozzati, leitora do Ministério das Relações Exteriores da Itá-lia, e da vereadora Renata Bueno, mestre em sistema jurídicopela Università degli Studi di Roma. Entrada franca. Fone (41)3222-6669.

Laci BaruffiA designer catarinense Laci

Baruffi lança coleção de bolsasfemininas para esse inverno,batizada por Vintage, na loja doShopping Curitiba nesta quintadia 7, a partir das 18h. O novoespaço vale-se de moderna ar-quitetura e diagramação commaterial de demolição. Ali, es-tão bem dispostas as peças quemesclam design clássicos com astendências contemporâneas. Osdetalhes – correntes, estampa

animal print, laços, lapelas, tranças e franjas – enriquecem asofisticação própria de Laci Baruffi, que assina assessórios emcouro também para os homens.

AsBEA-PR para 2011

O presidente da Associação Brasileira dos Escritórios deArquitetura no Paraná- AsBEA, Gustavo Pinto, recebeu para oprimeiro coquetel de 2011, nesta semana, com sua diretoria,colegas associados e representantes de empresas parceiras,como Alana Miranda, André Ferreira e Eduardo Duarte da Tec-noflex Mobiliário Corporativo. O vice-presidente da AsBEANacional, José Eduardo Tibiriçá, na ocasião, fez apresentaçãosobre a implantação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

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O Festival de Curitibapromove sessão extrade Inverno da Luz Ver-

melha, com a atriz curitibanaMarjorie Estiano, e doará in-tegralmente a renda da ven-da dos ingressos para a Esco-la Israelita Brasileira SalomãoGuelmann. A sessão benefi-cente será nesta quinta-feira7, às 19h, no Guairinha. Mar-jorie é a sensual protagonistada montagem, dividindo acena com Rafael Primot e An-dré Frateschi, sob direção deMonique Gardenberg.

Essa é a primeira apresen-tação profissional de Marjo-rie na cidade, tendo notabi-lizado-se na televisão. Masfoi no Colégio Estadual doParaná, aos 15 anos, que elacomeçou seus estudos de te-atro. Antes, aqui, a atriz foiao palco, mas como canto-ra. “Estou bem feliz em par-ticipar do festival que sem-pre acompanhei e de voltarà minha cidade com um es-petáculo do qual tenho mui-to orgulho”, diz a atriz.

“Marjorie sempre foi umapossibilidade na minha cabe-ça, na medida que a persona-gem canta. Minha dúvida erase conseguiria fazer uma per-sonagem que entra numaárea que ela não tinha expe-rimentado, a do erotismo.Mas, para o bom ator não temisso e foi um salto o que eladeu. É bonito ver a Marjoriediariamente, porque ela é deuma firmeza em cena absur-da”, diz Monique Garden-berg, que voilta à direção

após quatro anos sem umtexto que lhe tocasse a alma.

Inverno da Luz Vermelha,de Adam Rapp, é ambientadoem Amsterdã e envolve intri-ga sexual e explora as com-plexas e enganosas maneirascom que buscamos preen-cher a sensação de vazio nolugar do coração. Fala de so-lidão, poeticamente e de for-ma divertida.

Para a diretora, “foi umafelicidade ter esses três ato-res. Porque é uma peça comum monte de armadilhas, senão fizer com critério abso-lutamente perfeito de inter-pretação, pode ir pra um lugar errado. E eles conseguirammarcar as nuances de cada um, o que cada um aparenta sere é de verdade. Ao trazer as diferenças deram densidade”.

A Armazém Companhia deTeatro, que de Londrina foipara o Rio de Jaqneiro, tor-nando-se um marco no tea-tro, retorna ao Festival deCuritiba com a peça Antes daCoisa Toda Começar. Dirigi-da e escrita por Paulo de Mo-raes com Maurício ArrudaMendonça, o drama envolvetrês personagens que surgemdas lembranças e memóriasde um homem solitário.

Em cena Patrícia Selonk,Thales Coutinho, Rosana Sta-vis, Ricardo Martins, MarceloGuerra, Simone Vianna, Cami-la Nhary e Ricco Viana, viven-do personagens ricos em suastentativas de não se acomodardiante das regras do mundo.São três histórias distintas,que correm paralelas e inde-

Antes da Coisa Toda Começar

pendentes, numa narrativa cênica fragmentária.O espetáculo, uma característica do Armazém, fala

de seu tempo e de seu lugar no mundo, com certaabstração. O texto envolve muita música, tanto queo elenco canta e toca, formando uma banda no pal-co. E a luz, de Maneco Quinderé, pontua todo o espe-táculo de forma densa.

Em cartaz a partir desta quinta 7 até domingo, às21h, no Cietep. Ingressos a 25 e 50 reais. Classifica-ção 16 anos.

O estilista curitibano Edson Eddel estréia nos palcos comoator. Depois de um ano se preparando, participa de duas pe-ças que estão no Fringe. Na peça infantil, As Férias do LoboMau, escrita por Alexandre Marcante Quartieri e dirigida porMarina Machado, ele é o protagonista. Eddel também está nodrama Liquidificador - Pedaços da Vida, que tem texto e dire-ção de Marina Machado.

As peças estão em cartaz no Teatro Marina Machado (RuaAmintas de Barros). As Férias do Lobo Mau tem sessões nestasexta 8, às 19h e no sábado e domingo às 17h. Liquidificadorpode ser vista nesta quinta (21h) até domingo (20h). Ingres-sos a dez e vinte reais.

Ator com estilo

No sábado e domingo, às14h, nas Livrarias Curitibado ParkShoppingBarigui,com entrada gratuita, últi-mas apresentações, dentro

do Fringe, de Angelino, oAnjinho Distraído, peça iné-dita que marca o lançamen-to da coleção de livros daeditora Girassol Brasil como propósito de prevenção deacidentes.

O texto é de Renato Cava-lher, com direção de RafaelCamargo. No elenco, AndréCoelho, Moa Leal, Edson

Humor terapêuticoRocha, Daphne Bozaski,Alan Raffo e Chris Macedo.O Hospital Vita é apoiadorda peça.

Angelino recebe a missãode proteger uma menina,mas seu temperamento dis-traído acaba por provocaralguns acidentes, nos quais avítima é ele mesmo.

A mensagem: não se podecontar só com o anjo daguarda, os adultos têm queaprender a prevenir aciden-tes e ensinar a criançada ase proteger desde cedo.

Mauro Kury

Apresentações nesta quin-ta às 19h e às 22h, no Guairi-nha. Ingressos a 25 e 50 reais.

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LITORAL

Curitiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | B3

DESTAQUE

OGoverno Federal vai re-passar R$ 25 milhõespara obras emergenci-

ais de reconstrução das áreasatingidas pelas chuvas dos dias10 e 11 de março nos municípi-os de Antonina, Guaratuba,Morretes e Paranaguá, no Lito-ral do Estado, conforme proje-to apresentado pelo Governodo Paraná.

A confirmação do repasse foidada ao governador Beto Richapela presidente Dilma Rousse-ff. “O Governo do Paraná agiuprontamente, com toda sua es-trutura, desde o primeiro ins-tante, fazendo o atendimentoemergencial e de prevenção.Estamos dando toda a atençãoàs famílias desabrigadas e apoi-ando os municípios para resta-belecer a normalidade”, disseo governador.

O reforço financeiro do go-verno federal vai ajudar a ace-lerar o trabalho que o Estado jáestá fazendo, sob a coordenaçãotécnica da Defesa Civil, para re-cuperar a infraestrutura dosmunicípios, principalmentepara a construção de moradias.

“Nosso objetivo é devolvero mais rapidamente possível aqualidade de vida e moradiasdignas para as pessoas”, disseRicha, que esteve com a presi-dente Dilma Rousseff nesta ter-ça-feira, em Brasília, para dis-cutir investimentos federaisno Paraná.

Municípios receberão R$ 25 milhõespara recuperação emergencial

No encontro o governadoragradeceu pelo envio dos re-cursos e pela disposição dosministros que receberam a elee aos secretários estaduais nomomento mais crítico para oatendimento às pessoas desa-brigadas pela inundação no Li-toral. “A ideia é trabalhar emconjunto com o governo fede-ral e a presidente Dilma esperafazer grandes parcerias no nos-so Estado”, disse.

Os R$ 25 milhões repassadospor meio do Ministério da Inte-gração Nacional e SecretariaNacional da Defesa Civil deve-rão ser utilizados na reconstru-ção e recuperação de moradi-as, de estradas rurais, pontes evias urbanas, reconstrução erecuperação de prédios públi-cos, recuperação da canalização

de rios e córregos e na recupera-ção de rodovias estaduais, entreoutras obras emergenciais.

O detalhamento do plano detrabalho da Secretaria de Esta-do de Infraestrutura e Logísti-ca prevê o repasse em duas par-celas que somam R$ 9,341 mi-lhões para o município de An-tonina; R$ 8,883 milhões paraMorretes; R$ 5,072 milhõespara Paranaguá; e R$ 1,705milhão para Guaratuba.

O Governo do Estado per-manece com toda a estruturapossível trabalhando na re-construção das áreas do Lito-ral onde foram mais graves osestragos provocados pelasinundações e deslizamentos deencostas de morros. Técnicosda Cohapar, Codapar, Copel,Departamento de Estradas de

Rodagem, Defesa Civil, Águasdo Paraná, Mineropar, Sane-par, Provopar, Secretaria daFamília e Desenvolvimento So-cial, entre outros órgãos, se-guem atendendo os moradoresdos municípios.

“Nossa prioridade no mo-mento é a abertura dos acessosaos locais mais isolados, paraque as pessoas possam sair comsegurança com seus veículosem caso de novas chuvas for-tes. E também o desassorea-mento, para aumentar a vazãoda água de rios como o Jacareí,na localidade de Floresta, emAntonina”, explica o chefe ope-racional da Defesa Civil do Pa-raná, major Antônio Hiller.

A Defesa Civil também estácontratando uma consultoriatécnica, que começa a trabalharnesta quarta-feira (6), para rea-lizar um levantamento comple-mentar ao trabalho dos geólo-gos da Mineropar. O propósitoé avaliar as condições de segu-rança para as pessoas permane-cerem nas áreas que foram maisafetadas e também para avaliaras possibilidades de recupera-ção das áreas de produção agrí-cola e criação de animais.

“Pode haver casos em quea relocação de famílias teráum custo menor do que a re-cuperação de áreas que fica-ram cobertas de pedras, areia,troncos e outros materiais”,afirma Hiller.

Indústria e Comércio

A Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mer-cosul encaminhou ofícios a todas as prefeituras do Paranápedindo informações sobre barracões industriais e disponibi-lidade de terrenos para a instalação de indústrias.

Segundo o secretário Ricardo Barros, o banco de dadoscom as informações municipais irá orientar o governo no di-recionamento de investimentos e empreendimentos. “Teremoso retrato da situação de cada uma das 399 cidades. A partirdaí, saberemos quais cidades possuem locais apropriados parareceber indústrias e quais necessitam do suporte do governo”,afirma.

Nesta semana, o prefeito de Pitangueiras, Cristovon Ripol,entregou pessoalmente a resposta ao ofício. Segundo ele, omunicípio da região Norte do Paraná possui áreas e instala-ções para receber indústrias. “Queremos diversificar a nossaprodução e atrair novos empreendimentos para gerar empre-go e renda”, disse.

Entre as informações requisitadas, o documento pede aosprefeitos detalhes sobre a situação dos barracões e distritosindustriais, se a cidade possui plano diretor definindo áreaspara instalação de indústrias, se há terrenos disponíveis paracessão ou doação. “Isso nos ajudará a estabelecer ações paraindustrializar o interior, uma das principais metas do governa-dor Beto Richa”, diz Barros. As ações incluem financiamentospara a construção de barracões industriais por meio da Secre-taria de Desenvolvimento Urbano (SEDU) ou pela Agência deFomento.

O secretário propôs ao Ministério das Cidades a criação deum programa para a construção de barracões e parques in-dustriais em pequenas e médias cidades. Na semana passada,ele esteve em Brasília para apresentar ao ministro Mario Ne-gromonte a proposta de um projeto-piloto a ser implantadono Paraná, com estimativa de investimentos de mais de R$200 milhões, entre aportes federais e estaduais.

Reajuste SalarialUm reajuste de 15,87% foi estudado pela Prefeitura do

município e pelo Conselho do Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissi-onais da Educação (Fundeb) sendo aprovado a partir do dia1º de maio, para todos os professores e educadores da redemunicipal de ensino em Almirante Tamandaré. Na seqüência,será elaborado um Plano de Cargos e Salários para atendertodo o quadro de servidores municipais, sendo que uma audi-ência pública já está programada para o mês de abril, dandoinício ao trabalho de elaboração do Plano.

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ulg

ação

O orçamento de Curitiba para2012 começa a ser discutido eplanejado na próxima semana.Nos dias 12, 13 e 14 de abril se-rão feitas consultas públicas paraa elaboração da Lei de Diretrizes

Orçamento de 2012 começa a serdiscutido com a população no dia 12

Orçamentárias (LDO) de 2012.As reuniões serão feitas nas

nove Regionais da cidade. Mo-radores, comerciantes e líderescomunitários poderão sugerirobras que consideram impor-tantes para a região onde vivem.

A LDO definirá as prioridadesde investimentos da Prefeiturapara o próximo ano.

“Ninguém conhece mais a ci-dade que o próprio cidadão. Apopulação aponta as necessida-des e a Prefeitura inclui no orça-mento para fazer as ações”, diz oprefeito Luciano Ducci. As con-sultas públicas serão sempre das19h às 21h.

Na terça-feira (12), as discus-sões serão feitas nas regionais doBoqueirão, Matriz e Boa Vista. Naquarta-feira (13) será a vez dosmoradores do Pinheirinho, CICe Bairro Novo fazerem sugestõespara o Orçamento 2012. Na

quinta-feira (14) as consultaspúblicas serão feitas no Cajuru,Portão e Santa Felicidade.

Os cidadãos também podemfazer sugestões para a Lei de Di-retrizes Orçamentárias 2012pela internet. No portal da Pre-feitura (WWW.curitiba.pr.gov.br) basta clicar na imagem dasConsultas Públicas sobre o Or-çamento 2012.

Após completar o cadastro,cada pessoa pode fazer três su-gestões. As indicações também

podem ser feitas pelo telefone156.

A elaboração anual da lei dediretrizes foi determinada peloartigo 165 da Constituição Fede-ral de 1988. A Lei Complemen-tar Federal 101, de maio de2000, estabelece que sejam re-alizados consultas e debates pú-blicos, tornando mais democrá-tico o processo de construçãodos orçamentos públicos. Todasas consultas públicas serão das19h às 21h

CURITIBA

Orlando Kissner

Procurando ampliar a infra-estrutura do município de Fa-zenda Rio Grande, a prefeituralocal faz um grande investimen-to no Jardim Hortência, noBairro Eucaliptos. Todas as ruasdaquele jardim estão sendo pa-vimentadas neste momento.

De acordo com a Secretariade Obras Pública, as obras es-tão acontecendo nas ruas Aba-cateiro, Ameixeira, Cerejeira,Limoeiro, Oliveira, Pesseguei-ro, Videira e Mamoeiro.

No total, são mais de22.000 m² de novo asfalto. Ameta é, segundo a prefeitura,que até o final do ano todo oBairro Eucaliptos esteja pavi-mentado.

Entre os trechos que estãosendo pavimentados está à re-sidência do carpinteiro Antô-nio Alves dos Santos, 57. Há11 anos morando na Oliveira,hoje ele comemora a obra. “Es-perava pelo asfalto faz tempo.

Antes (do prefeito ChicoSantos) disseram que não po-

Jardim Hortência é 100% pavimentado

deriam pavimentar porque euainda pagava o terreno. Hojeainda pago o terreno e o asfal-to está sendo feito”, conta San-tos, que em dezembro termi-na de quitar o seu lote.

A valorização do imóvelnos últimos anos também é ci-tada por ele. “Há dez anos nin-guém queria morar em Fazen-da Rio Grande. Tinha gente queaté dava lotes. Agora valori-zou muito e todo mundo quervir para cá”, comenta ele, des-tacando ainda a importânciados investimentos nos bairros.

“Escola, saúde, transporte e

asfalto é o que completa a cida-de. Escola é para todos os dias,saúde (remédios e unidades deatendimento) eventualmente agente precisa, mas asfalto etransporte são fundamentaispara o dia-dia”, frisa Santos.

Nos próximos dias o prefei-to de Fazenda Rio Grande, Chi-co Santos, deve anunciar paraa população os novos trechosda cidade que receberão pavi-mentação. A idéia é, segundoo prefeito, solucionar os pro-blemas com a poeira, no perí-odo de seca, e a lama, em épo-cas de chuvas.

Barbosa JR

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Negócios Indústria&Comércio | Curitiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | B4

Players anunciam mais deR$ 1 bilhão em investimentos

Termina hoje a 17ª edi

ção do mais importanteencontro de negócios

dos setores de logística,transporte de carga e de co-mércio internacional, a In-termodal South America2011. A feira, que aconteceude 05 a 07 de abril, no Tran-samérica Expo Center, emSão Paulo-SP, foi palco parao anúncio de grandes inves-timentos de empresas comoBrado Logística, braço daconcessionária ALL, GrupoLocalfrio e Santos Brasil.

Além dos valores, que foramanunciados em coletivas deimprensa exclusivas para osjornalistas que cobrirem afeira, as empresas tambémdetalharão seus projetos deexpansão, estratégias de ne-gócios e perspectivas para2011. Sozinha, a Brado Logís-tica promete aplicar R$ 1 bi-lhão em serviços, infraestru-tura e equipamentos nos pró-ximos cinco anos e, com isso,abocanhar até 15% das ope-rações de transporte ferrovi-ário de contêineres do País.

Já o Grupo Localfrio inves-tiu R$ 10 milhões na forma-ção de uma nova empresa delogística, a Translocal Logís-tica, com sede no Guarujá(SP). Adquiriu recentementetambém quatro empresas queno Nordeste, mais precisa-mente no Porto de Suape.

A Santos Brasil concluiu aprimeira fase das obras deampliação do cais do termi-nal da empresa no cais deImbituba, entregue em no-vembro do ano passado, con-templando a liberação de 300

COMÉRCIO EXTERIOR

Aportes vêm das empresas Brado Logística, Localfrio e Santos Brasil

metros. A companhia já inje-tou R$ 283 milhões no pro-jeto e prevê um investimen-to total em Imbituba da or-dem de R$ 400 milhões.

A Libra Terminais tambémesteve presente na feira e emsua coletiva falará dos novosprojetos da companhia. Des-taque também para as coleti-vas do Porto de Marselha,Seqtra, All, Porto Rio Gran-de, do Ministro de Transpor-tes e Obras Públicas do Uru-guai, Enrique Pintado e daSaraiva Equipamentos.

DestaqueParkShoppingBarigüinas redes sociais

O ParkShoppingBarigüi começou a entregar pares de in-gressos a 50 seguidores do endereço @bariguishopping queforam premiados com entradas para o Risorama, espetáculosde comédia do Festival de Curitiba. Os 50 seguidores do per-fil @bariguishopping que responderam de forma criativa, pormeio do Twitter, a seguinte pergunta: "Por que você mereceassistir ao Risorama no ParkCultural @bariguishopping?" ga-nharam o prêmio. Os vencedores foram avisados por mensa-gem direta via rede social e podem retirar os ingressos noSAC do shopping. Os espetáculos do Risorama serão apre-sentados no Park Cultural, o novo espaço de eventos doParkShoppingBarigüi. Acompanhando sempre a evolução dasredes sociais o shopping também lançou a promoção no Fours-quare. O concurso irá premiar os 20 primeiros participantesque efetuarem 10 check-ins, como são chamadas as visitasfeitas no shopping, com pares de ingressos para qualquerfilme que estiver em cartaz no Cinemark Barigüi. De acordocom o regulamento, cada participante poderá efetuar umcheck-in por dia. Para participar, basta estar cadastrado noFoursquare e acompanhar o ParkShopppingBarigüi no ende-reço http://foursquare.com/venue/1393605. As participaçõespodem ser cadastradas até 24 de abril, data do término dapromoção. Os nomes dos vencedores serão divulgados nosite do shopping e os mesmos deverão retirar os ingressosaté o dia 2 de maio, no Serviço de Atendimento ao Cliente,piso térreo, loja 119. Consulte o regulamento no site http://www.parkshoppingbarigui.com.br/blog/regulamento-concur-so-cultural-foursquare/

Voitel prepara lançamentode loja virtual de serviços

O grupo Voitel acaba de lançar seu novo site. Com o obje-tivo de adequar a identidade visual da empresa e ressaltarque o grupo é composto por duas unidades de negócios (Con-ferência e Telecom), o novo site é completamente diferencia-do em relação a todas as empresas de telefonia que operamno mercado brasileiro. "Nós identificamos a necessidade demelhorar a navegabilidade do site atual e chegamos a con-clusão que a simplificação seria a melhor solução", informaPedro Suchodolski, CEO da Voitel Conference. O serviço deextranet de cada unidade poderá ser acessado através dessemesmo portal que vai oferecer os mais variados serviçosonline, com uma única senha que vai facilitar o gerencia-mento das contas dos serviços utilizados, principalmente emconferência. Os clientes também poderão solicitar segundavia da fatura dos serviços.

Portal de brindes já atinge quase6 mil acessos por dia

Luiz Roberto Salvador, presidente da Bríndice, está co-memorando o sucesso do lançamento do novo Portal Brín-dice. Com apenas um mês desde sua implantação, o novoportal (www.brindice.com.br) já bateu os 6 mil acessos diári-os, um volume totalmente acima da expectativa inicial, queera atingir 5 mil acessos/dia até o fim do primeiro semestre.Luiz Roberto acredita que o sucesso do portal deve-se àsfacilidades oferecidas para os visitantes e compradores debrindes. Além de concentrar uma enorme quantidade de for-necedores em um único local, o site tem um design modernoe com uma ampla janela de navegação, que facilita a procuradas empresas pelos artigos de seu interesse. Por exemplo, épossível colocar vários orçamentos no mesmo carrinho, ouprocurar os itens por categoria de produtos, por datas co-memorativas, cidade, preços, cor etc. No portal, que deman-dou investimento de R$ 250 mil, são oferecidas mais de 5 milopções em brindes, com cerca de 400 empresas anuncian-tes. Tudo é organizado por ordem alfabética, com muitasfotos e informações.

IVECO tem recorde históricode vendas no mês de março

A Iveco fechou o mês de março com recorde histórico noBrasil, com 2.114 unidades vendidas no atacado. Com issoos números de vendas da fabricante no trimestre também sedestacaram com 5.022 unidades vendidas, um volume 49%superior ao mesmo período do ano passado. Os números doemplacamento também foram positivos e mantém a Ivecocomo a marca que mais cresce entre as líderes do mercado.No total foram 4.298 unidades emplacadas no trimestre, umvolume 73% superior ao mesmo período de 2010. De acor-do com Marcelo Bouhid, gerente de marketing da Iveco, oprincipal destaque no volume total de emplacamento no tri-mestre foi no segmento de semipesados, onde a montadoraemplacou 1.062 unidades, um volume 149% maior que oprimeiro trimestre de 2010. Esse número foi puxado princi-palmente pelo modelo Tector, que tem sido um dos grandestrunfos da Iveco em seu plano de crescimento de vendas nopaís. A boa performance do Tector potencializou as vendastotais da montadora, fazendo seu market share subir para8,9% no acumulado dos três primeiros meses do ano, 1.1p.p. acima do fechamento de 2010.

Aplicativo para o setor deturismo é lançado em Curitiba

O presidente executivo da Associação Brasileira de Barese Restaurantes do Paraná (Abrasel-PR), a presidente do Insti-tuto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika, a consultora doSebrae/PR, Patricia Albanez, e o presidente do Curitiba Con-vention & Visitors Bureau, Dario Paixão, lançaram o aplicati-vo "Curitiba Curit!ba" durante o 17° Salão Paranaense deTurismo. O aplicativo é resultado do trabalho das quatroentidades e está disponível gratuitamente na Apple Store paraiPAD, iPOD e iPHONE. "Com o aplicativo, o turista terá acessoa informações sobre a cidade e sobre os serviços que ofere-ce, como hotelaria, gastronomia e transporte", declarou Da-rio Paixão, presidente do Curitiba CVB. As incrições são fei-tas na seção Humanas do site. O custo é R$ 10. Toda a comu-nidade pode participar.

eLandia tem participação majoritária da MedidataA eLandia International

concluiu a aquisição de79,7% da Medidata Informá-tica, a mais tradicional inte-gradora de sistemas de infor-mação e de redes de comuni-cação do Brasil, e subsidiáriada Amper, com sede em Ma-dri. A aquisição permitirá àeLandia continuar com a es-tratégia de expansão de seuportfólio de soluções tecno-lógicas e serviços na Améri-ca Latina, com foco nas áre-as de Finanças, Telecomuni-cações, grandes empresas esetores do Governo.

Com sede em Miami, aeLandia oferece, na Améri-ca Latina, por meio de suafilial Desca, uma gama detecnologias de informação eserviços de comunicaçõespara clientes em 17 merca-dos. A Medidata vem ope-rando no Brasil desde 1976e oferece soluções integra-das de comunicação paraatender às necessidades das

operadoras de telecomunica-ções, das grandes empresas,financeiras e clientes do se-tor público.

Como resultado desta inte-gração, os clientes brasileirosterão acesso aos serviços deum parceiro confiável, líderregional em soluções de tec-nologia em outros importan-tes países da América Latina.Além disso, as soluções Des-ca serão disponibilizadas noBrasil, um mercado com in-vestimentos em tecnologia,que conta com uma parcelaconsiderável no volume totalde negócios na região.

Os sólidos portfólios deprodutos e serviços comple-mentares das duas companhi-as vão acelerar a sua capaci-dade de sincronizar as vendase de oferecer serviços. A Me-didata e a Desca serão capa-zes de compartilhar um con-junto unificado de conheci-mentos técnicos para geren-ciar de forma eficiente gran-

des projetos de integração dealta complexidade em toda aAmérica Latina. A platafor-ma integrada regional inclui-rá também os CTT, os servi-ços subsidiários em treina-mento e educação da eLan-dia, permitindo-lhe ampliaros seus serviços e progra-mas premiados no Brasil,além de fornecer soluçõescompletas, de ponta a pontapara os clientes.

"A América Latina e o Ca-ribe oferecem muitas oportu-nidades de crescimento nomercado de tecnologia e oBrasil realiza com êxito nos-sos planos de cobertura.Toda a região teve um incrí-vel progresso econômico esocial e continua emergindocomo um parceiro de negó-cios líder da China, da Euro-pa e dos Estados Unidos.Ampliar nosso alcance noBrasil, uma das dez maioreseconomias do mundo, é umagrande oportunidade para o

nosso grupo e nos posicionacomo um participante-cha-ve na transformação do se-tor de Soluções de Tecnolo-gia da América Latina", co-menta o CEO da eLandia, PeteR. Pizarro.

"A combinação oferece àsduas empresas uma forma efi-caz de ajudar a garantir que asnossas soluções estejam circu-lando em todas as operaçõesdos clientes, independente-mente dos países onde este-jam situadas. Isso também dáaos nossos clientes a confian-ça em nossa capacidade de in-teragir com eles em projetosde qualquer tamanho, desdeaqueles de porte médio até osde missão crítica", diz o CEO daMedidata, João Lara.Comoresultado da transação, a re-gião latino-americana contarácom o suporte de mil profissi-onais de tecnologia, que tra-balharão em equipe nas 26 fi-liais, atendendo a uma amplagama de clientes.

Apex-Brasil eCECOMPI renovamconvênio aerospacial

"Trava Carro" ganha mercado em CuritibaUm sistema de segurança

para veículos, sem similar na-cional, esta sendo fabricadoem Curitiba e vem conquistan-do mercado. Trata-se do "Tra-va Carro", que bloqueia total-mente a roda impedindo mo-vimentação do veículo, utili-zando um sistema de sensorde fácil instalação.

Conforme explica o Geren-te de Comercialização do sis-tema, o empresário João An-tonio Pagliosa, "com o TravaCarro, basta carregar o sensorde presença junto consigo e oseu veículo estará com o sis-tema de bloqueio ativado. O

sistema é composto de umaválvula solenóide posicionadapróximo a roda de tração, aqual quando aberta, impulsio-na óleo de freio; uma inteligên-cia embarcada adaptada sob opainel que na ausência de sen-sor abrirá a válvula solenóidee um sensor de presença."

Já Kalau Marlene, que éuma das representantes doproduto para Curitiba e RegiãoMetropolitana, o "Trava Car-ro" traz ao mercado um novoconceito em segurança veicu-lar que através de seu sistemade bloqueio mecânico oferecealta segurança para veículo e

comodidade para o usuário.Segundo Kalau "a aceitação doproduto está indo muito bemporque é um sistema inovadorde bloqueamento veicular porafastamento.

Ou seja não necessita dechave para ativar ou desativaro sistema. Basta apenas estarde posse do "sensor de pre-sença". O bloqueio ocorreatravés do travamento das ro-das do veículo ao ser aciona-do o freio na ausência do sen-sor"

O sistema "Trava Carro", éfácil de instalar, não descarre-ga a bateria do veículo, tem

consumo zero de energia como veículo desligado. Para aci-onar o sistema com o veículoestacionado, bastar desligá-loe pressionar o freio modera-mente.

O "Trava Carro" é fabrica-do em Curitiba pela KMBMetais - Indústria e Comér-cio de Máquinas e Equipa-mentos que tem como pro-prietário o Engenheiro Mecâ-nico Nilton Olydir da CruzBritto, criador do sistema.Mais informações e agenda-mento para demonstraçãopelos fones (41) 3229-5581- 8461-1201 - 9907-4721.

Simulador onlinefornece agilidade naaprovação de crédito

A (Apex-Brasil) eCECOMPI)renovaram, nestaterça-feira (05/04), convêniodo Programa Setorial Integra-do (PSI) para promover o se-tor aeroespacial brasileiro. Oprimeiro convênio foi execu-tado durante o biênio 2009/2010 e gerou mais de US$ 38milhões em exportações. "Aparceria da Apex-Brasil como CECOMPI tornou-se referên-cia para a promoção comerci-al do setor aeroespacial dopaís, confirmada pelos seusresultados", afirma o presiden-te da Agência, Mauricio Bor-ges. "Já na execução do primei-ro convênio, verificamos agrande atuação do CECOMPIno sentido de atrair novas em-presas para o convênio e, aomesmo tempo, de incentivá-las a participarem das ações depromoção comercial".

Nessa nova etapa, a reno-

vação do convênio tem comoobjetivo aumentar o númerode empresas exportadorasparticipantes, a fim de esti-mular as demais empresas dogrupo a incrementar a visibi-lidade do polo no mercado in-ternacional, além de mapearas oportunidades de negóci-os , induzindo o dinamismocomercial das empresas e suaadequação ao nível de com-petitividade exigido nos mer-cados externos.

O convênio visa, ainda, es-truturar o esforço promoci-onal de modo a capacitar asempresas em marketing in-ternacional de acordo comseu estágio exportador epromover a formação de re-des colaborativas que possi-bilitem a oferta de soluçõescompletas e o posicionamen-to em nível superior na ca-deia de fornecimento.

O financiamento imobili-ário se tornou uma alterna-tiva a tradicional poupançaquando se pensa em adqui-rir um imóvel.

Uma das vantagens do fi-nanciamento é a possibili-dade de investir sem recur-sos próprios em um imóvel,se beneficiando com sua fu-tura valorização. Com a mai-or oferta de crédito, comjuros mais acessíveis e pra-zos maiores, muitas pesso-as vem se interessando poressa modalidade e, paraisso, simuladores onlineproporcionam sem buro-cracia uma consulta gratui-ta para análise de aprovaçãode crédito. Em Curitiba, aempresa Diamon Project &Finance, especializada emProjetos, FinanciamentoEmpresarial e Financiamen-to Imobiliário oferece ser-

viços que visam assessoraro cliente na busca do crédi-to mais barato disponível nomercado, agilizando o pro-cesso burocrático com umsimulador online gratuitoque auxilia na aprovação docrédito em até 24h. A ope-ração permite ainda esco-lher entre os diversos tiposde financiamento e institui-ções financeiras, para que ocliente escolha as opçõesque mais se adaptem à suarealidade. Para o empresá-rio Marcos Chagas, que estáà frente da Diamon em seusdiferentes segmentos, a pos-sibilidade de adquirir umimóvel residencial ou co-mercial com um financia-mento em que o imóvel podeser pago em até 30 anos émuito vantajosa porquepossui as melhores taxas econdições do mercado.