07 História (1)

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    PROFESSOR - HISTRIA1

    GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTESECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAO E DOS RECURSOS HUMANOS

    SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS

    07CONCURSOPBLICO

    EDITALNo0

    01/2011

    SEARH/SEEC

    PROFESSOR - HISTRIALEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.

    01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com o tema da REDAO (com valor de 10,0 pontos) e o enunciado das 50 (cinquenta) questes objetivas,sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

    Questes Objetivas Nodas Questes Valor por questo Total

    Didtica Geral e Legislao Educacional 1 a 15 1,00 ponto 15,00 pontos

    Conhecimentos Especficos 16 a 50 1,00 ponto 35,00 pontos

    Total: 50,00 pontos

    b) 1 folha para o desenvolvimento da REDAO grampeada aoCARTO-RESPOSTAdestinado s respostas das questesobjetivas formuladas nas provas.

    02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem noCARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique o fato IMEDIATAMENTEao fiscal.

    03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, com caneta esferogrficatransparente de tinta na cor preta.

    04 - A REDAOdever ser feita com caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta.

    05 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, com caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta,de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcaocompletamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    06 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO--RESPOSTASOMENTEpoder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiverdanificado em suas margenssuperior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    07 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); suma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de umaalternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    08 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.

    09 - SER ELIMINADOdo Concurso Pblico o candidato que:

    a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores,headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;

    b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTESe/ou o CARTO-RES-

    POSTA grampeado folha para o desenvolvimento daREDAO;c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA e/ou a folha para o desenvolvimento da

    REDAO, quando terminar o tempo estabelecido.

    d) no assinar a LISTA DE PRESENAe/ou o CARTO-RESPOSTA.

    Obs.: O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) horacontada a partir do efetivo incio das mesmas.Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOS-TA e/ou a folha para o desenvolvimento daREDAO, a qualquer momento.

    10 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas noCADERNO DE QUESTESNO SERO LEVADOS EM CONTA.

    11 - Quando terminar, entregue ao fiscal oCADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado folha para odesenvolvimento da REDAO eASSINE A LISTA DE PRESENA.

    12 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS E DE REDAO DE 4 (QUATRO) HORAS,

    includo o tempo para a marcao do seu CARTO-RESPOSTA, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregaro CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado folha para o desenvolvimento daREDAO.

    13 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, noendereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

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    PROFESSOR - HISTRIA2

    RASCU

    NHO

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    R E D A O

    Educadores contam como aprenderam com seus erros

    Professores tm a competncia de verificar habilidades, testar a compreenso de contedose ajudar cada estudante a reconhecer (e superar) os erros. Mas e quando o equvoco vem delesprprios? Fingir que nada ocorreu no a melhor sada. Ao contrrio: se ficar evidente que algumaatividade no deu certo em razo de uma falha pessoal, a autocrtica fundamental para melhorara atuao profissional.

    O ideal que essa reflexo seja vivenciada de forma madura, sem culpa ou rigor excessivos(afastando o risco de mergulhar no perfeccionismo, que paralisa a ao) e complacncia extremada(resvalando na atitude de quem a todo instante diz tudo bem, deixa para l). Medo ou vergonhaso outros sentimentos que no cabem nessa hora. Afinal - no machuca repetir essa obviedade -,todo mundo erra, mesmo grandes autoridades em Educao, profissionais respeitados que ocupamcargos centrais no governo, pesquisadores de Universidades influentes, formadores de professores

    e autores de livros que inspiram algumas de nossas melhores aulas.Alguns tropeos podem parecer familiares: falar demais e alongar a parte expositiva,

    despejar contedo sem levar em conta o ritmo dos jovens e seu universo cultural, desconsideraras necessidades de alunos com deficincia e negar o prprio papel ao levar em conta somente osinteresses das crianas.

    A lista de falhas diversa, mas a postura para avanar a mesma: analisar o que falhou,por que e como isso ocorreu. Muitas vezes, basta o distanciamento temporal do deslize paraperceb-lo. Em outras ocasies, so as conversas com os colegas que nos trazem o alerta e, emmuitos casos, o estudo e a leitura so importantes aliados para a reflexo.

    Essa reviso de ideias, pensamentos e aes exige uma viso relativista do erro - isso

    significa ter em mente que o que no funciona em uma determinada classe, num determinadomomento, pode muitas vezes dar certo em outro contexto.

    PAGANOTTI, Ivan. Revista Nova Escola. So Paulo: Abril. n. 230, mar. 2010.

    Tomando como ponto de partida as ideias apresentadas no texto, elabore umtexto dissertativo-argumentativo, em que se DISCUTA A IMPORTNCIA DO PROCESSODE AUTOAVALIAO DO PROFESSOR, COM BASE NA REFLEXO SOBRE SUA PRTICAPEDAGGICA. Justif ique sua posio com argumentos.

    No desenvolvimento do tema, o candidato dever:a) demonstrar domnio da escrita padro;b)manter a abordagem nos limites da proposta;c) redigir o texto no modo dissertativo-argumentativo. No sero aceitos textos narrativos nem poemas;d)demonstrar capacidade de seleo, organizao e relao de argumentos, fatos e opinies para defender

    seu ponto de vista.

    Apresentao da redao

    a)O texto dever ter, no mnimo, 25 linhas e, no mximo 30 linhas, mantendo-se no limite de espao para aRedao.

    b) O texto definitivo dever ser passado para a Folha de Resposta (o texto da Folha de Rascunho no ser

    considerado), com caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta e em letra legvel.c)A Redao no deve ser identificada, por meio de assinatura ou qualquer outro sinal.

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    PROFESSOR - HISTRIA4

    DIDTICA GERALLEGISLAO EDUCACIONAL

    1Ao exercer o cargo de diretora de uma escola da rede

    estadual de Educao, Helena planejou com sua equipeas atividades para o ano letivo, considerando que a edu-cao tem por finalidade, conforme a Lei de Diretrizes eBases da Educao Nacional, Lei no9.394, de 20 de de-zembro de 1996,

    (A) promover entre os educandos o fim das desigualda-des sociais.

    (B) possibilitar aos educandos o prolongamento de seusestudos at o ensino superior.

    (C) preparar os educandos para o exerccio da cidadania.(D) habilitar os educandos profisso ao final da educa-

    o bsica.

    (E) assegurar aos educandos o acesso aos benefcios dodesenvolvimento social.

    2A legislao brasileira estabelece, como assinala a Lei deDiretrizes e Bases da Educao Nacional, Lei no9.394, de20 de dezembro de 1996, em seu art. 35, que a educaono ensino mdio tem como uma de suas finalidades

    (A) promover a profissionalizao desde a educaoinfantil.

    (B) consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridosno ensino fundamental.

    (C) habilitar para o ingresso no mercado de trabalho, vi-sando ao desenvolvimento social.(D) permitir o acesso s novas tecnologias de comunica-

    o e informao.(E) possibilitar formao profissional de acordo com as

    demandas econmicas da regio.

    3Apesar de todas as mudanas que ocorrem nas socieda-des contemporneas, escola e famlia so duas institui-es que continuam sendo apontadas pelos especialistasda rea da educao como fundamentais para o sucessodos processos educacionais porque

    (A) a interao mais intensa entre pais e professorespode contribuir para superao de dificuldades na es-colarizao de crianas e adolescentes.

    (B) a mesma compreenso sobre educao pela famlia epela escola assegura que os alunos desenvolvam ascompetncias necessrias sua escolarizao.

    (C) a presena cotidiana de pais ou responsveis nasescolas reduz possveis diferenas de capital culturalentre alunos e professores.

    (D) os comportamentos socializados no espao escolarso os mesmos que aqueles valorizados pela famlia.

    (E) os valores e comportamentos socializados no espaofamiliar so reafirmados pela escola durante a escola-rizao das crianas e dos adolescentes.

    4A frequncia s aulas no ensino regular obrigatria, se-gundo o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Edu-cao Nacional, promulgada em 20 de dezembro de 1996.Assim, para obter a aprovao em qualquer nvel de ensi-no da educao bsica, o aluno deve frequentar o percen-

    tual mnimo de horas letivas oferecidas igual a(A) 80%(B) 70%(C) 75%(D) 85%(E) 90%

    5A ampliao do Ensino Fundamental para nove anos,conforme a Resoluo no07, de 14 de dezembro de 2010,do Conselho Nacional de Educao / Cmara de Educa-o Bsica, que fixou Diretrizes Curriculares para o ensi-no fundamental de nove anos, teve como objetivo, dentre

    outros, favorecer a permanncia de todos os alunos, emespecial os que se encontram em situaes sociais des-vantajosas, que nem sempre poderiam cursar as chama-das classes de alfabetizao.Tendo em vista essa Resoluo, o contedo do primeiroano do Ensino Fundamental deve(A) assegurar, como os dois anos subsequentes, a alfa-

    betizao e o letramento do aluno nele matriculado.(B) apresentar contedo idntico ao trabalhado pelo alu-

    no em seu ltimo ano da Educao Infantil.(C) apresentar contedo idntico ao da primeira srie

    (ano) do antigo Ensino Fundamental de oito anos.(D) voltar-se exclusivamente para o processo de alfabeti-

    zao do aluno que nele est matriculado.(E) voltar-se exclusivamente para os processos de alfa-

    betizao e iniciao matemtica do aluno nele ma-triculado.

    6Entender as causas do sucesso ou do fracasso dos alu-nos tem sido uma preocupao recorrente de professorese educadores em geral. As caractersticas culturais dosalunos vm a ser um fator geralmente apontado como de-terminante para a aprendizagem de crianas, adolescen-tes ou jovens.Considerando as teorias educacionais contemporneas,qual, dentre as afirmativas abaixo relacionadas, NO

    justifica essa situao?(A) As perspectivas de sucesso na vida escolar tendem a

    acompanhar as variaes quanto posse de capitalcultural por parte dos alunos.

    (B) As possibilidades de sucesso escolar so maiorespara alunos que possuem capital cultural idntico ousimilar ao de seus professores.

    (C) Os alunos das classes populares, devido s suas ca-ractersticas culturais, enfrentam maiores discrimina-es dificultando alcanar o sucesso escolar.

    (D) Os alunos de segmentos sociais em situao de des-vantagem e possuidores de menor capital cultural es-to fadados ao fracasso na escola.

    (E) Os alunos que sofrem atos de discriminao na esco-la em funo de suas caractersticas culturais tendema se evadir com maior frequncia.

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    PROFESSOR - HISTRIA5

    9Avaliaes diagnsticas tm sido amplamente emprega-das para a anlise da qualidade do ensino oferecido emredes pblicas.

    No caso da Prova Brasil, o segmento no qual ela aplica-da, constitui-se dos alunos

    (A) do 2oano (1asrie) e do 5oano (4asrie) do ensinofundamental

    (B) do 2oano (1asrie) e do 9oano (8asrie) do ensinofundamental

    (C) do 4oano (3asrie) e do 8oano (7asrie) do ensinofundamental

    (D) do 5oano (4asrie) e do 8oano (7asrie) do ensinofundamental

    (E) do 5oano (4asrie) e do 9oano (8asrie) do ensinofundamental

    10

    Estabelecido pela atual legislao brasileira, o ProjetoPoltico-Pedaggico deve contemplar a questo da quali-dade de ensino, em todas as suas dimenses, ordenandoinstitucionalmente o trabalho escolar em suas especifici-dades, nveis e modalidades.

    Nesse sentido, o Projeto Poltico-Pedaggico

    (A) compe-se, exclusivamente, dos planos de ensinodas disciplinas e do planejamento anual das ativida-des a serem desenvolvidas na escola.

    (B) constitui a proposta de trabalho da escola, cuja ela-borao compete, exclusivamente, ao CoordenadorPedaggico e ao Diretor.

    (C) define anualmente os nveis e as modalidades de en-

    sino a serem oferecidos pela escola e a abrangnciada clientela escolar.

    (D) exige em sua construo a participao de todos osagentes do processo educativo: professores, funcio-nrios, pais e alunos.

    (E) estabelece as formas como, autonomamente, a esco-la e seus professores se manifestaro frente a deci-ses governamentais.

    11Embora as prticas de avaliao acompanhem a histriada educao escolar, contemporaneamente tem crescidoa preocupao em fazer dessa um componente importan-

    te do processo de ensino e aprendizagem.Considerando-se a realidade das escolas brasileiras, umadas funes que a avaliao deve ter ser um instrumen-to para

    (A) a escola apreender o grau de importncia que os alu-nos atribuem s disciplinas escolares.

    (B) a coordenao delinear os diferentes tipos de provasa serem aplicadas.

    (C) os professores controlarem a ao das famlias naaprendizagem dos alunos.

    (D) os professores reconhecerem o progresso e as dificul-dades dos alunos na compreenso dos conhecimen-

    tos ensinados.(E) os diretores verificarem o entendimento dos professo-res sobre a proposta pedaggica da escola.

    7Acompanhando as transformaes ocorridas no cenriomundial, o Estado brasileiro, desde os anos de 1990, temtomado medidas de ordem legal objetivando a atualizaodas polticas educacionais a fim de possibilitar mudanas

    na realidade do ensino nacional.Dentre essas medidas, tem-se o estabelecimento de Di-retrizes Curriculares Nacionais Gerais para a EducaoBsica, que tm como um dos seus objetivos

    (A) estimular a reflexo crtica dos participantes dos pro-cessos de formulao, execuo e avaliao do projetopoltico-pedaggico das escolas de educao bsica.

    (B) superar a necessidade de construo de competnciase habilidades prprias formao humana e cidaddos estudantes das escolas de educao bsica.

    (C) proporcionar aos alunos de escolas da educao b-sica a qualificao para o trabalho e para o exerccio

    da cidadania por meio do currculo nacional nico.(D) incentivar a participao de voluntrios nas atividades

    docentes das escolas de educao bsica, sem exi-gncias de formao e especializao acadmicas.

    (E) promover o desenvolvimento cognitivo e, quando pos-svel, o psquico e o social dos alunos de escolas deeducao bsica, considerando a realidade escolar.

    8A categoria de juventude foi construda ao longo da eramoderna e est diretamente relacionada educao nassociedades contemporneas. Embora no haja uma con-

    ceituao universalmente reconhecida sobre o que ju-ventude, algumas caractersticas gerais so aceitas porespecialistas de diferentes reas de conhecimento, e aspolticas educacionais promovidas durante o sculo XXbuscaram contempl-las.

    Nesse sentido, tem-se que

    (A) persistem os efeitos decorrentes da origem social, im-possibilitando uma total homogeneidade cultural dosjovens, o que legitima aes educacionais voltadaspara jovens em desvantagem social.

    (B) h uma homogeneidade cultural na juventude que resultado do fluxo das comunicaes em um mundo

    globalizado, o que justifica a utilizao das novas tec-nologias de informao nas escolas.

    (C) romper com as tradies culturais e polticas umaspecto caracterstico da juventude nas sociedadesmodernas, o que levou o tradicionalismo pedaggicoa apregoar o disciplinamento dos jovens.

    (D) compartilhar hbitos de consumo e de estilo de vidasimilares caracterstica da juventude nas socieda-des modernas, o que justifica criar propostas pedag-gicas com base no comportamento dos jovens.

    (E) criticar a xenofobia, o machismo e o racismo so ca-ractersticas polticas da juventude nas sociedades

    modernas, o que um sinal do sucesso de propostaspedaggicas progressistas e democrticas.

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    PROFESSOR - HISTRIA6

    12A produo e a definio de contedos curriculares esco-lares esto relacionadas a vrios fatores, dentre os quaisse destacam, por sua importncia, as caractersticas cul-turais da sociedade em que esses contedos se consti-tuem e a cultura da escola onde eles so trabalhados.

    Considerando-se esses dois fatores,(A) a compreenso do processo de construo dos con-

    tedos curriculares pelos professores no produz efei-tos sobre a aprendizagem dos alunos.

    (B) o fato de os contedos curriculares estarem relaciona-dos aos saberes cientficos impede que professoreslegitimem preconceitos em sala de aula.

    (C) as formas como os professores se apropriam dos con-tedos curriculares no tm implicaes sobre suasrelaes com seus alunos em sala de aula.

    (D) os modos como os contedos curriculares so traba-lhados em sala de aula pelos professores no produ-zem efeitos no desempenho dos alunos.

    (E) os professores devem fazer adequaes nos conte-dos curriculares, conforme as caractersticas sociaisde seus alunos e a cultura da escola.

    13A abordagem de temas abrangentes e contemporneostem sido uma preocupao dos educadores e objeto denormatizao legal no Brasil, em especial quanto s pos-sibilidades do desenvolvimento dos contedos program-ticos da base nacional comum do Ensino Fundamental.Tais contedos devem ser permeados por temas que(A) facilitem o apoio econmico dos educandos s suas

    famlias durante seu percurso escolar.(B) promovam a circulao de valores ticos pertinentes a

    credos religiosos em particular.(C) afetem a vida humana em escala global, regional e

    local, bem como na esfera individual.(D) contribuam para que os educandos concluam, em me-

    nor tempo, os seus percursos escolares.(E) permitam aos educandos ingressar, de forma imediata

    e com sucesso, no mercado de trabalho.

    14Uma das grandes preocupaes da educao no s-culo XXI contribuir para a reduo de toda forma de ex-cluso social.Nesse sentido, cabe aos profissionais da educao e

    escola(A) promover aes que tornem a escola um espao de

    afirmao de valores individualistas e da elevao daautoestima dos educandos.

    (B) empreender prticas institucionais que levem refle-xo sobre discriminaes com base em gnero, etnia,crena e classe social.

    (C) incentivar os educandos, no mbito do espao esco-lar, a ingressar em organizaes e associaes a queestejam vinculados.

    (D) possibilitar que os espaos da escola sejam utilizadospela comunidade local para realizao de jogos e fes-tividades.

    (E) organizar com os pais dos educandos atividades quetenham por objetivo a crtica de comportamentos con-siderados incomuns.

    15A avaliao tem sido um tema constante nos debatessobre educao, em especial sobre sucesso e fracassoescolar. Nesse sentido, as mudanas na legislao brasi-leira sobre educao vm refletindo esses debates, como

    demonstra a determinao sobre avaliao estabelecidana Lei de Diretrizes e Bases, Lei Federal no9.394, de 20de dezembro de 1996.

    Essa Lei preconiza ter a avaliao do rendimento escolar

    (A) carter classificatrio, objetivando apontar os alunosque estejam mais propensos ao fracasso escolar.

    (B) propriedade formativa, possibilitando que os alunosse apropriem dos valores normativos implcitos avaliao.

    (C) foco nas necessidades econmicas e sociais dosalunos, visando sua futura insero no mundo dotrabalho.

    (D) prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quan-titativos, visando percepo contnua do desempe-nho dos alunos.

    (E) prioridade no domnio momentneo dos contedosprogramticos, evitando que os alunos tenham de-sempenho insatisfatrio.

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

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    Foi somente a partir de 1958 que uma sucesso deacontecimentos polticos revelou o grau de deterio-rao real nas relaes entre EUA e Amrica Latina[...]. Nesse mesmo ano, o vice-presidente americanoRichard Nixon iniciou uma srie de visitas a vriospases latino-americanos [...]. No Peru e, sobretudo,na Venezuela, ele teve de enfrentar fortssimas ma-nifestaes populares, a ponto de o governo ameri-cano deslocar tropas para suas bases no Caribe como objetivo de realizar uma operao-resgate casofosse necessrio.

    SILVA, Alexandra de Mello e. Desenvolvimento e multilateralis-

    mo: um estudo sobre a Operao Pan-Americana no Contextoda Poltica Externa de JK. Contexto Internacional, Rio de Ja-neiro, vol.14, n.2, pp. 209-239, jul./dez. 1992, p. 217. Adaptado.

    A exacerbao do sentimento antiamericano na AmricaLatina, ilustrada no texto acima, foi uma das causas da

    (A) formulao do Programa Aliana para o Progresso(B) assinatura do Tratado Interamericano de Assistncia

    Recproca (TIAR)(C) fundao da Organizao de Estados Americanos

    (OEA)(D) constituio de uma rea de Livre Comrcio das

    Amricas (ALCA)

    (E) criao do Banco Internacional para Reconstruo eDesenvolvimento (BIRD)

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    PROFESSOR - HISTRIA7

    17Nos Parmetros Curriculares Nacionais, as competncias ehabilidades a serem desenvolvidas por meio do ensino dasCincias Humanas no Ensino Mdio fundamentam-se na

    (A) ideia de que o aperfeioamento da sociedade deve

    ocorrer atravs da educao, atuando com rigor natransmisso de contedos relevantes aos educandos.

    (B) noo de que a gnese da nossa formao social e suaspossibilidades de transformao guardam relao diretacom as aes humanas e seus diferentes grupos.

    (C) viso crtica da atual sociedade, recomendando a per-suaso dos educandos prtica da solidariedade edo alvio da pobreza, de modo a reduzir as desigual-dades sociais do sistema capitalista.

    (D) anlise da sucesso dos diversos modos de produo aolongo da histria humana, avaliando, com base no pas-sado, o potencial de uma sociedade mais justa no futuro.

    (E) compreenso da multiplicidade de manifestaes cul-turais da sociedade atual, rejeitando as ideias precon-cebidas de totalidade e estrutura, comuns nas histo-riografias positivista e marxista.

    18Seu nome, como tudo depende no de poucos masda maioria, democracia. Nela, enquanto no tocantes leis todos so iguais para a soluo de suas di-vergncias privadas, quando se trata de escolher [],no o fato de pertencer a uma classe, mas o mrito,que d acesso aos postos mais honrosos [].

    TUCDIDES. Histria da Guerra do Poloponeso.Braslia: Ed. da UNB, 2001, p. 110.

    O texto citado acima, de um autor da Antiguidade Clssica,trata de civilizao da Antiguidade no eixo do Mediterrneo.

    Qual a civilizao antiga a que ele se refere?

    (A) Egpcia, do Antigo Imprio(B) Egpcia, do Baixo Imprio(C) Fencia(D) Grega(E) Romana

    19Os processos de descolonizao ocorridos na frica e nasia, no ps-1945, foram acompanhados por articulaesinternacionais que obtiveram a adeso de pases de ou-tros continentes e resultaram na criao do Movimento deNo Alinhados (MNA) em 1961.

    Quem foi o anfitrio da Primeira Conferncia dos Chefesde Estado e de Governo No Alinhados?

    (A) Josip Broz Tito (Iugoslvia)(B) Patrice Lumumba (Congo)(C) Sukarno (Indonsia)

    (D) Jnio Quadros (Brasil)(E) Kwame Nkrumah (Gana)

    20Faa com que os eleitores falem e pensem que vocos conhece bem, que se dirige a eles pelo nome, quesem parar e conscienciosamente procura seu voto,que voc generoso e aberto, que, mesmo antes do

    amanhecer, sua casa est cheia de amigos, que todasas classes so suas aliadas, que voc fez promessaspara todo mundo e que as cumpriu, realmente, para amaior parte das pessoas.

    MACKENDRIK, P. The roman mind at work.Krieger Pub. Co., 1980, p. 178-179.

    O texto acima, de Ccero, orador romano, 106 a.C. 43 a.C., aconselha os possveis candidatos nas eleiesda Roma republicana.

    Seu discurso confirma a

    (A) autocracia poltica dos patrcios

    (B) realizao de eleies censitrias(C) escolha pblica dos Edis e Pretores(D) conquista da participao poltica pelos plebeus(E) influncia da democracia grega na Repblica romana

    21

    BROWNE, Dik. O melhor de Hagar, o horr vel.So Paulo: L&PM, 1985, p. 25.

    A chargeremete a uma famlia de brbaros Vikings, povooriginrio da Escandinvia que se espalhou pela Europae Atlntico Norte entre os sculos VIII e XI.

    Uma das caractersticas das invases vikings no ocidente,que est presente na chargede forma metafrica, era a

    (A) pilhagem de cidades(B) preservao da tradio romana(C) negociao pacfica de relaes comerciais(D) preservao da escrita de runas

    (E) conquista integral do territrio cristo

    22A dcada de 20 do sculo XIX viveu sob o signo da reaoantiliberal, aps as guerras napolenicas. Esse contextointernacional marcou, sobremaneira, a construo do Es-tado brasileiro.

    Que aspecto da Constituio de 1824 reforava diretrizesautoritrias em voga?

    (A) O censo eleitoral por alqueires de mandioca(B) O federalismo(C) O Poder Moderador

    (D) A liberdade de expresso(E) A separao de poderes

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    23Meu corao pesado um fardo para mim;o divertir-se agradvele mais doce que o favo de mel;

    onde quer que Vnus impere,o trabalho suave,ela nunca habitaem coraes indolentes

    Meu caminho amplocomo o quer minha juventude,entrego-me aos meus vcios,esquecido das virtudes,mais vido de volpiasdo que de salvao,morta minhalmas minha pele me importa

    Disponvel em: . Acesso em: 17 out. 2011.

    Os versos citados foram encontrados em um pergami-nho, durante a reforma do convento de Benediktbeuen,na Baviera, e sua autoria, que permanece annima, estrelacionada a monges beneditinos que habitaram o localno sculo XIII. So cerca de 315 poesias, presentes em112 folhas, que, em 1937, foram transformadas em perapelo compositor alemo Carl Off, sob o ttulo de Carmina

    Burana.A poesia acima um exemplo de literatura

    (A) barroca, com a presena do dualismo e do exagero(B) romntica, com traos de egocentrismo e idealizao(C) trovadoresca, evidenciando-se como uma cano de

    amor(D) rcade, apresentando grande preocupao formal e

    platonismo(E) goliarda, com destaque irreverncia e desobedin-

    cia clerical

    24

    Durante o sculo XVII, a Inglaterra passou por grandestransformaes: foi Monarquia Absolutista, Repblica, Di-tadura e Monarquia Constitucional.

    Esse ltimo regime foi inaugurado pela

    (A) promulgao da Magna Carta, em 1215, que instituao parlamentarismo.

    (B) guerra civil, entre 1640 e 1648, com a derrota do reiCarlos I pela Revoluo Puritana.

    (C) instaurao de uma ditadura, em 1649, sob a lideran-a de Oliver Cromwell.

    (D) ascenso de Carlos I ao trono, em 1660, com a Res-taurao da Monarquia.

    (E) aprovao da Declarao de Direitos, em 1689, quesubmetia o rei ao Parlamento.

    25No a abundncia de ouro e prata, a quantidade deprolas e diamantes, que faz os Estados ricos e opu-lentos [...], mas a conciliao de coisas necessrias vida e ao vesturio [...]. impossvel fazer a guerrasem homens, manter homens sem soldo, prover o sol-do deles sem tributos, arrecadar tributos sem comr-cio. [...] os mercadores so os mais teis ao Estado.[...] os mercadores estrangeiros [...] so sanguessu-gas que grudam no grande corpo da Frana.

    DENIS, H. Histoire de la pense conomique.Paris: Presses Universitaires de France, 1999, p. 115.

    O texto de poca acima, de Antoine de Montchrestien,dramaturgo e economista francs, 1575-1621, faz consi-deraes sobre a economia dos Estados Absolutistas naEuropa Ocidental.

    parte desse contexto histrico e guarda relaes com a

    afirmao do autor a(o)(A) abertura do Mediterrneo pelas Cruzadas(B) revoluo industrial inglesa(C) liga hansetica no comrcio bltico(D) domnio colonial sobre a Amrica(E) ciclo do acar de beterraba na Europa

    26Do ponto de vista dos britnicos, era um conflito quaseque totalmente econmico. Eles desejavam eliminarseu principal competidor para alcanar o total predo-mnio comercial nos mercados europeus e o controle

    total dos mercados coloniais e ultramarinos.HOBSBAWM, E. J.A Era das Revolues: Europa1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997, p. 101.

    O historiador britnico Eric Hobsbawm escreve a respeitodos interesses ingleses diante das guerras napolenicas,no incio do sculo XIX.

    De acordo com o texto de Hobsbawm, o carter da par-ticipao britnica na guerra justifica a formao, pelasdemais potncias absolutistas, da

    (A) Ata Final de Viena(B) Liga das Naes(C) Santa Aliana

    (D) Conveno de Genebra(E) Conveno de Londres

    27Grande parte dos Estados Modernos europeus tem suaorigem vinculada a conflitos militares.

    Qual das associaes abaixo apresenta a relao entreum Estado Moderno e o confronto blico a que est dire-tamente vinculada sua origem histrica?

    (A) Holanda Guerra dos Cem Anos (1337-1453)(B) Inglaterra Guerra das Duas Rosas (1455-1485)(C) Frana Guerra dos Mares (1652-1654)

    (D) Espanha Batalha de Aljubarrota (1385)(E) Portugal Batalha de Alccer-Quibir (1578)

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    28A historiografia recente sobre a Independncia do Brasiltem destacado que o Grito do Ipiranga constituiu merodesfecho formal de um processo inaugurado com a trans-ferncia da Corte para o Brasil e a abertura dos portos

    em 1808. Entre a chegada da Corte ao Rio de Janeiro e oGrito de Ipiranga, essa historiografia tem desvelado ten-ses sociais complexas, que atravessaram a economia, apoltica e a constituio de uma identidade nacional.

    Qual o aspecto econmico desse processo que contribuipara a compreenso da complexidade das tenses desseperodo?

    (A) A poltica externa joanina, materializada pelos Trata-dos de 1810 com a Inglaterra

    (B) A chegada da misso artstica francesa (1815), lidera-da por Joachim Lebreton

    (C) A expanso do liberalismo econmico, com a ecloso

    da Revoluo do Porto (1820)(D) A rebelio das tropas baianas de 1821, fiis s deci-

    ses das Cortes de Lisboa(E) A declarao do Fico em janeiro de 1822, precursora

    do 7 de setembro

    29Ao avaliar as consequncias das revolues liberais no s-culo XIX europeu, o historiador Eric Hobsbawm escreveu:

    A segunda onda revolucionria ocorreu entre 1829-1834, e afetou toda a Europa a oeste da Rssia []

    De fato, ela marca a derrota definitiva dos aristocra-tas pelo poder burgus na Europa Ocidental. A clas-se governante dos prximos 50 anos seria a grandeburguesia de banqueiros, grandes industriais e, svezes, altos funcionrios civis.

    HOBSBAWM, E. J.A era das revolues: Europa 1789-1484.Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997, p. 128-129. Adaptado.

    Um evento que desencadeou a onda revolucionria apon-tada pelo historiador foi a

    (A) Conferncia de Aix-la-Chapelle(B) Conferncia de Troppau(C) Revoluo do Porto em Portugal(D) Instaurao do Diretrio na Revoluo Francesa(E) Queda da monarquia Bourbon na Frana

    30Apesar de gerar controvrsia no meio acadmico, o con-ceito de populismo ainda amplamente utilizado. Nocaso brasileiro, a maioria dos livros didticos caracterizaos governos populistas como, necessariamente, asso-ciados existncia de

    (A) governos ditatoriais(B) pluralidade sindical(C) manipulao da vontade popular

    (D) censura aos meios de comunicao(E) apoio da mdia atravs de concesses pblicas

    31Apesar de os Estados Unidos serem o principal pasimportador de caf brasileiro, a Inglaterra at a dca-da de 1870-1880 figurou em primeiro lugar entre ospases de destino das mercadorias exportadas pelo

    Brasil. Entre 1870 e 1873, correspondem Inglaterra39,4% do valor das exportaes brasileiras, vindo aseguir os Estados Unidos com 28,8%.

    FAUSTO, B. Histria do Brasil. So Paulo:Edusp, 2010, p. 239. Adaptado.

    Durante o II Reinado, o Brasil consolidou-se como um dosmaiores exportadores de caf do mundo, mas tambm di-versificou sua pauta de exportaes. No perodo analisa-do pelo historiador Bris Fausto no texto acima, os itensque, alm do caf, tiveram aumento significativo de sua

    participao no comrcio externo do Brasil com a Inglater-ra e os Estados Unidos, respectivamente, foram

    (A) a borracha e os txteis(B) o algodo e a borracha(C) o cacau e o algodo(D) o ferro e o cacau(E) os txteis e o acar

    32O historiador britnico Tony Judt reuniu dados importan-tes referentes catstrofe humanitria representada pela

    II Guerra Mundial na Europa. Apesar de ter atingido aimensa maioria dos povos europeus, suas consequnciasforam mais graves para certos pases em comparaocom outros:

    A Polnia perdeu, aproximadamente, um em cada cin-co cidados (levando-se em conta a populao antesda guerra), incluindo um elevado percentual da popu-lao culta, que foi alvo premeditado de execuo porparte dos nazistas. A Iugoslvia, um em cada sete;a Unio Sovitica, um em cada 11; a Grcia, um em

    cada 14. Para assinalar o contraste, nota-se que aAlemanha sofreu perdas na ordem de 1/15; a Frana1/77; a Gr Bretanha de 1/125.

    JUDT, Tony. Ps-guerra: uma histria da Europadesde 1945. Rio de Janeiro, Objetiva: 2008, p. 32.

    As estatsticas levantadas por Judt revelam uma das cau-sas do

    (A) avano do socialismo nas naes do Leste Europeu(B) desenvolvimento econmico da Unio Sovitica(C) agravamento da Grande Depresso no Ocidente

    (D) domnio estrangeiro sobre a Alemanha(E) salto da Gr Bretanha condio de potncia mundial

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    33No curso das revolues de 1917, na Rssia, os bolche-viques formaram, a partir do Congresso Nacional dos So-vietes (em novembro), um governo paralelo no prdio doInstituto Smolny em So Petersburgo. A partir de ento,

    esse governo sovitico passou a disputar legitimidade como Governo Provisrio liderado por Alexander Kerensky, queera sustentado por uma coalizao formada em maro domesmo ano. Como se tratava de um pas predominante-mente agrrio, o apoio dos camponeses seria decisivo paraa legitimao de um dos dois governos. Contando j coma adeso da maioria dos operrios e soldados, o governosovitico convocou, ainda para novembro, um CongressoNacional dos Sovietes camponeses na Rssia.

    Os camponeses, em seu Congresso, terminaram poraderir revoluo, graas ao domnio poltico do Partido

    (A) Socialista Populista

    (B) Socialista-Revolucionrio(C) Menchevique(D) Constitucional Democrata(E) Junker

    34Nos anos de 1970 e 1980, a histria da educao[passou] a relacionar escola e sociedade, mas com opeso colocado no prato desta ltima. [...] Foi o augedo chamado reprodutivismo educacional, baseado,por uma parte, no estruturalismo marxista de LouisAlthusser, para quem o sistema das diferentes es-

    colas pblicas e privadas constitua o AIE (AparelhoIdeolgico de Estado) escolar [...], responsvel, junta-mente com os outros AIEs, pela manuteno da es-trutura de dominao social, e, por outra parte, na so-ciologia de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron[...], para os quais o sistema de ensino, empregandoa violncia simblica, contribui ideologicamente paraa perpetuao da ordem social.

    CASTANHO, Srgio E. M. Questes terico-metodolgicas dehistria cultural e educao. In: CASIMIRO, Ana Palmira Bitten-court Santos; LOMBARDI, Jos Claudinei; MAGALHES, LviaDiana Rocha (orgs.). Histria, cultu ra e educao. Campinas,SP: Autores Associados, 2006, p. 155-156. Adaptado.

    O reprodutivismo educacional, mencionado no texto acima,comeou a ser criticado, no Brasil, no final da dcada de 1970.

    Os autores que buscavam referenciais alternativos a essaconcepo terica argumentavam que a

    (A) transformao da estrutura social no passa pela escola.(B) escolarizao interdita as manifestaes da ideologia

    proletria.(C) escola unicamente um instrumento da burguesia na

    luta contra o proletariado.(D) funo poltica da educao garantida pelo acesso

    dos trabalhadores ao saber sistematizado.

    (E) escola produto de mecanismos econmicos que atornam mera reprodutora de relaes sociais.

    35O ano de 1961 marcou para o movimento sindical na-cional, segundo lderes operrios, uma transformaosensvel, principalmente pelo aprofundamento das di-vergncias existentes entre os dirigentes sindicais deesquerda (comunistas e no comunistas) e do chama-do grupo democrata, com resultados mais favorveispara os primeiros pela falta de penetrao que os dogrupo democrata tem na massa de trabalhadores.

    Dirio Carioca, Rio de Janeiro, 3 jan.1962.

    O incio da dcada de 1960 foi extremamente conturbadopara a poltica no Brasil.

    Do ponto de vista do movimento sindical, a transformaocitada na reportagem foi resultado da

    (A) morte do presidente Getlio Vargas(B) campanha pela legalizao do Partido Comunista(C) articulao para a criao do Comando Geral dos Tra-

    balhadores (CGT)(D) tentativa de impedir a posse do presidente Juscelino

    Kubitschek(E) organizao de greves e mobilizaes conhecidas

    como Panela Vazia

    36A federao de 1891 abriu as portas do paraso para ocoronel. [...] Surgiu o coronelismo como sistema [...].O coronel municipal apoiava o coronel estadual queapoiava o coronel nacional, tambm chamado de pre-sidente da Repblica, que apoiava o coronel estadual,

    que apoiava o coronel municipal. [...] Aumentou tam-bm o d-c-toma-l entre coronis e governo. As no-meaes de funcionrios se faziam sob consulta aoschefes locais. Surgiram o juiz nosso e o delegadonosso, para aplicar a lei contra os inimigos e protegeros amigos. O clientelismo, isto , a troca de favorescom o uso de bens pblicos, sobretudo empregos,tornou-se a moeda de troca do coronelismo. [...] O co-ronelismo, como sistema nacional de poder, acabouem 1930, mais precisamente [...] em 1937.

    CARVALHO, Jos Murilo de. Metamorfoses do coronel.Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 maio 2001. Adaptado.

    De acordo com o texto acima, ainda h clientelismo e co-ronis no Brasil, mas o coronelismo, como sistema polti-co nacional, j deixou de existir h dcadas. Ele surgiu naPrimeira Repblica e no sobreviveu Era Vargas.

    Com base na definio apresentada no texto acima, quemecanismo poltico, presente na federao de 1891 eextinto em 1937, era responsvel por articular os trs n-veis de governo do pas num sistema coronelista?

    (A) Clientelismo(B) Voto censitrio(C) Poltica do caf com leite

    (D) Economia agroexportadora(E) Eleio dos governadores estaduais

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    HENFIL.A volta da Grana. So Paulo: Gerao Editorial, 1993, p. 48.

    A chargedo cartunista Henfil retrata, com muita ironia, o processo de abertura poltica vivido pelo Brasil na dcada de 1980.

    O dilogo entre Grana e Zeferino faz uma referncia crtica a qual das caractersticas da poltica brasileira da poca?

    (A) fora do Partido do Movimento Democrtico Brasileiro (PMDB), vitorioso nas eleies para o governo de So Pauloem 1982.

    (B) comoo do povo brasileiro em funo da morte de Tancredo Neves, presidente eleito que encerraria a transio democracia.

    (C) fora da Aliana Democrtica nas eleies de 1985, contando com votos da dissidncia do PDS nas eleies indire-tas para presidente.

    (D) Ao apoio popular ao governo Sarney, principalmente como fiscais do presidente aps o anncio do Plano Cruzado.

    (E) Ao controle dos setores polticos dominantes sobre o processo de abertura, responsvel pela derrota da emenda Dantede Oliveira em 1984.

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    38A colonizao espanhola na Amrica destruiu, em menosde meio sculo, civilizaes centenrias que j tinhamatingido relativo grau de centralizao poltica.

    Que caracterstica do Imprio Inca, poca da chegada

    dos europeus, favoreceu a vitria dos conquistadores es-panhis sobre os nativos?

    (A) A inferioridade numrica do exrcito inca contra os es-panhis liderados por Francisco Pizarro, que conta-vam ainda com cavalos, ao e plvora.

    (B) A crena de Montezuma II, lder dos mxicas, na pro-fecia que anunciava a chegada de Quetzalcoatl, divin-dade confundida com o lder espanhol Hernn Corts.

    (C) A pesada carga tributria imposta sobre as cidades--estado submetidas a Tenochtitlan, o que facilitou aosespanhis a formao de alianas com os povos de

    lngua nahuatl.(D) A crise sucessria iniciada pouco antes da chegada

    dos espanhis, que dividiu a famlia dirigente e levoua uma guerra civil inca bem aproveitada por Pizarro.

    (E) A debilidade do sistema poltico centralizado em tor-no de Cuzco, desgastado por sculos de conquistasmilitares que se estendiam por regies vastas e hete-rogneas.

    39Est cada vez mais claro que as origens da revoluoindustrial da Gr-Bretanha no podem ser estuda-das exclusivamente em termos de histria britnica.A rvore de expanso capitalista moderna cresceunuma determinada regio da Europa, mas suas ra-zes tiraram seu alimento de uma rea de intercmbioe acumulao primitiva muito mais ampla, que incluatanto as colnias de alm-mar, ligadas por vnculosformais, quanto as economias dependentes da Eu-ropa Oriental, formalmente autnomas.

    HOBSBAWM, Eric J.As origens da revoluo industrial.So Paulo: Global, 1979, passim. Adaptado.

    De acordo com essa clssica interpretao das causas daRevoluo Industrial inglesa, a acumulao primitiva decapitais constituiu fator fundamental e imprescindvel datransio do feudalismo ao capitalismo.

    Nesse sentido, a burguesia inglesa foi amplamente be-neficiada pelo comrcio de diversos produtos durante apoca Moderna, entre os quais NOse inclui o

    (A) ouro(B) algodo(C) ch(D) petrleo

    (E) acar

    40Em nossas reas [de cincias humanas e sociais], oideal era que houvesse linguagens distintas, mais espe-cializada nas revistas, mais acessvel nos livros. Poder--se-ia acrescentar ainda um terceiro meio, o artigo dejornal, que requer linguagem ainda mais destravada eacessvel. A maioria dos historiadores usa o mesmo es-tilo pesado nos trs casos, confundindo-o com profun-didade. Depois reclama que no h leitores para livrosde Histria, quando os h aos milhares para as obrasde Eduardo Bueno e para as biografias escritas por jor-nalistas. O fato que escrevemos mal e o leitor noespecializado refuga. Das duas uma, ou se renuncia aser lido fora da tribo acadmica ou se procura melho-rar a escrita. Pessoalmente, acho que o historiador nodeve fechar-se no gueto acadmico. Prefiro escreversem jargo e correr o risco de ser chamado de ensastaa esconder o resultado das pesquisas do pblico no

    especializado. Todos gostam de boas histrias, no hpor que no gostarem tambm de boa Histria.

    MORAES, Jos Geraldo Vinci de; REGO, Jos Marcio.Jos Murilo de Carvalho. In: MORAES, Jos Geraldo Vin-ci de; REGO, Jos Marcio (orgs.). Conversas com his-toriadores brasileiros. So Paulo: Ed. 34, 2002, p. 175.

    A recente reflexo metodolgica sobre as formas de escri-ta da histria no se restringe preocupao com o estiloadequado para cada pblico. Ela vincula-se tambm aorenascimento da narrativa, alardeado por

    (A) Lucien Febvre, que privilegiou a histria dos aconte-cimentos em detrimento da histria das estruturas.

    (B) Fernand Braudel, que foi figura central da 2ageraoda escola dosAnnales.

    (C) Lawrence Stone, que contribuiu para tornar a narrati-va histrica tema de debate.

    (D) Eric Hobsbawm, que reconheceu o equvoco de umahistria de inspirao marxista para a compreensodo mundo atual.

    (E) Hayden White, que provocou enrgicas reaes doshistoriadores ao negar o carter literrio da escrita daHistria.

    41Durante os mais de trezentos anos de colonizao, aAmrica Portuguesa passou por diversas alteraes emsua estrutura poltico-administrativa.

    Qual das associaes abaixo apresenta a relao entre oevento e a sua causa direta?

    (A) Criao do Vice-Reino do Brasil Tratado de SantoIldefonso

    (B) Fim das Capitanias Hereditrias domnio espanholdurante a Unio Ibrica

    (C) Criao do Estado do Maranho ameaas estran-geiras regio amaznica

    (D) Mudana da capital para o Rio de Janeiro ocupaoholandesa do Nordeste

    (E) Subordinao do Vice-Rei ao Conselho Ultramarino Insurreio Pernambucana

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    Considere o texto abaixo para responder s questesde nos42 e 43.

    Desde o incio do perodo regencial, a burocracia go-vernamental do Rio de Janeiro, respaldada nos in-

    teresses das elites dessa provncia, de So Paulo ede Minas Gerais, buscou implantar um modelo cen-tralizador de Estado. Houve resistncia armada dasoligarquias regionais, sendo a mais longa e grave ada Farroupilha, no Rio Grande do Sul [...]. Em 1840,porm, consolidou-se no Brasil o bloco de poder quetinha como ncleo a oligarquia enriquecida com a pro-duo de caf nas provncias de Minas Gerais, Rio deJaneiro e So Paulo. Esse setor oligrquico hegem-nico aliou-se burocracia governamental na defesado Estado centralizado, para o qual obteve legitimi-dade ao colocar frente do seu governo, antecipada-mente, D. Pedro II.

    DORATIOTO, Francisco. O Imprio do Brasil e aArgentina (1822-1889). Textos de Hist ria, vol. 16,n. 2, p. 217-247, 2008, p. 223. Adaptado.

    42Alm da Farroupilha, diversas outras revoltas eclodiramno Brasil, principalmente entre 1835 e 1848, em oposio centralizao poltica que as elites do Centro-Sul do Im-prio tentavam promover.

    Qual foi a mais importante rebelio iniciada nesse perodo

    que NOse enquadra na caracterizao apresentada notexto acima?

    (A) Revolta dos Mals, Bahia, 1835(B) Sabinada, Bahia, 1837(C) Balaiada, Maranho, 1838(D) Revolta dos Liberais de Minas Gerais e So Paulo,

    em 1842.(E) Revoluo Praieira, Pernambuco, 1848

    43A implantao do projeto poltico centralizador do Estado

    imperial brasileiro, defendido pelo bloco de poder a quese refere o texto acima, estendeu-se por mais de uma d-cada. O auge desse processo costuma ser identificadocom a ascenso ao ministrio do grupo do Partido Con-

    servador liderado pela Trindade Saquarema, em fins dadcada de 1840.Uma das medidas centralizadoras desse ministrio foi a

    (A) aprovao da Tarifa Alves Branco

    (B) reorganizao da Guarda Nacional(C) reforma do Cdigo do Processo Criminal(D) instituio do parlamentarismo s avessas(E) promulgao da Lei de Interpretao do Ato Adicional

    44A escravido j existia no continente africano antes dachegada dos europeus, na Idade Moderna.

    A respeito do comrcio de escravos entre a frica e outraspartes do mundo, considere as afirmaes abaixo.

    I - As guerras eram o principal instrumento que os afri-canos utilizavam para transformar seus inimigos emescravos para venda no litoral.

    II - A venda de escravos para suprir demandas externasj era atividade estabelecida no continente africanodesde o primeiro milnio da Era Crist.

    III - O aumento da demanda americana por escravosafricanos contribuiu para intensificar e interiorizar aconcorrncia entre os diversos tipos de Estados afri-canos.

    correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    45Por seu tamanho, durao e significado, o Quilombo dosPalmares foi o caso mais emblemtico de resistncia es-crava no Brasil. O perodo do auge do crescimento da po-

    pulao do Quilombo e a morte de seu lder Zumbi dosPalmares relacionam-se, respectivamente,

    (A) retomada de Angola pelos portugueses e ao Tratadode Methuen

    (B) s invases holandesas e ao sertanismo de contrato(C) s invases holandesas e ao Tratado de Methuen(D) ao aumento das alforrias em Pernambuco e ao serta-

    nismo de contrato(E) ao aumento das alforrias em Pernambuco e desco-

    berta de ouro

    46A difuso de regimes de inspirao fascista na Europa, nadcada de 1930, considerada uma das consequnciasda crise de 1929, dentre outros motivos, porque a

    (A) imposio do governo colaboracionista de Vichy naFrana data de 1939.

    (B) instituio do Estado Novo salazarista em Portugal foioficializada em 1937.

    (C) vitria eleitoral do general Francisco Franco na Espa-nha foi obtida em 1936.

    (D) convocao de Hitler para a chancelaria alem ocor-reu em 1933.

    (E) ascenso de Mussolini e seus camisas negras aopoder na Itlia ocorreu em 1932.

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    48Analise o depoimento do general Osvaldo Cordeiro deFarias, que foi ministro do Governo Castelo Branco,acerca das causas do golpe civil-militar de 1964.

    Havia uma mentalidade revolucionria! Jango, nos

    ltimos dias de seu governo, fez tudo o que erapreciso para levantar o Exrcito contra ele, com asatitudes que tomou. Em primeiro lugar, a rebeldiados marinheiros. Oficiais da Marinha, naquele dia,procuraram-me em prantos, chocados com a subver-so hierrquica. Em seguida, o Comcio da Centrale a reunio de Jango com os sargentos, no Auto-mvel Clube. [...] A indignao militar era enorme![...] Quem fez a revoluo militar no fomos ns, foiJango, com sua poltica, com suas atitudes. No hexagero nenhum nisso. Ele colocou o Exrcito numdilema trgico: rendio anarquia ou reao!

    CAMARGO, Aspsia; GES, Walder de (orgs.). Meio sculode combate: dilogo co m Cordeiro d e Farias. Rio de Janei-ro: Nova Fronteira, 1981. Adaptado.

    De acordo com a interpretao reproduzida acima, oprincipal motivo da mobilizao dos militares brasileirospara destituir o presidente Joo Goulart em 1964 teriasido a percepo de que a

    (A) corrupo no Poder Executivo atingira um nvel alar-mante.

    (B) quebra da hierarquia militar era estimulada pelo pre-sidente.

    (C) solidez da famlia crist estava sob ameaa de disso-luo pelo atesmo.

    (D) articulao de uma revoluo comunista tinha apoiodo governo federal.

    (E) mobilizao popular contra Jango dava respaldo auma interveno militar.

    49Em 1990, John Williamson criou a expresso Con-senso de Washington, que ele definiu como o me-nor denominador comum das diretrizes que estosendo recomendadas pelas instituies com sedeem Washington para os pases latino-americanos

    desde 1989.WILLIAMSON, John. What Should the World Bank Think Aboutthe Washington Consensus? World Bank Research Observer.Washington, DC: The International Bank for Reconstructionand Development, Vol. 15, n. 2, pp. 251-264, ago 2000.Traduo livre.

    Dentre as diretrizes que Williamson sintetizou em dezpontos estava includa a

    (A) reduo da pobreza(B) adoo de metas de inflao(C) reformulao de leis ambientais(D) implementao da governana corporativa

    (E) liberalizao dos fluxos de investimento estrangeirodireto

    47

    EMENDAS CONSTITUIO FEDERAL DE 1891

    Ns, Presidentes e Secretrios do Senado e da Cmara

    dos Deputados, de acordo com o 3o do art. 90 daConstituio Federal e para o fim nele prescrito, man-

    damos publicar as seguintes emendas mesma Cons-

    tituio, aprovadas nas duas Cmaras do Congresso

    Nacional.

    [...]

    Substitua-se o art. 34 da Constituio pelo seguinte:

    Art. 34. Compete privativamente ao Congresso Na-

    cional:

    loOrar, anualmente a Receita e fixar, anualmente, a

    Despesa e tomar as contas de ambas [...]

    28. Legislar sobre o trabalho.

    29. Legislar sobre licenas, aposentadorias e reformas,

    no as podendo conceder, nem alterar, por leis espe-

    ciais.

    [...]

    Rio de Janeiro, 3 de setembro de 1926. Estcio de

    Albuquerque Coimbra, Presidente do Senado -Manoel

    Joaquim de Mendona Martins, 1oSecretrio do Se-

    nado.

    BALEEIRO, Aliomar. Constitui es Brasileiras: 1891. Braslia:Senado Federal e Ministrio da Cincia e Tecnologia, Centrode Estudos Estratgicos, Coleo Constituies Brasileiras;v. 2 2001, p. 107-115.

    Esto reproduzidos acima alguns trechos da ReformaConstitucional de 1926, que aprovou emendas Consti-tuio de 1891.

    A leitura dessa fonte primria, se confrontada com a legis-lao trabalhista do Brasil das dcadas de 1920 e 1930,permite concluir que o

    (A) Poder Legislativo promulgou leis trabalhistas no pas

    antes da Revoluo de 1930.(B) Estado brasileiro deu ateno questo social ape-nas aps a Revoluo de 1930.

    (C) Poder Legislativo no aprovou leis trabalhistas antesda Revoluo de 1930, apesar de ter poderes para taldesde 1926.

    (D) Congresso Nacional utilizou o poder adquirido em1926 apenas com o intuito de criminalizar a questosocial, rejeitando aprovar direitos trabalhistas antesde 1930.

    (E) Congresso Nacional no promulgou leis trabalhistas an-tes de 1930 porque os sindicatos anarquistas eram con-

    trrios interveno estatal no mercado de trabalho.

  • 7/23/2019 07 Histria (1)

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    PROFESSOR - HISTRIA15

    50

    Disponvel em: .Acesso em: 01 out. 2011.

    A figura acima o conhecido trabalho de Leonardo daVinci chamado O Homem de Vitrvio, produzido entre1485 e 1490, exposto na Galleria dell Accademia, em Ve-

    neza. Da Vinci apontado como um dos principais nomesdo Renascimento europeu vigente no sculo XV, pois in-troduziu novas perspectivas em estudos acadmicos, nas

    artes e demais aspectos da vida social.Que caractersticas da arte renascentista esto presentesna obra acima?

    (A) Humanismo e proporo(B) Classicismo e despotismo(C) Academicismo e republicanismo

    (D) Teocentrismo e metafsica(E) Misticismo e neoplatonismo

    RASC

    UNHO