30
08/07/2011 124 XIX

08 Julho 2011

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Clipping Digital

Citation preview

Page 1: 08 Julho 2011

08/07/2011124XIX

Page 2: 08 Julho 2011

Pedro Rocha Franco Uma ação civil pública será ajuizada para tentar im-

pedir que a operadora TIM continue a comercializar no-vas linhas telefônicas em Minas até que sejam sanadas as falhas no sistema enfrentadas pelos 5 milhões de clientes da operadora no estado. A Comissão de Defesa do Consu-midor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa deve entrar com pedido de liminar até segunda-feira para que as vendas sejam cessadas imediatamente e os consumidores ressarcidos de valores pagos em casos de rescisão contra-tual e de má prestação dos serviços. Além disso, será pro-posto na ação o pagamento de dano moral e coletivo. Com isso, Minas Gerais pode ser o terceiro estado a proibir a operadora de assinar novos contratos. No Ceará e no Rio Grande do Norte, a Justiça concedeu liminares proibindo a venda de novos planos.

Em audiência pública na Assembleia Legislativa, de-putados e representantes do Ministério Público sugeriram aos representantes da empresa que interrompessem as ven-das até solucionar os transtornos, no entanto o pedido não foi acatado pela empresa. O entendimento é de que “a rede da TIM está em condição estável” e novos investimentos serão feitos para ampliá-la, segundo o gerente de Relações Institucionais da operadora italiana, Luiz Peçanha.

Em Minas, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de junho do ano passado a maio, 11 reclamações por dia foram registradas em rela-ção a falhas no sistema da TIM, tirando a empresa da sex-ta colocação no ranking de problemas e colocando-a na liderança das queixas. No mesmo período, segundo dados apresentados pela Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, a operadora vendeu mais de 900 mil no-

vas linhas em Minas, ultrapassando a marca de 5 milhões de clientes no estado e aumentado em quase um quarto o número de linhas em operação, o que teria sobrecarregado o serviço e causado as falhas.

A explicação da empresa, que, segundo os deputados, corrobora com a tese da venda excessiva de produtos, é que em grandes centros, como Belo Horizonte e São Pau-lo, faltam locais para instalar antenas, é preciso respeitar as regras de leis restritivas e ainda o fornecimento dos equipamentos depende de fornecedores.PROBLEMAS

Neste ano, as reclamações contra a operadora dispa-raram. De falhas nas chamadas à velocidade inferior na transmissão de dados do sistema 3G, nos últimos meses, os relatos de clientes insatisfeitos com os produtos oferta-dos pela empresa têm aumentado. Dados do Procon da As-sembleia de Minas mostram que, só no primeiro semestre, as reclamações contra a TIM quase empatam com o total recebido em 2010. Até junho, foram 497 queixas ante 692 no ano passado. “Venderam mais telefones que sua capa-cidade de atendimento”, afirma o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, deputado estadual Délio Malheiros (PV), comparando a situação ao overbooking das companhias áreas. A principal crítica do deputado é quanto ao plano Infinity, que possibilita a comunicação gratuita entre dois clientes por tempo inde-terminado. “Não são problemas pontuais. Tudo isso so-brecarrega a rede. Apresentam um plano ambicioso, muito sedutor, e a TIM não está levando a sério”, diz.

Em nota, a TIM afirma que vai analisar todas as recla-mações apresentadas na audiência e buscar soluções para resolver os problemas.

ESTADO DE MINAS - P. 15 - 08.07.2011 TELECOMUNICAÇÕES

Ultimato à operadora TIM Ação pública para impedir que a empresa comercialize novos planos em Minas deve ser ajuizada até segunda-feira, segundo deputados da comissão de defesa dos consumidores

Procurador do Procon Estadual, Jacson Campomizzi, na audiência pública: número de reclamações contra a operadora italiana não param de crescer

Jair Amaral/EM/D.A Press

01

Page 3: 08 Julho 2011

02

Page 4: 08 Julho 2011

O TEMPO - P. 7 - 08.07.2011

NALU SAAD

Mover ação civil pública para a suspensão provisória das vendas de planos pré e pós-pagos da TIM em Minas Gerais e enviar comunicado aos acionistas da empresa sobre a insatisfação da sociedade mineira em relação aos serviços prestados. Esses serão os próximos passos da Comissão de Defesa do Consu-midor do Contribuinte da Assem-bleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), cujos requerimentos fo-ram aprovados durante audiência pública na manhã de ontem.

O pedido de suspensão das vendas da operadora já tinha sido ventilado, há uma semana, pelo presidente da comissão, o deputa-do estadual Délio Malheiros (PV), mas o envio das notas taquigráficas da audiência aos maiores acionis-tas da TIM foi fato inédito na Casa. A sugestão foi do coordenador do Procon-MG, procurador Jackson Rafael Campomizzi. “Nunca tive-mos tal requerimento, mas é mais uma forma de pressionar a empre-sa, que me parece pouco preocupa-da em resolver o problema, na ver-dade não o assume”, afirmou.

A audiência pouco acrescentou em informação sobre a denúncia de overbooking - quando a empresa vende mais do que suporta atender - contra a TIM. O gerente de Re-lações Institucionais da TIM, Luiz Peçanha, admitiu dificuldades nas expansões para todo o setor, entre elas a instalação de novas antenas.

De acordo com a Agência Na-cional de Telecomunicações (Ana-tel), foram registradas 3.700 recla-mações contra a TIM nos últimos 12 meses no Brasil.

O TEMPO - P. 12 - 08.07.2011Inédito

Assembleia quer suspender vendas da TIM no Estado

03

Page 5: 08 Julho 2011

hOjE EM DIA - P. 2 - 08.07.2011

04

Page 6: 08 Julho 2011

ESTADO DE MINAS - P. 10 - 08.07.2011

05

Page 7: 08 Julho 2011

REVISTA NOVE - jUNhO/2011

06

Page 8: 08 Julho 2011

CONT... REVISTA NOVE - jUNhO/2011

07

Page 9: 08 Julho 2011

CONT... REVISTA NOVE - jUNhO/2011

08

Page 10: 08 Julho 2011

CONT... REVISTA NOVE - jUNhO/2011

09

Page 11: 08 Julho 2011

CONT... REVISTA NOVE - jUNhO/2011

10

Page 12: 08 Julho 2011

CONT... REVISTA NOVE - jUNhO/2011

11

Page 13: 08 Julho 2011

CONT... REVISTA NOVE - jUNhO/2011

12

Page 14: 08 Julho 2011

CONT... REVISTA NOVE - jUNhO/2011

13

Page 15: 08 Julho 2011

URBANISMO

BH terá corrida do comércioRepresentantes de entidades empresariais comemoram proposta da prefeitura de

liberar grandes empreendimentos em áreas residenciais e preveem uma enxurrada de projetos

ESTADO DE MINAS - P. 23 - 08.07.2011

Moradores prometem resistir

14

Page 16: 08 Julho 2011

CONT....ESTADO DE MINAS - P. 23 - 08.07.2011

José Carlos Fernandes Júnior, pro-motor do Patrimônio Público, instaurou procedimento preparatório para investigar eventual uso indevido de recursos públicos em eventos realizados pela Fundação Cul-tural de Uberaba. A representação foi enca-minhada ao órgão pelo presidente do Teatro Experimental de Uberaba, Cacá Peres. Se-gundo ele, foram três eventos culturais reali-zados em maio (8) e junho (12 e 26), na rua Aristides Borges, mais conhecida como Beco do TEU, organizados pela diretora cultural, Tânia Mara Garcia, tendo como o objetivo maior beneficiar bar localizado naquela via, esquina com a Padre Zeferino.

Inclusive, ele destaca que chegou a aler-tar a diretora após o primeiro evento, porém a iniciativa foi em vão, pois não houve diálo-go e, posteriormente, outros dois eventos se-melhantes aconteceram no local, tendo como organizadora a própria Tânia Mara. “Diante da reincidência, houve a necessidade de se recorrer ao Ministério Público”, esclarece.

No procedimento preparatório, o pro-motor requisitou ao presidente da FCU, Fá-

bio Macciotti, a apresentação de cópias de toda a documentação pertinente aos gastos suportados com os três eventos, bem como as informações sobre os mesmos. O prazo para que a documentação seja entregue é de dez dias.

Em contato com a reportagem do Jor-nal da Manhã, Fábio Macciotti assegura que ainda não foi notificado pelo Ministério Pú-blico. “Eu estou sabendo da representação, mas ainda não fui notificado e, por isso, não sei qual é o teor do documento”, afirma. Po-rém, ele acredita que a representação está relacionada ao “Beco Cultural”, evento pro-movido dentro da programação da Fundação Cultural, onde a instituição fornece todo o suporte logístico, como montagem de palco e serviço de som. Ele assegura que este tipo de apoio e parceria cultural ocorre em even-tos semelhantes realizados em outros pon-tos da cidade, como, por exemplo, na pra-ça Dom Eduardo e no Mercado Municipal. “Nós estamos tranquilos, pois estes eventos estão amparados pela legislação cultural”, finaliza.

jORNAL DA MANhã - MG - CONAMP - 08.07.2011

Presidente do TEU denuncia uso indevido de recursos da Fundação

15

Page 17: 08 Julho 2011

O TEMPO - P. 6 - 08.07.2011

Após tomar conhecimento do processo de execução que o Ministério Público move contra a empresa Guerra Terra Comércio e Representações Ltda., um dos sócios da empresa, Rogério de Freitas Guerra Terra, procurou a promotoria para propor um novo acordo e solucionar em definitivo as irregularidades no loteamento Recanto da Terra, situado em frente da avenida Tenente Waldyr Silva, no Jardim Canadá.

Segundo Rogério, todas as obrigações estipuladas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado entre a loteadora e o órgão ministerial foram cumpridas. O empresário explica que apenas não comunicou ao pro-motor, que na época era Carlos Alberto Valera, sobre a realização do acordo. “O que houve foi uma falta de co-municação. O que depende da minha parte foi cumprido, todas as cláusulas do TAC. Simplesmente eu não proto-

colei os documentos junto à 11ª Promotoria de Justi-ça”, pontua.

Rogério acrescenta ainda que a única pendência exis-tente é quanto à regularização dos lotes junto à Prefeitura Municipal de Uberaba e posteriormente no cartório de registro de imóveis. “Todos os documentos se encontram na Prefeitura, para que o prefeito assine a regularização do loteamento. Somente após isso que eu consigo dar entrada no cartório para emitir as escrituras”, finaliza.

Com o novo TAC firmado entre o Ministério Públi-co e a empresa ficou acordado que a loteadora pagará uma multa, que antes era de mais de R$300 mil, no valor R$20 mil. O dinheiro será revertido ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos (Fundif), além de esticar o prazo para mais seis meses, a fim que a loteadora cumpra as cláusulas do TAC anterior.

jORNAL DA MANhã - MG - CONAMP - 08.07.2011

Loteadora ganha prazo para regularizar empreendimento

Formiga

Tocando em causa própriaO juiz Benjamin Rabello, do

Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG), concedeu limi-nar contra decisão da Justiça elei-toral de Formiga, na região Cen-tro-Oeste do Estado, que havia determinado a perda do mandato do então presidente da Câmara local, vereador Moacir da Silva (PMDB). Rabello decidiu que a Justiça local “não é competente para comunicar à Câmara perda de direitos políticos por condena-ção em ação criminal”. Silva per-deu o cargo depois que a Justiça local entendeu que o parlamentar doou à própria banda de música um aparelho de som que pertencia ao Legislativo.

O TEMPO - P. 2 - 08.07.2011A PARTE

16

Page 18: 08 Julho 2011

O TEMPO - P. 22 - 08.07.2011

17

Page 19: 08 Julho 2011

CONT.... O TEMPO - P. 22 - 08.07.2011

18

Page 20: 08 Julho 2011

O TEMPO - P. 26 - 08.07.2011

19

Page 21: 08 Julho 2011

O TEMPO - P. 25 - 08.07.2011

DE SÃO PAULO

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, decidiu anteontem por unanimidade instaurar processo disciplinar contra quatro ex-presi-dentes da Ajufer (Associação dos Juízes Federais da Primeira Região), para apurar a responsabilidade por empréstimos fraudulentos contratados durante dez anos com a Fundação Habitacional do Exército.

O processo tem prazo de 90 dias e também vai ave-riguar o destino de recursos desviados.Serão investiga-dos os juízes Moacir Ferreira Ramos, Hamilton de Sá Dantas, Solange Salgado e Charles Renault Frazão de Moraes.

Por maioria, a corte decidiu afastar o juiz Ramos até a conclusão do processo.Em novembro, a Folha re-

velou que a FHE cobra na Justiça dívida de R$ 21 mi-lhões da Ajufer, que reúne magistrados federais. Vários juízes tiveram nomes usados indevidamente em contra-tos fictícios.

A sessão durou mais de 11 horas. A decisão de só afastar Ramos frustrou alguns juízes: afastado pelo Conselho Nacional de Justiça em novembro, obteve li-minar para voltar à função e, em março, pediu aposen-tadoria por invalidez.

O presidente da Ajufer, Roberto Veloso, disse que a entidade forneceu todas as informações bancárias ao Ministério Público Federal, ao TRF-1 e ao Conselho da Justiça Federal. A Folha não conseguiu ouvir os juí-zes Hamilton de Sá Dantas, Solange Salgado e Charles Moraes. O advogado de Ramos, Jonas Cruz, não res-pondeu ao recado no celular.

FOLhA DE S. PAULO - SP - CONAMP - 08.07.2011jUDICIÁRIO

Tribunal abre processo contra 4 juízes federais acusados de fraude

20

Page 22: 08 Julho 2011

TRANSPARÊNCIA

CNJ elabora normas-padrão para cartóriosJuízes estiveram em Londres para conhecer a prestação dos serviços, que pode servir de modelo

DIÁRIO DO COMéRCIO - P. 25 - 08.07.2011

21

Page 23: 08 Julho 2011

Paula Sarapu Copo vazio não combina com a capital dos botecos, mas a

partir da próxima semana quem se arriscar a dirigir depois de be-ber em Belo Horizonte correrá mais riscos de ser pego em blit-zes. Mais de três anos depois da implantação da Lei Seca, com resultados tímidos em Minas, o governo do estado marcou para quinta-feira o início de uma campanha permanente que promete seguir o rigoroso modelo adotado no Rio de Janeiro. O motorista que apresentar sinais de embriaguez terá a carteira de habilitação cassada por um ano e poderá responder a processo criminal.

As blitzes da campanha, batizada de “Sou pela vida, dirijo sem bebida”, vão ocorrer sempre de quinta a sábado em pontos “surpresa” que tenham grande concentração de bares, boates e res-taurantes, como os bairros de Lourdes e Sion, na Região Centro-Sul da capital, e a Avenida Raja Gabaglia. As entradas da cidade, corredores viários e pontos com grande ocorrência de acidentes e mortes no trânsito também vão receber as equipes da Lei Seca, que vão se movimentar e trocar de ruas durante a noite e a madrugada. As equipes serão compostas por policiais civis do Detran, policiais militares, bombeiros e guardas municipais. Integrados, os agentes terão acesso ao banco de dados dos seus respectivos órgãos para verificar outras infrações, como situação do veículo, pagamento de IPVA e habilitação. Dois cadeirantes – vítimas de acidentes de trânsito – também participarão da abordagem aos motoristas.

Um dos desafios da nova campanha é resgatar a credibilidade da Lei Seca, que em três anos apresentou resultados pouco ex-pressivos em Minas. O estado ocupava até o ano passado uma das últimas posições no ranking do Ministério da Saúde de redução de mortes no trânsito. Segundo o relatório, divulgado em 2010, houve redução de 4,2% das vítimas de trânsito no estado mineiro – de 3.781, antes da lei, para 3.621 depois que ela entrou em vigor. Minas atingiu índice 7,7 vezes menor que o do primeiro colocado, o Rio de Janeiro, que registrou queda de 32%.

“Minas tem mais mortos por acidentes de trânsito do que por homicídio, e na raiz destes acidentes está a embriaguez. O que se esperava da lei ainda não tinha acontecido e vamos usar a mul-ta com caráter pedagógico”, disse o secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada. Diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais, Paulo Nonaca diz que o setor vai participar da divulgação. A partir da próxima sexta-feira, as “bola-chas” de chope, papel bandeja e espelhos dos banheiros de bares e restaurantes vão exibir a marca da campanha. A exemplo do que costuma ocorrer no Rio, o coordenador de Operações Especiais do Detran-MG, delegado Ramon Sandoli, garante que não haverá favorecimento nas blitzes na Grande BH. “Não vamos prejudicar nem favorecer ninguém. O procedimento adotado será o mesmo para todos”, disse.

Nas blitzes da nova campanha, todo condutor abordado deve-rá descer do carro e será convidado a soprar o bafômetro. Os que apresentarem sinais de embriaguez, como desalinho nas roupas, fala desconexa e desequilíbrio, ainda que se recusem a fazer o teste do bafômetro, terão a carteira apreendida e serão multados em R$ 957,70. Se não houver outra pessoa apta a dirigir o carro, o veículo será rebocado. O motorista infrator responderá a um processo ad-ministrativo no Detran e perderá o direito de dirigir por um ano.

Ao se submeter ao teste do bafômetro, o motorista será libe-

rado se o resultado for até 0,11 mg/l (veja quadro). De 0,12 mg/l até 0,29 mg/l, o condutor recebe a multa e tem sua carteira apre-endida. Se o resultado for superior a 0,30 mg/l, o motorista fica sujeito às mesmas penalidades e é encaminhado à delegacia, onde responderá criminalmente por embriaguez, direção perigosa ou homicídio culposo, dependendo da situação. Morre delegado que dirigiu embriagado

O delegado Robson de Souza Pais, de 48 anos, que naterça-feira se envolveu em um acidente de trânsito em Sabará dirigindo um carro da Polícia Civil – e que estava embrigado, segundo o Instituto Médico Legal (IML) –, morreu ontem no Hospital do Ip-semg. Segundo a assessoria da polícia, ele deu entrada no hospital às 14h45 de quarta-feira, com pressão alta, e somente o exame de necropsia determinará a causa da morte. Em nota, o hospital informou que ele foi vítima de parada cardiorrespiratória e morreu às 6h40.

Sem multas por avanço de sinalPedro Ferreira Motoristas flagrados avançando o sinal vermelho de madru-

gada em Belo Horizonte, diante de ameaças de assalto, podem fi-car livres das multas de R$ 191,54 (por infração gravíssima) e de perder sete pontos na carteira. O prefeito Marcio Lacerda disse ontem que duas alternativas estão sendo estudadas: manter os si-nais piscando entre as horas definidas ou deixar de cobrar multas pelos avanços de sinal a partir de determinados horários. O prefei-to afirmou ainda que outras medidas para que os condutores não sejam prejudicados devem ser apresentadas até quarta-feira pela BHTrans, a quem encomendou um estudo.

A BHTrans não quis se manifestar sobre o assunto. No último dia 27, a empresa de trânsito pôs em funcionamento 23 detectores de avanço de sinal, nos principais corredores de trânsito da capital. Na ocasião, o diretor de ação regional e operação da BHTrans, Ed-son Amorim, anunciou que o motorista fotografado avançando o sinal vermelho seria obrigado a registrar boletim de ocorrência na Polícia Militar. Teria, ainda, de recorrer à Junta Administrativa de Recursos de Infração (Jari) para não ser penalizado. No primeiro dia de funcionamento, os equipamentos registraram em média de 63 infrações por hora.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

`Antes tarde do que nunca`Luís Flávio Sapori Sociólogo e secretário-executivo do Instituto Minas

pela Paz A Lei Seca chega tarde a Minas, mas antes tarde do que

nunca. Isso precisa ser rotina nas principais cidades, com severidade de punição e fiscalização dos infratores, para que haja redução da violência e impunidade no trânsito. A falta de credibilidade sobre a Lei Seca resulta da falta de fiscali-zação.

Hoje, o risco é muito baixo de ser flagrado e punido, o que é fundamental nessa mudança de comportamento. Quando a lei começar a ser aplicada, o cidadão vai entender que precisa fazer sua parte também.

ESTADO DE MINAS - P. 21 - 08.07.2011 Lei seca

Encontro marcadoBlitzes permanentes e mais rigorosas, como as do Rio de Janeiro, começam a

funcionar na quinta-feira em BH e prometem tolerância zero contra quem dirigir alcoolizado

22

Page 24: 08 Julho 2011

O ESTADO DE SP - P. A4 - 08.07.2011

23

Page 25: 08 Julho 2011

CONT... O ESTADO DE SP - P. A4 - 08.07.2011

24

Page 26: 08 Julho 2011

CONT... O ESTADO DE SP - P. A4 - 08.07.2011

25

Page 27: 08 Julho 2011

O ESTADO DE S.PAULO - P. A8 - 08.07.2011

Transporte é lider em problemas no PACRelatório do TCU aponta irregularidades em obras contratadas por Dnit e Valec

26

Page 28: 08 Julho 2011

CONT... O ESTADO DE S.PAULO - P. A8 - 08.07.2011

27

Page 29: 08 Julho 2011

Montevidéu, Uruguai. Mais da metade da população mundial - cerca de 3,8 bilhões de pessoas - é beneficiada pelas políticas de monitoramento de consumo do tabaco promovidas pela Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS).

Em informe lançado ontem no Uruguai, a instituição deu de-talhes sobre a eficácia de cada política, em comparação ao último informe divulgado em 2009. O país foi escolhido por ter legislação para combater o consumo da droga e por enfrentar, atualmente, uma ação da multinacional fabricante de cigarros Philip Morris por suas normas antitabagismo.

Segundo a organização, as advertências sanitárias nos maços de cigarros protegem mais de um bilhão de pessoas em 19 países, quase o dobro do que alcançavam há dois anos.

Eficácia. Segundo a OMS, avisos com imagens são mais efe-tivos que os que contêm apenas texto, especialmente nos países com baixas taxas de alfabetização. O tamanho da advertência tam-bém aumenta sua efetividade.

Uruguai, México e Maurício são país que obrigam os fabri-cantes a incluirem imagens maiores nos maços. No Uruguai, a imagem cobre 80% da superfície.

No Canadá, primeiro país a introduzir grandes advertências nos maços, em 2001, mais de um quarto dos ex-fumantes alegam que as advertências ajudaram a não voltar a fumar. Um terço deles destaca que as imagens os motivaram a abandonar o cigarro.

Comportamentos similares foram observados na Austrália, no Brasil, em Cingapura e na Tailândia.

A OMS recomenda incluir nos maços de cigarros dados sobre

os serviços que ajudam a parar de fumar.Novos números da instituição mostram que quase 28% da

população mundial - 1,9 bilhão de pessoas em 23 países - está exposta a campanhas massivas antitabaco nacionais e que seguem as recomendações do Convênio Marco da OMS para o Controle do Tabaco (CMCT), vigente desde fevereiro de 2005 e aprovado por 174 países.Países podem e devem fazer mais para diminuir epidemia

Montevidéu. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 6% da população mundial está totalmente prote-gida pelas campanhas antitabaco, o que equivale a 425 milhões de pessoas 80 milhões a mais em relação a dados de dois anos atrás.

Por sua vez, nos últimos dois anos, aumentou para 31 a quan-tidade de países que protegem fortemente a exposição à fumaça do tabaco, o que engloba mais de 739 milhões de pessoas. Outras 210 milhões de pessoas estão protegidas por leis estatais, como ocorre no Brasil e nos Estados Unidos.

O subdiretor geral da OMS, Ala Alwan, destacou que as me-didas de controle do consumo estão atingindo pessoas ao redor do mundo num ritmo acelerado. Contudo, ressaltou, a “epidemia do tabaco” continua se expandindo devido ao marketing da indústria do fumo. Ele acrescentou que os países “podem e devem fazer mais” para cumprir seu compromisso com a causa.

FlashCuidado. A Organização Mundial da Saúde adverte que o ta-

baco continua sendo a maior causa mundial de mortes evitáveis, matando a cada ano quase 6 milhões de pessoas.

O TEMPO - P. 21 - 08.07.2011Saúde.Desde 2009, 23 novos países passaram a monitorar o consumo do cigarro

Leis contra o fumo já beneficiam metade das pessoas do mundoCampanhas atingem cerca de 28% da população, segundo relatório da OMS

Brasília A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) demo-

rou um ano e oito meses para conseguir multar todos os sete agentes do setor considerados responsáveis pelo grande ble-caute de novembro de 2009, que atingiu 18 estados por até mais de 5 horas. Apenas na terça-feira o Operador Nacional do Sistema (ONS) foi punido. Além disso, nestes 20 meses, o órgão regulador conseguiu receber somente 0,42% dos R$ 47.430.500,00 devidos, ou R$ 199,8 mil, de três empresas. As duas maiores companhias multadas pela agência recorre-ram à Justiça para não pagar as multas.

Uma, Furnas, foi considerada responsável pelo desli-gamento que provocou o apagão em cascata e autuada por falhas na operação e manutenção de seus equipamentos, em um total de R$ 43,3 milhões. O último recurso da empresa foi negado pela agência em 8 de fevereiro e a multa repre-sentou 0,659% da sua receita bruta. Já a outra, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), res-ponsabilizada por falhas durante a recomposição do sistema de transmissão da concessionária, foi multada em R$ 3,1 mi-lhões, no dia 21 de junho.

O último agente a ser punido foi o ONS – gestor in-dependente do sistema elétrico brasileiro. A Aneel entendeu que houve falha na operação, o que intensificou a demora

para que o sistema fosse religado. O Operador foi multado em R$ 1,1 milhão e tem dez dias para fazer o depósito após a publicação da decisão.

Três grupos foram multados porque tiveram falhas para religar a transmissão, mas quitaram seus débitos. A Poços de Caldas Transmissora de Energia Ltda (R$ 38,9 mil) e a Expansion Transmissão Itumbiara Marimbondo S/A – ETIM (R$ 65,3 mil) foram multadas pela Aneel em outubro do ano passado. A LT Triângulo S/A (R$ 95,6 mil), em novembro de 2010.

A Ribeirão Preto Transmissora de Energia S/A, que tam-bém falhou na recomposição do sistema de transmissão, foi inscrita no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) por não ter quitado o seu débito de R$ 30,7 mil. Ela foi multada em 23 de novembro do ano passado. O apagão no sistema elétrico começou em Itaipu na noite de 10 de novembro e se estendeu pela ma-drugada do dia 11 de 2009 e atingiu vários estados das Re-giões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ficaram totalmente sem energia os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio e Espírito Santo. Além disso, também foram atingidos parcial-mente Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Acre, Rondônia, Bahia, Sergipe, Paraíba, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

APAGãO

Multas só depois de um ano e meioESTADO DE MINAS - P. 13 - 08.07.2011

28

Page 30: 08 Julho 2011

Em seis anos de funcionamento, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contribuiu decisivamente para a moralização dos cartórios. Além de ter baixado resolução que obrigou os presidentes dos Tribunais de Justiça a demitir titulares de cartórios nomeados sem concurso público, o órgão declarou vagas as titularidades de 5.561 cartórios de registro civil, de registro de imóveis, de notas e de protesto.

Por meio da Correge-doria Nacional de Justiça, o CNJ também enfrentou o poderoso lobby de registra-dores, notários e tabeliães, determinando que os titulares interinos designados pelos Tribunais de Justiça não po-dem receber mais do que o teto do funcionalismo públi-co. E ainda coibiu a chamada “permuta entre familiares” - um esquema pelo qual o fi-lho de um titular não concur-sado de um cartório prestava concurso para uma repartição pública de segunda categoria, no interior do Estado, toma-va posse, pedia transferência para o cartório dirigido pelo pai e lá assumia como novo titular.

Algumas dessas medidas moralizadoras, no entanto, estão sendo questionadas no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR). É esse o caso da decisão que foi toma-da pelo CNJ com o objetivo de evitar abusos nas matrí-culas de empreendimentos imobiliários, impedindo a co-

brança de múltiplos registros para imóveis parcelados em lotes, casas ou apartamentos.

O caso começou em 2009, com a edição da Lei 11.977, que criou o progra-ma Minha Casa, Minha Vida. Antes dela, a matéria estava disciplinada por uma lei de 1973, que dava aos Estados autonomia para definir as re-gras para a cobrança de regis-tro de imóvel, por parte dos cartórios. A Lei 11.997/09 uniformizou essas regras e, entre outras medidas, deter-minou que os registros rea-lizados por incorporadoras imobiliárias passassem a ser considerados como “ato de registro único, não importan-do a quantidade de unidades autônomas envolvidas ou atos intermediários existentes”.

Alegando que a mu-dança na lei de 1973 vale-ria somente para os imóveis construídos pelos programas habitacionais do governo, os cartórios do Rio de Janeiro mantiveram a cobrança de múltiplos registros. Mas, há cerca de quatro meses, jul-gando um ofício encaminha-do pelo Sindicato da Indús-tria da Construção do Rio de Janeiro, o CNJ decidiu que a Lei 11.997/09 trata de “nor-ma de direito notarial geral” e determinou seu cumprimento por todos os cartórios.

Em seu voto, a corre-gedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, afirmou, enfaticamente, que as novas regras de cobrança de registros imobiliários iam “muito além da questão do subsídio para a construção de

casas populares”, não se cir-cunscrevendo ao programa Minha Casa, Minha Vida. A Anoreg-BR anunciou que vai entrar com mandado de segu-rança no STF, por considerar que o CNJ exorbitou de suas prerrogativas.

O caso tem óbvias impli-cações sociais. Como é sabi-do, o valor do registro varia porcentualmente conforme o preço do imóvel. Pela Lei 11.977/09, as incorporadoras podem hipotecar parte de um lançamento imobiliário com o objetivo de obter financia-mento para sua construção, promovendo um registro úni-co, independentemente do número de unidades que se-rão erguidas. Com o recurso que irá impetrar no Supremo, a Anoreg-BR quer que os empreendedores sejam obri-gados a fazer o registro casa por casa, apartamento por apartamento.

Se, por um lado, a co-brança de registros individu-ais multiplica os já polpudos lucros dos cartórios, por ou-tro, encarece entre 2% e 5% o preço final dos imóveis, prejudicando os comprado-res de casa própria. “Não faz sentido criar este custo para um mercado que já está com os preços em elevação em to-dos seus insumos e serviços”, disse o presidente do Sindica-to da Indústria da Construção de Minas Gerais, Luiz Fer-nando Pires, em entrevista ao jornal Valor. Para os titulares dos cartórios, a cobrança de registro individual encarece-ria os imóveis em “apenas” 0,4%.

O ESTADO DE S.PAULO - P. A3 - 08.07.2011

O CNJ e a ganância dos cartórios

20