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PUB Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 151 | Dezembro de 2009 Preço 0,70 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 396 [email protected] Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB Tlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected] Petro FM Também com venda de Rações para animais Desconto 10 CENT/LITRO! em todos os combustíveis HORÁRIO 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- DE00752009SNC|GSCCS promoções e vários serviço ao seu dispor... A casa que faz milionários JOKER ECONOMY Página 7 | Comissão da Igreja inaugura Lápide assinala doação de terrenos pela família Coelho Pereira Página 13 25 anos da criação da Freguesia, o Jornal da Golpilheira e a Câmara Municipal da Batalha orgulham-se de editar a obra “Golpilheira Medieval”. Da autoria do historiador Saul António Gomes, reúne 113 documentos em livro de luxo, ilustrado e de grande formato. A apresentar no final Página 11 | Orçamento para 2010 Câmara dá prioridade ao saneamento e à área da educação Página 17 | Futebol 7 Escolas e sub-13 do CRG fazem aposta na formação de atletas Página 25 | Aventura em Fronteira Um golpilheirense na 12.ª edição das “24 Horas TT Vodafone” BOAS FESTAS! Santo Natal e Bom Ano Novo BOAS FESTAS Especial Mensagem do Bispo Festas e eventos Presépios Nos 25 anos da Freguesia da Golpilheira O Centro Recreativo e o Jornal da Golpilheira desejam aos sócios, assinantes, patrocinadores e amigos Santo Natal e feliz ano de 2010! Foto do presépio da igreja de S. Bento

0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

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Edição de Dezembro de 2009 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Page 1: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 151 | Dezembro de 2009

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ECONOMY

Página 7 | Comissão da Igreja inaugura

Lápide assinala doação de terrenos pelafamília Coelho Pereira

Página 13

Nas comemorações dos 25 anos da criação da Freguesia, o Jornal da Golpilheira e a Câmara Municipal da Batalha orgulham-se de editar a obra “Golpilheira Medieval”. Da autoria do historiador Saul António Gomes, reúne 113 documentos emlivro de luxo, ilustradoe de grande formato.A apresentar no finalde Janeiro de 2010.

Página 11 | Orçamento para 2010

Câmara dá prioridade ao saneamento e à área da educação

Página 17 | Futebol 7

Escolas e sub-13 do CRG fazem aposta na formação de atletas

Página 25 | Aventura em Fronteira

Um golpilheirense na 12.ª edição das “24 Horas TT Vodafone”

Rua Forno da Telha, 1385 • Quinta do Retiro • Barreira • 2410-251 LEIRIA

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FESTAS

NATALNATALPáginas 2 a 6Páginas 2 a 6

NATALNATALEspecial

Mensagem do BispoFestas e eventos

Presépios

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Nas comemorações dos

Nos 25 anosda Freguesia da Golpilheira

O Centro Recreativo e o Jornal da Golpilheiradesejam aos sócios, assinantes, patrocinadores e amigos

Santo Natal e feliz ano de 2010!

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Dezembro de 2009

Jornal da Golpilheira2 . abertura . destaque - festas de Natal .

. editorial .

Luís Miguel FerrazDirector

1. A festa do Natal, património espiritual da humanidade

O Natal é um tempo especial do ano em que o Mistério bate, particularmente, à nossa porta. Cidades e aldeias, um pouco por todo o mundo, celebram o acontecimento. Nenhuma outra festa cristã conheceu tão grande popularidade. É uma festa car-regada de uma beleza e de uma riqueza humanas inigualáveis. Ela faz aflorar as aspirações e os sentimentos mais verdadeiros, profundos e nobres do coração humano e de toda a humanidade:

a aproximação e comunicação entre as pessoas com votos de boas festas, a ternura e o encon-tro das famílias, a partilha com os mais necessitados, a fraternidade, a reconciliação e a paz entre as pessoas e entre os povos. A festa do Natal faz parte do património humano!

2. Deus como companhia:Deus connosco

Devemos, porém, confessar que o comércio e a publicidade se apoderaram, de algum modo, da festa. Corre-se o risco de perder o sentido profundo do Natal, de es-quecer o seu primeiro protagonista que, por vezes, é o grande ausente. Por isso, é sempre necessário um chamamento ao essencial, ao coração da fé.

A festa cristã de 25 de Dezem-bro faz memória do nascimento de um Menino. Milhões e milhões de pessoas reconhecem nele o próprio Filho de Deus, “Deus de Deus, Luz

da luz”. No Natal celebramos esta vinda de Deus ao coração do nosso mundo: Deus tão humano como nós e, em certos aspectos, ainda mais humano.

O acontecimento é único, inaudito, inconcebível, inimagi-nável: Deus ao nível do homem para elevar o homem à altura de Deus. Por isso, o Natal cristão é, antes de mais, a festa da generosi-dade superabundante de Deus. É o próprio Deus que se dá a nós, Deus connosco e para o mundo.

Ele veio e continua a vir, na história da humanidade, a bater à porta de cada homem e de cada mulher de boa vontade para trazer às pessoas, às famílias e aos povos o dom da fraternidade, da concórdia e da paz.

3. Um Natal diferente:para novos modos de vida

A mensagem do Natal é sempre nova como são novos os problemas do mundo e as circuns-

tâncias da vida em cada ano. No firmamento dos últimos dias deste ano 2009 pairam, sobre o mundo e o nosso país, nuvens negras, densas e ameaçadoras: os reflexos da crise económico-financeira, o desemprego crescente, as novas situações de pobreza, o cancro tentacular da corrupção, a quebra de confiança na justiça, a gripe A, as alterações climáticas que ame-açam o nosso planeta... Acrescem ainda os problemas que vivemos nos diferentes momentos do nosso caminho pessoal e familiar. Vamos tomando consciência de que “a so-ciedade cada vez mais globalizada torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos”(Bento XVI, O amor na verdade, n. 19).

Neste contexto, a mensagem de fraternidade e de paz que Cristo traz ao mundo chama-nos a viver um Natal diferente. Chama-nos, concretamente, a um suplemento especial de fraternidade e partilha para nos fazer próximos e ajudar as

pessoas e famílias em dificuldade; a novos modos de vida marcados por novas formas de solidarieda-de e por uma santa e saudável sobriedade, como estilo de vida ordenado, equilibrado, atento ao essencial e fora de todo o tipo de excesso no consumo, no endivi-damento, na escravidão da moda, na ostentação da grandeza e da riqueza, no supérfluo. Sem frater-nidade, solidariedade e sobriedade não haverá futuro.

Peçamos pois ao Senhor: Dá-nos, Senhor, neste Natal um cora-ção novo, mais fraterno, solidário e sóbrio, capaz de nos fazer próximos e de partilhar de mãos largas.

Um Natal assim será Natal de esperança!

A todos os diocesanos ende-reço os melhores votos de santo, fraterno e solidário Natal e feliz Ano 2010!

Leiria, 8 de Dezembro de 2009† António Marto,

Bispo de Leiria-Fátima

Mensagem do Bispo D. António Marto para o Natal de 2009

Deus como companhia e esperança

A habitual festa que o Centro Recrea-tivo da Golpilheira oferece às crianças da freguesia realizou-se no sábado, dia 19 de Dezembro.

Contando com a “prata da casa”, a tarde foi animada pelas várias classes de música e

dança da colectividade, que aproveitaram para mostrar o resultado do seu trabalho durante este período lectivo que agora findou.

No final, a visita do pai-natal trouxe aos mais pequenos uma prendinha doce.

Escolas de Música e Dança no palco

Festa do Centro Recreativo

LMF Turmas de Música

MCR Turmas de Dança

Poucas palavras, para dizer o essencial: Santo Natal e feliz passagem ao Novo Ano! São os nossos votos para todos os amigos, em especial aos muitos anunciantes que quiseram aju-dar-nos a produzir esta edição mais colorida, e aos leitores, aos quais oferecemos imagens das várias festas de Natal das nossas crianças e ainda algumas mensagens, textos e fotografias desta bela quadra.

Damos também nota de que o livro de documentação histórica sobre a Golpilheira está quase pronto e deverá ser apresentado no final de Janeiro (ver página 13). Na próxima edição, contaremos todos os pormenores...

Boas Festas!

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3Dezembo de 2009Jornal da Golpilheira . destaque - festas de Natal .

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No dia 18 de Dezembro, último dia de aulas deste pe-ríodo, realizou-se a festa de Natal conjunta das crianças do jardim-de-infância e da escola do 1.º ciclo da Gol-pilheira. Organizada pela Comissão de Pais e pelos professores e animadores, foi sobretudo uma partilha de música e poesia das várias turmas, sempre com o tema do Natal no horizonte.

Assim, os primeiros a subir ao palco foram os meninos do jardim, vestidos a rigor e muito afinados, a saudar a numerosa assistên-cia com “Beijinhos”.

Depois, foi a turma do 1.º e 3.º anos, da professora Natalie, que cantaram “Olhei para o céu” e “A todos um bom Natal”, ter-minando com uma música ensaiada com a professora de Inglês, intitulada “Twink-le, twinkle, little star”.

A turma do 2.º ano, da professora Maria José, abriu

com uma declamação tea-tral, intitulada “Feliz Natal”, seguindo-se a música “É Na-tal”, mais um teatro com o nome “Os quatro gatinhos” e, a fechar, também uma música em inglês, “We wish you a merry Christmas”.

Finalmente, o 4.º ano, do professor Manuel, trou-xe a declamação de poemas para a abertura, com vários poemas natalícios e a música em inglês “Jingle Bells”.

No final, o habitual grito “pai-natal!” ecoou pelo sa-lão e... lá veio o velho das barbas, embora com voz de senhora, mas com o saco bem recheado de prendas para todos.

Para terminar devida-mente, uma mesa de bolos e bebidas serviu de pretexto para prolongar o convívio entre a pequenada, os pais, professores, funcionários e alguns amigos que vieram ajudar a fazer a animação.

Texto e fotos: LMF

Jardim e 1.º ciclo da Golpilheira

Festa das escolas

Jardim-de-Infância

2.º ano

1.º e 3.º anos 4.º ano

Page 4: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

Dezembro de 2009

Jornal da Golpilheira4 . destaque - festas de Natal .

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Organizada pela Comis-são de Pais do Agrupamento de Escolas da Batalha, a festa natalícia encheu o pavilhão desportivo da vila, no passado dia 13 de Dezembro. Várias centenas de crianças, pais e familia-res, vindas das várias escolas do 1º e 2º ciclos do ensino básico espalhadas pelo Concelho, fizeram desta tarde um animado convívio, que contou com o apoio do Agrupamento de Escolas e da Câmara Municipal.

No palco, com apre-sentação de Ana Sofia e Miguel Chagas, passaram

duas peças de teatro. A pri-meira foi “Uma prenda do pai-natal”, apresentada pelo grupo Associarte, de Évora, revelou através do gesto a aventura de um homem na tentativa de conquistar a companhia que lhe calhou em presente. No final de muitas peripécias e mal-en-tendidos, o amor falou mais alto e, com a oferta de uma flor, o coração da menina rendeu-se.

A segunda foi a história da “Lebre e o Ouriço”, en-cenada pelo grupo leiriense “Libélula”. Apesar de pre-guiçoso, o Ouriço teve de se

esforçar para dar uma lição à Lebre matreira e vaidosa. Para não perder as suas ter-ras, ganhou a aposta de um corrida, embora com muita batota pelo meio. Mas no final acabou tudo em bem, com as pazes entre todos a permitir a convivência pacífica.

Depois do teatro, as crianças puderam expandir os pulmões, a gritar pelo pai-natal que viria a trazer presentes para todos, e também dar largas à ener-gia, com corridas e saltos no insuflável.

Texto e fotos: LMF

Comissão de Pais organiza festa

Agrupamento da Batalha

“A lebre e o Ouriço”

“Uma prenda do pai-natal”

Muita corrida e animação

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5Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . destaque - presépios .

O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belém, na companhia de José e Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar o casal, que se encon-trava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, José e Maria tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas imediações de Belém.

De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu numa manjedoura destinada a animais (no presépio, uma vaca e um burro) e foi reconhecido, no momento do nascimento, por pastores da região, avisados por um anjo, e, dias mais tarde, por magos (ou reis) vindos do oriente, guiados por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra ao recém-nascido.

Segundo a história, estes acontecimentos ocorreram no tempo do rei Herodes, que teria mandado matar todas as crianças por medo de perder o seu trono para o futuro rei dos judeus.

Um costume de NatalTornou-se costume em várias culturas montar um

presépio quando é chegada a época de Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho real.

O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já durante o Renascimento.

Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras para representar o nasci-mento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela Europa e depois pelo mundo.

O presépio em PortugalEm Portugal, o presépio tem tradições muito antigas

e enraizadas nos costumes populares. Este é montado no início do Advento sem a figura do Menino Jesus que só é colocada na noite de Natal, depois da Missa do Galo. Tradicionalmente, é perto do presépio que são colocados os presentes que são distribuídos depois de se colocar a imagem do Menino Jesus. O presépio é desmontado a seguir ao Dia de Reis. Na maioria das cidades o presépio é montado pelas autarquias e em algumas tenta-se ter o maior presépio, como é o caso de Vila Nova de Famalicão. No entanto foi Alenquer que ganhou o epíteto de Vila Presépio depois de, em 1968, ter iniciado a tradição de montar um gigantesco presépio elaborado pelo pintor Álvaro Duarte de Almeida numa das colinas da cidade.

O Presépio Tradicional Português é – ao contrário do que encontramos nos outros países – formado por figuras tão diversas que não correspondem exactamente à época que deveriam representar. À excepção das figuras da Sagra-da Família (São José, Virgem Maria e Menino Jesus), dos pastores e dos Três Reis Magos, todas as restantes figuras que surgem no Presépio Tradicional Português foram adicionadas com vista a dar uma representação “mais portuguesa” à história da Natividade. Assim, podemos encontrar figuras como: um moleiro e o seu moinho, uma lavadeira, alguns bailarinos de um rancho folclórico, uma mulher com um cântaro na cabeça, entre muitas outras personagens divertidos e tipicamente portugueses.

A certa altura, com o surgimento da árvore de Natal e, sobretudo, de outras figuras pagãs como o pai-natal, os presépios começaram a ocupar um lugar secundário nas tradições natalícias. Parece, no entanto, que actualmen-te esta representação volta a estar na moda, talvez pela percepção da riqueza simbólica tradicional que se estava a perder.

Para dar visibilidade a essa realidade, demos uma volta pela nossa freguesia e encontrámos vários presépios na rua e em espaços públicos. Muitos mais haverão dentro dos lares dos golpilheirenses e esperamos com estas imagens motivar outros que o não tenham. Até porque a construção do presépio é uma actividade muito interessante para se fazer em família, com a colaboração dos mais pequenos, até como oportunidade para fazer uma catequese prática sobre o nascimento de Jesus.

Texto e fotos: LMF(Dados: Wikipedia)

O presépio

Particular

Particular Particular

Lareira no Centro Recreativo

Vila da Batalha - Entrada Sul

Igreja Golpilheira (interior)

Feito pelos meninos do ATL da Golpilheira

Igreja da Golpilheira (exterior)

Page 6: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

Dezembro 2009

Jornal da Golpilheira6 . destaque - Natal .

Escolas da Batalha decoram árvores de Natal da Europa

Christmas Tree Decoration ExchangeOs alunos de três estabelecimentos do 1º CEB da

Batalha encontram-se a participar no projecto “Christ-mas Tree Decoration Exchange”, organizado pelo Europe Direct Llangollen. A iniciativa, direccionada para alu-nos de escolas básicas, consiste na criação de materiais decorativos para uma árvore de natal representativos da região em que vivem, acompanhado os referidos ornamentos de uma descrição das tradições natalícias.

Os materiais produzidos pelos alunos das escolas da Batalha já foram enviados para 60 escolas da Europa, sendo que na próxima semana será exposta na sede do Agrupamento de Escolas uma árvore de Natal contendo materiais decorativos de outros tantos estabelecimentos de ensino europeus.

Aponte-se que este projecto tem como objectivo potenciar o conhecimento das tradições natalícias dos países envolvidos, bem como as características físicas de cada região. A participação dos alunos contou com a orientação de três docentes do 1º CEB do Concelho da Batalha e com o apoio da ADAE - Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura e Município da Batalha.

Alunos animam Centro Hospitalar das Brancas

“Viver o Natal” no hospitalTrês turmas da Escola Secundária da Batalha (9.º

A, 10.º C e 10.º D) decidiram viver uma experiência diferente neste Natal. Orientados pelos professores Fátima Cardoso, Belmira Sousa, Aline Fortes, Fátima Gaspar e César Galocha, partiram ao início da tarde de 15 de Dezembro, rumo ao Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição, nas Brancas, para uma visita à instituição.

Depois da visita guiada pelos vários espaços e de uma conversa com os utentes, funcionários e voluntários que ali se encontram, dedicaram-se à decoração do espaço, com montagem de arranjos natalícios, e organizaram uma tarde recreativa, com música e canções acompa-nhadas à viola e ao órgão. A terminar, participaram num lanche partilhado e fizeram a entrega de alguns presentes às crianças da fisioterapia.

Segundo os professores, “o objectivo é levar os jovens a viverem o Natal junto dos que valorizam pequenos nadas e com eles partilhar momentos de alegria, de par-ticipação colectiva, convívio entre gerações diferentes e contactar com uma realidade distante, mas próxima. Em suma, aproximar a vivência do Natal do seu sentido verdadeiro, cultivando valores de cidadania”.

De facto, tanto para eles como para os doentes que ali recuperam a saúde, esta foi uma tarde diferente, em que o verdadeiro espírito natalício de amor, paz e solidariedade estiveram bem presentes.

Exposição até 6 de Janeiro

Presépios no Mosteiro da BatalhaVai estar patente numa das capelas laterais da igreja

do Mosteiro da Batalha, desde o dia 18 de Dezembro até ao dia 6 de Janeiro, uma exposição de presépios.

Esta iniciativa, do Serviço Educativo do Mosteiro da Batalha, em colaboração com os alunos do Curso Profissional de Técnicos de Museografia e Gestão do Património da Escola Secundária da Batalha, visa a interacção das várias faixas etárias existentes nas mais diversas instituições da comunidade local, bem como mostrar o que significam os presépios aos olhos dos mais jovens e dos mais idosos.

No salão paroquial da Batalha

Festa de Natal da catequese

Decorreu no passado dia 11 de Dezembro, no Restaurante Etnográfico do

Centro Recreativo da Gol-pilheira, um Jantar de Natal promovido pelos professores

de dança e ginástica, Liliana Ramos e David Brás. Este jantar reuniu alunos de

quatro colectividades do nosso concelho, a saber: Golpilheira, Jardoeira, Pi-nheiros e Santo Antão.

Para além de recordar esta época tão especial, como é o Natal, serviu também para realizar novas amizades, trocar as habituais prendas, conhecer novas pessoas que estão tão perto e por vezes parecem tão distantes.

Depois de aconchega-rem o estômago e a alma com as bebidas espirituosas, divertiram-se imenso, dan-çando, bailando e cantando, ao som do organista Jorge Humberto, este também professor de música na nossa associação.

Manuel Carreira Rito

Convívio no CRG

Jantar de Natal da “ginástica”

MCR Outro tipo de exercício...

Poesia, música, teatro e outras artes encheram o palco do salão paroquial da Batalha, no domingo dia 20 de Dezembro, numa festa organizada pelos vários centros de catequese da paróquia. Apesar do “gelo” que se sentia nessa tarde, a julgar pela limitação do espaço para acolher todos os presentes, deverão ter marcado presença mais de um milhar de pessoas, gran-de parte das quais crianças. Esta resposta massiva superou as expectativas e permite ponderar se não será de ambicionar um espaço maior em futuras realizações. Permite tam-bém afirmar que as pessoas continuam a gostar de festas onde se fala mais do Menino Jesus do que de outras figu-ras pagãs do Natal.

Quem também marcou presença foi a Golpilheira, através dos meninos dos 3.º e 4.º anos, que cantaram e encantaram. Deixaram tam-bém 3 cabazes de Natal que os meninos angariaram para a Loja Social dos Bombeiros da Batalha, a oferecer a 3 famílias mais carenciadas do Concelho.

MCR Participação do 3.º e 4.º anos da catequese da Golpilheira

MCR Muitas crianças subiram ao palco

Page 7: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

7Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . eclesial .

A Comissão da Igreja da Golpilheira organizou, no passado dia 8 de De-zembro, um pequeno acto de agradecimento público à família Coelho Pereira, pela doação dos terrenos em que se construiu o salão. De forma simples, mas com numerosa participação de pessoas, após a Missa deste dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, foi descerrada uma lápide onde consta a referência a esse acto benemérito.

Numa breve alocução, a Comissão salientou que esta família “tem na nossa terra uma longa tradição de acção social e de doação de bens em prol do bem co-mum”, o que é continuado pelos actuais membros em legados como este, “que permitem à nossa comuni-dade as condições para que as estruturas se edifiquem e vão crescendo”. Sabendo que a doação não foi feita “à espera de qualquer com-pensação, nem sequer do

reconhecimento público”, a actual Comissão da Igreja da Golpilheira “achou de plena justiça que ficasse registado esse acto, por considerar que as boas obras devem ser enaltecidas, em memória para as gerações vindouras e até como exemplo para os que actualmente constituem

esta comunidade”.Referiu-se ainda que

a lápide inaugurada “re-presenta, no nome desta família, muitos outros que têm contribuído de diversas formas, em ofertas ou servi-ços de voluntariado, para o crescimento da nossa igreja e das infra-estruturas que a

servem”, também como si-nal “da vitalidade e do dina-mismo dos golpilheirenses, neste caso especial, dos que constituem a comunidade cristã da nossa terra”.

LMF

A catequese é cada vez mais uma caminhada feita de experiências, rumo à descoberta de Deus como Amigo sempre presente, Pai que ensina, Criador que gera a nossa vida a cada mo-mento. Nesta caminhada, em cada ano da catequese surgem momentos especiais, de festa e de crescimento na

fé. No caso do 4.º ano, é a

Festa da Palavra, em que as crianças recebem a Bíblia, o Livro dos livros, que estão a conhecer de forma especial durante este ano. Será a sua Bíblia pessoal, que vão aprender a consultar, a gos-tar de ler, a usar como fonte de sabedoria para conhecer

melhor a vontade de Deus.Foi esse o compromisso

que assumiram no passado dia 13 de Dezembro, na missa dominical, acompa-nhados dos seus pais e pa-drinhos. O livro da Palavra de Deus foi aclamado em cortejo solene de entrada, as leituras foram feitas com especial solenidade e, no

final da celebração, foram chamados um a um para receberem a sua Bíblia. Depois, todos juntos à volta do altar, com as catequistas Isabel Costa e Sara Montei-ro, fizeram uma promessa de ler regularmente e escutar sempre com mais atenção e amor a Palavra de Deus.

Relatório de Contas da Festa em Honra de Nosso Senhor dos Aflitos de 2009

Receitas (em euros)

Restaurante 10.595,00Café d’Avó 2.163,34Bar 2.095,00Jogos 335,62Andor de Pedro Carvalho e Esposa 200,00Andor de Helena Nunes 332,00Andor da Cova do Picoto 455,00Andor do Carvalhal (Família dos 14) 245,00Bandeira das Mulheres 1.961,22Oferta anónima 250,00Festeiros 2.690,00Patrocínios 3.120,00Quermesse 1.913,46Corrida dos Frangos 135,00

Total de Receitas 26.490,64

Despesas (em euros)

Seguros e Licenças 683,38E.D.P 182,06Conjuntos Musicais e Filarmónica 4.075,00Bebidas 2.917,03Frangos e outras Carnes 2.278,60Restaurante 1.850,96Foguetes 915,40Prospectos 269,00Gás e despesas de arraial 686,66Quermesse 117,16Despesas do convívio de encerramento 410,00

Total de Despesas 14.385,25

SALDO 12.105,39

“10 Milhões de Estrelas – Um Gesto Pela Paz”

Cáritas apela à solidariedadeA Cáritas Por-

tuguesa apresenta, pelo sétimo ano consecutivo, a ini-ciativa “10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz”, uma acção que este ano terá o seu enfoque nas vítimas da crise em Portugal. Ao contrário de anos anteriores, e a título excepcional, o projecto deste ano vai reverter exclusivamente para casos nacionais, tendo sido criado para este efeito o Fundo de Apoio aos Novos Desempregados.

O projecto de Natal consiste numa iniciativa de an-gariação de fundos a nível nacional, através da venda de velas pelo preço simbólico de 1 euro, cujo resultado final reverte a favor dos mais necessitados, aqueles que, no decorrer deste ano, ficaram sem meios de subsistência por causa da alarmante vaga de desemprego.

As velas estão à venda na Cáritas Diocesana (244823692) em muitos outros locais por toda a diocese, também na nossa paróquia.

Comissão da Igreja lembra família Coelho Pereira

Lápide assinala doação de terrenos

Meninos do 4º ano da catequese“Festa da Palavra”

Lápide assinala doação de terrenosLM

F Momento inaugural (em cima, o texto da lápide)

LMF

Page 8: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

Dezembro de 2009

Jornal da Golpilheira8 . sociedade .

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Realizou-se no passado dia 28 de Novembro, na Escola Básica dos Crespos, S. Mamede, a 4.ª edição do Fórum do Associativismo da Batalha, em que estiveram presentes a maioria das associações do concelho.

Como tem sido hábito, são convidadas para estes eventos alguns responsáveis de associações com activi-dades de sucesso. Este ano, um desses exemplos foi o do Teatro Regional da Serra de Montemuro, onde ficou patente o que a persistência das pessoas, a sua entrega e a sua inteligência podem fazer numa pequena aldeia cravada no meio da serra. É uma companhia de teatro profissional, apoiada pelo Ministério da Cultura.

Outro exemplo de suces-so foi o da SAMP – Socie-dade Artística e Musical de Pousos, que foi esmiuçado pelo seu presidente. Com uma banda centenária, foi nestes últimos vinte anos que consolidou a sua po-sição invejável no âmbito do ensino da música. Com projectos inovadores, con-segue andar na vanguarda doutras instituições do ensino da música. Neste

momento, com uma nova sede, não consegue ainda dar resposta às centenas de alunos que a frequentam. É, neste momento, uma estrutura com alguma dimensão, que procura dar resposta aos anseios dos seus frequentadores.

O exemplo da Associa-ção Desportiva do Bairro dos Anjos foi também descrito pelo seu vice-pre-sidente. Esta associação co-memorou recentemente os seus 25 anos. O seu percurso tem sido progressivo, dando os passos certos, na altura certa. Com a dedicação dos seus directores e sócios, con-seguiram a pouco e pouco criar neste pequeno bairro

de Leiria uma colectividade com uma grande enver-gadura. Embora passando por momentos difíceis, conseguiram com maior ou menor dificuldade ultra-passá-los. Neste momento, para além do atletismo, é na natação que conseguem os melhores resultados. Mercê duma estratégia assumida pela direcção, que visou a contratação de técnicos profissionais e a criação de parcerias com outros clubes da região, têm conseguido excelentes êxitos. Está também na organização di-rectiva, na divisão de tarefas e na assiduidade às reuniões a chave do sucesso.

Neste fórum foi ainda

apresentado o PRODER – Programa de Desenvol-vimento Rural, por uma técnica da Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE). Informou os responsáveis das colectividades presen-tes sobre as formas como poderão obter apoios para algumas iniciativas que possam promover.

Finalmente, foram assinados os protocolos de apoio ao desporto federado e, a concluir, os presentes as-sistiram à animação musical do Grupo de Cantares do Planalto de São Mamede, num lanche de convívio oferecido pelo grupo.

Manuel Carreira Rito

228.500 euros para investimento e actividades

Apoio às associações do ConcelhoEm reunião do passado dia 25 de Novembro, a

comissão para a apreciação das candidaturas instruídas ao abrigo do Programa Municipal de Apoio ao Associa-tivismo analisou os pedidos relativos à 1.ª fase de apoio ao investimento e às actividades culturais e recreativas em geral e actividade desportiva não federada.

Quanto ao apoio ao investimento, foram apresenta-das 32 candidaturas, sendo atribuídos subsídios no valor de 155.000 euros. O Centro Recreativo Golpilheira apresentou duas propostas (o máximo permitido): remodelação de bar da sede, com orçamento de 26.177 euros e pedido de 15.000 euros, a que não foi atribuída verba com a consideração de “não ser prioritário nesta fase de limitação de verbas”; criação de sanitários para deficientes na sede, com orçamento de 4.850 euros e pedido de 3.637,50 euros, a que foram atribuídos 2.910 euros.

Quanto às actividades culturais e recreativas, as 28 candidaturas apresentadas receberam um total de 65.000 euros. O CRG apresentou três candidaturas (o máximo permitido): 8º Passeio TT Anjos Sobre Rodas, com orçamento de 8.085 euros e o pedido de 3.500 euros, a 17ª Semana Cultural, com orçamento de 4.750 euros e pedido de 3.000 euros, e o 22º Festival de Folclore – Intercâmbio, com orçamento de 5.900 euros e pedido de 3.500 euros, tendo sido a atribuídos 2.500 euros a cada uma destas actividades.

Na rubrica de actividade desportiva não federada, a UDB apresentou seis candidaturas, financiadas com 7.500 euros e o CRG apresentou a candidatura para o futebol sénior, com pedido de 5000 euros, financiado com 1.000 euros.

Na base deste programa de incentivos financeiros está a aposta em “auxiliar as diversas associações con-celhias, criando um regime de incentivos financeiros e logísticos capazes de promover um crescimento conso-lidado do tecido associativo”, refere nota da autarquia. Para António Lucas, presidente da edilidade batalhense, esta verba é expressão “da importância que o tecido associativo representa para o executivo”.

Intitulada “Plantações Florestais e Boas Práticas”, decorreu na Junta de Freguesia da Golpilheira, no passado dia 9 de Dezembro, mais uma acção de formação promovida pela Câmara Municipal da Batalha.

Rita Gomes, da Autoridade Flo-restal Nacional, e Viviane Ascenso, da Protecção Civil do Município, orientaram a sessão, com informações úteis sobre o enquadramento legal e o processo de licenciamento, cadastro e localização das propriedades florestais na plataforma informática online, bem como sobre as boas práticas de prepara-ção do terreno, plantação, sementeira, fertilização, sacha, podas, desramações, controlo da vegetação espontânea, etc.

Com a participação de cerca de duas dezenas de pessoas, a sessão teve ain-da espaço para o esclarecimento das dúvidas práticas que alguns presentes quiseram apresentar.

Esta sessão foi realizada em todas as freguesia do concelho, tendo em vista ajudar os silvicultores a adoptar os melhores procedimentos nas suas propriedades, não só para a correcta gestão do património ambiental e natu-ral, mas também para a sua optimização e rendibilidade económica.

Como “prémio de presença” e para recordação desta iniciativa, no final foi oferecida uma árvore a cada participante.

IV Fórum do Associativismo da Batalha mostrou exemplos

Associativismo: Que Sustentabilidade?

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Sessão de esclarecimento na Junta de Freguesia

Aprender a cuidar da floresta

DR Momento em que o presidente do CRG assina o protocolo

LMF

Page 9: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

9Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . sociedade . cultura .

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Foi inaugurada no pas-sado dia 12 de Dezembro, na galeria Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, a exposição “Batalhenses Ilus-tres”. Organizada por Pedro Oliveira para a Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha, a mostra “retrata de forma simples e sintética, a vida e obra de 25 personalidades que mui-to fizeram pela vila e pelo concelho da Batalha, não só através de texto de base histórica, como através de ilustrações originais”, refere o autor.

A sessão inaugural con-tou com a presença de quase uma centena de pessoas, algumas delas familiares de personalidades constantes no catálogo, bem como de diversas entidades locais e de membros do executivo municipal, que apoiou a iniciativa. António Lucas, presidente da autarquia, deu os parabéns aos orga-nizadores pela iniciativa e frisou a importância de “olharmos para quem teve intervenção positiva no passado, para vivificarmos a sua memória no pre-sente e aprendermos com eles a construir o futuro”.

Considerando a excelente qualidade estética e de conteúdos da exposição, o autarca manifestou o desejo de “que esta seja apenas a primeira”.

Seguiu-se uma autênti-ca lição de história, com a apresentação individual de cada quadro, dirigida por José Travaços Santos e com-plementada por algumas das pessoas que colaboraram na selecção de documentação da mostra, como Eduardo Oliveira, Joaquim Calado, Luís Tomás, Teresa Ramos,

Júlio Órfão, Manuel Poças das Neves, entre outros.

A exposição estará patente naquele espaço até 31 de Dezembro. Depois, re-fere Pedro Oliveira, “a ideia é promover a itinerância por outros espaços do Concelho, como escolas ou associações, pois uma das suas principais vertentes é a pedagógica, pois as personalidades escolhidas preenchem os cinco séculos de história deste município”. De facto, é possível conhecer grande parte dos valores batalhen-

ses através da acção destes “ilustres”, em áreas tão va-riadas como o património, a arte, a medicina, a política, a acção social, a religião, o jornalismo ou o desporto.

Nota ainda para a pu-blicação de um livro com os elementos gráficos e textuais da exposição, que poderá ser adquirido no local. A partir de 15 de Janeiro de 2010, estará também disponível no site da APDRB, em www.apdrb.com.

Luís Miguel Ferraz

Alterações em Dezembro

Rádio Batalha muda “grelha”A emissora regional Rádio

Batalha efectuou algumas alterações na sua grelha de programação, desde o passado dia 1 de Dezembro. Basicamente, as vozes madrugadoras transitaram para o final da tarde e os protagonistas das tardes pularam para horário mati-nal, “mexidas na tabela sem alterar os jogadores e as jogadoras do campo hertziano”, adianta Aline Duarte, jornalista da emissora.

Concretamente, o “Olá Bom Dia” de Pedro Pestana passou a chamar-se “Doces Manhãs”, conduzidas por Elisabete Ferreira, que apresentava o “Ligações”, o “Palavras ao Vento” e o “Música no Trabalho”. Pedro Pestana passou a apresentar, durante a semana, o “Ten-dências”, que inclui à sexta-feira um olhar para o futsal da região. Também Manuela Oliveira abandonou o final de tarde, para ocupar o final da manhã (11h00-14h00), de segunda a sexta-feira, com o “Trocas e Baldrocas”. Por sua vez, Ana Sofia deixou as “Manhãs da Ana” e passou a dar as boas-tardes no programa “180 Minutos”, também de segunda a sexta-feira, entre as 14h00 e as 18h00, onde se inclui o espaço de discos pedidos “Vai pedir, vai ouvir”, das 17h00 às 18h00.

A restante equipa de colaboradores manteve os respectivos espaços, nos mesmos horários: Reis Silves-tre, Fernando Soares, Dionísio Ferreira, Manuel Calé, Rodrigo Viana, José Travaços, Joaquim Trovão e Paulo Pinheiro; de quando em vez o apoio técnico de Fernando Duque e de Álvaro Calado.

Alunos do Pré-Escolar e 1º CEB da Batalha

“Cientistas de Palmo e Meio”Os alunos do Pré-Escolar e do 1º CEB da rede

pública do concelho da Batalha vão integrar o projecto “Cientistas de Palmo e Meio”, a decorrer entre Janeiro e Junho de 2010.

A acção, dirigida por uma docente de Físico-Quí-mica da Escola Secundária da Batalha, visa possibilitar aos alunos um primeiro contacto com alguns conteúdos destas disciplinas, através da realização de experiências muito simples, criando um espaço de diálogo e de apoio onde se partilhem experiências e saberes científicos. As-pectos como o trabalho de grupo, a reflexão crítica e o espírito de abertura são também elementos a trabalhar neste projecto.

Tal como afirmou Isidor Isaac Rabi, Prémio Nobel da Física em 1944, “a ciência é uma aventura de toda a raça humana para aprender a viver e talvez a amar o universo onde se encontra”. É com base nesse espírito de abertura que o projecto “Cientistas de Palmo e Meio” vai decorrer quinzenalmente, nos estabelecimentos de ensino batalhenses.

No dia 18 de Dezembro, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Leiria, vai realizar-se a inauguração da exposição DARFUR: Um Drama da Humanidade – exposição que tem percorrido o país, desde há largos meses, com assinalável êxito.

A inauguração contará com a pre-sença de várias individualidades, entre as quais o autor dos quadros, Artur Ferreira, e um missionário português, que falarão da sua experiência naquela martirizada área do sul do Sudão, palco da maior catástrofe humanitária da

actualidade. Na inauguração actuará o Coral do

Ateneu Desportivo de Leiria e realizar-se-á uma conferência por convidados da Plataforma POR DARFUR.

A exposição estará aberta ao pú-blico até ao dia 6 de Janeiro de 2010 e poderá ser visitada no horário de fun-cionamento da Biblioteca. Os fundos de venda dos quadros revertem a favor dos projectos no Darfur, apoiados pela Associação promotora da exposição.

A iniciativa é da Associação Por-tuguesa Mãos Unidas Padre Damião e

recolhe o apoio da Câmara Municipal de Leiria, através do pelouro da Cul-tura.

Na galeria Mouzinho de Albuquerque

“Batalhenses Ilustres” em exposição

Exposição em Leiria

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DR

Page 10: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

Dezembro de 2009

Jornal da Golpilheira10 . sociedade .

Na sequência do debate decorrido em finais de No-vembro na Assembleia da República, sobre as diversas propostas de lei sobre os “li-mites da exposição humana a campos magnéticos, eléc-tricos e electromagnéticos derivados de linhas, de instalação ou de equipa-mentos”, o projecto-lei do PSD acabou por garantir a aprovação pela maioria dos deputados. “Trata-se de um passo fundamental na definição destes limites, com base nas conclusões dos mais recentes estudos e recomendações inter-nacionais, tendo em vista salvaguardar a saúde pú-blica” afirmou o deputado batalhense Paulo Batista Santos.

Com envolvimento directo dos deputados elei-tos por Leiria, a proposta agora aprovada “preconiza uma visão responsável sobre a problemática, sem radicalismos e na linha dos regimes legais em vigor na

generalidade dos países da União Europeia, introdu-zindo, no entanto, especiais preocupações nas situações de diversos equipamentos, como as unidades de saú-de, estabelecimentos de ensino, lares da terceira idade, parques e zonas de recreio infantil e ainda nas proximidades de edifícios residenciais”, esclarece uma nota enviada pelo PSD à comunicação social

O documento aponta para o levantamento, no prazo de um ano, de todas as localizações existentes no País e para a elaboração de um plano nacional em dois anos para a correcção das situações anómalas identificadas. A fiscaliza-ção deste programa será assegurada em conjunto pelos ministérios da Saúde, do Ambiente, do Ordena-mento do Território e da Energia, com a colaboração de representantes das CCDR, dos municípios e das freguesias afectados.

Depois, deverá ser elabora-do um relatório anual sobre o estado da situação a nível nacional.

REN defendelinha Batalha-Lavos

Quanto ao caso concre-to da linha de muito alta tensão Batalha-Lavos, têm continuado os protestos quanto aos corredores de passagem e aos impactos que se prevêem nas popu-lações, um pouco por toda a região. Para além das várias iniciativas do movimento criado no Celeiro, a mais recente manifestação de-correu nos Pousos, com os locais a acusarem a falta de informação prévia por parte da Rede Eléctrica Nacional (REN) e de algumas autar-quias locais.

A esse propósito, a REN emitiu um comunicado no início de Novembro, lem-brando que o processo se iniciou em 2006 e o Estudo de Impacto Ambiental sobre as diferentes propostas de

corredor ficou concluído em Junho de 2007 e esteve a consulta pública durante 45 dias em Novembro desse ano. Terão sido “reunidos variadíssimos contributos das diferentes entidades envolvidas e cidadãos a título individual, que tive-ram reflexo na evolução do traçado”, aprovado em Mar-ço de 2008 pela Secretaria de Estado do Ambiente. Depois, houve ainda “a pós-avaliação ambiental (…) e voltaram a ser ouvidas vá-rias entidades, entre as quais a Direcção Geral de Saúde”, seguindo-se nova uma fase de consulta pública, entre 1 e 15 de Abril, que “le-vou a novas evoluções do traçado”. O processo foi concluído e licenciado pela Direcção Geral de Energia e Geologia em Julho de 2009 e os trabalhos iniciaram em Agosto.

A REN garante que todos estes passos foram devidamente publicitados “para além dos locais habi-

tuais, através de anúncios na imprensa escrita e nas rádios nacionais e locais” e discutidos em “sessões públicas nas Câmaras Mu-nicipais com a participação de autarcas, entidades e população interessada”.

Concluindo, a empresa afirma a preocupação em “minimizar quaisquer impac-tos provocados por estas im-portantes infra-estruturas”, que “foi possível garantir que não existirá qualquer sobre passagem de casas” e que “a linha Batalha-Lavos cumpre todas as normas e recomendações da União Europeia e da Organização Mundial de Saúde sobre o transporte de energia”.

As populações do Celei-ro, dos Pousos e de outras localidades continuam, no entanto, a reclamar que não foram ouvidas nem consideradas, e têm sérias dúvidas sobre a ausência de impactos da estrutura na saúde pública”. Ainda na última sessão da Assembleia

Municipal da Batalha, a 17 de Dezembro, a questão vol-tou a ser debatida, havendo um rol imenso de questões que parecem estar ainda por responder.

Luís Miguel Ferraz

Proposta do PSD aprovada pela Assembleia da República

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Page 11: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

11Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . sociedade .

Foram aprovados pelo executivo camarário e pela Assembleia Municipal da Batalha, em ambos os casos com a abstenção do CDS, o Orçamento e o Plano Plurianual de Investimentos para o ano de 2010. O documento orçamental prevê um total de 18.577.964 euros, sendo 7.811.500 euros de despesa corrente e 10.766.464 euros de investimentos.

Afirmando que este será “um ano de forte execução física e financeira”, António Lucas, presidente da autar-quia, justificou essa convic-ção com “o financiamento comunitário já assegurado para diversos investimen-tos fundamentais para a população batalhense” (ver quadro de financiamentos do QREN).

As principais rubricas da despesa de capital/investimento do Município

são o Saneamento (2.439.577 euros – 17,2%), Educa-ção (2.261.985 euros – 16,0%), Vias de Co-municação (2.217.410 eu-ros – 15,7%), D e s p o r t o ( 1 . 4 2 8 . 3 5 0 euros – 10,1%9, Ordenamento do Território (1.428.350 euros – 10,0%) e Cultura (1.193.212 euros – 8,4%).

De salientar no plano da autarquia para o próximo ano a decisão de manter o actual conjunto de “medi-das anti-crise”, como forma de “ajudar as famílias do Concelho no contexto de dificuldades económicas que continuamos a viver, tendo em consideração que a retoma da economia ainda se não vislumbra”. Como é

óbvio, os efeitos desta aposta vão repercutir-se directamente na redução da receita e no aumento da despesa corrente do Município, mas “garante-se o principal objectivo do executivo, que é o serviço directo às necessidades das pessoas”, concluiu António Lucas.

Financiamentos do QREN• Mais Centro – Contrato de subvenção global, outorgado entre o Mais Centro, a CIMPL (Co-

munidade Intermunicipal do Pinhal Litoral) e diversos parceiros de direito privado, ascendendo a cerca de 50 milhões de euros de investimento e cerca de 36 milhões de FEDER.

• Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação (RUCI)a) RUCI do Pinhal Litoral - Candidatura em rede, entre os 5 municípios e diversos parcei-

ros privados, tais como, o Pólo de Turismo Leiria/Fátima, IPL, NERLEI, Centimfe, etc., possibilitando investimentos materiais e imateriais de 15 milhões de euros e 10 milhões de FEDER, em áreas como a requalificação do casco histórico, a animação do território e a resolução/minimização de questões ambientais;

b) RUCI do Património Mundial - Candidatura em parceria, entre as câmaras de Alcobaça, Batalha, Lisboa e Tomar e ainda com o IGESPAR, bem como com diversos parceiros do sector privado, tais como a Fundação Batalha de Aljubarrota e a Misericórdia da Batalha, que irá possibilitar investimentos de 15 milhões de euros com financiamento FEDER de 10 milhões. Contemplará obras como a requalificação urbanística, a uniformização de imagem dos postos de turismo, a animação do casco histórico e a requalificação do antigo edifício dos Paços do Concelho para local de trabalho de investigadores sobre o Mosteiro e a história medieval, bem como animação do monumento e sua envolvente.

• Regeneração Urbana – Candidatura em parceria, entre a Câmara e parceiros de direito privado, contemplando investimentos de 1,6 milhões de euros e financiamento FEDER de um milhão, para requalificação e animação do casco histórico e ainda a renovação do mobiliário urbano.

• PROVERE (Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos) – TERMAS – Apesar de ainda não existirem as termas, o Município conseguiu integrar este importante projecto, envolvendo grande parte das termas da região centro e muitas empresas privadas ligadas ao sector termal. A candidatura é feita em parceria entre câmaras, parceiros privados e ATP (Associação das Termas de Portugal), envolvendo 1,57 milhões de euros de investimento e um milhão de FEDER.

• POVT (Programa Operacional Temático Valorização do território)a) Financiamento do campo de futebol sintético e balneários, com investimento de 826 mil

euros e FEDER de 551 mil.b) Financiamento das RARD (Redes de Águas Residuais Domésticas) em S. Mamede, Vale

de Ourém, Milheirices, Covão da Carvalha, Perulheira, Vale da Seta, Garruchas, Pinheiros, Casal do Marra, Casais dos Ledos e Casal do Arqueiro.

c) Centro Educativo da Freguesia da Batalha, investimento de 1,4 milhões, com apoio de um milhão do FEDER.

• SAMA (Sistema de Apoio à Modernização Administrativa) – Candidatura da AMLEI, em conjunto com os oito municípios aderentes, com investimento de 3,64 milhões de euros e comparticipação do FEDER em 2,28 milhões.

Orçamento concelhio para 2010 aprovado

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Page 12: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

Dezembro de 2009

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. turismo .

A AMLEI – Associação de Municípios da Região de Leiria apresentou, no passa-do dia 16 de Dezembro uma Carta Turística conjunta, como um dos primeiros frutos da execução do SIGAE – Sistema de Infor-mação Geográfica da Alta Estremadura, que reúne os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós.

Assente na cartografia em ortofotomapas a 1:10000, o mapa apresenta os principais pontos turís-ticos de cada município como uma oferta global, permitindo aos visitantes elaborar rotas variadas e complementares dentro desta região. “O principal objectivo é optimizar os recursos da união destes concelhos, dando aos

turistas algumas razões para permanecerem mais tempo na região, quando se deslocam para visitar algum monumento mais

conhecido”, referiu Paulo Tito Delgado Morgado, presidente da Câmara de Alvaiázere e da AMLEI.

A filosofia de trabalho

é a mesma que presidiu ao SIGAE, “a constituição de sistemas de informação geográfica dotados de auto-nomia técnica, funcionando

em torno de uma arquitectura de dados e de uma plataforma de s o f t w a r e a b e r t a s , mas com o mínimo de-nominador comum”. Uma das g r a n d e s vantagens é “possibilitar aos cidadãos o acesso a um vasto e organizado volume de dados, incluindo os mapas de localização necessários para construção de mora-dias, cuja obtenção é agora gratuita e sem burocracia, podendo ser impressos a partir de casa”, esclareceu António Lucas, presidente da Câmara da Batalha.

Para já, foram impressos 50 mil exemplares do mapa,

que “serão disponibilizados gratuitamente em escolas, lugares de interesse tu-rístico, estabelecimentos de restauração, etc.”, adiantou o autarca bata-lhense. Entretanto, esta mesma cartografia turística deverá ser disponibilizada na internet, no portal www.leiriaregiaodigital.pt, o que se prevê já no início de 2010.

Permanência dos turistas é o principal objectivo

AMLEI publica Carta Turística

Dezembro de 2009

em torno de uma arquitectura de dados e de uma plataforma de

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Page 13: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

13Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . divulgação .

25 anos da criação da25 anos da criação daFreguesia da GolpilheiraFreguesia da GolpilheiraFreguesia da Golpilheira

Precisamosdo seu apoio!

Esta publicação só será possível, no entanto, com o apoio de mecenas e

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tanto quanto nós, no seu valor e pertinência.

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no momento histórico que

constituirá esta edição e

que nela queiram incluir

a sua marca.

Por isso, fazemos o apelo

às empresas e outras instituições que queiram

patrocinar este projecto

a contactarem-noscom a máxima brevidade!

Nas comemorações dos 25 anos da criação da Freguesia da Golpilheira,o Jornal da Golpilheira e a Câmara Municipal da Batalha orgulham-se de editaruma obra que pretende ser referência cultural de vulto. Com a prestimosa autoria de Saul António Gomes, “Golpilheira Medieval – Documentos Históricos” reúne 113 documentos que retratam quase exaustivamente tudo o que é possível saber-se sobre a história da nossa terra, desde os princípios da nacionalidade (Doc. 1 – 1142 [s.m, s. d., s. l.] — Excerto da carta de foral dado aos homens de Leiria, pelo rei D. Afonso Henriques) até aos princípios do século XIX (Doc. 113 – 1809-1813 [Capela de S. Bento da Cividade ou Batalha] — Contas da Confraria dos Defuntos do Furadouro relativas ao período, coincidente com as Invasões Francesas, dos anos de 1808 a 1812).

A sábia interpretação que o ilustre historiador faz na sua introdução à publicação documental constitui uma inestimável leitura desse peregrinar históricode um povo que se foi estabelecendo no frondoso e fértil vale do Lena,desde as primeiras famílias de nobres que procuravam a posse dos terrenosmais preciosos do Reino até ao aglomerado populacional constituídopelos antepassados directos das actuais famílias.

Será um livro de grande formato, em capa dura e encadernação de luxo, profusamente ilustrado com imagens, mapas e fotografias do património,paisagens e outros elementos da nossa identidade.

O livro está em produção e deverá estar pronto no final de Janeiro de 2010.Assim, ainda não definimos a data da sessão de apresentação pública à população da Golpilheira,

mas temos em perspectiva organizá-la no domingo dia 31 de Janeiro, exactamente um mês depois da data do aniversário da Freguesia.

Na próxima edição apresentaremos todos os pormenores e o convite à população!

Freguesia da GolpilheiraFreguesia da GolpilheiraFreguesia da Golpilheira

deProf. Doutor Saul António Gomes

Edição

Page 14: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

Dezembro de 2009

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Page 15: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

15Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . pub .

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Dezembro de 2009

Jornal da Golpilheira16 . desporto .

Associação de Leiria

“Craques” procuram-seÉ com o objectivo de encontrar as melhores, que

foi lançado o projecto “Caça Talentos no Futebol Feminino”. A iniciativa, da Associação de Futebol de Leiria (AFL), destina-se a praticantes, federadas ou não, nascidas entre os anos 1993 e 1996.

“As melhores praticantes serão referenciadas para poderem vir a integrar a selecção distrital de futebol de sete”, avança a AFL, em comunicado, referindo ainda que a iniciativa “pretende ser um processo metódico de observação de talentos que contribua para o desenvolvi-mento qualitativo e quantitativo do futebol distrital”.

A observação será efectuada em jogos a realizar, aos sábados à tarde, durante os meses de Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010. Estes, com uma duração de 30 minutos (15+15), realizam-se “de forma aleatória, por proximi-dade geográfica ou pertencentes à mesma instituição de ensino ou grupo de amigas”, sendo “constituídas tantas equipas quantas as que os números de participantes inscritas o permitir.”

As jovens interessadas devem contactar a AFL, através do telefone 244 800 800, fax 244 800 809 ou email [email protected], até ao dia 27 de Novembro, primeira fase, ou até 31 de Dezembro, segunda fase – possível participar em ambas as fases.

Mais informações em www.afleiria.com.

Do futsal para o futebol 11Tem sido assim com algumas atletas do distrito de

Leiria, convocadas, com alguma frequência, às selecções nacionais de futebol de 11 (Sub-19 e AA). O caso mais recente é o de Ana Valinho (U.D. Caranguejeira), suplente não utilizada no Portugal x Finlândia (0-1), jogo a contar para o apuramento para o Campeonato do Mundo – Alemanha 2011, em selecções seniores, realizado a 28 de Outubro. Carolina Silva e Inês Cruz (C.R. Golpilheira) são mais dois exemplos de atletas que pelos clubes jogam em pavilhões, mas que têm de trocar as sapatilhas pelas conhecidas “chuteiras”, quando são chamadas às selecções nacionais de futebol de 11.

A inexistência de equipas que justifiquem um cam-peonato de futebol de 11, ou até mesmo de sete, leva a que os técnicos da Federação Portuguesa de Futebol recrutem, no distrito de Leiria, as praticantes de futsal. Curioso é que a tendência se mantém, ainda que, na presente época, a região conte com três equipas de futebol de 11 femininos, que disputam o Campeonato de Promoção – Série E: F.C. “Os Belenenses” (Marinha Grande) e G.D.C. A-dos-Francos (Caldas da Rainha), inscritos na AFL, a que se junta o C.A. Ouriense (Ou-rém), inscrito na associação de Santarém.

Pedro Jerónimo

Depois de alguns treinos de aperfeiçoamento, as nossas atletas Juliana Manha, Carolina Silva, Inês Cruz, Jéssica Pedreiras, Jéssica Santos e Silvana Guerra integraram e representaram a selecção distrital de futsal sub 19 feminina no Torneio

Inter-Associações em Évora. Neste torneio, que decorreu nos dias 27 a 29 de Novembro, seria apurada a equipa que obtivesse o primeiro lugar, para disputar a fase final. A equipa de Leiria tudo fez para o conseguir, mas, por motivos alheios ao próprio

jogo e à capacidade das atletas, fica-ram em segundo lugar. De qualquer modo, mostraram que eram a melhor equipa, com mais golos marcados e menos golos sofridos, e mereciam estar na fase final.

Academia Caranguejeira – 0CR Golpilheira – 6

O nosso primeiro jogo para a Taça Distrital de Leiria em futsal feminino sénior foi disputado no pavilhão da Caranguejeira, no dia 8 de Dezembro. A equipa não tem o mesmo nome da época passada, mas as jogadoras são praticamente as mesmas. Estava presente na mente das nossas atletas o jogo da época passada, que nos foi desfavorável por 4-2. Aliás, foi a única derrota da nossa

equipa sénior, a nível distri-tal. Com muitas cautelas, lá iniciámos o jogo, no qual a equipa da casa se mostrava mais rápida e agressiva, não criando ainda assim oportu-nidades de golo. À medida que o tempo ia passando, a nossa equipa tomava conta do jogo, contribuindo para isso alguns “berros” que a nossa Teresa Jordão teve de mandar. Começaram a surgir oportunidades de golo, mas a ansiedade era tanta que não conseguíamos marcar. Foi necessária uma

excelente jogada de Caro-lina, que, descaída para o lado esquerdo, desferiu um potente remate cruzado, ba-tendo assim a guarda-redes pela primeira vez. Adivinha-va-se, também, que com a marcação do primeiro golo a equipa contrária se abrisse mais, proporcio-nando contra-ataques tão ao gosto da nossa equipa. Ainda antes do intervalo, Inês marcou também um excelente golo. Fomos para o intervalo a vencer por 2-0. Com o resultado a nosso

favor, a equipa da casa ten-tava contrariar a marcha do marcador. Mas a lição estava bem estudada, demonstran-do que o resultado do ano passado tinha sido um acidente. Com excelentes jogadas, conseguimos neste segundo tempo mais quatro golos, por Carolina (2), Iri-na e Rita. Neste jogo ficou patente a coesão e unidade da equipa, mostrando estar preparada para os desafios que estão ai à porta.

MCR

Vieirense – 5Golpilheira – 0

Este foi um jogo para o campeonato, com pouca história, como demonstra o resultado. Entrámos muito mal e aos dez minutos já perdíamos por dois a zero. Só aqui reagimos e tivemos oportunidade para reduzir o marcador. Não o consegui-mos e, na jogada imediata, o Vieirense obtém o seu terceiro golo, chegando ao intervalo a ganhar por três a zero. Na segunda parte, conseguimos defender um pouco melhor, mas não conseguimos evitar a obtenção de mais dois golos pela equipa da casa, que fixou o resultado em cinco a zero. As condições deste jogo, não tanto pelas condições do sintético, mas sim da iluminação, prejudi-caram mais a nossa equipa que o Vieirense, uma vez que já estão habituados a esta deficiente iluminação.

Esta grande anomalia, em si só, não justifica esta pe-sada derrota, embora possa atenuá-la.

Taça Distrital Golpilheira – 1Guiense – 2

O jogo disputado no dia 5 de Dezembro, no sintético da Batalha, para a primeira eliminatória da Taça Distrital em futebol trouxe-nos como adversá-rio o Guiense, que disputa o Campeonato Distrital da Divisão de Honra, en-quanto que a Golpilheira está numa divisão inferior. Apesar disso, conseguimos dar muita luta, como se verifica pelo resultado. Em determinadas alturas, não se descortinava quem era da divisão inferior. Jogo muito disputado a meio campo, possibilitando de quando em vez contra-ataques de ambas as equipas. A pri-meira grande oportunidade

pertenceu-nos, mas Diogo Dinis isolado não conseguiu ultrapassar o guarda-redes contrário. Até ao intervalo, o jogo continuava a ter como palco praticamente o meio de campo. Na segun-da parte, entrámos muito bem e depois de algumas oportunidades para marcar, Rafael Fernandes, muito oportuno, com uma recarga de cabeça fez o 1-0. A partir desta altura, era de esperar uma reacção da equipa adversária. A nossa defesa conseguia, com alguma dificuldade, parar os ata-ques que se tornaram mais frequentes. Adivinhava-se o golo da Guia, que veio a acontecer numa jogada muito rápida. Continuámos a lutar, mostrando à equipa adversária que também po-díamos passar esta primeira eliminatória. Esta equipa foi mais feliz, conseguindo já muito perto do final o segundo golo. A Golpilheira

não esmoreceu e foi à pro-cura do golo do empate, que dava a possibilidade de levar a eliminatória para as gran-des penalidades. Ratinho teve a grande oportunida-de de empatar, desviando muito bem a bola do guar-da-redes, mas quando toda a gente já festejava golo, a bola passou a milímetros do poste. Ficámos pelo ca-minho, de cabeça erguida, demonstrando que o jogo na Vieira foi um acidente de percurso.

Pilado e SoutocicoOs dois jogos seguintes

foram a prova disso mesmo. Já não tivemos oportunida-de fazer aqui o resumo, mas, basicamente, provámos que somos uma boa equipa e também sabemos golear. Com o Pilado e Escoura evncemos 5 a 1, com o Soutocico vencemos por 5 a 0.

MCR

Futebol 11 | Distrital de Juniores – 1ª. Divisão - Série C

A Taça já lá vai... mas mostrámos valor

Futsal | Distrital de Seniores Femininos - Div. Honra

1.ª prova da Taça superada com distinção

Futsal | Selecção distrital feminina de sub 19

Torneio de apuramento em Évora

LMF

Page 17: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

17Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . desporto .

Equipas do CRGFUTSALJuniores Femininos . Campeonato Distrital de Futsal06-12 – CEF (Fátima) - 4 / Golpilheira - 1Próximos Jogos10-01, 18h00 (Bajouca) Alegre e Unido / Golpilheira17-01, 17h00 (Batalha) Golpilheira / União de Leiria24-01, 16h00 (Santa Bárbara) Santa Bárbara / Golpilheira

Seniores Femininos . Distrital da Divisão de Honra 05-12 – O Abelha - 0 / Golpilheira - 608-12 – Academia Carang. - 0 / Golpilheira - 6 (Taça)12-12 – Parceiros - 1 / Golpilheira - 3Próximos jogos09-01, 21h30 (Caldas da Rainha – Mata) Vidais / Golpilheira16-01, 20h30 (Batalha) Golpilheira / Ansião23-01, 20h30 (Leiria - C. Mateus) – N. Sporting Leiria / Golpilheira

FUTEBOL Escolas “A” Futebol 7 - 1º. Torneio Distrital de Escolas21-11 – Golpilheira - 7 / UDB Batalha - 4 28-11 – Escola Académica S.M.G. - 1 / Golpilheira - 205-12 – Golpilheira - 10 / Pataiense - 012-12 – Andorinhas - 0 / Golpilheira - 1119-12 – Golpilheira - 1 / Alcobaça “A” - 7Próximos Jogos09-01, 09h30 (Porto de Mós) – Portomosense / Golpilheira16-01, 09h30 (Barrocas) Golpilheira / Alqueidão da Serra

Infantis Su/13 – Distrital Futebol de Sete – Série C28-11 – Alcobaça “A” - 18 / Golpilheira - 005-12 – Golpilheira - 3 / Biblioteca - 712-12 – Nazarenos - 8 / Golpilheira - 019-12 – Golpilheira - 5 / Turquel - 5Próximos Jogos09-01, 11h00 (Mira de Aire) Mirense / Golpilheira16-01, 11h00 (Barrocas) Golpilheira / Portomosense “A”23-01, 11h00 (Batalha) UDB - Batalha / Golpilheira

Juniores Masculinos - Distrital da 1ª. Divisão - Série C01-12 – Vieirense - 5 / Golpilheira - 005-12 – Golpilheira - 1 / Guiense - 2 (Taça Distrital)12-12 – Golpilheira - 5 / Pilado e Escoura - 119-12 – Golpilheira - 5 / Soutocico - 0Próximos Jogos09-01, 15h30 (São Guilherme) São Guilherme / Golpilheira16-01, 15h30 (Batalha) Golpilheira / Vieirense

Veteranos de Futebol12-12 – Boa Vista - 2 / Golpilheira - 0Próximos Jogos09-01, 18h00 (Barreiros) Barreiros / Golpilheira

Apesar das deficientes condições para o ensino desta prática desportiva, continuamos a apostar no trabalho de formação dos nossos jovens. Os seus orientadores tentam transmitir-lhes, não só o aperfeiçoamento despor-tivo, como a disciplina e educação. Nestas idades, embora muita gente e até os próprios atletas não concordem, os resultados são o que menos importa. O mais importante é que se divirtam, façam aquilo que gostam sem pressão, sejam criativos, aprendam a viver em sociedade e sejam feli-zes. É isto que nós tentamos transmitir-lhes.

As fracas condições de que dispomos não têm impedido que alguns dos jovens que por aqui come-çam a praticar a modalidade estejam a jogar, neste mo-mento, em equipas como União de Leiria, Marrazes, Porto de Mós, Batalha, etc. É pena que depois dos sub-13 não possamos continuar com os iniciados, não só por falta de espaços desportivos, mas também por falta de massa humana. O departamento de Futebol do CRG tem consciência até onde pode chegar. Este ano, desenvolvemos o trabalho de formação na equipa de Escolas e Sub-13.

A equipa de Escolas está a portar-se muito bem, com

quatro vitórias nos cinco jogos até agora realizados. Andam muito felizes e eufóricos.

Quanto à equipa de Sub-13, os resultados não têm sido tão positivos. É uma equipa constituída por

atletas dos sub-12 e estamos numa série de equipas “A”, quase todas elas com atletas sub-13. Nestas idades, um ano pode fazer muita dife-rença. No entanto, apesar dos resultados adversos, não desistem e batem-se

como uns valentes. Con-fiamos que no segundo torneio, com equipas mais equilibradas, os resultados sejam mais nivelados.

Manuel Carreira Rito

Boa Vista – 2Golpilheira – 0

O encontro foi dispu-tado no passado dia 12 de Dezembro, no campo sintético da Boa Vista. A nossa equipa vinha de duas vitórias consecutivas, pelo que reinava a confiança nas nossas hostes. Aquando dos habituais cumprimentos, ve-rificámos que a nossa equipa tinha muito mais atletas do que a equipa da casa. Bom, pensámos que por sermos mais, havia mais possibi-lidades de rodar a equipa

e cansá-los. No entanto, verificámos também que a média de idades da nossa equipa era muito maior do que a deles. E foi aqui que esteve o segredo da vitória da Boa Vista. Eles corriam muito mais do que nós. Pu-dera… também eram muito mais novos.

A princípio começámos por temer uma humilhação. Tal não aconteceu, pois o nosso guarda-redes, Rui Fernandes, fez defesas dig-nas dum goleiro da primeira liga. O golo adivinhava-se

e ainda antes do intervalo eles conseguiram-no. No segundo tempo, entrámos

mais acutilantes e Joaquim Vieira desperdiçou uma oportunidade de golo à

José Augusto. E o velho presságio cumpre-se. Quem não marca, sofre. E foi o que aconteceu… a Boa Vista lá marcou mais um golo, fi-xando o resultado final em dois a zero para os donos da casa.

Jogo muito correcto. Arbitragem impecável. Depois do retemperado banho, estávamos prepara-dos para a terceira parte. Aqui ganhámos nós, não por sermos mais, mas por comermos mais, pois o leitão estava um espectá-

culo. Os da casa já deviam andar enfastiados deste pitéu. Nós, pelo contrário, estávamos desejosos. E com os tradicionais discursos de ambas partes, desejando um Bom e Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, lá nos despedimos, num “até para o ano se Deus quiser”. Desta vez, lá no sintético da Batalha, acertaremos as contas e com certeza no Restaurante Etnográfico, pagaremos com um pitéu a nossa medida.

MCR

Futebol 7 | Escolas e sub-13 do CRG

A aposta na formação

Futebol 11 | Torneio de Veteranos

Nós tínhamos mais, mas eles tinham mais novos...

MCR Escolas

MCR Sub-13

MCR A 3.ª parte

Page 18: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

Dezembro de 2009

Jornal da Golpilheira18 . saúde .

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Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

Frieirase Cieiro

Com a chegada do frio intenso, chegam também as dificuldades em manter os lábios e as mãos ilesas de consequências. As mudanças climatéricas exercem influência sobre a pele e, em dias mais frios e ventosos, as mãos sofrem de frieiras e os lábios do cieiro.

As frieiras são uma doença bastante conhecida e comum. Este problema, não sendo grave, é incomodativo, retirando mobilidade às pessoas que o sentem. A prevenção surge aqui como um elemento essencial para que não se passem três meses com dores e feridas nas mãos.

As frieiras são lesões inflamatórias localizadas, que correspon-dem a uma reacção anormal ao frio. Estas lesões resultam de uma constrição, um “estreitamento” dos vasos sanguíneos mais pequenos, e impedem o sangue de circular até às extremidades. É nessas ex-tremidades que habitualmente existem os tais vasos mais estreitos, daí que as frieiras surjam frequentemente nas pontas dos dedos. O facto de ser aí que a temperatura do corpo é mais baixa constitui também factor decisivo.

Esta doença manifesta-se por uma inflamação dolorosa da pele, que fica branca, fria, insensível, com comichão, inchada e vermelha. Em casos mais graves, podem levar à formação de bolhas e dar origem a feridas.

Os cuidados preventivos são essenciais, tais como o aquecimento ideal nas casas e o uso de roupas adequadas (luvas, calçado apropria-do, gorros de lã, etc.). A hidratação da pele é também fundamental, devendo ser aplicado creme hidratante frequentemente.

As frieiras melhoram com o calor pouco intenso e com a massagem suave da zona afectada. O exercício físico moderado é útil, pois activa a circulação sanguínea, aumentando a temperatura corporal.

No Inverno, erguemos uma barreira de roupa contra o frio, mas o rosto fica sempre desprotegido. No rosto, são os lábios que mais sofrem com esta exposição. Estes são facilmente vítimas de elementos agressores, como o frio, o vento e os baixos níveis de humidade. Manifesta-se então o cieiro, como é conhecida a inflamação que os médicos designam por queilite.

O cieiro pode aparecer em qualquer altura do ano, mas é nesta altura que se torna mais frequente e incómodo. Devido ao frio seco e intenso, os lábios começam por ficar secos, depois gretados e com películas de pele ressequidas, que a maior parte das pessoas tende a querer cortar com os dentes. Por fim, os lábios ficam sem pele em algumas zonas, sangrando e formando feridas.

A melhor solução para este problema é a protecção regular dos lábios, para evitar o aparecimento de cieiro. Assim, use batons protectores, tendo o cuidado de escolher um que seja adequado aos seus lábios. Quando escolher, dê preferência a um que possua filtro solar. Hidrate os seus lábios sem receio de abusar, reforçando a dose à noite. Também ajuda a ingestão de muitos líquidos, hidratando todo o corpo, inclusive os lábios e as mãos.

Decorreu no passado dia 8 de Dezembro, dia da Padroeira de Portugal e desta unidade de saúde, a comemoração do segundo ani-versário do Centro Hospitalar da Misericórdia da Batalha, situado no lugar das Brancas.

O dia começou logo de manhã, com um rastreio que durou até à tarde, mas as cerimónias propria-mente ditas começaram antes da Santa Missa. Foram intervenien-tes o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, António de Almeida Monteiro, o gestor

da unidade, Carlos Agostinho, e o responsável clínico, o médico José Leite. Todos foram unânimes em realçar a mais valia desta unidade hospitalar, que trouxe melhor qualidade e esperança de vida aos doentes que por aqui têm passado. Todos salientaram a grande dedicação do pessoal mé-dico, enfermeiros, administrativos e grupo de voluntariado. Todos em conjunto têm desenvolvido um excelente trabalho, contribuindo para que este hospital seja con-siderado, nesta área, o segundo

melhor do País.A festa não esqueceu também

os doentes, afinal, a grande razão para a existência desta unidade hospitalar. Mas os projectos não irão parar por aqui. Segundo informação de Carlos Agostinho, já se encontra em fase de financia-mento o aumento desta unidade, para dar resposta a algumas doen-ças que mais afectam a terceira idade. É com a criação de melhores condições que se consegue atenuar aqueles que mais sofrem.

Manuel Carreira Rito

Salão Paroquial da Batalha3 de Janeiro de 2010 • 09h00-13h00

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CHNSC celebrou 2.º aniversário

MCR O director clínico José Leite fala aos convidados

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19Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . economia .

Moda a baixo preçoNova “Street Fashion” em Leiria

A marca “Street Fashion” acaba de inaugurar mais uma loja em Leiria, no número 13 da avenida Marquês de Pombal. Dirigida pelos empresários golpilheirenses Vítor e Ruben Cruz, a rede aposta na consolidação na região, onde tinha já cinco lojas abertas, na Marinha Grande (Centro Comercial Atrium), na Nazaré, em Alcobaça, na Figueira da Foz e em Leiria (Centro Comercial Ma-ringá).

Trata de um conceito de “artigos de vestuário para senhora e homem a preços fantásticos, a partir dos 1,99 euros, situando-se a maioria dos artigos entre os 9,99 e os 14,99 euros”, esclarece Vitor Cruz. A ideia é propor-cionar aos clientes “o acesso à moda de qualidade, mas a preços que sejam convidativos no actual contexto de crise económica”, acrescenta.

Poucos dias depois da abertura, a aposta parece ter sido um sucesso, pois a afluência à loja “superou as ex-pectativas e dá sinais de corresponder a uma necessidade de resposta aos clientes neste local da cidade”, conclui o empresário.

Apesar de muitos acreditarem que as novas regras de contabilidade devem ser compreendidas apenas por contabilistas e informáticos, que irão aplicar os novos programas de gestão, a verdade é que as alterações irão modificar a forma como empresários e gestores tomam decisões. Esta foi uma das principais indicações dadas por José Carreira, revisor oficial de contas e administrador da LCA – Leal, Carreira & Associados na conferência sobre “A importância da in-trodução do SNC na gestão das empresas”, no passado dia 10 de Dezembro, na Batalha.

Este técnico batalhense foi um dos oradores convi-dados para esta sessão de formação, organizada pela revista INVEST e pela em-presa JLM – Consultores de Gestão, cujo principal objectivo foi “alertar os em-presários para o impacte das alterações que se avizinham, dado estarmos a menos de um mês da entrada em vigor do novo SNC (Sistema de Normalização Contabilís-

tica), que vem substituir o POC”.

Nesta conferência, que teve lugar no auditório mu-nicipal, e onde se juntaram mais de cinco dezenas de empresários e gestores, discutiram-se as alterações que vão surgir e também o facto de aproximarem o nosso sistema das regras internacionais. Além da mudança de alguns termos contabilísticos, existem transformações, “como por exemplo a valorização de

intangíveis na hora de fazer as contas”, como explicou José Carreira.

A conferência contou também com Andreia Pereira da Costa e Rogério Fernandes Ferreira, dois advogados fiscalistas da PLMJ, que avançaram com explicações sobre as altera-ções jurídicas que o novo sistema acarreta.

A manhã de trabalho ficou completa com a presença do presidente da Câmara Municipal, Antó-

nio Lucas, que aproveitou a ocasião para enaltecer a importância das empresas para o município. Reco-nhecendo a necessidade de esclarecer os empresários sobre as alterações em curso, o autarca frisou que “a Câmara municipal faz questão de se juntar a este tipo de iniciativas, como for-ma de apoiar e incentivar os empreendedores locais”.

Após uma visita ao Santuário de Fátima, não será difícil encontrar um

restaurante, dada a varieda-de de oferta na região. Mas na hora de escolher, pode

haver critérios que ajudem a marcar pela diferença. É o que promete o Restaurante

Santa Rita, reaberto no iní-cio de 2009 com gerência vinda dos Açores. Sérgio e Clara Patrício dirigem uma equipa que inclui três cozi-nheiras vindas das ilhas dos Açores e da Madeira, ofere-cendo aos clientes “o que de melhor há na alimentação caseira dos arquipélagos portugueses”.

“É único em Portugal continental, pois junta os dois tipos de comida aço-riana e madeirense, com alguns pratos exclusivos”, afirmam os empresários. Como sugestão dos Açores, referem a Alcatra, a Lin-guiça, o Caldo de Peixe e as famosas Sopas do Espírito Santo, “que se comem de garfo e faca”. Da Madeira, destacam os Filetes de Peixe-Espada e a Espetada

com Bolo do Caco. Isto para além de outros pratos da nossa região, como o Leitão Assado, o Cabrito e várias propostas de Bacalhau.

Assim, estando situado bem no centro de Fátima, na rua Santa Isabel, 100 metros a Sul do Santuário, é o local ideal para quem quer degustar “uma refei-

ção bem confeccionada e generosamente servida, com qualidade a baixo preço”. Está aberto todos os dias, ao almoço e ao jantar, com diária durante a semana a 5,50 euros.

Mais pormenores podem ser consultados em “santarita.no.comunidades.net”, ou pelo telefone 249 098 041.

Conferência promovida por JLM/Revista Invest

Novas regras de contabilidade

Restaurante Santa Rita

Gastronomia das ilhas apresenta-se em Fátima

LMF Primeiro orador

DR Fachada

DR Espetada com Bolo do Caco (Madeira)

DR

Page 20: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

Dezembro de 2009

Jornal da Golpilheira20 . solidariedade . agricultura . opinião .

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 eu-ros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome.Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 2390 eu-ros, o que deu para 239 cestas...Este mês de Dezembro recebemos:- Anónimo (Viseu) - 2 cestas (20 euros)- Celine e Nuno - 1 cesta (10 euros)Estamos também a sugerir o apadrinhamento de uma criança do jardim Peri, não só pela ajuda monetária, mas sobretudo para um contacto de carinho e acompanhemen-to pessoal, com nome, a uma destas crianças.Temos já 3 crianças apadrinhadas... mas muitas outras esperam um gesto seu! Contacte-nos!

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal de Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que po-derá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada completa e o n.º de contribuinte.

Campanha de solidariedade

Pão para as crianças dopadre João

Donativos e informaçõesSeminário Diocesano • 2414-011 Leiria

Tel. 244832760 • Fax 244821102email: [email protected]

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Deseja a todos os clientes e amigosBoas Festas de Natal e Ano Novo

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Estão criadas as condições ideais para o Natal. Basta olhar à volta e vê-se logo. Reparem como todos andam atarefados com a sua vida, festejos, compras, boas-festas. Tudo se centra em consumo, prazer, dinheiro, azáfama. Não é isto mesmo o ideal para o Natal?

Pelo menos na vida pública, ninguém parece interessado no significado desta festa, no presépio e no nascimento de Cristo. Vemos renas, árvores, sinos, trenós, mas poucas manjedouras. As montras, anúncios, jornais, televisões falam do Pai Natal ou do Obama em Copenhaga, não de Jesus.

Ninguém medita no acontecimento espantoso que é Deus nascer como um menino, o Omnipotente vir viver como um de nós para trazer toda a felicidade do Céu à tristeza deste mundo.

Olhamos à volta e tudo parece alheio a essa espan-tosa Boa Nova, que mudou e muda o mundo. Basta ver isto e compreende-se: estão criadas as condições ideais para o Natal.

Porque foi precisamente assim na primeira vez que houve Natal. Quando Jesus nasceu também ninguém lhe ligou nenhuma. Toda a gente se atarefava na sua vida, sem sequer saber do estábulo. As atenções estavam centradas nas árvores, no gado, no consumo, prazer.

Falava-se de Herodes, gordo e de barbas brancas como o Pai Natal, e no imperador Augusto, com enor-mes semelhanças a Obama. Apesar de avisadas pelos profetas, as pessoas não conseguiam sequer imaginar que Deus pudesse visitar o seu povo.

No dia de Natal ninguém achava possível haver Natal. Como hoje. Porque o Natal depende da vontade sublime de Deus, não das condições que nós criamos.

João César das Neves

Opinião

Natal ideal

. vinha .

José Jordão CruzEng. Técnico Agrário

Como disse no último artigo, tenho abordado cas-ta tintas, que são em grande número, mas agora vou falar de algumas brancas, como é o caso da casta Fernão Pires ou Maria Gomes, como é conhecida na Bairrada.

A predominância desta casta é no Centro e Sul, bem conhecida dos agricultores da nossa região. No Douro também é cultivada, mas nas novas reconversões dos vinhedos, pois o agricultor tradicional não conhece muito bem esta casta, assim como no Dão.

As suas uvas têm uma maturação muito precoce, são bastantes doces, origi-nado mostos com baixa aci-

dez e pouca frutose, o que é um grande inconveniente, pois isso interfere muito na fermentação e afecta a qua-lidade dos vinhos. Por isso, há quem lhe chame uma casta chata, daí ter alguns detractores. Agora, com a moderna viticultura, é pos-sível efectuar a vindima no grau óptimo de maturação, permitindo deste modo aparecerem no mercado os melhores vinhos finos aromáticos de Fernão Pires, quer como monocasta como em consociação com outra castas (Cerceal, Arinto, Bical, etc.).

O vinho espumante da Bairrada é feito com a cas-ta Fernão Pires, conhecida aqui por Maria Gomes. É a casta portuguesa mais co-nhecida e mais cultivada no País, sendo também das que já saíram para países como a Austrália, a África do Sul e a Califórnia. Produz muito bem, tem alto teor em açúcar e a intensidade dos seus aromas diversos asse-melha-a às castas Loureiro, Alvarinho e Antão Vaz, não se excluindo que estas castas sejam geneticamente idênticas. Esta casta Fernão Pires dá-se bem em climas e microclimas como os do nosso país, Desde que haja boa afinidade com o porta-enxerto e este seja o indicado para o tipo de ter-reno aonde se vai instalar a vinha, é certo e seguro que temos boas produções, bom grau alcoólico, bons aromas e, lá está, é preciso também que a vindima seja efectu-ada na altura ideal, com já tenho referido.

CastaFernão Pires

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21Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura .

Batalhenses IlustresPedro OliveiraAPDRBLivro saído da exposição com o mesmo nome, organizada por Pedro Oli-veira para a Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha, reúne uma pequena nota biográ-fica de cada uma das 25 personalidades evocadas. Segundo o autor, é uma “homenagem póstuma a 25 batalhenses ilustres, que dedicaram boa parte da sua vida à comunidade, e que, com a sua obra, se destacaram e contribuíram positivamente para eterni-zar na memória de todos, os grandes valores do humanismo, do progres-so e da cultura, ao longo de mais de cinco séculos de história da nossa Vila e do nosso Concelho”. Neste caso, entende-se por “batalhenses ilustres aqueles que aqui nasce-ram e fizeram obra fora, bem como os que vindos de fora cá deixaram a sua marca”.

As Bandeiras ParadasSebastião Lima RegoPapiro EditoraApresentado no final de Novembro, esta é a segunda obra de poesia de Sebastião Lima Rego, natural de Lisboa, licen-ciado em Direito e profis-sional da Administração Pública, Publicou em 2008, também na Papiro Editora, o seu primeiro livro de poesia – Poemas sem Abrigo e sem Castigo – uma colectânea de ver-sos gritados e impregna-dos de paradoxo, reflexão a um tempo amarga e irónica sobre a condição de heróis e anti-heróis. As Bandeiras Paradas são a continuação desenvol-vida e aprofundada deste testemunho existencial. São 30 longos poemas, de escrita livre, com rima irregular ou errática, sem pontuação, de estilo de-clamatório, sobre temas de carácter sobretudo sim-bólico, mítico/histórico e intimista.

Salmos – para rezar em qualquer momen-to da sua vidaJosé António PagolaEsfera dos LivrosQuer falar com Deus, mas não sabe como? Há alturas em que nos apetece con-frontá-Lo com a nossa dor e sofrimento ou sim-plesmente dar-Lhe graças pelas alegrias da nossa vida, partilhar momentos de esperança e coragem, situações que estamos a viver e falar-Lhe das dúvi-das e desilusões com que nos confrontamos. Com a força e a sinceridade própria dos salmos, em poucas palavras que di-zem muito, este livro vai ajudá-lo. Organizado por situações e sentimentos concretos que vivemos no nosso dia-a-dia, apre-senta-nos 150 salmos que espelham o coração – a doença, a esperança, o perdão, a confiança, etc. O sacerdote, teólogo e bi-blista José Antonio Pagola desafia-o: reze sem pressa e saboreie cada palavra. Reze com o coração.

JesusDeepak ChopraEditora PergaminhoChopra, um dos autores de maior renome na área do desenvolvimento pessoal e da espiritua-lidade, apresenta uma visão inovadora da vida de Jesus neste romance surpreendente, inspira-dor e cativante, com o subtítulo de “a verdadeira história do homem que veio a ser Cristo”. Con-centrando-se nos “anos perdidos” da vida de Jesus, que não são descritos no Novo Testamento, o autor recria o caminho da sua iluminação, elaborando um retrato poderoso de um homem complexo, dividido e atormentado pela força do destino. Com uma capacidade ímpar de transmitir ensinamentos profundos através de his-tórias simples, o escritor oferece-nos uma visão inédita da humanidade e da espiritualidade de Jesus, conduzindo-nos a uma nova compreensão da natureza de Deus e da alma.

Acreditarno ImpossívelOshoEditora PergaminhoUm livro absolutamente inovador e original sobre a meditação e o seu papel no crescimento espiritual. “Acreditar no Impossível – antes de tomar o pri-meiro café” não contém exercícios ou técnicas de meditação, mas contém algo muito mais poderoso: uma descrição rica e deta-lhada do que acontece nas vidas daqueles que desco-brem a meditação, e como a sua própria experiência e o mundo à sua volta se transformam em resulta-do dessa actividade. Com a sua abordagem simples, cheia de humor e com-paixão, Osho apresenta, ao longo destas páginas, um guia indispensável para transformar a sua vida – acreditando no impossível.

Deusa MãeSylvia BrownEditora PergaminhoCom o seu estilo único e franco, Sylvia Browne volta a desafiar as con-venções culturais e reli-giosas dominantes nesta análise esclarecedora so-bre a divindade feminina – ou seja, a Deusa Mãe, o princípio feminino de Deus. Com base numa pesquisa intensa e cui-dadosa, desde a alvorada dos tempos, quando a adoração da Deusa estava no seu auge, até às cren-ças místicas e religiosas dos nossos dias, a autora leva o leitor numa viagem de descoberta, discutindo diversos temas polémicos. Através de dados históri-cos bem como de histórias e relatos comoventes dos milagres atribuídos à Deusa Mãe, revela todo o poder e a graça deste princípio da divindade que poucos conhecem.

A Pedra AbençoadaBárbara WoodEditora PergaminhoA Pedra Abençoada nas-ceu para lá das estrelas, há inúmeros anos-luz. Teve origem numa explosão cataclísmica que inundou o espaço de fragmentos cósmicos. Um pedaço navegou através do mar sideral até cair num pla-neta jovem e selvagem. Muitos séculos depois, Alta encontra o fragmen-to na planície africana. O seu destino mudará para sempre, tal como o destino das gerações futu-ras. De Israel dos tempos bíblicos à Roma Imperial, da Inglaterra Medieval à Alemanha do século XV, das Caraíbas do século XVIII ao Faroeste, a histó-ria desta pedra abençoada e a dos seus diferentes donos percorre a História da Humanidade. Através de diversos episódios e eras, a autora explora as traições e as obsessões do coração do homem e descreve uma busca pela essência humana.

. livros .

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Dezembro de 2009

Jornal da Golpilheira22 . culinária . poesia . opinião .

apoio/divulgação

. poesia .. mãos na massa .Sonhos de CenouraIngredientes200 gr. de açúcar em pó1 kg. de puré de cenoura200 gr. de farinha de trigo30 gr. de fermento de padeiro3 ovos4 gemasraspa de 1 laranja1 colher de chá de canelaÓleo e açúcar q.b.

PreparaçãoMisture o açúcar em pó com o puré de cenoura, acres-cente a farinha e envolva bem. Dissolva o fermento de padeiro num pouco de água morna e adicione-o ao preparado anterior, seguindo-se os ovos, as gemas, a raspa da laranja e por fim a canela. Tape com um pano e deixe repousar até dobrar de volume. Aqueça o óleo numa frigideira e frite colheradas do preparado, virando-os até ficarem uniformemente dourados. Re-tire com o auxílio de uma escumadeira e escorra sobre papel absorvente. Passe-os depois por açúcar e sirva.

Quem dizes tu que Eu Sou?«Quem dizes tu que Eu sou?»,perguntas-me Tu Senhor, com os Teus olhos fixos nos meuscom esse Teu jeito de amor.Eu olho-Te então tambéme receoso da resposta,pouco forte e convicta,respondo-Te muito baixinho:«Tu és o Filho de Deus,o meu Deus e meu Senhor.»Mas Tu olhas-me outra vez,e com redobrado amor,perguntas-me novamente:«Mas quem foi que to revelou?Foi Meu Pai que está no Céu,ou foi o teu coração,que procura a Verdade?»E eu pequenino respondo-Te,a voz como num fio,não fosses Tu ouvir-me:«Ó Senhor,eu sou tão fraco!Como querias Tu meu Senhorque eu sozinho pudesse,saber assim toda a Verdade?Que Tu és o Filho de Deus,o Messias enviado,o meu Deus e meu Senhorque na Cruz crucificado,se entregou por mim,por todos nós,só por simples e puro amor.»Abre-se o Teu sorriso,aliás nunca fechado,e é um sol, uma luz resplandecente,que me atinge em todo o ser.Aclara-se-me então a voz,torna-se mais forte a fé,perco o medo o temor,e grito mais alto que o mundo,por cima da criação,com esta voz que Tu enches:«Jesus Cristo é o Senhor,o Filho de Deus vivo,nascido e feito Homem,em tudo igual a nós,excepto no pecado.Que se entregou por amor,numa Cruz crucificado,trespassado o coração,pela maldade dos homens.E que tendo sido mortopor fim foi sepultado, para ressuscitar glorioso,vencida que foi a morte,vencido que foi o pecado.Mas que ficou entre nós,na humildade do Pão,para ser alimento e vida,dos que buscam salvação.»E nada nem ninguém,mesmo culto e inteligente,pode negar e mudar,esta verdade tão simples, que nos fala ao coração,por Ele em todos criado:«Jesus Cristo é o Senhor,o Filho de Deus vivo,Palavra de eternidadeque nos conduz ao amore encerra toda a Verdade.»

Joaquim Mexia AlvesMonte Real, 19.10.2009

NoiteEnquanto as horas correme eu sintoas paisagens que escurecemsem te vere os sonhos que não morrempor te terlevanto os olhos altoao labirinto dos tempos apagadossem querer.

Será que estás aína escuridãoonde cruzo a vida todanos teus passosonde sinto que perdios teus abraços?Será que olhaste bemo coraçãoque ataste com a ternuradesses laços?

Não corro atrás da noiteou da vitória.Desejo mais que tudocontemplaro sorriso leve e lentodesse olhar.E ainda que me apaguesda memóriajamais apagaráso meu amar.LMF

Um sorriso

na vidaLindo dia,Quando à tardinhaFotografei com alegriaO carinho da criança.

Gestos de verdade e amor,Que apreciei com paciênciaDesenho lindo de valorA mais bela união da inocência.

Um encontro sem maldade,Um cruzamento de lábios meigosMomentos lindos de ansiedadeTrocados ingenuamente com deliciosos beijos.

São coisas da vida normais,Vividas com certo sentidoSão estas as verdadeiras pérolas reaisQue dão brilho a este mundo perdido.

José António Carreira Santos

Onde ver-Te?Ò Cristo que estás aíonde quiseram esconder-Te...Porque fugiste aos discursosdos sábios que te anunciame aos seus ascetas percursos?Não Te vi onde Te queriam,mostra-me Tu onde ver-Te!

Sai dos vitrais reluzentese santos banhos do ouro;vem, sem roupagens sagradasmostrar-Te nos indigentesque pejam as nossas estradas,sem ter mais por seu tesouroque a esperança ténue dos crentes!

Vem, de novo, a mimque não vejonos templos tua presença.Onde a procuro e desejo?Sai desses ritos e hinos,revela-Te nos pequeninosque creditam Tua crença.

Vem ao lar dos desonrados,pobres, tristes, odiadospelos que em Ti dizem crer...Vem aos doentes sem pãorevelar Teu coração;deixa os incensos a arder!

Ó Cristo que estás velado,jazendo em nome da paz,nesses cadáveres de gente...Faz falar quem está calado,quem, sabendo onde Tu estás,quando Te diz, só Te mente!

Luís Miguel Ferraz30.11.1993

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23Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . últi . lazer .

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 7 eurosEuropa: 10 euros

Resto Mundo: 12 euros

Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazColaboradores . Clube de Jornalismo do CRG .Ana Margarida Rito <[email protected]>André Carvalho <[email protected]>Carlos M. Meneses <[email protected]>F. Monteiro <[email protected]>Pedro Rosa <[email protected]>Vera Rito <[email protected]>Outros colaboradores . António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cre-milde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo.Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Manuel Almeida Carreira RitoSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira . Tel./Fax: 244 768 568Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraContribuinte . 501 101 829Impressão . CIC - CORAZE . Ed. Rainha, 4º Piso .3720-232 Oliveira de Azeméis . Tel: 256661460Fax: 256673861 . E-mail: [email protected] desta edição . 2000 exemplares

www.jornaldagolpilheira.comBlog: jgolpilheira.blogspot.comEmail: [email protected]

. fotos do mês . Manuel Rito

Pai-natal

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

...diz que este ano a coisa vai estar preta para dar prendas...

Estive ali fora à conversa com o pai-natal...

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26 a 28 de DezembroJulie e Julia

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Uma história do pai-natalEra uma vez, na festa de Natal das escolas...1. O pai-natal queixa-se com falta de espaço...2. Mas os miúdos gritam: “moche ao pai-natal!”3. O prof. Manuel incentiva à molhada...4. A educadora Dora coordena o assalto ao saco...5. O pai-natal chateia-se, pega no saco... e basa!NOTA: A história pode ter sido ao contrário...

...parece que os bancos cortaram-lhe o crédito!

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“Redassão”O manoQuando eu tiver um mano, vai-se chamar Herrar, porque Herrar é o mano.Fim.

. curta .

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Dezembro de 2009

Jornal da Golpilheira24 . pub .

Desejamos aos nossos clientes e amigos um Santo Natal e um ano 2010 em segurança!

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25Dezembro de 2009Jornal da Golpilheira . desporto motor .

A oportunidade surgiu através da RF Competições, Lda, empresa que presta assistência a várias viaturas nesta e noutras provas. Habituado a competir em pequenas provas, aceitei de imediato este desafio, uma vez que é uma coisa que gosto de fazer nos meus tempos livres. No entanto, sabia que era de elevada difi-culdade, pois esta prova não é a brincar. Tem muitas normas a cumprir e a respeitar, uma vez que é uma prova muito importante, onde participam

muitos pilotos estrangeiros e os melhores nacionais.

Nesta prova, é obrigatória a constituição da equipa por quatro pilotos, conduzindo cada um sozinho três horas seguidas, ou seja, cada piloto conduzia seis horas. Efectuámos alguns treinos e elaborámos entre nós uma estratégia, que era não entrar em loucuras, conseguindo chegar ao fim na melhor posição possível.

Na parte que me toca, participar nesta prova foi uma experiência inesquecível,

uma vez que superou todas as minhas expectativas. Tive o privilégio de competir com pilotos como Pedro Lamy e Carlos Sousa, entre muitos outros de renome. Claro que estes pilotos estão muito me-lhor preparados, com outras condições de assistência, mas em 24 horas tudo pode acontecer.

A nossa prestação foi muito positiva. Entrei na prova às 22h00, sendo subs-tituído à 01h00 da manhã do dia 29. Nessa altura es-távamos em 21.º lugar, num

total de 75 viaturas. Cerca das 04h00, tivemos uma avaria, pois partiu-se uma rótula. Fomos rebocados e penalizados em duas voltas, conforme o regulamento. Entrei novamente às 07h00. Devido a muitas horas de pro-va, o piso estava enlameado, pois tinha chovido de noite, dificultando ainda mais o desempenho dos pilotos. Em contrapartida, havia menos

concorrentes na pista, o que permitiu acelerar mais um pouco, possibilitando a nossa subida para os vinte primeiros lugares. Infelizmente, a duas horas do final da prova, reben-tou-se um tubo do radiador e tivemos de desistir. Mesmo assim, no meio de 75 viatu-ras, a nossa ficou em 31.º na contagem final.

Assim, apesar do contra-tempo que nos obrigou a pa-rar, ficámos muito satisfeitos com a prestação, pois além de evitar os acidentes, o mais importante nestas ocasiões é criar novas amizades, através do convívio constante.

Resta-me agradecer ao Rui da RF Competições, a todos os meus patrocinadores (Construções Cesário Batista – Hipertintas – Hiperconfix – Sorroços – Unimolas – Ca-

lhau Pneus – ITVM – Escola de Condução Maceira – Azu-betão – UBS – Maquidé – REP – Auto Palmeira – Jornal da Golpilheira), pois sem eles seria impossível participar, e à Bomcar pela forma como fui acarinhado. Por fim, uma palavra de gratidão aos muitos golpilheirenses que se deslocaram a Fronteira e esti-veram ao longo do percurso a incentivar a equipa sem arredar pé, apesar do muito frio. O que valeu é que tinham bons petiscos para alimentar o corpo e boas bebidas para aquecer a “alma”.

Espero participar nova-mente nesta prova, foi uma sensação indescritível. Apro-veito para desejar a todos um Natal Feliz e um Próspero Ano Novo.

Cesário Santos

Testemunho de uma aventuraUm golpilheirense na 12.ª edição das “24 Horas TT Vodafone”

• Ofi cina de reparações gerais• Testes computorizados a motores• Serviços de ar condicionado

Decorreu nos dias 27, 28 e 29 de Novembro, na vila de Fronteira, a 12.ª edição das “24 Horas TT Vodafone”, uma das provas mais conceituadas desta modalidade de desporto automóvel. Mas esta foi uma edição especial, pois contou com a participação, pela primeira vez, de um pi-

loto da Golpilheira: Cesário Santos.

A equipa foi patrocinada pela Bomcar – Concessioná-rio Oficial de Automóveis e Motos BMW e composta por Marco Duarte (chefe de vendas da Bomcar), Sérgio Brites (Legea), José Outei-ro (Argilis - Extracção de Areias e Argilas) e Cesário

Santos (CCB – Constru-ções Cesário Batista), que pilotaram alternadamente uma viatura Nissan Navara, categoria T2.

O Jornal da Golpilheira pediu a este golpilheirense que partilhasse com os nos-sos leitores um testemunho dessa aventura...

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Dezembro de 2009

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Page 28: 0912 Jornal da Golpilheira Dezembro 2009

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