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1 1. PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA 1.1 PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A proposta de obras do sistema de água apresentado pela SANASA é composta de melhorias e ampliações em algumas etapas do abastecimento público, contemplando captação, adução, subadução, reservação e distribuição de água, com o objetivo de alcançar a melhoria operacional dos setores de abastecimento da cidade, beneficiando toda população. As diretrizes de atendimento de alguns bairros poderão sofrer alterações devido a viabilidades técnico e financeiras das obras, quando da elaboração dos projetos. O cumprimento de todas as metas está diretamente relacionado ao aporte de recursos financeiros junto aos governos estadual, federal e instituições financeiras. O PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA está dividido em subprogramas: 1.1.1 CAPTAÇÃO 1.1.1.1 ADUTORA BRUTA ARA 6 PARA AS ETAs 3 E 4 A Adutora por Recalque de Água Bruta 6 (ARA 6) com diâmetro de 40” (1.000 mm) deverá ser construída em aço soldado e instalada em paralelo às ARAs 4 e 5 (dentro de faixa de servidão existente), com extensão de 2.750 metros e ampliação da adução de vazão da ordem de 4,0 m³/s para as ETAs 3 e 4. A implantação desta obra visa à melhoria operacional da Captação Atibaia criando principalmente maior flexibilidade operacional, pois se pode manter a vazão máxima de recalque atual para as ETAs 3 e 4 da ordem de 3,4 m³/s, com a operação em paralelo de 05 conjuntos moto-bombas ao invés dos 06 conjuntos moto-bombas atualmente utilizados, e consequentemente, dispor de 01 conjunto moto-bomba para reserva e rodízio nos horários de pico de consumo.

1 1.1 PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - Bem … · PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA 1.1 PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ... Setorização e Redução

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1. PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA

1.1 PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

A proposta de obras do sistema de água apresentado pela SANASA é composta de

melhorias e ampliações em algumas etapas do abastecimento público, contemplando

captação, adução, subadução, reservação e distribuição de água, com o objetivo de

alcançar a melhoria operacional dos setores de abastecimento da cidade, beneficiando

toda população.

As diretrizes de atendimento de alguns bairros poderão sofrer alterações devido a

viabilidades técnico e financeiras das obras, quando da elaboração dos projetos.

O cumprimento de todas as metas está diretamente relacionado ao aporte de

recursos financeiros junto aos governos estadual, federal e instituições financeiras.

O PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA está dividido em subprogramas:

1.1.1 CAPTAÇÃO

1.1.1.1 ADUTORA BRUTA ARA 6 PARA AS ETAs 3 E 4

A Adutora por Recalque de Água Bruta 6 (ARA 6) com diâmetro de 40” (1.000 mm)

deverá ser construída em aço soldado e instalada em paralelo às ARAs 4 e 5 (dentro de

faixa de servidão existente), com extensão de 2.750 metros e ampliação da adução de

vazão da ordem de 4,0 m³/s para as ETAs 3 e 4.

A implantação desta obra visa à melhoria operacional da Captação Atibaia criando

principalmente maior flexibilidade operacional, pois se pode manter a vazão máxima de

recalque atual para as ETAs 3 e 4 da ordem de 3,4 m³/s, com a operação em paralelo de

05 conjuntos moto-bombas ao invés dos 06 conjuntos moto-bombas atualmente

utilizados, e consequentemente, dispor de 01 conjunto moto-bomba para reserva e rodízio

nos horários de pico de consumo.

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Figura ___: Adutora de Recalque de água bruta (ARA) 6.

Fonte: PMSB (2013).

1.1.1.2 ESTUDO DE NOVAS ALTERNATIVAS PARA AMPLIAÇÃO DAS VAZÕES

CAPTADAS

Afim de aumentar a segurança hídrica, a Prefeitura Municipal de Campinas, através

da SANASA, vem estudando a implantação uma barragem no Distrito de Sousas. Os

estudos estão sendo finalizados e se pretende, ainda em 2016, apresentar à cidade o

projeto de viabilidade técnica, modelagem econômica, localização e a forma como o

reservatório será operado.

A ideia é que o reservatório armazene água do rio nos momentos em que o Atibaia

está com boa vazão, nos períodos de chuva, e assim criar uma reserva para os períodos

de estiagem. O reservatório descarregará a água até as estações de tratamento,

utilizando estação elevatória e adutora, que deverão ser executadas em conjunto com o

reservatório.

Outros projetos, como a construção dos reservatórios em Pedreira e Amparo e a

3

transposição do Rio Jaguari para o Rio Atibaia, também fazem parte das obras previstas

para aumentar a segurança hídrica.

1.1.2. ADUÇÃO

Para garantir a ampliação do abastecimento é previsto a implantação de subadutoras,

conforme descrição a seguir:

• SUBADUTORA SÃO BERNARDO - DIC II: reforçará o abastecimento do setor

DIC – Distrito Industrial de Campinas e do Aeroporto Internacional de Viracopos.

Encontra-se em execução, com previsão de conclusão para julho/2016.

• SUBADUTORA PUCC: atenderá a região situada entre Rodovia Campinas - Mogi

e a Estrada da Rhodia, localizada desde o campus 1 da Universidade PUC –

Campinas, até as proximidades dos bairros Village Campinas, Vale das Garças,

Chácaras Leandro, Estância Paraíso e outros, além de novos empreendimentos,

como loteamento Santa Paula, Hospital Alfa HSL, Bonome, Moinho de Vento, entre

outros.

• SUBADUTORA MONTE BELO: atenderá as necessidades do Jd. Monte Belo e

possibilitarão a implantação dos sistemas de abastecimento para as Chácaras

Gargantilha e para o Bananal/Carlos Gomes;

• SUBADUTORA GARGANTILHA: a ser implantada a partir do futuro CRD - Centro

de Reservação Monte Belo garantirá o abastecimento da Chácara Gargantilha;

• SUBADUTORA BANANAL: a ser implantada também, a partir do futuro Centro de

Reservação Monte Belo, garantirá o abastecimento do bairro Bananal;

• SUBADUTORA ESTÂNCIA PARAÍSO: atenderá o loteamento Estância Paraíso;

• SUBADUTORA VILLAGE CAMPINAS: atenderá o loteamento Village Campinas,

hoje provisoriamente atendido através de um poço tubular profundo, em conjunto

com o futuro loteamento Santa Paula. Obra em execução.

4

1.1.3. RESERVAÇÃO

Muito embora o volume total de reservação existente seja adequado aos valores de

máxima diários produzidos atualmente, alguns setores de abastecimento não dispõem de

um Centro de Reservação, dentre os quais podemos citar: Nova Europa, São Vicente,

João Erbolato, DIC, Taquaral e São Conrado. Além disso, o setor PUCC não possui

volume de reservação adequado.

Abaixo estão relacionadas as obras de melhoria e ampliação do sistema de

reservação, classificadas em reforma e recuperação das unidades existentes e novas

unidades a serem implantadas.

No sentido de ampliar a capacidade de reservação, seja em setores aonde já

existem unidades implantadas ou em setores que ainda não dispõe de reservação, são

previstas obras, relacionadas conforme o quadro a seguir.

RESERVATÓRIOS A EXECUTAR

LOCAL VOLUME TIPO CRD Nova Europa 2.000 m3 Metálico CRD São Vicente 3.500 m3 Metálico CRD ETA-DIC 2.600 m3 Concreto CRD João Erbolato-Norte/Sul 2.500 m3 Metálico CRD São Conrado 900 m3 Metálico CRD PUCC 3.000 m³ Metálico CRD Taquaral 6.000 m³ A definir

TOTAL 20.500 m3

Os reservatórios Nova Europa, São Vicente, ETA DIC, João Erbolato e São Conrado

encontram-se em execução com previsão de conclusão para Setembro/2016.

1.1.4. REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Para atingir cobertura de 100% da zona urbana do município, será necessária a

ampliação da malha de distribuição para os seguintes bairros:

• Recanto Colina Verde;

• Vale das Garças;

• Estância Paraíso;

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• Chácara Recreio Santa Fé;

• Chácara Gargantilha;

• Bananal/ Carlos Gomes;

• Morada das Nascentes (Joaquim Egídio);

• Recanto da Fortuna;

• Jardim Santa Maria I;

• Chácara São Martinho;

• Jardim Maringá;

• Jardim Marialva;

• Jardim Monte Alto;

• Chácara Morumbi;

• Parque Xangrilá/ Luciamar.

O Plano de Metas 300% prevê 100% de abastecimento e coleta e afastamento de

esgotos, como meta até dezembro de 2020, nos bairros que ainda não possuem

saneamento.

1.2 PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA (PSA)

Em 2012, a SANASA iniciou a implantação do Plano de Segurança da Água (PSA)

em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde. O

PSA visa identificar os riscos em todo sistema de abastecimento de água, desde a

captação até a distribuição final priorizando e definindo pontos de controle críticos e

medidas, procedimentos e metodologias para minimizar os riscos e imprevistos de

maneira a garantir o atendimento à população com água potável.

O processo de implantação do PSA continua em desenvolvimento. A crise hídrica

verificada nos anos de 2013/2014, exigiu a revisão dos procedimentos e metodologias

adotadas, com a reavaliação do Plano. Essa revisão encontra-se em andamento, para

aprimoramento do mesmo.

Os Planos de Segurança da Água consistem em importantes instrumentos de

avaliação de riscos ao longo de todo o sistema de abastecimento de água, sendo que

atualmente este instrumento tem sido amplamente discutido e referendado como um

elemento fundamental para garantir a qualidade da água para consumo humano.

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O presente Plano de Segurança da Água pretende fornecer os instrumentos

necessários para a minimização de riscos à qualidade da água, com a definição de ações

que possibilitem a minimização da contaminação no manancial contribuinte e a prevenção

e redução de perigos nos processos de tratamento e distribuição de água.

1.3 PROGRAMA DE COMBATE ÀS PERDAS DE ÁGUA

As principais ações para melhoria da eficiência do sistema de abastecimento,

recomendadas no Plano Diretor de Controle de Perdas da SANASA, e que estão

implantadas de forma perene na empresa, são: Micromedição; Cadastro Técnico;

Telemetria, Telecomando e Automação; Setorização e Redução de Pressão na rede de

distribuição; Detecção de vazamentos não visíveis; Teste de Estanqueidade em novas

redes; Readequação de redes e ramais; Controle da utilização de água em processos;

Implantação de Estruturas de Controle; etc.

O Programa de Combate e Controle das Perdas trata-se de programa continuo, com

uma previsão anual de substituição de redes de distribuição de água de aproximadamente

70 quilômetros.

2. PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESGOTAMENTO S ANITÁRIO

O PROGRAMA DE OBRAS DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

apresentado pela SANASA é composto basicamente da necessidade de implantação de

redes coletoras, interceptores, Estações Elevatórias e Estações de Tratamento de

Esgotos - ETEs.

O objetivo do Programa é melhorar as condições sanitárias da população,

adequando as regiões com infraestrutura, abastecimento de água e esgotamento sanitário

de qualidade. Além disso, elevar o tratamento de esgoto da cidade para 100% e

enquadrar o município de Campinas entre as cidades com melhor infraestrutura

implantada, o que deverá elevar os indicadores de qualidade de vida da cidade.

O Plano de Metas 300% estabelecido pela SANASA prevê o cumprimento das

seguintes metas:

• 100% de tratamento de esgotos, até junho de 2016, compromisso assumido

pelo TAC assinado com o GAEMA.

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• 100% de coleta e afastamento de esgotos, como meta até dezembro de 2017,

em bairros que já possuem redes de água.

• 100% de abastecimento e coleta e afastamento de esgotos, como meta até

dezembro de 2020, nos bairros que ainda não possuem saneamento.

As diretrizes de atendimento em alguns bairros poderão sofrer alterações devido a

viabilidades técnico e financeiras das obras, quando da elaboração dos projetos.

O cumprimento de todas as metas está densamente relacionado ao aporte de

recursos financeiros junto aos governos estadual, federal e instituições financeiras.

O município de Campinas está divido em 3 (três) bacias naturais de esgotamento:

Atibaia, Quilombo e Capivari, que foram subdivididas em 14 sistemas de esgotamento

constituídos por redes coletoras, coletores troncos, interceptores, emissários, estações

elevatórias de esgoto (EEE) e estações de tratamento de esgotos (ETE).

Figura ___: Sistemas de Esgotamento de Campinas.

Fonte: PMSB (2013).

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2.1 BACIA DO RIO ATIBAIA

2.1.1 SISTEMA SAMAMBAIA

Alguns bairros ainda necessitam da implantação de sistema de coleta e/ou

interligação ao sistema de interceptação existente.

Bairros Extensão de Rede (m)

Sítios de Recreio Gramado 9.900 Chácaras Buriti 1.272

TOTAL 11.172

Figura ___: Sistema Esgotamento Samambaia.

Fonte: PMSB (2013).

9

A região do Gramado é compreendida pelo bairro Sítios de Recreio Gramado e por

condomínios existentes nas proximidades da Rua Eliseu Teixeira de Camargo, que

deverão fazer suas obras internas para a viabilidade das interligações ao futuro sistema

de transporte e afastamento Gramado II para a ETE Samambaia.

Região Extensão Coletor Tronco (m) EEEs

Extensão de Linha de

Recalque (m) Gramado II 1.303 2 1.630 TOTAL 1.303 2 1.630

A ETE Samambaia está em operação e é concebida por lodos ativados em aeração

prolongada, com decantador de alta taxa e digestor aeróbio, possuindo a licença de

Operação emitida pela CETESB.

Considerando-se a necessidade de se adaptar suas instalações a fim de solucionar

os problemas operacionais atualmente detectados e às exigências técnicas relacionadas

na Licença de Operação.

Considerando-se ainda que o lançamento do efluente da ETE se dá no ribeirão

Samambaia, afluente do ribeirão Pinheiros que deságua no Rio Atibaia, principal

abastecedor de água potável de Campinas.

A SANASA indica a adoção da tecnologia de ponta de membranas filtrantes por

ultrafiltração, que resolveria os problemas da ETE, contemplando inclusive a exigência da

CETESB quanto à desinfecção, sem a necessidade de aplicação de produtos químicos e

em decorrência destes a possível formação de subprodutos cancerígenos.

O Projeto Executivo do “retrofit” da ETE Samambaia encontra-se em elaboração.

10

Figura ___: Estação Tratamento Samambaia.

Fonte: PMSB (2013).

Quadro Resumo de Vazões previstas para a ETE. Ano População Qmédia Qmáx.dia Qmáx.hora

(hab.) (L/seg) (L/seg) (L/seg) 2013 46.737 95 110 157

2016 49.393 100 117 166

2020 53.170 108 126 179

2030 66.323 130 151 215

2.1.2 SISTEMA SOUSAS

Alguns bairros necessitam da implantação de sistema de coleta e/ou interligação ao

sistema de interceptação existente.

Bairros Extensão de Rede (m) EEEs Extensão de Linha

de Recalque (m) San Conrado 41.500 6 2.645 Colinas do Ermitage 17.316 1 200

Morada das Nascentes * 10.320 1 1.600

TOTAL 69.136 8 4.445

* O loteamento Morada das Nascentes possui sistema próprio de abastecimento.

11

Após atendimento com sistema de abastecimento público, terá seus esgotos

encaminhados para o Sistema Sousas, por meio de rede coletora, estação elevatória de

esgotos e linha de recalque, segundo diretriz de esgotamento da SANASA.

Para a interligação do Loteamento San Conrado e região à ETE Sousas há

necessidade de execução de um coletor tronco.

Região Extensão Coletor Tronco (m) EEEs

Extensão de Linha de

Recalque (m) San Conrado 1.250 1 900

TOTAL 1.250 1 900

Figura ___: Sistema de Esgotamento Sousas.

Fonte: PMSB (2013).

12

2.1.3 SISTEMA BARÃO GERALDO

Para o esgotamento de áreas de expansão, há necessidade de futuras implantações

de sistemas de coleta, transporte e afastamento de esgotos, para interligação ao sistema

de esgotamento de Barão Geraldo.

Bairros Extensão de Rede (m) EEEs

Extensão de Linha de

Recalque (m) Village Campinas 21.440 3 5.240 Chácara Leandro 2.334 Vale das Garças 14.552 Solar de Campinas 2.794 1 798 Chácara Santa Margarida 10.145 Chácaras Belvedere 5.611 Chácara Santa Luzia 2.570 Parque Xangrila e Luciamar 25.480 Recanto dos Dourados 31.880 1 970

TOTAL 116.806 5 7.008

No bairro Solar de Campinas os sistemas de coleta, transporte e afastamento de

esgotos estão em execução e as obras devem ser concluídas até o final de 2016.

Esta região de esgotamento possui um estudo de coletores tronco e estações

elevatórias para interligação a ETE Barão Geraldo.

Região Extensão

Coletor Tronco (m)

EEEs Extensão de

Linha de Recalque (m)

Estância Paraíso/Xangrila 16.633 Village Campinas 1.230 1 560 Guara 2.392 1 118 Recanto dos Dourados 1.430 1 970

TOTAL 21.685 3 1.618

13

Figura ___: Sistema de Esgotamento Barão Geraldo.

Fonte: PMSB (2013).

2.1.4 SISTEMA ANHUMAS

Alguns bairros necessitam da implantação do sistema de coleta e/ou interligação ao

sistema de interceptação existente.

14

Bairros Extensão de Rede (m) EEEs

Extensão de Linha de

Recalque (m) Santa Cândida 26.755 Parque dos Pomares 10.865 3 1.535 Chácara São Rafael 3.570 1 490 Chácara Bela Vista 10.138

TOTAL 51.328 4 2.025

As obras para atender o bairro Parque dos Pomares encontram-se em execução,

com conclusão prevista para o final de 2016.

A região Santa Marcelina ainda não foi contemplada com o sistema de

interceptação. Porém, foi elaborado o projeto executivo que se encontra em fase de

Licenciamento Ambiental.

A região Alphaville possui um estudo de coletores tronco e estações elevatórias

para interligação a ETE Anhumas.

Região Extensão

Coletor Tronco (m)

EEEs Extensão de

Linha de Recalque (m)

Santa Marcelina 1.515 Alphaville 503 2 2.186 TOTAL 2.018 2 2.186

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Figura ___: Sistema de Esgotamento Anhumas.

Fonte: PMSB (2013).

2.1.5 SISTEMA ARBORETO

A SANASA está operando a ETE. Arboreto desde 2.000, que recebe contribuição

dos esgotos provenientes dos Loteamentos Arboreto Jequitibás e Hortências.

Tendo em vista o crescente adensamento populacional proveniente de

empreendimentos ao redor do loteamento Arboreto, o que acarretará o acréscimo de

vazão de esgotos a ser tratada, verificamos que a ETE em sua atual capacidade de

16

tratamento não tem condições de absolver toda esta contribuição de vazão.

Desta forma, foi estudado o direcionamento dos esgotos ao sistema da ETE Sousas

e elaborado o projeto que atualmente encontra-se em fase de Licenciamento Ambiental

Região Extensão

Coletor Tronco (m)

EEEs Extensão de

Linha de Recalque (m)

Reversão Arboreto 594 2 700 TOTAL 594 2 700

2.1.6 BAIRRO EM ÁREA ISOLADA COM SISTEMA PÚBLICO DE ABASTECIMENTO

DE ÁGUA

Alguns bairros ainda necessitam da implantação de sistema de coleta e/ou

interligação ao sistema de interceptação existente.

Bairro Extensão de Rede (m) Jardim Monte Belo 1 e 2 24.772

TOTAL 24.772

Nestas regiões isoladas com sistema próprio de abastecimento há também a

necessidade de execução de coletores troncos.

Região Extensão Coletor Tronco (m)

Gargantilha e Monte Belo 3.320 Região Bananal e Carlos Gomes 1.000

TOTAL 4.320

• ETE MONTE BELO

Para execução de Rede Coletora de Esgoto nos bairros Jardim Monte Belo I e II e

Chácaras Gargantilha haverá necessidade de implantação de uma Estação de

Tratamento de Esgoto no bairro Jardim Monte Belo, por se tratar de local isolado em

relação ao Sistema Barão Geraldo.

17

Figura ___: Bairros Jd. Monte Belo e Chácaras Garga ntilha.

Fonte: PMSB (2013).

2.1.7 BAIRRO EM ÁREA ISOLADA SEM SISTEMA PÚBLICO DE ABASTECIMENTO

DE ÁGUA

Na Bacia do Atibaia há necessidade de execução de coletores em regiões isoladas e

com sistema próprio de abastecimento de água.

Bairros Extensão de Rede (m) EEEs

Extensão de Linha de

Recalque (m) Chácaras Gargantilha 30.000 2 1.830 Bananal 17.422 1 360 Carlos Gomes 2.582 1 1.380

TOTAL 50.004 4 3.570

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Figura ___: Sistemas Isolados Esgotamento – Atibaia .

Fonte: PMSB (2013).

• ETE BANANAL/CARLOS GOMES

Para execução de Rede Coletora de Esgoto nos bairros Bananal e Carlos Gomes

haverá necessidade de implantação de uma Estação de Tratamento de Esgoto no bairro

Bananal, por se tratar de local isolado em relação ao Sistema Barão Geraldo.

19

Os estudos para esta região somente serão realizados após a regularização dos

bairros envolvidos: Bananal, Sítio São José, Chácaras Bocaiúva Nova, Recanto Tsuriba e

Carlos Gomes.

Figura ___: Bairros Bananal e Carlos Gomes.

Fonte: PMSB (2013).

2.2 BACIA DO RIBEIRÃO QUILOMBO

2.2.1 SISTEMA SAN MARTIN

Bairro que ainda necessita da implantação de sistema de coleta e/ou interligação ao

sistema de interceptação existente.

Bairro Projetos Extensão de Rede (m) TIC CENTAC - 11.536

TOTAL 11.536

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Figura ___: Sistema de Esgotamento San Martin.

Fonte: PMSB (2013).

2.2.2 SISTEMA SANTA MÔNICA

As obras das redes dos núcleos Res. Agreste I e II e Campineiro já foram

executadas, porém a obra da Estação Elevatória está pendente, por conta de contrato

com empreendedor. Essa contratação ocorre por conta do PAC Quilombo, da SEINFRA.

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Figura ___: Sistema de Esgotamento Santa Mônica.

Fonte: PMSB (2013).

O sistema de interceptação e a ETE Santa Mônica/ Vó Pureza estão em operação

desde 2.004, com lançamento do efluente tratado no córrego da lagoa, nas proximidades

do ribeirão Quilombo.

A ETE Santa Mônica também denominada Vó Pureza, deverá ser desativada pelos

seguintes motivos:

22

• A capacidade instalada de tratamento da ETE cuja vazão média é de 85 L/s, está

aquém da necessidade do sistema de esgotamento envolvido, conforme verifica-

se no quadro de vazões abaixo;

• A necessidade de adequação radical de suas unidades de processo, em

decorrência da evolução desproporcional de descargas industriais na rede

coletora. Assim, o esgoto coletado nessa bacia precisa ser combinado com o de

micro-bacias vizinhas para maior diluição e tratamento conjunto.

Na área da ETE Vó Pureza será executada a EEE Santa Mônica, que fará o

recalque à ETE Boa Vista.

Figura ___: ETE Vó Pureza.

Fonte: PMSB (2013).

A possibilidade de desativação desta ETE, com a execução de obras de reversão de

esgotos ao Sistema de Esgotamento Boa Vista, somente poderá ser realizada quando a

ETE Boa Vista estiver em operação.

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Quadro Resumo de Vazões previstas na ETE. Ano População Qmédia Qmáx.dia Qmáx.hora

(hab.) (L/seg) (L/seg) (L/seg)

2013 26.888 89 104 150

2016 27.393 91 106 153

2020 28.081 93 109 157

2030 30.250 99 116 167

Reversão Sistema Santa Mônica para o Sistema Boa Vista.

Região Projeto EEEs Extensão de Linha de Recalque (m)

Reversão Santa Monica

para Boa Vista - 1 2.600

TOTAL 1 2.600

2.2.3 SISTEMA BOA VISTA

Alguns Núcleos ainda necessitam da implantação de sistema de coleta e/ou

interligação ao sistema de interceptação existente.

Bairro Projetos Extensão de Rede (m) Chácara Anhanguera Básico nº20100239 360 N.R. Parque Universal I e Chico Amaral I Básico nº20080242 2.420

TOTAL 2.780

24

Figura ___: Sistema de Esgotamento Boa Vista.

Fonte: PMSB (2013).

Para o esgotamento do sistema Boa Vista foram executados coletores troncos,

perfazendo uma extensão total de aproximadamente 5.300m.

Neste sistema de esgotamento já existe a ETE CIATEC em operação desde 1.994,

localizada na margem esquerda do córrego Boa Vista e a ETE Villa Régio em operação

desde 2002, executadas para atender a loteamentos e que deverão futuramente ser

25

desativadas.

A estação de tratamento de esgotos ETE Boa Vista será localizada na margem

esquerda do córrego Boa Vista, em área contígua a ETE CIATEC.

A ETE Boa Vista deverá ser implantada em duas etapas, porém as unidades

implantadas em cada etapa deverão garantir sempre o nível completo de tratamento

requerido, com exceção da remoção de fósforo, que entrará somente na segunda etapa.

O tratamento deverá ser em nível terciário com tratamento preliminar, constituído

por gradeamento, peneiramento e desarenação e processo de lodos ativados por aeração

seguido de ultrafiltração por membranas.

Figura ___: ETE Boa Vista.

Fonte: PMSB (2013).

O efluente tratado de excelente qualidade poderá ser utilizado para o abastecimento

industrial da região, constituindo o reuso do recurso hídrico e somente o excesso, não

reaproveitado, será extravasado para o córrego Boa Vista.

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Quadro Resumo de Vazões do Sistema Boa vista incluindo o sistema Santa Mônica. Ano População Qmédia Qmáx.dia Qmáx.hora

(hab.) (L/seg) (L/seg) (L/seg) 2013 82.022 243 282 402 2016 83.663 248 288 410 2020 85.902 254 296 421 2030 92.986 271 316 449

Para atingir a meta de 100% de tratamento de Esgotos, a ETE Boa Vista é a última

ETE de grande porte a ser construída.

2.3 BACIA DO RIO CAPIVARI

2.3.1 SISTEMA PIÇARRÃO

Bairro que necessita da implantação de sistema de coleta e/ou interligação ao

sistema de interceptação existente.

Bairro Extensão de Rede (m) Chácara São Martinho 30.280

TOTAL 30.280

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Figura ___: Sistema de Esgotamento Piçarrão.

Fonte: PMSB (2013).

O sistema de interceptação e a ETE Piçarrão estão em operação desde 2.005, com

o processo de reator UASB seguido por lodos ativados e clarificação por flotação com ar

dissolvido, possuindo a Licença de Operação emitida pela CETESB.

A ETE foi construída em uma primeira etapa, com capacidade instalada de

tratamento de vazão média de 417 L/s.

Um estudo técnico foi elaborado para adequar a ETE para a vazão afluente

crescente elevando a capacidade de tratamento. O estudo foi separado em três assuntos:

Implantação do 4º módulo de UASB; Sistema de separação de lodo aeróbio, flotação e

28

Sistema de desidratação de lodo.

Quadro Resumo de Vazões Ano População Qmédia Qmáx.dia Qmáx.hora

(hab.) (L/seg) (L/seg) (L/seg) 2013 221.579 583 682 979

2016 225.338 593 694 996

2020 230.449 606 709 1018

2030 246.488 641 750 1077

Figura ___: ETE Picarrão.

Fonte: PMSB (2013).

29

2.3.2 SISTEMA CAPIVARI I

Alguns bairros e núcleos ainda necessitam da implantação de sistema de coleta e/ou

interligação ao sistema de interceptação existente.

Bairros Extensão de Rede (m) EEEs

Extensão de Linha de

Recalque (m) Jardim Sul América 5.730 Cidade Satélite Iris II (execução) 10.055 1 736

Cidade Satélite Iris III 8.590 1 413 Jardim São Judas Tadeu 12.220 Jardim Uruguai 5.614 Chácara Morumbi 1.874 Chácara São Judas Tadeu 1.099 N.R. São Judas Tadeu I e II 1.050 N.R. Parque da Amizade 4.070 N.R. 3 Estrelas 2.300 Jardim Marialva 1.412 Jardim Maringá 2.210 N.R. Princesa D’Oeste 5.170

TOTAL 61.394 2 1.149

As obras para o atendimento do bairro Jardim Sul América estão em fase final de

execução. Nos bairros Cidade Satélite Iris II e III as redes coletoras já estão sendo

implantadas e a conclusão das obras está prevista para o final de 2016.

30

Figura ___: Sistema de Esgotamento Capivari I.

Fonte: PMSB (2013).

31

2.3.3 SISTEMA CAPIVARI II

Alguns bairros e núcleos ainda necessitam da implantação de sistema de coleta e/ou

interligação ao sistema de interceptação existente.

Bairros Extensão de Rede (m) EEEs

Extensão de Linha de Recalque

(m) Jardim Lisa II 6.176 Chácara Santos Dumont 3.072 DIC 2.220 1 715 Jardim Irajá 858 Jardim do Lago III 752 Parque Centenário 1.690 Vila Saltinho 1.050 Pq. Aeroporto de Viracopos 6.410 Recanto dos Pássaros 1.104 N.R. Jd. Santo Antonio e Vila Todescan 11.529

N.R. Ilha do Lago 166 N.R. Jardim Canaã 147 N.R. Jardim Camburiu 862 N.R. Jardim Bandeiras II 1.193

TOTAL 37.229 1 715

32

Figura ___: Sistema de Esgotamento Capivari II.

Fonte: PMSB (2013).

Existem estudos de coletores tronco e estações elevatórias para interligação a ETE

Capivari II.

Região Projeto Extensão

Coletor Tronco (m)

EEEs Extensão de

Linha de Recalque (m)

Interligação Itatinga Executivo nº 20080334

833 Santa Lucia - 5.338 Campos Eliseos - 3.650 Córrego do Lixão - 1.179 Margem Esquerda rio Capivari - 3.086 1 900 Nova Mercedes - 1.205

33

Saltinho e Centenário - 2.294 1 1.000 Jd Bandeiras / Córrego Taubaté - 4.078 Interligação Icaraí - 1.200 Área de Expansão c/ São Luis - 5.093 1 685

TOTAL 27.956 3 2.585

A ETE Capivari II está em operação. A execução desta ETE foi realizada em fases,

sendo que a primeira fase contemplou a construção de apenas um módulo de tratamento

com capacidade de 186L/s. A segunda fase contemplou a construção do outro módulo de

tratamento. A terceira fase, denominada Taubaté, trata-se da interceptação dos esgotos

com a execução de redes coletoras, linhas de recalque e uma Estação Elevatória de

Esgoto.

Para as demais fases de obras há necessidade de liberação de recursos financeiros.

Neste sistema existem ainda as ETE’s: Santa Lúcia, Eldorado, São Luís, Nova

Bandeirante e Abaeté que serão desativadas e o esgoto gerado nestes empreendimentos

será direcionado à ETE Capivari II.

Enquanto as obras do sistema de esgotamento Capivari II não forem implantadas,

duas estações elevatórias de esgotos (EEE) estão em operação para atender aos bairros

Parque Oziel, Jardim Monte Cristo e Gleba B, revertendo os esgotos para a ETE Piçarrão.

O processo de tratamento biológico adotado no projeto da ETE consiste na

combinação de lodos ativados seguidos por sistema de membranas filtrantes, para

lançamento do efluente final no rio Capivari. Esta ETE é denominada de EPAR- Estação

Produtora de Agua de Reúso, devido a excelente qualidade do efluente tratado.

O futuro aumento de vazão afluente à EPAR, decorrente da implantação de

interceptores de esgotos e Estações Elevatórias atendendo às demais fases de obras,

implicará na necessidade de execução do terceiro módulo de tratamento, elevando a

capacidade instalada para 559 L/s.

34

Figura ___: EPAR Capivari II.

Fonte: PMSB (2013).

Somente após a execução de todas as interligações necessárias e mediante o

crescimento da região é que haverá necessidade de implantação do quarto módulo de

tratamento.

Quadro Resumo de Vazões do sistema Capivari II incluindo o sistema Icaraí. Ano População Qmédia Qmáx.dia Qmáx.hora

(hab.) (L/seg) (L/seg) (L/seg)

2013 307.390 588 689 992

2016 318.288 609 714 1.027

2020 333.421 637 748 1.077

2030 374.476 715 839 1.209

35

2.3.4 SISTEMA NOVA AMÉRICA

Núcleo que necessita da implantação de sistema de coleta e/ou interligação ao

sistema de interceptação existente.

Bairros Extensão de Rede (m) EEEs Extensão de Linha

de Recalque (m)

N.R. da Paz 2.059 1 245 TOTAL 2.059 1 245

Figura ___: Sistema de Esgotamento Nova América.

Fonte: PMSB (2013).

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3. PROGRAMA PARA VENDA DE ÁGUA DE REUSO

Considerando o panorama atual de demanda e disponibilidade hídrica, além da

proposta de reenquadramento dos corpos d’água, a SANASA vem nos últimos anos,

investindo em tecnologia avançada para a implantação de novas ETEs, além de estudos

para renovação de concepções de ETEs em operação.

Atualmente a SANASA tem concluída e em operação Estação Produtora de Água de

Reuso – EPAR - Capivari II com capacidade de tratamento de 360 l/s. A tecnologia

empregada na EPAR para a purificação da água com tratamento a nível terciário com

remoção de nitrogênio e fósforo é a mais moderna do mundo e a SANASA é pioneira no

país na sua utilização. A membrana filtrante (fibras ocas com bilhões de poros

microscópicos que constituem uma barreira física para as impurezas) garante a remoção

de vírus, bactérias, sólidos e nutrientes, e deixa a água com 99% de grau de pureza. A

operação é totalmente automatizada e com baixo consumo de produtos químicos.

Devido à produção de água com altíssima qualidade, a SANASA já proporciona o

reuso indireto da água, uma vez que lança este efluente no rio Capivari, oferecendo uma

melhoria de qualidade a quem está à jusante deste ponto de lançamento. No entanto, há

um estudo para a realização do Reuso Planejado de Água, englobando as empresas

instaladas no Parque Industrial e o Aeroporto Internacional, onde será implantado um

programa de reuso de água para atender os usos menos exigentes e diminuir o consumo

de água potável no município.

A SANASA deve priorizar esta iniciativa nos próximos anos. Projetos e parcerias

nessa área são importantes para o uso racional da água, pois além da eficiência da ETE,

são necessários investimentos em infraestrutura e recursos humanos.