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EMEB “________________________________________________________________________________________”

ATIVIDADE 1 – CONVERSANDO SOBRE O CORONAVÍRUS - REFERENTE À SEMANA DE 20/07 A 24/07/2020 – CAMPO

DE EXPERIÊNCIA: O EU O OUTRO E O NÓS (EON)

ALUNO (A) _____________________________________________________________________ETAPA II _________

Orientação para a realização da atividade: Caro responsável, escreva no caderno do aluno o nome da atividade e a

data. Considerando que na pré-escola os alunos não realizam ainda a leitura, leia para ele os enunciados das atividades

e oriente que o aluno responda em um caderno específico, caso o aluno não consiga fazer o registro, faça por ele

(anote exatamente o que ele respondeu).

Observação: Considerando a prorrogação da suspensão de aulas estamos introduzindo o trabalho com conteúdos

novos. Estes são apresentados com explicações que favoreçam a resolução das atividades.

(CARO RESPONSÁVEL VEJA AS RECOMENDAÇÕES DE COMO CONDUZIR CADA UMA DAS ETAPAS DESTA ATIVIDADE AO

FINAL DESTA LIÇÃO).

1- ACOMPANHE A HISTÓRIA QUE SEU FAMILIAR IRÁ LER. ESSA HISTÓRIA É DE VERDADE E

TRATA DE UM ASSUNTO MUITO IMPORTANTE PARA O MUNDO TODO.

QUERIDAS MENINAS E QUERIDOS MENINOS, VAMOS

CONVERSAR SOBRE O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO PLANETA?

VOCÊS DEVEM ESTAR SE PERGUNTANDO: POR QUE, DE

REPENTE, TEMOS QUE FICAR EM CASA, SEM PODER SAIR? E,

TALVEZ, ESTEJAM PERCEBENDO QUE OS ADULTOS ESTÃO COM UM

POUCO DE MEDO, CONVERSANDO BAIXINHO, COCHICHANDO AO

TELEFONE COM UM AMIGO, COM SUA TIA, COM SUA AVÓ, COM

SEU AVÔ OU LENDO MENSAGENS NO CELULAR E, DE VEZ EM

QUANDO, DANDO GARGALHADAS NERVOSAS.

DE UM DIA PARA O OUTRO, VOCÊS DEIXARAM DE IR À

ESCOLA. ISSO ATÉ PARECE LEGAL NUM PRIMEIRO MOMENTO. MAS, DE REPENTE, BATE A SAUDADE DA MELHOR

AMIGA, DO MELHOR AMIGO, DA PROFESSORA, DO PROFESSOR, DAS BRINCADEIRAS COM A TURMA. E A CASA DA

VOVÓ? FICOU TÃO LOOOOOOOOONGE, QUE NEM ADIANTA INSISTIR PRA TE LEVAREM LÁ.

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ESTÁ ACONTECENDO ALGO IMPORTANTE E PERIGOSO NO MUNDO. AS PESSOAS ESTÃO PREOCUPADAS E

QUEREM ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO. NA CASA DA GENTE, QUANDO ADOECEMOS, OS ADULTOS NOS DÃO REMÉDIO

PRA SARAR A DOENÇA, COLOCAM A GENTE NA CAMA, TIRAM A

TEMPERATURA PRA VER SE TEMOS FEBRE, FAZEM UMA

COMIDINHA GOSTOSA PRA GENTE FICAR FORTE.

JÁ NO MUNDO, QUEM CUIDA DAS DOENÇAS SÃO OS

MILHARES DE CIENTISTAS, MÉDICOS E MÉDICAS, ENFERMEIRAS E

ENFERMEIROS. ELES BUSCAM DESCOBRIR POR QUE AS PESSOAS

TÊM TIDO FEBRE E TOSSE E O QUE FAZER PARA CUIDAR DESSAS

PESSOAS PARA QUE ELAS FIQUEM BOAS.

ANTES DE CHEGAR NO BRASIL, ESSA DOENÇA VIAJOU POR

OUTROS PAÍSES, COMO CHINA, ITÁLIA, ESPANHA, FRANÇA, ESTADOS UNIDOS, CANADÁ, IRÃ. HOJE, SE ESPALHOU PELO

MUNDO TODO. POR ISSO É CHAMADA DE PANDEMIA.

AINDA CONHECEMOS MUITO POUCO SOBRE ESSA DOENÇA. MAS ALGUMAS COISAS OS CIENTISTAS JÁ

DESCOBRIRAM E NOS CONTARAM:

• ELA É CAUSADA POR UM VÍRUS MINÚSCULO, QUE A GENTE NÃO ENXERGA, E PODE MATAR.

• QUEM SOFRE MAIS COM ESSE VÍRUS SÃO OS IDOSOS E AS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS.

• SE A GENTE PÕE A MÃO EM UM LUGAR QUE TENHA O VÍRUS, COMO UMA MESA, ROUPA, CADEIRA, PIA E

OUTROS OBJETOS ELE VEM PRA NOSSA MÃO.

• O VÍRUS ENTRA NO NOSSO CORPO PELO NARIZ, OLHOS OU BOCA, POR ISSO TEMOS SEMPRE DE LAVAR BEM

AS MÃOS. PODE SER QUE A GENTE NEM FIQUE DOENTE. ISSO SERIA ÓTIMO! MAS PODE SER QUE, AO ENCOSTAR EM

UMA PESSOA, A GENTE PASSE O VÍRUS PRA ELA. ISSO SERIA PÉSSIMO!

SABEMOS TAMBÉM QUE:

• QUANTO MAIS AS PESSOAS SAEM DE CASA, MAIS CHANCES

ELAS TÊM DE FICAR DOENTE OU TAMBÉM DE TRANSMITIR A DOENÇA

PARA ALGUÉM.

• QUANTO MAIS AS PESSOAS FICAREM EM CASA, MENOS GENTE

VAI PARA O HOSPITAL.

E ATENÇÃO: COMO AINDA NÃO EXISTE REMÉDIO NEM VACINA

PARA COMBATER ESSA DOENÇA, O QUE A GENTE PODE FAZER É: FICAR EM CASA E LAVAR BEM AS MÃOS.

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FAZENDO A NOSSA PARTE SOMOS TAMBÉM HERÓIS, COMO OS

SUPERMÉDICOS, AS SUPERMÉDICAS, AS SUPERENFERMEIRAS, OS

SUPERENFERMEIROS, O SUPERPORTEIRO DO HOSPITAL. TEM TAMBÉM OS

SUPERLIXEIROS, O SUPERMOÇO DO MERCADO, A SUPERMOÇA DA PADARIA, O

SUPERFARMACÊUTICO, O SUPERMOTORISTA DE ÔNIBUS E O SUPERENTREGADOR

DE COMIDA.

ELES NÃO PODEM FICAR EM CASA, MAS VOCÊ PODE. ELES ESTÃO LÁ FORA,

NAS RUAS, NOS HOSPITAIS, NOS SUPERMERCADOS, NAS PADARIAS, NAS

FARMÁCIAS... POR NÓS, E NÓS TEMOS QUE FICAR DENTRO DE CASA, POR ELES.

ESTAMOS VIVENDO UM MOMENTO DE GRANDES PREOCUPAÇÕES. FICAR PERTO DE QUEM CUIDA DE VOCÊS

PODE SER UMA AVENTURA. PODE SER TAMBÉM A HORA PARA GRANDES MUDANÇAS PARA O MUNDO FICAR MELHOR.

QUEM CUIDA DE VOCÊS PODE CONTAR UMA HISTÓRIA OU SOLTAR A VOZ NUMA CANÇÃO DE QUANDO ERA CRIANÇA.

JÁ VOCÊS PODEM FAZER MUITAS COISAS LEGAIS COMO COLOCAR ESSA PESSOA NO COLO E FAZER UM CARINHO BEM

GOSTOSO NELA, ENSINAR UMA RECEITA QUE APRENDERAM NA ESCOLA, CONVIDAR PARA O JOGO DAS 5 MARIAS QUE

A VOVÓ ENSINOU, AJUDAR A FAZER O ALMOÇO E A LAVAR A LOUÇA, BRINCAR DE GATO-MIA OU ENSINAR A FAZER

MASSINHA DE FARINHA DE TRIGO COM GELATINA. VOCÊS PODEM!

SÃO TEMPOS DIFÍCEIS... MAS FIQUEM TRANQUILOS. VAMOS CUIDAR DE VOCÊS COM MUITA ATENÇÃO E

AMOR. E SÃO VOCÊS, CRIANÇAS, QUEM MAIS ENTENDEM DE AMOR.

É IMPORTANTE QUE SAIBAM: TODOS NÓS (PAIS E MÃES, PROFESSORES E PROFESSORAS, CIENTISTAS,

MÉDICOS E MÉDICAS, ENFERMEIROS E ENFERMEIRAS) VAMOS TAMBÉM CUIDAR UNS DOS OUTROS. E QUANDO VOCÊ

OU ALGUÉM DA SUA CASA ESTIVER MUITO BRAVO, NERVOSO OU SEM PACIÊNCIA, ESCOLHA UM CANTINHO MAIS

TRANQUILO E PENSE:

• VOCÊ É TAMBÉM UM SUPER-HERÓI, UMA SUPER-HEROÍNA.

• VOCÊ ESTÁ FAZENDO ALGO MUITO DIFÍCIL POR SEU VOVÔ E SUA VOVÓ, PELOS SEUS TIOS E SUAS TIAS DE

CABELOS BEM BRANQUINHOS.

• VOCÊ QUER QUE TODOS FIQUEM BEM

E COM SAÚDE.

DAQUI A ALGUNS DIAS, VOCÊS VÃO

ENCONTRAR ESSAS PESSOAS E DAR NELAS UM

ABRAÇO TÃO APERTADO E RODOPIANTE QUE

VOARÃO PELOS ARES DE TANTA ALEGRIA!

BAPTISTA, Mônica Correia et al (org.) Carta às meninas e aos meninos em tempos de COVID 19. Fórum Mineiro de Educação Infantil – FMEI Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Infantil e Infâncias - NEPEI, da Faculdade de Educação da UFMG Grupo de Pesquisa do Letramento Literário do Centro de Alfabetização Leitura e Escrita - CEALE da FAE/UFMG. Abril de 2020. Disponível em: http://www.cp2.g12.br/blog/tijuca1/files/2020/04/Carta-a%CC%80s-meninas-e-aos-meninos-em-tempos-de-COVID-19-.pdf, acesso em 08/07/2020.

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2- DEPOIS DE OUVIR COM ATENÇÃO ESSA HISTÓRIA CONVERSE SOBRE AS PERGUNTAS

ABAIXO COM SEU FAMILIAR.

A) ESTA HISTÓRIA TRATOU DE QUAL DOENÇA?

___________________________________________________

B) ESSA É UMA DOENÇA QUE ESTÁ ACONTECENDO SÓ NA NOSSA

CIDADE?

________________________________________________

C) COMO ESSA DOENÇA É TRANSMITIDA DE UMA PESSOA PARA OUTRA? ___________________________________________________________

D) QUAIS SÃO OS SINTOMAS QUE ESSA DOENÇA CAUSA? ___________________________________________________________ E) O QUE TEMOS QUE FAZER PARA NOS PROTEGER E PROTEGER AOS OUTROS? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3 - ESSA PANDEMIA MUDOU A VIDA DE TODAS AS PESSOAS NO MUNDO. TEMOS QUE FICAR EM CASA, AO INVÉS DE IR PARA ESCOLA, NÃO PODEMOS NOS ENCONTRAR COM NOSSOS AMIGOS E FAMILIARES, TEMOS QUE EVITAR CHEGAR PERTO, DAR AS MÃOS, ABRAÇAR AS OUTRAS PESSOAS QUE NÃO MORAM CONOSCO. NÃO PODEMOS PASSEAR E ISSO ESTÁ DURANDO UM TEMPO LONGO. TODA ESSA MUDANÇA MEXE COM OS NOSSOS SENTIMENTOS. CONVERSE COM O SEU FAMILIAR COMO VOCÊ ESTÁ SE SENTINDO DIANTE DE TUDO ISSO. 4 – SENDO POSSÍVEL REALIZE A EXPERIÊNCIA ABAIXO COM SEU FAMILIAR. SIGA AS ORIENTAÇÕES QUE ELE VAI TE PASSAR PARA REALIZAR A ATIVIDADE. EXPERIÊNCIA VOCÊ LAVA BEM AS SUAS MÃOS?

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Fontes das imagens: acesso em 09/07/2020

Planeta contra o COVID: https://br.freepik.com/vetores-premium/terra-de-personagem-de-desenho-animado-usando-mascara-protetora-com-sinal-anti-virus_7741167.htm

Sintomas COVID: https://tribunadejundiai.com.br/saude/coronavirus/quais-sao-os-sintomas-do-coronavirus-saiba-como-identificar-os-sinais-de-alerta/

Ficar em casa: https://www.vectorstock.com/royalty-free-vector/family-wearing-face-mask-stay-home-to-fight-vector-30307381

Lavar as mãos: https://br.pinterest.com/pin/827677237756758811/

Respostas:

1- A criança deverá acompanhar a leitura da história com o auxílio do familiar.

2- A – A doença se chama Covid-19.

B – Essa doença começou na China e se espalhou por todo o mundo.

C – A transmissão se dá por gotículas respiratórias que ficam suspensas no ar ou se depositam sobre superfícies

que uma vez tocadas e levadas à boca, nariz ou olhos levam o vírus para dentro da pessoa.

D – Febre, cansaço, tosse e falta de ar, casos mais graves podem chegar a séria infecção dos pulmões.

E – Ficar em casa, evitar aglomerações. Se sair usar máscaras. Lavar as mãos com sabão regularmente, ou usar

álcool gel. Evitar tocar em superfícies expostas ao público. Evitar levar as mãos aos olhos, nariz e boca. Manter

distanciamento das pessoas, evitar abraços, apertos de mão, beijos. Evitar contato com pessoas mais velhas, pois

podemos levar o vírus a elas. Os mais velhos correm mais riscos de terem complicação com a doença.

3- A criança deverá falar o que está sentindo com o isolamento social, com o confinamento no ambiente doméstico.

Espera-se neste caso que o adulto acolha os sentimentos dela.

4- A criança realizará o experimento junto com o familiar e a partir da intervenção do responsável espera-se que ela

entenda como lavar a mão correta e eficientemente.

COMENTÁRIOS PARA OS PAIS OU RESPONSÁVEIS:

Seu filho(a) está participando do Projeto Emoções e Sentimentos presente no Currículo Escolar. O objetivo deste

projeto é identificar, conhecer, nomear e falar dos sentimentos e o que podemos fazer com eles para aprender a viver

e conviver melhor. Reconhecermos e falarmos das nossas emoções contribui para a nossa saúde emocional. Por esse

motivo precisamos criar situações lúdicas para as crianças falarem como estão se sentindo e conversar com elas sobre

as muitas sensações vividas.

A proposta de atividade desta semana aborda o Corona vírus. Sabemos que a cada notícia que surge sobre a COVID -

19, uma enxurrada de perguntas aparece, especialmente por ser uma doença nova com estudos em andamento. Se

está difícil para os adultos, imagine para as crianças que também estão sentindo o impacto do vírus, mas não tem o

mesmo repertório para compreendê-lo? Ainda que os pequenos não façam parte do grupo de risco e sejam menos

propensos a desenvolverem a doença, isso não os impede de ficarem confusos, terem sensações e sentimentos

variados. Seja por terem parado de ir à escola, por verem as pessoas andando de máscaras ou ainda por absorverem

o amedrontamento de quem os rodeia. Para contornar a situação, a melhor saída é conversar com as crianças. Mas

como? O primeiro passo é utilizar de recursos lúdicos, como brincadeiras e livros. (Se quiser acessar gratuitamente

bons livros sobre o assunto para as crianças sugerimos dois links disponíveis no próprio portal da educação:

https://www.educmunicipal.indaiatuba.sp.gov.br/shared/upload/z_outros/files/psicologia/juntos_contra_o_corona

virus.pdf e https://static.pr.ricmais.com.br/ricmaispr/uploads/2020/03/guia-coronavius-criancas-prevencao.pdf)

Existem dois detalhes muito importantes e que fazem toda a diferença na compreensão da criança sobre esse assunto,

ou sobre qualquer outro que ela ainda não conheça muito bem: a linguagem deve ser de fácil entendimento, de acordo

com a faixa etária infantil e as informações têm que ser verdadeiras. Tenho que esperar a criança fazer perguntas ou

posso explicar antes? Temos que lembrar que o tema Corona vírus tem um grau de periculosidade e informações

salvam vidas, então temos que falar o básico de acordo com o repertório da criança. Lembrando que as crianças

escutam informações de diversas fontes então irão surgir dúvidas. O importante é responder e nunca deixar sem

resposta. Mesmo que no momento da pergunta não saibamos como responder, poderemos falar que iremos ver a

melhor forma de responder-lhe e que em breve retomaremos o assunto. Esse momento posterior deve existir, para

que a criança sinta confiança e perceba que pode procurar a família para conversar sempre que precisar.

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Em se tratando do assunto Corona Vírus o que devemos evitar com as crianças? Devemos evitar que as crianças

fiquem expostas livremente aos noticiários. Não se trata de sonegar informações, como dissemos acima, informar é

importante, mas os noticiários, destinados a adultos, estão carregados da palavra morte e isso sem contexto e

compreensão podem deixar a criança bem abalada. Outra questão fundamental é saber conversar com a criança

ensinando-a o autocuidado mas não incentivando ainda mais o medo. Exemplo de falas que podem assustar as

crianças: “Filho, não ponha a mão na boca senão você pode morrer!”; “Não podemos ir ver o vovô porque podemos

passar doença para ele e essa doença mata!”

Na realização das propostas aqui sugeridas incentivaremos o autocuidado, o sentimento de auto preservação e

também daremos espaço para a criança manifestar os vários sentimentos que este momento de confinamento social

tem provocado no seu íntimo.

Atividade 1- Nesta atividade solicite que a criança se sente ao seu lado de forma confortável para poder acompanhar

a leitura do texto Carta às meninas e aos meninos em tempo de COVID -19. Na medida em que for lendo vá explorando

também as ilustrações ao longo da história. Ao final retome com a criança o que ela entendeu. Atividade 2- Leia as perguntas para a criança e anote as respostas. Caso a criança não se recorde das respostas ou não

as compreenda, não tem problema, isso é natural para a idade. Retome com a criança a pergunta oferecendo-lhe a

informação correta. Antes de comunicar-lhe as respostas corretas é importante retomar informações do contexto da

história e dar uma segunda oportunidade da própria criança tirar suas conclusões. Conduza as perguntas de maneira

leve e envolvente, sem impor pressão à criança. Poderá acontecer da criança devolver-lhe respostas e ideias

fantasiosas, como “Ah, e se a gente fizer uma mágica para o vírus sumir?”. Nesse momento, você pode conduzir a

conversa dizendo que seria ótimo se isso acontecesse, mas que enquanto ninguém descobre essa magia, devemos nos

proteger reforçando os cuidados necessários. Não precisamos banir com o mundo da imaginação das crianças mas de

maneira respeitosa trazer-lhe dados reais e necessários para o enfrentamento da atual situação.

Atividade 3 – Nesta pergunta a criança será convidada a falar de como está se sentindo diante do isolamento social

imposto pela pandemia. Deixe a criança falar do que não está gostando, do que está sentindo falta, de como gostaria

que a realidade atual estivesse, se tem medo, se tem dúvida, se tem saudade, se tem algo que a está incomodando.

Ouça com interesse o que a criança têm a dizer. Nunca diminua o sentimento da criança, dizendo-lhe por exemplo:

“Ah isso não é nada!” Ofereça-lhe sempre seu acolhimento. Diga que a entende e que os adultos também estão

vivendo situações parecidas. Que juntos irão se sentir mais fortes. O abraço, o carinho são oportunidades de

fortalecimento para a criança. O nosso tom compreensível também. Explique que a família é um espaço de proteção

e que logo e aos poucos, assim que o vírus estiver com menor circulação, vocês poderão retomar o encontro com

pessoas queridas e também recobrar hábitos como frequentar espaços públicos com mais tranquilidade.

Se a criança estiver vivendo sentimentos ligados ao luto, que infelizmente pode estar próximo a vocês, leia a

reportagem “Entenda as 6 necessidades do luto infantil” ao final desta lição, apresentando algumas dicas que podem

ajudar e se precisar faça contato com a Psicologia Escolar através do portal da educação (ver acesso também ao final

desta lição)

Atividade 4- Nesta atividade a criança precisará de ajuda para realizar um experimento para entender na prática a

qual é a forma correta de lavar as mãos com água e sabão. Vocês precisarão de: um pano para vendar a criança,

detergente líquido, um colherzinha de açafrão ou colorau.

Num potinho misture um pouco de detergente líquido com uma colherzinha de açafrão ou colorau, você

precisará de um deste temperos para colorir o detergente.

Dirija-se com a criança a uma pia. Peça que ela molhe as mãos. Vende os olhos dela e diga-lhe que você vai

colocar um pouco de detergente colorido na palma das mãos dela e que ela de olhos vendados deverá

ensaboar bem as mãos para lavá-la, mas que antes de enxaguar vocês verão como as mãos ficarão.

Quando a criança disser ter concluído o ensaboamento tire-lhe a venda e verifiquem juntos se, toda a mão –

palmas, dedos, entre os dedos, dorso, punhos ficaram coloridos. Se não ficaram é sinal que o sabão não chegou

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a todos os lugares necessários. Aproveite a oportunidade para dizer a criança que só a higienização adequada

das mãos poderá eliminar vírus e bactérias.

Repita a operação com a criança, agora sem a venda e usando só o detergente. Mostre a ela como devemos

bem lavar as mãos. Você poderá seguir os passos abaixo para orientá-la e fazer junto para dar o exemplo:

“Comece a lavagem com movimentos circulares dos dedos de uma mão na palma da outra.

Entrelace as duas mãos para higienizar as “costas” delas e, principalmente, a região entre os dedos.

Repita o processo de dedos cruzados — agora com as palmas juntas.

Para assear as unhas, deixe as mãos em forma de concha e faça movimentos verticais uma na outra,

juntando-as em sentido oposto.

Com a mão ainda em forma de concha, fechada, desenhe círculos na palma.

Use água corrente para tirar o sabão (e as bactérias) de sua pele.

Se possível, feche a torneira com um papel ou uma toalha para não se sujar de novo.

Por fim, seque bem as mãos com uma toalha limpa ou um pedaço de papel.” (Orientação disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/8-passos-para-higienizar-bem-as-maos/, acesso em 10/07/2020)

ATENÇÃO SENHORES PAIS OU RESPONSÁVEIS: Se ao vivenciar com a criança esta lição, ou se na observação de

atividades diárias notar que a criança tem mostrado algum grau de sofrimento, mudança brusca de comportamento

do qual você está tendo muita dificuldade em ajudá-la a superar, você poderá aconselhar-se com a Psicologia Escolar

através do Portal da Educação no link https://www.educmunicipal.indaiatuba.sp.gov.br/noticias.php?id=3146. Ao

abrir essa página você encontrará os dizeres CLIQUE AQUI PARA SOLICITAR AJUDA. Clique nestas palavras, um

questionário será mostrado. Preencha-o e aguarde a ligação telefônica de algum psicólogo escolar para conversarem.

ENTENDA AS 6 NECESSIDADES DO LUTO INFANTIL (Por Gisela Adissi 09/06/2016) As crianças em luto expressam seus sentimentos muito mais através de seu comportamento do que de suas palavras. Veja dicas valiosas para dar o suporte que elas precisam.

Normalmente uma criança em processo de luto não fica falando, falando, falando… Elas agem. Por exemplo: uma criança pode ficar letárgica mas certamente não tem palavras para expressar esse sentimento ou entender o porquê desse estado; se está se sentindo confusa ela pode facilmente ficar chateada, ou ainda uma criança que está brava em função de uma perda importante pode ficar malcriada ou brigar mais com as outras crianças. Sempre observe atentamente o comportamento delas!

Segundo o Dr. Alan Wolfelt*, educador e estudioso das questões do luto, as crianças têm seis necessidades no processo de luto:

Necessidade 1: reconhecer a realidade da morte A criança precisa confrontar a realidade de que alguém que ela amava muito morreu e que essa pessoa não mais estará presente fisicamente. As crianças tendem a aceitar a realidade da morte em “doses”. Elas permitem a entrada de “um pouco” de dor e depois voltam a brincar. Esta dosagem não só é normal mas também necessária para tornar esses primeiros momentos do luto mais suportáveis.

Uma criança pode levar anos para integrar plenamente a realidade da perda. Conforme se desenvolve e amadurece a morte assume novas camadas de significado e maior profundidade.

Necessidade 2: sentir a dor da perda Assim como qualquer pessoa em processo de luto, as crianças também precisam abraçar a dor da perda. Felizmente a maioria delas ainda não aprendeu como reprimir ou negar os sentimentos. Se estão tristes, elas geralmente se permitem estarem tristes. Você pode ajudar encorajando a criança a falar sobre pensamentos dolorosos e ouvir os relatos sem julgamento. Você também pode servir como exemplo demonstrando os seus próprios sentimentos. Se estiver triste, expresse sua tristeza na presença da criança. Necessidade 3: relembre a pessoa que partiu Quando alguém que amamos morre, ela vive em nós através das nossas memórias. Crianças em luto precisam relembrar a pessoa que partiu e precisam ajudar a celebrar a vida que essa pessoa viveu. Não tente tirar as memórias de uma criança com a pessoa

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que morreu como uma tentativa equivocada de privá-la da dor. É muito bom para a criança ver fotos ou assistir vídeos, é bom para ela contar histórias sobre essa pessoa querida que se foi assim como ouvir outras pessoas contarem histórias também. Relembrar o passado torna o futuro mais possível. Necessidade 4: desenvolver identidade própria Parte da identidade de uma criança é formada pelo relacionamento que ela teve com a pessoa que partiu. Talvez ela tenha tido um pai e agora não tem mais, ou ela poderia ser o irmão mais velho que agora não tem mais a irmã caçula. Como mudou o sentido da criança sobre quem ela é como resultado de uma perda importante? Ninguém pode preencher para a criança a “vaga” da pessoa que partiu. Não tente achar um pai/melhor amigo/avô substituto. Algumas vezes as crianças são encorajadas a assumirem o papel e as tarefas que pertenciam à pessoa que morreu, o que impede o processo de superação e injustamente rouba a inocência da infância. Necessidade 5: procure significado Quando alguém que amamos morre, naturalmente questionamos o significado e o propósito da vida. As crianças tendem a fazer o mesmo de forma muito simplificada através de perguntas como “Porque as pessoas morrem?”, “O que acontece com as pessoas depois que morrem? ou “O papai pode jogar futebol no céu?”. Uma criança só se sente a vontade para fazer esse tipo de pergunta para um adulto em quem confia. Não tente responder todas as perguntas sobre o significado da vida. Não tem problema, e talvez até seja desejável, admitir que você também se sente confuso com as mesmas perguntas. Necessidade 6: receber apoio contínuo de seus cuidadores O luto é um processo, não um evento. As crianças, assim como os adultos, vão passar ou estar nesse processo por um tempo longo. A criança enlutada precisa da compaixão e da presença de um adulto próximo, não somente nos dias ou semanas após a morte de alguém querido mas também nos meses e anos a seguir. Conforme vão crescendo e amadurecendo as crianças vão naturalmente processar o luto em novos e mais profundos níveis. Uma criança que passa por um processo de luto rodeada de suporte e apoio tende a ser um adulto mais saudável. * Dr. Alan D. Wolfelt, P.H.D., é autor de centenas de livros sobre perda e luto. Conhecido mundialmente pelos seus conselhos e mensagens de apoio e superação da perda é membro da Association of Death Education, é premiado pelo Counseling`s Death Educator, atua como diretor do Center for Loss and Life Transition em Fort Collins, Colorado, nos Estados Unidos. Reportagem disponível em: http://vamosfalarsobreoluto.com.br/post_helping_others/entenda-as-6-necessidades-do-luto-infantil/, acesso em 10/07/2020.

Referências:

http://www.dgrh.unicamp.br/dedic/noticias/sugestao-de-leitura-para-as-criancas-sobre-o-coronavirus, acesso em 10/07/2020

https://saude.abril.com.br/medicina/8-passos-para-higienizar-bem-as-maos/, acesso em 10/07/2020

http://vamosfalarsobreoluto.com.br/post_helping_others/entenda-as-6-necessidades-do-luto-infantil/, acesso em 10/07/2020.

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/daily-life-coping/talking-with-children.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2 Fwww.cdc.gov%2Fcoronavirus%2F2019-ncov%2Fcommunity%2Fschools-childcare%2Ftalking-with-children.html, acesso 10/07/2020