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1. APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Brasílio Itiberê Ensino Fundamental e Médio, está localizado à Rua
Arion Ribeiro de Campos, 885, zona 02 – zona urbana, na cidade de Maringá – Pr, com o
código do município 1530. Identidade Mantenedora, Governo do Estado do Paraná, ofertando:
Ensino Fundamental e Médio e Educação Especial. Pertencente ao 19º. NRE de Maringá
através do Parecer de Aprovação do Regimento Escolar nº. 0109/03 de 29/07/03. A distância
do Colégio/NRE é de aproximadamente 1.500m. Criado em 1961, com o nome de “4º Grupo
Escolar de Maringá”, mais tarde denominado “Grupo Escolar Professora Loyde Novaes”,
ofertando o ensino de 1ª a 4ª série. Em 1967, já com a denominação de “Ginásio Estadual de
Maringá”, Decreto nº. 4.083 de 15/02/1967, publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná de
15/01/1967, passou a ofertar as quatro séries do ginasial conforme Portaria 1.632/67 e um ano
depois, por força do Decreto 11.942/68 de 05/09/68, passou a denominar-se Ginásio Estadual
Brasílio Itiberê.
O artigo 2º do Decreto 1.383 de 30/12/1975 determinou a reorganização das Escolas:
Escola Estadual Brasílio Itiberê – Ensino de 1º Grau, Lar Escola da Criança – Ensino de 1º
Grau e Escola Maria Balani Planas – Ensino de 1º Grau para constituírem 0 “Complexo Escolar
Professora Loyde Novaes”. O reconhecimento do estabelecimento como “Escola Estadual
Brasílio Itiberê – Ensino de 1º Grau” se deu pela Resolução 2.754 de 24/11/1981, que também
reconheceu o ensino de 1º grau regular. Em 1983, conforme Resolução 1.631 de 24/11/1983, a
Escola passou a ofertar o Ensino Supletivo Fase II, reconhecido pela Resolução 7.444 de
19/10/1984, passando a escola a denominar-se “Escola Estadual Brasílio Itiberê – Ensino de 1º
Grau Regular e Supletivo”.
Através da Deliberação 2.325/93, houve a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização
de 4 (quatro) anos e da Resolução 1.479/95, na qual, a escola passou a ofertar a Classe
Especial (área de deficiência mental) e o funcionamento do Ensino de 2º Grau - Educação
Geral foi autorizado através da Resolução 2.468/97 de 07/08/1997. Em 1998, de acordo com a
nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9.394/96, Deliberação 003/98 do
Conselho Estadual de Educação e Resolução 3.120/98 da SEED, o Estabelecimento passou a
denominar-se “Colégio Estadual Brasílio Itiberê – Ensino Fundamental e Médio”. No ano de
2001 inseriu no projeto pedagógico o Ensino Médio, voltado às exigências da época, e mantém
sua constante realimentação em todos os segmentos, de acordo com as exigências e
necessidades da atualidade.
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Conforme a Nova Legislação Específica Sobre Estágio, de LEI N.º 11.788, DE 25 DE
SETEMBRO DE 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, deve constar na organização
curricular do Ensino Médio, a atividade complementar de direito ao estágio nas escolas, para
todos os alunos do Ensino Médio. O estágio não-obrigatório é aquele definido como tal no
projeto do curso, cuja carga horária é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à
carga horária regular e obrigatória.
Tendo em vista a necessidade de resgatar os valores e a identidade da Escola Pública,
enquanto co-formadora da personalidade de sujeito, este Projeto Pedagógico, vê a
possibilidade de se ter em mãos, uma autonomia gerencial sobre a Escola, que se encontrava
anteriormente sujeita às determinações e burocracias do Estado, anulando parte do prisma
pedagógico próprio. À medida que nós, os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem
deste Estabelecimento de Ensino, estabelecem coletivamente normas para o sistema de
Avaliação, Regimento Escolar, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil. Estamos enveredando
caminhos para a melhoria da qualidade de ensino e da qualidade profissional, porque estamos
assumindo um compromisso político com o objetivo de atender às necessidades sociais e
históricas presentes em nossa sociedade.
Neste projeto pedagógico, a Escola tem como intenção servir como ponto de apoio, a
uma sociedade em busca de igualdade de condições, oferecendo o ingresso, a permanência e
condição para apropriação dos conhecimentos científicos, sistematizando o saber, mas levando
em conta a necessidade de leitura e análise de sociedade. Buscamos uma metodologia capaz
de convertê-la em instrumento de ação política e social em favor da classe menos favorecida e,
desta forma preparar uma proposta política pedagógica extremamente consciente, que venha a
atender aos interesses da população, à compreensão crítica da realidade em que vivem. Não
só oferecendo os saberes fundamentais como: leitura, escrita e base matemática, mas também
os saberes tecnológicos, econômicos e políticos ligados à luta, às fontes de desigualdades
sociais.
Queremos através dessa proposta pedagógica, que “o princípio de se aprender para a
vida e para a democracia” seja a filosofia da Escola. Onde nosso educando torne-se cidadão
crítico, competente, consciente, ou seja, um cidadão que se dedica aos conhecimentos
históricos para posteriormente através de seu posicionamento, bem como de sua capacidade
de discernimento, de assumir seu papel na sociedade e a de respeitar a opinião de seus
semelhantes, assim como ter consciência dos seus direitos e deveres.
5
1.1 PERFIL DA COMUNIDADE
A Escola está localizada em uma zona nobre da cidade (zona 02), situada na lateral do
Bosque 02. Recebemos alunos desta região e do Jardim Novo Horizonte, que representam 25%
dos alunos, mas a maioria que representa 75% do corpo discente, é procedente dos bairros:
Jardim Tarumã, Jardim Universo, Vila Bosque, Conjunto Santa Felicidade, Conjunto Tabaetê,
Cidade Alta e de outros bairros do Município. Alguns dos nossos alunos frequentam o Lar
Escola em período oposto ao letivo e uma grande parte dos alunos não tem família constituída
de pai e mãe. Muitos deles não apresentam família patriarcal, moram com padrastos, avós e/ou
tios. A maioria das famílias possuem uma renda média de dois salários mínimos, exercendo as
profissões: vendedor, balconista, construção civil (pedreiros), diaristas, zeladores, catadores de
papel, etc. e não possuem o 1º. Grau completo, com exceção de alguns que possuem o curso
superior. Predomina nesta comunidade escolar a religião católica. A opção dos pais em
escolher este colégio deve-se principalmente, por oferecermos o Ensino Fundamental e Ensino
Médio, como também por ser de fácil acesso. Inclusive, pelo trabalho realizado pela direção,
equipe pedagógica e professores, funcionários, no relacionamento escola/comunidade e no
atendimento individual ao aluno. Observa-se durante o ano letivo, um relativo fluxo de
mudanças dessas famílias para outras cidades, região, bairro e país, por diversos fatores
(busca de melhores empregos, separação do casal, aluguel etc.).
Os alunos que frequentam essa instituição se apresentam com uma rotina de vida
precária e triste, desorganizada e desestruturada. A maioria dos pais saem muito cedo para
trabalhar e em decorrência dessa situação seus filhos apresentam sintomas emocionais, que
vem a dificultar seu desempenho escolar. Em detrimento desta ausência, também apresentam
problemas de saúde, de higiene, carência alimentícia, apatia, dificuldades na execução de
tarefas, na organização do material escolar e consequentemente comportamento agressivo
dentro da escola. Muitos pais demonstram que ao criar seus filhos, sequer trabalham com
regras e limites no âmbito familiar, favorecendo assim que se comportem inadequadamente na
escola. Ou, até mesmo por não saberem trabalhar os limites e o vínculo afetivo em família,
utilizam-se da força para se impor aos mesmos, gerando revolta e agressividade ou, em alguns
casos, um comportamento apático. Foi constatado através de entrevistas, que uma relativa
parcela de alunos é atendida por especialistas tais como: neurologista, psicólogo, psiquiatra e
fonoaudiólogo. No entanto, devido à baixa renda, muitos deles acabam ficando sem
atendimento, porque é difícil conseguir vagas nos postos de atendimento gratuito.
Constatamos que nem todos têm acesso a instrumentos culturais tais como: jornais,
revistas, computadores e livros. Mas a grande maioria possui televisor, rádio e aparelho de
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som. Porém, o acesso livre à televisão possibilita a falta de controle de horário, os distúrbios de
sono, dificultando a aprendizagem do aluno.
Uma relativa parcela de nossos alunos apresenta defasagem de conteúdos da série
em que se encontra matriculada, principalmente na escrita e na interpretação, como também
apresenta dificuldades ortográficas, de pontuação, acentuação, na área gramatical (classes
gramaticais, concordância verbal), na estrutura textual, nas operações matemáticas, na
resolução de situações problemas, no equilíbrio e na dominância lateral. Como também, a
maior parte deles necessita de incentivo à leitura; porém, desde as séries iniciais gostam muito
de participar de atividades esportivas (jogos, campeonatos e torneios). Em seus momentos de
lazer gostam de ouvir música, passear, ir ao shopping, nadar, dançar e alguns participam de
grupos de capoeira, teatro, malabarismo etc..
1.2 HISTÓRICO
Brasílio Itiberê da Cunha(1846 - 1913)
Compositor e diplomata, Brasílio Itiberê da Cunha nasceu em Paranaguá (PR) em 1 de
agosto de 1846 Faleceu em Berlim, Alemanha, em 11 de agosto de 1913. Um dos pioneiros na
utilização de temas folclóricos na criação musical erudita no Brasil. Estudando em casa, tornou-
se pianista de renome e realizou muitos concertos em seu estado natal e em São Paulo, onde
realizou seu curso de Direito. Ingressou na carreira diplomática muito jovem (1870), por
indicação de Pedro II, e teve postos diversos na Itália, no Peru, na Bélgica, no Paraguai e na
Alemanha. Teve relação de amizade com alguns dos maiores pianistas de seu tempo, como
Anton Rubinstein, para quem ele escreveu um Estudo de Concerto, Sgambatti e Liszt. (que
dizem ter tocado sua rapsódia A Sertaneja, editada em 1869). Foi um dos pioneiros na
utilização de temas folclóricos na criação musical erudita. Obras principais : Estudo em lá
bemol; Étude de concert d¹après K. Ph. E. Bach opus 33; Gavotte sur l¹air célèbre de Louis XIII
opus 23; Nuits orientales (Nocturne pour piano, La Dahabieh, Le jardin des tropiques) opus 27;
Poème d¹amour; Rhapsodies brésiliennes; Soirées à Vénise (trois morceaux pour piano) opus
24; Sérénade; A Sertaneja; Tarantelle. e foi escolhido como Patrono da Cadeira nº 19, da
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Academia de Música. Entre seus principais estudos e composições destacou-se a A Sertaneja
(1869), a primeira obra nacionalista brasileira.
2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
2.1 Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento.
As propostas curriculares deste estabelecimento de ensino, em conformidade com as
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais - SEED devem assegurar o exercício da
cidadania, o progresso no trabalho e em estudos mais avançados e compostos pela Base
Nacional Comum, a serem assumidas numa dimensão integradora (embasadas em suas
diretrizes pedagógicas). Teve seu Projeto de Implantação do Ensino Médio - Diurno com o
Curso Educação Geral autorizado a funcionar a partir do início do ano letivo de 1999.
Os conteúdos e componentes curriculares em todos os níveis e modalidades de ensino
estão inclusos neste Projeto Político-Pedagógico e organizados por área de conhecimento, para
os anos iniciais e por disciplinas, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. O
regime de oferta da Educação básica é de forma presencial, da seguinte maneira:
• Por ciclo único, nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
• Por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;
• Por série, no Ensino Médio por Blocos;
• Por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada área, na modalidade
da Educação Especial;
Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
• Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de
respeito ao bem comum e à ordem democrática;
• Respeito à diversidade;
• Orientação para o trabalho.
A oferta do Ensino Fundamental é organizada em:
a) Anos iniciais em regime de série/ano (4ª), equivalente ao 2º Ciclo Básico de Alfabetização -
CBA, com a duração de 2 (dois) anos, com a possibilidade de retenção na 4ª série, perfazendo
um total de 1.600 horas, até sua total cessação;
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b) Anos Finais – ciclo único – com quatro anos de duração; perfazendo um total de 3.200 horas,
até sua total cessação.
A oferta do Ensino Médio é organizada em:
- Dois Blocos de Disciplinas semestrais.
- A carga horária anual de cada disciplina ficará concentrada em um semestre, garantindo o
número de aulas da Matriz Curricular.
- Cada bloco de disciplinas deverá ser cumprido em, no mínimo 100 dias letivos, previstos no
calendário escolar.
A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e
garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades
educacionais especiais de seus alunos. Esse estabelecimento de ensino oferta:
• O Ensino Fundamental de 4ª (CBA), com funcionamento no período da tarde, sendo 2010 o
ultimo ano em que a escola oferta esta modalidade de ensino.
• Salas de Apoio à Aprendizagem para as 5ª séries do Ensino Fundamental, conforme
orientações da SEED, com funcionamento no período da manhã e da tarde.
• Sala de Recursos para os anos finais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª); com funcionamento no
período da manhã e da tarde;
Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental consta:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação Física,
Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de uma Parte
Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna - Inglês;
II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do estabelecimento de
ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer
formas de proselitismo;
III. História e Cultura Afro-brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e enfrentamento à Violência
contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas
as disciplinas;
IV. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
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I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química, Física,
História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e
de uma Parte Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna Inglesa;
II. História e Cultura Afro-brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e enfrentamento à Violência
contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas
as disciplinas;
III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Na organização curricular para o Ensino Médio por Blocos consta:
O Bloco 1 que prevê as disciplinas de Biologia, Educação Física, Filosofia, História, LEM e
Língua Portuguesa em todas as 3 séries do Ensino Médio; o Bloco 2 que prevê as disciplinas
de Arte, Física, Geografia, Matemática, Sociologia e Química em todas as 3 séries do Ensino
Médio.
Na organização curricular do Ensino Médio por Bloco deve constar, a atividade
complementar de direito ao estágio nas escolas, para todos os alunos do Ensino Médio. A Nova
Legislação Específica sobre o Estágio, de nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, encontra-se
anexada a este projeto pedagógico, na íntegra.
A carga horária do Ensino Fundamental das séries iniciais (4ª série) é de 800 horas anuais,
distribuídas em 200 dias letivos de 4 horas diárias de aula, com 40 semanas anuais. No Ensino
Fundamental das séries finais (5ª a 8ª séries) a carga horária é de 24 aulas semanais para 5ª e
6ª séries, 800 h/a anuais, com 40 semanas e de 25 aulas semanais para 7ª e 8ª séries, 833 h/a
anuais, com 40 semanas, perfazendo o total de 3.266 h/a anuais do curso. O Ensino Médio por
Bloco está sendo ofertado no período matutino, de acordo com a forma de implantação e
segundo a Matriz Curricular do Ensino Médio por Bloco (em anexo), que distribui as Áreas de
Ensino em Séries e Cargas Horárias, de forma a garantir ao aluno os conhecimentos em sua
etapa final da educação básica. No Ensino Médio por Bloco, a carga horária é de 25 aulas
semanais, com 100 dias letivos por semestre, perfazendo um total de 1200 horas em cada
semestre.
'
2.1.1 Recursos Humanos
39 professores;
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04 pedagogas;
05 funcionários administrativos;
09 funcionários - serviços gerais
01-diretora;
01 secretária.
01 bibliotecária;
2.1.2 Turnos de Funcionamento
MANHÃ07:30 às 11:55
TARDE13:10 às 17h35
INTERMEDIÁRIO17:30 às 19:00
NOITE19:00 às 21:30
Ensino Fundamental5ª a 8ª
Ensino Fundamental 4ª CBA5ª a 8ª
CELEMLíngua Estrangeira
Espanhol
CELEMLíngua Estrangeira
EspanholEnsino Médio por Bloco
Sala de Recursos5ª a 8ª
Sala de Recursos5ª a 8ª
Sala de Apoio (5ª) Sala de Apoio (5ª)
2.1.3 Modalidades de Ensino
Ensino Fundamental
• 4ª. Série - Ciclo Básico
• 5ª a 8ª. Série
Ensino Médio por Bloco
Educação Especial:
Sala de Recursos (5ª a 8ª)
Sala de Apoio (5ª. Série do Ensino Fundamental)
CELEM
2.1.4 Distribuição das Disciplinas
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
• Língua Portuguesa;
• Arte;
• Educação Física.
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Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
• Matemática
• Física
• Química
• Biologia/Ciências
Ciências Humanas e suas Tecnologias
• História
• Geografia
• Filosofia
• Sociologia
• O estudo sobre o Estado do Paraná é ofertado através da Interdisciplinaridade e
Projetos Especiais.
Parte Diversificada: no Ensino Fundamental:
• Inglês;
• Ensino Religioso
No Ensino Médio por Bloco:
• Inglês
2.2 Organização do Espaço Físico
Este Estabelecimento de Ensino dispõe de (16) salas de aula, laboratório do Paraná
digital, laboratório de ciências, salão de auditório, biblioteca, refeitório, cozinha, sala de
recursos, sala de apoio pedagógico, sala de atividades e duas quadras poli esportivas. Está
subdividido em três pavilhões:
Primeiro Pavilhão
Uma sala para a biblioteca
Uma sala para a secretaria
Duas salas para a equipe pedagógica
Uma sala para a direção
Uma sala para a secretária
Uma sala para os professores
Uma sala para o arquivo morto
Dois banheiros para os professores
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Segundo Pavilhão
Seis salas de aula
Uma sala ambiente de artes
Uma sala para hora/atividade
Um laboratório do Paraná digital
Dois banheiros (masculino e feminino)
Terceiro Pavilhão
Uma sala/ambiente (laboratório de ciências);
Seis salas de aula;
Uma sala de atendimento ao aluno (apoio);
Dois banheiros (masculino e feminino);
Uma sala de atendimento ao aluno (recursos);
Uma sala para cozinha e refeitório;
Uma sala para depósito de merenda escolar;
Um salão nobre (com palco e cadeiras) para eventos;
Um almoxarifado.
Interligando Os Pavilhões
Um pátio coberto;
Um almoxarifado para material de educação física;
Uma cantina escolar;
Dois banheiros de uso dos funcionários dos Serviços Gerais.
3 FILOSOFIA DA ESCOLA
Ao buscarmos garantir o acesso e permanência do educando, respeitando a
diversidade, valorizando os aspectos cognitivos e afetivos, ofertando oportunidades de
evidenciar as diferenças a uma escola integrada e formativa para todos, compreendemos a
cidadania como participação social e política, como exercício de direitos e deveres. Buscamos
adotar atitudes de solidariedade, cooperação e justiça no dia a dia, pretendendo integrar o
educando de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, para
que ao longo de sua vida escolar possa tirar o melhor proveito de um ambiente educativo em
constante transformação, desenvolvendo sua personalidade e agindo com autonomia.
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Segundo Marta Sueli de Faria Sforni, a aprendizagem conceitual tem como
fundamento a mediação docente que deve concorrer para que os conhecimentos prévios sejam
transformados em científicos. O conhecimento deve ser trabalhado através do movimento do
pensamento desencadeado por situações-problema que permitam transitar entre o conceito
espontâneo e o científico, na apropriação da linguagem escrita. Buscamos a relação entre
apropriação conceitual e o desenvolvimento do psiquismo ao evidenciar propriedades do ensino
em que os conceitos propiciem impacto qualitativo sobre o desenvolvimento psíquico. Distintos
entendimentos do que seja conceito e seu modo de apropriação influenciam a organização da
prática pedagógica, conduzindo a diferentes níveis de generalização dos conceitos apreendidos
evidenciando a forte influência da lógica formal e sua repercussão na modalidade de
funcionamento intelectual dos alunos que se atêm ao pensamento empírico. A percepção do
conceito como instrumento cognitivo, bem como a compreensão do processo ativo de
apropriação pelo sujeito, oferecem indicadores para se considerar à aprendizagem como uma
atividade que envolve necessidades e motivos e que se realiza mediante ações e operações.
No ensino, esses elementos são intencionalmente acionados, permitindo identificar no
movimento entre ações e operações indícios de mudança da qualidade de pensamento.
O conceito de Mediação implica compreender os fundamentos da teoria Histórico-
Cultural, cuja concepção de homem é a de um ser histórico e social. Dessa forma, as condições
atuais de vida, identificadas nos avanços tecnológicos, nos bens produzidos, na forma como
nos organizamos e vivemos socialmente, como pensamos e concebemos o mundo e o próprio
homem ou como resolvemos os problemas que nos são postos, constitui a história, que não
pode ser entendida como uma evolução espontânea e natural. As transformações são
decorrentes de um processo que se fez pelo trabalho, característica essencialmente humana.
A aprendizagem implica a mediação social, ou seja, os conceitos devem ser mediados
por pessoas mais experientes. Entretanto, a internalização, é um processo individual,
intrapsíquico, em que o educando toma para si os conteúdos, transformando-os em mediadores
de suas atividades psíquicas.
Integrado pelo trabalho interdisciplinar, e pela contextualização; privilegia a construção
de conceitos e entendimento, a teoria e a prática aplicada ao cotidiano do aluno. E devido às
contínuas informações e as inovações constantes em todos os setores da sociedade, temos
como um dos princípios norteadores o ser humano em sociedade, sua atividade produtiva e sua
experiência subjetiva, na busca de alternativas de produtividade e criatividade. O indivíduo deve
ser preparado para a vida, uma vez que os meios à sua disposição na sociedade propiciarão
ofertas de aprendizagem ao longo de toda a sua existência.
14
A Educação Básica justifica-se pela necessidade de a Escola compreender e articular
uma educação equilibrada vinculada à prática social, como também, vir a atender os padrões
de qualidade, exigidos por esta mesma sociedade que altera, rapidamente, suas formas de
organização e produção. Os princípios da Educação a serem trabalhados representam as
dimensões que neste século devem contemplar, para formar o cidadão do futuro. Onde as
referências da produção material, do trabalho assalariado, do lazer e da solidariedade, já estão
aparecendo sob novas formas, respondendo assim, às novas realidades criadas pelas grandes
transformações ocorridas nas últimas décadas, especialmente nas áreas da economia e das
comunicações.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vivenciamos atualmente a chamada “Revolução do Conhecimento’”. São informações
e inovações constantes que surgem, em todos os setores da sociedade, alterando o modo de
organização de trabalho e as relações sociais. Esta sociedade globalizada, em que a
capacidade para o desenvolvimento produtivo pode ser igualitária para o papel de cidadão e
para o desenvolvimento social. Ao se admitir tal correspondência, recoloca-se o papel da
Educação como elemento de desenvolvimento social. Repensar o papel da Educação no que
se refere ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, é um grande desafio. Nesse sentido, dois
aspectos devem ser considerados prioritários; um, se refere ao número de vagas ofertadas às
crianças e aos jovens; outro, diz respeito ao padrão de qualidade da escola pública.
Tendo em vista a reformulação do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,
compreendemos que a Educação deve cumprir seu papel científico e sociocultural, e que esta
deve estar estruturada nas diretrizes curriculares, para que venham a atender as necessidades
atuais. Este Projeto Político Pedagógico esta amparado nas seguintes legislações:
Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9394/96;
Resolução CEB nº. 02 de 7 de abril de 1999, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental;
Decreto 2.208/97, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e
regulamentam o parágrafo 2º do Art. 36 e os Art. 35, 39 a 42 da Lei 9394/96;
Resolução 02/98 que estabelece as Diretrizes Curriculares do Ensino
Fundamental;
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Resolução n.º 5590/2008, que dá direito a opção em organizar em Blocos de
Disciplinas Semestrais o Ensino Médio Regular;
Instrução n.º 021/2008 que estabelece procedimentos para a organização por
Blocos de Disciplinas Semestrais no Ensino Médio;
Instrução n.º 004/2009 – SUED/SEED que regimenta o Ensino Médio organizado
por Blocos de Disciplinas Semestrais;
Portaria n.º 01/2010 que estabelece novo processo de análise e correção dos
relatórios finais dos estabelecimentos de ensino que utilizam o SERE WEB;
Instrução n.º 04/2010 que instrui procedimentos de análise e correção de
relatório final dos estabelecimentos de ensino que utilizam o SERE WEB;
Instrução Conjunta n. º 01/09 – SEED/SUED/DAE que instrui o processo de
matrícula do Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais para o Ensino Médio Anual e
vice-versa.
Portanto, os professores do Ensino Fundamental e do Ensino Médio por Bloco deste
Estabelecimento, que compõem a Educação Básica, buscam constantemente atualizar este
projeto pedagógico; norteados pelo que prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e as Diretrizes Curriculares - SEED para o Ensino Fundamental e Ensino Médio. Tem
por objetivo a formação básica do cidadão e a formação geral, o desenvolvimento da
capacidade de pesquisa, de buscar informações, analisá-las e selecioná-las; de aprender, de
criar e de formular, para que sua formação lhes dê subsídios suficientes para o enfrentamento
dos desafios da vida cotidiana e que eles sejam capazes de se integrar na sociedade em que
vivem.
5. OBJETIVOS
5.1 GERAL
Promover de uma Gestão Democrática, uma educação ética, inclusiva e de qualidade em
que proporcione ao educando o acesso aos conceitos científicos de modo que possa
relacioná-los, assim, um sistema de pensamento e permanência na escola.
5.2 ESPECÍFICOS
Envolver todos os elementos responsáveis pela educação, professores, educando, família e
toda comunidade escolar, para o êxito desse projeto.
16
Resgatar na reconstrução do currículo a valorização das disciplinas, não somente pelo seu
peso cultural, mas pela responsabilidade e respeito atribuído no seu conjunto de formação.
Valorizar a qualidade das disciplinas, trazendo no seu bojo a interdisciplinaridade e não a
fragmentação dos conteúdos.
Assegurar um embasamento cultural eficiente, promovendo palestras nas áreas de saúde,
política, economia e outros.
Buscar a interação entre as disciplinas, até que haja uma transposição de valores cujos
pesos se equivalem.
Promover monitorias, para sanar as dificuldades na aprendizagem dos alunos.
Estabelecer parcerias com instituições, ONGS para professores e alunos.
Propiciar um ambiente favorável na Escola, para que todos os comprometidos com a
educação se sintam à vontade para expor suas ideias.
Promover programas nas áreas de saúde, economia e outros, para que os alunos sejam
capazes de se integrar na sociedade em que vivem, de maneira consciente.
Incentivar a participação dos alunos com programas nas áreas de saúde, economia e
outros, para que eles sejam capazes de se integrar na sociedade em que vivem, de maneira
consciente.
Oportunizar aos pais ou responsáveis novos conhecimentos e informações, que venham
auxiliá-los na educação de seus filhos.
Promover projetos que atendam alunos com dificuldades de aprendizagem, incentivando-os
também alunos na monitoria dos mesmos.
Ampliar e atualizar a biblioteca, o laboratório e a videoteca.
Capacitar o aluno para a apropriação e produção do conhecimento para a plena cidadania,
dando subsídios para a reflexão, compreensão e interferência na realidade social.
Contextualizar a comunidade escolar no âmbito social global.
Promover aos profissionais da educação espaço favorável, com condições de crescimento
profissional e pessoal.
Valorizar todo conhecimento historicamente construído, através de cada área específica de
conhecimento, proporcionando a interdisciplinaridade e sua contextualização.
6. METODOLOGIA
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O Colégio Estadual “Brasílio Itiberê” - Ensino Fundamental e Médio por Bloco,
fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e conhecedor das propostas
curriculares e das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná - SEED, bem como, das
exigências do papel da Escola na formação do cidadão brasileiro; têm como encaminhamento
pedagógico o compromisso em usar o tempo e o espaço pedagógico, os recursos materiais e
humanos, para oferecer ao seu aluno propostas curriculares que contemplem conteúdos e
estratégias de aprendizagem, que lhe possibilitem desenvolver sua vida em sociedade, sua
atividade produtiva e sua experiência subjetiva.
O rápido avanço científico e tecnológico e a transformação dos processos de produção
tornam a informação rapidamente defasado, exigindo assim, uma atualização contínua e
colocando novas exigências para a formação do cidadão. Nesse sentido, é necessário o
rompimento com os modelos tradicionais para que os objetivos propostos sejam alcançados em
todos os níveis de Ensino. O elemento central é a construção da cidadania, a aprendizagem
deve ser permanente, contínua, priorizando a formação ética, o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, a partir do acesso aos saberes científicos que lhes
permitam desenvolver a capacidade de relacionar os conhecimentos em um sistema de
pensamento.
Para atender os objetivos propostos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio por
Bloco, a interdisciplinaridade possibilita o trabalho conjunto entre as disciplinas, permitindo ao
aluno aprender a olhar o mesmo objeto sob perspectivas diferentes. Nesse intuito, a equipe
pedagógica e os professores de todos os níveis de ensino, buscam manter discussões coletivas
dos planejamentos do ano letivo, estabelecendo a prática interdisciplinar. E através do
conhecimento historicamente construído, incorporar novas informações e inovações referentes
ao conteúdo curricular, utilizando-se de forma produtiva de recursos atrativos no processo de
ensino e aprendizagem, tendo como indicativo norteador os resultados das avaliações internas
e externas.
A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mantém sua especificidade,
integrando-as a partir da compreensão ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha
todas as linguagens necessárias para a constituição de conhecimentos, comunicação e
registros sistemáticos de resultados. Em suas respectivas disciplinas, procuram, ainda,
desenvolver uma prática pedagógica que priorize a contextualização, realizando experimentos
na utilização de situações da vida pessoal e social do educando, buscando desta forma,
18
estabelecer significação para o conhecimento. E, principalmente, na aquisição do
conhecimento, aprendê-lo como possibilidade de desenvolvimento pessoal, profissional e
social; retirando o aluno da condição de espectador numa aprendizagem significativa que o
mobiliza, ao estabelecer entre ele e o objeto do conhecimento uma reciprocidade. A
contextualização mobiliza dessa maneira conhecimentos já adquiridos e um ensino que medeia
a teoria e a prática.
7. AVALIAÇÃO
A função social da escola é a de promover o acesso ao conhecimento socialmente
produzido pela humanidade, a fim de possibilitar ao educando condições de emancipação
humana e a socialização do saber sistematizado, indispensável ao exercício da cidadania,
assim como, na produção de um novo conhecimento elaborado a partir da prática social. Uma
vez que o papel transformador da escola está na compreensão crítica do mundo, a qual só é
possível através da apropriação do conhecimento historicamente produzido pelo conjunto da
humanidade; o conhecimento não é e não pode ser individualmente construído. Ao elaborar seu
plano de trabalho docente, o professor deve considerar a avaliação como parte inerente ao
processo de ensino e aprendizagem. A mesma deve ser realizada em função dos conteúdos e
deve ser coerente com os pressupostos e metodologias da disciplina.
A avaliação é um conjunto de ações organizadas, a fim de verificar o que o aluno
aprendeu, de que forma e em que condições ocorreu ou não a aprendizagem; possibilitando
desta forma ao educador, analisar criticamente sua prática e, apresentar ao educando seus
progressos, dificuldades e potencialidades. A avaliação deve ocorrer durante todo o processo
ensino e aprendizagem oportunizando no bimestre e/ou trimestre momentos específicos para a
realização de provas.
Na avaliação são considerados todos os envolvidos no processo de aprendizagem (o
que ensina e o que aprende), pois há uma relação entre eles. Portanto, avaliar a aprendizagem
implica avaliar, também, o ensino oferecido.
No Ensino Fundamental das Séries Iniciais, são utilizados instrumentos como
provas escritas, provas orais, debates, painéis, pesquisas, trabalhos e auto-avaliação gerando a
partir desses instrumentos um parecer descritivo de cada aluno.
No Ensino Fundamental das Séries Finais e no Ensino Médio por Blocos são
utilizados instrumentos como: provas escritas, provas orais, debates, painéis, pesquisa... de
19
forma individual e/ou em grupo. Durante o bimestre para o ensino Médio por Blocos e no
trimestre para o Ensino Fundamental das Séries Finais, obrigatoriamente o professor deve
organizar e oferecer no minimo 03 avaliações, sendo duas de 0 a 10,0 e uma subdividida em
várias atividades com valores cuja somatória deverá ser 10,0. Ou poderá oferecer um trabalho
no valor de 0,0 a 10,0 e mais duas provas no valor de 0,0 a 10,0 cada uma. A média é
aritmética sendo trimestral no Ensino Fundamental e bimestral no Ensino Médio por Bloco, com
atribuição de valor de 0 a 10,0 pontos cada avaliação.
Após a realização das avaliações, obrigatoriamente, cada professor, em sua respectiva
disciplina, deverá oportunizar aos alunos que não se apropriaram dos conteúdos trabalhados a
Recuperação Paralela, cuja, finalidade é retomar os conteúdos estudados e não aprendidos
pelos alunos, em seguida será oferecida uma nova oportunidade de prova. Permanecerá a nota
maior do aluno. Exemplo: se o “aluno 1” ficar com nota 4,0 na 1ª prova e na sequência realizou
a recuperação paralela dos conteúdos e uma nova prova e obteve a nota 7,0, dessa forma,
substitui o 4,0 por 7,0.
8. INSTÂNCIAS COLEGIADAS
CONSELHO ESCOLAR
A.P.M.F DIREÇÃO
EQUIPE PEDAGÓGICA EQUIPE ADMINISTRATIVA
CORPO CONSELHO DOCENTE DE SECRETARIA SERVIÇOS CLASSE GERAIS
BIBLIOTECA
20
ALUNO
8.1 CONSELHO ESCOLAR
É um órgão de natureza deliberativa, consultiva e fiscal que analisa em últimas
instâncias as decisões a serem tomadas após o levantamento das necessidades do colégio.
Tem por tarefa fundamental decidir sobre a direção pedagógica da escola, acompanhando
sistematicamente as ações educativas desenvolvidas, identificando problemas e alternativas
para melhoria do seu desempenho, garantindo as normas bem como a qualidade social desta
Instituição Escolar. E como ação fiscalizadora da gestão pedagógica, administrativa e
financeira, garantindo assim a legitimidade de suas ações. É um instrumento de gestão
colegiada e de participação da comunidade e se constitui como órgão máximo de direção do
Estabelecimento de Ensino, tanto na observação da organização da escola quanto em relação
ao processo pedagógico. Cabe ao Conselho ficar atento aos sinais que evidenciam que os
estudantes estão sendo respeitados em seu ritmo de aprendizagem e que, de fato, a
reorganização do trabalho pedagógico aconteça.
Pode auxiliar a escola na ampliação de sua autonomia em relação à condução das
atividades pedagógicas e administrativas sem perder de vista que o objetivo último e mais
importante é que tal clima favoreça, de fato, a aprendizagem do educando. Constitui o espaço
mais adequado para, de forma compartilhada, dirimir as dúvidas, encontrar saídas alternativas e
propor novas condutas de participação individual e coletiva. É tarefa de o Conselho Escolar
acompanhar as formas como se realizam as progressões dos estudantes, verificar de que modo
estão se saindo nas recuperações propostas pelos docentes e quais resultados alcançaram,
bem como o tempo adequado para as atividades realizadas.
O Conselho Escolar, portanto, é um órgão ligado a direção pedagógica, cujo objetivo é
discutir e auxiliar a equipe pedagógica para o desenvolvimento da proposta educacional
elaborada pela escola, que visa a qualidade de ensino através de uma educação
transformadora que prepare o aluno para o exercício pleno da cidadania.
O Estatuto do Conselho Escolar no artigo 18 define que para a organização desse órgão
representativo faz necessário os seguintes conselheiros:
a) diretor;
21
b) representante da equipe pedagógica;
c) representante do corpo docente (professores);
d) representante dos funcionários administrativos;
e) representante dos funcionários de serviços gerais;
f) representante do corpo discente (alunos);
g) representante dos pais de alunos;
h) representante do Grêmio Estudantil;
i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade ( APMF,
Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc).
8.2 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didáticos – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da Escola, e
no regimento escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando
alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. Constitui-
se em um espaço de reflexão pedagógica, lugar em que todos os sujeitos do processo
educativo de forma coletiva discutem alternativos e propõe ações educativas eficazes que
possam vir a sanar necessidades/dificuldades, apontadas no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é realizado desde o ano letivo de 2009, trimestralmente para o
Ensino fundamental e bimestralmente para o Ensino Médio por Bloco, conforme decisão
tomada no Conselho final do ano letivo de 2008, devidamente constado e registrado em ata.
Quem faz parte – O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor (a), pelos(s) Pedagogo(s),
por todos os professores e alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série por
meio de:
Pré-Conselho de Classe, realizado com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação
do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s).
Conselho de Classe é integrado com a participação da direção, do(s) pedagogo(s), do corpo
docente, da representação de alunos e pais por turma e/ou série.
É responsabilidade de a direção presidir o Conselho de Classe e cabe ao pedagogo
organizar informações e dados coletados a serem estudados no Conselho de Classe.
Através dos Conselhos de Classe é identificado e discutido de forma íntegra com todos os
participantes do mesmo, o perfil de nosso aluno, quanto às suas dificuldades na
aprendizagem dos conteúdos trabalhados durante o processo de ensino e aprendizagem do
22
trimestre para o Ensino Fundamental e do bimestre para o Ensino Médio por Bloco. Bem
como as reais necessidades comportamentais e os encaminhamentos a serem realizados
ou já providenciados pela escola, para amenizar ou superar estas dificuldades e/ou
defasagem de conteúdos. Embora alguns casos requeiram providências de
encaminhamentos a médicos ou especialistas, tais como: neurologista, psicólogo,
psiquiatra, fonoaudiólogo, odontologia, otorrinolaringologista, psicopedagogos, Conselho
Tutelar, Promotoria da Infância e Juventude e outros.
É aconselhável através das discussões que envolvem o processo ensino aprendizagem,
sugerir estratégias e/ou conteúdos, que possam vir a reforçar o ensino e a melhorar o
desempenho do aluno em sala de aula.
8.3 A P M F - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS.
A APMF deve elaborar o seu Plano Anual de Trabalho, do qual devem constar as
atividades de assistência ao escolar, à programação de atividades culturais e de lazer, a
previsão de recursos para conservação e manutenção do prédio, dos equipamentos e das
instalações, a aplicação dos recursos financeiros. O Plano Anual de Trabalho é parte integrante
do Plano Escolar e deverá ser elaborado pela diretoria executiva da Associação de Pais,
Mestres e funcionários, com a participação do Conselho Fiscal e aprovação do Conselho
Deliberativo. Como instituição auxiliar da Escola de Aplicação, tem por finalidade colaborar no
aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração
família/escola/comunidade. E, para atingir este objetivo propõe-se a:
Colaborar com a direção para atingir os objetivos educacionais definidos pela escola e
representar as aspirações da comunidade e dos pais de alunos junto da mesma;
Colaborar na programação do uso do prédio pela comunidade, inclusive nos períodos
ociosos;
Favorecer o entrosamento entre pais, professores e alunos.
Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para auxiliar a
escola, provendo condições que permitam a melhoria do ensino;
O desenvolvimento de atividades de assistência ao escolar, na área sócio-econômica e de
saúde;
A conservação e manutenção do prédio, do equipamento e das instalações;
A programação de atividades culturais e de lazer que envolva a participação conjunta de
pais, professores e alunos.
23
Para composição da APMF faz-se necessário os representantes:
I. Presidente - privativos de pais, e/ou responsáveis legais de alunos matriculados com
freqüência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais.
II. Vice-Presidente - privativos de pais, e/ou responsáveis legais de alunos matriculados com
freqüência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais.
III. 1° Secretário - privativos de professores e ou funcionários do Estabelecimento de
Ensino, desde que respeitada a paridade.
IV. 2° Secretário privativos de professores e ou funcionários do Estabelecimento de
Ensino, desde que respeitada a paridade.
V. 1° Tesoureiro - privativos de pais, e/ou responsáveis legais de alunos matriculados
com freqüência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais.
VI. 2° Tesoureiro - privativos de pais, e/ou responsáveis legais de alunos matriculados
com freqüência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais.
VII. 1° Diretor Sociocultural e Esportivo - privativos de professores e ou funcionários do
Estabelecimento de Ensino, desde que respeitada a paridade.
VIII. 2° Diretor Sociocultural e Esportivo- privativos de professores e ou funcionários do
Estabelecimento de Ensino, desde que respeitada a paridade.
8.4 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é um órgão composto somente de estudantes. Ele deve estar
sempre preocupado em tornar realidade às aspirações da maioria daqueles que estudam num
estabelecimento de ensino. Ele é geralmente composto por uma diretoria eleita pelos
estudantes que deverá trabalhar com diversos departamentos. Cada departamento contará com
uma equipe de estudantes encarregada de buscar novas maneiras de envolver o maior número
de alunos possível no planejamento, execução e avaliação de atividades significativas para
eles. É uma entidade autônoma que deverá funcionar sem supervisão de professores. Mas,
podem surgir momentos em que os estudantes, necessitem de ajuda de algum professor.
24
Um grêmio deve cuidar de atividades recreativas e culturais, deve levar à frente as
lutas dos estudantes pela melhoria do ensino, por um tratamento mais digno, por mais
democracia na escola e participar das lutas mais gerais que os movimentos sociais realizam. É
uma das primeiras oportunidades que os jovens têm de participar da sociedade. Os alunos têm
voz na administração da escola, apresentando suas ideias e opiniões. Mas toda participação
exige responsabilidade e compromisso Deve procurar defender os interesses dos alunos,
firmando, sempre que possível, uma parceria com todas as pessoas que participam da escola.
É importante trabalhar principalmente, em benefício da escola e da comunidade. Isso significa
que ele participa da rede de atores envolvida com o cotidiano da escola e comprometida com
seu dia-a-dia. Portanto, é importante:
•Saber negociar com a direção da escola, mostrando sempre a importância e a necessidade
daquilo que se pretende organizar.
•Buscar o envolvimento dos professores nos projetos, pois eles podem contribuir de formas
muito diversificadas e ricas nas ações do Grêmio.
•Investir na comunicação do Grêmio: divulgar sempre e de diversas formas (por exemplo: por
cartazes, rádio ou reuniões) as ações que o Grêmio realizou, está realizando e realizará.
•Ouvir as sugestões que os alunos trazem. Afinal, não podemos esquecer que o Grêmio existe
para representá-los.
•Fazer parcerias com instituições (sociais, esportivas etc.) e estabelecimentos comerciais da
região: envolvê-los em gincanas, campanhas, ações sociais, culturais e políticas da
comunidade. Uma dica importante: não esqueça nunca de divulgar o nome dos parceiros que
colaboram com o projeto, é uma medida justa e estratégica para futuros apoios. O Grêmio
Estudantil tem os seguintes objetivos:
•Congregar e representar os estudantes da escola
•Apoiar iniciativas de formação da direção e Associação de Pais e Mestres;
•Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas;
•Fomentar e realizar ações de inclusão social.
Para que o Grêmio Estudantil possa dar certo é preciso que Sonho e Trabalho
caminhem juntos. O Grêmio deve resgatar os Sonhos, deixar de lado o medo, o individualismo
e olhar para o outro, querer o bem de todos. Afinal, as grandes mudanças sociais acontecem a
partir da própria sociedade e, especialmente, dos jovens.
A Escola trabalha engajada com o Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e
outras parcerias, no intuito de obter-se um resultado satisfatório no aprimoramento do Ensino e
25
na integração família/escola/comunidade, em consonância com a Proposta Pedagógica. Dessa
maneira oferece condições ao educando de participar de todo processo escolar, tendo em vista
atender os interesses reais da Comunidade Escolar e a qualidade de Ensino. Estimula,
portanto, o desenvolvimento de atividades que contribuem para a realização de eventos
educativos, culturais, cívicos, desportivos e sociais com as instituições ligadas à Escola e o
engajamento dos alunos nas atividades escolares e da comunidade tais como: na imprensa, no
esporte, na cultura, na saúde, no meio-ambiente, etc.
99 FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394/96 a
formação e qualificação dos profissionais da Educação são fundamentais para o
aperfeiçoamento da sua prática. Torna-se importante as reflexões e debates sobre a formação
e qualificação dos educadores que estão envolvidos com a educação. Pois, estes, constituem
um componente imprescindível do sistema educacional.
Diante dos desafios enfrentados no âmbito escolar há a necessidade da
ressignificação na formação do educador, para a preparação do enfrentamento de novos
desafios e possibilidades, que possam reputar a intencionalidade da ação educativa. Como
também, uma tentativa de superar o caráter fragmentado das práticas educativas, gera
esperanças e exercício do trabalho coletivo, visando racionalizar esforços e recursos, para que
sejam atingidos os fins do processo educacional. É nesse complexo e num processo coletivo
que é possível a troca de experiências e a partir delas, construir o conhecimento, transformando
sua práxis sob a real necessidade do contexto em que está inserido. O momento de
capacitação deve levar o educador, a refletir sobre a produção do conhecimento, na formação e
qualificação do seu trabalho, tais como:
Propiciar condições para que os educadores reflitam sobre sua prática através de
palestras e ou/ grupos de estudo, que se realizará no decorrer do ano;
Motivar a formação continuada, visando à produção do conhecimento e uma melhor
qualificação do professor;
Estimular a troca de experiências, tendo em vista o trabalho interdisciplinar.
O que se pretende neste Projeto Pedagógico, é desenvolver um trabalho integrado
entre direção, equipe pedagógica, corpo docente e funcionários, visando à qualificação e
formação dos envolvidos no processo Ensino-Aprendizagem. Através da Formação Continuada,
26
possibilitamos aos participantes um momento de reflexão da prática pedagógica, com debates e
procedimentos, no intuito de traçar alternativas de mudanças e uma ressignificação da prática
pedagógica. A formação continuada para professores da escola acompanha as atividades
oferecidas pela SEED/NRE. Fazem parte da formação continuada dos professores:
Semanas pedagógicas – acontecem em fevereiro e julho de cada ano letivo;
DEB/Itinerante – acontece uma vez ao ano;
Grupos de estudos a partir de temáticas e áreas de atuação dos professores –
acontecem aos sábados durante o ano letivo;
PDE para os professores que estão no último nível de elevação da carreira –
desenvolvido durante 1 ou 2 anos.
GTR (Grupo de Trabalho em Rede) desenvolvido pelos professores PDE.
A partir dos encontros, previstos em calendário escolar, serão desenvolvidas as
seguintes atividades:
Levantamento de questões que possam ser alvos de questionamentos sobre o cotidiano
escolar, trazendo desta forma, subsídios para sustentáculo do referencial teórico do
projeto.
Discussões e reflexões sobre a prática pedagógica através de leitura de textos
previamente selecionados e/ou sugeridos pelos participantes.
Palestras de profissionais da área educacional.
Dinâmicas com temas que levem à reflexão da prática dos educadores
Sistematização dos questionamentos e debates sobre a problemática da prática em sala
de aula
O cronograma é organizado de acordo com a atividade e a divulgação das diferentes
possibilidades de formação.
10. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico deve ser avaliado de forma sistemática, contínua e
diagnóstica. Faz-se necessário, um aperfeiçoamento constante das propostas educacionais,
como também a busca de inovações pedagógicas, para a melhoria na qualidade de ensino. A
reformulação do PPP proporciona um crescimento profissional a todos os envolvidos porque o
“velho” é incorporado pelo novo, novas novas estratégias metodológicas são incorporadas e
consequentemente há uma mudança de visão e na prática de todos os envolvidos na sua
construção. O ensino não é algo pronto e acabado, e sim uma instância da sociedade que sofre
27
alterações e mudanças constantes. Nesse sentido o Conselho Escolar pode contribuir (pois
segundo o que rege a Deliberação 020/91 (18/01/91), do Conselho Estadual de Educação), tem
por tarefa fundamental decidir sobre a direção pedagógica da escola. As demais Instâncias
Colegiadas (Comunidade Escolar, APMF e Grêmio Estudantil), também devem participar da re-
elaboração do PPP. No decorrer do processo ensino e aprendizagem do ano letivo, deve-se
avaliar os aspectos negativos e positivos do referido projeto, bem como os resultados obtidos.
O PPP deverá ser atualizado periodicamente incorporando todas as ações e
estratégias que a escola assumir no período.
11. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
E-mail: [email protected] Site: www.colegiobrasilio.com.br
11.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
É inegável que a vida em sociedade traz benefícios ao homem, mas também cria uma
série de limitações; é resultante de uma necessidade natural do homem sem excluir a
participação da consciência, e da vontade humana (Dallari, 2002).
Muitas transformações ocorrem na sociedade, novos paradigmas, revolução
tecnológica, exclusão social, despolitização da sociedade etc. As instituições escolares no meio
de tantas transformações precisam repensar seu papel diante desta sociedade, em constantes
mudanças. Nesta perspectiva frente a tantos desafios, nos questionamos a respeito de qual
seria o papel da escola, o do papel do professor e como proceder na gestão desta escola. A
gestão escolar deve estar relacionada a organização administrativa e pedagógica (planejar,
organizar, produzir, executar), para que através da tomada de decisões, possa garantir bons
resultados no atendimento a comunidade escolar.
A Direção assume diferentes significados, conforme a concepção de objetivos em
relação à sociedade e a formação do aluno. Sem dúvida, o papel do Diretor é de suma
importância, pois ele deve ser o articulador dos diferentes segmentos da comunidade escolar.
Junto aos outros segmentos ele deve ser um agente de transformação, concatenando as
28
diferenças e as colocando a serviço do coletivo. Cabe a Direção reunir as informações
necessárias para a tomada de decisões e desenvolver um plano que possa dar conta de
acompanhar as mudanças vivenciadas pela sociedade da qual a escola faz parte.
PAPEL FUNDAMENTAL DA DIREÇÃO
Apoio à equipe pedagógica e aos professores;
Incentivo e cobrança e cobrança de coerência pedagógica entre as D.C.E. e a prática
docente;
Incentivo para uso e disponibilização dos espaços escolares, para pesquisa de estudo. O
compromisso é condição sine qua non para que o planejamento e seu desenvolvimento se
desenrolem, e nenhum planejamento será válido se não houver envolvimento das pessoas.
Só assim a escola será uma escola para todos onde se garanta seu acesso e permanência,
respeitando a diversidade, valorizando os aspectos cognitivos e afetivos, local de direitos de
fato, que oferte oportunidade de evidenciar as diferenças; uma escola integrada e formativa,
onde a avaliação seja contínua e que com isso possa contribuir para melhorar a
aprendizagem do educando e destes na sociedade.
Assim sendo o Plano de Ação é um rol do que se vai fazer para alcançar os resultados
pretendidos, refletindo sobre o que se está buscando, diagnosticando a situação atual,
definindo objetivos e metas pretendidas, as formas de avaliação, enfim, as estratégias
principais, ações e responsabilidades.
MISSÃO
Promover a Educação de Excelência por meio do ensino comprometido com a inclusão e
formação de um cidadão crítico e autônomo;
A construção de uma cultura de paz, cidadania e ética, fortalecendo o vínculo familiar e a
participação da comunidade escolar como um todo.
VALORES
Ética;
Responsabilidade;
Valorização Humana;
Qualidade de trabalho;
Respeito;
Reutilização;
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Conceituação;
Atitude responsável;
DIRETRIZES
Ensino conceitual;
Cultura;
Valores Humanos;
Gestão Democrática.
FUNDAMENTAÇÃO
O homem é um ser concebido historicamente, cuja identidade e consciência se
constroem nas inter-relações sociais que claramente se intensificam nas diferentes formas
educacionais.
Quando fazemos uma reflexão histórica da educação de um modo geral, podemos
afirmar que ela durante toda sua trajetória desenvolveu um discurso teórico e metodológico
apoiado em paradigmas mecanicistas, sempre mantendo uma relação muito estreita com os
interesses do modo capitalista de produção estabelecido pela consolidação das classes sociais
vigentes.
Na tentativa de romper com esse modelo social capitalista e desumano da sociedade e
apresentar novos paradigmas de uma educação autônoma consciente de seu papel e
preparada para contribuir com a formação de um individuo concreto, crítico, capaz de intervir e
modificar a sociedade em que está inserido),a Educação brasileira e a Escola Pública se
encontra em um rico processo de mudanças e calorosos questionamentos de seu real e
concreto valor e contribuição no desenvolvimento do cidadão e da sociedade.
Podemos salientar algumas conquistas da educação e da escola pública paranaense,
como a busca constante pela democratização da escola e seu compromisso ético político com a
transformação da realidade social sendo que ambas só se legitimam com uma Gestão
Democrática e um Projeto Político Pedagógico pautado na realidade social global do contexto
escolar.
OBJETIVOS
Compromisso com uma Gestão Democrática;
Escrever e regulamentar um plano de ação adequado às necessidades e especificidades da
comunidade escolar;
30
Trabalhar para que o Projeto Político-Pedagógico se transforme de fato num documento
conceitual-prático, promovendo assim condições político-pedagógicas para o
“desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e ajudá-lo a tornar-se um ser humano
completo”;
Articular e mediar o trabalho pedagógico na Escola, oferecendo suporte para que a ação
pedagógica aconteça de forma precisa, levando a qualidade necessária que é o alvo da
Escola Pública;
Promover gestão democrática voltada para o Ensino de Excelência, com a participação dos
vários segmentos da escola e movimentos sociais organizados da comunidade.
Adequar a Escola de infra-estrutura física, documental e pedagógica para o bom
desenvolvimento do ensino;
Propiciar melhorias nos aspectos pedagógicos e sociais da Escola mediante Gestão
Democrática;
AÇÕES
Por não ser a Educação um apêndice da sociedade e sim um rico elemento de
transformação da mesma e para que a escola pública possa crescer no sentido de instituição
educativa, a Escola deve estar atenta as constantes mudanças sociais, políticas e tecnológicas
da sociedade em que está inserida. E, é uma Direção Democrática que deve dar o
direcionamento para a escola cumprir seu real papel nesta sociedade muitas vezes desigual e
injusta.
Uma Direção Democrática deve:
Mediar à ação pedagógica;
Estimular e dar suporte à formação continuada dos funcionários, equipe pedagógica e
professores, bem como de toda a comunidade escolar;
Proporcionar e operacionalizar com cuidado, e critérios a abertura da Escola à comunidade;
Estabelecer reflexos pertinentes aos papéis dos envolvidos no processo escolar,
mobilizando os sujeitos para as mudanças e para romper com as resistências.
Seguindo os parâmetros acima, as leis estabelecidas e acreditando no poder do coletivo sobre
as decisões da Escola, enumero algumas ações da direção para a gestão 2009/2011.
AÇÕES - ESFERA PATRIMONIAL
31
Buscar recursos via projeto a ser elaborado e escrito de cota suplementar do Fundo
Rotativo e parcerias com vários segmentos da comunidade para reforma do prédio da
escola (troca das portas das salas, bicicletário, piso das salas, etc.);
Buscar recursos para a construção do muro da escola;
Buscar recursos para a pintura da escola e reforma das quadras;
Re-estruturação de um espaço adequado para funcionários (serviços gerais);
Viabilização de um espaço adequado para a cozinha dos professores;
Re-estruturação da sala dos professores para a viabilização de um espaço apropriado para
hora atividade dos professores;
Aquisição de um bebedouro para a quadra;
Reforma das torneiras e bebedouros já existentes;
Aquisição de um aparelho de som adequado para a escola;
Calçamento da escola (parte interna e externa);
Aquisição de materiais pedagógicos como: dicionários de Inglês e Espanhol, materiais
específicos para a sala de apoio e sala de recurso;
Execução de obras de paisagismo da escola como parte de um projeto envolvendo todos os
segmentos (pais, alunos, professores e comunidade em geral);
Criação de uma horta e um ervanário, em parceria com instituições como a UEM e a
Prefeitura Municipal;
Aquisição de equipamentos eletroeletrônicos (DVD, Data show, rádio portátil com CD), de
acordo com o interesse e necessidade do corpo discente e docente;
Aquisição de ventiladores para melhoria das condições das salas de aula e sala dos
professores;
Readequação do espaço físico (gramado atrás da quadra coberta para atividades físicas e
recreativas);
Reforma e construção de novas mesinhas e bancos para os alunos na área das quadras;
Manutenção de carteiras;
AÇÕES - ESFERA PEDAGÓGICA
Viabilizar e apoiar atividades extracurriculares (contra turno) para os alunos como:
Oficina de dança e criação de um grupo de dança do colégio em parceria com o Grupo
Fogança e Grupo Oficina da UEM;
32
Oficinas de artesanato e artes manuais em parceria com a Artemar (Associação dos
Artesões de Maringá);
Circo na escola em parceria com instituições como o Cesumar;
Realização de reuniões periódicas com professores, funcionários e equipe pedagógica para
ouvir as reivindicações, buscar em conjunto solucionar os problemas e fazer avaliação das
ações da direção;
Organizar e viabilizar juntamente com os professores de Educação Física e com o Grêmio
Estudantil a Copa intervalo e Jogos Inter-classes;
Apoiar e viabilizar juntamente com o Grêmio Estudantil a criação da radio e do jornal da
escola;
Reativação da mecanografia (uma pessoa para dar suporte ao trabalho dos professores
como: digitar e rodar provas e trabalhos);
Viabilizar a utilização do laboratório de informática pelos alunos;
Viabilizar e apoiar atividades de socialização entre os alunos e professores tais como:
tardes recreativas, noites culturais e atividades esportivas;
Viabilizar projetos pedagógicos como: a Hora do conto, Oficina de leitura e escrita;
Estabelecer o espírito de equipe e união entre professores, alunos e comunidade escolar
por meio de Reuniões de Professores, Pais ou Responsáveis para debates de
procedimentos e projetos a serem adotados objetivando a melhoria dos procedimentos de
ensino (reuniões para entrega de boletins, palestras e encontros esportivos e culturais);
Adequação e direcionamento do trabalho pedagógico conforme previsto na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação 9394/96;
Incentivar a participação dos alunos e professores em projetos voltados para o resgate e
aplicação de valores e cidadania dentro e fora da escola;
Reformulação das funções administrativas;
Projeto para aperfeiçoar o sucesso escolar;
Análise do rendimento escolar;
Apoio à atuação do Conselho Escolar;
Controle, avaliação e análise do rendimento docente e discente;
Oferta de grupos para a recuperação de estudos (monitoria, apoio, recurso, etc.);
Incentivar a participação de alunos e professores em atividades cultuais, esportivas e
cientificas (Jogos Escolares e Fera) e atividades extra classe ( visitas e participação em
projetos de complementação de carga horários ou módulos);
33
Buscar alternativas de ensino e avaliação através de reuniões pedagógicas com a
participação dos alunos de forma consciente e crítica, como parceiros na busca por uma
escola mais humana e eficiente;
Incentivar o espírito crítico e a participação dos alunos por meio do Grêmio Estudantil;
Utilizar meios democráticos (consulta ao corpo docente e discente) para elaboração de um
projeto anual de atividades (calendário);
Buscar os meios necessários, para a implantação de Cursos Técnicos no período noturno
(como o de Contabilidade, por exemplo);
Reorganizar a Biblioteca Escolar para torná-la um espaço atraente aos alunos,
transformando-a em mais um recurso de aprendizagem à disposição dos alunos e
professores;
Apoio ao funcionamento da APMF na Escola (legalizada e atualizada);
Promover aproximação entre o Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e Direção;
Desenvolver atividades que priorizem a Gestão Participativa de todos os segmentos
escolares nas ações a serem desenvolvidas;
Ação Social da Escola (parcerias - bolsas de estudo, doação de materiais e uniformes,
complementos da merenda);
Funcionamento da cantina escolar;
Abertura da escola fora do período de aula para a comunidade;
Regulamentação e organização sobre:
Autorização e justificativa de faltas de professores e alunos;
Substituição de professores;
Direitos e deveres do corpo docente, discente e funcionários;
Ausência do professor para capacitação;
Cartão de permissão de saída de sala;
Saúde (atendimento SAMU);
Pasta de ocorrência;
Livros de atrasos;
Controle de uniforme;
Calendário escolar;
A Gestão Democrática deve ser a principal articuladora do processo de ensino e aprendizagem,
(levando em consideração os diferentes sujeitos e suas experiências, além da legislação a qual
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é subordinada a instituição escolar) sempre norteada pelo Projeto Político Pedagógico da
Escola e pelos novos paradigmas da educação que são:
1 Estética da sensibilidade: que incentiva a criatividade, a afetividade, a valorização da
qualidade e do aprimoramento constante.
2 Política de igualdade: valoriza o exercício dos direitos e deveres da cidadania e o combate a
todos as formas de preconceito e discriminação levando ao aprendizado da convivência na
diversidade.
3 Ética da identidade: baseada no humanismo, na responsabilidade e na solidariedade, ao
reconhecimento da própria identidade e “do outro” e à autonomia e ao aprendizado do “ser”.
RESPONSÁVEIS
A Educação, direito de todos e dever do Estado, encontra seu amparo legal nas leis federais
e estaduais, sendo promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o
pleno desenvolvimento do indivíduo, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho (art.225, CF/88 da Constituição Brasileira de 1988). O Estatuto
da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) que é a Lei específica para esta pessoa
especial de direitos, no art. 53 assegura:
•Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
•Direito de ser respeitado por seus educadores;
•Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
•Direito de organização e participação em entidades estudantis;
•Acesso à escola pública próxima de sua residência.
CRONOGRAMA
O trabalho será desenvolvido entre 2009/2011, conforme a necessidade da Escola.
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TÓPICOS
DISCUTID
OS
PROBLEMAS LEVANTADOS
AÇÕES DA ESCOLA EM 2010
PERÍODO RESPONSÁVEL
Projeto Político
Pedagógico
- Padronizar formatação;-conceituar autonomia;-avaliação formativa;- constar pré-conselho, gênero, diversidade e parcerias;- desconhecimento e pouco envolvimento da comunidade escolar na elaboração do PPP.
- Re-escrever re-estruturando e atualizando o PPP;- avaliação de 2008;- reuniões com os diversos segmentos:apresentação dos resultados, debate, sugestões, melhorias;- divulgação do PPP.
- Semana pedagógica1º Semestrede 2010.
Equipe Pedagógica, Direção, Professores e Funcionários.
Regimento Escolar - Envolvimento das instâncias colegiadas, pais e alunos;
- Divulgação do Regimento Escolar: elaboração de uma cópia simplificada aos pais e alunos com assinatura dos mesmos em canhoto a ser entregue para a Equipe Pedagógica;- Reuniões por segmentos;- Construção de ações coletivas.
- Anual, retomando sempre que necessário.
Equipe Pedagógica, Direção, Professor Monitor de turma.
Instâncias Colegiadas: Grêmio Estudantil, APM, Conselho Escolar.
- Envolvimento das instâncias colegiadas nas ações escolares;- Grêmio Estudantil em formação.
- Estimular a participação das instâncias colegiadas através de projetos, reuniões e ações diversificadas;- Fazer a eleição do Grêmio Estudantil.
- Conforme Instrução Normativa e sempre que necessário no decorrer do ano.
Direção, Equipe Pedagógica, Administrativa, membros das Instâncias Colegiadas.
Entidades Externas - Organização e envolvimento dentro da escola; intensificação do trabalho em conjunto.
- Manter as parcerias com as faculdades, universidade, Lar Escola, Secretaria da Saúde, auxiliando o trabalho dentro da escola, dando suporte e viabilizando uma melhor a participação, melhorando o processo ensino-aprendizagem.
- O ano todo. Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Alunos, e Coordenadores das Entidades Externas.
Planejamento Participativo
- Pouca participação da Comunidade Escolar e Instâncias Colegiadas.
- Viabilizar uma maior participação através de reuniões, atividades comemorativas e eventos culturais atrativos, desenvolvendo o hábito da participação nas ações escolares.
- O ano todo. Enfatizando os eventos propostos pela Mantenedora e eventos internos.
Direção, Equipe Pedagógica Professores e Funcionários.
Cumprimento do Calendário Escolar
- Licenças Médicas em excesso;
- Propiciar as reposições em contra-
- O ano todo. Direção e Equipe Pedagógica.
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em dias letivos e horas-aula
- Dificuldades na substituição do professor com rapidez;- Pedagogo em licença sem direito a um substituto;- Entrega das guias médicas com atraso.
turno, e/ou em forma de projetos de complementação de carga horária dependendo da situação que se apresentar;- Conscientizar o professor (a) e Funcionários (as) da necessidade de informar a escola se possível antecipadamente, trazendo documento comprovando a ausência.
Relação Escola-Comunidade
- Pouca participação da comunidade ou nenhuma;- Cobrança por parte da comunidade em ações que não depende só da escola e sim da interação comunidade/escola; - A comunidade se exime da participação e tem dificuldades em aceitar a escola em seu bairro.
-Propiciar atividades de integração e conscientização da importância da participação da comunidade nos eventos da escola;-Convidar os representantes da Associação de Moradores da Zona 02 a participar das reuniões e eventos escolares para a tomada de decisões.
- O ano todo, sempre que necessário.
Direção, Equipe Pedagógica e Instâncias Colegiadas.
Programa Paraná – Alfabetizado
. - Estudos sobre o Programa e divulgação do mesmo para a comunidade escolar.
- Semestral-mente.
Direção e Equipe Pedagógica.
Proposta Pedagógica Curricular/Plano de trabalho docente
- Divulgação do Plano para os alunos;- Não cumprimento por parte de alguns, das datas de entrega agendadas com antecedência.
- Conscientização a da importância da divulgação e cumprimento das datas estipuladas através de reuniões, informativos e assessoramento pedagógico.
-O ano todo. Direção e Equipe Pedagógica.
Avaliação Escolar - Equívocos e dúvidas em relação ao tema;- Teoria desconectada da prática; - Cumprimento ao PPP e Regimento Escolar.
- Grupos de estudos a respeito do tema;-Troca de experiências; - Assessoramento ao professor subsidiando-o;- Propiciar o acesso às tecnologias e a internet;- Divulgação e incentivo à utilização da biblioteca do professor.
- O ano todo. Direção, Equipe Pedagógica, Professores.
Conselho de Classe - Professores lotados em mais de uma
- Viabilizar a participação de todos
- Por trimestre. Direção, Equipe Pedagógica e Secretária.
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escola, dificultando a participação de todos na data estipulada;- Pouco envolvimento de representantes das Instâncias Colegiadas;- Tempo insuficiente (pré-conselho, conselho e pós-conselho).- Participação do Professore que atuam no Ensino Fundamental e Médio, quando feito conselho paralelo.
através de acordos entre os estabelecimentos;- Organizar um cronograma flexível;- Estimular a participação dos representantes das instâncias colegiadas.
Hora-atividade - Dificuldades na elaboração do horário, cumprindo com efetividade o cronograma enviado pelo NRE devido à atuação de alguns professores em várias escolas e a utilização de sugestão de hora atividade nas escolas vindas da SEED.
- Cumprir o máximo que possível o cronograma, colocando o menor nº de aulas no dia de hora-atividade ao professor com mais de uma escola;- Flexibilizar o horário através de acordos entre os estabelecimentos;
- Início do ano após o fechamento do quadro de professores no estabelecimento.
Direção e Equipe Pedagógica.
Recuperação de estudos
- Dificuldades de entendimento a respeito do tema;- Registro no livro oficial;- Falta divulgação e esclarecimento ao aluno;- Diversos critérios utilizados pelos professores (notas).
- Grupos de estudos a respeito do tema;- Reuniões por área na hora-atividade;- Troca de experiências;- Assessoramento ao professor;- Padronizar a Recuperação de Estudos (consenso entre os professores).
O ano todo. Equipe Pedagógica, Direção, NRE Itinerante.
Sala de Apoio/ Sala de Recurso
- Demora na abertura da demanda da Sala de Apoio esbarrando na legislação;- Burocracia para abertura da Sala de Recurso devido à nova nomenclatura e exigências feitas pelos órgãos superiores;- Dificuldades de atendimento aos alunos por especialistas que detectem a necessidade de um atendimento especializado, visto a morosidade do atendimento de Saúde, necessitando de atendimento particular e não
-Encaminhamento de ofício ao NRE/SEED justificando e fundamentando a necessidade dos programas no estabelecimento;- Apoio incondicional ao professor dos programas para que o mesmo seja efetivado, atendendo o maior número de alunos possível;- Conscientização da família através de reuniões individualizadas da necessidade de atendimento ao filho;- Parceria com o Lar Escola, auxiliando-nos na alimentação e
- Início do ano. Direção, Equipe Pedagógica, Educação Especial (NRE), Professor Recurso.
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dispondo ao família de recursos financeiros;- Dificuldades de o aluno permanecer na escola por tempo integral, visto que são alunos oriundos de bairros distantes.
encaminhando o aluno no horário do programa à escola.
Registro e acompanhamento de alunos incluídos
- Rotatividade da Equipe Pedagógica;- Pedagogos em licença sem substitutos acumulando serviço e sobrecarregando os demais;- Embasamento ao professor das várias disciplinas para melhor atender ao aluno incluído.
- Solicitação de abertura de demanda;- Reivindicação para pedagogo substituto;- Assessoramento ao Professor através de reuniões;- Grupo de estudo referente às adaptações curriculares necessárias e registro das mesmas.
O ano todo sempre que necessário.
- Direção, Equipe Pedagógica, Professor de Educação Especial.
Reuniões Pedagógicas / Semanas Pedagógicas
- Dar continuidade;- Propiciar a participação dos professores, assessorando a equipe dentro da sua especialidade.
Conforme Calendário aprovado.
- Direção, Equipe Pedagógica, Professores, NRE.
Enfrentamento à evasão
- Trabalho;- Mudança de bairro;- Dificuldade de aprendizagem;- Alunos oriundos de bairros afastados;- Demora na entrega e recarga da carteira de passe;- falta de estímulo;- Gravidez precoce;- Problemas familiares;- Envolvimento com substâncias tóxicas;- Desajuste social;- Ausência da família;- Falta de mais atividades extra classe.
- Conscientização da importância da participação da Comunidade escolar nas ações da escola através de reuniões e atividades comemorativas;- Palestra com temas relevantes para adolescentes;- Trabalho específico em sala de aula através da Equipe Pedagógica;- Orientação e encaminhamentos para Sala de Apoio e Sala de Recurso;- Propiciar as ações da Patrulha Escolar Comunitária através do cronograma enviado;
O ano todo. Professores, Funcionários, Equipe Pedagógica, Patrulha Escolar , Família Órgão Colegiados, NRE e Direção.
Jornadas Pedagógicas
- Problemas do cotidiano escolar;- Rotatividade da Equipe Pedagógica;- Pedagogos em licença, ou que exercem função em outro órgão.
- Propiciar a participação do maior número de pedagogos e readaptados na equipe pedagógica;- Negociar com os outros órgãos para a participação do pedagogo;
O ano todo. Direção, Equipe Pedagógica, NRE.
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- Solicitar aos organizadores temas direcionados com o cotidiano escolar.
Grupo de Estudos - Especialização aos sábados;- Limitação da oferta do projeto pela SEED (sábado);- Falta para o professor (10%) com problemas devidamente comprovados sem direito a certificação.
- Estudar um meio de atender o maior número de professores em horários diferenciados;- Garantir certificação através de complementação de carga horária ao professor com falta justificada e devidamente comprovada.
O ano todo, conforme determinação da Mantenedora.
Professores, Equipe Pedagógica, Direção e NRE.
DEB Itinerante - Divulgar amplamente aos professores;- Comunicação aos pais e alunos;- Verificar a participação de todos.
Conforme cronograma da Mantenedora.
Direção, Equipe Pedagógica, NRE.
Simpósio/Seminários/Encontros/Cursos
- Às vezes a divulgação não vem em tempo hábil;- Poucas vagas;- Dificuldades para a participação (liberação do professor);
- Estimular o professor a acessar o portal e ter o hábito a leitura da pasta de Informações;- Fornecer os informativos internos com datas dos eventos;Cobrar agilidade nas informações.
PDE/GTR - Poucas vagas;- Estabelecer outros critérios para a participação de um maior número de pessoas;-Demora na substituição do professor do PDE.
- Solicitar da Mantenedora revisão dos critérios do Concurso e vagas;-Solicitar a agilidade na substituição do Professor;
Conforme Legislação.
- Direção, Instâncias Colegiadas.
Produção de material (folhas / OAC)
- Dificuldades de acesso;- Dificuldade de alguns em trabalhar com as tecnologias;- Falta o hábito em acessar o Portal.
- Propiciar o acesso através do laboratório de informática;-Promover grupos de estudo na hora-atividade com o professor que tem maior dificuldade;- solicitar a participação do NRE;- Aproveitar os professores que tem facilidade e habilidade com as tecnologias para assessoramento aos demais;- Fazer parcerias com
O ano todo. Direção, Equipe Pedagógica, Instâncias Colegiadas.
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escolas de informática para que o professor possa fazer cursos a preços acessíveis.
Projetos específicos da escola
- Registro e divulgação dos projetos;- Atualização no PPP;- Assessoria pedagógica exclusiva para elaboração, divulgação, organização, digitação dos documentos pedagógicos.
- Incentivar a participação e envolvimento dos professores dando suporte pedagógico;-Propiciar a divulgação à Comunidade através do Site da escola;- Transpor para o PPP.
O ano todo. Direção e Equipe Pedagógica.
Semana Cultural e Esportiva
- Delegar funções;- Descentralizar.
- Propiciar a participação mais ativa do alunado, delegando funções aos professores monitores de sala;- Eleger um grupo para a organização da atividade
- junho e outubro(evento precursor)
Programas institucionais da SEED: FERA/ Com ciência/JOCOP’S/CELEM
- Participação do professor que atua em outros estabelecimentos;- Substituição do professor que acompanha os alunos nos eventos mexendo com a rotina escolar;-Professor que atue com treinamento desportivo efetivado pelo Estado;- Entendimento da comunidade que aquela atividade extra-classe faz parte do processo ensino aprendizagem.
- Elaborar atividades diversificadas no período de ausência do professor;- Preparar um horário diferenciado para atender os alunos no estabelecimento;- Conscientizar os pais da importância de estar representando o estabelecimento, através de reuniões e informativos;- Fazer parcerias com Faculdades e Universidade para o desenvolvimento de projetos culturais, artísticos, esportivos e outros;- Elaborar eventos precursores dentro do estabelecimento.
De acordo com datas programadas pelos organizadores no decorrer do ano.
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários e Instâncias Colegiadas.
Educação do Campo - - - -Desafios educacionais contemporâneos: educação ambiental, sexualidade, enfrentamento à violência nas escolas, prevenção ao uso indevido de drogas, educação Fiscal, História e Cultura
- Ausência de embasamento teórico;- Falta grupo de estudo;- Falta capacitação para todas as disciplinas;- Falta a divulgação do material;- Falta estudo da legislação específica;
- Solicitar capacitação para todas as áreas;- Fazer a divulgação do material e legislação específica;- Propiciar momentos ao professor que fez a capacitação para auxiliar os demais professores; - Assessorar o
- O ano todo. Direção, Equipe Pedagógica, Professor capacitado.
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Afro-brasileira e Africana, Indígena.
- Conscientização da comunidade escolar.
professor;Realização de palestras.
Materiais e ambientes didático-pedagógicos: laboratório de ciências e informática/TV Paulo Freire, TV Pen drive, acervo da biblioteca, Livro Didático Público.
- Falta de pessoal especializado para dar suporte aos professores com as tecnologias implantadas;- Péssimas condições da rede elétrica para instalação em rede das TVs Pen drive;- Falta do Livro didático (PNLD);- Faltam materiais e instalações para experiências no laboratório.
- Solicitar ao NRE/CRTE atendimento aos professores;-Solicitar à Mantenedora a efetivação de pessoal especializado (técnicos);- Solicitar verba extra;- Fazer o remanejamento dos livros via NRE, SISCORT entrando em contato com as escolas;
No decorrer do ano
-Direção e Equipe Pedagógica.
Recursos Financeiros: Fundo Rotativo/PDDE
- Falta autonomia para destinação dos recursos por parte da escola, limita as possibilidades de gastos;- Falta um maior envolvimento do Conselho Escolar;- Pouco tempo para gastar a verba;- Verba insuficiente para atender as necessidades da Escola.
- Solicitar verba extra;- Convocar o Conselho mais vezes para uma ação mais participativa.
O ano todo de acordo com o cronograma encaminhado pela Mantenedora.
Direção e Conselho Escolar.
AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
•Auto-avaliação;
•Avaliação Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil, questionários, reuniões, debates;
•Avaliação externa (Avaliação Institucional);
BIBLIOGRAFIA
Guia de Gestão Escolar Curitiba. SEED/SGI, 2002.
Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8069/90
Constituição Federal de 1988.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. Ed. Saraiva, 2002.
VASCONCELOS, Celso dos S. Coordenação do Trabalho Pedagógico. SP.
“Sede como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves,
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sentem-nas ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas.”
(Victor Hugo)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“O caminhar só se faz caminhando”.
(Almir Sater)
A escola vem fazendo sua caminhada, na busca de um espaço que atenda os anseios
de toda comunidade escolar, assim como os seus próprios anseios. Bem sabemos que muito
ainda falta por alcançar, mas a direção espera poder cumprir este plano de ação, com as
ressalvas e mudanças, que se fizer necessário durante Ano letivo de 2009/2011.
11.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
A equipe pedagógica é responsável neste Estabelecimento de Ensino pela
coordenação, implantação e implementação das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto
Político-Pedagógico, conforme o que está disposto no Regimento Escolar, em consonância
com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia. Visa a
integração e a articulação do trabalho pedagógico – didático em ligação direta com os
professores, em função da qualidade de ensino.
11.2.1 Atribuições à Equipe Pedagógica
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico,
a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais;
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Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação do Plano de Ação da escola, das
propostas pedagógicas, dos planos de curso anual e de unidades por semestre, fichas de
avaliação individual do aluno e projetos, bem como acompanhar a interação dos mesmos
nas ações educacionais, deste Estabelecimento de Ensino;
Propor junto aos professores, uma discussão do Projeto Político Pedagógico, possibilitando
a re-estruturação e atualização do mesmo;
Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma
perspectiva democrática;
Participar e intervir junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
Coordenar junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de
critérios legais, pedagógicos e didáticos;
Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político pedagógico e
da proposta pedagógica curricular da escola; intervindo na elaboração do calendário letivo,
na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e
disciplinas, da hora-atividade, no preenchimento do livro registro de classe de acordo com
as Instruções Normativas da SEED e em outras atividades que interfiram diretamente na
realização do trabalho pedagógico;
Coordenar a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais,
equipamentos e ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da proposta pedagógica
curricular e do P.P.P.;
Participar da organização pedagógica da biblioteca, assim como do processo de aquisição
de livros e periódicos;
Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de
professores quanto a organização e implementação da proposta pedagógica curricular;
considerando os conteúdos estruturantes das disciplinas e os conteúdos básicos para as
séries;
Acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas aula aos discentes;
Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de
propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
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Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que
esse espaço-tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala
de aula;
Organizar estudo de textos, a serem trabalhados nas reuniões pedagógicas e grupos de
estudos, com fins de formação continuada;
Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento, promovendo estudos sistemáticos, troca de experiência, debates e
oficinas pedagógicas;
Organizar junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de
Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido;
Coordenar a elaboração e preparar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes
das decisões do Conselho de Classe;
Promover e coordenar a organização de práticas de avaliação e encaminhamentos de
alunos aos programas de apoio pedagógico, oferecidos pela escola, visando à recuperação
de aprendizagem;
Após a realização do Conselho de Classe trimestral para o Ensino Fundamental, e bimestral
para o Ensino Médio por Bloco, fazer um trabalho de orientação e conscientização com os
alunos de baixo aproveitamento, com o objetivo de melhorar o nível de aprendizagem da
turma;
Promover e incentivar projetos que venham atender às necessidades educacionais, em
parcerias com entidades, Ongs, palestrantes e profissionais especializados;
Propor e coordenar atividades no planejamento dos professores como também acompanhar
o desempenho escolar dos alunos, mediante as dificuldades detectadas do ensino-
aprendizagem, para que possa haver um avanço na aprendizagem dos mesmos;
Prestar assistência pedagógico-didática aos professores e acompanhar o desenvolvimento
dos planos de ensino, adequação dos conteúdos, desenvolvimento de competências
metodológicas, práticas avaliativas, livro de chamada e outras, através de um cronograma
de atendimento;
Coordenar, incentivar e acompanhar os professores nas atividades referentes às datas
comemorativas.
Entrar e manter contato com as famílias do educando, para tentar solucionar os eventuais
problemas que venham a acontecer durante o ano letivo; na tentativa de inserir o aluno no
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contexto escolar e social e caso após várias tentativas, não havendo retorno satisfatório,
encaminhar para o Conselho Tutelar;
Acompanhar durante o ano letivo a assiduidade dos alunos em sala de recursos, sala de
apoio e projetos, com fins de verificar frequência e a aprendizagem dos mesmos, junto aos
professores e familiares;
Acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem (procedimentos, resultados, formas
de recuperação, etc.), que deverá ser registrado no plano de curso ou de unidade de cada
professor;
Acompanhar pedagogicamente as atividades, conteúdos e metodologias desenvolvidas
pelos professores, bem como sua gestão de classe na orientação de aprendizagem;
Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos
diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de
discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político
com todas as categorias e classes sociais;
Realizar sessões de estudos com alunos de 5ª à 8ª séries e Ensino Médio com temas
diversificados, hábitos de estudos, posturas, disciplinas, com o objetivo de despertar o
senso de responsabilidade e compromisso com a escola;
Atuar junto ao coletivo de professores na elaboração de propostas de recuperação de
estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo
a garantir as condições básicas para efetivação do conselho de socialização e apropriação
do conhecimento científico;
11.3. PROJETOS INTEGRADOS NA PRÁTICA ESCOLAR
Quando falamos em qualidade de ensino temos a tendência de procurar algo novo,
uma alternativa diferente das que existe, onde os alunos possam ter interesse em participar
ativamente das atividades. Temos encontrado alunos desinteressados e com desenvolvimento
abaixo do que poderiam estar produzindo. Apesar de ser uma porcentagem relativamente
pequena, são alunos que apresentam dificuldades desde a alfabetização, muitas vezes sem
que esta esteja dominada convencionalmente. É provável que esteja aquém do grupo, criando
uma indisciplina que podemos definir, em alguns casos, como mecanismo de defesa para não
enfrentar frustrações na aprendizagem ou para chamar atenção de alguma maneira. O esforço
pode estar sendo minimizado. Entre as saídas para este impasse, procura-se através do Projeto
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Político Pedagógico, alternativas que já existem e as veste de qualidade, ou seja, direciona as
atividades para objetivos claros e mensuráveis, deixando a avaliação explanada para os aluno,
no que se espera dele. Oferecemos conteúdos e ações educativas, para que delas possam tirar
o maior proveito. Como também, viabilizamos projetos educativos, informativos e palestras
educativas, direcionadas à comunidade escolar.
11.3.1 Pastas Escolares
Para que se obtenha uma melhor viabilização no atendimento às necessidades
educacionais dos alunos e no atendimento às solicitações dos professores deste
Estabelecimento de Ensino, adotamos o Projeto de Pastas Escolares. Organizamos uma pasta
escolar para cada série, contendo:
Mapeamento de Sala, onde verificamos as necessidades individuais do aluno, quanto a
acuidade visual, auditiva, de aprendizagem e comportamental.
Alunos Representantes de Turmas e Suas Atribuições, onde cada representante
eleito pela turma e pelo professor deve:
Manter contato direto com o Professor Coordenador da turma, acerca dos problemas
ocorridos em sala de aula;
Procurar o Professor Coordenador para conselhos e orientações em caso de dúvidas,
quanto a atitudes a tomar em relação à sua turma;
Incentivar e coordenar sua turma a participar dos eventos realizados na escola;
Assumir uma posição perante a turma, sem autoritarismo e sem cometer arbitrariedade;
Levar ao conhecimento do Professor Coordenador da turma, Direção ou equipe
pedagógica, casos que se fizerem necessário;
Proporcionar à sua turma clima favorável para um bom relacionamento entre colegas e
professores;
Representar a sua turma em qualquer ocasião perante a Direção e professores;
Observar se seus colegas estão cumprindo as normas disciplinares e, em casos de não
cumprimento, levar ao conhecimento do Professor Coordenador ou Direção;
Cooperar com a Escola em promoções e outros eventos relacionados;
Ser um aluno aplicado e corresponder com a confiança depositada no mesmo.
Professor Representante de Turma, o professor eleito pela turma deve:
Orientar a turma quanto à disciplina, ordem na sala, datas comemorativas e eventos
escolares;
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Em Conselhos de Classe ou Reuniões Pedagógicas, apresentar um relatório oral sobre
a atuação de sua turma, bem como as anotações de cada professor, em anexo na pasta
escolar;
Levar para sua turma as decisões da Supervisão, Orientação e Direção;
Incentivar a turma da qual é representante, quanto à discussão do contrato pedagógico
(normas) que deverá constar em anexo na pasta e na sala de aula;
Levar ao conhecimento da Equipe Pedagógica, casos que se fizerem necessários;
Estar em contato direto com os alunos representantes de turmas;
11.4. ESTRATÉGIAS PARA ARTICULAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE
Eventos, Reuniões e Palestras.
Tendo em vista a necessidade de um entrosamento da escola com a família e
comunidade, na tentativa de inserir o aluno e sua família no contexto escolar e social, é
realizado durante o ano letivo palestras educativas, datas comemorativas, festividades, jogos,
exposições, feiras culturais e outros eventos. Buscando melhorar o processo ensino-
aprendizagem no estreitamento desse vínculo, para amenizar ou solucionar os eventuais
problemas que venham a acontecer durante o ano letivo.
Ao término de cada período trimestral e bimestral são realizadas reuniões com os pais,
para a entrega de boletins respectivamente de 5ª a 8ª e Ensino Médio por Bloco e apresentação
do parecer descritivo (4ª - CBA) de cada aluno, como também são providenciados através da
equipe pedagógica os encaminhamentos necessários para avaliação de profissionais
especializados tais como: clínico geral, neurologista, fonoaudiólogo, psicólogo/psiquiatra,
otorrinolaringologista e outros.
Sistema de Cartas
Através do sistema de cartas, enviamos uma correspondência aos pais/ou
responsáveis, comunicando-os sobre a situação escolar de seus filhos, quanto ao seu
rendimento, dificuldades na aprendizagem e sua postura comportamental na Escola.
Solicitamos também aos mesmos, o seu comparecimento neste Estabelecimento de Ensino,
para os devidos esclarecimentos, encaminhamentos e providências, conforme a necessidade
individual do aluno e da Escola.
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12. PROPOSTAS CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
12.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Tem o propósito de explicitar em sua proposta curricular, resultante de todo um
processo de estudo, uma concepção de educação e de seus componentes curriculares, de
modo a orientar as escolhas e as decisões do coletivo dos professores e equipe pedagógica.
Constituindo-se num documento orientador, tem este Projeto Político-Pedagógico o propósito
de apontar indicativos teórico-metodológicos organizados na sua proposta curricular,
respaldado nas DCE do Ensino Fundamental e Médio da SEED.
O coletivo da escola ao elaborar as suas propostas curriculares, com vistas à
valorização do conhecimento sistematizado e do saber escolar, cumpre destacar que os saber
escolar se diferencia do conhecimento científico, não como inferior, mas por apresentar
especificidades do fazer escolar. Deve ser compreendido, portanto, na complexidade de sua
composição nas diferentes disciplinas e na sua formatação, nos limites da cultura escolar.
Entende-se que a escola deve expressar essa cultura da instituição, historicamente constituída.
No entanto, em cada escola, essa cultura assume características específicas. Seu tempo, seu
ritmo, sua prática é fruto de percursos singulares, tecidos nas relações de seus profissionais
com seus alunos, e nas relações da escola com os determinantes sociais que atravessam o seu
cotidiano.
♦ Propostas Curriculares no Ensino Fundamental
Esta escola da rede pública estadual oferta o ensino fundamental pautando todas as
suas ações visando à garantia de acesso, de permanência e de aprendizagem para todos os
alunos em idade escolar e para aqueles que não tiveram acesso ao ensino fundamental em
idade própria. O processo de escolarização fundamental contribuirá para o enfrentamento das
desigualdades sociais, visando uma sociedade justa.
Ao elaborar as suas propostas curriculares, tem como referência as diretrizes
curriculares - DCE/SEED para o ensino fundamental, objetivando o zelo pela aprendizagem dos
alunos.
♦Propostas Curriculares no Ensino Médio por Bloco, propõe-se que o currículo seja
composto por uma concepção ampla de conhecimento, presente nos conteúdos de todas as
disciplinas, que envolva a dimensão científica, artística e filosófica. Esta opção teórica e política
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pretendem a formação de um sujeito crítico, capaz de compreender seu tempo histórico e nele
agir com consciência, que ofereça ao estudante uma formação ampla, porém rigorosa e
necessária para o enfrentamento da realidade social, econômica e política. Esta ambição
remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual o espaço do
conhecimento na escola deveria equivaler à ideia de atelier/biblioteca/oficina, em favor de uma
formação humanista e tecnológica. Alia-se e reforça-se aqui a ideia de um currículo baseado na
dimensão científica, artística e filosófica do conhecimento. Essa analogia/argumentação reforça
a ideia de que a produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico, de uma
determinada sociedade em uma determinada época, possibilitam a compreensão da mesma em
sua complexidade histórico-social.
O conhecimento como saber escolar, se explicita nas disciplinas de tradição curricular
no ensino médio: língua portuguesa, matemática, história, geografia, biologia, física, química,
filosofia, sociologia, arte, educação física, língua estrangeira moderna.
As propostas curriculares de cada disciplina indicam os conteúdos estruturantes das
mesmas e cabe ao projeto político pedagógico e ao planejamento anual construído no decorrer
do ano letivo escolar, explicitar os conteúdos específicos a serem trabalhados,
contextualizando-os a partir da realidade onde a escola está inserida. É preciso destacar,
ainda, que o conhecimento a ser trabalhado no Ensino Médio por Bloco deve ter a
especificidade de tratar as dimensões do conhecimento em sua totalidade. O que implica numa
abordagem teórico-metodológica que considere a interdependência das dimensões científica,
artística e filosófica do conhecimento, nos conteúdos de cada uma das doze disciplinas do
Ensino Médio. Isso pressupõe interdependência e diálogo entre as disciplinas da matriz
curricular na escola e implica, também, na necessidade de um maior equilíbrio na distribuição
de aulas entre as disciplinas.
♦CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes são saberes, conhecimentos de grande amplitude, conceitos
ou práticas construídos historicamente e considerados fundamentais para a compreensão do
objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar. Deles derivam os
conteúdos específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino-
aprendizagem no cotidiano da escola. Estes conteúdos são selecionados a partir de uma
análise histórica da ciência de referência e/ou da disciplina escolar.
Para construir essa proposta é fundamental que o professor retome os estudos sobre
a história da produção do conhecimento e seus determinantes políticos, econômicos, sociais e
50
ideológicos, bem como dos métodos científicos que permitiram essa produção. Estes estudos
devem ser relacionados com a história das disciplinas escolares, possibilitando uma reflexão
aprofundada sobre os contextos históricos nos quais foram produzidos os saberes que
organizam e identificam as disciplinas escolares, bem como os interesses que levaram às
diferentes seleções de conteúdos propostas em outros currículos. A análise desses contextos e
interesses garante aos Conteúdos Estruturantes o caráter de validade também histórica e, por
isso, devem estar submetidos à crítica constante, de acordo com as transformações sociais,
culturais, econômicas e políticas emergentes.
Os Conteúdos Estruturantes constituem-se historicamente e são legitimados
socialmente, por isso não são, desde sempre os mesmos. São recortes não arbitrários nem
aleatórios, frutos de uma construção que tem sentido social como conhecimento produzido,
conhecimento instituinte, ou exploração pela inteligência humana do “não-saber” (CHAUÍ,1997),
da natureza’’(VASQUEZ, 1977).
♦ CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A explicitação relativa aos referenciais teóricos que sustentam as Propostas
Curriculares, bem como a definição dos conteúdos estruturantes, orienta a organização e o
tratamento a ser dado aos conteúdos específicos de cada disciplina da Matriz Curricular do
Estabelecimento de Ensino. Dos Conteúdos Estruturantes derivam-se conteúdos específicos
que fazem parte do trabalho pedagógico e da relação de ensino e aprendizagem no cotidiano
escolar
♦ A INTERDISCIPLINARIDADE
Nas propostas curriculares a opção político-pedagógica apresentada, para este
momento histórico, é por um currículo disciplinar, constituído pelas disciplinas de tradição
curricular no ensino fundamental e ensino médio. Esta opção, entretanto, pressupõe uma
perspectiva interdisciplinar, a partir da qual aprofunda os conceitos de interdisciplinaridade e de
contextualização. É possível pensar em relações interdisciplinares quando conceitos ou
práticas de uma disciplina são incorporados à discussão do conteúdo de outra disciplina,
auxiliando na compreensão do mesmo, ou; quando, ao mergulhar no objeto de estudo da uma
disciplina, estabelece-se relações com outras disciplinas, explicitando que elas (as disciplinas)
não são herméticas, fechadas em si mesmas, mas que apesar de suas especificidades elas
tratam de objetos que são comuns entre si. Nesta perspectiva, estabelecer relações
51
interdisciplinares não é uma tarefa que se reduz a uma simples readequação metodológica
curricular. Ela se dá por meio de uma relação teórico-conceitual entre os diferentes campos do
conhecimento.
• A disciplina de Língua Portuguesa prioriza em sua metodologia a exploração da oralidade,
da escrita e da leitura para interpretação. Os docentes do Colégio Estadual Brasílio Itiberê –
Ensino Fundamental e Médio têm consciência de que as demais disciplinas da matriz curricular
utilizam os três eixos, embora com enfoque direcionado ao conhecimento específico. É também
sabido que em todas as disciplinas, o recurso que sempre se utiliza, às vezes em menor escala,
outras vezes em escala maior, é a exposição oral, portanto Língua Portuguesa na sua
oralidade. Conhecedores da realidade escolar, nós nos propomos a fazer acontecer à
interdisciplinaridade com todas as disciplinas curriculares, especificamente e com maior ênfase
os projetos que por necessidade ou demanda, forem propostos, estando assim com
planejamento flexível e disponível às realidades que se apresentarem.
No momento em que o processo ensino-aprendizagem proporcionar ao discente a
interação, haverá um ganho real e significativo de aprendizagem com qualidade, pois o
conteúdo desenvolvido se aplica as outras disciplinas e quando se associa a Língua Portuguesa
a forma de interpretar se enriquece, criando uma consciência do conhecimento como um todo,
pelo domínio da língua que é fonte de interação, comunicação e assimilação do conhecimento
sistematizado oferecido na escola. Os ambientes pedagógicos mais utilizados pelos docentes
de Língua Portuguesa e que colaboram no processo de ensino-aprendizagem são os
proporcionados pelo colégio, sendo:
Biblioteca;
Sala de Vídeo;
TV pendrive;
Laboratórios;
Salão Nobre;
Laboratório de Informática.
•A disciplina de Geografia possibilita o trabalho interdisciplinar com diversas disciplinas tanto
no ensino fundamental como no médio, tais como:
História – Os fenômenos geográficos são situados no tempo (história) e no espaço
(geografia);
52
Português – Leituras e interpretações de textos são fundamentais para a compreensão do
conteúdo de Geografia. Utilizam-se constantemente textos de jornais, revistas e literaturas
diversas.
Ciências – Aspectos ambientais, aspectos físicos, formação da Terra e seus movimentos;
Física - Dinâmica interna e externa da Terra;
Filosofia e sociologia – Muitos pensadores estudados em Filosofia e sociologia ajudam na
compreensão do conteúdo de Geografia, destacando-se as teorias de Marx, Engels, Hegel,
Lamark, Kant, Weber, entre outros.
Ao abordar um conteúdo em Geografia, percebe-se que naturalmente o mesmo refere-
se a temas que são trabalhados em outras disciplinas. Neste sentido procura-se planejar os
conteúdos para que sejam abordados em um mesmo momento, porém direcionando-os para a
especificidade de cada disciplina. Os ambientes pedagógicos utilizados no processo ensino-
aprendizagem são:
- Sala da aula, é o ambiente onde ocorre a maior parte das atividades possibilitando trabalhos
em grupos, individuais, sendo um espaço que favorece várias formas de disposição dos alunos
e realização de diversas atividades.
- Salão nobre: por ser um ambiente amplo e equipado com recursos audiovisuais, possibilitam a
introdução de outras linguagens como filmes, documentários, palestras, apresentações de
seminários, etc.
- Biblioteca e sala de leitura são utilizadas para fazer pesquisas, leituras e trabalhos em equipe
visando complementar conteúdos trabalhados em sala.
− Sala de recursos e apoio atende os alunos com dificuldade de aprendizagem.
♦ A CONTEXTUALIZAÇÃO
O conceito de interdisciplinaridade está profundamente relacionado ao conceito de
contextualização, enquanto princípios integradores do currículo.
De acordo com Ramos, a contextualização, na pedagogia, é compreendida como a
inserção do conhecimento disciplinar em uma realidade plena de vivências, buscando o
encaixamento do conhecimento explícito na dimensão do conhecimento tácito. Tal
encaixamento seria possível por meio do aproveitamento e da incorporação de relações
vivenciadas e valorizadas nas quais os significados se originam, ou seja, na trama de relações
em que a realidade é tecida. (RAMOS, p. 01, s/d)
53
O contexto não é o entorno contemporâneo e espacial de um objeto ou acontecimento,
mas, antes de tudo, um elemento fundamental das estruturas sócio-históricas, marcadas por
uma metodologia que faz uso necessariamente de conceitos teóricos precisos e claros voltados
para a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.
♦ AVALIAÇÃO
Da Avaliação da Aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio por Bloco
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem,
com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. É contínua,
cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. É realizada em função dos
conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados; devem ser considerados os
resultados obtidos pelo aluno, durante todo o período letivo, num processo contínuo,
expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Os resultados das
atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor,
observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações
pedagógicas.
Nos anos inicias do 1º Segmento do Ensino Fundamental (4ª série) não haverá menção
de notas; dar-se-á por parecer descritivo semestral sobre o desenvolvimento do aluno, a ser
emitido pelo próprio professor, considerando os aspectos qualitativos acumulados ao longo do
processo de ensino e aprendizagem. O registro da avaliação da aprendizagem no Ensino
Fundamental (4ª série) será permanente, descritiva, diagnóstica, indicando a correspondência
do ciclo em que o aluno se encontra, com a série do Ensino Regular. Os resultados serão
registrados em documentos próprios para comunicação aos pais ou responsáveis pelo aluno,
indicando a situação escolar e as providências escolares cabíveis.
A avaliação da aprendizagem do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) e Ensino Médio
por Bloco terão os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula
zero). Os resultados trimestrais, do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) e os resultados
bimestrais do Ensino Médio por Bloco, serão registrados no registro de classe e informados
através do boletim escolar e/ou edital; a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
54
Será admitido o cálculo de médias aritméticas no Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) e
Ensino Médio, desde que atendido o disposto no artigo 109 do Regimento Escolar; sendo o
sistema de avaliação trimestral (Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries) composto pela somatória
de no mínimo 3 (três) instrumentos diversificados de avaliação em uma escala de 0 (zero) a
10,0 (dez vírgula zero), onde se fará a média aritmética. O sistema de avaliação bimestral
(Ensino Médio por Bloco) composto pela somatória de no mínimo 3 (três) instrumentos
diversificados de avaliação em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), onde se fará a
média aritmética.
Os alunos com acentuada defasagem de aprendizagem serão encaminhados a
projetos específicos criados segundo metodologias indicadas. A recuperação será paralela. Os
resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período
letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória
sua anotação no Livro de Registro de Classe (ao término da recuperação será considerada a
nota de maior valor).
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à
apuração da sua frequência. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no regime de 8 (oito)
anos de duração, a promoção será automática no 2º Ciclo (3ª para a 4ª série). Na promoção ou
certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio por
Bloco, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência
mínima exigida por lei. Para cálculo da média anual, no Ensino Fundamental – 5ª/ 8ª série, será
usada a seguinte fórmula:
M.A.= 1.º Trim. + 2.º Trim. + 3.º Trim. = 6,0
3
AP=APROVADOREP=REPROVADO
Para cálculo da média semestrall, no Ensino Médio por Bloco, será usada a seguinte
fórmula:
M.A.= 1.º Bim. + 2.º Bim. = 6,0
2
AP=APROVADOREP=REPROVADO
55
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio por Blocos, que,
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e médias anuais iguais ou
superiores a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final
do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio por Blocos serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento
escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero)
em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não
tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos
no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.
12.2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO ESPECIAL
INCLUSÃO: UM PASSO PARA UMA SOCIEDADE IGUALITÁRIA
Para entendermos o significado de Inclusão, se faz necessário compreender as
diferenças existentes no ser humano e o processo de evolução, sob a óptica da sociedade. Na
Idade Antiga era normal o infanticídio quando se observava anormalidades nas crianças. Com o
decorrer do tempo essa atitude foi condenada pela Igreja, atribuindo às causas sobrenaturais
as anomalias das pessoas. Durante o século XVII e XVIII os deficientes mentais eram
internados em orfanatos e manicômios, prisões ou instituições estatais. A partir do séc. XVIII
inicia-se o processo de institucionalização especialista de pessoas com deficiências, sendo que
a princípio tinha um caráter mais assistencial do que educativo.
Em 1994 com a Declaração de Salamanca recomendam que as escolas se ajustem às
necessidades especiais dos indivíduos; quaisquer que sejam suas diferenças de condições
físicas, raça, linguísticas, incluindo os que vivem nas ruas, os que trabalham os nômades, os de
minoria étnicas, culturais e sociais, além dos que se desenvolvem a margem da sociedade. No
decorrer do processo social as complexas mudanças marcadas pelo processo cultural, exigem
novas dinâmicas de interação social no papel da educação e na qualidade das propostas
educativas. São necessárias, propostas educacionais que garantam e assegurem e acesso
igualitário de toda criança, adolescente, jovem ou adulto, às Instituições Públicas de Ensino. A
56
perspectiva da inclusão de TODOS os alunos está contemplada nos princípios norteadores das
ações da SEED, amplamente debatidos pelos profissionais da educação no processo de
construção das diretrizes curriculares, as quais apresentam como linha condutora a
universalização do acesso à escola pública gratuita e com qualidade para TODOS: Os
princípios da Inclusão se aplicam para todos os alunos, e não apenas aos alunos com
deficiência ou em situação de desvantagem social. O paradigma da Inclusão busca ressignificar
a educação escolar, garantindo o sucesso para a aprendizagem de todos. A Educação Inclusiva
implica em transformar a Educação Comum no seu conjunto, como também, a sociedade deve
ser modificada, a partir de conceitos fundamentais, valores e princípios.
Este Projeto Pedagógico tem como finalidade, atender a proposta da Educação
Inclusiva, no que se refere ao alunado com necessidades educacionais especiais, deficientes
ou não. E, para assegurar a provisão dos recursos e apoios para atender às necessidades
educacionais especiais – temporários ou permanentes – de qualquer aluno, se faz necessário
garantir parcerias, internas e externas com a rede governamental de Educação do Paraná. A
Inclusão deve procurar formas de interação positivas, apoio às dificuldades e acolhimento dos
alunos com necessidades educacionais especiais, para que tenham acesso aos recursos e
equipamentos especiais, necessários ao processo de desenvolvimento. Utiliza-se a expressão
necessidades educacionais especiais, para referir-se a crianças, adolescentes, jovens e
adultos, cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para
aprender, não necessariamente vinculada a deficiências. É uma forma de reconhecer que
muitos alunos que tenham ou não deficiência, condutas típicas ou altas habilidades, que
apresentam necessidades educacionais, passam a ser especiais quando exigem respostas
específicas e adequadas. Pois, o conceito de necessidades educacionais especiais visa os
recursos educacionais a serem disponibilizados pela escola.
Para atender à proposta de Inclusão, é de suma importância o esclarecimento e
formação do professor, que deve estar presente e participativo nesse processo. Faz-se
necessário, então, o estudo e fundamentação teórica, palestras com profissionais
especializados, capacitação do corpo docente e uma campanha de informação e
esclarecimento à comunidade sobre a inclusão, os diversos tipos de diferenças, as deficiências
e a prevenção.
→ Apresentação da Educação Especial
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
57
Mario Quintana
A Educação Especial apartada do contexto geral da educação, quase sempre, não
sintonizada com os interesses, objetivos e discussões dos demais níveis e modalidades de
ensino acerca do conhecimento escolar e sua organização curricular, encontram-se
fundamentada através da LDB 9.394/96 e sua regulamentação pelas Diretrizes Nacionais da
Educação Especial (Resolução. N. 02/01), sendo conceituada e praticada, na atualidade, como
uma modalidade educacional, cuja finalidade é oferecer recursos e serviços educacionais
especializados aos alunos que apresentam necessidades educacionais, em todo o fluxo
educacional. A compreensão da Educação Especial como parte integrante do sistema
educacional, que se realiza desde a Educação Infantil até os mais elevados níveis da Educação
Superior, é uma realidade que delineia seus contornos a partir dos movimentos mundiais em
favor da inclusão. Ora, se o princípio filosófico norteador do movimento inclusivo repousa na
ideia de uma escola democrática e comprometida com os interesses e necessidades de todos
os alunos, há a necessidade do redimensionamento de práticas dessa modalidade de
educação, já que o critério básico de organização previa locais distintos dos convencionais,
para o atendimento especializado. O movimento pela inclusão de todos os alunos não se
restringe ao atendimento daqueles com deficiências, pois decorre dos múltiplos fatores nela
envolvidos que delimitam os grupos marginalizados e excluídos em cada um dos momentos
históricos de determinada sociedade. Esses fatores incluem uma ampla rede de significações
no entrecruzamento de diferentes olhares e formas de se efetivar esse processo; é na inter-
relação de concepções e práticas que envolvam o eu, os outros e as instituições sociais é que
se definem os grupos-alvo da inclusão. Dito isso, fica claro que políticas e práticas de inclusão
não têm um significado único e consensual, já que são determinadas por múltiplos fatores.
São evidentes que há muitos alunos que apresentam problemas ou dificuldades de
aprendizagem, por razões inerentes a sua compleição física, limitações sensoriais ou déficits
intelectuais. Entretanto, há um sem número de alunos que não atingem às expectativas de
aprendizagem e avaliação da escola em decorrência das condições econômicas e culturais
desfavoráveis que vivenciam, ou, ainda, pelo despreparo dos profissionais da educação no trato
das questões pedagógicas. Assim, o insucesso na escola revela que não são apenas os alunos
com deficiência os que apresentam necessidades referentes ao processo de aprendizagem e
que devem ser beneficiados com recursos humanos, técnicos, tecnológicos ou materiais
diferenciados que promoverão a sua inclusão.
58
Não se admite, no entanto, que a escola inclusiva seja caracterizada apenas como
aquela, que possui matriculado em suas turmas, alunos com deficiências, ainda que continue a
apresentar altos índices de evasão e de repetência, um grande número de analfabetos
funcionais, ou alunos marginalizados por sua condição de pobreza extrema ou pela cor de sua
pele, entre outras situações de exclusão e fracasso...
O desafio da inclusão escolar é enfrentado como uma nova forma de repensar e re-
estruturar políticas e estratégias educativas, de maneira a não apenas criar oportunidades
efetivas de acesso para crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais,
mas, sobretudo, garantir condições indispensáveis para que possam manter-se na escola e
aprender. Embora a escola regular seja o local preferencial para promoção da aprendizagem e
inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, há uma parcela de crianças e
adolescentes que, em função de seus graves comprometimentos ou necessidade de uma
proposta linguística diferenciada, requerem que seu atendimento seja, atualmente, realizado em
classes ou escolas especiais. A oferta de serviços e apoios especializados, na modalidade de
Educação Especial, destina-se a crianças, jovens e adultos que apresentam necessidades
educacionais permanentes, em função de:
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento, vinculados a distúrbios, limitações ou deficiências, que demandem
apoios intensos e contínuos no processo educacional, como é o caso de alunos com
deficiência mental, múltiplas deficiências e/ou transtornos de desenvolvimento associados a
graves problemas de comportamento;
dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de outras línguas,
linguagens e códigos aplicáveis como é o caso de alunos surdos, surdos cegos, cegos,
autistas ou com sequelas de paralisia cerebral);
super-dotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e motivações
específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e aceleração.
A ampliação do número de alunos com necessidades educacionais especiais a serem
atendidos no contexto da escola regular está condicionada tanto à adoção de currículos
abertos e flexíveis, quanto ao efetivo funcionamento dos recursos e serviços de apoio
pedagógico especializados, necessários para o acesso ao currículo e à aprendizagem e
participação dos alunos com necessidades educacionais especiais.
Ao se refletir sobre as representações sociais construídas historicamente sobre as
pessoas com deficiência, constata-se que a exclusão (ou segregação) é materializada em
diferentes lugares, a depender da lógica das relações sociais de produção de cada época: o
59
extermínio, a reclusão em casa, os asilos e manicômios, as escolas especiais, as classes
especiais, a permanência física em classes regulares sem a possibilidade de efetiva
aprendizagem/participação. Tanto as escolas especiais quanto as escolas comuns podem ser
espaços de segregação se, em seu interior, não forem discutidas e problematizadas as
concepções de sujeito e aprendizagem colocadas em prática.
Se persistir a concepção patológica dos sujeitos com deficiência, entendendo que a
perspectiva da pedagogia dispensada tenha sempre que ter caráter corretivo, o que se buscará
é o enquadramento dessas pessoas nas chamadas condições de normalidade. Sabe-se que
essa concepção de cura está presente tanto na escola especial quanto na escola comum,
levando à exclusão. É partindo desse princípio que se entende que embora a escola regular
seja o local preferencial para promoção da aprendizagem e inclusão de crianças com
necessidades educacionais, sua presença nesse contexto não assegura que, mesmo com
apoios e serviços especializados, não se configure uma situação de segregação física e/ou
simbólica.
Para atuação nesses serviços, seja na rede pública de ensino ou na rede conveniada é
necessário, portanto, que o professor possua habilitação em Educação Especial, em nível
médio (Estudos Adicionais) ou superior (Graduação, Especialização, Mestrado ou Doutorado).
De acordo com Kelly (1969, p. 213), “uma das ocupações mais importantes e universais
do homem é a de aprender, [...] a aptidão para aprender é a mais importante capacidade inata
do homem”. E nesse aprender, a alfabetização é um dos processos elementares de
aprendizagem, pois, ser alfabetizado constitui-se em condição mínima para o ser humano ser
incluído e adaptar-se de forma digna em sociedade e, o sucesso desse processo é motivo de
crescente preocupação dos educadores.
Nesse sentido, as políticas públicas em torno da Educação Especial apresentam cada
vez mais alternativas para incluir, de fato, no sistema educacional, todos que apresentem
necessidades educacionais especiais. Isto é, promover uma educação que cumpra as diretrizes
curriculares e ao mesmo tempo subsidie o desenvolvimento deste aluno para que no final do
processo ele tenha condições de ser inserido no ensino regular. Para Landi (2004) esta inclusão
deve ocorrer com conteúdos e auto-estima suficientes para acompanhar com paridade seus
companheiros em sala de aula.
No que se refere ao processo de aprendizagem de deficientes mentais leves, de
acordo com Cerezuela; Sette e Silva (2003), os métodos ecléticos e o método proposto por
Costa, são os mais viáveis para atingir o sucesso, pois esses métodos apresentam flexibilidade
60
e fundamentação teórica para se adequar às necessidades dos alunos. Possibilitando maiores
oportunidades de construção de conhecimento.
Para Bautista (1997), os mecanismos necessários para a aprendizagem,
principalmente da leitura, tanto em nível perceptivo quanto cognitivo, são mais lentos com o
deficiente mental do que em outras crianças. Em relação à leitura e a escrita o deficiente mental
pode ainda apresentar dificuldades na representação gráfica e os sons escutados devido suas
deficiências em alguns campos sensoriais e motores.
Isso posto é imprescindível para que a apropriação desse conhecimento ocorra, a consideração
dos seguintes aspectos:
• Aquisição do esquema corporal;
• Desenvolvimento da memória e atenção;
• Desenvolvimento da organização temporal e espacial;
• Desenvolvimento da coordenação viso-motora;
• Aquisição e ampliação da linguagem oral;
• Desenvolvimento psicomotor (LANDI, 2004).
♦ SALA DE RECURSOS
“O educador que não acredita na mudança da pessoa é responsável pela
sua inércia” Reuven Feurstein
A realidade educacional contemporânea exige que os profissionais da educação
rompam os paradigmas anteriores e se aproprie da filosofia que reconhece e valoriza a
diversidade, como característica necessária para formar qualquer sociedade. Neste aspecto os
professores especializados da Educação Especial têm a cumprir dois grandes papéis: o
pedagógico realizado pontualmente com cada aluno; e o de multiplicador da proposta de
educação inclusiva junto aos demais segmentos da comunidade escolar.
Neste sentido o Colégio Estadual Brasílio Itiberê – Ensino Fundamental e Médio
propõe este estudo como estratégia para minimizar as dificuldades encontradas por todos
envolvidos neste processo. Nesta etapa está prevista a discussão acerca das Adaptações
Curriculares, Metodológicas e Estratégicas e algumas sugestões de promoção de acesso ao
currículo envolvendo alunos com as seguintes necessidades educacionais especiais:
Dificuldades de aprendizagem significativas; Deficiência Intelectual; Distúrbios de
Aprendizagem.
61
Cabe ressaltar que este material tem objetivo apenas de registrar as informações que
nortearão a discussão, caracterizado como uma coletânea de referencial teórico não
apresentando, neste caso, as características e rigor científico.
Currículo Escolar
De acordo com Brasil (1998) o conceito de currículo é difícil de estabelecer, devido às
diversas faces que o compõem. Contudo podemos nos aproximar do conceito mais próximo do
ideal afirmando que ele inclui, desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos
filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e referenciais técnicos e
tecnológicos que concretizam na sala de aula. Relacionando princípio e operacionalização,
teoria e prática, e planejamento e ação.
A questão das adaptações curriculares relaciona-se como um elemento dinâmico da
educação para todos e a sua viabilização para os alunos com necessidades educacionais
especiais. No sentido de não se fixar no que dê especial tem cada educando, mas flexibilizar a
prática educacional para atender a todos e propiciar seu progresso em função de suas
possibilidades e diferenças individuais. Isto implica em considerar especificamente o cotidiano
da nossa escola.
Adaptações Curriculares
Constituem em possibilidades de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos
alunos implicando a planificação pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios
que definem: O que o aluno deve aprender; como e quando aprender; que formas de
organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem; como e quando
avaliar o aluno.
Podemos dividir as adaptações curriculares em dois grandes grupos: Adaptação não
significativa do currículo (adaptações de pequeno porte) e adaptações curriculares significativas
(grande porte).
Adaptações Não significativas do Currículo
•Organizativas (organização de agrupamentos, organização didática, organização do espaço);
•Relativas aos objetivos e conteúdos (priorização de áreas ou unidades de conteúdos,
priorização de tipos de conteúdos. Priorização de objetivos, sequenciação, eliminação de
conteúdos secundários);
62
•Avaliativas (adaptação de técnicas e instrumentos, modificação de técnicas e instrumentos);
•Nos procedimentos didáticos e nas atividades (modificação de procedimentos, introdução
de alternativas às previstas, introdução de atividades complementares, modificação do nível de
complexidade das atividades, eliminação componentes, seqüenciando a tarefa, facilitando
planos de ação, adaptação dos materiais, modificação da seleção dos materiais previstos);
•Na temporalidade (modificação da temporalidade para determinados objetivos e conteúdos
previstos)
Adaptações Curriculares Significativas
•Objetivos (eliminação de objetivos básicos, introdução de objetivos específicos,
complementares e/ou alternativos);
•Conteúdos (introdução de conteúdos específicos, complementares ou alternativos, eliminação
de conteúdos básicos do currículo);
•Metodologia e Organização Didática (introdução de métodos e procedimentos
complementares e/ou alternativos de ensino e aprendizagem, modificação expressiva
(BRAILLE, LIBRAS), organização, introdução de recursos específicos de acesso ao currículo);
•Avaliação (introdução de critérios específicos de avaliação, eliminação de critérios gerais de
avaliação, adaptações de critérios regulares de avaliação, modificação dos critérios de
promoção);
•Temporalidade (prolongamento de um ano ou mais de permanência do aluno na mesma série
ou no ciclo/retenção).
Níveis de Adaptações Curriculares
As adaptações curriculares não devem ser entendidas como um processo
exclusivamente individual ou uma decisão que envolve apenas o professor e o aluno. Ela
acontece em três níveis:
•No âmbito do projeto político pedagógico;
•No currículo desenvolvido na sala de aula;
•No nível individual.
As adaptações no âmbito do projeto político pedagógico devem focalizar a organização
escolar e os serviços de apoio.
Em nível de currículo desenvolvido na sala de aula as adaptações são realizadas pelo
professor e destina-se, principalmente, à programação das atividades da sala de aula.
63
Focalizam a organização e os procedimentos didáticos metodológicos visando a real
participação do aluno.
No nível individual as adaptações focalizam a atuação do professor na avaliação e no
atendimento do aluno que promova o acesso ao currículo:
Sugestões que favorecem o acesso ao currículo para os alunos com dificuldades
significativas de aprendizagem e deficiência intelectual:
• Agrupar os alunos de uma maneira que facilite a realização de atividades em grupo e
incentive a comunicação e as relações interpessoais;
• Propiciar ambientes com adequada luminosidade, sonoridade, e movimentação;
• Encorajar, estimular e reforçar a comunicação, a participação, o sucesso, a iniciativa e o
desempenho do aluno;
• Adaptar materiais escritos de uso comum: destacar alguns aspectos que necessitam ser
apreendido com cores, desenho, gráficos que ajudem na compreensão;
• Despertar a motivação, a atenção e o interesse do aluno;
• Atuar para eliminar sentimentos de inferioridade, menos valia e fracasso;
• Ambientes de aula que favoreçam a aprendizagem, tais como: atelier, cantinhos, oficinas;
• Desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais, de comunicação, cuidado pessoal e
autonomia;
Sugestões que favorecem ao aluno com condutas típicas (TDA /H e Autismo) o
acesso ao currículo:
• Estabelecer rotina, o aluno precisa saber o que vai acontecer, o inesperado gera muita
ansiedade;
• Não rotular estes alunos;
• Trabalhar com pequenos grupos, para não isolá-los do contato social, favorecendo assim seu
aprendizado, pois em grupos menores se alcança melhor resultado;
• Olhar ele com olhar seguro e nos olhos, e também ensiná-lo a estabelecer e manter o contato
quando for olhado nos olhos;
• Usar frases curtas e fáceis de entender;
• Pré-estabelecer normas para que ele saiba agir de maneira adequada dentro da sala de aula;
• Ser objetivo ao informar e estabelecer horários, rotinas, tarefas, regras e conseqüências;
64
• Valorizar a rotina, (ele se adapta mais a elas), se mudar, ir mudando devagar, para que ele se
adapte melhor;
• A sala não pode ser poluída visualmente, quanto menos, melhor será para a sua
concentração;
• Ministrar atividades curtas e intercaladas como, por exemplo: seis exercícios de cinco minutos
ao invés de um de trinta minutos, para que possam concluí-los sem se dispersar, apresentando
um melhor resultado;
• Elogiar, encorajar, ser carinhoso, para não desanimá-lo, pois este contato aluno-educador
pode exercer certo controle sobre o aluno, reforçando nele o lado positivo e incentivando-o a
um comportamento mais adequado;
• Dar responsabilidades acerca de suas capacidades, como por exemplo, ajudar o educador,
sentindo-se assim valorizados, pois isso abrirá espaço para um melhor relacionamento com os
colegas;
• Repetir individualmente todos os comandos que forem dados ao grupo para este aluno,
fazendo o mesmo de forma clara, breve e simples;
• Permitir e pré-estabelecer a saída dele algumas vezes da sala de aula (faça com que ele
mesmo controle estas saídas);
• É importante o uso de recursos audiovisuais (Vídeo, Retroprojetor, Tv, Dvd e computador);
• Dê tarefas que ele possa realizar em casa sem a ajuda dos pais (devem ser curtas e estar
dentro das possibilidades e limites dela);
• Reclamar para os pais somente quando eles estiverem longe, para não baixar ainda mais a
auto-estima delas;
• Colocar este aluno perto de outro que seja calmo e sem dificuldade de concentração;
• Usar cores claras na sala, pois as cores fortes podem deixá-lo mais agitado;
• Manter sempre a mesma arrumação de carteiras e colocá-lo sempre na primeira fila, longe de
janelas e portas;
• Expor aos alunos exemplos de comportamentos que não sejam agressivos para que, diante
de uma situação em que o levaria a ser agressivo, ele poderia lembrar, usar esses exemplos e
evitar a agressão;
• Não combater a agitação, mas, diversificar e proporcionar atividades que ocupem o aluno por
um período de tempo maior;
•Ter muita paciência e disponibilidade, porque eles precisam de muita atenção;
65
• Treinar a capacidade dele se dedicar, em prazos cada vez maiores à uma atividade;
• Elogiar sempre o aluno que conseguir sucesso em determinadas situações em que,
normalmente ele agiria de maneira inadequada;
• Dar incentivo para que ele participe de todas as atividades (artísticas, cívicas, culturais,
comemorativas, entre outras), junto com os demais alunos;
• Ensiná-lo a responder adequadamente quando alguém pergunta algo, ou quando é
cumprimentado;
• Ensiná-lo a seguir instruções e adquirir iniciativa própria de cumprimentar as pessoas;
• Definir as consequências para o cumprimento ou o descumprimento do que foi acordado pelo
grupo;
• Recebê-lo com simpatia, bater papo com ele em momentos adequados e elogiar quando
conseguir finalizar uma tarefa (por menor que seja);
• Reconhecer diante de todos os avanços dele, motivando-o a realizar e finalizar futuras tarefas;
• Solicitar aos demais que o ajudem a se comportar adequadamente, tanto na sua vida social,
acadêmica, familiar e profissional;
• Usar sempre a mesma forma de chamar a atenção (como bater palmas) quando for
apresentar uma informação importante e quando retornarem do recreio;
• Colocar as carteiras em semicírculo para que possam participar adequadamente do que está
sendo transmitido;
• Estar sempre próximo deste aluno, encorajando-o sempre a organizar seu horário, suas
atividades em sala, seu material, sua carteira, entre outros;
• Orientá-lo tanto verbalmente como por escrito;
• Começar devagar e ir aumentando gradativamente quando for dar alguma tarefa a ele;
• Dar um tempo (para aqueles que são impulsivos) para pensar antes de responder a uma
pergunta;
• Informar a todos os alunos da sala, que devem cooperar para que este aluno desenvolva a
aprendizagem;
• Manter os pais sempre informados sobre as estratégias e os progressos, pois isso fará com
que aumente a sua auto-estima;
• Estruturar o ensino com tarefas que contenham conteúdos pequenos para serem lidos e
trabalhados;
66
• Estimular e ter sempre diversificação e novidade no material pedagógico (jogo dos sete erros,
ligue os pontos, encontre a figura escondida, palavra cruzada, jogo da memória, quebra-
cabeça, trilha, entre outros), pois isto o estimula;
• Trabalhar sempre com o potencial do aluno;
• Matemática (inserir desenhos nas atividades que envolvam as quatro operações; reduzir o
número de problemas em uma página; usar materiais concretos; usar, sempre que necessário,
a calculadora, a tabuada e a tabela de conversão para conferir resultados);
• Pedir a eles que repitam as instruções dadas para a realização de uma determinada tarefa,
isso fará com que eles compreendam e fixem mais na mente o que foi passado e o que o
educador quer;
• Deixar sempre uma caixa com livros, revistas, gibis na sala para que os alunos hiperativo-
impulsivos usem depois de terminar a tarefa (como eles terminam antes dos outros, poderão
assim, ficar quietos);
•Ter cuidado para não desgastá-los intelectualmente, pois assim, ela irá ter prazer e não apatia
pela tarefa que executou;
• Ao invés de punir, dar apoio positivo, com objetividade e firmeza, não se esquecendo de
reforçar suas qualidades;
• Dar a eles função de ajudante;
• Não entrar em atrito quando mostrar limites e regras;
• Depois da leitura, peça que se expressem sobre o que leram e o que entenderam, pois isso
fará com que eles fixem e aprendam mais;
• Ignorar pequenos incidentes.
Sugestões que favorecem ao aluno disléxico o acesso ao currículo:
• Colocá-lo de frente e no centro da lousa, preferencialmente na 1ª carteira;
• Tê-lo sempre perto da professora, que supervisiona seus trabalhos, principalmente na
organização e sequencia das atividades;
• Escrever claro e espaçado na lousa, delimitando as partes da lousa (duas ou três partes no
máximo) com uma linha divisória vertical bem forte.
• Escrever cada parte da lousa com uma cor de giz. Ex.: à esquerda com branco, centro com
amarelo e à direita azul claro;
67
• Explicar que estas divisórias são feitas somente na lousa para facilitar a leitura e não deve ser
reproduzidas no caderno;
• Exigir disciplina e concentração no conteúdo abordado, permitindo interrupções e opiniões
espontâneas, desde que pertinentes ao assunto. Dizer ao aluno caso sua colocação esteja fora
do contexto;
• Valorizar sempre o conteúdo trabalhado e “tolerar” as dificuldades gramaticais, como letra
maiúscula, parágrafo, pontuação, caligrafia irregular;
• Diminuir a tolerância conforme os anos escolares se sucedem; O disléxico geralmente tem
dificuldade com orientação e organização espaciais. Pode, sem perceber, pular folhas do
caderno, pular linhas indevidamente, escrever no caderno trocado, fazer anotações em locais
inadequados. Mostrar sempre o certo, não punir o erro e não criticá-lo pela falta de atenção.
Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.
• Ser sempre claro e sucinto nas explicações das ordens dadas oralmente, preferencialmente
dando exemplos e mostrando onde quer que faça a atividade. Ex.: do lado direito superior da
folha, mostrar o lado e a direção.
• Em lugar de dizer o que não deve ser feito, diga sempre o que é esperado que se faça e como
é para ser feito. Repetir a ordem se necessário.
• Elaborar aulas com material visual, claro, criativo, que chame a atenção.
• Usar sempre mais de um canal de aprendizagem e informação, com diferentes recursos
áudios-visuais. Ex.: entonação na voz, dramatização, sons, desenhos, texturas, luzes, músicas,
descobertas, além da aula expositiva que tradicionalmente exigem a concentração e
memorização;
• Não trabalhar no limite, esperando que com o tempo vá passar. Sempre entrar em contato
com a coordenação, com os pais, com os profissionais que assistem o disléxico.
• O stress do professor só piora o quadro, traz frustração e afeta a motivação de todos.
Mantenha o bom humor e a confiança de que haverá sucesso.
• Trabalhar com o erro como forma de aprendizado e nunca meio de punição;
• Produzir erros “de propósito” para que os alunos descubram. Só aquele que aprendeu pode
corrigir.
• Estimular atividades conjuntas, onde um começa, outro continua e vice-versa;
68
• O disléxico geralmente tem dificuldade em ficar sentado na carteira por muito tempo seguido,
permitir que se levante aponte o lápis, vá até a lousa, ou outro movimento que o relaxe,
exigindo que retorne ao lugar em seguida.
• Não dar muitos exercícios repetidos. O disléxico não aprende pela repetição, ao contrário,
cansa-se mais facilmente e se desmotiva.
• Criar novas formas de ensinar a mesma coisa, pedir que os alunos elaborem exercícios,
• Em um texto espontâneo, valorizar as ideias, o conteúdo. Dar notas separadas para a idéia e
para a escrita;
• Provas de outras disciplinas, corrigir pelo conteúdo e não descontar nota por erros de
português;
• Em avaliações, sublinhar (se possível) o que se está pedindo, destacando-se do enunciado a
pergunta. Ensinar o aluno destacar as palavras-chave do texto;
• Não exagerar na quantidade de tarefa e sim na qualidade. Não permitir, que os pais corrijam a
tarefa, para que o professor possa ver o nível de aprendizado.
• Delimitar em colunas os cálculos matemáticos, para que não se confunda na orientação
espacial;
• Aceitar respostas objetivas, diretas, curtas desde que apresentem o solicitado;
• Os textos do disléxico tendem a ser desorganizados, com falhas na sequencia dos fatos e
excesso de pronomes. Exemplificar e numerar os parágrafos.
• A leitura do disléxico geralmente é muito ruim, porém a compreensão pode ser preservada.
Ele pode ler palavras trocadas, de conteúdo semântico semelhante. EX.: /unir/ por /juntar/;
/beber/ por /tomar/. Tolerar desde que, a compreensão seja preservada.
• Se o professor não entendeu o que o aluno escreveu, a letra, ou o que ele quis dizer, solicitar
que ele leia sua escrita, antes de corrigir.
• Não privilegiar o disléxico em nada, apenas compreender que suas dificuldades são reais e
neurológicas, que ele necessita tratamento especializado para evoluir como os demais;
• O disléxico é tão inteligente ou mais que os outros alunos. Apresenta falha de percepção de
origem neurológica. Ele não erra de propósito, nem se dispersa porque não está interessado.
Necessita de variedade e flexibilidade por parte do professor, além de uma boa dose de
paciência e tolerância.
• Disciplina, organização e criatividade são fatores chave para que um disléxico tenha sucesso
em sala de aula. A rigidez e os modelos pré-concebidos não encaixam com este aluno;
69
•Ensinar o aluno a resumir, extrair as palavras-chave da frase, do parágrafo, do texto.
• Ensinar o aluno a parafrasear, isto é, dizer com suas palavras o que entendeu, passando para
a escrita;
• Ensinar o aluno a ler, parar e avaliar se compreendeu. Não permitir que leia toda a página
para chegar à conclusão, no final, de que não entendeu nada.
Para relatar descritivamente as atividades desenvolvidas com os alunos da Sala de
Recursos de 5ª a 8ª séries – Área Mental e não sofrer o prejuízo de não contemplar as múltiplas
dimensões que subsidiam o desenvolvimento deste programa neste Estabelecimento de
Ensino, resolvemos, dividi-lo em 07 itens, subdivididos da seguinte maneira:
1. Nossa concepção acerca deste serviço de apoio especializado;
2. Encaminhamentos pedagógicos do programa;
Plano de Ação Docente geral do funcionamento da Sala de Recursos;
Objetivos da Sala de Recursos de 5ª a 8ª séries - Área Mental
Conteúdos Estruturantes;
Programa Individual do Aluno;
Cronograma de atendimento;
Metodologia de Ensino;
Estratégias de Intervenções Pedagógicas;
Avaliação do desenvolvimento educacional do aluno;
Acompanhamento do desenvolvimento do aluno no contexto escolar;
Socialização aos demais professores de intervenções pedagógicas e adaptações
curriculares que possam contribuir para o desenvolvimento acadêmico do aluno;
3. Informações pedagógicas informações pedagógicas apontando a diferença existente entre o
trabalho pedagógico realizado da Sala de Recursos e a da Sala de Apoio de 5ª série;
4. O processo de avaliação realizado na escola para o encaminhamento dos alunos para a Sala
de Recursos;
5. O acompanhamento realizado pela equipe pedagógica da escola e pelo NRE junto a este
programa;
6. O encaminhamento dos alunos para os atendimentos complementares quando necessário; e,
7. Justificativa da continuidade do funcionamento da Sala de Recursos no Colégio Estadual
Brasílio Itiberê.
NOSSA CONCEPÇÃO ACERCA DESTE SERVIÇO DE APOIO ESPECIALIZADO
70
• Compreendemos e divulgamos a todos da comunidade escolar que a Sala de Recursos é um
programa de ensino da modalidade da Educação Especial regida pela Instrução nº. 05/2004 de
07 de maio de 2004. Que em sua definição determina ser um “serviço especializado de
natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional em Classes
Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries”. Para que um aluno frequente a Sala de
Recursos 5ª a 8ª séries – Área Mental, ele deve estar matriculado no Ensino Fundamental de 5ª
a 8ª séries, ser egresso da Educação Especial ou apresentar dificuldades de aprendizagem
com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental que
para obter sucesso na vida escolar necessite um apoio especializado complementar.
A Sala de Recursos apresenta um trabalho pedagógico diferenciado, e não deve ser
confundido com o reforço escolar, que é uma repetição do conteúdo e da prática educativa da
sala de aula. Pois, neste programa a metodologia é diferenciada partindo das necessidades e
dificuldades de cada aluno e oferecendo subsídios pedagógicos complementa e contribui para a
aprendizagem dos conteúdos na Classe Comum. A Sala de Recursos trabalha basicamente as
áreas do desenvolvimento humano, que são: cognitivas, psicomotoras e afetivo-emocional. As
habilidades cognitivas são: cognição, percepção, atenção, memória a curto, médio e longo
prazo, raciocínio, associação, conceituação e linguagem; as habilidades psicomotoras são:
psicomotricidade, esquema corporal, equilíbrio e coordenação dinâmica manual; e a habilidade
afetivo-emocional é caracterizada pelo desenvolvimento da auto-estima e confiança,
socialização, ritmo e estilo de aprendizagem.
Cabe ressaltar que a questão da Educação Inclusiva é um produto histórico de nossa
época. As realidades educacionais contemporâneas exigem que os profissionais da educação
rompam os paradigmas anteriores e se aproprie da filosofia que reconhece e valoriza a
diversidade, como característica necessária para formar qualquer sociedade. Neste aspecto o
professor de Sala de Recursos de 5ª a 8ª séries - Área Mental tem a cumprir dois grandes
papéis: o pedagógico realizado pontualmente com cada aluno; e o de multiplicador da proposta
de educação inclusiva junto aos demais segmentos da comunidade escolar, que serão
detalhados no decorrer deste relatório.
ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS
• Partindo do exposto de nossa concepção acerca deste programa, é essencial oferecer ao
aluno de Sala de Recursos de 5ª a 8ª série recursos pedagógicos profissionais e institucionais
adequados para o seu desenvolvimento integral. Para assegurar o cumprimento desta proposta
71
todos os aspectos em envolvem a relação do ensino e da aprendizagem são criteriosamente
planejadas. Como podemos relatar a seguir.
→ Plano de Ação Docente do Funcionamento da Sala de Recursos
O Plano de Ação Docente é elaborado em todo início do ano letivo. Este documento é
feito em três vias; uma cópia permanece na sala de recurso para constante acompanhamento,
uma cópia é arquivada nos arquivos de documentos da Equipe Pedagógica, junto com os dos
demais professores desse estabelecimento, para acompanhamento da Equipe Pedagógica e da
Direção e a terceira cópia é encaminhada à Equipe de Ensino do NRE. Pois, neste plano além
dos grandes eixos que compõe um Plano de Ação Docente, consta também, o cronograma de
atendimento e o programa individual de cada aluno. No ano de 2007 foram contemplados os
seguintes norteadores: Objetivo geral, objetivos específicos, conteúdos estruturantes,
metodologia e avaliação do desenvolvimento do aluno;
→ Objetivo Geral da Sala de Recursos de 5ª a 8ª Série
• Oferecer o serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa o
atendimento educacional em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries,
identificando e superando as necessidades educacionais especiais dos alunos de 5ª a 8ª séries
nas áreas do desenvolvimento cognitivo, social, afetivo-emocional e motor; promovendo sua
inclusão no processo educativo.
→ Objetivos Específicos da Sala de Recursos de 5ª a 8ª Série
• Realizar avaliação Educacional no Contexto Escolar juntamente com os demais segmentos da
unidade escolar, observando e contextualizando o nível de conhecimento e desenvolvimento de
alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental solicitado pelos professores do ensino comum
nos Conselhos de Classe ou reuniões pedagógicas;
• Conhecer e valorizar o histórico social do aluno e seus conhecimentos de vida; observando
sua atuação nos tempos e espaços escolares;
• Despertar o interesse pelo estudo, motivando-o e estimulando-o à percepção do saber
científico e a relação e complementação do seu saber social;
• Desenvolver e/ou aprimorar no aluno as habilidades cognitivas necessárias para a
apropriação dos conteúdos historicamente construídos;
72
• Envolver os conteúdos específicos das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa com
as demais áreas de conhecimento do Ensino Fundamental demonstrando sua inter-relação.
→ Conteúdos Estruturantes e Específicos
Desenvolvimento Cognitivo;
Língua Portuguesa;
Matemática;
Área Motora e Área Sócio-afetiva Emocional.
• Desenvolvimento Cognitivo
• Raciocínio Lógico;• Memória;• Atenção;• Percepção;• Concentração;• Resolução de problemas;• Organização do raciocínio;
Α) Oralidade.
• Língua Portuguesa
•Leitura; •Escrita; •Produção textual;•Gramática;•Oralidade.
• Matemática
•Números, Operações e Álgebra;•Medidas;•Geometria;•Tratamento de informação;
• Área Motora
• Lateralidade;•Equilíbrio;•Tônus muscular da escrita;•Estrutura e percepção espacial e temporal;•Agilidade;•Coordenação motora ampla e fina;•Postura.
• Área Sócio-afetiva e Emocional
73
•Auto-estima;•Socialização;•Empatia; •Persistência e dedicação aos estudos;
Programa Individual do Aluno
A partir dos conteúdos estruturantes e do Relatório de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar é elaborado um plano de ação docente que contemple os conteúdos
específicos para superação das necessidades acadêmicas de cada aluno, bem como as
dificuldades acentuadas de aprendizagem acumuladas no decorrer de sua vida escolar.
SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
Criada em RESOLUÇÃO No 371/2008 o Programa das Salas e Apoio à Aprendizagem tem
como objetivo atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que
frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos
alunos, no contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de
trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita,
bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.
PLANEJAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA - SALA DE APOIO
Conteúdos Estruturantes e Específicos
ORALIDADELEITURAESCRITA
ORALIDADE
Expor com clareza e sequencia lógica as experiências vividas, as ações realizadas e os
pontos de vista.
Expressar com clareza e significado a compreensão dos textos trabalhados.
Participar efetivamente de situações de comunicação oral, ouvindo com atenção, intervindo
em momentos oportunos.
74
Avaliar o conteúdo dos fatos narrados, notícias, conversas, sendo capaz de identificar a
intencionalidade.
LEITURA
Possibilitar aos alunos vivência de situações que lhes permitam:
Identificar diferentes produções de textos.
Identificar diferentes tipos de textos.
Predizer conteúdos de textos a partir das ilustrações que os acompanham.
Identificar a intencionalidade explícita de alguns textos.
Ler silenciosamente.
Ler oralmente com ritmo e entonação.
Interpretar enunciados orientadores de atividades.
Interpretar o tema do texto.
Distinguir fatos principais e secundários.
Identificar e caracterizar personagens.
Estabelecer relações entre personagens e ações.
Estabelecer relações entre título e o tema do texto.
Elaborar perguntas e respostas sobre o texto.
ESTUDO DA LÍNGUA
Possibilitar aos alunos vivência de situações que lhes permitam:
Reconhecer diferenças entre a língua oral e a escrita;
Identificar letras do alfabeto;
Ordenar palavras com letras iniciais iguais e diferentes;
Dividir palavras corretamente ao término da linha;
Identificar sílaba tônica e átona;
Usar adequadamente letras maiúsculas e minúsculas;
Escrever corretamente palavras:
- com v/f, t/d, c/g, p/b, p/q;
- com a terminação am/ao;
- com r/rr;
- em que letras diferentes representem o mesmo som em contextos idênticos x/ch, s/z/x,
ss/ç/sc.
75
Identificar sinais de pontuação e sua função no texto:
- ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação;
- dois pontos introduzindo a fala;
- dois pontos introduzindo itens;
- vírgula para separar vocativo;
- vírgula para separar ações;
- travessão para introduzir falas;
- ponto e vírgula, reticências, aspas e parênteses.
Usar adequadamente o substantivo e suas flexões em gênero, número e grau.
Distinguir as formas verbais: passado/presente e futuro.
PRODUÇÃO DE TEXTO
Possibilitar aos alunos vivência de situações que lhes permitam:
Planejar a escrita de textos tendo em vista o objetivo e o destinatário.
Produzir textos para diferentes leitores, com diferentes funções.
Reproduzir ou recriar textos.
Produzir textos escritos expressando opiniões, sentimentos e experiências.
Revisar os próprios textos, melhorando sua qualidade.
Reestruturar textos observando as inadequações.
Metodologia
RECURSOS DIDÁTICOS
Avaliação
Avaliar os alunos com atividades diferenciadas, observando diariamente o estágio inicial,
isto é o seu conhecimento prévio, o empenho individual na participação, no envolvimento e na
elaboração do conhecimento oferecidos, enfocando seus limites e seus sucessos registrados
nas produções finais em função dos objetivos propostos e estudados. Sendo o princípio uma
avaliação diagnóstica e um registro em forma de Avaliação Formativa no qual se prioriza um
parecer descritivo escrito individualizado, realizados tanto pelo professor e quanto pelo aluno.
Referências Bibliográficas
CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ - Curitiba – 1990
DIRETRIZES CURRICULARES DA LÍNGUA PORTUGUESA – Curitiba – 2006 - Versão Preliminar
76
COLETÂNEA DE TEXTOS – SALA DE APOIO
PLANEJAMENTO DE MATEMÁTICA - SALA DE APOIO
OBJETIVO GERAL: A disciplina tem o objetivo de proporcionar ao aluno condições para que ele desenvolva a capacidade de: conhecer e utilizar corretamente a linguagem matemática, analisar, relacionar, comparar, abstrair e generalizar, desenvolver hábitos de estudo, desenvolver habilidades específicas de medir e comparar grandezas, calcular, construir e consultar tabelas e gráficos e adquirir conhecimentos básicos a fim de possibilitar sua integração na sociedade em que vive.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:• Perceber a linguagem matemática em sua função de comunicar;• Ler e interpretar números;• Identificar a linguagem numérica nos textos de uso cotidiano;• Escrita por extenso de números;• Propiciar condições ao aluno de interpretar e resolver situações problemas;• Identificar as formas e as características das linhas de figuras geométricas
planas e espaciais, número de lados, faces, ângulos das formas poligonais, vértices e arestas;
• Possibilitar ao aluno a reflexão quanto a ordem numérica: crescente e decrescente, antecessor e sucessor, maior ou menor;
• Estimular a leitura e compreensão de texto• Realizar cálculos que envolvam razão e proporção;• Coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, utilizando diversos tipos de
registros, como tabelas e gráficos de colunas;• Resgatar o conceito de fração;• Possibilitar a compreensão das respectivas notações escrita de uma fração;• Estabelecer comparações entre frações quanto a equivalência e desigualdade
em ralação ao todo;• Construir o significado de medida de tempo;• Retomar leitura e escrita de números• Desenvolver a noção de regularidade a partir do estudo de seqüências
numéricas e figuradas.
CONTEÚDOS A SEREM DESENVOLVIDOS:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosNúmeros • Sistema de numeração
• Ordenação de números• Pares e ímpares • Leitura, escrita e interpretação dos
números• Comparação dos números• Operações básicas: adição, subtração,
77
divisão e multiplicação.Geometria • Área
• Perímetro• Medidas de comprimento
Fração • Representação de uma fração, escrita e comparação
• Equivalência• Proporção• Sistema de numeração decimal:
ordenação, proporção e seriaçãoTempo • Medidas de tempo
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO: A metodologia utilizada será reflexiva, dialética e participativa, sempre buscando a interação aluno x aluno, aluno x professor. Para isso serão utilizadas: aulas expositivas, realização de pesquisas para trabalhar a história da matemática, jogos, resolução de problemas, resolução e correção de exercícios, leitura e interpretação de textos e dados, exemplos com situações do dia-a-dia sempre que possível para introduzir um assunto, livros didáticos e paradidáticos, revistas, internet etc.
AVALIAÇÃO: Através de jogos e atividades feita em sala.
12.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CICLO BÁSICO
♦ LÍNGUA PORTUGUESA
→ Apresentação da Disciplina
A disciplina de Língua Portuguesa se propõe a desenvolver o processo de ensino
aprendizagem voltado para a concepção sócio-interacionista de Língua.
O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação
social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e
defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo e produz conhecimento. E é
função da escola garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos
necessários.
→ Objetivos Gerais
•Incentivar a participação oral tendo em vista as situações de interatividade;
78
•Desenvolver o uso da língua escrita embasado na Análise Linguística (Gramática Normativa,
Gramática Descritiva e Gramática Internalizada);
•Debater as ideias dos textos lidos, ouvidos e/ou produzidos;
•Ampliar a visão de leitura de mundo pelo contato de diversos textos.
→ Encaminhamentos Metodológicos
O ensino de português deve abordar a leitura, a produção de texto e os estudos
gramaticais sob uma mesma visão – a de uma língua como instrumento de comunicação, de
ação e de interação social. Voltada essencialmente ao trabalho integrado de leitura, produção
de textos e reflexão sobre a língua, desenvolvidos através de textos. As questões relativas ao
domínio da norma padrão, bem como sua forma, serão trabalhados através de textos:
informativos, literários, publicitários, dissertativos, jornalísticos, narrativos, etc. A sala de aula
deve ser um ambiente de rica interação dialogal dos alunos entre si e professor com os alunos,
permitindo troca de informações, confronto de opiniões, negociação dos sentidos, acordos
pedagógicos, avaliação dos processos de ensino aprendizagem, construção de saberes, para
todos os envolvidos na educação.
Dentro da metodologia escolar é papel do professor ensinar o aluno a utilizar a
linguagem oral e escrita na realização de sua vida social, garantindo o sucesso como cidadão.
A disciplina de Língua Portuguesa prioriza em sua metodologia a exploração da oralidade, da
escrita e da leitura para interpretação.
→ Objetivos Específicos
4ª SÉRIE
• Explorar diferentes modalidades de leituras, para obter informações, conhecimentos e para se
divertir.
• Interpretar dados a respeito dos conteúdos do texto, identificando sua ideia principal.
• Narrar histórias, sem perder o encadeamento e a sequencia cronológica.
• Conhecer as funções das palavras, através da produção de textos.
• Redigir diferentes tipos de textos, estruturando-os e contextualizando-os de maneira coerente;
• Identificar as partes que formam uma frase, para melhor escrevê-las, fazendo uso de recursos
gramaticais existentes e conhecidos.
• Utilizar os conhecimentos adquiridos por meio da prática da reflexão sobre a linguagem, para
melhorar a capacidade de expressão e compreensão.
79
• Ampliar progressivamente o conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais
envolvidos na construção dos sentidos do texto.
• Utilizar a linguagem escrita como apoio para registrar, documentar e analisar, adequando-a a
situações reais.
• Utilizar as diferentes linguagens – verbal, gráfica, plástica e corporal – como meio para
produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
• Conhecer as regularidades ortográficas
• Fazer uso do dicionário para sanar dúvidas
• Extrapolar o texto, aproximando-o da própria vivência.
• Utilizar a linguagem não-verbal para desenvolver outras formas de expressão.
• Compreensão de texto, fazendo comparações com a realidade.
→ Conteúdos Específicos
4ª SÉRIE
• Leitura:
• textos informativos, literários, narrativos, dissertativos, descritivos, jornalísticos, poesias,
histórias em quadrinhos, fábulas e lendas;
• reprodução oral de textos;
• uso do dicionário;
• identificação de sequencia lógica e ideia principal do texto, determinação de tempo e espaço,
resumo das ideias principais, identificação de narrador e personagens.
• Escrita:
- produção de textos através de composição direcionada, reprodução de histórias, listagens e
convites;
- produção de textos jornalísticos, ampliação de histórias, pesquisas, bilhetes e cartas;
- produção de textos narrativos, com ou sem diálogo;
- a escrita como representação da fala: produção de diálogo;
- produção de textos com coerência;
- receitas, cruzadinhas e caça-palavras. A disciplina de Língua Portuguesa se propõe a
desenvolver o processo de ensino aprendizagem voltado para a concepção sóciointeracionista
de Língua.
• Gramática:
80
- alfabeto, sílabas, encontros vocálicos, encontros consonantais, dígrafos, sílaba tônica,
acentuação, substantivos comuns, próprios, compostos e coletivos;
- adjetivos, locuções adjetivas, grau do adjetivo e interjeição; sinais de pontuação, uso da
vírgula, pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, numeral, advérbio, preposição –
combinação e crase;
- verbos: flexão e conjugação.
• Ortografia:
- h, z, s, x, ch, lh, ll;
- u/l, g/j, f/v, p/b, d/t;
- letras maiúsculas, consoantes mudas, s/z finais, abreviaturas e siglas;
- am/ão, sufixos e prefixos, m/n antes de consoante, m/n finais
• Oração: sujeito e predicado
A disciplina de Língua Portuguesa se propõe a desenvolver o processo de ensino
aprendizagem voltado para a concepção sócio interacionista.
→ Avaliação
A prática avaliativa perpassa pela observação constante, contínua, cumulativa,
somativa e sendo convertida em critérios avaliativos e descritivos, bimestralmente.
♦ MATEMÁTICA
→ Apresentação da Disciplina
A Matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo e o
conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção humana na sua
interação constante com o contexto natural, social e cultural. É uma ciência viva e presente no
cotidiano dos cidadãos, onde se verifica, hoje, uma impressionante produção de novos
conhecimentos que, a par de seus valores intrínsecos, de natureza lógica, têm sido
instrumentos úteis na solução de problemas científicos e tecnológicos da maior importância.
Um mundo onde as necessidades sociais, culturais e profissionais ganham novos
contornos, todas as áreas A disciplina de Língua Portuguesa propõe desenvolver o processo de
ensino aprendizagem voltado para a concepção sócio/interacionista de Língua; requerem
alguma competência em matemática e a possibilidade de compreender conceitos e
procedimentos matemáticos é necessário tanto para tirar conclusões e fazer argumentações,
81
quanto para o cidadão agir como consumidor prudente ou tomar decisões em suas vidas
pessoais e profissionais.
Em seu papel formativo a Matemática contribui para o desenvolvimento de processos
de pensamento e a aquisição de atitudes. Cuja utilidade e alcance transcendem o âmbito da
própria Matemática, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas genuínos,
gerando hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e
enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da
realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras
capacidades pessoais.
→ Metodologia
Aprender matemática não é só memorizar resultados, mas a aquisição do
conhecimento vincula-se a um saber fazer e saber pensar matemática. Esse domínio passa por
um processo lento, trabalhoso, cujo começo deve ser uma prolongada atividade sobre solução
de problemas de diversos tipos objetivando elaborar conjecturas, estimula a busca de
regularidades à generalização de padrões, a capacidade de argumentação, que são elementos
fundamentais para o processo de formalização do conhecimento matemático e para o
desenvolvimento de habilidades essenciais à leitura e interpretação da realidade e outras áreas
do conhecimento, respeitando o educando portador de necessidades educativas especiais,
promovendo uma interação com os demais.
→ Objetivos Específicos
4ª SÉRIE
• Perceber a relação e aplicabilidade dos conteúdos matemáticos na vida cotidiana.
• Reconhecer os números naturais e decimais em situações diversas.
• Comparar e ordenar números racionais na forma decimal.
• Localizar, na reta numérica, a posição dos números racionais na forma decimal.
• Entender o significado das operações: soma, subtração, multiplicação e divisão.
• Utilizar corretamente os sinais convencionais na escrita das operações.
• Ler e escrever números: composição e decomposição.
• Utilizar as expressões numéricas para a resolução de problemas.
• Entender a importância da interpretação dos problemas, antes de resolvê-los.
82
• Ler, escrever, comparar e ordenar representações fracionárias de uso frequente.
• Reconhecer que o número racional escrito na forma fracionária possui infinitos modos de
representação, por meio de frações equivalentes.
• Reconhecer quando se dá o uso da porcentagem.
• Conhecer o sistema métrico, medidas de capacidade e volume..
• Utilizar situações reais para trabalhar com os sistemas de medidas, usando, se possível, os
instrumentos adequados para as medições.
• Construir e representar formas geométricas.
• Notar elementos geométricos nas formas da natureza e nas artes.
→ Conteúdos Específicos
4ª SÉRIE
• Numerais: leitura e escrita, composição e decomposição, pares e ímpares, valor absoluto e
relativo, classes e ordens, numerais romanos, propriedades da adição.
•Termos das quatro operações, expressões numéricas simples e com parênteses, problemas e
operações multiplicação e divisão por 2 e 3 algarismos.
• Múltiplos de um número – M.M.C.
• Representação, leitura e escrita de frações: aplicação das frações.
• Fração do inteiro, frações equivalentes, situações problemas, sistema métrico (m, cm, mm,
Km), expressões numéricas envolvendo colchetes e chaves.
• Números decimais: leitura, escrita, adição, subtração e multiplicação – gráficos e tabelas.
• Divisão e multiplicação de números decimais.
• Geometria: polígonos, desenhos simétricos, noções sobre ângulos, perímetro, noções de
área.
• Cálculo de porcentagem, situações problemas.
• Noções de capacidade e volume e as relações existentes, construção de sólidos geométricos.
• Identificação do número de faces de um sólido geométrico e número de lados de um polígono,
noções de paralelismo e perpendicularismo, situações problemas.
→ Avaliação
A avaliação deverá favorecer a autonomia do aluno, integrando ao processo ensino-
aprendizagem, contínua, cumulativa, permitindo ao aluno a tomada de consciência de seu
83
próprio caminho em relação ao conhecimento e ao professor controlar melhor sua prática
pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos
conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso do aluno em
todos esses domínios.
Deve partir do conhecimento, da compreensão de conceitos e procedimentos à
aplicação do conhecimento no cotidiano e nas demais áreas, utilização da linguagem
matemática na comunicação de ideias, analisarem, generalizar, inferir, raciocinar, a confiança
em fazer matemática. Deve ser um processo que conte com a participação dos alunos
apresentando situações em que os alunos utilizem e vejam que realmente possam utilizar os
conhecimentos, valores e habilidades que desenvolveram.
Portanto, o processo avaliativo norteia as decisões pedagógicas e auxilia o professor
no papel de mediador.
♦ ARTES
→ Apresentação da Disciplina
O ensino de Artes na pedagogia contemporânea estimula a expressão, a criatividade,
o senso estético, a diversidade de linguagens e técnicas, os aspectos sensoriais, cognitivos e
motores, percebendo que o conhecimento artístico pode ampliar os horizontes de
desenvolvimento humano em todos os sentidos. Propicia o desenvolvimento do pensamento
artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à
experiência humana: o aluno desenvolve a sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao
realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e
pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. O conhecimento em Arte no Ensino
Fundamental (CBA) tem uma função tão importante quanto à dos outros conhecimentos no
processo de ensino e aprendizagem. A área de Arte está relacionada com as demais áreas e
tem suas especificidades.
→ Metodologia
É necessário desenvolver progressivamente um percurso de criação pessoal cultivado,
ou seja, alimentado pelas interações significativas que o aluno realiza com aqueles que trazem
informações para o processo de aprendizagem, com fontes de informação e com o seu próprio
percurso de criador. Os conteúdos da Arte devem ser ensinados por meio de situações e/ou
propostas integradas aos aspectos lúdicos e prazerosos que alcancem os modos de aprender
84
do aluno e garantam a participação de cada um dentro da sala de aula. O ensino da Arte no
Ciclo Básico configura-se como um momento escolar especial na vida dos alunos, porque é
nesse momento de seu desenvolvimento que eles tendem a se aproximar mais das questões do
universo do adulto e tentam compreendê-las dentro de suas possibilidades.
→Objetivos Específicos
4ª SÉRIE
•Expressar e comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva,
articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar
produções em arte
•Interagir com materiais variados em artes, experimentando-os e conhecendo-os de modo a
utilizá-los nos trabalhos pessoais.
•Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento
estético;
•Compreender e identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas;
•Observar as relações entre o homem e a realidade, exercitando a discussão, indagando,
argumentando e apreciando arte de modo sensível.
•Compreender e identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista,
reconhecendo em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo percorrido
•Buscar informações sobre a arte em contato com artistas, documentos, acervos nos espaços
da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, vídeos, cartazes, videotecas e outros),
reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estáticas
presentes na história das diferentes culturas e etnias.
→ Conteúdos Específicos
4ª SÉRIE
• Consideração dos elementos visuais em suas articulações nas imagens produzidas: linha,
plano, volume, textura, cor
•Criação e construção de formas plásticas e visuais em espaços bidimensionais (desenho,
pintura, colagem, gravura) e tridimensionais (modelagem, maquete, dobradura, móbile,
escultura).
85
•Qualidades plásticas da forma e do espaço em relação à: posição (sobreposição,
justaposição), proporção movimento (ascendente, descendente), pontos de vista (frontal, de
topo, de perfil).
•Ação dramática: improvisação, jogo dramático, dramatização.
•Organização (da ação dramática a partir da história: lendas, fábulas, textos literários,
narrativas).
♦ EDUCAÇÃO FÍSICA
→ Apresentação da Disciplina
No Ensino Fundamental a criança já vem com uma gama de conhecimentos. Entende-
se que ela já incorporou a rotina escolar; e no que se refere à Educação Física, pode
compreender regras com mais clareza e autonomia para se organizar, podendo se aprofundar,
transformar e ampliar, fazendo uma abordagem mais complexa a respeito dos conteúdos,
podendo aumentar o grau de dificuldade e complexidade dos movimentos, sendo mais
específicos, com desafios, visando um desempenho mais próximo das atividades corporais
socialmente construídas.
Além de buscar meios para garantir a vivência prática da experiência corporal, é
considerada sua realidade social e pessoal, sua percepção de si e do outro, suas dúvidas e
necessidades de compreensão dessa mesma realidade; construindo um ambiente de
aprendizagem significativa, que faça sentido para o aluno, possibilitando-o a fazer escolhas,
trocar informações, estabelecer questões e construir hipóteses na tentativa de respondê-las.
→ Metodologia
As estratégias de abordagem dos conteúdos podem ser diversas, professor e aluno
podem participar de uma integração cooperativa de construção e descoberta. A metodologia
tem que ser real e vinculada ao que é possível em cada situação ou momento.
O Ensino da Educação Física deverá assumir como as demais disciplinas, um caráter
de incluir os alunos nas diversas esferas de significação e comunicação socioculturais;
pretenderá atender a níveis diferenciados e especializados da inclusão deles no mundo do
trabalho e sua continuidade nos estudos. O aluno deverá ter uma melhor compreensão e
idealização das formas de expressão utilizando gestos e movimentos, seus significados, suas
técnicas e táticas bem como ter ampliado o seu potencial de leitura e execução dos movimentos
das manifestações da cultura corporal trabalhadas na escola. A Educação Física deverá estar
86
integrada com as demais disciplinas, buscando uma integração com o trabalho desenvolvido na
escola.
O processo ensino-aprendizagem deverá ser caracterizado pela participação efetiva
do aluno e professores havendo trocas de experiências, contribuindo para a autonomia do
educando, e o professor cumprindo o papel de educador e não de ditador de ordens e regras. O
professor será um mediador, flexível (quanto ao planejamento e programa de cursos)
mostrando aos alunos que aquele é um espaço de aprendizagem e procurando entender e
aceitar as relações corporais existentes no mundo humano. É com o corpo que é capaz de ver,
ouvir, falar, perceber e sentir as coisas. Sentir as emoções, transmitir vontades, decidir sobre o
que quer fazer explorar as potencialidades com vigor, são mensagens emitidas pelos alunos por
meio dos movimentos corporais, cabe ao professor dar significado as essas ações, para que
ocorra a ação pedagógica, utilizando-se de várias estratégias.
→ Objetivos Específicos
4ª SÉRIE
•Participar de diferentes atividades corporais, reconhecendo e respeitando algumas de suas
características físicas e desempenho motor, bem como de seus colegas, sem discriminação,
relacionando com situações reais da vida.
•Analisar alguns padrões de estética, beleza e saúde presentes no cotidiano. Buscando
compreender sua inserção no contexto em que são produzidos, tendo uma postura crítica em
relação ao consumo.
•Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade, solidariedade nas diferentes práticas corporais,
solucionando conflitos de forma não-violenta.
•Organizar e elaborar jogos e brincadeiras, valorizando-as e utilizando-as também em seu
tempo disponível.
•Resgatar a importância dos jogos infantis;
•Relacionar as alterações que ocorrem em seu corpo durante e depois da atividade física às
experiências pessoais.
•Desenvolver noções conceituais sobre o esporte, onde se destacam regras de caráter oficial
e competitivo, aplicando-as como recurso para melhoria de sua cultura.
→ Conteúdos Específicos
87
4ª SÉRIE
•Ginástica artística e formas ginásticas que impliquem as próprias possibilidades, relações e
resoluções de problemas.
•Atividades rítmicas e expressivas: brincadeiras folclóricas, danças populares, danças
folclóricas, ritmo, elaboração e apresentação de coreografias simples, capoeira.
•Jogos: motores (condutas neuro-motoras, coordenação, equilíbrio, lateralidade, lateralização,
organização e orientação espacial e temporal, ritmo, expressão), intelectivos (raciocínio,
concentração, iniciativa, elaboração de regras e novos jogos).
•Jogos com Brinquedos Construídos: com sucatas
•Conhecimento sobre o corpo (respiração, frequência cardíaca, queima de calorias, hábitos
posturais).
•Esporte educacional: xadrez (peça, movimento, captura xeque, xeque-mate, promoção,
regras elementares).
O aluno de 3ª à 4ª série, ao término do 2º CICLO, deverá ser capaz de:
•Apresentar boa coordenação motora global
•Apresentar boa coordenação motora fina
•Apresentar boa coordenação óculo – manual
•Apresentar boa coordenação óculo pedal
•Ter noções de dominância lateral
•Trabalhar equilíbrio
•Apresentar consciência corporal
•Movimentar-se adequadamente em seu espaço
•Relacionar-se bem com o grupo. (socialização)
•Desenvolver segurança para experimentar tentar arriscar-se em atividades propostas.
•Participar em danças simples ou adaptadas
•Participar em atividades rítmicas e expressivas.
•Utilizar-se de habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, receber, amortecer, chutar,
girar, etc. durante os jogos, brincadeiras e danças)
•Participar adequadamente das atividades, respeitando as regras, a organização das
atividades propostas.
•Respeitar e reconhece as diferenças individuais, interagindo com os colegas.
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•Participar de atividades com seus colegas auxiliando os que têm dificuldade e/ou aceitando
ajuda dos que têm mais competência.
•Participar de atividades competitivas, respeitando as regras e não discriminando os colegas.
•Suportar pequenas frustrações, evitando atitudes violentas.
♦ CIÊNCIAS
→ Apresentação da Disciplina
Mostrar a Ciência como elaboração humana para uma compreensão do mundo é uma
meta para o ensino da área na escola fundamental. Seus conceitos e procedimentos
contribuem para o questionamento do que se vê e se ouve, para interpretar os fenômenos da
natureza, para compreender como a sociedade nela intervém utilizando seus recursos e criando
um novo meio social e tecnológico. É necessário favorecer o desenvolvimento de postura
reflexiva e investigativa, de não-aceitação, a priori, de ideias e informações, assim como a
percepção dos limites das explicações, inclusive dos modelos científicos, colaborando para a
construção da autonomia de pensamento e de ação.
→ Metodologia
O processo de ensino e aprendizagem na área de Ciências Naturais pode ser
desenvolvido dentro de contextos social e culturalmente relevantes, que potencializam a
aprendizagem significativa. Os temas devem ser flexíveis o suficiente para abrigar a curiosidade
e as dúvidas dos estudantes, proporcionando a sistematização dos diferentes conteúdos e seu
desenvolvimento histórico, conforme as características e necessidades das classes de alunos,
nos diferentes ciclos. O interesse e a curiosidade dos estudantes pela natureza, pela Ciência e
pela realidade local e universal, conhecidos também pelos meios de comunicação, favorecem o
envolvimento e o clima de interação que precisa haver para o sucesso das atividades, pois
neles encontram mais facilmente significado.
Trata-se, portanto, de organizar atividades interessantes que permitam a exploração e
a sistematização de conhecimentos compatíveis ao nível de desenvolvimento intelectual dos
estudantes, em diferentes momentos do desenvolvimento. Deste modo, é possível enfatizar as
relações no âmbito da vida, do Universo, do ambiente e dos equipamentos tecnológicos que
poderão melhor situar o estudante em seu mundo.
89
→ Objetivos Específicos
4ª SÉRIE
•Identificar diferentes fontes de energia: sol, fonte de primária de energia.
•Conhecer os movimentos da Terra.
•Compreender a natureza como um conjunto dinâmico e que o ser humano faz parte desse
conjunto e atua sobre ele.
•Estabelecer relações entre as características e o comportamento dos seres vivos e as
condições do ambiente em que eles vivem valorizando assim a diversidade da vida.
•Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à alimentação e à higiene
pessoal, desenvolvendo cuidados com o próprio corpo e com o espaço onde vive.
•Preservar a fauna e a flora.
•Conhecer, através de pesquisas, plantas medicinais e plantas tóxicas.
•Construir conceitos básicos associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo,
sistema, equilíbrio e vida.
•Entender a saúde como um bem individual que deve ser garantido pela sociedade.
•Relacionar a falta de higiene e asseio com a ocorrência de doenças.
•Conhecer as relações entre os seres vivos do ambiente.
•Buscar informações sobre as plantas, sua adaptação ao ambiente, suas transformações, suas
necessidades para a sobrevivência.
•Perceber que a intervenção do homem nas cadeias alimentares provoca desequilíbrios
ecológicos.
•Valorizar a vida em sua diversidade e também a preservação do meio ambiente.
→ Conteúdos Específicos
4ª SÉRIE
•Universo – sistema solar – planetas.
•Movimentos da Terra: rotação e translação.
•Sol: fonte de energia.
•Biosfera: superfície da Terra: solo, contaminação do solo.
90
•Ecossistema, fotossíntese, efeito estufa, camada de ozônio, poluição, atmosfera.
•O corpo humano: os sentidos, os sistemas.
•Alimentação e saúde: origem dos alimentos, alimentação equilibrada, tipos de alimentação.
•Saúde, higiene, vacinas, cuidados com os dentes.
•Importância da água, propriedades e estados físicos da água.
•Os seres vivos: organização e classificação, os animais dentro do ecossistema;
•Preservação da flora e fauna, cadeia alimentar, plantas medicinais e tóxicas.
O aluno de 4ª SÉRIE ao término do 2º CICLO, deverá ser capaz de:
•Conhecer os limites do município e sua localização
•Identificar e reconhece a cadeia alimentar entre os seres vivos de um mesmo ambiente.
•Identificar e reconhece as relações entre os seres vivos, compreendendo o que vem a ser
Ecologia.
•Conhecer os limites do município e sua localização
•Identificar e reconhecer a importância da conservação e preservação do meio ambiente em
nossa vida.
•Identifica e estabelecer relações entre as ações da sociedade e suas consequências para o
meio ambiente
•Identifica as diferentes fontes de energia: sol / fonte primária de energia
•Conhecer os movimentos da terra.
•Identificar os campos celestes luminosos e iluminados.
•Entender o que é alimentação equilibrada, origem dos alimentos e tipos de alimentos.
•Identificar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde em relação à alimentação, a
higiene/corpo e o meio em que vivemos.
•Reconhecer a importância da água, propriedades e estados físicos.
•Entender o que é fotossíntese, efeito, estufa, camada de ozônio, poluição.
♦ HISTÓRIA
→ Apresentação da Disciplina
O Ensino da História, por meio de atividades específicas com as diferentes
temporalidades, especialmente com o tempo da conjuntura e longa duração, pode favorecer a
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reavaliação dos valores do mundo de hoje, a distinção de diferentes ritmos de transformações
históricas, o redimensionamento do presente em processos contínuos e a construção de
identidades com as gerações passadas, valorizando o antigo, não o suprimindo, mas
superando-o. Assim, trabalhar com temas variados em épocas diversas, de forma comparada, a
partir de diferentes fontes e linguagens constitui uma escolha pedagógica que pode contribuir
significativamente no desenvolvimento de competências e habilidades dentro do processo
histórico, a ênfase deve recair sobre as “vozes esquecidas” da História.
Deve haver uma interação professor/aluno, estes levantam questões, observam,
comparam e formulam hipóteses, percebendo as diferenças, os conflitos e os embates nas
ações humanas, desenvolvendo a capacidade de olhar o mundo pela ótica da História, a
aprendizagem se constituirá dessa interação. Os temas devem propiciar idas e vindas ao
passado e presente, utilizando recursos próprios da História como textos historiográficos,
documentos, imagens (mapas, fotos, filmes, etc.) pesquisas bibliográficas, etc., possibilitar ao
aluno o desenvolvimento de habilidades básicas, como leitura, produção de texto e expressão
oral. Na organização das atividades devem ocorrer momentos de estudo individual, pequenos e
grandes grupos, favorecendo a interação professor/aluno, aluno/aluno e conteúdos estudados.
O ensino deve estar voltado para a reflexão crítica, para a auto-conscientização do ser que
conquista direitos de cidadania para estimular o crescimento da autonomia do pensamento.
→ Objetivos Específicos
4ª SÉRIE
•Reconhecer os laços de identidade e/ou diferenças entre os indivíduos, os grupos e as
classes, numa dimensão de tempo de longa duração.
•Conhecer o início da história do Brasil.
•Debater e discutir os principais pontos da colonização do Paraná.
•Identificar as diferenças culturais étnicas entre os imigrantes que colonizaram o Paraná.
•Conhecer o que foi a campanha do Contestado.
•Reconhecer os símbolos oficiais e naturais do Paraná.
•Identificar os três poderes do Estado.
•Reconhecer as atividades culturais e os artistas paranaenses.
→Conteúdos Específicos
92
4ª SÉRIE
•Os primeiros habitantes do Paraná, a ocupação portuguesa e a relação de poder.
•Descobrimento do Brasil.
•Ocupação do espaço paranaense, os primeiros colonizadores, capitanias hereditárias,
tropeirismo: fundação de Paranaguá e Curitiba, formação do povo paranaense, cidades
históricas (Lapa).
•Imigração: as diferenças culturais étnicas, religião, costumes, tradições (folclore).
•Contestato.
•Símbolos paranaenses (oficiais e naturais)
•Os três poderes no Estado.
•Relações sociais, econômicas, políticas e culturais.
•Artistas paranaenses (cultura).
.
O aluno de 4ª SÉRIE ao término do 2º CICLO, deverá ser capaz de:
•Fazer análise crítica dos textos de acordo com a realidade vivenciada..
•Reconhecer os fatos históricos representativos, associando-os na realidade / meio em que
vive.
•Identificar e reconhecer sua comunidade familiar.
•Identificar as diversas profissões existentes em nossa comunidade.
•Reconhecer os meios de comunicação.
•Reconhecer os meios de transporte e sua importância para o desenvolvimento geral
•Conhecer a história do município, início, formação e a origem de seu nome.
•Conhecer a história do descobrimento do Brasil
•Entender a ocupação e relação dos portugueses no Brasil
•Conhecer os primeiros colonizadores do Paraná
•Ter noção da fundação de Paranaguá e Curitiba, formação do povo paranaense.
•Conhecer os símbolos paranaenses oficiais e naturais
•Ter entendimento das diferenças culturais, étnicas, religião, costumes e tradições
paranaenses
•Ter entendimento dos três poderes no Estado
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♦ GEOGRAFIA
→ Apresentação da Disciplina
A geografia é uma ciência que se ocupa da análise crítica da formação das diversas
configurações espaciais, distinguindo-se das demais ciências na medida em que se preocupam
com localização, estruturas espaciais (a localização dos elementos em relação aos outros) e
dos processos espaciais. Estuda a produção e a organização do espaço pelo homem e engloba
qualquer espaço onde as condições naturais possibilitem a organização da vida em sociedade,
como também a natureza e sociedade.
Como disciplina escolar, contribui para a formação do cidadão que participa dos
movimentos promovidos pela Sociedade, que conhece o seu papel no interior de várias
instituições das quais participa. Natureza e sociedade sob a mediação do trabalho são à base
da construção do espaço geográfico. Desta forma o espaço geográfico é mutável e
diferenciado, cuja aparência visível é a paisagem.
O ponto de partida nos estudos de geografia deve ser, então, a sociedade. O trabalho
é o elemento integrador para se compreender a totalidade do espaço geográfico. Assim, os
conteúdos ganham sentido quando remetido à realidade que os produz e não isolados e
fragmentados. Ao selecionar determinados conteúdos o professor deve colocar ao alcance da
maioria, o conhecimento necessário à compreensão do mundo de hoje, temas como trabalho,
necessidades, tempo, espaço, espaço social e material, entre outros devem ser trabalhados;
considerando-se a concepção de espaço com que o aluno chega à escola, para que possibilite
a aprendizagem aos alunos, de uma Geografia que sirva aos seus interesses, possibilitando-
lhes uma compreensão crítica da realidade.
→ Metodologia
No ensino da geografia é preciso que o professor/aluno reflita sobre o espaço vivido e
descubram as representações que os indivíduos inseridos nos diferentes grupos sociais têm
sobre o espaço de vida percebido. O acesso a diferentes linguagens e aos diferentes
documentos pode ajudar os alunos a compreender melhor a realidade espacial e temporal em
que eles vivem para que atuem de forma comprometida com as necessidades, os interesses
individuais e de seu grupo social. A interdisciplinaridade deve contribuir para a compreensão de
determinados temas. Para a análise do espaço geográfico há de se utilizar o conhecimento de
outras disciplinas. A leitura da paisagem, a qual é resultante de múltiplas determinações
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históricas, geográficas, culturais e até mesmo ideológicas pode ser problematizada sob
diferentes óticas, a fim de se conhecer como o trabalho social produziu aquela realidade.
Outra importante fonte são as pessoas. As entrevistas feitas com pessoas que se
relacionam com certo espaço ou fenômenos espaciais fornecendo subsídios que nos ajudam a
entender o significado de acontecimento e ações sobre o espaço geográfico, através das
representações sociais que passam através da sua fala.
Analisar com os alunos essas falas e descobrir a gênese das representações que
exprimem e auxiliá-los a desvendar seu espaço, a conhecer os agentes sociais responsáveis
por sua contribuição e saber que dentro do contexto, também é responsável pela sua
construção. O ensino e a pesquisa, devem caminhar juntos.
→ Objetivos Específicos
4 ª SÉRIE
•Ler o compreender as informações expressas em linguagem cartográfica e em outras formas
de representação do espaço como: fotografias aéreas, plantas, maquetes e outras;
•Identificar o espaço natural do Paraná e sua inclusão no Brasil e na América do Sul.
•Conhecer e localizar os limites do Paraná.
•Conhecer o relevo, a hidrografia e o clima do Paraná.
•Identificar a capital e as principais cidades paranaenses e suas principais atividades
(economia, agricultura, industrialização, comunicação e transportes).
•Valorizar o uso refletido da técnica e da tecnologia em prol da preservação e conservação do
meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida.
•Adotar uma atitude responsável em relação ao meio ambiente, reivindicando, quando possível,
o direito de todos a uma vida plena, num ambiente preservado e saudável.
→ Conteúdos Específicos
As atividades primárias e as transformações do espaço: a descoberta da agricultura (a
domesticação das plantas e a fixação do homem à terra).
4ª SÉRIE
•Espaço e orientação (globo terrestre, mapa múndi, linhas imaginárias).
95
•Pontos cardeais e colaterais.
•Espaço natural do Paraná, relações e inclusão: Paraná, Brasil, América do Sul – noções
básicas de estados e regiões do Brasil.
•Fronteira ou limite.
•Relevo paranaense (1º, 2º e 3º planalto), hidrografia e o clima do Paraná.
•Economia, agricultura paranaense, meios de comunicação e transporte, principais cidades.
•Curitiba – a capital do Paraná e a industrialização.
•Meio ambiente - preservação – paisagem, transformação. Ecossistema, problemas sócios
econômicos e ambientais.
O aluno de 4ª SÉRIE ao término do 2º CICLO, deverá ser capaz de:
•Ler e interpretar o espaço em que vive.
•Identificar e interpretar diferentes paisagens cartográficas e regionais.
•Identificar e reconhecer elementos sociais que compõem sua comunidade.
•Identificar e reconhecer elementos sociais que compõe paisagens urbanas e rurais
brasileiras.
•Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida da cidade e do campo.
•Identificar e estabelecer relações entre as ações da sociedade e suas conseqüências
•Ler e interpretar o espaço em que vive.
•Identificar e interpretar diferentes paisagens cartográficas e regionais.
•Identificar e reconhecer elementos sociais que compõem sua comunidade.
•Identificar e reconhecer elementos sociais que compõe paisagens urbanas e rurais
brasileiras.
•Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida da cidade e do campo.
•Entender a relação de inclusão: Paraná, Brasil, América do Sul, noções e fronteiras.
•Ter conhecimento do relevo paranaense, 1º, 2º e 3º Planalto, hidrografia e clima do Paraná.
→ A Avaliação no Ciclo Básico
•A avaliação deverá subsidiar permanentemente o professor e a Escola, permitindo o
processo de avaliação sistemática;
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•A avaliação deverá permitir a organização ou reorganização das ações pedagógicas junto
aos alunos;
•A avaliação deverá permitir a observação constante, a reflexão e o diálogo, centrados nas
manifestações de cada aluno, representando o acompanhamento do cotidiano escolar;
•Os registros elaborados durante o processo educativo deverão conter indicações sobre os
diferentes aspectos do desenvolvimento e da aprendizagem do aluno, de forma diagnóstica e
contínua.
•A avaliação deverá ter dimensão formadora, com o acompanhamento do processo contínuo
de desenvolvimento do aluno e da apropriação do conhecimento, tornando-se suporte para a
ação educativa;
•A avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem deve ser o indicador da
necessidade de intervenção pedagógica;
12.4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENISNO FUNDAMENTAL DE 5ª À 8ª SÉRIE E ENSINO MÉDIO POR BLOCO
♦ LÍNGUA PORTUGUESA
→ Apresentação da Disciplina
Nos tempos atuais, em que a informação circula quase que simultaneamente ao
desenvolver dos fatos, o conceito de aprendizagem já muito se distancia da ideia de que
aprender é receber e reter informações. Muito mais do que isto, sabe-se que o ato de aprender
pressupõe e desenvolve habilidades de analisar, interpretar e relacionar as informações
recebidas, levando o educando a opinar sobre fatos e ideias e a assumir posições críticas.
Assim, a educação, hoje, tem por objetivo central a formação do cidadão consciente, agente e
responsável.
O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação
social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e
defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo e produz conhecimento. E é
função da escola garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos
necessários. Nesta perspectiva o ensino de português, hoje, deve abordar a leitura, a produção
de texto e os estudos gramaticais sob uma mesma visão – a de uma língua como instrumento
de comunicação, de ação e de interação social. Voltada essencialmente ao trabalho integrado
de leitura, produção de textos e reflexão sobre a língua, desenvolvidos através de textos.
97
“Ninguém motiva ninguém, ninguém se motiva sozinho
os homens se motivam em comunhão.”
Paulo Freire
No contexto da escola, a linguagem é a um só tempo, meta e meio de aprendizagem.
É exatamente nessa condição de eixo privilegiado do trabalho pedagógico que ela se constitui
em um exemplo relevante para a compreensão das relações entre escola e vida e,
particularmente, as discrepâncias entre o ensino e a realidade dos alunos. A linguagem é
concebida no interacionismo, na perspectiva discursiva. O processo de ensino e aprendizagem
da Língua Materna, na escola denominada como disciplina de Português, envolve a
consideração do aluno como competente sujeito falante, as metas e objetivos do ensino, os
conteúdos desenvolvidos, a metodologia e a sintonia emocional nas inter-relações dos
envolvidos no processo educacional. Nesse sentido, as práticas escolares devem, ensinar a ler
e a escrever, distribuindo conhecimento, funcionando como mecanismos que se apresentam na
viva fonte de expressão, garantindo o direito de manifestação e de diálogo. Ao ingressar na
escola, o aluno que, em anos de convivência social, aprendeu a falar, a se comunicar,
expressando sentimentos e opiniões e, ainda, a compreender a função e o papel da escrita no
cotidiano, percebe, muito cedo, que a escola propicia o conhecimento de uma língua diferente
daquela que ele usa, motivando o uso de um novo modo de falar e se comunicar, mediando
novos saberes. Na prática, ao incorporar os mecanismos sociais (ou políticos), permeados pela
lingüística, a escola pretende erradicar os preconceitos e discriminações sofridos pelos
educandos para além da esfera pessoal da fala do aluno, alcançando igualmente a sua família,
a sua comunidade, os seus valores, o seu passado e presente, ampliando as perspectivas para
o futuro cidadão. Na busca de ofertar e de transmitir os conhecimentos inerentes ao saber
sistemático, para formar o cidadão em sua plenitude, a escola incorpora com tranquilidade a
tarefa de proporcionar às pessoas, o real desempenho da pluralidade de saberes, culturas e
realidades sociais. Em qualquer caso, tem-se em vista a dimensão do homem, podendo
compreender o mundo e nele se inserir de modo crítico e criativo. Como resultado dessa lógica
tão bem internalizada no sistema, muitos dos que passaram pela escola têm a possibilidade de
desempenhar funções incorporadas a democratização do ensino deixando de sofrerem a
marginalidade. Adequando-se a época de globalização, de encurtamento de distâncias pelos
meios de transporte e de sofisticados sistemas de comunicação, extrapolando os limites
estreitos de convivência e possibilidades restritas de ação. A escrita, a leitura e a oralidade
passam a ser compreendidas não só pelo conhecimento do sistema alfabético, das normas
gráficas e sintáticas, dos gêneros de produção lingüística, mas também pela possibilidade de
98
ampliar o repertório tipicamente humano na relação com a vida, o que confere, ao educando, no
âmbito de nossa cultura, um indiscutível status social. Em outras palavras, alfabetizar é dar voz
e dignidade ao sujeito aprendiz. Aliadas às outras formas de expressão, comunicação e
representação simbólica (arte, música e gestualidade), a prática da escrita contribui para a
inserção do indivíduo ao seu mundo.
É papel do professor propiciar um estudo que tenha a ver com um sentimento de
amizade no uso das palavras. A sala de aula é o lugar da voz é onde aprendemos a ouvir. Ao
ler temos que ir ao encontro da palavra, que também vem até nós. Ao entrarmos no ambiente
escolar, a palavra que nos é destinada chega melhor, pois não estamos preocupados com
outras aprendizagens, ou seja, nossa abertura e disponibilidade deve ser maior. A fala, isto é a
palavra dita, seu som a torna fluida, o espírito é vivo, pertence ao mundo da vida. A letra escrita
é morta e precisa de nossa vida, isto é seu uso e a prática das propriedades da fala para viver.
A finalidade do professor é produzir conversa, dialógica. Na sala de aula, a conversa tem
qualidades específicas, há acontecimentos e acasos, mas deve-se tirar algum resultado de
conhecimento.
→ Caracterização da Área
A partir da metade do século XX, houve necessidade de um processo de
universalização da educação básica. O ensino de Língua Portuguesa tem sido, desde os anos
70, o centro da discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade de ensino no país.
As propostas de reformulação do ensino de Língua portuguesa indicavam mudanças no modo
de ensinar, pouco considerando os conteúdos conceituais de ensino.
Nos anos 80 e 90 houve avanços nas áreas de educação e psicologia da
aprendizagem, principalmente no que se refere à aquisição da escrita através da ciência da
Linguística. Pode-se dizer que, apesar de ainda imperar no tecido social uma atitude “ corretiva”
e preconceituosa em relação às formas não canônicas de expressão linguísticas, as propostas
de transformação do ensino de Língua Portuguesa consolidaram-se em práticas de ensino em
que tanto o ponto de partida quanto o ponto de chegada é o uso da linguagem. Hoje é
praticamente consensual que as práticas devem partir do uso possível aos alunos para permitir
a conquista de novas e diferentes habilidades linguísticas, particularmente daquelas associadas
aos padrões da escrita.
→ Objetivos Gerais da Disciplina
99
Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos orais e na leitura e produção de textos
escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos
comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de produção do discurso
nas diferentes situações de contexto.
Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as
representações construídas em várias áreas do conhecimento.
Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive os próprio, desenvolvendo a
capacidade de avaliação dos textos.
Conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, procurando combater o
preconceito linguístico, enfatizando a língua padrão culta oferecida na escola.
Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento adequado e
eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração eficiente e mesmo nas interações com
pessoas de outros grupos sociais que se expressem por meio de outras variedades.
Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise linguística para expandir
sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a
capacidade de análise crítica.
Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter
acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos
relevantes; organizar notas; elaborar roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos
oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.
Reconhecer, utilizar e perceber a influência das novas tecnologias ligadas diretamente aos
diversos saberes.
Ter consciência da influência que a mídia exerce no seu pensar e no seu agir.
→ Metodologia da Disciplina
Os conteúdos propostos serão adaptados ao nível das experiências linguísticas dos
alunos, numa gradação de complexidade sempre crescente. As questões relativas ao domínio
da norma padrão, bem como sua forma, serão trabalhadas através de textos: informativos,
literários, publicitários, dissertativos, jornalísticos, narrativos, etc...
A sala de aula deve ser um ambiente de rica interação dialogal dos alunos entre si e
professor com os alunos, permitindo troca de informações, confronto de opiniões, negociação
dos sentidos, acordos pedagógicos, avaliação dos processos de ensino aprendizagem,
100
construção de saberes, para todos os envolvidos na educação. Dentro da metodologia escolar é
papel do professor ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral e escrita na realização de sua vida
social, garantindo o sucesso como cidadão.
→ Procedimentos
Refletindo nossa prática pedagógica, assumimos como pilar de sustentação a atingir os
objetivos propostos, e aqui didaticamente organizados, a seguinte realidade metodológica:
•Debates e socialização de ideias sobre o entendimento do conteúdo;
•Exposição oral para diagnosticar o conhecimento do aluno;
•Diagnóstico inicial;
•Conteúdo conceitual;
•Diferentes gêneros textuais para o mesmo tema, confronto de ideias sobre o conteúdo;
•Atividades de leitura, oralidade e escrita;
•Instigação para que o educando relacione o conteúdo conceitual ao seu cotidiano,
estabelecendo vínculo, gerando mudança de ideias na perspectiva de ampliar seus
conhecimentos;
•Avaliação e reflexão;
•Retomada do conteúdo.
•Questões de interpretação;
•Entrevistas;
•Leituras, resumos, pesquisas sobre os conteúdos;
•Exercícios estruturais;
•Atividades em grupo;
•Análise Linguística;
•Leitura pretexto: produções decorrentes de leituras, principalmente, desenhos, charges,
dramatizações, reprodução e produção de texto, paródias, paráfrases, resenhas;
•Avaliações escritas;
•Interpretação e uso de produtos ofertados pela mídia.
→ Recursos
101
•Quadro negro, giz, cartazes, xerox, vídeo, retroprojetor, computadores, Internet, livro
didático e para-didático;
•Jornais, revistas, contos, romances, novelas, poesias, etc;
•Fatos relacionados ao momento histórico que se vive;
• Hipertextos.
→ Avaliação na Prática Educativa
A avaliação deve ser compreendida como o conjunto de ações organizadas com a
finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais
condições. Para tanto, é preciso elaborar um conjunto de procedimentos investigativos que
possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para tornar possível o ensino e a
aprendizagem de melhor qualidade. Além disso, para a constituição da autonomia do aluno,
coloca-se a necessidade de construção de instrumentos de auto-avaliação que lhe possibilitem
a tomada de consciência sobre o que sabe o que deve aprender o que precisa saber fazer, a
partir da auto-análise de seu desempenho.
→ Critérios de Avaliação
Os critérios de avaliação referem-se ao que é necessário aprender, enquanto os
objetivos, ao que é possível aprender. Os critérios não podem, de forma alguma, ser tomados
como objetivos, pois isso representaria injustificável rebaixamento da oferta de ensino e,
consequentemente, a não garantia da conquista das aprendizagens consideradas essenciais. É
nesse contexto, portanto, que os critérios de avaliação devem ser compreendidos: por um lado,
como aprendizagens indispensáveis ao final de um período. Por outro, como referência que
permitem – se comparados aos objetivos do ensino e ao conhecimento prévio com que o aluno
iniciou a aprendizagem – a análise de seus avanços ao longo do processo, considerando que
as manifestações desses avanços não são lineares, nem idênticas, em diferentes sujeitos.
Adotamos então, os seguintes critérios:
Testes orais e verificações escritas em Língua Materna;
Demonstrar compreensão de textos orais, nos gêneros previstos para o ciclo, por meio de
retomada dos tópicos do texto;
Compreender textos a partir do estabelecimento de relações entre diversos segmentos do
próprio texto e entre o texto e outros diretamente implicados por ele;
102
Produzir textos orais nos gêneros previstos para o ciclo, considerando as especificidades
das condições de produção;
Escrever textos coerentes e coesos, observando as restrições impostas pelo gênero;
Redigir textos utilizando alguns recursos próprios do padrão escrito relativos à
paragrafação, pontuação e outros sinais gráficos, em função do projeto textual;
Utilizar os conceitos e procedimentos constituídos na prática de análise lingüística;
Tarefas específicas e produções textuais;
Trabalhos práticos de aula em sala e extra classe;
Debates;
Participações em atividades coletivas e individuais;
Ler, entender, interpretar, analisar, pesquisar, levantar hipóteses, fazer conclusões próprias
e induzidas ou mediadas através dos textos ofertados em sala de aula.
• PORTUGUÊS NO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª a 8ª SÉRIES
→ Conteúdos Estruturantes e Específicos
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL:
Textos
Produção de Texto
Estudo Linguístico
Ortografia
5ª SÉRIE
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
LEITURA
.Ideias principais do texto
.Decodificação, compreensão e interpretação textual, observando: conteúdo, interlocutores,
fonte, intertextualidade e ideologia.
.Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.
.Inferências
ORALIDADE
.Variedades linguísticas
.Intencionalidade do texto.
103
.Papel do locutor e interlocutor.
.Particularidades de pronúncia de algumas palavras.
.Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, pontuação.
ESCRITA
.Gêneros do discurso
.Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais, marcas lingüísticas.
.Resposta completa
.Paragrafação
.Clareza de ideias.
.Reescrita textual
.Transposição da oralidade.
ANÁLISES LINGÜÍSTICAS
.Coesão e coerência do texto.
.Expressividade dos substantivos e suas funções.
.Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e outras categorias como elementos do texto.
.Verbo (operadores verbais)
.A pontuação e seus efeitos de sentido.
.Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico.
.Acentuação gráfica
.Processo de formação de palavras.
.Gírias
.Figuras de pensamento.
.Grafia das palavras.
6ª SÉRIE
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
LEITURA
.Ideias principais do texto.
.Decodificação, compreensão e interpretação textual.
.Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
.Inferências
104
.As particularidades: lexicais, sintáticas e textuais
ORALIDADE
.Variedades linguísticas
.Intencionalidade do texto
.Papel do locutor e interlocutor
.Particularidades de pronúncia de algumas palavras
.Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e pontuação.
ESCRITA
.Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais, marcas lingüísticas,
linguagem formal e informal
.Argumentação
.Paragrafação
.Reescrita de texto.
.Intencionalidade, ideologia e finalidade do texto
.Coerência e coesão textual.
.Resposta argumentativa completa.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
. Discurso direto e indireto
.Coesão e coerência do texto
.Expressividade dos substantivos e suas funções
.Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e outras categorias como elementos do texto
.A pontuação e seus efeitos de sentido
.Recursos gráficos: aspas, travessão,negrito,hífen,itálico
.Acentuação gráfica
.Concordância verbal e nominal
. Valor sintático e estilístico
.Neologismos
.Função sintática (sujeito)
105
7ª SÉRIE
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
LEITURA
.Interpretação textual
.Inferências
.As particularidades: lexicais, sintáticas e textuais.
.Conhecimentos prévios
.As diferentes vozes.(Dialogismo)
.Relações dialógicas entre textos.
.Estética e conteúdo do texto literário
.Figuras de linguagem.
ORALIDADE
.Coerência global do discurso oral.
.Variedades linguísticas
.Intencionalidade do texto.
.Particularidades dos textos orais
.Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.
.Pessoa do discurso (foco narrativo)
ESCRITA
.Adequação ao gênero: elementos com posicionais, elementos formais, marcas lingüísticas,
linguagem formal e informal.
.Argumentação
.Paráfrase
.Finalidade do texto.
.Resumo de textos
.Coerência e coesão textual.
.Exposição de conhecimentos prévios adequados ao gênero de escrita solicitado.
ANÁLISES LINGÜÍSTICAS
. Semelhanças e diferenças entre o texto escrito e oral
106
.Função sintática do adjetivo.
.Função sintática (termos acessórios)
8ª SÉRIE
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
LEITURA
.Interpretação textual, observando: conteúdo, interlocutores, fonte, intertextualidade e ideologia.
.As particularidades: lexicais, sintáticas e textuais.
.As diferentes vozes.
.Relações dialógicas entre textos.
.Estética e conteúdo do texto literário.
ORALIDADE
.Coerência global do discurso oral.
.Variedades linguísticas
.Intencionalidade do texto
Introdução à oratória
.Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e pontuação
ESCRITA
.Adequação ao gênero: elementos com posicionais, elementos formais, marcas linguísticas,
linguagem formal e informal.
.Argumentação
.Resumo de textos.
.Resenha
.Paráfrase
.Paragrafação
.Intertextualidade
.Reescrita textual
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
107
.Vícios de linguagem.
.Conotação e denotação.
.Operadores argumentativos e os efeitos de sentido.
.Expressões modalizadoras
.Semântica
.Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto.
.Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e outras categorias como elementos do texto.
.A pontuação e seus efeitos de sentido.
.Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico.
.Acentuação gráfica
.Figuras de linguagem e pensamento.
.Valor sintático e estilístico dos modos e tempos do verbo.
.A função das conjunções e preposições.
.Coordenação e subordinação nas orações do texto.
. Estrangeirismos
.Procedimentos de concordância verbal e nominal.
Objetivos Específicos
5ª SÉRIE
.Realizar leitura compreensiva e interpretativa do texto.
.Localizar informações explícitas no texto.
.Inferir ideias a partir, da própria vivência.
.Emitir opiniões a respeito do que leu.
.Ampliar o horizonte de visão de mundo.
.Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal informal).
.Apresentar coerencia e sequencia no discurso.
.Expressar suas ideias com clareza.
.Compor textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. (DCE)
.Diferenciar a linguagem formal da informal.
.Utilizar adequadamente recursos linguísticos.
.Ampliar o léxico.
.Transpor textos da oralidade para a escrita, da imagem para a escrita.
108
6ª SÉRIE
.Realizar leitura compreensiva e interpretativa do texto.
.Inferir uma informação implícita no texto.
.Localizar informações explícitas no texto.
.Emitir opiniões a respeito do que leu.
.Estabelecer relações
.Compreender a finalidade e as intenções do texto.
.Associar ideias do texto com a leitura de mundo.
.Ampliar o horizonte de visão de mundo.
.Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal, informal)
.Apresentar clareza de ideias ao se colocar diante dos colegas.
.Compreender as intenções do discurso do outro.
.Expressar suas ideias com clareza.
.Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
.Adequar a linguagem e o tema.
.Elaborar argumentos
.Diferenciar a linguagem formal da informal.
.Utilizar adequadamente recursos linguísticos.
.Ampliar o léxico.
.Compreender as diferenças entre discurso direto e indireto.
.Perceber os efeitos de sentido causados pelas figuras de pensamento.
7ª SÉRIE
.Emitir opiniões a respeito do texto.
.Inferir uma informação implícita no texto.
.Localizar informações explícitas no texto.
.Identificar efeitos de ironia ou humor.
.Estabelecer relações
.Compreender a finalidade e as intenções do texto.
.Ampliar o horizonte de visão de mundo.
.Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal informal).
.Reconhecer as intenções do discurso do outro.
.Elaborar argumentos convincentes para suas ideias.
109
.Expressar suas ideias com clareza.
.Compor textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
.Adequar a linguagem ao gênero do discurso
.Identificar a concordância
.Utilizar adequadamente recursos linguísticos.
.Ampliar o léxico.
.Reconhecer quando e como estabelecer complementação do verbo e de outras palavras.
.Utilizar as flexões verbais.
8ª SÉRIE
.Inferir e identificar informação implícita no texto
.Relatar presença de dialogismo.
.Identificar efeitos de ironia ou humor.
.Interpretar no discurso intencionalidades e ideologias.
.Ampliar o horizonte de visão de mundo.
.Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal informal).
.Apresentar coerência e sequência de ideias no discurso.
.Reconhecer as intenções do discurso do outro.
.Elaborar e produzir argumentos convincentes para suas ideias.
.Expressar suas ideias com clareza.
.Compor textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. (DCE)
.Adequar a linguagem.
.Estabelecer relação entre tese e outros argumentos.
.Estabelecer relações semânticas entre as partes do texto.
.Utilizar adequadamente recursos linguísticos.
.Ampliar o léxico.
.Reconhecer as relações lógico-discursivas estabelecidas por conjunções e preposições.
.Distinguir o sentido conotativo e denotativo.
110
LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO POR BLOCO
Apresentação da Disciplina
Quais saberes/conhecimentos devem compor o currículo de um Ensino Médio por
Bloco que pretende contribuir para a superação da desigualdade gerada na/pela sociedade? O
conceito de Conteúdo Estruturante lança um novo olhar sobre o que ensinar, porque esse
conceito é constituído dentro da mobilidade histórica. Assumindo-se a concepção de língua
como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo
da disciplina é a Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o
discurso enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade).
São no contexto das práticas discursivas que se farão presentes os conceitos oriundos
da Linguística, Sociolinguística, Semiótica, Pragmática, Estudos Literários, Semântica,
Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas normativa, descritiva, de usos,
entre outros, de modo a contribuir com o aprimoramento da competência linguística dos
estudantes. O professor de Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Médio devem ser
capazes de se valer de todos os meios de que dispõe para:
aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos seus alunos nos níveis da oralidade, leitura e
escrita, de forma que apresentem as regularidades da linguagem formal, gradativamente.
permitir que os alunos façam suas próprias escolhas ante as oportunidades que a vida
colocar na sua frente e, assim, caminhem com suas próprias pernas;
educar para a criatividade
educar para a liberdade.
A disciplina de Língua Portuguesa se propõe, então a desenvolver o processo de
ensino aprendizagem voltado para a concepção sócio-interacionista da Língua.
Objetivos
Fundamenta-se nos três eixos do discurso, enquanto prática social: leitura,
escrita e oralidade.
• Leitura: despertar e trabalhar o pensamento critico do aluno, contextualizando
cada movimento literário em sua situação histórica geratriz. Apresentando a
interação entre literatura, história e arte, dando enfase para a “sensibilização”
do aluno, o que favorecerá a formação do seu senso critico.
111
• Escrita: religar a escritura e a vida, de forma a motivar os alunos a desvendar
e a desenvolver sua capacidade de autodescoberta e auto-expressão.
• Oralidade: dar forma às ideias, “arrumar” as palavras para expressar os
pensamentos considerando o contexto linguístico e a intencionalidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GENEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Politico Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Conteudo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Discurso ideológico presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; • Semântica;• Operadores argumentativos;• Modalizadores;• Figuras de linguagem.
ESCRITA
112
• Conteúdo temático.• Interlocutor.• Finalidade do texto.• Intencionalidade.• Informatividade.• Contexto de produção.• Intertextualidade.• Referencia textual.• Vozes sociais presentes no texto.• Ideologia presente no texto.• Elementos composicionais do gênero.• Progressão referencial.• Relação causa e consequência entre as partes e elementos do texto.• Semântica;• Operadores argumentativos;• Modalizadores;• Figuras de linguagem.• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; etc.• Vícios de linguagem.• Sintaxe de concordância.• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático.• Finalidade.• Intencionalidade.• Argumentos.• Papel do locutor e interlocutor .• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal, e gestual, pausas...• Adequação do discurso ao gênero.• Turnos de fala.• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições).• Elementos semânticos.• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.).• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor :
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.• Considere os conhecimentos prévios dos alunos.
113
• Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais.• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia.
• Contextualiza a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento.
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros.
• Relacione o tema com o contexto atual.• Instigue o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;• estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero.• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência
entre partes e elementos do texto.• Proporcione analise s para estabelecer a progressão referencial do texto.• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir : da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero.
• Propicie o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referencia textual.
• Conduza a utilização adequada dos conectivos.• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto.• Acompanhe a produção do texto.• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo.• Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero.• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos
do texto.• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõem o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.).
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto.
• Conduza, na reescrita , uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
114
1ª, 2ª e 3ª SÉRIE
− Relatos;
− Debates de temas lidos;
− Criação e reprodução de textos;Atividades de fala com clareza, seqüência, objetividade,
consistência e adequação
Atividades de percepção na fala do outro com entendimento da intenção, juízo de valor e
adequação;
− Emprego dos pronomes, advérbios e conjunções.
1ª e 2ª SÉRIE
− Utilização adequada da concordância verbal e nominal
3ª SÉRIE
- Utilização adequada da regência verbal e nominal;
− Conjugação verbal.
CONTEÚDOS DA LEITURA
1ª, 2ª e 3ª SÉRIE
− Prática de leitura de textos informativos e ficcionais de forma contrastiva;
− Identificação das ideias presentes no texto;
− Reconhecimento das especificidades de cada texto;
− Debate e confronto das ideias do texto com suas ideias;
− Reconhecimento da unidade temática do texto;
− Avaliação da argumentação presente no texto;
− Diferenciação de textos pela sua unidade estrutural;
− Verbalização oral com fluência, entonação e expressividade observando-se os sinais de
pontuação.
1ª SÉRIE
− Conceituação de estilos e períodos literários;
− O Barroco como escola literária.
115
2ª SÉRIE
− O Arcadismo como escola literária;
− O Realismo como escola literária;
− O Parnasianismo como escola literária.
3ª SÉRIE
− O Simbolismo como escola literária;
− O movimento literário Modernismo e suas três fases.
CONTEÚDOS DA ESCRITA
1ª, 2ª E 3ª SÉRIE
− Produção de textos ficcionais narrativos com coesão, clareza e coerência;
− Produção de textos informativos com coesão, clareza e coerência;
− Valorização do uso das conjunções, advérbios, pronomes, preposições, paragrafação e
pontuação;
− Utilização adequada da ortografia, acentuação das palavras, paragrafação e sinais gráficos;
− Reconhecimento dos elementos e recursos da estruturação do texto;
− Flexão dos sintagmas nominais e verbais;As sentenças simples e complexas.
1ª e 2ª SÉRIE
− Utilização adequada da concordância verbal e nominal;
2ª e 3ª SÉRIE
− Identificação das funções sintáticas presentes no texto;
3ª SÉRIE
− Produção de textos dissertativos com coesão,clareza, coerência e argumentação;
− Utilização de orações coordenadas e subordinadas;
− Utilização adequada da regência verbal e nominal;
− Os complementos nominais e verbais;
− Flexão dos sintagmas nominais e verbais
116
→ Avaliação na Prática Educativa
A prática avaliativa perpassa pela observação constante, contínua, cumulativa,
somática e por final convertida em valor numérico bimestralmente.
Para tal se considera:
•Exposição clara de ideias, fluência, participação e argumentação;
•Capacidade de recontar o que foi lido, ouvido e debatido;
•Leitura com capacidade de síntese (oral e escrita), encadeamento de ideias, uso de
recursos coesivos, eliminação de redundâncias, domínio da concordância nominal e verbal,
dos aspectos formais;
•Capacidade de expandir ideias, re-escrita, substituição; uso de elementos coesivos,
percepção das diversas possibilidades de expressar as ideias e emitir juízo de valor.
→ Bibliografia
CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ - Curitiba – 1990
DIRETRIZES CURRICULARES DA LÍNGUA PORTUGUESA - Curitiba - 2006 - Versão Preliminar
♦ MATEMÁTICA
→ Apresentação da Disciplina
O ensino da matemática tratará da apropriação do conhecimento matemático, por meio
de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados discutidos e reconstruídos
influenciando na formação do pensamento humano e na produção da sua existência por meio
de ideias é das tecnologias.
→ Objetivos Gerais da Disciplina
Desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento;
117
Formar um estudante crítico capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, com
apropriação de conhecimentos, entre eles o matemático, contribuindo para as
transformações sociais. Possibilitando ao estudante a compreender a evolução dos
conceitos através dos tempos.
→ Metodologia
Discutir e trabalhar com seus alunos o valor científico da matemática, fazendo a
relação entre a teoria e a prática; buscar diferentes formas para embasar o seu fazer
pedagógico, desenvolvendo nos seus alunos conceitos fundamentais e conhecimentos
matemáticos que lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade
do outro.
→ Avaliação
Consideramos fundamental saber como os alunos estão se apropriando do
conhecimento e, além disso, também buscamos respostas sobre a eficácia de nosso ensino. Ë
necessários também desenvolver ideias e experiências, que possibilitem situações que possam
identificar quais conteúdos ou conceitos já foram apropriados, com isto diagnosticar quais
conteúdos ou conceitos devem ser retornados.
• MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
→ Conteúdos Estruturantes
NÚMEROS
OPERAÇÕES
ÁLGEBRA
GEOMETRIA
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
→ Conteúdos Específicos
5ª SÉRIE
•Sistema de numeração decimal;
•Conjuntos numéricos (naturais, racionais);
118
•As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão e radiciação);
•Transformação de números fracionários (na forma da razão/quociente) em números decimais;
•Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência;
•Noções de proporcionalidade, fração, razão, proporção, semelhança e diferença.
•Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário
•Transformação de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo;
•Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas
algébricos;
•Capacidade, volume e suas relações
•Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não-euclidiana
•Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
•Construção e representações no espaço e no plano;
•Planificação de sólidos geométricos;
•Condições de paralelismo e perpendicularidade;
•Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;
•Circulo e cilindro;
•Coleta, organização e descrição de dados;
•Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas, diagramas, quadros e
gráficos;
•Gráficos de barras e colunas;
•Noções de probabilidade
6ª SÉRIE
•Números naturais e suas representações;
•As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão e radiciação);
•Transformação de números fracionários (na forma da razão/quociente) em números decimais;
•Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência;
•Noções de proporcionalidade, fração, razão, proporção, semelhança e diferença;
•Grandezas direta e inversamente proporcionais;
•Equações, inequações e sistema de equações de 1º grau
•Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo;
119
•Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas
algébricos;
•Capacidade, volume e suas relações;
•Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não-euclidiana;
•Construção e representações no espaço e no plano;
•Planificação de sólidos geométricos;
•Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
•Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
•Classificação de triângulos;
•Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações;
•Circulo e cilindro;
•Coleta, organização e descrição de dados;
•Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas, diagramas, quadros e
gráficos;
•Gráficos de barras, colunas;linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas;
•Noções de probabilidade
7ª SÉRIE
•Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e noções de irracionais);
•as seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação;
•juros e porcentagens nos diferentes processos de cálculo (razão, proporção, frações e
decimais);
•noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo pela substituição de letras por
valores numéricos;
•equações, inequações e sistemas de equações de 1º grau;
•polinômios e os casos notáveis;
•produtos notáveis;
•ângulos;
•fatoração;
•cálculo; do número de diagonais de um polígono;
•expressões numéricas;
120
•transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo;
•perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas
algébricos;
•capacidade , volume e suas relações;
•ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo;
•ângulos, polígonos e circunferências;
•representação cartesiana e confecção de gráficos;
•interpretação geométrica de equações, inequações e sistema de equações;
•representação geométrica dos produtos notáveis;
•construção de polígonos inscritos em circunferências;
•circulo e cilindro;
•coleta, organização e descrição de dados;
•leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas, diagramas, quadros e
gráficos;
•gráficos de barras, colunas;linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas;
•noções de probabilidade e médias, moda e mediana.
8ª SÉRIE
•conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais);
•as seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação);
•equações, inequações e sistemas de equações de 1.º de 2 .º graus;
•ângulos;
•fatoração;
•expressões numéricas;
•funções; e trigonometria no triângulo retângulo;
•perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas
algébricos;
•capacidade e volume e suas relações;
•ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo;
•congruência e semelhança de figuras planas - Teorema de Talles;;
•triângulo retângulo – relações métricas e Teorema de Pitágoras;
121
•triângulos quaisquer; e poliedros regulares e suas relações métricas.
•definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro;
•representação cartesiana e confecção de gráficos;
•estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;
•interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações;
•estudo dos poliedros de Platão;
•construção de polígonos inscritos em circunferências;
•círculo e cilindro; e noções de geometria espacial.
•coleta, organização e descrição de dados;
•leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas, diagramas, quadros e
gráficos;
•gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas;
•noções de probabilidade; e médias, moda e mediana.
• MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO POR BLOCO
Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em processo
de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de
forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático. Sendo assim, pode-se afirmar que os objetivos básicos da Educação Matemática
visam desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento -
natureza científica - e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática -
natureza pragmática.
É necessário que o processo de ensino e aprendizagem em Matemática contribua para
que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à
Matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático,
seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
→ Conteúdos Estruturantes e Específicos
Para o Ensino Médio os conteúdos estruturantes são: Números e Álgebra,
Geometrias, Funções e Tratamento da Informação.
122
NÚMEROS e ÁLGEBRA encontram-se desdobrado em:
Conjuntos dos Números Reais;
Noções de Números Complexos,
Matrizes;
Determinantes;
Sistemas Lineares;
Polinômios.
GEOMETRIA encontra-se desdobrado em:
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Noções básicas de Geometria Não-euclidiana.
FUNÇÕES abrange os conteúdos específicos:
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO encontra-se desdobrado em:
Análise Combinatória;
Estatística;
Probabilidade;
Matemática Financeira;
Binômio de Newton.
A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é
realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e,
123
quando situações de aprendizagens possibilitam, podem ser retomados e aprofundados, desde
a primeira à terceira série do Ensino Médio.
• HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
→ Apresentação da Disciplina
Refletindo sobre o histórico do ensino de História, identificou-se o processo pelo qual a
disciplina foi se consolidando como componente curricular obrigatório, bem como os interesses
que marcaram a opção por determinados referenciais teóricos.
“Para estudar o Passado de um povo, de uma instituição, de uma classe,
não basta aceitar ao pé da letra tudo quanto nos deixou a simples tradição escrita.
É preciso fazer falar a multidão imensa dos figurantes mudos
que enchem o panorama da História e são muitas vezes mais interessantes
e mais importantes do que os outros, os que apenas escrevem a História”
Sérgio Buarque de Holanda
Em princípio, destaca-se que as diretrizes curriculares que agora se apresentam,
recusa uma concepção de História como verdade pronta e definitiva, vinculada a uma
determinada vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras vertentes, pois não se
pode admitir que o ensino de História seja marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia. Por
outro lado, recusam-se também as produções historiográficas que afirmam não existir
objetividade possível em História, sendo, portanto, todas as afirmativas igualmente válidas.
Cumpre destacar ainda que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes
teóricas não são meras opiniões, mas fundamentos do conhecimento histórico que serão tidos
como referenciais para a construção deste documento de diretrizes.
A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às
mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por
estas ações podem ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as formas de
agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se
relacionar social, cultural e politicamente.
As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de
modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas sócio-
históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para suas escolhas
124
e projetos de futuro. Deve-se considerar como objeto de estudos, as relações dos seres
humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas
de uma determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações
humanas.
→ Objetivos Gerais
A disciplina de História tem o objetivo de despertar a consciência histórica dos
sujeitos, levando-os a entender o processo de construção das relações humanas ao longo do
tempo. Objetiva desenvolver, através de pesquisa, a capacidade de leitura e interpretação de
fontes variadas, produzidas pelos homens, bem como destacar a possibilidade de variadas
interpretações para uma mesma fonte ou fato histórico. O aluno deverá elaborar conceitos que
o permitam pensar historicamente.
→ Encaminhamento Metodológico
Quando se pretende que o ensino de História contribua para a construção da
consciência histórica, é imprescindível que, o professor retome constantemente com os seus
alunos, como se dá o processo de construção do conhecimento histórico. Ou seja, como é
produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objeto de estudos os
processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como
os sentidos que os sujeitos deram às mesmas de forma consciente ou não. Para estudá-las, o
historiador adota um método de pesquisa de forma que possa problematizar o passado, e
buscar, por meio dos documentos e das perguntas que faz aos mesmos, respostas às suas
indagações. A partir desse trabalho, o historiador produz uma narrativa histórica, que tem como
desafio contemplar a diversidade das experiências políticas, econômico-sociais e culturais.
→ Procedimentos
•Aulas expositivas, que evidenciam para os alunos o processo de construção do
conhecimento histórico e as várias interpretações possíveis para os fatos e documentos.
•Questionamentos, conduzidos pelo professor, que levem os alunos a refletirem
criticamente sobre os conteúdos e a pesquisarem outras fontes de saber;
•Uso de vários recursos: revistas, jornais, vídeos, literatura, etc.
125
→ Critérios de Avaliação
• Avaliações diversas (trabalhos, atividades de sala, provas escritas, seminários, etc)
• Deverá ser observado a apreensão do aluno sobre o processo histórico
• Avaliação contínua e diagnosticada.
→ Conteúdos Estruturantes e Específicos
5ª SÉRIE
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI
DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS
Produção do conhecimento histórico
O historiador e a produção do conhecimento histórico,
Tempo, temporalidade,
Fontes, documentos,
Patrimônio material e imaterial,
pesquisa.
Articulação da História com outras áreas do conhecimento
- arqueologia, antropologia, paleontologia,geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras.
* Observação: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da História com
outras áreas do conhecimento, se faz necessário em todas as séries do ensino fundamental,
não necessariamente no início do ano letivo como está posto para a 5ª série.
A Humanidade e a História
De onde viemos, quem somos, como sabemos?
Arqueologia no Brasil
Surgimento, Desenvolvimento da Humanidade e Grandes Migrações
Teorias do surgimento do homem na América
Mitos e lendas da origem do home110m
Desconstrução do conceito de Pré-história
Povos ágrafos, memória e história oral
Povos indígenas no Brasil e no Paraná
Ameríndios do território brasileiro
Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
As primeiras civilizações na América
Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas
126
Ameríndios da América do norte
As primeiras civilizações na África ,Europa e Ásia
Egito, Núbia, Gana e Mali*
Hebreus, gregos e romanos*
* Observação: não se trata aqui, de “esgotar” a história destas civilizações, mais sim, levantar
alguns aspectos como religiosidade, organização social...
A chegada dos europeus na América
(des) encontros entre culturas
resistência e dominação
escravização
catequização
Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política
reconquista do território
religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo
comércio (África, Ásia, América e Europa)
Formação da sociedade brasileira e americana
América portuguesa
América espanhola
América franco-inglesa
Organização político-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias)
Manifestações culturais (sagrada e profana)
Organização social (família patriarcal e escravismo)
Escravização de indígenas e africanos
Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios)
Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa
Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros
Comércio
Organização política-administrativa
Manifestações culturais
Organização social
Uso de tecnologias: engenho de
açúcar, a batea, construção civil ...
127
Diáspora Africana
6ª SÉRIE
DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
SÉCULO XVII AO XIX
Expansão e consolidação do território
Missões
Bandeiras
Invasões estrangeiras
Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina
Reforma e contra-reforma
Colonização do território “paranaense”
Economia
Organização social
Manifestações culturais
Organização política-administrativa
Movimentos de contestação
Quilombos (BR e PR)
Irmandades: manifestações religiosassincretismo
Revoltas Nativistas e Nacionalistas
Inconfidência mineira
Conjuração baiana
Revolta da cachaça
Revolta do maneta
Guerra dos mascates
Independência das treze colônias inglesas da América do Norte
Diáspora africana
Revolução Francesa
Comuna de Paris
Chegada da família real ao Brasil
De Colônia à Reino Unido
Missões artístico-científicas
Biblioteca nacional
128
Banco do Brasil
Urbanização na Capital
Imprensa régia
Invasão napoleônica na Península Ibérica
O processo de independência do Brasil
Governo de D. Pedro I
Constituição outorgada de 1824
Unidade territorial
Manutenção da estrutura social
Confederação do Equador
Província Cisplatina
Haitianismo
Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha
O processo de independência das Américas
Haiti
Colônias espanholas
7ª SÉRIE
PENSANDO A NACIONALIDADE
DO SÉCULO XIX AO XX - A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
A construção da Nação
Governo de D. Pedro II
Criação do IHGB
Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiróz – 1850
Início da imigração europeia
Definição do território
Movimento Abolicionista e emancipacionista
Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX)
Luddismo
Socialismos
Anarquismo
129
Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo
Emancipação política do Paraná (1853)
Economia
Organização social
Manifestações culturais
Organização política-administrativa
Migrações: internas (escravizados, libertos e
homens livres pobres) e externas (europeus)
Os povos indígenas e a política de terras
A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança
O processo de abolição da escravidão
Legislação
Resistência e negociação
Abolição
Imigração – senador Vergueiro
Branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio
Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina)
Colonização da África e da Ásia
Guerra Civil e Imperialismo estadunidense
Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomble
Os primeiros anos da República
Ideias positivistas
Imigração asiática
Oligarquia, coronelismo e clientelismo
Movimentos de contestação: campo e cidade
Movimentos messiânicos
Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro
Movimento operário: anarquismo e comunismo Paraná:
Guerra do contestado
Greve de 1917 – Curitiba
Paranismo: movimento regionalista –
Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim
Questão Agrária na América Latina
130
Revolução Mexicana
Primeira Guerra Mundial
Revolução Russa
8ª SÉRIE
REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE
A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade
Economia
Organização social
Organização político-administrativa
Manifestações culturais
Coluna Prestes
Crise de 29
A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)
Leis trabalhistas
Voto feminino
Ordem e disciplina no trabalho
Mídia e divulgação do regime
Criação do SPHAN, IBGE
Futebol e carnaval
Contestações à ordem
Integralismo
Participação do Brasil na II Guerra Mundial
Ascensão dos regimes totalitários na Europa
Movimentos populares na América Latina
Segunda Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina
Cárdenas – México
Perón – Argentina
Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil
Independência das colônias afro-asiáticas
131
Guerra Fria
Construção do Paraná Moderno
Governos de Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga
Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa
Copel, Banestado, Sanepar, Codepar ...
Movimentos culturais
Movimentos sociais no campo e na cidade
Os xetá
Guerra Fria
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação
O uso ideológico do futebol na década de 70
o tricampeonato mundial
a criação da liga nacional (campeonato brasileiro)
Cinema Novo
Teatro
Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra
Guerra Fria e os Regimes Militares na
América Latina
Política de boa vizinhança
Revolução Cubana
11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende
Censura aos meios de comunicação
O uso ideológico do futebol na década de 70
A copa da Argentina – 1978
Movimentos de contestação no Brasil
Resistência armada
Tropicalismo
Jovem Guarda
Novo sindicalismo
Movimento Estudantil
Movimentos de contestação no mundo
132
Maio de 68 – França
Movimento Negro
Movimento Hippie
Movimento Homossexual
Movimento Feminista
Movimento Punk
Movimento Ambiental
Paraná no contexto atual Redemocratização
Constituição de 1988
Movimentos populares rurais e urbanos: MST (Movimento dos sem Terra),
MNLM(Movimento Nacional de Luta pela Moradia),
CUT (Central Única dos Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc.
Mercosul
Alca
Fim da bipolarização mundial
Desintegração do bloco socialista
Neoliberalismo
Globalização
11 de setembro nos EUA
África e América Latina no contexto atual
O Brasil no contexto atual
A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão
• HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO POR BLOCO
→ Apresentação da Disciplina
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo e no espaço, bem como, os sentidos que os sujeitos
deram às mesmas tendo ou não consciência dessas ações. Neste sentido, a disciplina propõe-
se ao estudo do conhecimento socialmente produzido no tempo, contribuindo para a formação
de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade enquanto sujeitos históricos. Bem como,
133
entender as relações humanas do processo histórico, por meio do estudo de relações culturais,
de trabalho e de poder presentes em diferentes sociedades.
O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir da experiência dos sujeitos. Algumas correntes teóricas
tornaram-se importantes para compreendermos melhor os processos e fenômenos da História.
A concepção intitulada Nova Esquerda Inglesa figura como apropriada para nortear esta
proposta pedagógica. A mesma tem buscado superar a visão mecânica e reducionista que
prescrevia uma História Tradicional, de forma linear, calcada em fatos históricos determinados e
aliados às figuras dos heróis e dos grandes acontecimentos, ou da História Marxista ortodoxa,
que valorizava primordialmente o sujeito universal e a razão cartesiana dos fatos. Em meados
da década de 1950, a Nova Esquerda Inglesa, identificada com a vinculação ao Partido
Comunista Inglês, descontentes romperam com o partido, influenciando a historiografia
britânica, entre os quais, surgiram deste movimento historiadores como: Raymond Willians, Eric
Hobsbawn, Cristopher Hill, Perry Anderson, Edward Thompson e outros. Estes historiadores
passaram a fazer uma revisão critica do Marxismo, contribuindo para os estudos de História
Social, a qual não tem significado um rompimento com o Marxismo, mas tem buscado atender
as novas demandas do mundo contemporâneo, sem cair nos modismos de tendências
historiográficas atuais, dando maior atenção às práticas culturais e as experiências de vida dos
variados segmentos sociais.
Sem entrar em contradições, outra corrente historiográfica que não pode ser
desconsiderada atualmente é a Nova História Cultural. Despontada no final da década de 1980,
trazendo a tona novos sujeitos, novos objetos e novas abordagens teóricas e metodológicas,
utilizando-se principalmente da interdisciplinaridade. Destacam-se neste grupo historiadores
como Roger Chartier e Carlo Ginzburg. Esta corrente caracteriza-se por uma proposta de micro
análise (Micro-história), com recortes que valorizam sujeitos pouco valorizados pela história
tradicional como: as mulheres, operários, camponeses entre outros.
→ Conteúdos Estruturantes
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
→ Conteúdos Específicos
1ª SÉRIE
134
Relações de Trabalho
Tema: O mundo do trabalho nas diferentes sociedades: da pré-história a Idade Média.
Conteúdos:
•O mundo do trabalho na Pré-história;
•O mundo do trabalho no Egito Antigo;
•O mundo do trabalho na antigüidade clássica greco-romana;
•O mundo do trabalho nas Sociedades Pré - Colombianas;
•O mundo do trabalho no Feudalismo;
Relações de Poder
Tema: Do Estado antigo à descentralização do poder no feudalismo.
Conteúdos:•Estado na antigüidade Greco-Romana e Egito;•As transformações do Estado na Idade Média e a formação do Feudalismo;
Relações Culturais
Tema: Relações culturais e movimentos de resistência presentes na sociedade antiga e medieval;
Conteúdos•Revoltas dos escravos em Roma;•A luta dos plebeus contra os patrícios em Roma;•A mulher na sociedade greco-romana e egípcia;•Revolta dos camponeses na Idade Média;•A organização das cidades na antigüidade e Idade Média; •As Cruzadas;
2ª SÉRIE Relações de TrabalhoTema: Relações de Trabalho na Idade Moderna.
Conteúdos: •Trabalho escravo e Trabalho livre no Brasil;•Surgimento do Trabalho assalariado;
Relações de PoderTema: O Estado na Idade Moderna e suas relações de poder.
Conteúdos: •Monarquias nacionais e o absolutismo;•Revolução Francesa e o surgimento do Estado-Nação;
135
•Independência dos Estados da América e a formação do Estado Nacional Brasileiro;
Relações Culturais
Tema: Movimentos culturais e de resistência na Idade Moderna (Europa e Brasil Colônia).
Conteúdos:•Renascimento;•Iluminismo;•Reformas religiosas protestantes e Contra-Reforma Católica;•Movimentos de Contestação e Revolta no Brasil Colônia;•História da África;
3ª SÉRIE
Relações de TrabalhoTema: O Trabalho no mundo Contemporâneo.
Conteúdos:•Trabalho no Paraná: escravos, tropeiros, colonos e operários;•As transformações do Trabalho na contemporaneidade.
Relações de Poder Tema: O Estado e as Relações de Poder no século XX.
Conteúdos:•Estado Imperialista•Estado Totalitário: Nazismo/Fascismo;•A formação da República Brasileira e os Movimentos de Contestação.•Estado em tempo de globalização;•Conflitos na atualidade;
Relações CulturaisTema: Relações culturais e Movimentos de Resistência no século XX.
Conteúdos:•Movimento Operário: Cartismo, Ludismo e Comunismo;•Movimentos Contemporâneos da mulher, negro, sem-terra, movimento estudantil;•Cultura Africana.
→ Metodologia da Disciplina
A produção do conhecimento histórico possui um método específico, baseado na
explicação e interpretação de fatos do passado. Um dos instrumentos metodológicos mais
importantes no ensino de História tem sido a problematização, que é elaborada a partir dos
136
problemas enfrentados pelos jovens da atualidade, ou seja, é o elo entre questões do presente
e o passado, por esta razão tem como desafio contemplar a diversidade das experiências
sociais, culturais e políticas dos alunos e suas relações.
No Ensino Médio, o ensino de História estuda os objetos históricos como as ações e
relações humanas, articulados aos conteúdos estruturantes: relações de trabalho, relações de
poder e relações culturais, os quais propõem recortes de espaço e tempo historiográfico que
constituem os conteúdos específicos.
O professor pode elaborar o problema e relacionar o conteúdo estruturante que melhor
responde à problemática, o qual constitui o tema, sendo estes desdobrados em conteúdos
específicos, para responder à problemática. Assim os conteúdos estruturantes da disciplina de
história devem ser abordados através de temas, pois não é possível representar o passado em
toda a sua complexidade, portanto, os conteúdos estruturantes devem estar articulados as
categorias de análise espaço e tempo.
Depois da seleção de temas, o professor poderá utilizar três formas para a construção
de uma narrativa histórica do aluno, as quais são:
•Narração: forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam os fatos históricos que se
sucederam em um período de tempo, relativo as transformações dos acontecimentos que levem
de um contexto inicial a um final.
•Descrição: Ela é utilizada para representar as permanências que ocorreram entre diferentes
contextos históricos.
•Argumentação, Explicação e Problematização: a problematização fundamenta a explicação e a
argumentação histórica, mediante a isto, a narrativa histórica é a construção de uma resposta
para a problemática. Já a explicação busca as causas e origens de determinadas ações e
relações humanas e a argumentação é a resposta dada a problemática, construída através da
narração e da descrição. O uso de documentos em sala de aula proporciona a produção de
conhecimento histórico, usado como fonte, buscando respostas para as problematizações
formuladas. Neste caso, o documento pode ser: imagens, objetos materiais, oralidade,
documentos escritos, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras,
filmes, músicas, etc. Todos esses documentos podem ser utilizados para que os alunos façam
leituras por meio de questionamentos como: O que é capaz de dizer? Qual a finalidade? Como
e por que foi produzido? Que ação de pensamento está contida em seu significado?
→ Critérios de Avaliação
137
Avaliação, na disciplina de História deve ser formal, processual, continuada e
diagnóstica, contemplada no planejamento do professor e registrada de maneira formal e
criteriosa. Assim, o professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto, cada
educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
Ao longo do Ensino Médio, o aluno deverá entender que as relações de trabalho, as
relações de poder e as relações culturais, estão articuladas entre si e constituem o processo
histórico. Deverá também compreender que, o estudo do passado, se realiza a partir de
questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.
Neste contexto, a avaliação no ensino de História considera três aspectos importantes:
a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e
específicos, como aspectos complementares e indissociáveis. Para isso, o professor poderá
utilizar diferentes atividades para avaliar como: leitura e interpretação de textos historiográficos;
análise de mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.
→ Bibliografia
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BURKE, Peter. A escrita e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Versão preliminar. Julho/2006.
GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Revista Brasileira de História. São Paulo, ANPUH, 1980.
Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação
do Paraná. Curitiba, SEED, 1990.
♦ GEOGRAFIA
→ Apresentação da Disciplina
A geografia no Brasil desenvolveu-se após a década de 1930 e a partir da década de
80, no Brasil, a Geografia como outras áreas do conhecimento, passaram por acirrados debates
e reflexões das diferentes tendências teórico-metodológicas. Entre estes embates estavam a
Geografia tradicional e as novas tendências do movimento de renovação da Geografia, bem
como o retorno da Geografia enquanto disciplina no Ensino Fundamental.
138
Considerando o conhecimento historicamente produzido, como o principal instrumento
para efetivação dos objetivos da Geografia Crítica, o professor e o aluno devem ser vistos como
sujeitos. O primeiro deve assumir sua função de mediador, desenvolvendo no aluno sua
capacidade de observar, analisar e interpretar a realidade. O segundo, um ser crítico e capaz,
desde o início do processo de aprendizagem, de criar e construir o saber, tendo em vista sua
transformação.
Neste sentido, é preciso que se repense conteúdos e a maneira de trata-los
metodologicamente, assumindo práticas pedagógicas que ajudem no desenvolvimento da
autonomia dos alunos, garantindo uma participação coletiva, confrontando os conhecimentos
que eles já possuem sobre a relação homem/natureza, homem/homem com os conhecimentos
científicos historicamente acumulados.
No trabalho em sala de aula, o professor deve considerar o movimento contraditório
que rege as relações sociais do mundo no tempo presente e passado; objetivando que o aluno
as compreenda através de práticas que envolvam problematização, discussão, representação,
análise, pesquisa promovendo a reflexão e a formulação de hipóteses, pensando criticamente a
realidade e identificando as possibilidades de transformação para superar as contradições.
Hoje a Geografia se "propõe muito mais do que somente descrever paisagens e passa
para a renovação. Milton Santos propõe a discussão do espaço social, que é histórico, dinâmico
e fruto do trabalho da produção da humanidade."
A Geografia estuda o espaço e as relações que nele ocorrem , sendo, portanto, um
canal de reflexão para uma ação transformadora, objetivando a construção da cidadania.
Preocupa-se não mais em descrever o que o espaço contém, mas como ele chegou a tal
configuração, resultado das relações sociais e conseqüentemente um produto histórico,
influenciado por questões de ordem econômica, política, social e cultural, ou seja, o espaço
geográfico se traduz na alma do estudo geográfico.
• GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
→ Objetivos Gerais
Os objetivos da disciplina de geografia para o ensino fundamental são,
preferencialmente, os que levam o aluno a entender o espaço geográfico como constituído de
elementos interligados que são alterados a partir da ação consciente do ser humano e,
portanto, ele, enquanto a gente, deve agir criticamente buscando compreender e explicar o
mundo.
139
→ Metodologia
Como o objetivo da disciplina e auxiliar o aluno a compreender e atuar no espaço
geográfico, nossa metodologia deve pautar-se pela analise crítica da realidade que deve partir
do espaço local para o global buscando contemplar as várias linguagens geográficas como:
leitura de mapas, gráfico, tabelas, textos, fotos e observar do espaço da vivência.
→ Avaliação
Contínua e diagnóstica durante todo o processo de desenvolvimento do conteúdo através da
observação da produção do aluno, da resolução de atividades, da construção de materiais, de
jogos e brincadeiras; contemplando diferentes práticas pedagógicas como: leitura, interpretação
e produção de textos geográficos, leitura e interpretação de fotos, imagens e principalmente da
análise de diferentes tipos de mapas ,e representações cartográficas, pesquisas e
bibliográficas, aulas de campo, seminários, leitura de tabelas, gráficos e da construção de
maquetes, cartazes e desenhos. .
- Será possibilitado, ao aluno, um espaço para que exponha o que sabe sobre o tema estudado
(roda de conversa), antes de iniciar a apresentação do conteúdo e no final das atividades,
como forma de comparar o que o aluno aprimorou do conteúdo estudado .
- Além destas, também faremos uso de avaliações escritas sobre a temática abordada.
→ Conteúdos Estruturantes Específicos
5ª SÉRIE
DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO
• O trabalho e a transformação do espaço geográfico;
• O espaço rural e suas paisagens;
• Atividades econômicas e recursos naturais:
− O extrativismo
− A agricultura
− A pecuária
− Industria
DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRAFICO
• As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista
140
• As diversas regionalizações no espaço geográfico
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Os principais problemas urbanos
− Migração Campo x Cidade
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Conceitos Geográficos
− Paisagem
− Lugar
− Espaço Geográfico
• Orientação e localização do Espaço Geográfico
- A importância de sabermos nos localizarmos no espaço;
- A orientação pelos astros;
- A orientação pela bússola;
- As modernas formas de orientação;
- Os paralelos e Meridianos – latitude e longitude.
REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- O que é um mapa? Leitura, linguagem e elementos.
- Escalas: temporal e gráfica;
- As várias formas de representar a Terra.;
− Representação do relevo;
−
CONHECENDO O PLANETA TERRA
- Origem da Terra;
- Formação dos continentes;
- Placas tectônicas;
- Vulcões;
- Terremotos;
- Dobramentos;
- Falhamentos;
- Formas de relevo;
141
- Bacias hidrográficas;
- Mares e oceanos;
- lhas e arquipélagos;
- Climas;
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Problemas ambientais no campo;
- O espaço urbano e suas paisagens;
ATIVIDADES ECONÔMICAS
- O extrativismo;
- A agricultura;
- A pecuária.
- Indústria;
- Comércio;
- Prestação de serviços.
DIMENSÃO ECONOMICA DE PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
6ª SÉRIE
*Sudeste: A construção de espaços geográficos*Sul e Centro-Oeste: A construção de espaços geográficos*Norte e Amazônia: A construção de espaços geográficos*Da sociedade agrária para a urbana - industrial*Brasil industrialização
7ª SÉRIE*A formação e a distribuição dos continentes resultam da história da natureza
8ª SÉRIE*O desenvolvimento técnico-científico informacional * Modernização, agropecuária e fome * Os acordos internacionais sobre o meio ambiente e as mudanças climáticas globais.
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
6ª SÉRIE* Panorama da agropecuária no Brasil.
* As fontes de energia utilizadas na produção e no transportes.
142
7ª SÉRIE
*Diversidade sócio-econômica espacial ( regionalização)
*O mercado - blocos econômicos
*As bases históricas do subdesenvolvimento e fatores internos e externos
*A exploração, a base da economia do primeiro mundo, sobre os países do mundo
subdesenvolvido.
8ª SÉRIE
*As potências do Atlântico Norte e aspectos gerais
*O Canadá
*Os Estados Unidos *Europa Ocidental
*A Europa Oriental
* O Japão e os tigres asiáticos
*A China
* A Oceania
* A Antártida
A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
6ª SÉRIE
*A urbanização brasileira no século XX e seus problemas
*A população brasileira
*A construção do espaço geográfico no Brasil
*Nordeste: A construção de espaços geográficos
7ª SÉRIE
*Os países - histórias da sociedade humana
*Diversidade étnica - unidade da humanidade
*Sociedade, globalização e regionalização
8ª SÉRIE
*O espaço geográfico e os fluxos da globalização
*A era do consumo e a globalização dos costumes
*Cidades globais
*Modernização, meio ambiente e cidadania.
143
• GEOGRAFIA NO ENSINO MÉDIO POR BLOCO
→ Apresentação da Disciplina
Os Conteúdos Estruturantes deverão ser contemplados em todas as séries do Ensino
Médio em que a disciplina fizer parte do currículo da escola. Caberá ao professor realizar a
seleção dos conteúdos específicos a serem abordados em cada série, considerando a realidade
curricular da escola. Considera-se que, ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno terá noções
geográficas sobre os diferentes recortes territoriais do planeta, tais como os continentes, os
países e os elementos físicos e humanos que os compõem.
Caberá à Geografia neste nível de ensino, abordar os conteúdos de maneira a
articular os aspectos naturais, econômicos, sociais, políticos e culturais que os compõem,
transitando nas diversas escalas geográficas, considerando as relações entre o nacional/global
e o local, e as relações urbano-rurais. Enfatiza-se, mais uma vez, a importância de nortear o
ensino dos conteúdos de Geografia pelas perguntas: Onde? Por que nesse lugar e não em
outro? Como é esse lugar? Por que esse lugar é assim? Por que as coisas estão dispostas
desta maneira? Qual o significado desse ordenamento espacial? Quais as conseqüências
desse ordenamento espacial.
As questões acima permeiam as abordagens dos conteúdos e a busca de repostas
para elas deve levar em conta a articulação das dinâmicas naturais e sociais e contemplar o
maior número de variáveis sócio-espaciais, num esforço de análise crítica do objeto da
Geografia, o espaço geográfico.
→ Encaminhamentos Metodológicos
Propõe-se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de uma forma crítica e
dinâmica, relacionando teoria, prática e realidade.
O conteúdo específico meio urbano pode e deve ser abordado nos quatro conteúdos
estruturantes. Os desdobramentos receberão, no momento da aula, as ênfases específicas de
cada conteúdo estruturante, porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois na
realidade concreta as dimensões sócio-ambiental, cultural, demográfica, econômica e
geopolítica do meio urbano não se separam, mas se intercruzam o tempo todo.
Como já foi citado anteriormente no PPP, o Ensino Médio se encontra organizado
atualmente por Bloco, desta forma os conteúdos abaixo listados devem ser ministrados no
decorrer do semestre.
→ Conteúdos Estruturantes e Específicos
144
1º ANO
A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Espaço geográfico, localização, paisagem, território.
• Cartografia: construir e ler mapas.
• Tempo geológico, estrutura da Terra, placas tectônicas e dinâmica do relevo.
• Os fenômenos metereológicos, influência do clima e vegetação.
• Hidrosfera: os ciclos da água.
• Poluição do ar, inversão térmica, ilhas de calor, chuva ácida, efeito estufa e destruição
da camada de ozônio.
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
*Como se organiza o espaço geográfico.DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Desenvolvimento sustentável
• Políticas Sociais para conter a degradação da natureza
• A relação entre países na questão ambiental
• O despontar dos países em desenvolvimento na economia global
DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICOS
• As atividades agropecuárias e os sistemas agrários
• A organização e a produção industrial
2º ANO
A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
*A construção do espaço geográfico
*América Latina e o problema ambiental
*Planeta água
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• População da terra: teorias e fatores de crescimento
• Processo de emigração e migração
• Cidades: urbanização da humanidade
• As grandes metropolis: hierarquia das cidades
145
• As novas migrações internacionais e a xenofobia
• Nacionalismo, separatismo e minorias etnicas
DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Novos países industrializados, substituições de importações e plataformas de
exportação.
• Os países ricos do sul.
DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• O Capitalismo e o Socialismo e a Guerra Fria
• O mundo Pós Guerra Fria
• Os blocos economicos
• Desenvolvimento e subdesenvolvimento
3º ANO
A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A formação e a expansão do território brasileiros
• O brasil estrutura geológica e relevo
• Climas do Brasileiros
• Impactos ambientais e ecossistemas brasileiros
• Ocupação paranaense
• Clima, relevo, hidrografia, vegetação do estado do Paraná
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Movimentos da população no Brasil
• A estrutura fundiária e os conflitos da terra no Brasil
• O crescimento populacional do Estado do Paraná
DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• O comércio exterior brasileiro
• Os transportes no Brasil
• A industrialização no Brasil
• Paraná – exportação e importação
146
• Agroindústria paranaense
DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Divisão regional do Brasil
• Brasil – país subdesenvolvido e industrializado
• O espaço agropecuário brasileiro
• Recursos energéticos do Brasil
• Economia paranaense
→ Avaliação
É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o processo de
aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. Considera que os
alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e
diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica
aconteça a todo o tempo. Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os a
refletir. Faz com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e
participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino e de
aprendizagem. O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas
de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e
interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios
de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, entre
outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo
de ensino. Deve estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de
sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagógica e que,
simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento teórico.
A avaliação é parte do processo de ensino/aprendizagem, adquire seu sentido na
medida em que se articula com o projeto pedagógico e com seu conseqüente projeto de
ensino. Os principais critérios a serem observados na avaliação, são a formações dos conceitos
geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais. Para isso o professor deve
estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o
estudo e a reflexão como alicerce para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte
dessa ação para o sempre necessário aprofundamento teórico.
→ Referências Bibliográficas
147
CAVALCANTI, Lana de Souza - Escola e Construção de conhecimentos - Campinas - São Paulo
- Ed. Papirus, 1998.
GEGRAFIA EM SALA DE AULA: Práticas e reflexões (organização) Antonio Carlos, Castro
Giovani- 4º ed. Porto Alegre Ed. Da UFRGS, 2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos - Avaliação da aprendizagem escolar - 17 ed. - São Paulo - Editora
Cortez, 2005.
TORRES, Rosa Maria - Que (e como) é necessário aprender- Editora Papirus- São Paulo, 1992.
SACRISTÁN, J. Gimeno - O currículo: uma reflexão sobre a prática - 3º ed. - Porto Alegre -
Editora Artmed, 2000.
♦ ARTE
• ENSINO FUNDAMENTAL
→ Apresentação da Disciplina
O papel da arte na escola é desenvolver socialmente um interesse democrático de
conhecimento e formação do indivíduo enquanto frutidor de cultura e conhecedor de sua própria
nação, sendo assim a prática da disciplina de Artes precisa assumir um compromisso com a
diversidade cultural. Os saberes em Artes abordados em sala de aula em diversas situações d
aprendizagem tem o propósito de possibilitar a ampliação do conhecimento estético pela
análise e experimentação presente nas diferentes linguagens e no processo de produção das
manifestações artísticas.
A arte vem se moldando através dos tempos com características importantes fazendo
uma história através da música, as artes visuais, o teatro e a dança, considerados linguagens
artísticas autônomas no ensino fundamental e no ensino médio. A arte passa a compor a área
de linguagem reproduzindo o mesmo enquadramento da arte na lei 5692/71 na área de
comunicação e expressão. As diferentes formas de pensar o ensino de Arte são conseqüências
do momento histórico no qual se desenvolveram, com suas relações socioculturais, econômicas
e políticas. Da mesma forma o conceito de arte implícito ao ensino é também influenciado por
essas relações, sendo fundamental que seja problematizado para a organização de uma
proposta de diretrizes curriculares.
Em sua essência, arte representa a realidade, expressa visões de mundo do artista e
retrata aspectos políticos, ideológicos e socioculturais. Nessa proposta, pretende-se que os
alunos possam criar formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas
potencialidades criativas. O objeto de estudo da disciplina de Artes contempla o conhecimento
148
estético, o conhecimento artístico e o conhecimento contextualizado. Cada obra de arte é
ao mesmo tempo, produto cultural numa determinada época e criação singular da imaginação
humana, cujo sentido é construído pelos indivíduos a partir de sua experiência. Norteado pelo
conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento em Arte se efetiva na inter-
relação de saberes que se concretiza na experimentação estética por meio da percepção, da
análise, da criação/produção e da contextualização histórica.
O ensino de Artes é considerado particularmente pelos aspectos estéticos e
comunicacionais. Por meio da arte manifestamos significados, sensibilidades, modos de criação
e comunicação sobre o mundo da natureza e da cultura.
O ensino de Artes amplia o repertório cultural do aluno com acesso ao conhecimento presente
nas diferentes formas de relação da arte com a sociedade.
O objeto artístico tem cumprido ao longo da história diversas funções: ideológica, social,
decorativa, no entanto a função essencial da arte é ampliar e enriquecer com suas criações a
realidade já humanizada pelo trabalho. Esse objeto artístico concretiza o olhar, a expressão
enquanto forma específica de conhecimento.
→ Objetivos Gerais
Os objetivos de artes é fazer com que o aluno crie formas singulares de pensamento
aprender e expandir suas potencialidades criativas, para tanto é necessário no processo de
ensino e aprendizagem o desenvolvimento de uma praxes no ensino da arte entendida nestas
propostas como articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos propostos para estas
disciplinas. Ensinar arte não é simplesmente apresentar certos elementos da linguagem visual,
musical ou cênica, relacionar características artísticas com seus respectivos autores ou
conhecer uma história da arte dita universal. É necessário interpretar e questionar diferentes
representações culturais, analisando os processos de criação e execução destas produções.
O objetivo das artes não é a formação de artistas mais o domínio a fluência e a
compreensão estética dessas complexas formas humana de expressão que movimenta
processos afetivos cognitivos e psicomotores
•Valorizar a arte como parte da vida do ser humano enquanto ser social, descobrindo seu
próprio potencial de criação artística;
•Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como meio de preservação
das tradições populares e de nossas raízes;
•Possibilitar o trabalho criador através do exercício da imaginação e criação;
149
•Aprimorar a sensibilidade para apreciação de expressões artísticas nas diversas
linguagens da arte, nas suas mais variadas formas;
•Examinar diversas manifestações artísticas, inferindo o que possuem de comum e
diferenciado como expressões de cultura em diversas épocas;
•Construir conhecimento quanto à história da arte, centrando atenção em determinado
período artístico (ver conteúdo conforme a série);
•Conhecimento e valorização da história e cultura afro-brasileira em todas as suas
manifestações
•Análise crítica da imagem e de sua natureza estática e dinâmica;
•Conhecer, reinterpretar diversas formas de produções sonoras de diferentes épocas;
•Consciência corporal como forma de comunicação e expressão – Reflexão crítica acerca
de conceitos do corpo e da dança;
•Reconhecimento e consciência corporal através da representação – percepção da ação e
do movimento enquanto fator de interação com o mundo;
•Proporcionar ao educando a compreensão da importância do Patrimônio Histórico e
cultural e das manifestações da cultura popular;
•Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos para adquirir e construir
conhecimento no campo das artes.
•Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que permitam utilizar o
conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais.
→ Encaminhamento Metodológico
Na metodologia de ensino da arte, são três os momentos da organização pedagógica:
o sentir, o perceber que são formas de apreciação, o trabalho artístico que é a prática criativa, o
conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho artístico
mais sistematizado de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos. A
abordagem dos conteúdos (conhecimento) não deve ser feita somente como aula teórica e sim
estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em arte se efetiva
somente quando esse três momentos são trabalhados.
Através de aulas expositivas dialogadas, com utilização de recursos de ensino:
material impresso (livros, textos, figuras, telas), áudios-visuais, será feito a articulação entre a
150
teoria e a prática e as realidades sociais, levando em conta os saberes acumulados
(experiência construída historicamente).
Priorização de atividades pedagógicas que valorizem o pensamento reflexivo e a
articulação entre teoria e prática. Desenvolvimento de projetos educacionais interligados de
modo significativo, articulando conhecimentos culturais apreendidos pelo educando em outras
disciplinas. A concretização e apreciação de produtos artísticos requerem aprender trabalhar
combinações, re-elaborações imaginativas de arte e experiência com a realidade cultural,
desvelando o sentido cultural da arte no contexto do educando.
Debates, pesquisas, discussão de textos, leitura de imagens (fotos, obras de arte,
imagens televisivas, propagandas, moda)
Estímulo à criatividade com atividades significativas, tendo como base a investigação e
problematização – prática da Arte:
Estudo do meio, entrevista, álbum temático, trabalho artístico (da prática imitativa à
prática criadora), Exposição valorização da produção artística dos alunos, apresentações de
grupos de dança, música, teatro, artes literárias.
→ Avaliação
Na avaliação é necessária primeiramente uma observação sobre o conhecimento que o
aluno possui partindo daí, uma possibilidade para uma próxima etapa do trabalho. Torna-se
processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. Outra dimensão da
avaliação é a zona de desenvolvimento proximal, conceito desenvolvido por Lev Semmovich
Vgotsky, neste conhecimento o professor deveria trabalhar individualmente, ou em grupos, para
isso ele deverá utilizar vários instrumentos de avaliação, tais como: diagnostico inicial, durante o
percurso é final do aluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas,
entre outras.
Pela adoção dos encaminhamentos teórico-metodológicos apresentados, exige-se a
superação da forma tradicional, estanque e às vezes arbitrária de avaliação que se limitam à
classificação dos alunos em talentosos ou incapazes, a partir do resultado de suas produções
ou expressões.
Será avaliado o processo de elaboração e análise das manifestações artístico-culturais
dos alunos, identificando na medida em que expressam a apropriação de noções e conceitos
específicos da arte, bem como da produção, levando em conta que a avaliação é um meio e
151
não um fim em si mesmo. O processo será contínuo, diagnóstico, dialético, tratado como parte
integrante das relações de ensino-aprendizagem.
A avaliação na disciplina de Artes não será utilizada como mecanismo para classificar,
excluir ou promover o aluno, mas como um parâmetro da práxis pedagógica, tomando os erros
e os acertos como elementos sinalizadores do replanejamento tendo em vista os objetivos
propostos da disciplina.
Alguns critérios de avaliação em Artes:
•Estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si, por seu grupo sem
discriminações estéticas, étnicas e de gênero. No entanto pelos conhecimentos da
linguagem, deverá ser levada em conta a relação entre criador e a criação com
fundamentação e apontamento de caminhos para possíveis redimensionamentos das
práticas pedagógicas, levando o educando a sair do lugar comum, do gosto pessoal e do
espontaneísmo, sendo, portanto uma avaliação centrada no conhecimento.
•Identificar os elementos da linguagem visual e suas relações em trabalhos artísticos e na
natureza;
•Criar formas artísticas por meio de poéticas pessoais (textos, poesias, roteiros);
•Conhecer e apreciar trabalhos e objetos de arte por meio das próprias emoções, reflexões
e conhecimento (artes visuais,dança, música, teatro);
•Leitura e interpretação das produções/manifestações, a elaboração de trabalhos artísticos
e o estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o dia a dia do educando,
evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva.
•Pesquisa, participação em sala de aula, leitura de obras, relatórios.
•Mostrar conhecimento da História da Arte de forma contextualizada.
•Conferência das atividades realizadas em sala de aula.
→ Conteúdos Estruturantes
A partir das diretrizes atuais considera-se alguns campos conceituais que contribuem
para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina:
• O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus
aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se
numa organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de
152
representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons melódicos na música;
expressões corporais na dança ou no teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais.
• Elementos básicos das linguagens artísticas
• Produções/manifestações artísticas
• Elementos contextualizadores
A disciplina de Artes no Ensino Fundamental contempla as linguagens das artes
visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por essa
disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica. Articulados entre si, essas
linguagens compreendem todos os aspectos do objeto de estudos e oferecem possibilidades de
organização dos conteúdos específicos.
Tais conteúdos são basilares na organização da disciplina de Artes e apresentam uma unidade
interdependente, além de permitir uma correspondência entre as linguagens. Os elementos
básicos das linguagens artísticas estarão presentes em todas as linguagens artísticas
desdobrando-se em conteúdos específicos em cada uma delas.
Os conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos levando em
consideração suas limitações e necessidades de encaminhamentos especiais.
• Arte no ENSINO FUNDAMENTAL
→ Conteúdos Específicos
5ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
1- Elementos básicos da linguagem das artes visuais:
Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma sensorial.
A) forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço visual:
•Suporte: tamanho, espaço, materiais;
•Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais, compreendendo ponto,
figura/fundo, simetria;
•Textura: própria e produzida;
•Movimento: ritmo e equilíbrio
B) luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.
•Sombra: intensidade
•Cor: pigmentos (teoria das cores)
153
•Composição: figurativa e abstrata.
2- Produções e manifestações artísticas das artes visuais:
•Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda visual, murais, cartazes, gravuras,
mosaicos, texturas, composições, caricatura, design, colagem, ilustrações, poesias, leitura e
releitura de obras artísticas, etc)
•Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas, etc)
DANÇA
1) Elementos básicos da linguagem da dança: movimento: ação corporal articulada no tempo e
no espaço.
•A dança como manifestação cultural
•Dança folclórica.
2) Produções/manifestações artísticas da dança:
•Composições coreográficas (escolha e organização das seqüências e relacionamentos dentro
de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som.
•Improvisações coreográficas ( movimentos organizados sem planejamento prévio, exploração
mais espontânea das possibilidades de movimento dentro do ritmo).
MÚSICA
1- Elementos básicos da linguagem da música:
• Som
• Ritmo
• Melodia
• Harmonia
Instrumentos musicais:
•Sopro
•Corda
•Percussão.
2) Produções/manifestações artísticas da música:
•Audição de diferentes estilos musicais;
•Canto: músicas folclóricas e populares
Instrumentos musicais:
Análise de diferentes instrumentos musicais: corda, sopro, percussão.
154
TEATRO
1) Elementos básicos da linguagem do teatro: personagem
Organização da ação dramática a partir de:
• Expressões gestuais: mímica, jogos dramáticos, fantoches, música, poesia.
• Temas folclóricos (lendas brasileiras)
APRECIAÇÃO ARTÍSTICA.
•Arte rupestre, arte indígena, a arte africana e a arte paranaense.
•A arte na consolidação da sociedade brasileira.
•A arte moderna.
6ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
1 – Elementos visuais:
•Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma sensorial.
•Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais.
•Cor: escala cromática.
•Percepção de cor: tons e matizes.
•Texturas: tátil e gráfica.
•Luz e sombra: técnica de sombreamento.
2 – Produções/manifestações artísticas das artes visuais:
•Imagens bidimensionais (desenho, pintura, fotografia, propaganda visual, ilustrações, designa,
poesias, murais, colagens, símbolos, logotipos, natureza morta, paisagens, texturas, leitura e
releitura de obras).
•Imagens tridimensionais (maquetes, esculturas e dobraduras).
DANÇA
1 – Elementos básicos da linguagem da dança.
•Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
•A dança como manifestação cultural.
•Dança folclórica.
2 – Produção/manifestação artística da dança:
•Composições coreográficas;
•Improvisações coreográficas.
155
MÚSICA
1 – ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA
•Elementos sonoros:
Altura;
Duração;
Intensidade;
Timbre.
•Qualidades sonoras:
Melodia;
Harmonia;
Ritmo;
Leitura das qualidades sonoras: audição de obras musicais.
•Canto: Músicas folclóricas e populares.
TEATRO
1 – Elementos básicos da linguagem do Teatro:
Personagem: Agente da ação
a) Expressão corporal;
b) Expressão gestual;
c) Expressão vocal;
d) Expressão facial.
2 – Produções/manifestações artísticas do teatro:
•Representação teatral direta e indireta;
•Jogos dramáticos, mímicas.
A Artes nas sociedades antigas: Arte Egípcia, Arte Grega e Arte Romana.
•Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de arte e produtos artísticos
(Gênios da pintura).
•Arte Paranaense, Arte Indígena e Africana.
7ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
1 – Elementos básicos das artes visuais:
•Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a:
156
- 1º plano, 2º plano, 3º plano,...
- figura e fundo
•Movimento:
- ritmo e equilíbrio.
•Espacialidade:
- leitura de imagens bidimensionais;
- semelhanças, contrastes e simetria.
•Luz e sombra
•Cor
- tonalidade, nuance complementar e análoga.
•Decomposição da luz branca: espectro solar.
2 – Produções/manifestações artísticas das artes visuais:
•Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, retrato, propaganda visual,
paisagem, charge, Cartum, caricatura, ilustrações, poesia, vinhetas, leitura e releitura de obras
artísticas, etc.).
•Imagens tridimensionais (esculturas, dobraduras, maquetes, etc.).
DANÇA
Elementos básicos da linguagem da dança:
•Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
•Dança como manifestação cultural.
2 – Produções/manifestações artísticas da dança:
•Composições coreográficas (organização das seqüências e relacionamentos dentro de um
ritmo, acrescido de cenários, figurinos e iluminação)
•Improvisações coreográficas (movimentos organizados sem planejamento prévio, explorando
movimentos espontâneos dentro de um ritmo).
MÚSICA
1 – Elementos básicos da linguagem da música:
•Qualidade do som;
- altura: grave/agudo.
- duração e pulsação/ritmo
- intensidade: dinâmica.
- timbre: fonte sonora/instrumentação.
157
•Instrumentos musicais nas diferentes culturas.
2 – Produções/manifestações artísticas da música:
•Composições musicais (combinação de diversas melodias, vozes e/ou instrumentos)
•Improvisações musicais: execuções de livre criação feitas por meio de vez e/ou instrumentos
musicais em trecho musical.
•Interpretações musicais: de uma composição musical de acordo com a concepção do
intérprete por meio de voz e/ou instrumento musical.
TEATRO
1 – Elementos básicos da linguagem do teatro:
•Personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal.
•Organização da ação dramática a partir da História:
- temas folclóricos
- textos literários
- textos dramatúrgicos
- poesias
- músicas
- jogos dramatúrgicos
•História da arte: plástica, visuais, cênica e musical.
•Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de artes e produtos artísticos.
- arte bizantina
- gótica
- renascentista
- arte indígena
- arte africana e arte paranaense.
8ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
1 – Elementos básicos da linguagem das artes visuais
•Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida de forma sensorial.
•Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais, compreendendo ponto,
linha, figura/fundo, semelhanças, contrastes e simetria.
•Simetria e assimetria na arte;
•Luz (claro, escuro, sombra);
158
•Cor, harmonia e pintura (escalas, valores);
•Pontos de vista:
- um ponto de vista.
- vários pontos de vista.
- perspectivas.
2 – Produções/manifestações artísticas das artes visuais:
•Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda, ilustrações,
paisagens, reproduções artísticas, poesias, design, artes gráficas, vitrais, caricatura, leitura e
releitura de obras artísticas, colagem, painéis, murais, etc).
DANÇA
1 – Elementos básicos da linguagem da dança:
•Movimento ação corporal articulada no tempo e no espaço;
•A dança como manifestação cultural.
2 – Produção/manifestações artísticas da dança:
•Composições coreográficas (escolha e organização das seqüências e relacionamentos dentro
de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som).
•Improvisação coreográfica (movimentos organizados, sem planejamento prévio, explorando
movimentos espontâneos dentro de um ritmo).
MÚSICA
1 – Elementos básicos da linguagem da música:
•Elementos sonoros:
- altura
- duração
- intensidade
- timbre
•Qualidades sonoras:
- ritmo
- melodia
- harmonia
•Gênero musical
- popular
- erudito
159
- folclóricos
2 – Produções/manifestações artísticas da música:
•Composições musicais (composições de diversas melodias, vozes e/ou instrumentos
musicais).
•Improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio de voz e/ou instrumento
musical em um trecho musical.
•Interpretações musicais: execução de uma composição de acordo com a concepção do
intérprete por meio da voz e/ou instrumentos musicais.
TEATRO
1 – Elementos básicos da linguagem do teatro:
•Personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal;
- espaço cênico
- cenografia
- iluminação
- sonoplastia.
•Ação dramática:
- improvisação
- jogos dramáticos
- mímicas
- dramatização
•Organização da dramática a partir da história:
- textos folclóricos
- textos literários
- textos dramatúrgicos
- poesias
- músicas
•História da arte: plástica, visuais, cênica e musical, imitação e análise
•Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de artes e produtos artísticos.
•Análise da arte na sociedade capitalista.
•Movimento modernista:
- arte indígena
- arte africana
- arte paranaense.
160
OBS. OS ELEMENTOS CONTEXTUALIZADORES: Contextualização Histórica, autores e artistas,
gêneros, estilos, técnicas, correntes artísticas, relações identitárias locais, regionais, globais
perpassarão todas as linguagens em todas as séries.
• ARTE NO ENSINO MÉDIO POR BLOCO
→ Objetivos Gerais
•Atuar com a arte como elemento e recurso de diminuição das desigualdades sociais
•Possibilitar a ampliação e desenvolvimento das capacidades cognitivas na relação com obras
de arte.
→ Objetivos Específicos
•Conhecer História da Arte da civilização ocidental
•Vivenciar produção artística da comunidade e da cidade, relacionando-as com os diferentes
períodos e movimentos da história da arte
•Desenvolver análise histórica de elemento e estruturas da experiência artística contextualizada
historicamente
•Desenvolver análise crítica e técnica de elemento e estruturas em obras e contextos artísticos
•Vivenciar produção artística da comunidade e relaciona-la com os diferentes períodos e
movimentos da arte
•Desenvolver capacidade de produção de texto como expressão da experiência artística
contextualizada historicamente
→ Conteúdos Específicos
1º ANO
•História da Arte com ênfase na música e artes plásticas
•Idade Antiga como fundamento para o desenvolvimento do Ocidente
•Idade Média com desenvolvimento da ocidentalidade
•Idade Moderna como consolidação de uma arte própria do Ocidente
2º ANO
•Contemporânea
161
•História da Arte do séc.XX e XXI
•História da Arte no Brasil
•Relação entre arte e comunicação de massa no Brasil e no mundo
•Relações entre arte e tecnologia no século XX
3º ANO
•Fundamentos de estética aplicada
•Aspectos técnicos de obras artísticas (música, plástica, audiovisual
→ Metodologia
Tratando-se de metodologia, no espaço escolar, o objeto de trabalho é o
conhecimento. Desta forma devemos contemplar na metodologia do ensino da arte, a vivência
de obras através do contato direto com elas. Visitando exposições, concertos, cinema e peças
de teatro, entre outras manifestações artísticas possíveis.
Discussões coletivas acerca de obras assistidas, tendo como centro o
desenvolvimento histórico com produção de textos diversificados,como meio de descrever
aspectos diversos, produções e obras nas diferentes modalidades.
→ Avaliação
Ao avaliar, o professor irá considerar a história do processo pessoal de cada um e sua
relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando todos os trabalhos.
A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos,
nesse caso costuma ser prévia e uma atividade, deverá ser contínua, processual e diagnóstica.
♦ CIÊNCIAS
• ENSINO FUNDAMENTAL
→ Apresentação da Disciplina
A ciência é considerada a partir da influência de fatores sociais, econômicos e políticos
e, vinculada às relações de poder existentes no social dos alunos e a aplicabilidade da ciência
no cotidiano.
162
A retomada dos conteúdos que historicamente compõem o currículo da disciplina é
imprescindível no processo de escolarização. Assim, as Propostas Curriculares para o ensino e
a aprendizagem de Ciências, devem estar organizadas a partir da concepção de ciência como
processo de construção humana, provisória, falível e intencional e, dos conteúdos estruturantes
que se desdobram nos conteúdos específicos da disciplina. Esses conteúdos serão abordados
de forma consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a ciência, a tecnologia e
a sociedade. Por meio desta abordagem pedagógica, o currículo de Ciências poderá propiciar
condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem, argumentem e
avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais, uma vez que questões
relacionadas à saúde, sexualidade e meio ambiente, dentre outras, são tradicionalmente
incorporadas aos conteúdos específicos e, portanto, imprescindíveis à disciplina de Ciências.
Estimulando o aluno a questionar afirmações gratuitas e falaciosas e incentivando-o a
buscar evidências, o ensino de ciências pretende despertar-lhe o espírito crítico, contribuindo,
assim, para o combate de preconceitos e posições autoritárias e para a construção de uma
sociedade democrática, onde os problemas são debatidos entre seus membros. Tendo em
mente esse preceito, convém destacar que a crítica a uma ideia científica cabe única e
exclusivamente à ideia e não à pessoa que a formulou. O indivíduo deve ser sempre respeitado,
não apenas por questões morais e éticas, mas também porque a cooperação é essencial à
sobrevivência de nossa espécie e ao desenvolvimento do conhecimento, já que este é uma
construção coletiva. Além disso, todos nós, cientistas ou não, somos passíveis de erros, e é
deles que podemos extrair novas lições. Por isso, quando o aluno expressa ideias diferentes
das ideias científicas, ele deve ser tratado com respeito, sem ser ridicularizado ou colocado em
situação de embaraço. E se a questão estiver fora do âmbito das ciências, como ocorre em
questões religiosas, por exemplo, esse fato deve ser colocado com clareza para a turma.
Os avanços científicos propiciam um domínio cada vez maior sobre a natureza.
Somos capazes de modificar o código genético de seres vivos, de erradicar doenças como a
varíola e a paralisia infantil, de viajar para fora do nosso planeta, de construir eficientes
computadores que realizam complexas operações matemáticas e lógicas, entre tantas outras
coisas que pareciam ser impossíveis de ser praticadas até poucos anos atrás. Não podemos
esquecer, porém, que o conhecimento científico também foi usado para produzir, por exemplo,
armas nucleares capazes de destruir a humanidade, provocar contaminação radioativa e
desequilíbrio ecológico, enfim, acabar com a vida em nosso planeta.
Verifica-se, então, que a ciência com todos os seus recursos, podem ser empregados
em benefício da humanidade, mas pode também, de acordo com os interesses econômicos,
163
políticos e sociais envolvidos, trazer-lhe malefícios irreparáveis. Por isso, é preciso garantir que
o conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício de toda coletividade. Com
esse objetivo, devem-se criar condições para que todos possam ter uma participação
esclarecida e consciente nas decisões do país, discutindo os problemas nacionais e suas
soluções. Em uma sociedade democrática, cabe a cada cidadão fiscalizar a atuação de seus
representantes constitucionais e de entidades governamentais e não-governamentais,
contribuindo, entre outras coisas, para que o uso das ciências seja sempre no sentido de
promover benefícios. Isso significa que é fundamental garantir a todos, o acesso a uma
educação de qualidade, que forneça a base para a compreensão dos fundamentos da ciência.
Para o ensino de ciências é fundamental considerar a evolução do pensamento
humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói.
O ensino de ciências como disciplina não deve ser interpretada como uma mera
construção humana, falível e intencional. Contribui para a percepção da integridade e para a
formação da auto-estima, respeitando o limite do seu próprio corpo. O ensino de ciência
envolve um vasto campo de conhecimento produzido pela humanidade no decorrer da sua
história.
Sob esta perspectiva, com uma abordagem pedagógica critica e histórica os alunos
podem estabelecer relações entre o mundo natural e continua pelo homem e seu cotidiano.
Alem disso essa abordagem potencializará a função científica e social da disciplina, pois orienta
o aluno a despertar interesse pelas ciências, levando a uma postura que tem potencial para
influir na formação de agentes transformadores da sociedade.
O ensino de ciências constitui, portanto, um meio importante de preparar o aluno para
enfrentar os desafios que surgem de uma sociedade preocupada em integrar, mais a mais, as
descobertas científicas ao bem-estar dos indivíduos. Por isso, todos os alunos, quaisquer que
sejam suas aspirações, seus interesses e suas atividades futuras, devem ter a oportunidade de
adquirir um conhecimento básico das ciências naturais que lhes permita não só compreender e
acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como também participar de forma
esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda sociedade.
→ Objetivos Gerais da Disciplina
- Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como
agente de transformação do mundo em que vive em relação essencial com os demais seres
vivos e outros componentes do ambiente.
164
- Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade
humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.
- Valorizar a proteção das diferentes formas de vida e a preservação dos recursos naturais.
- Ser consciente de que a natureza não está a serviço do ser humano e de que ele é apenas
um dos componentes dos ecossistemas.
- Perceber a importância da observação como meio para descobrir as regularidades da
natureza.
- Interessar-se pelas ideias científicas e pela ciência como maneira de entender o mundo que
nos cerca.
- Interpretar informações por meio de estabelecimento de relações de causa e efeito,
dependência, sincronicidade e sequencia.
- Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental relacionando informações sobre a
interferência do ser humano.
- Compreender a necessidade de conhecer o próprio corpo e manter a saúde.
- Reconhecer as manifestações e os modos de prevenção de doenças, praticando hábitos de
higiene corporal e cuidados com os alimentos, como atitudes favoráveis à saúde.
- Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida,
no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para
suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas
científico-tecnológicas.
- Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que
devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.
- Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria, transformação,
espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
→ Metodologia da Disciplina
Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos devem estar articulados de modo a
favorecer a compreensão dos fenômenos estudados, uma vez que esses conhecimentos são
contribuições das respectivas ciências de referência e precisam ser tratados em todas as séries
finais do Ensino fundamental. O desenvolvimento dos conhecimentos científicos e as inter-
relações devem estar próximos da prática social do aluno.
Em alguns casos, os conceitos prévios que o aluno tem acerca de determinado
fenômeno são bastante diferentes dos conceitos científicos, o que pode dificultar a
aprendizagem. Nesse caso o professor pode facilitar o processo de aprendizagem. Para isso,
165
ele deve selecionar experiências apropriadas, partindo do conhecimento prévio do aluno, e
mostrar a importância do conhecimento científico na explicação de um conjunto de fenômenos.
Dessa forma, ele estimulará e ajudará o aluno a construir seus novos significados e conceitos.
Nessa concepção de aprendizagem, o professor não tem apenas a tarefa de
apresentar informações ao aluno – mesmo porque a simples apresentação de informações não
garante que estas sejam apreendidas por ele. Ele deve encorajar o debate, estimulando os
alunos a apresentarem seus pontos de vista avaliando suas concepções diferentes, mas
conciliáveis, e também apresentar aos alunos problemas que confrontem com as concepções
trazidas por eles. A partir do conhecimento do aluno inicia-se a problematização. Nesta etapa é
importante a apresentação dos fatos, levantamento de interpretações, dúvidas e questões dos
próprios alunos, que o professor deve então, organizar. Do levantamento de hipóteses ou
interpretações dos problemas, segue a sistematização do conhecimento científico, em
comparação ao conhecimento prévio do aluno. Para que a aprendizagem aconteça, o professor
deve também estabelecer uma conexão entre o conceito científico (abstrato) e as experiências
do cotidiano vividas pelo aluno (concreto), de modo a apoiar o ensino de novos conceitos a
partir de conceitos previamente assimilados.
Finalmente o professor deve estimular a aplicação dos novos conceitos a situações
variadas. Para isso, pode promover debates livres entre os alunos, para que eles possam expor
suas ideias e ter suas dúvidas clarificadas. Em linhas gerais, essas são ideias básicas da
chamada abordagem construtivista, que compreende um conjunto de ideias que tem
influenciado bastante a teoria e a prática pedagógica atual.
Os conteúdos podem ser tratados por meio de atividades, utilizando-se os mais
variados recursos pedagógicos: fitas VHS, DVDs, textos complementares, reportagens de
jornais e revistas, visitações, etc. Neste sentido vale ressaltar a importância dos registros que
os alunos devem fazer no decorrer das atividades desenvolvidas nas aulas.
→ Critérios de Avaliação
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem, não pode
estar centralizada em uma única atividade ou método avaliativo e precisa considerar os alunos
como sujeitos históricos do seu processo de ensino e de aprendizagem. Assim sendo, a
avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, utilizando-se os seguintes critérios:
•interação diária com os alunos;
•atividades desenvolvidas em sala;
166
•trabalhos de pesquisa bibliográfica;
•interpretação de textos;
•aulas de campo;
•seminários, etc.
→ Conteúdos Estruturantes
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um
conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os
fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, dentre outros, são contemplados nessa disciplina com vistas à compreensão das
diferenças e inter-relações entre essas ciências de referência que compõem a área de ciências,
ditas naturais, no processo de ensino e de aprendizagem. De forma geral, os fenômenos
naturais são tratados na disciplina focando:
1.os conhecimentos físicos - a partir dos conhecimentos científicos em relação aos diversos
fenômenos naturais e tecnológicos, abordando conteúdos como: movimentos, sons, luz,
eletricidade, magnetismo, calor e ondas, dentre outros;
2.os conhecimentos químicos - contemplam as noções e conceitos científicos sobre os
materiais e as substâncias; sua constituição; suas propriedades e transformações, necessárias
para a compreensão dos processos básicos da Química;
3.os conhecimentos biológicos - orientam progressivamente na interpretação e compreensão
dos processos biológicos, contribuindo no entendimento dos ambientes e da manutenção da
vida.
Os conteúdos estruturantes entendidos aqui como saberes fundamentais, capazes
de organizar teoricamente os campos de estudo da disciplina, essenciais para a compreensão
de seu objeto de estudo e de suas áreas afins. Dessa forma, essas diretrizes propõem como
conteúdos estruturantes: Corpo Humano e Saúde, Ambiente, Matéria e Energia e,
Tecnologia, os quais foram definidos tendo em vista as relações existentes entre os campos de
estudo, tradicionalmente tratados ao longo do ensino de Ciências, e a sua relevância no
processo de escolarização atual.
→ Conteúdos Específicos
5ª SÉRIE
* Biodiversidade – Características básicas dos seres
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- Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não-vivos;
- Relações de interdependência: seres vivos – seres vivos, seres vivos – ambiente;
- Metabolismo – Transformação da matéria e da energia: fotossíntese, respiração,
decomposição, combustão.
* Inter-relação entre os seres vivos e o ambiente
- Comunidade: teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e decompositores,
Alimentação e saúde: tipos e funções dos alimentos, nutrientes;
- Biosfera – Ecossistema – Comunidade – População – Indivíduo, Habitat e nicho ecológico.
* Água no ecossistema
- Estados físicos da água, mudanças de estado físico da água: ciclo da água, água como
recurso energético;
- Disponibilidade de água na natureza, água e os seres vivos, hábitat aquático, contaminação
da água: doenças – preservação e tratamento, saneamento básico: estações de tratamento
da água, de esgoto, equilíbrio ecológico.
* Ar no ecossistema
- Existência do ar, Atmosfera: camadas, Propriedades: compressibilidade, expansão, exercer
pressão, Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de vento, brisa terrestre e marítima,
velocidade e direção dos ventos, resistência do ar, meteorologia e previsão do tempo, ar
como recurso energético;
- Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio;
- Composição do ar, oxigênio e gás carbônico, outros elementos presentes no ar, gases nobres:
suas propriedades e aplicações;
- O ar e os seres vivos, contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus –
prevenção e tratamento, poluição do ar: agentes causadores, causas e consequências:
efeitos nocivos resultantes do contato com esses agente, chuva ácida, medidas para diminuir
a poluição do ar.
* Solo no ecossistema
- Tecnologia utilizada para preparar o solo para o cultivo;
- Composição do solo, tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e humífero, agentes de
transformação do solo: água, ar, seres vivos, utilidades do solo, adubação: orgânica e
inorgânica, processos que contribuem para o empobrecimento do solo: queimadas,
desmatamentos e poluição, dentre outros;
168
- Combate à erosão; tipos de erosão, mata ciliar, contaminação do solo: doenças – prevenção e
tratamento, condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de retenção,
terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.
* Astronomia e Astronáutica
- Sol: fonte de luz e calor;
- Sistema Solar: posição da Terra e dos demais planetas;
- Planeta Terra: movimento de rotação (dias e noites) e movimento de translação (estações do
ano), inclinação do eixo da Terra em relação ao plano da órbita, força gravitacional;
- A Lua como satélite natural da Terra, diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos das
radiações do sol sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer de pele.
6ª SÉRIE
* Biodiversidade – características básicas dos seres vivos, classificação e adaptações
morfofisiológicas.
- Características dos seres vivos, relações de interdependência: seres vivos – seres vivos,
seres vivos – ambiente, adaptações e controle da temperatura corporal nos organismos,
interações da pele com o meio: proteção do organismo, regulação de água e temperatura;
- Modos de agrupar os seres vivos, critérios de classificação, cinco reinos dos seres vivos,
biosfera: adaptações dos seres vivos (animais e vegetais) nos ambientes terrestres e
aquáticos, biotecnologia da utilização industrial de microrganismos e vegetais: indústria
farmacêutica, química e alimentícia (organismos geneticamente modificados) dentre outras,
vegetais: raiz, caule, folha, flor fruto e semente, vegetais: reprodução e hereditariedade –
polinização, fecundação, formação do fruto e semente, disseminação, animais: digestão,
respiração, excreção, locomoção, coordenação, relação com o ambiente, reprodução e
hereditariedade;
- Cadeia Alimentar, teia alimentar, relações de interdependência: seres vivos – seres vivos,
seres vivos – ambiente;
- Absorção, fotossíntese, respiração, transpiração, gutação, fermentação, decomposição
hibridação.
* Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente
- Comunidade: transferência de matéria e energia (ciclos biogeoquímicos, teias e cadeias
alimentares), fotossíntese: importância do processo de produção e armazenamento de
energia química (glicose);
- Divisões da biosfera: biociclos terrestre, marinho e de água doce.
169
* Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo
- Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos, doenças causadas por animais:
parasitoses, zoonoses e verminoses, doenças causadas por micro-organismo: parasitoses,
infecções bacterianas, viroses, protozooses e micoses, intoxicações causadas por plantas
tóxicas.
7ª SÉRIE
* Níveis de organização dos seres vivos – organização celular
- Equipamentos para observação e descrição de células: microscópios e lupas;
- Aspectos morfofisiológicos básicos das células, células animais (membrana citoplasma e
núcleo), divisão celular: mitose (células somáticas) – câncer, divisão celular: meiose
(gametogênese) – anomalias cromossômicas, aspectos morfofisiológicos básicos dos tecidos
animais, conceitos básicos: indivíduo – sistemas – órgãos – tecidos – células – organelas –
moléculas - átomos.
* Corpo humano como um todo integrado
- Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos peristálticos, transporte de
nutrientes, pressão arterial, inspiração e expiração, tecnologia de reprodução in vitro,
inseminação artificial, próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo;
- Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares, alimentos diet e light, ação química
da digestão: transformação dos alimentos, aproveitamento dos nutrientes, reações químicas,
transformação energética, eliminação de resíduos, hemodiálise, Sabores, odores e texturas,
reações que ocorrem no sistema nervoso e no organismo com a liberação de neuro-hormônio,
como por exemplo, a adrenalina;
- Sistema digestório, disfunções do sistema digestório: prevenção, aspectos preventivos da
obesidade, da anorexia e da bulimia, dentre outros, sistema cardiovascular: prevenção,
aspectos preventivos do Acidente Vascular Cerebral, do enfarte, da hipertensão e da
aterosclerose, dentre outros, Sistema Respiratório, disfunções do sistema respiratório:
prevenção, aspectos preventivos do enfisema pulmonar, da asma e da bronquite, entre
outros, Sistema urinário, disfunções do sistema urinário: prevenção, aspectos preventivos da
nefrite, da cistite e da infecção urinária, dentre outros, Sistema Genital, disfunções do sistema
genital feminino e masculino: prevenção, métodos anticoncepcionais – tipos, ação no
organismo, eficácia, acesso, causas e consequências do uso, manipulação genética:
clonagem e células-tronco, doação de sangue e órgãos, Reprodução – hereditariedade,
causas e consequências da gravidez precoce – prevenção, doenças sexualmente
170
transmissíveis – AIDS: prevenção, defesa do organismo, Sistema Sensorial: visão, audição,
gustação, olfação e tato, Sistema nervoso: central, periférico e autônomo, disfunções do
sistema nervoso – prevenção, efeitos das drogas no sistema nervoso, prevenção ao uso de
drogas, Sistema endócrino: glândulas exócrinas, endócrinas e mistas, disfunções do sistema
endócrino: prevenção, Sistema esquelético, disfunções do sistema esquelético: prevenção,
Sistema muscular, disfunções do sistema muscular: prevenção.
* Segurança no trânsito
- Acidentes no trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool) – causas e consequências,
tempo de reação e reflexo comparado entre um organismo que não ingeriu drogas (álcool) e
um embriagado, efeitos do álcool e outras drogas no organismo, prevenção de acidentes.
8ª SÉRIE
* Biodiversidade – características básicas dos seres e adaptações morfofisiológicas
- Temperatura, calor, diferenças entre os conceitos de calor e temperatura, equilíbrio térmico,
transferência de calor, transmissão de calor, isolamento térmico, movimento e locomoção:
referencial, impulso, velocidade, aceleração;
- Osmose, Absorção, Metabolismo – transformação da matéria e da energia: fotossíntese,
respiração, fermentação, decomposição, combustão;
* Poluição e contaminação da água, do ar e do solo
- Poluição térmica, poluição sonora, medidas contra a poluição – fontes alternativas de energia:
energia eólica, hidrelétrica, solar entre outras, fenômenos: superaquecimento do planeta,
efeito estufa, buraco na camada de ozônio (alterações de temperatura e mudanças de estado
físico da matéria);
- Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida, elementos radioativos,
dentre outros, prevenção e tratamento dos efeitos nocivos resultantes do contato com agentes
químicos, substâncias puras, misturas homogêneas e heterogêneas, densidade das
substâncias, separação de misturas, fase química do tratamento da água, biodigestor.
* Transformações da matéria e da energia
- Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção,
Eletricidade: condutores – fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção,
Magnetismo: imãs, bússola.
* Diagnósticos, tratamentos e intoxicações.
171
- Diagnósticos: exames clínicos por imagens, Tratamento: radioterapia, Intoxicações por
agentes físicos: elementos radioativos, pilhas, baterias, dentre outros;
- Diagnósticos: exames clínicos, Tratamento: quimioterapia, Intoxicação por agentes químicos:
agrotóxicos, inseticidas e metais pesados, entre outros.
* Corpo humano como um todo integrado
- A luz e a visão, propagação retilínea da luz e a formação de sombras: reflexão da luz e as
cores dos objetos, olho humano como instrumento óptico, modelo físico do processo da visão,
espelhos, lentes e refração, fibras ópticas, propagação do som no ar, velocidade do som, o
som e a audição, a qualidade do som, reflexos sonoros: eco, poluição sonora;
- Sabores, odores e texturas, Ácidos e bases: identificação, nomenclatura e aplicações, pH de
diversos produtos e substâncias, óxidos e sais, substâncias tóxicas de uso industrial: soda
cáustica, cal e ácido sulfúrico dentre outras, substâncias tóxicas de uso agrícola: agrotóxicos,
fertilizantes e inseticidas, dentre outras, substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes,
sabões, ceras, solventes, lustra-móveis, tintas e colas, dentre outras, composição química do
álcool.
* Segurança no trânsito
- Movimento, deslocamento, trajetória, referencial, velocidade, velocidade média e aceleração,
distância, tempo, inércia, resistência do ar, força de atrito, aerodinâmica, equipamentos de
segurança nos meios de transporte, a relação entre força, massa e aceleração, máquinas
simples;
- Teor alcoólico das bebidas e suas consequências no trânsito.
♦ ENSINO RELIGIOSO
• ENSINO FUNDAMENTAL
→ Apresentação da Disciplina
O Ensino Religioso é elemento integrante do conjunto das disciplinas que estão a
serviço do desenvolvimento harmônico de todas as dimensões do ser humano. Com essa
denominação está incluído a um contingente escolar e pedagógico mais amplo e é submetido a
uma área específica de atuação. Por isso, integra-se ao processo educacional como um todo,
merecendo tratamento metodológico adequado.
O Ensino Religioso é a disciplina a qual se confia do ponto de vista da escola leiga e
pluralista, a indispensável educação da religiosidade, observando a necessidade de se superar
uma posição monopolista e proselitista, propondo o respeito à diversidade cultural e religiosa,
para que haja uma autentica educação da religiosidade inserida no sistema publico da
172
educação brasileira, em benefício do povo, já que visa o crescimento integral da pessoa
humana, numa busca do transcendente, de um significado do sentido da existência, da razão
de ser. Por isso, enquanto disciplina escolar tem como objeto de estudo o “fenômeno Religioso”
e como que os homens se relacionaram com ele através dos tempos. Assim sendo, o foco no
sagrado e em diferentes manifestações possibilita a reflexão sobre a realidade contida na
pluralidade desse assunto, numa perspectiva de compreensão sobre a sua religiosidade e a do
outro, na diversidade universal do conhecimento humano e suas diferentes formas dever o
sagrado. Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às
diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como
possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso, entender como
os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o “sagrada” na
diversidade de manifestações religiosas, de seus ritos, das suas paisagens e símbolos, na
compreensão dos conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre
interferências das tradições religiosas.
→ Objetivos Gerais da Disciplina
Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano
que nos contextualiza no universo cultural, fazendo-nos participadores do processo
civilizador da humanidade;
O Ensino Religioso visa a proporcionar ao educando a oportunidade de identificação,
de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes
manifestações religiosas presentes na sociedade de tal forma que tenham a amplitude
da própria cultura em que se insere;
Compreender o respeito à diversidade cultural, em suas relações éticas e sociais diante
da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito
e discriminação;
Reconhecer que todos nós somos portadores de singularidades e respeitarmo-nos nas
nossas diferenças como cidadãos, como pessoas éticas.
→ Metodologia
A didática que pretende, nesta disciplina, um constante repensar das ações que
subsidiarão a dimensão técnica da pratica pedagógica, seu objeto, a luz de um projeto ético e
político social que a oriente, entendemos que o encaminhamento metodológico do Ensino
173
Religioso será decorrente de uma reflexão sistemática. Tal reflexão deve abranger e superar as
explicitações da prática educativa. A saber, a filosofia da educação que aceitamos, a nossa
concepção de educação, a escola, os conteúdos selecionados e mais especificamente o
conhecimento do “Sagrado” e sua incorporação será referência no processo de ensino e
aprendizagem, não apenas no planejamento formalizado, mas, na prática pedagógica, no
efetivo trabalho com os alunos.
A metodologia do Ensino Religioso deve ser dinâmica, flexível e adequada a cada
conteúdo ou tema a ser desenvolvido de modo a favorecer a interação, o diálogo e
compromisso com a vida cidadã.
Através da construção e a socialização do conhecimento religioso, favorecer a
formação integral do educando, o respeito, o convívio como diferente, sua realização pessoal,
contribuindo para a superação do preconceito, a ausência ou presença de qualquer crença
religiosa, de toda a forma proselitismo. Bem como de qualquer discriminação do Sagrado, para
que haja um alargamento da compreensão do educando e dos seus conhecimentos a respeito
da diversidade religiosa.
→ Conteúdos Estruturantes
PAISAGEM RELIGIOSA
SÍMBOLOS
TEXTO SAGRADOS
→ Conteúdos Específicos
5ª SÉRIEO ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA
→ Orientações legais;
→ Objetivos;
→ Principais diferenças entre as aulas de Religião e Ensino Religioso com disciplina escolar.
RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade
religiosa
Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão
Direito à liberdade de reunião e associação pacificas
174
Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado
LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos lugares e templos sagrados; lugares de peregrinação, de reverência, de
culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
Lugares construídos: Templos, Cidades Sagradas, etc.
TEXTOS ORAIS E ESCRITOS-SAGRADOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes culturas
religiosas.
Literatura oral escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Babá´is- Fé Babá I, Tradições Orais Africanas, Afro-
Brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.
6ª SÉRIE
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
Nos ritos
Nos mitos
No cotidiano
Exemplos: arquitetura religiosa, mantras, paramentos, objetos, etc.
RITOS
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de
rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior,
é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/
manifestação religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de
transformações presentes.
Ritos de passagem
Mortuários,
Propiciatórios
Outros
Exemplos: dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre), Via sacra. Festejo
indígena de colheita, etc.
175
FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, como objetivos diversos:
confraternização, comemoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas,
Exemplos: Festa do Dente sagrado (budismo), Ramada (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de
Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (judaísmo), etc.
VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações
religiosas e sua relação com o sagrado.
O sentido da vida nas tradições /manifestações religiosas
re-encarnação
ressurreição – ação de voltar à vida
além da morte
ancestralidade vida dos antepassados espíritos dos antepassados se tornam presente
outras interpretações.
→ Avaliação
O ensino religioso não se constitui como objeto de reprovação, também não terá
registro de notas ou conceitos na documentação escolar, devido ao seu caráter facultativo.
Porém, o professor terá que elaborar práticas avaliativas que permitem acompanhar o processo
de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe. O aluno deve ser encorajado a
exprimir aquilo que aprender (compreendeu e assimilou) das formas citadas na metodologia
para que a família também colabore (na medida do possível) e participe do crescimento do
aluno.
Se o Ensino Religioso propõe um conhecimento objetivo, esse pode ser avaliado,
como acontece nas demais disciplinas, pois o Ensino Religioso se encontra no contexto da
escola, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários
normais das escola públicas de Educação Básicas.
Dentre as orientações metodológicas para a disciplina de Ensino Religioso, faz-se
necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma vez que este
componente curricular não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se
refere à atribuição de notas e ou conceitos. Ou seja, o Ensino Religioso não se constitui como
objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na documentação
176
escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matricula na disciplina. Assim cabe ao
professor a implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de
apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, através de instrumentos que o auxiliem
a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriam ou tem se apropriado dos conteúdos
tratados nas aulas de Ensino Religioso. Significa dizer que o que se busca com o processo
avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a
compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.
È importante destacar a auto-avaliação como um processo contínuo e reflexivo da
prática dos alunos.
→ Referências Bibliográficas
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zh, 1997.
CUSAKOUABI, Murilo, Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda, 1994.
COSTELLA, Domenico. O fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In: JUQUEIRA,
Sérgio; WAGNER, Raul (orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa, 2. Ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes,
1992.
HEIDEGGER, Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os pensadores, São Paulo,
Nova Cultural,1989.
HIMMELS, Jihn R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.
MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do eterno: religiões no brasil. São Paulo: editora Moderna
Ltda, 1989.
OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. “Componente Curricular “. In: Ensino Religioso
no Brasil, JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; Wagner, Raul. Curitiba: Champagnat, 2004.
p.119.
ROHMANN, Chris. O livro das idéias pensadoras, teorias, conceitos que formam nossa visão de
mundo, Rio de Janeiro: Campus, 2000.
♦ LÍNGUA INGLESA
• ENSINO FUNDAMENTAL
→ Apresentação da Disciplina
177
O referencial teórico que sustenta esta proposta curricular, ancorado nos
pressupostos da pedagogia crítica, entende que a escolarização tem o compromisso de prover
aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado, mas
apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação. Deste
modo, a escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para
que sejam seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas.
Propõe-se fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que o aluno reconheça
e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-o a engajar-se
discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo que vive. Isso quer dizer que o aluno poderá compreender que os significados são
sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
A proposta apresentada tem como referencial básico o discurso, que envolve o texto e
suas condições de produção – o contexto sócio-histórico ideológico no qual foi produzido. As
noções de intra discurso e o inter discurso, juntamente com as condições de produção do texto,
são elementos facilitadores para a organização curricular. Cumpre ressaltar que a organização
de conteúdos específicos baseados apenas em itens gramaticais não é recomendável, já que
contraria a visão de língua em contexto. Isto não significa excluir a gramática da sala de aula.
Ela estará subordinada aos usos que se faz da LE, ou seja, as formas lingüísticas serão
tratadas de modo contextualizado.
→ Objetivos Gerais da Disciplina
O aprendizado de uma língua estrangeira possibilita proporcionar a consciência sobre
o que seja língua e suas potencialidades na interação humana. Assim, os alunos ao serem
expostos às diversas manifestações da ;língua na sociedade, entendendo suas implicações
político-ideológicas e comparando os procedimentos de construção de significados na língua
materna e na língua estrangeira têm a oportunidade de alargar horizontes e expandir suas
capacidades interpretativas e cognitivas.
Ao utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas, os alunos terão a
oportunidade de refletir sobre a língua como um artefato cultural, como um produto que constrói
e é construído por determinadas comunidades que reagem a determinados acontecimentos
com base em histórias e contextos específicos. Podem reconhecer as implicações da
diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de
178
pensar, compreendendo que os significados são sociais e historicamente construídos e
passiveis de transformação.
Espera-se que o aprendizado dê ao aluno subsídios suficientes para que seja capaz
de compreender e ser compreendido na Língua Estrangeira, em situações oral e escrito, de
modo a vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perceber a importância deste
conhecimento.
→ Metodologia
As questões de ordem estrutural terão influência sobre as escolhas de atividades
(número de alunos em sala, tempo e materiais disponíveis, ambiente físico.) É preciso que
essas escolhas estejam coerentes com os princípios e objetivos gerais delineados. É preciso
levar em conta também que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos
professores. Trabalho com textos autênticos, letras de músicas. O professor lê o texto em voz
alta, apontando ora para imagens ou ilustrações, ora para palavras escritas na página não
apenas narrando ou cantando uma história, mais realizando perguntas aos alunos. Assim, na
aula de língua estrangeira será possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem
como produzir textos orais, escritos e/ou visuais a partir do texto lido.
A utilização de recursos áudio visuais não só ilustrações, mas imagens de vídeos,
para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula é importante. Tais materiais podem auxiliar
na preparação da leitura e o aprendiz vai se acostumando a ouvir a LE.
→ Avaliação
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de
diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação
pedagógica.
É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação que se articula com os
objetivos específicos e conteúdos definidos nas suas escolas, respeitando as diferenças
individuais e escolares. Assim espera-se diversidade nos formatos de avaliação, de modo a
oferecer diferentes oportunidades para que o aluno demonstre seu progresso. Desta forma, se
estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente,
orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando
novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA,
2002).
179
→ Conteúdos Específicos
5ª SÉRIE
1º Bimestre
•Importância de se aprender inglês;
•Cumprimentos;
•Alfabeto;
•Números de 1 a 20;
•Cores;
•Verbo to be: am, is – forma afirmativa e negativa.
2º Bimestre
•Partes da casa;
•Pronomes pessoais: you, it, we, they;
•Verbo to be: are – formas afirmativas, negativas e interrogativas;
•Móveis e eletrodomésticos.
3º Bimestre
•there + to be – singular, plural, interrogativo e negativo;
•a / an;
•Pronomes demonstrativos: this, that, these, those;
•How much / How many;
•Números de 20 a 100.
4º Bimestre
•Alimentos;
•Família;
•Adjetivo Possessivo;
•Caso Possessivo;
•Presente Contínuo – forma: afirmativa, negativa e interrogativa;
•Animais.
6ª SÉRIE
1º Bimestre
•A importância da língua inglesa;
180
•Objetos escolares;
•Pronomes pessoais;
•Verbo to be nas três formas;
•Presente contínuo na três formas
2º Bimestre
•Pronome Possessivo;
•Adjetivo Possessivo;
•Partes do corpo;
•Números Ordinais;
•Roupas;
•Meses do ano;
•Dias da semana.
3º Bimestre
•Presente simples – formas: afirmativas, negativas e interrogativas;
•Profissões;
•Advérbios de Frequência;
•Tipos de alimento;
•Some X Any
•A few X A little
4º Bimestre
•Futuro Imediato;
•Pronome objeto;
•Cosméticos;
•Preposições de lugar;
•Condições do tempo;
7ª SÉRIE
1º Bimestre
•Revisão do verbo to be nas formas: afirmativas, negativas e interrogativas;
•Pronomes Pessoais (revisão);
•Revisão de presente contínuo nas três formas;
•Verbo to be no passado nas três formas
181
•Passado contínuo nas três formas;
•Inglês Britânico X Inglês Americano;
•Passado de verbos regulares.
2º Bimestre
•Passado simples nas três formas – verbos regulares
•Passado simples nas três formas – verbos irregulares
•Passado simples com perguntas com Wh
3º Bimestre
•Comparativos;
•Superlativos;
•Partes internas do corpo.
4º Bimestre
•Futuro simples nas três formas;
•Futuro simples com perguntas com Wh
•Tipo de filmes;
•Question Tags;
•Borrow X Lend
8ª SÉRIE
1º Bimestre
•Esportes Radicais;
•Modal Verbs (verbos modais) (can, could, may, must, should) nas três formas;
•Condicional – would;
•Coisas que adolescêntes gostam de fazer;
2º Bimestre
•Verbos modais;
•Pronomes relativos: That, who, whose, wich;
•Alimentos ao redor do mundo.
3º Bimestre
•Presente Perfeito nas três formas;
•Presente Perfeito X Passado Simples
•Presente Perfeito Contínuo nas três formas;
182
•How long + Presente Perfeito Contínuo
4º Bimestre
•Presente Contínuo X Presente Perfeito Contínuo;
•Roupas;
•Question tags;
•Voz Passiva;
→ Avaliação da Disciplina
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a
construção de saberes e deve ser contínua e progressiva, para que os aspectos qualitativos
prevaleçam sobre os quantitativos, através de provas escritas e orais, trabalhos individuais ou
em grupos.
É preciso considerar as diferentes naturezas das avaliações (diagnóstica, somática e
formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos, respeitando as
diferenças individuais e escolares. Assim, espera-se diversidade nos formatos das avaliações
de modo que, ofereçam diferentes oportunidades tais como: avaliações orais e escritas,
atividades individuais ou em grupos. Os educandos desta forma, expressam suas competências
dentro dos conteúdos adquiridos, pois a avaliação é uma ferramenta de aprendizagem, ela é
um meio e não um fim em si mesma.
♦ INGLÊS NO ENSINO MÉDIO POR BLOCO
→ Apresentação da Disciplina
Partindo do princípio de que a LE é uma construção histórica e cultural em constante
transformação, é imprescindível que a escola possibilite ao aluno, conhecer outras culturas para
identificar e respeitar a sua própria. Levando-o a construir significados como objetos de
transformação no mundo, no qual está inserido.
→ Objetivos Gerais da Disciplina
•Desenvolver as práticas de leitura, escrita e oralidade a fim de que constituam uma práxis
sócio-cultural;
183
•Despertar no aluno uma atitude crítica através da comparação de seu ambiente cultural
com o outro;
•Estimular o aluno a decodificar as diversas tipologias textuais;
•Utilizar a L.E como ferramenta facilitadora no acesso às atuais tecnologias (computador,
programas específicos)
→ Encaminhamento Metodológico
A partir do conteúdo estruturante – discurso – não deverão ser abordadas apenas
questões linguísticas, mas também as sócio-pragmáticas, culturais, e discursivas. Assim
como as práticas do uso da língua – leitura, escrita. O texto enquanto unidade de linguagem
em uso, ou seja, uma unidade de comunicação verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou
visual será o ponto de partida da aula de língua estrangeira. Esse texto trará uma
problematização em relação a um tema. A busca pela solução deste problema despertará o
interesse dos alunos fazendo com que eles desenvolvam uma prática reflexiva e crítica,
ampliem seus conhecimentos linguísticos e percebam as implicações sociais, históricas e
ideológicas presentes em todo discurso.
Em língua estrangeira, os conhecimentos linguísticos são fundamentais, pois eles
darão suporte para que o aluno interaja com os textos. Se o aluno ao se deparar com um texto,
desconhece o vocabulário, a ordem em que as palavras se organizam no enunciado, etc., não
conseguirá nem dar o primeiro passo para sua interação, que é o da decodificação. No entanto,
é preciso lembrar que a escolha dos conhecimentos linguísticos a serem trabalhados será
diferenciada dependendo do grau de conhecimento dos alunos e será voltada para a interação
verbal - que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos.
Para que uma leitura em língua estrangeira se transforme realmente em uma situação de
interação é fundamental que, o aluno seja subsidiado com os conhecimentos – linguísticos,
sócio-pragmáticos, culturais e discursivos – necessários e dos quais não dispõe para a
efetiva compreensão de cada texto particular com que se deparar. Também é importante que o
aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.
Cabe, então, ao professor levar o aluno a aprender a língua, como algo que se
constrói e levar os alunos a desenvolverem o processo de decodificação das diversas tipologias
textuais encontradas nos materiais dos livros para-didáticos, DVD s, vídeos, fitas de áudio,
internet, etc. Tal decodificação se dará através das estratégias de skimming, scanning,
184
prediction, em que os alunos serão capazes de entender o quê , para quem, onde, quando e
por quê.
→ Conteúdos Estruturantes
Constituirá o conteúdo estruturante para o ensino de língua estrangeira moderna o
discurso, entendido como prática social sob os seus vários gêneros. “Pois, como afirma
Bakhtin, o essencial na tarefa de decodificação não consiste em reconhecer a forma
utilizada, mas compreendê-la num contexto concreto preciso, compreender sua significação
numa enunciação particular”.
O aluno de língua estrangeira já possui experiência no trabalho com a linguagem e,
para que ele tenha condições de interagir em uma nova discursividade. E perceba as novas
referências culturais através da qual a língua estrangeira se lhe apresenta, é necessário que
o professor leve em conta esse conhecimento de que o aluno já dispõe e o subsidie com
conhecimentos que lhe faltem. Dessa forma, estabelecem-se como elementos
indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer situação de interação do
aluno com a língua estrangeira, seja em que prática for: conhecimentos linguísticos,
discursivos, culturais e sócio-pragmáticos. Tendo em vista que o Discurso se realiza no
e pelo texto, por meio da oralidade, leitura e escrita, devemos atentar para que este seja
educativo e interessante aos alunos.
Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras
gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe
apresenta.
Os discursivos, aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada gama de
práticas sociais que são apresentadas aos alunos.
Os culturais, a tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem uma sociedade,
ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em
um contexto sócio-histórico particular. Além disso, uma abordagem do discurso em sua
totalidade será realizada e garantida através de atividades significativas em língua estrangeira
nas quais a prática de leitura, escrita e oralidade, interaja entre si e constituam uma prática
sócio-cultural.
→ Conteúdos Específicos
185
1º ANO
• Estudo de diversos tipos de textos com variados temas (leitura e compreensão);
• Listening: exercícios orais e músicas;
•Grammar;
• Simple Present affirmative;
• Simple Present negative and interrogative;
• O have – Possessive case;
• Present Continuous;
• Question Words; Relative Pronouns: Who / which / that;
• Noun + Noun Expressions; Simple Past affirmative;
• Superlatives; Simple Past negative and interrogative;
• Pronouns; Possessive Adjectives; Comparatives and Superlatives;
• Future; will; uses of the – ing form;
2º ANO
• Estudos de diversos tipos de textos com variados temas (leitura e compreensão);
• Listening de diversas atividades;
• Grammaar;
•Revisão do Simple Present, Present Continuous, Simple Past, Past Continuous;
•Presente Perfeito
•Passado Perfeito;
•Verbos Modais;
•Gerúndios e Infinitivos;
• Palavras que expressam causa e efeito: so... that / such... that;
3º ANO
• Voz Passiva;
• Pronomes Relativos;
• Condicionais;
• Discurso Direto;
186
• Combinação de adjetivos / preposições.
→ Avaliação da Disciplina
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a
construção de saberes e deve ser contínua e progressiva, para que os aspectos qualitativos
prevaleçam sobre os quantitativos, através de provas escritas e orais, trabalhos individuais ou
em grupos.
É preciso considerar as diferentes naturezas das avaliações (diagnóstica, somática e
formativa) que se articula com os objetivos específicos e conteúdos definidos, respeitando as
diferenças individuais e escolares. Assim, espera-se diversidade nos formatos das avaliações
de modo que, ofereçam diferentes oportunidades tais como: avaliações orais e escritas,
atividades individuais ou em grupos. O educando desta forma, expressa suas competências
dentro dos conteúdos adquiridos, pois a avaliação é uma ferramenta de aprendizagem, ela é
um meio e não um fim em si mesma.
♦ EDUCAÇÃO FÍSICA
• ENSINO FUNDAMENTAL
→ Apresentação da Disciplina
A Educação Física está articulada ao Projeto Político Pedagógico da escola e
pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino para contemplar a visão de totalidade.
Esta proposta tem como fundamento o materialismo histórico, cujos princípios baseiam-se na
reflexão crítica das estruturas sociais e suas igualdades e desigualdades.
Busca superar as concepções positivas, avançando na busca do entendimento de corpo em
sua complexidade, apoiada nas abordagens biológica, antropológica, sociológica, psicológica,
fisiológica e política das práticas sociais.
→ Objetivos Gerais
•Desenvolvimento de práticas corporais capazes de modificação das relações sociais;
•Possibilitar práticas corporais tendo como princípio básico o sujeito omnilateral;
•Superação do caráter da Educação Física como mera atividade Física;
187
•Conceber a integração no processo pedagógico como elemento fundamental para o
processo de formação humana;
•Buscar através da reflexão, uma visão critica de mundo e da sociedade na qual o(a) aluno
(a) está inserido(a).
→ Conteúdos Específicos
5ª SÉRIE
- O corpo como construção histórico-social
Limpo/sujo, feio/bonito, forte/fraco, magro/gordo, saudável/doente, livre/aprisionado: o corpo
excluído.
- Conhecimento do corpo
Auto-conhecimento corporal, somatização das emoções: dor, ódio, prazer, medo etc.
- Manifestações esportivas
Origem dos diferentes esportes;
Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e fintas;
Práticas esportivas com e sem materiais e equipamentos.
- Manifestações ginásticas
Cultura de rua, cultura do circo: malabares, acrobacias etc;
Práticas ginásticas.
- Jogos, brinquedos e brincadeiras
Diferentes manifestações e tipos de jogos;
Jogos e brincadeiras com e sem materiais.
- Manifestações estético-corporais na dança e no teatro
Expressão corporal com e sem materiais.
6ª SÉRIE
- O corpo em construção histórico-social
O corpo diferente: gênero, etnia, classe social, pobreza, religião etc.
- Conhecimento do corpo
Relaxamento e descontração;
Movimentar-se: o corpo que se desloca.
- Manifestações esportivas
Princípios básicos dos esportes e regras básicas;
188
Possibilidade dos esportes como atividade corporal.
- Manifestações ginásticas
Princípios básicos de diferentes ginásticas;
Práticas ginásticas.
-Jogos, brincadeiras e brinquedo.
Diferença entre o jogo e o esporte.
- Manifestações estético-corporais na dança e no teatro
Expressão corporal com e sem material
Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas.
7ª SÉRIE
- O corpo como manifestação histórico-social
O corpo e sua manifestação sexual: a sexualidade como possibilidade de prazer e sofrimento;
O corpo e seus adereços: moda, roupa e outros signos corporais.
- Conhecimento do corpo
Relaxamento e descontração;
Movimentar-se: o corpo se desloca.
- Manifestações esportivas
Possibilidade dos esportes como atividade corporal.
- Manifestações ginásticas
Diferentes tipos de ginásticas;
Práticas ginásticas.
- Jogos, brincadeiras e brinquedos.
Por que brincamos?
Diferenças entre jogo e esporte.
- Manifestações estético-corporais na dança e no teatro
Por que dançamos?
Diferentes tipos de dança.
8ª SÉRIE
- O copo como manifestação histórico-social
O corpo como sujeito e vítima da violência: consumo de drogas, preconceitos e tabus
corporais, o corpo com necessidades especiais.
Saúde e doenças.
189
- Conhecimento do corpo
Relaxamento e descontração
O corpo que não se vê: o que o nosso corpo produz.
- Manifestações esportivas
Origem dos diferentes esportes e sua mudança na historia;
O esporte como fenômeno de massa;
O sentido de competição esportiva;
Princípios básicos dos esportes, táticas e regras.
- Manifestações ginásticas
Origem da ginástica e sua mudança no tempo.
- Jogos, brincadeiras e brinquedos.
A construção coletiva de jogos e brincadeiras.
- Manifestações estético-corporais na dança e no teatro
A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal;
Danças tradicionais e folclóricas.
→ Metodologia
A metodologia a ser desenvolvida prioriza a construção do conhecimento
sistematizado, a re-elaboração de ideias e práticas que possibilite ao aluno, por meio de ações
pedagógicas, a reflexão a compreensão dos conhecimentos produzidos pela humanidade e
suas implicações para a vida.
Os conteúdos serão articulados com inúmeras possibilidades corporais, tratados e
entendidos como uma reflexão critica, indo alem do exercício de ensinar habilidades e técnicas.
As aulas deverão ser organizadas de forma que os alunos possam movimentar-se descobrindo
e reconhecendo as possibilidades e limites do próprio corpo, permitindo à interação, o
conhecimento, a partilha de experiências que viabilizem a reflexão, a inserção crítica no mundo,
reconhecendo as inúmeras possibilidades de significação e representação.
→ Avaliação
A avaliação terá seu valor de referencia, o progresso efetivamente conquistado pelo
aluno, uma constatação e concretização da aprendizagem escolar.
A avaliação está vinculada ao Projeto Político Pedagógico da escola, portanto, é um
processo continuo para acompanhar o progresso de educando, cumulativa no sentido de
190
valorizar toda a apropriação do conhecimento cientifico por parte do aluno e permanente,
quando percebendo as dificuldades na apropriação dos saberes pelos alunos, deverão ser
retomados propondo encaminhamentos diferentes que visem à superação das dificuldades
constatadas.
191
♦ EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO POR BLOCO
→ Apresentação da Disciplina e Encaminhamento Metodológico
Essa proposta tem como fundamento geral o materialismo histórico, cujos princípios
apresentam uma profunda reflexão e crítica a respeito das estruturas sociais e suas
desigualdades, inerentes ao funcionamento da sociedade. As diretrizes, tanto do Ensino
Fundamental quanto do Ensino Médio por bloco, buscam superar as concepções fundadas nas
lógicas instrumentais, anátomo funcional e esportiva provenientes de outras matrizes teórico-
metodológicas fundadas, principalmente, no modelo de inspiração positivista, originário das
ciências da Natureza. Devemos considerar a disciplina de forma mais abrangente, propiciando
uma Educação voltada para uma consciência crítica, onde o trabalho, enquanto categoria, é um
dos princípios fundantes das reflexões acerca da disciplina de Educação Física nestas diretrizes
curriculares.
O trabalho é, para o ser humano, o momento histórico em que há um salto qualitativo na
própria conformação da experiência humana. Este salto foi concomitante com a constituição da
materialidade corporal humana. Quando se fala da necessidade de compreender a Educação
Física em um contexto mais amplo significa um entendimento de que esta área do
conhecimento é parte integrante de uma totalidade composta por interações que se
estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
A partir do entendimento da categoria trabalho, fundamental para pensar a Educação Física, é
importante que o professor, reconheça as maneiras como o capitalismo dita as formas de
pensar e agir sobre o corpo, influenciando diretamente na prática pedagógica da Educação
Física.
Prioriza-se a construção do conhecimento sistematizado como oportunidade ímpar, de
re-elaboração de ideias e práticas que, por meio de ações pedagógicas, intensifiquem a
compreensão do aluno sobre a gama de conhecimentos produzidos pela humanidade e suas
192
implicações para a vida. A proposta para a Educação Física defendida nestas diretrizes, propõe
abordar os conteúdos da disciplina destacando:
A ampliação do campo de intervenção da Educação Física, para além das abordagens
centradas na motricidade;
O desenvolvimento dos conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes
e estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno;
As práticas corporais tendo como princípio básico o desenvolvimento do sujeito omnilateral;
A Superação do caráter da Educação Física como mera atividade, de “prática pela prática”;
A integração no processo pedagógico como elementos fundamentais para o processo de
formação humana do aluno;
Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido;
Assim, almeja-se que os alunos tenham condições tanto de entender e respeitar o
diferente como também de se posicionarem frente ao mundo.
O encaminhamento metodológico, deve ser desenvolvido com base nas diretrizes
curriculares. Nesse sentido, todos os conteúdos trabalhados em aula devem partir de uma
prática social inicial, passando pelos momentos de problematização, instrumentalização e
catarse para no final de um conjunto de aulas, seja possível o retorno à prática social, numa
perspectiva transformadora.
Desta forma e de acordo com as Diretrizes Curriculares, levamos em consideração a
abordagem Teórico Metodológica conforme segue:
1 - Primeira leitura da realidade (prática social inicial, problematização):
• Traçar objetivamente o que se pretende alcançar com o conteúdo trabalhado.
• Identificar aquilo que os alunos já conhecem sobre o tema.
• Estabelecer relação entre conteúdo Estruturante e as problemáticas da vida social,
cultural, econômica.
193
• Lançar questões ou desafios que suscitem a reflexão por parte dos alunos.
2- Apreensão do conhecimento (instrumentalização e, catarse):
Possibilitar ao aluno o contato com o conhecimento sistematizado, historicamente
construído.
Oportunizar condições de assimilação e recriação do conhecimento
realizar intervenções pedagógicas necessárias para a apreensão do conhecimento.
3 – Avaliação do processo ensino – aprendizagem (retorno a prática social):
• Solicitar a criação de outras variações da temática trabalhada.
• Oportunizar o dialogo que permita ao aluno avaliarem o processo de ensino-
aprendizagem.
→ CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1 – Esporte:
Recorte histŕico delimitando tempos e espaços.
Analise da possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de vida.
Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
Estudo das regras oficiais e sistemas táticos.
Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de
tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória
simples, dupla, entre outros).
Analise de jogos esportivos e confecção de Scalt.
Reflexão acerca do conhecimento popular x conhecimento cientifico sobre o
fenômeno Esporte.
Discutir e analisar o Esporte nos diferentes aspectos: enquanto meio de lazer,
sua função social, sua relação com a mídia, relação com a ciência, doping e
194
recursos ergogênicos e esporte de alto rendimento, nutrição, saúde e prática
esportiva, esporte adaptado.
Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.
2 – Jogos e Brincadeiras:
Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.
Organização de eventos
Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e
tempos de lazer.
Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
3 – Ginástica:
• Analisar a função social da ginastica.
• Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginastica.
• Pesquisar a interferência da Ginastica no mundo do trabalho (ginastica
laboral).
• Estudar a relação entre a Ginastica X sedentarismo e qualidade de vida.
• Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da
ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre
resistência e força; tipos de força, fontes energéticas, frequência cardíaca,
fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios
posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, entre
outros.
• Apropriação da Ginastica pela Indústria Cultural.
195
• Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes fisicos,
assim como a sistematização e planejamento de treinos.
• Organização de festival de ginastica.
• A ginastica geral como possibilidade.
4 – Lutas:
Pesquisar, debater, e vivenciar diferentes elementos das lutas.
Reconhecer pressupostos históricos, filosóficos e as características das
diferentes artes marciais.
Identificar técnicas táticas / e estratégias, das lutas em diferentes contextos.
Discutir sobre apropriação da luta pela Indústria Cultural.
Compreender os benefícios possibilitados pelas lutas e artes marciais.
Analisar e discutir a diferença entre lutas X Artes Marciais X Esporte.
Reconhecer historicamente a capoeira, suas diferenças de classificação e
estilos.
Perceber a capoeira enquanto jogo/luta/dança, sua musicalização e ritmo, ginga,
confecção de instrumentos, movimentação, roda, etc.
5 – Dança:
Possibilitar o estudo sobre a Dança, relacionada à expressão corporal, seu
contexto histórico, suas representações e diversidade de culturas.
Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus
diferentes ritmos.
196
Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e
expressão corporal.
Estimular a interpretação e criação coreográfica.
Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.
Entender os benefícios gerais possibilitados pela dança.
Organização de Festival de Dança.
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO SEMESTRAL (80 AULAS):
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEUDO BÁSICO
Esporte Coletivo (ex.: futebol, vólei, basquete, handebol)
Jogos e Brincadeiras Jogos de Tabuleiro
Dança Danças Folclóricas
Ginastica Ginastica Artística
Lutas Lutas com aproximação
2º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEUDO BÁSICO
Esporte Individual (ex. Atletismo, tênis)
Jogos e Brincadeiras Jogos de Dramáticos
Dança Danças de Rua
197
Ginastica Ginastica de Academia
Lutas Lutas que mantêm a distancia
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEUDO BÁSICO
Esporte Radicais e coletivos
Jogos e Brincadeiras Jogos de Cooperativos
Dança Danças de Salão
Ginastica Ginastica Geral
Lutas Lutas com instrumento mediador (ex.:esgrima), Capoeira
→ Avaliação
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a avaliação deve
estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da Escola. Com critérios estabelecidos de forma
clara, a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino e aprendizagem. Sendo contínua e
identificando, dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo, levando-se em
consideração o que preconiza a LDB 9394/96 pela chamada avaliação formativa em
comparação à avaliação tradicional, qual seja somativa ou classificatória, com vistas à
diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana.
A partir da avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão revisitar o
processo desenvolvido até então para identificar lacunas no processo de ensino e
aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação
198
das dificuldades constatadas. Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o
professor estará organizando e reorganizando o seu trabalho tendo no horizonte as diversas
manifestações corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da
dança e das lutas, levando os alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente com o intuito
de construir uma suposta relação com o mundo.
♦ BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO POR BLOCO
→ Pressupostos Teóricos e Metodológicos
Entende-se que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e
atuantes, por meio de conteúdos, desde que ao mesmo proporcionem o entendimento do objeto
de estudo - o fenômeno VIDA - em toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização
dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no
âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações
ecológicas; e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA. Levando-se em
consideração que ensinar Biologia incorpora a ideia de ensinar sobre a Ciência e a partir dela, o
desenvolvimento da metodologia de ensino sofre influência de reflexões sobre a Filosofia da
Ciência e o contexto histórico, político, social e cultural de desenvolvimento.
Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização do
método da prática social que parte da pedagogia histórico-crítica centrada na valorização e
socialização dos conhecimentos da Biologia às camadas populares, entendendo a apropriação
crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e
atuação crítica para a transformação da realidade (SAVIANI, 1997; LIBÂNEO, 1983).
O método da prática social decorre das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e
concepção de mundo; entre a compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade.
Confronta-se os saberes do aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação da
concepção de Ciência da realidade social. Fundamenta-se no materialismo histórico com a
199
concepção de Ciência enquanto atividade humana e que estuda os modos de produção. Busca-
se a coerência com os fundamentos de uma pedagogia entendida como processo através do
qual o homem torna-se plenamente humano.
Nestas Diretrizes Curriculares redimensiona-se a importância dada ao processo de
construção histórica dos conhecimentos biológicos de forma que os mesmos possibilitem
acesso a cultura científica, socialmente valorizada, tendo como objetivo a formação do sujeito
crítico e reflexivo.
→ Conteúdos Estruturantes
Nestas Diretrizes Curriculares são apresentados quatro modelos interpretativos do fenômeno
VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia no Ensino Médio. Cada um deles deu
origem a um Conteúdo Estruturante que permite conceituar VIDA em diferentes momentos da
história da humanidade e desta forma, auxiliar no entendimento do homem no momento
histórico atual, sendo este, parte da Ciência como construção humana. Os conteúdos
estruturantes foram assim definidos:
Organização dos Seres Vivos;
Mecanismos Biológicos;
Biodiversidade: relações ecológicas, modificações evolutivas e variabilidade genética;
Implicações dos avanços Biológicos no Fenômeno VIDA.
Sendo assim, conteúdos estruturantes apontam como a Biologia se constituiu como
conhecimento, e como esta tem influenciado na construção de uma concepção de mundo
contribuindo para que se possam compreender as implicações sociais, políticas, econômicas e
ambientais que envolvem a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.
Esta proposta pretende que os conteúdos sejam abordados de forma integrada
destacando os aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionando-os a
conceitos oriundos das diversas ciências de referência da Biologia. Tais relações deverão ser
200
desenvolvidas ao longo do Ensino Médio num aprofundamento conceitual e reflexivo, com a
garantia do significado dos conteúdos para a formação do aluno neste nível de ensino.
→ Conteúdos Específicos
O ensino dos conteúdos específicos de Biologia aponta para as seguintes estratégias
metodológicas de ensino:
1.PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é perceber e
denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética,
desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo à ser trabalhado.
2.PROBLEMATIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as questões que precisam ser
resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência, estabelecer que conhecimentos
sejam necessários para a resolução destas questões, e as exigências sociais de aplicação
desse conhecimento.
3.INSTRUMENTALIZAÇÃO: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os
alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional. Neste
contexto, que os alunos apropriem-se das ferramentas culturais necessárias à luta social para
superar a condição de exploração em que vivem.
4.CATARSE: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o
problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em
elementos ativos de transformação social, e assim sendo, o aluno passa ao entendimento e
elaboração de novas estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a
conscientização.
5.RETORNO À PRATICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno à prática social, com o saber
concreto e pensado par atuar e transformar as relações de produção que impedem a
construção de uma sociedade mais igualitária. A situação de compreensão sincrética
apresentada pelo aluno no início do processo, passa de um estágio de menor compreensão do
201
conhecimento científico à uma fase de maior clareza e compreensão, explicitada numa visão
sintética. Neste contexto, o processo educacional põe-se a serviço da referida transformação
das relações de produção.
Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as metodologias
que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nestas Diretrizes
Curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização das estratégias acima
apresentadas e considerar os princípios metodológicos utilizados naqueles momentos
históricos, porém, adequados ao ensino neste momento histórico.
→ Avaliação
•Conceber e utilizar a avaliação em Biologia, como instrumento de aprendizagem que permita
fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Ao considerar o professor
co-responsável pelos resultados que os alunos obtiverem o foco da pergunta muda de "quem
merece uma valorização positiva e quem não?", para "que auxílio precisa cada aluno para
continuar avançando e alcançar os resultados desejados?".
•Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que
interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual
limitação à rememoração receptiva de conteúdos conceituais.
•Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de melhoria do ensino.
A avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como instrumento cuja
finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica
para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.
♦ FILOSOFIA DO ENSINO MÉDIO POR BLOCO
→ Apresentação da Disciplina
202
A Filosofia fundamenta-se nos problemas e conceitos criados no decorrer de sua
longa história, os quais por sua vez geram discussões promissoras que desencadeiam, muitas
vezes, ações e transformações. É por essa razão que os conceitos filosóficos permanecem
atuais. A Filosofia como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio pode viabilizar
interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura,
da história, das ciências e da arte.
As diretrizes curriculares para o ensino de Filosofia indica que não é possível filosofar
sem Filosofia e estudar Filosofia para sem filosofar. Portanto, entende-se que o ensino de
Filosofia pode ser um espaço de estudo da Filosofia e do filosofar. A Filosofia apresenta-se
como conteúdo filosófico e também como um conhecimento que possibilita ao estudante
desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para criação de
conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino
de Filosofia.
Existem formas diversificadas de trabalhar os conhecimentos filosóficos nos currículos
escolares. Por isso os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na perspectiva dos
estudantes, de fazê-los pensar problemas com significado histórico e social, estudados e
analisados com textos filosóficos que lhes forneçam subsídios para que possam pensar o
problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos. Por fim, o ensino de Filosofia tem uma
especificidade que se concretiza na relação do estudante com os problemas suscitados, na
busca de soluções nos textos filosóficos por meio da investigação, enfim no trabalho em direção
à criação de conceitos.
→ Conteúdos Estruturantes
Esta diretriz ao propor a organização do ensino de Filosofia por conteúdos
estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética Filosofia Política, Estética e
203
Filosofia da Ciência, em seguida esboçados, objetiva estimular o trabalho da mediação
intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em
oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do conhecimento e as
ações dela resultantes. O professor de Filosofia, dada a sua formação, sua especialização,
suas leituras, poderá fazer seu planejamento a partir dos conteúdos estruturantes e fará o
recorte – conteúdo específico que julgar adequado e possível.
MITO E FILOSOFIA
TEORIA DO CONHECIMENTO
ÉTICA
FILOSOFIA POLÍTICA
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
ESTÉTICA
→ Encaminhamento Metodológico
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos
se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a criação
de conceitos. O ensino de Filosofia, uma vez que articula vários elementos, pressupõe um bom
planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de
que a investigação seja de fato a diretriz do ensino.
→ Avaliação
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não tem
finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da
ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores,
estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente. Sendo assim,
apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se
resumiria apenas a perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história de
204
Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos, nem inclusive a examinar sua capacidade de
tratar deste ou daquele tema. Deve ser levado em consideração é a atividade com conceitos, a
capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes
aos temas e discursos.
♦ SOCIOLOGIA
→ Apresentação da Disciplina
Fundamentar o estudo da sociedade em parâmetros dimensionados para o aluno do
ensino médio é elevar a amplitude do universo das Ciências Sociais como contexto de análise
sociológica, econômica, política, antropológica e cultural, também no item filosófico – na
essência dos antigos sábios egípcios, gregos e romanos – na acepção da história como ciência
em geral. No ensino médio, o adolescente começa a conhecer o mundo que envolve em
amplitude, gênero, número e grau; em um universo global de um novo milênio a lhe
proporcionar diversos ângulos de visão diante da informação.
Nesse processo, ao iniciar pelos primeiros passos pedagógicos com brinquedos, hoje virtuais,
ao mecanismo da mídia radiofônica e televisiva, em extensão ao processo virtual das
multimídias as mensagens interferem no processo e os neurônios abastecem informações –
grandes informações – em uma argamassa que amplia, nesses jovens, uma bagagem cultural
envolvente e, paradoxalmente mencionado, perigosa. Assim a sociologia deverá entrar em ação
como fonte vitalícia e conscientizadora na acepção da matéria escolar em uma
interdisciplinaridade que eleve o aluno (a) a uma ampla Visão Planetária. Nessa junção de
conhecimentos; a história, geografia, filosofia se unificam com os aspectos sociológicos,
econômicos, políticos, antropológicos e culturais, onde o aluno em sua ascensão ao mundo
universitário deverá conhecer os contrapontos desses universos que a sociologia em seus
parâmetros científicos abrange dentro do estudo da realidade sócio-política, e culturais do
planeta. Visão planetária, esse é o universo sociológico na dimensão da raiz semântico onde “o
205
resgate contínuo” de um passado milenar existe com a junção de uma atualidade
contemporânea; ambos exercitam uma história envolvente de sintonia desde a evolução do
homem em seus primórdios ao raciocínio político, social, econômico e fundamentalmente
cultural no transcorrer da história.
Portanto, fundamentar a sociologia é, em sapiência, dividir suas raízes que se
entrelaçam em quatro Ciências – Sociologia que estuda a sociedade desde a Grécia Antiga e a
Roma Milenar, Idade Média, Moderna e Contemporânea; Economia em suas raízes de modos
de produção desde o primitivo até o capitalista e socialista; Política em sua evolução histórica
do Antigo Egito, Grécia, Roma, Idade Média, Renascimento, Revolução Francesa, à Revolução
Industrial. Antropologia em suas raízes primitivas do Zijantropus Boisei, Australophitecos,
Pitecantropos Erectus, Neanderthal, Cro-Magnon em evolução à cultura do antigo Egito e povos
antigos da Mesopotâmia, aos greco-romanos, medievais, modernos e contemporâneos.
Em suma, Sociologia, avaliada nessa concepção, passou a ser a partir do século XIX
uma ciência independente avaliada pela escola positivista de Augusto Comte; à cientificidade
de Emile Durkheim – onde o homem é fruto do meio; à visão pragmática de Max Weber, onde o
meio é fruto do homem; e, à visão dialética de Karl Marx, onde tanto o homem é fruto do meio
como o meio é fruto do homem. Enfim, no coroar do século das luzes e tecnologia, sociologia é
penetrar no Brasil desde a aurora de seu descobrimento – da sua fase colonial, monárquica à
republicana – onde na extensão do século XX, em suas luzes, sociólogos como Gilberto Freire,
Florestan Fernandes, Fernando de Azevedo, Caio Prado Junior, Sergio Buarque de Holanda,
Otávio lanni, entre outros, executaram hinos de raciocínio, desde 1934, intercaladamente;
assim, estão definidos os rumos de uma sociologia firme a instrumentar novos profissionais que
irão definir os rumos desse amplo conhecimento científico que é o mundo que nós vivemos.
206
→ Objetivos Gerais da Disciplina
•Proporcionar ao aluno (a) uma ampla Visão Planetária no âmbito da história, bem como no
contexto da globalização.
•Especificar na “história da história” desde as civilizações primitivas, passando pela
Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea a evolução dos estudos
filosóficos, religiosos e sociais, até o surgimento da sociologia como ciência no século XIX.
•Fazer com que o aluno, através de pesquisas e apresentação de trabalhos em grupos,
apresente a vida e a obra dos principais sociólogos contemporâneos; desde Jean Jacques
Rousseau até os clássicos Emile Durkheim, Max Weber, Karl Marx, entre outros brasileiros
como Gilberto Freire, Florestan Fernandes, Caio Prado Junior, etc.
•Fazer com que o aluno através de pesquisa e apresentação de trabalhos avalie a
complexidade da sistemática sociológica contemporânea da Revolução Industrial até a
tecnologia e a virtualidade atual no contexto do estudo dos problemas; drogas, marginalidade,
criminalidade, segurança publica, complexidade urbana, discriminação rural, prostituição, etc.
•Proporcionar ao aluno uma ampla Visão econômica dentro da realidade da micro e do macro
economia nos âmbitos dos setores de produção – primário, secundário, terciário e quaternário –
nacional e internacional.
•Especificar os setores de produção; primário – agricultura, pecuária, extração de minérios;
secundário – indústria de transformação; - terciário – comércio e prestação de serviços; -
quaternário – robótica; segundo o modelo Castro & Lessa.
•Determinar através dos Modos de Produção – primitivo, escravista, asiático, feudal, capitalista,
socialista – a sistemática do processo de produção.
•Fazer com que o aluno através de pesquisa e apresentação de trabalho, em grupos, avalie a
vida e a obra dos principais economistas da história; tais como Mills, Taylor, Fayol, Ford; entre
outros.
207
•Fazer com que o aluno através de pesquisa e apresentação de trabalhos avalie uma Feira de
Exposição – agropecuária, industrial, comercial e prestação de serviços – sistematizando na
objetividade que a FEP é uma microcontextualização de uma sociedade política, econômica e
socialmente organizada.
•Proporcionar ao aluno uma ampla Visão política dentro da realidade dos regimes – monárquico
e republicano; - sistemas – presidencialista e parlamentista; - bem como, a evolução histórica
da democracia e autocracia.
•Especificar a evolução histórica da CIÊNCIA Política, desde a sua organização na Antiguidade,
Idade Média, Moderna e Contemporânea; assim como o surgimento da democracia na Grécia
antiga e desenvolvimento das leis romanas, em passagem pelo feudalismo, absolutismo,
renascimento, dentro das concepções democráticas do Iluminismo e Revolução Francesa.
•Analisar a política do século XIX nos períodos da Revolução Industrial, duas Grandes Guerras
Mundiais, no século XX, pós-guerra entre 1946 à atualidade.
•Analisar o processo eleitoral no Brasil; visando avaliar propensos candidatos e respectivos
partidos no âmbito nacional; na extensão política internacional.
•Analisar o regime republicano no Brasil, bem como o sistema presidencialista em conjuntura.
•Analisar o regime monárquico e o sistema parlamentarista em conjuntura.
•Proporcionar ao aluno uma ampla Visão antropológica dentro da realidade dos conceitos
diversos das diferentes culturas mundiais; africana, asiática, européia, americana, e australiana.
•Dentro do universo diferenciado, diversificar o estudo da cultura indígena em sua integra.
•Dentro do universo diferenciado, diversificar o estudo da cultura africana em sua integra.
•Dentro do universo diferenciado, diversificar o estudo da cultura asiática em sua integra.
•Dentro do universo diferenciado, diversificar o estudo da cultura européia em sua integra.
•Dentro do universo diferenciado, diversificar o estudo da cultura americana em sua integra.
•Na integridade, como conceito de introdução pragmática, proporcionar ao aluno uma ampla
visão antropológica dentro da realidade dos conceitos diversos das diferentes culturas regionais
208
entre os próprios povos concentrados em seus universos continentais; africanos, asiáticos,
europeus, americanos e australianos.
→ Conteúdos Específicos
A disciplina de Sociologia, na minha opinião, deverá ser aplicado no 2º ou 3º ano do
ensino médio. Justifico a analise pela condição à qual o aluno que está se formando, no
transcorrer de sua existência, poderá absorver melhores os conteúdos sociológicos de maneira
mais pragmática para seu desenvolvimento adulto. Contudo, o conteúdo é o mesmo, para todas
as séries.
→ Metodologia da Disciplina
A forma de trabalho em suas práxis é pragmática em sua metodologia, pois absorve
todas as derivadas possíveis de ensinamento. Tais como, o quadro negro, o giz, a explicação
oral, o debate, o trabalho em grupo, a opinião oral do aluno; bem como, os filmes eventuais, na
extensão os CDs, e multimídia em geral.
→ Critérios de Avaliação da Disciplina
Os critérios de avaliação multiplicam-se desde a metodologia clássica das provas, ao
passar pelas atividades em grupos, aplicações individuais, até os sistemas pragmáticos das
diferentes multimídias.
♦ QUIMICA
209
• ENSINO MÉDIO POR BLOCO
→ Apresentação da Disciplina
O ensino de Química propicia o aluno a reconhecer os materiais, as substâncias
presentes nas diversas atividades de seu dia a dia, a compreensão das transformações
químicas nos processos naturais, industriais, agrícolas e tecnológicos.
Uma prática a ser adotada pelo professor da disciplina, é a abordagem de temas como:
lixo, efeito estufa, camada de ozônio, água, reciclagem, poluição, drogas, etc. Desse modo, a
química torna-se um instrumento de formação humana que amplia os horizontes culturais dos
alunos, os meios destes interpretar o mundo e a realidade na qual estão inseridos de forma
interdisciplinar. Os conteúdos devem ser direcionados de modo que possibilite o aluno a ser
inserido no mundo do trabalho, como também a dar continuidade nos seus estudos.
O ensino de Química visa dar sentido aos conceitos químicos e para que ela se
caracterize, é de suma importância a experimentação, a contextualização e a
interdisciplinaridade da disciplina para a realização da atividade pedagógica. Outra questão
relacionada ao Ensino de Química que se busca com essa proposta curricular, é a crítica ao
privilégio que se concede às operações matemáticas em detrimento do trabalho com o
conteúdo químico. A Química deverá ser tratada com os alunos de modo a possibilitar o
entendimento do mundo e a sua interação com ele.
A seguir é apresentado um esquema, no qual se pode localizar ao centro o objeto de
estudo da Química (Substâncias e Materiais) sustentado pela tríade: Composição, Propriedades
e Transformações. E explicado através dos Conteúdos Estruturantes: Matéria e sua natureza,
Biogeoquímica e Química Sintética, além dos seus desdobramentos em conteúdos específicos,
os quais poderão ser abordados durante a prática pedagógica.
→ Encaminhamentos Metodológicos
210
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Química, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas (idéias pré
concebidas sobre o conhecimento da Química) ou concepções espontâneas, a partir das quais
será elaborado um conceito científico. Podemos dizer que a concepção espontânea sobre os
conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no
seu espaço de convivência, na escola, se fazem presentes no momento em que se inicia o
processo de ensino-aprendizagem. Já a concepção científica envolve um saber socialmente
construído e sistematizado, o qual necessita de metodologias específicas para ser disseminado
no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento
científico historicamente produzido.
→ Objetivos Gerais
O ensino da química deve oportunizar ao aluno o desenvolvimento do conhecimento
científico partindo do princípio que o aluno já traz consigo algum conhecimento pré-concebido; a
apropriação dos conceitos da Química através da leitura, interpretação de gráficos e ou tabelas
e a sua sensibilização para um comprometimento com a vida no planeta.
• Conhecer os aspectos macroscópicos dos materiais e perceber que ocorre no interior das
substâncias, ou seja, o comportamento microscópico;
• Relacionar os acontecimentos históricos e políticos com o desenvolvimento da química até
os dias de hoje;
• Reconhecer a química como uma ciência não acabada e passível de reconstruções e
avanços dos conceitos científicos;
•Detectar as interações existentes entre hidrosfera, atmosfera e litosfera para a exploração
do conhecimento das funções químicas;
•Identificar e relacionar os conhecimentos da química sintética através de conteúdos
científicos e tecnológicos extraídos de diferentes fontes.
211
→ Conteúdos Estruturantes
MATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
→ Conteúdos Específicos
MATÉRIA E SUA NATUREZA
1º ANO
Introdução ao estudo da Química
Estrutura da Matéria
Estrutura Atômica e noções de Radioatividade
Tabela Periódica
Ligações Químicas
Funções Inorgânicas
2º ANO
BIOGEOQUÍMICA
Reações Químicas
Soluções
Termoquímica
Cinética Química
Eletroquímica (noções dentro de matéria e sua natureza e Biogeoquímica)
Equilíbrio Químico.
3º ANO
212
QUÍMICA SINTÉTICA
Radioatividade
Introdução ao estudo do Carbono e seu Ciclo na natureza
Histórico da Química Orgânica
Funções Orgânicas
•Hidrocarbonetos
•Oxigenadas
•Nitrogenadas
→ Metodologia
O processo ensino aprendizagem deve partir do conhecimento prévio do aluno, com
ideias pré-concebidas de química e concepções espontâneas, na reconstrução dos
conhecimentos científicos. A aprendizagem deve ocorrer durante todo o processo e a
reconstrução dos conceitos de maneira coletiva, onde participem os docentes e discentes
envolvidos, tendo como norteadoras a contextualização e a interdisciplinaridade. A concepção
dos conhecimentos envolve um saber socialmente construído, relacionando-os com
acontecimentos históricos e políticos. Deve-se também possibilitar a compreensão dos
conhecimentos teóricos, relacionando-os com experimentos científicos. Numa articulação de
teoria e prática no decorrer do processo de aprendizagem. Assim sendo a escola possui
estudantes com conhecimentos variado de costumes, tradições, preconceitos e ideias que
dependem de sua origem e isso nos leva a ter uma sala de aula muito heterogênea e portanto
impossível a utilização de um único tipo de metodologia como objetivo de alcançar e
informatizar a aprendizagem.
Por isso as aulas deverão ser variadas, com aulas expositivas, leitura e interpretação
de textos, tabelas, filmes ou gráficos. E sua análise, aula de observação em laboratórios,
213
resolução de listas de exercícios, seminários, pesquisas em livros, jornais, revistas e internet e
posterior discussão de temas sugeridos para que com isso o aluno torne-se mais crítico dentro
da sua sociedade e compreenda a importância e a sua presença da Química e a sua vida
cotidiana.
→ Avaliação
Avaliação formativa e processual. Este tipo de avaliação leva em conta todo o
conhecimento prévio do aluno, bem como supera suas concepções espontâneas, além de
orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não possui uma finalidade em si mesma, mas
deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor no processo ensino-
aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no
coletivo da escola. Neste entendimento a avaliação dessa proposta deve ser concebida de
forma processual e formativa, sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade.
O professor além de avaliar através de provas, deve utilizar vários instrumentos de
avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e
interpretação de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, produção de textos,
pesquisar bibliografias, relatórios de aulas práticas em laboratório, apresentação de seminários,
entre outros. Esses instrumentos devem ser relacionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino.
→ Bibliografia
Diretrizes Curriculares de Química
♦ FÍSICA
• ENSINO MÉDIO POR BLOCO
214
→ Apresentação da Disciplina
Entendemos que a Física deve contribuir para a formação dos sujeitos, porém através
de conteúdos que deem conta do entendimento do objeto de estudo da Física, ou seja, a
compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se
apresentam.
Para o ensino de Física o pressuposto fundamental, considera a ciência como uma produção
cultural, um objeto humano construído e produzido nas e pelas relações sociais e, a partir desse
pressuposto, consensualizamos:
a)que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, deve partir do conhecimento prévio
trazido pelos estudantes, como fruto de suas experiências de vida em seu contexto social e que,
na escola, se fazem presentes no momento em que se inicia aquele processo. Interessam-nos
particularmente, as concepções alternativas apresentadas pelos estudantes a respeito de alguns
conceitos, as quais acabam por influenciar a aprendizagem desses conceitos do ponto de vista
científico;
b)que a experimentação no ensino de Física é importante se entendida como uma metodologia
de ensino que pode contribuir para fazer a ligação entre teoria e prática, por proporcionar uma
melhor interação entre professor e alunos e, entre grupos de alunos, contribuindo para o
desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes, dentro de um contexto especial que é a
escola;
c)que saber Matemática não pode ser um pré-requisito para ensinar Física, ainda que a
linguagem matemática seja, por excelência, uma ferramenta para a Física. Entendemos que
precisamos permitir que os estudantes se apropriem do conhecimento físico, daí a ênfase aos
aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo matemático;
d)que embora estamos adotando um tratamento disciplinar, devemos ir além, visto que a Física
não se separa das outras disciplinas, o que deve ser considerado no planejamento de nossas
atividades e;
215
e)que é preciso localizar os conteúdos a serem trabalhados num contexto social, econômico,
cultural e histórico, situando-os no tempo e no espaço.
O ensino de Física deve estar voltado para os fenômenos físicos, enfatizando-os
qualitativamente, porém, sem perda da consistência teórica.
→ Objetivo Geral de Física
Entender os fenômenos relacionados a Física como Ciência e como ela está inserida
na sociedade. Como também, buscar uma interação histórica entre as ciências (interdisciplinar)
e a evolução tecnológica.
→ Encaminhamento Metodológico
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou
concepções espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.
Podemos dizer que a concepção espontânea o estudante adquire no seu dia-a-dia, na
interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e que, na escola, se fazem
presentes no momento em que se inicia o processo de ensino-aprendizagem. Já a concepção
científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, o qual necessita de
metodologias específicas para ser transmitido no ambiente escolar. A escola é, por excelência,
o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido.
Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da formação é preciso uma
mediação que não é aleatória, mas pelo conhecimento físico, num processo organizado e
sistematizado pelo professor. O objetivo é que professor e estudantes, em conjunto,
compartilhem significados na busca da aprendizagem que acontece quando as novas
informações interagem com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam,
diferenciam, integram, modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive
substituí-lo.
216
→ Avaliação
A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os
aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto, seja ele
literário ou científico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade
de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física.
No entanto, a avaliação não pode ser utilizada para classificar os alunos com uma
nota, como tradicionalmente tem sido feita, com o objetivo de testar o aluno ou mesmo puni-lo,
mas sim de auxilia-lo na aprendizagem. Ou seja, avaliar só tem sentido quando utilizada como
instrumento para intervir no processo de aprendizagem dos estudantes, visando o seu
crescimento.
→ Conteúdos Estruturantes
Movimentos
Electromagnetismo
Termodinâmica
Os três conteúdos: Movimento, Termodinâmica e Electromagnetismo, foram
escolhidos como estruturantes porque indicam campos de estudo da Física que, a partir de
desdobramentos em conteúdos pontuais, possam garantir os objetos de estudo da disciplina da
forma mais abrangente possível. Eles foram indicados a partir da história da Física enquanto
campo de conhecimento devidamente constituído ao longo do tempo, e o entendimento, pelos
professores, de que o Ensino Médio deve estar voltado à formação de sujeitos que, em sua
formação e cultura, agreguem a visão da natureza, das produções e das relações humanas.
Além disso, os conteúdos desenvolvidos no âmbito do estudo do Movimento, da
Termodinâmica e do Electromagnetismo permitem o aprofundamento, as contextualizações e
relações interdisciplinares, os avanços da física dos últimos anos e as perspectivas de futuro
217
Evidentemente, caberá ao professor, que melhor conhece a realidade de sua escola e
de seus estudantes, do ponto de vista social, econômico e cultural, elaborar, a partir destes
conteúdos, a proposta curricular que melhor se adapte a esses sujeitos, buscando garantir-lhes
significados.
→ Conteúdos Específicos
1ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante – Movimento
Entidades Fundamentais – Espaço, tempo e massa
9 Estudo dos movimentos (momentum) e inércia, o papel da massa;
9 A conservação do momentum;
9 Variação da quantidade de movimento e impulso:
2ª Lei de Newton (ideia da força)
9 Conceito de Equilíbrio e 3ª Lei de Newton
9 Potência
9 A energia e o princípio da conservação de energia
9 Gravitação Universal
2ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante – Termodinâmica
Entidades Fundamentais: Calor e entropia
9 Calor e Temperatura
9 Temperatura e sua medida;
9 Dilatação Térmica (Conceitos);
218
9 Calorimetria
9 Leis da Termodinâmica
9 Lei zero da Termodinâmica;
9 Equilíbrio térmico;
9 Propriedades termométricas
9 1ª Lei da Termodinâmica
9 Ideias de Calor como energia;
9 Sistemas termodinâmicos que realizam trabalho;
9 Conservação da Energia
9 2ª Lei da Termodinâmica
9 máquinas;
9 ideia de entropia;
9 processos irreversíveis/reversíveis
9 Óptica Geométrica
9 Fontes de luz;
9 Propriedades da luz;
9 Espelhos;
9 Lentes
9 A luz como uma onda eletromagnética
9 Propriedades da luz como onda e como partícula
9 A dualidade onda-partícula
3ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante – Carga, polos magnéticos e campos
9 Eletrostática
219
9 Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos e campos
9 Força;
9 Campo elétrico;
9 Potencial elétrico (DDP)
9 Eletrodinâmica
9 corrente elétrica;
9 leis de CHM;
9 Resistores;
9 Potencial elétrico;
9 Circuitos;
9 Magnetismo
9 Imã, linhas de forças, pólos;
9 Força magnética;
9 Campo magnético;
Indução Magnética (Lei de Lorentz e Farady);
9 Transformador;
9 Gerador;
9 Motor elétrico
•O tópico de Física Moderna será abordado de forma teórica nas diversas séries
→ Bibliografia Auxiliar
9 Livro Didático Público – Física – SEED – PR
9 Física Geral – Volume Único – Bonjorno
9 Diversos livros didáticos (disponíveis na biblioteca)
9 Revistas científicas
220
1. PROJETOS EDUCATIVOS DA ESCOLA
1.1 BIBLIOTECA ESCOLAR
•O projeto voltado para à formação de crianças leitoras, apresenta as possibilidades de escolha do texto pelo aluno, planejamento junto com a sala de aula, objetivos claros, deixando transparecer para o aluno porque está lendo determinados textos o com a participação ativa; onde estarão estimulados a obter sempre resultados significativos;•Através da leitura, o aluno amplia seus conhecimentos e descobre que é fonte prazerosa de conhecimento, contribuindo também para o desenvolvimento cognitivo. Nesta perspectiva, é que as ações do responsável pela biblioteca devem estar direcionadas para um trabalho integrado com os professores e a coordenação pedagógica.
OBJETIVOS
•Perceber a necessidade da leitura como fonte de prazer, de realização e de subsídios para enriquecimento da linguagem oral e escrita.•Adquirir gosto e hábito de leitura.•Conhecer as normas para utilização da biblioteca;•Desenvolver o potencial criador nas artes plásticas, cênicas e musicais.•Desenvolver habilidades, através da leitura, que conduzem o aluno a expressar-se oralmente e em produções textuais de acordo com a linguagem padrão.
222
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Durante o ano letivo serão desenvolvidas atividades que proporcionem desenvolvimento do senso crítico, da concentração, atenção e criatividade. Essas atividades serão planejadas pelo responsável pela biblioteca, pela equipe pedagógica e pelos os professores, de acordo com o nível de cada turma. Haverá um cronograma de atendimento mensal ao aluno, através da biblioteca, de acordo com o horário escolar. Os alunos participarão de atividades como: hora do conto, hora de leitura, dramatizações, montagem de painéis, confecção de dobraduras, debates, apresentações de poesias, músicas, paródias e outras que podem ser sugeridas e organizadas pelos próprios alunos, sob a supervisão do professor.
RECURSOS
•HUMANOS• Responsável pela Biblioteca• Professores• Coordenação• Alunos
MATERIAIS• Biblioteca• Sala de vídeo • Salas de aula • Acervo bibliográfico• Vídeo • Televisão• Jornais • Revistas• Retroprojetor
CRONOGRAMA
As atividades serão desenvolvidas durante o ano letivo.
AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado por todos os profissionais envolvidos e também através da participação dos alunos nas diversas atividades.
1.2 PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA
JUSTIFICATIVA
223
É inegável o espaço que a História e Cultura afro ocupam em nossa vida e em toda a
modernidade brasileira. Presentes em todos os lugares e permeiam quase todas as atividades
e ações humanas. Desta forma, a escola não pode se eximir, no seu papel de formadora de
cidadãos e de desenvolver um trabalho de reconhecimento da influência da história e cultura
afro em relação à cultura brasileira, valorizando seu papel no contexto educacional, e também,
do conhecimento historicamente acumulado e , ao mesmo tempo, levar o educando a utiliza-la
de forma critica e mais humana.
OBJETIVOS
• Reconhecer os desafios educacionais contemporâneos referentes à História e cultura
Afro- Brasileira;
• aproximar Educação das relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro – Brasileira e
Africana;
• Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra os povos afro-descendentes,
valorizando a cultura e resgatando os costumes desses povos, desencadeando assim o
processo de afirmação de identidade, de historicidade a eles negados;
• Promover e discutir o papel da Equipe Multidisciplinar composta em decorrência da
História e Cultura Afro-brasileira e Africana na comunidade escolar.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Cada turma receberá um tema.
• A turma se subdivide em grupos compostos no mínimo 5 alunos.
• Em conjunto, alunos e professores decidem a organização e distribuição prévia dos
temas.
224
• É importante que, se assegure a cada grupo a oportunidade de assumir a
responsabilidade pela organização na integra do trabalho, inclusive de todo material
utilizado.
• Observar, na prática, que cada grupo, vivenciará e apreciará criticamente as realizações
de seus colegas, portanto, desenvolvendo seu conhecimento, com avanços
significativos tanto em seu desempenho escolar como na totalidade do trabalho.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
• Preparação: de inteira responsabilidade do grupo organizador. O professor
acompanhará o trabalho de preparação, estimulando, orientando, mediando e
assessorando o grupo sempre que necessário. Os alunos deverão ter pelo menos
quinze dias para preparação.
• O trabalho deverá ser feito em geral fora das aulas normais ou em horários que o
professor definir.
• Realização: 1 dia, em cada sala de aula.
• Avaliação: processa-se de forma continua a partir da elaboração do trabalho. Na aula
seguinte, o professor apresenta as notas atribuídas.
Considerar: criatividade, criticidade e qualidade (beleza, originalidade, adequação à
situação, propriedade do nível de linguagem utilizado), cenário, qualidade dos efeitos
produzidos pelos recursos audiovisuais utilizados, organização do grupo, conduta dos
participantes nos diferentes momentos da apresentação do trabalho.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NAS DISCIPLINAS:
• Português: mostra da presença do negro ou na literatura brasileira por períodos
225
literários; influência e contribuições em nosso idioma (variantes linguísticas); causos...
• Inglês: propagandas/mídia, critica à exploração da sensualidade.
• Arte: máscaras, roupas, acessórios, manifestações culturais.
• Educação Física: danças, músicas.
• Sociologia e Filosofia: processo de formação da sociedade afro-brasileira, sociedade
africana, indígena e brasileira contemporânea.
• História e Ensino Religioso: etnia, abolição, o comércio, mercado humano, variedade
dos povos.
• Geografia: retrato físico da África e Brasil – divisão, espaço/mapas...
• Matemática e Química: Gastronomia (feijoada, coalhada, rapadura, bolo, sucos...)
• Biologia e Física: miscigenação
• Sala de vídeo com apresentações fílmicas – divulgação prévia.
• Nativos - entrevistas
226
2. REGIMENTO ESCOLAR
Denomina-se REGIMENTO ESCOLAR ao documento discutido e aprovado pelos seus
participantes, que reúne as "Normas Regimentais Básicas" descrevendo as regras de
funcionamento da instituição e para a convivência das pessoas que nela atuam.
O REGIMENTO ESCOLAR, enquanto documento administrativo e normativo,
fundamenta-se nos propósitos, princípios e diretrizes definidos na PROPOSTA PEDAGÓGICA
da escola, na legislação geral do país e, especificamente, na legislação educacional. Por ter
caráter de documento legal, sua vigência (ou modificação) só passam a valer, como muitas leis
comuns, a partir do primeiro dia do ano seguinte à sua elaboração ou modificação. A
modificação do REGIMENTO ESCOLAR deve obedecer às mesmas normas que a modificação
da legislação comum, não se podendo, simplesmente, suprimir ou anexar novo texto, sem
observar expressamente o que foi substituído, suprimido ou acrescido. O Regimento Escolar
deste estabelecimento de ensino, encontra-se ainda em processo de modificações, conforme
orientações da SEED, para que possa vigorar através de procedimentos legais autorizados pelo
NRE.
Observação: Encontra-se em vigor o Regimento Escolar 2009, cujo documento foi corrigido e
atualizado e encaminhadas ao NRE, para protocolo e sua devida autorização e aprovação.
227
3. MATRIZ CURRICULAR
3.1. ENSINO FUNDAMENTAL
Período de Funcionamento: MANHÃ e TARDE
4ª série - Fundamental Tarde
Município : MARINGAEstabelecimento : BRASILIO ITIBERE, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-1Curso : ENSINO FUNDAMENTAL-1/4 CICLO Turno : TardeCódigo Matriz : 70239
Matriz Curricular Organização da Matriz
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina
O (*)
1-1
2-1
3-1
4-1
1 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 0 0 0 0 S
2 MATEMATICA (201) BNC 0 0 0 0 S
3 CIENCIAS (301) BNC 0 0 0 0 S
4 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 0 S
5 HISTORIA (501) BNC 0 0 0 0 S
6 ENSINO RELIGIOSO BNC 0 0 0 0 S
228
(7502)
7 ARTE (704) BNC 0 0 0 0 S
8 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 0 0 0 0 S
Total C.H. Semanal
0 0 0 0
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
Município : MARINGAEstabelecimento : BRASILIO ITIBERE, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-1Curso : ENSINO FUNDAMENTAL-1/4 CICLO Turno : TardeCódigo Matriz : 70239
Matriz Curricular Organização da matriz
Organização:
Organização : 1º Ano do Ciclo de 1ª a 4ª SérieMódulo Semana : 40 SemanasTotal Horas
Teóricas : 0 Práticas : 0 Horas-Relógio : 0Carga Horária Semanal
229
Total : 0Disciplinas da Série
NºNome da Disciplina (Código SAE)
Total Horas Teóricas
Total Horas Práticas
Composição Curricular
C.H Semanal
GrupoDisciplina
Padrão do Grupo
7 ARTE (704) 0 0 BNC 0
3 CIENCIAS (301)
0 0 BNC 0
1 EDUCACAO FISICA (601)
0 0 BNC 0
6 ENSINO RELIGIOSO (7502)
0 0 BNC 0
4 GEOGRAFIA (401)
0 0 BNC 0
5 HISTORIA (501)
0 0 BNC 0
8 LINGUA PORTUGUESA (106)
0 0 BNC 0
2 MATEMATICA (201)
0 0 BNC 0
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
230
Fundamental Manhã – 5ª a 8ª séries
Município : MARINGAEstabelecimento : BRASILIO ITIBERE, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-1Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : ManhãCódigo Matriz : 70240
Matriz Curricular Organização da Matriz
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina
O (*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 3 3 3 3 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502)
BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 4 3 S
6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 4 4 4 4 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S
231
Total C.H. Semanal
25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
Organização:
Organização : 5ª SérieMódulo Semana : 40 SemanasTotal Horas
Teóricas : 1000 Práticas : 0 Horas-Relógio : 833Carga Horária Semanal
Total : 25Disciplinas da Série
NºNome da Disciplina (Código SAE)
Total Horas Teóricas
Total Horas Práticas
Composição Curricular
C.H Semanal
GrupoDisciplina
Padrão do Grupo
O (*)
1 ARTE (704) 80 0 BNC 2 S
2 CIENCIAS (301)
120 0 BNC 3 S
3 EDUCACAO FISICA (601)
120 0 BNC 3 S
4 ENSINO RELIGIOSO
40 0 BNC 1 S
232
(7502)
5 GEOGRAFIA (401)
120 0 BNC 3 S
6 HISTORIA (501)
120 0 BNC 3 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
160 0 BNC 4 S
8 MATEMATICA (201)
160 0 BNC 4 S
9 L.E.M.-INGLES (1107)
80 0 PD 2 S
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
5ª a 8ª séries - Fundamental Tarde
Município : MARINGAEstabelecimento : BRASILIO ITIBERE, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-1Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : TardeCódigo Matriz : 70241
Matriz Curricular Organização da Matriz
233
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina
O (*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 3 3 3 3 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502)
BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 4 3 S
6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 4 4 4 4 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal
25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
234
Município : MARINGAEstabelecimento : BRASILIO ITIBERE, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-1Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : TardeCódigo Matriz : 70241
Matriz Curricular Organização da Matriz
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina
O (*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 3 3 3 3 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502)
BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 4 3 S
6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 4 4 4 4 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. 25 25 25 25
235
Semanal (*) Indicativo de Obrigatoriedade
3.2. ENSINO MÉDIO
Período de Funcionamento: MANHÃ
Ensino Médio por Blocos Manhã
Município : MARINGAEstabelecimento : BRASILIO ITIBERE, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-2Curso : ENSINO MEDIO POR BLOCOS Turno : ManhãCódigo Matriz : 102140
Matriz Curricular Organização da Matriz
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina
O (*)
1-1
2-1
3-2
4-2
5-3
6-3
1 BIOLOGIA (1001) BNC 4 0 4 0 4 0 S
2 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 4 0 4 0 4 0 S
3 FILOSOFIA (2201) BNC 3 0 3 0 3 0 S
4 HISTORIA (501) BNC 4 0 4 0 4 0 S
236
5 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 6 0 6 0 6 0 S
6 ARTE (704) BNC 0 4 0 4 0 4 S
7 FISICA (901) BNC 0 4 0 4 0 4 S
8 GEOGRAFIA (401) BNC 0 4 0 4 0 4 S
9 MATEMATICA (201)
BNC 0 6 0 6 0 6 S
10 SOCIOLOGIA (2301)
BNC 0 3 0 3 0 3 S
11 QUIMICA (801) BNC 0 4 0 4 0 4 S
12 L.E.M.-INGLES (1107)
PD 4 0 4 0 4 0 S
Total C.H. Semanal
25 25 25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
237
Município : MARINGAEstabelecimento : BRASILIO ITIBERE, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-2Curso : ENSINO MEDIO POR BLOCOS Turno : ManhãCódigo Matriz : 102140
Matriz Curricular Organização da matriz
Organização : 1ª Série - Bloco 1Módulo Semana : 20 SemanasTotal Horas
Teóricas : 500 Práticas : 0 Horas-Relógio : 416Carga Horária Semanal
Total : 25Disciplinas da Série
NºNome da Disciplina (Código SAE)
Total Horas Teóricas
Total Horas Práticas
Composição Curricular
C.H Semanal
GrupoDisciplinaPadrão do Grupo
O
1 BIOLOGIA (1001)
80 0 BNC 4 S
2 EDUCACAO FISICA (601)
80 0 BNC 4 S
3 FILOSOFIA (2201)
60 0 BNC 3 S
4 HISTORIA 80 0 BNC 4 S
238
(501)
5 LINGUA PORTUGUESA (106)
120 0 BNC 6 S
12 L.E.M.-INGLES (1107)
80 0 PD 4 S
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
239
Nova Legislação Específica Sobre Estágio
LEI N.º 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
O Presidente da República,
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
CAPÍTULO I
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória.
§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação
superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao
estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista
no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza,
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observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e
atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do
estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas
previstas no termo de compromisso.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por
supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no
inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer
obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do
educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação
trabalhista e previdenciária.
Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes
estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados
ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da
legislação aplicável.
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Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu
critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante
condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada,
no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as
normas gerais de licitação.
§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de
aperfeiçoamento do instituto do estágio:
I – identificar oportunidades de estágio;
II – ajustar suas condições de realização;
III – fazer o acompanhamento administrativo;
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
V – cadastrar os estudantes.
§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de
remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem
estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação
curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em
cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.
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Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes
cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus
educandos:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte
concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao
horário e calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à
formação cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)
meses, de relatório das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de
seus educandos;
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VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas
de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3
(três) partes a que se refere o inciso II do caputdo art. 3o desta Lei, será incorporado
ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado,
progressivamente, o desempenho do estudante.
Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados
convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo
compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de
que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a
instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de
compromisso de que trata o inciso II do caputdo art. 3o desta Lei.
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública
direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional,
podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando
por seu cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades
de aprendizagem social, profissional e cultural;
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III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar
e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de
compromisso;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio
com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de
estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,
relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do
seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser
assumida pela instituição de ensino.
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a
instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante
legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades
escolares e não ultrapassar:
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I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional
de educação de jovens e adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino
superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não
estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas
semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da
instituição de ensino.
§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais,
nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à
metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom
desempenho do estudante.
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois)
anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha
a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte,
na hipótese de estágio não obrigatório.
§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e
saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime
Geral de Previdência Social.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares.
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§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário
receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira
proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do
estágio.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza
vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins
da legislação trabalhista e previdenciária.
§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este
artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da
decisão definitiva do processo administrativo correspondente.
§ 2o A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for
cometida a irregularidade.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu
representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e
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da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o
art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes.
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das
entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.
§ 1o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores
empregados existentes no estabelecimento do estágio.
§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os
quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.
§ 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar
em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de
nível médio profissional.
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por
cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.
Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei
apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-
Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
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“Art. 428. § 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira
de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não
haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido
sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do
disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a
frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)
Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em
sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
Parágrafo único. (Revogado).” (NR).
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de
março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.
Brasília, em 25 de setembro de 2008; 187º da Independência e 120º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
André Peixoto Figueiredo Lima
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2008
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