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1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual de Iporã – Ensino
Fundamental Médio e Profissional é um documento que identifica expressa e
organiza os princípios que fundamenta a prática pedagógica. Está
referendado nos princípios e orientações emanadas da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº. 9394/96, nas Diretrizes Curriculares do
Estado do Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo
Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da gestão
democrática.
O referido projeto contempla a organização do trabalho pedagógico
escolar como um todo, com discussão crítica da sociedade, educação,
escola, cultura, tecnologia, homem, infância e adolescência, cidadania,
conhecimento, ensino-aprendizagem, avaliação, alfabetização e letramento.
Com o intuito da transformação da realidade social do sujeito.
Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado a partir das
necessidades concretas do Colégio e da comunidade escolar, com a
participação de todos os segmentos da escola em vários encontros para
estudos, reflexões, debates e conclusões. Está dividido em três marcos:
• situacional - análise da realidade/diagnóstico;
• conceitual - estabelece princípios didático-pedagógicos,
fundamentados na pedagogia progressista; na tendência histórico-
critica;
• operacional – apresenta o planejamento das ações da escola para
realização do trabalho pedagógico.
O foco principal das ações desenvolvidas neste Projeto Político
Pedagógico é o processo ensino-aprendizagem para a formação de pessoas
críticas capazes de mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o
reconhecimento de sua cidadania.
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
2.1 LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual de Iporã localiza-se no município de Iporã. O significado
da palavra Iporã é de origem indígena, que significa “Água – Boa”. Conta com
uma superfície de 648 km2. Limitando-se ao norte com o município de Pérola
e Altônia, a leste com os municípios de Brasilândia e Cafezal do Sul; a oeste
com os municípios de Francisco Alves e Terra Roxa; ao sul de Palotina e
Assis Chateaubriand.
O município de Iporã conta com aproximadamente 15.000 habitantes, sendo
que uma grande maioria reside na zona urbana, caracterizando uma inversão
na ocupação do Município que era predominantemente agrícola.
2.2 Colégio Estadual de Iporã – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
2.3 Código: 0092-5
2.4 Endereço: Avenida Duque de Caxias n. º 2631
2.5 Localização do colégio; Zona Urbana
2.6 Telefone: 44 – 3652 1181
2.7 Município: Iporã - Código: 1070
2.8 Núcleo Regional de Educação de Umuarama – Código: 28
2.9 Entidade Mantenedora: SEED Governo do Estado do Paraná
2.10 Dependência Administrativa: SEED
2.11 e-mail do Colégio: [email protected]
2.12 Distância do NRE 58 km
2.13 CEP 87560000
2.14 código do município 1070
2.15 DADOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO
O Colégio Estadual de Iporã - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional originou-se da unificação da Escola Professora Marta Gomes
Machado da Silva – Ensino de 1º Grau e do Colégio Estadual Professor
Lourenço Filho de 2º Grau, está localizado a Avenida Duque de Caxias,
n.º2631. O Estabelecimento conta com aproximadamente 1400 alunos,
distribuídos em três turnos, nos cursos: Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Profissional.
Em 1961, surge a Escola Normal Ginasial de Iporã com apenas uma
turma de 22 alunos. Em 1966, essa Escola passou a denominar-se
Ginásio Estadual de Iporã. Em 1977, Escola Professora Marta Gomes
Machado da Silva – Ensino de 1º Grau.
O Colégio Estadual Professor Lourenço Filho teve sua fundação em
1966 com o nome de Escola Normal Colegial Nossa Senhora Aparecida,
oferecendo apenas habilitação em Magistério.
Em 1988, com a unificação dessas duas escolas, surgiu o Colégio
Estadual de Iporã – Ensino de 1º e 2º Graus.
O Estabelecimento foi autorizado a funcionar a partir do Decreto nº
1938/61, de 27/03/61 e reconhecido pela Resolução nº 3735/81, de
30/12/81, ofereceu até o ano de 1998 as seguintes habilitações Básica em
Agropecuária, Técnico em Contabilidade e Magistério.
Em 1998 recebe a denominação de Colégio Estadual de Iporã
Ensino Fundamental e Médio, a partir da Resolução 3120/98 – DOE de
11/09/98.
Com a Resolução 610/06 – DOE de 21/03/06 o Colégio Estadual de
Iporã passa denominar-se Colégio Estadual de Iporã Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
• Ato de autorização do Colégio: Resolução n. º 1938/61 de 27/03/61
• Reconhecimento do Curso: Resolução n. º 3735/81 – 30/12/81
• Ato da Renovação do Reconhecimento
• Ensino Fundamental/Resolução 872/07 - DOE 29/03/07
• Ensino Médio/Resolução 873/07 - DOE 29/03/07
• Educação Profissional Técnico em Administração Integrado
• Autorização de Funcionamento/Decreto 31.846- 09/09/60
• Técnico em Administração Subseqüente/Resolução 2384/07 - DOE
14/05/2007
• Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar n.º 0104/2004
• Técnico em Informática na Modalidade de Jovens e Adultos/Proeja
Resolução nº. 5313/08 - Ato Administrativo nº0113/2008 de
27/06/2008 folha 04 - Parecer n.º 827/08-CEE
• O Colégio Estadual de Iporã localiza-se na zona urbana no centro da
cidade.
2.16 SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA/GEOGRÁFICA
O Colégio Estadual de Iporã está construído em terreno de posse do
Estado do Paraná localizado no centro da cidade em uma área de 12.150.21
m², é mantido pela Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná,
tem um gestor democrático eleito pela comunidade escolar que dirige a
escola com as instâncias colegiadas.
2.17 ESPAÇO FÍSICO E EQUIPAMENTOS
A escola possui 24 salas de aula, sendo que destas salas 23 estão
equipadas com a TV multimídia e com 02 ventiladores de parede, 01
Laboratório de Química, Física e Biologia, o Colégio disponibiliza também
de 02 Laboratórios de Informática, 01 Biblioteca, 02 salas de professores
com TV Paulo Freire, 01 sala para a equipe pedagógica, 02 quadras
esportivas (01 coberta), 01 refeitório com mesas e bancos e 01 cozinha
com 01 freezer, 03 geladeiras, 02 fogões industriais e 01 batedeira
industrial, 01 sala para direção com um televisor, 01 secretaria ampla.
Os banheiros para os alunos estão divididos em três alas para cada
sexo, totalizando 12 banheiros femininos e 10 banheiros masculinos e 04
para banho. Para funcionários contamos com 02 banheiros femininos e 01
masculino.
Existem com 03 bebedouros com água tratada e gelada com 14
torneiras. E mais três pias lavatória com 11 torneiras. O Colégio tem
acesso a 03 linhas com INTERNET com 45 computadores distribuídos em
dois laboratórios, secretaria, sala da Educação Especial, equipe
pedagógica e sala de professores, 24 computadores estão ligados em rede
do Paraná Digital, 09 computadores ligados em rede do PROINFO. 06
impressoras a laser e 05 impressoras matricial.
O Colégio ainda possui 01 TV 29 polegadas, 05 caixas de som
amplificadas 01 DVD, 01 Vídeo Cassete. Possui mais 04 DVD, com mais
06 vídeo cassete, para levar nas salas de aula para ser utilizado na TV
multimídia 02 caixas de som amplificado e uma mesa de som com 04
caixas, 03 rádios, 01 data show para ser utilizado em aulas e reuniões,
mais 05 televisores de 21 polegadas 03 computadores com data show,
mapas ciências, geografia e história.
O colégio conta com 110 instrumentos de fanfarra,01 antena
parabólica, 01 antena digital, 04 retro projetores.
Para emergência o colégio está equipado com 34 lâmpadas com
bateria (para o período noturno) e 16 extintores mantidos anualmente de
acordo com as normas do Corpo de Bombeiros
O pátio do Colégio está dividido em uma área coberta, arborizada e
bem espaçosa.
2.18 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ESCOLAR
O Colégio Estadual de Iporã oferta a Educação Básica de forma
presencial, Os cursos Técnicos de nível Médio-Subsequente da Educação
Profissional está organizado por semestre. Também são ofertados
anualmente serviços e apoio especializados na modalidade de Educação
Especial.
O Curso CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Moderna) é anual
e organizado bimestralmente, sendo as vagas disponibilizadas
preferencialmente aos alunos, podendo de acordo com o percentual
estipulado, as vagas serem preenchidas pela comunidade ou funcionários.
A turma do curso básico poderá ter no máximo 30 alunos. As quatro aulas
são ofertadas em dois dias da semana no período noturno.
Modalidades de Ensino ofertadas pelo Colégio Estadual de Iporã:
• Ensino Fundamental (6 ao 9º) - organizado por anos e bimestres.
• Ensino Médio – organizado por séries e bimestres.
• Ensino Profissional: Técnico em Administração e Técnico em
Informática para a internet organizado por série e por semestre. O
Colégio passará a ofertar no início do ano letivo (2013) o Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade Normal
organizado por série com duração de quatro anos.
• Educação de Jovens e Adultos EJA - Ensino Fundamental e Médio
organizado por série e disciplina.
• Educação Especial – Deficiência Intelectual e Transtornos Globais do
Desenvolvimento, PAS – Professor de Apoio em Sala de Aula
• Ensino Fundamental – PROJOVEM.
• Curso de Língua Estrangeira Moderna-CELEM em Espanhol.
• Atividades Complementares: teatro e futebol
a) Organização escolar/número de turmas
O Colégio Estadual de Iporã atende aproximadamente 1400 alunos
(um mil e quatrocentos), encontra-se no porte 07 (sete), este número de
alunos estão distribuídos em 49 turmas, sendo 19 (dezenove) turmas do
Ensino Fundamental, 13 (treze) Ensino Médio e 10 (dez) da Educação
profissional nos turnos manhã, tarde e noite, 06 (seis) turmas de Educação
de Jovens e Adultos na Modalidade de Ensino Fundamental e Médio, 01
turma PROJOVEM.
Turmas que o Colégio atende em contra turno:
O estabelecimento de Ensino atende 02 (P1 e P2) turmas com Curso
Básico Língua Estrangeira Moderna em Espanhol (CELEM), 04 turmas de
Sala de Apoio à Aprendizagem e 02 turmas de Atividades Complementares.
Na Modalidade da Educação especial conta com 03 turmas de sala de
recursos multifuncional, 01 de Altas habilidades.
Portanto, o Colégio Estadual de Iporã atualmente atende 61 turmas,
sendo 12 destas turmas formadas por aluno de contra turno. Para o ano
letivo 2013 o Colégio ofertará na modalidade Integrado o Curso de Formação
de Docentes no período da tarde e noite.
Horário de entrada e saída do período da manhã 7h e 35 minutos às
12 horas.
Horário de entrada e saída do período da tarde 13 h às 17h e 25
minutos.
Horário de entrada e saída do período da noite 18:50 h às 23:05 horas.
Período: Manhã
Início e Término
1ª aula - 07h:35 minutos ás 8h:25 minutos
2ª aula - 08h:25 minutos ás 9h:15 minutos
3ª aula - 09h:15 minutos ás
Intervalo -10:05 minutos ás 10:20 minutos
4ª aula - 10h:20 minutos ás 11h:10 minutos
5ª aula - 11h:10 minutos ás 12:00 horas
Turmas N º deTurmas
Ensino Fundamental 06
Ensino Médio 09
Educação Profissional 06Sala de apoio à aprendizagem. 02
Sala de Recursos multifuncional 02
Atividade Complementar 01
Período: Tarde
Início e Término
1ª aula – 13:00 minutos ás 13:50 minutos
2ª aula - 13:50 minutos ás 14:40 minutos
3ª aula – 14:40 minutos ás 15:30 minutos
Intervalo - 15:30 minutos ás 15:45 minutos
4ª aula - 15:45 minutos ás 16:30 minutos
5ª aula - 16h:35 minutos ás 17:25 minutos
Turmas N º deTurmas
Ensino Fundamental 13
Sala de Recursos multifuncional 01
e Altas habilidades 01
Sala de Apoio a Aprendizagem 02Atividade Complementar 01
Período: Noite
Início e Término
1ª aula - 18:50 minutos ás 19:40 minutos
2ª aula - 19:40 minutos ás 20:30 minutos
3ª aula - 20:30 minutos ás 21:20 minutos
Intervalo - 21:20 minutos ás 21:35 minutos
4ª aula - 21:35 minutos ás 22:20 minutos
5ª aula - 22h:20 minutos ás 23:05 minutos.
. Turmas N º de
turmas
Ensino Fund. PROJOVEM 01
Ensino Médio 06Educação Profissional 04Educação de Jovens e Adultos 06CELEM 02Atividade Complementar 00
Para a Educação Profissional o Colégio conta com 08 horas aula de
coordenação, o PROJOVEM também conta com 01 coordenador de 04 aulas.
Para atender esta demanda escolar a equipe de profissionais do
Colégio desenvolve um trabalho coletivo em uma organização democrática
fundamentada na participação e co-responsabilidade da comunidade
escolar.
A organização do trabalho pedagógico é constituída pelas Instâncias
Colegiadas (Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil,
Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais I e II. Os Agentes Educacionais I
e II tem sua categoria regulamentada pela Lei 123/08, onde explicita os
princípios e garantias dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública
do Paraná.
Os Agentes Educacionais participam efetivamente da Formação
Continuada, eliminando o distanciamento entre esses profissionais com
relação aos professores, equipe pedagógica e direção.
Cabe ressaltar a importância desses profissionais, pois, todos na
escola educam, sendo que sua participação contribui na democratização do
trabalho escolar e na formação dos alunos. Há compreensão de que a
cultura escolar não mudará e que a qualidade desejada não acontecerá sem
o coletivo, pois os funcionários são parte integrante deste universo.
A participação dos Agentes tanto na Formação Continuada como
membros das Instancias Colegiadas permitem uma re-significação de sua
atuação e valorização desses profissionais no sistema educacional, abolindo
a dicotomia entre o trabalho manual e trabalho intelectual.
Esse trabalho coletivo visa garantir o direito de acesso, permanência
e qualidade de ensino aprendizagem para os alunos, para isso:
• o diretor exerce liderança democrática: trabalhe em direção aos
objetivos definidos para escola, desenvolva uma visão estratégica, é
assume suas responsabilidades integralmente;
• a maior parte do tempo do aluno é para atividade de aprendizagem: o
calendário escolar e as práticas do dia-a-dia de toda a equipe escolar
ajuda o educando a despender o máximo de seu tempo na escola em
atividades de aprendizagem;
• a escola dispõem de padrões de aprendizagem bem definidos e
articulados por série e sabe como atingí-los;
• a escola dispõem de mecanismos e instrumentos de avaliação
efetivos: o monitoramento e a avaliação das práticas educativas
utilizadas em sala de aula, pelos professores fazem parte da rotina da
escola;
• Haja controle freqüente e efetivo do progresso do aluno: diretor,
professor e equipe pedagógica verifiquem sistematicamente o
aproveitamento utilizem essa informação para tornar as práticas
educativas mais efetivas;
• a escola contempla ações voltadas para os alunos com problemas de
aprendizagem e outras dificuldades;
• a presença do aluno na escola é estimulada e tomada como
responsabilidade da mesma: a equipe escolar adota medidas que
combatam a ausência, o abandono e evasão escolar;
• O pessoal técnico e administrativo cria uma atmosfera de ordem,
seriedade, segurança e cordialidade;
• Os pais participam das atividades desenvolvidas pela escola:
acompanham e sugerem atividades que enriquecem a melhoria da
escola como um todo;
• A escola dispõem de objetivos e metas, compartilhados pela equipe
escolar: toda a equipe voltada para realização dos objetivos e metas
prioritários da escola.
b) Educação inclusiva
Considerando que todos os homens nascem livres e iguais em
dignidade e direitos, não há como conciliar democracia com injustiças sociais.
O desafio é construir uma sociedade democrática, calcada na igualdade, na
liberdade, onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos,
repudiando-se as desigualdades sociais e todas as perversas formas de
exclusão de qualquer individuo.
Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a
atenção à diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação
inclusiva, isto é, uma educação de qualidade para todos, eliminando rótulos,
preconceitos, mecanismos de exclusão de alunos que, por diversas razões,
contrariam as expectativas do sistema educacional escolar e acabam
discriminados e em situação de desvantagem.
A escola, na condição de espaço público, procura aprimorar sua
missão social, política e pedagógica, desenvolvendo em todos os que dela
participam, comportamentos e atitudes de solidariedade baseados no
respeito e na valorização da diversidade humana e das diferenças
individuais, de todos os alunos.
É necessário que a escola se ajuste às necessidades dos alunos,
quaisquer que sejam as suas condições físicas, sociais, linguísticas, incluindo
aquelas crianças que vivem nas ruas, as que trabalham, os alunos com
distúrbios de aprendizagem, os portadores de deficiência, além dos que se
desenvolvem a margem da sociedade, tal como consta da Declaração de
Salamanca, desde 1994, refletindo um consenso mundial.
Entretanto, a legislação, por si só, não basta às garantias
educacionais, previstas em lei e em recomendações nacionais e
internacionais. A inclusão somente ocorrerá quando governo, sociedade
organizada, pais, alunos, professores unirem esforços na luta pela
consolidação do direito a uma escola de qualidade para todos.
c) Educação Profissional
O processo de retomada da oferta pública e gratuita da formação para
o trabalho, assume uma concepção de ensino e currículo em que o trabalho,
a cultura, a ciência e a tecnologia constituem os princípios fundamentais a
partir dos quais os conhecimentos escolares devem ser trabalhados, para
assegurar a perspectiva da escola unitária e de educação politécnica.
Ao assumir essa concepção, o entendimento de que a educação
básica de nível médio, tomado como direito social e universal de todo
cidadão, é indissociável da formação profissional requerida para acompanhar
as mudanças da base técnica e, assim, aponta para além de uma formação
como adaptação às demandas do mercado e do capital.
Assim, se evidencia que a Educação, numa perspectiva democrática,
só adquire se for pensada a partir do atendimento da totalidade dos alunos
que estão, e pretender ter, acesso aos cursos técnicos de nível médio, sem
distinção da forma de sua oferta: integrado ou subsequente ao Ensino Médio.
Na Educação Profissional, o trabalho deve ser compreendido como
principio educativo da educação tecnológica, sustentado pelos conceitos de
trabalho, da cultura, de ciência e de tecnologia trabalho compreendido como
fundamento unificador da educação como prática social: a ciência como
disponibilizadora dos conhecimentos produzidos e legitimados socialmente e
fundamento da técnica e da tecnologia: a cultura como categoria que sintetiza
as diferentes formas de criação existentes na sociedade.
Por fim, pode-se acrescentar que o principio educativo do trabalho,
aprofundado nesses fundamentos, considera o homem em sua totalidade
histórica e, desta forma, a indissociabilidade entre trabalho manual e
intelectual, levando em conta os limites e contradições daí decorrentes, os
quais, com certeza, influenciam os processos de formação humana no e para
o trabalho, num tempo e espaço determinados.
A partir do contexto apresentado, Educação Profissional, assume uma
concepção que rompe com a dimensão que articula diretamente ao mercado
de trabalho e a questão da empregabilidade e laborabilidade, assumindo
compromisso com a formação humana dos alunos, a qual requer a
apreensão dos conhecimentos científicos, tecnológico, histórico sociais pela
via da escolaridade pública.
Tomar o trabalho como principio educativo, articulando ciência, cultura,
tecnologia e sociedade, requer uma sólida formação geral fundamentada nos
conhecimentos acumulados pela humanidade; a organização curricular deve
promover a universalização dos bens científicos, culturais e artísticos
tomando o trabalho como eixo articulador dos conteúdos, ou seja, como
princípio educativo, respondendo às novas formas de articulação entre
cultura, trabalho e ciência com uma formação que busque um novo equilíbrio
entre o desenvolvimento da capacidade de atuar praticamente e trabalhar
intelectualmente.
Assim, este é o espaço concebido para assegurar ao jovem o direito à
conclusão da escolaridade média que integre uma educação básica de
qualidade à inserção em uma área técnica ou tecnológica especifica, que se
buscará melhorar as suas condições de subsistência e ao mesmo tempo
assegurar a possibilidade de continuidade dos estudos.
Estágio não - obrigatório de alunos que cursam o ensino médio e o
curso técnico profissional
De acordo com a LEI nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e a
Instrução nº 006/2009- SUED-SEED, o Estágio poderá ser obrigatório ou
não-obrigatório. Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como
atividade opcional em ambiente de trabalho, acrescida à carga horária regular
e obrigatória, para educandos de Educação Profissional, Ensino Médio,
Educação Especial, anos finais do Ensino Fundamental na modalidade
profissional da Educação de Jovens e Adultos.
A função social da escola vai para além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional, nesta perspectiva, vai para
além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer
subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e
contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.
Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as
relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de
emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a
fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo
de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma
formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se
compreender o processo de produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro
trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente
e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos
teóricos que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as
ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e
vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais para compreendê-
las a partir das relações de trabalho.
Estágio obrigatório para o Curso de Formação de Docente da Educação
Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na
Modalidade Normal
As práticas pedagógicas se constituem o eixo articulador dos saberes
fragmentado nas disciplinas. É durante as práticas pedagógicas que o futuro
aluno realizará relação e a contextualização entre saberes e os fenômenos
comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento
específico, tendo objeto de estudo a educação.
As atividades realizadas na prática de formação devem considerar que
a prática se constitui como eixo articular: da unidade teoria-prática; da
unidade ensino e pesquisa; do espaço para as reflexões das práticas
pedagógicas.
Sendo assim, a prática de formação docente será realizada por meio
de situações metodológicas como:
• Atividade de pesquisa;
• Atividade de observação/intervenção;
• Atividade de visitas às Creches, Centos de Educação Infantil e escolas
de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental;
• Atividade de inventário junto às instituições de ensino;;
• Atividade de elaboração de roteiros de observação;
• Atividade de relatórios;
• Atividade de estudo de casos;
• Atividade de estudo de textos;
• Atividade de ligadas à recuperação e outras atividades ao processo
ensino- aprendizagem;
• Seminários debates, reuniões, cursos de pequena duração;
• Oficina de material didático;
• Atividades de ação docente, envolvendo experiências vivenciadas nas
classes de educação infantil abrangendo a observação crítica, a
participação e atuação em classes e a reflexão sobre esta prática
observada e vivenciada;
• Seminários de apresentação das conclusões do trabalho realizado
durante o período da Prática de Formação.
Os alunos elaborarão individualmente ou em grupo seus projetos e
relatórios. Estes projetos e relatórios deverão ser produzido segundo as
normas da metodologia científica.
Portanto, o encaminhamento da Prática deve proporcionar ao aluno
uma preparação teórico metodológica de pesquisa que possibilite o olhar
científico para o objeto em análise. A educação, deve se dar de forma
consciente, cognoscente e científica.
A prática de formação nesta proposta de currículo possui a carga
horária de 800 horas, atendendo à legislação vigente ( Resolução 02/88 da
CEB/CNE e Deliberação 10/99 do CEE). A carga horária da Prática de
Formação integra do curso como um todo, considerando que o mesmo se
configura como componente indispensável para integralização do currículo.
As 800 (oitocentas) horas da carga horária total destinada à Prática de
Formação de Docente, tem sua carga horária distribuída igualmente entre
cada ano/série, totalizando em cada período 200 horas, sendo cumprida no
contra turno em que o curso estiver sendo realizado e nos espaços e
atividades pelo projeto da Escola, de acordo com as temáticas de cada ano
série. Quanto ao aluno que comprovadamente estiver atuando como docente
pode ser dispensada da carga horária da prática, sendo que a dispensa não
ultrapasse 25% da carga horária do curso. O aluno fica dispensado da carga
horária, mas não de realização de atividades a serem solicitadas, de caráter
diferenciado ou das atividades a serem realizadas pelos demais alunos do
mesmo período.
Para vivenciar a prática diária do trabalho docente será organizado um
cronograma de distribuição de carga horária da prática de formação de cada
ano/série a soma da carga horária destinada as atividades que deverão ser
desenvolvida nas instituição de ensino da educação infantil e anos iniciais
que atua, (observação, pesquisa, participação, ação docente, etc), deverá ser
de 200 horas. Sendo assim, deve se privilegiar, em todas as séries as
atividades a serem desenvolvidas no próprio espaço em que o futuro
professor poderá vir atuar. No caso de participação de palestras, cursos,
realização de oficinas e aulas teóricas com os professores da prática, a carga
horária deverá ser sempre menor.
d) Educação de jovens e adultos – EJA
Sendo a Educação de Jovens e Adultos uma modalidade da
Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares
previstos nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do
Paraná.
No entanto, a organização metodológica das práticas pedagógicas
deve considerar os três eixos articuladores propostos nas Diretrizes
Curriculares da EJA: Cultura, Trabalho e Tempo, os quais devem se articular
tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se restringir à
transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias princípios, informações
etc, mas sim compreender a aquisição cognitiva e estar intrinsecamente
ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação
Básica.
Os conteúdos devem ser desenvolvidos ao longo da carga horária total
estabelecida para cada disciplina, tanto na organização individual quanto na
coletiva, conforme matriz curricular, sendo avaliadas presencialmente ao
longo do processo ensino-aprendizagem. A escola deve garantir cem por
cento dos conteúdos que integram cada disciplina.
A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que tem
possibilidades de freqüentar com regularidades as aulas, a partir de um
cronograma pré-estabelecido, considerando:
Organizar coletivamente a oferta da disciplina não significa adotar o
mesmo encaminhamento metodológico para toso os alunos. Subgrupos
podem ser organizados e atenção à dificuldade de cada individuo deve ser
prevista.
A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores
que não tem possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido
ás condições de horários alternados de trabalho e para aqueles que foram
matriculados mediante classificação, aproveitamento de estudos ou que
foram reclassificados ou desistentes quando não há, no momento em que
sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente par sua inserção.
Será programada pela escola e oferecida aos educando por meio de
cronograma que estipula dias e horários das aulas, contemplando o ritmo
próprio do educando, nas suas condições de vinculação à escolarização e
nos saberes já apropriados. A organização individual tem como principio
respeitar o ritmo próprio do aluno, o tempo que cada um tem disponível para
freqüentar a escola e o tempo de aprendizagem de cada um, (texto da
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos).
e) PROJOVEM
O PROJOVEM constitui-se no Programa Nacional de Educação de
Jovens integrada com qualificação Social e Profissional para
Agricultores/famílias implementado pelo Ministério da Educação por meio da
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) e
da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica(SETEC). O mesmo
tem como finalidade proporcionar formação integral ao jovem do campo por
meio de elevação de escolaridade, tendo em vista a conclusão do ensino
fundamental com qualificação social e profissional e potencializar a ação dos
jovens agricultores para o desenvolvimento sustentável e solidário de seus
núcleos familiares e suas comunidades por meio de atividades curriculares e
pedagógicas, em conformidade com o que estabelecem as Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo- Resolução
CNE/CEB nº 1 de 03/04/2002
A realidade da educação e da juventude do campo no país
demonstrada, reforça a importância de uma política de Educação do Campo
e de Juventude, por meio de ações de formação/qualificação pelo campo e
para o campo.
O Programa atenderá prioritariamente jovens na faixa etária de 18 a
29 anos, agricultores/as familiares, por meio da modalidade de Educação de
Jovens e Adultos em curso de Ensino Fundamental considerando a demanda
existente no município.
A organização do trabalho pedagógico na modalidade Educação de
Jovens e Adultos deverá integrar conhecimentos da educação geral com
formação inicial e continuada por meio de metodologias adequadas aos
tempos e espaços da realidade das populações que este programa atende:
os agricultores e ou familiares.
O Programa Nacional de Educação de Jovens e Adultos tem como
finalidade proporcionar formação integral, prioritariamente ao jovem do
campo, por meio de:
-Elevação de escolaridade, tendo em vista a conclusão do ensino
fundamental;
-Qualificação social e profissional (formação inicial e continuada)
Com esses dois eixos pretende-se o desenvolvimento da identidade
cultural, da solidariedade e da cidadania dos jovens e adultos participantes
do programa, bem como, de seus núcleos familiares.
Objetivo Geral:
Desenvolver uma política de Educação do Campo que possibilite a
jovens e adultos agricultores excluídos do sistema forma de ensino a
oportunidade e escolarização na modalidade de Educação de Jovens e
adultos, integrando ensino fundamental e qualificação social e profissional.
Objetivos Específicos:
Elevar o desenvolvimento e proporcionar a qualificação profissional de
agricultores familiares;
Estimular o desenvolvimento sustentável como possibilidade de vida,
trabalho, subsistência e constituição de sujeitos cidadãos.
Fortalecer o desenvolvimento de propostas pedagógicas e
metodologias adequadas à educação de jovens e adultos no campo.
Realizar formação continuada em metodologias e princípios políticos
pedagógicos voltados às especificidades do campo para os educadores
envolvidos no programa.O Programa tem duração de dois anos e meio, iniciou-se em fevereiro
de 2010 com conclusão prevista para agosto de 2012, porém este programa
continua sendo desenvolvido no 2° semestre/2012 por meio do Projeto de
Vida “Doce Experiência”, onde os alunos estão envolvidos na atividade de
Apicultura com conclusão em dezembro. As aulas são práticas ministradas
por apenas um professor técnico específico do programa.
O projeto que está sendo desenvolvido neste programa segue em
anexo.
f) CELEM
A Lei nº 11.161/05, em seu art. 1º estabelece o ensino de língua
espanhola, de oferta obrigatória pela escola e de matrícula facultativa para o
aluno, será implantado, gradativamente, nos currículos plenos do ensino
médio. A sua proposta pedagógica deve estar em consonância com a
Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua Estrangeira Moderna. A
Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED estabelece os critérios para
implantação e funcionamento de curso de Língua Estrangeira Moderna bem
como as atribuições dos profissionais em atuação.
O CELEM deve atender a todas as disposições da Resolução nº
3904/2008 e a Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED que estabelece os
critérios para implantação e funcionamento do Curso de Língua Estrangeira
Moderna, bem como as atribuições dos profissionais em atuação.
g) Matriz Curricular – construída a partir de discussões no coletivo da escola. Segue em anexo.
h) Calendário escolar – construído após discussões no coletivo da escola. Segue no anexo.
i) Promoção do aluno
Para a promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais
do Ensino Fundamental e Médio o aluno deve obter a média final mínima
6,0 (seis vírgula zero) e a frequência mínima de 75% do total de horas
letivas.
Para o Curso Técnico em Administração Subsequente e o Curso de
Formação Docentes a média final exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),
observando a frequência mínima de 75% do total da carga horária. A
Média Final para cada disciplina corresponde a média aritmética dos
registros de notas resultantes das avaliações realizadas especificada no
Regimento Escolar.
i) Progressão parcial
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula
com progressão parcial. As transferências recebidas de alunos com
dependência em até três disciplinas são aceitas e devem ser cumpridas
mediante plano especial de estudos, bem como os remanescentes do
próprio Colégio, que não cumpriram o regime de progressão nos anos
anteriores.
l) Processo de classificação e reclassifição de alunos
O Colégio Estadual de Iporã adota o processo de classificação para
posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade,
experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais e informais.
Para o processo de reclassificação o estabelecimento de ensino
avalia o grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as
normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo a etapa de estudo
compatível com sua experiência e desenvolvimento, independente do que
registre o seu histórico escolar.
Para realizar o processo da classificação e reclassificação são
utilizadas as determinações estabelecidas no Regimento Escolar.
2.19 QUADRO GERAL DE PROFESSORES EFETIVOS DO COLÉGIO
ESTADUAL DE IPORÃ
Nome do Professor Habilitação FUNÇÃO
Adolar Rainero Schemmer Inglês Professor
Alcindo Lorenzi Filosofia e História Professor PDE
Ana Maria Mazoni Língua Portuguesa Professora PDE
Ailton Novato da Luz Professor
Ângela Maria Pereira Escorpeli Língua Portuguesa Professora
Aparecida Montilla Pedagogia Professora
Adriana R. B. Victor Fund. e Arq. Comp. Professora
Ângela C. S. Rocha Língua Portuguesa Professora
Cecília Zago Pós Graduação Pedagoga
Cirlei Furlaneto Língua Portuguesa Professora LIC. SAUDE
Célia Maria Frasson Pedagogia Professora
Clarice Balceiro Hahuan Língua Portuguesa Professora LIC. SAUDE
Claúdia Apª Marques da Silva Matemática Professora
Cláudio José Cestari Educação Física Professor PDE
Cleide Maria R. Tomazela História Professora
Cristina Rosana Ferrari Geografia Professora
Cynara Elaine Siolari Eckert Biologia Professora
Débora M. A. de Oliveira Língua Portuguesa Professora
Edna Francisca Alves Randolfo História Professora PDE
Eunecir C. Eller Pedagogia Professora
Eunice Terezinha Faccin Ciências e Biologia Professora
Elizabeti A. Bofi Língua Portuguesa Professora
Eloísa Helena de P. Dario Língua Portuguesa Professora PDE
Gilson José Bernardo Pedagogia Professor pedagogo
Geraldo Vequiato Ciências e Matem. Professor
Gilma Heitor Mexia Zambolim Língua Portuguesa Professora PDE
Gênesis Zollin Vicente Matemática Professora
Helena de Fátima Astolfo Língua Portuguesa Professor PDE
Idalina Pereira Bigoni Pós Graduação Pedagoga LIC. SAUDE
Ilma Natale Língua Portuguesa Professora PDE
Inez Natale Gasparello Educação Física Professora PDE
Irlene Cipriana de G. Santos Ciências/Física Professora
Ivonete Natale Fiorelli Ciências e Matem. Professora PDE
Ivete Edith Valvassore Língua Portuguesa Professora
Jamile Michel I. Pinezi Ciência e Matem. Professora
João Paulo Silva Sistema de Informação Professor
João Pereira dos Anjos Matemática
João Ribeiro de Souza Esquema II Professor PDE
José Felipe Alves Educação Física Professor PDE
José Sorrilha Baladelli Geografia Diretor
Josiane C. M. Schimmit Filosofia/Sociologia Professora
Juliana Cássia F. Ruiz Pedagogia Professora
Leonor B. de Oliveira Língua Portuguesa Professora
Luci Francisco Alves Bezerra Pedagogia Pedagoga
Lucélia Barboza Augusto Professora
Lucineide Soriano Braga Educação Física Professora
Lusia Camargo Muniz Pedagogia Professora
Luzia Ferreira de Almeida História Professora PDE
Marcos S. L. Alencar História Professor
Margareth Pangoni Vejan Ciências e Matem. Professora
Maria Lourdes Dias Emerich Administração Professora
Maria Aparecida da C. Rodrigues CELEM Professora
Maria Ap. Cogo de Oliveira Pedagogia Pedagoga
Maria Eugênia de Paula Dario Educação Física Professora
Maria José Teixeira Schemmer Inglês Professora PDE
Miriam de Fátima F. Gomes História Professora
Mirian Geovana Ribeiro Administração Professora
Magda M.M. Rodrigues Ciências Professora
Marcelo Roger Eller Física Professor
Marcos S. J. Alencar História Professor
Maria Inês Sibim Matemática Professora
Marilda Candido dos Santos Inglês Professora
Márcia Ap. Frítola Presendo Física Professora
Marcos Aurélio G. de Oliveira Arte Professor
Maria Rosa Stuke Garbim Pedagoga Professora
Nereide Cruz Vidotto Geografia Professor
Nicéia Torino Yokufuji Pedagogia Pedagoga
Pedro Isamu Skinkado Física Professor
Rosana A.Santana dos Santos Língua Portuguesa Professora
Rosana Cristina Leal Matemática Professora
Regina A. P. Dias Química Professora
Richard C. Gomes Pereira Gestão da Tec.Inf. Professor
Rosa Ângela M. Niero Flores Ciências e Matem. Professora
Robson Jone Gomes Sistema de inform. Professor
Rosilene Ap. B. F. Correia Língua Portuguesa Professora
Saulo José Pinezzi Ciências e Matem. Dir. Auxiliar
Sérgio Santo da Costa História Professor
Silas Ferreira Arte Professor
Silvia Helena de Araujo Pedagogia Pedagoga
Sônia Maria Reina dos Anjos Geografia Professora
Sueli Quitéria Benites Ferraz Ciênc. Mat. e Biol. Professora
Sueli Rovaris de França Língua Portuguesa Professora PDE
Sueli Silva Azevedo Silva Ciências/matemática Professora
Sabrina Damaceno História Professora
Solange Perosso Alves Matemática Professora
Sueli S. Azevedo as Silva Ciências Professora
Valdete Ferreira dos Santos Ciências Professora PDE
Tatiane e S. Brischiliari Língua Portuguesa Professora
Thaís Sardanha Ciências/Biologia Professora
Valdemir A. Escorpeli Adm. Da Produção Professor
Veranice C. da Silva Geografia Professora
Victor Adriano Martins Sistema de Cultivo Professor
QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS EFETIVOS DO COLÉGIO
ESTADUAL DE IPORÃ
Antonia Vieira da Silva Ens.Fund. ncomp. Agente Educ. I
Aparecida de F. Favetta Ens. Fund. Agente Educ. I
Carmem Lucia P. D. Cestari Ensino Médio Agente Educ. I
Dirce Minuceli Vilvert Ciências Agente Educ. II
Eunice Dias Santos Ensino Médio Agente Educ. I
Eurides Bertola Pires Ens.Fund. Incomp Agente Educ. I
Fernanda Herrera Dias Pós Graduada Tec. Administrativo
Helena Firbida Pedagogia Agente Educ. I
Ivanilde H. Cogo Lín.Portuguesa ApoioTec.Adm. L. Médica
José de Souza Rodrigues Ens. Fundamental Agente Educ. I
Kathia Solange da Silva Lín. Portuguesa Agente Educ. II
Lourdes Lucca de Oliveira Ens.Fund. Incomp Agente Educ. I
Leilaine Guimarães Sezerino Pedagogia Assist. Adminstr.
Maria José Guarnieri Ens. Médio Agente Educ. I
Maria Rosa de O. Vacari Ens. Médio Agente Educ. I
Neusa Maria Luiz Pauleto Pedagogia Agente Educ. II
Nilva A. G. Ciolin Pedagogia Agente Educ. I
Ozani Vieira dos Santos Pedagogia Agente Educ. I
Rosinéia Pires Ens.Fund. Incom.. Agente Educ. I
Sandra Pallin História Agente Educ. II
Silvana Pelegrini Ferrari Matemática Agente Educ. II
Valderi Ferreira dos Santos Esquema II Agente Profis.
Valdete F. dos Santos Souza Ciências Agente Profis.
Vanilda M.i Alves da Silva Pedagogia Agente Educ. I
Verônica M. A.de Freitas Pedagogia Agente Educ. I
Waldenice F. G. Almeida Ens. Fundamental Agente Educ. I
QUADRO DEMONSTRATIVO DO NÚMERO DE PROFESSORES POR ANO E
DISCIPLINA QUE PARTICIPARAM E/OU PARTICIPAM DO PROGRAMA DE
DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
A
N
O
DISCIPLINAS
L.P.MAT.HISTGEOCIENBIOLFÍSE.FISPEDING.CONTTOTA
. L
200701------------------------------------------------------------01
2 ------0101-----------------------------------------------02
20090103------010101010102------------11
201005------03----02-----------02------010114
2.20 AMBIENTES PEDAGÓGICOS
a) Sala de Apoio e Aprendizagem
O Colégio conta com 04 (quatro) Salas de Apoio à Aprendizagem
sendo 02 no período da manhã, e 02 no período da tarde, atendendo alunos
da 6º e 9º com dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e/ou
cálculos essenciais. O atendimento é em horário contrário ao qual o aluno
está matriculado. O número máximo na turma é de 20 (vinte) alunos,
devendo os mesmos ter rotatividade nesta sala. Os alunos tem 02 aulas de
Língua Portuguesa e 02 aulas em Matemática duas vezes por semana. A
sala está equipada com 02 computadores, 01 ventilador e 01 prateleira.
O funcionamento da Sala de Apoio à Aprendizagem enfrenta
dificuldades quanto à frequência do aluno, porque em muitos casos a família
não tem controle sobre os filhos, pois saem para trabalhar, a criança às
vezes fica sozinha em casa e perde a hora dormindo ou decide por ela
mesma não vir para a aula.
Mesmo com toda esta problemática o Colégio vem apresentando um
bom resultado no trabalho com estes alunos, devido o grande empenho e
dedicação dos professores da turma, principalmente do professor da Sala de
Apoio à Aprendizagem e do pedagogo responsável.
b) Sala de Recursos
De acordo com as exigências da lei que prevê atendimento a todos os
alunos e de forma inclusiva aos que apresentam necessidades especiais, o
Colégio sendo a maior escola do município, tem dentro do seu corpo
discente, alunos que passaram por processo de avaliação e já fizeram parte
de classes especiais no ensino fundamental (1ª a 4ª série), da rede
municipal. O Colégio procura adequar-se às normas vigentes, pois, até a
pouco tempo, esses alunos especiais, não conseguiam chegar ao 5ª série.
Foi implantada em 2005, a Sala de Recursos-DI, funcionando no período
matutino, em abril de 2006 o Colégio abriu uma nova turma de Sala de
Recursos no turno vespertino. A partir do ano de 2007 passa a ofertar uma
turma de Transtornos Globais de Desenvolvimento. Uma das salas está
equipada com 02 computadores, 01 impressora, 01 mesa redonda com 04
cadeiras, 02 notebooks, 01 armário e 01 ventilador.
A efetivação do trabalho com alunos com necessidades educacionais
especiais exige muito empenho e dedicação do professor e do pedagogo
responsável, são muitas as dificuldades porque o próprio aluno resiste em vir
à escola no contra-turno. Há casos que não existe o transporte escolar que
garanta a volta do aluno no final do período do contra turno, necessitando a
família pagar passagem em transporte privado, também existem os casos
que as famílias não assumem a necessidade especial que o filho apresenta.
c) Biblioteca
A biblioteca é ampla, conta com um acervo razoável com cerca de 10
(dez) mil volumes de livros didáticos, paradidáticos, literários, revistas e jornal
regional diário. Possui também 02 (duas) escrivaninhas, um aparelho de
encadernação, 01 (um) bebedouro de água gelada, 02 (dois) banheiros, 01
(uma) máquina de plastificar, 14 (quatorze) mesas com 04 (quatro) assentos
cada uma, 02 (um) armário de aço e 01 (um) arquivo 32 (trinta e duas)
prateleiras e 04 ventiladores., 05 prateleiras para exposição de livros, 01
computador com programa Biblioteca Fácil para controle do acervo, DVD e
TV ESCOLA.
Funciona nos três turnos com 01 (uma) funcionária com 40 (quarenta)
horas destinada ao atendimento de alunos, professores e comunidade com o
objetivo de: orientar os alunos na hora da pesquisa, distribuir os livros
didáticos aos alunos e controlar a devolução, registrar e controlar o acervo
bibliográfico, zelando pela conservação do mesmo, realização de
empréstimo,
O funcionário responsável pela biblioteca atende os professores e
alunos de todo os cursos ofertados em uma aula semanal com horário
específico para empréstimo de livro e/ou aula de leitura.
A quantidade de livros didáticos entregue para os pais e/ou alunos do
Ensino Médio e para os pais de alunos do Ensino Fundamental no início do
período letivo causam transtornos às demais atividades da biblioteca, pois as
funcionárias ficam sobrecarregadas.
d) Laboratório de Biologia, Química, Física e Matemática
O Laboratório de Biologia possui um local específico com bancada em
forma de U, 01 ar condicionado, está equipado com limitações para
realização de aulas práticas de Ciências e Biologia. O Laboratório possui 01
esqueleto artificial, 01 minhocário, 03 armários, 02 balanças, 01 torso
humano grande completo e 01 pequeno, 05 bicos de bunsen, 02 balcões, 01
bancada, 11 copos de Becker de 500 ml, 16 de 250 ml e 08 de 100 ml, 40
pipetas graduadas, 01 conjunto de ossos humanos, 01 microscópio, 01 micro
câmera acoplada em 01 televisor, 05 caixas de lâminas, 01 espelho de 1m.
x0,50cm., 20 balões de vidro, 10 funis, 15 banquetas, 01 dínamo, 01
voltímetro, 50 tubos de ensaio, 02 caixas de lamínulas, 10 escovas para
lavar tubo de ensaio, 01 cronômetro digital, 10 lentes de vidro, 02 lamparinas,
10 vidros de relógio, 01 bússola, 15 bastões de vidro, 07 termômetros, 10
telas de amianto, 02 estetoscópio e mais ou menos 100 animais no formal.
Existem kits de materiais que não estão completos para a realização
adequada dos experimentos.
Quanto aos laboratórios de Química, Física e Matemática já possui 01
ar condicionado espaço físico e está aguardando seus equipamentos.
A utilização do laboratório de Biologia o professor agenda suas aulas e
empréstimo de material (para ser utilizado em sala de aula) com
antecedência em um cronograma específico.
O laboratório de Química, Física e Matemática deste estabelecimento
de ensino estão aguardando do MEC os respectivos equipamentos. A APMF
já realizou as adaptações físicas necessárias para o funcionamento destes
laboratórios
e) Laboratório de Informática
O objetivo principal do laboratório é colocar a disposição de
professores, alunos a informática como recurso pedagógico imprescindível
aos dias de hoje. Atualmente contamos com dois laboratórios de informática.
Um para o Paraná Digital com 36 computadores e uma impressora a laser. E
outro com 09 computadores, PROINFO para alunos do Ensino Médio, ambos
ligados à Internet com fibra ótica. Para dar atendimento adequado a direção
disponibilizou uma funcionária auxiliar administrativa com 40 (quarenta)
horas, atendendo em forma de revezamento os três turnos do colégio,
orientando os alunos e professores quando necessário, sendo também
responsável pela digitação de provas. Os alunos do Pós-Médio do Curso
Técnico em Administração e o Curso Técnico em Informática/PROEJA fazem
uso da sala de informática, dentro do horário das disciplinas que se faz
necessário com mais freqüência o uso do computador. Para as demais
modalidades de Ensino, durante o período de aula, quando necessário para
enriquecimento curricular o professor agenda com antecedência o laboratório
para ser utilizado com a turma toda. Em contra turno o aluno agenda para
pesquisas e trabalhos, sendo supervisionado pelo responsável do setor. O
laboratório do Paraná Digital possui 02 ventiladores 01 Data Show e 01 tela
para projeção e 01 ar condicionado. O laboratório do PROINFO conta com 01
ar condicionado e 02 ventiladores.
. Outra dificuldade enfrentada quanto ao uso dos Laboratórios de
Informática é quando acontece da turma ser numerosa e com o número de
computadores existentes fica difícil, pois nem sempre todos os computadores
funcionam.
2.27 HORA ATIVIDADE
A hora atividade dos professores do Colégio Estadual de Iporã está
organizado de acordo com as orientações recebidas da SEED assim
distribuídas:
Segunda feira: disciplinas de História, Geografia, Filosofia e
Sociologia.
Terça feira: Língua Portuguesa e LEM – Inglês
Quarta feira: Matemática e Física
Quinta feira: Biologia, Ciências e Química
Sexta feira: Arte, Educação Física e Ensino Religioso
Esta organização atende a grande maioria dos professores, com
exceções de alguns professores que trabalham em duas ou mais escolas,
dificultando o atendimento a todos.
3 OBJETIVOS GERAIS DO PPP DO ESTABELECIMENTO ENSINO
3.1 objetivos gerais do PPP
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual de Iporã Ensino
Fundamental Médio e Profissional tem como objetivo dar sustentabilidade e
orientar os profissionais da Educação desta Instituição de Ensino, no
desenvolvimento práticas estabelecendo princípios que orientarão e darão
coerência as ações pedagógicas
Encaminhar todas as decisões tomadas coletivamente, no âmbito
escolar, ações que envolveram toda a comunidade escolar – pais, alunos,
professores funcionários, pedagogos, direção, APMF e Conselho Escolar,
para proporcionar uma escola de qualidade onde todos passam contribuir
com suas idéias, sugestões e ações que visem melhorar as condições de
aprendizagem e de vida escolar de cada aluno.
Propor uma gestão democrática em que todas as gestões colegiadas
possam desenvolver ações e tenham espaço nas tomadas de decisões,
onde prirorize o acesso e a apropriação de conhecimentos de todos os
alunos. Também dar amparo legal na busca de apoio e compromisso do
poder público (Estado) na oferta de manutenção da educação pública de
qualidade no que diz respeito à estrutura física, financeira e educativa.
Garantir aos educandos relações de reciprocidade, produzindo cultura
e história. Potencializar o desenvolvimento físico, intelectual, social e afetivo.
3.2 Objetivos Gerais do Estabelecimento
Oportunizar a todos os alunos sem discriminação, o saber escolar
construído ao longo do processo histórico pela humanidade, necessário a
sua formação acadêmica (educação básica), bem como contribuir para o
desenvolvimento da pessoa enquanto cidadão. No curso profissionalizante
essencialmente preparar o educando para exercer com proficiência a sua
função.
4. MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual de Iporã é o único estabelecimento de ensino que
oferta o Ensino Médio, a Educação Profissional e a EJA no município de
Iporã. Atualmente atende em torno de 1400 alunos. Além destas modalidades
atende também o Ensino Fundamental - séries finais, Educação Especial,
Educação de Jovens e Adultos- EJA – fase II e Ensino Médio, PROJOVEM, e
CELEM.
O Colégio além do crescimento da oferta de modalidades de ensino e
programas, apresenta avanços no sentido da organização do trabalho
pedagógico com a participação das instâncias colegiadas.
O Colégio perante a comunidade tem credibilidade, participação dos
pais nas assembleias, profissionais comprometidos com a educação,
diretores em todos os turnos, participação dos professores nos grupos de
estudos e no programa de desenvolvimento educacional - PDE, agente
educacional II que participarão do curso pró-funcionário e agente educacional
I que estão participando e outros que ainda precisam participar e grupos de
estudos, professor PAS para atender alunos de Transtornos Globais de
Desenvolvimento, merenda de qualidade e todos os recursos da multimídia
em funcionamento.
Os professores e a Equipe Pedagógica realizam um trabalho com
muito empenho voltado à questão da universalidade do ensino e
permanência do aluno na escola por meio do Programa FICA, com a
participação dos professores, direção e apoio do conselho tutelar e
promotoria pública que é de suma importância neste trabalho.
O relacionamento entre os segmentos da escola é de profissionalismo,
embora existam algumas dificuldades de articulação em alguns dos
segmentos da escola.
Estes avanços foram conquistados por meio de muito trabalho de
todos os segmentos deste Colégio contando com da parceria da APMF.
Durante a formação continuada, reuniões pedagógicas, conselho de
classe, assembleias de pais e de instâncias colegiadas foram identificados os
problemas educacionais que necessitam ser superados como:
1. o Colégio tem boa infra-estrutura para sua prática pedagógica,
porém falta espaço adequado para as aulas práticas de Educação
Física tendo em vista o número de turmas por turno e o Colégio dispor
de somente uma quadra coberta.
4.1 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR
A base econômica do município constitui-se nas atividades de agroindústrias,
pecuária, avicultura, agricultura, comércio e prestação de serviços.
A atividade industrial do município é representada por indústrias, como:
frigoríficos, (número grande de funcionários), confecções, móveis, laticínio,
telhas de cimento e guardanapos de papel.
O comércio é um grande gerador de renda do município, sendo bem
diversificado e concentrando a maioria dos empregados.
O Colégio Estadual de Iporã está localizado na Av. Duque de Caxias, n. o
2631, no município de Iporã-Pr., atende em torno de 1400 alunos entre o
Ensino Fundamental, Médio, Curso Integrado em Administração e Informática
para Internet, Curso Subseqüente em Administração, Técnico em Informática
para Internet, Técnico em Vendas, Técnico em Contabilidade e PROJOVEM
com o Ensino Fundamental. Passará a ofertar o Curso de Formação de
Docentes da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, em
nível médio, na modalidade normal.
Os alunos do Colégio Estadual de Iporã são pertencentes a uma sociedade
que valorizam a escola e seus ensinamentos, sendo filhos de pequenos
empresários, empregados do comércio local, funcionários públicos,
domésticas, lavradores e autônomos, entre outros. Em nossa cidade também
enfrentamos alguns problemas com drogas, sexualidade precoce, violência
familiar, inversão de valores e outros problemas comuns à sociedade como
um todo, o que causa alguns transtornos no ambiente escolar, como
indisciplina e desinteresse, por exemplo. Uma pequena parte de nossos
alunos apresentam atitudes de indisciplina grave.
Nossos alunos são oriundos da zona rural, zona urbana, periferia da cidade e
distritos (Ensino Médio e Educação Profissional). Devido ao fator transporte,
o período da manhã concentra um número maior de turmas, com relação aos
demais turnos.
Os alunos do Ensino Noturno necessitam trabalhar e estudar, portanto o
trabalho remunerado é uma necessidade porque auxiliam nas despesas da
família e mantêm seus estudos. São alunos que vem à escola cansados
devido ao dia de trabalho que enfrentam antes de chegar à escola.
“Gazeiam” aulas e também são faltosos.
O Colégio Estadual de Iporã é o único estabelecimento de ensino que
oferta o Ensino Médio, a Educação Profissional e a EJA no município de
Iporã. Atualmente atende em torno de 1400 alunos. Além destas modalidades
atende também o Ensino Fundamental - séries finais, Educação Especial,
Educação de Jovens e Adultos-EJA – fase I Ensino Fundamental e fase II
Ensino Médio, PROJOVEM, atividades complementares, CELEM, sala de
apoio a aprendizagem, salas de educação especial e atividades
complementares. Este Colégio tem como objetivo assegurar um processo
ensino-aprendizagem para formação de pessoas críticas capazes de
mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o reconhecimento de sua
cidadania.
O Colégio além do crescimento da oferta de modalidades de ensino e
programas, apresenta avanços no sentido da organização do trabalho
pedagógico com a participação das instâncias colegiadas, com participação
dos pais nas assembleias, profissionais comprometidos com a educação,
diretores em todos os turnos, participação dos professores nos grupos de
estudos e no programa de desenvolvimento educacional - PDE, agente
educacional I e II participando do curso Pró-funcionário e grupos de estudos,
professor Apoio em Sala - PAS para atender alunos de Transtornos Globais
de Desenvolvimento, merenda de qualidade e todos os recursos da
multimídia em funcionamento.
Os professores e a Equipe Pedagógica realizam um trabalho com
muito empenho voltado a questão da universalidade do ensino e
permanência do aluno na escola por meio do Programa FICA, com a
participação dos professores, direção e apoio do conselho tutelar e
promotoria pública que é de suma importância neste trabalho.
O relacionamento entre os segmentos da escola é de
profissionalismo, embora existam algumas dificuldades de articulação em
alguns dos segmentos da escola.
Estes avanços foram conquistados por meio de muito trabalho de
todos os segmentos deste Colégio inclusive da APMF.
4.2 ASPECTOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS
a. Prova Brasil
Etapa
Taxa de
Aprovação
Prova
Brasil/SAEB
IDEB
Matemática Língua
Portuguesa
Anos Finais
2005 2007 2009 2005 2007 2009
82,4 90,1 91,5 257,40 252,68 255,28
J - IDEB - Resultados e Metas IDEB Observado
Metas Projetadas
Escola 2005 2007 2009 2007 2009
CEI 4.0 4.3 4.5 4.0 4.2
Disponível em http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/ 02 de set. de 2010.
k. Notas médias do ENEM por município e por escolas dos alunos
concluintes do ensino médio
Número de participantes 92
Prova objetiva (média) 478,03
Prova Objetiva 478,03
Redação e Prova Objetiva 53,711
4.3 QUADRO DO RELATÓRIO FINAL – ANO 2011
ENSINO FUNDAMENTAL – MANHÃ
Séries Ap. por média
5ª A 16
5ª F 17
6ªA 34
7ªA 28
8ª A 12
8ª B 23
ENSINO FUNDAMENTAL – TARDE
Séries Ap. por média
5ªB 24
5ªC 21
5ªD 20
5ªE 28
6ªB 16
6ªC 25
6ªD 23
6ªE 22
7ªB 29
7ªC 16
7ªD 24
7ªE 20
8ªC 34
8ªD 20
8ªE 18
ENSINO MÉDIO – MANHÃ
Séries Ap. por média
1ºA 25
1ºB 13
1º C 26
1º D 15
2ºA 29
2ºB 16
2º C 26
3ºA 39
3ºB 31
ENSINO MÉDIO PERÍODO NOTURNO
Séries Ap. por média
1ºD 16
1ºE 02
1º F 09
2º D 14
2º E 08
3º D 08
3º E 20
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANHÃ
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
Série Ap. por média
1º TII 24
2º TAI 20
3º TAI 15
4º TAI 12
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOITE
1º Semestre 2011
Série Ap. por média
1º TIS-1ºSem. 25
1º TAS 1º Sem. 16
3º TAS 18
Proeja 3º semestre 06
2º Semestre 2012
Série Ap. por média
2º TIS 2ºSem. 20
2º TAS 12
3º TAI 19
Proeja 4º semestre 06
ALUNOS CONCLUINTES DA EJA – ENSINO FUNDAMENTAL –
5ª/8ª ENSINO MÉDIOTOTAL EF 5ª/8ª
3 1
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO PERÍODO NOITE
Série Ap. por média
2º 09
4º Int. 16
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO-SUBSEQUENTE PERÍODO NOITE
Semestre Ap. por média
2º 17
PROEJA PERÍODO NOTURNO
Semestre Ap. por média
1º 13
2º 10
RESULTADOS OBTIDOS NA SALA DE RECURSOS 2011
Período : Manhã DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Nº de alunos na Sala de Recursos Aprovados
18 14
Período : Tarde DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Nº de alunos na Sala de Recursos Aprovados
19 12
Período: Manhã TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO
Nº de alunos na Sala de Recursos Aprovado
s
Reprovados
03 02
4.4 PROBLEMAS EDUCACIONAIS ENCONTRADOS
Além dos dados acima da repetência e evasão escolar acima
apresentados também foram foram identificados em reuniões pedagógicas,
conselho de classe, assembleias de pais e de instâncias os problemas
educacionais que necessitam ser superados como:
1. o Colégio tem boa infra-estrutura para sua prática pedagógica, porém
devido ao número de alunos falta espaço adequado para as aulas práticas de
Educação Física tendo em vista o número de turmas por turno e o Colégio
dispor de somente uma quadra coberta;
2. o Colégio não tem o professor substituto imediatamente para
atender as licenças médicas e afastamentos de professores por
direito;
3. falta do profissional laboratorista, para o laboratório de Química,
Física, Matemática e Ciências Biológicas mesmo o Colégio tendo a
demanda aberta, a mantenedora não contrata este profissional;
4. falta de substituto para atender as licenças especiais dos
profissionais: agente educacional I e II e pedagogos e coordenadores
de curso, com isto acontece a sobrecarga de trabalho aos outros
profissionais desestruturando o trabalho que está sendo realizado;
5. o conselho de classe em um único dia fica enviável devido o
número de turmas o tempo é insuficiente para que se faça uma
reunião com aproveitamento;
6. interação família escola, pois os pais de alunos que apresentam
baixo rendimento escolar e principalmente problemas disciplinares
quase não comparecem ao Colégio;
7. número elevado de evasão escolar do período noturno;
8. falta de profissional habilitado na disciplina específica da educação
profissional para assumir as aulas, este fato compromete a qualidade
do curso, porque os alunos ficam sem aulas;
9. a rotatividade de professores causa desestrutura no trabalho que já
está sendo desenvolvido;
10. ainda não é prática constante o registro, por parte do professor,
dos fatos ocorridos em sala de aula, bem como as medidas tomadas
com relação aos alunos que não cumprem suas obrigações;
11. a inexistência do Inspetor de aluno, por período, para atender os
casos de brigas, confusões, depredação do Colégio, situação que
hoje é feita pelo pedagogo e direção;
12. há o descumprimento das ações estabelecidas em reuniões por
alguns profissionais da educação;
13. falta de encontros de professores das mesmas disciplinas para
troca de experiências;
14. o número elevado de alunos que são reprovados nas disciplinas
de matemática, geografia, inglês, história, química e física (resultado
de 2011);
15. falta tempo suficiente para elaboração do Plano de Trabalho
Docente no início do ano letivo;
16. os agentes educacionais I e II muitas vezes não são considerados
como educadores na escola principalmente pelos alunos;
17. falta de entendimento por parte dos alunos e família sobre a
importância de frequentar a Sala de Apoio a Aprendizagem e Sala de
Recursos em contra turno;
18. os alunos apresentam baixo nível de atenção, concentração,
raciocínio durante as aulas, isto interfere nos resultados da
aprendizagem;
19. aplicar adaptação curricular para os alunos da Sala de Recursos;
20. demora em conseguir a avaliação neurológica e psicológica de
alunos para ingressar na sala de recursos;
21. a indisciplina de alunos como: brigas, atraso para a primeira aula,
demora para chegar na sala de aula, “gazeamento” de aulas, não
participação nas atividades de classe, não realização de trabalhos e
tarefas extra classe, comprometem desenvolvimento das aulas dos
professores e os resultados da aprendizagem do Colégio;
22. falta de compreensão por parte dos professores e alunos sobre o
sistema de avaliação do colégio (regimento escolar);
23. complementação da carga horária do período noturno;
Além das dificuldades elencadas acima considera-se também
necessário abordar os avanços obtidos quanto ao:
Pré conselho – participação dos professores e alunos com
responsabilidade no que diz respeito a aprendizagem do aluno com registros.
Conselho de classe – preocupação maior do professor quanto ao
trabalho a ser realizado com alunos da sala de apoio e salas de recursos
multifuncional. Precisa avançar quanto aos encaminhamentos a serem
realizados pelo professor após o conselho de classe.
Pós conselho: reflexão do pedagogo com o professor sobre as ações a
serem desenvolvidas após o conselho de classe, com conversas com alunos,
famílias, entrega boletins com reunião e orientação aos pais e alunos.
O Colégio Estadual de Iporã conta com uma APMF e Conselho
Escolar participante e atuante tomadas de decisões e efetivação das
mesmas, porém quanto ao Grêmio Estudantil encontra-se em organização.
Mesmo diante destas dificuldades os dados do IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica) revelam que o Colégio superou a
meta projetada para 2009 de 4,2 para 4,5, mas ainda precisamos avançar
pois há um grande interesse em melhorar a qualidade do ensino que o
colégio oferta. Pois os dados da aprendizagem do ano de 2009 revelam que
o problema maior está na questão da aprovação de alunos pelo conselho
classe, evasão de alunos principalmente do período noturno e o índice de
reprova de alunos da escola.
MARCO CONCEITUAL
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade atual é determinada pelo modelo econômico vigente,
ditado pelo capitalismo. Essa realidade se apresenta e se consolida pela
imposição de valores éticos, morais e culturais dominantes, que ditam o
estilo de vida. Observa-se, neste contexto, a imputação de consumo
exagerado de bens e serviços, a privatização e a mercantilização da ciência e
da tecnologia, além da condução do pensamento mercantil ao planejamento
pedagógico, na esfera educacional.
Assim, vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, as
desigualdades entre as nações e entre os grupos sociais, o desemprego em
nível mundial, a institucionalização da corrupção, a perda da identidade
cultural dos povos e a submissão da sociedade ao capitalismo, para qual o
ser humano não é prioridade.
A sociedade possível deve ser fruto de um processo de construção
coletiva, onde o ser humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser
o parâmetro da vida. Desta forma, o modelo econômico vigente precisa ser
rompido. A sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento
capaz de equalizar as diferenças geradas pelos antigos modelos
econômicos-sociais. Deve buscar um desenvolvimento social que contemple
todos os campos: da economia, da educação, da saúde, habitação, etc..
Diante disso, o Colégio Estadual de Iporã compreende a importância do
espaço escolar para aprofundar a discussão sobre os modelos arraigados
em nossa sociedade, desmistificar concepções que nossos alunos carregam
diante das situações que se apresentam e torná-los capazes de
compreender e transformar o mundo e a sociedade em que vivem.
A sociedade que almejamos é mais justa, igualitária, respeitando os
direitos, cumprindo seus deveres e valorizando o ser humano.
CONCEPÇÃO DE HOMEM
Segundo ARISTÓTELES, (384 - 322 .C), “ o homem é por natureza um animal social.” A vida em sociedade é uma exigência humana. O ser humano necessita de seus semelhantes para sobreviver, perpetuar a espécie e também para realizar-se como pessoa. Pela socialização o sujeito se integra ao grupo que pertence, assimilando o conjunto de hábitos e costumes característicos daquele grupo.
“A ação humana transformadora, não é solitária, mas social, por isso,
suas necessidades são satisfeitas a partir de condutas sociais consideradas
adequadas em um determinado momento e lugar. Sendo assim, os homens
se relacionam para produzirem a própria existência” (ARANHA , 1989, p.).
Diante disso, o Colégio Estadual de Iporã entende que o homem é um
ser histórico, já que suas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida
que enfrenta os problemas não só na vida coletiva, como também na
existência pessoal.
A concepção de homem abrange grandes perspectivas, sendo que o
sujeito se constitui a medida que desenvolve a sua capacidade em fazer
escolhas, de transformar-se e transformar o meio em que vive.
É pelo trabalho que o homem se evidencia dentro da sociedade em
que se insere. A condição humana é resultante do conjunto das relações
sociais, mutáveis no tempo. Não se pode compreender o homem fora de sua
prática social, porque esta, por sua vez se encontra mergulhada em um
contexto social concreto.
O homem na atualidade tornou-se um ser competitivo e individualista,
resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor.
Portanto, cabe à escola se tornar fonte da formação humana através do
embasamento cultural e científico, permeados pelas relações nela
vivenciadas.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Segundo a LBB, Título I, Art. 1º “A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.”
A educação contribui diretamente para o processo de construção e
ampliação do saber visando a efetiva emancipação humana. Através do
conhecimento, da informação elaborada, a educação permite ao homem ser
sujeito do seu desenvolvimento, com capacidade de pensar criticamente os
problemas e os desafios postos pela realidade atual.
É fundamental resgatar o papel da educação, cuja função é de criar
condições para que os educandos construam instrumentos de compreensão
da realidade, participem das relações sociais, políticas, culturais
possibilitando o exercício da cidadania e da construção de uma sociedade
mais justa e solidária.
A educação deverá transpor os limites do espaço escolar, buscar
novos vínculos com a família, com a comunidade e com as organizações
sociais. Comprometendo-se com a formação integral do educando, auxiliando
o educando a descobrir significados, a encontrar motivação para estudar,
tornar-se consciente de suas raízes e abrir-se ao crescente processo de
humanização.
Sendo assim, o Colégio Estadual de Iporã busca desenvolver um
processo ensino-aprendizagem para a formação de pessoas críticas capazes
de mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o reconhecimento de
sua cidadania.
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
O conceito sobre infância vem sendo construído ao longo do processo
histórico, pois tem ocupado diferentes posições na família na sociedade.
De acordo com o historiador Phillipe Áries (1978) a criança e a escola
surgem ao mesmo tempo, ainda segundo autor no período entre 1500 a 1600
não existia distinção entre a criança e adulto.
Somente na idade média inicia-se a mudança de entendimento do que
é a infância e passa a ser encarada como sinônimo de fragilidade e
ingenuidade.
No período de 1700 a 1800, observa-se um salto qualitativo nas preocupações com a criança. Verifica-se, no período, o desenvolvimento da Medicina, da Puericultura, nos cuidados com a criança e da Psicologia do desenvolvimento. Há uma progressiva valorização do lugar da criança. Somente no século XX é que se verifica a mudança de paradigma no tratamento infantil, passando a ser objeto de investimento sócio-econômico-político. Novas atitudes no contexto familiar, desde a gestação até o nascimento. A infância e a adolescência são alvos também de interesse das políticas sociais (PRESTES. 2005, p.60).
No século XX passa a ter preocupação com a escolarização das
crianças e dos adolescentes, devido ao fracasso e a evasão escolar, assim
em 1990 tem-se o Estatuto da criança e do adolescente que apresenta os
direitos e deveres das crianças e dos adolescentes.
Quanto a adolescência entende-se que é o momento de grandes
transformações físicas, Aberastury (1991, p.13), escreve que o adolescente
só compreende estas transformações quando aceita as mudanças ocorridas,
assim vai construindo a sua nova identidade. Ainda de acordo com esta
autora a adolescência “é um período de contradições, confuso, ambivalente,
doloroso, caracterizado por fricções com o meio familiar e social”.
Portanto, é uma fase que o indivíduo deixa de ser criança, mas
também não é adulto. O seu corpo se desenvolve de maneira muito rápida, a
produção hormonal é muito grande e como consequência sente muito sono,
parece ficar preguiçoso. É próprio do adolescente o desejo de ser diferente. É
importante os pais e os professores saberem administrar esta fase, pois o
adolescente mesmo não sendo mais criança precisa de limites e é o adulto
quem deve saber dialogar e ter equilíbrio para lidar com os conflitos
existentes nesta fase.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A função social da escola é promover o acesso aos conhecimentos
socialmente produzidos pela humanidade, a fim de possibilitar ao educando
condições de emancipação humana, considerando o cuidar e o educar como
ações integradas para assegurar “a aprendizagem, o bem-estar e o
desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões” (RESOLUÇÃO nº
07/2010 CNE).
A função essencial da escola pública consiste na socialização do saber
sistematizado, indispensável ao exercício da cidadania, assim como na
produção e sistematização de um novo saber, nascido da prática social.
Segundo a LDB, 9394/96 (p. 191), o Ensino Fundamental visa ao domínio da
leitura, da escrita, do cálculo e do raciocínio, preparando progressivamente o
educando para a compreensão dos problemas humanos e o acesso
sistemático ao conhecimento.
Cabe a escola, garantir a aprendizagem dos alunos, o conhecimento
científico, a investigação que podem transformar as relações sociais e não
reproduzir a sociedade tal qual está organizada face ao modo de produção
vigente.
Uma vez que o papel de transformação da escola está na
compreensão crítica do mundo, a qual só é possível através da apropriação
dos conhecimentos historicamente produzidos pelo conjunto da humanidade,
o conhecimento não é, e não pode ser individualmente construído.
A escola é a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente
produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos. A
escola deve ser compreendida como espaço de confronto e diálogo entre os
conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular.
A escola deve assumir a responsabilidade de atuar na transformação e
na busca do desenvolvimento social do sujeito. É a escola que disponibiliza o
conhecimento sistematizado. É desta forma, que a escola resgata o seu
papel de contribuir com diminuição das desigualdades sociais e por uma
sociedade mais justa e humana.
A filosofia do Colégio Estadual de Iporã inspira-se na Lei de Diretrizes
Bases da Educação Base, Lei nº 9394/96 e nas DCEs, onde o sistema
educacional tem a função de incluir, reconhecer e trabalhar
pedagogicamente a diversidade através de ações concretas, rompendo
paradigmas principalmente quanto a avaliação, metodologia, tendo o aluno
como o principal protagonista.
O Colégio Estadual de Iporã objetiva também a permanência com
sucesso, do aluno, onde o conhecimento advém de práticas educativas,
significativas, oferecendo um ensino de qualidade e um ambiente favorável
ao ensino-aprendizagem para todos os educandos.
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O conhecimento é uma construção coletiva e histórica, que tem sua
base no trabalho humano em sua dimensão produtiva e criativa, por isso é
socialmente determinado e apropriado.
Os princípios teóricos defendidos neste P.P.P propõe-se que o
currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária
para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social,
econômica e política do seu tempo.
Para que o conhecimento seja significativo para os sujeitos da relação
didática, a transposição do saber científico em saber escolar pressupõe que
se tome a experiência do aluno como ponto de partida para o processo
ensino/aprendizagem.A ressignificação dos conteúdos pelos sujeitos da relação didática, processo pelo qual o conhecimento torna-se individual e coletivamente significativo, implica articular os conteúdos com a vivencia cotidiana e com os conhecimentos prévios dos alunos (KUENZER, 2000,p.190)
De forma mais ampla três aspectos fundamentam a cultura humana
em diferentes momentos históricos: O conhecimento científico, o
conhecimento da arte e o conhecimento filosófico. Essas três dimensões do
conhecimento possibilitam um trabalho pedagógico que aponte na direção da
totalidade do conhecimento.
O conhecimento científico é importante para que o aluno compreenda
quando, onde e por que ele foi desenvolvido e perceba a não neutralidade da
sua produção, sempre atrelada a interesses políticos, econômicos nos
diversos períodos históricos.
O conhecimento da Arte é necessário para a formação de um sujeito
criativo, possibilitando a apreensão da realidade na sua totalidade, para além
das aparências empíricas. O conhecimento artístico instrumentaliza o
sujeito/aluno para a compreensão e transformação da realidade.
O conhecimento filosófico é condição para a formação de um sujeito
que tem consciência de si e do mundo. Neste sentido, a Filosofia tem uma
contribuição fundamental para o currículo do Ensino Médio, possibilitando a
criação e re-criação de conceitos, a prática reflexiva questionadora que
contribui para a compreensão de quem somos em que mundo vivemos. O
conhecimento filosófico enriquece e polemiza a visão de mundo trazida pela
ciência e outras expressões da cultura, apresentadas como saberes
escolares.
Segundo MOREIRA, (2007, p.) “a educação de qualidade requer a seleção de conhecimentos relevantes, que incentivem mudanças individuais e sociais, assim como as formas de organização e de distribuição dos conhecimentos escolares que possibilitem sua apreensão e sua crítica”.
De acordo com FRIGOTTO, (1993, p.) A produção do conhecimento em sua totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar além das aparências, da
fragmentação. Na realidade, totalidade não significa todos os fatos, mas totalidade significa: realidade como um todo estruturado, dialético, no qual ou do qual um fato qualquer pode vir a ser racionalmente e historicamente compreendido.
Ao se abordar o conteúdo da disciplina – recorte histórico, político e
cultural do conhecimento é preciso analisá-lo em suas múltiplas
determinações. Mesmo limitado, o conhecimento não perde o tecido da
totalidade. É na categoria totalidade – condição de compreensão do
conhecimento nas suas determinações que as questões sociais, ambientais,
econômicas, políticas e culturais podem e devem ser tratadas.
CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM
Para SANTOMÉ, (1994/1998)A escola deve estar preocupada em considerar os conhecimentos espontâneos dos alunos, em proporcionar a sua reconstrução e trabalhar os conteúdos disciplinares relevantes. Os alunos podem criar e (re) criar significados; e que as matérias não devem ser fragmentadas, pois, a compartimentação das matérias impede a compreensão da realidade, tornando-a imprecisa.
Ao proporcionar situações de ensino-aprendizagem que levam ao questionamento de experiências advindos das relações sociais de um determinado contexto, é aberta a possibilidade de estabelecer conexões do saber escolar com a realidade, (SACRISTAN,1991/2000).
Tanto a escola como os professores medeiam a relação dos alunos
com o mundo. Pontecorvo, 2005, sugere que o papel do professor é o de
mediação didática. A mediação didática possibilita a transformação dos
conceitos, baseados no senso comum, para conhecimentos científicos que
exigem graus mais elaborados de abstração, conceituação, relação entre os
conhecimentos.
A mediação didática possibilita promover o desenvolvimento dos
alunos; o que implica em uma organização intencional das ações, onde
discurso do professor deve servir como instrumento do desenvolvimento do
pensamento e da organização dos conceitos por parte dos alunos. Portanto,
a interação é elemento fundamental para as situações de aprendizagem
escolar. Este é o papel atribuído aos professores: o de estabelecer a relação
do educando com o conhecimento já produzido historicamente e valorizado
pelas culturas em que o sujeito está envolvido.
Outra característica essencial ao desempenho do papel do professor é
dominar o conteúdo que leciona.” A primeira exigência que fazemos a um
professor é que ele seja um professor cientificamente instruído.”(Vygotsky).
Este conhecimento deve contemplar um embasamento cientifico muito vasto,
pois, a cada dia aumenta a complexidade da vida cotidiana, a convivência
com a diversidade de instrumentos para agir no mundo.
É papel do professor tornar acessível o conhecimento científico, por
meio de suas demonstrações, explicações, abstrações, questionamentos,
além de incentivar a curiosidade, a troca de informações entre os alunos.
Para tanto, é essencial conhecer as “teorias” dos alunos e, neste sentido, ter
conhecimento do que os alunos já sabem para o planejamento das tarefas
escolares.
Por isso, o desempenho do aluno está intimamente relacionado às
possibilidades de ação favorecidas pelo tipo de interação proposta pelo
professor.
Assim, o aluno deve ser sujeito ativo das situações de ensino-
aprendizagem. Este deve externalizar seus conhecimentos, explicar e
argumentar a respeito de suas hipóteses.
A função principal das tarefas de ensino-aprendizagem é poder
identificar os limites de expansão do conhecimento por meio da interação,
com a finalidade de transformar e aproximar o conhecimento cotidiano ao
conhecimento cientifico.
Além das atividades convencionais, Gasparin, 2002/2005, considera
atos didático-pedagógicos mediadores da aprendizagem, as atividades que
desenvolvem exposição dialogada, os processos de argumentação, os
trabalhos em grupos, as entrevistas, a análise de vídeos, a observação da
realidade, os trabalhos em laboratórios, as tarefas de elaboração individual,
ensino de pesquisa. Os usos de novas tecnologias auxiliam e medeiam o
ensino-aprendizagem nas formas presencial, permitindo um contato com o
mundo que se revela cada vez mais sem fronteira.
Diante do exposto, o Colégio Estadual de Iporã compreende que o
ensino-aprendizagem acontece de forma significativa quando os conteúdos
são contextualizados, quando o professor, como mediador do conhecimento
considerar como ponto de partida o repertório cultural do aluno, para iniciá-lo
no contato com os conhecimentos elaborados, sistematizados. O ensino
aprendizagem dialético não deve acontecer de modo linear e etapista, mas
num movimento dialético, de análise das conexões entre o todo e as partes, e
destas entre si.
CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Entende-se que alfabetização é um processo complexo que se inicia
antes da alfabetização escolar, assumindo-se a escrita pela dimensão
simbólica e enfatizando os seus usos sociais. E é por meio da mediação do
adulto que a criança vai identificando a natureza da linguagem escrita, porém
a qualidade das interações é que vão determinar as concepções que a
criança apresenta sobre a linguagem escrita.
Portanto, é necessário que o ensino da leitura e da escrita seja
entendido como prática de um sujeito interage e age sobre o mundo para
transformá-lo, para isto o professor precisa possibilitar ao aluno o
desenvolvimento da capacidade linguística, do raciocínio e o senso crítico.
Neste contexto ser alfabetizado não significa apenas ter memorizado as
regras gramaticais ou ortográficas. O professor deve levar o aluno
compreender a linguagem nas suas diferentes formas como objeto de
interação e interlocução na sala de aula.
Para Vargas (2000), apresenta-se uma distinção entre ledores e
leitores muito importante quando se fala de alfabetização e de letramento.
Segundo a autora: a educação no Brasil tem formado mais ledores do que
leitores. Hoje tão importante quanto conhecer o funcionamento do sistema de
escrita é poder se engajar em práticas sociais letradas é preciso saber
interpretar, entender o que se quer dizer nas entre linhas, sem esquecer que
é papel da escola ensinar a norma culta de linguagem.
É tarefa do professor proporcionar aos alunos uma pluralidade de
discurso. Os variados gêneros textuais possibilitam distinguir as variedades
linguísticas. Essa tarefa de escolher os materiais de leitura não é fácil, visto
que cada professor tem suas preferências de leituras e concepções de
aprendizagem, portanto o professor tem que estar atento aos objetivos
visados, o lugar social e os papéis dos participantes, planejando suas aulas
de acordo com diretrizes curriculares.
Para Shulman, Grossman, Wilson (1987, p. 9):
O conhecimento, ou a falta dele, no que diz respeito ao conteúdo, pode afetar nas críticas que os professores fazem do material didático, como eles selecionam esse material para ensinar, como eles estruturam seus cursos e como eles conduzem o processo de instrução.
Cabe ressaltar aqui que a prática de letramento envolve todos os
professores de todas as áreas e modalidades de ensino, afinal todas elas
trabalham com a leitura e a escrita, mesmo em suas especificidades.
O trabalho em relação à alfabetização e o letramento devem ser
entendidos como práticas que acontecem ao mesmo tempo, entendendo que
no conceito de alfabetização estaria compreendido o conceito de letramento
e vice-versa, entendendo a alfabetização como uma prática além da
aprendizagem grafofônica e que em conceito de letramento inclui-se a
aprendizagem do sistema de escrita, pois são processos interdependentes,
indissociáveis e simultâneos, porém de natureza diferente.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa
(2008, p. 50):Destaca – se que o letramento vai além da alfabetização: está é uma atividade mecânica, que garante ao sujeito o conhecimento do código linguístico (codificação e decodificação); já aquele de acordo com Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e escrita, posiciona-se e interage com as exigências da sociedade diante das práticas de linguagem, demarcando a sua voz no contexto social.
Cabe ao professor estar atento as individualidades, rever os métodos e
procedimentos na realização de sua prática pedagógica, fazendo de seus
alunos participantes ativos, trabalhar com variados textos para leitura e
escrita fazendo-os interagir com essa variedade com intuito de desenvolver
as habilidades de codificação e decodificação da língua escrita, e ao mesmo
tempo trabalhando a interpretação e o senso crítico.
De acordo com Soares (2003, p. 15):
Letramento é imersão das crianças na cultura escrita, participação em experiências variadas com a leitura e a escrita, conhecimento e interação com diferentes tipos e gêneros de material escrito – e [...] a alfabetização, de que também são muitas as facetas – consciência fonológica e fonêmica, identificação das relações fonema – grafema, habilidades de codificação e decodificação da língua escrita, conhecimento e reconhecimento dos processos de tradução da forma. (SOARES, 2003, p. 15).
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
O Regimento Escolar define a avaliação como um dos aspectos do
ensino aprendizagem pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu trabalho com a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar as possíveis lacunas na aprendizagem. A avaliação deve
propiciar condições para que seja possível ao professor tomar decisões
quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem; deve
proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a
reformulação dos currículo com adequação dos conteúdos e métodos de
ensino.
A avaliação deve incidir sobre o desempenho do aluno em diferente
situações de aprendizagem , utilizar técnicas e instrumento diversificados. É
vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só
oportunidade de aferição. A avaliação deve utilizar procedimentos que
asseguram a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de
ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deve preponderar os
aspectos qualitativos da aprendizagem, dar-se-á relevância a atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a
memorização; deve ser contínua, permanente e cumulativa, obedecendo à
ordenação e à seqüência do ensino e da aprendizagem; deve ser
considerados os resultados obtidos durante o período letivo num processo
contínuo cujo resultado final venha a ser incorporados, expressando a
totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma. A
aprendizagem em consideração a capacidade individual, o desempenho do
aluno e sua participação nas atividades realizadas.
Conforme o Regimento escolar do Colégio Estadual de Iporã, a
Avaliação da Aprendizagem, a Recuperação de Estudos a Promoção é uma
prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a
função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais
deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, com
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos
e instrumentos diversificados. É vedado submeter o aluno a uma única
oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa
reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Ao avaliar o aluno o professor deve considerar os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Os resultados das
atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e
pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o
estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma
permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. organizada
com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-
metodológicos diversificados.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
O sistema de avaliação será bimestral composto pela somatória de
notas: 2,0 ( dois ) pontos referente as atividades diversificadas (pesquisas,
seminários exposições orais e escritas) mais a nota 8,0 ( oito ) pontos
resultante de no mínimo 02 (duas) provas, utilizando instrumentos
diversificados perfazendo nota final 10,0 ( dez) pontos, Média aritmética
resultante:
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente
do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro
de Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua freqüência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do
Ensino Fundamental, Ensino Médio: Regular e Profissional Integrado –
Técnico em Administração, Técnico em Informática para Internet e o Curso
de Formação Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade normal, a média final mínima
exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida
por lei.
Nota do 1º bimestre + 2º bimestre + 3º bimestre + 4º bimestre = 64
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
Regular e Profissional Integrado – Técnico em Administração, Técnico em
Informática para Internet e o Curso de Formação Docente da Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na
Modalidade normal, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de
horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em
cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média
inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção
do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Para o Curso Técnico em Administração e Técnico em Informática
Subsequente a Média Final (MF) para cada disciplina corresponderá à média
aritmética dos registros de notas resultantes das avaliações realizadas.
Nota do 1º bimestre X 4 + nota do 2º bimestre X 6
10RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
De acordo com o Regimento Escolar a recuperação de estudos é
direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos
conhecimentos básicos, e dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina de maior dificuldade utilizando
instrumentos diversificados.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente
do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro de
Registro de Classe.
De acordo com VASCONCELLOS, (2003, p.) A Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdo durante o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham oportunidade de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodológias diversificadas e participativas.
CONCEPÇÃO DE CIDADANIA/CIDADÃO
Segundo a etnologia da palavra, cidadania significa a condição de
quem usufrui plenamente de seus direitos civis e políticos.
No Capítulo IV, Art. 53, do Estatuto da Criança e Adolescente diz: a
criança e o adolescente têm direito a educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho.
Segundo Martins, (2001, p) Pode-se expressar a cidadania como sendo a “participação dos indivíduos de uma determinada comunidade, em busca da igualdade em todos os campos que compõem a realidade humana, mediante a luta pela conquista e ampliação dos direitos civis, políticos e sociais, objetivando a posse dos bens materiais, simbólicos e sociais, contrapondo-se à hegemonia dominante na sociedade de classes, o que determina novos rumos para a vida em comunidade.”
Assim serão cidadãos aqueles que tiverem oportunidade de acesso e
efetivação de um processo educativo consistente e que os capacite a
engajarem-se na luta consciente e organizada, almejando a transformação da
realidade social baseada em uma estrutura que produz e reproduz
desigualdades sociais e de oportunidades entre as classes sociais.
A instituição educacional poderia, simultaneamente, ser o espaço
institucional para a formação do tipo de cidadão, aqui discutido, um espaço
público de discussão de democrática e participativa, e ainda o lócus, no qual
o sujeito desenvolve suas “competências cidadãs’, focadas na autonomia,
tomada de iniciativa, responsabilidade e co-responsabilidade social, senso de
pertencimento a um todo coletivo e social”.
A pratica educacional seria inovadora à medida que pudesse ter
condições efetivas e reais de concretizar a formação do cidadão, enfim de
conscientizar o individuo de sua potencialidade de ação política, criando
oportunidades de vivencia verdadeiramente democráticas e que
estimulassem os educandos não apenas a tomar contato com os
conhecimentos formalizados na educação formal, mas especialmente, que
pudessem iniciar a sua formação como sujeito de si e das responsabilidades
de transformação através da ação do trabalho coletivo.
CONCEPÇÃO DE CULTURA
A cultura se traduz no modo de ver o mundo, nas concepções de
homem, de mundo e de sociedade. Na perspectiva marxista, a cultura,
enquanto categoria primeira é o próprio trabalho humano, pois somente
através do trabalho o homem se produz. O trabalho é a primeira afirmação, a
fonte criadora da essência humana. Para o marxismo, o homem é a síntese
das relações sociais, que através do trabalho que produzem em si mesmo. O
homem precisa agir sobre a natureza, em lugar de adaptar-se a si, e é
justamente o modo como este homem se produz que Marx denomina de
Cultura.
No universo da cultura, a maneira como realizamos apreciações de
ordem moral e valorativa, os comportamentos sociais e até mesmo as
posturas corporais, sofrem algumas particularidades. Tudo isto, são produtos
de uma herança cultural local, de um modo de produção com certas
particularidades de um coletivo local, que mesmo restrito a um espaço, está
em constante dialética com a produção cultural global. A cultura local é o
conjugado de padrões de comportamento, de crenças, das instituições e de
outros valores espirituais e materiais transmitidas de forma coletiva e que se
traduzem em particularidades de uma sociedade, como o folclore, os mitos,
costumes, lendas, tradições e etc...
Dialogando com a cultura local, temos a cultura popular ou folclórica
que se traduz na forma espontânea de viver de indivíduos ou grupos sociais,
não dirigidas por instituições alheios ao grupo e possui caráter permanente
que são aprendidos e difundidos pela tradição local, onde sua permanência
é fruto do cotidiano, através do convívio diário, familiar e comunitária, no
tempo e no espaço.
De outro lado e diferentemente da cultura popular tem-se a cultura de
massa ou de consumo (mercado), que é a forma de viver de um individuo ou
grupos sociais de maneira orientada, dirigida, imposta pelos modismos e
necessidades criadas e ou estimuladas pelos meios de comunicação em
geral, onde seus valores são dirigidos e em geral provisório, inconstante e
instável.
Segundo Saviani, 2005, a cultura na concepção burguesa se manifesta
no âmbito individual, ao contrário do que se propõe uma educação socialista,
onde a cultura é socializada.
Acreditamos na importância da escola enquanto uma instituição de
formação e emanciapção humana, buscando romper com concepção
burguesa de educação, onde os conteúdos voltam-se diretamente para a
lógica da produção capitalista é propomos a pedagogia histórico-crítica como
expressão de uma negação à educação burguesa.
. Diante disto, o Colégio Estadual de Iporã compreende a importante de
valorizar a diversidade cultural dos alunos de forma contextualizada e de
forma reflexiva.
CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
A acelerada renovação dos meios tecnológicos influencia
consideravelmente, as mudanças que ocorrem na sociedade. O acesso às
tecnologias de informação e comunicação, amplia as transformações sociais
e desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o
conhecimento.
Frente ao atual cenário de desenvolvimento tecnológico e de
mudanças sociais dele oriundas, a educação tem procurado construir novas
concepções pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos
recursos tecnológicos, de forma que estes promovam mudanças nos diversos
campos dentro do sistema educacional. A extensão do uso desses recursos
tecnológicos na educação não deve se limitar simplesmente ao treinamento
de professores para o uso de mais uma tecnologia, tornando-os meros
repetidores de experiências que nada acrescentam de significativo à
Educação.
Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar
a apresentação de conteúdos, o uso das mídias Web, televisa e imprensa
mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o mundo. É
importante que essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um
procedimento continuado de formação docente, potencializando o
pensamento sobre as praticas pedagógicas.
Neste sentido, é fundamental levar os professores a se apropriarem
criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as possibilidades
que eles oferecem no incremento das práticas educacionais.
Não se trata de tomar “as tecnologias” como determinantes das
práticas, senão como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas.
Vale dizer, recursos tecnológicos não são os condutores das relações do
currículo, mas permite que os sujeitos se façam ao facultar estas relações.
Portanto, o Colégio Estadual de Iporã entende que as tecnologias
devem estar a serviço dos sujeitos como um instrumento a mais e que
quanto mais desenvolvidos forem nossos alunos, mais a tecnologias terão
utilidades em suas vidas, (texto da Semana pedagógica – julho 2007).
CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Gestão significa tomada de decisões, organização e direção.
Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma organização, seus
objetivos, cumprir suas responsabilidades. Segundo Ferreira, 2004, gestão
da educação significa ser responsável por garantir a qualidade de uma
mediação no meio da prática social global, que se constitui no único
mecanismo de hominização do ser humano.
A Gestão Democrática é um princípio consagrado pela Constituição
vigente e abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira. Ela
exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola, com o
enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e da não
permanência do aluno na sala de aula, o que vem provocando a
marginalização das classes populares. Esse compromisso implica a
construção coletiva de um Projeto Político Pedagógico ligado à educação das
classes populares.
A escola democrática visa eliminar os mecanismos de exclusão das
classes populares geralmente concretizadas através da evasão e repetência,
busca uma nova concepção de educação onde os educandos passam a ser o
eixo norteado da organização escolar, se propondo articular conhecimento e
vida social, identidade e diversidade cultural, formação e humanização,
cidadania e direito.
Para Oliveira, (2004, p.) Um grande equivoco é restringir a democracia na escola à eleição direta dos diretores. Existem vários instrumentos democráticos importantes, reconhecidos pela LDB, como: Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) que dão uma diferente dinâmica à escola, abrindo espaço de discussão e dialogo sobre questões referentes às praticas educativas.
A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura
de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder
propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da
reciprocidade; que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a
opressão; da autonomia, que ameniza a dependência de órgãos oficiais.
A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla
participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas
decisões/ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas.
Segundo Marques, (1990, p.21): “A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que seja elas legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui
para que sejam contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação.”
Assim, o Colégio Estadual de Iporã, entende que organizar a escola
em seu sentido democratizador, equivale também avaliar o trabalho
pedagógico e educativo nela realizado. Importa pensar e repensar a escola,
avaliar suas formas, seus métodos, seu conteúdo, seus sujeitos, sua
intencionalidade. Esta avaliação possibilita a orientação e a organização do
trabalho educativo, o que significa tomar decisões, discutir coletivamente
todos os problemas por meios das instancias colegiadas.
a) Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais.
É o órgão facilitador da interação entre a escola e a comunidade,
formado por pais, alunos, professores e funcionários.
Sua principal função é focalizar o desenvolvimento das práticas
educativas, priorizando ações voltadas ao processo ensino-aprendizagem. O
Conselho Escolar é co-responsável pelo bom andamento da escola e sua
participação na elaboração Projeto Político Pedagógico se faz necessária
para sua efetiva realização. O Conselho Escolar deve gerir juntamente com o
núcleo gestor e não simplesmente atuar como agente fiscalizador, ou
mecanismo de controle externo.
O Conselho Escolar, em sintonia com a administração da escola, visa
tomar decisões coletivas nas áreas administrativas, financeira e político-
pedagógica.
O Colégio Estadual de Iporã compreende que o Conselho Escolar
constitui-se no espaço adequado para, de forma compartilhada, dirimir as
dúvidas, encontrar alternativas e propor novas condutas de participação
individual e coletiva no ambiente escolar.
b) Conselho de Classe
De acordo com o Regimento Escolar o Conselho de Classe é um
órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-
pedagógico, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,
indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino
e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no
processo ensino aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciados
de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativo, estão sendo cumpridos de maneira coerente descrito
neste P.P.P.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,
discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a
sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e
aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e /ou diretor(a)
auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos
representantes que atuam numa mesma turma/e ou série, por meio de:
a) Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pedagogo.
Conselho de Classe integrado, com a participação de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de
alunos e pais de alunos por turma e/ou série.
São atribuições do Conselho de Classe:
I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem
ao processo ensino e aprendizagem;
II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos
para a melhoria do processo-ensino aprendizagem;
III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes
ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades
dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular
do Colégio;
IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater
e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
V. Atuar co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço
do aluno para série/ etapa subseqüente ou retenção, após a apuração
dos resultados finais, lavando-se em consideração o desenvolvimento
integral do aluno; (texto do Regimento Interno).
Desta forma, o Colégio Estadual de Iporã compreende que o Conselho
de Classe é um dos poucos espaços que permite a discussão pedagógica do
ensino e da aprendizagem de forma situada e integrada, revelando, ai sua
importância.
O Pós Conselho é realizado com a participação da equipe pedagógica,
direção e professores onde são encaminha as ações apontadas no Conselho
de Classe. O pedagogo responsável pela turma conversa com os alunos
informando sobre o que foi discutido no conselho sobre a turma, conversa
com alunos individualmente, tanto os que apresentam baixo rendimento
escolar, quanto os que apresentam indisciplina; convocação de pais
organização de entrega de boletins e outros encaminhamentos necessário.
Quanto ao professor o pedagogo orienta sobre novos encaminhamentos
pedagógicos com a turma quando necessário.
c) Grêmio Estudantil
Outra instancia colegiada importante no processo de gestão é o
Grêmio Estudantil, órgão representativo dos alunos, que objetiva defender
seus interesses, principalmente, no que se refere ao trabalho pedagógico. O
Grêmio é uma organização coletiva que interage e discute problemas da
escola sem dissociá-las do contexto geral, permitindo o debate e o
amadurecimento político. Formado por alunos que têm o mesmo interesse
político e social, é construído e fortalecido a partir do confronto de ideias,
mobilização e articulação política, sendo um espaço que permite ao aluno
valorizar e perceber a importância da participação na tomada de decisão
frente ao Projeto Político Pedagógico.
São atribuições do Grêmio Estudantil, Capitulo I, Art. 2º do Estatuto:
I. Representar condignamente o corpo discente;
II. Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;
III. Incentivar a cultura literária, artística e desportiva dos alunos;
IV. Promover a cooperação entre administradores, funcionários,
professores e alunos no trabalho escolar buscando aprimoramentos;
V. Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional
com outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação
às entidades gerais UMES ( União Municipal dos Estudantes
Secundaristas), UPES (União Paranaense dos Estudantes
Secundaristas);
VI. Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
d) Função do Aluno Representante de Turma
O corpo discente será representado perante a direção, equipe
pedagógica, professores, demais órgãos colegiados através de seus
representantes de turma.
Os representantes, titular e suplente, serão eleitos por turma, pelos
alunos regularmente matriculados na série mediante processo simples de
votação, sendo permitida a eleição por aclamação.
Para candidatarem à função de Representante de Turma os alunos
deverão atender às seguintes condições:
•Estarem regularmente matriculados na turma;
•Terem disponibilidade para o exercício das funções;
•Não terem envolvimento em ocorrência disciplinares;
•O aluno escolhido pela maioria recebeu voto de confiança para exercer
a função, o que faz aumentar sua responsabilidade e necessidade de
dedicar-se à vida escolar, para que seu desempenho seja de boa
qualidade.
•São qualidades necessárias ao Representante de Turma:
•Líder Democrático (representa a turma com a cooperação de todos);
•Educado;
•Responsável;
•Assíduo;
•Estudioso;
•São atribuições do Representante de Turma:
•Representar a sua turma perante a Direção, Professores, Equipe
Pedagógica e demais órgãos Colegiados;
•Estimular a cooperação entre os entre professores, alunos e direção.
•Encaminhar e discutir com a Direção, as proposta de reivindicações ou
reclamações da turma;
•Discutir e votar propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do
Grêmio
•Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e Regimento Interno do
Colégio;;
•Assessorar a diretoria do Grêmio na execução de seu programa
administrativo;
•Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para
esclarecimento qualquer um de seus membros;
•Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do
corpo discente de cada turma representada;
•Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.
•Participar do Conselho de Classe;
•Os representantes de Turma, Titular e Suplente perderão o mandato:
Por renúncia expressa
Por apresentarem comportamento incompatível com a função;
Por pedido expresso dos alunos da turma, assinado pela maioria
simples (metade mais um dos alunos matriculados na turma);
Ocorrendo impedimento ou desistência do suplente, a turma
providenciará nova eleição no prazo de quinze dias.
e) Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma entidade jurídica
de direito privado criada com a finalidade de colaborar para o
aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência ao educando e
para a integração escola-comunidade. Sua principal função é atuar, em
conjunto com o Conselho Escolar, na gestão da instituição escolar,
participando das decisões relativas à organização e funcionamento escolar,
nos aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros.
Os objetivos da Associação de Pais, Mestres e Funcionários são de
natureza social e educativa, sem caráter político, racial ou religioso e sem fins
lucrativos.
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo deve ser compreendido como um produto histórico,
resultado de um conjunto de forças sociais, políticas e pedagógicas que
expressam e organizam os saberes que circunstanciam as práticas
escolares, na formação dos sujeitos que, por sua vez, são também históricos
e sociais. Nesta perspectiva, o currículo deve oferecer, não somente vias
para compreender tanto os saberes nele inseridos, como também os
movimentos contraditórios pelos qual a sociedade vem enfrentando e de que
forma os sujeitos se inserem nele. O currículo da escola é a seleção
intencional de uma porção de cultura.
Em síntese, o currículo é a expressão das concepções (de homem, de
mundo, de ensino e de aprendizagem, de método e de educação), das
aspirações sobre a escola e seu papel social, das práticas pedagógicas e das
relações nela vividas. Currículo pode ser definido como a seleção intencional
de conteúdos, saberes e conhecimentos, que devem ser democratizados
para toda a população, uma vez que são requisitos mínimos para a
participação consciente em uma sociedade cada vez mais excludente,
seletiva e contraditória.
Nesta perspectiva de currículo é preciso situar os Desafios
Educacionais Contemporâneos postos à escola hoje, enquanto marcos legais
(Lei 10639/03 trata sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura
afro brasileira e africana- Lei 11645//08, trata sobre obrigatoriedade do ensino
da História e cultura afro brasileira, africana e indígena – ECA, Estatuto do
Idoso, entre outros). Portanto, os chamados “Desafios Educacionais
Contemporâneos” devem passar pelo currículo somente como condição de
compreensão do conteúdo na totalidade, fazendo parte da intencionalidade
do recorte do conhecimento da disciplina. Isto significa compreendê-los como
parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que
produzem e explicam os fatos sociais.
Conforme Frigotto, “é necessário admitir, que o conhecimento em sua
totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar ir para além da
aparência, da fragmentação”. É na categoria totalidade – condição de
compreensão do conhecimento nas suas determinações que as questões
sociais, ambientais, econômicas, políticas e culturais podem e devem ser
tratadas. Nesta perspectiva, os Desafios Educacionais, deve pressupor ser
parte da totalidade. Portanto, eles não podem se impor à disciplina numa
relação artificial e arbitrária, mas devem ser “chamados” pelo conteúdo da
disciplina em seu contexto.
Tanto os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano
podem e devem ser discutidos como expressões históricas, políticas e
econômicas da realidade. Tornam-se parte do conteúdo e, portanto da
Proposta Pedagógica Curricular quanto inerentes à compreensão dos
mesmos na totalidade e são desafios do cotidiano, que conduzem o coletivo
escolar a buscar os fundamentos conceituais sobre os mesmos, entendendo-
os nas dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas.
Quanto às adaptações curriculares, a LBD tem como principio básico,
o caráter inclusivo, que pressupõe a adoção e a implementação de currículos
abertos e flexíveis, que atendam à diversidade do alunado presentes na
escola.
Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar
deve oportunizar aos alunos, idênticas possibilidades e direitos, ainda que
apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a
igualdade, sobretudo em condições semelhantes aos demais.
Conceber e praticar uma educação para todos, pressupõe a prática de
currículos que estejam comprometidos com o atendimento às necessidades
educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não. Vários
estudiosos como: Carvalho, 2001, Ferreira, 2004 Guimarães, 2003;
Landívar,1999; Gonzalez, 2001 são unanimes em afirmar que não deve
haver um currículo diferenciado ou adaptado para alguns alunos.
Segundo LANDÍVAR, (199, p. 53)“as adaptações curriculares devem ser definidas como modificações que são necessárias realizar em diversos momentos do currículo para adequar as diferentes situações, grupos ou pessoas para as quais se aplicam. As adaptações curriculares são intrínsecas ao novo conceito de currículo. De fato, um currículo inclusivo deve contar com adaptações para atender à diversidade das salas de aula, dos alunos”
Segundo Fernandes, (2006, p. 55), “que nesse currículo prevalece à idéia de que a flexibilização/adaptação curricular seja uma prerrogativa para a celebração das diferenças em sala de aula, contrariando a pratica tradicional de que todos os alunos aprendem da mesma forma, com as mesmas estratégias metodológicas, com os mesmos materiais e no mesmo tempo/faixa etária. Ou seja, precisa abolir a ideia de uma currículo adaptado para aqueles alunos que se diferenciam do grupo dito homogêneo que, supostamente, constitui as salas de aula.”
Assim, o Colégio Estadual entende que as adaptações curriculares
partem de um currículo comum a todos os alunos.
No âmbito da educação do campo, o objetivo é de que o estudo tenha
a investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos
conteúdos escolares de forma que possa valorizar as singularidades
regionais e locais, tanto em termos das identidades sociais dos povos do
campo, quanto em termos da valorização da cultura trazida para escola. O
aluno tem direito a uma educação pensada no seu local de origem, com a
sua participação vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e
sociais.
A estrutura curricular proposta pela DCEs é disciplinar e prima pela
importância da análise sobre a história das disciplinas, da constituição de
seus campos do conhecimento/conteúdos estruturantes e de seus quadros
teóricos conceituais. Os professores participam ativamente da
constante construção curricular e se fundamentam para organizar o trabalho
pedagógico a partir dos conteúdos estruturantes de cada disciplina.
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude, conceitos, teorias ou práticas que identificam e organizam os
campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais
para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino. Esses conteúdos são
selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referencia
(quando for o caso) e da disciplina escolar, sendo trazidos para a escola para
serem socializados, apropriados pelos alunos, por meio das metodologias
críticas de ensino aprendizagem.
Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma
construção que tem sentido social como conhecimento, ou seja, existe uma
porção de conhecimento que é produto de uma construção histórica, social,
que deve ser disponibilizado, ao estudante, para que seja apropriado,
dominado e usado. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos
básicos a serem trabalhados por série, compostos tanto pelos assuntos mais
estáveis e permanentes da disciplina, quanto pelos que se apresentam em
função do movimento histórico e das relações sociais. Esses conteúdos,
articulados entre si e fundamentados nas respectivas orientações teórico
metodológicas, farão parte da Proposta Curricular da escola.
A partir da Proposta Pedagógica Curricular, o professor elaborará seu
Plano de Trabalho Docente, documento de sua autoria, vinculado à realidade
e às necessidades de suas diferentes turmas. No Plano, se explicitarão os
conteúdos específicos a serem trabalhados nos semestres, bem como as
especificações metodológicas que fundamentam a relação
ensino/aprendizagem, além dos critérios e instrumentos que objetivam a
avaliação no cotidiano escolar.
Como o currículo é disciplinar, a interdisciplinaridade se dá por meio da
articulação rigorosa de conceitos e metodologias afins, que colocam em
relação às disciplinas que comandarão o processo investigativo de um
determinado conteúdo escolar. A disciplina aqui, não é entendida como um
instrumento da interdisciplinaridade e sim como o elemento motor que a
constrói. Ainda, é o recorte/enfoque dado ao objeto (conteúdo) de cada
disciplina, no processo de investigação do mesmo, que possibilitará a
interdisciplinaridade.
Esta argumentação chama atenção para a importância da práxis na
dimensão pedagógica, para a importância da perspectiva relacional entre
teoria e prática, na construção do conhecimento na escola. Este princípio
contribui para que o conhecimento ganhe significado para o aluno, para que
aquilo que lhe parece sem sentido seja problematizado e apreendido.
Porém, é preciso que o professor tenha cuidado para não empobrecer
a construção do conhecimento em nome de uma prática de contextualização
do mesmo. Reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivencia do
aluno compromete o desenvolvimento de sua capacidade de crítica, de
compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos. Daí a argumentação
de que o contexto seja apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica,
cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato
e da sistematização do conhecimento.
É no contexto da Educação Básica que a Lei n 9.394/96 em seus art.
26 determina a construção dos currículos, no Ensino Fundamental e Médio,
“com uma Base Nacional Comum, a ser complementada, em cada sistema
de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida
pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia
e do alunado”
A Base Nacional Comum destina-se à formação geral do educando e
deve assegurar que as finalidades propostas em lei, bem como o perfil de
saída do educando sejam alcançadas de forma a caracterizar que a
Educação Básica seja uma efetiva conquista de cada brasileiro.
A parte diversificada do currículo destina-se a atender às
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do
alunado (Art. 26 da LDB). A parte diversificada complementa a Base
Nacional Comum e será definida em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar.
É importante esclarecer que o desenvolvimento da parte diversificada
não implica profissionalização, mas diversificação de experiências escolares
com o objetivo de enriquecimento curricular, ou mesmo aprofundamento de
estudos, quando o contexto assim exigir. O seu principal objetivo é
desenvolver e consolidar conhecimentos das áreas, de forma
contextualizada, referindo-os a atividades das práticas sociais e produtivas.
CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A LDB, Lei n 9394/96 ao tratar dos Profissionais de Educação
estabelece no art. 67 que: “Os sistemas de ensino promoverão a valorização
dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos
estatutos e dos planos de carreira do magistério, aperfeiçoamento
profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado
para este fim; progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na
avaliação do desempenho; período reservado a estudos, planejamento e
avaliação, incluído na carga de trabalho.”
O processo de formação continuada de profissionais da educação
implica uma reflexão sobre o próprio significado do processo educativo, na
sua relação com o processo mais amplo de constituição e desenvolvimento
histórico-social do ser humano.
Conforme Estatuto do Magistério, artigo 821, inciso I, alínea m: O
professor ou especialista da educação tem o constante dever de observar a
relevância de suas atribuições, observando as normas seguintes: freqüentar,
quando designado, cursos legalmente instituídos para o aperfeiçoamento
profissional. Também os artigos 83 e 84 estabelecem que: é dever inerente
ao professor ou especialista da educação diligenciar seu constante
aperfeiçoamento profissional e cultural; o professor ou especialista da
educação é obrigado a frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de
especialização profissional para os quais seja expressamente designado ou
convocado pela SEED.
Assim, pensar a formação continuada dos profissionais da educação,
constitui-se em considerar as dimensões cientificas, teóricas e práticas do
trabalho, uma vez que a política de formação, em serviço, passa a considerar
o conhecimento e as experiências vinculados à realidade educacional que se
situa no contexto histórico, político, social e econômico.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
O currículo se expressa na escola a partir de sua proposta pedagógica
curricular e se efetiva com o trabalho do professor na sala de aula no
processo ensino aprendizagem. A seguir encontra-se as propostas
elaboradas por disciplinas em ordem alfabética e modalidades de ensino.
ANEXAR AS PPCS
MARCO OPERACIONAL
Com o entendimento que o trabalho pedagógico deve ser
constantemente repensado, a comunidade escolar do Colégio Estadual de
Iporã após analisar os problemas educacionais vivenciados neste
estabelecimento de ensino propõe ações visando superar estas dificuldades.
1. O professor de Educação Física uma vez por semana trabalhará
os jogos de mesa, principalmente o xadrez com a intenção de melhorar a
concentração, atenção e o raciocino dos alunos.
2. A Secretaria de Estado da Educação – SEED, viabilizar ações
garantindo profissionais habilitados por disciplina para que o aluno não fique
sem aula devido às licenças médicas e afastamento de professores por
direito;
3. A Secretaria de Estado da Educação – SEED, disponibilizar o
Profissional habilitado o laboratorista para atender a demanda;
4. A Secretaria de Estado da Educação – SEED, garantir o
substituto para pedagogo, coordenadores e agente educacional I e II;
5. Marcar o Conselho de Classe no calendário escolar que não
seja dia letivo, mesmo assim não dá para concluir todas as turmas neste
mesmo dia, então continuar em contra turno em dias letivos. Quando o
professor tiver aula em outro estabelecimento de ensino no horário do
conselho de classe apresentar à direção declaração assinada pelo diretor da
escola que estava trabalhando. Seguir os encaminhamentos estabelecidos
no conselho de classe, procurando a melhoria da disciplina em sala de aula e
a qualidade do ensino - aprendizagem.
6. Articulação entre família/escola - a escola fortalecerá a parceria
com a família no sentido de conhecer o aluno para a melhoria dos resultados
da aprendizagem. Para isto a direção, com a equipe pedagógica e
professores promoverá reuniões para ouvir a comunidade e para que os pais
tomem ciência dos direitos e deveres dos alunos, discutir e orientar os pais
de alunos sobre situações que envolvem a escola e o desenvolvimento do
processo ensino aprendizagem. Desenvolverá também encontro de pais e
professores para a entrega de boletins com diálogo sobre o desempenho
escolar do aluno, o rendimento escolar e o sistema de avaliação do Colégio,
desempenho escolar de alunos, indisciplina em sala de aula, bem como fazer
orientações sobre o acompanhamento escolar dos filhos. A direção, equipe
pedagógica e professores persistirão na convocação de pais omissos que
não comparecem quando convocados. O Conselho Tutelar e Conselho
Escolar será acionado quando necessário. Também promoverá palestras
com profissionais especializados (psicólogos, pedagogos, psicopedagogo,
assistente social e outros profissionais).
7. Diálogo constante da direção, equipe pedagógica e professores
com as turmas do ensino noturno sobre a importância de frequentar as aulas.
Os alunos maiores de 18 deverão assinar um termo de compromisso com a
escola de não abandonar os estudos no decorrer do ano letivo. Para o
período noturno o Colégio primará por metodologia diversificada e a
valorização do conhecimento prévio do aluno.
8. A direção pesquisar na comunidade a existência de professor
habilitado e com disponibilidade de assumir aulas na Educação profissional
antes da abertura de novos cursos.
9. O pedagogo orientar o professor na Hora atividade
individualmente quando não houver a possibilidade de reuní-los por
disciplina.
10. Pedagogo orientar o professor remanescente sobre o trabalho
que deve ser realizado por ele na escola;
11. Professor fazer registros das dificuldades de aprendizagem e
atitudes evidenciadas em sala de aula que comprometem o processo ensino
aprendizagem e/ou interfere no trabalho pedagógico com os
encaminhamentos necessários. Estes registros devem ser encaminhados à
equipe pedagógica de acordo com a gravidade do caso.
12. A Secretaria de Estado da Educação – SEED garantir para o
Colégio o Inspetor de aluno. E todos os profissionais da educação deste
colégio assumir o compromisso de zelar pelo patrimônio da escola, assim
também as questões de brigas, confusões e “gazeamento” de aula não
mandar o aluno fazer o trabalho em contra turno.
13. A direção lavrará em ata o não cumprimento das obrigações dos
diversos segmentos da escola. Professor ao término de cada aula, solicitar
aos alunos que arrumem as carteiras, cadeiras e catem o lixo da sala de
aula. Professor ao término do período letivo pedir que um aluno da sala
desligue o ventilador.
14. A direção juntamente com a equipe pedagógica organizará
reuniões entre os professores da mesma disciplina.
15. Para minimizar o índice de alunos aprovados pelo conselho de
classe e alunos reprovados no Ensino Fundamental conforme apresentado
no quadro relatório final ano 2011:
Será mantido um diálogo permanente com as escolas que ofertam
as séries iniciais do ensino fundamental para conhecer os alunos e com
maior agilidade e realizar os encaminhamentos necessários tais como: SRM
e SAA.
Realizar estudos com os profissionais da educação do Colégio
quanto ao desenvolvimento das crianças, dos adolescentes quanto aos
aspectos físicos, psicológicos, cognitivos e social considerando a unicidade
entre os anos iniciais e os anos finais do ensino fundamental
compreendendo-os como um todo articulado de conhecimento.
A equipe pedagógica reunirá sempre que necessário com os
professores dos sextos anos para orientações pedagógicas quanto ao
período de adaptação dos alunos na escola, a organização da sala de aula,
dos cadernos, tarefas, anotação dos dias de avaliações, atendimento
individualizado, observação das dificuldades dos alunos, revisão dos
conteúdos antes das avaliações e encaminhamento de nomes de alunos
faltosos.
Reunião com os pais dos alunos do ensino fundamental para a
entrega dos livros didáticos e para tomar ciência do regimento escolar. Ao
iniciar o trabalho com os alunos de 6º ano o professor apresentará o espaço
físico, e os recursos humanos da escola; apresentará também seu plano de
ação e as formas de avaliação; explicará sobre trabalhos, tarefas e o
regulamento interno do Colégio.
A Equipe Pedagógica disponibilizará aos professores do 6º ano o
relatório individual dos alunos dos 5º ano da Rede Municipal de Educação.
16- Para minimizar o índice de alunos aprovados pelo conselho de
classe e alunos reprovados do ensino médio conforme apresentado no
quadro relatório final ano 2011:
será promovida reunião entre professores do ensino fundamental dos
anos finais com os professores do ensino médio para trocar experiências,
discutir sobre os conteúdos a serem desenvolvidos nas séries, bem como os
conteúdos que foram trabalhados e os que ainda precisam ser aprofundados
na série seguinte.
Organizar do Plano de Trabalho Docente de maneira que atenda a
realidade do aluno e os encaminhamentos metodológicos a serem
trabalhados.
Os professores e equipe pedagógica darão atenção especial com
todos os alunos principalmente no 1º bimestre, para perceber a dificuldade do
aluno em cada disciplina, retomando os conteúdos sempre que necessário,
os professores cobrarão do aluno seu envolvimento com os estudos (tarefas,
trabalhos e outros). Ainda neste sentido será realizada com todas as turmas
do Colégio a discussão com os alunos o desempenho da turma e do Colégio.
O Pedagogo com o professor responsável por turma realizar o pré-
conselho para levantar as dificuldades de aprendizagem dos alunos e discutir
ações para superar os problemas encontrados, também fará
acompanhamento sistemático da metodologia empregada, da avaliação e da
recuperação desenvolvida pelo professor em sala de aula nas disciplinas que
mais aprovam alunos pelo conselho de classe.
Os agentes educacionais I e II estarão atentos a qualquer atitude nos
espaços fora de sala de aula que coloque em risco a integridade física e
moral dos alunos e também sobre a preservação da estrutura física do
Colégio.
16. Marcar no calendário escolar uma reunião pedagógica logo no
início do ano letivo para concluir o plano de trabalho docente.
17. A direção garantir a participação dos agentes educacionais I e II
nas reuniões pedagógicas da escola, formação continuada e nas instâncias
colegiadas.
18. Professores da sala de apoio e da educação especial manter
sempre o contato com o responsável do aluno que frequenta a sala de apoio
a aprendizagem e a sala de recursos.
19. O professor de educação física uma vez por semana trabalhará os
jogos de mesa, principalmente o xadrez com a intenção de melhorar a
concentração, atenção e o raciocínio dos alunos. Cada professor da turma
trabalhar atividades que desenvolve a concentração, atenção e o raciocínio.
20. A direção juntamente com a equipe pedagógica promoverá
reuniões entre professores da mesma disciplina para os encaminhamentos
pedagógicos.
21. A direção deverá estabelecer parcerias com a secretaria de saúde
e ação social para agilizar o atendimento para os alunos que precisam de
avaliação neurológica e psicológica de alunos para ingressarem na sala de
recursos.
22. O professor readaptado e a equipe pedagógica registrar as
ocorrências disciplinares dos alunos que apresentam comportamento
indisciplinar. Comunicação dos fatos aos responsáveis pelo aluno.
Encaminhamento ao Conselho Tutelar e Conselho Escolar nos casos graves.
Reuniões do Grêmio Estudantil com os representantes de turma para propor
ações que venham melhorar a disciplina, preservação, manutenção do prédio
e reflexão dos direitos e deveres dos alunos. Reunir com todos os
profissionais da educação deste estabelecimento de ensino antes do período
letivo de 2012 para discutir ações para minimizar o número de alunos que
chegam atrasados para as aulas e as saídas de alunos para o pátio da
escola ao término de cada aula.
23. Estudo na formação continuada e reunião pedagógica sobre o
sistema de avaliação do Colégio.
24. Atividades para complementação de carga horária para o período
noturno esta determinada no calendário escolar no total de trinta e duas
horas, sendo no 1º semestre (Mostra Empreendedora e Atividades
Esportivas), e no 2º semestre (Feira Cultural). Para o período da manhã será
realizado com todos os alunos no segundo semestre a Feira Cultural e
Atividades Artísticas e Esportivas apenas com os alunos dos cursos técnicos.
Estas atividades serão utilizadas como complementação da carga horária
caso seja necessário.
13.1 DO PÚBLICO ALVO
Os Laboratórios de Informática do CEI serão disponibilizados para uso
da comunidade escolar, observados os critérios estabelecidos no Projeto
Político Pedagógico e Regimento Escolar.
13.2 DA UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS
O uso do Laboratório de Informática seguirá a seguinte ordem de
prioridade:
1. Aulas práticas do curso Técnico em Informática;
2. Aulas práticas do curso Técnico em Administração;
3. Aulas dos cursos regulares.
4. Pesquisas:
• Aos professores de hora atividade;
• Para os alunos realizarem pesquisas em contra-turno, com o horário
agendado com antecedência em cronograma do laboratório.
No Laboratório de Informática Paraná Digital, um terminal de
computadores ficará disponibilizado para pesquisas.
O encaminhamento das atividades pedagógicas com alunos no
Laboratório de Informática é de responsabilidade do professor proponente da
atividade, mediante a apresentação de um planejamento de aula aprovado
pela equipe pedagógica do estabelecimento de ensino.
Aos alunos é permitido acesso ao Laboratório de Informática
acompanhados do professor e/ ou ADM. Local.
Os alunos poderão utilizar os equipamentos do Laboratório de
Informática somente como instrumento de aprendizagem, com destaque para
pesquisa escolar, produção de atividades e trabalhos escolares.
A utilização do recurso Internet será permitida, restringindo-se,
entretanto, o acesso a páginas de conteúdo educacional, informacional ou
institucional, concernentes aos componentes curriculares e assuntos
relacionados à formação escolar.
13.3 DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O horário de atendimento aos alunos e professores será o mesmo do
período de aula do CEI.
• Professores em hora-atividade ou professores no
desenvolvimento de atividades com alunos;
• Alunos acompanhados pelo ADM. Local;
• Demais membro da comunidade escolar em horários em que o
Laboratório de Informática não esteja atendendo as prioridades anteriores.
• É permitido utilizar o laboratório, em contra turno:
• Alunos do período da manhã virão à tarde e alunos do período
da tarde virão de manhã;
• Alunos do período noturno poderão realizar suas pesquisas no
período matutino ou vespertino para realização de trabalhos ou estudos,
mediante identificação do usuário pelo Administrador Local do
estabelecimento;
• Os alunos que irão utilizar o Laboratório de Informática em
contra turno deverão estar uniformizados.
Observação:
a)-não serão aceitos alunos do período da manhã e da tarde no
período noturno para uso do laboratório;
b)-após o termino do trabalho os alunos não poderão permanecer no
pátio do Colégio;
c)- Os casos omissos serão resolvidos pelo Administrador Local.
O agendamento do Laboratório de Informática deverá ser realizado
com o Adm. Local.
13.4 DOS SERVIÇOS DE IMPRESSÃO
O serviço de impressão será disponibilizado para uso exclusivo da
escola, sendo terminantemente proibida a cobrança de taxas para o uso
desse serviço, conforme Lei n. 7.962/84 da Constituição Estadual. Os alunos
deverão trazer as folhas de sulfite necessárias para impressão de seus
trabalhos. O comando da impressora será executado pelo Adm local. O
controle de impressão é total responsabilidade do Adm. Local.
13.5 DAS PROIBIÇÕES/SANÇÕES
É proibido:
• Cobrança de taxas, pagamento de mensalidades;
• Exercer atividades que coloquem em risco a integridade física
das instalações e/ou equipamentos do laboratório, como consumir alimentos
e bebidas, etc.;
• Praticar atividades que afetem e coloquem em risco as
instalações, tais como o desperdício de recursos: energia elétrica e tinta/toner
para impressão.
Os casos omissos serão analisados pela Direção do estabelecimento
de ensino e Conselho Escolar.
Quanto ao uso da Internet, é proibido:
• Acessar programas de comunicação do tipo: Messenger, IRC,
ICQ, sítios de relacionamentos e similares;
• Acessar serviços de jogos on-line que não sejam de caráter
educativo;
• Criar e/ou utilizar programas que tenham o objetivo de capturar
senhas de outros usuários;
• Usar vocabulário de baixo calão;
• Publicar ou enviar produto de trabalho de outras pessoas,
violando os direitos autorais;
• Tornar público o conteúdo de correspondência eletrônica
particular sem autorização.
Das punições:
O não cumprimento das normas citadas nesta Normatização incorrerá
nas sanções previstas nas Legislações Federal e Estadual vigentes sobre
crimes de Internet, e serão executadas pelo estabelecimento de ensino, por
meio da Direção e do Conselho Escolar.
A danificação de equipamentos/materiais do Laboratório de Informática
por mau uso implicará na responsabilidade, por parte do usuário que o
causou, de substituição desses equipamentos/materiais.
Quando se tratar de atos de vandalismo contra
equipamentos/materiais do Laboratório de Informática, as punições serão
aplicadas conforme prevê o Regimento Escolar e a legislação vigente de
proteção ao Patrimônio Público.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Projeto Político-Pedagógico desta instituição de ensino, será
avaliado constantemente pelos professores, pedagogos, funcionários, alunos,
pais, direção em reuniões pedagógicas definidas no calendário escolar e
pelos órgãos colegiados (APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil) em
reuniões próprias, por meio de reflexões, anotações e discussões, nestas
reuniões será analisado o seu desenvolvimento verificando o que precisa ser
retomado, com sugestões de ações para torná-lo um instrumento de
aprimoração da qualidade de ensino aprendizagem em nosso Colégio.
Iporã, 09 de setembro de 2012.
__________________________________________Direção
REFERÊNCIAS
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Iporã, 09 de setembro de 2.012
ANEXOS