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1 AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DO DO APARELHO LOCOMOTOR APARELHO LOCOMOTOR

1 AVALIAÇÃO DO APARELHO LOCOMOTOR. 2 Compreende: Ossos Articulações Músculos

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AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DO DO

APARELHO APARELHO LOCOMOTORLOCOMOTOR

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Compreende:

Ossos Articulações Músculos

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Função:

Proporcionar apoio na posição ereta Proporcionar movimentos Proteger órgãos vitais Produzir hemácias Armazenar minerais essenciais

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A ENTREVISTA

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Articulações

Algum problema ? Alguma dor ?

Localização: que articulação ? Qual lado ?

Tipo de dor: penetrante, queimação, constante.

Intensidade ?

Início: agudo ou crônico ?

Agrava por: movimento , repouso, posição,...

Alivia com: repouso, medicamentos, calor, frio,...

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Está associada a: calafrios, febre, dores, trauma, atividade repetitiva ?

Alguma rigidez ?

Algum edema, calor, eritema nas articulações ?

Alguma limitação de movimento ? Qual articulação ?

Que atividades geram problemas ?

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Músculos Algum problema nos músculos ? Dor ?

Câimbras ? Que músculos ?

Se a dor se localiza na panturrilha acontece com a deambulação ? Desaparece com o repouso ?

Alguma fraqueza nos músculos ?

Onde fica a fraqueza ? (Neurológico ?)

Os músculos parecem menores nessa área ?

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Ossos Alguma dor óssea ? Alguma deformidade óssea ou em articulação ? A deformidade é decorrida de algum trauma ? Algum trauma já afetou ossos ou articulações ?

Qual delas ? Quando ocorreu ? Tratamento ? Eficaz ? Alguma dor nas costas ? Em que parte ?

Irradia ? Alguma dormência ou formigamento ? Alguma

claudicação ?

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Atividades da vida diáriaLimitações das atividades ? Qual ?

Tomar banho ? Necessidades fisiológicas ? Vestir-se ? Arrumar-se ? Alimentação ? Mobilidade ? Comunicação ?

Faça perguntas diretas !!!!

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Cuidados pessoais

Perigo ocupacional ?

Faz exercícios ?

Alguma dor aos exercícios ? Trata ?

Aumento recente de peso ?

Alguma medicação específica para o sistema ?

Qual interação doença x vida social ?

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EXAME FÍSICO

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Nesta avaliação emprega as técnicas de:

Inspeção, Palpação óssea, Palpação de tecidos moles, Grau de mobilidade, Exame de força motora e sensibilidade

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Observações:

Faça a pessoa se sentir confortável antes e durante o exame

Promova privacidade Articulações a serem examinadas devem

estar em repouso e apoiadas Cuidado com áreas inflamadas Exerça movimentos delicados e retorno

suaves ao estado de relaxamento Compare articulações simétricas

correspondentes

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SE DIVIDE:

ESTÁTICO

DINÂMICO

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ESTÁTICO (comparar cada área bilateralmente em sentido cefalocaudal)

Capacidade de se locomoverSimetria dos MMII e MMSSSimetria da colunaArticulação: simetria e contornoPele sobre articulação: cor, edema,

massas ou deformidades

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Estático As características de cada um dos diferentes

segmentos devem ser examinadas:

Postura adotada;

Intumescência (edema) localizada ou difusa;

Abaulamentos;

Função do membro (ritmo de movimentos);

Lesões (ulceras de decúbito, queimaduras, cicatrizes, queimaduras, bolhas, hematomas)

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Estático COLORAÇÃO DA PELE: Manchas hipercrômicas: mais escura que a

coloração da pele;

Equimose: Mancha escura ou azulada devida a uma infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo.

Cianose: Arroxeada/Azulada

Palidez: Esbranquiçada

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Dinâmico Sustentação e marcha;

Deformidade de MMII (valgo ou varo)

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Coluna vertebral

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Inspecione o alinhamento da cabeça e do pescoço

Palpe os processos espinhosos e músculo

Peça que o paciente execute movimentos para avaliação.

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Dinâmico DEFORMIDADE DA COLUNA VERTEBRAL Cifose

Lordose

Escoliose

Dorso Curvo

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CIFOSE LORDOSE ESCOLIOSE

DORSO CURVO

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Dinâmico OBSERVAR: Movimentos involuntários como: Tremores e contrações espontâneas

As contrações espontâneas acorrem durante os movimentos e sempre são dolorosas

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Dinâmico Sistema muscular:1. Verificar capacidade de mudar de posição;

2. Força

3. Coordenação motora

4. Tamanho dos músculos

5. Aumento de massa muscular (processos inflamatórios ou traumáticos)

6. Contorno muscular, atrofia, hipertrofia ou hipotrofia muscular

7. Encurtamento e retrações musculares

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Dinâmico: Palpação Articulações

Palpe cada articulação observando temperatura, músculos, partes ósseas

Atente para sinais de irritação como temperatura e dor.

A membrana sinovial normalmente não é palpável, quando espessada pode parecer pastosa ou mole

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MembrosSuperiores e

Inferiores(exame de força muscular)

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Dinâmico: Solicitar ao paciente que realize algumas das atividades descritas a seguir:

Apertar as mãos – indicação da capacidade de preensão;

Bíceps – Pedir para o paciente estender o braço e pedir para flexionar, enquanto isso o enfermeiro aplica resistência contra o movimento

MMII – Aplica-se a resistência nos tornozelos e pedir para o paciente eleve as pernas

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Dinâmico: Solicitar ao paciente que realize algumas das atividades descritas a seguir:

Observe a consistência dos tecidos, os músculos e os tecidos devem parecer sólidos, sem calor, hipersensibilidade, espessamentos ou nodularidade.

Observar presença de calos e ou reações das bolsas (edemas ?)

Observe ainda os sapatos que podem revelar posicionamentos irregulares

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Avalie os tornozelos e pés

Inspecione sentado sem peso do corpo e também na posição ereta e caminhando.

O pé deve estar alinhado com o eixo longitudinal da perna.

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Escala de Avaliação de força muscular (ROSSI E MISTRORIGO, 1993)

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EXAMES

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EXAMES

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EXAMES

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EXAMES

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EXAMES

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EXAMES

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EXAMES

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EXAMES

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GRAU DE MOBILIDADE NORMAL

A movimentação normal tem qualidades de leveza, naturalidade e bilateralidade.

Ocorre sincronia dos movimentos em relação a simetria.

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GRAU DE MOBILIDADE ANORMAL

Aparece como unilateralização ou distorcida, pois o paciente tenta compensar o movimento ineficaz, ás vezes doloroso.

Movimentos involuntários, com diferentes características: tremores de parkinsoniano, senil, emotivo, espástico ou as mioclonias (contrações incontroláveis, repetidas e involuntárias) – lesão medular/paralisias.

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MARCHAA função primordial da marcha é locomover

o corpo de um ponto ao outro;O exame deve ser realizado no momento da

deambulação;A marcha normal inicia-se com o calcanhar e

finaliza com os dedos dos pés com o solo;As alterações de marcha podem estar

associadas a lesões neurológicas, ortopédicas ou reumatológicas.

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Determinantes básicos da marchaMovimentos combinados do tornozelo e

joelho.Deslocamento lateral da pelve.Movimentos dos membros superiores:

encurtar braço de movimento da alavanca tornando o movimento mais rápido.

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Fases da marcha

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Marcha Patológica

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Marcha Parética com Steppage

Exagerado levantamento do joelho com excessiva flexão da coxa sobre a bacia

Pés pendentesMarcha semelhante

à do cavalo Poliomielite

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Marcha Parética Espástica

Membros inferiores em extensão forçada (hipertonia muscular)

Não consegue encurtar voluntariamente o pé para avançar, pelo que arrasta-o

Traumatismos cranianosTumores cerebrais

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Marcha Hemiplégica

A perna paralisada por espasticidade dos músculos extensores faz movimentos de circundação com a ponta do pé apontada para o chão

O paciente apoia-se na perna sãAvança primeiro a perna sã e

depois a outra

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Marcha Atáxica Espinhal ou TabéticaAo tentar andar, o pé do paciente levanta-se

demasiado, sendo atirado para o solo com força excessiva

Descoordenação do movimento O tronco inclina-se para um lado e para o outro e os

braços procuram compensar o desequilíbrioSituação semelhante à do indivíduo que tenta andar

com os pés dormentesLesões dos cordões posteriores da Medula

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Marcha Atáxica CerebelosaTambém denominada Marcha de ébrioMarcha insegura, oscilante, com frequentes

hesitações, paragens e desvios lateraisApesar disso, as quedas não são

frequentesO paciente caminha com as pernas afastadas

Lesões do cerebelo Intoxicação etílica

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Marcha VestibularFalta de equilíbrioProva da Marcha em estrela: pede-se ao

paciente que dê 10 passos para a frente e 10 para trás para a frente um desvio ocorre para um lado, para trás o desvio ocorre para o lado oposto

Quedas frequentesTumores do IV ventrículo, cerebelo (Marcha cerebelo-

vestibular)

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Marcha Miopática

Grande lordose lombar

Para fazerem a propulsão do tronco, os pacientes levantam a bacia, ora de um lado, ora de outro (“Marcha de Pato”)

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Marcha Parkinsônica

Movimentos presos pela rigidezAndar vagaroso com passos pequenosPés arrastados no chãoO doente anda curvadoCabeça, tronco e braços imóveisNuma fase mais avançada, o

paciente parece uma estátuaDoença de Parkinson

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Marcha de Pequenos Passos

Andar vagarosoReduzido levantamento dos pésPassos pequenos e rápidosAs pernas parecem

“travadas”

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FIM