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1ª G.M. (1914-1918)
A 1ª G.M. culminou com o fim da Belle Epoque
A Belle Epoque (1871 – 1914) ficou marcada
principalmente:
• As principais potências européias não entravam em
conflito entre si.
• A burguesia vivia até então um de seus momentos
mais abastados, graças a expansão do Capitalismo
Imperialista.
Os atrasados ficam descontentes!
Países como Alemanha, Itália e Japão entram
tardiamente no processo de partilha do continente
africano.
Conferência de Berlim (11/1884 – 02/1885)
A fome por mercados deixa os nervos cada vez
mais exaltados!
Eclodia em finais do século XIX a 2ª R.I.
Para as nações que ambicionavam a liderança no
comércio mundial, a industrialização se tornava
determinante.
Alguns ingredientes extras
A França alimentava um desejo revanchista frente a
Alemanha, por conta da humilhação sofrida na
Guerra Franco-Prussiana (1870 – 71)
A França perdia para a Alemanha os territórios de
Alsácia e Lorena
A Itália que também viveu um processo de unificação
tardia, ambicionava tomar do império Austro-
Húngaro, territórios como: Trento e Trieste, áreas
até então definidas pela Itália como “Irredentas”.
Pan-Eslavismo
O reino da Sérvia almejava formar a Grande Sérvia. Para isso
necessitava anexar áreas como:
Montenegro
Bósnia-Herzegovina
Croácia
Eslovênia
As ambições sérvias eram apoiadas pela Rússia, a qual pretendia
ter acesso ao Mar Mediterrâneo graças sua influencia nos
Balcãs.
Império Austro-Húngaro
Situação complicada dos Turcos
De um lado os Russos apertavam visando os estreitos
de Bósforo e Dardanelos. Do outro a Grã-Bretanha
desejava libertar os povos árabes do domínio turco,
visando explorar o petróleo do Oriente Médio.
Tais pressões fizeram com que os turcos corressem em
direção aos alemães em busca de apoio técnico e
militar
II Reich (2º Império Alemão)
Com a unificação da Alemanha Bismarck consolidava o II Reich. A política do chanceler baseava-se em travar alianças com as demais potências européias visando isolar e conter o revanchismo dos franceses. Essa política foi exitosa até 1890, quando Bismarck se afastou da vida política.
Enquanto que Bismarck tentou se aproximar das potências
européias, Guilherme II e sua política militarista as
afastou. Principalmente a Rússia e a Grã-Bretanha.
• Rússia: ficou descontente com a aproximação entre
Alemanha e Áustria-Hungria, fora o apoio dos alemães
aos turcos.
• Grã-Bretanha: Fora a questão comercial, os planos do Kaiser de criar uma poderosa marinha de guerra e uma ferrovia ligando Berlim a Bagdá, aumentavam a insatisfação com a Alemanha.
Potências européias
Tríplice Aliança (1882)
Os fantasmas do
passado pairavam
no ar. E as áreas
“irredentas”?
Tríplice Entente
A cordialidade entre França e Inglaterra finalmente se estabelecia.
Paz Armada
Sabendo da inevitabilidade dos conflitos as
potências européias correram para se armar.
“Inícios” da Guerra
O Império Otomano conseguiu manter uma faixa territorial que
se estendia de Istambul ao Mar Adriático passando pela
Albânia.
Entre 1912 e 1913 os turco-otomanos perderam quase todas
essas terras para: Grécia, Bulgária e principalmente Sérvia.
Com isso a Sérvia caminhava a passos largos para o seu
projeto da “Grande Sérvia”.
A contribuição do Arquiduque Francisco
Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco
Ferdinando de Habsburgo, herdeiro do trono austro-
húngaro, visitava Sarajevo, capital da Bósnia, com sua
esposa, quando ambos foram assassinados por um jovem
bósnio cristão ortodoxo (a imensa maioria dos bósnios
era muçulmana), partidário da união com a Sérvia. A
Áustria-Hungria, alegando envolvimento do governo
sérvio no crime, apresentou uma série de exigências que
foram rejeitadas pela Sérvia.
4 dias tensos
• No dia 28/07 a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia
• No dia 29/07 a Rússia põem suas tropas de prontidão
• No dia 30/07 a Alemanha adota a mesma postura da Rússia
• No dia 01/08 a Alemanha e o governo Austro-Hungaro
declaram guerra a Rússia.
Um “simples” conflito se transforma em uma
guerra européia
Ao contrario do que viria a acontecer na 2ª G.M. a Itália na 1ª
G.M. luta contra a Alemanha. Franceses e ingleses prometem
algumas colônias alemãs na África, alem de Trento e Trieste
(Império austro-Hungaro)
Revolução Russa (1917)
Mesmo com a Revolução Russa, o conflito com a
Alemanha oficialmente se mantinha, porem com os
soldados russos esgotados e desmoralizados os
mesmos praticamente pararam de combater. Fato que
para a Alemanha foi ótimo pois lhe dava
oportunidade de voltar-se para a frente ocidental.
Dependência mutua
Com a 1ª G.M. os EUA haviam se tornado os grandes
fornecedores dos Aliados, vendendo não só alimentos
e armas. Os débitos contraídos por França e
Inglaterra frente aos EUA eram tão grandes que
caso esses saíssem derrotados os EUA perderiam
muito $$$$
O fim da guerra
Fevereiro – Chegada das primeiras tropas norte americanas na França.
Março – Os Bolcheviques assinam o tratado de Brest-Litovsk (tirou a Russia
da Guerra)
Julho – Contra-ofensiva aliada na França, os alemães passam a bater em
retirada.
Novembro – O Império Austro-Hungaro desintegra-se no dia três. Áustria e
Hungria assinam armistício separados. Já no dia nove eclode uma
revolução republicana na Alemanha e no dia onze a Alemanha finalmente
assina armistício com os Aliados.
Os Tratados de Paz
Algumas consequências da 1ª G.M.
• 11 milhões de mortos
• Fim dos Impérios: Russo, Austro-Húngaro, Alemão e
Otomano
• Surgimento de novos Estados europeus:
– Do desmembramento do Império Austro-Húngaro
surgiram: Áustria, Hungria, Checoslováquia e Iugoslávia.
– Do desmembramento do Império Russo: Finlândia,
Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia.
• Crise econômica generalizada, com especial gravidade para Rússia, Itália e Alemanha.
• Surgimento de regimes como: Socialismo, fascismo...
• Existências de minorias étnicas com tendência separatista em vários países da Europa Central e Oriental, criando graves focos de tensão.
O fim da 1ª G.M. está ligado se considerarmos que as perdas alemãs iriam servir de justificativa para o
expansionismo alemão da 2ª G.M.
2ª G.M. (1939 – 1945)