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UNIVERSIDADE PAULISTA Campus de Jaboticabal MÓDULO 10 Departamento de Produção Vegetal DISCIPLINA: TEMA: AUTORES: EDIÇÃO: 03 Silvicultura Produção de Mudas Florestais por Propagação Vegetativa Rinaldo César de Paula Sérgio Valiengo Valeri Robson Luis Silva de Medeiros Atualizada e ampliada 2 0 1 6 1. INTRODUÇÃO O que é propagação vegetativa? A propagação vegetativa é uma reprodução assexuada que ocorre em plantas que possuem estruturas vegetativas, como gemas basais de caules, em que algumas células contêm informações genéticas necessárias para a reprodução de uma planta toda, cuja propriedade é chamada de totipotência (ONO; RODRIGUES, 1996). Na propagação assexuada, ocorre divisão celular por mitose ou vegetativa, proporcionando que o número de cromossomos permaneça inalterado, enquanto na propagação sexuada o número de cromossomos é reduzido à metade na meiose para formar os gametas, para que depois possa ocorrer a fusão de dois desses gametas durante a fecundação, quando ressurge uma célula diplóide, que passará por numerosas mitoses comuns até formar um novo indivíduo cujas células serão, também, diplóides, com base em Fachinello et al. (1995). Quais são os objetivos de produzir mudas por propagação vegetativa? Com base no conceito acima, a propagação vegetativa pode ocorrer de forma natural, principalmente em espécies arbóreas que têm alta capacidade de se regenerarem vegetativamente por meio da brotação de gemas basais do caule. A propagação vegetativa é uma técnica que vem sendo muito usada para produzir uma planta genotipicamente idêntica à planta mãe, denominada comumente por clone. Essa técnica é viável para várias espécies com sucesso, como eucalipto, pinus, mogno- africano. Para isso, a técnica é feita em laboratórios de micropropagação vegetativa e em viveiros florestais para produção de mudas comerciais e para pesquisas de programas de conservação e melhoramento genético das espécies e híbridos. Quais as vantagens e limitações da técnica? Como vantagens em relação á propagação sexuada destacam-se a reprodução de uma planta idêntica à planta matriz, permitindo a conservação de características desejáveis, permite a produção de grande quantidade de mudas de qualidade desejada e com maior rapidez, garante maior uniformidade e crescimento das mudas, com base em Fachinello et al. (1995); Zuffellato-Ribas; Rodrigues, 2001). Entretanto, esse procedimento pode trazer algumas desvantagens como a transmissão de doenças, mutação das gemas e danos generalizados na área de produção (FACHINELLO et al., 1995). unesp FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

1. INTRODUÇÃO - Unesp · 2017-01-04 · 4 JARDIM CLONAL Fonte: Alfenas et al. (2004) Esquema de Jardim Clonal adensado (espaçamento reduzindo entre plantas). o jardim clonal é

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UNIVERSIDADE PAULISTA

Campus de Jaboticabal

MÓDULO 10

Departamento de Produção Vegetal

DISCIPLINA: TEMA: AUTORES: EDIÇÃO: 03

Silvicultura Produção de Mudas Florestais por

Propagação Vegetativa Rinaldo César de Paula Sérgio Valiengo Valeri

Robson Luis Silva de Medeiros Atualizada e ampliada

2 0 1 6

1. INTRODUÇÃO

O que é propagação vegetativa?

A propagação vegetativa é uma reprodução assexuada que ocorre em plantas que

possuem estruturas vegetativas, como gemas basais de caules, em que algumas células

contêm informações genéticas necessárias para a reprodução de uma planta toda, cuja

propriedade é chamada de totipotência (ONO; RODRIGUES, 1996).

Na propagação assexuada, ocorre divisão celular por mitose ou vegetativa,

proporcionando que o número de cromossomos permaneça inalterado, enquanto na

propagação sexuada o número de cromossomos é reduzido à metade na meiose para

formar os gametas, para que depois possa ocorrer a fusão de dois desses gametas

durante a fecundação, quando ressurge uma célula diplóide, que passará por numerosas

mitoses comuns até formar um novo indivíduo cujas células serão, também, diplóides,

com base em Fachinello et al. (1995).

Quais são os objetivos de produzir mudas por propagação vegetativa?

Com base no conceito acima, a propagação vegetativa pode ocorrer de forma

natural, principalmente em espécies arbóreas que têm alta capacidade de se

regenerarem vegetativamente por meio da brotação de gemas basais do caule.

A propagação vegetativa é uma técnica que vem sendo muito usada para produzir

uma planta genotipicamente idêntica à planta mãe, denominada comumente por clone.

Essa técnica é viável para várias espécies com sucesso, como eucalipto, pinus, mogno-

africano. Para isso, a técnica é feita em laboratórios de micropropagação vegetativa e

em viveiros florestais para produção de mudas comerciais e para pesquisas de

programas de conservação e melhoramento genético das espécies e híbridos.

Quais as vantagens e limitações da técnica?

Como vantagens em relação á propagação sexuada destacam-se a reprodução

de uma planta idêntica à planta matriz, permitindo a conservação de características

desejáveis, permite a produção de grande quantidade de mudas de qualidade desejada

e com maior rapidez, garante maior uniformidade e crescimento das mudas, com base

em Fachinello et al. (1995); Zuffellato-Ribas; Rodrigues, 2001). Entretanto, esse

procedimento pode trazer algumas desvantagens como a transmissão de doenças,

mutação das gemas e danos generalizados na área de produção (FACHINELLO et al.,

1995).

unesp

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

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2. ENXERTIA

Enxertia é a técnica de unir partes de uma planta em outra que lhe sirva de suporte

e de estabelecimento de comunicação com o sistema radicular, de forma que as duas

partes da planta diferentes passem a constituir apenas uma, embora cada uma delas

mantenha a integridade de suas características genotípicas, com base em Xavier et al.

(2009).

Esquema de rejuvenescimento pela técnica da enxertia seriada, visando a restauração

da competência do enraizamento adventício de estacas de Pinus taeda L. (XAVIER et

al., 2009). Após cerca de 5 enxertias sucessivas ocorre rejuvenescimento de material de

Pinus com características de boa resposta ao enraizamento.

A técnica de enxertia é muito usada para propagar espécies do gênero Pinus para

formar bancos e pomares clonais para produção de sementes. Como as espécies de

Pinus de modo geral não apresentam capacidade de brotação de touças, atualmente a

técnica de enxertia seriada tem sido usada para rejuvenescer propágulo vegetal (galhos

obtidos da copa de árvores adultas), como ilustrado na figura anterior. Após uma série de

enxertias sucessivas, cerca de cinco, as plantas emitem brotações de material mais

juvenil que podem produzir estacas com boa capacidade de enraizamento.

Em eucalipto, a enxertia tem sido usada atualmente para propagar partes adultas

de árvores no viveiro, para antecipar florescimento e facilitar a polinização artificial e

formar híbridos, que posteriormente possam ser propagados em grande quantidade por

estaquia.

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3. PRODUÇÃO DE MUDAS POR ESTAQUIA

3.1. Macroestaquia de Eucalipto

• Obtenção dos brotos de touças de árvores ou plantas em condições de campo.

• Preparo das estacas de 8 a 12 cm de comprimento e de um a dois pares de folhas cortadas ao meio: uso de ácido indolbutírico – AIB.

• Estaquia

• Fases do processo: enraizamento e maturação

Produção de mudas de eucalipto por estaquia:

(ALFENAS et al., 2004).

A. Matiz superior selecionada – MS;

B. Obtenção de estacas de brotações basais de eucalipto;

C. Estacas contendo um par de folhas seccionadas ao meio;

D. Estacas tratadas com ácido indolbutírico - AIB;

E. Fase de enraizamento sob nebulização intermitente;

F. Aclimatação à sombra com tela de 50% da redução da luz solar

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JARDIM CLONAL

Fonte: Alfenas et al. (2004)

Esquema de Jardim Clonal adensado (espaçamento reduzindo entre plantas). o jardim

clonal é feito a partir do corte raso das plantas com 2 a 4 meses de idade a cerca de

20-30 cm do solo, para brotação das touças (ou cepas). Após o surgimento das

brotações, estas são podadas, deixando-se um ou mais ramos alimentadores por cepa

("pulmões"), permitindo a realização de fotossíntese e a garantia de sobrevivência da

mesma. Ao longo do tempo vão surgindo novas brotações na cepa e, cerca de 10 a 20

dias elas atingem de 10 a 20 cm de comprimento, quando os "pulmões" são

eliminados, pois tornam-se drenos que imobilizam nutrientes das novas brotações

epicórnicas. Após 30-40 dias da remoção dos drenos, as novas brotações podem ser

colhidas para estaquia em tubetes. De forma seletiva e contínua, são coletadas

periodicamente as brotações a cada 7-15 dias quando atingem tamanho adequado de

colheita. As brotações menores garantem a sobrevivência das cepas e a coleta seletiva

e contínua a tornam mais duráveis e possibilita a produção de brotações

fisiologicamente mais aptas ao enraizamento. Assim, o Jardim Clonal produz Estacas.

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ETAPAS DA PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO POR ESTAQUIA

(cerca de 95 dias) Fonte da Imagem: Alfenas et al. (2004)

Fase 1. Jardim Clonal para produção de estacas com 8 a 12 cm de comprimento. Fase 2. Preparo da Estaca Caulinar com um par de folhas cortadas ao meio para evitar perda de água, tratamento com ácido indolbutírico (AIB) para estimular o enraizamento em ambiente protegido que ocorre entre 25 a 35 dias. a manutenção de um a dois pares de folhas na estaca caulinar estimula o enraizamento, por meio do fornecimento de carboidratos e fitormônios. O carboidrato matem a sobrevivência da estaca e promove condições fisiológicas de enraizamento. O hormônio auxina produzido nas folhas são transportados para a base da estaca pelo movimento polar basípeto e estimula o enraizamento (Xavier et al., 2009). Fase 3. Fase de aclimatação sob proteção de tela com redução da luminosidade (30%) e rustificação a pleno sol, totalizando cerca de 60 dias.

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3.2. Miniestaquia de Eucalipto

• Obtidas a partir de mudas de macroestacas

• Enraizamento em casa-de-vegetação (15 dias)

• Casa-de-sombra para aclimatação (10 dias)

• Rustificação (maturação a pleno sol 50 - 60 dias)

PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO POR MINIESTAQUIA (Fases de A a F)

A- Preparo da estaca para enraizamento. B– Minicepa contendo brotações no ponto de coleta. C- Minijardim clonal e coleta de brotações para miniestaquia. D- Minijardim em sistema hidropônico. E- Miniestacas mantidas em casa de enraizamento. F- Aclimatação das mudas à sombra (ALFENAS et al., 2004).

Continua...

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Continuação...

Minijardim clonal de eucalipto, constituído por canaletas suspensas de alvenaria (telha calhetão), preenchidas com brita nº 2 no fundo e areia lavada até a borda, a pleno sol, do viveiro Camará Mudas Florestais e coleta de niniestacas, Ibaté – SP. Fotografado em 16-06-2014. Arquitetura de minicepa para produzir o máximo de brotos. São feitas de 5 a 7 coletas de brotos por mês, selecionando os brotos mais desenvolvidos, assim a coleta é seletiva. De acordo com Souza et al. (2013), a irrigação e fertilização mineral do minijardim clonal ppode ser efetuada com o uso de sistema automatizado de fertirrigação por gotejamento, acionado de três a quatro vezes por dia, de acordo com a temperatura do dia, variando de 0 mm m-2 em dias frios a 7 mm m-2 dia-1 em dias muito quentes, por um período de 6 minutos. A solução nutritiva é composta por nitrato de cálcio (0,92 g L-1), cloreto de potássio (0,24 g L-1), nitrato de potássio (0,14 g L-1), fosfato monoamônio (0,10 g L-1), sulfato de magnésio (0,36 g L-1), hidroferro (0,04 g L-1), ácido bórico (2,80 mg L-1), sulfato de zinco (0,48 mg L-1), sulfato de manganês (1,12 mg L-1), sulfato de cobre (0,10 mg L-1) e molibdato de sódio (0,04 mg L-1). O excesso da solução nutritiva pode ser drenado

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para o fundo da canaleta e retornar por meio de um sistema de tubulações para a caixa de armazenamento de solução, monitorada regularmente e trocada a cada sete dias. Diariamente, a Ec (condutividade elétrica) e o pH da solução devem ser monitorados, visando manter a Ec entre 1,0 e 1,5 mS cm-1 e o pH da solução entre 5,5 e 6,5. São feitas de cinco a sete coletas de brotos de minicepa por mês e as estacas são transportadas em bandejas com espuma fenólica umidecida até o galpão de preparo e estaqueamento. Viveiro Camará Mudas Florestais, Ibaté – SP. Fotografado em 16-06-2014.

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Preparo de miniestaca de cerca de 10 cm de comprimento e de 2 a 3 pares de folhas inteiras, sem a necessidade de regulador de crescimento para induzir o enraizamento, pois a miniestaca tem juvenilidade adequada. Operação de “estaqueamento” de niniestacas de eucalipto em tubetes de 50 cm3 no viveiro Camará Mudas Florestais, Ibaté – SP. O substrato pode ser a base de 35% Casca de arroz carbonizada, 35% vermiculita e 30% fibra de coco, substrato comercial Carolina Soil® a base de turfa, musgo e esfágno (Sphagnum) canadense, casca de arroz carbonizada e vermiculita. Viveiro Camará Mudas Florestais, fotografado em 16-06-2014. Quando se usa substrato composto por 50% de vermiculita e 50% de casca de arroz carbonizada, a adubação de base pode ser a seguinte: 7,0 kg m-³ de superfosfato simples, 0,695 kg m-³ de sulfato de amônio, 0,208 kg m-³ de cloreto de potássio, 0,014 kg m-³ de sulfato de zinco, 0,014 kg m-³ de sulfato de cobre, 0,014 kg m-³ de sulfato de manganês e 0,021 kg m-³ de ácido bórico (SOUZA et al., 2013).

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Processo de enraizamento das miniestacas em casa de vegetação climatizada (umidade relativa do ar 80% e temperatura em torno de 27 °C) durante cerca de 20 dias. Viveiro Camará Mudas Florestais, Ibaté – SP, fotografado em 16-06-2014. Casa de sombra, com tela de 50% de redução da luminosidade, para aclimatação durante 11 dias. Duratex, unidade de Lenções Paulista, fotografado em 07-04-2014.

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Área a pleno sol até completarem de 60 a 90 dias de idade, respectivamente no verão e inverno. Sistema em barra de irrigação e fertirrigação. Viveiro Camará Mudas Florestais, fotografado em 16-06-2014. Nas condições de crescimento a pleno sol, as mudas passam a receber adubação de cobertura, via água de irrigação, com macro e micronutrientes: NKS - 1,3 g L-1; Ca (NO3)2 – 2,1 g L-1; MAP – 0,9 g L-1; Uréia – 0,9 g L-1; (NH4)2 SO4 – 1,5 g L-1; MgSO4 – 1,3 g L-1; Tenso Fe – 12,5 mg L-1; H3BO3 – 11 mg L-1; ZnSO4 – 0,06 mg L-1; MnSO4 – 2,4 mg L-1; CuSO4 – 0,15 mg L-1; e Na2MoO4 – 0,05 mg L-1 (FREITAS et al., 2006).

A. Minijardim clonal de Pinus taeda: B. Detalhe da minicepa com brotações para coleta de miniestacas.

C. Miniestacas

(XAVIER et al, 2009).

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D. enraizamento de miniestacas de Pinus taeda em casa de vegetação. E. Enraizamento adventício das miniestacas.

(XAVIER et al, 2009).

3.3. Microestaquia (Micropropagação) de Eucalipto

• O que é micropropagação? O que é microestaca?

Micropropagação: é a técnica de cultivo “in vitro”.

Consiste no cultivo asséptico de pequenos segmentos da planta, que

são estimulados a se multiplicar e, posteriormente, colocados a

enraizar, regenerando a planta.

Microestaca: propágulos de 3 a 4 cm de tamanho provenientes de mudas de micropropagação.

• Quais são os objetivos da micropropagação?

Atender programa de melhoramento genético e conservação de material

genético.

Propagar material com dificuldade de enraizamento de estacas ou de

miniestacas.

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• Quais são as fases da micropropagação?

O MATERIAL DE CULTIVO:

• MERISTEMA (TALO)

(TALO)

FASES DA MICROPROPAGAÇÃO:

Estabelecimento,

inoculação

ou indução.

1. INICIAL:

Para se obter exemplares

livres de contaminação

Fonte: Ianelli et al. (1996)

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3. ALONGAMENTO

4. ENRAIZAMENTO:

Brotações de Eucalipto são

transferidas para enraizamento

em tubetes, durante 15 dias

na casa de vegetação.

Fonte: Ianelli et al. (1996) 5. CASA DE SOMBRA: Eucalipto - 10 dias, até atingir altura de 10 cm.

6. PLENO SOL: Eucalipto – até completar 75-85 dias.

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Muda micropropagada,

pronta para a poda.

Iannelli, C.; Xavier,A.; Comércio,

J. Micropropagação de Eucalyptus

spp na Champion. Silvicultura,

n.66, 1996.

Microcepa que emitirá novas brotações.

Fonte: Ianelli et al. (1996)

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Microestacas de 3 a 4 cm.

Fonte: Ianelli et al. (1996)

Jardim Clonal de Microestacas

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Coleta de Microestacas

Síntese das etapas de microestaquia (Micropropagação) de eucalipto:

• Obtenção do Talo, Estabelecimento, inoculação do talo ou

indução, multiplicação e Alongamento “in vitro”

• Enraizamento em casa-de-vegetação (15 dias)

• Casa-de-sombra (10 dias)

• Rustificação (maturação)

• Obtenção das microestacas: enraizamento (15 dias) – casa-de-

sombra (15 dias) – maturação a pleno sol (50 a 60 dias)

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Microporpagação in vitro e enraizamento de microestacas: A- Microporpagação em condições controladas de luz e temperatura; B- Repicagem de explantes em condições axênicas (multiplicação); C- Enraizamento in vitro de explantes micropropagados (Alongamento in vitro); D- Enraizamento ex vitro de explante micropropagado; e E- Aspecto do sistema radicular de microestaca enraizada (ALFENAS et al., 2004).

Estacas de eucalipto enraizadas: emissão de brotações

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QUESTIONÁRIO

1. Qual gênero tem mais sucesso de enxertia? Pinus ou Eucalyptus?

2. Qual gênero tem mais sucesso de estaquia? Pinus ou Eucalyptus?

3. Qual é o procedimento para aumentar o pegamento de enxerto em Pinus? É

através de rejuvenescimento de propágulo? Como é feito esse

rejuvenescimento?

4. Quais são os principais objetivos da enxertia para espécies arbóreas no Brasil?

5. O que é estaca, miniestaca e microesta para o setor florestal brasileiro?

6. O que é jardim clonal, minijardim clonal e microjardim clonal para o setor

florestal brasileiro?

7. O que é microporpagação?

8. Porque é usada a técnica de microporpagação no processo de produção de

mudas de clones de eucalipto?

9. Quais são as fases da micropropagação?

10. A micropropagação rejuvenesce propágulo e facilita o enraizamento de estaca?

Justifioque.

11. Em que tipo de recipiente ocorre o enraizamento de microestaca de eucalipto?

12. Quais são as vantagens da miniestaquia em relação a estaquia?

Teste de Asserção e Razão

Responda as questões de 1 a 15, preenchendo os espaços entre parênteses do quadro final de respostas com as letras: (A) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda justifica a primeira; (B) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda não justifica a

primeira; (C) Se a primeira proposição (P1) for correta e a segunda (P2) incorreta; (D) Se a primeira proposição (P1) for incorreta e a segunda (P2) correta; (E) Se a primeira (P1) e a segunda (P2) proposições forem incorretas.

1. (P1) A juvenilidade do material vegetal para propagação vegetativa cresce da base para o ápice da árvore. (P2) Brotação de minicepa é mais juvenil do que brotação de cepa.

2. (P1) Estaca de eucalipto apresenta de 8 a 12 cm de comprimento e é retirada de touça de árvore ou planta em condições de campo. (P2) Estaca de eucalipto necessita de aplicação de ácido indolbutírico para facilitar o enraizamento.

3. (P1) Na fase de enraizamento, as estacas recebem irrigação por gotejamento ou aspersão. (P2) Nessa fase, as folhas precisam permanecer úmidas, pois não há raízes de absorção.

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4. (P1) A miniestaquia consiste em enraizamento de miniestacas obtidas de mudas que anteriormente foram obtidas a partir de macroestacas originadas de brotações de cepas ou touças em campo. (P2) A miniestaca é obtida de brotações de minicepas em minijardim clonal.

5. (P1) Minijardim clonal de eucalipto pode ser a céu aberto quando mudas provenientes de estacas são plantadas em canaletas (telha calhetão) para produção de brotos. (P2) São feitas de 5 a 7 coletas seletivas de brotos por mês.

6. (P1)Miniestaca de eucalipto não necessita de ácido indolbutírico – AIB para induzir o enraizamento. (P2) Minicepa de eucalipto apresenta juvenilidade e os brotos respondem bem ao enraizamento.

7. (P1) Ramos coletados de árvores de Pinus apresenta boa resposta à enxertia. (P2) Não é possível enraizar miniestacas de Pinus.

8. (P1) Cerca de cinco enxertias sucessivas rejuvenesce propágulo de Pinus taeda com boa resposta ao enraizamento de miniestaca. (P2) Minijardim clonal de Pinus taeda produz brotos com características juvenis.

9. (P1) No Estado de São Paulo o enraizamento de miniestacas deve ocorrer em estufa climatizada (umidade relativa do ar 80% e temperatura em torno de 70 °C) e sistema de nebulização. (P2) É preciso fertirrigação na fase de enraizamento de eucalipto.

10. (P1) O enraizamento de miniestacas de eucalipto ocorre em casa aclimatizada. (P2) A aclimatação de estacas de eucalipto enraizadas ocorre sob tela com 50% da redução da luz solar num período de aproximadamente 11 dias.

11. (P1) A fertirrigação com macro e micronutrientes é necessária na fase de crescimento a pleno sol de mudas de miniestas de eucalipto durante 30 a 50 dias. (P2) O período médio de produção mudas de eucalipto provenientes de miniestacas é de 60 e 90 dias de idade, respectivamente, no verão e inverno.

12. (P1) Microestaca de eucalipto é usada para clones que apresentam dificuldade de enraizamento de estacas ou miniestacas. (P2) A micropropagação rejuvenesce propágulo de eucalipto.

13. (P1) Enraizamento de microestacas de eucalipto ocorre em 15 dias, a aclimatação em casa-de-sombra ocorre de 10 a 15 dias e a maturação a pleno sol de 50 a 60 dias. (P2) Microestaca de eucalipto é um propágulo de 3 a 4 cm de comprimento com 1 a 2 pares de folhas de tamanho proveniente de mudas de micropropagação.

14. (P1) Microcepa produz microestaca em microjardim clonal. (P2) A micropropagação visa atender programa de melhoramento genético e conservação de material genético.

15. (P1) A sequência do processo de micropropagação é nesta ordem: estabelecimento, inoculação ou indução do talo sem contaminação; multiplicação; alongamento enraizamento in vitro. (P2) A multiplicação é a formação de brotações adventícias que se multiplicam exponencialmente, pois são coletados inúmeros brotos de um propágulo original e transferidos para outros recipientes que vão originar inúmeros brotos sucessivamente, in vitro.

Quadro de Respostas

1. ( ) 2. ( ) 3. ( ) 4. ( ) 5. ( )

6. ( ) 7. ( ) 8. ( ) 9. ( ) 10. ( )

11. ( ) 12. ( ) 13. ( ) 14. ( ) 15. ( )

ATENÇÃO: Quando as duas alternativas são corretas, procure responder as questões colocando um porque entre as afirmativas P1 e P2 para verificar se a segunda justifica a primeira. Só consulte o gabarito, na página seguinte, após preencher o quadro de respostas acima.

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Gabarito

1. ( D ) 2. ( B ) 3. ( D ) 4. ( B ) 5. ( B )

6. ( A ) 7. ( C ) 8. ( B ) 9. ( C ) 10. ( A )

11. ( B ) 12. ( A ) 13. ( B ) 14. ( B ) 15. ( B )

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