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Ministério Cristo é o Senhor 15/03/2021 Pr. Leandro Leão Wendt 1 Esboço Cap. 1 ao 11 –História da Humanidade Primitiva, Início de Tudo; Cap. 1 e 2 – Criação Cap. 3 – A queda Cap. 4 e 5 – Da queda ao dilúvio Cap. 6 ao 9 – O dilúvio Cap. 10 e 11 – Do dilúvio a Abraão Cap. 12 ao 50 –História Patriarcal de Israel; Cap. 12 ao 25 – Abraão Cap. 25 ao 28 – Isaque Cap. 28 ao 36 – Jacó Cap. 37 ao 50 - José 59 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006. Bispo Leandro Leão Wendt – [email protected] Gênesis Registra Nove Princípios 1.) Cap. 1.1 - 2.3 – O princípio da terra como habitação humana. 2.) Cap. 2.4-25 – O princípio da raça humana. 3.) Cap. 3.1-7 – O princípio do pecado humano. 4.) Cap. 3.8-24 – O princípio da revelação redentora. 5.) Cap. 4.1-15 – O princípio da família humana. 6.) Cap. 4.16 - 9.29 – O princípio da civilização sem Deus. 7.) Cap. 10.1-32 – O princípio das nações. 8.) Cap. 11.1-9- O princípio das línguas humanas. 9.) Cap. 11.10 - 50.26 – O princípio da raça hebraica (povo da aliança). 60 Bispo Leandro Leão Wendt – [email protected]

1 - Investigações Bíblicas - Pentateuco pptx

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1 - Investigações Bíblicas - Pentateuco_pptxPr. Leandro Leão Wendt 1
Esboço
Cap. 1 ao 11 – História da Humanidade Primitiva, Início de Tudo;
Cap. 1 e 2 – Criação
Cap. 3 – A queda
Cap. 6 ao 9 – O dilúvio
Cap. 10 e 11 – Do dilúvio a Abraão
Cap. 12 ao 50 – História Patriarcal de Israel;
Cap. 12 ao 25 – Abraão
Cap. 25 ao 28 – Isaque
Cap. 28 ao 36 – Jacó
Cap. 37 ao 50 - José
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Gênesis Registra Nove Princípios
1.) Cap. 1.1 - 2.3 – O princípio da terra como habitação humana.
2.) Cap. 2.4-25 – O princípio da raça humana.
3.) Cap. 3.1-7 – O princípio do pecado humano.
4.) Cap. 3.8-24 – O princípio da revelação redentora.
5.) Cap. 4.1-15 – O princípio da família humana.
6.) Cap. 4.16 - 9.29 – O princípio da civilização sem Deus.
7.) Cap. 10.1-32 – O princípio das nações.
8.) Cap. 11.1-9- O princípio das línguas humanas.
9.) Cap. 11.10 - 50.26 – O princípio da raça hebraica (povo da aliança).
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Gênesis Registra Dez Histórias Familiares
1.) Cap. 1.1 - 4.26 – As gerações da posteridade celestial e da semente terrena.
2.) Cap. 5.1 - 6.8 – As gerações de Adão.
3.) Cap. 6.9 - 9.29 – As gerações de Noé.
4.) Cap. 10.1 - 11.9 – As gerações dos filhos de Noé.
5.) Cap. 11.10-26 – As gerações de Sem.
6.) Cap. 11.27 - 25.11 – As gerações de Terá.
7.) Cap. 25.12-18 – As gerações de Ismael.
8.) Cap. 25.19 - 35.29 – As gerações de Isaque.
9.) Cap. 36.1 – 37.1 – As gerações de Esaú.
10.) Cap. 37.2 - 50.26 – As gerações de Jacó.
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Esboço
Cap. 1 – Escravidão egípcia
Cap. 12 – A páscoa
Cap. 13.1 – 15.21 – O êxodo e a perseguição
Cap. 15.22 – 17.16 – Jornada até o Sinai
Cap. 18 – Visita de Jetro
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 21-23 – Leis sociais e cerimoniais
Cap. 24 – Ratificação da aliança
Cap. 25-31 – Instruções quanto ao tabernáculo e ao sacerdócio
Cap. 32 – Bezerro de ouro
Cap. 33-34 – Renovação da aliança
Cap. 35-40 – Levantamento do tabernáculo e instituição do sacerdócio
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Cap. 1 1-14: Crescimento de Israel: José morreu e passaram-se alguns séculos, 420
anos. Um “novo rei” chegou ao poder. Sua opressão do povo é prefaciada por um relato da expansão dos israelitas, 1-7. Esse retrato da expansão precede a opressão cruel, 8-14. Pelo trabalho forçado, Faraó construiu Piton Tell er- Retabeh ou Tell el-Maskhuta e Ramessés Pi-Ra’amasé, no Delta.
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Cap. 1
15-22: Extinção planejada: As parteiras israelitas receberam ordens de matar todos os recém-nascidos machos de Israel, mas desobedeceram a Faraó e foram abençoadas pelo Senhor. Assim, o rei ordenou que a população lançasse todos os bebês machos no Nilo. A tentativa satânica de destruir a semente prometida e o povo judeu pode ser traçada desde o Homicídio de Caim contra Abel até o tempo de Cristo.
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Cap. 2 1-10: Nascimento do libertador: Os pais de Moisés, Anrão e Joquebede
(6.20), eram da tribo de Levi, mais tarde designada como linhagem sacerdotal. Seu cesto foi tecido de papiro e calafetado com betume. Muitas vezes se propõe que a filha de Faraó aqui representada era Hatshepsut, que mais tarde tornou-se Faraó ela própria. A bíblia, entretanto, é silente nesse ponto. O hebr. Mosheh (Moisés) é um particípio ativo, “o que está sendo tirado”, porque a filha de Faraó retirou a criança da água. Mas essa é a interpretação dada pelo escritor sagrado. É provável que o nome venha do egípcio Mose, significando “a criança”.
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Cap. 2
11-23: Fuga para Midiã: Aos 40 anos (at 7.23), Moisés juntou sua sorte à de seus patrícios (Hb 11.24,25), indignado, matou um feitor egípcio. Midiã, 16- 22, para que Moisés fugiu, era uma tribo árabe, descendente de Abraão por Quetura ( Gn 25.1-4, Cf. 37.28 e Jz 62). Reuel ou Jetro (ele possuía dois nomes como alguns reis e sacerdotes da família de sebá) era sumo sacerdote e líder secular de seu clã. Conta-se aqui a romântica história de como Moisés conquistou a esposa, Zípora (“pássaro”). Gérson, seu filho, significa estrangeiro neste lugar”.
24-25: Deus relembra a aliança: O fundamento da obra redentora de Deus em favor de Israel é sua aliança com Abraão (cf. 6.4-5; 19.5-6; 34.10).
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Cap. 3
3.1-3: A sarça ardente: Como em Gênesis, vemos a apresentação dos propósitos divinos numa teofania (“E o anjo do Senhor apareceu-lhe em uma chama de fogo num espinheiro”, Êx 3.2)
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Cap. 4
4-12: Chamado e comissão: “Moisés! Moisés!” é um repetição enfática ( cf. Gn 22.11; 46.2). A presença divina exigia que se retirassem as sandálias, costume ainda praticado pelos muçulmanos nas mesquitas e pelos samaritanos no santuário em Gerizim. Não era um novo Deus que falava, 6, mas o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
13-14: A revelação do nome Jeová (Javé): “Eu Sou O Que Sou”, o que é, que era e que há de vir (Ap 1.4), o eterno, vivo, imutável, o nome do Senhor que nos redimiu. “...antes que Abraão existisse, Eu Sou” (Jo 5.58). É bem possível que o nome divino, Javé, venha do verbo Hebr. Hayâ (ser). A maioria dos intérpretes o considera um verbo ativo, “eu sou” ou “aquele que existe por si”. Alguns preferem considerá-lo causativo, “a causa de existência”.
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Cap. 4
15-22: Orientações para o livramento: O deserto era o de Et-Tih, a larga planície árida que se estende do extremo Noroeste do Egito ao Sul da palestina. Pegar emprestados os bens dos egípcios e despojá-los não era má fé; estava de acordo com os costumes sociais orientais. Os servos, além de um estipêncio, tomavam de seus senhores os objetos ambicionados, chamando-os “presentes”.
1-17: Objeções de Moisés. Moisés já havia alegado incapacidade, 3.11; falta de mensagem, 3.13; agora alega falta de autoridade, 4.1; falta de eloquência, 4.10; falta de inclinação, 4.13. Deus respondeu prometendo sua presença, 3.12; a manifestação de sua onipotência, 4.2-9; capacitação, 4.11- 12; e orientação e direção, 4.14-16.
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Cap. 4
18-31: Retorno de Moisés ao Egito: A esposa de Moisés, aparentemente objetando contra a circuncisão do filho, havia impedido Moisés de executar o ritual tão ligado à aliança abraâmica e à redenção que seria a volta de Israel à Palestina. Como libertador, Moisés sofria o risco de ser cortado por causa do pecado. Portanto, Zípora circuncidou o filho. O encontro de Moisés com Arão, 27-28, e a manifestação dos sinais por intermédio deles marcam o progresso do plano redentor.
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Cap. 5
1-19: As consequências do primeiro encontro: O Senhor fez sete exigências a Faraó (5.1; 7.16; 8.1; 8.20; 9.1; 9.13; 10.3). O rei cruelmente impôs cargas maiores, requerendo o mesmo número de tijolos e ainda forçando os israelitas a juntar sua própria palha. Tanto tijolos com palha como tijolos de argila pura foram encontrados em Pitom e Tânis.
20-23: Reclamação de Israel e oração de Moisés: Embora Israel professasse crer que Deus havia enviado Moisés e Arão (4.31), quando Faraó lhes aumentou a opressão, culparam Moisés que, por sua vez, culpou a Deus.
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Cap. 6 1-13: A resposta do Senhor: O Senhor lembrou Moisés de sua aliança com os
patriarcas sob o nome El Shaddai (“Eu sou o Deus Todo-Poderoso”, Gn 17.1), mas revelou o significado de seu nome pessoal redentor Jeová (Javé), 2-3, agora que estava prestes a livrá-los da escravidão, de Faraó e da terra do Egito, muitas vezes mencionados como tipos do pecado, de Satanás e do mundo. A implicação não é que o nome Javé era antes desconhecido em Gênesis, onde ocorre muitas vezes, mas simplesmente que seu significado ainda não se tornara evidente, como ficaria na redenção do Egito (tipo da redenção em Cristo.)
14-27: A Genealogia: A graça divina chamada o povo pelo nome, tem conhecimento íntimo de suas cargas e se preocupa com seu livramento. A genealogia é obviamente seletiva e abreviada.
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Cap. 6
28-30: Comissão renovada: A humanidade de Moisés é aqui salientada, uma vez que o libertador também necessita de constante encorajamento.
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Cap. 7 1-9: Moisés e Arão confirmados: “Deus para o Faraó” significa que as
declarações de Moisés teriam autoridade divina e que Arão era destacado como seu porta-voz (cf 4.16).
10-13: Sinal da vara: A mágica estava ligada de modo inseparável com a religião egípcia, uma idolatrai demoníaca mais que flagrante. Os milagres realizados pelos magos eram manifestações de sobre naturalismos maligno, semelhante aos poderes demoníacos que hoje operam no espiritismo e ocultismo.
14-25: Primeira praga - Sangue: O Nilo transformou-se em sangue, um julgamento contra o rio às vezes deificado como Hâpi, “o doador da vida”, e em outras Osíris, o deus da fertilidade.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 8
1-15: A segunda praga - rãs: Isso era uma intensificação de um fenômeno natural frequente. Após a baixa do Nilo, em maio/ junho, vem a inundação em julho. Com o recuo das águas, deixando numerosas lagoas de águas paradas, vêm as rãs em agosto/setembro. Isso, também, era um julgamento contra os inúmeros deuses do Egito, pois a rã era adorada como um símbolo de Hekt, uma forma da deusa Hathor. Pragas de rãs no Egito são mencionadas em escritores clássicos da antiguidade.
89 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006. Minilua. Disponível em: <http://minilua.com/maiores-misterios-humanidade-15/>. Acessado em 18 de junho de 2015.
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Cap. 8
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16-32: Terceira e quarta pragas – piolhos e moscas: Mais uma vez houve milagres divinos, mas baseados em ocorrências naturais. Os piolhos (kinnim) eram, sem dúvida, mosquitos-pólvora, insetos egípcios infames por suas picadas. As moscas, literalmente enxames, eram outros insetos que infestavam o Egito. Esses julgamentos eram um golpe contra o prestígio de Ísis, esposa de Osíris, e contra Hathor, maior deusa egípcia, representada pela vaca. Primeira leva do ataque foi feita por “piolhos”, mas na época na qual os textos foram escritos a palavra “piolho” servia para qualquer inseto pequeno.
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Cap. 9 1-12: Quinta e sexta pragas – peste e úlceras: Essas pragas dirigiam-se
contra Ptah (Ápis), o deus de Mênfis, representado por um touro, bem como outros deuses representados pelo bode, novilho, vaca, etc. A sexta praga, descrita como “tumores que se romperão em feridas purulentas” (pústulas) em homens e animais, dirigia-se contra os idólatras e os ídolos por eles adorados. A “sarna do Nilo” é uma designação popular de uma doença de pele comum na cheia e no recuo do Nilo.
13-35: A sétima praga – chuva de pedras: Essa praga do céu deve ter impressionado os egípcios, que viam uma deidade por trás de cada fenômeno natural, mostrando-lhes que Jeová é Senhor do céu e da terra. Chuvas de pedras são raras no Egito. Esta ocorreu em janeiro, conforme indica o fato de o linho e a cevada estarem na espiga, 31-32. Cada uma das pragas foi sazonal mas miraculosa.
91 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 10 1-20: A oitava praga - gafanhotos: Esse foi um doloroso castigo. Invasões de
gafanhotos são bem conhecidas na Síria-Palestina, mas são raras no Egito. Os gafanhotos foram trazidos pelo vento leste e carregados dali pelo vento oeste.
21-29: A nona praga – trevas: Alguns entendem que esse milagre foi causado pelo vento oeste que carregou os gafanhotos, levando os temidos khamsin ou uma tempestade de areia do deserto, criando uma escuridão que chegava a cegar a vista. A escuridão dessa invasão era tão severa, que paralisou todas as atividades cotidianas por três dias. Esta praga deve ter sido particularmente significativa. O deus principal do panteão egípcio era Ra, o deus sol. Aqui, Jeová demonstra também ter poder sobre a luz do sol.
92 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 11 1-10: É anunciada a praga máxima: e predita a sua eficácia, mas sua
execução não é registrada senão em 12.26-39. A praga ou era um julgamento direto de Deus ou uma peste bubônica semelhante a uma epidemia que matava os mais saudáveis e melhores, como se pensava no Oriente a respeito dos primogênitos. Sua intensidade miraculosa e a sobrevivência dos que estavam por trás das portas marcadas de sangue fazem com que esse milagre coroe devidamente os outros nove milagres.
93 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 12 1-13: Instituição da páscoa: Foram anunciados o nascimento da não e uma
mudança no calendário, 1-2. A redenção marca uma nova vida e um novo começo. O cordeiro pascal morto falava de Cristo morto no Calvário. Assim coo os israelitas foram guardados da ira do anjo da morte, o cristão é guardado da ira de Deus (1 Co 5.7). O pão sem fermente (1 Co 5.8) mostrava a separação clara entre os israelitas e o Egito, bem como sua saída apressada. Ao que parece, as ervas amargas deviam lembrar o sofrimento deles no Egito, como escravos de Faraó.
14-28: A Festa dos Pães Asmos: O cordeiro era morto ao pôr-do-sol do décimo quarto dia, e logo em seguida todo fermento é uma ilustração do pecado, “da maldade e da corrupção” (1co 5.8). A experiência de ser redimido (páscoa) deve ser seguida da separação do pecado e por uma vida santa.
94 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 12 29-51: Relato da décima praga: A morte do filho mais velho de Faraó e seu
herdeiro ao tono foi eficaz. O êxodo ocorreu de pronto, encerrando abruptamente uma estada de 430 anos, 40-42. A páscoa tornou-se uma celebração permanente para comemorara a redenção, 43-51.
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Cap. 13 1-16: O primogênito consagrado ao Senhor: Uma vez que os primogênitos haviam
sido livrados milagrosamente, o Senhor ordenou que eles lhe fossem dados, 1-2. A santidade de vida e a redenção são inseparáveis. A quem o Senhor redime, ele os reclama para si (1 Co 6.19-20). A base para a santidade, tanto posicional como experiencial é a redenção da escravidão (penalidade e poder do pecado). A salvação tem em vista a vida santificada. Como um preparo para a dedicação dos primogênitos e parte da separação, Moisés destacou a importância da Festa dos Pães asmos (veja 12.15-20) como ordenança perpétua, salientando a separação santa dos redimidos, 1-10, que deveria ser um “sinal” nas mãos e um memorial em suas frontes, 9-16 (cf. Dt 6.4-9). Os judeus baseiam-se nessas passagens para a prática dos filactérios, usando caixinhas contendo trechos das Escrituras para cumprir ritualmente o que Deus desejava que fosse cumprido na vida. Declara-se formalmente a exigência da redenção dos primogênitos, 11-16.
17-22: Travessia do mar Vermelho: Desde Sucote, Deus manifestou seu poder. Foram dadas a coluna de nuvem e a coluna de fogo, 21-22, simbolizando a direção e a proteção divinas. 1.
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Cap. 14 1-12: O dilema de Israel: Encurralado
perplexo e atordoado com o deserto, Israel era perseguido pelos carros leves de Faraó, dando ao Senhor uma oportunidade de ser glorificado na destruição dos perseguidores egípcios.
13-31: Redenção pelo poder: O mar Vermelho é de fato um mar de juncos. Aparentemente, refere-se à região dos lagos Amargos, ao Norte do Golfo de Suez. Esses lagos foram inundados por águas salgadas quando da construção do canal de Suez, mas são identificados em fontes egípcias antigas. O grande Milagre no Mar de Juncos foi a mais espetacular e extensa manifestação do poder de Deus no AT e o acontecimento mais memorável na história nacional de israel.
97 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 15 1-19: Israel celebra o Livramento:
20-21: O coro das mulheres:
22-27: Israel provado.
98 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 16 – Maná do Céu 1-13: Redimidos provados pela fome
14-22: Maná do céu
23-30: Sábado e Maná.
31-36: O maná mantido por memorial.
99 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 17 – Água da rocha 1-4: Redimidos provados pela sede
5-7: Água da Rocha
8-16: Conflito com Amaleque.
100 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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13-27: Governo dos redimidos
101 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 19 – O monte Sinai e a aliança da lei 1-2: Israel no Sinai
3-8: A graça sem reservas é trocada pela lei
9-25: Inicia-se o período da lei.
102 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 20 – O Decálogo 1-11: A primeira tábua, obrigações para com Deus.
12-17: A segunda tábua, obrigações para com os homens.
18-21: Israel pede um mediador.
20.22-23.33: O livro da Aliança.
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Veja: Comprovações Arqueológicas.
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Cap. 21 ao 24 – As ordenanças sociais
21.1-36: Direitos das pessoas. Foram dadas leis para regular a escravidão, 1- 11; as violências contra o próximo, 12-27; danos causados por descuido ou negligência, 28-36.
22.1-15: Direitos de propriedade. Foram dadas leis tratando de furto, 1-6, e desonestidade, 7-15.
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Escravo: Pessoa que não tem liberdade por estar dominada por outra pessoa. Nos tempos bíblicos havia escravidão em toda parte. Entre os israelitas os escravos eram bem tratados e tinham a oportunidade de comprar a sal liberdade (Êx 21.5; Lv 25.47-55). Um israelita podia chegar a ser escravo por não poder pagar as suas dívidas (Lv 25.39), por haver roubado e não poder restituir o que roubou (Êx 22.2-3) ou por ter nascido de pais escravos (Êx 21.4) A mensagem do amor de Cristo fez com que a escravidão acabasse nos países cristãos (Ef 6.5-9; Gl 3.28)
Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida, 2º Edição.
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22.16.-23.19: Exigências de integridade pessoal. Foram estabelecidos a conduta apropriada, 22.16-31; a administração da justiça comum, 23.19, e a observância dos períodos de festa, 10-19.
23.20-33: Promessa e prosperidade. Foi dada a certeza da presença divina com Israel, 20-23, e predito um futuro abençoado, se o povo permanecesse fiel ao Senhor, 24-33. Essas exigências do Livro da |Aliança serviam de instrução social e religiosa para Israel.
24.18-31.18: Moisés no cume do monte. Os quarenta dias e quarenta noites que Moisés permaneceu nas montanhas foram significativos porque sua duração é semelhante ao da peregrinação de Elias até o monte Horebe e ao da provação de Jesus (também no deserto).
24.1-17: Aceitação da aliança legal e adoração. Salienta-se de novo que Israel aceita voluntariamente a lei (cf. 19.18). A aliança é ratificada.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 25 – O tabernáculo: arca, mesa, candelabro
1-9: Os materiais foram supridos com as ofertas do povo, incluindo-se três metais, tecidos coloridos, peles de animais, azeite e pedras preciosas. Tudo por orientação divina, 9.
10-22: A arca. Essa caixa de 111 cm de comprimento, 66 cm de largura e 66 cm de altura, era feita de madeira de acácia coberta de ouro puro. Continha uma urna com maná, os Dez Mandamentos e, mais tarde, avara de Arão que floresceu. O propiciatório era a tampa de ouro sobre a arca, ilustrando como o trono divino transforma-se de trono de julgamento em trono de graça pelo sangue expiatório espargindo sobre ele. Os dois querubins representavam os guardiões da santidade do trono de Deus, acima do qual ficava entronada a glória – Shekinah – da presença do Senhor. A arca era o centro do simbolismo do tabernáculo, Deus atuando exteriormente em sua busca do homem.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 25 – O tabernáculo: arca, mesa, candelabro
23-30: A mesa dos pães da proposição. Feita de madeira de acácia, tinha 88 cm de comprimento, 44 cm de largura e 66 cm de altura, recoberta de outo puro. Sobre ela eram colocados os 12 pães da Presença, feitos de fina farinha, trocados todos os sábados e comidos apenas pelos sacerdotes. Esses pães prenunciavam a Cristo, o Pão da Vida, aquele que alimenta o fiel como a um sacerdote (1Pe 2.9; Ap 1.6; Jo 6.33-58).
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Cap. 25 – O tabernáculo: arca, mesa, candelabro
31-40: O candelabro de ouro. Este era de ouro puro, com sete hastes; um tipo de Cristo, nossa luz, brilhando na plenitude do Espírito, enquanto a luz natural era excluída do tabernáculo. Alguns associam esse candelabro com os candeeiros de Ap 1.12-16, em meio aos quais brilhava o filho. A representação no arco triunfal de Tito pode nos fornecer uma noção correta de sua aparência.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 25 – O tabernáculo: arca, mesa, candelabro
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Talento: Medida de peso igual a 34,272 Kg.
Calculando: 34,272 x 1000 = 34.272 g Cotação em 20/6/15: R$ 119,00 / g
Valor: 34.272 x 119 =
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Cap. 26 – O tabernáculo: sua construção geral
1-6: Cortinas de linho. Dez ao todo, eram de linho branco com fios azuis, púrpura e vermelhos entrelaçados, formando figuras de querubins.
7-37: Cobertura, laterais, véu e painel externo do tabernáculo. O véu separava o Santo lugar e o Santo dos santos, o santuário interno em que ficava a arca da aliança. Josefo registra que o véu tinha 10 cm de espessura e que o desenho bordado possuía significado místico. Para o que crê, o véu representa separação da presença de Deus, uma separação que terminou quando Cristo foi crucificado, ocasião em que o véu “rasgou em dois de alto a baixo” (MT 27.51). Embora no AT o sumo sacerdote só pudesse ultrapassar o véu uma vez por ano, Cristo, como nosso Sumo Sacerdote (Hb 9.11-12) proveu acesso à presença de Deus a todos os que entram “pelo novo e vivo acesso que ele nos abriu através do véu, isto é, o seu corpo” (Hb 10.20)
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Cap. 27 – O tabernáculo: altar de bronze, átrio
1-8: O altar de bronze. Esse era o grande altar para os sacrifícios gerais de animais, 222 cm de cada lado e 133 cm de altura, localizava-se na entrada, significando que o derramamento de sangue (expiação) é fundamental para o homem aproximar-se de Deus. É um tipo de cruz (morte) de Cristo, nosso holocausto, que se ofereceu sem mácula a Deus ( Hb. 9.14)
9-19: O pátio do tabernáculo. As cortinas de linho fino em torno do pátio indicam que é necessário retidão para o verdadeiro culto, já que elas impediam que se entrasse por outro ponto, a não ser pela porta. A porta, 16 (cf. Jo 10.9), indica Cristo. Ele é o nosso acesso a Deus em virtude de sua obra de redenção. As dimensões eram de 45 x 22,5 m (cf. 9-13).
20-21: O azeite para a luz. O azeite puro de oliva simboliza o Espírito Santo (Jo 3.34; Hb 1.9). Em Cristo, a Lâmpada de azeite queima constantemente.
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Cap. 28 – O sacerdócio do tabernáculo
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Melquisedeque: [Rei da Justiça] Rei de SALÉM e sacerdote do Deus Altíssimo. Abençoou a Abraão e recebeu dele o dízimo (Gn 14.18-20).
Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida, 2º Edição.
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118Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerd%C3%B3cio_Aar%C3%B4nico_(Igreja_de_Jesus_Cristo_dos_Santos_dos_%C3%9Altimos_Dias)>. Acessado em 20 de junho de 2015.
Sacerdócio Arônico: É chamado de Sacerdócio Menor ou Levitico, foi o sacerdócio dado por Deus a Moisés e posteriormente a Aarão no lugar do Sacerdócio de Melquisedeque devido a apostasia dos judeus. Também chamado Sacerdócio Levítico, segundo a crença destes, é o sacerdócio que era usado para ministrar no Tabernáculo e no Templo de Jerusalém.
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Cap. 28 – O sacerdócio do tabernáculo
6-14: A estola
15-29: O peitoral
39-43: Vestes dos sacerdotes em geral.
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Cap. 29 – Consagração dos sacerdotes
1-4: Purificação. Essa lavagem em água simboliza a regeneração (Jo 3.5; Tt 3.5), da qual Arão participou porque era pecador e necessitava dela. O Senhor, como o Cordeiro de Deus imaculado (Hb 7.26-28), que não precisava dela, submeteu-se ao batismo de João, no Jordão, para identificar-se com os pecadores e cumprir o padrão arônico (Mt 3.13-17). Reconhecimento do seu pecado.
5-25: Vestidura e unção. Vestido com sua indumentária esplêndida, 5-6, e ungido, 7, atos simbólicos da unção de Cristo pelo Espírito Santo (Mt 3.16; At 10.38), somente Arão, note-se, foi ungido antes do derramamento de sangue animal, 8-25. Isso separa Arão como um retrato contundente de Cristo, que foi ungido com o Espírito Santo em virtude da redenção, como acontece com “todos os crentes”.
26-46: Alimentos especiais para os sacerdotes. Isso era apropriado para eles, 26-27, que representavam o povo diante de Deus, em sacrifício e adoração, 38-46.
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Cap. 30 – O altar de incenso e os adoradores
1-10: O altar de incenso era de madeira de acácia recoberto de ouro, quadrado de 44 cm de lado e 88 de altura. Provido de chifres e alças inseparáveis para transporte, era colocado no Lugar Santo, em frente ao véu. Sobre ele, Arão devia oferecer incendo duas vezes ao dia, 7-8,. O incenso é um símbolo adequado da oração que, subindo como um aroma agradável, eleva-se de modo aceitável ao céu (Ap 5.8; 8.3). O altar de incenso é um retrato de Cristo como o intercessor daquele que crê (Jo 17.1-26; Hb 7.25), por meio dele, sua oração e o louvor elevam-se a Deus (Hb 13.15). Nenhum “outro incenso”, 9, de composição imprópria (cf. 30.34-38), podia ser usado. CF. “fogo não permitido” de Lv. 10.1-3, que se refere ao fogo aceso de alguma forma diferente daquela prescrita por Deus, tipificando qualquer entusiasmos religioso provocado por meios meramente emocionais, ou a substituição de Cristo por algum objeto ou pessoa, como centro de devoção (1Co 1.11-13; Cl 2.8,16-19).
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 30 – O altar de incenso e os adoradores
11-16: O dinheiro do resgate. Os que se achegam como verdadeiros adoradores devem ser redimidos. Todos estão perdidos, todos estão na mesma situação e todos precisam da redenção representada pelo pagamento de meio siclo de prata.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
Siclo de prata: Medida de peso igual a 11,424 g. É igual a 2 BECAS ou a 20 GERAS.
Cálculo: Cotação prata no dia 20/06/15 = 0,45 euros / g 11,424 / 2 = 5,712 x 0,45 = 2,57 euros Cotação do euro no dia 20/06/15 = R$ 3,52
Valor de ½ ciclo de prata = 2,5704 * 3,52 = R$ 9,05
Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida, 2º Edição.
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Cap. 30 – O altar de incenso e os adoradores
17-21: A bacia de bronze. Esse lavatório, colocado entre o altar e a porta, era usado pelos sacerdotes para limpar as mãos e os pés, simbolizando a lavagem em água pela palavra (Hb 10.22; Ef 5.25-27. Jo 13.3-10; 1Jo 1.9). Os verdadeiros adoradores também precisam ser continuamente purificados das manchas diárias.
23-33: A unção com óleo. Símbolo do Espírito Santo. Só os remidos, os diariamente purificados e os investidos pelo Espírito podem adorar efetivamente (Jo 4.23; Ef 2.18; 5.18-19) na beleza e na fragrância da santidade.
34-38: O incenso. Os ingredientes também são dados, como no caso do óleo de unção. Somente os redimidos, 11-16; purificados, 7-21; e ungidos, 34-38, podem de fato adorar a Deus em oração, louvor e ação de graças genuínos, 34-38, simbolizados pelo incenso que, por sua vez, deveria ter composição exclusiva e ser reservado somente para a adoração de Deus, 37. Imitá-lo era crime punível com morte, mostrando que a adoração deve ser verdadeiramente espiritual ( Jo 4.23-24).
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 31 – Os trabalhadores e o Sábado
1-11: O chamado dos trabalhadores. Bezalel (“na sombra de Deus”) e Aoliabe (“tenda do pai”) foram cheios do Espírito de Deus, de habilidade e inteligência, conhecimento e todo artifício, 2-3, par executar todos os trabalhos artesanais necessários.
12-17: Reafirmação da lei do sábado. Cf. 16.23-29, a primeira instituição do dia de descanso a ser guardado por Israel, ligado à provisão do maná. Logo depois, isso seria reafirmado no quarto mandamento (20.8-11), associado com o descanso de Deus na criação (Gn 2.2). O sábado é, portanto, uma instituição judaica ligada à aliança legal ou mosaica, e sua transgressão é punível com morte. O domingo não é um sábado, mas o primeiro dia da semana, pertencendo à nova era da graça que se seguiu à morte e ressurreição de Cristo. A guarda legalista do sábado é uma volta à era anterior ao rompimento do véu (MT 27.51).
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Cap. 31 – Os trabalhadores e o Sábado
18: Moisés recebe as tábuas de pedra (cf 32.16) É significativo que as tábuas foram escritas “pelo dedo de Deus” e não escavadas por escribas humanos. A ação extraordinária testifica a importância da lei de Deus.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 32 – Aliança quebrada
1-14: O bezerro de ouro. A aliança legal, tão prontamente aceita, foi aqui vergonhosamente violada, mostrando que as pessoas não têm nenhuma capacidade de cumpri-la por suas próprias forças. Pouco depois de afirmar que não fariam ídolos nem adorariam outros deuses, moldaram um bezerro que ou representava um retorno à adoração do touro do Egito (Ápis), ou a prática cananéia de fazer um escabelo ou trono para Deus (Baal é muitas vezes retratado nos lombos de um touro). Somente a intercessão de Moisés os livrou da destruição total, 11-14.
15-35: Tábuas quebradas. Moisés, o homem de Deus, encontrou um acena terrível de apostasia e depravação ao descer do monte de Deus com a lei de Deus nas mãos. Toda a cena mostra como a lei, boa em si, é incapaz de tornar bom o homem. O homem depravado nunca é salvo pelo fato de guardar a lei, mas pela fé. A justificação pela fé é o caminho da salvação em todas a eras. A lei foi um tutor para revelar o pecado do homem e sua necessidade e da graça e redenção divinas. Moisés chamou os que estavam do lado do Senhor, e o levitas juntaram-se a ele, matando 3.000 dos piores ofensores. A confissão e intercessão posterior de Moisés, 30-35, representa uma cena extremamente grandiosa da preocupação do homem com o bem do povo de Deus, um dos quadros mais sublimes de todas as Escrituras Sagradas.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 33-34 – Restauração da lei
33.1-23: Nova visão de Moisés. A jornada rumo a Canaã foi retomada, 16, e a “tenda da revelação” (não o tabernáculo, que foi levantado mais tarde) foi armada fora do acampamento, 7-11. Moisés orou pedindo uma nova visão, 12- 17, que lhe foi prometida juntamente com uma nova tarefa, 18-23.
34.1-4: Segundas tábuas da lei. Mais uma vez, a inscrição foi feita por Deus. As segundas tábuas tinham tanta autoridade quanto as primeiras.
5-17: A nova visão e comissão. Moisés viu o Senhor passar, 5-9, e sua comissão foi renovada, 10-17. Aqui o patriarca viu a natureza escondida de Jeová.
18-35: As festas e o sábado reiterados. Essa é uma reiteração com respeito à Festa dos Pães Asmos, 18; da redenção dos primogênitos, 19-20; do sábado, 21; da Festa das Semanas e da Colheita etc, 22-27. A face de Moisés brilhou depois que ele desceu da sessão de 40 dias com Deus, 28-35 (cf. 2 Co 3.6-18).
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Cap. 35-39 – O tabernáculo é levantado 35.1-3: O sábado. Esse princípio básico da adoração de Israel foi mais uma vez
declarado e salientado (cf. 16.23-29; 20.8-11; 31.12-17; 34.21).
35.4-36.7: Ofertas e trabalhadores para o tabernáculo. O que foi ordenado em Êx 25.1-8 a respeito das doações para a construção do tabernáculo é aqui cumprido, com o povo dando com liberalidade. Bezalel e Aoliabe (cf. 31.1-11), os principais artesãos, foram novamente destacados e seus talentos, dados por Deus, mais uma vez observados, 35.30-35. O povo deu com tanta liberalidade, que teve de ser limitado, 36.1-7.
36.8-39.43: Feitura do tabernáculo. Esses capítulos registram o material e os móveis do tabernáculo reunidos e a confecção de acordo com as orientações dadas nos caps. 25-31, que são aqui repetidos. São dadas instruções quanto às cortinas de linho, 36.8-13 (Cf. 26.1-6); cortinas de pelos de cabra, 36.14-18 (cf. 26.7); cobertura de peles de carneiro, 36.19 (cf. 26.14); placas, 36.24-30 (cf. 26.15); bases de prata, 36.24-30 (cf. 26.19); barras, 36.31-33 (cf. 26.26); cobertura de ouro, 36.34 (cf. 26.29); o véu interno e o véu externo, 36.35-38 (cf. 26.31,36). Igualmente, a mobília é de novo detalhada: a arca, 37.1-5 (cf. 25.10); o propiciatório, 37.6-9 (cf 25.17); a mesa, 37.10-16 (cf 25.23); o candelabro, 37.17- 24 (cf. 25.31; O altar das ofertas queimadas, 38.1-7 (cf. 27.1); a bacia, 38.8 (cf. 30.18), o átrio, 38.9-31 (cf. 27.9,16); as vestes de Arão, o sumo sacerdote, 39.1-43 (cf. 31.10).
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Cap. 40 – O tabernáculo levantado
1-19: Levantamento de acordo com as orientações de Deus, 1-15, em perfeita obediência ao que foi pedido por Deus, 16-19.
Ouro: 29 Talentos e 730 Siclos = (29 x 34,272 kg) + (730 x 11,424 g) = 1002,23 kg
Prata: 100 Talentos e 1770 Siclos=(100 x 34,272 kg)+(1770 x 11,424 g) = 3447,42 kg
Custo total = (1002,23*1000*119) + (3447,42 * 1000*(0,45*3,52)) =
R$ 1.198.114.414,04
1 bilhão e 198 milhões e 114 mil com 414 reais e 04 centavos
20-33: Mobília. A arca foi introduzida, 20-21. Os móveis foram colocados, 22-26. As ofertas e os rituais prescritos foram cumpridos, 27-33.
34-38: Aceitação divina. Deus abençoou, com sua presença, a Moisés e ao povo quando a tenda foi cheia da glória de Deus. O esplendor era tanto que Moisés não conseguiu ministrar. Uma multidão de escravos miseráveis no Egito marca o início do Êxodo. O livro termina com uma nação emancipada, em comunhão com Deus e em marcha, rumo a Canaã. É, de fato, “o livro da redenção”.
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LEVÍTICO – O LIVRO DA EXPIAÇÃO
• EM GÊNESIS, VEMOS O HOMEM ARRUINADO;
• EM ÊXODO, O HOMEM REDIMIDO;
• EM LEVÍTICO, O HOMEM PURIFICADO, ADORANDO E SERVINDO A DEUS.
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M LEVÍTICO – O LIVRO DA EXPIAÇÃO
TERCEIRO LIVRO DO PENTATEUCO E DO AT. CONTÉM AS LEIS E OS MANDAMENTOS
QUE DEUS MANDOU MOISÉS DAR AO POVO DE ISRAEL, ESPECIALMENTE DO CULTO, DOS
SACRIFÍCIOS QUE O POVO DEVIA OFERECER A DEUS E DOS DEVERES DOSSACERDOTES.
A LIÇÃO PRINCIPAL DO LIVRO É QUE O DEUS DO POVO DE ISRAEL É SANTO.
PORTANTO, ESSE POVO QUE DEUS ESCOLHEU PRECISAVA SER SANTO TAMBÉM, ISTO É,
PRECISAVA SER COMPLETAMENTE FIEL A ELE, NÃO SEGUINDO OS COSTUMES PAGÃOS
DOS POVOS VIZINHOS (11.45).
NESTE LIVRO ENCONTRA-SE O MANDAMENTO QUE JESUS CHAMOU O SEGUNDO
MAIS IMPORTANTE DE TODOS: “AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO” (19.18)
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LEVÍTICO – ORIGEM DOS SACRIFÍCIOS
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Embora a origem divina dos sacrifícios não seja declarada de modo explícito, o fato é implícito em toda a Bíblia. A maneira pela qual o homem pecador devia aproximar-se de Deus foi revelado a Adão e Eva imediatamente após a queda. O fato de Deus ter preparado vestimentas de pele para Adão e Eva pode insinuar sua revelação de que a culpa pelo pecado deve ser paga com o sangue de uma vítima inocente ( GN 3.21).
Por conseguinte, o sacrifício revelado e ordenado por Deu sé registrado no caso de Caim e Abel. Caim repudiou o recurso divino para achegar-se em adoração. Abel o aceitou e foi recebido na presença divina tendo por base os meios estipulados por Deus para se obter acesso a ele (GN 4.1- 7; Hb 11.4).
Unger, Merrill Frederich, 1990 –Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Embora muitos elementos tenham sido introduzidos nos valores religiosos e espirituais dos sacrifícios, para o adorador hebreu eles eram fundamentalmente um meio de se aproximar de Deus. Isso se evidencia na conotação subjacente do termo hebraico mais amplo pra “sacrifício” (qorban da raiz qrb, “achegar-se ou aproximar-se”). Esse era o termo usado para indicar uma oferta sacrificial com ou sem sangue, vegetal ou animal, total ou parcialmente queimada (Lv. Cap. 1 ver. 2, 3, 10 e 14; Cap. 2. ver 1 e 4; Marcos 7:11).
O homem pecador e culpado precisava de algum meio de se aproximar do Deus infinitamente santo, com a certeza de ser aceito. Isso foi providenciado por Deus num sistema sacrificial presidido pelo sacerdócio levítico.
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LEVÍTICO – CLASSIFICAÇÃO
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É possível uma classificação em duas categorias:
a) Arrependimento: Sacrifícios empregados para chegar a Deus, aroma não agradável, com o propósito de restaurar um relacionamento rompido: a oferta pelo pecado (Lv 4.) e a oferta de restituição (Lv 5);
b) Comunhão: Sacrifícios empregados para chegar a Deus, aroma agradável, com o propósito de manter a comunhão: o holocausto (Lv 1), a oferta de manjares (Lv 2) e a oferta pacífica (Lv 3)
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Levítico diz: “Acerte-se com Deus”.
Além das cinco ofertas, citadas nos capítulos 1 ao 7, também haviam 7 festas, conforme cap. 23.
1. Sábado 2. Páscoa 3. Primícias 4. Pentecostes 5. Trombetas 6. Expiação 7. Tabernáculos
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LEVÍTICO – 1. HOLOCAUSTO
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Holocausto: Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Êxodo 29:18 e Hb 10:6)
Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida, 2º Edição.
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LEVÍTICO – 1. HOLOCAUSTO
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Unger, Merrill Frederich, 1990 –Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
1-9. O Novilho. O primeiro pronunciamento de Deus diz respeito às ofertas de aroma agradável – o holocausto, a oferta de manjares e o sacrifício pacífico. Elas prefiguram Cristo em sua perfeição e completa devoção a vontade do Pai. As ofertas de aroma não-agradável – a oferta pelo pecado e a oferta pela transgressão – apresentam Cristo como quem leva todo o demérito do pecador. O holocausto representa Cristo oferecendo a si mesmo sem mácula a Deus (Hb 9:11-14 e 10:5-7). O novilho ou o boi apresentam Cristo como o Servo paciente, obediente, “obediente até à morte” (Fp 2:5-8). Ao colocar a mão sobre a cabeça do holocausto, o ofertante ilustra a identificação do fiel com sua oferta. O antítipo é a fé do crente na identificação dele próprio com Cristo (Rm 4:5 e 6:3-11) que morreu como oferta pelo seu pecado (2Co 5:21 e 1Pe 2:24). Macho e sem mancha. Antes de queimar a oferta sobre o altar, os miúdos e as pernas eram lavados.
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10-13. O carneiro ou cabrito. O carneiro (ovelha) retrata o Senhor em rendição voluntária à morte na cruz (Isaías 53.7 e João 1.29). Macho e sem mancha.
14-17. A rola ou o pombo. Falam da inocência afligida (Is 38:14; 59:11 e Hb 7:26) e estão relacionados com a pobreza (5:7) Retratam aquele que se tornou pobre pra que nós, por meio de sua pobreza, pudéssemos nos tornar ricos (2Co 8.9)
Objetivo: O sacrifício de sangue inocente para aproximar-s e de Deus. Identificação do fiel.
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LEVÍTICO – 2. A OFERTA DE MANJARES
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1-3. Significado Geral. Nesta oferta sem sangue, Cristo é prefigurado em sua humanidade sem pecado, o Homem perfeito. O elemento da oferta de manjares era a flor de farinha, moída por igual, retratando a perfeição impregnada em cada parte da humanidade de Cristo. O fogo talvez prefigure o sofrimento humano de Cristo que o levou à morte. Arão e seus filhos participavam dessa oferta, 3, simbolizando o fato de que nos alimentamos de Cristo (João 6:51-54).
4-11. A oferta de manjar assado. O pão asmo, primeiro assado e depois partido em pedaços pequenos, retrata a última ceia, em que Cristo partiu o pão asmo como um símbolo de sua própria morte no Calvário ( Cf. Mt 26:26; Mc 14:22; Lc 22:19).
12-16. A oferta das primícias. Juntamente com os primeiros frutos, o sal é mencionado com a “aliança do teu Deus”. Como tal, fala da comunhão e da amizade com Deus . O sal também serve para
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1-5. Oferta de Gado. Essa oferta apresenta a obra de Cristo na cruz no aspecto de obter paz em favor do pecador, com a propiciação de Deus e a reconciliação do pecador. Aquele que fez a paz (Cl 1:20), que evangelizou a paz (Ef 2.17) e é a nossa paz (Ef 2.14) é aqui tipificado como aquele que provê essa “paz com deus” pagando o terrível preço do fogo (sofrimentos e provações). A paz com Deus (justificação é, portanto, a base da paz de Deus expressa nas ações de graças e na comunhão. Isso faz da oferta pacífica, acima de tudo, uma oferta de gratidão pela paz ( Lv 7.11-12).
6-17. Oferta de gado miúdo. Essa oferta não pode ser separada do holocausto, já que era oferecida no altar sobre o holocausto. A paz com Deus é inseparável da morte de Cristo.
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LEVÍTICO – 3. A OFERTA PACÍFICA
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17. Estatuto perpétuo será nas vossas gerações, em todas as vossas habitações: nenhuma gordura, nem sangue algum comereis.
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4.1-2. O segundo pronunciamento de Deus. O primeiro pronunciamento (1:1-2) de dentro da glória que encheu o tabernáculo completado ofereceu as orientações divinas para as ofertas de aroma agradável – o holocausto, a oferta de manjares e a oferta pacífica – apresentando o modo prescrito por Deus para Israel chegar-se a Deus no santuário (Caps 1, 2 e 3). As duas últimas ofertas são assunto do segundo pronunciamento – as ofertas pelo pecado e pela transgressão – que trata mais especificamente do perdão dos pecados de Israel e da restauração da comunhão com Deus.
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LEVÍTICO – 4. A OFERTA PELO PECADO
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3-12. A oferta pelo pecado do sumo sacerdote. A oferta pelo pecado retrata o Senhor como o que leva o pecado de seu povo, “Daquele que não tinha pecado Deus fez um sacrifício pelo pecado em nosso favor...” (2Co 5:21). Ela é expiatória e substitutiva (Lv 4:12, 29 e 35) e satisfaz as exigências da lei por meio da restituição substitutiva. Quando o sumo sacerdote pecava, era como se toda a congregação houvesse pecado.
13-21. A oferta pelo pecado. Não importava quem era o Israelita pecador, o pecado podia ser expiado pela oferta de um sacrifício específico.
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22-26. A oferta pelo pecado de um príncipe (governante). Os sacrifícios variavam de acordo com a pessoa que pecava, mas todos, independentemente de posição, eram pecadores e careciam da oferta pelo pecado prescrita.
27-35. A oferta pelo pecado de uma pessoa comum. Ela também precisava prestar contas a Deus.
5.1-13. Por ofensas específicas.
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LEVÍTICO – 5:14 – 6:7. A OFERTA PELA TRANSGRESSÃO
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5.14-19 Transgressão contra Deus. Essa oferta retrata Cristo expiando os aspectos noviços do pecado, ou seja, a injúria cometida. Essa oferta sempre era um carneiro sem defeito (15, 18; 6:6).
6:1-7. Transgressão contra os homens. Na injúria cometida tanto contra Deus como contra os homens, a restituição precisava ser feita com o acréscimo de um quinto (20% ou dízimo em dobrado). No caso de uma ofensa contra o Senhor, a quinta parte era dada ao sacerdote; no caso da ofensa contra homens, à pessoa defraudada.
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6:8-13. A lei do holocausto. (Cf. cap. 1). Essa oferta contínua com o fogo que nunca se apaga a retrata Cristo oferecendo-se continuamente na presença de Deus em nosso favor, como aquele em quem todos os fiéis têm garantia de plena aceitação. Sua presença no santuário celestial é incessante e infinitamente eficaz. Nossa reação ao aspecto do holocausto na obra redentora de Cristo é uma rendição total em devoção a Deus.
14-23. Lei da oferta de manjares. (Cf. cap. 2). A parte dessa oferta comida pelos sacerdotes arônicos (tipo dos crentes) mostra o privilégio de se alimentar de Cristo (Jo 6:53). “...sem fermento e em lugar sando”, 16. Esse Pão celestial só pode ser desfrutado em separação (sem fermento) no lugar Santo. Essa era uma oferta especial de manjar do sumo sacerdote (19-23)
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LEVÍTICO – 6:8 – 7:38. AS LEIS DAS OFERTAS
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Unger, Merrill Frederich, 1990 –Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
24-30. A lei da oferta pelo pecado. (Cf. cap. 4). A oferta pelo pecado devia ser morta no lugar em que era morto o holocausto, mostrando a ligação indissolúvel entre a expiação substitutiva e a perfeição impecável do substituto. A santidade da oferta pelo pecado era cuidadosamente observada. Era chamada “coisa santíssima”, mostrando que apesar de o Senhor ter sido feito pecado (2Co 5:21) como oferta pelo pecado, ele era em si impecável.
7.1-10. A lei da oferta pela transgressão. (Cf. cap. 5). A oferta pela transgressão também era “santíssima’, como a oferta pelo pecado, e dependia do sangue derramado.
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11-38. A lei da oferta de comunhão. (Cf. cap. 3). Aqui, a terceira das ofertas de aroma agradável é colocada por último nas leis das ofertas, talvez para representar o resultado final da obra expiatória de Cristo – paz com Deus para o crente justificado – com preeminência da comunhão e da ação de graças. Todos os detalhes dessa oferta bendita centram-se em Cristo.
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LEVÍTICO – 8. A CONSAGRAÇÃO DO SACERDÓCIO
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1-13. A consagração. A base da santidade eram as ofertas dos caps. 1 ao 7. O resultado era o sacerdócio dos caps. 8 ao 10, Arão prefigurando Cristo, e seus filhos, os indivíduos crentes desta era. O sacerdócio deles dependia da relação com Arão, assim como o sacerdócio do crente baseia-se em sua relação com Cristo. Os sacerdotes passavam por três processos:
1. Primeiro: eram lavados, 6 simbolizando a regeneração (João 13.2-11; Tito 3:5; Hebreus 10:22). Veja Êxodo 29:1-4.
2. Segundo: eram vestidos (veja Êxodo 28:1-43).
3. Terceiro: eram ungidos (Êxodo 29:5-25)
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Dois aspectos importantes distinguem o sumo sacerdote como uma prefiguração de Cristo em comparação com os sacerdotes comuns que prefiguravam os crentes.
Primeiro , ele era ungido antes de serem mortos os sacrifícios de consagração, em contraste com os sacerdotes, em cujo caso a aplicação do sangue precedia a unção. Sendo impecável, Cristo não requeria preparação para receber o óleo da unção (Espírito Santo).
Segundo , o óleo da unção era derramado sobre o sumo sacerdote, tipificando a imensurável plenitude do Espírito em Cristo (João 3:34; Hebreus 1:9)
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LEVÍTICO – 8. A CONSAGRAÇÃO DO SACERDÓCIO
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14-30. As ofertas de consagração. A oferta pelo pecado, 14-17; o holocausto, 185-21; o cordeiro da consagração, 22; a aplicação de sangue, 23-26. tudo salientava minuciosamente o fato de que a função sacerdotal dependia de uma redenção completada. O sangue santificava o corpo (orelha, polegar da mão e de pé).
31-36. A festa sacrificial. O ato de comer os sacrifícios e o pão, visto com tanta frequência no ritual levítico, ilustra a necessidade de os crentes se alimentar de cristo ( João 6:50-55).
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1-22. Inauguração do ministério. A semana da ordenação ministerial (cap. 8), simbolizando a posição sacerdotal dos crentes desta era, foi seguida, no oitavo dia, de uma série de novas ofertas dos sacerdotes em que talvez se retratasse o futuro sacerdócio de Israel convertido, como uma nação de sumos sacerdotes. O oitavo dia talvez representasse a era milenar em que Cristo, como o Rei Sacerdote, surgirá em glória para o seu povo de Israel e eles de fato serão “reino de sacerdotes e nação santa” (Êxodo 19:6; Zc 3:1-10; Isaías 61:6). A oferta pelo pecado, o holocausto e a oferta de manjares demonstram que essa restauração futura do reino de Israel ( Atos 1:6) será baseada na obra sacrificial expiatória de Cristo em seu primeiro advento.
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LEVÍTICO – 9. O MINISTÉRIO DOS SACERDOTES
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23-24. A glória manifestada. Arão abençoou o povo, 22, e entrou no tabernáculo com Moisés, 23. Depois que ele e Moisés reapareceram (talvez prefigurando o retorno de Cristo de seu santuário celestial na dupla função de Rei e Sacerdote, (Zc 6:9-15), a glória do Senhor desceu e consumiu o sacrifício.
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LEVÍTICO – 10. O FOGO NÃO ORDENADO DE NADABE E ABIÚ
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1-11. Sacrilégio disciplinado. Ao ofertar um “fogo não ordenado” ao Senhor, Nadabe e Abiú agiram ou por ignorância ou por arrogância. O pecado, ao que parece, derivava do fato de o incenso ter composição imprópria, ou de não terem tirado a brasa do altar de bronze (cf. 6:12-13), ou de não ser o momento prescrito para tal oferta (cf. Êxodo 30:7-8). Em todo caso, puseram fogo por vontade própria, sem procurar obedecer às ordens de Deus a esse respeito. O pecado deles era oficial, portanto, sério. A seriedade do pecado é salientada não apenas pela morte repentina do culpado, mas pela ordem de não lamentarem por eles, 6-7. a ordem subsequente contra a embriaguez, 8-11, pode apontar o motivo da falha de Nadabe e Abiú.
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LEVÍTICO – 10. BEBIDA
Levítico 10:9-10
9 - Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações;
10 - E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo,
Ezequiel 44:21
21 - E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.
Tito 1:7
7 - Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
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Unger, Merrill Frederich, 1990 –Manual bíblico Unger; revisado por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
12-15. Novas instruções. Foram dadas aos sacerdotes com respeito à forma de comer os sacrifícios.
16-20. Falha perdoada. Eleazar e Itamar deixaram de comer a oferta pelo pecado, mas aquilo se devia, evidentemente, ao julgamento que recaiu sobre os outros dois filhos de Arão, Nadabe e Abiú. Isso indicava que Arão e seus dois filhos vivos não estavam suficientemente livres do pecado para merecer comer a oferta pelo pecado.
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LEVÍTICO – 11. UM POVO SANTO – SUA COMIDA
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1-23. Alimentos puros e impuros. Levítico, como um manual de santidade, apresenta agora a verdade de que a santidade é uma exigência para o povo de Deus (caps. 11-15). O motivo é:
“Sereis santos, porque eu sou santo” (1Pe 1:16; cf. Lv 11:44-45).
“...apresenteis o vosso corpo como sacrifício vio, santo e agradável a Deus...” (Rm 12:1)
“Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo..?” (1Co 6:19).
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A distinção antediluviana entre animais limpos e imundos (Gn 7.2) incluída na lei mosaica baseava-se em parte na saúde física e em escrúpulos religiosos, sendo destinada a marcar a separação de Israel dos outros povos. Sob a dispensação cristã, tais distinções já cumpriram seu significado simbólico, tendo sido revogadas, como no caso da visão de Pedro, quando o evangelho foi liberado para os gentios ( Ler At 10:9-15; 1Co 10:25-33).
24-47. Contaminação por cadáver. A morte, ilustração daquilo que existe unicamente no campo natural, e não tem espaço na experiência daquele que serve a um Deus vivo (cf. Hb 9:14), contaminava pelo toque e exigia purificação.
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LEVÍTICO – 12. UM POVO SANTO – PARTO
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1-8. Parto e impureza. A impureza associada ao parto pode servir como um lembrete da depravação inata, congênita da humanidade (Gn 5:3; Sl 51:5; Rm 5:18; Ef 2:3). A função primária das restrições parece estar ligada à impureza das secreções puerperais, já que a situação assemelha-se à da menstruação (Cf. 12:2). A declaração de impureza desempenha, portanto, uma função religiosa, simbólica e higiênica para Israel. A circuncisão do macho no oitavo dia 9cf. Gn 17:9-14) tinha significado higiênico e espiritual (Cl 2:11-12). A virgem Maria cumpriu a lei e levou o sacrifício dos pobres (Lc 2.22-24).
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Nascer Menino Uma semana separação (Lv 15:19) Circuncisão 33 dias não vai a igreja.
Nascer Menina Duas semanas separação 66 dias não vai a igreja.
Nossos pecados não são mais purificados por sangue e sim por Cristo não tendo então necessidade de tal prática os dias de hoje.
Apenas, como forma de proteger a criança, se respeita os dias de separação para apresentação da criança, quando menino apresenta após 8 dia e quando menina após o 15 dia.
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LEVÍTICO – 13-14. UM POVO SANTO – LEPRA
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13:1-59. Lepra. Por lepra, refere-se não somente à hanseníase (lepra de hoje), mas também a várias doenças de pele (psoríase, vitiligo, escabiose, etc.). Alguns até a relacionam com várias doenças venéreas. A lepra (hebr. Nagà, “golpe”) ilustra as consequências do pecado. O leproso era excluído do acampamento, 45-46. O crente que deixa o pecado inato agir dentro de si está da mesma forma desabilitado para a comunhão com Deus e seu povo.
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14:1-32. Sua Purificação. Esse ritual pressupunha que a lepra fora curada. A cura em si, como o perdão do pecado, só podia ser realizada por Deus. O sacerdote examinava o leproso fora do acampamento e, se ficasse convencido de que a vítima estava curada, realizava sua purificação cerimonial pelo ritual das duas aves. A ave morta e a ave viva, solta depois de molhada de sangue, representam o Senhor em dois aspectos: “...foi entregue à morte por causa das nossas transgressões e ressuscitado para a nossa justificação” ( Rm 4:25). Era o sangue que purificava do pecado o leproso. A ave viva em seu voo ascendente levava sobre as asas o sangue, a marca de uma obra redentora completada. Assim, o Cristo ressurreto e ascendido carregou as provas de sua expiação. Os outros detalhes da cerimônia, as ofertas, as abluções, etc., falam todos da seriedade do pecado e da eficácia da pessoa e da obra de Cristo para purifica-lo por completo.
33-57. Lepra na casa. Isso se refere a vários fungos, mofos ou bolores que podem afetar a argamassa úmida dentro de casa. Ilustram como o pecado pode contaminar um lar.
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LEVÍTICO – 13-14. UM POVO SANTO – LEPRA
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Levítico 14:8
8 - E aquele que tem de purificar-se lavará as suas vestes, e rapará todo o seu pelo, e se lavará com água; assim será limpo; e depois entrará no arraial, porém, ficará fora da sua tenda por sete dias;
9 - E será que ao sétimo dia rapará todo o seu pelo, a sua cabeça, e a sua barba, e as sobrancelhas; sim, rapará todo o pelo, e lavará as suas vestes, e lavará a sua carne com água, e será limpo,
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Lepra , hanseníase , morfeia , mal de Hansen ou mal de Lázaro é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae(também conhecida como bacilo-de-hansen) que causa danos severos a nervos e a pele. A denominação hanseníase deve-se ao descobridor do microrganismo causador da doença, dr. Gerhard Hansen.
Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Lepra>. Acessado em 11 de julho de 2015.
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LEVÍTICO – 15. UM POVO SANTO – CONTAMINAÇÃO PESSOAL
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1-18. Impureza Masculina. A natureza humana é desesperadamente contaminada e contaminadora. Este livro sustenta um espelho fiel contra a humanidade orgulhosa e não deixa à “carne” nada de que se gloriar diante de um Deus santo. As secreções corporais mencionadas, tanto voluntárias como involuntárias, tanto normais como patológicas, evidenciam o pecado profundamente arraigado na natureza humana e a maldição sobre ele, revelando a necessidade de uma purificação contínua com água (a palavra) tendo por base o sangue derramado, 14-15 (Jo 13.3; Ef 5:25-27; 1Jo 1:9).
Levítico 15:16
16 - Também o homem, quando sair dele o sêmen da cópula, toda a sua carne banhará com água, e será imundo até à tarde.
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19-33. Impureza Feminina. Cf. a mulher hemorrágica (Mt 9:20-22). A natureza humana decaída é contaminada até em seu funcionamento involuntário e secreto. Um Deus santo exige santidade com base na redenção de Cristo.
Levítico 15:25
25 - Também a mulher, quando tiver o fluxo do seu s