1 - Investigações Bíblicas - Pentateuco_pptxPr. Leandro Leão Wendt
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Esboço
Cap. 1 ao 11 – História da Humanidade Primitiva, Início de
Tudo;
Cap. 1 e 2 – Criação
Cap. 3 – A queda
Cap. 6 ao 9 – O dilúvio
Cap. 10 e 11 – Do dilúvio a Abraão
Cap. 12 ao 50 – História Patriarcal de Israel;
Cap. 12 ao 25 – Abraão
Cap. 25 ao 28 – Isaque
Cap. 28 ao 36 – Jacó
Cap. 37 ao 50 - José
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Gênesis Registra Nove Princípios
1.) Cap. 1.1 - 2.3 – O princípio da terra como habitação
humana.
2.) Cap. 2.4-25 – O princípio da raça humana.
3.) Cap. 3.1-7 – O princípio do pecado humano.
4.) Cap. 3.8-24 – O princípio da revelação redentora.
5.) Cap. 4.1-15 – O princípio da família humana.
6.) Cap. 4.16 - 9.29 – O princípio da civilização sem Deus.
7.) Cap. 10.1-32 – O princípio das nações.
8.) Cap. 11.1-9- O princípio das línguas humanas.
9.) Cap. 11.10 - 50.26 – O princípio da raça hebraica (povo da
aliança).
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Gênesis Registra Dez Histórias Familiares
1.) Cap. 1.1 - 4.26 – As gerações da posteridade celestial e da
semente terrena.
2.) Cap. 5.1 - 6.8 – As gerações de Adão.
3.) Cap. 6.9 - 9.29 – As gerações de Noé.
4.) Cap. 10.1 - 11.9 – As gerações dos filhos de Noé.
5.) Cap. 11.10-26 – As gerações de Sem.
6.) Cap. 11.27 - 25.11 – As gerações de Terá.
7.) Cap. 25.12-18 – As gerações de Ismael.
8.) Cap. 25.19 - 35.29 – As gerações de Isaque.
9.) Cap. 36.1 – 37.1 – As gerações de Esaú.
10.) Cap. 37.2 - 50.26 – As gerações de Jacó.
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Esboço
Cap. 1 – Escravidão egípcia
Cap. 12 – A páscoa
Cap. 13.1 – 15.21 – O êxodo e a perseguição
Cap. 15.22 – 17.16 – Jornada até o Sinai
Cap. 18 – Visita de Jetro
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Cap. 21-23 – Leis sociais e cerimoniais
Cap. 24 – Ratificação da aliança
Cap. 25-31 – Instruções quanto ao tabernáculo e ao sacerdócio
Cap. 32 – Bezerro de ouro
Cap. 33-34 – Renovação da aliança
Cap. 35-40 – Levantamento do tabernáculo e instituição do
sacerdócio
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Cap. 1 1-14: Crescimento de Israel: José morreu e passaram-se
alguns séculos, 420
anos. Um “novo rei” chegou ao poder. Sua opressão do povo é
prefaciada por um relato da expansão dos israelitas, 1-7. Esse
retrato da expansão precede a opressão cruel, 8-14. Pelo trabalho
forçado, Faraó construiu Piton Tell er- Retabeh ou Tell el-Maskhuta
e Ramessés Pi-Ra’amasé, no Delta.
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Cap. 1
15-22: Extinção planejada: As parteiras israelitas receberam ordens
de matar todos os recém-nascidos machos de Israel, mas
desobedeceram a Faraó e foram abençoadas pelo Senhor. Assim, o rei
ordenou que a população lançasse todos os bebês machos no Nilo. A
tentativa satânica de destruir a semente prometida e o povo judeu
pode ser traçada desde o Homicídio de Caim contra Abel até o tempo
de Cristo.
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Cap. 2 1-10: Nascimento do libertador: Os pais de Moisés, Anrão e
Joquebede
(6.20), eram da tribo de Levi, mais tarde designada como linhagem
sacerdotal. Seu cesto foi tecido de papiro e calafetado com betume.
Muitas vezes se propõe que a filha de Faraó aqui representada era
Hatshepsut, que mais tarde tornou-se Faraó ela própria. A bíblia,
entretanto, é silente nesse ponto. O hebr. Mosheh (Moisés) é um
particípio ativo, “o que está sendo tirado”, porque a filha de
Faraó retirou a criança da água. Mas essa é a interpretação dada
pelo escritor sagrado. É provável que o nome venha do egípcio Mose,
significando “a criança”.
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Cap. 2
11-23: Fuga para Midiã: Aos 40 anos (at 7.23), Moisés juntou sua
sorte à de seus patrícios (Hb 11.24,25), indignado, matou um feitor
egípcio. Midiã, 16- 22, para que Moisés fugiu, era uma tribo árabe,
descendente de Abraão por Quetura ( Gn 25.1-4, Cf. 37.28 e Jz 62).
Reuel ou Jetro (ele possuía dois nomes como alguns reis e
sacerdotes da família de sebá) era sumo sacerdote e líder secular
de seu clã. Conta-se aqui a romântica história de como Moisés
conquistou a esposa, Zípora (“pássaro”). Gérson, seu filho,
significa estrangeiro neste lugar”.
24-25: Deus relembra a aliança: O fundamento da obra redentora de
Deus em favor de Israel é sua aliança com Abraão (cf. 6.4-5;
19.5-6; 34.10).
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Cap. 3
3.1-3: A sarça ardente: Como em Gênesis, vemos a apresentação dos
propósitos divinos numa teofania (“E o anjo do Senhor apareceu-lhe
em uma chama de fogo num espinheiro”, Êx 3.2)
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Cap. 4
4-12: Chamado e comissão: “Moisés! Moisés!” é um repetição enfática
( cf. Gn 22.11; 46.2). A presença divina exigia que se retirassem
as sandálias, costume ainda praticado pelos muçulmanos nas
mesquitas e pelos samaritanos no santuário em Gerizim. Não era um
novo Deus que falava, 6, mas o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
13-14: A revelação do nome Jeová (Javé): “Eu Sou O Que Sou”, o que
é, que era e que há de vir (Ap 1.4), o eterno, vivo, imutável, o
nome do Senhor que nos redimiu. “...antes que Abraão existisse, Eu
Sou” (Jo 5.58). É bem possível que o nome divino, Javé, venha do
verbo Hebr. Hayâ (ser). A maioria dos intérpretes o considera um
verbo ativo, “eu sou” ou “aquele que existe por si”. Alguns
preferem considerá-lo causativo, “a causa de existência”.
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Cap. 4
15-22: Orientações para o livramento: O deserto era o de Et-Tih, a
larga planície árida que se estende do extremo Noroeste do Egito ao
Sul da palestina. Pegar emprestados os bens dos egípcios e
despojá-los não era má fé; estava de acordo com os costumes sociais
orientais. Os servos, além de um estipêncio, tomavam de seus
senhores os objetos ambicionados, chamando-os “presentes”.
1-17: Objeções de Moisés. Moisés já havia alegado incapacidade,
3.11; falta de mensagem, 3.13; agora alega falta de autoridade,
4.1; falta de eloquência, 4.10; falta de inclinação, 4.13. Deus
respondeu prometendo sua presença, 3.12; a manifestação de sua
onipotência, 4.2-9; capacitação, 4.11- 12; e orientação e direção,
4.14-16.
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Cap. 4
18-31: Retorno de Moisés ao Egito: A esposa de Moisés,
aparentemente objetando contra a circuncisão do filho, havia
impedido Moisés de executar o ritual tão ligado à aliança abraâmica
e à redenção que seria a volta de Israel à Palestina. Como
libertador, Moisés sofria o risco de ser cortado por causa do
pecado. Portanto, Zípora circuncidou o filho. O encontro de Moisés
com Arão, 27-28, e a manifestação dos sinais por intermédio deles
marcam o progresso do plano redentor.
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Cap. 5
1-19: As consequências do primeiro encontro: O Senhor fez sete
exigências a Faraó (5.1; 7.16; 8.1; 8.20; 9.1; 9.13; 10.3). O rei
cruelmente impôs cargas maiores, requerendo o mesmo número de
tijolos e ainda forçando os israelitas a juntar sua própria palha.
Tanto tijolos com palha como tijolos de argila pura foram
encontrados em Pitom e Tânis.
20-23: Reclamação de Israel e oração de Moisés: Embora Israel
professasse crer que Deus havia enviado Moisés e Arão (4.31),
quando Faraó lhes aumentou a opressão, culparam Moisés que, por sua
vez, culpou a Deus.
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Cap. 6 1-13: A resposta do Senhor: O Senhor lembrou Moisés de sua
aliança com os
patriarcas sob o nome El Shaddai (“Eu sou o Deus Todo-Poderoso”, Gn
17.1), mas revelou o significado de seu nome pessoal redentor Jeová
(Javé), 2-3, agora que estava prestes a livrá-los da escravidão, de
Faraó e da terra do Egito, muitas vezes mencionados como tipos do
pecado, de Satanás e do mundo. A implicação não é que o nome Javé
era antes desconhecido em Gênesis, onde ocorre muitas vezes, mas
simplesmente que seu significado ainda não se tornara evidente,
como ficaria na redenção do Egito (tipo da redenção em
Cristo.)
14-27: A Genealogia: A graça divina chamada o povo pelo nome, tem
conhecimento íntimo de suas cargas e se preocupa com seu
livramento. A genealogia é obviamente seletiva e abreviada.
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Cap. 6
28-30: Comissão renovada: A humanidade de Moisés é aqui salientada,
uma vez que o libertador também necessita de constante
encorajamento.
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Cap. 7 1-9: Moisés e Arão confirmados: “Deus para o Faraó”
significa que as
declarações de Moisés teriam autoridade divina e que Arão era
destacado como seu porta-voz (cf 4.16).
10-13: Sinal da vara: A mágica estava ligada de modo inseparável
com a religião egípcia, uma idolatrai demoníaca mais que flagrante.
Os milagres realizados pelos magos eram manifestações de sobre
naturalismos maligno, semelhante aos poderes demoníacos que hoje
operam no espiritismo e ocultismo.
14-25: Primeira praga - Sangue: O Nilo transformou-se em sangue, um
julgamento contra o rio às vezes deificado como Hâpi, “o doador da
vida”, e em outras Osíris, o deus da fertilidade.
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Cap. 8
1-15: A segunda praga - rãs: Isso era uma intensificação de um
fenômeno natural frequente. Após a baixa do Nilo, em maio/ junho,
vem a inundação em julho. Com o recuo das águas, deixando numerosas
lagoas de águas paradas, vêm as rãs em agosto/setembro. Isso,
também, era um julgamento contra os inúmeros deuses do Egito, pois
a rã era adorada como um símbolo de Hekt, uma forma da deusa
Hathor. Pragas de rãs no Egito são mencionadas em escritores
clássicos da antiguidade.
89 Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado
por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy
Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006. Minilua. Disponível
em: <http://minilua.com/maiores-misterios-humanidade-15/>.
Acessado em 18 de junho de 2015.
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Cap. 8
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16-32: Terceira e quarta pragas – piolhos e moscas: Mais uma vez
houve milagres divinos, mas baseados em ocorrências naturais. Os
piolhos (kinnim) eram, sem dúvida, mosquitos-pólvora, insetos
egípcios infames por suas picadas. As moscas, literalmente enxames,
eram outros insetos que infestavam o Egito. Esses julgamentos eram
um golpe contra o prestígio de Ísis, esposa de Osíris, e contra
Hathor, maior deusa egípcia, representada pela vaca. Primeira leva
do ataque foi feita por “piolhos”, mas na época na qual os textos
foram escritos a palavra “piolho” servia para qualquer inseto
pequeno.
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Cap. 9 1-12: Quinta e sexta pragas – peste e úlceras: Essas pragas
dirigiam-se
contra Ptah (Ápis), o deus de Mênfis, representado por um touro,
bem como outros deuses representados pelo bode, novilho, vaca, etc.
A sexta praga, descrita como “tumores que se romperão em feridas
purulentas” (pústulas) em homens e animais, dirigia-se contra os
idólatras e os ídolos por eles adorados. A “sarna do Nilo” é uma
designação popular de uma doença de pele comum na cheia e no recuo
do Nilo.
13-35: A sétima praga – chuva de pedras: Essa praga do céu deve ter
impressionado os egípcios, que viam uma deidade por trás de cada
fenômeno natural, mostrando-lhes que Jeová é Senhor do céu e da
terra. Chuvas de pedras são raras no Egito. Esta ocorreu em
janeiro, conforme indica o fato de o linho e a cevada estarem na
espiga, 31-32. Cada uma das pragas foi sazonal mas
miraculosa.
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Cap. 10 1-20: A oitava praga - gafanhotos: Esse foi um doloroso
castigo. Invasões de
gafanhotos são bem conhecidas na Síria-Palestina, mas são raras no
Egito. Os gafanhotos foram trazidos pelo vento leste e carregados
dali pelo vento oeste.
21-29: A nona praga – trevas: Alguns entendem que esse milagre foi
causado pelo vento oeste que carregou os gafanhotos, levando os
temidos khamsin ou uma tempestade de areia do deserto, criando uma
escuridão que chegava a cegar a vista. A escuridão dessa invasão
era tão severa, que paralisou todas as atividades cotidianas por
três dias. Esta praga deve ter sido particularmente significativa.
O deus principal do panteão egípcio era Ra, o deus sol. Aqui, Jeová
demonstra também ter poder sobre a luz do sol.
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Cap. 11 1-10: É anunciada a praga máxima: e predita a sua eficácia,
mas sua
execução não é registrada senão em 12.26-39. A praga ou era um
julgamento direto de Deus ou uma peste bubônica semelhante a uma
epidemia que matava os mais saudáveis e melhores, como se pensava
no Oriente a respeito dos primogênitos. Sua intensidade miraculosa
e a sobrevivência dos que estavam por trás das portas marcadas de
sangue fazem com que esse milagre coroe devidamente os outros nove
milagres.
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Cap. 12 1-13: Instituição da páscoa: Foram anunciados o nascimento
da não e uma
mudança no calendário, 1-2. A redenção marca uma nova vida e um
novo começo. O cordeiro pascal morto falava de Cristo morto no
Calvário. Assim coo os israelitas foram guardados da ira do anjo da
morte, o cristão é guardado da ira de Deus (1 Co 5.7). O pão sem
fermente (1 Co 5.8) mostrava a separação clara entre os israelitas
e o Egito, bem como sua saída apressada. Ao que parece, as ervas
amargas deviam lembrar o sofrimento deles no Egito, como escravos
de Faraó.
14-28: A Festa dos Pães Asmos: O cordeiro era morto ao pôr-do-sol
do décimo quarto dia, e logo em seguida todo fermento é uma
ilustração do pecado, “da maldade e da corrupção” (1co 5.8). A
experiência de ser redimido (páscoa) deve ser seguida da separação
do pecado e por uma vida santa.
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Cap. 12 29-51: Relato da décima praga: A morte do filho mais velho
de Faraó e seu
herdeiro ao tono foi eficaz. O êxodo ocorreu de pronto, encerrando
abruptamente uma estada de 430 anos, 40-42. A páscoa tornou-se uma
celebração permanente para comemorara a redenção, 43-51.
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Cap. 13 1-16: O primogênito consagrado ao Senhor: Uma vez que os
primogênitos haviam
sido livrados milagrosamente, o Senhor ordenou que eles lhe fossem
dados, 1-2. A santidade de vida e a redenção são inseparáveis. A
quem o Senhor redime, ele os reclama para si (1 Co 6.19-20). A base
para a santidade, tanto posicional como experiencial é a redenção
da escravidão (penalidade e poder do pecado). A salvação tem em
vista a vida santificada. Como um preparo para a dedicação dos
primogênitos e parte da separação, Moisés destacou a importância da
Festa dos Pães asmos (veja 12.15-20) como ordenança perpétua,
salientando a separação santa dos redimidos, 1-10, que deveria ser
um “sinal” nas mãos e um memorial em suas frontes, 9-16 (cf. Dt
6.4-9). Os judeus baseiam-se nessas passagens para a prática dos
filactérios, usando caixinhas contendo trechos das Escrituras para
cumprir ritualmente o que Deus desejava que fosse cumprido na vida.
Declara-se formalmente a exigência da redenção dos primogênitos,
11-16.
17-22: Travessia do mar Vermelho: Desde Sucote, Deus manifestou seu
poder. Foram dadas a coluna de nuvem e a coluna de fogo, 21-22,
simbolizando a direção e a proteção divinas. 1.
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Cap. 14 1-12: O dilema de Israel: Encurralado
perplexo e atordoado com o deserto, Israel era perseguido pelos
carros leves de Faraó, dando ao Senhor uma oportunidade de ser
glorificado na destruição dos perseguidores egípcios.
13-31: Redenção pelo poder: O mar Vermelho é de fato um mar de
juncos. Aparentemente, refere-se à região dos lagos Amargos, ao
Norte do Golfo de Suez. Esses lagos foram inundados por águas
salgadas quando da construção do canal de Suez, mas são
identificados em fontes egípcias antigas. O grande Milagre no Mar
de Juncos foi a mais espetacular e extensa manifestação do poder de
Deus no AT e o acontecimento mais memorável na história nacional de
israel.
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Cap. 15 1-19: Israel celebra o Livramento:
20-21: O coro das mulheres:
22-27: Israel provado.
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Cap. 16 – Maná do Céu 1-13: Redimidos provados pela fome
14-22: Maná do céu
23-30: Sábado e Maná.
31-36: O maná mantido por memorial.
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Cap. 17 – Água da rocha 1-4: Redimidos provados pela sede
5-7: Água da Rocha
8-16: Conflito com Amaleque.
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13-27: Governo dos redimidos
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Cap. 19 – O monte Sinai e a aliança da lei 1-2: Israel no
Sinai
3-8: A graça sem reservas é trocada pela lei
9-25: Inicia-se o período da lei.
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Cap. 20 – O Decálogo 1-11: A primeira tábua, obrigações para com
Deus.
12-17: A segunda tábua, obrigações para com os homens.
18-21: Israel pede um mediador.
20.22-23.33: O livro da Aliança.
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Veja: Comprovações Arqueológicas.
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Cap. 21 ao 24 – As ordenanças sociais
21.1-36: Direitos das pessoas. Foram dadas leis para regular a
escravidão, 1- 11; as violências contra o próximo, 12-27; danos
causados por descuido ou negligência, 28-36.
22.1-15: Direitos de propriedade. Foram dadas leis tratando de
furto, 1-6, e desonestidade, 7-15.
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Escravo: Pessoa que não tem liberdade por estar dominada por outra
pessoa. Nos tempos bíblicos havia escravidão em toda parte. Entre
os israelitas os escravos eram bem tratados e tinham a oportunidade
de comprar a sal liberdade (Êx 21.5; Lv 25.47-55). Um israelita
podia chegar a ser escravo por não poder pagar as suas dívidas (Lv
25.39), por haver roubado e não poder restituir o que roubou (Êx
22.2-3) ou por ter nascido de pais escravos (Êx 21.4) A mensagem do
amor de Cristo fez com que a escravidão acabasse nos países
cristãos (Ef 6.5-9; Gl 3.28)
Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida, 2º Edição.
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22.16.-23.19: Exigências de integridade pessoal. Foram
estabelecidos a conduta apropriada, 22.16-31; a administração da
justiça comum, 23.19, e a observância dos períodos de festa,
10-19.
23.20-33: Promessa e prosperidade. Foi dada a certeza da presença
divina com Israel, 20-23, e predito um futuro abençoado, se o povo
permanecesse fiel ao Senhor, 24-33. Essas exigências do Livro da
|Aliança serviam de instrução social e religiosa para Israel.
24.18-31.18: Moisés no cume do monte. Os quarenta dias e quarenta
noites que Moisés permaneceu nas montanhas foram significativos
porque sua duração é semelhante ao da peregrinação de Elias até o
monte Horebe e ao da provação de Jesus (também no deserto).
24.1-17: Aceitação da aliança legal e adoração. Salienta-se de novo
que Israel aceita voluntariamente a lei (cf. 19.18). A aliança é
ratificada.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por
Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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Cap. 25 – O tabernáculo: arca, mesa, candelabro
1-9: Os materiais foram supridos com as ofertas do povo,
incluindo-se três metais, tecidos coloridos, peles de animais,
azeite e pedras preciosas. Tudo por orientação divina, 9.
10-22: A arca. Essa caixa de 111 cm de comprimento, 66 cm de
largura e 66 cm de altura, era feita de madeira de acácia coberta
de ouro puro. Continha uma urna com maná, os Dez Mandamentos e,
mais tarde, avara de Arão que floresceu. O propiciatório era a
tampa de ouro sobre a arca, ilustrando como o trono divino
transforma-se de trono de julgamento em trono de graça pelo sangue
expiatório espargindo sobre ele. Os dois querubins representavam os
guardiões da santidade do trono de Deus, acima do qual ficava
entronada a glória – Shekinah – da presença do Senhor. A arca era o
centro do simbolismo do tabernáculo, Deus atuando exteriormente em
sua busca do homem.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por
Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
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Cap. 25 – O tabernáculo: arca, mesa, candelabro
23-30: A mesa dos pães da proposição. Feita de madeira de acácia,
tinha 88 cm de comprimento, 44 cm de largura e 66 cm de altura,
recoberta de outo puro. Sobre ela eram colocados os 12 pães da
Presença, feitos de fina farinha, trocados todos os sábados e
comidos apenas pelos sacerdotes. Esses pães prenunciavam a Cristo,
o Pão da Vida, aquele que alimenta o fiel como a um sacerdote (1Pe
2.9; Ap 1.6; Jo 6.33-58).
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por
Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
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Cap. 25 – O tabernáculo: arca, mesa, candelabro
31-40: O candelabro de ouro. Este era de ouro puro, com sete
hastes; um tipo de Cristo, nossa luz, brilhando na plenitude do
Espírito, enquanto a luz natural era excluída do tabernáculo.
Alguns associam esse candelabro com os candeeiros de Ap 1.12-16, em
meio aos quais brilhava o filho. A representação no arco triunfal
de Tito pode nos fornecer uma noção correta de sua aparência.
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Cap. 25 – O tabernáculo: arca, mesa, candelabro
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Talento: Medida de peso igual a 34,272 Kg.
Calculando: 34,272 x 1000 = 34.272 g Cotação em 20/6/15: R$ 119,00
/ g
Valor: 34.272 x 119 =
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Cap. 26 – O tabernáculo: sua construção geral
1-6: Cortinas de linho. Dez ao todo, eram de linho branco com fios
azuis, púrpura e vermelhos entrelaçados, formando figuras de
querubins.
7-37: Cobertura, laterais, véu e painel externo do tabernáculo. O
véu separava o Santo lugar e o Santo dos santos, o santuário
interno em que ficava a arca da aliança. Josefo registra que o véu
tinha 10 cm de espessura e que o desenho bordado possuía
significado místico. Para o que crê, o véu representa separação da
presença de Deus, uma separação que terminou quando Cristo foi
crucificado, ocasião em que o véu “rasgou em dois de alto a baixo”
(MT 27.51). Embora no AT o sumo sacerdote só pudesse ultrapassar o
véu uma vez por ano, Cristo, como nosso Sumo Sacerdote (Hb 9.11-12)
proveu acesso à presença de Deus a todos os que entram “pelo novo e
vivo acesso que ele nos abriu através do véu, isto é, o seu corpo”
(Hb 10.20)
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Cap. 27 – O tabernáculo: altar de bronze, átrio
1-8: O altar de bronze. Esse era o grande altar para os sacrifícios
gerais de animais, 222 cm de cada lado e 133 cm de altura,
localizava-se na entrada, significando que o derramamento de sangue
(expiação) é fundamental para o homem aproximar-se de Deus. É um
tipo de cruz (morte) de Cristo, nosso holocausto, que se ofereceu
sem mácula a Deus ( Hb. 9.14)
9-19: O pátio do tabernáculo. As cortinas de linho fino em torno do
pátio indicam que é necessário retidão para o verdadeiro culto, já
que elas impediam que se entrasse por outro ponto, a não ser pela
porta. A porta, 16 (cf. Jo 10.9), indica Cristo. Ele é o nosso
acesso a Deus em virtude de sua obra de redenção. As dimensões eram
de 45 x 22,5 m (cf. 9-13).
20-21: O azeite para a luz. O azeite puro de oliva simboliza o
Espírito Santo (Jo 3.34; Hb 1.9). Em Cristo, a Lâmpada de azeite
queima constantemente.
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Cap. 28 – O sacerdócio do tabernáculo
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Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
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Melquisedeque: [Rei da Justiça] Rei de SALÉM e sacerdote do Deus
Altíssimo. Abençoou a Abraão e recebeu dele o dízimo (Gn
14.18-20).
Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida, 2º Edição.
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118Wikipedia. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerd%C3%B3cio_Aar%C3%B4nico_(Igreja_de_Jesus_Cristo_dos_Santos_dos_%C3%9Altimos_Dias)>.
Acessado em 20 de junho de 2015.
Sacerdócio Arônico: É chamado de Sacerdócio Menor ou Levitico, foi
o sacerdócio dado por Deus a Moisés e posteriormente a Aarão no
lugar do Sacerdócio de Melquisedeque devido a apostasia dos judeus.
Também chamado Sacerdócio Levítico, segundo a crença destes, é o
sacerdócio que era usado para ministrar no Tabernáculo e no Templo
de Jerusalém.
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Cap. 28 – O sacerdócio do tabernáculo
6-14: A estola
15-29: O peitoral
39-43: Vestes dos sacerdotes em geral.
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Cap. 29 – Consagração dos sacerdotes
1-4: Purificação. Essa lavagem em água simboliza a regeneração (Jo
3.5; Tt 3.5), da qual Arão participou porque era pecador e
necessitava dela. O Senhor, como o Cordeiro de Deus imaculado (Hb
7.26-28), que não precisava dela, submeteu-se ao batismo de João,
no Jordão, para identificar-se com os pecadores e cumprir o padrão
arônico (Mt 3.13-17). Reconhecimento do seu pecado.
5-25: Vestidura e unção. Vestido com sua indumentária esplêndida,
5-6, e ungido, 7, atos simbólicos da unção de Cristo pelo Espírito
Santo (Mt 3.16; At 10.38), somente Arão, note-se, foi ungido antes
do derramamento de sangue animal, 8-25. Isso separa Arão como um
retrato contundente de Cristo, que foi ungido com o Espírito Santo
em virtude da redenção, como acontece com “todos os crentes”.
26-46: Alimentos especiais para os sacerdotes. Isso era apropriado
para eles, 26-27, que representavam o povo diante de Deus, em
sacrifício e adoração, 38-46.
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Cap. 30 – O altar de incenso e os adoradores
1-10: O altar de incenso era de madeira de acácia recoberto de
ouro, quadrado de 44 cm de lado e 88 de altura. Provido de chifres
e alças inseparáveis para transporte, era colocado no Lugar Santo,
em frente ao véu. Sobre ele, Arão devia oferecer incendo duas vezes
ao dia, 7-8,. O incenso é um símbolo adequado da oração que,
subindo como um aroma agradável, eleva-se de modo aceitável ao céu
(Ap 5.8; 8.3). O altar de incenso é um retrato de Cristo como o
intercessor daquele que crê (Jo 17.1-26; Hb 7.25), por meio dele,
sua oração e o louvor elevam-se a Deus (Hb 13.15). Nenhum “outro
incenso”, 9, de composição imprópria (cf. 30.34-38), podia ser
usado. CF. “fogo não permitido” de Lv. 10.1-3, que se refere ao
fogo aceso de alguma forma diferente daquela prescrita por Deus,
tipificando qualquer entusiasmos religioso provocado por meios
meramente emocionais, ou a substituição de Cristo por algum objeto
ou pessoa, como centro de devoção (1Co 1.11-13; Cl
2.8,16-19).
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Cap. 30 – O altar de incenso e os adoradores
11-16: O dinheiro do resgate. Os que se achegam como verdadeiros
adoradores devem ser redimidos. Todos estão perdidos, todos estão
na mesma situação e todos precisam da redenção representada pelo
pagamento de meio siclo de prata.
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Siclo de prata: Medida de peso igual a 11,424 g. É igual a 2 BECAS
ou a 20 GERAS.
Cálculo: Cotação prata no dia 20/06/15 = 0,45 euros / g 11,424 / 2
= 5,712 x 0,45 = 2,57 euros Cotação do euro no dia 20/06/15 = R$
3,52
Valor de ½ ciclo de prata = 2,5704 * 3,52 = R$ 9,05
Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida, 2º Edição.
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Cap. 30 – O altar de incenso e os adoradores
17-21: A bacia de bronze. Esse lavatório, colocado entre o altar e
a porta, era usado pelos sacerdotes para limpar as mãos e os pés,
simbolizando a lavagem em água pela palavra (Hb 10.22; Ef 5.25-27.
Jo 13.3-10; 1Jo 1.9). Os verdadeiros adoradores também precisam ser
continuamente purificados das manchas diárias.
23-33: A unção com óleo. Símbolo do Espírito Santo. Só os remidos,
os diariamente purificados e os investidos pelo Espírito podem
adorar efetivamente (Jo 4.23; Ef 2.18; 5.18-19) na beleza e na
fragrância da santidade.
34-38: O incenso. Os ingredientes também são dados, como no caso do
óleo de unção. Somente os redimidos, 11-16; purificados, 7-21; e
ungidos, 34-38, podem de fato adorar a Deus em oração, louvor e
ação de graças genuínos, 34-38, simbolizados pelo incenso que, por
sua vez, deveria ter composição exclusiva e ser reservado somente
para a adoração de Deus, 37. Imitá-lo era crime punível com morte,
mostrando que a adoração deve ser verdadeiramente espiritual ( Jo
4.23-24).
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Cap. 31 – Os trabalhadores e o Sábado
1-11: O chamado dos trabalhadores. Bezalel (“na sombra de Deus”) e
Aoliabe (“tenda do pai”) foram cheios do Espírito de Deus, de
habilidade e inteligência, conhecimento e todo artifício, 2-3, par
executar todos os trabalhos artesanais necessários.
12-17: Reafirmação da lei do sábado. Cf. 16.23-29, a primeira
instituição do dia de descanso a ser guardado por Israel, ligado à
provisão do maná. Logo depois, isso seria reafirmado no quarto
mandamento (20.8-11), associado com o descanso de Deus na criação
(Gn 2.2). O sábado é, portanto, uma instituição judaica ligada à
aliança legal ou mosaica, e sua transgressão é punível com morte. O
domingo não é um sábado, mas o primeiro dia da semana, pertencendo
à nova era da graça que se seguiu à morte e ressurreição de Cristo.
A guarda legalista do sábado é uma volta à era anterior ao
rompimento do véu (MT 27.51).
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por
Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
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Cap. 31 – Os trabalhadores e o Sábado
18: Moisés recebe as tábuas de pedra (cf 32.16) É significativo que
as tábuas foram escritas “pelo dedo de Deus” e não escavadas por
escribas humanos. A ação extraordinária testifica a importância da
lei de Deus.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por
Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
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Cap. 32 – Aliança quebrada
1-14: O bezerro de ouro. A aliança legal, tão prontamente aceita,
foi aqui vergonhosamente violada, mostrando que as pessoas não têm
nenhuma capacidade de cumpri-la por suas próprias forças. Pouco
depois de afirmar que não fariam ídolos nem adorariam outros
deuses, moldaram um bezerro que ou representava um retorno à
adoração do touro do Egito (Ápis), ou a prática cananéia de fazer
um escabelo ou trono para Deus (Baal é muitas vezes retratado nos
lombos de um touro). Somente a intercessão de Moisés os livrou da
destruição total, 11-14.
15-35: Tábuas quebradas. Moisés, o homem de Deus, encontrou um
acena terrível de apostasia e depravação ao descer do monte de Deus
com a lei de Deus nas mãos. Toda a cena mostra como a lei, boa em
si, é incapaz de tornar bom o homem. O homem depravado nunca é
salvo pelo fato de guardar a lei, mas pela fé. A justificação pela
fé é o caminho da salvação em todas a eras. A lei foi um tutor para
revelar o pecado do homem e sua necessidade e da graça e redenção
divinas. Moisés chamou os que estavam do lado do Senhor, e o
levitas juntaram-se a ele, matando 3.000 dos piores ofensores. A
confissão e intercessão posterior de Moisés, 30-35, representa uma
cena extremamente grandiosa da preocupação do homem com o bem do
povo de Deus, um dos quadros mais sublimes de todas as Escrituras
Sagradas.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 – Manual bíblico Unger; revisado por
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Cap. 33-34 – Restauração da lei
33.1-23: Nova visão de Moisés. A jornada rumo a Canaã foi retomada,
16, e a “tenda da revelação” (não o tabernáculo, que foi levantado
mais tarde) foi armada fora do acampamento, 7-11. Moisés orou
pedindo uma nova visão, 12- 17, que lhe foi prometida juntamente
com uma nova tarefa, 18-23.
34.1-4: Segundas tábuas da lei. Mais uma vez, a inscrição foi feita
por Deus. As segundas tábuas tinham tanta autoridade quanto as
primeiras.
5-17: A nova visão e comissão. Moisés viu o Senhor passar, 5-9, e
sua comissão foi renovada, 10-17. Aqui o patriarca viu a natureza
escondida de Jeová.
18-35: As festas e o sábado reiterados. Essa é uma reiteração com
respeito à Festa dos Pães Asmos, 18; da redenção dos primogênitos,
19-20; do sábado, 21; da Festa das Semanas e da Colheita etc,
22-27. A face de Moisés brilhou depois que ele desceu da sessão de
40 dias com Deus, 28-35 (cf. 2 Co 3.6-18).
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ail.com
Cap. 35-39 – O tabernáculo é levantado 35.1-3: O sábado. Esse
princípio básico da adoração de Israel foi mais uma vez
declarado e salientado (cf. 16.23-29; 20.8-11; 31.12-17;
34.21).
35.4-36.7: Ofertas e trabalhadores para o tabernáculo. O que foi
ordenado em Êx 25.1-8 a respeito das doações para a construção do
tabernáculo é aqui cumprido, com o povo dando com liberalidade.
Bezalel e Aoliabe (cf. 31.1-11), os principais artesãos, foram
novamente destacados e seus talentos, dados por Deus, mais uma vez
observados, 35.30-35. O povo deu com tanta liberalidade, que teve
de ser limitado, 36.1-7.
36.8-39.43: Feitura do tabernáculo. Esses capítulos registram o
material e os móveis do tabernáculo reunidos e a confecção de
acordo com as orientações dadas nos caps. 25-31, que são aqui
repetidos. São dadas instruções quanto às cortinas de linho,
36.8-13 (Cf. 26.1-6); cortinas de pelos de cabra, 36.14-18 (cf.
26.7); cobertura de peles de carneiro, 36.19 (cf. 26.14); placas,
36.24-30 (cf. 26.15); bases de prata, 36.24-30 (cf. 26.19); barras,
36.31-33 (cf. 26.26); cobertura de ouro, 36.34 (cf. 26.29); o véu
interno e o véu externo, 36.35-38 (cf. 26.31,36). Igualmente, a
mobília é de novo detalhada: a arca, 37.1-5 (cf. 25.10); o
propiciatório, 37.6-9 (cf 25.17); a mesa, 37.10-16 (cf 25.23); o
candelabro, 37.17- 24 (cf. 25.31; O altar das ofertas queimadas,
38.1-7 (cf. 27.1); a bacia, 38.8 (cf. 30.18), o átrio, 38.9-31 (cf.
27.9,16); as vestes de Arão, o sumo sacerdote, 39.1-43 (cf.
31.10).
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Cap. 40 – O tabernáculo levantado
1-19: Levantamento de acordo com as orientações de Deus, 1-15, em
perfeita obediência ao que foi pedido por Deus, 16-19.
Ouro: 29 Talentos e 730 Siclos = (29 x 34,272 kg) + (730 x 11,424
g) = 1002,23 kg
Prata: 100 Talentos e 1770 Siclos=(100 x 34,272 kg)+(1770 x 11,424
g) = 3447,42 kg
Custo total = (1002,23*1000*119) + (3447,42 * 1000*(0,45*3,52))
=
R$ 1.198.114.414,04
1 bilhão e 198 milhões e 114 mil com 414 reais e 04 centavos
20-33: Mobília. A arca foi introduzida, 20-21. Os móveis foram
colocados, 22-26. As ofertas e os rituais prescritos foram
cumpridos, 27-33.
34-38: Aceitação divina. Deus abençoou, com sua presença, a Moisés
e ao povo quando a tenda foi cheia da glória de Deus. O esplendor
era tanto que Moisés não conseguiu ministrar. Uma multidão de
escravos miseráveis no Egito marca o início do Êxodo. O livro
termina com uma nação emancipada, em comunhão com Deus e em marcha,
rumo a Canaã. É, de fato, “o livro da redenção”.
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LEVÍTICO – O LIVRO DA EXPIAÇÃO
• EM GÊNESIS, VEMOS O HOMEM ARRUINADO;
• EM ÊXODO, O HOMEM REDIMIDO;
• EM LEVÍTICO, O HOMEM PURIFICADO, ADORANDO E SERVINDO A
DEUS.
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bíblico Unger; Manual bíblico Unger; Manual bíblico Unger; revisado
por Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy
Yamakami. São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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M LEVÍTICO – O LIVRO DA EXPIAÇÃO
TERCEIRO LIVRO DO PENTATEUCO E DO AT. CONTÉM AS LEIS E OS
MANDAMENTOS
QUE DEUS MANDOU MOISÉS DAR AO POVO DE ISRAEL, ESPECIALMENTE DO
CULTO, DOS
SACRIFÍCIOS QUE O POVO DEVIA OFERECER A DEUS E DOS DEVERES
DOSSACERDOTES.
A LIÇÃO PRINCIPAL DO LIVRO É QUE O DEUS DO POVO DE ISRAEL É
SANTO.
PORTANTO, ESSE POVO QUE DEUS ESCOLHEU PRECISAVA SER SANTO TAMBÉM,
ISTO É,
PRECISAVA SER COMPLETAMENTE FIEL A ELE, NÃO SEGUINDO OS COSTUMES
PAGÃOS
DOS POVOS VIZINHOS (11.45).
NESTE LIVRO ENCONTRA-SE O MANDAMENTO QUE JESUS CHAMOU O
SEGUNDO
MAIS IMPORTANTE DE TODOS: “AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO”
(19.18)
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LEVÍTICO – ORIGEM DOS SACRIFÍCIOS
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Embora a origem divina dos sacrifícios não seja declarada de modo
explícito, o fato é implícito em toda a Bíblia. A maneira pela qual
o homem pecador devia aproximar-se de Deus foi revelado a Adão e
Eva imediatamente após a queda. O fato de Deus ter preparado
vestimentas de pele para Adão e Eva pode insinuar sua revelação de
que a culpa pelo pecado deve ser paga com o sangue de uma vítima
inocente ( GN 3.21).
Por conseguinte, o sacrifício revelado e ordenado por Deu sé
registrado no caso de Caim e Abel. Caim repudiou o recurso divino
para achegar-se em adoração. Abel o aceitou e foi recebido na
presença divina tendo por base os meios estipulados por Deus para
se obter acesso a ele (GN 4.1- 7; Hb 11.4).
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Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
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Embora muitos elementos tenham sido introduzidos nos valores
religiosos e espirituais dos sacrifícios, para o adorador hebreu
eles eram fundamentalmente um meio de se aproximar de Deus. Isso se
evidencia na conotação subjacente do termo hebraico mais amplo pra
“sacrifício” (qorban da raiz qrb, “achegar-se ou aproximar-se”).
Esse era o termo usado para indicar uma oferta sacrificial com ou
sem sangue, vegetal ou animal, total ou parcialmente queimada (Lv.
Cap. 1 ver. 2, 3, 10 e 14; Cap. 2. ver 1 e 4; Marcos 7:11).
O homem pecador e culpado precisava de algum meio de se aproximar
do Deus infinitamente santo, com a certeza de ser aceito. Isso foi
providenciado por Deus num sistema sacrificial presidido pelo
sacerdócio levítico.
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Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
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LEVÍTICO – CLASSIFICAÇÃO
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Unger, Merrill Frederich, 1990 –Manual bíblico Unger; revisado por
Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
É possível uma classificação em duas categorias:
a) Arrependimento: Sacrifícios empregados para chegar a Deus, aroma
não agradável, com o propósito de restaurar um relacionamento
rompido: a oferta pelo pecado (Lv 4.) e a oferta de restituição (Lv
5);
b) Comunhão: Sacrifícios empregados para chegar a Deus, aroma
agradável, com o propósito de manter a comunhão: o holocausto (Lv
1), a oferta de manjares (Lv 2) e a oferta pacífica (Lv 3)
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Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
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Levítico diz: “Acerte-se com Deus”.
Além das cinco ofertas, citadas nos capítulos 1 ao 7, também haviam
7 festas, conforme cap. 23.
1. Sábado 2. Páscoa 3. Primícias 4. Pentecostes 5. Trombetas 6.
Expiação 7. Tabernáculos
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LEVÍTICO – 1. HOLOCAUSTO
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Holocausto: Sacrifício em que a vítima era completamente queimada
em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Êxodo
29:18 e Hb 10:6)
Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida, 2º Edição.
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LEVÍTICO – 1. HOLOCAUSTO
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1-9. O Novilho. O primeiro pronunciamento de Deus diz respeito às
ofertas de aroma agradável – o holocausto, a oferta de manjares e o
sacrifício pacífico. Elas prefiguram Cristo em sua perfeição e
completa devoção a vontade do Pai. As ofertas de aroma
não-agradável – a oferta pelo pecado e a oferta pela transgressão –
apresentam Cristo como quem leva todo o demérito do pecador. O
holocausto representa Cristo oferecendo a si mesmo sem mácula a
Deus (Hb 9:11-14 e 10:5-7). O novilho ou o boi apresentam Cristo
como o Servo paciente, obediente, “obediente até à morte” (Fp
2:5-8). Ao colocar a mão sobre a cabeça do holocausto, o ofertante
ilustra a identificação do fiel com sua oferta. O antítipo é a fé
do crente na identificação dele próprio com Cristo (Rm 4:5 e
6:3-11) que morreu como oferta pelo seu pecado (2Co 5:21 e 1Pe
2:24). Macho e sem mancha. Antes de queimar a oferta sobre o altar,
os miúdos e as pernas eram lavados.
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10-13. O carneiro ou cabrito. O carneiro (ovelha) retrata o Senhor
em rendição voluntária à morte na cruz (Isaías 53.7 e João 1.29).
Macho e sem mancha.
14-17. A rola ou o pombo. Falam da inocência afligida (Is 38:14;
59:11 e Hb 7:26) e estão relacionados com a pobreza (5:7) Retratam
aquele que se tornou pobre pra que nós, por meio de sua pobreza,
pudéssemos nos tornar ricos (2Co 8.9)
Objetivo: O sacrifício de sangue inocente para aproximar-s e de
Deus. Identificação do fiel.
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LEVÍTICO – 2. A OFERTA DE MANJARES
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1-3. Significado Geral. Nesta oferta sem sangue, Cristo é
prefigurado em sua humanidade sem pecado, o Homem perfeito. O
elemento da oferta de manjares era a flor de farinha, moída por
igual, retratando a perfeição impregnada em cada parte da
humanidade de Cristo. O fogo talvez prefigure o sofrimento humano
de Cristo que o levou à morte. Arão e seus filhos participavam
dessa oferta, 3, simbolizando o fato de que nos alimentamos de
Cristo (João 6:51-54).
4-11. A oferta de manjar assado. O pão asmo, primeiro assado e
depois partido em pedaços pequenos, retrata a última ceia, em que
Cristo partiu o pão asmo como um símbolo de sua própria morte no
Calvário ( Cf. Mt 26:26; Mc 14:22; Lc 22:19).
12-16. A oferta das primícias. Juntamente com os primeiros frutos,
o sal é mencionado com a “aliança do teu Deus”. Como tal, fala da
comunhão e da amizade com Deus . O sal também serve para
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1-5. Oferta de Gado. Essa oferta apresenta a obra de Cristo na cruz
no aspecto de obter paz em favor do pecador, com a propiciação de
Deus e a reconciliação do pecador. Aquele que fez a paz (Cl 1:20),
que evangelizou a paz (Ef 2.17) e é a nossa paz (Ef 2.14) é aqui
tipificado como aquele que provê essa “paz com deus” pagando o
terrível preço do fogo (sofrimentos e provações). A paz com Deus
(justificação é, portanto, a base da paz de Deus expressa nas ações
de graças e na comunhão. Isso faz da oferta pacífica, acima de
tudo, uma oferta de gratidão pela paz ( Lv 7.11-12).
6-17. Oferta de gado miúdo. Essa oferta não pode ser separada do
holocausto, já que era oferecida no altar sobre o holocausto. A paz
com Deus é inseparável da morte de Cristo.
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LEVÍTICO – 3. A OFERTA PACÍFICA
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17. Estatuto perpétuo será nas vossas gerações, em todas as vossas
habitações: nenhuma gordura, nem sangue algum comereis.
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4.1-2. O segundo pronunciamento de Deus. O primeiro pronunciamento
(1:1-2) de dentro da glória que encheu o tabernáculo completado
ofereceu as orientações divinas para as ofertas de aroma agradável
– o holocausto, a oferta de manjares e a oferta pacífica –
apresentando o modo prescrito por Deus para Israel chegar-se a Deus
no santuário (Caps 1, 2 e 3). As duas últimas ofertas são assunto
do segundo pronunciamento – as ofertas pelo pecado e pela
transgressão – que trata mais especificamente do perdão dos pecados
de Israel e da restauração da comunhão com Deus.
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LEVÍTICO – 4. A OFERTA PELO PECADO
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3-12. A oferta pelo pecado do sumo sacerdote. A oferta pelo pecado
retrata o Senhor como o que leva o pecado de seu povo, “Daquele que
não tinha pecado Deus fez um sacrifício pelo pecado em nosso
favor...” (2Co 5:21). Ela é expiatória e substitutiva (Lv 4:12, 29
e 35) e satisfaz as exigências da lei por meio da restituição
substitutiva. Quando o sumo sacerdote pecava, era como se toda a
congregação houvesse pecado.
13-21. A oferta pelo pecado. Não importava quem era o Israelita
pecador, o pecado podia ser expiado pela oferta de um sacrifício
específico.
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22-26. A oferta pelo pecado de um príncipe (governante). Os
sacrifícios variavam de acordo com a pessoa que pecava, mas todos,
independentemente de posição, eram pecadores e careciam da oferta
pelo pecado prescrita.
27-35. A oferta pelo pecado de uma pessoa comum. Ela também
precisava prestar contas a Deus.
5.1-13. Por ofensas específicas.
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LEVÍTICO – 5:14 – 6:7. A OFERTA PELA TRANSGRESSÃO
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5.14-19 Transgressão contra Deus. Essa oferta retrata Cristo
expiando os aspectos noviços do pecado, ou seja, a injúria
cometida. Essa oferta sempre era um carneiro sem defeito (15, 18;
6:6).
6:1-7. Transgressão contra os homens. Na injúria cometida tanto
contra Deus como contra os homens, a restituição precisava ser
feita com o acréscimo de um quinto (20% ou dízimo em dobrado). No
caso de uma ofensa contra o Senhor, a quinta parte era dada ao
sacerdote; no caso da ofensa contra homens, à pessoa
defraudada.
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6:8-13. A lei do holocausto. (Cf. cap. 1). Essa oferta contínua com
o fogo que nunca se apaga a retrata Cristo oferecendo-se
continuamente na presença de Deus em nosso favor, como aquele em
quem todos os fiéis têm garantia de plena aceitação. Sua presença
no santuário celestial é incessante e infinitamente eficaz. Nossa
reação ao aspecto do holocausto na obra redentora de Cristo é uma
rendição total em devoção a Deus.
14-23. Lei da oferta de manjares. (Cf. cap. 2). A parte dessa
oferta comida pelos sacerdotes arônicos (tipo dos crentes) mostra o
privilégio de se alimentar de Cristo (Jo 6:53). “...sem fermento e
em lugar sando”, 16. Esse Pão celestial só pode ser desfrutado em
separação (sem fermento) no lugar Santo. Essa era uma oferta
especial de manjar do sumo sacerdote (19-23)
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LEVÍTICO – 6:8 – 7:38. AS LEIS DAS OFERTAS
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24-30. A lei da oferta pelo pecado. (Cf. cap. 4). A oferta pelo
pecado devia ser morta no lugar em que era morto o holocausto,
mostrando a ligação indissolúvel entre a expiação substitutiva e a
perfeição impecável do substituto. A santidade da oferta pelo
pecado era cuidadosamente observada. Era chamada “coisa
santíssima”, mostrando que apesar de o Senhor ter sido feito pecado
(2Co 5:21) como oferta pelo pecado, ele era em si impecável.
7.1-10. A lei da oferta pela transgressão. (Cf. cap. 5). A oferta
pela transgressão também era “santíssima’, como a oferta pelo
pecado, e dependia do sangue derramado.
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11-38. A lei da oferta de comunhão. (Cf. cap. 3). Aqui, a terceira
das ofertas de aroma agradável é colocada por último nas leis das
ofertas, talvez para representar o resultado final da obra
expiatória de Cristo – paz com Deus para o crente justificado – com
preeminência da comunhão e da ação de graças. Todos os detalhes
dessa oferta bendita centram-se em Cristo.
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LEVÍTICO – 8. A CONSAGRAÇÃO DO SACERDÓCIO
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1-13. A consagração. A base da santidade eram as ofertas dos caps.
1 ao 7. O resultado era o sacerdócio dos caps. 8 ao 10, Arão
prefigurando Cristo, e seus filhos, os indivíduos crentes desta
era. O sacerdócio deles dependia da relação com Arão, assim como o
sacerdócio do crente baseia-se em sua relação com Cristo. Os
sacerdotes passavam por três processos:
1. Primeiro: eram lavados, 6 simbolizando a regeneração (João
13.2-11; Tito 3:5; Hebreus 10:22). Veja Êxodo 29:1-4.
2. Segundo: eram vestidos (veja Êxodo 28:1-43).
3. Terceiro: eram ungidos (Êxodo 29:5-25)
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Dois aspectos importantes distinguem o sumo sacerdote como uma
prefiguração de Cristo em comparação com os sacerdotes comuns que
prefiguravam os crentes.
Primeiro , ele era ungido antes de serem mortos os sacrifícios de
consagração, em contraste com os sacerdotes, em cujo caso a
aplicação do sangue precedia a unção. Sendo impecável, Cristo não
requeria preparação para receber o óleo da unção (Espírito
Santo).
Segundo , o óleo da unção era derramado sobre o sumo sacerdote,
tipificando a imensurável plenitude do Espírito em Cristo (João
3:34; Hebreus 1:9)
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LEVÍTICO – 8. A CONSAGRAÇÃO DO SACERDÓCIO
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14-30. As ofertas de consagração. A oferta pelo pecado, 14-17; o
holocausto, 185-21; o cordeiro da consagração, 22; a aplicação de
sangue, 23-26. tudo salientava minuciosamente o fato de que a
função sacerdotal dependia de uma redenção completada. O sangue
santificava o corpo (orelha, polegar da mão e de pé).
31-36. A festa sacrificial. O ato de comer os sacrifícios e o pão,
visto com tanta frequência no ritual levítico, ilustra a
necessidade de os crentes se alimentar de cristo ( João
6:50-55).
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1-22. Inauguração do ministério. A semana da ordenação ministerial
(cap. 8), simbolizando a posição sacerdotal dos crentes desta era,
foi seguida, no oitavo dia, de uma série de novas ofertas dos
sacerdotes em que talvez se retratasse o futuro sacerdócio de
Israel convertido, como uma nação de sumos sacerdotes. O oitavo dia
talvez representasse a era milenar em que Cristo, como o Rei
Sacerdote, surgirá em glória para o seu povo de Israel e eles de
fato serão “reino de sacerdotes e nação santa” (Êxodo 19:6; Zc
3:1-10; Isaías 61:6). A oferta pelo pecado, o holocausto e a oferta
de manjares demonstram que essa restauração futura do reino de
Israel ( Atos 1:6) será baseada na obra sacrificial expiatória de
Cristo em seu primeiro advento.
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LEVÍTICO – 9. O MINISTÉRIO DOS SACERDOTES
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23-24. A glória manifestada. Arão abençoou o povo, 22, e entrou no
tabernáculo com Moisés, 23. Depois que ele e Moisés reapareceram
(talvez prefigurando o retorno de Cristo de seu santuário celestial
na dupla função de Rei e Sacerdote, (Zc 6:9-15), a glória do Senhor
desceu e consumiu o sacrifício.
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LEVÍTICO – 10. O FOGO NÃO ORDENADO DE NADABE E ABIÚ
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1-11. Sacrilégio disciplinado. Ao ofertar um “fogo não ordenado” ao
Senhor, Nadabe e Abiú agiram ou por ignorância ou por arrogância. O
pecado, ao que parece, derivava do fato de o incenso ter composição
imprópria, ou de não terem tirado a brasa do altar de bronze (cf.
6:12-13), ou de não ser o momento prescrito para tal oferta (cf.
Êxodo 30:7-8). Em todo caso, puseram fogo por vontade própria, sem
procurar obedecer às ordens de Deus a esse respeito. O pecado deles
era oficial, portanto, sério. A seriedade do pecado é salientada
não apenas pela morte repentina do culpado, mas pela ordem de não
lamentarem por eles, 6-7. a ordem subsequente contra a embriaguez,
8-11, pode apontar o motivo da falha de Nadabe e Abiú.
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LEVÍTICO – 10. BEBIDA
Levítico 10:9-10
9 - Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos
contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não
morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas
gerações;
10 - E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o
imundo e o limpo,
Ezequiel 44:21
21 - E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio
interior.
Tito 1:7
7 - Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro
da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem
espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
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12-15. Novas instruções. Foram dadas aos sacerdotes com respeito à
forma de comer os sacrifícios.
16-20. Falha perdoada. Eleazar e Itamar deixaram de comer a oferta
pelo pecado, mas aquilo se devia, evidentemente, ao julgamento que
recaiu sobre os outros dois filhos de Arão, Nadabe e Abiú. Isso
indicava que Arão e seus dois filhos vivos não estavam
suficientemente livres do pecado para merecer comer a oferta pelo
pecado.
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LEVÍTICO – 11. UM POVO SANTO – SUA COMIDA
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1-23. Alimentos puros e impuros. Levítico, como um manual de
santidade, apresenta agora a verdade de que a santidade é uma
exigência para o povo de Deus (caps. 11-15). O motivo é:
“Sereis santos, porque eu sou santo” (1Pe 1:16; cf. Lv
11:44-45).
“...apresenteis o vosso corpo como sacrifício vio, santo e
agradável a Deus...” (Rm 12:1)
“Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito
Santo..?” (1Co 6:19).
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A distinção antediluviana entre animais limpos e imundos (Gn 7.2)
incluída na lei mosaica baseava-se em parte na saúde física e em
escrúpulos religiosos, sendo destinada a marcar a separação de
Israel dos outros povos. Sob a dispensação cristã, tais distinções
já cumpriram seu significado simbólico, tendo sido revogadas, como
no caso da visão de Pedro, quando o evangelho foi liberado para os
gentios ( Ler At 10:9-15; 1Co 10:25-33).
24-47. Contaminação por cadáver. A morte, ilustração daquilo que
existe unicamente no campo natural, e não tem espaço na experiência
daquele que serve a um Deus vivo (cf. Hb 9:14), contaminava pelo
toque e exigia purificação.
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LEVÍTICO – 12. UM POVO SANTO – PARTO
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1-8. Parto e impureza. A impureza associada ao parto pode servir
como um lembrete da depravação inata, congênita da humanidade (Gn
5:3; Sl 51:5; Rm 5:18; Ef 2:3). A função primária das restrições
parece estar ligada à impureza das secreções puerperais, já que a
situação assemelha-se à da menstruação (Cf. 12:2). A declaração de
impureza desempenha, portanto, uma função religiosa, simbólica e
higiênica para Israel. A circuncisão do macho no oitavo dia 9cf. Gn
17:9-14) tinha significado higiênico e espiritual (Cl 2:11-12). A
virgem Maria cumpriu a lei e levou o sacrifício dos pobres (Lc
2.22-24).
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Nascer Menino Uma semana separação (Lv 15:19) Circuncisão 33 dias
não vai a igreja.
Nascer Menina Duas semanas separação 66 dias não vai a
igreja.
Nossos pecados não são mais purificados por sangue e sim por Cristo
não tendo então necessidade de tal prática os dias de hoje.
Apenas, como forma de proteger a criança, se respeita os dias de
separação para apresentação da criança, quando menino apresenta
após 8 dia e quando menina após o 15 dia.
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LEVÍTICO – 13-14. UM POVO SANTO – LEPRA
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13:1-59. Lepra. Por lepra, refere-se não somente à hanseníase
(lepra de hoje), mas também a várias doenças de pele (psoríase,
vitiligo, escabiose, etc.). Alguns até a relacionam com várias
doenças venéreas. A lepra (hebr. Nagà, “golpe”) ilustra as
consequências do pecado. O leproso era excluído do acampamento,
45-46. O crente que deixa o pecado inato agir dentro de si está da
mesma forma desabilitado para a comunhão com Deus e seu povo.
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14:1-32. Sua Purificação. Esse ritual pressupunha que a lepra fora
curada. A cura em si, como o perdão do pecado, só podia ser
realizada por Deus. O sacerdote examinava o leproso fora do
acampamento e, se ficasse convencido de que a vítima estava curada,
realizava sua purificação cerimonial pelo ritual das duas aves. A
ave morta e a ave viva, solta depois de molhada de sangue,
representam o Senhor em dois aspectos: “...foi entregue à morte por
causa das nossas transgressões e ressuscitado para a nossa
justificação” ( Rm 4:25). Era o sangue que purificava do pecado o
leproso. A ave viva em seu voo ascendente levava sobre as asas o
sangue, a marca de uma obra redentora completada. Assim, o Cristo
ressurreto e ascendido carregou as provas de sua expiação. Os
outros detalhes da cerimônia, as ofertas, as abluções, etc., falam
todos da seriedade do pecado e da eficácia da pessoa e da obra de
Cristo para purifica-lo por completo.
33-57. Lepra na casa. Isso se refere a vários fungos, mofos ou
bolores que podem afetar a argamassa úmida dentro de casa. Ilustram
como o pecado pode contaminar um lar.
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LEVÍTICO – 13-14. UM POVO SANTO – LEPRA
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Unger, Merrill Frederich, 1990 –Manual bíblico Unger; revisado por
Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
Levítico 14:8
8 - E aquele que tem de purificar-se lavará as suas vestes, e
rapará todo o seu pelo, e se lavará com água; assim será limpo; e
depois entrará no arraial, porém, ficará fora da sua tenda por sete
dias;
9 - E será que ao sétimo dia rapará todo o seu pelo, a sua cabeça,
e a sua barba, e as sobrancelhas; sim, rapará todo o pelo, e lavará
as suas vestes, e lavará a sua carne com água, e será limpo,
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Lepra , hanseníase , morfeia , mal de Hansen ou mal de Lázaro é uma
doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae(também
conhecida como bacilo-de-hansen) que causa danos severos a nervos e
a pele. A denominação hanseníase deve-se ao descobridor do
microrganismo causador da doença, dr. Gerhard Hansen.
Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Lepra>. Acessado em 11 de
julho de 2015.
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LEVÍTICO – 15. UM POVO SANTO – CONTAMINAÇÃO PESSOAL
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Unger, Merrill Frederich, 1990 –Manual bíblico Unger; revisado por
Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
1-18. Impureza Masculina. A natureza humana é desesperadamente
contaminada e contaminadora. Este livro sustenta um espelho fiel
contra a humanidade orgulhosa e não deixa à “carne” nada de que se
gloriar diante de um Deus santo. As secreções corporais
mencionadas, tanto voluntárias como involuntárias, tanto normais
como patológicas, evidenciam o pecado profundamente arraigado na
natureza humana e a maldição sobre ele, revelando a necessidade de
uma purificação contínua com água (a palavra) tendo por base o
sangue derramado, 14-15 (Jo 13.3; Ef 5:25-27; 1Jo 1:9).
Levítico 15:16
16 - Também o homem, quando sair dele o sêmen da cópula, toda a sua
carne banhará com água, e será imundo até à tarde.
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Unger, Merrill Frederich, 1990 –Manual bíblico Unger; revisado por
Gary N. Larson; tradução Eduardo Pereira e Fereira, Lucy Yamakami.
São Paulo, Editora Vida Nova, 2006.
19-33. Impureza Feminina. Cf. a mulher hemorrágica (Mt 9:20-22). A
natureza humana decaída é contaminada até em seu funcionamento
involuntário e secreto. Um Deus santo exige santidade com base na
redenção de Cristo.
Levítico 15:25
25 - Também a mulher, quando tiver o fluxo do seu s