Upload
florisbertojunior
View
228
Download
4
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Lei das Execuções Penais - Letra de Lei com anotações próprias para estudo.
Citation preview
PresidnciadaRepblicaCasaCivil
SubchefiaparaAssuntosJurdicos
LEIN7.210,DE11DEJULHODE1984.
Textocompilado
(VideDecreton6.049,de2007)
(VideDecreton7.627,de2011)
InstituiaLeideExecuoPenal.
OPRESIDENTEDAREPBLICA,faosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeusancionoaseguinteLei:
TTULOI
DoObjetoedaAplicaodaLeideExecuoPenal
Art. 1 A execuo penal tem por objetivo efetivar as disposies de sentena ou deciso criminal eproporcionarcondiesparaaharmnicaintegraosocialdocondenadoedointernado.
Art.2AjurisdiopenaldosJuzesouTribunaisdaJustiaordinria,emtodooTerritrioNacional,serexercida,noprocessodeexecuo,naconformidadedestaLeiedoCdigodeProcessoPenal.
Pargrafonico.EstaLeiaplicarseigualmenteaopresoprovisrioeaocondenadopelaJustiaEleitoralouMilitar,quandorecolhidoaestabelecimentosujeitojurisdioordinria.
Art.3AocondenadoeaointernadoseroasseguradosTODOSosdireitosnoatingidospelasentenaou pelalei.
Pargrafonico.Nohaverqualquerdistinodenaturezaracial,social,religiosaoupoltica.
Art.4OEstadodeverrecorrercooperaodacomunidadenasatividadesdeexecuodapenaedamedidadesegurana.
TTULOII
DoCondenadoedoInternado
CAPTULOI
DaClassificao
Art.5Oscondenadosseroclassificados,segundoosseusantecedentesepersonalidade,paraorientaraindividualizaodaexecuopenal.
Art. 6 A classificao ser feita por Comisso Tcnica de Classificao que elaborar o programaindividualizadoreacompanharaexecuodaspenasprivativasde liberdadeerestritivasdedireitos,devendopropor,autoridadecompetente,asprogresseseregressesdosregimes,bemcomoasconverses.
Art. 6o A classificao ser feita por Comisso Tcnica de Classificao que elaborar o programaindividualizadordapenaprivativadeliberdadeadequadaaocondenadooupresoprovisrio.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
Art. 7 A Comisso Tcnica de Classificao, existente em cada estabelecimento, ser presidida pelodiretor e composta, no mnimo, por 2 (dois) chefes de servio, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psiclogo e 1 (um)assistentesocial,quandosetratardecondenadopenaprivativadeliberdade.
Pargrafonico.NosdemaiscasosaComissoatuar juntoaoJuzodaExecuoeser integradaporfiscaisdoserviosocial.
Art.8Ocondenadoaocumprimentodepenaprivativadeliberdade,emregimefechado,sersubmetidoa
JuninhoRealce
JuninhoRealcePreso Provisrio
JuninhoRealceREintegrao Social
JuninhoRealceTransitado em julgado
JuninhoRealce"Louco" - MEDIDA DE SEGURANA
JuninhoRealceLouco - MEDIDA DE SEGURANA (sentena absolutria imprpria)
JuninhoRealce
JuninhoNotaFUNO RETRIBUTIVA - Pagar com o mal o mal que causou. FUNO PREVENTIVA GERAL - Norma, letra de lei, protege a sociedade, faz o indivduo no querer cometer o crime. FUNO PREVENTIVA ESPECIAL (negativa) - visa o delinquente, na tentativa de evitar a reincidncia. FUNO RESSOCIALIZADORA (preveno especial positiva).
JuninhoRealcePRINCPIO DA ISONOMIA/IGUALDADE ADMITE-SE distino de SEXO e IDADE.
JuninhoRealce
JuninhoRealcePRINCPIO DA LEGALIDADE
JuninhoRealce
JuninhoRealcePrincpios da INDIVIDUALIZAO DA EXECUO PENAL em 03 MOMENTOS (legislativo, sentena e execuo)
JuninhoRealcePRESIDENTE - DIRETOR+2 Chefes de Servios1 Psiquiatra1 Psiclogo1 Assistente Social
JuninhoRealceNo incio da execuo da pena. Uma obteno de DADOS.
JuninhoRealce
JuninhoRealcePENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
JuninhoRealcePENA RESTRITIVA DE DIREITOMEDIDA DE SEGURANA
JuninhoRealce
JuninhoRealce
examecriminolgicoparaaobtenodoselementosnecessriosaumaadequadaclassificaoecomvistasindividualizaodaexecuo.
Pargrafonico.Aoexamedequetrataesteartigopodersersubmetidoocondenadoaocumprimentodapenaprivativadeliberdadeemregimesemiaberto.
Art.9AComisso,noexameparaaobtenodedadosreveladoresdapersonalidade,observandoaticaprofissionaletendosemprepresentespeasouinformaesdoprocesso,poder:
Ientrevistarpessoas
IIrequisitar,derepartiesouestabelecimentosprivados,dadoseinformaesarespeitodocondenado
IIIrealizaroutrasdilignciaseexamesnecessrios.
Art. 9oA. Os condenados por crime praticado, dolosamente, com violncia de natureza grave contrapessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, serosubmetidos, obrigatoriamente, identificao do perfil gentico, mediante extrao de DNA cidodesoxirribonucleico,portcnicaadequadaeindolor.(IncludopelaLein12.654,de2012)
1o A identificao do perfil gentico ser armazenada em banco de dados sigiloso, conformeregulamentoaserexpedidopeloPoderExecutivo.(IncludopelaLein12.654,de2012)
2o Aautoridadepolicial, federalouestadual,poderrequererao juizcompetente,nocasode inquritoinstaurado,oacessoaobancodedadosdeidentificaodeperfilgentico.(IncludopelaLein12.654,de2012)
CAPTULOII
DaAssistncia
SEOI
DisposiesGerais
Art.10.AassistnciaaopresoeaointernadodeverdoEstado,objetivandoprevenirocrimeeorientaroretornoconvivnciaemsociedade.
Pargrafonico.Aassistnciaestendeseaoegresso.
Art.11.Aassistnciaser:
Imaterial
IIsade
IIIjurdica
IVeducacional
Vsocial
VIreligiosa.
SEOII
DaAssistnciaMaterial
Art. 12. A assistncia material ao preso e ao internado consistir no fornecimento de alimentao,vesturioeinstalaeshiginicas.
Art. 13. O estabelecimento dispor de instalaes e servios que atendam aos presos nas suasnecessidadespessoais,almde locaisdestinadosvendadeprodutoseobjetospermitidoseno fornecidospelaAdministrao.
SEOIII
DaAssistnciaSade
JuninhoRealceFINALIDADE:servir investigao criminal
REQUISITOS:- crime doloso- com grave violncia contra pessoa- crimes hediondos (no equiparados)
ARMAZENADO em banco de dados SIGILOSO regulado pelo PODER EXECUTIVO.
JuninhoRealce
JuninhoRealceEGRESSO: Aquele que terminou de cumprir a pena pelo perodo de 1 ano. Aquele que est no perodo de prova.
JuninhoRealceAJUDA ao apenado.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceAVI
JuninhoNotaMAJEStade o REi
MaterialA sadeJurdicaEducacionalSocialREligiosa
JuninhoRealce
JuninhoRealce
Art. 14. A assistncia sade do preso e do internado de carter preventivo e curativo, compreenderatendimentomdico,farmacuticoeodontolgico.
1(Vetado).
2Quandooestabelecimentopenalnoestiveraparelhadoparaproveraassistnciamdicanecessria,estaserprestadaemoutrolocal,medianteautorizaodadireodoestabelecimento.
3o Ser assegurado acompanhamento mdico mulher, principalmente no prnatal e no psparto,extensivoaorecmnascido.(IncludopelaLein11.942,de2009)
SEOIV
DaAssistnciaJurdica
Art. 15. A assistncia jurdica destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros paraconstituiradvogado.
Art. 16. As Unidades da Federao devero ter servios de assistncia jurdica nos estabelecimentospenais.
Art.16. AsUnidadesdaFederaodevero terserviosdeassistncia jurdica, integralegratuita,pelaDefensoriaPblica,dentroeforadosestabelecimentospenais.(RedaodadapelaLein12.313,de2010).
1o As Unidades da Federao devero prestar auxlio estrutural, pessoal e material DefensoriaPblica,noexercciodesuas funes,dentroe foradosestabelecimentospenais. (Includo pela Lei n12.313,de2010).
2o Em todos os estabelecimentos penais, haver local apropriado destinado ao atendimento peloDefensorPblico.(IncludopelaLein12.313,de2010).
3o Fora dos estabelecimentos penais, sero implementados Ncleos Especializados da DefensoriaPblica para a prestao de assistncia jurdica integral e gratuita aos rus, sentenciados em liberdade,egressoseseusfamiliares,semrecursosfinanceirosparaconstituiradvogado.(IncludopelaLein12.313,de2010).
SEOV
DaAssistnciaEducacional
Art.17.Aassistnciaeducacionalcompreenderainstruoescolareaformaoprofissionaldopresoedointernado.
Art.18.Oensinode1grauserobrigatrio,integrandosenosistemaescolardaUnidadeFederativa.
Art.19.Oensinoprofissionalserministradoemnveldeiniciaooudeaperfeioamentotcnico.
Pargrafonico.Amulhercondenadaterensinoprofissionaladequadosuacondio.
Art.20.Asatividadeseducacionaispodemserobjetodeconvniocomentidadespblicasouparticulares,queinstalemescolasouofereamcursosespecializados.
Art.21.Ematendimentoscondieslocais,dotarsecadaestabelecimentodeumabiblioteca,parausodetodasascategoriasdereclusos,providadelivrosinstrutivos,recreativosedidticos.
SEOVI
DaAssistnciaSocial
Art.22.Aassistnciasocialtemporfinalidadeampararopresoeointernadoepreparlosparaoretornoliberdade.
Art.23.Incumbeaoserviodeassistnciasocial:
Iconhecerosresultadosdosdiagnsticosouexames
II relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades enfrentadas pelo
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceBIBLIOTECA
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealcePREVENTIVO - antes da doena (evitar)CURATIVO - depois da doena (curar)
JuninhoRealcePERMISSO DE SADA c/ ESCOLTA
Doena ou Morte do CADITratamento Mdico
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
assistido
IIIacompanharoresultadodaspermissesdesadasedassadastemporrias
IVpromover,noestabelecimento,pelosmeiosdisponveis,arecreao
Vpromoveraorientaodoassistido,nafasefinaldocumprimentodapena,edoliberando,demodoafacilitaroseuretornoliberdade
VI providenciar a obteno de documentos, dos benefcios da Previdncia Social e do seguro poracidentenotrabalho
VIIorientareamparar,quandonecessrio,afamliadopreso,dointernadoedavtima.
SEOVII
DaAssistnciaReligiosa
Art. 24. A assistncia religiosa, com liberdade de culto, ser prestada aos presos e aos internados,permitindoselhes a participao nos servios organizados no estabelecimento penal, bem como a posse delivrosdeinstruoreligiosa.
1Noestabelecimentohaverlocalapropriadoparaoscultosreligiosos.
2Nenhumpresoouinternadopoderserobrigadoaparticipardeatividadereligiosa.
SEOVIII
DaAssistnciaaoEgresso
Art.25.Aassistnciaaoegressoconsiste:
Inaorientaoeapoioparareintegrlovidaemliberdade
IInaconcesso,senecessrio,dealojamentoealimentao,emestabelecimentoadequado,peloprazode2(dois)meses.
Pargrafonico.OprazoestabelecidonoincisoIIpoderserprorrogadoumanicavez,comprovado,pordeclaraodoassistentesocial,oempenhonaobtenodeemprego.
Art.26.ConsideraseegressoparaosefeitosdestaLei:
Ioliberadodefinitivo,peloprazode1(um)anoacontardasadadoestabelecimento
IIoliberadocondicional,duranteoperododeprova.
Art.27.Oserviodeassistnciasocialcolaborarcomoegressoparaaobtenodetrabalho.
CAPTULOIII
DoTrabalho
SEOI
DisposiesGerais
Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condio de dignidade humana, ter finalidadeeducativaeprodutiva.
1 Aplicamse organizao e aos mtodos de trabalho as precaues relativas segurana e higiene.
2OtrabalhodopresonoestsujeitoaoregimedaConsolidaodasLeisdoTrabalho.
Art.29.Otrabalhodopresoserremunerado,medianteprviatabela,nopodendoserinferiora3/4(trsquartos)dosalriomnimo.
1Oprodutodaremuneraopelotrabalhodeveratender:
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
a) indenizaodosdanoscausadospelocrime,desdequedeterminados judicialmenteenoreparadosporoutrosmeios
b)assistnciafamlia
c)apequenasdespesaspessoais
d)aoressarcimentoaoEstadodasdespesasrealizadascomamanutenodocondenado,emproporoaserfixadaesemprejuzodadestinaoprevistanasletrasanteriores.
2Ressalvadasoutrasaplicaeslegais,serdepositadaaparterestanteparaconstituiodopeclio,emCadernetadePoupana,queserentregueaocondenadoquandopostoemliberdade.
Art.30.Astarefasexecutadascomoprestaodeserviocomunidadenoseroremuneradas.
SEOII
DoTrabalhoInterno
Art.31.Ocondenadopenaprivativadeliberdadeestobrigadoaotrabalhonamedidadesuasaptidesecapacidade.
Pargrafonico.Paraopresoprovisrio,otrabalhonoobrigatrioespoderserexecutadonointeriordoestabelecimento.
Art. 32.Na atribuio do trabalho devero ser levadas em conta a habilitao, a condio pessoal e asnecessidadesfuturasdopreso,bemcomoasoportunidadesoferecidaspelomercado.
1Deverserlimitado,tantoquantopossvel,oartesanatosemexpressoeconmica,salvonasregiesdeturismo.
2Osmaioresde60(sessenta)anospoderosolicitarocupaoadequadasuaidade.
3Osdoentesoudeficientesfsicossomenteexerceroatividadesapropriadasaoseuestado.
Art. 33. A jornada normal de trabalho no ser inferior a 6 (seis) nem superior a 8 (oito) horas, comdescansonosdomingoseferiados.
Pargrafonico.Poderseratribudohorrioespecialdetrabalhoaospresosdesignadosparaosserviosdeconservaoemanutenodoestabelecimentopenal.
Art. 34. O trabalho poder ser gerenciado por fundao, ou empresa pblica, com autonomiaadministrativa,eterporobjetivoaformaoprofissionaldocondenado.
1o. Nessa hiptese, incumbir entidade gerenciadora promover e supervisionar a produo, comcritriosemtodosempresariais,encarregarsedesuacomercializao,bemcomosuportardespesas,inclusivepagamentoderemuneraoadequada.(RenumeradopelaLein10.792,de2003)
2oOsgovernos federal, estadual emunicipal poderocelebrar convnio coma iniciativaprivada,paraimplantao de oficinas de trabalho referentes a setores de apoio dos presdios. (Includo pela Lei n10.792,de2003)
Art. 35.Os rgos daAdministraoDireta ou Indireta daUnio,Estados, Territrios,Distrito Federal edos Municpios adquiriro, com dispensa de concorrncia pblica, os bens ou produtos do trabalho prisional,semprequenoforpossvelourecomendvelrealizarseavendaaparticulares.
Pargrafonico.Todasas importnciasarrecadadascomasvendasreverteroemfavorda fundaoouempresapblicaaquealudeoartigoanteriorou,nasuafalta,doestabelecimentopenal.
SEOIII
DoTrabalhoExterno
Art. 36.O trabalho externo ser admissvel para os presos em regime fechado somente em servio ouobras pblicas realizadas por rgos da Administrao Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde quetomadasascautelascontraafugaeemfavordadisciplina.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceDESDE que determinados JUDICIALMENTE e no reparados por outros meios.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoNotaPECLIO
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceEntre 6 e 8 HORAS com descanso nos domingos e feriados.
JuninhoRealceEXCEO p/trabalhos de CONSERVAO e MANUTENO.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
1Olimitemximodonmerodepresosserde10%(dezporcento)dototaldeempregadosnaobra.
2 Caber ao rgo da administrao, entidade ou empresa empreiteira a remunerao dessetrabalho.
3Aprestaodetrabalhoentidadeprivadadependedoconsentimentoexpressodopreso.
Art.37.Aprestaodetrabalhoexterno,aserautorizadapeladireodoestabelecimento,dependerdeaptido,disciplinaeresponsabilidade,almdocumprimentomnimode1/6(umsexto)dapena.
Pargrafonico.Revogarseaautorizaodetrabalhoexternoaopresoquevierapraticarfatodefinidocomo crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrrio aos requisitos estabelecidos nesteartigo.
CAPTULOIV
DosDeveres,dosDireitosedaDisciplina
SEOI
DosDeveres
Art. 38. Cumpre ao condenado, alm das obrigaes legais inerentes ao seu estado, submeterse snormasdeexecuodapena.
Art.39.Constituemdeveresdocondenado:
Icomportamentodisciplinadoecumprimentofieldasentena
IIobedinciaaoservidorerespeitoaqualquerpessoacomquemdevarelacionarse
IIIurbanidadeerespeitonotratocomosdemaiscondenados
IV conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subverso ordem ou disciplina
Vexecuodotrabalho,dastarefasedasordensrecebidas
VIsubmissosanodisciplinarimposta
VIIindenizaovitimaouaosseussucessores
VIIIindenizaoaoEstado,quandopossvel,dasdespesasrealizadascomasuamanuteno,mediantedescontoproporcionaldaremuneraodotrabalho
IXhigienepessoaleasseiodacelaoualojamento
Xconservaodosobjetosdeusopessoal.
Pargrafonico.Aplicaseaopresoprovisrio,noquecouber,odispostonesteartigo.
SEOII
DosDireitos
Art. 40 Impesea todasasautoridadeso respeito integridade fsicaemoral doscondenadosedospresosprovisrios.
Art.41Constituemdireitosdopreso:
Ialimentaosuficienteevesturio
IIatribuiodetrabalhoesuaremunerao
IIIPrevidnciaSocial
IVconstituiodepeclio
Vproporcionalidadenadistribuiodotempoparaotrabalho,odescansoearecreao
JuninhoRealceArt. 39, V - DEVERArt. 41, II - DIREITO (com remunerao no inferior a 3/4 do salrio mnimo e REMIO)Art. 50, VI - trabalhar FALTA GRAVE
*NO ser remunerada a pena de PRESTAO DE SERVIOS
JuninhoRealceArt. 39, V - DEVERArt. 41, II - DIREITO (com remunerao no inferior a 3/4 do salrio mnimo e REMIO)Art. 50, VI - trabalhar FALTA GRAVE
*NO ser remunerada a pena de PRESTAO DE SERVIOS
JuninhoNotaEXCEES DO TRABALHO OBRIGATRIO
- Preso provisrio (s pode INTERNO)- Preso Poltico (diferente de Poltico Preso)- Regime aberto (trabalho condio do regime) STJ mitigando, art 117
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceROL TAXATIVO
JuninhoRealceROL EXEMPLIFICATIVO
Art. 3 Ao condenado e ao internado sero assegurados TODOS os direitos no atingidos pela sentena ou pela lei.
JuninhoRealceFALTA GRAVE
JuninhoRealceFALTA GRAVE
JuninhoRealce
JuninhoRealce5, 10, 15 - Pode ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.
JuninhoNotaSUSPENDER por at 30 dias.
JuninhoNotaPRESO DEFINITIVONO tem direito a VOTO
PRESO PROVISRIOTEM direito a VOTO
VI exerccio das atividades profissionais, intelectuais, artsticas e desportivas anteriores, desde quecompatveiscomaexecuodapena
VIIassistnciamaterial,sade,jurdica,educacional,socialereligiosa
VIIIproteocontraqualquerformadesensacionalismo
IXentrevistapessoalereservadacomoadvogado
Xvisitadocnjuge,dacompanheira,deparenteseamigosemdiasdeterminados
XIchamamentonominal
XIIigualdadedetratamentosalvoquantosexignciasdaindividualizaodapena
XIIIaudinciaespecialcomodiretordoestabelecimento
XIVrepresentaoepetioaqualquerautoridade,emdefesadedireito
XVcontatocomomundoexteriorpormeiodecorrespondnciaescrita,da leituraedeoutrosmeiosdeinformaoquenocomprometamamoraleosbonscostumes.
XVI atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridadejudiciriacompetente.(IncludopelaLein10.713,de2003)
Pargrafo nico. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV podero ser suspensos ou restringidosmedianteatomotivadododiretordoestabelecimento.
Art.42Aplicaseaopresoprovisrioeaosubmetidomedidadesegurana,noquecouber,odispostonestaSeo.
Art.43garantidaaliberdadedecontratarmdicodeconfianapessoaldointernadooudosubmetidoatratamentoambulatorial,porseusfamiliaresoudependentes,afimdeorientareacompanharotratamento.
Pargrafo nico. As divergncias entre o mdico oficial e o particular sero resolvidas pelo Juiz daexecuo.
SEOIII
DaDisciplina
SUBSEOI
DisposiesGerais
Art. 44. A disciplina consiste na colaborao com a ordem, na obedincia s determinaes dasautoridadeseseusagentesenodesempenhodotrabalho.
Pargrafo nico. Esto sujeitos disciplina o condenado pena privativa de liberdade ou restritiva dedireitoseopresoprovisrio.
Art.45.Nohaverfaltanemsanodisciplinarsemexpressaeanteriorprevisolegalouregulamentar.
1Assanesnopoderocolocaremperigoaintegridadefsicaemoraldocondenado.
2vedadooempregodecelaescura.
3Sovedadasassanescoletivas.
Art. 46.Ocondenadooudenunciado,no inciodaexecuodapenaoudapriso, sercientificadodasnormasdisciplinares.
Art. 47. O poder disciplinar, na execuo da pena privativa de liberdade, ser exercido pela autoridadeadministrativaconformeasdisposiesregulamentares.
Art. 48.Na execuo das penas restritivas de direitos, o poder disciplinar ser exercido pela autoridadeadministrativaaqueestiversujeitoocondenado.
JuninhoRealce5, 10, 15 - Pode ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.
JuninhoRealce5, 10, 15 - Pode ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.
JuninhoNotaCaso Belo
JuninhoNotaM A J E S tade o RE i
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoNotaNo est prevendo VISITA NTIMA. Esta regalia.
JuninhoRealceemitido ANUALMENTE
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceTODO MUNDO menos o INTERNADO.
JuninhoRealcePRINCPIO DA LEGALIDADE DA SANOPreviso legal/regulamentar da falta disciplinar.
JuninhoRealceSANES VEDADAS
- CELA ESCURA- COLETIVA- EM PERIGO INTEGRIDADE FSICA E MORAL
JuninhoRealceexercido pela AUTORIDADE ADMINISTRATIVA
Pargrafonico.Nasfaltasgraves,aautoridaderepresentaraoJuizdaexecuoparaosfinsdosartigos118,incisoI,125,127,181,1,letrad,e2destaLei.
SUBSEOII
DasFaltasDisciplinares
Art.49.As faltasdisciplinaresclassificamseem leves,mdiasegraves.A legislao localespecificaraslevesemdias,bemassimasrespectivassanes.
Pargrafonico.Puneseatentativacomasanocorrespondentefaltaconsumada.
Art.50.Cometefaltagraveocondenadopenaprivativadeliberdadeque:
Iincitarouparticipardemovimentoparasubverteraordemouadisciplina
IIfugir
IIIpossuir,indevidamente,instrumentocapazdeofenderaintegridadefsicadeoutrem
IVprovocaracidentedetrabalho
Vdescumprir,noregimeaberto,ascondiesimpostas
VIinobservarosdeveresprevistosnosincisosIIeV,doartigo39,destaLei.
VII tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefnico, de rdio ou similar, que permita acomunicaocomoutrospresosoucomoambienteexterno.(IncludopelaLein11.466,de2007)
Pargrafonico.Odispostonesteartigoaplicase,noquecouber,aopresoprovisrio.
Art.51.Cometefaltagraveocondenadopenarestritivadedireitosque:
Idescumprir,injustificadamente,arestrioimposta
IIretardar,injustificadamente,ocumprimentodaobrigaoimposta
IIIinobservarosdeveresprevistosnosincisosIIeV,doartigo39,destaLei.
Art.52.Aprticadefatoprevistocomocrimedolosoconstituifaltagraveesujeitaopreso,oucondenado,sanodisciplinar,semprejuzodasanopenal.
Art.52.Aprticade fatoprevistocomocrimedolosoconstitui faltagravee,quandoocasionesubversoda ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisrio, ou condenado, sem prejuzo da sano penal, aoregimedisciplinardiferenciado,comasseguintescaractersticas:(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
I duraomxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuzo de repetio da sano por nova faltagravedemesmaespcie,atolimitedeumsextodapenaaplicada(IncludopelaLein10.792,de2003)
IIrecolhimentoemcelaindividual(IncludopelaLein10.792,de2003)
III visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianas, com durao de duas horas (IncludopelaLein10.792,de2003)
IV opreso terdireito sadadacelapor2horasdiriasparabanhodesol. (Includo pela Lei n10.792,de2003)
1oOregimedisciplinardiferenciadotambmpoderabrigarpresosprovisriosoucondenados,nacionaisou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurana do estabelecimento penal ou dasociedade.(IncludopelaLein10.792,de2003)
2oEstarigualmentesujeitoaoregimedisciplinardiferenciadoopresoprovisrioouocondenadosoboqual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participao, a qualquer ttulo, em organizaescriminosas,quadrilhaoubando.(IncludopelaLein10.792,de2003)
SUBSEOIII
JuninhoRealceArt. 39 - II - OBEDINCIA E RESPEITOV - DEVER TRABALHAR
JuninhoRealceA LEP trata apenas das faltas GRAVES, as faltas MDIAS e LEVES so tratadas pela legislao local, Estadual.
JuninhoRealceFaltas especificadas pela legislao local (prpria - ESTADUAL)
JuninhoRealceA LEP trata de especificar as faltas GRAVES.
JuninhoRealce
JuninhoRealceREBELIO
JuninhoRealce- PERDE 1/3 da REMIO- PERDE TODA contagem para PROGRESSO DE REGIME- NO perde contagem para o LIVRAMENTO CONDICIONAL- acarreta REGRESSO DE REGIME- acarreta SANO DISCIPLINAR
JuninhoRealceFalta PERMANENTE - encerra quando da recaptura. NO CRIME, mas NO DIREITO.
FALTA GRAVE
JuninhoRealceARMA (FALTA GRAVE)
+ de FOGO - crime+ BRANCA - contravenso penal (mas no tem regulamento)
JuninhoRealce* se sofrer o acidente, e no for este apenado o que tiver dado causa, continuar remindo pena.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceDe acordo com o STF e o STJ, posse de "CHIP'S" de aparelho telefone celular caracteriza FALTA GRAVE.
*interpretao teleolgica permite abranger CELULAR e SEUS COMPONENTES
JuninhoRealce
JuninhoNotaCRIMES TIPIFICADOS NO CP
Art 349-A - Visitante que leva celular para o preso
Art 319-A - O diretor ou funcionrio que deixa o celular entrar no estabelecimento
JuninhoRealce+ 1 hiptese de FALTA GRAVE
JuninhoNotaA prtica de fato previso como CRIME DOLOSO FALTA GRAVE. Art 52
JuninhoRealce
JuninhoRealceHIPTESES de incluso de RDD(ALTERNATIVAS)
Prtica de fato previsto como CRIME DOLOSO + SUBVERSO DA ORDEM ou DISCIPLINA INTERNA
ALTO RISCO para a ordem e a segurana do estabelecimento penal ou da sociedade.
Fundadas suspeitas (comprovao?) de envolvimento/participao em ORGANIZAO CRIMINOSA, QUADRILHA ou BANDO.
JuninhoRealceOu seja, "at" 360 dias. Permite a INDIVUDUALIZAO da sano disciplinar.
JuninhoRealce
JuninhoRealcePRORROGAO do RDD
- nova FALTA GRAVE da MESMA ESPCIE- At o LIMITE de 1/6 da pena aplicada.
JuninhoRealceVEDADO
- Celas escuras- Insalubres
JuninhoRealceEMBATE DOUTRINRIO
2 pessoas + 0 CRIANASou2 pessoas + "INFINITAS" CRIANAS
PREVALECE - "INFINITAS" CRIANAS
JuninhoNota2 horas
JuninhoComentrio do textoDIREITO (se ele no quiser, ele no sai)
JuninhoRealce
DasSanesedasRecompensas
Art.53.Constituemsanesdisciplinares:
Iadvertnciaverbal
IIrepreenso
IIIsuspensoourestriodedireitos(artigo41,pargrafonico)
IV isolamento na prpria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamentocoletivo,observadoodispostonoartigo88destaLei.
Vinclusonoregimedisciplinardiferenciado.(IncludopelaLein10.792,de2003)
Art.54.AssanesdosincisosIaIIIdoartigoanteriorseroaplicadaspelodiretordoestabelecimentoadoincisoIV,porConselhoDisciplinar,conformedispuseroregulamento.
Art. 54. As sanes dos incisos I a IV do art. 53 sero aplicadas por ato motivado do diretor doestabelecimentoeadoincisoV,porprvioefundamentadodespachodojuizcompetente.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
1o A autorizao para a incluso do preso em regime disciplinar depender de requerimentocircunstanciadoelaboradopelodiretordoestabelecimentoououtraautoridadeadministrativa.(IncludopelaLein10.792,de2003)
2oAdeciso judicialsobre inclusodepresoemregimedisciplinarserprecedidademanifestaodoMinistrioPblicoedadefesaeprolatadanoprazomximodequinzedias.(IncludopelaLein10.792,de2003)
Art.55.Asrecompensastmemvistaobomcomportamentoreconhecidoemfavordocondenado,desuacolaboraocomadisciplinaedesuadedicaoaotrabalho.
Art.56.Sorecompensas:
Ioelogio
IIaconcessoderegalias.
Pargrafonico.A legislao localeos regulamentosestabeleceroanaturezaea formadeconcessoderegalias.
SUBSEOIV
DaAplicaodasSanes
Art.57.Naaplicaodassanesdisciplinareslevarseemcontaapessoadofaltoso,anaturezaeascircunstnciasdofato,bemcomoassuasconseqncias.Pargrafonico.Nasfaltasgraves,aplicamseassanesprevistasnosincisosIIIeIV,doartigo53,destaLei.
Art. 57. Na aplicao das sanes disciplinares, levarseo em conta a natureza, os motivos, ascircunstncias e as conseqncias do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de priso. (RedaodadapelaLein10.792,de2003)
Pargrafonico.Nas faltasgraves,aplicamseassanesprevistasnos incisos IIIaVdoart.53destaLei.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
Art.58.Oisolamento,asuspensoearestriodedireitosnopoderoexcedera30(trinta)dias.
Art.58.Oisolamento,asuspensoearestriodedireitosnopoderoexcederatrintadias,ressalvadaahiptesedoregimedisciplinardiferenciado.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
Pargrafonico.OisolamentosersemprecomunicadoaoJuizdaexecuo.
SUBSEOV
JuninhoRealceArt. 53, 54
JuninhoRealceArt. 55, 56
JuninhoRealce
JuninhoRealceRegistrado na ficha do apenado - auxilia na comprovao do BOM COMPORTAMENTO
JuninhoRealcePrevistos na LEGISLAO LOCAL (assim como as faltas leves e mdias)
JuninhoRealce1-4 - Aplicada pelo DIRETOR DO ESTABELECIMENTO
5 (RDD) - Aplicada pelo JUIZ
JuninhoRealce
JuninhoRealcepara FALTAS LEVES E MDIAS
JuninhoRealce
JuninhoRealceFALTAS GRAVESpor durao MXIMA de 30 dias.
JuninhoNotaDIREITOS passivos de SUSPENSO (5, 10, 15)
- TRABALHAR, DESCANSAR e BRINCAR- VISITA- CONTATO com mundo exterior
JuninhoRealcePrtica de fato previsto como CRIME DOLOSO + SUBVERSO DA ORDEM ou DISCIPLINA INTERNA
ALTO RISCO para a ordem e a segurana do estabelecimento penal ou da sociedade.
Fundadas suspeitas (comprovao?) de envolvimento/participao em ORGANIZAO CRIMINOSA (4 pessoas), QUADRILHA ou BANDO (associao criminosa - 3 pessoas).
JuninhoNotaEm REGRA 360 dias.
JuninhoNotaJUIZ no age de OFCIO.
* DEPENDE de REQUERIMENTO CIRCUNSTANCIADO ao JUIZ.
JUIZ APLICA atravs de despacho fundamentado.
JuninhoRealce
JuninhoNotaPRESCRIO da pretenso de punibilidade da SANO.
Apesar do silncio da LEP, o STF entende que, por analogia, deve ser aplicado o prazo prescricional MNIMO de 03 ANOS para as sanes disciplinares (art. 109, VI CP)
JuninhoRealce
JuninhoNotaArt. 68. Incumbe, ainda, ao MP:II. requerer:a) todas as providncias necessrias ao desenvolvimento do processo executivo
*inclui solicitar incluso ao RDD
DoProcedimentoDisciplinar
Art. 59.Praticadaa faltadisciplinar, dever ser instauradooprocedimentopara suaapurao, conformeregulamento,asseguradoodireitodedefesa.
Pargrafonico.Adecisosermotivada.
Art.60.Aautoridadeadministrativapoderdecretaroisolamentopreventivodofaltoso,peloprazomximode10(dez)dias,nointeressedadisciplinaedaaveriguaodofato.
Art.60.Aautoridadeadministrativapoderdecretaro isolamentopreventivodo faltosopeloprazodeatdezdias.Ainclusodopresonoregimedisciplinardiferenciado,nointeressedadisciplinaedaaveriguaodofato,dependerdedespachodojuizcompetente.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
Pargrafonico.Otempodeisolamentopreventivosercomputadonoperododecumprimentodasanodisciplinar.
Pargrafo nico. O tempo de isolamento ou incluso preventiva no regime disciplinar diferenciado sercomputadonoperododecumprimentodasanodisciplinar.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
TTULOIII
DosrgosdaExecuoPenal
CAPTULOI
DisposiesGerais
Art.61.Sorgosdaexecuopenal:
IoConselhoNacionaldePolticaCriminalePenitenciria
IIoJuzodaExecuo
IIIoMinistrioPblico
IVoConselhoPenitencirio
VosDepartamentosPenitencirios
VIoPatronato
VIIoConselhodaComunidade.
VIIIaDefensoriaPblica.(IncludopelaLein12.313,de2010).
CAPTULOII
DoConselhoNacionaldePolticaCriminalePenitenciria
Art. 62.OConselhoNacional dePolticaCriminal ePenitenciria, com sede naCapital daRepblica, subordinadoaoMinistriodaJustia.
Art. 63.OConselhoNacional dePolticaCriminal ePenitenciria ser integradopor 13 (treze)membrosdesignadosatravsdeatodoMinistriodaJustia,dentreprofessoreseprofissionaisdareadoDireitoPenal,Processual Penal, Penitencirio e cincias correlatas, bem como por representantes da comunidade e dosMinistriosdareasocial.
Pargrafonico.OmandatodosmembrosdoConselho terduraode2 (dois)anos, renovado1/3 (umtero)emcadaano.
Art. 64.AoConselhoNacional dePolticaCriminal ePenitenciria, no exerccio de suasatividades, emmbitofederalouestadual,incumbe:
Ipropordiretrizesdapolticacriminalquantoprevenododelito,administraodaJustiaCriminaleexecuodaspenasedasmedidasdesegurana
JuninhoRealce
JuninhoRealceISOLAMENTO PREVENTIVO- 10 dias (decretado pela AUTORIDADE ADMINISTRATIVA)
RDD PREVENTIVO- DEPENDE de despacho do JUIZ (10 dias tb)
JuninhoRealceDETRAO- Computar os dias de "ISOLAMENTO PREVENTIVO", reduzindo do perodo decretado como "certo"/"definitivo".
JuninhoRealce
JuninhoRealceCNPCP
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceCOMPOSIO MISTAProfissionais e Professores DP/DPP/DPenComunidadeMinistrios da rea SOCIAL
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce2 ANOSRENOVADO 1/3 em cada ANO
4 / 4 / 4 ... ... ...
JuninhoRealcePlanos NACIONAIS / AMBITO NACIONAL
JuninhoNotaDeterminar o limite mximo de CAPACIDADE DE ESTABELECIMENTO
IIcontribuirnaelaboraodeplanosnacionaisdedesenvolvimento,sugerindoasmetaseprioridadesdapolticacriminalepenitenciria
IIIpromoveraavaliaoperidicadosistemacriminalparaasuaadequaosnecessidadesdoPas
IVestimularepromoverapesquisacriminolgica
Velaborarprogramanacionalpenitenciriodeformaoeaperfeioamentodoservidor
VI estabelecer regras sobre a arquitetura e construo de estabelecimentos penais e casas dealbergados
VIIestabeleceroscritriosparaaelaboraodaestatsticacriminal
VIII inspecionare fiscalizarosestabelecimentospenais,bemassim informarse,mediante relatriosdoConselhoPenitencirio,requisies,visitasououtrosmeios,acercadodesenvolvimentodaexecuopenalnosEstados,TerritrioseDistritoFederal,propondosautoridadesdela incumbidaasmedidasnecessriasaoseuaprimoramento
IX representar ao Juiz da execuo ou autoridade administrativa para instaurao de sindicncia ouprocedimentoadministrativo,emcasodeviolaodasnormasreferentesexecuopenal
Xrepresentarautoridadecompetenteparaainterdio,notodoouemparte,deestabelecimentopenal.
CAPTULOIII
DoJuzodaExecuo
Art. 65. A execuo penal competir ao Juiz indicado na lei local de organizao judiciria e, na suaausncia,aodasentena.
Art.66.CompeteaoJuizdaexecuo:
Iaplicaraoscasosjulgadosleiposteriorquedequalquermodofavorecerocondenado
IIdeclararextintaapunibilidade
IIIdecidirsobre:
a)somaouunificaodepenas
b)progressoouregressonosregimes
c)detraoeremiodapena
d)suspensocondicionaldapena
e)livramentocondicional
f)incidentesdaexecuo.
IVautorizarsadastemporrias
Vdeterminar:
a)aformadecumprimentodapenarestritivadedireitosefiscalizarsuaexecuo
b)aconversodapenarestritivadedireitosedemultaemprivativadeliberdade
c)aconversodapenaprivativadeliberdadeemrestritivadedireitos
d)aaplicaodamedidadesegurana,bemcomoasubstituiodapenapormedidadesegurana
e)arevogaodamedidadesegurana
f)adesinternaoeorestabelecimentodasituaoanterior
g)ocumprimentodepenaoumedidadeseguranaemoutracomarca
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealcejunto ao MP e DP
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
h)aremoodocondenadonahipteseprevistano1,doartigo86,destaLei.
i)(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)
VIzelarpelocorretocumprimentodapenaedamedidadesegurana
VII inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providncias para o adequadofuncionamentoepromovendo,quandoforocaso,aapuraoderesponsabilidade
VIII interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condiesinadequadasoucominfringnciaaosdispositivosdestaLei
IXcomporeinstalaroConselhodaComunidade.
Xemitiranualmenteatestadodepenaacumprir.(IncludopelaLein10.713,de2003)
CAPTULOIV
DoMinistrioPblico
Art. 67. O Ministrio Pblico fiscalizar a execuo da pena e da medida de segurana, oficiando noprocessoexecutivoenosincidentesdaexecuo.
Art.68.Incumbe,ainda,aoMinistrioPblico:
Ifiscalizararegularidadeformaldasguiasderecolhimentoedeinternamento
IIrequerer:
a)todasasprovidnciasnecessriasaodesenvolvimentodoprocessoexecutivo
b)ainstauraodosincidentesdeexcessooudesviodeexecuo
c)aaplicaodemedidadesegurana,bemcomoasubstituiodapenapormedidadesegurana
d)arevogaodamedidadesegurana
e)aconversodepenas,aprogressoouregressonosregimesearevogaodasuspensocondicionaldapenaedolivramentocondicional
f)ainternao,adesinternaoeorestabelecimentodasituaoanterior.
IIIinterporrecursosdedecisesproferidaspelaautoridadejudiciria,duranteaexecuo.
Pargrafo nico. O rgo do Ministrio Pblico visitar mensalmente os estabelecimentos penais,registrandoasuapresenaemlivroprprio.
CAPTULOV
DoConselhoPenitencirio
Art.69.OConselhoPenitenciriorgoconsultivoefiscalizadordaexecuodapena.
1OConselhoserintegradopormembrosnomeadospeloGovernadordoEstado,doDistritoFederaledos Territrios, dentre professores e profissionais da rea doDireito Penal, Processual Penal, Penitencirio ecinciascorrelatas,bemcomoporrepresentantesdacomunidade.Alegislaofederaleestadualregularoseufuncionamento.
2OmandatodosmembrosdoConselhoPenitencirioteraduraode4(quatro)anos.
Art.70.IncumbeaoConselhoPenitencirio:
Iemitirparecersobrelivramentocondicional,indultoecomutaodepena
Iemitirparecersobreindultoecomutaodepena,excetuadaahiptesedepedidodeindultocombasenoestadodesadedopreso(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
IIinspecionarosestabelecimentoseserviospenais
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealcePode DEFENDER ou ACUSAR (visto que no havia DP na execuo penal at 2010)
DP poder apenas defender.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceComposio MISTA
- Professores e profissionais de DPP/DP/DPen- Representantes da COMUNIDADE
*mandato de 4 ANOS
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceEXCEOpedido de indulto com base no ESTADO DE SADE do preso.
III apresentar, no 1 (primeiro) trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Poltica Criminal ePenitenciria,relatriodostrabalhosefetuadosnoexerccioanterior
IVsupervisionarospatronatos,bemcomoaassistnciaaosegressos.
CAPTULOVI
DosDepartamentosPenitencirios
SEOI
DoDepartamentoPenitencirioNacional
Art.71.ODepartamentoPenitencirioNacional, subordinadoaoMinistriodaJustia,rgoexecutivoda Poltica Penitenciria Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de PolticaCriminalePenitenciria.
Art.72.SoatribuiesdoDepartamentoPenitencirioNacional:
IacompanharafielaplicaodasnormasdeexecuopenalemtodooTerritrioNacional
IIinspecionarefiscalizarperiodicamenteosestabelecimentoseserviospenais
III assistir tecnicamente as Unidades Federativas na implementao dos princpios e regrasestabelecidosnestaLei
IV colaborarcomasUnidadesFederativasmedianteconvnios,na implantaodeestabelecimentoseserviospenais
V colaborar com as Unidades Federativas para a realizao de cursos de formao de pessoalpenitencirioedeensinoprofissionalizantedocondenadoedointernado.
VI estabelecer, mediante convnios com as unidades federativas, o cadastro nacional das vagasexistentesemestabelecimentos locais destinadasao cumprimentodepenasprivativasde liberdadeaplicadaspelajustiadeoutraunidadefederativa,emespecialparapresossujeitosaregimedisciplinar.(IncludopelaLein10.792,de2003)
Pargrafonico. IncumbemtambmaoDepartamentoacoordenaoesupervisodosestabelecimentospenaisedeinternamentofederais.
SEOII
DoDepartamentoPenitencirioLocal
Art. 73. A legislao local poder criarDepartamentoPenitencirio ou rgo similar, com as atribuiesqueestabelecer.
Art.74.ODepartamentoPenitenciriolocal,ourgosimilar,temporfinalidadesupervisionarecoordenarosestabelecimentospenaisdaUnidadedaFederaoaquepertencer.
SEOIII
DaDireoedoPessoaldosEstabelecimentosPenais
Art.75.Oocupantedocargodediretordeestabelecimentodeversatisfazerosseguintesrequisitos:
IserportadordediplomadenvelsuperiordeDireito,ouPsicologia,ouCinciasSociais,ouPedagogia,ouServiosSociais
IIpossuirexperinciaadministrativanarea
IIIteridoneidademoralereconhecidaaptidoparaodesempenhodafuno.
Pargrafo nico. O diretor dever residir no estabelecimento, ou nas proximidades, e dedicar tempointegralsuafuno.
Art.76.OQuadrodoPessoalPenitencirioserorganizadoemdiferentescategoriasfuncionais,segundoas necessidades do servio, com especificao de atribuies relativas s funes de direo, chefia e
JuninhoRealce RELATRIO ANUAL no 1o. TRIMESTRE ao CNPCP
JuninhoRealceSOMENTE SUPERVISIONAR O PATRONATOS
JuninhoRealceDEPEN - NACIONAL
SUBORDINA o SISTEMA PENITENCIRIO FEDERAL
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceCom os Departamentos Penitencirios Locais
JuninhoRealce
JuninhoRealcePODER
p/ SUPERVISIONAR e COORDENAR os estabelecimentos LOCAIS
JuninhoRealce
JuninhoRealceDIREITOPSICOLOGIAPEDAGOGIACINCIAS SOCIAISSERVIOS SOCIAIS
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
assessoramentodoestabelecimentoesdemaisfunes.
Art.77.Aescolhadopessoaladministrativo,especializado,deinstruotcnicaedevigilnciaatenderavocao,preparaoprofissionaleantecedentespessoaisdocandidato.
1Oingressodopessoalpenitencirio,bemcomoaprogressoouaascensofuncionaldependerodecursosespecficosdeformao,procedendosereciclagemperidicadosservidoresemexerccio.
2 No estabelecimento para mulheres somente se permitir o trabalho de pessoal do sexo feminino,salvoquandosetratardepessoaltcnicoespecializado.
CAPTULOVII
DoPatronato
Art.78.OPatronatopblicoouparticulardestinaseaprestarassistnciaaosalbergadoseaosegressos(artigo26).
Art.79.IncumbetambmaoPatronato:
Iorientaroscondenadospenarestritivadedireitos
II fiscalizar o cumprimentodaspenasdeprestaode servio comunidadeede limitaode fimdesemana
IIIcolaborarnafiscalizaodocumprimentodascondiesdasuspensoedolivramentocondicional.
CAPTULOVIII
DoConselhodaComunidade
Art. 80. Haver em cada comarca, um Conselho da Comunidade, composto no mnimo, por 1 (um)representante de associao comercial ou industrial, 1 (um) advogado indicado pela Seo da Ordem dosAdvogados do Brasil e 1 (um) assistente social escolhido pelaDelegacia Seccional doConselhoNacional deAssistentesSociais.
Art. 80. Haver, em cada comarca, um Conselho da Comunidade composto, no mnimo, por 1 (um)representante de associao comercial ou industrial, 1 (um) advogado indicado pela Seo da Ordem dosAdvogadosdoBrasil,1 (um)DefensorPblico indicadopeloDefensorPblicoGerale1 (um)assistentesocialescolhidopelaDelegaciaSeccionaldoConselhoNacionaldeAssistentesSociais.(RedaodadapelaLein12.313,de2010).
Pargrafo nico.Na falta da representaoprevista neste artigo, ficar a critrio do Juiz daexecuoaescolhadosintegrantesdoConselho.
Art.81.IncumbeaoConselhodaComunidade:
Ivisitar,pelomenosmensalmente,osestabelecimentospenaisexistentesnacomarca
IIentrevistarpresos
IIIapresentarrelatriosmensaisaoJuizdaexecuoeaoConselhoPenitencirio
IV diligenciar a obteno de recursos materiais e humanos para melhor assistncia ao preso ouinternado,emharmoniacomadireodoestabelecimento.
CAPTULOIX
DADEFENSORIAPBLICA(IncludopelaLein12.313,de2010).
Art. 81A. A Defensoria Pblica velar pela regular execuo da pena e da medida de segurana,oficiando,noprocessoexecutivoenos incidentesdaexecuo,paraadefesadosnecessitadosem todososgrauseinstncias,deformaindividualecoletiva.(IncludopelaLein12.313,de2010).
Art.81B.Incumbe,ainda,DefensoriaPblica:(IncludopelaLein12.313,de2010).
Irequerer:(IncludopelaLein12.313,de2010).
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceem PENITENCIRIA FEMININA os agentes de segurana INTERNOS tm de ser FEMININOS.
*EXCEO - Trabalho TCNICO/ESPECIALIZADO
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealcePara ajudar a vida do PRESO
NO Conselho de Segurana
JuninhoRealce
JuninhoRealceMNIMO
- (JUIZ DA EXECUO)- 1 de associao comercial ou industrial- 1 advogado (pela OAB)- 1 Defensor Pblico- 1 Assistente Social
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
a)todasasprovidnciasnecessriasaodesenvolvimentodoprocessoexecutivo(IncludopelaLein12.313,de2010).
b) a aplicao aos casos julgados de lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado (IncludopelaLein12.313,de2010).
c)adeclaraodeextinodapunibilidade(IncludopelaLein12.313,de2010).
d)aunificaodepenas(IncludopelaLein12.313,de2010).
e)adetraoeremiodapena(IncludopelaLein12.313,de2010).
f)a instauraodos incidentesdeexcessooudesviodeexecuo (IncludopelaLein12.313,de2010).
g)aaplicaodemedidadeseguranaesuarevogao,bemcomoasubstituiodapenapormedidadesegurana(IncludopelaLein12.313,de2010).
h) a converso de penas, a progresso nos regimes, a suspenso condicional da pena, o livramentocondicional,acomutaodepenaeoindulto(IncludopelaLein12.313,de2010).
i)aautorizaodesadastemporrias(IncludopelaLein12.313,de2010).
j)ainternao,adesinternaoeorestabelecimentodasituaoanterior(IncludopelaLein12.313,de2010).
k)ocumprimentodepenaoumedidadeseguranaemoutracomarca(IncludopelaLein12.313,de2010).
l) a remoodo condenadonahipteseprevistano1o doart. 86destaLei (Includopela Lei n12.313,de2010).
IIrequereraemissoanualdoatestadodepenaacumprir(IncludopelaLein12.313,de2010).
III interpor recursos de decises proferidas pela autoridade judiciria ou administrativa durante aexecuo(IncludopelaLein12.313,de2010).
IV representar ao Juiz da execuo ou autoridade administrativa para instaurao de sindicncia ouprocedimentoadministrativoemcasodeviolaodasnormasreferentesexecuopenal (IncludopelaLein12.313,de2010).
Vvisitarosestabelecimentospenais,tomandoprovidnciasparaoadequadofuncionamento,erequerer,quandoforocaso,aapuraoderesponsabilidade(IncludopelaLein12.313,de2010).
VI requererautoridadecompetentea interdio,no todoouemparte,deestabelecimentopenal. (IncludopelaLein12.313,de2010).
Pargrafo nico. O rgo da Defensoria Pblica visitar periodicamente os estabelecimentos penais,registrandoasuapresenaemlivroprprio.(IncludopelaLein12.313,de2010).
TTULOIV
DosEstabelecimentosPenais
CAPTULOI
DisposiesGerais
Art.82.Osestabelecimentospenaisdestinamseaocondenado,aosubmetidomedidadesegurana,aopresoprovisrioeaoegresso.
1Amulherserrecolhidaaestabelecimentoprprioeadequandosuacondiopessoal.
1Amulhereomaiordesessentaanos,separadamente,serorecolhidosaestabelecimentoprprioeadequadosuacondiopessoal.(RedaodadapelaLein9.460,de1997)
2Omesmoconjuntoarquitetnicopoderabrigarestabelecimentosdedestinaodiversadesdeque
JuninhoRealceMULHER e IDOSO com mais de 60 dever ter estabelecimento prprio.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
devidamenteisolados.
Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, dever contar em suas dependncias comreaseserviosdestinadosadarassistncia,educao,trabalho,recreaoeprticaesportiva.
1Haver instalao destinada a estgio de estudantes universitrios. (Renumerado pela Lei n9.046,de1995)
2Osestabelecimentospenaisdestinadosamulheresserodotadosdeberrio,ondeascondenadaspossamamamentarseusfilhos.(IncludopelaLein9.046,de1995)
2oOsestabelecimentospenaisdestinadosamulheresserodotadosdeberrio,ondeascondenadaspossamcuidardeseusfilhos, inclusiveamamentlos,nomnimo,at6(seis)mesesde idade. (RedaodadapelaLein11.942,de2009)
3o Osestabelecimentosdeque tratao2odesteartigodeveropossuir,exclusivamente,agentesdosexofemininonaseguranadesuasdependnciasinternas.(IncludopelaLein12.121,de2009).
4o Sero instaladas salas de aulas destinadas a cursos do ensino bsico e profissionalizante. (IncludopelaLein12.245,de2010)
5oHaverinstalaodestinadaDefensoriaPblica.(IncludopelaLein12.313,de2010).
Art.84.Opresoprovisrioficarseparadodocondenadoporsentenatransitadaemjulgado.
1Opresoprimriocumprirpenaemseodistintadaquelareservadaparaosreincidentes.
2 O preso que, ao tempo do fato, era funcionrio da Administrao da Justia Criminal ficar emdependnciaseparada.
Art.85.Oestabelecimentopenaldeverterlotaocompatvelcomasuaestruturaefinalidade.
Pargrafonico.OConselhoNacionaldePolticaCriminalePenitenciriadeterminarolimitemximodecapacidadedoestabelecimento,atendendoasuanaturezaepeculiaridades.
Art. 86. As penas privativas de liberdade aplicadas pela Justia de umaUnidade Federativa podem serexecutadasemoutraunidade,emestabelecimentolocaloudaUnio.
1 A Unio Federal poder construir estabelecimento penal em local distante da condenao pararecolher, mediante deciso judicial, os condenados pena superior a 15 (quinze) anos, quando a medida sejustifiquenointeressedaseguranapblicaoudoprpriocondenado.
1o A Unio Federal poder construir estabelecimento penal em local distante da condenao pararecolher os condenados, quando a medida se justifique no interesse da segurana pblica ou do prpriocondenado.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
2 Conforme a natureza do estabelecimento, nele podero trabalhar os liberados ou egressos que sedediquemaobraspblicasouaoaproveitamentodeterrasociosas.
3o Caber ao juiz competente, a requerimento da autoridade administrativa definir o estabelecimentoprisional adequado para abrigar o preso provisrio ou condenado, em ateno ao regime e aos requisitosestabelecidos.(IncludopelaLein10.792,de2003)
CAPTULOII
DaPenitenciria
Art.87.Apenitenciriadestinaseaocondenadopenaderecluso,emregimefechado.
Pargrafo nico. A Unio Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios podero construirPenitencirias destinadas, exclusivamente, aos presos provisrios e condenados que estejam em regimefechado,sujeitosaoregimedisciplinardiferenciado,nostermosdoart.52destaLei. (IncludopelaLein10.792,de2003)
JuninhoRealceREGIME FECHADO vai para PENINTENCIRIA (mxima ou mdia)
PENA DE RECLUSO*deteno no admite regresso ao regime fechado.???
JuninhoRealceBERRIO - at 6 mesesCRECHE - de 6 meses at menores de 07 ANOS
JuninhoRealceEXCEO - Tcnicos/Especializados podero ser homens.
JuninhoRealcePROVISRIO separado do CONDENADO (transitado em julgado)PRIMRIO separado do REINCIDENTEFUNCIONRIO da ADM da JUSTIA CRIMINAL em dependncia separada
CONJUNTO ARQUITETNICO* Art 82. p2.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoNotaRECLUSO - Fechado/Semi-aberto/Aberto
DETENO - Semi-aberto/Aberto (STF)
Art.88.Ocondenadoseralojadoemcelaindividualqueconterdormitrio,aparelhosanitrioelavatrio.
Pargrafonico.Sorequisitosbsicosdaunidadecelular:
a)salubridadedoambientepelaconcorrnciadosfatoresdeaerao,insolaoecondicionamentotrmicoadequadoexistnciahumana
b)reamnimade6,00m2(seismetrosquadrados).
Art.89.Almdosrequisitosreferidosnoartigoanterior,apenitenciriademulherespoderserdotadadeseo para gestante e parturiente e de creche com a finalidade de assistir ao menor desamparado cujaresponsvelestejapresa.
Art.89. Almdosrequisitos referidosnoart.88,apenitenciriademulheresserdotadadeseoparagestanteeparturienteedecrecheparaabrigarcrianasmaioresde6(seis)mesesemenoresde7(sete)anos,comafinalidadedeassistiracrianadesamparadacujaresponsvelestiverpresa.(RedaodadapelaLein11.942,de2009)
Pargrafonico.Sorequisitosbsicosdaseoedacrechereferidasnesteartigo:(IncludopelaLein11.942,de2009)
Iatendimentoporpessoalqualificado,deacordocomasdiretrizesadotadaspelalegislaoeducacionaleemunidadesautnomase(IncludopelaLein11.942,de2009)
II horrio de funcionamento que garanta a melhor assistncia criana e sua responsvel. (IncludopelaLein11.942,de2009)
Art.90.Apenitenciriadehomensserconstruda,em localafastadodocentrourbano,distnciaquenorestrinjaavisitao.
CAPTULOIII
DaColniaAgrcola,IndustrialouSimilar
Art. 91. A Colnia Agrcola, Industrial ou Similar destinase ao cumprimento da pena em regime semiaberto.
Art.92.Ocondenadopoderseralojadoemcompartimentocoletivo,observadososrequisitosdaletraa,dopargrafonico,doartigo88,destaLei.
Pargrafonico.Sotambmrequisitosbsicosdasdependnciascoletivas:
a)aseleoadequadadospresos
b)olimitedecapacidademximaqueatendaosobjetivosdeindividualizaodapena.
CAPTULOIV
DaCasadoAlbergado
Art.93.ACasadoAlbergadodestinaseaocumprimentodepenaprivativadeliberdade,emregimeaberto,edapenadelimitaodefimdesemana.
Art. 94. O prdio dever situarse em centro urbano, separado dos demais estabelecimentos, ecaracterizarsepelaausnciadeobstculosfsicoscontraafuga.
Art. 95. Em cada regio haver, pelomenos, uma Casa do Albergado, a qual dever conter, alm dosaposentosparaacomodarospresos,localadequadoparacursosepalestras.
Pargrafo nico. O estabelecimento ter instalaes para os servios de fiscalizao e orientao doscondenados.
CAPTULOV
DoCentrodeObservao
Art. 96. No Centro de Observao realizarseo os exames gerais e o criminolgico, cujos resultadosseroencaminhadosComissoTcnicadeClassificao.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealcePenFem -BERRIO - at 06 mesesCRECHE - para crianas entre 6 meses e menores de 7 anos.
JuninhoRealcePenMasc - AFASTADA sem restringir visitao.
JuninhoRealceREGIME SEMI-ABERTO vai para COLNIA AGRCOLA, INDUSTRIAL ou SIMILAR - TRABALHOOOOO
JuninhoRealcePOSSVEL
JuninhoRealceREGIME ABERTO cumprido em CASA DE ALBERGADO.
(+ pena de limitao de fim de semana)
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceCELA INDIVIDUAL
JuninhoRealcea) salubridade do ambiente pela concorrncia dos fatores de aerao, insolao e condicionamento trmico adequado existncia humana
Pargrafonico.NoCentropoderoserrealizadaspesquisascriminolgicas.
Art. 97.OCentro deObservao ser instalado em unidade autnoma ou em anexo a estabelecimentopenal.
Art.98.OsexamespoderoserrealizadospelaComissoTcnicadeClassificao,nafaltadoCentrodeObservao.
CAPTULOVI
DoHospitaldeCustdiaeTratamentoPsiquitrico
Art.99.OHospitaldeCustdiaeTratamentoPsiquitricodestinaseaos inimputveisesemiimputveisreferidosnoartigo26eseupargrafonicodoCdigoPenal.
Pargrafonico.Aplicaseaohospital,noquecouber,odispostonopargrafonico,doartigo88,destaLei.
Art.100.Oexamepsiquitricoeosdemaisexamesnecessriosaotratamentosoobrigatriosparatodososinternados.
Art.101.Otratamentoambulatorial,previstonoartigo97,segundaparte,doCdigoPenal,serrealizadonoHospitaldeCustdiaeTratamentoPsiquitricoouemoutrolocalcomdependnciamdicaadequada.
CAPTULOVII
DaCadeiaPblica
Art.102.Acadeiapblicadestinaseaorecolhimentodepresosprovisrios.
Art. 103. Cada comarca ter, pelo menos 1 (uma) cadeia pblica a fim de resguardar o interesse daAdministraodaJustiaCriminaleapermannciadopresoemlocalprximoaoseumeiosocialefamiliar.
Art. 104. O estabelecimento de que trata este Captulo ser instalado prximo de centro urbano,observandosenaconstruoasexignciasmnimasreferidasnoartigo88eseupargrafonicodestaLei.
TTULOV
DaExecuodasPenasemEspcie
CAPTULOI
DasPenasPrivativasdeLiberdade
SEOI
DisposiesGerais
Art. 105.Transitandoem julgadoa sentenaqueaplicarpenaprivativade liberdade, seo ruestiverouvieraserpreso,oJuizordenaraexpediodeguiaderecolhimentoparaaexecuo.
Art.106.Aguiaderecolhimento,extradapeloescrivo,quearubricaremtodasasfolhaseaassinarcomoJuiz,serremetidaautoridadeadministrativaincumbidadaexecuoeconter:
Ionomedocondenado
IIasuaqualificaocivileonmerodoregistrogeralnorgooficialdeidentificao
IIIointeiroteordadennciaedasentenacondenatria,bemcomocertidodotrnsitoemjulgado
IVainformaosobreosantecedenteseograudeinstruo
Vadatadaterminaodapena
VIoutraspeasdoprocessoreputadasindispensveisaoadequadotratamentopenitencirio.
1AoMinistrioPblicosedarcinciadaguiaderecolhimento.
JuninhoRealceCADEIA PBLICA para PROVISRIOS
JuninhoRealce
JuninhoRealceArt. 88. O condenado ser alojado em cela individual que conter dormitrio, aparelho sanitrio e lavatrio.Pargrafo nico. So requisitos bsicos da unidade celular:a) salubridade do ambiente pela concorrncia dos fatores de aerao, insolao e condicionamento trmico adequado existncia humanab) rea mnima de 6,00m2 (seis metros quadrados).
JuninhoRealcepara os INIMPUTVEIS ou SEMI-INIMPUTVEIS - Medida de Segurana
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealcecritrio BIOLGICO + PSICOLGICOdoena + tempo do crime
Somente biolgico (18 anos) no se encaixa.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
2 A guia de recolhimento ser retificada sempre que sobrevier modificao quanto ao incio daexecuoouaotempodeduraodapena.
3Seocondenado,aotempodofato,erafuncionriodaAdministraodaJustiaCriminal,farse,naguia,menodessacircunstncia,parafinsdodispostono2,doartigo84,destaLei.
Art.107.Ningumserrecolhido,paracumprimentodepenaprivativade liberdade,semaguiaexpedidapelaautoridadejudiciria.
1Aautoridadeadministrativaincumbidadaexecuopassarrecibodaguiaderecolhimentoparajuntlaaosautosdoprocesso,edarcinciadosseustermosaocondenado.
2 As guias de recolhimento sero registradas em livro especial, segundo a ordem cronolgica dorecebimento, e anexadas ao pronturio do condenado, aditandose, no curso da execuo, o clculo dasremiesedeoutrasretificaesposteriores.
Art. 108. O condenado a quem sobrevier doena mental ser internado em Hospital de Custdia eTratamentoPsiquitrico.
Art.109.Cumpridaouextintaapena,ocondenadoserpostoemliberdade,mediantealvardoJuiz,seporoutromotivonoestiverpreso.
SEOII
DosRegimes
Art.110.OJuiz,nasentena,estabeleceroregimenoqualocondenadoiniciarocumprimentodapenaprivativadeliberdade,observadoodispostonoartigo33eseuspargrafosdoCdigoPenal.
Art. 111. Quando houver condenao por mais de um crime, no mesmo processo ou em processosdistintos,adeterminaodoregimedecumprimentoserfeitapeloresultadodasomaouunificaodaspenas,observada,quandoforocaso,adetraoouremio.
Pargrafo nico. Sobrevindo condenao no curso da execuo, somarse a pena ao restante da queestsendocumprida,paradeterminaodoregime.
Art. 112. A pena privativa de liberdade ser executada em forma progressiva, com a transferncia pararegimemenosrigoroso,aserdeterminadapeloJuiz,quandoopresotivercumpridoaomenos1/6(umsexto)dapenanoregimeanterioreseumritoindicaraprogresso.
Pargrafonico.AdecisosermotivadaeprecedidadeparecerdaComissoTcnicadeClassificaoedoexamecriminolgico,quandonecessrio.
Art. 112. A pena privativa de liberdade ser executada em forma progressiva com a transferncia pararegimemenosrigoroso,aserdeterminadapelojuiz,quandoopresotivercumpridoaomenosumsextodapenano regime anterior e ostentar bom comportamento carcerrio, comprovado pelo diretor do estabelecimento,respeitadasasnormasquevedamaprogresso.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
1oAdecisosersempremotivadaeprecedidademanifestaodoMinistrioPblicoedodefensor.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)
2oIdnticoprocedimentoseradotadonaconcessodelivramentocondicional,indultoecomutaodepenas,respeitadososprazosprevistosnasnormasvigentes.(IncludopelaLein10.792,de2003)
Art.113.OingressodocondenadoemregimeabertosupeaaceitaodeseuprogramaedascondiesimpostaspeloJuiz.
Art.114.Somentepoderingressarnoregimeabertoocondenadoque:
Iestivertrabalhandooucomprovarapossibilidadedefazloimediatamente
II apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames a que foi submetido, fundadosindciosdequeirajustarse,comautodisciplinaesensoderesponsabilidade,aonovoregime.
Pargrafonico.Poderoserdispensadasdotrabalhoaspessoasreferidasnoartigo117destaLei.
Art.115.OJuizpoderestabelecercondiesespeciaisparaaconcessoderegimeaberto,semprejuzo
JuninhoRealcePROGRESSO - manifestao da INDIVIDUALIZAO.
MOTIVADA e PREcedida de manifestao do MP e defensor (ampla defesa e contraditrio) p.1
JuninhoRealceCritrio OBJETIVO - pelo menos 1/6 da pena no regime anterior
*CRIME HEIDONDO e EQUIPARADOS2/5
*REINCIDNCIA3/5 (no fala em reincidncia especfica)
JuninhoRealceCritrio SUBJETIVO - bom comportamento(comprovado pelo diretor do estabelecimento)
JuninhoNotaPENA CUMPRIDA PENA EXTINTA
VEDADO a PROGRESSO PER SALTUM (Smula 491 STJ)*Regresso Per Saltum PODE... rsrsrs
JuninhoNotaEXAME CRIMINOLGICO no obrigatrio FACULTATIVO
Smula 439 STJ - "Admite-se o EXAME CRIMINOLGICO pelas peculiaridades do caso, desde que em deciso fundamentada." Corrobora a Smula Vinculante 26 STF
JuninhoNotaCritrios EspecficosCRIME CONTRA A AdmPb
- Reparao integral do dano- Devoluo do produto do ilcito praticado
*SALVO comprovada impossibilidade
JuninhoNotaSmula 715 STF - A pena unificada para atender ao limite de 30 anos de cumprimento (CP, art 75), NO considerada para concesso de outros benefcios, como o livramento condicional ou REGIME MAIS FAVORVEL DE EXECUO (progresso).
JuninhoNotaExecuo Penal Provisria ouANTECIPAO DOS BENEFCIOS DA EXECUO PENAL
Smula 716 STF: "Admite-se a PROGRESSO DE REGIME de cumprimeiro da pena ou a aplicao imediata do regime menos severo nela determinada, ANTES DO TRANSITO EM JULGADO da sentena condenatria (preso provisrio).
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceSempre posto em liberdade com ALVAR do JUIZ.
JuninhoRealce
JuninhoRealcePENA RESTANTE+NOVA PENA=REGIME ATUAL
JuninhoRealce
JuninhoRealceCARTA DE EMPREGOPROMESSA DE EMPREGOCARTA DE PROMESSA
JuninhoNotaMITIGADO
JuninhoRealce
JuninhoRealce
dasseguintescondiesgeraiseobrigatrias:
Ipermanecernolocalquefordesignado,duranteorepousoenosdiasdefolga
IIsairparaotrabalhoeretornar,noshorriosfixados
IIInoseausentardacidadeondereside,semautorizaojudicial
IVcompareceraJuzo,parainformarejustificarassuasatividades,quandofordeterminado.
Art. 116. O Juiz poder modificar as condies estabelecidas, de ofcio, a requerimento do MinistrioPblico,daautoridadeadministrativaoudocondenado,desdequeascircunstnciasassimorecomendem.
Art. 117. Somente se admitir o recolhimento do beneficirio de regime aberto em residncia particularquandosetratarde:
Icondenadomaiorde70(setenta)anos
IIcondenadoacometidodedoenagrave
IIIcondenadacomfilhomenoroudeficientefsicooumental
IVcondenadagestante.
Art.118.Aexecuodapenaprivativadeliberdadeficarsujeitaformaregressiva,comatransfernciaparaqualquerdosregimesmaisrigorosos,quandoocondenado:
Ipraticarfatodefinidocomocrimedolosooufaltagrave
II sofrer condenao, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execuo, torneincabveloregime(artigo111).
1 O condenado ser transferido do regime aberto se, alm das hipteses referidas nos incisosanteriores,frustrarosfinsdaexecuoounopagar,podendo,amultacumulativamenteimposta.
2NashiptesesdoincisoIedopargrafoanterior,deverserouvidopreviamenteocondenado.
Art. 119. A legislao local poder estabelecer normas complementares para o cumprimento da penaprivativadeliberdadeemregimeaberto(artigo36,1,doCdigoPenal).
SEOIII
DasAutorizaesdeSada
SUBSEOI
DaPermissodeSada
Art.120.Oscondenadosquecumprempenaem regime fechadoousemiabertoeospresosprovisriospodero obter permisso para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintesfatos:
Ifalecimentooudoenagravedocnjuge,companheira,ascendente,descendenteouirmo
IInecessidadedetratamentomdico(pargrafonicodoartigo14).
Pargrafonico.Apermissodesadaserconcedidapelodiretordoestabelecimentoondeseencontraopreso.
Art.121.Apermannciadopresoforadoestabelecimentoteraduraonecessriafinalidadedasada.
SUBSEOII
DaSadaTemporria
Art.122.Oscondenadosquecumprempenaemregimesemiabertopoderoobterautorizaoparasadatemporriadoestabelecimento,semvigilnciadireta,nosseguintescasos:
Ivisitafamlia
JuninhoRealceREGRESSOCABE regresso CAUTELAR. Esta dispensa a oitiva prvia do apenado.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceCABE regresso per saltum
JuninhoNotaFATO DEFINIDO COMO CRIME DOLOSOno viola a presuno de inocncia, pois apenas o CRIME necessita transito julgado.
JuninhoNotaPENA RESTANTE+NOVA PENA
JuninhoRealce
JuninhoNotaSmula 493 STJ - inadmissvel a fixao de pena substitutiva (Art. 44 do CP) como condio especial ao regime aberto. (bis in idem)
JuninhoRealce
JuninhoRealceCarter HUMANITRIO
JuninhoRealce
JuninhoNotaPriso Domiciliar CPP (S/ condenao transitada em julgada)
- Substitutiva da Priso Preventiva
JuninhoNotaPriso Domiciliar LEP (Condenao Trasitada em Julgado)
- Substituio do REGIME ABERTO (mitigado pelo STF)
JuninhoNotaA jurisprudncia dos tribunais superiores tem admitido o RECOLHIMENTO DOMICILIAR em caso de falta de vagas, bem como da inexistncia de casa albergado. (Regime Aberto ou Semi-Aberto)
JuninhoRealceHUMANITRIO de natureza EXCEPCIONAL
- MORTE- DOENA dos CADI- TRATAMENTO MDICO
JuninhoRealceRESSOCIALIZAO
- Visitar Famlia- Estudo- RETORNO ao convcio SOCIAL
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceVigilncia INDIRETA- possvel a MONITORAO ELETRNICA (p. nico)
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceVigilncia DIRETA
II freqncia a curso supletivo profissionalizante, bem como de instruo do 2 grau ou superior, naComarcadoJuzodaExecuo
IIIparticipaoematividadesqueconcorramparaoretornoaoconvviosocial.
Pargrafonico.Aausnciadevigilnciadiretano impedeautilizaodeequipamentodemonitoraoeletrnicapelocondenado,quandoassimdeterminaro juizdaexecuo. (IncludopelaLein12.258, de2010)
Art.123.AautorizaoserconcedidaporatomotivadodoJuizdaexecuo,ouvidosoMinistrioPblicoeaadministraopenitenciriaedependerdasatisfaodosseguintesrequisitos:
Icomportamentoadequado
II cumprimentomnimode1/6 (umsexto) dapena, seo condenado for primrio, e1/4 (umquarto), sereincidente
IIIcompatibilidadedobenefciocomosobjetivosdapena.
Art.124.Aautorizaoserconcedidaporprazonosuperiora7 (sete)dias,podendoser renovadapormais4(quatro)vezesduranteoano.
Pargrafo nico. Quando se tratar de freqncia a curso profissionalizante, de instruo de 2 grau ousuperior,otempodesadaseronecessrioparaocumprimentodasatividadesdiscentes.
1o Aoconcederasada temporria,o juiz imporaobeneficirioasseguintescondies,entreoutrasqueentendercompatveiscomascircunstnciasdocasoeasituaopessoal do condenado: (IncludopelaLein12.258,de2010)
Ifornecimentodoendereoonderesideafamliaaservisitadaouondepoderserencontradoduranteogozodobenefcio(IncludopelaLein12.258,de2010)
IIrecolhimentoresidnciavisitada,noperodonoturno(IncludopelaLein12.258,de2010)
IIIproibiodefrequentarbares,casasnoturnaseestabelecimentoscongneres. (IncludopelaLein12.258,de2010)
2oQuandosetratardefrequnciaacursoprofissionalizante,deinstruodeensinomdioousuperior,otempodesadaseronecessrioparaocumprimentodasatividadesdiscentes.(RenumeradodopargrafonicopelaLein12.258,de2010)
3oNosdemaiscasos,asautorizaesdesadasomentepoderoserconcedidascomprazomnimode45(quarentaecinco)diasdeintervaloentreumaeoutra.(IncludopelaLein12.258,de2010)
Art. 125. O benefcio ser automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido comocrimedoloso,forpunidoporfaltagrave,desatenderascondiesimpostasnaautorizaoourevelarbaixograudeaproveitamentodocurso.
Pargrafonico.Arecuperaododireitosadatemporriadependerdaabsolvionoprocessopenal,docancelamentodapuniodisciplinaroudademonstraodomerecimentodocondenado.
SEOIV
DaRemio
Art.126.Ocondenadoquecumpreapenaemregimefechadoousemiabertopoderremir,pelotrabalho,partedotempodeexecuodapena.
Art.126.Ocondenadoquecumpreapenaemregimefechadoousemiabertopoderremir,portrabalhoouporestudo,partedotempodeexecuodapena.(RedaodadapelaLein12.433,de2011).
1Acontagemdotempoparaofimdesteartigoserfeitarazode1(um)diadepenapor3(trs)detrabalho.
1oAcontagemdetemporeferidanocaputserfeitarazode:(RedaodadapelaLein12.433,de2011)
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce1/6 para o PRIMRIO
1/4 para o REINCIDENTE
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce7+ 4x7 no ANO com INTERVALO de 45dias
EXCEO ao ESTUDO (p.2)
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceNOTAS BAIXAS
JuninhoRealce
JuninhoRealcePAGAMENTO antecipado da Pena Privativa de Liberdade por meio DIFERENTE da PRISO (TRABALHO ou ESTUDO)
JuninhoRealceNO admite-se REMIO de pena em REGIME ABERTO, por o trabalho ser considerado condio preexistente para a progresso a este regime.
JuninhoRealcePODE CUMULAR, se conciliado o tempo, a REMIO por TRABALHO e ESTUDO.
JuninhoNotaNo REGIME ABERTO e no LIVRAMENTO CONDICIONAL admite-se a REMIO por ESTUDO.
JuninhoNotaSTJ - NO CABVEL a REMIO FICTA
JuninhoRealce
I 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequncia escolar atividade de ensino fundamental,mdio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificao profissional divididas, no mnimo,em3(trs)dias(IncludopelaLein12.433,de2011)
II1(um)diadepenaacada3(trs)diasdetrabalho.(IncludopelaLein12.433,de2011)
2 O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuar a beneficiarse com aremio.
2o As atividades de estudo a que se refere o 1o deste artigo podero ser desenvolvidas de formapresencialoupormetodologiadeensinoadistnciaedeverosercertificadaspelasautoridadeseducacionaiscompetentesdoscursosfrequentados.(RedaodadapelaLein12.433,de2011)
3AremioserdeclaradapeloJuizdaexecuo,ouvidooMinistrioPblico.
3o Para fins de cumulao dos casos de remio, as horas dirias de trabalho e de estudo serodefinidasdeformaasecompatibilizarem.(RedaodadapelaLein12.433,de2011)
4o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuar abeneficiarsecomaremio.(IncludopelaLein12.433,de2011)
5o O tempo a remir em funo das horas de estudo ser acrescido de 1/3 (um tero) no caso deconclusodoensinofundamental,mdioousuperiorduranteocumprimentodapena,desdequecertificadapelorgocompetentedosistemadeeducao.(IncludopelaLein12.433,de2011)
6oOcondenadoquecumprepenaemregimeabertoousemiabertoeoqueusufruiliberdadecondicionalpodero remir, pela frequncia a curso de ensino regular ou de educao profissional, parte do tempo deexecuodapenaoudoperododeprova,observadoodispostono incisoIdo1odesteartigo. (IncludopelaLein12.433,de2011)
7oOdispostonesteartigoaplicaseshiptesesdeprisocautelar.(IncludopelaLein12.433,de2011)
8o A remio ser declarada pelo juiz da execuo, ouvidos o Ministrio Pblico e a defesa. (IncludopelaLein12.433,de2011)
Art.127.Ocondenadoqueforpunidoporfaltagraveperderodireitoaotemporemido,comeandoonovoperodoapartirdadatadainfraodisciplinar.
Art.127.Emcasodefaltagrave,ojuizpoderrevogarat1/3(umtero)dotemporemido,observadoodispostonoart.57,recomeandoacontagemapartirdadatadainfraodisciplinar.(RedaodadapelaLein12.433,de2011)
Art.128.Otemporemidosercomputadoparaaconcessodelivramentocondicionaleindulto.
Art.128. O tempo remidosercomputadocomopenacumprida,para todososefeitos. (RedaodadapelaLein12.433,de2011)
Art.129.AautoridadeadministrativaencaminharmensalmenteaoJuzodaexecuocpiadoregistrodetodososcondenadosqueestejamtrabalhandoedosdiasdetrabalhodecadaumdeles.
Art. 129. A autoridade administrativa encaminhar, mensalmente, ao Juzo da execuo, aoMinistrioPblicoeDefensoriaPblicacpiadoregistrodetodososcondenadosqueestejamtrabalhandoedosdiasdetrabalhodecadaumdeles.(RedaodadapelaLein12.313,de2010).
Pargrafonico.Aocondenadodarserelaodeseusdiasremidos.
Art.129.Aautoridadeadministrativaencaminharmensalmenteaojuzodaexecuocpiadoregistrodetodososcondenadosqueestejamtrabalhandoouestudando,cominformaodosdiasdetrabalhooudashorasdefrequnciaescolaroudeatividadesdeensinodecadaumdeles.(RedaodadapelaLein12.433,de
JuninhoRealceESTUDO - 12 horas em 3 dias = 1 dia remidoTRABALHO - 3 dias = 1 dia remido
JuninhoRealce
JuninhoComentrio do textoPENA remida PENA CUMPRIDA
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceBNUS - de 1/3 da REMIO por concluir ensino FUNDAMENTAL/MDIO/SUPERIOR
JuninhoRealce
JuninhoRealceACIDENTE EM TRABALHO. Continua se beneficiando da REMIO. Desde que no tenha dado causa.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealceRELATRIO MENSAL
JuninhoRealceFALTA GRAVE
REMIO - perde 1/3PROGRESSO - perde tudoLIVRAMENTO CONDICIONAL - perde NADA
JuninhoRealce
2011)
1o Ocondenadoautorizadoaestudar fora doestabelecimentopenal dever comprovarmensalmente,pormeiodedeclaraodarespectivaunidadedeensino,afrequnciaeoaproveitamentoescolar.(IncludopelaLein12.433,de2011)
2oAocondenadodarsearelaodeseusdiasremidos.(IncludopelaLein12.433,de2011)
Art. 130. Constitui o crime do artigo 299 do Cdigo Penal declarar ou atestar falsamente prestao deservioparafimdeinstruirpedidoderemio.
SEOV
DoLivramentoCondicional
Art.131.OlivramentocondicionalpoderserconcedidopeloJuizdaexecuo,presentesosrequisitosdoartigo83,incisosepargrafonico,doCdigoPenal,ouvidosoMinistrioPblicoeConselhoPenitencirio.
Art.132.Deferidoopedido,oJuizespecificarascondiesaqueficasubordinadoolivramento.
1Serosempreimpostasaoliberadocondicionalasobrigaesseguintes:
a)obterocupaolcita,dentrodeprazorazovelseforaptoparaotrabalho
b)comunicarperiodicamenteaoJuizsuaocupao
c)nomudardoterritriodacomarcadoJuzodaexecuo,semprviaautorizaodeste.
2Poderoaindaserimpostasaoliberadocondicional,entreoutrasobrigaes,asseguintes:
a)nomudarderesidnciasemcomunicaoaoJuizeautoridadeincumbidadaobservaocautelaredeproteo
b)recolhersehabitaoemhorafixada
c)nofreqentardeterminadoslugares.
d)(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)
Art.133.SeforpermitidoaoliberadoresidirforadacomarcadoJuzodaexecuo,remetersecpiadasentena do livramento ao Juzo do lugar para onde ele se houver transferido e autoridade incumbida daobservaocautelaredeproteo.
Art.134.O liberadoseradvertidodaobrigaodeapresentarse imediatamentesautoridadesreferidasnoartigoanterior.
Art.135.Reformadaasentenadenegatriadolivramento,osautosbaixaroaoJuzodaexecuo,paraasprovidnciascabveis.
Art.136.Concedidoobenefcio,serexpedidaacartadelivramentocomacpiaintegraldasentenaem2 (duas) vias, remetendose uma autoridade administrativa incumbida da execuo e outra ao ConselhoPenitencirio.
Art. 137. A cerimnia do livramento condicional ser realizada solenemente no dia marcado peloPresidentedoConselhoPenitencirio,noestabelecimentoondeestsendocumpridaapena,observandoseoseguinte:
I asentenaser lidaao liberando,napresenadosdemaiscondenados,peloPresidentedoConselhoPenitenciriooumembroporeledesignado,ou,nafalta,peloJuiz
II aautoridadeadministrativachamaraatenodo liberandoparaascondies impostasnasentenadelivramento
IIIoliberandodeclararseaceitaascondies.
1Detudoemlivroprprio,serlavradotermosubscritoporquempresidiracerimniaepeloliberando,
JuninhoRealceEGRESSO - PERODO DE PROVA
JuninhoRealceFALSIDADE DEOLGICA (Autoridade Faz errado - Contedo)
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
oualgumaseurogo,senosouberounopuderescrever.
2CpiadessetermodeverserremetidaaoJuizdaexecuo.
Art.138.Aosairo liberadodoestabelecimentopenal,serlheentregue,almdosaldodeseupeclioedo que lhe pertencer, uma caderneta, que exibir autoridade judiciria ou administrativa, sempre que lhe forexigida.
1Acadernetaconter:
a)aidentificaodoliberado
b)otextoimpressodopresenteCaptulo
c)ascondiesimpostas.
2Nafaltadecaderneta,serentregueaoliberadoumsalvoconduto,emqueconstemascondiesdolivramento,podendosubstituirseafichadeidentificaoouoseuretratopeladescriodossinaisquepossamidentificlo.
3 Na caderneta e no salvoconduto dever haver espao para consignarse o cumprimento dascondiesreferidasnoartigo132destaLei.
Art. 139. A observao cautelar e a proteo realizadas por servio social penitencirio, Patronato ouConselhodaComunidadeteroafinalidadede:
Ifazerobservarocumprimentodascondiesespecificadasnasentenaconcessivadobenefcio
II proteger o beneficirio, orientandoo na execuo de suas obrigaes e auxiliandoo na obteno deatividadelaborativa.
Pargrafo nico. A entidade encarregada da observao cautelar e da proteo do liberado apresentarrelatrioaoConselhoPenitencirio,paraefeitodarepresentaoprevistanosartigos143e144destaLei.
Art.140.A revogaodo livramentocondicionaldarsenashiptesesprevistasnosartigos86e87doCdigoPenal.
Pargrafo nico. Mantido o livramento condicional, na hiptese da revogao facultativa, o Juiz deveradvertiroliberadoouagravarascondies.
Art.141.Searevogaoformotivadapor infraopenalanteriorvignciadolivramento,computarsecomo tempo de cumprimento da pena o perodo de prova, sendo permitida, para a concesso de novolivramento,asomadotempodas2(duas)penas.
Art.142.Nocasoderevogaoporoutromotivo,nosecomputarnapenaotempoemqueestevesoltooliberado,etampoucoseconceder,emrelaomesmapena,novolivramento.
Art. 143. A revogao ser decretada a requerimento doMinistrio Pblico, mediante representao doConselhoPenitencirio,ou,deofcio,peloJuiz,ouvidooliberado.
Art.144.OJuiz,deofcio,arequerimentodoMinistrioPblico,oumedianterepresentaodoConselhoPenitencirio, e ouvido o liberado, poder modificar as condies especificadas na sentena, devendo orespectivoatodecisrio ser lidoao liberadoporumadasautoridadesou funcionrios indicadosno inciso I, doartigo137,destaLei,observadoodispostonosincisosIIeIIIe1e2domesmoartigo.
Art. 144. O Juiz, de ofcio, a requerimento do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica ou medianterepresentaodoConselhoPenitencirio,eouvidoo liberado,podermodificaras condiesespecificadasnasentena, devendo o respectivo ato decisrio ser lido ao liberado por uma das autoridades ou funcionriosindicadosno inciso Idocaputdoart.137destaLei,observadoodispostonos incisos IIe IIIe1oe2o domesmoartigo.(RedaodadapelaLein12.313,de2010).
Art. 145. Praticada pelo liberado outra infrao penal, o Juiz poder ordenar a sua priso, ouvidos oConselhoPenitencirioeoMinistrioPblico,suspendendoocursodo livramentocondicional,cujarevogao,entretanto,ficardependendodadecisofinal.
Art. 146. O Juiz, de ofcio, a requerimento do interessado, do Ministrio Pblico ou medianterepresentao do Conselho Penitencirio, julgar extinta a pena privativa de liberdade, se expirar o prazo do
livramentosemrevogao.
SeoVI
DaMonitoraoEletrnica(IncludopelaLein12.258,de2010)
Art.146A.(VETADO).(IncludopelaLein12.258,de2010)
Art.146B.Ojuizpoderdefinirafiscalizaopormeiodamonitoraoeletrnicaquando:(IncludopelaLein12.258,de2010)
I(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)
IIautorizarasadatemporrianoregimesemiaberto(IncludopelaLein12.258,de2010)
III(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)
IVdeterminaraprisodomiciliar(IncludopelaLein12.258,de2010)
V(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)
Pargrafonico.(VETADO).(IncludopelaLein12.258,de2010)
Art. 146C. O condenado ser instrudo acerca dos cuidados que dever adotar com o equipamentoeletrnicoedosseguintesdeveres:(IncludopelaLein12.258,de2010)
I receber visitas do servidor responsvel pela monitorao eletrnica, responder aos seus contatos ecumprirsuasorientaes(IncludopelaLein12.258,de2010)
II absterse de remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo demonitoraoeletrnicaoudepermitirqueoutremofaa(IncludopelaLein12.258,de2010)
III(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)
Pargrafonico.Aviolaocomprovadadosdeveresprevistosnesteartigopoderacarretar,acritriodojuizdaexecuo,ouvidosoMinistrioPblicoeadefesa:(IncludopelaLein12.258,de2010)
Iaregressodoregime(IncludopelaLein12.258,de2010)
IIarevogaodaautorizaodesadatemporria(IncludopelaLein12.258,de2010)
III(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)
IV(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)
V(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)
VIarevogaodaprisodomiciliar(IncludopelaLein12.258,de2010)
VII advertncia,porescrito,paratodososcasosemqueo juizdaexecuodecidanoaplicaralgumadasmedidasprevistasnosincisosdeIaVIdestepargrafo.(IncludopelaLein12.258,de2010)
Art.146D.Amonitoraoeletrnicapoderserrevogada:(IncludopelaLein12.258,de2010)
Iquandosetornardesnecessriaouinadequada(IncludopelaLein12.258,de2010)
IIseoacusadooucondenadoviolarosdeveresaqueestiversujeitoduranteasuavignciaoucometerfaltagrave.(IncludopelaLein12.258,de2010)
CAPTULOII
DasPenasRestritivasdeDireitos
SEOI
DisposiesGerais
Art.147.Transitadaemjulgadoasentenaqueaplicouapenarestritivadedireitos,oJuizdaexecuo,
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
deofcioouarequerimentodoMinistrioPblico,promoveraexecuo,podendo,paratanto,requisitar,quandonecessrio,acolaboraodeentidadespblicasousolicitlaaparticulares.
Art.148.Emqualquerfasedaexecuo,poderoJuiz,motivadamente,alterar,aformadecumprimentodaspenasdeprestaodeservioscomunidadeedelimitaodefimdesemana,ajustandoasscondiespessoais do condenado e s caractersticas do estabelecimento, da entidade ou do programa comunitrio ouestatal.
SEOII
DaPrestaodeServiosComunidade
Art.149.CaberaoJuizdaexecuo:
I designaraentidadeouprogramacomunitrioouestatal,devidamentecredenciadoouconvencionado,juntoaoqualocondenadodevertrabalhargratuitamente,deacordocomassuasaptides
II determinar a intimao do condenado, cientificandoo da entidade, dias e horrio em que devercumprirapena
IIIalteraraformadeexecuo,afimdeajustlasmodificaesocorridasnajornadadetrabalho.
1 o trabalho ter a durao de 8 (oito) horas semanais e ser realizado aos sbados, domingos eferiados,ouemdiasteis,demodoanoprejudicara jornadanormalde trabalho,noshorriosestabelecidospeloJuiz.
2Aexecuoterincioapartirdadatadoprimeirocomparecimento.
Art. 150. A entidade beneficiada com a prestao de servios encaminhar mensalmente, ao Juiz daexecuo, relatrio circunstanciadodasatividadesdo condenado, bemcomo, a qualquer tempo, comunicaosobreausnciaoufaltadisciplinar.
SEOIII
DaLimitaodeFimdeSemana
Art.151.CaberaoJuizdaexecuodeterminaraintimaodocondenado,cientificandoodolocal,diasehorrioemquedevercumprirapena.
Pargrafonico.Aexecuoterincioapartirdadatadoprimeirocomparecimento.
Art.152.Poderoserministradosaocondenado,duranteotempodepermanncia,cursosepalestras,ouatribudasatividadeseducativas.
Pargrafo nico. Nos casos de violncia domstica contra a mulher, o juiz poder determinar ocomparecimentoobrigatriodoagressoraprogramasde recuperaoe reeducao. (IncludopelaLei n11.340,de2006)
Art. 153.Oestabelecimentodesignadoencaminhar,mensalmente, ao Juiz daexecuo, relatrio, bemassimcomunicar,aqualquertempo,aausnciaoufaltadisciplinardocondenado.
SEOIV
DaInterdioTemporriadeDireitos
Art.154.CaberaoJuizdaexecuocomunicarautoridadecompetenteapenaaplicada,determinadaaintimaodocondenado.
1Nahiptesedepenadeinterdiodoartigo47,incisoI,doCdigoPenal,aautoridadedever,em24(vinteequatro)horas,contadasdorecebimentodoofcio,baixarato,apartirdoqualaexecuoterseuincio.
2 Nas hipteses do artigo 47, incisos II e III, do Cdigo Penal, o Juzo da execuo determinar aapreensodosdocumentos,queautorizamoexercciododireitointerditado.
Art.155.AautoridadedevercomunicarimediatamenteaoJuizdaexecuoodescumprimentodapena.
Pargrafonico.Acomunicaoprevistanesteartigopoderserfeitaporqualquerprejudicado.
JuninhoRealce
JuninhoRealce
JuninhoRealce
CAPTULOIII
DaSuspensoCondicional
Art. 156. O Juiz poder suspender, pelo perodo de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, a execuo da penaprivativadeliberdade,nosuperiora2(dois)anos,naformaprevistanosartigos77a82doCdigoPenal.
Art.157.OJuizouTribunal,nasentenaqueaplicarpenaprivativadeliberdade,nasituaodeterminadanoartigoanterior,deverpronunciarse,motivadamente,sobreasuspensocondicional,queraconceda,queradenegue.
Art.158.Concedidaasuspenso,oJuizespecificarascondiesaque ficasujeitoocondenado,peloprazofixado,comeandoesteacorrerdaaudinciaprevistanoartigo160destaLei.
1 As condies sero adequadas ao fato e situao pessoal do condenado, devendo ser includaentreasmesmasadeprestarservioscomunidade,oulimitaodefimdesemana,salvohiptesedoartigo78,2,doCdigoPenal.
2OJuizpoder,aqualquertempo,deofcio,arequerimentodoMinistrioPblicooumediantepropostadoConselhoPenitencirio,modificarascondieseregrasestabelecidasnasentena,ouvidoocondenado.
3A fiscalizaodocumprimentodascondies, reguladasnosEstados,TerritrioseDistritoFederalpor normas supletivas, ser atribuda a servio social penitencirio, Patronato, Conselho da Comunidade ouinstituiobeneficiadacomaprestaodeservios,inspecionadospeloConselhoPenitencirio,peloMinistrioPblico,ouambos,devendooJuizdaexecuosuprir,porato,afaltadasnormassupletivas.
4Obeneficirio,aocomparecerperiodicamenteentidadefiscalizadora,paracomprovaraobservnciadascondiesaqueestsujeito,comunicar,tambm,asuaocupaoeossalriosouproventosdequevive.
5Aentidadefiscalizadoradevercomunicar imediatamenteaorgode inspeo,paraos fins legais,qualquer fato capaz de acarretar a revogao do benefcio, a prorrogao do prazo ou a modificao dascondies.
6Se forpermitidoaobeneficiriomudarse,ser feitacomunicaoaoJuizeentidade fiscalizadoradolocaldanovaresidncia,aosquaisoprimeirodeverapresentarseimediatamente.
Art.159.QuandoasuspensocondicionaldapenaforconcedidaporTribunal,aestecaberestabelecerascondiesdobenefcio.
1 De igualmodo procederse quando o Tribunalmodificar as condies estabelecidas na sentenarecorrida.
2 O Tribunal, ao conceder a suspenso condicional da pena, poder, todavia, conferir ao Juzo daexecuo a incumbncia de estabelecer as condies do benefcio, e, em qualquer caso, a de realizar aaudinciaadmonitria.
Art. 160. Transitada em julgado a sentena condenatria, o Juiz a ler ao condenado, em audincia,advertindoodasconseqnciasdenovainfraopenaledodescumprimentodascondiesimpostas.
Art. 161. Se, intimado pessoalmente ou por edital com prazo de 20 (vinte) dias, o ru no comparecerinjustificadamente audincia admonitria, a suspenso ficar sem efeito e ser executada imediatamente apena.
Art.162.Arevogaodasuspensocondicionaldapenaeaprorrogaodoperododeprovadarseonaformadoartigo81erespectivospargrafosdoCdigoPenal.
Art.163.Asentenacondenatriaserregistrada,comanotadesuspensoemlivroespecialdoJuzoaquecouberaexecuodapena.
1Revogadaasuspensoouextintaapena,serofatoaverbadomargemdoregistro.
2 O registro e a averbao sero sigilosos, salvo para efeito de informaes requisitadas por rgojudiciriooupeloMinistrioPblico,parainstruirprocessopenal.
CAPTULOIV
DaPenadeMulta
JuninhoRealce
JuninhoRealceSURSIS
MEDIDA DESCARCERIZADORA ,tendo por finalidade evitar o aprisionamento daqueles sujeitos condenados a Penas Privativas de Liberdade de CURTA DURAO (02 ANOS)
JuninhoRealce
JuninhoRealce
Art. 164. Extrada certido da sentena condenatria com trnsito em julgado, que valer como ttuloexecutivojudicial,oMinistrioPblicorequerer,emautosapartados,acitaodocondenadopara,noprazode10(dez)dias,pagarovalordamultaounomearbenspenhora.
1Decorridooprazosemopagamentodamulta,ouodepsitodarespectivaimportncia,procedersepenhoradetantosbensquantosbastemparagarantiraexecuo.
2Anomeaodebenspenhoraeaposteriorexecuoseguirooquedispuseraleiprocessualcivil.
Art. 165. Se a penhora recair em bem imvel, os autos apartados sero remetidos ao JuzoCvel paraprosseguimento.
Art.166.Recaindoapenhoraemoutrosbens,darseprosseguimentonostermosdo2doartigo164,destaLei.
Art. 167. A execuo da pena demulta ser suspensa quando sobrevier ao condenado doenamental(artigo52doCdigoPenal).
Art.168.OJuizpoderdeterminarqueacobranadamultaseefetuemediantedescontonovencimentoousalriodocondenado,nashiptesesdoartigo50,1,doCdigoPenal,observandoseoseguinte:
I o limite mximo do desconto mensal ser o da quarta parte da remunerao e o mnimo o de umdcimo
IIodescontoserfeitomedianteordemdoJu