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MÉDICO ESPECIALISTA
cirurgia geral cirurgia plástica medicina do trabalho Perícia médica Auditoria em Saúde Urgência/emergência
Supervisor Médico Pericial do INSS
Especializado em medicina hiperbárica e subaquática
Médico urgentista do SAMU Fortaleza
Ex- Coordenador Câmara Técnica em Perícia Médica do CREMEC
Dr. Edmilson de Almeida Barros JúniorCONSULTORIA - ASSESSORIAwww,edmilsonbarros.adv.br
91045262 - 99855928 – [email protected]
ADVOGADO Advocacia especializada em:
Responsabilidade Civil Biodireito Direito Médico Consumidor Direito DesportivoComércio Exterior
Professor Direito Penal (FAFOR 2002-2004)
Professor Direito Civil - Processo Civil, Direito CDivil e Biodireito (UNIFOR)
Mestre em Direito Constitucional UNIFOR
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Conceitos essenciais
Meio ambiente
“Combinação de todas as coisas e fatores externos ao indivíduo ou população de indivíduos em questão, constituído por seres bióticos e abióticos e suas relações e interações”.
“Interações do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimennto equilibrado da vida em todas as suas formas”.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Conceitos essenciais
Meio ambiente
“Conjunto das condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biólogica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Lei 6.938/81
BIOÉTICA E BIODIREITO
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CONCEITOS ESSENCIAIS ÉTICA x DIREITO
Ética: Conjunto valores/princípios orientadores da ação humana – coercitiva no grupo – imposição de uma categoria aos seus membros
Direito: Conjunto valores/princípios orientadores da ação humana – coercitiva na sociedade – imposição do poder público a todos os habitantes de um território
ALEGATIVA DE DESCONHECIMENTO DA LEGISLAÇÃO
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito Progresso científico na Medicina tradicional
Socialização do atendimento médico Fim do médico de família
Telemedicina Teleconferência – SAMU
Universalização da saúde Entidades de defesa da saúde e meio ambiente da saúde Judicialização da saúde Mais médicos
Medicalização da vida Neonatologista -> geriatria
Emancipação do paciente
ÉTICA MÉDICA -> BIOÉTICA
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito Bioética -> Vetor DPH
Garantir a liberdade, segurança e bem estar social Afastar os efeitos negativos dos avanços
tecnológicos (biotecnologia)Necessidade de controleCaráter personalista e humanista
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
Intervenção no homemBem do homemHomem como fim
Avanços científicos -> Dilemas jurídicos e éticos
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito Necessidade de normatização
Tridimensionalismo do Miguel RealeSurge o Biodireito
BiodireitoFontes: Bioética, Biotecnologia e Biogenética Limite entre liberdade humana e interesse público Interesse público: Coibir abusos contra indivíduo e espécie
humana
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito Bioética
Origem em 1971 – Universidade de Wisconsin“Ciência da Sobrevivência”Equilíbrio: preservação homem X meio ambiente Conceito atual (1971) – André Hellegers
(Universidade Georgetown)Ética da ciências da vidaÉtica biomédica.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito Bioética
“Estudo sistemático das dimensões morais das ciências da vida e do cuidado a saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas num contexto multidisciplinar”
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito Bioética
“Estudo sistemático da conduta humana no campo das ciências da vida e da saúde, enquanto examinada à luz dos valores e princípios morais”
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito Bioética
“Conjunto de reflexões filosóficas e morais sobre a vida em geral e sobre as práticas médicas em particular”
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito Bioética
MicroéticaRelação médico-paciente Instituições e profissionais de saúde
MacroéticaQuestões ecológicasPreservação e defesa da vida humana
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
Bioética – Biodireito – D. Humanos
Complementares e interdependentesPreservação da DHPreservação da integridade física/mental Plena realização da personalidade
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
Microbioética
Do aborto “desnecessário” Outros meios de salvar a gestanteFalta de certeza sobre a letalidade Aborto pode causar dano ainda maiorMal causado < Mal evitado
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
Biodiversidade
Sinônimo de diversidade biológica ?Diversidade biológica: pluralidade aritmética espéciesBiodiversidade: conceito novo -> interações
Raízes na biologia e ecologiaGrande variedade de gens, espécies vivas, ecossistemasEcossistemas->Biosfera (17km altura) - onde existe vidaEspécies endêmicas -> determinada espécie em local específicoContém todo patrimônio genético
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
Biodiversidade
Riscos: estufa, alterações climáticas, erosão solo, etc.Destruição dos habitats -> destruição das espéciesProteção nacionalProteção Convenções internacionais
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
PATRIMÔNIO GENÉTICO
CF88 – Art. 225 – parágrafo 1o II e VPreservação diversidade e integridadeProteção do patrimônio genético de todos os seres vivosPatrimônio genético humano: informação genética em todo ou em
parte do organismoLei 11.105/05: regramento/fiscalização biosegurança ->
responsabilidadesObjetivo: resolução de problemas brasileiros
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
PATRIMÔNIO GENÉTICO Assuntos Lei 11105/05
ProduçãoManipulaçãoTransporte ImportaçãoExportaçãoArmazenamentoPesquisaComercializaçãoConsumoCultivoDescarte
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
PATRIMÔNIO GENÉTICO Diretrizes Lei 11105/05
Estímulo ao avanço científicoAssegurar a DPHProteção vida e saúde humana, animal e vegetalVida termina com morte cerebral -> Começa com Sist. Nervoso?
14dObservar princípio da precaução para proteger MA
BIOÉTICA E BIODIREITO
PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
Certeza científica sobre o dano ambiental Incerteza científica sobre o dano ambientalA obra será realizada e serão tomadas medidas que evitem ou reduzam os danos previstos
A obra não será realizada (in dubio promeio ambiente ou in dubio contra projectum)
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Bioética X Biodireito
EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOS
Dec. Universal D. Homem – art. 22: zelo ao paciente
Nunca malefício>benefícioAinda que vantagem para ciência – sociedade – humanidade
Origem: Nuremberg – 1947 pós MengeleAlemanha: Nazismo Japão: infecção de chineses por cólera, peste, dissecções vivas
sem anestesia
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOS
Origem:EUA: envio de tropas após explosão atômica EUA: Idosos doentes recebendo injeções de células cancerosas
vivas Iraque: ataque químico aos curdosÁfrica do Sul: esterilização seletiva de negros por
microrganismos manipulados em laboratório
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOS
Problema maior:Equilíbrio direitos/obrigações científicasDireitos da pessoa humanaDireito do EstadoDireito da humanidade
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOSPerguntas:
Como diminuir riscos e danos?Responsabilidade do pesquisador e do Estado?Responsabilidade objetiva ou subjetiva do
pesquisador?Como obter o consentimento?
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOSPerguntas:
Até onde vai o consentimento?Como revogar o consentimento?Quantum indenizatório?“Remuneração” por participar da pesquisa?Útil e lícito sacrificar um por alguns?
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOSExigências mínimas
Consentimento livre- esclarecido e escrito Previsão do acompanhamento e ressarcir despesas para
participar na pesquisaPrevisão de indenizaçãoAprovação prévia de Comitê de Ética
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOSExigências mínimas
Doentes mentais: representante + MPIndígenas: consentimento pessoal e do líder Documentação exaustivaIrrenunciabilidade de direitos: indenização –
revogar consentimento
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOS
Pesquisa biomédica: Proibição em sadiosProibição de autoexperimentação pelo pesquisadorSomente no interesse do doente – tentativa de salvar ou aliviar
Morte encefálicaNão pode mutilar o corpoAutorização família ou manifestação do falecidoAusência de ônus financeiro a famíliaAusência de prejuízo a outros pacientes
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOS
Pesquisa biomédica: Prévia experimentações em animaisObediência métodos – técnicas – protocolosConfidencialidade e privacidadeRespeito a valores: éticos, morais, culturais,
religiosos, sociaisComunicação as autoridades da pesquisa e resultados
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOS
Princípios da pesquisa biomédica: Autonomia da vontadeBeneficiênciaNão meleficiência Justiça distribuitiva: ônus e vantagens
PROTOCOLO: - Documento descritivo da pesquisa- Conter objetivo – fundamentos – informações- Pacientes – pesquisadores – motivação – natureza – risco- Recrutamento – assegurar consentimento
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOS• não é ético se fazer pesquisas em qualquer ser humano, discriminado-o
com base em algum critério • possa trazer descobertas e avanços científicos capazes de beneficiar à
sociedade ou outros pacientes com a mesma entidade nosológica.
• Não aceitar o prejuízo de um (uns) em benefício de outros: permitir avanços negativos da biotecnologia, desrespeitar os princípios da bioética, aceitar as práticas eugênicas (melhoria da raça) e em última instância,
• desrespeitar o princípio constitucional da dignidade humana.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOS
• Dever do pesquisador respeitar mandamentos éticos e legais: ainda que o experimento seja realizado no próprio pesquisador - interesse público.
• Veda a intervenção sobre pessoas sadias, presidiários ou gestantes. • Requisitos legais prévios: experimentação em animais, autorização expressa do paciente, protocolos
aprovados pelas autoridades competentes, confidencialidade e controles periódicos.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS EM HUMANOS
• 1º instrumento internacional sobre a ética da pesquisa médica: Código de Nuremberg (1947)
• Declaração de Helsinque (1964) -> Associação Médica Mundial
• Documento fundamental no campo da ética em pesquisa biomédica e influenciou a formulação de legislação internacional, regional e nacional e os códigos de conduta em pesquisas. – Alterada por diversas vezes, mais recentemente, no início do ano 2000.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Bioética X Biodireito
Pesquisas lícitasMedicina eletrônica: recomposição do
homem (implantes óticos e ópticos por exemplo)
Nanotecnologia: cápsulas contendo drogas ativadas por infravermelho – destruição só de cels. Tumorais
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA 46 cromossomas: 100.000 genes Genes patológicos: metástase, DM, etc Técnica: retirar genes patológicos/defeituosos e
reintroduzir no organismo (geneterapia)
Geneterapia: criação de drogas gênicas
EG: nível laboratorial -> produção de OGM
EG: manipulação genética – reprodução assistida – diagnóstico e terapia gênica – clonagem
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA Terapia genética: superar moléstias
Manipulação genética: produzir modificações experimentais para obter espécimes até então inexistentes
Biotecnologia: ciência da EG – uso de sistemas e organismos biológicos
Aplicações da biotecnologia: medicinal, científicas, industrais, agrícolas, ambientais…
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
Biotecnologia: risco a DPH e a espécie humana“Qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos ou organismos vivos, parte dele ou derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para específica utilização”
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
Seleção “artificial” de espécies: força, inteligência (coisificação?)
CF 225 §1o: Poder Público preservar a diversidade e integridade do patrimônio genético e fiscalizar a pesquisa e manipulação
Objetivo: DPH
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
MANTENÇA DE DPHEvitar experimentação genética e recombinação gênica
Destruição do genomaCriação do vírus resistente -> pandemia
Na agricultura: plantas mais resistentes a pragas
Aumento de alimentos
Manipulação genética humana: só corrigir anomalias
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
MANTENÇA DE DPHIlicitude: manipulação de embriões
Princípio da proporcionalidade:Direito a liberdade científicaDireito a vida e integridade física/mentalDPH
Risco ao meio ambiente -> modificação habitat humano e recursos naturais
Limitação da manipulação genética
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
Projeto GenomaIdentificação de genes para clonagem
Peças de reposição (?)Obrigatoriedade de cessão de órgãos
Diagnóstico e tratamento de doenças
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA Projeto Genoma
Problemas: Certificados de predisposição genética – racismo
genéticoDiscriminação para empregoDiscriminação para seguros
Barreiras sanitáriasUtilização fins bélicosPreservação da privacidade de informação genética (familiares? Governo?)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
Projeto GenomaPoderia se usar para descobrir crimes? Proteção autodeterminação e intimidadeDiagnóstico genético pré-natal X aborto eugênicoDiagnóstico genético de “pré-criminosos”Permitido provas periciais com DNAProibição de investigação de patologia pós-mortem ou para
reprodução de caracteres -> vilipêndio de cadáverDNA: imagem científicaDireito a imagem científica: só consenso ou tratamento
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
Projeto Genoma Segurança e eficácia genética: projeto médicoVedação: transmissão, cópia, armazenamento e valoração de
dadosEducação bioética Reparabilidade pelos danos sofridos Igualdade de acesso aos testes genéticos Garantia de qualidade (auditoria, fiscalização e controle)Proibição do uso de informações genéticas para fins
comerciais (patenteável?)Dados genéticos: parte do corpo humano: fora do comércio
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
Projeto GenomaGenoma: patrimônio da humanidade Observar nn. Internacionais e de DHRespeito a valores, tradições, cultura, integridade, DPHÉtica X Direito X GenéticaPrejuízo de um X bem humanidade Licitude manipulação genética para tratar moléstias?
Aumento da expectativa de vida (saúde – previdência)“Melhoria da raça”
Manipulação atual -> danos para manipulação de futuras gerações (Iatrogenias)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
Projeto Genoma Iatrogenias imprevisíveisCertificados/identidade genéticaRespeito aos princípios da bioética e da DPH
Diagnóstico pré-natal Diagnóstico fetal de doenças congênitas e hereditáriasIdentificar -> tratarNão pode ser compulsórioRecusa dos pais -> Justiça (DPH criança e zelo da mãe)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
Diagnose pré-natal – recomendaçõesAntecedentes familiares Idade avançada dos paisMortes fetais múltiplasGrupo étnico de risco (ex. Anemia falciforme)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA
Diagnose pré-natalEcografiaRadiografiaRMRetirada de sangueBiópsia coriônicaFetoscopiaAmnicentese
Finalidade curativa – preparativa para famíliaNunca abortivo
BIOÉTICA E BIODIREITO
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ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA Poluição biológica mais grave/fatal que poluição
químicaTerapia gênica: restrita a moléstias graves e fatais sem
tratamento alternativo Necessidade de tipificação penalEugenia: gerar bem
Eugenia positiva: auxílio de filhos sadiosEugenia negativa: aborto e evitar transmissão de genes
defeituososEugenismo: criação de seres “bons”. Livres de doenças e
sofrimento -> combatido pela ciênciaPoder Público deve assegurar dignidade a deficientes
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
Proteção do embriãoSurgimento da vida X surgimento da personalidadeSurgimento da proteção jurídica -> embriãoProteção do embrião in vitro e in vivo Início da vida X Início da vida viável (nidação) Anticoncepção de emergência X aborto
Experimentação com embriões X sacrifício da vida X DPH Coisificação do embrião A quem pertence os embriões? Direito: dignidade, vida, integridadePERMISSÃO LEGAL: APENAS EM BENEFÍCIO DO EMBRIÃO
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA Problemas Fertilização in vitro
Tempo de estocagem? Perpétuo até doação?Criminalização da crioconservação sem fins de implantaçãoNão utilização fins experimentais, cosméticos, industriais Direito sucessório?Morte de um dos doadores -> utilização pelo sobrevivoSeparação -> utilização pelo outro
Direito de ser paiDireito de privacidadeDireito de um determinar a destruição dos embriõesDireito do pai termina com ejaculação e doação
Decisões proibição de implantar X permissão de implantar Privilegiar direito a vida
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
Problemas Fertilização in vitroRedução ao mínimo de embriões para fertilizaçãoDestino de excedentes não implantados: doação / cessão a outros
casais (anonimato) Implementar a técnica de fertilização in vitro para um só embrião
(custos – desgaste emocional – embriões perdidos nas experiências)Manifestação sobre destino dos embriões (morte, separação, etc) Paternidade /maternidade póstuma.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
ClonagemIdéia antiga (1960) agronomia -> fins comerciaisAnimais
(Gurdon - 1962): Sapos Década de 80: Vacas
1/5 era gigante ou monstros -> cesárea 1988: sucesso com mamíferos (rato)
Técnica assexuada de reprodução
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
Clonagem humanaClonagem radical: clonagem humana a partir de uma
célula ou grupo celularClonagem reprodutiva (clones) Clonagem não reprodutiva (cultivo de tecidos – células
tronco): aceita se apenas fins terapêuticos sem uso de embrião
Extração nuclear para implante em óvulo enucleado: clone do doador do núcleo
OMS: condena clonagem humana -> sem retorno Insegurança nos resultados: Dolly 277 x
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
Clonagem humana Justificativas
Desejo de auto-perpetuação (Gêmeo de tempos diversos) Saddam Husseim tentou: sem sucesso (explicado fenótipo X
genótipo)Reproduzir ente querido: não se clona personalidade e
conhecimentoCriação de banco vivo de órgãos e tecidosProdução independente para casais homossexuais
- Inadimissível: homem (clone) como meio e coisa- DPH: limite da experimentação científica- Clonagem humana “as escondidas”
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
Clonagem humana Ser humano é “irrepetível”: clone perderia
identidadeComportamento do clone: construção do
ambiente (fatores diversos)Desde o intra-útero: interações distintas
Clone como ser descartável: problemas psicológicos -> traumas
Dispensa da função reprodutora masculina: só celulas – núcleos – útero
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA Clonagem humana
Problemas de parentesco:Clone é pessoa – Pais?Seria filho do doador da célula (irmão gêmeo?)Mãe legal ? (doadora ou dona do útero)Mulher clonada: irmã gêmea da mãe – sem pai – filha de
sua avô Certidão de nascimento? Responsáveis legal pelo clonado?
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA Clonagem humana
Problemas de parentesco:De quem herda? Impressão dactiloscópica idêntica ??Como registrar em caso de paternidade póstuma ? (> 300
dias pós-mortem)Inseminado pós mortem -> extramatrimonial – só mãeFilho póstumo: afastado da sucessão legítima CC 1597 – III: inseminação homóloga – presume-se na
constância do casamento Ideal: se anuência do doador (instrum. Público ou testamento)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
Clonagem humanaProblemas de parentesco:
Inseminação heteróloga sem consentimento da mulher- Motivo de separação judicial por injúria grave?- Obrigatório mulher prosseguir na gestação (estupro
científico?)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA Clonagem humana
Problemas de parentesco:Inscrição no registro civil pelos cônjuges: falsidade
ideológica ? Impugnação pelo marido da paternidade:
paternidade indefinida -> sigilo médico e anonimato doador
Arrependimento pós fecundação artificial:
aborto, infanticídio, rejeição, abandono, maus tratos…
» Ideal para insem. heteróloga: consentimento escrito e irrevogável
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
Clonagem humanaInseminação artifical
Confused artificial insemination Desejo do inseminado conhecer pais biológicos
Estado de saúde – Incesto - Nome – Pensão - HerançaDireito parternidade e identidade genética > sigiloInstrumento de destruição familiarDoador: quiser conhecer e dar direitos ao inseminado?
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
Clonagem humanaPossibilidade científica X permissão legalLei de Biosegurança (Lei 11.105/05)
Proibição da clonagem como duplicação de indivíduoResolução CTNBio – IN 08/97: mantém a vedação Idem: CFM e CNSLei de Patentes (Lei 9279/96): clone / matéria viva não
patenteável CF 88 – art. 5o – V e X: direito a imagem (DNA) Clonagem: mais violenta lesão a imagem Judiciário tem que se manifestar
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA
Dilemas éticosPropensão genética de CA cólon / mama: retirada
profilática??Conhecimento de predisposição genética X abalos
psíquicosConhecimento de predisposição genética X discriminação
(seguro, empregos, saúde, etc)Relação triangular atual médico-paciente X Nova
triangulação (inclui indústria biotecnol.)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA HUMANA Reprodução humana assistida
ZIFT: óvulo/espermatozóide em proveta -> introdução úteroFecundação in vitro GIFT: manipulação apenas do espermatozóide -> introdução
útero
Fecundação in vivo Homóloga X heteróloga Permite-se escolher sexo Privilegia casal sobre criançaIndicação de inseminação artificial:
Obstáculo físico (congênito ou não) a ascenção do espermatozóide
Deficiência de ejaculação
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Óvulo fecundado e não implantado: encomendantes morremDireitos sucessórios?Quem autorizará a implantação?Em que útero?
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Fertilização in vitroSe doador casado – anuência do consorte? Injúria grave e
divórcio?
Doador se submeter a minucioso exame clínicoSe criança deficiente: quem responsável para cuidar?Se óvulo for de doadora: quem será a mãe?Se óvulo de doadora e barriga de aluguel de outra: quem
é a mãe?
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Proprietário do material fertilizante?CasalMaridoMulherClínicaSociedade
Proprietário do material fertilizado?CasalMaridoMulherClínicaSociedade
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Destino do material fertilizado se separação/morte?Corte Européia: Necessidade dos dois autorizarem o
destino dos supranumerários
Gravidez masculina (ectópica)
Barriga de aluguel: ventres mercenários?Proibido contrato oneroso - Grau de parentesco?Arrependimento da “locadora”: aborto ou não entregarImplante no útero da avó
Irmã de sua mãeFilha de sua avó
BIOÉTICA E BIODIREITO
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DiretrizesInseminação homóloga em casada ou união estávelAutorização escrita e prévia do maridoProibição da eugeniaSigilo do doador (para receptor) e vice-versaScreening clínico do doadorCentro médicos autorizados e fiscalizados
BIOÉTICA E BIODIREITO
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DiretrizesCentral de registros (doador, receptor, número de óvulos
fertilizados, etc)Se barriga de aluguel: autorização escrita dos pais e
“locadora”Proibição de remuneração para envolvidosPermissão de única utilização do material fertilizadoProibição de manipulação do material genético, salvo
para corrigir defeitos genéticos
BIOÉTICA E BIODIREITO
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DiretrizesProibição de implante no mesmo útero de material de
doadores diversosProibição da mistura de material homem-animalProibição de eugeniaInseminação artificial: falha dos métodos tradicionaisVedação de comercialização
BIOÉTICA E BIODIREITO
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DiretrizesProibição de doador reivindicar filiaçãoVedação de coleta do material em relações sexuais com
outra pessoaProibição de recrutamento de mulheres para barriga de
aluguel
BIOÉTICA E BIODIREITO
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DiretrizesRedução no número de embriões
congelados/armazenadosProibição de reimplantes dos expulsos naturalmente do
úteroProibição da escolha de caracteres fenotípicosProibição de investigação pré-natalMarido/mulher que anuírem: pais institucionais -> pais
legais (parentesco)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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RESOLUÇÃO CFM 2013/2013• Técnicas de reprodução assistida (RA) têm o papel de auxiliar a resolução dos problemas
de reprodução humana, facilitando o processo de procriação. • Probabilidade efetiva de sucesso e não se incorra em risco grave de saúde para a paciente
ou o possível descendente• Idade máxima das candidatas à gestação de RA é de 50 anos. • Consentimento informado obrigatório• Não podem ser aplicadas com a intenção de selecionar o sexo ou qualquer outra
característica, exceto quando se trate de evitar doenças ligadas ao sexo do filho• É proibida a fecundação de oócitos humanos, com qualquer outra finalidade que não a
procriação humana.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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RESOLUÇÃO CFM 2013/2013• Número máximo de oócitos e embriões a serem transferidos para a receptora não pode
ser superior a quatro. Quanto ao número de embriões a serem transferidos faz-se as seguintes recomendações:
a) mulheres com até 35 anos: até 2 embriões; b) mulheres entre 36 e 39 anos: até 3 embriões; c) mulheres entre 40 e 50 anos: até 4 embriões; d) nas situações de doação de óvulos e embriões, considera-se a idade da doadora no momento da coleta dos óvulos.
• Gravidez múltipla, decorrente do uso de técnicas de RA, é proibida a utilização de procedimentos que visem a redução embrionária.
• Permitido o uso das técnicas de RA para relacionamentos homoafetivos e pessoas
solteiras.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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RESOLUÇÃO CFM 2013/2013• Doação nunca terá caráter lucrativo ou comercial. • Doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa. • Idade limite para a doação de gametas é de 35 anos para a mulher e 50 anos para o
homem.
• Obrigatoriamente será mantido o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e embriões, bem como dos receptores.
• Situações especiais, as informações sobre doadores, por motivação médica, podem ser fornecidas exclusivamente para médicos, resguardando-se a identidade civil do doador.
• Na região de localização da unidade, o registro dos nascimentos evitará que um(a) doador(a) tenha produzido mais que duas gestações de crianças de sexos diferentes, numa área de um milhão de habitantes.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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RESOLUÇÃO CFM 2013/2013• A escolha dos doadores é de responsabilidade da unidade. Dentro do possível, deverá
garantir que o doador tenha a maior semelhança fenotípica e imunológica e a máxima possibilidade de compatibilidade com a receptora.
• Não será permitido ao médico responsável pelas clínicas, unidades ou serviços, nem aos integrantes da equipe multidisciplinar que nelas prestam serviços, participarem como doadores.
• As clínicas, centros ou serviços podem criopreservar espermatozoides, óvulos e embriões e tecidos gonádicos.
• O número total de embriões produzidos em laboratório será comunicado aos pacientes, para que decidam quantos embriões serão transferidos a fresco, devendo os excedentes, viáveis, serem criopreservados.
BIOÉTICA E BIODIREITO
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RESOLUÇÃO CFM 2013/2013• No momento da criopreservação os pacientes devem expressar sua vontade, por
escrito, quanto ao destino que será dado aos embriões criopreservados, quer em caso de divórcio, doenças graves ou falecimento de um deles ou de ambos, e quando desejam doá-los.
• Os embriões criopreservados com mais de 5 (cinco) anos poderão ser descartados se esta for a vontade dos pacientes, e não apenas para pesquisas de células-tronco, conforme previsto na Lei de Biossegurança.
• As técnicas de RA também podem ser utilizadas para tipagem do sistema HLA do embrião, com o intuito de seleção de embriões HLA-compatíveis com algum filho(a) do casal já afetado por doença, doença esta que tenha como modalidade de tratamento efetivo o transplante de células-tronco ou de órgãos.
BIOÉTICA E BIODIREITO
90
RESOLUÇÃO CFM 2013/2013• O tempo máximo de desenvolvimento de embriões "in vitro" será de 14 dias.
• As doadoras temporárias do útero devem pertencer à família de um dos parceiros num parentesco consanguíneo até o quarto grau, em todos os casos respeitada a idade limite de até 50 anos.
• A doação temporária do útero não poderá ter caráter lucrativo ou comercial.
• É possível desde que haja autorização prévia específica do(a) falecido(a) para o uso do material biológico criopreservado, de acordo com a legislação vigente.
BIOÉTICA E BIODIREITO
91
DiretrizesDireito do filho a informações quando idade nupcialControle estatalResponsabilidadeAdoção incentivada: Bebês de sarjeta X bebê de provetaNão colocar em risco vida/saúde descendente e pacienteTipificação penal progressiva e complementar (Lei 11.105/05)
Alteração e manipulação genéticaSeleção genéticaClonagemHibridismo EctogêneseReprogramação celular
DIRETRIZES SÃO AMPARADAS PELA IGREJA CATÓLICA1987 – Cardeal Joseph Ratzinger
BIOÉTICA E BIODIREITO
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- Desejo de procriar > DPH?
Comitês de Ética em Pesquisa - CEPAvaliar a adequação dos projetos e práticas científicasConsultiva, deliberativa, normativa, educativa, independenteLigada ao Conselho Nacional de SaúdeAvaliação ética, fiscalizatória e avaliativaAnálise préviaRiscos X BenefíciosEquipe multi e transdisciplinar: médicos, juristas, sociólogos,
filósofos, leigos, etc.Protocolo aprovado: disposição das autoridadesReceber denúncias de abusosProibir e interromper pesquisas
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Direitos do embrião/nascituroResponsabilidade civil e criminalNão ser usado como peça de reposição (mãe engravidar para retirar
tecido para tratar pais ou irmãos do nascituro)Responsabilidade pré-natal:
exames complementares invasivos Imagem intra útero publicada sem autorização: reparaçãocirurgias intra-úteroMedicação inadequada (talidomida – sangue contaminado)Alcoolismo – fumo – tentativa de aborto má formações -> Contra
os pais
Direito a indenização por não conhecer o paiDireito a indenização por “bastardia”
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Direito de indenização homem -> mulher por torná-lo pai contra vontade
Anticoncepção reversível X irreversívelCastração -> VasectomiaCastração -> salpingectomia
Anticoncepcional masculino: injeção hormonal reversívelAnticoncepção definitiva: sem autorização – LC gravíssimaEsterilização terapêutica: exclui antijuridicidade
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Critérios para esterilização voluntáriaCapacidade civil plena do casalMaiores de 25a ou pelo menos 2 filhos60 dias entre manifestação -> cirurgiaAconselhamento multidisciplinarVedado histerectomia e ooforectomiaRegistro completo no prontuárioSe incapaz: autorização judicialProibição de esterilização no parto ou aborto: salvo
necessidade de cesáreas sucessivas
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Sangue X AIDS X Testemunha de JeováVeículo de contágio: AIDS, hepatite, Chagas, SífilisTransplante tecidual (tecido hematopoiético)Teste de HIV (obrigatório)
Seleção de doadores de sangueProteger pacientes/equipes: consenso prévioAvaliar capacidade laborativa (pré admissional): vexatórioExigência para profissionais de saúde?Exigência pré-nupcial?Exigência para esportes de contato?Exigência para pilotos de avião (pode convulsionar)? Exigência para obtenção de visto de estrangeiro?
Segredo médico: preservar de discriminação social
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Sangue X AIDS X Testemunha de JeováTransfusão autóloga X heterólogaDeve ser voluntária – anônima – gratuitaSigilo das informações prestadasTestes sanguíneos para segurança do receptor e
fracionamento
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Sangue X AIDS X Testemunha de JeováRequisitos gerais (Portaria GM 1376/93)
Boa condição físicaNão ter gripe < 7d18->65aMínimo 50kgNão ter feito tatuagem há < 1a<18a: autorização responsável
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Sangue X AIDS X Testemunha de JeováRequisitos gerais (Portaria GM 1376/93)
Exclui gestante e puerperas <3mNão ter DMNão ter tido hepatite >10 anos de idadeRelação com prostitutas ou desconhecidos no ano
anteriorIntervalo: 2/2m se homem e 3/3m se mulherFrequência: 4 doações/ano se homem e 3 doações
ano/mulher
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Sangue X AIDS X Testemunha de Jeová INSegurança em transfusão Possibilidade da janela imunológica Responsabilidade
- Ausência de médico durante a transfusão- Utilização de sangue inadequado/contaminado- Omissão de testes sorológicos
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UTI• Massificação da sociedade industrial: valorização da ciência e da tecnologia
• Evidente na UTI: setor do hospital que concentra os maiores recursos tecnológicos
• Direitos:– Controle da dor– Privacidade e individualidade– Informação– Atenção às suas crenças– Presença de familiares– Direito a cuidados paliativos (se FPT)
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103
UTI• UTI: Atuação consiste na reversão da evolução de uma doença não terminal,
tendo como objetivo a prevenção da morte quando a mesma não é inevitável.
• UTI é a dependência hospitalar destinada ao atendimento de pacientes graves ou de risco, POTENCIALMENTE RECUPERÁVEIS, em sistemas de vigilância contínua, pessoal e/ou tecnológica. Resolução CREMEC 12/97
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UTIMISSÃO DA UTI:• Preservar o significado da vida humana através de suporte intensivo• Recuperação e reabilitação• Proporcionar compaixão e morte digna• Beneficiar a quem se pode beneficiar Objetivos da UTI:• • Permitir aos pacientes retornar às suas famílias e ao seu trabalho.• • Prevenir morte iminente.• • “Curar” doenças agudas.• • Retornar a um nível de função pré-morbidade.
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UTIPrincipais distorções:• UTI como sala de Emergência• UTI como Recuperação pósanestésica• UTI como enfermaria• UTI como abrigo de doentes crônicos
Características:• Evento agudo com ameaça real à vida• POSSIBILIDADE DE RECUPERAÇÃO• Resposta rápida ao tratamento• Quadro clínico dinâmico• Perda da autonomia
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UTIIndicações peculiares:• paciente com morte encefálica – se potencial doador de órgãos• necessidade de terapêutica e/ou prova terapêutica que implique em riscos:• cardioversão elétrica• administração de drogas alergênicas
Alta da UTI:• Cessação das causas da internação:• Melhora: apto/enfermaria/domicilio• Óbito• Realização da retirada de órgãos
BIOÉTICA E BIODIREITO
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UTI
MAIOR SUSCEPTIBILIDADE À INFECÇÃO• Porta de entrada / queda de barreira• Exposição a microorganismos patogênicos e resistentes• Co-morbidades • “Exaustão” imunológica
BIOÉTICA E BIODIREITO
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DIREITO AMBIENTAL, IMPACTO AMBIENTAL,
BIOPIRATARIA E DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Íntima relação com o meio ambienteMeio ambiente equilibrado: sadia qualidade de vida Direito ao meio ambiente:
solidariedade/fraternidadeCoexistência com desenvolvimento econômico e
DPH
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111
Consciência ecológica: origem 1855Cacique Seatte – Tribo Duwamisk“a terra não pertence ao homem; o homem pertence a
terra”
Desenvolvimento sustentável: exploração racional Preocupação com macro e microambientes (trabalho…)Educação ambientalPolíticas públicas (agrícola, etc)Participação comunidade
Crise ambiental: Progresso / poluição ambiental > preservação
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Biodiversidade respeitada->MA sadio e equilibradoRespeito a futuras geraçõesMA equilibrado e sadio: pressuposto D. Fundam.Proteção do Poder Público
Jurisdicional e AdministrativaPrevençãoRepressão
MA: Direito Difuso e Direito Coletivo
Constituições modelo em matéria ambiental:Portugal e Espanha
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Proteção infraconstitucional – modelosJapão – França – EUA – Suécia
Proteção por acordos internacionaisDeclaração de Estocolmo – 1982Protocolo de Montreal – 1987Declaração do Rio
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114
Proteção CF88D. FundamentaisAção popular Competência para legislar Funções do MP Função social da propriedadePolítica urbana SaúdeProteção ao MA do trabalho Direito de antena
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Proteção infraconstituconalACPImprobidadeLei de biosegurança ITR Leis florestais Leis do uso de agrotóxicos Crimes ambientais Resoluções CONAMA
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116
Objetivos normativosImpedir a destruição do MAControlar poluentes Preservar recursos naturais Restaurar recursos naturais
Direito ambiental: Direito Público ou Privado?
BIOÉTICA E BIODIREITO
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Conceito de Ecossistema:“conj. de plantas, animais e microrganismos em
permanente interação recíproca com seu MA de forma a perpetuar o agrupamemto”
Titular do MA: POVO
Tipos de MANatural Artificial Cultural do Trabalho
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IMPACTO AMBIENTAL x BIOTECNOLOGIACura de doenças e correção falta alimentos:
Modificações gensImpacto ambiental: repercussão saúdeModificação fauna/flora-> saúde/doençaMelhor aconselhamento genético
Agricultura: resistência plantas, crescimento rápido…
Pecuária: mais carne e leite, resistência…Saúde: epidemias
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IMPACTO AMBIENTAL x BIOTECNOLOGIA Transgênicos: animais (AnGMN) e vegetais (OGM)
Animal: - Gado Santa Gertudes
(Shorthorn e Zebu)- Frango: Mais carne e
menos ração
Vegetal: soja, milho, arroz, trigo
Transgênicos: impacto só avaliado a médio/longo prazo- preço, grau nutricional, cultivo-modificação MA, influência no sist. Imunológico humano- Rotulagem dos produtos mais de 1% em transgenia
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IMPACTO AMBIENTAL x BIOTECNOLOGIARotulagem (Lei 11.105/05 – Art. 40 cc Dec. 4/680/03) CUIDADO: Transgênicos X Teratogênicos Terapia genética: espécie de eugenia?
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IMPACTO AMBIENTAL x BIOTECNOLOGIA PRIMAZIA DO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
Objetivos: - durabilidade da sadia
qualidade de vida- continuidade da natureza do
planeta- garante para gerações futuras- Melhorar o presente ->
garantir futuro
IN DUBIO PRO SALUTE – IN DUBIO PRO NATURA
BIOÉTICA E BIODIREITO
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IMPACTO AMBIENTAL x BIOTECNOLOGIA PRIMAZIA DO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO Princípios da administração pública
envolvidos- Moralidade- Legalidade- Publicidade- Eficiência
- Participação da sociedade nas decisões
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IMPACTO AMBIENTAL x BIOTECNOLOGIA»Proibições:
- Destruir a diversidade biológica- Por em risco as funções ecológicas dos organismos- Extinguir espécies- Exposição a crueldade
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IMPACTO AMBIENTAL x BIOTECNOLOGIA
»SUPORTE LEGAL- Lei de Biossegurança- Lei de Agrotóxicos (Lei 7802/89)- Lei dos crimes ambientais Lei 9605/98)- CDC- Lei 6938/81 (Políticas ambientais atualizada - Lei 12651/2012)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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BIOPIRATARIA E PATENTEAMENTO DE OGMs Limite
- Bioprospecção -> fins empresariais- Biodiversidade -> valor
econômico?- Valor econômico -> Patentes?
Bioprospecção: biodiversidade -> fonte de recurso- Implemento da capacidade tecno-
científicas
BIOÉTICA E BIODIREITO
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BIOPIRATARIA E PATENTEAMENTO DE OGMs Questões nacionais:
- Internacionalizar amazônia- Biocolonialismo e biopirataria- “Explorar e não pagar matéria
prima e royalties”- Exigir coparticipação dos
resultados da bioprospecção- Proteger os direitos a
propriedade intelectual (EUA e EUROPA)
BIOÉTICA E BIODIREITO
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BIOPIRATARIA E PATENTEAMENTO DE OGMs OJ BRASIL: (CF88 arts. 5o XXIX, 218 e 225 §1o V)
- IMPOSSÍVEL PATENTEAR OGMS - OGM: Uso comum do povo ->
Patrimônio coletivo- Impossibilidade de monopólio na
exploração-Pantenteáveis APENAS:
- Técnicas- Processos- Procedimentos científicos- Novidade, caráter
inventivo e aplicabilidade industrial
BIOÉTICA E BIODIREITO
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BIOPIRATARIA E PATENTEAMENTO DE OGMs Responsabilidade por poluição – Lei 6938/81 – Art. 3o III)
- Poluição: degradação da qualidade ambiental por atividades que:
- Prejudiquem saúde, segurança, bem estar da população
- Criem cond. adversas ativ. Socio-econômicas
- Afetem desfavoravelmente cond. Sanitárias do MA
- Lancem materiais em desacordo com normas ambientais
BIOÉTICA E BIODIREITO
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FUTURO DA BIOÉTICA/BIODIRETO – DESAFIO PARA O SÉCULO XXI
DIREITO MÉDICO Direito à saúde: imperativo de solidariedade social
Limitar direitos de natureza econômica: dignidade humana Proporcionalidade: cálculo axiológico de otimização constitucional Direito coletivo > Direito individual
Dano: deixa de ser apenas contra a vítima para ser contra a própria coletividade
Importância do Poder Judiciário -> Princípio da proporcionalidade: sopesar os Direitos Fundamentais (médico - paciente –sociedade)
» buscar uma solução mais justa -> bem-estar social
BIOÉTICA E BIODIREITO
131
FUTURO DA BIOÉTICA/BIODIRETO – DESAFIO PARA O SÉCULO XXI
Séc. XX: Século da vida (descobertas científicas) Atuais dilemas éticos-jurídicos Princípio maior: DPH -> Vida, saúde, integridade Desenvolvimento normativo (Ética e Direito): Limite de
licitude Biodireito: Correção dos abusos
- Desenvolvimento controlado da ciência
- Ensino na graduação e pós-graduação (Medicina e Direito – Bioética e Biodireito)
Equilíbrio social – bem estar – manutenção da vida no planeta
BIOÉTICA E BIODIREITO
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FUTURO DA BIOÉTICA/BIODIRETO – DESAFIO PARA O SÉCULO XXI
Bioética/Biodireito: Futuro da humanidade Busca: DPH
“Os conhecimentos científicos não devem ser utilizados senão para servir à dignidade, à integridade e ao aperfeiçoamento do homem”
BIOÉTICA E BIODIREITO
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JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS
- Judicialização da saúde: provocação e a atuação do Poder Judiciário em prol da efetivação da assistência a saúde.
- Judiciário tem sido provocado a coagir o Poder Público e a iniciativa privada.
- Vida e saúde não têm preço (tem custo)
- Direito à saúde: status de direito fundamental - Judicialização X Politização da saúde
- Centro do debate: a atuação do Poder Judiciário -> garantia do direito à saúde.Medicamentos Produtos para a saúde e insumos terapêuticosAtendimento médicoLeitos de UTI, etc* INTERESSE DE TODOS
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JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS
- Ponto de tensão perante os elaboradores e executores da política no Brasil - Gastos públicos e impactos significativos na gestão pública da saúde no país. - Cautela: não ofender a Constituição e a lei, bem como não inviabilizar o funcionamento da máquina estatal. - Cofres públicos sofrem grande prejuízo, comprometendo o funcionamento do Estado como um todo e não apenas da estrutura do SUS.
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JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS
- Declaração Universal dos Direitos Humanos – art. XXV
- Constituição Federal de 1988: 5º, 6º, 7º, 23 – II, 24 – XII, 30 – I e VII, 34 – VII, 35 – III, 167 – IV, 196 a 200, 208, 220 §3º II, 227 e ADCT – 53, 55 e 77.
- Lei n. 8080/90 - Lei Orgânica da Saúde - art 2º, caput e §1º ratifica o dever do Estado em promover a devida assistência à saúde:
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JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS
- Princípio do mínimo existencial versus o princípio da reserva do possível- “Mínimo existencial”: “piso vital” ou “piso mínimo normativo”.
- Filósofos e juristas: Estado deve garantir o "mínimo existencial", ou seja, os direitos básicos das pessoas, sem intervenção para além desse piso.
- Apoia a tese do “mínimo existencial”: insuficiência dos recursos financeiros do Estado para sua concretização.
- Insuficiência - doutrina e jurisprudência - “reserva do possível”.
- Possibilidade financeira do Estado para cumprimento de eventual condenação do Poder Público na prestação de assistência médica.
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JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS
- Princípio do mínimo existencial versus o princípio da reserva do possível- Regra: o Magistrado não se preocupa com os impactos orçamentários de sua decisão, muito menos com a existência de meios materiais disponíveis para o seu cumprimento. -> Recursos são finitos
- Risco o equilíbrio financeiro do sistema de saúde (público e privado) e para outros pacientes.
- Reserva do possível fática: contingenciamento financeiro a que se encontram submetidos os direitos prestacionais.
- Reserva do possível jurídica: os recursos financeiros até existem, porém não há previsão orçamentária que os destine à consecução daquele interesse, ou licitação que legitime a aquisição de determinado insumo.
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JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS
- Efeitos negativos da judicialização da saúde:- Deferimento absoluto de pedidos judiciais -> infringindo princípio do SUS (favorece quem têm maior possibilidade de veicular sua demanda judicialmente).
- Comprometimento do princípio da integralidade: ações de cunho individuais não são estendidas aos demais na mesma condição.
- Dificuldades na gestão: ágil resposta às demandas judiciais, não previstas no planejamento -> procedimentos de compra não usuais na administração pública e tenham maior gasto.
- Segurança do paciente: prescrições inadequadas (“novos” tratamentos).- Exemplo: Uso de medicamentos sem registro sanitário ou fora das indicações usuais (off label) - Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME)
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JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS
- Sistema -> sintomas graves de que pode morrer da cura, vítima do excesso de ambição, da falta de critérios e de voluntarismos diversos
- Decisões extravagantes:- Condenam a Administração ao custeio de tratamentos irrazoáveis (inacessíveis, não essenciais, experimentais, eficácia duvidosa...)
- Risco de continuidade das politicas de saúde publica: desorganizando a atividade administrativa e impedindo a alocação racional dos recursos públicos. - Casuísmo da jurisprudência brasileira: impedir que politicas coletivas de promoção da saúde pública -> não realização pratica da CF - Direito à vida e à saúde de uns X Direito à vida e à saúde de outros.
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JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAISJUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE – ASPECTOS GERAIS
O Judiciário e a Judicialização da saúde•Cautela na análise – caso a caso
•Função judicial: não é apenas declarar direitos, mas proteger, garantir e promovê-los.
•Estado não pode privilegiar um em detrimento do interesse público da saúde ou dos demais.
•Poder Público: responsabilidade social - bem-estar social - garantia dos Direitos Fundamentais e na sobrevivência do sistema de saúde (público e privado)
•Magistrado -> encarar na sua sentença o futuro
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PRINCIPAIS NORMAS ADMINISTRATIVASBioética X Biodireito
• CIMOS 1993 e revisadas em 2002 -> Conselho para Organizações Internacionais de Ciências
Médicas – CIOMS e OMS, através das Diretrizes de Pesquisas Biomédicas.
• RESOLUÇÃO Nº 196 DE 10 DE OUTUBRO DE 1996, DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE.
• LEI DE PROCEDIMENTOS PARA O USO CIENTÍFICO DE ANIMAIS – LEI 11.794 DE 08 DE OUTUBRO DE 2008.
• LEI DO MAIS MÉDICOS
• RESPONSABILIDADE MÉDICA
BIOÉTICA E BIODIREITO
147
BIOÉTICA E BIODIREITOBIOÉTICA E BIODIREITO
• A criação e a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica, em todo o território nacionaL
• A utilização de animais em atividades educacionais fica restrita a:– I – estabelecimentos de ensino superior;– II – estabelecimentos de educação profissional técnica de nível médio da área biomédica.
• Atividades de pesquisa científica: todas aquelas relacionadas com ciência básica, ciência aplicada, desenvolvimento tecnológico, produção e controle da qualidade de drogas, medicamentos, alimentos, imunobiológicos, instrumentos, ou quaisquer outros testados em animais, conforme definido em regulamento próprio.
• Não são consideradas como atividades de pesquisa as práticas zootécnicas relacionadas à agropecuária.
• Cria o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA.• Normas relativas à utilização humanitária de animais com finalidade de ensino e pesquisa
científica;• É condição indispensável para o credenciamento das instituições com atividades de ensino ou
pesquisa com animais a constituição prévia de Comissões de Ética no Uso de Animais – CEUAs.
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BIOÉTICA E BIODIREITOBIOÉTICA E BIODIREITO
• A criação ou a utilização de animais para pesquisa ficam restritas, exclusivamente, às instituições credenciadas no CONCEA.
• O animal só poderá ser submetido às intervenções recomendadas nos protocolos dos experimentos que constituem a pesquisa ou programa de aprendizado quando, antes, durante e após o experimento, receber cuidados especiais, conforme estabelecido pelo CONCEA.
• O animal será submetido a eutanásia, sob estrita obediência às prescrições pertinentes a cada espécie, conforme as diretrizes do Ministério da Ciência e Tecnologia, sempre que, encerrado o experimento ou em qualquer de suas fases, for tecnicamente recomendado aquele procedimento ou quando ocorrer intenso sofrimento.
• Excepcionalmente, quando os animais utilizados em experiências ou demonstrações não forem submetidos a eutanásia, poderão sair do biotério após a intervenção, ouvida a respectiva CEUA quanto aos critérios vigentes de segurança, desde que destinados a pessoas idôneas ou entidades protetoras de animais devidamente legalizadas, que por eles queiram responsabilizar-se.
• O número de animais a serem utilizados para a execução de um projeto e o tempo de duração de cada experimento será o mínimo indispensável para produzir o resultado conclusivo, poupando-se, ao máximo, o animal de sofrimento.
• Experimentos que possam causar dor ou angústia desenvolver-se-ão sob sedação, analgesia ou anestesia adequadas.
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BIOÉTICA E BIODIREITOBIOÉTICA E BIODIREITO
• É vedado o uso de bloqueadores neuromusculares ou de relaxantes musculares em substituição a substâncias sedativas, analgésicas ou anestésicas.
• É vedada a reutilização do mesmo animal depois de alcançado o objetivo principal do projeto de pesquisa.• As instituições que executem atividades reguladas por esta Lei estão sujeitas, em caso de transgressão às suas
disposições e ao seu regulamento, às penalidades administrativas de:– I – advertência;– II – multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 20.000,00 (vinte mil reais);– III – interdição temporária;– IV – suspensão de financiamentos provenientes de fontes oficiais de crédito e fomento científico;– V – interdição definitiva.
• Qualquer pessoa que execute de forma indevida atividades reguladas por esta Lei ou participe de
procedimentos não autorizados pelo CONCEA será passível das seguintes penalidades administrativas:– I – advertência;– II – multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais);– III – suspensão temporária;– IV – interdição definitiva para o exercício da atividade regulada nesta Lei.
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DIREITO AMBIENTAL LABORALDIREITO AMBIENTAL LABORAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
PRINCÍPIO DO DIREITO FUNDAMENTAL
Art. 5º - X (direito a indenização pelo dano material ou moral)
Art. 7º - DIREITOS SOCIAIS DOS TRABALHADORESXXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurançaXXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas, na forma da lei
Art. 225– Todos– Direito ao meio ambiente equilibrado– Bem de uso comum do povo– Essencial à sadia qualidade de vida– Poder Público e à coletividade: defesa e preservação– Presentes e futuras gerações.– Condutas e atividades lesivas ao meio ambiente: sanções penais, cíveis e administrativas.
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
DIREITO AMBIENTAL – NOÇÕESDOUTRINA
– NRs - Interdisciplinariedade: constitucional, econômico, penal, civil, administrativa, processual, sanitária, médica, engenharia
– Ambiente do trabalho: Micro ambiente
– Brasil: Responsabilidade ambiental objetiva solidária
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
DIREITO AMBIENTAL – NOÇÕESDOUTRINA
Dano indenizável pró-trabalhador
– Regra na responsabilidade civil: dano real
– Ambiente laboral • Exceção – Preventivo• Repressivo
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
DIREITO AMBIENTAL – NOÇÕESDOUTRINA
– Princípio da precaução do D. Ambiental.• Prudência ou cautela• In dubio: pro ambiente• Não confundir com Princ. da prevenção: licenciamento prévio
– Meio ambiente: Direito difuso ou coletivo (trabalho)– Reparar dano: $ equivalente ou estimativa– Risco: Fundamento de indenização
Risco: AT X Doença do Trabalho X Doença profissional
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NORMAS REGULAMENTADORASFUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Lei 6514 de 22/12/77 – Altera CLT – Título II - Cap. VPortaria 3214 de 08/06/78 - NRs
Portaria 3067 de 12/04/88 – NRRs
RECEPÇÃO CONSTITUCIONAL
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NORMAS REGULAMENTADORASCELETISTAS – ÔNUS DO EMPREGADOR
– NR1 - Disposições Gerais– NR2 - Inspeção Prévia– NR3 - Embargo ou Interdição– NR4 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do
Trabalho *– NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA * – NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI – NR7- Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional *– NR8 – Edificações– NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais *– NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade
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DIREITO AMBIENTAL LABORALDIREITO AMBIENTAL LABORAL
NORMAS REGULAMENTADORAS
– NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais (ANEXO MANUSEIO ROCHAS)
– NR12- Máquinas e Equipamentos– NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão– NR14 – Fornos– NR15 - Atividades e Operações Insalubres *– NR16 - Atividades e Operações Perigosas *– NR17 – Ergonomia (ANEXOS CHECKOUT e TELEMARKETING)– NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção – NR19 – Explosivos– NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NORMAS REGULAMENTADORAS
– NR21 - Trabalho a Céu Aberto– NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração – NR23 - Proteção Contra Incêndios– NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho– NR25 - Resíduos Industriais– NR26 - Sinalização de Segurança– NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTb –
REVOGADA EM MAIO/08– NR28 - Fiscalização e Penalidades– NR29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho
Portuário– NR30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho
Aquaviário (ANEXOS: PESCA E PLATAFORMA DE APOIO)– NR31 - Norma Regulamentadora de segurança e saúde no trabalho da
agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NORMAS REGULAMENTADORAS– NR 32 – Segurança e saúde nos trabalhos em serviços de saúde
• DOU 16/11/05– NR 33 – Segurança e saúde do trabalho em locais confinados
• DOU 27/12/06– NR 34 – Segurança e saúde do trabalho Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria Naval (NR-34) em Consulta Pública – Portaria SIT 182 30/04/2010.
– NR 35 – Trabalho em altura - Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012
– NR 36 – Segurança e saúde no trabalho em empresas e abate e processamento de carnes e derivados - Portaria MTE n.º 555, de 18 de abril de 2013
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DIREITO AMBIENTAL LABORALDIREITO AMBIENTAL LABORAL
NORMAS REGULAMENTADORAS ESSENCIAIS– NR1 – Disposições gerais– NR4 - SESMT– NR5 - CIPA – NR7- PCMSO– NR9 - PPRA– NR15 - Atividades e Operações Insalubres– NR16 - Atividades e Operações Perigosas
IMPORTÂNCIA PARA APOSENTADORIA ESPECIAL
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
–Obrigatória -> empregados - CLT–Órgãos competentes: SRT, DTM e SSST–Passeio pelas NRs
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR4 – SESMT
- Finalidade: - promover a saúde- proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho
- Dimensionamento dos Serviços: 1) gradação do risco 2) atividade principal
3) número total de empregados do estabelecimento
- Empresa x Estabelecimento x Setor
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR4 – SESMT
- Serviço centralizado: até 5 Km- Equipe SESMT- Carga horária/dia: áreas – 3, 6 ou 8h- Atividade exclusiva no SESMT
- Prevenção - Urgência Emergência
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR5 – CIPA
- Por estabelecimento
- Representantes e suplentes- Empregado: eleição com voto secreto
Independe filiação sindical
- Empregador: livre
- Presidente / Vice / Secretário
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DIREITO AMBIENTAL LABORALDIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR5 – CIPA
- Mandato: um ano com uma reeleição- Vedação demissão sem justa causa- Período da vedação de demissão- Vedação relativa de transferência
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR5 – CIPA
- Atribuições- Identificar riscos- Ação preventiva
- Colaborar com PCMSO e PPRA- Divulgação das NRs- Prevenção acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e AIDS- Número de membros (irredutível no mandato)- Reuniões ordinárias e extraordinárias- Horário das eleições e reuniões- Guarda dos registros das eleições – 5a
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR7 – PCMSO
- Planejamento anual: metas – avaliações
- Estabelece parâmetros mínimos / diretrizes gerais
- Elemento do sistema de prevenção da saúde do trabalhador
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR7 – PCMSO
- Finalidade: proteção individual e coletiva
- Prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce agravo à saúde
- Tempo de arquivamento – 20 anos
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DIREITO AMBIENTAL LABORALDIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR7 – PCMSO
- Médico coordenador e executor- Médico coordenador
- Grau de risco 1 e 2: > 25 empregados- Grau de risco 3 e 4: > 10 empregados- Negociação coletiva: Dobro
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DIREITO AMBIENTAL LABORALDIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR7 – PCMSO
- Exames - ASOs:- Admissional- Periódico- Retorno ao trabalho- Mudança de função- Demissional
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DIREITO AMBIENTAL LABORALDIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR7 – PCMSO
- Exames clínicos e laboratoriais- Periodicidade:
- Semestral: Monitorização biológica
- Regra geral: Anual (<18 e >45 anos)Bianual: 18 a 45 anosRisco biológico: semestral
- Demissional- Risco 1 e 2: até 135 dias- Risco 3 e 4: até 90 dias
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NR9 – PPRA
- Planejamento anual- Parâmetros mínimos e diretrizes gerais- Proteção do meio ambiente/recursos naturais:
- Antecipação, reconhecimento- Avaliação e controle de riscos ambientais.
- Parte integrante do sistema de preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR9 – PPRA
- Agentes: químicos, físicos, biológicos- Documento base – guarda 20 anos- Etapas
- Antecipação e reconhecimento dos riscos- Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores- Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia- Monitoramento da exposição aos riscos- Registro e divulgação dos dados.
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DIREITO AMBIENTAL LABORALDIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR9 – PPRA
- Medidas de proteção coletiva: - Eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes
prejudiciais - Previnam a liberação ou disseminação os agentes- Reduzam os níveis ou a concentração.
- Inviabilidade: medidas administrativas e EPI
- Ocorrência de riscos ambientais grave e iminente: Interrupção imediata
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DIREITO AMBIENTAL LABORALDIREITO AMBIENTAL LABORAL
NR15 – OPERAÇÕES INSALUBRES
- ↑ Níveis de tolerância ou por atividade- Agente X tempo de exposição X dano- Adicionais – sobre salário mínimo:
- 40% - 20% e 10%- Agentes múltiplos de insalubridade: mais elevado
- Cessação pagamento do adicional- Insalubridade CLT X insalubridade INSS
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NR16 – OPERAÇÕES PERICULOSIDADE
- Explosivos e inflamáveis- Não inclui riscos: eletricidade ou acidentes- Valor: 30% salário base- Incidência de insalubridade e periculosidade:
opção empregado- Cessação pagamento do adicional
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO
- CAT perdeu credibilidade:
- Sonegação - manipulação de informação
- CID - maior segurança jurídica.- “Pré-classificação” da doença como ocupacional- Nexo agora é Presumido
- Inversão do ônus da prova
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DIREITO AMBIENTAL LABORAL DIREITO AMBIENTAL LABORAL
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991
Art. 19- Empresa: responsável pela adoção e uso das medidas proteção e segurança da saúde
do trabalhador.- Contravenção penal: deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene
do trabalho.- Dever da empresa: informações detalhada dos riscos laborais
Art. 120: - Lesões culposas: inobservância das normas de segurança e higiene do trabalho ->
Previdência Social proporá ação regressiva
Perda de incentivos fiscais – Multas - - Interdição da empresa - Proibição de licitar
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BIOÉTICA E BIODIREITOBIOÉTICA E BIODIREITO
Finalidade de formar recursos humanos na área médica para o Sistema Único de Saúde (SUS) e com os seguintes objetivos:
I - diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, a fim de reduzir as desigualdades regionais na área da saúde;II - fortalecer a prestação de serviços de atenção básica em saúde no País;III - aprimorar a formação médica no País e proporcionar maior experiência no campo de prática médica durante o processo de formação;IV - ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, desenvolvendo seu conhecimento sobre a realidade da saúde da população brasileira;(...)
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BIOÉTICA E BIODIREITOBIOÉTICA E BIODIREITO
Projeto Mais Médicos para o Brasil, que será oferecido:I - aos médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no País; eII - aos médicos formados em instituições de educação superior estrangeiras, por meio de intercâmbio médico internacional.
Para fins do Projeto Mais Médicos para o Brasil, considera-se:
I - médico participante: médico intercambista OU médico formado em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado; eII - médico intercambista: médico formado em instituição de educação superior estrangeira com habilitação para exercício da Medicina no exterior.
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BIOÉTICA E BIODIREITOBIOÉTICA E BIODIREITO
•O médico intercambista exercerá a Medicina exclusivamente no âmbito das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Projeto Mais Médicos para o Brasil, dispensada, para tal fim, nos 3 (três) primeiros anos de participação
•O Ministério da Saúde emitirá número de registro único para cada médico intercambista participante do Projeto Mais Médicos para o Brasil e a respectiva carteira de identificação, que o habilitará para o exercício da Medicina nos termos do § 2º.
•A coordenação do Projeto comunicará ao Conselho Regional de Medicina (CRM) que jurisdicionar na área de atuação a relação de médicos intercambistas participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil e os respectivos números de registro único.
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BIOÉTICA E BIODIREITOBIOÉTICA E BIODIREITO
•O médico intercambista estará sujeito à fiscalização pelo CRM.
•Poderão ser aplicadas as seguintes penalidades aos médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil que descumprirem o disposto nesta Lei e nas normas complementares:
– I - advertência;– II - suspensão; e– III - desligamento das ações de aperfeiçoamento.
“Não repousa aqui a pretensão de convencer o ouvinte de que não
existem médicos imprudentes ou negligentes, mas apenas de
esclarecer que a imensa maioria da classe profissional é composta por
estudiosos que, dedicados à Medicina, possuem extrema
dificuldade de provar, em inúmeras oportunidades, que não
cometeram falha alguma. Algumas vezes, pelo estágio atual da lex
artis, sequer se consegue identificar a causa do dano”.
Edmilson de Almeida Barros Júnior
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BIOÉTICA E BIODIREITOBIOÉTICA E BIODIREITO
CONCEITOS ESSENCIAIS
CULPA SENTIDO AMPLOInobservância dever que agente devia observarClassificação:
- Culpa estrita (culpa)- Dolo
Modalidade dos danos
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CONCEITOS ESSENCIAIS
Dano – excludentes de indenizaçãoInexistência: defeito, vício ou informação Culpa exclusiva do consumidor Culpa concorrente – atenuação Fato de terceiro Caso fortuito
Interno: Não exime responsabilidadeExterno: Exime
Força maior
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Cirurgia plásticaConsiderar a dor moral precedente
Saúde (OMS): Completo bem-estar físico, psíquico e social do indivíduo e não apenas a ausência de doença
Orelha em abano - ginecomastia
Comportamento dos pacientes de cirurgia plástica Retraimento parcial ou total -> exclusão de contatos
sociais
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Obrigação de meios (resultados): ProvaRisco inerente ao procedimentoSubjetivismo do pacienteResultado: cooperação do pacienteVariáveis:
idade imunologia sexo tipo de pele raça alimentação higiene repouso
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Teoria da perda de uma chance
• Origem francesa• Risco integral• Brasil: exige dano certo, atual, real e efetivo• Condenar o médico: nexo causal incerto - sem certeza do
dano
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Teoria da perda de uma chance• Agressão aos princípios– dignidade da pessoa humana– Igualdade– valorização do trabalho – Saúde – interesse público – segurança jurídica.
BIOÉTICA E BIODIREITO BIOÉTICA E BIODIREITO
Teoria da perda de uma chance
• Afasta pilares da responsabilidade civil -> canibalização terminal da relação médico-paciente
• Profundo subjetivismo: análise de todas as chances perdidas e não apenas a escolha de uma
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A inconstitucionalidade da pena de cassaçãoImensa superficialidade tratamento do Direito Médico
CFDireitos e garantias individuais: cláusulas pétreas - art. 1º - IV: Fundamento da República Federativa do Brasil o valor social do
trabalho- art. 5 – XIII:Livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer - art. 5º - XLVII – b: não haverá penas de caráter perpétuo. - art. 6º: trabalho como valor social.- Código de Processo Ético Profissional dos Conselhos de Medicina do Brasil –
Resolução CFM nº. 1897/09 : aplica as penalidades contidas na Lei n.º 3.268/57 -> cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal.
BIOÉTICA E BIODIREITO BIOÉTICA E BIODIREITO
A inconstitucionalidade da pena de cassação
- Argumento cassação -> reabilitação. - Resolução CFM n.º 1897/09 – art. 59 §1º: impedimento da reabilitação.- Mandado de Segurança - Pena disciplinar máxima: suspensão irrisória de até 30 dias.- Soluções:
- Permissão da reabilitação – isonomia com demais profissões- Trinta dias - pena mínima – condicionada
- Caráter ressocializador penal: preventiva, pedagógica e ressocializadora.
“E quando todos esses médicos, que foram realmente
injustiçados, começarem a se voltar contra os pacientes que os
prejudicaram financeira e moralmente, movendo-lhes
ações criminais e cíveis por dano moral e material? A sorte dos pacientes, por enquanto é que
existe, por parte dos profissionais atingidos, uma
passividade quase generalizada mas..., até quando?”
Edmilson de Almeida Barros Júnior