Prof. Hêlbert Borges MarinsProf. Hêlbert Borges Marins

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Técnicas Policiais Técnicas Policiais

São todas as ações que visam operacionalizar a atividade fim daqueles que possuem por lei a obrigação de prover a segurança pública ou privada.

São os meios utilizados pelos agentes de segurança para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio.

Estas ações fazem parte da formação profissional e vivência diária, dispostas em lei, que complementam o profissional de segurança.

Além das técnicas e conhecimentos adquiridos durante sua formação, o profissional de segurança deve ter algumas características básicas:

1) Conhecimento da Missão: desempenhar as funções determinadas pelos supervisores, com interesse e preparo técnico-profissional.

2) Conhecimento do Local de Atuação: estudar e conhecer todos os aspectos físicos do local de trabalho, servindo de referência para o melhor desempenho da missão.

3) Relacionamento: familiarizar-se com hábitos, costumes e rotinas de forma a assegurar o desejável nível de controle, detectar anormalidades e eliminar as situações de risco no local de trabalho.

4) Postura e Compostura: atitude composta de apresentação pessoal e correção de maneiras influi decisivamente aos olhos de um intruso, prevendo ação indesejada, e qualificação profissional aos olhos da chefia.

5) Comportamento: é o cartão de visitas aos que tiverem acesso, permitindo afirmar que evitarão ação de intrusos bastando verificar o comportamento do agente diante do posto, sua atenção, postura, senso de observação, etc.

Segurança Segurança

É uma série de medidas proporcionadas por equipes de agentes de segurança que garantam, no sentido mais amplo possível, a integridade física e moral das pessoas e a preservação patrimonial.

Aprimoramento Aprimoramento

É necessário que as técnicas sejam conhecidas e aprimoradas para que os responsáveis pela segurança possam desempenhar bem suas atividades.

Esse aprimoramento ocorre também por parte de criminosos e organizações criminosas.

Utilização de meios tecnológicos e de pessoal capazes de fazer frente às necessidades de segurança.

Planejamento Operacional Planejamento Operacional

É fundamental para o emprego correto das técnicas que haja um amplo e minucioso planejamento antes de qualquer atividade de segurança.

Nenhuma atividade de risco pode ser exercida sem programação prévia.

O planejamento de segurança é a forma de medir o risco que se está correndo, permitindo embasar todas as decisões, para que sejam tomadas de forma eficaz e não representem apenas um gasto.

Os agentes de segurança são responsáveis não só pelo emprego correto das técnicas operacionais, mas também por planejar seu emprego.

O planejamento bem elaborado e executado diminui esforços e minimiza os custos com recursos humanos e materiais.

O Planejamento deve ser uma atividade permanente e continuada.

Ele se desenvolve de modo ordenado e racional.

Objetiva sistematizar um processo de tomada de decisões na busca da solução de um problema.

Integração de Elementos de SegurançaIntegração de Elementos de Segurança

EquipamentosEquipamentos

QualidadeTecnologia

Agentes de SegurançaAgentes de Segurança

Sua atuação é fundamentalConhecimento dos equipamentos e das

normas de segurança.

Cinco etapas para o desenvolvimento Cinco etapas para o desenvolvimento de um Plano de Segurança:de um Plano de Segurança:

- Identificar as vulnerabilidades;

- Recomendar as medidas de segurança;

- Desenvolver e atualizar uma política de segurança;

- Definir padrões de proteção;

- Criar padrões de monitoramento e gerenciamento.

O planejamento envolve um processo de decisões sucessivas e se desenvolve em várias fases, nem sempre bem definidas.

Partindo-se de uma realidade presente, da análise de objetivos e metas impostas para o futuro, formulam-se alternativas por meio de previsões de resultados.

Tudo isso leva à escolha de ações a realizar em termos de tempo, espaço e meios.

Técnicas de Busca e Intervenção Técnicas de Busca e Intervenção

As técnicas básicas de intervenção são voltadas para “neutralizar” o infrator ou pessoas com fundadas suspeitas.

A palavra “neutralizar”, significa o ato da equipe de segurança concentrar esforços para “isolar” e “conter” o infrator ou pessoa em atitude suspeita, a fim de que ele não possa causar nenhum mal à sociedade nem ao próprio agente.

Através do uso das táticas e técnicas adequadas é possível minimizar os fatores adversos e obter grande vantagem a favor da segurança.

O agente/policial sempre deve criar uma área de segurança para onde deve trazer o cidadão em atitude suspeita ou infrator, e jamais entrar num local controlado pelo infrator ou que não tenha sido considerado “limpo”.

Ao usar uma arma de fogo, o infrator considera apenas seus próprios interesses, enquanto o agente/policial deve considerar seu uso em relação a três grupos de pessoas:

- O Público

- Os Agentes da lei

- O Abordado / Infrator

Não deve haver mais perigo para a população, por parte da segurança/polícia, além daquele apresentado por parte do infrator a quem se está tentando abordar ou prender.

A salvaguarda do público exige dos agentes/policiais, que portam armas de fogo, competência ao usá-las, mas não é só isso.

É preciso que o agente/policial use métodos seguros para atingir o fim desejado, com o menor risco possível e que, preferencialmente e se a situação permitir, não incluam disparos de arma de fogo.

É necessário um planejamento e um desenvolvimento cuidadoso para toda operação que envolva armas de fogo.

Resumidamente é necessário um alto padrão de habilidade de tiro, aliado ao uso das melhores técnicas para cada situação particular.

Não é possível produzir uma “situação modelo” para cada uma das várias operações, mas os princípios básicos podem ser adaptados a cada situação particular com a qual se pode deparar.

AbordagensAbordagens

Abordar é o ato pelo qual o agente/policial aproxima-se de uma ou mais pessoas que apresentem suspeição de que tenham ou estejam praticando algum tipo de delito.

A Abordagem é o ato de aproximar-se de uma pessoa que esteja em situação suspeita com o intuito de investigar, orientar, advertir ou prender alguém, podendo ser realizado com ou sem o respectivo mandado judicial.

Principais Objetivos de uma Abordagem:Principais Objetivos de uma Abordagem:

- A prevenção à criminalidade e à violência;- A repressão ao porte ilegal de armas e drogas;- A captura de foragidos ou procurados da Justiça;- A recuperação de produtos e veículos furtados ou roubados;- A contenção da circulação de veículos em desacordo com a lei.

Ao se realizar uma abordagem, deve-se estar atento a segurança da população, dos agentes encarregados pela aplicação da lei e do próprio cidadão abordado.

Os fundamentos legais da abordagem preventiva, como uma busca pessoal ou revista em veículo, estão previstos no parágrafo 5º do artigo 144 da Constituição Federal e nos artigos 240 a 250 do Código de Processo Penal.

- Poder Discricionário;- Poder de Polícia;- Presunção de legitimidade.

Código de Processo Penal (Art. 244)

- A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita.

Código de Processo Penal (Art.249)

- A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência.

O agente de segurança deve agir de acordo com o princípio da legalidade, com firmeza e educação.

• De orientações claras ao abordado;

• Mantenha a pessoa abordada o mais calmo possível;

• Oriente-o para que ele não reaja;

• Oriente-o quanto a movimentos bruscos que demandem suspeita de sua intenção;

• Mantenha as mãos do abordado sempre visíveis;

• Solicite a identificação após a abordagem.

Princípios da AbordagemPrincípios da Abordagem

1. Segurança – é a certeza de estar seguro. É estar cercado de todos os cuidados necessários para a eliminação ou diminuição dos riscos de perigo.

2. Surpresa – Ato ou efeito de surpreender. O efeito surpresa contribui decisivamente para a segurança da equipe.

Além disso, a surpresa acaba por dissuadir psicologicamente o indivíduo abordado, evitando com isso, potenciais resistências.

3. Rapidez

A surpresa de uma operação está proporcionalmente ligada à rapidez com que é desencadeada e executada.

Quanto mais rápida for a ação, maior a surpresa, e menor a possibilidade de reação por parte dos abordados.

4. Ação Vigorosa

A entonação de voz e a postura do agente/policial são preponderantes no acatamento das decisões, como também fatores inibidores de qualquer reação.

5. Unidade de Comando

O princípio da unidade de comando é basilar em uma operação de abordagem, principalmente quando temos uma ação envolvendo um grande número de agentes.

Para a realização da busca pessoal e posterior captura do infrator, ele deve ser conduzido, mediante ordens do agente/policial, a adotar uma posição de segurança, quer ajoelhado, quer em pé, quer deitado no solo.

A posição de segurança visa reduzir o potencial ofensivo do infrator, permitindo maior segurança na ação.

Aspectos relevantes na escolha da posição de segurança a ser empregada:

Proporcionalidade;

Compleição física do infrator;

Condições do terreno; e

Condições climáticas.

1. Proporcionalidade entre o risco oferecido pelo abordado e a posição de segurança escolhida:

- Quanto maior o risco maior deve ser a redução imposta ao abordado.

- A posição em que ele é deitado impõe maior constrangimento e deve ser usada apenas em situações extremas.

2. Compleição do infrator - havendo desproporção física entre o infrator e o agente/policial

3. Condições do terreno

4. Condições climáticas

Unidade de ComandoUnidade de Comando

O contato verbal mantido pelo agente/policial com o infrator é extremamente importante para o sucesso da ação, pelo que deve ser claro e preciso.

Assim, enquanto um agente/policial está conversando com o infrator, os demais devem permanecer calados.

A exceção do agente/policial que mantém a negociação com o infrator, os demais envolvidos na ação devem dar cobertura a esse, bem como manter a atenção a todo o desenvolvimento da situação.

Especial atenção quanto a possibilidade de reação dos abordados e a aproximação de outros infratores.

Ao verificar a possibilidade de uma reação do infrator ou ao identificar algum novo perigo, os agentes/policiais devem alertar seus colegas, de forma a lhes permitir a adoção de contramedidas de contenção e a busca de abrigos adequados.

Os comandos dirigidos pelo agente/policial ao infrator devem ser inequívocos, pelo que apenas um agente/policial deve lhe dirigir a palavra por vez, a fim de que aquele não fique confuso diante de comandos divergentes e simultâneos de vários indivíduos.

Os comandos dirigidos pelo agente/policial ao infrator devem ser simples, concisos e objetivos, transmitidos com clareza, um de cada vez.

Lembrando que decorre um tempo para que o infrator ouça, entenda e cumpra o que foi determinado.

Se o abordado estiver nervoso, procure acalmá-lo, sempre deixando claro que não deseja feri-lo.

Porém, jamais descuide da segurança ou demonstre receio ou medo.

Jamais devem ser usadas palavras de baixo calão.

Abordagem a PessoasAbordagem a Pessoas

Toda abordagem é sempre um momento de risco para quem a executa, afinal criminosos não têm nenhuma identificação especial.

A abordagem não tem como objetivo o constrangimento, e sim, a segurança.

Cuidado com excessos.

Muitas mortes de agentes/policiais estão diretamente ligadas a abordagens mal planejadas e executadas de forma displicente.

A doutrina policial nos ensina que uma abordagem segura, no aspecto efetivo, deve contar com três policiais para cada abordado.

Quando a abordagem puder contar com três agentes, dois deles devem concentrar-se no suspeito, e o terceiro deve posicionar-se onde possa vigiar o perímetro protegendo seus companheiros, evitando assim a aproximação de curiosos.

Ao abordar alguém, o agente/policial deve identificar-se como tal.

Diante de um infrator empunhando uma arma, deve-se ordenar: "SOLTE A ARMA !!!".

A partir desse controle inicial da situação, o agente/policial, preferencialmente utilizando verbos no imperativo, de forma simples e clara, deve emitir comandos para que o abordado dirija-se a uma área de segurança onde será realizada a busca pessoal e conseqüente a captura do infrator.

Abordagem a VeículosAbordagem a Veículos

É fundamental também se observar alguns princípios básicos de segurança nesse caso:

O agente deve procurar fazer a abordagem em local onde não ponha em risco a vida de terceiros, caso haja confronto com os suspeitos.

A abordagem deve ser planejada de forma que o condutor do veículo a ser abordado não possa tentar empreender fuga.

Neste caso é imprescindível o emprego do fator surpresa.

Se possível, deve ser sempre em um semáforo, pois ali será possível bloquear o veículo. Nessa situação, o referido agente deve parar a viatura oficial atrás do veículo suspeito, à distância aproximada de dois metros, ou à esquerda do veículo, a um metro e meio, e nunca na frente ou ao lado do veículo suspeito.

A voz de comando deve ser pronunciada com energia e de maneira clara para que o receptor entenda, ou seja: Desligue o motor!; Mãos espalmadas contra o pára-brisa dianteiro!

Pare o veículo da equipe a uma distância segura, que permita um contato visual e verbal satisfatório e que ao mesmo tempo facilite contramedidas contra reações dos indivíduos abordados.

É importante garantir a cobertura da equipe com o uso de uma viatura, de paredes, árvores, etc.

Toda a atenção deve ser depositada sobre os indivíduos abordados, garantindo o domínio físico e psicológico do cenário.

As ordens dirigidas aos abordados devem ser precisas e claras.

“Coloque as mãos para fora do veículo pela janela.”

Não dê ordens complicadas e observe a unidade de comando.

O motorista do veículo abordado é o primeiro a ser retirado do carro e detido, mas isso pode variar de acordo com as circunstâncias.

Não efetue abordagens e prisões dentro ou à frente do veículo infrator.

Somente após a captura de todos os elementos localizados no veículo abordado ou em suas imediações, deverá ser procedida a busca no veículo.

A equipe deve aproximar-se do veículo com o máximo de cuidado, ficando atento ao assoalho e ao porta-malas do veículo, onde alguém pode estar escondido (infrator) ou preso (vítima).

Alcance o veículo suspeito pelo lado esquerdo;

Determine ao motorista que pare o veículo e desligue o motor;

Cuidado com paradas bruscas, com manobras evasivas e com a cobertura por parte de outros criminosos.

A viatura deve ser parada a cerca de cinco metros do veículo a ser abordado em um ângulo de 45° para possibilitar sua utilização como proteção aos policiais/agentes.

A distância e o posicionamento podem variar de acordo com as circunstâncias encontradas.

Uso Progressivo da ForçaUso Progressivo da Força

Se o uso da força for necessário deve ser utilizado com moderação e proporcionalidade.

Quando se fizer necessário, a arma deve ser utilizada, mas com precisão.

Durante a abordagem, o agente/policial deve rapidamente elaborar em sua mente um planejamento que atenda as prioridades de segurança e conte com algumas opções de procedimento.

A prioridade de segurança para uma abordagem a um infrator deve estar na seguinte ordem:

- Segurança do público;

- Segurança dos agentes/policiais; e

- Segurança do infrator.

Antes de qualquer abordagem, os agentes/policiais devem observar o infrator e as imediações, com vistas a:

- Volumes na cintura do infrator;

- Possíveis comparsas que possam estar dando cobertura;

- Vias de fuga do infrator;

- Abrigos para o agente/policial e transeuntes.

- Selecionar um local que ofereça maior segurança ao público, ao agente/policial e ao infrator;

- Observar o tipo de busca e seus procedimentos.

Busca ou Revista PessoalBusca ou Revista Pessoal

Pode ser executada por iniciativa do agente/policial ou em cumprimento a normas da Instituição, sendo destinada a pessoas em atitude suspeita, em virtude de norma regimental da instituição ou a infratores prontamente identificados.

A busca ou revista pessoal é feita não somente nas vestes ou nos objetos que a pessoa tenha consigo, mas também imediatamente sobre o corpo, quer através de investigações visuais ou manuais.

Realizar à busca pessoal quando houver flagrante delito, solicitação de vítima ou testemunha, que alguém oculte consigo arma proibida ou objetos relacionados à prática de crime ou contravenção, e independente de mandado judicial.

O objetivo principal da busca pessoal é verificar se a pessoa abordada porta ou conduz algum objeto que possa constituir uma ameaça à integridade física de pessoas, à segurança das instalações do patrimônio e dos produtos da instituição.

Recomenda-se atenção e cautela constante durante esse tipo de procedimento.

É preciso evitar que a atividade rotineira torne a busca uma ação mal executada e aparentemente sem importância.

O recurso da realização de revistas tem como principais objetivos: inibir e/ou obter prova real da infração, como a prática de desvios ou furtos de bens; impedir o ingresso de armas, bebidas ou outro produto que contrarie a uma norma vigente local.

A aplicação pode ocorrer: no controle de acessos (quando do ingresso e/ou saída de um ambiente) ou como instrumento de verificação intermediária, em região predeterminada.

ModalidadesModalidades

- Revista Visual:

É caracterizada pela verificação apenas visual em pertences de mão.

Recomenda-se que bolsas, malas, pastas, maletas, marmitas, sacolas ou outros meios de transporte manual, sejam abertos e esvaziados, cabendo atenção para a possibilidade de fundos ou compartimentos falsos.

- Revista Corporal:

É caracterizada pela busca corporal, por pessoa do mesmo sexo, na presença de pelo menos uma testemunha, sendo preferencialmente realizada em local apropriado, aonde a pessoa sob investigação venha estar isolada do público.

Consiste no deslizamento das mãos sobre o corpo do revistado, tendo como regra a seqüência dos movimentos: peito e costas; braços e axilas; linha e contorno da cintura; das coxas até o tornozelo; por fim a região da virilha.

- Revista em Veículos:

É caracterizada pela verificação com a presença do condutor do veículo e preferencialmente de uma testemunha.

Podemos subdividir o foco de observação em quatro partes: frontal, central, traseira e chassi.

São inspecionados: portas, painel, porta luvas, bancos, forro do teto, motor, porta malas, estepe e a base do chassi.

Das Provas Coletadas

Em sendo obtidas evidências e provas do crime, deve-se ter cuidado para que os indícios não sejam descaracterizados. Como exemplo citamos os cuidados com impressões digitais.

Os objetos encontrados na revista deverão ser imediatamente apreendidos ou isolados, registrando-se termo circunstanciado sobre a ocorrência, firmado por duas testemunhas.

Das Ações Frente ao Flagrante

Configurada a infração e diante de seu responsável, são aplicadas as medidas preestabelecidas pela alta administração da empresa, previstas na política de segurança e de recursos humanos.

Em tais regras deverão estar explicitas as formas para condução e conclusão do flagrante.

Tipos de Busca PessoalTipos de Busca Pessoal

Busca Preliminar – Tipo de busca mais usual e empregado normalmente em estabelecimentos e em eventos que exigem tal procedimento como forma de garantir segurança das pessoas e do patrimônio.

Busca Minuciosa – Tipo de busca empregado em situações mais graves que denotem perigo atual ou iminente. A busca minuciosa deve ser executada em local apropriado e afastado da visão do público, buscando evitar o constrangimento daquele que está sendo alvo da abordagem.

Procedimentos da Busca PreliminarProcedimentos da Busca Preliminar

Examine detalhadamente todos os pontos do corpo e do vestuário que possam ser utilizados como forma de se esconder objetos danosos as pessoas tais como armas (brancas e de fogo), bombas, veneno, valores e objetos subtraídos da instituição, dentre outros.

a) Esta busca é realizada em situações de flagrante delito, solicitação de vítimas ou testemunhas de crimes ou contravenções sobre a pessoa a ser verificada, em razão de local e hora de atuação.

b) Antes de iniciar a busca, evitar que o indivíduo fique de posse de quaisquer objetos como blusa, sacola, bolsa, pacote, guarda-chuva, jornal, etc.

c) O revistado deve permanecer de pé com a frente voltada para a parede. Senão houver paredes, utilizar a lateral da viatura, de veículo próximo ou qualquer superfície vertical.

d) Se estiver em campo aberto, a pessoa a ser revistada deve ficar de joelhos ou deitado de frente para o solo com as mãos entrelaçadas atrás da cabeça.

e) Proceder à busca pessoal atrás do revistado, mantendo sempre, quando estiver revistando o lado esquerdo, a perna direita a frente, levemente flexionada atrás do pé esquerdo do revistado, e a perna esquerda atrás dando apoio, a mão direita deve permanecer apoiada nas costas. Quando estiver revistando o lado direito da pessoa, inverter aposição, ou seja, manter a perna esquerda à frente; a perna direita atrás; e a mão esquerda deve permanecer apoiada nas costas do revistado.

f) Em caso de reação, desequilibrar o revistado,deslocando a perna com o pé.

Durante a Busca é Necessário:Durante a Busca é Necessário:

- Proceder à busca dividindo os lados, esquerdo e direito de cada vez, da cabeça aos pés.

- Tirar qualquer tipo de cobertura. Ex: gorro, chapéu etc., e examiná-la.

- Apalpar firmemente, para que possa sentir se há qualquer tipo de objeto por baixo da roupa.

- Começando pelo tórax e cintura, passando os dedos por dentro da cintura da roupa.

- Ao longo das costas, desde o ombro até a cintura, nádegas e axilas.

- Se estiver de mangas longas, apalpar firmemente ao longo dos braços até as mãos.

- Examinar as partes interna e externa das pernas até o calcanhar.

- Na região pubiana examinar fazendo pressão com o punho ou a mão espalmada de lado, principalmente na área da virilha.

- Esvaziar todos os bolsos da roupa.

- Terminando a busca pessoal, solicitar ao revistado que fique encostado à parede.

- Verificar todos os objetos e volumes em poder do revistado, inclusive cigarros e fósforos.

Procedimentos da Busca MinuciosaProcedimentos da Busca Minuciosa

Deverá ser feita, sempre em local isolado do público e, se possível na presença de no mínimo uma testemunha. Para esta ação, o agente deverá adotar os seguintes procedimentos:

a) O agente deverá retirar as roupas e os sapatos do revistado.

b) Se estiver com ataduras ou gesso,verificar se são falsos.

c) Visualizar todo o corpo do revistado, indagando sobre cicatrizes e tatuagens.

d) Verificar orifícios externos (ouvido, nariz e boca).

e) Para verificar orifícios internos (vagina e ânus), solicitar ao revistado que se abaixe na posição de cócoras, e se levante, repetindo esse movimento por duas ou três vezes.

f) Se o revistado tiver cabelos compridos ou espessos, passar um pente ou as mãos.

g) Verificar a roupa do revistado minuciosamente.

Busca Pessoal em MulheresBusca Pessoal em Mulheres

A revista pessoal é um momento desagradável para todos, mas sendo necessária, deve ser efetuada dentro das medidas de segurança previstas.

O Código de Processo Penal – que regula os procedimentos pertinentes à busca pessoal estabelece em seu art. 249 que a busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência.

No entanto, as medidas de segurança adotadas para a busca em homens deverão ser exatamente as mesmas para a busca executada em mulheres.

Em qualquer caso, a busca deve ser realizada sem agressividade, no entanto, com o vigor necessário, para que, com a pressão feita sobre o corpo e sobre o vestuário pessoal, se tenha absoluta certeza de que nenhum objeto suspeito passe desapercebido pelo agente/policial que a executa.

RecomendaçõesRecomendações

A busca deve ser feita por no mínimo, dois agentes, ficando um encarregado da busca propriamente dita e o outro encarregado da segurança da ocorrência.

O agente que faz a segurança deve ficar atrás do infrator e do lado contrário de seu companheiro, mantendo-se atento ao revistado.

A busca deve ser feita com toda aplicação e sem pressa, visando apreender armas ou objetos que possam ser usados em ilícito penal.

Cuidado ainda maior deverá ser dispensado a autoridades públicas que gozem de imunidade parlamentar, diplomática ou funcional e também àqueles que possuam direito ao porte de arma, tais como Oficiais das Forças Armadas e Policiais.

As formas de contenção sugeridas servem de referência e não tem aplicação rígida.

A análise da situação, o fator segurança e o bom senso indicarão qual das técnicas a seguir é a mais adequada para cada caso concreto.

Formas de ContençãoFormas de Contenção

Dependendo do grau de risco da ocorrência, da compleição física do infrator, das condições do local e das condições climáticas, para efetuar a uma abordagem ou detenção de um infrator, o agente/policial pode servir-se basicamente de três formas de contenção:

1. Em pé1. Em pé

2. Ajoelhado2. Ajoelhado

3. Deitado 3. Deitado

1. EM PÉ1. EM PÉ

Adequada apenas quando no local da captura há obstáculos físicos onde o infrator possa se apoiar (muros, paredes, veículos altos etc.).

O abordado deverá ser orientado verbalmente a:

- Se colocar de frente para um anteparo (parede ou outros obstáculos físicos);

- Suas mãos devem ser colocadas abertas contra o anteparo;

- Ele deverá manter as pernas abertas e afastadas da parede; e

- Devendo ainda permanecer olhando para frente durante toda a abordagem.

Enquanto isso, outros agentes/policiais fazem a segurança, atentos também as imediações.

Após o abordado se posicionar corretamente, um agente/policial se aproxima, coloca a arma no coldre e dá início a abordagem.

O agente/policial responsável por executar a revista posiciona uma de suas pernas entre as pernas do abordado para travar-lhe os movimentos.

Em seguida o agente/policial executa a busca preliminar nas costas e linha da cintura do suspeito ou infrator com vistas a encontrar possíveis armas escondidas.

Caso uma arma ou substância suspeita seja encontrada com o abordado, o agente/policial que efetua a revista deverá imediatamente alertar os demais e efetuar a colocação das algemas.

Após estar algemado, o infrator deve ser revistado de forma minuciosa.

A condução do infrator deve ser efetuada por

um dos agentes/policiais, que o conduzirá com os braços algemados para trás.

Um dos braços do agente/policial deverá ser colocado no meio dos braços do preso apoiando-se em um dos ombros do conduzido para evitar reação.

2. AJOELHADO2. AJOELHADO

Forma de contenção mais rigorosa que a anterior, usada normalmente quando o abordado encontra-se em local aberto, o que inviabiliza a aplicação da técnica de pé.

O infrator deve ser orientado por um dos agentes/policiais para que, de frente ou de costas para o agente/policial, fique de joelhos, com as mãos sobre a cabeça, dedos entrelaçados e pernas cruzadas.

A seguir, um agente/policial faz a aproximação por traz do abordado, colocando um de seus pés sobre a sola do pé cruzado por cima.

Coloca uma de suas mãos sobre as mãos do abordado, segurando-a e forçando-a para baixo, realizando assim a busca preliminar nas costas e na linha da cintura.

Caso encontre armas ou objetos suspeitos durante a realização da busca preliminar ou haja algum motivo para a prisão do abordado, o agente/policial deverá colocar as algemas.

Depois de algemado o infrator deverá sofrer uma busca pessoal minuciosa com o intuito de buscar novos objetos de risco.

Atenção: durante o processo o responsável pela imobilização deverá manter contato verbal com o abordado para que ele facilite a ação e para que esse processo não traga risco de lesão corporal ao cidadão.

3. DEITADO3. DEITADO

Forma de contenção excepcionalmente utilizada.

Ocorre em situações de alto risco como quando o abordado é um criminoso perigoso, ou quando há vários infratores a serem abordados e ainda quando algum deles manifesta a intenção de reagir ou fugir.

O abordado deve ser orientado por um dos agentes/policiais para que:

- Deite-se de frente para o solo;

- Coloque as mãos sobre a cabeça;

- Entrelace os dedos das mãos;

- Cruze as pernas;

- Levante os pés.

A seguir um agente/policial faz a aproximação por trás do infrator, ajoelhando-se sobre as pernas cruzadas do abordado para impedir que o mesmo descruze as pernas e tente se levantar.

Em seguida o responsável pela abordagem faz a busca preliminar nas costas e linha de cintura.

Reação do AbordadoReação do Abordado

Em qualquer caso, se o cidadão abordado reagir durante a imobilização, o agente/policial deverá empurrá-lo, afastando-se rapidamente para trás e sacando a arma do coldre deverá apontá-la para o abordado, a fim de recomeçar a contenção por meio da verbalização necessária.

APLICAÇÃO DE ALGEMASAPLICAÇÃO DE ALGEMAS

A Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84), em seu artigo 199, estabelece que:

“O emprego de algemas será disciplinado por Decreto Federal.”

No entanto, este Decreto Federal nunca foi editado. Então, na falta de norma federal específica, devemos observar o que consta hoje em nosso ordenamento jurídico a respeito da matéria.

Dispõe o artigo 284 do Código de Processo Penal que “não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso”.

Este dispositivo vem complementado pelo artigo 292, que tem a seguinte redação:

“Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas”.

“O emprego de força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga...

Se houver resistência da parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor e auxiliares seus, inclusive a prisão do ofensor...

§ 1º. – O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do preso...”

O Plenário do Supremo Tribunal Federal aprovou em 2008 a 11ª Súmula Vinculante, consolidando jurisprudência da Corte no sentido de que o uso de algemas somente é lícito em casos excepcionais e prevendo a aplicação de penalidades pelo abuso nesta forma de constrangimento físico e moral do preso.

É a seguinte a íntegra do texto aprovado: “Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.

Vê-se, assim, que a utilização de algemas deve se restringir a casos excepcionais, quando haja, efetivamente, perigo de fuga ou resistência por parte do preso.

Fora dessas hipóteses, o uso desnecessário deste instrumento fere a dignidade da pessoa humana, representando uma ilegítima (e desautorizada) restrição a direito fundamental.

Técnicas de Uso de AlgemasTécnicas de Uso de Algemas

- Um preso: - Um preso: se estiver com o suspeito em posição de revista contra a parede para algemá-lo proceda assim:

- Algeme primeiramente a mão direita do suspeito, com um movimento de rotação traga esta mão para trás do corpo do suspeito e firme esta mão junto ao corpo do suspeito.

- Com a sua mão esquerda segure os dedos da mão esquerda do suspeita e traga até a algema, finalizando.

- Dois presos com dois pares de algemas: - Dois presos com dois pares de algemas: algeme-os com os braços nas costas, sendo que o braço direito de um ficará cruzado com o do outro, as palmas das mãos são sempre para fora ficando dorso com dorso.

- Três presos com dois pares de - Três presos com dois pares de algemas:algemas:

- algeme a mão esquerda do que está no meio com a mão direita do que está à direita dele.

- algeme a mão direita do que está no meio com a mão esquerda do que está à esquerda dele.

Se decidir usar algemas, faça-o de modo correto, procurando obter todas as vantagens desta técnica, mas cuidado para não ferir alguém desnecessariamente e lembre-se só o treinamento poderá conduz à perfeição.

Condução do PresoCondução do Preso

A condução do preso é a parte final da operação e mesmo estando o indivíduo algemado deve-se ainda priorizar a segurança do policial; muitas fugas são empreendidas com o indivíduo algemado para tanto seguem algumas técnicas a serem utilizadas.

a) Condução a pé:a) Condução a pé:

- O policial/agente deverá passar o braço contrário do qual usa sua arma pegando o pulso ou a corrente da algema e colocando o seu cotovelo de encontro ao cotovelo do detido, puxando para o seu lado e empurrando para frente, fazendo desta forma uma alavanca.

- O policial/agente passa o braço contrário do qual ele usa a sua arma, encaixando o seu ombro sob a axila do detido e pressionando para baixo.

b) Condução em viatura sem cubículo:b) Condução em viatura sem cubículo:

- O detido jamais deverá ir sentado atrás do banco do motorista e deverá sempre ser acompanhado com outro policial

- No caso de conduzir dos presos algemados, deve o policial sentar-se atrás do motorista e os detidos do seu lado direito algemados com os braços para trás e cruzados, certificando-se de que as portas encontram-se devidamente travadas.

c) Condução de preso em viatura com c) Condução de preso em viatura com cubículo:cubículo:

- Sempre que for conduzir preso em viatura com ou sem caixa a algemação deve ser feita com as mãos do preso para trás.

- Antes de colocar o preso no cubículo verificar se o mesmo encontra-se em perfeitas condições de segurança, se não foi deixado por alguém qualquer objeto que possa ser usado para empreender fuga ou ataque.

- Quando retirar o preso do cubículo verificar se o preso não dispensou qualquer objeto pessoal ou que possa ser usado como prova de crime, tais como: giletes , canivetes, facas, drogas , munição etc…

Procedimentos de Segurança:Procedimentos de Segurança:

- Sempre algeme os braços para trás;

- Coloque a algema em um dos pulsos com firmeza mas sem violência;

- Regule o fechamento para não provocar lesões no abordado;

- Mantenha sempre o controle da algema;

- Dobre um dos braços em direção as costas do abordado aplicando a algema;

- Em seguida faça o mesmo com o outro braço;

- Aplique a técnica de condução;

- Conduza o detido sempre do lado oposto de sua arma.

Busca em VeículosBusca em Veículos

É caracterizada pela verificação visual com a presença do condutor do veículo e preferencialmente de uma testemunha.

Podemos subdividir o foco de observação em quatro partes, quais sejam: frontal; central; traseira e chassi.

São inspecionados: portas; painel; porta luvas; bancos; forro do teto; motor; porta malas; estepe e a base do Chassi com o auxílio de um jogo de espelhos sobre um suporte móvel.

Observação e DescriçãoObservação e Descrição

É o ato de observar e anotar com atenção tudo o que for percebido e apresentado aos cinco sentidos humanos, especialmente a visão, a audição e ao olfato.

Atenção especial deve ser dada às características especiais de pessoas envolvidas tendo em vista a necessidade de uma descrição verbal ou de um retrato falado para a identificação do criminoso.

Preservação do Local do CrimePreservação do Local do Crime

O primeiro agente público ao chegar ao local deve isolar e preservar o local do crime, para que os indícios não se deteriorem ou percam-se, por ações de pessoas estranhas aos acontecimentos delituosos.

Preservar o local de crime é manter o ambiente o mais inalterado possível, ou seja, não mover ou subtrair objetos de suas posições originais, para que o trabalho do perito seja realizado com maior segurança, e que o resultado seja positivo na elucidação do fato criminoso, para melhor instruir o inquérito policial e dar maior credibilidade na respectiva ação penal a ser instaurada.

Local de CrimeLocal de Crime

É toda área onde tenha ocorrido um fato que assuma a configuração de um delito que, portanto, exija as providências da polícia.

Preservar é providenciar a sua “interdição rigorosa”, sendo que o exame do local é tarefa do perito e cabe aos policiais/agentes de segurança que ali comparecem adotar as providências necessárias para que nada seja alterada até a chegada dos peritos.

Embora exista alteração intencional no local de crime, com a finalidade específica de dificultar a ação da polícia e do perito, a principal causa da destruição de elementos materiais ainda é a pessoa que descobriu o fato, os familiares da vítima e os policiais que adotam as primeiras providências.

Os locais de crime podem ser classificados Os locais de crime podem ser classificados em:em:

Internos ou Fechados: que são caracterizados quando o fato ocorreu em um ambiente fechado, circunscrito por paredes ou outras formas de fechamento como residências, fábricas, interiores de veículos, prédios, dentre outros, que também, divide em:

Área Mediata Aberta: são consideradas as vias de acesso ao ambiente onde ocorreu o fato delituoso, como corredores, os ambientes ao redor do cômodo, os jardins e demais área vizinhas;

Área Imediata Interna: consiste no espaço físico onde ocorreu o fato delituoso, como um quarto ou outro cômodo qualquer;

Externos ou Abertos: é determinado quando o crime ocorre em ambiente aberto, não limitado por edificações, como estradas, matagal, beira de rios e outros, que também são subdivididos:

Área Mediata Externa: são consideradas as áreas de acesso para onde ocorreu o crime, como estradas, picadas e ainda as imediações.

Área Imediata Externa: consiste no local propriamente dito, onde ocorreu o crime.

Locais Relacionados: são aqueles locais que, apesar de diversos daqueles relacionados anteriormente, apresentam relações com um único fato delituoso.

Os locais de crimes são classificados Os locais de crimes são classificados ainda, conforme a sua preservação em:ainda, conforme a sua preservação em:

Preservados, Idôneos ou Não Violados: são aqueles em que os locais de crime são mantidos nas condições originais que foram deixados pelo seu autor envolvido, sem alteração do estado das coisas, após a prática da infração penal, até a chegada dos peritos.

Não Preservados, Inidôneos ou Violados: são aqueles em que após a prática de uma infração penal e antes da chegada e assunção dos peritos no local, eles apresentam-se alterados, quer nas posições originais dos vestígios, quer na subtração ou acréscimos destes, modificado de qualquer forma o estado das coisas.