17
1 NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731 BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018. www.bhauditores.com.br www.bornsolutions.com.br "Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios” André Luiz. FGTS TEM LUCRO ESTIMADO DE R$ 12 BI EM 2017, METADE SERÁ REPASSADA ........................................................... 2 SINDIGÁS RECLAMA A FALTA DE UMA POLÍTICA DE PREÇOS PARA GLP INDUSTRIAL ..................................................... 2 SÉTIMO LOTE DO ABONO SALARIAL 2016 COMEÇA A SER PAGO NESTA QUINTA .......................................................... 3 PREÇO DO BOTIJÃO DE GÁS CAI, MAS REPASSE DEPENDE DO REVENDEDOR ................................................................ 4 SANÇÃO DA LEI QUE CRIA O PROGRAMA CERTIFICA MINAS TRAZ COMPETITIVIDADE AOS PRODUTOS MINEIROS ....... 5 BANCOS VÃO LANÇAR SISTEMA ÚNICO PARA PAGAMENTO DE ISS ............................................................................... 6 ENTIDADES PRESSIONARÃO POR DERRUBADA DE VETO AO REFIS ................................................................................ 8 TRIBUTAÇÃO, UM CÍRCULO VICIOSO ............................................................................................................................. 9 CARF SUSPENDE ANÁLISE DE TRIBUTAÇÃO DE INCENTIVO .......................................................................................... 10 ADE INFORMA OS SERVIÇOS AOS QUAIS SE APLICAM OS PROCEDIMENTOS PREVISTOS DAS INS Nº 1782 E 1783 ....... 12 10 MUDANÇAS TRIBUTÁRIAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER EM 2018 ...................................................................... 12 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDE SOBRE A RECEITA BRUTA DA COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL .................. 14 SAIBA QUEM DEVE FAZER A DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES ...................................................... 14 CLÁUSULA QUE PREVÊ DOIS ANOS DE EXPERIÊNCIA EM CASO DE PROMOÇÃO É NULA .............................................. 15 PUBLICADAS NOVAS REGRAS PARA A RAIS 2017; ENTREGA COMEÇA DIA 23 DE JANEIRO .......................................... 16 Sumário

1 NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731 BELO HORIZONTE, 19 DE … 3731.pdf · ... até o fim de agosto. Em 2016, o lucro do FGTS foi de R ... A distribuição do lucro foi determinada pela

Embed Size (px)

Citation preview

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

"Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios”

André Luiz.

FGTS TEM LUCRO ESTIMADO DE R$ 12 BI EM 2017, METADE SERÁ REPASSADA ........................................................... 2

SINDIGÁS RECLAMA A FALTA DE UMA POLÍTICA DE PREÇOS PARA GLP INDUSTRIAL ..................................................... 2

SÉTIMO LOTE DO ABONO SALARIAL 2016 COMEÇA A SER PAGO NESTA QUINTA .......................................................... 3

PREÇO DO BOTIJÃO DE GÁS CAI, MAS REPASSE DEPENDE DO REVENDEDOR ................................................................ 4

SANÇÃO DA LEI QUE CRIA O PROGRAMA CERTIFICA MINAS TRAZ COMPETITIVIDADE AOS PRODUTOS MINEIROS ....... 5

BANCOS VÃO LANÇAR SISTEMA ÚNICO PARA PAGAMENTO DE ISS ............................................................................... 6

ENTIDADES PRESSIONARÃO POR DERRUBADA DE VETO AO REFIS ................................................................................ 8

TRIBUTAÇÃO, UM CÍRCULO VICIOSO ............................................................................................................................. 9

CARF SUSPENDE ANÁLISE DE TRIBUTAÇÃO DE INCENTIVO .......................................................................................... 10

ADE INFORMA OS SERVIÇOS AOS QUAIS SE APLICAM OS PROCEDIMENTOS PREVISTOS DAS INS Nº 1782 E 1783 ....... 12

10 MUDANÇAS TRIBUTÁRIAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER EM 2018 ...................................................................... 12

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDE SOBRE A RECEITA BRUTA DA COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL .................. 14

SAIBA QUEM DEVE FAZER A DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES ...................................................... 14

CLÁUSULA QUE PREVÊ DOIS ANOS DE EXPERIÊNCIA EM CASO DE PROMOÇÃO É NULA .............................................. 15

PUBLICADAS NOVAS REGRAS PARA A RAIS 2017; ENTREGA COMEÇA DIA 23 DE JANEIRO .......................................... 16

Sumário

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

FGTS TEM LUCRO ESTIMADO DE R$ 12 BI EM 2017, METADE SERÁ REPASSADA

Fonte: Valor Econômico. Dados preliminares mostram que o Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço (FGTS) deve fechar 2017 com um lucro líquido de aproximadamente R$ 12 bilhões. Até

setembro, esse resultado era de algo próximo de R$ 10 bilhões.

Mesmo abaixo do lucro de R$ 14,5 bilhões apurados em 2016, técnico ouvido pelo Valor PRO

serviço de notícias em tempo real do Valor, afirmou que o desempenho é bom e está

diretamente relacionado à queda da taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em 7% ao

ano. Em 2016, o desempenho do fundo foi puxado justamente pelo retorno dos títulos públicos

por causa, principalmente, da taxa Selic mais alta.

Se confirmado o desempenho projetado para 2017, o FGTS vai distribuir aos seus cotistas 50%

do valor, até o fim de agosto. Em 2016, o lucro do FGTS foi de R$ 14,55 bilhões, ou seja, R$

7,28 bilhões foram depositados nas contas dos trabalhadores como forma de distribuição da

lucratividade, ajudando a melhorar a rentabilidade dos recursos.

A distribuição do lucro foi determinada pela lei 13.446 de 2017 como uma forma de elevar a

rentabilidade para o cotista, que até então correspondia a 3% ao ano mais a TR.

Assim, pelo segundo ano seguido a rentabilidade vai ficar acima da inflação, que foi de 2,95%

ao ano em 2017, gerando ganho real ao trabalhador. Entre 2010 e 2015, a perda real de

rendimento do trabalhador foi de 18,82%, segundo dados do Ministério do Planejamento.

Em 2016 a rentabilidade para o trabalhador ficou em 7,1%, gerando um ganho real de 0,81%.

Em 2017 a rentabilidade deve ficar entre 5% a 6%, gerando ganho real entre 2% a 3%.

SINDIGÁS RECLAMA A FALTA DE UMA POLÍTICA DE PREÇOS PARA GLP

INDUSTRIAL

Fonte: Valor Econômico. A falta de uma política de preços para o gás liquefeito de petróleo

(GLP) a granel, vendido para indústrias e comércio, reforça a diferença de preços entre o gás

vendido para as residências (o botijão de 13 quilos, P-13, que possui uma política definida) e

indústrias.

A avaliação é do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo

(Sindigás).

“O Sindigás reforça que falta ainda uma política de preços para o GLP industrial, destinado a

embalagens acima de 13kg, o que aumenta a diferença de preços entre o GLP residencial e o

industrial e ainda o ágio cobrado pela Petrobras em relação ao preço praticado no mercado

internacional para o produto, destinado aos setores Comércio e Indústria – os que mais vêm

sofrendo com a crise econômica”, avalia o Sindigás, em nota à imprensa

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

SÉTIMO LOTE DO ABONO SALARIAL 2016 COMEÇA A SER PAGO NESTA QUINTA

Fonte: Valor Econômico. Quase 3,6 milhões de trabalhadores da iniciativa privada nascidos em

janeiro e fevereiro e de servidores públicos com inscrição de final 5 podem sacar, a partir de

hoje (18), o abono salarial dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio

do Servidor Público (Pasep) referentes ao ano-base 2016.

O Ministério do Trabalho informou que, neste sétimo lote, serão liberados R$ 2,671 bilhões

para o pagamento de benefícios que variam de R$ 80 a R$ 954, de acordo com o tempo de

trabalho no ano-base. O valor referente ao PIS deve ser retirado em agências da Caixa

Econômica Federal e, ao Pasep, em agências do Banco do Brasil.

O abono salarial ano-base 2016 começou a ser pago em 27 de julho de 2017 e, até o final do

ano, foram liberados recursos para trabalhadores privados nascidos de julho a dezembro e para

servidores públicos com finais de inscrição de 0 a 4. Dados preliminares mostram que já foram

pagos R$ 8,11 bilhões a 11,07 milhões de trabalhadores, o equivalente a 45,17% dos mais de

24,5 milhões de beneficiários que têm direito ao abono.

O valor ainda disponível para saque é superior a R$ 9,8 bilhões. O governo informou que mesmo

quem já teve o benefício liberado no ano passado, mas não sacou o recurso, pode fazer a

retirada do abono salarial.

O dinheiro ficará disponível para saque nas agências bancárias até 29 de junho. Depois, os

benefícios que não forem sacados retornarão ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para

pagamento do benefício referente ao próximo ano e do seguro-desemprego.

Direito

O abono salarial ano-base 2016 é pago a quem estava inscrito há pelo menos cinco anos no

PIS/Pasep e trabalhou formalmente por pelo menos um mês naquele ano, com remuneração

média de até dois salários mínimos. Além disso, é preciso que os dados tenham sido informados

corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Depois do pagamento que começa esta semana, mais dois lotes ainda serão pagos pelo

ministério. No dia 22 de fevereiro, começam a ser liberados os recursos para quem nasceu em

março e abril, além de servidores com inscrições de finais 6 e 7. Já em 15 de março, começam

a receber o benefício quem faz aniversário em maio e junho e servidores com inscrições

finalizadas em 8 e 9.

Mais informações podem ser acessadas por meio dos seguintes canais disponibilizados pelo

governo: Alô Trabalho, do Ministério do Trabalho: 158; Caixa: 0800-726 02 07; e Banco do

Brasil: 0800-729 00 01. As ligações são gratuitas de telefone fixo e podem ser feitas de qualquer

cidade brasileira.

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

PREÇO DO BOTIJÃO DE GÁS CAI, MAS REPASSE DEPENDE DO REVENDEDOR

Fonte: Valor Econômico. A diretoria executiva da Petrobras aprovou, conforme comunicado

divulgado nesta quinta-feira (18), a revisão da política de preços do GLP de uso residencial,

comercializado em botijões de até 13 quilos, com novos critérios e uma regra de transição para

2018, que já reduzirá os preços nas refinarias em 5%.

A queda, que entra em vigor amanhã (19), levará o preço médio de GLP residencial sem tributos,

comercializado nas refinarias da Petrobras, a R$ 23,16 por botijão de 13 quilos.

A estatal ressalta, no entanto, que a lei brasileira garante a liberdade de preços no mercado de

combustíveis e derivados. Assim, o preço final ao consumidor depende das distribuidoras e

revendedores.

Entre as principais mudanças na política de preços, a Petrobras informa que os ajustes passam

a ser trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 5 do início de cada trimestre. O período

de apuração das cotações internacionais e do câmbio será a média de 12 meses anteriores e

não mais a variação mensal.

Já mudanças de valores superiores a 10% terão que ser autorizadas pelo grupo executivo de

mercado e preços, formado pelo presidente da Petrobras e diretores.

A Petrobras também cria um mecanismo de compensação, que permitirá comparar os preços

praticados segundo a nova política e os praticados de acordo com a política anterior. As

diferenças acumuladas em um ano, ajustadas pela taxa Selic, serão compensadas por meio de

uma parcela fixa acrescida ou deduzida aos preços praticados no ano seguinte.

Segundo a Petrobras, a mudança na política de preço tem como objetivo suavizar os repasses

da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico, ao

mesmo tempo em que se mantém o disposto na Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de

Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática

de preços diferenciados para a comercialização do GLP de uso residencial.

“A Petrobras acredita que estes novos critérios permitirão manter o valor do GLP referenciado

no mercado internacional, mas diluirão os efeitos de aumentos de preços tipicamente

concentrados no fim de cada ano, dada a sazonalidade do produto”, informou a Petrobras, no

documento. A companhia destaca que a referência continuará a ser o preço do butano e

propano comercializado no mercado europeu acrescido de margem de 5%.

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

SANÇÃO DA LEI QUE CRIA O PROGRAMA CERTIFICA MINAS TRAZ COMPETITIVIDADE AOS PRODUTOS MINEIROS

Fonte: Agência Minas. Medida irá fortalecer e ampliar as ações de certificação no estado,

garantindo mais atratividade aos produtos agropecuários mineiros nos mercados nacional e

internacional

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, sancionou no dia 12 de janeiro a Lei nº

22.927, que institui o Programa de Certificação de produtos Agropecuários e Agroindustriais

(Certifica Minas). A lei se origina do Projeto de Lei (PL) 4.559/17, de autoria do próprio

Executivo, aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no dia 19

de dezembro.

Dessa forma, o Governo de Minas Gerais pretende transformar as ações de certificação em

política pública, proporcionando aos produtos mineiros certificados, maior atratividade para sua

inserção competitiva nos mercados nacional e internacional.

O Governo do Estado prevê o aporte de recursos de aproximadamente R$ 22,41 milhões a

partir de 2018 até 2021. Neste período, a meta é certificar cerca de 26,5 mil propriedades. Na

avaliação do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Pedro Leitão, a certificação é

um caminho sem retorno nos mercados mais exigentes em relação à qualidade e procedência

dos produtos.

“Desde quando o setor agropecuário se mostrou competente em suprir a demanda de alimentos,

novos nichos de mercados começaram a surgir entre os consumidores como, por exemplo, a

procura por produtos diferenciados. A certificação vem atender a esta demanda. É uma maneira

de diferenciar o produto, viabilizar investimentos em produção sustentável, abrir portas em

mercados antes inacessíveis, agregar valor e renda aos produtores, além de garantir segurança

e confiabilidade aos consumidores”, pondera o secretário.

O Certifica Minas terá um grupo gestor composto por representantes da secretaria de

Agricultura e dos órgãos vinculados ao sistema: Emater-MG, Instituto Mineiro de Agropecuária

(IMA) e Epamig.

O grupo vai subsidiar a secretaria na elaboração das políticas, normas de conduta específicas

para cada produto e o monitoramento de cada certificação, além de identificar a necessidade

de ampliar o credenciamento de auditores e técnicos de assistência técnica para suporte às

atividades.

O IMA será o órgão certificador que vai realizar as auditorias de conformidade nas propriedades

e empreendimentos agroindustriais, com as funções de validar e publicar as normas de

certificação para cada produto, decidir sobre a concessão da certificação e emitir certificados e

autorizações para o uso do selo de conformidade do Certifica Minas.

Certificação em Minas

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

O Governo de Minas Gerais, por meio do IMA, vem desenvolvendo ações de certificação de

produtos agropecuários no estado há mais de uma década. O trabalho é realizado em parceria

com a Emater-MG, que orienta os produtores nos procedimentos necessários à adequação das

propriedades. Café, cachaça, algodão, carne bovina e produtos orgânicos compõem o portfólio

de produtos já certificados pelo IMA em mais de 1,5 mil propriedades.

O IMA possui, inclusive, um selo próprio para a certificação de produtos, o Sem Agrotóxicos

(SAT), que proíbe o uso de defensivos mas admite adubos químicos, sendo uma alternativa à

produção orgânica.

Na expansão das ações, o leite, as frutas e os queijos artesanais passam a fazer parte dos

produtos agropecuários e agroindustriais contemplados pelo programa estadual de certificação.

O estado é a principal bacia leiteira do país. A atividade é desenvolvida em 230 mil propriedades

rurais e a produção, no ano passado, foi de 8,9 bilhões de litros. O volume corresponde a

aproximadamente 27% da produção nacional.

A fruticultura também cumpre importante função socioeconômica, com potencial para

crescimento. Em 2016, foram produzidos quase 3 milhões de toneladas, destinadas não só ao

mercado nacional. Espanha, Holanda, Reino Unido e Bélgica são alguns dos países importadores

da fruticultura do estado.

“Além de volume para atender a demanda do mercado nacional e de exportação, queremos

diferenciar os produtos mineiros, fazer com que eles sejam reconhecidos e valorizados pela sua

qualidade, assim como já acontece com o café”, afirma o secretário Pedro Leitão.

Cafeicultores que investem na certificação de suas propriedades e que estão em conformidade

com os critérios de responsabilidade socioambiental e com as boas práticas agrícolas podem

conseguir, na hora da comercialização, um ágio que varia de oito a dez reais por saca.

Para aderir ao programa

A adesão ao programa de certificação é voluntária. O interessado deve possuir inscrição

estadual no estado de Minas Gerais; requerer ao IMA a adesão ao produto/segmento de seu

interesse e assinar o contrato; permitir, quando necessário, o acesso dos técnicos da Emater-

MG ou de profissional credenciado para orientações quanto à adequação dos empreendimentos

às normas de certificação do Certifica Minas; permitir o acesso de auditores para a realização

de auditorias nos empreendimentos inscritos no Certifica Minas e efetuar o pagamento das

taxas de certificação, quando aplicáveis.

BANCOS VÃO LANÇAR SISTEMA ÚNICO PARA PAGAMENTO DE ISS

Fonte: Jornal o tempo. Primeira fase do sistema, que é o cadastro pelas prefeituras, já está em

operação. Na tentativa de resolver um dos maiores imbróglios tributários do País – criado com

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

a mudança na legislação do ISS -, os bancos vão lançar um sistema com um padrão único de

pagamento do imposto nas operações com cartões de débito e crédito, leasing, fundos de

investimento, consórcios e planos de saúde. Desde janeiro, a cobrança foi descentralizada e

deixou de ser feita no município de origem para ser feita no destino, mas as empresas pagadoras

do ISS não sabem como, quando e onde pagar o tributo.

Com a nova lei, os municípios estão fazendo interpretações divergentes sobre a base de cálculo

de incidência do tributo e fixando alíquotas que variam entre 2% e 5%. O resultado tem sido

uma grande confusão tributária que pode ameaçar a prestação desses serviços nos municípios

menores.

As empresas que operam esses serviços estão tendo que lidar ao mesmo tempo com 5.570

municípios. Em alguns, a câmara municipal já aprovou, no ano passado, a nova cobrança. Em

outros, não há nada definido, uma vez que o projeto não foi encaminhado pelos prefeitos.

Há ainda uma diferença sobre a entrada em vigor das mudanças: prefeituras que aprovaram a

alteração em 2017 podem aplicá-la 90 dias depois, enquanto as que aprovarem neste ano só

poderão cobrar em 2019 para respeitar a chamada “anualidade”. Ou seja, haverá pagamentos

pelas regras novas e antigas ao mesmo tempo.

Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) com as prefeituras apontou um

potencial de elevação de 20% na arrecadação do ISS, um dinheiro extra para os municípios em

tempos de dificuldade financeira e queda de receitas. Esse foi o principal argumento dos

prefeitos para pressionar o Congresso a derrubar um veto presidencial e aprovar a mudança no

tributo. Antes da alteração, a cobrança de ISS sobre esses setores era centralizada em poucos

municípios, apelidados de “paraísos fiscais” pelos prefeitos que não recebiam parte desses

recursos

O presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Sergio Rial, diz que

as entidades financeiras querem pagar o ISS, mas precisam de segurança jurídica. Rial, que é

também presidente do Santander no Brasil, informou que o sistema, que está em fase piloto, é

uma forma de facilitar a cobrança do tributo. A CNF contratou o Serpro, empresa de

processamento de dados do governo federal, para desenvolver o sistema. Essa é a maior mesa

de negociação das entidades financeiras da história recente, segundo Rial. “Aqueles que vão

pagar têm que ter o mínimo de certeza jurídica se pagaram tudo que era devido”

A primeira fase do sistema, que é o cadastro pelas prefeituras, já está em operação, e a partir

de fevereiro as empresas já estarão habilitadas a recolher o imposto por esse meio. O maior

obstáculo, no entanto, é o baixo número de adesões de municípios até agora – cerca de 10. O

presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que o sistema vai de fato facilitar o recolhimento

do tributo. “Nós temos interesse em que isso funcione”

Três perguntas para Sergio Rial, Presidente da Conf. Nacional das Instituições Financeiras

1. Qual o impacto da lei que muda a cobrança de ISS?

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

Temos 5.570 municípios muito variados. Nosso País tem uma concentração de renda não só em

Estados, mas também em alguns municípios. É absolutamente legítimo, no aspecto social, buscar

receitas adicionais aos diversos municípios do País. Mas saímos de uma arrecadação única do

ISS para um processo altamente descentralizado. É um desafio em tão pouco tempo,

independentemente de ser ou não favorável.

2. Pode haver um aumento da arrecadação?

A expectativa de aumento de arrecadação equânime para todos é um desejo, mas pode não ser

uma realidade.

3. Como a mudança afeta o consumidor?

Essa discussão já está acontecendo com a indústria do fundo do Rio de Janeiro, porque há uma

sinalização clara do município do aumento do ISS para o teto de 5%. A indústria está se

manifestando contrária. Em qualquer setor, um aumento de tributação indireta acaba

impactando diretamente a cadeia e os consumidores.

ENTIDADES PRESSIONARÃO POR DERRUBADA DE VETO AO REFIS

Fonte: Valor Econômico. Cerca de 30 entidades e associações que representam empresas e

micro e pequenos empresários decidiram ontem, em reunião no Sebrae, utilizar suas redes

sociais para apoiar a derrubada do veto do presidente Michel Temer ao projeto de lei que

instituía um programa de parcelamento de dívidas (Refis) para as empresas inscritas no regime

tributário do Simples.

"Decidimos pela unificação de todas as redes sociais dessas entidades, que reúnem milhões de

pequenos empresários, para incentiva-los a apoiar os parlamentares na derrubada do veto",

afirmou o presidente do Sebrae nacional, Guilherme Afif Domingos. "Eles [parlamentares] já

votaram, por unanimidade, a favor [do projeto]. Agora precisam do respaldo da sociedade para

que derrubem o veto", disse.

Participaram da reunião deputados e representantes das empresas, como a Confederação

Nacional das Micro e Pequenas Empresa e dos Empreendedores Individuais (Conampe),

Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) e Confederação Nacional de Dirigentes

Lojistas (CNDL).

O Refis do Simples foi aprovado no fim do ano por Câmara e Senado, mas vetado por Temer,

após pressão da equipe econômica, que argumentou que era inconstitucional instituir esse

parcelamento porque não havia previsão do impacto orçamentário do programa.

Para Afif, a Receita e a Fazenda vão no caminho errado. O veto deve ser votado quando o

Congresso voltar de recesso, em fevereiro.

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

TRIBUTAÇÃO, UM CÍRCULO VICIOSO

Por Rafael Oliveira Beber Peroto para o Valor Econômico. Não carece de grande esforço

compreender que o empresário/empreendedor brasileiro é um verdadeiro herói. Gerenciar um

negócio competitivo, e lucrativo, em meio à completa ausência de infraestrutura (rodovias,

portos, aeroportos etc.), às maiores taxas de juros do mundo, à total instabilidade política, à

antiquada legislação trabalhista e aos serviços públicos lentos e de baixa qualidade já seria

suficientemente desafiador. Entretanto, um desafio supera todos os demais: os tributos!

Sabe-se que o Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo, alcançando,

segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),

33,4%. Entretanto, muitos especialistas apontam que esse percentual supera facilmente 40%.

Além de ter que arcar com uma onerosa carga tributária, tem-se um sistema tributário

totalmente confuso e perverso.

Se não bastassem todas as questões envolvendo os regimes tributários, as dúvidas quanto aos

créditos possíveis de serem aproveitados, os regimes especiais concedidos, as substituições

tributárias e as mais de 2 mil horas anuais consumidas no trabalho de prestação de contas ao

Fisco (ante às 110 horas do Reino Unido e às 139 horas da França); há ainda uma completa

indefinição e litigância de questões tributárias.

O governo, que deveria funcionar como um óleo, facilitando a circulação da engrenagem

econômica, em verdade envenena sua "árvore frutífera" e muitas vezes a acaba matando. Isso

gera um círculo vicioso difícil de ser interrompido. Vejamos: Segundo o anuário "Justiça em

Números 2017", do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Judiciário brasileiro terminou 2016

com 79,7 milhões de processos em tramitação (estudos da Associação dos Magistrados

Brasileiros - AMB - citam que este número é superior a 100 milhões), tendo consumido uma

despesa de R$ 84,8 bilhões. Informações da AMB apontam que a cada 5 segundos surge um

novo processo.

Ainda segundo o CNJ, no relatório denominado "100 maiores litigantes", mais de metade dos

processos em andamento têm como parte o setor público (seja Federal - 38%, Estadual - 8% ou

Municipal 5%). Essa "judicialização" da questão tributária advém da constante não observância

da legislação (especialmente a Constituição) pelos entes governamentais, entretanto é

exponencialmente agravada pela incapacidade do Judiciário de pacificar estas questões dado o

volume de processos.

Por exemplo, após mais de 20 anos de discussão nos corredores do Judiciário, no julgamento

do RE 574.706/PR, ao qual fora conferido o status de paradigma para Repercussão Geral, em

15 de março de 2017, o Supremo Tribunal Federal declarou como inconstitucional da inclusão

do ICMS na base de cálculo do Pis e da Cofins. Referida questão certamente impacta em toda

cadeia produtiva e nos cálculos de orçamento e precificação das empresas. Porém, mesmo com

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

o julgamento no início do ano, terminamos 2017 sem o efetivo trânsito em julgado da questão,

uma vez que o Acórdão só fora publicado em 02 de outubro, sendo posteriormente opostos

Embargos e Declaração ainda não apreciados. Na prática a questão permanece em uma zona

cinzenta, pois a Procuradoria da Fazenda Nacional tem apresentado defesa discutindo a matéria

nas demandas de empresas que vêm buscando o reconhecimento deste direito, bem como não

há qualquer garantia de que os contribuintes que adotarem estes entendimentos não serão

autuados.

Na mesma linha seguem outras inúmeras discussões que perambulam por anos nos corredores

do Judiciário: incidência de contribuição previdenciária sobre verbas de caráter indenizatório,

exclusão do ICMS da base de cálculo do INSS em desoneração de folha, incidência de ISS ou

ICMS sobre composição gráfica, dentre outros.

E o pior, mesmo questões já decididas podem sofrer reviravoltas; como o ocorrido com o

Funrural, o qual foi declarado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, em julgamento com

Repercussão Geral, no RE 718.874/RS, em 30 de março de 2017, porém ainda causa discussão

tendo em vista os efeitos da Resolução do Senado Federal nº 15 de 12 de setembro de 2017.

Esta "judicialização tributária" não favorece ninguém: os empresários ficam com dúvidas da

forma correta de pagar o devido ao governo, consumindo recursos com empresas especializadas

e bancas jurídicas capacitadas para protegê-las. Os investidores não alocam o capital com medo

dos possíveis efeitos de multas advindas dos riscos das operações e a insegurança jurídica. A

população sofre com o custo de vida alto e a dificuldade de acesso de bens de consumo de

qualidade. E, por fim, o próprio governo é vítima desta engenhosidade perversa, uma vez que

seus advogados não conseguem trabalhar eficientemente em ações para recebimento de

créditos tributários já que estas batalhas ocorrem no inchado Poder Judiciário, gerando um

enorme déficit nas contas públicas (só a União tem R$ 2 trilhões a receber, segundo o Sindicato

Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional). A morosidade do Fisco em cobrar seus

créditos favorece os sonegadores e devedores contumazes, causando concorrência desleal e

prejudicando novamente os empresários. E assim segue este círculo vicioso.

Se o governo não alterar esta política fiscal irracional e indefinida, o Brasil jamais experimentará

um real desenvolvimento e teremos maximizada a lógica em que se cortam as árvores para se

colher os frutos e os descumpridores da lei são beneficiados.

CARF SUSPENDE ANÁLISE DE TRIBUTAÇÃO DE INCENTIVO

Fonte: Valor Econômica. A Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

(Carf) decidiu suspender o julgamento de um processo sobre a tributação de benefícios fiscais

de ICMS, que pode trazer nova interpretação do órgão sobre o assunto. Isso por causa da Lei

Complementar nº 160 e regras do Convênio ICMS nº 190, ambos de 2017.

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

A 1ª Turma suspendeu o julgamento de processo da Monsanto Nordeste até 28 de dezembro,

data limite para a validação de benefícios concedidos sem autorização pelo Conselho Nacional

de Política Fazendária (Confaz).

Antes da norma, a Receita Federal argumentava que esses benefícios fiscais são subvenções

para custeio ou operação, o que seria tributável. No Carf, ficou estabelecida a diferença entre

subvenções para investimento e custeio, caso em que eram tributadas.

A LC 160 passa a determinar que benefícios e incentivos fiscais de ICMS concedidos pelos

Estados, mesmo sem aprovação do Confaz, serão considerados subvenções para investimento

e, por esse motivo, não são tributáveis.

Mas a lei prevê requisitos para que a interpretação seja aplicada a incentivos e benefícios fiscais

criados por lei estadual em desacordo com o Confaz. O Convênio 190 elenca as exigências,

como a validação de benefícios concedidos sem a autorização do órgão até 28 de dezembro.

Após a apresentação das listas de incentivos pelos Estados, o Confaz ainda deverá publicar os

atos normativos em um Portal da Transparência, a ser criado.

No processo, a Monsanto Nordeste (13502.001327/2007-74) recorreu de cobrança de IRPJ,

CSLL, PIS e Cofins dos anos de 2003 a 2006. O motivo da cobrança é a subvenção para custeio

sem reconhecimento da receita.

A empresa se beneficiou do "Desenvolve", um programa de incentivo concedido pela Bahia, que

pode reduzir o ICMS em até 90%. Para a Receita, o estímulo fiscal é uma subvenção para custeio.

Por esse motivo, tais recursos são computados no lucro operacional da companhia e se sujeitam

à cobrança do IR. A autuação também trata da dedutibilidade de encargos financeiros para

reduzir a base de cálculo tributária. A empresa começou a investir na Bahia em 1998. Desde

2001 tem, em Camaçari, uma planta industrial para fabricação da matéria prima de um herbicida.

Na defesa oral, a advogada da empresa, Ana Carolina Utimati, do escritório Trench, Rossi,

Watanabe, citou a lei complementar de 2017 e pediu que fosse aguardado o fim do prazo legal

da regularização do incentivo para julgar o tema. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

(PGFN) não apresentou sustentação oral.

A relatora, conselheira Cristiane Silva Costa, representante dos contribuintes, não aplicou a LC.

Ponderou que ainda não foram atendidas as exigências (Convênio 190) para a aplicação da lei a

benefícios antigos. "Os prazos ainda não passaram e o Estado tem a opção de não fazer isso",

disse ao considerar que a norma não é "autoaplicável".

Na sequência, o conselheiro André Mendes de Moura, representante da Fazenda, afirmou que

não há previsão para o sobrestamento no regimento. Para ele, apesar da lei, o benefício ainda

não estaria implementado. Prevaleceu a posição do conselheiro Rafael Vidal de Araújo, da

Fazenda, por maioria. Ele citou o sobrestamento em situações específicas e sugeriu o uso do

mecanismo.

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

ADE INFORMA OS SERVIÇOS AOS QUAIS SE APLICAM OS PROCEDIMENTOS PREVISTOS DAS INS Nº 1782 E 1783

Fonte: Receita Federal. Ato Declaratório Executivo 2 Cogea

DOU de 19/01/2018

Informa os serviços aos quais se aplicam os procedimentos previstos das Instruções Normativas

RFB nº 1782 e 1783, ambas de 11 de janeiro de 2018.

10 MUDANÇAS TRIBUTÁRIAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER EM 2018

Fonte: Infomoney. Professor especialista em tributos lista fatos que podem “agitar” o

planejamento tributário do brasileiro.

Uma reforma tributária está na pauta do Legislativo brasileiro. Existe expectativa da aprovação

de uma agenda nesse sentido ainda no primeiro semestre deste ano, com intuito de unificar

tributos sobre o consumo e simplificar o pagamento, de acordo com a Comissão Especial

formada com fim de colocar a reforma em prática.

Mas, mesmo antes da chegada dessas novas regras mais amplas, existem mudanças já aprovadas

e praticadas que devem estar na mente do brasileiro ao longo de 2018. De acordo com o

coordenador e professor de programas de MBA da Universidade Positivo nas áreas Tributária,

Contabilidade e Controladoria, Marco Aurélio Pitta, dez dessas mudanças são as mais relevantes

para este momento.

São elas:

1. Mudanças no Simples Nacional: já vigente desde o início de janeiro, o aumento do limite no

faturamento de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões deve trazer oportunidades de entrada neste

regime tributário de diversos microempresários brasileiros. Mas é importante notar que a

novidade só vale para os tributos federais. Estados e municípios devem cobrar a diferença na

regra antiga. Mudanças nas alíquotas e faixas também devem gerar correria nos escritórios de

contabilidade.

2. Mudanças do ISS passam a valer: importantes mudanças no ISS por conta da Lei

complementar 157/2016 foram regulamentadas pela maioria dos municípios brasileiros e

começam a valer a partir de 2018. Inclusão de novas atividades, como prestadoras de serviço,

e mudanças nos locais de cobrança podem trazer surpresas, segundo o especialista.

3. Reoneração da folha de pagamento: o projeto de lei 8456/17 prevê somente três

segmentos com a desoneração (transportes, construção civil e comunicação). Demais setores

devem voltar a recolher o INSS da forma tradicional. Ainda não há data para essas mudanças,

mas o especialista acredita que elas devem entrar em vigor nos primeiros meses de 2018.

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

4. E-social e REINF: informações sobre empregados e autônomos já têm data para serem

informadas ao fisco em 2018. Será aplicado o envio gradual dos eventos do E-social em 4 fases.

O Reinf entra para valer em maio de 2018.

5. Transações em espécie devem ser informadas: Desde o início do ano, os recebimentos em

espécie com valor maior que R$ 30 mil devem ser informados para a Receita Federal por meio

da obrigação acessória denominada DME (Declaração de Movimentações em Espécie). Diversos

escândalos com políticos transacionando valores sem origem comprovada motivaram essa nova

obrigação.

6. Nova fase do Bloco K: vários setores de indústrias que não entraram em 2017 devem

entregar informações detalhadas de seus estoques em 2018. Além do aumento de segmentos,

também entram empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano. O faseamento de

entrada continua até o próximo ano. Janeiro é o primeiro mês de competência do EFD – Reinf.

7. Minirreforma do PIS e COFINS: segundo o especialista, a ampliação da tomada de créditos

de PIS e COFINS para as indústrias deve ocorrer em 2018. Isto porque existem várias “zonas

cinzentas” na legislação, principalmente de insumos, gerando enxurrada de ações judiciais. Os

efeitos da exclusão do ICMS na base de cálculo dessas contribuições e a unificação do PIS e

COFINS devem sofrer novidades que passariam a valer no próximo ano.

8. Não tributação dos incentivos fiscais estaduais: a Receita Federal sofreu importante perda

por conta dos efeitos da Lei complementar 160/2017. O Congresso Nacional derrubou dois

vetos nos quais tais benefícios são subvenções para investimento e, por esse motivo, não devem

ser tributados.

9. Novo REFIS para pequenas empresas: O Projeto de Lei da Câmara de n.º 164/17 foi

aprovado no Senado, mas vetado pelo presidente Temer no início deste ano por conta de efeitos

de punições previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas, segundo o professor, o próprio

poder executivo deve apoiar a derrubada deste veto via Câmara dos Deputados nos próximos

meses. “Existia previsão para quitação de dívidas tributárias para empresas do Simples Nacional

com descontos de juros e multas. Contadores e empresários devem ficar muito atentos ao que

vem por aí”, diz.

10. Reforma tributária continua: depois da reforma trabalhista sair, e a reforma da previdência

em pauta, a reforma tributária deve ganhar os holofotes durante o ano. Além da busca do

Governo em reduzir o rombo da previdência, a pressão da sociedade deve ser forte por conta

de um maior equilíbrio tributário.

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDE SOBRE A RECEITA BRUTA DA COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL

Fonte: TRF – 1ª Região. A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região reconheceu a

exigibilidade da contribuição social incidente sobre a receita bruta da comercialização da

produção rural (Funrural) do autor. A decisão reforma sentença de primeiro grau que havia

julgado parcialmente procedente o pedido do autor requerendo o reconhecimento da

inexigibilidade da contribuição social.

Na apelação, a Fazenda Nacional sustentou a constitucionalidade do art. 25 da Lei 8.212/91 e

a desnecessidade de lei complementar para a cobrança da contribuição ao Funrural, após a

edição da Lei 10.256/2001. O argumento foi aceito pelo relator, desembargador federal

Hercules Fajoses, que, em seu voto, destacou que o Supremo tribunal Federal (STF), no

julgamento do RE 718874/RS, fixou o entendimento de que “é constitucional formal e

materialmente a contribuição social do empregador rural pessoa física, instituída pela Lei

10.256/2001, incidente sobre a receita bruta obtida com a comercialização de sua produção”.

Com base no entendimento do STF, o magistrado destacou que a inconstitucionalidade do art.

25 da Lei 8.212/91 foi afastada sendo, portanto, legal a cobrança de contribuição social sobre

a receita bruta da comercialização da produção rural.

A decisão foi unânime.

Processo nº 0003860-90.2015.4.01.3824/MG

Decisão: 28/11/2017

SAIBA QUEM DEVE FAZER A DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES

Fonte: Conselho Federal de Contabilidade. Até o dia 31 deste mês, os profissionais da

contabilidade que tiveram responsabilidade técnica sobre algum trabalho, durante o ano de

2017, devem fazer a Declaração de Não Ocorrência de Operações ao Conselho Federal de

Contabilidade. Mas, atenção, a Resolução CFC nº 1.530/2017 estabelece que não estão sujeitos

a essa obrigação aqueles que são funcionários de organizações contábeis.

A prestação de informações ao Coaf, órgão do Ministério da Fazenda, por profissionais de várias

áreas, está prevista na Lei nº 9.613/1998, alterada pela Lei nº 12.683/2012. O Conselho

Federal de Contabilidade editou, em 2013, a Resolução nº 1445, regulamentando o envio de

informações pelos profissionais e organizações contábeis. Esse normativo foi revogado, em

2017, pela Resolução nº 1.530.

No Art. 1º, a Resolução em vigor define que devem prestar as informações “os profissionais e

organizações contábeis que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria,

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

consultoria, contabilidade, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, nas

seguintes operações, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas”. Porém, no Parágrafo único, o

normativo estabelece: “Esta Resolução não se aplica aos profissionais da contabilidade com

vínculo empregatício em organizações contábeis”.

De acordo com a vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CFC, Sandra Batista, as

comunicações ao Coaf fazem parte de um tema que vem sendo debatido amplamente pelo

Sistema CFC/CRCs. “Após cinco anos de vigência do normativo que disciplina práticas de

prevenção à lavagem de dinheiro, observamos grandes avanços na compreensão da classe

contábil em relação à mensagem de chamamento colaborativo, trazida pela Lei nº 12.683/2012,

aos Conselhos Profissionais e às demais entidades”, afirma a vice-presidente.

Sandra ressalta que a Resolução CFC nº 1.530/2017 tem por finalidade proteger os

profissionais e organizações da área contábil da utilização indevida de seus serviços, para atos

ilícitos, por parte de seus clientes. “Entendemos que a palavra de ordem é ‘proteção’, seja do

registro profissional para o pleno desempenho das nossas prerrogativas, seja do nosso bom

nome, ou ainda, seja para que os recursos que transitam no País não estejam ligados a práticas

de lavagem de dinheiro”, explica ela.

Resultado positivo do processo de sensibilização da classe contábil para a importância dos

mecanismos de prevenção à lavagem de dinheiro, segundo a vice-presidente, destaca-se, como

boa prática de mitigação de risco, a necessidade de melhoria no processo de análise do perfil e

das operações do cliente para, a partir daí, decidir sobre a sua contratação.

O Coaf é um órgão federal que tem, entre as suas funções, a finalidade de receber, examinar e

identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas relacionadas à lavagem de dinheiro e

financiamento do terrorismo, promovendo a cooperação e o intercâmbio de informações entre

os Setores Público e Privado.

A Comunicação de Não Ocorrência de Operações deve ser feita por meio do site do CFC –

clique no link: sistemas.cfc.org.br.

Para mais informações, leia a cartilha com orientações completas: Perguntas e Respostas

sobre a Aplicação da Resolução CFC n.º 1.530/17

CLÁUSULA QUE PREVÊ DOIS ANOS DE EXPERIÊNCIA EM CASO DE PROMOÇÃO É NULA

Fonte: TST – Tribunal Superior do Trabalho. A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC)

do Tribunal Superior do Trabalho confirmou a nulidade de cláusula de acordo coletivo firmado

entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas do Estado do Pará e a JM dos Santos

& Filhos Ltda. que previa período de experiência de até dois anos para empregados que fossem

promovidos a função superior, mas continuariam recebendo a remuneração da função anterior.

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

A SDC desproveu recurso da empresa, que sustentava a validade da cláusula, com o

entendimento unânime de que o prazo de dois anos é desarrazoado e fora de um padrão mínimo

legal.

A cláusula 12 do acordo coletivo 2015/2016 especifica que, “em virtude do avanço

tecnológico”, fica assegurado ao empregado o seu deslocamento para outra função compatível

com a sua capacitação profissional, sempre que possível. No parágrafo único, define que os

empregados podem, a critério da direção da empresa, ser convidados a exercer função superior,

percebendo salário da categoria anterior, por um período máximo dois anos, que terá caráter

avaliador, quando então passarão a perceber salário da faixa correspondente.

Em ação anulatória proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o Tribunal Regional do

Trabalho da 8ª Região (PA/AP) considerou a cláusula ilegal porque viola o artigo 445, parágrafo

único, da CLT, que determina que o contrato de experiência não poderá exceder 90 dias. Para

o TRT, O parágrafo único institui um subcontrato interno ao contrato de emprego, dilatando o

prazo experimental para além do legal e do razoável.

No recurso à SDC, postulando o restabelecimento da eficácia da cláusula, a JM defendeu a

possibilidade de coexistência da norma coletiva e da legislação aplicável. Para a empresa, a

cláusula não traz nenhum prejuízo ao trabalhador, e, “embora tenha aparentemente limitado

direito legalmente previsto, concedeu outras vantagens em seu lugar, por meio de manifestação

de vontade válida da entidade sindical”.

SDC

Para a ministra Kátia Magalhães Arruda, relatora do recurso no TST, o prazo estipulado de 90

dias previsto na CLT é suficiente para se testar e analisar as competências, a capacidade e as

habilidades do empregado no exercício da nova função, e esse é o entendimento da SDC quanto

à duração razoável do contrato de experiência. “A exigência de um período tão longo para se

aferir as aptidões do empregado em uma nova função, como apresentado na cláusula em

discussão, não se mostra razoável”, avaliou.

A decisão foi unânime.

(Lourdes Tavares/CF)

Processo: RO-631-72.2015.5.08.0000

PUBLICADAS NOVAS REGRAS PARA A RAIS 2017; ENTREGA COMEÇA DIA 23 DE JANEIRO

Fonte: Agência Brasil. Portaria do Ministério do Trabalho publicada hoje (18) no Diário Oficial

da União fixa novas regras para a declaração da Relação Anual de Informações Sociais (Rais)

http://www.imprensanacional.gov.br/web/guest/consulta?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_returnToFullPageURL=http%3A%2F%2Fportal.in.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fconsulta%3Fp_auth%3DeA1wZhCj%26p_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D1%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_state_rcv%3D1&_101_assetEntryId=1896384&_101_type=content&_101_groupId=68942&_101_urlTitle=portaria-n-31-de-16-de-janeiro-de-2018-1896380&_101_redirect=http%3A%2F%2Fportal.in.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fconsulta%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dmaximized%26p_p_mode%3Dview%26_3_entryClassName%3D%26_3_modifiedselection%3D1%26_3_keywords%3DPORTARIA%2BN%25C2%25BA%2B31%252C%2BDE%2B16%2BDE%2BJANEIRO%2BDE%2B2018.%2B%26_3_documentsSearchContainerPrimaryKeys%3D15_PORTLET_1897319%252C15_PORTLET_1897332%252C15_PORTLET_1897189%252C15_PORTLET_1897306%252C15_PORTLET_1897345%252C15_PORTLET_1893074%252C15_PORTLET_1888661%252C15_PORTLET_1897358%252C15_PORTLET_1893622%252C15_PORTLET_1891094%252C15_PORTLET_1895532%252C15_PORTLET_1891133%252C15_PORTLET_1894917%252C15_PORTLET_1897423%252C15_PORTLET_1896134%252C15_PORTLET_1896979%252C15_PORTLET_1893910%252C15_PORTLET_1892396%252C15_PORTLET_1892032%252C15_PORTLET_1893884%26_3_modifieddayFrom%3D17%26_3_ddm_21040_artCategory_pt_BR_sortable%3D%26_3_format%3D%26_3_modifiedfrom%3D17%252F01%252F2018%26_3_formDate%3D1516191323371%26_3_modified%3D%255B20180117000000%2BTO%2B20180117235959%255D%26_3_modifieddayTo%3D17%26_3_modifiedto%3D17%252F01%252F2018%26_3_groupId%3D0%26_3_ddm_21040_pubName_pt_BR_sortable%3D%26_3_ddm_21040_artType_pt_BR_sortable%3D%26_3_modifiedyearTo%3D2018%26_3_ddm_21040_artSection_pt_BR_sortable%3D%26_3_modifiedyearFrom%3D2018%26_3_modifiedmonthFrom%3D0%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_modifiedmonthTo%3D0&inheritRedirect=true
http://www.imprensanacional.gov.br/web/guest/consulta?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_returnToFullPageURL=http%3A%2F%2Fportal.in.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fconsulta%3Fp_auth%3DeA1wZhCj%26p_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D1%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_state_rcv%3D1&_101_assetEntryId=1896384&_101_type=content&_101_groupId=68942&_101_urlTitle=portaria-n-31-de-16-de-janeiro-de-2018-1896380&_101_redirect=http%3A%2F%2Fportal.in.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fconsulta%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dmaximized%26p_p_mode%3Dview%26_3_entryClassName%3D%26_3_modifiedselection%3D1%26_3_keywords%3DPORTARIA%2BN%25C2%25BA%2B31%252C%2BDE%2B16%2BDE%2BJANEIRO%2BDE%2B2018.%2B%26_3_documentsSearchContainerPrimaryKeys%3D15_PORTLET_1897319%252C15_PORTLET_1897332%252C15_PORTLET_1897189%252C15_PORTLET_1897306%252C15_PORTLET_1897345%252C15_PORTLET_1893074%252C15_PORTLET_1888661%252C15_PORTLET_1897358%252C15_PORTLET_1893622%252C15_PORTLET_1891094%252C15_PORTLET_1895532%252C15_PORTLET_1891133%252C15_PORTLET_1894917%252C15_PORTLET_1897423%252C15_PORTLET_1896134%252C15_PORTLET_1896979%252C15_PORTLET_1893910%252C15_PORTLET_1892396%252C15_PORTLET_1892032%252C15_PORTLET_1893884%26_3_modifieddayFrom%3D17%26_3_ddm_21040_artCategory_pt_BR_sortable%3D%26_3_format%3D%26_3_modifiedfrom%3D17%252F01%252F2018%26_3_formDate%3D1516191323371%26_3_modified%3D%255B20180117000000%2BTO%2B20180117235959%255D%26_3_modifieddayTo%3D17%26_3_modifiedto%3D17%252F01%252F2018%26_3_groupId%3D0%26_3_ddm_21040_pubName_pt_BR_sortable%3D%26_3_ddm_21040_artType_pt_BR_sortable%3D%26_3_modifiedyearTo%3D2018%26_3_ddm_21040_artSection_pt_BR_sortable%3D%26_3_modifiedyearFrom%3D2018%26_3_modifiedmonthFrom%3D0%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_modifiedmonthTo%3D0&inheritRedirect=true

1

NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.731

BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2018.

www.bhauditores.com.br

www.bornsolutions.com.br

2017. O prazo de entrega começa na próxima terça-feira (23) e será encerrado no dia 23 de

março, sem possibilidade de prorrogação.

De acordo com o texto, estão obrigados a declarar a Rais:

– empregadores urbanos e rurais;

– filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas

à pessoa jurídica domiciliada no exterior;

– autônomos ou profissionais liberais que tenham mantido empregados no ano-base;

– órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos governos federal,

estadual, do Distrito Federal e municipal;

– conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício

profissional, e as entidades paraestatais;

– condomínios e sociedades civis;

– cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas.

Ainda segundo o texto, o estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

(CNPJ) que não manteve empregados ou que permaneceu inativo no ano-base 2017 está

obrigado a entregar a Rais Negativa, preenchendo apenas os dados a ele pertinentes. A

exigência não se aplica ao microempreendedor individual.

O empregador que não entregar a Rais no prazo previsto, omitir informações ou prestar

declaração falsa ou inexata ficará sujeito à multa.

O boletim jurídico da BornHallmann Auditores Associados é enviado gratuitamente para clientes

e usuários cadastrados. Para cancelar o recebimento, favor remeter e-mail informando

“CANCELAMENTO” no campo assunto para: <[email protected]>.