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ano xvii DOMIlTGOr 3 D I JUNHO D I 1917 NS 83o iEMANARIO republicano radical I*«SÍ2>lÍ£3(ÇÕeg Ano. i$; semestre. S5o. Pagamento auoanrauo. 1 REDAGÀU. ADMÍN1S 1liayaV li 111 VUltiUIA 3 Anuncias—l.a pubiicaçáa. $04 a linha, nas seguintes. Paia fóra: Ano. iSao: semestre. Soo; avuisò. Soa Q (Composíeão e impressão) 0 Anúncios na 4.s pagina, contrato especial Os autógrafos não Para o tírazii: Ano. 2S00 (moeua ro.te). RUA CÂNDIDO DOS REIS 126, 3/ H se resotuem quer seiam ou náo publicados. PKQPBiETâRlO-DIRETOR—José Augusto Saloio | aluko.vlkoa d administuador-manuel t. paulada kditob-luciakoeortubata da costa Maravilhas i)o sentimento BARKY Na Biblioteca d.i Infancia, dirigida pelo sr. Vitor Ki- mo êsse animai -morreu. Foi morto á paulada por um viajante que ele ia sal- var duma morte certa, arrastado como tinha sido por uma formidável ava Os acontecimentos ha dias desenrolados em I isbôa e arredores, eram esperados por nós todos os republi- beiro, volume intitulado canos. Eles não foram uma surpreza, pois aqueles que, «Os Caes», lê-se a respei- soubessem ler nas entrelinhas dos jornais mon rquicos to de Vm ^os mais célebres e isso nos demonstrava que a cáfila monarquica aca-; animais da raça de S. Ber- lentava um movimento que pudesse ferir a Republica, nardo; A audácia dos inimigos do regimen chegou ao pon- j _«De todos os cães do hos- to ignóbil e infame de atribuir á Republica e ao govêr- piciode S, Bernardo,o mais no "as dificuldades da hora presente; não diziam eles,'digno d. mensão foi o fa~ que não tinhamos pão, nem carvão porque os subma- moso Barry, a cuja cora- rinos alemães torpedeavam, metiam a pique os navios gem e inteligencia se de- que conduziam trigo e carvão; a culpa, prfra ele, não u a salvação de 40 indi- era da pirataria alemã mas d a... imprevidencia da; viduos. O zêlo d’este ani- Republica! jma^ era devéras extraordi- Onde houve imprevidencia? O govêrno transato, nariov pela pasta do trabalho, dirigido pelo grande estadista; «Quando divisava ao e homem de bem, sr, engenheiro Antonio Varia da longe prenúncios de tem- Silva, havia feito as suas encomendas, tomado as suas pestade ou de nevadas,, na- f precauções, A pirataria alemã, metendo no fundo êsses da havia qu 'pudesse pren- [ ,, • , , , . . . navios pretendia reduzir-nos á fome, ao mesmo kmpO: del-o no hospicio;- ficava in-; P! ^unildayes ao nospicio» que o patriotismo monárquico batia as palmas de con- quieto, e lá ia serra fóraif. Ver..?-^ener?r tente, cada vez que êsse novo desastre nos vinha ferir ladrando, a visitar e a es e perturbar a vida nacional, jquadrinhar todos os reçan,- Os eméritos bandalhos não desconheciam tudo isto,: tos e sitios mais- perigosos e apezar d’isso, nas suas. gazetas, latrinas nauseantes,: da montanha. .. dante do Posto da Guarda Republicana desta yila pe- dindo o fornecimento de petroleo. Carta de José Vaz da Gosta sobre o fornecimen- lanche, O homem ignora- t° de mobiliário para as es- vaaezist.enciade.sem.elha.n- colas. Oficio da Caixa Gera! de te cão, e vendo avançar pa- ra ele um grande animal tomou-o por uma f.ra a- gressiva e mato,u-o á pan - cada. Os padres mandaram embalsamar o cão e ôje ain- da se encontra no museu de Berne, em urna rica vi- trine, ostentando as inúme- ras medalhas que mereci- damente ganhou emquan- to vivo. A’lém d’isso ergueu-se- lhe um monumento nas eles, dia a dia, hora a hora, ch çoteavam com a rnize- ria do povof e das nossas dores e das nossas, agruras faziam estandarte para levantar o povo contra a Re- publica, E era tão nauseante e tão infame essa campanha, «Barry encontrou u m dia num.1 gruta aberta uma pobre criança meio gelada, entorpecida pelo áono, pre- núncio da morte, Conche- tão extraordinariamente vil, que o Dia não teve pejo frando-a e lambendo-a de atribuir á Kepublica a chuva torrencial de qúmu, g la.m0«nJO a» feira da espiga? ^ Dos acontecimentos de Lisbôa, só são culpados os. inimigos do regimen; entretanto a coisa, não Uies sur- tindo o efeito dezejado— a queda do regimen — foi de ricochete feril-os a eles, porque o alto comercio, na sua maior parte composto de inimigos da Republica, foi al- tamente prejudicado com os acontecimentos. Como se compreende que num movimento orga- nisado pela fome — como eles dizem — se inutilize, se estrague considerável quantidade de géneros de pri- meira necessidade, cuja falta e cujo estrago vai, sem du- vida, aumentar a crise de subsistencias,. fazer encare- cer os géneros, tornar mais dificultosa a vida do pobre! Não.. E’ indispensável ir pedir as. responsabijidades, desse crime a quem realmente as tem; houve agitado- res; distribuiu-se dinheiro á larga e os assaltantes esta vam bem municiados, de armas e bombas. E’ preciso sa- ber quem foram êsses.agitadores; donde veio o dinhei- ro espalhado e quem forneceu o armamento. E1 a êsses que se devem pedir responsabilidades. A os inconscientes assaltantes, aqueles que foram arrastados, para êsses, bem basta o castigo da sua miséria e da sua bem triste situação. E’ necessário castigar e castigar severamente, os incitadores, aqueles que lautos e far- tos não escondem o seu contentamento. Basta de tolerancia5 e de piedade. A nossa toleran- cia e a nossa piedadç têem sido tomadas á laia de fr.: queza, e eles, julgando-se fortes, mostram-se^arçogan- tes, praticam todas as. infâmias contando de ant -mão. com o posso, perdão. Se dentro da minha jurisdição policial estivesse a investigação deste tremendo crime, eu,, abrindo de par poude despert.al-a,. consç- guindo ainda/ á fôrça de caricias, fazer-se compre - ender da criança para que se lhe montasse no dorso e se lhe. agarrasse ao pes- coço. «Foi assim que ele enfi ou triunfante pela porta do hospicio,. carregado com o, seu precioso fardo. «Barry é o cão que o maior número de viagei- ros salvou;.registam-se uns 40. .. foi um- verdadeiro heroi, entre os herois do Monte de S. Bernardo, O que o- leitor está lon - ge de supôr é a fórma co- so animal esculpido em naárçnore, tendo montada no dorso a criança por ele salva de morrer sepultada na neve. Um modelo de virtude para tantos homens sem. elaí” Luiz Leit A o . -<rSíBS>- GQMISSÃO EZECUTIVA Em sessão ordinaria de quarta feira passada, sob a presidência do sr. Joa- quim Maria Gregorio, foi ,a*preçi3da a. segujnte cor- respondência. Notas de frequencia e a- puramento da Escola Con- de Ferreira d esta. yila.. Ofi::io da Provedoria da Assistência informando que o oficio d’esta camara ácêrca do filho de-Manuel de Oliveira Canelas yae para a repartição compe- tente. Requisição do comanr Depósitos comunicando q ue tem a receber d aquela Caixa um título no valor de 10 0 S 0 0 . Cartão de José Antonio dos Reis agradecendo á Camara a resolução toma» da era. sua sessão íUtima-. Carta de José de Olivei- ra Cabral comunicando, o, dia da sua vinda. Oficio da Administração do Concelho de Alcochete pedindo a cedência, de al- guma farinha dê trigo ou., de milho. Telegrama do Presiden- te da Comissão de Distri- buição de Farinhas e Ce- reais comunicando que foi autonsada a aquisição de 2.- vagons de trigo. Oficio da Direção Geral do Ministério do Trabalho, e Previdência Social envi- ando uns Quesitos para se- rem respondidos. Em seguida foram toma- das as seguintes deljbera-v. ÇÕes:; Satisfazer a requisição feita pelo Comandante; do Posto da Guarda Rçpubli- capa d’esta vila. Adquirir uma máquinai de impressão digital para os serviços do reQeosiamen- to militar. Tomar na devida consi- deração a restante corres-*- pondencia. Êcmentíirios Moticias. fes.ta. da £|or- U n i: werdaçlfíiro aconto- do vi - raria» 3,chamada.festa,da flor. Do. Porto distem qtie as.seníjoras qu®. ali têem feito a , venda, de flores tè.era empregado p.aríô da sua re- ceita, na compra da heuílnhos 0 caíe.cistnos. i)e I<isbôa, diz.se, está. servindo., o dinheiro coibido, n’essa* festas para sustentação gítv par as portas das prisões aos inconscientes, iria pe-u dir responsabilidades aqueles que planearam e incita-, ram tão monstruoso atentado.. E agora... cerrando os.olhos... parece-me que.os estou vendo a todos .. .. Os..míseros inconscientes, arre- _ pelando-se de dôr . ... e o s tV72.rre^<.jrí/;.vvb a t e n d o a s p a l r Idos padres, catolicos*.n.a, «front mas de contentes! e planeando já nova infâmia. AhL ^ a.iguBSjndivsduos,.coohecedo> v,- 1 3 , j .r 1 1 r^i n aturai meu te, ao,$-. tia s qyô Ningucm tenha du;vid,,s,os inimigos do. regimen pla~;seria dçstUiado 0 dmheiró, o n^inm nova > çanha. ^ jraia em trt>ca de. flures.e se sea- .Mas.. . eles,.t.êem. razão —justiça branda faç o-po- tpm.fth-iea asm a.sua.apíicag&o,. vo rebelde,. o cert® é teaaos a pk-aa.t5«.«- kurico. m . CAMPfls. ‘ teza, a çraade nj.sio,r]iiiiS.g!

1 REDAGÀU. ADMÍN1S 1 I*«SÍ2>lÍ£3(ÇÕeg (Composíeão e … · 2020-02-11 · Basta de tolerancia5 e de piedade. A nossa toleran cia e a nossa piedadç têem sido tomadas á

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Page 1: 1 REDAGÀU. ADMÍN1S 1 I*«SÍ2>lÍ£3(ÇÕeg (Composíeão e … · 2020-02-11 · Basta de tolerancia5 e de piedade. A nossa toleran cia e a nossa piedadç têem sido tomadas á

a n o x v i i DOMIlTGOr 3 D I JU N H O D I 1917 NS 83o

i E M A N A R I O r e p u b l i c a n o r a d i c a l

I*«SÍ2>lÍ£3(ÇÕegAno. i$; semestre. S5o. Pagamento auoanrauo. 1 REDAGÀU. ADMÍN1S 1 l ia y a V li 111 VUltiUIA 3 Anuncias—l.a pubiicaçáa. $04 a linha, nas seguintes.Paia fóra: Ano. iSao: semestre. Soo; avuisò. Soa Q (C o m p o síe ã o e im p r e s sã o ) 0 A núncios na 4.s pagina, contrato e sp ecial O s autógrafos nãoPara o tíra z ii: Ano. 2S00 (m oeua ro.te). „ R U A C  N D ID O D O S REIS — 1 2 6 , 3 / H se resotuem quer seiam ou náo publicados.

PKQPBiETâRlO-DIRETOR—José Augusto Saloio | a l u k o . v l k o a d administuador-manuel t. paulada kditob-luciako eortubata da costa

M aravilhas i)o sentimento

BARKY

Na Biblioteca d.i Infancia, d ir ig ida pelo sr. Vitor Ki-

m o êsse an im ai -m orreu .Foi m o rto á p au lad a por

u m v ia jan te que ele ia sal­v a r d u m a m o rte certa , a r r a s ta d o co m o t in h a sido po r u m a fo rm idável a v aO s acon tec im en tos h a dias desenro lados em I isbôa

e a rredores , e ra m esperados por nós todos os republi- beiro , vo lum e in titu lado canos. Eles n ão fo ram u m a su rp reza , pois aqueles q u e , « O s Caes» , lê-se a respei- soubessem ler n as en tre linhas dos jo rna is m on rqu icos to de Vm ^ os m a is célebres e isso nos d e m o n s t ra v a que a cáfila m on a rq u ica aca-; an im a is da raça de S. Ber- lentava u m m o v im e n to que pudesse ferir a Republica, n a rd o ;

A audácia dos in im igos do reg im en chegou ao pon- j _«De todos os cães do hos- to ignóbil e in fam e de a t r ib u ir á Republica e a o g o v ê r - p ic iode S, B e rn a rd o ,o m ais n o "as dificuldades da h o ra presen te ; n ão diz iam e le s , 'd ig n o d . m ensão foi o fa~ q u e n ã o t in h a m o s pão , n em ca rv ã o p o rq u e os su b m a - m oso B arry , a cuja co ra - rinos a lem ães to rp e d e a v a m , m e tiam a pique os nav ios g e m e inteligencia se de- que conduziam tr ig o e ca rv ã o ; a culpa, prfra ele, não u a sa lvação de 40 indi- e ra d a p i ra ta r ia a lem ã m as d a . . . im previdencia d a ; v iduos. O zêlo d ’este ani- Republica! j m a ̂ e ra d ev é ra s ex trao rd i-

O nde h o u v e im previdencia? O g o v ê rn o t r a n s a to , nariov pela p a s t a d o t ra b a lh o , dirig ido pelo g ra n d e e s ta d i s ta ; « Q u a n d o d iv isava ao e h o m e m de bem , sr , en genhe iro A ntonio V aria da longe prenúncios de tem- Silva, h a v ia feito as su as encom endas , to m ad o as su as pestade ou de nevadas,, na- fprecauções, A p ira ta r ia a lem ã, m e tendo no fundo êsses da h av ia q u 'pudesse p ren - [ ,, • , , , . . .nav ios p re tend ia reduzir-nos á fo m e , ao m esm o k m p O : del-o no hospicio;- ficava in-; P ! ^ u n i ld a y es a o nospicio» que o patriotismo m o n á rq u ico ba t ia as pa lm as de con- q u ie to , e lá ia s e r ra f ó r a i f . Ver. .? -^en e r? rten te , cada vez que êsse novo d esas tre nos v inha ferir lad ran d o , a v is ita r e a es e p e r tu rb a r a v ida nacional, jq u a d r in h a r to d o s os reçan,-

O s em érito s b a n d a lh o s não desconheciam tu d o i s to , : to s e sitios mais- perigosos e apezar d ’isso, n as suas. g aze tas , la tr in as n a u s e a n te s , : d a m o n ta n h a . . .

dan te do P o s to da G u a rd a Republicana d e s ta yila pe­dindo o fo rnecim en to d e petro leo .

C a r ta de Jo sé Vaz d a G osta so b re o fornecim en-

lanche, O h o m e m igno ra - t ° de mobiliário p a ra as es- vaaezist.enciade.sem.elha.n- colas.

Oficio d a C aixa Gera! d ete cão , e vendo a v a n ç a r p a ­ra ele u m g ra n d e an im al to m o u -o p o r u m a f . r a a- g re ss iv a e mato,u-o á p a n ­cada .

O s p ad re s m a n d a ra m e m b a ls a m a r o cão e ôje a in ­da se e n c o n tra no m useu de Berne, em u rn a rica v i­tr ine , o s ten tan d o as in ú m e­ra s m eda lhas que mereci- d a m e n te g a n h o u e m q u a n ­to vivo.

A ’lém d ’isso e rgueu-se- lhe um m o n u m e n to n a s

eles, dia a dia, h o ra a h o ra , ch ço teav am com a rnize- r ia do povof e d as nossas d o res e das nossas, a g r u r a s faziam e s ta n d a r te p a r a le v a n ta r o p o v o c o n tra a Re­publica,

E e ra tã o n a u se a n te e tã o in fam e essa c a m p a n h a ,

«B arry encon trou u m dia n u m .1 g r u t a ab e r ta um a pob re criança meio ge lada , en torpecida pelo áono, p re­núncio d a m orte , Conche-

tão e x tra o rd in a r ia m e n te vil, que o Dia não teve pejo frando-a e lam bendo-a de a t r ib u ir á Kepublica a c h u v a to r ren c ia l de qúmu, g • • la.m 0«nJO a »feira da espiga? ^

Dos acon tec im en tos de Lisbôa, só são cu lpados os. inimigos do reg im en ; e n t re ta n to a coisa, não Uies s u r ­tindo o efeito d e z e ja d o — a queda do re g im e n — foi de ricochete feril-os a eles, p o rque o a l to com ercio, na sua maior p a r te com posto de in im igos da Republica, foi al­tam ente p re jud icado com o s acon tec im en tos .

C o m o se com preende que n u m m ov im en to o r g a - nisado pela fom e — com o eles dizem — se inutilize, se es trague considerável q u an tid ad e de g é n e ro s de p r i­m eira necessidade, cu ja falta e cujo e s trag o vai, sem d u ­vida, a u m e n ta r a crise de subsistencias,. fazer en ca re ­cer os géneros , to rn a r m ais dificultosa a vida do pobre!

Não.. E’ ind ispensável ir pedir as. responsabijidades, d esse c rim e a q u em rea lm en te as tem ; h o u v e a g i ta d o ­res; d is tribu iu-se d inhe iro á la rg a e os assa ltan tes e s ta vam bem municiados, de a rm a s e bom bas. E’ preciso sa ­ber q u em fo ram êsses .ag itadores; d o n d e veio o d inhei­ro espa lhado e q u em forneceu o a rm a m en to .

E1 a êsses que se devem pedir responsabilidades. A os inconscientes assa ltan tes , aqueles que fo ram a rra s ta d o s , p a ra êsses, b e m b a s ta o castigo da sua m iséria e da sua bem tr is te s ituação . E’ necessário cas tiga r e c a s t ig a r severam ente , os inc itadores, aqueles que la u to s e fa r ­tos não escondem o seu con ten tam en to .

Basta de to le ranc ia5 e de piedade. A nossa to le ra n ­cia e a nossa p iedadç têem sido to m a d a s á laia de f r . : queza, e eles, ju lgando-se fortes, m ostram -se^arçogan- tes, p ra ticam to d as as. in fâm ias con tando de an t -m ão . com o posso, perdão .

Se d en tro da m in h a jurisdição policial es tivesse a investigação d e s t e t re m e n d o crim e, eu,, ab r in d o de p a r

poude despert.al-a,. consç- g u in d o a in d a / á fôrça de caricias , fazer-se co m p re ­en d e r da criança p a r a q u e se lhe m on tasse no dorso e se lhe. a g a r ra s s e ao pes­coço.

«Foi assim q u e ele enfi ou t r iu n fan te pela p o r ta do hospicio,. c a rreg a d o com o, seu precioso f a r d o .

«B arry é o cão que o m a io r n ú m e ro de viagei- ro s sa lvou;.reg istam -se uns 40 . . . f o i um- verdade iro hero i, en t re os hero is do M onte de S. B ernardo ,

O que o- le itor es tá lon ­g e de supô r é a fó rm a co­

so an im al esculpido em naárçnore, tendo m o n tad a n o dorso a c r iança p o r ele sa lva de m o r re r sepu ltada na neve.

U m m odelo de v ir tude p a ra ta n to s h om ens sem. elaí”

L uiz LeitAo.

- < r S í B S > -

G Q M IS S Ã O EZECU TIVA

Em sessão ord inaria de q u a r ta feira p a ssad a , sob a presidência do sr. Jo a ­quim M aria G re g o r io , foi ,a*preçi3da a. segujnte c o r ­respondência .

N otas de frequencia e a- p u ra m e n to da Escola C o n ­de Ferre ira d esta. yila..

Ofi::io da P ro v ed o r ia da Assistência in form ando que o oficio d ’esta cam ara ácê rca do filho de-Manuel de O live ira C ane las yae para a r e p a r t iç ã o c o m p e­ten te .

Requisição d o com anr

D epósitos com u n ican d o q ue tem a re c e b e r d aq u e la C a ixa um título no va lo r de 100S00.

C a r tã o de José A ntonio d o s Reis a g ra d e c e n d o á C a m a ra a reso lução toma» da era. sua sessão íUtima-.

C a r t a de José de O live i­ra C a b r a l com unicando, o, dia da sua vinda.

O ficio da A dm in is tração do C once lho de Alcochete pedindo a cedência, de al­g u m a farinha dê tr igo ou., de milho.

T e leg ram a do P res iden ­te da C om issão de Distri­buição de F a r in h a s e C e ­reais com un icando q u e foi a u to n s a d a a aquisição d e 2.- v a g o n s de trigo.

O ficio da D ireção G e ra l do Ministério d o T raba lho , e P revidência Social envi­ando uns Quesitos p a ra se­rem respondidos.

Em seg u id a fo ram to m a ­das as seg u in te s d e l jb e ra -v .ÇÕes:;

Satisfazer a requisição feita pelo Com andante; do P osto da G u a r d a R çpubli- capa d ’e s t a vila.

A dqu ir ir u m a m áquinai de im pressão digital p a ra o s serv iços do reQ eosiam en- to militar.

T o m a r na devida consi­deração a re s tan te corres-*- pondencia.

Ê cm e n tíir io s M oticias.

fes.ta. da £|or-U n i : werdaçlfíiro aconto- d o v i ­

raria» 3,chamada.festa,da f l o r . D o . Porto distem qtie as.seníjoras qu®. ali têem feito a , v e n d a , d e flores tè.era em pregado p.aríô da sua r e ­ceita, na c o m p r a d a h e u í l n h o s 0 caíe.cistnos. i ) e I< i s b ô a , d i z . s e , está. servindo., o d i n h e i r o c o i b i d o , n ’ e s s a * festas para s u s t e n t a ç ã o

gítv p a r as p o r ta s das prisões aos inconscientes, iria pe-u dir responsabilidades aqueles que p la n ea ram e incita-, r a m tã o m o n s tru o so atentado..

E a g o r a . . . ce rran d o o s . o l h o s . . . parece-m e que.os es tou vendo a todos.. . . O s..m íseros inconscientes, a rre - _pelando-se de d ô r . ... e os tV72.rre^<.jrí/;.vvb a ten d o as p a l r Idos padres, catolicos*.n.a, «front m as de contentes! e p laneando já n o v a infâm ia. AhL ^ a.iguBSjndivsduos,.coohecedo>v,- 1 3 , • j • • .r 1 • 1 • r^i n aturai meu te, ao,$-. tias qyôN ingucm te n h a du;v id ,,s ,os in im igos do. reg im en pla~;seria dçstUiado 0 dmheiró, o n^inm n o v a > çanha . ̂ jraia em trt>ca de. flures.e se sea-

.M as. . . eles,.t.êem. razã o —justiça branda faç o-po- tpm.fth-iea asm a.sua.apíicag&o,. vo rebelde,. o cert® é teaaos a pk-aa.t5«.«-

kurico. m. CAMPfls. ‘ teza, a çraade nj.sio,r]iiiiS.g!

Page 2: 1 REDAGÀU. ADMÍN1S 1 I*«SÍ2>lÍ£3(ÇÕeg (Composíeão e … · 2020-02-11 · Basta de tolerancia5 e de piedade. A nossa toleran cia e a nossa piedadç têem sido tomadas á

O DOMI NGO

êse fi m q u e c o m p r o u flo res ás ta- las sica s d a m a s .

N â o h a d ú y i d a , a in tr u jig s e é s pro fis s ã o mais a d i a n t a d a n o n o s ­so p a i z .

H® B a rc iéS e g u n d o n oticia s re ce bida s no

m i n i s t é r i o das c o ló n ia s , t e m ha^ v i d o no B a r u é im p o r t a n t e s r e ­c o n t r o s e n t r e as nossas fô rça s e cs r e v o l to s o s , c o m b r i l h a n t e ê z i t o p a r a n ó s ,

JBleíção d e msa se n a d o rO « D i á r i o d o G o v ê r n o » de on

t e m p u b l ic a o de c re to q u e t i x a o d i a 2 2 de j u l h o p r ó c i m o , p a r a a eleição s u p l e m e n t a r de u m se n a ­d o r pelo d i s t r i t o de L i s b ô a que se a c h a v a g o .

A í o u r a d a- C o n f o r m e f ô r a a n u n c ia d a rea-

M ia is ír© da Ssss-A© sr, t i ç a .S u b o r d i n a d o á e p í g r a f e « A

n ú n c io s p ó s t u m o s » p u b l ic a « A R a z ã o » , nosso p re s a d o colega d ’ esía v i l a , a s e g u in te n o t i c i a :

« I n f o r m a m - n o s de q u e o ú l t i ­m o D Ú m e r o da « E v o l u ç ã o » saiu n a s e g u n d a f e i r a , t r a z e n d o a n ú n ­cios de a rre m a t a ç õ e s q u e d e v e ­r i a m t e r sido realis adas no do m i n g o a n t e r i o r àquele d i a , o que é ba stan te p r e j u d i c i a l . S e assim é e o fa c t o acontecesse co m n o sco o q ue d i r i a m os v á r i o s C a t õ e s lo c a is, p a re c e n d o q ue êste fa cto j á se t e m re p e t id o p o r v e z e s , as­sim c o m o a pu b lic a ç ã o de t r e z ou q u a t r o n ú m e r o s só co m anú n cios p a ra se não p e r d e r e m os v in - te nsito s, e m b o r a os in te re ssado s s e ja m a lt a m e n te p r e j u d i c a d o s » .

A i n d a h a po uc o a q ui íize m o s r e fe re n c ia a casos id ê ntico s coml i z o u - s e d o m i n g o pa ssado na p ra

ça d ’ esta v ila a to u r a d a em bene j 0 m pgrDo j o r n a l nas pu blic ações iicio do c o fre da S o c i e d a d e Ifi « t a m b e m de a n ú n cios judiciaes el a r m ó n i c a 1 . ° de D e z e m b r o q u e , n o t o d o , o u v i m o s d i z e r , não sa t i s f e z os e s p e c ta d o r e s , o que não e x t r a n h á m o s a te n d e n d o a q u e sâo s e m p r e e x c e s s i v a m e n t e e zi g e n t e s os a m a d o re s d ’ estes espé- t á c u l o s .

C a rr ilh o V id e ir aF a z ô je 3 9 anos q ue foi sbsol

v i d o C a r r i l h o V i d e i r a , o q u a l e m avsdiencia de j ú r i se n e g á r a a j u ­r a r aos « S a n t o s E v a n g e l h o s » , d a n d o isso l u g a r a q u e , c o n h e c i­d a a su a a b s o l v iç ã o , se produ - z i s s e u m a g r a n d e m a n ife sta ç ã o no t r i b u n a l .

P r i s ã oF o i p rê s o q n in t a f e i r a passada

n 'e s t a v i l a e c o n d u z i d o .pelo oii cia i C a p e l a á c a d e i a , J o ã o de A - v e i r o P e r e i r a , so lteiro, t r a b a l h a ­d o r , d e 2 3 anos de i d a d e , n a t u ­r a l d o C h ã o D u r o , co n o e lh o da M o i t a , d ’ esta c o m a r c a , p o r se a- c h a r p r e n u n c i a d o em processo c o r r e c i o n a l n ’ este j u i z o p o r h a ­v e r d a d o u m a s fa ca d as e m J o s é d a T o u c a , d a v i l a d a M o i t a .

Wâo h a tísgarp ara p r e s o sO m i n i s t r o da ju s tiça parece

t e r ofioiado ao do i n t e r i o r c o m u n i c a n d o q u e a lotaçã o das cadeias c iv is de L i s b ô a se a c h a e x c e d i ­d a , d e f ó r m a a não ser possivel r e c e b e r m a is presos e p e d i n d o as necessariaa p r o v i d e n c ia s sobre o ca so .

N ã o h a m e l h o r e z e m p l o de progresâo s o cia l.

C o m issã o d e s u b s is t ê n ­cia®.A C o t n i s s l o de S u b s iste n c ia s

r e s o l v e u , sob a p re s id e n c ia do sr. A u g u s t o G u e r r e i r o da F o n s e c a , t o r n a r p ú blic as to das as suas ses- EÕea a c o n t a r do pri n c ip io do cor re n te m e z e q u e c o n t i n u a r á s rea- ii s a r nas salas dos P a ç o s do C o n ­c e l h o , se ndo de p a r e c e r que o p o v o , no seu m a i o r n ú m e r o pos s i v e l , assista « to d a s p a r a d ’ elas t e r v e r d a d e i r o c o n h e c i m e n t o .

E str a d a sN ã o se c o m p r e e n d e q n e e s t a n ­

do o g o v ê r n o a m a n d a r e s t u d a r e s tra d a s de ligação e ntre v a ria s p o v o a ç õ e s , n ão m a n d e p r o c e d e r , c o m o está de h a m u i t o p r o m e t i ­d o , í co n c lu s ã o da e s tra d a d ’ es- t a v i l a C a n h a . N a t u r a l m e n t e es­t a o b r a está de re m is sa p a r a ser m a i s unr.â v e z p r o m e t i d a , coroo o «*ra no t e m p o d a o u t r a m e n i n a , p o r ocasião das eleições!

E n g a n o ! C a n h a é m ass is sa e g e n u i n a m e n t e r e p u b l ic a n a p a r a S« o f e n d e r se p e r c e b e r ou descon­f i a r qu e e m tal p e n s a m os roa- g n a t a b po litic o s. N ã o c o rre n e m a u n c a é o r r e n a f o g u e t e s . V a e p o r » r e a id é ia q u e é su s e de qn e E J o i t o se o r g u J h s .

J lnão lo in o s o u v i d o s p o r q u e , infe l i z m e n t e , era fiscal das leis da R e p u b l i c a n ’ esta c o m a r c a o rea cio n a rio d r . A l b e r t o C a b r a l e m i ­nis tro da J u s t i ç a o m o n á r q u i c o d r . M e s q u i t a de C a r v a l h o . O u t r o ta n to não a c o nte ce a g o r a , esta mos c e r t o s , a te n d e n d o q ue é m i ­nis tro da j u s t i ç a u m v e l h o e de d ic a d is s im o r e p u b l i c a n o , o g r a n de pe rito n a ciência do d ire it o , sr . d r . A l e x a n d r e B r a g a .

A s s i m o e s p e rá m o s pa ra bon r a do a lto l u g a r q ue S u a E x * tão d i g n a m e n t e d e s e m p e n h a e da nos sa q u e r id a R e p u b l i c a .

l o n n i s e i i l o a M a r q i s e z d e P o m b a l .P a r e c e q u e l e v a . d ’ esta v e z ,

a l g u m g e ito a h o m e n a g e m que a naçã o in te i r a d e v e ao in c o m p a r a v e l e s ta d is ta do seu t e m p o e g r a n de p o r t u g u e z M a r q u e z de P o m b a l , le v a n t a n d o - l h e u m m o n u m e n ­to. S e b e m q u e de h a m u ito de v i a essa o b r a , que d e v e ser g r a n ­d e , e s t a r l e v a n t a d a , t ris t e é con feesal-o qne o n ão t e m sido por a isso se o p o r e m os reacionarios q ue não d e i x a r ã o a in d a de pro c u r a r c r i a r e m lhe to d a s as diti c u l d a d e s .

V e n c e r ã o a in d a d ’ esta v e z ? N ã o v e n c e r ã o ?

N ã o s a b e m o s .

© «13»N ã o o v i m o s . M a s a fi r m a r a m

nos qn e e s te ve n ’ esta v i l a d o m i n ­g o passado e assistiu á c o rrid a o d r . A l b e r t o C a b r a l , e x -d e l e g a d o do P r o c u r a d o r da R e p u b l i c a n ’ es- ta c o m a r c a q u e a C a m a r a M u n i cipsl acusou « V e l h a c a m e n t e » ! . . . de coisas m i r a b u l a n t e s . R a p a d i n h o , s a ra c o te a n d o se q u a l espa n h o l a e o l h a n d o d e n g o s a m e n t e as

. j a n e l a s , ele m o s t r a t e r sa udades das belas festas de « a g u a - p é » e d a S e n h o r a d ’ A t a l a i a .

Q u a n d o te re m o s o p r a z e r de o v ê r j u i z n ’ esta c o m a rc a ?

Ao E s . “ S r . S S i n l s í r o d a & u e r r a .N o v a m e n t e nos d i r i g i m o s a V .

E x . a e não o fa r i a m o s se nâo fos se a u m re p u b l ic a n o q u e , p ó d e d i z e r se b e m a l t o , é o mais p r e s ­tigio so d a R e p u b l i c a e aquele em q u e m s e m p r e o P a i z t e m os o- Ihos fitos n a e sp e ra n ç a a in d a de belos dias.

D i s s e m o s a V . E x . 4, S r . D r A f o n s o C o s t a , no ú l t i m o n ú m e r o d ’ este j o r n a l q n e u ns i n d iv í d u o s d ’ esia v ila tê e m a n d a d o no cami n b o de L i s b ô a e m p e n h a d o s em s a l v a r d o s e r v i ç o m i l i t a r a lg uns r a p a z e s d ’ este c o n c e lh o , e que a lg u n s d ’ estes (do r e g i m e n t o de i n f a n t a r i a 2 ) c o n s e g u i r a m eles j á que dessem b a i x a ao h o s p it a l . S o b re êste fa c to pa re ce n ã o h a v e r d ú v i d a s M a s no q u e n § e te mos

d ú v i d a s é nos efeitos dos planos p ro j e c t a d o s v isto q u e os i n d iv i - du os que nào q u e r e m d e f e n d e r a P a t r i a tê e m d i n h e i r o e a c o b a r ­dia le v o u -o s a p e r d e r - l h e o a m o r co m o á P a t r i a , se a l g u m a v e z , p o r E l a , o s e n t i r a m .

V . E x a d e v e r á c e r t a m e n t e c a lcula r o péssim o efeito q ue fa ria v o l t a r e m pa ra as suas te rras e para j u n t o das fa m ilia s i n d i v i du o s ch eios de fô r ç a e de saude pelo fa cto de t e r e m d i n h e i r o , e as fa m ilia s po b re s v e r e m sair os seus d e i x a n d o as cá na m is éria e sem te re m q u e m lhes g a n h e o sus t e n t o .

C o n fi a d o s nos n o b re s s e n t i m e n ­tos, alto crité rio e g r a n d e p a t r i o ­tismo de V . E x . 1 , e stam o s c e r ­tos q u e não p e r m i t i r á a in tru jis- se que se a n d a p r e p a r a n d o e q ue seria u m a n ó d o a i n d e l e i e l p a r a a a d m i n is t r a ç ã o m i l i t a r em P o r t u g a l.

— S u b o r d i n a d o á e p íg ra fe « I n j u s t i ç a s » , o ú l t i m o n ú m e r o do nosso p re s a d o co le ga local « A R a z ã o » , in se re o se gu inte q u e , p a r a m e l h o r i l u c i d a ç ã o , tra n s c re v e m o s :

« O nosso pre sa d o colega « O D o m i n g o » r e fe re -s e n o seu n ú m e r o ú lt i m o ás in ju s tiç a s pra tic a d a s c o m certas ize n ç õ e s da v i d a mili t a r . A p o i á m o s a sua a tit u d e e. c o m o e s c l a r e c i m e n to , d i r e m o s que m u i t o d i n h e i r o se tem g a s ­to com s e m e lh a n t e q u e s t ã o , conti n u a n d o , p o r t a n t o , o « v i l m e t a l » a in fluir na v i d a social. T a m b e m co n tiâ m o s em q ue o E x mu M i nistro da G u e r r a po rá cô b ro a tais a ctos, f a z e n d o que o t r i b u to de sa n g u e d e v i d o á P a t r i a seja i g u a l m e n t e r e p a r t i d o p o r to dos co m o é de j u s t i ç a . O q u e l a m e n ­tám os é que h a j a , s e c u n d o c o n s ta , e ntida de s oticiais q ue a u x i l i e m o m o v i m e n t o dos c o b a r d e s . A lei é ig u a l p ra todos.

(J u i n p r â i n o s , p o is , to dos o n o s ­so d e v e r » .

A B geliíia Vi dalO s r . F r a n c i s c o J o a q i u m dos

R e i s e screv e u á i m p r e n s a da ca pitai p a r a d i z e r que j u l g a a ilus tre e s c r ito ra coro d i r e i t o a u m a pe nsão p o r q u e seu m a r i d o era m é d i c o da a r m a d a e m o r r e u em A f r i c a em se rv io o da P a t r i a .

D i z m a i s : q u e a v i u v a re a liz o u v á r i a s « d e m a r c h e s » j u n t o de al gtins h o m e n s pú blic os p a r a que essa pensão lhe fosse v o t a d a em c o n fo r m i d a d e c o m a lei, m a s t u ­do foi e m v ã o , po is se a le g a v a que D . A n g e l i n a nâo d e v t a g o s a r d ’ essa p e n são , pela sua l a r g a pro p a g a n d a d e m o c r a t i c a q u e e ntão r e a l i z a v a ; p a s s a v a -s e isto no e x t in t o r e g i m e n . P e r g u n t a a in d a : ôje que a cansa r e p u b l ic a n a está v i t o r io s a a in d a su b sistirã o as m e s m a s r a z õ e s p a r a lh e n e g a r o qne é de j u s ti ç a ?

A i n d a o p e r g u n t a !E n t ã o se n ão e ra a t e n d i d a no

e x t i n t o (?J re g i m e n p o r f a z e r , a ilustre e s o r i t o r a , p r o p a g a n d a de­m o c r a t i c a , a g o r a t a m b e m o nâo será p o r q u e a g e n t e a in d a é a m e s m a c o m u m t u d o n a d i n h a de d i f e r e n ç a . . ,

A n ed o taE n t r e u m g e n e r a l e u m solda

do qne t i n h a u m b ra ç o de m e n o s :— O n d e p e rd e s te o braço?— N a g u e r r a , m e u g e n e r a l ,Q g e n e r a l de u lhe a c r u z da

legião d ’ h o n r a .— Q u e f a z e i s , s e n h o r ? A c r u z

p o r um b ra ç o ! E se eu h o u v e s s e p e r d i d o os dois?

— E n t ã o , f a z i a - t e o fic ia l .

P e a s a in e s foS e os «Jéspotas f a z e m os e s c r a ­

v o s , n â o é m e n o s v e r d a d e que são os e s c r a v o s q n e f a z e m d é s ­p o t a s .

H S a c o l a âz ‘Ciro e m H l c c c b e t *T iv em o s q u in ta feira

passada ocasião de v is ita r êste vastiss im o c am p o de p repa ração militar. Foi a p r im eira vez q u e ali fom os e, com franqueza , ficám os ad m irad o s de tu d o que ali vim os. Era m u ito d iferen te a idéia que faziam os da Es­cola de I iro em Alcochete. A’s oito h o ra s e na am av e l com p an h ia do sr. d r. Mes­q u ita s a h im o s d ’e s ta v i la e m diréçâo a Alcochete onde fom os en co n tra r -n o s com0 ilustre c o m an d an te da1 scola de T iro , nosso co r­re lig ionário e am igo , sr. cap itão R am os da C o s ta que, após u m a rap id a t r o ­ca de cu m p rim en to s , se dis- poz logo a segu ir em nos­sa com panh ia . Trocadas im pressões vá r ia s fomos, com o não podia de ixar de ser, e s b a r ra r com o i ssun- to cada vez m ais a s su s tad o r de todas as nações— a q u e s ­tão das subsistencias, q u a n ­do, p róc im o ao Vau, o ilus­tre m ilitar nos diz, a p o n ­ta n d o u m vastissim o te r ­reno despresado, coberto de junco e he rv as : «O lhe , seo g o v ê rn o m andasse p a ra aqu i todos êsses ind iv íduos que a g o ra fo ram presos, g a ran to - lh e que n ão preci­sav a m ais do que dois ou q u a t ro soldados a g u a rd a i os e tudo isto p roduz ir ia t r i­g o suficiente p a ra não h a ­ver falta de pão no paiz». Meia h o ra depois e n t r a v a ­m os n u m a co m p rid a ru a de lindos euca lip tos e pa l­m eiras vendo se ao fundo u m belo predio. F s tav am o s na Escolo de T iro . Era a hab itação do nosso am igo . Ao c h e g a rm o s ali apareceu u m oficial do ezército fran- c. z que o nosso cap itão a m ig o nos ap resen tou . F um sim pático ten en te de a r ­ti lharia 19, m u ito ilustra ' do, com o cu rso de enge^ n h a r ia m ineral que p o r con ta do seu g o v ê rn o ali es tá h a tem p o fazendo es tudos vários da sua ca rre ira mili ta r . Mr. G a u , se c h a m a o ilustre a r ti lhe iro , deu-nos ta m b e m o p ra z e r da su a co m panh ia e, assim , conv i­dados a e n t r a r nos con fo r­táveis aposen tos d a q u e la hab itação , o nosso a m ig o , sr. cap itão R am os d a C o s ­ta , com eçou po r m o s tra r- nos as dependencias do ed i­ficio en tre o u tras : escrito ­rio, fa rm acia , gab ine tes de es tudo e u m in te ressan te m useu de g r a n a d a s de v á ­rios tipos e estilhaços de o u tr a s de experiencias ali feitas, etc.

«E a g o ra v a m o s a ím o- ç a r ;— diz-nos — depois lhe m os tra re i o m u ito q u e h a ah i p a ra vêr»

T ern i in ad o o alm ôço, o b r ioso c o m an d an te d a Es- cola de T iro , com to d a a. queia paciência e .delicade­za que lhe são peculiares, co n t in ú a m ostrando-nos toda a sua riqu íss im a obra, Aquele ex tensissim o cam­po que h a cinco anos era charneca , e s tá a g o ra corta* do po r ru a s de lindos e bem desenvolv idos eucaliptos, ru a s que conduzem ás ofi­cinas de carp in te iro , se rra ­lheiro, oleiro e bem assim ás insta lações elétricas, te­lefónicas, q u a r te l , paiol, depósito de m unições, ob- se rv a to r io , cocheira , etc., p réd ios qUe se ach a m bem separados uns dos outros e que são dev idos quasi to d o sá iniciativa d e s te nos­so a m ig o que, tendo ta m ­bem o curso de engenharia , po r ele têem sido feitas as p lan tas e re spe tivos o rça­m entos , sem c o m tu d o o le­v a r a isso o in te resse de q u a lq u e r re m u n e ra ç ã o ou g ra tif icação que n unca pe­diu nem o seu feitio pe rm i­te pedir. D epois das obras que de ixám os en u m erad as to d a a g en te ju lg a rá q u e o C o m a n d a n te d a Escola de T iro em Alcochete te m g a s ­to ao Estado rios de dinhei­ro. K ngano. T o d as elas t ê ­em sido feitas com o p ro ­d u to d a venda de m a t to a r ra n c a d o á s te r r a s que a pouco e pouco aquele n o s­so am ig o v a e d esb rav an d o p a ra cu ltivo de fo rragens , h o r ta e princ ipa lm ente p lan tio de a rbus to s .

S er iam i 5 h o ra s a p a re ­ce ram ali os nossos am igos d ’es ta vila d r . Pau lino G o ­m es, Joaqu im M aria G r e ­gorio , A u g u sto R am os Car- deira , A n ton io C r isp im de O liveira, Enrique Baldrico T a v a re s e José Ribeiro T a b o rd a q u e pouco d e ­pois ta m b e m ass is tiram á experiencia de u m a m e tra ­lh a d o ra am er ican a e aos ezercicios com d u as peças de g ra n d e calibre a t i ran d o u m a 2 g r a n a d a s a 2 :5ocm e a o u t r a 20 a 7:000 m e tro s . As certe iras p o n ta r ia s q u e nos m o s t r a ra m aqueles v in te e dois t i ro s d e ixaram - n o s vê r bem que os so lda­dos da Escola de T iro em Alcochete têem ap ro v e i ta ­do a in s tru ção q u e lhe tem sido dada e que , p o r s u a par te , não fa rá m á f igu ra na «front» o ezército p ô r tu - guez. A quela sessão de ti­r o deu-nos a im pressão de q u e e s ta v a m o s assis tindo a u m a b a ta lh a onde a v itó r ia e ra toda nossa.

A 's 19 h o ra s ouve-se 0 c larim d a r o sinal de r a n ­cho, P or u m dos so ldados foi~r.es m o s tra d a a refeição

Page 3: 1 REDAGÀU. ADMÍN1S 1 I*«SÍ2>lÍ£3(ÇÕeg (Composíeão e … · 2020-02-11 · Basta de tolerancia5 e de piedade. A nossa toleran cia e a nossa piedadç têem sido tomadas á

O DOMINGO

C O F R E P E R O L 4 S

O MAR0 mar, o mar! — Ancioso a vista espraio Até aonde o fraco olhar alcança.. %Esta manhã magnifica de Maio Serena as ondas que a tormenta cança.

O mar, o mar! — Os ultimas rochedos Da costa, cortam o horisonte vago. . . Sobre a praia deserta, entre os penedos, A paç invejo d 'este imenso lago.

Velas de neve, onde murmura o vento,Um barco foge pra regiões ignotas. . -—/is s /w o ven/o m e,varresse as máguas?

Emquanto o sol inunda o firmamento, Passa no ar um bando de gaivotas D'aças abertas sobre as brancas aguas.

MAYER GARÇiO.

que acabava de ser-lhes distribuída: u m g ra n d e p ra ­to de m assa com g r ã o e ou tro de b aca lhau g u izado com b a ta ta s q u e che ira ­v a m deliciosam ente, pão e u m a caneca de u n s trez de- cilitros cheia de m agnifico v inho tinto.

íam os todos a ap re sen ­ta r as nossas despedidas

C O R R E S P O N D E N C lA S

C a c h a , 3 0 d e m a i o — O G r e ­m io P a t r i a e L i b e r d a d e d V s t a vi la fe?. a l i x a r e d i s t r i b u i r nos dias 2 0 , 2 1 e 22 m a n if e s t o s , aoonse» l h a n d o o r d e m e respeito pela p r o ­p ri e d a d e a lh e i a , c o n d e n a n d o t o ­d as os t u m u l t o s e a p e la n d o p a ­t r i o t i c a m e n t e p a ra a se re n idad e do p o v o r e p u b l ic a n o .

S e r á i n a u g u r a d a no pró c im o

L i b e r d a d e » d ’ esta v i l a , h a v e n d o sessão soléne e festa i n t i m a e n ­t re os seus m e m b r o s ,

— P a r t i u p a r a L i s b ô a a fim de f a z e r parte do C o r p o E x p e d i c i o n a r io P o r t u g u e z o ilustre r e p u ­b l i c a n o , sr d r A n t o a i » M a r t i n s R o m â o . M u i t a s felicidades lhe d e z e j â m o s e um re gre sso cheio iie g l ó r i a pa ra a P a t r i a e p a r a a R e p u b l i c a . — C .

d o m i n g o a 1 3 secção C o m p a n h e iq u an d o o sr. C a p i tã o Ra- ros do Bem do Gremio «Patria e* _ .—, . » » . ^ T i.Kcfífl Q (4(2 » tíMo katrnn/'m os da C o s ta diz: «Nao,, os senhores hão de ja n ta r com m igo, as despezas já es tão feitas». E conv ida-nos a en tra r e a to m a r lu g a re s .F assou an im ad íss im o o magnifico ja n ta r . No final t ro ca ram -se a fe tuosos b r in ­des, sendo, d ignos de n o ta , pelo sen tim en to e são p a ­tr io tism o que rev e la ra m , os dos srs. C a p i tã o R am os d a C os ta , dr. Pau lino G o ­mes e Joaqu im M aria G r e ­gorio. P e lo d r . Paulino G o ­mes foi ta m b e m feito em francez u m brinde á F ran ­ça dirigido ao s r . T enen te G au , que ag rad eceu t a m ­bém em francez. Pouco de­pois a c h a v a m o -n o s n o Vau até onde o ilustre t e ­nente francez nos h o n ro u com a su a am ab ilissim a com panhia. U m ab raç o e um v iva ás nações aliadas foi a despedida. C h e g á m o s a Alcochete aonde nos des­pedimos do nosso bom a m i­go e leal corre lig ionário , sr. cap itão R am os da C o s ­ta, que nos disse ir d en tro em pouco p a ra a França cum prir o seu dever. Mui­to bem. U m facto só, e bem im portan te , nos tocou o co­ração: a Escola de 1 iro em Alcochete. A sah ida , p a ra França, d ’aquele nosso a m i­go, vae c r ia r u tna lacúna que, se não im possível de preencher, pelo m enos bem difícil.

E’ a nossa im pressão , é a impressão de todos a q u e ­les que, co m o nos, acabam

A G í U M C L \ l E i \ T O

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A D E G R A D A Ç Ã O DO PO D E R R E A L

U m a cruel ilusão. O rei red u z id o a simples pre- g ‘ e iro público e m áquina d 'assinar. A fafsa nobreza do rei c< nstitucional. A irresponsabilidade real origem de d e g ra d a ç ã o . Os famosos á ig u s da « m ona rqu ia n o ­va». A «m onarqu ia n< ya», m enos m on á rq u ica do qué a m o n a rq u ia velha. A m onarqu ia constituci- nal n ã -■ é preferível ao reg im en republicano. O a rg u m e n to do figurino inglez. P o d e r ab.-oluto e p o d e r a rb itrá r io . O falso equilíbrio social resu ltan te do ca sam en to do po ­d e r real com o po d er do povo. O p o d e r real, inde­p en d en te dos súbditos, não conduz ao despotism o. «Reis, g o v e rn a e ousadam ente» . O ezem plo q u e nos vem ’de França.

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