172
1 TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA na Administração Pública Airton Rocha Nóbrega

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11

TERCEIRIZAÇÃODE MÃO-DE-OBRA

na Administração Pública

Airton Rocha Nóbrega

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22

AIRTON ROCHA NÓBREGA

Advogado e Consultor

Especialista em Direito Público

Palestrante e Articulista

Advogado e Consultor

Especialista em Direito Público

Palestrante e Articulista

Pareceres

Assistência em Procedimentos

Regulamentos Internos

Pareceres

Assistência em Procedimentos

Regulamentos Internos

PALESTRANTEPALESTRANTE

[email protected]@terra.com.br

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33

MATERIAL DIDÁTICOMATERIAL DIDÁTICO

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

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44

LEGISLAÇÃO NDJLEGISLAÇÃO NDJ

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

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55

Material DidáticoMaterial Didático

SLIDESSLIDES

www.anobrega.adv.brwww.anobrega.adv.br

DISPONÍVEL EMDISPONÍVEL EM

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66

www.anobrega.adv.br

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77

BIBLIOGRAFIA

Airton Rocha Nóbrega

Page 8: 1 TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA na Administração Pública Airton Rocha Nóbrega

88

• DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo.

• GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo.

OBRAS DOUTRINÁRIAS

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99

• GASPARINI, Diógenes. Crimes na Licitação. São Paulo: NDJ.

JUSTEN FILHO, Marçal. "Licitações e Contratos Administrativos".

OBRAS DOUTRINÁRIAS

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1010

MEIRELLES,, Hely Lopes. "Licitações e Contratos Administrativos". Malheiros Editores.

MOTTA, Carlos Pinto Coelho. "Eficácia nas Licitações e Contratos". Del Rey.

OBRAS DOUTRINÁRIAS

Page 11: 1 TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA na Administração Pública Airton Rocha Nóbrega

1111

PEREIRA JÚNIOR, Jessé Torres. “Comentários à Lei das Licitações e Contratações da Administração Pública”.

RIGOLIN, Ivan Barbosa. “Manual Prático das Licitações”.

OBRAS DOUTRINÁRIAS

Page 12: 1 TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA na Administração Pública Airton Rocha Nóbrega

1212

MENDES, Renato Geraldo. “Lei de Licitações e Contratos”. Zênite.

SANTANA, Jair Eduardo e GUIMARÃES, Edgar. “Licitações e o novo estatuto da pequena e microempresa”.

OBRAS DOUTRINÁRIAS

Page 13: 1 TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA na Administração Pública Airton Rocha Nóbrega

1313

GARCIA, Flávio Amaral. “Licitações e Contratos Administrativos”. Lumen Juris.

OBRAS DOUTRINÁRIAS

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1414

PERIÓDICOSAtualização ConstanteAtualização Constante

FONTES DE CONSULTA

BIBLIOGRAFIA

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1515

Boletim de Licitações e Contratos www.ndj.com.br

ArtigosArtigos

Consultas e RespostasConsultas e Respostas

AcórdãosAcórdãos

PERIÓDICOS

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1616

L&CRevista de Administração Pública e Política

L&CRevista de Administração Pública e Política

www.consulex.com.br

PERIÓDICOS

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1717

PARECERESADVOCACIA-PÚBLICA

AGU - PROCURADORIASADVOCACIA-PÚBLICA

AGU - PROCURADORIAS

FONTES DE CONSULTA

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1818

AGUPARECERES, SÚMULAS

E ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

AGUPARECERES, SÚMULAS

E ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

www.agu.gov.br

PARECERES

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1919

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 26de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 26de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

AGU

“NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO EM QUE A MAIOR PARCELA DO CUSTO FOR DECORRENTE DE MÃO-DE- OBRA, O EDITAL E O CONTRATO DEVERÃO INDICAR EXPRESSAMENTE QUE O PRAZO DE UM ANO, PARA A PRIMEIRA REPACTUAÇÃO, CONTA-SE DA DATA DO

ORÇAMENTO A QUE A PROPOSTA SE REFERIR.”

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2020

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 8de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 8de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

AGU

“O FORNECIMENTO DE PASSAGENS AÉREAS E TERRESTRES ENQUADRA-SE NO CONCEITO DE SERVIÇO PREVISTO NO INC. II DO ART. 6º DA LEI Nº 8.666, DE 1993.”

Transporte Aéreo

Serviço Utilidade

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2121

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 25de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 25de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

AGU

“A ALTERAÇÃO DOS INSUMOS DA PLANILHA DE PREÇOS DECORRENTE DE ACORDO, CONVENÇÃO OU DISSÍDIO COLETIVO DE TRABALHO SOMENTE PODERÁ SER OBJETO DE

PEDIDO DE REPACTUAÇÃO CONTRATUAL.”

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2222

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 22de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 22de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

“O reequilíbrio econômico-financeiro pode ser concedido a qualquer tempo, independentemente de previsão contratual, desde que verificadas as circunstâncias elencadas na letra “d” do inciso II do art. 65, da Lei n.º 8.666, de 1993.”

“O reequilíbrio econômico-financeiro pode ser concedido a qualquer tempo, independentemente de previsão contratual, desde que verificadas as circunstâncias elencadas na letra “d” do inciso II do art. 65, da Lei n.º 8.666, de 1993.”

AGU

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2323

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 17de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 17de 1º/04/2009 – DOU de 07.04.2009

“É obrigatória a justificativa de preço na inexigibilidade de licitação, que deverá ser realizada mediante a comparação da proposta apresentada com preços praticados pela futura contratada junto a outros órgãos públicos ou pessoas privadas.”

“É obrigatória a justificativa de preço na inexigibilidade de licitação, que deverá ser realizada mediante a comparação da proposta apresentada com preços praticados pela futura contratada junto a outros órgãos públicos ou pessoas privadas.”

AGU

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2424

PESQUISA NA WEBPESQUISA NA WEB

www.conjur.uol.com.br

www.jus.com.br

www.consulex.com.br

FONTES DE CONSULTA

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2525

JURISPRUDÊNCIA

CONCLUSÕES DOS TRIBUNAIS

FONTES DE CONSULTA

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2626

STF

PODER JUDICIÁRIO

STJ

TJ dos Estados

TRFs

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2727

(...) . “MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO. HABILITAÇÃO. DENEGAÇÃO. 1. À Administração Pública é lícito proceder a diligências para averiguar se os licitantes estão em situação de regularidade fiscal. 2. As diligências para esclarecimento no curso de procedimento licitatório visam impor segurança jurídica à decisão a ser proferida, em homenagem aos princípios da legalidade, da igualdade, da verdade material e da guarda aos ditames do edital. 3. Comprovação da regularidade fiscal que impera. 4. Ausência de qualquer ilegalidade no procedimento licitatório. 5. Denegação da segurança. (STJ - MS 12.762/DF, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28/05/2008, DJe 16/06/2008)

JURISPRUDÊNCIA

DILIGÊNCIAS PARA AVERIGUAR REGULARIDADE FISCAL

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2828

“(...) 2. Aplicação do princípio da razoabilidade. Inexistência de demonstração de prejuízo para a Administração pelo atraso na entrega do objeto contratado. 3. Aceitação implícita da Administração Pública ao receber parte da mercadoria com atraso, sem lançar nenhum protesto. 4. Contrato para o fornecimento de 48.000 fogareiros, no valor de R$ 46.080,00 com entrega prevista em 30 dias. Cumprimento integral do contrato de forma parcelada em 60 e 150 dias, com informação prévia à Administração Pública das dificuldades enfrentadas em face de problemas de mercado. 5. Nenhuma demonstração de insatisfação e de prejuízo por parte da Administração. 6. Recurso especial não-provido, confirmando-se o acórdão que afastou a pena de suspensão temporária de participação em licitação e impedimentos de contratar com o Ministério da Marinha, pelo prazo de 6 (seis) meses. (REsp 914.087/RJ, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/10/2007, DJ 29/10/2007 p. 190)

JURISPRUDÊNCIA

CUMPRIMENTO INTEGRAL DO CONTRATO E SUSPENSÃO

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2929

ÓRGÃOS DE CONTROLE

FONTES DE CONSULTA

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3030

TCUTCU

ÓRGÃOS DE CONTROLE

TCETCE

TCMTCM

CONTROLEINTERNO

CONTROLEINTERNO

Órgãos AdministrativosFunção Auxiliar do Poder Legislativo

Competência Delimitada no art. 71 da Constituição Federal

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3131

TCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

ÓRGÃOS DE CONTROLE

SÚMULA Nº 263/2011Para a comprovação da capacidade técnico-operacional das licitantes, e desde que limitada, simultaneamente, às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto a ser contratado, é legal a exigência de comprovação da execução de quantitativos mínimos em obras ou serviços com características semelhantes, devendo essa exigência guardar proporção com a dimensão e a complexidade do objeto a ser executado. .

SÚMULA Nº 263/2011Para a comprovação da capacidade técnico-operacional das licitantes, e desde que limitada, simultaneamente, às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto a ser contratado, é legal a exigência de comprovação da execução de quantitativos mínimos em obras ou serviços com características semelhantes, devendo essa exigência guardar proporção com a dimensão e a complexidade do objeto a ser executado. .

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3232

TCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

ÓRGÃOS DE CONTROLE

SÚMULA Nº 262/2010 - O critério definido no art. 48, inciso II, § 1º, alíneas “a” e “b”, da Lei nº 8.666/93 conduz a uma presunção relativa de inexeqüibilidade de preços, devendo a Administração dar à licitante a oportunidade de demonstrar a exeqüibilidade da sua proposta.

SÚMULA Nº 262/2010 - O critério definido no art. 48, inciso II, § 1º, alíneas “a” e “b”, da Lei nº 8.666/93 conduz a uma presunção relativa de inexeqüibilidade de preços, devendo a Administração dar à licitante a oportunidade de demonstrar a exeqüibilidade da sua proposta.

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3333

TCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

ÓRGÃOS DE CONTROLE

SÚMULA Nº 257/2010 - O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.

SÚMULA Nº 257/2010 - O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.

Page 34: 1 TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA na Administração Pública Airton Rocha Nóbrega

3434

TCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

ÓRGÃOS DE CONTROLE

SÚMULA N.º 255/2010 - “Nas contratações em que o objeto só possa ser fornecido por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, é dever do agente público responsável pela contratação a adoção das providências necessárias para confirmar a veracidade da documentação comprobatória da condição de exclusividade.”.

SÚMULA N.º 255/2010 - “Nas contratações em que o objeto só possa ser fornecido por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, é dever do agente público responsável pela contratação a adoção das providências necessárias para confirmar a veracidade da documentação comprobatória da condição de exclusividade.”.

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3535

TCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

ÓRGÃOS DE CONTROLE

SÚMULA Nº 254/2010 - O IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica – e a CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – não se consubstanciam em despesa indireta passível de inclusão na taxa de Bonificações e Despesas Indiretas – BDI do orçamento-base da licitação, haja vista a natureza direta e personalística desses tributos, que oneram pessoalmente o contratado.

SÚMULA Nº 254/2010 - O IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica – e a CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – não se consubstanciam em despesa indireta passível de inclusão na taxa de Bonificações e Despesas Indiretas – BDI do orçamento-base da licitação, haja vista a natureza direta e personalística desses tributos, que oneram pessoalmente o contratado.

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3636

TCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

ÓRGÃOS DE CONTROLE

SÚMULA Nº 252/2010 - A inviabilidade de competição para a contratação de serviços técnicos, a que alude o inciso II do art. 25 da Lei nº 8.666/1993, decorre da presença simultânea de três requisitos: serviço técnico especializado, entre os mencionados no art. 13 da referida lei, natureza singular do serviço e notória especialização do contratado.

SÚMULA Nº 252/2010 - A inviabilidade de competição para a contratação de serviços técnicos, a que alude o inciso II do art. 25 da Lei nº 8.666/1993, decorre da presença simultânea de três requisitos: serviço técnico especializado, entre os mencionados no art. 13 da referida lei, natureza singular do serviço e notória especialização do contratado.

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3737

Airton Rocha Nóbrega

TERCEIRIZAÇÃODE MÃO-DE-OBRA

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3838

CONCEITOSRELEVANTES

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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3939

CONTRATAÇÕES DA CONTRATAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

OBRA

SERVIÇOS

COMPRAS

ALIENAÇÕES

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4040

CONTRATAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICACONTRATAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DEFINIÇÕES LEGAISDEFINIÇÕES LEGAIS

“(...) toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;” (Lei n.º 8.666/93,

art. 6º, I)

OBRAS

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4141

CONTRATAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICACONTRATAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DEFINIÇÕES LEGAISDEFINIÇÕES LEGAIS

“(...) toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: (...)”

(Lei n.º 8.666/93, art. 6º, II)

SERVIÇOSSERVIÇOS

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4242

DEMOLIÇÃO

CONSERTO

INSTALAÇÃO

TRANSPORTE

PUBLICIDADE

TREINAMENTO

ATIVIDADES

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4343

LOCAÇÃO

SEGURO

MANUTENÇÃO

CONSERVAÇÃO

TRABALHOS TÉCNICOS

ATIVIDADES

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4444

COMUNS

TÉCNICOS PROFISSIONAIS

GENERALIZADOS

ESPECIALIZADOS

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

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4545

SERVIÇOS COMUNS

“Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser concisa e objetivamente definidos no objeto do edital, em perfeita conformidade com as especificações usuais praticadas no mercado, de acordo com o disposto no Anexo II.” (Decreto n.º 3.555/2000 – Art. 3º, § 2º)

DEFINIÇÃO

ESPECIFICAÇÕES USUAIS

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4646

SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS

GENERALIZADOS

ESPECIALIZADOS

Arts. 13 e 24, IILei n.º 8.666/93

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4747

SERVIÇOSSERVIÇOSCONTINUADOSCONTINUADOS

São aqueles cuja interrupção possa comprometer a continuidade das atividades da Administração e cuja necessidade de contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro e continuamente;

IN-02/2008-MPOG – Anexo I

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4848

ATIVIDADE PERMANENTE E CONTÍNUA

EXTENSÃO POR MAIS DE UM EXERCÍCIO

ABRANGEM SERVIÇOS ESSENCIAIS OU NÃO

RENOVAÇÃO CONTRATUALPOR PERÍODOS ADICIONAIS (57, II)

SERVIÇOS CONTINUADOSSERVIÇOS CONTINUADOS

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4949

SERVIÇOSNÃO CONTINUADOS

“são aqueles que têm como escopo a obtenção de produtos específicos em um período pré-determinado.”

TAREFATAREFA REPARO ESPECÍFICOREPARO ESPECÍFICO REFORMAREFORMA

SERVIÇOS DE EXECUÇÃO IMEDIATA OU INSTANTÂNEASERVIÇOS DE EXECUÇÃO IMEDIATA OU INSTANTÂNEA

IN-02/2008 – Anexo I

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5050

CONTRATAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICACONTRATAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICADEFINIÇÕES LEGAISDEFINIÇÕES LEGAIS

“(...) toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente ;” (Lei n.º 8.666/93,

art. 6º, III)

COMPRAS

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5151

CONTRATAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICACONTRATAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DEFINIÇÕES LEGAISDEFINIÇÕES LEGAIS

“(...) toda transferência de domínio de bens a terceiros ;” (Lei

n.º 8.666/93, art. 6º, IV)

ALIENAÇÕES

VENDA DOAÇÃO PERMUTA

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5252

Airton Rocha Nóbrega

TERCEIRIZAÇÃODE MÃO-DE-OBRA

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5353

CONCEITODE TERCEIRIZAÇÃO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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5454

““Consiste a terceirização na Consiste a terceirização na possibilidade de contratar terceiro para a possibilidade de contratar terceiro para a realização de atividades que não realização de atividades que não constituem o constituem o objeto principalobjeto principal da da empresa.”empresa.” ((Sérgio Pinto Martins - in, "Sérgio Pinto Martins - in, "A Terceirização e o A Terceirização e o Direito do TrabalhoDireito do Trabalho" - São Paulo: Malheiros Editores, 1.995 - " - São Paulo: Malheiros Editores, 1.995 - pág. 20)pág. 20)

CONCEITO DE TERCEIRIZAÇÃO

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5555

PARTES NA TERCEIRIZAÇÃO

PRESTADOR TOMADOR

PESSOAL

APARELHAMENTO

MATERIAIS

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5656

ATIVIDADE-FIM------------

ATIVIDADE-MEIO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA E ILÍCITA

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5757

ATIVIDADE-FIM

ATIVIDADES INSTITUCIONAIS

OBJETIVOS DA ENTIDADE

ATIVIDADE PRINCIPAL

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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5858

ATIVIDADE-MEIO

ATIVIDADES ACESSÓRIAS

APOIO AOS FINS INSTITUCIONAIS

TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA

NORMAS

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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5959

Lei nº 5.645/1970Lei nº 5.645/1970"Estabelece diretrizes para a classificação de cargos do Serviço Civil"Estabelece diretrizes para a classificação de cargos do Serviço Civil

da União e das autarquias federais, e dá outras providênciasda União e das autarquias federais, e dá outras providências ..

Art. 3ºArt. 3º. (...). Parágrafo únicoParágrafo único.. As atividades As atividades relacionadas com relacionadas com transportetransporte, , conservaçãoconservação, , custódiacustódia, , operação de elevadoresoperação de elevadores, , limpezalimpeza e e outras assemelhadasoutras assemelhadas serão, de preferência, objeto serão, de preferência, objeto de de execução indiretaexecução indireta, mediante contrato, de , mediante contrato, de acordo com o acordo com o artigo 10artigo 10, , § 7º§ 7º, do , do Decreto-lei nº Decreto-lei nº 200200, de 25 de fevereiro de 1967., de 25 de fevereiro de 1967.

TRANSPORTE - CUSTÓDIA - OPERAÇÃO DE ELEVADORES LIMPEZAS - ASSEMELHADAS

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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6060

Decreto-Lei 200/67Decreto-Lei 200/67

""Art. 10Art. 10.. A execução das atividades da administração A execução das atividades da administração federal federal deverá ser amplamente descentralizadadeverá ser amplamente descentralizada.”.” ... ...

"§ 7º. Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e controle, e com o objetivo de impedir o crescimento desmensurado da máquina administrativa, a administração procurará desobrigar-se da realização de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução."

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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6161

DECRETO 2.271DE 7 DE JULHO DE 1997.DE 7 DE JULHO DE 1997.

Art . 1º No âmbito da Administração Pública Federal No âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional poderão ser objeto direta, autárquica e fundacional poderão ser objeto de de execução indiretaexecução indireta as as atividades materiais atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementaresacessórias, instrumentais ou complementares aos aos assuntos que constituem área de competência legal assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade.do órgão ou entidade. ... ...

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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6262

DECRETO 2.271DE 7 DE JULHO DE 1997.

Art . 1º...Art . 1º...

§ 1º As atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações serão, de preferência, objeto de execução indireta. (...).

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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6363

DECRETO 2.271DECRETO 2.271DE 7 DE JULHO DE 1997DE 7 DE JULHO DE 1997..

Art . 1º ...Art . 1º ... § 2º. . Não poderãoNão poderão ser objeto de execução indireta as ser objeto de execução indireta as

atividades inerentes às categorias funcionais atividades inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargosabrangidas pelo plano de cargos do órgão ou do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em entidade, salvo expressa disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal.pessoal.

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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6464

Instrução Normativa n.º 02/2008Instrução Normativa n.º 02/2008

Art. 6º. Os serviços continuados que podem ser contratados de terceiros pela Administração são aqueles que apóiamapóiam a realização das atividades essenciais atividades essenciais ao cumprimento da missão institucional do órgão ou entidadeao cumprimento da missão institucional do órgão ou entidade, conforme dispõe o Decreto n.º 2.271/97.

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

De 3- de abril de 2008 - SLTI - MPOG

Art. 7º. As atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações

serão, de preferência, objeto de execução indireta

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6565

CABEM NAS ATIVIDADES-MEIO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA

NÃO CABE NAS ATIVIDADES INSTITUCIONAIS

CONCLUSÃO

SÃO ATIVIDADESMATERIAIS ACESSÓRIAS

VOLTAM-SE A DAR SUPORTEÀS ATIVIDADES FINALÍSTICAS

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6666

TERCEIRIZAÇÃOILÍCITA

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Instrução Normativa n.º 2/2008-MPOG

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6767

Terceirização IlícitaTerceirização Ilícita

IN 02/2008 – MPOG - Art. 9ºIN 02/2008 – MPOG - Art. 9º

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

ATIVIDADES INERENTES ÀS CATEGORIAS FUNCIONAIS

CONSTITUAM MISSÃO INSTITUCIONAL DO ÓRGÃO

CARACTERIZEM O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

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6868

VANTAGENSDA TERCEIRIZAÇÃO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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6969

RACIONALIZAÇÃODE ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

RACIONALIZAÇÃODE ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

LIBERDADE PARA PLANEJARATIVIDADES FINS E INSTITUCIONAIS

LIBERDADE PARA PLANEJARATIVIDADES FINS E INSTITUCIONAIS

VANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO

I

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7070

REDUÇÃO DE CUSTOS COMATIVIDADES DE SUPORTEREDUÇÃO DE CUSTOS COMATIVIDADES DE SUPORTE

EXECUÇÃO DE ATIVIDADES MEIOPOR EMPRESA QUALIFICADA

EXECUÇÃO DE ATIVIDADES MEIOPOR EMPRESA QUALIFICADA

VANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO

II

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7171

QUESTÕES PROPOSTASQUESTÕES PROPOSTASCONTRA A TERCEIRIZAÇÃOCONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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7272

É MEIO DE BURLAR OÉ MEIO DE BURLAR OPRINCÍPIO DO PRINCÍPIO DO CONCURSO PÚBLICOCONCURSO PÚBLICO

É MEIO DE BURLAR OÉ MEIO DE BURLAR OPRINCÍPIO DO PRINCÍPIO DO CONCURSO PÚBLICOCONCURSO PÚBLICO

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

(...)

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

I

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7373

É INSTRUMENTO DE LESÃOÉ INSTRUMENTO DE LESÃOA A DIREITOS TRABALHISTASDIREITOS TRABALHISTAS

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

TST - Enunciado 331Responsabilidade Subsidiária do Tomador

II

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7474

FAVORECE PRÁTICASFAVORECE PRÁTICASIRREGULARES COMO O IRREGULARES COMO O NEPOTISMONEPOTISMO

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

Decreto n.º 7.203/2010 - Art. 7º.  Os editais de licitação para a contratação de empresa prestadora de serviço terceirizado, assim como os convênios e instrumentos equivalentes para contratação de entidade que desenvolva projeto no âmbito de órgão ou entidade da administração pública federal, deverão estabelecer vedação de que familiar de agente público preste serviços no órgão ou entidade em que este exerça cargo em comissão ou função de confiança.

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7575

TEM PROPICIADO A TEM PROPICIADO A FORMAÇÃO DE CARTÉISFORMAÇÃO DE CARTÉISTEM PROPICIADO A TEM PROPICIADO A FORMAÇÃO DE CARTÉISFORMAÇÃO DE CARTÉIS

OFERECE UM OFERECE UM ALTO CUSTOADMINISTRATIVO EM FUNÇÃO DO EM FUNÇÃO DOSUPERFATURAMENTO DE PREÇOSSUPERFATURAMENTO DE PREÇOS

OFERECE UM OFERECE UM ALTO CUSTOADMINISTRATIVO EM FUNÇÃO DO EM FUNÇÃO DOSUPERFATURAMENTO DE PREÇOSSUPERFATURAMENTO DE PREÇOS

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

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7676

DESPESASCOM PESSOAL

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS

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7777

Despesas com Pessoal

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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7878

Lei Complementar n.º 101/2000

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Lei de Responsabilidade Fiscal

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7979

Lei Complementar n.º 101/2000

Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

§ 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

Terceirização de Mão-de-Obra - Outras Despesas de Pessoal

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8080

Lei Complementar n.º 101/2000

Art. 72. A despesa com serviços de terceiros dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 não poderá exceder, em percentual da receita corrente líquida, a do exercício anterior à entrada em vigor desta Lei Complementar, até o término do terceiro exercício seguinte.

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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8181

LICITAÇÃOModalidade Adequada

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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8282

Contrato administrativoContrato administrativo Depende de licitaçãoDepende de licitação Lei 8.666/93Lei 8.666/93 Atividades de apoioAtividades de apoio Utilização restritaUtilização restrita Sem vínculo direto com a Sem vínculo direto com a

administraçãoadministração Caráter impessoalCaráter impessoal

Casos mais Casos mais comunscomuns::

vigilânciavigilância conservaçãoconservação limpezalimpeza digitaçãodigitação serviços geraisserviços gerais

Modalidades de LicitaçãoTERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS

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8383

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA

TOMADA DE PREÇOSTOMADA DE PREÇOS

CONVITECONVITE

CONCURSOCONCURSO

LEILÃOLEILÃO

PREGÃOPREGÃO

Modalidades de Licitação

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8484

RACIONALIZAÇÃO E AGILIZAÇÃO DAS LICITAÇÕESRACIONALIZAÇÃO E AGILIZAÇÃO DAS LICITAÇÕES

ADOÇÃO DO RITO ADEQUADOADOÇÃO DO RITO ADEQUADO

Modalidades de LicitaçãoModalidades de Licitação

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8585

Art. 4ºArt. 4º.. Todos quantos participem de Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º entidades a que se refere o art. 1º têm têm direito público subjetivodireito público subjetivo à à fiel fiel observânciaobservância do do pertinente pertinente procedimentoprocedimento estabelecido nesta estabelecido nesta Lei, ...Lei, ...

Art. 4ºArt. 4º.. Todos quantos participem de Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º entidades a que se refere o art. 1º têm têm direito público subjetivodireito público subjetivo à à fiel fiel observânciaobservância do do pertinente pertinente procedimentoprocedimento estabelecido nesta estabelecido nesta Lei, ...Lei, ...

RESPEITO AO PERTINENTE PROCEDIMENTORESPEITO AO PERTINENTE PROCEDIMENTO

IMPOSIÇÃO LEGALIMPOSIÇÃO LEGAL

AGILIDADE NO PROCEDIMENTOAGILIDADE NO PROCEDIMENTO

Lei n.º 8.666/93

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8686

Modalidades de Licitação

MODALIDADE DE LICITAÇÃO CABÍVEL

PREGÃO

OUTRA MODALIDADE

Contratação Direta

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8787

PLANILHA DE CUSTOS

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

PLANEJAMENTO DA LICITAÇÃO

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8888

PLANILHA DE CUSTOSPLANILHA DE CUSTOS

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Exigência legal - Art. 40, § 2º, inciso II

Quantificação estimada do custo da contratação

Compete à Administração

Art. 40. (...) § 2º  Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante: (...) II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários;

In-02/2008 - Art. 15, inciso XII - art. 19, III

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8989

DISPOSIÇÕESALUSIVAS A

PESSOAL

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9090

PISO SALARIAL

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

DETERMINADO PELA CATEGORIA

ACORDOS, CONVENÇÕES OU SENTENÇAS

NÃO CABE À ADMINISTRAÇÃO ESPECIFICAR

DEVE OBSERVAR PADRÕES DE MERCADO

IN-02/2008-MPOG - Art. 20: É vedado à Administração fixar nos instrumentos convocatórios: (...) II. Os salários das categorias ou dos profissionais que serão disponibilizados para a execução do serviço pela contratada; (...)”.

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9191

SELEÇÃO E ADMISSÃO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

EMPREGADOS DA PRESTADORA

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9292

ESCOLHA DE PESSOAL

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

ESCOLHA E CONTRATAÇÃO DERESPONSABILIDADE DA PRESTADORA

A PRESTADORA NÃO DEVE SOFRERINTERFERÊNCIA DA TOMADORA

PODEM SER PREVISTOS REQUISITOS DE QUALIFICAÇÃO

I

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9393

ESCOLHA DE PESSOAL

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

PODE OCORRER ABSORÇÃO DE QUADROSDA PRESTADORA ANTERIOR PELA VENCEDORA

A ABSORÇÃO É PREVISTA EM NORMAS COLETIVAS

NÃO ADMITE A INDICAÇÃO DE PARENTES

II

IN-2/2008

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9494

VÍNCULOEMPREGATÍCIO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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9595

VÍNCULO EMPREGATÍCIO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Art. 6º. (...) Parágrafo único. A prestação de serviços de que trata esta Instrução Normativa não gera vínculo empregatício entre os empregados da contratada e a Administração, vedando-se qualquer relação entre estes que caracterize pessoalidade e subordinação direta.

Instrução Normativa MPOG n.º 2/2008

PESSOALIDADE SUBORDINAÇÃO

Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

HABITUALIDADE

CLT

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9696

VEDAÇÕES À TOMADORA

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Art. 10. É vedado à Administração ou aos seus servidores praticar atos de ingerência na administração da contratada, tais como: .

IN MPOG n.º 2/2008

exercer o poder de mando sobre os empregados da contratada,

direcionar a contratação de pessoas para trabalhar nas empresas contratadas;

promover ou aceitar o desvio de funções dos trabalhadores da contratada ;

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9797

A JUSTIÇA DOTRABALHO E A

TERCEIRIZAÇÃONATUREZA DA RELAÇÃO ENTRE TOMADOR E

EMPREGADOS DA PRESTADORA

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9898

Há vínculo de emprego com a tomadora dos serviços?

PRESTADORA TOMADORA

PESSOAL

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9999

TSTTST

Enunciado 256Enunciado 256 "Salvo nos casos de trabalho temporário e

de serviço de vigilância, previsto nas Leis 6.019, de 03.01.74 e 7.102, de 20.06.83, é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços."

Resolução nº 4/86, de 22.9.1986

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100100

TST - Enunciado 331TST - Enunciado 331

"Contrato de prestação de serviços. Legalidade. Revisão do Enunciado 256.

I. A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei 6.019/74).

17 de dezembro de 1993

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101101

Revisão do Enunciado 331Revisão do Enunciado 331 IV. O inadimplemento das obrigações

trabalhistas, por parte do empregador, implica na RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do titulo executivo judicial (art. 71 da Lei 8.666/93).”

Alterado pela Resolução 96, de 11.9.2000

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102102

Óbices Legais àÓbices Legais àOrientação do TSTOrientação do TST

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103103

Constituição, art. 37, II

"A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração." (Constituição, art. 37, II)

Princípio do Concurso Público

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104104

Lei 8.666/93, art. 71

““O contratado é responsável pelos encargos O contratado é responsável pelos encargos trabalhistastrabalhistas, , previdenciáriosprevidenciários, , fiscaisfiscais e e comerciaiscomerciais

resultantes da execução do contrato.”resultantes da execução do contrato.”

§ 1º. A inadimplência do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o registro de imóveis.

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105105

Lei 8.666/93 – art. 71Lei 8.666/93 – art. 71

§ 2º.§ 2º. A Administração Pública responde A Administração Pública responde solidariamentesolidariamente com o contratado pelos com o contratado pelos encargos previdenciáriosencargos previdenciários resultantes da resultantes da execução do contrato, nos termos do art. execução do contrato, nos termos do art. 31 da 31 da Lei nº 8.212Lei nº 8.212, de 24 de julho de , de 24 de julho de 1991.1991.

ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS

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106106

Orientação Atualda Justiça do Trabalho

O vínculo de emprego não é reconhecido com o O vínculo de emprego não é reconhecido com o tomadortomador

O tomador responde em O tomador responde em caráter subsidiáriocaráter subsidiário e e não solidárionão solidário

Deve, todavia, integrar a relação processualDeve, todavia, integrar a relação processual A execução deve ser movida contra eleA execução deve ser movida contra ele

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107107

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STFPosição Recente

ADC n.º 16

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108108

STF Administração Pública não é responsável por pagamentos

trabalhistas na inadimplência de empresas contratadas, decide STF

Por votação majoritária, o Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou, nesta quarta-feira (24/11/2010), a constitucionalidade do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei 8.666, de 1993, a chamada Lei de Licitações. O dispositivo prevê que a inadimplência de contratado pelo Poder Público em relação a encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem pode onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.

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109109

STF decisão foi tomada no julgamento da Ação

Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 16, ajuizada pelo governador do Distrito Federal em face do Enunciado (súmula) 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que, contrariando o disposto no parágrafo 1º do mencionado artigo 71, responsabiliza subsidiariamente tanto a Administração Direta quanto a indireta, em relação aos débitos trabalhistas, quando atuar como contratante de qualquer serviço de terceiro especializado.

ADC n.º 16

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110110

RESPONSABILIDADESUBSIDIÁRIA

CAUTELAS NECESSÁRIAS

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

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111111

I

ANÁLISE PRELIMINAR CUIDADOSA DASPRÁTICAS DE MERCADO, INCLUSIVE NA

INICIATIVA PRIVADA

FIXAR CONDIÇÕES DE AVALIAÇÃO DA PROPOSTA QUE BUSQUEM O MELHOR PREÇOE NÃO O PREÇO MAIS BAIXO

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112112

II

EXAME ATENTO DAS PROPOSTAS E DASCONDIÇÕES OFERECIDAS POR CADA LICITANTE

CAPACITAR O PREGOEIRO, COMISSÃO DELICITAÇÃO E EQUIPE DE APOIO PARA EXAME

DAS CONDIÇÕES DE MERCADO

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113113

III

DESCLASSIFICAÇÃO RIGOROSA DEPROPOSTAS INEXEQUÍVEIS

CONTRATAÇÃO APENAS DE PROPOSTASVIÁVEIS ECONOMICAMENTE

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114114

IV

FISCALIZAÇÃO ZELOSA E DILIGENTEDA EXECUÇÃO DO CONTRATO

O FISCAL DO CONTRATO DEVE ESTAR CAPACITADO, ELABORAR PLANO DE

FISCALIZAÇÃO E TER DISPONIBILIDADE

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115115

O Tribunal de Contas O Tribunal de Contas da Uniãoda União

e a Terceirização e a Terceirização

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116116

Decisão 104/93Decisão 104/93 “8.2. determinar ao Tribunal Regional Federal da

1ª Região que adote as providências necessárias a que o quadro efetivo de pessoal, previsto no Anexo I do Edital de Concorrência nº 003/92, restrinja-se ao prescrito no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 5.645/70, e não compreendido no conjunto de atribuições e responsabilidades constantes da estrutura organizacional, as quais devem ser cometidas a servidores admitidos em conformidade com o disposto nos arts. 37, inciso II, e 39 da Constituição Federal;”

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117117

Decisão 228/94Decisão 228/94 "8.2. determinar à Delegacia de

Administração do Ministério da Fazenda no Rio Grande do Norte a adoção de providência, caso ainda não a tenha acionado, no sentido de interromper a prática de aproveitamento de profissionais contratados para a prestação de serviços de vigilância, conservação e limpeza em atividades que guardam correspondência com as atribuições do Plano de Classificação de Cargos e destoam dos objetivos regulados nos respectivos contratos ...".

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118118

O TERCEIRO SETOR E O PODER PÚBLICO

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119119

SISTEMA “S”

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Entidades de Direito Privado

Sem fins lucrativos

Possuem a condição deentes paraestatais

SESI - SENAI - SESC – SENAC SEBRAE - SENAR

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120120

ORGANIZAÇÃO SOCIAL

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Entidades de Direito Privado

Sem fins lucrativos

Recebem qualificação estatal específica

Firmam e atuam com baseem contrato de gestão

Lei federal n. 9.637, de 18.5.1998

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121121

OSCIPS

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Entidades de Direito Privado

Sem fins lucrativos

São qualificadas pelo Poder Público

Firmam e atuam com baseem termo de parceria

Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999 DECRETO Nº 3.100, de 30/96/1999

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122122

Terceiro Setor

RELAÇÕES COM A ADMINISTRAÇÃO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

NADA IMPEDE A PARTICIPAÇÃO EM LICITAÇÕES

É POSSÍVEL A CONTRATAÇÃO DIRETAArt. 24, incisos XXIV e XXX

IN-02/2008 - MPOG

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123123

Terceiro Setor

EXIGÊNCIAS NECESSÁRIAS

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

IN-02/2008-MPOG - Art. 5º. Não será admitida a contratação de cooperativas ou instituições sem fins lucrativos cujo estatuto e objetivos sociais não prevejam ou não estejam de acordo com o objeto contratado.

Ver art. 19, § 3º - Condições de habilitação de cooperativas.

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124124

COOPERATIVASNAS LICITAÇÕES PÚBLICAS

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125125

SOCIEDADES COOPERATIVASSOCIEDADES COOPERATIVASEvolução HistóricaEvolução Histórica

Decreto Legislativo nº 979, de 1903: Institui a sindicalização rural, sindicatos mistos, de feição corporativaInstitui a sindicalização rural, sindicatos mistos, de feição corporativa

Decreto Legislativo nº 1.637, de 1907:: Ampliava a regulamentação alusiva aos sindicatos dando maior liberdade Ampliava a regulamentação alusiva aos sindicatos dando maior liberdade

de constituição e de atuação.de constituição e de atuação.

Decreto nº 22.239, de 19.12.32:: Consolidou a regulamentação legal das cooperativas no Brasil, Consolidou a regulamentação legal das cooperativas no Brasil,

dissociando-a dos sindicatos.dissociando-a dos sindicatos. (..........................................)(..........................................) Lei nº 5.764, de 16.12.1971::

Regime jurídico das sociedades cooperativasRegime jurídico das sociedades cooperativas Constituição Federal de 1988::

Art. 5º, XVIII - Art. 174Art. 5º, XVIII - Art. 174

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126126

PECULIARIDADESPECULIARIDADES A cooperativa é uma sociedade de pessoasA cooperativa é uma sociedade de pessoas Possui natureza jurídica diferenciadaPossui natureza jurídica diferenciada Deve ser constituída por um mínimo de 20 pessoasDeve ser constituída por um mínimo de 20 pessoas Tem por objetivo atender aos interesses dos Tem por objetivo atender aos interesses dos

próprios associados próprios associados Não possuem natureza lucrativaNão possuem natureza lucrativa O lucro, se houver, deve reverter em proveito dos O lucro, se houver, deve reverter em proveito dos

associadosassociados

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127127

DEFINIÇÃO LEGALDEFINIÇÃO LEGAL

Art. 4º As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados, ....” (Lei nº 5.764/1971).

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128128

COOPERATIVASE

JUSTIÇA DO TRABALHO

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129129

CConsolidação das onsolidação das LLeis do eis do TTrabalhorabalho

Art. 442. Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.

Parágrafo único. Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela.

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130130

Orientação JurisprudencialOrientação Jurisprudencial

752. Cooperativa. Relação de emprego. Cooperativa e cooperado têm objetivos específicos e características próprias no contexto da atividade econômica. O cooperado, através da cooperativa, espera atingir um resultado positivo comum e também um resultado positivo de caráter pessoal. O parágrafo único do art. 442 do Consolidado Trabalhista, por sua vez somente poderá ser invocado para afastar a relação de emprego tentada entre o cooperado e cooperativa desde que tal realidade se encontre patente entre as partes. Ac. TRT 3ª Reg. 5ª T (RO 8175/98), Rel. Juiz Virgílio Selmi Dei Falci, DJ/MG 04/12/99, p. 24.

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131131

Orientação JurisprudencialOrientação Jurisprudencial

753. Terceirização. Quem, mesmo sob a denominação de “cooperativa”, contrata, dirige, paga e demite trabalhadores, cooperativa não é, sendo, portanto, a teor do art. 9º da CLT, nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos no Estatuto Consolidado. A previsão contida no parágrafo único do art. 442 da CLT não se aplica aos casos de intermediação de mão-de-obra rural por flagrante afronta ao conteúdo do art. 17 da Lei nº 5.889/73, a qual, por específica, deve prevalecer, não havendo falar em revogação. Ac. TRT 15ª Reg. 3ª T (RO 22.993/98-5), Rel. Juiz Domingos Spina, julgado em 12.11.99.

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132132

Cooperativas de Trabalho nas Cooperativas de Trabalho nas Licitações PúblicasLicitações Públicas

Competição com respeito ao princípio da isonomiaCompetição com respeito ao princípio da isonomia

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133133

Habilitação dos licitantesHabilitação dos licitantes

Formulação de propostasFormulação de propostas

COOPERATIVAS NAS LICITAÇÕES PÚBLICAS

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134134

SOCIEDADES COOPERATIVAS

CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

IN-02/2008-MPOG - Art. 5º. Não será admitida a contratação de cooperativas ou instituições sem fins lucrativos cujo estatuto e objetivos sociais não prevejam ou não estejam de acordo com o objeto contratado.

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135135

SOCIEDADES COOPERATIVAS

CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Art. 19. Os instrumentos convocatórios devem conter ...

I. Relação de Cooperados

II. Declaração de Regularidade de Situação do Contribuinte Individual – DRSCI

III. Comprovação de capital social

IV. Registro

V. Comprovação de integralização de quotas-partes

VI. Documentos especificados

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136136

PROPOSTASPROPOSTAS

FATOR DE ISONOMIAFATOR DE ISONOMIA

ENCARGOS DIFERENCIADOSENCARGOS DIFERENCIADOS

OBJETO E CONDIÇÕES EQUIVALENTESOBJETO E CONDIÇÕES EQUIVALENTES

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137137

SUBCONTRATAÇÃOPODE A PRESTADORA DE SERVIÇOS TERCEIRIZAR AS ATIVIDADES CONTRATADAS?

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138138

SUBCONTRATAÇÃO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

CONTRATANTE

RELAÇÃO CONTRATUAL

SUBCONTRATADA

Lei N.º 8.666/93

CONTRATADA

Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

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139139

RESPONSABILIDADECIVIL DO ESTADO

DANOS CAUSADOS POR TERCEIRIZADO

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140140

Responsabilidade Civil do Estado

Constituição de 1988

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...).

§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (...).

RESPONSABILIDADE OBJETIVA

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141141

DEVER DE REPARAR

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Art. 70.  O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

Lei n.º 8.666/93

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142142

PAGAMENTOS MENSAISPRESERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO

Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que

estabeleçam: (...)

XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

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143143143

“(...) 3. Deveras, não constando do rol do art. 87 da Lei 8.666/93 a retenção do pagamento pelo serviços prestados, não poderia a ECT aplicar a referida sanção à empresa contratada, sob pena de violação ao princípio constitucional da legalidade. Destarte, o descumprimento de cláusula contratual pode até ensejar, eventualmente, a rescisão do contrato (art. 78 da Lei de Licitações), mas não autoriza a recorrente a suspender o pagamento das faturas e, ao mesmo tempo, exigir da empresa contratada a prestação dos serviços. 5. (...) (STJ - REsp 633.432/MG, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/02/2005, DJ 20/06/2005 p. 141)

RETENÇÃO DE PAGAMENTOS

JURISPRUDÊNCIA

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144144144

“(...) Não se afigura legítima a retenção do pagamento do serviço prestado, após a efetivação do contrato e a prestação dos serviços contratados, pelo fato de a empresa contratada não comprovar sua regularidade fiscal. Como bem asseverou a Corte de origem, "se a Administração, no momento da habilitação dos concorrentes, não exige certidão de regularidade fiscal (Lei 8.666/93, art. 29, III), não pode, após contratar e receber os serviços, deixar de pagá-los, invocando, para tanto, decreto regulamentar" (fl. 107). (..........)

RETENÇÃO DE PAGAMENTOS

JURISPRUDÊNCIA

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145145145

“(...) Recebida a prestação executada pelo contratado, não pode a Administração se locupletar indevidamente, e, ao argumento da não-comprovação da quitação dos débitos perante a Fazenda Pública, reter os valores devidos por serviços já prestados, o que configura violação ao princípio da moralidade administrativa. Precedentes. Na lição de Marçal Justen Filho, a Administração não está autorizada a "reter pagamentos ou opor-se ao cumprimento de seus deveres contratuais sob alegação de que o particular encontra-se em dívida com a Fazenda Nacional ou com outras instituições" ("Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 9ª ed. São Paulo: 2002, Dialética, p. 549). Recurso especial improvido. (REsp 730.800/DF, Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/09/2005, DJ 21/03/2006, p. 115)

JURISPRUDÊNCIA

RETENÇÃO DE PAGAMENTOS

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146146

REPACTUAÇÃO, REVISÃO E REAJUSTE

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE- OBRA

IMPACTO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS

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147147

•Constituição Federal - Art. 37, inciso XXI:•- “ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante PROCESSO DE LICITAÇÃO PÚBLICA (...) com cláusulas que estabeleçam ...

•Constituição Federal - Art. 37, inciso XXI:•- “ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante PROCESSO DE LICITAÇÃO PÚBLICA (...) com cláusulas que estabeleçam ...

CRITÉRIO DE REAJUSTE

... obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, (...)”.

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148148

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

REAJUSTE

REPACTUAÇÃO

RECOMPOSIÇÃO

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149149

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

REAJUSTELei n.º 8.666/93 - art. 40, XI

XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela;

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150150

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTAMEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

CRITÉRIOS PARA REAJUSTE

ÍNDICE ELEITO NO CONTRATO

DATA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTAOU DO ORÇAMENTO QUE A EMBASOU

PERIODICIDADE LEGAL (Lei n.º 8.880/94)

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151151

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

REPACTUAÇÃODecreto n.º 2.271/1997

Instrução Normativa n.º 18/97Instrução Normativa n.º 2/2008

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152152

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTAMEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

Art . 5º Os contratos de que trata este Decreto, que tenham por objeto a prestação de serviços executados de forma contínua poderão, desde que previsto no edital, admitir repactuação visando a adequação aos novos preços de mercado, observados o interregno mínimo de um ano e a demonstrarão analítica da variação dos componentes dos custos do contrato, devidamente justificada.       

Decreto n.º 2.271/1997

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153153

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTAMEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

7. DA REPACTUAÇÃO DOS CONTRATOS7.1 Será permitida a repactuação do contrato, desde que seja observado o interregno mínimo de um ano, a contar da data da proposta, ou da data do orçamento a que a proposta se referir, ou da data da última repactuação;7.2. Será adotada como data do orçamento a que a proposta se referir, a data do acordo, convenção, dissídio coletivo de trabalho ou equivalente, que estipular o salário vigente à época da apresentação da proposta, vedada a inclusão, por ocasião da  repactuação, de antecipações e de benefícios não previstos originariamente.7.3. A repactuação será precedida de demonstração analítica do aumento dos custos, de acordo

Instrução Normativa MPOG n.º 18/1997

NORMA REVOGADANORMA REVOGADA

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154154

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTAMEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

XX - REPACTUAÇÃO é o processo de negociação para a revisão contratual de forma a garantir a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato em face da variação dos custos contratuais dos serviços continuados, devendo estar previsto no instrumento convocatório com data vinculada àapresentação das propostas ou do acordo ou convenção coletiva ao qual o orçamento esteja vinculado, no caso da primeira repactuação, ou da última repactuação, no caso de repactuação sucessiva;

Instrução Normativa n.º 2/2008ANEXO I

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155155

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTAMEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

O Tribunal Pleno, (...), DECIDE conhecer da presente consulta para responder ao órgão consulente que: 1 - os preços contratados não poderão sofrer reajustes por incremento dos custos de mão-de-obra decorrentes da data base de cada categoria, ou de qualquer outra razão, por força do disposto no art. 28 e seus parágrafos da Lei nº 9.069/95, antes de decorrido o prazo de um ano, contado na forma expressa na própria legislação; e 2 - poderá ser aceita a alegação de desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, com base no reajuste salarial dos trabalhadores ocorrido durante a vigência do instrumento contratual, desde que a revisão pleiteada somente aconteça após decorrido um ano da última ocorrência verificada (a assinatura, a repactuação, a revisão ou o reajuste do contrato), contado na forma da legislação pertinente. ;

Decisão 457/1995 – Plenário TCU

ORIENTAÇÃO ALTERADAORIENTAÇÃO ALTERADA

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156156

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTAMEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

9.1.3. no caso da primeira repactuação dos contratos de prestação de serviços de natureza contínua, o prazo mínimo de um ano a que se refere o item 8.1 da Decisão 457/1995 - Plenário conta-se a partir da apresentação da proposta ou da data do orçamento a que a proposta se referir, sendo que, nessa última hipótese, considera-se como data do orçamento a data do acordo, convenção, dissídio coletivo de trabalho ou equivalente que estipular o salário vigente à época da apresentação da proposta, (...);

Decisão 1563/2004– Plenário TCU

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157157

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

RECOMPOSIÇÃO DA EQUAÇÃO ECONÔMICA DO

CONTRATO

RECOMPOSIÇÃO DA EQUAÇÃO ECONÔMICA DO

CONTRATOTEORIA DA IMPREVISÃOLei n.º 8.666/93 - art. 65, II, “d”

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158158

MEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTAMEIOS DE PRESERVAÇÃO DA PROPOSTA

“para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a para a retribuição da Administração justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. ”

Lei n.º 8.666/93 - art. 65, II, “d”Lei n.º 8.666/93 - art. 65, II, “d”

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159159

DURAÇÃO E PRORROGAÇÃO

Lei n.º 8.666/93 - Art. 57

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE- OBRA

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160160

DURAÇÃO DO CONTRATO

Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

Lei n.º 8.666/93

Vigência dos Créditos Orçamentários

Exercício Financeiro Ano Civil - 1º de Janeiro - 31 de Dezembro

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161161

DURAÇÃO DO CONTRATO

PROJETOS INCLUÍDOS NO PLANO PLURIANUAL

Lei n.º 8.666/93

Exceções Legais à Regra Geral

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE EXECUÇÃO CONTÍNUA

ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS - PROGRAMAS DE INFORMÁTICA

hipóteses dos inc. IX, XIX, XXVIII e XXXI -art. 24

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162162

Código Civil de 2002Código Civil de 2002

Art. 132Art. 132.. Salvo disposição legal ou convencional Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.dia do começo, e incluído o do vencimento.

• § 3º. Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de iníciodia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência.

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163163

Contrato de manutenção de máquinas e Contrato de manutenção de máquinas e equipamentos celebrado em equipamentos celebrado em 24 de fevereiro 24 de fevereiro de 2.011de 2.011, com duração prevista para , com duração prevista para um anoum ano e com prorrogação posterior por igual e com prorrogação posterior por igual período::período::

2424/02/2011 a /02/2011 a 2424/02/2012/02/2012 2424/02/2012 a /02/2012 a 2424/02/2013/02/2013

EXEMPLO

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164164

ALTERAÇÃOQUANTITATIVA

Lei n.º 8.666/93 - Art. 65, § 1º

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE- OBRA

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165165

ALTERAÇÃO UNILATERAL DO CONTRATO

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

§ 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

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166166

RESCISÃOCONTRATUAL

Lei n.º 8.666/93 - Art. 78

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE- OBRA

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167167

Necessidade de motivação

RESCISÃO CONTRATUALRESCISÃO CONTRATUAL

Garantia de defesa

Casos previstos em lei - Art. 78

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168168

SANÇÕES

Lei n.º 8.666/93 - Art. 87

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE- OBRA

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169169

ADVERTÊNCIAADVERTÊNCIA

Penalidades cabíveisPenalidades cabíveis

MULTAMULTA

SUSPENSÃOSUSPENSÃO

DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADEDECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE

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170170

APLICAÇÃO DE SANÇÕES

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

PRÉVIA DELIMITAÇÃO DOS MOTIVOS

AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO

DECISÃO MOTIVADA

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171171

TERCEIRIZAÇÃODE MÃO-DE-OBRA

na Administração Pública

Airton Rocha Nóbrega

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172172

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