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10 Nocoes de Administracao Publica

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Noçoes de administração publica

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.1 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .2 Constituio Federal: Ttulo II: Captulo II Ttulo III: Captulo VII, Seo II, ..................................... 1 Constituio do Estado de So Paulo Ttulo I Dos Fundamentos do Estado Artigos 1,2, 3 e 4 - Ttulo II Da Organizaoe Poderes Captulo I Disposies Preliminares Artigos 5, 6, 7e 8. Captulo III Do Poder Executivo Seo I Artigos 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46. Seo II Artigo 47 Seo III Artigo 48, 49, 50 Seo IV Artigos 51 ,52 e 53. Ttulo III Da Organizao do Estado Captulo I Da Administrao Pblica Seo I Artigos 111, 112, 113, 114 e 115 Caput e IncisosI,II,III,IV,V,VI,VII,VIII,IX,X,XVIII,XIX,XXIV,XXVI,XVIICaptuloIIDosServidores PblicosdoEstadoSeoIDosServidoresPblicosCivisArtigo124Caput,Artigos125,126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137 Captulo III Seo I Da Educao Artigos 237, 238, 239, 240, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257 e 258. Captulo VII Da Proteo Especial Seo I Da Famlia, da Criana, do Adolescente, do Idoso edosPortadoresdeDeficinciaArtigos277,278,279,280,281TtuloVIIDisposies Constitucionais Gerais Artigo 284, 285, 286, 287, 288, 289, 290, 291 .............................................. 11 Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado - Lei n 10.261, de 28 de outubro de 1968 ....... 38 Lei n 10.177, de 30 de dezembro de 1998 Regulamentao processoadministrativo no mbito da Administrao Pblica Estadual ......................................................................................................... 82 LeiComplementarn1080/08-CAPTULOIDisposioPreliminarArtigo1-CAPTULOIIDo Plano Geral de Cargos, Vencimentos e Salrios SEO I Disposies Gerais Seo II Do Ingresso Seo III Do Estgio Probatrio Seo IV Da Jornada de Trabalho, dos Vencimentos e das Vantagens PecuniriasSeoVIIDaProgressoSeoVIIIdaPromooSeoIXdaSubstituio CAPTULO IV Das Disposies Finais Artigos 54, 55 e 56 ............................................................... 97 LeideAcessoInformao-LeiFederaln12.527,de18denovembrode2011,eoDecreton 58.052, de 16 de maio de 2012 ....................................................................................................... 102 Questes.................................................................................................................................... 132 Respostas .................................................................................................................................. 140 Candidatos ao Concurso Pblico, O Instituto Maximize Educao disponibiliza o e-mail [email protected] para dvidas relacionadas ao contedo desta apostila como forma de auxili-los nos estudos para um bom desempenho na prova. As dvidas sero encaminhadas para os professores responsveis pela matria, portanto, ao entrar em contato, informe: - Apostila (concurso e cargo); - Disciplina (matria); - Nmero da pgina onde se encontra a dvida; e - Qual a dvida. Caso existam dvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminh-las em e-mails separados. O professor ter at cinco dias teis para respond-la. Bons estudos! 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .1 TTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS A Constituio Federal, ao trazeros conceitose cominaes normativasdosDireitos Sociais, o fez com intuito de torn-losextensivosa toda populao, deforma quea diretrizpoltica visa garantir que todos indivduos estejam aptos a exerc-los na forma da lei. O grande valor social que se busca com os direitossociaisodaigualdade,discriminandoumagamadedireitosextensivaatodosos componentes da sociedade, independentemente de qualquer condio especfica. Mais do que a igualdade como conceito abstrato, os direitos sociais visam a igualdade em concreto, ou seja, buscam diminuir a distncia entre os desiguais dentro da sociedade, se valendo do princpio da isonomia. Tm comoum dosobjetivosa tutela daqueles indivduos que seencontram nas localidades perifricasdombitosocial,devendoagirnamedidadopossvelparadirimirasdiscrepnciase desigualdades sociais. Contudo, o Estado no tem condies econmicas, de estrutura e de infraestrutura para conceder a todapopulaobrasileiraosdireitosinerentesaosdireitossociais.Trata-sedeumadeterminao genrica do texto constitucional que,ao ser veiculada,exige aes da Administrao Pblica, seja por meiodepolticaspblicas,sejaporincentivosaentidadesprivadasoupelacriaodergosde assistnciasocial,dentreoutrasmedidas.Reconhea-sequeatotaleliminaodediferenassociais, gritantesemnossasociedade,nosedarnumpassedemgicajurdica,masobjetivoaser perseguido. Diante da impossibilidade material da concretizao destes direitos, impe-se a anlise dos critrios de concesso dos direitos sociais, tendoem vista a necessidade mais pungente, sendo queem razo da dimenso das mazelas sociais e da ausncia de substrato do Estado para fornecer todos os direitos sociais de forma uniforme a toda sociedade possibilitado ao ente estatal que faa aquilo queest ao seualcance,namedidadoquerazoavelmenteexigvel,parabuscarumasoluoplausvelpara efetivar os direitos sociais. Paraqueosdireitossociaissejamconsolidados,dentrodaspossibilidadesecondiesdeque dispeoestado, devem serobservados trs patamares deanlise. Primeiro, a possibilidade ftica, ou seja,umacondioeconmicafavorvelparaforneceraprestaosocialparatodasociedade; segunda, a possibilidade jurdica, que consiste na verificao de disposio de norma oramentria que destine verbas para investimento em determinado setor dos direitos sociais e, por fim, a razoabilidade e aproporcionalidadenaprestao,sendoprecisoaferirseamedidaasertomadaserefetivae necessria populao, de acordo com a condio material a ser enfrentada.Ainda dentro das asseveraes primrias acerca desses direitos, importante salientar o conceito do mnimoexistencial,assimentendidocomoprestaesquegarantamascondiesmnimasdevida digna,dasquaisoEstadonopodesefurtardeforneceraosmembrosdasociedade.Talconceito vincula-se condio mais bsica de existncia do ser humano social, baseado na dignidade da pessoa humana,naliberdadematerialqueestagozaenoprincpiodoestadosocial,dentrodacondiode propagador e implementador dos direitos sociais.Por fim, devemos salientar ainda o princpio da vedao ao retrocesso social, que preconiza que aos direitos fundamentais e sociais alcanados por meio de disposio legislativa ganham status de norma Constituio Federal: Ttulo II: Captulo II Ttulo III: Captulo VII, Seo II Prof. Dr. Ricardo Pinha Alonso 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .2 constitucional,sendoassimtodaevoluoquefoitangidaemsededosdireitosafetosaosconceitos que englobam os direitos sociais no esto sujeitos mitigao ou extino. Art.6Sodireitossociaisaeducao,asade,aalimentao,otrabalho,amoradia,olazer,a segurana,aprevidnciasocial,aproteomaternidadeeinfncia,aassistnciaaos desamparados, na forma desta Constituio. O artigo 6 traz o rol dos direitos sociais a serem garantidos e tutelados pelo Estado brasileiro. Esses direitos so considerados como alicerce de uma sociedade organizada, so requisitos primordiais para que seja vivel uma existncia harmnica e sustentvel de toda uma sociedade, so os direitos sociais: Direito Educao: O Estado brasileiro se compromete em fornecer a educao bsica e obrigatria dos 4 aos 17 anos demaneiraindistinta,comoasseveraoart.208,incisoI,daConstituioFederal,bemcomoa educao infantil em creches e escolas para crianas de at 5 anos de idade, no que consta no art. 208, inciso IV, disponibilizando por meio da rede pblica o acesso a educao a todos que dela necessitarem sem qualquer encargo. No que diz respeito ao ensino superior, o Estado brasileiro deve garantir acesso, ficando a cargo de cada um, por mrito prprio, superaro sistema probatrio paraadentraro sistema superior deensino, como discorre o art. 208, inciso V. Aindacaberessaltarqueseopoderpbliconoforneceroestudoobrigatrio,oufornec-lode formairregular,aautoridadeestarsujeitaaresponderemsuaesferaderesponsabilidadepelono cumprimento das diretrizes constitucionais, como denota o 2 do art. 208. Direito Sade: O direito sade talvez seja o direito que mais se aproxime do direito fundamental vida. Contido no caputdoart.5daConstituioFederal,condiomnimaquegaranteaosmembrosdasociedade umavidadigna.Trata-sedodeverdoEstadoemforneceraassistnciamdicaehospitalaratodos, bem como a preveno para reduo do risco de doena, bem como a promoo do acesso universal e igualitrio aos servios de sade, como expressa o art. 196, da Constituio Federal.OEstadoforneceasadeporintermdiodepolticaspblicas,comprogramasdeassistncia, conhecidocomoSistemanicodeSade(SUS),quepossuiatribuiodeexercerasatribuies constitucionais para promoveras diretrizes constitucionais da melhorforma possvel, realizandoo que determina o art. 200, incisos I a VIII da Constituio Federal. Art. 200. Ao sistema nico de sade compete, alm de outras atribuies, nos termos da lei:I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substncias de interesse para a sade e participar da produo de medicamentos, equipamentos, imunobiolgicos, hemoderivados e outros insumos;II-executarasaesdevigilnciasanitriaeepidemiolgica,bemcomoasdesadedo trabalhador; III - ordenar a formao de recursos humanos na rea de sade; IV - participar da formulao da poltica e da execuo das aes de saneamento bsico; V - incrementar em sua rea de atuao o desenvolvimento cientfico e tecnolgico; VI-fiscalizareinspecionaralimentos,compreendidoocontroledeseuteornutricional,bemcomo bebidas e guas para consumo humano; VII - participar do controle e fiscalizao da produo, transporte, guarda e utilizao de substncias e produtos psicoativos, txicos e radioativos; VIII - colaborar na proteo do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Direito a Alimentao: Noexiste uma regulamentao detalhadaarespeito desse direito,emboraa Constituio tenha-o consagrado.Trata-sedeumaproposiodecarteramploedeconceituaoabstrata.Odireito alimentao remete aexistncia digna do ser humano, onde o direito desealimentar no se restringe somenteaosuficienteparasobrevivncia,massimaonecessrioparaquenofaltemascondies quegarantamaregularidadebiolgicadoindivduo.Aprevisoconstitucional,ademais,volta-se 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .3 garantiralimentaosaudvel,nutritivaelivredequaisquercontaminaesquepossamprovocar problema sade das pessoas. Direito ao Trabalho: Odireitoaotrabalhoumadasgarantiasmaisenfatizadaspelotextoconstitucionaleest acompanhado de uma srie de outros direitos e prerrogativas normativas que ampliam o mbito de seu alcance.AConstituioFederaltrazexpressonosartigos7ao11osdireitosdostrabalhadorese empregados. Um rol amplo visando sempre uma situao favorvel para o desenvolvimento do trabalho e para diminuio dos nveis de desemprego. Importante registrar que a leitura dos dispositivosentre os artigos 7 e 11 da Constituio Federal imprescindvel. Direito a Moradia: O direito moradia se baliza na necessidade de conceder aos membros da sociedade um lugar para quesefixeepossaerigirsuavidademaneiraplena,possibilitandoumavidadigna,oferecendotoda uma estrutura de saneamento bsico e urbanidade para que o indivduo possa viver. Direito ao Lazer: No existe uma definio especfica do direito ao lazer, no entanto compreende-se lazer todo aquele meioemqueomembrodasociedadeseinserequelheconfereconfortosocial,sejapormeioda cultura, do esporte, ou de outras vertentes a serem consideradas como lazer, de acordo com os valores pessoais e sociais. Direito Segurana: O direito segurana um dever de prestao do Estado, bem como um direito de responsabilidade de toda sociedadeem conjunto para manuteno da mesma, conforme pode seextrair doart. 144 da Constituio Federal. Esse direito compreende a proteo da ordem pblica, vedando a autotutela dos membrosdasociedadeeapossibilidadedejudicializaoparaaresoluodosenfrentamentos particulares. A efetividade deste direito afasta a possibilidade da justia social suplantar a gide da ordem jurdica, ouseja,criaumasistematizaodeseguranapblica,paraevitarqueosparticularesbusquem resolver seus problemas sem a tutela do Estado. Por exemplo: casos de violncia que vem ocorrendo, ondeospopularesamarramecomprometemaintegridadefsicadesupostoscriminosos,paraa realizao da justia com as prprias mos. O direito a segurana veda a ignorncia como resposta de uma injusta provocao. OEstadodevepromoveraseguranapelosmeiosepelasinstituiesincumbidasdesseservio, fornecendo estrutura e infraestrutura para que o servio seja prestado com a maior eficincia possvel, comafinalidadedediminuira marginalidadeeaocorrnciadecondutasquenoestejamdeacordo comoordenamentojurdico,deformapreventivaoudeformarepressiva,levandotodososcasosao conhecimento do Poder Judicirio. Direito Previdncia Social: Estedireitoestdisciplinadonosartigos201e202daConstituioFederal,ondeseencontram todososinstitutoseconceitosqueabarcamestedireito.Trata-sedoregimegeral,decarter contributivoedefiliaoobrigatria,observadoscritriosquepreservemoequilbriofinanceiroe atuarial. Garante ao trabalhador, que cumpriu os requisitos legais, que goze da concesso de aposentadoria, em funo das contribuies vertidas parao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou,em casos especficos, usufrua da concesso de benefcios relativos situao em que se encontre. Art. 201. A previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e atender, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada; 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .4 II - proteo maternidade, especialmente gestante; III - proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio; IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda;V - penso por morte dosegurado, homem ou mulher, ao cnjugeou companheiroe dependentes, observado o disposto no 2. Proteo a Maternidade e Infncia: Essedireitoencontra-sedisseminadoportodootextoconstitucional,emdiversosdispositivos dispersos.Temofulcroprincipaldegarantiraosinfantesesuasgenitorastodoosuporteparaqueo desenvolvimentodacrianasejapleno,possibilitandoquesejamobtidostodososdireitosinerentes vida digna, tanto da criana como de sua me. Assistncia aos Desamparados: Percebe-se, pela terminologia genrica desse direito, que o legislador o manejou para supresso de eventuaislacunasouomissesquepudessemsobreviremrelaogamadegrandeamplitudedos direitossociais.Portanto,semunicioudessedireitoparagarantirumatutelaatodasociedade, independente das mazelas e discrepncias sociais das quais tenham sido acometidas. Desse modo,oartigo 203, da Constituio Federal traza conceituao de queaassistncia social ser prestada a quem dela necessitar e elenca os escopos constitucionais que este direito visa tutelar, que pode ser considerada uma reiterao dos conceitos do direito trazidos pelo art. 6 aqui estudado. Art.203.Aassistnciasocialserprestadaaquemdelanecessitar,independentementede contribuio seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice; II - o amparo s crianas e adolescentes carentes; III - a promoo da integrao ao mercado de trabalho; IV-ahabilitaoereabilitaodaspessoasportadorasdedeficinciaeapromoodesua integrao vida comunitria; V-agarantiadeumsalriomnimodebenefciomensalpessoaportadoradedeficinciaeao idoso que comprovem no possuir meios de prover prpria manutenoou de t-la provida porsua famlia, conforme dispuser a lei. Direitos dos Trabalhadores Urbanos e Rurais: A Constituio visou garantir dentro do rol dos direitos sociais as condies e incentivos para que os trabalhadoresobtivessemumacondiofavorvelparaoexercciodesuasfunes,fornecendoos parmetrosmnimosparaqueotrabalhonosejaperniciosoeimprprioparaotrabalhador, constituindo um patamar de sustentabilidade para todo o trabalhador.Os incisos subsequentes so os direitos que fundamentam e permitem a melhoria da condio social dostrabalhadores.Soincisosautoexplicativosedecontedocompleto,ondepossvelaveriguar todas as garantias sociais ao trabalhador. Assim, necessria a leitura. Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: I - relao deemprego protegida contra despedidaarbitrriaou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos; II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio; III - fundo de garantia do tempo de servio; IV - salrio mnimo, fixadoem lei, nacionalmente unificado, capaz deatendera suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporteeprevidncia social, com reajustes peridicos que lhe preservem o poderaquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim; V - piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho; VI - irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo; VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel; VIII - dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria; 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .5 IX - remunerao do trabalho noturno superior do diurno; X - proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa;XI-participaonoslucros,ouresultados,desvinculadadaremunerao,e,excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido em lei; XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;XIII-duraodotrabalhonormalnosuperioraoitohorasdiriasequarentaequatrosemanais, facultadaa compensao de horrios ea reduo da jornada, mediante acordoou conveno coletiva de trabalho;XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva; XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI-remuneraodoservioextraordinriosuperior,nomnimo,emcinquentaporcentodo normal; XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal; XVIII-licenagestante,semprejuzodoempregoedosalrio,comaduraodecentoevinte dias; XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos termos da lei;XXI - aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei; XXII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana;XXIII - adicional de remunerao paraasatividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXIV - aposentadoria; XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-escolas;XXVI - reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteo em face da automao, na forma da lei; XXVIII-segurocontraacidentesdetrabalho,acargodoempregador,semexcluiraindenizaoa que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXIX-ao,quantoaoscrditosresultantesdasrelaesdetrabalho,comprazoprescricionalde cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;XXX-proibiodediferenadesalrios,deexercciodefunesedecritriodeadmissopor motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI-proibiodequalquerdiscriminaonotocanteasalrioecritriosdeadmissodo trabalhador portador de deficincia; XXXII-proibiodedistinoentretrabalhomanual,tcnicoeintelectualouentreosprofissionais respectivos; XXXIII-proibiodetrabalhonoturno,perigosoouinsalubreamenoresdedezoitoedequalquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXXIV-igualdadededireitosentreotrabalhadorcomvnculoempregatciopermanenteeo trabalhador avulso Pargrafonico.Soasseguradoscategoriadostrabalhadoresdomsticososdireitosprevistos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e,atendidasascondiesestabelecidasemleieobservadaasimplificaodocumprimentodas obrigaestributrias,principaiseacessrias,decorrentesdarelaodetrabalhoesuas peculiaridades,osprevistosnosincisosI,II,III,IX,XII,XXVeXXVIII,bemcomoasuaintegrao previdncia social. Direito Livre Associao Profissional ou Sindical: Art. 8 livre a associao profissional ou sindical, observado o seguinte:I - a lei no poder exigir autorizao do Estado para a fundao desindicato, ressalvado o registro norgocompetente,vedadasaoPoderPblicoainterfernciaeaintervenonaorganizao sindical; 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .6 II-vedadaacriaodemaisdeumaorganizaosindical,emqualquergrau,representativade categoriaprofissionaloueconmica,namesmabaseterritorial,queserdefinidapelostrabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior rea de um Municpio; III-aosindicatocabeadefesadosdireitoseinteressescoletivosouindividuaisdacategoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas;IV-aassembleiageralfixaracontribuioque,emsetratandodecategoriaprofissional,ser descontadaemfolha,paracusteiodosistemaconfederativodarepresentaosindicalrespectiva, independentemente da contribuio prevista em lei; V - ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - obrigatria a participao dos sindicatos nas negociaes coletivas de trabalho; VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizaes sindicais; VIII - vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direo ou representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, at um ano aps o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Pargrafonico.Asdisposiesdesteartigoaplicam-seorganizaodesindicatosruraisede colnias de pescadores, atendidas as condies que a lei estabelecer. Esteartigotrazospatamareselimitesdosrgosdeassociaoprofissionalousindical, demonstrandoqueotrabalhadorlivreparaseassociaraoentequerepresentasuacategoria profissional.Osseusincisosdiscriminamosdireitosatinentesaossindicatoseseusmembros,desde sua composio at sua participao afetiva na vida do trabalhador, na tutela de todos os seus direitos.Mais uma vez, registre-se a necessidade da leitura do texto constitucional, vez que as questes so extradas literalmente do texto. Direito de Greve: Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.1-Aleidefinirosserviosouatividadesessenciaisedisporsobreoatendimentodas necessidades inadiveis da comunidade. 2 - Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei. Este artigo garanteaos trabalhadoreso direitoa greve, para que possam defender seus interesses trabalhistas, garantindoao trabalhadora permannciaem seuemprego,desde quea lei determine os servios e atividades essenciais que no podem ser interrompidas e os limites em que a greve poder ocorrer. Deveserressaltadoqueagrevenogaranteaotrabalhadorodireitodecometerqualquertipode abusoou impropriedade duranteo perodo, sendo queaqueles queos cometerem estaro sujeitosas penas legais. Sempreimportanteregistrarqueosdireitoseliberdadessolimitadoseestoacompanhadosda ideia de responsabilidade. Portanto, ter determinado direito consagrado pela Constituio no significa que esse direito ser exercido de forma ilimitada e sem quaisquer condicionamentos. Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadorese empregadoresnos colegiados dos rgos pblicosemqueseusinteressesprofissionaisouprevidenciriossejamobjetodediscussoe deliberao. Art.11.Nasempresasdemaisdeduzentosempregados,asseguradaaeleiodeum representantedestescomafinalidadeexclusivadepromover-lhesoentendimentodiretocomos empregadores. Osartigos10e11dispemsobreaparticipaodostrabalhadoresnasdeliberaesdergos pblicosquetratemdeseusinteressesprofissionaiseprevidencirios.Ademaisdeterminaquenas empresascujocontenciososejasuperioraduzentosempregadospossvelaeleiodeum representante dos trabalhadores para promover o dilogo e entendimento com os empregadores. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .7 TTULO III CAPITULO VIIDA ADMINISTRAO PBLICA SEO II DOS SERVIDORES PBLICOS Art.39.AUnio,osEstados,oDistritoFederaleosMunicpiosinstituiroconselhodepolticade administraoeremuneraodepessoal,integradoporservidoresdesignadospelosrespectivos Poderes 1Afixaodospadresdevencimentoedosdemaiscomponentesdosistemaremuneratrio observar I-anatureza,ograuderesponsabilidadeeacomplexidadedoscargoscomponentesdecada carreira II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos.2AUnio,osEstadoseoDistritoFederalmanteroescolasdegovernoparaaformaoeo aperfeioamentodosservidorespblicos,constituindo-seaparticipaonoscursosumdosrequisitos paraapromoonacarreira,facultada,paraisso,acelebraodeconvniosoucontratosentreos entes federados. 3 Aplica-seaos servidoresocupantes de cargo pblicoo disposto noart. 7, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII,XV, XVI,XVII, XVIII,XIX,XX,XXIIeXXX,podendoaleiestabelecerrequisitosdiferenciadosde admisso quando a natureza do cargo o exigir. O art. 39 at seu 3 trata da fixao dos padres do sistema remuneratrio dos servidores pblicos, que devem levar em considerao a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentesdecadacarreira,osrequisitosparaainvestiduraeaspeculiaridadesdoscargos,bem comoainstituiodeescolasdegovernoeofornecimentodecursos,paraoaperfeioamentodos servidores pblicos. Tambmgarantidoaosservidorespblicostodososdireitosdetrabalhoconferidospela Constituiofederalcontidosnoart.7,emseusincisosIV,VII,VIII, IX, XII, XIII,XV,XVI, XVII,XVIII, XIX, XX, XXII e XXX. 4OmembrodePoder,odetentordemandatoeletivo,osMinistrosdeEstadoeosSecretrios EstaduaiseMunicipaisseroremuneradosexclusivamenteporsubsdiofixadoemparcelanica, vedadooacrscimodequalquergratificao,adicional,abono,prmio,verbaderepresentaoou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 5LeidaUnio,dosEstados,doDistritoFederaledosMunicpiospoderestabelecerarelao entre a maior e a menor remunerao dos servidores pblicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. 6 Os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio publicaroanualmenteos valores do subsdioe da remunerao dos cargos e empregos pblicos.7LeidaUnio,dosEstados,doDistritoFederaledosMunicpiosdisciplinaraaplicaode recursos oramentrios provenientes da economia com despesas correntes em cada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernizao, reaparelhamento e racionalizao do servio pblico, inclusive sob a forma de adicional ou prmio de produtividade. 8 A remunerao dosservidores pblicosorganizadosem carreira poderser fixada nos termos do 4. Oart.39emseu4ato8tratadasespecificaesrelativasaosistemaremuneratriode benefciosdosservidorespblicos,notocanteaosmembrosdopoder,osdetentoresdemandado eletivo, os ministros de estado e os secretrios estaduais caber aremunerao exclusiva por subsidio vedadooacrscimodequalquergratificao,adicional,abono,prmio,verbaderepresentaoou outra espcie remuneratria, obedecido,em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI, devendo ser publicados os valores de subsdios destinados a este fim. Os entes federativos devero destinar verbas provenientes da economia com despesas correntes em cadargoparaotimizarofuncionamentodoserviopblicoprestado,aplicandoaverbano desenvolvimentodeprogramasdequalidadeeprodutividade,treinamentoedesenvolvimento, 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .8 modernizao, reaparelhamento e racionalizao do servio pblico, inclusive sob a forma de adicional ou prmio de produtividade. Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios,includassuasautarquiasefundaes,asseguradoregimedeprevidnciadecarter contributivoesolidrio,mediantecontribuiodorespectivoentepblico,dosservidoresativose inativosedospensionistas,observadoscritriosquepreservemoequilbriofinanceiroeatuarialeo disposto neste artigo. 1Osservidoresabrangidospeloregimedeprevidnciadequetrataesteartigosero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 e 17: I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente deacidenteem servio, molstia profissionalou doena grave, contagiosaou incurvel, na forma da lei;II-compulsoriamente,aossetentaanosdeidade,comproventosproporcionaisaotempode contribuio;III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblicoecincoanosnocargoefetivoemquesedaraaposentadoria,observadasasseguintes condies:a) sessentaanos de idadee trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. 2-Osproventosdeaposentadoriaeaspenses,porocasiodesuaconcesso,nopodero exceder a remunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso.3Paraoclculodosproventosdeaposentadoria,porocasiodasuaconcesso,sero consideradas as remuneraes utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. 4 vedadaaadoo derequisitose critrios diferenciados paraa concesso deaposentadoria aosabrangidospeloregimedequetrataesteartigo,ressalvados,nostermosdefinidosemleis complementares, os casos de servidores: I portadores de deficincia;II que exeram atividades de risco; IIIcujasatividadessejamexercidassobcondiesespeciaisqueprejudiquemasadeoua integridade fsica. 5 - Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em relao ao disposto n 1, III, "a", parao professor que comproveexclusivamente tempo deefetivoexerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio 6-Ressalvadasasaposentadoriasdecorrentesdoscargosacumulveisnaformadesta Constituio, vedadaa percepo de mais de umaaposentadoria conta do regime de previdncia previsto neste artigo. 7 Lei dispor sobre a concesso do benefcio de penso por morte, que ser igual:I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado data do bito; ou II - ao valor da totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do bito. 8asseguradooreajustamentodosbenefciosparapreservar-lhes,emcarterpermanente,o valor real, conforme critrios estabelecidos em lei. 9-Otempodecontribuiofederal,estadualoumunicipalsercontadoparaefeitode aposentadoria e o tempo de servio correspondente para efeito de disponibilidade. 10 - A lei no poder estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuio fictcio.11-Aplica-seolimitefixadonoart.37,XI,somatotaldosproventosdeinatividade,inclusive quando decorrentes daacumulao de cargosouempregos pblicos, bem como deoutrasatividades sujeitas a contribuio para o regime geral de previdncia social, e ao montante resultante da adio de 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .9 proventos de inatividade com remunerao de cargo acumulvel na forma desta Constituio, cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, e de cargo eletivo. 12-Almdodispostonesteartigo,oregimedeprevidnciadosservidorespblicostitularesde cargoefetivoobservar,noquecouber,osrequisitosecritriosfixadosparaoregimegeralde previdncia social. 13-Aoservidorocupante,exclusivamente,decargoemcomissodeclaradoemleidelivre nomeaoeexoneraobemcomodeoutrocargotemporriooudeempregopblico,aplica-seo regime geral de previdncia social. 14-AUnio,osEstados,oDistritoFederaleosMunicpios,desdequeinstituamregimede previdncia complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201. 15. O regime de previdncia complementar de que trata o 14 ser institudo por lei de iniciativa do respectivoPoderExecutivo,observadoodispostonoart.202eseuspargrafos,noquecouber,por intermdiodeentidadesfechadasdeprevidnciacomplementar,denaturezapblica,queoferecero aos respectivos participantes planos de benefcios somente na modalidade de contribuio definida.16-Somentemediantesuaprviaeexpressaopo,odispostonos14e15poderser aplicadoaoservidorquetiveringressadonoserviopblicoatadatadapublicaodoatode instituio do correspondente regime de previdncia complementar. 17.Todososvaloresderemuneraoconsideradosparaoclculodobenefcioprevistono3 sero devidamente atualizados, na forma da lei. 18. Incidir contribuio sobre os proventos de aposentadorias e penses concedidas pelo regime de que trata esteartigo que superem o limite mximo estabelecido paraos benefcios do regime geral de previdnciasocial de que trataoart. 201, com percentual igualaoestabelecido paraosservidores titulares de cargos efetivos. 19.Oservidordequetrataesteartigoquetenhacompletadoasexignciasparaaposentadori a voluntria estabelecida no 1, III, a, e que opte por permanecer em atividade far jus a um abono de permannciaequivalenteao valor da sua contribuio previdenciriaat completarasexigncias para aposentadoria compulsria contida no 1, II. 20.Ficavedadaaexistnciademaisdeumregimeprpriodeprevidnciasocialparaos servidorestitularesdecargosefetivos,edemaisdeumaunidadegestoradorespectivoregimeem cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, 3, X. 21. A contribuio prevista no 18 deste artigo incidir apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de penso que superem o dobro do limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201 desta Constituio, quando o beneficirio, na forma da lei, for portador de doena incapacitante. O art. 40eseus incisose pargrafos, tratam da instituio do regime prprio de previdnciasocial para os servidores pblicos, bem como as disposies para concesso de benefcios e aposentadoria.Os servidores pblicos sero aposentados pelo regime prprio nas seguintes hipteses: -Porinvalidezpermanente,sendoosproventosproporcionaisaotempodecontribuio,excetose decorrente deacidenteem servio, molstia profissionalou doena grave, contagiosaouincurvel, na forma da lei; -Compulsoriamente,aossetentaanosdeidade,comproventosproporcionaisaotempode contribuio; -Voluntariamente,desdequecumpridotempomnimodedezanosdeefetivoexerccionoservio pblicoecincoanosnocargoefetivoemquesedaraaposentadoria,observadasasseguintes condies: -Sessentaanosdeidadeetrintaecincodecontribuio,sehomem,ecinquentaecincoanosde idade e trinta de contribuio, se mulher. -Sessentae cinco anos de idade, se homem, esessentaanos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. Os servidores recebero a remunerao de acordo com as remuneraes utilizadas como base para as contribuies do servidor os regimes de previdncia que tratam o art. 40 e o art. 201 da Constituio 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .10 Federal. Em relao ao professor reduzido o tempo para aposentadoria voluntaria em 5 anos, desde quecomprovadooexerccioefetivodotempodeservionomagistriodaeducaoinfantil, fundamental ou ensino mdio. S ser possvel a adoo de critrios especficos para concesso da aposentadoria por disposio deleicomplementarquearegulamente,especialmentenotocanteaosportadoresdedeficincia,aos queexeramatividadesqueimpliqueemriscoouaquelesquedesenvolvematividadesquesejam exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sua sade ou integridade fsica. Art.41.Soestveisapstrsanosdeefetivoexerccioosservidoresnomeadosparacargode provimento efetivo em virtude de concurso pblico. 1 O servidor pblico estvel s perder o cargo: I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento deavaliao peridicade desempenho, naforma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 2Invalidadaporsentenajudicialademissodoservidorestvel,serelereintegrado,eo eventualocupantedavaga,seestvel,reconduzidoaocargodeorigem,semdireitoaindenizao, aproveitadoemoutrocargooupostoemdisponibilidadecomremuneraoproporcionalaotempode servio. 3 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu adequado aproveitamento em outro cargo.4Comocondioparaaaquisiodaestabilidade,obrigatriaaavaliaoespecialde desempenho por comisso instituda para essa finalidade. Oart.41eseusincisostratamdaestabilidadegarantidaaoservidorpblicoapstrsanosde servio pblico, nomeados para o cargo em virtude de aprovao em concurso pblico, s podendo ser retiradodoseucargonocasodesentenajudicialtransitadaemjulgado,medianteprocesso administrativoemquelhesejaasseguradaampladefesa,medianteprocedimentodeavaliao peridica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. O servidor que for demitido injustamente ter o direito de ser reintegrado e eventualmente ocupar a vagaparaqualforadesignadoanteriormente,ouseforo caso seraproveitadoem outro cargo, com remuneraoproporcionalaseutempodeservio,paraqueoservidorobtenhaaestabilidade obrigatriaaavaliaoespecialdedesempenhoporcomissoinstitudaparaessafinalidade,no entanto no existe ainda este tipo de posicionamento administrativo dos rgos pblicos. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .11 ARepblicaFederativadoBrasil,formadapelaunioindissolveldosestadoseMunicpiosedo Distrito Federal, constitui-se em Estado democrtico de direito e tem como fundamentos: I - Soberania: que trata-se de um poder poltico supremo e independente, entendendo-se por poder supremoaquelequenoestlimitadopornenhumoutronaordeminternaeporpoderindependente aqueleque,nasociedadeinternacional,notemdeacatarregrasquenosejamvoluntariamente aceitaseestempdeigualdadecomospodressupremosdosoutrospovos. acapacidadede editar suas prprias normas, sua prpriaordem jurdica (a comear pelaLei Magna), de tal modo que qualquer regra heternoma s possa valer nos casos e nos termos admitidos pela prpria Constituio. II Cidadania: A cidadania representa um status e apresenta-se simultaneamente como objeto e um direito fundamental das pessoas; III - Dignidade da pessoa humana: A dignidade da pessoa humana concede unidadeaos direitose garantias fundamentais, sendo inerente s personalidades humanas. A dignidade um valor espiritual e moralinerentepessoa,quesemanifestasingularmentenaautodeterminaoconscientee responsvel da prpria vida e que traz consigo a pretenso ao respeito por parte das demais pessoas, constituindo-seummnimoinvulnervelquetodoestatutojurdicodeveassegurar,demodoque, somenteexcepcionalmente,possamserfeitaslimitaesaoexercciodosdireitosfundamentais,mas sempresemmenosprezaranecessriaestimaquemerecemtodasaspessoasenquantoseres humano; IV - Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa: atravs do trabalho que o homem garante sua subsistncia e o crescimento do pas, prevendoa Constituio, em diversas passagens, a liberdade, o respeitoeadignidadeaotrabalhador.Importantesalientarqueaproteoaotrabalhonoengloba somenteotrabalhadorsubordinado,mastambmaqueleautnomoeoempregador,enquanto empreendedor do crescimento do pas; V - Pluralismo poltico: Demonstra a preocupao do legislador constituinte em afirmar-se a ampla e livre participao popular nos destinos polticos do pas, garantindo a liberdade de convico filosfica e poltica e, tambm, a possibilidade de organizao e participao em partidos polticos. EstadoDemocrticodeDireito,significaaexignciadereger-sepornormasdemocrticas,com eleieslivres,peridicasepelopovo,bemcomoorespeitodasautoridadespblicasaosdireitose garantias fundamentais. A Constituio do Estado de So Paulo, em seu artigo 1, da mesma forma, prev que, o Estado de SoPaulo,integrantedaRepblicaFederativadoBrasil,exerceascompetnciasquenolheso vedadaspelaConstituioFederal,ouseja,adotaosmesmosprincpiosefundamentosprevistosna Carta Magna, exercendo suas jurisdies nos limites do que a Constituio autoriza os Estados fazerem ou no fazerem. Constituio do Estado de So Paulo Ttulo I Dos Fundamentos do Estado Artigos 1,2, 3 e 4 - Ttulo II Da Organizao e Poderes Captulo I Disposies Preliminares Artigos 5, 6, 7 e 8. Captulo III Do Poder Executivo Seo I Artigos 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46. Seo II Artigo 47 Seo III Artigo 48, 49, 50 Seo IV Artigos 51 ,52 e 53. Ttulo III Da Organizao do Estado Captulo I Da Administrao Pblica Seo I Artigos 111, 112, 113, 114 e 115 Caput e Incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XVIII, XIX, XXIV, XXVI, XVII Captulo II Dos Servidores Pblicos do Estado Seo I Dos Servidores Pblicos Civis Artigo 124 Caput, Artigos 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137 Captulo III Seo I Da Educao Artigos 237, 238, 239, 240, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257 e 258. Captulo VII Da Proteo Especial Seo I Da Famlia, da Criana, do Adolescente, do Idoso e dos Portadores de Deficincia Artigos 277, 278, 279, 280, 281 Ttulo VII Disposies Constitucionais Gerais Artigo 284, 285, 286, 287, 288, 289, 290, 291 Prof. Bruno Tulim e Silva 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .12 Aindacomrelaoaosdireitosfundamentais,oartigo2daConstituiodoEstadodeSoPaulo, prevcomogarantiadosdireitosfundamentais,quealeiestabelecerprocedimentosjudicirios abreviados e de custos reduzidos para as aes cujo objeto principal seja a salvaguarda dos direitos e liberdades fundamentais. Istoporque,sabemosqueamorosidadedaprestaojurisdicionalcerceiaodireitodocidado, cabendoaosEstadosbuscarsoluesconcretaseviveisparaoproblema,taiscomoacriaode juizados especiais, garantir o acesso justia gratuita, bem como o acesso ao Poder Judicirio atravs de remdios constituies, dentre outras aes. Valeressaltarqueoartigo5incisoLXXIVdaConstituioFederalassimcomooartigo3da ConstituiodoEstadodeSoPaulo,dispequeoEstadoprestarassistnciajurdicaintegrale gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos.Emprimeirolugar,importanteesclarecer,queoartigoserefereassistnciajurdicaeno assistnciajudiciria,termoquevinhasendohistoricamenteutilizadopelalegislaoptria.Nesse sentido,oqueseverificacomtalmodificaoqueoconstituinteteveoobjetivodeampliara assistncia aos carentes, dando-lhes, alm daquela necessria para o ingresso em juzo, tambm as assessorias preventiva e extrajudicial. Aoutilizartambmoadjetivointegral,olegisladorconstituintereforaaideiadaassistnci a jurdicaintegralserentendidacomoaquelaquepropicieaointeressadotodososinstrumentos necessriosantes,duranteeposteriormenteaoprocessojudicialemesmoextrajudicialmente, quando aquele no for necessrio. Oadjetivogratuita,emconjuntocomoanterior(integral),quersignificarqueaquelequeno possuirecursossuficientesparaarcar,semonerarosustentofamiliar,comasdespesas provenientes de uma demanda, ser isento de todo o qualquer gasto que se fizer necessrio para o efetivoacesso justia.Nessesentidoa constituio tambmestabelecegratuidade doacesso, na forma que a lei estabelecer, a todos os demais atos necessrios ao exerccio pleno da cidadania. Ouseja,trata-sedefunoessencialdoEstadoprestaraassistnciajurdicagratuitaa populao, incumbindo-lhe, a orientao jurdica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados.Nos procedimentosadministrativos, qualquer que sejaoobjeto, dever serobservado,entreoutros requisitosdevalidade,aigualdadeentreosadministradoseodevidoprocessolegal,especialmente quantoexignciadapublicidade,docontraditrio,daampladefesaedodespachooudeciso motivados.O princpio do contraditrio e da ampla defesa assegurado pelo artigo 5, inciso LV da Constituio Federal, mas pode ser definido tambm pelaexpresso audiatur et altera pars, quesignifica oua-se tambm a outra parte: Constituio Federal: "Artigo 5 - LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;" Nomeioprocessual,especificamentenaesferadodireitoprobatrio,elesemanifestana oportunidadequeoslitigantestmderequereraproduodeprovasedeparticiparemdesua realizao, assim como tambm de se pronunciarem a respeito de seu resultado.Para melhorelucidar a matria, seguem os artigos 1a 4 da Constituio do Estado de So Paulo, que tratam dos fundamentos do Estado. TTULO I Dos Fundamentos do Estado Artigo1-OEstadodeSoPaulo,integrantedaRepblicaFederativadoBrasil,exerceas competncias que no lhe so vedadas pela Constituio Federal. Artigo 2 - lei estabelecer procedimentos judicirios abreviados e de custos reduzidos para as aes cujo objeto principal seja a salvaguarda dos direitos e liberdades fundamentais. Artigo 3- O Estado prestar assistncia jurdica integral e gratuita aos que declara insuficincia de recursos. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .13 Artigo4-Nosprocedimentosadministrativos,qualquerquesejaoobjeto,observar-se-o,entre outrosrequisitosdevalidade,aigualdadeentreosadministradoseodevidoprocessolegal, especialmente quanto exigncia da publicidade, do contraditrio, da ampla defesa e do despacho ou deciso motivados. O ordenamento jurdico brasileiro, assim como a legislao estadual adotou o princpio constitucional da separao dos poderes, acompanhando a teoria Tripartido, ou seja, da mesma forma como dispe o artigo 2 da Constituio Federal, sobreos poderes da Unio, a Constituio do Estado de So Paulo dispe sobre os poderes do Estado como sendo: Legislativo, o Executivo e o Judicirio. A essncia da respectiva teoria sempre foi delegar atribuies a rgos distintos, desconcentrando o poder demasiado e sem limites. O objetivo dessa separao evitar que o poder concentre-se nas mos de uma nica pessoa, para quenohajaabuso,comooocorridonoEstadoAbsolutista,porexemplo,emquetodoopoder concentrava-se no rei.CadaumdessesPoderestemsuaatividadeprincipaleoutrassecundrias.Porexemplo,ao Legislativocabe,principalmente,afunodeproduzir leis.AoJudicirio,cabeafunodedizer o direito aocasoconcreto,pacificandoasociedade,emfacedaresoluodosconflitos.AoExecutivo cabe a atividade administrativa do Estado, dizer, a implementao do que determinaa lei, atendendo s necessidades da populao, como infraestrutura, sade, educao e cultura. A independncia entre os poderes manifestada pelo fato de cada Poder extrair suas competncias da Carta Constitucional, depreendendo-se, assim, que a investidura e a permanncia das pessoas num dos rgos do governo no necessitam da confiana nem da anuncia dos outros poderes. No exerccio dasprpriasatribuies,ostitularesnoprecisamconsultarosoutros,nemnecessitamdesua autorizaoeque,naorganizaodasatividadesrespectivas,cadaumlivre,desdequesejam verificadas as disposies constitucionais e infraconstitucionais. Aosefalaremseparaodepoderes,automaticamentesurgeadiscussosobreoprincpioda indelegabilidade de poderes, ou seja, o fato de ser vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuies. Istosignifica,que,porexemplo,atarefalegislativanopoderiasertransferidaanenhumaoutra pessoa que no s do Poder Legislativo. A regraconstitucionalprevaindelegabilidadedeatribuies,masosistemadefreiose contrapesos,utilizadonanossaConstituio,facultaaoGovernoassituaesemqueesseprincpio pode ser delineado, ora de forma direta, ora indireta. Damesmaforma,aspessoasquecompemostrsPoderesdogovernodevemsemanter separadasedistintas,sendonenhumindivduoautorizado,aexercerafunodeoutro,salvoas excees previstas nesta Constituio.SuperadaadiscussosobreaseparaodosPoderesdoEstado,masaindadiscorrendosobrea organizao do Estado, temos que o municpio de So Paulo a capital do Estado de So Paulo.Temos que cada Estado composto por um conjunto de cidades, sendoque uma delas a capital de Estado,ondeest reunidaasedeadministrativae todososrgos supremos daadministrao do Estado, alm de ser o principal centro de atividades.A bandeira doestado de So Paulo, juntamente com o braso eo hino, constituem ossmbolos do estado de So Paulo. ComrelaoaosbensdeumEstado,temosqueoartigo26daConstituioFederal,assimos descreveram como sendo: Constituio Federal Art. 26 - Incluem-se entre os bens dos Estados: I -asguassuperficiaisousubterrneas,fluentes,emergenteseemdepsito,ressalvadas,neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da Unio;II - as reas, nas ilhasocenicase costeiras, que estiverem no seu domnio, excludas aquelas sob domnio da Unio, Municpios ou terceiros;III - as ilhas fluviais e lacustres no pertencentes Unio;IV - as terras devolutas no compreendidas entre as da Unio. A Constituio do Estado de So Paulo inclui entre seus bens,alm dos indicados noartigo 26 da Constituio Federal, os terrenos reservados s margens dos rios e lagos do seu domnio. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .14 Paramelhorelucidaramatria,seguemosartigosreferenteasdisposiespreliminaresda Organizao e dos Poderes, seno vejamos:

TITULO II DA ORGANIZAO E PODERES CAPTULO I Disposies Preliminares Art. 5 So Poderes do Estado, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo eo Judicirio. 1. vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuies. 2.Ocidado,investidonafunodeumdosPoderes,nopoderexerceradeoutro,salvoas excees previstas nesta Constituio. Art. 6 O Municpio de So Paulo a Capital do Estado. Art. 7 So smbolos do Estado a bandeira, o braso de armas e o hino. Art. 8 Alm dos indicados no artigo 26 da Constituio Federal, incluem-se entre os bens do Estado os terrenos reservados s margens dos rios e lagos do seu domnio. DO PODER EXECUTIVO Neste momento, necessrio sefaz um maior aprofundamento no tpico Do Poder Executivo, para melhor elucidao da matria. O PoderExecutivo temafunodeexecutarasleisjexistentesedeimplementarnovasleis segundoanecessidadedoEstadoedopovo.EmumpaspresidencialistacomooBrasil,opoder executivo representado, a nvel nacional, pelo Presidente, conforme dispe o artigo 76 da CF/88: Constituio Federal Art.76.OPoderExecutivoexercidopeloPresidentedaRepblica,auxiliadopelosMinistrosde Estado. J o Poder Executivo Estadual exercido pelo Governador do Estadoe tem a responsabilidade de administrar cada uma das unidades da Federao. O mandato do governador de quatro anos, assim como o do Presidente. assessorado pelo vice-governador e pelos secretrios de estado. Cada estado tem a sua constituio, aprovada pela Assembleia Legislativa. A estrutura do Poder Executivo Estadual semelhante do Nacional. O artigo 28 da CF/88 prev, que: Constituio Federal: Art.28. AeleiodoGovernadoredoVice-GovernadordeEstado,para mandatodequatroanos, realizar-se- no primeiro domingo deoutubro,em primeiro turno,e no ltimo domingo deoutubro,em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do trmino do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrer em primeiro de janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77. A seguir o artigo 77 da CF/88, para complemento do contedo apresentado: Constituio Federal: Art. 77. A eleio do Presidentee do Vice-Presidente da Repblica realizar-se-, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no ltimo domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do trmino do mandato presidencial vigente. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .15 AConstituiodoEstadodeSoPaulo,nomesmosentidodoprevistonaConstituioFederal/88 previuemseusartigossobrequemexerceoPoderExecutivoEstadual,acompetnciadoVice-Governador, bem como sobre a forma de realizao da eleio e prazo do mandato de cada um. Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou vacncia dos respectivos cargos, sero sucessivamente chamados ao exerccio da Governana o Presidente da Assembleia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justia. No caso de o Governador e tambm o Vice-Governador no tiverem condies, por qualquer razo, desemanteremnocargodeverserrealizadonovaeleio,noventadiasdepoisdeabertaaltima vaga. As regras referentes a substituio do Governador, nos seus impedimentos e de sucesso, no caso de morte ou renncia do titular, so idnticas s aplicveis ao Presidente da Repblica, que dispe da seguinte forma sobre o assunto: AdeclaraodavacnciadaPresidnciadaRepblicacompeteao CongressoNacional,salvono casodecondenaodopresidenteemprocessojudicial.Taldeclarao,todavia,suscetvelde controle judicial, na medida em que ferir direitos individuais. EmcasodevacnciadaPresidnciadaRepblica,sucededefinitivamentenocargoovice-presidente. No caso deafastamento, tambm o vice quem substitui interinamenteo presidente. No havendovice-presidente,ounoquerendoounopodendoesteassumirocargodepresidenteda Repblica,neleserinvestidoopresidenteda CmaradosDeputados e,noimpedimentodeste,o presidente do Senado Federal. Na circunstncia deste ltimo tambm estar impedido, a Presidncia da Repblica ser exercida interinamente pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. Note-se,porm,queoexercciodaPresidnciadaRepblicapelospresidentesda Cmarados Deputados,do Senado edo SupremoTribunalFederal sempreprovisrioeataeleiodonovo presidente, no caso de vacncia do cargo. JnocasodevacnciadoscargosdeGovernadoreVice-Governador,serosucessivamente chamadosaoexercciodaGovernana,oPresidentedaAssembleiaLegislativaeoPresidentedo TribunaldeJustia.Emqualquerdoscasos,ossucessoresdeverocompletaroperododegoverno restante. Importeesclarecer,queGovernadorestimpedidodeexercerqualqueroutrotipodecargona Administrao Pblica Diretaou Indireta, sob pena de perdero mandatode Governador, ressalvadaa posseemvirtudedeconcursopblicoeobservadoodispostonoartigo38,I, IVeV,daConstituio Federal. OGovernadoreoVice-GovernadortomaroposseperanteaAssembleiaLegislativa,prestando compromisso de cumprir e fazer cumprir a Constituio Federal e a do Estado e de observar as leis.Se,decorridosdezdiasdadatafixadaparaaposse,oGovernadorouoVice-Governador,salvo motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser declarado vago. No Brasil, o cargo de governador posto como o de lder mximo do Poder Executivo de um Estado da federao. Na condio de chefe, ele deve representar o seu Estado nas mais importantes questes polticas, administrativas e jurdicas que envolvam os interesses da mesma regio.Porestarazo,oGovernadoreoVice-Governadornopodero,semlicenadaAssembleia Legislativa,ausentar-sedoEstadoporperodosuperioraquinzedias,sobpenadeperdadocargo. Vale ressaltar ainda, que o pedido de licena, amplamente motivado, dever indicar, especialmente, as razes da viagem, o roteiro e a previso de gastos. O Governador dever residir na Capital do Estado. A Lei n. 8.730/93 estabelece a obrigatoriedade da declarao de bens e rendas para o exerccio de cargos, empregos e funes nos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, dessa forma o Governador eo Vice-Governador devero, noato da possee no trmino do mandato, fazer declarao pblica de seus bens.Para melhor elucidar a matria, seguem os artigos referente a tema discutido acima. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .16 CAPTULO III Do Poder Executivo SEO I Do Governador e Vice-Governador do Estado Art. 37. O Poder Executivo exercido pelo Governador do Estado, eleito para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito para um nico perodo subsequente, na forma estabelecida na Constituio Federal. Art.38.SubstituiroGovernador,nocasodeimpedimento,esuceder-lhe-,nodevaga,oVice-Governador. Pargrafonico.OVice-Governador,almdeoutrasatribuiesquelheforemconferidasporlei complementar, auxiliar o Governador, sempre que por ele convocado para misses especiais. Art.39.AeleiodoGovernadoredoVice-Governadorrealizar-se-noprimeirodomingode outubro,emprimeiroturno,enoltimodomingodeoutubro,emsegundoturno,sehouver,doano anterior ao do trmino do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrer em primeiro de janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no artigo 77 da Constituio Federal. Art. 40. Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou vacncia dos respectivos cargos,serosucessivamentechamadosaoexercciodaGovernanaoPresidentedaAssembleia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justia. Art. 41. Vagando os cargos de Governador e Vice-Governador, far-se- eleio noventa dias depois de aberta a ltima vaga. 1.Ocorrendoavacncianoltimoanodoperodogovernamental,aplica-seodispostonoartigo anterior. 2. Em qualquer dos casos, os sucessores devero completar o perodo de governo restante. Art.42.PerderomandatooGovernadorqueassumiroutrocargooufunonaadministrao pblica direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso pblico e observado o disposto no artigo 38, I, IV e V, da Constituio Federal. Art.43.OGovernadoreoVice-GovernadortomaroposseperanteaAssembleiaLegislativa, prestando compromisso de cumprir e fazer cumprir a Constituio Federal e a do Estado e de observar as leis. Pargrafonico-Se,decorridosdezdiasdadatafixadaparaaposse,oGovernadorouoVice-Governador, salvo motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser declarado vago. Art.44.OGovernadoreoVice-Governadornopodero,semlicenadaAssembleiaLegislativa, ausentar-se do Estado por perodo superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. Pargrafo nico.O pedido de licena, amplamente motivado, indicar, especialmente, as razes da viagem, o roteiro e a previso de gastos. Art. 45. O Governador dever residir na Capital do Estado. Art. 46. O Governador e o Vice-Governador devero, no ato da posse e no trmino do mandato, fazer declarao pblica de bens. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .17 DAS ATRIBUIES DO GOVERNADOR Governadoromaiselevadocargopolticoeletivoquerepresentaaautoridademximadopoder executivo em Estado de uma federao. Nospasescujopactosejafederativo,comonoBrasil,ogovernadoreleitocomperiodicidadede quatro anos, atravs do sistema de sufrgio universal ou votao em dois turnos, permitida a reeleio pelo mesmo perodo. eleito o candidato que obtiver em primeiro turno 50% mais um dos votos. Sendo esta condio no satisfeitaos dois candidatos mais votados no primeiro turno concorrem no segundo turno,sendoeleitoocandidatoqueobtivermaioriasimples,ouseja,maiorvotaoentreosdois concorrentes. Esse profissional exerce a direo superior de um estado, participa dos processos jurdicos, polticos eadministrativos.AsconstituiesdosestadosealeiorgnicadoDistritoFederaldispemsobreas competncias, atribuies e responsabilidades do governador. Dentre as principais atribuies do Governador de um Estado, podemos citar:a) nomear e exonerar os Secretrios de Estado, ou ocupantes de cargos equivalentes, o Procurador-Geral do Estado, o Defensor Pblico-Geral do Estado, o Auditor-Geral do Estado e o Comandante-Geral da Polcia Militar do Estado;b) sancionar, promulgar e fazer publicar as leis;c) expedir decretos e regulamentos para a execuo das leis;d) vetar projetos de lei total ou parcialmente;e) dispor sobre a organizao e funcionamento do Estado;f) decretar e executar a interveno nos municpios;g) remeter mensagem e plano de governo Assembleia Legislativa, solicitando as providncias que julgar necessria;h) nomear os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado;i) exercer o comando superior da Polcia Militar, promovendo e nomeando oficiais;j)enviarAssembleiaLegislativaplanosplurianualdeinvestimentos,projetodeleidediretrizes oramentrias e propostas de oramento;k) prestar, todo os anos, contas Assembleia Legislativa sobre o ano de exerccio anterior;l) prever e extinguir cargos pblicos Existe ainda a possibilidade de o Governador do Estado delegar outra Autoridade, a possibilidade derepresentaroEstadonassuasrelaesjurdicas,polticaseadministrativas.Noentanto,tal possibilidade dever ser delegada exclusivamente por lei.ComoobjetivodecomplementarosestudosacercadasatribuiesdoGovernadordoEstado, seguem as disposies constantes na Constituio do Estado sobre o tema: SEO II Das Atribuies do Governador Art.47.CompeteprivativamenteaoGovernador,almdeoutrasatribuiesprevistasnesta Constituio: I - representar o Estado nas suas relaes jurdicas, polticas e administrativas; II - exercer, com o auxlio dos Secretrios de Estado, a direo superior da administrao estadual; III-sancionar,promulgarefazerpublicarasleis,bemcomo,noprazonelasestabelecido,no inferioratrintanemsuperioracentoeoitentadias,expedirdecretoseregulamentosparasuafiel execuo,ressalvadososcasosemque,nesseprazo,houverinterposiodeaodiretade inconstitucionalidade contra a lei publicada; IV - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; V-proveroscargospblicosdoEstado,comasrestriesdaConstituioFederaledesta Constituio, na forma pela qual a lei estabelecer; VI - nomear e exonerar livremente os Secretrios de Estado; VII-nomeareexonerarosdirigentesdeautarquias,observadasascondiesestabelecidasnesta Constituio; VIII - decretar e fazer executar interveno nos Municpios, na forma da Constituio Federal e desta Constituio; IX-prestarcontasdaadministraodoEstadoAssembleiaLegislativa,naformadesta Constituio; 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .18 X-apresentarAssembleiaLegislativa,na sua sessoinaugural,mensagemsobreasituaodo Estado, solicitando medidas de interesse do Governo; XI - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituio; XII-fixaroualterar,pordecreto,osquadros, vencimentosevantagens dopessoaldasfundaes institudas ou mantidas pelo Estado, nos termos da lei; XIII - indicar diretores de sociedade de economia mista e empresas pblicas; XIV - praticar os demais atos de administrao, nos limites da competncia do Executivo; XV - subscrever ou adquirir aes, realizar ou aumentar capital, desde que haja recursos hbeis, de sociedade de economia mista ou de empresa pblica, bem como dispor,a qualquer ttulo, no todoou emparte,deaesoucapitalquetenhasubscrito,adquirido,realizadoouaumentado,mediante autorizao da Assembleia Legislativa; XVI - delegar, por decreto, a autoridade do Executivo, funes administrativas que no sejam de sua exclusiva competncia; XVII-enviarAssembleiaLegislativaprojetosdeleirelativosaoplanoplurianual,diretrizes oramentrias, oramento anual, dvida pblica e operaes de crdito; XVIII - enviar Assembleia Legislativa projeto de lei sobre o regime de concesso ou permisso de servios pblicos; XIX - dispor, mediante decreto, sobre: a)organizaoefuncionamentodaadministraoestadual,quandonoimplicaremaumentode despesa, nem criao ou extino de rgos pblicos; b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos. Pargrafo nico. A representao a que se refere o inciso I poder ser delegada por lei de iniciativa do Governador, a outra autoridade. DA RESPONSABILIDADE DO GOVERNADOR: Conformepoderserobservadoemanliseaosartigosquetratamdaresponsabilidadedo Governador,asuagrandemaioriaforamdeclaradosinconstitucionais,ouestocomsuaeficcia suspensa,emcontroleconcentrado,peloSupremoTribunalFederal,atravsdeaesdiretasde inconstitucionalidade.(AoDiretadeInconstitucionalidaden4.052-9eAoDiretade Inconstitucionalidade n 2.220-2) AsdemaisdisposiesestoelencadasexpressamentenaConstituiodoEstadocujasimples leitura suficiente para o entendimento sobre as responsabilidades do Governador, conforme segue: SEO III Da Responsabilidade do Governador Art.48.SocrimesderesponsabilidadedoGovernadoroudosseus Secretrios,quandoporeles praticados,osatoscomotaisdefinidosnaleifederalespecial,queatentemcontraaConstituio Federal ou a do Estado, especialmente contra: I - a existncia da Unio; II- olivreexercciodoPoderLegislativo,doPoderJudicirio,doMinistrioPblicoedospoderes constitucionais das unidades da Federao; III - o exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais; IV - a segurana interna do Pas; V - a probidade na administrao; VI - a lei oramentria; VII - o cumprimento das leis e das decises judiciais. Pargrafo nico -Adefiniodessescrimes,assimcomooseuprocessoejulgamento,ser estabelecida em lei especial. Esteartigoeseupargrafonicoencontram-seatualmentecomeficciasuspensapormeiode liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da Ao Direita de Inconstitucionalidade n 2.220-2, que aguarda seu julgamento final. Art.49. AdmitidaaacusaocontraoGovernador,pordoisterosdaAssembleiaLegislativa, ser elesubmetidoajulgamentoperanteoSuperiorTribunalde Justia,nasinfraespenais comuns,ou, nos crimes de responsabilidade, perante Tribunal Especial. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .19 -Aexpressoou,noscrimesderesponsabilidade,peranteTribunalEspecialfoideclarada inconstitucionalpeloSupremoTribunalFederal,nosautosdaADIn 2.220-2,queaguardaseu julgamento final. 1-OTribunalEspecialaqueserefereesteartigoserconstitudoporseteDeputadosesete Desembargadores, sorteados pelo Presidente do Tribunal de Justia, que tambm o presidir. -Estepargrafoencontra-seatualmentecomeficciasuspensapormeiodeliminarconcedidapelo Supremo Tribunal Federal nos autos da Ao Direta de Inconstitucionalidade n. 2.220-2, que aguarda seu julgamento final 2 - Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Especial referido neste artigo processar e julgar o Vice-Governadornoscrimesderesponsabilidade,eosSecretriosdeEstado,noscrimesdamesma natureza conexos com aqueles, ou com os praticados pelo Governador, bem como o Procurador-Geral de Justia e o Procurador-Geral do Estado. - Este pargrafo encontra-se atualmente com eficcia suspensa por meio de liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da Ao Direta de Inconstitucionalidade n. 2.220-2, que aguarda seu julgamento final 3. O Governador ficar suspenso de suas funes: 1-nasinfraespenaiscomuns,recebidaadennciaouqueixa-crimepeloSuperiorTribunalde Justia; 2 nos crimes de responsabilidade, aps instaurao do processo pela Assembleia Legislativa. Esteitemencontra-seatualmentecomeficciasuspensapormeiodeliminarconcedidapelo Supremo Tribunal Federal nosautos da Ao Direta de Inconstitucionalidade n. 2.220-2, que aguarda seu julgamento final. 4.Se,decorridooprazodecentoeoitentadias,ojulgamentonoestiverconcludo,cessaro afastamento do Governador, sem prejuzo do prosseguimento do processo. 5 - Declarado inconstitucional, em controle concentrado, pelo Supremo Tribunal Federal. - Este pargrafofoiobjeto da Ao Direta de Inconstitucionalidade n. 1.021-2, julgada procedente pelo Supremo Tribunal Federal, que declarou sua inconstitucionalidade. O texto anterior, que foi declarado inconstitucional, assim dispunha: " 5 - Enquanto no sobrevier a sentena condenatri a transitada em julgado, nas infraes penais comuns, o Governador no estar sujeito a priso." 6 - Declarado inconstitucional, em controle concentrado, pelo Supremo Tribunal Federal. -EstepargrafofoiobjetodaAoDiretadeInconstitucionalidaden1.021-2,julgadaprocedente pelo Supremo Tribunal Federal, que declarou sua inconstitucionalidade. O texto anterior, que foi declarado inconstitucional, assim dispunha: "6-OGovernador,navignciadeseumandato,nopodeserresponsabilizadoporatos estranhos ao exerccio de suas funes" Art.50-Qualquercidado,partidopoltico,associaoouentidadesindicalpoderdenunciaro Governador,o Vice-Governador eos Secretrios de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Assembleia Legislativa. Esteartigoencontra-seatualmentecomeficciasuspensapormeiodeliminarconcedidapelo Supremo Tribunal Federal nos autos da Ao Direta de Inconstitucionalidade n. 2.220-2, que aguarda seu julgamento final. DOS SECRETRIOS DO ESTADO OssecretriosdeEstadosoauxiliaresdiretosedaconfianadoGovernadornassuastarefas administrativas,escolhidosentrebrasileirosmaioresdevinteeumanosenoexercciodosdireitos polticos,dadaacomplexidadeeimportnciadafuno,sendoquedentrodesuasatribuiessero responsveis pelos atos que praticarem ou referendarem no exerccio do cargo.A Lei n. 8.730/93 estabelece a obrigatoriedade da declarao de bens e rendas para o exerccio de cargos,empregosefunesnosPoderesExecutivo,LegislativoeJudicirio,dessaformaos Secretrios Estaduais devero, no ato da posse e no trmino do mandato, fazer declarao pblica de seus bens.A Constituio do Estado de So Paulo assim garante sobre os Secretrios de Estado: 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .20 SEO IV Dos Secretrios de Estado Art. 51. Os Secretrios de Estado sero escolhidos entre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exerccio dos direitos polticos. Art. 52. (Revogado) Artigo 52-A - Caber a cada Secretrio de Estado, semestralmente, comparecer perante a Comisso PermanentedaAssembleiaLegislativaaqueestejamafetasasatribuiesdesuaPasta,para prestaodecontasdoandamentodagesto,bem comodemonstrare avaliarodesenvolvimentode aes, programas e metas da Secretaria correspondente. 1 - Aplica-se o disposto no caput deste artigo aos Diretores de Agncias Reguladoras. 2 - Aplicam-se aos procedimentos previstos neste artigo, no que couber, aquelesj disciplinados em Regimento Interno do Poder Legislativo. 3-OcomparecimentodoSecretriodeEstado,comafinalidadedeapresentar, quadrimestralmente,peranteComissoPermanentedoPoderLegislativo,ademonstraoea avaliaodocumprimentodasmetasfiscaisporpartedoPoderExecutivosupriraobrigatoriedade constante do caput deste artigo. 4NocasodasUniversidadesPblicasEstaduaisedaFundaodeAmparoPesquisado EstadodeSoPaulo,incumbe,respectivamente,aosprpriosReitoreseaoPresidente,efetivar, anualmente e no que couber, o disposto no caput deste artigo. Art. 53. Os Secretrios faro declarao pblica de bens, no ato da posse e no trmino do exerccio docargo,eteroosmesmosimpedimentosestabelecidosnestaConstituioparaosDeputados, enquanto permanecerem em suas funes. DA ADMINISTRAO PBLICA DeacordocomoqueestabeleceaConstituiodoEstadodesoPauloemseuartigo111,a AdministraoPblicaDireta,Indiretaoufundacional,dequalquerdosPoderesdoEstado(Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judicirio) dever obedincia aos seguintes princpios:

-PrincpiodaLegalidade:Esteoprincipalconceitoparaaconfiguraodoregimejurdico-administrativofundamentadonodireitopositivo(institudopormeiodenormaslegaisLEI),poisse justificanosentidodequeaAdministraoPblicaspoderserexercidaquandoestiverem conformidade com a Lei. Para que a administrao possa atuar, no basta inexistncia de proibio legal, necessria para tanto a existncia de determinao ou autorizao de atuao administrativa na lei.Importante esclarecer que a administrao pblica est obrigada, no exerccio de suas atribuies, observncia no apenas dos dispositivos legais, mas tambm em respeito aos princpios jurdicos como um todo, inclusive aos atos e normas editadas pela prpria administrao pblica. - Princpio da Impessoalidade: Por tal princpio temos que a Administrao Pblica tem que manter uma posio de neutralidade em relao aos seus administrados, no podendo prejudicar nem mesmo privilegiar quem quer que seja.Devendo a Administrao Pblica servir a todos, sem distino ou averses pessoais ou partidrias, buscando sempre atender ao interesse pblico de maneira impessoal. Impedeoprincpiodaimpessoalidadequeoatoadministrativosejaemanadocomoobjetivode atenderainteressespessoaisdoagentepblicooudeterceiros,devendoterafinalidade exclusivamente ao que dispe a lei, de maneira eficiente e impessoal.Ressalta-se ainda que o princpio da impessoalidade possui estreita relao com o principio previsto naConstituioFederaldaIsonomia,ouigualdade,sendodessaformavedadasperseguiesou benesses pessoais. -PrincpiodaMoralidade:ApartirdaConstituiode1988,amoralidadepassouaostatusde principioconstitucional,dessamaneirapode-sedizerqueumatoimoraltambmumato inconstitucional.1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .21 A falta da moral comum impe, nos atos administrativos a presena coercitiva e obrigatria da moral administrativa,queseconstituideumconjuntoderegrasenormasdecondutaimpostasao administrador da coisa pblica. Assimolegisladorconstituinteutilizando-sedosconceitosdaMoraledosCostumesumafonte subsidiria do Direito positivo, como forma de impor Administrao Pblica, por meio de juzo de valor, umcomportamentoobrigatoriamenteticoemoralnoexercciodesuasatribuiesadministrativas, atravs do pressuposto da moralidade. Cumpreressaltarqueanoodemoraladministrativanoestavinculadasconvicesintimase pessoaisdoagentepblico,massimanoodeatuaoadequadaeticaperanteacoletividade, durante a gerncia da coisa pblica. -PrincpiodaPublicidade:OPrincpiodaPublicidadeimpeAdministraoPblicaodeverde oferecertransparnciadetodososatosquepraticar,edetodasasinformaesqueestejam armazenadas em seus bancos de dados referentes aos administrados. Por tal razo,osatos pblicos devem ter divulgaooficial como requisito de suaeficcia, salvoas excees previstas em lei, onde o sigilo deve ser mantido e preservado. -Princpiodarazoabilidade:AAdministraodeveagircombomsenso,demodorazovele proporcional situao ftica que se apresenta. NaDefiniodojuristaAntnioJosCalhaudeResende,emsuaobraintituladaprincpioda Razoabilidade dos Atos do Poder Pblico, assim define o princpio da razoabilidade: Arazoabilidadeumconceitojurdicoindeterminado,elsticoevarivelnotempoenoespao. Consisteemagircombomsenso,prudncia,moderao,tomaratitudesadequadasecoerentes, levando-seemcontaarelaodeproporcionalidadeentreosmeiosempregadoseafinalidadeaser alcanada, bem como as circunstncias que envolvem a pratica do ato AlegislaoproporcionaaoAdministradorPblicomargemdeliberdadeparaatuardurantea execuodaatividadeadministrativa,ficandolimitadapeloPrincpiodaRazoabilidadee Proporcionalidadeaarbitrariedadeadministrativa,sendocertoqueacarnciadeobservnciaatal Princpio configura em abuso de poder. - Princpio da Finalidade: Deacordo com o princpio dafinalidade,a norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que melhor garanta a realizao do fim pblico a que se dirige. Deve-seressaltarqueoqueexplica,justificaeconferesentidoaumanormaprecisamentea finalidade a que se destina. Sendo a partir dela que se compreende a racionalidade que lhe presidiu a edio.Celso Antnio Bandeira de Mello, neste aspecto assim afirma: por isso se pode dizer que tomar uma lei como suporte para a prtica de ato desconforme com sua finalidade no aplicar a lei; desvi-la; burlara lei sob pretexto de cumpri-la. Da por queosato incursos nestevcio denominado vcio de poder ou desvio de finalidade so nulos. Quem desatende o fim legal desatende a prpria lei. Logo, na finalidade da lei que reside o critrio norteador de sua correta aplicao, pois em nome de um dado objetivo que se confere competncia aos agentes da Administrao. preciso examinar luz das circunstncias do caso concreto se o ato em exame atendeu ou concorreu para o atendimento do especfico interesse pblico almejado pela previso normativa genrica. - Princpio da Motivao: O princpio da motivao impe que a autoridade administrativa apresente as razes e os motivos que a levaram a tomar determinada deciso. Motivao a declarao expressa dos motivos que determinaram e justificaram a prtica do ato administrativos, constitundo tal obrigao um princpio previsto na Constituio do Estado de So Paulo. Por seu turno, motivo a causa imediata do ato administrativo, a situao ftica, ou jurdica, que determinaoupossibilitaaatuaoadministrativa,razopelaqualtodoatoadministrativodeveser motivado, assim temos que o motivo elemento integrante do ato.Diante da possibilidade legal de controle externo do ato administrativo (exercido pelo Poder Judicirio e Poder Legislativo) analisando a legalidade e legitimidade dos atos, a doutrina administrativa formulou ateoria dos motivos determinantes, que vincula a realizao do ato administrativo com os motivos que ooriginaram,sendocertoqueoatodeveserpraticadoporagentecompetenteedeacordocomas determinaes legais. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .22 - Princpio do Interesse Pblico: Tal Princpio de suma importncia para a atividade administrativa, tendoemvistaque,emdecorrnciadoregimedemocrticoadotadopeloBrasil,bemcomooseu sistemarepresentativo,temosquetodaaatuaodoPoderPblicosejaconsubstanciadapelo interesse pblico e coletivo. Assim, para queo Estado possaatingir afinalidade principal que lhefoi imposta peloordenamento jurdico,qualsejaoatendimentoaosinteressespblicos,asseguradaaAdministraoPblicauma sriedeprerrogativas,noexistentenodireitoprivado,paraquesealcanceavontadecomumda coletividade,norarosesobrepondosobreosinteressesparticulares,desdequerespeitadoodireito adquirido e indenizaes quando ocorrer danos a terceiros. Dessamaneira,aadministraopblicadevetersuaaocontroladapelopovo,pormei osde mecanismoscriadospeloEstadoparaestafinalidade,vistoqueointeressepbliconopodeser disponvel. -PrincpiodaEficincia:PortalprincpiotemosaimposioexigvelAdministraoPblicade manter ou ampliar a qualidade dos servios que presta ou pe a disposio dos administrados, evitando desperdcios e buscando a excelncia na prestao dos servios.Temoobjetivoprincipaldeatingirasmetas,buscandoboaprestaodeservio,damaneiramais simples,maisclereemaiseconmica,melhorandoocusto-benefciodaatividadedaadministrao pblica. Assim,aatuaodaAdministraoPblicaEstadualestvinculadanosLei, mastambmas normas e princpios jurdicos que orientam a realizao da atividade administrativa.Emdecorrnciadetaisprincpiostemosqueasleisaatosadministrativosexternosdeveroter publicidadeemrgooficialdoEstadoparaqueomesmoestejaaptoaproduzirosseusregulares efeitos, sendo admitido a publicao de atos no normativos na forma reduzida. Constitui ainda dever da administrao pblica o fornecimento a qualquer cidado, no prazo mximo de 10 dias teis, de certido deatos,contratos, decisesou pareceres, sob pena de responsabilidade daautoridadeouservidor quenegarouretardarasuaexpedio,proporcionandoaocidadomeios suficientesparaadefesadeseusdireitosedemaisesclarecimentossobresituaesqueenvolvam seus interesses pessoais. Para que seja vivel e possvel a organizao da Administrao Pblica, obrigatrio o cumprimento das normas legais previstas noartigo 115 da Constituio do Estado deSo Paulo, cujas disposies so autoexplicativas, sendo de suma importncia a sua leitura, conforme segue: TTULO III Da Organizao do Estado CAPTULO I Da Administrao Pblica SEO I Disposies Gerais Art. 111. A administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Estado, obedeceraosprincpiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidade,razoabilidade, finalidade, motivao, interesse pblico e eficincia. [...] Art. 112.As leis e atos administrativos externos devero ser publicados no rgooficial do Estado, paraqueproduzamosseusefeitosregulares.Apublicaodosatosnonormativospoderser resumida. Art.113.Aleideverfixarprazosparaaprticadosatosadministrativoseestabelecerrecursos adequados sua reviso, indicando seus efeitos e forma de processamento. Art. 114. A administrao obrigada a fornecer a qualquer cidado, para a defesa de seus direitos e esclarecimentos de situaes de seu interesse pessoal, no prazo mximo de dez dias teis, certido de atos, contratos,decisesoupareceres, sobpenaderesponsabilidadedaautoridadeouservidor que negar ou retardar a sua expedio. No mesmo prazo dever atender s requisies judiciais, se outro no for fixado pela autoridade judiciria. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .23 Art.115.Paraaorganizaodaadministraopblicadiretaeindireta,inclusiveasfundaes institudas ou mantidas por qualquer dos Poderes do Estado, obrigatrio o cumprimento das seguintes normas: I-oscargos,empregosefunespblicassoacessveisaosbrasileirosquepreenchemos requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia, em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso, declarado em lei, de livre nomeao e exonerao; III -o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo. A nomeao do candidato aprovado obedecer ordem de classificao; IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, o aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e oscargosemcomisso,aserempreenchidosporservidoresdecarreiranoscasos,condiese percentuaismnimosprevistosemlei,destinam-seapenassatribuiesdedireo,chefiae assessoramento; VI - garantido ao servidor pblico civil o direito livre associao sindical, obedecido o disposto no artigo 8 da Constituio Federal; VII - o servidor e empregado pblico gozaro de estabilidade no cargo ou emprego desde o registro de sua candidatura para o exerccio de cargo de representao sindical ou no caso previsto no inciso XXIIIdesteartigo,atumanoapsotrminodomandato,seeleito,salvosecometerfaltagrave definida em lei; VIII - o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos em lei especfica; IX - a leireservar percentual dos cargos e empregos pblicos paraos portadores de deficincias, garantindoasadaptaesnecessriasparaasuaparticipaonosconcursospblicosedefiniros critrios de sua admisso; X - a lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado, para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico; [...] XVIII-vedadaaacumulaoremuneradadecargospblicos,excetoquandohouver compatibilidade de horrios: a) de dois cargos de professor; b) de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico; c)adedoiscargosouempregosprivativosdeprofissionaisdesade,comprofisses regulamentadas; XIX - a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Pblico; [...] XXIV - obrigatria a declarao pblica de bens, antes da posse e depois do desligamento, de todo odirigentedeempresapblica,sociedadedeeconomiamista,autarquiaefundaoinstitudaou mantida pelo Poder Pblico; [...] XXVI - ao servidor pblico que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrncia de acidente de trabalho ou doena do trabalho ser garantida a transferncia para locais ou atividades compatveis com sua situao; XXVII-vedadaaestipulaodelimitedeidadeparaingressoporconcursopblicona administrao direta, empresa pblica, sociedade de economia mista, autarquia e fundaes institudas oumantidaspeloPoderPblico,respeitando-seapenasolimiteconstitucionalparaaposentadoria compulsria; DOS SERVIDORES PBLICOS DO ESTADO ConformenormaprevistanaConstituiodoEstadodeSoPaulo,ficoudeterminadoqueos servidoresdaadministraopblicadireta,dasautarquiasedasfundaespblicasmantidasou institudas pelo Poder Pblico, devero possuir regime jurdico nico, alm de plano de carreira.1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .24 Importanteesclarecer de forma breve, queo Regime Jurdico nico um texto legal normativo que regulamenta a relao jurdica de trabalho entre o Estado e o agente pblico, na forma de um Estatuto Jurdico. Assim,emmbitodoEstadodeSoPaulo,todososservidorespblicosdaAdministraoDireta, dasAutarquiasedasFundaesPblicasmantidasouinstitudaspeloPoderPblicoEstadualsero regidosporregimejurdicomantidoeregulamentadopeloEstatutodosServidoresPblicosCivisdo Estado (Lei Estadual n 10.261/1968). Dentre as disposies previstas na Constituio Estadual, assegurado ao servidor pblico estadual o regularexerccio de mandatoeletivo, com vistasao que dispea Constituio Federal que regulaa matria. Ademais, constitui direito do servidor pblico a contagem do perodo em que exerceu mandato eletivo para fins de aposentadoria especial. OportunodestacaroqueestabeleceanormadaConstituioFederalsobreamatria,queassim garante em seu artigo 38:

Constituio Federal:Art.38 -Aoservidorpblicoda administraodireta,autrquicaefundacional,noexercciode mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposies:I -tratando-sedemandatoeletivofederal,estadualoudistrital,ficarafastadodeseucargo, emprego ou funo; II -investidonomandatodePrefeito,serafastadodocargo,empregooufuno,sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao; III -investidonomandatodeVereador,havendocompatibilidadedehorrios,perceberas vantagensdeseucargo,empregooufuno,semprejuzodaremuneraodocargoeletivo,e,no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior;IV -emqualquercasoqueexijaoafastamentoparaoexercciode mandatoeletivo,seutempode servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento; V - paraefeito de benefcio previdencirio, no caso deafastamento,osvaloressero determinados como se no exerccio estivesse. Alm da garantia constitucional conferidaao Servidor Pblico Estadual em pleitear mandato eletivo, temos a previso de norma que regulamenta o regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, por meio de contribuio do prprio ente pblico, dos servidores ativos e inativos e os pensionistas.Os servidores pblicos estaduais abrangidos no sistema previdencirio contributivo e solidrio sero aposentados: a)Porinvalidezpermanente(comproventosproporcionaisaotempodecontribuio,excetose comprovado que a invalidez decorreu de acidente de servio, doena profissional ou molstia grave); b)Compulsoriamentecom70anosdeidade(comproventosproporcionaisaotempode contribuio); c)De forma voluntria, a pedido do servidor, desde que o mesmo comprove o tempo mnimo de 10 anos de efetivo servio pblico alm de mais 5 anos no cargo efetivo em que ocorrer a aposentadoria. Importantes consideraes acerca da Aposentadoria VOLUNTRIA:

Aaposentadoriavoluntriaaindaexigedoservidorpblicoparaasuaconcessoqueomesmo possua 60 anos de idade e 35 anos de contribuio (quando for homem) e 55 anos de idade e 30 anos de contribuio (quando for mulher).OBS: Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, na hiptese em comento para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. Muito embora a Constituio do Estado exija tais condies para a aposentadoria voluntria, ainda possvel a sua concesso sem que o perodo mnimo de contribuio seja atingido. Desta feita, caso o servidortenhaatingidoaidadede65anos(homem)e60anos(mulher)poderrequerera aposentadoria voluntria, entretanto, os valores de proventos sero calculados de maneira proporciona ao tempo de contribuio do servidor. 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .25 SuperadaasnormasgeraisconstantesnaConstituiodoEstadodeSoPauloacercada aposentadoria,continuamosaanliseacercadasdemaisnormasenvolvendoosservidorespblicos estaduais,dentreelasdestacamosodireitoestabilidade,garantidapelanormaestadualem conformidade com o que estabelece a Constituio Federal. Paratantoaplicvelaosservidorespblicosestaduaisoquegaranteoartigo41daConstituio Federal no tocante estabilidade seno vejamos: Constituio Federal:Art.41.Soestveisapstrsanosdeefetivoexerccioosservidoresnomeadosparacargode provimento efetivo em virtude de concurso pblico. 1 O servidor pblico estvel s perder o cargo: I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento deavaliao peridica de desempenho, naforma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 2Invalidadaporsentenajudicialademissodoservidorestvel,serelereintegrado,eo eventualocupantedavaga,seestvel,reconduzidoaocargodeorigem,semdireitoaindenizao, aproveitadoemoutrocargooupostoemdisponibilidadecomremuneraoproporcionalaotempode servio. 3 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade, comremuneraoproporcionalaotempodeservio,atseuadequadoaproveitamentoemoutro cargo. 4Comocondioparaaaquisiodaestabilidade,obrigatriaaavaliaoespecialde desempenho por comisso instituda para essa finalidade. Nostermosdoartigo41daConstituioFederal(normatambmaplicvelaosservidorespblicos doEstadodeSoPaulo),temosquetranscorridoolapsotemporalde03(trs)anosdeexerccio subsequentesnomeaodoservidorpblico,estegozadeestabilidade,sendocertoqueparasua aquisionecessriaeobrigatriaaefetivaavaliaoespecialdedesempenho,porumacomisso formada especialmente para tal fim. Assim,paraqueoservidorpblicoestejaaptoagozardesuaestabilidadenecessrioo preenchimento de quatro requisitos cumulativos: - aprovao em concurso pblico; - nomeao para cargo pblico efetivo; - trs anos de efetivo exerccio no cargo pblico, e; -aprovaoemavaliaoespecialdedesempenhojulgadaporcomissoinstitudaparatal finalidade. Aestabilidadedeservidorpblicoodireitodenoserdesligadodesuasocupaespblicas, senoemvirtudedesentenajudicialtransitadaemjulgadoerealizaodeprocessoadministrativo, observado a garantia constitucional da ampla defesa e do contraditrio. Cumpre ressaltar que, apesar de divergncia doutrinria, em nenhuma hiptese o servidor ocupante de cargo em comisso ter direito a estabilidade, e tampouco, os empregados pblicos, seja qual for o rgo ou entidade que esteja vinculado. AlmdaestabilidadeaindaconferidapelaConstituiodoEstadodeSoPaulo,aosseus servidores pblicos: a)Recebimentodoadicionalportempodeservio,concedidonomnimoporquinqnio(lapso temporal de 05 anos de efetivo exerccio), sendo vedada sua limitao; b)Recebimentodasexta-partedosvencimentosintegrais,concedidasaosvinteanosdeefetivo exerccio; c)Remoodoservidorpblicoestadualparaigualcargooufuno,nolocalderesidnciado cnjuge, caso este tambm seja servidor pblico e houver vaga, estendendo-se tal garantia ao servidor cnjuge de titular de mandato eletivo estadual ou municipal; d)Garantiaaoservidor,duranteoexercciodemandatodevereador,queomesmoseja inamovvel; e)Aoservidorpblicoestadualtitulardecargoefetivo,garantidoacontagemcomoefetivo exerccio,parafinsdeaposentadoriaedisponibilidade,otempodecontribuiodeserviosquando 1104680 E-book gerado especialmente para LUCAS CHAMORRO .26 prestadoemcartrionooficializado,comprovadopormeiodecertidoexpedidapelaCorregedoria-Geral da Justia. f)Reintegraoaoserviopblico,