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Análise Financeira Casos Práticos Aplicação no âmbito do SNC EDIÇÕES SÍLABO Análise Financeira 2ª Edição Revista e Aumentada Carla Fernandes • Cristina Peguinho Elisabete Vieira • Joaquim Neiva

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Análise

FinanceiraCasos PráticosAplicação no âmbito do SNC

EDIÇÕES SÍLABO

A caracterização da situação económico-financeira das empresas passa pela capacidade

de interpretar e sistematizar informação disponível relevante, sendo possível seguir um con-

junto de procedimentos para levar a cabo esta análise, não deixando de ter em conta as parti-

cularidades de cada entidade e o contexto em que estas se inserem num dado momento.

Este livro apresenta um conjunto de casos práticos e foi elaborado como complemento e

na sequência do livro dos

mesmos autores. Tem como objetivo a consolidação de conceitos e técnicas de análise

financeira de empresas por parte dos seus leitores. Os casos estão dispostos de acordo com

os seguintes tópicos: preparação das demonstrações financeiras para análise (Balanço

Funcional), equilíbrio financeiro, rendibilidade e risco. No final é apresentado um conjunto

de casos que apresenta os tópicos referidos de forma combinada para uma melhor compre-

ensão da dimensão integrada das várias vertentes da análise financeira.

Este livro destina-se quer a estudantes do ensino superior, quer a profissionais das áreas

de gestão, economia e contabilidade em geral, mas em particular da área financeira, nomea-

damente gestores financeiros que necessitem recorrer à análise financeira como instru-

mento de apoio à tomada de decisão.

Análise Financeira – Teoria e Prática – Aplicação no âmbito do SNC

Carla Manuela da Assunção Fernandes

Cristina Ausenda Nobre Marques Peguinho Carvalho

Elisabete Fátima Simões Vieira

Joaquim Alberto Neiva dos Santos

é doutoranda em Gestão de Empresas – especialização em Finanças, na Facul-

dade de Economia da Universidade de Coimbra, Mestre em Ciências Empresariais – especialização em Finanças e Licen-

ciada em Economia pela mesma instituição. É docente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universi-

dade de Aveiro. Tem participado em cursos de mestrado, pós-graduação e licenciatura, lecionando disciplinas da área de

finanças. Tem publicado artigos em diversas revistas científicas.

é doutoranda em Gestão de Empresas – especialização em Finan-

ças, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Mestre em Contabilidade e Finanças e Licenciada em

Economia pela mesma instituição. Atualmente exerce funções docentes no Instituto Superior de Contabilidade e Adminis-

tração da Universidade de Aveiro, onde leciona disciplinas da área das finanças. Trabalhou na área da consultoria finan-

ceira, com destaque para projetos desenvolvidos em empresas industriais.

é Professora Coordenadora do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da

Universidade de Aveiro. Doutorada em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), tem

lecionado a Unidade Curricular de Análise Financeira, bem como participado em diversos cursos de mestrado e pós-

-graduação na área das finanças. É autora ou co-autora de outras obras, tendo artigos publicados em revistas nacionais e

internacionais.

é Mestre em Contabilidade e Finanças Empresariais pela Universidade Aberta e Licen-

ciado em Contabilidade e Auditoria Contabilística e em Contabilidade e Administração Empresarial pelo Instituto Superior

de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro (ISCA-UA). Desempenhou funções de Diretor de Associadas e

de Diretor Administrativo e Financeiro, exercendo mais recentemente a profissão liberal de Contabilista, desenvolvendo

em paralelo diversos trabalhos de consultoria e assessoria financeira em PME. Atualmente é Diretor Administrativo e Finan-

ceiro de uma multinacional, acumulando com a docência de unidades curriculares da área financeira no ISCA-UA, designa-

damente análise financeira e finanças empresariais.

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Análise

FinanceiraCasos PráticosAplicação no âmbito do SNC

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2ª EdiçãoRevista e Aumentada

Joaquim

Neiva

Elisabete

Vieira

Cristina

Peguinho

Carla

Fernandes

ISB

N 9

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72-6

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43-5

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Carla Fernandes • Cristina Peguinho

Elisabete Vieira • Joaquim Neiva

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Análise Financeira

Casos Práticos

Aplicação no âmbito do SNC

CARLA FERNANDES CRISTINA PEGUINHO ELISABETE VIEIRA JOAQUIM NEIVA

2ª EDIÇÃO Revista e Aumentada

EDIÇÕES SÍLABO

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É expressamente proibido reproduzir, no todo ou em parte, sob qualquer forma ou meio gráfico, eletrónico ou mecânico, inclusive fotocópia, esta obra. As transgressões serão passíveis das penalizações previstas na legislação em vigor.

Não participe ou encoraje a pirataria eletrónica de materiais protegidos. O seu apoio aos direitos dos autores será apreciado.

Visite a Sílabo na rede

www.si labo.pt

FICHA TÉCNICA:

Título: Análise Financeira – Casos Práticos Autores: Carla Fernandes, Cristina Peguinho, Elisabete Vieira, Joaquim Neiva © Edições Sílabo, Lda. Capa: Pedro Mota

1ª Edição – Lisboa, abril de 2015 2ª Edição – Lisboa, março de 2018 Impressão e acabamentos: Cafilesa – Soluções Gráficas, Lda. Depósito Legal: 439201/18 ISBN: 978-972-618-943-5

Editor: Manuel Robalo

R. Cidade de Manchester, 2 1170-100 Lisboa Tel.: 218130345 e-mail: [email protected] www.silabo.pt

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Índice

Siglas e acrónimos 7 Nota prévia 11

Capítulo 1 – Preparação das demonstrações financeiras para análise 13 Capítulo 2 – Equilíbrio financeiro 45 Capítulo 3 – Rendibilidade 85 Capítulo 4 – Risco 117 Capítulo 5 – Tópicos combinados 149 Anexo – Tabela de rácios e indicadores 217

A. Rácios e indicadores de atividade 219 B. Rácios e indicadores de equilíbrio financeiro 220 C. Rácios de rendibilidade 221 D. Rácios e indicadores de desempenho bolsista 222 E. Rácios e indicadores de risco 222 F. Instrumentos de gestão preventiva (risco de falência) 223

Bibliografia 225

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Siglas e acrónimos

A Ativo

AC Ativo Corrente

AFL Aplicações Fixas Líquidas

CA Capital Alheio

CAE Código de Atividade Económica

CLF Custo Líquido do Financiamento

CMVMC Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

CP Capital Próprio

cp Curto Prazo

CPV Custos dos Produtos Vendidos

DCF Duração do Ciclo Financeiro

DCO Duração do Ciclo Operacional

DF Diretor Financeiro

DMI Duração Média de Inventários

DY Dividend Yield

EBIT Earnings Before Interest and Taxes

EPS Earnings Per Share

FI Fator de Insolvência

FMF Fundo de Maneio Funcional

FSE Fornecimentos e Serviços Externos

GAC Grau de Alavanca Combinada

GAF Grau de Alavanca Financeira

GAO Grau de Alavanca Operacional

GF Gastos Fixos

GFin Gastos Financeiros

GV Gastos Variáveis

IBM Índice de Base Móvel

IC Informação Complementar

ICB Industry Classification Benchmark

IMI Imposto Municipal sobre Imóveis

IRC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

IVA Imposto sobre Valor Acrescentado

j Taxa de remuneração do capital alheio ou custo do capital alheio

LG Liquidez Geral

LR Liquidez Reduzida

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LI Liquidez Imediata

MB Margem Bruta

MLP Médio e Longo Prazo

MS Margem de Segurança

MTB Market-to- Book

NA Não Aplicável

NC Necessidades Cíclicas

NFM Necessidades de Fundo de Maneio

PC Passivo Corrente

PCV Ponto Crítico das Vendas

PER Price Earnings Ratio

PMP Prazo Médio de Pagamentos

PMR Prazo Médio de Recebimentos

POR Payout Ratio

Q1 1º Quartil

Q2 2º Quartil

Q3 3º Quartil

RA Rotação do Ativo Total

RADGFI (EBITDA) Resultado Antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos

RAGFI (EBIT) Resultado Antes de Gastos de Financiamento e Impostos

RAF Rácio de Autonomia Financeira

RAI Resultado Antes de Impostos

RAT Rendibilidade do Ativo

RC Recursos Cíclicos

RCAFLCP Rácio de Cobertura das Aplicações Fixas Líquidas por Capital Próprio

RCAFLRE Rácio de Cobertura das Aplicações Fixas Líquidas por Recursos Estáveis

RCGF Rácio de Cobertura de Gastos de Financiamento

RCP Rendibilidade do Capital Próprio

RDE Rácio de Estrutura

RE Recursos Estáveis

REE Rácio de Estrutura do Endividamento

REF Rácio de Estabilidade do Financiamento

RENDIV Rácio de Endividamento

REP Rácio de Estrutura do Passivo

RGF Rácio de Gastos de Financiamento

RI Rotação dos Inventários

RLV Rendibilidade Líquida das vendas

RLP Resultado Líquido do Período

RMLP Realizável a Médio e Longo Prazo

RO (EBIT) Resultado Operacional

ROA Rendibilidade Operacional do Ativo

ROV Rendibilidade Operacional das Vendas

RS Rácio de Solvabilidade

RSSR Rácio de Solvabilidade em Sentido Restrito

SA Sociedade Anónima

SNC Sistema de Normalização Contabilística

T Taxa de imposto sobre o rendimento

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TA Tesouraria Ativa

TC Taxa de Capitalização

TL Tesouraria Líquida

TP Tesouraria Passiva

u.m. Unidades Monetárias

VC Valor Contabilístico da Ação

VN Volume de Negócios

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Nota prévia

O presente manual é constituído por uma seleção de exercícios resolvidos elabo-

rados pelos autores no âmbito da lecionação e avaliação da unidade curricular de

Análise Financeira, devidamente compilados por tópicos e adaptados ao Sistema de

Normalização Contabilística (SNC).

Os exercícios aqui apresentados, podendo servir para testar e consolidar os

conhecimentos do leitor, surgem na sequência e são um suporte ao livro Análise

Financeira – Teoria e Prática – Aplicação no âmbito do SNC, onde é exposto todo o

material teórico que lhes servem de base. Neste sentido, estes exercícios seguem,

em certa medida, a sequência dos tópicos de análise financeira presentes no manual

teórico: preparação das demonstrações financeiras para análise (Balanço Funcio-

nal), equilíbrio financeiro, rendibilidade, risco e, por fim, um conjunto de exercícios

relativos a tópicos combinados.

Este livro destina-se quer a estudantes do ensino superior, quer a profissionais

das áreas de gestão, economia e contabilidade em geral, mas em particular da área

financeira, nomeadamente gestores financeiros que necessitem recorrer à análise

financeira como instrumento de apoio à tomada de decisão.

Terminamos esta nota prévia referindo a total disponibilidade dos autores para

melhorar a presente edição, pelo que o retorno dos leitores continuará a ser, como

em momentos anteriores, uma mais-valia que agradecemos.

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Capítulo 1

Preparação das demonstrações

financeiras para análise

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P R E P A R A Ç Ã O D A S D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S P A R A A N Á L I S E 15

A preparação das demonstrações financeiras serve de base à análise econó-

mico-financeira de uma entidade, e consiste em ajuizar, ajustar e organizar estas

demonstrações com base em informação disponível e fidedigna, de forma a passar

de uma ótica estritamente contabilística para uma ótica financeira.

Neste processo que antecede a análise económico-financeira propriamente dita,

e no contexto atual de aplicação do Sistema de Normalização Contabilística (SNC),

privilegia-se a abordagem funcional e a elaboração de um Balanço Funcional, espe-

cialmente relevantes no estudo do equilíbrio financeiro das empresas.

Sem ser uma demonstração financeira obrigatória, o Balanço Funcional deriva de

uma abordagem onde, para além de se analisar a adequação entre as diferentes

naturezas das origens e aplicações de fundos, é também particularmente importante

observar o timing de transformação dos ativos em meios líquidos e a capacidade de

direcionar esses fluxos financeiros para a satisfação dos compromissos assumidos.

Desta forma, assume particular relevância o conceito de ciclo financeiro – o con-

junto de fluxos financeiros resultantes de decisões tomadas num mesmo nível de

atividade – e a distinção entre os três ciclos financeiros: o ciclo operacional (ou de

exploração), o ciclo estratégico (ou de investimento), e o ciclo das operações finan-

ceiras.

Tendo presente esta distinção, a preparação das demonstrações financeiras

para análise é o resultado de um processo bietápico, cujo grau de complexidade

varia de caso para caso.

Numa primeira fase é elaborado o Balanço Financeiro a partir do Balanço Conta-

bilístico, procedendo aos ajustamentos financeiros entendidos como necessários

para que a posição financeira da empresa fique devidamente refletida nesse docu-

mento. Num segundo momento é construído o Balanço Funcional como resultado da

agregação das massas patrimoniais do Balanço Financeiro de acordo com os ciclos

financeiros do negócio.1

CASO 1

A sociedade Domingos & Dias Santos, S.A. divulgou os balanços relativos aos

três últimos exercícios, bem como o detalhe de algumas das suas rubricas, que a

seguir se apresentam.

(1) Para um maior desenvolvimento sobre a temática da preparação das demonstrações financeiras

para análise ver Fernandes, Peguinho, Vieira e Neiva (2014).

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16 A N Á L I S E F I N A N C E I R A – C A S O S P R Á T I C O S

Balanços individuais em 31 de dezembro

(valores em euros)

Períodos Rubricas

31 dez N – 2 31 dez N – 1 31 dez N

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 183.828 163.263 140.185

Ativos intangíveis 393 115

184.221 163.378 140.185

Ativo corrente

Clientes 220.209 235.010 353.786

Adiantamentos a fornecedores 1.135 25.723 15.552

Estado e outros entes públicos 4.884 702

Outras contas a receber 13.908 24.026 5.837

Diferimentos 7.025 11.078 10.284

Caixa e depósitos bancários 327.173 296.981 173.698

569.450 597.702 559.859

Total do ativo 753.671 761.080 700.044

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capital realizado 40.000 40.000 40.000

Outras reservas 9.246 9.880 11.248

Resultados transitados 119.680 131.723

Resultado líquido do período 12.677 10.446 26.151

Total do capital próprio 181.603 192.049 77.399

Passivo

Passivo não corrente 0 0 0

0 0 0

Passivo corrente

Fornecedores 51.578 107.957 88.054

Estado e outros entes públicos 76.327 72.237 80.398

Acionistas/sócios 110.110 110.110 110.110

Financiamentos obtidos 210.696 172.049 264.702

Outras contas a pagar 123.357 106.678 79.381

572.068 569.031 622.645

Total do passivo 572.068 569.031 622.645

Total do capital próprio e do passivo 753.671 761.080 700.044

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P R E P A R A Ç Ã O D A S D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S P A R A A N Á L I S E 17

(valores em euros)

Detalhe de Outras contas a receber 31 dez N – 2 31 dez N – 1 31 dez N

Devedores por acréscimos de rendimentos de exploração 4.308 6.426 1.037

Outros devedores de exploração 9.600 17.600 4.800

13.908 24.026 5.837

Detalhe de Diferimentos ativos 31 dez N – 2 31 dez N – 1 31 dez N

Gastos a reconhecer de exploração 995 1.088 3.294

Gastos a reconhecer extra exploração 6.030 9.990 6.990

7.025 11.078 10.284

Detalhe de Outras contas a pagar 31 dez N – 2 31 dez N – 1 31 dez N

Fornecedores de investimento c/c 80.000 60.000 40.000

Credores por acréscimos de gastos de exploração 8.000 14.400 7.200

Outros credores exploração 15.161 16.931 21.955

Outros credores extra exploração 20.196 15.347 10.226

123.357 106.678 79.381

Dispõe-se ainda da seguinte informação complementar (IC):

I. A empresa mantém um descoberto bancário, junto da principal instituição

financeira que a apoia, com o plafond autorizado de 120.000€ utilizado na sua

plenitude desde que foi negociado, há 5 anos.

II. As dívidas ao Estado resultam todas de impostos retidos derivados da explo-

ração da empresa. Os saldos devedores das rubricas de Estado e outros

entes públicos refletem valores de impostos pagos a mais, por erro imputável

à Administração Fiscal, relativos à aquisição recente de um imóvel. Aqueles

serviços do Estado já reconheceram a incorreção e informaram a empresa de

que procederão ao reembolso daqueles valores.

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18 A N Á L I S E F I N A N C E I R A – C A S O S P R Á T I C O S

Pedido

O diretor financeiro da empresa pretendia propor uma nova operação de finan-

ciamento ao Centro de Empresas da Instituição Financeira com que habitualmente

trabalha. Nesse sentido, foi convidado pelo responsável máximo daquele Centro a

apresentar um Balanço da empresa relativo aos três últimos exercícios, bem como a

fornecer e comentar os indicadores fundo de maneio funcional (FMF), necessidades

de fundo de maneio (NFM) e tesouraria líquida (TL).

Apesar de ser considerado por todos um técnico muito experiente, o diretor

financeiro ficou deveras preocupado pois jamais tinha ouvido falar naqueles indica-

dores de avaliação do equilíbrio financeiro durante o seu percurso de formação.

Estudioso e cuidadoso como era, procurou informar-se, tendo concluído que apenas

seria possível proporcionar a informação pretendida caso construísse um Balanço

Funcional. Tudo indicava que era esta a abordagem proposta pelo Centro de

Empresas, em detrimento do ponto de vista tradicional que tinha aprendido nos ban-

cos da escola. Lançou mãos à obra e construiu o seguinte Balanço Funcional:

(valores em euros)

Proposta Rubricas

31 dez N – 2 31 dez N – 1 31 dez N

ATIVO

Aplicações fixas líquidas

Ativos fixos tangíveis 183.828 163.263 140.185

Ativos intangíveis 393 115 0

184.221 163.378 140.185

Necessidades cíclicas

Clientes 220.209 235.010 353.786

Adiantamentos a fornecedores 1.135 25.723 15.552

Estado e outros entes públicos 0 4.884 702

Outras contas a receber 13.908 24.026 5.837

Diferimentos 7.025 11.078 10.284

242.277 300.721 386.161

Tesouraria ativa

Caixa e depósitos bancários 327.173 296.981 173.698

327.173 296.981 173.698

Total do ativo 753.671 761.080 700.044

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P R E P A R A Ç Ã O D A S D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S P A R A A N Á L I S E 19

Proposta Rubricas

31 dez N – 2 31 dez N – 1 31 dez N

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Recursos estáveis

Capital próprio

Capital realizado 40.000 40.000 40.000

Outras reservas 9.246 9.880 11.248

Resultados transitados 119.680 131.723 0

Resultado líquido do período 12.677 10.446 26.151

Total do capital próprio 181.603 192.049 77.399

Passivo não corrente 0 0 0

181.603 192.049 77.399

Recursos cíclicos

Fornecedores 51.578 107.957 88.054

Estado e outros entes públicos 76.327 72.237 80.398

Outras contas a pagar 123.357 106.678 79.381

Acionistas/sócios 110.110 110.110 110.110

361.372 396.982 357.943

Tesouraria passiva

Financiamentos obtidos 210.696 172.049 264.702

Outras contas a pagar

210.696 172.049 264.702

Total do passivo 572.068 569.031 622.645

Total do capital próprio e do passivo 753.671 761.080 700.044

Todavia, o diretor financeiro teve, e continua a ter, muitas dúvidas relativamente

à tarefa realizada, pelo que solicita a sua ajuda, no sentido de elaborar adequada-

mente o Balanço Funcional da Domingos & Dias Santos, S.A. corrigindo, se neces-

sário, o trabalho já feito.

Proposta de resolução

Como se pretende fazer a verificação do Balanço Funcional apresentado deve

ter-se em conta que a construção do Balanço Funcional pressupõe uma fase prévia

de elaboração do Balanço Financeiro que, por sua vez, só será diferente do Balanço

Contabilístico da empresa se, da informação relevante disponível, se concluir pela

necessidade de proceder a ajustamentos financeiros dos elementos, quer em termos

do seu valor intrínseco, quer em termos do seu horizonte temporal.

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20 A N Á L I S E F I N A N C E I R A – C A S O S P R Á T I C O S

Numa segunda fase, uma vez considerados os devidos ajustamentos, é neces-

sária a passagem do Balanço Financeiro para o Balanço Funcional, reclassificando

os ativos e passivos de acordo com os respetivos ciclos financeiros do negócio.

No caso da Domingos & Dias Santos, S.A., a elaboração do Balanço Funcional

deve considerar a informação decorrente do detalhe de algumas das rubricas do

Balanço Contabilístico, bem como da informação complementar conhecida.

Assim, analise-se a informação do detalhe de algumas rubricas dos balanços da

empresa:

• Outras contas a receber: ambas as rubricas são consideradas de exploração,

pelo que estão corretamente classificadas em Necessidades Cíclicas (NC) pelo

diretor financeiro.

• Diferimentos ativos: os gastos a reconhecer extra exploração não pertencem

ao ciclo de exploração, pelo que, sendo de curto prazo, devem ser reclassifica-

dos como Tesouraria Ativa (TA).

• Outras contas a pagar: neste caso existem situações distintas:

⎯ Os Fornecedores de investimento c/c não fazem parte do ciclo de explora-

ção. Por apresentar um comportamento decrescente ao longo do período

em análise, depreende-se que se trata de uma rubrica de curto prazo e, por

isso, que deve ser classificada como Tesouraria Passiva (TP). No entanto,

caso fosse fornecida informação que permitisse a distinguir uma parcela de

médio e longo prazo, esta deveria ser reclassificada como Recursos Está-

veis (RE).

⎯ A componente referente aos Outros credores extra exploração não pertence

ao ciclo de exploração pelo que, sendo de curto prazo, deve ser reclassifi-

cada como TP.

⎯ As restantes rubricas devem permanecer como Recursos Cíclicos (RC),

dada a sua ligação ao ciclo de exploração da empresa.

Para além disso, tendo por base a informação complementar apresentada, sabe-

-se que:

• A empresa mantém um descoberto bancário com plafond autorizado de

120.000€ utilizado na íntegra há já 5 anos (IC I). Dadas as características de

constante renovação e utilização desta componente do Balanço, entende-se

que esta tem um caráter de estabilidade, pelo que sugere a seguinte reclassifi-

cação: ⎯ Redução em Financiamentos obtidos na TP. ⎯ Aumento em Financiamentos obtidos nos RE.

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P R E P A R A Ç Ã O D A S D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S P A R A A N Á L I S E 21

• As dívidas ao Estado resultam, tendencialmente, de impostos a pagar decor-

rentes da atividade de exploração da empresa. Contudo, os saldos devedores

das rubricas Estado e outros entes públicos respeitam a um erro imputável à

Administração Fiscal, e por esta já reconhecido, por valores de imposto pago a

mais no momento da aquisição de um imóvel (IC II). Dado o seu caráter extra

exploração deve ser considerada a seguinte reclassificação: ⎯ Redução em Estado e outros entes públicos nas NC. ⎯ Aumento em Estado e outros entes públicos na TA.

Da observação do Balanço ressalta ainda o facto de a conta Acionistas/sócios

nos RC apresentar um saldo igual todos os anos (110.110€). A este caráter de esta-

bilidade acresce a circunstância de se tratarem de rubricas aparentemente não rela-

cionadas com a exploração corrente da empresa. Deste modo, para efeitos de

Balanço Funcional, deverá proceder-se à seguinte reclassificação:

⎯ Redução em Acionistas/sócios nos RC. ⎯ Aumento em Acionistas/sócios nos RE.

De seguida, apresenta-se o Balanço Funcional da Domingos & Dias Santos, S.A.

devidamente corrigido, com a seguinte legenda para as respetivas notas:

• EE + Imut.: Extra exploração e imutável. • FI: Fornecedores de investimento c/c. • GREE: Gastos a reconhecer extra exploração. • IC I: Informação complementar I. • IC II: Informação complementar II. • OCEE: Outros credores extra exploração.

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22 A N Á L I S E F I N A N C E I R A – C A S O S P R Á T I C O S

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4

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P R E P A R A Ç Ã O D A S D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S P A R A A N Á L I S E 23

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172.

049

264.

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044

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24 A N Á L I S E F I N A N C E I R A – C A S O S P R Á T I C O S

CASO 2

A empresa Inovação, Lda. dedica-se à decoração de interiores. Da contabilidade

da empresa sintetizou-se o respetivo Balanço em 31/12/200N.

Balanço individual em 31 de dezembro de 200N

Valores em €

Ativo

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 11.853,00

Investimentos financeiros 3.400,00

15.253,00

Ativo corrente

Inventários 16.000,00

Clientes 14.825,00

Adiantamentos a fornecedores 7.090,00

Outras contas a receber 3.980,00

Diferimentos 1.270,00

Caixa e depósitos bancários 27.445,00

70.610,00

Total do ativo 85.863,00

Capital próprio e passivo

Capital próprio

Capital realizado 40.000,00

Reservas legais 10.000,00

Resultado líquido do período 12.262,00

Total do capital próprio 62.262,00

Passivo

Passivo não corrente

Outras contas a pagar 2.700,00

2.700,00

Passivo corrente

Fornecedores 6.054,00

Adiantamentos de clientes 1.105,00

Estado e outros entes públicos 2.721,00

Financiamentos obtidos 5.000,00

Outras contas a pagar 6.021,00

20.901,00

Total do passivo 23.601,00

Total do capital próprio e do passivo 85.863,00

Page 25: 100 95 75 Análise Financeira - static.fnac-static.com · Análise Financeira Casos Práticos Aplicação no âmbito do SNC EDIÇÕES SÍLABO A caracterização da situação económico-financeira

Análise

FinanceiraCasos PráticosAplicação no âmbito do SNC

EDIÇÕES SÍLABO

A caracterização da situação económico-financeira das empresas passa pela capacidade

de interpretar e sistematizar informação disponível relevante, sendo possível seguir um con-

junto de procedimentos para levar a cabo esta análise, não deixando de ter em conta as parti-

cularidades de cada entidade e o contexto em que estas se inserem num dado momento.

Este livro apresenta um conjunto de casos práticos e foi elaborado como complemento e

na sequência do livro dos

mesmos autores. Tem como objetivo a consolidação de conceitos e técnicas de análise

financeira de empresas por parte dos seus leitores. Os casos estão dispostos de acordo com

os seguintes tópicos: preparação das demonstrações financeiras para análise (Balanço

Funcional), equilíbrio financeiro, rendibilidade e risco. No final é apresentado um conjunto

de casos que apresenta os tópicos referidos de forma combinada para uma melhor compre-

ensão da dimensão integrada das várias vertentes da análise financeira.

Este livro destina-se quer a estudantes do ensino superior, quer a profissionais das áreas

de gestão, economia e contabilidade em geral, mas em particular da área financeira, nomea-

damente gestores financeiros que necessitem recorrer à análise financeira como instru-

mento de apoio à tomada de decisão.

Análise Financeira – Teoria e Prática – Aplicação no âmbito do SNC

Carla Manuela da Assunção Fernandes

Cristina Ausenda Nobre Marques Peguinho Carvalho

Elisabete Fátima Simões Vieira

Joaquim Alberto Neiva dos Santos

é doutoranda em Gestão de Empresas – especialização em Finanças, na Facul-

dade de Economia da Universidade de Coimbra, Mestre em Ciências Empresariais – especialização em Finanças e Licen-

ciada em Economia pela mesma instituição. É docente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universi-

dade de Aveiro. Tem participado em cursos de mestrado, pós-graduação e licenciatura, lecionando disciplinas da área de

finanças. Tem publicado artigos em diversas revistas científicas.

é doutoranda em Gestão de Empresas – especialização em Finan-

ças, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Mestre em Contabilidade e Finanças e Licenciada em

Economia pela mesma instituição. Atualmente exerce funções docentes no Instituto Superior de Contabilidade e Adminis-

tração da Universidade de Aveiro, onde leciona disciplinas da área das finanças. Trabalhou na área da consultoria finan-

ceira, com destaque para projetos desenvolvidos em empresas industriais.

é Professora Coordenadora do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da

Universidade de Aveiro. Doutorada em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), tem

lecionado a Unidade Curricular de Análise Financeira, bem como participado em diversos cursos de mestrado e pós-

-graduação na área das finanças. É autora ou co-autora de outras obras, tendo artigos publicados em revistas nacionais e

internacionais.

é Mestre em Contabilidade e Finanças Empresariais pela Universidade Aberta e Licen-

ciado em Contabilidade e Auditoria Contabilística e em Contabilidade e Administração Empresarial pelo Instituto Superior

de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro (ISCA-UA). Desempenhou funções de Diretor de Associadas e

de Diretor Administrativo e Financeiro, exercendo mais recentemente a profissão liberal de Contabilista, desenvolvendo

em paralelo diversos trabalhos de consultoria e assessoria financeira em PME. Atualmente é Diretor Administrativo e Finan-

ceiro de uma multinacional, acumulando com a docência de unidades curriculares da área financeira no ISCA-UA, designa-

damente análise financeira e finanças empresariais.

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Análise

FinanceiraCasos PráticosAplicação no âmbito do SNC

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2ª EdiçãoRevista e Aumentada

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78-9

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1894

35

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Carla Fernandes • Cristina Peguinho

Elisabete Vieira • Joaquim Neiva

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