65

1000 Perguntas e Respostas Sobre Teoria Geral Do Estado de JOSE CRETELLA JR. & JOSE CRETELLA NETO

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Constitucional

Citation preview

  • Um resumo da obra:1000 Perguntas e Respostas Sobre Teoria Geral do Estado de JOSE CRETELLA JR. & JOSE CRETELLA NETO

  • TGE Disciplina surgida no sc. XIX, desenvolvida pelo jurista alemo Gerber. Seu pensamento influenciou seu compatriota Gerg Jellinek, considerado o verdadeiro criador da concepo moderna da disciplina, cuja obra Teoria Geral Do Estado, publicada em 1900, foi logo traduzida para outros idiomas e assim servindo de referncia para o estudo da matria. Porm imprescindvel ressaltar escritos de autores clssicos como Plato e Aristteles, na Grcia antiga, Ccero, em Roma, com reflexes acerca de governos e sistemas polticos. No entanto, deve ser notado que a noo de Estado somente surge no sc. XVI, com Maquiavel, posteriormente refinada por Hobbes, Locke, Mostesquieu e Rousseau.Quanto a transio, lembramos autores medievais como Santo Agostinho e Santo Thomas de Aquino, que justificam a ordem poltico-social existente, mas com fundamento de cunho Teolgico. Sendo somente no final da Idade Mdia que ocorrem a reao a esta abordagem, com autores defendendo a separao da Igreja do Estado.

  • FINS DO ESTADO quanto a espcie, classificam-se em: SUBJETIVOS Surgem da convergncia entre os fins individuais e as relaes entre os Estados. OBJETIVOS Surgem em funo das condies histricas e se aplicam as pocas em que surgiram. Explorando-os destacam-se as correntes: Universalista Defendida pela maioria dos autores, desde Plato e Aristteles, assegura que o Estado, ao longo de toda a Histria da Humanidade, impulsionado pelo cristianismo, sempre teve fins objetivos. Evolucionista No aceita que o Estado tenha um fim objetivo.Os fundamentos das teorias que defendem fins limitados para o Estado, residem na defesa da reduo do papel do Estado posio de mera fiscalizadora da ordem social, especialmente na economia, de modo que o prprio indivduo possa atingir o bem-estar, como fruto de sua liberdade.

  • Quanto a estabilidade das regras constitucionais: RGIDA aquela em que as regras constitucionais somente podem ser alteradas mediante processo especial e qualificado. SEMI-RGIDA aquela em que as regras constitucionais podem ser alteradas, parte pelo processo legislativo comum e parte, pelo processo especial. FLEXVEL aquela em que as regras constitucionais so passveis de modificaes pelo processo legislativo comum.Quanto ao modo de elaborao: POPULAR (ou democrtica) Quando elaborada por uma Assemblia Constituinte, composta por representantes eleitos pelo povo. OUTORGADA (ou imposta) Quando o governante ou pessoa designada elabora o texto constitucional, sem a participao do povo.

  • CONSTITUIES DO BRASIL

    Desde a independncia de Portugal, em 1822, o Brasil teve oito constituies. A primeira foi promulgada em 1824, pelo Imprio, a segunda e as seguintes, durante o perodo republicano: 1891, 1934, 1937 (denominada polaca pois se inspirou na constituio polonesa), 1946, 1967 (regime militar), 1969 (verdadeira Constituio, embora formalmente outorgada pela Emenda Constitucional n 1) e finalmente, a de 1988. A atual Constituio Brasileira pode ser classificada como formal, escrita, dogmtica, popular e rgida.Os fundamentos do poder, conforme CF so: soberania, cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo poltico.

  • No sc. XX, os principais modelos de constituio que vigoraram no mundo foram: DO ESTADO DE DIREITO LIBERAL 1- o nico referencial da Constituio o Estado; 2- autonomia privada, economia de mercado, propriedade privada... DO ESTADO SOCIAL Os referenciais da Constituio so o Estado e sociedade; interveno do Estado nos planos social, econmico e poltico; imposio de fins e tarefas ao poder pblico... DO ESTADO SOCIALISTA Controla ao mximo a propriedade e os meios de produo e centralizador de decises em todas as esferas da vida social e econmica.

  • CORRENTES DE PENSAMENTO que explicam o fenmeno da Revoluo Poltica: PROGRESSISTA (ou Evolucionria) Consistiam em etapas sucessivas do inevitvel progresso da Humanidade, rumo ao igualitarismo e liberdade individual. CONSERVADORA No passam de movimentos demaggicos, com a explorao de sentimentos populares, visando a tomada do poder por grupos oportunistas. POSITIVISTA (ou Cientfica) As revolues so mero movimento resultante da organizao de determinado grupo da coletividade, despido de qualquer conotao ideolgica. ANARQUISTA As revolues so movimentos que se prestam meramente a substituir uma elite desptica por outra. MARXISTA Surge como resultado do conflito sempre latente, entre as classes sociais trabalhadoras e a burguesia capitalista.

  • CARACTERSTICAS CARACTERSTICAS

  • DEMOCRACIA o processo de convivncia social em que ocorre a afirmao da cidadania de um povo, sendo-lhe garantidos os direitos fundamentais, mediante o exerccio direto ou indireto do poder que dele emana, e que visa seu benefcio. Seus valores bsicos so: liberdade e a igualdade. Princpios bsicos: soberania popular e participao do povo no poder.TIPOS DE DEMOCRACIA: DIRETA Seria uma forma ideal de exerccio de poder, pela qual todos os cidados participam ativamente dos processos decisrios da sociedade. INDIRETA aquela em que o governo exercido por representantes do povo, livre, peridica e legalmente eleitos pelos governados,por meio do sufrgio universal, devendo tomar decises em nome de toda a sociedade. SEMI-DIRETA Consiste em um sistema basicamente representativo, onde so adotados mecanismos que permite a participao popular na tomada de determinadas decises, como referendo e a iniciativa legislativa.

  • Os governos atuais, que mesclam elementos do Presidencialismo com do Parlamentarismo, procuram incorporar as seguintes tendncias: NACIONALIZAO Tendncia crescente do poder pblico, com forte utilizao de recursos tecnolgicos. FORTALECIMENTO DEMOCRTICO Mudana de atitude dos governantes, no sentido de atender s novas exigncias da vida social.

  • DIREITOS FUNDAMENTAIS DO HOMEM CARACTERSTICAS: INALIENABILIDADE Consiste na impossibilidade jurdica de transferir os direitos ( vida, liberdade), por no terem contedo patrimonial. IMPRESCRITIBILIDADE Consiste na possibilidade jurdica de pleitear sua tutela sem qualquer limite de tempo, pois consistem em direitos de cunho personalssimos. IRRENUNCIABILIDADE Consiste na impossibilidade jurdica de o indivduo abrir mo de seus direitos.

  • CLASSIFICAO Dos Direitos Fundamentais do Homem, baseada na CF atual: INDIVIDUAIS; COLETIVOS; SOCIAIS; NACIONALIDADE; POLTICOS; ECONMICOS;

  • ESPAO AREO E ESPAO EXTERIORDIREITO INTERNACIONAL AREO o ramo da cincia jurdica formado por princpios e normas regulamentadoras internacionais que se aplicam ao espao areo e sua utilizao por Estados e particulares.RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DO ESTADO o ato jurdico mediante o qual Estados j existentes declaram que uma entidade postulante a membro da ordem internacional, na qualidade de Estado, passa a ser considerada como tal.REQUISITOS PARA O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL: O governo deve ser independente de outro governo estrangeiro; O governo exercer efetiva autoridade sobre sua populao e territrio; O governo deve estar apto a cumprir suas obrigaes internacionais; O interessado deve possuir um territrio delimitado;

  • DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS DOS ESTADOS NO PLANO INTERNACIONALDIREITOS independncias; ao exerccio de sua jurisdio no territrio nacional; igualdade jurdica com os demais Estados; legtima defesa; ao desenvolvimento cultural, poltico e econmico; inviolabilidade de territrio;DEVERES respeitar os direitos dos demais Estados; cumprir os tratados; no interveno; no utilizar a fora, exceto em legtima defesa; respeitar os direitos do Homem; evitar que em seu territrio sejam proferidos atos contra a paz; resolver os litgios em que estiver envolvido, por meios pacficos;

  • Fonte: Dr. Dejalma Cremonese Professor do Mestrado em Desenvolvimento e do Departamento de Cincias Sociais da Uniju RSHome page: http://www.capitalsocialsul.com.brE-mail: [email protected]