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Física Experimental III – 2015/1
Prof. Marcio Sampaio
Relatório 10
Experimento: GERADOR DE VAN DE GRAAFF
Relatório 10 - Física Experimental III
Experimento: Gerador de Van de Graaff
2015/1:
Grupo:
Jorge Gustavo Kuhnen
Fernando Boeger Tezza
Felipe Pergentino
Eduardo Lisboa
1. INTRODUÇÃO
Robert Jemison Van de Graaff (1901-1967) foi um físico americano e construiu o gerador que leva
seu nome. O gerador básico com excitação por atrito é composto por uma correia de material isolante, dois
roletes, uma cúpula de descarga, um motor, duas escovas ou pentes metálicos e uma coluna de apoio. Os
materiais mais usados na correia são o acrílico ou o PVC. Os roletes são de materiais diferentes, ao menos
um deles condutores(como Teflon e alumínio), para que se eletrizem de forma diferente devido ao atrito de
rolamento com a correia. O motor gira os roletes, que ficam eletrizados e atraem cargas opostas para a
superfície externa da correia através das escovas. A correia transporta essas cargas entre a terra e a cúpula. A
cúpula faz com que a carga elétrica, que se localiza no exterior dela, não gere campo elétrico sobre o rolete
superior; Assim cargas continuam a ser extraídas da correia como se estivessem indo para terra, e tensões
muito altas são facilmente alcançadas.
Figura 1 – Esquema de um gerador de Van de Graaff
Física Experimental III – 2015/1
Prof. Marcio Sampaio
Relatório 10
Experimento: GERADOR DE VAN DE GRAAFF
Nesta atividade, as duas esferas serão submetidas a uma diferença de potencial da ordem de 240.000
volts.
2. OBJETIVOS
Avaliar o funcionamento de um gerador de Van de Graaff.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O aparato experimental foi montado como na figura abaixo e então foi ligado o motor. Foi necessário
esperar alguns instantes até que o gerador fosse carregado.
Figura 2 – Esquema do sistema montado.
Então, um bastão foi aproximado da esfera maior a uma distância suficiente para produzir
uma pequena descarga.
4. ANÁLISE DE DADOS
Um campo elétrico é o campo de força provocado pela ação de cargas elétricas, ou por
sistemas delas. Cargas elétricas colocadas em um campo elétrico estão sujeitas à ação de forças
elétricas, de atração e repulsão. Pelo fato de não ter alterado a energia mecânica do corpo que se
desloca e porque existe um potencial associado a cada ponto do campo, ou a existência de
superfícies equipotenciais dizemos que o campo elétrico é um campo conservativo, ou seja, não
dissipa a energia.
Física Experimental III – 2015/1
Prof. Marcio Sampaio
Relatório 10
Experimento: GERADOR DE VAN DE GRAAFF
As linhas de força de um campo elétrico têm as seguintes propriedades:
- Saem das cargas negativas e chegam nas cargas positivas;
- As linhas são tangenciadas pelo campo elétrico;
- Linhas de força nunca se cruzam;
- A intensidade do campo elétrico é proporcional à concentração das linhas de força.
A rigidez dielétrica de um certo material é um valor limite de campo elétrico aplicado sobre um
material, sendo que, a partir deste valor, os átomos que compõem o material se ionizam e o
material dielétrico deixa de funcionar como um isolante.
O valor da rigidez dielétrica depende de diversos fatores como:
- Temperatura;
- Tempo de aplicação da diferença de potencial;
- Taxa de crescimento da tensão;
- Para um gás, a pressão é fator importante.
A faisca de cor azulada e o ruido são resultado da diferença de potencial entre a bola de metal
utilizada e o gerador de Van de Graaff, e quando esse fenômeno ocorre espontaneamente na natureza é
chamado de relâmpago.
5. CONCLUSÕES
De acordo com as bibliografia usadas e com a analise feita no decorrer do experimento temos que o
gerador de Van de Graaff é uma máquina eletrostática de grande uso pois tem a capacidade de produzir
grandes tensões, e tem sido bastante usado na area da fisica nuclear. Portanto durante o experimento
utilizamos um gerador de Van de Graaff para provar a existência de uma tensão sendo formada pelo gerador,
a descarga em forma de faisca azul mostra a existência de uma ddp entre o gerador e a bola metálica, assim
provando a eficiência do gerador de Van de Graaff de gerar grandes tensões.
6. REFERÊNCIAS
[1] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl; Fundamentos da física, volume 3: Eletromagnetismo.
Vol. 3. Rio de Janeiro: LTC. 2012.