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10º Campeonato Nacional - 2002 - Regulamento

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X CAMPEONATO NACIONAL DE BANDAS E FANFARRAS

REGULAMENTO GERAL

I - DO CAMPEONATO E SEUS OBJETIVOS

Artigo 1º - A Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras - instituição representante das

bandas e fanfarras no território nacional - executará anualmente o Campeonato Nacional de

Bandas e Fanfarras, que integra o Calendário Oficial das atividades das federações e associações filiadas, abrangendo todas as regiões do País.

§ Único. O evento tem o objetivo de estimular a criação de bandas e fanfarras, promover o

intercâmbio entre os integrantes, mediante competição sadia, incentivar as corporações musicais,

o aprimoramento de métodos e técnicas, bem como contribuir para o desenvolvimento do

pensamento cívico, o espírito de corporação, autodisciplina e civismo, necessários a formação integral do cidadão.

II - DA ORGANIZAÇÃO

Artigo 2º - A organização, direção e a coordenação técnica do X Campeonato Nacional de Bandas

e Fanfarras ficarão a cargo da Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras, com sede atual

provisória em Brasília-DF e escritório em São Paulo-SP, a execução a cargo das entidades

governamentais que sediarão o Campeonato, podendo as mesmas efetuar parcerias com

instituições públicas ou particulares, celebrar contratos ou convênios, visando ao patrocínio do

referido evento.

§ Único. Neste ano de 2002, o Campeonato Nacional será realizado em parceria com a

Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes-RJ, com a Prefeitura Municipal de Taubaté-SP e com o Governo do Distrito Federal, em Brasília.

Artigo 3º - A Coordenação do X Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras tem sua sede à

Avenida Tiradentes 326, Bairro da Luz, em São Paulo-SP, CEP 01102-010; Fones: (11) 2204596 (fax) e (11) 2285744.

III - DA SUPERVISÃO

Artigo 4º - A supervisão do X Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras será feita anualmente

pelo Tribunal de Ética e Disciplina criado pela CNBF e pelas Comissões Técnicas, de Ética e

Disciplina, especialmente constituídas pelas federações e associações filiadas.

§ Único. No decorrer do certame, os participantes far-se-ão representar junto às Comissões,

através do representante designado pela Federação de Bandas e Fanfarras do seu estado, associação ou qualquer outro órgão representativo filiado a Confederação.

IV - DOS LOCAIS E DATAS DOS EVENTOS

Artigo 5º - Anualmente será publicado o Calendário do campeonato contendo regiões, datas e

locais das fases eliminatórias (a priori os campeonatos estaduais).

Artigo 6º - A escolha das cidades-sede nas fases finais do Campeonato Nacional de Bandas e

Fanfarras será feita de acordo com critérios a serem estabelecidos pela Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras.

§ 1º. Neste ano de 2002, o X Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras será realizado em

Campos dos Goytazes, no Estado do Rio de Janeiro, para as Categorias Técnicas: Banda de

Percussão, Fanfarras Simples Tradicional, Fanfarras Simples Marcial e Fanfarras Com Uma

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Válvula; em Taubaté, no Estado de São Paulo, para a Categoria Técnica: Bandas Marciais; e em

Brasília, Distrito Federal, para as Categorias Técnicas: Bandas Musicais e Bandas de Concerto.

§ 2º. As manifestações de cidades que queiram sediar o Campeonato Nacional no próximo

ano, deverão ser encaminhadas à CNBF até o mês de fevereiro, antes do Congresso Técnico

Nacional, onde a nova sede será homologada.

V - DA PARTICIPAÇÃO

Artigo 7º - Poderão participar do Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras todas as

corporações musicais devidamente enquadradas neste Regulamento e que tenham sido

classificadas de acordo com os índices estabelecidos em sua respectiva categoria ou grupo no

Campeonato Estadual do corrente ano na unidade da federação ou associação de origem.

Artigo 8º - Para efeito de inscrição, todas as corporações musicais credenciadas receberão uma

circular de seus respectivos órgãos representativos estaduais, antes do início do campeonato,

acompanhada dos seguintes anexos: regulamento, ficha de inscrição, circulares e outras

orientações úteis à sua participação, os mesmos estarão disponíveis também no site da CNBF na Internet (www.cnbf.org.br).

Artigo 9º - As fichas de inscrição deverão ser encaminhadas à sede da Federação ou Associação

Estadual, e repassadas à CNBF nos prazos estabelecidos a cada ano.

Artigo 10º - As corporações musicais campeãs do Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras,

promovido no ano ou versão anterior, não serão obrigadas a demonstrar índice classificatório

individual ou de grupo no corrente ano na fase estadual, estando automaticamente classificadas para a fase final do Campeonato.

VI - DAS CATEGORIAS

Artigo 11º – As bandas e fanfarras participantes do Campeonato Nacional, para efeito de julgamento e classificação, serão divididas nas categorias:

I - Pela espécie da corporação:

a) Banda de Percussão;

b) Fanfarra Simples Tradicional;

c) Fanfarra Simples Marcial;

d) Fanfarra Com Uma Válvula;

e) Banda Marcial;

f) Banda Musical;

g) Banda de Concerto.

II - Pela faixa etária em:

a) Infantil: Corporações musicais com integrantes nascidos a partir de janeiro de 1988;

b) Infanto-Juvenil: Corporações musicais com integrantes nascidos a partir de janeiro de

1984;

c) Juvenil: Corporações musicais com integrantes nascidos a partir de janeiro de 1980;

d) Sênior: Corporações musicais com integrantes das categorias anteriores mais aqueles com idade superior;

§ 1º. Cada corporação musical poderá ter, no máximo, 5% (cinco por cento) do total de

componentes que portem instrumento com idade superior ao limite estabelecido para a

respectiva categoria, respeitando o máximo de 2 (dois) anos sobre o limite da idade da categoria

em referência.

§ 2º. A corporação que não apresentar lisura quanto a adequação de idade será sumariamente desclassificada, sem direito a recursos.

Artigo 12º - Para efeito de apresentação em todas as fases do certame, as corporações musicais inscritas se apresentarão na seguinte ordem de categorias por idade:

I - todas as infantis;

II - todas as infanto-juvenis;

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III - todas as juvenis; IV- todas as seniores.

VII - DA CARACTERIZAÇÃO DAS CATEGORIAS

Artigo 13º – Banda de Percussão:

I – Instrumentos de Percussão: bombos, tambores, prato a dois, prato suspenso, caixa clara,

bongô, tumbadoras, tímpanos, marimbas, campanas tubulares, glokenspiel, família dos vibrafones e família dos xilofones.

Artigo 14º – Fanfarra Simples Tradicional:

I – Instrumentos melódicos característicos: cornetas e cornetões lisos de qualquer tonalidade;

II - Instrumentos de percussão: bombos, tambores, prato a dois, prato suspenso e caixa clara.

Artigo 15º – Fanfarra Simples Marcial:

I – Instrumentos melódicos característicos: trompetes naturais agudos e graves (cornetas), todos lisos (sem válvulas) de qualquer tonalidade ou formato;

II - Instrumentos de percussão: bombos, tambores, prato a dois, prato suspenso, caixa clara.

Artigo 16º - Fanfarra com Uma Válvula:

I - Instrumentos melódicos característicos: trompetes naturais (cornetas) agudos e graves com uma válvula de qualquer tonalidade ou formato;

II - Instrumentos de percussão: os mesmos da categoria anterior.

Artigo 17º - Banda Marcial:

I - Instrumentos melódicos característicos: família dos trompetes, família dos trombones, família das tubas e saxhorn;

II - Instrumentos de percussão: os mesmos das categorias anteriores;

III – Instrumentos facultativos: marimba, trompa, tímpano, glockenspiel, prato a dois, prato

suspenso, campanas tubulares e outros de percutir.

Artigo 18º - Banda Musical e de Concerto:

I - Instrumentos melódicos característicos: família das flautas transversais; família dos clarinetes; família dos saxofones e instrumentos de sopro das categorias anteriores;

II - Instrumentos de percussão: os mesmos das categorias anteriores;

III - Instrumentos facultativos: oboé, fagote, contra-fagote, trompa, contrabaixo acústico, celesta e xilofone.

Artigo 19º – Nas categorias mencionadas nos Artigos 14, 15, 16, 17 e 18 a quantidade de

instrumentistas de percussão não poderá ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do total de integrantes da corporação musical (elementos tocando).

§ Único. Caso a corporação musical ultrapasse a quantidade de instrumentistas de percussão

estipulada, perderá 10% do total possível de pontos.

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Artigo 20º – O Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras será dividido em 5 (cinco) etapas, cada uma conforme as categorias técnicas básicas, a saber:

I – Banda de Percussão;

II - Fanfarra Simples Tradicional;

III – Fanfarra Simples Marcial;

IV - Fanfarra Com Uma Válvula;

V - Banda Marcial;

VI - Banda Musical;

VII - Banda de Concerto.

Artigo 21º - As reuniões para sorteio da ordem de apresentação nas fases finais serão realizadas

entre 4 (quatro) a 10 (dez) dias antes da primeira etapa do evento e as datas das reuniões, comunicadas previamente aos finalistas credenciados.

Artigo 22º - É recomendável que os inscritos cheguem ao local de desfile pelo menos 60

(sessenta) minutos antes da sua apresentação na respectiva categoria, com tempo suficiente

para que se resguarde a manutenção rigorosa da ordem pré-estabelecida em sorteio.

Artigo 23º - A ordem de apresentação será rigorosamente cumprida em todas as fases do

campeonato e a corporação que se apresentar fora dela perderá 10% do total de pontos

possíveis, cabendo unicamente ao instrutor ou regente a responsabilidade pela apresentação do

conjunto no local e hora devidos.

§ Único. A perda da ordem de apresentação não comportará justificativa de qualquer ordem.

Artigo 24º - Nas etapas do Campeonato, a Comissão Organizadora se responsabilizará pelo

ciceroneamento de qualquer natureza aos grupos participantes, estabelecendo infra-estrutura suficiente que garanta acesso aos locais de apresentação, horários, etc.

Artigo 25º - As bandas e fanfarras credenciadas que formalizarem a sua participação no X

Campeonato Nacional e deixarem de comparecer ao certame, não poderão participar durante um

ano de qualquer evento oficial da CNBF e Filiados e ainda pagarão multa de uma anuidade, ainda

que haja índices adquiridos nos campeonatos estaduais de acesso.

VIII - DAS CORPORAÇÕES

Artigo 26º - As corporações musicais deverão portar: Pavilhão Nacional (conforme a Lei

5.700/71*), será obrigatório para todas as categorias, à exceção das bandas de concerto (por

não desfilarem, é facultada a apresentação do mesmo). É facultativo: corpo coreográfico, baliza(s), mor ou comandante.

§ 1º. Em nenhum momento o Pavilhão Nacional deverá compor movimentos coreográficos;

§ 2º. Toda corporação, à exceção das bandas de concerto, deverá obrigatoriamente

apresentar-se portando o Pavilhão Nacional em posição de destaque.

§ 3º. O não cumprimento do presente artigo implicará na desclassificação sumária da

corporação.

Artigo 27º - Todas as corporações participantes do X Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras deverão portar faixa, estandarte, ou distintivo que as identifique.

§ 1º. A identificação deverá estar visível à frente da corporação no início do desfile e perante a

Banca Examinadora dos aspectos musicais;

§ 2º. A falta de identificação implicará na perda de 1 (um) ponto por jurado, que será descontado pelo Apontador, na Planilha Geral.

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IX – DA AVALIAÇÃO DAS CORPORAÇÕES

Artigo 28º - Todas as corporações musicais participantes serão avaliadas por uma Banca Examinadora especializada, composta por jurados conforme critérios estabelecidos abaixo:

§ 1º. A escolha da Banca Examinadora ficará a critério do Presidente da CNBF que poderá solicitar acessoria dos Consultores da CNBF ou acionar outros órgãos que julgar necessários;

§ 2º. Caberá a Banca Examinadora do aspecto musical avaliar a caracterização de fanfarra e banda conforme estabelecido nos artigos 13, 14, 15, 16, 17, e 18;

§ 3º. Ficará a cargo da Mesa Apontadora a computação das notas dos jurados na Planilha

Geral.

Artigo 29º - Cada corporação musical será avaliada em dois aspectos distintos:

§ 1º. Aspecto Musical:

A) Conjunto:

I - Repertório (Arranjo, Transcrição ou Adaptação);

II – Harmonia;

III – Melodia;

IV – Ritmo;

V – Interpretação.

B) Instrumentos de sopro:

I - Articulação e Dinâmica;

II - Afinação;

III – Tempo/Precisão Rítmica;

IV - Dificuldade Técnica.

C) Instrumento de percussão:

I - Dificuldade Técnica;

II – Técnica Instrumental;

III - Precisão Rítmica;

IV - Afinação. § 2º. Cada peça musical será avaliada individualmente.

§ 3o. Aspecto apresentação:

I - Uniformidade e instrumental: será avaliada a uniformidade propriamente dita e a

conservação da indumentária no conjunto e nos detalhes, tais como: calças, túnicas, cintos,

talabartes bem cuidados e ajustados, calçados, e polainas (quando houver), não sendo levado em

conta o luxo da vestimenta. No instrumental serão avaliados a disposição e conservação dos mesmos;

II - Marcha: será observado o rompimento da marcha (comando, uniformidade e

sincronismo), a movimentação de pernas e pés, com a devida anatomia, sincronismo e

marcialidade;

III - Alinhamento: será observado o alinhamento correto das fileiras ou frações, bem

como a regularidade da distância entre elas;

IV - Cobertura: será observada a cobertura correta das colunas, e a regularidade do intervalo entre elas;

V - Conjunto: durante o deslocamento será avaliado o visual, garbo, a comunicação, deslocamento, postura e coordenação que o conjunto ostenta.

Artigo 30º - Na avaliação das corporações musicais, o aspecto musical terá notas de 5 (cinco)

à 10 (dez) pontos em cada item e o aspecto apresentação, notas de 5 (cinco) à 10 (dez)

pontos em cada item, que serão somadas para obter-se a nota final.

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§ Único. As planilhas dos jurados possuirão campo para que os mesmos emitam opiniões detalhadas quanto às notas atribuídas conforme o critério de cada um.

Artigo 31º - As bandas musicais, em sua avaliação, serão divididas em dois tipos:

I - Banda musical: desfilarão normalmente, para julgamento do aspecto apresentação;

II - Banda de concerto: serão dispensadas do aspecto apresentação, exceto nos itens uniformidade, instrumental e o disposto no Art. 26º.

Artigo 32º - As entidades participantes desfilarão num trecho pré-determinado, em linha reta,

onde serão avaliadas nos aspectos marcha, alinhamento, cobertura e conjunto, cuja distância

será de 150 (cento e cinqüenta) metros, a partir da testa do corpo musical. As corporações que

executarem movimentos coreográficos do corpo musical terão uma área determinada para a

execução, após a área de julgamento do aspecto de apresentação. Sendo obrigatória a execução de uma peça musical, de preferência de estilo marcial, em todo o trecho.

§ Único. A entidade musical que não cumprir o presente artigo perderá integralmente as notas

do aspecto de apresentação.

Artigo 33º – Cada corporação musical disporá de um tempo máximo para completar o seu

desfile, contados a partir da largada até o término da segunda peça musical, de acordo com as seguintes especificações:

I - 10 (dez) minutos para banda de percussão;

II - 20 (vinte) minutos para fanfarra;

III - 25 (vinte e cinco) minutos para banda marcial e banda musical.

§ 1º. As bandas de concerto terão o tempo máximo de 20 (vinte) minutos para a execução das

duas peças musicais.

§ 2º. A corporação musical que ultrapassar o tempo estabelecido em até 1 (um) minuto será

penalizada com a perda de 5% (cinco por cento) do total possível da pontuação máxima da

categoria e caso seja ultrapassado o tempo estabelecido acima de 1 (um) minuto, será

penalizada na perda de 10% (dez por cento) do total possível da pontuação máxima da categoria.

Artigo 34º - A apresentação de cada corporação musical compreenderá na execução de duas peças musicais distintas:

§ 1º. O cronômetro será acionado no rompimento do dispositivo de apresentação e desligado ao término da execução da segunda peça musical;

§ 2º. A corporação musical, durante sua apresentação, não deverá necessariamente ter a frente voltada para a comissão julgadora.

Artigo 35º - Caso a entidade concorra isolada em sua categoria, necessitará de 85% (oitenta e

cinco por cento) do total de pontos possíveis, caso da categoria sênior; 80% (oitenta por cento)

do total de pontos possíveis, caso da categoria juvenil e 75% (setenta e cinco por cento) do total

de pontos possíveis, caso das categorias infanto-juvenil ou infantil, para ter assegurado o direito

ao título.

X – DA PREMIAÇÃO

Artigo 36º - Todas as entidades participantes receberão um Certificado de Participação e seus

respectivos regentes, uma medalha.

§ Único. Os primeiros, segundos e terceiros colocados de cada categoria receberão troféus, placas ou similares ofertados pela Confederação e/ou patrocinadores.

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Artigo 37º - Os corpos coreográficos e as balizas terão avaliação a parte, segundo critérios

estipulados neste Regulamento, e premiação específica compreendendo troféus ou

equivalente para as 3 (três) primeiras classificadas de cada categoria musical, tanto para o corpo coreográfico quanto para a baliza.

Artigo 38º - O resultado do julgamento será divulgado após a apresentação da última corporação

concorrente de cada categoria, ou, após a apresentação da última categoria.

§ Único. O resultado será divulgado conforme critérios a serem estabelecidos nas reuniões do

sorteio ou segundo resolução de Comissão Organizadora, mas nunca em prazo superior a 24 (vinte e quatro) horas após a apresentação do último participante.

Artigo 39º - No caso de empates nos 1º ,2º ,3º lugares, vencerá a corporação que obtiver a nota

maior no primeiro bloco de julgamento técnico. Persistindo o empate, seguem-se o segundo e

terceiro blocos, sucessivamente.

§ 1°. Qualquer entidade participante, que por alguma razão se julgue prejudicada quanto aos

resultados finais, terá um prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas para encaminhamento de recurso, devidamente embasado e documentado, junto ao Tribunal da CNBF.

§ 2°. No caso de empates nos 1°, 2° e 3° lugares, vencerá a corporação que obtiver a nota maior no primeiro bloco de julgamento técnico: Conjunto (a soma de notas dos jurados 1 e 2).

Persistindo o empate, seguem-se sucessivamente: o segundo bloco: Instrumentos de Sopro (a

soma de notas dos jurados 3 e 4), o terceiro bloco: Instrumentos de Percussão (a soma de

notas dos jurados 5 e 6), o quarto bloco: Uniformidade e Instrumental/Marcha/Cobertura/Conjunto (a soma de notas dos jurados 7 e 8) e o quinto bloco:

Uniformidade e Instrumental/Marcha/Alinhamento/Conjunto (a soma de notas dos jurados 9 e 10). Persistindo o empate, será mantida a premiação equivalente à colocação.

XI - LINHA DE FRENTE

Artigo 40° – É composta por escudos, estandartes, brasões da corporação, flâmulas (inclusive a

identificação, citada no Artigo 27°), corpo coreográfico, baliza(s) e mor ou comandante.

Artigo 41° - O número de integrantes da linha de frente não poderá ser superior ao de

integrantes do corpo musical.

Artigo 42° - A uniformidade dos integrantes da linha de frente deverá guardar o estilo e as cores do corpo musical.

Artigo 43° - Ao mor ou comandante, quando houver, cabe comandar o conjunto musical durante

o deslocamento e evolução e entregar o comando ao regente quando o grupo estiver devidamente postado diante da comissão julgadora.

§ Único. É vedado ao mor ou comandante participar de evoluções do corpo coreográfico como

destaque. Artigo 44º - Todo corpo coreográfico deverá apresentar-se no mínimo com 12 componentes.

Artigo 45º - Em nenhuma hipótese o corpo coreográfico poderá utilizar materiais estilhaçáveis,

cortantes, que deixem resíduos ou que possam vir a representar risco à integridade física de qualquer pessoa.

Artigo 46° – O não cumprimento dos artigos 41° à 45° implicará na desclassificação do corpo

coreográfico.

XII - DO JULGAMENTO DO CORPO COREOGRÁFICO

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Artigo 47° - No Campeonato Nacional, todas as corporações terão seu corpo coreográfico avaliado por profissional(s) designado(s) a critério da Comissão Organizadora do evento.

Artigo 48° - O(s) avaliador(es) do corpo coreográfico dará(ão) notas de 1 (um) a 10 (dez) no conjunto, levando em conta os seguintes itens:

I – Marcha;

II – Alinhamento;

III – Uniformidade;

IV – Garbo;

V – Criatividade;

VI – Dificuldade técnica;

VII – Formação;

VIII – Evolução;

IX – Sincronismo;

X – Ritmo.

§ Único. A utilização de adereços manuais fica a critério do corpo coreográfico apenas como

recurso para enriquecer a apresentação.

Artigo 49° - Todo corpo coreográfico deverá se apresentar sem perder as características marciais.

Artigo 50° - O não cumprimento de qualquer artigo específico para o corpo coreográfico implicará na desclassificação do mesmo.

Artigo 51° - Na etapa final do Campeonato Nacional, o corpo coreográfico deverá atingir, no

mínimo, 70% (setenta por cento) do total de pontos possíveis para obter classificação nos 1°, 2° ou 3° lugares.

Artigo 52° - Em caso de empate, o critério a ser adotado para desempate será de acordo com

os itens de julgamento, na seguinte ordem: criatividade, dificuldade técnica, sincronismo,

formação, evolução, ritmo, marcha, garbo, alinhamento e uniformidade. Na persistência de empate, será mantida a premiação equivalente a colocação.

XIII – BALIZA

Artigo 53° - A corporação poderá ter várias balizas sendo que apenas 1 (uma) será avaliada, pois a apresentação é individual.

Artigo 54° - O responsável pela linha de frente ou o regente deverá apontar qual a baliza que se

submeterá a julgamento, antes do início da execução da peça musical.

Artigo 55° - A baliza deverá usar uniforme adequado, não transparente e não cavado.

Artigo 56° - Em nenhum momento a baliza poderá se interpor entre o regente e o corpo musical

durante a apresentação deste perante a comissão julgadora.

Artigo 57° - A baliza não poderá ser integrante de uma parte ou de toda a coreografia do corpo coreográfico.

Artigo 58° - O não cumprimento do disposto nos artigos 54° à 57°, implicará na desclassificação da baliza.

XIV - DO JULGAMENTO DA BALIZA

Artigo 59º - Todas as corporações terão a sua baliza avaliada por profissional(s) designado(s) a critério da Comissão Organizadora do evento.

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§ 1º. A baliza será avaliada a partir do início da movimentação, durante o deslocamento e durante a apresentação do corpo musical.

§ 2º. A baliza avaliada deverá iniciar seus movimentos utilizando o bastão, lembrando que o

acessório deverá ser manuseado e lançado de forma correta, isto é, a acrobacia lógica do elemento.

§ 3º. O não cumprimento do parágrafo anterior implicará na perda de um ponto que será

descontado e anotado pelo jurado que estiver julgando a baliza.

§ 4º. Em nenhuma hipótese a baliza poderá utilizar materiais estilhaçáveis, cortantes ou que

deixem resíduos, ou ainda, que possam vir a representar risco a integridade física de qualquer pessoa. O não cumprimento do presente artigo implicará na desclassificação da baliza.

Artigo 60º - O(s) jurado(s) de baliza dará(ão) notas de 1 (um) a 10 (dez) pontos, levando em conta os seguintes itens:

I - Coreografia: deverá estar montada e ensaiada no ritmo e estilo da peça musical sem

perder a característica marcial, diversificação de movimentos, de deslocamentos, direções,

utilização variada do espaço, expressão corporal/facial e criatividade, tendo como opção os adereços manuais;

II - Movimentos acrobáticos: serão observados pelo menos 2 (dois) elementos

acrobáticos diferentes em cada coreografia, como: estrela, cambalhota, rolamento, mortal,

estrela com uma das mãos, etc. E para tal a mesma deverá apresentar a técnica correta,

intensificando a qualidade do movimento que será observada através da expressão corporal e facial, da graciosidade e do ritmo;

III - Uniforme e garbo: será observado se o uniforme está de acordo com as normas e o

seu estado de conservação, bem como para os adereços manuais, se utilizados; a elegância,

postura e atitude durante a sua apresentação;

IV - Dança: será observado o relacionamento entre o ritmo da música, os estilos de dança e a execução dos movimentos corporais e/ou dos adereços;

V - Elementos: a baliza deverá apresentar-se no mínimo com um adereço (ex: arco, bola,

fita, etc), para cada coreografia e será observada a sua técnica, o garbo e a musicalidade na utilização do adereço manual.

§ 1º. Na etapa final do Campeonato Nacional, a baliza deverá atingir, no mínimo 70% (setenta

por cento) do total de pontos possíveis para ser classificada no 1º, 2º ou 3º lugar.

§ 2º. Em caso de empate o critério de desempate será de acordo com os itens de julgamento,

na seguinte ordem: coreografia, movimentos acrobáticos, dança e elementos, garbo e uniformidade.

XV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 61º - No Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras, o documento válido para

conferência de idade do participante será o RG original ou outro documento oficial equivalente

com foto.

§ Único. O aluno que não apresentar a documentação específica não poderá se apresentar

junto ao grupo.

Artigo 62º - Os integrantes das corporações musicais inscritas não poderão participar de mais de

uma entidade na mesma categoria técnica no referido campeonato, desde a eliminatória até a fase final.

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Artigo 63º - O regente ou instrutor deverá estar destacado do conjunto, não podendo portar

instrumental algum cabendo-lhe exclusivamente a regência ou direção do seu grupo instrumental.

§ Único. O regente deverá apresentar-se em traje social (paletó e gravata).

Artigo 64º – Os acompanhantes das entidades musicais, portando acessórios ou não, deverão

estar identificados por crachás, camisetas ou bonés constando o nome da entidade para se posicionar por ocasião da preparação do grupo musical.

Artigo 65º - As cidades sede das fases eliminatórias e das finais oferecerão alimentação

adequada aos participantes, alojamento quando necessário, segurança, atendimento médico

hospitalar e/ou outras instalações para comodidade dos participantes, ainda que em breve

estadia.

Artigo 66º - As corporações situadas a mais de 400 quilômetros da cidade sede receberão

alojamento cabendo-lhes providenciar por sua responsabilidade colchonetes, roupas de cama e banho para todos os componentes.

§ Único. O instrutor ou regente será o responsável pela disciplina no alojamento, banheiros,

refeitórios, etc; mantendo e entregando limpa as instalações, podendo ainda ser penalizado

peculiarmente por danos ao patrimônio público ou particular.

Artigo 67º - Em todos os eventos caberá sempre às corporações a responsabilidade para que

cada componente da entidade esteja munido de talheres, pratos e copos para sua própria alimentação.

Artigo 68º - As despesas com transportes correrão sempre por conta das entidades participantes do Campeonato.

Artigo 69º - A Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras reserva-se o direito de veiculação,

da maneira que lhe convir, de material fotográfico, gravações de vídeo e de áudio, preservando sempre a menção do nome completo da entidade que dele participar.

§ Único. Em qualquer caso, a veiculação será feita com o intuito exclusivo de pesquisa,

divulgação gratuita do trabalho, de evolução técnico-instrumental, apresentado pela entidade ou a título de documentação.

Artigo 70º - Este Regulamento geral obedece às diretrizes dos principais concursos e

campeonatos promovidos no território nacional e é a síntese do resultado do IX Encontro

Nacional de Regentes, Instrutores e Dirigentes de Bandas e Fanfarras e III Congresso Técnico

Nacional promovido em abril de 2002 em Porto União-SC, representando, portando, a vontade e a decisão da maioria das entidades musicais filiadas que se fizeram representar.

Artigo 71º - O maestro, dirigente, músico ou qualquer integrante de qualquer entidade musical

que tenha comportamento inadequado ou incompatível com os objetivos do Campeonato

(parágrafo único do artigo 1º deste regulamento), tentando desacreditar ou denegrir qualquer

membro das comissões julgadora, técnica ou organizadora, terá a corporação musical a qual

pertença desclassificada automaticamente, ficando suspensa, no mínimo por um ano do

Campeonato Nacional, ainda que tenha obtido direito conforme critérios estabelecidos para

acesso e, dependendo do caso (ameaça, calúnia, injúria ou difamação), será elaborado um

Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia onde estiver sendo realizado o evento ou na mais

próxima do local onde tenha ocorrido o fato.

Artigo 72º - Os casos disciplinares, éticos e demais previstos, serão julgados pelas comissões de

Ética e Disciplina das Federações e Associações de Bandas e Fanfarras filiadas e seus resultados

serão encaminhados ao Tribunal da CNBF. Em caso de recursos, os mesmos serão julgados em última instância. Essas ações deverão ocorrer antes da realização do Campeonato Nacional.

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Artigo 73º - Os casos omissos serão devidamente resolvidos pela Comissão Organizadora do

Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras ou de acordo com resoluções que venham a ser editadas pela Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras.

Artigo 74º - Poderão ser publicados adendos que completem ou aprimorem o presente Regulamento, ressalvando-se a consulta e comunicação prévia a todas as entidades filiadas.