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    Incluso para a vida Biologia A

    Pr Universidade 1

    UNIDADE 1

    GENTICA MENDELIANA

    BREVE HISTRICO SOBRE MENDEL

    Em 1865, Johann Gregor Mendel, monge em ummosteiro na atual Repblica Checa, divulgou seusresultados a sociedade de naturalistas da cidade deBrno. Em dez anos de trabalho, dedicou-se ao cruza-mento de plantas e observou aps vrias geraes asdiferenas surgidas. Mendel, no teve seus trabalhos

    reconhecidos, por 20 anos.A partir da, Mendel teveseus trabalhos reconhecidos. No entanto, os bonsresultados obtidos por Mendel foi devido a escolha deseu material biolgico, as ervilhas (Pisum sativum), oa qual apresenta as seguintes caracterstica favorveisao estudo da gentica: facilidade de cultivo;caracteres marcantes; ciclo vital curto; Autofecundao natural; a estrutura da flor herma-frodita no permite a entrada de plen, o que leva a

    planta a ser "pura", isto , as caractersticas no vari-am de uma gerao para outra.

    CONCEITOS BSICOS DE GENTICA

    GENE um segmento de DNA responsvel pela determina-o de um carter hereditrio (unidade de transmissohereditria).

    CROMOSSOMOS HOMLOGOSSo cromossomos que apresentam a mesma forma, omesmo tamanho, a mesma posio do centrmero,sendo um de origem materna e outro paterna.

    LOCO/LOCUS

    Espao fsico ocupado pelo gene no cromossomo(endereo).

    GENES ALELOSSo genes que determinam um mesmo carter. Eles sesituam no mesmo loco em cromossomos homlogos.

    HOMOZIGOTO OU PUROIndivduo que apresenta, no par de genes para certocarter, dois alelos iguais, sendo um proveniente do

    pai e outro da me. Exemplo: AA ou aa

    HETEROZIGO OU HBRIDOSo pares de genes que determinam uma caractersti-

    ca, mas apresentam manifestaes diferentes. Exem-plo: Aa

    DOMINANTESo genes que se manifestam tanto em homozigose, quantoem heterozigose. Esses tipos de genes, sempre so simboli-zados pela letra maiscula do alfabeto, como, por exemplo:cor amarela das sementes das ervilhas VV ou Vv.

    RECESSIVOOs genes recessivos so simbolizados pela letra minsculado alfabeto e s manifestam-se quando esto em homozi-gose, como, por exemplo: cor verde das sementes das ervi-lhasvv.

    FENTIPO a aparncia de um indivduo, como: a cor dos cabelos, cordos olhos, os grupos sanguneos so exemplos de fentipos.

    GENTIPOO termo gentipo pode ser aplicado tanto ao conjunto totalde genes de um indivduo como a cada par de genes em

    particular. Os filhos herdam dos pais o gentipo que tem apotencialidade de expressar os respectivos fentipos. Umgentipo pode expressar diferentes fentipos, dependendode sua interao com o meio. Portanto: Gentipo + Meio =Fentipo.

    1 LEI DE MENDELAs caractersticas hereditrias so determinadas por um

    par de fatores (genes), os quais se separam na formao dosgametas.

    CODOMINNCIA GNICASo casos na gentica onde no ocorre dominncia de umalelo sobre outro, sendo o fentipo resultante equivalente soma dos seus alelos (genes). Um caso clssico de codomi-nncia ocorre na determinao das cores das ptalas dasflores da espcieMirabilis jalapa(Planta Maravilha).

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    A Planta maravilha apresenta trs cores:

    Exerccios de Sala

    1. (UFSC) Considerando uma certa caractersticabiolgica, determinada pelo par de genes alelos A e a,sendo A dominante sobre a, podemos afirmar corre-tamenteque:01. Dois indivduos, um com gentipo AA e outro

    com gentipo Aa, tem fentipos iguais com rela-o a este carter biolgico.

    02. Do cruzamento Aa x Aa resultam descendentes dedois gentipos.

    04. Do cruzamento Aa x aa resultam descendentes dedois fentipos, em propores iguais.

    08. Os genitores de um indivduo aa podem ter fenti-pos diferentes entre si.

    16. Um indivduo com gentipo Aa produz dois tiposde gametas, em propores iguais.

    2.(UDESC)Em uma planta conhecida como maravi-lha (Mirabilis jalapa), h trs tipos possveis de colo-rao de ptalas das flores: branca, vermelha e rosa. Ocruzamento de plantas de flores brancas com plantasde flores vermelhas resulta em uma descendncia comtodas as plantas com flores rosa (F1). Do cruzamentodessa F1 obtm-se plantas dos trs tipos. Com base nainformao acima, assinale a alternativa correta.a) As plantas de flores brancas e vermelhas so certa-

    mente homozigotas.

    b) As plantas de flores rosa podem ser homozigotas ouheterozigotas.c) Flores brancas, vermelhas e rosa correspondem ao

    gentipo das plantas.

    d) A proporo encontrada na descendncia da F1 de 1planta de flor rosa, 2 plantas de flores brancas, 1 plantade flor vermelha.

    e) Existem trs alelos envolvidos na segregao dessecarter, que exibem uma relao tpica de codomi-nncia.

    Tar efa Mnima

    3. (UNESP) Os vrios tipos de diabete so hereditrios,embora o distrbio possa aparecer em crianas cujos paisso normais. Em algumas dessas formas, os sintomas

    podem ser evitados por meio de injees dirias de insu-lina. A administrao de insulina aos diabticos evitarque eles tenham filhos com este distrbio?

    a) No, pois o gentipo dos filhos no alterado pela insu-lina.

    b) No, pois tanto o gentipo como o fentipo dos filhosso alterados pela insulina.

    c) Sim, pois a insulina incorporada nas clulas e ter aonos filhos.

    d) Sim, pois a insulina incorporada no sangue fazendocom que os filhos no apresentem o distrbio.

    e) Depende do tipo de diabete, pois nesses casos o gentipopode ser alterado evitando a manifestao da doena nosfilhos.

    4. (UFSC) Um experimentador cruzou duas linhagenspuras de uma planta denominada boca-de-leo; uma cons-tituda de plantas com flores brancas e outra com floresvermelhas. A descendncia originada (F1) apresentouapenas plantas com flores cor-de-rosa. Da autofecundaodas plantas da F1, foram obtidas plantas com flores exclu-sivamente brancas, vermelhas ou cor-de-rosa.Assinale a(s) proposio(es) verdadeira(s),considerandoque neste experimento:

    01. Ocorreu a segregao de trs fentipos: o branco, overmelho e o cor-de-rosa.

    02. Aproporo genotpica esperada nas plantas de F2 : 1planta com flores cor-de-rosa: 2 plantas brancas: 1 plan-ta vermelha.

    04. As linhagens puras, que deram origem ao experimen-to, certamente apresentam gentipos homozigotos.

    08. Os indivduos de F1 eram, certamente, heterozigotos.16. A F2 esperada ser constituda de 50% de indivduos

    homozigotos e 50% de indivduos heterozigotos.

    5. (PUC-PR) Quando duas populaes da espcie vegetal'Zea mays' (milho), uma homozigota para o alelo dominante(AA) e uma homozigota para um alelo recessivo (aa), socruzadas, toda a descendncia da primeira gerao (F1)assemelha-se ao tipo parental dominante (Aa), embora sejaheterozigota. Porm, quando a gerao F1 se intercruza, a

    proporo fenotpica mendeliana 3:1 aparecer na geraoF2, pois os gentipos sero:a) 1/2 AA e 1/2 aa

    b) 1/4 AA, 1/2 Aa e 1/4 aac) 1/3 AA e 1/4 aa

    d) 1/4 Aa, 1/2 AA e 1/4 aae) impossvel determinar os gentipos utilizando os dados

    acima.

    FENTIPOS GENTIPOS

    BRANCO BB

    VERMELHO VV

    ROSA VB

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    Pr Universidade 3

    6. (ENEM 2009) Em um experimento, preparou-seum conjunto de plantas por tcnica de clonagem a

    partir de uma planta original que apresentava folhasverdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos,que foram tratados de maneira idntica, com exceodas condies de iluminao, sendo um grupo expos-to a ciclos de iluminao solar natural e outro mantidono escuro. Aps alguns dias, observou-se que o grupoexposto luz apresentava folhas verdes como a plantaoriginal e o grupo cultivado no escuro apresentavafolhas amareladas.

    Ao final do experimento, os dois grupos de plantasapresentarama) os gentipos e os fentipos idnticos.

    b) os gentipos idnticos e os fentipos diferentes.c) diferenas nos gentipos e fentipos.d) o mesmo fentipo e apenas dois gentipos diferen-

    tes.

    e) o mesmo fentipo e grande variedade de gentipos.

    7. (ENEM 2009) Os ratos Peromyscus polionotusencontram-se distribudos em ampla regio na Amri-ca do Norte. A pelagem de ratos dessa espcie variado marrom claro at o escuro, sendo que os ratos deuma mesma populao tm colorao muito seme-lhante. Em geral, a colorao da pelagem tambm muito parecida cor do solo da regio em que se en-contram, quetambm apresenta a mesma variao de cor, distribu-da ao longo de um gradiente sul-norte. Na figura,encontram-se representadas sete diferentes populaes

    de P. polionotus. Cada populao representada pelapelagem do rato, por uma amostra de solo e por suaposio geogrfica no mapa.

    O mecanismo evolutivo envolvido na associao entrecores de pelagem e de substrato a) a alimentao, pois pigmentos de terra so absorvi-

    dos e alteram a cor da pelagem dos roedores.b) o fluxo gnico entre as diferentes populaes, que

    mantm constante a grande diversidade interpopu-lacional.

    c) a seleo natural, que, nesse caso, poderia ser en-tendida como a sobrevivncia diferenciada de in-divduos com caractersticas distintas.

    d) a mutao gentica, que, em certos ambientes, como osde solo mais escuro, tm maior ocorrncia e capacidadede alterar significativamente a cor da pelagem dos ani-mais.

    e) a herana de caracteres adquiridos, capacidade de orga-nismos se adaptarem a diferentes ambientes e transmiti-rem suas caractersticas genticas aos descendentes.

    8. (Enem/2010 - 2 aplicao) Experimentos realizadosno sculo XX demonstraram que hormnios femininos emediadores qumicos atuam no comportamento materno dedeterminados animais, como cachorros, gatos e ratos, redu-zindo o medo e a ansiedade, o que proporciona maior habi-lidade de orientao espacial. Por essa razo, as fmeasdesses animais abandonam a prole momentaneamente, afim de encontrar alimentos, o que ocorre com facilidade erapidez. Ainda, so capazes de encontrar rapidamente ocaminho de volta para proteger os filhotes. Considerando asituao descrita sob o ponto de vista da hereditariedade e

    da evoluo biolgica, o comportamento materno decorren-te da ao das substncias citadas :

    a) transmitido de gerao a gerao, sendo que indivduosportadores dessas caractersticas tero mais chances desobreviver e deixar descendentes com as mesmas carac-tersticas.

    b) transmitido em intervalos de geraes, alternando des-cendentes machos e fmeas, ou seja, em uma geraorecebem a caracterstica apenas os machos e, na outragerao, apenas as fmeas.

    c) determinado pela ao direta do ambiente sobre a fmeaquando ela est no perodo gestacional, portanto, todos

    os descendentes recebero as caractersticas.d) determinado pelas fmeas, na medida em que elas trans-mitem o material gentico necessrio produo dehormnios e dos mediadores qumicos para sua prole defmeas, durante o perodo gestacional.

    e) determinado aps a fecundao, pois, os espermatozoidesdos machos transmitem as caractersticas para a prole e,ao nascerem, os indivduos so selecionados pela aodo ambiente.

    9. (ENEM2008) Define-se genoma como o conjunto detodo o material gentico de uma espcie, que, na maioriados casos, so as molculas de DNA. Durante muito tempo,especulou-se sobre a possvel relao entre o tamanho dogenomamedido pelo nmero de pares de bases (pb) ,onmero de protenas produzidas e a complexidade do orga-nismo. As primeiras respostas comeam a aparecer e jdeixam claro que essa relao no existe, como mostra atabela abaixo.

    De acordo com as informaes acima,

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    a) o conjunto de genes de um organismo define o seuDNA.

    b) a produo de protenas no est vinculada mol-cula de DNA.

    c) o tamanho do genoma no diretamente proporcio-nal ao nmero de protenas produzidas pelo orga-nismo.

    d) quanto mais complexo o organismo, maior o tama-nho de seu genoma.

    e) genomas com mais de um bilho de pares de basesso encontrados apenas nos seres vertebrados.

    UNIDADE 2

    GENEALOGIAS OU HEREDOGRAMAS

    a representao grfica atravs smbolos geomtri-cos de uma famlia ou de vrias geraes.

    Exemplo de genealogia:

    2 LEI DE MENDELA primeira Lei de Mendel consiste no estudo da trans-misso de uma caracterstica para os descendentes. Nodiibridismo, Mendel analisou duas caractersticas dife-rentes, simultaneamente, para saber se os "fatores"(genes) de caractersticas diversas so independentesum do outro. Cruzando-se ervilhas de sementes amare-las e superfcie lisa com ervilhas de sementes verdescom superfcie rugosa, Mendel obteve o seguinte resul-tado:

    Exerccios de Sala

    1. (UFSC) A sensibilidade gustativa ao PTC (Feniltio-carbamida) uma caracterstica condicionada por um geneautossmico em humanos. Considerando a genealogia abai-xo e descartando a hiptese de mutao, assinale a(s) pro-

    posio(es) verdadeiras.

    01. O alelo que condiciona o fentipo sensvel dominantesobre o alelo que condiciona o insensvel.

    02. Os indivduos I - 1 e I - 2 so necessariamente heterozi-gotos.

    04. Os indivduos II - 2, II - 3 e III - 2 so necessariamentehomozigticos.

    08. II - 5 no tem qualquer possibilidade de ser homozigo-to.

    16. III - 1 no pode ser heterozigoto.32. III - 2 e III - 3 tero a possibilidade de produzir um

    descendente insensvel ao PTC somente se III3 for he-terozigoto.

    2.(UNESP) O diagrama representa o padro de herana deuma doena gentica que afeta uma determinada espcie deanimal silvestre, observado a partir de cruzamentos contro-lados realizados em cativeiro.

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    A partir da anlise da ocorrncia da doena entre osindivduos nascidos dos diferentes cruzamentos, fo-ram feitas as afirmaes seguintes.

    I. Trata-se de uma doena autossmica recessiva.II. Os indivduos I-1 e I-3 so obrigatoriamente homo-

    zigotos dominantes.III. No h nenhuma possibilidade de que um filhote

    nascido do cruzamento entre os indivduos II-5 eII-6 apresente a doena.IV. O indivduo III-1 s deve ser cruzado com o indi-

    vduo II-5, uma vez que so nulas as possibilida-des de que desse cruzamento resulte um filhoteque apresente a doena.

    verdadeiroo que se afirma em:a) I, apenas.

    b) II e III, apenas.c) I, II e III, apenas.d) I e IV, apenas.e) III e IV, apenas.

    Tarefa Mnima

    3.(MACKENZIE)

    Se os indivduos 7 e 11 se casarem, a probabilidadedesse casal ter uma filha com o mesmo fentipo doav materno de:a) 1/2

    b) 1/4c) 1/8d) 1/3e) 2/3

    4. (UFT) Na espcie humana existem vrias caracte-rsticas cuja herana provm de um par de alelos comrelao de dominncia completa. Na forma do lobo da

    orelha o alelo dominante responsvel pelo lobo soltoe o alelo recessivo pelo lobo preso. A capacidade deenrolar a lngua tambm determinada porum par de

    alelos situados em outros cromossomos autossmicos, emque o alelo dominante determina essa capacidade. A proba-

    bilidade de nascer um descendente com o lobo da orelhapreso e a capacidade de enrolar a lngua de um casal emque ambos so heterozigotos para as duas caractersticas :a) 12/16

    b) 9/16c) 4/16d) 3/16e) 1/16

    5.(FATEC)Na espcie humana, a habilidade para o uso damo direita condicionada pelo gene dominante E, sendo ahabilidade para o uso da mo esquerda devida ao seu alelorecessivo e. A sensibilidade feniltiocarbamida (PTC) condicionada pelo gene dominante I, e a insensibilidade aessa substncia devido a seu alelo recessivo i. Esses dois

    pares de alelos apresentam segregao independente. Umhomem canhoto e sensvel ao PTC, cujo pai era insensvel,casa-se com uma mulher destra, sensvel, cuja me era

    canhota e insensvel. A probabilidade de esse casal vir a teruma criana canhota e sensvel ao PTC de:a) 3/4.

    b) 3/8.c) 1/4.d) 3/16.e) 1/8.

    6.(IFSC2012.2)A polidactilia uma anomalia determi-nada por expresso genotpica. Nesta doena, os indiv-

    duos afetados apresentam dedos a mais (supranumerrios).

    No heredograma abaixo, os smbolos em branco represen-

    tam indivduos normais e os smbolos em preto, indivduos

    afetados pela polidactilia.

    Analisando o heredograma, assinale no carto-resposta onmero correspondente

    proposio correta ou soma das proposies corretas.01. O cruzamento entre indivduos normais resultar sem-

    pre em indivduos que no manifestam a anomalia.02. De forma geral, os indivduos afetados pela polidactilia

    sero sempre heterozigotos.04. Trata-se de uma doena de origem gentica determinada

    pela manifestao de um alelo dominante.08. O casal representado pelos nmeros 3 e 4 tem duas

    filhas e agora pretende ter um filho homem. A probabi-

    lidade de o casal ter um terceiro filho do sexo masculinoe no afetado pela polidactilia corresponde a 50%.

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    16. A anlise do heredograma permite inferir que apolidactilia uma anomalia que se manifesta emhomozigose recessiva.

    32. Caso o casal formado pelos indivduos 11 e 9resolva ter um segundo filho, essa criana ter25% de chance de nascer com polidactilia.

    UNIDADE 3

    POLIALELIA OU ALELOS MLIPLOS

    So casos estudados pela gentica em que constatam-se a existncia de trs ou mais genes alelos envolvidosna determinao de uma caracterstica. Um exemplodesse fenmeno o que acontece com os genes quecondicionam a cor da pelagem dos coelhos, os quais

    podem ser:

    - C Selvagen, que sofreu mutaes, produzindo o gene

    cch chinchila, chHimalaia e caalbino.

    C>cch>ch>ca

    SISTEMA ABO

    uma caso de alelos mltiplos em humanos.TRANSFUSES POSSVEIS

    O Sistema ABO um caso de alelos mltiplos poisexistem trs alelos, os quais produzem o aglutinognioA (I A), B (I B) e o que no produz ( i ), sendo queeste ltimo recessivo em relao aos dois primeiros,que entre si no possuem dominncia, ou seja:

    IA= IB> i

    FENTIPOS GENTIPOSA IAIA- IAiB IBIBIBi

    AB IAIBO ii

    FATOR RHO fator Rh um caso de dominncia simples, sendo queo gene que determina a produo do aglutinognio Rh(Rh+) dominante quando comparado com o que impede

    (Rh-) a sua produo.

    R > r

    FENTIPO GENTIPORh+ RR ou RrRh- rr

    ERITROBLASTOSE FETAL OU DOENA HEMO-LTICA DO RECM-NASCIDO (DHRN)

    Na obstetrcia o conhecimento e a identificao do fator Rh,

    permitiram elucidar o mecanismo de herana de uma doen-a denominada DHRN (doena hemoltica do recm-nascido), conhecida como eritroblastose fetal. Essa enfer-midade o resultado de uma incompatibilidade entre a mee o feto, e ocorre quando a me Rh-e se torna sensibiliza-da com o sangue Rh+do feto da primeira gestao.

    Em uma prxima gestao, a me passar para a circulaodo segundo feto os anticorpos denominados anti-Rh, osquais atuaro destruindo as hemcias (hemlise). A hemo-globina liberada pela destruio das hemcias transforma-da em uma substncia de cor amarelada denominada bilir-rubina que em quantidade excessiva pode provocar graves

    sequelas (retardo mental, paralisia e surdez, etc.).

    SISTEM MNAps a descoberta do Sistema ABO, comeou-se a investi-gar a existncia de outros antgenos que pudessem caracte-rizar as hemcias humanas. Em 1927, Landsteiner e Levine descobriram a existncia dosanticorpos anti-M e anti-N emtrabalhos de imunizao de coelhos por hemcias humanas.

    Grupo M ................... LMLM

    Grupo N .................... LNLN

    Grupo MN ................. LMLN

    o caso tpico de ausncia de dominncia na espcie

    humana. Apesar da possibilidade de ocorrer reao antge-no-anticorpo no sistema MN, sua importncia em transfu-ses de sangue no to grande, a no ser que elas sejamfrequentes, situao em que a pessoa fica sensibilizada.

    Exerccios de Sala

    1. (UFSC) O padro de pelagem em coelhos condiciona-do por uma srie allica, constituda por 4 alelos: C - pa-dro aguti - cch - padro chinchila - ch - padro Himalaiae ca- padro albino. O alelo C dominante sobre todos osdemais; o alelo Chinchila dominante sobre o Himalaia e,finalmente, o Himalaia dominante em relao ao albino.

    Baseado nessas informaes, assinale a(s) proposio(es)verdadeira(s):

    FENTIPOS GENTIPOS POSSVEISAGUTI / SELVAGEM CC,Ccch,Cch,Cca

    CHINCHILA cchcch,cchch,cchca

    HIMALAIA chch,chcaALBINO caca

    TIPO AGLUTINOGNIOS AGLUTININAS

    A A Anti-BB B Anti-AAB A e B No possuiO No possui Anti-A e Anti-B

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    01. A descendncia de um cruzamento entre os coe-lhos aguti e chinchila poder ter indivduos aguti,chinchila e albino.

    02. Do cruzamento entre indivduos com padro hima-laia, podero surgir indivduos himalaia e albino.

    04. O cruzamento entre coelhos albino originar,sempre, indivduos fenotipicamente semelhantesaos pais.

    08. Coelhos aguti, chinchila e himalaia podero serhomozigotos ou heterozigotos.

    16. Todo coelho albino ser homozigoto.

    2.(UFSC) A herana dos tipos sanguneos do sistemaABO constitui um exemplo de alelos mltiplos (polia-lelia) na espcie humana.Com relao ao sistema ABO corretoafirmar que:

    01. O tipo O muito frequente e, por esse motivo, oalelo responsvel por sua expresso dominantesobre os demais.

    02. Os indivduos classificam-se em um dos quatrogentipos possveis: grupo A, grupo B, grupo ABe grupo O.

    04. Existem trs alelos: o Ia, o Ib e o i.08. Os alelos Ia e Ib so co-dominantes.16. Se um indivduo do grupo A for heterozigoto, ele

    produzir gametas portadores de Ia ou de i.32. Os indivduos de tipo sanguneo O possuem aglu-

    tinognios em suas hemcias, porm no possuemaglutininas no plasma.

    64. Em alguns cruzamentos, entre indivduos do grupoA com indivduos do grupo B, possvel nasceremindivduos do grupo O.

    Tarefa Mnima

    3. (UNESP) Em um acidente de carro, trs jovenssofreram graves ferimentos e foram levados a umhospital, onde foi constatada a necessidade de transfu-so de sangue devido a forte hemorragia nos trs aci-dentados. O hospital possua em seu estoque 1 litro desangue do tipo AB, 4 litros do tipo B, 6 litros do tipoA e 10 litros do tipo O. Ao se fazer a tipagem sangu-nea dos jovens, verificou-se que o sangue de Carlosera do tipo O, o de Roberto do tipo AB e o de Marcosdo tipo A. Considerando apenas o sistema ABO, os

    jovens para os quais havia maior e menor disponibili-dade de sangue em estoque eram, respectivamente:a) Carlos e Marcos.

    b) Marcos e Roberto.c) Marcos e Carlos.d) Roberto e Carlos.e) Roberto e Marcos.

    4. (UEPG) Os grupos sanguneos, que foram desco-bertos h pouco mais de cem anos, so determinadosgeneticamente como um carter mendeliano. A respei-to dessa temtica, assinale o que for correto.

    01. De acordo com o sistema de grupos sanguneosABO, so possveis oito gentipos diferentes.

    02. Em relao ao sistema sanguneo ABO, no cruzamentoA com B podem ocorrer descendentes sem anticorpos(aglutininas) no plasma.

    04. Nas transfuses de sangue, o aglutinognio presente nashemcias (antgeno) do doador deve ser compatvel coma aglutinina presente no plasma (anticorpo) do receptor.

    08. Existem diferentes grupos sanguneos na espcie huma-na, reunidos no sistema ABO. Quando gotas de sanguede pessoas distintas so misturadas sobre uma lmina devidro, pode haver ou no aglutinao das hemcias. Aaglutinao caracterstica da reao antgeno-anticorpo.

    16. Um homem do grupo sanguneo AB e uma mulhercujos avs paternos e maternos pertencem ao grupo san-guneo O podero ter apenas filhos do grupo O.

    5.(UFSC)

    Com relao ao fenmeno descrito e suas consequncias, correto afirmar que:01. A me tem que ser Rh negativo.02. O pai tem que ser Rh positivo.04. A criana , obrigatoriamente, homozigota.08. A me , obrigatoriamente, homozigota.16. O pai pode ser heterozigoto.32. A criana Rh negativo.64. O pai pode ser homozigoto.

    6.(IFSC2010.1) No incio do sculo XX, Karl Landstei-ner observou a existncia de umaincompatibilidade sangunea entre alguns indivduos daespcie humana. Quando amostras de sangue de determina-das pessoas eram misturadas, as suas hemcias sofriamaglutinao. Landsteiner atribui isso presena de elemen-tos dissolvidos no plasma sanguneo e a elementos presen-tes na membrana das hemcias e, com base nisso, classifi-cou o sangue humano em 4 tipos: A, B, AB e O. Na espciehumana, o sistema ABO e Rh so conhecidos como siste-mas de determinao sangunea. Considerando esse, temaassinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. O Sistema ABO tratado na gentica como um caso depolialelia ou alelos mltiplos. Podemos observar trsalelos IA, IB e i, cujas combinaes geram ao todo 4 fe-ntipos distintos na populao humana.

    02. Pessoas do grupo sanguneo A-, certamente, no podemser filhas de um casal AB+.

    04. Os antgenos ou aglutinognios encontrados nas hem-cias de pessoas do grupo sanguneo AB podem desen-cadear um processo de coagulao sangunea em pesso-as do grupo B, uma vez que essas pessoas possuem no

    plasma sanguneo aglutininas anti-B.08. Alguns casos de incertezas na paternidade de crianas

    podem ser resolvidos com testes de tipagem sangunea.

    Por exemplo, de forma geral, um casal AB jamais pode-r ter filhos O.

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    16. A eritroblastose fetal ou doena hemoltica dorecm nascido pode ocorrer em crianas Rh+ fi-lhas de mes Rh-.

    32. A relao de dominncia e recessividade entre osgenes alelos referentes ao sistema ABO permiteque pessoas do grupo A ou B sejam homozigotasou heterozigotas; j, as pessoas do grupo O soapenas homozigotas.

    UNIDADE 4

    ANEUPLOIDIAS HUMANAS

    As aneuploidias so alteraes que envolvem a dimi-nuio ou acrscimo de um ou mais cromossomos nasclulas de um indivduo. Tais alteraes podem ocor-rer nos cromossomos sexuais ou nos autossomos.

    EXEMPLOS

    HERANA LIGADA AO SEXOAs heranas ligadas ao sexo, os genes esto localiza-dos na regio no homloga do cromossomo X.

    HEMOFILIACaracteriza-se pela ausncia de coagulao do sangue,quando exposto ao ar. Entre os homens, a hemofiliaocorre com uma incidncia de 1 : 10.000. (Nas mulhe-res de 1: 100.000.000)

    XH= Coagulao normal

    Genes

    X

    h

    = Hemofilia

    XH> Xh

    DALTONISMO uma anomalia caracterizada pela incapacidade dedistinguir duas ou mais cores. Foi descrita em 1798

    por John Dalton que era portador da mesma.

    XD= viso normalGenes

    Xd = daltonismo

    XD> Xd

    Exerccios de Sala

    1. (UFPR) Analisando a figura adiante, que representa umcaritipo humano, correto afirmar que se trata do cariti-

    po de um indivduo:

    01. Do sexo masculino.02. Do sexo feminino.04. Com Sndrome de Down.08. Com Sndrome de Patau.16. Com Sndrome de Edwards.32. Com caritipo normal.64. Com uma anomalia numrica de autossomos.

    2.

    (UFSC) As anomalias cromossmicas so bastantefrequentes na populao humana. Um exemplo disso que aproximadamente uma a cada 600 crianas no mun-do nasce com sndrome de Down. Na maioria dos casos,isso se deve presena de um cromossomo 21 extranu-merrio. Quando bem assistidas, pessoas com sndromede Down alcanam importantes marcos no desenvolvi-mento e podem estudar, trabalhar e ter uma vida seme-lhante a dos demais cidados. Sobre as anomalias donmero de cromossomos, corretoafirmar que:

    01. Podem ocorrer tanto na espermatognese quanto naovulognese.

    02. Ocorrem mais em meninas do que em meninos.

    04. Ocorrem somente em filhos e filhas de mulheres deidade avanada.

    08. Esto intimamente ligadas separao incorreta doscromossomos na meiose.

    TIPO CARI TIPO SEXO CARACT.

    KLINEFEL-TER

    44A+XXY M.Estatura elevada;Membros alongados;Ginecomastia;Esterilidade.

    TURNER 44A+X0 F.

    Pequena estatura;

    Pescoo alado;Trax largo;Esterilidade.

    PATAU TRISS. DO 13 M. & F.Deformidades faciais;Polidactilia;Malformao cerebral;Retardamento mental .

    EDWARDS TRISS. DO 18 M. & F.Deformidades faciais;Orelhas baixas;Dedos cerrados;Retardamento mental .

    DOWN TRISS. DO 21 M. & F.Feies orientais;Lngua protusa;Mos pequenas;

    Hipotonia da mandbula;Retardamento mental.

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    16. Ocorrem ao acaso, devido a um erro na gametog-nese.

    32. Ocorrem preferencialmente em populaes demenor renda, com menor escolaridade e pouca as-sistncia mdica.

    64. Podem acontecer devido a erros na duplicao doDNA.

    Tarefa Mnima

    3.(UFSC) Assinale a NICA proposio correta.Em um indivduo daltnico, do sexo masculino, ogene para o daltonismo encontra-se:01. Em todas as clulas somticas.02. Em todas as clulas gamticas04. Apenas nas clulas do globo ocular.08. Apenas nas clulas-me dos gametas.16. Apenas nos gametas com cromossomo y.

    4. (UFSC) Na espcie humana, o daltonismo umaanomalia herdvel, relacionada com a viso das cores. Ogene para o daltonismo recessivo ligado ao cromosso-mo X. correto afirmar, em relao ao daltonismo.

    01. Uma mulher daltnica deve ter pai e me daltni-cos.

    02. Uma mulher normal pode ser filha de pai daltni-co e me normal.

    04. Um homem daltnico sempre tem pai tambmdaltnico.

    08. Um homem normal pode transmitir o gene dodaltonismo para seus filhos homens.

    16. Um homem daltnico pode ter me normal.

    5. (UFSC) A hemofilia uma doena hereditria emque h um retardo no tempo de coagulao do sangue,e decorre do no funcionamento de um dos fatores

    bioqumicos de coagulao.Com relao a essa doena, assinale a(s) proposi-o(es) correta(s).

    01. No possvel a existncia de mulheres hemofli-cas.

    02. condicionada por um gene que se localiza nocromossomo X, em uma regio sem homologia nocromossomo Y.

    04. Entre as mulheres, possvel encontrar um mxi-mo de trs fentipos e dois gentipos.08. Entre os homens, possvel ocorrer apenas um

    gentipo; por isso, h uma maior incidncia dessadoena entre eles.

    16. Entre os descendentes de um homem hemoflico ede uma mulher normal, no portadora, espera-se que50% deles sejam normais e 50% sejam hemoflicos.

    32. um exemplo de herana ligada ao sexo, em queos indivduos afetados tm graves hemorragias,mesmo no caso de pequenos ferimentos.

    6. (IFSC 2009.2) Um estudo realizado por pesquisado-res britnicos sugere que homens que vivem em lugares

    poludos tm mais chances de ficar calvos. Os especialistasda University of London acreditam que as toxinas encon-tradas no ar poludo e na fumaa do cigarro podem fazercom que o cabelo pare de crescer ao bloquear a protenaque produz os fios. (Disponvel em: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia. Acesso em: 14 out.2008.)

    O texto acima relata uma caracterstica hereditria da esp-cie humana, a calvcie e como o meio ambiente pode inter-ferir na expresso de nossos genes.Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. O fentipo de um indivduo o resultado da interao entreseu gentipo e o meio ambiente no qual ele est inserido.

    02. O gene para a calvcie muito provavelmente est situa-do em um lcus no cromossomo Y, o que explica o fatode que a manifestao da calvcie em homens seja me-diante fatores hereditrios e nas mulheres, apenas fato-

    res ambientais, como a poluio citada no texto acima.04. Por apresentar como base o conjunto genmico, o fen-

    tipo de um ser vivo, de fato, no sofre modificaes aolongo de sua vida.

    08. Homens calvos certamente tero filhos e filhas quemanifestaro a calvcie independente do meio em que seencontrem.

    16. De forma geral, podemos dizer que a calvcie umacaracterstica conferida por genes localizados em cro-mossomos autossmicos.

    32. Apesar de serem caractersticas muito distintas, a calv-cie, a hemofilia e o daltonismo, seguem o mesmo pa-dro gentico com relao transmisso e localizao

    dos genes nos cromossomos.

    UNIDADE 5

    HISTOLOGIA ANIMAL

    A histologia o ramo da cincia que estuda os tecidos, osquais so definidos como sendo agrupamentos de clulasque trabalham com a mesma finalidade. Os tecidos huma-nos esto classificados em quatro grandes grupos:Tecido epitelial;

    Tecido conjuntivo;Tecido muscular;Tecido nervoso.

    TECIDOS EPITELIAISOs tecidos epiteliais surgem por diferenciao das clulasda ectoderme e apresentam como funes, o revestimentoexterno dos animais e das cavidades internas de algunsrgos. Podem apresentar funo secretora e de absoro desubstncias, alm de captarem estmulos do meio. As clu-las que formam os tecidos epiteliais se caracterizam porapresentarem: Clulas muito unidas (justapostas);

    Pouca ou nenhuma substncia intersticial (intercelular); Ausncia de vasos sanguneos; Pequena variabilidade celular.

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    TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

    Classificao:

    TipoForma da

    clulaExemplos Principais

    Simples .

    Pavimentoso AchatadaParedes dos vrios vasos san-

    guneos (endotlio), pleuras.Cbico Cbica Ductos da maioria das glndulas

    Colunar ColunarMaior parte do trato digestrio,escula biliar.

    PseudoestratificadoCavidade nasal, traqueia, brn-quios e epiddimos.

    Estratificado .Pavimentoso Achatada Epiderme, boca e vagina.

    Cbico CbicaDuctos das glndulas sudorpa-ras.

    Colunar Colunar Conjuntiva do olho.

    Transio TransitriaRevestimento dos clices renais,pelve renal, ureter, bexiga eparte da uretra.

    TECIDO EPITELIAL GLANDULARClassificao das glndulas

    Excrinas: Eliminam os produtos na superfcie doepitlio atravs de dutos ou canais.Ex:Sudorparas, mamrias, lacrimais, sebceas, salivares.

    Endcrinas: Eliminam os produtos que so coletadospelos vasos sanguneos (hormnios), so desprovidasde dutos ou canais.Ex: Hipfise, tireide, paratireides, adrenais.

    Anficrinas ou mistas: Apresentam determinadas

    regies excrinas e outras endcrinas.

    Ex: Pncreas: Suco pancretico & InsulinaOvrios: vulos & ProgesteronaTestculos: Espermatozides & Testosterona

    Exerccios de Sala

    1. (UFSC) As glndulas podem ser classificadas co-mo endcrinas, que liberam seus produtos de snteseno meio interno; excrinas, que liberam seus produtosde sntese no meio externo, e glndulas mistas, queliberam alguns de seus produtos de sntese no meio

    externo e outros no meio interno. Associe as colunas,baseado no exposto.

    1endcrina2excrina3mista

    IsebceaIIpncreasIIIsalivarIVlacrimalVsuprarenalVImamriaVIItireide

    Assinale a(s) proposio(es) correta(s).01. 2IV02. 2VII04. 1VI

    08. 3II16. 2III32. 1I64. 1V

    2. (UFSC) Tecido epitelial, ou simplesmente epitlio, aquele que reveste todas as superfcies internas ou externasdo corpo, alm de formar as glndulas. Com relao a essetecido, corretoafirmar que:

    01. Os epitlios de revestimento caracterizam-se por apre-sentar clulas justapostas, de forma prismtica, cbicaou achatada, praticamente sem material intercelular.

    02. Os epitlios de revestimento no so vascularizados,recebendo alimento por difuso a partir de capilaresexistentes no tecido conjuntivo sobre o qual repousa.

    04. Os epitlios de revestimento conferem proteo contraatritos e invaso de microorganismos, servindo tam-

    bm para a absoro de alimento e oxignio.08. Os epitlios glandulares apresentam clulas especializa-

    das em produzir secrees e, no caso das glndulas en-dcrinas, apresentam ductos por onde seus produtosso eliminados para o exterior do corpo.

    16. A epiderme humana pluriestratificada e queratinizadae apresenta-se bastante espessa nas reas de muito atri-

    to, como a sola dos ps.32. As clulas do epitlio intestinal apresentam clios queauxiliam no movimento e deslocamento das substn-cias que transitam pelo intestino.

    64. Nas clulas do epitlio intestinal existe o complexounitivo, constitudo pela znula de ocluso, znula deadeso e desmossomo, que funciona como eficiente

    barreira passagem de substncias indesejveis.

    Tar efa Mnima

    3.(UFV) Com relao ao tecido epitelial, analise os itens I,II e III e assinale a alternativa correta:

    I. Possui clulas justapostas, com pouca ou nenhuma subs-tncia intercelular.II. Desempenha as funes de proteo, revestimento e

    secreo.III. rico em vasos sanguneos, por onde chegam o oxig-

    nio e os nutrientes para suas clulas.a) Somente I e III so verdadeiros.

    b) Somente II e III so verdadeiros.c) Somente I e II so verdadeiros.d) Somente um deles verdadeiro.e) Todos so verdadeiros.

    4. (PUC-PR) A propsito dos tecidos epiteliais, correto

    afirmar:a) Na pele, nas mucosas e nas membranas que envolvem osrgos do sistema nervoso, encontramos epitlios de re-vestimento.

    b) O tecido epitelial de revestimento caracteriza-se porapresentar clulas separadas entre si por grande quanti-dade de material intercelular.

    c) As principais funes dos tecidos epiteliais so: revesti-mento, absoro e sustentao.

    d) A camada de revestimento mais interna dos vasos san-guneos chamada de mesotlio.

    e) Os epitlios so ricamente vascularizados no meio dasubstncia intercelular.

    5. (PUC-RJ) O tecido epitelial tem como funo fazer orevestimento de todos os rgos do corpo. Neste sentido,

    pode-se afirmar que:

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    a) ricamente vascularizado.b) Suas clulas so anucleadas.c) Suas clulas encontram-se justapostas.d) Apresenta junes celulares como as sinapses.e) Possui grande quantidade de substncia intercelular.

    6. (ENEM 2009) Um novo mtodo para produzirinsulina artificial que utiliza tecnologia de DNA re-combinante foi desenvolvido por pesquisadores doDepartamento de Biologia Celular da Universidade deBraslia (UnB) em parceria com a iniciativa privada.Os pesquisadores modificaram geneticamente a bact-ria Escherichia coli para torn-la capaz de sintetizar ohormnio. O processo permitiu fabricar insulina emmaior quantidade e em apenas 30 dias, um tero dotempo necessrio para obt-la pelo mtodo tradicional,que consiste na extrao do hormnio a partir do pn-creas de animais abatidos. Cincia Hoje, 24 abr. 2001.

    Disponvel em: http://cienciahoje.uol.com.br (adaptado).

    A produo de insulina pela tcnica do DNA recom-binante tem, como consequncia,

    a) o aperfeioamento do processo de extrao de insu-lina a partir do pncreas suno.

    b) a seleo de microrganismos resistentes a antibiti-cos.

    c) o progresso na tcnica da sntese qumica de hor-mnios.

    d) impacto favorvel na sade de indivduos diabti-cos.

    e) a criao de animais transgnicos.

    7. (ENEM - 2007) A tabela abaixo representa, nasdiversas regies do Brasil, a porcentagem de mesque, em 2005,amamentavam seus filhos nos primeirosmeses de vida.

    Ao ingerir leite materno, a criana adquire anticorposimportantes que a defendem de doenas tpicas da

    primeira infncia. Nesse sentido, a tabela mostra que,em 2005, percentualmente, as crianas brasileiras queestavam mais protegidas dessas doenas eram as daregioa) Norte.

    b) Nordeste.c) Sudeste.d) Sul.e) Centro-Oeste.

    8.(IFSC2012.1) comum ver nos filmes de terrore at no clipe "Thriller" de Michael Jackson cadverescom unhas e cabelos compridos. Sabemos tambmque um dos mitos em que muita gente cr que depoisda morte as unhas e pelos continuam crescendo.Analise as proposies e assinale no carto-resposta asoma da(s) CORRETA(S).

    01. Aps a morte, o corpo sofre um processo de desi-dratao,no qual ele perde gua. Assim as estrutu-ras do corpo murcham, como uma uva desidra-

    tada. Como as unhas e cabelos/barba tm pouca gua nasua composio, o tecido ao redor murcha muito mais efaz com que essas estruturas se destaquem mais, pare-cendo que elas mudam de tamanho.

    02. impossvel que as unhas e cabelos/barba continuemcrescendo aps a morte, pois, com a falta de sangue cir-culando as clulas no tm acesso ao oxignio e nutrien-tes de que precisam e morrem em algumas horas.

    04. No caso do cabelo/barba, est dentro da pele uma parte,que o chamado folculo piloso. Quando a pele murcha,sua espessura diminui, expondo parte do folculo.

    08. Aps a morte, mesmo sem circulao sangunea, asclulas so capazes de secretar protenas somente para ocrescimento dos cabelos, portanto somente os cabelos

    podem crescer significativamente aps a morte.16. O crescimento no um processo ativo, ou seja, ele no

    envolve o gasto de energia. Para formar os pelos e asunhas, as clulas no gastam nutrientes e oxignio.

    UNIDADE 6

    TECIDOS CONJUNTIVOS

    Caractersticas Gerais:Origem embrionria mesodrmica;Altamente vascularizado (menos cartilaginoso);Grande quantidade de substncia intercelular (apresentaconsistncia varivel, como por exemplo: gelatinosa, flex-vel, rgida e lquida) ;Clulas com grande diversidade morfolgica.

    TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITOO tecido conjuntivo propriamente dito (TCPD) encon-trado abaixo dos epitlios e envolvendo os rgos. Taltipo de tecido envolve nervos, msculos, vasos sanguneose preenche os espaos entre dois rgos diferentes alm denutrir os tecidos que no possuem vasos sanguneos, como

    por exemplo: o tecido epitelial. TCPD frouxo: entre r-gos; derme. TCPD denso: tendes e ligamentos

    TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSOCaracteriza-se por apresentar clulas (adipcitos) quearmazenam lipdios (gordura) em seus citoplasmas. Agordura armazenada nos adipcitos encontram-se em

    constante renovao, podendo atuar como reservatrioenergtico, isolante trmico e, tambm contra choquesmecnicos.

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    TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSOTambm conhecido como cartilagem caracteriza-se

    pela presena de fibras colgenas e elsticas. Essasduas fibras proporcionam ao tecido cartilaginoso umaconsistncia firme e flexvel, permitindo sustentardiversas partes do corpo, proporcionando, ao mesmotempo, uma certa flexibilidade de movimento.

    Tipos de Cartilagem: Hialina: anis da traqueia, nariz, laringe, brn-

    quios, extremidades de ossos (fibra colgena emmoderada quantidade);

    Elstica: pavilho do ouvido, epiglote, laringe(fibras elsticas predominantes e colgenas);

    Fibrosa (fibrocartilagens): discos intervertebrais emeniscos, ossos pubianos (fibra colgena abundante).

    TECIDO CONJUNTIVO SSEOTecido conjuntivo rgido e resistente que forma oesqueleto da maioria dos vertebrados. A rigidez do

    tecido sseo resultado da interao entre o compo-

    nente orgnico (fibras colgenas) e o componentemineral (sais minerais) da substncia intercelular

    (matriz ssea).

    Tipos celulares:

    Osteoblastos: clulas jovens, quando en-tram em atividade, secretam a substncia in-tercelular (parte orgnica), quando adultassero denominadas ostecitos;

    Ostecitos:clulas adultas situadas no inte-

    rior dos osteoplastos (lacunas). Mantm os

    constituintes da matriz e metabolismo s-

    seo;

    Osteoclastos: permitem a regenerao do

    osso e relacionam-se com a reabsoro damatriz e a renovao ssea.

    Exerccios de Sala

    1.(UFV) Das caractersticas a seguir, aquela que comum a todos os tipos de tecido conjuntivo :a) Possuir grande quantidade de substncia intercelu-

    lar.b) Apresentar grande quantidade de fibras elsticas.c) Possuir substncia intercelular no estado lquido.

    d) Apresentar calcificao ainda no perodo embrion-rio.e) Apresentar quantidades moderadas de fibras col-

    genas.

    2.(PUC-RS) Algumas leses na pele deixam cicatri-zes bem visveis, que podem permanecer durante todaa vida do indivduo. Qual dos tecidos a seguir oresponsvel pelo processo de cicatrizao?a) Cartilaginoso.

    b) Conjuntivo.c) Epitelial.d) Muscular.e) Nervoso.

    Tar efa Mnima

    3.(MACK) A respeito do tecido cartilaginoso, corretoafirmar que:a) Apresenta vasos sanguneos para sua oxigenao.

    b) Possui pouca substncia intercelular.c) Aparece apenas nas articulaes.

    d) Pode apresentar fibras proticas como o colgeno entresuas clulas.e) Se origina a partir do tecido sseo.

    4.As fibras colgenas so constitudas de colgeno, a pro-tena mais abundante no nosso corpo, e conferem resistn-cia ao tecido em que esto presentes. Esse tecido oa) nervoso.

    b) conjuntivo.c) epitelial.d) muscular cardaco.e) muscular esqueltico.

    5.(UFSC) Considere o esquema a seguir e, aps, assinalea(s) proposio (es) correta(s).

    01. A um tipo de tecido muito resistente trao e formaos tendes que fixam os msculos aos ossos.

    02. B uma variedade de tecido conjuntivo denominadosustentao.

    04. C representa os msculos.08. D constitudo por uma parte lquida, por elementos

    figurados e por clulas alongadas.16. O tecido conjuntivo um tecido de conexo de outros

    tecidos.

    6. (ENEM 2007) A pele humana sensvel radiao

    solar, e essa sensibilidade depende das caractersticas dapele. Os filtros solares so produtos que podem ser aplica-dos sobre a pele para proteg-la da radiao solar. A efic-cia dos filtros solares definida pelo fator de proteo solar(FPS), que indica quantas vezes o tempo de exposio aosol, sem o risco de vermelhido, pode ser aumentado com ouso do protetor solar. A tabela seguinte rene informaesencontradas em rtulos de filtros solares.

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    Pr Universidade 13

    As informaes acima permitem afirmar que:

    a) as pessoas de pele muito sensvel, ao usarem filtrosolar, estaro isentas do risco de queimaduras.

    b) o uso de filtro solar recomendado para todos ostipos de pele exposta radiao solar.c) as pessoas de pele sensvel devem expor-se 6 minu-tos ao sol antes de aplicarem o filtro solar.d) pessoas de pele amarela, usando ou no filtro solar,devem expor-se ao sol por menos tempo que pessoas

    de pele morena.e) o perodo recomendado para que pessoas de pelenegra se exponham ao sol de 2 a 6 horas dirias

    UNIDADE 7

    TECIDO CONJUNTIVO HEMATOPOITICOTecido conjuntivo responsvel pela produo dos

    elementos figurados (clulas) do sangue.

    Tipos Ocorre Produo

    MieloideMedula ssea

    vermelha

    HemciasPlaquetas

    Leuccitos granulcitos

    Linfoide

    Gnglios linfticos =linfonodosTimo, bao

    Tonsilas, etc

    Moncitos, linfcitos(leuccitos agranulci-

    tos)

    TECIDO CONJUNTIVO SANGUNEOTecido conjuntivo que apresenta como particularidade ofato de possuir sua substncia intercelular em estado lquido(plasma).

    Constituio

    Plasma: soluo amarelada e translcida;

    gua Sais Protenas (Fibrinognio, Globulinas, Albumina)

    Elementos Figurados:

    HemciasAnucleadasFormadas na medula vermelhaTransportam CO2 e O2 ( 5 milhes/mm3)

    LeuccitosFormados no bao, timo, linfonodos e medulassea.

    Defesa atravs da fagocitose e da produo deanticorpos (7 a 11 mil / mm3)

    Plaquetas ou trombcitosFormadas na medula sseaCoagulao sangunea (200 a 400 mil/mm3)

    COAGULAO SANGUNEA

    Exerccios de Sala

    1.(CFT) Em relao ao sangue, incorretodizer que:a) Trata-se de um tecido conjuntivo.

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    b) Seu componente lquido denominado plasma.c) Os trombcitos no fazem parte do contedo celu-

    lar do sangue.d) Entre as clulas sangneas, destacam-se os eritr-

    citos e os leuccitos.e) Os eritrcitos so, tambm, conhecidos como gl-

    bulos vermelhos.

    2. (CFT-PR) Nosso corpo formado por quatrilhesde clulas vivas que necessitam ao mesmo tempo degua, alimentos, ar, entre outras substncias. O sangue o veculo que transporta as substncias necessrias vida das clulas. Sobre as diferentes funes do san-gue corretoafirmar que:a) Os leuccitos transportam nutrientes e hormnios.

    b) O plasma responsvel pelo transporte de oxig-nio.

    c) As plaquetas ajudam na coagulao do sangue.d) As hemcias so responsveis pela defesa do orga-

    nismo.

    e) Os glbulos vermelhos regulam a manuteno datemperatura.

    Tar efa Mnima

    3. (PUC-MG) Talvez voc j tenha feito exames desangue por solicitao mdica para saber como estsua sade. Clulas sanguneas apresentam funesespecficas ou no, e a alterao na quantidade delasnos indica determinados desequilbrios na sade. Arelao est incorretaem:a) Menor quantidade de leuccitos leucemia.

    b) Menor quantidade de plaquetas

    deficincia decoagulao.c) Menor quantidade de hemciasanemia.d) maior quantidade de eosinfilosprocesso alrgico.

    4.(MACK) A respeito do tecido cartilaginoso, corretoafirmar que:a) Apresenta vasos sanguneos para sua oxigenao.

    b) Possui pouca substncia intercelular.c) Aparece apenas nas articulaes.d) Pode apresentar fibras proticas como o colgeno

    entre suas clulas.

    e) Se origina a partir do tecido sseo.

    5. (UDESC)Observe as trs afirmativas sobre o teci-do hematopoitico e o sangue:I - O tecido hematopoitico possui como funo a

    produo de clulas do sangue.II - Os glbulos vermelhos so produzidos na medula

    ssea e, posteriormente, passam para a correntesangunea.

    III - Os anticorpos so produzidos pelas plaquetas.

    Assinale a alternativa correta.a) I, II e III so verdadeiras.

    b) I e II so verdadeiras.c) II e III so verdadeiras.d) I e III so verdadeiras.e) apenas II verdadeira.

    6. (Enem/2010-2 aplicao) Segundo Jeffrey M. Smith,pesquisador de um laboratrio que faz anlises de organis-mos geneticamente modificados, aps a introduo da sojatransgnica no Reino Unido, aumentaram em 50% os casosde alergias. O gene que colocado na soja cria uma prote-na nova que at ento no existia na alimentao humana,

    a qual poderia ser potencialmente alergnica, explica opesquisador.Correio do Estado / MS. 19 abr.2004 (adaptado).

    Considerando-se as informaes do texto, os gros trans-gnicos que podem causar alergias aos indivduos que iroconsumi-los so aqueles que apresentam, em sua composi-o, protenas

    A) que podem ser reconhecidas como antignicas pelosistema imunolgico desses consumidores.B) que no so reconhecidas pelos anticorpos produzidos

    pelo sistema imunolgico desses consumidores.C) com estrutura primria idntica s j encontradas no

    sistema sanguneo desses consumidores.D) com sequncia de aminocidos idntica s produzidaspelas clulas brancas do sistema sanguneo desses consu-midores.E) com estrutura quaternria idntica dos anticorpos pro-duzidos pelo sistema imunolgico desses consumidores.

    UNIDADE 8

    TECIDOS MUSCULARES

    Os tecidos musculares so responsveis pelo movimento

    dos animais e pela contrao dos vrios rgos que formamos organismos. Constitudo por clulas alongadas (fibrasmusculares ou micitos) e especializadas em contrao,esse tecido caracteriza-se por apresentar filamentos contr-teis de constituio proteica, denominados de actina emiosina.

    TECIDO MUSCULAR LISOEst presente em alguns rgos internos (tubo digestrio,

    bexiga, tero etc) e tambm na parede dos vasos sanguneos(artrias). As fibras musculares lisas so uninucleadas e osfilamentos de actina e miosina esto dispostosaleatoriamente, sem formar padro estriado como nos

    demais tecidos musculares. A contrao dos msculos lisos lenta e involuntria.

    TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDACOA musculatura estriada cardaca ou miocrdio encontradoformando o corao. As clulas desse tipo de musculaturaso longas, ramificadas e com as membranas intimamenteunidas, atravs de estruturas especiais denominadas, discosintercalares. Essas estruturas possuem como funo, au-

    mentar a coeso entre as clulas, permitindo que o estmulonecessrio contrao passe rapidamente de uma clulapara outra. Alm disso, a musculatura estriada cardacaapresenta contraes rpidas, ritmadas e involuntrias.

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    TECIDO MUSCULAR ESTRIADOESQUELTICO

    Tecido que forma os msculos ligados estruturassea, permitindo a movimentao do corpo. A mus-culatura estriada esqueltica formada por clulascilndricas, multinucleadas com estrias longitudinais etransversais a contrao voluntria, dependente davontade do indivduo.

    CONTRAO MUSCULARAs fibras musculares apresentam inmeras miofi-

    brilas contrteis, entre as quais, existem muitas mito-cndrias com funo energtica. As miofibrilas soconstitudas por dois tipos de protenas: a actina e a

    miosina, responsveis pela contrao dos msculos.Na musculatura estriada, as miofibrilas organizam-seem feixes, conferindo a este tipo de musculatura umacaracterstica estriada. Atravs da observao micros-cpica de um msculo estriado, possvel verificarque as miofibrilas apresentam, alternadamente, faixasclaras e escuras,. Ainda com o auxlio desta figura,observa-se que as faixas claras so denominadas de

    faixas I e possuem na regio central uma estria maisescura, conhecida como estria Z. A regio compreen-dida entre duas estrias Z recebe a denominao de

    sarcmero. Quando o tecido muscular se contrai, osfilamentos de actina deslizam sobre os filamentos

    mais grossos de miosina. Quando isso ocorre, a faixa Idiminui de tamanho, podendo, inclusive, desaparecer.Sendo assim, as estrias Z se aproximam, proporcio-nando um encurtamento do sarcmero e, consequen-temente, a contrao muscular.

    Exerccios de Sala

    1.(UEL)Considere os tipos de fibras musculares e asaes a seguir:

    I. cardaca

    II. estriadaIII. lisa

    a) Contrao involuntria e lenta.b) Contrao voluntria, em geral vigorosa.c) Contrao involuntria e rpida.

    Assinale a alternativa que associa corretamente os tipos defibras musculares com a sua respectiva ao.a) Ia, IIb, IIIc

    b) Ia, IIc, IIIbc) Ib, IIc, IIIad) Ic, IIa, IIIbe) Ic, IIb, IIIa

    2. (MACK) As afirmaes a seguir, referem-se aos trstipos de tecido muscular humano.I - Todos apresentam as miofibrilas, que so estruturas

    proticas com capacidade de contrao.II - Como consequncia da contratilidade, esses tecidosapresentam clulas com grande quantidade de mitocndrias.III - Actina e miosina so as protenas responsveis pelacontrao desses tecidos, num processo que necessita da

    presena de ons clcio.

    Assinale:a) Se todas estiverem corretas.

    b) Se apenas I e II estiverem corretas.c) Se apenas I e III estiverem corretas.d) Se apenas II e III estiverem corretas.e) Se apenas III estiver correta.

    Tarefa Mnima

    3.(UFPR) Com base nos estudos histolgicos, corretoafirmar que:

    01. A epiderme humana formada por tecido epitelial derevestimento estratificado do tipo pavimentoso querati-nizado.

    02. Os glbulos vermelhos do sangue humano so anuclea-dos.

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    04. As fibras musculares estriadas esquelticas somuito pequenas, fusiformes e uninucleadas.

    08. Os tendes so formados por tecido conjuntivodenso.

    16. O tecido cartilaginoso altamente irrigado porvasos sanguneos.

    32. O tecido sseo uma variedade de tecido conjun-tivo em que a substncia intercelular apresentaelevada quantidade de sais de clcio.

    4.(UFV)Os msculos so responsveis por diversosmovimentos do corpo humano. Considerando que osmsculos podem ser diferenciados quanto funoque exercem, assinale a alternativa incorreta:a) O msculo cardaco se contrai a fim de bombear o

    sangue para o corpo.b) O diafragma o principal msculo respiratrio.c) O movimento peristltico produzido pelo msculo

    estriado.d) O msculo estriado esqueltico tem controle volun-

    trio.e) O msculo cardaco tem controle involuntrio.

    5. (UFV) Preocupados com a boa forma fsica, osfrequentadores de uma academia de ginstica discuti-am sobre alguns aspectos da musculatura corporal.

    Nessa discusso, as seguintes afirmativas foram feitas:

    I - O tecido muscular estriado esqueltico constitui amaior parte da musculatura do corpo humano.

    II - O tecido muscular liso responsvel direto pelodesenvolvimento dos glteos e coxas.

    III - O tecido muscular estriado cardaco, por ser decontrao involuntria, no se altera com o uso de

    esterides anabolizantes.Analisando as afirmativas, pode-se afirmar que:a) Apenas II e III esto corretas.

    b) Apenas I est correta.c) Apenas II est correta.d) I, II e III esto corretas.e) Apenas I e II esto corretas.

    6.(ENEM2010) A cafena atua no crebro, bloque-ando a ao natural de um componente qumico asso-ciado ao sono, a adenosina. Para uma clula nervosa, acafena se parece com a adenosina e combina-se comseus receptores. No entanto, ela no diminui a ativida-

    de das clulas da mesma forma. Ento, ao invs dediminuir a atividade por causa do nvel de adenosina,as clulas aumentam sua atividade, fazendo com queos vasos sanguneos do crebro se contraiam, uma vezque a cafena bloqueia a capacidade da adenosina dedilat-los. Com a cafena bloqueando a adenosina,aumenta a excitao dos neurnios, induzindo a hip-fise a liberar hormnios que ordenam s suprarrenaisque produzam adrenalina, considerado o hormnio doalerta.

    Infere-se do texto que o objetivo da adio de cafenaem alguns medicamentos contra a dor de cabea :

    a) contrair os vasos sanguneos do crebro, diminuin-do a compresso sobre as terminaes nervosas.

    b) aumentar a produo de adrenalina, proporcionando umasensao de analgesia.c) aumentar os nveis de adenosina, diminuindo a atividadedas clulas nervosas do crebro.d) Induzir a hipfise a liberar hormnios, estimulando a

    produo de adrenalinae) Excitar os neurnios, aumentando a transmisso de im-

    pulsos nervosos

    UNIDADE 9

    TECIDO NERVOSO

    CLULAS DO TECIDO NERVOSONeurnios: So clulas grandes que apresentam umcorpo celular de onde partem dois tipos de prolongamentos,os axnios e os dendritos. O corpo celular possui um ncleogrande com nuclolo evidente. O citoplasma apresentagrande nmero de mitocndrias e o retculo rugoso bemdesenvolvido, visvel ao microscpio como manchas deno-minadas Corpsculos de Nissl. Atua recebendo estmulosde outros neurnios durante a transmisso do impulso ner-voso. Os dendritos (gr. dendron = rvore) so ramificaesque possuem a funo de captar estmulos.O axnio (gr.axon = eixo) o maior prolongamento do neurnio, cuja

    poro final ramificada. A funo do mesmo atuar natransmisso dos estmulos nervosos.

    Neurglias (Clulas da Glia): so clulas relacionadascom a sustentao e nutrio dos neurnios, produo demielina e fagocitose. Existem trs tipos de clulas:- Astrcitos: maiores clulas da neurglia, com grande

    nmero de ramificaes. Preenchem os locais lesados dosneurnios no processo de cicatrizao do tecido nervoso.- Oligodentrcitos: so menores, com poucas e curtas

    ramificaes, associadas ao corpo celular ou ao axnioformando uma bainha de mielina.- Micrglia: menores clulas da neurglia, com muitas

    ramificaes curtas, com numerosas salincias. Respons-veis pela fagocitose no tecido nervoso.

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    CONDUO DO IMPULSO NERVOSOO impulso nervoso causado por um estmulo noneurnio, provocando modificaes eltricas e qumi-cas que so transmitidas ao longo dos neurnios sem-

    pre nosentido: dendritocorpo celularaxnio. Amembrana do axnio em repouso apresenta cargaeltrica positiva do lado externo e a carga negativa dolado interno; diz-se, ento, que o axnio est polariza-do. Essa diferena mantida atravs da bomba de Nae K. Ao receber um estmulo, a membrana do neur-nio torna-se mais permevel ao Na, invertendo-se ascargas ao redor da membrana.

    SINAPSES NERVOSASSo os locais onde as extremidades entre neurniosvizinhos se encontram e os estmulos passam de umneurnio para o seguinte por meio de substnciasqumicas especficas denominadas mediadores qumicosou neurotransmissores. O contato fsico entre os

    neurnios no existe realmente. Os neurotransmissoresso liberados e migram atravs (dentro de vesculas) doespao entre os mesmos transmitindo assim o impulsonervoso de um neurnio para o outro.

    Exerccios de Sala

    1.(Cesgranrio) A observao do desenho a seguir nospermite concluir que, na passagem do impulso nervo-so pelas sinapses, ocorre:

    a) A liberao de mediadores qumicos ou de neurorm-nios.

    b) O contato direto do axnio de uma clula com os dendri-tos de outra clula.

    c) O fenmeno da bomba de sdio e potssio entre as clu-las.

    d) A troca de cargas eltricas ao nvel das sinapses.e) O envolvimento da bainha de mielina, que atua como um

    isolante eltrico.

    2.(PUC-MG) A sinapse :a) Um tipo de fibra muscular envolvida no processo de

    contrao cardaca.b) Uma clula sangunea envolvida na liberao de trombo-plastina para o processo de coagulao.

    c) Um tipo de reproduo sexuada, que envolve a formaode gametas, realizada por protozorios ciliados.

    d) Uma regio de contato entre a extremidade do axnio deum neurnio e a superfcie de outras clulas.

    e) Um fenmeno que explica o fluxo de seiva bruta emespermatfitas.

    Tarefa Mnima

    3.(Cesgranrio)

    Observando o esquema anterior, que representa um neur-nio em repouso, podemos afirmar que, nestas condies:a) Se a membrana do neurnio for atingida por um estmu-

    lo, as quantidades de ons Na+ e K+ dentro e fora damembrana se igualam.

    b) Devido diferena de cargas entre as faces externa einterna, o neurnio est polarizado.

    c) A ocorrncia do impulso nervoso depende de estmulosde natureza eltrica.

    d) A quantidade de ons K+ menor na parte interna doneurnio devido sua sada por osmose.

    e) as concentraes dos ons Na+ e K+ se fazem sem gastode energia, sendo exemplo de transporte ativo.

    4.(UFU) O esquema a seguir representa o reflexo patelar,que uma resposta involuntria a um estmulo sensorial.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotransmissorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotransmissor
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    Com relao a esse reflexo, analise as afirmativas aseguir.I - Nesse reflexo, participam apenas dois tipos de

    neurnios: 1) o sensitivo, que leva o impulso at amedula espinhal; 2) o motor, que traz o impulsomedular at o msculo da coxa, fazendo-a contra-ir-se.

    II - Em exame de reflexo patelar, ao bater-se com ummartelo no joelho, os axnios dos neurnios sensi-

    tivos so excitados e, imediatamente, os dendritosconduzem o impulso at medula espinhal.

    III - Se a raiz ventral do nervo espinhal for seccionada(veja em A), a pessoa sente a batida no joelho, masno move a perna.

    Assinale a alternativa que apresenta somente afirmati-vas corretas.a) II e III

    b) I e IIc) I e IIId) I, II e III

    5. (UFPEL) O tecido nervoso um dos quatro tipos

    de tecidos presentes no corpo humano, ele funda-mental na coordenao das funes dos diferentesrgos. As clulas responsveis pelas suas funes soos neurnios (figura 1).

    Com base nos textos e em seus conhecimentos, incorretoafirmar que:

    a) Geralmente o sentido da propagao do impulsonervoso A para B, e por isso a estrutura 1 espe-cializada na transmisso do impulso nervoso paraum outro neurnio ou para outros tipos celulares.

    b) Tanto a estrutura representada pelo nmero 1 quan-to 2 so ramificaes do neurnio, sendo que ge-ralmente a 2 nica e mais longa.

    c) A estrutura nmero 3 pode ser formada pela clulade Schwann. Ela desempenha um papel protetor,isolante e facilita a transmisso do impulso nervo-so.

    d) A estrutura nmero 4 est no centro metablico do neu-rnio, onde tambm se encontra a maioria das organelascelulares.

    e) Considerando o sistema nervoso central, a regio nmero5 est presente na substncia cinzenta e ausente na

    branca.

    UNIDADE 10

    EMBRIOLOGIA

    A Embriologia o ramo da cincia que estuda o desenvol-vimento embrionrio dos animais desde a formao daclula-ovo (zigoto) at o nascimento.

    Fases do desenvolvimento embrionrio

    SegmentaoBlastulaoGastrulao

    NeurulaoOrganognese

    FASE DE SEGMENTAOAps a fecundao, a clula-ovo ou zigoto sofre muitasdivises celulares denominadas clivagens resultando naformao das primeiras clulas embrionrias chamadas de

    blastmeros. Aps algumas horas o embrio apresenta aforma de uma amora: a mrula. Uma vez formada amrula, essa invadida por um lquido que promove amigrao dos blastmeros para a periferia, formando-se a

    blstula ou blastocisto (no caso dos mamferos). Esta estru-

    tura embriolgica apresenta uma cavidade central cheia delquido denominada blastocele e uma camada celular perif-rica denominada blastoderme.

    FASE DE GASTRULAOA gastrulao o processo no qual a blstula evolui pa-

    ra gstrula. Esse estgio embrionrio caracteriza-se pelaformao dos primeiros folhetos germinativos ou embrion-rios, a ectoderme e a endoderme. A gastrulao, inicia-se

    pela invaginao do polo vegetativo para o interior da blas-tocele, originando dois folhetos embrionrios, a ectodermemais externa e a endoderme mais interna, revestindo umacavidade denominada arquntero ou intestino primitivo. Oarquntero se comunica com meio externo atravs de umaabertura denominada blastporo. Tal blastporo poderfuturamente originar a boca, sendo os grupos animais de-nominados de protostmios. Entretanto, se o blastporooriginar o nus, os grupos animais sero classificados comodeuterostmios (ex: equinodermos e cordados).

    A gstrula, que a princpio didrmica ou diblstica,evolui para uma estrutura tridrmica ou triblstica denomi-nada nurula. Durante a formao da nurula ocorre a for-mao do terceiro folheto: a mesoderme. Na maioria dos

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    animais, a mesoderme forma uma cavidade denomi-nada celoma.

    Enquanto a mesoderme se diferencia, a ectodermeforma na regio superior da gstrula, um aprofunda-mento, o qual dar origem ao tubo neural. Nessaetapa o teto do arquntero inicia um processo de mul-tiplicao celular que dar origem ao eixo de sustenta-o do embrio: a notocorda.

    ORGANOGNESE

    ECTODERME MESODERME ENDODERME

    a epiderme eseus anexos(exemplo: plos,cabelos e unhas)

    o revestimentobucal, nasal,anal e o esmaltedos dentes

    o sistemanervoso (cre-bro, medula,nervos e gn-glios nervosos)

    o celoma

    a derme (camadasituada abaixo dapele)

    os msculosestriados, carda-cos e lisos

    o sistema circu-latrio (corao,vasos sanguneose sangue)

    o esqueleto(crnio, colunavertebral e ossosdos membros)

    o sistema uroge-nital (rins, bexiga,uretra, gnadas edutos genitais

    o tubo diges-trio, comexceo damucosa bucale anal, asquais so deorigem ecto-drmica.

    as glndulasanexas dosistema diges-trio, como ofgado e opncreas.

    o revestimen-to do sistemarespiratrio eda bexigaurinria

    ANEXOS EMBRIONRIOSSo estruturas que se desenvolvem junto ao embrio

    sendo fundamentais para o seu desenvolvimento. So eles:

    Saco ou Vescula Vitelnica: Estrutura que possui afuno de armazenar substncias nutritivas (vitelo) quesero consumidas pelo embrio . Nos mamferos placent-

    rios tal estrutura apenas vestigial.mnio ou Bolsa Amnitica:Membrana que forma uma

    bolsa contendo em seu interior o liquido amnitico o qualprotege o embrio contra choques mecnicos e tambmevita a sua desidratao.Alantoide:Esse anexo se apresenta especialmente bemdesenvolvido nos animais ovparos.O mesmo responsvel

    pelas trocas gasosas entre o embrio e o meio externo,pelatransferncia de Clcio da casca para o esqueleto do em-

    brio e tambm promove a eliminao de excretas(Ac.rico).Nos mamferos, devido a presena da placenta,o alantoide um anexo muito pouco desenvolvido.Crion:O Crion uma fina membrana que cobre oembrio e os demais anexos embrionrios. Tal estrutura

    possui funo protetora e nos mamferos tambm respon-svel pela fixao da placenta (vilosidades corinicas) na

    parede uterina.

    Placenta: A placenta um anexo embrionrio exclu-sivo dos mamferos e apresenta vrias funes, como:

    * Transferncia de nutrientes;* Passagem de anticorpos;* Trocas gasosas;* Remoo de excretas;* Produo e passagem de hormnios.

    Pela placenta, temos a circulao de sangue maternoe fetal, porm convm salientar, que os mesmos no semisturam. Ao final dos meses de gestao, com queda da

    produo de progesterona por parte da placenta tem incioas contraes uterinas e o trabalho de parto.Cordo Umbilical:Anexo que une o feto placenta.

    No interior do cordo umbilical existem vasos sanguneos(2 artrias e 1 veia) por onde uma srie de substncias sotransportadas.

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    Exerccios de Sala

    1.(UFSC) Baseado nos esquemas abaixo, que corres-pondem a diferentes fases do desenvolvimento embri-onrio de um animal, assinale a(s) proposio(es)verdadeiras(s)

    01. A ordem correta em que as fases ocorrem duranteo processo de desenvolvimento c - d - b - a.

    02. Em a, j podemos observar a presena dos trsfolhetos embrionrios.

    04. A fase representada em b denomina-se gstrula.08. Em c, temos representadas quatro clulas denomi-

    nadas blastmeros.16. O mesoderma j est presente em d.32. Os esquemas apresentados referem-se ao desen-

    volvimento embrionrio de um cordado.2. (UNIFESP) O tratamento da leucemia por meiodos transplantes de medula ssea tem por princpio atransferncia de clulas-tronco da medula de um indi-vduo sadio para o indivduo afetado. Tal procedimen-to fundamenta-se no fato de que essas clulas tronco:

    a) Podem ser usadas para a clonagem de clulas sadiasdo paciente;b) No sero afetadas pela doena, j que foram dife-

    renciadas em outra pessoa;c) Secretam substncias que inibem o crescimento

    celular;d) Podem dar origem a linfcitos T que, por sua vez,

    ingerem os leuccitos em excesso;e) Podem dar origem a todos os diferentes tipos de

    clulas sanguneas.

    Tar efa Mnima

    3. (UEPG) A respeito do desenvolvimento embrion-rio, assinale o que for correto.01. As divises que ocorrem durante a segmentao

    denominam-se clivagens, e as clulas que se for-mam so chamadas mrulas.

    02. Na gastrulao, forma-se o blastporo. Os animaisem que o blastporo d origem ao nus so cha-mados de protostmios, e os animais em que o

    blastporo d origem boca so chamados de deu-terostmios.

    04. Ao longo do desenvolvimento embrionrio, as clu-las passam por um processo de diferenciao celularem que alguns genes so "ativados", passando a co-

    ordenar as funes celulares. Surgem dessa maneiraos tipos celulares, que se organizam em tecidos.

    08. De um modo geral, em praticamente todos osanimais podem ser observadas trs fases consecu-

    tivas de desenvolvimento embrionrio: segmentao,gastrulao e organognese.

    16. Na organognese ocorre diferenciao dos rgos apartir dos folhetos embrionrios formados logo aps agastrulao.

    4.(UFSC) Pesquisas recentes revelam que a cocana atraves-sa a barreira placentria, indo afetar o desenvolvimento nor-mal de bebs. A droga ataca, principalmente, o sistema ner-voso provocando, posteriormente, dificuldades na aprendiza-gem e na integrao da criana com os pais e com o meio. A

    placenta um dos anexos embrionrios presentes em verte-brados.

    Sobre esses anexos corretoafirmar que:

    01. A vescula vitelnica possui funo de armazenar subs-tncias nutritivas (vitelo).

    02. O mnio atenua abalos e traumatismos, sofridos pelame, que possam atingir o embrio.

    04. O alantide possui, exclusivamente, funo protetora.08. O cordo umbilical liga o feto a placenta.16. A placenta, dentre outras funes, responsvel pela

    nutrio e serve como barreira contra infeces.

    5. (UFSC) A figura a seguir mostra o corte transversal deum embrio e anexos embrionrios.

    Em relao figura, corretoafirmar que:01. A seta 1 indica o principal local de produo da gona-

    dotrofina corinica, hormnio que quando est presen-te na urina sinal inequvoco de gravidez.

    02. A seta 2 indica a bolsa amnitica, que tem por funohidratar e proteger o feto contra eventuais choques me-cnicos.

    04. A figura representa um embrio de mamfero.08. A figura representa o embrio de uma ave.16. A placenta (indicada pela seta 3) responsvel pela

    intensa troca de substncias entre me e filho. Essa tro-ca ocorre porque h passagem do sangue da me para ofilho e vice-versa.

    32. A figura difere da representao de um embrio derpteis por possuir mnio e crio, anexos inexistentesnesses animais.

    6. (ENEM 2010) A utilizao de clulas-tronco do pr-prio indivduo (autotransplante) tem apresentado sucessocomo terapia medicinal para a regenerao de tecidos e

    rgos cujas clulas perdidas no tm capacidade de repro-duo, principalmente em substituio aos transplantes, quecausam muitos problemas devidos rejeio pelos recepto-res. O autotransplante pode causar menos problemas de

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    rejeio quando comparado aos transplantes tradicio-nais, realizados entre diferentes indivduos. Isso por-que as:a) clulas-tronco se mantm indiferenciadas aps sua

    introduo no organismo do receptor.b) clulas provenientes de transplantes entre diferen-

    tes indivduos envelhecem e morrem rapidamente.c)

    clulas-tronco, por serem doadas pelo prprioindivduo receptor, apresentam material genticosemelhante.

    d) clulas transplantadas entre diferentes indivduosse diferenciam em tecidos tumorais no receptor.

    e) clulas provenientes de transplantes convencio-nais no se reproduzem dentro do corpo do recep-tor.

    7.(IFSC2014.1)Pesquisadores da Universidade deMinesotta conseguiram demonstrar que clulastroncopodem reparar danos cerebrais em ratos. O dano

    cerebral induzido na pesquisa levou os animais aperderem o controle das patas. Uma semana aps o

    incio do tratamento, as clulas-tronco comearam a

    assumir caractersticas das clulas cerebrais funcio-

    nais e os ratos recuperaram o movimento das pernas.Fonte: texto adaptado de WESTPHAL, S.P. Under your skin. New

    Scientist, v. 173, n. 2334, p.12, 2002.Sobre clulas-tronco assinale no carto-resposta asoma da(s) proposio(es) CORRETA(S).01. Ao buscar clulas-tronco embrionrias, um pes-

    quisador dever retirar clulas que se encontramna fase final da organognese, pois estas clulas jiniciaram seus processos de diferenciao.

    02. As clulas-tronco so encontradas apenas nas

    fases iniciais do desenvolvimento embrionrio, is-to justifica a controvrsia existente em vrios pa-ses quanto permisso ou no do uso destas clu-las em pesquisas.

    04. Alm das clulas-tronco embrionrias, existemclulas-tronco adultas, como as clulas da medulassea vermelha.

    08. Uma clula-tronco caracterizada por ser haploidee ser originada atravs de divises meiticas.

    16. O que caracteriza uma clula-tronco o fato deesta no ter sofrido diferenciao, conservando seu

    potencial de se transformar em qualquer clula docorpo.

    8. (IFSC 2012.2) No processo de desenvolvimentode um embrio, observamos algumas estruturas ane-xas importantes que do suporte ao novo ser duranteesse perodo. Esses acessrios so conhecidos comoanexos embrionrios. Sobre esse tema, assinale nocarto-resposta o nmero correspondente proposiocorreta ou soma das proposies corretas.

    01. Do ponto de vista evolutivo, pode-se afirmar que osurgimento da placenta foi um fator vital para aindependncia dos animais em relao presena

    da gua no desenvolvimento de seus embries.02. A placenta encontrada em mamferos e umaestrutura que ir permitir o fluxo de nutrientes e

    gases entre a me e o filhote atravs via cordo umbili-cal.

    04. Durante o desenvolvimento embrionrio humano, soexercidas pela placenta e pelo cordo umbilical as fun-es normalmente atribudas ao alantoide e ao saco vite-lnico no desenvolvimento de aves e rpteis.

    08. Em aves e rpteis, o saco vitelnico bastante desen-volvido e ir nutrir o embrio ao longo de seu desenvol-vimento.

    16. Atualmente, estudos sobre o desenvolvimento embrio-nrio dos animais so de grande importncia na cinciaevolutiva, reforando, por exemplo, as teorias de La-marck sobre desuso de rgos vestigiais.

    32. Em vertebrados, o surgimento do tubo neural obser-vado desde os primeiros dias do desenvolvimento doembrio, uma vez que essa estrutura vai se desenvolverno eixo principal do corpo do animal, a coluna verte-

    bral.

    9.

    (IFSC2009.2) O estudo do desenvolvimento embrion-rio dos animais foi organizado, de forma geral, em trs etapasprincipais: segmentao, gastrulao e organognese.Com relao a essas etapas, assinale a(s) proposio(es)CORRETA(S).

    01. As clulas resultantes da diviso da clula ovo ou zigotoso chamadas de blastmeros que, na etapa gastrulao,daro origem aos folhetos germinativos ectoderma, me-soderma e endoderma.

    02. O folheto germinativo ectoderma origina o sistemanervoso, a epiderme e estruturas associadas comounhas, glndulas sebceas e sudorparas.

    04. Durante o processo de formao do embrio dos mam-feros, ocorre formao do anexo embrionrio alantidecuja funo permitir a troca de gases e nutrientes e aeliminao de excretas fetais dissolvidos.

    08. Atravs da placenta, o feto recebe da me nutrientes eoxignio e retorna excretas nitrogenadas e gs carbni-co.

    16. Os embries de todos os animais apresentam os trsfolhetos germinativos sendo, por isso, denominados detriblsticos.

    32. As clulas ovo ou zigoto so classificadas com base naquantidade e distribuio de vitelo. Assim, os ovos clas-sificados como telolcitos so aqueles que apresentam

    uma grande quantidade de vitelo que ocupa boa parte daclula e esto presentes em mamferos.

    UNIDADE 11

    FISIOLOGIA HUMANA

    SISTEMA DIGESTRIOO sistema digestrio humano constitudo pelos

    seguintes rgos: boca, faringe, esfago, estmago, intesti-no e nus.

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    DIGESTO NA BOCANa boca, o alimento sofre inicialmente a ao mecni-ca, ou seja, mastigado e misturado saliva que

    produzida pelas glndulas salivares (partidas, sub-maxilares e sublinguais). A saliva uma secreoconstituda, principalmente, por gua, substncias

    bactericidas e por enzimas, como a ptialina (amilasesalivar), que atua na digesto do amido, convertendo-o

    em molculas menores (maltoses). Aps a mastigaoo alimento deglutido. Na deglutio, o alimento

    passa para o esfago e atravs de fortes contraes(involuntrias) da musculatura (lisa), o bolo alimentaralcana, atravs dos movimentos peristlticos, a aber-tura do estmago.

    Peristaltismo

    DIGESTO NO ESTMAGONo estmago, o bolo alimentar misturado ao cidoclordrico, que alm de atuar na funo anti-sptica, responsvel pela converso do pepsinognio (enzimainativa) em pepsina (enzima ativa). A pepsina uma

    protease sendo, portanto, responsvel pela quebra dasligaes qumicas existentes entre os aminocidos que

    formam as protenas. A produo de suco gstrico (cidoclordrico e enzimas) estimulada pelo hormnio gastri-na, o qual secretado pelas clulas localizadas na partefinal do estmago. A massa cida e pastosa formada nointerior do estmago recebe o nome de quimo.

    DIGESTO NO DUODENOO quimopassa para o intestino delgado que mede cerca de6 metros de comprimento e ao longo do seu interior ocorrea principal parte da digesto e da absoro do alimento peloorganismo. O intestino delgado dividido em duas regies,

    o duodeno e o jejuno-leo. O duodeno possui cerca de 25centmetros e forma a parte inicial do intestino delgado. Noduodeno so lanadas as secrees provenientes do fgado edo pncreas.O Pncreas secreta o suco pancretico que alcalino (pH entre 7,5 e 8,8) que, junto com a bile, neutrali-zam a acidez do quimo. O suco pancretico possui algu-mas enzimas como tripsina e quimiotripsina, as quais conti-nuam o processo digestivo das protenas iniciado no est-mago. O suco pancretico tambm apresenta outras enzi-mas como: a amilase pancretica, que atua a quebra demolculas de amido, as nucleases, que fragmentam cidosnuclicos (DNA e RNA) e a lpase pancretica, que meta-

    boliza molculas de gordura. importante salientar que abile produzida no fgado e armazenada na vescula biliar,no dotada de enzimas digestivas, apenas sais biliares,que atuam na emulso das gorduras, ou seja, transformamplacas de gordura em pequenas gotculas facilitando aao da lpase. As clulas localizadas na parede intestinalsecretam o suco entrico (intestinal). Este apresenta asseguintes enzimas:

    Maltase, a que converte a maltose em glicose;Llactose: converte a lactose em glicose e galactose;Llpase entrica:converte gorduras em cidos graxos,glicerol e monoglicerdeos;

    Peptidases: convertendo peptdeos em aminocidos.

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    Pr Universidade 23

    O FIM DA DIGESTOAs molculas de glicose, aminocidos, nucleotdeos ecidos graxos so absorvidos pela parede intestinal,que apresenta uma srie de dobras, denominadas mi-crovilosidades, que aumentam consideravelmente asuperfcie de contato com os diversos nutrientes, favo-recendo a absoro.

    O INTESTINO GROSSOO intestino grosso um tubo muscular medindo cerca de1,5 metro de comprimento e 7 centmetros de dimetro.O intestino grosso dividido, didaticamente, em trs

    partes: ceco, clon e reto. O clon (parte mais longa) sub-dividido em clon ascendente (que sobe em direoao fgado), clon descendente (desce pelo lado esquerdo)e clon transverso (que atravessa a parte superior doabdome). No intestino grosso ocorre a reabsoro dagua e sais minerais alm da formao das fezes. Asfezes so formadas por gua e restos no digeridos dealimento, os quais atravs do reto alcanam o nus e soeliminadas para o meio externo (egesto).

    Exerccios de Sala

    1. (UFSC) Os seres vivos necessitam de um supri-mento de energia capaz de manter sua atividade meta-

    blica. Essa energia extrada dos alimentos, que po-dem ser produzidos pelos prprios organismos, no casodos auttrofos, ou obtidos a partir de uma fonte orgni-ca externa, no caso dos hetertrofos. As substnciasorgnicas, tais como protenas, carboidratos e lipdios,devem ser desdobradas em compostos mais simples emais solveis, de tal maneira que possam ser assimila-das pelo organismo. A esse processo de transformaodos alimentos em compostos relativamente mais sim-

    ples, absorvveis e utilizveis denominamos digesto.W. R. Paulino. Biologia Atual, Ed. tica, 1996. p. 296.

    Com relao a esse assunto, assinale a(s) proposio(es)verdadeira(s).01. A mastigao, a deglutio e os movimentos peristlti-

    cos constituem a digesto qumica.02. A gua e os sais minerais so absorvidos, pelo tubo

    digestivo, sem transformao qumica.

    04. A digesto do amido rpida e ocorre em dois momen-tos: na boca, pela ao da amilase salivar e no estma-go, sob a ao das peptidases.

    08. A bile no tem enzimas, mas apresenta sais biliares, queemulsificam os lipdios, transformando-osem gotculas menores que facilitam a digesto das gor-

    duras16. Os nutrientes digeridos so absorvidos principalmente

    no intestino delgado, onde as clulas epiteliais das vilo-sidades apresentam expanses digitiformesas microvi-losidades, que aumentam, consideravelmente, a super-fcie de absoro dos nutrientes.

    32. Pessoas, que tiveram sua vescula biliar extirpada, no

    apresentam dificuldade em digerir lipdios e, por isso,podem fazer uma dieta rica em gorduras.

    2. (PUC-RJ) As condies de acidez dos sucos presentesno sistema digestrio humano variam de acordo com asdiferentes partes do tubo digestrio. Assim, em relao ao

    pH, podemos afirmar que:a) Na boca cido e l ocorre principalmente a digesto de

    amido.b) Na boca neutro e l ocorre principalmente a digesto de

    gordura.c) No estmago cido e l ocorre principalmente a diges-

    to de protenas.

    d) No intestino neutro e l no ocorre nenhum tipo dedigesto enzimtica.e) No estmago bsico e l ocorre principalmente a diges-

    to de protenas.

    Tarefa Mnima

    3. (PUC-MG) A figura a seguir representa alguns rgosdo trato digestivo.

    Assinale a afirmativa incorreta.

    a) I uma glndula que transforma e acumula metablitos etambm neutraliza substncias txicas.

    b) II responsvel por armazenar e concentrar a bile esecret-la quando necessrio.

    c) III responsvel pela digesto do alimento, secreo de

    hormnios e absoro de gua e sais.d) IV uma glndula que secreta enzimas digestivas e hor-

    mnios que controlam a glicemia.

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    4. (FUVEST) Ao comermos um sanduche de po,manteiga e bife, a digesto doa) bife inicia-se na boca, a do po, no estmago, sendo

    papel do fgado produzir a bile que facilita a diges-to das gorduras da manteiga.

    b) bife inicia-se na boca, a do po, no estmago, sendopapel do fgado produzir a bile, que contm enzimas

    que digerem gorduras da manteiga.c) po inicia-se na boca, a do bife, no estmago, sendo

    papel do fgado produzir a bile que facilita a diges-to das gorduras da manteiga.

    d) po inicia-se na boca, a do bife, no estmago, sendopapel do fgado produzir a bile, que contm enzimasque completam a digesto do po, do bife e das gor-duras da manteiga.

    e) po e a do bife iniciam-se no estmago, sendo asgorduras da manteiga digeridas pela bile produzidano fgado.

    5.(UDESC) O alimento, no sistema digestrio huma-

    no, percorre os seguintes rgos antes de chegar aointestino delgado:a) Faringe - laringe - diafragmaestmago.

    b) Boca - faringe - esfagoestmago.c) Boca - traquia - fgado - intestino grosso.d) Faringe - esfago - pncreasfgado.e) Esfago - vescula biliar - fgadoestmago.

    6.(IFSC2009.2) A pressa inimiga da digestoAo primeiro toque do despertador voc pula da cama,se arruma e sai de casa correndo. Desfrutar de um belodesjejum nem passa pela cabea. No almoo a ansie-dade acelera as garfadas e encurta o tempo de masti-

    gao. tarde no h aquela paradinha para um lan-che. E noite, graas ao cansao e fome, a vontade de atacar depressa tudo o que estiver mesa ou nageladeira. Os especialistas afirmam que esse cenrio,em que no h espao para refeies balancedas etranquilas, est por trs do aumento das queixas de

    problemas digestivos e at da obesidade. O estilo devida influi diretamente no processo de absoro dosnutrientes. E, quando ele acontece direito, no s a

    barriga que sai mais leve. At o corao pode serbeneficiado. Est provado, por exemplo, que a mdigesto favorece problemas como o colesterol, entreoutros. Por isso, vale a pena prestar mais ateno nasreaes do seu corpo depois de uma boa refeio.

    (Disponvel em:http://sade.abril.com.br/edicoes/0288/medicina/contedo_246751.s

    html. Acesso em: 10 mai.2009.)

    Sobre o sistema digestrio, assinale a(s) proposi-o(es) CORRETA(S).

    01. A ao das enzimas sobre os alimentos transformamolculas complexas em molculas menores ca-

    pazes de serem absorvidas pelas clulas.02. O bolo alimentar formado na boca, umedecido

    pela saliva, deglutido e conduzido por movimen-tos peristlticos at o estmago.

    04. O fgado participa do processo de digesto produ-zindo a bile, secreo esverdeada, temporariamen-te armazenada na vescula biliar, que atua no intes-tino delgado na emulsificao das gorduras.

    08. No estmago, o cido clordrico contribui para amole-cer os alimentos e favorecer a ao da pepsina.

    16. O pncreas alm de produzir as enzimas que compemo suco pancretico, tambm produz hormnios como ainsulina e o glucagon, que controlam o nvel de glicoseno sangue.

    32. O intestino grosso responsvel pela absoro de nutri-entes que ocorre devido s microvilosidades presentesem sua parede interna.

    UNIDADE 12

    SISTEMA RESPIRATRIOOs rgos que formam o sistema respiratrio so: as fossasnasais, faringe, laringe, traqueia, brnquios, bronquolos ealvolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas.

    Nas fossas nasais ocorrem muitos pelos curtos, estes temcomo funo reter partculas em suspenso do ar e tambmmicrorganismos. Alm disso, as fossas nasais apresentamum grande nmero de vasos sanguneos o que proporcionaum aquecimento do ar. Da regio das fossas nasais, o ar vai

    para a faringe, que tambm comum ao sistema digestrio.Da faringe o ar segue para traqueia.Na regio anterior datraqueia fica a laringe, que possui as pregas vocais. A tra-queia bifurca-se e forma os brnquios. Estes ramificam-seinmeras vezes no interior dos pulmes e assumem umaspecto semelhantes aos galhos de uma rvore. A ramifica-

    o dos brnquios origina os bronquolos, os quais termi-naro em uma diminuta estrutura em forma de cacho deno-minada alvolo pulmonar.

    VENTILAO PULMONARA entrada de ar pelas vias respiratrias deve-se a contraodo msculo diafragma e dos msculos intercostais. O dia-fragma, ao se contrair, juntamente com os intercostais,

    provoca um aumento de volume da caixa torcica, fazendocom que a presso interna diminua, tornando-se menor quea presso do ar atmosfrico. essa diferena que faz comque o ar penetre nos pulmes. Na expirao, ocorre exata-mente o inverso, ou seja, a musculatura envolvida relaxa e

    isso provoca a reduo do volume torcico. Com isso, o arsai dos pulmes.

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    TRANSPORTE GASOSO E HEMATOSEO mecanismo de transporte dos gases ocorre nos alvo-los pulmonares, onde a concentrao de oxignio superior a dos capilares sanguneos que envolvem osmesmos. Pelo mecanismo de difuso, o oxignio passados alvolos para o sangue, onde uma pequena parcelafica dissolvida no plasma, mas a