24
PUB Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB DE00992011SNC|GSCCS ECONOMY Preço 0,80 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 710 [email protected] Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XV | Edição 168 | Junho de 2011 TORNEIO DE VETERANOS DO CRG GOLPILHEIRA ACOLHE MADEIRA E AÇORES P. 11 | Alqueidão, Nacional e Terra Chã são as equipas convidadas para o dia 2 de Julho MCR Última | Cartaz: 16, 17 e 18 Julho CRG comemora 42 anos em festa --------------------- DAS 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- Também com RAÇÕES para animais Desconto 5 CENT/LITRO! em todos os combustíveis Petro FM Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244834445 • Tlm. 919701359 • Fax 244892250 • [email protected] Ambiente de requinte no centro da vila da Batalha! ENCOMENDE: Tel. 244 766 106 • 919 903 666 VISITE-NOS: R. António Cândido Encarnação, 4 • BATALHA > PIZZAS > PASTAS > RESTAURANTE < TAKE AWAY P. 3 | PSD cantou vitória. CDS acompanhou o ritmo. Esquerda perdeu o tom. Confira os resultados no País, no Distrito, no Concelho e na Freguesia. O País mudou de cor e de música... P. 2 | Falta de listas adiou direcção Assembleia do CRG remarcou eleições para dia 9 de Julho P. 4 | Imperatriz foi da Golpilheira Paróquia festejou a Santíssima Trindade com fé e tradição P. 7 | Nem crise, nem medo da chuva Enchente de água, gente e animação em mais uma FIABA P. 10 | Entrevista ao treinador Quinta do Sobrado subiu à I.ª Divisão Distrital de Futsal

1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

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Edição de Junho de 2011 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Page 1: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

PUB

Nº DE27042006MPC

Caixa da Batalha

O Banco da (nossa) terra.

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R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHATel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

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Jornal da GolpilheiraEstrada do Baçairo, 8562440-234 GOLPILHEIRA

Tel. 965 022 333Fax 244 766 [email protected]

Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XV | Edição 168 | Junho de 2011

TORNEIO DE VETERANOS DO CRGGOLPILHEIRA ACOLHE MADEIRA E AÇORES

P. 11 | Alqueidão, Nacional e Terra Chã são as equipas convidadas para o dia 2 de Julho

MCR

Última | Cartaz: 16, 17 e 18 Julho

CRG comemora 42 anos em festa

---------------------DAS 07h30 às 22h00---------------------Combustíveis---------------------Lubrificantes---------------------Produtos Auto----------------------Gás (BP/REPSOL/GALP)---------------------Lavagem/Aspiração----------------------Também comRAÇÕESpara animais

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Ambiente de requinte

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ENCOMENDE: Tel. 244 766 106 • 919 903 666VISITE-NOS: R. António Cândido Encarnação, 4 • BATALHA

> PIZZAS> PASTAS> RESTAURANTE< TAKE AWAY

P. 3 | PSD cantou vitória. CDS acompanhou o ritmo. Esquerda perdeu o tom. Confira os resultados no País, no Distrito, no Concelho e na Freguesia.

O País mudou de cor e de música...

P. 2 | Falta de listas adiou direcção

Assembleia do CRG remarcou eleiçõespara dia 9 de Julho

P. 4 | Imperatriz foi da Golpilheira

Paróquia festejou a Santíssima Trindade com fé e tradição

P. 7 | Nem crise, nem medo da chuva

Enchente de água, gente e animação em mais uma FIABA

P. 10 | Entrevista ao treinador

Quinta do Sobrado subiu à I.ª Divisão Distrital de Futsal

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Junho de 2011

Jornal da Golpilheira2 . abertura .

Por Vanessa Silva

Decorreu no passado dia 18 de Junho uma As-sembleia-Geral do Centro Recreativo da Golpilheira, tendo como principais pon-tos de agenda a votação do Relatório da Direcção, Con-tas do Exercício de 2010 e Parecer do Conselho Fiscal e a eleição dos Novos Cor-pos Gerentes para o próxi-mo biénio.

Quanto à participação de associados, esta assem-bleia não fugiu à regras das últimas efectuadas: menos de vinte sócios presentes, a maioria pertencentes aos órgãos sociais. Num uni-verso de mais de 600 só-cios efectivos, representa uma percentagem a rondar os 3%, o que infelizmente nos entristece. Esta casa de cultura, desporto, recreio e solidariedade merece muito mais. No entanto, e como "rezam" os estatutos, tudo o que for decidido pelos sócios em qualquer assembleia-ge-ral tem de ser respeitado e aceite pelos outros que não puderam ou não quiseram estar presentes.

Realmente, devido à pujança que a colectivi-dade tem, à sua dinâmica, esta casa merece bem mais dos seus associados. Estes, em primeiro lugar, devem ter sempre presente o lema "servir a colectividade e não se servir da colectividade". Não devemos pensar que o dever de gerir as associa-ções e outras Instituições é apenas tarefa para os outros. Cada sócio tem o seu papel na nossa associação. Pagar as quotas não liberta os só-cios para outras tarefas para que forem chamados. Mas passemos ao que se passou nesta assembleia.

Depois de lida e apro-vada por unanimidade a acta da Assembleia-Geral anterior, passou-se ao pri-meiro ponto da ordem de trabalhos. As contas foram apresentadas pelo respon-sável pela contabilidade do

nosso clube, o sócio Manuel Filipe, da firma Lenageste. Ao assinar o livro de pre-senças, foi entregue a cada sócio um processo com o Relatório da Direcção, o Parecer do Conselho Fiscal e ainda as contas discrimi-nadas por secção e activida-des comerciais. Dada a for-ma clara como estas estão elaboradas, as mesmas não apresentaram dúvidas aos pressentes. Depois de lidas, foram colocadas à votação, tendo sido aprovadas por unanimidade (ver os docu-mentos nas págs. 18 e 19).

Seguiu-se o ponto nú-mero dois. Pedro Meneses, presidente da Mesa da As-sembleia-Geral, perguntou se havia alguma lista con-corrente a estas eleições. Tudo se calou. Escusado será dizer que para aquele pon-to não havia solução. Como este é acto fundamental na vida da colectividade, foi proposto à direcção que tentasse por todos os meios a apresentação de uma lista, reconstituindo a equipa que agora termina o seu manda-to, ou fomentando o apare-cimento duma lista nova. Perante esta situação, não se deu por encerrada esta Assembleia-Geral, ficando a mesma suspensa até nova reunião, agendada para o dia 9 de Julho de 2011, pe-las 21h30. Até lá, continua a actual Direcção a guiar os destinos da nossa colecti-vidade, podendo exercer todos os poderes que lhe conferem os estatutos.

No período de "outros assuntos", começou por in-tervir o presidente da Direc-ção, Manuel Rito, salientan-do o actual momento saudá-vel que a nossa associação atravessa. Depois de alguns anos muito conturbados, devido em grande parte aos avultados investimentos, neste momento as grandes "chagas" estão curadas e estamos na caminhada da consolidação de toda estru-

tura financeira que serviu de apoio a um investimen-to, há menos de dez anos, de cerca 1 milhão de euros. O passivo continua a dimi-nuir a olhos vistos e os em-préstimos bancários e dos sócios benfeitores estarão liquidados, se tudo correr bem, dentro de cinco anos. Começa a haver condições para amortizar, para além dos empréstimos na Caixa de Crédito Agrícola e na Caixa Geral de Depósitos, também o empréstimo dos fiadores dos terrenos, que neste momento se cifra em 106.206,92 euros, distribuí-dos por 13 corajosos sócios. Tudo isto vai ser possível, se os voluntariosos sócios continuarem a dar o seu incondicional apoio a esta e às futuras direcções.

O sócio Miguel Ferraz propôs um voto de louvor a esta direcção, responsáveis e colaboradores das várias secções que fazem parte des-te corpo, extensivo também a todos os seus funcionários. Depois chamou a atenção para a grandeza desta co-lectividade, que tem já uma estrutura empresarial, o que justificaria a contratação de uma gestor a tempo inteiro, como já vem defendendo há alguns anos. Com onze fun-cionários e um movimento bruto de mais de 400 mil euros anuais, é muito difí-cil gerir com eficácia esta associação apenas com os voluntários que integram a direcção. Com um pro-fissional desta área, embora dependente da direcção, se-ria possível gerir melhor os recursos humanos, acom-panhar mais de perto cada sector e encontrar soluções para gerar mais receitas e poupar custos. Lembrou, a propósito, que o associati-vismo atravessa tempos de crise, com pouca disponibi-lidade das pessoas para tare-fas comunitárias, sendo mais uma razão para libertar a di-recção de algumas respon-

sabilidades na gestão, que provocam algum "receio" nos sócios para assumirem tal cargo. Esta associação andou sempre na linha da frente, na luta por melho-res condições para a popu-lação, e deverá continuar assim, procurando soluções de adaptação às novas ne-cessidades. Este sócio frisou, ainda, a excelente parceria com a Câmara Municipal da Batalha, sem a qual não teria sido possível resolver alguns problemas com-plicados, nomeadamente através da compra de terre-nos para infra-estruturas pú-blicas junto ao CRG. Nessa linha, destacou o avanço no processo de construção do pavilhão desportivo, já adjudicado e cujo início de obra só aguarda pelo visto do Tribunal de Contas. Por fim, lembrou o papel das diversas secções que movi-mentam muitas actividades, razão de ser da Associação, pois sem essa vitalidade as estruturas são apenas pare-des sem vida.

O sócio Pedro Meneses corroborou esta interven-ção, concordando que o CRG já é uma média empre-sa. É necessário criar uma estrutura técnica para gerir a Colectividade. A próxima lista, da qual sairá a direcção para os próximos dois anos, deve encarar esta situação com realismo. Disponibili-zou-se, apesar de viver em Lisboa, para fazer parte da lista e colaborar dentro das suas possibilidades. Consi-derou, no entanto, que em primeiro lugar estão as pes-soas que vivem aqui perto, pois têm mais facilidade em

acompanhar o dia-a-dia do Clube. Deixou ainda a pro-posta de se apostar mais nas novas tecnologias para a divulgação dos muitos eventos que esta Casa de-senvolve.

Na linha das interven-ções anteriores, o sócio Manuel Filipe concordou que é preciso fazer algu-ma adaptação a novas re-alidades. Concretizou, por exemplo, na necessidade de se reavaliarem os acti-vos da Associação, para que a contabilidade possa reflectir no Balanço o va-lor actual do património. Propôs que se encontre um avaliador para o fazer, ain-da este ano, para que esse trabalho seja feito já no Ba-lanço de 2011. A este pro-pósito, considerou que só o edifício sede e o Restaurante Etnográfico valem mais de um milhão e meio de euros, quando o activo total está neste momento pouco aci-ma dos 650 mil euros. Com esta correcção, o activo au-mentaria bastante contabi-listicamente e o diferencial iria reforçar o Fundo Social, dando assim uma estrutura mais sólida ao Balanço.

Depois de mais algu-mas intervenções, no mes-mo sentido das anteriores, foi concluída esta sessão, que permanece em aberto até ao dia 9 de Julho, data das eleições para os corpos sociais.

Lembro que, mesmo sem haver porco no espe-to, é importante a presença do maior número de sócios possível. Quem puder, não falte!

Manuel Carreira Rito

Eleições adiadas para 9 de JulhoAssembleia-Geral do CRG

Assembleia-Geral Ordinária(Continuação do dia 18 de Junho)

ConvocatóriaNo dia 9 de Julho de 2011,

pelas 20h30, reúne-se a Assem-bleia-Geral Ordinária, pelo que convoco todos os sócios a assis-tirem à reunião, com a seguinte

ordem de trabalhos:- Eleição dos novos Corpos Gerentes para o pró-

ximo Biénio- Outros assuntos de interesse para a Colectividade.Nos termos dos estatutos, não comparecendo a

maioria dos associados à hora marcada, será a reunião efectuada às 21h30 do mesmo dia, com qualquer núme-ro de sócios, não podendo os restantes discordar daqui-lo que foi deliberado. Dada a importância da reunião, agradecemos a comparência de V/ Ex.as.

O Presidente da Mesa da AssembleiaPedro José Meneses Monteiro

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

Pinhaldas Artes

Todos os meses nos de-batemos com a difícil de-cisão de deixar alguns tex-tos por publicar, encolher outros, retirar fotos que gostaríamos de mostrar. Por mais que queiramos, é impossível inserir todo o material que temos. E aumentar páginas, com o custo que isso representa, está fora de questão.

Este mês, então, foi uma fartura, tantas foram as actividades que por cá se realizaram.

Como é óbvio, damos prioridade aos assuntos da Freguesia e aos nossos colaboradores, e depois ao Concelho. Mas, por vezes, é com pena que retiramos alguns textos de opinião interessantíssimos ou no-tícias de eventos da região que mereciam todo o nos-so destaque.

É o caso do Pinhal das Artes, que a SAMP vai organizar no “Lugar das Árvores”, em S. Pedro de Moel, nos próximos dias 29 de Junho a 3 de Julho. Este é um Festival dedicado à infância, dos 0 aos 5 anos, onde a cultura, nas suas diversas expres-sões artísticas de música, dança, poesia, teatro, entre outras, será uma aliada natural dos vastos elementos que aquele espaço verde oferece aos visitantes, num ambiente que promete transformar em magia os sons, os chei-ros e as cores. Um evento “especial, talvez único no mundo”, como sublinha Paulo Lameiro, mentor do projecto,

Já que não tivemos espaço nas notícias, dei-xamos aqui a nota no edi-torial. Quem tem bebés ou crianças, não perca! Veja tudo em: www.samp.pt.

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3Junho de 2011Jornal da Golpilheira . actualidade .

O novo GovernoEste mês fomos saber

o que algumas pessoas da Freguesia pensam sobre o novo Governo:1. Com o novo Governo, acha

que o nosso país vai ter melhorias?

2. Acha que a escolha de alguns ministros independentes trará vantagens?

3. Considera esta coligação a mais correcta?

. voz de vós .Por Vanessa Silva

António Luís – 64 anosConstrutor

1. Penso que sim, por-que agora entrou muita gente nova, os que lá estavam já tinham mui-tos vícios, penso que isto agora mude.

2. Sim, penso que sim, várias.

3. Considero correcta, mas acho que não teria sido pior se tivesse entra-do o PS também, para que a nível de sindicatos não houvesse problemas, pois penso que daqui a algum tempo isso irá acontecer

Paula Silva – 46 anosTécnica de emprego

1. Na minha opinião, independentemente do Governo que está ou se es-tivesse outro, as melhorias não se vão sentir a curto prazo. O nosso país vai ter de esperar, pelo menos, mais uns dois anos para vermos resultados.

2. Acho que o que im-porta é que sejam pessoas competentes… o facto de terem o partido "x" ou serem independentes é o menos importante.

3. Foi a possível… Só mais tarde veremos se foi boa ou não.

O PSD escolheu a pa-lavra “mudar” para lema da sua campanha eleitoral e o País fez-lhe a vontade. Com 38,65%, 2.159.742 votos e 108 deputados elei-tos, foi o grande vencedor destas eleições legislativas, descolando largamente dos resultados obtidos em 2009 (29,09%, 1.646.071 votos e 78 deputados).

O mapa cor-de-rosa com que Portugal se identi-ficara em 2009 desapareceu e é agora em tons de laranja que a maioria do território se pinta, com a excepção dos distritos alentejanos de Setúbal, Évora e Beja. Bem se pode dizer, também, que agora a música é outra, com o fim de um ciclo político de seis anos de governo PS com José Sócrates na regên-cia, e uma decisiva viragem à direita.

Vitória à direitaNo discurso de vitória,

Pedro Passos Coelho, o novo primeiro-ministro da Nação, afirmou que quer “pôr Por-tugal a crescer”. Com mui-tas referências patrióticas e de confiança no futuro, num momento em que tanto se fala de perda de autonomia financeira e mesmo política com o pedido de ajuda ex-terna e a vinda da “Troika”, a encenação do discurso terminou com a música do hino nacional, com Passos Coelho como solista. Sozi-nho no palanque, referindo diversas vezes que “os próxi-mos tempos serão difíceis”,

com medidas de austeridade necessárias para livrar o País da bancarrota, o social-de-mocrata lembrou que não prometeu algo diferente na campanha e que “essa é a única forma verdadei-ra e duradoura de defen-der o nosso Estado social, de poder realizar a justiça social para quem dela pre-cisa e para poder garantir uma melhor distribuição do rendimento e da riqueza no nosso país”. Pedindo “cora-gem e paciência” a todos os portugueses, prometeu da sua parte “transparência total e trabalho absoluto”.

Absoluta não foi, ainda assim, a maioria conseguida pelo PSD, pelo que Passos Coelho teve de negociar o Governo com o CDS-PP, o terceiro partido mais vota-do, mas que foi o segundo vencedor, com 11,70%, 653.987 votos e 24 depu-tados (em 2009, registou 10,46%, 591.938 votos e 21 deputados). Mesmo sem música, o ritmo foi o mesmo, com Paulo Portas a manifestar de imediato a sua disponibilidade para garan-tir um governo de maioria. Apesar ter ficado “aquém das melhores expectativas e daquilo que o trabalho do CDS merecia” (tinha apon-tado a meta dos 14%), Por-tas celebrou esta vitória com entusiasmo, rodeado no es-trado do protagonismo por dezenas de outros rostos da sua equipa, lembrando que o partido cresceu para “o melhor resultado dos últi-

mos 28 anos” e igualou o número de deputados de CDU e BE juntos, numa conjuntura de crescimento do PSD, o que “é difícil de conseguir”.

A ala direita do par-lamento fica, assim, em vantagem na próxima le-gislatura, cumprindo-se 30 anos depois o sonho de Sá Carneiro para a AD: “uma maioria, um governo e um presidente”.

Derrota à esquerdaTambém sozinho no pal-

co do directo televisivo, José Sócrates assumiu o tom da responsabilidade pela derro-ta do PS, que teve 28,06%, 1.568.168 votos e 74 de-putados (em 2009, teve 36,56%, 2.068.560 votos e 96 deputados). Reconhe-cendo que “todas as lide-ranças políticas cometem erros e eu cometi alguns”, Sócrates disse não “recear o julgamento da História”, mas fugiu à questão dos possíveis processos judiciais que poderão agora avançar sobre si, afirmando “não compreender a pergunta” feita por uma jornalista, porque “a justiça nada tem a ver com a política”. Em consequência deste resul-tado, o ex-primeiro-minis-tro anunciou: “deixarei a primeira linha da activida-de política e não pretendo ocupar qualquer cargo po-lítico”. Com esta decisão de “regressar à honrosa condi-ção de militante de base”, pretende não condicionar

o “processo de nova liderança para o PS” que pediu já ao pre-sidente do par-tido. Por fim, Sócrates disse desejar “sincera-mente” a Passos Coelho “o que desejaria para mim próprio ou para qualquer outro que os portugueses escolhessem: que encontre no fundo de si mesmo a sabedoria, a pru-dência e o sentido de justiça para liderar este país”.

Apesar desta perda de terreno pela esquerda, a CDU aguentou o embate e, embora com menos vo-tos, conseguiu eleger mais um deputado. Teve ago-ra 7,91%, 441.852 votos e 16 deputados, quando em 2009 havia registado 7,88%, 446.172 votos e 15 deputados.

No caso do BE, a histó-ria foi bem diferente, com um rude golpe nas expec-tativas dos bloquistas, per-dendo metade dos votos e dos parlamentares que tinha conquistado nas úl-timas eleições. Dos 9,85%, 557.091 votos e 16 deputa-dos de 2009, ficaram-se em 2011 pelos 5,17%, 288.973 votos e oito deputados.

Mais nenhum partido conseguiu representação parlamentar.

Quem voltou a ganhar pontos foi a abstenção (41,93%). Pontos negati-vos para a democracia.

DistritoEm Leiria, um habitual

bastião laranja (único dis-trito a sustentar a maioria PSD em 2005), não podia ser diferente da festa nacio-nal. O PSD ganhou em 16 dos 14 concelhos do Distri-to, deixando ao PS a vitória apenas em Castanheira de Pêra e Marinha Grande.

De facto, foi em Leiria que o PSD conseguiu a sua quarta maior votação a ní-vel nacional (47%), o que se converteu na eleição de seis deputados, mais dois do que em 2009, roubando um ao PS (20,71%), que de quatro passou para três, e

o único que o BE (5,37%) tinha ganho nas últimas le-gislativas.

O CDS-PP subiu ligei-ramente o seu nível de vo-tação no distrito (12,80%), mas não conseguiu cumprir o objectivo de eleger mais um deputado, ficando com apenas um por Leiria.

Assim, os deputados pelo círculo de Leiria são: Teresa Morais, Fernando Marques, Feliciano Barrei-ras Duarte, Maria Concei-ção Pereira, Paulo Batista Santos (batalhense, que entrevistaremos na próxi-ma edição) e Pedro Pimpão (PSD); Basílio Horta, João Paulo Pedrosa e Odete João (PS); e Assunção Cristas (CDS-PP).

Concelho e FreguesiaAinda mais folgada foi a

vitória do PSD no concelho da Batalha (54,20%) e nas suas quatro freguesias, onde a Golpilheira (52,72%) só foi superada por S. Mame-de (67,93%). Também a der-rota do PS foi mais vincada neste concelho (15,34%), com destaque para os míni-mos em S. Mamede (6,50%) e um ligeiro acima da média na Golpilheira (17,74%). O CDS-PP esteve à beira de ser o segundo mais partido mais votado a nível conce-lhio (14,80%) e conseguiu isso mesmo em S. Mamede (15,26%). Na Golpilheira fi-cou um pouco abaixo destas médias (14,26%).

Mais uma vez, a Golpi-lheira deu o exemplo posi-tivo de ficar acima de todas as médias no número de vo-tantes (70,81%).

Confira todos os resulta-dos no quadro ao lado, por ordem do mais para o menos votado a nível nacional.

Luís Miguel Ferraz

PSD cantou vitória. CDS acompanhou o ritmo. Esquerda perdeu o tom.O País mudou de cor e de música…

ELEIÇÕES2011

ResultadosGlobais

DistritoLeiria

ConcelhoBatalha

FreguesiaBatalha

FreguesiaReg. Fetal

FreguesiaSão Mamede

FreguesiaGolpilheira

N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %Inscritos 9.624.133 100,00 425.014 100,00 13.902 100,00 6.977 100,00 2.087 100,00 3.461 100,00 1.377 100,00Votantes 5.588.594 58,07 248.642 58,50 8.904 64,05 4.358 62,46 1.310 62,77 2.261 65,33 975 70,81Abstenção 4.035.539 41,93 176.372 41,50 4.998 35,95 2.619 37,54 777 37,23 1.200 34,67 402 29,19Brancos 148.378 2,66 8.585 3,45 259 2,91 129 2,96 40 3,05 55 2,43 35 3,59Nulos 79.995 1,43 3.911 1,57 163 1,83 82 1,88 30 2,29 32 1,42 19 1,95PPD/PSD 2.159.742 38,65 116.872 47,00 4.826 54,20 2.089 47,93 687 52,44 1.536 67,93 514 52,72PS 1.568.168 28,06 51.503 20,71 1.366 15,34 789 18,10 257 19,62 147 6,50 173 17,74CDS-PP 653.987 11,70 31.819 12,80 1.318 14,80 669 15,35 165 12,60 345 15,26 139 14,26PCP-PEV 441.852 7,91 12.349 4,97 176 1,98 116 2,66 28 2,14 21 0,93 11 1,13B.E. 288.973 5,17 13.351 5,37 443 4,98 280 6,42 55 4,20 64 2,83 44 4,51PCTP/MRPP 62.683 1,12 2.503 1,01 74 0,83 45 1,03 11 0,84 12 0,53 6 0,62PAN 57.849 1,04 3.009 1,21 110 1,24 57 1,31 15 1,15 23 1,02 15 1,54MPT 22.690 0,41 978 0,39 32 0,36 19 0,44 4 0,31 7 0,31 2 0,21MEP 21.936 0,39 1.084 0,44 34 0,38 19 0,44 3 0,23 9 0,40 3 0,31PNR 17.742 0,32 598 0,24 32 0,36 22 0,50 0 0,00 5 0,22 5 0,51PTP 16.811 0,30 635 0,26 25 0,28 12 0,28 5 0,38 3 0,13 5 0,51PPM 15.081 0,27 450 0,18 17 0,19 13 0,30 3 0,23 0 0,00 1 0,10PND 11.776 0,21PPV 8.205 0,15 550 0,22 14 0,16 8 0,18 3 0,23 1 0,04 2 0,21POUS 4.604 0,08 445 0,18 15 0,17 9 0,21 4 0,31 1 0,04 1 0,10PDA 4.532 0,08P.H. 3.590 0,06Nota: Votação não realizada em duas freguesias: Cabril e Lajeosa (Fonte: DGAI, 16-06-2011)

DR

Page 4: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

Junho de 2011

Jornal da Golpilheira4 . actualidade .

Dança - Nível 4

Vai decorrer na próxi-ma quinta-feira, dia 30 de Junho, a festa de encerra-mento do ano lectivo das Escolas de Música e Dan-ça do CRG, bem como da turma de ginástica. Será na sede da colectividade, a partir das 21h00, com mui-ta animação prometida para todos os familiares, amigos e

público em geral que quei-ra vir apreciar os talentos dos nossos jovens no final de mais uma temporada de trabalho artístico.

Faltava um grupo…Na última edição demos

conta das audições das clas-ses de música e dança das Escolas do CRG. Colocá-

mos as fotografias dos vá-rios grupos, mas, por lapso, faltou um grupo de dança, o nível 4, cuja foto publi-camos agora. A fotografia identificada com o nível 4 na edição passada perten-ce, na verdade ao nível 5. Às alunas, professores e aos leitores, pedimos desculpa pela falha.

Mês de Maria

Tradição cumpriu-se em S. BentoMaio é o mês de Maria, das mães, das flores e de mil

e uma actividades na nossa região. É tradição nas nossas igrejas organizar-se a reza do Terço durante a tarde dos domingos, seguindo-se um cortejo de ofertas, um leilão e um convívio à volta de saborosos petiscos.

Este ano, a Comissão da Igreja da Golpilheira deci-diu não efectuar essa iniciativa na igreja principal, uma vez que a Comissão da Igreja de S. Bento o faria, pelo que, sendo a mesma comunidade, não fazia sentido es-tar a duplicar a sua realização. Isto além de haver em quase todos os domingos de Maio outras actividades na Golpilheira e na Batalha, como as tasquinhas do nosso rancho, a Primeira Comunhão das crianças, o passeio pedestre do CRG e a FIABA, que envolvem muitos dos nossos conterrâneos.

Assim, as várias dezenas de pessoas que quiseram cumprir esta tradição do Mês de Maria, puderam des-locar-se até à igreja de S. Bento em cada um destes domingos.

LMF

Esta é a festa religiosa por excelência da paróquia da Batalha, que reúne todas as suas comunidades e ser-viços pastorais, em honra da Santíssima Trindade. Foi no fim-de-semana de 18 e 19 de Junho, com várias cen-tenas de pessoas a participar activamente nas ofertas, an-dores e tabuleiros, e alguns milhares a comparecer nas

celebrações, procissões e cortejos.

Mais uma vez, como aconteceu sobretudo nos últimos dois anos, para além das ofertas particulares, re-cheadas de bolos de ferradu-ra e acompanhadas pelos ta-buleiros de pão e merendei-rinhas bentas, cada igreja da paróquia faz-se representar pelo respectivo estandarte

do Padroeiro e por um an-dor com bolos. Também as várias associações, IPSS e outras instituições sociais se fizeram representar pelas respectivas bandeiras.

Este ano, a imperatriz foi Júlia Henriques Vieira Pequeno, natural e residen-te em Bico Sachos, o que significou uma ainda mais numerosa participação da

nossa comunidade nesta fes-ta. De facto, se já costume muitas das ofertas irem da nossa freguesia, este ano fo-ram ainda mais, bem como os dois andores de ambas as comissões da Golpilheira e S. Bento.

Melhor do que as pala-vras para dizer como foi, dei-xamos algumas fotos.

LMF

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Imperatriz foi da GolpilheiraParóquia festejou a Santíssima Trindade

Encerramento do ano lectivo | Música e Dança do CRG

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Procissão de sábadoMCR

Ofertas premiadasLMF Passagem no Carvalho do Outeiro é ex-librisLMF

A imperatriz no cortejo de domingoLMF

Page 5: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

5Junho de 2011Jornal da Golpilheira . actualidade .

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Realizou-se, no dia 22 de Maio, o 6.º Encontro dos Ex-Militares do Regimento de Cavalaria de Santa Mar-garida, que assentaram pra-ça no período de 1985/86. Este encontro decorreu no Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo da Gol-pilheira e foi organizado pelo Vieira, com a colabo-ração do nosso conterrâneo José Luís.

Escusado será dizer que foi com enorme alegria, fe-licidade e emoção que todos os presentes e seus familia-res partilharam os momen-tos inesquecíveis vividos há mais de um quarto de sécu-lo. É de realçar que cada ano que passa comparecem cada vez mais colegas, o que em muito enobrece estes en-contros e prova a grande amizade que os une.

Foram bem servidos, ex-presso nos sorrisos rasgados de boa disposição nos rostos

de cada um deles. Tiveram ainda direito a uma mereci-

da surpresa, proporcionada pela tocata do rancho fol-clórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do CRG. As músicas tradicionais, tão ao gosto popular, foram ouvidas, cantadas e acom-panhadas pelos mais ani-mados, que se juntaram de corpo e alma à festa, já que esta era deles.

Estiveram presentes ex-militares de Norte a Sul do nosso querido país. Foram difíceis as despedidas, pois muitos dos presentes apenas

se revêem nestes encontros anuais. É de salientar que integram este grupo de ex-militares dois conterrâneos nossos: o José Luís e o Victor Cruz, que não deixaram de marcar a sua presença. Até breve, algures no ano de 2012, para continuarem a cimentar a sua amizade. Na parte que nos toca, deseja-mos as maiores felicidades a estes amigos, extensivas aos seus familiares, e que estas iniciativas não acabem.

Manuel Carreira Rito

Assim, sim…

Fonte do Casal do Benzedor finalmente limpa

Por iniciativa de um habitante do Casal do Benzedor, António Valério, o espaço envolvente da fonte quase centenária deste lugar está de novo limpo. Como brio-so que é, este nosso conterrâneo passou ali vários dias a trabalhar para devolver a dignidade que este espaço merece. Colocou na própria fonte uma bica em pedra, preparada para correr água para dentro duma pia em pedra que também vai construir.

Realmente, era uma vergonha a maneira como es-tava a ser tratado este espaço público. Em determinada altura, estive para fazer um artigo no nosso jornal a de-nunciar esta situação. No entanto, como de más notícias está este mundo cheio e eu sou apologista de notícias que estimulem o positivismo – embora as más também não devam ser esquecidas, dando-lhes naturalmente o relevo que elas merecem - em boa hora tomei essa decisão.

Antigamente, a água que neste momento corre ao lado da fonte, proveniente do poço, ia para uma represa e depois era aproveitada para as pessoas regarem os pe-quenos talhões que cuidadosamente amanhavam e que ainda hoje alguns teimam em cultivar. Isto pode ainda ser feito, já que neste momento está a ser desperdiçada mais de uma polegada de água, que continuadamente corre na parte Norte desta fonte. Parte desta água poderá vir a ser canalizada para correr na tal bica agora construída, não fazendo falta para as futuras regas.

Agora, com este novo visual, para parque de meren-das apenas faltam as mesas e os bancos…

MCR

Rupturas de águaTêm acontecido com frequên-

cia algumas rupturas de água na Golpilheira, com maior incidência na rua Padre Dr. Joaquim Coelho Pereira, mais concretamente entre

o corte para o Picoto e a igreja do Senhor dos Aflitos. Muitas vezes, causam grandes transtornos e pre-juízos, uma vez que elas não avi-sam quando acontecem, para as pessoas se precaverem. Dado que a localização das mesmas é quase

sempre neste troço, não seria pos-sível fazer uma análise exaustiva para que elas não acontecessem ou fossem cada vez menos? A substituição da conduta não se-ria uma boa solução?

Texto e foto: MCR

Convívio na GolpilheiraEx-combatentes de Santa Margarida

Grupo quando assentou praçaDR

Grupo actualMCR

O “obreiro”MCR

Page 6: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

Junho de 2011

Jornal da Golpilheira6 . cultura . sociedade .

Realizou-se no dia 22 de Maio, nas instalações gentilmente cedidas pela Adega Cooperativa, uma assembleia-geral ordiná-ria Cooperativa Agrícola da Batalha. Como tem acontecido ultimamente, estas assembleias são mui-to pouco participadas, ma-nifestando o desinteresse por parte dos associados pela vida da Cooperativa, ou então a confiança total na direcção.

O primeiro ponto da agenda era apreciação e votação do relatório, ba-lanço e contas da direcção e parecer do conselho fis-cal, referente ao período económico de 2010, do-cumentos que foram apro-vados por unanimidade. Quanto ao segundo pon-to, votação da proposta da direcção para aplicação dos resultados, foi também co-

locado à votação e aprova-do por unanimidade. Tam-bém no ponto número três – apreciar, discutir e votar o Plano de Actividades e Orçamento Previsional para o período de 2011 – se verificou unanimida-de na votação.

Já no período de dis-cussão de "outros assuntos de interesse", dialogou-se sobre o futuro da estação fruteira e qual será a me-lhor solução para a mes-ma. A associada Maria

Celeste Monteiro da Silva propôs que numa próxima assembleia seja discutido o reembolso aos sócios dos valores descontados aquando da entrega da fruta na estação fruteira, há alguns anos atrás. Re-corde-se que este valor faz parte do capital da Coope-rativa – 141.342,43 euros – distribuídos por cerca de seiscentos sócios.

Neste momento, a si-tuação da cooperativa é bastante estável, com os

empréstimos bancários controlados, cujas amor-tizações estão a ser feitas com pontualidade. Se nada de extraordinário acontecer, estes estarão totalmente regularizados daqui a três anos. Apesar da crise acentuada que se vive na agricultura, as ven-das de adubos e pesticidas continuam a subir. Pode contribuir para esta subi-da o facto da Cooperativa ter duas engenheiras agró-nomas, que prestam as-sistência aos agricultores sempre que o desejarem, deslocando-se mesmo ao terreno para analisarem as árvores e outras culturas. Mas o maior aumento nas vendas tem-se verificado nos combustíveis, motiva-do pela política de preços ali praticada, um pouco abaixo da concorrência.

Manuel Carreira Rito

José Batista de Matos, emigrante em França natu-ral das Alcanadas, foi uma das personalidades escolhi-das para receber a medalha da Ordem de Mérito das mãos do Presidente da Re-pública, Cavaco Silva, nas comemorações deste ano do Dia de Portugal.

Antigo conselheiro das comunidades portuguesas e presidente da Associa-ção Recreativa e Cultural de Fontenay-sous-Bois, de que foi fundador, Baptista de Matos desenvolveu, ao longo de mais de qua-renta anos, um destacado trabalho cívico no seio da comunidade emigran-

te. Actualmente com 77 anos, também na sua terra natal é um reconhecido ho-mem de acção, sobretudo em ligação com o Centro Recreativo das Alcanadas, e acompanha com inte-

resse o movimento social e cultural do concelho da Batalha, nomeadamente através de artigos de opi-nião nos jornais locais.

A ele se deve a inicia-tiva da construção de um

monumento dedicado ao 25 de Abril, junto ao qual tem lugar a mais bela ce-rimónia que, nessa data e anualmente, tem lugar em França. Note-se ainda que Baptista de Matos figura, como exemplo, no mu-seu da "Cité Nationale de l’Histoire de l’Immigation", como um caso bem sucedi-do de integração em Fran-ça, país que o acolheu em 1963.

Pelo seu exemplo de trabalho e dedicação à causa pública e também por esta distinção do Es-tado português, os nossos parabéns.

LMF

O concelho da Batalha faz parte de um bloco tectónico – Maciço Calcário Estremenho – que terá sido responsável pela abertura do Atlântico Norte, abrindo o Golfo da Bis-caia, ao erguer-se a partir do fundo carbonatado da Bacia Lusitânica. Deste modo, as quatro sub-unidades do Maciço – Serra dos Candeeiros, Serra de Aire, Planalto de Santo António e Planalto de São Mamede – são, por assim dizer, as marcas perenes de tempos geológicos idos.

Esta realidade geológica potencia uma teia, em mosaico, de respostas culturais destas gentes, que se consubstancia numa sacralização do calcário do carso, a par de uma certa pastorícia e até da própria ocupação do espaço. Tudo numa contínua ânsia de procura de águas pluviais que marcam o tempo destas comunidades rurais serranas e que tem também ajudado a moldar a paisagem. O conjunto gerou um extenso património que se deve preservar, mas também descobrir, através das novas formas de ócio cultural – a que chamamos uma etno-geologia da água.

É, pois, nestes paleoambientes que se encontram nas bancadas calcárias abundantes fósseis marinhos e de águas salobras, tais como corais, gastrópodes, moluscos e equino-dermos. Algumas zonas da freguesia da Golpilheira, como também na zona das Torrinhas, Torre e na região da Fórnea, são de facto locais de referência para estudos paleontológicos da faixa Mesozóica Portuguesa – Jurássico – pela abundância e diversidade faunística.

Um desses exemplos é a peça do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha que este mês te-mos o prazer de divulgar no Jornal da Gol-pilheira. Trata-se de uma Amo-nite – que mais não é do que um cefalópode, como os Chocos e as Lulas que fazem parte hoje da nossa gastrono-mia – de que se conservou apenas a casca, por um longo processo físico-químico a que chamamos fossilização.

Por outro lado, os contextos geológicos e paleoambien-tais destas descobertas levam-nos a concluir que toda esta região se encontrava submersa, com um clima tropical ou sub-tropical quente e húmido. Predominavam, deste modo, os ambientes lagunares de águas salobras pouco profundas, a par de ambientes marinhos de águas profundas e também marinhos litorais de águas pouco profundas e recifais, como é o caso da zona da Torre e Torrinhas, na freguesia do Re-guengo do Fetal.

Desta idade geológica encontramos também na região vestígios de dinossáurios. Bem perto da Golpilheira, no Casal Novo (Rebolaria), existem bastantes fósseis destes animais tão fascinantes. Mas isso será conversa para outro artigo.

O Município da Bata-lha apresentou uma queixa à Associação Nacional de Municípios Portugueses, solicitando uma interven-ção dos serviços da Prove-doria de Justiça face à re-cente alteração da sintonia

dos 4 canais públicos pela TDT – Televisão Digital Terrestre sem aviso prévio junto dos munícipes.

Refira-se que a altera-ção das sintonias de fre-quência dos canais obriga a intervenção dos instala-

dores para novas sintonias, acarretando despesas para os munícipes, pelo que, de acordo com António Lu-cas, "parece lícito concluir que se trata de mais um atropelo grave aos direitos dos cidadãos deste con-

celho, que já pagam este serviço através da taxa do audiovisual".

As alterações das sin-tonias decorreu sem qual-quer aviso e faz-se sentir de forma mais concertada no Reguengo do Fetal.

COLUNAMENSAL.3

António José TeixeiraGeólogo/Arqueólogo

. museu de todos.As origensdo Concelhoda Batalha– Um território com cerca de 200 milhões de anos, sob águas salobras e salgadas

Assembleia-geralCooperativa Agrícola da Batalha

Emigrante das Alcanadas em FrançaBatista de Matos recebe Ordem de Mérito

Alteração da sintonia dos 4 canais públicos Batalha apresenta queixa à ANMP

MCR

DR

DR

Page 7: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

7Junho de 2011Jornal da Golpilheira . sociedade . cultura .

Nem só de água se en-cheu o recinto da XXI edi-ção da FIABA – Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha, que se realizou de 26 a 29 de Maio. Também o povo acorreu em massa, mesmo nos dias em que a chuva jorrou a cântaros, e isto apesar da crise que está em todas as conversas, mas não estará ainda – felizmen-te – em todos os bolsos.

E dizemos felizmente, porque a grande afluência de pessoas permitiu aos cerca de 60 artesãos que vieram de todo o país fazer alguns negócios e realizar as expectativas de divul-gação dos seus trabalhos e produtos.

Também as 17 tasqui-nhas de gastronomia das associações do concelho não tiveram mãos a me-dir, sobretudo nas horas de maior aperto do relógio es-tomacal.

A tasca da Golpilheira esteve este ano bem ani-

mada, sob responsabilida-de da secção de veteranos do CRG.

Mas nem só de pão vi-veu este certame, tendo contribuído para o seu su-cesso o recheado programa de animação musical, onde maçaram presença grupos tradicionais, ranchos e es-colas de dança do Conce-lho, para além de convi-dados como Apartirtudo, Desbundixie, Monte Lunai e o popular Augusto Caná-rio. Só A Caruma não pôde actuar devido ao temporal da noite de sábado.

Destaque ainda para a organização, no dia 28 de Maio, no pavilhão mul-tiusos, do XXIII Encontro Nacional de Coleccionado-

res da Batalha, evento que atrai sempre à Vila Heróica mais de três centenas de amantes deste passatempo cultural.

Decorreu, entre os dias 7 e 12 de Junho, na praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, mais uma edição da Feira do Livro e do Jogo, organizada pela Bibliote-ca Municipal. A iniciativa contou com a participação das principais editoras do País, representadas por li-vrarias da região: Boa Lei-tura, Americana, Laicu´s, Temas e Letras, Letras & Livros, Afa´s, Condestável e AFR.

Como é habitual, esta 10.ª Feira do Livro e do

Jogo contou com animação diária, que muito contribuiu para a afluência de nume-roso público, sobretudo nos dias da estreia a nível na-cional da peça "A Herança de Jeremias", pelo Teatro Regional da Serra de Mon-temuro, e da presença dos grupos Dixcartável, Teatro ao Largo e Artelier.

Destacamos ainda a atribuição dos prémios do concurso "Fio da Memória – O Conto". Na categoria do 2.º ciclo do ensino bá-sico os três primeiros foram

João Pedro Leal, Ana Sofia Bastos e Bernardo Sequeira, tendo sido atribuídas men-ções honrosas a Leonardo Gomes e Francisco Bento. No 3.º ciclo, os três primei-ros foram Pedro Rosa, Vítor Macedo e Mário Vala, com menções honrosas para José Duarte e Joana Dinis. No es-calão do Secundário, os pre-

miados foram Daniel Carva-lho, Telma Correia e Tomás Gomes, com menções hon-rosas para João Cardoso e Raquel Sousa.

Na mesma ocasião foi apresentado o livro com os contos da edição do ano passado, que os vencedores de 2010 tiveram ocasião de autografar.

Em honra de S. Sebastião

Festa nos Casais dos LedosDecorreram nos dias 14 e 15 de Maio os tradicionais

festejos em honra de S. Sebastião, nos Casais dos Ledos. Um dos pontos mais altos teve lugar no dia 14, com a Missa nos Pinheiros, seguida de procissão para a capela de Casais dos Ledos. No domingo, a Missa foi celebra-da na capela de Casais dos Ledos, por alma de todos os falecidos na Guerra do Ultramar.

Não faltou a animação, a cargos dos grupos "Cha-parral Band" e "Tekos", bem como o bom funcionamen-to do bar, num espaço muito acolhedor recentemente criado, e do tradicional restaurante, onde abundaram vários e saborosos petiscos. Para todos aqueles que tor-naram possíveis estes festejos, assim como para aqueles que se aproximam em todo o nosso concelho, a minha profunda admiração.

MCR

Ciência encheu a praça Mouzinho de Albuquerque

Feira do Conhecimento na BatalhaPromovida pelo Clube de Ciências do Agrupamen-

to de Escolas da Batalha, a Feira do Conhecimento foi uma oportunidade para todos os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico do concelho explorarem e apreenderem diversas componentes científicas. Assim, no passado dia 31 de Maio, a praça Mouzinho de Albuquerque encheu-se de ciência, com os alunos mais velhos a mostrarem aos pequenitos como funcionam as energias, as forças da natureza, o meio ambiente, etc., com muitas experiên-cias de laboratório a serem realizadas "ao vivo e cores".

Também os Bombeiros da Batalha colaboraram no evento, mostrando veículos, equipamentos e técnicas de combate aos incêndios e outras áreas da protecção civil.

Nem crise, nem medo da chuva…

FIABA encheu

X Feira do Livro e do Jogo da BatalhaMuitos livros, jogos e animação

Protocolos com associaçõesO dia inaugural da FIABA foi apro-

veitado pela Câmara da Batalha para a assinatura de protocolos com 11 colecti-vidades do Concelho que se candidataram aos apoios às actividades associativas. Com um total de 30 mil euros, está é, segundo o presidente António Lucas, "uma forma de incentivar o trabalho voluntário que mui-tos levam a cabo nas suas colectividades, em prol da cultura e do bem comum".

LMF Sessão de autógrafos

LMF Protocolo com o CRG

MCR Tasquinha da Golpilheira

MCR Animação na cozinha

LMF Produto da Golpilheira, devidamente apreciado

MCR Com crianças da Golpilheira

MCR

Page 8: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

Junho de 2011

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Orfeão de Leiria oferece música nos Mosteiros

Concertos também na BatalhaO Orfeão de Leiria Conservatório de Artes (OLCA)

vai realizar uma série de concertos nos mosteiros de Al-cobaça, Batalha e Jerónimos e no Convento de Cristo, em Tomar, que constituem a rede de Mosteiros Portu-gueses Património da Humanidade. No âmbito de uma parceria desenvolvida com o Instituto de Gestão do Pa-trimónio Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e com o Centro Nacional de Cultura (CNC), os concertos começaram já no dia 11 de Junho e irão prolongar-se até 24 de Setembro.

O Mosteiro da Batalha recebeu já, no dia 26 de Junho, o "Ensemble Concertante de Guitarras", sob a direcção de José Mesquita Lopes, e a "Orquestra de Flautas do Orfeão de Leiria", sob a direcção de João Pedro Fonseca.

A música voltará às Capelas Imperfeitas no dia 30 de Julho, pelas 18h00, com a "Orquestra do Estágio In-ternacional de Orquestra da Região de Leiria/Fátima", com direcção dos alunos de direcção de orquestra e di-recção artística de Jean-Sebastien Béreau.

Rancho “Rosas do Lena” organiza

6.ª edição do FestibatalhaÉ já uma tradição de princípio de Julho, que se cum-

pre mais uma vez, pelo sexto ano consecutivo. Com or-ganização do rancho folclórico Rosas do Lena, o Festi-batalha 2011 vai realizar-se no próximo dia 3, entre as 15h30 e as 24h00, nos emblemáticos espaços da vila da Batalha, praça de D. João I e Largo do Condestável, à beira do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

Este festival assume-se como "uma manifestação da cultura popular", com quatro vertentes: mostra/venda de produtos regionais com artesãos ao vivo; Festival Nacio-nal de Folclore; marchas da região; e bailarico popular.

A mostra inicia-se às 15h30, decorrendo a partir das 17h30 o Festival Nacional de Folclore, em que partici-pam, além do rancho anfitrião, o Rancho Folclórico dos Soutos da Caranguejeira, o Rancho Regional de Ílhavo e o Grupo de Danças e Cantares do Minho.

Para a noite, a partir das 21h30, está guardado o des-file de Marchas Populares, após o que se segue bailarico, à moda de antigamente.

Museu Etnográfico da Alta Estremadura

"Museu aberto" na RebolariaNo âmbito do estágio profissional do curso Técnico

de Museografia e gestão do Património está a realizar-se até ao final de Junho, no Museu Etnográfico da Alta Estremadura, na Rebolaria uma actividade cujo tema é "Museu Aberto". Pretende-se dar a conhecer ao público o Museu e o seu rico património etnográfico, sensibili-zando para a preservação do mesmo. O programa de actividades, entre as 14h30 e as 17h30, inclui visitas guiadas, exposição de achados arqueológicos e uma ofi-cina de gastronomia "Museu à mesa".

Info: [email protected] ou 244765266.

O Festival Música em Leiria, este ano sob o mote "A Ilha", vai encerrar a sua 29.ª edição com os espectá-culos "Fairest Isle" e "La Se-renissima". O primeiro será protagonizado pela solista Ana Quintans e pelos Mú-sicos do Tejo, no dia 30 de Junho, às 21h30, na Igreja de São Francisco, em Leiria. O segundo será no dia 2 de Julho, sábado, pelos Divino Sospiro, dirigidos por Enri-co Onofri, no claustro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, pe-las 21h30.

Estas são as últimas pa-

ragens desta viagem que "permitiu experimentar o misterioso, o regresso às origens, o isolamento, mas também o paradisíaco", como afirma Miguel Sobral

Cid, director artístico do Festival.

Divino Sospiro "La Sereníssima" é o

nome do espectáculo ofe-

recido pelos Divino Sospiro no Mosteiro da Batalha. A orquestra vai proporcionar uma viagem pelas águas do Mar Adriático até à ilha de Veneza, local de convergên-cia e partilha musical do séc. XVII. O espectáculo preten-de celebrar o esplendor da tradição musical venezia-na, num concerto em que serão interpretadas obras dos compositores italianos Dario Castello, Giovanni Gabrieli, Giovanni Legren-zi, Antonio Vivaldi, Bal-dassarre Galuppi e Tomaso Albinoni.

Realizou-se na Rebola-ria, na noite de 10 de Junho, uma "encamisada". Trata-se de uma bela e grandiosa ma-nifestação de fé e cultura do nosso povo, que se insere na grande tradição dos cí-rios estremenhos, mas com um percurso mais limita-do, partindo e chegando ao mesmo santuário, neste caso da invocação de Santo António.

Com certeza de origem remota, possivelmente ten-do-se iniciado um pouco depois da construção, em 1643, da ermida dedicada ao taumaturgo, as loas, em que se descrevem a vida e os milagres, tudo mais do do-mínio da lenda do que da história do Santo, sofreram alterações, as últimas já dos princípios do século XX.

Os anjos, aqui enver-gando os tradicionais tra-jos dos anjos, ao contrário doutros círios estremenhos, em que usavam vestes ro-manas, são normalmente dois rapazes na puberdade, deitam as loas à saída do adro da capela e depois em

diversos pontos duma cami-nhada nocturna, que inclui, além da aldeia da Rebola-ria, os lugares do Arneiro, dos Forneiros e do Casal do Alho e, de alguns anos para cá, também uma rotunda na entrada nordeste da Vila da Batalha. No final, fazem as despedidas e dão vivas aos festeiros, aos mordomos, à filarmónica e ao prior.

O percurso é alumiado por conchas de caracóis transformados em lucer-nas, muitas formando ca-

prichosos desenhos, e a multidão que acompanha os anjos leva archotes e ve-las. Crê-se que antigamente o acompanhamento musical seria feito por gaiteiros. Pre-sentemente, é uma filarmó-nica que o faz.

No círio rebolariense, os anjos, vestidos de bran-co e usando lenços brancos debruados a azul, que pas-sam duma mão para a ou-tra enquanto deitam as loas, montam burros igualmente brancos, numa alusão, pro-

vavelmente, à virtude cris-tã da pureza, o que também se verifica na idade dos dois (ou quatro) rapazinhos.

É curioso referir o que me disse o senhor Manuel Pereira Jordão, em 19 de Novembro 1981, em res-posta ao inquérito que en-tão fiz sobre as tradições da paróquia da Batalha: "Cons-ta-me que (este círio) tam-bém se fazia em S. Bento da Cividade, em honra de S. João, mas um pouco di-ferente do da Rebolaria. Creio que não tinha anjos; ainda talvez haja lá pessoas que saibam dar uma ideia como era isto feito já há muitos anos".

Nada mais consegui apu-rar sobre esta tradição, que é bem possível ter existido em S. Bento, onde a muita antiguidade do seu primiti-vo templo, da invocação de S. Leonardo, nos leva a crer em singulares manifestações etnorreligiosas, perdidas nos séculos.

José Travaços dos Santos

Último concerto no dia 2 de Julho“Música em Leiria” encerra na Batalha

Manifestação de fé e cultura na RebolariaEncamisada na Rebolaria

DR Divino Sospiro

MCR O cortejo com os anjos

Page 9: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

9Junho de 2011Jornal da Golpilheira . desporto .

Durante o mês de Julho

Férias Desportivas na BatalhaO Município da Batalha e a Iserbatalha levam a cabo,

de 4 a 29 de Julho, o programa de ocupação de jovens "Nas Férias, eu aprendo e divirto-me", que visa ajudar os pais no período de férias escolares. O programa diá-rio, entre as 09h00 e as 18h00, inclui actividades des-portivas e culturais, como ténis, caminhadas, jogos de tabuleiro, natação, fotografia, cinema e visitas a locais de interesse da nossa região.

A organização fornece refeições (almoço e lanche à tarde), seguro de acidentes pessoais e de responsabi-lidade civil, transporte para as actividades, monitores em permanência e acessos gratuitos a todos os locais de visita. Inscrições na Câmara da Batalha, com o custo simbólico de 40 euros por semana.

Decorreu, no passado dia 19 de Junho, no cam-po das Barrocas, a festa de encerramento da época des-portiva de 2010/11 das Es-colas de Futebol do CRG. Atletas, familiares e ami-gos, juntaram-se para uma manhã desportiva em que todos participaram, conti-nuando depois o convívio pela tarde à volta do porco no espeto.

Nesta ocasião foi tam-bém entregue uma lem-branças a cada um dos atletas, para marcar mais este ano de trabalho e ca-maradagem.

Na época que agora ter-mina, temos a registar a en-trada de dois jovens monito-res na equipa de sub 13, Fili-pe Vieira e Nuno Fernando, que também iniciaram a sua formação no nosso clube.

Para a próxima época, precisamos de mais volun-tários, tanto para a nossa estrutura técnica, como para a estrutura do depar-tamento de futebol. O eter-no problema destes escalões de formação continua a ser a falta de monitores. No en-tanto, estamos a trabalhar para ultrapassarmos esta lacuna, através da criação de um Departamento para o Futebol Jovem, apesar das poucas condições que pos-suímos. Quem desejar fazer parte desta equipa, basta que contacte a direcção do CRG. Lembramos que é muito importante, nesta fase, que os pais acompa-nhem com regularidade os seus filhos e, se possível, colaborarem também na organização.

Comprometemo-nos com jovens candidatos a monitores em oferecer-lhes o Curso de Treinadores de Primeiro Nível, uma des-pesa que ronda os 500 por pessoa. O financiamento

está assegurado pelos sub-sídios da Câmara Munici-pal da Batalha, no âmbito da formação da actividade de Futebol, e é um bom in-vestimento, pois estamos a garantir às nossas crianças as pessoas que as ajudem na prática desportiva.

Para a próxima época, os treinos iniciar-se-ão na se-gunda quinzena de Setem-bro. Vamos criar uma equipa de Traquinas, com os nasci-dos em 1995 e 1996.

Os treinos serão: para os Traquinas e Benjamins, às segundas e quartas-feiras, com início às 19h00; para os sub 13, às terças e quin-tas-feiras, à mesma hora.

Até lá, divirtam-se e… boas férias!

Homenagem a João RochaEste dia foi também

aproveitado para fazer uma pequena homenagem ao João Rocha, que foi duran-te várias décadas o rosto da Associação de Futebol de Leiria, onde se manifestou sempre disponível para co-laborar com o CRG e as suas equipas.

Homem simples, ho-nesto, trabalhador, grande defensor dos seus ideais, frontal e objectivo, quan-do se fala da AFL é o rosto de João Rocha que imedia-tamente nos vos à mente. Mesmo sendo um adepto incondicional e colabora-dor do "seu" Sport Clube Leiria e Marrazes, prestou sempre a mesma atenção

a todos os clubes, pequenos ou grandes, ricos ou po-bres, mais antigos ou mais recentes.

João Rocha continua a ser um "guerreiro" que não escolhe posição de "comba-te". Tanto na dianteira, dan-do o corpo às "balas", como na retaguarda, a trabalhar para que todos os porme-nores estejam assegurados.

Marinho e outros atletasdo CRG noutros clubes

Ainda antes de iniciar-mos a formação, houve um jovem que veio para aqui muito pequeno. Não tinha parceiros, mas tinha uma bola e vontade de apren-der. Jogava contra as bar-reiras do campo. Corria com a bola, fintava adver-sários imaginários e marcava nas balizas reais. Esse jovem chama-se Marinho. Chegou a profissional do União de Leiria na equipa sénior e foi lembrado neste dia como exemplo de sucesso de al-guns jovens que passaram pelas Escolas do CRG.

Muitos outros atletas que aqui começaram estão hoje também espalhados em diversos clubes da re-gião, como União Despor-tiva de Leiria, Sport Clube Leiria e Marrazes, Associa-ção Desportiva Portomo-sense, União Desportiva da Batalha, Atlético Clube Marinhense, etc.

Na próxima época, irão sair mais nove jovens para outros emblemas, pois subi-ram para os Iniciados e nós não temos esse escalão, com muita pena nossa. Os que continuarem no futebol, confiamos que levem uma boa imagem do clube onde iniciaram a sua formação.

Manuel Carreira Rito

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Encerramento da época desportiva 2010/11Festa das Escolas de Futebol

No estádio de Leiria

Convívio de "benjamins" da AFLEste é sempre um dia especial para as centenas de

crianças que estão integradas nas escolas dos vários clubes da Associação de Futebol de Leiria (AFL). Não é todos os dias que se joga num estádio da I.ª Divisão Nacional e, por isso, há uma adrenalina acrescida para esta festa de encerramento do ano desportivo, realizada no passado dia 29 de Maio. Os resultados são o que menos interessa, pois o convívio e camaradagem são os valores mais importantes na formação dos benjamins.

No final, a AFL ofereceu a todos os atletas uma merenda saudável, uma camisola e uma medalha para recordarem esta época 2010/11. E tudo terminou com o sempre bonito desfile de todos na pista do estádio, cada clube segurando a respectiva bandeira e com o acompanhamento dos aplausos dos muitos familiares e amigos que marcaram presença no evento.

Texto e fotos: LMF

MCR Até as mães jogaram

LMF Depois, o “corte e costura”...

LMF João Rocha agradece a homenagem

Page 10: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

Junho de 2011

Jornal da Golpilheira10 . desporto .

Passados poucos anos do início da actividade de futsal do Centro Cultural e Recrea-tivo de Quinta do Sobrado e Palmeiros (CCRQSP), do nos-so concelho, deu-se o "milagre" para aqueles que acompanha-ram à distância a prestação da equipa sénior masculina desta modalidade, mas que não sur-preendeu aqueles que a acom-panharam mais de perto.

Para conhecermos me-lhor esta colectividade, con-versámos com um dos sócios fundadores, que também já assumiu a presidência da as-sociação, António Vieira, que nos deu algumas informações importantes. Neste momen-to o presidente da direcção é José Vieira Leonardo. Embora oficialmente, a colectividade apenas tenha os seus registos no ano de 1976, a mesma foi criada em 1974, pouco tem-po após o 25 de Abril. Como é comum em quase todas as colectividades, a necessidade das pessoas se juntarem, con-versarem, conviverem e desen-volverem algumas actividades é a génese da sua constituição. A Quinta do Sobrado não foge a esta regra. Com o contínuo diálogo e assimilação de ideias, passado algum tempo, começa-ram a surgir os torneios de fu-tebol, o teatro, o rancho, para além daqueles jogos tradicio-nais que se fazem à mesa do café, como os jogos de cartas, damas, dominó, etc.

Não há dúvida de que a criação do rancho folclóri-co "O Penedo" foi uma das grandes mais-valias, na altura, para esta jovem associação. Recorde-se que estávamos no início dos anos 80. Apesar de algumas épocas conturbadas, motivadas por vezes por falta de diálogo, este prestigiado rancho folclórico está neste momento de alma e coração integrado neste clube. Não podemos esquecer a melhoria das condições da sede, anexos e pavilhão. Foi a pulso, com muito trabalho e dedicação, que conseguiram o patrimó-nio de que todos os habitantes destas duas aldeias se podem orgulhar. Muito mais com cer-teza há para dizer. Terá de ficar para outra altura.

Desta vez, quisemos saber mais em pormenor o trabalho feito com o futsal, numa entre-vista ao principal responsável deste feito, o jovem treinador Pedro Cerejo, de 33 anos, na-tural desta aldeia, casado e com uma filha, vidraceiro de profissão.

Entrevista deManuel Carreira Rito

Quando surgiu a prática do futsal na associação?

Foi no ano de 2004.

Qual foi o teu papel, neste arranque?

Fui incumbido de coorde-nar todo o futsal, começan-do claro pela formação. Não tinha qualquer experiência desta modalidade. Apenas tinha passado pela formação do Alqueidão da Serra, na área do futebol.

O que te motivou a entrar nesta aventura?

A principal, foi o gosto que tenho pelo desporto. Depois, tínhamos todas as condições para avançar. E a mais forte, gosto muito da minha terra e da minha co-lectividade. Senti que devia fazer algo por ambas.

Desde aquela altura até aos nossos dias, como tem sido a tua preparação para desempenhares o teu papel de treinador?

Frequentei o curso de primeiro nível, ministrado pela Associação de Futebol de Leiria. Procuro estar ac-tualizado, socorrendo-me da leitura de muitos livros e vi-sionamento de vídeos sobre esta interessante e apaixo-nante modalidade.

No ano de arranque, com quan-tas equipas trabalhaste?

Iniciámos com quatro equipas não federadas, na época 2004/2005, nos esca-lões de escolas, infantis e ju-venis. O objectivo principal foi preparar a nível oficial a época seguinte.

Como conseguias motivar os teus atletas a treinar, sem estarem em qualquer competição?

Organizámos mini tor-neios, normalmente com quatro equipas, para assim

podermos preparar os atletas para os novos desafios que se avizinhavam.

Nesta época de 2010/2011, quantas equipas estiveram em competição?

Cinco equipas, distri-buídas pelos escalões de es-colas, iniciados, juvenis, se-niores femininos e seniores masculinos.

Como e onde recrutam os atletas para todos estes escalões?

A base de recrutamento não se pode confinar a pe-nas à Quinta do Sobrado e Palmeiros. Procuramos ir às escolas, motivar os jovens através daqueles que já per-tencem às nossas equipas. Há algumas dificuldades, mas com o sucesso da nossa equipa sénior masculina, es-pero que na próxima época apareçam mais atletas.

Têm uma equipa de futsal senior feminino. Donde provêm as vos-sas atletas?

A grande maioria são aqui da Quinta do Sobrado e lugares limítrofes.

E na equipa sénior masculina?A maioria provém da

nossa formação.

Como caracterizas esta brilhante época?

Foi o nosso terceiro ano com uma equipa de senio-res. Posso afirmar que nos dois anos anteriores tivemos melhores jogadores, mas pior equipa. Nesta, porém, e ape-sar de termos atletas de tão bom nível, construímos uma excelente equipa. A discipli-na, a garra e o espírito de grupo fizeram um excelente balneário. Aqui, um papel fundamental e grande apoio foi do Paulo Serrano, treina-dor adjunto.

Como foi efectuada a preparação da equipa?

Participámos em vários torneios, cujos resultados me deram boas indicações.

Estava na tua mente, quando iniciaste a competição, conseguir subir de divisão?

Estaria a mentir se não dissesse que sim. Todos nós temos de lutar por objectivos. Eu tinha o meu. Não tinha grandes jogadores, mas tinha uma grande equipa.

Como decorreram os primeiros jogos?

Não começámos nada bem. Baqueámos diante do Vidais por 5-0. Foi um re-sultado inesperado, mas que me serviu de lição. E a prova ficou com a nossa subida de divisão.

Qual foi o teu balanço ao final da primeira volta?

Constatei que a mesma não tinha corrido conforme eu a tinha idealizado, devido a diversos factores, a maior parte deles alheios ao próprio jogo. No entanto, estava de-terminado em atingir os meus objectivos.

E a segunda volta como foi?Foi fenomenal. Posso

mesmo afirmar: heróica e emocionante. Sabia que o segundo lugar garantia a su-bida. Ao primeiro, era difícil chegar, já que este estava se-guro pela equipa do D. Fuas, da Fonte do Oleiro. No en-tanto, havia vários e fortes candidatos para o segundo lugar.

Quando é que confirmaram a subida?

Foi precisamente no úl-timo jogo. Sofremos muito, posso mesmo dizer muitíssi-mo. Estivemos a ganhar por

3-1 nas Gaeiras. No entanto, perto do final, talvez devido à ansiedade, à juventude e ao nervosismo dos meus jogado-res, a equipa da casa empatou o jogo. Foram minutos que mais pareciam anos. Nós no campo e o público nas ban-cadas lutávamos para segurar este resultado. Se perdêsse-mos, era as Gaeiras que subia. Os nossos atletas viam nos seus adversários as camisolas já vestidas, por baixo das do jogo, prontos para festejarem a subida. As nossas também estavam feitas, mas estavam guardadas no balneário. Não se devem deitar foguetes an-tes da festa.

Como foi, quando soou o apito final?

Foi indescritível. Os meus jogadores, colaboradores, comigo incluído, chorámos, abraçados uns aos outros. Foi comovente. O mesmo se passou entre o nosso públi-co, peça importante na nossa subida.

Qual foi a emoção que sentiste, quando terminou o jogo?

Primeiro, foi festejar, embora chorando, mas de alegria, com os meus joga-dores. Depois mais sereno, pensei para mim: "Pedro, conseguiste"! Foi o culminar dum sonho. O feito não é apenas meu. Os meus joga-dores e colaboradores foram brilhantes. Jamais esquecerei estes momentos que me pro-porcionaram.

Quanto ao futuro. Como vai ser?

As pessoas devem ser ambiciosas, mas com medi-da. Eu não fujo à regra. Com a humildade que me acompa-nha, quero fazer ainda mais e melhor.

Quanto ao plantel para a próxima época?

Quero ver se o consigo manter. Penso que há alguns jogadores que vão acabar a sua actividade desportiva, por sua opção. Para colma-tar estas possíveis saídas, es-pero ter à minha disposição outros atletas, se possível aqui da nossa zona.

Para terminar, queres enviar alguma mensagem através do nosso jornal?

Quero agradecer, do fun-do do coração, a todos, atle-tas e outros colaboradores, público em geral, patrocina-dores, Câmara Municipal da Batalha, todo o apoio que nos deram. Não tenho mais pa-lavras para descrever aquilo que me vai na alma. É mui-to importante esta subida de divisão da Quinta do Sobra-do, provando que também se consegue fazer trabalho com carolice e teimosia. Para além de mim e do Paulo Serrano, que treinamos os juvenis e seniores, quero mencionar os responsáveis pelos outros escalões do futsal: escolas – António Lopes; iniciados – Filipe Lopes; seniores femi-ninos – Telmo Cerejo. E lem-brar também que a equipa da Quinta do Sobrado era ainda composta por 17 atletas, mas-sagista e três delegados.

Torneio de Futsal Sénior Masculino

Com vista a angariação de fundos para a próxima época, o CCRQSP vai orga-nizar um torneio, com início no princípio do mês Julho. Para qualquer esclarecimen-to, contactar Pedro Cerejo (914668586) ou Paulo Monteiro (918685437).

Feito histórico no futsal sénior masculino batalhenseQuinta do Sobrado sobe à 1.ª Divisão Distrital

MCR Treinador

DR Equipa

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11Junho de 2011Jornal da Golpilheira . desporto .

Com a realização dos encontros nos dias 4 e 11 de Junho, em Pinhal Novo e em Tavira, está prestes a chegar ao fim a época de 2010/2011. Apenas falta realizar o nosso Torneio de Encerramento, que vai ter lugar no próximo dia 2 de Julho (ver notícia ao lado).

Pinhalnovense – 1Golpilheira – 1

Jogo muito disputado, com a nossa equipa a apre-sentar-se muito organizada defensivamente, dominando o jogo e partindo para ataques rápidos, que surpreenderam o nosso adversário. Depois de várias oportunidades per-didas durante o primeiro tempo, já na segunda parte, Cesário, com um bonito cha-péu, inaugurou o marcador. O Pinhalnovense, equipa que gosta sempre de ganhar com muitos golos, não reagiu bem a este golo. A pouco e pouco, o mesmo foi-se tor-nando quezilento, por vezes agressivo e maldoso. E para ajudar a tudo isto, tiveram a seu favor uma equipa de arbitragem extremamente caseira, que inventou uma grande penalidade para po-derem chegar à igualdade. Já na terceira parte, tudo decor-reu com enorme cordialidade e amizade, aliás o que deve ser o "cerne" do veteranismo.

Um comentário anónimoA pessoa escolhida para

dirigir este encontro e pese embora a sua fraca condição física, revelou desde cedo pouca apetência para o de-

sempenho da função e o re-sultado final foi falseado por isso mesmo. O grupo merece bem melhor! Os dirigentes devem acautelar a escolha, a fim de evitar situações desa-gradáveis e observadas neste encontro.

Tavira – 5Golpilheira – 4

Encontro disputado no mítico estádio do Louletano, onde se encontra instalada a pista de ciclismo, infelizmente com um grau de degradação bastante elevado. A meio da tarde, mas mesmo assim com muito calor, não fosse o Algarve um local onde este precioso bem natural quase nunca falta, o jogo foi bem disputado, apesar do dito ca-lor bater com bastante inten-sidade nas orelhas dos atletas, o que lhes despertava alguma sonolência. As "cobras" eram muitas, já que a distância percorrida também tinha sido muito grande. A noite tinha sido de muito traba-lho, na qual o alterofilismo tinha substituído o desporto

rei. Mas vamos ao jogo.A nossa equipa apenas

despertou depois de estar a perder por três a zero. Já era muito tarde para recuperar. No entanto, esforçámo-nos para minimizar o resultado e quase o conseguimos. Conse-guimos reduzir para 3-1, mas os homens de Loulé disseram que ali quem mandava eram eles e depressa repuseram a diferença em 4-1. Não desa-nimamos, pois essa palavra não existe no nosso dicioná-rio. Reduzimos para 4-2 e de novo o Loulé voltou a mar-car. Como o jogo caminha-va para o fim, fizemos uma forcinha final e conseguimos marcar mais dois golos. Se o homem do apito tem dado os descontos justos, pelo menos o empate era nosso. Já não foi mau. A terceira parte foi mui-to bem servida, com esmero para os da casa. Um excelente serão de convívio, onde ficou bem patente que foram con-seguidos os objectivos para que foi criada a nossa equipa de veteranos.

Manuel Carreira Rito

Programa do Torneio de Veteranos

Golpilheira acolhe Madeira e AçoresEsta época de 2010/11 da equipa de veteranos do CRG

vai terminar com o Torneio da Golpilheira, no campo sin-tético da Batalha, para o qual foram convidadas as equipas do Alqueidão da Serra, da Casa do Povo da Terra Chã (Terceira, Açores) e os "Pretos e Brancos" do Clube Des-portivo do Nacional da Madeira.

A vinda destas duas equipas das ilhas vai ser uma oca-sião para mostramos que somos bons anfitriões, mas tam-bém significará trabalho para que tudo corra bem.

Assim, o programa do torneio vai ser estendido a vá-rios dias, pois desejamos acompanhar os visitantes na sua estadia e levá-los a conhecer a região e a desfrutar das suas paisagens, monumentos e gastronomia:Dia 30 de Junho 2011 – Quinta-feira 14h00 – Recepção do Grupo dos Açores (GA) no aeroporto de Lisboa16h30 – Alojamento do GA na sede do rancho "Rosas do Lena"18h30 – Lanche/jantar com o GA no Restaurante Etnográfico do CRG22h30 – Recepção do grupo da Madeira (GM) no aeroporto de Lisboa 01h30 – Alojamento do GM no Motel de S. Jorge

Dia 1 de Julho 2011 – Sexta-feira 09h30 – Pequeno-almoço 10h30 – Passeio ao Santuário de Fátima, Pia do Urso e Grutas da Moeda 13h00 – Almoço no Restaurante Etnográfico do CRG 14h30 – Visita às praias da Nazaré e de S. Pedro de Moel 20h30 – Jantar do GA no Restaurante Etnográfico do CRG21h00 – Jantar do GM no Alqueidão Serra

Dia 2 de Julho 2011 – Sábado 08h00 – Pequeno-almoço e saída para o Torneio09h00 – 1.º Jogo: Golpilheira / Terra Chã10h15 – 2.º Jogo: Alqueidão Serra / Nacional da Madeira11h30 – 3.º Jogo: 3.º e 4.º classificados (vencidos dos jogos 1 e 2)12h45 – 4.º Jogo: Final (vencedores dos jogos 1 e 2)14h30 – Almoço convívio entre os participantes do torneio no Res-

taurante Etnográfico do CRG, com entrega de troféus e lembranças, seguindo-se tarde de convívio na sede da colectividade.

21h00 – Saída para as festas de S. Pedro em Porto de Mós

Dia 3 de Julho de 2011 – Domingo 09h30 – Pequeno-almoço 10h30 – Visita do GA ao Mosteiro da Batalha11h00 – Saída do GM para Porto de Mós12h00 – Visita do GA ao Museu da Batalha12h00 – Almoço do GM nas Tasquinhas de Porto de Mós 13h00 – Almoço do GA no Restaurante Etnográfico do CRG13h30 – Saída do GM para o aeroporto de Lisboa14h30 – Tarde livre na Cidade de Leiria 19h00 – Jantar no Restaurante Etnográfico do CRG

Dia 4 de Julho de 2011 – Segunda-feira 09h00 – Pequeno-almoço09h30 – Visita ao Mercado da Batalha 12h00 – Almoço no Restaurante Etnográfico do CRG13h00 – Saída do GA para o aeroporto de Lisboa

14 associações concelhias em prova

Torneio de Futsalda Batalha

Catorze equipas, em representação de outras tantas associações do con-celho, estão a disputar no pavilhão da Associação Recreativa Amarense (ARA), na Batalha, até 9 de Julho, a VIII edição do "Torneio de Futsal Município da Batalha". Nesse dia será disputada a final, cujo vencedor será co-organizador da edição do próxi-mo ano.

O torneio pode ser seguido através do blogue "torneiobatalha.bloguedesporto.com" e dele daremos mais por-menores na próxima edição, contando também como terá sido a prestação da equipa da Golpilheira.

Classificação por equipas1. Xyami Cozinhas2. Casa do Benfica em Pataias / Eafit3. Fundiarte / Crédito Agrícola / CCLA

Classificação Elites1. Diogo Silva (Xyami Cozinhas)2. João Portela (Peçamodovar/Casa do Benfica Almodovar)3. André Filipe (Casa do Benfica em Pataias / Eafit)

Classificação Veteranos A1. Gualdim Carvalho (Fundiarte / Crédito Agrícola / CCLA)2. Amândio Jesus (Fundiarte / Crédito Agrícola / CCLA)3. Carlos Coelho (Trilho Perdido / Barbo Racing)

Classificação Veteranos B1. Humberto Silva (Peçamodovar / Casa do Benfica Almodôvar)2. Vítor Lourenço (Viveiros Vítor Lourenço / Sintra C. Ciclismo)3. Luís Gomes (Fundiarte / Crédito Agrícola / CCLA)

Classificação Veteranos C1. José Martins (Fundiarte / Crédito Agrícola / CCLA)2. Daniel Barbosa (Silvino J. Silva / Sporting Club Vila Verde)3. António Lima (Póvoa Clube BTT)

Prémio MontanhaAndré Filipe (Casa do Benfica em Pataias / Eafit)

Futebol de 11 | Veteranos do CRGTorneio final no dia 2 de Julho

Realizou-se, no passa-do dia 10 de Junho, o 4.º Grande Premio Municí-pio da Batalha, organizado pela Associação de Ciclis-mo de Santarém, contando com inúmeros participantes de Norte a Sul de Portugal. Mas uma vez os ases do pedal passaram por várias localidade do Concelho, onde se incluiu um grande troço pela freguesia da Gol-pilheira.

Prova decorreu no dia 10 de Junho4.º Grande Premio de Ciclismo“Município da Batalha”

O significado da palavra veterano

Para matar a minha curiosidade, socorri-me do meu primeiro dicionário, que data de 1955, 4.ª edi-ção da Editorial Domingos Barreira e do autor Fernan-do J. da Silva, e que diz o se-guinte: "Diz-se do soldado, ou soldado que envelheceu no serviço militar: soldado reformado; (por Ext.) pessoa que envelheceu em qual-quer serviço; estudante que cursa os últimos anos duma escola superior".

Retirado dum dicio-nário mais recente: "Uma pessoa que serviu muitos anos como militar; pessoa que exerceu um dado ser-viço, ou tem muita prática de determinada actividade; estudante universitário, que ultrapassou o número de anos para completar o seu curso ou alguém que tem muitos anos de prática e experiência".

Resumindo, é uma pala-vra com uma carga de res-ponsabilidade muito grande, que é preciso respeitar e dig-nificar. Quem não tiver con-dições para o fazer, o melhor que tem a fazer é abando-nar este projecto, idealizado por alguém determinado em fomentar a camaradagem, o convívio, a amizade e o res-peito mútuo.

MCR

MCR Grupo em Tavira

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Junho de 2011

Jornal da Golpilheira14 . eclesial . sociedade . economia .

Nomeação episcopal

Padre Raúl vem paraa Batalha

O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, comunicou, no passado dia 13 de Ju-nho, algumas nomea-ções para diversas paró-quias e outros serviços da Diocese, a entrar em vigor no próximo mês de Outubro, início do novo Ano Pastoral.

Duas dessas no-meações irão afectar a nossa paróquia e tam-bém a comunidade da Golpilheira. De facto, o padre Manuel Vítor de Pina Pedro, actual cape-lão dos estabelecimentos prisionais de Leiria e do Mosteiro da Visitação, na Batalha, foi nomeado pároco de Alqueidão da Serra. Deixará, portan-to, de colaborar na Bata-lha, como vinha fazendo nos últimos anos.

Por sua vez, o padre Raúl Rodrigues Car-nide, actual pároco de Vermoil e de Meirinhas, foi nomeado capelão do Mosteiro da Visitação e designado para "cola-borar pastoralmente na paróquia da Batalha". Deverá, portanto, vir a celebrar connosco.

A Cap Magellan, prin-cipal associação de jovens lusodescendentes de Fran-ça, organiza pelo 9.º ano consecutivo uma campa-nha de segurança rodovi-ária intitulada "Sécur'été". Esta é uma campanha que se dirige aos portugueses e lusodescendentes residentes em França, que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de Verão. Decorre em três países – França, Es-panha e Portugal – e tem como principal objectivo a redução do número de aci-dentes durante os trajectos longos e depois das saídas nocturnas.

Com esta campanha, a que o Jornal da Golpilheira se associa pela segunda vez, a Cap Magellan procura sensibilizar o público para os perigos das viagens lon-gas (fadiga, excesso de ve-locidade, etc.) e para as pre-cauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar, etc.).

Pretende também informar os automobilistas sobre dos códigos da estrada dos países atravessados (velocidades autorizadas, álcool, coletes reflectores, etc.). Por últi-mo, quer alertar os jovens para os perigos da condução sob efeito do consumo de ál-cool e/ou de drogas, nomea-damente aquando das saídas nocturnas.

Principais acçõesAs acções de sensibi-

lização são desenvolvidas por equipas de voluntários ao longo de todo o percur-so, principalmente no sul de França e norte de Espanha, em algumas das áreas de ser-viço das auto-estradas mais frequentadas pelos automo-bilistas que rumam a Portu-gal, e ainda nas principais fronteiras portuguesas, en-tre a segunda quinzena de Julho e inícios de Agosto. Também serão desenvolvi-das acções de sensibiliza-ção junto dos jovens, em

locais de diversão nocturna (discotecas e festivais), em várias cidades portuguesas, durante o mês de Agosto.

A campanha será lan-çada no dia 8 de Julho, na discoteca LA COSTA, em França, na presença da ma-drinha 2011, a piloto profis-sional todo-o-terreno, Elisa-bete Jacinto. Para além dis-so, estão agendadas algumas acções mais mediáticas:

- nos dias 30 de Julho e 1, 6 e 7 de Agosto, haverá equipas nas fronteiras de Vilar formoso, Vila Verde da Raia e Valença (a con-firmar)

- no dia 31 de Julho, ha-verá uma acção na frontei-ra de Vilar Formoso, com a imprensa portuguesa e con-vidados especiais para uma reportagem televisiva;

- no dia 9 de Agosto será a "Noite Especial Sécur’été 2011", na discoteca Palace Kiay, em Pombal, onde o Jornal da Golpilheira tam-bém irá marcar presença.

VoluntáriosA Cap Magellan aceita

voluntários para a distribui-ção de material de sensibili-zação (folhetos, brochuras e outros artigos), nas frontei-ras, nas estradas ou outros pontos em qualquer dos três

países. Terão o reembolso de alguns custos de deslocação, alimentação e alojamento.

Os interessados deverão procurar mais informação em www.capmagellan.org/pt.

LMF

No passado dia 4 de Ju-nho, a FMP comemorou 10 de actividade, sinalizando para o efeito um almoço de convívio com clientes, for-necedores, colaboradores, amigos e familiares.

Fundada em 2001, a FMP é uma microempresa que concebe e produz mol-des técnicos para o plástico, de pequena e média dimen-são, participa no desenvol-vimento de protótipos e está presente em diversos sectores como o automóvel

e a electrónica de consumo e utilidades domésticas. Os seus três sócios, Licínio Monteiro (da Golpilheira), Carlos Pereira e João Verís-simo, como é frequente no

sector, eram já técnicos ex-perientes no ramo. Na con-tinuidade de crescimento, foi em 2006 que juntaram outro sócio, Artur Montei-ro, também golpilheirense,

para constituir a Fecom, na mesma área de negócio. Aproximadamente há cerca de um ano, mudaram para novas instalações, situadas em Cascaria, Maceira.

Como foi perceptível no amistoso festim, a fluida comunicação que mantêm com os seus clientes reite-ra os seus valores, que por unanimidade dos sócios as-sentam essencialmente no cumprimento dos prazos e na prática de preços justos e competitivos.

Com 8 trabalhadores e um volume de negócios anual que ronda 1 milhão de euros, a FMP exporta aproximadamente 90% da produção, nomeadamente para a Europa Central e de Leste, América Latina, EUA e Ásia.

De acordo com Licínio Monteiro, os primeiros me-ses de 2011 estão a desen-volver sinais positivos, pers-pectivando a continuidade de crescimento.

Cristina Agostinho

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CA Os quatro sócios

DR

Page 15: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

15Junho de 2011Jornal da Golpilheira . saúde .

A ingestão de legumes e vegetais sempre foi in-centivada desde muito cedo, pela escola, pela famí-lia e pela equipa de saúde. Mas, mesmo tendo uma excelente tradição de dieta mediterrânica, o con-sumo destes dois tipos de alimentos nunca foi tão baixo como nos dias de hoje. É necessário voltar a introduzir estes excelentes alimentos na mesa das famílias portuguesas, para que a hipertensão arte-rial, a obesidade, o colesterol elevado, os enfartes, o cancro, entre muitos outros, possam afastar-se das nossas casas.

Não existe uma receita a ser seguida para o con-sumo destes alimentos, e sozinhos não fazem mila-gres, mas é verdade que o consumo de cenouras, couves, ervilhas, maçãs, bananas e muitos outros promove um organismo mais saudável.

A Organização Mundial de Saúde aconselha um consumo médio de 5 porções de frutas e legumes por dia (400g). Uma porção corresponde a uma maçã média ou uma cenoura, por exemplo. Este grupo ali-mentar é tão vasto e diversificado que não importa desgostar de um tipo, existem muitos outros para experimentar. O essencial é readquirir o hábito de comer frutas e legumes a todas as refeições.

Estes alimentos são saciantes e saborosos, assim, podem substituir no prato outros menos saudáveis. São fáceis de cozinhar e até podem ser comidos crus, por isso não é necessário muita imaginação para os colocar na mesa. São coloridos e de diferentes for-mas, podendo-se tornar numa fonte de diversão para as crianças. São potencialmente fáceis de transportar e de fácil consumo (levar uma maça lavada na car-teira pode substituir o café e o pastel de nata a meio da manhã). São baratos, podendo ajudar na organi-zação financeira da família. Podem ser a entrada, o prato principal, a sobremesa e até a bebida. Essen-cialmente, são fundamentais para uma alimentação equilibrada e um estilo de vida mais saudável.

O seu conteúdo nutricional varia consideravel-mente, embora contenham geralmente uma peque-na percentagem de proteínas e de gorduras, e uma percentagem elevada de vitaminas, minerais, fibras e hidratos de carbono. Por isso, é muito importante variar a escolha destes alimentos, para assim obter os benefícios de todos eles. Muitos dos legumes con-têm também fotoquímicos, compostos fundamentais para a saúde do organismo com características antio-xidantes, anti-bacterianas, anti-fúngicas, anti-virais e anti-cancerígenas.

Não são difíceis de encontrar (existem em qual-quer supermercado), não são difíceis de cozinhar, não sabem mal, nem são caros. São praticamente super-alimentos esquecidos na dispensa, deixados para trás quando concorrem com a carne, os alimentos pré-cozinhados, as pizzas, os doces e todos os alimentos nutricionalmente pobres, mas imaginariamente mais satisfatórios. É necessário voltar a pensar no quintal à porta de casa, para poder afastar as doenças que estão em primeiro lugar na lista das maiores causas de morte em Portugal.

Quando, no dia 12 de Ju-lho de 1998, se inaugurou a nossa Extensão de Saúde, não imaginávamos que, passados apenas 13 anos, estávamos a viver uma situação deveras in-sólita. Depois de longos anos de espera para a melhoria das condições de assistência mé-dica e de um investimento de cerca de 35 mil contos, repar-tidos pela Câmara Municipal da Batalha (25.000) e A.R.S. (10.000) – quando inicialmen-te estava previsto ter sido a comparticipação ao contrário –, o que se está a passar neste momento é uma autêntica ver-gonha: o médico foi de férias e o serviço fechou as portas. Isto não é, nem mais nem menos, do que um ensaio geral para encerrarem de vez este bem adquirido e que custou muito dinheiro ao Estado, ou seja, a todos nós.

No mês de Novembro de 2009, foi criada uma USF – Unidade de Saúde Familiar, que infelizmente ainda hoje não funciona, passados quase dois anos. Porquê? Quem está interessado para que esteja ins-talado o caos nos comandos do Centro de Saúde da Batalha

(CSB), para depois serem os utentes da Golpilheira e do Reguengo do Fetal a pagar as "favas"? Sim, porque à Ex-tensão do Reguengo não está destinada melhor sorte.

Se neste momento a cober-tura médica está assegurada, a nível dos utentes do concelho da Batalha, porque não se des-loca um médico ou uma en-fermeira – porque administra-tiva temos – para a Extensão da Golpilheira? Não é muito mais fácil deslocar esta equipa para uma casa que temos, bem equipada, do que fazer deslo-car todos os utentes da Golpi-lheira, a grande maioria idosos, para o CSB? Se os utentes da Golpilheira têm as condições criadas para um atendimento eficaz, porque não se aproveita como deve ser este espaço?

O assunto foi discutido na última Assembleia Municipal, onde o presidente da autar-quia, António Lucas, afirmou que está contra o encerramen-to das Extensões de Saúde no concelho, mas que aguarda a entrada em funcionamento da USF para verificar de que modo os utentes serão bene-ficiados. Referiu também que

a razão dada pela direcção do CSB para o encerramento é a falta de médicos para destacar um para a Golpilheira.

A verdade é que, ao lon-go destes quase 13 anos, é a primeira vez que se verifica o fecho das nossas instalações por um período tão dilata-do. Em 10 anos de direcção do Dr. Meireles, isto nunca aconteceu. Por que acontece agora? Mal está a empresa que, por férias de um ou dois fun-cionários, tem de encerrar as suas instalações. É uma incú-ria, incompetência e desprezo pelos utentes da Golpilheira. Sabemos que a nossa freguesia e aquilo que se faz aqui inco-moda muita gente. Mas, uma coisa é certa: nunca vamos desistir de lutar pelos nossos direitos, não esquecendo, tam-bém, os nossos deveres.

Temos consciência de que há falta de médicos. No nosso concelho, alguns foram para a reforma e outros faleceram prematuramente. No entan-to, esta situação só se verifica porque estamos perante uma profissão de elites, com muitos privilégios e que não os quer perder de qualquer maneira. A

média para a entrada nos cur-sos de Medicina é bastante ele-vada, o que torna a formação de médicos constantemente deficitária. Por que não bai-xar-se esta média de entrada para um valor mais razoável? Muitas vezes penso: quantos e quantos jovens têm desejo de cursar Medicina e, por al-gumas décimas, não o podem fazer. Vivem a vida inteira com a frustração de seguir um cur-so alternativo, do qual nunca vão gostar. Ou então vão para Espanha ou outros países onde as médias são mais baixas e por lá ficam a trabalhar. Países onde, depois, vamos recrutar médicos para tapar as nossas deficiências, dos tais que en-traram no curso com médias mais baixas…

Quanto a mim, é urgente mexer nesta lei do funil, para assim darmos mais oportuni-dades aos nossos jovens e aca-bar de vez, daqui a uns anos, com esta autêntica maldição. É apenas uma opinião.

Quanto à Extensão da Golpilheira, só desejo que a profecia não se confirme, para bem de todos nós.

Manuel Carreira Rito

Carrinha da Acústica Médica visitou a GolpilheiraCampanha de Combate à Surdez

A Acústica Médica é uma empresa de topo na área da pre-venção e posterior reabilitação da insuficiência auditiva, com 40 anos de experiência no mercado. No âmbito de uma Campanha Nacional de Combate à Surdez que está a promover, esteve com uma unidade móvel na Golpilheira, no passado dia 22 de Junho, a efectuar o rastreio auditivo gratuito à população.

Algumas pessoas aproveitaram para verificar com está a sua audição e receberam conselhos práticos sobre os cuidados básicos a ter para assegurar a manutenção do nível de audição.

Estima-se que, em Portugal, mais de um milhão e meio de pessoas sofram de perda auditiva, causada principalmente por exposição prolongada ao ruído e por causas naturais ligadas ao normal envelhecimento.

A partir dos 50 anos é importante fazer exames de rotina à audição, podendo assim prevenir graves perdas auditivas. A perda auditiva é uma doença silenciosa, que tende a passar despercebi-da. Só o rastreio auditivo pode identificar precocemente a perda e evitar danos maiores.

Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

Legumese vegetais

Centro de Saúde da BatalhaExtensão da Golpilheira fechou para férias

Colheita de Sangue10 de Julho de 2010 • 09h00-13h00

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Page 16: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

Junho de 2011

Jornal da Golpilheira16 . temas .

. vinha .

José Jordão Cruz | Eng. Técnico Agrário

Casta de uva BastardoDavid Lucas

Engenheiro Civil

. energias renováveis .

Hidrogénio

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Joaquim Vieira

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalhada Liga dos Combatentes

O futuro reserva-nos surpresas tecnológicas que dificilmente conseguimos prever, apesar de toda a especulação gerada em torno de ideias futuristas e que se apresentam nos dias de hoje como credíveis. A utilização do hidrogénio enquadra-se neste patamar e nesta incerteza tecnológica. Não se sabe com total certeza a aplicabilidade comercial deste elemento químico no futuro, já que, olhando para os dias de hoje, verificamos que os custos de isolamento deste elemento ainda são muito elevados. Data do séc. XV a primeira vez que este elemento foi reprodu-zido e descrito experimentalmente (Paracelso).

A geração de energia a partir de hidrogénio não é particu-larmente fácil, já que se encontra combinado com outros ele-mentos, tais como o oxigénio ou o carbono, e é ainda possível encontrá-lo em compostos como a água, metanol, gasolina ou o gás natural. No entanto, no futuro pretende-se trabalhar este elemento de forma isolada.

Abordando de forma muito sucinta o princípio técnico deste tipo de obtenção de energia, pode referir-se que está relaciona-do com a facilidade com que a partícula negativa (electrão) do átomo de hidrogénio é extraída. Esta partícula tem capacidade para gerar corrente eléctrica, se existir um fluxo constante de hidrogénio.

Actualmente, podemos verificar a utilização de vários ti-pos de pilhas de hidrogénio em grandes estruturas (hospitais, aeroportos e hotéis), recorrendo a electrólitos como materiais cerâmicos, ácidos, polímeros ou ainda soluções aquosas. Este tipo de equipamentos requer um funcionamento a temperaturas que podem ir dos 50 aos 10000 C, obtendo-se uma potência à saída até 300kW.

Um dos principais problemas do hidrogénio está relaciona-do com a dificuldade de armazenamento, já que à temperatura ambiente este elemento é um gás. Para que este seja armaze-nado em estado líquido serão necessárias câmaras com tem-peraturas na ordem dos -250oC (câmaras criogénicas), muito dispendiosas.

Reportando para Portugal, existe um programa denominado CUTE (Clean Urban Transport for Europe) e que tem como objectivo obter um sistema livre de emissões e de baixo ruído, incluindo a respectiva infra-estrutura energética, e indo de en-contro ao Protocolo de Quioto. Resumidamente, consiste na colocação de 27 autocarros em circulação na cidade do Porto com este tipo de tecnologia.

Internacionalmente, existem novos desenvolvimentos para o abastecimento doméstico, traduzidos através de um novo equi-pamento denominado Bloom Box. Este aparelho cabe na palma da mão e tem a forma de um cubo, garantindo o fornecimento eléctrico para uma casa média europeia. Como o investimen-to em investigação deste aparelho foi avultado, os preços da Bloom Box dispararam e rondam os 600 mil euros (dentro de 10 anos prevê-se que custem 3 mil euros), o que por si só não compensa o investimento nesta altura. Apenas grandes empre-sas como a Amazon, Google ou Ebay efectuaram um investi-mento deste tipo.

A utilização de hidrogénio prevê-se, assim, como uma ener-gia a desenvolver a médio ou longo prazo (10 ou 15 anos), para que se torne comercialmente acessível, dependendo das condi-ções criadas pelos lobbies referentes às energias fósseis.

Fontes: www.energiasrenovaveis.com / www.portal-energia.com

Esta folha quase redon-da que toda a gente conhe-ce, é a inconfundível casta Bastardo.

Esta casta de uva tinta, de origem portuguesa, na ilha da Madeira, também é cultivada e muita utilizada nas Beiras, nomeadamente na região de Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo, sendo uma casta de referência para os DOC do Douro e Dão. Há mais de 100 anos que os agricultores a cultivam no Douro, Chaves e Valpaços, Planalto Mirandês. Na zona de Chaves, era considerada a rainha de todas, " a rainha de Chaves".

No entanto, esta casta tem vindo a ser cada vez menos cultivada, embora dê excelentes vinhos, com elevado grau, com maturações precoces. Tem vindo a ser substituída pela pela Touriga Nacional e Tinta Ro-riz (Aragonez) ou Tempranilho (Espanha). Realmente, estas castas têm vindo a implantar-se, por isso podemos dizer que estas são as castas da moda.

A casta Bastardo, no entanto, é das mais cultivadas no mundo, embora na Austrália deixasse de o ser, não sabemos ainda a razão. A principal característica é a sua elevada precocidade, isto é, amadurece muito cedo, pro-porcionando um elevado teor em açúcar, dando por sua vez vinhos muito graduados e com pouca acidez.

Nós ainda dispomos de umas centenas desta casta, em armazenamento em temperaturas controladas, que podemos fornecer a quem precise.

Sinonímia internacional: Trosseau (Jurá – França)

Abordagens informais com diversos cidadãos le-vam-nos a concluir que, na sua maioria, incluindo ex-militares, julgam que não podem ser sócios da Liga, por não terem sido Combatentes.

Não é assim! Na verdade, qualquer cidadão ou cidadã, de pleno direito, pode ser sócio da Liga dos Combatentes.

Os estatutos desta instituição (equiparada a IPSS) prevêem a existência de seis categorias de só-cios, a saber: Combatentes; Efectivos; Extraordiná-rios; Honorários; Beneméritos; Apoiantes.

Este espaço é exíguo para que nele possamos descrever quem se poderá inscrever em cada uma destas categorias. Prestaremos gostosamente esse esclarecimento a quem quer que nos contacte para esse ou outro efeito.

Entretanto, esta diversidade poderá também le-vantar à seguinte questão: a que propósito é que a Liga dos Combatentes tem sócios que não foram ou não são combatentes?

A dúvida estará no conceito que se tem da pa-lavra "combatente". Com efeito, mercê dos nossos antepassados, que combateram e morreram na 1.ª Guerra Mundial (1914-1918) e, mais recentemente, dos nossos contemporâneos que, entre 1961 e 1975, foram envolvidos nas guerras de Angola, Guiné e Moçambique, temos tendência para associar a pa-lavra "combatente" apenas às centenas de milhares de cidadãos que pelejaram e/ou pereceram nesses diferentes cenários bélicos.

Contudo, o conceito "combatente" não se con-fina apenas àqueles que, de armas na mão, lutaram, lutam ou lutarão nos campos de batalha. Com efeito, todos os cidadãos que, dia a dia, se empenham em determinadas actividades, em particular se solidá-rias, devem, legitimamente, ser considerados como combatentes.

Preocuparmo-nos e, de alguma maneira, tentar-mos ajudar os nossos semelhantes que, por falta de meios materiais, sofrem com uma doença, passam fome ou não têm um tecto para se acolher (exem-plos que são hoje bastante comuns no nossos país), será, sem sombra de dúvida, nestes tempos difíceis que vivemos, uma forma bastante nobre de com-batermos.

Individualmente, este tipo de combates poderá não ter grande significado. Mas, se cada um de nós fizer parte de um colectivo, os resultados aparecerão e ser-nos-ão muito gratificantes.

A Liga dos Combatentes é, cada vez mais, uma IPSS de relevantes feitos sociais. Todavia, para po-der continuar a auxiliar os combatentes que mais precisam, tem de conseguir aumentar o seu número de associados.

Especialmente se é uma pessoa que, de uma for-ma ou de outra, se sente bem ajudando o próximo, junte-se a nós e sentir-se-á ainda melhor!

Se nunca tinha pensado nisso, junte-se a nós na mesma… e verá como passará a sentir-se bem!

“Novos” Combatentes!

Page 17: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

17Junho de 2011Jornal da Golpilheira . temas .

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Cristina AgostinhoDocente Ens. Superior

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Carina PereiraTerapeuta de Massagem

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Teremos finalmente uma linha de rumo?

Este é um tipo de terapia não invasiva, que tem como procedimento básico a colocação de campânulas ou copos redondos de vidro sobre a pele, gerando a sucção do local, como ventosas.

Baseado no princípio oriental "água parada apodrece", foi criada a ventosaterapia. Ela parte do fundamento de que a resistência contra a doença pode ser alcançada induzindo o corpo a curar-se pela aplicação de ventosas em pontos dos 14 meridianos ou em nódulos de reacção positiva.

A ventosa tem a propriedade de limpar o sangue das to-xinas que se acumulam. A estagnação do sangue coagulado, escuro e sujo, nos músculos das costas ou nas articulações é considerada pelas terapias orientais como um dos elementos causadores de doenças.

Dessa forma, ela apresenta óptimos resultados em tra-tamentos para dores musculares, lombalgias, dor abdomi-nal, hipertensão arterial, cefaleia, problemas digestivos, ou mesmo para desintoxicar o organismo. A pressão feita pelo terapeuta, em movimentos verticais e circulares, activa a circulação, diminuindo as dores do corpo.Indicações

A aplicação da ventosaterapia no corpo traz extraordinários benefícios, não apenas físicos, como psíquicos:

- Controle do sistema circulatório: fortalece a respiração da pele, dos vasos sanguíneos, facilita as trocas gasosas, a limpeza do sangue e o reequilíbrio do ph sanguíneo;

- Provoca o alívio de dores musculares, nevralgias, artrites, lom-balgia e facilita movimentos articulares;

- Mantém a flexibilidade dos músculos e retira fibrosidades e adesões;

- Tem efeito relaxante e combate o stress e suas enfermidades;- Terapêutica para gripes, resfriados, pressão alta ou baixa, dor

de cabeça, asma, alergia;- Auxilia no tratamento de gastrite;- Acelera a digestão;- Associada às massagens, auxilia no tratamento de celulite;- Trata intoxicação por substâncias químicas, remédios e ga-

ses;- Auxilia na anemia, pois aumenta a vida útil dos glóbulos ver-

melhos;- Indicada para doenças renais e do fígado;- Dá profunda sensação de bem-estar e calma ao paciente;- Melhora o estado geral de saúde do doente crónico;- Pode ser aplicada em pessoas de todas as idades.

Contra-Indicações e efeitosO método não apresenta efeitos colaterais, mas é contra-in-

dicado em caso de suspeitas de hemorragias de qualquer natureza e grávidas após os sete meses. Cada sessão de ventosaterapia dura cerca de 40 minutos e pode deixar hematomas, que desaparecem naturalmente em poucos dias.

A palavra troika, que todos nós estamos cansados de ouvir no dia-a-dia em qualquer meio de comunica-ção social, não é mais do que a designação atribuída à equipa composta pelo Fundo Monetário Internacional (vulgo FMI), Banco Central Europeu e Comissão Eu-ropeia. Tem a sua origem na palavra russa troika, que designa um comité de três membros. Na política, a pa-lavra troika designa uma aliança de três personagens do mesmo nível e poder, que se reúnem para a gestão de uma entidade ou para completar uma missão.

Assim, a "nossa amiga" troika é composta por uma equipa de consultores, analistas e economistas respon-sáveis pela negociação com os países que solicitam um pedido de resgate financeiro, de forma a consolidar as suas contas públicas. Esta equipa desloca-se aos países e analisa exaustivamente as despesas e receitas dos Estados durante algumas semanas, contando com a colaboração dos vários organismos do Estado e dos partidos políti-cos, assim como das ordens profissionais e associações de apoio ao consumidor.

Após a análise da troika, é elaborado um memo-rando, onde são apresentadas medidas a executar para estabilizar as contas públicas, os prazos e os montantes de dinheiro que serão entregues ao país.

Grécia, Irlanda e Portugal são os três países europeus que solicitaram o resgate financeiro no século XXI.

Para os mais curiosos, ou melhor, para os mais pre-ocupados, apresentamos exemplos de algumas medidas de austeridade, que têm sido apontadas nos últimos dias, como resultado do acordo com o nosso governo.

Assim:- BPN vendido até Julho e sem preço mínimo- Cortes na ADSE- Tabaco e automóveis com mais impostos- Empresas pagam menos por horas extraordinárias- Subsídio de desemprego passa a ser declarado no IRS- Incentivo ao arrendamento- Aumento do IVA da factura da electricidade - Proprietários de casa penalizados com mais IMI- TAP, EDP e REN para privatizar na totalidade

ainda em 2011(…) e por aí adiante

E estas são apenas algumas medidas, resta-nos a es-perança de que daqui para a frente as medidas sejam cumpridas e acima de tudo que todos nós consigamos "aguentar o barco".

Os resultados eleitorais do passado dia 5 de Junho conferiram a vitória ao PSD, sem contudo atingir a maio-ria necessária para uma governação exequível. Das ne-gociações entre o PSD e o CDS ficámos na expectativa de um acordo político entre os partidos. É então que surge o acordo intitulado "Maioria para a Vitória". Este documento traça, assim, em quatro capítulos, a linha de rumo que vai nortear o presente Governo de Portugal, abordando os desafios, pesados e complexos, a que es-taremos sujeitos nos próximos anos.

O primeiro capítulo analisa a formação e a orienta-ção programática do Governo. Este capítulo é de extre-ma importância, na medida em que é aqui que se faz a aproximação entre dois partidos tão diferentes e que, no fundo, sempre que necessário no País ou nas autarquias são capazes de encontrar pontos de confluência para governarem em conjunto. É onde consta o fundamen-tal do programa de Governo, onde, resumidamente, se fala de como ultrapassar a crise económica, restaurar a credibilidade, gerar emprego e garantir o Estado Social sustentável. Debatem-se medidas como: reestruturar o Estado, diminuindo as despesas com estruturas e dirigen-tes em todos os níveis; aumentar a poupança e reduzir o endividamento externo; proceder às reformas do merca-do de trabalho e do mercado de arrendamento, estimu-lando a mobilidade e a reabilitação urbana, do sistema fiscal, valorizando o trabalho, a família e a poupança, da Segurança Social, garantindo a sua sustentabilidade, a solidariedade intergeracional e a progressiva liberdade de escolha, da justiça, o desenvolvimento humano e social e garantir o exercício da liberdade.

O segundo capítulo visa a colaboração no plano par-lamentar, ou seja, dos termos em que ambos os partidos devem colaborar na Assembleia da República e como suportarão o Governo.

O terceiro capítulo aborda a colaboração extra-par-lamentar, o que ambos os partidos devem fazer no seu dia-a-dia e na preparação dos futuros actos eleitorais.

O último capítulo nada acrescenta, mas coloca as partes em situação de igualdade de direitos e deveres, de lealdade para com o outro.

É este acordo que permitiu, num tempo muito cur-to, que Portugal disponha rapidamente de um Governo formalmente constituído.

"Uma Maioria para a Mudança de Portugal", acorda-ram os partidos que irão suportar o Governo. Os dados estão lançados...

Afinal o que é a Troika?

Anabela LopesTOC

. finanças .

Page 18: 1106 Jornal da Golpilheira Junho 2011

Junho de 2011

Jornal da Golpilheira18 . institucional .

Centro Recreativo da GolpilheiraRelatório e Contas de 2010

1 – Introdução

No dia cinco do mês de Março do ano de mil novecentos e sessenta e nove, um con-junto de pessoas residentes na Golpilheira decidiram fundar o Centro Recreativo da Golpilheira, tornando-se seus associados.

Aos vinte dias dos mês de Agosto de mil novecentos e oitenta, por escritura pública lavrada no Cartório Notarial da Batalha, a associação consignou os estatutos pelos quais se veio a reger, através de uma altera-ção aprovada pela Assembleia Geral, con-forme a acta número treze do dia dezoito de Janeiro de mil novecentos e oitenta.

Aos trinta dias do mês de Setembro do ano de mil novecentos e noventa e dois, por des-pacho do Sr. Primeiro Ministro, expresso no Diário da República número duzentos e trin-ta e nove do dia dezasseis de Outubro de mil novecentos e noventa e dois, a associa-ção foi declarada de utilidade pública.

Aos vinte e dois dias do mês de Julho de mil novecentos e noventa e oito, a Associa-ção do Centro Recreativo da Golpilheira re-gistou-se na Conservatória do Registo Co-mercial da Batalha como Instituição de Utili-dade Pública. Na mesma data procedeu ao registo dos seus fins sociais, composição dos órgãos de gestão e de representação.

O Centro Recreativo da Golpilheira tem como finalidade a promoção do bem-estar das suas populações, nos seus múltiplos as-pectos, em especial na protecção social da saúde, da velhice e da invalidez dos habi-tantes com residência permanente na fre-guesia da Golpilheira e lugares limítrofes, integração social e comunitária de todos os indivíduos, promoção cultural, despor-tiva e recreativa, desenvolver esforços com vista ao equilíbrio ambiental e paisagístico da região, promover a formação profissio-nal de qualificação, reconversão, aperfeiço-amento ou especialização com vista ao au-mento da qualidade de vida dos trabalha-dores e a sua realização profissional e hu-mana, promover a investigação, divulgação e preservação dos elementos históricos e só-cio - culturais referentes à Golpilheira e zo-nas limítrofes.

2 – Actividades Sócio-Culturais e Desportivas

Ao longo do exercício de 2010, o Cen-tro Recreativo da Golpilheira, conjuntamen-te com a colaboração dos seus associados, desempenhou diversas actividades de carác-ter sócio - cultural e desportivas. Todas as secções inerentes ao Centro Recreativo da Golpilheira participaram de bom grado nas actividades, sendo de destacar as seguintes:

- Aniversário do Clube- Festa Natal Crianças- Tasquinhas/Fiaba- Semana Cultural- T.T. – Todo Terreno- Carnaval- Muro Campo das Barrocas

O Centro Recreativo da Golpilheira é composto pelas seguintes secções:

- Bar- Futebol 11

- Futsal- Veteranos- Escola Música- Jornal da Golpilheira- Rancho Folclórico- Sociedade Inserção (Restaurante)- Escolas de Futebol- Direcção Escritório

Merecem especial realce os projectos em curso no CRG, que trarão à nossa colectivi-dade um grande acréscimo no seu dinamis-mo e também assim um acréscimo no seu já riquíssimo património humano, cultural, so-cial e até financeiro.

Somente o bom empenho de alguns asso-ciados e membros dos órgãos sociais contri-buiu para satisfazer compromissos e colma-tar necessidades que foram surgindo.

Antes de iniciar a exposição de resultados deste relatório, seguem algumas considera-ções que não se podem descurar, para me-lhor compreensão do que expomos.

Os gastos e rendimentos foram reparti-dos (conforme mapas em anexo) em fun-ção dos rendimentos próprios de cada uma das secções;

As amortizações estão processadas se-gundo o método das quotas constantes à taxa mínima;

O inventário encontra-se valorizado ao custo de aquisição.

3 – Actividades Financeiras

3.1 - Resultados Líquidos do ExercícioAnálise dos Resultados por Secção:

Centros de Custo RLEBar 15.018,96 €Futebol 11 -146,57 €Futsal -2.253,92 €Veteranos 699,66 €Escola Música 5.219,57 €Jornal -191,48 €Rancho Folclórico 4.024,40 €Festa Aniversário 5.015,75 €Semana Cultural 2.681,78 €Sociedade Inserção -18.006,22 €Tasquinhas 1.383,65 €Escolas de Futebol 2.060,22 €T.T. 2.572,15 €Carnaval 430,00 €Muro Campo das Barrocas 654,50 €Direcção/Escritório -11.294,98 €Festa Natal Crianças 11,96 €Imposto s/ Rendimento -3.030,01 €TOTAL 4.849,42 €

3.2 - Rendimentos e GanhosEm termos de rendimentos, o Centro Re-

creativo da Golpilheira gerou um total de 432.821,61�, oriundos das actividades de-senvolvidas ao longo do ano de 2010 em todas as secções.

A repartição do tipo de rendimentos obti-dos encontra-se conforme os pontos seguin-tes, sendo que é feito sempre o comparativo com o período homólogo de 2009.

a) Vendas

2010 2009Jornal 26.232,22 19.892,20Bar 66.788,15 94.686,71Restaurante 204.162,26 174.249,22Receitas Bilhar 0,00 59,47Total 297.182,63 288.887,60Em relação ao exercício anterior, regista-

se um acréscimo de 2,87% nas vendas, au-mento este verificado a nível generalizado em todas as rubricas.

b) Outros Rendimentos e Ganhos- Rendimentos Suplementares

2010 2009Serviços Sociais 11.773,92 98.528,80Aluguer Equipamentos 391,46 150,00Outros 2.386,04 247,96Total 14.551,42 98.926,76Estes rendimentos ascendem a 14.551,

42�, sendo na sua larga maioria respeitan-tes a serviços sociais, referentes a comissões de água e à cedência de Salas ATL.

- Descontos de Pronto Pagamento Obtidos

2010 2009Bar 702,51 29.163,81Jornal 0,85 0,00Total 703,36 29.163,81

- Rendimentos e Ganhos em Investimentos não Financeiros

2010 2009Alienações (Terreno) 20.450,86 220,78Correcções exerc. ant. 5,24 20,25Subsídios investimento 2.224,11 2.550,53Quotas 1.713,75 1.896,46Receitas Eventos 45.519,24 45.540,09Dif. de impostos 0,02 62,18Total 69.913,20 50.228,11Relativamente a estes rendimentos, desta-

cam-se as receitas obtidas de eventos efec-tuados durante ambos os anos.

- Donativos

2010 2009IEFP 0,00 19.351,35Junta Freg. Golp. 400,00 430,00Câm. M. Batalha 39.212,08 33.863,00Fed. Port. Futebol 403,20 765,60Ent. Privadas 10.455,70 11.626,46Total 50.470,98 66.036,41Estes donativos dizem respeito às diversas

secções do Centro Recreativo da Golpilheira pelo que, em anexo, é possível verificar a sua discriminação.

De salientar o facto de, no ano de 2010 não terem sido auferido donativos do Ins-tituto do Emprego e Formação Profissional (I.E.F.P.), pelo que registou-se uma signifi-cante diminuição face ao montante recep-cionado no ano anterior.

Na sua totalidade, os donativos revelam um decréscimo de 23,57%, ao montante auferido em 2009.

3.3 - Gastos e PerdasPor sua vez, o Centro Recreativo da Golpi-

lheira incorreu em gastos superiores ao ve-rificado no exercício anterior no desenvolvi-mento de todas as suas actividades nas suas variadas secções.

a) Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias ConsumidasO custo das mercadorias vendidas e das

matérias consumidas apresentou um valor ligeiramente inferior ao verificado no exer-cício anterior. Este gasto representa 32,09% do total dos gastos da empresa.

b) Fornecimentos e Serviços Externos

2010 2009Serviços Especializados

Trabalhos Especializados 24.460,89 13.884,26Public. e Propaganda 144,00 159,23Vigilância e Segurança 429,20 281,95Honorários 2.800,00 2.119,71Conserv. e Reparação 2.977,65 1.761,51Serviços Bancários 722,09 0,00

Materiais Ferramentas e Utensílios 2.881,42 4.350,54Material de Escritório 1.549,16 827,64Livros e Doc. Técnica 0,00 39,50Artigos para Oferta 2.180,21 876,82Outros

Jornais/Revistas/Imp. 967,82 958,27Energia e Fluidos

Electricidade 13.441,02 12.633,78Combustíveis 3.580,82 4.183,70Água 307,28 1.334,77

Desloc., Estadas e Transp. Deslocações e Estadas 2.180,71 7.130,08

Serviços Diversos Rendas e Alugueres 3.455,62 159,60Comunicação 4.806,54 6.193,09Seguros 1.467,55 3.221,92Contencioso e Notariado 25,50 81,75Limp., Higiene e Conforto 1.238,89 1.412,99

Outros Fornecimentos 3.379,65 2.180,03Total 72.996,02 63.791,14Nesta rubrica assistimos a um acrésci-

mo deste tipo de gastos de 14,43% face a 2009, manifestando-se mais significativa-mente, ao nível dos gastos com trabalhos especializados.

c) Gastos com o Pessoal

2010 2009Remunerações do Pessoal

Vencimentos 62.066,01 58.955,65Subsidio Férias 5.134,25 12.020,91Subsidio Natal 9.697,19 -1.673,21Ajudas de Custo 1.322,00 13.745,38Prémios 11.939,82 0,00Subsidio Refeição 1.727,57 2.022,80Comp. Ut. Viat. Própria 652,40 0,00

Enc. s/ Remunerações 15.225,84 14.269,54Seguros AT, DP e Outros 1.845,88 1.596,47Outros Gastos c/ Pessoal 532,50 316,64Total 110.143,46 101.254,18Estes gastos registaram um acréscimo

de 8,78%, derivado à rotatividade de pes-soal. Os Gastos com o Pessoal represen-tam 25,92% do total de gastos registado em 2009.

d) Gastos de Depreciação e de Amorti-zação

2010 200935.504,19 39.518,71

No exercício de 2010, a empresa incor-reu em gastos com amortizações dos acti-vos fixos no montante de 35.504,19�, o que face a 2009 representa um decrésci-mo de 10,16%.

e) Outros Gastos e Perdas

2010 2009Impostos

Imp. s/ Valor Acres.o 0,00 66,35Imposto Selo 65,00 430,58Taxas 249,24 240,07

Outros Correcções Rel. Ex. Ant. 126,76 30.121,73Donativos 250,00 0,00Quotizações 1.004,15 226,00Ofertas e A. Inventários 2.037,66 0,00Insuf. Estim. p/ Impostos 346,82 0,00Outros não especificados 477,80 15.790,14Outras Entidades 60.658,20 35.237,09

Total 65.215,63 82.111,96

f) Gastos e Perdas de Financiamento

2010 2009Juros suportados 4.714,60 15.730,05Na globalidade, o Centro Recreativo da

Golpilheira apresenta gastos no total de 427.972,19� e rendimentos na soma de 432.821,61�, pelo que no final de 2010 o resultado líquido apurado regista o valor po-sitivo de 4.849,42�.

4 – Activo, Passivo e Fundo Social

Seguidamente apresentamos mapas que permitem apreciar a evolução dos inves-timentos realizados ao longo do exercício de 2010, bem como a discriminação dos mesmos.

Evolução dos Investimentos 2009 / 2010:

2009 2010 VariaçãoActivos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais 99.759,58 86.790,84 -12.968,74 Edifícios e Outras Construções 765.346,90 797.552,35 32.205,45 Equipamento Básico 113.062,69 113.062,69 0,00 Equipamento de Transporte 42.222,95 42.222,95 0,00 Equipamento Administrativo 82.162,87 82.162,87 0,00 Outros Activos Fixos Tangíveis 101.680,08 101.680,08 0,00 Amortizações Activo Fixo Tangível -526.994,09 -560.748,30 -33.754,21Activos Intangíveis Projectos de Desenvolvimento 25.210,00 25.210,00 0,00 Amortizações Activo Fixo Intangível -23.460,02 -25.210,00 -1.749,98Investimentos em Curso Construção do Ringue 20.797,12 0,00 -20.797,12 Muro Betão Campo das Barrocas 25.830,45 0,00 -25.830,45 Salas Bar (Acessibilidade) 6.375,00 0,00 -6.375,00 Adiantamentos p/ Campo de Futebol 5.985,57 0,00 -5.985,57Investimentos Financeiros Participações Capital - Outros Métodos 249,40 249,40 0,00Total de Activo Não Corrente 738.228,50 662.972,88 -75.255,62Durante o exercício de 2010, tal como

nos anteriores, o Centro Recreativo da Gol-pilheira investiu, contudo em menor dimen-são que habitualmente. Tendo sempre como objectivo melhorar o seu funcionamento e ganhar mais prestígio junto dos seus actuais e futuros associados.

Evolução do Activo Corrente:

2009 2010 VariaçãoInventários 4.271,32 5.797,37 1.526,05Clientes 231.373,13 72.490,74 -158.882,39Estado e Outros Entes Públicos 1.798,65 3.725,00 1.926,35Outras Contas a Receber 8.631,27 240,70 -8.390,57Diferimentos (Seguros) 957,00 749,54 -207,46Caixa 10.349,95 16.185,95 5.836,00Depósitos Bancários 6.652,25 8.140,58 1.488,33Total 264.033,57 107.329,88 -156.703,69Relativamente às rubricas que compõem

o activo corrente, nomeadamente as dívidas de terceiros e caixa e equivalentes, verifica-se um considerável decréscimo de 59,35% face a 2009. Tal deve-se essencialmente à diminuição bastante acentuada nos Clientes e outras contas a receber.

Evolução do Passivo:

2009 2010 VariaçãoFinanciamento Obtidos 253.945,07 240.540,30 -13.404,77Fornecedores 46.503,91 35.889,49 -10.614,42Estado Outros Entes Públicos 9.120,45 10.919,36 1.798,91Outras Contas a Pagar 148.859,93 136.659,88 -12.200,05Diferimentos (Subsídios Investimento) 16.397,38 14.173,27 -2.224,11Total 474.826,74 438.182,30 -36.644,44Como se constata pelo quadro acima,

registou-se uma diminuição do passivo de 7,72% comparativamente com o exercício de 2009, que se verifica essencialmente ao nível dos Financiamentos Obtidos junto de Instituições Bancárias e dos Fornecedores.

No que toca à rubrica de Outras contas a pagar, é importante referir que é compos-ta, na sua maioria, por valores que alguns Associados e membros dos Órgãos Sociais têm colocado à disposição do centro, como empréstimos particulares, de modo a fazer face a compromissos bancários e necessida-des de tesouraria.

5 – Evolução Previsível da Associação

A título de conclusão, espera-se que per-severem no incremento dos diversos depar-tamentos que compõe a Associação de for-ma particular. Esta evidencia potencialida-des de crescimento mas este só é possível com a colaboração de todos os seus as-sociados.

6 – Plano de Actividades

Quanto ao desenvolvimento do Plano de Actividades para o próximo mandato, o mesmo será apresentado separadamente pela Direcção da Associação.

7 – Proposta de Aplicação dos Resultados

Devido ao bom desempenho da associa-ção, esta gerou um lucro contabilístico, ou seja, incorreu em gastos inferiores aos ren-dimentos obtidos. Desde modo, a direcção do Centro Recreativo da Golpilheira propõe aplicar o Resultado Apurado no exercício de 2010, no montante positivo de 4.849,42� (quatro mil, oitocentos e quarenta e nove euros e quarenta e dois cêntimos) na con-ta de "Reserva de Fundo Social".

Golpilheira, 18 de Junho de 2011A Direcção

NotaA Direcção do Centro Recreativo da Golpilheira agradece a todas as pes-soas que, pela sua dedicação, dona-tivos ou qualquer outra forma, con-tribuíram para o bom resultado das actividades desenvolvidas durante o ano de 2010. Lembramos em espe-cial os membros directivos das vá-rias secções, os seus colaboradores, participantes nas actividades e pa-trocinadores, bem como a todos os sócios que marcaram presença nas nossas actividades e a todos os ami-gos em geral.

A Direcção

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19Junho de 2011Jornal da Golpilheira . institucional .

Exmos. Senhores Associados:

De acordo com os estatutos e demais legis-lação aplicável, o conselho fiscal apresenta o seu Relatório e o Parecer sobre o Relatório da Direcção, Balanço e demais documentos de prestação de contas do Centro Recreativo da Golpilheira, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

Examinámos as demonstrações financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira, as quais compreendem o balanço em 31/12/2010 (que evidencia um total de 770.302,76 eu-ros e um total de fundo social de 332.120,46 euros), as demonstrações dos resultados por naturezas e os correspondentes anexos.

É da responsabilidade da Direcção a pre-paração das demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Associação, o resulta-do das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequa-dos e a manutenção de um sistema contabilís-tico de controlo interno apropriado.

É da responsabilidade do Conselho Fiscal expressar uma opinião baseada no exame daquelas demonstrações financeiras.

O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as regras estatuárias, as quais exigem que o mesmo seja planeado e execu-tado com o objectivo de obter um grau de se-gurança aceitável e se as demonstrações fi-nanceiras estão isentas de distorções mate-

rialmente relevantes. Para tanto, o referido exame inclui:

a) A verificação, numa base de amostra-gem do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em ju-ízos e critérios definidos pela Direcção utiliza-das na sua preparação;

b) A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua di-vulgação, tendo em conta as circunstâncias;

c) A verificação da aplicabilidade do princí-pio da continuidade; e

d) A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demons-trações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a veri-ficação da concordância da informação fi-nanceira constante do relatório de gestão e da Direcção, com as demonstrações fi-nanceiras.

Entendemos que o exame efectuado pro-porciona uma base aceitável para a expres-são da nossa opinião.

OPINIÃOEm nossa opinião, as referidas demonstra-

ções financeiras apresentam de forma verda-deira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financei-ras do Centro Recreativo da Golpilheira em 31/12/2010, o resultado das suas operações no exercício findo naquela data, em confor-

midade com o Sistema de Normalização Contabilístico (S.N.C.).

PARECER1. No âmbito das competências legal e

estatutariamente conferidas, acompanhá-mos a gestão da Associação, tendo proce-dido às verificações dos livros, registos e do-cumentos e à conformidade da sua escritura-ção com o S.N.C. e com observação dos re-quisitos legais.

2. A Direcção, os serviços administrativos, e nomeadamente os de apoio à contabilida-de, prestaram-nos todos os esclarecimentos que solicitámos.

3. O Balanço, a Demonstração de Resulta-dos por naturezas e o respectivo anexo, as-sim como o Relatório de Gestão estão ela-borados de acordo com a lei vigente, reflec-tindo com exactidão, não só a situação da Associação, como também os resultados do exercício.

4. Em conclusão, somos do parecer que:a) Sejam aprovados o Relatório de Gestão

da Direcção, o Balanço, a Demonstração de Resultados por naturezas e o respectivo ane-xo, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

b) Seja aprovada a proposta da Direcção para aplicação dos resultados.

Golpilheira, 18 de Junho de 2011O Conselho Fiscal

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS GERALRENDIMENTOS E GASTOS 2010 2009

Vendas de Mercadorias 297.182,63 288.828,13

Prestação de Serviços 0,00 1.955,93

Vendas e serviços prestados (Volume de Negócios) 297.182,63 290.784,06

Subsídios à exploração 54.009,95

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 0,00

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade 0,00

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -136.368,28 -147.457,80

Fornecimentos e serviços externos -72.996,02 -63.791,14

Gastos com o pessoal -110.143,46 -101.254,18

Imparidade de inventários (perdas/reversões) 0,00

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 0,00

Provisões (aumentos/reduções) 0,00

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizações (perdas/reversões) 0,00

Aumentos/reduções de justo valor 0,00

Outros rendimentos e ganhos 135.638,98 188.510,86

Outros gastos e perdas -65.215,63 -82.111,96

Resultado antes de depreciações,gastos de financiamentos e impostos 48.098,22 138.689,79

Gastos/reversões de depreciação e de amortização -35.504,19 -39.518,71

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00

Resultado operacional(antes de gastos de financiamento e impostos) 12.594,03 99.171,08

Juros e rendimentos similares obtidos 0,00 0,00

Juros e gastos similares suportados -4.714,60 -15.730,05

Resultado antes de impostos 7.879,43 83.441,03

Imposto sobre o rendimento do período -3.030,01 -5.751,57

Resultado líquido do período 4.849,42 77.689,46Ass.: Técnico Oficial de Contas n.º 15038 e Conselho Fiscal

BALANÇO ANALÍTICORubricas 2010 2009ACTIVO

Activo não corrente Activos fixos tangíveis 662.723,48 736.229,12 Activos Intangíveis 0,00 1.749,98 Participações Financeiras - outros métodos 249,40 249,40

662.972,88 738.228,50Activo corrente Inventários 5.797,37 4.271,32 Clientes 72.490,74 231.373,13 Estado e outros entes públicos 3.725,00 1.798,65 Outras contas a receber 240,70 8.631,27 Diferimentos 749,54 957,00 Caixa e depósitos bancários 24.326,53 17.002,20 107.329,88 264.033,57

Total do ACTIVO 770.302,76 1.002.262,07FUNDO SOCIAL

Fundo Social Capital Resultados Aplicados 394.410,73 394.410,73 Outras reservas 102.184,14 24.494,68 Resultados Transitados -169.323,83 30.840,46 Resultado liquido do exercício 4.849,42 77.689,46

Total do Fundo Social 332.120,46 527.435,33PASSIVO

Passivo não corrente Financiamentos Obtidos 233.954,60 247.864,17 Outras contas a pagar 107.981,44 93.580,43 341.936,04 341.444,60Passivo Corrente Fornecedores 35.889,49 46.503,91 Estado e outros entes públicos 10.919,36 9.120,45 Financiamentos Obtidos 6.585,70 6.080,90 Outras Contas a Pagar 28.678,44 55.279,50 Diferimentos 14.173,27 16.397,38 96.246,26 133.382,14

Total do Passivo 438.182,30 474.826,74Total do Fundo Social e Passivo 770.302,76 1.002.262,07Ass.: Técnico Oficial de Contas n.º 15038 e Conselho Fiscal

ESTATUTO EDITORIALJornal da Golpilheira é um órgão de comunicação social

regional, de periodicidade mensal, que visa oferecer informa-ção, formação e divertimento aos seus leitores, em especial, à população da freguesia da Golpilheira.

O Jornal da Golpilheira é autónomo face aos poderes políticos, confessionais ou outros, orientando a sua conduta no espírito da liberdade de informação, de pensamento e de expressão. Não obstante, assume pautar-se pelos princípios de inspiração cristã.

O Jornal da Golpilheira, consciente da importância do passado para a leitura do presente, tem na recolha e inves-tigação das raízes e vivências desta freguesia uma das mais vincadas linhas da sua orientação temática, constituindo ele próprio um legado às gerações futuras, proporcionando-lhes uma leitura acessível sobre os seus elementos históricos, culturais, etnográficos e sociais em geral.

O Jornal da Golpilheira, comprometido na realidade presente como forma de preparar seriamente o futuro, assume-se como tribuna da voz e eco dos anseios das populações, tendendo ao progresso das suas condições de vida, num desenvolvimento integrado de todas as suas forças vivas. Procurando a selecção criteriosa da informação, defende uma linha editorial positiva e construtiva, tendo sempre presente a salvaguarda do interesse colectivo. Não descurando o profissionalismo do trabalho apresentado, promoverá a real participação das gentes da terra na elaboração dos seus conteúdos, incluindo as pessoas mais simples, enquanto manifestarem a riqueza e diversidade do seu viver, pensar e sentir.

O Jornal da Golpilheira compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

pub

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Junho de 2011

Jornal da Golpilheira20 . sugestões de leitura .

. livros .

O Voto de El-Rei D. João I antes da Batalha RealAntónio de Almeida MonteiroGráfica de Coimbra 2Esta é uma recentíssima obra do engenheiro António Mon-teiro, ilustre cidadão batal-hense, apresentada no passado dia 25 de Junho, no auditório municipal da Batalha. Como, a essa data, já esta edição estava quase fechada, reservamos para o próximo mês uma notícia mais completa sobre o acto e a obra. Fica, desde já, a tónica de que se trata de uma preciosa recolha de dados históricos so-bre o Mosteiro da Batalha, os caminhos usados na batalha de Aljubarrota e o famoso voto de D. João I antes da guerra, entre outros assuntos. O autor apre-senta documentos e oferece a sua interpretação pessoal de alguns factos e lendas, em conclusões bem fundamenta-das e com sentido. É de leitura obrigatória.

A Evoluçãode Calpurnia TateJacqueline Kelly ContrapontoEste é um livro sobre a evolução das espécies, vista por um ser humano em evolução, publicado no século XXI. Calpurnia Tate é a única rapariga entre sete irmãos e está a passar o Verão quente de 1899 na adormecida cidade do Texas, onde não há mui-tas maneiras eficazes de combater o calor (talvez cortar discretamente o cabelo, dois centímetros de cada vez…) Também passa muito tempo no rio na companhia do seu irascível avô, um ávido naturalista. Com ele descobre o mundo natural à sua volta, seguindo os passos de Darwin, ao mesmo tempo que apre-nde a contornar o perigo que é viver com seis ir-mãos e também o que significa ser-se rapariga na viragem do século.

A tribo sempre-fizemos-assimMercè DedeuJoan Alfons Torrent Gestão PlusA Tribo Sempre-Fizemos-Assim é uma alegoria di-vertida sobre a mudança. Um livro com estratégias para a adaptação a um mundo em constante modificação. Esta hipoté-tica tribo é governada pelo sábio Fernando, descen-dente da linhagem que sempre governou. Mas Fernando tem três filhos, cada um com qualidades distintas e está indeciso sobre qual deles deverá sucedê-lo. Enquanto isso, dá-se uma crise: a recolha de alimento daquele ano foi inferior à dos anos anteriores. Para além disso, a tribo tem vindo a crescer nos últimos anos, precisando de ainda mais alimento. Como sobreviver? Uma interessante e divertida descoberta…

Como Ser FelizSonja LyubomirskyPergaminhoNão é mais um livro sobre a felicidade, mas sim um livro para se aprender a ser feliz. Com base nas mais recentes descober-tas na área da psicologia e na investigação levada a cabo pela autora, este é um guia indispensável para a compreensão da natureza da felicidade. Ao longo destas páginas, descobre-se o que é a feli-cidade (e o que ela não é). Através de uma premissa inovadora – a tese de que até 40% da felicidade é determinada unicamente pelos nossos actos, e não por factores ambientais ou genéticos – este livro original e provocante desafia a descobrir o potencial de felicidade e a empreender um pro-cesso de autodescoberta e transformação.

Conspiração 365 - JunhoGabrielle LordContrapontoCallum Ormond foi avisa-do. A contagem decres-cente continua e ele só tem 214 dias… Cal con-segue escapar por pouco do fogo que deflagrou quando o Orca Ormond se despenhou. Enquanto helicópteros sobrevoam os céus, os bandidos de Oriana perseguem-no em terra. Não há tempo para lamentar a morte do tio-avô – Cal tem de se esquivar dos polícias e dos bandidos e regres-sar à sua busca pela Jóia de Ormond. Convencido de que Sligo tem a Jóia, embarca numa perigosa missão para a reaver, es-perando obter as respos-tas de que tanto precisa. Mas… e se apenas lhe for revelado outro ameaçador mistério? Roubar dos seus inimigos pode vir a ser um erro fatal...

Pensei quetinhas morrido Pete Nelson ContrapontoPaul Gustavson é um escritor de meia-idade para quem a vida é uma sucessão de obstáculos, um verdadeiro campo minado de erros e más decisões. A mulher de-ixou-o, o pai teve um enfarte debilitante, a nova namorada tem outro, o irmão investiu mal as poupanças dos pais e a sua própria saúde (física e financeira) já conheceu melhores dias. O que anima Paul são os amigos no bar Bay State, onde o esperam sempre umas boas bebidas, e a sua melhor amiga, Stella. Como muitos cães, é paciente, afectuosa e inteligente. Mas tem uma característica única: con-segue falar…

Vai Dando NotíciasCatherine O’ Flynn Bertrand EditoraEsta é a história divertida e emocionante de Frank, o apresentador do noticiário de uma televisão local. Com uma personalidade desajeitada e pouco origi-nal, Frank é assombrado por desaparecimentos, como a misteriosa morte do seu predecessor ou a passagem incógnita dos que morrem sozinhos na cidade. Frank esforça-se por entender estas aus-ências enquanto tem de transmitir intermináveis notícias locais sobre bu-racos que se abrem nos jardins das pessoas e tenta lidar com uma mãe infeliz. O resultado é um romance cujas páginas se voltam incansavelmente, que faz as perguntas importantes de uma forma acessível, que nos faz rir em voz alta e que é genuinamente tocante e inevitavelmente animador.

História das Apariçõesde Fátima e o Portugaldo seu tempoÁlbum comemorativo dos100 anos das ApariçõesJosé CarvalhoPubliçor O álbum dramatiza, através de textos e imagens da época, a incrível e verdadeira história dos três pastorinhos de Fátima, que presenciaram seis aparições da “Senhora do Céu” entre Maio e Outubro de 1917 e que culminou com o milagre do sol, visto por milhares de pessoas. O autor realça neste magnificente livro, com inúmeras memórias da época, estudos históricos e te-ológicos, as circunstâncias e os acontecimentos ocorridos entre os meses de Maio a Outubro de 1917 e que são aqui supe-riormente retratados. A obra, a primeira a surgir no panorama editorial nacional em formato de álbum, tem 336 páginas, e recorre a imagens da época, integrando, ainda, dois post-ais e um poster, apresentando uma excepcional qualidade de impressão.

O Novo Livrodas (In)UtilidadesAntónio Costa SantosGuerra & PazNova edição do livro mais inútil e divertido de sempre, com mais de 1.000 novos factos. Sabia que Thomas Edison tinha medo do escuro? E que o filme favorito de Hitler era o King Kong? O Novo Livro das (In)Utilidades, de An-tónio Costa Santos, reúne mais de 4.000 factos, divi-didos por categorias, cujo conhecimento pode ser muito útil para qualquer leitor. Inclui, ainda, um prático índice remissivo para facilitar a consulta em sessões de tira-teimas. Ou seja, a verdade é que este livro inútil é o livro mais útil que o leitor poderia imaginar. Ideal para ler sozinho ou com amigos e família. Recomendado para leitores entre os 8 e os 80 anos.

Manual deCrimes UrbanísticosLuís F. RodriguesGuerra & PazHá uma mão suja sobre a cidade. São cada vez mais os mecanismos – lícitos e ilícitos – que violam as mais elementares regras de planeamento urbano. Neste Manual, o autor explica, de forma clara e objectiva, as principais causas da desorga-nização e desqualificação das nossas cidades – da incom-petência técnica à corrupção e da demagogia política à especulação imobiliária. Com prefácio e apresentação de Gonçalo Ribeiro Telles, redigido numa linguagem acessível a to-dos os cidadãos e enriquecido com dezenas de ilustrações práticas, será certamente uma ferramenta útil para o exercício da cidadania. Porque mudar o actual estado das nossas ci-dades depende, sobretudo, de cada um de nós.

Morrer emTimes SquareHernâni CarvalhoClube do Livro SIC / Guerra & PazCarlos Castro. Renato Seabra. Um morreu, outro matou. Um homem mais velho e um jovem aspirante a modelo tiveram um caso. Acabou em tragédia. Conheça as motivações dos protagonistas. O homem muito mais velho terá vivido em terror os últimos dias? O jovem foi dilacerado pela violência psicológica e pela chantagem? Uma história em que se misturam a fome de sexo e afecto, a vontade de ascensão social e a violação da identidade sexual. “Um livro sobre explosão de violência de alguém que se descobre numa situação oposta à imagem que tem da sua sexualidade”, afir-ma Quintino Aires, psicólogo clínico e professor emérito da Universidade Clássica de Moscovo.

Papisa JoanaLawrence DurrellGuerra & PazNesta magnífica adaptação do romance de Emmanuel Roy-idis, Lawrence Durrell narra a marcante e insólita história de uma jovem mulher que viaja por toda a Europa do século IX disfarçada de monge e acaba a comandar os destinos da cris-tandade durante dois anos, como Papa João VIII, antes de morrer de forma repentina e surpreendente. Quando “Pa-pisa Joana” foi publicado na Grécia, em 1886, criou enorme polémica: o livro foi proibido e o autor excomungado… e ambos ficaram famosos! Este tornou-se um marco na história da literatura grega moderna. Posteriormente, Durrell, um dos mais impor-tantes escritores britânicos do século XX, traduziu e adaptou o texto, criando uma obra de arte com cunho próprio.

Summorum Pontificum– Um problemaou uma riqueza?P. Manuel Folgar OteroCaminhos RomanosEm 2007, o Papa promulgou o Motu Próprio Summorum Pon-tificum, autorizando o Missal de João XXIII como umas das formas oficiais de celebrar a Eucaristia (chamando-lhe “ex-traordinária”), o que fora proi-bido após o Concílio Vaticano II. Este livro oferece uma colecção de intervenções das autoridades competentes, visando esclarecer o alcance daquela decisão papal, alvo de muitas críticas e incom-preensões. Com a recente pub-licação da instrução Universae Ecclesiae, este livro ganha nova actualidade, pois o Papa volta a defender que se dê a conhecer a toda a Igreja a liturgia na sua forma extraordinária, o conceito de grupo e a necessidade de for-mar os seminaristas nas duas formas do Rito Romano.

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21Junho de 2011Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura e música .

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. discos .

Guarda-LivrosJosé Travaços dos SantosFolheto Edições & DesignO batalhense José Travaços dos Santos, para além de historiador local e investi-gador da etnografia da nossa região, tem-se revelado como poeta em várias publicações. Neste seu último livro, volta a mostrar em verso o seu patri-otismo, a sua luta pela cultura e pela língua portuguesas, e um olhar sentido sobre a na-tureza, o amor e a vida. Com palavras simples, de homem que vive entre o povo que ama, revela a profundidade de quem pensa sobre si e so-bre os outros, de quem não se conforma com a simplicidade do real, mas parte sempre à procura de novos horizontes, novas visões de esperança confessada no futuro. É mais um belo livro de poesia deste nosso amigo.

Aprendera Perder PesoMarianne Williamson PergaminhoAqui se revelam as razões dos maus hábitos alimen-tares e de tudo o que nos impede de emagrecer e estar em boa forma física. Razões relacionadas com o facto de se ignorar a perfeição interior, de não se sustentar a harmo-nia entre o corpo, a mente e o espírito, o que faz com que se procure alimentar de coisas que «enchem» sem, contudo, satisfazer ou nutrir. Ao longo destas páginas, a autora apre-senta 21 lições espirituais que ajudam a libertar o excesso de peso para sempre, abordando os elementos espirituais, emo-cionais e psicológicos daquilo a que a autora chama «perda de peso consciente». Um livro inovador e provocante, que desafia a criar uma nova relação com a comida.

Tudo sobre osataques cardíacosDr. Tom Smith Arteplural ediçõesOs enfartes do miocárdio constituem actualmente o risco mais grave e premente para a saúde. E a informação desempenha um papel fun-damental na protecção. Este livro revela o que as pesqui-sas e os estudos científicos mais recentes têm concluído sobre os enfartes do miocár-dio e mostra como funciona o coração e o que pode correr mal. Explica também os tes-tes e os tratamentos a que se é sujeito, no caso de se ter um enfarte do miocárdio, e como conseguir a melhor ajuda na reabilitação. Além disso, apresenta novas in-formações sobre os riscos que ameaçam as mulheres, sugerindo-nos como com-batê-los. Uma obra preciosa para a sua saúde.

A Quinta dos Paivasou do Ribeiro TravessoMiguel PortelaMargarida Herdade Lucas

Joaquim Lopes de Paiva con-struiu a Quinta do Ribeiro Travesso no fim do séc. XIX, nos subúrbios da vila de Figueiró dos Vinhos. Residência de férias e refúgio verdejante, torna-se um exemplo em que a arquitectura e a vegetação se interligam num espaço comum. Nesta publicação, mostra-se mais uma parte da História e da vida cultural da região que envolve Figueiró dos Vinhos, no período de transição do séc. XIX para o séc. XX, numa época de grandes mudanças políticas e sociais para o País, ao mesmo tempo que no Interior se lutava tenazmente pelo desenvolvi-mento, perseguindo o lema “Civilização e Progresso”. Este é um exemplo concreto de como algumas dessas marcas ficaram.

Xana Toc TocUniversal Music PortugalQuem é a XanaToc Toc? É uma ar-tista! Gosta de desenhar, pintar, cantar, escrever e viajar. Viaja na sua biclinha pelo mundo da sua fantasia, que ela chama “A Ilha dos Sonhos”. É aí que a magia acontece a toda a hora! Xana Toc Toc mora numa pequena casinha colorida, onde tem uma vista espectacular sobre a ilha e as estrelas à noite. Vive a vida com muita curiosidade, daí o nome Toc Toc, pois ela não tem receio de bater a todas as portas das casas na Ilha com perguntas sobre tudo e todos, pois gosta de estar sempre a aprender. E o mundo maravilhoso da Xana Toc Toc está já a ser apresentado no Canal Panda, através do 1.º vídeo Xana Toc Toc, de cujos espectado-res tem recebido excelentes críti-cas. Neste DVD tem 10 vídeos e ainda karaokes para cantar. Tem o apoio do Panda, com campanha promocional desde o dia 24 de Junho.

Now 24ColectâneaUniversal Music PortugalEstá feita a banda sonora des-te Verão. Um disco de ritmos quentes, mas ao mesmo tem-po cheio de temas refrescantes. Basta conferir o alinhamento de luxo: The Black Eyed Peas - The time (dirty bit); Katy Perry - Firework; Lady Gaga - Born this way; Taio Cruz feat Kylie Minogue - Higher; Shakira - Loca; Jennifer Lopez feat Pitbull - On the floor; Boney M. feat Barbra Streisand - (the most wanted woman); Swed-ish House Mafia feat Pharrell - One (your name); Miami Horror - Sometimes; Britney Spears - Hold it against me; Chris Brown - Yeah 3X; Mike Posner - Cooler than me; Rihanna feat Drake - What’s my name?; Ke$ha - Blow; Expensive Soul - O amor é mágico; Jessie J - Price tag; P!nk - F**kin’ perfect; Tinie Tempah feat. Kelly Rowland - Invincible; Usher - More; Michael Jackson - Hollywood tonight.

Spiderman:Turn Off The DarkBanda SonoraUniversal Music PortugalAs 14 faixas da banda sonora deste novíssimo espectáculo da Broadway, “Spider-Man: Turn Off the Dark”, foram compostas por Bono e The Edge, dos U2. O primeiro single, “Rise Above 1”, interpretado por Reeve Carney, conta ainda com parti-cipação dos dois emblemáticos membros da banda irlandesa. A canção foi produzida pelo também colaborador de longa data dos U2 Steve Lillywhite e remisturada por Alex Da Kid, com voz de Reeve Carney, actor que interpreta o papel de Peter Parker/Spiderman no espectá-culo. O álbum foi produzido por Lillywhite e gravado pelo muito talentoso elenco da Broadway, tendo sido editado no dia da estreia do espectáculo, no Foxwoods Theatre, em Nova Iorque, a 14 de Junho. Vejam o link para mais informação: http://spidermanonbroadway.marvel.com.

Matthew MorrisonUniversal Music PortugalMatthew James Morrison é um actor e cantor de teatro musi-cal, nascido a 30 de Outubro de 1978, na Califórnia, Estados Unidos da América. Fez várias peças de teatro conceituadas, nomeadamente, “Hairspray” e representa actualmente numa das séries televisivas de maior sucesso da actuali-dade – “Glee”. Estreou-se no teatro musical na Broadway, com a peça “Footloose”. Em 2009 estreia-se no papel de Will Schuester na série tele-visiva “Glee”, sendo um dos protagonistas. Morrison volta a surpreender e alarga os seus campos de actuação para além do pequeno ecrã. Em 2011, além da sua continuação na série, apresenta-nos o seu tra-balho de estreia como músico, através do disco editado em Junho, “Matthew Morrison”, onde se insere o tema “Summer Rain” e um dueto com a actriz Gwyneth Paltrow no tema “Over The Rainbow”.

Born This WayLady Gaga Universal Music PortugalLady Gaga é o maior fenómeno que a música produziu nos úl-timos anos. Os números que atinge com vendas de disco, #1 em qualquer tipo de tops (rádio e digitais) são dignos da dimensão que Lady Gaga tem no momento. Contabiliza, por exemplo, 33 milhões de segui-dores no Facebook, 44 milhões de visualizações no Youtube para o primeiro single deste disco, o homónimo «Born this Way», só para citar duas refe-rências. Portugal é um territó-rio muito forte para Lady Gaga (vendidas + de 20 mil unidades físicas e 7 mil discos digitais). O concerto no Pavilhão Atlântico, em Dezembro de 2010, revelou que uma massa de fãs comple-tamente transversal. Lady Gaga tem o dom de reuni-los a todos. Uma massiva campanha de TV acompanhará uma ampla divulgação nas rádios nacionais apontando «Born This Way» como o disco do ano de 2011.

When the SunGoes DownSelena GomezUniversal Music PortugalSelena Gomez regressa com «When The Sun Goes Down», um novo disco que é um passo em frente na car-reira da artista. Os seus fãs multiplicaram-se por todo o mundo, disco após disco, e são já mais de 20 milhões no Facebook. O entusiasmo em torno do novo disco sentiu-se logo mal o vídeo do pri-meiro single foi conhecido - «Who Says» - atingiu já as 32 milhões de visualizações no Youtube. Nos EUA, o sin-gle vendeu logo no primeiro mês mais de 315 unidades. A história de Selena Gomez é bastante feliz, quer na TV (estrela de série teen) quer nos discos que edita. Já ultrapassou a fasquia dos 2 milhões de discos vendidos em todo o mundo e perto de 20 galardões de Ouro e Platina. Em Portugal, é uma constante nas capas de revista teen. Estão já agendadas capas com as revistas Bravo, 100%Jovem e Cosmopolitan.

MirrorwritingJamie WoonUniversal Music PortugalAos 27 anos, Jamie Woon é um dos nomes mais sonantes nesta altura no Reino Unido. Muitas das canções que re-gista neste disco estreou-as ao vivo na sua digressão com La Roux, na Primavera de 2010. Fundindo as suas canções pop com “reverbs, beats and bass” dos Anos 80, acrescenta-lhes em cima esta grande caverna, a voz. A par de James Blake, este é provavelmente um dos nomes mais aguardados oriundos de Inglaterra. Jamie Woon estreia-se ao vivo em Portugal já este Verão, no festival Sudoeste TMN. Foi ao vivo que construiu a sua reputação. Já deu centenas e centenas de concertos, desde sozinho com o microfone, à guitarra, uma caixa de efeitos e a sua voz inconfundível até fazer a primeira parte de Amy Winehouse.

Toque DelaMarcelo CameloUniversal Music Portugal“Toque Dela” é um completo retrato de um novo trecho da jornada de Marcelo Camelo em busca de sua essência e âmago, fonte inesgotável das mais diversas resultantes: as letras, os batuques, as cor-das tocadas, as melodias, os arranjos, as ideias, os acordes, o canto e as esco-lhas tomadas. Para chegar aqui, encheu-se de viagens, influências e contribuições de um vasto grupo de amigos e músicos notáveis, como Maurício Takara (baterista dos Hurtmold, banda que acompanha Marcelo Came-lo), Pascoal, Zenilda, André Dahmer, Marcelo Jeneci, Rob Mazurek, Kassin e Biel Carpenter. O resultado é um misto de rara sensibilidade artística, a prometer fazer as delícias dos apreciadores de boa música brasileira.

. DVD.

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Junho de 2011

Jornal da Golpilheira22 . diversas . do leitor .

. mãosnamassa .

Sofia Ferraz

. poesia .

pub

Apelo à solidariedade

Ajudem o João!O João Domingos é um rapaz de 35 anos, de Leiria, casado e com um filho de 2 anos, que, como ele diz "é a mi-nha razão de viver". Tem uma doença que se chama Fibrose Pulmonar Crónica Grave, que se caracteriza pelo espessa-mento e cicatrizes profundas no interior dos pulmões. Trabalhava como vendedor de pipocas e farturas e, de-vido ao facto de apanhar chuva e frio muitas vezes, teve uma pneumonia em 1998 que não ficou bem curada. Esta deixou-lhe mazelas no pulmão, que mais tarde agravaram. Em Agosto de 2006, teve uma recaída e esteve internado no Hospital dos Covões (Coimbra) durante 3 meses ligado a um ventilador, pois o seu estado era muito grave. Feliz-mente, graças a uma boa equipa médica e a toda a família e amigos que o apoiaram, melhorou. Saiu do hospital com oxigénio, que faz agora em casa durante 18 horas por dia. Desde então até hoje, tem estado internado várias vezes, porque a doença se tem agravado, apodrecem-lhe os den-tes, perde peso e não tem força no corpo.No último internamento, o médico aconselhou-o a fazer um tratamento ao pulmão nos Cuidados Continuados In-tegrados de Coimbra, Viseu, Mira ou Mealhada, porque em Leiria a lista de espera é de 5 meses e, devido ao seu estado de saúde, tem de ser com urgência. O preço é de 175 euros por mês, durante 3 meses. Posteriormente, os médicos farão nova análise do seu estado de saúde e verão se ele precisa ou não de mais sessões. Há uma conta para quem quiser ajudar – 1 ou 2 euros po-dem fazer a diferença: NIB 0018.0000.01818217021.82.

Vanessa Silva

Renato Henriques da Silva

Primeira Comunhão na SuiçaFoi no dia 1 de Maio que fiz a minha Primeira Comu-

nhão. Mando um beijinho muito grande para a minha avó e para o resto da família, que não puderam estar presentes. Também para os leitores do Jornal da Golpilheira, cumpri-mentos da Suiça!

José e Maria "ti-migas"

Bodas de ouro matrimoniais " O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta

e jamais se acaba." (1 Cor 13, 7)Não são golpilheirenses mas é na Golpilheira que têm

raízes e raminhos…Porque não é todos os dias que temos oportunidade de

testemunhar caminhadas idênticas, foi num ambiente festi-vo de muito amor e felicidade que no dia 28 de Maio o José e a Maria, "os ti-migas", festejaram os seus 50 anos de casa-mento, rodeados e acarinhados de familiares e amigos.

À cerimónia religiosa presidiu o pároco actual da fre-guesia da Barreira, o padre Rui Acácio Ribeiro, contando com a colaboração dos outros três párocos que passaram já pela paróquia: Artur Oliveira, António Faria e Cristiano Saraiva, que desta forma também quiseram homenagear o casal pela sua dedicação à paróquia.

O casal agradece a todos a simpática presença e os de-dicados presentes.

Cristina Agostinho

O mar é bom para acalmarSorridente ao chegarSenti-me bem perto do mar,As ondas batem suavementeO silêncio faz-me acalmar.

O sol estava tristeO mar parecia querer falar,O vento passa vergonhosoAs gaivotas mal se viam voar.

Eu estava sentada e olhavaE repetia serenamente,Qual o meu pensar?Parecia que estava ausente.

Com o bater das ondasEra como um rodopio,Andam ao som do tempoO vento tudo resistiu.

Quando o sol estava a pôr-seO mar parecia querer descansar,O vento passou lentamentePara não o acordar.

Cremilde Monteiro

ANobrezade DeusAo ilustre novo bispo de Coimbra,D. Virgílio Antunes

Pela sua humildadeNum percurso de louvável atitudeDe respeito e sinceridadeUm valor forte na juventude.

Ao deixar saudade é um precioso bemNa presença constante e digna caminhadaNo seu pensamento tambémEm todos sem excepção sempre dedicada.

Deus é justo e divinoE abre portas no caminhoA quem desde meninoDistribuiu aos outros pedaços de carinho.

Deus lhe deu a missãoPor uma entrega totalE semeando a verdadeira liçãoA cumpriu e herdou afinal.

Para quem de perto o conhecePouco ou nada há a dizerDeus lhe concedeu o justo que mereceO bom caminho de grande fé a percorrer.

A sua dedicação foi reconhecidaDe direito do grande poder de DeusFelicidades para a continuidade da vidaVotos cordiais, desejos sinceros meus.

Quinta-feira de ascensão, 2-6-2011José António Careira Santos

Meu bem, meu malAmados,cometi muitos errosnesta vida,todos já perdoados,porque foramcometidos,em nome do amor.

Não faço mal a ninguém,perdão, faço e muito,quase todo dia,meu maior mal,em nome do bem,é fazer e ainda mandar-lhepoesia!

Ivone Boechat

Lombo de Porcorecheado com FarinheiraIngredientes:1 lombo de porco (c. 1Kg )1 farinheira 4 dentes de alho 1 colher (chá) de massa de pimentão 2 folhas de louro 1 copo de vinho branco 1⁄4 cubo de caldo de carneSumo de meio limão Sal, piripiri, azeitee manteiga q.b.

PreparaçãoComece por retirar a pele à fa-rinheira e esmague-a com um garfo. De seguida fure o lombo de forma a colocar a farinheira no seu interior. Feche a abertu-ra feita no lombo com palitos. Coloque o lombo num tabulei-ro. Misture os alhos picados, a massa de pimentão, o caldo de carne o louro, o piripiri, algum azeite, o sumo de limão e o sal (uma vez que a massa de pimen-tão e o caldo de carne já têm sal deve colocar-se menos sal). Barre o lombo com este prepa-rado e deixe marinar durante 1 hora. Por fim acrescente o vinho branco e coloque por cima do lombo uns pedacinhos de man-teiga. Leve ao forno, a 180º. Vá regando com o próprio molho e caso necessário acrescente um pouco de água, até o lombo fi-car assado. Corte o lombo em fatias finas. Sirva acompanha-do com puré de batata e uma salada mista.NOTA: Pode substituir a fari-nheira por alheira.

CampanhaDesde Janeiro de 2006, enviámos um total de 3960 euros = 396 cestas...Este mês recebemos :-Vítor Martins - 100 euros (10 cestas)

Colabore!Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco)• António Rosa (C. Mil Homens)Poderá deduzir no IRS

Pão para as crianças do padre João

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23Junho de 2011Jornal da Golpilheira . . útil . lazer .

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 8 eurosEuropa: 12 euros

Resto Mundo: 15 euros

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazClube de Jornalismo do CRG . Ana Rito, Anabela Lopes, André Rosa, Ângela Susano, Carlos Meneses, Catarina Bagagem, Cristina Agostinho, David Lucas, Joana Valério, Nuno Rosa, Vanessa Silva.Outros colaboradores . Ana Vala, Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carva-lho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publi-cidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia.Propriedade/Editor .Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Manuel Carreira Almeida RitoSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 GolpilheiraTel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão . CIC - CORAZE . Ed. Rainha, 4º Piso .3720-232 Oliveira de Azeméis . Tel: 256661460Fax: 256673861 . E-mail: [email protected] desta edição . 1800 exemplaresFechada a 25 de Junho de 2011.

www.jornaldagolpilheira.comBlog: http://jgolpilheira.blogspot.comTwitter: http://twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

.foto do mês . MCR

Netinho

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Que fazes aqui netinho?Andas a passear?!...Olha que eu com a tua idadejá trabalhava!!!

Ficha Técnica

Ou à procura de trabalho...

Deixa lá, avô!Eu com a tua idade também ainda vou estar a trabalhar!...

Mais de 170 anos de experiência...Tenho por hábito tirar muitas fotografias, mas não gosto de ficar nelas. A máquina é minha companhia diária. Muitas vezes dá jeito, é oportuna e proporciona-nos imagens inesquecíveis. Um domingo destes, quando estava de serviço no bar do Centro, observei que numa mesa estavam dois conterrâneos, assíduos frequentadores da nossa sede, em amena e saudável cavaqueira. Não resisti, peguei na máquina e já está. Uma imagem para a posteridade.

Os velhos - sim velhos, como dizia o meu grande amigo já desaparecido do meio dos vivos, mas sempre presente na minha memória, Alberto Gomes de Sousa, “eu gosto que me chamem velho, porque eu sou mesmo velho, tenho orgulho em aqui ter chegado, e sou muito feliz assim, porque muitos, infelizmente, ficam-se pela juventude” - são António Moreira da Silva, do Casal de Mil Homens, e António dos Santos Almeida, do Salgueiral, com as bonitas idades de 86 e 84 anos, respectivamente.Estes homens, ambos viúvos, procuram matar o tempo da melhor forma. Aos domingos e feriados, o local é a nossa sede. E muito bem. Como eu digo em tom de brincadeira, a sala das cartas à noite é para os mais jovens se divertirem, mas aos domingos e feriados funciona como um autêntico Centro de Dia, o que muito nos orgulha. Só é pena uma coisa: fazerem tanto barulho quando jogam às ditas cartas. Tentem melhorar o vosso comportamento, para bem de todos, e continuem a desfrutar deste espaço, que também é vosso.

Manuel Carreira Rito

ComunicadoPosição do Executivo de Juntaem relação ao funcionamento

da Extensão de Saúde da FreguesiaA actual equipa da Junta de Freguesia sempre primou por defender incondicionalmente os interesses gerais da po-pulação residente, nas mais diversas ocasiões. É por isso que, mais uma vez, e de forma antecipada, o executivo da Freguesia tentou apurar do real funcionamento do ser-viço de atendimento na Extensão de Saúde da Golpilheira, considerando o mal-estar geral de algumas "franjas" da população residente.Assim esclareçam-se os utentes com os seguintes pontos:1 - O executivo de Junta de Freguesia reitera mais uma vez a sua preocupação com o funcionamento da Extensão de Saúde da Freguesia da Golpilheira, e tem para isso procura-do aferir junto dos utentes acerca da qualidade e prontidão dos serviços prestados.2 – Após uma análise fidedigna, e sendo que esta pode servir de amostragem ao sentimento geral da população, concluímos que a qualidade dos profissionais é positiva, embora nos últimos meses poderão ter ficado por atender alguns utentes que careciam de consulta e que não possu-íam qualquer meio que os transportasse para o Centro de Saúde Sede, na Batalha, conforme instruções recebidas.3 – Em antecipação, à visível deterioração gradual do serviço, o Presidente de Junta de Freguesia interveio na Assembleia Municipal de Dezembro último, mostrando logo aí a sua preocupação com o que se estava a passar. O Órgão Municipal oportunamente mostrou-se solidário com a preocupação do Presidente de Junta e mostrou que estaria vigilante ao desenrolar do processo.4 – No seguimento desta actuação, a Junta de Freguesia propôs à Assembleia Local que deliberasse sobre esta matéria, resultando daí uma moção aprovada e assina-da por unanimidade dos membros da Assembleia de Freguesia.5 - Considerando tudo isto, e sabendo que a vontade da grande maioria dos utentes é coincidente com a do Execu-tivo de Junta de Freguesia, esperamos que o serviço seja assegurado com patamares mínimos de atendimento nesta Extensão de Saúde para que os muitos utentes com maior dificuldade de mobilidade não se vejam privados de usufruir do serviço.

Golpilheira, 13 de Junho de 2011O Presidente de Junta, Carlos Alberto Monteiro dos Santos

Coluna da Junta de Freguesia

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