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KPDS 115343
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Informações Trimestrais - ITR 31 de março de 2015
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Informações Trimestrais em 31 de março de 2015
2
Conteúdo
Comentário de Desempenho 3
Relatório dos auditores independentes sobre as informações trimestrais 51
Balanços patrimoniais 54
Demonstrações de resultados 58
Demonstrações de resultados abrangentes 60
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 61
Demonstrações dos fluxos de caixa 63
Demonstrações do valor adicionado 67
Notas explicativas às informações trimestrais 69
Aviso Legal
Este documento pode conter considerações futuras que estão sujeitas a riscos e incertezas uma vez que
se baseiam nas expectativas da administração da Companhia, bem como nas informações disponíveis. A
Companhia não está obrigada a atualizar tais afirmações.
As palavras "antecipar“, “desejar“, "esperar“, “prever“, “pretender“, "planejar“, "prognosticar“, “projetar“,
“objetivar" e termos similares são utilizados para identificar tais afirmações.
As projeções referem-se a eventos futuros que podem ou não vir a ocorrer. Nossa futura situação
financeira, resultados operacionais, participação de mercado e posicionamento competitivo podem diferir
substancialmente daqueles expressos ou sugeridos em tais projeções. Muitos dos fatores e valores que
estabelecem esses resultados estão fora do controle ou da expectativa da Companhia. O leitor/investidor
não deve basear-se exclusivamente nas informações contidas neste relatório para tomar decisões com
relação à negociação de valores mobiliários de emissão da Multiplan.
Este documento contém informações sobre projetos futuros que poderão tornar-se diversas devido a
alterações nas condições de mercado, alterações de lei ou políticas governamentais, alterações das
condições de operação do projeto e dos respectivos custos, alteração de cronogramas, desempenho
operacional, demanda de lojistas e consumidores, negociações comerciais ou de outros fatores técnicos e
econômicos. Tais projetos poderão ser modificados no todo ou parcialmente, a critério da Companhia,
sem prévio aviso.
As informações não contábeis não foram revisadas pelos auditores externos.
Neste relatório, a Companhia optou por apresentar os saldos consolidados, de forma gerencial, de acordo
com as práticas contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2012, conforme informado abaixo.
Para maiores informações, favor consultar as Demonstrações Financeiras, o Formulário de Referência e
outras informações relevantes disponíveis no nosso site de Relações com Investidores
www.multiplan.com.br/ri.
Relatório Gerencial
A Multiplan está apresentando seus resultados em formato gerencial para fornecer ao leitor dados
operacionais mais completos. Favor acessar seu website www.multiplan.com.br/ri para consultar suas
Demonstrações Financeiras de acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
Favor consultar a página XX para uma breve descrição das mudanças determinadas pelos
Pronunciamentos Contábeis CPC 18 (R2) e CPC 19 (R2), e a conciliação entre os números contábeis e
gerenciais.
Índice
02. Valor Justo das Propriedades para Investimento - CPC 28 ................................................... 8 03. Indicadores Operacionais ..................................................................................................... 11 04. Receita Bruta ....................................................................................................................... 15 05. Resultados da Participação em Propriedades ..................................................................... 1606. Resultados da Administração de Shopping Centers ............................................................ 22 07. Resultados do Desenvolvimento de Shopping Centers ....................................................... 23
09. Resultados Financeiros ........................................................................................................ 24 10. Desenvolvimento de Projetos ............................................................................................... 31 11. MULT3 e Mercado de Ações ................................................................................................ 34 12. Portfólio ................................................................................................................................ 36 13 Estrutura Societária .............................................................................................................. 38 14. Dados Operacionais e Financeiros ...................................................................................... 4015. Conciliação entre IFRs com CPC 19 (R2) e Gerencial......................................................... 42 16. Anexos ................................................................................................................................. 45 17. Glossário .............................................................................................................................. 48
Evolução dos Indicadores Financeiros da Multiplan
R$ milhões 2007
(IPO)¹ 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Variação % (2014/2007)
CAGR % (2014/2007)
Receita Bruta 368,8 452,9 534,4 662,6 742,2 1.048,0 1.074,6 1.245,0 ▲237,6% ▲19,0%
NOI 212,1 283,1 359,4 424,8 510,8 606,9 691,3 846,1 ▲299,0% ▲21,9%
EBITDA 212,2 247,2 304,0 350,2 455,3 615,8 610,7 793,7 ▲274,0% ▲20,7%
FFO 200,2 237,2 272,6 368,2 415,4 515,6 426,2 552,9 ▲176,2% ▲15,6%
Lucro Líquido 21,2 74,0 163,3 218,4 298,2 388,1 284,6 368,1 ▲1.639,7% ▲50,4%
¹ EBITDA de 2007 ajustado pelas despesas referentes ao processo de abertura de capital.
Desempenho histórico dos resultados da Multiplan (R$ milhões)
Visão Geral
A Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. é uma das maiores empresas de shopping centers do
Brasil. Fundada como uma empresa full service, responsável pelo planejamento, desenvolvimento,
propriedade e administração de um dos maiores e melhores portfólios de shopping centers do Brasil. A
Companhia também participa estrategicamente do setor de desenvolvimento de imóveis comerciais e
residenciais, gerando sinergias para operações relacionadas a shopping centers ao criar projetos multiuso
381218 213 214
24
474
305 256 233106
573
385 329 310166
686
441368 381
235
915
527 543 473359
948
644584
457334
1.113
708648
453296
1.254
880791
539
355
Receita Bruta NOI EBITDA FFO Lucro Líquido
2T07 a 1T08 2T08 a 1T09 2T09 a 1T10 2T10 a 1T11 2T11 a 1T12 2T12 a 1T13 2T13 a 1T14 2T14 a 1T15
01.. Demonstração de Resultados Consolidados - Gerencial ................................................... .... . 8
08. Resultados de Empreendimentos Imobiliários .......................................................................24
em áreas adjacentes. Ao final do 1T15, a Multiplan detinha – com uma participação média de 73,8% - 18
shopping centers com ABL total de 767.554 m², dos quais 17 shopping centers são administrados pela
Companhia, mais de 5.400 lojas e tráfego anual estimado em 180 milhões de visitas. Adicionalmente, a
Multiplan detinha – com uma participação média de 92,4% - 2 conjuntos de torres comerciais com ABL
total de 87.558 m², que somados ao ABL de shopping center somam um ABL total de 855.112 m².
Aluguel aumenta 16% no 1T15, para R$194 milhões
e NOI cresce 18%, para R$219 milhões Rio de Janeiro, 29 de Abril, 2015 – A Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. (BM&F Bovespa: MULT3), anuncia os resultados do primeiro trimestre de 2015. Durante o exercício de 2012, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu os seguintes pronunciamentos que afetam as atividades da Companhia e suas controladas, dentre outros: (i) CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto; (ii) CPC 19 (R2) - Negócios em Conjunto. Esses pronunciamentos passaram a ter sua aplicação requerida para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013. Tais pronunciamentos determinam, dentre outras coisas, que empreendimentos controlados em conjunto sejam registrados nas demonstrações financeiras através do método de equivalência patrimonial. Nesse caso, a Companhia deixa de consolidar proporcionalmente os 50% de participação na Manati Empreendimentos e Participações S.A., empresa detentora de 75% do Shopping Santa Úrsula, e os 50% de participação na Parque Shopping Maceió S.A., empresa detentora de 100% do shopping center do mesmo nome. Este relatório possui caráter gerencial e, por essa razão, não considera a aplicação dos CPCs 18 (R2) e 19 (R2). Dessa forma, as informações e/ou análises de desempenho constantes deste relatório consideram a consolidação proporcional da Manati Empreendimentos e Participações S.A., e da Parque Shopping Maceió S.A. Para informações adicionais, favor consultar a nota 9.4 das Demonstrações Financeiras de 31 de março de 2015.
Destaques do 1T15
Alta qualidade dos shoppings da Multiplan sustentam sólidos indicadores operacionais e ...
Taxa de ocupação dos
Shoppings Centers Custo de Ocupação dosShopping Centers
Inadimplência e perda de aluguel dos Shopping Centers
… um contínuo aumento da receita de locação …
Aluguel nas Mesmas Lojas
97,5%
98,5% 98,6%
1T13 1T14 1T15
8,1% 7,8% 8,1%
6,0%5,9% 5,4%
14,2%13,7% 13,5%
1T13 1T14 1T15
Outros como % das vendas
Aluguel como % das vendas
2,2% 1,9%1,8%
0,2%0,5% 0,5%
1T13 1T14 1T15
Inadimplência
Perda de aluguel
7,3% 8,8% 9,6% 9,3% 7,7% 6,3% 5,7% 5,9% 6,8% 7,4% 7,6% 6,7% 5,9% 5,8% 5,9
2,8%
4,9%5,8% 4,8%
3,9%3,9%
1,8% 2,6%4,3%
0,6%3,5%
1,2% 0,9%4,1% 2,7
10,3%
14,1%16,0%
14,5%11,9%
10,4%7,7% 8,6%
11,4%
8,0%
11,4%
8,0%6,8%
10,1%8,8
1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T1
Efeito do ajuste do IGP-DI Aluguel nas Mesmas Lojas - Crescimento Real
… que combinado com um controle de custos eficiente …
Evolução das despesas de shopping centers (R$) e como % das receitas líquidas de shopping centers
Evolução das despesas de sede (R$) e como percentual da receita liquida (%)
… resulta no forte crescimento do Resultado Operacional Líquido (NOI).
Resultado Operacional Líquido (NOI)
Destaques
Vendas nos Shopping centers Receita de Locação NOI + Cessão de Direitos
1T15 (R$) 2.916,9 M 194,2 M 227,1 M
1T15 vs. 1T14 +7,1% +15,7% +15,9%
DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS
Apesar do cenário econômico desafiador no Brasil, a Multiplan teve um forte desempenho operacional
nas suas propriedades no 1T15.
Taxa de ocupação média dos shopping centers foi de 98,6% durante o trimestre, refletindo a alta
demanda por espaços nos shoppings da Companhia. Custo de ocupação caiu 20 p.b. para 13,5% e os
pagamentos em atraso (inadimplência) permaneceram em 1,8% durante o trimestre.
Vendas nos shopping centers aumentaram 7,1% no 1T15, mostrando a resiliência dos ativos mais
maduros assim como o robusto crescimento dos shoppings em processo de consolidação. O portfólio
apresentou uma venda média mensal por metro quadrado de R$1.376, atribuído à homogeneidade e o
alto padrão de qualidade dos shopping centers da Companhia. Vendas nas Mesmas Áreas aumentaram
5,7%, em cima de um crescimento robusto de 9,3% no 1T14.
7
1T15MULT3
Receita Bruta foi R$293,0 milhões no 1T15, liderada pelo crescimento de 15,7% na receita de locação.
O Morumbi Corporate continua aumentando sua contribuição na receita, registrando R$14,5 milhões no
1T15. O portfólio de shopping centers encerrou o trimestre com um aluguel mensal de R$108/m². Aluguel
nas Mesmas Lojas cresceu 9,5%, representando um crescimento real de 4,1%, acima da média simples
de 3,7% calculada desde IPO, ou 3,3% nos últimos cinco anos.
Como resultado da baixa vacância e os esforços para reduzir os custos condominiais, as despesas de
shopping centers caíram 10,1% no 1T15, e alcançaram o menor percentual da receita líquida de shopping
centers já registrado, de 9,3%.
O aumento do aluguel e a redução das despesas guiaram o Resultado Operacional Líquido (NOI) +
Cessão de Direitos para um crescimento de 15,9% no trimestre, com uma margem de 89,7%. O NOI nos
últimos 12 meses terminados em Março de 2015 foi R$914,1 milhões ou R$4,85 por ação, equivalente a
um CAGR de cinco anos de 15,7%.
Despesas com a Sede totalizaram R$25,7 milhões no 1T15, representando um pequeno aumento de
4,8% na comparação com o 1T14, sendo inteiramente suportados pela receita de serviços de R$27,6
milhões no trimestre.
O EBITDA consolidado alcançou R$193,7 milhões, com uma margem de 73,2%. Excluindo os efeitos
não recorrentes reportados no 1T14, o EBITDA cresceu 10,6% no trimestre. A margem EBITDA Shopping
Center foi de 76,7% no trimestre.
Em relação à dívida, a companhia encerrou o trimestre com uma Dívida Líquida/EBITDA de 2,23x, e
um custo médio da dívida bruta de 11,53% a.a., 122 p.b. abaixo da taxa básica de juros Selic de Março de
2015, 12,75%.
O Lucro Líquido foi de R$69,6 milhões no 1T15. Se os eventos não recorrentes fossem excluídos do
1T14, o crescimento teria sido de 14,2% no trimestre. Nos últimos 12 meses encerrados em março de
2015, o FFO foi de R$539,0 milhões, correspondendo a um FFO por ação de R$2,86, equivalente a um
CAGR de cindo anos de 10,6%.
Eventos Recentes:
Assembléia Geral Ordinária: em 29 de Abril de 2015, foi aprovado na Assembléia Geral Ordinária (i) o
pagamento de dividendos adicionais no valor de R$19,9 milhões referentes ao ano fiscal de 2014, e (ii) a
eleição de um novo membro do conselho, Sr. Salvatore Iacono, que substituirá o Sr. Russell Goin.
8
1T15MULT3
1. Demonstração de Resultados Consolidados - Gerencial
(R$'000) 1T15 1T14 Var. % Receita de Locação 194,216 167,921 ▲15,7% Serviços 27,617 32,187 ▼14,2% Cessão de direitos 7,895 10,256 ▼23,0% Receita de estacionamento 42,492 35,416 ▲20,0% Venda de imóveis 11,286 25,853 ▼56,3% Apropriação de receita de aluguel linear 8,690 11,411 ▼23,8% Outras 764 907 ▼15,8% Receita Bruta 292,961 283,952 ▲3,2% Impostos e contribuições sobre vendas e serviços prestados (28,259) (26,703) ▲5,8% Receita Líquida 264,702 257,249 ▲2,9% Despesas de sede (25,664) (24,495) ▲4,8% Despesas com opções de ações (3,930) (3,085) ▲27,4% Despesas de shopping centers (22,958) (25,544) ▼10,1% Despesas com escritórios para locação (3,230) (3,430) ▼5,8% Despesas com novos projetos para locação (1,754) (6,334) ▼72,3% Despesas com novos projetos para venda (652) (3,713) ▼82,4% Custo de imóveis vendidos (8,334) (15,459) ▼46,1% Resultado de equivalência patrimonial 1 11,009 ▼100,0% Outras receitas (despesas) operacionais (4,482) 10,364 n.d. EBITDA 193,700 196,560 ▼1,5% Receitas financeiras 11,211 9,527 ▲17,7% Despesas financeiras (56,161) (49,495) ▲13,5% Depreciações e amortizações (39,196) (39,292) ▼0,2% Lucro Antes do Imposto de Renda 109,555 117,300 ▼6,6% Imposto de renda e contribuição social (34,037) (28,021) ▲21,5% Imposto de renda e contribuição social diferidos (5,906) (6,974) ▼15,3% Participação dos acionistas minoritários (18) (20) ▼10,3% Lucro Líquido 69,593 82,286 ▼15,4% (R$'000) 1T15 1T14 Var. % NOI 219,211 185,774 ▲18,0%
Margem NOI 89,3% 86,5% ▲282 p.b. NOI + Cessão de Direitos 227,106 196,031 ▲15,9%
Margem NOI + Cessão de Direitos 89,7% 87,1% ▲254 p.b. EBITDA de Shopping Centers 185,221 182,687 ▲1,4%
Margem EBITDA de Shopping Centers 76,7% 79,9% ▼315 p.b. EBITDA (Shopping Center + Imobiliário) 193,700 196,560 ▼1,5%
Margem EBITDA 73,2% 76,4% ▼323 p.b. Lucro Líquido 69,593 82,286 ▼15,4%
Margem Líquida 26,3% 32,0% ▼570 p.b. Lucro Líquido Ajustado 75,499 89,259 ▼15,4%
Margem de Líquida Ajustada 28,5% 34,7% ▼618 p.b. FFO 114,695 128,551 ▼10,8%
Margem FFO 43,3% 50,0% ▼664 p.b.
2. Valor Justo das Propriedades para Investimento de acordo com CPC 28
A Multiplan avaliou internamente suas Propriedades para Investimento e determinou seu Valor Justo
seguindo a metodologia de Fluxo de Caixa Descontado (DCF). A Companhia calculou o valor presente
dos fluxos de caixa futuros utilizando uma taxa de desconto seguindo o modelo CAPM, Capital Asset
Pricing Model. Foram consideradas premissas de risco e retorno com base em (i) estudos realizados e
publicados por “Aswath Damodaran” (professor da New York University), (ii) de desempenho das ações
da Companhia (Beta), além de (iii) projeções macroeconômicas publicadas no Relatório Focus do Banco
Central, e (iv) dados sobre o prêmio de risco do mercado nacional (Risco País, medido pelo Emerging
Markets Bond Index Plus Brazil). Baseado nestas premissas, a Companhia estimou uma taxa de desconto
média ponderada, nominal e desalavancada, de 15,11% em 31 de março de 2014, como resultado de
9
1T15MULT3
uma taxa de desconto base de 14,66%, calculada de acordo com o modelo CAPM, e um prêmio de risco
médio ponderado de 44 pontos base. O prêmio de risco foi calculado de acordo com avaliações internas e
adicionado à taxa de desconto base em um intervalo entre zero e 200 pontos base na avaliação de cada
shopping center, torre comercial ou projeto futuro.
Custo de capital próprio Mar-15 2014 2013 2012 Taxa Livre de Risco (Risk Free Rate) 3,49% 3,49% 3,53% 3,57%Prêmio de risco de mercado 6,11% 6,11% 6,02% 5,74%Beta ajustado 0,72 0,72 0,77 0,74Risco país 230 p.b. 230 p.b. 205 p.b. 184 p.b.Prêmio de risco adicional 44 p.b. 44 p.b. 43 p.b. 59 p.b.Custo de capital próprio - US$ nominal 10,65% 10,65% 10,66% 10,25% Premissas de inflação Inflação (Brasil) 6,53% 6,53% 5,98% 5,47%Inflação (USA) 2,40% 2,40% 2,30% 2,30%Custo de capital próprio – R$ nominal 15,11% 15,11% 14,64% 13,66%
O cálculo de Valor Justo das propriedades para investimento reflete o conceito de participantes de
mercado. Assim, a Companhia desconsiderou para cálculo dos fluxos de caixa descontados impostos
sobre as receitas, impostos e contribuições sobre o lucro, e receitas e despesas decorrentes da prestação
de serviços de administração e comercialização.
O fluxo de caixa futuro do modelo foi estimado com base nos fluxos de caixa individuais das propriedades,
incluindo o resultado líquido operacional (NOI), cessão de direito recorrente (baseada somente na troca
de mix, salvo em projetos em desenvolvimento e projetos futuros), receitas com taxas de transferência,
investimentos em revitalização e investimentos em obras em andamento. Para o cálculo da perpetuidade
foi considerada uma taxa de crescimento real de 2,0% para shopping centers e zero para torres
comerciais.
A Companhia classificou suas propriedades para investimento de acordo com o status de cada uma. A
tabela abaixo apresenta a descrição do valor identificado para cada categoria de propriedade e o valor
dos ativos na participação da Companhia:
Valor Justo de Propriedades para Investimento Mar-15 2014 2013 2012
Shopping Centers e torres comerciais em operação ¹,² ³ R$ 16,049 M R$ 15,683 M R$ 14,089 M R$ 13,418 M
Projetos em desenvolvimento (anunciados) ¹,² ³ R$ 35 M R$ 32 M R$ 123 M R$ 715 M
Projetos futuros (ainda não anunciados) R$ 312 M R$ 284 M R$ 430 M R$ 569 M
Total R$ 16,396 M R$ 15,999 M R$ 14,642 M R$ 14,702 M
¹ Em 2012, os projetos JundiaíShopping, ParkShopping Campo Grande, Village Mall, ParkShopping Corporate, e a Expansão VII do Ribeirão Shopping foram concluídos e seus ativos transferidos de Projetos em desenvolvimento para Shopping Centers e torres comerciais em operação. ² Em 2013, os projetos Expansão VII e Expansão VIII do Ribeirão Shopping, e o Morumbi Corporate foram concluídos e seus ativos transferidos Projetos em desenvolvimento para Shopping Centers e torres comerciais em operação. ³ Em 2014, o projeto Expansão VII do BarraShopping foi concluído e seus ativos transferidos Projetos em desenvolvimento para Shopping Centers e torres comerciais em operação.
10
1T15MULT3
Seguindo o pronunciamento CPC 19 (R2) - Investimento em Coligada, emitido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), as participações de 37,5% no Shopping Santa Úrsula e de 50,0% no
projeto Parque Shopping Maceió através de Controladas em Conjunto não foram consideradas na
avaliação do valor justo.
Evolução do Valor Justo¹ (R$) Valor justo¹ por ação (R$)
Crescimento do Valor Justo¹, NOI e ABL própria(Base 100: 2010)
Valor de Mercado² vs. Valor da Empresa³ (EV) vs. Valor Justo¹ –31 de março, 2015
ValorJusto¹ e Enterprise Value³ (EV) – (R$)
¹ Calculado de acordo com o CPC 28 ² Baseado no valor da ação em 31 de março, 2015, de R$56,05 ³ A soma do Valor de Mercado e da Dívida Líquida
-
2,5 B
5,0 B
7,5 B
10,0 B
12,5 B
15,0 B
17,5 B
2010 2011 2012 2013 2014 mar/15
Projetos Futuros (ainda não anunciados)Projetos em Desenvolvimento (anunciados)Propriedades em Operação
ValorJusto
16,4 B
68,87 73,21
82,45 78,06
84,99 87,10
2010 2011 2012 2013 2014 mar/15
100 111 138
145
162 166
120
143
163
197 204
111
140
160
166 167
2010 2011 2012 2013 2014 mar/15
Valor Justo das propriedades em operaçãoNOI das propriedades em operaçãoABL Própria das propriedades em operação
10,6 B12,4 B
16,4 B
Valor deMercado
EnterpriseValue (EV)
Valor Justo
∆ 32%
12,3 B 13,0 B14,7 B 14,6 B
16,0 B 16,4 B
6,4 B7,3 B
12,3 B 11,3 B 10,9 B12,4 B
48,2% 44,0%
16,4% 22,6% 31,9% 24,3%
2010 2011 2012 2013 2014 mar/15
Valor Justo Enterprise Value (EV) Desconto entre Enterprise Value (EV) / Valor Justo
11
1T15MULT3
3. Indicadores Operacionais
3.1 Vendas
Números positivos apesar do cenário econômico desafiador
As vendas totais nos shopping centers da Multiplan alcançaram R$2,9 bilhões no 1T15, um aumento de
7,1% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O resultado sucede um forte crescimento
alcançado em 2014, de 12,1%, demonstrando novamente a resiliência operacional dos ativos maduros,
bem como um crescimento robusto dos shopping centers em fase de consolidação.
No 1T15 o portfólio registrou uma média mensal de vendas/m² de R$1.376, atribuíveis ao portfólio
homogêneo e de alta qualidade da empresa. A Multiplan acredita que a estratégia de ter os melhores
ativos nas cidades onde está localizada, com uma gestão intensiva dos shopping centers e um mix
diversificado de varejistas, continuará a levar a empresa a registrar fortes indicadores operacionais.
Como esperado, os novos shopping
centers em fase de consolidação
superaram a taxa de crescimento
média registrada no portfólio. Os
quatro shopping centers inaugurados
no 4T12 (JundiaíShopping,
ParkShoppingCampoGrande,
VillageMall e Parque Shopping
Maceió), apresentaram um aumento
combinado de 21,0% nas vendas. A
média mensal de vendas/m² dos novos
shopping centers atingiu R$925 no
1T15, acima dos R$757 registrados no
1T14. As vendas por metro quadrado
destes ativos reduziram
consideravelmente a diferença em
relação ao restante do portfólio (uma
diferença de 88,9% no 1T14 em
comparação com 59,7% no 1T15),
apesar dos ativos maduros
continuarem a melhorar os seus
números.
Vendas Shopping Center (100%) Abertura 1T15 1T14 Var.%
BH Shopping (1979) 253,4 M 246,2 M ▲2,9%
RibeirãoShopping (1981) 173,9 M 165,6 M ▲5,1%
BarraShopping (1981) 417,8 M 391,7 M ▲6,7%
MorumbiShopping (1982) 345,7 M 332,0 M ▲4,1%
ParkShopping (1983) 249,1 M 232,5 M ▲7,1%
DiamondMall (1996) 132,9 M 131,2 M ▲1,3%
New York City Center (1999) 54,9 M 58,1 M ▼5,5%
Shopping Anália Franco (1999) 217,9 M 207,0 M ▲5,3%
ParkShoppingBarigüi (2003) 195,9 M 186,1 M ▲5,3%
Pátio Savassi (2007)¹ 85,0 M 79,5 M ▲6,9%
Shopping Santa Úrsula (2008)² 41,3 M 42,4 M ▼2,7%
BarraShoppingSul (2008) 171,0 M 157,8 M ▲8,4%
Shopping Vila Olímpia (2009) 90,9 M 77,8 M ▲16,9%
ParkShoppingSãoCaetano (2011) 116,6 M 109,2 M ▲6,8%
JundiaíShopping (2012) 95,1 M 84,4 M ▲12,7%
ParkShoppingCampoGrande (2012) 88,2 M 79,8 M ▲10,5%
VillageMall (2012) 108,5 M 92,4 M ▲17,4%
Parque Shopping Maceió (2013) 78,9 M 49,4 M ▲59,7%
Total 2.916,9 M 2.723,0 M ▲7,1%
¹ O Pátio Savassi iniciou suas operações em 2004, e foi adquirido pela Multiplan em junho de 2007. 2 O Shopping Santa Úrsula iniciou suas operações em 1999, e foi adquirido pela Multiplan em abril de 2008.
Em termos de produtividade total das vendas, os shopping centers maduros permanecem no topo da lista, liderados pelo MorumbiShopping, com vendas mensais de R$2.153/m², seguido pelo BarraShopping e DiamondMall, com os mesmos números para o trimestre: R$ 2.103/m².
12
1T15MULT3
Análise de vendas/m² nos últimos 12 meses
Nos últimos 12 meses finalizados em março de 2015, as
vendas/m² totalizaram R$19.098. As lojas com menos de
1.000m² registraram vendas de R$25.817/m², enquanto
que a maioria das lojas, com menos de 200m², tiveram
vendas de R$29.808/m².
Metodologia: O cálculo de vendas/m² considera apenas a
ABL de lojas que reportam vendas, e exclui as vendas de
quiosques, uma vez que estas operações não estão
incluídas na ABL total.
Vendas/m² – Março 2015 (12M)
As Vendas na Mesma Área alcançaram uma média mensal de R$1.292/m², aumentando 5,7% no 1T15.
Apesar do cenário econômico desafiador no Brasil, os índices Vendas na Mesma Área (SAS) e Vendas
nas Mesmas Lojas (SSS) apresentaram avanços mesmo quando comparados à forte base alcançada no
1T14. O SAS alcançou uma média mensal de R$1.292/m², aumentando 5,7% no trimestre, após ter
crescido 9,3% no 1T14. Enquanto que o SSS registrou um crescimento de 4,3% no 1T15, atingindo
R$1.295/m², após um crescimento de 8,3% no 1T14. O crescimento reforça o sucesso da estratégia
focada na melhoria do mix de lojistas, alavancando o ritmo de crescimento das vendas nos shopping
centers da Multiplan.
Vendas na mesma Área e nas Mesmas Lojas- variação ano/ano
As Vendas nas Mesmas Lojas de operações âncora aumentaram 7,0% no 1T15, lideradas pelo forte
crescimento nos segmentos de Vestuário (+12,0%) e de Serviços (+15,4%), e contrabalançadas pelo
fraco desempenho do segmento de Artigos do Lar e Escritório (-10,1%) no trimestre, após um forte
crescimento registrado no 1T14 (+9,0%). Este último segmento, diretamente afetado pela conjuntura
econômica nacional e pelo fim de subsídios fiscais, também pesou (-4,9%) sobre o SSS das lojas
satélites, que registrou um crescimento de 3,4%, e foi compensado por fortes aumentos nos segmentos
de Serviços (+10,8%) e Alimentação (+9,5%).
Apenas para fins ilustrativos, se o segmento de Artigos do Lar e Escritório fosse excluído do cálculo, o
SAS e o SSS aumentariam 7,3% e 6,0%, respectivamente.
As operações de Alimentação e Serviços ocupam 32% da ABL, reforçando a posição defensiva do
portfolio da companhia, que é fortalecido por localizações privilegiadas e por uma gestão intensiva.
19.098/m²25.817/m²
29.808/m²
Vendas -Âncoras eSatélites
Vendas - lojascom menos de
1.000 m²
Vendas - lojascom menos de
200m²
7,0%
10,3%
7,7%10,0% 9,7% 9,5% 9,4%
7,4%8,8%
5,7%7,7% 8,0%
9,3%
12,0%
6,7%8,8%
5,7%
6,6%9,4% 7,5% 8,3% 8,2% 8,1% 8,5% 6,8% 8,1%
5,8%8,4% 7,6% 8,3% 9,4%
6,1% 7,9%4,3%
1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Vendas na Mesma Área Vendas nas Mesmas Lojas
13
1T15MULT3
Vendas nas Mesmas Lojas
1T15 x 1T14
Âncora Satélite Total
Alimentação & Áreas Gourmet
- ▲9,5% ▲9,5%
Vestuário ▲12,0% ▼0,1% ▲2,9%
Artigos do Lar & Escritório
▼10,1% ▼4,9% ▼6,9%
Artigos diversos
▲8,3% ▲7,3% ▲7,5%
Serviços ▲15,4% ▲10,8% ▲12,1%
Total ▲7,0% ▲3,4% ▲4,3%
Detalhamento do crescimento das Vendas nas Mesmas Lojas (SSS)
Comparação de vendas nas mesmas bases e IPCA (Base 100: 1T09)
3.2 Indicadores Operacionais
A maior taxa de ocupação do primeiro trimestre desde o IPO
A taxa de ocupação média dos shopping centers manteve-se em um alto patamar e registrou uma taxa de
98,6% no 1T15, mesmo adicionando 51,7 mil m² de ABL total nos últimos dois anos, com a abertura de
três expansões - Expansão VII e VIII no RibeirãoShopping e Expansão VII no BarraShopping, e um novo
shopping, o Parque Shopping Maceió. No final do primeiro trimestre de 2015, 14 dos 18 shoppings
tiveram uma taxa de ocupação de 98% ou superior, com dois shopping centers totalmente ocupados e
oito shopping centers com mais de 99,0%. A taxa de ocupação mais baixa do portfólio foi de 94,0%,
devido a uma mudança estratégica no mix de lojas. Levando-se em conta apenas os shopping centers em
operação há mais de cinco anos, a taxa de ocupação média foi de 98,9%, mostrando o sucesso do
processo de consolidação nesses shopping centers. A alta taxa de ocupação ressalta a atratividade do
portfólio da Multiplan.
Evolução da taxa de ocupação de shopping center: 1T10 – 1T15
172
162
100
144
1T09 1T10 1T11 1T12 1T13 1T14 1T15
Vendas na Mesma Área
Vendas nas Mesmas Lojas
IPCA
97,9% 98,4% 97,2% 97,5% 98,5% 98,6%
100,0% 99,8% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
70,4%
85,8%82,8%
88,3%91,4%
94,0%
1T10 1T11 1T12 1T13 1T14 1T15
Taxa de ocupação Maior/Menor Taxa de Ocupação
14
1T15MULT3
Indicadores saudáveis refletem
ativos de qualidade
O custo de ocupação no 1T15 foi de
13,5%, menor em 20p.b. quando
comparado ao mesmo período do
ano anterior, e o menor custo de
ocupação do primeiro trimestre
registrada nos último cinco anos.
O resultado desta queda é a
combinação do crescimento das
vendas e um esforço para redução
das despesas comuns de
condomínio.
Abertura do custo de ocupação 1T10 – 1T15
Apesar do aumento de ABL nos
últimos anos, os shopping centers
da Multiplan apresentaram uma
inadimplência (atraso no pagamento
de aluguel superior a 25 dias), de
1,8% no 1T15, em linha com o
mesmo período de ano de 2014,
que foi de 1,9%. A perda de aluguel
permaneceu em linha, e foi de 0,5%
no 1T15.
Histórico de inadimplência e perda de aluguel: 1T10- 1T15
7,7% 8,0% 8,2% 8,1% 7,8% 8,1%
5,8%5,7% 5,8% 6,0%
5,9% 5,4%
13,5% 13,7%14,0% 14,2%
13,7% 13,5%
1T10 1T11 1T12 1T13 1T14 1T15
Aluguel como % das vendas Outros como % das vendas
3,2%
1,7%2,1% 2,2%
1,9% 1,8%
0,6%0,4% 0,3% 0,2%
0,5% 0,5%
1T10 1T11 1T12 1T13 1T14 1T15
Inadimplência Perda de aluguel
15
1T15MULT3
4. Receita Bruta
Receita Bruta foi R$293,0 milhões no 1T15,
guiado por um crescimento de 15,7% da receita
de locação
Receita bruta totalizou R$293,0 milhões no
1T15, e teve um crescimento de 3,2%
comparada com o 1T14, um forte resultado
considerando que o trimestre anterior foi
beneficiado pela receita com venda de imóveis
R$14,6 milhões maior do que no 1T15.
Como o ciclo de construção dos dois projetos
imobiliário para venda chegando ao fim, a
apropriação de receitas e despesas relacionada
a esses projetos foi reduzido, impactando a
comparação do primeiro trimestre.
Detalhamento da Receita Bruta – 1T15
Receita de locação foi a principal fonte de recursos do resultado trimestral, crescendo 15,7% para R$194,2
milhões, seguido da receita de estacionamento, que cresceu 20,0%, alcançando R$42,5 milhões.
A receita de locação é composta por receita de aluguel mínimo, merchandising e receita de aluguel complementar,
que representam 90,2%, 6,1% e 3,6% da receita de locação, respectivamente.
Nos últimos 12 meses, a receita bruta foi R$1.254,0 milhões, um aumento de 12,7% comparada com o período
anterior.
Crescimento da Receita Bruta – 1T15 (A/A) (R$)
Linearidade3,0%
Serviços9,4%
Cessão de direitos2,7%
Estacionamento14,5%
Venda de imóveis3,9%
Outras0,3%
Mínimo90,2%
Complementar3,6%
Merchandising6,1%
Locação66,3%
16
1T15MULT3
Crescimento da Receita Bruta – Últimos 12 meses terminado em Março de 2015 (R$)
5. Resultados da Participação em Propriedades
5.1 Receita de Locação
Aluguel mínimo cresce 16,5% para R$175,2 milhões no 1T15, liderado pelos shoppings em consolidação
Receita de locação cresceu 15,7% no 1T15, quando comparada com o mesmo período no ano passado,
alcançando R$194,2 milhões. A média mensal do aluguel do portfólio no trimestre foi R$108/m², refletindo
a alta produtividade dos ativos da Multiplan, que continuam crescendo apesar da forte base.
Aluguel mínimo (ou fixo) apresentou um crescimento
de 16,5% no 1T15, na comparação com o mesmo
período no ano passado. Aluguel mínimo foi
beneficiado pelo efeito das faixas contratuais dos três
shoppings que entraram em seu terceiro ano de
operação, bem como o aumento de receita de locação
proveniente do Morumbi Corporate. O aluguel
complementar e o merchandising aumentaram no
trimestre, 16,0% e 4,3%, respectivamente.
Abertura da receita de locação no 1T15 (A/A) (R$)
17
1T15MULT3
Utilizando o efeito da linearidade, que correspondeu a um montante de R$8,7 milhões, o
aumento do aluguel teria sido de 13,1% no 1T15. É importante mencionar que o efeito da
linearidade não tem efeito no caixa da empresa.
Ativos novos: mais um passo no processo de consolidação
Como mencionado acima, os três shoppings abertos no
4T12 entraram no terceiro ano de operação e, portanto
tiveram ajustes contratuais (faixas) de acordo com os
contratos de locação. Como resultado, a diferença do
aluguel/m² entre os shoppings centers novos e o
portfólio consolidado caiu de 68,4% no 1T14 para 60,6%
no 1T15.
Dados complementares podem ser encontrados na
planilha de fundamentos que se encontra no site do
departamento de Relações com Investidores da
Multiplan: www.multiplan.com.br/ri
Receita de locação mensal por m² no 1T15 ¹Shopping centers em operação há mais de 5 anos.
²Shopping centers em operação há menos de 5 anos.
Os quatros shoppings abertos desde 2012 aumentaram a receita de locação em 22,7% no 1T15
108/m²
74/m²
118/m²
Portfolio Novos shoppingcenters¹
Shoppingcenters
consolidados²
∆ 60,6%
18
1T15MULT3
Morumbi Corporate registra aluguel de R$14,5 milhões no
1T15
O Morumbi Corporate, complexo com duas torres de
escritório localizado em frente ao MorumbiShopping,
contribuiu com R$14,5 milhões para a receita de locação
no 1T15, um aumento de 8,2% em comparação ao 4T14, e
157,3% sobre o 1T14. Em abril de 2015, o complexo
estava com 76% da sua área locada.
Evolução do aluguel do Morumbi Corporate (R$)
Teste de resiliência: Aluguel nas Mesmas Lojas cresce 9,5%, com aumento real de 4,1% no 1T15
1,3 M5,6 M
10,1 M 11,1 M13,4 M 14,5 M
4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
2014: 40,2 M
A receita de locação cresceu 15,7% no
1T15, comparado ao mesmo período do
ano anterior. O aluguel mensal médio do
portfólio foi R$108/m² no trimestre,
refletindo a alta produtividade, que continua
aumentando apesar da forte base.
Os quatro shopping centers abertos desde
o 4T12 registraram um crescimento
combinado de 22,7% no 1T15. Os dois
principais destaques foram o VillageMall e o
Parque Shopping Maceió, com um aumento
da receita de locação de 43,5% e 23,7%,
respectivamente.
Os shopping centers com mais de 30 anos
de operação, mesmo com os maiores
valores de aluguel/m² entre os ativos do
portfólio (uma média mensal de R$148/m²
no trimestre), foram capazes de alcançar
outro sólido crescimento – combinado de
9,2% no 1T15, com destaque para o
BarraShopping e ParkShopping que
aumentaram o aluguel em 16,0% e 14,6%,
respectivamente.
O BarraShoppingSul, em seu sétimo ano de
operação, apresentou um crescimento de
aluguel de 13,7%, para R$12,8 milhões no
trimestre.
Receita de Locação (R$) Abertura 1T15 1T14 Var.%
BH Shopping (1979) 18,4 M 17,2 M ▲6,7%
RibeirãoShopping (1981) 11,3 M 10,3 M ▲9,4%
BarraShopping (1981) 23,5 M 20,2 M ▲16,0%
MorumbiShopping (1982) 23,7 M 23,1 M ▲2,5%
ParkShopping (1983) 12,0 M 10,5 M ▲14,6%
DiamondMall (1996) 9,8 M 9,0 M ▲8,9%
New York City Center (1999) 2,0 M 1,6 M ▲24,7%
Shopping Anália Franco (1999) 6,1 M 5,7 M ▲6,0%
ParkShoppingBarigüi (2003) 11,6 M 10,7 M ▲8,6%
Pátio Savassi (2007)¹ 6,4 M 6,0 M ▲7,3%
Shopping Santa Úrsula (2008)² 1,2 M 1,3 M ▼5,4%
BarraShoppingSul (2008) 12,8 M 11,2 M ▲13,7%
Shopping Vila Olímpia (2009) 4,3 M 4,1 M ▲3,9%
ParkShoppingSãoCaetano (2011) 9,8 M 9,4 M ▲4,8%
JundiaíShopping (2012) 7,4 M 6,3 M ▲17,6%
ParkShoppingCampoGrande (2012) 8,0 M 7,3 M ▲9,6%
VillageMall (2012) 8,7 M 6,1 M ▲43,5%
Parque Shopping Maceió (2013) 2,9 M 2,3 M ▲23,7%
Morumbi Corporate (2013) 14,5 M 5,6 M ▲157,3%
ParkShopping Corporate (2014) 0,0 M - n.d.
Subtotal 194,2 M 167,9 M ▲15,7%
Efeito da linearidade 8,7 M 11,4 M ▼23,8%
Total 202,9 M 179,3 M ▲13,1%
¹ O Pátio Savassi inaugurou em 2004, e foi adquirido pela Multiplan em junho de 2007. 2 O Shopping Santa Úrsula inaugurou em 1999, e foi adquirido pela Multiplan em abril de 2008.
19
1T15MULT3
O índice Aluguel nas Mesmas Lojas registrou um aluguel mensal de R$102/m² no 1T15, crescendo 9,5%
em comparação ao 1T14, e mostrando uma aceleração sobre o crescimento registrado no 4T14, de 9,2%,
apesar de um ajuste de inflação mais baixo no 1T15. Em março de 2015, o IGP-DI cresceu 3,5% sobre
março de 2014, comparado ao aumento de 7,6% de março de 2014 sobre o mesmo mês do ano anterior.
Considerando o efeito do IGP-DI de 5,2% no 1T15, o crescimento real do aluguel nas mesmas lojas no
trimestre foi de 4,1%. O Aluguel nas Mesmas Áreas aumentou 7,7% no 1T15.
Aluguel nas Mesmas Lojas – Crescimento nominal e real
Aumento real do Aluguel nas Mesmas Lojas supera média dos últimos cinco anos
O crescimento real do Aluguel nas Mesmas Lojas de 4,1% no 1T15 foi acima da média trimestral
registrada nos últimos cinco anos, de 3,3%, e acima também da média trimestral registrada desde o IPO,
de 3,7%. O resultado reforça a qualidade do portfólio de shopping centers da Multiplan.
Aluguel nas Mesmas Lojas - Crescimento real
5.2 Receita de Estacionamento
Receita de estacionamento cresce 20,0% para R$42,5 milhões
no 1T15
A receita de estacionamento cresceu 20,0% no 1T15, atingindo
R$42,5 milhões. A entrega de um novo estacionamento no
BarraShopping, combinado com o aumento de tráfego resultante
da consolidação de novos shopping centers e crescimento
orgânico, foram os principais motivos para o aumento. Evolução da receita de estacionamento (R$)
7,3% 8,8% 9,6% 9,3% 7,7% 6,3% 5,7% 5,9% 6,8% 7,4% 7,6% 6,7% 5,9% 5,8% 5,9% 5,6% 5,2%
2,8%
4,9%5,8% 4,8%
3,9%3,9%
1,8% 2,6%4,3%
0,6%3,5%
1,2% 0,9%4,1% 2,7% 3,4% 4,1%
10,3%
14,1%16,0%
14,5%11,9%
10,4%7,7% 8,6%
11,4%
8,0%
11,4%
8,0%6,8%
10,1%8,8% 9,2% 9,5%
1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Efeito do ajuste do IGP-DI Aluguel nas Mesmas Lojas - Crescimento Real
2,8%
4,9%5,8%
4,8%3,9% 3,9%
1,8%2,6%
4,3%
0,6%
3,5%
1,2% 0,9%
4,1%2,7%
3,4%4,1%
Média:3.3%
1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
20
1T15MULT3
5.3 Despesas de Shopping Center e de Escritórios
Despesas de shoppings reduzem 10,1% no 1T15, com o menor percentual da receita líquida de
shoppings já registrado
A Companhia foi capaz de manter as despesas de
shopping center em R$23,0 milhões no 1T15, 10,1%
menor do que no 1T14. O resultado foi guiado pela
queda de investimentos em marketing, devido a um
portfólio mais maduro, e pelo menor custo de vacância
como resultado do maior patamar da taxa de
ocupação.
Como percentual da receita líquida de shopping
centers, as despesas de shopping centers reduziram
180 p.b., de 11,5% no 1T14, para 9,3% no 1T15. Este
é o menor número já divulgado pela Multiplan desde o
IPO. É importante notar que a queda foi obtida embora
novas áreas tenham sido adicionadas ao portfólio.
Evolução das despesas de shopping centers (R$) e como % das receitas líquidas de shopping centers ¹
¹(excluindo-se receitas de vendas de imóveis e impostos, e o efeito da linearidade)
As despesas com escritórios para locação totalizaram R$3,2 milhões no 1T15, 5,8% menor do que no
1T14. O Morumbi Corporate conta com 76% da ABL locada, e à medida que a taxa de ocupação melhora,
a margem operacional deverá aumentar.
21
1T15MULT3
5.4 Resultado Operacional Líquido (NOI)
NOI + Cessão de Direitos cresce 15,9% no 1T15, e margem atinge 89,7%
A Companhia registrou um forte Resultado Operacional Líquido (NOI) + Cessão de Direitos (CD) de
R$227,1 milhões no 1T15, um crescimento de 15,9% sobre o 1T14. A margem NOI + CD expandiu 254
p.b. para 89,7%, como resultado do sólido crescimento das receitas e redução das despesas de shopping
centers no trimestre.
Cálculo do NOI (R$) 1T15 1T14 Var.%Mar-15
(12M)Mar-14
(12M) Var.%
Receita de locação 194,2 M 167,9 M ▲15,7% 827,6 M 692,5 M ▲19,5%
Linearidade 8,7 M 11,4 M ▼23,8% 6,5 M 7,0 M ▼7,7%
Receita de estacionamento 42,5 M 35,4 M ▲20,0% 164,6 M 136,8 M ▲20,3%
Receita operacional 245,4 M 214,7 M ▲14,3% 998,8 M 836,4 M ▲19,4%
Despesas de shopping centers (23,0 M) (25,5 M) ▼10,1% (104,0 M) (125,2 M) ▼17,0%
Despesas com torres para locação (3,2 M) (3,4 M) ▼5,8% (15,2 M) (3,4 M) ▲344,2%
NOI 219,2 M 185,8 M ▲18,0% 879,6 M 707,8 M ▲24,3%
Margem NOI 89,3% 86,5% ▲282 p.b. 88,1% 84,6% ▲345 p.b.
Cessão de direitos 7,9 M 10,3 M ▼23,0% 34,5 M 50,3 M ▼31,5%
Receita operacional + CD 253,3 M 225,0 M ▲12,6% 1.033,3 M 886,7 M ▲16,5%
NOI + Cessão de direitos 227,1 M 196,0 M ▲15,9% 914,1 M 758,1 M ▲20,6%
Margem NOI + Cessão de direitos 89,7% 87,1% ▲254 p.b. 88,5% 85,5% ▲297 p.b.
Nos 12 meses anteriores a Março de 2015, o NOI + CD aumentou para R$914,1 milhões, 20,6% maior do
que no período anterior, com margem de 88,5%, uma melhora de 297 p.b.
O NOI + CD por ação atingiu R$1,20 no 1T15, apresentando uma taxa de crescimento anual ponderada
(CAGR) de 14,2%. Nos últimos 12 meses, o NOI + CD foi de R$4,85 por ação, equivalente a um CAGR
de cinco anos de 15,7%.
Evolução do NOI + Cessão de Direitos por ação* (R$) *Ações em circulação, ajustadas pelas ações em tesouraria
NOI + Cessão de Direitos (R$) e margem
0,62 0,70 0,79 1,02 1,05 1,20
2,34 2,66
3,18 3,85 4,04
4,85
1T10 /Mar-10(12M)
1T11 /Mar-11(12M)
1T12 /Mar-12(12M)
1T13 /Mar-13(12M)
1T14 /Mar-14(12M)
1T15 /Mar-15(12M)
NOI + Cessão de Direitos por ação (1T)
NOI + Cessão de Direitos por ação (12M)CAGR: 15,7%
CAGR: 14,2%
22
1T15MULT3
NOI + Cessão de Direitos (R$)
6. Resultados da Administração de Shopping Centers
6.1 Receita de Serviços
Receitas de serviços atingem R$27,6 milhões no 1T15, novamente acima das despesas de sede
A receita de serviços, composta principalmente por taxas de administração dos shopping centers, de
corretagem e de transferência, registrou R$27,6 milhões no 1T15, e foi equivalente a 108% das despesas
de sede. Comparada ao 1T14, quando uma taxa não recorrente de administração de obra foi paga à
Companhia, a receita de serviços reduziu 14,2%.
Receita de serviços/despesa de sede
Evolução trimestral da receita de serviços (R$)
6.2 Despesas Gerais e Administrativas (Sede)
Despesas de sede aumentam 4,8% para R$25,7
milhões, equivalentes a 9,7% da receita líquida
Despesas de sede aumentaram 4,8% no 1T15,
comparada ao 1T14, abaixo da inflação para o
mesmo período, principalmente devido ao
crescimento das despesas com pessoal e serviços,
que foram compensadas parcialmente pela redução
das despesas de marketing, viagens e reversões.
Como percentual da receita líquida, as despesas de
sede permaneceram em 9,7% no trimestre.
Evolução trimestral das despesas de sede (R$)
e como percentual da receita liquida (%)
1,00 x
1,31 x
0,87 x
1,02 x0,94 x
1,08 x
1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
23
1T15MULT3
7. Resultados do Desenvolvimento de Shopping Centers
7.1 Receita de Cessão de Direitos
Receita de cessão de direitos atinge R$7,9 milhões no 1T15
A receita de cessão de direitos apropriada no 1T15 caiu 23,0% para R$7,9 milhões, impactada pelo
menor reconhecimento vindo do Shopping Vila Olímpia, que completou seus primeiros cinco anos em
operação (o período de reconhecimento para quase todos os contratos de cessão de direitos), e
parcialmente compensada pela cessão de direitos da Expansão VII do BarraShopping, inaugurada no
2T14.
7.2 Despesas com Novos Projetos para Locação
Despesas com novos projetos para locação reduzem 72,3% no
1T15
As despesas com novos projetos para locação totalizaram R$1,8
milhão no 1T15, uma queda de 72,3% quando comparadas ao
1T14. Estas despesas são relacionadas a novos shopping centers
e expansões na fase pré-operacional, especialmente o
ParkShoppingCanoas, novo shopping center no sul do país, onde
a construção foi iniciada. Estas despesas são reconhecidas
principalmente nas fases de planejamento, lançamento e abertura
dos projetos, e são uma ferramenta importante para a
Despesas com novos projetos para locação (R$)
da estratégia da Companhia, que consiste em criar os melhores projetos e atrair os melhores lojistas para tornar
otimizar o mix para cada projeto.
Receita de Cessão de Direitos (R$) 1T15 1T14 Var. %
Operacional (Recorrente) 1,4 M 1,3 M ▲7,7%
Projetos abertos nos últimos 5 anos (Não recorrente) 6,5 M 9,0 M ▼27,8%
Receita de Cessão de Direitos 7,9 M 10,3 M ▼23,0%
24
1T15MULT3
8. Resultados de Empreendimentos Imobiliários
Contribuição de imóveis para venda é de R$11,3 milhões no 1T15
As novas torres do Complexo BarraShoppingSul, a Résidence du Lac
e a Diamond Tower, estão próximas de serem concluídas e com isso
geraram uma receita de imóveis para venda de R$11,3 milhões no
1T15, menor em 56,3% comparada ao mesmo trimestre do ano
anterior.
Quando as torres foram lançadas no 4T11, o Valor Geral de Vendas
(VGV) estimado para o projeto era de R$223,5 milhões, ou
R$9.385/m². Prestes a
Receita de imóveis para venda (R$)
serem entregues e considerando 98% das unidades vendidas, a Companhia espera atingir uma média de
R$11.275/m², equivalente a um VGV de R$267,9 milhões, representando um aumento de 19,9% sobre um
valor inicial já elevado.
Despesas com novos projetos para venda reduzem para R$0,6 milhão
A Multiplan registrou um custo de imóveis vendidos de R$8,3 milhões no 1T15, devido principalmente à
evolução da construção das torres para venda no Complexo BarraShoppingSul. As despesas com novos
projetos para venda, compostas principalmente por taxas de corretagem e de cobranças de IPTU referentes
ao banco de terrenos (mostrado no tópico 10.3), decresceram de R$3,7 milhões no 1T14 para R$0,6 milhão
no 1T15. A atividade imobiliária adicionou R$2,3 milhões ao resultado bruto da Companhia no 1T15, após
uma forte contribuição de R$37,1 milhões em 2014.
9. Resultados Financeiros
9.1 EBITDA
Excluindo os itens não recorrentes no 1T14, EBITDA cresceu 10,6%
EBITDA Consolidado apresentou uma leve queda (-1,5%) no 1T15, quando comparado com o 1T14,
devido principalmente (i) a um leve crescimento (+2,9%) da receita líquida, com destaque para as receitas
de locação (+15,7%) e estacionamento (+20,0%), parcialmente compensadas pelas menores receitas de
venda de imóveis (-56,3%) e serviços, (ii) aliado a queda de 12,6% nas linhas de despesas, devido
principalmente pela redução nas despesas de shopping centers (-10,1%) e novos projetos (-76,1%); que
foram integralmente compensadas (iii) por receitas não recorrentes pontuais (acordo imobiliário e venda
de potencial construtivo) no 1T14, que somaram R$21,4 milhões.
25
1T15MULT3
No 1T15, a margem EBITDA Consolidado alcançou 73,2%. A
margem do 1T14, impactada pelos efeitos não recorrentes
mencionados acima, foi de 76,4%. Apenas para fins de análise,
no 1T14, ajustando a margem EBITDA pelos itens não
recorrentes (R$21,4 milhões), a mesma atingiria 68,1%,
representando um acréscimo de 508 p.b. na comparação 1T15 vs
1T14 e um crescimento de 10,6% do EBITDA Consolidado.
EBITDA Consolidado (R$)
EBITDA Consolidado (R$) 1T15 1T14 Var. % Mar-15 (12M)
Mar-14 (12M)
Var. %
Receita Líquida 264,7 M 257,2 M ▲2,9% 1.137,8 M 1.011,9 M ▲12,4%
Despesas de sede (25,7 M) (24,5 M) ▲4,8% (118,1 M) (112,7 M) ▲4,8%
Despesas com opções de ações (3,9 M) (3,1 M) ▲27,4% (15,5 M) (11,8 M) ▲31,6%
Despesas de shopping centers (23,0 M) (25,5 M) ▼10,1% (104,0 M) (125,2 M) ▼17,0%
Despesas com escritórios para locação (3,2 M) (3,4 M) ▼5,8% (15,2 M) (3,4 M) ▲344,2%
Despesas com novos projetos para locação (1,8 M) (6,3 M) ▼72,3% (8,6 M) (25,2 M) ▼65,9%
Despesas com novos projetos para venda (0,7 M) (3,7 M) ▼82,4% (5,7 M) (13,8 M) ▼58,4%
Custo de imóveis vendidos (8,3 M) (15,5 M) ▼46,1% (64,2 M) (68,5 M) ▼6,3%
Resultado de equivalência patrimonial 0,0 M 11,0 M n.d. (0,6 M) 10,9 M n.d.
Outras receitas (despesas) operacionais (4,5 M) 10,4 M n.d. (15,0 M) (14,3 M) ▲5,3%
EBITDA Consolidado 193,7 M 196,6 M ▼1,5% 790,9 M 648,0 M ▲22,1%
Margem EBITDA Consolidado 73,2% 76,4% ▼323 p.b. 69,5% 64,0% ▲547 p.b.
Shopping Center EBITDA alcançou R$185,2 milhões, crescendo 7,5%, excluindo itens não recorrentes
Nos últimos 12 meses, o EBITDA Consolidado alcançou R$790,9 milhões, representando um crescimento
anual ponderado (CAGR) de 19,2%. No mesmo período, o CAGR da ABL própria alcançou 10,3% e a
margem EBITDA Consolidado um aumento de 597 p.b., para 69,5%, quando comparada a Março de 2010
(12M), mostrando os ganhos de eficiência.
Evolução do EBITDA
26
1T15MULT3
No 1T15, a Multiplan apresentou um crescimento de 1,4% do EBITDA Shopping Center (excluindo o
resultado imobiliário) beneficiado pelo crescimento de 5,5% da receita de líquida de shopping centers no
mesmo período. Despesas com a Sede e relacionadas com shopping centers, tiveram uma redução
relevante (-12,6%), devido principalmente às despesas de shopping centers (-10,1%) e novos projetos
para locação (-72,3%); parcialmente compensadas pelo resultado não recorrente no 1T14 (venda de
potencial construtivo), que somou R$10,4 milhões. A margem EBITDA de Shopping Centers permaneceu
forte em 76,7%.
Apenas para fins de análise, se o efeito não
recorrente (mencionado acima) fosse excluído do
EBITDA Shopping Center, a margem no 1T15
(76,7%) apresentaria um aumento de 139 p.b.
quando comparada com o 1T14 (75,3%),
crescendo 7,5%, como demonstrado no gráfico à
direita.
EBITDA Shopping Center (R$)
EBITDA Shopping Center (R$) 1T15 1T14 Var. %Mar-15
(12M) Mar-14
(12M) Var. %
Receita Bruta de Shopping Centers ¹ 267,2 M 252,5 M ▲5,8% 1.102,1 M 996,8 M ▲10,6%
Impostos e contribuições sobre vendas e serviços
(25,8 M) (23,7 M) ▲8,5% (102,1 M) (90,2 M) ▲13,2%
Receita Líquida 241,4 M 228,7 M ▲5,5% 1.000,0 M 906,6 M ▲10,3%
Despesas de sede ² (23,4 M) (21,8 M) ▲7,5% (103,8 M) (100,9 M) ▲2,9%
Despesas com opções de ações ² (3,6 M) (2,7 M) ▲30,6% (13,6 M) (10,6 M) ▲29,1%
Despesas de shopping centers (23,0 M) (25,5 M) ▼10,1% (104,0 M) (125,2 M) ▼17,0%
Despesas com novos projetos para locação (1,8 M) (6,3 M) ▼72,3% (8,6 M) (25,2 M) ▼65,9%
Outras receitas (despesas) operacionais (4,5 M) 10,4 M n.d. (15,0 M) (14,3 M) ▲5,3%
EBITDA de Shopping Centers ³ 185,2 M 182,7 M ▲1,4% 755,0 M 630,5 M ▲19,8%
Margem EBITDA de Shopping Centers 76,7% 79,9%▼315
p.b.75,5% 69,5%
▲596 p.b.
(+) Despesas com novos projetos para locação
1,8 M 6,3 M ▼72,3% 8,6 M 25,2 M ▼65,9%
EBITDA SC antes de Desp. de Novos Projetos 4 187,0 M 189,0 M ▼1,1% 763,6 M 655,6 M ▲16,5%
% Margem EBITDA SC antes de Desp. de Novos Projetos
77,5% 82,6%▼519
p.b.76,4% 72,3%
▲404 p.b.
(1) Receita bruta de Shopping Center : não considera a receita com a venda de imóveis e torres comerciais para locação. (2) Despesa de sede e opções em ações: proporcionais ao percentual da receita bruta de shopping center com a receita bruta da Companhia. (3) EBITDA de Shopping Center: não considera receitas. impostos. custos e despesas com operações imobiliárias para locação e venda. (4) EBITDA de Shopping Center antes de despesas com novos projetos para Locação: mesma metodologia do EBITDA de Shopping Centers. desconsiderando despesas com novos projetos para locação. uma vez que essas despesas referem-se a projetos que ainda não
estão em operação.
27
1T15MULT3
9.2 Resultados Financeiros. Dívida e Disponibilidades
Novamente redução da alavancagem, mantendo o intervalo desejado
Multiplan encerrou o 1T15 com uma dívida líquida de R$1.759,8 milhões, comparada a R$1.876,2 milhões
no trimestre anterior. O número atual representa uma relação dívida líquida/EBITDA (últimos 12 meses)
de 2,23x e uma dívida líquida equivalente a 10,7% do valor justo das propriedades para investimento, 99
p.b. menor quando comparado com o 4T14 (11,7%).
Em 2015, a receita financeira atingiu R$11,2 milhões sendo completamente compensada pelas despesas
financeiras que alcançaram R$56,2 milhões, gerando um resultado financeiro negativo de R$45,0
milhões.
Posição Financeira (R$) 31 de março de 201531 de dezembro de
2014 Var. %
Passivo Circulante 259,9 M 248,6 M ▲4,6%
Empréstimos e financiamentos 211,5 M 206,5 M ▲2,4%
Debêntures 21,9 M 9,7 M ▲124,5%
Obrigações por aquisição de bens 26,6 M 32,4 M ▼17,9%
Passivo não Circulante 1.912,7 M 1.965,9 M ▼2,7%
Empréstimos e financiamentos 1.501,0 M 1.550,2 M ▼3,2%
Debêntures 398,2 M 398,2 M ▲0,0%
Obrigações por aquisição de bens 13,5 M 17,5 M ▼22,7%
Dívida Bruta 2.172,7 M 2.214,5 M ▼1,9%
Caixa e Equivalentes de Caixa 412,9 M 338,3 M ▲22,0%
Dívida Líquida 1.759,8 M 1.876,2 M ▼6,2%
EBITDA (12 M) 790,9 M 793,7 M ▼0,4%
Valor Justo das Propriedades para I ti t
16.396,3 M 15.999,3 M ▲2,5%
A posição de caixa foi impactada principalmente pelas saídas de caixa referentes a (i) CAPEX de R$30,3
milhões no período, (ii) amortização de R$50,4 milhões referentes a empréstimos e financiamentos de
curto prazo, (iii) pagamento de R$10,6 milhões em obrigações para aquisição de bens; que foram
completamente compensados pela (iv) geração de caixa das operações atuais.
28
1T15MULT3
Perfil de amortização da dívida em 31 de março de 2015 (R$)
Desalavancagem impulsionada pela forte geração de caixa
Quando comparado com o 4T14, o acréscimo
da posição de caixa (22,0%), combinado com a
queda da dívida bruta (1,9%), contribuíram
para a redução da relação dívida
líquida/EBITDA (últimos 12 meses) de 2,36x
em Dezembro de 2014, para 2,23x em Março
de 2015. No 2T15, a alavancagem da Multiplan
deve ser impactada por desembolsos
planejados de caixa relacionado com (i)
pagamento de dividendos adicionais aprovados na Assembleia Geral Ordinária (AGO), a serem pagos até
31 de maio de 2015, (ii) pagamento de juros sobre capital próprio anunciados em Dezembro de 2014, a
serem pagos até 31 de maio de 2015 e (iii) CAPEX potenciais.
Adicionalmente, a relação dívida líquida/valor justo caiu para 10,7% no 1T15, beneficiado pelo aumento
do valor justo combinado com o decréscimo de 6,3% na dívida líquida.
Diferença entre o custo da dívida e a Selic continua aumentando
Enquanto a taxa básica de juros aumentou 100 p.b. no trimestre para 12,75% a.a., o custo médio
ponderado da dívida aumentou 57 p.b., para 11,53% a.a. em 31 de março de 2015, de 10,96% a.a. em 31
de dezembro de 2014, aumentando a diferença entre o custo médio ponderado da Companhia e a taxa
básica de juros (Selic) para 122 p.b.
Indicadores Financeiros* Mar. 31.
2015 Dec. 31.
2014 Dívida Líquida/EBITDA (12M) 2,23x 2,36x
Dívida Bruta/EBITDA (12M) 2,75x 2,79x EBITDA/Despesa Financeira (12M)
3,73x 3,86x
Dívida Líquida/Valor Justo 10,7% 11,7% Dívida Líquida/Patrimônio Líquido
42,3% 46,1%
Dívida Líquida/Valor de Mercado 16,5% 20,8% Prazo Médio de Amortização (Meses)
52 54
* EBITDA e Despesas Financeiras acumulado nos últimos 12 meses.
Custo médio ponderado da dívida (% a.a.)
11,08% 10,52% 9,98% 9,48% 9,08% 8,95% 9,20% 9,34%
9,87%10,41% 10,50% 10,54% 10,96% 11,53%11,00%
9,75%
8,50%7,50% 7,25% 7,25% 8,00%
9,00%
10,00%10,75% 11,00% 11,00%
11,75%12,75%
Dec-11 Mar-12 Jun-12 Sep-12 Dec-12 Mar-13 Jun-13 Sep-13 Dec-13 Mar-14 Jun-14 Sep-14 Dec-14 Mar-15
Custo médio da dívida bruta Taxa básica de juros (Selic)
29
1T15MULT3
O custo médio ponderado da dívida bruta da Multiplan permaneceu abaixo da Selic pelo sexto trimestre
consecutivo, como consequência da estratégia financeira implementada desde o 3T13, aumentando a
participação da TR na dívida bruta, de 30,9% no 2T13 para 42,6%, no 1T15. Além disso, o endividamento
da Multiplan continua a apresentar uma grande variedade de índices, tendo a TR e o CDI como as
maiores parcelas da dívida total. O endividamento da Multiplan se encontra todo em moeda local (Real).
Indexadores do endividamento em 31 de março de 2015
Desempenho do Indexador
Taxa deJuros Média¹
CustoDa Dívida
Saldo daDívida (R$)
TR ² 0,90% 8,93% 9,89% 925,8 MCDI 12,75% 1,02% 13,77% 1.003,2 MTJLP 5,50% 3,25% 8,80% 138,5 MIGP-M ² 3,16% 1,62% 4,78% 40,4 MIPCA ² 8,13% 7,62% 15,75% 19,8 MOutros 0,00% 8,03% 8,03% 44,9 MTotal 6,75% 4,75% 11,53% 2.172,7 M¹ Média ponderada da taxa de juros anual. ² Desempenho acumulado dos índices nos últimos 12 meses.
Indexadores do endividamento da Multiplan
em 31 de março de 2015
9.3 Lucro Líquido e Fluxo de Caixa Operacional (FFO)
Lucro Líquido sobe 14,2% no 1T15, excluindo os efeitos não recorrentes
Lucro Líquido caiu 15,4%, quando comparado com o
1T14, alcançando R$69,6 milhões, devido principalmente
aos (i) resultados pontuais (acordo imobiliário e venda de
potencial construtivo) no 1T14, que somaram R$21,4
milhões, combinado com uma (ii) maior alíquota efetiva,
impactada por despesas não dedutíveis no 1T15. Esse
resultado foi parcialmente compensado pela (iii) maior
receita líquida e (iv) menores despesas, com destaque
para a redução nas despesas de shoppings centers (-
10,1%) e novos projetos para locação (-72,3%).
Lucro Líquido (R$)
* Impacto fiscal não considerado
Apenas para fins de análise, se os efeitos não recorrentes fossem excluídos, o Lucro Líquido apresentaria
um crescimento de 14,2%, como demonstrado no gráfico à direita, um acréscimo de 261 p.b. na margem
quando comparada com o 1T14.
30
1T15MULT3
Cálculo do Lucro Líquido e FFO (R$) 1T15 1T14 Var. %Mar-15
(12M) Mar-14
(12M) Var. %
Receita líquida 264,7 M 257,2 M ▲2,9%1.137,8
M 1.011,9
M ▲12,4%
Despesas operacionais (71,0 M) (60,7 M) ▲17,0% (347,0 M) (364,0 M) ▼4,7%
Resultado financeiro (44,9 M) (40,0 M) ▲12,5% (170,0 M) (122,3 M) ▲39,0%
Depreciação e amortização (39,2 M) (39,3 M) ▼0,2% (161,5 M) (136,1 M) ▲18,6%
Imposto de renda e contribuição social (34,0 M) (28,0 M) ▲21,5% (81,9 M) (72,9 M) ▲12,3%
Participações minoritárias (0,0 M) (0,0 M) ▼10,3% 0,0 M (0,1 M) n.d.
Lucro líquido ajustado 75,5 M 89,3 M ▼15,4% 377,6 M 316,6 M ▲19,2%
Imposto de renda e contribuição social diferido (5,9 M) (7,0 M) ▼15,3% (22,2 M) (20,2 M) ▲10,0%
Lucro líquido 69,6 M 82,3 M ▼15,4% 355,4 M 296,4 M ▲19,9%
Depreciação e amortização 39,2 M 39,3 M ▼0,2% 161,5 M 136,1 M ▲18,6%
Imposto de renda e contribuição social diferido 5,9 M 7,0 M ▼15,3% 22,2 M 20,2 M ▲10,0%
Fluxo de caixa operacional 114,7 M 128,6 M ▼10,8% 539,0 M 452,7 M ▲19,1%
FFO acumulado nos 12 meses atinge um CAGR de cinco anos de 11,7%
FFO alcançou R$114,7 milhões no 1T15, 10,8% menor do que no 1T14, impactado pelos itens não
recorrentes mencionados acima. Entretanto nos últimos 12 meses, o FFO cresceu 19,1% atingindo
R$539,0 milhões e um CAGR de cinco anos de 11,7%. FFO por ação (12M) alcançou R$2,86 no 1T15,
representando um CAGR de cinco anos de 10,6%.
Evolução do FFO
Evolução do FFO (R$) por ação
1 Ações em circulação no final de cada período, ajustadas por ações em tesouraria.
31
1T15MULT3
10. Desenvolvimento de Projetos
R$30,3 milhões investidos no 1T15
A Multiplan investiu R$30,3 milhões no primeiro trimestre
de 2015, dos quais R$11,9 milhões foram para
expansões de shopping centers, R$9,6 milhões para
revitalizações, TI e outros, R$4,1 milhões para
desenvolvimento de shopping centers, R$4,2 milhões
para aquisição de terrenos e R$0,3 milhões para torres
comerciais.
As expansões de shopping centers, 39% do CAPEX
total, incluíram a fase final do Centro Médico do
BarraShopping e pequenas expansões no
BarraShoppingSul e PatioSavassi, adicionando novas
operações e conveniência aos consumidores.
Investimento (R$) 1T15 % of total
Shopping Centers 4,1 M 13,7%
Expansões 11,9 M 39,5%
Torres para Locação 0,3 M 1,1%
Revitalizações, TI e Outros 9,6 M 31,8%
Compra de terrenos 4,2 M 14,0%
Investimento 30,3 M 100,0%
10.1 Novos Shopping Centers
ParkShoppingCanoas: em construção
ParkShoppingCanoas, localizado em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, é o 19° shopping center
da Multiplan. O projeto de arquitetura inovadora e ampla área de entretenimento e serviços, possui 258
lojas, com uma Área Bruta Locável (ABL) de 48,0 mil m². O empreendimento oferecerá hipermercado,
pista de patinação no gelo, academia, parque de diversões indoor, cinco salas de cinema categoria
stadium, seis restaurantes com varanda para o parque municipal Getúlio Vargas, e praça de alimentação,
com 28 operações.
Além disso, contará com 2.500 vagas de estacionamento, das quais aproximadamente 1.000 serão
cobertas. O empreendimento permite também o desenvolvimento futuro de projetos multiuso. A Multiplan
terá uma participação de 80,0% no shopping center. Devido a um acordo de permuta, a participação da
Companhia no custo de construção do empreendimento (CAPEX) será de 94,7%.
32
1T15MULT3
Ilustração artística do projeto preliminar – sujeito a modificação sem aviso prévio
10.2 Multiuso: Comercial e residencial para a venda
Torres em Porto Alegre: prontas para serem entregues em alguns dias
O Résidence du Lac, um edifício residencial, com 9.960m², teve seus apartamentos vendidos a um preço médio
de R$12.348/m² e a Diamond Tower, uma torre de escritórios, teve suas unidades vendidas com um preço médio
de R$10.501/m². As torres tem um Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$267,9 milhões. Os dois
projetos têm entrega prevista para o segundo trimestre de 2015, e estão aguardando apenas a certidão de
Habite-se.
Complexo BarraShoppingSul: Crystal Tower, Diamond Tower (entrega prevista para 2T15) e Résidence du Lac (entrega prevista para 2T15)
33
1T15MULT3
1 Valor Geral de Vendas
Torres para venda
Projeto Localização Tipo Inauguração Área %Mult. VGV¹ Preço Médio/m²
Diamond Tower BarraShoppingSul Escritório 2T15 13.800 m² 100,0% 144,9 M 10.501
Résidence du Lac BarraShoppingSul Residencial 2T15 9.960 m² 100,0% 123,0 M 12.348
Total 23.760 m² 100,0% 267,9 M 11.275
10.3 Banco de terrenos e futuros projetos multiuso
Atualmente a Multiplan detém 874 mil m² de terrenos para o desenvolvimento futuros de projetos multiuso
A Multiplan possui 873,8 mil m² em terrenos para projetos futuros. Todas as áreas listadas abaixo são
integradas aos shopping centers da Companhia e deverão ser utilizadas para o desenvolvimento de
projetos multiuso, primariamente para a venda1. Com base em estudos internos dos projetos, a
Companhia estima uma área privativa potencial para venda1 de 1,0 milhão de m². A Companhia também
tem um potencial de crescimento de ABL de aproximadamente 150 mil m² por meio de novas expansões,
que não está incluído na tabela abaixo.
Localização Área do
terreno (100%)
Área privativa
(100%)Tipo de projeto
% Multiplan
BarraShoppingSul 159.587 m² 304.515 m²Hotel, Apart-Hotel, Escritório e Residencial
100%
JundiaíShopping 4.500 m² 11.616 m² Escritório 100%
ParkShoppingBarigüi 28.214 m² 43.376 m² Apart-Hotel e Escritório 94%
ParkShoppingCampoGrande 317.755 m² 92.774 m² Escritório e Residencial 90%
ParkShoppingCanoas 18.721 m² 22.457 m² Hotel, Apart-Hotel e Escritório n.d.
ParkShoppingSãoCaetano 36.948 m² 138.000 m² Escritório 100%
Parque Shopping Maceió 140.000 m² 164.136 m² Escritório e Residencial 50%
RibeirãoShopping 102.295 m² 138.749 m²Hotel, Apart-Hotel, Escritório e Residencial
100%
Shopping AnáliaFranco 29.800 m² 89.600 m² Residencial 36%
VillageMall 36.000 m² 36.077 m² Escritório 100%
Total 873.819 m²1.041.299
m² 86%
34
1T15MULT3
Ilustração do projeto multiuso no ParkShoppingBarigüi Ilustração artística do projeto preliminar – sujeito a modificação sem aviso prévio
1 Estas informações têm caráter informativo para o melhor entendimento do potencial de crescimento da Companhia, não constituindo uma obrigação de executá-la, além de poderem ser modificados ou cancelados sem qualquer aviso prévio.
11. MULT3 e Mercado de Ações
Multiplan passa a integrar o Ibovespa
A Companhia ingressou na nova carteira do Ibovespa, válida para o quadrimestre de janeiro a abril de
2015, com participação de 0,414%, equivalente à 47ª posição mais representativa do índice, de um total
de 68 ativos listados. O Ibovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações dos
ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro. O índice é
composto pelas ações de companhias listadas na BM&FBOVESPA que atendem a critérios de liquidez,
volume financeiro e presença no pregão.
O volume médio diário de ações negociadas foi de R$44,3 milhões no
1T15
A ação da Multiplan (MULT3 na BM&FBOVESPA; MULT3 BZ no
Bloomberg) ao final do primeiro trimestre de 2015, cotada a
R$56,05/ação, apresentou um aumento de 15,8% quando comparada
com o fim do 1T14. O volume médio diário de ações negociadas foi de
R$44,3 milhões no 1T15, ficando 59,7% acima do 1T14 (R$27,7
milhões). Considerando-se a média de ações negociadas no 1T15,
houve um aumento de 35,5% sobre o 1T14. As ações da Multiplan
fazem parte dos seguintes índices: Ibovespa (IBOV), Índice Brasil
(IBRX), Índice Tag Along (ITAG), Índice de Ações com Governança
Corporativa (IGC), Índice Imobiliário (IMOB), Índice Mid-Large Cap
(MLCX), Índice MSCI Brazil Fund, FTSE EPRA/NAREIT Global Index,
FTSE All World Emerging Index, FTSE All World EX US Index Fund,
MSCI Emerging Markets Index, MSCI BRIC Index Fund, SPL Total
International Stock Index, S&P Global ex-US Property Index, Market
Vectors Brazil Index Total Return e Market Vectors Brazil Index Price.
Evolução do volume médio diário de ações negociadas
8,9 M
17,4 M26,5 M
31,7 M
44,3 M
264.490359.710
492.683
640.868
868.082
2011 2012 2013 2014 1T15
Volume diário negociado (R$)
Média diária de ações negociadas
35
1T15MULT3
Variação doze meses: MULT3, volume MULT3 e Ibovespa
Base 100 = 31 de março de 2014
Em 31 de março de 2015, 29,1% das ações da Companhia eram detidas direta e indiretamente pelo Sr. e
Sra. Peres. A Ontario Teachers’ Pension Plan (OTPP) detinha 28,8% e o free-float era equivalente a
41,3%. As ações detidas pela administração e em tesouraria totalizavam 0,8% das ações emitidas. O total
de ações emitidas é de 189.997.214.
18
23
28
33
38
43
48
53
58
60,0 M
70,0 M
80,0 M
90,0 M
100,0 M
110,0 M
120,0 M
mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15
Volume Médio Negociado (Média de 15 dias) Multiplan Ibovespa
MULT3 na BM&FBOVESPA
1T15 1T14 Var. %
Preço de fechamento médio (R$)
51,32 45,80 ▲12,1%
Preço de fechamento (R$) 56,05 48,42 ▲15,8%
Volume médio diário negociado (R$)
44,3 M 27,7 M ▲59,7%
Valor de mercado (R$) 10.649,3 M 9.199,7 M ▲15,8 %
Abertura da estrutura societária em 31 de março de 2015 OTPP – Ontario Teachers’ Pension Plan
36
1T15MULT3
12. Portfólio
Portfolio – 1T15 Abertura Estado Multiplan
% ABLTotal
Aluguel (mês)1
Vendas (mês)2
Taxa de Ocupação
Média
Shopping Centers em operação
BHShopping 1979 MG 80,0% 47.097 m² 158 R$/m² 1.829 R$/m² 99,3%
RibeirãoShopping 1981 SP 80,0% 68.640 m² 72 R$/m² 928 R$/m² 99,3%
BarraShopping 1981 RJ 51,1% 74.759 m² 194 R$/m² 2.103 R$/m² 99,9%
MorumbiShopping 1982 SP 65,8% 55.512 m² 199 R$/m² 2.153 R$/m² 99,5%
ParkShopping 1983 DF 61,7% 53.524 m² 119 R$/m² 1.637 R$/m² 98,8%
DiamondMall 1996 MG 90,0% 21.386 m² 165 R$/m² 2.103 R$/m² 99,3%
New York City Center 1999 RJ 50,0% 22.271 m² 54 R$/m² 866 R$/m² 100,0%
Shopping AnáliaFranco 1999 SP 30,0% 51.501 m² 127 R$/m² 1.522 R$/m² 98,7%
ParkShoppingBarigüi 2003 PR 84,0% 50.650 m² 85 R$/m² 1.402 R$/m² 99,7%
Pátio Savassi 2004 MG 96,5% 17.998 m² 116 R$/m² 1.579 R$/m² 100,0%
Shopping Santa Úrsula 1999 SP 62,5% 23.057 m² 28 R$/m² 642 R$/m² 95,8%
BarraShoppingSul 2008 RS 100,0% 73.113 m² 58 R$/m² 1.122 R$/m² 99,7%
Shopping Vila Olímpia 2009 SP 60,0% 28.369 m² 90 R$/m² 1.141 R$/m² 95,6%
ParkShoppingSãoCaetano 2011 SP 100,0% 39.274 m² 84 R$/m² 1.036 R$/m² 99,2%
JundiaíShopping 2012 SP 100,0% 34.385 m² 71 R$/m² 960 R$/m² 98,2%
ParkShoppingCampoGrande 2012 RJ 90,0% 42.794 m² 69 R$/m² 766 R$/m² 94,0%
VillageMall 2012 RJ 100,0% 25.685 m² 97 R$/m² 1.470 R$/m² 99,8%
Parque Shopping Maceió 2013 AL 50,0% 37.540 m² 53 R$/m² 700 R$/m² 94,7%
Subtotal Shopping Centers em operação
73,8% 767.554 m² 108 R$/m² 1.376 R$/m² 98,6%
Torres Comerciais
ParkShopping Corporate 2012 DF 50,0% 13.360 m² - - Em locação
Morumbi Corporate 2013 SP 100,0% 74.198 m² - - 76%
Subtotal Torres Comerciais 92,4% 87.558 m²
Shopping Centers em desenvolvimento
ParkShoppingCanoas TBA RS 80,0% 48.000 m²
Subtotal Shopping Centers em desenvolvimento 80,0% 48.000 m²
Expansões em desenvolvimento
Expansão Centro Médico BarraShopping
2015 RJ 51,1% 3.522 m²
Subtotal expansões em desenvolvimento
51.1% 3.522 m²
Total portfolio 75,8% 906.634 m²
¹Aluguel por m²: soma de aluguel mínimo e complementar cobrado dos lojistas dividido pelas respectivas ABL. É válido notar que esta ABL inclui lojas que já estão locadas, contudo ainda não começaram a operar (ex: lojas que estão sendo preparadas para a inauguração
²Vendas por m²: O cálculo de vendas/m² considera apenas a ABL de lojas que reportam vendas, e exclui as vendas de quiosques, uma vez que estas operações não estão incluídas na ABL total.
38
1T15MULT3
13. Estrutura Societária
A estrutura societária da Multiplan, em 31 de março de 2015, está descrita no gráfico abaixo. De um total
de 189.997.214 ações emitidas, 178.138.867 são ordinárias e 11.858.347 são preferenciais e detidas
exclusivamente pela Ontario Teachers’ Pension Plan e não são listadas nem negociadas em nenhuma
bolsa de valores.
A Multiplan detém participações nas Sociedades de Propósito Específico (SPE), conforme descrito
abaixo:
MPH Empreendimento Imobiliário Ltda.: possui 60,0% de participação no Shopping Vila Olímpia,
localizado na cidade de São Paulo, SP. A Multiplan detém direta e indiretamente 100% da MPH.
Manati Empreendimentos e Participações S.A.: detém uma participação de 75% no Shopping Santa
Úrsula, localizado na cidade de Ribeirão Preto, SP. A Multiplan possui 50% de participação na Manati.
Parque Shopping Maceió S.A.: possui 100,0% de participação no Parque Shopping Maceió, localizado
na cidade de Maceió, AL, no qual a Multiplan tem uma sociedade 50/50.
39
1T15MULT3
Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de projeto
imobiliário na cidade de Ribeirão Preto, SP.
Multiplan Holding S.A.: subsidiária integral da Multiplan, que tem por objeto a participação em outras
sociedades do grupo Multiplan.
Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de
projeto imobiliário na cidade de Ribeirão Preto, SP.
Multiplan Greenfield I Empreendimento Imobiliário Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de
projeto imobiliário na cidade de Porto Alegre, RS.
BarraSul Empreendimento Imobiliário Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de projeto imobiliário
na cidade de Porto Alegre, RS.
Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de
projeto imobiliário na cidade de São Paulo, SP, possui 30,0% de participação indireta no Shopping Vila
Olímpia via 50,0% de participação na MPH, que por sua vez é detentora de 60,0% do Shopping Vila
Olímpia.
Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de
projeto imobiliário na cidade de São Paulo, SP.
Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de
projeto imobiliário na cidade do Rio de Janeiro, RJ.
Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de
projeto imobiliário na cidade de São Paulo, SP.
Jundiaí Shopping Center Ltda.: detém 100,0% de participação no JundiaíShopping, localizado na
cidade de Jundiaí, SP. A Multiplan possui 100,0% de participação na Jundiaí Shopping Center Ltda.
Parkshopping Campo Grande Ltda.: detém 90,0% de participação no ParkShoppingCampoGrande,
localizado na cidade do Rio de Janeiro, RJ.
ParkShopping Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de
projeto imobiliário na cidade de Brasília, DF.
ParkShopping Canoas Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de projeto imobiliário na cidade de
Canoas, RS.
Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda.: Atua na administração do estacionamento do
Shopping Pátio Savassi, localizado na Cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais.
ParkShopping Global Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de projeto imobiliário na cidade de São
Paulo, SP.
ParkShopping Jacarepaguá Ltda.: SPE criada para o desenvolvimento de projeto imobiliário na cidade
do Rio de Janeiro, RJ.
40
1T15MULT3
14. Dados Operacionais e Financeiros
Destaques Operacionais e Financeiros
Desempenho¹ Desempenho Financeiro (MTE %) 1T15 1T14 Var.%Receita bruta R$'000 292.961 283.952 ▲3,2%Receita líquida R$'000 264.702 257.249 ▲2,9%
Receita líquida R$/m² 490,5 469,0 ▲4,6%Receita líquida US$/pé² 14,3 19,2 ▼25,7%
Receita de locação (com efeito da linearidade) R$'000 202.906 179.332 ▲13,1%Receita de locação R$/m² 376,0 327,0 ▲15,0%Receita de locação US$/pé² 10,9 13,4 ▼18,3%Receita de locação mensal R$/m² 120,0 102,0 ▲17,6%Receita de locação mensal US$/pé² 3,5 4,2 ▼16,5%
Resultado Operacional Líquido (NOI) R$'000 219.211 185.774 ▲18,0%Resultado Operacional Líquido R$/m² 406,2 338,7 ▲19,9%Resultado Operacional Líquido US$/pé² 11,8 13,8 ▼14,8%Margem NOI 89,3% 86,5% ▲282 p.b.
NOI por ação R$ 1,16 0,99 ▲17,3%NOI + CD R$'000 227.106 196.031 ▲15,9%
NOI + CD R$/m² 420,8 357,4 ▲17,8%NOI + CD US$/pé² 12,2 14,6 ▼16,3%Margem NOI + CD 89,7% 87,1% ▲254 p.b.
NOI + CD por ação R$ 1,20 1,05 ▲15,2%Despesas de sede R$'000 25.664 24.495 ▲4,8%
Despesas de sede/Receita líquida 9,7% 9,5% ▲17 p.b.EBITDA R$'000 193.700 196.560 ▼1,5%
EBITDA R$/m² 358,9 358,4 ▲0,2%EBITDA US$/pé² 10,4 14,7 ▼28,8%Margem EBITDA 73,2% 76,4% ▼323 p.b.EBITDA por ação R$ 1,03 1,05 ▼2,0%
Lucro líquido ajustado R$'000 75.499 89.259 ▼15,4%Lucro líquido ajustado R$/m² 139,9 162,7 ▼14,0%Lucro líquido ajustado US$/pé² 4,1 6,7 ▼38,9%Margem líquida ajustada 28,5% 34,7% ▼618 p.b.Lucro líquido ajustado por ação R$ 0,40 0,48 ▼15,9%
FFO R$'000 114.695 128.551 ▼10,8%FFO R$/m² 212,5 234,4 ▼9,3%
FFO US$'000 35.875 56.581 ▼36,6%FFO US$/pé² 6,2 9,6 ▼35,6%Margem FFO 43,3% 50,0% ▼13,3%FFO por ação R$ 0,61 0,69 ▼11,3%
Dólar (US$) final do trimestre 3,1971 2,2720 ▲40,7%¹Valores em R$/m² e US$/pé consideram a ABL próprio ajustada de shopping center.
41
1T15MULT3
Destaques Operacionais e Financeiros
Performance Desempenho do Mercado 1T15 1T14 Var.%Número de ações 189.997.214 189.997.214 ▲0,0%
Ações ordinárias 178.138.867 178.138.867 ▲0,0%Ações preferenciais 11.858.347 11.858.347 ▲0,0%
Preço médio da ação R$ 51,32 45,80 ▲12,1%Preço de fechamento da ação R$ 56,05 48,42 ▲15,8%Volume médio diário negociado (R$ '000) 44.309 27.737 ▲59,7%
Valor de mercado (R$ '000) 10.649.344 9.199.665 ▲15,8%Dívida bruta (R$ '000) 2.172.675 2.158.306 ▲0,7%Caixa (R$ '000) 412.875 253.759 ▲62,7%Dívida líquida (R$ '000) 1.759.800 1.904.547 ▼7,6%P/FFO (Últimos 12 meses) 19,8 x 20,3 x ▼2,7%EV/EBITDA (Últimos 12 meses) 15,7 x 17,1 x ▼8,2%Dívida Líquida/EBITDA (Últimos 12 meses) 2,2 x 2,9 x ▼23,3%
Performance
Operational (100%) 1T15 1T14 Var.%
ABL Shopping Center total final (m²) 767.554 756.694 ▲1,4%
ABL Shopping Center própria final (m²) 566.455 559.197 ▲1,3%
ABL Shopping Center própria % 73,8% 73,9% ▼10 p.b.
ABL Shopping Center total ajustada (med.)¹ (m²) 731.238 742.219 ▼1,5%
ABL Shopping Center própria ajustada (med.)¹ (m²) 539.654 548.500 ▼1,6%
ABL Torre Comercial total final (m²) 87.558 87.558 ▲0,0%
ABL Torre Comercial própria final (m²) 80.878 80.878 ▲0,0%
ABL total final (m²) 855.112 844.252 ▲1,3%
ABL própria final (m²) 647.333 640.075 ▲1,1%
Vendas totais R$'000 2.916.949 2.723.015 ▲7,1%
Vendas totais R$/m² ² 4.128 3.924 ▲5,2%
Vendas totais US$/pé² ² 120 160 ▼25,2%
Vendas das lojas satélites R$/m² ² 5.727 5.506 ▲4,0%
Vendas das lojas satélites USD/pé² ² 166 225 ▼26,1%
Aluguel total R$/m² 324 300 ▲8,0%
Aluguel total USD/pé² 9,4 12,3 ▼23,3%
Vendas nas Mesmas Lojas ▲4,3% ▲8,3% ▼400 p.b.
Vendas na Mesma Área ▲5,7% ▲9,3% ▼360 p.b.
Aluguel nas Mesmas Lojas ▲9,5% ▲6,8% ▲270 p.b.
Aluguel na Mesma Área ▲7,7% ▲6,3% ▲140 p.b.
Efeito IGP-DI ▲5,2% ▲5,9% ▼70 p.b.
Custos de ocupação 13,5% 13,7% ▼20 p.b.
Aluguel como % das vendas 8,1% 7,8% ▲30 p.b.
Outros como % das vendas 5,4% 5,9% ▼50 p.b.
Turnover 0,6% 0,7% ▼10 p.b.
Taxa de ocupação 98,6% 98,5% ▲10 p.b.
Inadimplência (25 dias de atraso) 1,8% 1,9% ▼5 p.b.
Perda de aluguel 0,5% 0,5% ▼1 p.b.¹ ABL ajustada corresponde à ABL média do período. excluindo a área do supermercado BIG no BarraShoppingSul. ² Considera apenas lojas que reportam venda. e desconsidera vendas reportadas por quiosques..
42
1T15MULT3
15. Conciliação entre IFRs com CPC 19 (R2) e Gerencial
15.1 - Variações na Demonstração de Resultados - CPC 19 (R2) e Gerencial
IFRS com Efeito
Demonstração de Resultados CPC 19 R2 Gerencial CPC 19 R2
(R$ '000) 1T15 1T15 Diferença
Receita de Locação 190.589 194.216 3.628
Serviços 27.658 27.617 (40)
Cessão de direitos 7.480 7.895 415
Receita de estacionamento 41.866 42.492 626
Venda de imóveis 11.286 11.286 -
Apropriação de receita de aluguel linear 8.439 8.690 251
Outras 759 764 6
Receita Bruta 288.075 292.961 4.886
Impostos e contribuições sobre vendas e serviços prestados
(27.957) (28.259) (302)
Receita Líquida 260.118 264.702 4.584
Despesas de sede (25.624) (25.664) (40)
Despesas com opções de ações (3.930) (3.930) -
Despesas de shopping centers (21.754) (22.958) (1.204)
Despesas com escritórios para locação (3.230) (3.230) -
Despesas com novos projetos para locação (1.754) (1.754) -
Despesas com novos projetos para venda (652) (652) -
Custo de imóveis vendidos (8.334) (8.334) -
Resultado de equivalência patrimonial 1.285 1 (1.284)
Outras receitas (despesas) operacionais (4.483) (4.482) 1
EBITDA 191.643 193.700 2.057
Receitas financeiras 10.737 11.211 474
Despesas financeiras (55.211) (56.161) (950)
Depreciações e amortizações (38.257) (39.196) (939)
Lucro Antes do Imposto de Renda 108.912 109.555 643
Imposto de renda e contribuição social (33.928) (34.037) (109)
Imposto de renda e contribuição social diferidos (5.372) (5.906) (534)
Participação dos acionistas minoritários (18) (18) -
Lucro Líquido 69.593 69.593 -
As diferenças entre o Pronunciamento CPC 19 (R2) e os números gerenciais referem-se à participação
de 37,5% no Shopping Santa Úrsula, através da participação de 50,0% na Manati Empreendimentos e
Participações S.A., e à participação de 50,0% no Parque Shopping Maceió, através da participação de
50,0% na Parque Shopping Maceió S.A.
As principais variações no 1T15 são: (i) aumento de R$3,6 M nas receita de locação; (ii) aumento de
R$1,2 M nas despesas de shopping centers, (iii) aumento de R$0,5 M no resultado financeiro, e (iv)
43
1T15MULT3
aumento de R$0,9 M com depreciação e amortização. Em decorrência das variações acima, houve
aumento de R$1,3 M no resultado de equivalência patrimonial, visto que o resultado dessas empresas
passou a ser apresentado nesta conta.
15.2 - Variações no Balanço Patrimonial - CPC 19 (R2) e Gerencial: Ativo Total
IFRS com Efeito
ATIVO CPC 19 R2 Gerencial CPC 19 R2
(R$ '000) 31/03/2015 31/03/2015 Diferença
Ativo Circulante Disponibilidades e valores equivalentes 146.447 160.152 13.705
Aplicações financeiras 252.723 252.723 -
Contas a receber 316.878 321.297 4.419
Terrenos e imóveis a comercializar 158.462 158.462 -
Partes relacionadas 2.139 2.139 -
Impostos e contribuições sociais a compensar 2.865 3.175 310
Adiantamentos diversos 1.516 1.516 -
Outros 27.855 28.429 574
Total do Ativo Circulante 908.885 927.894 19.009
Ativo não Circulante
Contas a receber 51.653 51.664 11
Terrenos e imóveis a comercializar 197.450 197.450 -
Partes relacionadas 10.527 10.527 -
Depósitos judiciais 13.332 13.962 631
Imposto de renda e contribuição social diferidos 16.240 18.533 2.294
Outros 16.418 20.241 3.823
Investimentos 136.412 6.671 (129.741)
Propriedades para investimento 4.965.208 5.122.282 157.074
Imobilizado 31.999 31.999 -
Intangível 348.984 349.990 1.006
Total do Ativo não Circulante 5.788.223 5.823.320 35.097
Total Ativo 6.697.108 6.751.214 54.106
As principais diferenças referentes à participação de 37,5% no Shopping Santa Úrsula e à participação de
50,0% no Parque Shopping Maceió são: (i) aumento de R$157,1 M em propriedades para investimentos;
e (ii) aumento de R$13,7 M em caixa e equivalentes a caixa; e (iii) aumento de R$ 4,4 M no contas a
receber.
Em decorrência das variações acima houve uma queda de R$129,7 M na conta de investimento. visto
que ativos e passivos dessas empresas passaram a ser apresentados nesta conta de acordo com o CPC
19 (R2).
44
1T15MULT3
15.3 - Variações no Balanço Patrimonial - CPC 19 (R2) e Gerencial: Total do Passivo e Patrimônio
Líquido
IFRS com Efeito
PASSIVO CPC 19 R2 Gerencial CPC 19 R2
(R$ '000) 31/03/2015 31/03/2015 Diferença
Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos 208.075 211.505 3.430
Debêntures 21.851 21.851 -
Contas a pagar 90.023 90.785 762
Obrigações por aquisição de bens 26.586 26.586 -
Impostos e contribuições a recolher 49.568 50.233 665
Dividendos a pagar 73.059 73.059 -
Receitas diferidas 18.493 18.555 62
Outros 7.042 7.054 12
Total Passivo Circulante 494.697 499.628 4.931
Passivo não Circulante
Empréstimos e financiamentos 1.459.754 1.500.968 41.214
Debêntures 398.223 398.223 -
Imposto de renda e contribuições social diferidos 163.406 165.686 2.280
Obrigações por aquisição de bens 13.542 13.542 -
Outros 5 5 -
Provisão para contingências 10.354 10.974 620
Receitas diferidas (234) 4.825 5.059
Total do Passivo não Circulante 2.045.050 2.094.223 49.173
Patrimônio Líquido
Capital social 2.388.062 2.388.062 -
Reserva de capital 966.446 966.446 -
Reserva de lucros 934.801 934.801 -
Gasto com emissão de ações (38.994) (38.994) -
Ações em tesouraria (75.347) (75.347) -
Efeitos em Transação de Capital (89.996) (89.996) -
Lucros Acumulados 69.593 69.593 -
Participação dos acionistas minoritários 932.425 932.425 -
Total do Patrimônio Líquido 4.157.361 4.157.363 -
Total Passivo 6.697.108 6.751.214 54.106
As diferenças referentes ao CPC 19 R2: (i) aumento de R$44,6 M nas contas de empréstimos e
financiamentos, dada a inclusão de 50,0% do Parque Shopping Maceió, que contratou um financiamento
do Banco do Nordeste; e (ii) aumento de R$5,1 M em receitas e custos diferidos.
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1T15MULT3
16. Anexos
16.1 Demonstração de Resultados Consolidados - De acordo com o Pronunciamento Contábil CPC
19 (R2)
IFRS com CPC 19 (R2) (R$'000) 1T15 1T14 Var. % Receita de Locação 190.589 164.803 ▲15,6% Serviços 27.658 32.278 ▼14,3% Cessão de direitos 7.480 9.833 ▼23,9% Receita de estacionamento 41.866 35.123 ▲19,2% Venda de imóveis 11.286 25.853 ▼56,3% Apropriação de receita de aluguel linear 8.439 11.257 ▼25,0% Outras 759 903 ▼16,0% Receita Bruta 288.075 280.050 ▲2,9% Impostos e contribuições sobre vendas e serviços prestados
(27.957) (26.493) ▲5,5%
Receita Líquida 260.118 253.557 ▲2,6% Despesas de sede (25.624) (24.465) ▲4,7% Despesas com opções de ações (3.930) (3.085) ▲27,4% Despesas de shopping centers (21.754) (24.123) ▼9,8% Despesas com escritórios para locação (3.230) (3.430) ▼5,8% Despesas com novos projetos para locação (1.754) (6.334) ▼72,3% Despesas com novos projetos para venda (652) (3.713) ▼82,4% Custo de imóveis vendidos (8.334) (15.459) ▼46,1% Resultado de equivalência patrimonial 1.285 11.807 ▼89,1% Outras receitas (despesas) operacionais (4.483) 10.363 n.d. EBITDA 191.643 195.117 ▼1,8% Receitas financeiras 10.737 9.037 ▲18,8% Despesas financeiras (55.211) (48.398) ▲14,1% Depreciações e amortizações (38.257) (38.374) ▼0,3% Lucro Antes do Imposto de Renda 108.912 117.382 ▼7,2% Imposto de renda e contribuição social (33.928) (28.021) ▲21,1% Imposto de renda e contribuição social diferidos (5.372) (7.081) ▼24,1% Participação dos acionistas minoritários (18) (20) ▼10,3% Lucro Líquido 69.593 82.260 ▼15,4%
(R$'000) 1T15 1T14 Var. % NOI 215.910 183.631 ▲17,6%
Margem NOI 89,6% 87,0% ▲268 p.b. NOI + Cessão de Direitos 223.390 193.464 ▲15,5%
Margem NOI + Cessão de Direitos 89,9% 87,5% ▲241 p.b. EBITDA de Shopping Centers 181.936 180.502 ▲0,8%
Margem EBITDA de Shopping Centers 76,8% 80,2% ▼339 p.b. EBITDA (Shopping Center + Imobiliário) 191.643 195.117 ▼1,8%
Margem de EBITDA 73,7% 77,0% ▼328 p.b. Lucro Líquido 69.593 82.260 ▼15,4%
Margem de Lucro Líquido 26,8% 32,4% ▼569 p.b. Lucro Líquido Ajustado 74.965 89.341 ▼16,1%
Margem de Lucro Líquido Ajustado 28,8% 35,2% ▼642 p.b. FFO 113.222 127.715 ▼11,3%
Margem FFO 43,5% 50,4% ▼684 p.b.
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1T15MULT3
16.2 Demonstração de Resultados Consolidados – Relatório Gerencial
(R$'000) 1T15 1T14 Chg. % Receita de Locação 194.216 167.921 ▲15,7% Serviços 27.617 32.187 ▼14,2% Cessão de direitos 7.895 10.256 ▼23,0% Receita de estacionamento 42.492 35.416 ▲20,0% Venda de imóveis 11.286 25.853 ▼56,3% Apropriação de receita de aluguel linear 8.690 11.411 ▼23,8% Outras 764 907 ▼15,8% Receita Bruta 292.961 283.952 ▲3,2% Impostos e contribuições sobre vendas e serviços prestados
(28.259) (26.703) ▲5,8%
Receita Líquida 264.702 257.249 ▲2,9% Despesas de sede (25.664) (24.495) ▲4,8% Despesas com opções de ações (3.930) (3.085) ▲27,4% Despesas de shopping centers (22.958) (25.544) ▼10,1% Despesas com escritórios para locação (3.230) (3.430) ▼5,8% Despesas com novos projetos para locação (1.754) (6.334) ▼72,3% Despesas com novos projetos para venda (652) (3.713) ▼82,4% Custo de imóveis vendidos (8.334) (15.459) ▼46,1% Resultado de equivalência patrimonial 1 11.009 n.d. Outras receitas (despesas) operacionais (4.482) 10.364 n.d. EBITDA 193.700 196.560 ▼1,5% Receitas financeiras 11.211 9.527 ▲17,7% Despesas financeiras (56.161) (49.495) ▲13,5% Depreciações e amortizações (39.196) (39.292) ▼0,2% Lucro Antes do Imposto de Renda 109.555 117.300 ▼6,6% Imposto de renda e contribuição social (34.037) (28.021) ▲21,5% Imposto de renda e contribuição social diferidos (5.906) (6.974) ▼15,3% Participação dos acionistas minoritários (18) (20) ▼10,3% Lucro Líquido 69.593 82.286 ▼15,4% (R$'000) 1T15 1T14 Var. % NOI 219.211 185.774 ▲18,0%
Margem NOI 89,3% 86,5% ▲282 p.b. NOI + Cessão de Direitos 227.106 196.031 ▲15,9% Margem NOI + Cessão de Direitos 89,7% 87,1% ▲254 p.b. EBITDA de Shopping Centers 185.221 182.687 ▲1,4%
Margem EBITDA de Shopping Centers 76,7% 79,9% ▼315 p.b. EBITDA (Shopping Center + Imobiliário) 193.700 196.560 ▼1,5%
Margem EBITDA 73,2% 76,4% ▼323 p.b. Lucro Líquido 69.593 82.286 ▼15,4%
Margem a Líquida 26,3% 32,0% ▼570 p.b. Lucro Líquido Ajustado 75.499 89.259 ▼15,4%
Margem de Líquida Ajustada 28,5% 34,7% ▼618 p.b. FFO 114.695 128.551 ▼10,8%
Margem FFO 43,3% 50,0% ▼664 p.b.
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1T15MULT3
16.3 Balanço Patrimonial (R$’000) – Gerencial
ATIVO 31/03/2015 31/12/2014 % VariaçãoAtivo Circulante Disponibilidades e valores equivalentes 160.152 183.311 ▼12,6%Aplicações financeiras 252.723 155.011 ▲63,0%Contas a receber 321.297 350.423 ▼8,3%Terrenos e imóveis a comercializar 158.462 156.420 ▲1,3%Partes relacionadas 2.139 2.486 ▼13,9%Impostos e contribuições sociais a compensar 3.175 2.661 ▲19,3%Adiantamentos diversos 1.516 20.945 ▼92,8%Outros 28.429 18.660 ▲52,4%Total do Ativo Circulante 927.894 889.917 ▲4,3%Ativo não Circulante Contas a receber 51.664 51.543 ▲0,2%Terrenos e imóveis a comercializar 197.450 193.784 ▲1,9%Partes relacionadas 10.527 12.422 ▼15,3%Depósitos judiciais 13.962 14.000 ▼0,3%Imposto de renda e contribuição social diferidos 18.533 18.453 ▲0,4%Outros 20.241 19.992 ▲1,2%Investimentos 6.671 6.670 ▲0,0%Propriedades para investimento 5.122.282 5.128.894 ▼0,1%Imobilizado 31.999 32.476 ▼1,5%Intangível 349.990 349.532 ▲0,1%Total do Ativo não Circulante 5.823.320 5.827.764 ▼0,1% Total Ativo 6.751.214 6.717.681 ▲0,5% PASSIVO 31/03/2015 31/12/2014 % VariaçãoPassivo Circulante Empréstimos e financiamentos 211.505 206.481 ▲2,4%Debêntures 21.851 9.735 ▲124,5%Contas a pagar 90.785 90.113 ▲0,7%Obrigações por aquisição de bens 26.586 32.378 ▼17,9%Impostos e contribuições a recolher 50.233 45.228 ▲11,1%Dividendos a pagar 73.059 73.059 ▲0,0%Receitas diferidas 18.555 33.673 ▼44,9%Outros 7.054 5.614 ▲25,7%Total Passivo Circulante 499.628 496.281 ▲0,7%Passivo não Circulante Empréstimos e financiamentos 1.500.968 1.550.173 ▼3,2%Debêntures 398.223 398.223 ▲0,0%Imposto de renda e contribuições social diferidos 165.686 159.699 ▲3,7%Obrigações por aquisição de bens 13.542 17.530 ▼22,7%Outros 5 5 ▲5,1%Provisão para contingências 10.974 15.942 ▼31,2%Receitas diferidas 4.825 10.175 ▼52,6%Total do Passivo não Circulante 2.094.223 2.151.746 ▼2,7%Patrimônio Líquido Capital social 2.388.062 2.388.062 ▲0,0%Reserva de capital 966.449 966.085 ▲0,0%Reserva de lucros 932.423 932.423 ▼0,0%Gasto com emissão de ações (38.994) (38.993) ▲0,0%Ações em tesouraria (75.347) (90.704) ▼16,9%Efeitos em Transação de Capital (89.996) (89.996) ▲0,0%Lucros Acumulados 71.969 - n.d.Participação dos acionistas minoritários 2.795 2.777 ▲0,7%Total do Patrimônio Líquido 4.157.362 4.069.654 ▲2,2% Total Passivo 6.751.214 6.717.681 ▲0,5%
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1T15MULT3
17. Glossário
ABL: Área Bruta Locável, que corresponde ao somatório de todas as áreas disponíveis para a locação nos shopping
centers, exceto merchandising.
ABL Própria: ou ABL da Companhia ou ABL Multiplan, refere-se à ABL total ponderada pela participação da Multiplan
em cada shopping.
ABL Própria Esperada: ABL correspondente à participação da Companhia nos projetos em desenvolvimento.
Abrasce: Associação Brasileira de Shopping Centers.
Aluguel Complementar: É a diferença (quando positiva) entre o aluguel mínimo e o aluguel com base em
porcentagem de vendas paga como aluguel, conforme definida em contrato.
Aluguel Sazonal: Aluguel adicional cobrado normalmente da maioria dos locatários em dezembro, devido às maiores
vendas promovidas pelo natal, além de maiores despesas incorridas nesta época do ano.
Aluguel na Mesma Área (na sigla em inglês SAR): É a relação entre o aluguel faturado em uma mesma área no ano
anterior com o ano atual incluindo somente áreas ativas. Aluguel nas Mesmas Lojas (na sigla em inglês SSR): Variação do aluguel faturado de lojas em operação nos dois
períodos comparados.
Aluguel Mínimo (ou Aluguel-Base): É o aluguel mínimo do contrato de locação de um lojista. Caso um lojista não
tenha contratado um aluguel-base, o aluguel mínimo será uma porcentagem de suas vendas.
Aluguel por m²: soma de aluguel mínimo e complementar cobrado dos lojistas dividido pelas respectivas ABL. É válido
notar que esta ABL inclui lojas que já estão locadas, contudo ainda não começaram a operar (ex: lojas que estão sendo
preparadas para a inauguração
Banco de Terrenos: Terrenos adquiridos pela Multiplan para empreendimentos futuros.
BMF&Bovespa: Bolsa de Valores de São Paulo.
Brownfield: projetos de expansões em shopping centers existentes.
CAGR: Compounded Annual Growth Rate. Taxa Composta de Crescimento Anual. Corresponde à taxa média de
crescimento em bases anuais. CAPEX: Capital Expenditure. É a estimativa do montante de recursos a ser desembolsado para o desenvolvimento,
expansão ou melhoria de um ativo. O valor capitalizado representa a variação do ativo permanente, imobilizado,
intangível, propriedades para investimento e depreciação.
CDI: Certificado de Depósito Interbancário. Certificados emitidos pelos bancos para geração de liquidez. Sua taxa
média de 1 (um) dia, anualizada, é utilizada como referência para as taxas de juros da economia brasileira. Cessão de Direitos (CD): Cessão de Direitos é o valor pago pelo lojista para ingressar no shopping center. O contrato
de cessão de direitos, quando assinado, é reconhecido na conta de receita diferida e na conta de recebíveis, mas sua
receita é reconhecida na conta de receita de cessão de direitos em parcelas lineares, somente no momento de uma
abertura, pelo período do contrato de locação. Cessão de Direitos não recorrentes refere-se a contratos de lojas novas
em novos empreendimentos ou expansões (inaugurados nos últimos 5 anos). Cessão de Direitos “Operacional” refere-
se a lojas que estão mudando em um shopping center já em funcionamento.
Custo de Ocupação: É o custo de locação de uma loja como porcentagem das vendas. Inclui o aluguel e outras
despesas (despesas de condomínio e fundo promocional).
Crescimento Orgânico: Crescimento da receita que não seja oriundo de aquisições, expansões e novos
empreendimentos apurados no período em questão.
Debênture: instrumento de dívida emitido pelas companhias para captação de recursos. As debêntures da Multiplan
são do tipo não conversíveis, significando que não podem ser convertidas em ações. Além disso, o titular da debênture
não tem direito a voto.
Despesas com Novos Projetos para Locação: Despesas pré-operacionais, atreladas a projetos greenfield e
expansões, contabilizada como despesa na demonstração de resultados, conforme estabelecido no pronunciamento
CPC 04 em 2009.
Despesas com Novos Projetos para Venda: Despesas pré-operacionais, geradas nas operações de
desenvolvimento imobiliário para venda, contabilizada como despesa na demonstração de resultados, conforme
pronunciamento CPC 04 em 2009.
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1T15MULT3
EBITDA: Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization. Lucro (prejuízo) líquido adicionado das
despesas com IRPJ e CSLL, resultado financeiro, depreciação e amortização. O EBITDA não possui uma definição
única, e sua definição pode não ser comparável ao EBITDA utilizado por outras companhias.
Efeito da Linearidade: Método contábil que tem como objetivo retirar a volatilidade e sazonalidade das receitas de
aluguel. O reconhecimento contábil da receita de locação, incluindo o aluguel sazonal e reajustes contratuais quando
aplicáveis, é baseado na linearização da receita durante o prazo do contrato independente do prazo de recebimento.
Efeito do reajuste no IGP-DI: É a média do aumento mensal do IGP-DI com um mês de atraso, multiplicada pela
porcentagem da ABL ajustada no respectivo mês.
EPS: Earnings per Share. Ganhos por Ação; constitui-se do Lucro Líquido dividido pelo número total de ações da
Companhia.
Equivalência Patrimonial: A contabilização do resultado da participação societária em coligadas é demonstrada na
demonstração do resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos
acionistas da coligada.
FFO (Fluxo de Caixa Operacional): É a soma do Lucro Líquido Ajustado, depreciação e amortização.
Greenfield: Desenvolvimento de novos projetos de shopping centers.
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna): Índice de inflação apurado pela Fundação Getúlio
Vargas, com período de coleta do primeiro ao último dia do mês de referência e divulgação próxima ao dia 20 do mês
posterior. Possui a mesma composição do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), diferenciando-se apenas o
período de coleta.
Inadimplência: A diferença percentual entre o aluguel cobrado no período e o aluguel recebido nos 30 dias seguintes
ao fim do período, calculada no último dia útil de cada mês.
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo): Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é o
indicador nacional de inflação controlado pelo Banco Central do Brasil.
Lojas Âncora: Grandes lojas conhecidas pelo público, com características estruturais e mercadológicas especiais, que
funcionam como força de atração de consumidores, assegurando permanente afluência e trânsito uniforme destes em
todas as áreas do shopping center. As lojas devem ter mais de 1.000 m² para serem consideradas âncoras.
Lojas Satélite: Pequenas lojas, sem características estruturais e mercadológicas especiais, localizadas no entorno das
Lojas Âncora e destinadas ao comércio em geral.
Lucro Líquido Ajustado: Lucro Líquido Ajustado pelas despesas não recorrentes com o IPO, custos de reestruturação
e amortizações de ágio provenientes de aquisições e fusões (incluindo impostos diferidos).
Margem EBITDA: EBITDA dividido pela Receita Líquida.
Margem NOI: NOI dividido pela receita de locação, linearidade e receita líquida de estacionamento.
Merchandising: É todo tipo de locação em um shopping não vinculada à área da ABL do shopping. Merchandising
inclui receitas de quiosques, stands, cartazes, locação de espaços em pilares, portas e escadas rolantes, entre outros
pontos de exposição em um shopping.
Mix de Lojistas: Composição estratégica das lojas definida pelo administrador dos shoppings.
Multiuso: Estratégia baseada no desenvolvimento de empreendimentos residenciais e torres comerciais em áreas
próximas aos shoppings.
Participação Minoritária: Resultado das empresas controladas que não correspondem à participação da Companhia
controladora e, consequentemente, é deduzido do resultado da mesma.
Perda de aluguel: Baixas decorrentes de inadimplência com mais de seis meses e parecer legal.
Receitas Diferidas: Cessão de Direitos diferida e despesas com recompra de lojas.
Receita de Estacionamento: resultado líquido da receita de estacionamento menos os valores repassados aos sócios
da Multiplan nos shopping centers e condomínios.
Resultado Operacional Líquido (NOI): Net Operating Income, ou NOI. Refere-se à soma do resultado operacional
(receita de locação, linearidade, despesas de shopping centers e despesas com torres imobiliárias) e o resultado das
operações de estacionamento (receitas e despesas). Impostos sobre receita não são considerados. O NOI+CD
também inclui a receita de cessão de direitos.
Taxa de Ocupação: ABL locada dividida pela ABL total
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1T15MULT3
Taxa de Administração: Tarifa cobrada aos locatários e aos demais sócios do shopping para custear a administração
do shopping.
TJLP: Taxa de Juros de Longo Prazo – custo usual de financiamento apurado pelo BNDES
TR: Taxa Referencial – Taxa média de juros utilizada pelo mercado.
Turnover (giro): Consiste na ABL locada nos shopping centers em operação no período dividida pela ABL total
disponível dos shopping centers em operação.
Vacância: Área bruta locável no shopping disponível para ser alugada.
Vendas: Vendas declaradas pelas lojas em cada um dos shoppings.
Vendas na Mesma Área (na sigla em inglês SAS): Aumento de vendas/m² das áreas existentes no portfólio há mais
de um ano. Esta base considera as trocas de lojas dos períodos anteriores.
Vendas nas Mesmas Lojas (na sigla em inglês SSS): Vendas de lojas em operação há mais de um ano.
Vendas por m²: O cálculo de vendas/m² considera apenas a ABL de lojas que reportam vendas, e exclui as vendas de
quiosques, uma vez que estas operações não estão incluídas na ABL total.
VGV (Valor Geral de Vendas): Refere-se ao total de unidades à venda em um empreendimento imobiliário
multiplicado pelo valor de tabela de cada uma.
Segmentos de Shopping Centers:,
Praça de Alimentação & Área Gourmet – Inclui operações de fast food e restaurantes
Diversos – Cosméticos, livrarias, cabeleireiros, lojas para animais, etc.
Artigos para o lar e escritório – Lojas de aparelhos eletrônicos, decoração, arte, materiais para escritório, etc.
Serviços – Centros esportivos, centros de lazer, teatros, salas de cinema, centros médicos, bancos, etc.
Vestuário – Lojas de roupas, calçados e acessórios femininos e masculinos.
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Relatório sobre a revisão de informações trimestrais - ITR Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. Rio de Janeiro - RJ Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2015, que compreendem o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para o período de três meses e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) – Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de acordo com o CPC 21(R1) e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, que considera a Orientação OCPC 04 sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária no Brasil, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
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Conclusão sobre as informações intermediárias individuais e consolidadas preparadas de acordo com o CPC 21(R1) Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicável à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas preparadas de acordo com o IAS 34 que considera a Orientação OCPC 04 sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária no Brasil, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o IAS 34, que considera a Orientação OCPC 04 sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária no Brasil, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC), aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Ênfase Conforme descrito na Nota 2, as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPC 21 (R1)). As informações contábeis intermediárias consolidadas preparadas de acordo com as IFRS aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária consideram adicionalmente a Orientação OCPC 04 editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Essa orientação trata do reconhecimento da receita desse setor e envolve assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias, conforme descrito em maiores detalhes na Nota 2. Nossa conclusão não está ressalvada em função desse assunto.
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Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as Demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2015, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 28 de abril de 2015 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 F-RJ Marcelo Luiz Ferreira Contador CRC RJ-087095/O-7
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Balanços patrimoniais em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Controladora 31/03/2015 31/12/2014 Ativos Ativos circulantes
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 95.644 117.125Aplicações financeiras (Nota 3) 252.723 155.011Contas a receber (Nota 4 e 5) 157.971 191.049Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 7) 3.168 3.168Contas a receber de partes relacionadas (Nota 5) 1.959 2.287Impostos e contribuições sociais a compensar (Nota 6) 1.291 1.274Adiantamentos diversos 332 17.331Outros 12.459 8.567
Total dos ativos circulantes 525.547 495.812 Ativos não circulantes
Contas a receber (Nota 4 e 5) 43.688 45.045Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 7) 51.837 50.301Contas a receber de partes relacionadas (Nota 5) 9.820 11.687Depósitos judiciais (Nota 18.2) 11.269 11.276Outros 4.589 4.913
121.203 123.222
Investimentos (Nota 9 e 5) 1.667.098 1.620.374Propriedades para investimento (Nota 10) 3.378.107 3.400.112Imobilizado (Nota 11) 26.114 26.527Intangível (Nota 12) 348.291 347.885
Total dos ativos não circulantes 5.540.813 5.518.120 Total dos ativos 6.066.360 6.013.932 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
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Balanços patrimoniais em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Consolidado 31/03/2015 31/12/2014 Ativos Ativos circulantes
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 146.447 170.926Aplicações financeiras (Nota 3) 252.723 155.011Contas a receber (Nota 4 e 5) 316.878 345.182Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 7) 158.462 156.420Contas a receber de partes relacionadas (Nota 5) 2.139 2.486Impostos e contribuições sociais a compensar (Nota 6) 2.865 2.661Adiantamentos diversos 1.516 20.945Outros 27.855 18.030
Total dos ativos circulantes 908.885 871.661 Ativos não circulantes
Contas a receber (Nota 4 e 5) 51.653 51.517Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 7) 197.450 193.784Contas a receber de partes relacionadas (Nota 5) 10.527 12.422Depósitos judiciais (Nota 18.2) 13.332 13.369Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8) 16.240 16.045Outros 16.418 17.134
305.620 304.271
Investimentos (Nota 9 e 5) 136.412 135.127Propriedades para investimento (Nota 10) 4.965.208 4.971.154Imobilizado (Nota 11) 31.999 32.476Intangível (Nota 12) 348.984 348.527
Total dos ativos não circulantes 5.788.223 5.791.555 Total dos ativos 6.697.108 6.663.216 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Balanços patrimoniais em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Controladora 31/03/2015 31/12/2014Passivos Passivos circulantes
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 126.693 122.429Contas a pagar (Nota 14) 58.808 59.815Obrigações por aquisição de bens (Nota 16) 9.365 15.467Impostos e contribuições a recolher (Nota 17) 34.784 28.893Juros sobre capital próprio a pagar (Nota 20.g) 73.059 73.059Receitas e custos diferidos (Nota 19) 10.329 24.394Debêntures (Nota 15) 21.851 9.735Outros 5.278 2.773
Total dos passivos circulantes 340.167 336.565 Passivos não circulantes
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 1.016.442 1.050.279Debêntures (Nota 15) 398.223 398.223Provisão para riscos (Nota 18.1) 9.521 14.503Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8) 153.836 149.352Receitas e custos diferidos (Nota 19) (6.400) (1.872)Outros 5 5
Total dos passivos não circulantes 1.571.627 1.610.490
Patrimônio Lìquido (Nota 20) Capital social 2.388.062 2.388.062Gastos com emissão de ações (38.993) (38.993)Reservas de capital 966.446 966.083Reservas de lucros 932.425 932.425Ações em tesouraria (75.347) (90.704)Efeitos em transação de capital (89.996) (89.996)Resultado do periodo 71.969 -
Total do patrimônio líquido 4.154.566 4.066.877 Total do patrimônio líquido e passivos 6.066.360 6.013.932 As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Balanços patrimoniais em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Consolidado 31/03/2015 31/12/2014Passivos Passivos circulantes
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 208.075 203.138Contas a pagar (Nota 14) 90.023 89.416Obrigações por aquisição de bens (Nota 16) 26.586 32.378Impostos e contribuições a recolher (Nota 17) 49.568 45.176Juros sobre capital próprio a pagar (Nota 20.g) 73.059 73.059Receitas e custos diferidos (Nota 19) 18.493 33.541Debêntures (Nota 15) 21.851 9.735Outros 7.042 5.590
Total dos passivos circulantes 494.697 492.033 Passivos não circulantes
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 1.459.754 1.507.955Obrigações por aquisição de bens (Nota 16) 13.542 17.529Debêntures (Nota 15) 398.223 398.223Provisão para riscos (Nota 18.1) 10.354 15.322Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8) 163.406 157.840Receitas e custos diferidos (Nota 19) (234) 4.655Outros 5 5
Total dos passivos não circulantes 2.045.050 2.101.529
Patrimônio líquido (Nota 20) Capital social 2.388.062 2.388.062Gastos com emissão de ações (38.993) (38.993)Reservas de capital 966.446 966.084Reservas de lucros 932.425 932.424Ações em tesouraria (75.347) (90.704)Efeitos em transação de capital (89.996) (89.996)Resultado do periodo 71.969 -
4.154.566 4.066.877
Participações não controladoras 2.795 2.777 Total do patrimônio líquido 4.157.361 4.069.654 Total do patrimônio líquido e passivos 6.697.108 6.663.216 As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Demonstrações de resultados Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ , exceto o lucro básico e diluído por ação, em Reais)
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Controladora 31/03/2015 31/03/2014 Receita operacional líquida (Nota 21) 195.473 188.774 Custo dos serviços prestados e imóveis vendidos (Nota 22) (33.515) (34.813) Lucro bruto 161.958 153.961 Receitas (despesas) operacionais:
Despesas administrativas - Sede (Nota 22) (24.395) (22.865)Despesas administrativas - Shoppings (Nota 22) (1.011) (2.473)Despesas com projetos para locação (Nota 22) (758) (6.079)Despesas com projetos para venda (Nota 22) (181) (1.966)Despesas de remuneração baseada em opções de ações (Nota 20) (3.930) (3.085)Resultado de equivalência patrimonial (Nota 9) 10.305 25.987Depreciações e amortizações (2.944) (2.580)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 1.146 (340)
Lucro operacional antes do resultado financeiro 140.190 140.560Resultado financeiro líquido (Nota 23) (33.948) (28.934)
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 106.242 111.626 Imposto de renda e contribuição social (Nota 8) Correntes (29.789) (21.734)Diferidos (4.484) (7.624)
Total de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (34.273) (29.358) Lucro líquido do trimestre 71.969 82.268 Lucro atribuível a: Proprietários da controladora 71.969 82.268Participação de não controladores - -
Lucro básico por ações (Nota 26) 0,3822 0,4389 Lucro diluído por ações (Nota 26) 0,3819 0,4382 As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. Demonstrações de resultados Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ , exceto o lucro básico e diluído por ação, em Reais)
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Consolidado 31/03/2015 31/03/2014 Receita operacional líquida (Nota 21) 260.118 253.557 Custo dos serviços prestados e imóveis vendidos (Nota 22) (62.243) (71.110) Lucro bruto 197.875 182.447 Receitas (despesas) operacionais:
Despesas administrativas - Sede (Nota 22) (25.624) (24.465)Despesas administrativas - Shoppings (Nota 22) (6.305) (7.614)Despesas com projetos para locação (Nota 22) (1.754) (6.334)Despesas com projetos para venda (Nota 22) (652) (3.713)Despesas de remuneração baseada em opções de ações (Nota 20) (3.930) (3.085)Resultado de equivalência patrimonial (Nota 9) 1.285 11.807Depreciações e amortizações (3.027) (2.663)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (4.483) 10.363
Lucro operacional antes do resultado financeiro 153.385 156.743Resultado financeiro líquido (Nota 23) (44.474) (39.361)
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 108.911 117.382 Imposto de renda e contribuição social (Nota 8)
Correntes (33.928) (28.021)Diferidos (5.372) (7.081)
Total de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (39.300) (35.102) Lucro líquido do trimestre 69.611 82.280 Lucro atribuível a:
Proprietários da controladora 69.593 82.260Participação de não controladores 18 20
Lucro básico por ações (Nota 26) 0,3696 0,4389 Lucro diluído por ações (Nota 26) 0,3693 0,4382 As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Demonstração do resultado abrangente Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais - R$ )
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Controladora 31/03/2015 31/03/2014 Lucro líquido do exercício 71.969 82.268 Outros resultados abrangentes - - Resultado abrangente total do exercício 71.969 82.268 Resultado abrangente total atribuído a: Participações não controladoras - - Proprietários da controladora 71.969 82.268 Consolidado 31/03/2015 31/03/2014 Lucro líquido do exercício 69.611 82.280 Outros resultados abrangentes - - Resultado abrangente total do exercício 69.611 82.280 Resultado abrangente total atribuído a: Participações não controladoras 18 20 Proprietários da controladora 69.593 82.260 As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido da controladora Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Reservas de capital Reservas de lucros
Capital
social
Gastos com emissão de ações
Opçõesde ações
outorgadas
Reserva especial de ágio na
incorporação
Reserva de ágio na emissão
de ações Reserva
legal
Reserva para
expansão Ações em
tesouraria
Efeitos em transações de capital
Lucrosacumulados Total
Saldos em 31 de dezembro de 2013 2.388.062 (38.628) 63.169 186.548 714.237 69.861 649.363 (122.628) (89.996) - 3.819.988 Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f) - - - - - - - (6.171) - - (6.171)Opções de ações outorgadas - - 3.085 - - - - - - - 3.085Lucro líquido do período - - - - - - - - - 82.268 82.268
Saldos em 31 de março de 2014 2.388.062 (38.628) 66.254 186.548 714.237 69.861 649.363 (128.799) (89.996) 82.268 3.899.170
Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.388.062 (38.993) 77.845 186.548 701.690 88.271 844.154 (90.704) (89.996) - 4.066.877 Exercício de opção de ações - - - - (3.567) - - 15.357 - - 11.790Opções de ações outorgadas - - 3.930 - - - - - - - 3.930Lucro líquido do período - - - - - - - - - 71.969 71.969 Saldos em 31 de março de 2015 2.388.062 (38.993) 81.775 186.548 698.123 88.271 844.154 (75.347) (89.996) 71.969 4.154.566
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido do consolidado Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Reservas de capital Reservas de lucros
Capital social
Gastos com
emissão de ações
Opções de ações
outorgadas
Reservaespecial de
ágio naincorporação
Reservade ágio na
emissãode ações
Reservalegal
Reservapara
expansão
Ajustes nacontroladora
(Nota 2.2)
Efeitos emtransaçõesde capital
Ações em tesouraria
Lucros acumulados Total
ParticipaçõesNão
controladoras Total Saldos em 31 de dezembro de 2013 2.388.062 (38.628) 63.169 186.548 714.237 69.861 649.363 (836) (89.996) (122.628) - 3.819.152 186 3.819.338 Amortização de diferido de controlada (Nota
2.3)
- - - - - - - 235 - - (235) - - - Equivalência patrimonial em controlada (Nota 2.3.)
- - - - - - - - - - 243 243 - 243
Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f)
- - - - - - - - - (6.171) - (6.171) - (6.171)
Opções de ações outorgadas - - 3.085 - - - - - - - - 3.085 - 3.085Lucro líquido do período - - - - - - - - - - 82.260 82.260 20 82.280
Saldos em 31 de março de 2014 2.388.062 (38.628) 66.254 186.548 714.237 69.861 649.363 (601) (89.996) (128.799) 82.268 3.898.569 206 3.898.775 Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.388.062 (38.993) 77.845 186.548 701.690 88.271 844.154 - (89.996) (90.704) - 4.066.877 2.777 4.069.654 Equivalência patrimonial em controlada (Nota 2.3.)
- - - - - - - - - - 2.376 2.376 - 2.376
Exercício de opção de ações - - - - (3.567) - - - - 15.357 - 11.790 - 11.790Opções de ações outorgadas - - 3.930 - - - - - - - - 3.930 - 3.930Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - 69.593 69.593 18 69.611 Saldos em 31 de março de 2015 2.388.062 (38.993) 81.775 186.548 698.123 88.271 844.154 - (89.996) (75.347) 71.969 4.154.566 2.795 4.157.361
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Controladora 31/03/2015 31/03/2014 Fluxos de caixa de atividades operacionais Lucro antes dos impostos 106.242 111.626 Ajustes em:
Depreciações e amortizações 27.710 27.903Equivalência patrimonial (10.305) (25.987)Remuneração baseada em opções de ações 3.930 3.085Apropriação das recompras de ponto 1.811 1.888Apropriação das receitas e custos diferidos (4.790) (5.335)Atualização de debêntures 12.116 8.078Atualização de empréstimos e financiamentos 31.497 26.819Atualizações de obrigações por aquisição de bens 328 802Atualizações de transações com partes relacionadas (366) (388)Outros (5.157) 5.319
163.016 153.810 Variação dos ativos e passivos operacionais
Terrenos e imóveis a comercializar (1.536) 303Contas a receber 35.644 26.033Depósitos judiciais (30) (165)Outros ativos (3.658) 3.860Contas a pagar (1.007) (14.144)Obrigações por aquisição de bens (6.430) (6.192)Impostos e contribuições a recolher (19.313) (6.888)Impostos pagos (4.602) (6.555)Receitas e custos diferidos 3.286 191Outras obrigações 2.504 313
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 167.874 150.566 As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Controladora 31/03/2015 31/03/2014Fluxos de caixa de atividades de investimento
Redução (Aumento) em investimentos (20.624) (41.172)Dividendos recebidos 489 958Redução de capital 19 3.500Recebimento (pagamento) nas transações com partes relacionadas 2.561 680Adições em imobilizado (881) (18.831)Adições em propriedade para investimento (19.910) (44.733)Adições em intangível (2.056) (2.645)Aplicações financeiras (97.712) 28.935
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (138.114) (73.308) Fluxos de caixa de atividades de financiamento
Pagamento de empréstimos e financiamentos (33.827) (35.909)Pagamento de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos (29.204) (26.938)Entrada de caixa decorrente de exercício de opção de ações 11.790 -Recompra de ações p/ manutenção em tesouraria - (6.171)Pagamento de encargos sobre debêntures - (15.359)Dividendos e juros sobre capital próprio pagos - (38.386)
Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (51.241) (122.763) Redução de caixa e equivalentes de caixa (21.481) (45.505) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 117.125 136.571Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 95.644 91.066 Redução de caixa e equivalentes de caixa (21.481) (45.505) As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Consolidado 31/03/2015 31/03/2014Fluxos de caixa de atividades operacionais Lucro antes dos impostos 108.911 117.382 Ajustes em:
Depreciações e amortizações 38.257 38.374Equivalência patrimonial (1.285) 11.807Remuneração baseada em opções de ações 3.930 3.085Participação de não controladores (18) (20)Apropriação das recompras de ponto 1.841 1.917Apropriação das receitas e custos diferidos (7.480) (9.833)Atualização de debêntures 12.116 8.078Atualização de empréstimos e financiamentos 45.642 40.795Atualizações de obrigações por aquisição de bens 329 802Atualizações de transações com partes relacionadas (394) (418)Ajuste a valor presente (6) (165)Outros (4.131) 5.095
197.712 216.899 Variação dos ativos e passivos operacionais
Terrenos e imóveis a comercializar (5.708) (5.526)Contas a receber 29.779 6.230Depósitos judiciais (29) (347)Outros ativos (6.769) (11.806)Contas a pagar 607 (23.109)Obrigações por aquisição de bens (10.763) 7.020Impostos e contribuições a recolher (20.219) (6.466)Impostos pagos (9.521) (12.098)Receitas e custos diferidos 4.632 55Outras obrigações 1.470 (771)
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 181.191 170.081 As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
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Demonstrações dos fluxos de caixa Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Consolidado 31/03/2015 31/03/2014 Fluxos de caixa de atividades de investimento
Redução (Aumento) em investimentos - (19.614)Redução de capital - 3.500Recebimento (pagamento) nas transações com partes relacionadas 2.636 901Adições em imobilizado (881) (18.831)Adições em propriedade para investimento (29.506) (70.781)Baixa de propriedades para investimentos - 2.824Adições em intangível (2.127) (2.686)Aplicações financeiras (97.712) 28.943
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (127.590) (75.744) Fluxos de caixa de atividades de financiamento
Pagamento de empréstimos e financiamentos (49.694) (54.318)Pagamento de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos (40.176) (36.063)Entrada de caixa decorrente de exercício de opção de ações 11.790 -Recompra de ações p/ manutenção em tesouraria - (6.171)Pagamento de encargos sobre debêntures - (15.359)Dividendos e juros sobre capital próprio pagos - (38.386)
Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (78.080) (150.297) Redução de caixa e equivalentes de caixa (24.479) (55.960)
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 170.926 210.479Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 146.447 154.519
Redução de caixa e equivalentes de caixa (24.479) (55.960) As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
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Demonstrações do valor adicionado Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Controladora 31/03/2015 31/03/2014 Receitas:
Receita das vendas e serviços 215.156 207.829 Outras receitas 1.959 2.443 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.209) 1.714
215.906 211.986
Insumos adquiridos de terceiros
Custo das mercadorias vendidas e serviços (4.049) (14.363) Energia, serviços de terceiros e outros (10.141) (19.136)
(14.190) (33.499)
Valor adicionado bruto 201.716 178.487 Retenções
Depreciação e amortização (27.710) (27.903) Valor adicionado líquido produzido pela Entidade 174.006 150.584 Valor adicionado recebido em transferência
Equivalência patrimonial 10.305 25.987 Receitas financeiras 11.595 7.920
21.900 33.907 Valor adicionado total a distribuir 195.906 184.491 Distribuição do valor adicionado
Pessoal Remuneração direta (16.761) (13.892) Benefícios (1.595) (1.162) FGTS (788) (376)
(19.144) (15.430)
Impostos, taxas e contribuições
Federais (56.033) (47.910) Estaduais (16) (10) Municipais (1.542) (1.781)
(57.591) (49.701)
Remuneração de capitais de terceiros
Juros, variação cambial e monetária (45.822) (36.291) Despesas de aluguéis (1.380) (801)
(47.202) (37.092)
Remuneração de capitais próprios
Lucros retidos (71.969) (82.268) (71.969) (82.268)
Valor adicionado distribuído (195.906) (184.491) As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR.
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Demonstrações do valor adicionado Trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais - R$ )
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Consolidado
31/03/2015 31/03/2014
Receitas: Receita das vendas e serviços 288.075 280.050 Outras receitas (3.670) 13.144 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.605) 247
282.800 293.441
Insumos adquiridos de terceiros: Custo das mercadorias vendidas e serviços (62.967) (70.031) Energia, serviços de terceiros e outros (15.585) (26.001)
(78.552) (96.032)
Valor adicionado bruto 204.248 197.409
Retenções: Depreciação e amortização (38.257) (38.374)
Valor adicionado líquido produzido pela Entidade 165.991 159.035
Valor adicionado recebido em transferência: Equivalência patrimonial 1.285 11.807 Receitas financeiras 10.737 9.037
12.022 20.844
Valor adicionado total a distribuir 178.013 179.879 Distribuição do valor adicionado:
Pessoal Remuneração direta (19.408) (16.493) Benefícios (1.657) (1.192) FGTS (818) (387)
(21.883) (18.072)
Impostos, taxas e contribuições Federais (67.225) (59.298) Estaduais (62) (65) Municipais (5.898) (6.098)
(73.185) (65.461)
Remuneração de capitais de terceiros Juros, variação cambial e monetária (55.345) (47.674) Despesas de aluguéis 42.011 33.608 (13.334) (14.066)
Remuneração de capitais próprios: Participação dos não-controladores nos lucros retidos (18) (20) Lucros retidos (69.593) (82.260)
(69.611) (82.280)
Valor adicionado distribuído (178.013) (179.879)
As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais - ITR
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Informações trimestrais em 31 de março de 2015
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Notas explicativas às informações trimestrais (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)
1 Informações sobre a companhia As informações trimestrais individuais e consolidadas da Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”, “Multiplan” ou “Grupo Multiplan” quando referida em conjunto com suas controladas) de 31 de março de 2015 foram autorizadas para emissão pela Administração em 28 de abril de 2015. A Companhia foi constituída como uma “sociedade anônima” domiciliada no Brasil, e ações são negociadas na BM&FBovespa. A sede social da Companhia está localizada na Avenida das Américas, 4.200 - Bloco 2 - 5° andar - Barra da Tijuca. Rio de Janeiro - RJ. A Companhia foi constituída em 30 de dezembro de 2005 e tem como objeto social (a) o planejamento, a implantação, o desenvolvimento e a comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza, residencial ou comercial, inclusive e especialmente centros comerciais e polos urbanos desenvolvidos a partir deles; (b) a compra e venda de imóveis e a aquisição e alienação de direitos imobiliários, e sua exploração, por qualquer forma, inclusive mediante locação; (c) a prestação de serviços de gestão e administração de centros comerciais, próprios ou de terceiros; (d) a consultoria e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (e) a construção civil, a execução de obras e a prestação de serviços de engenharia e correlatos no ramo imobiliário; (f) a incorporação, a promoção, a administração, o planejamento e a intermediação de empreendimentos imobiliários; (g) a importação e exportação de bens e serviços relacionados às suas atividades; e (h) a aquisição de participação societária e o controle de outras sociedades, bem como a participação em associações com outras sociedades, sendo autorizada a celebrar acordo de acionistas, com vistas a atender ou complementar seu objeto social. A Companhia detém participação direta e indireta, em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014, nos seguintes empreendimentos: % de participação em
Empreendimento
Localização Início das
operações
31/03/2015
31/12/2014
Shopping Centers BHShopping Belo Horizonte 1979 80,0 80,0BarraShopping Rio de Janeiro 1981 51,1 51,1RibeirãoShopping Ribeirão Preto 1981 80,0 80,0MorumbiShopping São Paulo 1982 65,8 65,8ParkShopping Brasília 1983 61,7 61,7DiamondMall Belo Horizonte 1996 90,0 90,0Shopping Anália Franco São Paulo 1999 30,0 30,0ParkShopping Barigui Curitiba 2003 84,0 84,0Shopping Pátio Savassi Belo Horizonte 2004 96,5 96,5BarraShopping Sul Porto Alegre 2008 100,0 100,0Vila Olímpia São Paulo 2009 60,0 60,0New York City Center Rio de Janeiro 1999 50,0 50,0Santa Úrsula São Paulo 1999 62,5 62,5Parkshopping São Caetano São Caetano 2011 100,0 100,0VillageMall Rio de Janeiro 2012 100,0 100,0ParkShoppingCampoGrande Rio de Janeiro 2012 90,0 90,0JundiaíShopping São Paulo 2012 100,0 100,0
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Informações trimestrais em 31 de março de 2015
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A maioria dos shoppings centers são regidos através de uma estrutura denominada Condomínio "Pro Indiviso" - CPI. Os shoppings centers não são pessoas jurídicas, mas unidades operadas sob uma convenção, pela qual os proprietários (empreendedores) dividem todas as receitas, custos e despesas. A convenção de CPI é uma opção permitida pela legislação brasileira por um período de cinco anos, podendo ser renovada. Por meio da convenção de CPI, cada co-empreendedor possui uma participação sobre toda a propriedade, a qual é indivisível. Em 31 de março de 2015, a Companhia detém a representação legal e a administração de todos os shopping centers anteriormente mencionados.
2 Apresentação das demonstrações financeiras e políticas contábeis
2.1 Declaração de conformidade com relação às normas IFRS e às normas do CPC As presentes demonstrações financeiras incluem:
a. As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas, preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standard Board - IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAP), considerando a orientação OCPC 04 sobre aplicações da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária no Brasil, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Cotnábeis (CPC) e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
b. As demonstrações financeiras intermediárias individuais da controladora, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da CVM e os pronunciamentos, interpretações e orientações do CPC, CVM e CFC, incluindo orientação OCPC 04 - Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 as Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras. Nas demonstrações financeiras intermediárias individuais, as controladas e as operações em conjunto com ou sem personalidade jurídica são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial ajustada na proporção detida nos direitos e nas obrigações contratuais do Grupo. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Controladora. No caso da Multiplan Empreendimento Imobiliários S.A., as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas, controladas em conjunto e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor justo. Como as diferenças entre o patrimônio liquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil não são materiais e estão detalhadas na nota explicativa 2.31.b, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras intermediárias individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado.
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Informações trimestrais em 31 de março de 2015
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2.2 Base de mensuração As demonstrações financeiras intermediárias individuais e consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme divulgado na nota explicativa 25.
2.3 Base de consolidação As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras intermediárias da Companhia e de suas controladas em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014, apresentadas a seguir:
% de participação 31 de março 2015 31 de dezembro 2014
Razão social Direta Indireta Direta Indireta
RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
99,99 -
99,99 -County Estates Limited (a) - 99,00 - 99,00Embassy Row Inc. (a) - 99,00 - 99,00EMBRAPLAN - Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. (b) 99,99 - 99,99 -CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. 99,00 - 99,00 -Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda. 99,00 - 99,00 -CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 99,61 - 99,61 -MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. 50,00 50,00 50,00 50,00Danville SP Participações Ltda. 99,99 - 99,99 -Multiplan Holding S.A. 100,00 - 100,00 -Multiplan Greenfield I Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 -Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 -Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 -Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 -Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 -Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 -Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 -Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. 100,00 - 100,00 -Jundiaí Shopping Center Ltda. 99,99 - 99,99 -Parkshopping Campo Grande Ltda. 99,99 - 99,99 -Parkshopping Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda 99,99 - 99,99 -Multiplan Arrecadadora Ltda. 99,99 - 99,99 -Parkshopping Global Ltda. (c) 87,00 - 87,00 -Parkshopping Canoas Ltda. 99,90 - 99,90 -Multishopping Shopping Center Ltda. 99,90 - 99,90 -Multiplan Greenfield X Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,90 - 99,90 -Multiplan Greenfield XI Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,90 - 99,90 -Multiplan Greenfield XII Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 -Multiplan Greenfield XIII Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 -Multiplan Greenfield XIV Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,90 - 99,90 -Multiplan Greenfield XV Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,90 - 99,90 -
(a) Empresas localizadas no exterior.
(b) Empresa paralisada operacionalmente desde 2003.
(c) Para maiores informações sobre a mudança de participação, vide nota 9.1 a.
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As demonstrações financeiras intermediárias das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intragrupo e as receitas e despesas oriundas de transações intragrupo, são eliminadas. A conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro líquido dos trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 entre a controladora e consolidado é como segue: 31/03/2015 31/03/2014
Patrimôniolíquido
Lucrolíquido do
período Patrimônio
líquido
Lucrolíquido do
período Controladora 4.154.566 71.969 3.899.170 82.268 Equivalência patrimonial sobre o resultado da County
no exercício (a)
- (2.376) - (243) Ativo diferido (b) - - (395) 235 Consolidado 4.154.566 69.593 3.898.775 82.260
(a) A controlada Renasce detém 100% do capital social da empresa County cuja atividade principal é a participação na
controlada Embassy. Para fins de uma adequada apuração do balanço individual e consolidado da Multiplan, a Companhia procedeu a ajustes no patrimônio líquido da Renasce e cálculo do investimento somente para fins de consolidação. O ajuste refere-se à participação sobre o resultado da County não refletido na equivalência patrimonial da Renasce calculada e registrada pela Companhia.
(b) Ajuste referente à baixa do ativo diferido e constituição do imposto de renda diferido sobre a referida baixa nas controladas apenas para fins de consolidado.
2.4 Políticas contábeis adotadas nas informações trimestrais As políticas contábeis relevantes adotadas pela Companhia nessas informações trimestrais estão consistentes com aquelas adotadas nas demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014.
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3 Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Caixa e equivalentes de caixa Caixa e bancos 30.704 50.754 42.920 56.211 Aplicações financeiras - Certificados de
Depósito Bancário – CDB 8.187 8.907 3.071 3.071 Aplicações financeiras - Operações
Compromissadas 56.753 86.786 71.134 111.644 Total de Caixa e equivalentes de caixa 95.644 146.447 117.125 170.926
Todas as aplicações financeiras são contratadas com instituições financeiras de primeira linha, ao preço e condições de mercado. As aplicações classificadas como caixa e equivalentes de caixa podem ser resgatadas a qualquer tempo, sem qualquer penalidade, sem prejuízo da receita reconhecida ou risco de variação significativa no seu valor. Os Fundos de Investimento em Renda Fixa – DI não são fundos exclusivos e são classificados pela ANBIMA como fundos de curto prazo e baixo risco. As carteiras dos fundos são geridas pela Bradesco Asset Management, Santander Asset Management e pela Itaú Asset. A Companhia não tem qualquer ingerência ou influência na gestão das carteiras ou na aquisição e venda dos papéis componentes da referida carteira. 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Aplicações financeiras com liquidez diária Fundo de investimento DI - Renda Fixa 252.723 252.723 155.011 155.011 Total das Aplicações financeiras 252.723 252.723 155.011 155.011
A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros, risco de crédito, liquidez e mercado e análise de sensibilidade para os ativos e passivos financeiros são divulgados na nota 25.
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4 Contas a receber 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Locação 98.815 134.094 135.354 170.389 Cessão de direitos 30.083 46.619 35.316 50.240 Confissões de dívida (a) 6.180 8.360 6.201 9.117 Estacionamentos 6.942 10.320 9.308 12.212 Taxas de administração (b) 7.977 7.977 8.996 8.996 Comercialização 1.760 1.760 1.896 1.896 Publicidade 861 861 906 906 Vendas de imóveis (c) 47.095 164.329 47.191 159.997 Outros 13.178 14.538 1.542 2.495 212.891 388.858 246.710 416.248 Provisão para créditos de liquidação
duvidosa (d)
(11.232) (20.327) (10.616) (19.549) 201.659 368.531 236.094 396.699 Não circulante (43.688) (51.653) (45.045) (51.517) Circulante 157.971 316.878 191.049 345.182
(a) Referem-se a saldos de cessão de direitos, aluguéis e outros, que se encontravam em atraso e foram renegociados.
(b) Referem-se às taxas de administração a receber pela Companhia, cobradas dos empreendedores ou lojistas dos
shopping centers por ela administrados, as quais correspondem a um percentual sobre o aluguel das lojas (7% sobre o resultado líquido do shopping center, ou 6% do aluguel mínimo, mais 15% sobre o excedente ao mínimo, ou ainda um valor fixo), sobre os encargos comuns dos lojistas (5% sobre os gastos incorridos), sobre a gestão financeira (percentual variável sobre os gastos incorridos na expansão dos shopping centers) e sobre o fundo de promoção (5% sobre a arrecadação para o fundo de promoção).
(c) Em atendimento ao CPC 12 - Ajuste a Valor Presente, aprovado pela Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia avaliou internamente determinados ativos e passivos, a fim de analisar a necessidade de apresentá-los a valor presente. A metodologia adotada foi a de Fluxo de Caixa Descontado- DCF, utilizando as taxas de desconto conforme descrito a seguir. O fluxo de caixa futuro do modelo foi estimado com base na carteira de recebíveis dos empreendimentos imobiliários vendidos, seguindo as premissas de variação monetária (Indice Nacional de Custo da Construção - INCC) e juros (tabela Price) utilizados no mercado. Sendo assim, para determinar o valor presente de um fluxo de caixa (AVP), três informações foram utilizadas: (i) valor mensal do fluxo futuro (ii) prazo do referido fluxo financeiro, e (iii) taxa de desconto. Valor mensal do fluxo futuro: composto pela carteira de recebíveis contratada nos dois empreendimentos imobiliários desenvolvidos pela empresa (Residence Du Lac e Diamond Tower). O fluxo inclui o recebimento mensal de acordo com o contrato de cada cliente. A carteira é reajustada pela variação monetária do INCC durante o período da obra. Além da variação monetária, a carteira pós-chave é carregada de juros pela tabela Price (fato desconsiderado como apresentado a seguir):
(i) Prazo do referido fluxo financeiro: o fluxo é projetado mensalmente, a partir da data presente, considerando as parcelas mensais e intermediárias. Devido à incidência de juros após a entrega das chaves, a Companhia considera, de forma conservadora, o “pré-pagamento” de todo o saldo a receber de todos os clientes no momento da entrega das chaves, não incluindo descontos, multas ou o benefício dos juros.
(ii) Taxa de desconto: a taxa de desconto considerada para trazer o fluxo a valor presente durante a obra é a taxa SELIC vigente. A escolha dessa taxa foi baseada no fato de que ela pode ser considerada como o custo de oportunidade do cliente, sendo determinante no seu processo decisório de “pré-pagamento”.
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O saldo do AVP em 31 de março de 2015 é de R$ 34 (R$ 1.493 em 31 de dezembro de 2014), no consolidado. O efeito no resultado nos períodos findos em 31 de março de 2015 e 2014 está demonstrado como segue: 31 de março de 2015 31 de março de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Despesa - (6) - -Receita - - - 165
(d) A Companhia constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa considerando os seguintes critérios:
(i) Locação de lojas - Saldos vencidos há mais de 180 dias acima de R$ 5 e análise individual independente do prazo de vencimento para todos os lojistas que já estão considerados na PCLD;
(ii) Cessão de direitos - Todos os saldos vencidos há mais de 180 dias e análise individual independente do prazo de vencimento para todos os lojistas que já estão considerados na PCLD;
(iii) Confissão de dívida - Todos os saldos vencidos independente do prazo de vencimento. Ressalta-se que a Companhia entende que não existe risco de perda do contas a receber de venda de imóveis, pois os mesmos possuem garantia real do próprio imóvel vendido. A composição do contas a receber por idade de vencimento encontra-se a seguir: Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperável Saldo a vencer e sem perda por
Controladora
redução ao valor recuperável< 30 dias
30 - 60 dias
61 - 90 dias
91 - 120 dias
121-180 dias
>180 dias Total
31.03.2015 191.340 1.522 1.732 2.117 1.742 13.712 726 212.89131.12.2014 227.833 2.328 1.170 1.113 590 1.030 12.646 246.710
Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperável Saldo a vencer e sem perda por
Consolidado redução ao valor recuperável < 30 dias
30 - 60 dias
61 - 90 dias
91 - 120 dias
121-180 dias
>180 dias Total
31.03.2015 352.375 3.374 2.473 3.093 2.317 22.506 2.720 388.85831.12.2014 381.942 5.049 2.147 1.768 1.883 2.237 21.222 416.248 A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa encontra-se no quadro a seguir: Controladora Locação
de lojas Cessão
de direitos Confissões
de dívida Total Saldos em 31 de dezembro de 2014 (6.479) (2.594) (1.543) (10.616)
Adições (663) (186) (229) (1.078) Reversão por renegociação 217 91 154 462
Saldos em 31 de março de 2015 (6.925) (2.689) (1.618) (11.232)
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Consolidado Locação
de lojas Cessão
de direitos
Confissões de dívida Total
Saldos em 31 de dezembro de 2014 (11.324) (6.401) (1.824) (19.549)
Adições (1.148) (338) (549) (2.035) Baixas 86 - 86 Reversão por renegociação 515 288 368 1.171
Saldos em 31 de março de 2015 (11.871) (6.451) (2.005) (20.327)
Composição por vencimento das contas a receber de clientes incluídos na provisão para crédito de liquidação duvidosa: 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014
Controladora Consolidado Controladora Consolidado Inferior a 60 dias (14) (189) (1.603) (2.391) 60 a 120 dias (314) (737) (503) (856) 120 a 180 dias (336) (504) (548) (999) 180 a 240 dias (670) (1.464) (573) (1.225) Acima de 240 dias (9.898) (17.433) (7.389) (14.078) (11.232) (20.327) (10.616) (19.549)
A Companhia mantém contratos de arrendamento mercantil operacional com os locatários das lojas dos shoppings (arrendatários) que possuem, via de regra, prazo de vigência de cinco anos. Excepcionalmente podem ter contratos com prazos de vigências e condições diferenciadas. Para os trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 a Companhia faturou R$ 156.680 e R$ 143.423, respectivamente, de aluguel mínimo na participação da empresa apenas com relação aos contratos vigentes no fim de cada período, estes apresentavam o seguinte cronograma de renovação: Consolidado 31 de março
de 2015 31 de março
de 2014 Em 2015 7,8% 14,1% Em 2016 14,9% 16,2% Em 2017 19,5% 21,0% Em 2018 17,2% 17,1% Em 2019 18,5% 7,9% Após 2019 13,9% 7,3% Indeterminado* 8,2% 16,4% Total 100,0% 100,0%
(*) Contratos não renovados em que as partes podem pedir a rescisão mediante pré-aviso legal (30 dias).
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5 Transações com partes relacionadas
5.1 Os saldos e as principais transações com partes relacionadas são como segue: 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Ativo circulante: Empréstimos e adiantamentos diversos Condomínio dos shopping centers (a) 5.589 7.682 4.889 6.872Associação Barra Shopping Sul (b) 977 977 1.203 1.203Associação ParkShopping Barigui (d) 320 320 310 310Associação ParkShopping São Caetano (c.1) 84 84 169 169Associação Jundiaí Shopping (f) - 179 - 200Consórcio Village Mall (g) 178 178 195 195Associação Village Mall 126 126 126 126Empréstimos outros 274 274 284 283 7.548 9.820 Sub Total 7.176 9.358Provisão para perdas (a) (5.589) (7.682) (4.889) (6.872) Total empréstimos e adiantamentos diversos - circulante 1.959 2.139 2.287 2.486 Contas a receber Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda. (e) 6.942 - 9.308 - Total contas a receber - circulante 6.942 - 9.308 - Total do ativo circulante 8.901 2.139 11.595 2.486 Ativo não circulante: Empréstimos e adiantamentos diversos Consórcio Village Mall (g) 1.233 1.233 1.260 1.260Associação Jundiaí Shopping (f) - 707 - 735Associação Village Mall 189 189 221 221Associação Barra Shopping Sul (b) 6.351 6.351 8.123 8.123Associação ParkShopping Barigui (d) 2.000 2.000 2.013 2.013Empréstimos outros 47 47 70 70
Total empréstimos e adiantamentos diversos - não circulante 9.820 10.527 11.687 12.422 Investimento Adiantamento para futuro aumento de capital Parque Shopping Maceió S.A. 5.000 5.000 5.000 5.000
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Controladora 31/03/2015 31/03/2014 Demonstração de resultado: Receita de serviços Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda. (e) 20.182 15.912 Receita de locação Hot Zone - BH Shopping (h.1) 8 14 Hot Zone - Morumbi Shopping (h.2) 29 31 Hot Zone - Barra Shopping (h.3) 43 35 Hot Zone - ParkShopping Brasília (h.4) 11 18 Hot Zone - Barra Shopping Sul (h.5) 44 74 Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. - Morumbi Shopping (i.1) 17 14Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. - Barra Shopping (i.2) - 17 Despesas com sede Despesa de aluguel (l) 11 10 Despesas com Shopping Multiplan Arrecadadora Ltda (j) 255 255
Contrato de prestação de serviços Peres - Advogados, Associados S/C (k) 661 149 Resultado financeiro líquido Juros sobre empréstimos e adiantamentos diversos 366 388 Demonstração de resultado: Consolidado 31/03/2015 31/03/2014 Receita de locação Hot Zone - BH Shopping (h.1) 8 14 Hot Zone - Morumbi Shopping (h.2) 29 31 Hot Zone - Barra Shopping (h.3) 43 35 Hot Zone - ParkShopping Brasília (h.4) 11 18 Hot Zone - Barra Shopping Sul (h.5) 44 74 HotZone - Campo Grande (h.6) 50 71HotZone - Jundiaí (h.7) 4 3 Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. - Morumbi Shopping (i.1) 17 14Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. - Barra Shopping (i.2) - 17 Despesas com sede Despesa de aluguel (l) 11 10 Contrato de prestação de serviços Peres - Advogados, Associados S/C (k) 661 149 Resultado financeiro líquido Juros sobre empréstimos e adiantamentos diversos 393 418
(a) Adiantamentos de encargos concedidos aos condomínios dos shopping centers de propriedade do Grupo Multiplan em função de inadimplência de lojistas com os Condomínios edilícios. Para esses adiantamentos foram constituídas provisões para perdas, tendo em vista o risco provável de sua não realização.
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(b) Referem-se aos adiantamentos concedidos à Associação dos Lojistas do Barra Shopping Sul para atender às suas necessidades de capital de giro. Foram R$ 4.800 adiantados em 2008, R$ 3.600 em 2009 e R$ 1.000 em 2010. Esses contratos têm atualizações mensais pela variação percentual do CDI e prazos de repagamentos contratuais que iniciaram em janeiro de 2009. Em 1° de outubro de 2012, houve renegociação e unificação dos contratos a dívida consolidada passou a ser remunerada a 110% do CDI e deverá ser amortizada em parcelas mínimas mensais de R$ 75 até a liquidação final do saldo, de forma que o prazo final do contrato não ultrapasse 120 meses.
(c) Referem-se a adiantamentos concedidos aos condomínios, associações e consórcios descritos a seguir para atender às suas necessidades de capital de giro, os quais vêm sendo atualizados mensalmente pela variação de 110% do CDI.
(c.1) Associação ParkShopping São Caetano - a ser restituído em 36 parcelas mensais a partir de julho de 2012.
(d) Referem-se aos adiantamentos concedidos à Associação dos lojistas do ParkShopping Barigui para atender às suas necessidades de capital de giro. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela variação de 117% do CDI e vem sendo restituído em 40 e 120 parcelas mensais desde julho de 2011.
(e) Refere-se à parcela do contas a receber e resultado que a Companhia possui com a controlada MTA que faz a administração do estacionamento dos shoppings e repassa um percentual da receita líquida, entre 93% a 97,5% para a Companhia. Ressalta-se que caso a soma total das despesas ultrapassar a receita gerada ficará a Companhia obrigada a reembolsar a MTA esta diferença acrescida de 3% do faturamento bruto mensal. Esses montantes são faturados e recebidos mensalmente.
(f) Refere-se a mútuo de R$ 1.300 concedido a Associação de lojistas do JundiaíShopping remunerado a taxa de CDI + 1,0% a.a. a ser restituído em 84 parcelas mensais a partir de janeiro de 2013.
(g) Refere-se a mútuo de R$ 1.800 concedido ao Consórcio VillageMall remunerado a taxa de 110% do CDI a ser restituído em 120 parcelas mensais a partir de janeiro de 2013.
(h) Referem-se a valores faturados a título de aluguel das lojas comerciais Hot Zone firmados com a Divertplan Comércio e Indústria Ltda. (locatária), sociedade cujo capital social é 99% detido pela Multiplan Planejamento Participações e Administração S/A, acionista da Companhia. Os valores totais cobrados a titulo de custo de ocupação correspondem a 8% do faturamento bruto das lojas. Demonstramos na tabela os valores efetivamente alocados como Receita de locação uma vez que os demais valores são destinados aos encargos comuns e específicos e ao fundo de promoção dos shoppings.
(h.1) BH Shopping - contrato de aluguel renovado, com vigência de setembro de 2009 a agosto de 2016
(h.2) Morumbi Shopping - contrato de aluguel renovado, com vigência de junho de 2010 a junho de 2017
(h.3) Barra Shopping - contrato de aluguel vigente de junho de 2012 a junho de 2022
(h.4) Parkshopping Brasília - contrato de aluguel renovado, com vigência de janeiro de 2012 a dezembro de 2016
(h.5) Barra Shopping Sul - contrato de aluguel vigente de novembro de 2008 a novembro de 2018
(h.6) Parkshopping Campo Grande - contrato de aluguel vigente de novembro de 2012 a novembro de 2022. (h.7) Jundiaí Shopping - contrato de aluguel vigente de outubro de 2012 a novembro de 2022.
Os valores a receber de aluguel das lojas comerciais Hot Zone eram de R$ 147 na Controladora e R$ 361 no Consolidado em 31 de dezembro de 2013 comparados com R$ 170 na Controladora e R$ 301 no Consolidado, em 31 de dezembro de 2014. Os valores recebidos de aluguel das lojas comerciais Hot Zone somaram R$ 616 na Controladora e R$ 884 no Consolidado no exercício de 2013 comparados com R$ 678 da Controladora e R$ 1.104 do consolidado em 31 de dezembro de 2014.
(i) Referem-se a valores faturados a título de aluguel do quiosque Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. firmado com membro próximo da família ligada ao acionista controlador da Companhia (locatário). Os alugueis são reajustados anualmente pelo IGP-DI.
(i.1) Morumbi Shopping - contrato renovado, com inicio de vigência em 17 de junho de 2009 e vencimento indeterminado
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(i.2) Barra Shopping - contrato renovado, com inicio de vigência em 3 de março de 2011 e vencimento indeterminado O contrato entre o Condomínio do BarraShopping e a Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda foi rescindido em 15 de março de 2014.
(j) Refere-se a prestação de serviços de arrecadação de alugueres, encargos comuns e específicos, receitas de fundos de promoção e outras receitas decorrentes da exploração e comercialização de espaços comerciais da Companhia e/ou de suas subsidiárias.
(k) Refere-se ao aditivo ao contrato de prestação de serviços advocatícios firmado entre a Companhia e Peres - Advogados, Associados S/C, membro próximo da família ligado ao acionista controlador da Companhia, datado de 1° de maio de 2011. O contrato possui prazo indeterminado, e fixa uma remuneração mensal de R$ 50, reajustado anualmente pelo IPC. Adicionalmente, foi pago em 5 de abril de 2013 o valor de R$ 550 referente a gratificação.
(l) Refere-se ao contrato de locação, com um membro próximo da família ligado ao acionista controlador da Companhia, de uma sala localizada,no Centro Empresarial Barra Shopping, datado de 22 de fevereiro de 2013. O contrato possui prazo de 24 meses, contados a partir de 1° de abril de 2013 e é reajustado pelo IPCA.
5.2 Remuneração do pessoal-chave da Administração Remuneração do pessoal-chave A Companhia considera pessoal-chave de sua Administração os membros do Conselho de Administração e os administradores eleitos pelo Conselho de Administração, em consonância com o estatuto da Companhia, cujas atribuições envolvem o poder de decisão e o controle das atividades da Companhia. A remuneração do pessoal-chave da Administração reconhecida no resultado, por categoria, é como segue: 31/03/2015 31/03/2014 Remuneração fixa anual Salário e/ou pró-labore 2.070 2.011 Benefícios (diretos e indiretos) 79 73 Remuneração variável Bônus 2.799 2.592 Plano de opções de ações 1.746 1.272 6.694 5.948
Em 31 de março de 2015, o pessoal chave da administração consistia de: 7 membros do Conselho de Administração e 5 diretores. A Companhia não concede aos seus administradores benefícios de rescisão de contrato de trabalhos além dos previstos pela legislação aplicável.
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6 Impostos e contribuições sociais a compensar 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado
PIS/COFINS a compensar - 319 - 258 IR e CSLL a compensar - 984 - 869 IOF a recuperar 1.274 1.274 1.274 1.274 ISS a recuperar 17 101 - 84 INSS a recuperar - 167 - 165 Outros - 20 - 11 1.291 2.865 1.274 2.661
7 Terrenos e imóveis a comercializar 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado
Terrenos 51.837 197.450 50.301 193.784 Imóveis concluídos 3.168 134.182 3.168 136.910 Imóveis em construção - 24.280 - 19.510 55.005 355.912 53.469 350.204 Circulante 3.168 158.462 3.168 156.420 Não circulante 51.837 197.450 50.301 193.784 55.005 355.912 53.469 350.204
O valor contábil do terreno de um empreendimento é transferido para a rubrica de “imóveis em construção” quando as unidades são colocadas à venda, ou seja, no momento em que o empreendimento é lançado. A Companhia reclassifica parte de seus estoques para a parcela não circulante de acordo com a programação de lançamento dos anos subseqüentes para a rubrica “terrenos” e com base na programação de conclusão de suas obras para a rubrica “imóveis em construção”. As despesas financeiras de empréstimos, financiamentos e debêntures, cujos recursos foram utilizados no processo de construção dos empreendimentos imobiliários, são capitalizados na rubrica de “terrenos e imóveis a comercializar” e apropriadas ao resultado na rubrica de “custo de imóveis vendidos” de acordo com o percentual de vendas de cada empreendimento.
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8 Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte origem: 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Ativo:
Provisão para processos judiciais e administrativos 9.521 9.668 14.503 14.620
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9.747 11.185 9.238 10.303Provisão para perdas sobre adiantamentos de
encargos 5.589 5.589 4.889 4.889Provisão de bônus anual (g) 17.507 18.137 16.280 17.939Diferido (d) 5.049 5.049 5.311 5.311Prejuízo fiscal e base negativa da contribuição
social - 59.641 - 58.030Outros - 35 2.176 4.826 Base do crédito fiscal diferido ativo 47.413 109.304 52.397 115.918 Imposto de renda diferido ativo (f) 9.271 24.735 10.698 26.578Contribuição social diferida ativa (f) 4.267 9.836 4.716 10.433
Subtotal 13.538 34.571 15.414 37.011 Passivo:
Ágio de rentabilidade futura não amortizado (b) (316.845) (316.845) (316.845) (316.845)Linearidade da receita (c) (20.131) (31.759) (25.027) (39.459) Resultado de projetos imobiliários (a) - (117.904) - (116.200)Depreciação (e) (124.509) (144.449) (112.645) (128.877)Juros capitalizados (31.512) (31.512) (30.088) (30.088)Outros 721 721 - - Base do passivo fiscal diferido (492.276) (641.748) (484.605) (631.469) Imposto de renda diferido passivo (f) (123.069) (133.320) (121.152) (131.167)Contribuição social diferida passiva (f) (44.305) (48.417) (43.614) (47.639) Subtotal (167.374) (181.737) (164.766) (178.806) Imposto de renda e contribuição social diferidos
líquidos (153.836) (147.166) (149.352) (141.795)
(a) De acordo com o critério fiscal, o resultado na venda de unidades imobiliárias é apurado com base na realização financeira da receita (base de caixa), enquanto que para fins contábeis o referido resultado é apurado com base no regime de competência.
(b) Ágios decorrentes da aquisição da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A., Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. e Realejo Participações S.A. fundamentados em rentabilidade futura, sendo essas empresas incorporadas posteriormente e os respectivos ágios reclassificados para o intangível. De acordo com as novas normas contábeis, a partir de 1° de janeiro de 2009, esses ágios deixaram de ser amortizados contabilmente sendo reconhecido o imposto de renda e contribuição social diferidos passivos sobre a diferença entre a base fiscal e o valor contábil dos respectivos ágios. Para fins fiscais, a amortização dos ágios foi finalizada em novembro de 2014.
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(c) A Companhia constituía imposto de renda e contribuição social sobre o diferimento da tributação da linearização da receita durante o prazo do contrato, independentemente do prazo de recebimento. A partir de 2015, com a entrada em vigor da Lei 12.973, de 13 de maio de 2014, essas receitas passaram a ser tributadas por competência. Com isso, o saldo diferido até 31/12/2014 será o oferecido à tributação na medida em que forem realizados.
(d) A Companhia constituiu imposto de renda e contribuição social diferidos pela baixa integral do ativo diferido.
(e) A Companhia constituiu imposto de renda e contribuição social diferidos passivos sobre as diferenças entre os valores calculados com base nos métodos e critérios contábeis daqueles previstos na legislação tributária, conforme estabelecido na Lei 12.973, de 13 de maio de 2014..
(f) No consolidado as bases do ativo e passivo diferidos são compostas também por empresas sujeitas à apuração do IRPJ e CSLL pelo regime do lucro presumido. Por essa razão, o efeito das alíquotas destes tributos compreende a aplicação de alíquotas de presunção do lucro, em conformidade com a legislação federal, que variam a depender da natureza da receita.
(g) Para o cálculo do imposto de renda diferido foi considerado apenas a parcela de participação nos lucros dos empregados. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos serão realizados de acordo com as expectativas da Administração, conforme segue: 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado 2015 23.986 40.466 26.636 31.652 2016 10.360 25.804 9.107 12.465 2017 3.546 18.456 3.400 17.184 2018 a 2019 6.763 21.772 8.836 18.241 2020 a 2021 2.758 2.086 4.418 36.376 47.413 109.304 52.397 115.918
Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social registrada no resultado está demonstrada a seguir:
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Informações trimestrais em 31 de março de 2015
84
Controladora 31 de março de 2015 31 de março de 2014 Imposto de
rendaContribuição
socialImposto de
renda Contribuição
social Descrição Lucro antes do imposto de renda e contribuição
social 106.242 106.242 111.628 111.628Alíquota 25% 9% 25% 9% Alíquota nominal (26.561) (9.562) (27.907) (10.046)Adições e exclusões permanentes
Resultado de equivalência patrimonial 2.576 927 6.433 2.316Brindes e homenagens (7) (2) (9) (3)Contribuições, doações e patrocínio (173) (24) (127) -Amortização de ágio sobre mais valia de
ativos (5) (2) (5) (2)Despesas com remuneração (plano de opção
de compra de ações) (982) (354) (771) (278)Gratificação e 13º salário de diretoria - -Benefícios Fiscais 499 529 -Outros (491) (113) 286 226 1.417 432 6.336 2.259
(25.144) (9.130) (21.571) (7.787) Imposto de renda e contribuição social
correntes no resultado (21.799) (7.991) (16.142) (5.592)Imposto de renda e contribuição social diferidos
no resultado (3.345) (1.139) (5.429) (2.196)
Total (25.144) (9.130) (21.571) (7.787)
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Informações trimestrais em 31 de março de 2015
85
Consolidado 31 de março de 2015 31 de março de 2014
Imposto de rendaContribuição
socialImposto de
renda Contribuição
social Descrição Lucro antes do imposto de renda e
contribuição social 108.911 108.911 117.382 117.382Alíquota 25% 9% 25% 9% Alíquota nominal (27.228) (9.802) (29.346) (10.564) Adições e exclusões permanentes
Resultado de equivalência patrimonial 321 116 2.952 1.063Brindes e homenagens (7) (2) (9) (3)Contribuições, doações e patrocínio (176) (24) (127) -Amortização de ágio sobre mais valia de
ativos (5) (2) (5) (2)Despesas com remuneração (plano de
opção de compra de ações) (982) (354) (771) (278)Gratificação e 13º salário de diretoria (105) - - -Benefícios Fiscais 511 - 529 -Prejuízos correntes sem crédito fiscal (799) (288) (312) -Diferença de base de cálculo para as
empresas tributadas pelo lucro presumido 1.864 671 5.391 1.941Imposto de renda e contribuição social em
empresas sobre regime de lucro presumido (1.049) (378) (3.624) (1.339)
Outros (1.242) (340) (801) (109) (1.669) (601) 3.535 1.273
(28.897) (10.403) (25.811) (9.291) Imposto de renda e contribuição social correntes no resultado (24.947) (8.981) (20.604) (7.417)Imposto de renda e contribuição social
diferidos no resultado (3.950) (1.422) (5.207) (1.874)
Total (28.897) (10.403) (25.811) (9.291)
A Companhia não aderiu à antecipação dos efeitos da Lei 12.973, de 14 de maio de 2014, no exercício de 2014.
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Informações trimestrais em 31 de março de 2015
86
9 Investimentos Informações relevantes sobre as investidas:
31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014
Investidas
Quantidade de
quotas/ações
% de
participação
Capital
social
Lucro líquido(prejuízo)
do período Patrimônio
líquido
Lucro líquido (prejuízo)
do exercício Patrimônio
líquido CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. 40.000 99,00 400 132 680 316 549RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. 727.500 99,99 7.275 (6.042) (3.440) (1.937) 5.211CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 182.477 99,61 1.825 (3) 17 (18) 20MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. (*) 154.940.898 100,00 (*) 154.941 3.600 188.605 18.454 185.006Multiplan Administr. Shopping Center 20.000 99,00 20 1.872 9.574 7.682 7.702Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. 1.000.000 100,00 10 - 10 4.416 496SCP - Royal Green Península - 98,00 51.582 1 14.552 10.672 14.551Manati Empreend. e Participações S.A. 42.885.388 50,00 65.636 (113) 64.807 1.155 64.920Parque Shopping Maceió S.A 182.505.268 50,00 182.505 2.681 194.675 10.504 191.994Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. 46.413.074 99,99 46.413 (178) 44.168 (254) 44.016Multiplan Holding S.A. 1.000 100,00 43 21 48 7 27Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. 5.110.438 99,99 5.110 (3) 213 11 215Multiplan Greenfield I Emp Imob Ltda. 32.743.467 99,99 32.743 1.453 59.164 16.669 54.611Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. 26.500.354 99,99 26.500 631 54.800 17.679 52.269Ribeirão Residencial Emp Imob. Ltda. 8.826.056 99,99 8.826 (70) 7.757 (239) 7.577Morumbi Bussiness Center Empr.Imob.Ltda. 124.941.906 99,99 124.942 1.579 131.831 9.008 130.252Multiplan Greenfield II Empr.Imob.Ltda. 110.310.677 99,99 110.311 962 96.011 (6.532) 94.021Multiplan Greenfield IV Empr.Imob.Ltda. 86.087.758 99,99 86.088 (477) 69.793 (6.290) 67.922Multiplan Greenfield III Empr.Imob.Ltda. 274.650.474 99,99 274.650 (441) 266.631 (3.161) 263.422Parkshopping Campo Grande Ltda (**) 305.102.797 99,99 305.103 1.798 314.226 4.827 311.754Jundiaí Shopping Center Ltda (**) 238.865.087 99,99 238.865 2.728 253.115 7.778 250.010Parkshopping Corporate Empr.Imob. Ltda (**) 48.424.842 99,99 48.425 (351) 43.732 (1.499) 43.602Multiplan Arrecadadora Ltda. 1.000 99,99 1 194 1.554 652 1.360Parkshopping Global Ltda. (a) 21.458.343 87,00 21.458 (7) 20.712 (737) 20.719Parkshopping Canoas.Ltda. 22.672.388 99,90 22.672 (278) 20.166 (1.545) 16.938Multishopping Shopping Center Ltda. 16.979 99,90 17 (4) 11 (2) 15Multiplan Greenfield X Empr.Imob.Ltda. 18.464.802 99,90 18.465 (56) 18.406 (2) 10Multiplan Greenfield XI Empr.Imob.Ltda. 1.878 99,90 2 - 1 (1) -Multiplan Greenfield XII Empr.Imob.Ltda. 2.881 99,90 3 - - (2) 1Multiplan Greenfield XIII Empr.Imob.Ltda. 2.881 99,90 3 - 1 (2) 1Multiplan Greenfield XIV Empr.Imob.Ltda. 13.648 99,90 14 (1) 9 (4) 10Multiplan Greenfield XV Empr.Imob.Ltda. 13.604 99,90 14 (1) 9 (4) 10
(*) 50,00% direta e 50,00% indireta pela controlada Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.. (**) Essas empresas entraram em operação em 2012.
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Informações trimestrais em 31 de março de 2015
87
9.1 Movimentação dos investimentos da controladora:
Investidas
31/12/2014 Adições Transferências DividendosResultado de
equivalência patrimonial(Redução) Aumento
de Capital
31/03/2015 Investimentos
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. 543 - - - 131 - 674 CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 20 - - - (3) - 17 RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. 5.211 - (5.211) - - - - SCP - Royal Green Península 6.517 - - - 1 - 6.518 Multiplan Admin. Shopping Center 7.625 - - - 1.853 - 9.478 MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. 92.503 - - - 1.800 - 94.303 Manati Empreendimentos e Participações S.A. 32.460 - - - (57) - 32.403 Parque Shopping Maceió S.A. 90.997 - - - 1.341 - 92.338 Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. 496 - - (489) - - 7 Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. 52.733 - 330 - 1.096 - 54.159 Multiplan Holding S.A. 27 - - - 21 - 48 Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. 215 - - - (2) - 213 Ribeirão Residencial Emp Im Ltda. 9.021 - 250 - 148 - 9.419 Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. 130.252 - - - 1.579 - 131.831 Barra Sul Empreendimento Imobiliário Ltda. 57.986 - 1.900 - 1.668 - 61.554 Multiplan Greenfield I Emp.Imobiliario Ltda. 61.593 - 3.100 - 2.703 - 67.396 Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. 94.021 - 1.028 - 962 - 96.011 Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda. 263.422 - 3.650 - (441) - 266.631 Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. 67.921 - 2.348 - (476) - 69.793 Parkshopping Campo Grande Ltda. 311.753 - 674 - 1.798 - 314.225 Jundiaí Shopping Center Ltda. 250.010 - 376 - 2.729 - 253.115 Parkshopping Corporate Ltda. 43.602 - 480 - (350) - 43.732 Multiplan Arrecadadora 1.360 - - - 194 - 1.554 Parkshopping Global Ltda.(a) 18.025 - - - (6) - 18.019 Parkshopping Canoas Ltda. 16.921 - 3.507 - (282) - 20.146 Multishopping Shopping Center Ltda 14 - - - (3) - 11 Multiplan Greenfield X Ltda. 10 - 18.453 - (55) (19) 18.389 Multiplan Greenfield XI Ltda. - - - - - - - Multiplan Greenfield XII Ltda. 1 - - - (1) - - Multiplan Greenfield XIII Ltda. 1 - - - - - 1 Multiplan Greenfield XIV Ltda. 10 - - - (1) - 9 Multiplan Greenfield XV Ltda. 10 - - - (1) - 9 Outros 94 - - - - - 94 Subtotal - Investimentos 1.615.374 - 30.885 (489) 16.346 (19) 1.662.097
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Informações trimestrais em 31 de março de 2015
88
Investidas
31/12/2014 Adições Transferências DividendosResultado de
equivalência patrimonial(Redução) Aumento
de Capital 31/03/2015 Adiantamentos para futuro aumento de capital CAA Corretagem e Consultoria Imobiliária S/C Ltda. - Renasce - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. - 200 (200) - - - - Parque Shopping Maceió S.A. 5.000 - - - - - 5.000 Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. - 330 (330) - - - - Ribeirão Residencial Emp Imobiliário Ltda. - 250 (250) - - - - Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. - - - - - - - Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. - 1.900 (1.900) - - - - Multiplan Greenfield I Empreendimento Imobiliário Ltda. - 3.100 (3.100) - - - - Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. - 1.028 (1.028) - - - - Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda. - 3.650 (3.650) - - - - Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. - 2.348 (2.348) - - - - Parkshopping Campo Grande Ltda. - 674 (674) - - - - Jundiaí Shopping Center Ltda. - 376 (376) - - - - Parkshopping Global Ltda. - - - - - - - Parkshopping Canoas Ltda. - 3.507 (3.507) - - - - Multishopping Shopping Center Ltda - - - - - - - Multiplan Greenfield X Empreendimento Imobiliário Ltda - 18.453 (18.453) - - - - Multiplan Greenfield XI Empreendimento Imobiliário Ltda - 1 - - - - 1 Parkshopping Corporate Ltda - 480 (480) - - - - Multiplan Greenfield XII Empreendimento Imobiliário Ltda - - - - - - - Multiplan Greenfield XIII Empreendimento Imobiliário Ltda - - - - - - -
Multiplan Greenfield XIV Empreendimento Imobiliário Ltda - - - - - - - Multiplan Greenfield XV Empreendimento Imobiliário Ltda - - - - - - - Subtotal - Adiantamentos para futuro aumento de capital 5.000 36.297 (36.296) - - - 5.001 Subtotal - investimentos e adiantamentos para futuro aumento de capital 1.620.374 36.297 (5.411) (489) 16.346 (19) 1.667.098 Renasce - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. - - 5.411 - (6.041) - (630) Subtotal (outros passivos circulantes) - - 5.411 - (6.041) - (630) Total investimento líquido 1.620.374 36.297 - (489) 10.305 (19) 1.666.468
(a) Em 9 de junho de 2014, a Multiplan Holding S.A. retirou-se da Sociedade Parkshopping Global S.A, transferindo a única quota de que era titular, no valor nominal de R$ 1,00, à sócia Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. Nessa mesma data foi aprovado o aumento do capital social
a Multiplan aumentou o capital social da controlada Parkshopping Global S.A., de R$ 54 para R$ 20.062, um aumento de R$ 20.008 em novas quotas. A Multiplan subscreveu 17.400.000 quotas, no valor nominal de R$ 17.400 e nesse mesmo ato a nova sócia BNI Empreendimentos e Participações S.A. ingressou na sociedade e subscreveu 2.608.102 quotas, no valor nominal de R$ 2.608, integralizados posteriormente na mesma nesta data. Após o aumento de capital a Multiplan passou a deter 87% do capital social da Parkshopping Global S.A. e a nova sócia BNI 13%.
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Informações trimestrais em 31 de março de 2015
89
9.2 Movimentação dos investimentos do consolidado
Investidas 31/12/2014
Resultado deequivalência patrimonial
31/03/2015 SCP - Royal Green Península * 6.517 1 6.518 Manati Empreendimentos e Participações S.A 32.460 (57) 32.403 Parque Shopping Maceió S.A 90.997 1.341 92.338 Outros 153 - 153 Subtotal - Investimentos 130.127 1.285 131.412 Parque Shopping Maceió S.A. 5.000 - 5.000 Subtotal - Adiantamentos para futuro aumento de capital 5.000 - 5.000 Total investimento líquido 135.127 1.285 136.412
(*) As atividades relevantes e a capacidade de afetar o retorno das operações da Royal Green são realizados pelo acionista MTP razão pela qual esse investimento não é objeto de consolidação, tendo em vista que as informações contábeis do acionista MTP inclui registros das operações da SCP.
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Informações trimestrais em 31 de março de 2015
90
9.3 Informações financeiras das controladas
As principais informações relativas às demonstrações financeiras das controladas da Companhia são demonstradas como segue:
31 de março de 2015
Ativos
circulantesAtivos nãocirculantes
Passivos circulantes
Passivos não
circulantesReceitas líquidas
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. (a) 763 - 83 - 234RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. 116 7.041 5.787 4.811 97CAA Corretagem Imobiliária Ltda. (a) 17 - - - -MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. 23.707 166.418 3.795 (2.276) 6.621Multiplan Administr. Shopping Center 34.343 92 24.714 147 58.544Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. 6 437 106 328 -Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. (c) 50 44.237 119 - -Multiplan Holding S.A. 5 43 - - -Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. (b) 217 - 4 - -Multiplan Greenfield I Emp Imob Ltda. 66.442 - 5.148 2.130 7.000Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. 60.847 - 4.300 1.748 3.977Ribeirão Residencial Emp Imob. Ltda. (c) 241 7.532 16 - -Morumbi Bussiness Center Empr. Imob. Ltda. (d) 3.517 147.821 11.721 7.786 106Multiplan Greenfield II Empr.Imob.Ltda. (c) 141.805 124.577 17.913 152.457 7.600Multiplan Greenfield IV Empr.Imob.Ltda. (c) 11.632 242.723 19.267 165.295 7.684Multiplan Greenfield III Empr.Imob.Ltda. (c) 2.847 263.901 116 - 5Parkshopping Campo Grande Ltda 18.114 397.236 32.047 69.077 11.026Jundiaí Shopping Center Ltda 14.209 334.011 33.695 61.410 9.267Parkshopping Corporate Empr.Imob.Ltda. (c) 799 43.342 410 - 90Multiplan Arrecadadora Ltda. 145.659 6.536 150.640 - 233Parkshopping Global.Ltda. 794 19.918 - - -Parkshopping Canoas.Ltda. 2.953 42.975 10.504 15.259 -Multishopping Shopping Center Ltda 11 - - - -Multiplan Greenfield X Empr.Imob.Ltda. 20 18.541 154 - -Multiplan Greenfield XI Empr.Imob.Ltda. 1 - - - -Multiplan Greenfield XII Empr.Imob.Ltda. - - - - -Multiplan Greenfield XIII Empr.Imob.Ltda. 1 - - - -Multiplan Greenfield XIV Empr.Imob.Ltda. 9 - - - -Multiplan Greenfield XV Empr.Imob.Ltda. 9 - - - - Saldos em 31 de março de 2015 529.134 1.867.381 320.539 478.172 112.484
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Informações trimestrais em 31 de março de 2015
91
31 de dezembro de 2014
Ativos
circulantesAtivos nãocirculantes
Passivos circulantes
Passivos não
circulantesReceitas líquidas
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda.
(a) 55358 63
- 332RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers
Ltda. 1787.103 2.006
64 399CAA Corretagem Imobiliária Ltda. (a) 20 - - - -MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. 18.968 167.125 3.809 (2.721) 27.459Multiplan Administr. Shopping Center 37.393 84 29.658 117 216.981Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. 905 467 532 344 8.275Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. (c) 53 43.951 (11) - 2Multiplan Holding S.A. 6 22 - - -Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda.
(b) 218- 3
- -Multiplan Greenfield I Emp Imob Ltda. 62.224 - 5.569 2.044 54.559Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. 58.607 - 4.556 1.782 56.007Ribeirão Residencial Emp Imob. Ltda. (c) 61 7.532 16 - -Morumbi Bussiness Center Empr. Imob. Ltda. (d) 6.753 145.475 11.535 10.440 470Multiplan Greenfield II Empr.Imob.Ltda. (c) 144.181 123.225 18.125 155.259 16.838Multiplan Greenfield IV Empr.Imob.Ltda. (c) 10.583 244.435 19.272 167.824 25.109Multiplan Greenfield III Empr.Imob.Ltda. (c) 34 263.578 189 - 207Parkshopping Campo Grande Ltda 18.386 400.286 33.266 73.653 42.479Jundiaí Shopping Center Ltda 14.131 336.821 32.847 68.095 36.418Parkshopping Corporate Empr.Imob.Ltda. (c) 702 43.472 572 - 161Multiplan Arrecadadora Ltda. 166.953 2.133 167.726 - 932Parkshopping Global.Ltda. 990 19.755 26 - -Parkshopping Canoas.Ltda. 2.567 37.712 9.203 14.138 -Multishopping Shopping Center Ltda 15 - - - -Multiplan Greenfield X Empr.Imob.Ltda. 10 - - - -Multiplan Greenfield XI Empr.Imob.Ltda. - - - - -Multiplan Greenfield XII Empr.Imob.Ltda. 1 - - - -Multiplan Greenfield XIII Empr.Imob.Ltda. 1 - - - -Multiplan Greenfield XIV Empr.Imob.Ltda. 10 - - - -Multiplan Greenfield XV Empr.Imob.Ltda. 10 - - - - Saldos em 31 de dezembro de 2014 544.513 1.843.234 338.962 491.039 486.628
(a) Durante o exercício de 2007, as operações dessas empresas foram transferidas para Companhia.
(b) Empresa paralisada operacionalmente desde 2003.
(c) Empresas que possuem empreendimentos em construção.
(d) O resultado da controlada Morumbi Bussiness Center Empr.Imob.Ltda., no período, refere-se basicamente ao resultado
de equivalência patrimonial pela participação de 50% que esta possui na controlada MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.
9.4 Informações sobre as controladas em conjunto Em virtude do disposto no CPC 19 (R2) as controladas em conjunto (“joint venture”) Manati Empreendimentos e Participações S.A. e Parque Shopping Maceió S.A., cujos acordos de acionistas preveem o controle compartilhado.
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Uma “joint venture” é um acordo contratual através do qual a Companhia e outras partes exercem uma atividade econômica sujeita a controle conjunto, situação em que as decisões sobre políticas financeiras e operacionais estratégicas relacionadas às atividades da “joint venture” requerem a aprovação de todas as partes que compartilham o controle. Os investimentos em conjunto são registrados pelo método de equivalência patrimonial. As principais informações relativas às demonstrações financeiras das controladas em conjunto da Companhia são demonstradas como segue:
Manati Empreendimentos
Participações S.A. Parque Shopping Maceió
S.A
31 de
marçode 2015
31 de dezembro
de 2014
31 de março
de 2015
31 de dezembro
de 2014 Ativos Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4.192 3.422 23.218 21.348 Contas a receber 2.520 3.118 6.439 7.506 Impostos e contribuições a recuperar 342 420 278 174 Outros - - 1.148 1.261 7.054 6.960 31.083 30.289Não circulante:
Títulos e valores imobiliários - - 5.718Depósitos Judiciais 1.240 1.240 21 22Contas a receber 22 50 - -Imposto de renda e contribuição social
diferidos 1.426 1.308 3.162 3.506 - 7.646 -Propriedade para investimento 54.445 54.874 259.703 260.606Intangível 1.981 1.974 31 34
59.114 59.446 270.563 269.886 Total dos Ativos 66.168 66.406 301.646 300.175 Passivos e patrimônio líquido Circulante Contas a pagar 461 224 1.183 1.310Empréstimos e financiamentos - - 6.859 6.682Impostos e contribuições a recolher 274 276 1.054 422Receitas e custos diferidos 125 265 - -Outros - - 33 51 860 765 9.129 8.465 Não circulante Empréstimos e financiamentos - - 82.428 84.438Imposto de renda e contribuição social diferidos - - 4.558 3.718Provisão para riscos 1.240 1.240 - -Receitas e custos diferidos (740) (521) 10.857 11.560 500 719 97.843 99.716Patrimônio líquido: Capital social 65.636 65.636 182.505 182.506
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Manati Empreendimentos
Participações S.A. Parque Shopping Maceió
S.A
31 de
marçode 2015
31 de dezembro
de 2014
31 de março
de 2015
31 de dezembro
de 2014 Adiantamento para futuro aumento de capital - - 10.000 10.000 Prejuízos acumulados (715) (714) (512) (512) Resultado do período (113) - 2.681 - 64.808 64.922 194.674 191.994 Total dos Passivos e Patrimônio Líquido 66.168 66.406 301.646 300.175
31 demarço
de 2015
31 demarço
de 2014
31 de março
de 2015
31 demarço
de 2014 Demonstração do resultado Receita líquida 1.559 1.716 8.032 5.849Custo dos serviços prestados (1.223) (856) (1.185) (2.109)Resultado bruto 336 860 6.847 3.740Despesas administrativas - sede (79) (59) - -Despesas administrativas – shoppings (73) (57) (43) -Estacionamento - - (308) -Outras receitas operacionais 2 - - -Depreciações e amortizações (505) (568) (1.373) (1.318)Lucro antes do resultado financeiro (319) 176 5.123 2.422Resultado financeiro 138 204 (1.089) (1.419)Lucro antes do imposto de renda e contribuição social (181) 380 4.034 1.003Imposto de renda e contribuição social Correntes (50) - (167) -Diferidos 118 (129) (1.186) 344 Lucro (Prejuizo) líquido do exercício (113) 251 2.681 1.347
As informações contábeis referentes as controladas em conjunto foram baseadas nos balancetes apresentados pelas Companhias na data de fechamento do período. Em 31 de março de 2015, a Companhia não possui nenhum compromisso assumido com suas controladas em conjunto. Adicionalmente, essas controladas em conjunto não possuem passivos contingentes, resultados abrangentes e outras divulgações requeridas pelo CPC 45 - Divulgação de Participações em Outras Entidades (IFRS 12) além das apresentadas acima.
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10 Propriedades para investimento A Multiplan avaliou internamente suas propriedades para investimento a valor justo seguindo a metodologia de Fluxo de Caixa Descontado - DCF. A Companhia calculou o valor presente utilizando uma taxa de desconto seguindo o modelo – CAPM – Capital Asset Pricing Model. Foram consideradas premissas de risco e retorno com base em estudos efetuados por Damodaran (professor da New York University), de desempenho das ações da Companhia (beta), além de perspectivas de mercado (Relatório Focus do Banco Central do Brasil - BACEN) e dados sobre o prêmio de risco do mercado nacional (risco País). Baseada nessas premissas, a Companhia utilizou uma taxa de desconto média ponderada, nominal e desalavancada, de 15,11% em 31 de março de 2015, resultado de uma taxa de desconto básica de 14,66% calculada de acordo com o modelo CAPM, e com base em avaliações internas, a adição a essa taxa de um spread adicional entre 0 e 200 pontos base, resultando em um spread adicional médio ponderado de 44 pontos base na avaliação de cada shopping center, torre comercial e projeto.
Custo de capital próprio Março
de 2015 Dezembro
de 2014 Taxa Livre de Risco (Risk Free Rate) 3,49% 3,49% Prêmio de risco de mercado 6,11% 6,11% Beta ajustado 0,72 0,72 Risco país 230 p.b. 230 p.b. Spread adicional 44 p.b. 44 p.b. Custo de capital próprio - US$ 10,65% 10,65%
Premissas de inflação Março
de 2015 Dezembro
de 2014 Inflação (BR) 6,53% 6,53% Inflação (USA) 2,40% 2,40% Custo de capital próprio - R$ 15,11% 15,11%
A avaliação das propriedades para investimento reflete o conceito de participantes de mercado (market participant). Assim, a Companhia desconsiderou para cálculo dos fluxos de caixa descontados impostos e contribuições e receitas e despesas decorrentes da prestação de serviços de administração e comercialização. O fluxo de caixa futuro do modelo foi estimado com base nos fluxos de caixa individuais de shopping centers, expansões e torres comerciais incluindo Resultado Líquido Operacional (NOI), Cessão de Direito recorrente (baseada somente na troca de mix, salvo projetos futuros), Receitas com Taxas de Transferência e investimentos em revitalização e em obras em andamento. Para o cálculo da perpetuidade foi considerada uma taxa de crescimento real de 2,0% para shoppings e 0,0% para torres comerciais.
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A Companhia categorizou suas propriedades para investimento de acordo com o seu status. A seguir uma tabela com a descrição do valor identificado para cada categoria de propriedade e o valor dos ativos na participação da Companhia:
Controladora
Março
de 2015 Dezembro
de 2014 Avaliação de propriedades para Investimento Shopping Centers e torres comerciais em operação 13.426.347 13.120.697Projetos em desenvolvimento (anunciados) - -Projetos em desenvolvimento (não anunciados) 291.938 264.137 Total 13.718.285 13.384.834
Consolidado
Março
de 2015 Dezembro
de 2014Avaliação de propriedades para Investimento Shopping Centers e torres comerciais em operação 16.049.121 15.683.574 Projetos em desenvolvimento (anunciados) 35.260 31.763 Projetos em desenvolvimento (não anunciados) 311.872 283.916 Total 16.396.253 15.999.253
As participações de 37,5% no shopping Santa Úrsula e de 50% no projeto Parque Shopping Maceió através de controladas em conjunto não foram consideradas na avaliação consolidada. Em função de diversas obras e expansões realizadas recentemente, em outubro de 2014 a Companhia efetuou a revisão das vidas úteis das seguintes propriedades para investimento: Santa Úrsula, Parkshopping Barigui, Shopping Anália Franco, Ribeirão Shopping, BH Shopping, Barra Shopping, Parkshopping Brasília, e Barra Shopping Sul. O efeito desta revisão na despesa de depreciação da Companhia no ano de 2014 foi de R$ 2.087, e o efeito estimado para 2015 é de R$ 9.655 (redução em ambos os casos). Os seguintes shoppings tiveram sua vida útil reavaliada: Shopping Vida útil Vida útil antes da reavaliação após a reavaliação Santa Ursula 33 anos e 8 meses 45 anos e 10 meses Parkshopping Barigui 38 anos e 9 meses 51 anos e 10 meses Anália Franco 38 anos e 9 meses 53 anos e 10 meses Ribeirão Shopping 31 anos e 9 meses 43 anos e 10 meses BHShopping 31 anos e 9 meses 43 anos e 10 meses BarraShopping 23 anos e 9 meses 34 anos e 10 meses Parkshopping 23 anos e 9 meses 38 anos e 10 meses Barra Shopping Sul 44 anos 55 anos e 10 meses
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Segue abaixo a movimentação das propriedades para investimento. Controladora Taxa Média
ponderada de depreciação (%)
31 de dezembro
de 2014 Adições Baixas Juros
capitalizados Apropriação Depreciação
31 de março
de 2015 Custo Terrenos 531.698 - (14.834) 397 - - 517.261 Edificações e benfeitorias 2,72 2.834.198 5.748 - - - - 2.839.946
(-)Depreciação acumulada (392.162) - - - - (14.616) (406.778) Valor líquido 2.442.036 5.748 - - - (14.616) 2.433.168 Instalações 11,66 411.337 207 - - - - 411.544 (-)Depreciação acumulada (133.962) - - - - (9.025) (142.987) Valor líquido 277.375 207 - - - (9.025) 268.557
Máquinas, equipamentos, móveis e
utensílios
10
42.679 520 - - - - 43.199 (-)Depreciação acumulada (12.572) - - - - (977) (13.549) Valor líquido 30.107 520 - - - (977) 29.650
Outros 10 4.853 - - - - - 4.853
(-)Depreciação acumulada (2.876) - - - - (147) (3.023) Valor líquido 1.977 - - - - (147) 1.830
Obras em andamento 55.058 11.657 (1.469) 567 - - 65.813 Recompras de ponto 61.861 1.778 - - (1.811) - 61.828 3.400.112 19.910 (16.303) 964 (1.811) (24.765) 3.378.107
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97
Consolidado Taxa média
ponderada de depreciação (%)
31 de dezembro de 2014 Adições
Juros capitalizados Apropriação Depreciação
31 de marçode 2015
Custo Terrenos 1.042.423 3.285 1.052 - - 1.046.760 Edificações e benfeitorias 2,23 3.709.564 5.945 - - - 3.715.509
(-)Depreciação acumulada (430.977) - - - (19.061) (450.038) Valor líquido 3.278.587 5.945 - - (19.061) 3.265.471
Instalações 11,98 639.566 514 - - - 640.080
(-)Depreciação acumulada (182.605) - - - (14.711) (197.316) Valor líquido 456.961 514 - - (14.711) 442.764
Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios 10 54.551 626 - - - 55.177
(-)Depreciação acumulada (15.513) - - - (1.280) (16.793) Valor líquido 39.038 626 - - (1.280) 38.384
Outros 10 6.834 - - - - 6.834
(-)Depreciação acumulada (4.312) - - - (178) (4.490) Valor líquido 2.522 - - - (178) 2.344
Obras em andamento 86.091 17.061 567 - - 103.719 Recompras de ponto 65.532 2.075 - (1.841) - 65.766 4.971.154 29.506 1.619 (1.841) (35.230) 4.965.208
(a) Refere-se a valores de terrenos anteriormente classificados como Estoque que foram reclassificados para Propriedade para Investimento.
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11 Imobilizado Controladora Taxas anuais de
depreciação (%)
31 de
dezembro de 2014 Adições Depreciação
31 de marçode 2015
Custo Terrenos - 1.209 - - 1.209 Edificações e benfeitorias 4 4.922 - - 4.922
(-)Depreciação acumulada (1.158) - (49) (1.207) Valor líquido 3.764 - (49) 3.715
Instalações 10 3.735 16 - 3.751
(-)Depreciação acumulada (1.395) - (92) (1.487) Valor líquido 2.340 16 (92) 2.264
Máquinas, equipamentos, móveis e
utensílios 10
7.046 222
- 7.268 (-)Depreciação acumulada (4.114) - (181) (4.295) Valor líquido 2.932 222 (181) 2.973
Veículos 10 19.464 - - 19.464 (-)Depreciação acumulada (4.081) - (947) (5.028) Valor líquido 15.383 - (947) 14.436 Outros 10 1.471 643 - 2.114
(-)Depreciação acumulada (572) - (25) (597) Valor líquido 899 643 (25) 1.517
26.527 881 (1.294) 26.114
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99
Consolidado Taxas anuais
de depreciação (%)
31 de dezembro
de 2014 Adições Depreciação
31 de março
de 2015 Custo Terrenos - 3.328 - - 3.328 Edificações e benfeitorias 4 11.296 - - 11.296
(-)Depreciação acumulada (3.802) - (111) (3.913) Valor líquido 7.494 - (111) 7.383
Instalações 10 4.995 16 - 5.011
(-)Depreciação acumulada (2.597) - (93) (2.690) Valor líquido 2.398 16 (93) 2.321
Máquinas, equipamentos, móveis e
utensílios
10 8.733 222 - 8.955 (-)Depreciação acumulada (5.821) - (182) (6.003) Valor líquido 2.912 222 (182) 2.952
Veículos 19.464 - - 19.464 (-)Depreciação acumulada (4.080) - (947) (5.027) Valor líquido 15.384 - (947) 14.437 Outros 10 2.075 643 - 2.718
(-)Depreciação acumulada (1.115) - (25) (1.140) Valor líquido 960 643 (25) 1.578
32.476 881 (1.358) 31.999
12 Intangível O saldo de intangível é composto por direitos por uso de sistemas e ágios apurados pela Companhia por meio de aquisição de novos investimentos durante os exercícios de 2007 e 2008, sendo parte desses investimentos incorporados posteriormente. Os ágios demonstrados abaixo possuem vida útil indefinida.
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100
Controladora Taxas
anuais de 31 de
dezembro 31 de
março amortização de 2014 Adições Amortização de 2015 Ágio de empresas incorporadas (a) Bozano 118.610 - - 118.610 Realejo 51.966 - - 51.966 Multishopping 84.095 - - 84.095 254.671 - - 254.671 Ágio em aquisição de novas participações (b)
Brazilian Realty LLC. 33.202 - - 33.202 Indústrias Luna S.A. 4 - - 4 JPL Empreendimentos Ltda. 12.583 - - 12.583 Solução Imobiliária Ltda. 2.970 - - 2.970 48.759 - - 48.759 Direito de uso de sistemas Licença de uso de software (c) 20 70.330 2.056 - 72.386 Amortização acumulada (25.875) - (1.650) (27.525) 44.455 2.056 (1.650) 44.861 347.885 2.056 (1.650) 348.291 Consolidado Taxas
anuais de 31 de
dezembro 31 de
março amortização de 2014 Adições Amortização de 2015 Ágio de empresas incorporadas (a) Bozano 118.610 - - 118.610 Realejo 51.966 - - 51.966 Multishopping 84.095 - - 84.095 254.671 - - 254.671 Ágio em aquisição de novas
participações (b)
Brazilian Realty LLC. 33.202 - - 33.202 Indústrias Luna S.A. 4 - - 4 JPL Empreendimentos Ltda. 12.583 - - 12.583 Solução Imobiliária Ltda. 2.970 - - 2.970 48.759 - - 48.759 Direito de uso de sistemas
Licença de uso de software (c) 20 71.136 2.127 - 73.263Amortização acumulada (26.039) - (1.670) (27.709)
45.097 2.127 (1.670) 45.554
348.527 2.127 (1.670) 348.984
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
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101
(a) Os ágios registrados em virtude de controladas incorporadas foram decorrentes das seguintes operações: (i) em 24 de fevereiro de 2006, a Companhia adquiriu a totalidade das ações do capital da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. e da Realejo Participações S.A. Esses investimentos foram adquiridos pelos valores de R$ 447.756 e R$ 114.086, respectivamente, tendo sido apurados ágios nos montantes de R$ 307.067 e R$ 86.611, também respectivamente, em relação ao valor contábil patrimonial das referidas empresas, naquela data; (ii) em 22 de junho de 2006, a Companhia adquiriu a totalidade das ações da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. que se encontravam em poder da GSEMREF Emerging Market Real Estate Fund L.P. pelo valor de R$ 247.514 e as ações em poder dos acionistas Joaquim Olímpio Sodré e Manoel Joaquim Rodrigues Mendes, pelo valor contábil de R$ 16.587, tendo sido apurados ágios nos montantes de R$ 158.931 e R$ 10.478, respectivamente, em relação ao valor patrimonial da Multishopping naquela data. Adicionalmente, em 8 de julho de 2006, a Companhia adquiriu as ações da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. que se encontravam em poder das acionistas Ana Paula Peres e Daniela Peres, pelo valor de R$ 900, tendo sido apurado ágio no montante de R$ 448. Os referidos ágios tiveram como fundamento a expectativa de rentabilidade futura desses investimentos, e foram amortizados até 31 de dezembro de 2008.
(b) Em virtude de aquisições realizadas no exercício de 2007, a Companhia registrou ágios por expectativa de rentabilidade futura no montante total de R$ 65.874, os quais foram amortizados até 31 de dezembro de 2008, no prazo, na extensão e na proporção dos resultados projetados no laudo elaborado pelos peritos independentes, não excedendo o limite de dez anos.
(c) Com o objetivo de fortalecer o seu sistema de controles internos, e manter uma estratégia de crescimento bem estruturada, a Companhia iniciou o processo de implantação do Sistema SAP R/3. Para viabilizar essa implantação, a Companhia assinou com a empresa IBM Brasil - Indústria, Máquinas e Serviços Ltda., em 30 de junho de 2008, um contrato de prestação de serviços no valor de R$ 3.300. Adicionalmente, a Companhia celebrou com a SAP Brasil Ltda., dois contratos de licenciamento e manutenção de software, datados de 24 de junho de 2008, mediante os quais a SAP Brasil Ltda. concedeu à Companhia uma licença não exclusiva, por tempo indeterminado, de uso do software. O valor estabelecido para a aquisição da licença foi de R$ 1.795. A ampliação do escopo destas contratações aumentou esta valor em mais R$ 13.905, incluindo a implantação nos shoppings.
Grande parte do aumento nessa rubrica se deve ao contrato assinado em 25 de novembro de 2011 e aditivos até 2014 com a Accenture e SAP, onde a Companhia contratou serviços de implementação de outras funcionalidades do SAP. Até 31 de março de 2015, foi pago e adicionado ao intangível o montante de R$ 34.554. No inicío de 2014, iniciou-se investimento na implantação de solução para apoiar o Controle dos Projetos de Empreendimentos que permite melhorias no acompanhamento financeiro dos projetos trazendo maior transparência e autonomia para os gestores da empresa. Esta implantação está sendo executada pela empresa IBM Brasil - Indústria, Máquinas e Serviços Ltda e até 31 de março de 2015 o montante pago de todos os custos referente a esse projeto é de R$ 3.479. Os ágios fundamentados pela rentabilidade futura não possuem vida útil determinável e, por este motivo, não são amortizados. A Companhia testa o valor de recuperação desses ativos anualmente através de teste de impairment. Os outros ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados pelo método linear no exercício apresentado na tabela acima. O teste de impairment para validação do ágio foi feito considerando o fluxo de caixa projetado dos shoppings que apresentam ágio quando de sua formação. As premissas utilizadas para a elaboração deste fluxo de caixa estão descritas na nota 10. No caso de mudanças nas principais premissas utilizadas na determinação do valor recuperável das unidades geradoras de caixa os ágios com vida útil indefinida alocados as unidades geradoras de caixa somados aos valores contábeis das propriedades para investimentos (unidades geradoras de caixa) seriam substancialmente menores que o valor justo das propriedades para investimentos, ou seja, não há indícios de perdas por impairment nas unidades geradoras de caixa, desde a última avaliação efetuada quando da apresentação das informações trimestrais referentes ao período findo em 31 de março de 2015.
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Informações trimestrais em 31 de março de 2015
102
13 Empréstimos e financiamentos 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Taxa média anual de juros
Indexador 31 de março de
2015
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado Circulante Santander BSS (a) TR 9,12% 23.303 23.303 22.994 22.994 Banco Itaú Unibanco SAF (b) TR 10% 1.719 1.719 2.304 2.304 Banco Itaú Unibanco PSC (c) TR 9,35% 10.093 10.093 10.068 10.068 Santander BHS Expansão V (d) TR 8,70% 13.645 13.645 13.478 13.478 Banco Itaú Unibanco VLG (e) TR 9,35% 25.815 25.815 25.751 25.751 BNDES JDS sub-crédito A (f) TJLP 3,38% - 23.602 - 23.603 BNDES JDS sub-crédito B (f) TJLP 1,48% - 1.064 - 1.064 BNDES JDS sub-crédito C (f) TJLP - - 246 - 246 BNDES CGS sub-crédito A (g) TJLP 3,32% - 15.568 - 15.569 BNDES CGS sub-crédito B (g) IPCA 2,32%+7,27% - 4.961 - 4.702 BNDES CGS sub-crédito C (g) TJLP - - 200 - 200 BNDES CGS sub-crédito D (g) TJLP 1,42% - 379 - 379 Companhia Real de Distribuição (h) - - 53 53 53 53 Banco do Brasil (i) % do CDI 110% 33.781 33.781 38.438 38.438 Banco Itaú Unibanco MTE(j) % do CDI 109,75% 1.741 1.741 4.800 4.800 Banco do Brasil (k) % do CDI 110% 1.025 1.025 1.014 1.014 Banco Bradesco (l) CDI + 1,00% 12.257 12.257 2.991 2.991 Banco Santander Multiplan Greenfield IV (m)
TR
8,70% - 18.434
- 18.224
Banco Santander Multiplan Greenfield II (m)
TR
8,70% - 17.933
- 17.728
Banco do Brasil BRS VII (n) TR 8,90% 7.250 7.250 4.516 4.516 Custos de captação Santander BHS EXP
-
- (111) (111)
(115) (115)
Custos de captação Itaú Unibanco PSC
-
- (209) (209)
(214) (214)
Custos de captação Banco Itaú Unibanco
-
- (469) (469)
(469) (469)
Custos de captação Banco do Brasil - - (986) (986) (986) (986) Custos de captação BNDES JDS - - - (49) - (50) Custos de captação BNDES CGS - - - (40) - (40) Custos de captação Banco do Brasil - - (182) (182) (188) (188) Custos de captação Banco do Brasil - - (238) (238) (207) (207) Custos de captação Bradesco MTE - - (804) (804) (804) (804) Custos de captação Itaú Unibanco VLG
-
- (990) (990) (995) (995)
Custos de captação Multiplan Greenfield IV
-
- - (464) - (464)
Custos de captação Multiplan Greenfield II
-
- - (452) - (452)
126.693 208.075 122.429 203.138
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103
Taxa média 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 anual de juros
Indexador 31 de março de
2015
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado Não circulante Santander BSS (a) TR 9,12% 5.826 5.826 11.497 11.497Banco Itaú Unibanco PSC (c) TR 9,35% 95.045 95.045 97.322 97.322Santander BHS Expansão V (d) TR 8,70% 47.757 47.757 50.543 50.543Banco Itaú Unibanco VLG (e) TR 9,35% 249.549 249.549 255.356 255.356BNDES JDS sub-crédito A (f) TJLP 3,38% - 53.105 - 59.008BNDES JDS sub-crédito B (f) TJLP 1,48% - 2.393 - 2.659BNDES JDS sub-crédito C (f) TJLP - - 554 - 616BNDES CGS sub-crédito A (g) TJLP 3,32% - 40.217 - 44.111BNDES CGS sub crédito B (g) IPCA 2,32% + 7,27% - 14.882 - 14.107BNDES CGS sub-crédito C (g) TJLP - - 518 - 568BNDES CGS sub-crédito D (g) TJLP 1,42% - 980 - 1.075Companhia Real de Distribuição (h) - - 496 496 509 509Banco do Brasil (i) % do CDI 110% 95.455 95.455 111.364 111.364Banco Itaú Unibanco MTE (j) % do CDI 109,75% 100.000 100.000 100.000 100.000Banco do Brasil (k) % do CDI 110% 50.000 50.000 50.000 50.000Banco Bradesco (l) CDI + 1,00% 300.000 300.000 300.000 300.000Banco Santander Multiplan Greenfield IV (m) TR 8,70% - 172.048 - 174.644Banco Santander Multiplan Greenfield II (m) TR 8,70% - 167.366 - 169.891Banco do Brasil BRS VII (n) TR 8,90% 90.637 90.637 93.021 93.021 Custos captação Santander BHS EXP - - (202) (202) (228) (228)Custos de captação Itaú Unibanco PSC - - (964) (964) (1.015) (1.015)Custos de captação BNDES JDS - - - (98) - (113)Custos de captação BNDES CGS - - - (103) - (110)Custos captação Itaú Unibanco VLG - - (6.211) (6.211) (6.464) (6.464)Custos captação Banco do Brasil - - (2.793) (2.793) (3.038) (3.038)Custos captação Banco do Brasil - - (463) (463) (503) (503)Custos captação Banco do Brasil - - (2.248) (2.248) (2.324) (2.324)Custos captação Banco Bradesco MTE - - (4.582) (4.582) (4.783) (4.783)Custos de captação Itaú Unibanco MTE - - (860) (860) (978) (978)Custos de captaçãoMultiplan Greenfield IV - - - (4.334) - (4.450)Custos de captaçãoMultiplan Greenfield II - - - (4.216) - (4.330) 1.016.442 1.459.754 1.050.279 1.507.955 1.143.136 1.667.829 1.172.708 1.711.093
(a) Em 30 de setembro de 2008, a Companhia firmou com o Banco ABN AMRO Real S.A. , posteriormente incorporado pelo Banco
Santander, instrumento particular de concessão de financiamento para construção do shopping center localizado em Porto Alegre, no montante de R$ 122.000. Os encargos incidentes sobre esse financiamento foram de 10% ao ano mais Taxa Referencial - TR, e sua amortização está sendo feita em 84 parcelas mensais, desde 10 de julho de 2009. Está prevista neste mesmo instrumento, a repactuação anual da taxa contratada com o objetivo de que ela fique sempre entre o intervalo de 95% a 105% do CDI. Dessa forma, a taxa será alterada sempre que: (i) a composição de preço (taxa de juros mais TR) ficar abaixo de 95% do CDI médio para os últimos 12 meses; ou (ii) se a composição de preço (taxa de juros mais TR) ficar acima de 105% do CDI médio para os últimos 12 meses. Com isso os encargos incidentes sobre o financiamento para o período 2014/2015 foram ajustados de 9,87% para 9,12% ao ano mais TR. Em 31 de março de 2015 já havia sido liberada a totalidade desse financiamento. Como garantia do empréstimo, a Companhia alienou em caráter fiduciário o imóvel objeto do financiamento, incluindo todas as acessões e benfeitorias de que venha a ser acrescido, e constituiu cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos de locação e cessão de direitos do imóvel objeto do financiamento de direito da Companhia, os quais devem representar uma movimentação mínima de 150% do valor de uma prestação mensal até a liquidação total da dívida. Em 7 de agosto de 2013 foi assinado o 1º aditivo ao contrato de financiamento alterando o covenant financeiro de divida bancária total / Ebitda menor ou igual a 4 vezes para “dívida bancária líquida” / ebitda menor ou igual a 4 vezes. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida total / Patrimônio Líquido menor ou igual a 1. Dívida bancária líquida / Ebitda menor ou igual a 4 x. O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo.
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(b) Em 28 de maio de 2008, a Companhia e a co-proprietária Anália Franco Com. e Desenvolvimento firmaram com o Banco Itaú Unibanco S.A. um instrumento particular de abertura de crédito com o objetivo de reformar e ampliar o Shopping Anália Franco, no montante total de R$ 45.000, dos quais 30% são de responsabilidade da Companhia. Os encargos incidentes sobre esse financiamento foram de 10% ao ano mais TR e sua amortização está sendo feita em 71 parcelas mensais e consecutivas desde 15 de janeiro de 2010. Em 31 de março de 2015, já havia sido liberada a totalidade desse financiamento. Como garantia do empréstimo a Companhia alienou ao Banco Itaú Unibanco, em caráter fiduciário, o Shopping Center Jardim Anália Franco, avaliado na época em R$ 676.834, até que se cumpram todas as obrigações contratuais.
(c) Em 10 de agosto de 2010, a Companhia firmou com o Banco Itaú Unibanco S.A. uma cédula de crédito bancário para construção do ParkShoppingSãoCaetano, no montante de R$ 140.000. Os encargos incidentes sobre este financiamento foram de TR mais 9,75% ao ano e a sua amortização será realizada em 99 parcelas mensais e consecutivas, vencendo a primeira em 15 de junho de 2012. Em 31 de março de 2015, já havia sido liberada a totalidade desse financiamento. Como garantia do empréstimo a Companhia constituiu cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos de locação e de cessão de direito de uso das lojas do empreendimento objeto do financiamento, os quais devem representar movimentação mínima de 120% do valor de uma parcela mensal, desde a inauguração do empreendimentoe até a liquidação total da dívida. Em 30 de setembro de 2013 foi assinado o 1° aditivo ao contrato de financiamento alterando: (i) a taxa do contrato de TR + 9,75% a.a. para TR + 9,35% a.a. e (ii) o prazo final de amortização de 15 de agosto de 2020 para 15 de agosto de 2025.
(d) Em 19 de novembro de 2009, a Companhia firmou com o Banco ABN AMRO Real S.A., posteriormente incorporado pelo Banco Santander, um instrumento particular de concessão de financiamento para reforma com ampliação de área do BH Shopping, no montante de R$ 102.400. Os encargos incidentes sobre esse financiamento foram de TR mais 10% ao ano, e sua amortização está sendo realizada em 105 parcelas mensais e consecutivas desde 15 de dezembro de 2010. Em 31 de março de 2015 haviam sido liberados R$ 97.280. Como garantia do empréstimo, a Companhia alienou em caráter fiduciário 35,31% do imóvel objeto do financiamento, o que resulta em uma avaliação de R$ 153.599 (na data da assinatura do contrato) para a cota-parte dada em garantia, e constituiu cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos de locação e cessão de direitos do imóvel objeto do financiamento de direito da Companhia, os quais devem representar movimentação mínima de 120% do valor de uma parcela mensal até a liquidação total da dívida. Em 28 de agosto de 2013 foi assinado o 1º aditivo ao contrato de financiamento alterando: (i) o covenant financeiro de divida bancária total / Ebitda menor ou igual a 4 vezes para “dívida bancária líquida” / ebitda menor ou igual a 4 vezes, (ii) a taxa da operação de TR + 10% a.a. para TR + 8,70% a.a. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida total / Patrimônio Líquido menor ou igual a 1. Dívida bancária líquida / Ebitda menor ou igual a 4 x. O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo.
(e) Em 30 de novembro de 2010, a Companhia firmou com o Banco Itaú Unibanco S.A. uma cédula de crédito bancário para construção do Shopping Village Mall, no montante de R$ 270.000. Os encargos incidentes sobre este financiamento sãoforam de TR mais 9,75% ao ano e a sua amortização será realizada em 114 parcelas mensais e consecutivas, vencendo a primeira em 15 de março de 2013. Em 31 de março de 2015 já havia sido liberada a totalidade do financiamento, inclusive o valor adicional de R$ 50.000 contratado em aditivo de 4 de julho de 2012. Como garantia do empréstimo, a Companhia deu em hipoteca o terreno e todas as acessões, construções, instalações e benfeitorias nele existentes e que venham a ser acrescidas, avaliados na época em R$ 370.000. Além disso, a Companhia constituiu cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos de locação e cessão de direitos de uso das lojas do empreendimento objeto do financiamento, os quais devem representar movimentação mínima de 100% do valor de uma parcela mensal, a partir de janeiro de 2015 até a liquidação total da dívida. Em 4 de julho de 2012, a Companhia assinou aditivo à cédula de crédito bancário para a construção do Shopping VillageMall alterando: (i) o valor total de R$ 270.000 para R$ 320.000, (ii) O covenant de dívida líquida por Ebitda de 3,0x para 3,25x, e, (iii) A data inicial para verificação da conta vinculada de 30 de janeiro de 2015 para 30 de janeiro de 2017. Em 30 de setembro de 2013 foi assinado o 2° aditivo ao contrato de financiamento alterando: (i) a taxa do contrato de TR + 9,75% a.a. para TR + 9,35% a.a.;e (ii) o prazo final de amortização de 15 de novembro de 2022 para 15 de novembro de 2025 e (iii) o covenant de dívida líquida por Ebtida de 3,25x para 4,0x. Todas as demais cláusulas do contrato original permaneceram inalteradas. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 4,0 x. Ebitda / Despesa Financeira Líquida maior ou igual a 2 x. O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo.
(f) Em 6 de junho de 2011, a Companhia firmou Contrato de Financiamento mediante Abertura de Crédito nº 11.2.0365.1 com o BNDES com o objetivo de financiar a construção do Jundiaí Shopping. O referido crédito foi subdividido em R$ 117.596 para o subcrédito “A”, R$ 5.304 para o subcrédito “B” e R$ 1.229 para o subcrédito “C”. Sobre o subcrédito “A” incidirá TJLP acrescida de 2,38% acrescida de 1% ao ano, sobre o subcrédito “B”, que se destina a aquisição de máquinas e equipamentos, incidirá TJLP acrescida de 1,48% ao ano e sobre o subcrédito “C”, que se destina a investimentos em projeto social no município de Jundiaí, incidirá TJLP sem spread de risco. A amortização de todos os subcréditos está sendo realizada em 60 parcelas mensais e consecutivas, vencendo a primeira em 15 de julho de 2013. Em 31 de março de 2015 já havia sido liberada a totalidade deste financiamento. Para esse instrumento não foi constituída nenhuma garantia.
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Ressalta-se que conforme descrito na Nota explicativa 1.1, a redução na controladora se refere a transferência do empréstimo para a investida Jundiaí Shopping Center Ltda. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida total / Ativo total menor ou igual a 0,50 Margem Ebitda maior ou igual a 20% O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo.
(g) Em 4 de outubro de 2011, a Companhia firmou Contrato de Financiamento mediante Abertura de Crédito nº 11.2.0725.1 com o BNDES, com o objetivo de financiar a construção do ParkShopping Campo Grande. O referido crédito foi subdividido em R$ 77.567 para o subcrédito “A”, R$ 19.392 para o subcrédito “B”, R$ 1.000 para o subcrédito “C” e R$ 1.891 para o subcrédito “D”. Sobre o subcrédito “A” incidirão juros de 2,32% ao ano acima da TJLP acrescida de 1% ao ano. Sobre o subcrédito “B” incidirão juros de 2,32% ao ano acima da taxa de referência divulgada pelo BNDES baseada nas taxas de retorno das NTN-B. Sobre o subcrédito “C”, que se destina a investimentos em projeto social no Município do Rio de Janeiro, incidirá a TJLP. Sobre o subcrédito “D”, que se destina a aquisição de máquinas e equipamentos, incidirão juros de 1,42% ao ano acima da TJLP. Os subcréditos "A", "C" e "D" estão sendo amortizados em 60 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de novembro de 2013, e, o subcrédito "B" está sendo amortizado em 5 parcelas anuais e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de outubro de 2014. Em 31 de março de 2015 já havia sido liberada a totalidade deste financiamento. Para esse instrumento não foi constituída nenhuma garantia. Ressalta-se que conforme descrito na Nota explicativa 1.1, a redução na controladora se refere a transferência do empréstimo para a investida Parkshopping Campo Grande Ltda. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida total / Ativo total menor ou igual a 0,50 Margem Ebitda maior ou igual a 20% O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo.
(h) O saldo a pagar à Companhia Real de Distribuição decorre do empréstimo de mútuo com a controlada incorporada Multishopping para viabilizar o início das obras do BarraShopping Sul, a ser quitado em 516 parcelas mensais no valor de R$ 4 a partir da data de inauguração do hipermercado, ocorrido em novembro de 1998, sem incidência de juros ou atualização monetária.
(i) No dia 19 de janeiro de 2012, a Companhia firmou com o Banco do Brasil uma cédula de crédito bancário, no valor total de R$ 175.000, visando reforçar seu caixa. Para esse instrumento não foram constituídas garantias. Os juros serão pagos semestralmente e o principal conforme cronograma abaixo: Data inicial Data final Montante Taxa de juros 19/01/2012 13/01/2014 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/07/2014 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/01/2015 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/07/2015 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/01/2016 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/07/2016 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/01/2017 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/07/2017 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/01/2018 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/07/2018 15.909 110,0% CDI19/01/2012 13/01/2019 15.909 110,0% CDI Covenants Financeiros desse contrato: Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 3,5 x. O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo.
(j) No dia 6 de agosto de 2012, a Companhia firmou com o Banco Itaú BBA oito cédulas de crédito bancário (CCB), que totalizaram R$ 100.000, visando reforçar seu caixa. Para esses instrumentos não foram constituídas garantias. Os juros serão pagos semestralmente e o principal em uma única parcela na data de 08/08/2016. Data inicial Data final Montante Taxa de juros 06/08/2012 08/08/2016 100.000 109,75% CDI Covenants Financeiros desse contrato: Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 4,0 x EBITDA / Despesa financeira Liq. >= 2 x O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo.
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(k) No dia 31 de outubro de 2012, a Companhia firmou com o Banco do Brasil S/A uma cédula de crédito bancário (CCB), no valor total de R$ 50.000, visando reforçar seu caixa. Para esse instrumento não foram constituídas garantias. Os juros serão pagos trimestralmente e o principal em uma única parcela na data de 30/10/2017. Data inicial Data final Montante Taxa de juros 31/10/2012 30/10/2017 R$ 50.000 110,00% CDI Covenants Financeiros desse contrato: Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 4,0 x. O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo.
(l) No dia 11 de dezembro de 2012, a Companhia firmou com o Banco Bradesco S/A uma cédula de crédito bancário (CCB), no valor total de R$ 300.000, visando reforçar seu caixa. Para esse instrumento não foram constituídas garantias. Os juros serão pagos semestralmente e o principal em três parcelas anuais conforme tabela abaixo. Data inicial Data final Montante Taxa de juros 11/12/2012 16/11/2017 R$ 100.000 CDI + 1,0% a.a.11/12/2012 12/11/2018 R$ 100.000 CDI + 1,0% a.a.11/12/2012 05/11/2019 R$ 100.000 CDI + 1,0% a.a. Não existem covenants Financeiros nesse contrato.
(m) Em 07 de agosto de 2013, as sociedades controladas Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda e Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda firmaram com o Banco Santander S.A. instrumento particular de concessão de financiamento para construção do empreendimento Morumbi Corporate localizado em São Paulo. O montante total contratado foi de R$ 400.000, sendo que cada sociedade ficou responsável, de forma não solidária, por sua proporção no empreendimento, sendo 49,3104% para Multiplan Greenfiled II e 50,6896% para Multiplan Greenfiled IV. Os encargos incidentes sobre esse financiamento foram de 8,70% ao ano mais Taxa Referencial - TR, e sua amortização está sendo realizada em 141 parcelas mensais, a partir de 15 de novembro de 2013. Em 31 de março de 2015 havia sido liberada a totalidade do financiamento. Como garantia do empréstimo, as sociedades controladas alienaram em caráter fiduciário a fração de 0,4604509 do imóvel objeto do financiamento, fração esta representada por determinado número de unidades autônomas, e constituiu cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos de locação do imóvel objeto do financiamento, de direito da Companhia, os quais devem representar uma movimentação mínima de 120% do valor de uma prestação mensal até a liquidação total da dívida. Além dessas garantias a controladora Multiplan Empreendimentos Imobiliários compareceu como fiadora das sociedades controladas. Covenants Financeiros desse contrato: Não existem covenants financeiros neste contrato
(n) Em 16 de outubro de 2014, a Companhia firmou com o Banco do Brasil S/A instrumento particular de abertura de crédito para construção da sétima expansão do BarraShopping localizado no Rio de Janeiro, concluída no ano de 2014. O montante total contratado foi de R$ 100.000. Os encargos incidentes sobre esse financiamento são de 8,90% ao ano mais Taxa Referencial - TR, e sua amortização está sendo realizada em 108 parcelas mensais, a partir de 15 de agosto de 2015. Como garantia do empréstimo a Companhia cedeu fiduciariamente um CDB de montante correspondente a 120% do valor de uma prestação mensal até a liquidação total da dívida. Em 31 de março de 2015 já haviam sido liberados R$ 97.000 desse financiamento, sendo R$ 94.426 líquido de custos de captação e IOF. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 4,0 x. O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo. Em 31 de março de 2015, a Companhia atendia todas as cláusulas restritivas dos contratos de empréstimos e financiamentos em vigor. O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros seguem a definição previstas nos contratos de empréstimo.
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Em 31 de março de 2015, a Companhia atendia todas as cláusulas restritivas dos contratos de empréstimos e financiamentos em vigor. O Ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros seguem a definição previstas nos contratos de empréstimo. Os empréstimos e financiamentos e os custos de captação a longo prazo vencem como segue: , 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Empréstimos e financiamentos 2016 164.378 227.408 203.501 285.2172017 238.676 321.062 242.005 323.7202018 em diante 631.711 938.358 624.105 927.352 Subtotal - Empréstimos e financiamentos 1.034.765 1.486.828 1.069.611 1.536.289 Custos de captação 2016 (3.455) (4.206) (3.640) (4.643)2017 (4.054) (5.053) (4.031) (5.031)2018 em diante (10.814) (17.816) (11.661) (18.660) Subtotal - Custo de captação (18.323) (27.075) (19.332) (28.334) Total - Empréstimos e financiamentos 1.015.942 1.459.753 1.050.279 1.507.955
14 Contas a pagar 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Fornecedores 16.125 40.504 16.902 37.990Retenções contratuais 9.437 13.749 7.712 11.789Indenizações a pagar 2.945 5.045 1.891 4.291Obrigações trabalhistas 30.301 30.725 33.310 35.346 58.808 90.023 59.815 89.416
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15 Debêntures Terceira emissão para distribuição pública primária de debêntures Em 15 de outubro de 2014, a Companhia realizou a terceira emissão para distribuição pública primária de debêntures, no valor de R$ 400.000. Foram emitidas 40.000 debêntures simples não conversíveis em ações, do tipo escritural e da forma nominativa, da espécie quirografária, em série única, para distribuição pública com esforços restritos, em regime de garantia firme, com valor nominal unitário de R$ 10. A operação terá duas amortizações iguais ao fim do quinto e do sexto ano e contará com pagamento de juros semestrais. O preço final de emissão foi fixado em 25 de setembro de 2014 por meio de procedimento de bookbuilding, e foram definidos juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI acrescida exponencialmente de um spread ou sobretaxa equivalente a 0,87% ao ano. O custo total estimado com a captação foi de R$ 2.055. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia com a Emissão serão integralmente utilizados (i) para o resgate antecipado da totalidade das debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, da segunda emissão da Companhia; e (ii) o saldo, para o pagamento de despesas gerais e dívidas de curto e longo prazo e/ou reforço no capital de giro da Companhia e/ou de suas Controladas. Os covenants financeiros destas debêntures eram os seguintes: (i) dívida líquida / ebitda menor ou igual a 4,0; (ii) ebitda / despesa financeira líquida maior ou igual a 2. Até 31 de março de 2015 ainda não havia vencido a primeira parcela de juros semestrais cujo vencimento se dará em 15 de abril de 2015. Em 31 de março de 2015, a Companhia atendia todas as cláusulas restritivas pré-estabelecidas na escritura de emissão. O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos. Qualquer alteração ou repactuação nas cláusulas ou condições previstas na referida Escritura de Emissão deverão ser aprovadas pelos debenturistas, observados as regras e quoruns estabelecidos na mesma.
16 Obrigações por aquisição de bens
31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014
Controladora Consolidado Controladora Consolidado Circulante
Terreno São Caetano (a) 9.096 9.096 15.198 15.198Terreno São Caetano - Quadra H (b) - 11.442 - 11.227Terreno Canoas (c) - 5.779 - 5.684Outros 269 269 269 269
9.365 26.586 15.467 32.378 Não circulante
Terreno São Caetano - Quadra H (b) - 7.764 - 10.425Terreno Canoas (c) - 5.778 - 7.104
- 13.542 - 17.529 Total 9.365 40.128 15.467 49.907
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(a) Por meio do compromisso de compra e venda, datado de 9 de julho de 2008, a Companhia adquiriu um terreno situado na cidade de São Caetano do Sul. O valor de aquisição foi de R$ 81.000 dos quais, R$ 10.000 foram pagos na assinatura do contrato. Em 8 de setembro de 2009, pelo instrumento particular de repactuação parcial de contrato de compromisso de venda e compra e outras avenças, as partes reconheceram que o saldo pendente era de R$ 71.495, parcialmente reajustável, a ser liquidado da seguinte forma: (i) R$ 4.000 no dia 11 de setembro de 2009; (ii) R$ 4.000 no dia 10 de dezembro de 2009; (iii) R$ 247 no dia 10 de outubro de 2012 reajustado de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M e acrescidos de juros de 3% ao ano, a contar da data de assinatura do instrumento; (iv) R$ 31.748 em 64 parcelas mensais no valor de R$ 540, reajustáveis de acordo com a variação do IGP-M mais 3% ano ano, vencendo a primeira em 10 de janeiro de 2010; e (v) R$ 31.500 reajustáveis (caso o valor seja pago em pecúnia), que poderão ser pagos, a exclusivo critério da Companhia, mediante dação em pagamento de uma área construída de 6.600 m² de área útil integrante de um único edifício, ou em 36 parcelas mensais e sucessivas, reajustáveis de acordo com a variação do IGP-M mais 3% ao ano, vencendo a primeira em 9 de outubro de 2012, conforme especificado no instrumento. Em 22 de maio de 2012, a Companhia fez sua opção de pagamento da parcela referente ao item (v) acima em pecúnia.
(b) Por meio do compromisso de compra e venda, datado de 7 de junho de 2013, a Companhia adquiriu, através de sua subsidiária Morumbi Business Center Ltda,um terreno adjacente ao ParkShopping São Caetano, situado na cidade de São Caetano do Sul. O valor de aquisição foi de R$ 46.913 dos quais, R$ 11.728 foram pagos na assinatura do contrato e o saldo de R$ 35.185 será pago da seguinte forma: (i) 48 parcelas mensais no valor unitário de R$ 367 vencendo-se a primeira em 7 de julho de 2013, e (ii) 36 parcelas mensais no valor unitário de R$ 489 vencendo-se a primeira em 7 de julho de 2013, todas reajustáveis de acordo com a variação do IGP-M mais 2% ao ano.
(c) Através do Instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda assinado em 15 de agosto de 2013 a Companhia, através de sua subsidiária, Multiplan Greenfield VII Empreendimento Imobiliário Ltda, prometeu adquirir de Unipark Empreendimentos e Participações Ltda, 84,5% de um terreno com 93.603,611 m², localizado no Município de Canoas, Rio Grande do Sul, pelo valor de R$ 51.000. Este montante será liquidado da seguinte forma: (i) R$ 33.000 mediante a obrigação de construir o shopping center no local (que aderirá a fração de 15,5% retida pela vendedora no terreno) e (ii) R$ 18.000 em dinheiro. A parcela em dinheiro, por sua vez, será liquidada da seguinte forma: (i) R$ 2.000 como sinal, que foi pago no ato da Promessa, e; (ii) R$ 16.000 em 36 parcelas mensais e sucessivas, sendo a primeira no valor de R$ 446 e as demais no valor de R$ 444,4, vencendo-se a primeira em 30 dias após a aprovação do projeto arquitetônico do shopping center e subsequente obtenção do respectivo alvará de construção, e as demais em igual dia dos meses subsequentes. Essa condição foi cumprida em 27 de março de 2014 de forma que o pagamento dessa parte iniciou em 27 de abril de 2014. Esses valores serão corrigidos de acordo com a variação positiva do IGP-M/FGV, adotando-se como data base a da assinatura do Instrumento. O instrumento está subordinado à condições suspensivas. As obrigações e aquisições de bens de longo prazo vencem como segue:
31 de março de
2015 31 de dezembro
de 2014 Consolidado Consolidado
2016 9.646 14.104 2017 3.896 3.425 13.542 17.529
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17 Impostos e contribuições a recolher
31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado
INSS a recolher 68 301 139 451PIS e COFINS a recolher 6.097 7.710 11.761 13.806ISS a recolher - 1.465 127 1.895IR e CS a recolher 28.414 29.776 4.393 6.585IRRF a recolher - - 11.938 11.938Outros 205 10.316 535 10.501 34.784 49.568 28.893 45.176
18 Provisão para riscos e depósitos judiciais
18.1 Provisão para riscos
Controladora
Provisão para riscos 31 de dezembro
de 2014 Adições Baixas 31 de março
de 2015 PIS e Cofins (a) 1.244 - - 1.244 Processos cíveis (b) 9.391 363 (5.663) 4.091 Processos trabalhistas(c) 3.863 318 - 4.181 Processos fiscais 5 - - 5 14.503 681 (5.663) 9.521
Consolidado
Provisão para riscos 31 de dezembro
de 2014 Adições Baixas 31 de março
de 2015 PIS e Cofins (a) 1.244 - - 1.244 Processos cíveis (b) 9.979 363 (5.663) 4.679 Processos trabalhistas(c) 4.032 348 (16) 4.364 Processos fiscais 67 - - 67 15.322 711 (5.679) 10.354
As provisões foram constituídas para fazer face às perdas consideradas prováveis em processos administrativos e judiciais relacionados às questões cíveis, fiscais e trabalhistas, em valor julgado suficiente pela Administração, consubstanciada na avaliação de advogados e assessores jurídicos, como segue:
(a) A Companhia figurou como parte em processos envolvendo a cobrança de PIS e COFINS sobre receitas de locação e outras receitas não compreendidas no conceito de receita bruta, nos termos da Lei nº 9.718/98, referentes ao período de 1999 a 2004. Os recolhimentos referentes a esses tributos foram calculados de acordo com a legislação vigente à época e depositados judicialmente.
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Atualmente a provisão compreende somente os valores de PIS incidentes sobre as receitas de aluguel, considerando as decisões favoráveis, transitadas em julgado, obtidas nestas ações em relação à incidência das contribuições sobre outras receitas. A Companhia apresentou judicialmente pedidos para conversão em renda dos depósitos referentes à parcela provisionada e o levantamento dos demais valores. Até a presente data a Companhia aguarda a liquidação total de seu pedido.
(b) A Controlada Renasce foi Ré em representação formulada pela Justiça Eleitoral em razão da realização de doações, realizadas no ano de 2006 acima do limite permitido na legislação eleitoral. Em setembro de 2012, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, a Companhia constituiu provisão para riscos no valor de R$ 5.663. Recentemente, em virtude do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral nos autos do Recurso Especial Eleitoral, a Renasce foi condenada ao pagamento de multa eleitoral no montante provisionado, a qual será paga em 60 (sessenta) parcelas mensais.
(c) Em março de 2008, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, a Companhia constituiu provisão para riscos e efetuou o respectivo depósito judicial, no montante de R$ 3.228, referente a duas ações de indenização movidas por parentes de vítimas de um homicídio ocorrido nas dependências do Cinema V do Morumbi Shopping em 3 de novembro de 1999, requerendo o pagamento de indenização a titulo de danos materiais (pagamento de pensão) e danos morais. Atualmente encontram-se no Superior Tribunal de Justiça seis casos envolvendo o incidente ocorrido no cinema do MBS, sendo que dois deles já foram julgados favoravelmente ao shopping naquela instância especial. Diante do precedente firmado pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento da ação envolvendo o mesmo fato, os consultores jurídicos da Companhia entenderam por bem reavaliar a probabilidade de perda como possível, sendo a provisão anteriormente constituída, revertida no trimestre findo em 30 de setembro de 2012. O saldo remanescente das provisões cíveis refere-se a diversas causas de pequeno valor, movidas contra os shopping centers nos quais a Companhia possui participação.
(d) A Companhia figura como parte, ainda, em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho perante o Tribunal Regional do Rio Grande do Sul, na qual se discutem questões relacionadas ao cumprimento da legislação de segurança e medicina do trabalho nas obras do BarraShoppingSul. Nessa ação, o Ministério Público do Trabalho requereu a condenação da Companhia ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 6.000 e de multa diária por cada infração no valor de R$ 5, por empregado e, ainda, sua responsabilização solidária pelo cumprimento de todas as obrigações trabalhistas das empresas contratadas para a realização da obra. A ação foi distribuída à 28ª vara do Trabalho de Porto Alegre. Em 1ª instância, a Companhia foi condenada ao pagamento de indenização a título de dano moral coletivo no valor de R$ 300 e de multa diária por descumprimento da legislação de medicina e segurança do trabalho dos empregados das empresas contratadas para a obra. Adicionalmente, a Justiça do Trabalho reconheceu a responsabilidade solidária da Companhia com as empresas contratadas para realização da obra. Recentemente essa ação teve decisão transitada em julgado, que condenou a Multiplan ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 200 e indenização por danos patrimoniais difusos no valor de R$ 150. Em virtude da referida condenação, em 29 de julho de 2013, efetuamos o pagamento da dívida, no valor de R$ 393. Em que pese o efetivo pagamento da dívida, o processo ainda encontra-se em curso, uma vez que o Ministério Público do Trabalho ainda averigua o cumprimento da legislação de segurança e medicina do trabalho nas obras do entorno do BarraShoppingSul. Por outro lado, como a Ação Civil Pública foi causada pelo descumprimento de regras de segurança e medicina do trabalho na realização da obra do empreendimento BarraShoppingSul, cuja responsável pela construção foi da Racional Engenharia, efetuamos um acordo com a Racional para que efetue o reembolso do valor de R$ 393.
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Causas com probabilidade de perda possível A Companhia é ré em diversos processos de natureza fiscal, administrativa, trabalhista e cível, cujas probabilidades de perda são avaliadas como possíveis por seus consultores jurídicos estimadas em R$ 57.172 em 31 de março de 2015 (R$ 59.385 em 31 de dezembro de 2014), conforme demonstrado a seguir: Consolidado 31 de março
de 2015 31 de dezembro
de 2014 Fiscais 26.328 26.245Cíveis e administrativas 14.837 14.267Trabalhistas 16.007 18.873 Total 57.172 59.385
Em dezembro de 2011 a Companhia foi autuada pela Receita Federal do Brasil originando dois processos administrativos, a saber: Fiscais
a. Cobrança de ITBI decorrente de operações de incorporação total de empresas que detinham imóveis. As discussões sobre a incidência do imposto se concentram nos Municípios de São Paulo (R$ 6.249), Curitiba (R$ 6.341), Brasília (R$ 1.708) e Belo Horizonte (R$ 5.494). Em todos os casos a Companhia requer o reconhecimento da não incidência do ITBI com base nas disposições do art. 37, parágrafo 4º, do Código Tributário Nacional. A Companhia impetrou Mandado de Segurança contra as exigências de Curitiba e Brasília. O processo referente ao Município de Curitiba obteve decisão favorável em segunda instância e aguarda julgamento do recurso da Fazenda no STF. As discussões de Brasília obtiveram decisões desfavoráveis em primeira e segunda instância e aguardam julgamento dos tribunais superiores (STJ e STF). Em São Paulo foram ajuizadas quatro execuções fiscais que ainda não foram objeto de julgamento. Em Belo Horizonte as discussões seguem em via administrativa. A Companhia obteve decisão desfavorável em primeira instância, em um dos processos, e aguarda apreciação do recurso.
Trabalhistas A Companhia figura como parte em 201 causas trabalhistas, movidas contra os shopping centers nos quais possui participação, envolvendo um valor total estimado de R$ 16.007, nenhuma das quais considerada individualmente relevante. Adicionalmente, figura como parte em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná e em uma série de procedimentos administrativos junto ao Ministério Público do Trabalho do Paraná e Minas Gerais que questionam a legalidade do trabalho em shoppings centers aos domingos e feriados.
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Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não havia provisionado qualquer valor com relação à referida ação civil pública, uma vez que seus assessores jurídicos externos estimam que o risco de perda é possível. Com relação aos procedimentos administrativos, em 31 de dezembro 2014, a Companhia não havia provisionado qualquer valor, uma vez que, apesar de a imposição de multa ser estimada como provável eventual penalidade aplicada na esfera administrativa poderá ser questionada judicialmente. A Companhia entende que a probabilidade de perda desta ação é possível. Cíveis e Administrativas Encontra-se em curso perante o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (“CADE”) procedimento administrativo que tem por objeto investigar o uso das cláusulas de raio por determinados shopping centers em São Paulo, incluindo o MorumbiShopping, objeto do processo nº 08012.012081/2007-48. Com o fim da fase instrutória na Superintendência-Geral do CADE, o processo foi enviado para o Tribunal do CADE, tendo sido distribuído e encontra-se, atualmente, em análise pela Procuradoria-Geral do CADE para emissão de parecer. Caso venha a ser imposta multa por infração da ordem econômica, esta poderá variar de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do valor do faturamento bruto da empresa, grupo ou conglomerado obtido, no último exercício anterior à instauração do processo administrativo, no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração, a qual não será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação. Os advogados da Companhia avaliaram como possível a expectativa de perda. Ativos contingentes
b. Em 26 de junho de 1995, o consórcio formado pela Companhia (sucessora da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A.) e pelas empresas Bozano, Simonsen Centros Comerciais S.A., Pinto de Almeida Engenharia S.A. e In Mont Planejamento Imobiliário e Participações Ltda., antecipou ao Clube de Regatas do Flamengo (“Clube”) a importância de R$ 6.000 a ser descontada da renda obtida pelo Clube após a inauguração do shopping center que seria situado no bairro da Gávea, o qual era o objeto do consórcio. Contudo, o projeto foi cancelado e o Clube não efetuou a devolução da importância adiantada. Os membros do consórcio decidiram então iniciar um processo judicial requerendo o devido ressarcimento. O Clube opôs os embargos à execução que foram julgados improcedentes por meio de sentença mantida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, os referidos embargos à execução se encontram em sede de agravo em recurso especial interposto pelo Clube, o qual aguarda julgamento. Os advogados responsáveis pela defesa dos interesses da Companhia julgam improvável a chance de êxito do referido recurso, razão pela qual se espera seja mantida a sentença de improcedência dos Embargos à Execução. Por conseguinte, revela-se provável a chance de êxito da Execução de Título Extrajudicial.
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Considerando que, embora o valor atualizado do débito possa ser quantificado, não é possível determinar quando será recebido e, por essa razão, a Companhia não registrou contabilmente o valor total do débito, mas apenas os valores que vêm sendo recebidos através dos atos constritivos efetuados nos autos da execução em questão. No tocante aos valores recebidos, a Companhia reconheceu como receita o montante de R$ 1.911 durante o exercício de 2012, e de R$ 872, durante o exercício de 2013. Não houve recebimentos durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014.
18.2 Depósitos judiciais
Controladora
Depósitos judiciais 31 de dezembro
de 2014 Adições Baixas
Transferência 31 de março
de 2015 PIS e Cofins (a) 5.027 - - 5.027 Depósitos cíveis 5.080 - (37) 5.043 Depósitos
trabalhistas 642 30 -
672 Outros 527 - - 527 11.276 30 (37) 11.269
Consolidado
Depósitos judiciais 31 de dezembro
de 2014 Adições Baixas Transferência
31 de março de 2015
PIS e Cofins (a) 5.748 - - - 5.748INSS 31 - - 31Depósitos cíveis 6.007 - (37) 5.970Depósitos trabalhistas 663 30 (30) 663Outros 920 - - 920 13.369 30 (67) 13.332
(a) O saldo dos depósitos de PIS e COFINS refere-se às discussões judiciais reportadas na nota 18, item a.
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19 Receitas e custos diferidos
31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado
Receita de cessão de direitos 94.309 137.977 100.771 144.879Custo de venda a apropriar (a) (91.796) (121.134) (79.678) (108.112)Demais receitas 1.416 1.416 1.429 1.429 3.929 18.259 22.522 38.196 Circulante 10.329 18.493 24.394 33.541Não circulante (6.400) (234) (1.872) 4.655
(a) Refere-se a custos com corretagem sobre cessão de direito e luva invertida. A luva invertida é um incentivo que a Companhia oferece a alguns lojistas para que os mesmos se estabeleçam em algum shopping do Grupo Multiplan.
20 Patrimônio líquido
a. Capital social
Em 31 de março de 2015, o capital social da Companhia está representado por 189.997.214 ações ordinárias e preferenciais (189.997.214 ações ordinárias e preferenciais em 31 de dezembro de 2014), nominativas, escriturais e sem valor nominal, assim distribuídas: Quantidade de ações 31 de março de 2015 31 de dezembro de 2014 Acionista Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total Multiplan Planejamento. Participações e Administração S.A. 42.123.783 - 42.123.783 42.123.783 - 42.123.7831700480 Ontário Inc. 42.947.201 11.858.347 54.805.548 42.947.201 11.858.347 54.805.548José Isaac Peres 9.645.691 - 9.645.691 10.145.691 - 10.145.691FIM Multiplus Investimento no Exterior Credito Privado 1.082.068 - 1.082.068 1.082.068 - 1.082.068Maria Helena Kaminitz Peres 2.459.756 - 2.459.756 2.459.756 - 2.459.756Ações em circulação 78.341.398 - 78.341.398 77.570.053 - 77.570.053Conselho de Administração e Diretoria 35.276 - 35.276 157 - 157 Total de ações em circulação 176.635.173 11.858.347 188.493.520 176.328.709 11.858.347 188.187.056 Ações em tesouraria 1.503.694 - 1.503.694 1.810.158 - 1.810.158 178.138.867 11.858.347 189.997.214 178.138.867 11.858.347 189.997.214
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Em 27 de março de 2013, o Conselho de Administração aprovou o aumento de capital social da Companhia, dentro do limite do capital autorizado, mediante a emissão de 10.800.000 novas ações objeto da oferta pública mencionada na nota explicativa 1.2 - Oferta de Distribuição Pública. Os custos com a operação totalizaram R$ 26.660 (R$ 17.612 líquido de impostos), registrados no Patrimônio Líquido. Em 3 de abril de 2013 foram liquidados os valores da Oferta, considerando o valor unitário de R$ 58,00 por ação, totalizando o valor de R$ 626.400. Não houve exercício de Greenshoe.
b. Ações em tesouraria A Companhia adquiriu até 31 de março de 2015, 5.596.100 ações ordinárias (5.336.100 até 31 de março de 2014). Até 31 de março de 2015, 4.092.406 ações foram utilizadas para liquidação do exercício de opções. O saldo de ações em tesouraria em 31 de março de 2015 é de 1.503.694 ações (2.559.694 ações em 31 de março de 2014). Vide Nota explicativa n°20-h para maiores detalhes. Em 31 de março de 2015, o percentual de ações em circulação (ações em circulação e ações do conselho e da diretoria) é de 41,24 % (39,71% em 31 de março de 2014). As ações em tesouraria foram adquiridas a um custo médio ponderado de R$ 50,11 (valor em reais), a um custo mínimo de R$ 9,80 (valor em reais), e a um custo máximo de R$ 59,94 (valores em reais). O preço de fechamento das ações calculado com base na última cotação anterior ao encerramento do período foi de R$ 56,05 (valor em reais).
c. Dividendos e juros sobre o capital próprio De acordo com o artigo 39, item (c), do Estatuto Social da Companhia, o dividendo mínimo obrigatório é de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária. A aprovação da distribuição de dividendos ou juros sobre o capital próprio competirá privativamente ao Conselho de Administração da Companhia, conforme autorizado na forma da lei e pelo artigo 22, item (g), do Estatuto Social da Companhia. De acordo com o artigo 39, parágrafo 3º, do Estatuto Social da Companhia, o dividendo mínimo obrigatório não será pago no exercício em que os órgãos da administração informarem à Assembleia Geral Ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da Companhia, sendo certo que o Conselho Fiscal, se em exercício, proferirá parecer sobre essa informação. Os dividendos assim retidos serão pagos quando a situação financeira permitir. Juros sobre capital próprio deliberados em 2014 Em 2014, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio aos acionistas da Companhia, conforme descrito abaixo:
(i) Em 30 de junho de 2014, o montante bruto de R$ 70.000, atribuído aos acionistas da Companhia inscritos como tais na referida data, correspondente a R$ 0,37265147 por ação, antes da aplicação de retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte, exceto para os acionistas comprovadamente isentos ou imunes na forma da legislação aplicável. Esse montante foi pago aos acionistas da Companhia em 18 de novembro de 2014 e foi imputado ao dividendo mínimo obrigatório relativo ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014, pelo seu valor líquido.
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(ii) Em 22 de dezembro de 2014, o montante bruto de R$ 85.000, atribuído aos acionistas da Companhia inscritos como tais na referida data, correspondente a R$ 0,45153429 por ação, antes da aplicação de retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte, exceto para os acionistas comprovadamente isentos ou imunes na forma da legislação aplicável. Esse montante será pago aos acionistas da Companhia até 31 de maio de 2015 e foi imputado ao dividendo mínimo obrigatório relativo ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014, pelo seu valor líquido. 2014
Lucro líquido do exercício 368.201Apropriação à reserva legal (18.410) Lucro líquido após dedução da reserva legal 349.791 Dividendos mínimos obrigatórios 87.448 Juros sobre capital próprio aprovados, líquido de impostos 133.033 Cabe ressaltar que o montante dos juros sobre o capital próprio se encontra dentro dos limites estabelecidos no parágrafo 1º, do artigo 9, da Lei nº. 9.249/95. Em 20 de fevereiro de 2015, o Conselho de Administração da Companhia deliberou sobre a proposta de distribuição de dividendos complementares no montante de R$ 19.896, com base no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2014, a serem pagos em até 60 dias contados da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Essa deliberação será submetida à aprovação na Assembleia Geral Ordinária da Companhia que será realizada no dia 29 de abril de 2015.
d. Plano de opção de compra de ações Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 6 de julho de 2007, foi aprovado um Plano de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia para administradores, empregados e prestadores de serviços da Companhia ou de outras sociedades sob seu controle. O referido Plano é administrado pelo Conselho de Administração, cabendo ao Diretor- Presidente determinar os beneficiários a quem as opções de compra de ações serão outorgadas. A outorga de opções, no âmbito do Plano aprovado em 2007, não poderá conferir direitos de aquisição sobre um número de ações que exceda, a qualquer tempo, 7% do capital social da Companhia. A diluição corresponde ao percentual representado pela quantidade de opções de ações dividida pela quantidade total de ações de emissão da Companhia. A emissão de nossas ações mediante o exercício das opções de compra de ações no âmbito do Plano de Opção resultaria em uma diluição aos nossos acionistas, uma vez que as opções de compra de ações a serem outorgadas nos termos do Plano de Opção poderão conferir direitos de aquisição sobre um número de ações de até 5% das ações do nosso capital social, sem considerar as opções do Diretor Presidente, ou 7% considerando-as. Em 31 de março de 2015, o percentual de opções outorgadas é de 4,8084% do capital social sem considerar as Opções do Diretor Presidente e 5,8598% considerando-as.
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Os beneficiários do Plano de Opção Compra de Ações poderão exercer suas opções dentro de até quatro anos contados da data da outorga. Cada opção de compra só pode ser convertida em uma ação ordinária da Companhia no momento do exercício da opção, ou seja, não existe a opção de liquidação em dinheiro. O período de carência (vesting) será de até dois anos, com liberações de 33,4% a partir do segundo aniversário, 33,3% a partir do terceiro aniversário e 33,3% a partir do quarto aniversário. O preço das opções deverá ser baseado na média da cotação das ações da Companhia de mesma classe e tipo nos últimos 20 pregões na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) imediatamente anteriores à data da outorga da opção, ponderada pelo volume de negociação, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, ou outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração, até a data do efetivo exercício da opção. Foram efetuadas nove distribuições de opções, entre 2007 e 31 de março de 2015, que se enquadram no limite máximo de 7% previsto no Plano: Os prazos de carência para o exercício das opções estão assim definidos:
Prazos de carência a partir da outorga
% de opções liberadas para
o exercício
Quantidade máxima de
ações (*)
Quantidade de opções exercidas até 31 de
março de 2015 Programa 1
180 dias após a primeira oferta pública de ações - 26/01/2008 100% 1.497.773 1.497.773 Programa 2
A partir do segundo aniversário - 20/12/2009 33,4% 32.732 32.732 A partir do terceiro aniversário - 20/12/2010 33,3% 32.634 32.634 A partir do quarto aniversário - 20/12/2011 33,3% 32.634 32.634
Programa 3 A partir do segundo aniversário - 04/06/2010 33,4% 312.217 312.223 A partir do terceiro aniversário - 04/06/2011 33,3% 311.288 311.288 A partir do quarto aniversário - 04/06/2012 33,3% 311.295 311.288
Programa 4 A partir do segundo aniversário - 13/04/2011 33,4% 419.494 419.494 A partir do terceiro aniversário - 13/04/2012 33,3% 418.246 406.237 A partir do quarto aniversário - 13/04/2013 33,3% 418.260 406.225
Programa 5 A partir do segundo aniversário - 04/03/2012 33,4% 322.880 293.176 A partir do terceiro aniversário - 04/03/2013 33,3% 321.927 292.267 A partir do quarto aniversário - 04/03/2014 33,3% 316.290 235.131
Programa 6 A partir do segundo aniversário - 23/03/2013 33,4% 433.228 326.193 A partir do terceiro aniversário - 23/03/2014 33,3% 425.277 255.433 A partir do quarto aniversário - 23/03/2015 33,3% 415.295 -
Programa 7 A partir do segundo aniversário - 07/03/2014 33,4% 443.532 167.045 A partir do terceiro aniversário - 07/03/2015 33,3% 432.220 - A partir do quarto aniversário - 07/03/2016 33,3% 432.220 -
Programa 8 A partir do segundo aniversário - 14/05/2015 33,4% 544.269 - A partir do terceiro aniversário - 14/05/2016 33,3% 542.640 - A partir do quarto aniversário - 14/05/2017 33,3% 542.641 -
Programa 9 A partir do segundo aniversário – 15/04/2016 33,4% 726.299 - A partir do terceiro aniversário – 15/04/2017 33,3% 724.125 - A partir do quarto aniversário – 15/04/2018 33,3% 724.126 -
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(*) Quantidade líquida das ações canceladas por conta da saída de funcionários da Companhia antes do prazo mínimo para exercer a opção.
O valor justo médio ponderado das opções de compra nas datas das outorgas, descrito abaixo, foi estimado usando-se o modelo de precificação de opções Black-Scholes, assumindo as premissas listadas abaixo:
Preço
de exercício (R$ )Preço no dia
da outorga (1)Índice
de reajuste Quantidade Programa 1 9,80 R$ 25,00 (2) IPCA 1.497.773Programa 2 22,84 R$ 20,00 IPCA 114.000Programa 3 20,25 R$ 18,50 IPCA 1.003.400Programa 4 15,13 R$ 15,30 IPCA 1.300.100Programa 5 30,27 R$ 29,65 IPCA 966.752Programa 6 33,13 R$ 33,85 IPCA 1.297.110Programa 7 39,60 R$ 39,44 IPCA 1.347.960Programa 8 56,24 R$ 58,80 IPCA 1.689.550Programa 9 48,03 R$ 48,90 IPCA 2.214.550
(1) Preço de fechamento do último dia considerado na precificação do programa de opção de ações
(2) Preço de emissão na abertura de capital da empresa no dia 27 de junho de 2007
VolatilidadeTaxa
livre de riscoMaturidade
média Valor justo Programa 1 48,88% 12,10% 3,25 anos R$ 16,40Programa 2 48,88% 12,50% 4,50 anos R$ 7,95Programa 3 48,88% 12,50% 4,50 anos R$ 7,57Programa 4 48,79% 11,71% 4,50 anos R$ 7,15Programa 5 30,90% 6,60% 3,00 anos R$ 7,28Programa 6 24,30% 6,30% 3,00 anos R$ 7,03Programa 7 23,84% 3,69%-4,40% 3,00 anos R$ 6,42Programa 8 20,58% 2,90%-3,39% 3,00 anos R$ 9,95Programa 9 18,15% 5,22%-6,09% 3,00 anos R$ 8,55 A volatilidade utilizada no modelo foi baseada no desvio padrão histórico da Mult3, ou em um painel de empresas do setor, de acordo com a disponibilidade e consistência da variação da ação apresentada no mercado, no período apropriado. O Dividend Yield foi baseado em modelos internos da Companhia e de acordo com a maturidade de cada opção. A Companhia não considerou o exercício antecipado de opções e nenhuma condição de mercado além das premissas acima.
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Informações adicionais ao plano de opção de ações:
Quantidade*
Preço**(R$ )
Total de opções outorgadas Em 31 de dezembro de 2012 7.398.395 23,76 Em 31 de dezembro de 2013 9.028.970 34,99 Em 31 de dezembro de 2014 11.133.550 39,45 Em 31 de março de 2015 11.133.550 40,53 Opções outorgadas no exercício de 2012 1.347.960 41,34 Opções outorgadas no exercício de 2013 1.669.550 57,76 Opções outorgadas no exercício de 2014 2.174.550 49,73 Opções outorgadas nos primeiros três meses de 2015 - - Total de opções exercidas Em 31 de dezembro de 2012 3.514.828 18,01 Em 31 de dezembro de 2013 4.274.179 20,00 Em 31 de dezembro de 2014 5.283.715 23,42 Em 31 de março de 2015 5.590.179 24,25 Opções exercidas no exercício - 2012 1.083.556 24,80 Opções exercidas no exercício de 2013 759.351 29,23 Opções exercidas no exercício de 2014 1.009.536 37,89 Opções exercidas nos primeiros três meses de 2015 306.464 38,48 Total de opções maturadas Em 31 de dezembro de 2012 3.704.313 18,36 Em 31 de dezembro de 2013 4.868.254 21,45 Em 31 de dezembro de 2014 6.049.707 25,68 Em 31 de março de 2015 6.897.222 28,19 Opções maturadas no exercício - 2012 1.039.140 25,89 Opções maturadas no exercício de 2013 1.163.941 31,53 Opções maturadas no exercício de 2014 1.181.453 42,87 Opções maturadas nos primeiros três meses de 2015 847.515 45,10 Total de não exercidas Em 31 de dezembro de 2012 3.883.567 35,50 Em 31 de dezembro de 2013 4.754.791 45,83 Em 31 de dezembro de 2014 5.849.835 50,85 Em 31 de março de 2015 5.543.371 53,00
(*) Quantidade líquida das ações canceladas por conta da saída de funcionários da Companhia antes do prazo mínimo para exercer a opção.
(**) Preço ajustado pelo fim do período ou na data de exercício. Para as opções de ações exercidas durante o exercício de 2013 o preço médio ponderado de mercado das ações eram de R$ 58,21. Em 2014 o preço médio ponderado de mercado das ações eram de R$ 53,21. Nos primeiros três meses de 2015, o preço médio ponderado de mercado das ações eram de R$ 48,86. O efeito referente ao reconhecimento do pagamento baseado em ações no patrimônio líquido e no resultado, no trimestre findo em 31 de março de 2015 foi de R$ 3.930 (R$ 3.085 em 31 de março de 2014) dos quais R$ 1.746 (R$ 1.272 em 2014) refere-se à parcela dos administradores.
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21 Receita operacional líquida
31 de março de 2015 31 de março de 2014
Controladora Consolidado Controladora ConsolidadoReceita operacional bruta das vendas e serviços prestados:
Locação de lojas 161.287 199.027 150.520 176.060 Estacionamentos 20.182 41.866 15.912 35.123 Serviços 28.450 27.658 32.955 32.278 Cessão de direitos 4.790 7.480 5.335 9.833 Venda de imóveis - 11.286 2.239 25.853 Outras 447 758 868 903
215.156 288.075 207.829 280.050 Impostos e contribuições sobre vendas e serviços prestados (19.683) (27.957) (19.055) (26.493) Receita operacional líquida 195.473 260.118 188.774 253.557
22 Abertura dos custos e despesas por natureza Durante os exercícios findos em 31 de março de 2015 e 2014, a Companhia incorreu em custos e despesas: Custos: custos decorrentes da participação nos condomínios civil dos shoppings em operação, custos de depreciação das propriedades para investimento e custo dos imóveis vendidos. Custo dos serviços prestados e imóveis vendidos 31 de março de 2015 31 de março de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Serviços (709) (753) (1.512) (1.622) Estacionamento - (4.300) - (5.612) Arrendamentos (1) (2.072) (2.083) (1.962) (1.971) Propriedades (encargos, IPTU, aluguel, condominio) (3.460) (4.793) (5.610) (7.337) Custo de ocupação - (5) (4) (12) Outros custos (2.497) (6.745) 442 (3.386) Custo dos imóveis vendidos (12) (8.334) (844) (15.459) Depreciações e amortizações (24.765) (35.230) (25.323) (35.711) Total (33.515) (62.243) (34.813) (71.110)
Custos com: Serviços prestados (33.503) (53.909) (33.969) (55.651) Dos imóveis vendidos (12) (8.334) (844) (15.459) Total (33.515) (62.243) (34.813) (71.110)
(1) Em 28 de julho de 1992, o Consórcio firmado entre a Companhia e IBR Administração e Participação e Comércio
S.A. celebrou com o Clube Atlético Mineiro o contrato de arrendamento de um imóvel de aproximadamente 13.800m2 em Belo Horizonte, no qual foi construído o DiamondMall. O prazo deste contrato de arrendamento é de 30 anos contados a partir da inauguração do DiamondMall, ocorrida em 7 de novembro de 1996. Nos termos do contrato, o Clube Atlético Mineiro tem direito a 15% sobre todos os aluguéis recebidos das locações das lojas, “stands” ou áreas do DiamondMall. De todo o modo fica garantido um aluguel mínimo de R$ 181 mensais devido em dobro no mês de dezembro de cada ano. Em 31 de março de 2015, as partes estavam adimplentes com todas as suas obrigações relevantes decorrentes desse contrato.
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A abertura das despesas em suas principais categorias encontra-se descrita abaixo: Sede: Despesas com pessoal (administrativo, operacional e desenvolvimento) da matriz e filiais do grupo Multiplan, além de gastos com marketing corporativo, contratação de terceiros e viagens. Shopping: despesas com o condomínio civil dos shoppings em operação. Projetos para Locação: Despesas pré-operacionais, atreladas a projetos imobiliários e expansões de shoppings. Projetos para Venda: Despesas pré-operacionais, geradas nas operações de desenvolvimento imobiliário para venda. Despesas administrativas e de projetos 31 de março de 2015 31 de março de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Pessoal (15.215) (15.748) (12.345) (13.011) Serviços (6.992) (8.260) (6.763) (8.140) Estacionamentos - (50) - (23) Marketing (1.898) (2.150) (5.073) (5.212) Viagens (871) (998) (1.129) (1.339) Propriedades (encargos, IPTU, aluguel
e condomínio)
(470) (4.682) (1.160) (5.926) Custo de ocupação (2.029) (2.515) (1.513) (1.918) Outras 1.130 68 (5.400) (6.557) Total (26.345) (34.335) (33.383) (42.126)
Despesas com: Despesas administrativas - Sede (24.395) (25.624) (22.865) (24.465) Despesas administrativas - Shoppings (1.011) (6.305) (2.473) (7.614) Despesas com projetos para locação (758) (1.754) (6.079) (6.334) Despesas com projetos para venda (181) (652) (1.966) (3.713) Total (26.345) (34.335) (33.383) (42.126)
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23 Resultado financeiro líquido 31 de março de 2015 31 de março de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Rendimentos sobre aplicações financeiras 7.530 8.349 4.389 5.208 Juros e variação monetária sobre empréstimos, financiamentos e debêntures (44.003) (53.215) (34.896) (45.824) Juros sobre empreendimentos imobiliários 1.253 1.253 1.387 1.387 Tarifas bancárias e outros encargos (762) (1.137) (673) (1.058) Variação cambial (14) (14) - -Variação monetária ativa 893 892 401 422 Variação monetária passiva (1) (9) (9) Multa e juros sobre aluguel e cessões de direito - shopping 1.099 1.290 1.085 1.291 Multa e juros sobre infrações fiscais (25) (50) (30) (53) Juros sobre transação com partes relacionadas 366 394 388 418 Juros e variação monetária sobre obrigações para aquisições de bens (329) (329) (902) (902) Outros 44 (1.906) (74) (241) Total (33.948) (44.474) (28.934) (39.361)
24 Informações por segmento Para fins de administração, a Companhia reconhece quatro segmentos, descritos a seguir, que são responsáveis pelas suas receitas e despesas. A segmentação é necessária dado que as margens, a apropriação de receitas e despesas e os produtos finais são diferentes entre cada um. Todos os resultados foram calculados considerando somente os clientes externos da Companhia. Propriedade para locação Refere-se à participação da Companhia no condomínio civil de shopping centers e nos respectivos estacionamentos, assim como empreendimentos imobiliários para locação. Este é o segmento principal da receita da Multiplan, sendo sua parcela responsável por 83,62% do total da receita bruta da Companhia no exercício findo em 31 de março de 2015. Nessa operação, o fator determinante no montante de suas receitas e despesas é a participação que a Companhia detém em cada empreendimento. Suas receitas e despesas são descritas a seguir: Receitas de locação São cobranças feitas pelos proprietários (a Companhia e seus sócios) pela locação de áreas em seus shopping centers e empreendimentos comerciais. A receita inclui quatro tipos de locação: aluguel mínimo (baseado em um contrato comercial indexado ao IGP-DI), complementar (percentual de vendas dos lojistas), merchandising (locação de espaço no mall do empreendimento) e linearidade (retirada da volatilidade e sazonalidade das receitas de aluguel mínimo). Receitas de Estacionamentos Receitas provenientes da cobrança de clientes pela permanência de seus veículos no espaço de estacionamento do empreendimento.
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Despesas Incluem despesas como áreas vagas, contribuições ao fundo de promoção, jurídicas, arrendamento, despesas com estacionamento e corretagem, entre outras decorrentes da participação no empreendimento. Vale ressaltar que despesas de manutenção e operação (condomínio edilício) do empreendimento são de responsabilidade dos locatários. Outros Incluem as despesas de depreciação. Os ativos de shoppings center são compostos principalmente por propriedades para investimentos de shoppings centers e empreendimentos comerciais em operação e contas a receber de receitas de locação e estacionamento. Imobiliário A operação imobiliária inclui receitas, custo dos imóveis vendidos e despesas da venda de imóveis desenvolvidos normalmente no entorno do shopping center. Como mencionado anteriormente, essa atividade contribui na geração de fluxo de cliente para o shopping center, aprimorando seu resultado. Adicionalmente, a valorização e a conveniência que um shopping center traz para o entorno, possibilita à Companhia reduzir riscos e aumentar receitas dos imóveis vendidos. As receitas são decorrentes da venda dos imóveis e os custos da sua construção. Ambos são apropriados de acordo com o andamento financeiro (POC) da obra. As despesas decorrem em grande parte de corretagem e marketing. Por fim, a conta “Outros” diz respeito principalmente a um projeto imobiliário que vem sendo reconhecido no balanço e no resultado da Companhia pelas contas “Investimento” e “Equivalência patrimonial” respectivamente. O ativo desse segmento está concentrado no estoque de terrenos e imóveis concluídos e em construção da Companhia e no contas a receber. Projetos A operação de projetos inclui despesas e receitas decorrentes do desenvolvimento de shopping center e empreendimentos imobiliários para locação. O custo de desenvolvimento é ativado, mas despesas como marketing, corretagem, impostos sobre propriedade (IPTU), estudos de viabilidade, entre outras, são despesadas no resultado da Companhia. Da mesma forma, a Companhia considera que a maior parte de sua receita de cessão de direito é decorrente de projetos abertos nos últimos cinco anos (prazo médio de reconhecimento da receita de cessão de direito), sendo assim produto da comercialização das lojas durante seu processo de desenvolvimento. Ao desenvolver seus projetos a Companhia pode garantir a qualidade dos empreendimentos nos quais ela terá participação no futuro. O ativo de projetos é composto principalmente pelas obras em andamento das propriedades para investimento e contas a receber (cessão de direitos) das áreas já contratadas.
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Gestão e outros A Companhia presta serviços de administração a seus sócios e lojistas cobrando por eles. Adicionalmente, a Companhia cobra de seus sócios na propriedade uma taxa de corretagem pela locação de lojas. A administração de seus shopping centers é essencial para seu sucesso sendo um grande foco na Companhia. Por outro lado, a Companhia incorre com despesas de sede para estes serviços e outros, que são consideradas, exclusivamente, neste segmento. O mesmo também inclui impostos, resultados financeiros e outros por serem resultados que dependem da estrutura da empresa e não somente da operação de cada segmento descrito anteriormente. Por estas razões, este segmento apresenta prejuízo. O ativo desse segmento é composto, principalmente, pelo caixa da Companhia, impostos de renda diferidos e ativos intangíveis. 31 de março de 2015 (consolidado)
Propriedade para locação Imobiliário Projetos
Gestão e outros Total
Receita bruta 240.893 11.286 7.480 28.416 288.075 Custos (53.909) (8.334) - - (62.243) Despesas (6.304) (652) (1.754) (29.554) (38.264) Outros (31.229) (732) (9.397) (37.299) (78.657) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 149.451 1.568 (3.671) (38.437) 108.911
Ativos operacionais 5.137.866 622.166 189.049 748.027 6.697.108 31 de março de 2014 (consolidado)
Propriedade para locação Imobiliário Projetos
Gestão e outros Total
Receita bruta 211.184 25.853 9.833 33.180 280.050 Custos (55.651) (15.459) - - (71.110) Despesas (7.614) (3.713) (6.334) (27.550) (45.211) Outros (11.812) 9.609 (10.380) (33.764) (46.347) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 136.107 16.290 (6.881) (28.134) 117.382
Ativos operacionais 4.827.103 735.790 197.517 627.873 6.388.283
25 Instrumentos financeiros e gestão de riscos
25.1 Gestão do risco de capital
A Companhia e suas controladas administram seu capital, para assegurar que as empresas que pertencem a ela possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que buscam maximizar o retorno de suas operações a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização da utilização de instrumentos de dívida e de patrimônio.
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A estrutura de capital da Companhia e suas controladas é formada pelo endividamento líquido (empréstimos e financiamentos, debêntures e obrigações por aquisição de bens detalhados nas notas explicativas nº 13, nº 15 e nº 16, respectivamente, deduzidos pelo caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras (detalhados na nota explicativa nº 3) e pelo patrimônio líquido da Companhia (que inclui capital integralizado emitido e reservas, conforme apresentado na nota explicativa nº 20).
25.1.1 Índice de endividamento O índice de endividamento é o seguinte:
Controladora Consolidado
31/03/2015 31/12/2014 31/03/2015 31/12/2014
Dívida (a) 1.572.575 1.596.134 2.128.031 2.168.959Caixa e equivalentes de caixa e aplicação (348.367) (272.136) (399.170) (325.937) Dívida líquida 1.224.208 1.323.998 1.728.861 1.843.022
Patrimônio líquido (b) 4.154.566 4.066.877 4.157.361 4.069.654Índice de endividamento líquido 29,47% 32,56% 41,59% 45,29%
(a) A dívida é definida como empréstimos e financiamentos, debêntures e obrigação por aquisição de bens, circulantes e não circulantes, conforme detalhado nas Notas explicativas nº 13, 15 e 16. Do total da dívida conforme definido no item (a) acima R$ 157.910 referem-se ao montante classificado na controladora com vencimento no curto prazo em 31 de março de 2015 (R$ 147.631 em 31 de dezembro de 2014) e R$ 1.414.665 classificado no longo prazo em 31 de março de 2015 (R$ 1.448.502 em 31 de dezembro de 2014). No consolidado R$ 256.512 refere-se ao curto prazo em 31 de março de 2015 (R$ 245.252 em 31 de dezembro de 2014) e R$ 1.871.519 refere-se ao longo prazo em 31 de março de 2015 (R$ 1.923.707 em 31 de dezembro de 2014).
(b) O patrimônio líquido inclui o capital integralizado e as reservas.
25.2 Risco de mercado A Companhia desenvolve empreendimentos imobiliários como complemento à operação de shopping centers, seu principal negócio. Ao desenvolver empreendimentos imobiliários no entorno de nossos shoppings centers, essa atividade contribui na geração de fluxo de clientes para o shopping center, aprimorando seu resultado. Adicionalmente, a valorização e a conveniência que um shopping center traz para o entorno, nos possibilita (i) reduzir riscos do empreendimento imobiliário, (ii) selecionar parte do público que irá residir ou trabalhar nas áreas de influência de nossos shoppings centers e (iii) aumentar receitas dos imóveis vendidos.
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Com este objetivo, possuímos diversos terrenos em estoque no entorno de nossos shoppings centers.
25.3 Objetivos da administração dos riscos financeiros O Departamento de Tesouraria da Companhia coordena o acesso aos mercados financeiros, monitora e administra os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia e suas controladas. Esses riscos incluem o risco de taxa de juros, risco de crédito inerente à prestação de serviços e de crédito financeiro e o risco de liquidez. De acordo com a deliberação CVM nº 550, de 17 de outubro de 2008, que dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros derivativos em nota explicativa, a Companhia informa que não opera com instrumentos financeiros derivativos, não havendo risco decorrente de uma eventual exposição associada a instrumentos dessa natureza.
25.4 Gestão do risco de taxa de juros Os riscos de taxa de juros relacionam-se com:
(i) Possibilidade de variações no valor justo de seus financiamentos indexados a taxas de juros pré-fixadas, no caso de tais taxas não refletirem as condições correntes de mercado. A Companhia efetua o monitoramento constante desses índices. Até o momento não foi identificada a necessidade de contratar instrumentos financeiros de proteção contra o risco de taxa de juros.
(ii) Possibilidade de um movimento desfavorável nas taxas de juros, o que causaria um aumento nas despesas financeiras, em decorrência da parcela da dívida contratada a taxas de juros flutuantes. Em 31 de março de 2015, a Companhia e suas controladas aplicavam seus recursos financeiros, principalmente, em Certificados de Depósitos Interbancários, remunerados pelo CDI, o que reduz significativamente esse risco.
(iii) Inviabilidade de obtenção de empréstimos caros no caso de o mercado imobiliário estar desfavorável e não conseguir absorver os custos.
(iv) Contas a receber de clientes, obrigação por aquisição de bens tanto com taxas de juros prefixadas como pós-fixadas. Esse risco é administrado pela Companhia e suas controladas visando minimizar sua exposição ao risco de taxa de juros equiparando suas contas a receber a sua dívida. Abaixo apresentamos a exposição da dívida aos diferentes indexadores nas datas abaixo indicadas: 31/03/2015 31/12/2014
Controladora Consolidado Controladora Consolidado TR 548.328 914.351 574.819 945.610 CDI 1.014.333 1.014.333 1.007.062 1.007.062 TJLP - 138.826 - 148.785 IPCA - 19.843 - 18.809 IGP-M 9.096 39.859 15.198 49.639 OUTROS 818 818 831 831 1.572.575 2.128.031 1.597.910 2.170.736
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25.5 Risco de crédito inerente à prestação de serviços O risco está relacionado à possibilidade da Companhia e suas controladas computarem prejuízos derivados de dificuldades em cobrar os valores de aluguéis, venda de imóveis, cessão de direitos, taxas de administração e comissões de corretagens. Esse tipo de risco é, substancialmente, reduzido tendo em vista a possibilidade de retomada tanto das lojas alugadas como dos imóveis vendidos, os quais historicamente têm sido renegociados com terceiros de forma lucrativa.
25.6 Risco de crédito financeiro O risco está relacionado à possibilidade da Companhia e suas controladas computarem perdas derivadas da dificuldade de realização das aplicações financeiras de curto prazo. O risco associado a esses instrumentos financeiros é minimizado através da seleção de instituições financeiras bem conceituadas.
25.7 Análise de sensibilidade Com a finalidade de verificar a sensibilidade dos indexadores dos ativos e passivos financeiros a qual a Companhia estava exposta na data-base 31 março de 2015, foram definidos cinco cenários diferentes e foi preparada uma análise de sensibilidade às oscilações dos indicadores desses instrumentos. Com base no Relatório FOCUS de 27 de março de 2015, foi extraída a projeção dos indexadores IGP-DI, IGP-M e IPCA, o indexador TJLP foi extraídos do site oficial do BNDES, o indexador CDI extraído do site oficial da CETIP e a taxa TR conforme site oficial BM&F BOVESPA, para o ano de 2015 e estes foram definidos como o cenário provável, e a partir desse foram calculadas variações decrescentes e crescentes de 25% e 50%, respectivamente. Indexadores dos ativos e passivos financeiros:
Indexador Queda
de 50%Queda
de 25%Cenário
provávelAumento
de 25% Aumento
de 50% CDI 6,38% 9,56% 12,75% 15,94% 19,13%IGP-DI 3,18% 4,76% 6,35% 7,94% 9,53%IGP - M 3,05% 4,58% 6,10% 7,63% 9,15%IPCA 4,07% 6,10% 8,13% 10,16% 12,20%TJLP 2,75% 4,13% 5,50% 6,88% 8,25%TR 0,45% 0,68% 0,90% 1,13% 1,35% Ativos financeiros Para cada cenário foi calculada a receita financeira bruta não levando em consideração a incidência de tributos sobre os rendimentos, sendo 31 de março de 2015 a data base utilizada, projetando-se para um ano e verificando a sensibilidade dos índices acima para cada cenário.
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Projeção das receitas financeiras - 2015 Controladora
Disponibilidades e aplicações financeiras
Saldo em31/03/15
Quedade 50%
Quedade 25%
Cenário provável
Aumento de 25%
Aumentode 50%
Caixa e bancos N/A 95.644 N/A N/A N/A N/A N/AAplicações financeiras 100% CDI 252.723 16.111 24.167 32.222 40.278 48.333 348.367 16.111 24.167 32.222 40.278 48.333Contas a receber Contas a receber de clientes - locação de lojas IGP-DI 91.890 2.918 4.376 5.835 7.294 8.753Contas a receber de clientes - cessão de direitos IGP-DI 27.394 870 1.305 1.740 2.174 2.609Contas a receber de clientes - venda de imóveis em
construção
IGP-DI
Contas a receber de clientes - venda de imóveis
concluidos IGP-M + 12%
47.095 7.088 7.806 8.524 9.242 9.961
Outros contas a receber de clientes N/A 35.280 N/A N/A N/A N/A N/A 201.659 10.876 13.487 16.099 18.710 21.323Transações com partes relacionadas Associação Barra Shopping Sul 135% CDI 7.328 631 946 1.261 1.577 1.892Associação Parkshopping Barigui 117% CDI 2.320 173 260 346 433 519Associação Parkshopping São Caetano 110%CDI 84 6 9 12 15 18Associação Village Mall N/A 315 N/A N/A N/A N/A N/A Consórcio Village Mall 110% CDI 1.411 99 148 198 247 297Outros empréstimos e adiantamentos diversos N/A 321 N/A N/A N/A N/A N/A 11.779 909 1.363 1.817 2.272 2.726 Total 561.805 27.896 39.017 50.138 61.260 72.382
Consolidado
Disponibilidades e aplicações financeiras
Saldo em31/03/15
Quedade 50%
Quedade 25%
Cenário provável
Aumento de 25%
Aumentode 50%
Caixa e bancos N/A 146.447 N/A N/A N/A N/A N/AAplicações financeiras 100% CDI 252.723 16.111 24.167 32.222 40.278 48.333 399.170 16.111 24.167 32.222 40.278 48.333Contas a receber Contas a receber de clientes - locação de lojas IGP-DI 122.223 3.881 5.821 7.761 9.701 11.642Contas a receber de clientes - cessão de direitos IGP-DI 40.168 1.275 1.913 2.551 3.188 3.826Contas a receber de clientes - venda de imóveis em
construção
IGP-DI
117.234 3.722 5.583 7.444 9.305 11.167Contas a receber de clientes - venda de imóveis
concluidos
IGP-M + 12%
47.095 7.088 7.806 8.524 9.242 9.961Outros contas a receber de clientes N/A 41.811 N/A N/A N/A N/A N/A 368.531 15.966 21.123 26.280 31.436 36.596Transações com partes relacionadas Associação Barra Shopping Sul 135% CDI 7.328 631 946 1.261 1.577 1.892Associação Parkshopping Barigui 117% CDI 2.320 173 260 346 433 519Associação Parkshopping São Caetano 110%CDI 84 6 9 12 15 18Associação Village Mall N/A 315 N/A N/A N/A N/A N/A Associação Jundiaí Shopping CDI +1%a.a 887 1 1 1 1 1Consórcio Village Mall 110% CDI 1.411 99 148 198 247 297 Outros empréstimos e adiantamentos diversos N/A 321 N/A N/A N/A N/A N/A 12.666 910 1.364 1.818 2.273 2.727 Total 780.367 32.987 46.654 60.320 73.987 87.656
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Passivos financeiros Para cada cenário foi calculada a despesa financeira bruta não levando em consideração incidência de tributos e o fluxo de vencimentos de cada contrato programado para 2015. A data base utilizada foi 31 de março de 2015 projetando os índices para um ano e verificando a sensibilidade destes em cada cenário. Projeção das despesas financeiras - 2015 Controladora
Taxa de remuneração
Saldo em31/03/15
Quedade 50%
Quedade 25%
Cenário provável
Aumento de 25%
Aumentode 50%
Empréstimos e financiamentos Santander BSS TR + 7,874% 29.129 2.764 2.830 2.895 2.961 3.027Santander BHS Exp V TR + 8,70% 61.402 5.618 5.756 5.895 6.033 6.171Banco Itaú SAF TR + 10% 1.719 180 184 187 191 195Banco Itaú PSC TR + 9,35%. 105.138 10.724 10.961 11.197 11.434 11.670Banco Itaú VLG TR + 9,35% 275.364 28.087 28.707 29.326 29.946 30.565Banco Itaú MTE 109,75% do CDI 101.741 7.118 10.678 14.237 17.796 21.355Bradesco MTE CDI + 1,00% 312.257 23.029 32.982 42.935 52.889 62.842Banco IBM CDI + 1,48% - - - - - -Banco do Brasil 110% do CDI 129.236 9.063 13.594 18.125 22.657 27.188Banco do Brasil 110% do CDI 51.025 3.578 5.367 7.156 8.945 10.734Banco do Brasil TR + 8,90% 97.887 9.152 9.373 9.593 9.813 10.033Custos de captação Banco Itau - PSC N/A (1.173) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Real BHS Exp V N/A (313) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Itaú Village Mall N/A (7.201) N/A N/A N/A N/A N/ACustos captação Bradesco MTE N/A (5.386) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Banco do Brasil N/A (3.779) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Banco do Brasil N/A (645) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Banco do Brasil N/A (2.486) N/A N/A N/A N/A N/ACusto de captação Itaú MTE N/A (1.329) N/A N/A N/A N/A N/ACia Real de Distribuição N/A 549 N/A N/A N/A N/A N/A 1.143.135 99.313 120.432 141.546 162.665 183.780 Obrigação por aquisição de bens Terreno São Caetano IGPM + 3% 9.096 550 689 828 966 1.105Outros N/A 269 N/A N/A N/A N/A N/A 9.365 550 689 828 966 1.105 Debentures Debentures CDI + 0,87% 420.074 30.434 43.824 57.214 70.604 83.994 420.074 30.434 43.824 57.214 70.604 83.994 Total 1.572.574 130.297 164.945 199.588 234.235 268.879
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Consolidado
Taxa de
remuneraçãoSaldo em 31/03/15
Queda de 50%
Queda de 25%
Cenário provável
Aumento de 25%
Aumentode 50%
Empréstimos e financiamentos BNDES – JDS TJLP +3,38% 76.707 4.702 5.757 6.812 7.866 8.921BNDES - JDS TJLP +1,48% 801 34 45 56 67 78BNDES - JDS TJLP. 3.457 95 143 190 238 285BNDES-CGS TJLP+3,32% 55.785 3.386 4.153 4.920 5.687 6.454BNDES-CGS IPCA + 9,59% 19.842 2.709 3.113 3.516 3.919 4.323BNDES-CGS TJLP 718 20 30 39 49 59BNDES-CGS TJLP + 1,42% 1.359 57 75 94 113 131Santander BSS TR + 7,874% 29.129 2.764 2.830 2.895 2.961 3.027Santander BHS Exp V TR + 8,70% 61.402 5.618 5.756 5.895 6.033 6.171Banco Itaú SAF TR + 10% 1.719 180 184 187 191 195Banco Itaú PSC TR + 9,35% 105.138 10.724 10.961 11.197 11.434 11.670Banco Itaú VLG TR + 9,35% 275.365 28.087 28.707 29.326 29.946 30.566Banco Itaú MTE 109,75% do CDI 101.741 7.118 10.678 14.237 17.796 21.355Bradesco MTE CDI + 1,00% 312.257 23.029 32.982 42.935 52.889 62.842Banco IBM CDI + 1,48% - - - - - -Banco do Brasil 110% do CDI 129.236 9.063 13.594 18.125 22.657 27.188Banco do Brasil 110% do CDI 51.025 3.578 5.367 7.156 8.945 10.734Banco do Brasil TR+8,90% 97.887 9.152 9.373 9.593 9.813 10.033Banco do Santander DTIY TR 8,70% 190.482 17.429 17.858 18.286 18.715 19.143Banco do Santander GTIY TR 8,70% 185.299 16.955 17.372 17.789 18.206 18.623Custos de captação Banco Itau - PSC N/A (1.173) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Real BHS Exp V N/A (313) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Itaú Village Mall N/A (7.201) N/A N/A N/A N/A N/ACustos captação Bradesco MTE N/A (5.386) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Banco do Brasil N/A (3.779) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Banco do Brasil N/A (645) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Banco do Brasil N/A (2.486) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação Itaú MTE N/A (1.329) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação CGS N/A (143) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação JDS N/A (147) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação DTIY N/A (4.798) N/A N/A N/A N/A N/ACustos de captação GTIY N/A (4.668) N/A N/A N/A N/A N/ACia Real de Distribuição N/A 548 N/A N/A N/A N/A N/A 1.667.829 144.700 168.978 193.248 217.525 241.798Obrigação por aquisição de bens PSS - Seguridade Social IPCA + 7% Terreno São Caetano IGPM + 3% 9.096 550 689 828 966 1.105Terreno Quadra H IGPM + 2% 19.206 223 243 264 284 305Terreno Canoas IGPM 11.557 470 705 940 1.174 1.409 Outros N/A 269 N/A N/A N/A N/A N/A 40.128 1.243 1.637 2.032 2.424 2.819 Debentures CDI + 0,87% 420.074 30.434 43.824 57.214 70.604 83.994 420.074 30.434 43.824 57.214 70.604 83.994 Total: 2.128.031 176.377 214.439 252.494 290.553 328.611
Parte dos ativos e passivos financeiros da Companhia são atrelados à taxa de juros e indexadores que podem vir a sofrer variações representando um risco de mercado para a Companhia. No exercpicio findo em 31 de março de 2015 os ativos e passivos financeiros da Companhia geraram um resultado financeiro líquido negativo de R$ 44.474 . A Companhia entende que um aumento na taxa de juros, nos indexadores ou em ambos, pode ocasionar um acréscimo nas despesas financeiras, impactando negativamente o resultado financeiro da Companhia. Da mesma forma uma redução na taxa de juros, nos indexadores ou em ambos, pode ocasionar um decréscimo nas receitas financeiras da Companhia também impactando negativamente o resultado financeiro da Companhia.
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25.8 Gestão do risco de liquidez A Administração da Companhia e suas controladas elaborou um modelo de gestão do risco de liquidez para o gerenciamento das necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio e longo prazos. A Companhia e suas controladas gerenciam o risco de liquidez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos e financiamentos que julga adequado, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros. A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos ativos e passivos financeiros da Companhia e os prazos de amortização contratuais. A tabela foi elaborada de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos ativos e passivos financeiros com base na data mais próxima em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações: Controladora
31 de março de 2015 Até um anoDe um
a três anosMais de
três anos Total
Aplicações financeiras 252.723 252.723 Empréstimos e financiamentos 126.694 580.607 435.834 1.143.135 Obrigações por aquisição de bens 9.365 9.365 Debêntures 21.851 199.111 199.112 420.074 Total 410.633 779.718 634.946 1.825.297
Consolidado
31 de março de 2015 Até um anoDe um
a três anosMais de
três anos Total
Aplicações financeiras 252.723 252.723 Empréstimos e financiamentos 208.075 790.542 669.212 1.667.829 Obrigações por aquisição de bens 26.586 9.646 3.896 40.128 Debêntures 21.851 199.111 199.112 420.074 Total 509.235 999.299 872.220 2.380.754
25.9 Categoria dos principais instrumentos financeiros
Controladora Consolidado 31/03/2015 31/12/2014 31/03/2015 31/12/2014 Ativos financeiros disponíveis para venda Aplicações financeiras 252.723 155.011 252.723 155.011 Ativos financeiros classificados como empréstimos e
recebíveis mensurados ao custo amortizado Contas a receber 201.659 236.094 368.531 396.699Contas a receber de partes relacionadas 11.779 13.974 12.666 14.908 Passivos financeiros classificados como empréstimos e
recebíveis mensurados ao custo amortizado Empréstimos e financiamentos 1.143.135 1.172.708 1.667.829 1.711.093 Obrigações por aquisição de bens 9.365 15.467 40.128 49.907Debêntures 420.074 409.735 420.074 409.735
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Técnicas de avaliação e premissas aplicadas para fins de apuração do valor justo Os valores justos estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e suas controladas foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações, de forma consistente com as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014.
26 Lucro por ação No quadro a seguir estão apresentados os dados de resultado e ações utilizados no cálculo dos lucros básico e diluído por ação: 31 de março de 2015 31 de março de 2014 Controladora Consolidado Controladora Consolidado A Média Ponderada de ações emitidas 189.997.214 189.997.214 189.997.214 189.997.214
B Média Ponderada de ações em
Tesouraria
1.705.053
1.705.053
2.559.694
2.559.694 C= A - B Ações médias 188.292.161 188.292.161 187.437.520 187.437.520 D Diluitivas 145.306 145.306 290.847 290.847
E Lucro líquido do período atribuído
aos acionistas da Companhia
71.969
69.593
R$ 82.268
R$ 82.260 E/C Lucro/ação R$ 0,3822 R$ 0,3696 R$ 0,4389 R$ 0,4389 E/(C+D) Lucro/ação ajustado R$ 0,3819 R$ 0,3693 R$ 0,4382 R$ 0,4382
27 Eventos Subsequentes Através do Instrumento público de cessão do potencial construtivo transferível assinado em 06 de abril de 2015 a Companhia, através de sua subsidiária Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda, adquiriu 12.000m² de potencial construtivo de J.J.Coimbra Participações Ltda por R$ 65.400. Este montante estará sendo liquidado da seguinte forma: (i) R$ 22.890 foram liquidados na data de assinatura e (ii) R$ 42.510 em 36 parcelas mensais e sucessivas de R$ 1.181, remuneradas pela taxa do CDI desde a data de assinatura até a efetiva data de liquidação de cada parcela.