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12.3 Poder 12.3 Poder -O “poder” pode causar grandes transformações na vida das pessoas e, em especial, nas organizações. Afinal, o que é poder?

12.3 Poder

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12.3 Poder. 12.3 Poder -O “poder” pode causar grandes transformações na vida das pessoas e, em especial, nas organizações. Afinal, o que é poder?. 12.3 Poder. 12.3.1 Definições e conceitos .Niccolo Machiavelli, Maquiavel ou maquiavélico(a). - PowerPoint PPT Presentation

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12.3 Poder

12.3 Poder

-O “poder” pode causar grandes transformações na vida das pessoas e, em especial, nas organizações.

 

Afinal, o que é poder?

12.3 Poder

12.3.1 Definições e conceitos

.Niccolo Machiavelli, Maquiavel ou maquiavélico(a).

“Existem dois modos de combater: um com as leis, o outro com a força. O primeiro é próprio do homem, o

segundo, dos animais; mas, como o primeiro modo muitas vezes não é suficiente, convém recorrer ao segundo”

(MACHIAVELLI, 1996).

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12.3.1 Definições e conceitos

.Afinal, o que significa ser maquiavélico?  

-O termo é usado com o intuito de descrever atitudes dolosas, porque, para Maquiavel, ações enérgicas eram justificáveis quando visavam à conquista e a manutenção do poder.

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12.3.1 Definições e conceitos

.Maneiras de compreender o poder, (DRUMMOND,

1993):

“Poder sobre”: segue os preceitos de Maquiavel, enfatizando os interesses próprios e as ações enérgicas, baseando-se no fato que o poder consiste na capacidade de influenciar alguém; e

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12.3.1 Definições e conceitos

.Maneiras de compreender o poder, (DRUMMOND,

1993):

“Poder para fazer”: se refere ao status quo alimentado pela sociedade, no fato de que nenhum ser humano gosta de ser tolhido, pelo contrário, todos querem ter sempre o direito de ir e vir.

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12.3.1 Definições e conceitos

-“O poder é o meio por meio do qual conflitos de interesses são, afinal, resolvidos. O poder influencia quem consegue o quê, quando e como” (MORGAN, 1996);

-“Poder é a possibilidade de alguém impor a sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas” (WEBER, 1954); e

-“Liderança é poder” (VERGARA, 1999).

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12.3.1 Definições e conceitos

.“Poder não é liderança”

-Poder (no sentido de status quo) não é sinônimo de liderança, já que não escolhemos ser líderes, somos escolhidos, de modo que esse tipo específico de poder não é imposto, surge informalmente.

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12.3.1 Definições e conceitos

.Por que as pessoas querem o poder? (GALBRAITH,

1999):

-Para autopromoção: a pessoa quer o poder para se auto-promover, ideal contrário à democracia, na qual o poder é oferecido a uma pessoa para que ela represente o interesse dos demais;

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12.3.1 Definições e conceitos

.Por que as pessoas querem o poder? (cont.):

-Para disseminar seus valores: pessoais, religiosos e sociais; e

-Para obter apoio à sua visão de mundo: preocupação maior com a democracia, a pessoa busca o poder para conseguir disseminar o seu modo de enxergar o mundo.

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12.3.2 Fontes de poder

.O que define quem manda e quem obedece?

-As fontes de poder, (GALBRAITH, 1999):

Personalidade: engloba “qualquer característica pessoal que dá acesso a um ou mais instrumentos de poder”, tais atributos se encontram enraizados nas pessoas, não podendo ser adquiridos, pois são natos;

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12.3.2 Fontes de poder

.O que define quem manda e quem obedece?

-As fontes de poder, (GALBRAITH, 1999):

Propriedade ou riqueza: podem provocar a submissão daquelas pessoas desprovidas de tais atributos, ou seja, “confere um aspecto de autoridade, uma firmeza de propósito, e isto pode induzir à submissão condicionada”; e

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12.3.2 Fontes de poder

.O que define quem manda e quem obedece?

-As fontes de poder, (GALBRAITH, 1999):

Organização: consiste em um grupo de pessoas que se encontram unidas em prol de um objetivo comum, refere-se ao “poder para fazer”, podendo ser modificado de acordo com os interesses em jogo, como é o caso dos partidos políticos.

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12.3.3 Instrumentos de poder

.“Formas de influenciar relações, ou seja, as estratégias utilizadas para conseguir tal feito”.

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12.3.3 Instrumentos de poder

.Swaffin-Smith e Wilkinson (1984), são elas:

-Razão: estratégia é muito utilizada na medida em que a sua prática é involuntária. Quando precisamos comprovar algum fato é natural utilizarmos situações passadas “para apoiar um argumento lógico” (SCHERMERHORN JR., HUNT e OSBORN, 1999);

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12.3.3 Instrumentos de poder

.Swaffin-Smith e Wilkinson (1984), são elas:

-“Amizade”: este instrumento de poder não se refere a uma relação baseada no afeto, mas sim nos interesses em jogo. Aliás, um termo que certamente definiria melhor este item seria network;

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12.3.3 Instrumentos de poder

.Swaffin-Smith e Wilkinson (1984), são elas:

-Barganha: caracterizada por uma relação de interesse que utiliza “a troca de favores como base de negociação” (SCHERMERHORN JR., HUNT e OSBORN, 1999). Como diz o ditado popular, “uma mão lava a outra”;

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12.3.3 Instrumentos de poder

.Swaffin-Smith e Wilkinson (1984), são elas:

-Assertividade: ao utilizarmos uma forma mais enérgica no tratamento com as pessoas, não é difícil perceber o poder que exercemos sobre elas, pois quando alguém impõe a sua opinião é nítida a impressão que esta pessoa é mais “poderosa” que você;

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12.3.3 Instrumentos de poder

.Swaffin-Smith e Wilkinson (1984), são elas:

-Maior autoridade: por meio do apoio da alta cúpula administrativa da empresa a suas propostas, aliás, qualquer sugestão a ser feita para a organização deve buscar primeiramente o apoio das pessoas integrantes do seleto grupo responsável pela tomada de decisões;

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12.3.3 Instrumentos de poder

.Swaffin-Smith e Wilkinson (1984), são elas:

-Sanções: defende a utilização de recompensas e punições por parte da organização, como forma de demonstração de poder, ou seja, a empresa aproveita-se da posição que tem para pressionar as pessoas e fazê-las executar tarefas que condizem com o interesse organizacional; e

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12.3.3 Instrumentos de poder

.Swaffin-Smith e Wilkinson (1984), são elas:

-Assimetria de informação: quem tem informação detém um certo tipo de poder, se você é uma pessoa muito comunicativa e influente, por exemplo, terá maior facilidade para captar informações, muitas vezes, reservadas ou, até mesmo, sigilosas.

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12.3.4 Tipos de poder

“O poder desempenha há bastante tempo, a chamada regra de tríade, englobando os poderes condignos,

compensatórios e condicionados” (GALBRAITH, 1999).

Mas, em que consistem estas três formas de poder?

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12.3.4 Tipos de poder

-Poder condigno (ou coercitivo): consiste na submissão originada pela “capacidade de impor às preferências do indivíduo ou do grupo uma alternativa suficientemente desagradável ou dolorosa para levá-lo a abandonar essas suas preferências”;

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12.3.4 Tipos de poder

-Poder compensatório (ou de recompensa): tem ligação direta com a fonte de poder trabalhada, propriedade ou riqueza. Consiste na aquisição da submissão das pessoas por meio de recompensas como as promoções, por exemplo; e

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12.3.4 Tipos de poder

-Poder condicionado (ou legítimo): “desenvolve os valores interiorizados, que determinam que o gestor tem o direito inerente de influenciar seus subordinados” (MEGGINSON, MOSLEY e PIETRI JR., 1998).

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12.3.4 Tipos de poder

“Os três poderes que compõem a regra da tríade encontram-se intimamente relacionados à posição que a

pessoa ocupa na organização, ou seja, referem-se ao indivíduo ocupante de um cargo,tendo poder em função disso”

(SCHERMERHORN JR., HUNT E OSBORN, 1999).

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12.3.4 Tipos de poder

“Também existem tipos de poder que independem da posição ocupada pela pessoa, pois, neste caso,

é o indivíduo quem tem o poder” (SCHERMERHORN JR., HUNT E OSBORN, 1999).

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12.3.4 Tipos de poder

.Independem da posição. São eles:

-Poder de especialização: consiste na capacidade que uma pessoa tem de “controlar o comportamento de outras pessoas por meio da posse do conhecimento, experiências, ou julgamento que os outros não têm, mas precisam”; e

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12.3.4 Tipos de poder

.Independem da posição. São eles:

-Poder de referência: tem suas bases na identificação de uma pessoa com outrem, com o propósito de ser semelhante ou igual a ela. A idéia é “controlar o comportamento de outrem porque a pessoa quer se identificar com a fonte de poder”.

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12.3.4 Tipos de poder

.Outros tipos de poder, (VERGARA, 1999):

-Poder do autoconhecimento: “o autoconhecimento pode levá-lo a valorizar o poder compartilhado, e este pode ser fator motivacional” (VERGARA, 1999), a união faz a força, como diz o ditado popular; e

-Poder do autodesenvolvimento.

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12.3.4 Tipos de poder

.Poder do autodesenvolvimento, cinco chaves mestras, (GEORGE LEONARD, 1995), (cont.):

-Instrução: tendo em vista que somos capazes de educar-nos de diversas formas, tais como: lendo livros como este, vendo filmes, por meio de conversas ou, até mesmo, fazendo uso da observação direta;

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12.3.4 Tipos de poder

.Poder do autodesenvolvimento, cinco chaves mestras, (GEORGE LEONARD, 1995), (cont.):

-Prática: refere-se a todas as atividades que você executa de forma constante, façam elas parte da sua rotina ou não;

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12.3.4 Tipos de poder

.Poder do autodesenvolvimento, cinco chaves mestras, (GEORGE LEONARD, 1995), (cont.):

-Entrega: faz referência a idéia de dedicação total a este novo contexto, analogia com artes marciais japonesas, nas quais a coragem é medida por sua disposição de entregar-se ao professor;

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12.3.4 Tipos de poder

.Poder do autodesenvolvimento, cinco chaves mestras, (GEORGE LEONARD, 1995), (cont.):

-Intencionalidade: deve-se compreender que o autodesenvolvimento não acontece por acaso, é preciso que você saiba mensurar suas ações e usá-las para alcançar seus objetivos, ou seja, determinada pessoa “não dá ponto sem nó”;

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12.3.4 Tipos de poder

.Poder do autodesenvolvimento, cinco chaves mestras, (GEORGE LEONARD, 1995), (cont.):

-Limiar: Sendo sinônimo de fronteira, como o próprio rótulo sugere, esta chave faz referência à exploração dos limites do impossível;

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12.3.4 Tipos de poder

.Poder do autodesenvolvimento, cinco chaves mestras, (GEORGE LEONARD, 1995), (cont.):

-Poder da comunicação interpessoal: a idéia é apresentar um determinado problema para diferentes pessoas, levantando indagações que auxiliarão na solução, ou que, pelo menos, irão sugerir boas respostas; e

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12.3.4 Tipos de poder

.Poder do autodesenvolvimento, cinco chaves mestras, (GEORGE LEONARD, 1995), (cont.):

-Poder da burocracia: burocracia é uma boa forma de organização do trabalho, logo, há relação de subordinação entre as pessoas e o poder legítimo proporcionado pelo lugar que ocupam dentro da estrutura hierárquica.

12.3 Poder 12.3.5 Autoridade

.“Idéia que se limita a um tipo de autoridade: a formal, ou seja, faz referência apenas àquele poder fundamentado na posição ocupada pela pessoa na cadeia hierárquica”.

.O que você entende por autoridade?

-Não existe só a autoridade formal, mas também a “capacidade ou poder de alguém para tomar decisões e agir para implementá-las” (LACOMBE, 2004).

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12.3.5 Autoridade

.Tipos de autoridade, (MAX WEBER, 1954), são eles:

-Tradicional: baseia-se nas tradições, crenças e costumes, a figura do pai de família como exemplo de autoridade tradicional na época em que era o “todo poderoso” e a mulher era submissa ao marido, fato que, felizmente, não é mais realidade hoje;

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12.3.5 Autoridade

.Tipos de autoridade, (MAX WEBER, 1954), são eles:

-Carismática: relacionado com o poder pessoal, concretizando-se por intermédio das competências individuais, ex: herói ou heroína; e

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12.3.5 Autoridade .Tipos de autoridade, (MAX WEBER, 1954), são eles:

-Racional-legal: forma de poder embasada no consentimento das pessoas em virtude de normas e regulamentos definidos de maneira coerente, ex: oganizações militares, naturalmente marcadas pela obediência, pelas regras e punições.

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12.3.6 Jogos de poder

“Para jogar o jogo do poder é preciso, primeiramente, descobrir o que é poder, saber defini-lo, conhecer as suas

fontes, seus instrumentos e seus tipos” (KORDA, 1975).

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12.3.6 Jogos de poder

-Jogo da fraqueza: negar a existência de qualquer tipo de poder com você, tenha a humildade e a “cara de pau” como aliadas, pois “a esperteza está em levar a outra pessoa a sentir-se culpada e o golpe de mestre é conseguir que ela peça desculpas”. Ex: observada em brigas de namorados;

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12.3.6 Jogos de poder

-Os mais espertos chegam primeiro: aqueles que optam por este estilo acabam conhecidos como verdadeiros ditadores, pois, além de se aproveitarem dos deslizes dos outros, temem tanto parecer vulneráveis que nunca se dão por satisfeitos em mandar nos subordinados;

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12.3.6 Jogos de poder

-Subir, não. Expandir-se, sim: é sugerido que você amplie a sua visão de poder e não se esgote na ligação deste com a hierarquia, pare de agir “como se a vida fosse uma escada, para ser galgada degrau por degrau” e pare de esperar alguém desocupar o degrau de cima para que você possa avançar;

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12.3.6 Jogos de poder

-O jogo da informação: assimetria de informações é um dos instrumentos de poder, este jogo é oriundo do fato que algumas pessoas detêm mais informações do que outras, neste caso, detêm também, mais poder;

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12.3.6 Jogos de poder

-Ninguém é indispensável: na visão da organização, por mais competente que seja a pessoa prestadora de serviço, ela não é insubstituível. Logo a empresa terá um dispêndio de recursos maior para substituir alguém, mas a troca sempre é possível;

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12.3.6 Jogos de poder

-O poder do não: Já tentou falar não para o(a) seu(sua) parceiro(a) que veio todo(a) animado(a) chamar você para sair? Complicado. Mas uma forma de jogar é aprender a dizer não. Aliás, a idéia é que nenhuma atitude faça você mudar de idéia, pois a decisão já está tomada; e

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12.3.6 Jogos de poder

-Jogos de maneiras: utilização de más maneiras para evidenciar o poder, como exemplos, tem-se a ironia utilizada para humilhar o outro, além da grosseria praticada com o intuito de firmar a posição hierárquica de cada pessoa, ou mesmo, para desviar o assunto em pauta.

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12.3.6 Jogos de poder

E o assédio sexual?

A Lei n.º 10.224 de 15/5/2001 acresce ao Código Penal o art. 216-A, e diz o seguinte:

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12.3.6 Jogos de poder

“Art. 216-A. Constranger (obrigar alguém, com o uso da força, a praticar algum ato) alguém com o intuito de obter

vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente (causador do dano) da sua condição de

superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função” (site: A PATROA E SUA

EMPREGADA, 2005).

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12.3.6 Jogos de poder

-Desse modo, até mesmo para saber como se defender deste constrangimento, é importante que você não acredite que “assediar sexualmente mulheres subordinadas é apenas uma extensão do direito do superior de fazer exigências as pessoas de posições mais baixas” (GOMES e LUZ, 2000).