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CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
13 - CLÁUSULAS ESPECIAIS
13.1 - Designação e tipo de empreitada
A empreitada é designada por ___________________________________________________ e é
por série de preços, nos termos do nº 1 do artigo 6º do Decreto-Lei 405/93 de 10 de Dezembro.
13.2 - Preços unitários
Os preços unitários são os constantes da lista que o adjudicatário apresentou com a sua proposta
no acto público do concurso.
13.3 - Prazo de execução da empreitada
O prazo de execução da empreitada é de _______ dias a contar da data de consignação, nele
estando incluídos os dias de descanso semanal e feriados.
13.4 - Adiantamentos ao empreiteiro e respectivos reembolsos
Os adiantamentos para equipamentos serão concedidos nos mesmos termos dos adiantamentos
para materiais, se, nos termos da lei, outra modalidade não for convencionada entre o dono da
obra e o empreiteiro.
O reembolso dos adiantamentos far-se-á à medida que os materiais forem sendo aplicados e por
dedução nos respectivos pagamentos contratuais. Seja qual for a situação da obra em relação ao
plano de trabalhos aprovado, os adiantamentos concedidos nos termos do nº 13.2.1 e dos nos 3 e
5 do artigo 195º do Decreto-Lei nº 405/93, de 10 de Dezembro, deverão ser gradualmente
reembolsados mediante dedução nos pagamentos previstos no respectivo plano, sendo as
quantias a deduzir calculadas com base na formula:
Vri = ( Va / Vt ) x Vpi
Em que:
- - é o valor de cada reembolso;
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- - é o valor do adiantamento;
- - é o valor dos trabalhos por realizar, à data de concessão do adiantamento;
- - é o valor previsto no plano de pagamentos aprovado para cada uma das situações em que
se processa o reembolso.
13.5 - Reclamações quanto a erros e omissões do projecto e de outros documentos
13.5.1 – No prazo de _(44)_ dias úteis, contados da data da consignação, o empreiteiro poderá
reclamar:
a) Contra erros ou omissões do projecto, relativos, à natureza ou volume dos trabalhos,
por se verificarem diferenças entre as condições locais existentes e as previstas ou entre
os dados em que o projecto se baseia e a realidade;
b) Contra erros de cálculo, erros materiais e outros erros ou omissões do mapa de
medições, por se verificarem divergências entre este e o que resulta das restantes peças
do projecto.
13.5.2 - Depois de findo o prazo estabelecido pelo número anterior, a Junta Autónoma de Estradas
admitirá ainda reclamações com fundamento em erros ou omissões do projecto, desde que
arguindo o erro ou omissão nos 11 dias úteis subsequentes ao da verificação, o
adjudicatário demonstre que lhe era impossível descobri-lo mais cedo.
13.5.3 - Na reclamação prevista nos dois parágrafos anteriores, deverá o adjudicatário indicar o
valor que atribui aos trabalhos a mais ou a menos resultantes da rectificação dos erros ou
omissões arguidos.
13.5.4 - A Junta Autónoma de Estradas deverá pronunciar-se sobre as reclamações do
adjudicatário no prazo de 44 dias úteis, contados a partir da data da sua apresentação.
13.5.5 - Se a Junta Autónoma de Estradas verificar, em qualquer altura da execução da obra, que
houve erros ou omissões no projecto devido a causas cuja previsão ou descoberta fosse
impossível mais cedo, deverá notificar o adjudicatário, indicando o valor que lhes atribui.
13.5.6 - Sobre a interpretação e valor atribuído pela Junta Autónoma de Estradas aos erros ou
omissões a que alude o parágrafo anterior, pode o adjudicatário reclamar no prazo de 11
dias úteis.
13.5.7 - No caso de se verificar infracção do dever de comunicação no prazo previsto nos números
13.5.1 e 13.5.2 e o valor dos trabalhos a mais ou a menos for igual ou superior à
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CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
percentagem prevista no Nº 1 do artigo 31º do Decreto-Lei Nº 405/93, de 10 de Dezembro,
o adjudicatário perderá o direito à indemnização prevista no Nº 1 do artigo 36º e nos nos 1
e 2 do artigo 215º em caso de exercício do direito de rescisão com este fundamento.
13.5.8 – Em qualquer caso, a falta de cumprimento do dever de comunicação de erros ou
omissões de projecto bem como nos demais documentos porque se rege a execução dos
trabalhos e das ordens, avisos e notificações da Fiscalização, torna o empreiteiro
responsável pelas consequências do erro ou omissão, se se provar que agiu com dolo ou
negligência incompatível com o normal conhecimento das regras de arte.
13.6 - Prazo de preparação e planeamento da execução da obra
A preparação e o planeamento da obra compreendem, além da montagem do estaleiro e da
realização dos trabalhos preliminares que se mostrem indispensáveis, o esclarecimento a prestar
pela Junta Autónoma de Estradas ao Adjudicatário de dúvidas relativas a materiais, aos métodos e
às técnicas a utilizar na execução da empreitada. Este prazo é de 22 (vinte e dois) dias úteis a
contar da data da consignação.
13.7 - Prazo de apresentação do plano de trabalhos e cronograma financeiro
O plano definitivo de trabalhos e o respectivo cronograma financeiro serão apresentados no prazo
máximo de 44 (quarenta e quatro) dias úteis a contar da data da consignação.
O plano de trabalhos não poderá alterar as operações e datas fundamentais previstas no programa
de trabalhos apresentado com a proposta, e deve discriminar com clareza os trabalhos a executar
semanalmente e indicar, ainda, a produção diária e os meios que a garantem. Deverá também ser
indicada a qualificação profissional da mão-de-obra necessária. É essencial que seja indicada no
plano de trabalhos, não só a natureza e proveniência dos solos, agregados e ligantes a utilizar na
obra, como ainda os respectivos equipamentos (grupos de selecção e/ou britagem, centrais
betuminosas e hidráulicas, e respectivos acessórios).
O plano deve satisfazer o estipulado nas disposições gerais deste Caderno de Encargos e
harmonizar-se com as datas previstas para as consignações parciais, quando a estas haja lugar.
O plano de pagamentos deve conter a previsão quantificada e escalonada no tempo, do valor dos
trabalhos a realizar pelo Adjudicatário, na periodicidade definida para os pagamentos a efectuar
pela Junta Autónoma de Estradas, de acordo com o plano de trabalhos a que diga respeito.
A Junta Autónoma de Estradas pronunciar-se-á sobre o plano de trabalhos e o cronograma
financeiro no prazo máximo de 22 (vinte e dois) dias úteis, podendo introduzir,
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fundamentadamente, as modificações que considere convenientes, mas não lhe sendo todavia
permitido, salvo acordo prévio do Adjudicatário, alterá-lo nos pontos que hajam constituído
condição essencial de validade da proposta do Adjudicatário.
Após a aprovação do plano de trabalhos, o empreiteiro entregará à Fiscalização, no prazo de 3
(três) dias úteis, 5 (cinco) cópias do mesmo.
Caso o Adjudicatário não inicie os trabalhos de acordo com o plano, nem obtenha adiamento, a
Junta Autónoma de Estradas poderá rescindir o contrato, a não ser que opte pela aplicação da
multa contratual, por cada dia de atraso, correspondente a 0,1% do valor de adjudicação.
13.8 - Modificação do plano de trabalhos
Sempre que por facto não imputável ao Adjudicatário e que se mostre devidamente justificado, se
verifique a necessidade do plano de trabalhos ser alterado, aquele apresentará um novo plano de
trabalhos adaptado às circunstâncias, devendo a Junta Autónoma de Estradas pronunciar-se sobre
ele no prazo de 22 (vinte e dois) dias úteis.
Decorrido o prazo referido no número anterior sem a que a Junta Autónoma de Estradas se
pronuncie, considerar-se-á o plano como aceite.
13.9 - Atraso no cumprimento do plano de trabalhos
13.9.1 - Se o adjudicatário, injustificadamente, retardar a execução dos trabalhos previstos no
plano em vigor, de modo a por em risco a conclusão da obra dentro do prazo resultante do
contrato, a Fiscalização poderá notificá-lo para apresentar, nos 11 dias úteis seguintes, o
plano dos diversos trabalhos que em cada um dos meses seguintes conta executar, com
indicação dos meios de que se vai servir.
13.9.2 - Se o adjudicatário não cumprir a notificação prevista no número anterior, ou se a resposta
for dada em termos pouco precisos ou insatisfatórios, a Fiscalização, quando devidamente
autorizada, elaborará novo plano de trabalhos, acompanhado de uma memória justificativa
da sua viabilidade, e notificará o adjudicatário.
13.9.3 - Nos casos do número anterior, serão concedidos ao adjudicatário 22 dias úteis para
proceder ao reajustamento ou à organização dos estaleiros necessários à execução do
plano notificado.
13.9.4 - Se o adjudicatário não der cumprimento ao plano de trabalhos por si próprio apresentado
ou que lhe haja sido notificado nos termos dos números antecedentes, poderá a J.A.E.
requerer a posse administrativa das obras, bem como dos materiais, edificações,
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estaleiros, ferramentas, máquinas e veículos nela existentes, encarregando pessoa idónea
da gerência e administração da empreitada por conta do adjudicatário e procedendo aos
inventários, medições e avaliações necessárias.
13.9.5 - Cumprido o que se dispõe no número anterior, a empreitada continuará assim
administrada até à conclusão dos trabalhos, ou será posta de novo em praça em
qualquer altura da sua execução, conforme for mais conveniente aos interessados da
J.A.E..
13.9.6 - Em ambos os casos de que trata o número anterior, qualquer excesso de despesa ou
aumento de preços que se verifique correrá por conta das somas que se deveram ao
adjudicatário e pelas forças do depósito de garantia, sem prejuízo do direiro que à J.A.E.
assiste de se fazer pagar mediante todos os bens daquele, se as referidas quantias
forem insuficientes.
13.9.7 - Se da administração por terceiro ou da nova praça resultar qualquer economia, pertencerá
esta à J.A.E. e nunca ao adjudicatário, ao qual serão, todavia, neste caso, restituídos o
depósito de garantia e as quantias retidas, logo que, decorridos os prazos de garantia, a
obra se encontre em condições de ser definitivamente recebida, tendo ainda o
adjudicatário direito a ser pago, na medida em que a economia obtida o permita, das
importâncias correspondentes à amortização do seu equipamento durante o período em
que foi utilizado depois da posse administrativa ou do valor do aluguer estabelecido para a
utilização desse equipamento pelo novo adjudicatário.
13.9.8 - No caso previsto no número 13.9.4, poderá também a J.A.E., quando o julgue preferível,
optar pela rescisão pura e simples do contrato, com perda para o adjudicatário do depósito
de garantia e das quantias retidas.
13.10 - Metodologia a adoptar no plano de trabalhos e cronograma financeiro
Na elaboração do plano de trabalhos o Adjudicatário obriga-se a atender a que os elementos finais
do estudo tenham uma expressão gráfica perfeitamente elucidativa das quantidades de
equipamento e da dimensão dos grupos de trabalho, devendo ainda expressar com clareza o
desenvolvimento espácio-temporal da obra, bem como mencionar as quantidades totais de cada
espécie de trabalho e produções diárias. Sempre que a Fiscalização o exija, deverão ser tidas em
conta os seguintes parâmetros:
a) As principais rubricas de cada capítulo;
b) Tempo em que ocorrem e zona de trabalho.
Na elaboração do cronograma financeiro deve atender-se à necessidade de aplicação da revisão
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CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
de preços, com base nas diversas fórmulas contratuais, devendo ainda ser feito o resultante
somatório mensal.
13.11 - Agentes de Fiscalização
A Fiscalização da obra será exercida pela Junta Autónoma de Estradas por intermédio de
delegados cuja identidade será comunicada ao Adjudicatário.
A equipa de Fiscalização será previsivelmente constituída por _____ engenheiro(s) civil(is), _____
fiscais de obras públicas e/ou operadores de geotecnia dos quais _____ necessitarão de
transportes do tipo todo o terreno.
13.12 - Direcção técnica da empreitada, controlo de qualidade e sistema de segurança e saúde
O adjudicatário obriga-se a confiar a direcção técnica da obra a ______ Engenheiros Civis, cujos
nomes e curricula serão submetidos à aprovação da Fiscalização.
Um desse técnicos será o director técnico da obra.
O adjudicatário obriga-se ainda a manter permanentemente em obra, um sistema de auto-controlo
de qualidade dos trabalhos.
O adjudicatário confiará a gestão do sistema de qualidade a um Engenheiro Civil qualificado para a
função, reservando-se a Fiscalização o direito de, perante o seu curriculum, aceitar ou não a
indicação.
O adjudicatário confiará o sistema de higiene, segurança e saúde a um técnico qualificado para o
efeito, reservando-se a Fiscalização o direito de, perante o seu curriculum, aceitar ou não a
indicação.
Em caso algum será consentida a acumulação das funções de gestão dos sistemas de qualidade
ou de segurança e saúde, com as de direcção técnica da obra, excepto no respeitante à
responsabilidade do sistema de segurança e saúde da obra, na situação particular, quando ocorra,
prevista no Nº3 do Artº 5, do Decreto-Lei 155/95, de 1 de Julho.
O responsável pelo controlo de qualidade dos trabalhos, responderá pela garantia dos padrões de
qualidade definidos nas normas e regulamentos aplicáveis, designadamente a materiais e
equipamentos, competindo-lhe entre outras as seguintes funções:
a) O planeamento geral da obra em cooperação com o director da obra;
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b) A gestão dos materiais para execução do projecto de terraplenagem;
c) A escolha das técnicas construtivas mais adequadas quer do ponto de vista técnico, quer do
ponto de vista dos impactes que a obra provoque no meio em que se desenvolve, procurando
minimizar incómodos designadamente para a circulação de pessoas e bens;
d) Confirmar os dados do projecto antes do início dos trabalhos parcelares, preparando para serem
presentes à Fiscalização soluções para quaisquer divergências, erros ou omissões que tenham
de ser superadas, designadamente no que respeita a:
d.1) Espessura de terra vegetal a decapar;
d.2) Inclinação dos taludes de escavação e eventuais obras de contenção, antes da escavação
ultrapassar a cota da primeira banqueta;
d.3) Correcções eventuais ao projecto de drenagem;
d.4) Confirmação das características previstas para as camadas de leito do pavimento e
exigidas pelo projecto de pavimentação, antes da sua execução.
e) Elaborar em tempo útil para ser proposto à aprovação da Fiscalização os resultados dos
estudos laboratoriais de formulação;
f) Aferir centrais e garantir a afinação do equipamento de colocação em obra;
g) Realizar trechos experimentais;
h) Garantir níveis de qualidade da produção de agregados e misturas (betuminosas, hidráulicas ou
qualquer tipo de betões);
i) Garantir o respeito pelas características geométricas definidas no projecto;
j) Zelar pelo cumprimento do plano de controlo de qualidade que venha a ser exigido
contratualmente;
l) Inventariar eventuais erros técnicos do projecto para serem submetidos atempadamente à
apreciação da Fiscalização;
m) Preparar os elementos necessários para a produção de telas finais do projecto;
n) Disponibilizar os meios necessários, desde que previamente solicitados pela Fiscalização, a
acções de estudo e/ou investigação, previstas no âmbito de protocolos celebrados entre a JAE
e organismos terceiros.
13.13 - Factos a considerar obrigatoriamente no livro de registo de obrapag. 44/56
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Devem ser obrigatoriamente inscritos no livro de obra todos os factos relevantes relacionados com
a execução dos trabalhos que constituem o objecto da empreitada, designadamente os que
respeitem a reclamações apresentadas pelo adjudicatário, modificações do programa de trabalhos,
suspensões de trabalhos, fixação de novos preços, prorrogações contratuais e aplicação de
multas, bem como a ele deverão ser apensos os boletins com os resultados dos ensaios
efectuados pelo adjudicatário e pela JAE.
13.14 - Medição dos trabalhos
A medição dos trabalhos efectuados realizar-se-á mensalmente, em conformidade com os critérios
e regras definidas no capítulo 16 – Dicionário de Rubricas e Critérios de Medição, deste Caderno
de Encargos, salvo estipulação em contrário.
Se a Junta Autónoma de Estradas não proceder tempestivamente à medição dos trabalhos
efectuados, aplicar-se-á o disposto no artigo 188º (situações provisórias) do Decreto-Lei nº 405/93,
de 10 de Dezembro.
As regras e os critérios de medição serão os constantes do capítulo 16 deste caderno de
Encargos.
13.15 - Revisão do contrato e revisão de preços
A revisão do contrato e a revisão de preços serão regulados pelas disposições do Decreto-Lei nº
405/93, de 10 de Dezembro e Decreto-Lei nº 348-A/86, de 16 de Outubro.
A revisão de preços será feita em conformidade com o nº 2 do artigo 23º do Decreto-Lei nº
348-A/86, de 16 de Outubro, sendo:
em que:
s = 0.35 b = 0.08 g = 0.15
a = 0.08 c = 0.02 m = 0.01
a’ = 0.10 e = 0.06 d = 0.15
nos trabalhos referentes à ESTRADA, e
s = 0.35 b = 0.00 g = 0.08
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a = 0.18 c = 0.08 m = 0.14
a’ = 0.02 e = 0.00 d = 0.15
nos trabalhos referentes às OBRAS DE ARTE,e
s = 0.35 b = 0.02 g = 0.09
a = 0.10 c = 0.08 m = 0.05
a’ = 0.08 e = 0.08 d = 0.15
nos trabalhos referentes aos TÚNEIS,
sendo:
Ct - o coeficiente de actualização a aplicar ao montante sujeito a revisão, calculado com uma
aproximação de três casas decimais, arredondado para mais quando o valor da quarta casa
decimal seja igual ou superior a cinco e para menos no caso contrário;
t - relativo ao período a que respeita a revisão;
0 - relativo ao mês anterior ao da data limite fixada para a entrega das propostas ou à referência,
quando tenha havido correcção de preços de proposta;
S - o índice ponderado dos custos de mão de obra na zona onde a obra se integra
correspondentes ao tipo da obra;
e
M12, M13, M18, M20, M21, M22 e M24 - são, respectivamente, os índices ponderados dos custos
do aço em varão e perfilados, de chapa de aço macio, de
betumes a granel, cimento em saco, explosivos, gasóleo
e madeiras de pinho;
d - é a parcela que representa a parte não revisível da empreitada ou fornecimento da obra, com
aproximação às centésimas. Esta parcela não pode ser superior a 0,15 quando a revisão de
preços dos trabalhos seja feita apenas por fórmula. Em qualquer caso, a soma desta com a
soma dos factores multiplicativos da fórmula polinomial para cálculo do coeficiente de
actualização deverá ser igual à unidade, isto é:
s + a + a ‘ + b + c + e + g + m + d = 1
Só haverá lugar a revisão de preços quando a variação para mais ou menos, do coeficiente de
actualização Ct for igual ou superior a 3% em relação à unidade.
A revisão dos preços deve fazer-se sempre de acordo com o cronograma financeiro aprovado, nos pag. 46/56
CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
termos do artigo 5º. do mencionado Decreto-Lei. No entanto, no caso de prorrogações graciosas
(sem aplicação de multa), o Adjudicatário não terá direito a qualquer acréscimo do valor da revisão
de preços, em relação ao prazo acrescido, devendo esta fazer-se pelo cronograma financeiro que,
à data do deferimento da prorrogação, se encontrar em vigor.
No caso de prorrogações legais, a revisão de preços far-se-á tendo em conta o correspondente
cronograma financeiro, o qual deve acompanhar o pedido de prorrogação, tal como o plano de
trabalhos respectivo.
Quando sejam feitos adiantamentos nos termos dos nos 3 e 5 do artigo 195º do Decreto-Lei nº
405/93, de 10 de Dezembro as fórmulas de revisão serão alteradas de acordo com o seguinte:
a) Quando concedidos para aquisição da generalidade dos materiais, os seus coeficientes serão
multiplicados pelo factor:
em que:
A - é o valor total do adiantamento;
V - é o valor dos trabalhos por realizar na data da concessão do adiantamento;
M12t, M13t, M18t, M20t, M21t, M22t , M24t
são os índices ponderados dos custos dos materiais na data de concessão do abono.
b) Quando concedido para a aquisição de um material específico, o coeficiente referente a esse
material previsto na formula contratual será multiplicado pelo factor:
1 A
V aMM
t
0
em que:
A - é o valor total do adiantamento;
V - é o valor dos trabalhos por realizar na data da concessão do adiantamento;
Mt - é o índice ponderado do custo do material na data da concessão do adiantamento;
a - factor multiplicativo da formula para cálculo do coeficiente de actualização correspondente ao
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CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
material Mt
c) Em qualquer dos casos, a parcela d da formula contratual deve ser adicionada ao valor A/V
resultante da correcção do preço referente aos materiais cujo custo foi objecto de
adiantamento, utilizando os índices à data da sua concessão, podendo a soma dos coeficientes
da formula corrigida com a parcela A/V ser diferente da unidade.
d) Quando se verifique atraso imputável ao Adjudicatário, em relação ao plano de trabalhos e
cronograma financeiro em vigor, o valor de V a considerar na correcção da formula de revisão
de preços será a diferença entre o valor total dos trabalhos aprovados até à data de concessão
do adiantamento e o valor dos trabalhos que deveriam ter sido executados ou fornecidos.
e) Sempre que durante a execução da empreitada forem concedidos vários adiantamentos, a
correcção da formula para cada um deles, far-se-á a partir da formula corrigida do último
adiantamento concedido.
f) Quando se verifiquem desvios resultantes de trabalhos a mais ou a menos, após a concessão
dos adiantamentos, proceder-se-á de acordo com o seguinte:
I) os trabalhos a mais serão revistos aplicando-se a formula contratual independente da fórmula
corrigida.
II) os trabalhos a menos da proposta inicial, mesmo que substituídos por outros, implicarão a
correcção do valor V definido na alínea d), em ordem a considerar os trabalhos realmente
executados a partir da data de concessão do adiantamento e consequente acerto dos trabalhos
contratuais realizados após a concessão dos adiantamentos.
g) O adiantamento a conceder, em cada momento, não pode exceder o valor dos materiais que
falta incorporar na obra, consoante o fim a que se destine, a preços desse momento, ou seja,
respectivamente:
A V (a (M12t/M120) + a’ (M13t/M130) + ...
ou:
A V (a (Mt/M0)
h) Quando haja lugar a trabalhos a menos, deixando de se verificar, por isso, a condição exigida na
alínea anterior, os coeficientes referentes aos materiais da formula contratual abrangidos pelo
adiantamento deverão passar a ser iguais a zero e o termo constante a adicionar a d será o
correspondente apenas a essa parte do adiantamento, ou seja, respectivamente:
a (M12t/M120) + a’ (M13t/M130) + ... ou a (Mt/M0)
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CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
Se nas datas dos autos de medição ou nas de apresentação das situações provisórias de
trabalhos previstos no artigo 188º do Decreto-Lei nº 405/93, ainda não forem conhecidos os
valores finais dos indicadores económicos a utilizar na revisão de preços dos trabalhos
executados, a Junta Autónoma de Estradas deverá proceder ao pagamento provisório com base
no respectivo valor inicial decorrente do contrato, revisto em função dos últimos indicadores
conhecidos. Logo que os indicadores económicos respeitantes ao mês em que devam ser revistos
os trabalhos sejam publicados, a Junta Autónoma de Estradas procederá ao acerto da diferença
apurada entre o cálculo definitivo e o pagamento provisório, pagando ao Adjudicatário ou
deduzindo na situação de trabalhos que se seguir, a diferença apurada.
13.16 - Sinalização temporária
13.16.1 - Sinalização da empreitada:
Da sinalização da obra constará a colocação de painéis informativos de identificação e de
indicação (Norma JAE), bem como painéis identificativos dos empreendimentos do MEPAT-SEOP
(despacho ministerial nº 1/90, de 4 de Janeiro) e que serão colocados na altura da consignação
dos trabalhos, e retirados imediatamente após a sua conclusão efectiva, independentemente de
recepção provisória.
Em matéria de painéis informativos, deve proceder-se à colocação de painéis de identificação nos
extremos da obra e em cada uma das estradas nacionais que com ela cruzem ou entronquem,
bem como de painéis de indicação com espaçamento máximo, em cada sentido, de 3 km.
Todos os painéis de sinalização da empreitada deverão ser instalados no prazo máximo de 22
(vinte e dois) dias úteis a partir da data de adjudicação dos trabalhos. A Junta Autónoma de
Estradas reserva-se o direito de, em qualquer altura, colocar ou mandar colocar por terceiros e por
conta do empreiteiro todos os painéis em falta.
13.16.2 - Sinalização de obras:
O empreiteiro obriga-se a colocar na estrada, precedendo a execução de qualquer tipo de
trabalhos, os sinais e marcas considerados necessários tendo em vista garantir as melhores
condições de circulação e segurança rodoviárias durante as obras, em estrita obediência ao
Decreto Regulamentar nº 33/88, de 12 de Setembro.
Para conveniente apreciação, o empreiteiro não poderá iniciar os trabalhos sem que seja aprovado
um projecto de sinalização temporária ajustado ao desenvolvimento da obra nas suas diferentes
fases, de acordo com o nº 2 do artigo 2º do mesmo diploma legal. Este projecto será apresentado
dentro dos 22 (vinte e dois) dias úteis seguintes à assinatura do contrato, devendo reflectir desde
logo o desenvolvimento do plano de trabalhos da empreitada, e por forma a que no dia da
consignação dos trabalhos o projecto de sinalização esteja aprovado pelos Serviços da JAE e em
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CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
condições de ser aplicado.
A Junta Autónoma de Estradas, por intermédio da Fiscalização, verificará o cumprimento rigoroso
do estipulado no número anterior de acordo com o projecto aprovado.
13.16.3 - Sinalização e protecção dos trabalhadores:
O empreiteiro obriga-se ainda à utilização sistemática, por parte de todos os trabalhadores da obra
dos equipamentos de sinalização e protecção dos trabalhadores afectos à execução dos trabalhos,
de acordo com as pertinentes disposições legais em vigor, nomeadamente, alças ou coletes
dotados de elementos reflectorizados, de modelos adequados às condições e natureza dos
trabalhos específicas e como tal aceites pela Fiscalização.
13.16.4 - Encargos e penalidades:
Os encargos decorrentes da rubrica 13.16 referentes a toda a sinalização de carácter temporário
quer da empreitada quer das obras são pagos pela rubrica de medições respectiva (5.8.1).
De acordo com o artigo 3º do Decreto Regulamentar nº 33/88, de 12 de Setembro o empreiteiro
que não dê cumprimento ao exigido nas presentes disposições, será passível duma multa de
100.000$00 acrescida de 10.000$00 por cada dia em que se mantiver qualquer irregularidade,
podendo a Fiscalização suspender os trabalhos ao abrigo do artigo 172º do Decreto-Lei nº 405/93,
de 10 de Dezembro, até que a situação seja comprovadamente implementada nas devidas
condições. Para o efeito, e em qualquer dos casos, serão lavrados autos de acordo com as
disposições legais em vigor.
Serão da inteira responsabilidade do empreiteiro quaisquer prejuízos a que a falta ou deficiência na
sinalização temporária possa dar causa, quer à obra, quer a terceiros.
13.17 - Provas de carga
As provas de carga serão realizadas de acordo com o estipulado no VOLUME II: 00 - CONTROLO
DE QUALIDADE.
13.18 - Prazo para remoção de materiais e elementos de construção e para arranjos de integração
É fixado em 44 (quarenta e quatro) dias úteis o prazo dentro do qual, o empreiteiro no final da
obra, terá de remover do local dos trabalhos os materiais, entulho, equipamento, andaimes e tudo
o mais que tenha servido para a sua execução e terá que proceder aos trabalhos para integração
paisagística dos terrenos onde foram instalados os estaleiros e foram explorados os inertes.
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13.19 - Conservação da obra
13.19.1 - Durante o prazo de execução da obra:
Logo após a assinatura do auto de consignação de trabalhos e durante o prazo de execução -
incluindo prorrogações e suspensões - deverá o Adjudicatário assegurar os seguintes trabalhos de
conservação:
Manter em perfeito estado as vias rodoviárias - Nacionais e Municipais - que utilizar como acesso
aos locais de execução dos trabalhos, nomeadamente no que respeita a:
- Pavimento
- Drenagem
- Bermas
- Sinalização fixa
Apresentar no Plano de Trabalhos, os troços das vias rodoviárias que irá utilizar, bem como os
respectivos períodos de utilização.
Após estes períodos de utilização, os troços atrás citados deverão manter as condições existentes
à data da consignação dos trabalhos.
As condições existentes, à data da consignação dos trabalhos e após a sua utilização, serão
verificadas em inspecções conjuntas, efectuadas pelo adjudicatário, Fiscalização e Director de
Estradas do Distrito ou seu representante.
Os trabalhos deste item serão pagos através de Rubrica própria (10.7).
13.19.2 - Conservação durante o prazo de garantia:
Durante o prazo de garantia, o adjudicatário deverá proceder de forma eficiente a todos os
trabalhos de conservação corrente ou de rotina; os quais incluem nomeadamente a limpeza e
tratamento de bermas e valetas, taludes de aterro e de escavação, separador central quando
exista, ilhas disciplinadoras de trânsito, bem como a limpeza de órgãos hidráulicos, que deverão
ser mantidos permanentemente limpos e desobstruídos até à recepção definitiva dos trabalhos.
Excluem-se destes trabalhos a substituição das sinalizações e guardas de segurança danificados
por causas não imputáveis ao empreiteiro.
Estão igualmente excluídas as reparações resultantes do desgaste provocado pela normal
utilização da obra.
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CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
Os encargos decorrentes desta Rubrica são encargos gerais da empreitada, isto é, consideram-se
incluídos nos preços unitários apresentados.
13.20 - Outras obrigações do adjudicatário
13.20.1 - Instalações:
A preencher quando aplicável.
13.20.2 - Transportes:
A preencher quando aplicável.
13.20.3 – Equipamento Informático:
A preencher quando aplicável.
13.20.4 - Montagem e desmontagem do laboratório para a Fiscalização incluindo consumíveis:
A preencher quando aplicável.
13.20.5 – Comunicações:
A preencher quando aplicável.
13.20.6 - Cobertura fotográfica e filmagens:
A preencher quando aplicável.
13.20.7 - Plano de Segurança e Saúde:
O Empreiteiro obriga-se a implementar e desenvolver o Plano de Segurança e Saúde (P.S.S.) nos
termos do Decreto-Lei nº 155/95, constante do Projecto de Execução da empreitada, e em
conformidade com o prescrito no ponto 8.3 do Caderno de Encargos.
Os encargos não previstos no ponto 8.3.1 deste Caderno de Encargos, resultantes da aplicação do
Plano de Segurança e Saúde são pagos pela rubrica 10.10.
13.21 - Telas finais da obra
O Adjudicatário obriga-se a fazer as correcções e ajustamentos que ocorreram durante a execução
da obra, tendo que entregar em papel e em ficheiros magnéticos (Word para peças escritas e
DWG para as peças desenhadas) as telas finais da obra à Fiscalização.
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CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
Os encargos decorrentes deste item serão pagos através da rubrica respectiva (10.5).
13.22 - Equipamento laboratorial e realização de ensaios
O Adjudicatário instalará em obra um laboratório dispondo de equipamento laboratorial e o pessoal
devidamente habilitado, necessário para efectuar o seu controle permanente dos trabalhos objecto
da empreitada, de acordo com o especificado no VOLUME II:00 - CONTROLO DE QUALIDADE,
do capítulo 14 deste Caderno de Encargos.
Os encargos decorrentes da instalação do laboratório são pagos pela rubrica respectiva (10.2).
13.23 - Execução do estudo para a caracterização final do pavimento
Este estudo será executado de acordo com o especificado no VOLUME II: 00 - CONTROLO DE
QUALIDADE.
Os encargos decorrentes deste item, serão pagos pela rubrica de medições respectiva (10.4).
13.24 - Controlo de materiais
Todos os materiais a utilizar na obra devem ser inspeccionados pela Fiscalização, antes de serem
transportados e armazenados no estaleiro da obra. Assim, o adjudicatário deverá informar por
escrito, num prazo máximo de 22 (vinte e dois) dias úteis após a consignação da empreitada, das
origens, tipos e características de materiais que tenciona utilizar.
A Fiscalização, no prazo de 22 (vinte e dois) dias úteis, pronunciar-se-á por escrito, sobre a
aceitação ou rejeição dos materiais.
O adjudicatário é o único responsável pela constância da qualidade e homogeneidade dos
materiais.
No caso de produtos manufacturados a qualidade poderá ser comprovada por certificados de
fabrico, atestando que os produtos correspondem às exigências constantes no Caderno de
Encargos.
13.25 - Armazenamento de materiais e preservação das suas qualidades
O adjudicatário é o único responsável pela preservação de todos os materiais durante o transporte
e armazenamento, até à sua colocação na obra.pag. 53/56
CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
A Fiscalização deverá rejeitar todos os materiais deteriorados que não estejam em conformidade
com o clausulado no Caderno de Encargos, obrigando o adjudicatário, à sua conta, a retirá-los do
estaleiro da obra. Se porventura, o adjudicatário se propuser através de tratamento apropriado, a
tentar recuperar aqueles materiais, tornando-os aceitáveis, a Fiscalização poderá autorizar a
tentativa de recuperação, mas, em caso de fracasso, o adjudicatário será o único responsável
pelos prejuízos e/ou atrasos daí decorrentes.
Os materiais de diferentes qualidades, tipos ou origens deverão ser armazenados separadamente,
de maneira a permitir em qualquer momento uma inspecção completa e rápida, por parte da
Fiscalização.
13.26 - Ensaios diversos
A recepção de materiais e elementos de construção será feita com base na verificação de que
satisfazem as características especificadas no projecto, no Caderno de Encargos ou no contrato.
A divisão em lotes será efectuada de acordo com as condições especiais relativas a cada material
ou elemento. Quando, aquelas condições forem omissas, a divisão em lotes será feita por origens,
tipos e, eventualmente, datas de entrada na obra.
Todos os ensaios a realizar ou estipulados nas normas, regulamentos ou legislação específica em
vigor, são considerados obrigatórios e constituem encargo do adjudicatário, salvo nas excepções
especificamente estipuladas.
Quando a Fiscalização tiver dúvidas sobre a qualidade dos trabalhos, pode tornar obrigatória a
realização de ensaios além dos previstos.
Se os resultados dos ensaios referidos no número anterior forem satisfatórios e as deficiências
encontradas não forem de responsabilidade do adjudicatário, as despesas com os ensaios e com a
reparação daquelas deficiências serão da conta do dono da obra.
13.27 - Acompanhamento da obra por equipa de arqueologia
(QUANDO APLICÁVEL)
Atendendo ao risco de se encontrarem elementos arqueológicos soterrados e enquanto tal
desconhecidos, poderá vir a verificar-se a necessidade de realização de “Intervenções
Arqueológicas de Emergência”, nos termos do previsto na legislação em vigor. Nesse sentido o
adjudicatário disporá de uma pequena equipa de arqueologia constituída por um arqueólogo e um
técnico auxiliar de arqueologia. A referida equipa estará afecta à obra a tempo inteiro, no decorrer
dos trabalhos de terraplenagem e escavações para abertura de valas e fundações de obras de
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CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
arte.
Os encargos decorrentes deste item, são pagos pela rubrica de medições respectiva (10.8).
13.28 - Tipo de trabalhos (adaptar de acordo com as características de cada projecto)
A empreitada envolverá a execução de trabalhos dos seguintes tipos:
- Terraplenagem
- Drenagem
- Pavimentação
- Equipamentos de Sinalização e Segurança
- Obras Acessórias
- Obras de Arte Integradas
A Terraplenagem compreende os trabalhos preparatórios, envolvendo, para além do movimento de
terras, eventual regularização / reperfilamento de taludes e ____________________________.
A Drenagem compreende essencialmente a execução das obras necessárias ao escoamento das
águas superficiais, em que se inclui a construção de valetas, valas de crista, valas na base de
taludes, descidas de água em taludes, dissipadores de energia, abertura de valas, desvios de
linhas de água e aquedutos, bem como na implementação dos sistemas de drenagem interna
preconizados no projecto.
A Pavimentação será executada como se indica nos perfis transversais-tipo e demais elementos
do projecto, conforme as peças desenhadas e no pleno respeito pelas características fixadas neste
Caderno de Encargos para os correspondentes materiais.
Em Equipamentos de Sinalização e Segurança inclui-se a colocação de sinalização horizontal e
vertical, guardas de segurança e de outro equipamento complementar.
As Obras Acessórias constam essencialmente dos trabalhos de integração paisagística, da
construção de muros de suporte e revestimento de taludes, e colocação de lancis em passeios,
ilhéus e separadores.
As Obras de Arte Integradas, constam da construção de _________________________________.
Faz parte ainda da empreitada, em Diversos, essencialmente, os trabalhos de controlo e ensaio de
qualidade dos materiais conforme exigido no presente Caderno de Encargos, a montagem,
desmontagem e manutenção dos estaleiros, instalações e transportes para a Fiscalização.pag. 55/56
CLÁUSULAS GERAIS E TÉCNICO-ADMINISTRATIVASCapítulo 13
A Sinalização de carácter temporário da obra constitui encargo exclusivo do Adjudicatário, de
acordo com o expresso neste Caderno de Encargos dispondo de rubrica de medição específica no
capítulo 5.
13.29 - Prémios por conclusão antecipada, ou qualidade invulgar dos trabalhos
No caso do Adjudicatário concluir a obra antes de expirado o prazo contratualmente estabelecido
(prazos parcelares ou prazo de conclusão da empreitada) e sob condição de se verificar a boa
execução de todos os trabalhos incluídos na empreitada, ser-lhe-á atribuído um prémio cujo
montante se determinará, em função da antecipação conseguida, com base nas seguintes
fracções diárias:
a) - 0,01% do valor da adjudicação, numa antecipação correspondente a um décimo do referido
prazo.
b) - para cada antecipação adicional com igual duração, o prémio sofrerá um aumento de 0,05%,
até atingir o valor máximo de 0,1%.
O prémio por antecipação não poderá exceder globalmente 10% do valor da adjudicação e será
pago ao adjudicatário na sequência da recepção definitiva da obra.
13.30 - Locais e instalações cedidos para a implantação e exploração do estaleiro
Não são cedidos pelo dono da obra quaisquer locais ou instalações para implantação ou
exploração do estaleiro.
13.31 - Peças que constituem o projecto
13.31.1 - Patentes no concurso:
13.31.2 - Não patentes no concurso:
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