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13 de agosto de 2010 • ano 1 • Nº 005 Empreendedorismo e possibilidades futuras: a qualidade de vida pós-aposentadoria Presidentes da Eletrobras e da Eletronorte se encontram com auditores do TPM Jorge Palmeira, uma história de vitórias no Setor Elétrico brasileiro 2 5 Brasília esteve ligada ao Setor Elétrico brasileiro. Traba- lhou na J&S Consultoria e Participações, dando consultoria nas áreas de regulação, análise e estruturação de empre- endimentos de energia elétrica, operação e ma- nutenção de instalações de geração e transmis- são e gestão da produ- ção. Foi membro do Con- selho de Administração do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, presidente do Conselho de Administração da Ma- naus Energia S.A., co- ordenador do Grupo de Trabalho da Operação Norte - GTON, diretor de Operações da Boa Vista Energia S.A. e diretor Técnico da Empresa Pa- raense de Telecomunica- ções e Eletrônica Ltda., entre outras empresas. Jorge Palmeira ain- da atuou como instrutor, palestrante e consultor, em cursos, congressos, encontros e simpósios no Brasil, França, Estados Unidos, Japão, Argen- tina, Chile, Alemanha, Portugal e Venezuela. É co-autor do livro Flexibi- lização Organizacional: Aplicação de um Modelo de Produtividade Total. F aleceu no último dia 10 de agos- to, o engenheiro eletricista Jorge Nassar Palmeira, que atualmente ocupava o cargo de diretor-presi- dente da Eletrobras Ele- tronorte, onde já havia exercido diversos outros cargos, como diretor de Produção e Comerciali- zação, gerente Regional, gerente de Divisão e ge- rente de Setor. Palmeira foi respon- sável pela operação e manutenção da gera- ção, transmissão e dis- tribuição de energia nas concessões da Empre- sa localizadas na região amazônica e pela im- plantação da metodolo- gia Manutenção Produti- va Total (TPM), obtendo sete Prêmios de Exce- lência, concedidos pela JIPM – Japan Institute of Plant Maintenance, no Japão. Sua formação acadê- mica inclui os títulos de mestre em Engenharia Elétrica, pela Universida- de Federal do Pará, e em Gestão Empresarial, pela Fundação Getúlio Vargas. Também concluiu MBA Executivo Internacional pela Amaná Key, e em Marketing, pela Funda- ção Getúlio Vargas. A vida profissional de Jorge Palmeira sempre

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13 de agosto de 2010 • ano 1 • Nº 005

Empreendedorismo e possibilidades futuras: a qualidade

de vida pós-aposentadoria

Presidentes da Eletrobras e da Eletronorte se encontram

com auditores do TPM

Jorge Palmeira, uma história de vitórias no Setor Elétrico brasileiro

2 5

Brasília

esteve ligada ao Setor Elétrico brasileiro. Traba-lhou na J&S Consultoria e Participações, dando consultoria nas áreas de regulação, análise e

estruturação de empre-endimentos de energia elétrica, operação e ma-nutenção de instalações de geração e transmis-são e gestão da produ-ção.

Foi membro do Con-selho de Administração do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, presidente do Conselho de Administração da Ma-naus Energia S.A., co-ordenador do Grupo de Trabalho da Operação Norte - GTON, diretor de Operações da Boa Vista Energia S.A. e diretor Técnico da Empresa Pa-raense de Telecomunica-ções e Eletrônica Ltda., entre outras empresas.

Jorge Palmeira ain-da atuou como instrutor, palestrante e consultor, em cursos, congressos, encontros e simpósios no Brasil, França, Estados Unidos, Japão, Argen-tina, Chile, Alemanha, Portugal e Venezuela. É co-autor do livro Flexibi-lização Organizacional: Aplicação de um Modelo de Produtividade Total.

Faleceu no último dia 10 de agos-to, o engenheiro eletricista Jorge

Nassar Palmeira, que atualmente ocupava o cargo de diretor-presi-dente da Eletrobras Ele-tronorte, onde já havia exercido diversos outros cargos, como diretor de Produção e Comerciali-zação, gerente Regional, gerente de Divisão e ge-rente de Setor.

Palmeira foi respon-sável pela operação e manutenção da gera-ção, transmissão e dis-tribuição de energia nas concessões da Empre-sa localizadas na região amazônica e pela im-plantação da metodolo-gia Manutenção Produti-va Total (TPM), obtendo sete Prêmios de Exce-lência, concedidos pela JIPM – Japan Institute of Plant Maintenance, no Japão.

Sua formação acadê-mica inclui os títulos de mestre em Engenharia Elétrica, pela Universida-de Federal do Pará, e em Gestão Empresarial, pela Fundação Getúlio Vargas. Também concluiu MBA

Executivo Internacional pela Amaná Key, e em Marketing, pela Funda-ção Getúlio Vargas.

A vida profissional de Jorge Palmeira sempre

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No último dia 4 de agosto, realizou-se na Sede da Eletro-

bras Eletronorte a pales-tra “Empreendedorismo e Possibilidades Futuras”. O objetivo foi proporcio-nar aos participantes co-nhecimentos sobre as di-versas possibilidades de atividades que poderão desenvolver no período pós-carreira. O projeto

faz parte do Programa de Preparação para a Apo-sentadoria, uma parce-ria entre a Gerência de Promoção e Qualidade de Vida e a Universidade Corporativa Eletronorte.

Segundo a palestran-te, Evânia Mendonça (à esquerda), os emprega-dos que estão se aposen-tando devem ficar aten-tos porque existe uma vida laboral depois da aposentadoria, ainda há oportunidades. “Foi-se o tempo que uma pessoa de 65 anos era aquele que se aposentava e fi-cava na cadeira de ba-lanço. Hoje, eles podem abrir pequenos negócios, franquias, ou então, par-ticipar do terceiro setor. O importante é não ficar parado” ressalta.

Evânia também res-saltou a importância de

se manter a saúde mental e física e o convívio social como fatores que elevam a auto-estima do ser hu-mano, principalmente na pós-aposentadoria. “Com a aposentadoria, tende-mos a diminuir o nosso convívio social e a nossa rotina muda radicalmen-te. Precisamos sempre nos manter ativos. Atu-almente, é comprovado cientificamente que o fato de se sentir sozinho aumenta o indício de de-pressão”, avisa.

A coordenadora do Programa de Prepara-ção para a Aposentado-ria, Carmem Sofia Melo (à direita), explica como começou a iniciativa para valorizar os emprega-dos: “A princípio, houve uma pesquisa com os empregados e pergun-tamos quais temas eles

gostariam que fossem ministrados. Com os re-sultados, fizemos um cronograma com os se-guintes temas: previ-dência social, aspectos financeiros, relaciona-mento familiar, previdên-cia privada e benefícios”.

A próxima palestra do Programa de Preparação para a Aposentadoria será em setembro com o tema Redirecionamento do Tempo Livre.

Empreendedorismo e possibilidades futuras: a qualidade de vida pós-aposentadoria

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A Eletrobras Eletro-norte, por meio do Centro de Tecno-

logia, homenageou ex-colegas do Parque Tér-mico Miramar em um encontro que promoveu a reaproximação e o re-conhecimento de quem tanto contribuiu para o crescimento da Empre-sa, e o reencontro entre os aposentados e o atu-al corpo de empregados do Laboratório. “Essas pessoas fazem parte da nossa história e o con-tato com eles promove a troca de experiên-cias, já que acompa-nharam todo o desen-volvimento do Centro de Tecnologia”, explica Carlos Godinho, orga-nizador do encontro.

O ex-empregado Rai-mundo Basto de Souza, que completará 64 anos de idade no próximo dia 23 de novembro, afirma

Centro de Tecnologia: ex-empregados são homenageados

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que a homenagem foi um presente antecipado: “É o primeiro presen-te que estou recebendo este ano. Essa reunião aumenta o ego, até pela respeitabilidade dos mais novos com os antigos. É gratificante ser reconhe-cido pela Empresa que ajudamos a construir”.

Agenor da Silva Cor-reia, que trabalha na Su-

bestação Utinga, agra-deceu aos ensinamentos: “O evento foi muito gra-cioso porque os meus primeiros passos foram na operação da usina Mi-ramar, aqui fiz várias amizades. Agradeço mui-to a esses colegas que me ensinaram o conheci-mento técnico que tenho hoje, no trabalho que desenvolvo.”

Os convidados tam-bém foram apresen-tados ao novo prédio do Centro de Tecnolo-gia, que ainda está em construção. Lá foram exibidas fotografias do ex-companheiros nos tempos em que tra-balharam na Empre-sa junto com frases ‘famosas’ entre eles. Carlos Godinho ressal-ta que a ideia é convi-dar os ex-empregados para participar de ou-tras atividades, como Dia dos Pais, das Mães, Natal e demais datas festivas: “Dessa for-ma, esses homens e mulheres, que tanto deram de si no passa-do, poderão se sentir integrados e lembrados como parte da história e ainda dar sua contri-buição para o presente e futuro da Empresa”.

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Amapá: Luz para Todos irá beneficiar 95 mil pessoas

Teve início no final de julho passado a segunda etapa de

obras do programa Luz para Todos no Estado do Amapá. Na primeira fase 2.400 residências rece-beram energia elétrica, beneficiando 12 mil pes-soas. Nessa nova etapa serão mais 350 famílias atendidas em 16 muni-cípios, totalizando 95 mil consumidores.

“Ao todo atenderemos 18.905 famílias do inte-rior do Amapá”, ressalta o coordenador de Uni-versalização de Energia da Região Geoelétrica Norte, Henrique Luduvi-ce. Dos R$ 155 milhões

de investimentos, 85% vêm da Conta do Desen-volvimento Energético da Eletrobras, 10% da Companhia de Eletricida-

local das comunidades, pois possibilita o surgi-mento de empresas co-munitárias, agregando valor à produção local, maior qualidade de vida e aumento de renda.”

No Amapá as obras do Luz para Todos fo-ram divididas em quatro blocos, mas os traba-lhos iniciarão de forma simultânea. “A previ-são do término é para dezembro deste ano. No entanto, esse pra-zo pode ser prorrogado pelo Ministério de Minas e Energia”, explica Josi-mar Pinheiro, coordena-dor local do Programa no Amapá.

de do Amapá - CEA e 5% do Governo do Estado do Amapá. “A implantação do Programa contribui para o desenvolvimento

Empregados aprendem a Língua Brasileira de Sinais

Com o objetivo de capacitar os em-pregados da Re-

gional de Transmissão de Mato Grosso para a comunicação na Lingua-gem Brasileira de Sinais, ocorreu no Senai o cur-so de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). O técnico de manutenção elétrica, Gabriel Henri-ques Silva, afirma estar empolgado com o curso e que sua pretensão é se tornar um intérpre-te. “Pretendo estudar mais sobre esse tipo de

linguagem. O curso traz co-nhecimento e ensina a nos co-municarmos por meio de sinais. A diferença entre um gesto e outro às vezes é mínima. É uma iniciativa positiva para a inclusão de pessoas especiais na Empresa”, pontua.

Entre os temos trata-dos no curso estão intro-dução à comunicação em línguas de sinais, ensino de vocabulário por cam-pos semânticos e práti-

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Material do Programa a caminho do interior

ca da língua de sinais na sala de aula. De acordo com a coordenadora do subcomitê Pró-Equidade de Gênero, Cristina Souto Melo, a expectativa é que o curso possa possibilitar aos participantes a práti-ca diária na Empresa.

“Espero que os partici-pantes voltem motivados a praticar a linguagem

O que é Libras

De acordo com a Associação do Jovem Aprendiz, as línguas de sinais são as línguas na-turais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as línguas de sinais não

são simplesmente mímicas e gestos soltos, utili-zados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. Elas também são compostas pelos níveis lingüísti-cos fonológico, morfológico, sintático e semântico. O que diferencia as línguas de sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial. Assim, uma pessoa que entre em contato com essa mo-dalidade de comunicação irá aprender uma outra língua, como o francês ou o inglês. Os seus usuá-rios podem discutir filosofia ou política e até mes-mo produzir poemas e peças teatrais.

de sinais na Regional. Mesmo antes de tomar-mos conhecimento da obrigatoriedade da for-mação de Libras, nós já tínhamos capacitado um colaborador no ano passado. Agora estamos pensando em fazer uma apresentação com as pessoas que fizeram o curso”, ressalta.

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Inovação: roupas antichamas ganham formas femininas

A Regional de Trans-missão de Mato Grosso deu mais

um passo à frente no que se refere à segurança do trabalho e a equidade de gênero. Acabaram de chegar as roupas anticha-mas femininas, que ga-rantem mais praticidade e segurança para as mu-lheres que precisam usar o item de segurança. De acordo com o coordena-dor da área de Serviços Especializados de Segu-rança e em Medicina do Trabalho, André Silva da Costa (foto à direita), as peças foram confeccio-nadas sob medida para cinco empregadas.

A iniciativa surgiu após a ocorrência de um aci-dente, em 2007, quando um empregado perdeu a vida por não estar usan-do a roupa de proteção. Depois disso, todos os técnicos que trabalham em áreas de risco de-vem estar devidamen-te vestidos. Os modelos

anteriores, no entanto, ficavam grandes para as mulheres, que recla-mavam do desconforto e da dificuldade de usar o equipamento de pro-teção individual, sendo necessárias adequações para as futuras compras do EPI.

Os novos modelos de roupas antichamas são mais práticos e, a pedi-do das próprias usuárias,

Calça justa

Elinete Rodrigues da Silva, uma das empregadas da Eletrobras Eletronorte beneficiada com o novo modelo de roupa antichama, está satisfeita com o resultado da mudança: “Foi maravilhoso. O forma-to, especialmente da calça, era totalmente mascu-lino. Agora ficou melhor. Vai ajudar no trabalho”. A auxiliar técnica em engenharia, Cibele Luiza do Ro-sário Campos, também aprovou a mudança: “A ou-tra era feita especialmente para homens. Recebi uma e nem usei porque não dava para ajustar”.

A equipe de mulheres da Regional faz parte da equipe de eletromecânica e o serviço que executa se relaciona à manutenção de equipamentos. Por haver o risco de falhas que podem causar explosões, por exemplo, o uso do item de segurança é de suma importância para se evi-tar queimaduras e acidentes mais graves.

vêm com botões na ca-misa e protegem os pul-sos e o pescoço. “Elas foram até a empresa que fabrica a vestimen-ta e tiraram as medidas para ga-rantir mais praticidade e bem-estar no uso. A aquisição foi

um grande passo, tanto para área de segurança do trabalho, quanto para a equidade de gênero,

pois demonstra a preocupação da Empresa em valorizar as mu-lheres trabalha-doras”, afirma André Silva.

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Meio ambiente: sustentabilidade com carbono zero

Preocupada com as consequências da emissão de CO2

na atmosfera, a Re-gional de Transmissão de Mato Grosso ideali-zou o projeto Carbono Zero, que tem entre

suas metas o plantio de mudas de espécies nati-vas do cerrado nas áreas degradadas ao longo das linhas de transmissão e também nas subesta-ções da Eletrobras Ele-tronorte.

A inicia-tiva partiu das áreas de meio ambiente e de comuni-cação, que arrecada-ram 5.500 mudas para o plantio, a partir de uma doação

do Instituto Ação Verde. O projeto Carbono Zero tem como objetivo im-plementar ações para compensar e neutralizar a emissão de dióxido de carbono na atmosfera por meio das atividades rotineiras como consumo de combustível, energia elétrica, papéis e viagens aéreas. A meta futura é trabalhar a redução do CO2 em todas as fontes emissoras.

A previsão para o plantio das mudas é a partir do próximo mês de outubro, início do perío-do chuvoso. De acordo com o biólogo Fábio Le-

ria (foto), o plantio de árvores é a forma mais prática e direta para compensar a emissão do gás: “Utilizamos uma fórmula para cal-cularmos a quantidade de árvores que devem ser plantadas com base na emissão de CO2. O resultado foi 8.638 ár-vores para compensar 2.400 toneladas emiti-das nos anos de 2008 e 2009. Estamos foca-dos na sustentabilidade para colaborar com as outras ações da Empre-sa no sentido de forne-cer energia limpa para a sociedade brasileira”.

Elinete e Cibele

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Eletrobras Eletronorte pode se tornar a primeira empresa do setor elétrico mundial

a conquistar o Prêmio TPM Especial

Foi realizada na Sede, em Brasília, a reunião com o presi-

dente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, e do diretor-presidente da Eletronorte Jorge Nassar Palmeira, com os audito-res do Instituto Japonês de Manutenção da Planta - JIPM (sigla em inglês), os professores Tokutaro Suzuki, Katsumasa Saito e Nakamura. O objetivo foi discutir sobre a pre-miação Manutenção Pro-dutiva Total – TPM.

Para o professor Su-zuki, “cada auditoria tem sido aprovada com ótimas notas. Desde a minha última visita, em

2002, eu vi que houve uma evolução, princi-palmente nas áreas de gestão e tecnologia. Isso traz pontos positivos para o sistema de ener-

gia mundial”, elogia. Muniz Lopes falou so-

bre os novos empreen-dimentos e disse que o Brasil é tem a matriz de energia mais limpa no

mundo. “Além da hidre-létrica, estamos fazen-do o aproveitamento da energia eólica também. Nossa meta é levar nossa tecnologia para a Améri-ca Latina e a do Norte, um trabalho de expan-são e conscientização, buscando a rentabilida-de. A Eletrobras Eletro-norte, por exemplo, ao operar o sistema Brasil/Venezuela, já é uma Em-presa internacional. Atu-almente, nosso foco são cinco ‘esses’ de satisfa-ção: do cliente, de em-pregado, da sociedade brasileira, da sociedade global e dos acionistas”, ressaltou.

Tucuruí, Curuá-Una e Samuel em fases finais

Após quase uma semana de avaliação, as usinas hidrelétri-cas Tucuruí (abaixo), Curuá-Una e Samuel (à direita) foram aprova-das pelos auditores da JIPM nas auditorias de 1ª Etapa dos prêmios aos quais estão con-correndo. A Usina Tu-curuí, caso seja apro-vada, pode se tornar a

primeira representante do setor elétrico mun-dial a conquistar o Prê-mio Especial. Curuá-Una foi aprovada para a fase final do Prêmio de Exce-lência em TPM, e Samuel agora busca o Prêmio de Excelência em Compro-metimento e Consistên-cia em TPM.

O trabalho intenso para o desenvolvimen-

vocês ainda podem fa-zer com o TPM. Vocês estão conseguindo de-monstrar como deve ser o TPM em um em-preendimento público, e o mais importante, em harmonia com a sociedade e o meio ambiente. Isso é muito interessante”, afirmou Katsumasa Saito.

to de melhorias e novas tecnologias apresen-tados nas três plantas chamou a atenção dos auditores, que revela-ram ver com bons olhos o futuro da metodologia na Eletrobras Eletronor-te. “Vendo todas essas apresentações, podemos ter grandes expectativas quanto ao trabalho que

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Pará

A Regional de Trans-missão do Pará (foto) conseguiu aprovação na pré-auditoria realizada e o objetivo agora é a au-ditoria final, que poderá garantir o tão almejado Prêmio Consistência. Para o empregado Ed-mundo Florêncio Neto, eletricista de linhas da Divisão de Transmissão de Marabá, que apre-sentou um case relacio-nado ao pilar Segurança, “as melhorias são muito importantes, principal-mente as que estão re-lacionadas à segurança, pois lidam diretamente com a vida dos empre-gados”. O caso apre-sentado por Edmundo é referente à implantação de um cinto tipo para-quedista, usado pelos

eletricistas nas torres de transmissão, para a eliminação dos ‘quase-acidentes’.

Outro fato que cha-mou a atenção do au-ditor foi outra relação adotada pela Empresa no trato com a nature-za: “Fiquei muito sur-preso como a convivên-cia dos trabalhadores com os pássaros”, co-

mentou depois da visita à Su-bestação Guamá, onde passarinhos fazem ninhos e depositam seus ovos na área da transmissão (foto ao lado), sem que os empregados interfiram, crian-do até placas in-formativas sobre

a presença das aves. “Enquanto outras empresas criam redes e te-las para espantar os animais, aqui é diferente. Saio daqui satisfeito”, completou Su-zuki, que no fim ainda arriscou uma palavra em português: “Foi ótimo”!

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Amapá

A Regional de Produção do Amapá passou pela auditoria de primeira fase do Prêmio para Ex-celência em Consistência e Comprometimento em TPM (à direita). Os audi-tores anunciaram a apro-vação e, posteriormente, fizeram as suas consi-derações a respeito das melhorias que devem ser realizadas para a audito-

ria final, que acontecerá em dezembro de 2010. Para o gerente Regional, Marcos Drago, a aprova-ção da Regional foi um grande aprendizado para todos: “A aprovação foi consequência do traba-lho que desenvolvemos e, além disso, a audito-ria veio para ampliar os conhecimentos sobre a metodologia TPM”.

Maranhão

A Regional de Trans-missão do Maranhão também impressionou os professores Katsumasa Saito e Tokutaro Suzuki (à esquerda): “Ficamos impressionados com tudo que vimos aqui e esperamos encontrar em nosso próximo retorno mais melhorias, que se-jam dadas a passos lar-

gos e firmes”. Segundo o gerente Regional, Mauro Aquino, “ser avaliado e ouvir as observações nos possibilita avançar mais um pouco no caminho da excelência. Buscar a pre-miação se tornou uma oportunidade para fazer-mos uma análise crítica dos processos que temos, buscando aprimorá-los”.

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Mato Grosso

A Regional de Trans-missão de Mato Gros-so transpôs mais uma etapa da busca pela a excelência na ges-tão empresarial ao ser aprovada na auditoria para o Prêmio Consis-tência, realizada na Di-visão de Transmissão de Rondonópolis. Após as apresentações, a for-ça de trabalho se reuniu para ouvir o resultado da avaliação e receber instruções como opor-tunidades de melhoria e críticas. “Pudemos constatar o comprome-timento da Empresa,

Jovem Aprendiz recebe novos participantes

A Eletrobras Eletro-norte deu as bo-as-vindas aos 41

participantes da edição 2010 do programa Jo-vem Aprendiz na tarde do último dia 28 de ju-lho. A iniciativa atende à necessidade de pro-fissionalização dos jo-vens com idades entre 14 e 24 anos e contribui para a redução da falta de experiência e qualifi-cação de quem busca o primeiro emprego.

Nayane Dutra (ao lado), que in-tegrou a edição anterior do Jovem Aprendiz, partici-pou da solenidade e falou aos jovens aprendizes sobre a própria experi-ência na Empresa: “Por ter sido meu primeiro emprego foi algo muito gra-tificante. Aprendi

bastante. E não só para agora, mas também para o meu futuro”. E arre-matou: “Conhecimento

ninguém te toma”.

Os novos participan-tes do Jo-vem Apren-diz (acima)t a m b é m ouviram as palavras da gerente da Assessoria de Susten-tabi l idade

Empresarial e Ações de Responsabilidade Social, Rosa Maria de Sousa, que falou em nome do presi-dente Jorge Palmeira. Rosa parabenizou os pais pelo apoio e incentivo da-dos aos filhos e afirmou que a Empresa se reno-va e cresce a cada jovem que passa a fazer parte dela.

Para Azanaide Men-des dos Santos, mãe da jovem aprendiz Esther Mendes Cavalcante, o projeto é uma grande oportunidade na vida da

filha: “É de uma impor-tância sem tamanho, porque é o primeiro passo que ela está dan-do para o futuro. E isso vai fazer toda a diferen-ça”. Lucas Mariano San-tana, participante, tam-bém encara o programa como uma boa maneira de ingressar no merca-do de trabalho: “Espero ter muitos frutos com essa aprendizagem. Conquistar experiência e dar um grande passo para o meu futuro pro-fissional”.

O Programa Jovem Aprendiz é desenvolvi-do pela Eletrobras Ele-tronorte desde 2006. De lá para cá, atendeu adolescentes nos esta-dos de Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão e no Distrito Federal.

que encara a responsabilida-de em relação à sociedade de fornecer uma energia limpa, e o empenho dos empregados que estão par-ticipando e se desafiando cada vez mais. Pude-mos ver a ener-gia e a paixão aplicada no desenvolvimento da metodologia na Regio-nal”, declarou o profes-sor Katsumasa Saito.

Segundo o gerente Regional, José Martins

do Prado, “cada etapa al-cançada torna-se prepa-ração para uma seguinte. Essa aprovação compro-va nossa dedicação, nos-sa determinação e em-penho em alcançarmos

o nível de excelência na Empresa. Agora é o mo-mento de mantermos o ritmo, aproveitarmos as oportunidades de melho-rias destacadas e apren-der com as críticas.”.

O diretor de Produ-ção e Comercialização, Wady Charone (foto), parabenizou as unidades regionais pelo empenho. “Estamos trabalhando arduamente para bus-carmos nossos objeti-vos estratégicos e como

meta temos o interesse em sermos excelentes no sistema elétrico brasilei-ro e mundial. Essa é uma oportunidade de termos nosso trabalho reconhe-cido e valorizado, e em todas as nossas regionais encontramos uma equipe

de guerreiros, em quem podemos apostar. Mas precisamos ir muito mais além, temos uma grande missão, de envolver a to-dos, de dominar a meto-dologia, e de buscar me-lhorias para sermos uma referência”.

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O Programa de Edu-cação Ambiental da Usina Hidre-

létrica Tucuruí realizou a oficina de decoração natalina, com a primeira doação de garrafas pet da escola Pinguinho de Gente. O material doado pelos alunos serviu para a produção de enfeites que comporão a decora-ção de natal deste ano nas dependências da Vila Permanente (foto).

Conforme Trícia Amo-ras, coordenadora do programa, o objetivo é alinhar a decoração aos princípios da sustenta-bilidade, praticando a coleta seletiva solidária. Ações de educação am-biental contínuas são fundamentais para mu-

Educação ambiental: reciclar, reduzir, reaproveitar

danças de comporta-mentos, principalmente no que se refere à prá-tica da coleta seletiva, como a que tem sido fei-ta quinzenalmente com as escolas da Vila.

A iniciativa é um exem-plo de responsabilidade ambiental na avaliação da diretora do colégio

Pinguinho de Gente, He-lena Lúcia Souza do Nas-cimento. Educar contra o desperdício e quanto à importância da reutiliza-ção e preservação tam-bém é uma constante na metodologia da escola. “Daí o nosso interesse em participar das ações da Eletrobras Eletronor-

equipe do Programa de Educação Ambiental re-alizou também uma se-mana de conscientização e apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Nas apresentações, por meio de abordagem corpo a corpo, realiza-das em todos os setores da Eletrobras Eletronor-te em Tucuruí, foi dado destaque para a Agenda Ambiental na Adminis-tração Pública - A3P, que busca implementar uma educação voltada para a mudança de valores e conceitos no trabalho, minimizando os impac-tos negativos gerados durante a jornada de tra-balho.

Entre as melhorias já apresentadas pode-se ci-tar a aquisição e instala-ção de mais de 600 cole-tores seletivos de lixo nos

te, como o programa de saúde integral. Parte das garrafas pet que serão utilizadas nas oficinas de reciclagem também aju-darão a compor o acer-vo da escola, que será apresentado ao público durante o Pingarte, que acontece em outubro”, disse a educadora.

Para o segundo se-mestre de 2010, está programada uma segun-da oficina de reciclagem para a confecção de arti-gos que serão utilizados na decoração natalina, exclusivamente montada com garrafas pet. Todos os colaboradores podem doar as garrafas. “É uma forma de se praticar a coleta seletiva que tem sido disseminada na Em-presa”, avalia Trícia.

Gestão de resíduosprédios de Tucuruí e em alguns pontos da Vila Per-manente; a instala-ção de va-sos sani-tários com descargas econômicas e sistemas de captação de água da chuva no Centro Admi-nistrativo.

De acordo com a co-laborada Ana Clarisse, espera-se também a eli-minação de resíduos de escritório que ficam em-baixo das mesas. “O uso de coletores coloridos faz com que as pessoas se levantem e caminhem, o que não deixa de ser um exercício físico, mesmo que se faça isso somente no final do expediente, depois de se ter separa-

do todo o material con-sumido para o descar-te”, afirma ela.

Durante as apresen-tações, outro assunto discutido foi o destino do lixo produzido, que deve ter um destino correto. É o caso do pa-pel e do papelão, que é entregue a uma asso-ciação de catadores de resíduos de Goianésia (foto), já que em Tu-curuí nenhuma das as-sociações está com a documentação forma-lizada.

Você sabe para onde vai o lixo que produz? Provavelmente suas respostas devem ter va-riado entre o sim, o não ou o lixão, já que essa é uma realidade em mui-tas partes do País. En-tretanto, desde o mês passado, com a aprova-ção da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Brasil começou a cami-nhar rumo à solução do problema, que agora é de responsabilidade de governos, empresas e cidadãos.

No entanto, o sucesso de um processo como a gestão de resíduos sóli-dos depende da partici-pação de todos e, nesse ponto, a comunicação se torna fundamental. Seguindo o Sistema de Gestão Ambiental da Superintendência de Produção Hidráulica, a