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1 14. O SISTEMA TARIFÁRIO DOS PORTOS

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14. O SISTEMA TARIFÁRIO DOS PORTOS

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1. CONCEITOS DE DIREITO FISCAL

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O TRIBUTO

•“Tributo é a prestação patrimonial estabelecida por lei

a favor de uma entidade que tem a seu cargo o

exercício de funções públicas, com o fim imediato de

obter meios destinados ao seu financiamento”(1)

(1) Manual de Direito Fiscal de Alberto Xavier, 1974.

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CARACTERÍSTICAS DOS TRIBUTOS

•A) Carácter obrigacional

•B) Patrimonialidade

•C) Origem legal

•D) Função financeira

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ESPÉCIES DE TRIBUTOS

•A) IMPOSTO

•“Imposto é uma prestação coactiva, pecuniária,

unilateral, estabelecida pela lei a favor do estado ou

outro ente de direito público, para a realização de fins

públicos e não constitui sanção de um acto ilícito”

•B) TAXA

•“O preço devido pelas prestações de serviços

públicos”

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OUTROS CONCEITOS

•A) A TARIFA

•“O conjunto de normas que fixam as taxas e as regras da sua aplicação”

•B) O CARÁCTER SINALAGMÁTICO DAS TAXAS

•“Enquanto a prestação patrimonial em que o imposto consiste é uma

prestação unilateral, no sentido de não sinalagmática, nas taxas o

fundamento do tributo é a prestação da atividade pública, a utilização do

domínio e a remoção do limite jurídico e por isso estas realidades e a taxa

que lhes corresponde encontram-se entre si ligadas por um nexo

sinalagmático, em termos de uma se apresentar como contrapartida da

outra” (2)

(2) Manual de Direito Fiscal de Alberto Xavier, 1974.

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ESPÉCIES DE TAXAS

•A) Taxas devidas pela prestação de serviços públicos• - Exemplos: Taxas judiciais, administrativas, devidas por atos de registo (civil, predial,

comercial, de automóveis etc.)

•B) Taxas devidas pela utilização do domínio público• - Exemplo: Taxas dominiais

•C) Taxas devidas pela remoção de limites jurídicos:

licenças• - Exemplo: Taxa devida pela atribuição de licença de uso e porte de arma

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2. ANÁLISE GENÉRICA DO REGULAMENTO DO

SISTEMA TARIFÁRIO DOS PORTOS DO

CONTINENTE (RSTPC)

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• O Decreto-Lei n.º 200/98, de 10 de julho

• O Decreto-Lei n.º 273/2000, de 9 de novembro, que

revogou o anterior

• Objetivos e inovações

• Definições

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OBJETIVOS

A. Contribuir para uma quota significativa no mercado

internacional de serviços portuários

B. Contribuir para a melhoria do desempenho dos recursos

humanos e das infraestruturas e equipamentos portuários,

otimizando a sua utilização conjunta

C. Contribuir para a melhoria da produtividade e para a contenção

dos custos fixos e variáveis

D. Maximizar as receitas para que, de forma progressiva, estas

assegurem a cobertura dos custos e contribuam para o

financiamento dos investimentos

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O SISTEMA TARIFÁRIO DOS PORTOS

DO CONTINENTE (RSTPC)

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Princípios de Base:

Estrutura comum de tarifa

Simplificação das bases tarifárias

Clarificação dos serviços prestados e incluídos na tarifa

Definição dos centros de custos e receita

Explicitação da relação:

Investimento Custos Serviços Tarifas Receitas

REGULAMENTO DO SISTEMA TARIFÁRIO DOS PORTOS DO CONTINENTE (RSTPC)

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Decreto-Lei que aprova o RSTPC:

Preâmbulo: objetivos e fundamentos

Artigo 2º: Administrações Portuárias: Regulamentos de Tarifas aprovados e

divulgados pelo C.A.

Institutos Portuários: Reg. Tarifas elaborados e divulgados pelos

Institutos, após aprovação da tutela e publicados em Portaria

Audição do CNMP - Conselho Nacional Marítimo-Portuário

Tarifário de outras Autoridades (Marítima, Aduaneira, de Saúde

e de Sanidade)

DECRETO-LEI Nº 273/2000 (RSTPC)

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Capítulo I - Disposições Gerais

Capítulo II - Tarifa de Uso do Porto

Capítulo III - Tarifa de Pilotagem

Capítulo IV - Tarifa de Reboque

Capítulo V - Tarifa de Amarração e Desamarração

Capítulo VI - Tarifa de Movimentação de Cargas e Tráfego de Passageiros

Capítulo VII - Tarifa de Armazenagem

Capítulo VIII - Tarifa de Uso de Equipamento

Capítulo IX - Tarifa de Fornecimentos

Capítulo X - Tarifas da Autoridade Marítima

Capítulo XI - Tarifas da Autoridade Aduaneira

Capítulo XII - Tarifas das Autoridades de Saúde e Sanidade

Capítulo XIII - Disposições Finais e Transitórias

ESTRUTURA DO RSTPC

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Tarifa do uso do porto - navio:

Base tarifária: GT, toneladas de carga, tempo Diferenciação: tipo de navio Sujeito passivo: agente de navegação, armador, transportador

marítimo Tarifa do uso do porto - carga:

Base tarifária: tonelada, TEU, contentor ou outras unidades de carga Diferenciação: tipo de carga, embarque, desembarque Sujeito passivo: donos da carga ou seus representantes

TARIFA DE USO DO PORTO(ART. 13º A 21º)

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Cálculo com base na Arqueação Bruta e na Relação R (art. 15º):

GT = Unidades de arqueação bruta do navio Relação R = Qt carga em ton/Arqueação bruta em GT K = Coeficiente limite definido para cada tipo de navio U1, U2, U3 = Valores em Euros de taxas unitárias a aplicar Se R ≥ K TUP-Navio = U1 * GT Se R < K TUP-Navio = (U2 * GT) + (U3 * Qt Carga)

Cálculo com base na Arqueação Bruta e Variável Tempo (art. 16º):

GT = Unidades de arqueação bruta do navio T = Período de tempo (horas, dias) n = Tipo de navio ou local Ut = Valor em Euros das taxas por período de tempo e por tipo de navio TUP-Navio = Ut * GT * Tn

TARIFA DE USO DO PORTO - NAVIO(ART. 13º A 18º)

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Qt = Quantidade de carga movimentada (toneladas métricas)

Uc = Unidades de carga (contentor, TEU, trailer, veículo, animais vivos, etc.)

Tc = Tipos de carga, dentro de cada categoria de carga

Xc = Valor em Euros da taxa unitária fixada por tipo de carga

TUP-Carga = Qt * Xc ou Uc * Xc

NOTA: A taxa unitária pode ser diferenciada ao embarque e aodesembarque

TARIFA DE USO DO PORTO - CARGA(ART. 19º A 21º)

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Base tarifária: GT, operação e tempo

Diferenciação: tipo de serviço, coeficiente específico por porto

Sujeito passivo: agente de navegação, armador, transportador marítimo

TARIFA DE PILOTAGEM(ART. 22º A 26º)

Cn = Coeficiente específico por cada tipo de serviço

Gt = Unidades de arqueação bruta ao navio

Up = Valor em Euros, da unidade de pilotagem

TPilot = Cn * Up * Euros/GT

CÁLCULO DA TAXA:

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Base tarifária: tamanho do navio (GT), unidade, manobra e tempo

Diferenciação: por local, por tipo de rebocador

Sujeito passivo: agente de navegação, armador, transportador marítimo

TARIFA DE REBOQUE(ART. 27º A 31º)

GTc = Classes de arqueação bruta do navio

Ur = Valor em Euros da taxa por rebocador e por escalão GT

n = Nº de rebocadores utilizados na manobra

TReb= Ur * n

CÁLCULO DA TAXA:

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Base tarifária: tamanho do navio (GT), operação

Diferenciação: local de amarração

Sujeito passivo: agente de navegação, armador, transportador marítimo

TARIFA DE AMARRAÇÃO E DESAMARRAÇÃO(ART. 32º A 35º)

GTc = Classes de arqueação bruta do navio

Ua = Valor em Euros da taxa por operação e por escalão GT

Op = Amarrar, desamarrar, correr ao longo do cais

TAmar = Ua * Op

CÁLCULO DA TAXA:

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Base tarifária: tonelada, unidade de carga, passageiro

Diferenciação: tipos de carga, embarque, desembarque

Sujeito passivo: os donos da carga e os passageiros

TARIFA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS E TRÁFEGO DE PASSAGEIROS (ART. 36º A 38º)

Qt = Toneladas de carga movimentada

Uc = Unidades de carga movimentada

Ps = Nº de passageiros movimentados

Ut = Valor em Euros da taxa, por tonelada e por tipo de carga

Up = Valor em Euros da taxa, por passageiro

TMCarga = Qt * Ut ou Uc * Ut TTPassag= Ps * Up

CÁLCULO DA TAXA:

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Base tarifária: metro quadrado, metro cúbico, TEU, tempo

Diferenciação: tipo de carga, tipo de armazenagem (descoberta, coberta, silo, tanque, reservada,

frigorífica)

Sujeito passivo: donos da carga

TARIFA DE ARMAZENAGEM(ART. 39º A 42º)

N = Nº de metros quadrados, cúbicos ou unidades de carga

Tar = Tempo de armazenagem

Uar = Valor em Euros da taxa por N, por tipo de carga e por tipo de armazenagem

TArmaz = N * Uar * Tar

CÁLCULO DA TAXA:

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Base tarifária: tempo, operação

Diferenciação: tipo de equipamento

Sujeito passivo: requisitantes dos equipamentos

TARIFA DE USO DE EQUIPAMENTO(ART. 43º A 44º)

N = Nº de equipamentos

Teq = Tempo de utilização do equipamento

Ueq = Valor em Euros da taxa por tipo de equipamento e por hora

TEquip = N * Ueq * Teq

CÁLCULO DA TAXA:

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Base tarifária: quantidade fornecida

Diferenciação: tipo de fornecimento

Sujeito passivo: requisitante dos bens fornecidos

TARIFA DE FORNECIMENTOS(ART. 45º E 46º)

N = Quantidade de bens (ton, m3, litro, kwh, etc.)

Uf = Valor em Euros da taxa por tipo de bem fornecido

Tforn = N * Uf

CÁLCULO DA TAXA:

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Tarifas da Autoridade Marítima (Art. 47º e 48º)

Vigilância, policiamento e fiscalização Visita e desembaraço do navio

(Portaria nº 385/2002, de 11 de Abril) Tarifas da Autoridade Aduaneira (Art. 49º e 50º)

Controlo de entrada e saída dos navios e outros meios de transporte Desalfandegamento das mercadorias

Tarifas da Autoridade de Saúde e Sanidade (Art. 51º e 52º)

Visitas de saúde, inspeção e certificação de navios Desembaraço de saúde e sanidade de navios Inspeção e desembaraço de cargas

TARIFAS DE OUTRAS ACTIVIDADES(ART. 47º A 52º)

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Serviço Prestador de Serviços

Ao navio À carga

Autoridade Portuária Autoridade Portuária e outros agentes Operador Portuário

Uso do porto Estacionamento Uso de bens e equipamentos Pilotagem Reboque Amarração e desamarração

Uso do porto Movimentação de carga Armazenagem Uso de bens e equipamentos Movimentação de carga Armazenagem Uso de bens e equipamentos

Autoridade Marítima Autoridade Aduaneira Autoridade de Saúde Autoridade de Sanidade Animal Autoridade de Sanidade Vegetal

Serv. da Capitania Serv. aduaneiros Serv. de Saúde

Serv. da Capitania Serv. aduaneiros Serv. de Saúde Serv. sanidade animal Serv. sanidade vegetal

ORIGEM E DESTINO DOSSERVIÇOS PORTUÁRIOS

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Tarifas das Autoridades Portuárias Regulamento do sistema tarifário dos portos do Continente (D/L nº 273/2000, de 9 de Novembro) Estrutura tarifária comum, descrição da contrapartida dos serviços prestados As AP’s são obrigadas a publicar o seu regulamento de tarifas

Tarifas das Autoridades Aduaneiras, Marítimas, Sanitárias e de Saúde Regulamento do sistema tarifário dos portos do Continente (D/L nº 273/2000, de 9 de Novembro) Descrição genérica dos serviços e obrigatoriedade de publicação do regulamento de tarifas por

Portaria. Tarifas dos Agentes de Navegação

Estatuto jurídico do exercício da atividade do agente de navegação Regime de tarifas máximas a aprovar pela AP e a homologar pela tutela

Tarifas dos Operadores Portuários (Empresas de Estiva) Regime jurídico da operação portuária Regime livre de tarifas Obrigatoriedade de emissão de faturas percetíveis e claras para serem consideradas como custo

para efeitos de IRS

TARIFAS NOS PORTOS PORTUGUESES

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Tarifas de cedência da mão-de-obra portuáriaRegime jurídico do trabalho portuário (D/L nº 280/93, de 13 de Julho)Regime de tarifas fixas por homem/turno propostas pela ETP - Empresa de TrabalhoPortuário e aprovadas pelo IMP - Instituto Marítimo Portuário (Dec. Reg. 2/94, de 28de Junho e Portaria nº 178/94, de 29 de Março)

Tarifa cobrada às empresas de estiva que incorporam a mão-de-obra como custo damovimentação da carga

Nível de tarifas homem/turno diferenciado de porto para porto e com fortesagravamentos fora do período normal de funcionamento do porto (2ª a 6ª feira das08h/24h, excluindo horas de refeição)

Tarifas de intervenção do transitárioRegime de acesso e exercício da atividade transitária (D/L nº 255/99, de 07 de Julho)Regime livre de tarifasDever de contratação (clausulas contratuais, Art.º 17)

CUSTO DA “PORTUARIDADE” NOS PORTOS PORTUGUESES

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NAVIO PORTA CONTENTORES

Conta de Escala Pilotagem Reboque Amarração / Desamarração TUP navio Autoridades marítimas e alfandegárias Movimentação da carga (Estiva/Desestiva) Agenciamento do navio Outras despesas

Factura Portuária Validação / serviço de conferência de descarga THC - Terminal Handling Charges Controle e verificação do B/L (IMP) Emissão do B/L (EXP) Enchimento/Desvaziamento TUP carga (foi suprimida em 2013)

A Autoridade Portuária ou as

entidades autorizadas a prestar o

serviço apresentam a fatura ao

agente de navegação e este

apresenta-a ao armador.

Fatura apresentada pelo agente de

navegação ou transitário ao

expedidor ou recebedor da carga.

CONTA DE ESCALA E FACTURA PORTUÁRIA

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Descrição Contentores Cereais Minérios Petróleo

'Ship Dues' 4 a 8% 12 a 16% 20 a 30% 40 a 50%

Pilotagem

Amarração

Reboque

15 a 25% 8 a 12% 8 a 12% 25 a 30%

'Handling' 60% 50 a 80% 60% 25 a 30%

Agentes de

Navegação 2 a 4% 1 a 2% 1 a 2% 2 a 4%

Administrativas

Bill of lading

Despacho

15 a 25% n.d. n.d. n.d.

PORTOS EUROPEUS– ESTRUTURA DE CUSTOS (aproximada)

(Taxas)

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REPARTIÇÃO DOS CUSTOSDA CADEIA DE TRANSPORTES

EM %

Transporte Terrestre

Transporte Marítimo

Serviços nos Terminais

Outros

EUROPA / USA EUROPA / E. ORIENTE

32

29

22

17

100

16

35

28

21

100

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O CUSTO DE UMA CADEIA DE TRANSPORTE

Cu

sto

Glo

ba

l Acu

mu

lad

o

Distância de Transporte

Carregamento no meio Transporte Terrestre

Transporte Terrestre

Operação de Carga no Navio

Transporte Marítimo

(maior distância)

Operação de

Descarga do NavioOperação de

Descarga do Navio

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Objetivos e, por conseguinte, determinem a faturação de bens e serviços fornecidos ouprestados aos utilizadores e não mais que isso;

Simples, de tal modo que qualquer ator na cena portuária possa simular e verificar afaturação gerada em consequência dos tarifários;

Padronizados para todos os portos nacionais, em termos de bases, estruturas e regras deaplicação, sem prejuízo de, em conformidade com as regras da concorrência, caber a cadaporto a fixação e atualização dos preços unitários das prestações;

Sistemáticos e não casuísticos, em ordem a permitir a sua utilização em sistemas deprocessamento automático de dados, nos portos e fora deles;

Claros, precisos e concisos, de forma a não terem senão uma interpretação possível;

Difundidos de modo a apresentarem transparentemente no mercado a posição da ofertanacional de serviços portuários e a possibilitar a comparação de valores faturados em cadaporto, pelos mesmos bens e ou serviços, visando impedir situações de abuso e ou de ‘dumping’.

EM CONCLUSÃO, - OS TARIFÁRIOS DEVEM SER: