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14/04/2008Ministério da
Ciência e Tecnologia
BRASIL
O Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
PACTI 2007-2010
Seminário Internacional sobre Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação
Cenário Atual do Brasil
Plano de Ação de C,T&I 2007-2010
Instrumentos de Apoio
Apresentação
Participação do Brasil no Mundo atual
População 3 %
PIB 1,9%
Publicações Científicas 1,9%
Patentes 0,2%
Crescimento das Publicações Científicas
Mundo
Brasil
• Crescimento de 8,2%/ano• 4 x maior que a média
mundial• 1,9% de publicações no
mundo
1981 83 85 87 89 1991 93 95 97 99 2001 03 05
8
6
4
2
Gentileza: Elsevier
Publicações: Número x Impacto 1999
Gentileza: Elsevier
Publicações: Número x Impacto1999 – 2005
Gentileza: Elsevier
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Mestrado
Doutorado
Mestres e doutores titulados anualmente
fonte: Capes/MEC
Brasil: forte potencial de geração de conhecimento
9,6 mil doutores formados em 2006
20% de pessoal potencialmente capacitado para trabalhar em empresas de P,D&I
33 mil mestres formados em 2006
Fonte: Mariano Laplane, 2007
100,0
7,0
2,8
3,5
9,6
45,5
31,6
Japão
100,0
11,4
8,1
10,8
6,9
32,2
30,6
UE-25
100,0100,0100,0100,0Total geral
10,46,918,85,4Não classificados
11,840,450,881,5Produtos primários
6,79,55,33,5Produtos intensivos em trabalho e recursos naturais
4,29,83,42,2Baixa intensidade tecnológica
29,420,712,51,9Média intensidade tecnológica
37,612,89,25,6Alta intensidade tecnológica
EUABrasilArgentinaChile
Composição das Exportações por Intensidade
Tecnológica em 2005
Tendências: Maior Investimento Total com Mais Investimento Empresarial
Autor: C.H.Brito Cruz, 8/7/2003
Inovação Tecnológica no Brasil
30% das empresas industriais realizam algum tipo de inovação tecnológica - média européia é de 50%
Menos de 4% das empresas lançam produto novo no mercado
Menos de 3% introduzem processo novo no mercado
Inovação para adequação a padrões internacionais:
- 23% das empresas que inovam e diferenciam produtos
- 13% das empresas especializadas em produtos padronizados realizaram inovação
Fonte: IPEA – Glauco Arbix, Mar.2006
P&D no Brasil
Empresas com P&D: 6.168 (total) 5.046 (indústria)
Pessoas em atividades de P&D
Indústria + Serviços Indústria
pós-graduados:... 11.283 (13,4 %) 4.330 (9,1%)
graduados:.......... 38.071 (45,4 %) 23.270 (48,8%)
total graduados... 49.354 (58,8 %) 27.600 (57,9%)
nível médio:........ 24.082 (28,7 %) 14.812 (31,1%)
outros:................. 10.508 (12,5 %) 5.217 (11,0%)
total....... 83.94447.629
Foco dos investimentos:• modernização• P,D&I• ampliação da capacidade
Políticas em 2 níveis com atenção à dimensão regional:
estrutural sistêmica
Gestão CompartilhadaMCT/MDIC/MEC/MS/MAPA/MF/MP
Política Econômica
Plano de Desenvolviment
o da Educação
PDE
Plano de Desenvolviment
o da Saúde
Plano de Desenvolvimento da Agropecuária
Plano de Aceleração do Crescimento Infraestrutura
PAC Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
PITCEPlano de Ação em Ciência, Tecnologia
e InovaçãoPACTI
Configuração da Política de Estado
inclusão social e redução das desigualdades
crescimento com sustentabilidade, geração de empregos e distribuição de renda
acesso da população brasileira à educação e ao conhecimento
democracia e cidadania com garantia dos direitos humanos
infra-estrutura eficiente e integradora do território brasileiro
redução das desigualdades regionais a partir dos potenciais locais
inserção soberana internacional e integração sul-americana
competitividade sistêmica da economia com inovação tecnológica
ambiente social pacífico e garantia da integridade dos cidadãos
acesso com qualidade a serviços e benefícios sociais
Diretrizes para a Política Nacional de C,T&I
I. Expansão e consolidação do Sistema Nacional de C,T&I: Expandir, integrar, modernizar e consolidar o Sistema Nacional
de Ciência, Tecnologia e Inovação
II. Promoção da inovação tecnológica nas empresas: Intensificar as ações de fomento para a criação de um ambiente
favorável à inovação nas empresas e o fortalecimento da PITCE
III. P,D&I em áreas estratégicas: Fortalecer as atividades de pesquisa e inovação em áreas
estratégicas para a soberania do País
IV. C,T&I para o desenvolvimento social: Promover a popularização e o aperfeiçoamento do ensino de
ciências nas escolas, bem como a difusão de tecnologias para a inclusão e o desenvolvimento social
Prioridades Estratégicas
METAS 2010O PLANO
400 Centros Vocacionais Tecnológicos 600 novos telecentrosOBMEP: 24 milhões de alunos e 10.000 bolsas
1,5 % PIB em P,D&I(1,02% em 2006)
0,64% governo federal0,21% governos estaduais
Investimento em P,D&I
Inovação nas empresas
0,65 % dos investimento em P,D&I feitos pelo setor privado
(0,51% em 2006)
Formação de recursos humanos
95.000 bolsas CNPq68.000 em 2006, foco nas engenharias e
áreas relacionadas à PITCE, + 65.000 da CAPES
C&T para o desenvolvimento social
Prioriza a consolidação do sistema nacional de C,T&I e a ampliação da inovação nas empresas
Consiste de 4 prioridades estratégicas, distribuídas em 21 linhas de ação
Integra a PITCE Fase II e articula-se aos Planos de Desenvolvimento da Educação, da Saúde e da Agropecuária
Plano de Ação 2007-2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Principais Linhas de Ação
1- Consolidação Institucional do Sistema Nacional de C,T&I
2- Formação de Recursos Humanos para C,T&I
3- Infra-estrutura e Fomento da Pesquisa Científica e Tecnológica
I - Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I
Metas prioritárias I
• Ampliar e fortalecer a parceria com estados e municípios
• Aumentar o número de doutores titulados por ano, ampliando significativamente o número de bolsas para as engenharias, para as áreas relacionadas à PITCE e aos
objetivos estratégicos nacionais
4- Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas
5- Tecnologia para a Inovação nas Empresas
6- Incentivos à Criação e Consolidação de Empresas Intensivas em
Tecnologia
II- Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas
Meta prioritária II
Ampliar a razão entre gastos em P,D&I privado e PIB de 0,51% para 0,65% até 2010, por meio do sistema integrado
de financiamento a investimentos em inovação tecnológica e de forte ampliação de recursos para financiamento e para capital de
risco
Principais Linhas de Ação
7. Áreas portadoras de futuro: Biotecnologia e Nanotecnologia
8. Tecnologias da Informação e Comunicação
9. Insumos para a Saúde
10. Biocombustíveis
11. Energia elétrica, hidrogênio e energias renováveis
12. Petróleo, gás e carvão mineral
13. Agronegócio
14. Biodiversidade e recursos naturais
15. Amazônia e Semi-Árido
16. Meteorologia e mudanças climáticas
17. Programa Espacial
18. Programa Nuclear
19. Defesa Nacional e Segurança Pública
III- P,D&I em Áreas Estratégicas
Principais Linhas de Ação
20- Popularização da C&T e Melhoria do Ensino de Ciências
21- Tecnologias para o Desenvolvimento Social
IV- C,T&I para o Desenvolvimento Social
Metas prioritárias IV
• Realizar a inclusão digital por meio da implantação de
600 telecentros até 2010, especialmente em municípios com o
menor IDH e em comunidades tradicionais; e
• Implantar 400 CVT (Centros Vocacionais Tecnológicos)
em articulação com o MEC
Principais Linhas de Ação
O Plano de Ação 2007-2010 conclusões
CORRESPONDE A UM VERDADEIRO PAC DA INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
abrange toda a extensa gama de atividades de C,T&I no Brasil: formação de recursos humanos, pesquisa básica e pesquisa aplicada
prevê um vasto leque de instrumentos e iniciativas para incentivar: a criação de empresas de tecnologia a inovação nas empresas a articulação e fortalecimento dos institutos tecnológicos de apoio às
empresas
elege áreas estratégicas para P&D: tecnologias da informação e comunicação, biocombustíveis, agronegócio, insumos para a saúde e energia nuclear
dá relevância à divulgação de C&T, à melhoria do ensino de ciências e as atividades para inclusão social
com ênfase no desenvolvimento regional
Instrumentos e Mecanismos Governamentais de Apoio à C,T&I
Recursos não reembolsáveis ( Fundos Setoriais )
Financiamentos
Capital de Risco
Subvenção Econômica
Incentivos Fiscais (Lei do Bem)
Formação e Capacitação de Recursos Humanos
Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
Lei de Inovação
Marco Legal da Inovação
LEI do FNDCT - Nº 11.540, de 15 de julho de 2007Altera o Decreto-Lei nº 719, de 31/07/1969, e a Lei nº 9.478, de 06/08/ 1997.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT é de natureza contábil e tem o objetivo de financiar a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico
LEI DO MEC - Nº 11.487, de 15 de julho de 2007Acrescenta o Art. 19-A na Lei do Bem para incluir novo incentivo à inovação tecnológica nas ICT financiadas por empresas
LEI DO BEM - Nº 11.196, de 21 de novembro de 2005Capítulo III - dos incentivos à inovação tecnológica - art. 17 a 26atendendo ao disposto no Art. 28 da Lei de Inovação, fortalecendo o novo marco legal para apoio ao desenvolvimento tecnológico e inovação nas empresas brasileiras
LEI DE INOVAÇÃO - Nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004Incentivo à inovação tecnológica e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo
Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004 Decreto nº 5.563, de 11 de outubro de 2005
A Lei de Inovação ao facilitar a
cooperação ICT/Empresa, contribui para
aumentar a competitividade das empresas
nos mercados interno e externo e para o
melhor aproveitamento do capital intelectual do
País
Lei de Inovação
As três vertentes da Lei de Inovação são:
1 - Constituição de ambiente propício às parcerias estratégicas entre as ICT e empresas
2 - Estímulo à participação de ICT no processo de inovação
3 - Incentivo à inovação nas empresas
Lei de Inovação
Lei Nº 11.196, de 21 de novembro de 2005Decreto Nº 5.798, de 7 de junho de 2006
Lei do Bem
A lei do Bem, em seu Capítulo III, artigos 17 a 26, consolidou os incentivos fiscais onde as pessoas jurídicas podem usufruir de forma automática desde que
realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.
Esse capítulo foi editado por determinação da Lei de Inovação, fortalecendo o novo marco legal para apoio ao
desenvolvimento tecnológico nas empresas brasileiras
Lei do Bem
Introduz o automatismo nos incentivos fiscais Aperfeiçoa o atual incentivo relativo ao IRPJ Mantém os demais incentivos da legislação anterior Consolida as legislações anteriores num único marco legal
Aperfeiçoamentos (até 34% do dispêndio em P&D) : Dedução normal dos dispêndios de PD&I no IRPJ e na CSLL
Adicionalmente, acima concede: + 60% para os dispêndios em PD&I (de 14,4% a 20,4 %) + 20% em função do acréscimo de pesquisadores + 20% caso resulte em patentes ou cultivar registrado
Atende apenas as empresas que utilizam o regime de Lucro Real (menos de 10%)
Empresa que contrata MPE ou inventor independente desconta como despesa operacional
Dedução de 50% do IPI na aquisição de máquinas, equipamentos e componentes para P&D
Depreciação acelerada desses bens de capital
Amortização acelerada na aquisição de bens intangíveis
Crédito de 20% do IR na fonte sobre remessas ao exterior resultantes de contratos de transferência de tecnologia
Isenção do IR na fonte sobre remessas destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares
Lei do Bem
Aplica-se também aos dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País com universidade, instituição de pesquisa ou inventor independente, desde que a pessoa jurídica que efetuou o dispêndio fique com a responsabilidade, o risco empresarial, a gestão e o controle da utilização dos resultados dos dispêndios
Estimulo ao desenvolvimento de PD&I em microempresas e empresas de pequeno porte da cadeia produtiva e por inventores independente. As importâncias recebidas na forma de transferência não constituem receita das microempresas e empresa de pequeno porte, nem rendimento do inventor independente, desde que utilizadas integralmente na realização da pesquisa ou desenvolvimento de inovação tecnológica
Lei do Bem
Nova Alternativa:
A Lei Nº 11.487, de 15 de junho de 2007 (Lei do MEC), acrescenta o Art. 19-A na Lei do Bem
para incluir novo incentivo à inovação tecnológica nas ICT financiadas por empresas.
A pessoa jurídica poderá optar entre os incentivos fiscais dessas Leis
A dedução poderá variar da metade a duas vezes e meia do financiamento em função dos direitos de propriedade industrial e intelectual resultante do projeto.
Direitos = (Dispêndios – Benefício Fiscal) / Valor do Projeto
Lei do Bem
Os Fundos de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico constituem um
mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional.
São instrumentos de financiamento de projetos de P,D&I no País.
Seus recursos advêm de contribuições incidentes sobre o faturamento de empresas e/ou sobre o resultado da exploração de recursos naturais pertencentes à União.
Fundos Setoriais de C&T
Fundos Setoriais
São 16 Fundos Setoriais - 14 de setores específicos e 2 transversais
Verticais:CT-Aeronáutico - Fundo para o Setor AeronáuticoCT-Agronegócio - Fundo Setorial de AgronegócioCT-Amazônia - Fundo Setorial da AmazôniaCT-Aquaviário - Fundo Setorial de Transporte Aquaviário e Construção NavalCT-Biotecnologia - Fundo Setorial de Biotecnologia CT-Energ - Fundo Setorial de Energia CT-Espacial - Fundo Setorial Espacial CT-Hidro - Fundo Setorial de Recursos Hídricos CT-Info - Fundo Setorial de Tecnologia da Informação CT-Mineral - Fundo Sertorial Mineral CT-Petro - Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural CT-Saúde - Fundo Setorial de Saúde CT-Transportes - Fundo Setorial de Transportes Terretres Funttel - Fundo Tecnológio para Desenvolvimento das Telecomunicações
Transversais:CT-Infra - Fundo de Infra-Estrutura CT-FVA - Fundo Verde Amarelo
Orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia Executado (2000-2006) e Projetado (2007-2010)
Notas: não inclui as despesas financeiras e obrigatórias, pessoal e encargos; inclui somente as despesas de OCC (Outros Custeios e Capital) e os recursos da UO 74910 (Recursos sob supervisão do FNDCT) no FNDCT.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FNDCT
CNPq
FINEP (FAT, FND)
Programa Nuclear
ProgramaEspacial
Institutos do MCT
Outras Ações doMCT
em R$ bilhões correntes
Recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia e de outras fontes federais - 2007 a 2010
Fonte: LOA 2007, PLOA 2008 e PPA 2008-2011 Elaboração: ASCAV/MCT.
Notas: 1) inclui recursos sob a supervisão do FNDCT; 2) não inclui pessoal, encargos sociais e despesas financeira e obrigatórias; 3) estimativas BNDES, sujeitas a modificação anual.
R$ 6.378 (15% )MAPA - PPA
R$ 1.333 (3% )
Outras fontesR$ 345 (1% )
BNDES(3)R$ 7.270 (18% )
FATR$ 1.550 (4% )
FNDR$ 590 (1% )
MCT/ FNDCT(1) R$ 10.833 (27% )
MS - PPAR$ 832 (2% )
R$ 7.831 (19% )
FUNTTELR$ 882 (2% )
MEC/ CapesR$ 3.345 (8% )
Total estimado: R$ 41,2 bilhões
em milhõesMME/Petrobras/Eletrobras
MCT/outras açõesdo PPA(2)
Urnas Eletrônicas: Solução brasileira, líder mundial, tecnologia nacional.
Automatizou 100% das eleições no Brasil 100 milhões de eleitores, resultados às 23 h
Exemplo Brasileiro de sucesso de C,T&I
Cortesia C.H. Brito Cruz
PETROBRÁS - Exploração de petróleo em águas profundas
Exemplo Brasileiro de sucesso de C,T&I
• em 2003 atingiu 1886 m• projeto para produção a 3000 m
EMBRAER - projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de Aviação Comercial
Aviões da Embraer tornaram-se importante item da pauta de exportações do Brasil
Exemplo Brasileiro de sucesso de C,T&I
Cortesia C.H. Brito Cruz
EMBRAPA - Economia de fertilizantes na cultura da soja
Agronegócio: maior item da pauta de exportações do Brasil
Exemplo Brasileiro de sucesso de C,T&I
Muito Obrigado!Guilherme Henrique Pereira
Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
Ministério daCiência e Tecnologia