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149ª REUNIÃO ORDINÁRIA ______________________________________________________________________________________________________1 Rua Professor Brasílio Ovídio da Costa, 1703 - Bloco A - sala 01 CEP 80310-130 - Santa Quitéria - Curitiba PR www.copel.com/conselhodeconsumidores 149ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE CONSUMIDORES DA COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. Local Copel Rua Comendador Araújo, 614 - Curitiba/PR. Data e horário 22.02.2019 14h. Presenças Ricardo Vidinich (Presidente); Carlos Batista da Silva; Wanderley Batista da Silva; Carlos Eduardo Manzochi; Rui Gerson Brandt; Kamila Handar Rodrigues da Silva (Sec. Exe. Suplente); Ubirajara Brum da Silva (Sec. Executivo) Ausências Justificadas João Arthur Mohr; Pedro Cezar Vinhnoli; Silvio Alexsandro Krinski; Convidados Gisele Monteiro (Copel); Rodrigo Zempulski Fanucchi (Copel); Luiz Eliezer Alves da Gama (Faep) Assuntos Tratados Abertura e Aprovação das Atas Anteriores; Geração Distribuída; DEC/FEC; Tarifa Binômia; Prestação de contas 2018; Encontro Nacional Conselheiros; Assuntos gerais; Abertura e Aprovação das Atas Anteriores Cumprimentando os presentes o Sr. Vidinich abriu a reunião agradecendo à todos os presentes e colocou em votação a aprovação das atas das 147ª e 148ª Reuniões Ordinárias. As atas foram aprovadas sem ressalvas. Geração Distribuída Copel Iniciando com os assuntos da pauta, o Presidente passou a palavra à Sra. Gisele Monteiro, Gerente do Departamento de Regulação Tarifária, que iniciou sua apresentação contextualizando a revisão da Resolução 482/2012 que a Aneel está propondo, que trata de acessantes de Geração de Mini e Micro geração Distribuída. Geração Distribuída é a geração pequena e próxima à carga, atualmente a mais comum é a fotovoltaica, mas existem as de fonte hidráulica, eólica e biomassa. Em residências habitualmente se tem painéis no telhado que distribui para o imóvel, com instalação de inversores para que a energia gerada possa ser injetada na rede, há também a instalação de um medidor que contabiliza a energia que entra e sai, para que possa ser feita a compensação na fatura. A legislação separa os acessantes em dois lotes a micro geração, que é até 75 kW, atende clientes de baixa tensão, e a mini geração que é de 75 kW a 5 MW, voltado para empreendimentos comerciais, indústrias. Atualmente o Estado de Minas Gerais é o que possui maior número de unidades consumidoras com esse tipo de geração, o Paraná possui 7% no âmbito nacional. No âmbito das Distribuidoras a

149ª REUNIÃO ORDINÁRIA - Copel€¦ · geração distribuída. Dados de fevereiro de 2019, disponível no site da Aneel. Na Copel até o dia 19/02/19, existem 5.034 Unidades consumidoras

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149ª REUNIÃO ORDINÁRIA

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CEP 80310-130 - Santa Quitéria - Curitiba – PR www.copel.com/conselhodeconsumidores

149ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE CONSUMIDORES DA COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A.

Local

Copel – Rua Comendador Araújo, 614 -

Curitiba/PR.

Data e horário

22.02.2019 – 14h.

Presenças

Ricardo Vidinich (Presidente);

Carlos Batista da Silva;

Wanderley Batista da Silva;

Carlos Eduardo Manzochi;

Rui Gerson Brandt;

Kamila Handar Rodrigues da Silva (Sec. Exe.

Suplente);

Ubirajara Brum da Silva (Sec. Executivo)

Ausências Justificadas

João Arthur Mohr;

Pedro Cezar Vinhnoli;

Silvio Alexsandro Krinski;

Convidados

Gisele Monteiro (Copel);

Rodrigo Zempulski Fanucchi (Copel);

Luiz Eliezer Alves da Gama (Faep)

Assuntos Tratados

Abertura e Aprovação das Atas Anteriores;

Geração Distribuída;

DEC/FEC;

Tarifa Binômia;

Prestação de contas 2018;

Encontro Nacional Conselheiros;

Assuntos gerais;

Abertura e Aprovação das Atas

Anteriores

Cumprimentando os presentes o Sr. Vidinich abriu

a reunião agradecendo à todos os presentes e

colocou em votação a aprovação das atas das

147ª e 148ª Reuniões Ordinárias. As atas foram

aprovadas sem ressalvas.

Geração Distribuída Copel

Iniciando com os assuntos da pauta, o Presidente

passou a palavra à Sra. Gisele Monteiro, Gerente

do Departamento de Regulação Tarifária, que

iniciou sua apresentação contextualizando a

revisão da Resolução 482/2012 que a Aneel está

propondo, que trata de acessantes de Geração de

Mini e Micro geração Distribuída.

Geração Distribuída é a geração pequena e

próxima à carga, atualmente a mais comum é a

fotovoltaica, mas existem as de fonte hidráulica,

eólica e biomassa. Em residências habitualmente

se tem painéis no telhado que distribui para o

imóvel, com instalação de inversores para que a

energia gerada possa ser injetada na rede, há

também a instalação de um medidor que

contabiliza a energia que entra e sai, para que

possa ser feita a compensação na fatura.

A legislação separa os acessantes em dois lotes a

micro geração, que é até 75 kW, atende clientes

de baixa tensão, e a mini geração que é de 75 kW

a 5 MW, voltado para empreendimentos

comerciais, indústrias.

Atualmente o Estado de Minas Gerais é o que

possui maior número de unidades consumidoras

com esse tipo de geração, o Paraná possui 7% no

âmbito nacional. No âmbito das Distribuidoras a

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Copel tem quase 8% de seus clientes com

geração distribuída. Dados de fevereiro de 2019,

disponível no site da Aneel.

Na Copel até o dia 19/02/19, existem 5.034

Unidades consumidoras com esse tipo de

geração, incluindo consumidores que geram e que

recebem energia nessa modalidade. Percebe-se

uma grande evolução os números, quando

comparado aos últimos anos, isso devido a maior

divulgação, redução do custo para instalação da

tecnologia.

Os arranjos possíveis são os empreendimentos

com múltiplas unidades consumidoras, como

condomínios que dentro do seu terreno colocam

painéis solares, por exemplo, para gerar energia e

distribuir para as todas as casas ou para áreas

comuns, isso deve ser cadastrado nas

distribuidoras para que o faturamento ocorra de

forma correta, pois deverá verificar a distribuição

da quantidade de kWh casa unidade terá.

Outra possibilidade são as filiais e cooperados de

uma determinada Cooperativas que tem relação

de ligação entre CNPJs. Outro exemplo é o

autoconsumo remoto, consumidor faz a geração

em um ponto, também é considerado consumidor,

e utiliza em outro ponto da rede. A grande

questão nesse caso é a utilização da rede da

Distribuidora, no qual esses consumidores tem

desconto no uso do sistema e abatimento da

energia, o problema maior ocorrerá quando

houver maior número de micro geradores.

Com relação ao faturamento há uma lei que isenta

os acessantes de geração distribuída, até 1 MW,

de uma parte dos impostos estaduais, a exemplo

do ICMS, e inicialmente haveria apenas a isenção

da energia gerada e injetada.

A Aneel vem como incentivadora da Mini e Micro

Geração Distribuída, em meados de 2009. O

Conselheiro Vidinich complementou informando

que produtores rurais de Toledo estavam gerando

energia por meio do biogás, houve então o pedido

da Copel para Aneel para receber essa energia e

comercializa-la, ao mesmo tempo que a

Embaixador Italiano gostaria de fazer a

Embaixada Verde, então a Enel fez o projeto de

geração solar para a Embaixada, houve

formalização na Aneel, sendo esses os primeiros

casos da GD.

No início havia uma barreira técnica para injetar

essa energia na rede, sendo a Copel pioneira em

flexibilizar, nos padrões técnicos, as normas para

o acessante de geração.

Para regulamentação dessa modalidade existe a

Resolução 482/2012.

Nessa etapa de discussão a Aneel verifica em

quais parcelas da tarifa o acessante terá

desconto, para isso a Aneel abriu uma Audiência

Pública, colocando alternativas de compensação

de consumo, com 6 alternativas:

A alternativa 0 corresponde ao modelo vigente,

em que a compensação da energia injetada se dá

por todas as componentes da tarifa. Para cada

uma das alternativas foram verificados os

impactos da implantação.

Os resultados que a Aneel mostra, para o caso da

micro e mini geração local (compensação integral

dos créditos no mesmo endereço onde a energia

é gerada), a manutenção das regras atuais pode

levar a custos elevados para os consumidores

que optarem por não instalar geração própria. Os

cálculos apontam que seria possível manter a

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Alternativa 0 até que o mercado de micro e mini

geração distribuída (GD) local se consolide, com a

instalação de 3,36 GW em todo país para, em

seguida, alterar o Sistema de Compensação de

modo a que a TUSD Fio B deixe de ser

compensada (Alternativa 1). Neste cenário,

estima-se que seria atingida a marca de 17 GW

de micro e mini geração local em 2035,

implicando na redução de quase 60 milhões de

toneladas de CO2 e na geração de cerca de 433

mil empregos.

Já no que com relação à geração instalada em

unidades consumidoras para compensação

remota, a melhor alternativa seria a implantação

da Alternativa 3 a partir de 2020, para evitar uma

paralisação nessa modalidade foi analisado um

cenário de transição que permitiria a manutenção

das regras atualmente vigentes por mais alguns

anos, alterando a forma de compensação para a

Alternativa 1 quando o mercado estivesse mais

consolidado e, em um segundo momento,

passaria a ser aplicada a Alternativa 3.

A Aneel coloca como impasse a perda de receita

das distribuidoras ao longo dos anos, isso ocorre

do momento que inicia a compensação até a

próxima revisão tarifaria, que ocorre a cada 5

anos. E do outro lado os consumidores

instaladores de GD porque quanto maior a parcela

de compensação maior o retorno. A Sra. Gisele

adiciona o impacto aos consumidores que não

possuem GD, pois passarão a arcar com as

parcelas da tarifa que a distribuidora não pode

cobrar dos mini e micro geradores.

Por fim a Sra. Gisele fez simulações para

exemplificar as alternativas.

Geração Distribuída Vidinich

Sr. Vidinich deu continuidade a pauta e passou a

falar sobre a Audiência Pública da Aneel,

mostrando sua apresentação no evento do dia

anterior à reunião do Conselho.

Os resultados mostram que, para o caso da micro

e mini geração local (compensação integral dos

créditos no mesmo endereço onde a energia é

gerada), a manutenção das regras atuais

indefinidamente pode levar a custos elevados

para os consumidores que optarem por não

instalar geração própria. (Aneel)

O presidente do Conselho considera a alternativa

injusta, uma vez que os consumidores que não

tiverem essa modalidade pagarão pelos que tem.

Já no que tange à geração instalada em unidades

consumidoras para compensação remota, os

cálculos da AIR mostram que a manutenção das

regras atualmente vigentes por um longo prazo

pode levar a custos de mais de 68 bilhões de

reais para os usuários. (Aneel)

Mostrou os leilões de energia eólica e solar,

questionando se há ainda necessidade de

subsídios, uma vez que a tecnologia ficou mais

barata, da mesma maneira que houve redução do

valor dos painéis solares.

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Questionou o porque de não haver necessidade

de pagamento do Custo da Distribuição,

Transmissão e Encargos setoriais se o

Faturamento Nacional chega a R$ 216 bi, sendo o

valor da energia de R$ 68 bi.

O Presidente do Conselho pediu então a Sra.

Gisele forneça o valor que os consumidores sem

GD estão pagando para os consumidores com

GD.

Informou que na sua opinião a melhor é a

Alternativa 5, dando desconto apenas na energia

gerada, colocou em votação para que seja feita o

texto da contribuição para a AP 01/2019.

DEC/FEC Cons. Carlos Batista

O Conselheiro Carlos fez sua apresentação

questionando a Copel sobre algumas

reclamações de consumidores que recebeu nos

últimos dias.

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Sr. Ubirajara informou que existe Processo de

Ouvidoria para tratativa da Reclamação do Hotel

Mabu caso.

Comentou sobre a sobrecarga na rede em alguns

casos, que antes passava por análise e agora não

é mais verificado. O Sr. Ubirajara e o Sr. Rodrigo

confirmaram que ainda existe a necessidade de

análise de rede, que se algo foi feito sem análise

foi fora do procedimento.

Sr. Carlos pediu uma justificativa técnica para

esses casos, ciente de que será verificado.

Sr. Vidinich informou que havia solicitado

apresentação sobre o DEC/FEC para verificar se

o problema é pontual, lembrou que a

apresentação e tratativa dos casos é importante

também para a Copel.

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DEC/FEC Copel

O Sr. Rodrigo Zempulski Fanucchi, Gerente de

Departamento de Procedimento de Manutenção e

Operação, fez sua apresentação sobre os

Indicadores DEC e FEC – histórico, Indicadores

DEC e FEC – 2019 e Ações em andamento.

Iniciou informando que as condições climáticas

severas que ocorrerão a partir de outubro/2018

afetaram os índices que a Copel havia previsto.

Observa-se que o FEC melhorou ao longo dos

anos e já está abaixo da meta Aneel.

Sr. Carlos questionou se a Copel fica ciente das

interrupções com menos de 3 minutos, que não

entram no DEC, Sr. Rodrigo informou que sim, e

esses casos são registrados pela atuação de

sistemas automatizados.

Apresentou um comparativo com o número de

serviços para ilustrar a atipicidade deste ano e

passou a falar sobre as ações em andamento,

sendo uma delas a criação do Centro de

Operação Centralizado, Centro de Crise, com

reuniões semanais com o Diretor.

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O Sr. Ubirajara ficou de verificar quantas

contratações estão destinadas para a Região de

Foz do Iguaçu.

Comentou sobre a Melhoria dos Processos de

Controle da Vegetação, com prospecção de novas

tecnologias, aquisição de equipamentos para

roçada mecanizada e desenvolvimento e

implantação de ferramentas computacionais para

a gestão do processo de poda e roçada.

Sr. Rodrigo ressaltou que a Copel vem

trabalhando com novas tecnologias para melhorar

a qualidade do fornecimento, como a instalação

de chaves TripSaver, voltadas para atendimento à

área rural. Para a área urbana, questionamento

do Sr. Carlos, existem estudos para configurações

automáticas.

Ao final o Sr. Rodrigo mostrou os gráficos que

mostram os índices nas regiões do Paraná, o que

ocorre nas regiões problemas é a vegetação.

Tarifa Binômia Vidinich

O Presidente do Conselho Sr. Vidinich aproveitou

para falar sobre a Tarifa Binômia, objeto da

Audiência Pública 59/2018.

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Sr. Vidinich fez então um resumo sobre as

alternativas:

1 - A atualização da franquia mínima, tem como

única vantagem a diminuição do risco de mercado

para as distribuidoras. Por seu turno piora as

atuais condições para a gestão de energia para os

consumidores individualmente, e não resolve a

transferência de renda entre os consumidores.

2 - Considerando o custo de transição para um

novo modelo tarifário e principalmente, os riscos

associados, apenas inserir o Custo Comercial,

Alternativa 2, não se justifica.

3 e 4 - Custo fixo, com base no consumo médio,

ou seja, por faixas, é um avanço em termos de

modelo tarifário. Diminuir, consideravelmente, a

transferência de custos entre consumidores que

fazem gestão de energia e os que não o fazem, é

uma condição necessária para o equilíbrio do

setor de distribuição. Tal equilíbrio também é

importante quando avaliadas as expectativas

vislumbradas com as inovações disruptivas.

5 - A discussão principal é em relação ao medidor,

se é viável a substituição do parque de medição.

Em caso afirmativo uma ampla discussão deve

ser feita em relação ao modelo de tarifação

(demanda ou horário) e aos problemas atuais que

poderiam ser tratados com o advento de

medidores inteligentes.

6 - Discute-se a inserção da qualidade como

variável de definição das tarifas. Caso julgue-se

que a percepção de serviço prestado seja mais

relevante para o setor do que o (teórico) custo de

atendimento, entende-se como um avanço essa

proposta. Dentre das opções da Alternativa 6, o

subcenário6d seria o mais adequado como

aprimoramento do modelo tarifário para a baixa

tensão.

A Aneel então pontuou as alternativas para

verificar qual seria mais vantajosa, destacando-se

a alternativa 4 com maior número de pontos. Após

foi verificada as vantagens com relação aos

custos e efeitos.

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A conclusão a que se chega é de que faltam

consistentes análises de custo beneficio. Não

existem dados de investimentos estimados para a

implantação e seu no aumento tarifário.

A Alternativa 4b parece ser a mais adequada, já

que tem redução tarifária e apresenta os maiores

resultados pictóricos.

Alternativa 6 continua não sendo transparente, já

que os investimentos e os consequentes custos

para atender os consumidores não são

considerados. Os consumidores que tem melhor

qualidade de atendimento terão tarifas maiores

sem levar em conta quanto foi investido para

atende-lo individualmente.

Outros efeitos tais como clima, topologia de rede,

vegetação interferem na qualidade da energia.

Deve o consumidor dessa região pagar mais por

isso?

O Presidente do Conselho questionou os demais

Conselheiros sobre a validação do seu

posicionamento para contribuição na AP, o texto

foi aprovado.

Encontro Nacional de Conselhos

Sr. Ubirajara falou dos problemas observados no

último encontro e sobre os temas tratados.

Questionou os Conselheiros sobre os locais em

Curitiba com possibilidade de receber o evento,

foram sugerido o Instituto de Engenharia, FIEP e

o Hotel For Points.

Será feito levantamento de custos para

apresentação nas próximas reuniões.

Ficou definido que o Encontro ocorrerá nos dias

24 e 25 de outubro de 2019.

Sugerido como visita técnica conhecer o Smart

Copel.

Prestação de Contas

A Sra. Kamila falou sobre os gastos do Conselho

no ano de 2018.

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Assuntos Gerais

Solicitado relatório anual das atividades do

Conselho do ano de 2018.

Sr. Vidinich informou que foi convidado para o

Encontro de Conselhos da Região Norte, o qual

terá a discussão sobre as Usinas Térmicas de

Cruzeiro do Sul no Acre.

Sem mais a ser tratado a reunião foi encerrada às

17h20.

Ricardo Vidinich

Presidente do Conselho de Consumidores da

Copel Distribuição

Ubirajara Brum da Silva

Secretário Executivo do Conselho de

Consumidores da Copel Distribuição

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Figura 1 – (Esq. p/ Dir.): Luiz Eliezer Alves da Gama Ferreira (FAEP), Carlos Eduardo Manzochi (Conselheiro) e Rodrido Zempulski Fanucchi (Copel) e Carlos Batista da Silva (Conselheiro).

Figura 2 – Gisele Monteiro (Copel).

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Figura 3 – (Esq. p/ Dir.): Wanderley Batista da Silva (Conselheiro), Ricardo Vidinich (Presidente do Conselho de consumidores da Copel) e Ubirajara Brum da Silkva (Secretário Executivo.

Assuntos pendentes de reuniões anteriores

1. A Sra. Rafaela solicitou que seja avaliada a possibilidade de realizar em 2016 uma visita à Usina Termoelétrica em Araucária (UEGA).

2. Sra. Rafaela solicitou: Apresentar o WEBMAP EPE com informações do Paraná – 124ª RO.