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ANO LXII FLORIANÓPOLIS, 26 DE AGOSTO DE 2013 NÚMERO 6.588 MESA Joares Ponticelli PRESIDENTE Romildo Titon 1º VICE-PRESIDENTE Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO Manoel Mota 3º SECRETÁRIO Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Aldo Schneider PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Carlos Chiodini PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO Líder: Darci de Matos PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Ana Paula Lima PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dóia Guglielmi DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Altair Guidi PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Jean Kuhlmann Ana Paula Lima Dirceu Dresch Serafim Venzon Narcizo Parisotto Aldo Schneider COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Darci de Matos Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Dóia Guglielmi Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Ciro Roza Dirceu Dresch Aldo Schneider Renato Hinnig Angela Albino COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Taxista Voltolini Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Taxista Voltolini - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Dado Cherem Maurício Eskudlark COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Angela Albino Valmir Comin Neodi Saretta Luciane Carminatti Renato Hinnig Antonio Aguiar Marcos Vieira COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Moacir Sopelsa - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Dirceu Dresch Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dóia Guglielmi COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Gelson Merisio Dirceu Dresch Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Taxista Voltolini - Vice-Presidente Ciro Roza Valmir Comin Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Jorge Teixeira Gelson Merisio Valmir Comin Luciane Carminatti Volnei Morastoni Moacir Sopelsa Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Reno Caramori Ana Paula Lima Renato Hinnig Marcos Vieira COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Silvio Dreveck Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Jean Kuhlmann - Vice-Presidente Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Jorge Teixeira Mauro de Nadal Serafim Venzon COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Volnei Morastoni Mauro de Nadal Taxista Voltolini Gilmar Knaesel COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidednte Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Valmir Comin Narcizo Parisotto COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Gelson Merisio Sargento Amauri Soares 17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa

17ª ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislatura … · COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente ... diretor Institucional

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ANO LXII FLORIANÓPOLIS, 26 DE AGOSTO DE 2013 NÚMERO 6.588

MESA

Joares Ponticelli

PRESIDENTE

Romildo Titon 1º VICE-PRESIDENTE

Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE

Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO

Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO

Manoel Mota

3º SECRETÁRIO

Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNO

Aldo Schneider

PARTIDOS POLÍTICOS

(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin

PARTIDO DO MOVIMENTO

DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Carlos Chiodini

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

Líder: Darci de Matos

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Líder: Ana Paula Lima

PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Dóia Guglielmi

DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

Líder: Altair Guidi

PARTIDO DEMOCRÁTICO

TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Jean Kuhlmann Ana Paula Lima Dirceu Dresch Serafim Venzon Narcizo Parisotto Aldo Schneider

COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Darci de Matos Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Dóia Guglielmi Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Ciro Roza Dirceu Dresch Aldo Schneider Renato Hinnig Angela Albino

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Taxista Voltolini Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Taxista Voltolini - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Dado Cherem Maurício Eskudlark

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Angela Albino Valmir Comin Neodi Saretta Luciane Carminatti Renato Hinnig Antonio Aguiar Marcos Vieira COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Moacir Sopelsa - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Dirceu Dresch Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dóia Guglielmi COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Gelson Merisio Dirceu Dresch Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Taxista Voltolini - Vice-Presidente Ciro Roza Valmir Comin Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Jorge Teixeira Gelson Merisio Valmir Comin Luciane Carminatti Volnei Morastoni Moacir Sopelsa Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Reno Caramori Ana Paula Lima Renato Hinnig Marcos Vieira

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Silvio Dreveck Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Jean Kuhlmann - Vice-Presidente Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Jorge Teixeira Mauro de Nadal Serafim Venzon

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Volnei Morastoni Mauro de Nadal Taxista Voltolini Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidednte Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Valmir Comin Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Gelson Merisio Sargento Amauri Soares

17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA

3ª Sessão Legislativa

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 26/08/2013

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação e distribuição.Coordenador: Carlos Augusto deCarvalho Bezerra

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisãodas atas das sessões ordinárias,especiais, solenes e extraordinárias.Coordenadora em exercício:Rita de Cassia Costa

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Francisco CarlosFernandes Pacheco

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neve s

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIINESTA EDIÇÃO: 20 PÁGINAS

TIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 024ª Sessão Especialrealizada em 08/07/2013...........2Ata da 059ª Sessão Ordináriarealizada em 16/07/2013...........9Atos da MesaAto da Mesa............................18Publicações DiversasApostilamento de Contrato......18Ata de Comissão Permanente.....................................................19Extratos...................................19Portarias..................................19

P L E N Á R I O

ATA DA 024ª SESSÃO ESPECIALDA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 08 DE JULHO DE 2013, ÀS 19HPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

LANÇAMENTO DO LIVRO AMIN: 30 ANOS DEPOIS

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão especial.

Senhor presidente da AssociaçãoCatarinense de Imprensa, jornalista AdemirArnon;

Senhor Paulo Benjamin FragosoGallotti, diretor Institucional e Jurídico do GrupoRBS de Santa Catarina;

Convido os srs. deputados ValmirComin, José Milton Scheffer, Silvio Dreveck eReno Caramori para recepcionarem as auto-ridades que serão nominadas para compormesa:

(Palmas) Sr. procurador federal da Advocacia-Geral da União, Georgino Mello e Silva;Jornalista Moacir Pereira, autor do

livro Amin: 30 anos depois. Coronel Nazareno Marcineiro,comandante-geral da Polícia Militar de SantaCatarina;

(Palmas)Agradeço aos deputados que

recepcionaram as autoridades, convidando-os atomarem os seus lugares.

Excelentíssimo senhor secretário deestado da Defesa Civil, Milton Hobus, neste atorepresentado o governador do estado;

Coronel-aviador Claus Kilian Hardt,comandante da Base Aérea de Florianópolis;

Autoridades, senhoras e senhores, apresente sessão em homenagem às pessoas eaos segmentos da sociedade que contribuírampara amenizar as dificuldades e o sofrimentodos catarinenses atingidos pela enchente de1983 em Blumenau e para o lançamento dolivro Amin: 30 anos depois, de autoria dojornalista Moacir Pereira, foi convocada porsolicitação deste presidente e aprovada porunanimidade pelos demais parlamentares.

Coronel Marcos de Oliveira,comandante-geral do Corpo de BombeirosMilitar de Santa Catarina;

(Palmas)Excelentíssimo senhor deputado

federal e ex-governador do estado de SantaCatarina entre os anos de 1983 e 1987 e1999 e 2003, Esperidião Amin Helou Filho;

Coronel Pedro Osvaldo AndradeCarolo, chefe do Estado Maior da 14ª Brigadade Infantaria Motorizada, neste ato repre-sentando o general-de-brigada Fernando JoséLavaquial Sandenberg;

(Palmas)Excelentíssimo senhor vice-prefeito

João Amin, neste ato representado o prefeitoda capital, Cesar Souza Junior;

Tenente-coronel José Norberto deSouza Filho do Batalhão de Polícia MilitarRodoviária de Santa Catarina;Neste momento, teremos a execução

do Hino Nacional.Excelentíssima senhora deputada

federal Carmen Zanotto; Tenente-coronel-aviador Hélcio JoséSoares, comandante do 2º Esquadrão do 7ºGrupo de Aviação da Força Aérea Brasileira;

(Procede-se à execução do hino.)(Palmas)Esta Presidência registra e agradece

a presença das seguintes auto ridades:Excelentíssimo senhor prefeito do

município de Blumenau, Napoleão Bernardes; Senhor Dalto dos Reis, prefeito domunicípio de Blumenau no ano de 1983;Senhor Mário Neves, diretor da RBS

TV em Santa Catarina;(Palmas)

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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26/08/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 3

Padre Pedro José Koehler, capelão doImperial Hospital de Caridade, neste ato repre-sentando o arcebispo de Florianópolis, domWilson Tadeu Ionck;

Registra igualmente a presença dasseguintes personalidades:

vezes, grande defensor da descriminalização damaconha e irmão do ex-senador Lazinho Vieira,uma figura ímpar e meio folclórica nesta capitale que teve um papel fundamental naqueleprocesso.

Senhor Roberto Alves, jornalista daRBS TV;

Senhora Angela Amin, prefeitamunicipal de Florianópolis no período de 1997a 2005;

Senhor Edson Caporal, secretário dePlanejamento, Orçamento e Gestão domunicípio de Florianópolis;

Subimos o rio Itajaí já levandocomida, água, velas, distribuindo essasmercadorias pelo rio afora e enfrentandoproblemas sérios de segurança porque os fiosde alta tensão tinham-se rompido e a maiordificuldade eram as cercas de arame farpadoem que centenas de vacas, cavalos e boisficavam entalados. Porque não subíamos peloleito do rio, subíamos pelos pastos e não sesabia onde começava o rio e onde terminavamos pastos. Então, tínhamos que cortar essesarames com alicate.

Senhor desembargador NelsonScheffer, do Tribunal de Justiça de SantaCatarina;

Senhor Paulo Brito, jornalistaesportivo;

Senhor Ildemar Cassias Pereira,diretor de Desenvolvimento Institucional doConselho Regional de Administração de SantaCatarina;

Senhor desembargador FernandoCarioni, do Tribunal de Justiça de SantaCatarina;

Senhor desembargador JoãoHenrique Blasi, do Tribunal de Justiça de SantaCatarina;

Senhora Camille Reis, jornalista doEstúdio Santa Catarina, da RBS TV.

Neste momento, convido o sr.deputado Edison Andrino para fazer uso dapalavra em nome dos parlamentares comassento neste Poder, visto que ele, comodeputado recém chegado a esta Casa naquelaoportunidade, teve participação ativa no auxílioàs vítimas da enchente.

Senhor desembargador Stanley daSilva Braga, do Tribunal de Justiça, neste atorepresentando o presidente da Associação deMagistrados Catarinenses, desembargadorSérgio Junckes;

E assim chegamos a Gaspar. Claroque a equipe do Veleiros da Ilha se dispersouem todo esse caminho. Em Gasparestabelecemo-nos numa oficina da prefeitura efui designado para ir buscar frango congeladoda Ceval, em Ilhota.Senhor desembargador Roney

Danielle, do Tribunal de Justiça de SantaCatarina;

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -“Era uma vez uma bela cidade, num bonito vale,cortada por um belo rio muito caudaloso etambém muito perigoso. Certa vez o rio encheutanto que quase acabou com a bela cidade,mas os belos moradores descendentes debárbaros, que vieram morar neste país tropical,construíram tudo de novo, assim que o riovoltou ao lugar dele.”

Há pouco vi a Mônica Teixeira,jornalista da Globo que desceu de helicópterona frente da Ceval. O Beaco, que gostava muitode uma entrevista, correu até ela, dependurou-se no helicóptero e não parou mais de falar.Quando a aeronave levantou voo, o Beaco foiiçado a quase dez metros de altura.

Senhor Alessandro Abreu, secretáriomunicipal de Assistência Social deFlorianópolis;

Senhor Maurício Fernandes Pereira,presidente do Conselho Estadual de Educaçãode Santa Catarina; A ida para Ilhota não era difícil,

apesar das complcações. O difícil era voltarpara Gaspar, onde tínhamos que enfrentar acorrenteza dos rios que desciam pelos pastos edo rio Itajaí-Açu. Claro que em Gaspar era umatristeza danada, a noite era um terror comgritos, choros, o barulho da chuva no carro davaa impressão de que era o fim do mundo. Alémdisso, nossa missão era também tirar aspessoas das casas, mas como ninguém queriaabandonar o seu lar, era um trabalho danadoconvencê-las.

Senhor Jorge Leonardo Nesi, prefeitodo município de Gravatal; Esse é um texto da jornalista catari-

nense Sônia Bridi, na oportunidade em que fezum documentário sobre as enchentes deBlumenau.

Senhor Paludo, neste ato repre-sentando o deputado federal entre os anos de2002 e 2010, Cláudio Vignatti;

Cumprimento o deputado JoaresPonticelli, presidente desta Casa; o deputadofederal e ex-governador da época, EsperidiãoAmin; o atual prefeito de Blumenau, NapoleãoBernardes; o prefeito da época, Dalto dos Reis;o jornalista Moacir Pereira; a deputada federalCarmen Zanotto, todos os deputados estaduaispresentes, e cumprimentando-os estendo oscumprimentos às demais autoridades e a todosos presentes.

Senhor Evandro Fortunato Linhares,vice-presidente e diretor Administrativo eFinanceiro do Conselho Regional deAdministração de Santa Catarina - CRA-SC;

Senhor Glenn Prussek Martinho,presidente da Liga Amadora Brasileira deRadioemissão - Labre/SC;

Lembro-me de um açougue.Sabíamos que havia pessoas dentro dele,porque escutávamos gritos, berros. Era umaçougue de porta de esteira e a água estava láem cima. Para se chegar ao açougue tivemosque mergulhar, levantar a cabeça para orientá-las a sair de lá. Repito: era duro convencer aspessoas a saírem de dentro de seus lares, deseus estabelecimentos comerciais.

Senhor Carlos Alberto da Silva Faria,presidente em chef do Clube do Galfo deFlorianópolis; Cheguei aqui em 1983, jornalista

Moacir Pereira, com 36 anos de idade, e porocasião da enchente fazia cinco meses que euera deputado estadual, pois anteriormentehavia sido vereador de Florianópolis.

Senhor Gilberto Ziebarth, diretor daSociedade Amigos do 23º Batalhão deInfantaria de Blumenau;

Senhor José Carlos Pacheco,provedor do Imperial Hospital de Caridade epresidente do Tribunal de Contas do Estado noperíodo de 2008 a 2010;

Ficamos em Gaspar um bomtempo. Depois resolvemos subir o rio atéBlumenau. A minha lancha foi a primeira aentrar em Blumenau e lá me dirigiprimeiramente ao Exército, que estavacomandando o processo e necessitávamosde orientação para colaborar de formaarticulada. Depois fui visitar o meu amigoDalto dos Reis, prefeito à época.

Quando as enchentes chegaram aoseu ponto máximo, se não me engano, em 9 dejulho, tendo o rio Itajaí subido quase 16macima do nível normal, eu me perguntei o quepoderia fazer. Porque eu ainda não sabia serdeputado, estava aprendendo, e aqui nãoadiantava falar muito, tínhamos é que agir.

Senhor Volnei Ivo Carlin, presidenteda Fundação de Meio Ambiente de Florianópolis- Floram;

Senhor José Paulo Speck Pereira,presidente da Associação Catarinense dosBibliotecários;

Como sempre fui ligado às atividadesnáuticas, já havia participado de várioscampeonatos de caça submarina, eu lidava commuito mais facilidade com as lanchas do quecom a função de deputado.

Continuamos atendendo as pessoas,entregando sanduíche na rua Sete de Setembroe, por incrível que pareça, naquelaoportunidade encontrei, lá no Exército, EstácioRamos, o ex-presidente desta Casa, deputadoJuarez Furtado, juntamente com o Nelsinho,que trabalhava comigo. Estácio Ramos estavaatrás do diretor da RBS de Blumenau, mas nãosabia como chegar ao seu destino. O Juarez,que estava morando em Blumenau, queriavoltar de lá para encontrar sua mulher. Mas anossa função não era levar gente para lá e paracá. Era distribuir pão, alimentos não perecíveis,água, velas, ou seja, aquilo que as pessoasprecisavam naquele momento.

Senhor Murillo Capella, vice-presidente da Associação Médica Brasileira,diretor do Hospital Infantil Joana de Gusmão eex-prefeito do município de Florianópolis; O Iate Clube Veleiros da Ilha, que

naquela oportunidade era dirigido pelo nossosaudoso comodoro Paulo Gil, mobilizou-se,inclusive com a participação efetiva de MoacirBrandalise, que também participava do clube eque era esposo da nossa funcionária Beta, quecoordena as sessões solenes e especiais destaCasa.

Senhora Maria Elizabeth Tiscoski,presidente nacional da Ação MulherProgressista;

Senhor Eurico Meira da Costa, diretorde Jornalismo da RBS de Santa Catarina;

Conselheiro Jefferson LuisKravchychyn, do Conselho Nacional de Justiça. Pois bem. Conseguimos mobilizar um

grupo de marinheiros, de lancheiros, algumaslanchas, barcos infláveis, lanchas de alumínio ede fibra e imediatamente nos dirigimos paraBlumenau. Fomos até onde deu. A minhalancha eu joguei entre Balneário Camboriú eItajaí. Saí com destino a Brusque, passando porGaspar, e ali ficamos por três dias: eu,Nelsinho Gil, irmão do comodoro, e BeacoVieira, que foi candidato a deputado por várias

A seguir teremos a apresentação devídeo que relata os acontecimentos daenchente de 1983 no município de Blumenau eregião. Acabamos depois descobrindo que o

encontro do Estácio com o seu diretor emBlumenau foi emocionante: todos choraram,abraçaram-se, pois estavam sem contato háuma semana. E o Juarez Furtado tambémacabou encontrando sua esposa.

(Procede-se à exibição do vídeo.)Esta Presidência registra com muita

alegria a presença do digno representante deBlumenau e região, deputado Ismael dosSantos.

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 26/08/2013

Claro que foi um momento difícil,tivemos que quebrar o parabrisa da lancha porcausa dos fios de alta tensão, a lanchaencalhava a todo momento e a hélice quebravacom frequência.

mobilização dos empresários e industriais foitão grande que os bancos acabaram desistindodos juros.

Vereador Guilherme Pereira, deFlorianópolis;

Jornalista Roberto Salum, repre-sentando o Grupo RIC/Record e suplente dedeputado federal.

Naquela época não havia previsão dotempo como hoje, quando você acessa ainternet e tem a previsão do tempo para o diaseguinte e dificilmente está errada. Naqueletempo o nosso guru era o Seixas Netto, quedeu uma entrevista dizendo que o queacontecera fora a aproximação da Lua com aTerra coincidindo com a lua cheia.

Mas quero, nesta oportunidade, darum testemunho especial sobre o papelfundamental que exerceram os radioamadores.Ressalte-se que o radioamador foi o nossoFacebook da época, com a diferença de quenão convocava para manifestações contra acorrupção, por melhor educação, por melhorsaúde, por melhor mobilidade urbana. Não foiisso que fizeram os radioamadores. Elestiveram um papel fundamental e provavelmentea enchente de Blumenau teria outrasconsequências se não fosse a ação prestimosados radioamadores.

Convido para fazer uso da palavra,neste momento, o sr. Dalto dos Reis, prefeitode Blumenau no período da enchente.

O SR. DALTO DOS REIS - Sr.presidente, deputado Joares Ponticelli, em seunome cumprimento os demais integrantes damesa, os deputados estaduais, as senhoras esenhores que nos dão a honra da sua presençanesta noite.

Vocês hoje riem, mas ele acertavamuito, era um estudioso. É claro que não eraperfeito, às vezes errava. E disse que iriamocorrer mais três enchentes naquele ano. Eleerrou apenas o ano. No ano seguinte, em1984, houve outra enchente. Quase acertou,mas para a falta de equipamento da época, atéque não errou muito.

Presidente, o desejo de agradecer-lheé maior do que a honra e o significado domomento presente. E digo isso porque numaépoca em que todos nós calçamos a bota desete léguas, quando não foi bem ontem e jáestamos no amanhã, porque o hoje se dilui narapidez dos acontecimentos de forma tãointensa, que muitas vezes sequer vemosquando passamos por ele ou até quando elepassa por nós. Talvez seja esse o motivo que,somente hoje, ou até dias atrás, demo-nosconta de que três décadas se passaram desdea enchente de 1983.

Eu não quero aqui citar nomes, eu seique há uma senhora aqui que vai serhomenageada, que eu li outro dia no jornal, seique a senhora teve um papel fundamental, masforam muitos radioamadores. E isso que naépoca radioamador era um hobby que setransformou num papel fundamental parasocorro nas enchentes do vale do Itajaí.

Nós dormíamos nas dependências doExército. Era o nosso ponto de referência.Quando levávamos água e comida para aspessoas que estavam isoladas, momentostristes, de desespero, de angústia, elas nosperguntavam o que podiam nos dar comoagradecimento pela ajuda que dávamos. Edizíamos: “Vocês têm uma biritinha aí?” Porquemesmo com a roupa de mergulho de neoprene,ficávamos molhados de manhã à noite.

Eles não tiveram somente o papel depromover contato, de informar as famílias, decolaborar com o Exército, com a Aeronáutica,com os Bombeiros, com a Polícia Militar, elestiveram o papel, acima de tudo, de sensibilizaros demais estados, o Brasil inteiro e até outrospaíses, principalmente a Alemanha, quemandou muitos medicamentos e colchões.

Eu inicio agradecendo porquepensava, minutos atrás, que o espantosodesenvolvimento da técnica das comunicaçõese dos transportes tem tornado as distânciasgeográficas cada dia menores, enquanto,paradoxalmente, as distâncias afetivas têm-setornado - perdoem-me a redundância - cada diamenores. Mas nesse arquipélago decontradições, acredito que existam ilhas debom-senso, deputado Edison Andrino, e estouvivendo uma delas neste momento em que sehomenageiam pessoas.

E assim fomos trabalhando,ajudando, dando a nossa colaboração. Nessafoto aparece o André Mota, filho do médicoMurilo Mota, que teve um papel fundamental noprocesso. Quero dizer que nós aprendemosmuito, principalmente em termos de ajudar osirmãos de Santa Catarina. Acho queaprendemos muito com aquele episódio. ADefesa Civil foi criada em Blumenau depoisdaquela enchente. Todos começaram arespeitar mais a natureza, a legislaçãoambiental começou a mudar e a ocupação dosolo nas cidades passou a ter outra conotação.De lá para cá muitas coisas mudaram e aOktoberfest acabou tornando-se a segundamaior festa de Santa Catarina, só perde para oCarnaval.

E aqui está a ex-prefeita Angela Amin,que está concordando com o que estou falandoe que teve um papel muito importante naqueleprocesso, como primeira-dama, junto com oEsperidião, que era então um jovem cheio deenergia. Sr. presidente, sinto-me num plenário

cívico, talvez até num átrio de um templo votivovindo renovar não o sentimento de fé, deesperança, de crença de alguma coisa. Vimaqui agradecer tanta coisa e fazer como fez odeputado Edison Andrino, falar alguma coisasobre aquele evento de 1983.

Outro papel importante que osradioamadores tiveram foi durante areconstrução de Blumenau, tanto no resgate daautoestima quanto na divulgação da primeiraOktoberfest, que foi uma maneira de agradecerao Brasil e também de comemorar arecuperação da cidade. Eu tive a oportunidade de escrever

um texto no livro do Moacir e disse que ele éonipresente, porque é difícil um eventoimportante na área social, cultural e política emque ele não esteja presente. Eu não sei comoele consegue estar em todos os compromissos.Acho que ele tira fotocópias da sua pessoa eas distribui, porque não é possível, ele está emtodos os lugares. Penso, inclusive, que o tempoque ele tem é diferente do meu ou ele ogerencia muito bem. Por quê? Porque eleescreveu a biografia de quase todos os ex-governadores de Santa Catarina, sobre ofamoso e querido jornalista Adolfo Ziguelli,sobre Vitor Fontana, sobre Santa Catarina deAlexandria e muitos outros. E ainda tem tempopara ficar ao lado da Di, que é a sua compa-nheira. Então, é um homem de família e temtempo para isso tudo.

E o primeiro fato que mencionariatalvez seja a surpresa. Nós tínhamos assumidoa prefeitura de Blumenau em fevereiro e apósquatro meses fomos assaltados com o adventoda quarta maior enchente que vivenciamos nacidade. A maior foi em 1852, dois anos depoisque o dr. Blumenau fundou a cidade. Em 1911tivemos um evento um pouco menor do que em1852, e o prefeito Napoleão Bernardesconhece bem a história de Blumenau, aexemplo dos deputados Jean Kuhlmann eIsmael dos Santos. A terceira foi a de 1984, asucedânea, com 0,10m a mais, e a quarta foi ade 1983, sobre a qual estamo-nos referindoagora. Em Rio do Sul foi um pouco diferente. Ade 1983 foi maior que a de 1984.

Um das coisas que nos preocupavammuito eram os boatos, porque estávamosisolados do mundo. Eu me lembro de que haviaum telefone que funcionava e que ficava numadeterminada rua da cidade, onde se formavauma fila enorme. O rádio de pilha era tambémmuito importante, porque não havia distribuiçãode energia elétrica.

É bom que lembremos aqui o papelfundamental da Aeronáutica, da FAB. De lá paracá esse apoio passou a ser uma coisa normal ecorriqueira. Na tragédia do morro do Baú, porexemplo, o papel da FAB foi extraordinário.Também as Polícias Civil e Militar, assim comoos Bombeiros e os voluntários de um modogeral tiveram um papel essencial duranteaquela tragédia. Eu mesmo nunca vi na minhavida tanta solidariedade quanto naqueleepisódio de Blumenau.

Mas falo do fator surpresa porquetomamos conhecimento do transbordamento dorio Itajaí-Açu exatamente quatro horas antesque isso viesse a acontecer. Havia um senhorque trabalhava na Celesc que fazia a previsãodo tempo para a prefeitura com 12 horas deantecedência. Ele tomava conhecimento daprecipitação pluviométrica que estavaocorrendo no alto vale, na região de Rio do Sul,colocava aquilo numa maquininha de calcular -coisa simples, dessas que as crianças levampara sala de aula no primário - e dava-nos comuma precisão incrível aquilo que aconteceria 12horas após seu cálculo. Se ele dissesse que onível do rio Itajaí-Açu atingiria 12,80m, nãoseriam 12,81m nem 12,79m, seriam 12,80m.

Por isso, quero cumprimentá-lo umavez que resgata, no livro que hoje lança,momentos trágicos, mas também momentos deesperança para toda a gente catari nense.

Uma coisa que notei é que depoisque voltei para esta Casa aprendi a serdeputado quando pela primeira vez ocupei estatribuna para reclamar da ausência da Marinhadurante as enchentes, porque a Marinha lidavatão bem com a água como eu lido, ou muitomelhor, mas naquele momento não se fezpresente. É bem verdade que depois, nasoutras enchentes, fez-se presente em todas,com uma participação efetiva.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Esta Presidência registra ainda apresença das seguintes personalidades:

Deputado Jean Kuhlmann, dignorepresentante de Blumenau e região;Lembro-me bem que durante as

enchentes os bancos queriam cobrar juros demora dos títulos atrasados. Houve umarevolução dos empresários. Foi uma revolta naépoca, pois não se admitia tal coisa. A

Márcio Búrigo, prefeito de Criciúma; Pois bem, quando acordamos cedonaquele dia e dirigimo-nos à prefeitura, fomosinformados que o nível do referido rio atingiria

Vereador Tiago Silva, vice-presidenteda Câmara Municipal de Florianópolis;

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26/08/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 5

um ponto “x”, transbordaria e atingiria níveisconsiderados, pela Defesa Civil de Blumenau,de porte médio. Em Blumenau temos aseguinte cotação: as ruas de porte baixo, sãoatingidas já com 8,50m, e aquelas de nívelmédio, são atingidas com 10m.

Valter começou a entrevista comigo. A meninapegou o pão e correu contra uma vidraça naparede da prefeitura e começou a comê-lo. OValter baixou o microfone e começou a chorar.Eu perguntei-lhe do que se tratava e ele medisse assim: “Essa foi a cena mais triste queeu vi nessa enchente!” Fomos até a criançaque comia o pão e a impressão que me deu éque ela havia se transformado num verdadeiroanimal. A fome transforma as pessoas.

de outros estados. Tive a sorte de ir àAlemanha e através das entidades ligadas àsIgrejas Católica e Luterana conseguir recursossuficientes para reconstruir em torno de milresidências na cidade de Blumenau, no prazode um ano. Fizemos uma divisão de atividades:reconstrução dos postos de saúde;reconstrução do Hospital Santo Antônio, quefora por água abaixo em função do alargamentoda calha do rio Itajaí-Açu; reconstrução dasescolas e das creches municipais; reconstruçãode 52 praças e jardins, enfim, de tudo que foradestruído.

Como dizia, às 8h, quando tomamosconhecimento que às 12h teríamos o nívelmédio, foi para nós uma grande surpresa.

Outra grande surpresa: nenhumaoutra enchente, depois que o dr. Blumenaufundou a cidade, nem as de 1852 e de 1911,teve a duração de 32 dias com a cidadesubmersa, sem energia elétrica, ausência decomunicação - sem rádio nem TV - e delocomoção. Ninguém sabia se em algum pontoda cidade um parente estava em dificuldade.

Depois de refeitos continuamos aentrevista, mas eu guardei essa lembrançaporque refletindo sobre todas as angústias quehavia passado e sobre todas as tristezas quehavia visto cheguei à conclusão de que o maisangustiante, durante os 32 dias de enchenteque vivenciamos em 1983, foi exatamente afome que a população enfrentou, não apenasdentro da prefeitura, mas em toda a cidade.

Com o projeto Nova Blumenau, acomunidade blumenauense assumiu a tarefa ea prefeitura deu o apoio logístico. Dessa formaconseguimos reconstruir a cidade exatamenteem um ano, que era nossa previsão inicial.Quando nos preparávamos para entregar apraça Juscelino Kubitschek de Oliveira, que erao marco da reconstrução, quandocompletávamos um ano da enchente de 1983,teve início a enchente de 1984, que alcançou0,10m a mais que a de 1983.

E aqui quero registrar um agradeci-mento ao deputado Edison Andrino, que foi degrande ajuda quando chegou a Blumenau comum número considerável de meios delocomoção. Conseguimos multiplicar por dois oque já tínhamos. Porque ninguém se aventuravanas ruas Sete de Setembro e XV de Novembro,nas avenidas Castelo Branco e Beira-Rio ou emquaisquer ruas dos bairros da Velha e doGarcia. Jamais alguém, sem uma lancha deporte, com motor de porte grande, aventurar-se-ia a navegar em função da velocidade daságuas, porque estaria arriscando a própria vida.

Naquela ocasião, através do gover-nador Esperidião Amin, tivemos um pequenoacesso junto ao governo federal. Fuiaconselhado por todos os blumenauenses, logoapós as enchentes, a ter uma conversa com opresidente da República, porque a cidade deBlumenau sempre arrecadou de forma muitogenerosa para os cofres da união. A audiênciafoi marcada para um determinado dia às 9h.Deixei todo o trabalho que estavadesenvolvendo e fui à Brasília. Às 8h30 jáestava na antessala do presidente JoãoBaptista Figueiredo, que mandou dizer-me, porum cidadão que servia cafezinho em seugabinete, que ele não iria ajudar a cidade deBlumenau porque éramos adversários políticos.Eu havia sido eleito pelo PMDB e o presidenteera do PDS.

Senhores, não tenho mérito algum nareconstrução de Blumenau, mas o povo deBlumenau deu uma aula de cidadania, poisensinou que além da casa, a calçada e a ruasão uma extensão da sua residência e irmanou-se de tantas formas na reconstrução deBlumenau que foi muito fácil, algo pequeno,reconstruir uma cidade totalmente destruída.

Esses meios de locomoção eraminsuficientes para pegar pessoas e levá-las atéum hospital, eram insuficientes para qualqueroutro salvamento de cidadãos que, às vezes, seabrigavam nos tetos das casas, como fez umex-prefeito de Blumenau, que foi salvo por umoperário seu.

Neste momento, agradeço aodeputado Edison Andrino, que lá esteve, talvezmuitas vezes até correndo risco de vida,salvando pessoas; agradeço também ao ex-governador Esperidião Amin, que foi compa-nheiro e irmão de todas as horas e dasdificuldades maiores que enfrentamos;agradeço aos radioamadores - e aqui está adona Alda Niemeyer, carinhosamente conhecidaem Blumenau como vovó Alda -, que fizeram umtrabalho grandioso e meritório na salvaguarda,não apenas de bens materiais, mas principal-mente na tentativa de salvar vidas que aenchente colocava em risco a cada momento.

A ausência do governo federal foialgo marcante na enchente de 1983, masestabelecemos uma parceria com o governo doestado, que era governado por Esperidião Amin.E quero dizer uma coisa para todos ossenhores: Blumenau tem na figura do gover-nador Esperidião Amin um grande amigo, assimcomo na da ex-deputada Angela Amin, suaesposa.

Mas sei que alguém gostaria de meperguntar, presidente, o que foi mais dramáticonaqueles 32 dias. Respondo que foi a falta dealimentos. Convivi exatos 26 dias dentro doprédio da prefeitura. Eu morava a menos de milmetros do prédio da prefeitura, na mesma rua.E foram 26 dias em que a falta de alimentos foia coisa mais terrível que vivi nos meus 67 anosde vida. Era desesperador passar um, dois,três, quatro dias sem ver um alimento sequer.Nós éramos 600 pessoas. O deputado EdisonAndrino constatou isso. Nós éramos 600pessoas no prédio da prefeitura: 300 estavamlá a trabalho - policiais militares, bombeiros etc.- e 300 que estavam lá porque haviam perdidoseu teto, haviam perdido tudo.

(Palmas) Senhoras e senhores, volto aagradecer a homenagem que deveria ser menosa mim, mais à fidalguia que sempre oscaracterizou e distinguiu. Agradeço a todos osdeputados e a esta Casa, sr. presidente, e leveisso em nome de todos, pois estou muitoemocionado e gratificado. Estou muito feliz eemocionado por ser sido lembrado depois de30 anos, juntamente com os demais quemerecem tanto ou mais que eu.

Nós conseguimos dar uma demons-tração de grandeza, perdoem-me estar falandode mim, mas apequenamos o sentimentopolítico-partidário.

Lembro-me de uma frase que o gover-nador me disse no gabinete, quando instalou oseu governo em Blumenau. O governo doestado tinha um prédio na cidade onde estavainstalada a sua representação, mas eu pedi-lheque instalasse o governo na prefeitura deBlumenau, porque havia um salão nobre, umasala de reuniões e ficaria tudo mais fácil. Eassim foi feito.

E era tão terrível a fome que hoje,presidente, eu divido a minha comida porqueaprendi muito. Vou dar apenas um testemunhoacerca de um funcionário da AssembleiaLegislativa de Santa Catarina - e o jornalistaMoacir Pereira o conhece muito bem. Trabalheicom ele quando fiz a Faculdade de Direito emFlorianópolis: Valter Souza. Terminada aenchente, o Valter trabalhava na TV e queriafazer uma entrevista comigo, mas que no fundoapaercesse uma fila de pessoas que estavamindo ao prédio da prefeitura de Blumenauprincipalmente buscar não alimentação, porqueessa era escassa, mas leite para as crianças.Nós havíamos conseguido, através do gover-nador Esperidião Amin, uma grande carga deleite. E todos iam à prefeitura buscar essamercadoria. O Valter, bem na frente daprefeitura, pediu-me que fizéssemos aentrevista com a fila no fundo. E quandoiniciávamos a entrevista, uma menina deaproximadamente dez anos veio correndo,agarrou-se em minha cintura e pediu, nestestermos: “Pelo amor de Deus, me dê um pão,não consigo mais aguentar a fome!” Eu chameium motorista da prefeitura, o sr. Zildo Cunha, epedi-lhe que fosse na cozinha da prefeitura etrouxesse um cachorro-quente que haviampreparado para mim. Eu entreguei o pão e o

Muito obrigado, de coração! Talveznão saiba agradecer com palavras, mas no meuíntimo é muito grande esse reconheci mento.

(Palmas)Havia menos de um ano, em 1982,

Esperidião havia perdido a eleição emBlumenau para Jaison Barreto. O PMDB tinha atradição de ter sempre a maioria naquelacidade. Mas mesmo tendo perdido a eleição emBlumenau, Esperidião foi irmão, esteve conoscodesde o primeiro minuto! E quero citar as obrasde reconstrução da cidade de Blumenau queforam feitas por determinação do então gover-nador Esperidião Amin: o enrocamento de todoo sistema viário; o recapeamento asfáltico darua Amazonas, talvez cinco ou seis quilômetros,da rua Hermann Hering, que dá acesso àCompanhia Hering; o envio de alimentos, enfim,foram muitas as obras que fizemos juntosdepois da enchente de 1983. Gostaríamos dedar esse testemunho e deixar aqui o nossoagradecimento.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Esta Presidência registra eagradece a ilustre presença do vice-presidentedo Tribunal Regional Eleitoral de SantaCatarina, desembargador Luiz Cézar Medeiros.

Convido o jornalista Valter Souza paraproceder à nominata dos homenageados destanoite.

O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Valter Souza) - Senhoras e senhores, muitoboa-noite!

Fugindo do protocolo, queroagradecer as palavras do ex-prefeito Dalto dosReis e dizer que tenho certeza de que o ex-governador Esperidião Amin vai citar algumacoisa que eu vou falar agora. E tomo essaliberdade, governador.Para completar, diante da insensibi-

lidade do governo federal, tivemos a sensibi-lidade de outros países, de cidadãos, de irmãos

Refiro-me àquela senhora que queriapagar a prestação e disse-me: “Moço, a

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 26/08/2013

prestação vence hoje, dia 9 de julho de 1983”.Eu, com lama no joelho, expliquei: “Minhasenhora, nada está funcionando emBlumenau”. “Mas eu sou de Blumenau e aprestação vence hoje e eu tenho que pagá-la”.

jornalista Moacir Pereira, âncora da Cadeia daSolidariedade da RBS em 1983.

Santa Catarina e no Brasil. Portanto,cumprimentos e gratidão por esta magníficasessão, sr. presidente, que tanto nos ensina,com depoimentos tão ricos, deste momento tãotriste para Santa Catarina, mas com lições tãocaras.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)(Palmas) Recebe a homenagem agora, das

mãos do deputado Valmir Comin, o jornalistaLuiz Antônio Soares.

Desejo agradecer, em primeiro lugar,à Mesa da Assembleia, ao presidente JoaresPonticelli, por esta sessão, por permitir o lança-mento de uma modesta obra que resgata umperíodo histórico de Santa Catarina.

Não preciso dizer que choramos nahora!

A Assembleia Legislativa de SantaCatarina realiza hoje sessão especial emhomenagem aos que contribuíram paraamenizar o sofrimento dos catarinensesatingidos pela enchente de 1983 emBlumenau e para o lançamento do livroAmin: 30 anos depois, de autoria dojornalista Moacir Pereira.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas) Quero agradecer à Editora Insular, napessoa do seu diretor, companheiro NelsonRolin de Moura.

Chamo o deputado Reno Caramoripara fazer a entrega da homenagem aojornalista José Carlos Soares, Zico, assessor deimprensa do governador do estado em 1983.

(Passa a ler.)“Senhoras e senhores.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Neste momento, o Poder Legislativocatarinense presta uma homenagem àspessoas e aos segmentos da sociedade quecontribuíram para amenizar as dificuldades e osofrimento dos catarinenses atingidos pelaenchente de julho 1983, em Blumenau.

Dia 7 de julho de 1983. TV Catari-nense, Florianópolis, Morro da Cruz, primeira eprincipal emissora da RBS em Santa Catarina.Termina mais uma edição do Jornal do Almoço,líder em audiência no estado há quatro anos,retransmitido pela TV Coligadas, de Blumenau,e pela TV Santa Catarina, de Joinville.

(Palmas)A entrega agora é ao coronel Marcos

de Oliveira, comandante-geral, neste ato repre-sentando o Corpo de Bombeiros Militar deSanta Catarina.Convido o deputado Joares Ponticelli,

presidente deste Poder, para fazer a entrega dahomenagem ao deputado federal EsperidiãoAmin, governador no período da enchente deBlumenau em 1983.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Chuvas torrenciais assustam o povodo vale, depois de fortes temporais queimpermeabilizam totalmente o solo. O nível dorio Itajaí-Açu passa de quatro para mais de 12mem menos de 24 horas. Estácio Ramos, diretorda TV Catarinense, advertido da possibilidadede agravamento da situação, foi a Blumenauconferir e quase não conseguiu sair da cidadejá ilhada pelas águas. Na sede da emissora,convoca o saudoso Délcio Fiorin e anuncia queirá retirar a programação da Rede Globo do ar einiciar uma cobertura especial sobre asenchentes em Blumenau. Délcio idealizou achamada e editou o áudio, convocou-me paraatuar como âncora e todos os apresentadores,repórteres, cinegrafistas, redatores ecolaboradores para plantão permanente com oobjetivo de acompanhar o que estavaacontecendo em Blumenau, no vale do Itajaí,em Santa Catarina.

(Palmas)Convido o deputado Edison Andrino para

fazer a entrega da homenagem ao coronelNazareno Marcineiro, conandante-geral, neste atorepresentando a Polícia Militar de Santa Catarina.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Neste momento o deputado Joares

Ponticelli fará a entrega da homenagem ao sr.Antônio Carlos Konder Reis, secretário deestado da Reconstrução de Santa Catarina noano de 1983, representado neste ato peloprofessor Mário César Moraes.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)O deputado Edison Andrino entrega a

homenagem ao coronel de Infantaria PedroOsvaldo Andrade Carolo, chefe do EstadoMaior, neste ato representando a 14ª Brigadade Infantaria Motorizada.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas) (Procede-se à entrega dahomenagem.)Convido os srs. deputados Jean

Kuhlmann e Ismael dos Santos para fazerem aentrega da homenagem ao sr. Dalto dos Reis,prefeito do município de Blumenau no ano de1983.

(Palmas)Convido o deputado José Milton

Scheffer para fazer a entrega da homenagemao coronel-aviador Claus Kilian Hardt,comandante, neste ato representando a BaseAérea de Florianópolis.

O cenário do Jornal do Almoço,sempre muito rígido e nos padrões da RedeGlobo, foi transformado numa agitada redação:telefones ligados ao vivo, apelos, informações,donativos, orientações, pedidos de salvamento,emergências, autoridades, cidadãos comuns,radioamadores do estado inteiro em ligaçãoconstante com a RBS de Florianópolis.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas) (Procede-se à entrega dahomenagem.)Os deputados Ismael dos Santos e

Jean Kuhlmann farão agora a entrega dahomenagem à Liga Brasileira de Amadores deRádioemissão de Santa Catarina, Labre/SC.

(Palmas)Recebe a homenagem agora, das

mãos do deputado José Milton Scheffer, o sr.Mário Neves, diretor da RBS TV em SantaCatarina, neste ato repre sentando-a.

Estácio Ramos ligou, então, paraPorto Alegre, comunicou a Nelson Sirotski,diretor que implantou a TV Catarinense em1979, inteirando-o da ousada e inédita decisão.Ele embarcou, bem cedo no dia seguinte, noprimeiro avião e pela manhã circulava pelasruas centrais de Florianópolis. Impressionou-secom o público que se acotovelava, na frentedas TVs das lojas, ligado na cobertura da RBS.Surpreendeu-se com o esquema de emergênciainstalado no Palácio do Governo, ficou maisimpactado com a operação de guerra montadano Terminal Rita Maria para auxílio às vítimas.Dirigiu-se ao Morro da Cruz e comunicou a JoséBonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, poderosodiretor da Globo, a histórica cobertura e aousada decisão.

Convido para receber a homenagem osargento Glenn Prussek Martinho, presidente, osr. Evilásio Ramos Schmitz, presidente de1983, e a sra. Alda Niermeyer, pelo seu papelfundamental no radioamador em auxílio asvítimas da enchente e neste ato a todos repre-sentando.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Neste momento teremos o lança-

mento do livro Amin: 30 anos depois, de autoriado jornalista Moacir Pereira.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

O SR. JORNALISTA MOACIR PEREIRA -Sr. presidente da Assembleia Legislativa,deputado Joares Ponticelli, a quemcumprimento em nome de todas as autoridadesdignas que compõem a mesa, autoridadescivis, militares, eclesiásticas, parlamentares,magistrados, companheiros de imprensa,servidores desta Casa, telespectadores, todosos amigos que aqui comparecem, amigos do ex-governador Esperidião Amin e doshomenageados.

(Palmas)Convido o deputado Silvio Dreveck

para fazer a entrega da homenagem aodeputado estadual Edison Andrino.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

O que aconteceu nos cinco diasseguintes nunca mais se repetiu na mídiaeletrônica de Santa Catarina: fato jornalísticode prestação de serviços comunitários efetivo,relevante interesse público, jornalismo purosem precedentes no Brasil. Foi a maiormobilização do estado em torno de uma grandecausa comunitária. Primeiramente, a lutadesesperada da informação para salvar vidashumanas, mais uma vez com o apoio decisivodos radioamadores de Santa Catarina; depois,para alimentar milhares de pessoas ilhadas esem qualquer comunicação; mais tarde, a

(Palmas)O deputado Silvio Dreveck entregará,

neste momento, a homenagem a CarmemWerner, neste ato representando seu marido,Bernardo Wolfgang Werner, in memoriam,presidente da Federação das Indústrias deSanta Catarina de 1971 a 1986.

Primeiramente, a minha gratidão pelapresença. Os oradores que me antecederam já ofizeram, mas eu gostaria de enfatizar, porque opovo que não resguarda e não preserva a suamemória, é um povo que não sabe definir o seufuturo.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Nós precisamos aprender com as

tragédias para impedir que elas se repitam emConvidamos o deputado Valmir Comin

para fazer a entrega da homenagem ao

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assistência médica para evitar mais sofrimento,a distribuição de remédios e finalmente oesforço da reconstrução.

tudo aquilo que aconteceu em Santa Catarinanos anos de 1983 e 1084.

numa ação muito exitosa em que foramreconstruídas mais de dez mil moradias, das100 mil atingidas, devolveu à população catari-nense o seu lar em menos de um ano.

O livro tem 23 autores, justamente osjornalistas que assinaram os textos e deramentrevistas. Retrata um período muito difícilvivido pelos catarinenses e pretende ser, comofoi a reconstrução, mais um sinal, mais umainspiração da reconstrução do estado naquiloque ele tem de maior carência em relação àscomunidades mais desassistidas do nossoestado.

Ficaram muitas lições. A urgência deobras inadiáveis de prevenção, o controle dasconstruções ribeirinhas e a melhoria da DefesaCivil. Permaneceram para sempre gestos depuro civismo, a disposição dos voluntários, otrabalho incansável dos militares e, sobretudo,meus amigos e irmãos de Santa Catarina, omelhor exemplo de solidariedade que Blumenaue o vale já receberam dos catarinenses e dosbrasileiros.

Quero cumprimentar o vice-prefeito deFlorianópolis, que na época tinha três anos, e oprefeito de Blumenau, que era recém-nascido,pois vai fazer 31 anos em setembro.

Quero saudar muito carinhosamenteo meu amigo, ex-prefeito Dalto dos Reis, grandeprotagonista da recuperação da cidade deBlumenau.O resto da história, meus senhores e

minhas senhoras, deputado Joares Ponticelli,deputado Esperidião Amin, prefeito NapoleãoBernardes, é para rir, é para se deleitar ou parase emocionar com relatos dramáticos dasenchentes que estão nas 230 páginas.

Por isso, a importância, deputadaCarmem Zanotto, a quem quero muitocarinhosamente saudar, a importância derememorar. Como disse o jornalista MoacirPereira, um povo que não tem memória, nãoconhece os seus defeitos e, o que é pior, deixade considerar até o seu valor. E neste caso nãopodemos desprezar o valor que o povo catari-nense demonstrou numa prova não de fogo,mas numa prova de muita água.

A história dessa catástrofe está paraser contada. Especialmente dos heróisanônimos que integraram a maior cruzada dedesinteressado amor ao próximo já registradana história catarinense. Depois que foianunciado, inclusive, o lançamento deste livro,tenho sido procurado e recebido mensagens depessoas que jamais imaginava e que,anonimamente, faziam os sanduíches,preparavam alimentos, confeccionavam sacoscom água, num esforço único colaboravam coma população do vale do Itajaí.

O que mais me animou na publicaçãodo livro é que ele retrata, sobretudo, o valor, aimportância da solidariedade e a capacidadeque o ser humano tem de superar a diversidade- e isso foi visível em Blumenau -, mas querepresenta também o mesmo espírito, amesma energia de populações de diversosmunicípios do estado de Santa Catarina.Portanto, identifica-se com o espírito valorosodo povo catarinense.

Eu separei seis pontos para resumiraqui minhas observações. E aí estendo a minhasaudação a todos, pedindo desculpas por nãopode mencionar individualmente cada um dosaqui presentes.

Testemunhando tudo na Cadeia daSolidariedade, 16 horas por dia seminterrupção, com dedicados e excepcionaiscompanheiros, daqui e de todo o estado,acompanhei a ação do governador EsperidiãoAmin, sua meteórica projeção nacional. Foiinstantaneamente catapultado para uma grandepopularidade nacional. Participei de entrevistas,de reportagens e comentários com destacadosnomes da imprensa catarinense e brasileira,principalmente Rio de Janeiro, São Paulo eBrasília, sobre as enchentes e, após um novocapítulo, sobre a volta das eleições diretas parapresidente da República.

Agradeço, mais uma vez, àAssembleia Legislativa por esta iniciativa,porque este reconhecimento ficou materializadonestas instituições e pessoas, entre as quaistenho o privilégio de me incluir, mas que repre-sentam, sem dúvida nenhuma, dezenas,centenas de instituições e valorosos catari-nenses e brasileiros que deram umacontribuição decisiva para o atendimento noprimeiro momento e para a reconstrução nafase seguinte.

Em primeiro lugar, gostaria de dizeragora, e repetir ao final, que não estamos aquipara homenagear apenas pessoas, e jábastaria, mas para homenagear valores. Equais seriam? Em síntese eles sãosolidariedade, esperança e determinação. Setivesse que separar três palavras chaves pararesumir a enchente e a pós-enchente,escolheria essas três.

Se tiver que usar expressõesnegativas - não que não tenha ocorrido nada deerrado no comportamento das pessoas, poissomos humanos, temos que pensar na pós-enchente, na volta ao trabalho, na reaberturada porta da fábrica, do negócio, no ajuste como credor, com o fornecedor ou com o comprador-, não encontraria nenhuma manchasignificativa digna de registro que esseempreendimento midiático ensejaria a toldar aimagem do povo catarinense. Não há nenhumanotícia, nem formal, nem informal, de saques,de roubos, de violências praticadas entre aspessoas que constituem a nossa gente.

Concluo, senhoras e senhores,fazendo minhas as palavras do companheiroAdemir Arnon, presidente da Associação Catari-nense de Imprensa.

Dessa experiência única resultou, naépoca, a organização de um livro sobre otrágico episódio, a ação do governante e asbandeiras democráticas que Amin desfraldouem todo o Brasil, enfrentando o sistema e ospoderosos de Brasília.

Esta obra e este reconhecimento daAssembleia Legislativa retratam todas ashomenagens que merecem ser prestados aoscompanheiros, jornalistas, radicalistas,técnicos, cinegrafistas. Realmente é umbatalhão que trabalhou em Santa Catarina nasemissoras de Blumenau, do vale de Itajaí, deoutras regiões do estado, que se dedicouintensamente em Florianópolis apenas por umaúnica causa, a causa do amor ao próximo, acausa da solidariedade de todos os catari-nenses.

O livro, repito, elaborado há 30 anos,tem prefácio escrito na época pelo jornalistaVillas Boas Correa, do Rio de Janeiro, entãoconsiderado um dos príncipes da crônicapolítica brasileira.

A Codecri, conhecida editora dobadalado semanário O Pasquim, que fezduas entrevistas inéditas com o ex-gover-nador, prontificou-se em fazer a edição dolivro. Jaguar e Ziraldo, dois dos seus maisbrilhantes cartunistas e diretores, chegarama fazer um pré-agendamento do lançamento.Fatos inesperados impediram: a editoraCodecri quebrou, faliu, e o livro foi para oarquivo.

Falhas certamente ocorreram, pois,como disse o prefeito Dalto dos Reis, a fomenos leva a reações primitivas, mas a marca docatarinense eu gostaria de sintetizar numaação que justifica, por exemplo, a presença daCarmen Werner aqui.

Muito obrigado!(Palmas)

Sob a liderança do Sistema Fiesc foifirmado um pacto de não demissão deempregados do comércio, da indústria etambém da agricultura em Santa Catarina,como demonstração preliminar e última: nósestamos no buraco, mas ou ficamos aqui ousaímos juntos.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Agradecendo as palavras dojornalista Moacir Pereira dirigidas a esta Casa,chamamos neste momento para fazer uso dapalavra o deputado federal e governador no anode enchente de 1983, Esperidião Amin.

Eu gosto muito de guardar material,sob os protestos frequentes da minha esposa,e às vezes faço uma revisão no material. Issoestá contado no livro também numa notaexplicativa. No final do ano passado, nosegundo semestre, revendo esse material paralimpar um pouco as gavetas a conselho deminha esposa, eis que encontro num envelopepardo o livro do Amin. Não tinha mais a menorideia dessa obra. Como se tratava de um anoeleitoral, deixei de lado. Iniciado o ano de2013, submeti-o ao meu editor, querido amigo,batalhador Nelson Rolin de Moura. Ele fez umaleitura dinâmica e instantaneamente lançou-meum poderoso oxigênio: esse livro tem que saireste ano porque em 2013 registramos 30 anosda tragédia da cidade de Blumenau. Deu umapoio entusiástico na hora.

Fez muito bem a AssembleiaLegislativa, através do professor Mário Cesar,homenagear o colegiado do governo da época,na pessoa do dr. Antônio Carlos Konder Reis,cujo sentimento e espírito de exação nocumprimento do dever foi, sem dúvidanenhuma, emblemático, para demonstrar o queo governo queria: transparência, critério e,tanto quanto possível, justiça.

O SR. DEPUTADO FEDERALESPERIDIÃO AMIN - Sr. presidente, prezadoamigo deputado Joares Ponticelli, e saudando-ogostaria de estender essa saudação a toda aAssembleia Legislativa na pessoa dos depu-tados aqui presentes, pela iniciativa derelembrar um dos momentos mais elevados dahistória de Santa Catarina, apesar da dor e datragédia que são provas e provações a que nóstemos que nos submeter para mostrar o nossovalor.

Quero abordar um segundo tópico.Imaginem o que passava pela cabeça de cadaum de nós quando terminava o dia e vinha ànoite, a escuridão, somente entremeada porlamparinas e lanternas, quando havia pilha!Uma noite no escuro já é angustiante, duasnoites é muito angustiante, mas foram 32 diasde inundação repetidos, porque, como mostramos gráficos da enchente, houve cinco picos. E

Quero cumprimentar o secretário querepresenta aqui o governador João RaimundoColombo, que por sinal era secretário deDesenvolvimento Social na época e que commuita competência, tanto na coordenação dagrande ação de assistência social, quanto

Esperidião Amin, neste livro, é umaespécie de fio condutor das entrevistas, doscomentários, das reportagens, das análises de

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quando a água baixava, não voltava ao normal,ou seja, não voltava sequer à normalidade donível das águas. Isso foi o que tornou essa amaior das enchentes, não quanto ao pico, masquanto à duração, que desmonta a resistênciadas pessoas ou põe à prova sua resistência.Resistir à dor um minuto é difícil, mas resistir àdor 32 dias é imensamente mais difícil.

moradores urbanos e nem todos se acomodamonde gostariam de se acomodar. O esforço quetemos que desenvolver em relação à questãodas obras, das medidas estruturais para evitarcatástrofes urbanas ainda é insuficiente. E oesforço para impedir as ocupações em áreassabidamente de risco ainda não conta com acompreensão de todos nós e a atuaçãocorrespondente.

nosso hino registra e ensina: aqui não háalgemas fazendo ninguém escravo, aqui hácidadãos. E os cidadãos de Santa Catarina têmum belo recado de 1983 para trazer aoscidadãos de Santa Catarina e do Brasil, 30anos depois.

Parabéns a nós, catarinenses, emuito obrigado a todos!

Imaginem, repito, o que passava nacabeça de cada um de nós. O governador tinha35 anos de idade, eleito que fora aos 34 anos.A mulher do governador tinha 29 anos e estavagrávida, de perna quebrada, mas não ficou emcasa, até porque ficar em casa era uma coisadesconfortável, porque como você vai dormirem paz, como você vai adormecer a consciênciasem saber o que está acontecendo lá fora. Piordo que saber é não saber. É viver aquilo que euchamo: sofrimento, angústia e aflição que nãoterminam. E é preciso manter a serenidade,porque se o chefe perder a serenidade - e aquitemos oficiais militares -, aí não há esperançade coordenação ou de diretriz. Foi umaprovação para todos nós, em todos os níveis,por todo o estado e por toda a nossa geografia.

(Palmas)Finalmente, quero dizer que neste

grande esforço para salvar o modelo de SantaCatarina, os anônimos que foram aqui referidospodem ser resumidos na voz do radioamador.Como foi registrado, hoje temos o Facebook, ainternet, o Twitter, mas na época o quetínhamos de disponível era a telefonia fixa, orádio e a TV. Esses eram os meios decomunicação de então. Hoje é difícil para ojovem entender como era feita a comunicaçãosem tudo que há hoje. O celular não existiamesmo e não sei se funcionaria, provavelmentesim, porque a torre fica em cima do morro.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Esta Presidência quer agradecerimensamente aos jornalistas Moacir Pereira eAdemir Arnon pela oportunidade, pelaprovocação que nos foi feita logo queassumimos a Presidência desta Casamotivando-nos a viabilizar junto aos demaiscolegas parlamentares a realização destasessão.

Eu gostei muito da proposta atéporque tive, na condição de filho do alto vale doItajaí, filho do município de Pouso Redondo ena época morando e trabalhando em Rio doSul, prefeito Milton, como empacotador decaixa do Mercado Nardelião, que ficou pratica-mente submerso durante toda a enchente, aoportunidade de participar como voluntário ever e vivenciar a dificuldade do povo daquelaregião.

A verdade é que se nósconsiderarmos a duração da enchente, osriscos que tivemos, como de leptospirose, dedoenças infectocontagiosas - que nãoaconteceram e para fazer a contraprova oexame tinha que ser mandado para o Rio deJaneiro, para São Paulo e até para Belém doPará. E a deputada Carmem Zanotto diz queainda hoje temos dependência em alguns casos- as coisas não foram muito piores porquecontamos com a organização do catarinensepara nos livrarmos de dramas pós-enchente.Aquele gado que o deputado Andrino viu, foienterrado com cuidados comandados pelasautoridades veterinárias do estado e essa foi arazão de não termos tido doenças decorrentesda inundação. Na verdade, foi feito um trabalhopela sociedade catarinense muito acimadaquilo para o qual o governo estavaqualificado. Essa é a grande verdade. Asnossas experiências de vida, dos cidadãos, dasempresas, dos trabalhadores, o desejo dereagir, no bom sentido da palavra, e vencer,esse foi o desejo que venceu.

Os exemplos que poderia citar,centenas de exemplos, abusariam da paciência,da hora e da presença de vocês, mas nãoposso deixar de dizer que dos seis que haviaselecionado, o Valter se antecipou e pagou aconta antes. Por isso eu disse ao Moacir e ao

Arnon que não poderia, diante da oportunidadede, 30 anos depois, chegar à Presidência destaCasa, deixar passar em branco e não fazer umacelebração necessária para agradecer, acimade tudo, à dona Alba.

Não posso deixar de registrar que sea minha mulher, que estava grávida da Maria,com sete meses e meio, de perna quebrada, iaa Blumenau, como eu não iria?!

O pacto de não demissão. Eugostaria de repetir, neste momento, que oBrasil tem grandes dificuldades para enfrentar,inclusive na economia. Muito mais do quedecretar a estabilidade, combinar que nãorecuaremos é uma decisão histórica.

Eu me emocionei muito quandoassisti sua entrevista no Estúdio SantaCatarina, da RBS TV, na noite de ontem.Emocionei-me porque vivi parte daquele dramano alto vale do Itajaí.

Então, esta sessão especial destina-se a agradecer, reconhecer, valorizar econscientizar todos nós, detentores de poder ede responsabilidades, da necessidade deinvestir para preservar a natureza. E, justiça sefaça, está sendo feito em grande escala peloatual governo, talvez até, governador EsperidiãoAmin, pelo fato de o atual governador, comov.exa. bem lembrou, ter sentido os problemasna pele posto que era secretário doDesenvolvimento Social naquela oportunidade.Talvez por isso essa prioridade destacadatambém no governo Raimundo Colombo, quedos grandes investimentos a serem feitos boaparte se destina à prevenção de catástrofes.

A atitude do povo sobrepujou todasas expectativas de atitude das liderançaspolíticas, empresariais e até mesmo religiosas.E foi dali que brotou a ideia do ConselhoExtraordinário da Reconstrução, que contoucom todas as religiões, com as forças armadas,com a polícia, com os bombeiros, com ospartidos políticos.

E quero, definitivamente concluindo,agradecer muito as palavras do Moacir. Tenhohabitualmente boas divergências com ele, foi asua decisão imperativa, imperial, que trouxeesse livro a lume. E isso me lembra dum jornalde Blumenau que, se não me engano, eratocado pelo dr. Tomelin, que hoje é nome deviaduto, viaduto Jornalista Honorato Tomelin,elevado que nos faz alcançar a BR-470. E omeu espírito democrático se surpreenderá aolê-lo, pois não li ainda e ninguém acreditanisso, mas é verdade.

Não posso deixar de registrar apresença de Pedro Ivo Campos, entãopresidente do PMDB, no Conselho daReconstrução. E com estas palavras eu queroresumir a clareza dos objetivos que tínhamos.

Hoje à tarde, meu ex-adversário de1982, meu amigo Jaison Barreto, telefonou-mee disse: “Olha! eu não vou, mas quero saber oque andastes dizendo nesse livro”. “Jaison”,respondi, “podemos até combinar, porque eunão li ainda. Eu peço direito de respostacontigo, se couber.”

E é preciso que se faça em ritmoacelerado, pois em menos de nove mesesestaremos lembrando os 40 anos de outragrande tragédia, as enchentes de Tubarão, nosul do estado, que tiveram seu ápice no dia 24de março de 1974. Lá também há ações jáencaminhadas no sentido de buscar aredragagem daquele rio, para que tragédiasoutras sejam evitadas.

Eu sei que o Moacir deve ter tratadoas questões políticas com exatidão; asesportivas, com um pouco de maldade e tenhocerteza de que soube valorizar o povo catari-nense, aqueles que nos ajudaram. E ao veraqui os representantes das forças armadas,assim como da polícia e os bombeiros, queroagradecer a todos. Também quero fazer umpequeno reparo para o deputado Andrino, poisa Marinha também esteve presente.

Mas eu gostaria de colocar, aqui,antes de concluir, uma observação que é umaadvertência, até aproveitando a presença detodos nós que temos a responsabilidade, mas,especialmente, do representante do governadordo estado. Nós temos muitas providênciasestruturais por tomar, afinal, o convênio com aJica foi firmado logo depois da enchente de1984. Mas não estruturais, ou seja, naproibição de construção em áreas de risco nãoevoluímos tanto quanto devíamos. Ainda somoscomplacentes, nós, sociedade, com a ocupaçãode áreas de risco. E não apenas em SantaCatarina, mas no Brasil.

Mas esta sessão tem também opropósito de resgatar a maior das liçõesdaqueles momentos de dificuldade, que é alição da solidariedade do povo catarinense, jádemonstrada quase dez anos, antes no sul doestado, pelos demais catarinenses ebrasileiros, quando a cidade de Tubarão seencorajou para a reconstrução a partir dasolidariedade dos irmãos catarinenses ebrasileiros.

Quando caiu o helicóptero queatendia ao governador e que fora cedido peloempresário Santos Guglielmi, foi o helicópteroda Marinha que passou a desempenhar omesmo papel. Não chegou a Gaspar tão rápidoquanto o deputado Andrino, porque, afinal decontas, o piloto não tinha sogra lá. Nem todostinham esse privilégio. Querido amigo Moacir Pereira, esta

sessão se presta também para oportunizar aentrega para Santa Catarina e para os catari-nenses de uma obra que conta a história de umjovem governador da época. O Moacir medistinguiu com o esboço do livro e fez-me, numanoite, ligar para o Esperidião, que estava em

Explicação! Basta falar no fenômenoda urbanização. Nós, hoje, somos 86% depopulação urbana no Brasil. Há 70 anoséramos 30%. E a população subiu de 35milhões de habitantes para 200 milhões,portanto somos, hoje, 170 milhões de

Eu poderia mencionar centenas deepisódios, mas só quero dizer o seguinte: quemnos ajudou eu sei que não teve motivos para searrepender. Por quê? Porque ajudou uma boacausa, de um bom povo que continuou dar bonsexemplos ao Brasil, praticando aquilo que o

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26/08/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 9

Brasília. Somente no dia seguinte é que percebique já passavam das 2h da madrugada quandome deliciei com a leitura da história do episódiofutebolístico, em que o dono da bola, ao sersacado do time, esperou a oportunidade depegar a bola e deixar todos sem o objeto dojogo.

analisava hoje que certamente esse livro vaifazer bem para a presidente da República,porque é queixa recorrente também.

que nos honraram com seu comparecimento,convidando-os para o coquetel no hall destePoder e noite de autógrafos do livro: Amin: 30anos depois, de autoria do jornalista MoacirPereira.

Quero, desta forma, dizer que estaAssembleia Legislativa vive um grandemomento em poder homenagear todos queparticiparam daquele momento ímpar da nossahistória, numa das maiores lições desolidariedade para o Brasil e para o mundo queo povo catarinense poderia empreender.

Neste momento teremos a execuçãodo Hino de Santa Catarina.

Em outra oportunidade, quando osjornalistas questionavam das dificuldades queenfrentava o governador Amin no governo, eledisse: “Olha, os deputados andam sequeixando de mim, eu preciso conversar maiscom eles”. Foi outro grande momento. E euliguei e disse: “Eu, que tive a oportunidade deser, com muita alegria, líder do teu governo,vejo que essa queixa já é antiga”. E até

(Procede-se à execução do hino.)A Presidência, antes de encerrar a

presente sessão, convoca outra, ordinária, paraamanhã, à hora regimental, com a seguinteOrdem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas pelo Plenário.

Muito obrigado, em nome destePoder, a todos os que participaram daquelemomento de reconstrução.

A Presidência agradece a presençadas autoridades com assento à mesa e a todos

Está encerrada a sessão.

ATA DA 059ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 16 DE JULHO DE 2013PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Altair Guidi -Ana Paula Lima - Angela Albino - Antônio Aguiar -Carlos Chiodini - Dado Cherem - Darci de Matos- Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch - DóiaGuglielmi - Edison Andrino - Gelson Merisio -Gilmar Knaesel - Ismael dos Santos - JailsonLima - Joares Ponticelli - Jorge Teixeira - JoséMilton Scheffer - José Nei Ascari - KennedyNunes - Luciane Carminatti - Manoel Mota -Marcos Vieira - Maurício Eskudlark - Mauro deNadal - Moacir Sopelsa - Narcizo Parisotto -Neodi Saretta - Nilson Gonçalves - Padre PedroBaldissera - Renato Hinnig - Reno Caramori -Romildo Titon - Sargento Amauri Soares -Serafim Venzon - Silvio Dreveck - Valmir Comin -Volnei Morastoni.

especialmente na passagem para ela. Umaproposta é uma gratificação de 60% relativa aovalor do soldo, que é o vencimento básico dosmilitares, a ser paga em três vezes, a primeiraem agosto de 2014, daqui a 13 meses, ouseja, daqui a um ano e três meses, e a últimaparcela em dezembro de 2015. Portanto, umano para começar a pagar e dois anos e meiopara terminar de pagar uma gratificação de60% relativa ao soldo.

numa semana. Agora, dizer que temprofissional de base com jornada de trabalhodefinida por lei, aliás, definida pela autoridadeque escala, melhor dizendo, é problemático.Porque subsídio é para quem escala, paraquem é autoridade e não para quem écomandado.

E aí se perde nessa proposta ajornada de trabalho que foi conquistada para osmilitares estaduais em 1995, que é um direitoconsiderado muito importante no conjunto dacategoria. Outro direito que se perde seria agraduação da promoção imediata, na passagempara a reserva remunerada, além dos triêniosda progressão de tempo de serviço etc., poisvai tudo para o espaço.

Deixo claro que não são 60% deaumento, porque o governo fala em gratificaçãode 60%, de forma que, talvez, a populaçãoentenda que está oferecendo 60% de reajusteou de reposição salarial, mas é umagratificação de 60% do valor do vencimentobásico que, evidentemente, não é aremuneração inteira dos militares estaduais.

Então, a categoria diz que não tempreconceito contra nenhuma forma emodalidade de remuneração dos servidoresmilitares, no entanto, não se admite a retiradade nenhum direito e não se admite que haja adiscriminação entre os diversos segmentos daSegurança Pública, dentro da mesmainstituição, no caso, entre oficiais e praças daPolícia Militar e do Corpo de Bombeiros etambém na relação com outras instituições daSegurança, como a Polícia Civil.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Havendo quórum regimentale invocando a proteção de Deus, declaro abertaa presente sessão.

Então, consideramos essa propostamuito pequena. É muito pouco para muitoprazo. Isso aqui está mais elástico do que o“Magazine Luizão”, como se referiu o deputadoKennedy Nunes, há alguns anos, aqui, sobre aspropostas salariais do então governador LuizHenrique da Silveira. Realmente, está maiselástico e mais largo do que as propostas do“Magazine Luizão”.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.)Passaremos às Breves Comuni-

cações.O primeiro orador inscrito é o sr.

deputado Sargento Amauri Soares, a quemconcedemos a palavra por até dez minutos.

A outra proposta é o chamadosubsídio, que é a remuneração das carreirasdas autoridades do estado pelo Brasil afora.Mas se insiste em Santa Catarina de que ossetores de cúpula da Segurança Públicaquerem também o subsídio, porque se sentemcarreira de estado, sentem-se autoridade. E aípassariam isso para todos do segmento dasegurança pública, inclusive para os setores debase, os nossos praças da Polícia Militar e doCorpo de Bombeiros.

Queremos um tratamento nãodiscriminatório, a relação de um para quatro, adiferença entre o menor e o maior salário, queé uma baliza histórica da categoria.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, srs. deputados, quemmais nos acompanha pela TVAL e Rádio Digitalnesta tarde de terça-feira, quero repercutirinicialmente a assembleia geral dos praças,realizada ontem, aqui, na capital, naAssociação Catarinense de Medicina, com apresença de mais de 2.000 pessoas, mais de2.000 praças da Polícia Militar e do Corpo deBombeiros.

Assim, os praças decidiram que asduas propostas colocadas em debate são ruins,portanto, vão continuar mobilizando-se,conscientizando a categoria e debatendo,discutindo com o governo. Mas é preciso que ogoverno apresente alguma coisa para maisperto e que melhore a proposta até onde sejapossível e que, acima de tudo, não aja comdiscriminação em relação especialmente àmaioria. E a maioria são servidores de base,especificamente os praças da Polícia Militar edo Corpo de Bombeiros, que são os queasseguram a segurança pública na linha defrente. Já os outros setores são mais internos ede comando.

A proposta, mesmo que em algumassituações ou para algumas graduaçõesapresente números atrativos, digamos assim, aessência do subsídio é que não se trata desalário, mas de um subsídio concedido às auto-ridades, inclusive a deputados. Portanto, nãohaveria mais nenhuma outra forma deremuneração possível, nem mesmo hora extra.Isso, evidentemente, traz prejuízos para ostrabalhadores de base, uma vez que se quebraa jornada de trabalho, porque as autoridades -juiz, promotor, desembargador - não precisamse preocupar com jornada. E nem devemos. Háum subsídio que é para tempo integral,independente se trabalhou 20, 40 ou 80 horas

Na pauta, tivemos o plano de carreirae a questão salarial. Entendemos que as duasquestões possam, e talvez devam, serdiscutidas conjuntamente, porque aremuneração não está separada da carreira, dagraduação e das possibilidades de ascensão nacarreira que cada profissional militar estadualpossa ter. Evidentemente que esse mandato

está subordinado às posições dos praçasreunidos em assembleia, que foi o queaconteceu ontem. Inclusive, quero parabe-nizar todos que participaram e dizer queprecisamos continuar mobilizados,mobilizando os demais.

Como temos uma carreira travadahistoricamente, já foi pior, mas ainda estátravada, evidentemente que isso afeta o nívelsalarial dos servidores militares do estado aolongo da sua vida profissional e, inclusive,quando está perto da reserva, ou

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Parabenizo também a diretoria daAprasc, da qual eu não faço mais parte, masbons companheiros estão por lá tocando otrabalho. E o presidente, soldado Lotin, falouaqui, desta tribuna, na última quinta-feira,conforme foi lido na ata.

nossa à Celesc e ao governador do estado.Temos a certeza de que Joinville, onde foi feitaessa importante reunião, sentir-se-á honradapor ter tomado essa decisão. Assim, osrecursos podem vir do nível federal, estadual,enfim, a própria Celesc pode também dar a suacontrapartida.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Pedro

Baldissera) - Com a palavra o deputado SerafimVenzon.

(Pausa)O episódio de Santa Maria, onde 242

jovens morreram, perderam a vida, por causade um incêndio em uma boate, é o queevidentemente traz o calor e empurra para essadiscussão. O projeto do Executivo veio para cáneste ano, mas já há 15 anos os bombeirosmilitares pedem o encaminhamento de umprojeto nesse sentido.

Na ausência do deputado SerafimVenzon, com a palavra o deputado KennedyNunes, por até dez minutos.

Quero ainda relatar, na área dasaúde, a posse da sra. Tânia, secretáriamunicipal de Saúde de Joinville, que assumiuessa importante pasta num momento detransição, fazendo com que a saúde tenhaagora uma enfermeira que já foi vereadora,portanto, com viés político. E temos a certezade que os investimentos nessa área serãodiferentes com a nova secretária nesse cargo.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Muito obrigado, sr. presidente, sras. depu-tadas, público que nos acompanha pela TVAL epela Rádio Digital.

Quero aproveitar a palavra dodeputado Antônio Aguiar, que falou sobre aascensão da assistente social Tânia Eberhardtà posição de secretária de Saúde, com a saídado Dr. Dalmo Claro de Oliveira, que foi um dospiores secretários da Saúde para os hospitaisde Joinville.

No episódio de Santa Maria, repito,onde 242 jovens morreram, foram presosapenas o dono da boate e um integrante dabanda sertaneja que tocava na ocasião. Éincrível e sintomático, mas nem a prefeitura,nem os bombeiros, nem a Polícia Militar ou aCivil, nem o Ministério Público, nem o PoderJudiciário, ninguém foi condenado. Aí se pega ogaiteiro de bode expiatório, diante de umestado alheio, pífio, quando se trata dedefender efetivamente a população, um estadocom a cabeça monstruosa para outras coisas,um estado imenso para muitas coisas, paraajudar os poderosos, por exemplo, e absoluta-mente pífio para defender a população.

Igualmente, gostaríamos deagradecer à secretária, por almoçar com abancada do PMDB, nesta terça-feira, quando foidiscutida politicamente a sua ascensão à secre-taria da Saúde, parabenizando-a e desejando aela sucesso e felicidades. Quero desejar muita sorte para a

Tânia Eberhardt. Já tive o prazer de estar comela na Câmara de Vereadores de Joinville,porque ela já foi também vereadora. Sei que asua missão não será nada fácil, principalmentequando se fala em Joinville, porque nos últimosanos a questão saúde de Joinville foi tratadacom descaso, infelizmente, por diversas vezesretratado nesta tribuna por este deputado. E émuito mais fácil construir algo novo, deputadoNilson Gonçalves, do que reformar algo queestá caindo. Muitas vezes para reformar algoque está caindo se tem muito mais trabalho doque fazer o novo.

Conversamos com a secretária Tâniasobre a alta complexidade em traumatologia eortopedia no hospital Santa Cruz, emCanoinhas, no planalto norte, o que significapara o referido hospital ter conseguido porméritos próprios essa condição de ser elevadoà alta complexidade em traumatologia eortopedia.Então, esse projeto é importante para

o estado. E precisamos refletir sobre ele comseriedade, porque o estado, o poder público,precisa ser responsável e responsabilizável.

O Hospital Santa Cruz foi o segundohospital em Santa Catarina em realizar maiornúmero de cirurgias de média complexidade. Oprimeiro foi Rio do Sul e o segundo foiCanoinhas, com o Hospital Santa Cruz.

O debate vai continuar, não vai servotado hoje ou amanhã, em virtude de emendasque a meu ver prejudicam o projeto edescaracterizam-no. Mas o debate vaicontinuar, sobre o projeto, em agosto.

Então, quero desejar muita sorte emuita saúde para a Tânia Eberhardt, para quepossa realmente fazer aquilo que o secretárioDalmo Claro de Oliveira não conseguiu fazer,infelizmente. E a comunidade de Joinville pagacaro por essa posição.

Portanto, temos a certeza de que osecretário-adjunto Casagrande, que nos ouveneste momento, sabe da importância defazermos com que a alta complexidade sejauma realidade no Hospital Santa Cruz.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Temos também de nos reportar auma audiência pública, realizada no dia de hoje,visando a um segmento especial da assistênciasocial, onde esteve presente o competentesecretário Cândido, para discutirmos oproblema da assistência social no estado deSanta Catarina, dos recursos que têm que virdo governo federal e dos recursos que têm queser investidos do governo estadual, do governomunicipal e da sociedade que faz parte desteimportante segmento, qual seja, a assistênciasocial. E estava lá a deputada LucianeCarminatti.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Antônio Aguiar, poraté dez minutos.

Não é só devido à questão da saúdedo governo do estado, que está mal, queJoinville está numa situação crítica já há algumtempo. E não é só neste mandato, no mandatoanterior foi pior. Quando o atual senador LuizHenrique da Silveira era governador do estado,a situação da saúde estava pior ainda.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, gostaria, hoje, de me reportar ao temasaúde. Agora, estou acreditando no

resultado dessa auditoria que o governo doestado está fazendo, deputado Padre PedroBaldissera, para reformular a parte de gerencia-mento da saúde. Inclusive, participei de umareunião e estou acreditando nisso para seconseguir ter algum resultado, porque fora issoé muito crítica a situação.

Estivemos, ontem, na cidade deJoinville, a convite do governador RaimundoColombo e do vice-governador Pinho Moreira,juntamente com os deputados Kennedy Nunes,Darci de Matos, Nilson Gonçalves. E éimportante relatar a ação da Celesc para oshospitais, em termos de gasto de energia.

Temos que relatar aqui o nossoprojeto de lei que faz com que haja aobrigatoriedade do internamento hospitalardaquele paciente drogado, que não tem maisvontade própria, aquele paciente que não tempoder de decisão.

Acho importante essa ação, deputadoNilson Gonçalves, uma vez que o governo doestado contemplará 56 hospitais. Mas achoque a Celesc e o governo podem ter uma açãomaior para com os hospitais filantrópicos. Porque digo isso? Porque são eles que dãosustentação a mais de 70% do atendimentomédico hospitalar do estado de Santa Catarina.E se esses hospitais fazem o referido atendi-mento, nada mais justo do que a Celesc e ogoverno do estado fazerem um plano deisenção de energia elétrica para os hospitaisfilantrópicos.

Quero trazer a discussão uma reuniãoextremamente objetiva que aconteceu, apesardo tempo de quase duas horas, na Presidênciadesta Casa, hoje, com a liderança política,empresarial, da cidade de Joinville, mais osmembros da comissão de Constituição eJustiça, com relação à emenda do deputadoDarci de Matos ao projeto de lei que veio dogoverno do estado e que dá poder de Políciapara o fechamento de estabelecimentos, peloórgão do estado, quando porventura nãoobedecem à legislação.

Esse projeto de lei vem ao encontrodo que foi debatido na televisão. Quem assistiuhoje de manhã ao programa Bom Dia Brasil, daRede Globo, sabe perfeitamente ao que estoume referindo, que é a condição do atendimentopara o drogado. Esse atendimento para odrogado tem que ser feito em três etapas: naeducação, na repressão, pela Polícia, e para oretorno à sociedade, pela saúde.

Quero parabenizar o Corpo deBombeiros Voluntários da cidade de Joinville.Eles estão brigando para que possam ter essepoder de Polícia também. E a emenda dodeputado Darci de Matos garante isso.

Esses três segmentos têm quecontinuar. Mas temos que implantar o interna-mento obrigatório, porque tem que ter umaequipe multidisciplinar para que a Justiçadecida se ele vai ser internado ou não.

Temos a certeza de que esse pedidonão é apenas do deputado Antônio Aguiar, masdos 40 deputados desta Casa, para que aisenção da energia elétrica seja feita a todos oshospitais filantrópicos que vivem momentosdifíceis no seu trabalho para manter a suaequipe, o seu hospital, os seus leitos ematividade, para manter o atendimento da saúdeà população. Esse, sim, é um pedido feito pelodr. Tércio Kasten, presidente da Federação dosHospitais de Santa Catarina.

Com esse projeto aprovado aresponsabilidade é do Corpo de BombeirosMilitar e do Corpo de Bombeiro Voluntário. Elesque serão os primeiros responsáveis, sealguma tragédia ou incidente acontecer emuma dessas casas que forem fiscalizadas.

Na verdade, nos Estados Unidos émais direta a pena. Há obrigatoriedade de odrogado escolher: ou vai ser internado ou vaipara a prisão. O drogado comete um grandenúmero de delitos na nossa sociedade comroubos e outras delinquências. Isso tem queser coibido por um programa que a Justiçaesteja junto e não esteja sozinha - a saúdetambém não.

Eu não estou de forma nenhumadefendendo a ilegalidade dessas casas, porquerealmente teve que acontecer essa tragédia em

Também quero dizer a vocês que oshospitais filantrópicos merecem o nosso apoio.E esse é um pedido feito por uma indicação

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26/08/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 1 1

Santa Maria para o Brasil acordar com relaçãoà segurança de casas noturnas. Porque nãotemos isso como cultura preventiva. O brasileirotem a segurança, a saúde, até a área de Direitoele só tem curativa, porque de prevenção nãotem nada. Eu duvido que a maioria dosbrasileiros vá fazer, por exemplo, a prevençãoantes de assinar um contrato de locação, umcontrato de compra, um contrato de financia-mento. Eu duvido que se tenha o hábito emconsultar um advogado, para ver a se ascláusulas colocadas no contrato são boas ounão.

sessão; srs. deputados que estão presentes noplenário; sra. deputada Ana Paula Lima, nossalíder que está presente neste momento, hápoucos dias tivemos mais um fato importanteno que diz respeito à terceirização daalimentação escolar em Santa Catarina.

Estado, para fazer uma auditoria, umacompanhamento dos recursos do FundoSocial.

Também hoje estamos apresentandouma moção, um requerimento, ao Tribunal deContas do Estado, no sentido de acompanhar,fiscalizar os recursos do Fundo Social e osrecursos que estão sendo repassados paraentidades em Santa Catarina, porqueentendemos que esse é o papel do Tribunal deContas. Também é nosso papel, mas infeliz-mente, se entrarmos no Portal daTransparência, não temos condições de teracesso aos dados e às informações queprecisamos do Fundo Social, dos recursos queestão sendo repassados.

Hoje pela manhã, deputada AnaPaula Lima - e inclusive estávamosacompanhando ontem também na imprensa -,tivemos um fato novo, que foi a entrega, peloConselho Estadual de Alimentação Escolar, deum dossiê que traz à tona toda essa situaçãoda alimentação escolar, e que já foi causa deoutra ação popular, há dois anos, que játramitou em nível de estado e em nível federal.E o próprio Supremo Tribunal Federal jádeterminou o fim da terceirização daalimentação escolar.

Perguntamos aonde assinamos epronto! E esses contratos por adesão vêm comletrinhas pequenas que sequer lemos. E naquestão da saúde também é assim. Por isso, estamos fazendo esse

requerimento ao Tribunal de Contas, para poderacompanhar mais de perto e termos maisinformações sobre esses repasses, paraoficializar essa informação aos municípios.Queremos saber por que os prefeitos nãopodem passar dinheiro para entidades sociais eentidades ao município. Também queremossaber qual é a posição sobre essa festa doFundo Social, dos recursos públicos que estãosendo repassados a entidades do nossoestado. Não somos contra à forma como estãosendo repassados, mas de fato questionamos.

Temos essa cultura, e por causa datragédia de Santa Maria o Brasil inteiro semexeu. Imaginem que a televisão passoureportagens sobre boates que funcionavam nosfundos de uma borracharia, lá no nordeste,sem nenhum tipo de saída de emergência ouaté de ventilação. Infelizmente, somos assim! Epor causa da tragédia de Santa Maria todomundo se mexeu, inclusive nós aqui também. Aío governo do estado trouxe essa lei para estaCasa.

Agora, a partir de um conjunto denovas denúncias apresentadas pelo ConselhoEstadual de Alimentação Escolar, deputadaLuciane Carminatti, o Ministério Público Federaldeu 30 dias para o estado tomar providênciasnovamente.

Fizemos várias reuniões e foi criadauma comissão, sendo que eu, o presidentedesta Casa, deputado Joares Ponticelli, e adeputada Luciane Carminatti fizemos parte,para tratar dessa transição para a gestãopública da alimentação escolar.

Volto a parabenizar o Corpo deBombeiros Voluntários de Joinville, juntamentecom todos os corpos de bombeiros da nossacorporação em Santa Catarina.

Também gostaria de dizer que anossa comissão de Aquicultura e Pescaparticipou de uma audiência pública na semanapassada. E teremos agora dois grandesseminários. Amanhã, teremos um eventoregional em Caçador e na quinta-feira teremosno município de Porto União.

A Justiça e as regras nacionais sãomuito claras quando dizem que o dinheiro paraa alimentação é para comprar alimentos e nãopara investir em outras questões.

No fundo, deputado Padre PedroBaldissera, é isso que está acontecendo. Avinda do Corpo de Bombeiros Voluntários e dasentidades hoje aqui foi para os bombeirosdizerem que também querem serresponsabilizados. A parte jurídica não querdizer se está cobrando ou não a vistoria, se omilitar cobra ou se o voluntário não cobra. Aparte jurídica é que vai ter poder de polícia, etodos serão responsabilizados.

A partir desse dossiê apresentadocom centenas e centenas de fotos,documentos e depoimentos de pessoas que oConselho Estadual de Alimentação Escolarlevantou pelo estado afora - e foi entreguetambém para o Ministério Público Federal -,temos essa nova decisão em que o MinistérioPúblico Federal deu um prazo de 30 dias para asecretaria de estado da Educação mudar oserviço da alimentação, no caso da merendaescolar.

Vamos discutir com prefeitura, secre-tarias, Epagri, Banco do Brasil, enfim,agricultores familiares, associações, o trabalhoe a perspectiva do desenvolvimento dessacadeia produtiva no estado de Santa Catarina,que é a nossa aquicultura, a pesca e outrasatividades afins no nosso estado.Parabéns, volto a dizer, ao Corpo de

Bombeiros Voluntários que não está fugindodisso, pois a corporação também quer serresponsabilizada. E temos confiança de queeles têm capacidade para fazer as vistorias, atéporque lei é lei. E vale para uma vistoria dobombeiro militar, voluntário ou comunitário,qualquer um. Lei é lei, ela exige extintor, saídasde emergência, placas de sinalização etc.

Muito obrigado, sr. presidente, e atodos que nos acompanham.

Por enquanto ainda é um pedidoextraoficial e caso não seja cumprida essadecisão será aberta uma ação cível pública à“desterceirização”. O repasse da responsabi-lidade pelo serviço ao estado no fornecimentoestá entre as exigências do ofício encaminhadonesta segunda-feira.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Passaremos ao horárioreservado aos Partidos Políticos.

Hoje, terça-feira, o primeiro horárioestá destinado ao PSD.

Quero também dizer que a posição dosecretário da Casa Civil, Nelson Serpa, foimuito madura, de protelarmos a discussão,pois ele disse que protelar essa discussão nãoé perder tempo, mas garantir uma melhoraplicabilidade ou uma redação melhor na leipara garantir a segurança do cidadão que vai aesses eventos.

(Pausa)Então, é muito importante

continuarmos esse debate. Em cada municípioque chegamos para fazer uma reunião com osagricultores veio esta pergunta: até quando osagricultores familiares podem participar dofornecimento da alimentação escolar no nossoestado?

Não havendo interessados em fazeruso da palavra, os próximos minutos estãodestinados ao PMDB.

(Pausa)Não havendo interessados em fazer

uso da palavra, os próximos minutos estãodestinados ao PSDB.O nosso presidente da Casa,

deputado Joares Ponticelli, comandou essareunião e ficou para depois do período derecesso discutirmos e até lá continuarmosdiscutindo. Pedi para que pudesse ser feitauma agenda, para que esse assunto nãoficasse parado durante o recesso parlamentar,mas que pudéssemos continuar discutindo,para chegarmos a um denominador comum,para não criarmos nenhuma ilegalidade, masgarantirmos também que os BombeirosVoluntários façam parte desse processo etambém das responsabilidades que terão apartir do momento que fizerem a fiscalização.

Infelizmente, a intransigência dasecretaria da Educação, a falta de uma posiçãode fato do governador, que faz dois anos quevem anunciando o fim da terceirização e aindacontinuam ações judiciais e as ações doMinistério Público Federal e Estadual no sentidode mexer e de fato fazer com que se cumpra alei e a determinação da gestão pública daalimentação escolar em Santa Catarina...

Com a palavra o sr. deputado NilsonGonçalves, por até oito minutos.

O Sr. Deputado Valmir Comin - Peço apalavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PedroBaldissera) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Valmir Comin.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Gostaria de registrar com satisfação a presençado nosso conterrâneo sideropolitano HélioRoberto Cesa, o popular Alemão, prefeitomunicipal de Siderópolis.

O estado perde muito com isso efinanceiramente o custo dessa terceirização émuito alto. O estado perde no fortalecimento dasua agricultura familiar e do comércio regional elocal, com a venda de produtos. Seja bem-vindo a este Parlamento.

Muito obrigado! Muito obrigado!Venho também a esta tribuna, no diade hoje, para dizer que estive, nesses últimosdias, conversando com vários prefeitos peloestado afora, que me disseram que estão rece-bendo orientação, srs. deputados e sras. depu-tadas, de que não podem mais passar convêniopara entidades nos municípios.

(SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Feito o registro, desejamosboas-vindas ao visitante.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - O próximo orador inscrito éo sr. deputado Dirceu Dresch, a quem concedoa palavra por até dez minutos.

Com a palavra o sr. deputado NilsonGonçalves, por até oito minutos.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, deputado Padre PedroBaldissera, que preside neste momento a

O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Sr. presidente, srs. deputados,há pouco o deputado Sargento Amauri Soares

Isso nos motivou a fazer, hoje, umaindicação e um pedido ao Tribunal de Contas do

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comentava sobre a questão desse projeto delei, que tramita na Casa, sobre o Corpo deBombeiros Militar de Santa Catarina, e odeputado Kennedy Nunes também fazia umcomentário sobre essa questão, inclusivecitando a presença de um número bastantegrande de joinvillenses, de autoridades deJoinville, que estiveram aqui com o presidenteda Casa, também reunidos com o sr. Serpa,tratando desse assunto.

militar e o município, em absoluto, está-seprocurando o bom senso, um lugar comum parase discutir as coisas. Tanto que, se forem apro-vadas essas emendas propostas pelo deputadoDarci de Matos, lá na frente, se acontecer umatragédia num município, não vai respondersomente o Corpo de Bombeiros Militar, mas vairesponder também o município. Se aprovada aemenda, vai responder o Corpo de BombeirosMilitar e também o município, e podeeventualmente até o Bombeiro Voluntário,dependendo, responderá também o municípioaonde foi feita a fiscalização.

cidades do estado de Santa Catarina obombeiro militar não pode colocar os pés.

O Deputado Nilson Gonçalves - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Pois não!

O Deputado Nilson Gonçalves -Apenas disse que é privativo do ente municipal.Nesse caso o município pode delegar para obombeiro militar ou voluntário.

Eu prestei muita atenção quando odeputado Sargento Amauri Soares fazia umcomentário exatamente ao contrário do queestá previsto na emenda de autoria dodeputado Darci de Matos, que é de Joinville,que conhece muito bem o Corpo de Bombeirosde Joinville, de Jaraguá e de Concórdia. E quepor estar na comissão de Finanças eTributação, ou fazer parte da comissão, fezuma emenda que, na verdade, não vai tirar enão vai, de forma alguma, complicar a vida dobombeiro militar em Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Nessa lógica, sim, o seu raciocínioestá correto. Mas um município pode concedera um voluntário ou a um militar. Masconcedendo ao voluntário, o militar, que é obombeiro do ente federado do estado, ficaimpedido de atuar naquela cidade. E aí, sim,mesmo se estiver passando pela rodoviapróxima estará impedido de autuar naquelacidade.

O que não queremos é simplesmenteretirar desse processo os bombeirosvoluntários que tão heroicamente trabalhamneste estado há muitos anos, e lá em Joinvillefaz 121 anos de história, um orgulho nacional,bem como em outros municípios. Mas elesprecisam estar aquinhoados nesse processo efazer parte desse projeto encaminhado pelogoverno estadual. Não queremos criar climacom os bombeiros militares, mas participar,fazer parte desse processo e responder juntotambém. Essa é a grande verdade.

É nesse sentido que discordamosbastante do que argumentou o deputadoJailson Lima, na reunião pela manhã, naPresidência.

Essa emenda é para dividirresponsabilidade, como bem disse o deputadoKennedy Nunes. Se o projeto tramitar na Casacomo veio do governo, a responsabilidade vaificar exclusiva do Corpo de Bombeiros Militaresde Santa Catarina. No caso de uma tragédia oucoisa que o valha, eles vão ter que responderpor isso. E o que se está pretendendo é quetenhamos também o município e os bombeirosvoluntários responsáveis por isso.

Deputado, ofende-me comparar essaargumentação com a argumentação dosmédicos contra qualquer coisa que, inclusive, aPresidência da República, a presidente, propõepor questões corporativas.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horárioreservado ao Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PDT.

O princípio de que somente aoestado, às instituições públicas, ao entepúblico, cabe o poder de polícia não tem nadade corporativo. Esse é o meu ponto de vista e éum ponto de vista de princípio.

Com a palavra o deputado SargentoAmauri Soares, por cinco minutos.O projeto vindo do governo do estado,

no art. 10º, inciso III, diz: “As competênciasenumeradas dos incisos do caput deste artigoserão exercidas de forma concorrente com osmunicípios.” O art. 10º diz: “Ao Corpo deBombeiros compete o exercício do poder depolícia administrativa para assegurar adequadocumprimento das normas de prevenção ecombate a incêndio, inclusive por meio de...” Evem aí uma série de itens.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, sras. deputadas, srs.deputados, público que nos acompanha nestatarde, eu prestava atenção ao pronunciamentodo deputado Nilson Gonçalves e também queroestabelecer algumas balizas. A primeira é quemerecem aplauso os Bombeiros Voluntários deJoinville, bem como os de outras cidades, peloesforço em contribuir na defesa da população.E o que está em debate aqui é o poder depolícia e não a existência ou não dasinstituições voluntárias.

Os bombeiros têm os seuscorporativismos aqui e acolá, um e outro, e aí éoutro debate.

Agora, o ente federado, o estado deSanta Catarina ser impedido de atuar e deautuar em quaisquer cidades catarinenses,onde o prefeito resolva fazer o convênio comoutra instituição, no caso, entidade privada, aí,sim, parece-me uma afronta à ConstituiçãoFederal e à própria Constituição Estadual,mesmo com a emenda que fizemos no anopassado.

O que o deputado Darci de Matos fezfoi emendar o art. 10º no § 3º, para fazer comque os bombeiros voluntários e também osmunicípios tenham responsabilidade sobre opoder de polícia administrativa. O que diz o art.11º, § 1º: “São autoridades competentes paralavrar autos de infração os bombeiros militaresresponsáveis pelas vistorias e fiscalização.”Essa redação vem do governo do estado.

Esta Assembleia aprovou no anopassado que o poder municipal também éresponsável por essas fiscalizações. Então,aprovou-se aqui que ele pode atribuircompetência de fiscalização às entidadesprivadas chamadas bombeiros, voluntários oumilitar, conforme queira o prefeito. E isso em sijá é uma temeridade, porque o prefeito, emúltima análise, é quem define qual o bombeiroque vai trabalhar naquela cidade.

Então, essa é a minha argumentação.Esse é o debate que vai continuar. E acho quevamos perder novamente. Mas esse princípio,evidentemente, por este deputado, serámantido e com todo o respeito aos joinvillensese aos próprios voluntários.

Na emenda, o mesmo item, faz daseguinte forma: “São autoridades competentespara lavrar autos de infração os bombeirosmilitares e os municípios ou por delegaçãodestes responsáveis.” Ou seja, os municípioscontinuam tendo responsabilidade sobre afiscalização.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)Por outro lado, vejam que continuo

agarrado à defesa do projeto original que veiodo palácio do governo. Ironicamente, a base dogoverno faz o contrário. A política é mesmocuriosa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PT.

Conhecemos a competência dosbombeiros voluntários de Joinville, exemplopara o país inteiro, há 121 anos na cidade,fiscalizando com competência, olhando comcompetência tudo que acontece na sua área.Então, o que queremos, na verdade, com osbombeiros voluntários de Jaraguá do Sul, deConcórdia, de tantos outros é apenas que nãosejam enxotados do processo. Não queremosque sejam enxotados desse processo defiscalização e de trabalho que tãocompetentemente fizeram até hoje.

Com a palavra o sr. deputado JailsonLima, por até dez minutos.

O projeto do governo, deputadoNilson Gonçalves, já traz que o poder éconcorrente entre estados e municípios,inclusive à luz da emenda na Constituição quefoi aprovada no ano passado, que aliás voteicontra, mas foi aprovada. E está no SupremoTribunal o debate da constitucionalidade ounão, mas está valendo no estado de SantaCatarina.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA - Sr.presidente, srs. deputados, sras. deputadas,neste momento, quando o país vive aintensidade da participação popular noamadurecimento da democracia, comquestionamentos dos mais variados, dos maisdiversos possíveis, é importante ressaltar queem nenhum momento o povo está indo para arua para questionar a falta de emprego, comovimos na Europa, não estão batendo panelascomo na Argentina, em relação à inflação e aoalto custo de vida. O povo está indo para a ruapara fazer questionamentos de agilidade dediversos programas e por respostas maisefetivas.

Então, à luz disso, o projeto que ogoverno manda para cá, o original, já diz que,nos municípios onde há organizaçõescomunitárias de bombeiros, o poder éconcorrente. Uma das emendas do Darci deMatos não diz o que v.exa. falou aqui de quetambém é voluntário. Não! Diz que é privativodos voluntários ou de estar conveniado. Sim,está escrito dessa forma em uma das emendasdo deputado Darci de Matos. Com todo orespeito ao deputado, no conteúdo nósestamos em posição oposta, porque o que valeisso na prática? Vale dizer que em algumas

Assim, queremos apenas e tão-somente preservá-los; queremos que continuemsendo orgulho de todos nós nos seusrespectivos municípios, trabalhando,fiscalizando. E queremos mais: que sejarespeitado o que prevê a Constituição doEstado em seu art. 112, que prevê acompetência dos municípios para a fiscalizaçãotambém.

Portanto, quero ressaltar que asobras do PAC, Programa de Aceleração doCrescimento, caracterizaram um crescimento,no período 2011 a 2013, extremamentefantástico, no que tange a geração de

Então, não se está cometendonenhuma aberração, não se está criandonenhuma guerra entre bombeiro voluntário ou

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empregos, distribuição de renda. Isso é muitoimportante, porque o Brasil não estavaacostumado a fazer grandes projetos.

assinou 103 mil contratos, isso em menos de90 dias, chegando a um volume de R$ 512milhões para o programa Minha Casa Melhor,que permite que o cidadão, além de financiar asua casa, pagando valores fixos da primeiraparcela até a última, com taxas e juros ínfimos,também possa mobiliá-la.

que possibilitem o acesso universal e equitativoaos serviços públicos pelas portadoras deendometriose; terceiro, garantir ademocratização de informação sobre astécnicas e procedimentos cirúrgicos e pós-cirúrgicos existentes nas áreas de endoscopia,ginecológica e endometriose.

O volume de projetos executados emobras de infraestrutura é muito grande. E nãotínhamos empresas capacitadas para isso. Masdas 50 maiores obras do mundo nos setoresde portos, transportes, energia elétrica epetróleo, 14 estão sendo executadas no Brasil,representando um volume superior a R$ 50bilhões de investimentos somente para osegmento de infraestrutura, para melhorar asobras de mobilidade urbana, vinculadas,inclusive, ao transporte coletivo.

Vimos a Oposição dizer que o povoestá se endividando ou que a dívida brasileiratem aumentado. Isso é um equívoco, porque seolharmos o PIB brasileiro de dez anos e quantoé hoje, vamos verificar que a relação dívida PIBtem diminuído em nosso governo sistematica-mente, baixando mais de 50% da dívida que eraequivalente ao PIB, chegando em torno de 36%do PIB. E quando eles dizem que o povo estáse endividando é importante ter claro osregistros de que não tem aumentado ainadimplência neste país, porque quem nãopaga mais são principalmente os grandesemprestadores de recursos, não o pequeno.

Art. 3º Esta Lei será regulamentadano prazo de sessenta dias, a contar da data desua publicação, nos termos do art. 71, incisoIII, da Constituição Estadual.”

A endometriose é a presença doendométrio - tecido que reveste o interior doútero - fora da cavidade uterina, ou seja, emoutras partes do útero ou em outros órgãos dapelve: trompas, ovários, intestinos, bexiga. Éuma afecção inflamatória provocada por célulasdo endométrio que, em vez de serem expelidasdurante o período menstrual, migram nosentido oposto e caem nos ovários ou nacavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

Coloco isso para deixar claramenteque o Brasil que temos aí é o do presente,onde se constrói a caminhada do futuro. Eessas preocupações das manifestaçõespúblicas mostram isso quando o nosso governocontinua trabalhando e anunciando uma sériede obras e entregas de ordem de serviço. E,deputada Ana Paula Lima, v.exa. que é nossalíder, como acontecerá nessa quinta-feira, naBR-470, quando v.exa. representará a bancadado PT catarinense, juntamente com o deputadoDécio Lima, hoje presidente da comissão deConstituição, Justiça e Cidadania, do CongressoNacional.

O pequeno cidadão, mesmo aqueleque tem o seu investimento, a sua dívida, emhabitação ou em compra de móveis, paga. Estácomprovado que o mais pobre paga a suadívida, diferente dos grandes prestadores quenormalmente são os que deixam de pagar ecumprir com os seus compromissos.

A endometriose é frequentementediagnosticada pelos médicos durante examesginecológicos, procedimentos cirúrgicos ou narealização de exames de investigação deinfertilidade. Para cada cinco mulheres queestejam tendo dificuldade para engravidar, duastêm endometriose. Caso sua mãe ou irmãssofram de endometriose, é sete vezes maior achance de você também ter esse problema.Infelizmente, muitas mulheres “sofrem emsilêncio”, acreditando que seus sintomas sejamnormais. Outras não apresentam sintomas.

Estou colocando isso para ter claroque, além das entregas da ordem de serviçodesse volume de obras, outras serão licitadas,como o Lote I da BR-480 que está previsto paraa próxima semana, mais uma obracomplementar para melhorar a vida do povocatarinense e brasileiro.

Então, cabe ter claro que o governodo Partido dos Trabalhadores, o governo dapresidente Dilma Rousseff, assim como foi ogoverno do nosso presidente Lula, é umgoverno voltado para a maioria da suapopulação, preocupado com saúde, e vimoshoje programas de saúde sendo lançados.Vimos agora mais um grupo de medicamentosque o ministério da Saúde aprovou para serentregue aos pacientes portadores de doençasreumáticas. Medicamentos que não estavam nalista de medicamentos especiais e quepassaram estar a partir deste mês,contemplando também um atendimento apacientes que gratuitamente receberão essesrecursos. É por isso que o Brasil tem hoje umdos maiores programas de Saúde na área deretrovirais para portadores de HIV, por exemplo.E nós temos dado uma demonstração mundialdesses avanços, porque é um governo que temolhado coletivamente para a sua sociedade epreocupado com o seu povo.

Considera-se que a endometrioseafete uma em cada dez mulheres em idadereprodutiva. Acometendo cerca de 10% dasmulheres em todo o mundo e diminuindosubstancialmente sua qualidade de vida, umavez que a dor pélvica é frequente e muitasvezes incapacitante até para as tarefas maissimples.

O nosso querido prefeito Alemão, dacidade de Siderópolis, está aqui nos visitando.Seja bem-vindo.

É importante registrar os avanços quetemos tido na agricultura familiar. Estamosvendo, deputado Dirceu Dresch, o investimentode R$ 21 bilhões para financiamento e custeiopara a agricultura familiar deste país e,também, mais R$ 7 bilhões de recursos paraatendimento do Plano Safra do semiáridobrasileiro. Esses recursos significam desenvol-vimento econômico e, principalmente, maisgeração de autoestima e garantia de empregoneste momento em que a crise internacionalassola preocupações mundo afora, com ageração de desemprego e, muitas vezes, semcriar um norte para o povo europeu, comoestamos vendo, ou para a política econômicaglobal.

A endometriose é considerada umadoença importante, sendo inclusive tema decongressos mundiais. É a chamada doença damulher moderna, que se vê obrigada a executarinúmeros papéis ao mesmo tempo, o queacarreta um significativo desgaste físico eespiritual.

A endometriose é dolorosa, pois,mesmo se localizando na parte externa doútero, sofre a influência das oscilaçõeshormonais. Isso significa que os focos deendometriose sangram todo mês durante operíodo menstrual da mulher, mas o sanguenão tem para onde ir. Além de ser dolorosa, aendometriose também pode tornar difícil agravidez ou mesmo gerar a infertilidade.

Por isso, em nome do Partido dosTrabalhadores, enaltecemos a nossapresidente Dilma Rousseff e o governo querealizamos neste momento.

Muito obrigado!Então, o governo que temos aí,capitaneado pela presidente Dilma Rousseff,muitas vezes é questionado sobre a questão daburocracia.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Pedro

Baldissera) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PPS.

Ainda há pouco, conversando com odeputado Padre Pedro Baldissera, tiramos umconsenso: o Programa Minha Casa, Minha Vidaé o melhor programa de governo neste país,porque atingiu, para 2014, 75% da metaestimulada pelo governo federal. É umprograma que estará entregando 2,7 milhõesde unidades previstas até o final de 2014 egerando investimentos na ordem de R$ 77,5bilhões, até o presente momento, emhabitação, neste país, fazendo com que aeconomia da construção civil capitaneie odesenvolvimento, criando perspectiva para opovo que nunca teve poder de ter um teto, umlar, para residir.

Diante da suspeita de endometriose,o exame ginecológico clínico é o primeiro passopara o diagnóstico, que pode ser confirmadopelos seguintes exames laboratoriais e deimagem: visualização das lesões porlaparoscopia, ultrassom endovaginal,ressonância magnética, além de um exame desangue chamado marcador tumoral CA-125,que se altera nos casos mais avançados dadoença. O diagnóstico de certeza, porém,depende da realização da biópsia.

Na ausência do Partido do PPS, coma palavra o PP.

Com a palavra o deputado ValmirComin, por até oito minutos.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - sr.presidente, srs. e sras. deputadas, faço uso datribuna para comentar o Projeto de Lei n.0019.1/2013, de minha autoria, que institui aSemana Estadual da Educação Preventiva e deEnfrentamento à Endometriose. Quem cuida de mulheres portadoras

de endometriose se depara com pessoascansadas, entristecidas, deprimidas e muitasvezes frágeis pela dor que enfrentam.

“Art. 1º Fica instituída a SemanaEstadual de Educação Preventiva e deEnfrentamento à Endometriose, a ser realizadaanualmente na última semana do mês deoutubro;

Então, é com muita tranquilidade quecomo deputado do PT utilizo o horário do nossopartido, deputado Padre Pedro Baldissera, parafazer a defesa enfática desses programas querepresentam geração de emprego e renda.Outra coisa também muito importante lançadaeste ano, deputada Luciane Carminatti, é ocartão para poder mobiliar a residência dequem faz o Minha Casa, Minha Vida, que já

É nesse sentido e nesse gravecontexto que proponho instituir a “SemanaEstadual de Educação Preventiva e deEnfrentamento à Endometriose”, oportunidadeem que serão realizadas várias atividades como fito de divulgar ações voltadas à promoção dasaúde e prevenção de danos às portadoras deendometriose, visando alcançar um impactopositivo na qualidade de vida dessas pessoas,

Art. 2º A Semana Estadual deEducação Preventiva e do Enfrentamento àEndometriose tem como objetivo: primeiro,promover a divulgação de ações preventivasterapêuticas reabilitadoras e legaisrelacionadas à endometriose; segundo,contribuir para o desenvolvimento de propostas

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de acordo com os princípios da integralidade eda humanização.

ficou marginalizado. Aí houve uma luta semlimite para que saísse o projeto de engenharia,foi outra novela sem tamanho para sair oprojeto para que houvesse o enquadramento.

Eu sempre digo que quando se temvontade política, quem faz a pasta é o titular.Quando se tem vontade política, as coisasrealmente acontecem.

Sr. presidente, eu tenho procuradodesenvolver, através dos contatos que temosfeito pelo estado afora, nas mais variadasregiões, em vários segmentos da sociedade, esentindo o apelo, essas demandas reprimidas etentando traduzi-las em projetos de lei, emmedidas preventivas que possam realmentealcançar o veio e o seio da sociedade catari-nense.

Depois, quando houve oenquadramento, foi feita a licitação, masnovamente houve uma ação na Justiça e a obrada BR-101 foi impugnada. Tivemos que sairdaqui numa comissão para discutir com repre-sentantes do Tribunal de Contas da União ederrubar o parecer daquele ministro que tinhadado o parecer contrário para que a obracontinuasse.

Um exemplo foi o Gasbol, o gásBolívia/Brasil. Em dois anos chamaram todosos órgãos, Iphan, Fatma, Polícia Ambiental,Ministério Público estadual e federal, juntaramtudo na mesa e disseram que se tratava deuma questão de estratégia nacional, portanto,dando celeridade, flexibilizando, mas cumprindoa questão da legislação. E assim foi feito, emdois anos cruzaram este Brasil de norte a sul, ea obra saiu.

Nesse segmento também jáapresentamos o projeto. E graças a Deus, aeste Parlamento e também ao governo doestado conseguimos aprovar a lei dareconstituição de mama, que hoje já estendeem dimensão nacional, através do projeto dasenadora Ana Amélia Lemos, através doSistema Único de Saúde. Então, toda mulheracometida de câncer, que no diagnósticomédico venha a prescrição que tenha que sefazer a retirada da mama, tem o direito, desdea consulta, os exames laboratoriais, os pré-operatórios, o pós-operatório, à reconstituiçãoda mama com prótese de silicone, pelo SUS.

Conseguimos reverter o processo atéque sua excelência, o ex-presidente daRepública, Luiz Inácio Lula da Silva, veio trazera ordem de serviço. E também foi lá emPalhoça, deputada Dirce Heiderscheidt, que eleentregou a ordem de serviço - lá onde há umposto de pedágio que montaram para tirar odinheiro do povo sem a BR estar pronta. E nãocumpriram nenhuma vírgula do que assinaram ehoje está fechado, e tem que ser mantidofechado!

Quanto à BR-101, o sul do estadopaga até hoje por consequência de umadecisão ortodoxa, sem discutir com asociedade, quando permitiu a duplicação dePalhoça até a divisa do Paraná. Engessou o suldo estado, e os investidores correram de lá,acabaram aportando sob segurança jurídica,foram para o norte.

Essa é a verdade, e é dever eobrigação do Poder Público dar condições deigualdade para que as regiões possamcompetir.

Lá foi entregue a ordem de serviço ecomeçaram os trabalhos. Ele achou que fariano governo dele, mas ainda não conseguiu. Anossa presidente assumiu que terminaria a BR-101 com muita rapidez, mas a obra vai-searrastando hoje, vai-se arrastando amanhã. Ascoisas são muito difíceis de andar no Brasilporque me parece que as empresas demoram,deputado Valmir Comin, para poder buscar umaditivo. Isto é prática aqui no Brasil. Elasdemoram, fazem de conta que já não dá mais,para buscar um aditivo! E depois, quando oministro deixou o cargo, havia uma empresadessas que tinha 12 aditivos no lote. Querdizer, não dá para aceitar e conviver mais comessa situação!

Além de ter o câncer, ainda ter queretirar aquilo que é o símbolo da mulher, o seio,realmente remete essa pessoa a um aspectomuito negativo, chegando a levá-la a umadepressão profunda. Então, com certeza, esseprojeto vem promover o resgate, dar dignidade,fazer justiça. É um projeto coberto pelos SUS,que começou em Santa Catarina, através doprojeto deste parlamentar, aquecido pelogoverno e que se estendeu naturalmente,através de um projeto de lei no Senado daRepública, para todo Brasil.

Mas vejo que principalmente depois daintervenção da presidente Dilma, e justiça aquiprecisa ser feita, realmente as obras do trecho sulestão em andamento, e em ritmo acelerado.

V.Exa. falou em três turnos. Sãoquatro balsas que estão prospectando ecolocando as sapatas, os pilares. Teve pilarque chegou a 71m de profundidade na falhageológica. Então, realmente é um trabalho deengenharia eficiente, de qualidade. Por isso,estão de parabéns a empresa, o governo. Eespero que este trajeto seja concluído o maisrápido possível.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)A Sra. Deputada Angela Albino -

V.Exa. me concede um aparte?Agora, vejam o que é pensar dentro

de um planejamento e não de forma macro.Nós estamos falando na Translitorânea, aintegração com a Ferro Oeste e a RedeFerroviária Nacional. No entanto, no Morro dosCavalos vai passar a Translitorânea. Por quenão fazer a projeção e a programação já nesteestudo, prevendo que ali vai passar uma redeferroviária? Nós vamos incorrer novamente emtoda essa situação, esse percalço que tivemosesses anos todos.

Então, a obra continua se arrastandohoje. A BR-101 está quase concluída, mas háalgumas pendências muito grandes, que são oMorro do Formigão, em Tubarão; a Ponte deCabeçudas, em Laguna; e o Morro dos Cavalos,em Palhoça.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,a sra. deputada Angela Albino.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, gostaria de registrar a presençanesta Casa do sr. Ari Alano, presidente daFederação dos Trabalhadores Metalúrgicos deSanta Catarina, e do sr. Marcelo Fernandes,que vieram nos convidar para o lançamento dolivro Metamorfose em Joaçaba, história domunicípio sob o olhar metalúrgico, que será nodia 19 de julho de 2013, sexta-feira, às 19h30,no Clube Cruzeiro, em Joaçaba.

Estivemos em Brasília e fizemos umapelo ao presidente do DNIT para que houvessetrês turnos na ponte - porque se o turista vempara cá, ele vem uma vez e não volta mais!Então, precisávamos que fosse realizado isso.Ele nos atendeu e hoje há três turnos na pontede Laguna, dois turnos no Morro do Formigão ea obra está andando rapidamente. Temos queser críticos na hora de ser críticos e temos quereconhecer na hora em que as coisas andambem. É preciso registrar, sim, que a obra daponte de Laguna está a todo vapor e até mearrisco a dizer que vai terminar em 2014.

Quantas pessoas foram vitimadas emconsequência da não duplicação e da falta deuma visão dentro de um conceito demacroplanejamento?

Mas parabenizo v.exa. pelo tema oraabordado e também pelo ritmo acelerado queestá acontecendo para a conclusão da BR-101.

Sr. presidente, para orgulho destaCasa, o livro faz o resgate do papel do PauloStuart Wright, deputado cassado pela ditaduramilitar aqui em Santa Catarina, que foi um dosfundadores do Sindicato dos Metalúrgicosnaquela cidade e, portanto, também é parte dahistória da Federação dos TrabalhadoresMetalúrgicos do nosso estado.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Agradeço a v.exa., deputado Valmir Comin, eincorporo as suas palavras ao meu pronuncia-mento, dizendo que é uma luta permanente, etem que continuar permanente.

Mas todos sabem que temos a obrado Morro do Formigão, que ainda nem foilicitada. Então, ainda temos uma tarefa muitogrande e precisamos trabalhar muito para queessa obra se concretize. E para isso temos aobrigação de trabalhar dia e noite. O povo votanum parlamentar para buscar resultados e éem cima deles que trabalhamos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PMDB.

Agora, a falta de planejamento noBrasil é um negócio fantástico. Vão fazer otúnel para a estrada e não tem o túnel parafazer a ligação da rede ferroviária.Evidentemente que falta muito planejamento.Com a palavra o sr. deputado Manoel

Mota, por até 12 minutos. O Sr. Deputado Valmir Comin - V.Exa.nos concede um aparte?

Quero cumprimentar o governadorRaimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira,porque felizmente saiu a licença da Serra doFaxinal, cidade dos Cânions. Agora não temmais discussão. Estamos só enquadrando noBID para poder tocar a obra. Saiu também, e jáestão tocando, a 285, que é fundamental, poisvai ligar o norte do estado, saindo da Argentina,Uruguai, Paraguai, até Araranguá, um ganhoreal para a região.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA - Sr.presidente, srs. deputados, sras. deputadas,telespectadores da TVAL, ouvintes da RádioAlesc Digital, público presente nesta Casa,quero fazer alguns registros que consideroimportantíssimos.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Deputado, v.exa. foi presidente da comissão eeu vice, e juntos trabalhamos muito, e aindacontinuamos trabalhando! Ouço v.exa.

O Sr. Deputado Valmir Comin -Deputado Manoel Mota, tive o prazer e asatisfação de tê-lo como vice-presidente dacomissão de Transporte a aprendi muito comv.exa.

Todos conhecem a história da BR-101,que pode ser contada como se fosse uma novelaque não é da Rede Globo, mas é como se fosse,pois às vezes depois eles reprisam, passamnovamente. E com a BR-101 não é diferente.

Recentemente também tivemos aordem de serviço da estrada da Serra do CorvoBranco, que é fundamental para desenvolveraquela região. Inclusive o presidente da Casaestava junto quando foi entregue.

Aliás, v.exa. tem sido um dos depu-tados mais combativos na Assembleia comrelação, principalmente, a essa questão daduplicação do trecho sul da BR-101.

Sabemos que foi feito o primeirotrecho do lado norte até Palhoça, e o lado sul

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26/08/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 1 5

Quero, ao cumprimentar, agradecerao governador e ao vice-governador que têmfeito de tudo para poder dar uma projeçãototalmente diferente para o sul do estado.

Isso nos deixa muito feliz, porquevemos investimentos também no meio-oeste,no oeste de Santa Catarina. Assim, agradeçoao governador, mas também reconheço omérito que tem o nosso meio-oeste de SantaCatarina em relação ao seu desenvol vimento.

dispõe sobre a prorrogação de mandatos deconselheiros tutelares em todo o estado deSanta Catarina e adota outras providências.

Ao projeto foi apresentada emendasubstitutiva global.Temos o aeroporto em Jaguaruna que

está perto da sua conclusão e vai ser um dosgrandes aeroportos do sul do Brasil. Também oporto de Imbituba está recebendo uminvestimento de mais de 300 milhões. Lá vaiatracar navio de 360 metros. Era a região maispobre de Santa Catarina, e queremostransformar em uma região respeitável.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deDefesa dos Direitos da Criança e doAdolescente.

Parabéns ao prefeito Orso. Sinta-se àvontade nesta Casa! Desejo que faça umagrande administração naquele municípioprogressista de Xaxim. Em discussão.

Obrigado, presidente. (Pausa)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli - Obrigado, deputado Moacir Sopelsa.Esta Presidência também agradece a presençadas autoridades nominadas por v.exa.

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.Essa é a luta, por isso os oito depu-

tados, 20% deste Parlamento, estão imbuídosde um objetivo, buscar esse resultado paragerar emprego, para gerar vida, para gerarqualidade de vida ao povo, porque é para issoque trabalhamos. Fazemos a luta por qualidadede vida, por uma região melhor, maisadequada, uma região respeitável. Isso é tudoque nós queremos.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.A Sra. Deputada Angela Albino - Pelaordem, sr. presidente. Aprovado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Angela Albino.

Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários, conformedetermina o Regimento Interno, as Indicaçõesn.s: 0452/2013 e 0453, de autoria dodeputado Sargento Amauri Soares;0454/2013, de autoria Mauro de Nadal; de0455/2013, 0456/2013 e 0457/2013, deautoria do deputado Jailson Lima.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, também registro a presença nasgalerias da Assembleia do prefeitolegitimamente eleito de Palhoça, Ivon de Souza,que está conosco hoje, neste momento difícilem que Palhoça vive.

Acho que temos um númeroconsiderável de parlamentares como emnenhuma outra região. Assim, temos quemanter o nosso direito para que possamosalcançar grandes objetivos.

Comunica ainda que defere osRequerimentos n.s: 0759/2013, de autoria dodeputado Reno Caramori; 0760/2013, deautoria Dirce Heiderscheidt; 0761/2013, deautoria do deputado Jean Kuhlmann;0762/2013, de autoria do deputado MarcosVieira; 0763/2013, de autoria do deputadoPadre Pedro Baldissera; 0764/2013, deautoria do deputado Ismael dos Santos;0765/2013, 0766/2013 e 0767/2013 e0768/2013, de autoria do deputado CarlosChiodini.

Por isso, quero dizer o seguinte: épreciso, sim, que o governo continue fazendoesse trabalho em toda Santa Catarina, pois éum orgulho não ter mais nenhum município quenão tenha pavimentação asfáltica. É o únicoestado do Brasil em que todos os acessos aosmunicípios estão pavimentados.

Nossa saudação ao prefeito dePalhoça.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Esta Presidência tambémcompartilha da manifestação de v.exa.,deputada Angela Albino, registrando eagradecendo a presença do nosso queridoamigo e conhecido desta Casa, o prefeito Ivonde Souza.

Então, deixo esse registro e agradeçoao Raimundo Colombo, ao Eduardo PinhoMoreira que estão trabalhando além do limitepara poder superar os problemas que estamosvivendo e trazer esperança ao povo catari-nense, que luta, que trabalha e que buscaresultado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Passaremos à Ordem do Dia.

Discussão e votação da redação finaldo Projeto de Resolução 0002/2013.

Deputado Ismael dos Santos,aproveitando o encaminhamento dorequerimento de sua autoria, quero, em nomedesta Presidência e da Mesa Diretora, desejarao deputado os sinceros votos de saúde e vidalonga. Que Deus lhe proteja. É o que nós todosdesejamos de coração.

Não há emenda há redação final.Obrigado, sr. presidente.Em votação.(SEM REVISÃO DO ORADOR)Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Obrigado, deputado Manoel Mota.Aprovada.O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -

Pela ordem, sr. presidente.Moção n. 0064/2013, de autoria do

deputado Dirceu Dresch, solicitando aopresidente do Senado e demais autoridades aaprovação do Projeto de Emenda Constitucionaln. 0075/2011, que altera a redação dos arts.128 e 130-A da Constituição Federal.

Discussão e votação do Projeto deLei n. 0127/2012, de autoria do deputadoKennedy Nunes, que institui no âmbito doestado de Santa Catarina a Semana dePrevenção e Combate às Enchentes e adotaoutras providências.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Maurício Eskudlark.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, só para registrar apresença na Assembleia dos vereadoresEdenilson Enguel, Ernani Wogeinaki Júnior, domunicípio de Três Barras, juntamente comVanderlei Francisco Valim e Luís RobertoCorreia, presidente do Sindicato dosFuncionários Públicos do município.

Moção n. 0065/2013, de autoria dodeputado Dirceu Dresch, solicitando aopresidente do Senado federal e demais auto-ridades a aprovação, com urgência, do Projetode Emenda Constitucional n. 0053/2011, quealtera a redação do art. 93 da ConstituiçãoFederal, para excluir a pena de aposentadoriado magistrado.

Conta com parecer favorável dascomissões competentes.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Externo a nossa satisfação por

receber essa delegação do município de TrêsBarras, assim como do nosso amigo vereadorAdriano Rigo, de Serra Alta, e do vereadorDirceu Silveira, do município de Modelo.

Os Srs. Deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Em discussão as duas moções.Com a palavra o autor deputado

Dirceu Dresch.Aprovado.Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei n. 0056/2013, deautoria da Deputada Dirce Heiderscheidt, queinstitui o Dia Estadual do Cuidador de Idososno estado de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente e srs. deputados, é justoesclarecer a todos os deputados e aos que nosacompanham essas duas moções de minhaautoria. Quero fortalecer dois projetos deemenda constitucional, o PEC n. 053/2013 e oPEC n. 075/2013 que estão tramitando noSenado, que dispõem sobre a mudança daConstituição Federal, no art. 93.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Esta Presidência também agradecea presença das autoridades nominadas pelodeputado Maurício Eskudlark, na sessão datarde de hoje. Conta com parecer favorável da

comissão de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

O Sr. Deputado Moacir Sopelsa - Pelaordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Moacir Sopelsa.

Em discussão.Lamentavelmente, em muitas áreas

do Ministério Público e do Judiciário brasileiro,as pessoas quando cometem faltas gravíssimassão punidos com mera aposentadoria. Somoscontra isso. Temos o exemplo do DemóstenesTorres que continua recebendo R$ 24 mil pormês sem precisar trabalhar. A pessoasimplesmente, quando comete um crime, éafastada e recebe como prêmio aaposentadoria para o resto da vida, e apopulação brasileira é quem paga. Precisamos

(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA -Obrigado, deputado Joares Ponticelli, nossopresidente, também na mesma esteira dodeputado Maurício Eskudlark, querocumprimentar, deputado Joares Ponticelli, srs.deputados, o prefeito de Xaxim, Idacir AntonioOrso, que esteve há pouco com o governadordo estado buscando recursos para o seumunicípio.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0123/2013, deautoria do deputado Serafim Venzon, que

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 26/08/201 3

fortalecer que reconhecemos o grande papel doPoder Judiciário, mas isso não pode acontecer.Tem o caso do juiz Lalau. Tentei identificar seele ainda está recebendo a sua aposentadoria,e acho que certamente está. Esses juízes,promotores, podem exercer a sua função deadvogado nos escritórios e ainda recebemcomo prêmio a aposentadoria.

foi vitorioso. E o povo de Balneário Rincão quero seu governo juntamente com o governo dovice-prefeito do PSD, sr. Lino.

A BR-470 tem enorme importânciaeconômica para todos os catarinenses, pelaintersecção com outras importantes rodoviasfederais como, por exemplo, a BR-101, a BR-116 e a BR-282. Existe intersecções tambémcom as nossas rodovias estaduais, que ligamsete regiões de Santa Catarina aos portos deItajaí e de Navegantes, escoando US$ bilhõespor ano em exportações.

Srs. deputados e sras. deputadas, oque me traz à tribuna na tarde desta terça-feiraé o anúncio feito pelo deputado Jailson Lima,pelos meios de comunicação, de que napróxima quinta-feira, às 15h, na cidade deGaspar, teremos a assinatura da ordem deserviço para o início das obras de duplicaçãoesperada por muito tempo da BR-470.

Por isso, apresento essa moção,fortalecendo as emendas constitucionais queestão tramitando no Senado, para que issoacabe no Brasil.

Então, essa rodovia é responsáveltambém para a busca de mercadorias, para oescoamento da produção do oeste de SantaCatarina para os nossos portos e aeroportos.

A primeira fase dessa duplicaçãocompreende 73,2 quilômetros entre osmunicípios de Navegantes e Indaial, que foidividida em quatro lotes.

Então, tem que acontecer a mesmacoisa no Judiciário. Por que ser diferente noJudiciário ou em qualquer outro poder?

Infelizmente, em vez de comemoraressa conquista histórica, um sonho antigo danossa população, alguns preferem reclamarque a obra demorou muito. E realmente a obrademorou muito tempo, mas só não demoroumais pelo esforço e pelo empenho dapresidente Dilma Rousseff, da bancada catari-nense no Congresso Nacional, liderada pelodeputado federal Décio Lima, e também damobilização da comunidade organizada.

Muito obrigado! A ordem de serviço autoriza o iníciodas obras no lote três, do quilômetro 44 aoquilômetro 57, com uma extensão de 13quilômetros, em Blumenau, e no lote quatro, doquilômetro 57 ao quilômetro 73, com 15quilômetros de extensão, de Blumenau aomunicípio de Indaial. Esse é o trecho maiscrítico da rodovia em número de mortes eacidentes.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Continua em discussão as Moçõesn.s 0064/2013 e 0065/2013.

(Pausa)Não havendo mais quem as queira

discutir, encerramos sua discussão.Vários fatores, srs. parlamentares,

impediram a realização mais precoce dessesonho de todos os catarinenses. A maior parteda BR-470 foi desenvolvida nas décadas de1970 e 1980, pelo antigo Departamento deEstradas e Rodagem de Santa Catarina. Apavimentação do trecho de 25 quilômetrosentre Gaspar e Navegantes, por exemplo,demorou quase 20 anos para ficar pronta. Ainauguração do atual traçado só aconteceu emdois de outubro de 1995. Então, foram 20 anospara ficar pronto o trecho entre o município deGaspar e Navegantes.

Em votação.Quanto ao processo dos lotes um e

dois, vão estar concluídos, para o início dasobras, até o fim do ano.

Os srs. deputados que as aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovadas. O Sr. Deputado Ismael dos Santos -V.Exa. me concede um aparte?Nós temos em mãos um

requerimento proposto pelo deputado ManoelMota e subscrito pelos líderes, para aberturade espaço por dez minutos, conformedetermina o Regimento Interno, para aapresentação do prefeito, Vagner da Rosa, darainha e das princesas da 24ª Festa do Colonoe 4ª Maracajafest. Festa que vai ocorrer entreos dias 25 e 28 de julho. No entanto, elesainda estão percorrendo outros órgãos dogoverno.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Pois não!

O Sr. Deputado Ismael dos Santos -Deputada, é só para eu parabenizar a conduçãodo deputado Décio Lima. Eu acho que ele foium protagonista importante em todo esseprocesso. E fiquei feliz hoje pela manhã,quando abri o jornal e li a declaração dodeputado Décio Lima, de que não apenasestaria sendo assinado mais uma ordem deserviço da BR-470, mas que de fato nósmoradores do vale do Itajaí estaríamosescutando o ronco das máquinas na próximaquinta-feira. E isso é motivo de celebrarmos efestejarmos.

Em abril de 1998, o governo federaldelega a responsabilidade da BR-470 aogoverno estadual. Imediatamente o governo doestado inicia a licitação, um processo histórico,longo, mas vale a pena mencionar, para aescolha da empresa para duplicar a rodovia emtroca da cobrança de pedágio.

O deputado Nilson Gonçalves quetentou apresentar um requerimento, ontem,propondo a abertura de espaço ao prefeito deGaruva, José Chaves, para que ele, apresidente da Câmara, Luciane, a rainha daFesta da Banana, pudessem fazer o convitepara a festa que acontecerá no mês de julho.Mas conforme determina o Regimentoreferendado na reunião de líderes, seria umaapresentação por dia.

Em novembro de 1998, a empresaEcovale é apresentada como vencedora dalicitação e apresenta um projeto. Em 1999, oTribunal de Contas do Estado - TCE - identifica16 irregularidades no processo e cancela aassinatura do contrato entre o governo doestado com a Ecovale. A Ecovale se sentiulesada e recorreu da decisão da Justiça, dandoinício a uma grandiosa batalha judicial.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Muito obrigada. Realmente é isso, deputadoIsmael dos Santos. Ela realmente não é umaobra simples. Só para citar alguns números,apenas nos 73 primeiros quilômetros daduplicação da BR-470 estarão inclusos 26viadutos, oito pontes, 64 quilômetros de viasmarginais e 69 quilômetros de calçadas eciclovias. A extensão total de pontes e viadutoschega a quatro quilômetros.

Assim questiono os srs. líderes sepudemos ceder este espaço ao requerimentodo deputado Nilson Gonçalves, enquantoaguardamos a chegada das rainhas dorequerimento do deputado Manoel Mota.

Em 2001, o ministério dosTransportes suspende o convênio que delegavaa responsabilidade da rodovia ao estado.Quando retornou à união, a rodovia BR-470precisava de manutenção e uma futuraduplicação. Porém, o litígio com a Ecovaleimpede a aplicação de recursos federais narecuperação da rodovia. Em função da briga naJustiça com a Ecovale, só em 2004 a BR-470deixou de receber R$ 35 milhões previstos noOrçamento da União. Só em 15 de fevereiro de2006 é que finalmente foi determinada aanulação do contrato, com o voto de seisministros do TCU, e pessoalmente tive o prazerde acompanhar a votação.

(Os líderes aquiescem.) A implantação das ruas laterais seráem locais de grande circulação de pessoas, deciclistas. E também não podemos deixar de,numa obra tão grandiosa como essa, ter essecuidado com ciclistas e pedestres.

Está suspensa a sessão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) (Faz soar a campainha.) - Estãoreabertos os trabalhos.

Não há mais matéria na pauta daOrdem do Dia.

A implantação das ruas laterais iráregularizar a ocupação desordenada junto àfaixa de domínio das nossas rodovias. Aimplantação das ruas laterais auxiliasignificativamente no controle de acessos àrodovia. E o custo para essa primeira fasedesses quatro lotes é de R$ 1,7 bilhão. E cadadetalhe dessa obra, desse projeto, precisou deestudos minuciosos nos orçamentos, naslicenças ambientais, nas licitações, paragarantir a qualidade da obra e a melhoraplicação dos recursos públicos.

Passaremos à Explicação Pessoal.Inscrito para falar a sra. deputada

Ana Paula Lima, a quem concedemos a palavrapor até dez minutos.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, prefeitos que tiveram a oportunidade deutilizar a tribuna para convidar para as festasem seus municípios, boa-tarde.

Agora, o governo federal, nestaquinta-feira, depois de muita luta, de muitadiscussão e de muitas dificuldades com aslicenças ambientais, assinará a ordem deserviço para a duplicação da BR-470, queentrará para a história de Santa Catarina e parao vale do Itajaí.

Quero fazer um cumprimento muitoespecial ao nosso companheiro que foideputado estadual, prefeito de Criciúma e hojeé prefeito de Balneário Rincão. Ele passou portodas as adversidades e foi vitorioso nãoapenas nas urnas, mas por duas vezesinclusive nas lutas jurídicas que teve que travarnos últimos tempos.

A atual BR-470 foi projetada para otrânsito diário de quatro mil veículos. Hoje,seja para o transporte de matéria prima e demercadorias, viagens de turismo edeslocamento de moradores que moram nasproximidades, o trânsito na BR-470 chega àmédia de 35 mil veículos por dia. Ora, umarodovia que foi construída para abrigarquatro mil veículos, hoje abriga 35 milveículos por dia, com fluxo inclusive decaminhões.

Em nome da Presidência do FórumParlamentar da Duplicação da BR-470, queroconvidar todos os deputados e deputadas,especialmente os que compõem este fórum, osdeputados Aldo Schneider, Gilmar Knaesel,Altair Guidi, Jean Kulhmann, Angela Albino eSargento Amauri Soares, para estarem no dia18 de julho, às 15h, no município de Gaspar,

Espero, deputado Décio Góes, queagora as pessoas deixem v.exa. trabalhar poraquele município. É por isso que estamostorcendo, porque v.exa., em diversas situações,

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26/08/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 1 7

num trevo significativo, porque ali morreramvárias pessoas, onde estaremos assinando aordem de serviço, junto com o ministro dosTransportes, Cesar Borges, os deputadosfederais e estaduais, juntamente com acomunidade, para prestigiar esse ato de grandeimportância e histórico.

Informamos que o trecho citado nãocompõe o Plano Rodoviário Estadual (PRE)vigente, aprovado pelo Decreto 759 deDezembro/2011, que segue cópia em anexo.

Agora, faço um apelo ao governo doestado para que verifique através do Deinfra,porque, segundo informações, eles estiveramno Deinfra por duas vezes e sempre forammuito mal recebidos. As reclamações estãoarquivadas, estão gravadas através do sistemade som e do serviço taquigráfico da Casa que láestava presente. Não vimos as denúncias queforam proferidas por aqueles que estiveram noDeinfra e foram muito mal recebidos. Inclusive,alguns disseram que foram praticamentetocados de lá. Então, acho que está havendoalgum engano.

Atenciosamente,(a) Engenheiro Paulo Roberto Meller

Presidente do Deinfra”[sic]Muito obrigada! Não! Aqui está havendo algum equívoco.

Essa rodovia já fez parte do projeto BID queaprovamos nesta Casa através do Projeto de Lei n.0222.2/2008, em que aprovamos U$ 300milhões para as obras do BID V.

(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - O próximo orador inscrito é osr. deputado Reno Caramori, a quem concedo apalavra por até dez minutos. Tudo bem! Essa estrada, em 2008,

fez parte do roteiro das obras elegíveis, queforam eleitas dentro de um programa. Porque oBID fez uma triagem em todo programa que oestado apresentou e elegeu algumas obras,entre elas a rodovia SC-409, que ligaCanelinha, passando pela Serra do Moura, aBrusque, numa extensão de 25km.

Vamos fazer esse apelo ao nossogoverno, para que verifique o que ocorreu, paraque possamos tomar uma atitude. Alguém temque se responsabilizar por aquela rodovia,atendendo àquela gente. Tem buraco lá que umfusca não passa, fica dentro, porque sãocrateras!

O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, telespectadores da TVAL, ouvintes daRádio Alesc Digital, quero fazer um registro desuma importância.

Ontem, atendendo a uma solicitação dodeputado Volnei Morastoni, participamos de umaaudiência pública no município de Canelinha. Lárecebemos uma reivindicação da Câmara deVereadores, do prefeito Antônio da Silva, que nosvisitou várias vezes no nosso gabinete. E ontemconseguimos marcar uma data. Então, estivemosem Canelinha com os deputados Dado Cherem,Serafim Venzon e Volnei Morastoni, quandodiscutimos longamente o problema da nossafamosa SC-409, que liga o município de Brusque aCanoinhas.

Ontem, infelizmente, não tivemosnenhum representante do órgão competente,que seria o Deinfra ou a secretaria dosTransportes, presente. Mandaramsimplesmente um ofício dizendo que osecretário estaria ausente do dia tal ao dia tal,sem justificativa e sem um representante.Então, que mandassem um engenheiro, umrepresentante. Que Brasil é este?

Portanto, isso não deixa a menordúvida de que a responsabilidade dessaestrada é do governo do estado. Eu acho quehouve até algum equívoco, srs. deputados,porque aqui está a história da estrada, astratativas que foram feitas.

Nós aprovamos nesta Casa umfinanciamento de U$ 300 milhões em que estáincluída essa obra.

Eu acho que é uma responsabilidademuito grande, acho que o governador deveriatomar uma atitude e puxar a orelha dos seuscomandados, quando não cumpremdeterminações oficiais.

Ontem estivemos lá e vimos aangústia daquele povo. É uma região muitopopulosa, e temos lá a maior produção de arrozcirculando por essa estrada. São milhões detoneladas/ano. Canelinha é um dos grandesprodutores de arroz de Santa Catarina.

Srs. deputados, essa estrada temmais de cem anos e sempre foi mantida pelogoverno do estado. E trago aqui,resumidamente, informações da SDR deBrusque, que diz o seguinte: Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)(Passa a ler.) Também temos lá uma grandeprodução de palmito, sendo que saem de lámais de 500 mil cabeças de palmito/mês.Portanto, é uma produção muito grande.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKENNEDY NUNES) - O próximo orador inscrito éo sr. deputado Maurício Eskudlark.

“No dia 04/07/2006:[...] “Departamento de Infraestrutura

em parceria com a secretaria deDesenvolvimento Regional realiza esta segunda-feira a macadamização da rodovia SC-409, deCanelinha a Brusque.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados,público que nos acompanha pela TVAL, querofalar sobre uma indicação que aprovamos, como apoio de todos os deputados, na semana quepassou, pela inclusão do jiu-jitsu como um dosesportes para os jogos abertos de SantaCatarina.

Temos lá um plantel permanente degado na área da bovinocultura, com mais de 15mil cabeças de gado num plantel permanente,assim como temos aviários, cerâmicas egrandes vilas, que são os dormedouros daquelepessoal que trabalha em São João Batista eBrusque.

No dia 23/08/2007:Deinfra realiza nesta semana

macadamização da Rodovia SC-409.[...]No dia 21/01/2009:

Ontem, juntamente com acomunidade, percorremos 12km dessa rodoviae vimos a calamidade, deputado Silvio Dreveck.Há necessidade, urgentemente, de umtratamento naquela estrada!

Além das vias pavimentadas, a SC-409, que liga Brusque a Canelinha e éconhecida como estrada da Serra do Moura,também está recebendo reparos nos seus 25km de extensão.”

Santa Catarina tem quase dez milpraticantes desse esporte hoje. É um esporteque traz muita disciplina, ajuda o jovem naformação da sua personalidade, trazautoconfiança, é um esporte de defesapessoal, uma arte suave, como é chamado, umesporte que não tem golpes violentos, umesporte que, infelizmente, ainda não faz partedos jogos abertos de Santa Catarina, apesardos seus mais de dez mil praticantes no estadode Santa Catarina.

O prefeito de Canelinha não podeaplicar recursos do município, porque a estradaé estadual. Ele não tem documento nenhum emmãos nem a autorização da Câmara parareceber essa obra, municipalizando-a. Ogoverno do estado tem a obrigatoriedade. Seele retirou do plano, foi através do quê?Simplesmente foi retirada, neste edital ela nãoconsta mais.

De novo a notícia da SDR de Brusque:“No dia 26/10/2009:[...] Outra equipe do Departamento

realizou, entre dias 19 e 21, o patrolamento daSC-409, no trecho que liga a Serra do Moura,em Brusque, ao município de Canelinha.[...]

NO dia 19/04/2010: Então, no final de semanaacompanhamos inclusive a Copa Oeste de Jiu-Jitsu 2013. Esse esporte é muito bonito, muitoimportante, mas ainda não foi incluído nosJogos Abertos de Santa Catarina.

[...] e na SC-409, que liga Brusque aCanelinha, via Serra do Moura, o serviço deconservação das estradas estaduais é deextrema importância.[...] “[sic]

Lá estão a 407, 408 e 410. A 409está fora. Tenho a impressão até de que nãofoi proposital, porque como deputado entendo,e os senhores que são deputados e deputadastambém entendem, que se aprovamos uma leionde essa rodovia constava como elegível paraprojeto de pavimentação e de repente ela saido plano do governo, aí tem qualquer coisaerrada.

Bem, qual foi a nossa surpresa?Houve uma paralisação, deputado DadoCherem, na conservação dessa estrada, e oprefeito, o presidente da associação e toda asociedade se mobilizaram para saber por que aestrada não tinha mais manutenção.

Então, com o apoio de todos os depu-tados desta Casa, do governador RaimundoColombo, do secretário de Cultura e Esporte,Beto Martins, e do presidente da Fesporte,conseguimos a aprovação da indicação, mas,talvez, para este ano não seja possível, pois osJogos Abertos já foram lançados oficialmentena última semana, que neste ano serãorealizados na cidade de Blumenau. Então,infelizmente, não há mais tempo para realizar afase classificatória para as disputasmunicipais, regionais, mas com certezaesperamos que no próximo ano esse esportepossa fazer parte do calendário oficial doestado de Santa Catarina.

Para surpresa do pessoal deCanelinha, no dia 27 de novembro de 2012,através do Ofício n. 612/2012, o entãopresidente do Deinfra, engenheiro PauloRoberto Meller, encaminhou um ofício aopresidente da Assembleia - e que intercedeupara que fosse dada manutenção naquelaestrada - dizendo o seguinte:

Então, estamos fazendo, através daComissão de Transporte, uma moção e umaindicação ao governo do estado, mostrandoesse problema para que alguém tome umaatitude. Nós não podemos deixar aquele povoabandonado, com todos aqueles buracos. Osônibus escolares, com as indústrias todas queestão lá, enfim, o movimento é muito grandenessa rodovia. Tanto é que percorremos os12km e encontramos, naquele horário, mais de100 veículos transitando por lá. E tivemos ocapricho de contar.

(Passa a ler.)Quero deixar aqui o registro, porque

essa sugestão, essa busca partiu do advogadoLuiz Pichetti, meu colega, meu amigo, filho doex-deputado Antônio Pichetti. Temos o

“Com os cumprimentos e em atençãoao vosso Ofício n. 0276/12/GP, o qual solicitaa viabilidade do asfaltamento da BR SC-409 nomunicípio de Canelinha.

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18 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 26/08/201 3

professor Adinan de Campos que mantém umaescola com mais de 200 atletas, faz umtrabalho social esportivo muito grande; oprofessor e mestre Ronilson Silva, de Chapecó,foi um dos coordenadores da Copa Oeste deJiu-Jitsu, e o presidente e coordenador estadualé de Jaguaruna, o Paulo Duarte.

Temos uma situação de um pai queme procurou que me disse ter dois amigos queperderam seus filhos recentemente.

Assim, ao mesmo tempo em quefazemos a homenagem ao esporte, à CopaOeste de Jiu-Jitsu e a aprovação da indicaçãopara a inclusão desse esporte nos JogosAbertos de Santa Catarina, nos Joguinhos, noJesc e assim por diante, em todas ascompetições organizadas no estado e pelogoverno do estado, queremos alertar os jovensque buscam a perfeição física e usamindevidamente os anabolizantes.

A morte, quando da prática esportiva,vem pelo enfarte, mas muitas vezes não éassim, em grande parte está relacionada aouso inadequado dos anabolizantes. Às vezes,incentivados por alguém, na busca da perfeiçãodo seu corpo, do seu físico, utilizamindevidamente os suplementos e osanabolizantes.

Então, são pessoas que estãoenvolvidas há mais de 18 anos com jiu-jitsu,elevando a preparação da nossa juventude, dosnossos esportistas, mas infelizmente ainda nãofaz parte do calendário oficial e dos JogosAbertos.

Então, é importante que asacademias façam esses alertas para que aspessoas tomem esses cuidados.

Vamos fazer uma lei nesta Casa. Jáestamos estudando um projeto no sentido deque se oriente nas academias e nos locais deprática de esporte para o risco do uso deanabolizantes e do uso indevido desuplementos alimentares, porque isso precisaser feito com acompanhamento médico e comdosagens adequadas. Os jovens não podem,querendo ter um físico perfeito, usarindevidamente produtos que colocam em riscoa sua vida.

Esperamos que agora, com o apoioda Assembleia Legislativa, esse esportetambém venha fazer parte do calendário eenobrecer ainda mais Santa Catarina que temconseguido grandes resul tados.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Obrigado, deputado. V.Exa.traz um assunto realmente muito importantepelo grande enfoque e popularidade que têmesses esportes de luta.

Queremos levar essa manifestação,esse reconhecimento, a todos os integradoresda Fesporte, que são, sim, responsáveis pelamotivação, pela execução dos eventos, enfim,são eles que proporcionam esse trabalho eessa integração.

Não há mais oradores inscritos.Livre a palavra a todos os srs. depu-

tados.Esses produtos afetam tanto a saúdefísica quando mental do atleta. Podem até levá-lo à morte ou deixá-lo com sérias sequelas parao resto da vida. Nós, que apoiamos o esporte,a competição, a disputa saudável, aautoconfiança e a autoestima que o jovem, oatleta, consegue com a prática esportiva,entendemos que ele não precisa deanabolizantes e desses suplementos, masquando utilizar os suplementos permitidos emlei que o faça com orientação médica.

(Pausa)Ao mesmo tempo em que falamos do

esporte, hoje fui procurado por um amigopedindo que estudássemos um projeto, e jáanalisei alguns projetos para que esta Casa,deputado Kennedy Nunes, aprove um projeto delei determinando que em academias, locais demusculação, locais de eventos, tenhamcartazes sobre os riscos da utilização deanabolizantes.

Não havendo mais quem queira fazeruso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para quarta-feira, no horárioregimental, com a seguinte Ordem do Dia:matérias em condições regimentais de seremapreciadas pelo Plenário.

Está encerrada a sessão.

A T O S D A M E S A

ATO DA MESA2005 c/c o §19 do art. 40 da ConstituiçãoFederal de 1988.

CONCEDER ABONO DE PERMANÊNCIA equivalente aovalor da contribuição previdenciária ao servidor WALMIR DE OLIVEIRAMATOS, matrícula nº 2787, ocupante do cargo de Técnico Legislativo,código PL/TEL-55, a contar de 4 de agosto de 2013.

ATO DA MESA Nº 515, de 26 de agosto de 2013A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, e tendoem vista o que consta do Processo nº 1754/2013,

Deputado JOARES PONTICELLI - PresidenteDeputado Kennedy Nunes - Secretário

RESOLVE: com fundamento no art. 3º da EmendaConstitucional nº 47, de 05 de julho de

Deputado Manoel Mota - Secretário*** X X X ***

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

APOSTILAMENTO DE CONTRATO 3.4. O aceite do serviço dar-se-á pelo Diretor Legislativo daCONTRATANTE, que será o fiscalizador do presente Contrato.

. .........................................................................................APOSTILAMENTO AO CONTRATO CL Nº 012/2013-01

"CLÁUSULA SEXTA1º Apostilamento ao Contrato CL nº012/2013-00, que tem por finalidadealterar a redação dos itens 3.1.3 e 3.4 daCláusula Terceira e do item 6.1 daCláusula Quinta do Contrato CL nº012/2013-00.

DA DURAÇÃO DO CONTRATO

6.1 O presente Contrato, que terá o Diretor Legislativo comoórgão fiscalizador, passa a vigorar a partir de 1º de maio de2013, ficando condicionado o prazo de sua vigência àduração do trabalho citado na Cláusula Segunda, podendoser denunciado/resilido, aditado e prorrogado a qualquertempo."

Com base no inciso I do artigo 58 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de1993, o presente Apostilamento tem por finalidade alterar a redaçãodos itens 3.1.3 e 3.4 da Cláusula Terceira e do item 6.1 da CláusulaQuinta:

Em razão do presente Apostilamento fica automaticamente alterado ositens 3.1.3 e 3.4 da Cláusula Terceira e do item 6.1 da CláusulaQuinta, ficando ratificado o contrato original em todas as suas demaiscláusulas e condições.

"CLÁUSULA TERCEIRAVALOR, PAGAMENTO, REAJUSTAMENTO E DOTAÇÃO

..........................................................................................3.1.3. Os R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) restantes serãopagos depois da finalização dos serviços e da consequenteentrega do relatório final, mediante ainda o devidorecebimento, conferência e o aceite definitivo do objeto porparte do Diretor Legislativo.

Florianópolis, 08 de agosto de 2013

Deputado Joares Ponticelli

Presidente da ALESC*** X X X ***..........................................................................................

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26/08/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 1 9

ATA DE COMISSÃO PERMANENTEEXTRATO Nº 170/2013

REFERENTE: Inexigibi lidade nº 34/2013 celebrado em 5/8/2013.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Associação Brasileira de Enfermeiros Obstetras,Neonatais e Obstetrizes do Estado de Santa Catarina.ATA DA PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE

PREVENÇÃO E COMBATE AS DROGAS DA TERCEIRA SESSÃOLEGISLATIVA DA DECIMA SETIMA LEGISLATURA REALIZADA NO DIATRÊS DE JULHO DE DOIS MIL E TREZE, ÀS TREZE HORAS E TRINTAMINUTOS, NA SALA 01 DE REUNIÕES DAS COMISSÕES.

OBJETO: Aquisição de cota de participação e de espaço físico no VIIICongresso Brasileiro e II Congresso Internacional de EnfermagemObstétrica e Neonatal, que serão realizados no Centro de Eventos daUniversidade Federal de Santa Catarina nos dias 30, 31 de outubro e1º de novembro de 2013, onde será disponibilizado para a ALESC.Ás treze horas e trinta minutos do dia três do mês de julho do ano de

dois mil e treze, reuniram-se os Senhores Deputados: Ismael dosSantos, Ana Paula Lima, Sargento Amauri Soares, Dado Cherem eGelson Merísio. O senhor Deputado Ismael dos Santos na qualidade dePresidente da Comissão, iniciou a presente reunião registrando apresença da senhora Ana do município de Palhoça, a mesma falousobre o aumento do uso de drogas no município e diante do relato, oSenhor Presidente sugeriu uma audiência pública, que deverá realizar-se na Câmara de vereadores do município de Palhoça, em uma dataconveniente. Em seguida os trabalhos foram abertos com a leitura dapauta da reunião, onde o Senhor Presidente, falou sobre uma audiênciapública que está pra acontecer em Itapema, no dia dez do mês de julhodo ano de dois mil e treze, às dezenove horas na Câmara deVereadores de Itapema, ao qual o mesmo foi convidado e aproveitou aoportunidade para convidar os demais membros da Comissão. Segundoponto, o Senhor Presidente, falou sobre os ofícios recebidos pelacomissão: GAB/SST n. 256/2013 da Secretaria de Estado daAssistência Social, Trabalho e Habitação, GAB/SST n. 351/2013 daSecretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação,Oficio n. 313/2013 da Câmara Municipal de Blumenau. Terceiro ponto,o Senhor Presidente, falou sobre o Oficio 0136.1/2013 da AssociaçãoBeneficente Resgate de Vidas de Porto Belo, Santa Catarina, que foidiscutido, votado e aprovado por unanimidade. Em seguida, o SenhorPresidente apresentou aos demais membros o pedido de informação de suaautoria, onde cobra do governo as ações tomadas naqueles indivíduos pegosnos flagrantes dirigindo sobre o uso de álcool ou drogas. E por fim, falou doevento que vai acontecer na Assembléia Legislativa do Estado de SantaCatarina, no dia vinte e sete do mês de agosto, do ano de dois mil e treze,às dez horas, onde o Senhor Governador do Estado, irá assinar o Decretoque vai financiar vagas para o tratamento de dependentes químicos, que vaicontar com a presença das entidades do terceiro setor, FAPESC, SST,UDESC e UFSC, organizado pela Comissão de Prevenção e Combate àsDrogas e o Governo do Estado. Nada mais havendo a tratar, o SenhorPresidente encerrou a reunião, a qual, eu Alexandre Luís Soares, Chefe deSecretaria da Comissão, digitei a presente ATA, que após lida e aprovada,será assinada pelo Senhor Presidente e demais membros presentes, napróxima reunião da comissão.

VALOR: R$ 20.000,00FUNDAMENTO LEGAL: caput do art. 25 da Lei nº 8.666/93 eAutorização Administrativa para Processo Licitatório nº 47/2013.ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.00 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica). Subelemento: 3.3.90.39.55(patrocínio), do orçamento da ALESC.Florianópolis, 23 de agosto de 2013.Joares Ponticelli - Presidente ALESC

*** X X X ***EXTRATO Nº 171/2013

REFERENTE: 19º Termo Aditivo de 09/08/2013, referente ao ContratoCL nº 009/2010, celebrado em 02/02/2010.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Indobel Assinatura, Leitura e Publicações Ltda.MEOBJETO: Alteração quantitativa do objeto original, incluindo 01 (uma)assinatura da revista “Capital” e excluindo de 05 (cinco) assinaturasdo jornal “Notícias do Dia”, 01 (uma) assinatura do jornal “Econômico”e 01 (uma) assinatura do jornal “A Notícia”.VALOR: Passa de R$ 13.548,01 para R$ 13.228,76, representandouma redução de 2,36%.VIGÊNCIA: a contar de 1º de agosto de 2013FUNDAMENTO LEGAL: Art. 65, I, “b”, combinados com o art. 58, I, daLei nº 8.666/93; Cláusula Sexta, item 6.1 do Contrato Original;Autorização Administrativa.Florianópolis, 26 de agosto de 2013.Deputado Joares Ponticelli - Presidente da ALESCRosely Munch- Indobel Ltda.Me

*** X X X ***EXTRATO Nº 172/2013

REFERENTE: Contrato CL nº 048/2013-00, celebrado em 05/08/2013.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Associação Brasileira de Enfermeiros Obstetras,Neonatais e Obstetrizes do Estado de Santa Catarina (ABENFO).OBJETO: Aquisição de cota de participação e de espaço físico no VIIICongresso Brasileiro e II Congresso Internacional de EnfermagemObstétrica e Neonatal, que serão realizados no Centro de Eventos daUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nos dias 30, 31 deoutubro e 1º de novembro de 2013, onde serão disponibilizados para aALESC.

Deputado Ismael dos Santos - PresidenteDeputada Ana Paula Lima - Vice-PresidenteDeputado Gelson MerísioDeputado Dado CheremDeputado Sargento Amauri Soares

VALOR: R$ 20.000,00Deputado Antonio AguiarFUNDAMENTO LEGAL: Art. 25, “caput” da Lei nº 8.666/93; ProcessoLicitatório nº 47/2013 e Inexigibi lidade de Licitação nº 34/2013;

Deputado Reno Caramori*** X X X *** Florianópolis, 26 de agosto de 2013.

EXTRATOS Deputado Joares Ponticelli - Presidente ALESCMichele Edianez Gayeski- Presidente

*** X X X ***RETIFICAÇÃO

PORTARIASDiante de lapso de publicação, ao Extratopublicado dia 19/08/2013 no Diário Oficialnº 6.586, página 23, onde se lê “Contrato033/2011”, leia-se: PORTARIA Nº 2061, de 26 de agosto de 2013

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

EXTRATO Nº 166/2013REFERENTE: 01º Termo Aditivo de 02/08/2013, referente ao ContratoCL nº 036/2012, celebrado em 17/12/2012.

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observados os termos do § 4º doArt. 90 da Lei 6.745, de 28/12/1985 e §1º do Art. 26, com redação dada pela Res.nº 009, de 13/08/2011.

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Cooperativa Regional de Comercialização do ExtremoOeste- COOPEROESTE.OBJETO: Com base na reivindicação da contratada e a devidaautorização administrativa, reajustar o contrato original em 25,70%,que se refere à variação no preço do litro de leite integral marca TerraViva que passou de R$ 1,79 para R$ 2,25, provocando um aumento novalor original do contrato de R$ 3.450,00 .

DESIGNAR o servidor VALCI ANTENOR MANOELDIONISIO, matrícula nº 1799, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, para exercer, em substituição, a função Chefia de Seção -Controle e Manutenção do Banco de Dados da Legislação, códigoPL/FC-3, do Grupo de Atividades de Função de Confiança, enquantodurar o impedimento da respectiva titular, ADELIA FERRARI CARDOSO,que se encontra em licença para tratamento de saúde por 60 dias, acontar de 31 de julho de 2013. (DL - Coordenadoria de Documentação).

VALOR: Do contrato ano passa de R$ 32.220,00 para R$ 35.670,00,com efeito a partir de 1º de agosto de 2013.FUNDAMENTO LEGAL: Art. 65, II, “d”, da Lei nº 8.666 de 21/06/1993e suas alterações posteriores; Cláusula Terceira, item 3.4 do contratooriginal; Item 15.2 do Edital de Pregão nº 032 de 03/12/2012 e;Autorização Administrativa.Florianópolis, 26 de agosto de 2013.

Carlos Alberto de Lima SouzaDeputado Joares Ponticelli - Presidente da ALESCDiretor GeralCelestino Roque Persch- Presidente

*** X X X ****** X X X ***

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.588 26/08/201 3

PORTARIA Nº 2062, de 26 de agosto de 2013 PORTARIA Nº 2066, de 26 de agosto de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observados os termos do § 4º doArt. 90 da Lei 6.745, de 28/12/1985 e §1º do Art. 26, com redação dada pela Res.nº 009, de 13/08/2011.

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observados os termos do § 4º doArt. 90 da Lei 6.745, de 28/12/1985 e §1º do Art. 26, com redação dada pela Res.nº 009, de 13/08/2011.

DESIGNAR a servidora ANA TERRA DEPIZZOLATTIGONÇALVES, matrícula nº 7207, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, para exercer, em substituição, a função Assessoria técnica-administrativa - Pesquisa e Arquivamento de Documentos, códigoPL/FC-2, do Grupo de Atividades de Função de Confiança, enquantodurar o impedimento do respectivo titular, VALCI ANTENOR MANOELDIONISIO, que se encontra substituindo a Chefia de Seção - Controle eManutenção do Banco de Dados da Legislação por 60 dias, a contar de31 de julho de 2013. (DL - Coordenadoria de Documentação).

DESIGNAR o servidor AMILTON DE ARAUJO SOARES,matrícula nº 704, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,para exercer, em substituição, a função de Chefia de Seção -Tramitação e Elaboração da Ordem do Dia, código PL/FC-3, do Grupo deAtividades de Função de Confiança, enquanto durar o impedimento darespectiva titular, MARI ANGELA PAULI CUSTODIO, que se encontrasubstituindo a Gerente de Redação, a contar de 29 de agosto de 2013até 28 de outubro de 2013 (DL - Coordenadoria de Expediente).Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor GeralCarlos Alberto de Lima Souza

*** X X X ***Diretor GeralPORTARIA Nº 2067, de 26 de agosto de 2013*** X X X ***

PORTARIA Nº 2063, de 26 de agosto de 2013 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38, da

Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985, eobservados os termos do § 4º do Art. 90 daLei 6.745, de 28/12/1985 e § 1º do Art. 26,com redação dada pela Res. nº 009, de13/08/2011.

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observados os termos do § 4º doArt. 90 da Lei 6.745, de 28/12/1985 e §1º do Art. 26, com redação dada pela Res.nº 009, de 13/08/2011. DESIGNAR a servidora JANAINA MELLA, matrícula nº

7178, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, para exercer,em substituição, a função de Assessoria técnica-administrativa -Encaminhamento de Expediente, código PL/FC-2, do Grupo deAtividades de Função de Confiança, enquanto durar o impedimento dorespectivo titular, AMILTON DE ARAUJO SOARES, que se encontrasubstituindo a Chefe de Seção - Tramitação e Elaboração da Ordem doDia, a contar de 29 de agosto de 2013 até 28 de outubro de 2013 (DL- Coordenadoria de Expediente).

DESIGNAR a servidora BERNARDETE CARLESSI,matrícula nº 1558, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,para exercer, em substituição, a função de Gerência - Centro deMemória, código PL/FC-5, do Grupo de Atividades de Função deConfiança, enquanto durar o impedimento da respectiva titular,THESSALIA MAY RODRIGUES, que se encontra em licença paratratamento de saúde por 45 dias, a contar de 7 de agosto de 2013.(DL - CD - Gerência do Centro de Memória).

Carlos Alberto de Lima SouzaCarlos Alberto de Lima SouzaDiretor GeralDiretor Geral

*** X X X ****** X X X *** PORTARIA Nº 2068, de 26 de agosto de 2013PORTARIA Nº 2064, de 26 de agosto de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 da Resoluçãonº 001, de 11 de janeiro de 2006 e pela Resolução nº 100, de 15 defevereiro de 2002,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, nosarts. 17 e 31 da Resolução nº 02, de 11 dejaneiro de 2006 e alterações, c/c o art. 1ºdo Ato da Mesa nº 160, de 15 de agostode 2007,

RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/c art.5º, parágrafo único, da Lei Complementar nº36, de 18 de abril de 1991,

INCLUIR na folha de pagamento dos servidores a seguirnominados, quotas de ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO, incidentes sobre osrespectivos vencimentos, com o início de vigência e percentual enumeradosna seqüência:

DESIGNAR a servidora MARLISE FURTADO ARRUDARAMOS BURGER, matrícula nº 1571, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, para exercer, em substituição, o cargo deCoordenador de Expediente, código PL/DAS-6, enquanto durar o impedi-mento da respectiva titular, MARIA DA GRAÇA MARQUES, que seencontra em licença para tratamento de saúde por noventa dias, acontar de 31 de julho de 2013 (DL - Coordenadoria de Expediente).

Nome servidor Matr Vigência Processo nº

Concedido Total

MARIZA DORACI PEREIRA 2980 3% 12% 1º/8/2013 1848/13Carlos Alberto de Lima Souza ALINE COVOLO RAVARA 7185 3% 3% 8/8/2013 1846/13Diretor Geral

GABRIEL ANTÔNIO GOMES 6378 3% 3% 2/8/2013 1837/13*** X X X ***PORTARIA Nº 2065, de 26 de agosto de 2013 Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor GeralO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

*** X X X ***PORTARIA Nº 2069, de 26 de agosto de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 da Resoluçãonº 001, de 11 de janeiro de 2006, e tendo em vista o que consta doProcesso nº 1839/2013,

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985,

DESIGNAR a servidora MARI ANGELA PAULICUSTÓDIO, matrícula nº 1592, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, para exercer, em substituição, a função de Gerente deRedação, código PL/FC-5, do Grupo de Atividades de Função deConfiança, enquanto durar o impedimento da respectiva titular,MARLISE FURTADO ARRUDA RAMOS BURGER, que se encontrasubstituindo a Coordenadora de Expediente por noventa dias, a contarde 31 de julho de 2013 (DL/CE - Gerência de Redação).

RESOLVE: com fundamento no art. 78 da Lei nº 6.745,de 28 de dezembro de 1985, na redação dadapela Lei Complementar nº 81, de 10 de marçode 1993, c/c a Lei Complementar nº 36, de18 de abril de 1991, e a Lei Complementar nº316, de 28 de dezembro de 2005,

CONCEDER à servidora ROSANE CHEREM DE ABREU,matrícula nº 2051, LICENÇA-PRÊMIO referente ao qüinqüênio compreendidoentre 30 de julho de 2008 e 29 de julho de 2013.Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral Carlos Alberto de Lima Souza*** X X X *** Diretor Geral

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