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ANO LXII FLORIANÓPOLIS, 22 DE OUTUBRO DE 2013 NÚMERO 6.612 MESA Joares Ponticelli PRESIDENTE Romildo Titon 1º VICE-PRESIDENTE Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO Manoel Mota 3º SECRETÁRIO Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Aldo Schneider PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Carlos Chiodini PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO Líder: Darci de Matos PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Ana Paula Lima PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dóia Guglielmi DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Altair Guidi PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Jean Kuhlmann Ana Paula Lima Dirceu Dresch Serafim Venzon Narcizo Parisotto Aldo Schneider COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Darci de Matos Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Dóia Guglielmi Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Ciro Roza Dirceu Dresch Aldo Schneider Renato Hinnig Angela Albino COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Taxista Voltolini Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Taxista Voltolini - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Dado Cherem Maurício Eskudlark COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Angela Albino Silvio Dreveck Neodi Saretta Luciane Carminatti Renato Hinnig Antonio Aguiar Marcos Vieira COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Moacir Sopelsa - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Dirceu Dresch Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dóia Guglielmi COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Gelson Merisio Dirceu Dresch Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Taxista Voltolini - Vice-Presidente Ciro Roza Altair Silva Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Jorge Teixeira Gelson Merisio Altair Silva Luciane Carminatti Volnei Morastoni Moacir Sopelsa Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Reno Caramori Ana Paula Lima Renato Hinnig Marcos Vieira COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Altair Silva Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Jean Kuhlmann - Vice-Presidente Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Jorge Teixeira Mauro de Nadal Serafim Venzon COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Volnei Morastoni Mauro de Nadal Taxista Voltolini Gilmar Knaesel COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidednte Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Altair Silva Narcizo Parisotto COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Gelson Merisio Sargento Amauri Soares 17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa

17ª ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislatura … · Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Aldo Schneider ... Segue rezando a doutrina de que para fazer crescer

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ANO LXII FLORIANÓPOLIS, 22 DE OUTUBRO DE 2013 NÚMERO 6.612

MESA

Joares Ponticelli

PRESIDENTE

Romildo Titon 1º VICE-PRESIDENTE

Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE

Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO

Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO

Manoel Mota

3º SECRETÁRIO

Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNO

Aldo Schneider

PARTIDOS POLÍTICOS

(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin

PARTIDO DO MOVIMENTO

DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Carlos Chiodini

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

Líder: Darci de Matos

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Líder: Ana Paula Lima

PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Dóia Guglielmi

DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

Líder: Altair Guidi

PARTIDO SOCIALISMO E

LIBERDADE Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Jean Kuhlmann Ana Paula Lima Dirceu Dresch Serafim Venzon Narcizo Parisotto Aldo Schneider

COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Darci de Matos Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Dóia Guglielmi Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Ciro Roza Dirceu Dresch Aldo Schneider Renato Hinnig Angela Albino

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Taxista Voltolini Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Taxista Voltolini - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Dado Cherem Maurício Eskudlark

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Angela Albino Silvio Dreveck Neodi Saretta Luciane Carminatti Renato Hinnig Antonio Aguiar Marcos Vieira COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Moacir Sopelsa - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Dirceu Dresch Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dóia Guglielmi COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Gelson Merisio Dirceu Dresch Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Taxista Voltolini - Vice-Presidente Ciro Roza Altair Silva Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Jorge Teixeira Gelson Merisio Altair Silva Luciane Carminatti Volnei Morastoni Moacir Sopelsa Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Reno Caramori Ana Paula Lima Renato Hinnig Marcos Vieira

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Altair Silva Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Jean Kuhlmann - Vice-Presidente Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Jorge Teixeira Mauro de Nadal Serafim Venzon

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Volnei Morastoni Mauro de Nadal Taxista Voltolini Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidednte Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Altair Silva Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Gelson Merisio Sargento Amauri Soares

17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA

3ª Sessão Legislativa

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/2013

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação e distribuição.Coordenador: Carlos Augusto deCarvalho Bezerra

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisãodas atas das sessões ordinárias,especiais, solenes e extraordinárias.Coordenadora: Rita de Cassia Costa

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Francisco CarlosFernandes Pacheco

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neve s

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIINESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

TIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 029ª Sessão Especialrealizada em 27/08/2013, às 19Horas em Homenagem à CutPela Passagem de Seus 30Anos de Fundação....................2Ata da 072ª Sessão Ordináriarealizada em 28/08/2013...........7Ata da 073ª Sessão Ordináriarealizada em 29/08/2013.........13Publicações DiversasAtas de ComissõesPermanentes...........................20Extratos...................................20Projetos de Lei ........................21Redações Finais .....................22Resolução...............................28

P L E N Á R I O

ATA DA 029ª SESSÃO ESPECIALDA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 27 DE AGOSTO DE 2013, ÀS 19 HORASEM HOMENAGEM À CUT PELA PASSAGEM DE SEUS 30 ANOS DE

FUNDAÇÃOPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

O SR. PRESIDENTE (Deputado DirceuDresch) - Invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão especial.

Senhor Daniel Domingos dos Passos,técnico do Departamento Intersindical deEstatística e Estudos Sócios Econômicos - Dieese -, neste ato representando o supervisor regionalJosé Álvaro Cardoso;

Senhora Rosemeri Miranda Prado, nesteato representando o presidente da Federação dosEmpregados no Comércio de Santa Catarina,Francisco Alano;Convido para compor a mesa as auto-

ridades a seguir nominadas: Senhor presidente do Sindicato dosTrabalhadores nos Serviços de Telégrafos eCorreios de Santa Catarina, Hélio Samuel deMedeiros;

Excelentíssimo senhor deputadoestadual Neodi Saretta;

Senhor Mateus Mendes, diretor doquadro civil do Sindicato dos Trabalhadores doServiço Público Municipal de Florianópolis, nesteato representando a presidente do sindicato,Rosângela Soldatelli;

(Palmas)Senhora secretária de Comunicação da

CUT Nacional, Rosane Bertoti, neste ato repre-sentando o presidente Wagner Freitas de Moraes;

Senhores Jeferson Martini e UlissesBaesso, vereadores de Serra Alta;

Senhor Jair Paulo Stahler, presidente doSindicato dos Trabalhadores nas Indústrias daAlimentação do Extremo Oeste;

Senhor Luiz Cesar Schorner, presidentedo Sindicato dos Servidores Públicos de Jaraguá doSul;

(Palmas)Senhor presidente da Central Única dos

Trabalhadores de Santa Catarina, Neudi AntônioGiachini;

Senhor Valdir Azeredo e Silva,presidente do Sindicato da Alimentação deConcórdia;

Senhor Aerton Luis Valmorbida,presidente do Sindicato dos Trabalhadores naAgricultura Familiar de Pinhalzinho e Região;(Palmas)

Senhoras e senhores, a presentesessão em homenagem à Central Única dosTrabalhadores pela passagem dos seus 30 anosde fundação foi convocada por solicitação destedeputado e aprovada por unanimidade pelosdemais parlamentares.

Senhora Paula Fernanda de Souza,presidente do Sindicato dos Comerciários de SãoJosé e Região;

Senhor Valcir Braga Rodrigues,presidente do Sindicato da Alimentação de Jaraguádo Sul.

Senhor Rogério Manoel Correa,presidente do Sindicato dos Empregados emEdifícios e em Empresas de Compra, Venda,Locação e Administração de Imóveis deFlorianópolis;

Agradeço a presença de todas as lide-ranças.

Quero registrar o recebimento de ofícioda ministra Ideli Salvatti agradecendo o convitepara esta sessão especial, informando daimpossibilidade de participar e enviandocumprimentos e votos de sucesso.

A seguir teremos a execução do HinoNacional com a projeção de imagens que contam ahistória da CUT. Senhor Dionei Walter da Silva, ex-

deputado estadual;(Procede-se à execução do hino.)Registramos a presença das seguintes

autoridades:Senhor Vitorino Gabriel, presidente do

Sindicato dos Bancários de Florianópolis;Também recebemos ofício da sra. Isolde

Espíndola, diretora do Patrimônio da União em

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 3

Santa Catarina, parabenizando a CUT pelos 30anos e dizendo da sua impossibilidade departicipar do evento.

precarização do trabalho; pelo fim do fatorprevidenciário; pela redução da jornada de trabalhopara 40 horas semanais, sem redução de salário;pela democratização dos meios de comunicação,porque não podemos ficar de braços cruzadosdiante de conglomerados e monopólios dacomunicação que exercem um poder midiáticodesproporcional sobre a sociedade; e contraentidades corporativas hipócritas que preferem veras pessoas morrendo a aceitar a vinda de médicosestrangeiros para o país.

CUT. Nascida ao arrepio da legislação vigente àépoca, que seguia apenas o sindicalismo oficial daCarta del Lavoro, não permitindo que trabalhadorese sindicatos se organizassem em centraissindicais, a CUT, apesar de desses entravesjurídicos, tornou-se uma grande central sindical, amaior deste país, e teve uma participaçãofundamental nas grandes lutas e conquistas dostrabalhadores nos últimos 30 anos.

Também o ex-deputado Vânio dosSantos, chefe de gabinete da presidência da CaixaEconômica Federal, envia seus cumprimentospelos 30 anos de fundação da CUT.

Peço ao deputado Neodi Saretta queassuma a condução dos trabalhos, a fim de que eupossa fazer uso da palavra como proponente destasessão.

Portanto, comemorar significa tambémter presente a luta de muitos brasileiros, principal-mente para aqueles que não estiveram nela.Agora, alguns até dizem que acordaram. Que bomque mais pessoas estão acordando, porque a CUTestá há 30 anos na luta, na batalha, naorganização e na construção das grandestransformações do Brasil.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Coma palavra o deputado Dirceu Dresch.

É fato que parte da elite no país aindanão compreendeu a importância da valorização dotrabalhador e da trabalhadora. Não compreendeu aposição do nosso governo, que afrontou a tese deque primeiro era preciso crescer para depois dividira riqueza. Nesses dez anos de governo, nósdividimos ao mesmo tempo em que fomentamos ocrescimento da economia. Valorizamos o saláriomínimo, dividimos renda e impulsionamos aeconomia interna. A elite neoliberal não entendeisso. Segue rezando a doutrina de que para fazercrescer a economia é preciso reduzir o custo do‘trabalho’.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Prezado deputado Neodi Saretta, que nestemomento conduz esta sessão; sra. Rosane Bertoti,que representa a CUT nacional; sr. Neudi AntônioGiachini, que representa a CUT estadual; compa-nheiros e companheiras.

Parabéns a vocês, sindicalistas!Parabéns a todos que acreditaram na organizaçãosindical, na organização popular e na organizaçãodos trabalhadores.

(Passa a ler.)“Meu orgulho e minha emoção são

ainda maiores porque faço parte dessa história.Fazer esta homenagem no plenário da Casa doPovo tem um significado muito forte, pois foi naluta pela democracia, contra a ditadura, pelosdireitos individuais, pela organização da classetrabalhadora e por uma nova forma de sindicalismoque a CUT foi fundada em 28 de agosto de 1983,na cidade de São Bernardo do Campo, em SãoPaulo. Um ano depois, no dia 23 de setembro, aCUT foi fundada na cidade de Chapecó.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Mas hoje é um dia de celebração.Fazemos celebrações porque precisamos de pausaserena para continuar a caminhada. A pausanecessária para o carinho, o abraço, aconfraternização e o reconhecimento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado DirceuDresch) - Muito obrigado, deputado Neodi Saretta.

Quero ainda registrar a presença dasseguintes personalidades:

Senhor José Fritch, presidente doPartido dos Trabalhadores em Santa Catarina;Por isso, além dos atuais presidentes,

queremos hoje reconhecer o trabalho e adedicação dos ex-presidentes da nossa CentralÚnica dos Trabalhadores, dos sindicatos eentidades filiadas. Como dirigente sindical conheçomuito bem os desgastes da dedicação à luta, odesgaste das reuniões, das viagens, dasnegociações, das mobilizações e greves. Enfrentaro poder econômico e político não é para pessoasfracas. Por isso, os meus parabéns a todos vocês.A paixão e a obstinação os moveram e tornaram-nos merecedores de nossos aplausos.

Senhor Paulo César Rossi, vereador domunicípio de Alfredo Wagner;Era o início da década de 80 e a

ditadura começava a perder poder. A CUT surgiuem um processo de enormes transformaçõespolíticas, econômicas e sociais. Emergiu da classetrabalhadora para fazer frente ao sindicalismopelego, ao sindicalismo do faz de conta, aosindicalismo oficial, e ganhou força junto aosmovimentos sociais para ser protagonista de ummomento de transformação política do país.

Senhor Sansão Souza Ferreira,presidente do Sindicato dos Trabalhadores daConstrução Civil de Balneário Camboriú;

Senhora Jaluza de Freitas, presidente doSindicato dos Trabalhadores da Construção Civil edo Mercado Imobiliário de Porto Belo, Bombinhas eTijucas.

Neste momento, convido o deputadoJailson Lima para fazer uso da palavra.Companheiros e companheiras, a

Central Única dos Trabalhadores é o resultado daluta de trabalhadores e trabalhadoras do campo eda cidade pela criação de uma entidade única queos representasse de fato e que fosse para as ruasbatalhar por uma sociedade mais justa,democrática e socialista.

Esse reconhecimento também é repre-sentado em projeto de minha autoria, que cria oDia Estadual do Sindicalista, a ser comemorado nodia 9 de setembro, que foi o dia da implantação dopiso mínimo catarinense.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA - Querosaudar o deputado Dirceu Dresch pela brilhanteiniciativa do registro na Assembleia Legislativa dos30 anos da CUT.

Saúdo a deputada Ana Paula Lima, líderda bancada do Partido dos Trabalhadores nestaCasa, e o deputado Neodi Saretta.

Que a esperança, o sonho e a vontadede lutar por uma sociedade mais justa e igualitáriacontinuem movendo todos nós.

Por meio da CUT, milhares detrabalhadores do Brasil foram às ruas empunhandoa bandeira pelas eleições diretas, pelo saláriomaternidade, pela seguridade social, peloimpeachment do ex-presidente Collor, contra asprivatizações, contra as reformas neoliberais, pelosdireitos sociais, pelo direito à terra, pelos direitosdos agricultores familiares, pela igualdade degênero, pela criação do salário mínimo catari-nense, pela liberdade sindical e por tantas outraslutas em prol da sociedade brasileira. Desde suafundação a CUT tem sido protagonista na disputada hegemonia política e de um projeto de desenvol-vimento econômico e social no Brasil, na AméricaLatina e no mundo, impondo uma pauta pública deluta pela soberania, pela garantia e ampliação dedireitos da classe trabalhadora e das populaçõesexcluídas pelo modelo neoliberal.

Cumprimento a sra. Rosane Bertoti,secretária de Comunicação da CUT, e o sr. NeudiAntônio Giachini, presidente da Central Única dosTrabalhadores em nosso estado.

Recordo das palavras de Paulo Freire:‘Não é no silêncio que os homens se fazem, masna palavra, no trabalho, na ação/reflexão.’

Central Única dos Trabalhadores e dasTrabalhadoras, parabéns a todos e a todas!”

Quero saudar todos os presentes naspessoas de Leonir Lorenzetti, que foi meuprofessor na cadeira de Saúde Pública naUniversidade Federal de Santa Catarina; deReinaldo Brasiliense Machado, meu colega médico,e de José Carlos Mello, vereador de Criciúma, quetambém é médico.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -

Devolvo a condução dos trabalhos ao deputadoDirceu Dresch.

O SR. PRESIDENTE (Deputado DirceuDresch) - Muito obrigado, deputado Neodi Saretta!

Faço esse cumprimento aosprofissionais de saúde porque sou médico, sou umprofissional da área, assim como a deputada AnaPaula Lima.

Convido para fazer parte da mesa a sra.deputada Ana Paula Lima.

(Palmas) O país vive um momento de divisor deáguas. Um momento em que efetivamente seconstroem transformações com inclusão efetiva deuma sociedade que jamais imaginou que a tivessenum espaço tão curto de tempo, e isso do dia paraa noite, para os meios de comunicações, para umaelite que jamais imaginou que chegássemos numespaço como esse.

A deputada estava na reunião da CPI daTelefonia, pois temos várias atividades ocorrendona Casa nesta noite.

Não foi por acaso que dentro da CentralÚnica dos Trabalhadores emergiu uma das figurasmais emblemáticas do país. Foi na CUT que umoperário, um retirante do nordeste, tornou-se aprincipal liderança dos trabalhadores. Com o apoioda CUT, Luiz Inácio da Silva chegou à Presidênciada República e deu início a um governodemocrático e popular que mudou o rumo doBrasil. Um governo que garantiu a inclusão social eeconômica de milhões de brasileiros e conduziu opaís a um dos menores índices de desemprego járegistrados na história.

Também convidamos o quarto-secretárioda Assembleia Legislativa, deputado Jailson Lima,para compor a mesa.

(Palmas)Neste momento convido para fazer uso

da palavra o sr. deputado Neodi Saretta.É difícil compreender, e essa

compreensão é muito presente para nós emdecorrência da construção da luta de quemacreditou num país no qual pudesse haver justiça,de quem acreditou num país que com a lutaconsolidada dos trabalhadores pudesse ousar,através de uma central sindical, através de umpartido o qual aqui representamos.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Boa-noite a todos e a todas, companheiros e compa-nheiras, sindicalistas aqui presentes nesta noite.

Cumprimento os meus colegas depu-tados em nome do deputado Dirceu Dresch, quepreside esta sessão, do deputado Jailson Lima,membro da Mesa Diretora, e da líder da nossabancada, deputada Ana Paula Lima.

Mas, companheiros e companheiras,acreditamos que o mais importante não é asituação em que estamos, mas a direção na qualnos movemos. Digo isso porque a luta da CUTcontinua todos os dias. Somos eternos vigilantes.Temos em pauta a luta contra a terceirização e

Quando analisamos o histórico do IDHdos municípios e vemos que os meios decomunicação colocam que essas mudançasaconteceram nos últimos 30 anos, temos que ter

Este é um momento marcante eimportante, pois marca os 30 anos da história da

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/2013

claro que as mudanças efetivas ocorreram nosúltimos dez anos. Temos que ter claro que osindicadores econômicos passaram a ser umarealidade oficial do povo brasileiro a partir dosúltimos dez anos.

Presente em todos os ramos daatividade econômica, com mais de oito milhões detrabalhadores na base, consolida-se como a maiorcentral sindical da América Latina e a quinta maiordo mundo. Em Santa Catarina são 123 sindicatosfiliados e sete organizações, sendo duasfederações oficiais e cinco entidades orgânicas -coordenações de ramos, representando 625.694trabalhadores.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convido para receber a homenagem o

representante da Federação dos ServidoresMunicipais de Santa Catarina, sr. Liseo Mazioni.

E a Central Única dos Trabalhadores,queira ou não essa elite, representa a essênciagerminativa deste momento democrático quepermite que a classe média vá para a ruaquestionar modelos políticos, mas não questionaro modelo econômico vigente, porque não foi para arua reclamar por falta de emprego, não foi para arua reclamar por falta de comida à mesa, não foipara a rua reclamar por falta de vagas em escolas,de universidades, de escolas técnicas.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convido para receber a homenagem o

representante da Federação dos Trabalhadores daAlimentação de Santa Catarina - Fetrial -, sr.Reinaldo Pereira.

Além da sede estadual, a CUT tem, emFlorianópolis, uma escola de formação sindical, aEscola Sindical Sul, funcionando também a EscolaTécnica em Turismo e Hotelaria, com atividadesvoltadas à qualificação profissional.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convido para receber a homenagem a

representante do Sindicato dos Trabalhadores noServiço Público Federal no Estado de SantaCatarina - Sintrafesc -, sra. Maria das GraçasAlbert.

Ao longo de 30 anos tem sido decisivana defesa do reconhecimento e da valorização dotrabalho, seja nas lutas pela garantia e ampliaçãodos direitos trabalhistas, tanto nas negociaçõesdiretas junto aos empregadores quanto nasreivindicações e resistência no campo do marcolegal.

Então, este momento que aquipassamos hoje vai ficar na história catarinense dacomemoração dos 30 anos da Central Única dosTrabalhadores que representa muito isso. (Procede-se à entrega da homenagem.)

Hoje, nesta Casa, deputada Ana PaulaLima, deputados Neodi Saretta e Dirceu Dresch,vivemos um dos momentos mais importantes deum debate de um programa de governo federal queé o Mais Médicos. O que vimos e estamos vendoneste país é uma tremenda selvageria, e umexemplo disso é o que aconteceu no Ceará quandoos médicos cubanos ao chegarem foramrecepcionados por vaias, sendo chamados deracistas e de escravos por médicos formados emescolas deste país, onde ainda morre gente porfalta de médicos.

(Palmas)Agradecendo ao deputado Neodi

Saretta, convido o deputado Jailson Lima paraproceder à entrega da homenagem junto aodeputado Dirceu Dresch.

É com essa concepção e prática que omovimento sindical cutista foi forjado na história donosso país, contribuindo para uma sociedadejusta, igualitária e de garantia do acesso aosdireitos da pessoa humana.

Convido para receber a homenagem orepresentante da Federação dos Trabalhadores emEstabelecimentos de Serviços de Saúde do Estadode Santa Catarina - Fetessesc - sr. Carlos Borges.

Dando continuidade à nominata, oPoder Legislativo catarinense presta homenagem apersonalidades e entidades que muito contribuíramnesses 30 anos da Central Única dosTrabalhadores.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convido para receber a homenagem o

representante do Sindicato dos Trabalhadores noServiço Público Estadual de Santa Catarina -Sintesp -, sr. Antônio Lins.

Se há uma coisa que o nosso governonão pode melindrar é a defesa da vida humana, éa defesa de valores que constroem uma sociedadedemocrática. E se a CUT está neste momentoonde está é porque até o presente momento temajudado a construir e consolidar essa sociedadedemocrática, a exemplo do partido que nós repre-sentamos.

Convido o deputado Dirceu Dresch,acompanhando da deputada Ana Paula Lima, parafazer a entrega da homenagem ao sr. JorgeLorenzetti, presidente de 1984 a 1985. (Procede-se à entrega da homenagem.)

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Palmas)(Palmas) Convido para receber a homenagem o

representante do Sindicato dos Trabalhadores emEducação de Santa Catarina - Sinte -, sr. LuizCarlos Vieira.

Convido para receber a homenagem osr. Reinaldo Brasiliense Machado, presidente em1987.Queira a história, deputado Dirceu

Dresch, que estejamos aqui comemorando os 100anos da CUT com v.exa. como presidente desseaniversário.

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas) (Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Ineir Miguel Mittmann, presidente de 1988 a1991.

Convido para receber a homenagem orepresentante do Sindicato dos Trabalhadores naEmpresa Correios e Telégrafos e Similares deSanta Catarina - Sintect -, sr. Hélio Samuel deMedeiros.

Que Deus abençoe todos e salve a luta!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR) (Procede-se à entrega da homenagem.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Dirceu

Dresch) - Estaremos aqui, deputado Jailson Lima,com certeza.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Alípio Inácio Alves, presidente em 1994.(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)

A deputada Ana Paula Lima abriu mãode ocupar a tribuna. Agradeço à líder de nossabancada.

(Procede-se à entrega da homenagem.) Convido para receber a homenagem orepresentante do Sindicato dos Bancários eFinanciários de Criciúma e Região - Seeb -, sr.Edgar da Cunha.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Valdeci José da Silva, presidente de 1997 a2000.

Neste momento convido a mestre-de-cerimônias Soraia Boabaid para proceder ànominata dos homenageados desta noite.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Procede-se à entrega da homenagem.) (Palmas)

A SRA. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS (SoraiaBoabaid) - Neste momento o Poder Legislativocatarinense presta homenagem à Central Únicados Trabalhadores, pela passagem de seus 30anos de luta por melhores condições de vida paraos trabalhadores, atuando em todos os ramos deatividade econômica do país, engajada noprocesso de transformação da sociedadebrasileira, sempre baseada em princípios deigualdade e solidariedade, defendendo a liberdadee autonomia sindical.

(Palmas) Convido para receber a homenagem orepresentante do Departamento Intersindical deEstatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese -,sr. Daniel Passos.

Convido para receber a homenagem osr. Paulo Roberto Gonçalves, presidente em 2003.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas) (Procede-se à entrega da homenagem.)Agradecendo à deputada Ana Paula

Lima, convido o deputado Neodi Saretta para fazera entrega da homenagem ao sr. Neudi AntônioGiachini, presidente de 2006 a 2010, e atualpresidente da CUT.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

representante do Departamento Estadual daConfederação Nacional dos Metalúrgicos de SantaCatarina, sr. Vilmar Sizino.

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Procede-se à entrega da homenagem.)Convido o sr. deputado Dirceu Dresch

para fazer a entrega da homenagem à sra.Rosane Bertoti e ao sr. Neudi Antônio Giachini,neste ato representando a Central Única dosTrabalhadores.

(Palmas) (Palmas)Convido para receber a homenagem a

representante da Federação dos Trabalhadores noComércio no Estado de Santa Catarina - Fecesc -,sra. Rosimeri Prado.

Muito obrigada!O SR. PRESIDENTE (Deputado Dirceu

Dresch) - Neste momento convido para fazer usoda palavra o sr. Jorge Lorenzetti, neste ato repre-sentando os ex-presidentes da Central Única dosTrabalhadores. O SR. JORGE LORENZETTI -Companheiro deputado Dirceu Dresch,cumprimento v.exa. e agradeço por esta belainiciativa.

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas) (Palmas)Em defesa de bandeira históricas da

classe trabalhadora com a reforma agrária, ademocracia e as melhorias nas condições de vida,as greves no ABC paulista no final da década de1970 impulsionaram segmentos combativos dosindicalismo brasileiro a forjar um grandemovimento nacional que resultou na fundação daCentral Única dos Trabalhadores, em 28 de agostode 1983, na cidade de São Bernardo do Campo,em São Paulo.

Convido para receber a homenagem orepresentante da Federação dos Trabalhadores naAgricultura Familiar - Fetraf -, sr. AlexandreBergamin. Também quero cumprimentar os demais

companheiros deputados, em especial a minhacolega enfermeira, deputada Ana Paula Lima, osdeputados Neodi Saretta e Jailson Lima, grandescompanheiros de trajetórias antigas.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convido para receber a homenagem o

representante da Federação dos Trabalhadores naConstrução Civil e Mercado Imobiliário de SantaCatarina - Fetracon -, sr. Vilmar Osovisck.

Cumprimento Neudi Antônio Giachini eRosane Bertoti, dirigentes da CUT, os ex-

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 5

presidentes. Espero, inclusive, que tenham sidoconsultados e concordado que eu falasse emnome de todos vocês. Se não foram, espero quenão se incomodem.

ficávamos imaginando se um dia a CUT faria 50anos... Será que conseguiríamos construir umaorganização capaz de ser protagonista dos direitosdos trabalhadores de um Brasil melhor quedurasse 20, 30, 50 anos, quiçá, 100 anos?! Ehoje nós estamos aqui comemorando 30 anos.

para além das federações e das confederações,estabelecendo um sindicalismo que reune a classetrabalhadora. Acho que essa é a grande novidadeque os trabalhadores e as trabalhadoras do Brasil,no início dos anos 80, construíram neste país.Uma Central Sindical Única para unificar a suaclasse trabalhadora.

Quero também cumprimentar todos dosdirigentes sindicais, os trabalhadores etrabalhadoras, as lideranças, e dizer que é umaemoção muito grande ver que a AssembleiaLegislativa está fazendo essa sessão especial emhomenagem à nossa entidade.

Então, a CUT é uma coisa inédita nahistória do Brasil e mostra que estávamos muitocorretos quando, em 1983, como lembrou odeputado Jailson Lima, constituímos uma centralsindical ilegalmente. Assim, para a CUT poderatuar na sociedade ela utilizava o estatuto de umInstituto Nacional de Formação, driblando as leisda ditadura para poder desenvolver suas lutas.

Geralmente se fala que na democraciahá o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o PoderJudiciário. Na CUT nós falamos que há também opoder da imprensa e o poder econômico, que é omaior deles. Eu acredito que a Central Única dosTrabalhadores foi a forma que a classetrabalhadora encontrou para mostrar o seu poder,porque foi através da CUT que ela se constituiucomo poder democrático no Brasil. E foi pela CUTque nós, trabalhadores e trabalhadoras, tivemos aoportunidade mostrar as lideranças da classe,assumir posições no Legislativo e no Executivo,inclusive a Presidência da República, e defenderconstantemente nas ruas, nos parlamentos, nosgovernos e nos palácios os interesses dostrabalhadores.

Durante os meus 20 anos de dedicaçãoà Central Única dos Trabalhadores logicamentehouve tempos bons, às vezes não tão bons, mastenho muito orgulho desse período da minha vida,quando abri mão do meu trabalho de professor daUniversidade Federal de Santa Catarina, para mededicar à CUT. Para mim a CUT começou a sercriada em 1981, na 1ª Conclat, realizada em PraiaGrande, no estado de São Paulo. Lá realmentenasceu a Central Única dos Trabalhadores. Depois,em 1983, 1984 e no período de 1986 até 1994,estive na direção nacional da CUT como secretárionacional de Formação. Em seguida continuei aquina Escola Sul até 2001. Então, foram atividadesdas quais tenho orgulho e que faço questão decolocar no meu currículo.

De modo que quero reafirmar a minhasatisfação, quero reafirmar a minha alegria de terparticipado do processo de implantação. E isso écompartilhado com companheiros e companheirascom uma convicção politico-ideológica tão firmeque fizeram dessa tarefa a prioridade das suasvidas.

Gostaria de dizer que espero que nospróximos 30 anos a CUT não seja apenas o que jáé, mas seja muito maior dentro da realidadebrasileira. A nossa geração fez muito, mas hámuito a fazer. Somos parte do projeto de um Brasildemocrático e popular, que saiba combinar aautonomia sindical com um projeto de governodemocrático e popular. E isso precisa continuarsendo impulsionado com os novos desafios queserão colocados daqui para frente.

Para finalizar, acho que temos quecomemorar, nesses 30 anos, o fato de o Brasil serhoje um exemplo para o mundo de que é possívelgerar emprego e proteger o trabalho, que épossível gerar e formalizar o trabalho, que épossível preservar o direito dos trabalhadores,ampliar as políticas sociais, crescer e distribuirrenda.

Agora, voltando para a UniversidadeFederal de Santa Catarina, tenho a oportunidadede retomar o diálogo com os estudantes sobre aconjuntura atual, sobre o que significa osindicalismo e a sua importância.

Muitos dos companheiros presenteshoje aqui compartilharam comigo, com ostrabalhadores, com as trabalhadoras, o momentode implantação da CUT. Olhando para esta plateia,alguns eu não conheço, muitos também não meconhecem, o que mostra que 30 anos é muitotempo, mas quando se trata de uma iniciativacomo uma central sindical nacional não é tantotempo assim.

Vivemos um período de grandestransformações tecnológicas, de organizaçõessociais e de trabalhadores com capacidade deexercer esse protagonismo e de ser determinantesna perspectiva daquilo que estava no nosso sonholá nos anos 70, 80: a retomada da democracia nopaís, a criação de um país justo, democrático ebaseado nos princípios do socialismo democrático.

Os nossos agradecimentos ao deputadoDirceu Dresch e aos demais aqui presentes pelahomenagem. Com certeza podemos celebrar acontribuição efetiva que cada trabalhador etrabalhadora deste país, através da Central Únicados Trabalhadores, pôde fazer por sua classe epelo seu país.

Muito obrigado!Muito obrigado pela deferência! (Palmas)

O período de implantação da CUT foi umperíodo duro, mas também muito especial, porquefoi um período desafiador. Agora vivemos ummomento de consolidação, de novos desafios paraa Central Única dos Trabalhadores, mas lembro-meda época do congresso de 1984, em Chapecó,quando ficou decidido que seria criada a CUT deSanta Catarina. O evento contou com umapresença significativa de trabalhadores rurais, quetiveram e têm um papel fundamental na CUT catari-nense. Também tiveram papel importante osservidores públicos estaduais, assim como outrascategorias de trabalhadores, em especial oscomerciários de todo o estado. Inclusive, emnossos debates internos, insistíamos que umtrabalhador rural fosse o primeiro presidente daCUT, mas não se conseguiu convencer opresidente do Sindicato Rural de Chapecó aassumir a presidência.

(Palmas) (SEM REVISÃO DO ORADOR)(SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Dirceu

Dresch) -Convido a fazer uso da palavra o sr. NeudiAntônio Giachini, presidente da Central Única dosTrabalhadores de Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (Deputado DirceuDresch) - Nós temos um homenageado que chegouagora e gostaríamos de entregar-lhe a merecidahomenagem. O SR. NEUDI ANTÔNIO GIACHINI - Quero

cumprimentar o deputado Dirceu Dresch,proponente desta homenagem, todos os depu-tados e dirigentes de todos os ramos e sindicatosque aqui estão.

Convido o sr. deputado Neodi Sarettapara fazer a entrega da placa ao sr. Carlos Borges,homenageado da Fetessesc.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas) Especialmente quero cumprimentar os

funcionários da CUT e os ex-presidentes.A seguir, convido para fazer uso dapalavra o sr. Elizeu Mazzioni, neste ato repre-sentando os homenageados.

Quebramos alguns protocolos da Casa eeu trouxe aqui a placa que recebi no momento dahomenagem para fazer a leitura do que aqui estáescrito, para que todos saibam o que foi colocadonesta homenagem.

O SR. ELIZEU MAZZIONI - Quero,inicialmente, saudar o deputado Dirceu Dresch, adeputada Ana Paula Lima, o deputado NeodiSaretta e o deputado Jailson Lima. (Passa a ler.)

Também saúdo a Rosane, que repre-senta a CUT nacional, o Neudi e os ex-presidentes.

“Assembleia Legislativa do Estado deSanta CatarinaEntão, eu assumi o cargo, mas quero

dizer que assumi como uma tarefa, pois, acima detudo, estava em nosso horizonte o papel que umacentral sindical deveria desempenhar naquelemomento histórico do Brasil. Portanto, nãorecuamos dos sacrifícios que tivemos que fazer naépoca e lembro muito bem que nossas viagenseram financiadas por cotas pessoais, por nossosmesmos.

Pediram-me para falar sobre os ramos,e como são muitos, lerei a relação:

O Poder Legislativo catarinense, emsessão especial, presta homenagem à CentralÚnica dos Trabalhadores - CUT - pela passagemdos seus 30 anos de luta pelos trabalhadores docampo e da cidade, por melhores condições devida, atuando em todos os ramos da atividadeeconômica do país, engajado no processo detransformação da sociedade brasileira, baseadaem princípios de igualdade e solidariedade nadefesa da liberdade e da autonomia sindical.”[sic]

· Federação dos Trabalhadores daAlimentação;

· Federação dos Empregados doComércio;

· Federação dos Trabalhadores daAgricultura Familiar;

A primeira sede da CUT foi financiadacom recursos de cotização individual de pessoascomo eu, que era servidor público, como o dr.Reinaldo Pereira, presente nesta sessão, e deoutros companheiros e companheiras que podiamcontribuir mais. Então, fazíamos isso não porquefôssemos simplesmente altruístas, mas porquetínhamos a compreensão política de que umacentral sindical precisava existir no Brasil paracumprir um papel histórico fundamental.

· Departamento Nacional dosMetalúrgicos;

· Federação dos Trabalhadores daConstrução Civil;

Então, essa homenagem não é somentepara o atual presidente da CUT, mas para todos osex-presidentes, para todos aqueles que passarampela direção, uma vez que a central não é feitasomente pelos presidentes, mas por todos os 42membros diretivos.

· Federação dos TrabalhadoresMunicipais;

· Sintesp, servidores federais;· Sintrafesc;· Sinte, dos professores estaduais; Hoje temos um processo construído, no

qual elegemos membros dos Poderes Legislativo eExecutivo. No passado jamais imaginaríamos umdeputado, um vereador, um prefeito na posse dadiretoria de um sindicato. Hoje isso é comum.

· Sintesc, dos trabalhadores nosCorreios;Depois, quando tivemos a oportunidade

de entrar em contato com centrais sindicais deoutros países com democracias consolidadas, comuma justiça social mais avançada, verificamos quehavia entidades com 50, 60, 100 anos. E

· Fetessesc.Creio que a novidade que a Central

Única dos Trabalhadores trouxe foi justamente terum movimento sindical para além das categorias,

Quero agradecer a todos que se fizerampresentes a esta homenagem. Quem constrói a

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/2013

CUT no dia a dia são os nossos ramos, é o nossotrabalhador no seu local de trabalho, seja a indústria, ocomércio, os órgãos públicos ou o campo, porque aquirepresentamos todos os segmentos da sociedade.Então, falar sobre a história da CUT é falar sobre ahistória dos trabalhadores. Ela se confunde com amatriz ideológica do Partido dos Trabalhadores.

(SEM REVISÃO DO ORADOR) deputados já disseram, mas é verdade tambémque é preciso fazer a mudança. É verdade que aagricultura familiar cresceu. É verdade que oagronegócio se sobrepõe à agricultura familiar. Éverdade também que a reforma agrária ainda nãoavançou. É verdade que construímos váriasuniversidades e escolas técnicas, mas é verdadetambém que ainda precisamos avançar no sentidoda qualidade da educação, garantir o piso nacionale o direito da negociação coletiva para todo o setorpúblico. É verdade que nós avançamos muito naspolíticas sociais, mas é verdade que precisamosgarantir e ampliar o direito dos trabalhadores e dastrabalhadoras.

O SR. PRESIDENTE (Deputado DirceuDresch) - Com a palavra a sra. Rosane Bertoti,neste ato representando o presidente da CentralÚnica dos Trabalhadores em nível nacional.

A SRA. ROSANE BERTOTI - Querocumprimentar carinhosamente todos os que estãoaqui e que constroem o dia a dia da Central Únicados Trabalhadores, que faz a luta no seu local detrabalho, na sua organização sindical em todos osrincões deste país.

Contudo, sempre afirmamos nossaliberdade sindical para podermos enfrentar asdisputas da construção da sociedade, a fim determos justiça social. Essa autonomia em relação aqualquer partido político nos dá condições depertencer à agremiação que quisermos. Muitos denós somos filiados ao PT ou a outros partidos deesquerda, mas jamais seremos correia detransmissão. Lembro, inclusive, da luta queestamos empreendendo acerca do PL n. 4.330,que se refere à terceirização, que torna a CUTprotagonista nesse processo, pois, se necessário,iremos a Brasília conversar com nossos parla-mentares para que possamos enterrar esse projetoque, a nosso ver, destruirá todos os direitos que aclasse trabalhadora construiu ao longo dos anos.Queremos que a presidente Dilma Rousseff enterreesse PL, porque ele representa a destruição detodos os direitos dos trabalhadores, daquilo que foiconstruído e consolidado ao longo de 30 anos,tanto na CLT como na Constituição de 1988.

Nesta semana estamos comemorandoos 30 anos da Central Única dos Trabalhadores.Amanhã, no Estádio Vila Euclides, onde nasceu aCUT, estaremos comemorando a data com umagrande festa, porque tudo foi conquistado commuita luta, com muita negociação.

Então, para concluir, companheiros ecompanheiras, a nossa história será tão maisbonita e tão maior quanto a capacidade de luta emobilização que a Central Única dos Trabalhadorestiver. Ela precisa continuar fazendo movimentosreivindicatórios como o que ocorre para enterrar ofamigerado PL n. 4.330, como o que está fazendopara que nenhuma mulher ganhe menos do queum homem num trabalho igual, como o quepregamos quanto aos direitos dos índios e dosnegros.

Ao cumprimentar o deputado DirceuDresch por esta iniciativa, quero dizer que para euestar aqui falando sobre esses 30 anos da CUT,lembrando-me de cada momento e de cada um,devo muito a duas pessoas. Uma delas é odeputado Dirceu Dresch, que foi à minha casadizendo que eu precisava ser dirigente da CUT. Aoutra é o companheiro Alípio, que na ousadia daconstrução da Fetraf, em 1997, dizia que erapreciso ter mulheres na luta sindical. Então, paramim é um grande orgulho estar na festa dacomemoração dos 30 anos da nossa central.

Essa é a bela história da Central Únicados Trabalhadores! Parabéns a cada um que fez efaz a bela história da CUT! Parabéns aos catari-nenses que constroem a CUT e fazem o seu dia adia em Santa Catarina!

Por isso, no mês de junho, quandoaconteceram os movimentos de rua negando asinstituições, nós dissemos que o Brasil teve umprojeto de sociedade e preferiu construí-lo pela vialegal, sem revolução. Ninguém foi para o paredãopara fortalecer as instituições, sejam partidárias,sejam dos trabalhadores, sejam do empresariado.Se quisermos aprofundar a democracia,precisamos fortalecer nossas instituições: oParlamento, o Executivo e o Judiciário.

Muitos dos que aqui estão eu conheciaapenas pelo nome, como o Reinaldo e o Lorenzetti,que deixaram sua marca na construção de umapolítica nacional de formação que hoje é referêncianacional.

Não podemos mais aceitar eternamenteum estado oligárquico que não dialoga com ostrabalhadores, que não senta à mesa paranegociar com os trabalhadores. É dessa forma quevamos fazer cada vez mais uma Central Única dosTrabalhadores pujante e com capacidade denegociação e mobilização.

O Ineir, com sua irreverência, suateimosia, demonstrou que é preciso tentar sempreconstruir sempre. O companheiro Valdeci sempredisse que um dirigente sindical tem que estar coma mala pronta, porque ser dirigente é percorrer osrincões do seu estado. Com o companheiro Pauloaprendi que é na divergência que crescemos econsolidamos uma grande central sindical. Ocompanheiro Neudi tem feito a luta de cada dia,mostrando que a organização está muito forteneste momento de disputa sindical.

Parabéns a todos e a todas! Obrigada,deputada Ana Paula Lima e deputados NeodiSaretta, Dirceu Dresch e Jailson Lima! Sejamosfortes, porque juntos somos a Central Única dosTrabalhadores e das Trabalhadoras!

Então, para nós que estamos há muitosanos na luta, é um orgulho estarmos nesta Casarecebendo esta homenagem. Mas os verdadeiroshomenageados são os nossos ramos. Por isso éque quebramos o protocolo da Casa parapodermos homenagear todos os que aqui estão.

Muito obrigada!(Palmas)

Vamos enfrentar ainda muitas lutas,ainda temos muito que construir. Pelo último sensoficamos sabendo que somente no estado de SantaCatarina há 102 mil pessoas abaixo da linha dapobreza. E somos um estado bem colocado nocenário nacional, que tem uma economia pujante,diversificada! Por isso não dá para admitir que hajatantas pessoas vivendo abaixo da linha dapobreza, ou seja, recebendo menos de US$ 70 pormês.

(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado Dirceu

Dresch) - Muito obrigado, Rosane.A história da CUT se confunde com a

história da democracia do Brasil. Às vezespodemos pensar que erramos na história de 30anos da CUT. E com certeza erramos em muitascoisas, também deixamos de fazer outras, mastenhamos a certeza de que a história do Brasil nãoseria mesma sem a presença e a participaçãodessas caras vermelhas, que com suas barbas,com sua alegria e irreverência construíram a CUTcom muita luta e mobilização.

Ao olhar para cada um dos aquipresentes, percebi a emoção de que foramtomados, principalmente após as palavras doLorenzetti, que colocou as dificuldades do início daCUT e da ousadia da “companheirada” paraconstruir sua história.

E ao falar do Jorge Lorenzetti, querolembrar que ele voltou a estudar e daqui a poucosdias concluirá o seu doutorado.

Nos últimos dez anos fizemos muito, e omais importante foi o estabelecimento do pisosalarial estadual, importante marco na nossahistória, que fez com que muitas categoriastivessem uma melhor condição de salário. E nesseprocesso é importante destacar a parceria com oDieese, que coordenou o processo juntamente comas demais centrais sindicais, porque em algunsmomentos de luta temos que deixar de lado asquestões ideológicas e pregar a união em nome deuma causa maior.

Quem comemora 30 anos tem muitacoisa para comemorar. Nós poderíamos lembrarquantas vezes precisamos ir a Brasília paragarantir o salário maternidade para as agricultoras,porque até então elas não eram consideradas nemmesmo trabalhadoras. Quantas vezes precisamosfazer mobilização para garantir um contratonacional, como foi a experiência do sindicato dosbancários. Quantas vezes se precisou fazermobilização para simplesmente garantir umanegociação coletiva ou o direito de sentar à mesapara discutir e negociar.

Queremos reiterar a nossa alegria detrazer a comemoração dos 30 anos de fundaçãoda CUT para uma sessão especial desta Casa. Umdos sentimentos mais bonitos que um ser humanopode ter é a gratidão. Como disse a Rosane, temosque olhar para frente, continuar a luta e trazer ajuventude para o debate junto à Central Única dosTrabalhadores. Mas também devemos olhar paratrás e ver a importância daqueles que construíramessa história, sabendo da seriedade e docompromisso que esses companheiros nosdeixaram.

Pois bem. Através de um projeto deiniciativa popular - e nós ainda acreditamos nisso -trouxemos a esta Casa um projeto com 50 milassinaturas e batalhamos para que a maioria dosdeputados o aprovasse. Não é de graça queestejam aqui somente os deputados de esquerdae que tenham uma relação conosco.

Mas essa Central Única dosTrabalhadores que ousou na luta dostrabalhadores, também ousou dizer que o estadoprecisa ser forte, precisa reconhecer a capacidadedos seus trabalhadores e distribuir renda. E a CUT,que lutou pelos interesses imediatos e históricosda classe trabalhadora, também fez a diferença naeconomia e na política deste país. Porque nãotenho dúvida nenhuma de que se não fosse a lutada CUT, de cada um que está aqui, Lula não teriasido presidente da República e Dilma também nãoteria sido eleita. Dessa história nós devemosorgulhar-nos e bater no peito com muito orgulho.

Então, vamos encerrar este momento degratidão e de valorização da história, mas nãopodemos encerrá-lo sem um coquetel. Portanto,convidamos todos para participarem de umcoquetel no hall deste Poder, porque vocêsmerecem!

Acredito que ainda temos muita lutapela frente. Para tanto precisamos trazer ajuventude para o debate. Temos dificuldade nessesegmento, mas o protagonismo não pode parar poraí. A CUT tem que continuar sendo grande. E sóserá se conseguirmos agregar cada vez mais lide-ranças na nossa luta.

Esta Presidência agradece a toda aequipe de apoio e aos funcionários da Casa pelarealização desta sessão tão importante. Agradecetambém a presença de todos os que aqui vieram econvida-os para, de pé, ouvirem a execução doHino de Santa Catarina.Quero agradecer de coração esta

homenagem, que é para todos nós. Oxalápossamos comemorar mais 100 anos da CentralÚnica dos Trabalhadores, porque ela continuaráajudando a construir um Brasil mais justo, comcrescimento econômico e com distribuição derenda para todos os trabalhadores.

(Procede-se à execução do hino.)Essa história de 30 anos nos desafiamuito mais. Se quisermos comemorar 40, 50 anos,com uma CUT que não represente apenas setemilhões de trabalhadores, mas 40 milhões, temosmuitos desafios a enfrentar. Precisamos continuarfirmes na luta, continuar a defender cada momentoda nossa história e da nossa organização. Porqueé verdade que avançamos muito, como vários

A Presidência, antes de encerrar apresente sessão, convoca outra, ordinária, paraamanhã, à hora regimental, com a seguinte Ordemdo Dia: matérias em condições regimentais deserem apreciadas pelo Plenário.

Muito obrigado! Está encerrada a sessão.(Palmas)

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 7

ATA DA 072ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 28 DE AGOSTO DE 2013PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

Às 14h, achavam-se presentes os seguintes srs.deputados: Aldo Schneider - Ana Paula Lima -Angela Albino - Antônio Aguiar - Arnaldo Moraes -Carlos Chiodini - Ciro Rosa - Dado Cherem - DirceHeiderscheidt - Dóia Guglielmi - Edison Andrino -Gelson Merisio - Gilmar Knaesel - Ismael dosSantos - Jailson Lima - Jean Kuhlmann - JorgeTeixeira - José Nei Ascari - Kennedy Nunes - LucianeCarminatti - Manoel Mota - Marcos Vieira - MaurícioEskudlark - Mauro de Nadal - Moacir Sopelsa -Narcizo Parisotto - Neodi Saretta - Padre PedroBaldissera - Romildo Titon - Sargento AmauriSoares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck - TaxistaVoltolini - Valmir Comin - Volnei Morastoni.

Walmor, da companhia de águas para irrigação daplantação, principalmente do arroz, e para a sra.Erci Kleine, em nome do sr. Victor Kleine que foivereador, vice-prefeito, prefeito e faleceurecentemente. Ele já estava na lista doshomenageados quando faleceu. A homenagem ésempre prestada para pessoas vivas, com essaexceção.

escolas da regional de Brusque estão revitalizadase adequadas para o ensino. Isso vai dar qualidadede ensino principalmente para os alunos eprofessores.

Por isso, quero usar desse expedientepara agradecer de forma especial ao governador doestado, ao secretário de estado EduardoDeschamps, que tem dado uma atenção muitoespecial.Quero cumprimentar toda a população

de Guaramirim, esta cidade que tem hojeaproximadamente 40 mil habitantes, detém umdos maiores, um dos melhores IDHs (Índice deDesenvolvimento Humano), justamente pelacapacidade do povo, pelo empreendedorismo. Éuma região muito industrializada, onde a qualidadede vida é excelente, justamente pela capacidade,pela criatividade do povo.

Santa Catarina tem 1.112 escolasestaduais e mais de 100 escolas vinculadas àsescolas estaduais. E durante o governo RaimundoColombo todas as escolas passaram poradequações.

O SR. PRESIDENTE (Deputado KennedyNunes) - Havendo quórum regimental e invocando aproteção de Deus, declaro aberta a presentesessão.

Na nossa regional de Brusque osecretário de estado e o governador têmcumprido aquilo a que se comprometeram, queé deixar todas as escolas equipadas para obom ensino.

Sr. presidente, quero fazer umagradecimento especial em nome de todos osbrusquenses, em nome de todos os habitantesdo vale do Rio Tijucas e do Rio Itajaí-Mirim,pois, inclusive, o governador esteve na semanapassada, na quinta-feira, nessa região,inaugurando duas obras grandes, a ampliação epraticamente a reconstrução da EscolaEstadual Básica Feliciano Pires, a mais velhaescola estadual da cidade de Brusque, umaescola que abriga alunos de todos os bairros,bem como a inauguração da Escola Básica JoãoXXIII que sofreu praticamente uma revitalizaçãoe também a construção de uma quadra deesportes.

Solicito ao sr. secretário que proceda àleitura da ata da sessão anterior. Muito obrigado!

(É lida e aprovada a ata.) (SEM REVISÃO DO ORADOR)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputadoSerafim Venzon.Passaremos às Breves Comunicações.

Inscrito o deputado Serafim Venzon, aquem concedo a palavra por até dez minutos.

O próximo orador inscrito para falar é osr. deputado Valmir Comin, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados,prezados catarinenses que nos acompanhampelos nossos meios de comunicação, inicialmentequero convidar todos os deputados, especialmenteos da região norte de Santa Catarina, para napróxima sexta-feira comparecer à audiência públicaque acontecerá na Câmara de Vereadores deJoinvile, promovida pela comissão de Defesa dosDireitos da Criança e Adolescente, onde estarãopresentes todas as lideranças afins.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr.presidente, deputado Kennedy Nunes que presideesta sessão, srs. deputados, sras. deputadas,amigos da TVAL e ouvintes da Rádio Alesc Digital,faço uso da tribuna, na tarde desta quarta-feira,com muita satisfação, em função de todo trabalhoque ao longo de 14 anos estamos desenvolvendona Assembleia Legislativa relacionado à questãoda defesa do carvão mineral catarinense. Trabalhoeste que por uma atitude ousada do sr.presidente, deputado Joares Ponticelli, e todosaquiesceram, foi elencada como uma das trêsbandeiras associadas ao Código Ambiental, aocombate às drogas e também à defesa do carvãomineral catarinense.

Também teve o início da duplicação darodovia Antonio Heil, aliás, uma rodovia muitomovimentada. Das rodovias estaduais é a commaior fluxo de veículos. Inclusive, tivemos umanotícia triste de ocorreu um acidente entre umcarro e um caminhão, e um amigo guabirubenseveio a falecer naquela rodovia. Acidentes comoesse se dão porque é uma rodovia com muitofluxo, com pista simples.

Quero cumprimentar inicialmente assras. Maria Verônica Mafra, Maria da ConceiçãoMendonza e a Maria da Glória Westphal, do grupoda terceira idade de Zimbros. Elas deixaram umapequena mensagem que faço questão de ler. O sr. governador esteve na cidade

dando início à duplicação dos primeiros 3,2quilômetros, de Brusque em direção a Itajaí.Também será dado o início das obras de Itajaísentido Brusque, em outro momento.

No dia de ontem tivemos, naPresidência da Casa, deputado Arnaldo Moraes,a presença do governador Raimundo Colombo,juntamente com o secretário da Fazenda, sr.Antônio Gavazzoni, o presidente da Fapesc e aparticipação de vários parlamentares,empresários do setor carbonífero, quandopresenciamos a assinatura de um decreto dosr. governador do estado, flexibilizando oarranjo tributário e fiscal, possibilitando comisso condições de igualdade com os gaúchospara poder participar do leilão que deveráocorrer amanhã, em São Paulo, na CCE -Câmara de Comércio e Energia. Esse leilão,através do pregão, deve iniciar às 10h até as17h da tarde.

(Passa a ler.)“Idoso é quem tem o privilégio de viver

uma longa vida; velho é quem perdeu a jovialidade.Você é idoso quando se exercita, mas é velhoquando somente descansa. Você é idoso quandotem planos, mas é velho quando apenas temsaudade. Para o idoso a vida se renova a cada diaque começa; para o velho a vida se acaba a cadanoite que termina. Para o idoso o dia de hoje é oprimeiro do resto de sua vida; para o velho todosos dias parecem o último de uma longa jornada.Para o idoso o calendário está repleto deamanhãs; para o velho o calendário só tem ontens.Para você: quando idoso viva uma longa vida, masnunca fique velho.”

Em segundo lugar, aproveitamos a visitado governador para pedir a ampliação e a reformade três escolas, da Escola Estadual UrbanaOsvaldo Reis, que precisa ser totalmentereformada. Ela está localizada num bairro grande,o Santa Rita, tem mais de 1.300 mil alunos, e oprédio tem mais de 30 anos.

O governador também assegurou aampliação e a reforma da Escola EstadualBásica Professora Olivia Bastos, na cidadede Tijucas. E ainda pedimos, e certamentevamos ganhar, a construção de uma quadrade esportes para a Escola Estadual BásicaDom João Becker, de Brusque, que estásendo reformada.

Essa mensagem é de autoria doportuguês Manoel Ferreira da Silva. Foi deixadapelo grupo de terceira idade que nos visitou.

É preciso ressaltar aqui, sr.presidente, o compromisso efetivo por parte dogovernador do estado Raimundo Colombo, seuvice Eduardo Pinho Moreira, a equipefazendária, na pessoa do sr. Antônio Gavazzoni,do sr. Almir, secretário-adjunto, os quais nãomediram esforços para buscar a flexibilizaçãoda questão tributária, dos mecanismos deincentivos fiscais para que esse investimentopudesse ocorrer de forma tranquila e quepudesse dar todas as condições e a segurançajurídica para que os investidores pudessemassim participar do leilão.

Quero saudar também o Miguel Júnior,secretário da Assistência Social de Rio Fortuna,que, em nome da prefeitura, vem a esta Casatrazer os pleitos daquela cidade.

Quero dizer ainda que de todas asescolas da regional da cidade de Brusque algumasjá passaram por reformas, outras escolas estãosendo reformadas agora ou iniciando a reforma,como é o caso do Colégio Cruz e Souza e daEscola Dom João Boos, em Guabiruba.

Hoje se comemora os 64 anos deemancipação política de Guaramirim. Quero, emnome do prefeito e do vice-prefeito, saudar todosde Guaramirim. E ontem inclusive a Câmara deVereadores prestou uma homenagem a algumaspessoas, como o sr. Euclides Saldanha, o sr.

Então, com essas reformas entreguespelo governador, na semana passada, maisreformas estão previstas, praticamente todas as

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/2013

É um investimento de mais de R$ 2bilhões, isso representa dizer mais do que uma veze meia os investimentos da BMW.

Alemanha, os Estados Unidos, por exemplo, quevai com certeza dar um novo start para o desenvol-vimento do sul de Santa Catarina.

Faço essa defesa cada vez maisconvencido de que nunca vi uma categoria errartanto como está errando agora a categoria médica,trazendo para o cenário de um debate público algoque não aprendemos nas universidades, comomédico, porque sou médico.

Deputado Jailson Lima, v.exa. é oriundodo município da região carbonífera, Siderópolis, éum dos defensores dessa luta, juntamente com osmeus pares do sul, então, v.exa. se enquadranessa esteira pela conquista. É evidente que odeputado fez a sua parte.

Estou muito apreensivo, porque é umabatalha quase que inglória. Quando o Brasil fez oTratado de Conpenhagen e Kyoto, havia umacláusula que dizia da necessidade de reduzir tantoem percentual de CO2, mas especificamente nãodizia que tinha que ser o carvão fora do processo.E o secretário Cobalchini assim o fez, marcou napaleta, mas infelizmente Santa Catarina foipenalizada, juntamente com o Rio Grande do Sul ecom o estado do Paraná.

Então, cada vez mais o meu apoio aoPrograma Mais Médicos do governo federal.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes - V.Exa.nos concede um aparte?Ontem saiu o leilão das eólicas, em

torno de R$ 110,00 o megawatts. E estamos comesta expectativa para o dia de amanhã.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA - Poisnão!

Eu conversava com um dos repre-sentantes da Câmara de Comércio, que me diziaque das quatro usinas que foram listadas ficouapenas uma, do sul, mas não soube especificarprecisamente se é o Projeto Usitesc. Disse-metambém que essa empresa apresentou todas asgarantias. E a Usitesc apresentou todas asgarantias.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes -Deputado, mesmo sendo médico, v.exa. reclamados médicos por esse tratamento, e eu, comojornalista, vou reclamar dessa jornalista por essetratamento também.

Graças ao maior político da história,chamado São Pedro, no final do ano passado,quando ocorreu um risco iminente de apagão,acendeu-se a luz vermelha do governo federal, e apartir daí houve a sensibilidade da presidenteDilma Rousseff e também do ministério de Minas eEnergia, ocorrendo a permissão para se poderparticipar do Leilão AM5, no dia de amanhã, dia 29de agosto de 2013, a partir das 10h, na CCE,Câmara de Comércio de Energia, em São Paulo,até as 17h.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA - Valeu,deputado.

No mais, quero fazer aqui umaobservação a respeito da questão da decisão dajuíza sobre a terceirização do Samu em SantaCatarina.

Não sei se a usina do Eike, do Rio deJaneiro, de 589 megawatts, com o carvãoimportado da Colômbia, preencheu todos osrequisitos, assim como também as duas do RioGrande do Sul, uma com 600 megawatts e outrade 650 megawatts.

Em 2006 foi terceirizado o atendimentode emergência do Samu n. 192 - e, para quem nãosabe, para chamar o Samu deve-se ligar para estenúmero. O estado terceirizou as oito centrais porR$ 7 milhões por mês para uma entidade chamadaSociedade Paulista de Desenvolvimento deMedicina, que é uma empresa privada que só noestado de São Paulo tem mais de 2.500processos por não prestar o serviço adequado epor não pagar prestadores de serviços.

Esperamos, de uma vez por todas eefetivamente, poder inserir a geração deenergia a partir do carvão no sistema integradonacional brasileiro.

Está listada, está credenciada umaúnica para o setor carbonífero, para a economia,para o segmento social do sul do estado que ficoudesprestigiado e que perdeu muscularidade com aduplicação do trecho norte da BR-101, entrePalhoça e a divisa do estado do Paraná.

Era isso, sr. presidente, srs. deputados.Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy

Nunes) - Muito obrigado, deputado Valmir Comin.Parabéns pelo seu trabalho, pela sua lutaincessante para beneficiar Santa Catarina,principalmente a região sul do nosso estado.

Evidentemente que todo investidor,quando procura um mapa de desenvolvimentoeconômico do estado, procura situar portos,aeroportos, rodovias, mão de obra qualificada,água, energia. E evidentemente que promoveramuma concorrência desleal, descomunal, desumana,o norte para com o sul. E os investidores acabaramse estabelecendo de Palhoça para cima, para onorte.

Pela forma que foi terceirizado o Samuaqui no estado, contratando profissionais,deputado Kennedy Nunes, também sem carteiraassinada - e reclamam que os médicos não vão tercarteira assinada no serviço de bolsa do ProgramaMais Médicos -, essa empresa está fazendo umaverdadeira festa. E o estado diz que esse contratoé para evitar custos.

Com a palavra o próximo orador inscrito,deputado Jailson Lima, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Presidente deputado Kennedy Nunes, querocumprimentar os nobres colegas, fazer tambémo registro dos vereadores Vilson NicolauBecker, do PP, Vilmar May, do PMDB, e EderRodrigo Scolari, do PSD, da cidade deBrunópolis, também do prefeito Paulo RobertoWeiss, do PT, o Paulinho, juntamente com oCristiano Ribeiro Gomes, funcionário, e o CarlosJosé Pretti, vereador do PSD, todos domunicípio de Rodeio.

Espero que realmente possamos lograrêxito no dia de amanhã. Às vezes faço umareflexão nos idos do governo Collor, quando o cortede subsídio do carvão culminou, deputado Dóia,com a demissão em massa de milhares e milharesde trabalhadores do setor carbonífero edesencadeou um processo de degeneralização naeconomia do sul, onde éramos no o quarto daeconomia e caímos para a 11ª, 12ª posição.

Na realidade, os custos operacionais doSamu com contrato com uma empresa jácondenada judicialmente no estado de São Paulo,e que tem reproduzido isso Brasil afora, tem feitocom que os Tribunais de Conta tenham semanifestado contrários a esse tipo de contrato,como ocorreu no estado de São Paulo, com aprefeitura do município, quando tinha o entãoprefeito Gilberto Kassab. E agora o prefeitoFernando Haddad está revendo esse contrato paraser cancelado.

Sejam todos bem-vindos a esta Casa.Efetivamente essa linha, essa nova

vertente vem trazer expectativa, esperança,capilaridade para a economia da região, porquenão só teremos a geração de energia, mas aprodução de sulfato de amônia para a utilização doinsumo básico, do fertilizante para a agricultura, acinza que é dotada no blende para a elaboração docimento. Hoje, em torno de 30% do cimentoproduzido no Brasil se utiliza cinza de carvãoimportado e carvão nacional.

Quero, antes de debater umacontestação sobre o Samu, com relação à decisãoda Justiça de Santa Catarina, novamentemanifestar minha solidariedade ética aos médicoscubanos que estão no Brasil.

Só no ano de 2012 o governo federalinvestiu R$ 812 milhões em equipes de saúde doSamu neste país, deputado Dóia Guglielmi, e temampliado os investimentos dos valores, como emSanta Catarina.

Ontem, deputado Kennedy Nunes,abordamos a forma como foram tratados ourecepcionados pelos médicos brasileiros, noaeroporto do Ceará, em Fortaleza, e também houveuma recepção parecida no Rio Grande do Norte. Onível foi de agressão e de violência verbal, queultrapassa os limites da ofensa pessoal e queentra no cenário da violência efetiva.

Por que a sociedade médica não seposiciona contra esse afronte que é a forma deterceirização do Samu e a forma de contrataçãodos profissionais no Samu em Santa Catarinapelas oito Regionais, srs. deputados?

Quanto aos subprodutos agregados nacadeia produtiva, vai-se desencadear um novoprocesso dentro da pesquisa de desenvolvimento einovação, a partir do centro de tecnologia depesquisa do laboratório da SATC, que já estáimplantado. Evidentemente que a partir dessemomento quebra-se um paradigma muito forte enasce, brota, jorra uma vertente de expectativa, deesperança de um segmento que foi a tábua desalvação dos momentos de estado de sítio que oBrasil esteve. E foi o carvão catarinense quemanteve acesa a chama das caldeiras da Cosipa,da Usiminas, das empresas metalúrgicas quedesenvolveram este país.

E o governo federal já implantou noBrasil ao todo próximo de 2.500 unidades deSamu atendendo a milhares de municípios emilhões de habitantes neste país. Diga-se depassagem, o Samu é um programa do nossopresidente Lula, desenvolvido no nosso governoe com recursos repassados. Porque quandodizem que o governo federal não repassarecurso integral para a equipe, temos que terclaro que na média e alta complexidade o que oSamu salva e evita de pacientes cominternações prolongadas reduz o custo degestão e manutenção dos hospitais públicos. Émenos investimento da parte que cabe aoestado na manutenção de pacientes noshospitais, deputado Taxista Voltolini.

Quando um dos médicos de cor negraentrava no aeroporto foi chamado de escravo, eum deles respondeu: “Vou ser, sim, escravo dosdoentes que vou atender no Brasil, em prol dasaúde desse povo”.

Então, quero parabenizar o dr. Ruan, eunão o conheço, é o nome do filho do nossodeputado Kennedy Nunes.

Uma jornalista do Rio Grande do Norteescreveu um artigo dizendo que as médicascubanas têm cara de empregadas domésticas.Vejam só a locução dessa jornalista - e vou falar delocução, porque estou transmitindo aqui o quedisse essa imbecil -, como se a profissão deempregada doméstica neste país fosse algumcrime ou alguma atividade que não houvessereconhecimento público.

Por essa razão, é um momentoextremamente oportuno, e penso que o carvãodeixa de ser o patinho feio, deputado DóiaGuglielmi, v.exa. que é da região carbonífera etambém um defensor desse setor, evidentementeque respeitando com muita propriedade asquestões ambientais, que busca uma eficiênciaatravés de concepção tecnológica de ponta,utilizada em países desenvolvidos, como a

Esse é um cenário de um governo quedesenvolve em política pública para o povobrasileiro e que, em Santa Catarina, ao chegar osrecursos, contrata uma empresa nefasta do estadode São Paulo para aqui terceirizar o Samu.

Então, que venha el pueblo hermano deCuba para atender os brasileiros que não têmmédicos para atendê-los.

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A doutora Sônia, quando o estado agoradiz que não tem condições de assumir o Samu, dizo seguinte: “Como é que desde 2006 o Samufuncionava bem e atendia bem e agora dizem quenão é possível, de uns dias para cá, acabar com oserviço terceirizado e voltar ao que era antes?”.

Preocupado com a integração dosimigrantes, o governador Vidal Ramos decidiutrabalhar exaustivamente na nacionalização doensino no estado de Santa Catarina.

revitalizar. Mas ao contrário, a secretaria doDesenvolvimento Regional fala em fechar a escola.

Os professores e os pais estãoapavorados com essa atitude impensada dogoverno e da secretaria da Educação, que queremcolocar abaixo uma história de 102 anos, sendoque a Escola Básica Conselheiro Mafra é o berçoda educação pública nacionalizada aqui de santaCatarina, porque até então as escolas eramparticulares, financiadas em parte ou totalmentepelos países que tinham imigrantes aqui.

O primeiro grupo escolar foi organizadona cidade de Joinville, em 1911. Tratava-se daEscola Básica Conselheiro Mafra.”Essa empresa terceirizada reduziu em

quase 300 os funcionários que atendiam àpopulação nas emergências e urgências do Samu.E essa redução de custo e esse enxugamentosignifica não atender devidamente à população.Até mesmo porque essa empresa terceirizada crioucritérios próprios para atender à comunidade, ouseja, que em determinadas circunstâncias o Samunão pode atender.

Resumindo, essa escola foi modelo paraa implantação do sistema educacional público doestado de Santa Catarina, e por lá passaramninguém menos do que o senador Carlos Gomes, oempresário João Hansen, fundador da Tigre S/A,Arnaldo Moreira Douat e talvez o nome de maiordestaque das artes plásticas, o catarinensereconhecido no mundo inteiro, o artista plásticoJuarez Machado.

Isso é uma vergonha. E volto a dizer queisso não pode acontecer. Joinville não vai permitirque isso aconteça, pelo menos da minha parte.

Muito obrigado!Então, solicito que as entidades

médicas deste país também se posicionem contraessa questão da terceirização do Samu, do jeitoque está aí. Isso, sim, nós temos que fazer.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)São 102 anos de história! O SR. PRESIDENTE (Deputado Jailson

Lima) - Passaremos ao horário reservado aoPartidos Políticos. Hoje, quarta-feira, o primeirohorário é destinado ao PT.

Ao relatar isso, a impressão é que estoufalando do centenário da escola e parabenizando,mas não é isso. Agora, essa escola que foi o berçoda escola pública nacional em Santa Catarina podedeixar de funcionar, pois está interditada desde ocomeço do ano passado. Isso mesmo, estáfechada desde o começo do ano passado.

Faço esse debate com muitatranquilidade, porque estamos aqui jáquestionando a terceirização do Samu, já faz unsdois, três anos, não é de agora.

Com a palavra o sr. deputado NeodiSaretta, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr.presidente, srs. deputados, sras. deputadas,estimados catarinenses que acompanham essasessão, visitantes que estão aqui presentes,preciso fazer alguns registros. E o primeiro é sobreuma sessão especial acontecida ontem, emhomenagem aos 30 anos da CUT, que mesmo quenem todos concordem o país é democrático eninguém há de negar o papel fundamental queessa central fez no país, nos últimos 30 anos, naluta pela democratização, na luta pela conquista edefesa dos direitos dos trabalhadores brasileiros.

Finalmente, a Justiça tomou umaposição final, dizendo que ou o governo reassumea Samu ou vai ter uma multa diária de R$ 50 mil,antes eram R$ 10 mil, para dar enfim destinosefetivos e condizentes com a necessidade do povocatarinense. Senão, não adianta o tal pacto pelasaúde, pagamentos por meritocracia, como foianunciado hoje, mais trinta centavos por habitantepara determinados programas, porque temos quecontextualizar a saúde como um todo. E aíesperamos que o governo, efetivamente, tomeposição na terceirização desse serviço.

A escola tinha 560 alunos matriculados,os quais foram distribuídos nas outras escolas.

Entendo o esforço de Santa Catarinapara cumprir e tentar investir em cada uma das295 cidades do estado. Mas quero alertar o gover-nador Raimundo Colombo de que é preciso olharcom mais carinho para certas questões. Infeliz-mente, neste caso, a secretaria de Educação doestado não tem acertado o tempo todo e nemsempre toma as melhores decisões, como essa defechar uma escola tradicional não só de Joinville,uma escola que representa para ao estado inteiro,digo mais uma vez, o berço da escola públicanacional em Santa Catarina.

Portanto, é uma história de luta quemerece ser ressaltada, citada. E ontem vivemosaqui um belo momento, na homenagem à CUT,pelos 30 anos de existência, das suas histórias,das suas lutas, das suas conquistas e ainda dassuas reivindicações.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy

Nunes) - Muito obrigado, deputado Jailson Lima. Antes que digam alguma coisa, essaescola não vive só do passado, se bem que pelopassado que tem já merecia a sua preservação. AEscola Conselheiro Mafra é importante ainda nosdias de hoje, pois acolhe mais de 500 alunos etem em média uma procura de 500 novos alunostodos os anos. Uma das justificativas para a suadesativação é que o colégio fica numa região semdemanda.

Peço a v.exa. que assuma a Presidênciapara que eu possa fazer uso da palavra. Portanto, queremos fazer esse registro,

neste horário destinado ao PT, nesta sessão.Antes, registro a presença do vereadorJosué Pereira, da cidade de Camboriú. Seja bem-vindo.

Queríamos fazer uma referência àpresença de dois ministros em Santa Catarina,nesta quinta e sexta-feira. Na sexta-feira, o ministroda Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp,estará aqui presente, através da Comissão MistaPermanente sobre Mudanças Climáticas, doCongresso Nacional. Estará sendo promovida umaaudiência pública para discutir os desastresnaturais. A audiência será realizada às 9h econtará com a presença de parlamentares catari-nenses e representantes da secretaria de DefesaCivil, da Fatma e da sociedade civil.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JailsonLima) - Com a palavra o sr. deputado KennedyNunes, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sr. presidente, srs. deputados, público que nosacompanha pela Rádio Digital, pela TVAL ecatarinenses aqui presentes, não tenho ohábito de ler discursos na tribuna, mas quandose trata de algo que tenho certeza de quevamos falar de história, e como é algo muitosério o que vou tratar aqui, vou pedir licençapara ler algumas anotações que fiz.

Pelo amor de Deus, srs. deputado! Umaescola que tem em média uma procura de 500alunos novos por ano não há demanda? E maisimportante do que isso é saber que a escola, porestar localizada na região central da cidade, éprocurada por pais de bairros distantes, queprecisam se locomover até o centro para trabalhare já aproveitam para deixar os seus filhos. Esse debate é importante, porque o

estado acabou de passar por mais um momentocom risco de inundação, em função das forteschuvas registradas a partir do dia 22 de agosto,quando novamente algumas cidades ficaram emalerta, principalmente no sul do estado. E têm sidofrequentes os problemas relacionados àsmudanças climáticas. Assim acredito que essedebate na sexta-feira será importante.

Estou aqui usando a tribuna para pedirencarecidamente ao secretário de Educação e aogovernador Raimundo Colombo que olhem comcarinho para a Escola de Ensino BásicoConselheiro Mafra, por sua importância na históriae por sua relevância na sociedade, ainda mais nosdias de hoje. São 102 anos de história. E há 102anos o governador Vidal Ramos considerou aEducação o maior problema do estado. Passadoum século, o governo do estado tem de novo odesafio de fazer pela Educação.

A escola pública teve início, em SantaCatarina, em 1911, deputado Ismael dos Santos,na Escola de Ensino Básico Conselheiro Mafra.

Leio aqui um trecho retirado do CadernoPedagógico de História da Educação, do Curso dePedagogia da Universidade Federal de SantaCatarina, de 2011, que foi enviado pela equipe daEscola Conselheiro Mafra, para os senhorestomarem conhecimento da importância e dovanguardismo do governo da época.

Outro evento importante a registrar é apresença da ministra Ideli Salvatti em SantaCatarina, mais especificamente em Joinville, paraduas ações importantes. A primeira delas trata-seda liberação de recursos para o município deJoinville, para obras do Programa de Aceleração doCrescimento e para obras também desaneamento. Uma segunda questão fundamental éa visita da ministra ao campus da UniversidadeFederal de Santa Catarina.

(Passa a ler.) Sabemos que a Educação se faz comexemplos. Tomem, pois, uma medida exemplar,governador e secretário da Educação. Mantenhamviva a memória da primeira escola pública de SantaCatarina; mantenham viva a sua capacidade deeducar e formar grandes nomes para a nossasociedade e não fechem e não acabem com aEscola Conselheiro Mafra, no centro de Joinville,que está interditada. E a outra parte ondefuncionava o Centro de Educação Padre Carlos,onde muitas crianças passaram por lá, inclusive aminha filha, hoje é abrigo de mendigos. É umavergonha.

“A história da Escola ConselheiroMafra de Joinville diferencia-se das demais porser o berço da educação pública no estado deSanta Catarina.

Em 1911, o governador Vidal Ramosconvidou o professor paulista OrestesGuimarães para reorganizar a instrução públicaem terras catarinenses, exercendo a função deinspetor-geral do ensino.

Quero citar o exemplo dessa visita,deputado Kennedy Nunes, para dizer do cresci-mento do ensino superior público e gratuito emSanta Catarina. A expansão da UniversidadeFederal de Santa Catarina é importante. Ela surgiue ficou concentrada por anos em Florianópolis,mas agora temos a expansão para Joinville,Araranguá, Blumenau, que também está em fasebem adiantada. E somada também à criação daUniversidade do Estado de Santa Catarina que hoje

Segundo diagnóstico do própriogovernante, a educação era o mais grave problemade Santa Catarina. Os imigrantes e seusdescendentes cresciam, prosperavam e criavamescolas particulares, espalhadas pelas colônias doestado, muitas vezes financiadas total ouparcialmente por seu país de origem.

Passe lá, deputado Taxista Voltolini,onde verá uma placa bem grande falando docentenário da escola, com o timbre do governo doestado, dizendo que vão construir, vão reformar,

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tem campus em Chapecó, estamos lutando pelasua expansão também. Isso traz um fortalecimentoimportante para o ensino superior público egratuito deste estado.

de 2004 para cá o governo praticamente dobrou oefetivo, mas mesmo assim o número de atendi-mento por servidor caiu quase 40%.

segurança pública, com toda a infraestrutura nasaúde, com ambulâncias e helicóptero.

O local reuniu mais de 40 mil pessoas,segundo o Kiko Cidade, presidente da FederaçãoCatarinense de Motocross. E isso serve dereferência em nível mundial, pois as imagens doque Santa Catarina proporcionou naquele eventoem questões de segurança são apresentadas emtodos os lançamentos de eventos dessamodalidade, em nível mundial, com fotografias,vídeos, mostrando a estrutura que Santa Catarinadeu.

Então, é preciso valorizar o servidor,para termos produtividade. Aumentou o número deservidores, mas reduziu a produtividade. Nóstemos mais médicos, mais funcionários na Saúde,e o número de atendimento, o número de cirurgiasreduziu.

Ao mesmo tempo, não podemosdeixar de cobrar da Udesc a sua expansãotambém. Há uma promessa de muito tempode que a Udesc iria se expandir,especialmente na região do meio-oeste.Anúncios foram feitos, fotografias forambatidas e havia a expectativa de que aUdesc seria instalada no meio-oeste. Masaté o presente momento isso não seconcretizou. E não estamos vendo luz nospróximos períodos para que isso seconcretize.

Sabemos que os profissionais da Saúdesão peças fundamentais na mudança do atualcenário e precisam ser valorizados. E é por meioda meritocracia e da profissionalização da gestãoque a saúde pública de Santa Catarina voltará aser referência positiva para o país. Disse tudo issoo secretário Antônio Gavazzoni, presidente doComitê de Gestão Hospitalar, criado para efetivaras ações estabelecidas pelo plano. E já verificamosalgumas mudanças, como no Hospital CelsoRamos, onde o número de pessoas aguardandocirurgia era muito grande. A emergência chegava aficar com 80 pessoas nessa área, aguardandopela cirurgia. E com o aumento do número desalas cirúrgicas e do atendimento, hoje o hospitalnão conseguiu zerar, mas não encaminha mais ocidadão para a sua residência, para ficaresperando ser chamado para uma cirurgia, comoas pessoas acabavam sendo tratadas eencaminhadas do modo que se encontravam paraas suas residências, ou ficavam em macas noscorredores do hospital.

Também estão montando essaestrutura para os dias de 13 a 15 de setembro, nomunicípio de São José, com a cobertura do Corpode Bombeiros, da Polícia Militar, da Polícia Civil.

Então, gostaria de fazer um apelo àdireção da Udesc e ao governo de estado, nosentido de que se pudesse tomar essa decisãodefinitivamente, porque há uma expectativa muitogrande para a instalação de um campus daUniversidade do Estado de Santa Catarina naquelaregião. Isso estaria complementando a expansãoda Universidade Federal de Santa Catarina, com ocampus de Blumenau, com esse reforço emJoinville, com Araranguá e Curitibanos e com aUniversidade Federal da Fronteira Sul, emChapecó, e a sua possível expansão, emConcórdia. Sem contar a presença que a Udesc játem em alguns locais como Lages, que éimportante e fundamental.

Parabéns ao Edison Oliveira, ao Nino, aoKiko Cidade e ao Rodrigo Eskudlark, que vieramtrabalhar por esse projeto.

Quero registrar também a presença dosvereadores que estão participando de um curso eque estiveram, no dia de hoje, em nosso gabinete,o Marino, o Gabriel Selupe, do município deItapiranga, o vereador Japonês, como é conhecido,o Olari e o prefeito André, do município de Águasde Chapecó, o vereador Leonir Tesck, do municípiode Campo Erê, o Márcio Bortolotto, o secretário deEsportes, nosso amigo Rui Mendonça, a equipe daFundação Hospitalar do município de Cunha Porã,o Elói, a diretora Graziela, a contadora Dalva, quetambém participaram, assim como a equipe dasecretaria de Desenvolvimento Regional domunicípio de Maravilha, com a Iolanda e a Elaine,que também estiveram em meu gabinete.

Amanhã, acontecerá uma audiência, emPalmitos, para discutir a questão da Udesc nomunicípio. Com isso teríamos uma rede de locaisde ensino público e gratuito federal tão necessáriae urgente para Santa Catarina.

Assim, acreditamos na determinação dosecretário Antônio Gavazzoni, da secretária daSaúde, e do secretário da Administração, poistodos estão imbuídos, por determinação do gover-nador Raimundo Colombo, em resolver essaquestão da saúde, agilizando os mutirões, aprodutividade, fazendo com que a saúde em SantaCatarina volte a ser referência. Então, o projeto foilançado, e temos que registrar o empenho dogovernador nessa questão.

Ouvi aqui a exposição do grande mestree companheiro deputado Kennedy Nunes sobre aEscola Conselheiro Mafra de Joinville. Sei quesomos saudosistas. E o deputado Kennedy Nunescom certeza conhece o município de Joinville milvezes melhor do que eu. Admiro aquela cidade.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy

Nunes) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PSD.

Mas só para registrar eu gostaria quemantivesse em pé, pelo resto da minha vida, oGrupo Escolar Almirante Barroso, onde me formeino Curso Primário. Tenho saudade da minhaprimeira professora. E esse colégio também deveter lá em Canoinhas os seus 70 anos, no mínimo.

Outro assunto que queremos abordaré relativo à educação, ao esporte de SantaCatarina. Nós aprovamos nesta CasaLegislativa um requerimento para a inclusão dojiu-jitsu como esporte nos Jogos Abertos deSanta Catarina. Houve uma tramitação nessesentido via governo do estado, secretaria deestado de Turismo, Cultura e Esporte eFesporte. E recebemos a resposta onde amesma, junto com a Federação Catarinense deJiu-jitsu, está elaborando o projeto para ainclusão da modalidade nos jogos Abertos deSanta Catarina. Na primeira vez participarácomo esporte de apresentação e depois efetiva-mente será incluído como competição nosJogos Abertos de Santa Catarina.

Com a palavra o deputado MaurícioEskudlark, por 14 minutos.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados,público que nos acompanha pela TVAL, temosalguns assuntos importantes para registrar.

Quero registrar e entendo o que osmoradores também querem, a comunidade quer,assim como a Associação de Pais e Professores,que o governo do estado tem destinado recursospara a construção de vários colégios no municípiode Joinville.

Gostaria de dizer que o governadorRaimundo Colombo anunciou hoje um novoplano de gestão da saúde. Trata-se de umagestão compartilhada, com a participação dosadministradores, dos médicos, dosenfermeiros, dos sindicatos, fazendo adiscussão do que efetivamente pode sermelhorado no estado de Santa Catarina. Esseplano foi coordenado com a participação devárias secretarias, sob a coordenação dosecretário da Fazenda, sr. Antônio Gavazzoni.

Foi apresentado um projeto em 2011, ehouve uma reivindicação da comunidade, para areforma do Colégio Celso Ramos, de Joinville, nobairro Bucarem. E o governo do estado anunciouagora R$ 4,5 milhões para a reforma, parainvestimento no Colégio Celso Ramos de Joinville.O jiu-jitsu é uma arte que busca o

equilíbrio, o respeito e a formação dapersonalidade, que tem em Santa Catarina quasedez mil praticantes. Então, parabéns à equipe daFesporte, pois conversamos com eles na aberturados Jogos Abertos, em São Miguel d’Oeste. Eesses encaminhamentos já foram conduzidos, nosentido de que o jiu-jitsu possa, a partir do próximoano, fazer parte dos Jogos Abertos de SantaCatarina.

Ainda não há previsão para o começo daobra, já que o edital de licitação ainda está sendoelaborado. Mas o projeto já foi apresentado. Ecomo dizem todos, sempre é aberta uma brechapara a esperança.

São três medidas provisórias, umadelas vai instituir mecanismo para a produtividademédica no estado, no programa Proatividade,profissionalização, da gestão dos hospitaispúblicos estaduais, programa Progestão,institucionalização de mutirões permanentes, oPromutirão, e agilidade das compras efetuadaspela secretaria de Estado da Saúde.

É uma escola que será revitalizada compaisagismo, ampliação de espaço, salas de aulacom mais tecnologia, lousas digitais, tablets paraos professores, e a expectativa é que o edital paradefinir a empresa que fará a reforma dessa escolaseja imediato. Serão 22 salas de aula, laboratóriode línguas, laboratório de Sociologia, Química eFísica, quadra poliesportiva.

A outra destina R$ 0,30 mensais porhabitante para que os municípios catarinensesampliem a realização de consultas e exames demédia complexidade.

Recebemos, hoje, aqui, em nossogabinete, a visita do presidente da FederaçãoCatarinense de Motociclismo, para falar sobreos projetos para o estado de Santa Catarina.Veio juntamente com o meu filho, RodrigoEskudlark. Eles estão trabalhando naprogramação da 6ª Etapa do CampeonatoBrasileiro de Motocross, que deverá ter umaetapa no município de São José, de 13 a 15 desetembro deste ano. Portanto, fizeramtratativas com a prefeita Adeliana Dal Pont, ovice-prefeito José Natal Pereira. E com o apoiodo governo do estado vão realizar esse evento.

A terceira medida provisória cria oitocentrais reguladoras regionais para organizar asinternações hospitalares, consultas e exames doscatarinenses usuários do SUS.

Então, espero que se encontre amelhor solução para a Escola de EducaçãoBásica Conselheiro Mafra, de Joinville, masquero registrar também os grandesinvestimentos do governo do nosso estado naárea de Educação.

É fato que os problemas da saúdepública não são causados por falta de recurso,pois cada ano o governo investe mais na área. E ogoverno do estado de Santa Catarina tem investidona área da Saúde.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputadoMaurício Eskdlark.

Também, aqui, em Santa Catarina,principalmente na maioria das cidades, não é afalta de médicos a causa dos transtornos, porque

O estado tem dado cobertura na provainternacional do campeonato mundial, realizadoem Canelinha, em que houve a participação da

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 1 1

Esta Presidência suspende a sessãoaté as 16h. Não há mais oradores inscritospara o horário dos Partidos Políticos, sendo quea sessão será reaberta na Ordem do Dia.

Finanças e Tributação, de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0285/2013, de autoria dodeputado Dado Cherem, que declara deutilidade pública a Associação Viva Bicho deProteção aos Animais, do município deBalneário Camboriú .

Em discussão.(Pausa)

Está suspensa a sessão. Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon)(Faz soar a campainha.) - Estáreaberta a sessão.

Em votação.Ao presente projeto foi apresentada

emenda substitutiva global.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Passaremos à Ordem do Dia.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça, deTrabalho, Administração e Serviço Público.

A Presidência comunica que acomissão de Constituição e Justiça apresentouparecer contrário ao Projeto de Lei n.0062/2013 e que o mesmo terá o seuencaminhamento conforme o RegimentoInterno.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0108/2013, de autoria dodeputado Padre Pedro Baldissera, que declarade utilidade pública a Associação Amigos dasComunidades, de Herval d’Oeste.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Comunica, outrossim, que acomissão de Saúde apresentou parecerfavorável aos Ofícios n.s: 0038/2012,0087/2013, 0135/2013, 0173/2013,0175/2013, 0186/2013, 0227/2013,0232/2013, 0237, 0248, 0260, 0266, 0267,0273, 0278, 0290, 0291, 0296, 0298, 0309,0312, 0325, 0333, 0362, 0373, 0374, 0375,0380, 0381, 0386, 0401, 0406, 0410, 0445,0458, 0465, 0466, 0472, 0496 e 0590/2013,todos de entidade social.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Em discussão.Aprovado.(Pausa)Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0239/2013, de autoria dodeputado Darci de Matos, que institui o DiaEstadual do Zootecnista no estado de SantaCatarina.

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e deAgricultura e Política Rural.

Aprovado.Votação da redação final do Projetode Lei n. 0213/2013. Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0155/2013, de autoria dodeputado Dado Cherem, que declara deutilidade pública o Grupo Escoteiro Leão doMar, 048-SC (Gelmar - 048), do município deBalneário Camboriú.

Não há emendas à redação final.Em discussão.

Em votação.(Pausa)

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram. Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovada.

Em votação.Ao presente projeto foi apresentadauma emenda substitutiva global.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0275/2013. Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Não há emendas à redação final.Aprovado.

Em votação.O Sr. Deputado Manoel Mota - Peço a

palavra, pela ordem, sr. presidente.Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Em discussão.(Pausa) O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Manoel Mota.

Aprovada.Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Votação da redação final do Projetode Lei n. 0340/2013. O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -

Quero, com muita honra, registrar a presençado prefeito municipal de Araranguá, minhacidade, Sandro Maciel, acompanhado de doissecretários municipais, que nos dão a honra desua presença neste Parlamento.

Em votação.Não há emendas à redação final.

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.Em votação.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0176/2013, de autoria dodeputado Joares Ponticelli, que declara deutilidade pública a Fundação Angelino Rosa,com sede no município de Governador CelsoRamos.

Aprovada.Votação da redação final do Projeto

de Lei n. 0344/2013.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários, conformedetermina o Regimento Interno, as Indicaçõesn.s 0534/2013, de autoria do deputado NeodiSaretta; 0535/2013, de autoria do deputadoMauro de Nadal; 0536/2013, de autoria dadeputada Ana Paula Lima; 0537/2013, deautoria do deputado Taxista Voltolini.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Ao presente projeto foi apresentada

emenda substitutiva global.Aprovada. Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça, deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0133/2013, de origemgovernamental, que autoriza a concessão deuso de imóvel no município de Florianópolis(desenvolvimento de atividades do ProgramaCVV de Prevenção do Suicídio).

Esta Presidência comunica quedefere os seguintes requerimentos n.s0916/2013 e 0917/2013, de autoria dodeputado Carlos Chiodini; 0918/2013, deautoria da deputada Angela Albino; 0919/2013e 0920/2013, de autoria do deputado NilsonGonçalves; 0921/2013, de autoria dodeputado Padre Pedro Baldissera; 0922/2013,de autoria da deputada Dirce Heiderscheidt;0923/2013, de autoria da deputada Ana PaulaLima; 0924/2013 e 0925/2013, de autoria dodeputado Antônio Aguiar; 0926/2013 e0927/2013, de autoria do deputado NeodiSaretta; 0928/2013, de autoria do deputadoDirceu Dresch.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação, de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.

Em discussão.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0256/2013, de autoria dodeputado José Milton Scheffer, que declara deutilidade pública o Centro de ReabilitaçãoHumana Fazenda São Jorge II, de Araranguá.

(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça, deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Moção n. 0086/2013, de autoria dodeputado Manoel Mota, a ser enviada aocomandante-geral da Polícia Militar e aocomandante-geral do Corpo de BombeirosMilitar do Estado de Santa Catarina,manifestando apoio às reivindicações salariaise melhorias nas condições de trabalho.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0220/2013, de origemgovernamental, que autoriza a doação deimóvel no município de Florianópolis (atendi-mento à educação infantil).

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.

Em discussão.Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, de

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

(Pausa)

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/201 3

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

do processo de tramitação desse projeto de leicomplementar. E, na semana que vem, no dia quehouver o quórum qualificado, votaremos esseprojeto que é do anseio dos servidores doMinistério Público estadual.

O que temos notado é que existeentre os praças, que é a categoria em quedebatemos mais este assunto, porque delafaço parte e para cá vim com o objetivo derepresentá-la, é uma dúvida enorme comrelação a isso. Porque para parte dosservidores a proposta de subsídio é um poucomais interessante ou menos desinteressantedo que a proposta da gratificação de 60%, queé mais interessante para alguns subgrupos,mesmo da categoria dos praças, e maisinteressante para outros.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada. Quero também fazer referência ao

debate que está havendo sobre a remuneraçãodos servidores da Segurança Pública do estado deSanta Catarina, policiais militares e civis,bombeiros militares e servidores do Instituto-Geralde Perícia. Os servidores do sistema prisional játiveram a negociação salarial com o governo,pouco tempo atrás, e nessa rodada não estão.

Moção n. 0087/2013, de autoria dabancada do PP, a ser enviada ao ministro daSaúde, apelando pela implantação de umhospital-geral em Capivari de Baixo, quepossibilite entre outros o atendimento ao setorde psiquiatria infantil.

Então, existe uma enormeconfusão, uma dificuldade de tomar umaposição com relação a isso, especialmenteporque não existe proporcionalidade entre omaior e o menor salário. Nós teremossalário variando entre R$ 4.500,00 e R$26.000,00. E aí, quando se vê essastabelas e avalia-se a partir delas,especialmente o pessoal que não está nabase, porque é um soldado que está nabase, que é a maioria, leva-se um espanto,porque fica uma proporção bastantediferenciada ou, permitam-me a redundância,uma proporção desproporcional.

Em discussão.As propostas apresentadas pelo

governo são de um prazo de pagamentoabsurdamente longo, extenso. Qualquerproposta que prevalecer o governo pretendepagar em três parcelas: a primeira em agostode 2014, a segunda em agosto de 2015 e aúltima em dezembro de 2015. Portanto, sãodois anos e meio para pagar.

(Pausa)

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.Já se falava aqui, no governo anterior,

e os deputados do PP faziam muita referência aisso, que o parcelamento que o governo LuizHenrique da Silveira propunha para osservidores era mais elástico do que o dasCasas Bahia. O deputado Kennedy Nunesapelidou de Magazine Luizão, porque tinha oprazo mais longo no parcelamento doincremento salarial dos servidores.

Moção n. 088/2013, de autoria dabancada do PP, a ser enviada ao coordenadordo Fórum Parlamentar Catarinense, noCongresso Nacional, apelando por medidasemergenciais para que seja anulada a portariaque fechou o posto da Anvisa, no aeroporto deChapecó.

Portanto, essas questões estãoprovocando bastante debate no interior dacategoria, e a Aprasc e a diretoria têmdiscutido. Haverá assembleias regionais naspróximas semanas e depois em nível estadual,evidentemente, para refletir a nossa posiçãoneste Parlamento. E naquilo que nos couber nodebate com a categoria das autoridades dogoverno e do comando da Polícia Militar,evidentemente que se vai respeitar a posição ea opinião da maioria dos praças da PolíciaMilitar e do Corpo de Bombeiros, assim como asolidariedade aos demais servidores daSegurança Pública no estado.

Em discussão.

(Pausa) Temos agora outro governo, masparece que os parcelamentos do aumentosalarial ao invés de diminuir para um prazomais curto alongaram-se para dois anos e meio.É mais da metade de um mandato de gover-nador. Considerando que temos um ano e meiopara terminar o mandato do atual governador, ogoverno está sugerindo que essa negociaçãosalarial com os servidores da SegurançaPública seja paga no próximo mandato. Aliás, amaior parte desse incremento será pago nopróximo mandato, porque nesse mandato serápaga apenas uma primeira parcela, daqui a umano, que vai ser a exatos dois meses daeleição de 2014.

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.

Pedido de Informação n. 0084/2013,de autoria do deputado Carlos Chiodini, aogovernador do estado, solicitando informaçõesreferentes às obras de implantação epavimentação da rodovia SC-122, em RioNegrinho.

O governo está negociando tudo parapagar no próximo mandato, ou para o próximogoverno pagar, respeitando a autonomia doprocesso eleitoral em outubro do ano que vem,quando o povo catarinense voltará às urnaspara dizer quem será o governador a partir dejaneiro de 2015. Assim, o governo atual estánegociando com todo mundo para dar umaprimeira parcela de um terço de qualquer valorque seja discutido dois meses antes daeleição, jogando a maior parte para que ofuturo governo pague, mesmo que seja aprópria coligação governante a ganhar aeleição.

Em discussão.Então, o governo do estado está

fazendo negócio com os servidores daSegurança Pública, está negociando, parapagar em dois anos e meio, sendo que a únicaparcela deste mandato aconteceria a doismeses da eleição. E aí, se os servidoresaceitam isso como possibilidade, todanegociação é possível.

(Pausa)

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.As propostas apresentadas, pelo

governo, para os servidores da SegurançaPública, especialmente para os militaresestaduais, são: a criação da gratificaçãoequivalente a 60% do vencimento básico quechamamos de soldo e um acréscimo de 30% daremuneração total a ser pago em dois em meio.Com certeza, se o governo tivesse mantido umadata base e feita a reposição do ano quepassou, deste ano e dos dois próximos anos,teríamos o incremento salarial da mesmaordem ou parecido.

Fim da pauta ordem do Dia. Então, fica um prazo largo, como nasCasas Colombo - não é mais Magazine Luizão,mas Casas Colombo - uma rede de lojas noestado catarinense. Ainda é mais largo o prazode pagamento, mais extenso do que já o era noMagazine Luizão, no governo anterior.

Passaremos à Explicação Pessoal.

Inscrito o deputado Sargento AmauriSoares, a quem concedo a palavra por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, srs. deputados epúblico que acompanha esta sessão, tínhamosem pauta, na tarde de hoje, o PLC que trata daremuneração dos servidores do MinistérioPúblico estadual, mas infelizmente nãoconseguimos deliberar por falta de quórumqualificado. Há bastantes deputados emplenário, mas o número não foi suficiente paravotar.

Assim, continuaremos esse debatenos próximos dias.

Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. PRESIDENTE (Deputado RomildoTiton) - Não havendo mais oradores inscritos, livrea palavra a todos os srs. deputados.

Outra proposta é o pagamento porsubsídio, mudar a modalidade. Não temos maissoldo, não temos mais adicional de tempo deserviço, estímulo operacional. É o equivalente àhora extra mais adicional de permanência. Issotudo acabaria. Assim teria um subsídio paratodos os militares estaduais e uma indenizaçãode atividade para aqueles que estivessemprontos para o serviço, em atividade e semdispensa médica, para garantir, para manter aturma trabalhando. Essa é a intenção dogoverno na proposta do subsídio.

(Pausa)

Não havendo mais quem queira fazeruso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para amanhã, à hora regimental, coma seguinte Ordem do Dia: matérias emcondições regimentais de serem apreciadaspelo Plenário.

Quero saudar a presença aqui dosindicato dos servidores do Ministério Públicodeste estado e dizer que, pelo que percebo,suprimida aquela emenda que andava pairando noprojeto, a proposta é consensual. Então, na minhaavaliação, trata-se apenas de um tempo para que oprojeto seja aprovado, e creio que não tem motivopara apreensões com relação a novas interrupções Está encerrada a sessão.

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 1 3

ATA DA 073ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 29 DE AGOSTO DE 2013PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

Às 9h, achavam-se presentes os seguintes srs.deputados: Aldo Schneider - Ana Paula Lima -Angela Albino - Antônio Aguiar - Arnaldo Moraes- Carlos Chiodini - Dado Cherem - DirceHeiderscheidt - Dirceu Dresch - Dóia Guglielmi -Gelson Merisio - Gilmar Knaesel - Ismael dosSantos - Joares Ponticelli - Jorge Teixeira - JoséNei Ascari - Luciane Carminatti - Manoel Mota -Marcos Vieira - Maurício Eskudlark - Mauro deNadal - Moacir Sopelsa - Narcizo Parisotto -Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera -Romildo Titon - Sargento Amauri Soares -Serafim Venzon - Silvio Dreveck.

coisa cujo resultado vai acontecer de formaimediata. E não é esse o presente caso, já queo governo diz que só poderá desembolsarqualquer coisa, em qualquer propostadiscutida, em agosto do ano que vem, querdizer daqui a um ano. Então, ter pressa pararesolver uma situação como essa não éprudente, não é inteligente, ainda mais quandose tem muitas dúvidas acerca das propostasapresentadas, pois, como já disse, nenhumadelas agrada de forma uniforme o conjunto dosservidores da Segurança Pública. Nem mesmodentro do segmento dos praças ou da base daPolícia Civil existe proposta que agradeuniformemente. Existem aspectos quefavorecem mais quem está aposentado eoutros que favorecem menos quem estáaposentado e mais quem está na ativa.

Santa Catarina, que diz que respeitao estado democrático de direito, não deu bolapara a decisão do Supremo e ficou mandandopeças jurídicas para o TJ até que umdesembargador iluminado conseguiu uma formade dar uma decisão que permite ao governo deSanta Catarina desrespeitar o Supremo TribunalFederal.

Mas isso não foi problema também,deputado Neodi Saretta e demais deputados,porque alguns meses depois eu recebi no meugabinete, e creio que v.exas. receberam nosseus também, um convite do atual presidentedo Tribunal de Contas do Estado de SantaCatarina para uma sessão daquele tribunal emhomenagem ao ministro Ayres Britto. Ou seja -e a expressão que me vem à mente, deputadoPadre Pedro Baldissera, infelizmente não éconveniente que eu use nesta tribuna -,desrespeitaram a decisão do Supremo - essa éa expressão possível que me ocorre usar -,ofereceram uma condecoração ao ministro quefoi desrespeitado e convidaram todos parajantar com ele.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior. Então, neste momento a pressa é

uma péssima conselheira para os praças daPolícia Militar, do Corpo de Bombeiros e talvezpara outros segmentos da Segurança Pública.Ter pressa para fechar uma negociação cujoresultado prático vai demorar um ano paraacontecer, só se estiver muito claro que anegociação é muito boa, por isso vamoscontinuar debatendo, discutindo e trabalhandono sentido de melhorar as propostas.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados.Passaremos às Breves Comuni-

cações.Inscrito o sr. deputado Sargento

Amauri Soares, a quem concedemos a palavrapor até dez minutos.

Esse é o modus operandi dessaRepública? Aliás, com esse modus operandinão deveria ser chamada de República. Pareceque estamos no período entre 1500 e 1822.Isso aqui é uma monarquia das maisatrasadas. É impossível acreditar porquequalquer juiz que assine qualquer coisa contraum sindicato, um movimento social, aquilo valena hora. Mas infelizmente, qualquer decisãojudicial que se refira à gloriosa Polícia Militar,da qual eu faço parte, é acatada na hora, ouaté antes da decisão judicial.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, srs. deputados,conforme deu para perceber na leitura da ata,fui o último usar esta tribuna na tarde de onteme estou sendo o primeiro a usar nesta manhã.E eu não sei se isso é bom, deputado NeodiSaretta, porque quem está mais na beirada derepente pode cair, especialmente na hora emque reprisam as sessões e escolhe-se somenteo miolo, tendo em vista o espaço mais limitadoda nossa TVAL.

Quero retomar também o tema de umacontecimento importante desta semana e quealguns deputados da Oposição registraramdesta tribuna, que é a decisão judicial quedetermina, mais uma vez, que o governo doestado de Santa Catarina se abstenha derepassar recursos da secretaria da Saúde paraa SPDM - Associação Paulista para oDesenvolvimento da Medicina -, que ganhadinheiro público para tomar contapessimamente do Samu - Serviço de Atendi-mento Móvel de Urgência -, e do Hospital deAraranguá. Aliás, os vereadores de Araranguá,do partido governador, do PP, do PMDB e doPSDB, vieram a esta Assembleia na semanapassada para dizer: “Comissão de Saúde,socorra-nos! A cidade e o povo de Araranguánão merecem ser mal atendidos, mal tratados,ignorados e humilhados por esse grupo privadoque veio de São Paulo para sugar o nossodinheiro e nos tratar de forma tão indigna”.

Evidentemente caberia umaintervenção à luz da lei e à luz da Constituiçãoque nos rege, se este país fosse uma repúblicae não uma balbúrdia, um conluio de poderescom os interesses privados.

Mas quero fazer referência a umponto que falei na tarde de ontem, ou seja, anegociação dos praças da Polícia Militar e doCorpo de Bombeiros com o governo do estadoacerca da questão salarial. Evidentemente quenuma proposta que busca mudar radicalmentea mobilidade da forma de pagamento dos venci-mentos dos militares estaduais e dos outrosservidores da Segurança Pública, há que se terpreocupação também com outros aspectos dosdireitos desses servidores, como a nãoestagnação na carreira por mais de 20 anos,como tem acontecido até hoje, além, é claro,da jornada de trabalho, porque se adotarem osubsídio não cabe o pagamento de hora extrana modalidade de subsídio, e aí o governoaponta o banco de horas como solução.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - O próximo orador inscrito é osr. deputado Padre Pedro Baldissera, a quemconcedemos a palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO PADRE PEDROBALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados,quero novamente trazer presente a esta tribunaalgumas questões que dizem respeito àbarragem de Abdon Batista, até pelo fato deque as coisas avançaram um pouco.

Pois bem, o governo recorreu e oTribunal de Justiça parece que deu maisuma embarrigada na coisa e disse que ogoverno pode continuar repassando dinheiropara a SPDM, no caso do Samu. Aliás, oTribunal de Justiça tem sido eficiente emburlar as decisões do Supremo TribunalFederal. O Tribunal de Justiça de SantaCatarina tem sido eficiente em passar umverniz de legalidade sobre um assunto cujomiolo o Supremo Tribunal Federal já disseque é ilegal.

Na tarde de ontem estivemosreunidos, durante quase duas horas, noMinistério Público Federal com uma repre-sentação dos atingidos pela construção dabarragem Garibaldi, no rio Canoas. Lá, o dr.Marcelo Mota, que é o procurador-chefe,atendeu-nos e ouviu pacientemente o relato dasfamílias atingidas, mais de 200, que nãoreceberam e não estão incluídas nospagamentos de indenização por parte daTriunfo, que é a empresa que construiu areferida barragem.

Nós estamos preocupados porquepodemos ter os nossos policiais e bombeirostrabalhando todas as sextas-feiras, todos ossábados e domingos, com a segunda-feira defolga, porque isso prejudica sobremaneira a suavida social. Historicamente, quando nãotínhamos uma lei sobre a jornada de trabalho, avida social dos militares era muito maisprecária, levando, inclusive, à desorganizaçãofamiliar, à perda de referência com relação aum viver sadio em sociedade.

Houve uma decisão, deputado NeodiSaretta, do ministro Ayres Britto, que à época,inclusive, era o presidente do Supremo TribunalFederal, dizendo que o estado de SantaCatarina não pode contratar essa organizaçãosocial para tocar o Samu - o ministro AyresBritto, que à época era o presidente. E isso foiaprovado, está decidido pelo Supremo TribunalFederal.

Quanto ao alegado erro de cálculo daextensão do alagamento existem váriasinterrogações: será que a empresa de fatoerrou no cálculo ou, de uma forma ou de outra,tentou enganar a Fatma e as famílias atingidas,

Por outro lado, é preciso frisar quepara os praças a pressa neste momento éinimiga de uma boa negociação, porque há dese ter pressa quando se vai negociar alguma

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/201 3

que perderam, inclusive suas plantações, poistudo ficou debaixo d’água. Para chegar atésuas casas as pessoas precisam pegar umbarco e passar por dentro do lago. Isso semfalar nas centenas e centenas de araucáriasque estão totalmente submersas, além deoutras árvores nativas.

e do vereador Abrahão Mussi, de Três Barras.Sejam todos bem-vindos.

Assim, gostaríamos apenas decolocar o que de fato esse programa poderáoferecer ao estado de Santa Catarina. Emsíntese, estamos propondo o seguinte:

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Maurício Eskudlark.

1. Diagnóstico da situação dascomunidades terapêuticas;

2. Cadastramento dessasorganizações (e hoje há em torno de 150comunidades no estado);

Outro fato que me causou espécie foique as estradas novas feitas pela própriaempresa ficaram submersas, assim como anova rede elétrica da Celesc.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, gostaria de registrar avisita de amigos de Celso Ramos e dos vereadoresEloir Rogério Pimel, Arno Adelir e Eliseu Alves daSilva, de Santa Terezinha do Progresso. Sejambem-vindos à nossa Casa legislativa.

3. Tipificação, classificação ereadequação das organizações conformedispõe a RDC n. 29, lei federal que estabeleceas normas da Agência Nacional de VigilânciaSanitária (Anvisa);

Tudo isso é um crime! É umaviolência terrível contra aquelas famílias, contraaquela população! Mas percebemos que oMinistério Público do Estado de Santa Catarinaestá mudo! Caminha para frente e para tráscom os donos da empresa, fazendo de contaque desconhece a situação de desespero quemais de 200 famílias estão vivenciando dia adia diante do capital. Infelizmente, em nome docapital estão perpetrando a desgraça decentenas de pessoas.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Passaremos ao horáriodestinado aos Partidos Políticos. Hoje, quinta-feira, o primeiro horário pertence ao PSD.

4. Capacitação de profissionais decomunidades terapêuticas (lembrando que 60%desses recursos deverão ser investidos empessoal - psicólogos, médicos, assistentessociais e psiquiatras - e 40% na manutençãodas casas);

Com a palavra o sr. deputado Ismaeldos Santos, por até 14 minutos.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Sr. presidente, sras. deputadas, srs.deputados, nossa saudação aostelespectadores da TVAL, aos ouvintes daRádio Alesc Digital e aos que prestigiam estasessão nesta manhã de quinta-feira.

5. Elaboração e validação deprotocolos de prevenção, acolhimento etratamento;O Ministério Público Federal estará na

região com uma equipe técnica verificando inloco a real situação, a fim de tomar asprovidências necessárias. Não dá mais ficarinerte diante do que o capital vem fazendo emnome do lucro! Além de tudo isso, até a própriaJustiça - e achamos isso estranhamenteengraçado - concedeu um interdito proibitório afim de que o bispo dom Irineu Roque Scherernão se aproximasse a menos de 2.500m. Tudoisso porque ele assumiu a defesa das famíliasinjustiçadas, oprimidas, indefesas, que tiveramseus direitos violados. O descumprimento dointerdito proibitório acarretará uma multa de R$10 mil por dia. E, pior de tudo, o próprioMinistério Público Estadual colocou no interditoproibitório que, se necessário, fosse usadaforça policial contra as manifestações e aorganização daquela gente.

6. Oferta de suporte/acolhimento de1.200 dependentes químicos, sendo 900maiores de 18 anos, no valor de R$ 1.000,00per capita, e 300 vagas para menores de 18anos, no valor de R$ 1.500,00 per capita.

Infelizmente, hoje é um dia triste paraa democracia brasileira com a não cassação deum deputado que saiu literalmente de trás dasgrades para ir ao plenário e por 24 votosacabar safando-se de uma cassação. Tristepara a história democrática deste país e paranós, parlamentares. Fica a esperança e aexpectativa de uma nova geração de políticoscomprometidos com a ética, com a moral, comprincípios, com valores, a fim de que possamosexercer o nosso mandato de cabeça erguida,podendo sair nas ruas dizendo que vale a penaestar na política que é, na verdade, a arte defazer o bem, a arte de governar e de liderarpessoas, a arte de encurtar distâncias, mas,acima de tudo, a arte da seriedade no trato dacoisa pública. Que seja um capítulo passado eque de fato a borracha da democracia façaesquecer a triste novela a que assistimosontem no Congresso Nacional.

Trata-se de uma produçãotecnológica, algo inovador no Brasil, eu diria.Tive a oportunidade de conhecer trabalhos emBrasília, Minas Gerais e São Paulo, e eles nãotêm o que nós estamos propondo em SantaCatarina, levando a academia para junto dascomunidades terapêuticas, inclusive compossibilidade de bolsas para graduandos,mestrandos e doutorandos.

Como disse, trata-se de umaverdadeira produção tecnológica informatizadade acompanhamento dessas casas, comvalidação desses protocolos deprevenção/acolhimento, com a perspectiva determos um telefone 0800, para que qualquermãe ou pai, de qualquer parte do estado,possa saber o que fazer quando se depararcom um parente, com um filho ou amigodependente químico.

É impressionante que mais uma vez oaparato estatal seja utilizado em prol do capital enão em defesa do cidadão, do ser humano, doinjustiçado, que teve violados os seus direitosfundamentais! Espero que sejam tomadas asprovidências justas e necessárias em defesadaquela população desamparada, que se alimentade uma perspectiva muito grande.

Sr. presidente, ainda precisorepercutir a conquista desta semana, que foio projeto Reviver. E ao fechar oscomentários nesta Casa acerca do termo decompromisso que foi assinado entre ogoverno do estado, no comando a secretariaestadual de Assistência Social, e esta Casa,através da comissão de Combate às Drogas,gostaria de compartilhar com ostelespectadores o depoimento a que tivemosa oportunidade de assistir no auditórioAntonieta de Barros, na última terça-feira.

Vamos fazer um trabalho de pesquisade avaliação do cuidar e principalmente dareinserção familiar e social, que é muitoimportante para que quando esse dependentequímico sair, depois seis, sete, oito, novemeses do programa terapêutico, possa ser bemencaminhado. Teremos ainda a validação eimplementação de um sistema de informação(banco de dados) de vulnerabilidade social comcadastro dos adictos; elaboração de materialinstrucional com cartilhas e a elaboração evalidação de um portal deorientação/observatório sobre as políticas dedrogas ilícitas.

Antes de encerrar, sr. presidente,gostaríamos de dizer que já realizamos váriasaudiências com relação ao Conselho de DireitosHumanos. O projeto já tramita nesta Casa eesperamos que o mais brevemente possível eleseja apreciado e votado por este Plenário, umavez que será uma grande ferramenta na defesade direitos violados.

Além disso, estaremos hoje emChapecó, deputado Neodi Saretta e deputada AnaPaula Lima, nossa líder, reunidos com várias lide-ranças ligadas à juventude, dando início àconstrução de debates sobre o referido conselho.

(Procede-se à exibição de vídeo.)Esse jovem que ainda está no Centro

Terapêutico Vida, em Blumenau, ganhou umaherança de R$ 40 mil e em dois meses gastoutudo com crack. Hoje, após seis meses decasa, mostra a determinação de superar adependência química e aí entra a importânciado Reviver.

Enfim, a proposta do Reviver estáconsubstanciada nessas ações e o programase propõe de fato a dar atenção ao dependentequímico, algo inédito, algo singular. Cerca detrês mil vagas são oferecidas hoje pelascomunidades terapêuticas e o governo doestado se propõe a financiar pelo menos umterço dessas vagas, ou seja, mil vagas.

Já há sete audiências previstas, queserão coordenadas pela comissão deLegislação Participativa, que é o órgão apto arealizar os debates que se referem ao projetode lei, no sentido de aperfeiçoá-lo. Estaremos,então, construindo todo um organograma dereuniões, de audiências para que possamos terefetivamente uma grande parcela da juventudeparticipando desse nesse debate e ajudando aconstruir o Conselho Estadual da Juventude.

Gostaria de mostrar algumasimagens do evento que foi extremamenteconcorrido. E quero aqui mais uma vezagradecer a esta Casa; aos deputados que sefizeram presentes; aos membros da comissão,na pessoa da deputada Ana Paula Lima; àscomunidades terapêuticas; à UniversidadeFederal de Santa Catarina; à Udesc; e ao grupoDTV, que entoou uma canção sensibilizandotodos nós e que foi aplaudido de formaentusiástica.

É um pequeno passo do ponto devista estatístico, mas um gigantesco passo doponto de vista social, em especial com relaçãoàs famílias e à segurança pública.Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR) Nós dissemos na solenidade deassinatura desse termo de compromisso quede cada dez crimes cometidos em SantaCatarina, segundo a secretaria de SegurançaPública, pelo menos sete envolvemnarcotráfico. Portanto, vamos parar de enxugargelo, sim, e vamos dar uma resposta concretaà questão da segurança pública no estado,tirando esses jovens das ruas e dando-lhes umespaço acolhedor, um espaço onde de fato

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, asra. deputada Ana Paula Lima.

(Procede-se à apresentação deimagens.)

Aí vemos a manifestação popular, osrepresentantes do Conselho Estadual deEntorpecentes, o governador e o secretariado,que se fizeram presentes para a assinatura doprotocolo.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente, quero registrar a visita dealunos e professores da Escola BásicaProfessora Zulma de Souza Silva, de Blumenau,

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 1 5

possam dizer “não” às drogas e optar pelavida.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PMDB.

anos, abriu vários cursos federais nessa áreaporque realmente faltam profissionais médicos noBrasil. O que temos que entender é o seguinte: oprograma Mais Médicos terá uma duração de trêsanos, período no qual se formarão muitos médicosno país, profissionais esses que, esperamos,fiquem trabalhando no Brasil.

O Sr. Deputado Dado Cherem - V.Exa.me permite um aparte? Com a palavra o sr. deputado Moacir

Sopelsa, por até 14 minutos.O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Ouço v.exa. O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA -

Srs. deputados, sra. deputada, senhoras esenhores da imprensa, ouvi atentamente odiscurso do deputado Ismael dos Santos, bemcomo os apartes dos colegas. Tive aoportunidade de estar na Casa quando foilançado o programa de ajuda e combate àsdrogas. Eu não tenho nenhuma dúvida,deputado Ismael dos Santos, que essa é a piordoença da sociedade atual. Agradeço sempre aDeus de não ter nenhum filho ou familiar comproblemas em relação a drogas.

O Sr. Deputado Dado Cherem -Deputado, quero, em nome da bancada doPSDB e também em função da minhaexperiência na vida pública, quase 26 anos,parabenizá-lo pela maneira como tem conduzidoa nossa comissão na busca de diminuir esseflagelo social que é a dependência das drogas,que acaba causando um transtorno muito forteàs famílias. Hoje não há, praticamente, nestegrande Brasil uma família que não tenhaproblema com algum tipo de dependênciaquímica, seja ela lícita ou ilícita.

Mas o que não podemos, deputadoMoacir Sopelsa, é deixar a nossa populaçãoficar sem atendimento médico no interior,porque há municípios pagando um salário deR$ 25 mil e apesar disso não conseguem umprofissional para trabalhar. A nossa populaçãonão pode esperar a formação dessesprofissionais, por isso o programa terá aduração de três anos, ao final dos quais osbrasileiros que se formarem poderão ocuparesses espaços e atender à nossa população.Mas a verdade, sr. presidente, é que

todos temos o dever de ajudar aqueles que têmesse terrível mal na família e acho que sem oenvolvimento do poder público não vamos muitolonge. Agora, com esse envolvimento, com avontade de todos, tenho confiança de quepoderemos diminuir esse mal que afeta anossa população.

Quero também, deputado, estenderos meus cumprimentos ao secretário JoãoCândido da Silva e sua equipe, juntamente como governador Raimundo Colombo, porque vejoalgo palpável nesse sentido, já que é grande adificuldade por que passam essas comunidadesterapêuticas. Existe boa vontade dasprefeituras em ceder profissionais, mas amanutenção não é fácil e v.exa. conseguiu umbom encaminhamento para essa questão.

Muito obrigada.O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA -

Muito obrigado, deputada Ana Paula Lima,entendo que precisamos atender à nossapopulação, mas estamos ainda muito longe dedar oportunidade às pessoas mais pobres decursarem uma universidade.

Nesta semana, deputado AldoSchneider, aconteceram algumas coisas quenos comoveram e deram-nos a visão de quealguns programas estão caminhando. Ontemo governador esteve na Associação MédicaCatarinense lançando o seu programa desaúde. Nessa semana houve diversosdebates nesta Assembleia Legislativa,deputada Ana Paula Lima, questionando avinda de médicos de outros países paratrabalhar no Brasil.

Nós precisamos avançar mais,precisamos dar oportunidade para que aspessoas mais carentes tenham mais facilidadepara se formar num curso superior. Por isso, opoder público precisa investir mais nessa área.

Então, fica aqui a nossa gratidão av.exa., ao secretário e ao governador.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Muito obrigado, deputado DadoCherem, v.exa. também foi importante naconstrução desse projeto.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Com a palavra o deputado AldoSchneider, ainda dentro do horário do PMDB.O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -

V.Exa. me concede um aparte? O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, com referência ao que o deputadoMoacir Sopelsa acabou de falar, quero relatardesta tribuna um acontecimento ocorridoontem, através de uma ação do gabinete dogovernador, do vice-governador e da secretáriada Saúde, qual seja, o lançamento de trêsprogramas que visam a atacar de frente osproblemas dos 14 hospitais gerenciados pelogoverno do estado de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Pois não!

Há poucos dias estive no municípiode Ponte Serrada e lá fiquei sabendo que afilha do ex-vice-prefeito havia recebido,deputado Neodi Saretta, seu primeiro saláriocomo médica. O pai foi-me agradecer dizendoque a filha havia conseguido o título porque euhavia ajudado. Como não sou professorperguntei-lhe como havia contribuído, pois, nomeu entendimento, o mérito fora dela, queconseguira um financiamento do Fies. Agora, oseu salário na pequena prefeitura de PassosMaia era de R$ 17 mil. Perguntei à moçaquanto ela gastara para pagar o financiamento.Ela me respondeu que ainda não começara apagar, mas quando o fizesse seriam R$1.500,00 por mês.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Deputado Ismael dos Santos, quero tambémparabenizá-lo pela persistência, poisacompanhamos o seu périplo em Brasília noinício dos seus pleitos junto à SecretariaNacional Antidrogas.

Eu fiquei mais de 30 anos naatividade policial e quando ocorria a prisãode um usuário de drogas, muitas vezespercebíamos que ele queria sair daquelasituação e comovíamo-nos com o desesperoda família, que não sabia para onde oencaminhar a fim de iniciar um tratamento.Na verdade, o estado muito pouco participado processo de tratamento dos adictos. Oatendimento é feito por clínicas quedependem da iniciativa de pessoas queforam beneficiados ou que tiveram alguémda família beneficiado. Nós ouvimos osdepoimentos dos próprios monitores einstrutores, que são pessoas queconheceram o problema e que hoje sededicam a ajudar aqueles que necessitamde apoio.

De tudo o que já ouvimos, diante detodo o clamor da sociedade catarinense, diantedas grandes filas de espera para atendimentomédico, diante das macas nos corredores doshospitais, diante da falta de profissionais e deservidores para a área, esse parece ser oprograma que vai equacionar o problema,porque integra à secretaria da Saúde as dePlanejamento e Fazenda, conforme sinalizou sera necessidade a consultora internacionalcontratada, Roland Berger, que apontouminuciosamente as dificuldades dos nossos 14hospitais públicos estaduais, que no anopassado atenderam a mais de um milhão depacientes, quando poderiam atender a 1,5milhão se tivesse sido dado, por exemplo,estímulo aos servidores.

Estou dizendo isso porque imagino quese todos aqueles que quisessem, por exemplo,cursar Medicina, tivessem oportunidade deconseguir esse financiamento, deputado AldoSchneider, certamente não precisaríamos ir buscarprofissionais em outros países.

Não estou aqui criticando a atualpresidente nem o ex-presidente Lula, porqueessa situação vem de muitos anos. Setivéssemos começado isso há alguns anos eestendêssemos essa oportunidade para maispessoas, teríamos dentro do Brasil o númeronecessário de médicos para atender à nossapopulação. Mas enquanto não nosconvencermos de que a educação é uma molamestre para o desenvolvimento, nãoconstruiremos um grande país. Eu digo sempreque sem alimento, sem saúde e sem educaçãoninguém tem uma vida digna e um país nãochega a lugar algum.

Assim, parabenizo v.exa. por todo oexcelente trabalho realizado. Então, estímulo aos servidores é o

primeiro gargalo. Para que se dê estímulo aosservidores, é preciso implantar a meritocracia.E dentre as medidas provisórias ontemassinadas na Associação Catarinense deMedicina, MPs essas que logo aportarão naCasa do Povo de Santa Catarina para que nós,legisladores, possamos analisá-las e referendá-las ou não, destaco justamente aquela queimplanta a meritocracia, a produtividade.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Muito obrigado, deputado MaurícioEskudlark.

Portanto, nossa gratidão mais umavez à imprensa, à mídia, ao governador doestado, a esta Casa e de fato vamos continuarde forma intensa e pontual nessa cruzada poruma Santa Catarina sem drogas.

Muito obrigado! A Sra. Deputada Ana Paula Lima -V.Exa. me concede um aparte?(SEM REVISÃO DO ORADOR) Na verdade, isso já existiu, e posso

falar com propriedade porque moro na cidadede Ibirama, que tem um dos hospitais da rededo estado. Lá, quando os médicos recebiampró-labore, não havia filas, não haviadificuldades no atendimento. No entanto, apartir do momento em que o Ministério Públicoacionou a secretaria de estado da Saúde,dizendo que os médicos não poderiam receberpró-labore, começou essa desgraça.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Esta Presidência quercumprimentar e dar as boas-vindas aosvisitantes do município de Celso Ramos, nossaquerida terra dos caminhoneiros e da cana:Deoni Tramontin, Sidnei de Souza e JuvelinoVarela, que nos dão a honra de estar aquiconosco no dia de hoje. Sejam todos bem-vindos e sintam-se à vontade na Casa do Povo.

O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA -Ouço v.exa.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima - Emprimeiro lugar, os meus parabéns a essa garotaque se formou em Medicina graças a umprograma do governo federal, o Fies.

Mas quero, deputado Moacir Sopelsa,fazer um esclarecimento. O curso de Medicina duraseis anos e o governo federal, nos últimos dez

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Então, ontem, após um grandedebate, inclusive com o Ministério Público,chegamos ao entendimento de que precisamosvoltar a remunerar os profissionais de saúdepor aquilo que eles produzem.

nossos servidores através de uma remuneraçãomais digna, a fim de que eles efetivamentepossam atender à sociedade catari nense.

Após um ato público, líderes epresidentes de partidos protocolaram umprojeto e entregaram uma cópia ao presidenteda Câmara Federal, deputado Henrique EduardoAlves, do PMDB do Rio Grande do Norte. Elespretendem também entregar uma cópia desseprojeto de realização de um plebiscito àpresidenta Dilma, projeto este que contémcinco perguntas a serem feitas à nossapopulação. Três são relativas ao financiamentode campanhas eleitorais e as outras duasreferem-se à participação popular via internet.

Muito obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

E quero aqui, de forma ousada, dizerque o governador teve a coragem de implantaraquilo que pode resolver em parte o problemada saúde em Santa Catarina. Porque não sepode admitir que o hospital estadual da minhacidade, com mais de 200 funcionários, tenhasomente 30% da taxa de ocupação. Aqueledinheiro é meu, é seu! Aquele dinheiro édaqueles que me estão ouvindo. Só que temosque criar estímulos para que as coisasfuncionem. Há quatro anos há uma UTI prontana cidade de Ibirama que não funciona porquenão há corpo clínico! E não há não porque ogoverno não queira contratar profissionais,posto que já foram realizados quatro processosseletivos. A verdade é que não aparecemprofissionais interessados. Por quê? Porque osalário é de R$ 5 mil para atender a uma UTI.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PT.

Com a palavra a sra. deputada AnaPaula Lima, por até 11 minutos.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Bom-dia, sr. presidente, sra. deputada AngelaAlbino, srs. deputados, telespectadores daTVAL e ouvintes da Rádio Alesc Digital!

São as seguintes, srs. parla-mentares, as perguntas constantes do projetoem tela:

Quero lembrar que ainda estamoscoletando as assinaturas para a CPI da Celesc.Já estamos, hoje, com nove assinaturas eestamos esperando a resposta de diversosparlamentares de bancadas de partidos quetêm assento nesta Casa para conseguir fazer ainvestigação necessária.

� Você concorda que as empresasfaçam doações para as campanhas eleitorais?

� Você concorda que as pessoasfísicas façam doações para as campanhaseleitorais?

� Você concorda que o financia-mento das campanhas eleitorais deva serexclusivamente público?Hoje mesmo, srs. parlamentares e

sra. deputada, os jornais de circulação estadualjá trazem matérias sobre a Celesc dizendo quea Aneel apontou um desequilíbrio econômico-financeiro e que a concessão está ameaçada.

Então, essa é a grande dificuldadeque o governo tem. E acho que com esseprojeto lançado ontem na Associação Catari-nense de Medicina vamos, em parte, começar aresolver os problemas dos 14 hospitaispúblicos catarinenses.

� Você concorda que a populaçãoparticipe opinando através da internet quanto àapresentação de propostas da emenda cons-titucional, projetos de lei complementar eprojetos de lei ordinária?Dessa forma, este Parlamento não

pode ficar de olhos fechados para essasituação que é emergente e que atinge todosos catarinenses. Precisamos fazer asinvestigações necessárias para que osculpados sejam responsabilizados por essesatos que estão acontecendo na Celesc.

� Você concorda que as eleiçõespara presidente, governadores, prefeitos, depu-tados, senadores e vereadores devam serrealizadas no mesmo ano?

O Sr. Deputado Mauro de Nadal -V.Exa. nos concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Pois não! Essa é consulta que queremos fazer,

a fim de que a população se posicione sobre areforma política em nosso país.

O Sr. Deputado Mauro de Nadal -Deputado Aldo Schneider, quero somar-me àsua manifestação e dizer que com essa atitudeo governo do estado está fazendo valer a vozdas ruas, a voz daquele povo que há poucosdias fazia o seu manifesto dizendo que estácansado do modelo de saúde que temos nopaís.

Nós verificamos que ultimamente,principalmente no horário nobre da nossatelevisão, a Celesc tem feito uma propagandagrandiosa. Só que o que está acontecendodentro da Celesc precisa investigado, pois hárisco de a Aneel cancelar a concessão para aempresa catarinense.

Nós somos a favor da democracia, daparticipação popular. Chegou a hora, srs. parla-mentares, de mostrarmos para o nosso povo oque pensa sobre os partidos brasileiros. Quaissão os partidos que são contra a participaçãopopular, os mesmos que se beneficiam dessesistema que corrompe a política e os políticos.Todas essas iniciativas são

plausíveis. Mas quero fazer referência a umaque não é a mais importante, mas é aquela quevai dar uma sobrevida aos hospitais dospequenos municípios. Refiro-me à central deregulação.

Então, estamos na coleta dessasassinaturas. Por favor, que nas reuniões debancada assumam essa responsabilidade eque sinalizem para que isso possa acontecerporque não estamos aqui a julgar ninguém,queremos é esclarecer os fatos.

Eu defendo os políticos, os bonspolíticos. Defendo que tudo passa pela política,que a política é algo bom. O que nós temos queexterminar são os maus políticos. Por isso areforma política é urgente e necessária. Anossa democracia anseia por mudanças, porum sistema que permita a participação dasociedade, o fortalecimento dos partidospolíticos, justamente através de mudanças nofinanciamento de campanhas eleitorais.

Hoje existe a possibilidade de fazercirurgias de alta complexidade em hospitais dereferência do estado de Santa Catarina que, naverdade, encontram-se inchados por falta deleitos para a recuperação dos pacientes depoisdas cirurgias. Com essa central poder-se-á fazera recondução desses pacientes a uma unidadehospitalar em um município próximo a essecentro, que fará a cirurgia de altacomplexidade. Com isso se vai otimizar oespaço físico que esses hospitais têm e queestá ocioso, habilitando-os a ter acesso aosrecursos do SUS e até mesmo possibilitandoque o governo do estado ajude definitivamentea melhorar a situação caótica em que vivem.

Outro assunto que trago dentro dohorário do nosso partido, srs. parlamentares, éque no dia de ontem, o PT, juntamente com oPDT, com o PSD e com o PCdoB, apresentou asassinaturas necessárias para a viabilização deum plebiscito nacional sobre a reforma política,posto que pesquisas recentes apontam - e aúltima foi divulgada pelo Ibope - que 85% dosbrasileiros são a favor da reforma política e92% querem que as mudanças aconteçam jápara as próximas eleições.

É por isto que se faz necessário esseplebiscito, para que a nossa população possaresponder a essas cinco perguntas.

Vamos fazer esse debate, acreditoque somente com a mobilização da nossasociedade, com a pressão popular, faremos amelhor reforma para o nosso país, a reformaque precisamos. É preciso que o CongressoNacional, que todos os partidos políticosentendam a necessidade da reforma política. Eo plebiscito, acreditem, é o melhor caminho.Quem é a favor vai apresentar à sociedade osseus argumentos e quem é contra tambémpoderá fazê-lo, À população, através do voto,caberá decidir os rumos da reforma política.

Estamos convencidos da necessidadede mudar a legislação que rege as eleições.Esse é um pedido da nossa população, é issoque apontam as pesquisas, porque esse é umdos maiores gargalos da nossa democracia. Enada mais oportuno historicamente do que oCongresso Nacional fazer a reforma políticapelo mecanismo mais eficiente e democrático,que é o plebiscito.

Muito obrigado pelo espaço,deputado!

O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Eu agradeço o seu aparte e incorporo-o à minhamanifestação.

Para finalizar, gostaríamos de dizerque na semana que vem traremos para a Casado Povo de Santa Catarina, com detalhes, oprograma que foi lançado ontem através demedidas provisórias.

Nossa solidariedade à presidentaDilma, que já fez menção à necessidade de umplebiscito, a fim de consultar a população sobreo que ela efetivamente quer para as próximaseleições. E isso ficou muito claro durante asúltimas manifestações populares nas ruasdeste país.

Quero ainda, no horário do nossopartido, destacar, deputada Angela Albino - ev.exa. já se manifestou a respeito -, a sessãosolene ocorrida no Congresso Nacional com aparticipação da nossa presidenta DilmaRousseff, em comemoração aos sete anos daLei Maria da Penha. Na ocasião, a presidenterecebeu o relatório final da ComissãoParlamentar Mista de Inquérito sobre aViolência contra a Mulher, que apurou que 92mulheres foram assassinadas vítimas deviolência nos últimos dez anos em nosso país.

Logicamente que temos que levar aoconhecimento dos catarinenses aquilo queestamos fazendo. Até porque em qualquerpesquisa de opinião pública de qualquergoverno, seja na esfera municipal, estadual oufederal, o primeiro problema que a sociedadebrasileira aponta como dificuldade na sua vidaé a saúde.

Daí a razão do nosso esforço paraa coleta de assinaturas, que representa umavitória do trabalho conjunto dos partidosaliados, uma conquista do nosso povo, jáque ninguém pode desconhecer osentimento exposto nas ruas sobre a crisena representação política, que expôs anecessidade urgente de uma reforma políticano Brasil.

A respeito, disse o seguinte apresidenta Dilma Rousseff em seu discurso:“Meu governo é defensor intransigente daigualdade de direitos entre homens e mulheres.

Então, com essas atitudes na nossarede hospitalar talvez possamos sair vanguardaem nível nacional, no sentido de estimular os

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 1 7

Mais que uma bandeira, essa igualdade é umanecessidade estratégica do país e honrahomens e mulheres. E essa igualdade, nóssabemos, concretizar-se-á em toda suaintegralidade quando homens e mulheres,juntos, tiverem tolerância zero com a violência.”

especialmente para as eleições nacionais doano que vem.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Saí de lá muito entusiasmado porqueo senador Aécio Neves se mostrou muitofocado no principal problema deste país. Não ésó da reforma política e do Código Penal que anação precisa, a grande prioridade é a reformafiscal, a reforma tributária. Só ela poderá daraos municípios recursos para se desenvolverem, jáque hoje 70% da arrecadação deste país estão nasmãos do governo federal, 19% estão nas mãos dosestados e apenas 11% nas mãos dos pobres efalidos municípios, excetuando-se, é claro, aquelesque têm receita própria proveniente dos royalties edo IPTU.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Queremos registrar a presençados alunos do 4º e 5º anos da Escola Municipalde Ensino Fundamental Alto Luís Alves, deMassaranduba, que nos honram com sua visita.Sejam bem-vindos a esta Casa.

É isso que desejamos! Queremostambém que o governo federal tenha recursos epolíticas públicas à disposição dos estados edos municípios de enfrentamento à violência.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PCdoB.Hoje à tarde, srs. parlamentares,

estaremos recebendo neste Parlamento aComissão Parlamentar Mista de Inquérito doCongresso Nacional sobre o Abuso SexualInfanto-Juvenil. Não podemos dizer que noestado de Santa Catarina isso não acontece.Acontece! E acontece muito em nosso estado,infelizmente.

Com a palavra a sra. deputada AngelaAlbino, por até cinco minutos.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, hoje, 29 de agosto, é o DiaNacional da Visibilidade Lésbica, um dia que foicriado em particular para discutir a questãoespecífica das mulheres lésbicas.

Enfim, todos os municípios estãofalidos. Seus recursos estão assimcomprometidos: 45% são gastos com a folhade pessoal, 25%, com a educação e 15%, coma saúde. Só aí já se vão 85% dos recursos domunicípio, sobrando somente 15% para todasas outras demandas existentes, inclusive naárea social, onde existem programas que têmque ser custeados por eles.

Essa audiência pública, srs. depu-tados e sr. presidente, que vai acontecer noplenarinho desta Casa, terá a participação daCPMI para buscar informações sobre arealidade do nosso estado. Estaremosparticipando, pois queremos mais uma vezdenunciar a absoluta ausência de políticaspúblicas do governo do estado de proteção àinfância e à adolescência.

Nós aproveitamos este momentopara parabenizar o governo do estado por haverremetido a esta Casa o projeto que cria oConselho Estadual de Direitos LGVT, quetramita na comissão de Justiça e do qualpedimos vistas em função de alguns pontoscom os quais temos o desejo de contribuir, namedida em que assim foi pedido por váriosintegrantes de movimentos que defendem osdireitos humanos.

O que acontece então? Como não hárecursos próprios para atender às demandassociais, os prefeitos têm que correr de pires namão para os estados e para o governo federal.Aí, sim, vem a famosa emenda, que todospensam ser o canal que resolve os problemastanto dos municípios quanto dos es tados.

Aproveito a oportunidade paraconvidar todos os deputados e deputadasdesta Casa para participarem dessa audiênciapública, às 14h, no plenarinho.

Sr. presidente, gostaria de informar atodos que, na manhã de hoje, apresentei umaproposição na forma de manifestação derepúdio pelas reiteradas recusas do promotorde Justiça Henrique Limongi, do MinistérioPúblico de Santa Catarina, mais precisamenteda comarca da capital, em reconhecer, noexercício de suas funções, o direito jáconsolidado pelos tribunais à uniãohomoafetiva.

Era isso o que tínhamos para relatar,sr. presidente.

A consciência dessa situação é quelevou o senador Aécio Naves a focar suaprioridade como possível candidato àPresidência da República na reforma fiscal etributária. Todos sabem que o sistemafederativo do Brasil é uma falácia, não existe,os estados e municípios estão cada vez maisdependentes dos recursos do governo federal.Prova disso é um fato que ocorreurecentemente, quando o governo federalapresentou como uma grande solução para osmunicípios do nosso estado a entrega de umaretroescavadeira hidráulica. E apresentou issocomo uma grande ação política, no sentido demostrar que o governo federal está presentepara melhorar a qualidade de vida doscidadãos.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PSDB. O Supremo Tribunal Federal, já dando

uma interpretação contemporânea sobre osdispositivos constitucionais de como é formatoda família no Brasil, reconheceu o direito daspessoas que amam pessoas do mesmo sexode terem acesso à união civil. Mas às vezesisso vira uma confusão, porque algumaspessoas dizem que agora vão obrigar. Não énada disso! Trata-se apenas de reconhecer odireito! Aliás, é bom que se diga que no estadolaico são garantidas as preferências religiosas,sexuais, raciais.

Com a palavra o sr. deputado GilmarKnaesel, por até nove minutos.

O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Sr. presidente deputado Romildo Titon, colegasdeputados, deputadas e todos queacompanham a nossa sessão.

Venho à tribuna para, inicialmente,expressar os meus cumprimentos ao deputadoIsmael dos Santos por estar liderando a frenteantidrogas, que ontem realizou um atoimportante, no momento em que foioficialmente assinada uma parceria com ogoverno do estado. Com certeza essa parceriarepresenta um novo alento às entidades que aolongo dos anos vêm trabalhando e lutando deforma solitária e solidária, no sentido deatender e dar tratamento às pessoasportadoras de dependência química.

Ora, talvez muitos se lembrem deuma ação semelhante ocorrida há 30 anos,quando o então governador de São Paulo, PauloMaluf, entregou uma ambulância a cada umdos municípios brasileiros, como se fosse umaação capaz de resolver o problema da saúde noBrasil.

Nessa medida, quando o promotorHenrique Limongi nega reiteradas vezes o que oSTF já reconheceu, não somente fere o direitoconstitucional assegurado para uma parcela dapopulação, mas também oneradesnecessariamente o Judiciário de SantaCatarina.

O senador apresentou ainda um dadoimportante: à época do governo do PSDB, ogoverno federal participava com quase 57% dosrecursos que se investia na saúde do país.Hoje, apesar do aumento da arrecadação, ogoverno federal participa com apenas 43%. Ouseja, os restantes 57% são recursos queprovêm dos municípios e dos estados.

Todos nós sabemos como isso estáalastrando-se entre os jovens e adultos, sendoum dos grandes problemas sociais no país nosdias de hoje.

Muito obrigada, doutor Henrique, maso Judiciário não precisa que v.exa. coloquesuas preferências pessoais a serviço de suascrenças, entupindo com isso os seusescaninhos. Se o Supremo já confirmou, é debom senso que não se questione novamente,porque senão vamos entupir o Judiciário parareconhecer um direito que, em última instância,todos sabem, a Justiça de todos os estadosbrasileiros reconhece.

Eu presidi a comissão de SegurançaPública no ano passado, através da qualrealizamos dez audiências públicas no estado,a fim de fazer um grande diagnóstico daquestão da segurança. Em todas elas seconstatou que o aumento da criminalidade estárelacionado ao uso e à venda de drogas. EmSanta Catarina 80% ou mais dos crimespraticados estão relacionados ao uso e aotráfico de drogas. Esse é um índice queindepende do tamanho dos municípios,pequenos, médios ou grandes.

Na segurança acontece o mesmo.O governo federal era responsável por maisde 53% dos recursos investidos. Hoje gastaapenas 33%. O governo federal diminuiu osinvestimentos na área de segurança e jogoua responsabilidade para os municípios e es-tados que, com os parcos recursos quepossuem, ainda têm que fazer frente a essagrande demanda. Em qualquer pesquisa deopinião pública fica claro que as maiorespreocupações da população são a saúde e asegurança. Mas o governo federal encolheua sua participação financeira justamente nasduas áreas.

De outro horizonte, aproveitandotambém porque é uma data que toca a questãodas mulheres, gostaria de compartilhar apreocupação e a manifestação da deputadaAna Paula Lima acerca da entrega da CPMI.

Deputada Ana Paula Lima, eu sei quev.exa., como muitas feministas que trabalhamno seu gabinete, já levantou uma série derecomendações feitas ao estado de SantaCatarina, que eu vou evitar de ler agora porqueo tempo está escasso, mas que envolvem oPoder Executivo do estado, o Poder Judiciário eo Ministério Público.

Mas o assunto que trago à tribuna nohorário do meu partido é a minha participação,no final de semana, na cidade de Barretos, noencontro do PSDB de São Paulo e MinasGerais, com a presença do nosso senadorAécio Neves e de muitas lideranças políticas,como prefeitos, deputados estaduais, depu-tados federais, senadores e dirigentespartidários. Todos se reuniram no sentido debuscar um novo rumo para o PSDB,

Qual, então, a proposta de AécioNeves? A inversão dessa ordem de prioridade,para que o país volte a ter um sistemafederativo atuante, um sistema federativo quedê aos municípios e aos estados os recursosque eles precisam e aos quais têm direito.

Tenho a convicção, deputada, de quea nossa bancada poderia promover umseminário sobre esses apontamentos da CPMI

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e, a partir deles, chamar o Ministério Público, ogoverno do estado e o Poder Judiciário parapropormos um aspecto novo para o combate àviolência contra as mulheres em SantaCatarina, que ainda se ressente da ausência deuma série de mecanismos, particularmente oregular funcionamento da Defensoria Públicae delegacias de mulheres em númerosuficiente para atender à demanda feminina.Faltam também casas de referência nocombate à violência, em particular esse novomodelo que a Secretaria Nacional dePromoção de Políticas para as Mulheres temestimulado, que é a Casa da MulherBrasileira, que é um centro de referênciaque tem dinheiro do governo federal e queprecisa apenas que o governo do estado searticule em torno disso. E a bancadafeminina da Assembleia Legislativa, indepen-dentemente de bandeira política, seráparceira do governo para construir esse novotempo.

Não há emendas à redação final. completará 163 anos de fundação. Assim,quero parabenizar toda a nossa gente, os quenasceram na cidade, os que foram adotadospor ela cidade, os que a construíram e os que atornaram importante para o estado de SantaCatarina e para o Brasil.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.Votação da redação final do Projeto

de Lei n. 0285/2013.Não há emendas à redação final. O SR. PRESIDENTE (Deputado Romildo

Titon) - Está registrado, deputada Ana Paula Lima.Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram. Com a palavra, em Explicação

Pessoal, o deputado Maurício Eskudlark, poraté dez minutos.

Aprovada.Esta Presidência comunica que será

enviada ao destinatário a Indicação n.0538/2013, de autoria do deputado CarlosChiodini, conforme determina o art. 206 doRegimento Interno.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, gostaria de falar sobre aredução da maioridade penal, até porqueacompanhei pelo jornal Diarinho, do municípiode Itajaí, que menores do centro de internaçãodaquela cidade renderam, cortaram e quasedeceparam a orelha de um monitor.

A Presidência comunica ainda quedefere de plano os Requerimentos n.s:0929/2013, 0930/2013, 0931/2013,0932/2013, 0933/2013, 0934/2013 e0935/2013, de autoria do deputado CarlosChiodini.

A sociedade, quando acontece umcrime de maior repercussão praticado pormenores, volta a discutir a redução damaioridade penal. E realmente acho muitoimportante discutirmos esse tema.

Moção n. 0089/2013, de autoria daAngela Albino, a ser enviado ao procurador-geral deJustiça, ao corregedor-geral do Ministério Público eaos membros do Conselho Nacional de Justiça,manifestando repúdio pelas reiteradas recusas dopromotor Henrique Limongi, da comarca da capital,em reconhecer no exercício de suas funções odireito já consolidado pelos tribunais à uniãohomoafetiva.

Por fim, srs. parlamentares, querolembrar que a partir do dia 02 teremos o iníciodas atividades da semana que há de lembrar os40 anos do desaparecimento do deputadoPaulo Stuart Wright, cassado por essa Casadurante o período da ditadura militar.

Saúdo com muita alegria o ex-deputado Julio Teixeira, meu colega delegado,que vejo aqui no plenário.

Existem quatro projetos na Câmarados Deputados propondo a redução damaioridade penal para 16 anos e um pedindo aredução para 13 anos.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Fim do horário destinado aosPartidos Políticos.

Em discussão.(Pausa) Existem muitas discussões a

respeito, são feitas muitas pesquisas e atravésdelas a sociedade tem-se mostrado favorável àredução da maioridade penal, porque nãoconcorda que a menoridade se torne umincentivo à criminalidade.

Não havendo quem a queira discutir,encerramos sua discussão.Passaremos à Ordem do Dia.

A Presidência comunica que acomissão de Defesa dos Direitos da Pessoacom Deficiência apresentou parecer favorávelaos Ofícios n.s: 0049/2013, 0066/2013,0099/2013, 0205/2013, 0211/2013,0218/2013, 0223/2012, 0235/2013,0274/2013, 0283/2013, 0315/2013,0317/2013, 0332/2013, 0337/2013,0338/2013, 0345/2013, 0353/2013,0358/2013, 0360/2013, 0368/2013,0371/2013, 0382/2013, 0401/2012,0403/2013, 0404/2013, 0405/2013,0412/2012, 0413/2013, 0442/2013,0455/2013, 0463/2013, 0476/2013,0479/2013, 0555/2013, 0557/2013,0561/2013, 0566/2013, 0574/2013,0582/2013, 0645/2012, 0654/2012.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada. O jovem que já tem conhecimento

dos seus direitos e responsabilidades deveresponder pelos seus atos. Isso está claro paratodos. Além disso, nos dias de hoje umacriança de 12, 13 anos já conhece tudo,conhece a internet, sabe o que é certo e o queé errado. Não queremos levar isso ao extremo,mas entendemos que a partir dos 16 anos devehaver responsabilidade penal, assim comoentendo que a guarda e a recuperação dosenvolvidos em crimes não deve ser nospresídios que temos, porque eles nãorecuperam ninguém, só servem para conteraqueles que estão agindo em desacordo com asociedade.

Não há mais matéria na pauta daOrdem do Dia.

Passaremos à Explicação Pessoal.A Sra. Deputada Angela Albino - Peço

a palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, asra. deputada Angela Albino.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, amanhã, às 9h, o plenário daAssembleia Legislativa vai receber a comissãopermanente do Congresso Nacional que vemfalar sobre as mudanças climáticas e que vemrealizando audiências públicas regionais sobreos desastres naturais.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0108/2013. Tivemos um debate esta semana

sobre esse assunto e verificamos que devehaver um aumento de vagas no sistemaprisional, mas principalmente para internaçãode menores, pois o Judiciário e o MinistérioPúblico acabam ficando sem opção.

Não há emendas à redação final. A comissão terá a condução dasenadora Vanessa Graziotin, do PCdoB doestado do Amazonas, e a audiência contarácom a presença do ministro de Ciência eTecnologia, Marco Antônio Raupp, do relator,deputado federal José Sarney Filho, e do se-nador Fernando Ferro, além de várias auto-ridades estaduais.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.Votação da redação final do Projeto

de Lei n. 0133/2013. Mudando de assunto, sr. presidente,acompanhei pela imprensa a votação, naCâmara dos Deputados, da cassação dodeputado federal Natan Donadon, que acabounão ocorrendo. Eu achei um absurdo, sr.presidente, ele saiu do presídio algemado, foi àtribuna da Câmara dos Deputados, discursoupara dizer que era inocente e que não podia sercassado. Esse deputado já está condenado, jáestá cumprindo pena, é culpado pelo desvio deR$ 8,4 milhões! Contudo, a ausência de muitosdeputados na hora da votação acaboupropiciando a manutenção do seu mandato.Foram 233 votos favoráveis à cassação,faltaram em torno de 30 votos. Então, odeputado Natan Donadon saiu da CâmaraFederal e voltou para o presídio para cumprirsua pena. Isso a sociedade não aceita, nenhumde nós aceita. Faltaram muitos deputados àvotação. O presidente da Câmara dos Depu-tados estendeu o horário para a votação, masdeputados de alguns partidos não se fizerampresentes.

Não há emendas à redação final.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram. Sr. presidente, é bom que seregistre que apesar de ter apenas 1,2% doterritório nacional, Santa Catarina registraem média 13% de todos os desastresnaturais ocorridos no Brasil e está em 3ºlugar no ranking nacional em ocorrência deenchentes, ressacas, estiagens etc. Nosúltimos dez anos os registros de desastrescresceram 71,61% em Santa Catarina,considerando o espaço de tempo entre 2000e 2010.

Aprovada.Votação da redação final do Projeto

de Lei n. 0155/2013.Não há emendas à redação final.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Votação da redação final do Projeto

de Lei n. 0176/2013.Não há emendas à redação final.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Portanto, fica aqui o meu convite a

toda população e em particular os parla-mentares, para participarem desse evento.Aprovada.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0220/2013.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

Não há emendas à redação final. O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, asra. deputada Ana Paula Lima.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada. A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente, no próximo dia 02 de setembro,segunda-feira, a cidade de Blumenau

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0256/2013.

Qual foi a alternativa, então,encontrada pela Câmara Federal para

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solucionar o impasse? Afastar temporariamenteo deputado Natan Donadon e dar posse aosuplente até que a situação seja resolvida.

inscrito, deputado Manoel Mota, por até dezminutos.

R$ 33 mil a mais por mês para contratarmédicos especialistas e funcionários. Foi paraisso que trabalhei muito, que lutei atéconseguirmos uma UTI neonatal. Temos dezleitos de UTI, vamos passar para 20 leitos deUTI e dez de UTI neonatal.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA - Sr.presidente, sras. deputadas, srs. deputados,telespectadores da TVAL, ouvintes da RádioAlesc Digital, visitantes que nos prestigiam comsua presença na manhã de hoje, queremosdeixar registradas algumas ações nas quais,evidentemente, estamos trabalhando no sul doestado, na questão do Hospital Regional deAraranguá.

Então, se queremos a redução damaioridade penal, não podemos aceitar tal tipode prática na esfera política, como o caso dodeputado federal Natan Donadon. Tivemos uma audiência pública com a

participação do deputado Jorge Boeira, dodeputado Pedro Uczai, da reitora daUniversidade Federal de Santa Catarina econseguimos realizar o sonho de criar o cursode Medicina em Araranguá, com 30 vagas para2016 e 30 vagas para 2017.

Há mais um assunto, sr.presidente, que gostaria de abordar e que jáfoi pauta de vários deputados nesta tribuna.Refiro-me ao lançamento, pelo governadorRaimundo Colombo, do plano Gestão para aSaúde.

O Hospital Regional de Araranguá foientregue à sociedade há aproximadamente 26anos, pois na época em que fui prefeito haviaapenas o Hospital Bom Pastor. Para credenciaro hospital regional tivemos que descredenciar oHospital Bom Pastor, uma vez que o hospitalregional viria a ter um papel fundamental nasaúde do vale do Araranguá.

Eu preparei uma matéria para falar,mas li uma reportagem no jornal da RBS dandosua opinião sobre esse tema e fazendo umasíntese sobre o que o estado está buscando. Eo que estamos buscando? Por que gestão paraa saúde pública do estado de Santa Catarina?Porque a saúde precisa de gerenciamento, deinvestimentos.

Mas o meu sonho ainda não foirealizado, que é transformar o hospital regionalem um hospital universitário. Isso só ocorreriase a UFSC encampasse o Hospital Regional deAraranguá transformando-o em hospitaluniversitário.

A verdade, entretanto, é que nessesvinte e poucos anos ele nunca prestou umtrabalho como hospital regional. Por mais queeu lutasse para ver o envolvimento dosprefeitos dos 15 municípios, das secretarias deSaúde dos 15 municípios, nunca obtive osucesso que desejava.

Alguns vereadores estiveram aquipara uma reunião com a comissão da Saúde,buscando uma alternativa, buscando umencaminhamento. Temos participado efetiva-mente e esperamos que nos próximos dias hajauma mudança radical com a participação dossecretários de Saúde do vale do Araranguá,porque hoje os pequenos hospitais estão todoscom dificuldades.

Pois bem, o governo vai investir sóneste ano R$ 2,1 bilhões na saúde do estadode Santa Catarina. E o que vemos? Filas paracirurgias, demora no atendimento e“ambulancioterapia”. Então, tem que haver umaforma melhor de administrar esses recursos.Não adianta o governo colocar os recursos senão houver gerenciamento.

Quando Antônio Carlos Konder Reisassumiu o governo fez um projeto para estaCasa aprovar entregando três hospitais deSanta Catarina para entidades de São Paulopor 30 anos. Um era o hospital de Itajaí, osegundo eu não me recordo e o terceiro era oHospital Regional de Araranguá. Eurapidamente fiz uma emenda e tirei o nossohospital daquele projeto que queria entregá-lo auma universidade, não dizia qual.

Parece-me que está havendo algumamudança importante para que possamosalcançar um grande objetivo. Continuosonhando...

O governo do estado de SantaCatarina contratou 938 técnicos deenfermagem, 486 médicos, 266 enfermeiros,179 técnicos de administração e 243 outrosservidores para a saúde, totalizando 2.112servidores. Apesar de tudo isso os resultadosnão aparecem.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - O próximo orador inscrito é odeputado Serafim Venzon, a quem concedemosa palavra por até dez minutos.

Portanto, o governo do estado, pordeterminação do governador RaimundoColombo e com a gestão da secretária daSaúde; do secretário da Fazenda, AntônioMarcos Gavazzoni; e do secretário daAdministração, Derly Massaud de Anunciação,está implantando um novo modelo de gestãopara conseguir resul tados.

Assumiu então a Unesc, que prestouum trabalho regular. Não foi um trabalho deponta porque a Unesc criou o curso deMedicina em Criciúma e não em Araranguáonde estava o hospital.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, catarinenses que nos acompanhampelos nossos meios de comunicação, quero,inicialmente, cumprimentar a deputada federalCarmen Zanotto, que hoje chega a Florianópolispara uma audiência pública da CPMI doCongresso Nacional sobre a exploração sexualno Brasil, sobre quais medidas estão sendotomadas em cada estado. Estão fazendo essacaminhada a todos os estados brasileiros evieram ao nosso estado para saber o que fazerpara prevenir, para evitar esse grande mal.

Mudou o reitor, que tinha um pensa-mento totalmente diferente e que queriacontinuar, mas o conselho da universidade nãopermitiu. Então saímos novamente em buscade entidades para administrar o HospitalRegional de Araranguá.

Vou citar alguns trechos da opiniãoda RBS:

(Passa a ler.)“Uma gestão profissional da Saúde,

tendo a meritocracia como uma das palavras-chaves”[...].

Hoje há um interesse muito grandepara reverter esse processo. Com a primeiraentidade que lá esteve houve aquelasdenúncias e ela teve que sair. A segundaentidade também apresentou muitosproblemas, pois é a mesma que está envolvidacom os problemas do Samu.

Fazer valer o profissional que trabalha eque se empenha. Hoje o que essa gestão viu? Viuque durante a semana os hospitais estão superlo-tados e que no final de semana estão vazios.Então, é preciso fazer mutirão no final de semanapara atender àquela demanda que fica parada noshospitais esperando para fazer as cirurgias e ter osatendimentos. É preciso encontrar a forma pararesolver essa questão.

Então, quero aproveitar estemomento para convidar todas as pessoasligadas a esse problema. Já convidamos, masquero reforçar o convite, o Conselho Estadualde Defesa da Criança e do Adolescente, repre-sentado por Isa Maria Rosário de Andrade epela secretária do conselho, professora LídiaVargas. Também deve estar presente um repre-sentante da Vara da Infância e da Juventude,da Promotoria de Justiça, enfim, de todos osórgãos e entidades ligados à promoção dacriança e da juventude, para fornecer dadosreais e principalmente motivar toda a estruturagovernamental e social existente.

O encaminhamento dado foi queconseguíssemos reunir as 15 secretariasmunicipais de Saúde, criássemos umacomissão para elaborar um projeto e oapresentássemos para a secretária TâniaEberhardt e para seu secretário-adjunto, nosentido de que o Hospital Regional deAraranguá se tornasse um verdadeiro hospitalregional, atendendo toda a região.

(Continua lendo.)“Os textos instituem mecanismos

para aumentar a produtividade médica,destinam dinheiro para que os municípiospossam ampliar atendimentos de médiacomplexidade”[...]sic]

Hoje a comissão se reúne com aCâmara de Vereadores de Araranguá paramostrar o projeto. Nos próximos dias vamosentregá-lo à secretária Tânia e ao secretário-adjunto Acélio, pois realmente a comissão dos15 municípios está decidida a transformaraquele hospital num hospital regional. Inclusive,a Associação Comercial também faz parte dacomissão.

Porque se não for grave e se umaambulância não precisar sair do interior doestado para vir até a capital, fazendo mais de1.000km para trazer um doente, tem queincentivar e dar recursos para que os própriosmunicípios façam esse atendimento.

Então, amanhã, às 9h, na CâmaraMunicipal de Joinville, a comissão de Defesa daCriança e do Adolescente, presidida por esteparlamentar, estará lá para a audiência públicae estamos convidando todos os deputados daregião para comparecerem.Mas quero parabenizar o governo e

as secretarias por essa busca de uma solução,tentando fazer com que o sistema de saúde noestado de Santa Catarina, que segundo aconsultoria já é um dos melhores do país - masnós sabemos que tem muitos problemas -,venha a funcionar e ter um resultado efetivopara o bem de toda a coletividade.

Posso dizer que com o esforço dogoverno de Raimundo Colombo e Eduardo PinhoMoreira está havendo uma mudança muito fortena área da saúde. O secretário-adjunto AcélioCasagrande, que já foi secretário de governoem Brasília, que já foi deputado federal, fez umexcelente trabalho conseguindo um bom avançono ministério de Saúde.

Nesta segunda-feira visitamos, emJoinville, a Casa de Semiliberdade para verificaro trabalho que está sendo feito. Tivemoscontato com a coordenadora local, FernandaMiller, e pudemos ver o que está sendo feitopara reintegrar, ressocializar os jovens.

À ocasião comentamos alguns fatossobre um fórum realizado aqui, promovido pelaVara da Infância e da Juventude, oportunidadeem que o Tribunal de Justiça de Minas Geraisapresentou uma experiência que, quem sabe,

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) Nesse sentido, esperamos uma

melhoria muito grande na área até porque omunicípio, com 100 mil habitantes, irá receber

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra o próximo orador

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pode ser implantada em outros estados. Derepente, essa experiência poderia começarjustamente pela Casa de Semiliberdade deJoinville. Os internos poderiam, nos fins desemana, participar de festivais de música, dejogos de futebol, de sessões de cinema, o quetornaria o processo de ressocialização o maispróximo de uma família, porque a intenção nãoé somente penalizar, mas educar. O fato deterem que ficar lá, estudar, trabalhar, fazer umcurso de qualificação, é uma forma de castigo,mas é também uma forma de ressocialização.

sobre o Plano de Gestão em Saúde. SantaCatarina tem 180 hospitais filantrópicos ouditos particulares e 14 hospitais públicosestaduais. A informação não é bem exata,mas em torno de 80% dos atendimentosfeitos em Santa Catarina acontecem noshospitais filantrópicos pelo SUS. Contudo,nem a metade dos recursos gastos na saúdechegam a eles, justamente porque eles têmum cunho de caridade, foram feitos sob aégide da caridade, de prestar atendimentogratuito aos doentes.

todos e uma obrigação do estado, continuasendo uma ação caridosa.

Nesse fórum de gestão da saúdeficou claro que o governo federal erra quando,tentando se justificar perante a população,afirma que faltam médicos no interior e naperiferia porque os médicos querem ficarapenas nos centros urbanos. Isso não éverdade! É a gestão do SUS que centraliza e fazcom que lá no interior não se paguem osprocedimentos ou paguem-se mal os procedi-mentos.

Por isso, na audiência pública queteremos amanhã é importante contarmos coma presença do prefeito, do vice-prefeito, dosvereadores de Joinville, do Conselho Municipalde Defesa da Criança e do Adolescente, doConselho Tutelar etc. Teremos um grandeencontro para discutir o que se faz e o que sepode fazer melhor, o que o Centro de Atendi-mento Socioeducativo pode fazer parareintegrar os jovens em conflito com a lei etransformá-los em pessoas importantes para asociedade.

Cem anos atrás, quando não existiaqualquer estrutura social para o atendimentoàs pessoas doentes, começou, através depadres e freiras de algumas associaçõesbeneficentes, a construção desses hospitaispara atender a essa demanda. Mas de 100anos para cá tivemos uma evolução gradativade procedimentos, de métodos e dediagnósticos na área da medicina, avançosesses que tinham que chegar ao povo.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Não há mais oradores inscritos.Livre a palavra a todos os srs. depu-

tados.(Pausa)Não havendo mais quem queira fazer

uso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para terça-feira, no horárioregimental, com a seguinte Ordem do Dia:matérias em condições regimentais de seremapreciadas pelo Plenário.

Então, enquanto não havia ummódulo público social para o atendimento,quem fazia isso eram as entidades decaridades. Infelizmente a realidade ainda nãomudou e a saúde, que hoje é um direito de

Por fim, quero cumprimentar adiretoria da Associação Hospitalar de SantaCatarina, que está promovendo o congresso Está encerrada a sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATAS DE COMISSÕESPERMANENTES

havendo a tratar, o Senhor presidente considerou encerrada a reunião, da qualeu, Sônia Maria da Silveira, chefe de secretária lavrei a presente ata, que, apóslida e aprovada será assinada pelo presidente. Florianópolis, 16 de outubro dedois mil e treze.

Deputado Moacir SopelsaPresidenteATA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE AGRICULTURA E

POLÍTICA RURAL 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA *** X X X ***ATA DA OITAVA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE TRANSPORTES EDESENVOLVIMENTO URBANO, REFERENTE À 3ª SESSÃO DA 17ª LEGISLATURA

Às dezessete horas do dia dezoito de setembro do ano de dois mil e treze,reuniram-se na sala zero um de reuniões das Comissões Técnicas da AssembléiaLegislativa do Estado de Santa Catarina os Senhores Deputados: Moacir Sopelsa -Presidente, Arnaldo Moraes; Mauro de Nadal, José Nei Alberton Ascari, NarcizoParisotto, Adilor Guglielmi e Dirceu Dresch, os trabalhos foram abertos peloDeputado Moacir Sopelsa que cumprimentou a todos os presentes, seguindo fezleitura do Requerimento do senhor Deputado Marcos Vieira solicitando umaAudiência Pública em conjunto com a Comissão de Trabalho, Administração eServiço Público a ser realizada no dia vinte e seis de setembro de dois mil e treze,as quatorze horas, no salão do Parque de Exposição do Município de AlfredoWagner, a fim de discutir sobre a incidência cada vez maior de autuações feitaspela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, aos pequenos produtoresrurais da Grande Florianópolis. Nada mais havendo a tratar, o Senhor presidenteconsiderou encerrada a reunião, da qual eu, Sônia Maria da Silveira, chefe desecretária lavrei a presente ata, que, após lida e aprovada será assinada pelopresidente. Florianópolis, 18 de setembro de dois mil e treze.

Às dezoito horas do dia quinze de outubro de dois mil e treze, amparado no §1º do art.123 do Regimento Interno, sob a Presidência do Deputado RenoCaramori, reuniram-se os Deputados membros da Comissão de Transportese Desenvolvimento Urbano: Carlos Chiodini, VoInei Morastoni, SargentoAmauri Soares, Darci de Matos, Aldo Schneider e Marcos Vieira. Aberto ostrabalhos o Deputado Presidente, colocou em discussão a Ata da SétimaReunião Ordinária, que em votação, foi aprovada por unanimidade. Atocontinuo, o Presidente submeteu para votação o PL./0180.9/2013 deautoria do deputado Marcos Vieira, que denomina Rodovia da Imigração, otrecho da Rodovia SC-154, entre o município de Ipumirim e o trevo domunicípio de Vargeão - BR-282, o qual havia sido avocado pelo Presidente,com parecer pela aprovação, nos termos do Substitutivo Global apresentado.Por unanimidade os membros da Comissão, aprovaram o Projeto de Lei.Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou a reunião, ondepara constar eu, Claudio Luiz Sebben, Chefe de Secretaria lavrei a presenteAta, que após ser lida e aprovada por todos, será assinada pelo Presidente eposteriormente publicada no Diário Oficial desta Assembléia.

Deputado Moacir SopelsaPresidente

*** X X X ***Sala das Comissões, quinze de outubro de dois mil e treze.ATA DA 9ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE AGRICULTURA E

POLÍTICA RURAL 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA Deputado Reno CaramoriPresidente da Comissão de TransportesÀs dezoito horas do dia dezesseis de outubro do ano de dois mil e treze,

reuniram-se na sala zero um de reuniões das Comissões Técnicas daAssembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina os Senhores Deputados:Moacir Sopelsa - Presidente, José Milton Scheffer, Mauro de Nadal, José NeiAlberton Ascari, Narcizo Parisotto, Adilor Guglielmi e Dirceu Dresch, ostrabalhos foram abertos pelo Deputado Moacir Sopelsa que cumprimentou atodos os presentes, seguindo fez leitura do Requerimento do Sindicato daIndústria da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina - SINDICARNE ea Associação Catarinense de Avicultura - ACAV, solicitando um agendamento deuma reunião entre os representantes destas entidades e a Comissão deAgricultura, em razão da ausência destas entidades na audiência pública ocorridano dia vinte e seis de setembro de dois mil e treze no município de Nova Veneza,foi aprovada por unanimidade a realização da reunião para o dia quatro denovembro de dois mil e treze às dezesseis horas na Alesc, seguindo fez leitura dorequerimento da Deputada Ana Paula Lima solicitando uma audiência pública parao dia vinte e nove de outubro de dois mil e treze às dezessete horas na Alesc, paratratar sobre a Criação do Cargo de Fiscal Estadual Agropecuário, foi aprovada porunanimidade a realização da audiência, na seqüência fez leitura do parecerfavorável pela diligência do relator Deputado Arnaldo Moraes, ao OF.0526.0/2013,aprovado por unanimidade; fez leitura do OF. 0277.2/2013 avocado; leitura doPL.0251.7/2013 autoria do Deputado Pedro Baldissera com parecer do relatorDeputado Jose Nei Ascari; leitura do PL.0383.7/3012 de autoria doDeputado José Milton Scheffer avocado; leitura do PL.0004.5/2013 deautoria do Deputado Dirceu Dresch e parecer do Deputado Doía Guglielmi,todos com parecer favorável e aprovados por unanimidade. Nada mais

e Desenvolvimento Urbano*** X X X ***

EXTRATOS

EXTRATO Nº 261/2013REFERENTE: Inexigibilidade nº 062/2013 celebrado em 30/09/2013.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Bloco Parlamentar Brasileiro da UPM.OBJETO: Aquisição de cota de participação e de espaço físico na atividadedenominada de MERCOSUL CIDADÃO que correu na cidade de Chapecó nosdias 21 e 22 de agosto do corrente ano, onde foi concedido à ALESC.DATA: 21 e 22 de agosto de 2013.VALOR GLOBAL: R$ 20.000,00FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, “caput”, da Lei 8.666/93 e AutorizaçãoAdministrativa para Processo Licitatório nº 0116/2013.ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de Serviços AdministrativosGerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.00 (Outros Serviços de Terceiros - PessoaJurídica). Subelemento: 3.3.90.39.55 (Patrocínio), do orçamento da ALESC.Florianópolis, 22 de outubro de 2013.Joares Ponticelli - Presidente ALESC

*** X X X ***

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 2 1

EXTRATO Nº 262/2013 Autorização Administrativa para Processo Licitatório nº 0115/2013 - LICITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais). Item Orçamentário 3.3.90.39.99 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica), subelemento 3.3.90.39.55(Patrocínio).

REFERENTE: Contrato CL nº 083/2013-00 celebrado em 30/09/2013,oriundo da Inexigibi lidade nº 062/2013 celebrado em 30/09/2013.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Bloco Parlamentar Brasileiro da UPM.

Florianópolis, 22 de outubro de 2013.OBJETO: Aquisição de espaço físico e de cota de participação naatividade denominada de MERCOSUL CIDADÃO que ocorreu na cidadede Chapecó nos dias 21 e 22 de agosto do corrente ano.

Joares Ponticelli - Presidente ALESC*** X X X ***

EXTRATO Nº 267/2013VALOR: R$ 20.000,00REFERENTE: Contrato CL nº 104/2013-00 celebrado em 21/10/2013,oriundo da Inexigibi lidade nº 077/2013 celebrado em 21/10/2013.

FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93; AutorizaçãoAdministrativa para Processo Licitatório nº 0116/2013-LIC; Inexigibilidadede Licitação nº 062/2013; CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

CONTRATADA: Associação de Apoio á Saúde de Santa Catarina (AASSC)Florianópolis, 22 de outubro de 2013.OBJETO: Adquirir cota de participação e de espaço físico na palestradenominada de “Obesidade como Problema de Saúde Pública” queacontecerá na cidade de Florianópolis/SC, no dia 26 de outubro de2013.

Deputado Joares Ponticelli - Presidente ALESCDeputado Kennedy Nunes- Vice-Presidente

*** X X X ***EXTRATO Nº 263/2013

VALOR: R$ 12.000,00REFERENTE: Contrato CL nº 095/2013-00 celebrado em 14/10/2013.FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93; Autorizaçãopara Processo Licitatório nº 0115/2013-LIC; Inexigibilidade de Licitaçãonº 077/2013 e; Autorização Administrativa.

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Personal Móveis e Escritórios Ltda.MeOBJETO: Aquisição de móveis (balcão), incluindo a montagem einstalação Florianópolis, 22 de outubro de 2013.

Deputado Joares Ponticelli - Presidente ALESCVALOR: R$ 6.262,00Noemir Terezinha Santos- PresidenteFUNDAMENTO LEGAL: Lei nº 8.666 de 21/6/93 e suas alterações, que

regulamenta o art. 37, inciso XXI da Constituição Federal de 1988; Leinº 10.520 de 17/7/2002; Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006;Autorização para Processo Licitatório nº 105 de 11/9/2013, partesintegrantes deste instrumento, assim como todas as cláusulas econdições contidas nas peças que o compõe e Pregão Presencial nº 25de 3/10/2013.

*** X X X ***

PROJETOS DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 0447.6/2013Declara de Utilidade Pública a InstituiçãoSanta Rita de Cássia.Florianópolis, 22 de outubro de 2013.

Deputado Joares Ponticelli - Presidente ALESC Art. 1º Fica declarada de Utilidade Pública a Instituição SantaRita de Cássia, com sede no município de Araranguá (SC).Gilmar Paim Braga- Sócio Diretor

*** X X X *** Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.EXTRATO Nº 264/2013

REFERENTE: Contrato CL nº 094/2013-00 celebrado em 14/10/2013. Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: GM Indústria e Comércio Varejista de Móveis Ltda. meOBJETO: Aquisição de móveis (mesas, cadeiras e poltronas), incluindo amontagem e instalação. I - relatório anual de atividades do exercício anterior;VALOR: R$ 80.869.00, sendo R$ 27.179,00 para Lote 01 e R$53.690,00 para o Lote 03.

II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos daLegislação vigente;

FUNDAMENTO LEGAL: Lei nº 8.666 de 21/6/93 e suas alterações, queregulamenta o art. 37, inciso XXI da Constituição Federal de 1988; Leinº 10.520 de 17/7/2002; Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006;Autorização para Processo Licitatório nº 105 de 11/9/2013, partesintegrantes deste instrumento, assim como todas as cláusulas econdições contidas nas peças que o compõe e Pregão Presencial nº 25de 3/10/2013.

III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório deRegistro de Pessoas Jurídicas; e

IV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, emDeputado Dóia Guglielmi

Lido no ExpedienteFlorianópolis, 22 de outubro de 2013.

Sessão de 17/10/13Deputado Joares Ponticelli - Presidente ALESC JUSTFICATIVAAdriana Meyer- Sócia Gerente O presente Projeto de Lei visa declarar de utilidade pública a

Instituição Santa Rita de Cássia, com sede no município de Araranguá(SC), atendendo pedido da própria entidade que necessita destereconhecimento para poder celebrar atos e convênios com órgãospúblicos estaduais, a fim de atender suas finalidades estatutárias.

*** X X X ***EXTRATO Nº 265/2013REFERENTE: Contrato CL nº 099/2013-00 celebrado em17/10/2013.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Trata-se de entidade civil, sem fins lucrativos, que presta

relevantes serviços à comunidade, razão pela qual entendo ser deinteira justiça o pleito ora apresentado.

CONTRATADA: Delta Editora e Serviços Gráficos Ltda.OBJETO: Aquisição de 300.000 cartilhas (gibis) para atender oMinistério Público do Estado de Santa Catarina, referente o programa“O que você tem a ver com a corrupção?”.

Com base em tais argumentos é que submeto aos meuspares a presente proposição.

VALOR: R$ 96.000,00 Deputado Dóia GuglielmiFUNDAMENTO LEGAL: Lei nº 8.666 de 21/6/1993 e suas alterações,que regulamentam o art. 37, inciso XXI da Constituição Federal de1988; Lei nº 10.520 de 17/7/2002; Lei Complementar nº 123 de14/12/2006; Autorização Administrativa para Processo Licitatório nº108 de 9/9/2013, partes integrantes deste instrumento, assim comotodas as cláusulas e condições contidas nas peças que o compõe eEdital de Pregão Presencial nº 27 de 13/10/2013.

Republicado por incorreção*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 0448.7/2013Dispõe sobre critérios para apuração dovalor adicionado na determinação do Índicede Participação dos Municípios - IPM.

Art. 1º No caso de exportação de mercadorias, para fins deapuração do valor adicionado, que compõe o índice de participação dosmunicípios na arrecadação do ICMS, 90% (noventa por cento) do valordas saídas de exportação serão atribuídos ao município em que foiefetuada a industrialização e 10% (dez por cento) ao município em queocorreu a exportação, deduzido, proporcionalmente, o valor de entradadas mercadorias, quando a exportação decorrer de:

Florianópolis, 22 de outubro de 2013.Deputado Joares Ponticelli - Presidente ALESCElieser de Aguiar- Sócio

*** X X X ***EXTRATO Nº 266/2013

REFERENTE: Inexigibi lidade nº 077/2013 celebrado em 21/10/2013.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. I - remessa de produção do estabelecimento industrial, com

fim específico de exportação, a trading company, empresa comercialexportadora ou outro estabeleci mento do remetente;

CONTRATADA: Associação de Apoio á Saúde de Santa Catarina (AASSC)OBJETO: Aquisição de cota de participação e de espaço físico napalestra “Obesidade como Problema de Saúde Pública”, a realizar-seno dia 26 de outubro de 2013 no município de Florianópolis/SC

II - remessa de mercadorias para formação de lote deexportação de mercadorias produzidas pelo estabeleci mento industrial;

DATA: 22 de outubro de 2013. III - transferência de produção própria para outro estabeleci-mento da mesma empresa; ouVALOR GLOBAL: R$ 12.000,00

FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93 e

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/201 3

IV - transferência de produção do estabelecimento, que nãodeva por ele transitar, que tenham sido remetidos para armazém geral,depósito fechado ou outro, para fins de exportação, sem que hajaretorno ao estabelecimento depositante.

Este projeto de lei pretende minimizar as perdas dessesmunicípios industriais.

A pretensão não é alterar os procedimentos das indústriasem relação à emissão de documentos fiscais, como a exigência deconstar o preço final do produto destinado à exportação, na operaçãodo estabelecimento industrial, em vez de constar preço de transferênciaou remessa pelo custo ou abaixo do preço final. Basta considerar que opreço final do produto exportado seja repartido entre o município sededa indústria e o município em que se efetivou a exportação dosprodutos daquela indústria.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.Sala das Sessões, em 16/10/2013Deputado Marcos Vieira

Lido no ExpedienteSessão de 17/10/13

JUSTIFICATIVADe acordo com a Constituição Federal, art. 158, a arreca-

dação do ICMS deve ser repartida em 75% ao estado e 25% aosmunicípios.

A forma proposta é no sentido de se resgatar os índices departicipação anteriores, mais justos, ou seja, atribuindo-se aosmunicípios em que se situam as indústrias a maior parte do valoradicionado resultante da exportação, como forma de compensaçãopelos maiores dispêndios e danos ambientais, já descritos.

O mesmo dispositivo determina que as parcelas do lCMSpertencentes aos municípios lhes sejam creditadas de acordo com oíndice apurado pelos seguintes critérios: Assim, o projeto de lei estabelece que, nas operações em

que a mercadoria é produzida em um município, e remetida outransferida para fins de exportação em outro município, será consi-derado, para fins de apuração do valor adicionado, 90% (noventa porcento) do valor da exportação para o município em que a mercadoria éindustrializada, e 10% (dez por cento) para o município onde se efetuoua exportação, deduzido, proporcionalmente, o valor das mercadorias.

a) 3/4 (três quartos), no mínimo, na proporção do valoradicionado relativo à circulação de mercadorias e a prestação deserviços realizados em seus territórios; e

b) até 1/4 (um quarto) conforme dispuser lei estadual.A Lei Complementar Federal nº 63, de 1990, conceituou o

Valor Adicionado, em suma, como o valor de saídas menos entradas demercadorias, mais as prestações de serviços do ICMS. Deputado Marcos Vieira

Assim, é de importância fundamental o valor adicionado comocritério de composição do índice de participação de cada município noproduto da arrecadação do ICMS. Trata-se de conceito com substratoeconômico, pois diz respeito à riqueza agregada nas operaçõesmercantis realizadas no município, o valor das mercadorias saídas,acrescido das prestações de serviços, deduzido o valor dasmercadorias entradas.

Republicado por incorreção*** X X X ***

REDAÇÕES FINAIS

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE CONVERSÃO EM LEI DA MEDIDAPROVISÓRIA Nº 190/2013Para efeito de apuração do valor adicionado, o que importa é

a riqueza gerada no município, ou a quantidade de valor agregado nasoperações realizadas dentro de seu território. Ressalte-se que, no casode exportação, o importante é considerar o valor final do produtoexportado, quando poderia ter constado nos documentos fiscais naoperação realizada a partir da indústria. O valor adicionado, neste caso,precisa de definição precisa, que pode ser realizada mediante leiestadual.

Dispõe sobre a criação e a concessão deincentivo financeiro às Centrais deRegulação no Estado de Santa Catarina.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Ficam criadas as Centrais de Regulação de

Internações Hospitalares e as Centrais de Regulação de Consultas eExames que serão operacionalizadas pela Superintendência de ServiçosEspecializados e Regulação da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Elevado número de municípios catarinenses têm indústriasque influenciam significativamente no valor adicionado, de ondedecorrem os Índices de Participação dos Municípios no Produto daArrecadação do ICMS - IPM.

Parágrafo único. As Centrais de Regulação têm por objetivo:I - descentralizar e regionalizar a assistência à saúde,

otimizando os recursos e qualificando a oferta;O IPM é fundamental para os municípios, determinante dovalor do repasse do ICMS. Resulta de parâmetros regulados por normasconstitucionais, federais e estaduais.

II - padronizar os Protocolos Clínicos e de Acesso que serãoutilizados nas Centrais de Regulação, aumentando o controle e afiscalização dos serviços e atendimentos;Em Santa Catarina está ocorrendo, há anos, grave crise finan-

ceira em muitos municípios por falta de definição clara em relação àexportação de mercadorias. Grandes indústrias, ainda instaladas eoperando a plena atividade, que antes propiciaram retorno elevado deICMS para os municípios nas saídas de mercadorias produzidas paraexportação, alteraram seus critérios de valoração dos preços detransferência e remessa de mercadorias para exportação, prejudicandoo retorno do ICMS aos municípios que as sediam.

III - estabelecer competências, fluxos e responsabilidades naregulação do acesso à saúde no âmbito do SUS (Sistema Único deSaúde);

IV - garantir a agilidade e a qualidade no acesso à assistênciaà saúde pública;

V - reduzir o tempo de espera para consultas, exames einternações; e

VI - reduzir o número de transporte de pacientes entremunicípios.

Portanto, vem caindo drasticamente o retorno do ICMS paraesses municípios. É visível a elevada redução nos Índices de Partici-pação no Produto da Arrecadação do ICMS, notadamente no cálculo dovalor adicionados dessas indústrias.

Art. 2º Compete às Centrais de Regulação:I - Central de Regulação de Consultas e Exames: regular o

acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) a todos osprocedimentos ambulatoriais, especializados ou não, incluindo:

Interessante observar que, enquanto há queda da partici-pação no ICMS do município em que sediada a indústria, há acorrespondente elevação do retorno do ICMS no município em que seopera a exportação por ter terminal portuário, de forma concentrada,absorvendo toda a perda dos demais.

a) consultas especializadas;b) serviços de apoio de diagnóstico terapêutico; ec) cirurgias ambulatoriais; eII - Central de Regulação de Internações Hospitalares: regular

o acesso aos leitos e aos procedimentos hospitalares dos estabeleci-mentos de saúde vinculados ao SUS, próprios, contratados ouconveniados.

Identificou-se que o motivo da queda se deu apenas pelaalteração na forma de atribuição do valor das mercadorias, quando asindústrias passaram a constar nas notas fiscais de transferências ouremessas de mercadorias com fins de exportação a outros estabeleci-mentos sediados em municípios portuários, valores inferiores aosanteriormente utilizados nesses documentos fiscais.

Parágrafo único. Compete à Central de Regulação de InternaçõesHospitalares regular os leitos qualificados das Redes de Atenção à Saúde,como leitos das portas de entrada, das UTIs, de retaguarda, de cuidadosprolongados, da saúde mental e materno-fetais.

Obviamente, essa mudança tem causado efeitos danosos àsadministrações municipais, que perdem sistematicamente recursosfinanceiros para cumprir as obrigações orçamentárias, e prejudica aprestação de serviços públicos de qualidade, indispensáveis ao bemestar da comunidade.

Art. 3º A responsabilidade da gestão das Centrais deRegulação de Internações Hospitalares e das Centrais de Regulação deConsultas e Exames seguirá a Política do Estado.

Parágrafo único. O detalhamento de competências e fluxosserão definidos entre a SES e as Secretarias Municipais de Saúde,mediante pactuação e deliberação na Comissão Intergestores Bipartite.

Além disso, esses municípios têm elevados gastos em razãode maiores desgastes pela circulação de veículos pesados em suasmalhas viárias, necessitam realizar obras de infraestrutura, atender atodos os empregados, direta ou indiretamente ligados à produçãodessas indústrias e recuperar danos ambientais.

Art. 4º A distribuição geográfica das Centrais Macrorregionaisde Regulação seguirá a distribuição das macrorregiões estabelecida noPlano Diretor de Regionalização - 2012, do Estado de Santa Catarina,na seguinte forma:

O município exportador tem demandas financeiras bemmenores, necessários apenas para manter os estabelecimentos quearmazenam as mercadorias a serem exportadas. Entretanto, estão sebeneficiando de valores adicionados, que antes eram atribuídos aosmunicípios sedes das indústrias.

I - Macrorregião Nordeste e Planalto Norte: uma Central deRegulação de Internações Hospitalares e uma Central de Regulação deConsultas e Exames;

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 2 3

II - Macrorregião Grande Florianópolis: uma Central deRegulação de Internações Hospitalares e uma Central de Regulação deConsultas e Exames;

IV - Endocrinologia;V - Neurologia;VI - Oftalmologia;

III - Macrorregião Vale do Itajaí: uma Central de Regulação deInternações Hospitalares e uma Central de Regulação de Consultas eExames;

VII - Oncologia;VIII - Ortopedia;IX - Otorrinolaringologia; e

IV - Macrorregião Foz do Rio Itajaí: uma Central de Regulaçãode Internações Hospitalares e uma Central de Regulação de Consultase Exames;

X - Proctologia.§ 2º Devido ao processo acelerado de transição demográfica

e epidemiológica, será realizada revisão anual das linhas de cuidadosprioritárias, por meio de atualização da demanda reprimida no Estado ede acordo com a legislação ministerial vigente, quanto às açõesprioritárias na atenção à saúde.

V - Macrorregião Sul: uma Central de Regulação deInternações Hospitalares e uma Central de Regulação de Consultas eExames;

VI - Macrorregião Serra Catarinense: uma Central deRegulação de Internações Hospitalares e uma Central de Regulação deConsultas e Exames;

Art. 3º O incentivo financeiro repassado aos Municípios serácorrespondente ao valor per capita correspondente a R$ 0,30 (trintacentavos de real) mês por habitante, conforme Deliberação nº 274/CIB/12,de 28 de junho de 2012, e de acordo com a estimativa populacional do IBGE2012, publicada no DOU em 31 de agosto de 2012.

VII - Macrorregião Meio Oeste: uma Central de Regulação deInternações Hospitalares e uma Central de Regulação de Consultas eExames; e Parágrafo único. O valor per capita de que trata o caput deste

artigo deverá ser alocado exclusivamente na disponibilização deconsultas de especialidades médicas e apoio diagnóstico, de acordocom as linhas de cuidados prioritárias do respectivo Município, ficandoa critério da Comissão Intergestores Regional (CIR) a definição dasmesmas, sendo que os recursos do per capita deverão evidenciar umaumento na oferta dos procedi mentos definidos.

VIII - Macrorregião Grande Oeste: uma Central de Regulaçãode Internações Hospitalares e uma Central de Regulação de Consultase Exames.

§ 1º Ficam criados na estrutura organizacional da SES, 8(oito) cargos de provimento em comissão de Gerente Macrorregional deRegulação, código DGS/FTG-2, nos Municípios de Florianópolis,Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó, Joaçaba, Lages e BaIneárioCamboriú.

Art. 4º O repasse do incentivo finan ceiro está condicionado:I - à assinatura do Termo de Compromisso no qual devem

estar estabelecidas metas quantitativas de aumento real de oferta deconsultas e exames especializados pelo Município, firmado entre aSecretaria de Estado da Saúde (SES) e as Secretarias Municipais deSaúde e pactuado em Comissão Intergestor Regional;

§ 2º Os Gerentes Macrorregionais de Regulação ficamsubordinados, tecnicamente e administrativamente à Superintendênciade Serviços Especializados e Regulação da SES e terão as atribuiçõesde coordenar, organizar e supervisionar a operacionalização dasCentrais de Regulação, bem como o gerenciamento dos ComplexosReguladores.

II - ao aumento da oferta dos serviços especializados deconsultas e exames de média e alta complexidade nas linhas decuidados prioritárias descritas no art. 2º desta Lei;§ 3º As Centrais de Regulação de Internações Hospitalares

terão funcionamento em tempo integral, 24 (vinte e quatro) horas pordia e nos 7 (sete) dias da semana; e as Centrais de Regulação deConsultas e Exames deverão funcionar nos dias úteis por pelo menos 8(oito) horas diárias.

III - ao cumprimento de metas quantitativas de consultas eexames mensais firmadas em Termo de Compromisso entre a SES e asSecretarias Municipais de Saúde;

IV - à revisão das metas estabelecidas no Termo deCompromisso realizado entre a SES e as Secretarias Municipais deSaúde anualmente; e

Art. 5º As despesas com a execução desta Lei correrão àconta das dotações próprias do Orçamento do Fundo Estadual deSaúde, podendo haver complementação do Tesouro Estadual. V - à regulação do acesso à assistência por meio das

Centrais de Regulação de Consultas e Exames, com disponibilizaçãocompleta da oferta de consultas e exames especializados.

Parágrafo único. No caso de gestão e gerência compartilhadaentre a SES e os Municípios, fica autorizado o repasse de recursos aoFundo Municipal de Saúde. § 1º Para efeito de cálculo da meta a ser cumprida pelo

Município, será utilizada a Tabela de Consultas e Exames da SES(TabCE/SES), cujos valores de referência unitária das consultas eexames serão fixados mediante pactuação entre a SES e as SecretariasMunicipais de Saúde.

Art. 6º Os atos complementares necessários à execuçãodesta Lei serão editados pelo Chefe do Poder Executivo, podendo serdelegados ao Secretário de Estado da Saúde.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013. § 2º O cumprimento das metas estabelecidas no Termo de

Compromisso será analisado mediante relatório detalhado, conforme regrasa serem pactuadas entre a SES e as Secretarias Municipais de Saúde.

Deputado MAURO DE NADALPresidente da Comissão de Constituição e Justiça

*** X X X *** Art. 5º Independentemente do valor do incentivo, osMunicípios continuarão a receber os recursos que lhes são destinadosconforme a Programação Pactuada Integrada, por meio de transferênciafundo a fundo (Fundo Nacional de Saúde e/ou Fundo Estadual deSaúde), sem nenhuma mudança na atual sistemática de repasse.

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE CONVERSÃO EM LEI DA MEDIDAPROVISÓRIA Nº 191/2013

Dispõe sobre o incentivo financeiro aosMunicípios do Estado de Santa Catarinadestinado a consultas e exames de médiae alta complexidade.

Art. 6º Os recursos de que trata esta Lei serão repassadosdo Tesouro Estadual para o Fundo Estadual de Saúde.

Art. 7º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a adotar asmedidas necessárias à implementação desta Lei.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 1º Fica autorizada a concessão de incentivo financeiroaos Municípios do Estado de Santa Catarina destinada à realização deconsultas e exames de média e alta complexidade, relativos àsespecialidades definidas como linhas de cuidados prioritárias, com osseguintes objetivos:

SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013.Deputado MAURO DE NADAL

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE CONVERSÃO EM LEI DA MEDIDAPROVISÓRIA Nº 192/2013

I - diminuir o tempo de espera para consultas e examesespecializados;

Institui o Plano de Gestão da Saúde,composto pelo Programa de Estímulo àProdutividade e à Atividade Médica, peloPrograma Estadual Permanente deMutirões de Procedimentos Clínicos eCirúrgicos Eletivos e pelo Programa deProfissionalização da Gestão Hospitalar.

II - aumentar a oferta de serviços especializados de média ealta complexidade;

III - diminuir o número de transporte de pacientes entreMunicípios;

IV - proporcionar atendimento integral dentro de cada regiãode saúde; e

V - diminuir a demanda reprimida nas especialidades daslinhas de cuidados prioritárias. A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,

DECRETA:Art. 2º Consideram-se linhas de cuidados prioritárias asespecialidades elencadas por levantamento acerca da demandareprimida no Estado e outras especialidades estabelecidas peloMinistério da Saúde como prioritárias na atenção à saúde.

CAPÍTULO IDO PLANO DE GESTÃO DA SAÚDE

Art. 1º Fica instituído o Plano de Gestão da Saúde, que tempor objetivo a melhoria estrutural dos serviços de saúde pública pres-tados pelos seguintes órgãos e entidades:

§ 1º Consideram-se linhas de cuidados prioritárias asseguintes especialidades:

I - Alergia e Imunologia; I - Secretaria de Estado da Saúde (SES);II - Cardiologia; II - Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON);III - Cirurgia Vascular; III - Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOSC);

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/201 3

IV - Instituto de Anatomia Patológica (IAP); e § 6º A vantagem pecuniária da GDPM incorpora-se aosproventos de aposentadoria de acordo com a média aritmética dosvalores percebidos nos 42 (quarenta e dois) meses que antecederemao pedido de passagem para a inatividade, garantido o valor mínimo de30 (trinta) pontos.

V - Centro Catarinense de Reabilitação (CCR).Parágrafo único. O Plano de Gestão da Saúde é composto

pelos seguintes Programas:I - Programa de Estímulo à Produtividade e à Atividade Médica

(PRÓ-ATIVIDADE); § 7º Ao servidor médico designado para o desempenho deatividades de auditoria e regulação será atribuída a pontuação referidano inciso III do § 3º deste artigo.

II - Programa Estadual Permanente de Mutirões de Procedi-mentos Clínicos e Cirúrgicos Eletivos (PRÓ-MUTIRÃO); e

III - Programa de Profissionalização da Gestão Hospitalar(PRÓ-GESTÃO).

§ 8º A GDPM terá como competência o mês de processa-mento dos procedimentos e será incluída na folha de pagamento dosegundo mês subsequente.CAPÍTULO II

DO PROGRAMA DE ESTÍMULO À PRODUTIVIDADE E À ATIVIDADEMÉDICA

Subseção IIDa Retribuição por Produtividade Médica

Seção Única Art. 6º A RPM, de natureza indenizatória, é devida aosservidores ativos ocupantes do cargo de Analista Técnico em Gestão ePromoção da Saúde, na competência de médico, inclusive aosadmitidos em caráter temporário nessa função, em exercício nosórgãos e nas entidades mencionadas nos incisos do caput do art. 1ºdesta Lei, que executem serviços profissionais relativos aos procedi-mentos de baixa, média e alta complexidade.

Do Objetivo e das Metas de Produtividade MédicaArt. 2º O PRÓ-ATIVIDADE tem por objetivo incentivar o

aumento da produção e da melhoria da qualidade do atendimentomédico nas unidades hospitalares sob regime de administração diretado Estado, bem como no CEPON, HEMOSC, IAP e CCR.

Art. 3º O PRÓ-ATIVIDADE será mensurado com base emindicadores individuais de verificação da produtividade, cujas metas ecritérios de apuração serão fixados na forma definida em decreto doChefe do Poder Executivo.

Art. 7º Os valores da RPM serão fixados com base nosvalores dos serviços profissionais constantes da Tabela Unificada doSistema Único de Saúde (SUS), vigentes na data de publicação destaLei e, na omissão, estabelecidos por decreto do Chefe do PoderExecutivo, com base em métodos e convenções usuais, observando-seo seguinte:

§ 1º O contrato de gestão estabelecerá, de acordo com odisposto em decreto, as obrigações, metas de desempenho econdições individualizadas para verificação do cumprimento dapontuação necessária para a percepção da verba indenizatória previstano art. 6º desta Lei.

I - baixa e média complexidade: duas vezes os valores fixadosna Tabela Unificada do SUS, por procedi mento realizado; e

§ 2º O contrato de gestão será firmado pelo Secretário deEstado da Saúde e pelo Superintendente dos Hospitais PúblicosEstaduais com os gestores de unidades hospitalares, CEPON, HEMOSC,IAP e CCR, em articulação com a Superintendência de Planejamento eGestão e com a Superintendência de Serviços Especializados eRegulação, juntamente com os servidores envolvidos, mediante termode adesão.

II - alta complexidade: uma vez e meia os valores fixados naTabela Unificada do SUS, por procedi mento realizado.

§ 1º A RPM terá como competência o mês de efetivarealização e inserção nos sistemas oficiais de registro e controle dosprocedimentos e será incluída na folha de pagamento do segundo mêssubsequente.

§ 2º Do montante mensal processado para pagamento daRPM, será deduzido como valor de referência:Art. 4º No cumprimento das metas estabelecidas no art. 3º

desta Lei, os servidores ativos ocupantes do cargo de Analista Técnicoem Gestão e Promoção da Saúde, na competência de médico, farão jusao pagamento de Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica(GDPM) e de Retribuição por Produtividade Médica (RPM).

I - 30 (trinta) pontos da GDPM, na hipótese do cumprimentointegral das metas mensais previstas no contrato de gestão; e

II - 100 (cem) pontos da GDPM, na hipótese do nãocumprimento integral das metas mensais previstas no contrato degestão.Parágrafo único. O pagamento das verbas previstas no caput

deste artigo depende da efetiva realização dos procedimentos e dodevido apontamento nos sistemas oficiais de registro e controle dasatividades, levando-se em consideração o nível de cumprimento dasmetas fixadas, e do cumprimento comprovado da carga horária.

§ 3º Os profissionais mencionados no art. 6º desta Lei e queprestem serviços em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante, nomínimo, 20 (vinte) horas semanais, devidamente comprovadas, serãoindenizados unicamente com o valor correspondente a 50% (cinquentapor cento) da média das retribuições também percebidas pelosprofissionais da unidade hospitalar de lotação, que atingirem atotalidade das metas mensais.

Subseção IDa Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica

Art. 5º A GDPM, de natureza remuneratória, é devida aosservidores ativos ocupantes do cargo de Analista Técnico em Gestão ePromoção da Saúde, na competência de médico, inclusive aosadmitidos em caráter temporário nessa função, em exercício nosórgãos e nas entidades mencionadas nos incisos do caput do art. 1ºdesta Lei, que executem atividades de baixa, média e altacomplexidade.

§ 4º A RPM será também atribuída aos admitidos em carátertemporário na função de médico, e aos servidores de mesmo cargo,cedidos ou à disposição da SES.

§ 5º A RPM será devida aos servidores da competência deodontólogo, quando realizarem procedimentos cirúrgicos relativos à suaespecialidade.

§ 1º As disposições do caput são aplicáveis também àunidade administrativa sob gestão de Organização Social (OS) e àquelamunicipalizada a partir da vigência da Lei nº 13.996, de 16 de abril de2007.

§ 6º A indenização prevista neste artigo constitui prestaçãopecuniária eventual, desvinculada dos vencimentos ou da remuneraçãodo servidor.

§ 7º O valor da indenização referida no caput deste artigo nãose incorpora aos vencimentos, salários, proventos ou pensões paranenhum efeito e não será considerado para cálculo de qualquervantagem pecuniária, benefício ou indenização, não havendo incidênciade contribuição previdenciária, aplicando-se as regras fixadas pelo § 11do art. 37 da Constituição da República.

§ 2º O pagamento da GDPM observará o seguinte:I - produtividade alcançada como resultado do Programa de

que trata este Capítulo, será aferida por pontos, considerando-se comolimite mínimo 70 (setenta) pontos e como limite máximo 100 (cem)pontos;

II - pontuação será atribuída em múltiplos de 10 (dez); e § 8º Os procedimentos sujeitos à indenização referida nocaput deste artigo devem ser realizados majoritariamente durante ajornada de trabalho regular estabelecida por lei para os servidoresmencionados no art. 6º desta Lei.

III - valor de cada ponto de produtividade será de R$ 43,20(quarenta e três reais e vinte centavos).

§ 3º Os pontos de produtividade da GDPM serão conquis-tados pelo cumprimento das metas fixadas no contrato de gestão,considerando-se carga horária alocada e observando-se os seguintescritérios:

§ 9º Os procedimentos referidos nos incisos I e II docaput deste artigo devem ser realizados em pacientes oriundos dasCentrais Estaduais de Regulação e do Serviço de AtendimentoMóvel de Urgência e Emergência (SAMU), devidamente registradosnos sistemas oficiais de registro e controle das atividades,respeitando-se a Programação Pactuada Integrada da Assistênciado Estado de Santa Catarina.

I - atingindo, no mínimo, 70% (setenta por cento) da médiaponderada das metas, será atribuído ao servidor 10 (dez) pontos;

II - atingindo, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da médiaponderada das metas, será atribuído ao servidor 20 (vinte) pontos; e

III - atingindo, no mínimo, 90% (noventa por cento) da médiaponderada das metas, será atribuído ao servidor 30 (trinta) pontos.

CAPÍTULO IIIDO PROGRAMA ESTADUAL PERMANENTE DE MUTIRÕES DE

PROCEDIMENTOS CLÍNICOS E CIRÚRGICOS ELETIVOS§ 4º A GDPM será devida nos afastamentos por motivo desaúde própria, do cônjuge ou de pessoa da família com parentesco deprimeiro grau, gestação, férias e licença-prêmio, considerando-se amédia aritmética dos valores percebidos nos 12 (doze) mesesimediatamente anteriores ao afastamento.

Art. 8º O PRÓ-MUTIRÃO tem o objetivo de permitir a ampliaçãodo acesso aos procedimentos clínicos e cirúrgicos eletivos, por meio daorganização das atividades assistenciais necessárias a viabilizá-lo,concentrando-as em dias específicos e executando-as fora dos horáriosrotineiros de trabalho, dirigidas aos pacientes oriundos das CentraisEstaduais de Regulação.

§ 5º Sobre a GDPM não incidirá qualquer adicional, gratificação ouvantagem, exceto a gratificação natalina e o terço constitucional de férias.

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 2 5

§ 1º O PRÓ-MUTIRÃO visa à realização de procedimentosclínicos e cirúrgicos eletivos das especialidades de Cirurgia Geral,Cirurgia Vascular, Coloproctologia, Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia,Otorrinolaringologia e Urologia.

Art. 14. É vedada a percepção cumulativa das vantagensdecorrentes da ocupação de cargo em comissão, função gratificada,função técnico gerencial ou função de confiança, cujo ocupante estejasubmetido a regime de integral dedicação ao serviço, com aremuneração pela prestação de serviços extraor dinários.§ 2º Os procedimentos clínicos e cirúrgicos eletivos que farão

parte do PRÓ-MUTIRÃO constituirão lista de procedimentos a serdetalhada e anexada ao decreto que regulamentará esta Lei.

Art. 15. Os critérios e indicadores para o pagamento da RGHserão divididos em categorias e estabelecidos em decreto do Chefe doPoder Executivo.Art. 9º Os pacientes a serem submetidos às cirurgias eletivas

no PRÓ-MUTIRÃO serão oriundos das Centrais Estaduais de Regulação,organizados em listas oficiais, de acordo com as normas próprias daSuperintendência de Planejamento e Gestão e da Superintendência deServiços Especializados e Regulação, articuladas à Superintendência deHospitais Públicos Estaduais da SES.

Art. 16. As metas estabelecidas para o pagamento da RGHpara os ocupantes dos cargos elencados nos incisos do caput do art.12 serão definidas por meio de contrato de gestão, observado odisposto no § 1º do art. 13 desta Lei.

§ 1º O cumprimento das metas estabelecidas por meio docontrato de gestão será apurado trimestralmente.§ 1º O PRÓ-MUTIRÃO será instituído no âmbito das unidades

hospitalares integrantes da estrutura organizacional da SES, sob acoordenação da Superintendência dos Hospitais Públicos Estaduais,articulada à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação eSuperintendência de Planejamento e Gestão.

§ 2º O cálculo para verificação do nível de cumprimento dasmetas será realizado pela média aritmética dos 3 (três) mesesreferentes ao período de avaliação.

§ 3º O pagamento da RGH referente a cada mês serárealizado no quarto mês subsequente.§ 2º Os procedimentos abrangidos pelo PRÓ-MUTIRÃO serão

realizados aos sábados, domingos, feriados e dias de ponto facultativoe não serão computados para efeito da aferição da produtividadeestabelecida pelo PRÓ-ATIVIDADE.

§ 4º A apuração do cumprimento das metas ficará a cargo daGerência de Acompanhamento da Execução das Metas Hospitalares,que deverá encaminhar os resultados ao Comitê de Gerenciamento doPlano de Gestão da Saúde.§ 3º Os profissionais médicos que atuarem nos procedi-

mentos cirúrgicos eletivos do PRÓ-MUTIRÃO receberão a RPM na formados incisos I e II do caput do art. 7º desta Lei.

Art. 17. Para a nomeação para o cargo de provimento emcomissão de Diretor de Hospital deve o nomeado possuir graduação oupós-graduação em gestão, preferencialmente em Gestão Hospitalar.§ 4º A hora trabalhada no âmbito do PRÓ-MUTIRÃO,

desempenhada além da jornada normal de trabalho, será remuneradacomo gratificação de hora plantão, sem aplicação dos limites de quetrata o art. 7º da Lei nº 1.127, de 27 de março de 1992.

Parágrafo único. O cargo de provimento em comissão deDiretor de Hospital requer, ainda, dedicação exclusiva de seu ocupante,ressalvado o exercício do magistério.

§ 5º São pressupostos do pagamento da indenização referidano § 3º deste artigo:

Art. 18. A nomeação dos ocupantes dos cargos elencadosnos incisos do caput do art. 12 desta Lei deve obedecer a critériostécnicos e de perfil definidos em decreto do Chefe do Poder Executivo.I - escala de trabalho específica devidamente autorizada pelo

dirigente da unidade; Art. 19. A indenização de que trata o art. 13 desta Leiconstitui prestação pecuniária eventual, desvinculada dos vencimentosou remuneração do servidor.

II - documento de frequência do servidor; eIII - documentação física dos procedimentos realizados nos

respectivos pacientes, que ficarão arquivados na unidade hospitalarpara eventual diligência ou fiscalização.

Art. 20. O valor da indenização de que trata o art. 13 destaLei não se incorpora aos vencimentos, proventos ou pensões paranenhum efeito e não será considerado para cálculo de qualquervantagem pecuniária, benefício ou indenização, não havendo incidênciade contribuição previdenciária, aplicando-se as regras fixadas pelo § 11do art. 37 da Constituição da República.

§ 6º Para efeitos do PRÓ-MUTIRÃO, consideram-se procedi-mentos clínicos e cirúrgicos eletivos aqueles executados nos pacientesnão incluídos nas condições de urgência e emergência, na formadefinida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Art. 10. As escalas de trabalho para o PRÓ-MUTIRÃO sãoadicionais à carga horária dos servidores envolvidos, não podendo acarga horária semanal dos servidores ser cumprida nos horáriosassociados aos mutirões.

CAPÍTULO VDO COMITÊ DE GERENCIAMENTO DO PLANO DE GESTÃO DA SAÚDE

Art. 21. Fica criado o Comitê de Gerenciamento do Plano deGestão da Saúde (CPGS), composto pelos titulares dos seguintesórgãos:Art. 11. Compete à Gerência de Acompanhamento da

Execução das Metas Hospitalares, vinculada à Superintendência deHospitais Públicos Estaduais, acompanhar a execução do PRÓ-MUTIRÃO, sendo responsável pelas seguintes atividades:

I - Secretaria de Estado da Saúde (SES);II - Secretaria de Estado da Fazenda (SEF);III - Secretaria de Estado da Administração (SEA);

I - analisar e coletar informações referentes aos servidoresresponsáveis pela execução dos mutirões, o número de horas utilizadase de pacientes submetidos às cirurgias eletivas alocadas ao PRÓ-MUTIRÃO; e

IV - Secretaria de Estado do Planejamento (SPG); eV - Procuradoria-Geral do Estado (PGE).Parágrafo único. O Comitê será presidido pelo Secretário de

Estado da Saúde.II - comunicar ao Comitê de Gerenciamento do Plano de

Gestão da Saúde (CPGS) os dados referentes à execução mensal doPrograma, incluindo profissionais alocados, horas utilizadas, procedi-mentos clínicos e cirúrgicos realizados e número de pacientes.

Art. 22. Compete ao CPGS:I - analisar os dados mensais dos indicadores coletados nas

unidades referidas nos incisos do caput do art. 1º desta Lei;II - avaliar mensalmente o nível de cumprimento das metas

individuais e institucionais estabelecidas em contrato de gestão edecreto do Chefe do Poder Executivo;

CAPÍTULO IVDO PROGRAMA DE PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO HOSPITALAR

Art. 12. O PRÓ-GESTÃO tem como objetivo aperfeiçoar aeficiência e a eficácia das unidades com gestão própria do Estado,valorizando e promovendo as boas práticas e o desempenho das suasdiretorias, estabelecendo perfis profissionais, critérios parapreenchimento dos cargos de direção e para o pagamento daremuneração e da indenização previstas para os ocupantes dos cargosde provimento em comissão de:

III - assegurar que as metas estabelecidas garantamprodutividade mínima superior a 50% (cinquenta por cento) emcomparação com o nível máximo verificado no período entre os anos2007 e 2012;

IV - avaliar sobre a possibilidade de alterar os critérios eindicadores estabelecidos;

V - avaliar anualmente os resultados do PRÓ-MUTIRÃO,determinando as alterações necessárias para o cumprimento dosobjetivos estabelecidos, em conjunto com as Centrais Estaduais deRegulação; e

I - Diretor de Unidade Hospitalar;II - Gerente de Administração;III - Gerente Técnico;IV - Gerente de Enfermagem; VI - deliberar sobre a concessão de reajuste dos valores

pagos pela verba de que trata o art. 6º desta Lei.V - Gerente do Centro Catari nense de Reabilitação; eVI - Gerente de Anatomia Patológica. CAPÍTULO VIArt. 13. Fica criada a Retribuição por Gestão Hospitalar

(RGH), de natureza indenizatória, devida aos ocupantes dos cargos deprovimento em comissão elencados nos incisos do caput do art. 12desta Lei.

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt. 23. O primeiro trimestre para avaliação e apuração de

resultados previstos no § 1º do art. 16 desta Lei compreenderá osmeses de outubro, novembro e dezembro de 2013.

§ 1º Para fins de pagamento da verba prevista no caput desteartigo, os níveis de cumprimento das metas estipuladas, e respectivosvalores monetários, estão fixados nos Anexos I e II desta Lei.

Art. 24. Ficam extintos os seguintes cargos na estrutura daSES:

I - Gerente de Compras, código DGS/FTG-2;§ 2º Na hipótese da designação recair sobre servidor público

estadual, para efeitos do disposto no art. 92 da Lei nº 6.745, de 28 dedezembro de 1985, deve ser observada a soma do vencimento do cargo emcomissão acrescido do valor da retribuição prevista no caput deste artigo.

II - Gerente de Licitações, código DGS/FTG-2;III - Gerente de Abasteci mento, código DGS/FTG-2;IV - Gerente de Programação e Suprimentos, código DGS/FTG-2;V - Gerente Técnico, código DGS/FTG-2; e

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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26 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/201 3

VI - Gerente de Coordenação das Organizações Sociais,código DGS/FTG-2.

"PROJETO DE LEI Nº 0209.5/2013Declara de utilidade pública a Associaçãode Moradores do Bairro de Vila Nova eBairro Industrial Sul, de Rio Negrinho.

Art. 25. Ficam criados os seguintes cargos na estrutura da SES:I - Superintendente de Compras e Logística, código DGS/FTG-1;II - Assistente de Superintendente, código DGS/FTG-3; Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a Associação de

Moradores do Bairro Vila Nova e Bairro Industrial Sul, de Rio Negrinho.III - Diretor de Planejamento e Gestão da Demanda de Bens eServiços, código DGS/FTG-1; Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficam

assegurados os direitos e vantagens da legislação vigente.IV - Gerente de Gestão da Demanda de Bens e Serviços,código DGS/FTG-2; Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, à

Assembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

V - Gerente de Planejamento da Demanda de Bens e Serviços,código DGS/FTG-2;

VI - Diretor de Aquisição de Bens e Serviços, código DGS/FTG-1;VII - Gerente de Gestão de Bens e Serviços, código DGS/FTG-2; I - relatório anual de atividades do exercício anterior;VIII - Gerente de Aquisições e Licitações, código DGS/FTG-2; II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente;IX - Diretor de Logística, código DGS/FTG-1;X - Gerente de Bens Regulares, código DGS/FTG-2; III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório de

Registro de Pessoas Jurídicas; eXI - Gerente de Bens Judiciais, código DGS/FTG-2;XII - Gerente de Acompanhamento da Execução das Metas

Hospitalares, código DGS/FTG-2;IV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação."

XIII - Controlador Interno, código FG-1; Sala da Comissão,XIV - Assistente de Controlador Interno, código FG-3; Deputado Mauro de NadalXV - Gerente de Supervisão das Organizações Sociais, código

DGS/FTG-2; eRelator

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 209/2013XVI - Assessor Jurídico da Superintendência de Compras e

Logística, código DGS/FTG-1.Declara de utilidade pública a Associaçãode Moradores do Bairro de Vila Nova eBairro Industrial Sul, de Rio Negrinho.Art. 26. O pagamento da GDPM instituída pela Lei nº 13.996,

de 16 de abril de 2007, e da indenização prevista no art. 4º da Lei nº15.080, de 4 de janeiro de 2010, enquanto não ocorrer a efetivaimplementação dos valores decorrentes da execução desta Lei, deveobedecer os critérios estabelecidos pela legislação revogada no art. 29desta Lei.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a Associação de

Moradores do Bairro de Vila Nova e Bairro Industrial Sul, com sede noMunicípio de Rio Negrinho.

Art. 27. As despesas decorrentes da execução desta Leicorrerão à conta das dotações orçamentárias do Fundo Estadual deSaúde (FES), excetuando-se os casos previstos em legislaçãoprópria.

Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

Art. 28. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 29. Ficam revogadas:I - a Lei nº 13.996, de 16 de abril de 2007; e I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - a Lei nº 15.080, de 4 de janeiro de 2010. II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente;SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013.Deputado MAURO DE NADAL III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório de

Registro de Pessoas Jurídicas; ePresidente da Comissão de Constituição e JustiçaANEXO I IV - balancete contábil.

Critérios gerais para pagamento da Retribuição por Gestão Hospitalar(RGH) para os Diretores de Unidades Hospitalares

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013.

Nível de cumprimento da média dasmetas institucionais (em %)

Valor mensal da RGH, em R$ Deputado MAURO DE NADALPresidente da Comissão de Constituição e Justiça

Mínimo 70% 5.671,73 *** X X X ***REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 226/2013Mínimo 85% 7.921,73

Declara integrante do patrimônio histórico,artístico e cultural do Estado de SantaCatarina a Festa do Vinho Goethe dosMunicípios de Pedras Grandes e Urussanga.

100% 10.171,73ANEXO II

Critérios gerais para pagamento da Retribuição por Gestão Hospitalar(RGH) para Gerentes de Administração, Técnico e de Enfermagem dasunidades hospitalares, Gerente do Centro Catari nense de Reabilitação

e Gerente de Anatomia Patológica

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Fica declarada patrimônio histórico, artístico e cultural

do Estado de Santa Catarina a Festa do Vinho Goethe, dos Municípiosde Pedras Grandes e Urussanga.

Nível de cumprimento da média dasmetas institucionais (em %)

Valor mensal da RGH, em R$

Mínimo 70% 2.835,87Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mínimo 85% 3.960,87 SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013.100% 5.085,87 Deputado MAURO DE NADAL

*** X X X *** Presidente da Comissão de Constituição e JustiçaREDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 089/2013 *** X X X ***

Institui o Dia Estadual do Naturólogo, a sercomemorado, anualmente, no dia 23 demarço, no Estado de Santa Catarina.

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 234/2013Institui o Dia Estadual da Ginástica Laboral,no Estado de Santa Catarina.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA: DECRETA:Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual do Naturólogo, a ser

comemorado, anualmente, no dia 23 de março, no Estado de SantaCatarina.

Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual da Ginástica Laboral aser comemorado, anualmente, em 22 de novembro.

Parágrafo único. A data comemorativa de que trata o caputdeste artigo será incluída no Calendário Oficial de Eventos do Estado deSanta Catarina.

Parágrafo único. A data comemorativa prevista no caput desteartigo passa a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado deSanta Catarina. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013. Deputado MAURO DE NADAL

Deputado MAURO DE NADAL Presidente da Comissão de Constituição e JustiçaPresidente da Comissão de Constituição e Justiça *** X X X ***

*** X X X *** REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 310/2013EMENDA SUBSTITUTIVA GLOBAL AO PROJETO DE LEI Nº

0209.5/2013Autoriza a doação de imóveis a Municípiose estabelece outras providências.

O Projeto de Lei nº 0209.5/2013 passa a ter a seguinteredação:

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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22/10/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 2 7

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a desafetar e doar aMunicípios catarinenses imóveis com benfeitorias não averbadas, emrazão da adesão ao Programa de Parceria Educacional Estado-Município, instituído pelo Decreto nº 502, de 16 de setembro de 2011.

Parágrafo único. As disposições previstas neste artigodeverão constar das escrituras públicas de doação dos imóveis, sobpena de nulidade dos atos.

Art. 5º A reversão de que trata o art. 4º desta Lei serárealizada independentemente de notificação judicial ou extrajudicial,sem indenização por benfeitorias construídas.

Parágrafo único. Os Municípios contemplados, bem como aindividualização dos imóveis, com as respectivas dimensões ematrículas, constam do Anexo Único desta Lei. Art. 6º A edificação de benfeitorias não outorga aos

donatários o direito de retenção no caso de reversão dos imóveis.Art. 2º A presente doação tem por finalidade o desenvolvimentode atividades educacionais de Ensino Fundamental por parte dos Municípiosque aderiram ao Programa de Parceria Educacional Estado-Município, pormeio de convênios celebrados com a Secretaria de Estado da Educação.

Art. 7º As despesas com a execução desta Lei correrão porconta dos Municípios, vedado ao Estado arcar com quaisquer ônus aelas relacionados.

Art. 3º Caberá aos Municípios beneficiados com as doaçõespromover e executar as ações necessárias à titularização da propriedade,bem como à averbação das benfeitorias existentes nos imóveis.

Art. 8º O Estado será representado nos atos de doação pelotitular da Secretaria de Estado da Administração ou pelo titular daSecretaria de Estado de Desenvolvimento Regional em cuja área deabrangência encontram-se os imóveis de que trata o art. 1º desta Lei.Art. 4º Os donatários não poderão, sob pena de reversão:

I - desviar a finalidade ou deixar de utilizar os imóveis; Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.II - deixar de cumprir o encargo estabelecido no art. 3º desta Lei

no prazo de 4 (quatro) anos, contados a partir da publicação desta Lei; eSALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013.

Deputado MAURO DE NADALIII - hipotecar, alienar, alugar ou ceder a terceiros, de forma

gratuita ou onerosa, total ou parcialmente, os imóveis.Presidente da Comissão de Constituição e Justiça

ANEXO ÚNICOESCOLA ESTADUAL DESCRIÇÃO DO IMÓVEL CONVÊNIO MUNICÍPIO

DONATÁRIOEEF Padre Bruno Linden Área de 10.035,00 m² (dez mil e trinta e cinco metros quadrados), com benfeitoria

de aproximadamente 3.078,34 m² (três mil, setenta e oito metros e trinta e quatrodecímetros quadrados), matriculado sob o nº 3.356 no Registro de Imóveis daComarca de Guaramirim e cadastrado sob o nº 1875 no Sistema de GestãoPatrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 17105/2011-0

Massaranduba

EEB Prefeito Luiz dePelegrini

Área de 10.000,00 m² (dez mil metros quadrados), com benfeitorias de aproximadamente743,48 m² (setecentos e quarenta e três metros e quarenta e oito decímetros quadrados),matriculado sob o nº 22.703 no Registro de Imóveis da Comarca de Turvo e cadastrado sob o nº3529 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 17060/2011-7

Meleiro

EEB Ernesto Hachmann Área de 10.000,00 m² (dez mil metros quadrados), com benfeitorias de636,00 m² (seiscentos e trinta e seis metros quadrados), matriculado sob onº 10.008 no Registro de Imóveis da Comarca de Capinzal e cadastrado sob o nº3635 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 16558/2011-1

Capinzal

EEB Ivo Silveira Área de 5.000,00 m² (cinco mil metros quadrados), com benfeitorias de aproximada-mente 909,00 m² (novecentos e nove metros quadrados), matriculado sob o nº2.782 no Registro de Imóveis da Comarca de Capinzal e cadastrado sob o nº 3632no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 16558/2011-1

Capinzal

EEF Diadema Área de 3.000,00 m² (três mil metros quadrados), com benfeitorias de556,00 m² (quinhentos e cinquenta e seis metros quadrados), matriculado sob o nº7.542 no Registro de Imóveis da Comarca de Xaxim e cadastrado sob o nº 02299 noSistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 16923/2011-4

Xaxim

EEF Antonio Stuart Área de 10.125,00 m² (dez mil, cento e vinte e cinco metros quadrados), combenfeitorias de aproximadamente 623,18 m² (seiscentos e vinte e três metros edezoito decímetros quadrados), matriculado sob o nº 20.680 no Registro de Imóveisda Comarca de Sombrio e cadastrado sob o nº 01417 no Sistema de GestãoPatrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 16796/2011-7

Sombrio

EEB São Sebastião Área de 8.000,00 m² (oito mil metros quadrados), com benfeitorias de aproximada-mente 971,18 m² (novecentos e setenta e um metros e dezoito decímetrosquadrados), matriculado sob o nº 3.097 no Registro de Imóveis da Comarca de SãoLourenço do Oeste e cadastrado sob o nº 3693 no Sistema de Gestão Patrimonial daSecretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 15202/2011-1

São Lourençodo Oeste

EEB Leoberto Leal Área de 5.000,00 m² (cinco mil metros quadrados), com benfeitorias de 1.593,02 m² (mil,quinhentos e noventa e três metros e dois decímetros quadrados), matriculado sob o nº5.059 no Registro de Imóveis da Comarca de São Lourenço do Oeste e cadastrado sob onº 4111 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 15202/2011-1

São Lourençodo Oeste

EEB Abel Capella Área de 4.410,00 m² (quatro mil, quatrocentos e dez metros quadrados), com benfeitorias deaproximadamente 974,00 m² (novecentos e setenta e quatro metros quadrados), matriculadosob o nº 4.574 no Registro de Imóveis da Comarca de Biguaçu e cadastrado sob o nº 4098 noSistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 16769/2011-0

GovernadorCelso Ramos

EEB Prof. DulceFernandes de Queiroz

Área de 2.481,45 m² (dois mil, quatrocentos e oitenta e um metros e quarenta ecinco decímetros quadrados), com benfeitorias de 736,53 m² (setecentos e trinta eseis metros e cinquenta e três decímetros quadrados), matriculado sob o nº 6.818no Registro de Imóveis da Comarca de Joaçaba e cadastrado sob o nº 2628 noSistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênio nº 16801/2011-7

Joaçaba

EEF SeremitaF. C. da Silva

Área de 6.275,00 m² (seis mil, duzentos e setenta e cinco metros quadrados), combenfeitorias de 428,00 m² (quatrocentos e vinte e oito metros quadrados), conformecertidão nº 15.823 e matriculas nº 1.172 e nº 4.276 no Registro de Imóveis daComarca de Xanxerê e cadastrado sob o nº 4255 no Sistema de Gestão Patrimonialda Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 16930/2011-7

Ipuaçu

EEB Alexandre Antoniolli Área de 2.684,35 m² (dois mil, seiscentos e oitenta e quatro metros e trinta e cincodecímetros quadrados), com benfeitorias, matriculado sob onº 13.982 no Registro de Imóveis da Comarca de Xanxerê e cadastrado sob o nº04621 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 16928/2011-5

Faxinal dosGuedes

EEF Toldo Velho Área de 9.600,00 m² (nove mil e seiscentos metros quadrados), com benfeitorias deaproximadamente 392,00 m² (trezentos e noventa e dois metros quadrados), matriculadosob o nº 16.659 no Registro de Imóveis da Comarca de Xanxerê e cadastrado sob o nº3721 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 16930/2011-7

Ipuaçu

EEF Santo Agostinho Área de 12.000,00 m² (doze mil metros quadrados), com benfeitorias de aproximadamente1.056,05 m² (mil e cinquenta e seis metros e cinco decímetros quadrados), matriculado sob o nº5.206 no Registro de Imóveis da Comarca de São Lourenço do Oeste e cadastrado sob o nº3760 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração.

Termo de Convênionº 125/2012-2

Novo Horizonte

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.612 22/10/201 3

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 328/2013 REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 336/2012Institui o Dia Estadual de Combate aoCâncer Infantil, no Estado de SantaCatarina.

Autoriza a aquisição de imóvel no Municípiode Brusque.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:DECRETA:Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a adquirir, por

doação do Município de Brusque, o imóvel com área de 1.939,02 m²(mil, novecentos e trinta e nove metros e dois decímetros quadrados),com benfeitorias não averbadas, matriculado sob o nº 8.930 noRegistro de Imóveis da Comarca de Brusque.

Art. 1º Fica instituído no calendário oficial do Estado de SantaCatarina o Dia Estadual de Combate ao Câncer Infantil, a ser celebrado,anualmente, no dia 23 de novembro.

Art. 2º São objetivos do Dia Estadual de Combate ao CâncerInfantil:Art. 2º A aquisição do imóvel de que trata esta Lei tem como

finalidade regularizar a atual ocupação do Corpo de Bombeiros Militar eda Guarnição da Rádio Patrulha naquele Município, tendo sido suadoação autorizada pela Lei municipal nº 949, de 5 de dezembro de1980, e pelo Decreto municipal nº 1072, de 15 de dezembro de 1980.

I - estimular ações educativas e preventivas relacionadas aocâncer infantil;

II - promover debates e outros eventos sobre as políticaspúblicas de atenção integral às crianças com câncer;

Parágrafo único. A construção edificada sobre o imóveldescrito no art. 1º desta Lei será averbada no momento datransferência do imóvel para o Estado.

III - apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pelasociedade civil em prol das crianças com câncer;

IV - difundir os avanços técnico-científicos relacionados aocâncer infantil; eArt. 3º O Estado será representado no ato de doação pelo

titular da Secretaria de Estado da Administração ou pelo titular daSecretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Brusque.

V - apoiar as crianças com câncer e seus familiares.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013. Deputado MAURO DE NADAL

Deputado MAURO DE NADAL Presidente da Comissão de Constituição e JustiçaPresidente da Comissão de Constituição e Justiça *** X X X ***

*** X X X *** REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 337/2013Declara de utilidade pública o Centro deRecuperação Luz no Vale (CERLUZ), doMunicípio de Treviso.

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 330/2013Autoriza a cessão de uso de imóvel noMunicípio de Braço do Trombudo.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:DECRETA:Art. 1º Fica declarado de utilidade pública o Centro de

Recuperação Luz no Vale (CERLUZ), com sede no Município de Treviso.Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a ceder ao Município

de Braço do Trombudo, pelo prazo de 10 (dez) anos, o usocompartilhado das dependências do Ginásio de Esportes PauloVermoehlen, anexo à EEB Adolfo Böving, cujos imóveis estãomatriculados sob os nºs 1.188 e 2.866 no Registro de Imóveis daComarca de Trombudo Central e cadastrados sob o nº 4170 no Sistemade Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração (SEA).

Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:Art. 2º A presente cessão de uso tem por objetivo viabilizar o

uso compartilhado do ginásio de esportes pelos alunos da redemunicipal e pela Comissão Municipal de Esportes.

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente;Art. 3º Findas as razões que justificam a presente cessão deuso, bem como vindo o Estado a necessitar do imóvel para uso próprio,o mesmo reverterá ao seu domínio.

III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório deRegistro de Pessoas Jurídicas; e

IV - balancete contábil.Art. 4º Ocorrendo a reversão antecipada ou ao término doprazo da cessão de uso, o imóvel e suas benfeitorias passarão aodomínio do Estado, sem direito de indenização ao cessionário, em faceda gratuidade da cessão.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013.

Deputado MAURO DE NADALArt. 5º Serão de responsabilidade do cessionário os custos,

as obras e os riscos inerentes aos investimentos necessários àexecução dos objetivos desta Lei, inclusive os de conservação,segurança, impostos e taxas incidentes, bem como quaisquer outrasdespesas decorrentes da cessão de uso.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***

RESOLUÇÃO

Art. 6º O cessionário, sob pena de imediata reversão eindependentemente de notificação judicial ou extrajudicial, não poderá: RESOLUÇÃO Nº 006, de 21 de outubro de 2013

Estabelece mecanismo de participaçãopopular na tramitação das proposiçõeslegislativas na Assembleia Legislativa doEstado de Santa Catarina.

I - transferir, parcial ou totalmente, direitos adquiridos comesta cessão de uso;

II - oferecer o imóvel como garantia de obrigação; eIII - desviar a finalidade ou executar atividades contrárias ao

interesse público.O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DE SANTA CATARINA, usando da prerrogativa outorgada pelo art. 65,inciso VI, alínea “k” do Regimento Interno,Art. 7º Enquanto durar a cessão de uso, o cessionário

defenderá o imóvel contra esbulhos, invasões e outros usosdesautorizados pelo cedente, sob pena de indenização dos danos, semprejuízo do estabelecido no art. 103 da Constituição do Estado.

DECRETA:Art. 1º A página eletrônica da Internet da Assembleia

Legislativa abrigará mecanismo que permita ao cidadão manifestar suaopinião acerca de qualquer proposição legislativa.Art. 8º Será firmado contrato subsidiário a esta Lei

disciplinando e detalhando os direitos e as obrigações do cedente e docessionário.

Art. 2º Qualquer cidadão, mediante cadastro único com seusdados pessoais de identificação, poderá manifestar sua opinião acercadas proposições legislativas em tramitação na Assembleia Legislativado Estado de Santa Catarina.

Art. 9º O Estado será representado no ato da cessão de usopelo titular da SEA ou pelo titular da Secretaria de Estado deDesenvolvimento Regional de Rio do Sul.

Parágrafo único. No acompanhamento da tramitação legislativaconstará o número de manifestações favoráveis ou contrárias à matéria.

Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de suapublicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 16 de outubro de 2013.PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 21 de outubro de 2013.Deputado MAURO DE NADAL

Deputado JOARES PONTICELLIPresidente da Comissão de Constituição e JustiçaPresidente

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