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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 10 ABRIL 2014 | N.º 515 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO GERALDO MESQUITA GARCIA [1937 - 2014] Ficaria feliz se continuasse no clube e mais ainda com o Aves a jogar na I Liga” DESTAQUE // ENTREVISTA COM QUIM, GUARDA- REDES DO CLUBE DESPORTIVO DAS AVES Cerca de 40 mil euros para MIMAR 1100 alunos Depois de ter sido implementado nas últimas férias de natal, o Pro- grama MIMAR volta agora a ocu- par os tempos livres de crianças dos seis aos 10 anos durante as férias da Páscoa. // PÁG. 8 União de Freguesias de Santo Tir- so, Couto (S. Miguel e Santa Cristi- na) e Burgães disponibiliza bicicle- tas a munícipes e turistas. // PÁG. 11 Toupeiras vão andar à superfície em Santo Tirso FESTAS DA VILA 2014

[1937 - 2014] entreMARGENSjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre... · 2019. 9. 18. · entre BIMENSÁRIO | 10 ABRIL 2014MARGENS | N.º 515 DIRETOR: APARTADO 19

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 10 ABRIL 2014 | N.º 515 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

GERALDOMESQUITAGARCIA[1937 - 2014]

Ficaria felizse continuasseno clube emais aindacom o Aves ajogar na I Liga”DESTAQUE // ENTREVISTACOM QUIM, GUARDA-REDES DO CLUBEDESPORTIVO DAS AVES

“Cerca de 40mil euros paraMIMAR1100 alunosDepois de ter sido implementadonas últimas férias de natal, o Pro-grama MIMAR volta agora a ocu-par os tempos livres de criançasdos seis aos 10 anos durante asférias da Páscoa. // PÁG. 8

União de Freguesias de Santo Tir-so, Couto (S. Miguel e Santa Cristi-na) e Burgães disponibiliza bicicle-tas a munícipes e turistas. // PÁG. 11

Toupeiras vãoandar àsuperfícieem Santo Tirso

FESTAS DA VILA 2014

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02 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

O que estáantes docavaquinho||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

A Júlio Pereira associa-se, de imedia-to, música popular e cavaquinho. Aligação tem razão de ser, mas ocultaum passado diferente e desconheci-do por muitos portugueses. No iníciodos anos 70, foi membro de dois gru-

pos importantes na história da músi-ca nacional: Petrus Castrus e Xarhanga.Este último, um dos pioneiros do hardrock / heavy metal no nosso país, con-tava também com Carlos Cavalheiro.Ora, a dupla assinou, mais tarde, umaparceria, cujo fruto seria a edição de“Bota Fora”. O objetivo estava bemdefinido – homenagear quem lutavapela libertação, pelo fim da opressãoe pela aniquilação do (neo-)colonia-lismo e do imperialismo. Enfim, ascanções são revolucionárias e cons-tituem um testemunho da época.

Aos ritmos africanos iniciais deboa parte dos temas, são adiciona-das guitarras (acústicas e elétricas),pianos e órgãos, como ferramentas

de precisão para um manifesto. Há tam-bém um órgão barroco, logo na aber-tura, a marcar a data. Mas quem ouveisto agora? Pois, tenho que traçar umacomparação: “Intervention” dos Arca-de Fire tem um começo muito idênti-

Dentro de portas - “Bota Fora”

EXPOSIÇÃO // A GUERRA COLONIALNA LITERATURA PORTUGUESAVila das Aves, Centro Cultural. Até 2 demaio entrada livre. Horário: segunda asexta, 9h00-13h00 / 14h00-18h00.Morada: Rua Santo Honorato, 220.4795 - 114 Vila das Aves

No âmbito da programação regu-lar da Biblioteca do Centro Cultu-ral de Vila das Aves, está patenteao público exposição bibliográfica“A Guerra Colonial na LiteraturaPortuguesa”, promovida com o obje-tivo de aprofundar o conhecimen-to e a reflexão em torno desteperíodo recente e marcante da his-tória de Portugal. Da poesia ao

Publicado em 1979, este livro éo primeiro de quatro volumes querecria a lenda do rei Artur e dosCavaleiros da Távola Redonda deuma perspetiva diferente. Igraine,Viviane e Morgaine são as perso-nagens centrais que revelam atra-vés das suas vidas, visões, roman-ces e magia todo o enredo destaemocionante obra.

Com uma escrita profunda efeminina, Marion Zimmer Bradleysabe cativar e envolver o leitor deuma forma extraordinária. Este ro-mance não se detém apenas emnarrar os factos políticos e religi-osos da Bretanha. Também desven-da o universo feminino e a com-plexidade das escolhas da vida.

A Senhora da Magia introduz-nos num mundo místico, repletode penumbra e ritos pagãos, ondeo papel do Destino será essencialpara a misteriosa ilha de Avalon. |||||

Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães - Vizela

romance, do teatro ao livro histó-rico, são várias as obras em des-taque que ajudam a perpetuar notempo as memórias de um confli-to que ainda hoje muitos recor-dam com dificuldade, porque delese fizeram atores. A exposição ficapatente até dia 2 de maio.

MÚSICA // PEIXE : AVIÃOGuimarães, Plataforma das Artes e daCriatividade. Sábado, 12 de abril, ás 22horas. Bilhetes a 7,50 euros (5 euros c/desconto). Morada: av. Conde Mar-garide, n. 175. 4810-535 Guimarães.

Nascidos no verão de 2007 nacidade de Braga, os peixe : avião

co. Por isso, haja vontade… E dinhei-ro! A edição original foi vendida nomês passado por 61 euros. No extin-to Miau, rendeu um pouco mais, oque mostra a elevada cobiça dos cole-cionadores em ter este disco de 1975.Felizmente existem as reedições. Hápoucos anos, saiu um CD com qua-tro faixas extra que formam os doisraríssimos singles dos Xarhanga: “AcidNightmare” e “Great Goat”.

Já agora, para pôr debaixo de olho:“Fernandinho Vai Ao Vinho” (títuloque me provoca sorrisos) e “Lisboé-mia”, ambos com construções sólidase com um grafismo que impressiona,o que é um traço dos trabalhos domúsico lisboeta. |||||

CONCERTO DOS PEIXE : AVIÃO, ESTE SÁBADO, NAPLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE

FIM DE SEMANA

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de abril foi a nossa estimada assinante Joaquina do Carmo da

Costa Neto, residente na rua António Abreu Machado, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

rapidamente conquistaram a aten-ção da imprensa nacional atravésde um EP promissor. Desde então,a sua carreira tem sido pautadapor um crescimento constantesuportado pelos álbuns “40.02”(2008), “Madrugada” ( 2010) epelo recente “peixe : avião” (2013).Considerado o segundo melhorálbum do ano pela revista Blitz,“peixe : avião” está nomeado parao prémio europeu IMPALA, da As-sociação de Empresas de MúsicaIndependente da Europa, que dis-tingue há quatro anos o melhorálbum do ano lançado por edito-ras independentes europeias.

MÚSICA // N’TOKOGuimarães, Centro Cultural Vila Flor(café-concerto). Dia 12, às 24h00.Bilhetes a 3 euros. Morada: av. D. AfonsoHenriques, 701.4810-431 Guimarães.

Atualmente uma das figuras maisfascinantes da música eslovena,N’toko é um peculiar artista e pro-dutor de hip hop que dedicou aúltima década a viagens e atuaçõesao vivo. Neste seu trajeto, venceucompetições de freestyle e cola-borou com artistas de todos osespetros musicais. A sua fama pro-vém, em muito, das suas incríveishabilidades técnicas e das suasvibrantes atuações ao vivo. ||||||

As Brumas de Avalon- A senhora da Magia -Marion Zimmer Bradley

DIFEL

POR // BELANITA ABREU

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SEXTA, DIA 11 SÁBADO, DIA 12Céu limpo. Vento fraco.Max: 22º / min. 11º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 23º / min. 12º

Céu nublado. Ventomoderado. Máx. 25º / min. 11º

DOMINGO, DIA 13

ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014 | 03

SANTO TIRSO // TEATRO

Teatro ajuda arefletir sobreAbril de 1974

Vinha que rebenta em abril,dá pouco vinho para o barril.

As comemorações do Dia Mundialdo Teatro, promovidas pela CâmaraMunicipal de Santo Tirso, terminameste fim de semana com duas peçasque, embora escritas em períodos dis-tintos, não deixam de refletir sobreos valores de Abril. Este sábado, às10h30, a Biblioteca Municipal aco-lhe a apresentação de “O Tesouro”;espetáculo levado à cena pela Com-panhia de Teatro Pé de Vento. Nodomingo, é a vez da reposição de“João Sem Medo”, pela Companhiade Teatro ‘Os Quatro Ventos’, sendoo mesmo apresentado às 17h30 noauditório dos Bombeiros Amarelos.

No primeiro caso, estamos peran-te um texto de Manuel António Pina,jornalista, poeta e escritor falecidoem outubro de 2012 e, também ele,sócio fundador da referida compa-nhia de teatro do Porto, cuja exis-tência só foi possível com a revolu-ção do 25 de Abril. A peça em ques-tão, porém, fala do que ficou paratrás, desse “País das Pessoas Tristes”.Um país onde as pessoas “não po-diam fazer o que queriam, nem po-diam dizer o que pensavam ou oque sentiam. Nem sequer podiamcontar esse segredo a ninguém…”.Com encenação de João Luiz e in-terpretação de Rui Spranger, em O

Joy DivisionrevisitadosPeter Hook está de regresso a Portu-gal, mas desta vez não vem sozinho.Em fevereiro, ouvimo-lo na qualida-de de DJ na Casa da Música, agoraapresenta-se noutros palcos e nacompanhia da banda The Light, pararever a matéria dada. Um desses con-certos acontece esta sexta-feira, nogrande auditório da Casa das Artesde Famalicão.

Ou, por outras palavras, Peter Hook& The Light trazem o espetáculo quehomenageia a memória dos JoyDivision. O baixista e cofundador damítica banda de Manchester revisitaos dois álbuns de estúdio dos JoyDivision: “Unknown Pleasures”(1979) e “Closer” (1980).

Peter Hook, que esteve desde oinício ao lado de Bernard Sumner naaventura Joy Division e que foi umafigura central nos New Order depois

do trágico suicídio de Ian Curtis em1980, ajudou a transformar o baixonum instrumento icónico, graças a umestilo muito peculiar, mais melódicodo que o usual.

A banda The Light – que tocouna inauguração do clube FAC 251,instalado no antigo quartel-generalda mítica Factory, em Manchester, queinspirou Control - filme iluminadordo caminho de inúmeros grupos portodo o globo – será o veículo parauma viagem de celebração dos JoyDivision, que fizeram de “Closer” ede “Unknown Pleasures” autênticostratados pop carregados de melan-colia, de dor e de paixão. |||||

MÚSICA // PETER HOOK & THE LIGHTFamalicão, Casa das Artes (grande auditório). Dia 11de abril às 22h00. Bilhetes a 20 euros (CartãoQuadrilátero: 10 euros). Morada: av. Dr. CarlosBacelar. Parque de Sinçães. 4760-103 Famalicão.Telefone: 252 371 297. www.casadasartes.org

CONCERTO DE PETER HOOK ESTA SEXTA FEIRA, 11 DEABRIL, NA CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO

FAMALICÃO // MÚSICA

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AINDA AS COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DO TEATRO.SÁBADO, A BIBLIOTECA MUNICIPAL ACOLHE A APRE-SENTAÇÃO DE O TESOURO DE MANUEL ANTÓNIO PINA

Tesouro retoma-se a figura do con-tador de histórias e recorre-se a me-mórias esparsas e fragmentadas, so-bretudo sonoras, dos tempos ante-riores a Abril de 1974.

No segundo caso, são as “Aven-turas de João Sem Medo”, escritaspor José Gomes Ferreira em 1933,que constituem o ponto de partidapara este trabalho da companhia deSanto Tirso. Um texto não raras ve-zes descrito como intemporal e deenorme atualidade. A peça remete-nos para uma aldeia com o peculiarnome de Chora-Que-Logo-Bebesonde o medo e o choro reinam diae noite. É lá que vive João Sem Medoque, farto das choraminguices dosseus habitantes, decide partir em bus-cas de novas aventuras. Com direçãoartística de Pedro Ribeiro, “João SemMedo” conta com as interpretaçõesde Alda Machado, Marlene Meireles,Bruno Bernardo, Marta Costa, FilipaRebelo e Miguel Carvalho. |||||

TEATRO // O TESOUROSanto Tirso, Biblioteca Municipal. Sábado, 12 deabril, às 10h30. Entrada livre. Morada: Quinta deGeão. 4780 - 733 Santo Tirso. Telefone: 252 833 428

TEATRO // JOÃO SEM MEDOSanto Tirso, auditório dos Bombeiros Amarelos.Domingo, 13 de abril, às 17h30. Entrada livre.Morada: avenida Sousa Cruz. 4780 Santo Tirso.

“Com “O Tesouro” deManuel António Pina,a Companhia Pé deVento presta homena-gem ao autor e ao25 de Abril de 1974

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ENTREVISTA04 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

“Nesta divisão nuncapodemos esperar o óbvio”É A PRIMEIRA VEZ QUE O GUARDA-REDES QUIM ESTÁ NA II LIGA, DEPOIS DE TER ESTADO NO BRAGAE NO BENFICA. NESTA ENTREVISTA AO ENTRE MARGENS (REALIZADA DIAS ANTES DO JOGO DOÚLTIMO DOMINGO, COM O MARÍTIMO) TECE RASGADOS ELOGIOS AO AVES E DIZ QUE AINDA É CEDOPARA ARRUMAR AS CHUTEIRAS E, NO SEU CASO, AS LUVAS.

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O guarda-redes Quim é o nome maissonante do plantel do Desportivo dasAves na presente temporada e se o Avesiniciou a época apenas com o objeti-vo da manutenção o que é certo éque está na luta pela subida e tal,também se deve, em grande medidaao homem que guarda a baliza avense.

O Aves que iniciou a temporada coma meta de garantir a manutenção omais cedo possível, está, mais uma

vez na luta pela subida. Tendo emconta os últimos resultados e o queresta do campeonato, acha possívelessa proeza?O que podem esperar é que lutemospara que jogo a jogo somemos os 3pontos. O objetivo inicial não era asubida, de facto, mas é lógico - e esteano o Aves não é exceção -, tal comonos últimos anos tem estado semprenos primeiros lugares, esta época issotambém está a acontecer e vamos lu-tar. Se conseguirmos será bom paranós e para o clube. Nesta divião, ondeestou a jogar pela primeira vez, o que

me tem surpreendido é os resulta-dos incertos. É normal o último clas-sificado ir a casa dos primeiros clas-sificados e vencer. É tudo muito in-certo neste campeonato.

Apesar da situação atual, a época doDesportivo das Aves foi de altos ebaixos. Ainda na primeira volta, oAves teve uma sucessão de resulta-dos negativos, mas de repente fezuma série de cinco vitórias segui-das. Mais recentemente apesar denão perder, soma vários empates. Aque se deve esta irregularidade?São fases. Cada clube e jogador atra-vessa fases diferentes numa época.O Desportivo das Aves não come-çou bem o campeonato. Talvez tenhahavido alguma dificuldade em as-similiar a maneira do treinador ver ojogo e o futebol que queria implemen-tar. A equipa ressentiu-se dessa difi-culdade, mas com o tempo as coisasforam sendo assimiladas e as coisascorreram melhor. Há sempre resulta-dos inesperados, mas isso acontecea todas as equipas. Nesta divisãonunca podemos esperar o óbvio.

QUIM // GUARDA-REDES DO CLUBE DESPORTIVO DAS AVES

NATURAL DE DELÃES,O GUARDA-REDES QUIM(DE 38 ANOS) JÁ JOGOUCLUBES COMO OBRAGA E O BENFICA

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ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014 | 05

Nao tenhodúvidas deque o Benficaserá o campeãonacionalQuem vai subir à I Liga?Nao me importo quem possa ser,desde que o Aves seja uma dessasequipas.

Quem vai ser campeão nacional?Nao tenho dúvidas de que será oBenfica.

Até onde vai Portugal no mundialdo Brasil?Não podemos pensar até onde... te-mos é de pensar em ultrapassar aprimeira fase que é a mais importan-te. Depois disso é pensar jogo a jogotal como fazemos desde o Europeude futebol em Portugal. A fase de gru-pos é o mais dificil. A partir daí sãojogos completamente diferentes.

Qual o momento alto da sua carrei-ra?Quando fui campeão nacional pelaprimeira vez pelo Benfica, na época2004/2005.

Qual a maior desilusão?Foram duas. Perder a final do Cam-peonato da Europa por Portugal, mes-mo estando no banco. Foi muito com-plicado digerir a derrota com a Gré-cia. Vivi todo o o campeonato de for-ma muito intensa e foi complicado odesfecho. A outra grande desilusãofoi a única grande lesão que tive queme afastou dos relvados durantequase uma época inteira. Felizmentefoi ultrapassada sem sequelas. |||||

Também há a ideia de que o Avesjoga melhor fora de casa. É mesmoassim? Normalmente é o contrário...As equipas vêm às Aves e fecham-se,dificultando a nossa tarefa. Fora decasa, os adversários lutam por algomais e, nesses casos, conseguimosmais espaço e conseguimos traduzirmelhor o nosso futebol. Prova dissoforam dois jogos em casa, com oSporting B e o Portimonense, que mes-mo em superioridade numérica nãoconseguimos marcar. Mas globalmen-te, nesta divisão não há equipas muitosuperiores às outras. Há, isso sim,muito equilibrio.

Está quase há um ano no Aves, fa-lando agora da sua experiência comoclassifica esta passagem por este pe-queno clube?Tem sido uma passagem e uma ex-periência muito positiva. É a primeiravez que jogo numa II Liga. Apareceua oportunidade de jogar no Despor-tivo das Aves e estou a adorar a ex-periência. Não nego que seria me-lhor estar na I Liga, mas é muito gra-tificante estar num clube fantástico enum clube familiar. Entro no estádioe entro numa família, onde toda agente se dá bem e é acarinhado. Hojenesta fase da minha carreira o maisimportante é sentir-me bem ondeestou e as pessoas acolherem-mebem e o Aves dá-me tudo isso.

O Quim é natural de Delães, uma fre-guesia vizinha das Aves, por issopergunto se o clube era algo desco-nhcido para si ou já conhecia o am-biente?Não conhecia muito bem. Só entran-do lá dentro é que se percebe o queé o clube e as pessoas que lá estão.Era um clube perto da minha resi-dência e acompanhava os resultados.Fiquei feliz pelo Aves quando estevena I Liga e tive o prazer de o defron-tar pelo Benfica. É um clube de vilapequena, mas fantástico. É um clubee uma terra que merece estar maistempo numa I Liga.

O Quim fez carreira em grandes em-blemas, como o Braga e principal-mente o Benfica. É muito diferentejogar num clube modesto e numasegunda liga. Quais as principais di-ferenças?Há muitas diferenças. Não se podecomparar o Braga e muito menos oBenfica com um clube como o Aves.São clubes com estatutos diferentes.Uma das maiores diferenças é na aflu-ência das pessoas aos estádios. Sena I Liga vai pouca gente, na segun-

da é muito mais complicado. NasAves é complicado às vezes ter 500a 600 pessoas no seu estádio. É tudomuito diferente.

Muita gente encarou esta sua opçãocomo um passo atrás na sua carrei-ra. A época que está a fazer desmen-te essas vozes?Felizmente tenho muito orgulho doque fiz na minha carreira e continua-rei a fazer. Adoro o futebol e a minhaposição dentro do futebol. Irei conti-nuar enquanto tiver forças. Não meimporto que me chamem ‘velho’. Omais imporante é gostar e ter prazernaquilo que faço. Gosto que as pes-soas me acarinhem no que faço eno clube onde estou tenho isso tudo.

Tem 38 anos. Sabemos que osguarda-redes aguentam maistempo em alta competição.Sente-se com forças paracontinuar?Tenho vontade de continu-ar. Enquanto sentir condi-ções fisicas, técnicas e psi-cólogas para continuartenciono fazê-lo. Não olhopara a idade mas paraaquilo que consigo fazer.No futebol, tudo é muitoincerto. O objetivo nestemomento é continuar ajogar na próxima época.

No Aves ou espera ainda regres-sar à primeira liga? Com o Aves?O contrato assinado com o Aves éválido até ao final da época. As pes-soas não falaram comigo ainda. Nãosei o que vai acontecer e onde vaiacontecer. Ficaria feliz se continuas-se e mais ainda com o Aves numa ILiga. Ainda está no meu pensamen-to jogar na I Liga. Temos seis jogospela frente e dificeis.

Já pensa no dia em que vai penduraras chuteiras e as luvas?Não penso. Sinto-me bem. Isso vaiacontecer é claro, mas gostaria de fi-car sempre ligado ao futebol e pro-vavelmente junto do meu posto.Gostaria de ser treinador de guar-da-redes. |||||

PERGUNTAS RÁPIDAS...

O contrato assinadocom o Aves é válido atéao final da época. Nãosei o que vai acontecere onde vai acontecer.Ficaria feliz se conti-nuasse e mais aindacom o Aves numa ILiga. Ainda está nomeu pensamento jogarna I Liga.

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06 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

OPINIAO~

Ainda podemosvotar... ou não!

Vai recomeçar aquilo que para algunsrepresenta o supra sumo de uma de-mocracia: o ciclo das eleições. Numpaís como o nosso, com gente comoa nossa, isso satisfaz plenamente amaioria e confere-lhe (ao país) “res-peitabilidade” no concerto das nações.

E no entanto, muitos se pergun-tam hoje em que raio de democraciaestaremos e para que serve votar! Defacto, elegemos gente que não esco-lhemos, que fez promessas que de-pois não cumpriu, que se disse sériamas veio a verificar-se estar rodeadade amigos a contas com a justiça.

Se em democracia o poder resideno povo, onde está este povo queassistiu a isto tudo e não reagiu?!Mas como há-de reagir, se não sabeverdadeiramente o que se passa, senão está habituado a agir, se nãosabe como agir?

Lançaram-nos na Europa de olhosvendados e aí ficamos este tempo to-do para benefício real de alguns ape-nas. Agora, fartam-se esses mesmosque nos enterraram nessa Europa, deafirmar que a culpa foi nossa porque,além de não produzirmos vivemosacima das nossas possibilidades.

Vai daí, temos que ser nós, os quetrabalharam pouco e gastaram demasi-ado, a pagar o prejuízo durante aspróximas décadas! Pagamos nós, vãopagar os nossos filhos e pagarão os

nossos netos! E, para que não haja reti-cências junta-se a ameaça de que seo não fizermos tudo será (ainda!) pior...

Nesta democracia que nos vãodando, a opinião, a vontade e a de-cisão do povo não foram, mais umavez, para aqui chamadas. O pior é que,se calhar, se o fossem, os resultadosseriam, provavelmente os mesmos...

É sina nossa não nos governar-mos nem deixar que nos governem.É fado nosso ficar à espera que nosresolvam os problemas. Esta sina, estefado estão claramente documentadosna nossa História, História de que,alguns dizem, nos devemos orgulhar.

E, no entanto, se soubermos leros nossos maiores escritores e poe-tas, talvez descubramos a verdadeiraHistória dos Portugueses e o seu realsignificado... Mas não seria precisoconhecê-la em pormenor; bastaria per-ceber o significado real, concreto everdadeiro da nossa diáspora. Porquêtanto portuga por esse mundo fora?

Então, um dia destes serão abertasas primeiras eleições do ramberram-be porque ainda há quem julgue quevotando, altera alguma coisa. A demo-cracia que temos está de pedra e cale o povo não conhece outra (nem temjá idade para querer conhecer outra).

Vota, meu povo! Vota! Que en-quanto votas e não votas, a vida vaiescorrendo, o Benfica deverá ser opróximo campeão e, entre mortos eferidos, alguém há de escapar. |||||

As portas que Abril abriuEDITORIAL

Abril é já de si um mês com imensasconotações felizes não fosse o dorenascer cíclico da vida, de uma re-novação que tem a ver não só com anatureza mas também com toda aespiritualidade que o homem vaiencontrar na Páscoa cristã, fontede novas simbologias que o reme-tem para horizontes ilimitados derealização e de transcendência.

Para uma pequena comunidadecomo Aves, situada neste enclave dosdois Aves pertencente ao concelhode Santo Tirso mas confinante comos dois concelhos vizinhos de VilaNova de Famalicão e de Guimarães,o 4 de abril de 1955, 59 anos de-corridos, continua a ser uma fontede referências benéficas em ordemao reconhecimento de uma identi-dade muito própria que uma gera-ção entretanto amadurecida se es-força por fazer passar às geraçõesmais jovens. À data da elevação deS. Miguel das Aves a vila, este títulomais do que isso representava um“brasão de fidalguia” de que pou-cas terras, na altura, se podiam ga-bar. Era o reconhecimento oficialque faltava a uma comunidade de6000 habitantes que tinha consci-ência da prosperidade de umaatividade económica como a indús-tria têxtil capaz de gerar trabalho,progresso e incremento cultural esocial para quantos nela residiam

José Machado

É sina nossa não nos go-vernarmos nem dei-xar que nos governem”.

e muitos mais que a ela se sentiramatraídos. Os que, ao leme das suasreivindicações por um futuro me-lhor para a sua terra ousaram en-frentar uma administração munici-pal muito voltada só para o seu cen-tro e sede do município, antecipa-ram à sua maneira um modo de go-vernação que, com a queda da dita-dura, o regime democrático instau-rou, o do regime autárquico em quepequenas e médias comunidades,as freguesias, foram também convo-cadas a elegerem os seus órgãospróprios de governo. Nesses outrostempos, a representatividade dasfreguesias era praticamente nulamas o exemplo dado por “autar-quias” reconhecidas como vilas comdinamismos próprios e liderançaseficazes deram um contributo de-cisivo para as alterações do poderlocal nos novos tempos que Abrilabriu. Hoje, praticamente, todas asfreguesias são vilas e ainda bem,celebrando esse galardão com hon-ras e festividades que lhe dão mai-or consciência da sua identidade.

O 25 de Abril de 1974, que esteano comemoramos com a sensação

estranha de estarmos já muito dis-tantes dos seus melhores auspícios,promessas e expetativas mas aindaassim, incapazes de o remeter paraa prateleira da História onde todasas datas acabam por se mumificar,e, bem lá no fundo, ainda desejososde uma vaga de fundo que o venharecuperar naquilo em que porven-tura não tenha sido cumprido, foipara a minha geração e a de quantosconheceram ainda a ditadura sala-zarista, a “primavera marcelista” eo exílio da Guerra Colonial, o um-bral dos novos tempos dos 3 D, daDemocratização, da Descoloniza-ção e do Desenvolvimento. E, se pa-ra muitos dos que esperavam maisdas conquistas de Abril a sensaçãoé de ‘desaire’, sobretudo alguns dosmilitares que subsistem e que pe-garam em armas para o instaurar,para outros e muitos mais, a cons-ciência do ‘deficit’, do que falta paracumprir os ideais de Abril, é, ape-sar de tudo, um ‘débito’ que a De-mocracia e os democratas têm quesaber honrar na perspectiva de umfuturo melhor para todos que é sem-pre a grande utopia de Abril. |||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

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ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

1 // Portugal continua a ser o país maisdesigual e dos mais pobres da UniãoEuropeia. Segundo dados estatísticosdivulgados pelo INE, cerca de doismilhões de portugueses vivem abaixodo limiar da pobreza, que se situa en-tre o zero de rendimento e os 4.904euros anuais. São dados referentes a2012, o que significa que, face ao au-mento do desemprego, aos cortes naspensões e nos vencimentos dos fun-cionários públicos, entre outras medi-das de austeridade decretadas pelaadministração central desde então atéao presente, o ano de 2014 será o an-nus horribilis da austeridade e do em-pobrecimento da maioria dos portu-gueses, como, aliás é exigência da Troika.

2 // Apesar dos sacrifícios exigidosaos portugueses desde 2011, a dívidapública, em vez de diminuir, tem aum-entado de forma galopante, atingin-do a cifra de 129% do PIB, o que sig-nifica que, pagar tal dívida num anoteríamos que morrer à fome e nãosobraria ninguém para pagar o resto.

3 // As últimas notícias divulgadasde que haverá mais cortes nos rendi-mentos, atingindo os mesmos de sem-pre (pensionistas, funcionários públi-cos e, agora, trabalhadores do setorprivado da economia), têm causadoenorme alarme social. Tais medidasagravam as desigualdades sociais,tornando os pobres mais pobres, osremediados menos remediados ouaté pobres, e os ricos mais ricos.

4 // Apesar das pesadas e agravadasmedidas de austeridade que aí vêm –a não ser que o Tribunal Constitucio-nal (TC) lhes ponha um travão – osmunícipes foram brindados com do-ses maciças de humor e riso na Fábri-ca do Teles, proporcionando-lhes en-tretenimento que mereceu a adesãode elevado número de pessoas. Valha-nos o humor e o riso para aliviar eamaciar a política de austeridade... Masquem pagou a fatura? Por razões detransparência, gostaria de saber queme quanto foi pago, mas o melhor é nãodivulgar, pois se a Srª Merkel e oMinistro das Finanças alemão sabem...

José Pacheco

Manuel Neto

5 // A rir não fiquei – e não gostei –quando, em setembro/2013, por ra-zões de mudança de escritório,contactei delegações em Santo Tirsode duas empresas responsáveis pe-los fornecimentos de água (Indaqua)e de eletridade (EDP). Tais empresastiveram comportamentos totalmenteantagónicos: uma, a EDP, nada co-brou, quer pela cessação do contra-to anterior, quer pela celebração docontrato para fornecimento de ener-gia eléctrica no novo local; a Indaqua,pelo contrário, no ato da assinaturado novo contrato, exigiu o pagamen-to de 163,11 euros a título de cau-ção, que não é exigível aos consumi-dores domésticos, e ainda mais a im-portância de 55,09 euros pela res-cisão do contrato do antigo escritó-rio e consequente suspensão da li-gação à rede pública. Tal discrepân-cia deve merecer a atenção da Câ-mara Municipal, para pôr termo auma situação (mais uma parceriapúblico-privada mal negociada), queo Tribunal Constitucional considera“altamente penalizadora” para as Câ-maras Municipais de Santo Tirso eTrofa, municípios que ocupam o se-gundo lugar na ordem dos conce-lhos com a água mais cara do país.

6 // Donde se conclui ter havido errogrosseiro na decisão política de des-municipalizar o serviço de abasteci-mento de água às populações, a qualdeterminou a entrega da gestão eexploração do Serviço Público de Abas-tecimento de Água a uma empresaprivada, mediante o contrato de con-cessão celebrado em 08-12-1998,pelo período de 35 anos. Afinal, osmunícipes nada ganharam com amudança, tal como na altura foi pro-metido. Esta é uma situação que nãodá para rir, mas é constrangedorapara todos. Será que Santo Tirso e osseus munícipes vão penar e ficar re-féns desse contrato até 2034? |||||

Portugal a penar,Santo Tirso a rir

Certamente, todo mundo conhece ahistória do pescador que, tendo aca-bado de pescar três peixes, conside-rava ser alimento suficiente para afamília, naquele dia e ia para casa,saborear o dia, saborear a vida. Al-guém, contando essa história, acres-centou que esse pescador era um“selvagem”. Mas será selvagem quemrecusa ter a subjetividade industriali-zada, quem se mantém alheio aos di-tames de uma economia predadora?

As lojas anunciam os presentespara o Dia das Crianças, para o Na-tal, ou para assinalar outras efeméri-des apaziguadoras da febre consu-mista. As montras estão repletas deBarbies e laptops … Um pai ofereceum telemóvel de última geração àfilha, que acaba de completar cincoanos de idade. Os jovens creemque, efetivamente, escolhem aquiloque usam a as crianças são mani-puladas pela mídia. Quando che-gará o dia em que todas as esta-ções de televisão seguirão o exem-

plo daquela que aboliu comerciaisnos intervalos de programas desti-nados à infância?

O Brasil ocupa o primeiro lugarentre todos os países do mundo quepraticam cirurgia plástica para jovens.O jornal A Folha de São Paulo, de 7de abril de 2011, noticiava a vendade sutiã com enchimento para me-ninas de seis anos! Uma cidade bra-sileira, símbolo do desenvolvimentoeconómico, contava, em 1960, comseis livrarias e uma academia de gi-nástica. Agora, tem mais de sessen-ta academias e três livrarias. A mes-ma cidade regista um índice signifi-cativo de endividamento dos jovens.E no Portugal da crise?

No auge do triunfo do hedonis-mo, a felicidade restringe-se à satisfa-ção de desejos reciclados. Para os es-cravos do consumismo, renunciar aalguma coisa prazerosa parece signi-ficar perda de liberdade. Talvez nuncativessem olhado os lírios do campo…

Ninguém nasce consumista. O con-sumismo é um hábito mental instala-do. Onde está a educação para umconsumo crítico? Quando se ensina-rá a comer, a consumir, quando seaprenderá a viver? Se não aprender-mos na escola, onde e quando ire-mos aprender? Dar a conhecer osperigos do fast food é tão necessárioquanto o saber colocar a pontuação

correta num texto. Desenvolver a sen-sibilidade do aluno, de modo a queele seja sensível a uma suite de Baché tão necessário quanto saber fazermultiplicações por dois algarismos.

Os 20% mais ricos da populaçãomundial consomem 86% de todosos serviços e produtos. Os 20% maispobres consomem apenas 1,3%. OsEstados Unidos, que têm 5% da po-pulação mundial, utilizam 25% dosrecursos mundiais. Poderemoos Ig-norar que o crescimento econômicoe social, da forma como acontece,promove o acúmulo de capital, demodo excludente e com impactosambientais irreparáveis?

Urge que os educadores, frequen-temente, se interroguem: qual seráa relação entre educação e vida sus-tentável? Como se poderá gerar res-ponsabilidade, atitudes de auto-refle-xão e ações éticas nos alunos? En-sinamos os meus alunos a prevenira obesidade mórbida, ou a distinguirmúsica de lixo sonoro? Ajudamosos jovens a defenderem-se da febreconsumista? Contribuímos para quetenham uma boa qualidade de vida?Para que os cidadãos tenham umaboa qualidade de vida, é preciso quesejam, verdadeiramente, cidadãos.Insistindo no óbvio: para que hajauma boa qualidade de vida, é ne-cessária… uma boa educação. |||||

Qualidade de vida“A aquisição desenfreada de brinquedos colaborou muito para que o ato de brincarficasse em segundo plano. Resultado: as crianças, na atualidade, quando querem brincar nãopodem e quando podem não querem ou nem sabem mais”. Rosely Sayão

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8 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

ATUALIDADE

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, S/N (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 515 - 10 DE ABRIL 2014

Cerca de 40 mileuros paraMIMAR1100 alunos

São cerca de 1100 as crianças doprimeiro ciclo do concelho que, até17 de abril, integram o programaMIMAR. Durante o período das in-terrupções letivas estarão em funcio-namento 17 polos de animação dis-tribuídos por todo o concelho. Oprograma inclui ainda 54 animado-res a tempo inteiro e 20 orientadorestécnicos que asseguram o funciona-mento das várias atividades.

Durante os nove dias de férias, osalunos poderão participar em work-shops de dança, karaté, desportosradicais, artes plásticas, pintura, mú-sica, ciência, cinema ou ambiente. Anatureza é, de resto, um dos temaschave desta edição do programa, es-tando mesmo previstas oficinas dereciclagem, no âmbito do projeto “Pro-duzir com lixo”, em parceria com aSUMA, e “Encontros com a Nature-za”, no Parque Urbano da Ribeira doMatadouro, numa parceria com a Uni-versidade Católica Portuguesa.

A visita ao património de Santo

DEPOIS DE TER SIDO IMPLEMENTADO NAS ÚLTIMASFÉRIAS DE NATAL, O PROGRAMA MIMAR VOLTA AGORA AOCUPAR OS TEMPOS LIVRES DE CRIANÇASDOS 6 AOS 10 ANOS DURANTE AS FÉRIAS DA PÁSCOA.

MUNICÍPIO // PROGRAMA DE OCUPAÇÃODAS FÉRIAS ESCOLARES

Tirso continua a ser uma das apos-tas do programa e, surge aliada a es-petáculos musicais proporcionadospor bandas de jovens do concelho.Atividades que o presidente, JoaquimCouto, acredita irem ao encontro dos“objetivos definidos no arranque doprojeto”: “promover e incentivar a ocu-pação criativa, animada e participativa”dos alunos.

À semelhança do que aconteceuanteriormente, a Câmara Municipalassegura o transporte não só entreas respetivas escolas e os polos de ani-mação, mas também para as ativida-des no exterior. O programa repre-senta um investimento de cerca de40 mil euros e Joaquim Couto asse-gura que “é para consolidar nos pró-ximos anos”. “O projeto lançado pornós teve um grande impacto juntode toda a comunidade escolar, noNatal”, o que, considera, “ajuda aexplicar o crescimento exponencial deinscritos entre a interrupção letiva doprimeiro para o segundo período”. |||||

‘Não é aceitávelmaltratarseja quem for’

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Este podia ser o tema de todos osdias”. O tema a que o presidente daCâmara, Joaquim Couto, se referesão os maus tratos a crianças. É queabril é o “Mês da prevenção dosmaus-tratos na infância” e Santo Tir-so associou-se à campanha de sen-sibilização. Logo no primeiro dia domês, o executivo municipal e cercade 350 crianças juntaram-se na Pra-ça 25 de abril para largar, simboli-

MUNICÍPIO ASSOCIOU-SE AO “MÊS DA PREVENÇÃODOS MAUS-TRATOS DA INFÂNCIA” E ESTÁ A LEVAR A CABOVÁRIAS INICIATIVAS DE SENSIBILIZAÇÃO.

ção e levar as crianças para uma vidamelhor”. Em 2013, no concelho deSanto Tirso, a CPCJ (Comissão deProteção de Crianças e Jovens) regis-tou 107 novas denúncias de maus-tratos e terminou o ano com 189processos ativos. Por isso mesmo, opresidente da Câmara não deixoude referir que “quer em Portugal querno nosso concelho ainda se verifi-cam questões que nós gostaríamosque não acontecessem” e lembrouque a iniciativa pretende “chamar aatenção de todos os pais, todos osencarregados de educação e da so-ciedade em geral”, que, considera, nãosó devem estar atentos, como devemperceber que “não é aceitável, sobqualquer ponto de vista, maltratar sejaquem for e muito menos uma crian-ça que muitas vezes está indefesa”.

A Câmara Municipal já havia de-monstrado uma preocupação comas minorias ao apresentar um pro-jeto de adaptação do edifício dosPaços do Concelho a pessoas commobilidade reduzida e o presidenteda Câmara lembra que se trata de“um conjunto de estratos sociais que,à mercê da nossa sociedade, aca-bam por ficar para trás se não hou-ver um cuidado”. Joaquim Coutoacredita ser necessário haver uma“discriminação positiva”, para quehaja igualdade.

Enquanto a chuva começou a per-der intensidade, o executivo cama-rário e as 350 crianças viram osbalões afastarem-se da Praça 25 deabril, até se perderem de vista. Estanão é porém, a única iniciativa a serlevada a cabo este mês, no âmbitoda campanha. Estão pensadas ou-tras formas de sensibilização, nome-adamente nos Transportes Urbanosde Santo Tirso (TUST), que percorre-rem, agora, as ruas da cidade comfrases que prometem chamar a aten-ção da população. “Já deixou umadoro-te na mochila do seu filho?”e “Hoje, já deu um abraço ao seufilho?” são algumas delas. |||||

camente, balões azuis. Ao mesmotempo, em todas as escolas e jar-dins de infância do concelho, 3500crianças faziam o mesmo.

A chuva não assustou as crian-ças que, sentadas no átrio da Câ-mara Municipal iam rindo e brin-cando até ao início do evento. “Hojeé um dia especial”, dizia-lhes Joa-quim Couto, “a Câmara Municipal,as instituições, o Estado em geral eas autarquias têm a obrigação in-trínseca de conduzir a sua popula-

MUNICÍPIO // PREVENÇÃO

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ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014 | 9

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Passeio de antigos escuteirosMantendo um hábito já com dezanos, um grupo de ex-escuteirosda Vila das Aves promove o seu11º Encontro que inclui um passeioa Afife, com paragem em Barcelose em Viana do Castelo. Os organi-zadores propõem um programa umpouco diferente, com a realização dealgumas atividades de âmbito escu-

VILA DAS AVES // CONVÍVIO

O Entre Margens saúda a reeleiçãode Michel Demange como Maire(presidente da Câmara) de Saint-Ètienne-les-Remiremont, cidadefrancesa geminada com Vila dasAves. A lista vencedora, que con-corria sob o lema “Unis pour Saint-Étienne” (Unidos por Saint-Étienne),obteve 71 por cento dos votos, au-mentando ligeiramente a sua van-tagem, relativamente às eleições an-

Eleições municipaisem Saint-ÉtienneLes Remiremont

tista, para reviver tempos passados.Almeiro para o almoço e lanche se-rão indispensáveis para aguentardas 8 horas (saída no largo da Igre-ja) às 21 horas (previsão para a che-gada). A iniciativa é aberta à parti-cipação de familiares e a inscriçãodeverá ser feita até 15 de maio,junto dos “suspeitos” do costume. |||||

teriores, sobre a lista concorrente(“Oser et entreprendre” – Ousar eempreender, de Michel Remy). Fa-ziam parte da lista vencedora e fo-ram eleitas para desempenhar fun-ções na autarquia as luso-francesasDeolinda Ferreira e Augusta Calvi-nho (na foto, à direita e à esquerda,respetivamente do Maire reeleito).Estavam inscritos 2707 eleitores,tendo votado 1800. ||||||

[1937-2014]

GERALDOMESQUITAGARCIA

Faleceu na passada terça-feira o pre-sidente da direção da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Volun-tários de Vila das Aves, ComendadorGeraldo Mesquita Garcia, que de háalgum tempo a esta parte padecia dedoença que obrigava a tratamentoscontinuados.

Geraldo Garcia presidiu à direçãoda Associação Humanitária desde1983, transformando a então incipien-te Corporação num Corpo de Bombei-ros eficiente, com estruturas, forma-ção e equipamentos modernos e ade-quados. Ao longo de mais de 30 anosde dedicação à causa, Geraldo Garcia

foi o protagonista da construção doQuartel e da instalação da Clínicade Fisioterapia, deixando ainda paraos seus sucessores outras propostasanunciadas.

Antes ainda de se tornar a figuraprincipal da Associação Humanitá-ria, Geraldo Garcia foi Presidente daJunta de Vila das Aves, eleito peloCDS nas primeiras eleições após ovinte e cinco de Abril (1976-1979)e pela AD, enquanto candidato doCDS, no mandato de 1979-1982. Pos-teriormente e por várias vezes, voltoua candidatar-se, sem êxito à Junta deFreguesia de Vila das Aves.

Do ponto de vista profissional,Geraldo Garcia foi diretor fabril emempresas da indústria têxtil do Valedo Ave, tendo tido formação na Suí-ça e trabalhado também no Brasil eem Angola. Fez parte do elencodiretivo do Clube Desportivo das Avesem vários mandatos.

Conforme foi na altura noticiadopelo Entre Margens, Geraldo Garciafoi agraciado pelo Presidente da Re-pública com a Comenda da Ordemde Mérito nas cerimónias do Dia dePortugal do ano passado. |||||

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO HUMA-NITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUN-TARIOS DE VILA DAS AVES FALECEU ESTATERÇA-FEIRA, 8 DE ABRIL

Em 2013, porocasião dascelebrações dodia de Portu-gal, GeraldoGarcia foiagraciado porCavaco Silva, ,com a Comen-da da Ordemde Mérito

“VILA DAS AVES // GEMINAÇÃO

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10 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

ATUALIDADEPS local naAssembleiada RepúblicaO PS de Santo Tirso promoveu, nopassado dia 27 de março, uma visitaà Assembleia da República e à sedenacional do Partido Socialista. Estainiciativa, explicou Joaquim Couto, “in-sere-se no programa político estabele-cido pelo PS de Santo Tirso para o qua-driénio 2014-2017, com o objetivo deaproximar os militantes de base dasdiversas estruturas político-partidárias”.

Nesta visita estiveram presentescerca de 60 militantes de todo o con-celho, tendo sido dada preferênciaaos mais antigos, aos presidentes dejunta e a diversos militantes que re-presentam a atual estrutura do parti-do a nível concelhio. “Este tipo deiniciativa revela-se de grande impor-tância para quem gosta e segue apolítica de forma atenta. Conhecer ofuncionamento da Assembleia daRepública e tudo o que dentro delaexiste e que não é do conhecimentogeral é importante. A partilha desteconhecimento é, assim, uma mais-valia para todos os militantes”, valo-rizou o presidente da comissão Polí-tica Concelhia do PS de Santo Tirso,Joaquim Couto.

Na Assembleia da Republica, areceção foi feita pelo deputado doPartido Socialista Fernando Jesus, queproporcionou uma visita guiada aoedifício e à história do mesmo. Nasede nacional do PS, no Largo do Rato,os militantes foram recebidos pelosecretário-geral, António José Segu-ro, que realçou a importância destetipo de eventos, que permite uma interli-gação entre os militantes, importantepara a coesão do partido nos impor-tantes desafios que se avizinham. |||||

POLÍTICA // PS

No passado primeiro de abril reu-niu a assembleia magna do CentroCultural e Desportivo dos Trabalha-dores do Município de Santo Tirso(CCD) para debater e aprovar o Re-latório e Contas do ano transacto.

Durante meia hora foi dada opor-tunidade à direção do CCD parademonstrar a qualidade das contasda associação em 2013. Na apre-sentação foi conhecida a extensãodos apoios concedidos nos cuida-dos de saúde, cujas despesas au-mentaram em cerca de 40 por centodevido ao acréscimo dos interna-mentos; o esforço realizado para co-locar em funcionamento a cantinapor gestão da associação, com maisde 3600 refeições servidas a umcusto reduzido. Além disso, forammencionadas as iniciativas culturaise lazer, concretizadas pelos roteirosna cidade do Porto e Guimarães;caminhada em Pitões das Júnias; Jan-tar de Natal com a participação daCâmara Municipal, apenas para re-ferir as atividades mais relevantes.

Quando questionado sobre asperspetivas para a associação, o pre-sidente da direção, João Paulo Mar-tins, explicou que “o CCD tem tidouma gestão cuidada que permiteencarar o futuro com optimismo.Apesar das dificuldades, irão man-ter-se as preocupações sociais com

O Centro Cultural e Desportivodos Trabalhadores do Municí-pio de Santo Tirso (CCD SantoTirso) é uma associação parti-cular sem fins lucrativos, cujasatividades se centram no apoioaos seus associados nos cuida-dos médicos de saúde e na pres-tação de serviços sociais, cultu-rais e de lazer. Outro dos obje-tivos do Centro é dinamizar ati-vidades que divulguem as po-tencialidades do concelho deSanto Tirso, nomeadamente asculturais, gastronómicas, pai-sagísticas e todas as que pos-sam contribuir para o seu de-senvolvimento. ||||||

CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO DOSTRABALHADORES DO MUNICÍPIO // CONTAS DE 2013

Despesas com saúdeaumentaramcerca de 40 por cento

auxílio nos cuidados de saúde e oincentivo à alimentação saudávelatravés do serviço da cantina”.

A reunião terminou com a apro-vação do Relatório e Contas refe-rente ao ano de 2013. |||||

PRESIDENTE DA DIREÇÃO, JOÃO PAULO MARTINS,DIZ QUE GESTÃO CUIDADA DO CCD PERMITE ENCARARO FUTURO COM OPTIMISMO

CENTRO CULTURALE DESPORTIVO

Andreia Neto, continua a acompa-nhar visitas de tirsenses à Assem-bleia da Republica e, a 28 de mar-ço, foi a vez de cerca de 100 alu-nos e professores do Instituto Nun’Alvres de Santo Tirso serem rece-bidos pela deputada do PSD.

Esta iniciativa insere-se num ci-clo de visitas que a deputada, elei-ta pelo círculo eleitoral do Porto,está a promover no âmbito do seumandato parlamentar. Andreia Netorealça “a importância destas visitaspois elas estimulam o gosto pelaparticipação cívica e política, bemcomo dão a conhecer a AR, o sig-nificado do mandato parlamentar,as regras do debate parlamentar eo processo de decisão do Parlamen-

Andreia Neto recebeINA na Assembleiada República

to, enquanto órgão representativode todos os cidadãos”.

COMISSÃO POLÍTICA TOMAPOSSE AMANHÃPara além de deputada, AndreiaNeto foi recentemente eleita presi-dente da Concelhia do PSD de SantoTirso e toma posse amanhã, dia 11.A cerimónia está marcada para as19 horas no Hotel Cidnay e paraalém da presidente da concelhia to-mará, ainda, posse o presidente daMesa da Assembleia de secção, Gon-çalves Afonso. Quem estará tambémpresente é o presidente da Distritaldo PSD Porto, Virgílio Macedo e ovice presidente da Comissão PoliticaNacional, Marco António Costa. |||||

POLÍTICA

DEPUTADA DA AR TOMA TAMBÉM POSSE NA PRÓXIMASEXTA-FEIRA COMO PRESIDENTE DA COMISSÃOPOLÍTICA CONCELHIA DO PSD DE SANTO TIRSO

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ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014 | 11

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entreMARGENS

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Este, se calhar, não é um projeto parahoje, pois só daqui a alguns anos éque vamos perceber a importância queteve e que vai ter”, acredita o presiden-te da Junta, Jorge Gomes, que diz ser“cada vez mais importante este tipode mobilidade citadina”, bem mais res-peitadora da natureza.

O projeto Toupeira, explica o mes-mo responsável, surgiu muito antesde ter nome, “com o intuito de criar

NÃO SE ADMIRE SE NUMA DAS RUAS DE SANTO TIRSO SE CRUZAR COM BICICLETASDE UM AZUL CELESTE COM A INSCRIÇÃO ‘TOUPEIRA’. FAZEM PARTE DE UMPROJETO COM O MESMO NOME, INICIATIVA DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTOTIRSO, COUTO (S. MIGUEL E SANTA CRISTINA) E BURGÃES.

A partir de amanhã, sexta-feira, dia11, todas as atenções se voltam para“Fim de semana Gastronómico”, emSanto Tirso. A iniciativa é organizadapela Câmara Municipal, está inseridana programação dos “Fins de sema-na gastronómicos” do Turismo doPorto e Norte de Portugal e conta coma participação de 16 restaurantes doconcelho. O objetivo, esse, é “dar aconhecer os produtos de excelênciae qualidade da gastronomia local,alavancando a procura turística”.

Este ano o destaque vai para o ba-calhau assado no forno, seguido dejesuítas e licor de Singeverga e quem,amanhã, escolher a ementa nos restau-rantes participantes, terá direito a umdesconto de 10 por cento. Nos hotéis,que também aderiram à iniciativa, odesconto será de 15 por cento parao alojamento nas noites de sexta-fei-ra e sábado, para reservas efetuadasdiretamente nas unidades hoteleiras.

Para além da gastronomia, o fimde semana inclui visitas guiadas, departicipação gratuita a diversos pon-tos de interesse. Sábado, dia 12, comsaída da Câmara Municipal, pelas 15horas, poderá conhecer o MuseuInternacional de Escultura Contem-porânea e no domingo, dia 13, àmesma hora, pode conhecer o Mos-teiro de S. Bento, candidato a Patri-mónio Mundial da Humanidade. Asinscrições podem ser feitas através doemail: [email protected] ou pelotelefone 252 830 411. |||||

MUNICÍPIO // TURISMO

Bacalhau,jesuítase licor em fimde semanagastronómico

é acessível a todos quantos queiramdar passeios de bicicleta pela cidade.

Doze bicicletas estarão estrategi-camente disponíveis em quatro zo-nas da cidade de Santo Tirso: no Lar-go Coronel Batista Coelho, na PraçaConde S. Bento, junto ao Centro Co-mercial dos Carvalhais e na Junta deFreguesia. Para as utilizar só precisade preencher um formulário, apresen-tar o cartão do cidadão e optar pelocartão residente, que poderá ser usa-do sempre que entender ou optarpor outro, com validade de uma sema-na. Jorge Gomes explica que a inicia-tiva tem apenas um custo inicial: cin-co euros para o cartão residente, doiseuros e meio se a preferência for pelocartão temporário. “Os utilizadores,depois, através desse cartão deslocam-se aos locais de requisição das bici-cletas, deixam o cartão, recebem umachave e poderão andar durante qua-tro horas”, adianta.

“As pessoas em vez de se deslo-carem do centro da cidade até ao Par-que da Rabada de carro, podem ir debicicleta”, refere o presidente da Jun-ta que considera o projeto uma mais-valia turística do concelho. “Natural-mente que quem vier de fora e ficarcá alojado vai ter um serviço que atéagora não tinha. Digamos que é maisuma nota positiva naqueles critériosonde se avalia se Santo Tirso é umaboa ou má cidade para se viver, sãomais uns pontinhos que vamos acres-centando à boa qualidade de vidaque se pode usufruir aqui”.

O projeto ‘Toupeiras’ destaca-seainda pelo caráter social que terá. Éque todo o dinheiro angariado comeste projeto vai ser “encaminhado pa-ra ações de solidariedade que a juntajá faz e para outras que poderá fa-zer”, assim como apoiará associaçõesde solidariedade social do concelho.“Todas as atividades que se façam comesse dinheiro, vão levar o chamadocarimbo toupeira e as pessoas vãosaber que o dinheiro foi investido eencaminhado para aquilo”, conclui. |||||

um serviço que promova o uso da bici-cleta e que permita a quem nos visitae mesmo a quem vive cá ter uma vi-são diferente, através do seu uso, dedeterminados locais da nossa terra”.À medida que a ideia foi amadure-cendo a União de Freguesias perce-beu que “podia criar uma bicicleta comum perfil próprio, com um nome pró-prio que permitisse, depois, outro tipode iniciativas”. Apresentado no últi-mo sábado, dia 5, o projeto Toupei-ra terá um funcionamento simples e

Toupeiras vão andarà superfícieem Santo Tirso

SANTO TIRSO // MOBILIDADE

TODO O DINHEIRO ANGARIADOCOM O PROJETO ‘TOUPEIRA’VAI SER “ENCAMINHADOPARA AÇÕES DE SOLIDARIEDADE

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ATUALIDADE

Habitualmente é com bombas de fo-guete, 59 no caso, que se iniciam ascomemorações. Assim foi, na sexta-feira, dia 4 de abril, com uma chuvaimpertinente a exigir da organizaçãoum plano bê para as atividades dosalunos das escolas. Quem não ficoutão satisfeito assim foram as crianças,perdida uma oportunidade de gozarumas voltas nos carroceis, trampolinse restantes diversões disponíveis norecinto de festas instalado na Fábricado Rio Vizela. Também o Sarau Cul-tural do Agrupamento de Escolas D.Afonso Henriques previsto para anoite de sexta teve de ser remetidopara outra oportunidade.

O dia de sábado mostrou-se muitomais favorável ao desenrolar dos fes-tejos e foram muitos os interessadosna demonstração de obediência ca-

“A chuva de sexta-feira abençoouo resto do fim de semana”

nina. Na Pista de Pesca da Associa-ção de Amadores de Pesca, na mar-gem do outro rio, o Ave, decorreu aConcurso de Pesca, com receita a fa-vor da Secção de Mergulhadores dosBombeiros de Vila das Aves. Aindabem que as Festas da vila proporcio-nam estas iniciativas de cooperação,que comprovam bem a justeza da atri-buição, pela Junta, aos Amadores dePesca do espaço até agora ocupadopela Associação de Reformados deVila das Aves na antiga sede da Jun-ta, na Tojela, conforme protocolo so-lenemente assinado.

A animação do arraial da noite, apreceder o fogo-de-artifício, esteve acargo do ginásio OAMIS e de umgrupo musical, a Banda Vatikana. Oorçamento da festa não deverá permi-tir grandes voos quando a questão é

saber de que banda vem a música.Há quem alvitre que o “coletivo pop-rock avense YAZATH” que fechou asfestas no domingo à noite encheumelhor as medidas.

Pombas, também as houve, 59 aotodo, largadas pela AssociaçãoColumbófila, no final da missa domi-nical comemorativa do aniversário daVila. Estamos em crer que não se tra-tou de gesto propositado para a pro-cura de alguma paz institucional porestes lados, pois é a contribuição au-têntica e singela de uma das maisantigas coletividades da terra. Masque pareceu, lá isso pareceu.

O tradicional cortejo teve, comosempre, a colaboração de Escolas, Ran-chos Folclóricos, Fanfarra dos Bom-beiros e diversas associações, inclu-indo algumas de freguesias vizinhas,

tais como os Motociclistas de S. Mar-tinho do Campo e o Grupo de Bom-bos da Família Lopes de Lordelo. E aEscola da Ponte, que, apesar de se termudado para lá da ponte, insiste emnão perder as raízes que por cá dei-xou. O resto da tarde foi preenchido,no grande palco, pela atuação doCoral da ARVA e do Grupo Folclóri-co de Santo André, Rancho de SantoAndré e Grupo Etnográfico das Aves.

ELISABETE FARIAGRATA PELA PARTICIPAÇÃOInstada pelo Entre Margens a fazerum balanço das primeiras festas doseu mandato, a presidente da Junta,Elisabete Faria, mostrou-se satisfeitacom o desfecho das festas. “O ba-lanço foi muito positivo, tanto pelaparticipação das associações como da

população”, adiantou a presidente,“pena o contratempo de sexta, mas achuva abençoou o resto do fim desemana”. Elisabete Faria explicou quedurante a manhã a solução foi en-caminhar as crianças para o CentroCultural, já o espetáculo previsto paraa mesma noite foi adiado para umdia a definir, em maio. Ainda assim,garantiu que as pessoas a felicitarampela organização e incentivaram a con-tinuar. “As pessoas querem que asfestas continuem porque divulga aqui-lo que temos na terra”, referiu. Termi-nada a 59º edição da Festas da Vila,é tempo de pensar nas próximas, os60 anos. Por agora, Elisabete Fariamostra-se, sobretudo, grata não sópela participação mas também peloempenho que as pessoas deposita-ram nas comemorações. |||||

VILA DAS AVES // FESTAS DA VILA

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A convite da Misericórdia de SantoTirso, os presidentes de Junta de Fre-guesia do concelho de Santo Tirsovisitaram a instituição no passado dia25 de março onde tiveram oportuni-dade de conhecer as diferentes va-lências que se encontram ao servi-ço da comunidade local. A criaçãode momentos de encontro, capazesde fortalecer relações institucionais,foi o principal objetivo desta inicia-va dirigida, exclusivamente, a todosos autarcas locais.

Paulo Ferreira, de Agrela, José Pa-checo, de Água Longa, Elisabete Fa-ria, de Vila das Aves, Manuel Lealde Monte Córdova e Paulo Leal daReguega foram os alguns dos autar-cas presentes nesta iniciativa, aos quaisse juntou ainda Marco Cunha, daUnião de Freguesias de S. MartinhoCampo, S. Salvador Campo e S. Ma-

Executivo aprovaatribuição de subsídios

A última reunião de câmara ficoumarcada não só pela unanimidadena aprovação de todos os pontos daordem do dia como pela atribuiçãode subsídios a várias entidades. Umdos beneficiários é Associação doInfan-tário de Vila das Aves que iráreceber dois mil euros de modo acontribuir para assegurar as respostassociais que presta aos 80 utentes ea cerca de 100 famílias. Por outro lado,serão entregues 1500 euros para orestauro da Casa Mortuária da Paró-quia de Carreira, Guimarei, Lamelas,Refojos e Reguenga que sofreu da-nos em virtude do mau tempo. Já àAssociação de Solidariedade Socialfoi decidido disponibilizar uma verbade 2500 euros, para apoiar na aqui-sição de equipamentos de cozinha.

As comissões de festas do conce-lho não foram deixadas de fora e o

executivo aprovou, assim, a transfe-rência de 150 euros para a Comis-são de Festas de S. Pedro de Roriz,250 para a de S. Mamede de Negre-los, a de S. João das Fontainhas, serásubsidiada em 5500 euros, à de S.Tiago de Rebordões, será entregueum montante de 700 euros, e a doSantíssimo Sacramento, de S. Tomé deNegrelos, será apoiada em 250 euros.

O executivo deliberou, ainda, apro-var, a adjudicação de novos traba-lhos para a construção da nova es-quadra da Polícia de Segurança Públi-ca, no valor de 31 mil euros e ratifi-cou o protocolo a estabelecer entrea Área Metropolitana do Porto e oMunicípio, com vista à aquisição deequipamentos de proteção individu-al com as três corporações de bom-beiros do concelho, no valor de cer-ca de 59 mil euros. |||||

REUNIÃO DE CÂMARA DE 1 DE ABRIL DELIBERAATRIBUIÇÃO A VÁRIAS COLECTIVIDADES DO MUNICÍPIO

SANTO TIRSO // REUNIÃO DE CÂMARA SANTO TIRSO // MISERICÓRDIA

Misericórdia promove encontrocom autarcas locaisDEPOIS DOS JORNALISTAS, FOI AGORA A VEZ DA MISERICÓRDIA DE SANTO TIRSODAR A CONHECER O SEU TRABALHO COMUNITÁRIO AOS PRESIDENTES DE JUNTA

mede Negrelos, e Joge Gomes, pre-sidente da União de Freguesias deSanto Tirso, Couto (Santa Cristina eS. Miguel) e Burgães. José dos San-tos Pinto, provedor da Misericórdiade Santo Tirso fez as honras da casaao qual se juntaria depois a vice-pro-vedora, Manuela Gonçalves, a Me-sária responsável pelas valênciasServiço de Apoio Domiciliário e Jar-dim de Infância, Teresa Correia deLima e ainda Francisco Faria, na qua-lidade de Mesário das valênciasUnidade de Cuidados Continuadose Clínica de Fisiatria.

O encontro iniciou-se com umalmoço que decorreu nas instala-ções do Centro Comunitário deGeão, seguindo-se a visita, propria-mente dita, às diferentes valênciasda Misericórdia. Na mesma forampartilhadas experiências e esclareci-

das dúvidas que foram surgindo aolongo da tarde, essencialmente re-lacionadas com as diferentes tipolo-gias de serviços prestados pela ins-tituição à comunidade. O encontroterminou na sede da instituição, noCentro Eng.º Eurico de Melo, ondeos convidados foram agraciados comuma simbólica medalha institucional.

Para a Misericórdia de Santo Tirsoeste tipo de iniciativas significam maisuma oportunidade para dar a conhe-cer a sua dinâmica institucional, aomesmo tempo que estreita relaçõescom diferentes organismos. |||||

A criação de momentosde encontro, capazesde fortalecer relaçõesinstitucionais, foi oobjetivo desta iniciava

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVESA Assembleia de Freguesia de Vila das Aves reúne-se este sábado, dia 12. Dos seis pontos da ordemde trabalhos fazem parte, para além de informações do Executivo sobre a atividade e a situação dajunta de freguesia, a delegação de competências da Câmara Municipal de Santo Tirso para arealização de pequenas reparações nos estabelecimentos escolares e para a limpeza das vias eespaços públicos. A Assembleia está marcada para as 15 horas, no salão nobre da Junta de Freguesa.

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CULTURA

FORAM PRECISOS 13 ANOS PARA O PÚBLICO MATARSAUDADES DO SUCESSO ESTRONDOSO QUE FORAM OSSILENCE 4. EM 2013 A BANDA ANUNCIOU QUE IRIAVOLTAR PARA QUATRO CONCERTOS ESPECIAIS, ASOUNDBOOK 2014, E O MULTIUSOS DE GUIMARÃES FOIPALCO DE UM DELES, NO PASSADO DIA 29

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Curada de uma leucemia, Sofia Lis-boa foi a impulsionadora do reen-contro com David Fonseca, RuiCosta e Tozé Pedrosa. Reencontroesse que traz também uma mensa-gem associada: parte das receitasdos bilhetes para os concertos re-verteu a favor da Liga Portuguesacontra o Cancro. “Já entregamos 30mil euros”, contou David Fonseca,em Guimarães.

Perante uma plateia eufórica, decerca de oito mil pessoas, a bandade Leiria, percorreu os seus princi-pais sucessos e cantou outros, quenão chegou a incluir nos álbuns quegravou no final da década de 90.

Depois de uma apresentaçãomultimédia dos tempos áureos dabanda, os Silence 4 tomaram contado palco e incendiaram a plateiacom “give me a little respect”. Numespetáculo onde a música se mis-turou com as luzes, voaram cadei-ras e carros e reinou a proximida-de não só entre os membros dabanda mas com o público, “Angles”,

Multiusos encheu-se para (re)ver Silence 4

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A exposição realizada pela Associa-ção de Colecionismo Tirsense no pe-ríodo das Festas da Vila das Aves, emcolaboração com a Cooperativa Cul-tural de Entre os Aves e o jornal En-tre Margens, revelou-nos uma pers-petiva da diversidade das atividadese coleções dos sócios da referida as-sociação. Na mostra, pudemos encon-trar um pouco de quase tudo: cole-cionadores que se dedicam a guardarcaricaturas e outros registos gráficosda imprensa, de postais ilustrados, demarcadores de livros, de terços, depacotes de açúcar, de sabonetes erótulos de hotéis, de cachimbos, demedalhas, de pistolas, de bonés mili-tares, de lançadeiras e conta-fios, derelógios, de rádios, de moedas, depenas de escrita, de garrafas de amos-tra de bebidas, de modelos de bar-cos, de aviões e automóveis, de coisasdo ciclismo… Um mundo de diversi-dade que não consegue, ainda assim,

que Sofia Lisboa, segundo confi-denciou, pensava que “não volta-ria a cantar” acabou por ser umadas canções da noite. As emble-máticas “To give”, “Letters”, “Borrow”e “My friends” não foram esqueci-das em Guimarães, nem pelos ar-tistas e muito menos pelo públicoque, do início ao fim, mostrou que13 anos não são suficientes paraesquecer os temas mais marcantesda banda.

O concerto assumiu, depois,contornos mais intimistas, quandoSofia Lisboa, David, Fonseca, RuiCosta e Tozé Pedrosa se desloca-ram ao pequeno palco circular, nocentro da plateia e, frente a frente,cantaram alguns dos muitos temasque compuseram e acabaram pornão publicar.

No encore, “Borrow” voltou a sera estrela mais brilhante. Sofia Lis-boa deixou o palco e juntou-se aopúblico, que cantava a plenos pul-mões. Os Silence 4 voltaram a des-pedir-se no passado sábado, dia5, com um concerto no Meo Are-na, em Lisboa. |||||

ESPETÁCULOS

Exposição de Colecionismorefletir toda a paixão dos sócios, jáque para exposições como esta se tra-zem apenas alguns exemplos do catá-logo e, nalguns casos, o valor, as dimen-sões das peças e o estado não acon-selham a sua deslocação e mostra.

Alguém dizia que o colecionismodevia ser promovido a partir da es-cola e, em boa verdade, já que todoo indivíduo tem em si uma tendênciainata para guardar e referenciar obje-tos e artefactos com que lidou aolongo da vida, a escola pode ajudarpotenciar essa intuição. E uma expo-sição como esta ajuda a encontrarcaminhos (colecionar o quê e como)e apresenta e dá a conhecer parcei-ros, alguns dos quais assumem estaatividade como uma paixão e quasecomo um vício. Para quem quiser ini-ciar-se, a Associação de Colecionis-mo Tirsense é um ponto de apoio,inclusive para quem, não sendo ain-da sócio, queira mostrar as suascoleções, já que é no seio da associ-ação que se encontram os aprecia-

dores, sempre ansiosos por surpre-sas neste domínio.

Colecionar é guardar a memóriade forma sistematizada e referenciadae muitas vezes só nos damos contada importância de certas coisas quan-do elas começam a rarear. Esta expo-sição e este registo que aqui deixa-mos podem servir à causa cultural depreservar a memória. Curiosamente,também sabemos que há quem cole-cione religiosamente o nosso jornal,desde o número zero, o que mostraa importância que ele tem enquantoelo de ligação entre gerações. |||||

Para quem quiser inici-ar-se, a Associação deColecionismo Tirsense éum ponto de apoio,inclusive para quem,não sendo ainda sócio,queira mostrar as suascoleções

VILA DAS AVES // EXPOSIÇÃO

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||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Depois de Joana Vasconcelos, oAgrupamento de escolas de S.Martinho decidiu, este ano, recriarobras de Salvador Dali. “Fragmen-tos”, “A descontinuidade do olhar”,“leiam-me” ou “Persistência do olhar”são algumas das obras que podemser apreciadas no Centro Culturalde Vila das Aves até 20 de abril.

Mais uma vez, toda a comuni-dade educativa se envolveu no pro-jeto e, este ano, até os encarrega-dos de educação deram uma mão-zinha na recriação da obras de Dali.“Todos os anos queremos dar umsaltinho inovador”, garante o diretorQueijo Barbosa, mas a participaçãodos pais não foi o único aspetodiferente. Na inauguração, que de-correu no passado dia dois de abril,estreou-se a Tuna da escola, queserá oficialmente apresentada aopúblico a 14 de Junho. “Para já estácom professores e funcionários masvai ser constituída também por alu-

RECRIAR... OLHANDO DALI É O NOME DA EXPOSIÇÃO,PROMOVIDA PELO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DES. MARTINHO DO CAMPO, PATENTE AO PÚBLICONO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES ATÉ DIA 2O

SE JÁ VIU ALGUM DOS MUITOS FILMES SOBRE A VIDA DEJESUS QUE SÃO TRANSMITIDOS POR ESTA ALTURA, E SE SEINTERESSA POR ESTA PARTE DA HISTÓRIA, SE NUNCAVIU E TEM CURIOSIDADE, SAIBA QUE ESTA PÁSCOA SANTOTIRSO SERÁ O PALCO DE RECRIAÇÕES QUE ENVOLVEM NÃOSÓ JESUS CRISTO MAS TAMBÉM OS APÓSTOLOS.

É a primeira vez que Santo Tirso leva acabo uma iniciativa que apelidou deMercado Nazareno e que se realizade 18 a 21 de abril, na Praça 25 deabril. O Mercado Nazareno prometelevá-lo uma autêntica viagem no tem-po. Entre recriações históricas, músicae combates entre soldados, motivosnão vão faltar para se deslocar à Pra-ça 25 de Abril. Dividida em quatroespaços distintos, a iniciativa decorre-rá entre o recinto nazareno, lugar dosartesãos, mercadores e gastrónomostrajados à época onde não faltarãoas tendas e as devidas decorações; azona de diversão infantil, com jogosde destreza e equilíbrio e viagens deanimais; a aldeia, zona de dramatiza-ções de algumas passagens da Bíblia,exposição de animais vivos, nomea-damente galinhas, cabras, burras e atéuma porca; o acampamento romano,com tendas ocupadas por soldados,exposição de armas e demonstraçõesde técnicas de luta e o calvário, localda representação da crucificação.

O primeiro dia do Mercado teminício marcado para as 15 horas e meiahora mais tarde são recriados “os mi-lagres de Jesus Cristo”. Às 17 horascomeça o “Julgamento”, uma ence-nação do episódio em que PôncioPilatos atira para as mãos do povo adecisão de escolher entre Barrabás eJesus Cristo. A “última caminhada”acontece às 20 horas e recria os mo-mentos em que Cristo carrega a cruzaté chegar ao Calvário. A “crucifica-ção” é feita uma hora e meia depois.

No dia 19, sábado, o Mercado abrecerca das 10 horas mas só às 15 ho-

Mercado Nazarenotraz a Santo Tirsorecriaçõesda vida de Cristo

SANTO TIRSO // PÁSCOA

ras é encenada a “Recolha de JesusCristo”, em que os Romanos retiramo seu corpo da cruz e deixam-no aocuidado das mulheres. O “Enterro”,acontece, depois, às 17 horas.

No dia de Pascoa, as recriações co-meçam às 15 horas, com a “revelaçãodo desaparecimento do corpo deCristo”, episódio em que Maria encon-tra a sepultura do filho aberta e semsinais de Jesus. A “Aparição de JesusCristo” irá acontecer cerca das 20h30,quando “debaixo de um forte nevo-eiro e de uma luz intensa, Jesus Cristo(re)aparece, deixando uma última men-sagem ao povo”.

Na segunda-feira pode ainda apro-veitar a manhã para visitar o merca-do e, por volta das 15h30 estar pre-sente na “Mensagem dos ApóstolosPedro, João e Tomé”, que percorrem orecinto para apregoar o que Cristo lhesensinou. Para além de ser uma iniciati-va pioneira no concelho, a CâmaraMunicipal explica que o Mercado Na-zareno é, também, inédito no país. ||||||

nos”, assegura Queijo Barbosa.O diretor do Agrupamento de

Escolas de S. Martinho explica quea ideia inicial era alternar artistasnacionais com internacionais e que,sendo Dali “um daqueles pintoresque toda a gente conhece”, “umcatalão de gema, faz todo o senti-do pegar na obra dele”. O objetivo,assegura, não é fazer uma colagemtotal ao pintor e, por isso, a muitasdas suas pinturas foram dadas for-mas escultóricas. O agrupamentoapresenta, mais uma vez, trabalhosde todas as suas escolas e quantoao artista escolhido para o próxi-mo ano, Queijo Barbosa adiantaque há “três ou quatro possibilida-des” mas que ainda é cedo paradivulgar. “Também nisto é precisogerar consensos”, confidência sor-ridente. “Temos que trabalhar emvárias frentes: uma delas é manteros recursos humanos motivados eoutro é mobilizar todas as escolase neste caso também os encarrega-dos de educação”, conclui. |||||

Recriações da obrade SalvadorDali em exposiçãoE.Leclerc promove

encontro entreempresárioslocais e francesesEmpenhado em “ajudar a desen-volver a zona”, o E.Leclerc de Lor-delo levou a cabo o evento Export-Textil/França, em parceria com aCâmara de Comercio e IndustriaLuso-Francesa (CCILF). Sofia Ma-chado, do E.Leclerc, explica que éa primeira vez que fazem um even-to do género e sublinha que “aideia surgiu um bocadinho da ne-cessidade de a CCILF tem de en-contrar têxteis portugueses, quesão têxteis de grande qualidade”.Sendo o Vale do Ave uma zonaprivilegiada do têxtil, o encontropermitiu aos produtores percebe-rem quais as necessidades dequem compra. Durante a manhã,os presentes tiveram a oportuni-

LORDELO

dade de participar de algumasconferências e a plateia contoucom dois compradores franceses,Câmaras e Juntas de freguesia, no-meadamente a da Vila das Avese empresários têxteis. O balanço,garante, “é muito positivo, tivemos,no total, 40 a 50 pessoas”.

O E.Leclerc convidou os diver-sos empresários e entidades daregião e garante que, cada vezmais, comunga de uma filosofiaque privilegia o que é local. “Nóstemos funcionários que têm fa-mília a trabalhar nestas empresase temos todo o interesse em aju-dar toda a zona em redor”. Alémdisso, refere Sofia Machado, “nóssabemos que o que é nosso é me-lhor, por isso, porquê ir buscar forase temos tudo aqui tao perto?”.

O encontro entre comprado-res Franceses e produtores locaiscontinuou durante a tarde e So-fia Machado sublinha que se tra-ta, igualmente, de uma oportuni-dade de negócio para o E.Leclerc:“podemos conhecer novos forne-cedores, os fornecedores conhe-cerem-nos a nós e perceberemque também somos compradores,também somos interessados”. |||||

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VALE DO AVE16 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Era a primeira viagem do Comboio Pre-sidencial ao Norte do País. Horas an-tes tinha deixado o Entroncamentoe chegaria a Lousado, Vila Nova deFamalicão, algum tempo depois. Utili-zadas pelos Chefes de Estado entre1910 e 1970, as carruagens demo-raram cerca de três anos a ser restau-radas. O projeto ascendeu ao milhãoe meio de euros e foi cofinanciadoem 80% pelo QREN, através do pro-grama Mais Centro, 10% pelo Turis-mo de Portugal e os restantes 10%pela Fundação Museu Nacional Fer-roviário, responsável pelo restauro.

A ENTRADA DO COMBOIO PRESIDENCIAL NA ESTAÇÃO DEAVEIRO, ONDE EMBARCAMOS, PARECIA QUASE CINE-MATOGRÁFICA. AS CARRUAGENS, DE UM AZUL-ESCUROBRILHANTE ERAM DELINEADAS, A MEIO, POR UMVERMELHO SANGUE E, POR ALGUNS SEGUNDOS, TRANS-PORTAVAM-NOS PARA OS ANOS ÁUREOS DO TRANSPORTEFERROVIÁRIO, ALGURES NO SÉCULO PASSADO.

Em Aveiro, embarca também PauloCunha, presidente da Câmara de Fa-malicão e vários convidados a quemfoi dada a possibilidade de fazer aviagem. Subir os degraus que dãoacesso à carruagem e, finalmente, pi-sar a alcatifa verde do interior é en-trar numa década que já não é nos-sa, num passado que, ainda que re-cente, parece distante. O Comboio que,no dia 27 de março, chegou a Lou-sado foi o mesmo que transportoufiguras como Óscar Carmona, Cra-veiro Lopes e Américo Tomás e aco-lheu comitivas governamentais doschefes de Estado de outros países.

Uma das últimas viagens terá sidoa 30 de julho de 1970, quando “trans-portou o corpo de Salazar para SantaComba Dão”, explica Judite Roque,coordenadora do serviço de conser-vação e restauro do Museu NacionalFerroviário. O processo de recupera-ção integral da composição foi com-plexo e demorado. Judite Roque eMaria José Teixeira, coordenadora doprojeto, explicam que só duas das car-ruagens estavam “praticamente com-pletas”, as restantes “completamenteesventradas”. Consultaram especialis-tas, analisaram documentos históricose, aos poucos foram descobrindo “em

Ex-libris dopatrimónioferroviárioem viagem atéFamalicão

FAMALICÃO // COMBOIO PRESIDENCIAL guiada que fazemos com Paulo Cu-nha e as responsáveis da Fundaçãoos detalhes saltam à vista. O verdeágua das paredes da carruagem dosjornalistas é conjugado com cortinasde um bege suave. As poltronas, mui-to confortáveis, têm um tom averme-lhado e por cima, em todas os com-partimentos, há um espelho, com asiniciais CP gravadas. À medida queavançamos nas carruagens, as pare-des e as portas ganham um ar maisrequintado. O dourado das maçane-tas e dos sinais de aviso que tantoalertam para o perigo de abrir as por-tas em andamento como acautelamque ativar o sinal de alarme sem justi-ficação “exporá a procedimento judi-ciário”, destaca-se do tradicional tomda madeira. Há grandes poltronasverdes na sala onde, o fado, tocado aovivo, se mistura com a poesia que Ca-milo Castelo Branco vai declamando.

A viagem até Famalicão resultouda parceria entre a Fundação MuseuNacional Ferroviário e a Câmara Mu-nicipal por considerarem que ia aoencontro não só da missão da Fun-dação, que é “proteger, divulgar e pro-mover a fruição do património ferro-viário”, como da estratégia de desen-volvimento cultural e turístico do con-celho de Famalicão. A chegada à es-tação de Lousado, onde está sediadoo Museu Ferroviário da localidade,aconteceu com pompa e circunstân-cia. “Esta viagem serve para, de umaforma simbólica, demonstrar que Fa-malicão tem um enorme potencial doponto de vista da ferrovia”, referia oautarca. Paulo Cunha recusa-se aapelidar o transporte ferroviário de “viaalternativa” e acredita ser necessário“criar condições para que nos sensi-bilizemos um pouco mais acerca dasvirtudes que a linha-férrea tem parao nosso presente, para o nosso futuroe para a dinamização da economia”.

Futuros passeios presidenciais es-tão ainda em estudo mas, Jaime Ra-mos, presidente da Fundação MuseuNacional Ferroviário garante que “onotável projeto de restauro desta com-posição emblemática tem assegura-do o interesse de entidades públi-cas, organizações privadas e meiosde comunicação social desde a via-gem inaugural”. Jaime Ramos man-tém a convicção de que o interesseserá “duradouro”, não fosse o com-boio presidencial, “um dos ex-librisdo património ferroviário nacional”.

Depois desta, a composição voltouao Entroncamento e é lá, nas futurasinstalações do Museu Nacional Fer-roviário, que poderá ser visitado sem-pre que não estiver nos carris. |||||

determinados depósitos, tanto em Es-tremoz como no Entroncamento, al-gumas peças “que verificaram perten-cer ao comboio”. Tudo isso permitiu,depois, criar réplicas do que faltavae, em alguns casos, “proceder à re-construção total” de carruagens.

Os cerca de 150 convidados a bor-do espalharam-se pelas diversas car-ruagens. A do Chefe de Estado naponta oposta da reservada aos jorna-listas, porque no Estado Novo a pro-ximidade não era “completamente de-sejada”, a que funcionava como res-taurante no meio; a dos ministros; dacomitiva e segurança distribuídas entreas restastes. O comboio segue a umavelocidade semelhante à que estamoshoje habituados e, durante a visita

PORMENOR DO INTERIORDO COMBOIO PRESI-

DENCIAL. A COMPOSIÇÃOFOI TOTALMENTE

RESTAURADA E ESTÁ APTAA VOLTAR AOS CARRIS EMPARA VIAGENS TURÍSTICAS

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A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

INQUERITO

Nascida há 34 anos na freguesia deRoriz, Catarina Soutinho, morava atéhá um ano - altura em que se mudoupara o Porto - na rua dos Soutinhos,apelido que orgulhosamente carre-ga. Licenciada em Podologia, pela Es-cola Superior de Saúde do Vale doSousa, profissão que ainda exerce naClínica Central de Santo Tirso é tam-bém licenciada em Jornalismo, pelaFaculdade de Letras da Universidadedo Porto. Depois do Jornal de Notíciase do Jornal Entre Margens, está atual-mente a trabalhar no Departamentode Comunicação, Marketing e Ima-gem da DouroAzul, a empresa quetrouxe a Sharon Stone ao Douro.

“Santo Tirso conVida”… ou nem porisso?Da forma que está, não! Santo Tirsoprecisa de se posicionar e “pensar-se”fora do perímetro das suas fronteiras. De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?Vários… Mas em tempo de guerra nãose limpam armas. O estatuto de vila é merecido, ou ain-da falta muita coisa a Roriz para fa-zer jus à distinção?Sou, orgulhosamente, da aldeia deRoriz. Melhor ser de uma bela aldeiade Portugal do que de um vila fraqui-nha de Santo Tirso. A sede do concelho está bem em San-to Tirso?Sim, Santo Tirso, enquanto cidade, temtodas as condições para ser sede doconcelho. Mas precisa, urgentemen-

‘Não tenho perfilpara abaixo-assinados.Eu sou maisacima-assinados’

Desde que o Olímpico fechou SantoTirso ficou órfão. Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Eu ainda tenho tempo para dizer que“eu ainda sou do tempo… “ Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Só um zilião de vezes e com palavrõesà mistura. Dá-me pruridos, aquelespuritanos, que dizem que NUNCAfizeram trocadilhos com Rabada. Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas da Saúde e no Rio Ave?Às Termas e a outros locais de inte-resse do concelho levaria a impren-sa nacional e internacional para pro-moção do concelho. No Rio Ave davauma grande banhada aos que, emnome da liberdade, pintam murais pú-blicos e depois nem sequer limpam. O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Gostava de ver o CCVA mais emanci-pado da Câmara Municipal. Gostavaque tivesse um site próprio e um Face-book com a programação. Poder-se-ia juntar o CCVA e Fábrica de SantoThyrso no mesmo site, fazer um “doisem um”, é preciso imaginação e von-tade para se ter mais por menos. Consegue estabelecer pontos de con-tacto entre Podologia e Jornalismo?Não, embora em jornalismo tambémse leve muito com os pés.

Navegar rio acima é um prazer ouuma obrigação profissional?Eu não navego. O meu trabalho é qua-se todo feito em frente ao computador.Mas é um verdadeiro desafio trabalharnuma empresa como a DouroAzul.

A quem oferecia uma medalha?Ao Ivo Martins, um tirsense de topo,escritor e diretor artístico do Guima-rães Jazz. ||||||

te, de potenciar aquilo que a distin-gue das outras cidades. Dos jesuítas,ao turismo religioso, Santo Tirso tempotencial para atrair mais gente e saira ganhar com isso.

Eu faria um abaixo-assinado para…Eu é mais “acima-assinado” comoconsta de todos os textos jornalísticosque assinei. Não tenho perfil paraabaixo-assinados, ainda mais porquehoje em dia pecam por excesso epouco efeito. Quando era mais jo-vem assinei um. Arrependi-me. A quem oferecia uns óculos?A todas as pessoas que acham quesabem fazer jornalismo melhor que osjornalistas. A Casa de Chá, no Parque D. MariaII, dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?A casa de quê? Xanax, claro! Pelo me-nos poder-se-ia rentabilizar a excelen-te localização para fazer um restauran-te de qualidade, onde se pudesse, defacto, convidar alguém para lá ir jan-tar. Onde se janta em Santo Tirso?

INQUÉRITO A CATARINA SOUTINHO; NATURAL DE RORIZ,A EX-JORNALISTA DO JORNAL ENTRE MARGENS,A TRABALHAR ATUALMENTE NA EMPRESA DOURO AZUL

“CATARINA SOUTINHO

Gostava de ver o CentroCultural de Vila dasAves mais emancipadoda Câmara. Gostavaque tivesse um sitepróprio e um Facebookcom a programação.

FOTO: NUNO MOTA

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DESPORTO18 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - MOREIRENSE 37 69

2 - FC PORTO B 37 67

3 - BENFICA B 37

4 - PENAFIEL 37 655 - SPORTING B 37 61

7 - CD AVES 37 59

9 - CHAVES 37 54

10 - AC VISEU 37 51

11 - FARENSE 37 49

6 - PORTIMONENSE 37 60

37

13 - BEIRA MAR 37 46

16 - MARITIMO B

37 4414 - FEIRENSE

37 43 15 - SP COVILHÃ37 42

12 - U. MADEIRA 37 47

558 - TONDELA

UD OLIVEIRENSE 1 - BENFICA B 2

MARITIMO B 3 - CD AVES 3

FEIRENSE 1 - SPORTING B 2

FARENSE 1 - FC PORTO B 0SP COVILHÃ 1 - PORTIMONENSE 1

AC VISEU 0 - TROFENSE 1SC BRAGA B 1 - SANTA CLARA 2

JORNADA 37 - RESULTADOS

MOREIRENSE 2 - LEIXÕES 0

17 - SANTA CLARA 37 41

19 - LEIXÕES 37 40

22 - ATLÉTICO CP

37 3920 - TROFENSE

37 38 21 - UD OLIVEIRENSE37 36

18 - SC BRAGA B 37 41

66

U. MADEIRA 0 - ATLÉTICO CP 0

CHAVES 1 - BEIRA MAR 1

TONDELA 0 - PENAFIEL 3BENFICA B - FEIRENSE

LEIXÕES - SC BRAGA B

FC PORTO - UD OLIVEIRENSESPORTING B - FARENSEPORTIMONENSE - TONDELASANTA CLARA - MARITIMO B

CD AVES - MOREIRENSE

TROFENSE - U. MADEIRAATLÉTICO CP - CHAVESPENAFIEL - AC VISEUBEIRA MAR - SP COVILHÃ J

ORN

ADA

38 -

12/1

5 AB

RIL

DE

2014

II LIGA // APÓS JORNADA 37, AVENSES CONTINUAM AUM PONTO DOS ALGARVIOS

Playoff para Avesou PortimonenseA CINCO JORNADAS DO FIM DO CAMPEONATO, JÁ SEPERCEBEU QUE PROVAVELMENTE OS ACESSOS DIRETOS À ILIGA FICARÃO PARA MOREIRENSE E PENAFIEL, AO PASSOQUE A LUTA PELA PLAYOFF SERÁ ENTRE AVENSES EALGARVIOS. NAS ÚLTIMAS JORNADAS, O AVES VENCEU EMCASA O SANTA CLARA E EMPATOU A TRÊS BOLAS COM OS B’SDO MARÍTIMO

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O Aves aproximou-se do Portimonen-se nas duas últimas jornadas, poisbeneficiou do empate caseiro com oBraga B, quando os avenses ganha-ram ao Santa Clara. No passado Do-mingo, ambos empataram, o Aves naMadeira, com o Marítimo B (3-3) eos algarvios na Covilhã (1-1).

Assim, o Portimonense soma 60pontos e o Aves menos um, sendo quena próxima jornada os avenses têmuma enorme prova de fogo, pois rece-bem o líder destacado da tabela, o Mo-reirense (dia 13, às 11h15), ao pas-so que os algarvios recebem o Tondela.

MARÍTIMO B 3 - AVES 3MARÍTIMO B: JOSÉ SÁ, TIAGO, FÁBIO SANTOS, RICARDO

ALVES, ARMANDO, JOÃO LUIZ, FILIPE OLIVEIRA (RICARDO

FERNANDES, 61), AMAR, JORGE CHULA (KUKULA, 76),

RÚBEN BRÍGIDO E EDIVÂNDIO (FÁBIO ABREU, 76).

AVES: QUIM, FILIPE, ROMARIC, MIGUEL VIEIRA, JORGE

RIBEIRO, GROSSO, TITO, PEDRO PEREIRA, DIOGO PI-

RES (JAIME POULSON, 46), VASCO ROCHA (RENATO REIS,

77) E ANDREW (RÚBEN, 82). GOLOS: AMAR (4), PEDRO

PEREIRA (25), RÚBEN BRÍGIDO (26), FÁBIO SANTOS

(29), JORGE RIBEIRO (36) E ANDREW (67). ÁRBI-

TRO: PAULO BAPTISTA (PORTALEGRE). CARTÕES AMA-

RELOS: TITO (9), VASCO ROCHA (19), JORGE CHULA (43),

JOÃO LUIZ (68), AMAR (80) E ARMANDO (90+2).

ARMANDO SILVADESAGRADADOCOM OS ADEPTOS

Com o Aves na luta pelos lugaresda subida, seria natural uma mai-or afluência de adeptos ao está-dio, mas isso não tem acontecidoe o presidente Armando Silva fi-nalmente falou sobre o assuntono final do jogo com o Santa Cla-ra: “Estou tristíssimo com os nos-sos sócios. No domingo, senti ver-gonha quando saí do túnel parame dirigir ao banco e vi as banca-das vazias para um jogo tão im-portante. Estavam pouco mais de200 adeptos... Não sei o que elesquerem mais, com a equipa nosprimeiros lugares. Nem sei se que-rem que o Aves suba de divisão ouque então vá disputar o Campeo-nato Nacional de Seniores”, cri-ticou, deixando no ar a hipótesede abandonar o leme se continu-ar a sentir esta ausência de apoio.Mesmo assim, com os resultadospositivos dos últimos jogos, re-conhece que o clube acalenta “osonho de subir, mas não é esse onosso objetivo. Nunca assumimosa subida, mas não enganamosninguém”, lembrou o presidente.

FILIPE SOUSA NA MIRADO PAÇOSDepois de assegurar a contra-tação de Vasco Rocha, os respon-sáveis do Paços de Ferreira con-tinuam a sondar o plantel avense.Agora é o lateral direito FilipeSousa que, com 22 anos, tem as-sumido a titularidade daquelaposição na equipa avense.

Filipe Sousa está em final decontrato, por isso, poderá ser con-tratado a custo zero pelos pacen-ses. Foi formado no Guimarães,estreou-se pelos seniores com acamisola do Amarante, mudando-se depois para o Lousada e parao Ribeirão. Chegou ao Aves naépoca passada, mas só recente-mente se tem afirmado, mas jácom frutos aparentes. |||||

O jogo da Madeira foi eletrizante comseis golos marcados.

O jogo começou praticamente como golo dos insulares, quando Edivân-dio recupera a bola a Romaric e serviuAmar, que rematou para o golo inau-gural do jogo. O Aves empatou à pas-sagem do minuto 25 por Pedro Perei-ra que torneou o guarda-redes JoséSá e marcou. Sem tempo de definirnova estratégia o Aves sofreu novogolo logo no minuto seguinte, quan-do Ruben Brígido percorreu o corre-dor esquerdo do seu ataque e à sa-ída de Quim picou a bola que acabouno fundo das redes. As coisas fica-ram ainda piores quando ao minuto29 e na sequência de um pontapéde canto Fábio Santos fez o 3-1 parao Marítimo B.

As coisas pareciam negras paraos homens das Aves, mas a esperan-ça renasceu ainda no primeiro tem-po quando Jorge Ribeiro (36) fez ocorredor esquerdo inteiro, recebeu abola já na grande área, de ângulodifícil, rematou para o golo.

Com uma primeira parte entusias-mante era de esperar que o ritmo bai-xasse no segundo tempo e isso real-mente aconteceu, mas com o Aves aassumir maior domínio de jogo, con-seguindo o golo do empate aos 67minutos, com Jaime Poulson, apostapara a segunda parte, surge sozinhodo lado direito e serve Andrew queno miolo da área apenas teve deencostar para o empate.

A partir daí, o jogo ficou reparti-do com ambas as equipas a quererganhar o jogo, mas o resultado nãovoltaria a alterar-se.

Da jornada anterior, nota para aimportante vitória, por 1-0, frente aoSanta Clara (na imagem), com o golo

dos avenses a ser marcado por FábioMartins (22), num jogo em que o Avesesteve sempre por cima e em quepoderia ter resolvido na primeira par-te, fruto de várias oportunidades degolo. O jogo caiu de qualidade nasegunda parte e esporadicamente osmadeirenses chegaram com perigo àárea avense, mas nunca tiveram artee engenho para chegar ao golo. |||||

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ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014 | 19

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FAMALICÃO 8 27

2 - FC FELGUEIRAS 1932 8 25

3 - AD OLIVEIRENSE 8 24

4 - TIRSENSE 8 235 - RIBEIRÃO 8 22

7 - VARZIM 8 21

6 - GD JOANE 8 21

8 158 - LIXA

TIRSENSE 2 - AD OLIVEIRENSE 2

VARZIM 1 - FC FELGUEIRAS 1932 0

FAMALICÃO 3 - LIXA 1

GD JOANE 4 - RIBEIRÃO 4

LIXA - VARZIM

AD OLIVEIRENSE - FAMALICÃO

RIBEIRÃO - TIRSENSE

FC FELGUEIRAS - GD JOANE

JORNADA 8 - RESULTADOS

JOR

N. 9

- DI

A 13

DISTRITAIS

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CNS // TIRSENSE JÁ NÃO PERDE HÁ CINCO JOGOS

O S. Martinho regressou no pas-sado fim de semana às vitóriasao vencer por 1-0 o Rebordosa,sendo que na jornada anterioraverbou uma derrota por 3-0 navisita ao Sobrado.

Com estes resultados, o S.Martinho subiu ao sexto postocom 46 pontos, na classificaçãoda Divisão de Elite da Associa-ção de Futebol do Porto.

Na próxima jornada, o S. Mar-tinho volta a jogar em casa, rece-bendo o Candal, que tem menosdois pontos na classificação.

VILARINHO PERTO DA SUBIDAO Vilarinho somou no passadofim de semana a terceira vitóriaconsecutiva e está perto de alcan-çar a subida de divisão, a três jor-nadas do término do campeona-to. No passado fim de semanaganhou no terreno do Livraçãopor 1-2, ao passso que na jorna-da anterior goleou por 5-0 oNun’Alvares.

Com estes resultados, o Vila-rinho mantém a liderança com 61,mais três que o Baião. Na próxi-ma jornada recebe o Caíde Rei,que se encontra na sexta posiçãocom 44 pontos. |||||

S. Martinhosobe na tabela O TIRSENSE JÁ NÃO PERDE HÁ CINCO JORNADAS. NAS DUAS

ÚLTIMAS JORNADAS, DISPUTADAS EM CASA, VENCEU O LIXAE EMPATOU COM A OLIVEIRENSE. SOMA AGORA 23 PONTOSESTANDO A MEIO DA TABELA COM TUDO EM ABERTO, COMAPENAS MAIS DOIS PONTOS DA LINHA DE DESPROMOÇÃO.

TIRSENSE 2 - AD OLIVEIRENSE 2TIRSENSE: PEDRO SOARES, QUEIRÓS, ANDRÉ PINTO

(GILMAR, 66), NERA, PAULO SAMPAIO, FABINHO, DIOGO

TORRES, HUGO CRUZ, CARLÃO (CARLOS EDUARDO, 28),

ZÉ DIOGO (PEDRO MAURÍCIO, 45) E BERÉ. AD OLIVEI-

RENSE: MURTA, TIAGO MOREIRA, MARCO RIBEIRO, PAU-

LO RENATO, ANDRÉ PEREIRA, ZÉ TIAGO (ALBERTO SEIDE,

73), CERDEIRA (LUÍS COSTA, 89), ABDOU (HUGO TEIXEI-

RA, 64), BECK, MARCELO E CORREIA. GOLOS: ANDRÉ

PEREIRA (13 G.P.), CORREIA (22), BERÉ (35) E PAULO

SAMPAIO (76). CARTÕES AMARELOS: CARLÃO (11), FA-

BINHO (12), ABDOU (62), BECK (81) E HUGO CRUZ (88).

Foi eletrizante o jogo do fim de sema-na no estádio Abel Alves de Figuei-redo frente aos vizinhos da Associa-ção Desportiva Oliveirense, terminan-do com uma igualdada a duas bolas.

As coisas nem começaram bempara a equipa de Santo Tirso, com osforasteiros a abrirem o ativo cerca dos13 minutos na conversão de uma gran-de penalidade, marcada por AndréPereira. Quando o Tirsense tentava re-agir ao golo, a Oliveirense dilatou omarcador poucos minutos depois, porintermédio do avançado Correia daequipa de Oliveira Santa Maria (22’).

Com dois golos de desvantagem,o técnico António Pereira não per-

deu tempo e percebendo que lhe fal-tava presença no meio campo retiroude campo Carlão – o atleta que pro-vocou a grande penalidade e que jáestava amarelado – e fez entrar o bra-sileiro Carlos Eduardo.

A alteração surtiu efeito e os je-suítas passaram a ter maior domíniode jogo, conseguindo materializar porBeré, aos 35 minutos, relançando apartida ainda antes do intervalo.

No segundo tempo, o Tirsenseacentuou a pressão, mas só aos 76minutos Paulo Sampaio restabeleceua igualdade, colocando alguma jus-tiça no marcador. Apesar das inves-tidas, o resultado não mais se altera-ria até ao final da partida.

Na jornada anterior, o Tirsenseconquistou mais uma importante vi-tória, por 1-0 frente ao Lixa, com ogolo solitário da partida a ser marca-do na segunda parte por Nera (67’).Na próxima jornada mais um dérbi,com os Jesuítas a defrontar os vizi-nhos do Ribeirão, equipa que somaapenas menos um pontos que oTirsense, pelo que se revela um jogode extrema importância. |||||

Tirsense vencee empata AVES // FUTSAL

Depois de perder com o Contacto,o Futsal do Aves somou duas vitó-rias consecutivas. No passado fimde semana foi vencer por 2-3 nopavilhão do Mogadouro, ao passoque na jornada anterior, os avensesgolearam o Covense por 6-0.

A cinco jornadas do fim do cam-peonato na III Divisão, os avensesvoltam a entrar na corrida para asubida de divisão pois subiram aoquarto lugar da tabela com 37 pon-tos, a apenas dois do terceiro (quejá dá promoção) que é o Caxinas.

Na próxima jornada, no dia 12de Abril, pelas 17 horas, recebe oCarrazedo de Montenegro, equipa

Os Juniores do Aves depois de so-mar quatro vitórias consecutivas, em-pataram e perderam nas últimasjornadas. No passado fim de se-mana acabaram mesmo por perderpor 4-2 na visita ao Trofense, sen-do que na jornada anterior nãofoi além de um empate a três bolasna rece-ção ao Merelinense.

Com estes resultados, os jovensavenses perderam a liderança des-ta fase de manutenção. Somam ago-ra 50 pontos, menos um que o

Juniores perdem liderança

Aves soma duas vitóriase volta a entrar nacorrida para a subida

novo líder, o Fafe. Na próxima jor-nada, sábado, a equipa de Vila dasAves recebem o Vitorino de Piães,que está no sétimo posto com 28pontos somados.

OUTROS RESULTADOSJuvenis: Aliança de Gandra, 1 – Aves,2 (3º lugar com 63 pontos). Inici-ados: Calçada Oldrões, 0- Aves, 1(6º lugar com 53 pontos). Infantis:Aves, 3 – Vila Meã, 0 (8º lugarcom 29 pontos). |||||

que está no sétimo posto com 34pontos somados.

NEGRELOS EM QUEDA LIVREA equipa da Associação Recreativade Negrelos está em queda livrena Divisão de Honra de Futsal so-mando mais duas derrotas (são jáseis consecutivas). Perdeu no pas-sado fim de semana em casa por2-3 na receção ao Areal e na jor-nada anterior foi goleado no Para-íso Foz por 6-1.

Com estes resultados, a ARNegrelos desceu mais uma posi-ção na tabela, estando no sétimolugar com os mesmos 34 pontos eficando mais longe do objetivo deconseguir a Divisão de Elite PróNacional.

Na próxima jornada visita o In-victa Futsal, equipa que está nosúltimos lugares da classificação comapenas 25 pontos. |||||

AVES // CAMADAS JOVENS

O Aves está na corridapara a subida dedivisão pois subiramao quarto lugar databela com 37 pontos

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DESPORTO20 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

O piloto avense acaba de divulgar quetem já assegurada a sua participaçãona temporada deste ano, onde pro-curará defender o ceptro conquista-do ao volante do potente escorpião.

Com um programa de cinco pro-vas, onde a novidade é o regresso domítico circuito de Vila Real, o pilotode Vila das Aves parte para a novatemporada com o mesmo espírito ven-cedor, apesar de ter consciência que“a defesa do título será uma granderesponsabilidade” e que a tarefa serácertamente “muito complicada”. “To-dos os meus adversários partem como objetivo de destronar o campeão.As expetativas são muito altas e terãode ser geridas com muito cuidado.Ainda não são conhecidos todos ospilotos, mas os mais rápidos da épo-ca passada mantêm-se, pelo que seráum campeonato ainda mais competi-tivo”, perspetiva Nuno Cardoso.

O piloto viu renovada a aposta dosseus patrocinadores (OZ Energia, OMeu Gás, CiberCar e Quinta do Rio)e mantém o mesmo staff técnico queo acompanhou na temporada passa-da. “A ideia foi não mexer numa estru-tura vencedora, melhorando algunsaspetos que foram considerados me-nos positivos. O ano passado o meuprojeto permitiu um interessante retor-no mediático aos patrocinadores, na-turalmente com a ajuda dos resulta-

NUNO CARDOSO VAI TENTAR REVALIDAR O TÍTULOCONQUISTADO O ANO PASSADO NO TROFÉU ABARTH.

TROFÉU ABARTH // TEMPORADA ARRANCA EM BRAGA

Nuno Cardosodefende títulono Troféu Abarth

O Karaté Shotokan de Vila das Avesconquistou três lugares de pódio noCampeonato Regional Norte de Ka-raté, que teve lugar em Monção nopassado dia 29 de março. Organi-zada pela Federação Nacional Kara-té Portugal, a prova dirigiu-se aosatletas infantis (até 9 anos), inicia-dos (10/11 anos) e juvenis (12/13).

A Associação de Vila das Avesesteve representada por quatro atle-tas, entre os quais Lea Barros que sesagrou campeã regional em kumite(menos de 30kg.). Em juvenis, TániaBarros foi vice-campeã regional e

Primeiro Torneio de Sueca

dos. Para este ano estou apostadoem repetir um trabalho muito sériode divulgação de quem aposta noEscorpião Azul, uma marca que veiopara ficar”, salienta o piloto do FiatAbarth 500 que este ano terá nasportas o numero 1.

Justamente o carro esteve em expo-sição nos últimos dias no stand daCiberCar em Guimarães, sendo quea primeira corrida é já este fim desemana, a 12 e 13 de Abril em Braga.No passado sábado no lançamentoda temporada e perspetivando já aestreia, Nuno Cardoso garante queBraga “será uma prova muito compe-titiva. Neste circuito as diferenças deandamento são sempre muito curtase a concorrência está também muitomotivada. Toda a equipa vai trabalharna máxima força e esperamos come-çar o ano com o pé direito”, refereainda o piloto do Abarth 500.

Com a habitual jornada dupla, masainda sujeito a alterações de horário,o programa do Braga Racing Weekendprevê a realização de treinos livres ecronometrados e a primeira corrida pa-ra sábado, estando reservado para do-mingo a segunda passagem dosAbarth 500 pela pista bracarense. |||||

Todos os meus adver-sários partem com oobjetivo de destronaro campeão. As expetati-vas são muito altas eterão de ser geridas commuito cuidado”.

“NUNO CARDOSO, PILOTO

No dia 10 do próximo mês demaio, Lordelo acolhe a realizaçãodo primeiro Torneio de Sueca. Ainiciativa terá lugar nas instalaçõesdo hipermercado E.leclerc daquelafreguesia do município de Guima-rães, a partir das 15 horas.

Os interessados em participar jápodem fazer a sua inscrição, que temo custo de três euros, revertendo estevalor a favor da Associação de Re-

formados de Lordelo. Os atletas par-ticipantes estão assim a ajudar a ref-erida coletividade, mas também sehabilitam a prémios. O primeiroclassificado leva para casa 2 pre-suntos, o segundo 2 bacalhaus e oterceiro igual número de garrafasde whisky. Para o quarto classifica-do, estão reservados dois coelhos.Mais informações e/ou inscriçõescontactar número 913 555 626. |||||

LORDELO // SUECA

Karaté Shotokanconquista três medalhas

Patrícia Brandão obteve o terceirolugar, ambas em kumite (menos de45 kg.). Ao pódio não foi o kara-teca José Pereira que ainda, assimvenceu dois combates, perdendo,porém, outros tantos.

O Karaté Shotokan sublinha osbons resultados alcançados nestecampeonato, mais ainda quandoem competição estiveram cerca de500 atletas. Para além das meda-lhas conquistadas, os atletas fica-ram apurados para o campeonatonacional que vai decorrer no dia10 de maio em Ponte de Sor. |||||

KARATÉ // CAMPEONATO REGIONAL NORTE

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ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014 | 21

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................

ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

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* VALORES DAS ASSINATURAS // PORTUGAL - 15 EUROS; EUROPA - 27 EUROS; RESTO DO MUNDO - 30 EUROS

A equipa sénior do Ginásio Clubede Santo Tirso recebeu no passadofim de semana o Santana naqueleque foi o último jogo em casa daprimeira fase do Campeonato. O Gi-násio entrou em campo com vonta-de de regressar às vitórias, tendoconseguido atingir esse objetivo, ven-cendo o jogo por 34-29. De desta-car a utilização neste jogo de doisjuniores (João Souto e Edgar Cruz) eum juvenil (Bruno Fernandes), queassim se vão integrando na equipa

Equipa sénior deregresso às vitórias

principal, sendo também um claro si-nal do excelente trabalho que temvindo a ser desenvolvido nos esca-lões de formação. No próximo sába-do, dia 12, às 20 horas, a equipasénior joga com o S. Bernardo.

As camadas jovens, essas, não qui-seram ficar atrás, tendo assim garan-tido um fim de semana 100 por cen-to vitorioso para o clube: os iniciadosvenceram o Fermentões (30-22) eos infantis conseguiram igual feito nojogo com o Vigorosa (29-15). |||||

GINÁSIO CLUBE DE SANTO TIRSO // ANDEBOL

À SEMELHANÇA DA EQUIPA SÉNIOR DO GINÁSIOCLUBE, TAMBÉM AS CAMADAS JOVENS LEVARAM A MELHORNOS JOGOS DO ÚLTIMO FIM DE SEMANA

Decorreu no passado fim de se-mana, no Complexo Olímpico dePiscinas de Coimbra, o Campeo-nato Nacional de Juvenis PL. A na-dadora Catarina Isabel Branco doGinsáio Clube conseguiu apurar-se para estes Campeonatos, dis-putando a prova de 200m Bru-ços. Tendo terminando a mesmano 7º lugar da classificação como tempo de 2:55,02, seu novorecorde pessoal.

VOLEIBOLA equipa de Seniores Femininosdo Ginásio Clube de Santo Tirsorecebeu o Castelo da Maia emmais um jogo do CampeonatoNacional da 1ª Divisão, perden-do por 0-3. No segundo set anossa equipa ainda esteve em van-tagem até aos 17 pontos, mas nãofoi capaz de se superiorizar. Porsua vez, os Seniores Masculinosforam a Gueifães, já com a manu-tenção garantida, perdendo por 3-1. Nas camadas jovens, destaquepara as vitórias das Cadetes Femi-ninas e dos Infantis Masculinos. |||||

No passado fim de semana forammuitos os tenistas do GCST em ativi-dade. Pelos mais velhos, em Sub 18António Godinho não conseguiupassar da primeira ronda do Torneiode Leiria. Já em Sub 16, no Torneiode Gondomar, de destacar RúbenCosta, que está apurado para as mei-as finais. João Lopes foi eliminadona primeira ronda e João Barbosanos quartos de final.

Em Sub 14, também em Gondo-mar, Mariana Martins chegou àsmeias finais, onde acabou elimina-da pela vencedora do Torneio. Pa-trícia Brandão não foi além da pri-meira ronda. Na sua primeira expe-

Catarina IsabelBrancocom novorecord pessoal

GCST // NATAÇÃO

GCST // TÉNIS

riência internacional, no Maia Jo-vem (Sub 14), Guilherme Silva foieliminado na primeira ronda daprova de qualificação por José Fer-reira (CT Braga) por 6/3 | 7/5.

Na Prova B de Sub 12 a disputarno EVS, Guilherme Silva está nasmeias finais e Margarida Pereiraatingiu a segunda ronda, onde foisuperada por uma jogadora bemmais experiente

Para finalizar, em sub 10, Gonça-lo Marques, apesar de ter estado avencer por 3/1, num encontro atéaos 4, acabou por perder por 5/4,nos quartos de final. Em pares sagrou-se um dos vencedores da prova. |||||

Fim de semana intensopara os jogadores do GCSTNO TORNEIO DE GONDOMAR, RÚBEN COSTAAPUROU-SE PARA AS MEIAS FINAIS.

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DIVERSOS22 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

Celso da Silva Batista

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Tomé de Negrelos, com 77 anos de idade,falecido nos Cuidados Continuados em Delães no dia31 de Março de 2014. O funeral realizou-se no dia 1 deAbril, na Capela Mortuária de Vila das Aves, para aIgreja Matriz, indo de seguida a sepultar no cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

S.TOMÉ NEGRELOS

Deolinda do Sameiro da Silva Azevedo

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Rebordões, com 49 anos de idade, falecida noIPO do Porto no dia 29 de Março de 2014. O funeralrealizou-se no dia 31 de Março, na Igreja Paroquial daVila de S. Tomé de Negrelos, indo de seguida a sepultarno Cemitério da Vila de S. Tomé de Negrelos. Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego eFormação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Empregoindicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.)associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situaçõesem que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a suadisponibilização e a sua publicação.

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O JORNAL ENTREMARGENS ENVIA ÀS FAMILIAS ENLUTADAS AS MAIS SENTIDASCONDOLÊNCIAS PELA PERDA DOS SEUSQUERIDOS FAMILIARES.

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ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014 | 23

HORÓSCOPO ZODIACOSEGUNDA QUINZENA ABRIL 2014 Por: Maria Helena ||||| [email protected]

José Miguel Torres

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CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 4 de Espadas, que signi-fica Inquietação, agitação. Amor: poderásofrer uma grande desilusão com alguémque lhe é muito próximo. O pensamentopositivo é o melhor remédio para qual-quer mal! Saúde: faça algum tipo de exer-cício de relaxamento. Dinheiro: não sedistraia. Pensamento positivo: vivo o pre-sente com confiança!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 7 de Copas, que signifi-ca Sonhos Premonitórios. Amor: não sejatão impulsivo, só tem a perder com isso.Se quer ser verdadeiramente vitorioso, ven-ça-se a si próprio! Saúde: Cuide do seuaspecto físico. Dinheiro: não pense que odinheiro estica, se não for você a contro-lar-se, ele não se controla sozinho. Pensa-mento positivo: eu tenho pensamentospositivos e a Luz invade a minha vida!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: A Temperança, que sig-nifica Equilíbrio. Amor: se não controlaras suas emoções poderá sofrer com isso.Utilize a sua força de vontade conscienci-

osamente e de modo sábio. Saúde: dê aten-ção aos seus dentes. Dinheiro: Períodofavorável. Pensamento positivo: procuroser compreensivo com todas as pessoasque me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Dominante: 4 de Ouros, que significa Pro-jectos. Amor: alguém que lhe é muito es-pecial vai preparar-lhe uma surpresa.Cultive a alegria no seu coração e ela dar-lhe-á frutos de Paz. Saúde: não pense queDeus está muito longe, ele está dentro desi. Dinheiro: cuide mais do seu bolso poisse não for você a cuidar ninguém cuidará.Pensamento positivo: o Amor invade o meucoração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 8 de Copas, que signifi-ca Concretização, Felicidade. Amor: nãodeixe que terceiros se intrometam na suarelação afectiva. Siga a sua intuição, siga ocaminho do amor! Saúde: dê mais atenção àsua saúde, pois na verdade mente sã, cor-po são. Dinheiro: período pouco favorável agrandes investimentos. Pensamento positivo:eu sei que posso mudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Valete de Paus, que sig-nifica Amigo, Notícias Inesperadas. Amor:seja prudente na forma como fala comquem gosta, pois às vezes quando não pen-samos naquilo que dizemos ferimos semquerer as pessoas de quem mais gosta-mos. Saúde: o pensamento positivo é omelhor remédio para qualquer doença! Asaúde é o espelho da nossa alma, nunca seesqueça disso. Dinheiro: a sua vida finan-ceira está a passar por um período negativo,mas não se preocupe, pois a tendência é paramelhorar. Pensamento positivo: sou opti-mista, espero que me aconteça o melhor!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: Ás de Espadas, que sig-nifica Sucesso. Amor: estará muito caren-te, procure ser mais optimista quanto aoseu futuro sentimental. A esperança é umaenergia da sua personalidade não a des-perdice. Desenvolva-a! Saúde: tendênciapara alguns problemas digestivos. Dinhei-ro: período positivo para colocar projec-tos em marcha. Pensamento positivo: eutenho força mesmo nos momentos maisdifíceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 8 de Espadas, que signi-fica Crueldade. Amor: sentir-se-á um pou-co sozinho no mundo, mas não é bemassim, afinal tem tanta gente que gosta desi. Permita-se a si próprio a visão da ale-gria e sinta-a diariamente. Saúde: poderáter algumas dores de ouvidos. Dinheiro:não desista de lutar, pois a vida nem sem-pre nos sorri quando queremos, e o seuprojecto terá tempo de vingar e dar lucros.Pensamento positivo: eu acredito que to-dos os desgostos são passageiros, e todosos problemas têm solução.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 3 de Paus, que significaIniciativa. Amor: procure ser mais extro-vertido, só tem a ganhar com isso. Cultiveo relacionamento interpessoal e verá queobterá benefícios. Saúde: possíveis doresnas articulações. Dinheiro: esta é umaóptima altura para tentar reduzir os seusgastos. Pensamento positivo: o Amor en-che de alegria o meu coração!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: o Julgamento, que sig-

nifica Novo Ciclo de Vida. Amor: alguémpara quem você é muito importante vaidar-lhe um bom conselho. Saúde: tendên-cia para dores musculares. Dinheiro: pos-sível aumento. Pensamento positivo: vivo deacordo com a minha consciência.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 9 de Paus, que significaForça na Adversidade. Amor: a sua capaci-dade de entrega e sensualidade estarãomelhores do que habitualmente. Saúde:sentir-se-á muito dinâmico e com umacréscimo de força de vontade. Dinheiro:será ajudado na sua profissão. Pensamen-to positivo: o meu único Juiz é Deus.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: a Torre, que significaConvicções Erradas, Colapso. Amor: po-derá apaixonar-se ou aumentar o seu inte-resse por alguém. Dê tempo ao tempo eacredite que é possível ser feliz. Saúde:tenha muito cuidado com a sua alimenta-ção. Dinheiro: os seus negócios têm a pos-sibilidade de dar certos. Pensamento po-sitivo: esforço-me por dar o meu melhortodos os dias.

HORIZONTAISHORIZONTAISHORIZONTAISHORIZONTAISHORIZONTAIS: 1 - Camada mais pobre da sociedade; água no estado sólido; 2 - Período histórico; de manhã; produto da abelha; 3 -Despido; apelido masculino; único; 4 - Prece; 5 - Sobe; levanta; 6 - Categoria; átomo; 7 - Natural da Roménia; 8 - Utensílio depadeiro; secreção; letra grega; 9 - Fúria; vogal repetida; óxido de cálcio; 10-Tira de couro por que se puxa o gado; pouco espesso

VERTICIAISVERTICIAISVERTICIAISVERTICIAISVERTICIAIS: 1 - Caribu; touro mitológico egípcio; 2 - Sapo da Amazónia; antónimo de vir; anel; 3 - Acolá; tornar oco; AssembleiaGeral; 4 - Membros superiores;5 - Altar; desagrado; 6 - Padiola; reflexo; 7 - Que contém sal; 8 - Advérbio de lugar; letras de ação;aqui; 9 - Decifrou; Contr.da prepo. a + artig. o;antónimo de bem; 10 - Árvore; salto.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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Palavras cruzadas

Soluções na página 22.

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A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 10 ABRIL 2014

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancas a24 de abril.

VILA DAS AVES // ESCOLAS

ESDAH perpetua 2014em cápsula do tempo

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Debaixo de uma chuva miudinha, aAssociação de Estudantes da EscolaSecundária D. Afonso Henriques(ESDAH), professores, funcionários ealunos vão tapando a cápsula do tem-po com porções simbólicas de terra.As árvores atenuam a intensidade dachuva en-quanto uns e outros vão aju-dando a enterrar dezenas de recorda-ções de um tempo que, provavelmen-te, não voltará a repetir-se. O sítio foicuidadosamente escolhido e, no casode “estar diferente, de se construiralguma coisa por cima”, ficam as coorde-

SE HÁ ALGUMA CERTEZA ACERCA DO FUTURO É, DEFINITI-VAMENTE, QUE NADA É CERTO. NO CASO DE VILA DAS AVES,PELO MENOS UMA COISA PODEMOS SABER: DAQUI A VINTEANOS SERÁ ABERTA A CÁPSULA DO TEMPO QUE FOIENTERRADA NA ESCOLA SECUNDÁRIA, NO DIA 4 DE ABRIL

nadas que permitirão, qual caça ao te-souro, encontrar a cápsula enterrada.

“Quando nos reunirmos aqui em2034, abrirmos a cápsula, virmos asnossas fotografias e rirmo-nos dosnossos penteados horrorosos e dasnossas roupas da moda, espero sem-pre que nos lembremos com um sor-riso dos nossos tempos do secun-dário”, dizia, minutos antes, Ana Bea-triz Fernandes da Associação de Es-tudantes. Ao Entre Margens confi-denciou que a ideia lhe foi dada pelotio, a associação de que faz parteachou a ideia “inovadora” e resolveuavançar. Acabaram por descobrir que

convidamos algumas entidades comoa Junta de Freguesia e a CâmaraMunicipal de Santo Tirso”.

O resultado foi uma cápsula re-cheada de cartas, fotografias, teste-munhos de pessoas que “quiseramdeixar mensagens para si próprios oupara outras pessoas, no futuro”, e atéo programa da 59ª edição das Fes-tas da Vila das Aves. Mas porque ascápsulas do tempo para além de con-tarem histórias de pessoas, contamhistórias dos tempos, Ana Beatriz Fer-nandes realça que tiveram a preocu-pação de incluir alguns registos his-tóricos. “Incluímos jornais, revistas,temos uma cápsula de café, uma pen,um cartão de memória, fósforos como preço para podermos comparar erecordar como era a vida em 2014”.

Rui Sousa, presidente da Comis-são Administrativa provisória doAgrupamento, viu a ideia com muitobons olhos e não deixou de dar oseu contributo. “Pensei trazer umapolaroid para que se conseguisseguardar a fotografia do momentoexato em que estamos, com todas aspessoas que aqui estão”, revelou. Opresidente acabou por optar por dei-xar uma mensagem a invocar o agru-pamento inteiro. “Vou guardar aquio nosso lema, o símbolo do nossoagrupamento e das nossas escolas”,disse sublinhando que “só vamos tera noção do efeito que a cápsula dotempo irá ter daqui a 20 anos”. |||||

o departamento de Filosofia da Es-cola tinha em mente um projeto se-melhante e uniram esforços.

A Cápsula, de um cinzento-escu-ro, tem a data inscrita na parte defora e dezenas de coisas na parte dedentro. Ana Beatriz Fernandes expli-ca que qualquer pessoa podia pôr oque entendesse na cápsula: “o con-vite foi aberto a alunos, professores,funcionários, pais. Vieram alunos queandam na escola à noite e também

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