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OUTUBRO 2012 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXIII – Nº 197 Pág. 5 VISITA PASTORAL EM CARAPICUIBA Pág. 11 ANTEPROJETO DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO Pág. 4 ELEIÇÕES 2012 Pág. 12

197. Bio - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Out 2012

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Ano XXIII - Nº 197 - Bio Out 2012

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OUTUBRO 2012www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIII – Nº 197

Pág. 5

visita pastoral em carapicuiba

Pág. 11

anteprojeto do código penal

brasileiro

Pág. 4

eleições 2012

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2 Outubro 2012

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12000 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Diácono Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Rogério RoqueRevisão: Sem. Everton da Silva Albuquerque Editoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected] Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Impressão: PAULUS

missionários como jesus

O mês de outubro é tradi­cionalmente considerado

como o mês das missões. A intenção geral do Apostolado da Oração para este mês é “a nova evangelização, para que a Nova Evangelização se desenvolva nos países de antiga cristan­dade”. A intenção missionária: “Jornada Mundial Missioná­ria, para que a celebração da Jornada Mundial Missionária seja ocasião de um renovado empenho missionário”

Iniciamos o mês (dia 01) com a festa de Santa Terezinha, a padroeira das Santas Missões, que desejava levar o Evan­gelho até os confins da terra. Celebramos São Lucas (dia 18) que nos legou o Evangelho que nos mostra o rosto de Jesus em sua infância, na vida pública. Aquilo que recebeu de Pedro nos transmitiu. Meditamos o exemplo de Santa Teresa de Jesus, Virgem e Doutora (dia 15), exemplo de contempla­ção fazendo chegar até nos sua experiência de Jesus. No penultimo domingo do mês, (dia 21) celebrando o Dia das

Missões e da Obra Pontifícia da Infância Missionária, ocasião em que celebramos a Missa “pela Evangelização dos povos, acompanhada pela coleta em todo o mundo para as Missões. Lembramos Santo Antonio de Santana Galvão (dia 25) que realizou missões passando pela nossa diocese. Encerramos o mês celebrando os Santos Após­tolos São Simão e São Judas Tadeu que andaram com Jesus, nos transmitiram sua experi ên­cia de fé e a testemunharam. São muitos os exemplos de missionários que de modos diversos nos anunciaram Jesus Ressuscitado.

Dois acontecimentos mar­carão este mês missionário: O Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a aber­tura do Ano da Fé no dia 11 de outubro. Lembra­nos a Igreja a necessidade de Evangelizar “há muitos povos, grupos humanos onde Jesus e seu Evangelho não são conhecidos diz o Papa João Paulo II, onde faltam comuni­dades maduras para encarnar a fé e anunciá­la a outros grupos.

Há comunidades maduras que irradiam o Evangelho em seu ambiente. Há também grupos inteiros de batizados que per­deram o sentido vivo da fé ou não se reconhecem mais como membros da Igreja. Disso de­corre a necessidade de uma no­va evangelização para despertar para Jesus Cristo e para o Evan­gelho caminho de salvação.

“A missão universal da Igreja nasce da fé em Jesus Cristo, como se declara no Credo: “Creio em um só Senhor, Je­sus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos (...) e por nós homens, e para nossa salvação, desceu dos céus. E se encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e Se fez homem” (Credo Nice­Constantinopoli­tano). No acontecimento da re­denção está a salvação de todos, porque todos e cada um foram compreendidos no mistério da Redenção e a todos e cada um se uniu Cristo para sempre, através desse mistério (Carta Enc. Re­demptor Hominis, 13; l.c.283): somente na fé se fundamenta

e compreende a missão” (Re­demptoris Missio, nº 4).

A partir da fé vive­se a mis­são: testemunhar e pregar o pri­meiro anúncio da fé aos que não acreditam para suscitar a adesão a Jesus; formar na fé os que acreditam (catequese); refletir sobre a fé e aprofundar­se no mistério de Jesus (dogma), com suas incidências na vida de cada dia (moral) e na defesa do que se crê e pratica, (apologética). (Cfr. Pontifícia Comissão para América Latina, reflexões sobre a Nova Evangelização na Amé­rica Latina, pagina 38, Cidade do Vaticano, 11/11/2011).

Jesus envia seus Apóstolos para evangelizar “até aos con­fins da terra” (Atos 1,8). Eles não ficaram sozinhos, Jesus promete que estará com eles. O Papa João Paulo II lembra, na Redemptoris Missio as dife­renças de acentuação do Envio. Marcos apresenta a Missão como proclamação do Kerig­ma: “anunciai o Evangelho”. Mateus acentua a fundação da Igreja e o seu ensinamento: o anuncio do Evangelho e a ca­tequese de ordem eclesial e sacramental. Em Lucas a mis­são é apresentada como teste­munho da ressurreição. João fala do “mandato, a palavra que equivale a missão”, envio dos Apóstolos do mesmo modo que o Pai fez a Jesus. “O fim último da missão é fazer participar da comunhão que existe entre o Pai e o filho” Redemptores Missio, nº 23)

Todos somos responsáveis pela missão. Evangelizar é essen cial para o Cristão. O Es­pírito conduz para o encontro­experiência de Jesus e de seu Evangelho. Somos convidados a viver o mistério de “Cristo enviado”, cultivando o amor que nos leva a viver a comu­nhão com Jesus e sua missão evangelizadora.

“Vão por todo o mundo e anunciem a todos a boa noticia. (Mc. 16,15). Estas últimas pa­lavras de Jesus são a síntese da razão pela qual veio à terra. O Verbo se Deus se fez carne para manifestar­se como salvação de todo homem. Ele quis a Igreja para que prosseguisse em todo mundo e em todas as gerações essa missão: dar a conhecer Je­sus como contemporâneo a toda pessoa, de todo tempo e lugar e como salvador de toda pessoa. Essa é a única missão da Igreja: Ontem, hoje e sempre” (Pontifí­cia Comissão para América La­tina, reflexões, Pag. 99, Cidade do Vaticano, 11/11/2011)

Vivendo o mandato de Jesus faremos a 5ª Jornada Missioná­ria em Araçariguama, 27 a 29 de outubro. Parabenizo todos os missionários que lá estarão e todos os missionários (as)leigos (as) que realizam com entusiasmo a missão em suas comunidades e paróquias. O Espírito Santo os ilumine e fortaleça como fez em Pente­costes.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

palavra do pastor

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3Outubro 2012

Desafios e perspectivas na celebração das exéquias

Cada celebração de exéquias em si mesma é sempre um

desafio que exige uma constante e renovada sensibilidade litúrgi­co­pastoral, desde a preparação até a execução da celebração.

São muitos os desafios para que a celebração das exéquias possa ser expressão da pascali­dade da morte cristã. Expomos, a seguir, alguns que considera­mos mais emergentes.

Entre estes desafios coloca­mos a presidência da celebração e destacamos que o Ritual de Exéquias (RE) de Paulo VI avançou significativamente ao permitir que os leigos e leigas pudessem presidi­las. Num es­forço de adaptação à realidade brasileira surgiu como iniciativa da CNBB o subsídio “Nossa Páscoa”, que contém várias modalidades de celebrações a serem presididas especialmente por ministros leigos.

O ministério dos leigos tem sido uma eficaz resposta pas­toral, sobretudo nos grandes centros urbanos e nos lugares onde a presença de ministros ordenados é escassa. Felizmen­te muitas Dioceses do Brasil já iniciaram este trabalho da Pas­toral da Esperança. No entanto, estejamos conscientes que há um caminho a ser desbravado no sentido de preparar melhor estes ministros e ministras, a fim de que possam exercer o minis­

tério da esperança não só com a boa vontade característica dos cristãos, mas com a competên­cia de uma formação litúrgico­teológica que os capacite para celebrar as exéquias como uma realidade tipicamente pascal.

Outro desafio é a formação da assembleia litúrgica. Em geral, a celebração pelos defuntos reúne pessoas que professam a fé de modos diversos para se despedirem de um ente queri­do. O grande valor ai presente é a solidariedade para com os enlutados. Este fato de estarem juntos já é realização parcial daquela comunhão desejada por Cristo e figura da comunhão definitiva de todos no céu.

Será sempre oportuno valo­rizar este momento ecumênico como sinal de unidade e teste­munho da fé comum no Senhor Ressuscitado. Estas assembleias litúrgicas reúnem, além de pes­soas que professam credos reli­giosos distintos, também irmãos cristãos afastados e não prati­cantes. É uma oportunidade de oferecer-lhes uma reflexão sé - ria sobre a vida, a fim de que orientem a própria existência no caminho da conversão, a partir da escuta e vivência da Palavra de Deus.

Um terceiro desafio consiste nas novas modalidades de luto existentes na sociedade pós­moderna. A simples abolição

de ritos tradicionais de luto pode causar graves incômodos na ordem psíquico­social, que ofuscam o processo de assimi­lação do mistério da pascalidade da morte e sua celebração.

O ritmo ritualizado de cada etapa do luto encontra nas ce­lebrações litúrgicas o processo normal de recondução da nor­malidade da vida. Ainda que marcadas pela dor humana da separação, as lágrimas dos cris­tãos são consoladas pela fé. As celebrações litúrgicas, especial­mente as que são realizadas no sétimo dia e nos aniversários de morte, auxiliam os cristãos a vi­verem o luto como um elemento salutar e necessário no processo da caminhada da fé.

Por fim, um outro desafio se rá a escolha da inumação ou da cremação do corpo. A nova disciplina sobre a cremação, ao lado de outros fatores, tem ace­lerado a prática da cremação. É significativo o aumento dos crematórios no Brasil.

Um ritual apropriado para a celebração de cremação e re­

cepção das cinzas se encontra no subsídio “Nossa Páscoa” (Cf. CNBB. Nossa Páscoa: subsídios para a celebração das exéquias. São Paulo, Paulus). Este é um importante passo para que se supere a mentalidade de que a cremação do corpo se opõe à fé cristã.

Cada momento histórico sem­pre teve e terá os seus desafios para que a celebração das exé­quias manifeste autenticamente a pascalidade da morte cristã. O atual RE e o subsídio “Nossa Páscoa” oferecem os elementos necessários e abrem espaço à salutar criatividade litúrgica, a fim de que por ocasião da morte se possa experimentar a certeza da ressurreição como última palavra para o enigma da morte.

Constatamos que há uma pro­funda relação entre a páscoa de Cristo e a páscoa dos membros de seu Corpo Místico, iniciada no batismo e levada à perfeição ao longo da existência terrena, atingindo seu ápice na morte real. É a partir deste ponto que se compreende que a celebra­

ção das exéquias é um modo altamente expressivo para ma­nifestar a pascalidade da morte cristã. Assim, podemos afirmar e crer que, uma vez desfeita pela morte a nossa habitação terrena, nos é dada no céu uma habitação incomparável (Cf. MISSAL ROMANO. Prefácio dos defuntos I).

A celebração das exéquias, em suas diversas etapas, é mar ­ cada pela acolhida fraterna de irmãos, pela escuta orante da Pa­lavra de Deus e, quando possí­ vel, culminada com a celebra­ção eucarística.

Porém, não basta um RE que recupere a pascalidade da morte cristã. É preciso que os textos e as ações simbólico­rituais to ­ mem forma expressiva na dinâ­mica da celebração. Isto depen­derá de uma catequese e de uma eficaz pastoral litúrgica que ajudem a compreender a índole pascal da morte cristã, a preparar e realizar bem cada celebração.

Fonte: Pe. José Adalberto Salvini

FormaçÃo litÚrgica

Perguntas para reflexão pessoal e em grupos:

1. Que outros desafios despontam em sua realidade

para que a celebração das exéquias seja expressão

da esperança cristã que afirma a vida eterna

em Cristo Ressuscitado?

Quais os passos para superá-los?

2. Como viver o luto na sociedade pós-moderna?

3. O que fazer para que as celebrações por ocasião

da morte se tornem expressão da solidariedade

cristã e fonte de compromisso em favor da

vida em plenitude?

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4 Outubro 2012

entrevista

O anteprojeto do Código Penal Brasileiro ofende a racionalidade

Entrevista com especialista em direito penal, Dra. Ja­

naina Paschoal.No passado 27 de julho o

presidente do Senado do Brasil, José Sarney, recebeu, das mãos do Ministro do Superior Tri­bunal de Justiça, Gilson Dipp, o anteprojeto do novo Código Penal brasileiro.

Nessa Solenidade, o ministro Gilson Dipp presidiu a comis­são dos 15 juristas que há mais de 7 meses foi designada para elaborar o Anteprojeto.

No entanto, depois que o Senado disponibilizou o texto integral começaram a surgir várias dúvidas e também algu­mas perplexidades na sociedade brasileira. O que o novo Código Penal traz de bom ou de ruim para a sociedade? Houve real participação popular? O que são 6 mil sugestões para 200 milhões de Brasileiros? Por que aprovar o novo código às pressas?

Para responder a essas e a outras perguntas ZENIT entre­vistou a Dra. Janaina Paschoal, advogada e professora livre docente de direito penal da USP, esperando poder contribuir para o debate.

Publicamos a entrevista na íntegra:

ZENIT: O Anteprojeto do Código Penal foi elaborado

pelos melhores juristas brasileiros?

Dra. Janaina: Não sou adep­ta da tática de atacar ideias, desmerecendo seus autores. Por isso, o que posso te dizer acerca dos membros da Comissão é que são pessoas, que trabalham na área há um bom tempo e que, em grande parte, possuem títu­los acadêmicos, sendo alguns, inclusive, professores. Se são melhores ou piores do que ou­tros conhecedores da matéria, não me compete opinar.

ZENIT: Houve mais ciência jurídica para a elaboração desse anteprojeto do que

para a elaboração do código vigente?

Dra. Janaina: É preciso esclarecer que a Parte Geral do Código Penal de 1940 foi com­pletamente refeita em 1984, por um grupo de professores que, ainda hoje, são considerados os maiores conhecedores da ma­téria. Dentre eles, cito Miguel Reale Júnior.

Com relação à parte especial, que é a que prevê os crimes, ela realmente foi elaborada em 1940, mas já sofreu diversas al­terações pontuais. Há aspectos positivos, aspectos negativos, pontos ultrapassados, como ocorre com qualquer lei.

ZENIT: Está havendo real participação popular nesse anteprojeto?

Dra. Janaina: É preciso deixar bem claro que, apesar de este Código de 40 ter sido elaborado em época ditatorial, houve muito mais discussão do que está havendo relativamente ao projeto atual. E, naquela época, não existia internet, e­mail, etc.

O Ministro Francisco Campos nomeou uma primeira comis­são, liderada por Alcântara Machado, depois o primeiro projeto foi submetido por uma Comissão revisora, liderada por Nelson Hungria. E a primeira Comissão teve oportunidade de se manifestar sobre as críticas apresentadas. Paralelamente, juristas da época tiveram chan­ce e tempo de se manifestarem sobre as diversas propostas.

ZENIT: Por que tanta pressa para aprovar

este Código?

Dra. Janaina: Confesso que não sei qual a pressa para a aprovação deste Código. Não há nenhum dispositivo que se revele muito importante para a sociedade.

Aliás, está­se divulgando que a violência e a corrupção serão combatidas, mas não há nada no projeto que indique isso. A título de exemplo, aponto que o peculato (desvio de verbas públicas) teve a pena diminuída. E o novo crime de enriqueci­mento ilícito, tão alardeado, certamente será considerado inconstitucional.

ZENIT: E sobre o tema da vida humana? Qual é a

proposta do Anteprojeto?

Dra. Janaina: A vida fica fla­grantemente desvalorizada. Eis alguns artigos, mas, em resumo, onde eles estão criando os cri­mes de abandono e omissão de socorro a animais, punindo­os de maneira mais severa do que ocorre com relação às pessoas. Pelo projeto, omitir socorro a uma pessoa, rende uma pena de 1 a 6 MESES. Já, omitir socorro a um animal, leva a uma pena de 1 a 4 ANOS. Pelo projeto, abandonar um incapaz, ou um animal, leva à idêntica pena de 1 a 4 ANOS. Hoje, a pena para quem abandona pessoa incapaz é menor. Mas não é só isso.

ZENIT: O que mais?

Dra. Janaina: O médico que faz um aborto está tendo sua pena diminuída para 6 meses a 2 anos, enquanto uma pessoa que impede a procriação de um ani­mal (uma espécie de aborto) re­cebe uma pena de 2 a 4 ANOS. Veja que não é uma questão de ter ou não vida, não tem nada de religioso na discussão. Estão, de forma acintosa, conferindo mais

valor à vida dos bichos que a das crianças.

Eu não sou uma ativista pro, ou contra, aborto. Mas a racio­nalidade está sendo ofendida com esse projeto. E as pessoas não estão se dando conta de tal situação. O que intriga é que se alardeia que o projeto veio para corrigir desproporcionalidades.

ZENIT: E a eutanásia, o aborto e as drogas?

Dra. Janaina: A eutanásia, a meu ver, está prevista de uma forma muito ampla, que pode dar margem a muitos abusos. O aborto, por meio indireto, está sendo legalizado. As drogas são um tema mais complexo. Eu trabalhei muito na área de prevenção e acho que a legis­lação atual é melhor. Não vejo problema em retirar o usuário da esfera penal, mas temos que tomar cuidado para não ajudar a organizar o tráfico. Essa onda favorável à legalização das dro­gas é uma grande ilusão. Todo governo autoritário quer sua po­pulação dopada. Ademais, não há país no mundo, em que as drogas sejam totalmente legais.

ZENIT: O que o povo brasileiro ainda pode fazer

para propor mudanças?

Dra. Janaina: Veja, não que­ro demonizar o projeto, mas não podemos reverenciar bandeiras ideológicas. No mínimo, essas mudanças polêmicas teriam que ser melhor amadurecidas e discutidas. Na minha área, poucas pessoas estão dispostas a enfrentar os ônus dessa discus­são. Eu prefiro fazer isso agora, do que reclamar da lei futura­mente. O projeto não melhora a situação do país. Então, por que a pressa?

Fonte: zenit.org

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5Outubro 2012

notÍcias

Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro

A Semana da Vida (01 a 07 de outubro) e Dia do Nascitu­

ro (08 de outubro), instituídos pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bis­pos do Brasil (CNBB). É oca­sião especial para colocar em evidência o valor e beleza desse dom precioso que recebemos de Deus. De modo especial, salientamos o valor sagrado da vida humana, em todas as suas dimensões. Diante de tantos ataques que a vida vem sofren­do em nossos dias, é missão do cristão e da Igreja reafirmar sua importância inestimável e ine­gociável. A vida é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.

Por ocasião do lançamento, em 2005, a CNBB, através da Comissão Vida e Família, dis­tribuiu folder motivador com os seguintes argumentos: “O Evangelho da vida está no

centro da mensagem cristã (Evangelium Vitae, 10). Deus, que é o Senhor da Vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservá­la. (Gaudium et Spes, 51). Por isso, a Igreja declara que o respeito incondicional do direito à vida de toda pes­soa ­ desde a sua concepção até a morte natural ­ é um dos pilares sobre o qual se assenta toda a sociedade e um Estado verdadeiramente humano.

Defender este direito primário e fundamental à vida humana é um dever de Estado. Atuar em favor da vida é contribuir para a renovação da sociedade através da edificação do bem comum. Não é só a guerra que mata a paz. Todo crime contra a vida é um atentado contra a paz. O aborto é um crime contra a vida e contra a paz, pois a vida individual e a paz geral estão estreitamente ligadas.” Outras

informações no site www.cnpf.org.br

Segundo a Pastoral Familiar, o tema foi escolhido com o in­centivo da proposta da encíclica Centesimus Annus do papa João Paulo II de 1991. Neste docu­mento, o papa fala da necessi­dade de uma ecologia humana e do atraso em compreender que não é possível utilizar todo o poder da natureza de forma desregrada.

Neste período, as dioceses são convidadas a desenvolver atividades em torno do tema, focando sempre o direito a vida e a preservação da dignidade humana.

A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro é uma oca­sião especial para colocar em evidência o valor e a beleza des­se Dom precioso que de Deus recebemos. De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua digni­dade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância ines­timável. Ela é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.

Durante a Semana Nacional da vida acontecem nas diver­sas dioceses e comunidades do Brasil muitas iniciativas em favor da vida, organizadas por paróquias, associações e grupos de trabalho da Igreja Católica, mas também de outras confis­sões cristãs ou não cristãs, pois, “o Evangelho da vida não é exclusivamente para os crentes: destina­se a todos” (EV 101).

Alguns questionamentos so­bre a realização da Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro:

Por que instituir a Semana Nacional da Vida

e Dia do Nascituro?

A Semana da Vida é uma oca­sião especial para colocar em evidência o valor e a beleza des­se Dom precioso que de Deus recebemos. De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua digni­dade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância ines­timável. Ela é o fundamento

sobre o qual se apoiam todos os demais valores.

Mas quem é o Nascituro?

É o ser humano que está no ventre materno antes que a Mãe lhe dê à luz. Este possui o direi­to de ser respeitado na sua inte­gridade. Tem dignidade como a de qualquer pessoa já nascida.

Por que motivo a vida é um bem?

No homem, criado à ima­gem e semelhança de Deus, reflete-se, em cada fase da sua existência, “o rosto do seu Filho Unigênito... Este amor ilimitado e quase incompreensível de Deus pelo homem revela até que ponto a pessoa humana seja digna de ser amada por si mesma, independentemente de qualquer outra consideração: inteligência, beleza, saúde, ju­ventude, integridade, etc. Numa palavra, a vida humana é sem­pre um bem, porque “ela é, no mundo, manifestação de Deus, sinal da sua presença, vestígio da sua glória” (cf. Evangelium vitae, 34; Dignitas Personae, 8).

Fonte: pastoralfamiliarrj.blogspot.com.br

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6 Outubro 2012

notÍcias

Encerrada a visita do papa Bento XVI ao Líbano

Encerrou, na tarde de domingo (16), a 24ª viagem apostólica

internacional de Bento XVI que o levou ao Líbano. O sumo pon­tífice, que permaneceu no país por três dias, agradeceu, em uma cerimônia de despedida no Aero­

porto Internacional Rafiq Hariri de Beirute, aos líderes políticos e religiosos e a todo o povo libanês pelo entusiasmo no acolhimento.

“Agradeço cordialmente às ve neráveis Igrejas irmãs e às comunidades protestantes. Agra­deço de modo particular aos re ­presentantes das comunidades muçulmanas. Durante toda a mi­nha estada, pude constatar quanto a vossa presença contribuiu para o bom êxito da minha viagem. O mundo árabe e o mundo inteiro verão, nestes tempos conturba­dos, cristãos e muçulmanos reu­

nidos para celebrar a paz” ­ frisou o pontífice em seu discurso.

O papa frisou que durante a sua permanência no Líbano, motiva­da principalmente pela assinatura e entrega da Exortação apostólica pós­sinodal Ecclesia in Medio Oriente, pode se encontrar com as várias componentes da sociedade libanesa. “Houve momentos mais oficiais, outros mais íntimos, momentos de alta densidade reli­giosa e fervorosa oração, e outros ainda marcados pelo entusiasmo da juventude. Dou graças a Deus por estas oportunidades que Ele

permitiu, pelos encontros qualifi­cados que pude ter, e pela oração que foi feita por todos e a favor de todos no Líbano e no Oriente Médio, independentemente da origem ou da confissão religiosa de cada um”, destacou.

Bento XVI pediu a Deus para que “o Líbano continue sendo um espaço onde homens e mulheres vivam em harmonia e paz uns com os outros, para darem ao mundo, não apenas o testemu­nho da existência de Deus, mas também da comunhão entre os homens, qualquer que seja a sua

sensibilidade política, comunitá­ria e religiosa”.

“Desejo que o Líbano con­tinue permitindo a pluralidade das tradições religiosas e não dê ouvidos à voz daqueles que a querem impedir. Espero que o Líbano reforce a comunhão entre todos os seus habitantes, seja qual for a comunidade e religião a que pertençam, rejeitando tudo o que pode levar à desunião e optando com determinação pela frater­nidade. Deus abençoe o Líbano e todos os libaneses”, concluiu Bento XVI.

Uma voz contra o aborto se eleva nas Paraolimpíadas

O católico James Parker, coor­denador da XIV edição dos

Jogos Paraolímpicos de Verão, lançou um apelo aos cristãos e a todos os defensores da vida hu ­ mana: desafiar os líderes e polí­ticos para mudar as “leis anacrô­nicas e discriminatórias sobre o aborto”, que hoje estão em vigor na Inglaterra.

Parker é o primeiro leigo da história a servir como capelão durante os Jogos. Seu apelo foi lançado em uma entrevista pré­

gravada pela Rádio Vaticano.Com os Jogos Paraolímpicos

chegando ao fim, Parker falou do tempo que dedicou aos jogos e das conversas diretas que teve com os atletas. “A minha expe­riência na Vila Paraolímpica, residência de todos os atletas e dirigentes nas proximidades do Parque Olímpico, é a experiência de um lugar sagrado”, disse ele.

Parker acrescenta que, embora a vila esteja repleta de cadeiras de rodas, muletas, corpos de todas as

formas e tamanhos, há “uma pai­xão vibrante e tangível pela vida”.

“Na vila, a alegria é palpável. É um lugar em que todo mundo é celebrado e honrado, tenha conseguido medalhas ou não, e cada pessoa está a serviço do seu vizinho. Isso me remete às palavras de São Lourenço, que, no ano de 258, recebeu a ordem de levar o tesouro da Igreja para o imperador Valeriano. O santo levou até o imperador os pobres, os aleijados e os mutilados e disse: ‘Aqui estão as joias da Igreja!’. Ele foi martirizado por causa deste gesto”.

Falando destes jogos, Parker observa que “lemos a palavra ‘sobre­humanos’ nos jornais, mas os atletas paraolímpicos não são diferentes dos outros seres humanos”.

“Ao hospedar os Jogos Parao­límpicos, o Reino Unido mostrou

ao mundo as qualidades e os potenciais das pessoas com de­ficiências físicas. Porém, as leis nacionais discriminam de modo veemente e chocante qualquer nova vida que venha afetada por problemas físicos, mentais ou genéticos”.

Parker também afirma que, du­rante as conversas com os atletas, ficou surpreso ao descobrir que muitos não se davam conta de que, se tivessem sido concebidos na Inglaterra de hoje, provavel­mente teriam sido abortados.

“Se a Inglaterra quer um lugar de destaque no quadro de meda­lhas das próximas edições dos Jogos Paraolímpicos, terá que considerar seriamente a possibi­lidade de mudar as suas leis, para parar de discriminar o que agora é rotulado como ‘qualidade de vida inaceitável’. Jogos Paraolímpi­cos à parte, qualquer sociedade

que queira ser próspera precisa dar mais valor à igualdade entre deficientes e não deficientes”, reforça.

“A comunidade cristã como um todo, juntamente com outras pessoas que partilham os nossos valores sobre a dignidade da vida humana, tem que continuar a tomar a iniciativa e, seguindo o exemplo de São Lourenço, tra­balhar de uma forma significativa pela mudança das leis anacrôni­cas e discriminatórias do aborto”, sustenta Parker.

“Se este assunto não estiver entre as conclusões dos Jogos Paraolímpicos, é difícil imaginar uma nova oportunidade como esta, já que a sociedade britânica e o mundo estão celebrando as realizações incríveis de pessoas portadoras de deficiências físi­cas”.

Fonte: zenit.org

Grande evento marca o lançamento do hino oficial da JMJ Rio 2013

Os fieis da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ), em es­

pecial, os jovens, se reuniram na noite de sexta­feira, 14 de setem­bro, na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, para conhecer, ouvir e cantar pela primeira vez o hino oficial da Jor­nada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013), intitulado “Esperança

do Amanhecer”. O lançamento da canção, que tocará os corações e embalará a vida vocacional e missionária dos jovens de todo o mundo, foi realizado durante a “Festa Aventura da Cruz”, após o show dos cantores católicos: Adriana, Eliana Ribeiro, Walmir Alencar, Olivia Ferreira e Lean­dro Souza, intérpretes do hino.

O arcebispo do Rio de Ja­neiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013, dom Orani João Tempesta, o núncio apostólico do Brasil, dom Giovanni d’Aniello, e o autor da canção, padre José Candido, fizeram o lançamento oficial do hino. Com uma grande queima de fogos, milhares de

fiéis, em Santa Cruz, e outros milhões através das redes sociais e transmissões ao vivo, puderam assistir um vídeo da gravação do hino e cantar a uma só voz, com um só coração, a música que marcará a unidade entre todos os povos durante a JMJ Rio 2013, que será realizada entre os dias 23 e 28 de julho do próximo ano.

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7Outubro 2012

notÍcias

Padre adverte os riscos da superstição e da magia

O exorcista canadense, Pe. Françoise­Marie Dermine,

advertiu aos católicos que acredi­tar em superstições e usar a magia para solucionar os problemas, é no fundo confiar mais no demô­nio que na Providência de Deus.

“A superstição abre as portas à magia, e a magia abre as portas ao demônio, porque quando uma pessoa recorre à magia, não tem confiança em Deus, pensa que Ele não pode conceder­lhe o que precisa, então vai aos bruxos para obtê­lo”, expressou em uma entrevista dada ao Sistema

Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).

“O que não sabem – acrescen­tou o sacerdote exorcista – é que o bruxo realiza ritos e usa sinais dos quais o demônio se serve para fazer a sua vontade”.

O sacerdote, que chegou para participar do IX Congresso de Exorcistas da Arquidiocese do México, explicou que a super­tição nasce da falta de fé, mas “também pode nascer de causas psicológicas ocasionadas por ca ­ rências afetivas na infância, por­ que quando uma pessoa não se

sente amada pelos seus pais, co­ meça a procurar proteção no mun­ do mágico”.

Entretanto, advertiu que “a ma ­ gia sempre é magia e tem cum­plicidade com o demônio, sempre intervém uma potência externa que não é Deus, e isto não traz nada bom, é contraproducente porque provavelmente a pessoa vai conseguir o que quer, mas há um depois, e o demônio vai cobrar o que lhe foi pedido”.

Do mesmo modo, indicou que uma superstição é também ou­torgar ao outro mais poder que a Deus. Finalmente, exortou aos católicos a estar em guarda e não acreditar em amuletos, pois “se tivessem fé, mais confiança em Deus, tudo isto não existiria. Je­sus fala de que nesta vida vamos ter tribulações, dificuldades e que temos que carregar a cruz”.

Mas ao mesmo tempo, explica o sacerdote, Jesus “nos diz que ter confiança em que Deus está presente, nos dá a força espiritual para enfrentar qualquer dificul­dade”.

Fonte: ACI/EWTN Notícias

A mobilização do Grito dos Excluídos pelas ruas do Brasil

Com o lema “Queremos um Estado a serviço da Nação,

que garanta direitos a toda popu­lação”, o grito de todos os povos excluídos ganhou voz na mobi­lização que se realizou em todos os cantos do país. Em Aparecida (SP), no Santuário Nacional, a mobilização se uniu à 25ª Roma­ria Nacional dos Trabalhadores,

que veio somar forças na luta pelos direitos e na denúncia das condições de crescente exclusão social existentes no país.

A concentração teve seu auge no Pátio João Paulo II, em frente à Basílica, com o Grito dos Exclu­ídos e a Celebração Eucarística da 25ª Romaria dos Trabalhadores. O bispo de Volta Redonda, Dom

Francisco Biasin, ao motivar o “grito” entre os participantes, lembrou que o evento está inti­mamente ligado à celebração da 5ª Semana Social Brasileira, com o tema “O Estado Brasileiro para que e para quem?”.

Em Curitiba (PR), houve parti­cipação das pastorais e movimen­tos sociais com ampla adesão das comunidades locais. Durante o evento, foram realizados vários atos temáticos fazendo a me­mória histórica dos 18 anos do Grito. Em Salvador, o destaque foi para as manifestações em defesa da mulher marginalizada e da população de rua. Junto às manifestações do Grito estiveram os policiais militares do Estado da Bahia, que estão paralisados. Em Cuiabá, os manifestantes

PERgUNTE AO PADREMeu maior sonho é me casar e ter filhos, ou seja, constituir uma família. Mas estou confusa. Cresci dentro dos ensinamentos da Igreja. Toda vez que escuto na igreja que nós não somos deste mundo e que temos que abrir mão das coisas carnais e buscar as coisas do alto, não sei o que pensar. Não consigo associar o sexo as coisas de Deus, e então, não sei se devo abrir mão desse sonho pra agradar a Deus. Quando penso em abrir mão desse sonho me entristeço muito. Por duas vezes Deus me encaminhou a palavra de Jeremias 1:4-5 “Eu te conheci desde o ventre de sua mãe, eu te consagrei para te fazer profetas das nações”. O que quer dizer essa palavra padre, o que Deus quer dizer com consagrar? É uma vida de castidade? Como entender o sexo dentro do mistério de Deus? Ajude-me Padre, preciso muito de orientação.

Responde: Pe. Cido PereiraVigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação em São Paulo, Diretor do jornal “O São Paulo” e apresentador do programa Bom dia Povo de Deus na rádio católica 9 de Julho.

Você tem o sonho mais lindo do mundo, sonho que, mais do que um sonho, é uma vocação, um chamado de Deus: ser mãe. Não há. Porem, outra forma de concretizar este sonho, de dizer sim ao chamado de Deus à maternidade, senão através do exercício da sexualidade humana. Por isso, minha irmã querida, está na hora de você se libertar desta visão negativa, errada, tortuosa, que até ofende a Deus, nosso criador, que é afirmar que o sexo é sujeira, que o uso da sexualidade humana é pecado, é contrário à vontade de Deus. No projeto de Deus, o sexo é prazeroso por vários motivos: para fazer homem e mulher crescerem no amor, para tornar a procriação da es-pécie um ato desejável e desejado. Para que os dois, no casamento, se entreguem totalmente um ao outro, de corpo e alma.

Minha querida irmã. Não tenha medo de amar. Deixe-se conquistar. Ame e seja amada. Namore, case-se, e concretize seu sonho de ser mãe. O pecado carnal só acontece quando o sexo é feito de forma egoísta, desvinculado do amor, fora do casamento, quando desres-peita a dignidade humana, quando se torna uma forma de escravidão, de comércio, quando é fechado à vida. Espero ter ajudado você, minha irmã. Seja feliz!

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

fizeram uma grande marcha com paradas e encenações teatrais re­presentando os temas apontados pelo Grito de 2012. Na primeira parada, o ato foi contra o fecha­mento das defensorias públicas do Estado, que tem excluído cer­ca de 500 mil pessoas do acesso a esse direito. Na segunda parada, a manifestação foi contra a vio­lência e o extermínio dos jovens nos centros urbanos do Brasil. No Mato Grosso do Sul, várias organizações e movimentos sociais fizeram atos em defesa da Reforma Agrária e contra o

patrocínio do Estado ao uso de agrotóxicos e ao agronegócio em grande escala. Também houve manifestações contra a corrupção e em defesa do voto consciente.

Em Brasília, houve concentra­ção de movimentos sociais e da população em geral na rodoviária do Distrito Federal. Da rodoviá­ria, os manifestantes partiram em marcha em direção à Agência de Fiscalização do DF, onde se manifestaram em defesa dos direitos dos camelôs e feirantes sem barracas.

Fonte: Rádio Vaticano

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8 Outubro 2012

notÍcias

Abertura das comemorações do 60º Aniversário da Paróquia Sagrada Família

No dia 31 de agosto, Dom Ercílio Turco presidiu a San ­

ta Missa de abertura do tríduo comemorativo aos 50 anos de fundação da Comunidade Nossa Senhora de Fátima, na Vila Cam­pesina, em Osasco. Nesta mesma solenidade, ocorreu a abertura do ano jubilar comemorativo aos 60 anos de elevação da Paróquia

Sagrada Família. A Paróquia Sa­grada Família, localizada na Vila Yara em Osasco, foi fundada no dia 29 de junho de 1953 e teve como primeiro pároco o Padre Léo Nowak.

No dia 02 de setembro de 1962, às 17 horas, era celebrada a pri­meira missa campal em honra à Nossa Senhora de Fátima, no

terreno onde seria construída a futura capela, na Vila Campesina, território pertencente à Paróquia Sagrada Família.

Entretanto a bênção da pedra fundamental da Igreja foi reali­zada apenas no dia 16 de maio de 1965 por Dom Ernesto de Paula, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo.

Atualmente a Paróquia Sagrada Família tem como pároco o Padre Riomar Aristide Silva e possui três comunidades: Matriz Sagra­da Família, Nossa Senhora de Fá­tima e Santa Josephina Bakhita, no Jardim Wilson, que desde o dia 08 de fevereiro de 2009 conta com as missas dominicais.

Fonte: Semin. Luiz Rogério

Paróquia São Domingos festeja padroeiro A festa de São Domingos, o

Pregador encerrou no dia 12 de Agosto com missa solene e procissão pelas ruas do bairro. Em preparação a festa foi realiza­do um tríduo com a presença de padres que fizeram parte da his­tória da paróquia, Pe. Riomar, Pe. Everaldo e por fim, Pe. Daniel. As missas foram celebradas no primeiro dia pelos paroquianos

falecidos, depois pelos doentes e por fim houve a benção dos terços, preparados com a medalha de São Domingos especialmente para este dia. Durante a quer­messe, destaque para a quadrilha agostina, preparada com muita modernidade e criatividade pela equipe do crisma.

No dia 12, a comunidade se reuniu com muita alegria para

celebrar seu padroeiro. Pe. José Eduardo, recém­empossado pá­roco, ficou feliz com a animação da paróquia e durante a homilia exaltou os feitos do santo padro­eiro. Após a santa missa, o andor saiu em procissão pelas ruas pró­ximas a paróquia, onde se pode ver lindas lanternas feitas pelas crianças da catequese.

Fonte: Carol Gonzaga

5º Festival Catequético na Paróquia N. Sra. Aparecida

No sábado, 1º de setembro de 2012, a comunidade da Pa­

róquia Nossa Senhora Aparecida reuniu­se na Igreja de São Patrício, das 14 às 17h, para a realização do 5º Festival Catequético, que reúne as Pastorais Catequéticas de todas as igrejas de nossa paróquia para uma tarde de confraternização recheada de muitas brincadeiras, danças, gritos de paz das torcidas e o principal a apresentação das

equipes de catequese sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2012, a saúde.

Estiveram presentes no evento o Pároco Pe. Rogério Lemos, o Diácono Alexandre, o seminaris­ta Dênis, lideranças da paróquia e muitos paroquianos que lá es­tiveram para se confraternizar e se divertir com as apresentações das crianças e jovens de nossa paróquia.

A apresentação das Igrejas teve como tema a Saúde, CF 2012, e cada uma delas apresentou uma pequena peça teatral onde expu­nha com muito humor e graça as necessidades, os problemas, o sofrimento do nosso povo em relação ao atendimento recebido em relação à saúde.

O grupo da Igreja Matriz foi o primeiro a se apresentar, seguido pelas Igrejas de Graças, Divino,

São Patrício, Fátima e Santa Cecília.

No intervalo da cada apresenta­ção as torcidas se manifestavam com seus gritos de paz e se diver­tiam dançando e cantando.

No final do evento Pe. Rogério Lemos agradeceu às pessoas en­volvidas na realização do evento elogiando a garra e a organização das Equipes de Catequese e às pessoas que lá estiveram para se

divertir e apoiar este evento tão importante da nossa Igreja. Em seguida deu sua bênção a todos os presentes e deu início à ceri­mônia de premiação das Igrejas.As campeãs deste ano foram: 1º lugar – Igreja de São Patrício ; 2º lugar – Igreja de Santa Cecília ; 3º lugar – Igreja Nossa Senhora das Graças

Fonte: José Geraldo S. Neto Pascom Paroquial

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9Outubro 2012

notÍcias

Paróquia de São Roque acolhe o Retiro Regional de Ministros

No domingo, dia 02 de setem­bro, na cidade de São Roque,

nas dependências do Colégio São José, foi realizado o Retiro de Ministros da Região São Roque. Foi com grande alegria que a Paróquia São Roque acolheu cerca de 350 Ministros vindos das diversas Paróquias que compõem a Região São Roque: São Roque, Mairinque, Ibiúna, Araçariguama

e Alumínio. O Retiro teve início às 8h30 com a celebração da Santa Missa, na Capela do Colé­gio São José, presidida pelo Pe. Antônio Machado Ferreira, Co­ordenador Regional de Ministros. Em sua homilia, Pe. Machado exaltou a importância do Mi­nistério, animando os presentes com estas palavras: “... Deus nos instruiu, para que nós possamos,

nas nossas Paróquias e nas nossas Comunidades, realizar a missão tão preciosa que Ele nos deu. Deixamos as nossas Paróquias, as nossas Comunidades, para estar­mos aqui, em uma só Igreja, em um só coração, em uma só alma, para ouvirmos a Palavra de Deus, ouvirmos os ensinamentos do Se­nhor, nos alimentarmos deles...”. Acrescentou ainda sobre o senti­do do Retiro: “Um dia de retiro. Retirar­se! Esquecer um pouco as coisas que estão lá fora, esquecer os nossos problemas, as nossas preocupações. Sintonizar com Deus, para que alimentados e for­talecidos por Deus, nós possamos sair daqui com mais vigor, mais firmes na fé, na graça de Deus, para realizarmos este trabalho que tanto nos edifica e nos leva

verdadeiramente a sermos teste­munhas, discípulos e discípulas do Senhor, como diz o Documen­to de Aparecida...”.Após a Santa Missa, todos se confraternizaram em um delicioso café da manhã!

Ainda no período da manhã, o Pe. Marcos Antonio Funchal, com palavras de muita fé, falou sobre “A Espiritualidade Ministe­rial na Espiritualidade de Maria”. Salientou que a santidade não é só para os padres e religiosos, mas sim para todos ­ “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é per­feito” (Mt 5,48).O Bispo Dom Ercílio Turco também esteve pre­sente e manifestou sua alegria e gratidão pelo “sim” que os Minis­tros, a cada dia, dão ao chamado de Deus, testemunhando o amor por meio do serviço à Igreja. Com

muita sabedoria, falou sobre a importância do Ministério, in­centivando e orientando a todos. Lembrou ainda que “ninguém é Ministro sozinho, todos estão a serviço de Deus, da sua Igreja, do seu Bispo e do seu padre!”.

Após o almoço, o Pe. Funchal falou principalmente sobre a grande virtude de Maria: a fé! Maria foi aquela que acreditou nos projetos de Deus e deu o seu “sim”. “Devemos ter uma vida de oração... é a oração que nos leva à santidade...”

Ao final da tarde, em um mo­mento de muita espiritualidade, o Pe. Machado conduziu a Adora­ção ao Santíssimo e, juntamente com o Pe. Daniel Balzan, minis­trou a santa bênção final.

Fonte: Thaíza Thiemi Kono

Retiro dos Ministros Região Santo AntônioNo dia nove de setembro de

dois mil e doze, das oito às quinze horas, no colégio Miseri­córdia aconteceu o grande encon­tro dos ministros extraordinários da palavra, comunhão, exéquias, batismo e pastoral da saúde, com a participação de setecen­tos ministros. O Pe. Flavio dos Anjos foi quem deu a formação, aprofundando todo o conteúdo no estudo do ano da fé, com o docu­mento do Vaticano II. O encontro contou com a presença do bispo

diocesano Dom Ercílio Turco, que dirigiu a palavra de pai e pastor aos seus fiéis leigos. Falou da responsabilidade e do compro­misso da missão dos fiéis leigos na vida da Igreja e incentivou­os a nunca desistir, mas permanecer firmes no anuncio do Cristo nosso mestre e Senhor. Muitos padres da região também estiveram pre­sentes. O encontro encerrou­se as 15h com a Santa Missa presidida pelo pregador Pe. Flavio.

Fonte: Pe. Flavio dos Anjos

RCC realiza assembleia diocesanaO Movimento da Renovação

Carismática Católica da Diocese de Osasco realizou as­sembleia diocesana extraordiná­ria no domingo, 1º de setembro, a fim de eleger o novo presidente, coordenadores regionais e mem­bros do conselho fiscal.

O encontro aconteceu na Casa de Evangelização Nossa Senhora das Graças, em Alumínio, e teve a participação de coordenadores dos grupos de oração de todas as regiões da diocese com o objetivo de por em prática as determina­ções do novo estatuto da RCC.

Segundo o documento, a fun­ção de vice­coordenador deixa de existir, dando lugar ao primeiro secretário, o qual auxiliará em todas as instâncias de coordena­ção, a partir de dezembro quando acontece a missa de envio dos novos coordenadores.

“A assembleia diocesana repre­senta momento de unidade do mo­vimento e permite que avancemos nas obras de evangelização sob o mover do Espírito Santo”, ressalta Lucilene Villa­Real, coordenado­ra diocesana da RCC Osasco.

Foto e texto: Rogério Roque

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10 Outubro 2012

notÍcias

Encontro formativo sobre fé e politicaFoi realizado no ultimo dia 26 de agosto, na comunidade Kolping Cristo Rei em Itapevi­SP, um encon­

tro formativo sobre a cartilha elaborada por nossa Diocese acerca das “Orientações para votar bem!”O evento contou com a presença do Padre Marcos Martiniano, Padre Mauro Ferreira, Coordenador do

Setor Pastorais Sociais de nossa diocese, e do seminarista Gabriel.O encontro foi organizado pela Pastoral Fé e Política das quatro Paróquias de Itapevi e coordenado pelo

Diácono Daniel Vítor. O encontro teve como assessor o Padre Daniel Bispo da Cruz, com o objetivo de formar lideranças leigas

das quatro Paróquias em vista da realização de uma sabatina com os candidatos a Prefeito do Município de Itapevi que ocorrerá no final de Setembro.

Desta forma, vale a pena conscientizar que nós somos fundamentais em nossas opções políticas. Tais escolhas revelam ou não o nosso desejo de uma sociedade justa, fraterna e de paz, onde haja o desenvol­vimento do ser humano em todas as esferas da sua vida.

Concentração diocesana da Legião de MariaNo dia 07 de Setembro de 2012 na Igreja de São João Batista em

Barueri, a Legião de Maria realizou sua concentração diocesana celebrando 91 anos de presença no mundo, 61 anos no Brasil e 49 anos na diocese de Osasco. A participação dos legionários foi muito significativa e todos estavam muito felizes e satisfeitos. A concentração iniciou­se às 15h00 com a adoração ao Santíssimo, posteriormente foi celebrada a Santa Missa presidida por Dom Ercílio e concelebrada pelos padres Rogério, Alex e José Maria. Também estavam presentes o diácono Alexandre e o seminarista Denis.

Dom Ercílio parabenizou aos membros da Legião de Maria pelo belo trabalho que realizam em suas comunidades, especialmente pelos que mais precisam de Deus, fazendo visitas aos enfermos, às famílias afastadas, aos hospitais e aos presídios.

O Pe. Rogério, diretor espiritual da Legião de Maria, agradeceu primeiramente a Deus pela doação e dedicação de cada um dos legio­nários que fielmente realizam sua missão e a D. Ercílio pelo apoio, carinho e pelas palavras de incentivo.

Festa em Aparecidinha – AraçariguamaNos dias 7 e 8 de setembro a comunidade de Aparecidinha realizou sua tradicional festa, celebrada há

152 anos. A comunidade de Aparecidinha pertence à paróquia N. Senhora da Penha, de Araçariguama, e é uma das

capelas mais antigas da paróquia. Esta capela ficou fechada por alguns anos e precisou de uma reforma, Dom Ercílio encomendou a missão ao Pe. José Maria Falco que se dedicou e empenhou por resgatar esta igreja.

Agora com a reforma terminada é um lugar de oração para os moradores e também para os romeiros que se dirigem para o santuário do Bom Jesus de Pirapora.

No dia 07, D. Ercílio celebrou missa com o Pe. José Maria que juntamente com sua comunidade paroquial estiveram presentes na festa. No dia 08, a missa foi celebrada pelo Pe. Sebastião, pároco da comunidade. No final da missa Dom Ercílio agradeceu o trabalho e dedicação do Pe. José Maria e de todas as pessoas que de alguma maneira se envolveram neste trabalho.

Fonte: Irmã Leticia, MJS

Paróquia N. Sra. das Graças envia novos acólitosA Paróquia Nossa Senhora das Graças, do Jardim Ana Estela,

Carapicuíba, realizou missa de envio de dez novos acólitos no domingo, 26 deagosto.

A celebração de envio foi presidida por Monsenhor Paulo Link teve a participação de grande público, formado por amigos e parentes que se alegraram com a disposição dos jovens para servir a Igreja.

A partir de agora, somam­se 21 acólitos da paróquia, os quais se revezam no serviço de colaboração com a liturgia e seguem escala para a participação nas celebrações eucarísticas.

Fonte: Rogerio Roque

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11Outubro 2012

visita pastoral em carapicuÍba

Paróquia São Pedro e São PauloA Paróquia São Pedro e São Paulo criada no dia 30 de junho de 2012 recebeu sua primeira Visita Pastoral no dia 9 de agosto. Dom Ercílio foi acolhido pelo pároco Pe. Carlos

Eduardo na casa paroquial, logo após se dirigiram para a Igreja matriz onde alguns paroquianos já esperavam pelo Bispo. Na sua saudação D. Ercílio incentivou aos paro­quianos a ter uma fé firme, esclarecida e profunda. A ter confiança plena em Deus e serem comunidades de fé, onde o Cristão dever dar razão de sua fé.Posteriormente passou à secretaria paroquial para assinatura dos Livros de Registro de batizados e casamentos. Fonte: Ir. Letícia

Paróquia São Francisco de Assis Nos dia 16 e 17 de agosto de 2012 a Paróquia São Francisco de Assis recebeu a Visita Pastoral de Dom Ercílio, nestes dias o bispo visitou cada uma das comunidades, Creche,

Escola, Obra da Kolping, Posto de Saúde. O pároco é Pe. Raimundo Nonato Alves.Dom Ercílio foi recepcionado na igreja matriz e lhe foram dirigidas estas palavras: “Aco­lher no meio de nós o sucessor dos Apóstolos é chuva de graças e bênçãos do céu. Queremos ouvir os seus ensinamentos, de encorajamento e fortalecimento na nossa caminhada de fé e missão. O senhor vem para nos ajudar a crescer sempre mais no entendimento de nossa verdadeira identidade cristã. Nós o acolhemos com muito amor.

Paróquia Nossa Senhora das GraçasNos dias 6 e 7 de setembro D. Ercílio realizou a visita pastoral na paróquia N. Sra. das Graças de Jardim Estela em Carapicuíba, foi recepcionado na entrada da Igreja pelo

pároco, Monsenhor Paulo Link e pelo vigário, Pe. Daniel Bispo. Depois de beijar o crucifixo e aspergir agua benta se dirigiram à capela do Santíssimo para fazer um mo­mento de oração. Posteriormente D. Ercílio cumprimentou os paroquianos que se encontravam na igreja matriz para acolhê­lo. A paróquia é composta por dez comunidades: a Matriz, Jesus Bom Pastor, São Camilo de Léllis, Santa Catarina de Alexandria, N. Sra. de Fátima, Bom Jesus, São Miguel Arcanjo, N. Sra. de Lourdes, N. Sra. Aparecida e Santa Margarita de Cortona. O bispo visitou cada uma destas comunidades e também alguns enfermos.

Recepção na matriz Comunidade São José Reunião com os Conselhos de Pastoral

Comunidade Sagrada Família Visita às famílias de uma comunidade Visita pastoral na paróquia São Francisco

Acolhida na matriz Visita Pastoral na Paróquia N. Sra. das Graças Visita Pastoral na Paróquia N. Sra. das Graças

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12 Outubro 2012

variedades

FATOS EM FOTOS

Encontro Diocesano JMJ

ENCRISTUS (Encontro de cristãos por unidade e san-tidade)

Jubileu de Ouro Comunidade N.S. de Fátima

Visita e benção na Ara Christus - Arquitetura e Arte Sacra

Visita ao cemitério de Carapicuíba

4ª Jornada Missionária da Confiança em Ibiúna

Nos dias 14,15 e 16 de setem­bro de 2012, aconteceu a 4ª

Jornada Missionária da Confian­ça em Ibiúna com o tema do 7º Plano Diocesano: ”A Igreja em estado permanente em missão”.

Estiveram presentes nove Paró­quias da região, mais de 128 mis­sionários e 525 visitas às famílias. Os missionários foram acolhidos pelo Pe. Machado e Pe. Severino, juntamente com as famílias, em clima de muita alegria.

Na sexta­feira , 14 e no sábado, 15 de setembro, as famílias de diversas comunidades receberam os missionários em clima de amor e oração.

Às 18h do sábado foi realizada a procissão de Nossa Senhora das Dores, pelo centro da cidade

e a seguir , os missionários par­ticiparam da missa da Padroeira presida por Dom Ercílio Turco, e concelebrada por Pe. Machado, Pe. Severino e Pe. Sebastião.

Já no domingo, dia 16, a partir das 8h, os missionários deram prosseguimento as visitas às famílias e as 10h, o Pe Severino celebrou a missa de encerramento da Jornada na comunidade N.Sra de Guadalupe. As 12h foi servido um almoço na paróquia N.Sra. das Dores e os missionários retornaram para suas paróquias.

Eleições 2012Entrevista com Padre Daniel

Bispo da Cruz, vigário da Paróquia Nossa Senhora das Gra­ças, em Carapicuiba. Também é pós­graduando em Doutrina Social da Igreja e a pedido do bispo diocesano colaborou na elaboração da cartilha sobre as eleições.

Qual é a visão e a postura política da Igreja na conjuntura atual?

A Igreja, em suas opiniões e práticas sempre se move para evidenciar as atitudes de Jesus e buscar guiar­se por elas. Não é diferente no tocante às questoes políticas. Jesus rejeitava toda opressão e poder despótico que retirasse do povo a sua real au­tonomia de escolher seus rumos em busca da realização do bem comum, sendo assim, qualquer movimentação política que não vise o bem comum, e em con­trariedade disso se esqueça das necessidades mais básicas e mais elevadas da população são vistas como nocivas pela Igreja, uma vez que o primeiro modelo de governante para nós é o prórpio Jesus. O Senhor nos faz encarar o poder em termos de serviço e aquele que deseja servir a todos deve “lavar os pés” de todos.

Evidenciamos, portanto, que a Igreja não possui nenhum sistema de governo pré concebido para propor para a sociedade civil. Não existe uma “política cató­lica” a ser ensinada, existem os

valores cristãos dos quais todos devem se nutrir para crescerem como verdadeiros discípulos de Jesus. Aqueles que ingressam na política partidária devem se pau­tar por estes valores na busca do bem comum em qualquer sistema de governo ou partido politico onde estejam engajados.

Por quais valores os cristãos devem valorizar seu voto na

hora da escolha?De modo especial, os valores

éticos a serem cultuvados tanto pelos eleitores quanto por aqueles que disputam o pleito eleitoral, são, sobretudo a verdade, a liber­dade, a justiça, e a caridade. Estes são os princípios norteadores da prática da Doutrina Social da Igreja.

A verdade deve ser buscada insistentemente e é o fundamento básico de toda e qualquer relação social, base daquilo que se chama de amizade civil, ou seja, a con­vivencia dos varios segmentos sociais em harmonia e mútua colaboração. A liberdade brota do reconhecimento da dignidade da pessoa humana como imagem e semelhança de Deus, que se expressa na sua singularidade e no seu direito de agir e pensar em conformidade com tal dignidade. A justiça consiste em dar a Deus e ao próximo o que lhe é devido, e assim assegurar o equilibrio na vida social. O valor que agrega todos estes outros e os supera é a caridade, que na vida política

deve se traduzir pela entrega aos ideais do Reino na ação social.

Em sua opinião porque, diferentemente de outras

denominações cristãs, a Igreja como um todo não indica candidatos?

Nós entendemos que não existe a necessidade da indicação de candidatos. Talvez seja neces­sário o conhecimento de que existem candidatos católicos dis­putando o pleito eleitoral. Porém, acima de tudo, é preciso lutar pela formação de consciências para incutir os valores cristãos nos membros de nossas comunidades a fim de haver discerimento, tan­to daqueles que se candidatam, como daqueles que elegem.

A Igreja precisa manter­se na neutralidade e na idoneidade, caso contrário, que efeito surtirão as palavras proféticas em caso de irregularidades?

Determinadas formas de envol­vimento podem ser comprome­tedoras. Com isso não queremos dizer que a colaboração mútua não deva ser incentivada, porém, com cada qual atuando dentro de sua esfera.

E por fim, a Igreja, perita em humanidade, como disse Paulo VI, não busca indicar candidatos para quando eleitos legislarem em favor dela, mas sim para lutarem tendo em vistas bem comum de todos os seguimentos da sociedade, sejam eles católicos ou não.