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1º Semestre de 2006 Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras Contas Individuais e Consolidadas Grupo Soares da Costa, S.G.P.S. S.A. Sociedade Aberta Capital Social: - Sede Social: Rua Senhora do Porto, 930,4200 PORTO NIPC:500.265.763 - Registada na 2º Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o nº 11.298

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1º Semestre de 2006

Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras

Contas Individuais e Consolidadas

Grupo Soares da Costa, S.G.P.S. S.A. Sociedade Aberta

Capital Social: ¼����������������- Sede Social: Rua Senhora do Porto, 930,4200 PORTO NIPC:500.265.763 - Registada na 2º Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o nº 11.298

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�*UXSR�6RDUHV�GD�&RVWD��6*36��6�$��sociedade aberta

Sede Social: Rua da Senhora do Porto, 930, 4250-453 Porto Capital social 160.000.000 Euros

NIPC 500265763 Matriculada na 2ª. CRC do Porto sob o nº. 11298 �,QIRUPDomR�VREUH�D�DFWLYLGDGH�QR�����6HPHVWUH�GH������5(/$7Ï5,2�'(�*(67­2�'(67$48(�

*OREDOPHQWH��D�DFWLYLGDGH�GR�*UXSR�6RDUHV�GD�&RVWD�QHVWH�SULPHLUR�VHPHVWUH�GR�H[HUFtFLR�UHYHORX�VH� PXLWR� VDWLVIDWyULD�� FRP� D� JHQHUDOLGDGH� GRV� SDUkPHWURV� HP� OLQKD� FRP� DV� PHWDV�RUoDPHQWDLV�H�R�SODQR�GH�QHJyFLRV�HP�YLJRU��1R�HQWDQWR��HVWD�YLVmR�JOREDO�FRPSRUWD�GXDV�UHDOLGDGHV�RSRVWDV��&RP�HIHLWR��R�DJUDYDPHQWR�GD� VLWXDomR� GR� QRVVR� VHFWRU� HP�3RUWXJDO�� GXUDQWH� R� VHPHVWUH�� SHQDOL]RX� DV� RSHUDo}HV� QR�PHUFDGR� LQWHUQR��TXH�ILFDUDP�DTXpP�GRV�REMHFWLYRV�SUHWHQGLGRV��HQTXDQWR�DV�RSHUDo}HV�QR�HVWUDQJHLUR�XOWUDSDVVDUDP��HP�YROXPH�H�HP�UHVXOWDGRV��DV�PHWDV�SURMHFWDGDV��'HVWDFDPRV�QR�TXDGUR�VHJXLQWH�D�HYROXomR��D�SUHoRV�FRUUHQWHV��GH�DOJXQV�LQGLFDGRUHV�PDLV�VLJQLILFDWLYRV��H[WUDtGRV�GDV�FRQWDV�FRQVROLGDGDV�GD�6RFLHGDGH:

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��� ,1752'8d­2����� 1RWD�SUpYLD�O presente relatório intercalar e as demonstrações financeiras que o acompanham visam oferecer aos Senhores Accionistas e ao mercado de capitais uma perspectiva genérica da actividade do Grupo e da sua situação económico-financeira, na observância da legislação aplicável, nomeadamente o Código das Sociedades Comerciais, e das prescrições e recomendações da CMVM em matéria de prestação de contas semestrais, conforme disposto no artº. 246º. do Código dos Valores Mobiliários e no artº. 9º do

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Regulamento da CMVM nº. 4/2004, com as alterações introduzidas pelos Regulamentos da CMVM nºs 10/2005 e 3/2006.

As políticas, metodologias e critérios contabilísticos utilizados nas demonstrações financeiras que acompanham esta informação são pormenorizadamente descritas nas notas nº. 1 a 4 do anexo ao balanço e à demonstração de resultados individuais (a seguir referidas pela abreviatura “ABDR”) e na nota nº. 2 explicativa das demonstrações financeiras consolidadas (a seguir referidas pela abreviatura “NEDFC”)

As demonstrações financeiras referentes às contas individuais da Sociedade são preparadas e apresentadas segundo o modelo português POC, enquanto as demonstrações financeiras consolidadas são preparadas e apresentadas segundo o normativo contabilístico internacional IAS/IFRS, nomeadamente a norma internacional “IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar”.

Todavia, as demonstrações financeiras que acompanham este relatório não foram objecto de auditoria.

���� ,QIRUPDomR�VREUH�R�JRYHUQR�GD�6RFLHGDGH�H�DSRLR�DR�LQYHVWLGRU�Para informação pormenorizada sobre estas matérias remetemos para o documento ³5HODWyULR�VREUH�DV�SUiWLFDV�OLJDGDV�DR�*RYHUQR�GD�6RFLHGDGH�H�$SRLR�DR�,QYHVWLGRU´��apresentado em anexo ao Relatório de Gestão da Sociedade referente a 2005, oportunamente publicado e agora disponível em www.soaresdacosta.pt.

O teor do referido documento manteve-se actual no semestre em análise, podendo ser completado com a leitura das notas sobre a organização da Sociedade e do Grupo, que constam do Capítulo 1 abaixo.

���� )DFWRV�UHOHYDQWHV�H�RXWURV�FRPXQLFDGRV�DR�PHUFDGR�GH�FDSLWDLV�Na rubrica “6. Os títulos Soares da Costa e o Mercado de capitais”, na parte final deste relatório, damos nota de todos os factos relevantes e outros eventos comunicados à CMVM e ao mercado de capitais desde o início deste exercício e até à data de aprovação do presente relatório em reunião do Conselho de Administração.

���� (QYROYHQWH�PDFURHFRQyPLFD�No nosso último relatório anual deixámos a nota de que possivelmente se tinha chegado ao fim de uma longa era de baixa inflação e de taxas de juro também baixas e estáveis. Apontámos, ainda, para uma provável valorização do euro face ao dólar. O decorrer do semestre veio confirmar a tendência para subida destas três condicionantes do desenvolvimento económico. Para já, esta evolução tem-se mostrado moderada, mas quando composta com a alta do petróleo e consequente aumento dos preços de combustíveis e energia, pode dificultar a retoma da economia portuguesa. Sem dúvida, afectou os resultados financeiros do Grupo no semestre.

Em Portugal, enquanto que os primeiros meses de 2005 se caracterizaram por uma forte instabilidade política, o período ora em análise decorreu em calmaria política e social. Em retrospectiva, tudo indica que a economia portuguesa, embora ainda em estado muito crítico, tenha iniciado um novo ciclo de recuperação, tornando-se cada vez mais frequentes as revisões em alta dos índices de crescimento.1

É de justiça reconhecer que esta visão optimista, reforçada, já no 3º. Trimestre, pela inversão do sentido dos índices de confiança dos empresários e investidores e pelo movimento na Bolsa, repousa em parte na consistência e determinação da acção governativa. Sendo certo que esta, prioritariamente focada no programa de saneamento das contas públicas (onde tem obtido evidentes êxitos no aumento das receitas e ultimamente em algumas frentes de desburocratização) recorreu ao esmagamento do investimento público, e concretamente do investimento em infra-estruturas e equipamentos do território, para suster o crescimento da despesa. Assim, o PIDDAC, já originalmente reduzido, tem sofrido suspensões e adiamentos sucessivos, testemunhados, aliás, pela diminuição de 39,4% nas despesas de investimento no semestre.

É inevitável, por isso, que o sector da construção civil e obras públicas em Portugal continue a enfrentar extremas dificuldades, progressivamente agravadas desde há cinco anos. Alguns dados estatísticos divulgados publicamente ilustram bem a extensão da crise, tanto mais que tomam por base de comparação um período (Janeiro a Junho de 2005) já de si muito restritivo.

1 Já na fase de revisão final deste relatório, diversas entidades anunciaram publicamente que a revisão do Outono deverá apontar para uma melhoria da taxa de crescimento do PIB, acima mesmo de 1%, segundo o Governador do BP e o FMI.

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As vendas de cimento no semestre ficaram 4,2% abaixo das vendas no 1º. Semestre de 2005. Este sinal da quebra da produção no sector é confirmado pelo Instituto nacional de Estatística, cujos índices de produção e de emprego no sector registam a variação homóloga acumulada nos primeiros 5 meses de, respectivamente, menos 5% e menos 4%.

O número de concursos para obras públicas abertos neste semestre ficou 41% abaixo do número homólogo em 2005; também o número das empreitadas adjudicadas baixou, embora ‘apenas’ de 33%. Em termos de valor, a quebra no total das obras postas a concurso registou uma quebra de 17% (o que significa que houve menos concursos mas de maior volume médio), enquanto o valor total adjudicado desceu 36% (quer dizer, menos adjudicações e de menor preço médio). De assinalar que estas quebras foram muito mais graves na 1ª parte do semestre, tendo ocorrido, no segundo trimestre alguns concursos de médio/elevado valor. Apesar disso, em Junho o índice de confiança no segmento das obras públicas ainda se situava em menos 54%.

Mas nem tudo é negativo, havendo fortes indícios de retoma, e retoma vigorosa, do sub-segmento imobiliário turístico, com um crescente número de empreendimentos em preparação. As localizações já anunciadas induzem-nos a pensar que tão fortes investimentos privados são consequência directa das novas redes de infra-estruturas e equipamentos, designadamente auto-estradas com ou sem portagem. Ou seja, quanto a nós, mais um testemunho ds efeitos reprodutores do aumento da FBCF na construção. Ao fim e ao cabo, alguém iria investir a sério na costa Oeste sem a A8?

��� 3$57,&,3$d®(6����� &RPSRVLomR�GR�*UXSR��DOWHUDo}HV�QR�VHPHVWUH�A composição do Grupo consta do mapa “Perímetro e métodos de consolidação”, que precede o Balanço Consolidado. A lista completa das empresas participadas, directa ou indirectamente e incluídas ou não na consolidação, consta das notas nº. 3,4, 6 e 7 das NEDFC.

Indicam-se, abaixo, as alterações nas participações ocorridas neste semestre, agrupadas pelas diferentes áreas de negócios.

Participações directas da *UXSR�6RDUHV�GD�&RVWD, SGPS, SA

• Numa operação que se insere no programa de reestruturação dos serviços administrativos da nossa Sociedade e do Grupo, já após o fecho do semestre foi efectuada uma revisão profunda do contrato social da firma Albino Caetano Duarte, Lda. (que se encontrava inactiva) de forma a adaptá-la a empresa de prestação de serviços para onde serão transferidas as estruturas e os meios humanos e técnicos da nossa Sociedade que hoje prestam serviços administrativos e técnicos às restantes empresas o Grupo Soares da Costa. A empresa assume agora a denominação de “6&63�- 6RDUHV�GD�&RVWD�6HUYLoRV�3DUWLOKDGRV��/GD�´�e vai iniciar as novas funções em Outubro de 2006.

• Alteração dos estatutos da Sociedade, incluindo renominalização das acções.

Participações da Soares da Costa &216758d­2� SGPS, SA • Passou a integrar o perímetro de consolidação desta área a firma de direito costa-riquenho SDC

Construcciones Centroamericanas, SA, com sede em S. José da Costa e capital inteiramente detido por esta nossa participada. Esta empresa irá participar no capital da empresa a constituir para a execução das obras da segunda auto-estrada concessionada, naquele país, ao agrupamento internacional de que faz parte a SDC Concessões.

Participações da Soares da Costa ,1'Ò675,$� SGPS, SA • Por escritura pública celebrada em 10/5/2006 no Cartório Notarial M. Lascasas (Porto) a “Maxbela,

Sociedade Técnica de Madeiras, S.A.” alterou o contrato social, passando a designar-se “0$;%(/$� ±� 6ROXo}HV� HP� 0DGHLUD� H� $OXPtQLRV�� 6�$�´. Esta nova razão social traduz a transferência, para a Maxbela, da divisão de alumínios que anteriormente integrava a Socometal, SA, como referido no relatório de gestão do exercício de 2005.

Participações da Soares da Costa &21&(66®(6� SGPS, SA • Entrou em actividade a firma de direito costa-riquenho “Infrastructuras SDC Costa Rica, SA”, com

sede em S.José da Costa Rica e capital inteiramente detido por esta nossa participada. Esta firma irá participar na empresa da “Autopistas del Sol, SA”, concessionária da autoestrada S. José – Caldera.

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Participações da Soares da Costa ,02%,/,È5,$��SGPS, SA: • Por deliberação das respectivas AG, em 8/5/2006, as sociedades “Mercados Novos – Imóveis

Comerciais, S.A.” e “M.Z.I. – Sociedade de Construções, S.A.” foram transformadas em sociedade por quotas, com a denominação de “0HUFDGRV�1RYRV�±� ,PyYHLV�&RPHUFLDLV��/GD�” e ³0�=�,�� ±�6RFLHGDGH�GH�&RQVWUXo}HV��/GD�´. Estas empresas têm uma actividade muito reduzida ou nula e a medida, que foi acompanhada de algumas alterações dos pactos sociais, vai induzir a redução de custos administrativos.

�� 25*$1,=$d­2����� ÏUJmRV�VRFLDLV�Em reunião de 27/4/2006, a Assembleia Geral Anual elegeu os órgãos sociais para o quadriénio 2006 - 2009. Todos os membros da Mesa da Assembleia Geral, do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração foram então reconduzidos nos seus cargos, registando-se apenas alterações na composição da Comissão de Remunerações. Já depois do fecho do semestre, a Assembleia Geral extraordinária de 4/7/2006 alterou, de harmonia com as alterações legislativas, a composição da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, autonomizando-se deste a figura do Revisor Oficial de Contas, que se mantém.

Assim, a composição dos órgãos sociais no novo mandato é a seguinte: • 0HVD�GD�$VVHPEOHLD�*HUDO �� DWp�j�$*�GH���������

• Dr. Jorge Manuel Oliveira Alves (Presidente) • Dr. António Jorge Gonçalves Afonso (Secretário) • Dr. Pedro Miguel Tigre Falcão Queirós (Secretário) DSyV�D�$*�GH����������• Dr. António Jorge Gonçalves Afonso (Presidente) • Dr. Luís Filipe Fernandes Barbot Costa (Secretário)

• &RQVHOKR�)LVFDO��� DWp�j�$*�GH����������

• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa (Presidente) • Augusto Gaspar Teixeira Ferreira (Vogal) • “Moreira & Valente, Associados, SROC” (Vogal), representada pelo Dr. José de Oliveira Moreira

ROC nº. 351) tendo como suplente o Dr. Carlos de Jesus Pinto (ROC nº. 622). � DSyV�D�$*�GH����������• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa (Presidente) • Augusto Gaspar Teixeira Ferreira (Vogal) • Dr. Joaquim Augusto Soares da Silva (Vogal) • Dr. Júlio de Jesus Pinto (suplente)

• 5HYLVRU�2ILFLDO�GH�&RQWDV��• “Moreira & Valente, Associados, SROC” (Vogal), representada pelo Dr. José de Oliveira Moreira ROC nº. 351) tendo como suplente o Dr. Carlos de

Jesus Pinto (ROC nº. 622). • &RPLVVmR�GH�5HPXQHUDo}HV��

• Sr. Laurindo Correia da Costa (Presidente) • Sr. Salvador Fernandes Caetano (Vogal) • Dr. Jorge Bento Martins Ledo (Vogal)

• &RQVHOKR�GH�$GPLQLVWUDomR: • Sr. Laurindo Correia da Costa (Presidente) • “Caetano, SGPS, SA” (Vogal), representada pela Dra. Maria Angelina M. Caetano Ramos • Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa (Vogal) • Dra. Maria da Conceição Silva e Costa (Vogal) • Dr. António Pereira da Silva Neves (Vogal) • Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada (Vogal) • Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (Vogal)

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���� &RPLVVmR�([HFXWLYD�Conforme já divulgado em anterior relatório, o Conselho de Administração delega a gestão corrente da Sociedade numa Comissão Executiva constituída pelos seguintes Administradores:

• Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa (Presidente executivo) • Dra. Maria da Conceição Silva e Costa • Dr. António Pereira da Silva Neves • Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada • Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves

A Comissão Executiva é assessorada por duas comissões consultivas, a &RPLVVmR� )LQDQFHLUD, e a &RPLVVmR�&RPHUFLDO, que integram elementos responsáveis pelas referidas funções, nas diversas áreas de negócios ou empresas do Grupo.

���� $XGLWRUHV�A missão de auditoria da Sociedade é desempenhada pela firma BDC – Barroso Dias, Caseirão e Associados, SROC, inscrita no Registo de Auditores das CMVM sob o nº. 1122, representada pelo Exmo. Sr. Dr. Paulo Sousa Ferreira. Durante o semestre, foram pagos, à BDC e a outra empresa com esta vinculada, honorários no valor global de 62.500 euros.

���� 3HVVRDO��A Sociedade encerrou o semestre com 61 trabalhadores, um elemento menos que em 31/12/2005.

A transferência, ainda em 2006, para a “SCSP – Soares da Costa Serviços, SA”, da maioria das tarefas administrativas hoje desempenhadas pela Sociedade, vai induzir uma forte redução do quadro próprio da Sociedade e, por tanto, dos custos com pessoal que, no semestre, totalizaram 2,324 milhões de euros.

As quatro SGPS dependentes da Sociedade continuam sem efectivos próprios.

Globalmente, as empresas do Grupo incluídas na consolidação integral empregaram em média, durante o semestre, 3.180 trabalhadores, mais 78 que a média no ano de 2005.

Os custos com o pessoal, 49,536 milhões de euros, ultrapassaram o aumento dos efectivos do Grupo e a inflação, registando um aumento de 12,8 % relativamente ao 1º. Semestre de 2005.

���� 4XDOLGDGH�H�$PELHQWH�Prosseguimos com as acções visando alargar o âmbito e a extensão dos sistemas de gestão de qualidade e de ambiente em todo o Grupo, embora com natural prioridade na “Sociedade de Construções Soares da Costa, SA”, onde no 2º. semestre se deverá iniciar a auditoria oficial conducente à certificação ambiental segundo a norma ISSO 14001/2000.

�� '(6(03(1+2�'2�*5832�Como referido no início deste relatório, o Grupo logrou contornar os obstáculos emergentes da situação económica do País e da crise do mercado da construção, cumprindo os objectivos globais para o semestre em análise, embora com as assimetrias já acima mencionadas.

No mapa superior do quadro seguinte, apresentamos o volume de negócios consolidado obtido pela Sociedade e suas participações directas (ou seja, as grandes áreas de negócios) neste 1º. Semestre de 2006, comparando-os com os seus homólogos no 1º semestre de 2005. De relevar que os valores indicados se referem apenas às actividades continuadas, não entrando em conta, no semestre em análise, com os proveitos da Prégaia, agora inactiva. O mapa inferior mostra a decomposição do volume de negócios no mercado interno e no estrangeiro, também para cada grande área de negócios.

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9ROXPH�GH�1HJyFLRV�FRQVROLGDGR��DFWLYLGDGHV�FRQWLQXDGDV��QR�����6HPHVWUH��DQRV������H������

'HVGREUDPHQWR�SRU�iUHDV�GH�QHJyFLR� GHE@2 1�c-6�?*6!4d4n> 2 � E@ck6@?n7�686�3�ck1@?�!�!���������Y��� �a���!�"�-� ���N�5�!� �����!�!� �x� �"� ���� �¡

¢g�"£��|¡ ¤Y¥�£����k���a��¦!�k¡ §g¡¦!� ¡¨ � ©��!©i¡ §g¡¦���¡¨ � ©���©�¡ ªk« � � ¬�¡�|­

Grupo SOARES DA COSTA, SGPS, SA 1.986 (1.898) ® � 190 ¯ �@��� ��°SdC. CONSTRUÇÃO, SGPS, SA 274.313 (6.230)

��� ® � � ® � 232.223 ± ��� � ��°SdC. INDÚSTRIA, SGPS, SA 35.061 (8.482)

�!��� � ��²18.530 ± ����� ��°

SdC. IMOBILIÁRIA, SGPS, SA 1.359 (1.104) �����

7.878 ¯ ²���� ® °SdC. CONCESSÕES, SGPS, SA 110 (4)

�@�!�0 ³i´t³�¤tµ � �@� � ® � ® ª|�5� � � �@²!­ ��²!� � �@�!²

258.821 ± �C��� ��°

'LVWULEXLomR�PHUFDGR�LQWHUQR���PHUFDGR�H[WHUQR� ¶ �!· ¸/³/¹/ºg¸�´ ¶ ��¹�»�³/¹/ºg¸x´ ³´f³�¤tµ

Grupo SOARES DA COSTA, SGPS, SA 87 0,1% 0 0% ® � 0,0%

SdC. CONSTRUÇÃO, SGPS, SA 104.155 83,3% 163.927 96,3% �!� ® ��� ® � 90,8%

SdC. INDÚSTRIA, SGPS, SA 20.361 16,3% 6.217 3,7% ��� � � ��²

9,0%

SdC. IMOBILIÁRIA, SGPS, SA 254 0,2% 0 0% �����

0,1%

SdC. CONCESSÕES, SGPS, SA 106 0,1 0 0% �@�!�

³¡��k� ¨�¦ ¡����N�@¼/������������� �@�@��� ²����100%

�5����� �C���100%

�!²���� �@�!²100% ° � �!� ��° ���!� ��° �@�!��� �8°

³¡��k� ¨�¦ ¡����N�@¼/�����������@�160.091 98.730 258.821 100% °

61,9 % 38.1 % 100 %

�O volume de negócios, 14% mais que no 1º. Semestre de 2005, situou-se ao nível do valor obtido no 2º. Semestre do mesmo ano, facto a assinalar porque, tradicionalmente, a segunda metade do ano gera mais proveitos que a primeira metade. A área de negócios “construção” manteve a sua posição hegemónica, mas foi na área “indústria”, complementar daquela, que se registou o mais forte aumento do volume de negócios, apesar de algumas das suas empresas (mais dependentes do mercado interno) terem ficado aquém das metas orçamentais.

A tendência para o aumento relativo da componente externa acentuou-se no semestre, passando a gerar cerca de 60 % do volume de negócios consolidado. Sendo certo que a recessão no mercado doméstico foi instrumental para esta inversão da relação mercado interno /mercado externo, a tendência para o aumento gradual da importância das actividades no estrangeiro está em linha com o nosso plano de negócios.

O facto de os proveitos operacionais das empresas da área de negócios “Concessões” não contarem para a formação do volume de negócios consolidado da Sociedade, por se lhes aplicar o método de consolidação por equivalência patrimonial, pode distorcer a apreciação do seu real contributo para os ganhos líquidos do Grupo. Contributo importante, apesar de diversas delas se encontrarem ainda em fase de realização dos equipamentos que irão explorar. Torna-se, por isso, interessante comparar o contributo de cada uma das quatro áreas de negócio para os resultados operacionais e para o resultado líquido do Grupo, como figuram no quadro seguinte.

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5HVXOWDGRV�2SHUDFLRQDLV��DFW��FRQW���H�RV�5HVXOWDGRV�/tTXLGRV�FRQVROLGDGRV��QR�����6HPHVWUH������� � � � � � � valores em milhares de euros

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Grupo SOARES DA COSTA, SGPS, SA + Albº.Caetano Duarte, Lda.

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SdC. CONSTRUÇÃO, SGPS, SA �5� � ���!� ��� ²����

SdC. INDÚSTRIA, SGPS, SA � ® � ª-���@� ­

SdC. IMOBILIÁRIA, SGPS, SA ª|��� � ® ��­ ª|��� �����!­

SdC. CONCESSÕES, SGPS, SA ª��@����­ � � ���!²

Eliminações Anulação de distribuição de dividendos

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Visto em relance o comportamento do Grupo nas actividades operacionais, focamos a seguir o desenvolvimento da função financeira no semestre, distinguindo entre o custo líquido de financiamento e os outros ganhos ou perdas financeiros (incluindo, entre outras contas, os rendimentos de participações de capital e de imóveis, ganhos/perdas em associadas e diferenças cambiais).

5HVXOWDGRV�)LQDQFHLURV��DFWLY��FRQWLQ���QR�����6HPHVWUH������'HVGREUDPHQWR�SRU�iUHDV�GH�QHJyFLR�GHE@2 1�c-6�?*6!4d4n> 2 ��E�c-6�?*7�6�6�3�ck1@?

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Grupo SOARES DA COSTA, SGPS, SA+ Albº. C. Duarte, Lda.

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SdC. INDÚSTRIA, SGPS, SA (act. cont.) ª � ����� �!­ ª��@��²�� ��­iÁ ª-������� �!­

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SdC. CONCESSÕES, SGPS, SA ª|� ® � ��­ � � ��²!²�� � ��� � ® ��� ²

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a inclui 3.386,8 milhares de euros de diferenças cambiais desfavoráveis b inclui 31,7 milhares de euros de diferenças cambiais desfavoráveis

���� ÈUHD�GH�QHJyFLRV�³&RQVWUXomR´�A execução de empreitadas gerais de construção e de engenharia civil, dentro e fora de Portugal, mantém-se como actividade nuclear do Grupo. Nos anos mais recentes, tem desenvolvido actividades continuadas em diversas frentes: Portugal Continental, R.A. da Madeira e dos Açores, Angola, Florida (EUA) e Moçambique. No semestre em revisão trabalhou também na República de São Tomé e Príncipe e na Roménia, tendo ainda colocado uma equipa na Costa Rica para lidar com a preparação das obras de construção das auto-estradas recentemente concessionadas ao agrupamento internacional em que a SdC Concessões participa. Emprega cerca de 3/4 dos efectivos totais das empresas do Grupo consolidadas integralmente e gerou, no semestre, cerca de 91% do volume de negócios consolado do Grupo, sendo ainda a área com o maior contributo para o resultado líquido consolidado do Grupo.

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O quadro abaixo apresenta o desdobramento volume de negócios por empresa e mercado.

$�1HJ��&216758d­2�±�92/80(�'(�1(*Ï&,26����VHPHVWUH�GH������GHE@2 1�c-6�?*6!4d4n> 2 � E@ck6@?n7�686�3�ck1@?

����6HP������ ����6HP������� 9DULDomR� %UXWR� �$MXVWDP�� &RQVRO�� &RQVRO�� �So�FRUU��SDC Construção, SGPS, SA 0 0 �� 0 n/ap Soc. Constr. Soares da Costa, SA 175.361 (7.749) �������� 140.120 + 19,6 % Normetro ACE (17,9% do total) 26.346 (74) ������� 35.354 - 25,7 % Transmetro ACE (50% do total) 17.544 (9.432) ������ 12.883 - 37,0 %

Outros ACE 5.034 (1.104) ������ 2.476 + 58,8 %

SDC Contractor Inc 962 0 ���� 410 + 134,60 %

Gaia CCMS 1.250 (1.250) �� 324 - 100,0 %

SDC America 0 0 �� 0 n/ap SDC Construction Services 47.403 0 ������� 33.707 + 40,6 %

Porto Construction Group 13.869 0 ������� 7.593 + 82,6 %

SDC Moçambique, SARL 3.335 (39) ������ 2.268 + 45,3 %

SDC S. Tomé e Príncipe 1.986 0 ������ 0 n/ap

Carta 596 (189) ���� 395 + 2,8 %

Carta Angola 3.002 (2.538) ���� 0 n/ap

7RWDO� �������� ��������� �������� �������� ���������Como consta do mapa acima, o volume de negócios consolidado da 6RDUHV�GD�&RVWD�&RQVWUXomR��6*36��6$, cresceu 16,5 % (a preços correntes) relativamente ao homólogo em 2005, atingindo 274,313 milhões de euros, valor que se situa dentro das metas orçamentais para esta área de negócios. No entanto, os resultados operacionais consolidados de 13,411 milhões de euros ultrapassaram a meta, conduzindo a uma significativa melhoria margem RO/VN, que subiu para 4,9 %. O EBITDA teve a mesma evolução, registando este semestre o valor de 16,985 milhões de euros (70,9 % superior ao valor no 1º. Semestre de 2005), com a margem EBITDA/VN de 6%. Confirma-se, assim, a melhoria global da performance operacional, resultante da racionalização de recursos empregue.

Muito influenciados pelas diferenças de câmbio desfavoráveis, como mostram as notas sob o mapa da pagina anterior, os resultados financeiros desta área foram negativos (menos 5,347 milhões de euros), mas é de assinalar que a área teve um ganho líquido nas operações, activas e passivas, de financiamento.

Com o resultado antes de imposto a subir 80% (relativamente ao seu homólogo um ano antes) para mais de 8 milhões de euros, a Soares da Costa Construção, SGPS, SA, registou o resultado líquido consolidado de 5,395 milhões de euros, dos quais 4,935 milhões de euros atribuível ao Grupo.

Nesta área de negócios, como, aliás, em todo o Grupo, a 6RFLHGDGH�GH�&RQVWUXo}HV�6RDUHV�GD�&RVWD��6$ mantém uma posição ímpar de liderança, confirmada, se não mesmo reforçada neste primeiro semestre de 2006. Com o centro de gravidade das suas operações hoje deslocado para além fronteiras, esta empresa obteve 56,8 % do volume de negócios consolidado do Grupo. Os seus resultados operacionais, de 11,179 milhões de euros, cresceram 231,9 % relativamente ao 1ª. Semestre de 2005 e são mesmo mais elevados do que o resultado operacional consolidado do Grupo. Do mesmo modo, mas ainda com mais forte expressão, o seu resultado líquido de 5,391 milhões de euros representa mais do dobro do resultado líquido consolidado do Grupo.

Focando em bloco as empresas sedeadas nos Estados Unidos, verificamos um incremento do volume de negócios superior a 40%, face a Junho 2005, com resultados líquidos individuais que totalizam 195 mil euros negativos. Mesmo com ajustamento de menos 427 mil euros por resultados internos, a contribuição para o resultado consolidado do Grupo pode comparar-se favoravelmente com os prejuízos registados nos semestres precedentes.

A nossa participada em Moçambique tem vindo a aumentar gradualmente o volume de negócios e a tomar obras cada vez de maior vulto. Apraz-nos registar a sua contribuição positiva para o resultado consolidado.

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De entre as empreitadas nesta área de negócios, apontamos algumas de particular relevo: • As obras do Metro do Porto (contrato inicial e ramal do Aeroporto) e o troço Ermidas/Funcheira, da linha

Sul da Refer, concluídas no semestre; • A reparação das pontes de Viana do Castelo e de Lanheses (ambas em curso), o arranque da ponte

sobre o rio Zambeze (em consórcio) e a assinatura (já após o fecho do semestre) do contrato de construção da ponte sobre o rio Cacheu (Guiné Bissau)

• Os empreendimentos residenciais “Imodanúbio” (Lagos), “Soarta República” (Matosinhos), ambas em curso, a “Urbanização do Cajueiro, 1ª e 2ª. fases” (Luanda), concluídas, e, em arranque na Florida, as estruturas dos edifícios residenciais “The Cove”, “Silver Palms 24”, “Leewards” e a 2ª fase das moradias “Oásis”;

• Obras nas instalações da NATO em Monsanto (em curso) e no bairro residencial da Força Aérea Americana, na ilha Terceira (em preparação para arrancar no 2º. Semestre);

• O Centro médico e escolar da Cooperativa do Cajueiro (Luanda Sul), o Centro Multiusos (Luanda) e o Laboratório Central da Sonangol, todos iniciados no semestre

• As estruturas BA dos edifícios de escritórios “AAA, Reinsurance Ltd.” (Luanda) e do City National Bank (Miami), iniciadas no semestre, e das torres “Atlântico” e “Sonangol” (Luanda), ambas concluídas;

• Edifícios universitários (U. Agostinho Neto, U. Lusíada, U. Católica) em Luanda, concluídos no semestre.

���� ÈUHD�GH�1HJyFLRV�³,QG~VWULD´�Como já tinha acontecido no exercício anterior, as empresas desta área de negócios têm sido muito afectadas pela crise do sector no mercado interno, acusando, nos seus indicadores contabilísticos, os efeitos da rarefacção da procura e consequente deterioração dos preços. Tal como as suas congéneres na área da construção, têm procurado no mercado externo, nomeadamente em Angola ou no Magreb, a oportunidade de rentabilizar a elevada capacidade técnica de que dispõem sendo já de assinalar o êxito desta política na Clear ou na OFM e, com menor expressão económica mas elevado significado tecnológico, da Somafel.

Apresentamos abaixo um quadro com a distribuição do volume de negócios no semestre comparando com o período homólogo em 2005.

$�1HJ��,1'Ò675,$�±�92/80(�'(�1(*Ï&,26����VHPHVWUH�GH������YDORUHV�HP�PLOKDUHV�GH�HXURV

����6HP������ ����6HP������� 9DULDomR� Bruto �$MXVWDP�� &RQVRO�� &RQVRO�� �So�FRUU��SDC Indústria, SGPS, SA 0 0 �� 0 ����Clear, SA 17.231 (5.367) ������� 9.410 �������Clear Angola 7.889 0 ������ 204 ���[�PDLV�Maxbela, SA 3.764 (255) ������ 2.128 ���������Socometal, SA 2.756 (332) ������ 7.112 ���������Somafel (40% do total) 5.227 (645) ������ 4.958 ��������Somafel e Ferrovias ACE (24% ) 1.831 (661) ������ 1.471 ���������OFM (40 % do total) 3.646 (22) ������ 3.452 ��������

727$/� ������� �������� ������� 28.735 ���������Actividades descontinuadas (Pregaia) 524 (19) ���� 4.330

Total incl. actividades descont. 35.566 33.066

Em larga medida devido ao crescimento da Clear e da sua filial em Angola, a SDC Indústria, SGPS, SA, registou um aumento importante (mais 20%) do volume de negócios consolidado, relativamente ao período homólogo um ano antes, como se lê no quadro acima. Este crescimento não foi acompanhado pelos resultados operacionais das actividades continuadas (780 mil euros), que baixaram 36 % relativamente ao período homólogo, mas o EBITDA no semestre subiu marginalmente, para 2,343 milhões de euros devido

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ao acentuado aumento das amortizações. O resultado líquido consolidado, com interesses minoritários, passou de 265 mil euros, em Junho 2005, para 319 mil euros negativos neste semestre, sendo 364 mil euros de prejuízo atribuível ao Grupo.

Ainda no referente à Clear e à sua participada Clear Angola, sublinhe-se a importância da progressiva angariação de clientes fora do âmbito do Grupo, diminuindo, assim, a sua dependência de obras contratadas pela área da Construção e alargando o leque de empreendimentos em que o Grupo, como um todo, se encontra envolvido.

A Maxbela desenvolveu, neste primeiro semestre, o processo interno de estruturação decorrente da opção tomada no final do ano anterior de incorporação nesta empresa da unidade de “alumínios” existente na Socometal. Fruto da situação complexado mercado em Portugal e da forte competição de empresas com menos especialização e dimensão, a empresa não conseguiu atingir os objectivos mínimos a que se propunha, registando resultados negativos.

A Socometal vem sentindo de forma aguda a crise do segmento de obras públicas, situação essa claramente espelhada nos indicadores fortemente negativos que apresenta, e que justificam medidas estruturais a ponderar já no próximo semestre.

A Somafel, empresa de alta especialização na construção, renovação e conservação de infra-estruturas ferroviárias e sua electrificação, incluindo as de Alta Velocidade (Certificação ISO 9001:2000 e 14001:2004) actua num dos subsectores de maior potencial de actividade em toda a Europa. Está preparada para o desafio das novas Linhas de Alta Velocidade. Como o demonstra a séria redução do volume de negócios, a capacidade produtiva da Somafel está subaproveitada no mercado doméstico, o que tem sido parcialmente compensado com obras no exterior, nomeadamente, em Marrocos, com a construção de 220 km de via, e em França, com dois lances de catenária na nova Linha de Alta Velocidade Paris-Strasbourg, directamente contratados com a SNCF.

���� 6RDUHV�GD�&RVWD�&RQFHVV}HV��6*36��6$�Como anteriormente referido, a conjuntura económica tem condicionado a obtenção de novos negócios nesta área; apesar disso, a empresa tem estado presente nas oportunidades que vão surgindo.

Assim, e como sinopse de factos ocorridos no semestre em análise:

• integrou o Agrupamento Nova Saúde que apresentou proposta para a parceria público-privada do novo Hospital de Vila Franca de Xira;

• o agrupamento de que faz parte – MTS – foi seleccionado para a fase final do Concurso do Metro Ligeiro de Telavive, devendo a proposta final ser entregue até 4 de Outubro próximo;

• a sua participada Indáqua concluiu a renegociação do Contrato de Concessão de Santa Maria da Feira e ultimou as negociações do Contrato de Concessão de Matosinhos;

• na Costa Rica, entrou em vigor, em Abril, o Contrato de Concessão da auto-estrada San José – Caldera, de 77 km, com um investimento de cerca de 150 milhões de dólares, em que a Empresa detém 17%, num agrupamento com igual composição ao da Auto-estrada San José – San Ramón.

As demais concessionárias prosseguiram a sua actividade normal.

As sociedades desta área de negócios consolidam por equivalência patrimonial, donde resulta o volume de negócios consolidado nulo. Já vimos, porém, que, mesmo só contribuindo marginalmente para os resultados operacionais e para o EBITDA, esta área trouxe um elevado aporte (2,029 milhões de euros) ao resultado líquido consolidado da nossa Sociedade, por via dos ganhos financeiros.

���� 6RDUHV�GD�&RVWD�,PRELOLiULD��6*36��6$�A conjuntura da economia condiciona a actividade nesta área, que até ao exercício anterior quase se limitava à gestão dos prédios onde estão instalados serviços das empresas do Grupo e estudar e preparar o lançamento de alguns pequenos empreendimentos. Gradualmente, foram-se reunindo as condições para normalização desta área de negócios e neste primeiro semestre de 2006 já existiam empreendimentos com obra em curso. Num deles, em Matosinhos, poucos meses após o seu lançamento comercial, já tinham sido celebrados contratos promessa de compra e venda de quase 25% das vendas prevista.

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Como referido na rubrica 1.1 – Composição do Grupo acima, no final do semestre e por uma questão de racionalidade económica, procedeu-se à transformação em sociedades por quotas da Sodel e da MZI, empresas praticamente inactivas que, anteriormente, eram sociedades anónimas.

No primeiro semestre de 2006, os resultados consolidados da imobiliária foram negativos em 1,377 milhões de euros, um valor ligeiramente mais desfavorável que o do 1º semestre de 2005 (+ 6%). De notar, porém, que cerca de 50% daquele valor se fica a dever a ajustamentos (ex-provisões) créditos sobre terceiros, relativos às empresas Sodel e MZI, créditos estes referentes a anos anteriores. Por outro lado, os resultados foram ainda influenciados pelos custos da remodelação do Central Shopping, de que adiante damos conta. Como anteriormente, a &LDJHVW concentra toda a equipa de gestão e demais serviços administrativos desta área de negócios.

De entre operações em curso nesta área, destacamos a de conversão do “Central Shopping” no Campo 24 de Agosto, Porto, para acolher as QRYDV� LQVWDODo}HV�GD�6HGH� 6RFLDO� GR�*UXSR. As obras arrancaram praticamente no início do semestre e decorrem de acordo com o planeado, prevendo-se que a mudança ocorra por volta do final do ano. Tendo em vista racionalizar os meios envolvidos nestas obras, iniciou-se ainda a construção, para venda, num pequeno prédio contíguo (gaveto das ruas de Santos Pousada e dos Abraços).

Dois outros empreendimentos, ambos blocos residenciais promovidos em parceria com os respectivos proprietários, encontravam-se já em fase de construção durante o semestre, XP�QD�]RQD�GH�$OFkQWDUD��HP�/LVERD��H�RXWUR�QD�]RQD�6XO�GH�0DWRVLQKRV� Estava ainda previsto, para este semestre, o arranque de dois outros empreendimentos residenciais em Lisboa, o que não foi possível devido a atrasos nos processos de licenciamento.

Também o processo dos EORFRV�UHVLGHQFLDLV�H�FRPHUFLDLV QDV�$QWDV, Porto, a construir nas parcelas de terreno que nos foram atribuídos no âmbito do P.P. para a zona, se vai consumindo nas teias da burocracia. Recordemos, que, para permitir a construção do novo estádio, cedemos terrenos e deslocamos uma unidade fabril, transferindo trabalhadores para longe das suas residências. Cinco anos depois ainda não foram satisfeitas as contrapartidas, tendo já sido necessário recorrer aos tribunais para resolver um dos incumprimentos. Novos projectos foram recentemente apresentados na C.M. do Porto, contemplando diversas alterações para ultrapassar as incongruências entre o Plano de Pormenor e outras regulamentações, ou entre o projectado e o executado. Resta aguardar as aprovações e contabilizar, então, todos os atrasos que a C.M. do Porto tem acumulado desde 2001.

A grande visibilidade e localização, junto a duas das principais vias de entrada na cidade do Porto, proporcionou o DSURYHLWDPHQWR� GRV� HGLItFLRV� GD� DFWXDO� 6HGH� 6RFLDO�� QR�0RQWH� GRV� %XUJRV�� SDUD� D�LQVWDODomR�GH�XP�KRWHO, a ser desenvolvido em parceria com uma cadeia hoteleira internacional. Estão já em preparação os respectivos projectos e, com a inevitável dependência das habituais demoras nos licenciamentos, cremos poder dar início às obras de adaptação ainda no primeiro semestre de 2007.

Aguarda-se ainda a informação da CM Espinho sobre a aprovação do loteamento para o local, condição necessária para o licenciamento dos projectos de arquitectura do empreendimento a levar a cabo naquela cidade. Estão em curso negociações para o desenvolvimento de um pequeno projecto habitacional em zona nobre de Vila Nova de Gaia, sendo de esperar que este se possa vir a desenvolver no decurso do ano de 2007.

�� 6,78$d­2�(&21Ï0,&2�),1$1&(,5$�As notas ABDR e NEDFc, que acompanham as demonstrações financeiras, individuais ou consolidadas contêm informação pormenorizada sobre as contas da Sociedade, limitando-se esta rubrica a sublinhar apenas alguns aspectos mais relevantes.

���� � &RQWDV�LQGLYLGXDLV�GD�6RFLHGDGH�Como já referido em nota prévia (cf. rubrica 0.1 acima), as demonstrações financeiras referentes às contas individuais da Sociedade, que acompanham este Relatório, são apresentadas segundo o modelo do POC.

Neste semestre, o total líquido dos activos, o capital próprio e o passivo total registaram apenas variações quase imateriais: menos 0,1% no activo, menos 1,4% nos capitais próprios e mais 1,1% no passivo. Numa leitura mais pormenorizada, destaca-se, no activo, o aumento dos empréstimos a empresas do Grupo, a curto prazo, que subiu 4,360 milhões de euros, acompanhado de uma redução dos empréstimos a M/L

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prazo, de 3,320 milhões de euros. De destacar, ainda, a redução de 1,237 milhões de euros no passivo bancário. Por outras palavras, aumentou o recurso ao financiamento interno no Grupo, em detrimento do financiamento na Banca.

Invertendo a tendência do ano anterior, o custo dos FSE foi superior (+35,9%) ao registado no 1º. Semestre de 2005, mas os custos com o pessoal desceram 14,3%. Estas variações reflectem, por um lado, o crescimento do volume de negócios e, por outro, os primeiros efeitos da política de contenção de custos fixos. De assinalar que, com a passagem, já no 3º trimestre deste ano, para uma unidade de prestação de serviços partilhados (a SCSP, Lda.) de muitas das funções actualmente desempenhadas pelas estruturas da Sociedade, a redução dos custos operacionais e administrativos próprios da Sociedade vai ser muito mais acentuada.

Gerou 1,986 milhões de euros de proveitos operacionais, valor quase igual ao obtido um ano antes, mas melhorando sensivelmente o resultado operacional (POC) de menos 1,612 milhões de euros, em 30/6/2005, para menos 1,484 milhões de euros, melhoria que poderá acentuar-se no 2º. Semestre.

Confirmou-se a tendência para crescimento do rendimento das participações de capital, que atingiu 903 mil euros neste semestre, registando um aumento de 16,8 % relativamente a um ano antes. De igual modo, aumentou o valor dos juros e proveitos similares provenientes de empresas do Grupo. No entanto, estes aumentos não foram suficientes para compensar o crescimento dos custos financeiros, pelo que se registou, no semestre, um resultado financeiro negativo de 2,061 milhões de euros, correspondendo a um agravamento de 20,1% relativamente a um ano antes.

Após impostos, o resultado líquido (não consolidado) da Sociedade no semestre fixou-se em 2,036 milhões de euros, negativo, o que corresponde a uma melhoria de 20,0% relativamente ao período homólogo anterior. Tendo em conta os resultados semestrais das quatro SGPS participadas directamente, esta tendência de melhoria do rendimento das participações e do resultado líquido deverá manter-se, ou mesmo acentuar-se, no segundo semestre.

���� � &RQWDV�FRQVROLGDGDV�Recordamos que as contas consolidadas da Sociedade são preparadas e apresentadas segundo o normativo das IAS/IFRS, pelo que abaixo recorremos à respectiva nomenclatura.

A actividade neste primeiro semestre de 2006 gerou o resultado líquido consolidado de 2,805 milhões de euros. Deduzindo 506 mil euros para interesses minoritários, o resultado líquido consolidado atribuível ao Grupo fixou-se em 2,299 milhões de euros, ou seja 0,061 euros por acção ordinária. Já vimos que estes valores são, respectivamente, 18 e 6 vezes superiores aos seus homólogos em Junho de 2005.

Contribuiu, para a formação deste valor, o aumento do volume de negócios das actividades continuadas, cujo valor de 295,109 milhões de euros revela um aumento de 14,0% relativamente a Junho de 2005.

Incluindo a variação de produção e outros ganhos, o total dos proveitos operacionais atingiu 297,666 milhões de euros, ou seja, 9,6% mais que no período homólogo. Em contrapartida, os custos operacionais apenas subiram 6,2%, possibilitando a geração do resultado operacional de 10,969 milhões de euros, muito acima dos 1,655 milhões de euros de Junho de 2005. O EBITDA, que tinha baixado no primeiro semestre de 2005, recuperou para 17,478 milhões de euros nos seis primeiros meses deste exercício. Este valor no semestre, a que corresponde uma margem EBITDA / Volume de Negócios de 5,9%, aponta para o cumprimento, no fim do ano, de uma das nossas metas orçamentais básicas para 2006.

A evolução positiva dos resultados operacionais não foi acompanhada pela função financeira, que apresentou neste semestre o resultado negativo de 5,609 milhões de euros, com o agravamento de 4,758 milhões de euros face ao homólogo anterior. Este agravamento merece um escrutínio mais fino das suas componentes.

Assim, na sua actividade essencial de gestora de investimentos, a Sociedade obteve, como saldo dos ganhos e perdas em empresas associadas, o montante de 3,755 milhões de euros, ou seja, mais 242% do que em Junho de 2005. Também melhorou substancialmente o custo líquido do financiamento, que passou de 3,852 milhões de euros em Junho de 2005 para 2,924 milhões neste semestre. Já os outros ganhos e perdas financeiros, que há um ano ficaram acima de 1,899 milhões de euros positivos, registaram agora o saldo negativo de 6,440 milhões de euros, neutralizando as melhorias acima. A ter presente, contudo, que este valor negativo está fortemente influenciado pela valorização do euro, de que resultou um saldo negativo de 3,420 milhões em diferenças cambiais, enquanto que em Junho de 2005 o saldo tinha sido positivo (2, 252 milhões de euros).

A componente do mercado interno no volume de negócios consolidado baixou de 61,9% do total, em Junho de 2005 para 42,3% no semestre em análise.

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O cálculo do montante ,5& a pagar teve em conta que a sociedade dominante e algumas das suas participadas estão abrangidas pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades previsto no artº. 63º do Código do IRC.

De entre os activos não correntes, destacamos o aumento de 12,4% em investimentos financeiros, que subiram para 42,321 milhões de euros.

No activo corrente, releva-se a redução de 2,6% no valor dos inventários, que se situou agora em 89,663 milhões de euros e a redução, bem mais importante, de 9,5% (menos 27,364 milhões de euros) nas dívidas de terceiros. Apesar dos frequentes sinais de Angola indiciando aproxima solução da dívida daquele País, ainda não se pode prever o desfecho desta situação.

Os investimentos em activos fixos tangíveis realizados no semestre totalizaram ¼�������PLOKões de euros (mais 23,3% % que no homólogo anterior), repartidos por 38,7 % em Portugal, 59,6% nos PALOPs e 1,7% nos EUA.

As reduções no activo corrente conduziram à redução, de 23,631 milhões de euros, do activo total.

O capital próprio consolidado, incluindo interesses minoritários, subiu 1,8%, de 117,830 milhões de euros, em 31/12/2005, para 120,009 milhões de euros, em 30/6/2006, como pormenorizado, em mapa próprio, nas demonstrações financeiras. O rácio capitais próprios / activo total subiu 1,0 ppc para 18,1%, contra 17,1% no fecho de 2005.

No período em causa, a Sociedade não emitiu quaisquer instrumentos de capital próprio nem procedeu, directamente ou através de suas participadas, a quaisquer operações sobre acções próprias.

O passivo total baixou, no semestre, 25,810 milhões de euros, situando-se em 543,503 milhões de euros. Como já referido em anteriores relatórios, em Julho de 2005 procedeu-se a uma reestruturação do endividamento bancário, o que contribuiu para a melhoria do passivo, designadamente no passivo corrente que baixou 22,397 milhões de euros, fixando-se em 416,563 milhões de euros. Focamos com mais ênfase a evolução do endividamento bancário líquido, cujo total baixou 22,865 milhões de euros (menos 11,7%), com reduções de 10,232 milhões de euros (menos 24,7%) em “factoring” e de 2,928 milhões de euros (menos 210,9%) em letras descontadas

Também o saldo de fornecedores sofreu uma redução de 29,806 milhões de euros, melhorando substancialmente os nossos termos de pagamentos.

��� 35(9,6­2�'$�(92/8d­2�$7e�$2�),0�'2�$12�Tendo em conta o desenvolvimento da actividade no primeiro semestre, em Portugal e no estrangeiro, e os desvios sectoriais registados relativamente às previsões orçamentais, podemos admitir que os proveitos e resultados operacionais no segundo semestre do exercício estão em linha com os valores obtidos até Junho. Os resultados financeiros e o resultado líquido consolidados deverão também manter–se ao mesmo nível, com a ressalva de o seu apuramento final depender em larga medida das variações cambiais que entretanto possam ocorrer.

��� 26�7Ë78/26�62$5(6�'$�&267$�(�2�0(5&$'2�'(�&$3,7$,6������ 5HSUHVHQWDomR�GR�FDSLWDO�Durante o semestre, o capital social (160 milhões de euros) era representado por 32.000.000 acções ao portador, com o valor nominal de 5 euros cada, tituladas de forma escritural, das quais 5.400.000 preferenciais e 26.600.000 ordinárias, com cotação na Euronext/Lisboa.

A AG de 4/7/2006 deliberou a renominalização das acções, de 5 euros para 1 euro, passando o capital a ser então representado por 160 milhões de acções, sendo 27 milhões preferenciais e 133 milhões ordinárias. Embora formalmente a renominalização tenha entrado em vigor em 16/8/2006, a cotação das acções na Euronext passou a reflectir esta renominalização a partir de 11/8/2006.

Em conformidade com o disposto no nº. 3 do artº. 342 do Código das Sociedades Comerciais as acções preferenciais gozam actualmente do direito de voto.

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����� )DFWRV�UHOHYDQWHV�H�RXWURV�HYHQWRV�FRPXQLFDGRV�DR�PHUFDGR

Durante o período em análise, foram emitidas as seguintes comunicações

11 Jan Participação qualificada da Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos

10 Mar Convocatória para a Assembleia Geral Anual de 27/4/2006

21/24 Mar Redução de participação qualificada (+ Rectificação)

8 Abr Nomeação de Órgãos Sociais para o quadriénio 2006/2009

12 Abr Elementos para a AG de 27/4/2006 (Convocatória, Relatório e Contas 2005, Informação sobre o governo das Sociedade, Proposta para o ponto 4 da O.T.)

4 Mai Nomeação de Comissão Executiva e de Secretário da Sociedade

25/29 Mai Convocatória para a Assembleia Geral Extraordinária de 4/7/2006 (+ Rectificação à convocatória e propostas para os pontos 1 e 2 da O.T.)

Após o fecho do semestre, foram ainda emitidas as seguintes comunicações

5 Jul Deliberação da Assembleia Geral Extraordinária de 4/7/2006

13 Jul Informação sobre aumento de Participação qualificada da ‘Investifino’

13 Jul Informação Privilegiada e Redução de Participação qualificada

8 Ago Renominalização das acções representativas do capital social

14 Set Participação qualificada da Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos

Todas estas comunicações estão reproduzidas na íntegra em www.soaresdacosta.pt/ .

����� &RPSRUWDPHQWR�HP�%ROVD

Nem a Sociedade nem qualquer sociedade com as quais esta se encontra em situação de domínio ou de grupo emitiu, durante o semestre, quaisquer valores mobiliários.

O quadro seguinte mostra alguns dados gerais sobre os movimentos e cotações das acções ordinárias no semestre, comparando-os com o período homólogo um ano antes. De sublinhar que se trata de cotações antes da renominalização das acções.

7UDQVDFo}HV�HP�%ROVD� �i��� Ã!�!����� Ä/�i� ��% ���!� ����&!'�'�z

)N+5,� ��� ����� ���x&!'!'!( ����� ���x&!'!'5u ���!� ���x&�'�'@}

Acções ordinárias transaccionadas Unid. ���!� ® �!��� ²!�!� 6.701.108 5.891.541 1.166.478

Valor total das acções ord. transaccionadas. mil EUR

� ® � � ����� ��� 10.425,49 14.357,9 2.284,7 Valor de abertura no exercício EUR/acção

��� ���1,87 1,94 1,94

Valor de fecho no exercício EUR/acção � � ² ® 1,75 1,89 1,97

Valor médio /acção ordinária EUR/acção ��� ���

1,56 2,44 1,96

Valor máximo acção ordinária EUR/acção ��� �!�

1,96 3,30 2,15

Data da sessão respectiva mmm/dd Å £�¦!Æ ��� Jan/19 Abr/15 Jun/3

Valor mínimo acção ordinária EUR/acção �������

1,30 1,86 1,62

Data da sessão respectiva mmm/dd Å ��¦�Æ-��� Dez/05 Jan/12 Jan/29

Sendo certo que a Euronext/Lisboa se revelou muito dinâmica (frequentemente em alta) durante o primeiro semestre do ano, as acções da Soares da Costa tiveram um comportamento, em volumes transaccionados e em cotações, particularmente digno de nota, a ponto de vir a ser descrita por muitos comentadores como “vedeta”. Desde logo, relativamente a todo o ano de 2005, quase dobrou (mais 76 %) o número de acções ordinárias transaccionadas no semestre, com uma capitalização 145 % maior e um valor médio por acção 55% superior.

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Já após o fecho do semestre, com maior ênfase em Agosto, as acções registaram, em menos de dois meses, transacções cujo número acumulado (> 89 milhões) se aproxima de metade do capital social com um valor médio por acção muito acima da média no 1º. Semestre (computando o “split” de 5 para 1). Perante este aumento de liquidez, já em Setembro foi anunciado que a Soares das Costa encabeçava a lista dos candidatos à próxima entrada no PSI20.

��� )$&726�3267(5,25(6�$2�)(&+2�'2�(;(5&Ë&,2�� � � 5HIRUPXODomR�GRV�(VWDWXWRV�Reunida em 4/7/2006, a Assembleia Geral extraordinária aprovou a proposta do Conselho de Administração para reformulação total dos estatutos da Sociedade. O novo articulado pode ser examinado no sítio do Grupo na internet, em www.soaresdacosta.pt .

���� $OWHUDomR�GR�TXDGUR�DFFLRQLVWD�GH�UHIHUrQFLD��0RYLPHQWDomR�HP�%ROVD�Como comunicado à CMVM e ao mercado em 13/7/2006 (cf. rubrica 6.2 acima), a nossa accionista Investifino, SGPS, SA, por uma parte, e, por outra parte, o conjunto de accionistas que informalmente podemos designar por Família S. Costa (cujas participações em 30/6/2006 constam da relação apensa no final deste relatório), celebraram um contrato de compra e venda de acções, sujeito a condições suspensivas.

Verificadas estas, nos termos do contrato a Família S. Costa aliena à Investifino um total de 8.466.484 acções ordinárias, representativas de 26,46 % do capital social e de 31,83 % das acções ordinárias com direito a voto, passando , então, a ser imputável à Investifino, SA, um total de acções representativas de 43,32 % do capital social e de 31,83 % dos direitos de voto (transitoriamente 43,32 % por adição dos direitos de voto presentemente atribuíveis às acções preferenciais). Serão, então imputáveis ao Sr. Laurindo Costa 1.600.000 acções, correspondentes a 5% do capital da Sociedade, sendo 1.188.000 detidas directamente e 412.000 por uma sociedade de que é sócio-gerente.

Também na verificação das condições suspensivas, o Sr. Laurindo Costa renuncia ao cargo de Presidente do C.A. da Sociedade e de membro da sua Comissão de Remunerações e a Sra. Dra. Conceição Costa renuncia aos seus mandatos como Administradora da Sociedade e como Administradora ou Gerente das sociedades dela dependentes.

De notar, ainda, a redução para 8,46 % do capital social, da participação da Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos, após venda de acções ordinárias na sessão de 12/9/2006 da Bolsa (cf. rubrica 6.2 acima)

5(&21+(&,0(172�

A todos aqueles que connosco trabalharam, como clientes ou fornecedores, associados, consorciados ou subempreiteiros, membros dos outros órgãos sociais, dirigentes e demais pessoal do Grupo, queremos aqui manifestar o nosso reconhecimento pela sua contribuição para o desempenho da Sociedade e do Grupo.

Porto, 21 de Setembro de 2006 2�&RQVHOKR�GH�$GPLQLVWUDomR�

Laurindo Correia da Costa A Çck6@?5> 7!6@I F 6 J

b�E@c-> EfXgI!;�6�2 > I!E8b8E@c|F > I!? m E!6!F E�I�1�jÈE�481�? b8E@c�> E87�E m 1�I!=56�> ����1aÉ�> 2 GHE�6 m 1�?@F E

�6�c�I�E�I�7!1tXg2 v�6�ckF 1��> 6�2@6�T/E�c�v�1!?@E XgI�F <�I!> 1��6�c-6�> c-E�7!Ea�> 2 GHE�9g6 GC6!?

XgI�F <!I�> 18b8E�I�3@6�2!Éi1�3�?@E�T/E�c�v 1@?@E�7�E�Ê�ckE�7�E Ç/6�7�c-18b8E�I�356�2@7!6fXg2 486�> 7!E�wÈ1!I!�5E@2 GH6�?�

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*UXSR�6RDUHV�GD�&RVWD��6*36��6�$��sociedade aberta ([HUFtFLR�GH������±�����6HPHVWUH��

$FFLRQLVWDV�FRP�SDUWLFLSDo}HV�VXSHULRUHV�D�����YDORUHV�FRQVWDQWHV�GD�LQIRUPDomR�PDLV�UHFHQWH�UHFHELGD�GR�DFFLRQLVWD�DWp������������

�$FFLRQLVWD� 1~PHUR�

GH�DFo}HV�'LUHLWR�GH�YRWR�

��GR�WRWDO�/DXULQGR�&RUUHLD�GD�&RVWD�

Directamente 5.017.442 15,68

Através da S. Agríc. Quinta do Cisne Lda. de que é Gerente. 562.177 1,76

7RWDO�LPSXWiYHO� ���������� ������0DQXHO�)LQR�6*36��6�$�� Indiretamente através da TDP SGPS SA 5.398.080 16,87

7RWDO�LPSXWiYHO� ���������� ������&DHWDQR�±�6*36��6�$�� Directamente 5.281.800 16,51

Através da Administradora da Caetano – SGPS, SA 94.800 0,30

7RWDO�LPSXWiYHO� ���������� ������)XQGDomR�(UQHVWR�/RXUHQoR�(VWUDGD��)LOKRV�

Directamente 5.080.212 15,88

7RWDO�LPSXWiYHO� ���������� ������������,PyYHLV�H�3DUWLFLSDo}HV�/GD��

Directamente 4.035.600 12,61

Através de Gerentes da 2+3 Imóveis e Particip., Lda. 446.447 1,40

7RWDO�LPSXWiYHO� ���������� ������)XQGDomR�6DOYDGRU�&DHWDQR�

Directamente 1.100.684 3,44

7RWDO�LPSXWiYHO� ���������� �����

&RPR� UHIHULGR� QR� FRUSR� GHVWH� UHODWyULR� �UXEULFD� ���� ±� $OWHUDomR� GR� TXDGUR� DFFLRQLVWD�� D�GLVWULEXLomR�GR�FDSLWDO�VRFLDO�j�GDWD�GH�DVVLQDWXUD�GHVWH�UHODWyULR�SRGHUi��GLIHULU�PXLWR�GD�UHODomR�DFLPD��1mR�GLVSRPRV��SRUpP��GH�GDGRV�TXH�SHUPLWDP�D�VXD�DFWXDOL]DomR���

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*UXSR�6RDUHV�GD�&RVWD��6*36��6�$��sociedade aberta �([HUFtFLR�GH������±�����6HPHVWUH���

3$57,&,3$d®(6�'26�0(0%526�'26�Ï5*­26�62&,$,6�HP����������� �0(0%526�'2�&216(/+2�'(�$'0,1,675$d­2� • - SR. LAURINDO CORREIA DA COSTA. Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 5.017.442 acções e

mantém a mesma quantidade. É Sócio Gerente da Sociedade Agrícola Quinta do Cisne Lda. Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 562.177 acções e mantém a mesma quantidade.

• - DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS -. Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 94.800

acções e mantém a mesma quantidade. É Administradora da “Caetano, SGPS, SA”. Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 5.281.800 acções e mantém a mesma quantidade.

• - DRª MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA E COSTA -. Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 211.446 acções e

mantém a mesma quantidade. É Sócia Gerente da 2 + 3 – Imóveis e Participações Lda. Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 4.035.600 acções e mantém a mesma quantidade.

• - DR. ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA NEVES – Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 2.644 acções e

mantém a mesma quantidade. 0(0%526�'2�&216(/+2�),6&$/ • - DR. JOSÉ LUÍS DE BARROS SOARES BARBOSA – Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 104 acções,

e mantém a mesma quantidade. • - AUGUSTO GASPAR TEIXEIRA FERREIRA – Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 11.347 acções, e

mantém a mesma quantidade. Os restantes membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização não detêm acções da Empresa.

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B A L A N Ç O

30 de Junho de 2006 31 de Dezembro 2005A C T I V O Notas Activo Bruto Amortizações Activo Activo

e Ajustamentos Líquido Líquido

IMOBILIZADO

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 8 e 10

Despesas de instalação 0 0 0 00 0 0 0

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 10Equipamento de transporte 223.763 208.138 15.625 31.250Equipamento administrativo 4.694.089 4.481.869 212.220 147.928Imobilizações em curso 122.030 122.030 112.000

5.039.882 4.690.007 349.875 291.178

INVESTIMENTOS FINANCEIROS 10

Partes de capital em empresas do grupo 270.185.715 16.000.000 254.185.715 254.185.715Empréstimos a empresas do grupo 21.023.996 21.023.996 24.344.355Títulos e outras aplicações financeiras 1.714.774 211.405 1.503.369 1.511.935Adiantamentos p/c de investim. financeiros 50.000 50.000 50.000

292.974.485 16.211.405 276.763.079 280.092.004

CIRCULANTE

DÍVIDAS DE TERCEIROS-CURTO PRAZO

Clientes - c/c 1.347.403 1.347.403 949.113Empresas do grupo 10.601.489 10.601.489 6.241.131Empresas participadas e participantes 522.326 522.326 504.174Estado e outros entes públicos 1.188.535 1.188.535 654.078Outros devedores 5.368 5.368 2.380.920

13.665.120 0 13.665.120 10.729.416

DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA

Depósitos bancários 10.081 10.081 9.621Caixa 1.311 1.311 4.102

11.392 11.392 13.723

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Custos diferidos 48 1.489.398 1.489.398 1.436.543Activos por impostos diferidos 6 4.599.428 4.599.428 4.599.428

6.088.827 6.088.827 6.035.971

Total de amortizações 4.690.007 Total de ajustamentos 16.211.405

T O T A L D O A C T I V O 317.779.706 20.901.413 296.878.293 297.162.292

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B A L A N Ç O

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30 de Junho de 2006 31 de Dezembro 2005

CAPITAL PRÓPRIO

Capital 36 160.000.000 160.000.000Ajust.Partes de Capital em Filiais e Associadas (660.530) (660.530)Reservas de reavaliação 4.489.310 4.489.310Reservas: Reservas legais 2.904.236 2.904.236 Outras reservas 2.300.020 2.300.020Resultados transitados (26.098.276) (22.438.151)Resultado líquido do exercício (2.036.140) (3.660.125)

T O T A L D O C A P I T A L P R O P R I O 40 140.898.619 142.934.760

PASSIVO

DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO

Dívidas a instituições de crédito 48.000.000 48.625.000Fornecedores de imobilizado - c/c 3.283 9.477

48.003.283 48.634.477

DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO

Dívidas a instituições de crédito 22.102.514 22.714.221Fornecedores - c/c 1.015.542 723.677Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 597 781Empresas do grupo 82.906.523 81.199.140Outros accionistas 21.573 21.573Fornecedores de imobilizado - c/c 178.054 34.495Estado e outros entes públicos 1.156.796 401.937Outros credores 10 346

107.381.609 105.096.171

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de custos 48 552.468 496.884Proveitos diferidos 42.313 0

594.781 496.884T O T A L D O P A S S I V O 155.979.674 154.227.532

T O T A L D O C A P I T A L P R O P R I O E D O P A S S I V O 296.878.293 297.162.292

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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D E M O N S T R A Ç Ã O D O S R E S U L T A D O S P O R N A T U R E Z A S

C U S T O S E P E R D A S Notas 30 de Junho de 2005

Fornecimentos e serviços externos 1.262.983 929.114

Custos com o pessoal Remunerações 1.477.126 1.779.130Encargos sociais 514.058 1.991.184 545.286 2.324.416

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 64.131 171.462Ajustamentos 0 64.131 0 171.462

Impostos 149.927 81.375Outros custos e perdas operacionais 1.110 151.037 1.168 82.544

(A) 3.469.335 3.507.536Perdas em empresas do grupo e associadas 0 0Amortiz.e ajustam.aplicaç.e investim.financeiras 8.566 0Juros e custos similares

Relativo a empresas do grupo 1.838.060 1.783.437Outros 45 1.687.290 3.533.916 1.077.808 2.861.244

(C) 7.003.251 6.368.780Custos e perdas extraordinárias 46 387.153 82.196

(E) 7.390.404 6.450.976Imposto sobre o rendimento do exercício 6 (1.102.737) (819.231)

(G) 6.287.666 5.631.745Resultado líquido do exercício (2.036.140) (2.547.230)

4.251.526 3.084.515

PROVEITOS E GANHOS Notas 30 de Junho de 2005

VendasMercadorias 0 0Produtos acabados e intermédios 0 0

Prestações de serviços 1.974.347 1.974.347 1.882.232 1.882.232

Variação da produção 0 0Trabalhos para a própria empresa 0 0Proveitos suplementares 11.347 13.001Outros proveitos e ganhos operacionais 5 11.352 1 13.003

(B) 1.985.698 1.895.234

Ganhos em empresas do grupo e associadas 0 0Rendimentos de participação de capital 903.169 772.998Outros juros e proveitos similares

Relativo a empresas do grupo 551.514 353.964Outros 45 18.152 1.472.835 18.844 1.145.807

(D) 3.458.534 3.041.041Proveitos e ganhos extraordinários 46 792.992 43.474

(F) 4.251.526 3.084.515

R E S U M O : Resultados operacionais (B)-(A) (1.483.636) (1.612.301) Resultados financeiros (D-B)-(C-A) (2.061.081) (1.715.438) Resultados correntes (D)-(C) (3.544.717) (3.327.739) Resultados antes de impostos (F)-(E) (3.138.878) (3.366.461) Resultado líquido do exercício (F)-(G) (2.036.140) (2.547.230)

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

30 de Junho de 2006

30 de Junho de 2006

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

EXERCÍCIOS

R U B R I C A S

30 de Junho de 2006 30 de Junho de 2005

Vendas e prestações de serviços 1.985.693 1.895.233

Custo das vendas e das prestações de serviços (2.412.901) (2.208.672)

Resultados brutos (427.208) (313.439)

Outros proveitos e ganhos operacionais 5 1

Custos de distribuição 0 0

Custos administrativos (1.055.323) (1.297.695)

Outros custos e perdas operacionais (1.110) (1.168)

Resultados operacionais (1.483.636) (1.612.301)

Custo líquido de financiamento (2.973.837) (2.488.436)

Ganhos em filiais e associadas 0 0

Ganhos (perdas) em outros investimentos 894.604 772.998

Resultados não usuais ou não frequentes 423.992 (38.722)

Resultados correntes (3.138.878) (3.366.461)

Impostos sobre os resultados correntes 1.102.737 819.231

Resultados correntes após impostos (2.036.140) (2.547.230)

Resultados Extraordinários 0 0

Impostos sobre os resultados extraordinários 0 0

Resultados líquidos (2.036.140) (2.547.230)

Resultados por acção (0,06) (0,08)

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 30 de Junho de 2005

Actividades operacionais:

Recebimentos de clientes 2.062.120 2.527.311

Pagamentos a fornecedores -1.119.783 -732.079

Pagamentos ao pessoal -1.772.057 -1.823.189

-829.720 -27.958

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento -381.752 -8.731

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional -783.517 -1.028.077

-1.994.989 -1.064.765

Recebimentos relacionados com rúbricas extraordinárias 0 0

Pagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias -2.650 -10.500

Fluxos das actividades operacionais -1.997.639 -1.075.265

Actividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 6.433.859 1.788.869

Imobilizações corpóreas 0 0

Juros e proveitos similares 502.854 84.778

Dividendos 2.497 6.939.210 770.000 2.643.647

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 759.200 2.986.385

Imobilizações corpóreas 340 103.729

Imobilizações incorpóreas 0 759.540 0 3.090.114

Fluxos das actividades de investimento 6.179.670 -446.466

Actividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 54.781.087 58.251.346

Juros obtidos 0 54.781.087 0 58.251.346

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 57.121.309 54.423.462

Amortização de contratos de locação financeira 8.405 11.915

Juros e custos similares 1.835.734 2.275.051

Dividendos 0 58.965.448 0 56.710.428

Fluxos das actividades de financiamento -4.184.361 1.540.918

Variação de caixa e seus equivalentes -2.331 19.187

Efeito das diferenças de câmbio 0 0

Caixa e seus equivalentes no início do período 13.723 16.634

Caixa e seus equivalentes no fim do período 11.392 35.822

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

30 de Junho de 2006

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ËgÌgÍYÎfÏÑÐÓÒgÍ/ÔÑÏfÌtÕ@ÖY×:ËtØ/ÙtÏÓÒfÏ*ÕtÚ�Û/Ü:ÎfÏ�Õ�ÒgÍÞÝ�ËÈßkÎ:Ë

1. Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2006, ocorreram as seguintes operações, totalmente realizadas por caixa e seus equivalentes, relativas às imobilizações financeiras:

• Recebimento da alienação das participação financeira na sociedade VSL – Sistemas Portugal – Pré-Esforço, Equipamento e Montagens, SA, no valor de 1.012.500 Euros.

• Recebimento de suprimentos prestados na sociedade Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. no valor de 4.054.559 Euros.

• Recebimento da alienação das participação financeira na sociedade Vortal – Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia,

SA, no valor de 1.366.800 Euros.

• Realização de suprimentos na sociedade Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A., no valor de 734.200 Euros. 2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes : à@á@â á�ã@â ä@á�á5ã à�åHâ å ä�â ä5á5á5æ

Numerário 1.311 4.102 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 10.081 9.621

Equivalentes a Caixa 0 0 Ýgç�è é�çfêxë|êsì�ëYêsí�ì!è î�ç�ï êsð@ñ-êsë

11.392 13.723 Outras disponibilidades 0 0 Disponibilidades constantes do balanço 11.392 13.723 3. Não aplicável. 4. Não aplicável. 5. Não se justificam outras informações adicionais necessárias à compreensão da demonstração de fluxos de caixa.

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

NOTA INTRODUTÓRIA Elementos identificativos: Denominação Social: Grupo Soares da Costa, SGPS, SA N.º Identif. Pessoa Colectiva: 500 265 763 Registo Comercial: Matrícula n.º 11 298, fls. 27 V, C 28, da 2ª Conservatória do Registo Comercial do Porto Sede Social: Rua Senhora do Porto, 930 - 4250-453 PORTO Objecto Social: Gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta de exercício de

actividades económicas. A Sociedade actualmente denominada “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA” (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial de 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “ Sociedade de Construções Soares da Costa, SA” . O seu objecto social consistia na “ Exploração da indústria de construção civil e obras públicas, actividades conexas e acessórias e a aquisição e disposição de imóveis”. Em 30 de Dezembro de 2002 após o trespasse das suas actividades directamente produtivas, designadamente a actividade de construção, por escritura pública celebrada no 4º Cartório Notarial do Porto, alterou o seu objecto social para “Gestão de participações sociais” e assumiu a sua denominação actual “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA”. As notas que se seguem respeitam à numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras apresentadas não foram objecto de auditoria. Os valores monetários utilizados nas notas que se seguem são expressos em unidades de Euro. òCóõôÓö:÷føúù:û/ügüfø�ýfôtþ/÷føúù:û~ù:ÿ����ø��5ÿNþ��fû��tùfø��ó ø�ó �gó As demonstrações financeiras foram elaboradas, respeitando as normas e princípios contabilísticos estabelecidos no Plano Oficial de Contabilidade (P.O.C.), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 410/89 de 21.11.89 e, supletivamente, as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). �ó�gø�� ��ôÈü:ô��/ÿ��Yÿ"ù:ôÈù:û Não se verificaram no período alterações de políticas contabilísticas que ponham em causa a comparabilidade das contas do balanço e da demonstração de resultados. ��ó�xügÿ����/ügÿ�ø����xô��xøtü:ÿ������Yügÿ��gø������ÿ��/ÿ� ôÈùfø��õû!������øfùfø��õùgû"��#��$�$���xø ügû��%��û/ÿ��ôgö��Yû�� ôtø��ô�&����'�ô��Þû/ö���ø��fùgû���ô��xøtü As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas

As despesas de instalação englobam, essencialmente, despesas de reestruturação. Estas são registadas pelo respectivo custo de aquisição e amortizadas por duodécimos, por um período de 3 anos.

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, ou de reavaliação pela aplicação de diplomas legais (Notas 12 e 13) As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes por duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Anos Equipamento de transporte 4 Equipamento administrativo 3 a 10

c) Investimentos financeiros Relativamente às partes de capital em empresas do grupo (subholdings), as mesmas estão valorizadas pelo valor de aquisição (resultante do seu processo constitutivo ocorrido em finais do exercício de 2002). Estes valores são objecto de ajustamento quando existe evidência de que o valor recuperável de mercado é inferior. Os restantes investimentos financeiros são expressos pelo respectivo custo histórico, líquido de ajustamentos considerados necessários para perdas de valor de carácter não temporário.

d) Saldos e transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes em 30 de Junho. As transacções expressas em moeda estrangeira são convertidas para a moeda de referência aos câmbios oficiais vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.

e) Imposto sobre lucros e impostos diferidos O cálculo da estimativa para o imposto sobre o rendimento baseou-se numa simulação do imposto a pagar nos termos do Código do IRC e demais legislação aplicável. São registados como activos e/ou passivos diferidos os impostos referentes às diferenças temporárias, correspondentes às diferenças de valoração dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos tributários, nos termos do estabelecido na Directriz Contabilística n.º 28. Os activos por impostos diferidos são registados quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais suficientes para os utilizar.

f) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam (

g) Especialização dos exercícios A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

)@ó�gø*�ôtþ��fû�� As cotações utilizadas para conversão em euros, à data de 30 de Junho de 2006, das rubricas incluídas no Balanço e Demonstração dos Resultados originariamente expressas em moeda estrangeira, foram as seguintes:

- Elementos do Activo - Câmbio de compra - Elementos do Passivo - Câmbio de venda

+�,%-�.0/ 1%23 154�687 +�1%-�9;:�7 <�4�=0687>�?'@

0,78503 0,78817

A ó ÿ�� �iø�����ø��

De acordo com a legislação fiscal, as declarações dos principais impostos estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos ( cinco anos para a Segurança Social). Deste modo as declarações fiscais da Empresa referentes aos exercícios de 2002 e seguintes podem vir ainda a ser objecto de revisão. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcções a existir não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras. Com referência a um conjunto de sociedades em relação de domínio total e que cumprem os pressupostos para tributação pelo regime especial dos grupos de sociedades, optou-se por este regime de tributação a partir do exercício de 2003. Nesta matéria seguiu-se o disposto nos n.ºs 45 a 47 da Directriz Contabilística n.º 28. Assim a empresa, sendo dominante, registou nas relações com o Estado o encargo de imposto do Grupo relevando nas contas de “ Accionistas/Empresas do Grupo” o crédito/débito do imposto relativamente ao contributo das restantes empresas. Nos termos do disposto na Directriz Contabilística n.º 28 apresenta-se quadro reconciliador entre o imposto do exercício e o imposto corrente:

B�CEDGF�HJI K�L�M NPO�DGCRQ8I DGFEO�S TGU�V5M�D W M

Resultados antes de Impostos (3.138.878)Diferenças permanentes (1.313.960)

(4.452.838)

Encargo normal de imposto (1.113.209)Tribtutação autónoma 10.472Imposto do Exercício (1.102.737)Imposto das restantes empresas (RETGS) 2.103.282Imposto corrente 1.000.545

Discriminação dos activos por impostos diferidos de acordo com a natureza das situações:

X�YEZG[�\J] ^�_�` acb�d `e\

f [Jg ] hi`�Z;j5`e\PkGl$j5`�Z g `�Z8X�] m Y�\E] n5`�ZAjustamentos em participações financeiras 4.000.000Créditos por dupla tributação internacional a reportar 599.428

4.599.428

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

o ó���û��8��øÈô��

O número médio de pessoal ao serviço da empresa no semestre findo em 30 de Junho de 2006 foi de 61 pessoas, distribuídas da seguinte forma: pcq rJsEtEu�v�wyx{z5|�}�~5z5�5s�rJq wer x{z5|�}$����}5q w�� ���5tR��s�� �0�R�5s�� �;rJw��5�{� �0x�z5|�� q ��~is��$q5x�z5|�� q � q t���v�w{x�z5|�� q � q t��;rJ|�� q t�� |��%rJsE�5}5q �

5 18 13 2 20 1 2 0

�@ó ùgû�����û���ô��fùgû~ÿ"ö*�'�ô��/ôtþ�÷fø

A conta “ Despesas de Instalação” respeita a despesas suportadas com o processo de reorganização empresarial concretizado em 2002, realizando-se a sua amortização no período de 3 anos. No período em referência procedeu-se ao abate.

òi�@ó �Ñø��:ÿ�� û/ö���ø��tügû{��û/ügû/ö��Yû��fôfø ô*�$�Yÿ��gøúÿ���ø��/ÿ��Yÿ� ôgùtø Durante o período findo em 30 de Junho de 2006 o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos foi o seguinte: a) Activo Bruto: �P�J���5���  ��J¡E�5¢E£ ���¤c¥5¦ �J£ ¢E��� §5��¨ ©5ª�«G�5£ ¢E£ ��¨ ¤  E��¬i��¨ £ ��­E®�ª ¯ ¥5°  E�i± ª�� ¯�¨ £  E�5��­�²� E�  �¯ ¦ ��±  E� §5��¨ ©5ª�³0£ �5��¨

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação 585.005 0 0 0 (585.005) 0585.005 0 0 0 (585.005) 0

Imobilizações corpóreas

Equipamento de transporte 223.763 0 0 0 0 223.763Equipamento administrativo 4.595.109 0 112.798 0 (13.819) 4.694.089Imobilizações em curso 112.000 0 10.030 0 0 122.030

4.930.873 0 122.828 0 (13.819) 5.039.882

´PµJ¶�·5¸�¹ º�µJ»E·5¼E½ ¶�¸¾c¿5À%µJ½ ¼E¶�¸ Á5¶� Ã5Ä�ÅG·5½ ¼E½ ¶� Æ�Ç5¿5½ Èe¶� »�·i¼�½ ¶ É�¿5Ê�ºE·iË Ä�¸ É� ½ ºE·5¶�Ì�Í�ºE¸ º�É{À5¶�Ë ºE¸ Á5¶� Ã5Ä�Î0½ ·5¶�Â

Ï8¶�Ë µJ½ Ê�Ä�·5½ ¶�Â

Investimentos financeiros

Partes capital emp do grupo 270.185.715 0 0 0 0 270.185.715Emprestimos a emp do grupo 24.344.355 0 734.200 0 (4.054.559) 21.023.996Titulos e outras aplic.financ. 1.714.774 0 0 0 0 1.714.774Adiant p/c inv financeiros 50.000 0 0 0 0 50.000

296.294.844 0 734.200 0 (4.054.559) 292.974.485

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

b) Amortizações e Ajustamentos:

Ð�Ñ5Ò5Ó Ô�ÕEÖ�×Ø Ò5Ù%ÚJÛ ÜEÔ�Ý Þ5Ô�Ó ß5×�àGÑ5Û ÜEÛ Ô�Ó Ø�á Ô�âeÔ�Ó Û Ô�ÕEÖ�× Ø�á�ã ×�ÚJÕE× Ø�á â á ÚJÝGÖ�× Þ5Ô�Ó ß5×�ä0Û Ñ5Ô�Ó

AMORTIZAÇÕESImobilizações incorpóreasDespesas de instalação 585.005 0 0 (585.005) 0

585.005 0 0 (585.005) 0Imobilizações corpóreasEquipamento de transporte 192.513 0 15.625 0 208.138Equipamento administrativo 4.447.182 0 48.506 (13.819) 4.481.869

4.639.695 0 64.131 (13.819) 4.690.007AJUSTAMENTOS

Investimentos financeirosPartes de capital em empresas do grupo 16.000.000 0 0 0 16.000.000Outras aplicações financeiras 202.840 0 8.566 0 211.405

16.202.840 0 8.566 0 16.211.405

O valor de 16 Milhões de Euros respeita ao ajustamento de valor da empresa do Grupo, “ Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA” e visou adequar o valor contabilístico ao valor de mercado, tendo servido como referência ou “ proxy” deste valor os capitais próprios consolidados ( IAS) da Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA. òe�ó ùgÿ��R�xø��Þôå�/ûxýfô���ù:ôÓügûYô��xô��/ÿ|ôtþ�÷fø A reavaliação de imobilizações corpóreas efectuada até à data baseia-se no Dec Lei n.º 31/98 de 11.02 òe��óåæ*�xôÈùgüfø ù:ÿ��0��ügÿ�� ÿ"ö:ô��ÿ��Èø ù:ô��fügûYô���ô��/ÿ|ôtþ��fû�� O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação em 30 de Junho de 2006, líquidos de amortizações acumuladas, é o seguinte:

çéèiê ë ì�ê ícî�ï ìeðJñEêò è5ó%ðJô õEî�ê ö$ô ê ë ÷�ðJô õEì�ê ò ñ�î�øiî�ï ô î�ù�ú�ñEê çéì�ûië î�ó5ô ï ô ê ë ô õEì�ê

ü î�ý ò ñEî�øeî�ï ô î�þ5ì�ê;ü î�ý

Imobilizações Corpóreas:Equipamento de transporte 15.625 0 15.625Equipamento administrativo 212.220 0 212.220

227.845 0 227.845

(a) Líquido de amortizações òiÿ@ó ��û/ö*�fû{��ügûxýÈÿ�� û~ùgû ��ø��/ôtþ/÷tø���ÿ"ö:ôÈö��xûYÿ"ü:ô Em 30 de Junho de 2006, os bens detidos em regime de locação financeira apresentam a seguinte decomposição por rubrica do balanço:

��� ������� ������� � � ������� ����� ������ ���� ��� �� �!��"�#��� ����� ���!��$%�!& � ��� '�(�& ��&�� ��� ��� )�* +�& � �����

Equipamento Administrativo 36.593 19.753 16.840

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

ò A ó ù:ôÈùÈø��fügû{�Yô��Yÿ��Èø��fôÑû{� ��ügû���ô��tùfø ýfü����øÓû�ô��8�@ø���ÿ"ôgù:ô��

Em 30 de Junho de 2006, as empresas do grupo e associadas eram as seguintes: ,�-�. /�0�1�2 340�-�5�6�7�/�1�2 89-�:�; < -�; = >�2�= ?�. < -�1�/

@�A ?�; = ; 6�7�/B8%-�:�; < -�. 1�2!< ; 1�/ CD0!E�:F0!; /�= G�H I H�J I K H�H�J

L�M :�0�2�= -�=D1�/ONP0!?�:�/ Q

Soares da Costa Construção, SGPS, SA 95.929.853 100,00% 115.843.232 20.199.495 Rua Sra do Porto, 864 4250-453 Porto

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA 99.393.057 100,00% 99.452.050 137.410 Rua Sra do Porto, 930 4250-453 Porto

Soares da Costa Indústria, SGPS, SA 48.297.642 100,00% 51.171.269 1.598.292 Rua Sra do Porto, 930 4250-453 Porto

Soares da Costa Concessões, SGPS, SA 25.967.527 100,00% 29.019.700 2.467.524 Rua Sra do Porto, 930 4250-253 Porto

Albino Caetano Duarte. Lda. 859.079 100,00% 550.908 12.378 Rua Sra do Porto, 930 4250-453 Porto

'ÿ@ó �xô��xøfüÑù:ô��tù�R��:ÿ"ùxô��tü:û����iû/ÿ��ôÈö��Yû��Èôtø���û��8��øÈô��~ùxôÓû{� ��ügû��Cô Em 30 de Junho de 2006, a Empresa tinha as seguintes dívidas activas e passivas com o pessoal:

Dívidas activas 1.293Dívidas passivas 0

� A ó ùgÿ��:ÿ���÷føúùfø ��ô���ÿ��ô�� �@ø���ÿ|ô�� �øtü ��ô��Yûxý�øfü:ÿ|ô��fùgû�ô*�:þ��tû�� O capital social divide-se em 32.000.000 de acções escriturais, de valor nominal de SUTWV XWXFV�Y�Z\[W]F^`_ba4c aFXFX4c XFXFX`]FZed�f�g ões ordinárias e 5.400.000 de acções preferenciais sem direito a voto. Estas últimas estão actualmente nas condições do disposto no nº3 do art.º 342º do Código das Sociedades Comerciais, conferindo direito de voto. Posteriormente a 30 de Junho de 2006, mais concretamente por decisão da Assembleia-geral de 4 de Julho de 2006, foi deliberada a renominalização das acções (“ Stock-split” ) das acções de 5 Euros para 1 Euro, que já ocorreu em conformidade com o aviso nº. 788/06 da Euronext Lisboa, divulgado no boletim de cotações de 10 de Agosto de 2006. Por força do exposto à data de apresentação das contas o número de acções representativas do capital social da empresa é de 160.000.000.

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

)��@ó �Ñø��:ÿ�� û/ö���ø��*ø��:øtü:ügÿ"ùÈø��fö:ô*�tü�����ügÿ���ô��fùgûih%��ô���ÿ��ôÈÿ��*��ükj���ü:ÿNø��Dh O movimento ocorrido nas outras rubricas de capital próprio durante o período findo em 30 de Junho de 2006 foi como segue:

l%m�n o p�q r�p�s t mOu n�u v�u p�sxwOy z�{�n o m�q |�u z�u n�y�u }�~�{�q r p�s t�mO� u n�p�s

51 - Capital 160.000.000 0 0 160.000.00055 - Ajust. partes de capital em filiais e associadas (660.530) 0 0 (660.530)56 - Reservas de reavaliação 4.489.310 0 0 4.489.31057 - Reservas - Reservas legais 2.904.236 0 0 2.904.236 - Outras Reservas 2.300.020 0 0 2.300.02059 - Resultados transitados (22.438.151) 0 3.660.125 (26.098.276)88 - Resultados líquidos - Exercício de 2005 (3.660.125) 3.660.125 0 0 - Exercício de 2006 0 0 2.036.140 (2.036.140)

142.934.760 3.660.125 5.696.265 140.898.619

)%��ó ügû{� �:ögû/ü:ôtþ��fû��Èô��Yügÿ�����R|ù:ô��Èôtø��*�Þû{� ��üfø��tùÈø���jfüfýÈ÷tø����@ø���ÿ"ô:ÿe�

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no semestre findo em 30 de Junho de 2006 foram as seguintes:

�P�!��������������� ��� � ����� ���

Administração 515.244Conselho Fiscal 9.530Revisores Oficiais de Contas 6.644

Não foram assumidas responsabilidades relativamente a pensões de reforma dos antigos membros dos órgãos acima referidos.

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

�W�b�����O�U�k���W�������P�����k���k�����b �¡P���¢�k����£%¤����¢�k¥P�O¤\�¢�¦�

§9¨�© ª «�©D¬%­�¬�®!¯�°�© ± ²�³ ²�´�³ µ ²�²�´ ± ²�³ ²�´�³ µ ²�²�¶

681 - Juros suportados 2.991.481 2.678.036684 - Ajustamentos para aplicações financeiras 8.566 0685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 0 0688 - Outros custos e perdas financeiros 533.869 183.208· ¸\¹ ±�³ ¶�±�±�³ º ¸�´ µ�³ »�´�¸\³ µ�¼�¼

½ ®!«\¾ ¬�¿ ª «�©À¬%Á�°�Â�à «�© ± ²�³ ²�´�³ µ ²�²�´ ± ²�³ ²�´�³ µ ²�²�¶

781 - Juros obtidos 551.514 353.964784 - Rendimentos de participações de capital 903.169 772.998785 - Diferenças de câmbio favoráveis 18.152 0788 - Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros 0 18.844· µ�¹ ¸\³ ¼�Ä�µ�³ »�± ¶ ¸\³ ¸\¼�¶�³ »�²�Ä

Å ¬�© ¨�Æ ª °�¯�«�©�Ç ¿ Â�°�Â�È�¬�¿ ®!«�© · µ�¹ É · ¸�¹ · µ�³ ²�´ ¸�³ ²�» ¸\¹ · ¸\³ Ä�¸\¶�³ ¼�±�»�¹

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

�WÊb�����O�U�k���W�������P�����k���k�����b �¡P���¢�k�����OË¢���Ì��������¤���Í¢��¤����

Î9Ï�Ð Ñ Ò�ÐDÓ%Ô�Ó�Õ!Ö�×�Ð Ø Ù�Ú Ù�Û�Ú Ü Ù�Ù�Û Ø Ù�Ú Ù�Û�Ú Ü Ù�Ù�Ý

691 - Donativos 27.650 10.500698 - Outros custos e perdas extraordinários - Correcções a impostos e contribuições 326.387 68.744 - Juros compensatórios 33.116 0 - Outros não especificados 0 2.952

Þ ß\à Ø�á�â�Ú ß\Ý�Ø á�Ü�Ú ß\ã�Û

ä Õ!Ò\å Ó�æ Ñ Ò�ÐÀÓ%ç�×�è�é Ò�Ð Ø Ù�Ú Ù�Û�Ú Ü Ù�Ù�Û Ø Ù�Ú Ù�Û�Ú Ü Ù�Ù�Ý

794 - Ganhos em imobilizações 0 22.623797 - Correcções relat a exercícios anteriores 336 0798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários - Excesso da estimativa para imposto 792.656 6.331 - Outros não especificados 0 14.520Þ Ü�à â�ã�Ü�Ú ã�ã�Ü ê�Ø�Ú ê�â�ê

ë Ó�Ð Ï�ì Ñ ×�Ö�Ò�ÐDÓ!í Ñ Õ�×�Ò�Õ!Ö�æ è�î�Õ!æ Ò�Ð Þ Ü�à ï Þ ß�à ê�Ù�Ý�Ú á�Ø ã Þ Ø�á�Ú â�Ü�Ü�à

�bðW��¤���£������ñ����òk������Ë�¤�ók¤������¢ô��k�U��¤�ô%¡Ì�k�ñ���k¡O�Ìók�¢¤�� A empresa tem a sua situação contributiva perante a Segurança Social regularizada (Art. 21º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 411/91, de 17 de Outubro).

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

�Wõb�ö��¥Ì��÷��4¥Ì¤��U�����ø��¤�£9�O��¤��ö���¢�P�¦� Em 30 de Junho de 2006, o saldo destas rubricas do activo e do passivo apresentam a seguinte decomposição:

ù�ú\û üFý!þ�ÿ�ú ����û ú��

��� û � ��� ü�� û ������� � þ\ý�� �����

- Prémios de seguro 12.269 - Despesas de emissão de Papel Comercial 1.449.766 - Outros custos diferidos 27.363

1.489.398�Àú������ ������ ý���� � � ��������þ ü�� û ���

- Prémios de seguro 1.859 - Remunerações a Liquidar Encargos com férias 446.406 - Juros a liquidar 104.204

552.468�Dý��� þ�� û ������� � þ\ý�� ����� - Outros proveitos diferidos 42.313

42.313

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

���b��¤���ô9�¦�W�P�¦�k��¥��k�¢����¤��P �¤���òk�����O�¢�����Ìó� ����¢�������b�����k���� ������¢������ô9�̤\�ö��¤\�¢� �F�O�����b�����ñ���! #"$"FÊ Durante o período findo em 30 de Junho de 2006, os movimentos com estas entidades tinham a seguintes composição:

%�&�' (�)�*�+�& ,�&�- ./)�*�0

132�4 *65�.�7' &38$)�9�8$)�: & 2 ;�2 ;�<�=2 >�=/<;�2/?�@ 8�.�0 ' .�0�A B�C�D 2 B/E ;F ?�@ 8�.�0 ' .�0G: 7�H�: )�*�5�' .�0�A I < I 2 </<�>

.Imposto s/Valor Acrescentado. 390.804 .Taxas 13.205

F ?�@ 8�.�0 ' .�0GH�: )�*�5�' .�0�A = C ;�2 B/D�J .Liquidação IRC 381.752

J 2K .�7' )�: L�(: M�N�*�0�A =�; C 2 ; E > - Segurança Social 318.169

=/2 4 *�5 2 O *�:7�P$J/J/D�Q > I <R 2�4 *65�.�7/' &3H�*�' *�)�5�*�: )�.�0 2 D�J/E 2 I < B;�2/?�@ 8�.�0 ' .�0�A = B�B 2 JE <F ?�@ 8�.�0 ' .�0G: 7�H�: )�*�5�' .�0�A <

.Imposto de Selo 0

F ?�@ 8�.�0 ' .�0GH�: )�*�5�' .�0�A = B�B 2 JE < . IRS - Valores retidos na Fonte e Depositados .Trabalho Dependente 368.966 .Trabalho Independente 3.084 .Prediais 5.210

J 2K .�7' )�: L�(: M�N�*�0�A ; I >/2 ; I�B - Segurança Social 149.147

K62/S .�' &�-H�*6: @ 8�.�0 ' .�0�*65�.�7' )�: L�(�: M�N�*�0 T 1VU RXW ;�2 E =/</2 =/= B

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

��"b���ZY�[�¤������¢�i¤����W��¤\�� �¤���ò����k����¥P��÷O��¤\�P� Em 30 de Junho de 2006, o detalhe dos empréstimos obtidos é o seguinte: \^]�_�` a�bc3d�e f$g b�h d i6f$g�e a�j g�d h�a k a�l�m/a3j g�d h�a n�a e d k

Financiamentos para Investimento 200.000 0 200.000Financiamentos para Tesouraria 21.902.514 48.000.000 69.902.514Empréstimos por Obrigações 0 0 0o�op q�r�op s�q�t t/u�p r�r/r�p r�r/r v/r�p q�r�o/p sq�t ��w��U�� ��������k¤\��£��k���ö�k��ò���� Nos termos do n.º 4 do art.º 5º do Decreto-lei 495/88, identificam-se em seguida os saldos por empresa participada dos empréstimos concedidos e/ou obtidos à data do balanço (30 de Junho de 2006): x�y{z}|�~���� � y{���������}������� �}���

x�y{z}|������ ���� �}�Z���#� ��� �� ���}y{�������$� �Z� y�� �#�#� ������� ���� �}�Z��� �}��

� |����������������X������������|�� ���X�G���}z}|�� y����#�����Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. 12.289.552 12.289.552Albino Caetano Duarte, Lda. 150.000 150.000Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 10.365.303 734.200 (4.054.559) 7.044.944Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. 1.539.500 1.539.500� �����

24.344.355 734.200 (4.054.559) 21.023.996x�y{z}|�~���� � y{���Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. 337.413 (337.413) 0Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 165.441 224.881 (165.441) 224.881Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. 579.228 159.455 738.683Habitop - Sociedade imobiliária, S.A. 37 37

� �����1.082.119 384.336 (502.854) 963.601

�3�{����������  �{¡���¡�¢���  £}¡��

�3�{����¤���¥ ¦}¥�§ £}¡©¨�ª}  «�  ¥�§ ¬©­}�{¤�ª���¡$� ®Z  �{  ª#­}  ¯�°�¤�� ¦}¥�§ £}¡©±�  ª}¥�§

Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. 66.353.632 7.145.707 (6.625.941) 66.873.397Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. 538.167 10.029 (200.000) 348.196Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. 10.134.573 230.553 (36.777) 10.328.349Albino Caetano Duarte, Lda. 524.375 542.524 (532.998) 533.901Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. 728.000 728.000Prégaia - Sociedade de Pré-fabricação, S.A. 443.636 11.118 454.754

² ¡��¥�§78.722.383 7.939.930 (7.395.716) 79.266.597

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$1(;2�$2�%$/$1d2�(�¬�'(021675$d­2�'26�5(68/7$'26�

�$ 4�U¥��k�¢��¤��¢ó�³O�¢¥Ì¤���� Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria. Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respectiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal. A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, notificou a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 S V4Z�Y�Y�Z\[4f�´ d�µ ¶�Z\[$· Z�]FZ�· Z�¸�¶{´ [4d�]Wd�¹4Z�µ d¢]FZ�Y�f�^ [4Y�´ ]FZ�¸!d�g ão como custos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também geradas no mesmo processo) Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com excepção do valor de 381.752 S ]FZZº/»bZjá procedeu ao pagamento. É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá deferimento. �$¼4�¾½�¿�ÀÂÁ6ÃÅÄ�Æ�ÀÈÇÉÀ{ÊÌË�ÍZÎ ÏÅЩΠË6Ñ�Î ÊÌÎ ÏZÇZÎ ÐÅÑ�ÇÅÀÒÍZ½ÓÊÔ½�Ð�ÀÂÏÅÕ�Ö^Î ÐZÀ{×�Ø6Î Ï3Ñ�ÏÅÐ�½�Î ÍÉÀ{Ê Ù�Ú�Û�Ü Ý�Þ�Û�ß/à�á�âGá�Ý�ß�Ú�ã�ä�Ü Ý�ß�â å�æ

çæ�èçè/é/é�å å$æ

çæ�èçè/é/é�ê å$æ

çæ�èçè/é�é/ë åé

çé�ìçè/é/é�ì

Liquidez reduzida 0,126 0,107 0,102 0,127

Liquidez geral 0,126 0,107 0,102 0,127

Solvabilidade 2,354 2,098 1,927 1,903

Autonomia financeira 57,53% 52,34% 48,10% 47,46%

Autofinanciamtº. capitais permanentes 0,735 0,787 0,746 0,746

í Ü î�ï�Ü Û�á�ð�à�á�Û�ïð�Ü Û�Þ Disponib. + Créditos c.p.

Passivo a curto prazo í Ü î�ï�Ü Û�á�ðÓñ/á�à�Þ�ò Disponib. + Créditos c.p. + Existencias

Passivo a curto prazo

ó ß�ò ô/Þ�õ�Ü ò Ü Û�Þ�Û�á Activo Líquido

Passivoö ï÷ ß�Ú�ß�äÅÜ Þ�ø Ü Ú�Þ�Ú�Ý�á�Ü à�Þ Capitais próprios

Activo Líquidoö ï÷ ß/ø Ü Ú�Þ�Ú�Ý�Ü Þ�ä�á�Ú÷ ß3Ý�Þ�ù çù�á�à�ä�Þ�Ú�á�Ú/÷ á�â

Capitais próprios Capitais próprios + Passivo M.L. prazo

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REVIAREVIA

*5832 62$5(6�'$�&267$��6*36��6$&RQWDV�FRQVROLGDGDV�± ���6HPHVWUH�GH������

Perímetro e métodos de consolidação

100%100% 100%100%

100%

100%

100%

100%

100%

SDC Imobiliária,SGPS, SA

SOARTA, SASOARTA, SA

MZI, SAMZI, SA

Mercados Novos, SAMercados Novos, SA

CIAGEST, SACIAGEST, SA

SODEL, SASODEL, SA

HABITOP, SAHABITOP, SA

IMOBAL, LdaIMOBAL, Lda100%

100%

SDC Indústria, SGPS, SA

PREGAIA, SAPREGAIA, SA

SOCOMETAL, SASOCOMETAL, SA

CLEAR, SACLEAR, SA

MAXBELA, SAMAXBELA, SA

OFM, SAOFM, SA

SOMAFEL, SASOMAFEL, SA

Somafel e Ferrovias,ACE

Somafel e Ferrovias,ACE

Prégaia do Brasil, LtdaPrégaia do Brasil, Ltda

100%

100%

100%

100%

40%

100%

60%

49%

SDC Concessões, SGPS, SA

20%

40%

25%

Mét

odo

Inte

gral

Mét

odo

Pro

porc

iona

lE

q. P

atrim

onia

l

SDC Construção,SGPS, SA

SDC América, Inc.SDC América, Inc.

Três ponto doisTGCCVCMLN, ACE

Três ponto doisTGCCVCMLN, ACE

RRC & SC, ACERRC & SC, ACE

Estádio de Coimbra, ACEEstádio de Coimbra, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

TRANSMETRO, ACETRANSMETRO, ACE

FCC & SC, ACEFCC & SC, ACE

GCF, ACEGCF, ACE

ACESTRADA, ACEACESTRADA, ACE

NORMETRO, ACENORMETRO, ACE

Soc. ConstruçõesSoares da Costa, SA

Soc. ConstruçõesSoares da Costa, SA

Grupul Portughez de Constructii

Grupul Portughez de Constructii

Etar de Sobreiras, ACEEtar de Sobreiras, ACE

17,9%

20%

50%

40%

60%

50%

50%

50%

50%

50%

50%

80%

100%

100%

*UXSR�6RDUHV�GD�&RVWD��6*36��6$

Albino CaetanoDuarte, Lda (a)

Albino CaetanoDuarte, Lda (a)

100%

Cus

to d

e aq

uisi

ção

28,6%

8,04%

1%

INDÁQUA, SAINDÁQUA, SA

SCUTVIAS, SASCUTVIAS, SA

CPE, SACPE, SA

GAYAEXPLOR, LDAGAYAEXPLOR, LDA

11,3%

Somague-SDC, ACESomague-SDC, ACE

40%

Porto ConstructionGroup, LLC

Porto ConstructionGroup, LLC

SDC ConstructionServices, LLC

SDC ConstructionServices, LLC

60%

60%

SDC CONCESIONESCOSTA RICA, SA

SDC CONCESIONESCOSTA RICA, SA

100%

CLEAR (Angola), SACLEAR (Angola), SA

95%

COSTAPARQUES, SACOSTAPARQUES, SA

100%

SDC Contractor, IncSDC Contractor, Inc

100%

SDC Moçambique, SARLSDC Moçambique, SARL

Estádio de BragaAcabamentos, ACE

Estádio de BragaAcabamentos, ACE

100%

SDC S. Tomé e Príncipe,Construções, Lda.

SDC S. Tomé e Príncipe,Construções, Lda.

100%

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

Remodelação do TeatroCirco, ACE

Remodelação do TeatroCirco, ACE

CARTA, LDACARTA, LDA

100%

17%

SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA

SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA

100%

50%

50%

GAIA, CCMS, LLCGAIA, CCMS, LLC

Carta AngolaCarta Angola100%

VSL, SAVSL, SA

VORTAL, SAVORTAL, SA

Autopistas del VallleAutopistas del Vallle

17%

22%

iNFRAESTRUCT. SDCCOSTA RICA, SA

iNFRAESTRUCT. SDCCOSTA RICA, SA

100%\

SDC ConstruccionesCentro Americanas, SA

SDC ConstruccionesCentro Americanas, SA

100%

Autopistas del SolAutopistas del Sol

17%

(a) Em 3 de Julho de 2006 alterou a denominação social para “ SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, Lda.”

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BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2006

A C T I V O Notas 30-Jun-06 31-Dez-05Activo Líquido Activo Líquido

NÃO CORRENTE

Activos intangíveis: 8 Goodwill 5.962.136 5.962.136 Outros activos intangíveis 12.757 24.201

5.974.892 5.986.337 Activos fixos tangíveis: 9 e 10 Terrenos e edifícios 120.394.029 122.157.781 Equipamento básico 36.645.258 37.460.367 Imobilizações em curso 7.573.544 3.783.425 Outros activos fixos tangíveis 9.923.904 10.460.567

174.536.736 173.862.139 Investimentos financeiros: Propriedades de investimento 11 e 20 562.057 562.276 Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 11.968.923 10.604.225 Empréstimos a empresas associadas 11.151.045 10.786.698 Outros investimentos financeiros 18.638.660 15.689.260

42.320.686 37.642.459

Activos detidos para venda 27 0 887.571 Activos por impostos diferidos 25 13.994.139 14.752.024 Outros activos não correntes 0 0

ú�û}ü ý�þ$ÿ#û�ý��$ü � �/û����#û���û ���ü �236.826.453 233.130.530

CORRENTE

Inventários 12 e 20 89.662.879 92.098.359

Dívidas de terceiros: 13 e 20 Clientes 237.276.633 258.605.261 Outras dívidas de terceiros 24.965.173 31.001.004

262.241.806 289.606.265

Outros activos correntes 14 42.380.773 46.048.484 Caixa e seus equivalentes 15 32.399.673 26.258.548

ú�û}ü ý�þ$ÿ#û�ý��$ü � �/û���û ���ü �426.685.130 454.011.656

ú�û}ü ý�þ$ÿ#û�ý��$ü � �/û663.511.583 687.142.186

O Responsável técnico O Conselho de Administração

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BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2006

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30-Jun-06 31-Dez-05

CAPITAL PRÓPRIO

Capital social 16 160.000.000 160.000.000 Reservas e resultados transitados (43.123.858) (43.157.279) Resultado líquido do exercício 2.299.456 413.014�� ���� � ����� ����� � �� �� � � ����� ����� �� �!�"�#�$�

119.175.598 117.255.735

Interesses minoritários 833.262 574.028

% ��� ��&���'� ���� � ����� ����� � �120.008.860 117.829.763

PASSIVO

NÃO CORRENTE

Provisões 20 17.376 17.218

Empréstimos: Empréstimos obrigacionistas 0 0 Empréstimos bancários 17 106.107.139 108.369.876 Outros empréstimos obtidos 329.289 236.602

106.436.428 108.606.478 Dívidas a terceiros: Fornecedores de imobilizado 2.223.923 3.233.234

Passivos por impostos diferidos 25 18.262.332 18.495.981

% ��� ��&��(�$ )�)�� ����*�+���'��� � �*�� �126.940.058 130.352.910

CORRENTE

Empréstimos: Empréstimos obrigacionistas 0 0 Empréstimos bancários 17 51.875.025 52.557.414 Outros empréstimos obtidos 30.413.512 40.688.310

82.288.537 93.245.724 Dívidas a terceiros: Fornecedores 181.091.371 210.896.690 Fornecedores de imobilizado 4.215.644 4.651.036 Adiantamentos de clientes 45.756.454 45.663.497 Outros dívidas a terceiros 41.367.479 37.928.962

272.430.949 299.140.184

Outros passivos correntes 19 61.843.179 46.573.604

% ��� ��&��(�$ )�)�� ����'��� � �*�� �416.562.665 438.959.512

% ��� ��&��(�$ )�)�� ���543.502.723 569.312.423

% ��� ��&���'� ���� � ����� ����� � ���(�$ )�)�� ���663.511.583 687.142.186

O Responsável técnico O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2006

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 30-Jun-06 30-Jun-05

Vendas e prestação de serviços 295.108.726 258.821.167 Variação da produção (216.160) 11.300.628 Outros ganhos operacionais 22 2.773.107 1.465.771,.- /�0�12 3 /45/�6$1- 7�8#2 /9�72 4

297.665.673 271.587.566

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (74.556.917) (58.994.465) Fornecimentos e serviços externos (146.912.073) (152.646.507) Custos com o pessoal (49.536.048) (43.922.598) Amortizações e perdas de imparidade (5.341.137) (4.527.086) Provisões e ajustamentos de valor (1.239.821) (4.301.876) Outras perdas operacionais 22 (9.110.874) (5.540.088):<; 43 /45/�6$1- 7�8#2 /9�72 4

(286.696.870) (269.932.622)

=!14 ;�> 3 7�?�/�/�6$1- 7�8#2 /9�7 > ?�7457�8�3 2 0@2 ?�7�?�1458�/9�3 2 9 ; 7�?�7410.968.803 1.654.944

=!14 ;�> 3 7�?�/ > A B�; 2 ?�/�?�745/�6$1- 7�C�D�145?�14�8�/9�3 2 9 ; 7�?�7427 (544.901) (216.918)

Custo líquido do financiamento (2.924.289) (3.851.773) Ganhos e perdas em empresas associadas 3.755.041 1.101.058 Outros ganhos e perdas financeiros (6.440.153) 1.899.611=!14 ;�> 3 7�?�/�E 2 9�79�8�12 - /

24 (5.609.401) (851.104)

=!14 ;�> 3 7�?�/�79�3 145?�1�2 F(6$/43 /44.814.502 586.921

Impostos sobre o rendimento 25 (2.009.408) (431.880)

=!14 ;�> 3 7�?�/�8�/9�4�/ > 2 ?�7�?�/�?�/�1�G�1- 8 A 8#2 /2.805.094 155.041

Atribuível ao Grupo 2.299.456 359.707 Atribuível a interesses minoritários 505.638 (204.665)

Resultado por acção das actividades continuadas: 26 Básico 0,082 (0,004) Diluído 0,082 (0,004)

Resultado por acção: 26 Básico 0,061 (0,012) Diluído 0,061 (0,012)

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DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

Capital social 160.000.000 160.000.000 Reserva de justo valor 70.397.683 (269.484) 70.128.199 Reserva de conversão cambial (524.432) 482.599 (41.833) Outras reservas e resultados transitados (113.369.441) 125.796 (113.243.645) Resultado do exercício 0 413.014 413.014 Interesses minoritários 537.379 (131.780) 168.429 574.028 Capital próprio 117.041.190 350.818 (143.688) 581.443 117.829.763

Capital social 160.000.000 160.000.000 Reserva de justo valor 70.128.199 46.133 70.174.332 Reserva de conversão cambial (41.833) (229.301) (271.134) Outras reservas e resultados transitados (112.830.631) (196.426) (113.027.057) Resultado do exercício 0 2.299.456 2.299.456 Interesses minoritários 574.028 (246.404) 505.638 833.262 Capital próprio 117.829.763 (229.301) (396.697) 2.805.094 120.008.860

O Responsável técnico O Conselho de Administração

Resultado líquido 1º Sem 2006

Saldo a 30/Jun/2006

RubricaSaldo a

1/Jan/2006

Diferenças cambais

transposição DFOutros

RubricaResultado líquido

2005Saldo a

1/Jan/2005Saldo a

31/Dez/2005

Diferenças cambais

transposição DFOutros

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS 30-Jun-06 30-Jun-05

Actividades operacionais:

Recebimentos de clientes 311.609.229 301.426.724

Pagamentos a fornecedores -226.281.957 -238.283.853

Pagamentos ao pessoal -45.373.160 -40.900.332

39.954.112 22.242.539

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento -428.690 -189.522

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional -15.972.838 -13.893.810

23.552.584 8.159.207

Fluxos das actividades operacionais 23.552.584 8.159.207

Actividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 295 4.051.100

Imobilizações corpóreas 1.018.191 12.653

Subsídios de investimento 17.163 0

Juros e proveitos similares 3.519.651 265.447

Dividendos 2.383.731 6.939.029 0 4.329.200

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 714.521 5.956.720

Imobilizações corpóreas 1.475.209 786.673

Imobilizações incorpóreas 415 2.190.145 182 6.743.575

Fluxos das actividades de investimento 4.748.884 -2.414.375

Actividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 60.140.204 57.226.390

Juros obtidos 20.684 60.160.888 173.983 57.400.374

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 74.401.449 54.703.544

Amortização de contratos de locação financeira 1.914.304 2.753.575

Juros e custos similares 5.459.911 6.386.510

Dividendos 262.106 0

Aquisições de acções (quotas) próprias 0 82.037.769 0 63.843.629

Fluxos das actividades de financiamento -21.876.881 -6.443.255

Variação de caixa e seus equivalentes 6.424.587 -698.423

Efeito das diferenças de câmbio -283.462 943.602

Caixa e seus equivalentes no início do período 26.258.548 15.555.855

Caixa e seus equivalentes no fim do período 32.399.673 15.801.034

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EM 30 DE JUNHO DE 2006 ��� 1. NOTA INTRODUTÓRIA A sociedade actualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”. Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação actual e alterou o objecto social para “Gestão de participações sociais como forma indirecta do exercício de actividades económicas”. A actual estrutura de participações da “Grupo Soares da Costa” pode ser representado pelo diagrama anexo que evidencia a “holding” do Grupo, “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A.”, sociedade de capital aberto ao investimento do público, e quatro “subholdings”, uma por cada grande segmento ou área de negócios:

• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. – que integra o “portfolio” de participações sociais na área de construção civil e obras públicas onde se destaca a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., empresa construtora nacional do Grupo.

• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. – que integra as participações de capital das empresas que

se dedicam às indústrias relacionadas com a actividade de construção, nomeadamente: carpintaria, electricidade, electromecânica, alumínios, pré-fabricados, etc.

• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. – que integra as participações nas empresas que se

dedicam ao segmento imobiliário e de gestão imobiliária.

• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. – onde se centralizou o “portfolio” de participações financeiras das empresas associadas ligadas às concessões.

A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes. Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário. As demonstrações financeiras não foram objecto de auditoria. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS �As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes:

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2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS. Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram efectuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso. O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada intercalar. 2.2. Princípios de consolidação São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo: �a) Empresas do Grupo – Método de consolidação integral �As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. Os interesses correspondentes à participação de terceiros nestas empresas são apresentados autonomamente na rubrica interesses minoritários, sendo no balanço consolidado incluída nos capitais próprios e na demonstração de resultados incluída nos resultados consolidados do exercício. Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos tenha sido recuperada. Os activos e passivos de cada empresa do grupo são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se identificadas na Nota 3. Os investimentos financeiros em empresas do grupo excluídas da consolidação por imaterialidade são apresentados ao custo de aquisição (Nota 6).

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b) Empresas controladas conjuntamente – Método de consolidação proporcional As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é partilhado. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada na data de aquisição, é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das entidades conjuntamente controladas para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto, na percentagem efectiva de detenção e/ou nos direitos de voto detidos. Os interesses financeiros em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE´s), por regra, foram consolidados nas demonstrações financeiras pelo método da consolidação proporcional. As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se identificadas na Nota 4. Os investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação por imaterialidade são apresentados ao custo de aquisição (Nota 6). c) Empresas associadas – Método da equivalência patrimonial �As participações financeiras em empresas associadas, empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o controlo, nem o controlo conjunto, das mesmas através da participação nas decisões financeira e operacional da Empresa - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa - são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo na demonstração de resultados, as perdas de imparidade que se demonstrem existir. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo. Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5.

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d) “Goodwill” As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas e o justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas como activo intangível na rubrica de “Goodwill” (no caso dos investimentos em empresas do grupo e entidades conjuntamente controladas). O “goodwill” não é amortizado, sendo testado, anualmente, para verificar se existem perdas por imparidade. Qualquer perda por imparidade é registada imediatamente na demonstração de resultados do exercício afectando os resultados financeiros, não sendo posteriormente revertida. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas, sediadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda de reporte dessas empresas, sendo convertidas para a moeda de reporte do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas no Capital Próprio na rubrica Reserva de conversão cambial. As diferenças de consolidação positivas geradas antes da data de transição para os IFRS (1 de Janeiro de 2004) e resultantes do processo de reorganização do Grupo ocorrida em 2002 foram eliminadas aquando da conversão das demonstrações financeiras�(Nota 30). e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras São tratadas como entidades estrangeiras aquelas que operando no estrangeiro têm autonomia organizacional, económica e financeira. Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existente à data do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica de “Reserva de conversão cambial”. O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço. Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda da alienação. As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:

Cambio em Cambio Médio Cambio em Cambio médio30-Jun-2006 no 1º Sem/2006 31-Dez-2005 no 1º Sem/2005

Dolar Americano EUR/USD 1,2713 1,2359 1,1797 1,2759Metical de Moçambique EUR/MZM 32.876,20 30.820,60 28.024,40 26.478,83Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 15.770,52 14.942,01 14.109,87 12.986,39 Kuanza de Angola EUR/AOA 100,86 98,80 95,79 112,71

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2.3. Propriedades de investimento As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios. As propriedades de investimento estão registadas pelo seu justo valor. À data da transposição das demonstrações financeiras para o quadro referencial IAS/IFRS (1 de Janeiro de 2004) as propriedades de investimento materialmente relevantes foram ajustadas de forma a reflectir o seu justo valor à data da conversão. As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício. Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades (contribuição autárquica), são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados consolidada do exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de propriedades de investimento. 2.4. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2003, data da transição para IAS/IFRS encontram-se registados ao “deemed cost”, deduzido de amortizações e perdas de imparidade. O “deemed cost” foi determinado como segue: - Terrenos e edifícios – Valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003 determinado por avaliação

independente - J. Curvelo, Ldª. - Equipamento básico – Valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003, determinado através de uma

avaliação interna dos bens numa óptica de uso, corroborada por um avaliação externa efectuada por entidade independente – J. Curvelo, Ldª.

- Restantes elementos – Custo de aquisição ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Os bens adquiridos após 31 de Dezembro de 2003, encontram-se registados ao seu custo de aquisição deduzido de amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes após os bens estarem em condições de serem utilizados e são imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a utilização esperada do activo pelo GRUPO, do desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Vida Útil

Edifícios 40 - 100Equipamento Básico 2 - 20Outros Activos Tangíveis 4 - 10

As imobilizações em curso encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade.

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As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinados como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registados na demonstração de resultados, como “outros ganhos operacionais” ou “outras perdas operacionais”. 2.5. Activos Intangíveis Os activos intangíveis excepto “goodwill” encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadas na demonstração de resultados na rubrica de “Amortizações e perdas de imparidade”. As taxas de amortização utilizadas variam entre 3 e 5 anos. À data da transposição das demonstrações financeiras para o quadro referencial IAS/IRFS, 1 de Janeiro de 2004, a adopção desta política determinou uma redução no activo e nos capitais próprios dos activos que não obedeciam a esta definição (Nota 30). 2.6. Activos e Passivos Financeiros a) Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros classificam-se em Investimentos detidos até à maturidade e investimentos mensurados ao justo valor através de resultados. Os investimentos financeiros classificados como detidos até à maturidade incluem investimentos com maturidade definida superior a 12 meses relativamente aos quais existe a intenção e a capacidade de serem mantidos até essas datas. Estes investimentos são registados pelo seu custo de aquisição . Os investimentos classificados como mensurados ao justo valor por resultados são inicialmente registados ao custo da aquisição. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são remensurados pelos seus justos valores sem qualquer dedução para custos da transacção em que se possa incorrer na venda. Os investimentos em instrumentos de capital próprio não admitidos à cotação em mercados regulamentados, e para os quais não é possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao seu custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração consolidada de resultados do exercício. b) Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubrica de perdas de imparidade em contas a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

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c) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal. Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, são reconhecidas linearmente na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos, encontrando-se classificados, na rubrica de ”Outros activos correntes”. Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstração consolidada de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data do balanço, classificados na rubrica de “outros passivos correntes”. d) Dívidas a terceiros As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros. e) Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring” Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas são apresentados, como uma dedução às correspondentes rubricas do activo. À data de 30.06.2006, a responsabilidade do Grupo por Letras Descontadas e/ou endossadas encontra-se descrita na Nota 18. As contas a receber cedidas em factoring (com recurso) encontram-se apresentadas no activo pelo seu valor nominal e no passivo pelo adiantamento já recebido. Os encargos com juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios f) Caixa e seus equivalentes Os montantes incluídos na rubrica de “caixa e seus equivalentes” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria de curto prazo. 2.7. Locações Os contratos de locação são classificados como: - locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens

inerentes à posse; - e como locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos

e vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, são registados pelo seu valor no activo e as respectivas responsabilidades no passivo. As amortizações destes activos calculadas em conformidade com o descrito em 2.4. supra são registadas em amortizações do exercício. A parcela de capital incluída nas rendas pagas são registadas como redução daquelas responsabilidades e os juros incluídos nessas rendas são registados como custos financeiros do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados durante o período do contrato de locação.

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2.8. Inventários As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor do custo de aquisição ou do valor realizável líquido. O método de custeio utilizado pelo Grupo na movimentação das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é o custo médio ponderado. Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao menor do custo de produção ou do valor realizável líquido. Os custos de produção incluem o custo da matéria-prima incorporada, mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico. O método de custeio é o custo médio. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para terminar a produção e dos custos de comercialização. 2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos, ou projectos imobiliários classificados em existências, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou final de produção ou construção do activo ou quando o projecto em causa se encontra suspenso. 2.10. Provisões As provisões são reconhecidas quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. 2.11. Imposto sobre o rendimento O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo. Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam estar em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o seu montante, em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

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Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 2.12. Apresentação de balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço, são apresentados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. 2.13. Reconhecimento de custos e proveitos a) Contratos de construção Para o reconhecimento dos proveitos e custos dos contratos de construção, foi adoptado o método da percentagem de acabamento. De acordo com este método, os proveitos directamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração de resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os custos incorridos até à data do balanço e os custos totais estimados das obras. As diferenças entre os proveitos apurados através da aplicação deste método e a facturação emitida são contabilizadas nas rubricas de “Outros activos correntes” ou “Outros Passivos Correntes”, consoante a natureza da diferença. Os proveitos e custos relativos à promoção imobiliária são diferidos no balanço até que a respectiva execução esteja total ou substancialmente terminada. Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do exercício quando é fortemente provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação, e que esta possa ser mensurada com fiabilidade. As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio avançado de tal forma que é provável que o cliente aceite a reclamação, e que é possível mensurá-la com fiabilidade. b) Empreendimentos imobiliários O reconhecimento das vendas de empreendimentos imobiliários é efectuado no momento em que legalmente ocorre a transferência de propriedade ou, excepcionalmente, quando a posse ou riscos inerentes ao imóvel são transmitidas ao promitente comprador e se considera a venda irreversível. c) Restantes actividades Os proveitos relativos a vendas e prestações de serviços em geral são reconhecidos com a sua realização. Os proveitos financeiros relacionados com a mora no pagamento por parte dos clientes são reconhecidos quando há significativa evidência da sua cobrabilidade. d) Custos com a preparação de propostas Os custos incorridos com a preparação de propostas são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício em que são incorridos, em virtude do desfecho da proposta não ser controlável. e) Especializações dos exercícios As empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Outros activos correntes” ou “Outros passivos correntes”, consoante a natureza da diferença.

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2.14. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como “Outros ganhos e perdas financeiros” na demonstração consolidada de resultados do exercício. 2.15. Imparidade de activos não correntes, excepto goodwill É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração de resultados. A quantia recuperável, é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradora de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. 2.16. Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados excepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos for remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados quando é provável a existência de um influxo económico futuro. 2.17. Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas. 2.18. Informação por segmentos Em cada exercício são identificados os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis ao Grupo. Informação detalhada é incluída na Nota 7.

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3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2006 são as seguintes: Denominação social

Sede

Percentagem do capital detido

Directa

Indirecta Total

Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4200 Porto Empresa-

mãe

Albino Caetano Duarte. Lda. H IJ Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto 100,00% - 100,00%

K�LNM�O�PRQ"S�T�U�LVKXW Y�W Z#[5\^]�Q I OV_a`�]�Z W b I O Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4200 Porto 100,00% - 100,00%

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4200 Porto - 100,00% 100,00%

Carta – Cantinas e Restauração, Lda.. Rua Sra. do Porto, 930

4200 Porto - 100,00% 100,00%

Carta – Restauração e Serviços, Lda.. Rua Cónego Manuel das Neves, 19

Luanda – República de Angola - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Contractor, Inc 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -

Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 100,00% 100,00%

Porto Construction Group, Llc 7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207 -

Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 60,00% 60,00%

Soares da Costa Construction Services, Llc 751 Park of Comm. Drive, Suite #108

- Boca Raton – Florida - 33487 U.S.A. - 60,00% 60,00%

Gaia Contracting and Construction Management Services, Llc

7270 N.W. 12 TH Street, Unit 205 - Miami – Florida – 33126 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa América, Inc. 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -

Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Moçambique, SARL Av.Ho Chi Min nº1178, Maputo

Moçambique - 80,00% 80,00%

Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, S.A.

Cantón Cero Uno – S. José Costa Rica

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa S. Tomé e Príncipe – Construções, Lda.

S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%

c M�d$`�O�PRQRW I OVQ [�Z I bW LNM I d I O�b�L�e IfI b#PRW Y�W d I d�[5d�[b�L$M�O�P"QRST�UL�b�W Y�W Z�[5LN]�Q I OVg�`�]�Z W b I O Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4200 Porto 100,00% - 100,00%

CLEAR – Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Sra. do Porto, 874

4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

CLEAR ANGOLA, S.A. Rua Cónego Manuel das Neves, 874

Luanda – Angola - 95,00% 95,00%

Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

MAXBELA – Soc Técnica de Madeiras, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

PREGAIA – Soc de Pré-Fabricação, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

H IJ em 3 de Julho alterou a sua denominação para “SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, Lda.”

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Denominação social

Sede

Percentagem do capital detido

Directa

Indirecta Total

c e�LN]�W Z W h�Q"W I Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4200 Porto 100,00% - 100,00%

CIAGEST – Imobiliária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 300 -

Esc.724 – 4000 Porto - 100,00% 100,00%

HABITOP – Sociedade Imobiliária, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

IMOBAL – Imobiliária do Algarve, Lda. Rua de Santa Luzia, 929

4200 Porto - 100,00% 100,00%

Mercados Novos – Imóveis Comerciais, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

MZI – Sociedade de Construções, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

SOARTA – Soc Imob. Soares da Costa, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

SODEL – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

K�LNMb�[�O�Oi�[�O Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. Rua Sra. do Porto, 930

4200 Porto 100,00% - 100,00%

Soares da Costa Concesiones – Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul,50 Oest - H. de La

Mujer San José – Costa Rica

- 100,00% 100,00%

Infraestructuras SDC Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul,50 Oest - H. de La

Mujer San José – Costa Rica

- 100,00% 100,00%

COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A. Rua Sra. do Porto, 930 4200 Porto

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão, S.A.

Rua Sra. do Porto, 930 4200 Porto

- 100,00% 100,00%

4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE As empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2006 são as seguintes: Denominação social

Sede

Percentagem do capital detido

Directa

Indirecta Total

K�LNM�O�PRQ"S�T�U�LVKXW Y�W Z#[5\^]�Q I OV_a`�]�Z W b I O ACESTRADA – Construção de Estradas, ACE Rua Julieta Ferrão, nº12, 11ºandar

Lisboa - 20,00% 20,00%

ASSOC-Soares da Costa – Construção do Estádio de Braga, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 – Dume - 4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

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Denominação social

Sede

Percentagem do capital detido

Directa

Indirecta Total

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa – Soares da Costa, Construção do Estádio de Braga – Acabamentos e instalações/infraestruturas interiores, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 – Dume - 4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

Engil, Soares da Costa – Const.Etar de Sobreiras, ACE

Av. Fabril do Norte, 1601 4450 Matosinhos

- 50,00% 50,00%

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Rua Sra. do Porto, 930

4250-453 Porto - 60,00% 60,00%

Fomento de Construcciones y Contratas e Soares da Costa, ACE

Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9 - Edifício América – Lisboa

- 50,00% 50,00%

GCF – Grupo Construtor da Feira, ACE Rua da Paz, 66, sala19

4050 Porto - 50,00% 50,00%

NORMETRO – Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE

Rua Santos Pousada, 300 – 7º Bonfim Porto

- 17,90% 17,90%

Ramalho Rosa Cobetar & Soares da Costa, ACE Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala

9 - Edifício América – Lisboa - 50,00% 50,00%

Remodelação Teatro Circo – S.C., A.B.B., D.S.T., ACE

Rua Sra. do Porto, 930 4250-453 Porto

- 50,00% 50,00%

Somague, Soares da Costa – Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE

Rua Eng.º Ferreira Dias, 164 4100-247 Porto

- 50,00% 50,00%

TRANSMETRO – Construção do Metropolitano do Porto, ACE

Rua Sra. do Porto, 930 4250-453 Porto

- 50,00% 50,00%

Três ponto dois-T.G.Const. Civil-Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE

Av. das Forças Armadas, 125 – 2º C Lisboa

- 50,00% 50,00%

c M�d$`�O�PRQRW I OVQ [�Z I bW LNM I d I O�b�L�e IfI b#PRW Y�W d I d�[5d�[b�L$M�O�P"QRST�UL�b�W Y�W Z�[5LN]�Q I OVg�`�]�Z W b I O OFM – Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A.

Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º - 1000 Lisboa

- 40,00% 40,00%

SOMAFEL – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A.

Av. da República, 42 – 3º 1069-207 Lisboa

- 40,00% 40,00%

Somafel e Ferrovias, ACE Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 93-

7º - 1000 Lisboa - 24,00% 24,00%

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5. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2006 são as seguintes: Denominação social

Sede

Percentagem do capital detido

Directa

Indirecta Total

INDÁQUA – Indústria e Gestão de Águas, S.A. Rua Antero de Quental, 221-3º

Sala 303 4455-586 Perafita

- 28,57% 28,57%

SCUTVIAS – Autoestradas da Beira Interior, S.A. Praça de Alvalade nº6 7ºandar

Lisboa - 20,00% 20,00%

GAYAEXPLOR – Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda

Rua Sra. do Porto, 930 4250-453 Porto

- 25,00% 25,00%

C.P.E. – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.

Parque Estacionamento Subterrâneo da Praça do Município 1100 Lisboa

- 40,00% 40,00%

REVIA – Redes Rodoviárias e Ferroviárias de Angola, Lda.

Rua Assalto de Moncada, 9 - R/C Lunada - Angola

- 22,00% 22,00%

Pregaia do Brasil, Ltda Rua do Rocio, nº199, cj 11-A – Bairro

Vila Olímpia - São Paulo – Brasil - 50,00% 50,00%

Grupul Portughez de Cinstructii S.R.L. 10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00% 6. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO As empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2006 são como segue: Denominação social

Sede

Percentagem do capital detido

Directa

Indirecta Total

Agrupamento p/Construção Ponte do Sado, ACE Bairro do Forno da Cal - Alcácer Sal - 33,33% 33,33% ÁGUAMINHO-Constr.Abastecimento Águas, ACE Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 45,00% 45,00% Construção Estação Tratamento das Águas do Paiva, ACE

Av. Fabril do Norte, 1601 – Matosinhos

- 50,00% 50,00%

Engil, Soares da Costa, Mota – Hosp.Vale Sousa, ACE

Av. Fabril do Norte, 1601 – Matosinhos

- 45,00% 45,00%

FERDOURO – Constr. Pontes e Ferrovias, ACE Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 45,00% 45,00% GPCC – Grupo Português de Construção de Infraestruturas de Gás Natural, ACE

Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 25,00% 25,00%

GPCIE – Grupo Português de Construção de Infraestruturas da Expo, ACE

Quinta de Beirolas - estaleiro Moscavide (Parque Expo) Sta. Maria dos Olivais – 2685 Sacavém

- 25,00% 25,00%

Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE Edifício Gil Eanes – Expo 98 – lotes

1.13.03 e 1.14.01 – Santa Maria dos Olivais

- 50,00% 50,00%

Molinorte Linha do Norte – Construção civil, ACE Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 23,50% 23,50%

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Denominação social

Sede

Percentagem do capital detido

Directa

Indirecta Total

Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp.de Tomar) Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 50,00% 50,00% Soares da Costa, Engil, Mota, ACE Rua Sra. do Porto, 930 – Porto - 37,50% 37,50% Teisomar – Obras Marítimas, ACE Av. República, 42 - 1000 Lisboa - 50,00% 50,00% Tecnoceano – Grupo Empr.Construção Civil, ACE Doca dos Olivais - Sta. Maria dos

Olivais -1800 Lisboa - 25,00% 25,00%

7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados por segmentos a 30 de Junho de 2006:

Construção Civil e Obras

Indústrias relacionadas

Imobiliário Concessões Participações financeiras

Eliminações Consolidado

Réditos:Vendas externas 268.082.518 26.578.610 254.127 106.003 87.469 - 295.108.726Vendas intersegmentais 1.898.225 8.584.730 1.104.434 3.759 1.898.225 (13.489.373) - Réditos Totais j�k�l�m l�n�o�m p@q#j r�s�m tuk�r�m r@q#o t@m r�s�n�m s�k�t tuo�l�m p�k�j t@m l�n�s�m k�l�r v tur�m q#n�l�m r�p�r j�l�s�m tuo�n�m p�j�kResultado segmentado 13.411.065 779.673 (1.483.626) (641.350) (1.077.943) (19.016) 10.968.803Gastos da empresa não imputados 0w�x@y�z�{ | }�~��^���#x�� }���� ���#}�{�~}@y}���| � ��� ~�}�~�x@y������@| � ��z#}�~�}@y tur�m qt�t@m o�k�s p�p�l�m k�p�r�v t@m q#n�r�m k�j�k v k@qt@m r�s�o�v t@m o�p�p�m l@q#r v tul�m o�tuk�tuo�m l�k�n�m n�o�rResultado liquido das operações descontinuadas

(544.901) -544.901

Gastos de juros (4.156.668) (479.233) (334.332) (481.270) (2.991.481) 2.408.590 -6.034.393Proveitos de juros 4.189.409 52.890 230.553 462.790 564.038 (2.389.574) 3.110.104Partes de lucros líquidos em Associadas 129.652 - - 3.625.389 900.000 -900.000 3.755.041Outros ganhos e perdas financeiros (5.508.918) (249.262) (34.824) (126.035) (521.114) - -6.440.153Impostos s/ lucros (2.669.864) 122.061 245.770 (810.112) 1.102.737 - -2.009.408w�x@y�z�{ | }�~��^~�}@y�}���| � ��� ~}�~�x@y���� ~�� �#��� � }@y s�m r�l@q�m k�p�s � r�tun�m p�p�j�� � t@m r�p�k�m q#s�l�� j�m o�j�l�m qtuj � j�m o�j�r�m p�k�j�� � l�o�o�m o�o�o�� j�m n�o�s�m o�l@qInteresses minoritários 460.013 45.625 - - - - 505.638w�x@y�z�{ | }�~��({ � ��z�� ~��^}�| � � �z�� �#x�{�}��^��� z��#� q�m l�r@q�m k�k�j � r�k@q�m r�l�p�� � t@m r�p�k�m q#s�l�� j�m o�j�l�m qtuj � j�m o�j�r�m p�k�j�� � l�o�o�m o�o�o�� j�m j�l�l�m q#s�kOutras Informações:Activos do segmento 514.263.931 95.163.941 105.112.181 22.890.134 297.690.644 (394.737.671) 640.383.158Investimento em associadas 459.725 8.377 - 22.660.323 - 23.128.425�a��| � �#��yX| �#| }�� y�������y#��{ � ~�}�~���y k�k�r�m s�t�t@m s�n�rPassivos do segmento 409.068.861 61.824.199 23.321.976 27.695.746 155.979.674 (134.387.732) 543.502.723�}@y�y�� �#��yX| �#| }�� y�������y#��{ � ~�}�~���y s@q#r�m s�o�j�m p�j�rDepreciações 3.093.885 1.476.207 706.728 187 64.131 - 5.341.137Outros gastos não desembolsadosdiferentes da depreciação 480.817 87.151 671.853 - - - 1.239.821

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- As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma: ������� � �������<�#���#���@���#�� �¡���  ¢���������£��@��£�  ¤@¥ � ¢���� ¦�§#¨ ©�ª���¨ «�§�§�¬

Portugal 124.964.382Palops 106.726.674E.U.A. 62.234.046Outros 1.183.623­��#� ��� � «�®�¯�° ±u§�²�° ³�«�¬

- Os activos líquidos segmentais e investimentos em activos tangíveis por mercados geográficos, são como segue:

´µ�¶ · ¸#¹�º�» ´º�» µ�¼�½ ¾�¿ ÀN¿ Á.¿ Â<¸@· ¶ µ�½ Ã�µ#· º�»ÁÅÄ�· Æ Ç#µ�½�» È É�¸�Æ Ê�µ�½!½#Ë�¹Ì�Ë�Í@· º�Æ ½�Î - Activos intangíveis 5.974.892 - - - 5.974.892 - Activos fixos tangíveis 117.244.196 53.324.385 3.651.366 316.790 174.536.736 - Investimentos financeiros 25.498.262 14.203.345 - 2.619.079 42.320.686 - Inventários 60.037.025 29.442.605 - 183.249 89.662.879 - Dívidas de terceiros 158.267.004 82.291.566 21.611.521 71.714 262.241.806 - Disponibilidades 20.646.591 9.812.554 1.883.790 56.738 32.399.673 - Activos por impostos diferidos 13.994.139 - - - 13.994.139 - Outros activos 21.781.871 16.117.243 4.428.484 53.176 42.380.773Ã�µ#· º�Æ ½

423.443.980 205.191.697 31.575.160 3.300.746 Ï�Ï�Ð ¿ Ñ�Ò�Ò@¿ Ñ�Ó ÐÔ Í@Ç#Ë@½@· Æ Ì�Ë�Í@· µ�½^¶ Ë�º�» Æ Õ�º�Ê�µ�½^Í#µ5Ò×Ö�Ø�Ë#Ì�Ë@½@· ¶ ËXÊ�Ë!Ù�Ú�Ú Ï Î - Activos fixos tangíveis 3.073.306 4.728.454 132.914 - 7.934.674Ã�µ#· º�Æ ½

3.073.306 4.728.454 132.914 0 Û ¿ Ü Ð@Ý ¿ Ï Û Ý

8. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO INTANGÍVEL

a) Activo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto dos activos intangíveis é como segue: Þß�à á ß×â×ãuä<å@ä æ@ç è�á é ä<ê@è ë#à ßuåuìuç è@àíaî�ï ð ñ�ò�ó^ð ô@ï õ�ô#ö�÷ ñ#ø�ð ó ù ß@ú ê@äXû å�á ü�á ß@ú ý�è�à þ ÿ�è×é à ä ���@ÿ�è�åué ä�ì ��ú á èuå�ßuâ��@è ì ü×ä�å��.üußuÿ��@á ß�ú è���ß é è ì ù ß�ú ê@ä��@á å�ß�ú

Goodwill 5.962.136 - - - - - 5.962.136 Outros activos intangíveis 142.295 - 11.230 (119.069) - - 34.456 �� ������� ����� � ����� ����� � ������� �� ���� � � ��� ���� �� �����

O goodwill respeita na totalidade à aquisição da participada Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A..

b) Amortizações Acumuladas O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos intangíveis é como segue: ���! " ��#�$�%�&�% '&�(�) ��#�$�% *�+ ,�" - %/.�,021!3 4 5�6�784 9�3 :�9�;�< 5�=�4 7 > �!) .�%�? &�" @!" �!) A�,� B CD,E- % F�,�+ %� #�% F�,HG!,! I�$�% @�%�&EGD@���C�J�" �!) > �!) .�%�K�" &��!)

Outros activos intangíveis 118.094 - 1.088 (97.483) - 21.699 L�L�M�N O�P�Q O L�N O�M�M R P�S�N Q�M�T�U O V�L�N W�P�P

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9. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO FIXO TANGÍVEL

a) Activo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto dos activos fixos tangíveis é como segue: X�Y!Z [ Y�\�]�^/_�^ `�a b![ c ^/d�b e�Z Y�_�f�a b�Zg2h!i j k�l�m�n j o�l�m�i p�q�r�s k�t�j m u Y�v d�^�w _�[ x![ Y�v y!b!Z z {Db�c Z ^ |�}�{Db!_�c ^!f |~v [ b�_!Y�\���bEf x�^�_���x�Y�{���[ Y!v b|�!YEc bEf u Y!v d�^���[ _!Y!v

Terrenos e edifícios 154.641.386 0 141.579 (2.500) (372.096) 0 154.408.370 Equipamento básico 80.971.626 - 2.411.074 (837.364) (76.855) (257.065) 82.211.416 Imobilizações em curso 3.783.425 - 4.403.178 - (11.053) (602.006) 7.573.544 Outros activos fixos tangíveis 34.171.147 0 978.843 (1.799.005) (109.352) (38.817) 33.202.816������� ������� ����� � ��� ������� ����� � ��� ������� ������� � ������� ������� � ������� ������� ������� ������� �����

b) Amortizações Acumuladas O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos fixos tangíveis é como segue: ���!� � ������� ������� ������� ��� ��� � �/ ��¡2¢!£ ¤ ¥�¦�§�¨ ¤ ©�¦�§�£ ª�«�¬�­ ¥�®�¤ § ¯ �!�  ���° ��� ±!� �!�²�!��³���� ´ µD�E� � � ¶���� ��� ��� ¶��H·!�!� ¸���� ±�����·D±���µ�¹�� �!� ¯ �!�  ���º�� �!�!�

Terrenos e edifícios 32.483.605 - 1.565.529 (634) (34.161) 34.014.340 Equipamento básico 43.563.960 - 2.667.989 (628.772) (37.020) 45.566.157 Outros activos fixos tangíveis 23.657.879 - 1.106.531 (1.427.483) (58.015) 23.278.912 »�»�¼ ½�¾�¿�¼ À�À�¿ ¾ ¿�¼ Á�À�¾�¼ ¾�À�»  Ã�¼ ¾�¿�Ä�¼ Å�Å�»�Æ Â Ç�Ã�»�¼ Ç!»�¿�Æ Ç�¾�Ã�¼ Å�¿�»�¼ À�¾�»

10. INFORMAÇÃO SOBRE OS BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA O grupo possui activos fixos tangíveis incluídos no balanço em regime de locação financeira. À data de 30 de Junho de 2006 o valor contabilístico desses bens é como segue: È�É�Ê�Ë�Ì�Í�ÉÏÎ Ð Ñ�Ë�Ñ�Ê�Ò�Ð Ó Ë Ô Õ/Ö�×�Ø!Ù�Ú Û�Ü Ö ÝÕ/Ö�Ú Ü�Ý�Þ�Û�Õ�Ø Ô Õ/Ö�×�Ø!ß�à á�Û�â ã�Ö

Terrenos e Edifícios 6.865.344 396.944 6.468.400 Equipamento básico 10.761.457 3.651.395 7.110.063 Outros activos fixos tangíveis 506.107 303.986 202.121ä�å�æ ä�ç�è�æ é�ê�å ë�æ ç�ì�è�æ ç�è�ë ä!ç�æ í�å�ê�æ ì�å�ç

A responsabilidade do Grupo por estes contratos é como segue: Curto prazo 3.822.161 Médio e longo prazo 12.060.274

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Do montante apresentado como médio e longo prazo, 9.836.352 Euros resulta de um contrato de lease-back imobiliário cujo passivo se encontra apresentado no balanço consolidado como “Empréstimos bancários”. 11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

a) Activo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto dos investimentos financeiros é como segue: î�ï�ð ñ ï�ò�ó�ô õ�ö�÷�ñ ø�ï!ù ú!û!ü!ñ ï ý�ð ï�û�þ�ÿ ��ð� ��������� ������ ���� ���������� � �� � ï�ù ��ô�� û�ñ ü!ñ ï�ù û�ô����!ð � ����� ð ô �÷����!û!� ô!þ ~ù ñ ��û!ï�ò#"��Eþ $�ï�� ð ñ �Dô�û�ñ ï!ù �% '&!ï�� �Eþ � ï!ù ��ô�(�ñ û!ï!ù

Propriedades de investimento 884.367 - - - - - 884.367 Inv. fin. em equiv. patrimonial 10.889.047 - - - 3.727.181 (2.362.484) 12.253.744 Emprést. a empresas associadas 10.786.698 - 364.348 - - - 11.151.045 Outros investimentos financeiros 15.892.100 - 3.729.300 - 2.034 (79) 19.623.354)�*�+ ,�-�.�+ .�/�/ 0 ,�+ 0�1�)�+ 2�,�3 0 )�+ 3�.�1�+ .4/!2 5 .�+ )�2�.�+ -�2�)�6 ,�)�+ 1�/!.�+ -�/�/

b) Amortizações acumuladas e Ajustamentos de valor O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas e ajustamentos de valor dos investimentos financeiros é como segue: î�ï!ð ñ ï�ò�ó�ô �û�÷�ù ï�ò�ó�ô õ�ÿ ��ñ � ô7���� ��������� ������ ���� ���������� � �� � ï!ù ��ô�� û�ñ ü!ñ ï!ù²û!ô��!��ð � ����� ð ô 8���ÿ ô�ð ò�ô 8��Hø��!ð þ�ó�ô ü�ô�û�øDü�ï!��&�ñ ï!ù � ï!ù ��ô�(�ñ û!ï!ù

Propriedades de investimento 322.091 - 219 - - 322.310 Inv. fin. em equiv. patrimonial 284.821 - - - - 284.821 Empréstimos a empresas associadas - - - - - - Outros investimentos financeiros 202.840 - 781.855 - - 984.694 *�0�1�+ 3�-�. 0 3�*�.�+ 0�3�) 0 0 /�+ -�1�/�+ *�.�-

12. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS 9 :�;�<�:�= >�? @ A�B

30-Jun-06 31-Dez-05

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 24.858.254 26.300.503 Produtos e trabalhos em curso 32.331.909 32.203.247 Produtos acabados e intermédios 30.581.653 31.644.101 Mercadorias 1.226.354 1.227.686 Adiantamentos p/conta de compras 1.246.995 1.246.995 Ajustamentos de valor (582.286) (524.173)C�D�E F�F�G�E C�H�D D�G�E I�D�C�E J�K�D

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13. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS LNM O�P Q�R�STQ�U7V U�W X�U�P W Y�S

30-Jun-06 31-Dez-05

Clientes c/c 234.519.208 254.944.540 Clientes-títulos a receber 520.000 126.238 Clientes de cobrança duvidosa 42.912.379 43.768.922 Ajustamentos de valor (40.674.954) (40.234.439)Z\[ P U�]�V U�S ^�_�`�a ^�`�b�a b�_�_ ^�c�d�a b�e�c�a ^�b�f

Empresas do grupo 555.900 555.900 Empresas participadas e participantes 6.453.066 8.427.677 Outros accionistas (sócios) 0 0 Adiantamentos a fornecedores 2.930.920 3.940.045 Estado e outros entes públicos 3.284.678 2.961.660 Outros devedores 14.740.836 17.408.937 Ajustamentos de valor (3.000.226) (2.293.215)g7h V W R�STQ4M O�P Q�R�SiQ4U7V U�W X�U�P W Y�S ^�j4a k�b�c�a f!`�_ _�f�a e�e�f�a e�e�j

14. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ACTIVOS CORRENTES l7m�n o p�qTr�s�n t u�p�qis�pvo o w�x�n w�q

30-Jun-06 31-Dez-05

Acréscimos de proveitos 26.967.366 34.879.208 Custos diferidos 15.413.407 11.169.276y�z�{ |�}�~�{ ����| y���{ ~�y�}�{ y�}�y

15. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES �%��� �������������i���v��� ����� ����� ���

30-Jun-06 31-Dez-05

Depósitos bancários 31.770.432 25.466.771 Caixa 629.241 791.777����� ������� ����� ����� ������� �����

16. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Em 30 de Junho de 2006, o capital social da Grupo Soares da Costa SGPS, S.A., totalmente subscrito e realizado, é composto por 32.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 Euros cada, sendo 26.600.000 de acções ordinárias e 5.400.000 de acções preferenciais. Estas últimas estão actualmente nas condições do disposto no artigo 342º. do Código das Sociedades Comerciais pelo que gozam de direito de voto. 17. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Em 30 de Junho de 2006 os empréstimos bancários, sob a forma de contas correntes caucionadas, venciam juros à taxa média anual de 4,65%. Holding O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. tem contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 48.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 19 de Junho de 2010. Em 30 de Junho de 2006 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

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Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos em Junho de 2006 no montante de 2.993 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Julho de 2006. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do Banco BAI Europa no montante actual de 1.250 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 4 prestações trimestrais com termo em Junho de 2007. Área Construção Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova no montante de 1.250 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá entre Julho e Setembro de 2006. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 4.233 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 20 prestações trimestrais com início no primeiro trimestre de 2007. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 2.968 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado até 2007. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 873 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado até 2007. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante de 2.291 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado até 2008. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 1.232 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 2007. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 1.820 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 2007. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante de 1.199 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 2007. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções. Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante de 2.824 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 2007. Área Concessões Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante de 8.598 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações semestrais com início em Dezembro de 2006 e termo em Dezembro de 2009. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco BPI no montante de 2.857 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 6 prestações semestrais com início em Junho de 2010 e termo em Dezembro de 2012. Área Imobiliária Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante de 10.055 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais com início em Setembro de 2006 e termo em Setembro de 2020.

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Em 30 de Junho de 2006 o valor dos empréstimos bancários engloba os descobertos bancários de 974 milhares de Euros, sendo 41 milhares de Euros do Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A., 516 milhares de Euros das empresas da Área Construção, 215 milhares de Euros das empresas da Área Industria, 91 milhares de Euros das empresas da Área Concessões e 111 milhares de Euros das empresas da Área da Imobiliária. 18. RESPONSABILIDADES POR LETRAS DESCONTADAS E ENDOSSADAS As responsabilidades por letras descontadas e endossadas, assumidas pelo Grupo, não incluídos no Balanço consolidado repartem-se da seguinte forma:���������'� ����� � �'  ¡%� Responsabilidade por letras descontadas 11.781.537 Responsabilidade por letras endossadas 1.549.672 19. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES ¢�£�¤ ¥ ¦�§©¨�ª�§�§�« ¬�¦�§T­�¦v¥ ¥ ®�¯�¤ ®�§

30-Jun-06 31-Dez-05

Acréscimos de custos 42.056.740 32.166.067 Proveitos diferidos 19.786.439 14.407.537°�±�² ³�´�µ�² ±!¶�· ´�°�² ¸�¶�µ�² °�¹�´

20. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕES O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue: º4»½¼�¾�¿ À�Á�Â�Ã�¿ Ä�¾iÅ�Â�Æ�À�Ç ÄvÈ É�Ê�Ë Ì Í�Ì�Î Ï�Ê�Ð Ñ�Ò Ó�Ò Ì�Î Ô'Õ�Ö�×!Ñ�Ë Ê Ø�×#Ï�Õ�Ù#Ú#Ê Í�Ì�Î Ï�Ê�Û�Ò Ñ�Ì�Î

Clientes cobrança duvidosa 40.234.439 454.057 (13.541) 40.674.954Ü Ç Ý Â�Ã�¿ Â�¾13 Þ�ß�à á�â�Þ�à Þ�â�ã Þ�ä�Þ�à ß�ä�å æ ç!â�à ä�Þ4ç!è Þ�ß�à é�å�Þ�à ã�ä�Þ

Adiantamentos a fornecedores 74.820 - - 74.820 Outros devedores 2.218.395 714.659 (7.648) 2.925.407ê ¼�¿ È À�¾TÅ4ë Æ�Ý Å�À�¾iÅ4Â7¿ Â�È ì�Â�Ý È Ä�¾

13 á�à á�ã�â�à á�ç!ä å�ç#Þ�à é�ä�ã æ å�à é�Þ�í�è â�à ß�ß�ß�à á�á�é Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 59.988 - (9.120) 50.868 Produtos e trabalhos em curso 111.340 87.309 (18.744) 179.906 Produtos acabados e intermédios 186.619 - - 186.619 Mercadorias 166.226 - (1.332) 164.894î Ã�Æ�Â�Ã�¿ ï�È Ý Ä�¾

12 ä�á�Þ�à ç!å�â í�å�à â�ß�ã æ á�ã�à ç�ã�é�è ä�í�á�à á�í�é Outros investimentos financeiros 202.840 781.855 - 984.694î Ã�Æ�Â�¾�¿ Ý Á�Â�Ã�¿ Ä�¾�ð Ý Ã�À�Ã�ì�Â�Ý È Ä�¾

11 á�ß�á�à í�Þ�ß å�í�ç�à í�ä�ä ß ã�í�Þ�à é�ã�Þñ�Ä�¿ À�Ç�Å�Â�À�»½¼�¾�¿ À�ÁTÂ�Ã�¿ Ä�¾iÅ�Â7Æ�À�Ç ÄvÈ Þ�â�à á�ä�Þ�à é�é�å á�à ß�â�å�à í�å�ã ò ä�ß�à â�í�ä Þ�ä�à á�Þ�á�à ç!é�ç

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O movimento ocorrido nas provisões é como segue: ó'ô õ�ö�÷ ø�ù4ú�ø û�ü�ý þ�ÿ�� ��� ��� ü�ý ��� ����� ÿ ���#þ������#ÿ û�ü�ý þ�ÿ���� ��ü�ý

Outras provisões para riscos e encargos 17.218 158 - 17.376����� ����� ����� � ����� ���!

21. PARTES RELACIONADAS Os saldos e transacções entre as empresas do grupo que integram o perímetro de consolidação são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transacções entre o Grupo e as empresas associadas (consolidadas por equivalência patrimonial) encontram-se discriminados nos quadros abaixo. Os termos ou condições praticados entre o Grupo e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis. "#�$ %�&�')(�*,+�-�. /�0�1�. -�2 354 6 7�8�9 7�: ;=< 9 > ?@:BA�C D�6 A�?@:A�7=9 7�> E�7�6 > F�:

G�H�I > J@:�9 6 H F�:B?7 H�I > 7@:�?@:?@:�:�F�E�6 ?�A�?�:

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. 301.371 75.582 4.445.215Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda. 102.674 - 27.500Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 65.441 5.824.704 1.714.260Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 5.328 - 4.736.071Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. - - 228.000 Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, Lda. 2.004.825 - - K�L M�N�O�L 2�+ O P�L O -�- L K�Q�P R�R�L R�P�R�L - M�P

SUT V�W�X�V�Y�Z�[]\�X^W�_a`�T b c^\�T _^d\�c^\�X�e T \�f�g�g�h

i�j�k l�m�n�o p m�l�q j�rBmr�m�k s�o t�j�rm@u�q m�k l�j�r

vUm�l�w�x@rBmy k m�r�q x�t�z�j w�mr�m�k s�o t�j�r

{�|�k j�rBw�m�}�o q x�w�j�r

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. - - 75.582Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A. - 65.787 387.208 Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, Lda. - 1.426.185 - g ~�� ����~�� ����f ��h�f�� ����g

���� �����)���,����� �5����� ��� �5� � ����� �@� �=� � � �@�B��� ��� ���@����=� ���  ���� � ¡��

¢�£�¤ � ¥@��� � £ ¡��B�� £�¤ � �@�����������¡� �� �����@�

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CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA 372.068 123.069 4.293.867 - Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 125.408 - 27.500 - Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA 65.441 5.385.814 1.714.260 - Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA 18.781 2.362.416 4.736.071 - Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. 15.000Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, Lda. 1.581.350 - - 247.706§�¨ ��©�� ¨ ��ª�« ¬ ¨ «�¬�� ¨ §�­ « ��� ¨ ¬�«�© ¨ © ­ « § ª�¬ ¨ ¬���©

®U¯ °�±�²�°�³�´�µ]¶�²^±�·a¸�¯ ¹ º^¶�¯ ·^»¶�º^¶�²�¼ ¯ ¶�½�¾�¾�¿

À�Á� Ã�Ä�Å�Æ Ç Ä�Ã�È Á�ÉBÄÉ�Ä� Ê�Æ Ë�Á�ÉÄ@Ì�È Ä� Ã�Á�É

ÍUÄ�Ã�Î�Ï@ÉBÄÐ Â Ä�É�È Ï�Ë�Ñ�Á Î�ÄÉ�Ä� Ê�Æ Ë�Á�É

Ò�Ó� Á�ÉBÎ�Ä�Ô�Æ È Ï�Î�Á�É

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA 6.140 4.993.934 46.425Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA - 110.079 348.836Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA - 45.000 - Õ�Ö ×�Ø�¾ ¿�Ö ×�Ø�Ù�Ö ¾]×�Ú Ú�Ù�¿�Ö ½�Õ�¾

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22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAIS Os outros ganhos operacionais são como segue: ÛÝÜ�Þ ß à�áãâ�ä�å�æ�à�á)àUç�è�ß ä�é�ê àUå�ä�ê á ë�ì�í ì�î�í ï�ì�ì�î ë�ì�í ì�î�í ï�ì�ì�ð

Trabalhos para a própria empresa 842.593 807.368 Ganhos em imobilizações 349.930 203.698 Outros proveitos e ganhos operacionais 1.580.584 454.705 ñ�ò ó�ó�ô�ò õ�ö�ó õ�ò ÷�ø�ù�ò ó�ó�õ

As outras perdas operacionais são como segue: úÝû�ü ý þ�ÿ�����ý ��þ�ÿ�������ý þ�� ����þ� ÿ �� �� ���� �� � �� �� �� ���� �� � ��

Impostos 6.010.954 3.569.034 Perdas em imobilizações 257.816 383.679 Outros custos e perdas operacionais 2.842.104 1.587.375��� ������ ���� ��� ������� ���

23. PESSOAL O número médio de pessoal ao serviço nas empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral, durante o primeiro semestre de 2006 num total de 3.180, é como segue: �! " #%$%&�')( *�+%,)-/.�01+32)#�"4 (/" *�+%,)-5.)687%-9 ():<;>=�$).%68#�:%? .�#

@BA #�C #�:DE" ()CF.�G1H ?F.�*�+),3H CF.I*�+%,3H CF $).�J

:)#�KL M +),�H .

N>')(*O+),3H C4 $).

D>" ,�?4 $).J,323" #3=)-9 P#�:

30 245 144 308 1.318 573 546 16

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional, durante o primeiro semestre de 2006, num total de 381, é como segue: ��! " #%$%&�')( *�+%,)-/.�01+32)#�"4 (/" *�+%,)-5.)687%-9 ():<;>=�$).%68#�:%? .�#

@BA #�C #�:DE" ()CF.�G1H ?F.�*�+),3H CF.I*�+%,3H CF $).�J

:)#�KL M +),�H .

N>')(*O+),3H C4 $).

D>" ,�?4 $).J,323" #3=)-9 P#�:

9 74 40 41 143 41 33 -

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24. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Junho de 2006 e 2005, apresentam a seguinte decomposição: Q1R�S�T U%S8VXW%V)Y Z)[�S \�]%^ _3R�`%^ ]�a \�]%^ _3R�`)^ ]�b

Juros suportados 6.034.393 5.802.127Perdas em investimentos financeiros em assoc. 11.124 116.370Amortizações investimentos imóveis 219 219Ajustamentos para aplicações financeiras 782.012 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 7.060.881 6.219.112Descontos de pronto pagamento concedidos - 7.391Outros custos e perdas financeiros 2.498.068 1.808.402Menos valias na alienação de investimento financeiros - - c d�e d a)f \�g�a)f a�h�g d \%f h�b�\)f a�i d

j Y U�k�V)l T U%S8V�m�[�`�n)U%S

Juros obtidos 3.110.104 1.950.354Ganhos em investimentos financeiros em assoc. 3.766.165 1.217.428Rendimentos de imóveis 9.699 8.373Rendimentos de participação de capital 59.419 9.546Diferenças de câmbio favoráveis 3.640.712 8.471.602Descontos de pronto pagamento obtidos 35.142 33.769Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria - 3.276 Outros proveitos e ganhos financeiros 156.055 1.282.553Mais valias na alienação de investimento financeiros - 125.617 c i e d ])f o�o�o)f i�h�g d \%f d ]�i)f b d o

p V�S�R3q T [%Z�U)SOr4l `�[�`)sV�l Y U)S c i e ^ c d�e c b%f a�]�h%f t%] d�e c g�b d f d ]t e

25. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS As Empresas e as suas participadas nacionais encontram-se sujeitas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC, actualmente à taxa anual de 25%, acrescida de Derrama até à taxa máxima de 10%, atingindo uma taxa agregada de 27,5%. Face à sua forma jurídica e objecto social, a Empresa está abrangida pela legislação fiscal aplicável às sociedades gestoras de participações sociais. Os ganhos ou perdas em empresas do grupo e associadas resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial não são relevantes para efeitos fiscais, sendo os dividendos recebidos dessas empresas participadas excluídas de tributações de acordo com a redacção do artigo 45º do Código de Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - CIRC. Desde o exercício de 2003 a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e algumas das subsidiárias localizadas em Portugal (as que cumprem os respectivos pressupostos legais) são tributadas em IRC, segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, previsto no artigo 63º do Código de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a segurança social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das Empresas do Grupo dos anos de 2001 a 2005 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

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O imposto sobre o rendimento do exercício decompõe-se do seguinte modo: u vXw�x%y�z x8y�x5{)| }Ox~| }%���5� v�}%��z x

Imposto corrente 1.703.115 Imposto relativo às actividades descontinuadas (217.943) Imposto diferido 524.236�%� �����%� �����

Os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem: �E��� � �����X���3�5� �X���%�� ���8�>� � �%� � �)�%� ����� ����� ������� ����� ����� �������

Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis 3.934.103 3.938.294Diferença Valorização Investimentos Financeiros 2.834.696 3.831.678Ajustamentos de Valor em Existências 67.142 67.509Ajustamentos de Valor em Contas a Receber 5.258.681 5.258.681Reporte Prejuízos 735.795 735.795Outros 1.163.722 920.067���%  ¡�¡¢%  ���¡ ��¢%  £¤�¥%  ¦�¥¢

§�¨©©)ª «�¬%©8­�¬3®5ª ¯8­�¬%©° ¬%©8±>ª ² ³%® ª ´%¬%© µ�¶�· ¶�¸�· ¹�¶�¶�¸ µ�º�· º�¹�· ¹�¶�¶�»

Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis 18.084.455 18.302.009Mais Valias com Tributação Diferida 177.877 193.972¼�½%¾ ¿�À�¿�¾ Á�Á¿ ¼�½�¾ Â�Ã�Ä%¾ Ã�½)¼

Os prejuízos fiscais reportáveis discriminam-se por exercícios do modo seguinte:

Ano de Origem Ano limite de utilização Valor

2000 2006 5.207.9972001 2007 4.669.4192002 2008 6.389.8682005 2011 98.098

Estes valores foram gerados pelas empresas em exercícios anteriores à sua inclusão no perímetro fiscal do Regime Especial de Tributação do Grupo de Sociedades (RETGS). De acordo com a legislação aplicável estes prejuízos apenas poderão ser utilizados se as respectivas empresas gerarem resultado fiscal positivo. Assim, apenas se encontram reconhecidos no balanço em activos por impostos diferidos por reporte de prejuízos o valor de 735.795 Euros.

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26. RESULTADOS POR ACÇÃO conforme referido na nota 16 o capital da empresa dominante é representado por 26.600.00 acções ordinárias e 5.400.000 acções preferenciais sem voto, de valor nominal de 5 Euros. Estas acções preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respectivo prospecto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respectivo valor nominal, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC. Å5Æ�Ç%È%É Ê ËÌ%Í%Ç�Î�Í�Ï)ËÐÑ�ÒÍ Ó�Ô�Õ Ô�Ö�Õ ×�Ô�Ô�Ö Ó�Ô�Õ Ô�Ö�Õ ×�Ô�Ô�Ø

Resultado das operações continuadas, líquido de interesses minoritários 2.844.357 576.625 Resultado das operações descontinuadas, líquido de interesses minoritários (544.901) (216.918)Å5Æ�Ç%È%É Ê ËÌ)ÍXÉ Ù Ú�È%Û Ì%Í Ü�Ý ÜÞÞ�Ý ß�àá âàÞ�Ý ã�äã

Número de acções preferenciais 5.400.000 5.400.000 Número de acções ordinárias 26.600.000 26.600.000

Resultado atribuído às acções preferenciais 675.000 675.000

Å5Æ�Ç%È%É Ê ËÌ)ÍXÎ�Í�Ï)ËÐÑÒ�Í�Ì%Ë�Ç�Í�Î�Æ%Ï ËÑå%Æ�Ç�ÐÍ�æÊ Û æ%È�ËÌ%Ë�Ç Básico 0,082 (0,004) Diluído 0,082 (0,004)

Å5Æ�Ç%È%É Ê ËÌ)ÍXÎ�Í�Ï)ËÐÑÒ�Í Básico 0,061 (0,012) Diluído 0,061 (0,012)

A sociedade não tem acções diluidoras, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído. Posteriormente a 30 de Junho de 2006, mais concretamente por decisão da Assembleia-geral de 4 de Julho de 2006, foi deliberada a renominalização das acções (³6WRFN�VSOLW´) das acções de 5 Euros para 1 Euro, que já ocorreu em conformidade com o aviso nº. 788/06 da Euronext Lisboa, divulgado no boletim de cotações de 10 de Agosto de 2006. Por força do exposto à data de apresentação das contas o número de acções representativas do capital social da empresa é de 160.000.000. 27. ACTIVOS DETIDOS PARA VENDA E ACTIVIDADES EM DESCONTINUAÇÃO Durante o exercício de 2005, o Grupo decidiu descontinuar a actividade Indústria de fabricação de materiais pré-fabricados para a construção civil e obras públicas, que era desenvolvida pela sociedade Prégaia – Sociedade de Pré-fabricação, S.A. Este negócio, cuja conclusão ocorreu no exercício corrente, consubstanciou-se num trespasse da actividade industrial da referida empresa para um terceiro, através do qual foram transferidos os colaboradores, as matérias primas, a participação financeira detida por esta sociedade e a generalidade dos activos fixos tangíveis com excepção do imóvel que permanece na propriedade do Grupo. O contributo da actividade em descontinuação para o resultado do grupo, apresentado na demonstração de resultados como actividade em descontinuação no montante global de – 544.901 no primeiro semestre de 2006, e de – 216.918 no primeiro semestre de 2005, decompõe-se como segue:

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30-Jun-06 30-Jun-05

Vendas e prestação de serviços 403.080 4.330.200 Variação da produção (269.025) (99.033) Outros ganhos operacionais 368.436 26.429ç9è é�ê�ë�ì í é�î�é�ï5ë�è ð%ñ�ì é�ò)ð�ì î

502.492 4.257.596

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (404.263) (1.039.773) Fornecimentos e serviços externos (255.897) (2.420.778) Custos com o pessoal (131.130) (822.667) Amortizações e perdas de imparidade 0 (67.009) Provisões e ajustamentos de valor 0 0 Outras perdas operacionais (408.321) (17.574)óEô î�í é�î�é�ï/ë�è ð%ñ�ì é�ò%ð�ì î

(1.199.612) (4.367.802)

õ!ë�î ôö í ð%÷%éXé�ï/ë�è ð�ñ�ì é�ò)ð ö ÷�ð�î�ð%ñí ì ê�ì ÷%ð�÷%ë�î�÷�ë�î�ñé�ò)í ì ò ô ð%÷%ð�î(697.120) (110.206)

Custo líquido do financiamento (57.950) (71.172) Ganhos e perdas em empresas associadas 0 0 Outros ganhos e perdas em investimentos financeiros (7.773) 8.156õ!ë�î ôö í ð%÷%éXø ì ò%ð�ò)ñë�ì è é

(65.723) (63.016)

õ!ë�î ôö í ð%÷%éXð�ò)í ë�î�÷�ë8ì ùúï/é�î�í é�î(762.843) (173.222)

Impostos sobre o rendimento 217.943 (43.697)

õ!ë�î ôö í ð%÷%é ö û ü%ô ì ÷%éX÷�éXë�ý�ë�è ñ û ñ�ì é(544.901) (216.918)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DAS ACTIVIDADES DESCONTINUADAS

28. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES A Assembleia-geral extraordinária de 4 de Julho de 2006, deliberou uma reformulação global dos estatutos da Sociedade, incluindo a renominalização das acções ordinárias e preferenciais passando o valor nominal de 5 Euros para 1 Euro. O capital social da empresa passa assim, a ser representado por 160.000.000 de acções.

Page 71: 1º Semestre de 2006 Relatório de Gestão e Demonstrações ... · 486!I F 1?*q I EI!=56> ... graves na 1ª parte do semestre, tendo ocorrido, no segundo trimestre alguns concursos

29 CONTINGÊNCIAS a) Diferendo Quinta da Murtosa / Sociedade de Construções Soares da Costa / CM Porto A subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. mantém uma conta a receber da entidade “Quinta da Murtosa – Empreendimentos Imobiliários, Lda.” no montante de 5.985.575 Euros, evidenciado no balanço consolidado anexo na rubrica “Clientes – conta corrente”, o qual está associado a um contrato promessa de venda de um terreno que deveria ter sido entregue pela Câmara Municipal do Porto ao abrigo de um protocolo celebrado em 7 de Dezembro de 2000. A realização desta conta a receber está pendente da resolução de um processo de contencioso que envolve a subsidiária, aquela entidade e a Câmara Municipal do Porto. Paralelamente, a referida entidade intentou um processo judicial contra a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no sentido de lograr judicialmente que lhe seja entregue o terreno objecto do contrato promessa acima referido. Em Janeiro de 2005 a subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. intentou um processo contra a Câmara Municipal do Porto visando a entrega do terreno que constitui objecto de litígio. Subsidiariamente, caso não seja concretizada a entrega do terreno, a Soares da Costa exige o pagamento da quantia de 7.182.689 Euros acrescida de juros de mora. Em consequência, mediante qualquer um dos cenários acima referidos, os créditos da Soares da Costa mantêm-se salvaguardados. Assim, dado que o Conselho de Administração entende que a resolução deste processo não produzirá qualquer impacto nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, não foi registada qualquer provisão. b) Processo fiscal Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria. Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respectiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal. A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, notificou a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 ¼���HVVHQFLDOPHQWH�GHWHUPLQDGD�SHOD�desconsideração como custos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também geradas no mesmo processo). Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com excepção do valor de 381.752 ¼�GH�TXH�Mi�VH�SURFHGHX�DR�SDJDPHQWR� É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá deferimento. 30. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO Em Reunião de 21 de Setembro o Conselho de Administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.