2 - Aula Termometria

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    1/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    2 – Aula de termometria:

    ‐ Definição de Temperatura e Calor‐ Escalas de Temperatura

    ‐ Tipos

     de

     Sensores

     de

     Temperatura

    ‐ Termopares

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    2/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    2 – Aula de termometria:

    ‐ Definição de Temperatura e Calor‐ Escalas de Temperatura

    ‐ Tipos

     de

     Sensores

     de

     Temperatura

    ‐ Termopares

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    3/34

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    4/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    1.2 Escalas da Tem eratura 

     A primeira escala de temperatura foi a de Farenheit em 1714, queconvencionou 32ºF para a temperatura de congelamento de uma

    mistura entre gelo e amônia e 212ºF para a temperatura de ebulição da

    á ua. A diferen a entre estes ontos foi dividida em 180 artes i uais a

    qual se deu o nome de grau Farenheit.

    a s tar e, e s us toman o tam m o s pontos e re er nc a,

    convencionou 0ºC para o congelamento da água pura e 100ºC para a

    ebulição da água pura, ambas à pressão atmosférica, a qual se deu onome de graus Celsius ou Centrígrados.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    5/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    No princípio de 1800, Thonsom (Lord Kelvin) desenvolveu uma escala

    termodinâmica universal, baseada no coeficiente de expansão de um gás ideal.

    e v n es a e eceu o conce o e ero so u o e a sua esca a permanece como

    padrão para a termometria moderna. A escala de Kelvin não é baseada em

    pontos de referência,mas em princípios termodinâmicos.

    Zero absoluto ou Zero Kelvin é a menor temperatura que um corpo pode

    alcançar, 0 K equivale a -273,15ºC.

     As equações de conversão das unidades mais usadas na termometria moderna

    ºC = ( ºF - 32 ).5/9 ºF = 9/5.ºC + 32

    K = ºC + 273,15 ºC = K - 273,15

    Existem outras escalas como a Rankine e a Réamur, porém são de pouco uso.

    º º º º  , .

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    6/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    1.3 Escala Internacional de Temperaturas (ITS - 90)

    Para melhor melhor expressar as leis da termodinâmica, foi criada uma escala baseada

    em fenômeno de mudança de estado físico de substâncias puras, que ocorrem em

    condições únicas de temperatura e pressão. São chamados de pontos fixos de

    temperatura.

    Chama-se esta escala de IPTS - Escala Prática Internacional de Temperatura. Aprimeira escala prática internacional de temperatura surgiu em 1922, modificada em

    - .

    Prática Internacional de Temperatura foi publicada (IPTS-68).

     A ainda atual IPTS-68 cobre uma faixa de -259,34 a 1064,34ºC baseada em pontos de

    fusão, ebuliçao e pontos triplos de certas substâncias puras como por exemplo, o ponto

    de fusão de alguns metais puros.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    7/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

      - ,

    determinísticos de temperatura e que definiu alguns novos pontos fixos de temperatura

    Pontos Fixos IPTS‐68 IPTS‐90

    ‐   º   ‐   º  , ,  

    Ponto Triplo

     da

     Água +0,010ºC +0,010ºC

    Solidificação do Estanho +231,968ºC +231,928ºC

    Solidificação do Zinco +419,580ºC  +419,527ºC

    Solidificação do Prata  +961,930ºC  +961,780ºC 

    ,   ,

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    8/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    1.4 Normas e Padrões Internacionais

    Com o desenvolvimento tecnológico diferente em diversos paises, criou-se uma série de normas e

    padronizações, cada um atendendo a uma dada região.

     As mais importantes são:

    ISA ‐ AMERICANA 

    DIN  – ALEMÃ

    JIS ‐ JAPONESA 

    BS ‐ INGLESA 

     –

    Para atender as diferentes especificações técnicas na área da termometria, cada vez mais se

    . ,

    Internacional Eletrotécnica-IEC, vem desenvolvendo um trabalho junto aos paises envolvidos neste

    processo normativo, não somente para obter normas mais completas e aperfeiçoadas mas

    também de prover meios para a internacionalização do mercado de instrumentação relativo atermopares.

    Como um dos participantes desta comissão, o Brasil, através da Associação Brasileira de Normas

    Técnicas - ABNT, está também diretamente interessado no desdobramento deste assunto e vem

    adotando tais especificações como Normas Técnicas Brasileiras

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    9/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    2 – Aula de termometria:

    ‐ Definição de Temperatura e Calor‐ Escalas de Temperatura

    ‐ Tipos

     de

     Sensores

     de

     Temperatura

    ‐ Termopares

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    10/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    .  

    Sensores, detectores

     ou

     elementos

     primários

     de

     temperatura

     são

     transdutores

     

    que alteram algumas de suas características físicas ao se equalizar com o meio 

    a ser determinada a temperatura. 

    Como 

    exemplo 

    poderíamos 

    citar 

    dilatação 

    do 

    mercúrio 

    num 

    termômetro 

    de 

    vidro, a geração de tensão num termopar, a variação de resistência ôhmica 

    num  erm s or en re ou ras.

    Dos inúmeros tipos de sensores de temperatura existentes, como termômetros 

    ,  ,  ,  , 

    termômetros de quartzo, termopares, termoresistências e outros.

      .

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    11/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    2 – Aula de termometria:

    ‐ Definição de Temperatura e Calor‐ Escalas de Temperatura

    ‐ Tipos

     de

     Sensores

     de

     Temperatura

    ‐ Termopares

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    12/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Os Termopares são sensores de maior uso industrial para medição de temperatura.Eles cobrem uma faixa bastante extensa de temperatura que vai de ‐200 a 2300ºC aprox ma amen e, com uma  oa prec s o e repe a a e ace ve ,  u o  s o a um cus o que se comparado com outros tipos de sensores de temperatura são mais econômicos. 

    .  

    O fenômeno da temoeletricidade foi descoberto em 1821 por T. J. Seebeck, quando ele notou que em um circuito fechado formado por dois condutores metálicos e distintos A e 

    ,  , 

    corrente elétrica

     ( i ).

    A existência de uma força eletro‐motriz (F.E.M.)EAB no circuito é conhecida como Efeito Seebeck, e este se produz pelo fato de que a densidade de elétrons livres num metal, difere de um condutor para outro e depende da temperatura.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    13/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Quando este circuito é interrompido, a tensão do cirucuito aberto (Tensão de Seebeck ) torna‐se uma função das temperaturas das  junções e da composição dos dois metais.

    enom namos a  unç o na qua  es   su me a  empera ura a ser me a  e  unç o 

    de Medição

     (ou

      junta

     quente)

     e a outra

     extremidade

     que

     vais

     se

     ligar

     no

     instrumento

     

    medidor de  junção de referência (ou  junta fria).

    Quando a temperatura da  junção de referência  Tr  é mantida constante, verifica‐se que a F.E.M. térmica (EAB) é uma função da temperatura da  junção de medição (T1). 

    Isto 

    permite 

    utilizar 

    este 

    cirucuito como 

    um 

    medidor 

    de 

    temperatura, 

    pois 

    con ecen o‐se a  r e a  . . . gera a,  e erm na‐se a  .

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    14/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Curva de Correlação F.E.M. x Temperatura dos Termopares

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    15/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    :

    2.2 Conversão

     de

     Tensão

     para

     Temperatura

    Com rela ão a F.E.M. x  tem eratura de um termo ar não é linear  o instrumento indicador deve de algum modo linearizar o sinal gerado pelo sensor.

    No caso

     de

     alguns

     instrumentos

     analógicos

     (como

     registradores),

     a escala

     gráfica

     do

     ; digitais usa‐se ou a tabela de correlação F.E.M. x temperatura, armazenada em memória ou uma equação matemática que descreve a curva do sensor.

    Esta 

    equação 

    é 

    um 

    polinômio, 

    que 

    depender 

    da 

    precisão 

    requerida 

    pode 

    alcançar 

    uma 

    ordem de até 9º grau.

     

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    16/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Listamos abaixo os coeficientes de vários tipos de 

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    17/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    2.3 Tipos e Características dos Termopares

    Foram desenvo vidas diversas com inações de pares de  igas met icas com o intuito de 

    se obter uma alta potência termoelétrica (mV/ºC) para que seja detectável pelos 

    instrumentos de medi ão  aliando‐se ainda às características de homo enidade dos fios 

    resistência à corrosão, relação razoavelmente linear entre temperatura e tensão entre 

    outros, para que se tenha uma maior vida útil do mesmo.

    Podemos dividir os termopares em três grupos:

    ‐Termo ares de Base Metálica ou Básicos

    ‐ Termopares Nobres ou a Base de Platina

    ‐ Termopares Novos

    Os termopares de base metálica ou básicos são os termopares de maior uso industrial, 

    em  ue os fios são de custo relativamente baixo e sua a lica ão admite um limite de 

    erro 

    maior.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    18/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    As nomenclaturas adotadas estão de acordo com as normas IEC 584‐2 de  julho de 1982.

     

    ‐ Composição: Cobre (+) / Cobre ‐ Níquel (‐)O

     fio

     negativo

     cobre

     ‐ níquel

     é conhecido

     comercialmente

     como

     Constantan.

    ‐ Faixa de Utilização: ‐200 a 350ºC

    Estes termopares

     são

     resistentes

     a corrosão

     em

     atmosferas

     úmidas

     e são

     adequados

     para

     medidas

     de temperaturas abaixo de zero. Seu uso no ar ou em ambientes oxidantes é limitado a um máximo de 350ºC devido a oxidação do fio de cobre. Podem ser usados em atmosferas oxidantes (excesso de oxigênio), redutoras (rica em hidrogênio, monóxido de carbono) e no vácuo; na faixa de ‐200 a 350ºC.

    ‐  

    O cobre (+) é avermelhado e o cobre ‐ níquel (‐) não.

    ‐ Aplicação:

    Sua maior aplicação está em indústrias de refrigeração e ar condicionado e baixas temperaturas em 

    geral.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    19/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Tipo J

    ‐Composição: Ferro (+) / Cobre ‐ Níquel (‐)O fio negativo cobre ‐ níquel é conhecido comercialmente como constantan.

    ‐ Faixa de utilização: ‐40 a 750ºC

    ‐ Características:

    Estes termopares são adequados par uso no v cuo, em atmos eras oxidantes, redutoras e 

    inertes. 

    A taxa de oxidação do ferro é rápida acima de 540ºC e o uso em tubos de proteção é recomen a o para  ar uma ma or v a  em a as  empera uras.O termopar do tipo J não deve ser usado em atmosferas sulfurosas (contém enxofre) acima de 540ºC. 

    , quebra do fio de ferro, o torna seu uso em temperaturas negativas menor que o tipo T.Devido a dificuldade de obtenção de fios de ferro com alto teor de pureza, o termopar tipo J

      .

    ‐ Aplicação: Indústrias em geral em até 750ºC.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    20/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Tipo E‐Composição: Níquel ‐ Cromo (+) / Cobre ‐ Níquel (‐)

    ‐ ‐ 

    é conhecido como Constantan.

    ‐Faixa de utilização: ‐200 a 900ºC

    Estes termopares podem ser utilizados em atmosferas oxidantes e inertes. Em atmosferas redutoras, alternadamente oxidante e redutora e no vácuo, não devem ser utilizados pois perdem suas características termoelétricas.É adequado para uso em temperaturas abaixo de zero, desde que não esteja sujeito a corrosão em atmosferas

     úmidas.

    O termopar tipo E é o que apresenta maior maior geração de V/ºC do que todos os outros ,  .

    ‐Identificação da Polaridade: O níquel ‐ cromo (+) é mais duro que o cobre ‐ níquel (‐).

     Aplicação: 

    Uso 

    geral 

    até 

    900ºC.

    Nota: Os termopares tipo T  ,  J  e E  tem como  fio negativo a liga constantan, composto de cobre e 

    níquel,  porém a razão entre estes dois elementos varia de acordo com as características do  fio 

     pos t vo  co re,  erro e n que  ‐ cromo . Portanto a constantan o  o negat vo n o  eve ser  

    intercambiado entre os

     três

     tipos

     de

     termopares

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    21/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Tipo K

    ‐ Composição: Níquel ‐ Cromo (+) / Níquel ‐ Alumínio (‐)O fio positivo níquel  ‐ cromo é conhecido conhecido comercialmente como Cromel e o negativo níquel ‐

      .  ,  ,  .‐ Faixa de utilização: ‐200 a 1200ºC‐ Características:

    Os termopares

     tipo

     K são

     recomendáveis

     para

     uso

     em

     atmosferas

     oxidantes

     ou

     inertes

     no

     seu

     range

     de

     

    trabalho. Por causa de sua resistência em oxidação, são melhores que os tipos T, J e E e por isso são largamente usados em temperaturas superiores a 540ºc.Podem ser usados ocasionalmente em temperaturas abaixo de zero graus.

      ‐ , 

    1. Atmosferas

     redutoras

     ou

     alternadamente

     oxidante

     e redutora.

    2. Atmosferas sulfurosas, pois o enxofre ataca ambos os fios e causa rígida ferrugem e quebra do termopar.3. Vácuo, exceto por curtos períodos de tempo, pois o cromo do elemento positivo pode vaporizar causando descalibração do sensor.4. Atmosferas que facilitem a corrosão chamada de "Green‐Root", ou oxidante verde, ocorre quando a 

    , proteção longo, de pequeno diâmetro e não ventilado.Quando isto acontece os fios ficam esverdeados e quabradiços, ficando o fio posiotivo (cromel) magnético e causando total descalibração e perdas de suas características.O green‐root  pode ser minimizado aumentando o fornecimento de oxigênio através do uso de um tubo 

    de proteção

     de

     maior

     diâmetro

     ou

     usado

     um

     tubo

     ventilado.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    22/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Níquel ‐Cromo/Níquel 

    ‐ Alumínio

     ASTM‐E ‐230 Temperatura em graus Celsius (ITS‐90)

     

    Força eletromotriz térmica em milivolts

    ºC 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    ‐50   ‐1,889   ‐1,925   ‐1,961   ‐1,996   ‐2,032   ‐2,067   ‐2,103   ‐2,138   ‐2,173   ‐2,208   ‐2,243‐40   ‐1,527   ‐1,564   ‐1,600   ‐1,637   ‐1,673   ‐1,709   ‐1,745   ‐1,782   ‐1,818   ‐1,854   ‐1,889‐30   ‐1,156   ‐1,194   ‐1,231   ‐1,268   ‐1,305   ‐1,343   ‐1,380   ‐1,417   ‐1,453   ‐1,490   ‐1,527‐20   ‐0,778   ‐0,816   ‐0,854   ‐0,892   ‐0,930   ‐0,968   ‐1,006   ‐1,043   ‐1,081   ‐1,119   ‐1,156

    ‐10   ‐0,392   ‐0,431   ‐0,470   ‐0,508   ‐0,547   ‐0,586   ‐0,624   ‐0,663   ‐0,701   ‐0,739   ‐0,778

    , , , , , , , , , , ,10   0,397 0,437 0,477 0,517 0,557 0,597 0,637 0,677 0,718 0,758 0,798

    20   0,798 0,838 0,879 0,919 0,960 1,000 1,041 1,081 1,122 1,163 1,203

    30   1,203 1,244 1,285 1,326 1,366 1,407 1,448 1,489 1,530 1,571 1,612

    40   1,612 1,653 1,694 1,735 1,776 1,817 1,858 1,899 1,941 1,982 2,023

    50   2,023 2,064 2,106 2,147 2,188 2,230 2,271 2,312 2,354 2,395 2,43660   2,436 2,478 2,519 2,561 2,602 2,644 2,685 2,727 2,768 2,810 2,85170   2,851 2,893 2,934 2,976 3,017 3,059 3,100 3,142 3,184 3,225 3,267

    80   3,267 3,308 3,350 3,391 3,433 3,474 3,516 3,557 3,599 3,640 3,682, , , , , , , , , , ,

    100   4,096 4,138 4,179 4,220 4,262 4,303 4,344 4,385 4,427 4,468 4,509

    110   4,509 4,550 4,591 4,633 4,674 4,715 4,756 4,797 4,838 4,879 4,920120   4,920 4,961 5,002 5,043 5,084 5,124 5,165 5,206 5,247 5,288 5,328130   5 328 5 369 5 410 5 450 5 491 5 532 5 572 5 613 5 653 5 694 5 735

    140   5,735 5,775 5,815 5,856 5,896 5,937 5,977 6,017 6,058 6,098 6,138

    150   6,138 6,179 6,219 6,259 6,299 6,339 6,380 6,420 6,460 6,500 6,540

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    23/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    2.4 Definição de Termopar

    O aquecimento de dois metais diferentes com temperaturas diferentes em suas 

    extremidades, gera o aparecimento de uma F.E.M. (da ordem de mV). Este princípio 

    temperatura.

    Um termopar ou par termom trico consiste de dois condutores met icos de 

    natureza distinta, na forma de metais puros ou ligas homogêneas. Os fios são 

    soldados em

     um

     extremo

     ao

     qual

     se

     dá

     o nome

     de

      junção

     de

     medição;

     a outra

     

    extremidade,  junção de referência é levada ao instrumento medidor por onde flui a 

    corrente gerada.

    onvenc onou‐se  zer que o meta  pos t vo e  negat vo, po s a tens o e 

    corrente geradas

     são

     na

     forma

     contínua

     (cc).

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    24/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    2.5 Leis do Circuito Termoelétrico

    a) Lei  do Circuito Homogêneo

      . . .  

    química dos dois metais e das temperaturas entre as duas  junções; ou seja, a tensão 

    gerada independe do gradiente de temperatura ao longo dos fios.

    Uma aplicação desta lei é que podemos medir temperaturas em pontos bem definidos 

    com os termopares, pois o importante é a diferença de temperatura entre as suas 

    unções.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    25/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    b) Lei  dos Metais Intermediários 

    A F.E.M. gerada por um par termoelétrico não será alterada se inserirmos e qualquer 

    onto do circuito um metal enérico diferente dos ue com õem o sensor desde ue 

    as novas  junções formadas sejam mantidas na mesma temperatura.

    Uma aplicação prática desta lei é o uso dos contatos de latão ou cobre no bloco 

    de ligação, para a interligação do termopar ao seu cabo.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    26/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    27/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    c) Lei 

     das

     Temperaturas

     Intermediárias

     

    A F.E.M. gerada em um circuito termoelétrico com suas  junções às temperaturas T1 e T3 respectivamente, é a soma algébrica de F.E.M. gerada com as  junções às temperaturas T1 e T2 e a F.E.M. do mesmo circuito com as  junções às temperaturas de T2 e T3.

    Uma consequência desta lei é o uso dos cabos compensados, que tendo custo mais baixo mas 

    mantendo as

     mesmas

     características

     termoelétricas

     do

     termopar,

     podem

     ser

     introduzidos

     no

     circuito

     sem causar erros no sinal gerado.

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    28/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    ;

    Exemplo:

    Termopar tipo K sujeito a 100ºC na  junção de medição e 25ºC na borneira do 

    instrumento (junção de referência)

    Assim, 

    sinal 

    de 

    3,095V 

    é 

    transformado 

    em 

    indicação 

    de 

    temperatura 

    pelo 

    instrumento e corresponde a aproximadamente 76ºC; bem diferente dos 100ºC ao 

    qual o termopar está submetido (erro de ‐24ºC).

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    29/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    2.6 Compensação da Temperatura Ambiente ( Tr )

    Como  to anter ormente, para se usar o termopar como me or  e temperatura, necessário conhecer a F.E.M. gerada e a temperatura da  junção de referência Tr, para 

    sabermos a temperatura

     da

      junção

     de

     medição

     T1.

    E = ET1 ‐ ETr

     

    a temperatura

     Tr.Uma maneira de se determinar a temperatura Tr (ponto de conexão do termopar ao 

    instrumento de medida é for a‐la ara um valor conhecido como or exem lo 0ºC. 

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    30/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Ao colocarmos as extremidades do termopar a zero graus (banho de gelo), o sinal gerado pelo sensor só dependerá da temperatura T1 do meio a ser medido, pois a tensão gerada a 0º é zero em 

    Então a F.E.M. lida no instrumento será diretamente proporcional à temperatura T1 (junção de medição).

    O banho de gelo ainda é muito usado em laboratórios e indústrias, pois consiste num método relativamente simples e de grande precisão.

    Hoje 

    dispositivos 

    alternativos 

    foram 

    desenvolvidos 

    para 

    simular 

    automaticamente 

    uma 

    temperatura 

    de 

    , c ama a  e compensaç o autom t ca  a  unç o  e re er nc a ou  a temperatura am ente.

    Nestes instrumentos encontra‐se um sensor de temperatura que pode ser um resistor, uma termoresistência, termistor, diodo, transistor ou mesmo um circuito integrado que mede continuamente a 

    , correspondente à diferença da temperatura ambiente para a temperatura de 0ºC.

    â

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    31/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    ;

    Então,  o instrumento medidor deve estar incorporado a um sistema de compensação 

    da temperatura ambiente capaz de gerar um sinal como se fosse um outro termopar 

    que chamamos de E1:

      ...

    A compensação da temperatura ambiente fica:

    D t t d E h i M â i

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    32/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    O sinal total que deve ser convertido em temperatura pelo instrumento será a soma do 

    sinal do termopar e da compensação, resultando na indicação correta da temperatura 

    ambiente).

     , 

    (junção de medição do termopar).

    Departamento de Engenharia Mecânica

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    33/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Departamento de Engenharia Mecânica

  • 8/19/2019 2 - Aula Termometria

    34/34

    Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Engenharia Térmica IProf. Rogério Ramos

    Níquel ‐Cromo/Níquel 

    ‐ Alumínio

     ASTM‐E ‐230 Temperatura em graus Celsius (ITS‐90)

     

    Força eletromotriz térmica em milivolts

    ºC 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    ‐50

      ‐1,889

      ‐1,925

      ‐1,961

      ‐1,996

      ‐2,032

      ‐2,067

      ‐2,103

      ‐2,138

      ‐2,173

      ‐2,208

      ‐2,243

    ‐40   ‐1,527   ‐1,564   ‐1,600   ‐1,637   ‐1,673   ‐1,709   ‐1,745   ‐1,782   ‐1,818   ‐1,854   ‐1,889‐30   ‐1,156   ‐1,194   ‐1,231   ‐1,268   ‐1,305   ‐1,343   ‐1,380   ‐1,417   ‐1,453   ‐1,490   ‐1,527‐20   ‐0,778   ‐0,816   ‐0,854   ‐0,892   ‐0,930   ‐0,968   ‐1,006   ‐1,043   ‐1,081   ‐1,119   ‐1,156

    ‐10   ‐0,392   ‐0,431   ‐0,470   ‐0,508   ‐0,547   ‐0,586   ‐0,624   ‐0,663   ‐0,701   ‐0,739   ‐0,778

    , , , , , , , , , , ,10   0,397 0,437 0,477 0,517 0,557 0,597 0,637 0,677 0,718 0,758 0,798

    20   0,798 0,838 0,879 0,919 0,960 1,000 1,041 1,081 1,122 1,163 1,20330   1,203 1,244 1,285 1,326 1,366 1,407 1,448 1,489 1,530 1,571 1,612

    40   1,612 1,653 1,694 1,735 1,776 1,817 1,858 1,899 1,941 1,982 2,023

    50   2,023 2,064 2,106 2,147 2,188 2,230 2,271 2,312 2,354 2,395 2,43660   2,436 2,478 2,519 2,561 2,602 2,644 2,685 2,727 2,768 2,810 2,85170   2,851 2,893 2,934 2,976 3,017 3,059 3,100 3,142 3,184 3,225 3,267

    80   3,267 3,308 3,350 3,391 3,433 3,474 3,516 3,557 3,599 3,640 3,682

    , , , , , , , , , , ,

    100   4,096 4,138 4,179 4,220 4,262 4,303 4,344 4,385 4,427 4,468 4,509

    110   4,509 4,550 4,591 4,633 4,674 4,715 4,756 4,797 4,838 4,879 4,920120   4,920 4,961 5,002 5,043 5,084 5,124 5,165 5,206 5,247 5,288 5,328130   5 328 5 369 5 410 5 450 5 491 5 532 5 572 5 613 5 653 5 694 5 735

    140   5,735 5,775 5,815 5,856 5,896 5,937 5,977 6,017 6,058 6,098 6,138

    150   6,138 6,179 6,219 6,259 6,299 6,339 6,380 6,420 6,460 6,500 6,540