24
Mater 2 Mat 2.1. orgân quím molé dos n grupo na se Tabel tri tr t C te C t C tris tris riais e proce teriais e Materiais Para a fab nicos. A tab mica. A Tab éculas e a té níveis orbita o LOEM, a eção 3.2. la 2 - Semicon is(8-hidroxiqu tris(8-hidrox ris(8-hidroxiq tris(8-hidroxiq etrakis(8-hydr C = Líi tetrakis(8-hyd C = Líi tetrakis(8-hyd C = Líi s(4,4,4-trifluo (2,2'-bi s(dibenzoilme edimento exp procedim utilizados bricação dos bela 2 apres bela 3 apre écnica de de ais apresen através de u ndutores orgân Material uinolinato) de xiquinolinato) quinolinato) de quinolinato) d roxyquinolina ito, Sódio ou P droxyquinolina (III) ito, Sódio ou P droxyquinolin (III) ito, Sódio ou P oro-1-fenil-2,4 ipiridina) de eu etano)fenantro perimental mento ex s s dispositivo senta estes esenta os va eposição util tados abaix uma técnica nicos utilizado e alumínio (III ) de ítrio (III) e lantânio (III) e lutécio (III) ato) de ítrio (II Potásio ato) de lantân Potásio nato) de lutéci Potásio 4-butanedione uropio olina de europi xperimen os, foram ut materiais c valores dos lizada na pr xo foram ob a de caracter os e suas respe Nom I) Alq Yq 3 ) Laq Luq II); X[Y(q nio X[La(q io X[Lu( e)- Eu(bip pio Eu(ph ntal tilizados div com sua nom níveis HO rodução do btidos em tr rização elet ectivas funçõe me q 3 3 q 3 q 3 q) 4 ] q) 4 ] (q) 4 ] py) hen) versos semic menclatura MO e LUM filme fino. rabalhos ant troquímica d es no dispositi Estrutur 52 condutores e estrutura MO destas Os valores nteriores do de descrita ivo. ra

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Materiais e procedimento experimental

2 Materiais

2.1.

orgânicos. A tabela 2 apresenta estes materiais com sua no

química

moléculas e a técnica de deposição utilizada na produção do filme fino. Os valores

dos níveis orbitais apresentados abaixo foram obtidos em trabalhos anteriores d

grupo LOEM, através de uma técnica de caracterização eletroquímica de descrita

na seção 3.2.

Tabela

tris

tris

tris

C tetrakis(8

C tetrakis(8

C

tris(4,4,4

tris(dibenzoilmetano)fenantrolina de europio

Materiais e procedimento experimental

Materiais e procedimento e

Materiais utilizados

Para a fabricação dos dispositivos, foram utilizados diversos semicondutores

orgânicos. A tabela 2 apresenta estes materiais com sua no

química. A Tabela 3 apresenta os valores dos níveis HOMO e LUMO destas

moléculas e a técnica de deposição utilizada na produção do filme fino. Os valores

dos níveis orbitais apresentados abaixo foram obtidos em trabalhos anteriores d

grupo LOEM, através de uma técnica de caracterização eletroquímica de descrita

na seção 3.2.

Tabela 2 - Semicondutores orgânicos utilizados e suas respectivas funções no dispositivo.

tris(8-hidroxiquinol

tris(8-hidroxiquinolinato) de ítrio

tris(8-hidroxiquinolinato) de lantânio

tris(8-hidroxiquinolinato) de lutécio

tetrakis(8-hydroxyquinolinato) deC = Líito, Sódio ou

tetrakis(8-hydroxyquinolinato) de

C = Líito, Sódio ou Potásio

tetrakis(8-hydroxyquinolinato) de lutécio

C = Líito, Sódio ou Potásio

tris(4,4,4-trifluoro(2,2'-bi

tris(dibenzoilmetano)fenantrolina de europio

Materiais e procedimento experimental

e procedimento e

Materiais utilizados

Para a fabricação dos dispositivos, foram utilizados diversos semicondutores

orgânicos. A tabela 2 apresenta estes materiais com sua no

. A Tabela 3 apresenta os valores dos níveis HOMO e LUMO destas

moléculas e a técnica de deposição utilizada na produção do filme fino. Os valores

dos níveis orbitais apresentados abaixo foram obtidos em trabalhos anteriores d

grupo LOEM, através de uma técnica de caracterização eletroquímica de descrita

Semicondutores orgânicos utilizados e suas respectivas funções no dispositivo.

Material hidroxiquinolinato) de alumínio

hidroxiquinolinato) de ítrio

hidroxiquinolinato) de lantânio

hidroxiquinolinato) de lutécio

hydroxyquinolinato) de= Líito, Sódio ou Potásio

hydroxyquinolinato) de (III)

= Líito, Sódio ou Potásio

hydroxyquinolinato) de lutécio (III)

= Líito, Sódio ou Potásio

trifluoro-1-fenil-2,4bipiridina) de europio

tris(dibenzoilmetano)fenantrolina de europio

Materiais e procedimento experimental

e procedimento experimental

Materiais utilizados

Para a fabricação dos dispositivos, foram utilizados diversos semicondutores

orgânicos. A tabela 2 apresenta estes materiais com sua no

. A Tabela 3 apresenta os valores dos níveis HOMO e LUMO destas

moléculas e a técnica de deposição utilizada na produção do filme fino. Os valores

dos níveis orbitais apresentados abaixo foram obtidos em trabalhos anteriores d

grupo LOEM, através de uma técnica de caracterização eletroquímica de descrita

Semicondutores orgânicos utilizados e suas respectivas funções no dispositivo.

inato) de alumínio (III)

hidroxiquinolinato) de ítrio (III)

hidroxiquinolinato) de lantânio (III)

hidroxiquinolinato) de lutécio (III)

hydroxyquinolinato) de ítrio (III)Potásio

hydroxyquinolinato) de lantânio

= Líito, Sódio ou Potásio

hydroxyquinolinato) de lutécio

= Líito, Sódio ou Potásio

2,4-butanedione)piridina) de europio

tris(dibenzoilmetano)fenantrolina de europio

xperimental

Para a fabricação dos dispositivos, foram utilizados diversos semicondutores

orgânicos. A tabela 2 apresenta estes materiais com sua no

. A Tabela 3 apresenta os valores dos níveis HOMO e LUMO destas

moléculas e a técnica de deposição utilizada na produção do filme fino. Os valores

dos níveis orbitais apresentados abaixo foram obtidos em trabalhos anteriores d

grupo LOEM, através de uma técnica de caracterização eletroquímica de descrita

Semicondutores orgânicos utilizados e suas respectivas funções no dispositivo.

Nome

(III) Alq

Yq3

(III) Laq

Luq

(III); X[Y(q)

lantânio X[La(q)

hydroxyquinolinato) de lutécio X[Lu(q)

butanedione)- Eu(bipy)

tris(dibenzoilmetano)fenantrolina de europio Eu(phen)

xperimental

Para a fabricação dos dispositivos, foram utilizados diversos semicondutores

orgânicos. A tabela 2 apresenta estes materiais com sua nomenclatura

. A Tabela 3 apresenta os valores dos níveis HOMO e LUMO destas

moléculas e a técnica de deposição utilizada na produção do filme fino. Os valores

dos níveis orbitais apresentados abaixo foram obtidos em trabalhos anteriores d

grupo LOEM, através de uma técnica de caracterização eletroquímica de descrita

Semicondutores orgânicos utilizados e suas respectivas funções no dispositivo.

Nome

Alq3

3

Laq3

Luq3

X[Y(q)4]

X[La(q)4]

X[Lu(q)4]

Eu(bipy)

Eu(phen)

Para a fabricação dos dispositivos, foram utilizados diversos semicondutores

menclatura

. A Tabela 3 apresenta os valores dos níveis HOMO e LUMO destas

moléculas e a técnica de deposição utilizada na produção do filme fino. Os valores

dos níveis orbitais apresentados abaixo foram obtidos em trabalhos anteriores d

grupo LOEM, através de uma técnica de caracterização eletroquímica de descrita

Semicondutores orgânicos utilizados e suas respectivas funções no dispositivo.

Estrutura

52

Para a fabricação dos dispositivos, foram utilizados diversos semicondutores

e estrutura

. A Tabela 3 apresenta os valores dos níveis HOMO e LUMO destas

moléculas e a técnica de deposição utilizada na produção do filme fino. Os valores

dos níveis orbitais apresentados abaixo foram obtidos em trabalhos anteriores do

grupo LOEM, através de uma técnica de caracterização eletroquímica de descrita

Semicondutores orgânicos utilizados e suas respectivas funções no dispositivo.

Estrutura

Para a fabricação dos dispositivos, foram utilizados diversos semicondutores

e estrutura

. A Tabela 3 apresenta os valores dos níveis HOMO e LUMO destas

moléculas e a técnica de deposição utilizada na produção do filme fino. Os valores

o

grupo LOEM, através de uma técnica de caracterização eletroquímica de descrita

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Materiais e procedimento experimental

N,N’

N, N'

1-(3

semicondutor orgânico é um material polimérico e por isso, a técn

necessária para a produção dos filmes finos foi

foi obti

Nanodispos

que sintetizar

professor Dr. Hermi Felinto de Brito, do Instituto de química da USP, que

sintetizaram o mesmo. Todos os outros compostos orgânicos foram adquiridos

comercialmente

Tabela

dos diferentes materiais.

Material

PEDOT:PSS

Eu(bipy)

Eu(phen)

(Y,La,Lu)q

X[Y,La,Lu

MTCD

Materiais e procedimento experimental

poli(3,4

poli(stirenosulfonato)

N,N’-difenil-N,N’

bifenil)

N, N'-bis(1-naftil)

(3-metilfenil)-1,2,3,4 tetrahidroquinolinacarboxialdeido

O material PEDOT:PPS foi adquirido comercialmente

semicondutor orgânico é um material polimérico e por isso, a técn

necessária para a produção dos filmes finos foi

foi obtido por meio de colaboração com ‘”Laboratório Associado de

anodispositivos F

que sintetizaram o mesmo.

Os complexos TR(q)

professor Dr. Hermi Felinto de Brito, do Instituto de química da USP, que

sintetizaram o mesmo. Todos os outros compostos orgânicos foram adquiridos

comercialmente

Tabela 3 - Níveis HOMO e LUMO e técnicas de deposição utilizadas na produção dos filmes finos

dos diferentes materiais.

Material

PEDOT:PSS

Alq3

Eu(bipy)

Eu(phen)

(Y,La,Lu)q3

X[Y,La,Lu

NPB

TPD

MTCD

Materiais e procedimento experimental

poli(3,4-etilenodioxitiofeno)

poli(stirenosulfonato)

N,N’-bis(3-metilfenil)

bifenil)-4,4’diamina

naftil)-N, N'- difenil

4,4'-diamina

1,2,3,4 tetrahidroquinolinacarboxialdeido-1,1'-difenilhidrazona

O material PEDOT:PPS foi adquirido comercialmente

semicondutor orgânico é um material polimérico e por isso, a técn

necessária para a produção dos filmes finos foi

do por meio de colaboração com ‘”Laboratório Associado de

itivos Fotônicos

am o mesmo.

Os complexos TR(q)

professor Dr. Hermi Felinto de Brito, do Instituto de química da USP, que

sintetizaram o mesmo. Todos os outros compostos orgânicos foram adquiridos

comercialmente [81].

Níveis HOMO e LUMO e técnicas de deposição utilizadas na produção dos filmes finos

dos diferentes materiais.

HOMO

5,3 - 5,0

5,9 - 5,6

5,6*

6,3*

5,2 – 5,1

5,2 – 5,1

5,4 - 5,2

5,5 - 5,3

5,3 - 5,2

Materiais e procedimento experimental

etilenodioxitiofeno)

poli(stirenosulfonato)

metilfenil)-(1,1’-

4,4’diamina

enil-1,1'-bifenil

1,2,3,4 tetrahidroquinolina-difenilhidrazona

O material PEDOT:PPS foi adquirido comercialmente

semicondutor orgânico é um material polimérico e por isso, a técn

necessária para a produção dos filmes finos foi

do por meio de colaboração com ‘”Laboratório Associado de

otônicos”, coordenado pelo professor Dr. Petrus Santa

am o mesmo.

Os complexos TR(q)3 e X[TR(q)

professor Dr. Hermi Felinto de Brito, do Instituto de química da USP, que

sintetizaram o mesmo. Todos os outros compostos orgânicos foram adquiridos

Níveis HOMO e LUMO e técnicas de deposição utilizadas na produção dos filmes finos

LUMO (eV)

3,4 -

3,1 -

2,6

3,2

2,2

2,2

2,4

2,5 -

2,4 -

PEDOT:PSS

-NPB

bifenil-TPD

-6- MTCD

O material PEDOT:PPS foi adquirido comercialmente

semicondutor orgânico é um material polimérico e por isso, a técn

necessária para a produção dos filmes finos foi spin

do por meio de colaboração com ‘”Laboratório Associado de

, coordenado pelo professor Dr. Petrus Santa

e X[TR(q)4] foram obtidos pela colaboração com

professor Dr. Hermi Felinto de Brito, do Instituto de química da USP, que

sintetizaram o mesmo. Todos os outros compostos orgânicos foram adquiridos

Níveis HOMO e LUMO e técnicas de deposição utilizadas na produção dos filmes finos

LUMO (eV) Técnica de deposição

2,2

2,6

2,6*

3,2*

2,2

2,2

2,4

2,2

2,3

PEDOT:PSS

NPB

TPD

MTCD

O material PEDOT:PPS foi adquirido comercialmente

semicondutor orgânico é um material polimérico e por isso, a técn

spin-coating

do por meio de colaboração com ‘”Laboratório Associado de

, coordenado pelo professor Dr. Petrus Santa

] foram obtidos pela colaboração com

professor Dr. Hermi Felinto de Brito, do Instituto de química da USP, que

sintetizaram o mesmo. Todos os outros compostos orgânicos foram adquiridos

Níveis HOMO e LUMO e técnicas de deposição utilizadas na produção dos filmes finos

Técnica de deposição

spin-coating

térmica resistiva

O material PEDOT:PPS foi adquirido comercialmente [

semicondutor orgânico é um material polimérico e por isso, a técnica de deposição

coating. O material Eu(bipy)

do por meio de colaboração com ‘”Laboratório Associado de

, coordenado pelo professor Dr. Petrus Santa

] foram obtidos pela colaboração com

professor Dr. Hermi Felinto de Brito, do Instituto de química da USP, que

sintetizaram o mesmo. Todos os outros compostos orgânicos foram adquiridos

Níveis HOMO e LUMO e técnicas de deposição utilizadas na produção dos filmes finos

Técnica de deposição

coating

térmica resistiva

53

[80]. Este

ica de deposição

. O material Eu(bipy)

do por meio de colaboração com ‘”Laboratório Associado de

, coordenado pelo professor Dr. Petrus Santa-Cruz

] foram obtidos pela colaboração com

professor Dr. Hermi Felinto de Brito, do Instituto de química da USP, que

sintetizaram o mesmo. Todos os outros compostos orgânicos foram adquiridos

Níveis HOMO e LUMO e técnicas de deposição utilizadas na produção dos filmes finos

Ref.

[82]

[83]

-

-

-

-

[84]

[85]

[86]

. Este

ica de deposição

. O material Eu(bipy)

do por meio de colaboração com ‘”Laboratório Associado de

Cruz

] foram obtidos pela colaboração com

professor Dr. Hermi Felinto de Brito, do Instituto de química da USP, que

sintetizaram o mesmo. Todos os outros compostos orgânicos foram adquiridos

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Materiais e procedimento experimental 54

2.2. Preparação das amostras

Todos os dispositivos utilizados neste trabalho foram produzidos sobre

substratos de vidro de 15mm x 15mm recobertos com filmes de óxido de estanho

dopado com índio (ITO) [81] com espessura média de 150nm e resistividade

média de 10Ω/. A área ativa do dispositivo foi de cerca de 1,0mm2, determinada

pela área de ITO utilizada na construção do dispositivo orgânico. Para obter a

geometria do circuito do filme de ITO desejada, foi utilizado o procedimento

manual de litografia utilizando fita adesiva, descrito a seguir.

2.2.1. Litografia do ITO

Com esta técnica é possível remover o filme de ITO das regiões indesejadas

na fabricação do circuito necessário para o funcionamento dos dispositivos. Com

substratos inicialmente cobertos completamente com o filme fino de ITO, o

seguinte procedimento é realizado:

1) Proteção da superfície de ITO necessária para a construção do circuito

do dispositivo com fita adesiva do tipo isolante;

2) Recobrimento de toda superfície com uma pasta de zinco preparada com

zinco em pó e água destilada;

3) Remoção da superfície de ITO, desprotegida com a fita adesiva, por

meio de reação química entre ITO, zinco metálico e uma solução 7:3 de

ácido clorídrico em água na qual o substrato é imerso. O ácido reage

com o zinco formando cloreto de zinco que reage com o ITO

desprotegido formando sais de estanho e índio que são solúveis em água

[87];

4) Lavagem do substrato em água corrente e remoção da fita adesiva;

Com este procedimento é possível realizar a construção de simples circuitos

de ITO já que todo procedimento descrito é realizado manualmente.

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Materiais e procedimento experimental 55

substratode ITO

aplicação da pasta de zinco

desenho do circuito de ITO

remoção do ITO desprotegido

1 2 3 4

lavagem em água corrente

imersão na solução água destilada + detergente

100ºC

banho em água destilada fervente

100ºC

banho ultrasônicoem isopropanol

5 6 7

Procedimento de limpeza

Procedimento de litografia

2.2.2. Limpeza dos substratos

Um dos parâmetros mais importantes na produção de um dispositivo

orgânico é a limpeza da superfície de ITO, visto que a qualidade do filme fino

depositado depende fortemente das interações que ocorrem no processo de

formação do filme na interface ITO/filme orgânico.

Após a litografia, é realizada a limpeza do substrato a partir do seguinte

procedimento:

1) Imersão do substrato litografado em solução de detergente e água

destilada aquecida à temperatura de 100ºC por 15 minutos.

2) Enxágue dos substratos com água destilada corrente.

3) Banho, até fervura, em água destilada.

4) Banho ultrasônico em solução de isopropanol (C3H8O - álcool

isopropílico) por 10 minutos.

Após este procedimento os substratos são transferidos para uma nova

solução de isopropanol onde são mantidos em um recipiente fechado até sua

utilização (figura 2.1).

Figura 2.1 - Esquema dos procedimentos de litografia e limpeza realizados no processo de preparação das amostras.

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Materiais e procedimento experimental 56

2.3. Deposição de filmes finos

A seguir serão brevemente apresentadas as duas técnicas de deposição de

filmes finos foram empregadas: térmica resistiva e spin-coating.

2.3.1. Deposição Térmica resistiva

A técnica de deposição térmica resistiva faz parte dos processos de

deposição física de filmes finos por fase de vapor (Physical Vapor Deposition -

PVD), que essencialmente consiste de quatro etapas:

(i) Emissão de partículas de uma fonte.

(ii) Transporte dessas partículas até o substrato.

(iii) Condensação no substrato.

(iv) Processos de superfície ativados termicamente.

Nesta técnica, o material cujo filme fino deseja ser depositado é aquecido a

uma temperatura na qual sua pressão de vapor é alta o suficiente para que suas

partículas possam difundir da fonte para o recipiente onde estão confinadas.

O material é inserido em uma fonte térmica, cadinhos fixados entre

eletrodos, que através da passagem de corrente elétrica aquece (efeito Joule) e

provoca sua a evaporação. Todo este processo é realizado em uma câmara de alto

vácuo (10-3Pa) por duas principais razões: (i) reduzir a pressão de vapor do

material e consequentemente sua temperatura de evaporação; (ii) minimizar os

riscos de contaminação do filme. Desta forma, durante a evaporação, existirá um

fluxo das partículas do material da fonte para o substrato. Ao encontrar o substrato

a uma temperatura mais baixa, as partículas adsorvem, condensam e formam o

filme. O controle da espessura dos filmes depositados é feito utilizando um

controlador de deposição que utiliza um cristal de quartzo de alta frequência.

O sistema de deposição térmico resistivo utilizado neste trabalho consiste de

uma câmara de alto vácuo Leybold Univex 300, dois medidores de pressão BOC

Edwards e Leybold Thermovac, um controlador de deposição Inficon Cygnus, seis

eletrodos (para aquecimento dos cadinhos) e um conjunto de peças mecânicas

(figura 2.2).

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Materiais e procedimento experimental

medida

diretamente em atmosfera de nitrogênio

Figura câmara de deposição, em detalhe o portaprodução dos dispositivos com diferentes arquiteturas.

(a)

Materiais e procedimento experimental

Glove

Todo este sistema está inserido em uma glove box

medida de forma

diretamente em atmosfera de nitrogênio

Figura 2.2 - Sistema de deposição para filmes orgânicos.câmara de deposição, em detalhe o portaprodução dos dispositivos com diferentes arquiteturas.

Figura 2.3 –

(a)

Materiais e procedimento experimental

Glove-Box

Todo este sistema está inserido em uma glove box

de forma a manter

diretamente em atmosfera de nitrogênio

Sistema de deposição para filmes orgânicos.câmara de deposição, em detalhe o portaprodução dos dispositivos com diferentes arquiteturas.

– Foto do sistema

Materiais e procedimento experimental

Evaporadora

Todo este sistema está inserido em uma glove box

manter os dispositivos, fabricados na câmara de evaporação,

diretamente em atmosfera de nitrogênio

Sistema de deposição para filmes orgânicos.câmara de deposição, em detalhe o porta-máscarprodução dos dispositivos com diferentes arquiteturas.

istema completo

Eletrodos

(b)

Evaporadora

Todo este sistema está inserido em uma glove box

os dispositivos, fabricados na câmara de evaporação,

diretamente em atmosfera de nitrogênio (figura 2.3

Sistema de deposição para filmes orgânicos.máscara, o porta

produção dos dispositivos com diferentes arquiteturas.

to de deposição para filmes orgânicos

Sensor de

deposição

Eletrodos

Fonte

corrente

Evaporadora Controlador

de deposição

Todo este sistema está inserido em uma glove box MBraun

os dispositivos, fabricados na câmara de evaporação,

figura 2.3).

Sistema de deposição para filmes orgânicos. (a): esquema do sistema;o porta-substrato e os eletrodos

de deposição para filmes orgânicos

porta

porta

Sensor de

deposição

Fontes de

correntes

Controlador

de deposição

MBraun fabricada sob

os dispositivos, fabricados na câmara de evaporação,

: esquema do sistema; e os eletrodos utilizados na

de deposição para filmes orgânicos

porta-máscara

porta-substrato

57

Controlador

de deposição

fabricada sob

os dispositivos, fabricados na câmara de evaporação,

: esquema do sistema; (b): foto da e os eletrodos utilizados na

máscara

substrato

fabricada sob

os dispositivos, fabricados na câmara de evaporação,

da utilizados na

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Materiais e procedimento experimental

2.3.2.

rotação controlada do substrato sobre o qual foi depositada

composto orgânico desejado

composto orgânico assim como a espessura do filme fino depende da

concentração da solução, do tempo de rotação e da velo

substrato.

ser descrito em quatro etapas:

devem ser executadas com extrema acuidade e precisão no controle.

interfaces entre semicondutores orgânicos é bastante complexa e na maioria dos

casos exige inúmeros estudos experimentais e simulações para tentar esclarecer os

fenômenos responsáveis por processos como

e transferência de energia

obtenção de filmes finos homogêneos com boas propriedades elétricas (alta

condutividade e baixar

o substrato pode ser exemplificada em três fases como mostrado na

solução é depositada (em geral gotejada) e em seguida o substrato é rotacionado

com velocidade e tempo controlados co

velocidade/tempo a fim de obter um filme fino visivelmente homogêneo e

uniforme.

Figura

obtida comercialmente foram fabricados filmes finos de 100nm de espessura com

Materiais e procedimento experimental

2.3.2.Técnica de s

Na técnica de deposição por

rotação controlada do substrato sobre o qual foi depositada

composto orgânico desejado

composto orgânico assim como a espessura do filme fino depende da

concentração da solução, do tempo de rotação e da velo

substrato. Em geral o processo de deposição de filmes finos por

ser descrito em quatro etapas:

(i) Preparação da solução do composto orgânico.

(ii) Preparação e limpeza do substrato.

(iii) Deposição da solução no substrato

(iv) Tratamento térmico da amostra.

Para obter um filme de boa qualidade com esta técnica

devem ser executadas com extrema acuidade e precisão no controle.

interfaces entre semicondutores orgânicos é bastante complexa e na maioria dos

casos exige inúmeros estudos experimentais e simulações para tentar esclarecer os

nômenos responsáveis por processos como

e transferência de energia

obtenção de filmes finos homogêneos com boas propriedades elétricas (alta

condutividade e baixar

o substrato pode ser exemplificada em três fases como mostrado na

solução é depositada (em geral gotejada) e em seguida o substrato é rotacionado

com velocidade e tempo controlados co

velocidade/tempo a fim de obter um filme fino visivelmente homogêneo e

uniforme.

Figura 2.4 - Esquema de deposição por “spin

Com esta técnica utilizando a solução

obtida comercialmente foram fabricados filmes finos de 100nm de espessura com

Materiais e procedimento experimental

Técnica de spin-c

Na técnica de deposição por

rotação controlada do substrato sobre o qual foi depositada

composto orgânico desejado

composto orgânico assim como a espessura do filme fino depende da

concentração da solução, do tempo de rotação e da velo

Em geral o processo de deposição de filmes finos por

ser descrito em quatro etapas:

Preparação da solução do composto orgânico.

Preparação e limpeza do substrato.

Deposição da solução no substrato

Tratamento térmico da amostra.

Para obter um filme de boa qualidade com esta técnica

devem ser executadas com extrema acuidade e precisão no controle.

interfaces entre semicondutores orgânicos é bastante complexa e na maioria dos

casos exige inúmeros estudos experimentais e simulações para tentar esclarecer os

nômenos responsáveis por processos como

e transferência de energia.

obtenção de filmes finos homogêneos com boas propriedades elétricas (alta

condutividade e baixar resistividade,

o substrato pode ser exemplificada em três fases como mostrado na

solução é depositada (em geral gotejada) e em seguida o substrato é rotacionado

com velocidade e tempo controlados co

velocidade/tempo a fim de obter um filme fino visivelmente homogêneo e

Esquema de deposição por “spin

Com esta técnica utilizando a solução

obtida comercialmente foram fabricados filmes finos de 100nm de espessura com

Materiais e procedimento experimental

coating

Na técnica de deposição por spin

rotação controlada do substrato sobre o qual foi depositada

composto orgânico desejado. O solvente ut

composto orgânico assim como a espessura do filme fino depende da

concentração da solução, do tempo de rotação e da velo

Em geral o processo de deposição de filmes finos por

ser descrito em quatro etapas:

Preparação da solução do composto orgânico.

Preparação e limpeza do substrato.

Deposição da solução no substrato

Tratamento térmico da amostra.

Para obter um filme de boa qualidade com esta técnica

devem ser executadas com extrema acuidade e precisão no controle.

interfaces entre semicondutores orgânicos é bastante complexa e na maioria dos

casos exige inúmeros estudos experimentais e simulações para tentar esclarecer os

nômenos responsáveis por processos como

Por isso, as etapas

obtenção de filmes finos homogêneos com boas propriedades elétricas (alta

resistividade, no nosso caso

o substrato pode ser exemplificada em três fases como mostrado na

solução é depositada (em geral gotejada) e em seguida o substrato é rotacionado

com velocidade e tempo controlados co

velocidade/tempo a fim de obter um filme fino visivelmente homogêneo e

Esquema de deposição por “spin-coating”.

Com esta técnica utilizando a solução

obtida comercialmente foram fabricados filmes finos de 100nm de espessura com

spin-coating o filme fino é crescido a partir da

rotação controlada do substrato sobre o qual foi depositada

O solvente utilizado na solução depende do tipo de

composto orgânico assim como a espessura do filme fino depende da

concentração da solução, do tempo de rotação e da velo

Em geral o processo de deposição de filmes finos por

Preparação da solução do composto orgânico.

Preparação e limpeza do substrato.

Deposição da solução no substrato e rotação

Tratamento térmico da amostra.

Para obter um filme de boa qualidade com esta técnica

devem ser executadas com extrema acuidade e precisão no controle.

interfaces entre semicondutores orgânicos é bastante complexa e na maioria dos

casos exige inúmeros estudos experimentais e simulações para tentar esclarecer os

nômenos responsáveis por processos como por exemplo

Por isso, as etapas destacadas

obtenção de filmes finos homogêneos com boas propriedades elétricas (alta

no nosso caso

o substrato pode ser exemplificada em três fases como mostrado na

solução é depositada (em geral gotejada) e em seguida o substrato é rotacionado

com velocidade e tempo controlados com diferentes regimes de pares

velocidade/tempo a fim de obter um filme fino visivelmente homogêneo e

coating”.

Com esta técnica utilizando a solução de PEDOT:PSS (Clevios

obtida comercialmente foram fabricados filmes finos de 100nm de espessura com

o filme fino é crescido a partir da

rotação controlada do substrato sobre o qual foi depositada

ilizado na solução depende do tipo de

composto orgânico assim como a espessura do filme fino depende da

concentração da solução, do tempo de rotação e da velocidade de rotação do

Em geral o processo de deposição de filmes finos por

Preparação da solução do composto orgânico.

e rotação.

Para obter um filme de boa qualidade com esta técnica

devem ser executadas com extrema acuidade e precisão no controle.

interfaces entre semicondutores orgânicos é bastante complexa e na maioria dos

casos exige inúmeros estudos experimentais e simulações para tentar esclarecer os

por exemplo adesão, molhabilidade

destacadas tornam

obtenção de filmes finos homogêneos com boas propriedades elétricas (alta

no nosso caso). A deposição da solução sob

o substrato pode ser exemplificada em três fases como mostrado na

solução é depositada (em geral gotejada) e em seguida o substrato é rotacionado

m diferentes regimes de pares

velocidade/tempo a fim de obter um filme fino visivelmente homogêneo e

de PEDOT:PSS (Clevios

obtida comercialmente foram fabricados filmes finos de 100nm de espessura com

o filme fino é crescido a partir da

rotação controlada do substrato sobre o qual foi depositada uma solução do

ilizado na solução depende do tipo de

composto orgânico assim como a espessura do filme fino depende da

cidade de rotação do

Em geral o processo de deposição de filmes finos por spin-coating

Para obter um filme de boa qualidade com esta técnica as etapas (ii) e (iv)

devem ser executadas com extrema acuidade e precisão no controle. A física de

interfaces entre semicondutores orgânicos é bastante complexa e na maioria dos

casos exige inúmeros estudos experimentais e simulações para tentar esclarecer os

adesão, molhabilidade

tornam-se cruciais para a

obtenção de filmes finos homogêneos com boas propriedades elétricas (alta

A deposição da solução sob

o substrato pode ser exemplificada em três fases como mostrado na figura 2.4

solução é depositada (em geral gotejada) e em seguida o substrato é rotacionado

m diferentes regimes de pares

velocidade/tempo a fim de obter um filme fino visivelmente homogêneo e

de PEDOT:PSS (Clevios

obtida comercialmente foram fabricados filmes finos de 100nm de espessura com

58

o filme fino é crescido a partir da

uma solução do

ilizado na solução depende do tipo de

composto orgânico assim como a espessura do filme fino depende da

cidade de rotação do

coating pode

as (ii) e (iv)

A física de

interfaces entre semicondutores orgânicos é bastante complexa e na maioria dos

casos exige inúmeros estudos experimentais e simulações para tentar esclarecer os

adesão, molhabilidade

se cruciais para a

obtenção de filmes finos homogêneos com boas propriedades elétricas (alta

A deposição da solução sob

figura 2.4. A

solução é depositada (em geral gotejada) e em seguida o substrato é rotacionado

m diferentes regimes de pares

velocidade/tempo a fim de obter um filme fino visivelmente homogêneo e

de PEDOT:PSS (CleviosTM P Jet)

obtida comercialmente foram fabricados filmes finos de 100nm de espessura com

o filme fino é crescido a partir da

uma solução do

ilizado na solução depende do tipo de

composto orgânico assim como a espessura do filme fino depende da

cidade de rotação do

pode

as (ii) e (iv)

A física de

interfaces entre semicondutores orgânicos é bastante complexa e na maioria dos

casos exige inúmeros estudos experimentais e simulações para tentar esclarecer os

adesão, molhabilidade

se cruciais para a

obtenção de filmes finos homogêneos com boas propriedades elétricas (alta

A deposição da solução sob

A

solução é depositada (em geral gotejada) e em seguida o substrato é rotacionado

m diferentes regimes de pares

velocidade/tempo a fim de obter um filme fino visivelmente homogêneo e

P Jet)

obtida comercialmente foram fabricados filmes finos de 100nm de espessura com

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Materiais e procedimento experimental 59

N

Ri d

d.TFTF(%) =

rotação de 4000rpm por 40s. Nestas condições a solução obtida comercialmente

necessita ser aquecida a 60ºC por cerca de 10h para ter sua viscosidade elevada

para cerca de 12 mPas.

2.3.3. Calibração dos sistemas de deposição

Para assegurar que espessura desejada foi obtida, é necessário realizar a

calibração dos dois sistemas de deposição descritos acima. No caso do sistema de

deposição térmico resistivo, a deposição de um material é feita utilizando um

controlador de deposição. Este equipamento exige a sua pré-configuração com

valores de alguns parâmetros como, por exemplo, a taxa de deposição, a espessura

final do filme, a densidade do material e um parâmetro chamado “Tooling Factor”

(TF) que está ligado à geometria da câmara de deposição. Este parâmetro

correlaciona a espessura nominal do filme depositado, medida com um sensor de

quartzo mencionado anteriormente, com a espessura real do filme depositado,

medida posteriormente em um perfilômetro (instrumento que percorre a superfície

do filme fino com uma agulha com força e distâncias controlados). Desta forma

ao fim do crescimento do filme fino o controlador de deposição fornecerá um

valor nominal de espessura do filme que poderá ser diferente do seu valor real de

espessura. A calibração neste sistema consiste então na correção experimental do

valor do TF utilizando a seguinte relação (Eq. 2.1):

Eq. 2.1

onde TFi é o valor do “Tooling Factor” inicial, dR é o valor da espessura real

do filme e dN é o valor da espessura nominal (fornecida pelo controlador de

deposição). Os valores dos parâmetros mencionados mudam de acordo com o

material a ser depositado. Para todos os materiais utilizados neste trabalho foi

necessária a realização desta calibração.

No caso do sistema de deposição por spin-coating a calibração realizada

consistiu em verificar se a velocidade (em rpm) indicada no leitor do equipamento

é de fato a velocidade de rotação do substrato. Para isso, foi montado o aparato

experimental de medição da velocidade de rotação do eixo do equipamento que

consiste de um laser Coherent Auburn Group, uma fotocélula e um osciloscópio

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Materiais e procedimento experimental

Lecroy

do spin

ao feixe de luz laser refletido no suporte

eixo.

Figura

equipamento

filmes finos poliméricos.

os pontos no gráfico

funciona de forma satisfatória.

Figura

Materiais e procedimento experimental

0

1000

2000

3000

4000

Vel

ocid

ade

Med

ida

(rpm

)

Lecroy Waveace 222

spin-coating

ao feixe de luz laser refletido no suporte

eixo.

Figura 2.5 - Montagem experimental do sistema

A partir dos resultados obtidos, foi construída a curva de calibração do

equipamento spin

filmes finos poliméricos.

os pontos no gráfico

funciona de forma satisfatória.

a 2.6 - Curva de calibração do

Materiais e procedimento experimental

0

aveace 222 (figura 2.5

foi realizada a partir do registro no osciloscópio do sinal referente

ao feixe de luz laser refletido no suporte

Montagem experimental do sistema

A partir dos resultados obtidos, foi construída a curva de calibração do

spin-coating

filmes finos poliméricos. No

os pontos no gráfico e portanto o sistema de deposição de filmes utilizado

funciona de forma satisfatória.

Curva de calibração do

Materiais e procedimento experimental

1000

Velocidade Nominal (rpm)

figura 2.5). A medição das velocidades de rotação do

foi realizada a partir do registro no osciloscópio do sinal referente

ao feixe de luz laser refletido no suporte

Montagem experimental do sistema

A partir dos resultados obtidos, foi construída a curva de calibração do

coating (figura 2.6

Nota-se que o ajuste linear intercepta muito bem todos

e portanto o sistema de deposição de filmes utilizado

funciona de forma satisfatória.

Curva de calibração do equipamento

2000

Dados Experimentais Ajuste

Velocidade Nominal (rpm)

A medição das velocidades de rotação do

foi realizada a partir do registro no osciloscópio do sinal referente

ao feixe de luz laser refletido no suporte (falso substrato)

Montagem experimental do sistema de medição da velocidade do

A partir dos resultados obtidos, foi construída a curva de calibração do

figura 2.6) utilizada neste trabalho na produção dos

que o ajuste linear intercepta muito bem todos

e portanto o sistema de deposição de filmes utilizado

equipamento spin-coating.

3000

y = 0,996x

Dados Experimentais Ajuste

Velocidade Nominal (rpm)

A medição das velocidades de rotação do

foi realizada a partir do registro no osciloscópio do sinal referente

(falso substrato)

de medição da velocidade do

A partir dos resultados obtidos, foi construída a curva de calibração do

) utilizada neste trabalho na produção dos

que o ajuste linear intercepta muito bem todos

e portanto o sistema de deposição de filmes utilizado

ing.

4000

y = 0,996x

Dados Experimentais

A medição das velocidades de rotação do

foi realizada a partir do registro no osciloscópio do sinal referente

(falso substrato) instalado sobre este

de medição da velocidade do spin-coater

A partir dos resultados obtidos, foi construída a curva de calibração do

) utilizada neste trabalho na produção dos

que o ajuste linear intercepta muito bem todos

e portanto o sistema de deposição de filmes utilizado

60

A medição das velocidades de rotação do eixo

foi realizada a partir do registro no osciloscópio do sinal referente

instalado sobre este

coater.

A partir dos resultados obtidos, foi construída a curva de calibração do

) utilizada neste trabalho na produção dos

que o ajuste linear intercepta muito bem todos

e portanto o sistema de deposição de filmes utilizado

eixo

foi realizada a partir do registro no osciloscópio do sinal referente

instalado sobre este

A partir dos resultados obtidos, foi construída a curva de calibração do

) utilizada neste trabalho na produção dos

que o ajuste linear intercepta muito bem todos

e portanto o sistema de deposição de filmes utilizado

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Materiais e procedimento experimental 61

15m

m

25mm1mm

15mm

1mm

Substrato

Eletrodo

Orgânico

Eletrodo

Adesivo

2.3.4. Encapsulamento

O encapsulamento, em geral, consiste no isolamento do dispositivo sob

lâmina de vidro com adesivo (material isolante) [81] conforme ilustrado na figura

2.7. E apesar de todos os dispositivos fabricados estarem inseridos em atmosfera

de nitrogênio dentro da glove box, o sistema de medições do efeito de

magnetorresistência orgânica é utilizado em temperatura e atmosfera ambiente.

Por isso, para atenuar efeitos de degradação por exposição atmosférica todos os

dispositivos orgânicos produzidos foram encapsulados após retirada da câmara de

deposição.

Figura 2.7 - Ilustração do dispositivo encapsulado. O dispositivo é isolado através da selagem da borda da tampa de vidro com o substrato de ITO. (a) vista superior; (b) vista lateral;

2.4.Técnicas de caracterização dos filmes finos orgânicos

As técnicas de caracterização de filmes finos orgânicos que foram utilizadas

neste trabalho: perfilometria, microscopia óptica com uso do perfilômetro,

absorção óptica, fotoluminescência. Além disso, a voltametria cíclica e a

espectroscopia de fotoemissão ultravioleta (ultraviolet photoelectron spectra -

UPS) que são técnicas utilizadas para a obtenção dos níveis HOMO dos

compostos foram necessárias. Contudo, estas técnicas não foram utilizadas neste

trabalho e os valores dos níveis HOMO apresentados na tabela 3 foram obtidos de

outros trabalhos do grupo LOEM.

2.4.1. Medidas de espessura e morfologia

O controle da espessura e da morfologia do filme fino depositado é de

crucial importância para o bom funcionamento do dispositivo. Utilizando um

perfilômetro, é possível controlar posteriormente a espessura dos filmes e realizar

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Materiais e procedimento experimental 62

0gap

λ

h.cE =

uma análise morfológica através de microscopia óptica. Neste trabalho todas as

medições de espessura e análises morfológicas foram realizadas utilizando o

perfilômetro Veeco Dektak 150.

2.4.2. Absorção óptica e luminescência

Todas as medições de absorção ópticas na região do UV-Vis foram

realizadas por transmitância, utilizando um espectrofotômetro da Hewlett Packard

modelo 8452ª. As medições de fotoluminescência e eletroluminescência foram

realizadas utilizando um fluorímetro da Photon Technology International modelo

QUANTAMASTER 30. A medição dos espectros de absorção óptica é de grande

importância para obtenção do gap óptico da molécula. A partir do valor do

comprimento de onda no qual ocorre a absorção fundamental λ0 [88], podemos

calcular o valor da energia do gap (Eq. 2.2):

(Eq. 2.2)

onde h é a constante de Planck, c é a velocidade da luz.

A figura 2.8 apresenta como exemplo um espectro de absorção de um filme

fino da molécula de Alq3. O comprimento de onda λ0 pode ser obtido a partir da

derivada da curva do espectro. Neste caso específico λ0 = 426nm. Utilizando a eq.

2.2, o valor de gap óptico calculado para a molécula de Alq3 é de 3,0eV. O valor

em energia do gap óptico do material é igual à diferença entre os valores dos seus

níveis LUMO e HOMO. Utilizando as técnicas de voltametria cíclica ou

espectroscopia de fotoemissão ultravioleta (UPS - Ultraviolet Photoelectron

Spectroscopy), é possível obter o nível HOMO. Desta forma, o nível LUMO é

calculado através da subtração entre os valores do nível HOMO e o gap. É

importante destacar que o gap óptico não é igual ao gap eletrônico e que a técnica

UPS é capaz de fornecer tal valor. Desta forma, os valores reportados aqui, de

fato, devem ser considerados como boas aproximações.

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Materiais e procedimento experimental 63

350 400 450 500 5500.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

Abs

. nor

m. (

un. a

rb.)

Comprimento de onda (nm)

λ0

Figura 2.8 - Espectro de absorção de um filme fino de Alq3 na vizinhança do comprimento de onda onde ocorre a absorção fundamental.

2.4.3. Análise Termogravimétrica

Considerando que todos os filmes finos dos materiais apresentados na tabela

2, exceto PEDOT:PSS, foram crescidos por evaporação térmica. É de fundamental

importância assegurar, por exemplo por meio da análise termogravimétrica, que

neste processo não ocorre qualquer tipo de degradação da molécula ou complexo

que possa comprometer sua integridade físico-química.

De forma simplificada a análise termogravimétrica consiste no

monitoramento da mudança percentual de massa do composto estudado como

função do aumento gradativo da temperatura do mesmo. A caracterização dos

materiais utilizados neste doutoramento foi realizada em outros trabalhos no

grupo e sabe-se que nenhum dos complexos ou moléculas cuja

magnetorresistência orgânica foi estudada sofre degradação térmica.

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Materiais e procedimento experimental 64

2.4.4.Voltametria Cíclica

Com esta técnica eletroquímica podemos obter o valor experimental do

nível HOMO do semicondutor desejado a partir de seu potencial de ionização.

Usualmente a voltametria cíclica é realizada em solução (figura 2.9). Onde são

necessários três eletrodos inseridos dentro de uma célula eletroquímica:

(i) eletrodo de trabalho

(ii) eletrodo de referência

(iii) contra eletrodo

A solução deve ser condutora, em geral salina, contendo o semicondutor desejado.

Um fluxo de nitrogênio é estabelecido dentro da célula para evitar qualquer

interferência externa.

Figura 2.9 – Ilustração do aparato necessário para realização da voltametria cíclica.

A voltametria cíclica consiste na obtenção de curvas (voltamograma) da

corrente do circuito composto pelos três eletrodos (e solução) como função do

potencial elétrico aplicado. Uma varredura em tensão é aplicada neste circuito

com o objetivo de reduzir o eletrodo de trabalho e obter o potencial de oxidação

do semicondutor presente na solução. Com este valor de potencial podemos obter

o valor do nível HOMO utilizando as equações da literatura [89]. Para calibrar o

sistema de medição, é realizada a voltametria cíclica sobre ferroceno cujo

potencial de oxidação é bem conhecido (figura 2.10).

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Materiais e procedimento experimental 65

0.0 0.5 1.0 1.5

-0.8

-0.4

0.0

0.4

0.8 FC

DIPI

Co

rre

nte

(µA

)

-30

-15

0

15

30

45

Co

rre

nte

(µA

)

E(V) vs SHE

Figura 2.10 – Exemplos de voltamograma do FC e do semicondutor DIPI(1,1’-dipireno) [89].

2.5. Sistema de medição da magnetorresistência orgânica

O sistema de medição do efeito de magnetoresistência nos semicondutores

orgânicos consiste dos seguintes equipamentos: um eletroímã GMW Magnetic

Systems modelo 3470 alimentado por uma fonte de corrente Kepco Bipolar

modelo BOP 50-8M, um par de bobinas de corrente alternada (CA), um

amplificador Lock-in Stanford Research Systems modelo SR850, um amplificador

MXR modelo S500, um gerador de funções Agilent modelo 3210A e uma fonte

de tensão contínua Keithley modelo 2400. Neste sistema, o gerador de funções

fornece um sinal senoidal que passa pelo amplificador MXR antes de chegar à

bobina cuja função é modular o sinal de OMAR. A referência do gerador é

conectada ao amplificador Lock-in. O Lock-in mede um sinal de tensão, gerado

pelo efeito OMAR, sobre um resistor em série com o dispositivo orgânico.

Este tipo de configuração é chamado de técnica de modulação do campo

magnético - TMCM [90, 91, 92]. Esta técnica é muito eficaz para medição de

sinais em sistemas cuja amostra estudada é sensível ao campo magnético e o sinal

originado na medição está sobreposto a ruídos ou interferências indesejadas

(figura 2.11).

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Materiais e procedimento experimental 66

Figura 2.11 - Esquema do sistema de medição do efeito magnetorresistência orgânica.

No caso da medição da magnetorresistência orgânica a utilização desta

técnica é fundamental devido à presença de um ruído originado na deriva da

corrente elétrica dos dispositivos orgânicos quando submetidos a uma tensão

constante. Esta deriva consiste na redução gradualmente do valor da corrente no

dispositivo em função do tempo. Este comportamento chamado de deriva na

corrente (drift) em geral é causado por degradação dos filmes orgânicos devido à

exposição ao ambiente atmosférico, exposição à luz e também devido ao

aquecimento causado pela própria passagem de corrente do dispositivo.

Voltaremos a discutir de forma mais aprofundada a TMCM utilizada neste

trabalho.

O eletroímã utilizado neste trabalho (figura 2.12) possui polos cujos

diâmetros das faces são 20mm e 40mm. Este equipamento é capaz de gerar um

campo magnético contínuo (Bcont) bastante uniforme de até dois teslas quando

utilizadas as duas faces de 20mm, com uma separação entre polos de 5mm e um

sistema de refrigeração. No nosso caso, foram utilizadas as faces de 20mm com

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Materiais e procedimento experimental 67

esta separação entre os polos de 45mm onde é possível variar o campo magnético

aplicado na região onde o dispositivo é inserido, desde -180mT até 180mT com

uma precisão de 5mT (Figura 2.12). Este equipamento é alimento por uma fonte

de corrente, que é controlada remotamente por uma rotina do software Labview.

Para realizar a medição do efeito de OMAR, o dispositivo é centralizado entre os

polos do eletroímã e o campo magnético é medido em tempo real por um sensor

tipo hall MLX90215 (Microelectronics Integrated Systems) com calibração de

12mV/mT.

Figura 2.12 - Eletroímã e sua fonte de corrente utilizados.

Neste trabalho, foi projetado e construído um par de Helmholtz para gerar

um campo magnético alternado (Balt) com amplitude de 0,5mT com o auxílio dos

polos do eletroímã. Este valor foi escolhido de acordo com outros trabalhos de

investigação da magnetorresistência orgânica reportados na literatura.

Além disso, todas as medições de campo magnético foram realizadas

utilizando um gaussímetro portátil F.W.BELL modelo 5080. O par de Helmholtz

foi construído utilizando a eq. 2.3 que considera duas boninas separadas entre si

B

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Materiais e procedimento experimental

Bbob

da distância

região onde o dispositivo

onde

170,

2080C e vale cerca de 2mH. A

43Hz que produz uma

reatância e criar a condição de ressonância do circuito (corrente máxima) foi

introduzido um conjunto de capacitores em série com capaci

6,8mF

par de bobinas

este sinal espúrio foi eliminado de todas as curvas de

manual.

fundou a companhia Princeton Applied Research.

amplificador é usado em sistemas de obtenção de sinais na presença de ruídos,

Materiais e procedimento experimental

R125

8Niµ 0bob =

distância seus raios

gião onde o dispositivo

onde µ0 é a permeabilidade magnética do vácuo

0, R é o raio das bobinas

Figura 2.13

A indutância do par de bobinas foi medida com um multímetro Minipa ET

2080C e vale cerca de 2mH. A

43Hz que produz uma

reatância e criar a condição de ressonância do circuito (corrente máxima) foi

introduzido um conjunto de capacitores em série com capaci

6,8mF. Por outro

par de bobinas deve gerar uma corrente do tipo ruído no circuito do dispositivo.

ste sinal espúrio foi eliminado de todas as curvas de

manual.

O amplificador

fundou a companhia Princeton Applied Research.

amplificador é usado em sistemas de obtenção de sinais na presença de ruídos,

Materiais e procedimento experimental

seus raios com o objetivo de gerar um campo magnético uniforme na

gião onde o dispositivo:

é a permeabilidade magnética do vácuo

raio das bobinas

– Esquema e foto do par de

indutância do par de bobinas foi medida com um multímetro Minipa ET

2080C e vale cerca de 2mH. A

43Hz que produz uma reatância indutiva de cerca de

reatância e criar a condição de ressonância do circuito (corrente máxima) foi

introduzido um conjunto de capacitores em série com capaci

Por outro lado, vale destacar qu

deve gerar uma corrente do tipo ruído no circuito do dispositivo.

ste sinal espúrio foi eliminado de todas as curvas de

O amplificador Lock

fundou a companhia Princeton Applied Research.

amplificador é usado em sistemas de obtenção de sinais na presença de ruídos,

Materiais e procedimento experimental

com o objetivo de gerar um campo magnético uniforme na

é a permeabilidade magnética do vácuo

raio das bobinas e i é a corr

Esquema e foto do par de

indutância do par de bobinas foi medida com um multímetro Minipa ET

2080C e vale cerca de 2mH. A frequência de oscilação do campo utilizada é de

reatância indutiva de cerca de

reatância e criar a condição de ressonância do circuito (corrente máxima) foi

introduzido um conjunto de capacitores em série com capaci

vale destacar qu

deve gerar uma corrente do tipo ruído no circuito do dispositivo.

ste sinal espúrio foi eliminado de todas as curvas de

Lock-in foi inventado pelo fí

fundou a companhia Princeton Applied Research.

amplificador é usado em sistemas de obtenção de sinais na presença de ruídos,

com o objetivo de gerar um campo magnético uniforme na

é a permeabilidade magnética do vácuo, Ν

e i é a corrente utilizada igual a 0,26 A

Esquema e foto do par de Helmholtz construído.

indutância do par de bobinas foi medida com um multímetro Minipa ET

frequência de oscilação do campo utilizada é de

reatância indutiva de cerca de

reatância e criar a condição de ressonância do circuito (corrente máxima) foi

introduzido um conjunto de capacitores em série com capaci

vale destacar que a força eletromotriz auto induzida pelo

deve gerar uma corrente do tipo ruído no circuito do dispositivo.

ste sinal espúrio foi eliminado de todas as curvas de

foi inventado pelo fí

fundou a companhia Princeton Applied Research.

amplificador é usado em sistemas de obtenção de sinais na presença de ruídos,

com o objetivo de gerar um campo magnético uniforme na

, Ν é o número de espiras igual a

utilizada igual a 0,26 A

construído.

indutância do par de bobinas foi medida com um multímetro Minipa ET

frequência de oscilação do campo utilizada é de

reatância indutiva de cerca de 0,54 O

reatância e criar a condição de ressonância do circuito (corrente máxima) foi

introduzido um conjunto de capacitores em série com capaci

a força eletromotriz auto induzida pelo

deve gerar uma corrente do tipo ruído no circuito do dispositivo.

ste sinal espúrio foi eliminado de todas as curvas de OMAR

foi inventado pelo físico Robert.

fundou a companhia Princeton Applied Research. Em geral este tipo de

amplificador é usado em sistemas de obtenção de sinais na presença de ruídos,

com o objetivo de gerar um campo magnético uniforme na

é o número de espiras igual a

utilizada igual a 0,26 A (figura 2.1

indutância do par de bobinas foi medida com um multímetro Minipa ET

frequência de oscilação do campo utilizada é de

0,54 Ohms. Para anular tal

reatância e criar a condição de ressonância do circuito (corrente máxima) foi

introduzido um conjunto de capacitores em série com capacitância equivalente de

a força eletromotriz auto induzida pelo

deve gerar uma corrente do tipo ruído no circuito do dispositivo.

OMAR coletadas

sico Robert. H. Dicke que

Em geral este tipo de

amplificador é usado em sistemas de obtenção de sinais na presença de ruídos,

68

com o objetivo de gerar um campo magnético uniforme na

(Eq. 2.3)

é o número de espiras igual a

figura 2.13).

indutância do par de bobinas foi medida com um multímetro Minipa ET-

frequência de oscilação do campo utilizada é de

hms. Para anular tal

reatância e criar a condição de ressonância do circuito (corrente máxima) foi

tância equivalente de

a força eletromotriz auto induzida pelo

deve gerar uma corrente do tipo ruído no circuito do dispositivo. E

coletadas de forma

H. Dicke que

Em geral este tipo de

amplificador é usado em sistemas de obtenção de sinais na presença de ruídos,

com o objetivo de gerar um campo magnético uniforme na

é o número de espiras igual a

frequência de oscilação do campo utilizada é de

hms. Para anular tal

reatância e criar a condição de ressonância do circuito (corrente máxima) foi

tância equivalente de

a força eletromotriz auto induzida pelo

E

de forma

H. Dicke que

Em geral este tipo de

amplificador é usado em sistemas de obtenção de sinais na presença de ruídos,

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Materiais e procedimento experimental 69

Amplificador Lock-in

Amostra

Mod

ulaç

ão

Gerador de Funções

Multiplicador

Deslocador de fase 90º

Sinal de Entrada

Referência

Amplificador

Integrador

Sinal de Saída

como medidor de fase e como analisador de espectro. Todo amplificador do tipo

Lock-in tem como princípio de funcionamento a detecção sensível de fase (Phase-

sensitive Detector - PSD). A PSD é obtida a partir da detecção da diferença de

fase entre um sinal de referência interno ou externo e um sinal de entrada

originado na amostra estudada. O sinal de entrada no amplificador Lock-in está

modulado com a frequência do sinal de referência, no entanto, o sinal de saída do

amplificador Lock-in é contínuo. Este resultado é obtido a partir da integração, no

tempo, do produto dos sinais de onda de entrada e referência que fornece como

resultado um valor médio de saída igual a zero para o caso de uma defasagem de

90º entre os sinais de entrada e referência e um valor médio máximo para o caso

de fase entre os sinais de entrada e referência.

A figura 2.14 mostra o diagrama de blocos simplificado de um amplificador

Lock-in. Neste esquema, o equipamento irá amplificar somente o sinal desejado

(em fase) apesar a existência de outros sinais (fora de fase). Além disso, outros

componentes são utilizados a fim de aprimorar a qualidade dos sinais envolvidos

como, por exemplo, um pré-amplificador na entrada do amplificador Lock-in,

filtros do tipo rejeita-banda, passa-baixa, etc.

Neste trabalho, foi utilizado o amplificador Lock-in Stanford Research

Systems modelo SR850 (figura 2.15). A aquisição de dados foi realizada

utilizando o software em Labview desenvolvido ao longo deste trabalho.

Figura 2.14 - Configuração simplificada para medição de uma amostra utilizando o amplificador Lock-in. Modificado de [93].

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Materiais e procedimento experimental 70

Figura 2.15 - Foto do amplificador Lock-in utilizado.

O sistema de medição do efeito de magnetoresistência nos dispositivos

orgânicos utilizado neste trabalho é apresentado na figura 2.16 que reproduz o

esquema da figura 2.11. O dispositivo é colocado entre os polos do eletroímã (1).

O sinal de saída do gerador de funções (2) é amplificado (3) antes de chegar ao

par de bobinas de campo alternado. A referência do gerador é conectada à

referência do amplificador Lock-in (4).

Simultaneamente:

(i) é aplicado um valor de tensão constante sobre o dispositivo (5).

(ii) é aplicado o campo magnético contínuo sobre o dispositivo (6).

Este valor de campo é monitorado em tempo real com o sensor hall

utilizando um multímetro (7).

Para cada valor de tensão aplicada, é medida a variação da resistência do

dispositivo como função do campo magnético contínuo aplicado (figura 2.17).

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Materiais e procedimento experimental

Figura Eletroímã; 2 contínua

Materiais e procedimento experimental

Figura 2.16 - Sistema de medição do efeito de magnetoresistência Eletroímã; 2 - Gerador de funçõescontínua ; 6 - Fonte d

Materiais e procedimento experimental

Sistema de medição do efeito de magnetoresistência Gerador de funções

Fonte de corrente do eletroímã

Materiais e procedimento experimental

Sistema de medição do efeito de magnetoresistência Gerador de funções; 3 - Amplificador

do eletroímã; 7

Sistema de medição do efeito de magnetoresistência Amplificador; 4 - Amplificador

7 – Multímetro controlador do sensor hall;

Sistema de medição do efeito de magnetoresistência nos dispositivos orgânicosAmplificador Lock

Multímetro controlador do sensor hall;

nos dispositivos orgânicosLock-in; 5 - Fonte de tensão

Multímetro controlador do sensor hall;

71

nos dispositivos orgânicos: 1 - Fonte de tensão

Multímetro controlador do sensor hall;

Fonte de tensão

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Materiais e procedimento experimental 72

-100 -50 0 50 100

0

1

2

3

4

5

11V ~ 19,3µA 12V ~ 50,2µA 13V ~ 114µA 14V ~ 197µA

∆I/

I 0 (%

)

Campo Magnético (mT)

Figura 2.17 - Efeito de OMAR apresentado por dispositivo produzido neste trabalho. As curvas são obtidas para diferentes valores de tensão aplicada sobre o dispositivo.

Neste caso, o dispositivo é do tipo bicamada: o polímero PEDOT:PSS foi

utilizado como camada transportadora de buracos (CTB) enquanto que o

composto Alq3 foi utilizado como camada emissora (CE) e camada transportadora

de elétrons (CTE).

A utilização da técnica TMCM descrita acima é crucial para a medição do

efeito OMAR uma vez que a corrente de deriva do dispositivo impossibilita a

medição deste efeito com precisão. No exemplo da figura 2.18, podemos observar

a variação percentual da corrente no dispositivo devido ao efeito OMAR onde

simultaneamente há uma diminuição contínua no valor da corrente no dispositivo

em função do tempo. Esta superposição de efeitos de variação na corrente é

indesejada, sobretudo para o caso no qual a variação ∆I/I0 é pequena, e se torna

um ruído no sistema que interfere na medição da magnetorresistência orgânica.

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Materiais e procedimento experimental 73

-50 -25 0 25 50160

180

20040 s 80 s 120 s

Cor

rent

e (µ

A)

Campo Magnético (mT)

-50 -25 0 25 50

0

1

2

3

4

∆I/

I 0(%)

Campo Magnético (mT)

dB

dI

Figura 2.18 - Gráfico do efeito de OMAR medido em um dispositivo orgânico sem a utilização da TMCM.

Com a utilização da técnica de modulação do campo magnético (figura

2.11) este problema é resolvido. Com a aplicação do campo magnético alternado

(dB) sobreposto ao campo magnético contínuo (B) é possível detectar o sinal do

efeito OMAR (dI) de forma direta na frequência específica do par de bobinas

(figura 2.19). Vale destacar que a frequência do campo dB utilizada é de 43Hz

enquanto que a frequência de interação dos spins das cargas no processo de

hopping é da ordem de 108 Hz [78]. Portanto, não existe qualquer tipo de

interferência do campo magnético alternado no mecanismo responsável pelo

efeito de magnetorresistência orgânica.

Figura 2.19 - Efeito de OMAR medido com a utilização da TMCM.

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Materiais e procedimento experimental 74

-50 -25 0 25 50

-500

0

500

dI/d

B (

µA

/T)

Campo Magnético (mT)

De fato o conjunto de dados coletados (dI como função de B contínuo) é a

derivada da curva do efeito OMAR (figura 2.20).

Figura 2.20 - O efeito de OMAR em dispositivos orgânicos utilizando a técnica de modulação do campo magnético.

Neste exemplo há uma simetria com respeito ao valor zero de campo

magnético contínuo aplicado. Este comportamento, em geral, não é observado e a

assimetria da curva dI/dB implica em uma assimetria na curva da OMAR.

Para o nosso caso, em particular o ruído causado pela força eletromotriz

induzida do par de bobinas, faz com que as cuvas dI/dB como função de B sejam

mais assimétricas. Por isso todos dados passam por um tratamento manual de

eliminação deste ruído. Além disso, dependendo da intensidade do efeito OMAR

a assimetria na curva dI/dB é perceptível e não pode ser eliminada por ser

intrínseca ao dispositivo orgânico [94].

2.5.1.1. Medição da magnetorresistência orgânica a baixa temperatura

Para realizar as medições preliminares da OMAR com o dispositivo em

banho de nitrogênio líquido utilizamos o aparato apresentado na figura 2.21. Após

o seu do dispositivo encapsulamento, aos contatos foram colados os fios

necessários para a aplicação da tensão sobre o mesmo. Em seguida o dispositivo

foi inserido em um recipiente de plástico com tampa (recipiente 1) em atmosfera

de nitrogênio gasoso (dentro da glove box). A seguir este conjunto foi retirado da

glove box e inserido no recipiente 2 com nitrogênio líquido, em temperatura e

atmosfera ambientes, e todo aparato foi colocado entre os polos do eletroímã.

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Materiais e procedimento experimental

nitrogênio líquido.

Materiais e procedimento experimental

Figura 2.21nitrogênio líquido.

Materiais e procedimento experimental

21 – Esquema do aparato montado para medições da

Materiais e procedimento experimental

Esquema do aparato montado para medições da Esquema do aparato montado para medições da Esquema do aparato montado para medições da Esquema do aparato montado para medições da OMAR em banho de

75

em banho de

em banho de

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