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Ano XLIV • Nº 43 email: [email protected] WWW. AVOZDEPORTUGAL . COM 10 de Novembro de 2004 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 Houve festa cá na casa Sábado 6 de Novembro foi dia de festa. O nosso Editor, Eduíno Martins, decidiu apoiar a ideia de Benjamim Silva, para um encontro informal en- tre os colaboradores e a direcção do jornal. Deste modo, a grande maioria dos “fazedores” do semanário esti- veram presentes, contando-se a equi- pa jovem que garante a página Alma Juvenil. Colaborando cada um com uma parte da “ementa” dos comes-e- bebes que enchiam as mesas, este encontro foi também ocasião para o Editor de ceder às sugestões que recebeu de um lado e de outro a fim de nomear e preencher um posto em aberto, o de Director-adjunto. A escolha recaiu sobre um homem sensato e culto que é o nosso bom amigo Benjamim Silva, “velho” cola- borador do Jornal, de quem o sema- nário muito tem a esperar e a ganhar, Cont. na pág. 8 Raul Mesquita Lacunas do ensino especial *Vale de Passos No Verão de 1998, a Imprensa publicou extractos do trabalho elabo- rado por Joaquim Bairrão, docente da Faculdade de Psicologia e Ciên- cias da Educação da Universidade do Porto, que, a expressa solicitação do Conselho Nacional de Educação, investigou o estado da educação es- pecial no país. Relativamente ao 1.º ciclo, as conclusões revelaram-se deveras preocupantes. Logo a prin- cipiar pelo quadro de docentes, ficou a saber-se que, em cada três profes- sores destacados no ensino especial, dois não possuíam qualquer prepa- ração específica. A escassez de espe- cialistas determinava o livre acesso, ainda que, obviamente, aqueles beneficiem de prioridade. E os que num primeiro concurso obtiveram colocação passaram a ultrapassar quaisquer outros que se candidatas- sem pela primeira vez, sem que, como é sobejamente reconhecido, houvesse lugar a uma efectiva avalia- ção. Daí que nem todos possam eventualmente acorrer aos concur- sos levados por uma particular voca- ção, mas antes, e tão-somente, pela esperança de colocação em local Cont. na pág. 2 O bom senso decretou A reeleição de George W.Bush Raul Mesquita Cont. na pág. 2 FC Porto goleia Sporting com segunda parte de luxo Rui Manuel Mendes O FC Porto goleou esta segunda- feira em casa o Sporting por 3-0, numa partida que encerrou a nona jornada da SuperLiga. Com este triunfo, os actuais campeões na- cionais continuam a um ponto do líder Benfica. Já os leões estão a seis pontos do primeiro classificado. O primeiro clássico no Estádio do Dragão foi muito morno nos pri- meiros 20 minutos de encontro, uma vez que os ataques não conseguiram incomodar verdadeiramente as balizas. Cont. na pág. 8 Nesta edição Opinião p. 5 Alma juvenil p. 7 Honrosa visita p. 8 Crónica do incrivel p.12 Efemerides p.12 Um nom de muitos p.13 Tecnologia p.14 Porto, vinho Douro e Azeite p.14 Info-Montreal p.16 Desporto p.18 11-10-2004.pmd 11/9/2004, 6:40 PM 1

2004-11-10 - Jornal A Voz de Portugal

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 10 de Novembro de 2004

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página Ano XLIV • Nº 43 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 10 de Novembro de 2004

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

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(514) 884-0522

Seguros :> Doença grave> Hipoteca> Salário> VidaMAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150

Houve festa cá na casaSábado 6 de Novembro foi dia de

festa. O nosso Editor, Eduíno Martins,decidiu apoiar a ideia de BenjamimSilva, para um encontro informal en-tre os colaboradores e a direcção do

jornal. Deste modo, a grande maioriados “fazedores” do semanário esti-veram presentes, contando-se a equi-pa jovem que garante a página AlmaJuvenil. Colaborando cada um comuma parte da “ementa” dos comes-e-bebes que enchiam as mesas, este

encontro foi também ocasião para oEditor de ceder às sugestões querecebeu de um lado e de outro a fimde nomear e preencher um posto emaberto, o de Director-adjunto. A

escolha recaiu sobre um homemsensato e culto que é o nosso bomamigo Benjamim Silva, “velho” cola-borador do Jornal, de quem o sema-nário muito tem a esperar e a ganhar,

Cont. na pág. 8

Raul Mesquita

Lacunas doensino especial*Vale de Passos

No Verão de 1998, a Imprensapublicou extractos do trabalho elabo-rado por Joaquim Bairrão, docenteda Faculdade de Psicologia e Ciên-cias da Educação da Universidadedo Porto, que, a expressa solicitaçãodo Conselho Nacional de Educação,investigou o estado da educação es-pecial no país. Relativamente ao 1.ºciclo, as conclusões revelaram-sedeveras preocupantes. Logo a prin-cipiar pelo quadro de docentes, ficoua saber-se que, em cada três profes-sores destacados no ensino especial,dois não possuíam qualquer prepa-ração específica. A escassez de espe-cialistas determinava o livre acesso,ainda que, obviamente, aquelesbeneficiem de prioridade. E os quenum primeiro concurso obtiveramcolocação passaram a ultrapassarquaisquer outros que se candidatas-sem pela primeira vez, sem que,como é sobejamente reconhecido,houvesse lugar a uma efectiva avalia-ção. Daí que nem todos possameventualmente acorrer aos concur-sos levados por uma particular voca-ção, mas antes, e tão-somente, pelaesperança de colocação em local

Cont. na pág. 2

O bom senso decretouA reeleição de George W.Bush

Raul Mesquita

Cont. na pág. 2

FC Porto goleia Sportingcom segunda parte de luxo

Rui Manuel Mendes

O FC Porto goleou esta segunda-feira em casa o Sporting por 3-0,numa partida que encerrou a nonajornada da SuperLiga. Com estetriunfo, os actuais campeões na-cionais continuam a um ponto dolíder Benfica. Já os leões estão a seispontos do primeiro classificado.

O primeiro clássico no Estádio doDragão foi muito morno nos pri-meiros 20 minutos de encontro, umavez que os ataques não conseguiramincomodar verdadeiramente asbalizas.

Cont. na pág. 8

Nesta ediçãoOpinião p. 5Alma juvenil p. 7Honrosa visita p. 8Crónica do incrivel p.12Efemerides p.12Um nom de muitos p.13Tecnologia p.14Porto, vinho Douro e Azeite p.14Info-Montreal p.16Desporto p.18

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página

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En Ontario:Manuel Alves LouroFátima Toste (Toronto)Augusto Cerqueira (Ottawa)

Au Portugal:Augusto MachadoJoel NetoLagoas da SilvaManuel RodriguesMaria Helena Martins

SECTION JUVÉNILE:Organisatrice de la section:Susana SequeiraCollaborateurs :Cristina Proença MayoJulien ThometMaria CalistoMiguel FelixPHOTOGRAPHE:António VallacorbaJosé RodriguesADMINISTRATION /SERVICE À LA CLIENTÈLE:Kevin MartinsINFOGRAPHIE:Sylvio MartinsPUBLICITÉ:Carlos SousaConceição FerreiraEddy SilvaEduardo LeiteKevin MartinsExtérieur du Québec:Lingua Ads Service 9 BelmontPortugal:PortMundo Promoção Cultural ePublicidade Ldª.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores, nãovinculando, directa ou indirectamente, ocariz editorial e informativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

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mais desejado. Acrescia umoutro não menos grave pro-blema. Trata-se da selecção dosalunos com efectivas neces-sidades educativas especiais:segundo o mesmo estudo, eainda no 1.º ciclo, o tipo dedeficiência ou de dificuldade deaprendizagem que foi diagnos-ticado a 41,3% dos alunos nãoobteve qualquer confirmaçãopor parte de entidades creden-ciadas; isto é, quase metade dosalunos incluídos na negra listaforam assim classificados porprofessores do ensino regular,sem preparação específica eausente o exigível apoio deespecialistas. E a esta classifica-ção podem também ter presi-

Lacunas do ensino especial

dido em muitas circunstânciasinteresses estranhos aos verda-deiros interesses do ensino, jáque a presença de alunos comdificuldades determina signifi-cativa redução de alunos porturma, por extensão conduz àexistência de mais lugaresdocentes na escola. Sabe-secomo por vezes é demasiadofrágil o barro humano... conhe-cem-se os dramas de algunsdocentes.Passados que estãoseis longos anos, todos os avan-ços alcançados não dispensam,longe disso, um redobradoesforço na resolução dos muitosproblemas que afectam o ensi-no especial

Cont. da pág. 1

Como era previsível, sobre-tudo nos últimos dias da cam-panha eleitoral americana, opovo decidiu dar continuidadeao mandato do Presidente.

Foram no entanto horas degrande ansiedade nos doiscampos. Os democratas, tendofeito inscrever largos milharesde cidadãos que até então esta-vam voluntariamente desliga-dos das causas políticas, pare-ciam ter descoberto um filãoque lhes garantiria uma pe-quena margem de avanço,sobre os republicanos. Quemassim pensava, não conhecia asqualidades do estratega dacampanha Bush, Karl Rove,que subtilmente granjeou umamassa considerável de elei-tores, junto dos anti-aborto eanti casamentos de homossex-uais americanos bem como,adicionando à causa do presi-

O bom senso decretouA reeleição de George W.Bush

dente, os novos adeptos evan-gelistas, religião de que Bush épartidário.

No fundo, mesmo se em nú-meros percentuais a vitória doPartido Republicano épequena, os seus 51% incluemoutras vitórias não previsíveis,nos casos dos Estados que an-teriormente se encontravamentre as mãos dos Democratas.Bush ganhou assim, pratica-mente em toda a linha pois que,os republicanos elegeram tam-bém mais senadores à Câmarados representantes.

Ao votarem por George W.Bush, os estados do Ohio e doNovo México, mais não fizeramque confirmar aquilo que já setinha compreendido e que fezcom que o candidato demo-crata John Kerry, tivesseelegantemente concedido avitória ao seu adversário repu-

blicano. Este no discurso de fimde campanha que pronunciou,salientou a forma elegante

como Kerry agiu e prometeucorresponder ao desejo danecessidade de unidade na-cional por ele realçado.

Quanto à política de defesa eà economia americana, não seprevêem alterações significa-

tivas. O presidente mantém afirmeza que caracterizou o seuprimeiro mandato em termosde defesa e a linha directora do

seu programa económico. Ha-verão certamente algumasmodificações por entre o pes-soal que directamente depen-de e colabora com o presidentee este, deverá constituir o seugabinete, garantindo uma re-presentação equilibrada doeleitorado.

Apesar das suas promessasde fazer regressar a casa os GI,não será certa e infelizmenteamanhã, a véspera de talacontecimento. Os EUA nãopodem abandonar o Iraque nasua situação actual. Se é certoque, pode dizer-se, todos osmentores e executantes dosataques às tropas da coligaçãonão são iraquianos mas antes,fanáticos e sanguinários ener-gúmenos dos países limítrofes,uma retirada substancial dasforças americanas conduziria,inexoravelmente, à guerra civile ao abrasamento incontrolávelda região. Com todos os incon-venientes previsíveis e as gra-ves, gravíssimas consequên-cias resultantes.

Estender a guerra a todos ospaíses que de forma directa ouindirectamente colaboramcom o terrorismo internacional— ver anti-americano —, nãoserá, talvez, a melhor solução.Todavia, e como diz o velhoadágio “não se fazem omoletassem partir ovos”, terá de serencontrada o mais urgentepossível, a via que conduza aoestabelecimento da estabili-

dade política e social do Iraque,com o mínimo sacrifício devidas humanas. E não seráfácil. É porém o grande desafiodo momento.Boa sorte SenhorPresidente.

O “Grupo Vagabundos”

José Alturas, António Valen-te, Mike, Carlos, Manuel, Ino-cêncio, Manuel Serra, e outrosausentes da foto caçaram umcorpulente alce.

Este animal foi o terceiro comestas dimensões caçado noQuebeque até esta altura.

Por ironia sorte o que matoueste bicho não é caçador maspescador, que se chama “So-neca”.

A Voz de Portugal felicita estealegre grupo de Vagabundos.

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 3

Açores & Madeira

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Prazo para entrega de propostasao novo modelo de voos termina

O prazo para as companhias aéreas apresentarem propostas aonovo modelo de ligações aéreas do Continente e Madeira para osAçores, que entra em vigor a 01 de Janeiro, termina hoje, anuncioufonte do Governo Regional

O prazo para as companhiasaéreas apresentarem propostasao novo modelo de ligaçõesaéreas do Continente e Ma-deira para os Açores, que entraem vigor a 01 de Janeiro, termi-na hoje, anunciou fonte doGoverno Regional.

A mesma fonte adiantou àagência Lusa que o InstitutoNacional de Aviação Civil(INAC), a quem cabe analisaras propostas apresentadas pelastransportadoras, deverá tomaruma decisão final até 06 deDezembro.

Caso não estejam reunidas ascondições para cumprimentodas obrigações de serviço pú-blico previstas, O INAC deverásolicitar às companhias aéreasa reformulação das suas pro-postas.

Em causa está um novo mo-delo de obrigações de serviçopúblico nos voos regulares paraos Açores, que foi publicado nojornal oficial das Comunidadesem Outubro.

Estas novas regras prevêemuma “liberalização controlada”da operação entre o arquipé-lago e o resto do país, que vaipermitir uma maior concor-rência entre companhias nasrotas definidas.

Ao abrigo do novo modelo,definido pelo Governo Regio-nal, os aeroportos do Pico e deSanta Maria passam a recebervoos directos do exterior (gate-ways).

Além disso, está estipulada amanutenção das tarifas iguaispara os residentes e estudantes,independentemente da ilha deorigem ou da companhia autilizar para as deslocações aoexterior do arquipélago.

A Air Luxor já considerou“uma farsa” o novo modelo deserviço público, alegando que“algumas das novas rotas nãoapresentam viabilidade econó-mica para que possam ser reali-zadas por uma companhia quenão dependa do dinheiro doscontribuintes”.

Produtividade do sector portuguêsaumentou 13,4% em 2003

O sector segurador português melhorou a produtividade em 2003,com o prémio médio de seguro directo por trabalhador a crescer 13,4por cento, para 816 mil euros, revelam dados da AssociaçãoPortuguesa de Seguros (APS), hoje divulgados

O sector segurador portu-guês melhorou a produtividadeem 2003, com o prémio médiode seguro directo por traba-lhador a crescer 13,4 por cento,para 816 mil euros, revelamdados da Associação Portu-guesa de Seguros (APS), hojedivulgados.

Segundo um estudo sobreindicadores de produtividade2002/2003 da APS, o ValorAcrescentado Bruto (VAB)médio por funcionário subiu25,1 por cento, para 105 mileuros, no ano passado, o queevidencia um aumento da pro-dutividade do sector.

Além destes indicadores, oesforço de racionalização derecursos, já encetado anterior-mente, e com as preocupaçõesacrescidas em relação ao equilí-brio tarifário crescente, depoisdos resultados deficitários em2002, o sector português viumelhorada a produtividade noano passado.

Para os indicadores obtidoshá a registar uma redução do

número de trabalhadores de0,8 por cento, para 11.195, en-tre 2002 e 2003.

No entanto, a contenção dacarga administrativa, emborainferior à registada em 2002,não se resumiu apenas a umaquebra dos custos com o pes-soal, tendo a registar outrosindicadores que evoluíramnegativamente.

De acordo com o estudo, orácio custos por natureza aimputar face aos prémios deseguro processados tiveramuma quebra de 1 ponto percen-tual de 13,2 por cento em 2002para 11,6 por cento em 2003.

Em 2003, a taxa de absen-tismo do sector quedou-se pelos4,7 por cento e o número deapólices médias por trabalha-dor registou um aumento decerca de 4,5 por cento.

O número de balcões pró-prios cresceu 2,8 por cento,para 703 no ano passado, quan-do no ano anterior rondava as684 unidades.

Pescadores de Santa Mariacriam associação paradefender interesses comuns

Os pescadores da ilha deSanta Maria, nos Açores, vãocontar este mês com uma asso-ciação para defender os seusinteresses e prestar informa-ções sobre a actividade, anun-ciou hoje o promotor do projec-to. José Resendes Santos adian-tou à Agência Lusa que a asso-ciação já conta com 30 associa-dos e deverá ser formalmenteconstituída nas próximas sema-nas, depois de “várias tenta-tivas” para formar um organis-mo do género, mas que falha-ram porque “nunca chegou aexistir consenso”.

Adiantou que a associaçãopretende beneficiar todos ospescadores da ilha, incluindo osnão profissionais, disponibili-zando, por exemplo, informaçãono preenchimento de docu-mentos relacionados com aactividade.

Os cerca de 40 pescadoresprofissionais de Santa Mariareivindicam, como uma dasprioridades para a ilha, as obrasde melhoramento na operacio-nalidade de alguns portos depesca locais, disse.

Madeira: Criança com meningitenão responde a tratamento

A equipa médica que acom-panha a criança de dois anosinternada no Hospital Centraldo Funchal com meningite estápreocupada pelo facto de, passa-dos seis dias, o menino aindanão responder ao tratamento.-Em declarações à AgênciaLusa, a directora do Serviço dePediatria daquela unidadehospitalar, Amélia Cavaco,revelou hoje que “a situaçãoclínica é reservada, a criançanão está bem, apresenta umestado muito instável e, emprincípio, passados seis dias, jádeveria ter ocorrido uma rever-são clínica”.Acrescentou que omenino não está ainda a re-sponder clinicamente aos trata-mentos e que se encontra venti-lado nos Cuidados Intensivos dePediatria do HCF.Segundoaquela médica, a “sepsis menin-gocócica” (vírus que atingiu acriança) é uma meningite maisrara e caracteriza-se por causaruma instabilidade multi-sisté-mica, ou seja, uma infecçãogeneralizada com falênciasmulti-orgânicas (atinge váriosórgãos).O menino, natural doCurral das Freiras, em Câmarade Lobos, é filho único e nãofrequenta qualquer creche oujardim-de-infância.Maurício

Melim, responsável pela SaúdePública naquela localidade,disse à Lusa que, depois de tersido detectado este caso e pormotivos de prevenção, todas aspessoas que tiveram contactopróximo com a criança toma-ram medicamentos específicospara o efeito.Maurício Melimgarantiu que “até ao momentonão foi diagnosticado maisqualquer caso da doença”.Deacordo com os dados esta-tísticos da Direcção Regionalde Planeamento e Saúde Pú-blica da Madeira, a que a Agên-

cia Lusa teve acesso, entre1999 e 2002 foram notificados 11casos de meningite menin-gocócica, em 2003 não se regis-tou nenhum e, em 2004, este éo segundo caso que surge naregião.

César não revela o novo executivoO chefe do executivo açoriano, Carlos César, confirmou que o IX

Governo Regional terá um vice-presidente.

O chefe do executivo açoria-no, Carlos César, confirmouque o IX Governo Regionalterá um vice-presidente. Umaalteração que o reeleito presi-dente justifica com as neces-sidades decorrentes da “repre-sentação externa da Região”,uma vez que os Açores fazemparte de “uma multiplicidadede organismos e instituições decooperação inter-regional e deoutros fóruns em diversos me-ios”, sobretudo no quadro daUnião Europeia. Estas decla-rações foram proferidas 5ª feiraà noite, na primeira grandeentrevista após a sua reeleição,ao programa “O Estado daRegião”, da RTP/Açores. Opresidente do Governo Re-gional, ainda a propósito dacriação do cargo de vice-presi-dente, fez questão de escla-recer que “ninguém ocuparáno Governo qualquer posiçãoem função de qualquer lugarno Partido Socialista”, desfa-zendo assim a ideia posta a cir-cular em certos meios de que ainstituição dessa figura seriauma forma de preparar a suasucessão. “O processo da mi-nha sucessão não está aberto eeu serei candidato à liderançado Partido Socialista no próximoCongresso Regional”, disse.Sobre os nomes dos governan-tes para a próxima legislatura,Carlos César referiu que nãoserão revelados antes do próxi-mo dia 12 de Outubro, data emque comunicará a composiçãodo executivo ao Ministro daRepública para os Açores.Questionado sobre a muitocomentada manutenção do“núcleo duro” da actual equipagovernativa, afirmou apenasque “há pessoas que são funda-mentais nas funções que de-sempenham”, acrescentandoque, como prometeu, procede-rá a uma remodelação pro-funda do executivo – explicávelpela necessidade de “uma dinâ-mica renovadora que passa nãosó pelas medidas e pelas políti-cas, como também pelos recur-sos humanos envolvidos noprocesso” – e que entre os se-cretários e directores regionaishaverá várias personalidadesindependentes.

Outras alterações a intro-duzir, são a criação de “umcargo associado a projectos

especiais que o Governo desen-volva e que tenham uma gran-de componente de relaçãointerdepartamental”, a sepa-ração das áreas da Agriculturae das Pescas, ficando este últi-mo sector associado à Secre-taria Regional do Ambiente, apassagem da Direcção Regio-nal da Ciência e Tecnologiapara a tutela da Secretaria Re-gional da Educação, e da Direc-ção Regional da Cultura para aprópria Presidência. Alteraçõesque, segundo frisou CarlosCésar, não modificarão, contu-do, a configuração, em termosespaciais, destas várias depen-dências. Sobre os principaisdesafios para a próxima legisla-tura no plano parlamentar,Carlos César o presidente doGoverno elencou a revisão doEstatuto Político-Administrati-vo da Região e a reformulaçãodo sistema eleitoral açoriano,cujos principais objectivos de-verão ser o reforço da propor-cionalidade e da representaçãode todas as ilhas. A propósito,disse que esse processo seráreaberto já em 2005, referiuestar “receptivo a modifica-ções” à proposta inicial apresen-tada pelo partido de que é líder,e afirmou que não o repugnaria“uma reformulação mais pro-funda, se a Constituição nãotivesse as restrições que temnesse domínio.” Na entrevista àRTP/Açores, Carlos César a-crescentou que irá manter como Governo da República umrelacionamento de cooperação,com a mesma tónica reivin-dicativa. “Eu relaciono-me comtodos os primeiros-ministros damesma forma: em primeirolugar, defendo os Açores; emsegundo lugar, defendo osAçores; e em terceiro lugar,defendo os Açores”, disse. So-bre as promessas efectuadaspelo actual primeiro-ministro,no decorrer da última campa-nha eleitoral, Carlos Césardestacou, no que diz respeitoàs tarifas das ligações aéreasentre os Açores e o Continente,que o Governo da República“já tem poucos dias para cum-prir o que anunciou, visto que oprimeiro-ministro afirmou, nosAçores, que ia, em trinta dias,baixar as tarifas entre o Conti-nente e os Açores.

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Morte de meninano Amadora-Sintra

Inquérito ao hospital já estána Procuradoria-Geral daRepública.

A Procuradoria-Geral daRepública já recebeu o pro-cesso relativo à morte de umacriança de 10 anos no HospitalAmadora-Sintra. A decisão foitomada pelos inspectores desaúde que encontraram indí-

cios de crime na actuação dohospital. A morte aconteceudepois de uma operação àsamígdalas.

Os indícios criminais recairãosobre a equipa médica e a di-recção do hospital. A inspec-

ção-geral de saúde enviou orelatório ao departamento deinvestigação e acção penal doministério público, para even-tual abertura de um processo-crime. O documento foi tam-bém entregue no Ministério daSaúde, mas o ministro não sepronuncia sobre o assunto en-quanto não tiver conhecimen-to do conteúdo. Do Amadora-Sintra, a administração diz queainda não recebeu o resultadodo inquérito. O fim da inves-tigação acontece 10 meses de-pois da morte de Ana Raquel. Acriança de 10 anos que emjaneiro fez uma simples opera-ção às amígdalas e três diasdepois morreu inesperadamen-te Em vez de uma justificação,do hospital os pais, que agoradeclinam prestar mais declara-ções, receberam apenas umaconta. Logo na altura a mortede Ana Raquel originou doisinquéritos: um, promovido pelopróprio hospital e ainda não foirevelado. O outro, da Inspec-ção-Geral de Saúde, ficou ago-ra concluído.

Mulheres nos AlcoólicosAnónimos duplicam em dezanos Alcoolismo continua a sermais frequente entre os homens

O número de mulheres quefrequentam as reuniões deAlcoólicos Anónimos (AA) du-plicou na última década. Aindaassim, o fenómeno do alcoolis-mo continue a ser mais comumentre os homens.

Em declarações à AgênciaLusa, o presidente da organi-zação Alcoólicos Anónimos(AA), Rui Correia, disse que a

percentagem de mulheresmembros ronda actualmenteos 30 por cento, mais do dobrodo registado há dez anos atrás,12 por cento.

Rui Correia, psiquiatra, consi-dera que o fenómeno está rela-cionado com questões de afir-mação social. “Hoje em dia asmulheres bebem tanto quan-to os homens, por acharemque devem ter os mesmosdireitos, para o bem e para omal”, disse, frisando que, aindaassim, o alcoolismo entre asmulheres “não é tão comumcomo no sexo masculino” .

O presidente da AA falava àLusa em Albufeira, à margemda sessão de abertura da pri-meira Convenção Internacio-nal de Alcoólicos Anónimos,que decorre num hoteldaquela cidade.

Outro dado novo revelado

pelo presidente daquela asso-ciação, tem a ver com a faixaetária dos membros da AA. Seantes a média de idades sesituava entre os 40 e os 60 anos,actualmente há cada vez maisjovens entre os 20 e os 30 anosa participar nas reuniões da-quela organização.

O consumo de álcool entreadolescentes é, aliás, um dos

fenómenos que tem vindo aganhar dimensão em Portugal.Tanto que, segundo dadosrecentes fornecidos pelo INEM,aquele instituto recebe cercade 40 chamadas por mês dejovens entre os 10 e os 19 anosdevido ao excesso de bebidasalcoólicas.

Para Rui Correia, muitosdestes jovens são potenciaisfuturos alcoólicos e por isso éurgente apostar numa maiordivulgação dos efeitos do álcoole num controlo mais rigorosoda venda de bebidas alcoólicasa jovens.

“O problema é que as be-bidas alcoólicas são baratase de fácil acesso, o que a parda proliferação de estabe-lecimentos de venda de álcoolem redor das escolas contri-bui para agravar a situação”,referiu.

Freguesias querem mais dinheiroA Associação Nacional de

Freguesias está descontentecom a proposta de financia-mento apresentada pelo Gover-no no Orçamento do Estadopara 2005 e exige mais dinheiro.Para a ANAFRE, as freguesiasdevem receber no mínimo,2,97 por cento do impostos dosimpostos do Estado.

A Associação Nacional deFreguesias (ANAFRE) exigeque as verbas destinadas àsfreguesias em 2005, corres-pondam, no mínimo, a 2,97 porcento dos impostos do Estado.

Esta exigência, incluindouma verba mínima de 25.000euros, consta de uma resoluçãoaprovada sexta-feira na reuniãodo Conselho Directivo daANAFRE que antecedeu o IEncontro de Mulheres Autar-cas de Freguesia, que decorre,

em Azeitão, concelho de Setú-bal.

A Associação diz-se descon-tente com a proposta de finan-ciamento apresentada peloGover-no no Orçamento doEstado (OE) para 2005 e, ape-sar da disponibilidade demons-trada pela actual maioria pararever a actual situação, lamentatambém o facto de não ternenhum representante na co-missão que vai proceder àrevisão da lei de financiamentodas freguesias.

“Dever de isenção” Director deinformação da RTP escusa-se acomentar polémicas

O director de informação daRTP não comenta as actuaispolémicas em redor dasrelações entre a comunicaçãosocial e os poderes político eeconómico, alegando o seu“dever de isenção”. Ouvidopela Alta Autoridade para aComunicação Social, JoséRodrigues dos Santos tambémnão respondeu de forma clarase acredita que a sua conti-nuidade está a ser “avaliada”pelo Governo.

José Rodrigues dos Santosafirmou, porém, que não senteuma tentação do poder políticoem controlar a informação daestação. A propósito do chama-do “caso Marcelo”, adiantouinclusive que gostaria de terMarcelo Rebelo de Sousa comocomentador, com a condiçãode não ser pago, uma vez que aRTP não paga aos políticos quefazem comentários na estação

“A Alta Autoridade queria,no essencial, obter a minhaopinião sobre tudo o que sepassa na comunicação sociale o que eu lhes expliquei foio enquadramento legal emque me encontro e que tenhoum dever de isenção. O meutrabalho é dar notícias e não

comentá-las”, disse José Ro-drigues dos Santos aos jorna-listas, no final da sua audição,que foi à porta fechada.

“Sou avaliado todos os diaspor dez milhões de pessoas,pelo Governo, pela oposição,pelos sindicatos, pelos clu-

bes de futebol, toda a genteavalia o director de infor-mação da RTP”, declarou aoser questionado sobre se pensaque o Governo admite alterar adirecção de informação daestação e está a avaliar a suacontinuidade.

“O papel do Governo nãocabe aí. Seria ilegal”, acres-centou, no entanto, José Rodri-gues dos Santos, acrescen-tando que se quer manter nocargo. Mas frisou também quenão tem “medo de não serdirector de informação daRTP” e que se realiza profissio-nalmente quer ocupe ou nãoessas funções.

“Qualquer declaração feitapor um político nunca foicomentada por mim”, salien-tou o director de informação daRTP, justificando assim o seusilêncio quanto às afirmaçõesdos ministros dos AssuntosParlamentares e da Presidên-cia sobre a comunicação so-cial, quanto ao “caso Marcelo”e quanto a todas as actuaispolémicas em torno dos media.

“Enquanto director deinformação, não posso fazercomentários sobre proces-sos políticos. Tenho, sim, o

dever de os noticiar e desuscitar debate sobre eles”,argumentou, recordando, nes-se âmbito, que “a RTP foi aúnica televisão generalistaque fez um debate sobre ocaso Marcelo”. “Não souuma pessoa que seja pressio-nável. Recebo queixas detodos os lados, de todas aspessoas que fazem parte dasnotícias”, respondeu o direc-tor de informação da RTP quan-to a eventuais pressões dopoder político, acrescentandodepois que não sente qualquertentação de controlo. “Se hou-ver, eu não a sinto”.

AACS irá ouvir novamente odirector-geral da TVI, JoséEduardo Moniz, e terça-feira oadministrador daquela esta-ção, Miguel Paes do Amaral,será igualmente ouvido pelasegunda vez.

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 5

Opinião

Augusto Machado

Raul Mesquita

Uma aliança duvidosa

Outros chamam-lhe uma “uni-ão de facto”. Refiro-me, natural-mente, à Aliança Democrática(AD) entre o PSD e CDS/PP queformam o actual Governo de coli-gação. Segundo informações,Santana e Portas estão prontospara concorrer juntos nas pró-ximas eleições legislativas previs-tas para 2006. O acordo deveriamanter-se em silêncio para evitaro desgaste dentro do PSD, poisPortas continua a ser “personanon grata” em largos sectores dopartido.

As dúvidas dos social-democratas em relação ao CDS sãoantigas. Pinto Balsemão, Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousaforam vítimas de jogadas centristas. Freitas do Amaral dramatizouos resultados de umas eleições locais para fazer cair o governo dePinto Balsemão; Lucas Pires rejeitou negociar com Cavaco Silvapara se aproveitar da fraqueza do PSD; Paulo Portas foi à televisãocontar uma conversa privada para provocar a queda de MarceloR. de Sousa. Não esquecendo o trabalho jornalístico de Portascomo “serial-killer” do cavaquismo percebe-se, portanto, asreservas do PSD às coligações com o parceiro da Direita.

A primeira “traição entre os líderes do centro-direita ocorreu nasequência das eleições autárquicas de Dezembro de 1982. Éverdade que, na altura, Balsemão era um primeiro-ministroenfraquecido por dois anos de guerrilha permanente alimentadapelo chamado “grupo dos críticos”. Mas foi Freitas do Amaral querebentou de vez com a AD por ter considerado que o resultado dasautárquicas, nesse ano, tinham sido um “desastre”. O líder do PSDacusou o vice-primeiro-ministro, Freitas do Amaral, de “falta desolidariedade” e denuncia o “golpe irreparável” na coligação.

Em 1985 Cavaco Silva tinha acabado de vencer o congresso daFigueira da Foz e prepara-se para acabar com o governo do “blococentral”. Nas vésperas das eleições legislativas, inicia asnegociações com o CDS sem grande entusiasmo e por influênciadirecta de Fernando Nogueira, que considerava a AD “jogojogado”. E os social-democratas anunciam que tencionamconcorrer sozinhos. É o segundo fracasso da aliança centro-direita fundada por Francisco Sá Carneiro em 1979, a AD, que olevaria à primeira maioria absoluta em Portugal. Só em 1999 é queo centro-direita ensaiou uma nova coligação pré-eleitoral.Esgotadas as duas maiorias absolutas de Cavaco e perante o riscode António Guterres repetir a vitória de 1995, Marcelo Rebelo deSousa e Paulo Portas meteram-se numa nova AD, (AlternativaDemocrática).

Marcelo, líder do PSD, enfrenta uma onda intensa de con-testação com Durão Barroso a liderar a oposição interna nocongresso de Tavira, que aprova a estratégia. Marcelo R. de Sousaaposta no tudo-ou-nada com o CDS e consegue impor as listasconjuntas com Paulo Portas. Em má hora o fez. Apanhado no meiodo escândalo da Universidade Moderna e temendo as conse-quências políticas do seu envolvimento, o líder do CDS decide daruma entrevista na televisão relatando uma conversa privada comMarcelo em que este lhe confessara que o PSD não gosta dele. Acoligação cai no dia seguinte, com a inesperada demissão do lídersocial-democrata. Marcelo o político, tal como o Marcelo o profes-sor, no recente episódio de comentador aos domingos na TVI, nãoesteve com meias medidas – abandonou a liderança do PSD.Barroso, seu sucessor manteve a aliança com Paulo Portas. MasBarroso já não está mais na cena política nacional e Pedro SantanaLopes, o actual líder do PSD, está também a enfrentar oposiçãointerna.

A moção que Santana apresentará ainda esta semana nocongresso do PSD começa por referir que a aliança “não constituiuma solução para o exercício do poder”, por se tratar de “umprojecto que pretende a transformação do País no sentido damodernidade e da competitividade”.

Entretanto, desde Julho que a popularidade de Santana Lopesestá em queda e as coisas não parecem melhorar. Quem arriscacomo será o fim da Alternativa Democrática com Pedro e Paulo agovernar?

O conflito na Costa do MarfimA França na tormentada guerrilha urbana

Antes do ataque de sábadocontra as posições militares fran-cesas que ocasionou 10 mortos ealgumas dezenas de feridos, asFanci (Forças armadas da “Côted’Ivoire) tinham igualmentebombardeado, por quatro vezes,na quinta-feira passada, as posi-ções dos ex-rebeldes que se en-contram na região de Bouaké(centro), separadas das forçasgovernamentais por soldadosfranceses e militares da ONU.Nesta altura, o porta-voz das FN— as forças da ex-rebelião contra

o regime do presidente Laurent Gbagbo, que após o revés de 19de Setembro de 2002 controlam o norte do país, manifestou todaviaa vontade do movimento em encontrar uma solução política paraa crise, apesar dos bombardeamentos ocorridos. “ Somente umaopção política, a aplicação integral dos Acordos de Marcoussis e AccraIII, poderão garantir uma paz duradoura na Costa do Marfim. Nósmantemo-nos a esta lógica”, declarou Sidiki Konaté.

A Costa do Marfim (Côte-d’Ivoire), ex-colónia francesa, foi criadapela independência deste território em 7 de Agosto de 1960.

O seu presidente-fundador foi Félix Houphouët-Boigny tendo-se seguido Henri Konan Bédié, que perdeu o poder com a revoltano Natal de 1999, Robert Guéï, assassinado com a revolta abortadado Movimento Patriótico da Costa do Marfim em 2002 e,actualmente, o poder está subjugado a Laurent Gbagbo.

Com uma população de cerca de 17 milhões de habitantes euma superfície de 322 460 km², a Costa do Marfim situa-se na costaocidental de África e tem como capital Yamoussoukro, cidadenatal do seu presidente-fundador, sendo Abidjan a sua maiorcidade. Faz fronteira com a Guiné, Libéria, Ghana, Mali e BurkinaFaso.

A sua História é rica de contrastes desde a fundação de algumasdas suas cidades pelos Sénoufos, umas das maiores etnias porentre as sessenta existentes no país, até que em 1830 Bouët, oficialda marinha francesa, estabeleceu contacto com os chefesmarfinenses fixados no litoral. Depois começou em 1881 aresistência com Samory Touré que foi aprisionado em 1898, algunsanos depois de a Costa do Marfim ter sido declarada colónia deFrança e um ano antes de ser integrada na África OcidentalFrancesa. Em 1957 Félix Houphouët-Boigny foi eleito presidentedo Grande Conselho da AOF para, em 1960 ser escolhido comopresidente da República, posto que ocupou vários anos.

A Costa do Marfim é o único país do golfo da Guiné que guardao nome imaginário que lhe foi atribuído pelos primeiros europeusque ali aportaram, na procura de produtos preciosos, fossem assementes da Cote dês Graines (actualmente a Libéria), ou o ouroda Côte de l’Or (Ghana), mesmo se o comércio de dentes deelefantes que celebrizou o país, já não tem o movimento de outrora.O tempo das grandes feitorias que exportavam para a Europa asriquezas tropicais e exóticas, é coisa do passado. Porém, asexportações de cacau (a Costa do Marfim é um dos grandesfornecedores mundiais), da borracha, do óleo de palma, de acaju,são outras tantas fontes de riqueza do país, que fazem existir no seuterritório, fortes concentrações de estrangeiros — sobretudofranceses, que exploram e dirigem importantes empresas.

O país é dividido em duas regiões diferentes. Com 515 km decosta atlântica, um terço do território é constituído por florestadensa e o restante pela savana, que no tempo das chuvas se tornapantanosa, onde cresce uma vegetação fértil, luxuriante, e o capimatinge grandes dimensões. A floresta perde porém, terreno, umpouco por todo o lado, dando lugar a culturas de bananeiras, deplantações de café e a um apreciável desenvolvimento urbano,principalmente, na periferia de Abidjan. A Costa do Marfim é deresto um país de contrastes, aliando o tradicional, o pitorescosabor africano, repleto de cores vivas e danças ritmadas ao som dotam –tam, contando lendas tribais, com o ritmo das cidadeseuropeias e as suas moradias de luxo construídas em zonas ondea calma e a tranquilidade vão de par, com a cidade universitária,os centros de homens de negócios, hotéis de luxo e no caso deAbidjan, do único ringue de patinagem no gelo existente nocontinente africano.

Com a construção da barragem de Kossou nas águas do rioBandama, cem mil pessoas tiveram de abandonar as suas casaspara não serem engolidas pelas águas do reservatório e por isso,

a fim de impedir o êxodo para Abidjan, foram desenvolvidas ascidades de Bouaké e Yamoussoukro.

É na cidade de Bouaké, local do Quartel-General das FN (Forçasnovas, dos ex-rebeldes) que se encontra o contingente francêsque foi alvo no sábado de um ataque por aviões bombardeiros doexército marfinense, causando a morte a nove soldados francesese a um civil americano, para além de 23 feridos. Como resposta aeste ataque surpresa, o presidente Jacques Chirac, ordenou adestruição dos meios militares aéreos inimigos, que as forças dohexágono se apressaram a concretizar, ao mesmo tempo que a sul,se apoderavam do aeroporto de Abidjan.

O conflito na Costa do Marfim começou a 19 de Setembro de 2002com um motim militar que, rapidamente, ganhou apoiantes e setransformou num movimento de contestação ao PresidenteLaurent Gbagbo. No tempo que se seguiu a este princípio da quedade um dos mais importantes bastiões franceses em África, asimagens tinham ares da queda de Saigão, quando da retirada dastropas americanas do Vietnam. Gente em fuga, protegida pelastropas num país entregue à anarquia, onde a vaga de racismocontra os brancos, atingiu proporções inquietantes. A Françaenviou então um contingente militar para proteger os cidadãosfranceses e estrangeiros e a ONU fez o mesmo. Com a continuaçãodo conflito a França reforçou o seu dispositivo de defesa com maistropas e presentemente, encontram-se na Costa do Marfim 4500militares franceses e 6000 capacetes azuis da Onuci, dos quais, umelevado número está colocado entre as forças adversas. Oproblema que se vive neste momento é que o Presidente Gbagbonão quer aplicar os termos do Acordo de Marcoussis e Accra III,que prevê o cessar fogo imediato, a manutenção do cargo dopresidente até o final do seu mandato e a criação de um governode unidade nacional, aberto a todos os partidos, dirigido peloPrimeiro-ministro Seydou Diarra que até à data, não conseguiutodavia, nomear qualquer ministro. A maior discordância doPresidente, vem do facto de os termos dos acordos darem aosrebeldes dois ministérios importantes: o da Defesa e o daAdministração Interna. Daí a manutenção da crise, da divisão dopaís onde o norte e uma faixa do oeste está controlado pelosrebeldes, das perseguições aos brancos, como no último sábadoem que militares marfinenses pertencentes à Guarda Republicanasediada em Yamoussoukro, confiscaram viaturas particulares acivis que delas necessitam para transportarem os seus produtos,principalmente cacau, para as cooperativas. Agindo sob as ordensdo coronel Philippe Mangou, os boinas vermelhas molestavam asvítimas recalcitrantes. Segundo uma fonte que pediu o anonimato,as viaturas apreendidas destinam-se ao transporte de tropas paraa zona da frente, o que deixa prever um agravamento da situação.Em Abidjan e em Yamoussoukro os jovens marfinenses mani-festaram apoios às forças militares do país e vários comércios,escolas, liceus e outras instituições francesas foram atacadas eincendiadas. Enquanto os cidadãos de Bouaké mostraram a suaantipatia pelos franceses que acusam serem a causa dosbombardeamentos da cidade pelas forças do Presidente Gbagdo,este fez um apelo aos seus concidadãos para evitarem a todo o custode atacarem os interesses estrangeiros na região, sobretudo osfranceses.O governo francês, decidiu enviar mais duas com-panhias de reforço e insistiu com o Presidente Gbagbo para queeste assuma as suas responsabilidades ao mesmo tempo queconvida os seus concidadãos a não saírem nas ruas de Abidjan, atéque a situação se possa encontrar mais controlada.A diplomaciafrancesa está a braços com um real problema que contraria aimagem de serenidade e harmonia que sempre procuroudemonstrar. Para além das dificuldades e esgotamento derecursos para a libertação dos seus jornalistas raptados no Iraque,eis que a França, que tantas críticas tem feito aos EUA pela suapresença e actuação num país estrangeiro e soberano, se encontranuma situação onde os movimentos das suas forças armadas nadatêm de acções de paz.A França entra assim, como os USA emBagdade, Bassora, Fallouja e várias outras, na tormenta daguerrilha urbana.

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 6

Vária

Dra. Maria Helena MartinsHoróscopo Semanal

CARNEIRO (21 de Março - 19 de Abril)

TOURO (20 de Abril - 20 de Maio)

GÉMEOS (21 de Maio - 20 de Junho)

CARANGUEJO (21 de Junho - 22 de Julho)

LEÃO (23 de Julho - 22 de Agosto)

VIRGEM (23 de Agosto - 22 de Setembro)

BALANÇA (23 de Setembro - 22 de Outubro)

ESCORPIÃO (23 de Outubro - 21 de Novembro)

SAGITÁRIO (22 de Novembro - 21 de Dezembro)

CAPRICÓRNIO (22 deDezembro - 20 de Janeiro)

AQUÁRIO (21 de Janeiro - 18 de Fevereiro)

PEIXES (19 de Fevereiro - 20 de Março)

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Como juntar dois anos à vida?

Quanto mais se avança navida mais próximo se está davelhice !... afirmação tão evi-dente que parece vir da bocade La Palisse de quem se diziaque “15 minutos antes de mor-rer ainda estava vivo”. Mas,antes da morte e da velhicevem a terceira idade que há 50anos, quando minha bisavópaterna tinha 102, nem imagi-nava que acabaria por me baterà porta.

Ela cá está a acompanhar-meem todos os passos e momentos:come comigo, canta comigo,brinca comigo, pensa comigo edorme comigo.

É portanto impossível quenão se pense nela e tambémnaqueles que com ela se afron-tam na escada descendente davida.

“Oh! Se os novos soubesseme os velhos pudessem!...”

“Quando estamos no outonovão caindo as ilusões, começa oabandono das nossas aspira-ções; e, chegados ao Inverno,tudo é saudade e apatia, até osonho mais terno gela a nossafantasia”.

Pondo de lado os pensamen-tos mórbidos vamos ao con-creto.

Para melhor compreender osoutros é bom percorrer os seuscaminhos. Como já comecei apercorrê-los, falarei cada vezmais sobre esta época da vida,deixando de lado periódica-mente os assuntos de estiloacadémico, embora sempre meapaixonem, para poder ser maisútil a quem, como eu, dos cami-nhos terrestres se vai afastandoe dos pecados da vida se vailibertando(?).

Leituras, reflexões, experiên-

cias, testemunhos, colóquios,discussões com especialistasem gerontologia... são as fontesde informação de que dispo-nho para redigir estas linhas.

Como juntar dois anos a maisà vida?

Para já, uma devisa simples erápida:

“MARCHAR É VIVER”.As estatísticas canadianas

revelam que 80% das pessoassão inactivas, isto é, que nãopraticam nenhuma actividadefísica regular. Talvez o mesmose passe em Portugal. Quanto amim, marcho em média quatroa cinco quilómetros por dia.

“Quando se examina o modode vida actual de todos os gru-pos de idade do Canadá,constata-se que correm umsério risco de sofrerem de vá-rias doenças”, afirma o Dr.Nick Busing, presidente doColégio dos médicos canadia-nos.A tecnologia médica mo-derna permite aos Norte-ameri-canos de viverem mais velhos.Assim, a esperança de vida daspessoas reformadas aumentacada vez mais.

Que acontece portanto à es-perança de vida de quem temboa saúde?

Para além dos 65 anos, adoença e perda de autonomiaafectam negativamente, poucoa pouco, mesmo os prazeresquotidianos. Uma solução efi-caz ao alcance de todos; osestudos provaram que ser-seactivo permite juntar à vidaalguns anos a mais.

Conseguiu-se mesmo provarque uma pessoa pode viver doisanos suplementares adoptandoum modo de vida fisicamenteactivo.

O envelhecimento é inevi-tável e a ele todos se confron-tam cedo ou tarde. Isto é umfenómeno igual para todos, maso que é diferente é o modo deenvelhecer de cada pessoa.Certo que há vários elementosque entram em linha de conta:uns que dependem de cadapessoa, outros que não depen-dem.

Sob o aspecto fisiológico,desde a idade de 25 anos, ocorpo humano começa a per-der algumas das suas capaci-dades. O declínio funcional docorpo que se produz ao longoda vida não é apenas atribuidoao envelhecimento. O modo devida sedentária também tem asua parte de responsabilidade.

Pode-se prevenir ou afrouxara descalcificação dos ossos, adiminuição da capacidade docoração (diz o meu médico) adeterioração da forma física, aperda de autonomia etc. pelaprática regular de actividadesfísicas e até, segundo as últimasdescobertas na Noruega, di-minui os riscos do cancro doseio.

Mas atenção!A inactividade física pode

tornar-se um círculo vicioso.Quanto mais se está cansadomenos gôsto se tem em se me-xer. Por vezes, deante do esfor-ço demasiado exigente para sevencer a inércia é mais fácildeixarem-se cair os braços eoptar-se pela facilidade...

Toma-se o elevador para su-bir dois andares, o carro parafazer as compras em vez de ir apé, prefere-se uma sesta no sofáem vez de uma marcha parafazer a digestão e, se possívelfosse, há pessoas que até decarro iriam à casa de banhopara só fazerem esforço quandolá estão sentadas, lendo o horós-copo, esperando que a prisãode ventre, causada pelo seden-tarismo se “exteriorize” semdevastamento exagerado.(Que o leitor perdoe o aspectocaricatural da verdade).

As actividades correntes davida tornam-se demasiado in-tensas: menos se faz, menos sepode fazer e, por fim, instala-sea perda de autonomia. STOP!Nunca deixar instalar-se oumanter-se esta tendência. Ocorpo humano possui umaformidável capacidade de adap-tação. Deixando-o inactivo,como tudo o que é vivente, elehabitua-se. Se pelo contrário oentretemos com actividadesfísicas regulares ele mantémcontinuamente a sua autono-mia funcional.

Com o envelhecimento dapopulação, a prática das acti-vidades físicas dos reformadosé de capital importância parapoder manter-se a boa quali-dade de vida.

Sabe-se bem que a boa formafísica é o trunfo mais preciosoduma reforma fructuosa e feliz.O que é mais difícil para a maio-ria das pessoas é a constância,a persistência. A iregularidadee moderação são condições in-dispensáveis para se poderemtirar ao máximo os benefíciospara a saúde, ligados à vidaactiva.

Os médicos recomendam 30minutos ao mínimo, por dia, deactividades físicas moderadas,e 30 minutos, ao máximo, senta-dos deante da televisão.

E qual o segredo da perse-verança?Ter prazer ou tomargosto no que se faz e praticarestas actividades em contextoagradável.Talvez folheando namemória, se possam encontraras actividades físicas que maisprazer nos davam noutros tem-pos: dança, natação, bicicleta,ping-pong...

E porquê não realizar umsonho guardado secreto nofundo das gavetas da nossamemória? Talvez que lá guar-demos o gosto pelo golf, mergu-lho submarino, formação degrupos de marchantes (a pé),participação em ligas de ténisou de badmington, observaçãoda natureza e descoberta daornitologia (estudo das aves) ?Porquê não se implicar emformas activas nas horas vagas?

As pessoas activas sentem-secom melhor saúde e recorremmenos aos medicamentos. In-vestir no capital saúde é como aplanificação financeira: mais secomeça cedo, mais os divi-dendos são grandes e mais fácilse torna manter o capitl de base.Nunca e tarde demais paracomeçar.

Manuel Louro

Carta da Semana: 6 de Copas, que significa Nostalgia.Amor: A recordação de um amor do passado deixá-lo-ámuito nostálgico.Saúde: Cuide da sua alimentação.Dinheiro: Esforce-se por ser o melhor naquilo que faz.

Número da Sorte: 42 Números da Semana: 1, 3, 24, 29, 33, 36.

Carta da Semana: 3 de Espadas, que significa Amizade,Equilíbrio.Amor: Semana favorável ao convívio com o seu grupo deamigos.Saúde: Poderá sentir-se mais cansado que o habitual.

Dinheiro: Assente os pés na terra e saiba com aquilo que conta.Número da Sorte: 53 Números da Semana: 7, 11, 18, 25, 47, 48.

Carta da Semana: 2 de Espadas, que significa Afeição,Falsidade.Amor: Cuidado com as falsas amizades.Saúde: A sonolência e a preguiça irão marcar a sua semana.Dinheiro: Seja mais compreensivo com os seus colegas

de trabalho.Número da Sorte: 52 Números da Semana: 4, 6, 7, 18, 19, 33.

Carta da Semana: 2 de Copas, que significa Amor.Amor: O amor marcará esta semana.Saúde: Propensão para uma pequena indisposição.Dinheiro: As suas qualidades profissionais serãoreconhecidas.

Número da Sorte: 38 Números da Semana: 9, 11, 25, 27, 39, 47.

Carta da Semana: Ás de Paus, que significa Energia,Iniciativa.Amor: Mantenha a alegria e o optimismo que o carac-terizam.Saúde: Cuidado com os resfriados.

Dinheiro: Alguns problemas profissionais em vista. Mantenha a calma,de modo a resolver os imprevistos da melhor maneira.Número da Sorte: 23 Números da Semana: 10, 20, 36, 39, 44, 47.

Carta da Semana: 3 de Paus, que significa Iniciativa.Amor: Faça planos românticos com a sua companheira.Saúde: Cuidado com aquilo que come.Dinheiro: Defenda-se de um colega mal intencionado.

Número da Sorte: 25 Números da Semana: 7, 18, 19, 26, 38, 44.

Carta da Semana: 9 de Paus, que significa Força naAdversidade.Amor: Seja honesto com a sua cara-metade e com todosos que o rodeiam.

Saúde: Regular. Nada de grave a assinalar.Dinheiro: Modere os gastos pois poderá ter uma despesa inesperada.Número da Sorte: 31Números da Semana: 1, 8, 42, 46, 47, 49.

Carta da Semana: 4 de Copas, que significa Desgosto.Amor: Esteja atento a uma desilusão amorosa.Saúde: Grande capacidade de recuperação de energias.Dinheiro: Seja mais dedicado ao trabalho.

Número da Sorte: 40Números da Semana: 4, 9, 11, 22, 34, 39.

Carta da Semana: Ás de Copas, que significa Principiodo Amor, Grande Alegria.Amor: Período favorável ao romance.Saúde: Possíveis dores de garganta.

Dinheiro: Acautele-se contra possíveis perdas de dinheiro.Número da Sorte: 37Números da Semana: 1, 2, 8, 16, 22, 39.

Carta da Semana: Valete de Espadas, que significaVigilante e Atento.Amor: Não seja tão protector relativamente aos seusfilhos.

Saúde: Procure descansar um pouco mais.Dinheiro: Evite comentar os seus planos profissionais.Número da Sorte: 61Números da Semana: 7, 13, 17, 29, 34, 36.

Carta da Semana: 6 de Ouros, que significa Gene-rosidade.Amor: Um amigo solicitará a sua ajuda. Não lhe falte.Saúde: Previna-se contra as constipações.Dinheiro: Possível desentendimento profissional.

Número da Sorte: 70Números da Semana: 7, 11, 19, 24, 25, 33.

Carta da Semana: 8 de Ouros, que significa EsforçoPessoal.Amor: Evite precipitar-se nas decisões que toma.Saúde: Poderá constipar-se. Agasalhe-se.

Dinheiro: Problemas com a sua entidade patronal.Número da Sorte: 72Números da Semana: 5, 25, 36, 44, 47, 49.

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 7

Alma JuvenilAnedota

11 e 18 Abril 2002 - Partici-pação do Carrefour lusophonena cimeira de Montréal, maisprecisamente na cimeira secto-rial sobre o tema da democraciae na cimeira do bairro do Pla-teau Mont-Royal (atelier dedemocracia e parceria);

3 Maio 2002 - Apresenta-ção de uma conferência intitu-lada “O mundo do trabalho:mobilidade social, aculturaçãoe integração dos portuguesesem Montreal (1960-2000)” Estaconferência inscreveu-se noquadro do colóquio organi-zado pelo Regroupement deschercheurs en histoire destravailleurs québécois (RCH-TQ) e pelo Museu Pointe àCalhère, onde foi consagradauma exposição: BoulevardSaint-Laurent através do tem-po.

Junho 2002 - Participaçãono evento “Tardes Literárias1”, organizado em colaboraçãocom a Casa do Brasil e a Asso-ciação Portuguesa do Canadá;

4,5 e 6 Junho 2002 - Parti-cipação do Carrefour lusophonena cimeira de Montreal;

Parceria com o Ministério deRelações com os Cidadãos e daImigração (MRCI) para enco-rajar à participação cívica dosjovens de expressão portu-guesa;

Parceria com a Caixa de Eco-nomia dos Portugueses deMontréal para promover a qua-lificação dos jovens;

30 Junho 2002 - “Dia defutebol”: transmissão em di-

recto da final da Copa do Mun-do de Futebol (350 partici-pantes); Participação no comitécoordenador do Quebequepara as celebrações do 50ºaniversário da ComunidadePortuguesa

21 Setembro 2002 - Orga-nização da Copa Lusófona.

Este torneio reuniu 8 equipasde expressão portuguesa e foi oprimeiro evento do género noQuebeque;

8 Outubro 2002 - “SerãoCultural” com um grupo deestudantes da região do Porto(Tuna do ISEP - Instituto Supe-rior de Engenheria do Porto),que (en)cantaram várias mú-sicas tradicionais portuguesas;

9 Novembro 2002 - Acti-vidade de participação cívica -

Três anos ao serviço dos jovensContinuação da semana passada

Uma acção para os jovens cen-trada no tema da democracia eque visava fazer conhecer asproblemáticas face à reformadas instituções democráticas(mais de 150 participantes).

Ano de 2003 - Parceria com

o Fonds Jeunesse Québec paraa realização do projecto Explorao teu Potencial, com a colabo-ração da Caixa de Economiados Portugueses de Montreal,assim como a Missão SantaCruz.

Fevereiro 2003 - Participa-ção nos estados gerais do Que-beque.

20 Março 2003 - Actividadede participação cívica sobre otema do racismo.

6 Abril 2003 - Lançamentodo projecto Explora o teu Poten-cial.

Abril 2003 - Elaboração deum programa de mentorado

Abril 2003 - Projecção deuma variedade de filmes lusó-fonos

Abril a Junho 2003 - Clíni-cas da Memória: vários eventosrealizados para recolher osobjectos e as memórias dosmembros da comunidade por-tuguesa, para a elaboração deuma exposição, em colabo-

ração com o Centro de Históriade Montreal, sobre esta comu-nidade, enquadrada no 50ºaniversário da comunidade noCanadá.

Maio 2003 - Encontro como Secretário de Estado dasComunidades de Portugal.

Julho a Agosto - Criação deum boletim mensal publicadonum jornal da comunidadeportuguesa.

20 Julho 2003 - Actividadena praia.

23 Agosto 2003 - Expo-sição Culture e Sensos, no Cen-tro Cultural Alfred Dallaire.

14 a 26 Setembro 2003 -Visita a Montreal da TunaFeminina de Medicina do Por-to.

17 Setembro 2003 - Aber-

tura da Exposição Encontros,no Centro de História de Mon-treal.

20 Setembro 2003 - Espec-táculo da Tuna Feminina deMedicina do Porto, na IgrejaSaint-Jean-Baptiste.

26 a 28 Setembro 2003 -Conferência dos jovens luso-canadianos em Toronto, par-ticipação numa conferência enum atelier interactivo.

Outubro 2003 - Encontrode jovens portugueses e luso-descendentes em Lisboa, eparticipação na criação da Pla-taforma Mundial de jovensportugueses, luso-descenden-tes e lusófonos.

19 Outubro 2003 - Percur-so pedestre no Mont Saint-Hilaire

1 Dezembro 2003 - Mesaredonda em Montreal. Partici-

pação e organização da mesaredonda promovida pelo Con-gresso luso-canadiano.

3 Dezembro 2003 - Parti-cipação na cerimónia de boas-vindas ao novo Embaixador dePortugal em Otava.

6 Dezembro 2003 - Mesaredonda em Otava. Partici-pação na mesa redonda promo-vida pelo Congresso luso-cana-diano.

Janeiro 2004 - Participaçãonas mesas redondas promo-vidas pelo jornal LusoPresse.

6 Fevereiro 2004 - Confe-rência “A família como espaçode educação”, enquadrada naSemana da Comunidade Por-tuguesa de Montreal.

7 Fevereiro 2004 - SalãoFormação e Emprego, igual-mente enquadrado na Semanada Comunidade.

O Bebé do Ano 2004Continuamos a publicação de alguns dos nossos “leitores do

futuro”. Entretanto continuamos a incentivar os nossos “leitoresdo presente”, para que nos enviem as fotografias dos seus bebésnascidos no ano 2004, acompanhadas dos respectivos nomes,datas de nascimento, nomes dos pais e número do telefone, para:Concurso Bebé 2004, A Voz de Portugal, 4231 boul. St-Laurent,Montréal, Qc H2W 1Z4.

No mês de Janeiro 2005, efectuaremos um sorteio entre todasas “carinhas bonitas” que até lá tenhamos recebido.

Para mais informações contactem-nos pelo tel. (514)284-1813,de Segunda a Sexta, das 09h00 às 17h00.

Nicola Cesario Fiori FerreiraNasceu: 27 Janeiro de 2004Mãe: Loriana Fiori FerreiraPai: Jorge Humberto Miranda Ferreira

Como o Céu estava a ficar muito congestionado, Deus decidiumodificar as normas para ingresso nos portões celestiais.

Para ser admitido no Céu, o dia da morte deveria ter sido umdia realmente terrível. A lei entraria em vigor à meia-noite do diaseguinte.

À meia-noite e 1 minuto do dia seguinte chegou a primeirapessoa aos portões do Céu. O anjo encarregado do portão,lembrando-se da nova lei, disse ao homem:

- Antes de entrares, preciso que me contes como foi o dia datua morte.

- Sem problemas, disse o homem. Há já algum tempo que euvinha desconfiando que minha mulher tinha um caso. Euacreditava que todos os dias na hora do almoço ela trazia o seuamante para o nosso apartamento que ficava no 25º andar de umprédio e fazia sexo com ele. Ontem resolvi ir para casa e apanhá-los em flagrante. Cheguei lá, entrei, e comecei a procurar o rapaz.Minha esposa estava semi-nua a gritar comigo enquanto eurevistava o apartamento. Mas não conseguia encontrá-lo em localnenhum! Quando estava quase a desistir, olhei para a sacada doprédio e percebi que havia uns dedos dependurados lá. O diabodo rapaz achava que se poderia esconder de mim! eheheh! Corrilá para a sacada e bati nos dedos do tipo, até que ele largou e caiulá de cima. Mas não pode imaginar a sorte dele, pois caiu em cimade alguns galhos que amorteceram sua queda e não morreu.Num acesso de raiva entrei no apartamento e procurei a coisamais pesada que tinha para lha atirar em cima. Desliguei ofrigorífico da tomada e, com raiva, atirei-o lá do 25º andar bemem cima dele. A emoção do momento foi tão grande que emseguida tive um ataque do coração e morri quase que instan-taneamente.

O anjo sentou-se pensou por alguns instantes. Tecnicamenteo rapaz TEVE realmente um péssimo dia e o crime dele foi pas-sional. E disse:

- Ok, senhor. Benvindo ao Reino dos Céus! - e deixou-o entrar.Poucos segundos depois chegou o segundo da fila.- Ok, as regras são estas: antes de te deixar entrar, preciso ouvir

a respeito do dia da tua morte.- Claro. Respondeu o homem. Eu estava na sacada do meu

apartamento no 26º andar a fazer os meus exercícios diáriosquando escorreguei e caí pelo lado lateral da sacada! Por sortefui capaz de me segurar na sacada imediatamente abaixo daminha. Qual não foi a minha surpresa quando apareceu umhomem maluco que começou a bater nos meus dedos até queeu caí lá de cima. Eu caí em cima de algumas árvores e os galhosamorteceram a minha queda, de modo que não morri deimediato. Quando estava lá, de rosto a cima, incapaz de memover e gemendo de dor, vi o homem empurrar um frigoríficopela sacada. Este caiu exactamente em cima de mim e matou-me.

O anjo, quieto e rindo pra si mesmo enquanto o homemterminava sua história, pensou e disse:

- Muito bem, Benvindo ao Reino dos Céus!, e deixou o homementrar.

Poucos segundos depois chegou o terceiro do dia.- Conte-me como foi o dia em que você morreu, disse o anjo.- Bem, eu conto, mas você não vai acreditar. Eu estava nu

dentro de um frigorífico...

Foto da semana

Sempre bem-vindos no Chez le Portugais com Arina Cordatoe Agate Guillon servindo o Nelson Moreira, um grande cliente.

Continuação na próxima semana

Quem não conhece o Jorge Ferreira?Maria Calisto

O talentoso Jorge Ferreira estará em Montreal no próximo dia27 de Novembro de 2004 no Plateau Hall. Para todos os seusadmiradores aqui vai uma pequena biografia deste açoriano deraiz. Jorge Ferreira nasceu na ilha de São Miguel, Açores, naFreguesia da Ajuda Bretanha. Filho de Francisco Ferreira e deMaria Rosa Ferreira, ele é o mais novo de seis filhos. Muitonovo,Jorge teve que acompanhar seus pais para os Estados-Unidosonde a sua vida na América começou com muitas dificuldades(como é o caso para muitos imigrantes). Começou a cantar nosarraiais, nos salões de igrejas e pouco a pouco começou a ganharfama, até o dia que encontrou alguém da que foi a sua primeiraeditora discográfica portuguesa, em Fall River. Depois de ter feitotrês gravações em português, uma nova estrela tinha nascido. Hojeo seu nome é conhecido em todo o Mundo onde se fala o Portuguêse já vendeu mais de quatro milhões de discos. Jorge Ferreira, alémde ser um orgulho para os Açores é considerado o embaixador damúsica portuguesa no Mundo. Faz as suas próprias gravações econta com cerca de 40 discos gravados. Com cerca de 600 cançõesda sua autoria e gravadas por si, Jorge Ferreira tem tudo para fazerum espectáculo que ultrapasse as expectativas. Com Carro Preto,Papai, Como este mundo mudou, As beatas, Minha sogra, Pobreza,Não há gente como a gente e agora As velhas e os solteiros, claro queo Jorge merece a sua fama. Hoje os seus filhos (Alison, Elizabethe Jordan) estão também no mundo da música. Não percam esteespectáculo do ano, porque depois de uma pequena ausência, esteserão promete muito.

Jorge Ferreira em Montreal, infelizmente não é muito frequente.Sendo açoriana e mesmo se ele não é o meu ídolo, sinto muitoorgulho deste menino da Bretanha.

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Honrosa visitaEsteve entre nós numa curta

visita, o Senhor Jaime Fer-nando Leite Domingues, presi-dente da Associação dos defi-cientes das Forças Armadasque sediada em Ponta Del-gada, tem ramificações e prestaserviços, em todas as áreas doterritório nacional e tambémjunto dos portugueses expa-triados.

Em conversa amena infor-mamo-nos dos princípios e dosobjectivos da associação. “1961foi o ano em que quase tudo

começou”— diz-nos o senhorFernando Domingues, relem-brando as origens que viriam amotivar a incorporação do or-ganismo de bem fazer. Por essaaltura muitos viram vizinhos,familiares e amigos partirempara a guerra em Angola quese pensava não duraria muitotempo. Porém com o decorrerdos anos, assistiu-se ao pro-longar da guerra, ao contínuomovimento de tropas que em-barcavam nos vapores “Carva-lho Araújo”, “Lima” e no “An-gra do Heroísmo” (mais co-nhecido pelo “João dos Ovos”),com destino às três zonas decombate onde actuavam asforças portuguesas e “fomo-nosapercebendo daqueles nossosentes queridos e saudosos pa-rentes, vizinhos e amigos quetombavam nas frentes de com-bate ou ficavam feridos”— recor-dou o presidente da ADFA an-tes de continuar dizendo:“Crescemos. Tornamo-nos ho-mens e também nós fomos paraa guerra. Mais de 1 milhão deportugueses fez guerra em Ango-la, na Guiné-Bissau ou em Mo-çambique. Para 8800 jovensportugueses a guerra foi destinosem regresso. Pelos hospitaismilitares passaram mais de 30mil feridos”.

No caso dos Açores, estima-mos que cerca de 30 mil jovensterão servido nas ex-provínciasultramarinas; desses, cerca de

200 faleceram e 900 encon-tram-se hoje com deficiências.No caso do continente, como énatural, estes números sãosignificativamente mais eleva-dos. Após o 25 de Abril de 1974,os Deficientes das Forças Arma-das organizaram-se e a 14 deMaio desse ano, foi fundada aAssociação. Foi o início de umanova luta. Uma nova guerra. Ada formação, reintegração so-cial e profissional, de uma maisadequada legislação que é aâncora legislativa de apoio aos

Deficientes das Forças Arma-das. Algumas outras reivin-dicações foram submetidas epresentemente espera-se oEstatuto do Deficiente Militar.

Para além de outras preocu-pações que se prendem “com olevar à prática a Legislação parao tratamento das perturbaçõesde stress pós-traumáticas agudasou crónicas, mais conhecidas porstress de guerra”, a prioridade daADFA é, neste momento, aobtenção de um terreno porcedência do Ministério da Defe-sa Nacional, para a construçãode um “Centro com valências noâmbito das próteses e ortóteses,para todos os Deficientes motoresda Região, Civis e Militares —ou seja — aberto à comunidadedeficiente, com apoio logísticoaos Deficientes das outras ilhas eainda complementado com fortecomponente social”.

O presidente da ADFA, se-nhor Fernando Leite Domin-gues, terminou fazendo umapelo a todos quantos conhe-çam pessoas com deficiências,com problemas originados pelaguerra do Ultramar que resi-dam no Canadá, para que con-tactem os serviços da Associa-ção, a fim de poderem ser sub-metidos a quem possivelmenteos poderá ajudar.

Ficamos gratos ao senhorpresidente da ADFA pela visitae pelos esclarecimentos dadosao nosso jornal.

VáriaRaul Mesquita

Magusto em BrossardA Escola Portuguesa de Brossard organiza no sábado 13 de

Novembro, um suculento jantar que será seguido de umascastanhas dignas dos melhores Magustos Portugueses. Estafestividade de S.Martinho destina-se a uma excelente obra so-cial que é a recolha de fundos para assegurar o bom fun-cionamento anual da Escola.

O jantar será no Centro de Joalharia Internacional LSM, 9420,boul. Tascherau, em Brossard (estacionamento do Cosco) e osinteressados poderão contactar os telefones: (514) 570-5173, (450)659-4356 ou (450) 635-3327. Os preços são $25/adultos e $15/crianças até os 10 anos. Não percam uma oportunidade de ajudara Escola, beneficiando uma excelente oportunidade de diversão.

N.R.:A manutenção duma escola acarreta muitas preo-cupações para os benévolos que dela se ocupam, mesmo se nãoobrigados, sendo muito importante o apoio que a populaçãoportuguesa possa oferecer, pois os responsáveis não contam comqualquer tipo de subsídios das entidades portuguesas.

devido aos seus conhecimen-tos, fino trato e capacidadededutiva.

Eduino Martins pediu a pala-vra a determinada altura paraagradecer a presença e a cola-boração de todos nesta obraque é do público, congratulan-do-se com a boa aceitação doproduto que todas as semanasé distribuído nos comércios por-tugueses da região montrea-lense, de Québec, Otava e Hull,para além de várias cidades doOntário e que agora ultrapassaa fronteira canadiana, para serdistribuído na Califórnia. Ge-nuinamente português, A Vozde Portugal, atravessa um dosseus melhores períodos e com aboa vontade e esforço de todos,continuará na mesma sendanos anos vindouros.

Por sua vez o novo Director-adjunto, Benjamim Silva, real-çou o interesse destes encon-tros entre colaboradores quehabitualmente não se vêemcom frequência e que assimlhes permite uma saudáveltroca de impressões e informa-ções em colectivo. Salientandoque desde há muitos anos cola-bora com o jornal, prometeu amanutenção de convivência

Houve festa cá na casaCont. da pág. 1

entre todos e os apoios que forpossível oferecer.

A terminar a sua improvi-sação, leu este enxerto dumtexto do célebre escritor A.J.Cronin : “Todos nós conhecemoso poder da imprensa…para obem e para o mal. É incalculável.Pode elevar ou aniquilar umindivíduo, fazer ou cair umgoverno, pode mesmo, o Céu nosdefenda, provocar uma guerra.O uso deste poder, sem restriçõesnem responsabilidades, para finsinconfessáveis, por certos jor-nais de forte expansão é hoje omal do nosso país e pode bem vira ser a sua ruína amanhã.

No seu limitado campo deacção o meu jornal segue essesgrandes periódicos que man-tiveram os seus princípios,jornais que guiam e educam o

povo e tentam criar cidadãosinteligentes, e não membros deuma nação de primitivos em-basbacados, educados numamistura de sexo, sensação eescandaloso palavrório”. Bem-vindo a bordo comandante.Por cá continuaremos na defe-sa deste princípios de A.J.Cro-nin, enquanto a chama arder enos possa ajudar o “engenho earte”.

Escola de música FPMA Filarmónica Portuguesa de Montreal a fim de dar con-

tinuação às tradições musicais comunitárias, anuncia a aberturada sua Escola de música que terá lugar na sua sede, 260 RachelOeste em Montreal, a partir de terça-feira dia 9 do corrente.

Sob a responsabilidade de João Bulhões e HermenegildoPinheiro, as aulas serão às terças e quintas-feiras de cadasemana, das 19 às 21 horas. Sejam todos bem-vindos. Novos emenos jovens. Todos quantos sejam amadores de música.

Dia das MontrasMais uma vez a Sociedade do Desenvolvimento do Boul. de

São Laurent organiza este ano na época de Natal o Concurso dadecoração das montras. Com a finalidade de criar umaatmosfera alegre tão própria deste período do ano, foi escolhidoo tema “Luz na Main”, a fim de se poder demonstrar asolidariedade e imaginação dos comerciantes.

Conhecedora desta tradição tão portuguesa, é essencial aparticipação da comunidade lusa e dos seus comércios, tendo jáa participação da Caixa de Economia dos Portugueses, semprepronta a apoiar eventos de qualidade.

Um júri decidirá dos prémios a atribuir e como de costume, oprimeiro vencedor receberá mil dólares.Para se inscreverbastará enviar o impresso que entretanto todos receberam eenviá-lo pelo fax: 286-0967.

Mas, depressa! Faltam poucos dias para se inscreverem.

Angariação de Fundos para a Fundação Charles-Bruneau

Festa da VindimaOrganizado pela Action Luso-Québec — um grupo composto

pelos elementos dos Amigos de Água de Pau, vai efectuar-se nosábado 20 de Novembro, pelas 18h00, um jantar-espectáculo comas presenças de Décio Gonçalves, artista vindo de Toronto,Manuel Augusto, Vanessa Baganha, Patrick e Joe e Pre-Ex, nasala da Igreja de L’Enfant Jesus, situada no 5039 St-Dominique.

Para mais informações contactar: 321-0543 ou 725-5151.

S.Martinho em Santa CruzSábado dia 13 de Novembro a partir das 20h00 haverá festa

rija na cave da igreja de Santa Cruz. A Festa da Castanha e doVinho terá também o Concurso do Vinho Novo para o qual estãoreservados alguns prémios.

Com a boa música do Agrupamento musical Som 2000 aproporcionar um bom ambiente, as entradas são de 7 castanhaspara adultos e 4 castanhas para as crianças. Reserve a sua mesa.Os bilhetes encontram-se à venda na secretaria da Missão.

APC-Dia do SócioA Associação Portuguesa do Canada celebra no próximo

domingo dia 14 de Novembro pelas 13h00 o Dia do Sócio, com umvariado bufete e música e animação pelo Disco Móbil João (Pi-cas). As entradas são gratuitas para os sócios e 15 apc para nãosócios.

Para mais informações ou reservas contactar: APC 844-2269

Agenda Comunitária

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 9

VáriaVáriaDesafio de comer bem no escritório

Na correria da vida moder-na, ter uma alimentação equili-brada já é um desafio, conse-guir emagrecer então, nem sefala! O cotidiano da maioria daspessoas, principalmente daque-las que vivem em grandes cida-des, dificulta dormir o sufi-ciente, praticar exercício físicoregularmente e ter um hábitoalimentar saudável.Devido àfalta de tempo, essas atividadesacabam ficando em segundoplano. O estilo de vida mudoubastante nas últimas décadas.Os avanços tecnológicos taiscomo, elevador, controle remo-to, vidro eléctrico, computa-dor; apesar de terem trazidobenefícios, são exemplos dasfacilidades que tiveram comoconseqüência negativa para asaúde, a redução diária nogasto de energia favorecendo oaumento da obesidade. No am-biente de trabalho, especial-mente no escritório onde osfuncionários passam a maiorparte do tempo sentados emfrente ao computador, é queessa realidade torna-se maisevidente. Sendo assim, é fre-qüente encontrar pessoas quenão têm horário fixo para sealimentar, substituindo as refei-ções principais (almoço e jan-tar) por lanches ricos em gor-duras e calóricos ou consu-mindo, durante o dia, gulo-seimas como biscoitos, salga-dinhos, refrigerantes, petiscos.Para educar a alimentação, épreciso, primeiramente, dedi-car uma parte do tempo, pelomenos 20 minutos, às refeiçõesprincipais (café-da-manhã,almoço e jantar). Comer emfrente à tela do computador éum erro comum que deve serevitado. Isso porque, ao sealimentar e, ao mesmo tempo,tentar se concentrar em outrasactividades, a percepção daquantidade de alimentos inge-rida fica comprometida, au-mentado a chance de um des-controle o que fará com quecoma além do necessário. Pareum momento, deixando o com-putador e as preocupações delado e tente comer devagar,saboreando os alimentos. Quan-to aos lanches da manhã e datarde, se não houver possibi-lidade de adquirir alimentosmais saudáveis no serviço, tentelevá-los de casa, tomando osdevidos cuidados com o trans-porte e armazenamento, princi-palmente quando se tratar dealimentos refrigerados (iogur-tes, sanduíches com embuti-dos, queijos, maionese). Nessecaso, procure levá-los em bolsatérmica, caso não tenha gela-deira disponível no local detrabalho. O importante é nãopassar muito tempo sem sealimentar para evitar descon-troles na refeição seguinte.Evite, também, render-se àsguloseimas oferecidas pelocolega de serviço ou dispo-níveis nas máquinas “self-ma-chines”. Veja e compare o valorcalórico dos seguintes produ-tos: Com relação às refeiçõesprincipais, não deixe de fazê-lasdiariamente, de forma adequa-da, já que a prática desse hábitosaudável é importante para osucesso de um plano alimentarcom o objetivo de perda depeso. Procure encontrar umaalternativa que se encaixe narotina diária desde que atendaàs recomendações nutricio-

nais. Se você tem o hábito defreqüentar restaurantes masnão quer demorar no local,verifique a possibilidade defazer o prato rapidamente elevá-lo para viagem. Assim,você ganhará tempo e ainda sealimentará com qualidade.Entre as diversas opções, fiquecom os cereais (arroz), as legu-minosas (feijão, lentilha, grãode bico), as carnes menos gor-durosas e grelhadas, os le-gumes cozidos ou no vapor e asalada farta e colorida, semabusar dos molhos à base demaionese e do óleo ou azeitepara temperar. Esporadica-mente, você poderá fazer refei-ções rápidas (sanduíches, pro-dutos industrializados) emsubstituição às tradicionais. Osalimentos recomendados paraesse tipo de alimentação são

iogurtes, achocolatados, chás,sucos naturais, vitaminas, fru-tas secas, barra de cereais,pães, legumes, mini cenoura,queijo, peito de peru, lanches

naturais (sem maio-nese) efrutas. Note que a maioria dosalimentos citados são caracte-rísticos do café-da-manhã oudos lanches sendo mais indi-cados para compor essas refei-ções devendo, raramente, cons-tituir uma refeição principal(almoço ou jantar). Ao optarpelo serviço “delivery”, difi-cilmente encontrará pratospouco calóricos. Comida chine-sa, pão de queijo, lanches comhambúrguer, salsicha e maio-nese apresentam alta quanti-dade de gordura e, conseqüen-temente, de calorias. Assim,para quem está pretendendoperder peso, é recomendadoque evite esses alimentos. Parater uma alimentação saudávele melhor qualidade de vida, épreciso ter disciplina. Dessamaneira, estipule horários paraas refeições, evite alimentosgordurosos e calóricos (salga-dinho, chocolate, sanduíche,molho à base de maionese, fast

food), não pule refeições, comafruta, barrinha de cereais, cháou suco entre as refeições prin-cipais e tenha uma alimentaçãovariada e equilibrada.

ALIMENTOS QUANTIDADES CALORIASBarra de Cereais 1 unidade (25 g) 90Batata Pringles 20 fatias (40 g) 243Biscoito Club Social 1 pacote (31 g) 145Bolo Ana Maria 2 unidades (100 g) 390Chocolate Suflair 1 unidade (50 g) 284Doritos 1 pacote (66 g) 323Água de Coco 1 caixinha (200 mL) 38Refrigerante Coca-cola 1 lata (350 mL) 137

O Clube Portugal de Montreal…

A laboriosa sala do ClubePortugal de Montreal, foi estefim de semana, sábado dia 30de Outubro, palco de um gran-de acontecimento...as celebra-ções dos 39 anos de existência.

Desde a primeira hora, esteclube tem a fama e o proveitode ser uma das nossas colec-

tividades mais concorridas,pois sabem acolher a quem osvisita com muita simpatia ecalor humano.

Mantêm durante todo o anomuitas actividades culturais edesportivas desde a bola ao tiroaos pratos.

Neste serão do 39º aniver-sário, houve a actuação dorancho folclórico Praias de Por-tugal. São 15 tocadores e canto-res e o rancho é composto porduas partes: o grupo infantilcujo membro mais novo temapenas quatro anos e a partedos adultos. O rancho não é sóa dança e a música. É, diga-mos, uma actividade social, umponto de encontro e uma es-cola. Um dos dois ensaiadoresdeste rancho, o Tiago Gon-çalves, diz que a dança para eleé tudo, adora dançar mas adorasobretudo dançar o folclore. OTiago tudo fará para dar conti-nuidade ao folclore e a esterancho. Portador de uma gran-de virtude, a paciência, usa-amuito como ensaiador. “Tantoa continuidade como a divul-gação de todo este trabalho émuito importante”, são pala-vras do director do rancho, oJosé Caniço. Mostrar as coresdo folclore português, maisparticularmente da região do

Minho, seus trajes e cantigassão primordiais.

Um dos pontos altos nesteserão aniversariante, foi a ac-tuação do jovem AlexandreCâmara de onze anos de idade.Criança muito simples mascom uma descontracção ina-creditável. O jovem Alex cantou

num ambiente familiar ondepairava a amizade e a solida-riedade de amigos e conheci-dos, num total de duzentas eoitenta pessoas, mais ou menos.

Presentes estiveram alguns

órgãos de informação, A Voz dePortugal, a Rádio Clube deMontreal. Também as se-guintes associações: A Casados Açores, Associação Portu-guesa do Canadá, Clube Orien-tal Português de Montreal,Sporting Clube de Montreal eSport Montreal e Benfica.

A meio da noite e depois deterem homenageado três só-cios com vinte cinco anos decasa, João Calado, Carlos Fer-reira e Henrique Neves, eisque o gigantesco bolo de ani-versário foi servido.

A festa foi abrilhantada peloconjunto Joe e Duarte. Estegrupo simpatiquíssimo a quenós nos estamos a habituar ecujo indubitável talento nosdeixa orgulhosos, tocou atéaltas horas da manhã.

Nos bastidores, uma equipabem coordenada com váriaspessoas, trabalharam volunta-riamente para que tudo conse-guisse atingir a perfeiçãopossível, os seus objectivos quesão o servir e respeitar todos osque visitam este clube.

A força de união, o esforço ea amizade são coisas muitoimportantes na vida deste clu-be e que usados com responsa-bilidade dentro dos padrões edos limites, contribuem para obem estar de todos os sócios eamigos.

O presidente, Francisco Sil-vestre e o vice-presidente,Fernando Santos, afirmaramque na verdade é um facto queisto de se estar à frente de umclube, dá muitas dores de ca-beça e ocupa muito tempo. Noentanto, conforme alguns sãoviciados nos copos ou nas car-tas, eles gostam deste trabalho

voluntário e tudo farão paraenriquecerem culturalmente enão só, esta colectividade co-munitária.

Parabéns ao Clube Portugalde Montreal, pelo trigésimonono aniversário!

Texto Natércia Rodrigues e fotos José Rodrigues

A direcção do Clube Portugal de Montreal

Os três sócios homenegeados - Henrique Neves, Carlos Ferreira e João Calado

Francisco Silvestre, a equipa dos servidores e Fernando Santos.

Tels.:(514) 282-9976 (514) 288-5177Fax: (514) 848-0133

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 1 0

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1oz de sumo de ananás1oz de creme de noz de coco4 morangos congelados11/2 de rum dourado

Tudo bem mexido numa“blender” e servido num copode margarita e decorado comum morango e ananás fresco.

Rob

ert D

avid

-Nev

eu

A propósito do alegado“Racismo na Comunidade”Ou o outro lado da janela

António Vallacorba

Olá, estimados leitores!Aqui estou esta semana com

algo diferente para vos chateara paciência. Não, não se trata demais um jantar-dançante, muitoembora por acaso tivesse comi-do relativamente bem, com

muita variada, num convíviocom os meus colegas de redac-ção, na tarde do sábado pas-sado, na sede deste jornal.Cada um de nós levou algo parapartilhar com os outros/as. Eaté contribuiram alguns dosrestaurantes da nossa praçacom pratos da sua especia-lidade. Foi um momento bempassado, de celebração à ami-zade e da própria vida.

O que me traz aqui hoje foi ocomentário dum conterrâneonosso em outro jornal comu-nitário, no qual o cronista apon-tou não só para alguns exem-plos de racismo na comuni-

dade, como se disse ter sofridodessa atitude também.

Conhecendo-o muito bem,sei que de vez em quando eleadora ser polémico por tudo epor nada.

Mas racismo?Pratica-se racismo quando se

tem aversão e atitudes xenó-fobas contra alguém de outraraça. O que nos aspectos apon-tados, não é bem o caso. Dis-criminação, isso sim, talvezfosse o termo mais próprio.

De qualquer maneira, ins-pirei-me no tema desse nossoamigo para dar continuidade àsua polémica. E vou fazê-lo cro-nologicamente, com certa iro-nia à mistura.

Na última vez que o presi-dente da Região Autónoma dosAçores esteve de visita à nossacomunidade, seguiu depoisdaqui numa digressão às ou-tras comunidades açorianasespalhadas por este grande

país.Quer fosse por influência de

alguma “negociata”, quer não,o facto é que a caravana deCarlos César apenas se fezacompanhar de um jornal co-munitário…Esse mesmo, omais novo dos três, que depoismuito se ufanou desses altosvoos a… 30 mil metros de alti-tude!

(Aqui para nós, acho que 30mil pés teriam sido suficientespara satisfazer a vaidade doarticulista privilegiado…Sóque – convenhamos -, por vezeshá “apetites” insaciáveis).

No olvido ficou, pois, o deca-no dos jornais portugueses doCanadá.

E ainda têm a lata de falar emracismo!

Mas prosseguindo…Vai fazer um ano, e tendo

aceite o convite para assistir auma das muitas actividadesque geralmente se organizamaos sábados pela nosssa comu-nidade, lá estava eu, com aminha fiél companheira, a tem-po e horas, que é o mesmo quedizer antes de a festa começar– pelas 19H00.

Serviu-se o jantar, fez-se adigestão pelo processo naturale/ou “acelarado” por algumasdanças mais movimentadas doanimado baile, etc., quando,cerca da meia-noite, chegoufinalmente um jornalista da“concorrência”, mais a esposa,sentando-se na “nossa” mesa –aquela reservada para os Or-gãos da Comunicação Social.

Quase imediatamente – enum gesto de que este cola-borador de A Voz de Portugalnão tinha sido alvo -, um dosdirectores da colectividadeanfitriã dirigiu-se ao palco para

anunciar e saudar a presençado simpático casal, inclusi-vamente especificando o nomepessoal do repórter e o do seujornal.

Não levei a mal, porque devez em quando os lapsos destanatureza sempre acabam poracontecer, voluntária ou invo-luntariamente; porém, nãodeixou de ser, para quem assimo quis interpretar, uma atitudede discriminação e inconsi-deração.

Por último (mas não porquenão tivesse mais exemplos paradar), encontrava-me a tomaruma “bica” numa colectivi-dade local, quando deparei comum cavalheiro a remexer emvários jornais, mas acabandopor retirar-se visivelmentefrustrado por não ter encon-

trado o que desejava.Querendo ajudar este nosso

compatriota, atrevi-me então aperguntar-lhe o que é que eleprocurava, e, tendo obtido aresposta, apontei-lhe os outrosdois jornais comunitários. Maso cavalheiro tinha a ideia fixa noque desejava, logo me respon-dendo:

-Procuro A Voz de Portugal, ojornal do povo!

Racista? Claro que não: ape-nas uma questão de preferên-cia também!

Mais teria para vos dizer;porém, desculpem lá o meu “ra-cismo”, mas estou com fome…Quero ver se apanho (impos-sível!) alguma comezaina emqualquer daquelas escolasreservadas ao compadrio…

Haja saúde.

Casado com uma jovem de 10 anosO ex-Presidente do “Parti de la sagesse” às eleições municipais

de Montreal e candidato a Presidente da Câmara da mesmacidade, Daniel Cormier, 57 anos presentemente, tenta, em Tribu-nal, fazer aceitar a legalidade da sua versão, respeitante ao seusuposto casamento com uma criança de 10 anos.

Acusado de abusos sexuais sobre duas jovens entre 1993 e 2002,Cormier, que se diz “pastor” da “Eglise du centre-ville”, uma igrejaevangélica que ele próprio fundou e que funciona numapartamento da Santa Catarina, não vê nada de repreensívelnessas relações pois que, segundo a sua auto-defesa, nunca terátocado na rapariga mais velha, 16 anos na época, e que no caso dasegunda, então de 7 anos de idade, nada há a dizer já que a esposouquando ela tinha 10 anos. Cormier acolhe no seu local osdesalojados, os marginais da sociedade e foi dessa forma que eleconheceu as duas irmãs, filhas de uma prostituta, tornando-se aolongo dos meses por ser “o pai espiritual” das jovens, até o desfechocitado. Pomposo nas suas alocuções e citando à profusão velhaslegislações do Código Civil do Bas-Canada, do Code Napoleão, doCode Criminal e da Common Law, as quais dá as suas própriasinterpretações, Cormier lançou para os jornalistas: “Atravessamosum momento histórico. É a primeira vez no Canada, que umhomem é acusado de ter relações sexuais com a sua esposa”.

Da cerimónia do “casamento” que foi efectuada na “sua igreja”nunca a mãe da cachopa teve conhecimento.

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VáriasO líder palestinoem coma profundo

Raul Mesquita

Yasser Arafat, Presidente daOrganização da Libertação daPalestina que há alguns dias seencontra hospitalizado emFrança, no Hospital MilitarPercy de Clamart, como larga-mente tem sido noticiado nosorgãos de informação de todo omundo, entrou num estado decoma profundo, aparentemen-te estável, mas nem por issogravíssimo.

O seu estado de saúde in-quieta não só os seus conci-dadãos e responsáveis do Esta-do Palestino, como os governosdos países europeus e ameri-canos. A crise que se anunciaem relação à escolha do seusubstituto, acompanha as dúvi-das que se instalaram e sãomuito comentadas, relacio-nadas com a gestão dos dinhei-ros da Organização.

Por seu lado, os comentários

e acusações intempestivas daesposa do líder palestino queafirma quererem os seus maisdirectos colaboradores en-terrarem Arafat vivo, não ajudaa percepção do povo e a com-preensão da situação sobretu-do, porque segundo certasfontes, é ela quem gere as con-tas bancárias da OLP, do e noexterior do seu país.

O chefe da diplomacia pales-tina, em visita a Paris, afirmouque a “situação é muito difícil ecrítica”, sem indicar se a dele-gação palestina teria tido oca-sião de ver o Presidente.

Neste momento são muitos osencontros, as discussões em al-tos níveis, a fim de encontrarsoluções para os muitos proble-mas que o desaparecimento dafigura emblemática da resis-tência palestina, irá certamentecausar. Israel já afirmou e rea-

firmou a sua oposição a que ocorpo de Arafat possa ser enter-rado em Jerusalém. A sua su-cessão à frente da OLP poderátambém dar origem ao abrasa-mento da região, com conse-quências nefastas que perdu-rarão por largos anos. Daí a

prudência dos Chefes de Esta-do ocidentais na perspectiva dofalecimento iminente de YasserArafat. O incontornável ex-líder terrorista, chefe caris-mático da maioria da populaçãopalestina, co-detentor do Pré-mio Nobel da Paz— duma pazde que nunca se vislumbrou asombra, mesmo após a suamorte, não deixará de agitar oMédio-Priente e as grandespotências mundiais.

Crónica do incrívelO adeus a Mirabel

Joviano Vaz

Era uma questão de tem-po.Todos sabíamos que o aero-porto de Mirabel estava conde-nado e devia fechar.

De facto foi isso que acon-teceu.

No Domingo 31 de Outubroàs 20 horas e cinquenta e cincomínutos descolou daquele ae-roporto o ultimo avião de passa-geiros.

O aeroporto mantinha-seainda em vida graças à pre-sença da Air Transat que agorao deixou para ir instalar-se emDorval.

Foi a estocada final.Tudo isto se deve à incom-

petência dos Administradoresda ADM (aeroportos de Mon-treal) e às forcas ocultas docapitalismo selvagem que poraqui existe.

O meu colega Raul Mesquitaescreveu e muito bem na edi-ção deste Jornal de 3 de No-vembro um artigo em que des-creve a história do aeroporto, asua superfície e as esperançasque nele foram depositadasquando da sua inauguração.

Não vou repetir o que ele escre-veu.

Mirabel durou apenas vinte enove anos.

E aquilo que deveria ter sidouma visão de futuro tornou-seafinal num pesadelo que nadanem ninguém conseguiu evi-tar.

Foi um triste fim para umaobra visionária. Durante váriassemanas quando se começou afalar do encerramento de Mira-

bel escrevi vários artigos sobreo assunto. Neles analisei omelhor que pude as causas quelevaram ao seu encerramentoao tráfego de passageiros.

As causas desta situaçãoficam a dever-se a quem nãosoube ou não quis resolver oque claro era.As inexistentesestruturas de apoio ao aero-porto e a vergonhosa protecção

que foi dada ao vetusto aero-porto de Dorval hoje baptisadode Pierre Elliot Trudeau foramas causas do encerramento.

O caso de Dorval é tão ver-gonhoso que até causa espantoque seja verdade. Ali se gasta-ram milhões de dólares para orenovar. Só que os que assimdecidiram esqueceram ou fin-giram esquecer que Dorval écomo um velho automóvel, istoé, pode mudar-se o motor, acarrossaria, a mecânica e tudoo mais, que ele será semprevelho e ultrapassado.

É o que se passa com Dorval.Ele será sempre o velho aero-

porto que não poderá nuncacorresponder às exigências do

nosso tempo.Mas também sei que um dia

talvez aí para 2030 Mirabelressuscitará como a fénix dassuas próprias cinzas.

Para já fica a saudade mis-turada ao incrível, nascido daincompetência e da má fé deuns tantos.

UTL – UNIVERSIDADE DOS TEMPOSLIVRES – MISSÃO DE SANTA CRUZ

O Projecto da UTL, lançado pelo Centro Comunitário de SantaCruz, e que conta já com 133 alunos inscritos, está a funcionardesde a passada terça-feira, dia 9. Para os interessados aqui vai ohorário e os cursos ou actividades oferecidos: Todos são bemvindos.TERÇA- FEIRA13h30 - receitas da nossa terra - Sr. Laranjo15h00 – Enfermagem - D. Julieta Tavares18h30 – Inglês - Comissão escolar de Montréal18h30 – Etiqueta e Boas Maneiras - D. Francisca Marques19h00 – Tuna D’Oiro - Dona Filomena19h00 – curso de viola - Pe. LourençoQUINTA-FEIRA13h30 - A nossa Memória -Luisa Calado – Isabel Faia – Manuela Neves13h30 – Pintura - Sr Francisco Andrade18h30 – Beleza pessoal - Dolores Toledo Corte de Massoterapia - reflexologia - corte de cabelo – cuidadospessoais Dolores - Toledo18h30 - Inglês19h00 – Português- expressão oral - D. Odete19h00 – Histórias da História - Prof Barros

EFEMÉRIDES - 10 de NovembroPrincipais acontecimentos

registados no dia 10 de Novem-bro:1483 - Nasce MartinhoLutero, em Eisleben, Alema-nha.

1875 - É fundada a Socie-dade de Geografia de Lisboa.

1887 - Lourenço Marques éelevada a cidade.

1913 - Nasce Álvaro Cu-nhal, em Coimbra, líder comu-nista português.

1933 - O Papa Pio XI insti-tucionaliza a Acção Católicaportuguesa.

1938 - Na Itália o líder fas-cista Benito Mussolini adoptalegislação anti-semita.

1944 - II Guerra Mundial. AAlemanha de Hitler utiliza ofoguete V2 contra o Reino Uni-do.1961 - Membros da oposiçãodemocrática, liderados porPalma Inácio, desviam um aviãoda linha Casablanca-Lisboa.Lançam panfletos sobre cida-de, que apelam à resistência àditadura.

1967 - A sonda norte-ame-ricana Surveyor-6 pousa no sololunar, no ensaio de um vootripulado à Lua.

1968 - Guerra Colonial. OConselho de Segurança daONU condena as incursõesmilitares portuguesas no terri-tório do Zaire.

1969 - A Rua Sésamo, cria-da pela equipa de Jim Henson,estreia-se na PBS, estaçãopública norte-americana.

1975 - Na Assembleia Geralda ONU são aprovadas as reso-luções que qualificam o sionis-mo como uma forma de racis-mo e estabelecem a partici-pação da OLP em todas as con-venções sobre o Médio Oriente.

1982 - É anunciada em

Moscovo a morte de LeonidBrejnev, secretário-geral doPCUS.

1984 - Nicolo Milano, umdos mais destacados patrões damafia siciliana, é detido pertode Palermo.

1985 - A lista encabeçadapor Adriano Moreira vence aseleições para a nova direcçãodo CDS.

1988 - Álvaro Cunhal, secre-tário-geral do PCP, é conde-corado com a Ordem KarlMarx, a mais alta distinção daRDA.

1989 - Morre o actor Barro-so Lopes, 82 anos, o último dosgrandes cómicos portugueses,depois de Vasco Santana eAntónio Silva.- O Muro de Ber-lim começa a ser derrubado.

1994 - O embaixador portu-guês João Cutileiro é eleitosecretário-geral da União daEuropa Ocidental.

1999 - Morre o trompetistanorte-americano Lester Bowie,58 anos, fundador do Art En-semble de Chicago.

2001 - A Organização Mun-dial do Comércio aprova a en-trada da China.

2003 - O Governo portuguêsapresenta o Plano EstratégicoFerroviário, que integra aslinhas de TGV Lisboa-Madrid,via Évora, Porto-Vigo, Aveiro-Salamanca e Faro-Sevilha.- AOrganização Mundial do Co-mércio considera “incompa-tíveis” com as regras da organi-zação as sobretaxas sobre asimportações de aço impostaspelos EUA para proteger a suaindústria.

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Um nome de muitosSignificado dos nomes

GGisela:teutônico: “sinal de fé”Glauber: teutônico: “crente, o que tem fé”.Gláucia: nome de uma flor semelhante a papoula. Variante:Glauce.Gleide: celta: “princesa”. Variante: Cleide.Gleusa: o mesmo que Creusa, Cleusa.Glória: significado literal: “glória, a gloriosa”.Graça: latim: “dom, graça”.Graziela: italiano: “graciosa, a de muita graça, linda”.Greice: pronúncia inglesa de Grace, o mesmo que graça.Guaraci: tupi: “amanhecer, sol, mãe dos ventos”. Variante:Guaracy.Guilherme: teutônico: o que protege, protetor”. Feminino:Guilhermina.Gustavo: sueco: “tacape de guerra, bastão de combate”.Guta: latim: “nódoa”. Masculino: Guto.

HHalina: grego: “que tem sal”. Obs: não é variante de Alina ouAline.Haline: grego: “marinha, do mar”. Obs: não é variante da origemcelta, Aline.Haroldo: anglo-saxão: “o que governa o exercito”.Hebe: grego: “juvenilidade, deusa da juventude”.Heber: hebraico: “companheiro, homem companheiro”. Não évariante de Eber.Heda: germânico: “luta”.Heitor: grego; “o guardador, soberano, conservador da vitória”.Helen: forma inglesa e abreviada de Helena.Helena: grego: “tocha, luz”.Hélio: grego: “Deus sol”. Variante: Élio.Heloísa: forma de grafia de Luiza. Variante: Eloisa.Henrique: teutônico: “príncipe poderoso, senhor da casa, do lar.Variantes: Henriques, Enrique, Enriques.Herbert: germânico: “o que brilha, brilhante”.Hércules: grego, latim: “dividir, fazer a partilha de bens”.Hermes: grego: “o mensageiro, o esclarecedor, apoio”.Hermínio: latim: derivado de Hermes, ou etrusco: “o grande, oforte, o poderoso deus Irmin.Higino: grego: “saudável, de boa saúde”. Feminino: Higina.Hilário: latim: “divertido, alegre, contente”. Feminino: Hilária.

Continuação na próxima edição

A família GirãoIntroduçãoCalcula-se que existam ac-

tualmente em Portugal cercade 1500 pessoas que usam oapelido Girão. Uma vez que setrata de um apelido bastanteinvulgar, e com duas origensbem localizadas no tempo e noespaço, é provável que entremuitas dessas pessoas existauma relação de parentesco,mais ou menos próxima. Este“site” pretende ajudar a reunirtodas as informações neces-sárias para a realização de umambicioso objectivo: esclarecera origem de todas as pessoascom o nome Girão, e estabe-lecer a sua genealogia comum.

Brasão da Família Girão,usado por Pedro Afonso Girão(séc. XV, ramo de Santarém)

Como surgiu o nome Girão-- uma lenda

Uma antiga história, muitasvezes contada e escrita, mascuja veracidade levanta muitasdúvidas aos modernos histo-riadores, explica a origem destenome. Diz-se que na batalha deSagrajas (Badajoz), a 22 deOutubro de 1086, o rei caste-lhano D. Afonso VI foi derru-bado do cavalo e combatia a pé,sendo salvo dessa situação pelofidalgo D. Rodrigo Gonçalvesde Cisneros, que lhe cedeu oseu próprio cavalo. Para lem-brança desse acto, o rei arran-cou e deu-lhe um girão da suaroupa (um girão é um pedaçode tecido), que após a batalhaserviu para D. Rodrigo provar oseu feito. Passou a ser conhe-cido como “o do girão” (emcastelhano, “girón”). O seufilho, D. Gonçalo RodriguesGirón de Cisneros, foi o pri-meiro a adoptar e usar essenome, no que foi seguido pelasua descendência.

O brasão da família portu-guesa Girão reflecte precisa-mente esta origem: um casteloe um leão (Castela e Leão, ouseja, Espanha), e três girõesvermelhos em campo de ouro.

De Espanha para PortugalEm duas épocas distintas,

vieram para o nosso país fidal-gos espanhóis da referida famí-lia “Girón” (família das maisestudadas em Espanha, dada asua relevância histórica, poisforam Condes de Ureña, Du-ques de Osuna, Vice-Reis deNápoles, etc.). O seu nome foitraduzido para o equivalenteem português, aparecendoescrito como “Giram”, “Girom”e “Girão”.

1. A primeira vez em que osGirón vieram para Portugal foino tempo do nosso rei D. Fer-nando, que a 5 de Março de1372 deu a Maria Girón as

terras de Tarouca e Valdigem,perto de Lamego, no Alto Dou-ro. (As genealogias espanholaschamam-lhe Teresa TéllezGirón.) Nesse mesmo ano, elacasou com Martim Vasques daCunha, Alcaide-Mor de Lisboa,tendo geração em Portugalnos duques de Aveiro e nosduques de Bragança (quenunca usaram o nome Girão),e em Espanha nos duques deEscalona e nos duques de Osu-na, entre outros, tendo estesúltimos mantido o nome “Gi-rón” até hoje.

Paisagem típica da regiãodo Alto Douro

A 14 de Maio do mesmo anode 1372, foram doadas a PedroAlonso Girón, tio de Maria, asterras de Mesão Frio, Cains eGodim (perto da Régua, tam-bém na região do Alto Douro).Segundo dizem algumas fon-tes, dele proveio “larga descen-dência” em Portugal, nomea-damente na região de Santa-rém, onde durante séculospermaneceu esse ramo da fa-mília Girão. Aliás, ainda hoje aívivem alguns Girão, e existe atéum Bairro Girão!

2. A segunda vez em quealgum Girón passa a Portugaldá-se por volta de 1500, quandoAntónio Girón (diz-se que eraum fidalgo dos citados Duquesde Osuna) veio para Portugal,provavelmente para Monte-mor-o-Velho. Escasseiam osdocumentos a seu respeito, massabemos que um dos seus fi-lhos, Amador Girão, foi senhorda Quinta da Lage (em Fataún-ços, perto de Vouzela). É prová-vel (mas não certo) que deoutros filhos de António Girón

descendam os Girão de Monte-mor-o-Velho, sem dúvida omais numeroso grupo de pes-soas com esse apelido no nossopaís.

Outras origens do nomeGirão

Embora muitos dos Girão dehoje possam descender de umdestes fidalgos, alguns podemter outra origem. Outras possi-bilidades para o facto de sechamarem Girão incluem: onome de um lugar, uma alcu-nha, ou mesmo uma adopçãolivre. Este tipo de adopção deapelidos não era rara antes de1911, já que o único nome “ofi-

cial” era o primeiro nome, o debaptismo, sendo os outros no-mes e apelidos usados durantea vida adulta conforme a livrevontade de cada um. Só a partirde 1911, com a introdução doRegisto Civil, se tornou obri-gatório usar os mesmos nomese apelidos desde o nascimentoe durante toda a vida.

Vejamos dois exemplos con-cretos de adopção do nome. Oprimeiro é o de José RicardoFerreira, natural de Freixo daSerra (concelho de Gouveia),matriculado em 1874 na Facul-dade de Direito da Univer-sidade de Coimbra, mas quedurante o curso decidiu adop-tar Girão como último apelido,facto que é explicitamente refe-rido no seu registo de exames.O segundo caso é o de Fran-cisco de Mesquita Coelho, na-scido a 1858 em Viseu, filho deJosé de Mesquita e de RosaMaria Coelho, que decidiualterar o nome para FranciscoGirão Coelho, certamente emhomenagem ao seu padrinhode baptismo, Francisco deSousa Girão (sendo este doramo Sousa Girão, de Tondela).Deste segundo exemplo resul-tou aliás descendência que usao nome Girão até hoje.

Por outro lado, e conside-rando que existem em Portu-gal dois lugares chamadosGirão (um perto de Amarantee outro na Madeira), poderáacontecer ser essa a razão doaparecimento do apelido nal-gum ramo dos Girão - apesarde não haver para já qualquersinal nesse sentido. Finalmen-te, não é de excluir a hipótesede outros Girón se terem deslo-cado de Espanha para o nossopaís.

A capela da Quinta da Lage

Eleições na Casa dos Açores do Quebeque

Gil do Couto é o novo presidenteAntónio Vallacorba

A Casa dos Açores do Que-beque (Caçorbec) esteve no do-mingo passado reunida emAssembleia Geral Ordinária paraa eleição dos novos corpos ge-rentes do Conselho de Admi-nistração (CA) e do Conselho Fis-cal e de Deontologia (CFD).

Um número recorde de sóciosanimou consideravelmente o actoeleitoral mais disputado da tarde,entre Damião Sousa e Gil doCouto, para a posição de pre-sidente do CA, ganho por esteúltimo por uma diferença apenas

de cinco votos.O novo presidente do CA, é natural da Gorreana, concelho da

Ribeira Grande, S. Miguel. Ligado à firma Tapis Renaissance edesde há anos implicado em várias colectividades recreativas edesportivas envolvendo jovens, prometeu levar uma novadinâmica para a Caçorbec, sobretudo uma em que pretendeganhar a juventude.

Para as posições do CFD, não houve contestação, na medida emque este cronista, Jorge do Couto Silva e José de Freitas forameleitos por aclamação, à semelhança do que acontecerapreviamente para as demais posições do CA.

Damião Sousa, presidente incumbente, cujo mandato terminano fim do ano, lembrando as dificuldades financeiras que estainstituição tem atravessado nos últimos tempos, foi assaz graciosocom o resultado da eleição, em virtude do que agradeceu acolaboração e apoio de todos aqueles e aquelas que até agorahaviam formado equipa com ele.

Os trabalhos da mesa das eleições foram presididos por EmanuelLinhares, coadjuvado por Carlos Saldanha, secretário; Manuel A.Pereira e Benjamim Moniz, escrutinadores.

Os novos corpos directivos da Caçorbec e que entram emfunções a 1 de Janeiro de 2005, passarão a ser os seguintes:

Conselho de Administração: Gil do Couto, presidente; EtelvinaPereira, vice-presidente; Maria Alice Macedo, tesoureira; DamiãoSousa, secretário; Fernando Pacheco, João Dutra, Manuel dosReis, José Machado (e um outro sócio a designar), todosdirectores.

Conselho Fiscal e de Deontologia: António Vallacorba,presidente; Jorge do C. Silva, secretário, e José de Freitas, direc-tor.

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Entretenimento domésticoalargado a PC “tudo em um”

No futuro imaginado por BillGates, as TVs e sistemas de somque hoje se podem encontrarem qualquer lar serão substi-tuídos por computadores equi-pados com software WindowsMedia Center, juntando numasó máquina leitores de DVD ,MP3, videojogos, televisão,rádio e Internet.

Transformar o PC no prota-gonista de todas as experiên-cias de entretenimento domés-tico é uma ideia que a Microsoftcontinua apostada em promo-ver. Há poucos dias atrás, agigante da informática fabri-cante reuniu-se de outras fabri-

cantes para apresentar ao mer-cado mundial a nova versão e asnovas máquinas Windows Me-dia Center.

A última geração do softwareda Microsoft que permite ouvirmúsica, ver filmes e televisão apartir do PC integra um con-junto de características e ser-viços adicionais, nomeadamen-te um interface de utilizadorrenovado.

A edição 2005 integra tam-bém suporte para dois sinto-nizadores de TV, gravador deDVD, televisão de alta definiçãoe suporte melhorado para dis-positivos móveis. Uma das no-vas funcionalidades é a do sis-tema operativo permitir a liga-ção até cinco televisores ao PC

Media Center de forma wire-less.

Um dos atractivos da maisrecente geração de máquinasMedia Center poderá ser o seupreço mais baixo. Até agora aaquisição destes PCs estavalimitada a um maior poder decompra, já que o seu preço édemasiado elevado face a umcomputador normal, devido aoequipamento extra que neces-sita para capturar e gravarprogramas de televisão ou parafuncionar com controlo re-moto. A maioria do preços dosdesktops e notebooks apresen-tados pelas fabricantes que se

uniram à Microsoft no anúncioda nova geração do software -Dell, Gateway, HP, Sony eToshiba - situa-se entre os 1.000e os 2.000 dólares, embora hajamáquinas convencionais abai-xo desse valor, graças aos no-vos termos de licenciamentoque permitem que o MediaCenter possa prescindir dosintonizador de TV.

A gravação de programastelevisivos continua a ser umdos principais focus do soft-ware, mas a gigante da infor-mática decidiu permitir àsfabricantes de PCs suportaremou não o TV Tuner de modo apoderem oferecer preços maisbaixos.

VáriaLançamento do Web Sitedo Carrefour Lusophone…

Teve lugar no passado sába-do dia 6 de Novembro, o lança-mento da página Web cujo sítioé www.carrefourlusophone.org.

O Carrefour Lusophone é umorganismo sem fins lucrativos,que se centraliza nos interesses

dos jovens, valorizando o inter-câmbio de ideias e dando-lhesdireito à palavra.

Tem como objectivo sensi-bilizar os jovens acerca dos seusdireitos, obrigações, respon-sabilidades e mobilizá-los até aparticipar em debates públicos.Tenta valorizar a educação,

encorajando-os a continuaremseus estudos, favorecendo oacesso destes à função públicaentre outras coisas.

No sítio carrefourluso encon-tra-se muita informação, ideias

e projectos.Para realçar este grande

acontecimento, houve a parti-cipação da Luso-Can Tuna quese deslocou de Toronto aqui.Esta tuna é composta por um

grupo de 17 jovens e é a únicatuna existente no Canadá. Com6 anos de existência já se deslo-cou a vários lugares, incluindoPortugal, Açores, Madeira,Montreal e Estados Unidos.

Presentes neste serão, estive-

ram o Dr. Carlos Oliveira, Côn-sul Geral de Portugal em Mon-treal, e Francisco SalvadorConselheiro das ComunidadesPortuguesas.

Um ponto alto neste serão foia entrega de um cheque decinco mil dolares, oferecido porJoaquina Pires em nome da

Comissão organizadora dosCinquenta anos da Comuni-dade Portuguesa no Canadá daqual estavam presentes Caroli-ne Soulié, Maria de Andrade eNatércia Rodrigues.

Estão de parabéns os organi-zadores do Carrefour des Jeu-nes, cuja Presidente é SandyGonçalves.

A Voz de Portugal deseja-vos muitas felicidades.

Texto de Natércia Rodrigues e fotos de José Rodrigues

Porto, Vinho Douro,... e azeite?

1-Taylor Fladgate 30 anos Tawny2-Martinez Tawny 10 anos3-Quinta dos Quatro Ventos Reserva4-Altano Reserva IP5-Osborne Late Bottled Vintage IP6-Fonseca Tawny 10 anos7-Taylor Fladgate 40 anos Tawny8-Duas Quintas Reserva9-Quinta de Ventozelo10-Altano11-Quinta dos Quatro Ventos12-Porto Cruz Late Bottled13-Porto Cruz Especial Reserva14-Alancia15-Cornilheira Tinto16-Sogrape Reserva Douro17-Montevalle Blanc Douro IP18-Callecia Reserva19-Duas Quintas Blanc20-Coroa d’Ouro

Os vinhos e Portos que sedestacaram na prova 2004

O salão dos Vinhos Douro edo Porto 2004 já está na suaquarta edição. Depois de passarVancouver, Toronto e na villade Quebeque, tivemos a honra

de ser convidados nesta pro-vade vinhos Douro e de Porto no

Marché Bonsecour. Com 25mesas é normal que a maioriados Portos estejam represen-tados nesta prova, com algunsPortos como o Taylor, Sande-man, Graham, Warre, Fonse-ca, Offley, Quinta do Castelinhoe muito mais.

A razão essencial de um salãoé dar conhecimento às em-presas e notícias sobre os novosvinhos e Portos que estão já emcirculação ou que vão ser novosprodutos.

Ouvimos alguns anos atrásque a provincia do Quebeque éuma das regiões que mais con-

some o vinho do Porto de quali-dade. Podemos dizer que te-mos uma boca fina.

Este evento foi um grandesuccesso mas não tanto como

no ano anterior, porque não foibem identificado. Podemoscompreender dificilmente co-mo é que o governo portuguêstirou o posto director do ICEPem Montreal. Em breve vamosver mais este assunto pois mui-tos portugueses não compre-endem a posição do governoem relação aos cidadãos mon-trealenses.

Dúvidas quanto à prova doazeite. Sabemos que o Buffet foiuma offerta do Café Ferreira, aquem devemos agradecer,mas não compreendemos oporquê duma prova de azeitenum evento grandioso como aprova de vinhos Douro e Porto.

Agradecemos ao Institutodos vinhos Douro e de Portopelo o convite bem especial.

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 1 5

Info-montréal10e défilé des Mille et UneLumières à La Promenade Ontario

Accompagné de ses insé-parables lutins et de son dé-voué renne Rudolph, le Père

Noël a déjà déposé son traîneauà Montréal. II y fignole avec leLutin Coquin les derniers pré-paratifs du 10è- défilé de Noëlnocturne, qui aura lieu le ven-dredi 12 novembre, à partir de19 h 30, à la Promenade Onta-rio. L'organisation du défilé anécessité 10 000 heures-lutinde travail !

Pour accueillir le défilé 2004,la Promenade Ontario revêtirases plus belles parures et sesplus vives couleurs pour mettreà l'honneur le Père Noël, laMère Noël, la Fée des Étoiles,ainsi que des centaines de par-ticipants.

Un Père Noël entouré d'en-

fants a donné le coup d'envoiau défilé de Noël 2004, quis'étendra le long de 2 km etdurera plus de 2 h, à l'occasiond'une conférence de presse quis'est tenue mercredi 3 novem-bre à Créations B & M Ltée.

Le défilé 2004 des Mille etUne Lumières de Noël débu-tera au pied du Parc Olym-pique à 19 h 30 et emprunteral'avenue Pierre-de-Coubertinvers l'Ouest, puis le boulevardPie IX vers le Sud, avant d'a-boutir à la Promenade Ontariooù la fête battra son plein,

Roger Gallagher, le direc-teur général de la PromenadeOntario, a annoncé que 500participants animeront la nui-

tée magique de spectacles. Desdanseurs de la Jamaïque, duMexique et du Portugal se

déhancheront au rythme desons exotiques; dix chars allé-goriques multicolores parade-ront, des rythmes de tambourset de clairons résonneront; desanimations de mascottes, declowns, de jongleurs, de major-ettes et de marionnettes géan-tes réjouiront les jeunes com-me les adultes.

Les facteurs de Postes Cana-da dédiés au Père Noël recueil-leront sur place toutes les let-tres des enfants adressées auPère Noël et se chargeront deleur renvoyer sa réponse.

Le Père Noël a lancé un appelaux citoyens montréalais afinqu'ils fassent preuve d'une

grande générosité à l'égard deleurs concitoyens en leur four-nissant des provisions alimen-taires pour qu'ils passent unNoël festif. Le Père Noël s'estassocié à Moisson Montréalpour appuyer cet importantélan de solidarité. Marc Brûlé,le directeur de l'approvision-nement de Moisson Montréal,a demandé à tous les Mon-tréalais de déposer des denréesalimentaires le soir du défilé, ouencore du 12 novembre au 13décembre 2004 chez les com-merçants de la PromenadeOntario, afin de venir en aideaux familles moins nanties del'Est de Montréal.

Le Jour du souvenir redevientune cérémonie significative

Après avoir peu à peu perdude son importance, avec lamémoire des Guerres mon-diales qui s’étiole, le Jour dusouvenir est en voie de rede-venir une commémorationhautement significative, enraison des pertes encourues enAfghanistan.

Des historiens croient eneffet que l’opinion publiquechange à l’égard du 11 novem-bre par rapport aux cérémoniessurannées des années 1970 et1980. Les coquelicots fleuris-

sent davantage sur les man-teaux et les casquettes et lafoule grossit année après annéeau pied du cénotaphe à Ottawa.

Le décès de six soldats cana-diens en Afghanistan au coursdes deux dernières années asensibilisé la population, selonles historiens Jonathan Vanceet Jack Granatstein. La re-transmission des cérémoniesde rapatriement des corps à latélévision y est pour quelquechose.

‘Ces six morts ont été abon-damment couvertes dans lesmédias, a expliqué M. Vance,professeur à l’université deWestern Ontario. Nous avonsvu les photos des disparus etentendu leurs familles. Celadonne un visage humain auJour du souvenir.’

‘Ces tragédies sont encorefraîches dans la mémoire et

touchent la population, a con-firmé M. Granatstein, ancienprésident du Musée canadiende la guerre. Mais à cela s’ajou-tent d’autres raisons pour com-mémorer le 11 novembre.’

L’historien militaire rappellenotamment que cet intérêt aété alimenté par la commé-moration du 50e anniversairedu Jour J en 1994 et de la fin dela Deuxième Grande Guerreen 1995, de même que la paru-tion de nombreux mémoires deguerre.

‘Les rétrospectives sur le 20esiècle dans les médias, en vuedu passage à l’an 2000, y aussicontribué’, a ajouté M. Vance.

De même, plutôt que de ten-ter comme auparavant de mi-nimiser les décès en mission depaix (plus de 100 morts en 50ans), la Défense a changé d’at-titude, selon M. Granatstein.

Par ailleurs, un monument aété érigé à Kaboul, en Afghani-stan, à la mémoire des deuxsoldats qui ont été tués le 2octobre en roulant sur unemine. Le contingent canadiena dressé un monolithe de deuxtonnes, provenant des carrièresdes environs, sur lequel figuredes plaques avec les noms deRobert Short et Robbie Beeren-fenger, ainsi que ceux de qua-tre parachutistes décédés l’andernier à Kandahar.

Des centenaires à célébrerTout récemment, nous avons

eu l’occasion de célébrer deuxgrands Montréalais qui cha-cun à sa façon a marqué l’his-toire de notre ville. Le premierest l’humble Frère André, àl’origine de la construction del’Oratoire Saint-Joseph, dont onvient de célébrer le 100 e anni-versaire, et l’autre, un princede l’Église qui, cette mêmeannée 1904, vit le jour. Tousdeux ont été des bâtisseurs etont démontré ce qu’était laforce des idées. Tous deux ontsu faire partager leur rêve à desdizaines et des dizaines de mil-liers de personnes. Tous deuxnous rappellent que les aspira-tions d’un seul homme, re-layées par toute une commu-nauté, peuvent donner nais-sance à des réalisations excep-tionnelles qui feront la fierté desgénérations à venir. Le nom dufrère André sera à jamais asso-cié à l’un des joyaux de notrepatrimoine religieux qu’estl’Oratoire Saint-Joseph. Quantau cardinal Léger, il aura bien-tôt une place à son nom. Ainsi,le souvenir de celui qui avaitabandonné les plus hautes

fonctions ecclésiastiques pourse consacrer aux plus démunissera célébré dans un lieu demémoire situé près d’une insti-tution dont il aura inspiré laconstruction, l’hôpital Saint-Charles-Borromée, rue René-Lévesque. Nous pourrons yvenir et nous remémorer cer-taines de ses paroles commecelle-ci, qui n’a rien perdu de sapertinence : « Avoir la passiondu partage, c’est agir. Pas seu-lement en parler. Rien ne nousoblige à tout donner. Il suffitsimplement de partager ». Lesautorités de l’arrondissementVille-Marie et moi-même avonseu le plaisir de dévoiler lesaménagements de la futureplace en compagnie des res-ponsables et des bénévoles dela Fondation Jules et Paul-Émile Léger qui maintiennentvivante l’œuvre considérablede Paul-Émile-Léger.

De retour une fois par moisGérald Tremblay

Les premières FolkloriesMontréal s’est fait recon-

naître au niveau international,entre autres, par ses grands fes-tivals qui permettent aux Mon-tréalais de vivre ensemble lesmêmes émotions. Je vous inviteà participer très nombreux à lapremière édition d’un nouvelévénement, les Folklories deMontréal, qui veut célébrer ladiversité culturelle de Mon-tréal. Pendant deux jours, les 20et 21 novembre prochains, denombreuses activités, spec-tacles, ateliers, rencontres,dégustations, vous permettrontde vous familiariser avec lestraditions culturelles d’autresMontréalais qui, comme vous,ont envie de mieux connaîtreleurs voisins et de partageravec eux ce qu’ils ont de plusprécieux. On profitera de l’oc-casion pour rendre hommageaux bénévoles de diversescommunautés qui contribuentà la Fête des enfants de Mon-tréal et pour attribuer lesgrands prix du patrimoined’expression du Québec. Letout se déroulera au complexeWilliam Hingston, dans le quar-tier Parc-Extension. Vous ensaurez davantage sur ce tourdu monde des cultures, en con-sultant le site de lawww.ville.montreal.qc.ca/festivitesculturelles ou enappelant au 514 524-8552.

Protéger les services auxcitoyens

Personne n’est à même au-jourd’hui de définir les consé-quences que pourraient avoircertains accords internatio-naux sur la gouvernance localeet sur les services aux citoyens.C’est pourquoi nous avons

adopté, au dernier comitéexécutif, une résolution deman-dant au gouvernement fédéralde s’assurer qu’aucun de cesaccords, notamment l’Accordgénéral sur le commerce desservices de l’Organisationmondiale du commerce, nepuisse limiter le pouvoir descitoyennes et des citoyens dedécider du type de servicespouvant être offerts et con-trôlés par leurs pouvoirs publicslocaux. Nous voulons ainsirépondre aux inquiétudes ex-primées par les Montréalais,notamment lors du Sommet deMontréal, de voir démanteléesdes lois et des réglementationsprotégeant leur qualité de vie,leur vie sociale et culturelle etleur environnement. Ainsi,Montréal se joint, entre autres,à plus de 68 gouvernementslocaux au Canada qui ont ado-pté des résolutions semblables.

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 1 6

Guia do ConsumidorCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLAR

CANADIANOCANADIANOCANADIANOCANADIANOCANADIANOEM PORTUGALEM PORTUGALEM PORTUGALEM PORTUGALEM PORTUGAL

EM 9 NOVEMBRO 20041EURO=1 .5428C1EURO=1 .5428C1EURO=1 .5428C1EURO=1 .5428C1EURO=1 .5428Cd

AGÊNCIAS DE VIAGENSALGARVE681 Jarry Est 273-9638

CONFORT4057 Boul. St-Laurent 987-7666

HISPANO-LUSO220 Rua Rachel Est 849-8591

LATINO177 Mont-Royal Est 849-1153

LISBOA355 Rachel Est 844-3054

TAGUS4289 St-Laurent 844-3307BOUTIQUESBOUTIQUE ANA MARIA4409 St-Laurent 849-6619

CAIXA DE ECONOMIACAIXA PORTUGUESA4244 St. Laurent 842-8077

CANALIZADORESPLOMBERIE & CHAUFFAGE LEAL INC.4267 Av. Coloniale 285-1620

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CLÍNICASCLÍNICA MÉDICA LUSO1 Mont-Royal Este 849-2391

CLÍNICA MÉDICA NOVA3755 Boul. St-Laurent 987-0080

CONTABILISTASGEORGE PRENDA, C.A.4157 St-Laurent 232-3095

DENTISTASDR. THUY TRAN4270 Boul. St-Laurent, #209 499-1624

DISCOS/LIVROSDISCOTECA PORTUGUESA4276 St-Laurent 843-3863

ESCOLAS DE CONDUÇÃOESCOLA DE CONDUÇÃO BRUNO26 Jean-Talon O 272-5779

ELECTRICIDADEELECTRO-LUSO225 Gounod 385-1484 e 3 8 5-3541

FARMÁCIASFARMÁCIA TRANG4148 Boul. St-Laurententrega ao domicílio 844-6212

FOTÓGRAFOSPHOTO GALÍCIA4065 St-Laurent 845-5335

FUNERAISALFRED DALLAIRE|MEMORIAwww.memoria.ca4231 St-LaurentEduino Martins, Cel.: (514) 277-7778

(514) 862-2319

URGÊNCIASE SERVIÇOS PÚBLICOSAmbulância 842-4242Clínica Portuguesa Luso 849-2391Polícia 9-1-1Bombeiros 872-1212Hospital Hôtel-Dieu 844-0161Hospital Royal Victoria 842-1231Hospital Ste-Justine 345-4931Hospital Ste-Jeanne-d'Arc 842-6141Hospital de Montrealpara Crianças 934-4400Serviço de Auxílio aosEmigrantes(SANQi) 842-6891Sun Youth, Serviços de Urgência 842-6822

ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 313-6465Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Português de Referência 842-8045Centro Comunitário do Espírito Santo 353-1550Clube Oriental Português de Montreal 342-4373Clube Portugal de Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

RÁDIO E TELEVISÃORádio Centre-Ville 495-2597Rádio CFMB 483-2362Radio Clube Portugal 849-9901

Consulado Geralde Portugal

2020 Rua University, suite 2425Montreal (Québec) H3A 2A5

Tel.: (514) 499-0359HORÁRIO DE ABERTURA

2ª, 3ª, 5ª,6ª das 9 às 12h304ª das 9h - 12h30 e das 14h-17h

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(514) 287-3370(514) 287-3370(514) 287-3370(514) 287-3370(514) 287-3370

ALFRED DALLAIRE Groupe Yves Legaré1350 Autoroute 13, Laval (514) 595-1500 Víctor Marques (514) 570-9857

GARAGENSALBERT STATION SERVICE4209 De Bullion 845-5804

IGREJASIGREJA CRISTÃ VITORIOSAPara mais informações:www3.sympatico.ca/igreja.vitoriosa

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESAPastor Pedro Felizardo Neves6297 Monkland Ave.. (514) 484-3795CENTRO CRISTÃO DA FAMÍLIAAssembleia de Deus do Canadá2500 Boul. Rosemont (esq. Iberville)Pastor: Carlos Figueiredo 376-3210

IGREJA EVANGÉLICA LUSO-FRANCÓFONA28 St-Charles, Ste-Thérèse (450) 435-9834

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Maria de Jesus Silva

Jaime Arruda1936 – 2004

Joel Medeiros1943 - 2004

Faleceu em Portugal, com 68 anos deidade, no dia 29 de Outubro de 2004, oSr. Jaime Arruda, natural da RibeiraGrande, São Miguel, Açores.

Esposo da Sra. D. Fernanda Arruda,deixa na dor sua esposa, seus filhos, etoda a família; também seu irmão JoséArruda, sua esposa e família; seu irmãoHermano Arruda e família; em Laval, sua irmã MarizinhaArruda e família.

Uma missa foi celebrada por sua alma, no dia 6 de Novembrode 2004, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Laval, porseu primo, o Senhor Padre José Vieira Arruda.

Que Nosso Senhor dei o eterno descanso a sua alma.

Faleceu em Montreal, no dia 1 deNovembro de 2004, com 61 anos de idade,o Sr. Joel Carlos Medeiros, natural deFenais da Ajuda, S. Miguel, Açores.

Deixa na dor sua esposa, a Sra. D.Maria Carreiro, seus filho(a)s Dorthy(José), Tracy (Steve) e Bobby (Tania),seus neto(a)s Alexia e Matthieu, seuirmão Emanuel, sua sogra EmiliaPimentel, cunhados e cunhadas,sobrinhos e sobrinhas, assim como outrosfamiliares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA1120, Jean-Talon Este, Montreal514. 277.7778 www.memoria.caEduino Martins

O funeral teve lugar quinta-feira, 4 de Novembro de 2004,após missa de corpo presente, pelas 10h00, na Missão SantaCruz, seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério Notre-Dame-des-Neiges, onde foi a sepultar.

A família vem por este meio, agradecer a todas as pessoas quese dignaram a tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que, dequalquer forma, se lhes associaram na dor. A todos um sinceroObrigado e Bem-Hajam.

Faleceu em Montreal, com 99 anos deidade, no dia 6 de Novembro de 2004, a Sra.D. Maria de Jesus Silva, natural da Lagoa,São Miguel, Açores.

Esposa do já falecido Sr. FranciscoEleuterio, deixa na dor seus filhos e filhas,Isabel (Evaristo Furtado), José (AuraLima) e Juvenal (Alice Carreiro), assimcomo outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA1111 Laurier Oeste, Montreal514. 277.7778 www.memoria.caEduino Martins

O funeral teve lugar segunda-feira, 8 de Novembro de 2004,após missa de corpo presente, pelas 11h30, na Missão Santa Cruz,seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério Notre-Damedes Neiges, onde foi a sepultar.

A família, muito sensibilizada, vem por este meio, agradecera todas as pessoas as muitas provas de carinho e amizade que lheforam dadas por ocasião do funeral do seu ente querido, bemcomo a todas aquelas que, por qualquer forma, lhe tenhammanifestado o seu sentimento de pesar por tão infaustoacontecimento. A todos um sincero Obrigado e Bem-Hajam.

Necrologia

Casamento eleganteKaty e Jason - 25 de Setembro de 2004

Uniram-se pelos la-ços sagrados do matri-mónio no dia 25 de Se-tembro último, na Igre-ja St-Via-teur em Outre-mont, Katharina Mi-guel e Jason Hay.

O copo de água reali-zou-se, com muitosconvidados no HotelChateau Vaudreuil se-guindo depois os noi-vos em lua de mel paraa Grécia.

Apadrinharam os nu-bemtes José Miguel eElvira Baptista por ladoda noiva e Robert Hay eHelen Hay pais dos noi-vos.

A Voz de Portugaldeseja ao novo casal asmaiores felicidade.

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 1 7

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 1 8

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Superliga : Melhoresmarcadores época 2004/05Lugar Nome Equipa Golos1º Antchouet Belenenses 82º Liedson Sporting 73º Benni McCarthy F.C. Porto 74º Simão Benfica 55º João Tomás Sp. Braga 56º Zé Manel Boavista 57º Azar Karadas Benfica 48º Wender Sp. Braga 49º Bibishkov Marítimo 410º Wesley Penafiel 411º Jorginho V. Setúbal 412º Krpan U. Leiria 313º Stephen McPhee Beira Mar 314º João Paulo U. Leiria 315º Tanque Silva Beira Mar 3

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A Voz de Portugal

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 1 9

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Helder Dias Desta feita, dezanove Grandes Prémios fazem parte do

Calendário do Campeonato do Mundo 2005 de Formula 1, faltandono entanto a garantia de três (San Marino, França eInglaterra).As datas precisas dos G.P. dos Estados Unidos, bemcomo da China e do Grande Prémio da Europa serão tornadas apublico no 10 de Dezembro.

O Grande Prémio do Canadá está marcado para o 12 de Junhode 2005, no magnífico circuito Gilles Villeneuve, na Ilha Notre-Dame.

Calendário 2005 da F1 6 Março Austrália20 Março Malásia3 Abril Bahreïn17 Abril França24 Abril San Marino8 Maio Espanha22 Maio MónacoData a confirmar Europa12 Junho CanadáData a confirmar EUA3 Julho Inglaterra17 Julho Alemanha31 Julho Hungria21 Agosto Turquia4 Setembro Itália11 Setembro Bélgica25 Setembro Brasil9 Outubro JapãoData a confirmar China

O Sporting, que contou comBeto como a principal novidadeno onze (substituiu Carlos Mar-tins), foi a primeira equipa arematar fora da área através de

Fábio Rochemback, aos doisminutos. Ricardo Quaresmarespondeu para os da casa comum remate cruzado aos noveminutos, também fora da área,mas o esférico saiu ao ladodepois de embater em Polga.No entanto, o árbitro não mar-cou o respectivo pontapé decanto.

As equipas sentiam dificul-dades em criar lances com

FC Porto goleia Sportingcom segunda parte de luxo

perigo dentro da grande área einsistiam, por isso, nos rematesde meia distância. Hugo Vianatentou a sorte para os visitantesà passagem do minuto 15, sendo

imitado por Maniche três minu-tos depois para os dragões.

Mas a primeira grande opor-tunidade do encontro saiu dospés do brasileiro Diego e paranão variar de fora da área. Omédio rematou aos 25 minutospara uma excelente interven-ção de Ricardo para canto.

O FC Porto começou a partirdaqui a assumir de forma maisevidente o controlo da partida

Bola de Ouro: Maniche, Ricardo Carvalho,Ronaldo, Deco e Figo candidatos

diante um Sporting que per-deu a pouca capacidade ofen-siva, que mostrou nos minutosiniciais. Aos 30 minutos, BenniMcCarthy trocou de posiçãocom Quaresma, uma vez que osul-africano cruzou da direitapara o interior da área, onde oextremo apareceu para tentarconcluir com o êxito, contudo,o central Polga não permitiu talsituação, dando a ideia (asimagens televisivas não sãosuficientemente esclarece-doras) que tocou no antigofutebolista do Sporting e doBarcelona. O árbitro decidiunão assinalar grande penali-dade.

Cinco minutos depois Derleisurgiu isolado diante Ricardo,mas permitiu mais uma boadefesa ao internacional portu-guês. O intervalo chegou como FC Porto muito melhor emcampo, mas já sem RicardoCosta que saiu lesionado.

A segunda parte começoucom a equipa azul e branca ajogar de forma mais rápida e apressionar os forasteiros.

Nos minutos iniciais, os pu-pilos de Victor Fernandez des-perdiçaram várias chances paraabrir o placar. Os cabecea-mentos de Costinha (50) eJorge Costa (53), o remate deManiche (51) e um livre deQuaresma (55) colocaram emsentido a defesa do Sporting.Adivinhava-se o golo dos cam-peões nacionais e ele surgiumesmo aos 57 minutos. Após

um canto de Quaresma, oguarda-redes Ricardo não con-seguiu agarrar a bola e McCar-thy aproveitou isso para colocara equipa da casa na frente doplacar.

Em desvantagem no marca-dor, José Peseiro fez entrarPinilla para o lugar de Doualaaos 59 minutos. Mas foi nova-mente o FC Porto que estevemuito perto de marcar aos 61por intermédio de Derlei. Noentanto, o remate do brasileirofoi bem defendido por Ricardo.

O Sporting só voltou a apare-cer no encontro através de doisremates do recém entradoCarlos Martins (74 e 76). Osegundo foi um livre que obri-gou Vítor Baía a uma defesamais complicada.

Mas a possível reacção doshomens de Alvalade acabouaos 80 minutos com um rematecruzado de Diego. Era o 2-0. OSporting estava completamen-te perdido no terreno e o FCPorto ainda teve tempo paraaumentar o score. O médio-ofensivo Carlos Alberto passoupelo nigeriano Enakarhire,fazendo o resultado final doencontro aos 86. Antes disso,Carlos Martins voltou a inco-modar Baía e mostrou a Peseiro(83) que deveria ter entrado deinício. Depois de cinco vitóriasconsecutivas, os leões voltarama ser fáceis de domar, mos-trando muito pouco futebol noEstádio do Dragão. O FC Portonão entrou bem no encontro,mas subiu de produção com odecorrer dos minutos. Mas foiuma excelente segunda parteque levou os dragões à con-quista dos três merecidos pon-tos.

Cont. da pág. 1

Portugal está no pódio dospaíses que colocam mais joga-dores entre os candidatos àBola de Ouro, prémio atribuídopela revista France Footballpara o melhor jogador a actuarna Europa. Deco, CristianoRonaldo, Maniche, RicardoCarvalho e Figo são os portu-gueses na lista da revista fran-cesa, publicada esta terça-feira.Os vencedores serão conhe-cidos a 13 de Dezembro.

O Brasil é o país com maisjogadores na lista, num total desete. Segue-se a Grécia, cujotítulo europeu conquistado emPortugal valeu a entrada deseis jogadores. Portugal igualaEspanha e Itália no top.

Figo volta a estar entre osnomeados, numa presençaregular marcada já pela vitóriado médio português, em 2000.Deco, Ricardo Carvalho e Mani-che são premiados com a no-meação depois de uma épocamarcada pela campanha doF.C. Porto campeão europeu eainda da selecção portuguesa,finalista do Euro 2004, ondetambém brilhou Cristiano Ro-naldo, que se revelou igual-mente para o Mundo com acamisola do Manchester Uni-ted.

Entre os cinco portuguesesnomeados, apenas Manichecontinua a actuar no cam-peonato português. Em contra-partida a Superliga «ganhou»um candidato, com a nomea-ção do agora portista Seitaridis.

A lista é ainda marcada poralgumas ausências notadas,caso de Raúl, que não marcapresença pela primeira vezdesde que representa o RealMadrid, ou de jogadores ale-mães e nomeadamente do Ba-yern Munique, caso de Ballack,Kahn e Makaay.

A eleição é feita pelos jorna-

listas e correspondentes inter-nacionais da revista.

Os 50 nomeados são:Adriano (Inter Milão), Brasil

Ailton (Werder Bremen/Scha-lke 04), Brasil, Roberto Ayala(Valência), Argentina, RubenBaraja (Valência), EspanhaMilan Baros (Liverpool), Repú-blica Checa, Fabien Barthez(Marselha), França, DavidBeckham (Real Madrid),Inglaterra, Gianluigi Buffon(Juventus), Itália, Petr Cech(Rennes/Chelsea), RepúblicaCheca, Angelos Charisteas(Werder Bremen), GréciaAndreï Shevchenko (Milan),Ucrânia, Deco (F.C. Porto/Barcelona), Portugal, TraianosDellas (Roma), Grécia, DidierDrogba (Marselha/Chelsea),Costa do Marfim, Emerson(Roma/Juventus), Brasil Sa-muel Eto¿o (Maiorca/Barce-lona), Camarões, Luis Figo(Real Madrid), Portugal, Ludo-vic Giuly (Mónaco/Barcelo-na), França, Thierry Henry(Arsenal), França, Zlatan Ibra-himovic (Ajax/Juventus), Sué-cia, Juninho (Lyon), BrasilKakà (Milan), Brasil, MihalisKapsis (AEK Atenas/Bor-déus), Grécia, Frank Lampard(Chelsea), Inglaterra, HenrikLarsson (Celtic/Barcelona),

Suécia, Paolo Maldini (Milan),Itália, Maniche (F.C. Porto),Portugal, Johan Micoud (Wer-der Bremen), FrançaMista (Valência), Espanha Fer-nando Morientes (Mónaco/Real Madrid), EspanhaPavel Nedved (Juventus), Re-pública ChecaAlessandro Nesta (Milan),Itália, Antonios Nikopolidis(Panathinaikos/Olympiakos),Grécia, Andrea Pirlo (Milan),Itália, Antonio Reyes (Arsenal),Espanha ,Ricardo Carvalho(F.C. Porto/Chelsea), PortugalRonaldinho (Barcelona), BrasilRonaldo (Real Madrid), BrasilCristiano Ronaldo (Manches-ter United), Portugal, WayneRooney (Everton/ManchesterUnited), Inglaterra, TomasRosicky (Borussia Dortmund),República Checa, Paul Scholes(Manchester United), Ingla-terra, Clarence Seedorf (Mi-lan), Holanda, Giorgios Seita-ridis (Panathinaïkos/F.C. Por-to), Grécia, Francesco Totti(AS Roma), Itáli, Ruud VanNistelrooy (Manchester Uni-ted), Holanda, Vicente (Valên-cia), Espanha, Patrick Vieira(Arsenal), França, TheodorosZagorakis (AEK Atenas/Bolo-nha), Grécia, Zinédine Zidane(Real Madrid), França

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A VOZ DE PORTUGAL, 10 de Novembro de 2004 - Página 2 0

Muito se questiona sobrequal seria o peso indicado paracada pessoa

Existe um peso consideradoideal para cada pessoa?

Existe realmente um pesoideal? Aquele número quedeve ser atingido de qualquer

maneira, a qualquer custo?Com os padrões de beleza

actuais, é bem comum ver pes-soas lutando desesperadamen-

te para alcançar um peso absur-damente baixo e para ficaremmuito magras. O desejo pelopeso considerado “ideal” podelevar muitas pessoas a se frus-trarem ou desistirem do pro-cesso de emagrecimento, en-quanto que, na verdade, nãohá uma regra absoluta sobreum único valor de peso quedeve ser atingido.“Qual o seupeso ideal?”

Existem vários autores quepropõem fórmulas e tabelaspara se determinar o peso ideal,mas todos possuem suas limi-tações. Vamos citar dois méto-dos:

IMC ou Índice de Massa Cor-poral, medida que analisa arelação entre peso e altura doindivíduo. Por ter apresentadouma boa relação entre peso ealtura na classificação do pesodo indivíduo, além de ser ummétodo barato e não-invasivo,ele é amplamente utilizadopara verificar a faixa de pesoindicada e sua relação comdoenças associadas à obesi-dade. A classificação se dá daseguinte maneira:

A faixa de peso que compre-ende os valores de 18,5 kg/m 2

a 24,9 kg/m2 é consideradasaudável, sendo assim, qual-quer valor de peso que estádentro dessa faixa é consi-

derado eutrófico, ou seja, den-tro dos padrões aceitáveis depeso saudável.

A partir do IMC, pode-se a-char um valor de peso consi-derado “ideal” que represen-taria o índice de massa corpó-rea 22kg/m 2, a média entre18,6 a 24,9.

O que limita o IMC é que, pornão aferir a quantidade demassa muscular e massa gordado indivíduo, um atleta podeser classificado como obeso.Por exemplo, ele pode ter umpeso maior, mas que corres-ponde à massa magra e nãogordura.

Sendo assim, o ideal seriauma avaliação nutricional maisespecífica com aparelho debioimpedância, por exemplo,que verifica os compartimentosde massa muscular e gordurado indivíduo, entre outros fac-tores.

Estrutura CorporalHá também uma tabela de

compleição óssea, onde a estru-tura do esqueleto é dada peladivisão da altura pela circun-ferência do pulso. Assim, quan-to maior a circunferência,considerando uma mesma al-

tura, maior será o tamanho doesqueleto. A partir desse cál-culo existe uma tabela que in-dica um determinado peso paracada altura.

Este factor também influ-encia no peso, já que pessoasque possuem uma estruturacorporal maior, possuirão umpeso maior do que pessoas coma mesma altura e compleiçãoóssea menor.

Apesar de todos os métodos

Categoria Classificaçãoaté 18,5 kg/m2 baixo peso18,6 a 24,9 kg/m2 faixa de peso saudável ou eutrofia25 a 29,9 kg/m2 pré-obeso30 a 34,9 kg/m2 obesidade grau I35 a 39,9 kg/ m2 obesidade grau IIacima de 40 kg/ m2 obesidade grau III

disponíveis para se determinarum peso ideal, o mais correctoe indicado é analisar através demais de um parâmetro, iden-tificar a quantidade de massamagra e gordura corporal decada pessoa individualmente,levando em conta os factorescomo o metabolismo e factorgenético do indivíduo, para seobter um peso saudável e bemdistribuído entre os comparti-mentos corporais.

Saúde

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