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F O R T I S S I M O N º 1 5 2017
17 AGO18 AGO
VOCÊ E S T Á AQUI
AllegroVivace
200
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2010
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2017
LINHA DO TEMPO — 8 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.
2012
10, 11 e 12 out 17, 18 e 19 out
13 dez
Festival Richard StraussPara comemorar os 150 anos desse singular compositor que criou uma obra tanto vasta quanto plural, dez peças foram interpretadas em três concertos que contaram com a presença do pianista Arnaldo Cohen, da soprano Adriane Queiroz e do trompista Szabolcs Zempléni, dirigidos pelo maestro Fabio Mechetti.
Pedro, o lobo, Giramundo e FilarmônicaA montagem do Giramundo Teatro de Bonecos para a amada peça de Prokofiev já é um clássico das artes cênicas de Minas Gerais. Com ela, a Filarmônica conheceu novas parcerias no palco, uma experiência da mais pura emoção, com regência do maestro Marcos Arakaki em cinco concertos para 6.374 pessoas.
Parceria com o Grupo CorpoA Filarmônica foi convidada a gravar
a primeira obra orquestral criada especialmente para o Grupo Corpo, trilha
do espetáculo que celebrou os quarenta anos da companhia. Dança Sinfônica, de
Marco Antônio Guimarães, editada em CD, traz também a sonoridade do grupo Uakti. A Orquestra foi regida por Fabio Mechetti.
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25 fev 3, 15 e 24 jul
Primeiro Ensaio Experimental na Sala Minas Gerais
Em meio a poeira e expectativa, a Orquestra subiu ao palco da Sala Minas Gerais pela primeira vez.
Ao vivenciar uma acústica tão esperada, maestros, músicos e público sentiram crescer o desejo de
ocupar o novo espaço. No repertório, dirigido por Fabio Mechetti, não poderia faltar o Hino Nacional
Brasileiro, acompanhado de Carlos Gomes, Guarnieri e Tchaikovsky.
Última temporada no Palácio das ArtesEste foi o ano de despedida do Grande Teatro, que abrigou a aurora da Filarmônica. Após sete temporadas, 132 artistas convidados, 437 obras e um público de 221.981 pessoas, a Orquestra seguiu seu destino rumo à Sala Minas Gerais.
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e regente do Rondó em Dó maior
de Mozart e como regente da
Primeira Sinfonia de Beethoven.
A presença de um músico tão
importante entre nós representa
não só uma oportunidade única de
vivenciarmos o fazer musical desta
grande personalidade artística,
mas também o reconhecimento da
importância de nossa Orquestra e
da internacionalização cada vez
maior de nossa cidade e estado.
Bem-vindo, maestro Zukerman, e
a todos, um concerto memorável.
Recebemos nesta noite um dos nomes
mais marcantes da vida musical
mundial, o celebrado violinista,
violista e regente Pinchas Zukerman.
Ao lado da violoncelista Amanda Forsyth,
ele executará o lindíssimo Concerto Duplo
de Brahms, além de atuar como solista
Caros amigos e amigas,
F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular
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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico
e Regente Titular da Orquestra Filarmônica
de Minas Gerais, sendo responsável pela
implementação de um dos projetos mais bem-
sucedidos no cenário musical brasileiro. Com
seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra
mineira nos cenários nacional e internacional
e conquistou vários prêmios. Com ela,
realizou turnês pelo Uruguai e Argentina
e realizou gravações para o selo Naxos.
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu
recentemente como Regente Principal
da Orquestra Filarmônica da Malásia,
tornando-se o primeiro regente brasileiro a
ser titular de uma orquestra asiática. Depois
de quatorze anos à frente da Orquestra
Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,
atualmente é seu Regente Titular Emérito.
Foi também Regente Titular da Sinfônica
de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.
Desta última é, agora, Regente Emérito.
Foi regente associado de Mstislav
Rostropovich na Orquestra Sinfônica
Nacional de Washington e com ela dirigiu
concertos no Kennedy Center e no Capitólio
norte-americano. Da Orquestra Sinfônica
de San Diego, foi Regente Residente.
Fez sua estreia no Carnegie Hall de
Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica
de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras
orquestras norte-americanas, como as de
Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,
Columbus, entre outras. É convidado
frequente dos festivais de verão nos
Estados Unidos, entre eles os de Grant Park
em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Realizou diversos concertos no México,
Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as
orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo
e Hiroshima. Regeu também a Orquestra
Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra
da Rádio e TV Espanhola em Madrid,
a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,
e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.
Vencedor do Concurso Internacional de Regência
Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige
regularmente na Escandinávia, particularmente
a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de
Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua
estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica
de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra
Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com
a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.
No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica
Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras
de Porto Alegre e Brasília e as municipais de
São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com
artistas como Alicia de Larrocha, Thomas
Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,
Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,
Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.
Igualmente aclamado como regente de
ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo
a Ópera de Washington. No seu repertório
destacam-se produções de Tosca, Turandot,
Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,
La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro
de Sevilha, La Traviata e Otello.
Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado
em Regência e em Composição pela
prestigiosa Juilliard School de Nova York.
Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R
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PINCHAS ZUKERMAN, regente convidado e violino
AMANDA FORSYTH , violoncelo
MARCOS ARAKAKI , regente
W O L F G A N G A M A D E U S M O Z A R T
J O H A N N E S B R A H M S
Concerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102 • Allegro
• Andante
• Vivace non troppo
— MARCOS ARAKAKI, regente— PINCHAS ZUKERMAN, violino— AMANDA FORSYTH, violoncelo
programa
17 e 18 / AGOAllegro e Vivace
intervalo
L U D W I G V A N B E E T H O V E N
Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam
Rondó em Dó maior, K. 373— PINCHAS ZUKERMAN, regente convidado e violino
Sinfonia nº 1 em Dó maior, op. 21• Adagio molto – Allegro con brio
• Andante cantabile con moto
• Minueto – Allegro molto e Vivace
• Adagio – Allegro molto
— PINCHAS ZUKERMAN, regente convidado
Pinchas Zukerman é, e vem sendo por mais
de quatro décadas, um fenômeno no mundo
da música. Seu gênio musical, técnica
prodigiosa e padrões artísticos sólidos são
admirados por público e crítica. Devotado
à próxima geração de músicos, ele inspirou
artistas mais jovens com seu magnetismo e
paixão. Seu entusiasmo pelo ensino resultou
em programas inovadores em Londres,
Nova York, China, Israel e Ottawa. O nome
de Pinchas é igualmente respeitado como
violinista, violista, maestro, pedagogo
e músico de câmara.
Nascido em Tel Aviv em 1948, Pinchas
Zukerman foi para os Estados Unidos em
1962, onde estudou na Juilliard School
com Ivan Galamian. Foi premiado com a
Medalha de Artes, o Prêmio Isaac Stern
para Excelência Artística e nomeado o
primeiro mentor instrumentista do programa
Rolex Mentor and Protégé Arts Initiative
na disciplina de música. Sua extensa
discografia contém mais de cem títulos,
contando com dois prêmios Grammy e
21 indicações. Entre os lançamentos mais
recentes estão a Sinfonia nº 4 e o Concerto
Duplo, obras de Brahms, em parceria com a
Orquestra do Centro Nacional de Artes e a
violoncelista Amanda Forsyth, gravadas em
performances ao vivo no Southam Hall em
Ottawa com a Orquestra Filarmônica Real.
“A juventude permanece em algumas
pessoas... e Zukerman parece ser o virtuoso
para sempre jovem: expressivamente
inventivo, contagiosamente musical,
tecnicamente impecável, e sem
esforço. Como de costume, foi uma
alegria estar em sua companhia
musical.” (The Los Angeles Times)
“Não há como negar que Zukerman é
legitimamente uma ameaça tripla. Seu
violino é brilhante e sinuoso; sua técnica
com a viola é rica e emocionante, e ele
conduz com abundância de espírito.”
(The San Francisco Chronicle)
Ao longo da última década, Pinchas
Zukerman tornou-se consagrado tanto
como maestro quanto instrumentista,
liderando muitos dos principais conjuntos
do mundo em uma ampla variedade
das obras mais exigentes do repertório
orquestral. Pedagogo dedicado e inovador,
o maestro preside o Pinchas Zukerman
Performance Program na Manhattan
School of Music, onde foi pioneiro no uso da
tecnologia de ensino a distância nas artes.
No Canadá, onde atuou como diretor de
Música da Orquestra do Centro Nacional
de Artes de 1999 a 2015, ele estabeleceu
o NAC Institute for Orchestra Studies e
o Summer Music Institute, abrangendo
os programas para Jovens Artistas,
Condutores e Compositores. Atualmente
atua como maestro emérito da Orquestra do
Centro Nacional de Artes, bem como diretor
artístico do Programa de Jovens Artistas.
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P I N C H A S Z U K E R M A N
Amanda Forsyth, vencedora do Prêmio Juno,
é considerada uma das mais dinâmicas
violoncelistas da América do Norte.
Possui reputação internacional como
solista e musicista de câmara. De 1999 a
2015 foi Violoncelo Principal da Orquestra
do Centro Nacional de Artes do Canadá.
Sua intensa riqueza de tom, técnica
notável e musicalidade excepcional se
combinam para atrair público e crítica.
Forsyth realizou turnês com as orquestras
filarmônicas Real e de Israel, além de
ter atuado com orquestras tais como a
Radio de France, Gulbenkian de Lisboa,
de Câmara Inglesa e Maggio Musicale.
Nos Estados Unidos, ela tocou com as
sinfônicas de San Diego, Colorado, Oregon
e Grand Rapids, além da Dallas Symphony
no Texas e em turnê. Em 2011, performances
com a Moscou Virtuosi, em Moscou e
São Petersburgo, foram filmadas e
transmitidas em rede nacional. Em junho de
2012, Amanda Forsyth apresentou-se com
a Orquestra Mariinsky em São Petersburgo,
sob a batuta de Valery Gergiev, e
participou do evento de reabertura da
sala Mariinsky Theatre em 2013. Em
2014, Amanda estreou no Carnegie Hall
com a Orquestra Filarmônica de Israel.
Como um dos membros fundadores do grupo
Zukerman ChamberPlayers, ela visitou
diversos países da Europa, Ásia, Oceania e
Oriente Médio, incluindo uma apresentação
na Conferência de Petra para laureados
pelo Prêmio Nobel na Jordânia. O conjunto
foi celebrado também em uma série em
Nova York na 92nd Street Y, além de ter
realizado diversas turnês pela América do Sul.
Amanda já gravou pelos selos Sony Classics,
Naxos, Altara, Fanfare, Marquis, Pro Arte e
CBC. Em 2002, foi tema de um documentário
canadense pela rede Bravo!, intitulado
Amanda Rising: The Amanda Forsyth Story.
Nascida na África do Sul, Amanda mudou-se
para o Canadá quando criança e começou
a tocar violoncelo aos três anos de idade.
Tornou-se protégé de William Pleeth em
Londres e depois estudou com Harvey Shapiro
na prestigiada Juilliard School. O documentário
segue a vida da violoncelista desde
seus primeiros anos como uma jovem
imigrante a seu posterior sucesso no
cenário musical internacional.
Em 2007, Amanda Forsyth também apareceu
de forma proeminente na trilha sonora de
Wynton Marsalis para The War, documentário
sobre a Segunda Guerra Mundial, de Ken Burns
para a PBS. Sua gravação do Quinteto “A truta”
de Schubert com o Zukerman ChamberPlayers
e Yefim Bronfman foi lançado pela Sony
em 2008. No ano passado, uma gravação
do Concerto Duplo de Brahms, com Pinchas
Zukerman e a Orquestra do Centro Nacional
de Artes, foi lançada pela Analekta Records.
Amanda se apresenta com um raro
violoncelo italiano, feito em 1699
por Carlo Giuseppe Testore.
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A M A N D A F O R S Y T H
Marcos Arakaki é Regente Associado da
Filarmônica de Minas Gerais e colabora
com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória
artística é marcada por prêmios como o do
1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho
para Jovens Regentes, promovido pela
Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001,
e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido
pelo Festival Internacional de Campos do
Jordão em 2009, ambos como primeiro
colocado. Foi também semifinalista no
3º Concurso Internacional Eduardo Mata,
realizado na Cidade do México em 2007.
Marcos Arakaki tem dirigido outras
importantes orquestras no Brasil e no
exterior. Estão entre elas as orquestras
sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de
São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional
Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas,
do Espírito Santo, da Paraíba, da
Universidade de São Paulo, a Filarmônica
de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra
Experimental de Repertório, orquestras
de Câmara da Cidade de Curitiba e da
Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No
exterior, dirigiu a Filarmônica de Buenos
Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica
da Universidade Autônoma do México,
Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav
Martinu Philharmonic da República Tcheca.
Arakaki tem acompanhado importantes
artistas, como Gabriela Montero, Sergio
Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak,
Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë
Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie
Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa.
Por quatro temporadas, foi regente assistente
da Orquestra Sinfônica Brasileira. Foi
regente titular da OSB Jovem, recebendo
grande reconhecimento da crítica e do
público por sua reestruturação, e da
Orquestra Sinfônica da Paraíba.
Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é
Bacharel em Música pela Universidade
Estadual Paulista, na classe de Violino do
professor Ayrton Pinto; em 2004 concluiu
o mestrado em Regência Orquestral pela
Universidade de Massachusetts, Estados
Unidos. Participou do Aspen Music
Festival and School (2005), recebendo
orientações de David Zinman na American
Academy of Conducting at Aspen, nos
Estados Unidos. Também esteve em
masterclasses com os maestros Kurt Masur,
Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.
Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki
tem contribuído de forma decisiva para a
formação de novas plateias, por meio de
apresentações didáticas, bem como para a
difusão da música de concertos através de
turnês a mais de setenta cidades brasileiras.
Atua, ainda, como coordenador pedagógico,
professor e palestrante em diversos projetos
culturais, instituições musicais, universidades
e conservatórios de vários estados brasileiros.
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W O L F G A N G A M A D E U S M O Z A R TRondó em Dó maior, K. 373
A motivação de Mozart ao escrever
música concertante para violino
deve-se, em parte, a seu cargo na
corte de Salzburgo, cidade onde a
preferência pública pelo instrumento
era notória. E, certamente, também
pelo estímulo paterno – no ano
do nascimento do compositor, seu
pai Leopold publicara um célebre
tratado sobre o ensino do violino.
Para o instrumento, Mozart compôs cinco
concertos completos. O primeiro, K. 207,
escrito em 1773, ano de sua terceira
estada na Itália, demonstra o quanto da
grande tradição violinística desse país
o jovem músico assimilara. Os outros
concertos são todos de 1775. O segundo,
K. 211, terminado em junho, revela
certa influência francesa, sobretudo
pelo característico ritmo pontuado,
marcial, no principal tema do primeiro
movimento. Os três concertos seguintes,
K. 216, K. 218 e K. 219, foram compostos
em apenas quatro meses, sob a demanda
do autoritário arcebispo Colloredo, em
cuja corte o compositor acumulava a
dupla função de violinista e regente.
Mozart detestava essa última tarefa
(pois gostava de reger ao piano); e
escreveu os três concertos para outro
violinista de Salzburgo, seu amigo
Antonio Brunetti. Nessas obras, a
maturidade precoce do compositor de
dezenove anos ultrapassa as modestas
ambições do tradicional modelo de
concerto doméstico da época. Mozart
transcende o caráter galante e rococó,
evitando o formalismo maneirista e
a ausência de tensão. Cultiva extrema
liberdade no tratamento dos elementos
temáticos e propõe novos problemas
formais, para os quais encontra
inesperadas soluções. Cada concerto
apresenta estrutura particular, visando
um objetivo retórico específico.
Em 1776, Mozart escreveu, a pedido
de Brunetti, duas importantes peças
isoladas para serem usadas como
movimentos alternativos em seus
concertos: o grande Adágio K. 261
substituiria, eventualmente, o soberbo
movimento central do Concerto nº 5; e o
Rondó K. 269 constituiria um final mais
convencional para o Primeiro Concerto
que, inusitadamente, termina com
um Presto em forma sonata.
O novo final daria ao grupo dos cinco
concertos uma estrutura idêntica.
O refinado Rondó em Dó maior, K. 373,
última obra de Mozart para violino e
orquestra, talvez tenha sido composto
como final de um concerto inédito cujo
planejamento foi interrompido pelo
célebre episódio de sua demissão do
cargo de Salzburgo, ocorrida em maio
de 1781. Um mês antes, no dia 8 de abril,
Antonio Brunetti o estreou em Viena,
na residência do príncipe Colloredo,
pai do arcebispo de Salzburgo.
Seis anos separam o Rondó K. 373
dos cinco concertos precedentes; e
o papel do solista nele marca uma
evolução – antecipando os futuros
concertos românticos, mostra-se muito
mais independente em relação ao
tutti orquestral. O violino inicia a obra
apresentando o tema principal e introduz
os intermezzi, entre eles uma expressiva
melodia em menor, sobre o pizzicato
dos violinos e o murmúrio das violas.
A cadência e o final, propositadamente
despojados, encerram o Rondó com
encantadora discrição e simplicidade.
INSTRUMENTAÇÃO 2 oboés, 2 trompas, cordas.
EDITORA Breitkopf & Härtel
PARA OUVIR CD Mozart – Violinkonzert no. 1; Adagio K. 261; Rondo K. 373; Rondo K. 261a – Wiener Philharmoniker – James Levine, regente – Itzhak Perlman, violino – Deutsche Grammophon – 1986
PARA ASSISTIR Israel Philharmonic Orchestra – Itzhak Perlman, regente e violino | Acesse: fil.mg/mrondo
PARA LER François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990
Wolfgang Amadeus Mozart – Cartas Vienenses – Veredas – 2004
PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS
Pianista, Doutor em Letras, professor na
UEMG, autor dos livros Músico, doce músico
e O grão perfumado – Mário de Andrade
e a arte do inacabado. Apresenta o
programa semanal Recitais Brasileiros,
pela Rádio Inconfidência.
1781Salzburgo, Áustria, 1756 Viena, Áustria, 1791
4 min
Beethoven fixou-se definitivamente
em Viena aos 22 anos e, inicialmente,
foi como pianista que ele se destacou,
buscando a admiração do público e
de seus patronos. Oito anos depois,
quando regeu a estreia de sua
primeira sinfonia no Teatro Imperial,
o compositor já se afirmara – mesmo
reconhecendo sua dívida enorme
para com Haydn e Mozart – como
um artista inquieto, em busca dos
próprios ideais. A maioria dos ouvintes
contemporâneos reagiu com assombro
e incompreensão às suas inovações.
Na Sinfonia nº 1, uma introdução,
Adagio molto, abre a partitura com
inesperado acorde “dissonante”
(sétima da dominante de Fá maior).
Esse começo em “tonalidade incorreta”
foi considerado muito audacioso
e reprovado pela crítica da época.
A indecisão tonal dos acordes iniciais
persiste por quatro compassos,
mascarando a tonalidade principal,
até que uma escala descendente das
cordas conduz ao primeiro tema do
Allegro con brio. Apresentado pelos
primeiros violinos no registro grave,
esse tema, com seu ritmo enérgico,
lembra o começo da Sinfonia Júpiter
de Mozart. O segundo tema (Sol maior)
tem caráter melódico e é formado
por um diálogo do oboé com a flauta,
sobre arpejos das cordas. Há um
momento mais reflexivo, quando o
fagote desce à tonalidade menor,
servindo de base para um contraponto
triste desenhado pelo oboé. Mas a
alegria do primeiro tema reaparece
e empresta seus elementos para as
passagens imitativas que constroem o
desenvolvimento. Uma vigorosa Coda
de 38 compassos conclui o movimento
com insistente afirmação tonal.
O Andante cantabile con moto também
tem forma sonata, com dois temas
principais. O primeiro recebe
um tratamento quase fugato –
apresentado pelos segundos violinos,
é imitado primeiramente pelas violas
e violoncelos, depois pelos fagotes
e contrabaixos. O segundo tema
caracteriza-se pelas notas repetidas
e pontuadas, intercaladas com pausas.
Durante todo o movimento é dado um
papel de destaque para os tímpanos.
O Minueto: Allegro molto e Vivace,
certamente o movimento mais original
da Sinfonia, é, de fato, o primeiro
dos característicos scherzi sinfônicos
bethovenianos. O tempo é bem mais
rápido que o do tradicional minueto,
e seu tema possui um formidável
impulso ascendente, cujo dinamismo
contamina todo o andamento. O Trio
central é igualmente original, com
belos blocos de acordes nas madeiras e
passagens de notas rápidas nos violinos.
O Finale inicia-se de maneira engenhosa:
o Adagio de seis compassos apresenta
uma série de partidas em falso dos
primeiros violinos – trata-se de uma
escala de Dó maior, retomada cinco
vezes, a cada vez ganhando um grau –
até formar a escala completa. Essa dá
acesso ao primeiro tema do Allegro molto,
de contagiante alegria, com suas notas
em staccato. O segundo tema, em Sol
maior, tem um caráter mais dançante.
O desenvolvimento fundamenta-se,
sobretudo, em fragmentos do primeiro
tema. A Coda, com um ritmo de marcha,
destaca as trompas e os clarinetes
e conduz a um final luminoso.
INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.
EDITORA Breitkopf & Härtel
PARA ASSISTIR DVD Beethoven – Symphonies – Berliner Philharmoniker – Claudio Abbado, regente – Euro Arts – 2002
Berliner Philharmoniker – Herbert von Karajan, regenteAcesse: fil.mg/bsinf1do
PARA LER Barry Cooper (org.) – Beethoven, um compêndio – Zahar – 1996
Lewis Lockwood – Beethoven, a música e a vida – Códex – 2004
François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990
1800Bonn, Alemanha, 1770 Viena, Áustria, 1827
Última apresentação desta obra — 21 mar 2015Fabio Mechetti, regente
L U D W I G V A N B E E T H O V E NSinfonia nº 1 em Dó maior, op. 21
26 min
PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS
Pianista, Doutor em Letras, professor na
UEMG, autor dos livros Músico, doce músico
e O grão perfumado – Mário de Andrade
e a arte do inacabado. Apresenta o
programa semanal Recitais Brasileiros,
pela Rádio Inconfidência.
O Concerto Duplo é o coroamento de uma
trajetória marcada pela inventividade
melódica, pela originalidade harmônica e
rítmica, pela orquestração com um senso
de medida incomum e pela capacidade
de transformação de materiais
temáticos, quase sempre sem perder a
perspectiva que permite reconhecê-los,
mesmo após longos percursos.
Quando Schoenberg aponta compositores
e características de suas criações, de que
sua própria obra é tributária, refere-se
a Brahms ressaltando “a irregularidade
do número de compassos”, a “extensão
e condensação de frases” e também
a capacidade do compositor em
conduzir cada figura “às suas últimas
consequências”, sem “economizar,
quando a clareza exige mais espaço”.
Ao destacar outro traço importante
da escritura brahmsiana – “economia
e, no entanto, riqueza” –, Schoenberg
aponta para um dos aspectos de
maior relevo do Concerto Duplo.
O op. 102 inicia-se com a exposição
vigorosa, em tutti, de um material
temático prontamente interrompido por
uma cadenza do violoncelo. Nesta, o
solista apresenta uma fina elaboração
dos motivos expostos, que, para além dos
procedimentos melódicos, chama atenção
pela liberdade métrica. O esboço que se
segue, de um novo tema – contrastante
pelos timbres e pela atmosfera
transparente, camerística, a cargo dos
instrumentos de madeira e das trompas –,
sofre, por sua vez, nova interrupção, agora
por uma cadenza dos dois solistas. Neste
momento, além da elaboração desse novo
material temático, o ouvinte se dá conta da
convivência harmoniosa entre os solistas,
através de um diálogo em estilo imitativo
e de uma passagem arpejada, que passa,
do agudo ao grave, pelos registros
do violino e do violoncelo, passagem
que nos dá a sensação de estarmos
diante de um só instrumento, ou da
complementaridade entre eles, presente
em diversas outras passagens do Concerto.
Só agora, após essas interrupções, a
orquestra se encarregará da exposição
dos temas do primeiro movimento.
Quando os solistas retornam à cena,
secundados por uma orquestração
discreta, reapresentam os mesmos
temas – na dupla exposição
característica da forma sonata dos
concertos clássicos e românticos –,
mas o fazem submetendo os materiais
temáticos a diversas transformações.
Nas duas grandes seções seguintes –
desenvolvimento e reexposição –,
vamos encontrar procedimentos
composicionais semelhantes.
No segundo movimento, Brahms nos
presenteia com momentos do mais
puro lirismo. A simplicidade melódica
do tema inicial, a textura coral, quase
organística, do segundo tema, a volta
do tema de abertura antes de uma
conclusão de extrema delicadeza
fazem desse movimento, marcado pelo
despojamento, uma página especial na
literatura musical de todo o Romantismo.
O movimento conclusivo, um rondó-
sonata, é pleno de vitalidade rítmica e
faz lembrar, em diversas passagens, o
espírito das obras que estão entre as mais
populares de Brahms: as danças húngaras.
Última obra orquestral de Brahms,
o Concerto Duplo impressiona pelo
virtuosismo – ao qual é estranha qualquer
tentativa de meramente impressionar –,
pela riqueza e consequência do diálogo
estabelecido com um longo percurso
composicional, pela rara capacidade
do compositor em conduzir o discurso
musical com unidade e diversidade.
INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.
EDITORA Edwin F. Kalmus & Co.
PARA OUVIR CD Brahms – Violinkonzert; Doppelkonzert – Berliner Philharmoniker – Herbert von Karajan, regente – Anne-Sophie Mutter, violino – Antonio Meneses, violoncelo – Deutsche Grammophon – 1983
PARA ASSISTIR Symphonie-Orchester des Bayerischen Rundfunks – Mariss Jansons, regente – Anne-Sophie Mutter, violino – Maximilian Hornung, violoncelo Acesse: fil.mg/bviolinovioloncelo
PARA LER Roland de Candé – História Universal da Música – Martins Fontes – 1994
Donald J. Grout; Claude V. Palisca – História da Música Ocidental – Gradiva – 1994
John Horton – Brahms, Música Orquestral – Zahar – 1984
1887Hamburgo, Alemanha, 1833 Viena, Áustria, 1897
OILIAM LANNA Compositor, professor
da Escola de Música da Universidade
Federal de Minas Gerais.
J O H A N N E S B R A H M SConcerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102
Última apresentação desta obra — 24 mai 2012Carl St. Clair, regente convidado Nicola Benedetti, violino Leonard Elschenbroich, violoncelo
32 min
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Filarmonica.pdf 1 13/07/2017 10:20:15
TINTAFESTIVAL
FRESCACONCERTO DE ENCERRAMENTO COM AS OBRAS FINALISTAS
Mozart, Beethoven e Brahms você já conhece.
Na próxima semana é a vez de conhecer Vasconcelos, Coe, Goulart, Facó e Dino.
24 DE AGOSTO,QUINTA, 20h30
www.fil.mg/tintafresca2017
Distribuição de ingressos a partir de
18/08, na bilheteria da Sala Minas
Gerais, limitada a um par por pessoa.
ENTRADA GRATUITA
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio MechettiREGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki
* principal ** principal associado *** principal assistente
Orquestra Filarmônica de Minas GeraisGOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos
SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel
Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003
Instituto Cultural Filarmônica
FORTISSIMOagosto — nº 15 / 2017ISSN 2357-7258
EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale
ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPADaniela Paoliello
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CONSELHO ADMINISTRATIVO
PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman
PRESIDENTE Roberto Mário Soares
CONSELHEIROS Angela GutierrezBerenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello BrancoMauricio FreireOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena
DIRETORIA EXECUTIVA
DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira
DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira
DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé
DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers
EQUIPE TÉCNICA
GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado
GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães
ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza
PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe
ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana GarciaRenata GibsonRenata Romeiro
ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira
ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara KellyMariana Theodorica
ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO Rildo LopezTatiane Muniz
EQUIPE ADMINISTRATIVA
GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho
GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva
ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi
ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho
SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes
ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis
ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo
RECEPCIONISTAMeire Gonçalves
AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida
AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro
MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado
JOVEM APRENDIZYana Araújo
ESTAGIÁRIAMaria Teresa Rocha
SALA MINAS GERAIS
GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas
GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia
TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃODaniel SaavedraRafael Franca
ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão
PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira
SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch
VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina
VIOLONCELOSPhilip Hansen *Robson Fonseca ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicLucas BarrosWilliam Neres
CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano
FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova
OBOÉSAlexandre Barros *Públio Silva ***Israel MunizMoisés Pena
CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva
FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva
TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia TrindadeJosé Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata
TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado
TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa
TUBAEleilton Cruz *
TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *
PERCUSSÃORafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira
TECLADOSAyumi Shigeta *
GERENTE Jussan Fernandes
INSPETORAKarolina Lima
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira
ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi
ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis
SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro
MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar
para melhor apreciar um concerto FILARMÔNICA ONLINEWWW.FILARMONICA.ART.BR
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2018 está logo ali!
Com o novo ano, teremos uma nova programação
e o mesmo desejo de oferecer a beleza da música
com qualidade e potencial de transformação.
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ASSINATURAS [email protected]
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Concertos — agosto
DIAS 3 E 4, 20h30ALLEGRO / VIVACE
L. OliveiraStravinskyGál
DIA 6, 11hCLÁSSICOS NA
PRAÇA / BETIM
DIA 12, 18hFORA DE SÉRIE /
BACH
Bach Villa-Lobos
DIAS 17 E 18, 20h30ALLEGRO / VIVACE
MozartBeethovenBrahms
DIA 24, 20h30FESTIVAL
TINTA FRESCA
DIA 26, 20h30TURNÊ ESTADUAL /
CAETÉ
DIA 31, 20h30PRESTO
BrucknerStravinskyRachmaninovR. Strauss
CONVERSAO silêncio é o espaço
da música. Por isso,
evite conversas ou
comentários durante
a execução das obras.
RUA PIUM-Í, 229
CRUZEIRO
RUA JUIZ DE FORA, 1.257
SANTO AGOSTINHO
RUA LUDGERO DOLABELA, 738
GUTIERREZ
Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.
ASSESSORIA DE RELACIONAMENTO
(31) 3219-9009 | [email protected]
AMIGOS DA FILARMÔNICA
(31) 3219-9029 | [email protected]
PONTUALIDADE
Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de
acesso à sala de concertos serão fechadas.
APARELHOS CELULARES
Não se esqueça de desligar o seu celular ou
qualquer outro aparelho eletrônico. O som e
a luz atrapalham a orquestra e o público.
CUIDADOS COM A SALA
Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira.
Também evite balançar-se nela, pois, além de
estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.
COMIDAS E BEBIDAS
Não são permitidas no interior da sala
de concertos.
FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO
Não são permitidas durante os concertos.
TOSSE
A tosse perturba a concentração. Tente
controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.
CRIANÇAS
Não é recomendável a presença de menores de 8 anos
nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha
assentos próximos aos corredores para que você possa
sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.
APLAUSOS
Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no
programa o número de movimentos de cada uma
e fique de olho na atitude e gestos do regente.