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1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO O GAZETEIRO O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA NATAL 2010 N.º 38 1,50 EUROGAZETAS Editorial ...................................................... 2 O meu primeiro dia de aulas! ........................ 3 O amor de mãe........................................................... 3 Um dia diferente (Cicloturismo) .................... 4-7 Actores por um dia ...................................... 8-9 O mês de Novembro .................................... 10 O Clube de Teatro do Colégio ........................ 11 Os Belos Adormecidos .................................. 12 Pais na Infantil ............................................ 12 Sétimo ano viaja pelo espaço ................................ 13 Leituras ...................................................... 14 Índice O Lanche saudável ....................................... 15 O Natal pelos artistas do 8º ano ..................... 16 O Natal para os meninos da Pré-primária ........ 17 Natal .......................................................... 18 Carta ao Pai Natal ........................................ 18 O 5º ano entre os bichos ............................... 19 O Auto da Barca do Inferno ...................... 20-21 A banda desenhada ................................................. 22 Espaço dos nossos patrocinadores .................. 23 Espaço Lúdico........................................................... 25 Programa da Festa ....................................... 26 O Natal visto pelo Alexandre Custódio, do 5º ano Última página Programa da Festa de Natal

2010-2011 - Jornal de Natal

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2010-2011 - Jornal de Natal

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Page 1: 2010-2011 - Jornal de Natal

1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

O GAZETEIRO

O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

NATAL 2010

N.º 38

1 , 5 0 E U R O G A Z E T A S

Editorial ...................................................... 2

O meu primeiro dia de aulas! ........................ 3

O amor de mãe ........................................................... 3

Um dia diferente (Cicloturismo) .................... 4-7

Actores por um dia ...................................... 8-9

O mês de Novembro .................................... 10

O Clube de Teatro do Colégio ........................ 11

Os Belos Adormecidos .................................. 12

Pais na Infantil ............................................ 12

Sétimo ano viaja pelo espaço ................................ 13

Leituras ...................................................... 14

Índice O Lanche saudável ....................................... 15

O Natal pelos artistas do 8º ano ..................... 16

O Natal para os meninos da Pré-primária ........ 17

Natal .......................................................... 18

Carta ao Pai Natal ........................................ 18

O 5º ano entre os bichos ............................... 19

O Auto da Barca do Inferno ...................... 20-21

A banda desenhada ................................................. 22

Espaço dos nossos patrocinadores .................. 23

Espaço Lúdico ........................................................... 25

Programa da Festa ....................................... 26

O Natal visto pelo Alexandre Custódio, do 5º ano

Última página Programa da Festa de Natal

Page 2: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 2 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

OOOO nosso pai veio para o Colégio, em 1956, por amor a uma grande causa: a

Educação. Tinha uma habilidade de mestre para lidar com os alunos.

Era um homem simples, terno, tolerante, que amava com paixão a sua vida

de professor. Casado com a nossa mãe, lutaram sempre lado a lado com seriedade, respeito,

solidariedade e muito amor.

Lembro-me bem quando era feito, pela minha mãe, o levantamento das necessidades

das famílias do Bairro do Fim do Mundo, para, de seguida, se angariarem alimentos, roupas,

brinquedos, chegando-se a confeccionar pequenos enxovais nos famosos Lavores da D. Hor-

tência, que eram distribuídos na época do Natal.

Foi com este espírito de partilha e de entreajuda que crescemos neste Colégio que assim

tem construído o seu caminho.

Já dizia o nosso pai que a vida era uma caminhada e que devia ser vivida ao máximo em

cada momento. Tinha uma coragem e determinação que nos levava a valorizar as pequenas

coisas, a nunca desistir e a encarar a Escola como uma vocação.

Estamos a chegar ao fim da primeira década do século XXI, um tempo agitado e cheio de

egoísmo. No entanto, é com imensa alegria que posso afirmar que o espírito de partilha e de

solidariedade se mantém vivo no Colégio, podendo ser visto na enorme generosidade com

que Pais, Alunos e Funcionários aderiram ao cabaz de Natal, para dar resposta às solicitações

dos pedidos de ajuda vindas da Ludoteca da Galiza, na pessoa da Irmã Elvira, da Instituição

de solidariedade do Bairro da Cova da Moura e do Centro Paroquial de Carcavelos.

Além do mais todas as actividades que se realizaram ao longo do período, algumas das

quais relatadas com testemunhos no nosso jornal, mostram bem os fundamentos em que

assenta o Colégio. O primeiro período termina na Festa de Natal, dia 18 de Dezembro, onde

culmina mais um projecto de solidariedade: acender uma vela pela Paz do Mundo, no âmbito

do projecto 10 Milhões de Estrelas, promovido pela Cáritas. Assim os professores de Educa-

ção Moral e Religiosa Católica, com a ajuda de todos os colegas, pais e alunos fizeram velas

com mensagens especiais, para que cada aluno nessa noite possa acender, em Família, uma

vela pela Paz no mundo.

Enfim, aprendemos muitas coisas com o nosso pai e muitas ficaram por aprender, mas

uma certeza tenho: no nosso dia-a-dia no Colégio, com amor e entrega, é o Sonho que

comanda a Vida.

A todos um santo e feliz Natal e um bom ano de 2011.

Luísa Bolota

Editorial

Page 3: 2010-2011 - Jornal de Natal

3 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO O meu primeiro dia de aulas!

Pena não senti em voltar às aulas,

Ria-me sem saber bem porque o fazia,

Imaginei-me a abraçar os meus amigos nos meus sonhos.

Mudei de ciclo, nem queria acreditar!

Era como se tivesse entrado num conto de fadas.

Inteligente queria mostrar-me aos professores,

Roía já as unhas de ansiedade.

Oh, que bom voltar!

Dançar era o que me apetecia fazer,

Integrei-me logo no 5ºano!

Achei que estava a crescer.

Delirava logo que cheguei à escola,

Estava completamente feliz.

Adorei ver como a escola estava,

Uma espécie de nervosismo percorria-me as veias.

Levei uma mochila nova, para um ciclo novo.

Atirei a mochila para o chão e corri até não poder mais.

Sentia-me nas nuvens!

Maria Marques, 5º ano

O amor de mãe

Não há nada mais bonito

Que o amor de uma mãe

A cuidar do seu filhito

Dando-lhe tudo o que tem

E sempre a vê-lo crescer

Com saúde e felicidade

Para um dia vir a ter

Um lugar na sociedade

Que sentimento mais puro

É este amor afinal?

Às vezes um pouco duro

É o amor maternal

Inês Caeiro e Joana Saeed, 9º ano

Page 4: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 4 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

OOOO dia amanhe-

ceu algo

nebuloso, o

sol mal projectando a som-

bra das árvores que restam

na orla da antiga praça de

touros de Cascais, agora

deserta, transformada num

depósito de blocos de

cimento aleatoriamente dis-

postos pela superfície do

largo.

Pouco a pouco, porém,

começavam a afluir carros,

carrinhas e até pequenas

camionetas, e de todos

estes veículos emergia uma

juventude saudável e entu-

siasta, transbordante de

alegria. Com a ajuda dos

pais, retiravam das viaturas

as suas bicicletas, proce-

diam a pequenos ajustes

mecânicos e partiam pela

praça fora, mais do que

para experimentar as bici-

cletas, ao encontro dos

amigos de todos os dias,

dos colegas de turma, reu-

nindo-se em pequenos gru-

pos que rapidamente se

transformavam num enor-

me conjunto de alunos do

colégio Luísa Sigea.

Com a chegada de alguns

professores, começava a

tentar dar-se alguma ordem

ao caos, tarefa ciclópica

mas que lá ia sendo conse-

guida, muito graças às

ordens transmitidas através

do megafone, manobrado

principalmente pela directo-

ra Luisinha.

Ultimavam-se os prepa-

rativos finais, acertavam-se

os pormenores com a força

policial que ia fazer a escol-

ta do pas-

seio ciclista

e delineava-

se a estra-

tégia de

toda a orga-

nização,

relembra-

vam-se

uma vez

mais as

regras de

comportamento dos alunos,

combinava-se a intervenção

dos pais e professores que

iriam fazer o enquadramen-

to dos grupos, distribuíam-

se tarefas e ocupantes

pelos diversos carros de

apoio e, não menos impor-

tante embora ninguém esti-

vesse com disposição de a

ela recorrer, a intervenção

da ambulância dos bombei-

ros que assegurava um

Um dia diferente (O dia do ciclo turismo)

acompanhamento permanen-

te para aquele dia, não só

durante todo o percurso de

ida e volta como também

durante a estadia na praia.

Entretanto, como que nos

bastidores de toda a acção,

um trabalho anónimo, porém

de extraordinária importân-

cia, ia sendo desenvolvido

por pessoal do colégio. A

preparação de toda a infra-

estrutura que iria dar suporte

às múltiplas actividades

daquela dia na praia: o

transporte de todo o material

de apoio logístico, a monta-

gem da tenda de apoio, a

preparação dos espaços,

enfim, um sem número de

tarefas aparentemente sem

relevo mas sem as quais as

maiores organizações tantas

vezes falham.

Page 5: 2010-2011 - Jornal de Natal

5 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Finalmen-

te, a meta.

À chegada

à praia,

arrumadas

as bicicle-

tas, todos

se precipi-

taram para

as suas

actividades

favoritas,

das muitas

disponíveis e para a prática

das quais havia diverso

material disponível.

Na tenda de apoio alguns

alunos revezavam-se no con-

trolo de todo aquele mate-

rial, bolas de futebol, de

rugby e de voleibol de praia,

raquetes de praia e de bad-

mington, bolas de ginástica

de vários tamanhos, discos

de frisbee, entre outros, dis-

tribuindo-o a quem o solicita-

va, anotando

a quem era

entregue e

registando a

sua devolu-

ção, enfim,

uma organi-

zação perfei-

ta.

É claro que

toda esta

Por fim, lá partiu a cara-

vana rumo ao Guincho, len-

ta mas seguramente, os

mais rápidos a terem que

refrear o seu ímpeto, os

mais lentos a necessitarem

de um esforço suplementar,

todos, alunos professores e

pais, pedalando com muita

alegria e entusiasmo, num

excelente ambiente de ver-

dadeiro companheirismo.

A estrada, bordejando o

mar, não apresentava gran-

des dificuldades, apenas

aqui ou ali umas pequenas

subidas, sem grande incli-

nação, que iam sendo facil-

mente ultrapassadas pela

comitiva, mesmo pelos mais

novos, os que pela primeira

vez participavam na aventu-

ra e que sequer eram quem

mais se atrasava.

Um dia diferente

actividade despertava, na

maioria, uma enorme von-

tade de comer. Antes,

porém, havia que aproveitar

para dar um mergulho no

mar. Pena que as ondas,

alterosas, e a corrente, for-

tíssima, não permitissem

uma despreocupada entrada

na água. Mas o “prof” João

Alves, com a ajuda de dois

ou três dos pais mais cora-

josos, garantiam a necessá-

ria segurança, pelo que

foram poucos os que não

aproveitaram a oportunida-

de de um ou mais mergu-

lhos. E se não houve mais

repetições, pelo menos para

alguns, foi porque a Luisi-

nha tudo controlava com a

eficiência que se lhe reco-

nhece e com a ajuda do

imprescindível megafone.

(Continua na página 6)

Page 6: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 6 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Um dia diferente

Um dia muito bem passado!

Desde que o meu filho entrou para o Colégio que eu

guardo um dia das minhas férias para participar no pas-

seio de Cicloturismo. É um dia sempre muito desejado e

acreditem que é um excelente dia de férias!

Relaciono-o sempre com o último dia de verão, o final

de uma época. Para além disso, no passeio não notamos

quem são os professores, os pais, os alunos… Nesse dia

somos todos iguais, estamos todos juntos para nos diver-

tirmos!

Lado a lado e com vento pelo frente, nem notamos o

esforço e num instante chegamos à meta de um dia....

muito bem passado.

Teresa Colaço

A seguir a um almoço,

ligeiro para a maior parte,

voltou a intensa actividade

desportiva, enchendo-se a

praia dos gritos de alegria e

de incentivo da rapaziada,

para não falar de um ou

outro, felizmente muito

poucos, gritos de dor resul-

tante de um choque mais

intenso ou de um pontapé

na areia em vez de na bola.

Mas, tanto quanto foi possí-

vel perceber, apenas dois

ou três dos alunos terão

recorrido aos serviços dos

bombeiros, e somente para

um pequeno penso e/ou

desinfecção de pequenos

cortes provocados por uma

ou outra pedra camuflada

na areia.

Já quase no final da esta-

dia houve ainda tempo para

mais uns quantos mergu-

lhos, embora o estado do

mar não tivesse melhorado,

antes pelo contrário, desa-

fiando mais uma vez a cora-

gem não só dos alunos mas

também do “prof” João

Alves e dos pais que o auxi-

liavam.

Chegada a hora da parti-

da, foi preciso desmontar a

(Continuação da página 5) tenda, reco-

lher e arru-

mar todo o

material e

transportá-lo

para a

camioneta,

tarefa em

que quase

todos, natu-

ralmente uns

mais do que outros, colabo-

raram.

Com a experiência já

adquirida no início do dia,

tornou-se mais fácil organi-

zar o cortejo de regresso.

Mais cansados, depois de

um dia tão intenso, mas

com enorme determinação,

lá se lançaram à estrada os

ciclistas para um regresso

que, tal como a vinda,

Page 7: 2010-2011 - Jornal de Natal

7 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Um dia diferente

decorreu sem incidentes de

monta, talvez com maior

demora do que a etapa

anterior mas, curiosamente,

não por atraso dos mais

pequenos mas sim pela

fadiga da malta do 9º ano,

alguns dos quais chegaram

ao fim derreados, porém

uns e outros felizes.

Faltava ainda o remate

perfeito para aquela

extraordinária jornada. E

era com enorme ansiedade

e alguma esperança que

todos aguardavam o sorteio

final, cujo prémio mais cobi-

çado era… uma bicicleta. E

foi no meio de muita alegria

que foram sendo distribuí-

dos os vários prémios.

O sol aproximava-se do

horizonte. O dia chegava ao

fim. Começava a retirada,

cada um de regresso a sua

casa. Afinal tinha sido, para

todos, um dia diferente.

José Álvaro Caeiro

(Continuação da página 6)

Acordámos cedo, muito ansiosas, prontas para o Ciclotu-rismo.

Chegámos à hora marcada à Praça de Touros para tudo preparar e, quando já estávamos prontas, só queríamos avan-çar.

Lá foram todos a pedalar, e nós as duas no carro sempre a conversar.

Demoraram mais de uma hora a chegar à praia, mas no fim, valeu a pena o esforço.

Na praia, pudemos requisitar bolas, raquetes, bolas gigan-tes, cordas, discos, etc…

Fomos à água algumas vezes, mas estava gelada. Também fizemos construções na areia e túneis, que fica-

ram muito giros. Na praia, podíamos comer quando quiséssemos e brincar

com o que queríamos sempre que nos apetecesse. No fim, tirámos fotografias de grupos e, a seguir, “toca a

pedalar”! E nós no carro a conversar… Chegámos à Praça de Touros onde houve um sorteio,

mas, com muita pena nossa, não ganhámos nada. Adorámos este dia tão diferente!!!

Francisca Vizela e Maria Felner

Pela segunda, vez participei no Cicloturismo, realizado

pelo Colégio Dona Luísa Sigea. É uma actividade que gosto

muito! Os meus pais também me acompanharam a pedalar. A

minha mãe estava muito preocupada, pois tinha receio de não

conseguir chegar à praia, mas, como ela costuma andar bas-

tante a pé, vi logo que estava a exagerar. E não me enganei,

pois chegou fresca e airosa ao Guincho.

O dia estava magnífico! Fiquei feliz porque, ao meu lado e

atrás, iam os meus melhores amigos: o Simão, o Pituca e o

Luís.

Este ano, o percurso não me custou tanto a fazer. No

entanto, na parte final do trajecto quase na chegada à praia,

naquela subida íngreme, os do 5º ano pararam, outros caíram

e os do 7º ano tentaram passar à frente, e foi uma grande

confusão!

Para espanto de muitos, não me senti nada cansado na

viagem de regresso à antiga praça de touros, onde se fez o

sorteio de uma bicicleta. Ainda não foi desta vez que ganhei

um prémio, mas tenho a esperança que até ao 9º ano algum

me sairá na rifa.

Para o ano, lá estarei novamente! Manuel Agante, 6º ano

Page 8: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 8 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

pados.

Com a colaboração da Babey, da

Esmeralda e da professora Raquel, rapida-

mente se conseguiram reunir os adereços

necessários para a nossa representação.

As coroas das narradoras foram exe-

cutadas no Clube das Artes e mais tarde

personalizadas com folhas de plátano,

recolhidas na Avenida dos Bombeiros

Voluntários; com a ajuda da professora

Raquel, a mitra usada pelo Diogo fez com

que o nosso

bispo pareces-

se um verda-

deiro papa! Os

restantes acto-

res trouxeram

de casa capa-

cetes, espa-

das, escudos,

túnicas e até

um “cavalo”,

gentilmente

cedido pela

Bica! A Babey emprestou um cesto carre-

gadinho de frutas e vegetais.

Decorámos rapidamente os nossos

papéis e fizemos dois ensaios que, segun-

do as nossas “encenadoras”, as professo-

ras de Estudo Acompanhado, não decorre-

ram como desejado, pois estávamos muito

excitados e pouco concentrados.

(Continua na página 9)

NNNN a semana seguinte ao dia de

S. Martinho, mais exactamen-

te no dia 18 de Novembro,

apresentámos a peça sobre a vida deste

santo aos nossos colegas do 2º ano. Foi

inesquecível!

Nas aulas de Língua Portuguesa foram

atribuídos os papéis: a Inês ficou encarre-

gue de apresentar o espectáculo; quatro

colegas leram adivinhas e as restantes

meninas, excep-

to a Joana, que

era a amiga de

infância de Mar-

tinho, foram

narradoras.

O restante

elenco da peça

era exclusiva-

mente do géne-

ro masculino.

Esta divisão

de géneros não

foi inicialmente bem aceite pelas raparigas,

visto que o seu papel era muito pequenino.

Todavia, empenharam-se bastante.

O papel de maior relevo foi entregue

aos rapazes da nossa turma. Que grande

responsabilidade!

Todos participámos! Ninguém ficou

excluído!

— Professora, o que trazemos vestido,

nesse dia? — perguntámos, muito preocu-

Actores por um dia

Page 9: 2010-2011 - Jornal de Natal

9 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Este teatro foi feito pelos alunos do sexto

ano.

Um dia, um pai levou o filho, que se cha-

mava Martinho, a falar com o Imperador:

— O que eu quero é ser guerreiro — dis-

se Martinho.

— Se é isso que queres, é isso que vais

ter — disse o Imperador.

E, dois meses depois, Martinho e os seus

amigos estavam a passear com os seus

cavalos. De repente, Martinho viu um mendi-

go e cortou a capa para dar ao mendigo.

— Então, porque deste a capa ao mendi-

go? — perguntou um dos amigos.

— Porque o mendigo estava com frio —

respondeu o Martinho.

Xavier Augusto, 2º ano

Finalmente chegou o dia 18! Logo às

8h:30, fizemos um ensaio geral.

— Professora, a Maria João ainda não

chegou e o nosso mendigo, o Salema,

também não!

Rapidamente o Pituka e a Madalena

ofereceram-se para os substituir e, num

cantinho da sala, começaram a decorar

os papéis.

Tudo preparado para o espectáculo,

os pequenitos do 2º ano foram chama-

dos. De louvar a forma serena e ordeira

como se sentaram para assistir à peça.

Para a alegria de todos nós, os nossos

colegas chegaram a tempo de participar

no espectáculo.

Como convidadas especiais, encontra-

vam-se na sala a professora Sónia, res-

ponsável pela reportagem fotográfica, a

professora Ana, que colaborou nos

ensaios e estava ansiosa por ver o nosso

trabalho final e a Babey, que no final da

apresentação pediu aos alunos da profes-

sora Paula que redigissem um pequeno

(Continuação da página 8)

Actores por um dia

texto sobre o que tinham acabado de ver,

para mais tarde ser corrigido por alguns

dos “actores”, os quais ficaram deveras

admirados com a qualidade da escrita e dos

desenhos.

Sentimo-nos uns verdadeiros artistas!

Parecia que até tínhamos ganhado um

óscar! Correu tudo muito bem, fomos muito

elogiados e até já nos vieram pedir para

repetir este espectáculo para os nossos

colegas do 1º ano, o que faremos com mui-

to gosto.

Texto colectivo do 6º ano

Page 10: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 10 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

lembrar o acto de bondade praticado por

São Martinho – um cavaleiro romano com

um coração de ouro.

Este ano, a nossa festa de São Martinho

foi bem diferente das dos anos anteriores! O

primeiro ciclo ficou responsável por preparar

o lanche e para isso utilizou o dinheiro que

ganhou na venda de brinquedos e livros no

Bazar que se realizou o ano passado.

À nossa turma coube a tarefa de ir com-

prar os ingredientes para os bolos, as bebi-

das e muitos petiscos que encheram a mesa

do lanche. Adorámos esta tarefa porque foi

muito divertida, interessante e aprendemos

várias coisas novas. E claro que também

adorámos o lanche – um verdadeiro ban-

quete!

Para além da festa de São Martinho, este

mês vamos ter mais duas festas, pois o

Manel e a Joana Teixeira fazem anos.

Até agora, o mês de Novembro está a ser

extraordinário! Esperemos que continue

assim até ao fim!

Texto colectivo, 3º ano

OOOO mês de Novembro é o décimo

primeiro mês do ano e tem

trinta dias.

Como este mês é no Outono, a tempera-

tura já está mais baixa e já há muita chuva.

Por isso temos de começar a usar roupas

mais quentes, o que, na verdade, não é lá

muito agradável. Seria bem melhor poder-

mos andar o ano inteiro de calções e t-shirt!

Mas, uma vez que está frio, sabe muito bem

vestir roupa quentinha.

O mês de Novembro inicia-se já na hora

de inverno, em que os dias são mais curtos

e as noites mais longas. Se a hora não

mudasse, quando fossemos para a escola

ainda seria escuro.

No mês de Novembro, as cores da Natu-

reza não são tão alegres como no Verão ou

na Primavera, mas são muito bonitas. As

folhas apresentam vários tons de vermelho,

amarelo e castanho e caem das árvores,

formando belos tapetes no chão.

No dia onze de Novembro, comemora-se

o Dia de São Martinho, comendo castanhas

e bebendo vinho. Este dia é celebrado para

O mês de Novembro

Page 11: 2010-2011 - Jornal de Natal

11 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

habituaram-se à ideia de ter um membro

mais novo no clube. Agora, até nos damos

muito bem.

Desde pequeno que gosto de dançar e

de representar, por isso adoro este clube.

Este gosto pelo teatro começou no Natal

de 2003, quando eu tinha 4 anos, e a

minha irmã teve a ideia de fazermos um

teatro de Natal para apresentar à família,

relatando o nascimento de Jesus.

Ainda tenho imagens na

minha memória de fazer

o papel de S. José. A

partir desse Natal e

em todos os anos, eu

e a minha irmã faze-

mos pequenos teatros

nessa quadra.

Este ano, como em

todos os outros anos, o

clube de teatro está encarre-

gue de preparar a peça de Natal do Colé-

gio, e este ano eu também entro. Sempre

quis participar na peça de Natal e repre-

sentar para todos os pais, alunos e tam-

bém para os professores. O meu papel é

Ambrósio, fiel empregado da D. Quitéria,

personagem principal, interpretada pela

Joana Saeed do 9º ano.

Diogo Caeiro, 6º ano

OOOO meu nome é Diogo Caeiro e

frequento o 6º ano. Vou

falar-vos sobre a história de

como entrei para o clube de teatro do Colé-

gio D. Luísa Sigea, clube este destinado a

alunos do 3º ciclo.

A minha irmã, que está no 9º ano, fre-

quentava esse clube às segundas-feiras à

hora de almoço e à tarde. Como

os meus pais só me

podiam vir buscar

depois de a minha

irmã acabar o clu-

be de teatro eu

tinha de ficar à

espera dela. Os

meus pais pedi-

ram-nos para per-

guntar à professora

Andreia, responsável pelo

mesmo, se eu podia entrar. A profes-

sora deixou e eu na segunda-feira seguinte

lá estava pronto para trabalhar, ou melhor,

para dançar.

As colegas do 9º ano, que pertencem

ao clube, não gostaram muito da ideia, pois

elas tiveram que esperar até chegarem ao

7º ano para poderem entrar no clube, e eu

não, pois nessa altura ainda frequentava o

5º ano. Senti-me culpado e quis sair do

clube, mas a professora Andreia incentivou

-me a continuar. Passou-se um ano e elas

O Clube de Teatro do Colégio

Page 12: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 12 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Apareceram uns soldados

que queriam ficar com a

raposa gigante para que

esta lutasse contra os inimi-

gos (Gonçalo).

Levaram a raposa para a

guerra (Afonso, Lúcia,

Gabriel, Jorge e Leonor).

A guerra foi num rio mui-

to alto onde a raposa caiu

(Enzo).

EEEE ra uma vez uma

menina (Sofia)

que adorava

brincar no jardim (Catarina).

Um dia a menina conheceu

um menino muito giro

(Tomás) e começou a brincar

com ele (Pilar).

Encontraram um parque

(Carlos).

Como já era tarde

(Nimeesha) a menina decidiu

ir para casa jantar (Mariana)

e o menino também (João).

Mais tarde, a menina ador-

meceu e sonhou com um

unicórnio gigante (Lourenço).

Quando o menino adorme-

ceu, sonhou com uma raposa

gigante a comer o unicórnio

gigante… (Pedro) Oh! Oh!

(Matilde e Gonçalo).

Apareceram uns soldados

que eram também veteriná-

rios, que abriram a barriga

da raposa gigante (Mariana e

Carlos).

Uma princesa encontrou o

seu unicórnio com purpurinas

e levou-o para o seu castelo

(Matilde).

Pais na Infantil

Os Belos Adormecidos

“CATRAPUM!” (todos).

Os meninos acordaram

(todos).

Afinal, os dois meninos

estavam a ter o mesmo

pesadelo (todos).

Texto colectivo do 1º ano

Page 13: 2010-2011 - Jornal de Natal

13 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

sonora.

Pressionados para apanhar o comboio a

tempo, “voámos” pelos jardins de Belém

sem sequer visitar o nosso digníssimo Presi-

dente da República, nem provar os famige-

rados e deliciosos pastéis. Imperdoável!

Nesta visita destacou-se a nossa colega

Francisca Correia que percorreu grandes

distâncias com o Rodrigo às cavalitas, sem-

pre com um sorriso nos lábios. Incansável!

Foi muito bom termo-nos deslocado de

comboio pois sentimo-nos mais independen-

tes e mais adultos. No entanto, é importan-

te melhorar o nosso comportamento nos

transportes públicos pois, por vezes, parecia

que estávamos na feira de Carcavelos aos

gritos e às gargalhadas, esquecendo-nos

que iam outros passageiros na nossa car-

ruagem.

Manuel F. Rêgo, 7º ano

NNNN o dia 23 de Novembro, deslocá-

mo-nos de comboio ao planetá-

rio da fundação Calouste Gul-

benkian, em Belém.

Durante a viagem estávamos demasiado

irrequietos, pelo que fomos chamados várias

vezes à atenção pelos professores que nos

acompanhavam, a professora Madalena e a

professora Ana. Parecia que nunca tínhamos

andado de comboio!

Saímos em Belém e percorremos um

longo caminho a pé em direcção ao local da

visita de estudo, o planetário, onde pudemos

observar exposições sobre temas ligados à

matéria da disciplina de Físico-Química.

Apesar de no local se encontrarem vários

alunos de outras escolas, o recinto não esta-

va completo e não compreendemos a razão

de nos terem sentado naquelas cadeiras pois

as imagens projectaram-se quase sempre

atrás de nós, o que nos provocou uma gran-

de dor no pescoço!

Outro ponto negativo a apontar nesta

visita de estudo foi a voz monocórdica do

apresentador o que, no meio de toda aquela

escuridão, nos provocou uma enorme sono-

lência.

A terminar a apresentação, ouvimos ao

longe uma trovoada que mais parecia um

pequeno temporal, o que nos decepcionou

muito pois alguém nos informara que iría-

mos presenciar uma verdadeira tempestade

Sétimo ano viaja pelo espaço

Page 14: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 14 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Um livro que adorei foi o clássico O Cão

dos Baskervilles de Sir Arthur Conan Doyle.

Li duas vezes, gostei mesmo muito.

Outro livro que achei muito engraçado

foi um chamado Milhões, de Frank Cottrell

Boyce. Fala sobre dois irmãos, Damian e

Anthony, que encontram um saco cheio de

dinheiro, em libras. Só há um pequeno pro-

blema - como gastar todo esse dinheiro,

quando faltam

apenas alguns

dias para a transi-

ção para o Euro?

O livro é todo à

volta disto. É uma

história que tanto

nos faz rir, como

chorar. É muito

interessante e

aconselho-o a

qualquer pessoa.

Este Verão comecei a ler livros em

inglês, mas não foram a melhor escolha em

termos de história. Mas o facto de serem

noutra língua, que não o Português, deixou

-me muito orgulhosa de mim própria. Não

aconselho a ninguém a Danielle Steel, e o

Nicholas Sparks foi especialmente criado

para pessoas que adoram aquele tipo de

romances irrealistas.

Inês Lima, 9º ano

SSSS ou daquelas adolescentes que, por mais estranho que seja, adora ler!

Não aguento muito tempo sem ler

alguma coisa, e tenho sempre um livro

comigo. Não é nerd, nem nada do género,

simplesmente gosto.

Eu devo ter um tipo qualquer de doença

rara porque, sempre que vejo uma livraria/

biblioteca, fico horas a ler as sínteses da

parte de trás

dos livros.

Ultimamen-

te, não ando a

ler nada de

fascinante. É

um livro curto,

e rápido de se

ler: O Diário

d e E i l e e n

Goudge. Muito

resumidamen-

te, fala sobre duas irmãs que encontram um

diário da Mãe, que revela coisas que elas

desconheciam, e que as deixa, por um lado

intrigadas mas, por outro, chocadas. Há

sempre aquela vacilação do ‘ler ou não ler?’,

mas acabam por ler o diário e descobrir que

o seu pai não foi o único amor da mãe, o

que gera uma reviravolta na vida delas, que

sempre acreditaram que os pais tinham um

casamento perfeito. Até agora, está a ser

engraçado, nada de outro mundo, mas

quando o escolhi não esperava que o fosse.

Leituras

Page 15: 2010-2011 - Jornal de Natal

15 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

que devemos comer ou não.

Antes de comermos, os alunos do 6º

ano deram-nos uma explicação sobre a

roda dos alimentos.

Depois, sim, começámos a comer: sala-

das de fruta e de feijão-frade, bolacha-

maria, tostas com pasta de atum, leite sim-

ples… estava tudo com bom aspecto.

No fim, quisemos repetir a salada de

feijão-frade, que estava óptima, mas infe-

lizmente já não havia.

Agora, estamos ansiosos para passar

para o 6º ano, para fazermos um lanche

saudável igual. Adorámos.

Os alunos do 5º ano

EEEE stávamos nós a trabalhar,

quando uma menina do 6º ano

bateu à porta e disse:

— Eu vim aqui para vos convidar a vir

tomar um lanche saudável.

E todos nós dissemos:

— Boa! Acabaram as aulas!

E fomos, numa fila, para a sala do 6º

ano.

A sala estava toda enfeitada, o quadro

preenchido com desenhos, as mesas com

comida e com cartões pendurados a dizer o

O Lanche saudável

Feliz Natal Feliz Natal Feliz Natal Feliz Natal

Page 16: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 16 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Henrique Leones

O Natal pelos artistas do 8º ano

Teresa Abreu

Teresa Ponces

Page 17: 2010-2011 - Jornal de Natal

17 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Uma menina chamada Leo-

nor, foi à rua e estava a

ficar tarde. Encontrou o Pai

Natal e o Jesus estava a ver

o que ela estava a fazer. Ela

estava a brincar e de repen-

te encontrou um pinheirinho

que não estava arrancado

da terra. Ela decidiu tirá-lo

com uma pá e lavá-lo para

casa. Quando a mãe viu o

pinheirinho, disse assim:

— Boa, boa, assim já

temos sítio para pôr as

prendas e S. José e D.

Maria já têm um sítio para

pôr o seu filho Jesus.

Leonor Fernandes

O Menino Jesus nasceu

e toda a gente foi vê-lo.

Toda a gente ficou con-

tente porque S. José e a

D. Maria tinham um

filho.

Diogo Brito

O Natal para os meninos da Pré-primária

Alice Agante

Page 18: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 18 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Carta ao Pai Natal

Querido pai Natal,

Como tens passado? Está tudo a correr

bem?

Acho que ainda não fiz nada de grave,

mas, se tiver feito, eu juro-te que não conti-

nuo assim e que mudo isso. Sabes, é que

eu tenho um desejo que está aqui entalado

na minha consciência e, se não disser, acho

que vou rebentar!

O meu desejo é um grande segredo

que tem a ver com a família. Quando penso

no contrário dele, até começo com uma

vontade de chorar!

Vou directa ao assunto: dia 2 de

Dezembro, a minha bisavó fez anos (foi no

dia que escrevi a carta) e já faz muitos.

Gostava que a ela, tão boa que é, aconte-

cesse um milagre: voltar a ter as suas per-

nas maravilhosas para andar.

Ela é muito especial para mim, porque:

joga comigo às cartas, “brinca”, faz muitas

piadas e, de tudo, o mais importante é que

ela é a única bisavó que me lembro, quer

dizer, ela ainda vive, mas acho que ela seria

e é a melhor do mundo!

Bom obrigada por teres lido a carta, e

espero que se concretize.

Um grande beijo e abraço da

Maria Marques

PPPP ara muitos de nós, o Natal é

um símbolo que lembra pren-

das e a comida deliciosa. Mas

o Natal não é só isso.

O Natal é ter a família toda reunida (o

que nem sempre é possível no dia-a-dia).

E depois da família toda reunida, sim,

devemos abrir as prendas em conjunto e

a bela comida devemos comê-la.

Nós temos que aproveitar o Natal, ele

só existe uma vez por ano.

Comemos peru assado, bolo, sonhos

(especialidade natalícia), entre muitas

outras coisas.

Todos juntos dançamos, rimos e convi-

vemos com parentes que já não vimos há

muito tempo.

É uma grande alegria estar na compa-

nhia de todos e estarmo-nos a divertir!

Muitos de nós gostamos do Natal, por-

que vimos filmes de Natal, fazemos a

árvore de Natal, o presépio e estamos

com a família…

Passamos o Natal com paz, amor, ami-

zade e carinho.

FELIZ NATAL!

Mafalda Rodrigues, Maria Cunha

e Rafaela Farias, 4º ano

Natal

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19 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

lógico, para tirarmos muitas fotografias.

Achei tudo muito bonito e entusiasman-

te!

Nós não pudemos ver o show das aves

ao ar livre porque chovia e por isso almoçá-

mos numa “cabana”, a ver os tigres. Coita-

dos deles, a sentir o cheirinho dos hambúr-

gueres da D. Micas...

De seguida, fomos ver a alimentação dos

leões-marinhos, que são piscívoros, isto é,

alimentam-se de peixe. Eu adorei!

Fomos ver se o teleférico, pensando que

estava aberto, mas não estava. Todos nós

ficámos tristes, mas não desanimámos.

Fomos ao reptilário, o que foi divertido!

Entrei numa carapaça gigante, senti-me um

verdadeiro réptil.

A seguir, fomos à quintinha e vimos os

animais e também demos festinhas a

alguns deles. Não fomos ao gaiolão porque

estava fechado. Que pena que eu tive!

No fim do nosso passeio, comprámos

lembranças e viemos embora.

Foi um dia fabuloso!

Afonso Nobre, 5ºano

NNNN o dia 8 de Novembro de 2010,

eu e os meus colegas do 5º

ano fomos ao Jardim Zoológico

de Lisboa.

O tempo não estava muito bom, chovia,

mas nada nos impediu de nos divertirmos e

aprendermos.

Quando chegámos, fomos logo refugiar-

nos no Templo dos Tigres. Este foi o animal

de que mais gostei. Os tigres são felinos

carnívoros, ameaçados pelos caçadores fur-

tivos que querem as suas peles para as

venderem nos mercados, garras para amu-

letos e enfeites e também se podem encon-

trar cinzeiros feitos das suas patas. Uma

crueldade que me leva a dizer que o

Homem é o predador mais cruel e por moti-

vos errados.

Estivemos 90 minutos com duas senho-

ras que nos falaram sobre os animais e eu,

que sei muito destas coisas, aprendi muitas

mais, valeu bem a pena!

Depois demos uma volta ao jardim zoo-

O 5º ano entre os bichos

Page 20: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 20 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

copiar os trabalhos!

Diabo – E é por isso que vens comigo, para

refazeres todos os tpc’s sozinha, no Inferno!

Até já imagino como é que te safavas nos

testes….

Alice – Não sabes o quanto eu me esforça-

va! Na véspera dos testes matava-me a

estudar... Para além disso, com suor, por

vezes conseguia uns sessentas ou setentas

até!

Diabo – Com o teu suor? Deixa-me rir!

Com o suor do vizinho da frente! Copiar era

o que tu fazias melhor! Enganaste os pro-

fessores mas a mim não me enganas!

Alice – E tu?! Nem penses que vou ficar

aqui a ouvir-te! O tempo em que eu tinha

de ouvir discursos chatos sobre os meus

erros e que tinha de melhorar já eram! Vou

tentar entrar na Barca do Anjo... Fui!

(Inconformada com tudo o que o Diabo lhe

havia dito, Alice dirige-se à Barca do Anjo.)

Anjo – Alice! O que fazes aqui? A barca dos

preguiçosos é além.

Alice – Preguiçosos? Preguiçosos são os

que têm negativas! Eu, negas não tive

nenhuma...

Anjo – Mas tu consideras que os teus cin-

CCCC hega Alice aos cais, com a sua

colecção de testes de 50% e

duas Cadernetas do Aluno

cheias de recados.

Diabo – Olha quem vem lá... A calona da

Alice!

Alice – Eu, calona?! Não tive nenhuma nega

nos últimos meses e ia bater o recorde de

cinquentas se não tivesse caído da janela da

sala de aula...

Diabo – O que o aborrecimento leva as pes-

soas a fazerem, não é? Vê pelo lado positi-

vo: ao menos, os teus professores não tive-

ram de aturar as tuas interrupções e comen-

tários ridículos...

Alice – Ridículos? Eram muito pertinentes! E

punham os meus colegas todos a rir! Sem-

pre fiz boa figura!

Diabo – Sim... E os stores? Também acha-

vam graça? Aposto que quando chegava a

altura de inserirem a tua nota da atitude nas

grelhas, lembravam-se das tuas gracinhas e

partiam-se a rir! Por causa destas distrac-

ções é que inseriam sempre a letra errada

no teu comportamento. Porque tu és uma

aluna exemplar! Sempre fizeste os TPC’s não

é?

Alice – Claro! Quantos intervalos eu perdi a

O Auto da Barca do Inferno (nos dias de hoje)

Page 21: 2010-2011 - Jornal de Natal

21 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

tantes! Mas tu esperavas que eles culpas-

sem outro colega? Se tu cometes um erro

tens de assumi-lo, e antes de cometê-lo

devias pensar que ele traria consequên-

cias. E já que eras tão corajosa para faze-

res porcaria na aula, também devias ter

sido corajosa o suficiente para mostrares

aos teus pais a caderneta cheia de reca-

dos que descreviam as situações.

Alice – Eu mostrava, mas sempre conse-

gui inventar uma desculpa e nunca era

castigada!

Anjo - Eras uma mentirosa e ingrata, e

desperdiçaste o teu tempo com atitudes

inúteis que não te levaram a lado

nenhum! Agora vais ter a eterna oportuni-

dade de ser uma boa aluna. Mexe-te! As

aulas para calões começam daqui a meia

hora e a Barca do Inferno está prestes a

partir!

Alice retorna assim ao Batel Infernal e,

sem dar hipótese ao Diabo de fazer um

comentário, embarca.

Joana Saeed e Lilian Farias, 9º ano

quentas eram suficientes? Eram suficien-

tes para passar, mas não para te tornar

alguém com conhecimento. E, para as

pessoas que te avisavam sobre isto, e

que se preocupavam contigo foste mal-

criada e trataste-as mal!

Alice – Preocupavam-se comigo? Tudo o

que os professores sabiam fazer era

escrever recados e dar faltas disciplina-

res! Só porque eles diziam que eu não os

respeitava… Eles também não me respei-

tavam! Tratavam-me de forma diferente

dos meus colegas cromos! Nunca me

davam oportunidades e a eles davam, só

porque aqueles marrões passavam a vida

a dar-lhes graxa!

Anjo – Que eu saiba, eram esses mar-

rões que te ajudavam nos testes e eles

tinham o respeito dos professores porque

eles respeitavam o facto de serem pes-

soas mais velhas e não os mandavam

para certos sítios…

Alice – Hei! Eu nunca os mandei para

lado nenhum! Eu é que me “mandei” da

janela! Já não os podia ver! Culpavam-

me sempre de tudo!

Anjo – De tudo não! Só das coisas pelas

quais eras responsável, que já eram bas-

O Auto da Barca do Inferno (nos dias de hoje)

Page 22: 2010-2011 - Jornal de Natal

O GAZETEIRO 22 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

dinhos hoje conhecida é um livro da autoria de

Rodolph Topffer.

O precursor desta “história aos quadradi-

nhos” é o escritor e desenhista alemão Wilhelm

Bush, que escreveu “Max und Moritz”, em 1865.

Cada acção das suas histórias era ricamente ilus-

trada e os textos muito agradáveis de ler.

Este tipo de escrita foi evoluindo ao longo

dos anos e há obras, cujas personagens ainda

hoje sobrevivem, como o caso de “Popeye”, cria-

do em 1929.

A banda desenhada é muito popular em todo

o mundo e é apreciada por jovens e adultos.

Tenho imensos livros de banda desenhada:

“Asterix e Obelix”, “Spirou e Fantásio”, “Calvin e

Hobbes” e “Gaston”. Gosto de todos mas o meu

favorito é Gaston.

Interesso-me muito por este tipo de leitura e

gosto de saber como foi a sua evolução. Estive

no “Amadora Festival de Banda Desenhada” e

adorei aprender e estar dentro de uma vinheta.

Aos que nunca leram “banda desenhada”,

aconselho que o façam! Irão adorar!

E já agora, visitem o Centro Nacional de

Banda Desenhada e Imagem em

www.amadorabd.com.

A banda desenhada é um tipo de escrita/

leitura que foi inventada no século XIX.

Os livros de banda desenhada têm gravuras

e palavras. São histórias aos quadradinhos, mui-

to interessantes. Ao mesmo tempo que vamos

lendo, vemos as personagens que normalmente

são divertidas. Algumas imagens até nos provo-

cam o riso.

É o tipo de leitura que mais me entusiasma.

A banda desenhada é chamada de “Nona

Arte” e é conhecida por nomes diferentes confor-

me o país.

Nos Estados Unidos designa-se de “comics”,

em França por “band dessiné”, na Itália por

“funetti”, na Argentina por “historietas”, em Por-

tugal por “banda desenhada”…

A primeira obra com as histórias aos quadra-

A banda desenhada por Frederico Nobre, 6ºano

Page 23: 2010-2011 - Jornal de Natal

23 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

A Festa-A-Metro Lda, tem uma grande experiência na área de organizações e decorações de festas, e tem como principal objectivo satisfazer todos os clientes, desde as mais crianças até aos mais adultos.

Está há onze anos no mercado, como Party Land Oeiras, e recentemente criou a sua própria marca, Mundo das Festas.

A sua principal actividade é a venda de artigos para festas, sejam elas quais forem. Para além do comércio dos artigos, tam-bém tem outros serviços relacionados com as mesmas, tais como enchimento, entrega e decorações com balões, catering, aluguer e decorações de espaços, aluguer de insufláveis, animações e

tudo aquilo que estiver a imaginar, ou que pretende imaginar e não sabe como, para uma festa inesquecível, única e personaliza-

da.

Queremos imaginar consigo... Esperamos por si!

Os mais diversos produtos para o Natal:

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O GAZETEIRO

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O GAZETEIRO 24 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

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25 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Espaço Lúdico

Descobre as 8 diferenças.

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O GAZETEIRO 26 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA