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Pneus e frotas – Atenção aos pneus e a revisão geral – Pág. 22 Estratégia – Como tornar sua empresa um fracasso em 2011– Pág. 16 Serviços – Combate à dengue – Pág. 10 Ano 3 – Nº 19 – Janeiro/Fevereiro 2011 Publicação Bimestral do Sindipneus 2011 E O SETOR DE PNEUS: O QUE ESPERAR?

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Pneus e frotas – Atenção aospneus e a revisão geral – Pág. 22

Estratégia – Como tornar sua empresa um fracasso em 2011– Pág. 16

Serviços – Combate àdengue – Pág. 10

Ano 3 – Nº 19 – Janeiro/Fevereiro 2011Publicação Bimestral do Sindipneus

2011 E O SETOR DE PNEUS:O QUE ESPERAR?

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Muitas vezes ouvimos o ditado “a união faz a força”. Verdade, ela faz mesmo. No entanto, somente estarmos unidos, juntos, não basta. Um grupo de pessoas unidas é somente um grupo de pessoas unidas. É preciso que haja ação, atitudes, lutas e, assim, conquistas. Somente agindo unidos é que a união fará a força, pois é a ação de cada um que somada se torna a força de um grupo. Por isso, para este novo ano que se inicia, convidamos você não só a fazer parte do Sindipneus, mas a agir junto conosco. Queremos que você fale, participe, compareça, arregace as mangas e aja pelo setor em que nós atuamos. Ação é o que desejamos para o setor de pneus em 2011.

Além de agir, temos que ter em mente também que um setor só avança quando se valoriza. Precisamos, em 2011, não cometer os mesmos erros de 2010, precisamos aprender a cobrar o preço justo pelos nossos produtos e serviços, pois, na concorrência desleal, muitos vendem, cobram valores abaixo do preço de custo, o que por um tempo pode atrair a clientela, mas a longo prazo leva à falência. Ética e profissionalismo é o que desejamos para o empresário do setor de pneus no novo ano.

Para este início do ano, a revista Pneus & Cia. traz uma matéria especial sobre a expectativa para o setor de pneus em 2011 com o governo da presidenta Dilma, com a Portaria Inmetro 444, que regulamenta que as empresas reformadoras de pneus terão até dia 19/11/2012 para emitir nos pneus os certificados de garantia do Inmetro, e com as estimativas esperadas da produção de veículos e de pneus.

Nesta edição, entre vários outros temas, a palavra-chave também é “prevenção”. Esta época do ano é a mais propícia para a proliferação do mosquito da dengue, portanto, elimine os criadouros e, entre todas as prevenções, cuide também dos pneus após usá-los, não os deixe abandonados em locais impróprios. Previna também a sua segurança no trânsito. Fique atento à manutenção do seu veículo, revise todos os itens antes de pegar a estrada.

Uma boa leitura e um próspero ano novo! É que o desejamos a você, leitor!

Paulo BitarãesPresidente do Sindipneus

SÓ A UNIÃONÃO BASTA

3 | Pneus & C

ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria SindipneusPresidentePaulo César Pereira BitarãesSecretário geralGláucio T. Salgado Diretor da câmara de reforma de pneusArilton S. MachadoDiretor da câmara de revenda de pneusAntônio Augusto S. CostaDiretor de tesourariaAna Cristina Schuchter Gatti Conselho fiscalDênis Oliveira, Júlio César, Wilson NavarroDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisHenrique KorothDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisAureliano ZanonAmirpRogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz NetoSindipneusRonaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Moralese Júlio Coelho Lima Filho

Consultor técnicoVanderlei Carvalho

Analista de ProjetosEliza Soares

Revista Pneus & Cia.Diretora ResponsávelMariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MGEditoresMariana Conrado e Ruleandson do [email protected]ão FinalJosé Tarcísio BarbosaArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463ImpressãoPampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300Tiragem5.000 exemplares

As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.

Pneus & Cia. – Ano 3 – Nº 19Órgão Informativo do SindipneusSindicato das empresas de revenda e prestação de serviçosde reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais

Sindipneus

Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • FuncionáriosCEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) 3356-3342 / [email protected] • www.sindipneus.com.br

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14Cenário

Setor de pneus parceirodo meio ambiente

8Sindipneus em açãoO sindicato precisa de você

26ConexãoManutenção preventiva

16

ESTRATÉGIAComo tornar sua empresa um fracasso em 2011

22

PNEUS E FROTASAtenção aos peneus e à revisão geral

10

SERVIÇOSCombate à dengue

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Pneu

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29 Viver bemO caminho do meio

28 Valores & ValoresReflexões

30 Guia dos associadosRevendedores e reformadores

18

CAPA2011 e o setor de pneus

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pirelli.com.br

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O Nº- 1 corresponde à posição da Pirelli no setor de pneus e é atestada por informações constantes nos sites da ANIP e ANFAVEA, conforme critério comparativo com dados do setor – dezembro/2008, pela pesquisa Top of Mind do instituto Datafolha (2000 a 2009), pesquisa Autopofmind da revista Autodata, pesquisa Job 200802301 – setembro/2008, realizada pelo instituto IPSOS/Marplan, e estudo Advertising Tracking Trace, realizado pelo instituto Research International – maio/2008.

No último ano, a Pirelli ganhou o prêmio Os Eleitos e, pela 7ª- vez, o Top of Mind da Folha de S.Paulo, sendo inclusive, a marca mais lembrada pelos homens. É a líder em pneus no Brasil, escolhida para equipar um em cada dois carros que saem de fábrica e também é a preferida pelos consumidores na hora da reposição. Afinal, a Pirelli tem a linha mais completa de pneus, todos produzidos com alta tecnologia, em cinco fábricas no país. Por isso, quando for trocar pneus, escolha Pirelli. Você vai entender que ninguém é o Nº- 1 por acaso.

NOSSOS CLIENTES LEVAM A PIRELLIA TODOS OS LUGARES. INCLUSIVE À LIDERANÇA.Pirelli, ganhadora do prêmio Os Eleitos da revista 4 Rodas, 7 vezes Top of Mind da Folha de S.Paulo e a marca mais lembrada pelos homens brasileiros.

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Pneu

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Cia

.MOMENTO DO LEITOR

Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: [email protected]

Acompanho todas as ações do Sindipneus, e sou fã das atividades que este sindicato exerce junto aos seus as-sociados. Quero parabenizá-los em especial pelo Curso de Borracheiro. Capacitar os borracheiros é uma inicia-tiva muito importante.

Uma vez precisei montar quatro pneus novos em um automóvel e fui a uma borracharia. Quando o borra-cheiro começou a desmontagem, ele tinha uma gar-rafinha com óleo queimado que foi jogando entre o aro e o talão. Perguntei o que era aquilo e ele falou que era para amolecer e o pneu sair facilmente da roda. Ao montar o outro pneu, ele ia fazer o mesmo pro-cedimento e aí eu pedi que ele pararasse e expliquei que o óleo mineral ataca a borracha e daquela forma a borracha se deterioraria e o pneu teria uma vida curta. Ele disse que aprendera assim e que o patrão adota tal prática para não comprar a pasta lubrificante ou gra-fite. Conversei com o patrão e não deixei desmontar os outros três pneus. Em uma outra borracharia e um auto-center, usava-se o mesmo método. Por fim, fui a cinco oficinas e todas trabalhavam dessa forma errada. Na sexta oficina, encontrei as condições corretas para montar os pneus. Imagine quanto esse povo está dan-do de prejuízo para a população! Quero parabenizar também a discussão sobre o selo verde.

Eu trabalho com o desenvolvimento de materiais e, ao observar o mercado de fornecimento de borracha para reformas, concluí que os reformadores de pneus não questionam seus fornecedores, como o cliente questiona o recapador. Você já ouviu falar em Recall de borracha? Eu não. O recapador nem sempre tem informações sobre o produto que lhe é fornecido e todo fabricante deve ter um laboratório onde se faz o controle de qualidade dos produtos. Eu faço análises (ensaios físicos) de várias fábricas de compostos e tenho encontrado produtos em recapadoras fora de especifi-cação. O recapador deve estar atendo ao peso especí-fico da borracha. Imagine um produto que tenha um peso de 1,19 g/cm³ e outro que tenha 1,12 g/cm³, em um reformador que utilize 10 toneladas mês, vai haver uma diferença de 625 quilos a mais, o que daria para reformar cerca de 40 pneus de caminhões. E custan-do o quilo do composto em torno de R$10,00, seriam R$6.250,00. Concluindo, o reformador pode econo-mizar e aumentar sua margem, bastando conhecer o material com que trabalha.

Todos os fabricantes de borracha fazem o ensaio do Ín-dice de Abrasão e tenho verificado que estes números também variam bastante entre os fabricantes, pois se um produto tiver um índice alto, o pneu terá um des-gaste acentuado em curto espaço de tempo, e quanto menor for este índice maior a quilometragem do com-posto. Outro ponto que me chama a atenção é o ensaio

de Reometria, que nos fornece a curva da aceleração utiliza-da no composto, e o T90, que é o indicati-vo de tempo previsto para a vulcanização. Muito reformador dei-xa o pneu mais tempo na máquina sem neces-sidade, no caso do pneu a quente. A Portaria 444 exige as seguintes infor-mações do fabricante: prazo de validade, con-dições de armazenamento, especificação dimensional, instrução de aplicação/uso e cuidados no manuseio. Essa Portaria deixa em aberto, pois essas são as exigên-cias mínimas a serem fornecidas pelos fabricantes.

Ainda encontramos no mercado muitos recapadores que compram de empresas que trabalham com mate-rial rejeitado das fábricas de borracha (principalmente fabricantes de pneus) e que simplesmente passam o material em um cilindro e vendem este material como Camelback . Este material não tem nenhum controle de qualidade e não tem o mínimo necessário das proprieda-des físicas exigidas para se reformar um pneu, só que o custo fica em torno de 50% a 70% do preço de merca-do. No final, o prejudicado é o consumidor e por tabela o próprio recapador que pode ter que repor a reforma. Não só o reformador tem que saber como andam as es-pecificações do produto que compra como deve exigir do vendedor que saiba e repasse estas informações.

Estes comentários são apenas um ponto de vista. Os re-capadores devem se profissionalizar e parar de reclamar que o lucro é pequeno e o trabalho é muito árduo. Pois só no exemplo de um pequeno parâmetro de qualidade é possível fazer economia e como este existem vários outros que se somados podem gerar uma economia de mais de 50% no custo de produção.

Desejo a todos que este ano de 2011 seja cheio de rea-lizações! Equipe do Sindipneus, continue este excelente trabalho.

José Pedro SouzaGuarujá – SP

ERRATANa edição Nº 18 erramos a legenda da foto na página 12. O entrevistado é o artesão Rubem Machry.

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Como entidade patronal, um sindicato tem a garan-tia legal de receber as contribuições anuais (sindical e confederativa) das empresas que exercem ativida-des relacionadas a seu campo de atuação.

O assunto está repetitivo, mas nesta época do ano é preciso lembrar e relembrar os empresários: no dia 31 de janeiro deve ser efetivada a contribuição sindical pa-tronal, no dia 31 de maio deve ser feita a contribuição confederativa e, no primeiro dia útil de cada mês, a con-tribuição mensal. Consulte o seu contador para esclare-cer dúvidas e manter os pagamentos em dia.

As arrecadações formam a receita do sindicato. É com elas que o sindicato ganha condições de representar

o empresário de forma séria e profissional e consegue manter sua estrutura física e de pessoal para realizar seu trabalho de auxílio ao crescimento e desenvolvimento de todo o setor de pneus. Por isso, é fundamental que o empresário esteja em dia com as contribuições. Porém, mais importante que as contribuições são a união e a participação ativa dos empresários do setor nas atividades do sindicato, pois só assim é possível con-tinuar o trabalho em prol do setor.

Presidentes de outras entidades relacionadas ao seg-mento de pneus no Brasil reconhecem tanto a impor-tância do sindicato quanto a do pagamento das contri-buições para o desenvolvimento de todo o setor.

O SINDICATO PRECISA DE VOCÊ, EMPRESÁRIO

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Sem recursos, nenhuma instituição conseguedesenvolver e executar projetos

A contribuição sindical é uma das principais fon-tes de recursos dos sindicatos. E se o empresário não recolhe em dia essa contribuição, acredito que fica muito difícil para as lideranças sindicais assumir compromissos na representação e defesa da classe que representa.

Acredito que uma efetiva participação do empre-sário nos sindicatos e associações possa gerar além de muita informação do setor, oportunidade de co-nhecer os serviços oferecidos pelo mesmo.

Quando não há essa participação, é natural criticar o desconhecido. A falta de tempo para participação em sindicatos e associações talvez seja a baixa motivação dos empresários em recolher a contribuição social e até mesmo de se associar. Quando o empresário se associa e participa da vida sindical, além usufruir dos serviços oferecidos, tem a possibilidade de encontrar na vida sindical a oportunidade de resolver conflitos que dentro de sua própria empresa ele achava impos-sível resolver.

Rogério Pereira dos Santos – presidente Sindibo-res (Sindicato da Indústria da Borracha e da Recau-chutagem de Pneus no Estado do Espírito Santo)

A importância dos sindicatos parao empresário e para o setor

Os desafios da indústria moderna para se manter competitiva são enormes no mundo globalizado, onde existe uma constante transformação. Neces-sário se faz acompanhar os avanços tecnológicos, a qualificação dos recursos humanos, assim como tam-bém atender a todas as demandas de ordem legal.

Assim sendo, é transcendental a ajuda do sindicato para que a empresa possa enfrentar todos estes e outros desafios que se interpõem no caminho de um empreendimento empresarial, incentivando a cria-ção de um ambiente que proporcione a expansão dos negócios e promova o crescimento econômico, fazendo com as empresas unidas tenham força e po-der de influência junto ao ambiente em que atua. Todavia, para que o sindicato possa alavancar o setor a que pertence, cabe às empresas se unir em torno dele levando suas demandas, para que a entidade en-tão procure os caminhos para romper os gargalos do

setor. Para fortalecer a sua empresa é de fundamental importância que seu sindicato seja prestigiado e forta-lecido. Para que um setor seja forte e atuante num am-biente altamente competitivo no mundo de negócios, é necessário que haja entidades de classe com poder de mobilização e influência junto ao ambiente em que atua. E para que uma entidade de classe tenha mobi-lidade e atuação, há necessidade de fatores básicos, como condição financeira. E esta condição é propor-cionada por recursos de várias fontes, sendo uma das mais importantes a contribuição sindical.

Esta contribuição paga anualmente pelas empresas ajuda as entidades ligadas ao setor, tais como sindi-catos, federações e confederações, a cumprir o seu papel de transcendental importância de manuten-ção e desenvolvimento dos segmentos econômicos a que pertencem.

Marcos Oliveira – presidente Sindipneus/CESindicato das Indústrias de Recauchutagem e Presta-ção de Serviços e Reforma de Pneus e Similares no Estado do Ceará

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Contribuição

A importância que os sindicatos têm para nós empre-sários é vital. Precisamos nos unir para fazer com que a nossa voz seja ouvida onde for necessário. Muitos de nós temos por hábito pensar que não precisamos nos envolver com sindicatos, que isso não tem nada a ver com a nossa empresa, e é aí o grande equívoco.

Devemos unir as nossas forças para que juntos pos-samos fazer com que o nosso setor melhore. Juntos, temos representatividade para cobrar das autoridades competentes mais regulamentações, padronizações e maior e melhor fiscalização no setor – não para multar, mas para que todos tenham as mesmas condições de trabalho. Unidos, temos força para buscar soluções de questões como a falta de mão de obra no segmento, a imagem em relação ao meio ambiente – pela qual constantemente somos taxados de vilões, sendo, na

realidade, completamente o contrário, entre tantos fatores mais. E todas essas ações nós só consegui-remos se estivermos juntos, se tivermos os mesmos objetivos, a mesma visão e só através de sindicato podemos realizar essa tarefa.

Quanto às contribuições sindicais, elas são essenciais para que os sindicatos consigam sobreviver. Sem di-nheiro, não se consegue nada, o dinheiro é o combus-tível necessário para que toda e qualquer instituição sobreviva e possa fazer as tarefas para as quais ela foi organizada. Não consigo pensar de modo diferente e não consigo imaginar que alguém pense o contrário. O sindicato é formado por nós e para o nosso setor, para buscar benefícios e soluções para todos.

Antônio Cláudio Vieira – presidente Sindbor/PR Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Paraná

No dia 26 de novembro foi encerrado o Curso de Borracheiro, uma iniciativa do PlanSeQ (Plano Seto-rial de Qualificação), por meio do IMDC (Instituto Mineiro de Desenvolvimento) e em parceria com o Sindipneus.

O curso gratuito de capacitação para montadores de pneus teve início no dia 6 de outubro, contou com aulas teóricas e práticas em empresas asso-ciadas e foi ministrado pelo engenheiro mecânico

e consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Car-valho. Sete alunos concluíram o curso e empresas associadas já se interessaram em empregá-los.

“Foi uma ótima oportunidade para qualificar e profissionalizar gratuitamente o pessoal da função de montagem de pneus, para que eles tenham melhores condições de oferecer um ser-viço de alta qualidade para os clientes”, diz Van-derlei Carvalho.

BORRACHEIROS FORMADOS

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É chegado o verão, e o assunto, necessariamente, volta à tona: a dengue. A doença concentra-se no mesmo período todos os anos no Brasil. De

acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 70% dos casos acontecem entre janeiro e maio, quando há mais chuvas e aumento de temperatura. O mos-quito Aedes aegypti, transmissor da dengue, infecta, no mundo, mais de 100 milhões de pessoas por ano.

No Brasil, a dengue é uma das doenças de maior im-pacto na saúde pública. Segundo o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, em 2009 foram registrados no país 480.919 casos e confirmados 298 óbitos. Em último levanta-mento, esses dados aumentaram consideravelmente. Até meados de outubro de 2010, foram notificados 936.260 ocorrências, 14.342 casos graves e 592 mor-

SERVIÇOS

COMBATE À DENGUE

por Mariana Conrado

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tes. As estatísticas atuais são preocupantes, no entan-to o coordenador ressalta que os números do ano de 2010 ainda são suspeitos, sujeitos a alterações.

E enquanto não existem vacinas disponíveis contra a doença, nem medicamentos que impeçam a conta-minação, a forma mais eficaz de prevenir a dengue é impedir a proliferação do vetor, eliminando os lugares que facilitam a sua reprodução e, assim, evitando o nas-cimento de mais mosquitos. Para o Ministério da Saúde, somente uma ação conjunta entre poder público, setor privado e população pode controlar a dengue.

Criadouros artificiais – menos foco nos pneus

Geralmente resultantes das ações dos homens, os vi-veiros do Aedes aegypti podem ser formados em qual-quer lugar que acumula água. São pontos propícios para o nascimento do mosquito, entre outros, locais como pratos de plantas, caixas d’água, piscinas sem cuidado e desprotegidas, lixeiras abertas e também os pneus abandonados a céu aberto de forma imprópria.

Por isso, é preciso atentar para o pneu inservível, ainda que ele não seja o foco predominante da dengue, con-siderando dados de 2010 do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti – LIRAa, que aponta que o lixo, categoria que inclui os pneus por ser um criadouro removível, foi menos propício ao nasci-mento de mosquitos em todo o país (141,6%) do que os depósitos domiciliares (145,8%), como vasos, pra-tos, ralos, piscinas, e do que os abastecimentos de água (212,5%), como caixas d’água, tambores e poços.

Giovanini Coelho ressalta que a destinação final dos pneumáticos é uma das questões que recebem aten-ção especial do Ministério da Saúde para o contro-le da dengue. O Programa Nacional de Controle da Dengue explica que, de acordo com as Diretrizes Na-cionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, locais como borracharias e ferros velhos são onde as atividades de vigilância devem ser realizadas

a cada duas semanas, com monitoramento da pre-sença de larvas e aplicação de larvicidas e inseticidas residuais. “Além disso, é papel dos gestores munici-pais atuar em parceria com as empresas privadas para a instalação dos ecopontos”, opina o coordenador.

Pontos de coleta: reforço para o combate

Para Coelho, desde o início dessa política houve uma evolução positiva no número de ecopontos e um re-sultado bastante animador: “só no primeiro semestre de 2010, houve recolhimento e destino adequado de 29,3 milhões de pneus sem condições de uso. Desde 1999, foram cerca de 270 milhões de pneus recolhi-dos”, informa. E esses pneus não oferecem mais ris-cos de se transformar em criadouros para mosquitos transmissores de doenças, significando menos foco para a dengue.

O trabalho de coleta e destinação de pneus inserví-veis é realizado pela Reciclanip, iniciativa da Associa-ção Nacional da Indústria de Pneumáticos – Anip, em parceria com as prefeituras municipais. No último re-gistro, a entidade ressalta a marca de 469 pontos de coleta em todo o país. Em cada um destes locais, os pneus são recolhidos e transportados até as empresas de trituração ou de reaproveitamento e reciclagem.

Esse trabalho com os pneus inservíveis evita as quei-madas a céu aberto, o abandono em lixões e o acú-mulo em rios e lagoas, preservando a saúde pública e o meio ambiente. Isso porque, pneus descartados em locais impróprios, além da possibilidade de se transfor-marem em locais propícios para criadouros de mosqui-tos transmissores de doenças, também podem liberar substâncias tóxicas na atmosfera, entre outros fatores.

Pela legislação vigente, estabelecida pelo Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente, a Resolução nº. 416, para cada pneu novo comercializado, um pneu inservível deve ter destinação ambientalmente adequada.

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Fazendo a diferença

Não só em obediência à lei, mas os empresários e demais profissionais do setor de pneus podem fazer a diferença para ajudar no controle da dengue. Para o coordenador Giovanini Coelho, parcerias com pre-feituras para instalação de ecopontos, projetos para recolhimento e destinação adequada de pneus, cam-panhas de informação à população sobre a destina-ção de pneus e o que é feito com eles quando são entregues em locais adequados, são alguns exemplos de ações para combater a dengue.

Mas a colaboração para o controle da doença não é só responsabilidade do poder público e do poder pri-vado, é também da população. “A sociedade tem um papel fundamental na prevenção, já que ela é a prin-cipal responsável pela eliminação de criadouros den-tro de casa. Isso inclui acabar com o hábito de acumu-lar lixo e armazenar objetos que não são mais úteis, como os pneus”, afirma Coelho. O coordenador res-salta que é importante que as pessoas se conscientizem de que um pneu parado de forma que pode acumular água representa risco à saúde de toda a comunidade. “É preciso evitar guardar pneus desnecessariamente”, aler-ta Coelho. Para ele, os pontos de coleta são os melhores locais para deixar um pneu que não tem mais serventia, não é nem passível de reforma.

O presidente do Sindipneus, Paulo Bitarães, acredita que outra atitude ideal e prática que a sociedade deve ter é, na hora da compra do pneu, já deixar o pneu trocado na própria loja. “Caso a pessoa já tenha o pneu usado em casa, ela deveria levá-lo para uma loja credenciada a dar a destinação final adequada, de preferência em reformadora, para que os profissionais verifiquem a condição do pneu. Se ele de fato estiver inservível, a empresa se encarrega de encaminhá-lo a um fim ambientalmente correto”, opina Paulo, enfa-tizando que “o melhor é evitar levar o pneu trocado para casa, para não correr o risco de armazená-lo ina-dequadamente, podendo, assim, prejudicar o meio ambiente e a saúde de sua família e vizinhança”.

Como reconhecer o agente inimigo: O mosquito Aedes aegypti é diferente do pernilongo doméstico, por ser menor, mais escuro (cor marrom ou preta) e ter listras brancas no corpo e nas pernas. A fêmea do mosquito se infecta ao picar a pessoa contaminada. O mosquito então mantém o vírus em sua saliva e o re-transmite em novas picadas. Uma vez com a dengue, a fêmea se torna vetor permanente da doença e pode ser que crias já nasçam infectadas.

Principais sintomas: Uma pessoa infectada pelo ví-rus da dengue clássica pode apresentar febre, náuse-as, dores de cabeça, no corpo e no fundo dos olhos, entre outros vestígios. Na contaminação pela dengue

hemorrágica, o quadro clínico é mais grave. Além dos indícios da doença comum, a pessoa pode apresentar também manchas vermelhas na pele, sangramentos pelo nariz e gengivas, dores abdominais etc. A dengue hemorrágica pode levar a pessoa à morte em até 24h.

Tratamento: Não existe tratamento específico para a dengue, são receitados medicamentos para combater os sintomas, mas somente com orientação médica eles podem ser consumidos. Não se pode tomar nenhum remédio por conta própria. É preciso repousar e ingerir muito líquido, principalmente água e soro caseiro.

Prevenção

Com medidas simples pode-se combater a dengue. Não deixe acumular água em latas, embalagens, co-pos plásticos, tampinhas, garrafas pet, pneus velhos, jarros, vasos de plantas, sacos plásticos, lixos etc. Mo-bilize toda sua família, vizinhança e colegas de traba-lho a fazer o mesmo.

Fonte: Ministério da Saúde

Novas doenças: mais motivos para a prevenção

Recentemente, o Brasil detectou três casos impor-tados de um novo vírus, também transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Trata-se da febre da Chi-kungunya, doença que tem causado epidemias na África e no sudeste Asiático e que exige ainda mais a intensificação das medidas de prevenção. Portan-to, não é apenas a prevenção da dengue que ganha com a destinação adequada de pneus e eliminação de outros criadouros. Diminuir os índices de infestação é fundamental também para evitar que haja transmis-são sustentada deste novo vírus no país.

Fonte: Coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho.

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reformadoras, lojas de pneus e borracharias.

Rua Cassia, 26 lj.01 - Bairro Prado - Belo Horizonte - [email protected]

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.CENÁRIO

O impacto ambiental ainda é uma das prin-cipais preocupações de muitos empreen-dedores do setor de pneus e até mesmo

de usuários, por causa da destinação imprópria dos pneumáticos. Conforme dados coletados pela organi-zação internacional, a produção de pneus novos está calculada em aproximadamente dois milhões por dia em todo o mundo e o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades.

De acordo com pesquisas realizadas por meio da In-ternet, estima-se que só no Brasil sejam produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e todos estes pneus precisam de uma destinação final. A recau-chutagem de pneus é atualmente uma das melhores senão a melhor alternativa para os pneus que estão gastos e que por falta de informação são descartados inadequadamente ou não sabem como prolongar a vida útil do pneu.

Você sabia que o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking mundial de recauchutagem de pneus? Nosso país se aprimorou na técnica de recauchutagem, proporcio-nando o aumento da vida útil do pneu em 100%, e ainda uma economia de aproximadamente 80% de energia e matéria-prima em comparação aos pneus novos. Todas essas vantagens contribuem ainda com a luta pela conservação do nosso meio ambiente. A recauchutagem é um processo que, por meio de técnicas, produtos de qualidade e tecnologia inova-dora, pode garantir a qualidade e durabilidade do pneu. É importante ressaltar que o Brasil possui in-dústrias que fabricam artefatos de borracha da mais alta qualidade, proporcionando maior tempo de vida útil ao pneu recauchutado. Sendo assim, ao efetuar a compra de matéria-prima como banda pré-moldada, camelback, ligação, cola, antiquebra entre outros produtos, é de suma importância pesquisar a empresa fornecedora destes produtos.

Recauchutar um pneu hoje é sinônimo de economia e conscientização ambiental. “A recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados” (KIT RESÍDUOS: Secreta-ria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 2006, p. 105)

O processo de recauchutagem oferece ao usuário a alternativa de renovar o pneu (em condições an-teriormente avaliadas pela empresa) em média três vezes para transporte de cargas pesadas, para carro de passeio é aconselhável uma vez, e para pneus de avião, em média 10 vezes por pneu.

O fato de a recauchutagem colaborar com a susten-tabilidade do planeta não exime o comprometimento da empresa em desenvolver um plano de ação para diminuir a produção de resíduos poluentes os quais também podem ser causados neste processo.

Existem várias opções para uma empresa de recau-chutagem bem como fabricantes de borracha contri-buírem com o meio ambiente, incorporarem uma po-lítica ambiental, destinação correta do produto final e descarte, manutenção e calibração dos equipamentos e maquinário, monitoramento e controle da tempe-ratura no ambiente interno bem como a emissão de gases e fumaça, adequação no uso e armazenamento dos materiais utilizados, treinamento e conscientiza-ção do quadro de funcionários, controle da poluição sonora e o uso de EPIs, treinamento e esclarecimento das questões ambientais. A realização de pequenas atitudes conscientes pode resultar em grandes lucros para a empresa e o lucro maior será para o nosso meio ambiente.

Valderez A. Penna Rank – Gestora de Desenvolvi-mento e Expansão da Rank BorrachaSite: www.rankpneus.com.brE-mail: [email protected]

SETOR DE PNEUSPARCEIRO DO MEIO AMBIENTE

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.ESTRATÉGIA

Esta é uma época do ano para debates e reflexões sobre estratégias, ações e resultados. Manuais, previsões, simpatias, tudo que puder ser usado

para um 2011 cheio de realizações será aproveitado. No entanto, mostro aqui um caminho inverso. Aposto que já leram muitos artigos sobre como ser um sucesso. Mas é possível listar pelo menos 10 itens em gestão, que, se não tratados com o devido cuidado, provocarão um desastre. Vamos ao processo: “Detone sua empresa”.

1) ClientesNão lhes dê atenção. Visite apenas para promover vendas. Eles também não têm interesse em conversar sobre outro assunto que não seja “pedir descontos”. Quando lhe disserem que sem atenção você pode-rá perdê-los, saiba que é tudo lorota. Com um bom desconto, você os recupera. 2) MarcaPura fantasia. Importante é produto bom. Investir em mídia, divulgação, é para quem tem dinheiro. Para que gastar com propaganda quando as pessoas só procuram preços baixos? 3) PreçoPreço cada um faz o seu. Importante é não perder ne-gócio. Bobagem perder tempo com planilhas de custos e margem de lucro. Quanto mais cálculos são feitos, mais gente é necessário contratar e mais gasto tem a empresa. 4) QualidadeQualidade é relativa. O consumidor está atrás de preço. Quando o preço é bom, ele não presta muita atenção no produto. Nada dura para sempre, então a qualidade acompanha o preço. Sempre é possível encontrar matéria-prima de qualidade razoável para reduzir custos. 5) Equipe de vendasTodos os vendedores são iguais. Se não está apresentando resulta-dos, contrate outro. Vá trocando até acertar. O cliente quer produ-to com preço bom, não está pre-ocupado com quem o visita. 6) Equipe internaSimplifique o trabalho, não invente. Quanto mais simples, mais barata a

equipe. A sua empresa não precisa de PhD e o merca-do está cheio de gente precisando trabalhar, então não é necessário pagar altos salários. 7) ControlesNão perca muito tempo com a papelada. As duplicatas você manda para o banco já com ordem de protesto e em caso de atraso eles se incumbem de cobrar. Contas a pagar, se os boletos não chegarem, pague com atra-so, a culpa não é sua. O fornecedor pode reclamar, mas ele precisa de você e vai lhe dar crédito. 8) LogísticaUm modismo. Quando os produtos ficarem prontos é só despachar. O custo do excesso de controle sai mais caro que o frete. Se a transportadora está com custo alto é só trocar. 9) Linhas de créditoNão é necessário conversar com muitos bancos. Es-colha um ou dois e pronto. Todos são iguais e têm as mesmas taxas. Não adianta ficar fazendo controles. Estes saem mais caro que as despesas bancárias. 10) Centralize, não delegue.Ninguém conhece a empresa como você, portanto, é bom que façam o que você manda.

Pronto, mas ainda não temos o almanaque do desastre. Agora é necessário ter paciência. Neste momento, o dono do negócio vai estar sob fogo pesado e sabe onde vai estar aquele pessoal que ele acha que não é muito competente e precisa receber ordens o tempo todo? Criando soluções inacreditáveis para que a empresa não vá para o buraco. Lutando para garantir o emprego! Pois é, ele vai descobrir talentos que nunca imaginou

que existiam. Bom, agora só resta torcer para que a equi-pe não seja competente e criativa para que o fracasso seja um sucesso!

Ivan Postigo – diretor de Gestão Empre-sarial da Postigo Consultoria Comunicação e GestãoSite: www.postigoconsultoria.com.brE-mail: [email protected]

COMO TORNAR SUA EMPRESAUM FRACASSO EM 2011

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CAPA

2011 E O SETOR DE PNEUSO QUE ESPERAR DO GOVERNO DILMA

E DA NOVA PORTARIA DO INMETRO

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por Ruleandson do Carmo

O ano de 2011 começa com mudanças signi-ficativas para o Brasil. O novo ano marca a mudança do governo e o início de uma

nova etapa na história do país: pela primeira vez, o Brasil tem uma presidenta, a economista Dilma Rousseff. Mas outras mudanças também acompa-nham 2011 e afetam o setor de pneumáticos em específico, como a nova Portaria nº. 444, do Insti-tuto Nacional de Metrologia, Normalização e Qua-lidade Industrial – Inmetro, que obriga as empresas reformadoras de pneus a emitir certificados de ga-rantia de seus produtos.

Diante dessas mudanças, algumas perguntas são inevitáveis. Como ficará o país com o governo Dil-ma? O que os empresários podem esperar da pri-meira presidenta? O que a economia trará como desafios ao novo governo? Como a nova Portaria do Inmetro impactará o setor de pneus? Diante de dúvidas como essas, a Pneus & Cia. preparou uma matéria especial com as expectativas para o Brasil e para o setor de pneus em 2011 e nos próximos anos.

A economia em 2011

Há quem diga que para se saber como será o fu-turo, basta que se olhe atentamente para o pas-sado. Por isso, para se falar em expectativas para 2011, é preciso primeiro avaliar como o Brasil se comportou economicamente em 2010. Segundo o último balanço divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, somente no 3º trimestre de 2010 a economia brasileira cresceu 0,5% se comparado ao mesmo período de 2009, sendo que o total de riquezas produzidas pelo país chegou ao montante de R$937,2 bilhões. Ainda segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto – PIB cresceu 6,7% entre julho e setembro de 2010, se comparado ao mesmo período de 2009.

Apesar de os números referentes a todo o ano de 2010 ainda não terem sido fechados, o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, garantiu, em ava-liação divulgada pelo governo federal no fim de 2010, que o crescimento do PIB em relação ao último ano será de no mínimo de 7,5%, podendo chegar a 8%”.

Na coletiva de imprensa, o então ministro revelou que “o ritmo de crescimento está superior a 8% durante o ano de 2010. Isso também se deve à revisão que foi feita no PIB de 2009. A retração, que era de 0,2%, passou para um recuo de 0,6%. Os números de 2010, na comparação, acabam fi-

cando maiores”. Bernardo acrescentou ainda que os investimentos na economia chegaram a 18,3% do PIB no ano passado e que a tendência é que o país continue crescendo em 2011, mesmo que em um ritmo um pouco menor.

Ministro da Fazenda no último governo Lula, Gui-do Mantega, também Ministro da Fazenda no go-verno Dilma, afirmou durante o balanço do Pro-grama de Aceleração do Crescimento – PAC que o crescimento do PIB brasileiro de 8,4%, no acumu-lado de janeiro a setembro de 2010, representa o segundo maior crescimento registrado dentre as grandes economias mundiais.

Na coletiva de imprensa, Mantega disse que “os três primeiros trimestres de 2010 apontam para um crescimento de 8,4%. Portanto, o PIB está ro-dando a 8,4%. Na comparação com as grandes economias, este é o segundo maior PIB, ficando atrás apenas do PIB chinês. Com 8,4%, ficamos maiores do que a Índia, que, em geral, é a segun-da colocada”, analisou Mantega. Para o ministro, o PAC contribui e contribuirá para a economia brasileira ficar ainda mais próxima das grandes potências.

Os números da economia brasileira em 2010 são tão otimistas que a Organização para a Coopera-ção e Desenvolvimento Econômico, formada por 31 países, elevou em cinco décimos a expectativa de crescimento do país em 2011. No último re-latório, a organização estima que o Brasil cresça cerca de 5%. A projeção se aproxima da divulga-da pelo Banco Central – BC, realizada por analistas do mercado financeiro. De acordo com o BC, o PIB brasileiro deve crescer 4,5% em 2011.

E o otimismo não é somente dos medidores eco-nômicos, de acordo com o Barômetro Global de Otimismo, pesquisa realizada pelo Ibope Inte-ligência, os brasileiros são o segundo povo mais otimista do mundo em relação à expectativa para 2011. O estudo do Barômetro do Ibope revela que 73% dos brasileiros acreditam que 2011 será um ano melhor do que o ano que passou, ultrapas-sando em muito a média global de 42% e ficando atrás somente da Nigéria, em que 83% da popu-lação está otimista com o novo ano que se inicia. No Brasil, o medidor de otimismo, construído por meio de indicadores de esperança e descrença, é o mais alto da história, desde os últimos 30 anos, quando a medição começou a ser feita. Outros da-

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dos do estudo mostram que 56% dos brasileiros estão otimistas especificamente com a economia brasileira em 2011, sendo o Brasil um dos países nos quais há o menor índice de pessimismo econô-mico: apenas 9% dos brasileiros pensam que a eco-nomia do país será pior em 2011 do que em 2010.

Otimismo fundado

De acordo com o economista da Fundação Getúlio Vargas, Evaldo Alves, o otimismo brasileiro com o ano de 2011 e, principalmente, com a economia, tem fundamento. Fazendo um balando do gover-no Lula, que presidiu o país nos últimos oito anos, Alves diz que “o balanço, tanto no aspecto eco-nômico como no empresarial, foi o de aproveitar o momento favorável da economia mundial para incentivar a economia brasileira a crescer também. Quando a crise surgiu em 2008, o direcionamento da economia para o mercado interno também aju-dou a atenuar os efeitos da turbulência no âmbito internacional por meio dos incentivos fiscais para os bens de consumo duráveis, como automóveis, eletrodomésticos inclusive os da linha branca”.

Também analisando o governo Lula, que acaba de ser encerrado, o presidente da Associação Nacio-nal da Indústria de Pneumáticos – Anip, Eugênio Deliberato, fala sobre os últimos anos para o setor de pneus: “No caso da indústria de pneumáticos, acho importante destacar a decisão do governo de proibir a importação de pneus usados. Esse era um grande problema para o meio ambiente, pois estávamos trazendo lixo para o Brasil. Também foi fundamental a instituição da taxa antidumping para os pneus chineses que estavam chegando ao Brasil com preços abaixo do normal. A decisão do dumping foi séria, fundamentada e foi resultado de um amplo trabalho de membros do governo por meio do Ministério das Relações Exteriores”. Ainda segundo Deliberato, do ponto de vista macroeco-nômico, o Brasil teve com o governo Lula bons re-sultados, especialmente durante o período de crise: “É claro que 2009 foi um ano duro para muitos setores, especialmente para o de pneus, mas con-seguimos nos recuperar agora em 2010 porque a economia brasileira tem se mostrado sólida”.

Expectativas com o governo Dilma

O governo da presidenta Dilma apenas se inicia, e os números relativos a ele são somente de expec-tativas. Segundo o Instituto Sensus, para cerca de 70% da população brasileira, Dilma fará um gover-no ótimo ou bom.

De acordo com os especialistas ouvidos pela ma-téria, o governo Dilma deve manter a linha de in-

vestimentos econômicos do governo Lula. Para o economista da Fundação Getúlio Vargas, Evaldo Alves, “o governo Dilma, teoricamente, deverá ser um governo de continuidade, no entanto, de-verá enfrentar o desafio de controlar a inflação que já dá mostras de tendências de aceleração. Ainda não está em patamares que fogem ao con-trole, no entanto as medidas corretivas deverão ser tomadas o mais rápido possível para que a in-flação não se alastre. Considerando que os itens mais atingidos são os relativos aos alimentos, as correções deverão ser tomadas rapidamente em decorrência de seu impacto social”.

Segundo o presidente da Anip, Eugênio Delibe-rato, “como a Dilma possui um perfil desenvol-vimentista, espero que ela continue a investir no desenvolvimento do país, protegendo a indústria nacional”.

Aspecto empresarial e setor de pneus em 2011

Fortemente relacionado ao setor de pneus está o setor automobilístico. Portanto, se depender do balanço de 2010 e das expectativas para 2011 di-vulgadas pela Associação Nacional dos Fabrican-tes de Veículos Automotores – Anfavea, o ano de 2011 será promissor para o ramo de pneumáticos. Segundo a Anfavea, o mercado interno de veícu-los encerrou 2010 com cerca de 3,45 milhões de unidades, crescimento de 9,8% sobre os 3,14 mi-lhões de veículos comercializados em 2009, sendo que a expectativa da associação é que o setor de automobilístico cresça aproximadamente 5% no mercado interno.

Para o economista Evaldo Alves, “o ano de 2011 deverá ser um ano de maior competição e dispu-ta por mercados, favorecendo os que forem mais ágeis e inovadores. O cenário deverá ser de cresci-mento, no entanto, mais atenuado que o de 2010. As oportunidades serão mais generosas para os empresários que buscarem inovar e apresentar soluções criativas para o consumidor”. Para o pre-sidente da Anip, Eugênio Deliberato, “do ponto de vista de produção e qualidade, somos uma in-dústria madura, sólida e com tecnologia de pon-ta. Se considerarmos o ambiente no qual estamos nos desenvolvendo, considero que há algumas questões que precisam ser mais bem trabalhadas, como entraves para exportação, melhoria de in-fraestrutura de transportes e incentivos fiscais”.

Selo de garantia para o setor de pneus

No Brasil, segundo a Associação Brasileira do Seg-mento de Reforma de Pneus – ABR, existem 1,6 mil empresas reformadoras de pneus, responsá-

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veis pela reposição anual de 7,6 milhões de pneus no mercado, o correspondente a dois terços dos pneus utilizados pelas frotas de ônibus e cami-nhões. No fim de 2010, o Inmetro publicou uma nova Portaria que vai alterar o setor de pneus, em especial o de reforma.

A Portaria nº 444, de 19 de novembro de 2010, obriga as empresas reformadoras de pneus de ôni-bus e caminhão a serem certificadas pelo Inmetro. De acordo com o texto da Portaria, o objetivo da medida é estabelecer os “Requisitos de Avaliação da Conformidade – RAC para o serviço de refor-ma de pneus para automóveis, camionetas, cami-nhonetes, veículos comerciais, comerciais leves e seus rebocados, com foco na segurança, através do mecanismo de Declaração da Conformidade do Fornecedor, visando a propiciar confiança ao consumidor no cumprimento dos requisitos de se-gurança para o produto”.

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Revenda e Prestação de Serviços de Reforma de Pneus e Similares do Estado de Minas Gerais – Sindipneus MG, Paulo Bitarães, a medida do In-metro vem ao encontro de um anseio do setor de reformas, pois profissionaliza o ramo: “com o certificado do Inmetro, o setor de reforma amplia sua regulamentação, algo do qual ainda carece. A Portaria do Inmetro traz uma garantia de qualida-de aos pneus reformados, fazendo com que o se-tor deixe de ser considerado amador por alguns”. Ainda segundo Bitarães, o certificado do Inmetro aumenta a confiança do consumidor doméstico e do transportador nos pneus reformados: “por isso, quem for reformar o pneu deve ficar atento e procurar empresas certificadas pelo Inmetro, para ter a certeza de pagar por um bom produto”. As empresas reformadores de pneus têm até 19 de dezembro de 2012 para emitir os certificados, in-forma o Inmetro.

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.PNEUS E FROTAS

ATENÇÃO AOS PNEUS E ÀREVISÃO GERAL DOS VEÍCULOS

Início de ano, 13º salário no bolso, período de fé-rias. Hora de fazer a revisão no carro. Para quem acompanha o noticiário, sabe que nessa época

aumenta o tráfego nas estradas e, com ele, a ocor-rência de acidentes causados em grande parte pela imprudência e pelo mau estado de conservação dos veículos o que também é, por si só, uma imprudência.

Dentre outras coisas, deve-se verificar o estado da suspensão, se precisa ou não trocar os amortecedo-res, molas, buchas, coxins e outros componentes do sistema, fazer balanceamento de pneus e alinhamen-to de rodas. Deles depende diretamente o resultado obtido com os pneus e, se houver algum problema, o desgaste da banda de rodagem será irregular, denun-ciando a existência de algo errado. Não adianta só trocar os pneus, pois isso é agir apenas sobre o efeito e não sobre a causa.

Verifique a profundidade de sulco dos pneus em vá-rios pontos da circunferência e por toda a largura da banda de rodagem. Encontre o ponto mais gasto e então faça a medição. Nunca faça média ou qualquer outro cálculo, a que vale é a menor medida encontra-da. E não esqueça que abaixo de 1,6 mm de profun-didade de sulco, o pneu já está careca.

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Dependendo do desgaste apresentado, faça o rodízio dos pneus lembrando sempre que, em se tratando de automóveis, os melhores pneus devem sempre estar montados no eixo traseiro, para sua maior segurança. Não caia em conversa fiada de que o melhor pneu deve estar na tração. Em automóvel, o melhor é sem-pre atrás, não importa qual o eixo de tração.

No transporte em geral, nessa época do ano costuma haver um aumento no fluxo de ônibus rodoviários e na carga urbana, principalmente na distribuição de bebidas, enquanto em outras atividades há uma ligei-ra diminuição da atividade. Com as férias escolares, o transporte urbano de passageiros tem uma pequena queda, exceto em cidades litorâneas ou turísticas, e, com indústrias e empresas promovendo férias coleti-vas, cai também o transporte de cargas. E, em algu-mas regiões do país, é época de entressafra.

Tudo isso torna a ocasião bastante propícia a uma revisão geral das condições dos veículos já que sua presença nos pátios e garagens das empresas os dei-xa à disposição da equipe de manutenção, sempre tão pressionada pelo setor de operações e desprezada em sua importância, fundamental para manter a frota em condições de rodar com segurança, economia e eficiência.

Em todos os anos de atividade que tenho com pneus, uma única vez vi uma situação em que se aproveitou a ocasião para fazer uma manutenção geral. Aconteceu numa usina de açúcar no Mato Grosso em que, por ser época de entressafra, praticamente toda a frota de máquinas, caminhões e reboques estava parada.

Com isso, foram retiradas as rodas e desmontados os pneus em 100% dos veículos parados no pátio. Os pneus eram examinados, retiradas pedras do meio dos sulcos, verificadas as condições gerais e dos consertos em particular. Se necessário, o con-serto era removido e substituído por outro. Uma vez que os pneus estavam à disposição, foi avaliado o desenho da banda de rodagem e medidos o sulco e o diâmetro dos pneus. Com esses dados, os pneus foram separados em grupos de quatro com o me-lhor emparelhamento possível, para serem monta-dos posteriormente.

Câmaras de ar foram lavadas e passaram por avalia-ção de suas condições e também dos seus consertos. Se necessário, um novo conserto era aplicado ou a câmara era substituída. O mesmo foi feito com vál-vulas e bicos, e todos receberam tampas.

As rodas foram lavadas, jateadas com areia para re-mover ferrugem, e pintadas uma a uma, por dentro e por fora. Isso, aliás, foi o que mais me chamou a atenção. É comum vermos, principalmente em em-

presas de transporte urbano de passageiros, uma preocupação com a pintura das rodas, afinal isso contribui para a apresentação dos veículos e para a imagem da empresa. Mas, com freqüência, comete-se um erro muito grande: a repintura feita sem que as rodas sejam previamente jataeadas.

Com o uso de uma máscara para proteger os pneus, a pintura é feita no local, sem sequer retirar as rodas do veículo e, ao aplicar camada sobre camada de tinta, a película vai ficando cada vez mais espessa, trazendo consequências negativas durante o uso.

A camada de tinta excessivamente espessa que se forma ao longo do tempo pela sobreposição de vá-rias demãos aumenta a retenção do calor gerado nas frenagens, sempre uma constante no uso urbano. Esse calor é conduzido pela roda e transmitido aos talões através do flange, e é a principal causa da ocorrência de ressecamento da borracha e do apa-recimento de trincas nessa região. Devemos lem-brar sempre que consertos na região dos talões são proibidos por lei, caso os arames internos estejam aparentes.

Outro problema da repintura é que a tinta, com o ca-lor gerado, acaba por amolecer. Quanto mais espessa for a camada, maior e pior é a possível folga que irá aparecer podendo causar a soltura das porcas.

Faz algum tempo que em uma empresa em São Pau-lo ocorreram três acidentes consecutivos com perda de roda e até de todo o eixo traseiro. Houve inclu-sive vítimas fatais e o resultado é óbvio. A empresa já não existe mais.

Também é o momento de verificar o estado de por-cas, castanhas e parafusos (ou prisioneiros, como di-zem algumas pessoas). Se a rosca estiver danificada, troque por uma nova. Se trocar castanhas, o ideal é substituir todas ou, pelo menos a metade e, nes-se caso, ao fazer a montagem vá intercalando uma nova com uma antiga.

Os frisos e anéis devem ser limpos, jateados e pin-tados. Se houver trinca, troque por outro. Ao des-montar um conjunto pneu e roda, mantenha o friso junto da roda de onde foi retirado. Nunca separe um e outro. O friso deve voltar para a mesma roda em que estava antes, pois podem existir diferenças de largura, espessura e comprimento, e uma monta-gem forçada, mesmo que seja possível, trará danos futuros. Ao montar, verifique a folga entre as extre-midades, que deve ser em torno de 1,5 cm. Nunca faça emendas ou soldas nos frisos.

Para quem tem controle de pneus, aproveite para verificar se os dados existentes no sistema coincidem

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com o real dos pneus montados no veículo (veículo x posição de montagem x número a fogo), bem como a descrição dos demais itens de controle, como qui-lometragem ou hora do veículo, descrição do pneu (marca, modelo, medida, desenho) e profundidade de sulco.

Conjuntos pneu e roda devem ser balanceados. Em automóveis e na dianteira de veículos pesados, o ideal é fazer o balanceamento montado no veículo, com a chamada “lambreta”.

Isso permite que sejam corrigidas distorções decor-rentes dos pneus, rodas, rolamentos, discos de freio, tambor etc. ao corrigir eventuais problemas de peso de todos os elementos do conjunto rodante.

Para as montagens geminadas, com pneus duplos, o balanceamento montado não é possível e por isso é comum que nem seja feito, o que é um erro enor-me. Nesse caso, deve ser feito o balanceamento nas máquinas de coluna. Esse método corrige diferenças apenas do conjunto pneu e roda, mas não do res-tante. Se não é o ideal, é muitíssimo melhor do que não fazer.

Na frota de um frigorífico em Goiás, um caso muito interessante, um cuidado adotado por um borra-cheiro bastante consciente de suas responsabilida-des. Caso raro.

Eram todos conjuntos de cavalo mecânico e semirre-boque boiadeiro, as válvulas das rodas internas com prolongadores devidamente fixados com presilhas e 100% das válvulas com tampinhas. Ao fazer a mon-tagem, o borracheiro tomava o cuidado de deixar as válvulas próximas uma da outra, como pode ser visto na foto a seguir.

Muitas vezes, sou questionado sobre isso, que seria errado, com o argumento de que nessa disposição há um acúmulo excessivo de peso concentrado numa mesma região, provocando desbalanceamento.

Mas essa visão é de quem não faz as coisas correta-mente. Se em cada conjunto pneu e roda for feito o balanceamento na coluna já com o prolongador na roda interna e a presilha na roda externa, ao fazer a montagem, ambas já estarão equilibradas com as diferenças neutralizadas pelos contrapesos adicio-nados. Uma eventual transferência de peso pelo apoio do prolongador na roda externa é desprezível, quando comparado com o habitual conjunto que se-quer foi balanceado.

Esse arranjo tem ainda duas grandes e excelentes vantagens: a presença do prolongador possibilita a calibragem do pneu interno, em geral negligenciada pela dificuldade de acesso à válvula, e facilita o tra-balho do borracheiro, reduzindo o tempo necessário para calibrar, já que as válvulas estão próximas. Pura logística.

Outra providência bastante útil é montar o pneu com a marcação a fogo sempre coincidindo com a posição da válvula, como pode ser visto na imagem abaixo. Tirei esta foto numa empresa de ônibus ur-bano, no litoral paulista.

Essa prática é especialmente útil em usinas, minera-doras e outras atividades em que os pneus constan-temente fiquem sujos.

Já escovei muito pneu para tirar o barro até encon-trar o número a fogo, imagine fazer isso num tremi-nhão carregado de cana, debaixo do sol. Com essa montagem, basta achar a válvula para encontrar a marcação a fogo e o número do pneu.

Aliás, aprendi muito nessa empresa de ônibus com um dos maiores conhecedores de pneus que já tive opor-tunidade de encontrar, de quem tirei muitas lições que, com o tempo, vou lhes repassar nesse espaço.

Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: [email protected]

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Diz um ditado popular que “é melhor prevenir que remediar”. Talvez esse seja um dos dis-cursos mais falados por aí. Mas o clichê é bem

aplicado quando o assunto é manutenção dos veícu-los. Afinal, é sempre melhor evitar que os problemas com o carro aconteçam do que ter que resolvê-los, provavelmente no meio da rua, da estrada, do seu dia, do seu trabalho ou das suas férias.

Inclusive, o início do ano é um dos períodos em que os brasileiros mais tiram folga do trabalho e se prepa-ram para viajar. O que nem sempre todas as pessoas se lembram é de que uma viagem tranquila começa antes de pegar a estrada. Mais importante que plane-jar o destino é fazer a revisão do veículo.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, em levantamen-to realizado pelo Programa Carro 100% - Caminhão 100% - Moto 100%, iniciativa do Grupo de Manu-tenção Automotiva – GMA, o descuido com o carro é uma das principais causas de acidentes no trânsito. Essa negligência, que pode ocasionar falha do veícu-lo, ocupa o 4º lugar no ranking dos oito motivos mais citados pelos motoristas quando ocorrem acidentes, atrás da falta de atenção, do excesso de velocidade e da desobediência à sinalização. Baseado em pesquisa, o GMA identificou que o fator veículo foi responsável por 27% dos acidentes em uma amostra de mais de três mil ocorrências. E ainda de acordo com o Pro-grama Carro 100%, uma estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea revela que quase 36 mil pessoas morrem por ano vítimas de acidentes de trânsito no Brasil.

Para o coordenador do GMA, Antônio Carlos Bento, o motorista brasileiro ainda não tem o hábito de cuidar do veículo previamente. A lição, muitas vezes, vem com as manutenções corretivas. Bento, que também é responsável pelo Programa Carro 100%, afirma que o motorista é o maior beneficiado ao cuidar do carro de maneira consciente.

Os benefícios da prevenção

De acordo com Bento, o uso responsável do veículo pode garantir direção segura, economia de combus-tível e também redução da poluição. Além dos riscos das rodovias, a segurança da circulação depende não

só da prudência dos motoristas ao dirigir, mas tam-bém do bom estado das partes mecânicas do veículo. Os itens de segurança, como direção, freios, suspen-são, pneus e rodas, em condições ruins podem se transformar em armadilhas.

Segundo informações do Programa Carro 100%, o veí-culo é formado por um sistema integrado de componen-tes, que sofrem desgastes com o uso, portanto, levar o veículo regularmente para checagem em oficina de con-fiança permite que as revisões sejam programadas, evi-tando, assim, quebras inesperadas, o que pode afetar o orçamento do motorista. “A manutenção preventiva che-ga a ser 30% mais barata, mantém o veículo conservado, o que valoriza o preço para a revenda, e ainda garante economia no consumo de combustível”, afirma Bento.

Veículo com motor desregulado e com peças desgas-tadas perde o desempenho e consome mais combus-tível. Por isso, cuidar do carro é uma prática também ambientalmente correta. Para Bento, a manutenção preventiva do veículo garante a melhoria da qualida-de do ar que respiramos, pois, com a revisão, o carro fica conservado, economiza combustível e, conse-quentemente, reduz a emissão de gases poluentes. Um levantamento do Programa Carro 100% mostra que com motores regulados há uma redução de 5% no consumo de combustíveis e 30% menos poluentes no ar das regiões metropolitanas, fator que contribui-ria e muito para o bem-estar da sociedade.

Check list da manutenção

Para o motorista não ter aborrecimentos e sustos com o carro, Antônio Bento destaca os principais itens que devem ser revisados. Entre as dicas, Bento ressalta que o motorista deve sempre consultar o manual do proprietário do veículo, frequentar oficinas de sua se-gurança e adquirir peças de qualidade. O especialista também lembra que o Código de Trânsito Brasileiro já prevê punição para veículos que circulam em mau estado de conservação. Portanto, fique atento!

Sistema de freio: recomenda-se trocar o fluido de freio uma vez por ano. As pastilhas de freio precisam ser trocadas conforme a quilometragem estipulada no manual do fabricante do veículo, do contrário, o disco pode ser danificado.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS VEÍCULOS

por Mariana Conrado

CONEXÃO

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Conheça as vantagens:

• Elimina as vibrações na direção/volante e suspensão;• Evita o desgaste irregular dos pneus;• Aumenta a vida útil do pneu e o balanceamento é constante;• Melhora a durabilidade do conjunto de suspensão do veículo;• Produto atóxico e não polui o ambiente;• Instalação fácil, rápida, prática e sem chumbo;• A carcaça tem melhor aproveitamento para recapagem.

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Pneus: deve-se verificar a calibragem dos pneus e fazer a regulagem conforme indicação do manual do proprietário do veículo. Os pneus e o estepe devem estar em boas condições de uso. O rodízio de pneus deve ser feito a cada 10 mil km rodados e ao fazê-lo é importante balancear e alinhar as rodas. O motorista deve atentar também para não adiar a substituição dos pneus até que eles fiquem carecas. A legislação brasileira estipula uma profundidade mínima dos sulcos de 1.6mm em toda a extensão da banda de rodagem. Esse nível é verificado pelo identificador de desgaste TWI – Tread Wear Indicator, que é um ressalto de borracha disposto no fundo dos sulcos da banda de rodagem. Quando o TWI ficar desgastado, é hora de trocar o pneu. Pneus carecas comprome-tem a segurança, pois não aderem ao solo e podem derrapar e fazer o condutor perder a direção. Pneus carecas e falta de estepe ou sem condições de uso são considerados infrações graves – cinco pontos na carteira de habilitação.

Sinalização: precisa-se verificar sempre o funciona-mento das lâmpadas das lanternas dianteiras, tra-seiras, de freio e ré. Além de dificultar a sinalização, podendo provocar acidente, estar com uma ou mais luzes queimadas é considerado infração média – qua-tro pontos na carteira. Faróis: deve-se fazer troca, sempre aos pares, a cada 50 mil km e uma checagem a cada seis meses ou se houver alguma ocorrência que desregule os faróis. Trafegar com o farol desregulado ou com facho de luz alta perturbando a visão de outro condutor é infração grave – cinco pontos na carteira.

Cintos de segurança: deve-se observar sempre se há sinais de desgastes no cadarço e verificar se o fecho está fechando e abrindo corretamente. Todos os ocu-pantes do veículo devem usar o cinto. A infração para quem trafega sem cinto de segurança é grave – cinco pontos na carteira.

Palhetas do limpador de para-brisa: recomenda-se trocá-las uma vez por ano e também verificar o nível de água do reservatório do limpador de para-brisa, que deve ser abastecido com uma solução apropriada para limpeza. Se o limpador do para-brisa não estiver funcionando, o motorista pode ser autuado e a infra-ção é grave – cinco pontos na carteira. Extintor de incêndio: deve-se checar a validade do extintor de incêndio. Se estiver vencida, a infração é grave – cinco pontos na carteira.

Macaco e Triângulo de segurança: devem estar em perfeitas condições de uso. Caso contrário, a infração é grave – cinco pontos na carteira.

Óleo do motor: deve-se checar o nível do óleo do motor e a quilometragem do veículo de acordo com as especificações do manual e também conferir se há vazamento de óleo. Vazamento de óleo na pista é in-fração gravíssima – sete pontos na carteira.

“Adicionalmente, bons hábitos na direção ajudam a manter o veículo conservado. Arrancadas, cantadas de pneus, freadas bruscas, dirigir com o pé na embre-agem, além de serem procedimentos inseguros, des-gastam o veículo prematuramente”, explica Bento.

Inspeção Técnica Veicular

O Conselho Nacional de Trânsito – Contran estabele-ceu, com a Resolução nº84/98, normas referentes à Inspeção Técnica de Veículos – ITV, mas ainda não foi implementada. “O Brasil é um dos poucos países que possuem uma frota expressiva que hoje tem mais de 28 milhões de unidades e ainda não implantou a ITV, que avalia mais de 300 itens de segurança, ruídos e emissões”, informa Bento. Estudos recentes realiza-dos pelo GMA mostram que a implantação da ITV pode reduzir em até 30% o número de acidentes, salvando 12 mil vidas ao ano – média de 33 pessoas

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“Você pode dizer que eu sou um sonhador.Mas eu não sou o único. Eu tenho a esperança de que um dia

você se juntará a nós. E o mundo será como um só.”

John Lennon

“Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças

na vida e, o mais importante, acreditar em você de novo.”

Carlos Drummond de Andrade

“Dê sempre o melhor e o melhor virá.”

Madre Teresa de Calcutá

“Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisaráspassar para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu.”

Nietzsche

“Ser grande é abraçar uma grande causa.”

William Shakespeare

“No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.”

Albert Einstein

“A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvidoe não na vitoria propriamente dita.”

Mahatma Gandhi

VALORES & VALORES

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VIVER BEM29 | Pneus &

Cia.

Equilíbrio. Talvez esta seja a palavra mais adequa-da para nortear a vida de qualquer pessoa.

Quando trabalhamos com atitude empreendedora, costumamos nos engajar de corpo e alma, labutando 14 horas diárias, negligenciando nossa saúde, família, vida social e cultural.

Os dias mostram-se curtos, insuficientes para a rea-lização das atividades propostas. O almoço torna-se supérfluo. Dorme-se pensando nas duplicatas venci-das e a vencer, nos clientes que deixaram de ser aten-didos ou nos atrasos na linha de produção.

Os finais de semana são comemorados no escritório ou em casa, porém, regados a “trabalho atrasado”. Senti-mo-nos quase reféns de uma espiral interminável, mas sempre com a impressão de que ela está por se findar.

Enquanto isso, a vida passa. Seus filhos crescem e você deixa de participar de suas apresentações na escola, da perda de seu primeiro dente. Seus relacio-namentos pessoais se desgastam, namoros perdem o encanto e casamentos são rompidos. A dieta saudável e as atividades físicas ficam relegadas a um segundo ou terceiro plano.

Muitos percebem estes fatos apenas após os 45 ou 50 anos de idade, quando já realizados profissional-mente, porém sem notar que uma lacuna em suas vidas pessoais deixou flancos que não podem mais ser preenchidos, pois ficaram no passado. Sob este prisma, são ricos materialmente, mas estão pobres.

A coisa mais importante da vida é saber o que é im-portante. E apesar de o trabalho ser muito relevante, as coisas fundamentais são a família e os amigos.

O dinheiro pode trazer conforto, mas não constrói uma boa família. A melhor herança que podemos dar a nossos filhos e companheiros são alguns minutos diários de nosso tempo.

Por isso, não leve os negócios para casa. Aprenda a separar sua vida profissional de todas as suas outras vidas. Mantenha-se num equilíbrio saudável. E tire férias com regularidade, sem confundir um final de semana emendado com férias de verdade. Leve junto sua família e, o mais importante, leve junto você.

Quanto aos amigos, não se consegue construir um re-lacionamento por telefone ou e-mail. Sempre existirá a necessidade de fazer as coisas “cara a cara” – as pes-soas acreditam em quem elas veem com frequência.

Saúde é o preceito básico para todas as suas demais ati-vidades. Se você não tomar conta de seu corpo, onde vai viver? Você pode optar por passar metade de sua vida arruinando sua saúde desde que esteja disposto a transcorrer a outra metade tentando restabelecê-la.

Por isso, cuide-se. Durma o número de horas que seu organismo exige para se recuperar, respeitando seu biorritmo. Pratique esportes com regularidade. Pode ser uma caminhada diária, um futebol com os amigos duas vezes por semana, uma visita ao clube com seus filhos no final de semana. E sorria. Cultive o bom hu-mor mesmo diante das adversidades.

Já sua carreira não é construída exclusivamente pelo seu dia a dia no trabalho. É, na verdade, fora dele que você se projeta. Assim, invista em sua formação. Faça cur-sos de aprimoramento em outras áreas nas quais você não cultive grande habilidade. Parafraseando Augusto, “Apressa-te devagar”. Se o deadline chegou, mude-o, pois a maioria dos prazos são artificiais e flexíveis. Trabalhe com paixão e com entusiasmo. Com amor e com empolgação. Mas lembre-se: o trabalho irá espe-rar enquanto você mostra às crianças o arco-íris, mas o arco-íris não espera enquanto você está trabalhando.

Tom Coelho – consultor, autor, educador e conferencista E-mail: [email protected]

O CAMINHO DO MEIO

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GUIA DOS ASSOCIADOS30

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neus

& C

ia.

BELO HORIZONTE

PNEUBRASA LTDA.GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578

RODAR PNEUS LTDA.CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065

BETIM

AD PNEUS JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100

TREVISO/RECAMICBETIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2126-9200

REDE RECAP RENOVADORA E COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335

CAMPO BELO

RECABEL LTDA.ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770

RECALFENASJARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400

ALFENAS

ANDRADAS

RECAUCHUTAGEM ANDRADENSECONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414

ARAXÁ

PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571

BARBACENA

ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSCAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227

BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA. PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988

JAC PNEUS LTDA.JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553

PNEUPAM LTDA.PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000

PNEUS NACIONAL LTDA.BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155FLORESTA - TEL.: 3273-5590FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907

TC PNEUSBARREIRO DE BAIXO – TEL.: (31) 3384-2030CALAFATE – TEL.: (31) 3371-1848GAMELEIRA – TEL.: (31) 3386-4878/3384-1053LOURDES – TEL.: (31) 3214-2413SÃO LUCAS – TEL.: (31) 3225-7575

MINAS PNEUS LTDA.CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929

ARAGUARI

FÁBIO PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - (34) 2109-8000

BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVOPONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000

PNEUSOLAALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714FLORESTA -TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731JARDINÓPOLIS -TEL.: (31) 3361-2522 LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771 LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761 NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721VIA SHOPPING TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781

TC PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3531-2547

RECAPE PNEUS LTDA.NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778

FON FON PNEUSCARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-7909ESTORIL - TEL.: (31) 3373-8344POMPÉIA - TEL.: (31) 3261-7544SAVASSI - TEL.: (31) 3281-3066SHOPPING DEL REY - TEL.: (31) 3415-6166VENDA NOVA - TEL.: (31) 3495-6000

CURINGA DOS PNEUSPAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5700

CURINGA DOS PNEUSJARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3591-9899

LEGENDA REFORMADORA REVENDEDORA

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31 | Pneus & C

ia.

CONTAGEM

GAMA PNEUS & CIA. CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700

CARDIESEL– GRUPO VDLGUANABARA - TEL.: (31) 3232-4000

VALADARES DIESEL LTDA. – GRUPO VDLJARDIM IPÊ - TEL.: (33) 2101-1500

CAPELINHA

PNEUS CAP LTDA.PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512

LUMA PNEUS LTDA.JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400

PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924

RG PNEUSMELO VIANA - TEL.: (31) 3841-1176

PNEUS AMAZONAS LTDA.VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320

REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999

SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758

PNEUSOLACEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723

DIVINÓPOLIS

FORMIGA

TC PNEUSCINCÃO - TEL.: (31) 3391-9001

CORONEL FABRICIANO

AUTORECAPE LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900

RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050

PNEUSHOPPING LTDA.CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407

DIAMANTINA

PNEUSOLACENTRO - TEL.: (37) 3212-0777

PNEUMAC LTDA.ORION - TEL.: (37) 3229-1111

RECAMAX MÁXIMA LTDA.RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565

AD PNEUSMANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239

UNICAPMARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822

RECAPE PNEUS LTDA.VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765

CONSELHEIRO LAFAIETE

CURINGA DOS PNEUSSANTA MATILDE - TEL.: (31) 3762-1715

MINAS PNEUS LTDA.CEASA - TEL.: (31) 3394-2559

ARAÚJO PNEUS LTDA.JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840

RECAPAGEM SANTA HELENAÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3394-8869

GOVERNADOR VALADARES

RECAPAGEM VALADARES LTDA.VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160

REFORMADORA BELO VALEIPÊ - TEL.: (33) 3278-1508

GUAXUPÉ

RENOVADORA DE PNEUS DOIS IRMÃOSVILA SANTO ANTÔNIO - TEL.: (35) 3551-2205

RECAPAGEM CAMPOSBAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552

IGARAPÉ

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Pne

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Cia

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PATOS DE MINAS

AUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500

RECALTO PNEUS LTDA.PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979

PITANGUI

SUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444POÇOS DE CALDAS

POÇOS CAP LTDA.CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237

BODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185

ITAMARANDIBA

NOVA LIMA

RG PNEUSFRANCISCO BERNADINO - TEL.: (32) 3221-3372

JOÃO MOLEVADE

RG PNEUSCARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033

RG PNEUSBELMONTE - TEL.: (31) 3852-6121

TC PNEUS MATRIZ CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-4222

JUIZ DE FORA

RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004

LAVRAS RECAPAEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308

LAVRAS

PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622

MATIAS BARBOSA

RECAPAGEM SANTA HELENA LTDA.CENTRO - TEL.: (34) 3672-3099

RECABOM PNEUSUNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042

MURIAÉ

CACIQUE PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924

NANUQUE

RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294

AUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270

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PARACATU

FON FON PNEUSPOSTO CHEFÃO - TEL.: (31) 3581-2727

RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042

RECABOM PNEUSMARIANO PROCÓPIO - TEL.: (32) 3212-2410

ALBATROZ RECAUCHUTAGEM DE PNEUSINDUSTRIAL (ÁGUA E SOL) - TEL.: (32) 3273-1599

RECAPAGEM SANTA HELENACRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599 JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020

PATROCÍNIO

AUTOMOTIVA PNEUS LTDA.MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366

PNEUSOLAAV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094

RECAPAGEM SANTA HELENAAV. MESTRA FININHA SILVEIRA - TEL.: (38) 3212-5945CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051JD. PALMEIRAS - TEL.: (38) 3213-1940RUA SETE - TEL.: (38) 3213-2220

RECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272

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CURINGA DOS PNEUSPOÇO RICO - TEL.: (32) 3215-4547/3215-0029

TREVISO/RECAMICDISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32)3691-1313

TREVISO/RECAMICANEL RODOVIÁRIO - TEL.: (38)3222-8800

RG PNEUSIGUAÇU - TEL.: (31) 3824-2244

RG PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3831-5055

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GEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOSPRADO - TEL.: (31) 3291-6979

VMC COMÉRCIO SERVIÇOS LTDA.CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-8600

BELO HORIZONTE

PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEM

VISCONDE DO RIO BRANCO

RECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUSBARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017

POUSO ALEGRE

DURON RENOVADORA E COM. DE PNEUSCRISTINA C - TEL.: (31) 3637-8688

SANTA LUZIA

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PNEUSOLALAURINHO DE CASTRO - TEL.: (32) 3531-3869

PNEUSOLA CENTRO - TEL.: (38) 3221-6070ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7874 / 3215-7874

MONTES CLAROS

FON FON PNEUSBOA ESPERANÇA - TEL.: (31) 3641-4789

SÃO DOMINGOS DO PRATA

RECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724

BRISA PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333

SÃO LOURENÇO

MURIAÉ

SETE LAGOAS

RECAPAGEM CASTELO LTDA.UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099

UBERABA

AD PNEUSPARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886

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DPASCHOALDISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020

AD PNEUSJARDIM CAMPOS ELÍSEOS - TEL.: (35) 3713-9293

CURINGA DOS PNEUSCANAAN - TEL.: (31) 3773-1717

TREVISO/RECAMICDISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3422-7020

AUTO SETE VEÍCULOS E PEÇAS LTDA. – GRUPO VDLPIEDADE - TEL.: (31) 2107-5000

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UBERLÂNDIA CAMINHÕES E ÔNIBUS – GRUPO VDLMARTA HELENA - TEL.: (34) 2102-8500

TYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511

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TEÓFILO OTONI DIESEL – GRUPO VDLVILA RAMOS - TEL.: (33) 3529-2500

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