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RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural. Sábado, 9 de julho de 2011 Edição nº 12, ano 1 Viver em São Paulo Vila Leopoldina é muito mais do que o Ceagesp {pág 08} Mercado imobiliário Bairros tradicionais viram alvo das construtoras {págs 14 e 15} Colchão versátil Futon já está em todos os cômodos da casa {págs 10 e 11} Chegada do frio é oportunidade para repaginar os ambientes Abuse das cortinas, mantas e almofadas {págs 12 e 13} Bem-vindo, inverno STOCKXCHNGE Bem-vindo, inverno BRALT_2011-07-09_1.qxp:BRAZIL 7/8/11 7:52 PM Page 1

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Mercado imobiliário Bairros tradicionais viram alvo das construtoras {págs 14 e 15} Colchão versátil Futon já está em todos os cômodos da casa {págs 10 e 11} Sábado, 9 de julho de 2011 Edição nº 12, ano 1 BRALT_2011-07-09_1.qxp:BRAZIL 7/8/11 7:52 PM Page 1 {págs 12 e 13} O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural. STOCKXCHNGE

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Plur

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Sábado, 9 de julho de 2011

Edição nº 12, ano 1

Viver em São Paulo

Vila Leopoldina é muitomais do que o Ceagesp {pág 08}

Mercado imobiliário

Bairros tradicionais viramalvo das construtoras {págs 14 e 15}

Colchão versátil

Futon já está em todos oscômodos da casa {págs 10 e 11}

Chegada do frio é oportunidade para repaginar os ambientes Abuse das cortinas, mantas e almofadas {págs 12 e 13}

Bem-vindo,inverno

STOCKXCHNGE

Bem-vindo,inverno

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Tradições da realeza, história e cultura da

Inglaterra foram inspiração para a Collection

London, coleção de mobiliários e objetos de

decoração da Espaço 204. Com design e cores

que remetem à bandeira britânica, os móveis

trazem sofisticação e originalidade para

diversos ambientes. Shopping D&D (av. Das

Nações Unidas, 12551).

Até o dia 25, arquitetos e urbanistas podem

entregar suas propostas para o Renova SP.

Lançado pela Secretaria Municipal de

Habitação, o concurso vai selecionar os

planos urbanísticos para 22 regiões de

assentamentos precários na capital. Os

vencedores serão responsáveis por todo o

trabalho. Informações: www.habisp.inf.br.

A MicTech, empresa especializada na

formação de profissionais da construção

civil, realiza, nos dias 15 e 16, o curso

“Projetar e Construir em Light Steel Frame”.

Serão ministradas palestras sobre todas

as etapas e perspectivas do sistema que

utiliza aço leve. Informações:

www.mictech.com.br ou no tel. 2387-6857.

ExpedientePresidente: Cláudio Costa Bianchini. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor de produtos: Guilherme Costa. Editores de Arte: Vitor Iwasso e Daniel Lopes. Repórter: Wilson Dell’Isola e Fernando Corrêa. Gerentes Comerciais: Elizabeth Silva e Tânia Biagio. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa.Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP.

O jornal Metro é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. Está presente em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores.

Telefone: 011/3528-8500E-mail: [email protected]

“A tiragem e distribuição desta edição de 100.000 exemplares é auditada pela BDO.”

O valor médio cobrado pelos aluguéis em São Paulosubiu 0,82% em junho. Segundo a Fipe (FundaçãoInstituto de Pesquisas Econômicas), o número re-presenta a maior alta nos últimos 14 anos. A maiorelevação registrada antes disso foi em agosto de1997, quando a inflação dos aluguéis em São Pauloregistrou 1,04%. Já o preço de venda de apartamen-tos aumentou, em média, 2,3%, ante 2,6% registra-dos em maio. Em relação ao número de dormitó-rios, desde janeiro de 2008, os apartamentos comum e dois quartos apresentaram variação de 112%.

Aluguel inflacionadoUm novo serviço na internet vai ajudar quembusca o melhor financiamento para comprar umimóvel. Através do www.canaldocredito.com.br,o usuário pode visualizar, simultaneamente, astaxas de juros praticadas pelas principais insti-tuições financeiras do país, para este tipo de em-préstimo. Segundo a Canal do Crédito, corretorade crédito imobiliário on-line, o serviço é gratui-to e tem como objetivo facilitar a busca de quemquer comprar um imóvel pelas melhores condi-ções na hora de obter o crédito.

Pesquisa on-lineO Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Ar-quitetura e Agronomia do Estado de São Paulo)vai lançar em agosto uma publicação para orien-tar e conscientizar moradores e síndicos emobras realizadas nos condomínios. Intitulada“Manual para obras e serviços técnicos em con-domínios”, a cartilha tem o objetivo de conscien-tizar os condôminos sobre a importância de ha-ver uma supervisão técnica responsável pelasobras. A publicação pretende evitar acidentesque causem transtornos aos moradores.

Manual da reforma

Mande perguntas ou sugestões para [email protected]. O telefone da redação é o (11) 3528-8578. Para anunciar, entre em contato pelo e-mail [email protected]. O telefone da área comercial é o (11) 3528-8500.

ANDRÉ PORTO/METRO

Cavalo imponenteSe não bastasse ser o mais alto daAmérica do Sul, à época com 165 me-tros, a escultura de um cavalo empi-nando deixa bem clara a intenção dosfundadores, de manter alto e respeita-do o nome da Itália e preservar suacultura e tradições. A obra, chamada“Cavalo Rampante”, é de autoria dePericle Fazzini e destaca a belíssimaentrada do edifício.

O prédio, projetado pelo alemãoFranz Heep, foi inaugurado na prima-vera de 1965, e batizado oficialmentede Circolo Italiano San Paolo. Conheci-do como Terraço Itália, o edifício temcomo destaque o bar e restaurantecom visão panorâmica da charmosaavenida São Luís.

Esse marco arquitetônico e cartão-postal de São Paulo atualmente é pro-tegido pelo Condephaat (Conselho deDefesa do Patrimônio Histórico, Artís-tico, Arqueológico e Turístico). Embo-ra tenha perdido o posto de mais alto– agora é o segundo maior da capital–, continua sendo uma grande atraçãodesde sua inauguração, sem perdernem um pouco de sua elegância.

NOTAS & AGENDA02

“Cavalo Rampante”, em bronze, dá boas-vindas ao Terraço Itália

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SERVIÇO04

Brincadeira organizada

Doar os objetos que não interessammais e eliminar os quebrados são os primeiros passos para a organização de uma brinquedoteca

Manter caixas e baús ao alcance das crianças é uma maneira de incentivá-las a guardar e organizar os próprios brinquedos

Cada coisa em seu lugar

Com tudo organizado, fica mais fácil aproveitar o espaço para desenvolver diversas brincadeiras e atividades

SEPARARA primeira coisa a fazer é jogar no lixo os brinquedos quebrados. Depois, separe os brinquedos que não agradam a criança e estão encostados no quarto e retire os que já estão fora da faixa etária dela. Nesse caso, doar é a melhor opção

ORGANIZARNessa fase, os brinquedos deverão ser setorizados. Carrinhos pequenos, carrinhos médios, bonecas de pano, bonecas de plástico, pelúcias, artesanato, livros, jogos, fantasias e assim por diante

ARMAZENARCada tipo de brinquedo deve ser guardado em um lugar. O ideal são caixas transparentes, para ficar mais fácil de visualizar o que tem dentro. Se a caixa for colorida, coloque etiquetas indicando o tipo de produto que há ali. Evite colocar os objetos em lugares muito altos, pois a criança precisa ter acesso ao material para brincar e organizar posteriormente

[email protected]

No projeto da arquiteta Débora Aguiar, o nome do que está guardadofoi escrito na frente das caixas, para facilitar a busca pelos objetos

DIVULGAÇÀO

Crianças e desordem pare-cem a dupla perfeita e an-dam sempre juntas, certo?Errado. As crianças sãomuito mais desapegadasdo que pensamos e isso tor-na tudo mais fácil quandoo assunto é organização.

Para elas, os brinquedosquebrados ou com peçasfaltantes se tornam desin-teressantes e podem ser ra-pidamente descartados. Is-so significa que ensinar acuidar, guardar correta-mente e doar o que não di-verte mais tornará a crian-ça mais organizada.

Uma boa saída pra guar-dar os brinquedos menoressão as caixas transparen-tes, onde fica mais fácil vi-sualizar o que há dentro,principalmente para osbaixinhos não alfabetiza-dos. Para caixas coloridas,o ideal é etiquetar com de-senho ou colar figuras como brinquedo corresponden-te na frente da caixa.

No caso de quartos pe-quenos, é interessante fa-zer caixas sob medida paracolocar embaixo da cama,perfeito para poupar espa-ço em outras partes do am-

biente, aumentando a áreade lazer da criança.

É muito importante quea organização do ambientepermita que as crianças sedesenvolvam, interagindocom ele, por exemplo, pararetirar e guardar os brin-quedos. Os brinquedos or-ganizados em caixas plásti-cas ou prateleiras tornam ovisual bonito e atrativo pa-ra uma brincadeira.

“Estantes abertas comprateleiras e nichos na al-tura deles, além de baúsdistribuídos pelo chão,contribuem para que a

brincadeira se torne maisfácil e gostosa desde o mo-mento de pegar o brinque-do até a hora de guardá-lo”, explica a arquiteta Dé-bora Aguiar.

Para evitar desordem,defina uma regra simples:brincou, tem que guardar.O ideal é que a criança te-nha o hábito de pegar o se-gundo brinquedo só depoisque o primeiro estiverguardado.

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Vinho

e ser vistopara beber

Montar uma adega em casa é maisfácil do que se imagina Importanteé fugir da luz e do calor, os maioresinimigos dos vinhos

Adega portátil é opção prática e barataSegundo a arquitetaFernanda Negrelli, amelhor opção paraquem não consome vi-nho em grande quan-tidade é comprar ade-gas climatizadas pron-tas (veja foto ao lado).Dessa forma, é possí-vel economizar no es-paço e sempre teruma quantidade ra-

zoável de garrafas àdisposição.

“Esse tipo de adega éprático, porque, depen-dendo do tamanho, épossível encaixá-la em-baixo de aparadores ououtros móveis, man-tendo a estética do lo-cal”, explica.

Essa também é amelhor opção para

quem está iniciandona arte de manterbons vinhos em casa,pois é uma maneira deanalisar o consumo. Seem pouco tempo vocêconsumir as 12 garra-fas da adega menor, ésinal de que pode subs-tituir por uma com 24rótulos. Se ela não forsuficiente, procure um

espaço adequado paraadaptar uma adegaportátil para 36.

“O vinho é uma be-bida social, não vale apena comprar uma ade-ga de 36 garrafas, se vo-cê não terá eventos su-ficientes para beber to-das elas a curto ou mé-dio prazo”, alerta Ne-grelli. CB

Para um jantar especial ousimples encontro com ami-gos, ter uma adega em casavirou o sonho de muitaspessoas, principalmenteporque o número de apre-ciadores de vinho aumentaa cada dia. De acordo comuma pesquisa do InstitutoEuromonitor Internatio-nal, o Brasil já é o quintomaior consumidor mun-dial de vinhos e o segundona América Latina, atrásapenas da Argentina.

A arquiteta Pricilla deBarros ensina que antes decomprar uma adega é ne-cessário analisar o melhorlocal para colocá-la. “Ela de-ve ficar no lugar onde sereúne os amigos ou naqueleespaço onde se acomodammais pessoas”, explica.

Para Pricilla, o ideal mes-mo é a sala de jantar, poisfica mais fácil unir a bebidaao buffet, mas tudo depen-de do espaço disponível noambiente. O importante élembrar que o local escolhi-do não pode ser muitoquente, nem receber luz so-lar diretamente. “Se a luz

solar bater na garrafa, es-traga o vinho. Em caso demuita luminosidade, ame-nize com uma cortina oupersiana”, alerta.

As adegas tradicionaispodem ser adaptadas aqualquer espaço da casa,desde que em condições fa-voráveis para a conserva-ção dos vinhos. Existemempresas especializadasem aproveitar espaço semperder a estética refinadaque uma adega exige. “Al-gumas empresas aprovei-tam até o espaço livre em-baixo da escada”, diz.

O importante é manteras garrafas em uma tempe-ratura de cerca de 15oC. Pa-ra isso, existem adegas cli-matizadas. Elas são protegi-das com vidro triplo quenão embaça e protege os vi-nhos dos raios ultravioleta.Dependendo do tamanho,é possível entrar no am-biente onde as garrafas es-tão armazenadas.

Algumas adegas podem conservar até 200 garrafas

Adegas climatizadas podem custar de R$ 300 a R$ 3 mil, de acordo com a qualidade e o tamanho

CAMILA DO BEMWWW.METROPOINT.COM

SERVIÇO06

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VIVER EM SÃO PAULO08

Não faz muito tempo que a Vi-la Leopoldina passou a ser no-tada pelos paulistanos. Aquelebairro na zona oeste, “onde fi-ca o Ceagesp”, vem ganhandoatenção especial das construto-ras e empresas no processo devalorização imobiliária.

Localizada entre os rios Pi-nheiros e Tietê, a Vila Leopol-dina desde 1827 pertencia aJoão Correia da Silva, quando aregião era conhecida comoVárzea dos Correias. Jesuítasde origem alemã adquiriram a

área e nela residiram em umagrande casa. Em 1894, para lo-teá-la, os seus novos proprietá-rios, E. Richter & Company, re-solveram, em uma jogada pu-blicitária, colocar barcos à dis-

posição dos interessados nacompra. Um piquenique para500 convidados foi organizadoe a região recebeu o nome emhomenagem a uma das sóciasdo empreendimento, donaLeopoldina Kleeberg. Entretan-to, a região pantanosa não ob-teve sucesso de vendas.

A partir de 1930, as indús-trias, principalmente metalúrgi-cas, passaram a se fixar no bair-ro. Na década de 50, o CentroIndustrial Miguel Mofarrej deunova vida à localidade, e a insta-

lação do Ceagesp, em 1966, deuum novo impulso à região.

Até o final dos anos 1990, aVila Leopoldina permaneceuum bairro fabril e residencial,com ruas pequenas e poucosprédios. As maiores construçõesficavam concentradas na ruaCarlos Weber, enquanto a av.Imperatriz Leopoldina era volta-da para o comércio popular.Atualmente, muitas fábricastêm vindo abaixo para dar lugaraos condomínios e estabeleci-mentos de alto padrão. METRO

Vila da MídiaA CRIATIVIDADE É O NOVO FOCO DA VILALEOPOLDINA. O BAIRRO É O NOVO PONTOCOMERCIAL DE PUBLICITÁRIOS,DESIGNERS E PROFISISONAIS DACOMUNICAÇÃO. A REGIÃO JÁ CONTA COMNOVAS AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE E ESTÁCONHECIDA COMO A VILA DA MÍDIA

Um parque logo aliPoucos bairros de São Paulooferecem boas áreas verdespara caminhar, praticar es-portes e passar o tempo. Umdeles é a Vila Leopoldina, quetem, a menos de dois quilô-metros, um dos mais agradá-veis espaços públicos de lazerde São Paulo.

Com uma área de 732 milm², o Villa-Lobos – homena-gem ao compositor HeitorVilla-Lobos – tem ciclovia,playground, ilha musical pa-ra shows e concertos e bos-que. A área de lazer inclui

ainda aparelhos para ginásti-ca, pista de cooper, além decampos e quadras poliesporti-vas. Outro atrativo do Villa-Lobos é a possibilidade dealugar bicicletas, em barracasna entrada.

O parque também promoveeventos musicais, especial-mente instrumentais, comoorquestras e grupos de choroe conta com o Complexo deTênis do Parque Villa-Lobos,que abriga o torneio interna-cional Aberto de São Paulo.

METRO

Bairro encravado entre as marginais Tietê e Pinheiros vem se tornando um dos mais valorizados nos últimos anos na cidade

Condomínios e empresas não param de chegar

Noite de badalação

VILA LEOPOLDINA

LUCIANA FIGUEIREDO/METRO

Av. Imperatriz Leopoldina, que cruza o bairro

Parque Villa-Lobos, com prédiosda Vila Leopoldina ao fundo

Cada vez mais atrativaANDRÉ PORTO/METRO

A Vila Leopoldinatambém já começaa agitar a noite dosbaladeiros. Duasdas grandes casasnoturnas da cidadese instalaram nobairro.

Com uma áreade 10 mil m2, a Pa-cha é a mais conhe-cida da região. Porlá, já passaram di-versos DJs eletrôni-cos internacionais,como Fatboy Slim eDavid Guetta.

A matriz da casaé em Ibiza, na Espa-nha, e tem outras fi-liais no Brasil, umaem Florianópolis eoutra em Búzios. Abalada está localiza-da na rua Mergent-haler, 829 (www.pa-chasp.com.br)

O Di Quinta é ou-tra casa que levamuita gente à Vila.Seus 350 m2 rece-bem bandas de di-versos ritmos brasi-leiros. O espaçoabre três dias porsemana, nas noitesde quinta-feira a sá-bado, e tem decora-ção kitsch – termousado para categori-zar objetos distorci-dos ou exagerados.

A balada está lo-calizada na rua Bau-mann, 1.435, e abrea partir das 21h.Mais informaçõespelo tel. (11) 5506-0100 ou no sitewww.diquinta.com.br. METRO

Di Quinta tem decoração kitsch

Alto de Pinheiros

Jaguará

Lapa

Jaguaré SP

Vila Leopoldina

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Tem dias nos quais o dese-jo de dar nova vida ao larsó arrefece após algumamudança na decoração. Es-sa é a melhor hora para ar-riscar soluções mais ousa-das. Nas paredes, porexemplo, nada como per-der o medo da tinta. Se obranco total começa a can-sar, um toque a mais de corconsegue renovar o ânimodo ambiente.

“A aplicação de coloridonas quatro paredes perso-naliza todo o espaço. Noentanto, outra opção, mui-to bem vista, tem sido des-tacar apenas uma das pare-des do cômodo, usando al-guma cor para comporcom o branco”, afirma o ar-quiteto Leonardo Junquei-ra, há 20 anos na área.

Nesse caso, a maior dú-vida na elaboração de umcenário harmonioso é sa-ber qual parede deve serpintada. Afinal, como de-duzir se a cor fica melhornas laterais, no fundo ounas paredes de maior ou

menor destaque? Para o arquiteto Francis-

co Lopes, tudo depende dolayout do projeto. Porém,segundo ele, existe uma re-gra que os designers usampara escolher a parede cer-ta: sempre dar preferênciaàquela que mais se sobres-sai no ambiente.

“Ao entrar em uma sala,quarto, ou lavabo, percebe-mos que uma parede sem-pre se destaca mais que asoutras. Se não houver umprojeto de arquitetura pre-determinado, esta será aparede que deve receber ocolorido”, diz o arquiteto.

FuncionalidadeAlém de renovar e enfeitarambientes, as cores tam-bém podem ser funcionais.

“Em cômodos compri-dos e finos, a aplicação decor nas duas laterais pro-duz um efeito que parecediminuir o comprimentodo espaço, tornando o localmais agradável e aconche-gante”, ensina Lopes.

Já em situações contrá-rias, em que se pretendeaumentar as dimensões dolocal, o indicado é pintarapenas a parede do fundo.“Isso cria uma sensação deamplitude” diz o arquiteto.

Segundo ele, o coloridopode criar mais efeitos vi-suais. “Cores frias, comoazul e verde-água, dão pro-ximidade e conforto. Emoutros casos, é possível eli-minar uma parede pintan-do-a de preto”, afirma.

Paredes coloridas renovam ambientes e podem ampliar ou diminuir espaços Arquiteto fala dos locais mais indicados para receber pintura, de acordo com layout do projeto Você mesmo pode fazer a pintura

[email protected]

Uma cor diferenciada bem com-binada com o ambiente tem opoder de destacar detalhes e ob-jetos, além de chamar a aten-ção, segundo o arquiteto Leo-nardo Junqueira. Ele não acon-selha, por exemplo, a aplicação

de colorido em paredes commuitas portas, tomadas ou re-cortes. “O equívoco evidencia osdetalhes errados. A pintura ficamais apropriada em alguma pa-rede que tenha um belo enfeitena frente”, afirma. FC

“Em ambientesinterligados, ousem divisórias, ascores precisam tersemelhança.Espaços vinculadosdevem sempre falara mesma língua.”FRANCISCO LOPES, ARQUITETO

Uma pincelada a mais

Detalhe ideal

HELENA GARCIA/DIVULGAÇÃO

Parede verde chama atenção para flor branca de madeira

FRANCISCO LOPES/DIVULGAÇÃO

Cores vibrantesdiminuem profundidade de espaço

DECORAÇÃO 09

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O colchão tipicamente oriental saiu do quarto e estáganhando espaço pela casa Além de confortável, o futon dá um charme especial aos ambientes

Para deitar e rolar

Nascido no Japão, onde foipor décadas usado para des-canso e meditação nos am-bientes zen e como camapelos orientais, o futonvem se destacando em ou-tras “posições” no Brasil.

Foram os imigrantes deolhos puxados que trouxe-ram este colchão diferentepara o país e por aqui eleganhou novos revestimen-tos, cores e passou a terfunções em diversos am-bientes.

Os primeiros futons deque se tem notícia eram fei-tos com fibras de algodão eencapados com o mesmomaterial, cuja espessuraera de cinco centímetros,em média. Hoje, além demais grosso (alguns medematé 18 cm de espessura), ofuton é fabricado em látex,manta acrílica, espuma e fi-bras naturais. O revesti-mento é feito, na maioriadas vezes, com seda ou teci-dos impermeáveis.

Para facilitar a escolha,as novas versões do produ-to ganharam nomes pró-prios e invocados: shikibu-ton, kakibushi, kakebuton

e futon turco. Além das al-mofadas zabuton e zafu(ver na página ao lado).

Além de fazer as vezesde cama, os futons tambémsão usados como cabeceira,decorando o ambiente. Co-mo protagonistas da casa,eles passeiam por todos oscômodos sem perder o esti-lo e mantendo a leveza dolocal. Quando empilhados,podem até substituir umsofá convencional, semperder o conforto.

Na sala, os futons tam-bém chegaram aos assen-tos de cadeiras e aos pufes.Agora ganham os espaçosexternos, como varandas,terraços e jardins com capae recheio diferenciados.

No entanto, o mais di-vertido do futon é usar acriatividade para escolher otipo e a estampa e decorar.Eles podem ser colocadosno chão, em bancos de con-creto ou madeira, poltro-nas e onde mais a sua cria-tividade permitir.

[email protected]

Como cuidar do seu futonPara aumentar a vida útil, fique longe da umidade

O futon deve ser colocado para ventilar pelo menos uma vez por mês. Deixe-o em pé, em local arejado, para eliminar qualquer tipo de umidade acumulada no interior

O ideal é utilizá-lo dos dois lados, portanto, vire o futon regularmente para evitar que um lado desgaste mais que outro

Em caso de sujeira, remova o mais rápido possível e com o mínimo necessário de água. Em seguida, coloque o futon no sol para secar e evitar manchas. Se houver dificuldade para resolver em casa, lave à seco em empresas especializadas

“De linho rústicoou de shantung de seda sofisticado,o futon combinacom qualquerambiente e estilo,que seja do decorprovençal ao loftcontemporâneo, se adequando aqualquer estilo”.BÉNÉDICTE SALLES, DA FUTON COMPANY

FOTOS:DIVULGAÇÃO

É possível combinar diversos tipos de futon no mesmo ambiente

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Para deitar e rolar

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TURCOO adjetivo designa as bordasgrossas e arredondadas, feitasà mão. É um assento própriopara ser colocado diretamenteno chão. Combinado aotrabalho do capitonê, o designlembra os antigos colchões doOriente Médio.(Assento por R$ 458 e encostopor R$ 328, na Futon & Home)

ZABUTONZa significa assento. Ou seja, futon para sentar. O zabuton é a almofada quadrada que fica no Washitsu (sala revestida detatames) das casas tradicionaisjaponesas, usada em diversasocasiões. Também pode ser usada como apoio de cabeça.(R$ 83 na Futon Brasil)

ZAFUAlmofada de meditaçãousada na prática do Zazen(meditação sentada).Redondo, o zafu proporcionaa postura exata que exige obudismo zen. Originário daChina, o zafu tem por volta de 35 cm, recheio de algodãoe em geral é sobreposto aozabuton. (R$ 175 e R$ 119 na Futon Company)

KAKEBUTONSignifica encobrir, forrar. É fininho e parecido com um edredom, ou seja, uma colcha para se cobrir.(R$ 1.082 na Futon Company)

SHIKIBUTONEstender, abrir, esticar. Futonque se estende. Denso oumaleável, este é otradicional colchão japonês.Por ser mais fino e leve émais usado para dormir e ésuperprático para levar emviagens.(R$ 498 de solteiro e R$ 738de casal na Futon & Home)

Descubra qual futon mais combina com o estilo da sua casa Versáteis e modernos, eles são ótimos para deitar, sentar, relaxar e até se cobrir

DECORAÇÃO

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Casa bonitae protegidado frio

Com a chegada do inverno, é a vez de mantas, tapetes,cortinas, cobertores e almofadas tomarem conta da decoração Arquiteta ensina truques para deixar a casamais quentinha e confortável

Ambiente de inverno projetado pelas arquitetas Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli

Sala de casa em Campos do Jordão produzida pela arquiteta Débora Aguiar

O inverno chegou, e comele a oportunidade de cur-tir o friozinho no acon-chego de casa. Na estaçãomais gelada do ano, os cô-modos também se reno-vam e é uma boa oportu-nidade de dar aquela re-paginada pra deixar osambientes mais aconche-gantes. É hora de abusardo que há de mais novoem mantas, tapetes, corti-nas, capas, cobertores eedredons.

“No inverno, algumasmedidas servem para dei-xar a casa mais aquecida eaconchegante. Cortinas detecidos mais pesados, co-mo o veludo, ajudam a im-pedir a entrada de ventopor eventuais frestas nasjanelas, por exemplo”, dizo arquiteto Cauê Bueno.

Outra dica para se pro-teger do frio em casa é

usar materiais com maiorcapacidade de retenção decalor. “Couro, peles e lãpodem ser usados ampla-mente em almofadas epoltronas”, afirma Bueno.

No caso de um sofá decouro, por exemplo, é fácile prático deixá-lo maisconfortável. Uma manta

de lã ou tecido sintéticopode quebrar aquele gelocaracterístico do material.

Segundo o arquiteto,móveis e pisos de madeiratambém aquecem o am-biente, pois esses mate-riais conservam o calor na-turalmente.

Tricô vai bemOutro artigo indicado noinverno é o tricô. Usadocomo capa para cobrir so-fás, pufes e almofadas, éótimo para dar sensaçãode conforto ao ambiente.“Os tricôs são macios echarmosos e trazem umpouco mais de sofisticaçãopara o espaço”, diz Bueno.

[email protected]

“Uma boa ideiano frio é revestiras paredes comalgum tecido detoque agradável.Outra dica é usarroupas de camacom mais fios notecido, além detapetes de lã.”CAUÊ BUENO, ARQUITETO

Segundo o arquitetoCauê Bueno, o cinza é acor preferida de arquite-tos e designers para o in-verno. Por ser um tomneutro, pode ser utiliza-do na composição de di-ferentes elementos e es-tilos. Uma dica é usarum degradê do cinza es-curo até o mais claro.

Para colorir um poucoo ambiente, vale usar pe-ças em tons de cobre.Combinações de cinzacom vermelho, verde-água e azul royal produ-

zem um belo efeito.

IluminaçãoA iluminação é um itemmuito importante, poisinfluencia na percepçãoemocional dos ambien-tes. Uma luz amarela etênue traz bastante tran-quilidade e contribui pa-ra o descanso. Abajures eluminárias com cúpulasem tons suaves são pe-ças-chave para propor-cionar um efeito de re-pouso, pois filtram a luz.

FC

Cores da estação

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DECORAÇÃO

FOTOS:DIVULGAÇÃO

Peças e acessórios preparam a casa para a estação mais gelada e charmosa do ano Com a queda na

temperatura, aproveite para dar cara nova ao ambiente

No aconchego do inverno

1

2

3

4

5

Bons para o frio

1 Manta de solteiro, demicrofibra, composta 100% em poliéster. Na Port Casa, por R$ 44,90

2 Capa de almofada feitaem algodão, disponívelem diferentes cores noEspaço Til. O acessório évendido a R$ 26,50.

3 Edredom florença de casal, 100% em algodão.Encontrado por R$ 115na Teka.

4 Tapete de sala Bucana,feito de poliéster. Encon-trado no Magazine Luizapor R$ 449,10.

5 A manta para sofá SafariLacre é 100% algodão.Com preço sugerido deR$ 58,90, o produto po-de ser encontrado naPort Casa.

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Marginal Tietê

Marginal Pinheiros

Centro

Av. Paulista

Av.Salim

Farah Maluf

Vila Ipojuca

Vila Monumento

Vila Anglo Americana

Barra Funda

Mooca

14

Novos ‘vizinhos’ paraTradicionais bairros calmos da capital são alvos do mercado imobiliário Verticalização das regiões

valoriza o metro quadrado local Trânsito e falta de infraestrutura para a superpopulação afetam os moradores

Os dias das tradicionais vizi-nhanças de São Paulo, ondecrianças brincam nas ruas etodos sabem o que acontecena casa do vizinho, estãocontados. As poucas regiõesda capital que ainda têm ca-ra de interior viraram alvodas grandes construtoras epegam carona com o prestí-gio dos bairros vizinhos.

Na já entupida zona oes-te, as meninas dos olhos domercado imobiliário sãoBarra Funda, Vila Ipojuca eVila Anglo-Brasileira. Estaúltima fica próxima à aveni-da Pompeia e começa agoraa ver a chegada dos seus pri-meiros vizinhos verticais.“Aqui, todo mundo se co-nhece, sempre foi um bair-ro muito tranquilo. Sincera-mente, não gosto de ver es-sa invasão”, diz Rosana Mo-ta, moradora há 25 anos.

“As incorporadoras bus-cam bairros tradicionaisque já possuam escolas, co-mércio e transporte paraconstruir novos empreen-dimentos. Por isso, essasregiões estão em alta nomercado”, explica FábioRossi, diretor de lançamen-tos do Secovi-SP.

A Vila Monumento, pró-xima ao Ipiranga (zona sul),e a Mooca, na zona leste,são outras regiões que estãoatraindo as incorporadorase assustando os antigos mo-radores. “A Mooca é muitogrande, mas já dá pra ver asmudanças com tanto pré-dio junto”, conta o fotógra-fo Bruno Rodrigues. O bair-ro registrou o lançamento

de 1.391 unidades em 2010e já ganhou outros dois em-preendimentos este ano, se-gundo o Secovi-SP.

A verticalização dessesbairros não traz apenas con-creto e arranha-céus para aregião. Com os novos pré-dios, casas e pequenos co-mércios começam a desapa-recer e o trânsito vem cres-cendo. Fugir pelos cami-nhos alternativos não émais uma opção para os an-tigos moradores, que enfati-zam a falta de investimentoem infraestrutura local.

“O progresso traz issomesmo, sei que logo vouter que morar da ponte pralá”, diz Rogério Humberto,analista, morador da VilaIpojuca, citando os bairrosda zona norte, do outro la-do da marginal Tietê.

A valorização com os no-vos empreendimentos nãoé observada de imediato.Mas a longo prazo, o co-mércio local, restaurantese escolas precisam suprir ademanda dos novos mora-dores.

[email protected]

“Com o tempoobservam-se osinvestimentos emlojas e mercados, o que valoriza a região”.FÁBIO ROSSI, DO SECOVI-SP

Vila

Ang

lo

em 2011

Valor do m²:

Tamanho médio dos apartamentos:

Preço médio:

R$ 8.400

R$ 700 mil

69 m2

Total de lançamentos: 1

Vila

Ipoju

ca

em 2011

Valor do m²:

Tamanho médio dos apartamentos:

Preço médio:

R$ 5.612

R$ 580 a R$ 600 mil

57 a 77 m2

Total de lançamentos: 2

Entre o sobe e desce das ruastortuosas da Vila Anglo, en-contra-se um bairro bastanteresidencial, com pequenasmercearias e bares e mora-dores antigos. Localizadopróximo à av. Pompeia e àsruas Cerro Corá e Aurélia,lembra uma pequena cidadedo interior.

Entre a Lapa e o Alto de Pi-nheiros, a Vila Ipojuca ain-da é um bairro residencial,mas que já sente a presençado excesso de carros nasruas. O crescimento da Lapafoi o fator que motivou acriação do bairro nos anos20. A rua Cerro Corá é ocentro comercial da região.

Avenida Pompeia

Vista da rua Cerro Corá

FOTOS: ANDRÉ PORTO/METRO

São Paulo

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MERCADO

dividir a tranquilidade

A alta de investimentosimobiliários que dominouos principais bairros da ca-pital nos últimos anos esgo-tou o potencial de constru-ção nessas regiões. Cerca de11 bairros paulistanos, en-tre eles Moema, Vila Leo-poldina, Cambuci, Pinhei-ros, Sé, Itaim Bibi e Conso-lação, não têm condiçõesde abrigar novos empreen-dimentos devido à falta deinfraestrutura.

A demora da revisão doPlano Diretor estratégicoda capital – que delimita aexpansão imobiliária na ci-dade – é outro fator que di-ficulta os lançamentos nosbairros saturados.

Para limitar as constru-ções, a legislação municipalimpõe custos que depen-dem da localização e finali-dade do imóvel. Em alguns

bairros da cidade, como oMorumbi e o Ipiranga, asconstrutoras praticamentenão conseguem mais auto-rizações para projetos resi-denciais ou comerciais de-vido à falta de espaço físico.

Como alternativa a essasrestrições, as incorporado-ras agora apostam nas re-giões vizinhas dos bairrossaturados. Um dos alvos domercado imobiliário é a zo-na oeste, que pega caronacom o prestígio de Perdi-zes, Higienópolis e Pacaem-bu. Até maio deste ano, fo-ram lançados 2.159 em-preendimentos residen-ciais na região, o que cor-responde a 24% do total devendas de todo o ano passa-do (8.960), segundo dadosda Embraesp (Empresa Bra-sileira de Estudos de Patri-mônio). MP

Sem espaço paraos arranha-céus

7.162é o total de imóveis verti-cais lançados na cidade de São Paulo de janeiro a abril deste ano, segundoa Embraesp

170mil reais é o valor médiode 25,4% (3.548 unidades)dos apartamentos lança-dos este ano na capitalpaulista. Já 74,5% (10.366unidades) dos lançamen-tos tinham o valor médiosuperior a R$ 170 mil, se-gundo o Secovi-SP.

941unidades vendidas esteano tinham três dormitó-rios, nicho líder, com des-taque na Barra Funda eMooca. O valor médio porunidade é de R$ 300 mil aR$ 600 mil. Apartamentosde dois dormitórios ocupa-ram 20 lugar com valoresmédios de R$ 120 mil a R$ 600 mil.

Em números

Barr

a F

unda

de junho de 2009 a maio de 2011

Valor do m²:

Tamanho médio dos apartamentos:

Preço médio:

R$ 5.534

R$ 400 mil

67 a 80m2

Total de lançamentos: 150

Moo

ca em 2010 e 142 até maio de 2011

Valor do m²:

Tamanho médio dos apartamentos:

Preço médio:

R$ 6.000

R$ 450 a R$ 700 mil

76 m2

Total de lançamentos: 1.391

Vila

Mon

umento

em 2011

Valor do m²:

Tamanho médio dos apartamentos:

Preço médio:

R$ 4.593

R$ 350 a R$ 450 mil

50 a 70 m2

Total de lançamentos: 1

Chamada de “Nova Perdi-zes”, a Barra Funda ganhoudestaque no mercado imo-biliário após a construçãodo terminal rodoviário, nadécada de 70. A reforma doparque da Água Branca e apresença de centros cultu-rais, faculdades e casas no-turnas colaboraram para averticalização da região.

Próxima ao Museu do Ipiranga,a Vila Monumento é ligação en-tre o Ipiranga, Aclimação e Cam-buci, o que oferece um comér-cio aquecido. Ainda tem ruastranquilas e casas antigas.

O clima de interior predomi-nou no bairro de origem in-dustrial até pouco tempo. Hátrês anos, a região ganhou visi-bilidade no mercado imobiliá-rio devido a sua localizaçãoprivilegiada, que dá acesso aoCentro e à zona leste. Os gran-des galpões estão dando espa-ço a condomínios.

STOCKXCHNG

Museu do Ipiranga reúne um grande acervo de objetos, móveis e obras de arte da época da Independência do Brasil

Avenida Paes de Barros liga a Mooca ao centro de São Paulo

Memorial da América Latina é um centro cultural da região projetado

pelo arquiteto Oscar Niemeyer

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