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CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
1
2012 07 Qualidade das Águas Lagoa de Araruama
O presente relatório é um compendio de estudos e dados - referentes ao
mês de julho de 2012 - que integra o processo de monitoramento ambiental da
Lagoa de Araruama.
As amostras de água de superfície que foram coletadas correspondem
as doze estações localizadas na Lagoa de Araruama (Fig.I), em 11 de julho de
2012. Estas amostras foram analisadas quanto aos diferentes parâmetros
físico-químicos e, posteriormente, foram adicionados dados e algumas
informações relativas complementares.
Fig I. Lagoa de Araruama e as 12 estações de coletas – geo-referenciamento.
Ara = Lagoa de Araruama
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
2
RESULTADOS DOS PARÂMETROS HIDROQUÍMICOS ANALISADOS
Os resultados obtidos das análises de campo realizadas “in situ”, por
Analistas do Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental das Bacias da
Região dos Lagos, Rio São João e Zona Costeira (11 de julho de 2012) e das
análises hidroquímicas, realizadas por PROLABO LABORATÓRIOS
PROLAGOS, são apresentados na tabela I:
Tabela I: Parâmetros Hidroquímicos nas estações de coleta na Lagoa de
Saquarema
Tu
rbid
ez (
NT
U)
Co
r (P
t C
O)
pH
(S
ore
nsen
)
Fó
sfo
ro T
ota
l (
mg
/L)
N-N
KT
(m
g/L
)
N-N
itra
to (
mg
/L)
N-N
itri
to (
mg
/L)
Nit
rog
ên
io T
ota
l (m
g/L
)
Só
lid
o S
usp
en
so
To
tal
(mg
/L)
Clo
rofi
la (
ug
/L)
DB
O (
mg
/L)
Sali
nid
ad
e (
‰)
O.D
. (m
g/L
)
Tem
pera
tura
(°C
)
Padrão CONOMA 357/05 classe I
Águas Salinas
- - 6,5
a 8,5
Máx.
0,062
- Máx.
0,40
Máx.
0,07
Máx.
0,40
- - - ≥30 > 6 -
EXCURSIONISTA 6,56 199 8,26 0,21 0,12 1,17 0,013 1,3 30 5 2 43 4,19 20,9
ARARUAMA CENTRO 4,76 151 8,21 0,17 0,06 1,11 0,010 1,18 31 19 2 49 4,15 21,5
BARBUDO 4,56 127 8,13 0,12 0,06 1,19 0,008 1,25 26 8 2 50 3,85 22
PONTA DA ALCAÍRA 4,01 114 8,05 0,14 0,05 1,13 0,007 1,19 14 13 2 52 4,5 22,3
IGUABA GRANDE 3,79 122 8,05 0,06 0,04 1,18 0,008 1,23 19 16 4 54 4,2 21,6
SÃO PEDRO DA ALDEIA 4,52 138 8,08 0,15 0,04 1,05 0,008 1,1 27 16 2 55 4,06 20,8
MONTE ALTO 3,49 110 8,01 0,16 0,02 0,97 0,009 1 29 13 2,5 54 5,06 22,5
BOQUEIRÃO 3,6 94 7,99 0,17 0,05 0,85 0,008 0,91 25 19 2 51 3,97 23,5
ÁREA 2 2,09 17 7,91 0,18 0,05 0,93 0,021 1 12 11 2 49 4,06 21,8
PRAIA DO SIQUEIRA 1,45 5 7,9 0,24 0,06 1,01 0,011 1,08 6 3 2 45 4,51 21,8
PALMEIRAS 1,31 11 7,95 0,18 0,03 1,02 0,011 1,06 15 8 2 45 4,8 22
BOCA DA BARRA 1,55 6 7,94 0,12 0,01 0,91 0,009 0,93 7 3 2 44 5,3 22,3
Mínima 1,31 5 7,9 0,06 0,01 0,85 0,007 0,91 6 3 2 43 3,85 20,8
Máxima 6,56 199 8,26 0,24 0,12 1,19 0,021 1,3 31 19 4 55 5,3 23,5
Média 3,47 91,17 8,04 0,16 0,05 1,04 0,01 1,10 20,08 11,17 2,21 49,25 4,39 21,92
Desvio Padrão 1,6 65,45 0,11 0,05 0,03 0,11 0,004 0,39 9,06 5,78 0,58 4,18 0,46 0,72
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
3
ANALISE DESCRITIVA
Ponto 1 – Excursionistas enseada
Ponto 2 – Araruama centro
Ponto 3 – Barbudo
Ponto 4 – Acaira
Ponto 5 – Iguaba Grande
Ponto 6 – São Pedro d’Aldeia
Ponto 7 – Monte Alto
Ponto 8 – Boqueirão
Ponto 9 – Área 2
Ponto 10 – Siqueira
Ponto 11 – Palmeiras
Ponto 12 – Boca da Barra
Sólido Suspenso Total - A
concentração média foi de 20,08 mg/L,
alcançando uma variação de 25 mg/L
entre os pontos amostrais. Foram
registrados um valor máximo de 31
mg/L no pontos 2 e mínimo de 7 mg/L
no ponto 12.
Turbidez – Apresentou-se com
uma média de 3,47 NTU, alcançando
uma variação de 5,25 NTU em relação
aos pontos amostrais. Foram
registrados um valor máximo de 6,56
NTU no ponto 1 e um valor mínimo de
1,31 NTU no ponto 11.
Clorofila - Apresentou
registros de concentração mínima de 3
μg/L nos pontos 10 e 12, máxima de
19 μg/L nos pontos 2 e 8.
Cor – Apresentou-se com uma
média de 91,17 Pt-Co, alcançando
uma variação de 194 Pt-Co em
relação aos pontos amostrais. Foram
registrados um valor máximo de 199
Pt-Co no ponto 1 e um mínimo de 5
Pt-Co no ponto 10.
6,56
4,76 4,56 4,01 3,79 4,52
3,49 3,60 2,09
1,45 1,31 1,55
5
19
8
13
16 16
13
19
11
3
8
3
199
151
127 114
122
138
110
94
17 5 11 6
0
50
100
150
200
250
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Excurs
.
A
raru
am
a
Barb
udo
Acaira
Iguaba
S.P
edro
M. A
lto
Boqueirão
Are
a 2
Siq
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Palm
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B.d
a B
arr
a
Cor
Turb
idez / C
loro
fila
Turbidez, Clorofila e Cor
Turbidez (NTU) Clorofila (ug/L) Cor (Pt Co)
0
5
10
15
20
25
30
35 30 31
26
14
19
27 29
25
12
6
15
7
Sólido Suspenso Total (mg/L)
Sólido Suspenso Total (mg/L)
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
4
v
pH - A análise de bancada
demonstrou uma média de 8,04,
alcançando uma variação de 0,36 em
relação aos pontos amostrais. Foram
registrados um valor máximo de 8,26
no ponto 1 e um mínimo de 7,9 no
ponto 10. Os valores de pH registrados
nos pontos amostrados estão dentro
da faixa de valores ambientais
permitido (faixa de normalidade de 6,6
a 8,5) pela Resolução CONAMA -
357/2005.
D.B.O. - A demanda
bioquímica de oxigênio apresentou-se
com uma média de 2,21 mg/L,
alcançando uma variação de
aproximadamente 2 mg/L em relação
aos pontos amostrais. Foram
registrados um valor máximo de 4
mg/L no ponto 5 e um valor mínimo < 2
mg/L nos pontos 1, 2, 3, 4, 6, 8,
10,11,12.
O.D. - O oxigênio dissolvido
apresentou-se com uma média de 4,39
mg/L, alcançando uma variação de
1,45 mg/L em relação aos pontos
amostrais. O valor máximo de 5,3
mg/L no ponto 12 e mínimo de 3,85
mg/L no ponto 3. As amostras de O.D.
estão fora dos valores ideais aceitos
(acima de 6 mg/mL) pela Resolução
CONAMA - 357/2005.
0
1
2
3
4
5
6
4,19 4,15 3,85
4,50 4,20 4,06
5,06
3,97 4,06 4,51
4,80 5,30
Oxigênio Dissolvido (mg/L)
Oxigênio Dissolvido (mg/L)
0
1
1
2
2
3
3
4
4
2 2 2 2
4
2
2,5
2 2 2 2 2
DBO (mg/L)
8,26 8,21
8,13
8,05 8,05 8,08
8,01 7,99
7,91 7,90 7,95 7,94
8,5
7,60
7,70
7,80
7,90
8,00
8,10
8,20
8,30
8,40
8,50
8,60 pH (Esc. Sorensen
pH (Esc. Sorensen) CONAMA 357/05
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5
Nitrogênio total – Apresentou-
se com uma concentração média de
1,1 mg/L, alcançando uma variação de
0,39 mg/L em relação aos pontos
amostrais. Foram registrados um valor
máximo de 1,3 mg/L nos pontos 1 e
um mínimo de 0,91 mg/L no ponto 8.
Todos os pontos amostrados estão
muito acima dos valores estabelecidos
pela Resolução CONAMA - 357/2005.
Fósforo total – Apresentou-se
com uma concentração média de 0,16
mg/L, alcançando uma variação de
0,18 mg/L em relação aos pontos
amostrais. Foram registrados um valor
máximo de 0,16 mg/L no ponto 7 e um
mínimo de 0,06 mg/L no ponto 5.
Todos os pontos, com exceção do
ponto 5, registraram uma concentração
de fósforo acima do limite máximo
(0,062 mg/L) estabelecido pelo
CONAMA - 357/2005.
Relação N/P - Foram
registrados uma relação máxima de
20,5 no ponto 5 e um mínimo de 4,5
no ponto 10 e portanto, uma relação
média igual a 7,92. Estando o ponto 5
com valor acima do desejado
(N/P=1/16).
1,30 1,18
1,25 1,19
1,23 1,10
1,00 0,91
1,00 1,08
1,06 0,93
0,4
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
Nitrogênio Total (mg/L) CONAMA 357/05
0,21
0,17
0,12 0,14
0,06
0,15 0,16
0,17 0,18
0,24
0,18
0,12
0,062
0,00
0,20
0,40
Fósforo Total (mg/L) CONAMA 357/05
0
5
10
15
20
25
6,1 6,9
10,4 8,5
20,5
7,33 6,25 5,35 5,55 4,5 5,88
7,75
N/P
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6
Temperatura –
apresentou-se com uma média
de 21,92 °C, alcançando uma
variação de 2,7 graus entre os
pontos amostrais. Foi registrado
valor máximo de 23,5 ºC no
ponto 8 e mínimo de 20,8 ºC no
ponto 6.
Salinidade – apresentou-
se com uma média de 49,25 ‰,
alcançando uma variação de 12
‰ entre os pontos amostrais.
Foi registrado um valor máximo
de 55 ‰ nos pontos 6. Mínimo
de 43 ‰ nos pontos 1. Os
valores das amostras estão de
acordo com a Resolução
CONAMA - 357/05.
20,0
22,0
24,0
20,9
21,5
22,0 22,3
21,6
20,8
22,5
23,5
21,8 21,8 22,0
22,3
Temperatura (ºC)
Temperatura (ºC)
40
45
50
55
43
49 50
52
54 55
54
51
49
45 45 44
Salinidade (g/L)
Salinidade (g/L)
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7
Precipitação
Ao logo do mês de julho a média da temperatura mínima foi de 16,72 ºC
e a média máxima de 23,81 ºC, com a temperatura máxima de 30,1 ºC no dia
30. A precipitação acumulada ao longo do mês foi de 38,6 mm.
Fonte: Jornal do Tempo
0
2
4
6
8
10
12
14
16
0
5
10
15
20
25
30
35
01
/07
/20
12
02
/07
/20
12
03
/07
/20
12
04
/07
/20
12
05
/07
/20
12
06
/07
/20
12
07
/07
/20
12
08
/07
/20
12
09
/07
/20
12
10
/07
/20
12
11
/07
/20
12
12
/07
/20
12
13
/07
/20
12
14
/07
/20
12
15
/07
/20
12
16
/07
/20
12
17
/07
/20
12
18
/07
/20
12
19
/07
/20
12
20
/07
/20
12
21
/07
/20
12
22
/07
/20
12
23
/07
/20
12
24
/07
/20
12
25
/07
/20
12
26
/07
/20
12
27
/07
/20
12
28
/07
/20
12
29
/07
/20
12
30
/07
/20
12
31
/07
/20
12
Precip
ita
çã
o m
m
Tem
pera
tura
ºC
Mínima, Máxima e Precipitação em Araruama
Temp. Mín. (ºC) Temp. Máx. (ºC) Precipitação (mm)
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8
RESULTADO DE BALNEABILIDADE
Os resultados de balneabilidade das amostras coletadas na Lagoa de
Araruama foram analisados pelo INEA e são apresentados na Tabela II.
Tabela II: Analise da balneabilidade da Lagoa de Araruama
ARARUAMA Enterococos NMP/100 mL
ARARUAMA Enterococos NMP/100 mL
AM01 Praia Seca 393 AM39 Iguabinha R Tupi 5794
AM02 Praia do Nobre 281 AM40 Iguabinha R Wash. Luiz
5794
AM03 Praia do Areal 1250 IG01 Popeye 122
AM04 Praia do Hospicio 197 IG02 Tele-Iguaba 20
AM05 Praia do Centro 83 IG03 1001 52
AM06 Pontinha 10 IG04 Tigrão >24196
AM07 Praia dos Amores 1421 IG05 Palm Beach 10
AM08 Coqueiral 908 SP01 Praia Linda <10
AM09 Praia do Barbudo 41 SP02 Pst.Ipiranga 988
AM10 Praia do Gavião 393 SP03 Cal.Mossoró 10
AM11 Iguabinha 20 SP04 Praia Pitória <10
AM30 Pontinha 408 SP05 Praia do Sol <10
AM31 Bananeiras 2143 SP06 Praia Sudoeste 529
AM32 Figueira 377 SP20 Praia Balneário 30
AM33 Areal R Copacabana 241 SP21 Praia Ponta da Areia 84
AM34 Areal R Flamboyans 323 SP22 Praia Camerun 1616
AM35 Praia Centro R México 160 CF01 Praia Siqueira 41
AM36 P. Centro R Honduras 11199 CF05 Passagem 160
AM37 Praia Barbudo Canal 41 CF08 Praia Palmeiras 160
AM38 P. Barbudo Quadras 31 AC01 Mt.Alto 97
FONTE: INEA - Data: 18, 24/07/12
Resolução CONAMA 274/2000 - Satisfatório até 100 NMP/100 mL e Insatisfatório acima de 100 NMP/100 mL
47,5%
52,5%
Balneabilidade
Satisfatório Insatisfatório
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9
Das análises de balneabilidade referente às amostras coletadas – em
quarenta pontos amostrais da Lagoa de Araruama - as seguintes praias: Praia
Seca, Praia do Nobre, Praia do Areal, Praia do Hospício, Praia dos Amores,
Coqueiral, Praia do Gavião, Pontinha, Bananeiras, Figueira, Areal R.
Copacabana, Areal R. Flamboyans, Praia Centro R México, Praia Centro R
Honduras, Iguabinha Rua Tupi, Iguabinha R Wash., Popeye, 1001, Tigrão,
Posto Ipiranga, Praia do Sudoeste e Praia Camerrun apresentaram resultados
insatisfatórios, sendo consideradas impróprias para banho por excederem o
limite de concentração de Enterococos.
Os demais pontos apresentaram concentrações menores que 100
NMP/100 mL, desta forma considerada, portanto, com resultado satisfatório e
próprio para banho, com uma condição improvável de contaminação dos
usuários naquele período, segundo a Resolução CONAMA 274/2000 e dentro
do valor estabelecido pelo INEA.
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
10
FITOPLÂNCTON julho de 2012
As amostras de água de superfície foram coletadas em doze estações de
coleta ao longo da Lagoa de Araruama, localizadas nos municípios de Cabo
Frio, São Pedro d´Aldeia, Iguaba e Araruama (RJ), no dia 11 de julho de
2012.
Caracterização da Comunidade Fitoplanctônica
A análise microscópica das espécies registrou 52 táxons, distribuídos em
diatomáceas (32), dinoflagelados (8), cianobactérias (11) e dictiofícea (1).
Fitoplâncton – Julho de 2012 - Lista de espécies
DIATOMACEAS
Bacillaria pixilifera Meuniera membranacea
Chaetoceros sp Navicula sp.
Climascophenia sp Navicula distans
Cocconeis sp Nitszchia longuissima
Coscinodiscus sp. Pleurosigma sp
Cyclotella sp Proboscia alata
Diploneis sp Pseudonitszchia sp
Entomoneis alata Rhisozolenia hebetata
Gyrosigma sp Rhizosolenia pungens
Guinardia flaccida Rhiosolenia robusta
Haslea sp Rhizosolenia setigera
Hemiaulus hauckeii Stephanopyxis turris
Leptocylindrus danicus Striatella unipunctata
Licmophora sp Thalassionema frauenfeldii
Manguinea rigida Thalasssionema nitszchioides
Melosira sp Thalassiosira rotula
DINOFLAGELADOS
Ceratium fusus Procentrum compressus
Gymnodinium sp Prorocentrum gracile
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11
Heterocapsa sp Protoperidinium steinii
Oxytoxum scolopax Scripsiella cf. trochoidea
CIANOBACTERIAS
Anabaena sp Oscillatoria sp1
Arthrospira sp Oscillatoria sp2
Chroococcus turgidus Pseudanabaena sp
Jaaginema sp Spirulina sp
Oscillatoria bonnemaisonii Synechocystis sp.
Oscillatoria minesotensis
DICTYOCHOPHYCEAE
Dichyocha fibula
A densidade celular do fitoplâncton total relativa ao período de coleta (11
de julho) variou entre 7,76 X 104 cel. L-1 observada na Área 2 a 5,22 X 106
cel.L-1, em Araruama ( Figura 1 ).
Figura 1: Densidade celular (cels/L) do Fitoplâncton Total nas estações de coleta
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
12
As Cianobactérias constituíram a classe taxonômica mais abundante
(média de 1,34 X 107 cel. L-1) correspondendo a 95 % do fitoplâncton, seguida
pela Diatomácea (5,90 X 105 cel. L-1) correspondendo a 4 % e pelos
Dinoflagelados (média de 1,38 X 105 cel. L-1) contribuindo com 1 % (Fig. 2).
Figura 2: Porcentagem dos grupos taxonômicos ao longo das estações de coleta
A Figura 3 e Tabela I demonstram a densidade celular das espécies de
diatomáceas, dos dinoflagelados e das cianobactérias ao longo das estações
de coleta na Lagoa de Araruama.
Tabela 1: Densidade celular (cels/L) dos grupos taxonômicos nas estações de coleta
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Excurs.
Araruam
Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueir Area 2
Siqueira Palmeir B.da Barra
DIATOMACEAS 3256 1628 8954 5698 12210 44770 44770 63492 67050 72446 142450 122900
DINOFLAGELADOS 7326 5698 15466 21164 20350 25234 21512 7326 6512 4070 3256
CIANOBACTERIAS 2741552 5209600 1834756 1383800 1098086 371998 455840 249084 4070 11570 10512 4070
DICTYOCHOPHYCEAE 814
TOTAL 2752134 5216926 1859176 1410662 1130646 442002 522122 319902 77632 84016 157032 131040
DIATOMACEAS
4% DINOFLAGELADOS
1%
CIANOBACTERIAS
95%
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
13
Figura 3: Densidade celular (cels/L) dos grupos taxonômicos nas estações de coleta
A maior densidade celular das Diatomáceas foi encontrada em
Palmeiras (1,42 X 105 cel. L-1) e a menor em Araruama (1,63 X 103 cel. L-1).
Os Dinoflagelados apresentaram uma maior densidade em São Pedro
(2,52 X 104 cel. L-1) menor na Boca da Barra (3,26 X 103 cel. L-1).
As Cianobactérias foram representativas na estação Araruama (5,21 X
106 cel. L-1) e uma menor densidade na Boca da Barra (4,07 X 103 cel. L-1) .
As Dictiofíceas foram encontradas somente na Boca da Barra com uma
densidade de 8,14 X 102 cel. L-1
0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000
Excurs.
Araruam
Barbudo
Acaira
Iguaba
S.Pedro
M. Alto
Boqueir
Area 2
Siqueira
Palmeir
B.da Barra
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
DIATOMACEAS DINOFLAGELADOS CIANOBACTERIAS
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
14
Figura 4 : Densidade celular (cels/L) das espécies de Diatomáceas
As espécies de diatomáceas apresentaram uma contribuição de 24%
em Palmeiras, onde a espécie mais representativa foi Chaetoceros sp (Fig. 4
e 5).
Figura 5: Porcentagem das espécies de diatomáceas nas estações de coleta
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
DIATOMACEAS
Excurs.
1%
Araruam
0% Barbudo
1%
Acaira
1% Iguaba
2% S.Pedro
8% M. Alto
8%
Boqueir
11%
Area 2
11% Siqueira
12%
Palmeir
24%
B.da Barra
21%
DIATOMACEAS
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
15
Figura 6: Freqüência das espécies de diatomáceas
Ao longo das estações de coleta da Lagoa de Araruama observou-se
que Coscinodiscus sp, Pleurosigma sp , Navicula sp e Diploneis sp foram as
espécies muito freqüentes de diatomáceas. (Fig. 6).
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Bacillaria pixilifera
Chaetoceros sp
Climascophenia sp
Cocconeis sp
Coscinodiscus sp.
Cyclotella sp
Diploneis sp
Entomoneis alata
Gyrosigma sp
Guinardia flaccida
Haslea sp
Hemiaulus hauckeii
Leptocylindrus danicus
Licmophora sp
Manguinea rigida
Melosira sp
Meuniera membranacea
Navicula sp.
Navicula distans
Nitszchia longuissima
Pleurosigma sp
Proboscia alata
Pseudonitszchia sp
Rhisozolenia hebetata
Rhizosolenia pungens
Rhiosolenia robusta
Rhizosolenia setigera
Stephanopyxis turris
Striatella unipunctata
Thalassionema frauenfeldii
Thalasssionema nitszchioides
Thalassiosira rotula
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
16
Figura 7: Densidade celular (cels/L) das espécies de Dinoflagelados
Os Dinoflagelados foram bem representados em São Pedro
destacando-se com uma porcentagem de 18 % e, portanto uma maior
contribuição da espécie Oxitoxum scolopax (Fig.7 e 8 ).
Figura 8: Porcentagem das espécies de dinoflagelados nas estações de coleta
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
DINOFLAGELADOS
Excurs.
5% Araruam
4% Barbudo
11%
Acaira
15%
Iguaba
15%
S.Pedro
18%
M. Alto
16%
Boqueir
5%
Area
2
5% Palmeir
3% B.da Barra
3%
DINOFLAGELADOS
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
17
Figura 9: Freqüência das espécies de Dinoflagelados
As espécies muito freqüentes de dinoflagelado foram Oxytoxum scolopax e
Scripsiella cf. trochoidea (Fig. 9).
Figura 10: Densidade celular (cels/L) das espécies de Cianobactérias
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Ceratium fusus
Gymnodinium sp
Heterocapsa sp
Oxytoxum scolopax
Procentrum compressus
Prorocentrum gracile
Protoperidinium steinii
Scripsiella cf. trochoidea
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
CIANOBACTERIAS
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
18
Na estação Araruama as Cianobactérias se destacaram com uma
contribuição de 39 %, devido à presença da espécie Synechocystis sp (Fig.10
e 11).
Figura 11: Porcentagem das espécies de cianobactérias nas estações de coleta
Figura 12: Freqüência das espécies de cianobactérias
Excurs.
21%
Araruam
39%
Barbudo
14%
Acaira
10%
Iguaba
8%
S.Pedro
3%
M.
Alto
3%
Boqueir
2%
Area 2
0%
Siqueira
0% Palmeir
0%
B.da Barra
0% CIANOBACTERIAS
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Anabaena sp
Arthrospira sp
Chroococcus turgidus
Jaaginema sp
Oscillatoria bonnemaisonii
Oscillatoria minesotensis
Oscillatoria sp1
Oscillatoria sp2
Pseudanabaena sp
Spirulina sp
Synechocystis sp.
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
19
As espécies de cianobactéria muito freqüentes foram Synechocystis sp.,
Pseudanabaena sp e Oscillatoria sp1(Fig. 12).
Tabela II: Índices de Diversidade das espécies de Fitoplâncton nas estações da Lagoa de Araruama (S = nº de espécies, N = nº total de indivíduos, d = riqueza de Margalef, J’ = equitabilidade, H’ = diversidade de Shannon, L = dominância de Simpson)
Sample S N d J' H'(loge) 1-Lambda'
Excurs. 7 2752134 0,40 0,10 0,19 0,08
Araruam 7 5216926 0,39 0,36 0,70 0,50
Barbudo 15 1859176 0,97 0,11 0,31 0,12
Acaira 10 1410662 0,64 0,32 0,73 0,44
Iguaba 14 1130646 0,93 0,32 0,84 0,50
S.Pedro 11 442002 0,77 0,53 1,27 0,61
M. Alto 11 522122 0,76 0,50 1,20 0,61
Boqueir 15 319902 1,10 0,55 1,50 0,69
Area 2 22 77632 1,87 0,89 2,75 0,92
Siqueira 18 84016 1,50 0,89 2,58 0,90
Palmeir 30 157032 2,42 0,80 2,71 0,89
B.da Barra 30 131040 2,46 0,77 2,61 0,86
A riqueza específica variou de 0,39 em Araruama a 2,46 na Boca da
Barra. A diversidade do fitoplâncton nas estações estudadas variou de 0,19
bits/cel. em Excursionista a 2,75 bits/cel. na Área 2 . A equitabilidade variou de
0,10 em Excursionista a 0,89 na Área 2 e Siqueira. (Tab. II e Fig.13)
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
20
Figura 13: Índices de Diversidade das espécies de Fitoplâncton nas estações de coleta
da Lagoa de Araruama (d = riqueza de Margalef, H’ = diversidade de Shannon, J’ =
equitabilidade)
I II
Figura 14: Dendograma da classificação do Fitoplâncton nas estações de coleta
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
d J' H'(loge)
B.d
a B
arr
a
Siq
ue
ira
Are
a 2
Pa
lme
ira
s
Excu
rs.
Ara
rua
ma
Bo
qu
eir
ão
M.
Alto
Igu
ab
a
Ba
rbu
do
Aca
ira
S.P
ed
ro
Estação
100
80
60
40
20
Sim
ila
rid
ad
e d
e B
ray-C
urt
is
Transform: Log(X+1)
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
21
De acordo com a análise de similaridade as amostras do fitoplâncton
(Fig.14) demonstraram a ocorrência de 2 grupos, denominados Grupo I e II.
Grupo I: com uma média de similaridade igual a 62,03% foi formado pelas
estações: Boca da Barra, Palmeiras, Siqueira e Área 2. Devido à contribuição
de 7,65 % da espécie de diatomácea Pleurosigma sp com uma média de
abundância de 9,48.
Grupo II: com uma média de similaridade igual a 60,90 % foi formado pelas
estações: Excursionista, Araruama, Barbudo, Acaira, Iguaba, São Pedro, Monte
Alto e Boqueirão. Devido à contribuição de 22,09 % da espécie de
cianobactéria Synechocystis sp com uma média de abundância de 13,48.
Relacionou-se a distribuição das abundâncias das espécies
encontradas, que constituem os principais grupos do fitoplâncton com as
variáveis ambientais da água de superfície por meio de uma ordenação gerada
pela Análise de Correspondência Canônica (CCA).
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
22
Figura 15: Análise de correspondência canônica (CCA) do Fitoplâncton
A Análise de Correspondência Canônica (Fig. 15 ), com base na
presença das espécies e parâmetros ambientais, mostraram:
- o Eixo 1 explicou 34,20 % da variância dos dados, relacionando as variáveis
pH, nitrogênio total, clorofila, DBO, salinidade e cor positivamente com as
estações Boqueirão, Monte Alto, São Pedro, Barbudo, Iguaba, Araruama,
Acaira e Excursionista .
- o Eixo 2 explicou 15,25 % da variância total dos dados, correlacionando
positivamente turbidez, pH e OD e principalmente as estações Boca da Barra,
Boqueirão, Barbudo e Monte Alto.
Eixo 1
Eixo 2
Excurs. Araruama
Barbudo
Acaira Iguaba
S.Pedro
M. Alto Boqueirão
Area 2
Siqueira
Palmeiras
B.da Barra
-0.7
-1.3
-2.0
-2.7
0.7
1.3
2.0
2.7
3.3
-0.7 -1.3 -2.0 -2.7 0.7 1.3 2.0 2.7 3.3
Turbidez
pH
Fósf. Total
Nitr. Total
Clorofila
DBO Sal.
Cor
O.D.
Vector scaling: 3,43
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
23
5
19
8
13
16 16
13
19
11
3
8
3
199
151
127 114
122 138
110 94
17 5 11 6 0
50
100
150
200
250
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Cor
Clo
rofi
la
Clorofila (ug/L) Cor (Pt Co)
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
24
Densidade celular (cels/L) do Fitoplâncton Total nas estações de coleta
Densidade celular (cels/L) dos grupos taxonômicos nas estações de coleta
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000
Excurs.
Araruam
Barbudo
Acaira
Iguaba
S.Pedro
M. Alto
Boqueir
Area 2
Siqueira
Palmeir
B.da Barra
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
1
2
DIATOMACEAS DINOFLAGELADOS CIANOBACTERIAS
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
25
Observando-se as figuras acima: coloração do espelho d’ água “in situ”, no
momento da coleta (11/07/2012), o teor de clorofila, a densidade celular e a
distribuição dos grupos taxonômicos nas estações de coleta ao longo da lagoa
de Araruama, verifica-se que:
- as espécies de cianobactérias foram as mais dominantes (95%);
- a Estação Araruama Centro apresentou maior densidade celular devido a
presença das espécies de Cianobactérias e esse ponto foi positivamente
influenciado pelos valores de nitrogênio total, pH, DBO e salinidade e também
com alto teor de clorofila;
- a Área 2 teve a menor densidade celular, mas com a maior diversidade de
diatomáceas e influenciada pelos valores de OD, Turbidez e fósforo total;
- as estações com maior teor de clorofila foram Araruama e Boqueirão devido
a presença de espécies de Diatomáceas, Dinoflagelados e Cianobactérias;
- as espécies Oxytoxum scolopax (Dinoflagelado), Oscillatoria sp
(Cianobactéria) e Pleurosigma sp e Coscinodiscus sp (Diatomácea)
caracterizaram-se, nesse período, por serem muito freqüentes nas estações de
coleta da Lagoa de Araruama;
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
26
Situação da pesca na Lagoa de Araruama - Julho
- Observou-se mortandade de peixes como Sardinhas e Carapebas.
O senhor Marlon - pescador dos arredores do município de Arraial do
Cabo informou que neste período, cada dia de pesca rendeu em torno de 15 a
20 quilos de peixes, perfazendo em média 60 quilos de peixes por semana por
embarcação. Informou ainda que na área II tem ocorrido a pesca de camarão
cinza. Os pescadores conseguiram capturar de 20 a 30 quilos de camarões por
embarcação.
. A senhora Nadrejane - Presidente da Colônia de Pescadores de
Araruama - informou que a pesca na região está ruim. Os pescadores saíram
para pescar durante 3 dias neste período e conseguiram capturar em torno de
200 quilos de peixes. Informou ainda que a espécie mais capturada foi a
Perumbeba.
O senhor Eliziel - pescador do município de Arraial do Cabo informou
que conseguiu capturar apenas 60 quilos de peixes, sendo a espécie mais
capturada a “Tainhota” (nome dado pelos pescadores a Tainha pequena) e
apenas 2 quilos de camarões.
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
27
CONSIDERAÇÔES DO MÊS
A lagoa de Araruama ao longo deste mês apresentou uma média na
salinidade no período diurno de 45,52 ‰ e uma média noturna de 46,61 ‰. Os
valores máximos alcançados nos períodos diurnos de 55‰ e noturnos de 52
‰, com uma mínima diurna de 20 ‰ (Praia do Centro, no dia 15/07/12) e
noturna de 29‰ (Praia dos Excursionistas, no dia 20/07/12).
O parâmetro oxigênio dissolvido (O.D) apresentou uma média diurna de
5,14 mg/L e noturna de 5,34 mg/L, com os valores máximos diurno de 6,9 mg/L
(Praia do Tomé, no dia 11/07/12 ) e noturno de 7,13 mg/L (Praia dos
Excursionistas no dia 10/07/12). Valores mínimos de O.D. foram alcançados no
período diurno de 3,1 m g/L (Praia dos Excursionista no dia 14/07/12) e noturno
de 4,12 mg/L (Praia do Balneario – São Pedro da Aldeia, no dia 27/07/12).
A temperatura da água alcançou uma média diurna e noturna
respectivamente de 21,82 ºC e 23,94 ºC ao longo deste mês. Um valor máximo
diurno foi registrado de 24,9 ºC e noturno de 28,3 ºC. Valores mínimos foram
alcançados no período diurno, com 17,2 ºC e noturno com 20,2 ºC.
O pH apresentou ao longo do mês uma média diurna de 8,52 e noturna
de 8,15. O valor máximo registrado diurno foi de 8,53 (Praia dos
Excursionistas, no dia 28/07/12) e noturno de 8,63 (Praia dos Excursionistas no
dia 28/07/12). Valores mínimos foram alcançados no período diurno de 7,7
(Praia do Centro no dia 15/07/12) e noturno de 7,67 (Praia do Popeye no dia
28/07/12).
A turbidez apresentou média diurna de 13,18 NTU e noturna de 11,93
NTU. O valor máximo diurno registrado foi de 79 NTU (Praia do Centro no dia
09/07/12) e noturno 44,4 NTU (Praia do Excursionista no dia 04/07/12), com
registro mínimo diurno de 3,57 NTU (Praia do Balneário, no dia 05/07/12) e
noturno de 4,28 NTU (Praia do Balneário, no dia 02/07/12).
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
28
A direção do vento com maior frequência e intensidade no mês de junho
foi o ENE com 27,05%, com ventos de 8,8 a 11,1 m/s de velocidade. A
intensidade do vento variou de 1,1 a 11,1 m/s, com maior frequência de
intensidade (29%) na classe de 3,6 a 5,7 m/s.
Fonte: INMET – Instituto Nacional de Meteorologia
Variações de maré foram registradas com valores de preamar máximos
de 1,1 no dia 03 a 08/07 e baixamar mínima de – 0,1 do dia 04/07 e 0 no 05 e
06/07.
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
29
A partir das análises do fitoplâncton e do monitoramento físico químico
da Lagoa, demonstra-se a dinâmica da densidade celular e dos parâmetros
físico – químicos nas doze estações de coleta da Lagoa de Araruama,
relativo ao período Janeiro a Julho de 2012.
0
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
1400000
1600000
Excu
rs.
Ara
ru
am
a …
Ba
rb
ud
o
Aca
ira
Ig
ua
ba
S.P
ed
ro
M. A
lto
Boq
ueir
ão
Area
2
Siq
ueir
a
Pa
lmeir
as
B.d
a B
arra
Densidade Celular (Janeiro)
DIATOMACE
AS
6%
DINOFLAGE
LADOS
24%
CIANOBACT
ERIAS
70%
Grupos Taxonômicos - Janeiro
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
Excu
rs.
Araru
am
a …
Ba
rb
ud
o
Acair
a
Igu
ab
a
S.P
ed
ro
M. A
lto
Boq
ueir
ão
Area 2
Siq
ueir
a
Palm
eir
as
B.d
a B
arra
Densidade Celular - (Fevereiro)
DIATOMACE
AS
6%
DINOFLAGE
LADOS
5%
CIANOBACT
ERIAS
89%
CHLOROPH
YCEAE
0%
Grupos Taxonômicos - Fevereiro
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
30
0
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
1400000
1600000
Excu
rs.
Ara
ru
am
a …
Ba
rb
ud
o
Acair
a
Ig
uab
a
S.P
ed
ro
M. A
lto
Boq
ueir
ão
Area 2
Siq
ueir
a
Pa
lmeir
as
B.d
a B
arra
Densidade Celular (Março) DIATOMACE
AS
11%
DINOFLAGE
LADOS
2%
CIANOBACT
ERIAS
87%
Grupos Taxonômicos - Março
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
3000000
3500000
4000000
Excu
rs.
Ara
ru
am
a …
Ba
rb
ud
o
Aca
ira
Ig
ua
ba
S.P
ed
ro
M. A
lto
Boq
ueir
ão
Area
2
Siq
ueir
a
Pa
lmeir
as
B.d
a B
arra
Densidade Celular (Abril)
DIATOMA
CEAS
3%
DINOFLA
GELADOS
3%
CIANOBA
CTERIAS
94%
Grupos Taxonômicos (Abril)
0 500000
1000000 1500000 2000000 2500000 3000000 3500000 4000000
Excu
rs.
Ara
ru
am
Ba
rb
ud
o
Aca
ira
Ig
ua
ba
S.P
ed
ro
M. A
lto
Boq
ueir
Area
2
Siq
ueir
a
Pa
lmeir
B.d
a B
arra
Densidade Celular (Maio)
DIATOMACE
AS
2% DINOFLAGE
LADOS
2%
CIANOBACT
ERIAS
91%
PRASINOFIC
EA
5%
Grupos Taxonômicos - Maio
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
31
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
Excu
rs.
Ara
ru
am
Ba
rb
ud
o
Acair
a
Ig
uab
a
S.P
ed
ro
M. A
lto
Boq
ueir
Area 2
Siq
ueir
a
Pa
lmeir
B.d
a B
arra
Densidade Celular - (Junho)
DIATOMACE
AS
18%
DINOFLAGE
LADOS
5%
CIANOBACT
ERIAS
76%
PRASINOFIC
EA
1%
Grupos Taxonômicos - Junho
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
Excu
rs.
Ara
ru
am
Barb
ud
o
Aca
ira
Igu
ab
a
S.P
ed
ro
M. A
lto
Boq
ueir
Area
2
Siq
ueir
a
Palm
eir
B.d
a B
arra
Densidade Celular - Julho DIATOMACE
AS
4%
DINOFLAGE
LADOS
1%
CIANOBACT
ERIAS
95%
Grupos Taxonômicos - Julho
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
32
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00 Nitrogênio Total (mg/L)
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50 Fosforo Total (mg/L)
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00
100,00 Relação N/P
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
33
0
10
20
30
40
50
60
Salinidade (‰)
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12
0
5
10
15
20
25 DBO (mg/L)
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12
0 1 2 3 4 5 6 7 8
OD (mg/L)
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
34
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
100 Clorofila (µg/L)
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
35
Siq.abr
B.Barra.mar
Siq.jul
B.Barra.mai
Arar.fev
Arar.jun
Arar.mai
Acai.mai
Barb.mai
M.Alto.mai
Exc.mai
Barb.jun
B.Barra.fev
Area.mar
Palm.jun
B.Barra.abr
Area.abr
Palm.abr
Area.jul
Palm.jul
B.Barra.jul
SPA.abr
Barb.abr
Exc.jul
Arar.jul
Acai.fev
Exc.fev
Exc.jun
Iguab.fev
M.Alto.fev
Barb.fev
Boq.mai
Iguab.jun
SPA.mai
Barb.jan
Acai.jan
SPA. jan
Exc.jan
Arar.jan
M.Alto.jan
Iguab. jan.
Boq.jan
Iguab.mar
Arar.mar
Iguab.jul
Barb.jul
Barb.mar
Acai.jul
Iguab.abr
Palm.jan
Acai.mar
M. Alto.mar
SPA.mar
Boq.mar
M.Alto.abr
Iguab.mai
Boq.abr
Acai.abr
Siq.mai
Area.jan
Siq.jan
M.Alto.jun
Acai.jun
Area.mai
SPA.fev
Boq.fev
Boq.jun
Exc.mar
SPA.jun
Exc.abr
Arar.abr
Siq.jun
B.Barra.jun
Area.jun
B.Barra.jan
Palm.fev
Siq.mar
Palm.mar
Palm.mai
Area.fev
Siq.fev
Boq.jul
SPA.jul
M.Alto.jul
Esta
ção
100
90
80
70
60
Similaridade de Bray-Curtis
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VI
V
IV
III
II
I
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
36
De acordo com a análise de similaridade as amostras do fitoplâncton
relativas ao período de janeiro a julho de 2012 demonstraram a ocorrência de 6
grupos, denominados Grupo I, II, III, IV, V e VI.
Grupo I: com uma média de similaridade igual a 96,46% foi formado pelas
seguintes estações nos respectivos períodos: Arar. Jun, Arar. Maio, Barb. Maio,
M.Alto maio, Excurs. Maio, Barb. jun. Devido à contribuição de 31,42 % das
espécies de cianobactérias com uma média de abundância de 14,13.
Grupo II: com uma média de similaridade igual a 96,45 % foi formado pelas
estações nos respectivos períodos: B. da Barra fev., Área II Marc, Palm. Jun, B.
da Barra abr., Área II abr., Palm. Abr., Área II abr., Palm. Abr., Área II jul.,
Palm. Jul., B. da Barra jul. Devido à contribuição de 39,35 % das espécies de
diatomáceas com uma média de abundância de 11,87.
Grupo III: apresentou uma média de similaridade de 92,24 %, constituído pelas
estações e seus respectivos períodos: S.P. abr., Barbudo abr., Exc. Jul., Arar.
Jul. Neste grupo as espécies de cianobactérias.contribuiram com 46,02 % e
teve uma média de abundância igual a 14,54.
Grupo IV: apresentou uma média de similaridade de 97,17 %, constituído
pelas estações e seus respectivos períodos: Acaira fev., Exc. Fev., Exc. Jun,
Iguaba fev., Monte Alto fev., Barbudo fev., Boq.maio, Iguaba jun., SPA maio,
Barbudo jan, Acaira jan., SPA jan., Exc. Jan., Ara jan., M.Alto jan., Iguaba jan.,
Boq.jan. Neste grupo as espécies de cianobactérias contribuiram com 39,18
% e teve uma média de abundância igual a 13,94.
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
37
Grupo V: apresentou uma média de similaridade de 89,89 %, constituído pelas
estações e seus respectivos períodos: Iguaba mar., Arar. Mar., Iguaba jul.,
Barb. Jul., Barb. Mar.,Acaira jul., Iguaba abr.,Palm. Jan., Acaira mar.,M.Alto
mar., SPA mar.,Boq. Mar., M.Alto abr., Iguaba maio, Boq. Abr., Acaira abr., Siq.
Maio, Área II jan., Siq. Jan., M.Alto jun., Acaira jun.Neste grupo as espécies de
cianobactérias contribuiram com 40,10 % e teve uma média de abundância
igual a 13,32.
Grupo VI: com uma média de similaridade igual a 95,60 % foi formado pelas
estações nos respectivos períodos:Siq. Jun., B. da Barra jun., Área II jun., B. da
Barra jan., Palm. Fev., Siq. Mar., Palm. Mar., Palm.maio, Área II fev., Siq. Fev.,
Boq. Jul., SPA jul., M.Alto jul.. Devido à contribuição de 36,72 % das espécies
de cianobactérias com uma média de abundância de 12,87.
Dentro dos três maiores grupos taxonômicos que ocorrem na Lagoa de
Araruama, ou seja, as cianobactérias, diatomáceas e dinoflagelados, observa-
se através da análise de similaridade que as espécies de diatomáceas foram
muito freqüentes no mês de fevereiro na Boca da Barra, no mês de março na
Área II, no mês de abril na Boca da Barra, Área II e Palmeiras, no mês de junho
em Palmeiras e no mês de julho na Área II, Palmeiras e Boca da Barra.
As espécies de cianobactérias foram bem representadas nas demais
estações durante o período de janeiro a julho.
A contribuição relativa dos principais grupos taxonômicos na Lagoa de
Araruama, relativo ao período de janeiro a julho de 2012, demonstrou que as
espécies de cianobactérias foi o grupo taxonômico com a maior contribuição.
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
38
Em janeiro a contribuição foi 70% na estação Barbudo, fevereiro foi de 89%
observada em Excursionista, Barbudo e Iguaba, em março foi de 87% em
Excursionista, em abril 94% contribuindo principalmente em Araruama,
Barbudo e Monte Alto, em maio foi de 91% em Siqueira, em junho foi igual a
76% ocorrendo principalmente em Excursionista, Boqueirão e Área 2 e em
julho foi uma contribuição de 95 % característica em Araruama.
Em relação aos principais parâmetros hidroquímicos correspondentes ao
período de janeiro a julho de 2012, constatou-se que:
- o nitrogênio total apresentou o maior valor em julho na estação Excursionista
(12,83 mg/L). A média mínima observada foi de 0,09 mg/L em abril e a máxima
de 6,47 mg/L em julho;
- o fosforo total apresentou o maior valor em junho na estação Área 2 (2,01
mg/L). A média mínima observada foi de 0,09 mg/L em fevereiro e a média
máxima de 0,39 mg/L em julho;
- a relação N/P apresentou o maior valor em julho na estação Iguaba Grande
(94,83). A média mínima observada foi de 0,42 em abril e a média máxima
igual a 44,31 em julho;
- a salinidade apresentou o maior valor em maio (55 ‰) nas estações
Araruama, Barbudo e Acaira e em julho (55 ‰) em Iguaba Grande. A média
mínima foi de 45,33 em fevereiro e a média máxima foi 52,50 em maio;
- DBO apresentou o maior valor em março na estação Monte Alto (20 mg/L). A
média mínima observada foi 2,21 mg/L em julho e a média máxima foi 7,33
mg/L em março;
- OD apresentou o maior valor em fevereiro na estação Monte Alto (7,5 mg/L),
A média mínima foi de 1,13 mg/L em junho e a média máxima foi de 6,25
mg/L em fevereiro;
- a clorofila apresentou o maior valor em abril na estação Barbudo (88 mg/L). A
média mínima observada foi igual a 5,50 mg/L em abril e a média máxima foi
22,83 mg/L em janeiro.
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
39
Relacionou-se a distribuição das abundâncias das espécies encontradas
durante o período de janeiro a julho de 2012, que constituem os principais
grupos do fitoplâncton com as variáveis ambientais da água de superfície,
durante esse período, por meio de uma ordenação gerada pela Análise de
Correspondência Canônica (CCA).
Análise de correspondência canônica (CCA) do Fitoplâncton
Eixo 1
Eixo 2
Exc.jan
Exc.fev
Exc.mar Exc.abr
Exc.mai
Exc.jun
Arar.jan
Arar.fev
Arar.mar
Arar.abr
Arar.mai
Arar.jun
Arar.jul
Barb.jan Barb.fev Barb.mar Barb.abr
Barb.mai Barb.jun
Barb.jul
Acai.fev Acai.mar Acai.abr
Acai.mai
Acai.jun Acai.jul
Iguab.fev Iguab.mar Iguab.abr Iguab.mai Iguab.jun Iguab.jul
SPA.fev
SPA.mar SPA.abr
SPA.mai
SPA.jul
M.Alto.jan M.Alto.fev
M. Alto.mar
M.Alto.abr
M.Alto.mai
M.Alto.jun
Boq.jan Boq.fev Boq.mar Boq.abr Boq.mai Boq.jun
Boq.jul
Area.jan
Area.fev
Area.mar
Area.abr
Area.mai
Area.jun Area.jul
Siq.jan
Siq.fev
Siq.mar
Siq.abr
Siq.mai
Siq.jun
Siq.jul
Palm.fev
Palm.mar
Palm.abr
Palm.mai
Palm.jun
Palm.jul
B.Barra.jan
B.Barra.fev
B.Barra.mar
B.Barra.abr
B.Barra.mai B.Barra.jun
B.Barra.jul
-4.61
-9.21
-13.82
-18.43
-23.04
4.61
9.21
13.82
18.43
23.04
-4.61 -9.21 -13.82 -18.43 -23.04 4.61 9.21 13.82 18.43 23.04 Nitrog.
Fosf.
Sal.
DBO
Clor.
Vector scaling: 25,39
SPA.jun
M.Alto.jul
Iguab. jan.
Acai.jan Exc.jul Palm.jan
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
40
Análise de correspondência canônica (CCA) do Fitoplâncton
A Análise de Correspondência Canônica , com base na presença das espécies
e parâmetros ambientais, mostraram:
- o Eixo 1 explicou 7,7 % da variância dos dados, relacionando as variáveis
fósforo total e DBO positivamente com as estações Araruama abril, Siqueira
abril e Boca da Barra março .
- o Eixo 2 explicou 0,99 % da variância total dos dados, correlacionando
positivamente fósforo total, salinidade DBO e clorofila e principalmente as
estações Araruama abril e Araruama fevereiro.
- o Eixo 3 explicou 0,22 % da variância dos dados, relacionando as variáveis
nitrogênio total, fósforo total, salinidade, DBO e clorofila positivamente com as
estações Excursionista março, Araruama fevereiro, Araruama junho, Araruama
maio, Acaira maio, Barbudo maio, Barbudo junho e Monte Alto maio.
Eixo 1
Eixo 2
DIATOMACEAS
DINOFLAGELADOS CIANOBACTERIAS
PRASINOFICEA -0.2
-0.3
-0.5
-0.6
-0.8
0.2
0.3
0.5
0.6
0.8
-0.2 -0.3 -0.5 -0.6 -0.8 0.2 0.3 0.5 0.6 0.8 Nitrog.
Fosf. Sal.
DBO
Clor.
Vector scaling: 0,70
CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS DA BACIA
41
Nesse período de janeiro a julho de 2012, em relação aos grupos taxonômicos
observa-se que as Prasinofíceas estão principalmente relacionadas a variável
salinidade. As Diatomáceas a DBO, fósforo total e nitrogênio total. Os
Dinoflagelados a DBO, fósforo total e clorofila. E as Cianobactérias ao
nitrogênio total, clorofila e salinidade.