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RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR Fissura em viaduto no Contorno Sul traz risco Vãos começam a se abrir nas alças e no meio do elevado sobre a BR-277 No local, há restos de pneus rasgados, calotas e outras marcas do perigo de acidentes Ontem, em 10 minutos, dois carros tiveram pneus estourados {pág 03} Mulher é a maior inadimplente Para Barbosa, Dirceu mandava Relator do mensalão diz que ex-ministro era organizador e mandante dos crimes {pág 04} Pesquisa feita pela Associação Comercial em setembro mostra que as mulheres respondem por mais de 60% da inadimplência em Curitiba {pág 06} SCPC Problema será resolvido apenas em 2013, afirma Dnit Turquia lança fogo na fronteira Ação militar reagiu ao ataque sírio que matou cinco civis {pág 05} O CHEFE RICHARD BRANSON, DA VIRGIN, VIRA EDITOR DO METRO POR UM DIA Mín 13°C Máx 25°C CURITIBA Quinta-feira, 4 de outubro de 2012 Edição nº 360, ano 2 {págs 08 e 09} RODRIGO FÉLIX LEAL /METRO CURITIBA De mãos abanando, Seleção Brasileira volta para São Paulo após Superclássico contra hermanos ser cancelado {pág 13} Nem Argentina, nem Brasil, nem luz

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Fissura em viaduto noContorno Sul traz risco

Vãos começam a se abrir nas alças e no meio do elevado sobre a BR-277 No local, há restos de pneus rasgados,calotas e outras marcas do perigo de acidentes Ontem, em 10 minutos, dois carros tiveram pneus estourados {pág 03}

Mulher é a maiorinadimplente

Para Barbosa,Dirceu mandavaRelator do mensalão diz queex-ministro era organizador emandante dos crimes {pág 04}

Pesquisa feita pela AssociaçãoComercial em setembro mostraque as mulheres respondem pormais de 60% da inadimplênciaem Curitiba {pág 06}

SCPC

Problema será resolvido apenas em 2013, afirma Dnit

Turquia lançafogo na fronteiraAção militar reagiu ao ataquesírio que matou cinco civis {pág 05}

O CHEFERICHARD BRANSON, DA VIRGIN, VIRA EDITORDO METRO POR UM DIA

Mín 13°CMáx 25°C

CURITIBAQuinta-feira, 4 de outubro de 2012

Edição nº 360, ano 2

{págs 08 e 09}

RODRIGO FÉLIX LEAL /METRO CURITIBA

De mãos abanando, Seleção Brasileiravolta para São Paulo após Superclássicocontra hermanos ser cancelado {pág 13}

Nem Argentina, nem Brasil, nem luz

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Com a redução de 11 para7 no número de comissio-nados em cada gabinete,os 38 novos vereadoreseleitos no próximo domin-go vão poder nomear me-nos funcionários. Para oscofres públicos, no entan-to, a economia é incerta,já que a Câmara Munici-pal vai contratar, entre ofinal deste ano e o ano quevem, mais 109 funcioná-rios efetivos.

Neste ano, o gasto men-sal com os 38 gabinetes foide R$ 1,6 milhão. “Foramtomadas medidas pontuaispara reduzir gastos, restasaber se elas serão de longoalcance”, diz o cientista po-lítico Pedro Leonardo Me-deiros. “Existe um tendên-cia de inchaço, já que é

muito mais fácil manter osprivilégios do que retirá-los”, diz ele.

De acordo com ele, os no-vos vereadores terão ainda odesafio de fazer propostasmais relevantes e teremuma postura fiscalizadora.“O que vemos é que o pre-feito é quem vem propondoas leis mais importantes pa-ra a cidade”, diz.

Em 2012 o Sistema deProposições Legislativas daCâmara anotou 204 novasleis. Das 55 que não foram

de nomes de rua, homena-gens ou declarações de utili-dade pública, 60% foram deautoria do prefeito.

1foco

www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012

02 curitiba

Novos vereadores,mesmos gastos

Políticos terão menos comissionados, mas economia é incerta devido aoaumento de efetivos Tendência é manter privilégios, diz cientista político

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: rua Santa Cecília, 802, Pilarzinho, CEP: 80820-070, Curitiba. Tel.: 041/3069-9200O jornal Metro é impresso na Cargraphics Gráfica e Editora Ltda.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha. Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa.Editor de Arte: Vitor Iwasso. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Gerente Executivo: Ricardo Adamo.

Metro Curitiba. Gerente Executivo: Rodrigo Afonso. Editora Executiva: Martha Feldens (MTB: 071). Editor de Arte: Antonio Virgili. Grupo Bandeirantes de Comunicação Curitiba - Diretor Geral: André Aguera. Grupo J. Malucelli - Presidente: Joel Malucelli.

A tiragem e distribuição desta edição de 30.000 exemplares são auditadas pela BDO.

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3069-9189

COMERCIAL: 041/3069-9200

THIAGO MACHADOMETRO CURITIBA

Como é eleito

o vereador

Diferentemente das eleições para prefeito, governador, senador e presidente da República, que são majoritárias, no Brasil os vereadores, deputados estaduais (ou distritais) e os deputados federais são eleitos de forma proporcional; ou seja, o número de votos apenas não garante vaga. Para ser eleito, o candidato a vereador depende de sua votação e também do desempenho de seu partido ou coligação. O objetivo disso é o fortalecimento dos partidos políticos. Entenda como é o processo

QUOCIENTE ELEITORAL

É o primeiro passo no processo. É obtido pela divisão do número total de votos válidos (excluindo brancos e nulos) pelo número de vagas no Legislativo

46.32217

2.725Este é o quociente eleitoral e corresponde à quantidade de votos que cada partido ou coligação necessitará para conquistar uma vaga

O PUXADOR DE VOTOS

EXEMPLO: Numa cidade com 50.037 eleitores e 17 vereadores, houve 883 votos brancos e 2.832 votos nulos. O quociente eleitoral seria então:

QUOCIENTE PARTIDÁRIO

O número de votos de um partido ou coligação dividido pelo quociente eleitoral será o quociente partidário, ou seja, a quantidade de vereadores que cada partido elegerá

15.992

2.725

5,8

votos

As casas decimais são desprezadas. Assim, o Partido A elegerá seus 5 vereadores mais votados

EXEMPLO:

VAGAS RESTANTES

Ao final da distribuição das vagas por esses critérios, as vagas que sobrarem serão preenchidas a partir da fórmula:

Votação total do partido ou coligação

número de lugares obtidos + 1

O cálculo do quociente explica por que candidatos com votação expressiva levam consigo colegas de partido com poucos votos. À medida que atinge o mínimo necessário para se eleger, o excedente é distribuído entre candidatos do seu partido

vagas na Câmara

votos válidos

Partido A

dividido pelo quociente

eleitoral

Partido A

Quem tiver a maior média fica com a primeira vaga restante,

e assim sucessivamente até que todas as

vagas sejam preenchidas.

Akynaton Rubio Silva27 ANOS, SUBGERENTE

“Os vereadores funcionam sóna teoria, deveriam propor

leis para o cidadão, mas nãoé isso que ocorre”

Fátima Farias20 ANOS, ESTUDANTE

“Eles deviam fiscalizar a pre-feitura, ma só servem paraencher a rua XV de placas e

distribuir gasolina”

Eleitores Insatisfeitos

Faltando quatro dias para avotação, curitibanos estãodescrentes com vereadores

“É muito mais fácildar privilégios doque retirá-los. Hápressão de grupos.”PEDRO LEONAROD MEDEIROS,CIENTISTA POLÍTICO Prefeito manda

Maioria das leis importan-tes aprovadas em 2012 veioda prefeitura

33

55

204FORAM PROPOSTASPELOPREFEITO

FORAM RELEVANTES

LEIS NOVASFORAMAPROVADASEM 2012

Pesquisa

Ratinhochega a 34%no Datafolha

A quinta pesquisa Da-tafolha/RPC sobre apreferência eleitoralem Curitiba, divulga-da ontem, mostrouRatinho Jr, do PSC, no-ve pontos à frente dosegundo colocado, oatual prefeito LucianoDucci (PSB), que tem25 pontos. GustavoFruet (PDT) apareceuem terceiro, com 18%das respostas. RafaelGreca (PMDB) estáem quarto, com 10%.Bruno Meirinho (Psol)tem 2% e Alzimara Ba-cellar (PPL), 1%. Ava-nilson Araújo (PSTU)não pontuou. Outros6% estão indecisos. ODatafolha ouviu 1.196eleitores na terça-feirae ontem. A margemde erro é de 3 pontospercentuais.

METRO CURITIBA

CotaçõesDólar

-0,19%(R$ 2,02)

-1,00%(58.627 pts)

-0,31%(R$ 2,61)

Euro

Bovespa Selic(7,5%)

Saláriomínimo(R$ 622)

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Fissuras no Contorno Sulassustam os motoristas

www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012curitiba 03

Efetivo da PRF terámais 250 policiaisPara recompor quadro depessoal e também aumen-tar o efetivo, a PRF-PR (Polí-cia Rodoviária Federal) terácerca de 250 novos policiaisaté janeiro de 2013.

Os primeiros 186 foramnomeados no Diário Oficialda União e já tomaram pos-se. Eles foram aprovados emconcurso de 2009 e inte-gram os 707 convocados pe-lo governo federal no País.

“Inciaremos o processode recomposição do efetivodas delegacias e sede, am-pliando a abrangência denossas ações operacionais,fortalecendo a estruturaadministrativa e, conse-quentemente, prestandoum serviço ainda melhor àsociedade”, afirmou o supe-

rintendente regional daPRF-PR, inspetor GilsonLuiz Cortiano.

A maior parte dos novospoliciais já começou a traba-lhar. Cerca de 50 foram dire-cionados para a região defronteira, em Foz do Iguaçu(onde estão 31 deles), Guaí-ra e Pato Branco. Eles vão re-forçar fiscalização, combatea contrabando, descami-nho, tráfego de entorpecen-tes, e recuperação de veícu-los. METRO CURITIBA

O coordenador de Tecnolo-gia Jeandré Guimarães, 33anos, voltava de viagemna noite da última terça-feira quando teve os doispneus dianteiros do carrorasgados e uma roda amas-sada. Ele passou no viadu-to sobre a BR-277, no Con-torno Sul. Menos de dezminutos depois, foi o jor-nalista Nilton Oliveira Pin-to, 33, que teve um pneudo veículo furado.

Os dois se somam aosmuitos motoristas que jáviveram situação seme-lhante, causada por fissu-ras grandes na junção en-tre o viaduto e a rodovia.“Não somos os únicos. Hávárias calotas e pedaços depneus na pista. Aquilo ali éum perigo e está colocandoem risco a vida de todomundo”, desabafa Oliveira.

E o problema não ocorreapenas neste trecho. “Nosentido do aeroporto é ter-rível, precisamos tomarcuidado. Todo o trecho semconcessão do Contorno Sul

está abandonado. Há váriosburacos. Felizmente, o queocorreu comigo foi apenasdano material. Mas, paraum motociclista, poderiaser fatal. É um descaso”,aponta Guimarães.

Apesar dos riscos, o pro-blema está longe de termi-nar. “Está programada re-forma com obras de restau-ração para o trecho para oano que vem”, disse o Dnit,por meio de sua assessoria.O projeto está em desenvol-vimento, mas não há prazopara execução.

Além disso, o órgão, queé o responsável pela rodo-via, afirmou que “medidaspaliativas, como simples-mente tapar a fissura, nãofuncionam porque, como setrata de junção de alça e via-duto, é necessário um tra-balho mais específico. Casocontrário, nenhum mate-rial teria durabilidade”.

Elas estão no viaduto que passasobre a BR-277 Problema seráresolvido apenas no ano que vem

CAMILA CASTROMETRO CURITIBA

Em menos de

dez minutos, dois

veículos tiveram

pneus rasgados

RODRIGO FÉLIX LEAL/METRO CURITIBA

50dos 186 policiaisque já tomaram

posse no Paraná foramdirecionados para a re-gião de fronteira: Fozdo Iguaçu, Guaíra e Pa-to Branco.

Taxista écarbonizadodentro doseu carroUm taxista de 63 anos foiencontrado morto dentrodo carro em que trabalha-va, na noite de terça-feira,em Campo Largo, na re-gião metropolitana. O táxiestava totalmente queima-do e foi localizado em umaárea rural do município.

Segundo a polícia, umhomem de cerca de 20 anosentrou no veículo. “Umahora depois, o carro foi en-contrado próximo a um ce-mitério. Pela arcada dentá-ria, a família confirmou queera Lauro”, contou o supe-rintendente da delegacia deCampo Largo, JuscelinoBaier. Segundo a delegaciahá duas linhas de investiga-ção. “Pode ser um latrocínioou então uma execução poralgum problema que ele ti-vesse”, disse.

METRO CURITIBA

Policial emulher sãoexecutadosem CuritibaUm tenente-coronel da Po-lícia Militar de 56 anos foiexecutado ontem de tarde,dentro de um carro, noBairro Alto, em Curitiba.Junto com ele estava comuma mulher de 30 anos,que também foi mortacom vários tiros. De acor-do com a PM, o policial es-tava na reserva.

Pelas primeiras infor-mações da polícia militar,o crime teria acontecidopor volta das 14h20, naRua José Lins do Rêgo,mesmo local em que oscorpos foram encontra-dos. Até ontem, nenhumatestemunha deu informa-ções úteis sobre o duplohomicídio.

O caso será investigadopela delegacia de homicí-dios e ainda não há suspei-tos. METRO CURITIBA

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Após 62 dias de julgamentodo escândalo do mensalãono STF (Supremo TribunalFederal), José Dirceu conhe-ceu ontem a primeira sen-tença. O ministro relator,Joaquim Barbosa, subscre-veu a denúncia do Ministé-rio Público que aponta o ex-ministro da Casa Civil como‘chefe da quadrilha’ e pediua condenação dele por cor-rupção ativa, cuja a pena va-ria de 2 a 12 anos de prisão.

Joaquim Barbosa tam-bém classificou como culpa-dos o ex-tesoureiro do PTDelúbio Soares, o ex-presi-dente do partido José Genoí-no, o empresário Marcos Va-lério, o ex-sócios e funcioná-

rios da agência SMP&B Ro-gério Tolentino, CristianoPaz, Ramon Hollerbach e Si-mone Vasconcelos. Os réusGeiza Dias e AndersonAdauto, ex-ministro do

Transportes, foram inocen-tados por falta de provas.

O ministro revisor, Ricar-do Lewandowski, divergiu eabsolveu Rogério Tolentinoe José Genoíno. “Se um pre-

sidente de partido não pu-der discutir coalisão é me-lhor fechar o País e voltaraos tempos da ditadura”,reagiu o ministro que reto-ma o voto na sessão de hoje.

Figura centralO relator apontou que Dir-ceu exercia papel central noesquema. Usou como provaos encontros do ex-ministrocom executivos do BancoRural e do BMG, em Brasíliae Belo Horizonte, sempre napresença do empresárioMarcos Valério.

Lembrou que DelúbioSoares tentou assumir sozi-nho a responsabilidade pe-las negociações, mas depoisconfessou o envolvimentodo ex-ministro.

Joaquim Barbosa frisouainda que a agência de pu-blicidade SMP&B tinham dí-vidas de R$ 20 milhões como Rural e R$ 12 milhões no

BMG, mas conseguiu novosempréstimos de R$ 55 mi-lhões, às vésperas de vota-ções importantes.

“Entender que MarcosValério e Delúbio Soaresagiram sozinhos, contra ointeresse e a vontade deDirceu, é inadmissível”,afirmou. “A negociação dosrecursos dependia da atua-ção dele na Casa Civil paraa composição da base alia-da. Os pagamentos eramdistribuídos para parla-mentares selecionados pe-los grupo”, enfatizou.

Uma colisão entre um tremque seguia para a Centraldo Brasil do Rio de Janeiroe um caminhão que atra-vessou irregularmente umapassagem de nível próximaà estação Pavuna/São Joãode Mereti fechou ontemquatro estações do ramalde Belford Roxo por cercade três horas. Segundo o

corpo de bombeiros, 11pessoas passaram mal, masnão houve feridos.

A Supervia, concessioná-ria responsável pela admi-nistração dos trens, afirmaque o caminhão desrespei-tou a sinalização na passa-gem, ocasionando a batida.

Segundo Deusdete deSouza, motorista do cami-

nhão, houve uma falha nasinalização do nível, poiso sinal de fechamento nãotocou. Ele afirmou que es-tava vindo quando, de re-pente, olhou pelo retrovi-sor e viu que o trem já es-tava chegando. O local foiimediatamente interdita-do para a investigação daperícia.

Os passageiros que paga-ram passagem, mas nãoconseguiram entrar, recebe-ram vales-viagem.

Comerciantes da regiãoafirmam que a sinalizaçãono local falha todos os dias.

Na semana passada, umtrem descarrilhou e deixoucerca de 16 feridos na esta-ção de Madureira, que se-gue fechada. METRO RIO

www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012

04 brasil

Acidente para trens noRio de Janeiro por 3 horas

Veículo teria invadido passagem de nível, afirma empresa

MARCELO FREITASMETRO BRASÍLIA

Para relator, Dirceu era‘mandante’ do mensalão

Relator Joaquim Barbosa afirma que ex-ministro da Casa Civil ordenava pagamentos Ministro citou como prova reuniões com executivos dos bancos credores da SMP&B às vésperas de votações importantes

RICARDO MARQUES / METRO BRASÍLIA

Marco Aurélio Mello (à esq.) e Joaquim Barbosa na sessão de ontem

SÉRGIO RAMOZ/FUTURA PRESS

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A tensão na fronteira da Sí-ria com a Turquia voltou aaumentar ontem, depoisque morteiros sírios atingi-ram uma zona residencialda cidade de Akçakale, ma-tando cinco civis. A Turquiareagiu ao ataque e bombar-deou o lado sírio. Até o fe-chamento desta edição, nãohavia informações sobre ví-timas no país árabe.

Ao saber do lançamentodos morteiros, o primeiro-ministro turco, RecepTayyip Erdogan, disse quea Síria estava claramentedesrespeitando o direitointernacional. “A Turquiajamais deixará sem respos-ta tal tipo de provocaçãopor parte do regime síriocontra nossa segurança na-cional”, avisou ele, em umcomunicado. Antes da re-

presália militar, Erdoganfalou com o secretário-ge-ral da ONU (Organizaçãodas Nações Unidas), BanKi-moon, que também con-denou o ataque.

A crise entre os vizinhos-- que já se estranharam emjunho, quando o Exército sí-rio derrubou um avião tur-co -- alarmou o ocidente. AOtan (Organização do Trata-do do Atlântico Norte) con-denou a ação militar síria econvocou uma reunião deemergência para a noite deontem. A Turquia é mem-bro da Otan.

Os Estados Unidos tam-bém reagiram. A secretáriade Estado norte-americana,Hillary Clinton, disse ter fi-cado “ultrajada” pela “situa-ção perigosa” criada pelo re-gime sírio.

Mais cedo, o Exército doditador sírio, Bashar Al As-sad, lançou uma violentaação militar contra os rebel-des da cidade de Aleppo,próximo à fronteira com a

Turquia. Explosões mata-ram, pelo menos, 40 pes-soas, segundo o Observató-rio Sírio de Direitos Huma-nos. A guerra no país árabejá dura 19 meses. METRO

www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012mundo 05

Fumaça é vista na cidade turca de Akçakale,

atingida por morteiros da Síria. O ataque matou

cinco pessoas: uma mulher e seus quatro filhos

ANADOLU AGENCY / REUTERS

Turquia lança bombascontra território sírio

Ação militar foi represália à morte de cinco civis na fronteira

Kadafi era predadorsexual, diz livroDeve ser lançado este mês,na Líbia, um livro que deta-lha as crueldades sexuaiscometidas pelo ditadorMuamar Kadafi. A jornalistafrancesa Annick Cojean, re-pórter especial do “Le Mon-de”, relata na obra que o ex-governante líbio usava suafúria sexual para subjulgaradolescentes. Ministros lí-bios, militares e mulheresde diplomatas também te-riam sofrido abusos.

“Les Proies - Dans le ha-rem de Khadafi” (As presas -No harém de Kadafi), deta-lha como ele buscava suasvítimas, em escolas ou assis-tindo a vídeos de festas defamílias líbias. Ele apontavaquem era a “eleita” e seusguardas levavam a moça,que se transformava emuma prisioneira do ditador.Kadafi tinha compulsão se-xual e precisava ter rela-ções, muitas violentas, qua-tro vezes ao dia.

A perversão não era res-trita às mulheres. “Kadafiobrigava alguns ministros aterem relações com ele para

controlá-los por meio deuma espécie de chantagem.Claro que ninguém tinha in-teresse em falar sobre essahumilhação. Ele fazia omesmo com chefes de tri-bos, diplomatas e milita-res”, contou a autora à BBC.

Um dos entrevistados porAnnick Cojean, o primo deKadafi, reconheceu que evi-tava chamar o ditador parafestas, com medo da com-pulsão. METRO COM AGÊNCIAS

O ditador abusava até

mesmo de militares

FRANCO ORIGLIA / STRINGER / GETTY IMAGES

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www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012

06 economia

Maioria tem entre 21 e 30 anos de idade

RODRIGO FÉLIX LEAL/METRO CURITIBA

A ACP (Associação Comer-cial do Paraná) divulgou on-tem uma pesquisa elabora-da durante o mês de setem-bro, em Curitiba, que apon-tou que as mulheres forammais inadimplentes que oshomens naquele mês.

Foram entrevistadas 400pessoas de um universo de15.706 que procuraram oServiço Central de Proteçãoao Crédito. A pesquisaconstatou 60,5% de mulhe-res inadimplentes, contra39,5% de homens.

Pela pesquisa, 26,57% dasendividadas procuraram oserviço após terem o crédi-to barrado em algum esta-belecimento; 18,15% rece-beram a carta do credor.Apenas 5,61% confirmaramo pagamento dos débitos.

As inadimplentes têm,na sua maioria, entre 21 e30 anos de idade e renda fa-miliar de até dois saláriosmínimos.

A principal forma de pa-gamento ainda é o parcela-mento no carnê (22,44%).Em seguida aparecem o che-que (14,19%) e os cartões for-necidos pelas próprias lojas(13,53%). METRO CURITIBA

Mulheres são 60,5%dos inadimplentes

Pesquisa da ACP aponta que 26,5% das endividadas buscaram umasolução depois de terem crédito barrado em algum estabelecimento

Empresas pediram melhorias no aeroporto

DIVULGAÇÃO

Trip e Azul voltam aoperar em CascavelA partir da amanhã, as com-panhias aéreas Azul e Tripprometem retomar os voospara Cascavel, suspensos es-ta semana. As duas compa-nhais alegaram questão desegurança, depois que umavião da Azul saiu da pistaao pousar sob forte ventono aeroporto na sexta-feirapassada. As duas empresas,que fazem parte de ummesmo grupo, pediram me-lhorias no aeroporto, que éde responsabilidade do mu-nicípio. METRO CURITIBA

37%das endividadas, apro-ximadamente, preten-dem quitar as dívidascom o próprio salário.Outras 14% irão utili-zar o 13º salário e opagamento das férias.

Apple já produziPad menorEM BREVE. As empresasasiáticas que fabricam aspeças para a Apple já come-çaram a produzir um tabletmenor que o atual iPad,com tela de 7,85 polegadase resolução inferior. A in-formação é do “The WallStreet Journal”. METRO

Atividade docomércio recua SETEMBRO. De acordo comindicador da Serasa Expe-rian, a atividade do co-mércio reduziu 1,8% emsetembro, na comparaçãocom agosto. Esta, inclusi-ve, foi a primeira quedana comparação mês a mêsdesde fevereiro. De acor-do com a pesquisa, o re-cuo foi motivado pela de-saceleração no segmentode automóveis no períodoem questão. METRO

Caixa baixa taxas de investimentoNOVIDADE. A Caixa Econô-mica anunciou mudançasem 14 modalidades da suacartela de fundos de inves-timentos, com reduções deaté 60% nas taxas adminis-trativas. O banco lançouainda uma classe de fundosque serão comercializadosapenas pela internet, comtaxas menores às pratica-das nas sedes. METRO

Breves

Rio tem imóveismais caros do país O Rio de Janeiro chegouao topo da lista dos imó-veis usados mais caros dopaís no mês de setembro,segundo o indicador Fipe-Zap divulgado pela Fipe(Fundação Instituto dePesquisas Econômicas) emparceria com o Zap Imó-veis, que reúne o DistritoFederal e outras seis capi-tais brasileiras.

O preço do metro qua-drado na capital fluminen-se subiu 1,2% e atingiu

um valor médio de R$ 8.358, ultrapassando odo Distrito Federal, quecom uma queda de 1,7% ,chegou a R$ 8.143. Entreas cidades pesquisadas,São Paulo foi a que teve omaior avanço no mês,com valorização de 1,5%.

O preço médio do metroquadrado no Brasil subiu0,9% no mês passado, como valor médio atual de R$6.862 por metro quadrado.

METRO

8.358

8.143

6.806

5.429

4.885

4.801

3.794

Preço e valorização dos imóveis usados

Rio de Janeiro

Distrito Federal

São Paulo

Recife

Fortaleza

Belo Horizonte

Salvador

Cidade Preço médio do metro quadrado (em R$) Variação Mensal

+1,2%

-1,7%

+1,5%

+1,1%

+0,5%

+0,1%

-0,2%

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MICHAELFREIDSONWWW.READMETRO.COM

A luta contra as drogas éum negócio caro. Além dis-so, afirmam muitos, entor-pecentes suaves são geral-mente inofensivos e deve-riam ser descriminaliza-dos. Em 2001, Portugal fezexatamente isso: o país eli-minou as sentenças crimi-nais para o uso de drogas.Em vez de cadeia, os usuá-rios recebem tratamento ebenefícios sociais.

Hoje, portugueses po-dem comprar “cogumelosmágicos” e haxixe em lojasespecializadas. São estabele-cimentos semelhantes às“smart shops”, no estilo ho-landês, embora, oficialmen-te, vendam basicamentesubstâncias herbais. Mas,se você sabe onde encontrardrogas, você pode comprá-las sem se preocupar com orisco de ir preso.

Na verdade, a polícia se-quer vai se preocupar emjulgar o usuário. Em vez dis-so, os agentes irão oferecera ajuda de um especialistamédico ou um psicológo.Veja bem, portar ou venderdrogas ainda é proibido,mas os usuários passaram aser encaminhados a locaisonde se oferecem cuidadosde saúde, não aos tribunais.

Isso, dizem os defenso-res da legalização, é umsistema que outros paísesdevem adotar como exem-plo a ser seguido.

Em um recente estudo,Jeffrey Miron, professor deeconomia na Universidadede Harvard, estimou que ogoverno dos Estados Uni-dos economizaria US$ 41,3bilhões em polícia, tribu-nais e prisões se tomassetal medida – e ainda ganha-ria mais US$ 46,7 bilhões.

“O maior benefício da lega-lização das drogas é a redu-ção das despesas do gover-no, uma vez que a receitado imposto sobre as drogasé mais difícil de prever”,disse ele ao Metro.

AvançosDesde a flexibilização desua política de entorpecen-tes, Portugal tem feito no-tável progresso. O númerode usuários de drogas inje-táveis caiu para metade,para 0,5% da população. Ouso de drogas em geral é

Cerca de 5% dos adultos usaram alguma droga ilícita em 2010. Você acha que não é muito? Esse número inclui seus avós e pessoas na zona rural da África. Que tipo de substâncias estão sendo utilizadas? Leis restritivas impedem as pessoas de consumirem drogas? Quanto os governos economizariam se legalizassem as drogas e qual seria o efeito para a sociedade?

COCAÍNA

ECSTASY

28,219,5

Gerar receitas fiscais de cerca de

Total da economia e ganhos fiscais:

bilhões88

TAXAR OU NÃO?

US$46,7bilhões

US$

“Olá, é um prazer conhecê-lo”, diz Richard Branson,que estende o dedo indica-dor, em vez da mão. Seus de-dos mínimos estão enfaixa-dos. Dois dias antes da entre-vista, o fundador do grupoVirgin, um dos homensmais ricos do mundo, se ma-chucou ao quebrar um re-corde mundial: aos 61 anos,ele se tornou a pessoa maisvelha a fazer kite surf no Ca-nal da Mancha. Apesar dis-so, ele já está de volta ao tra-balho, em Londres.

O grupo Virgin foi funda-do em 1966 e soma um in-contável número de negó-cios, incluindo uma compa-nhia aérea, um ônibus espa-cial, clubes de saúde, insti-tuições de caridade e por aívai (leia ao lado). Os interes-ses de Richard Branson têmalgo em comum: uma irri-tante ambição.

Branson é o editor convi-dado destas duas páginas (aedição completa você lê, eminglês, em www.readme-tro.com). Ele faz parte deum projeto do Metro que jáconvocou a cantora LadyGaga e o estilista Karl Lager-feld para escolherem temasde seu interesse. Bransonpriorizou a legalização dasdrogas, uma de suas bandei-ras extra-comerciais. Leiatrechos da sua entrevista.

Vamos começar? Parabénspor quebrar o recorde. Muito obrigado. Você fazkite surf? Eu temo que to-dos os meus funcionáriostenham que fazer, caso con-trário, perderão seus em-pregos (risos).

Enquanto você quebrava o re-corde, eu iria correr 10 km,mas desisti. Isso quer dizer al-guma coisa? O que nos sepa-ra, além dos muitos bilhões?Eu apenas te conheci, masduvido que haja muito quenos separe. Você é alguémque diz “vamos viver a vidapor inteiro”. A minha abor-dagem da vida me diz que émuito melhor dizer “sim”do que “não” (aos desafios).

Um de seus interesses é o em-preendedorismo social. Masisso é algo que exige investi-mento financeiro. O que vocêdiria às pessoas ‘comuns’?Antes de tudo, você temque analisar o que é umnegócio. É algo que, espe-rançosamente, vai criar al-go para fazer diferença navida das pessoas. Tambémé importante que esse ne-gócio seja positivo. Se issoocorre, é mais provávelque você fique rico. E, en-tão, você poderá usar o di-nheiro para cuidar dosproblemas do mundo.

Você queria que a edição glo-bal do Metro falasse sobredrogas. Se elas forem legaliza-das, você vai criar um braço daVirgin para vender drogas?Como eu sou da ComissãoGlobal sobre a Política deDrogas, decidi não investirem maconha medicinal.Mas acho que as drogas de-vem ser tratadas como umproblema de saúde, não cri-minal. A guerra contra odrogas falhou. E em paísesonde o consumo de entorpe-centes é tratado como umproblema de saúde, há signi-ficantes melhoras, como emPortugal (leia ao lado).

Fumaria um baseado comigo?Huum... eu certamente ofaria. Nesse momento, euiria capotar, porque estoucom dificuldade de acharas palavras, devido à águasalgada que engolhi no kitesurf. Uma vez que eu estoupreocupado com essas coi-sas, disse aos meus filhospara eles pensarem sobrefumar cigarros, porque eunão quero que eles estra-guem seus corpos. Mas fu-mar um baseado ocasionalnão me deixa infeliz. En-tão, um dia, podemos fu-mar um baseado juntos.

+especial

especial08

1 2

SIR RICHARDBRANSON

O MAGNATA DA VIRGIN É O EDITOR CONVIDADO DO METRO. AQUI, ELE DISCUTE DROGAS E OUTROS DESAFIOS GLOBAIS. ‘QUANTO

MAIS AVANÇO NA VIDA, MAIS IDEIAS RADICAIS EU TENHO’, DIZ

FAZENDO A

Há 20 anos, devido à GuerraFria, os EUA e a Rússia tinhammilhares de armas nucleares.Hoje, há outras potências atô-micas, incluindo as não ofi-ciais, como Índia e Paquistão.Todo esse arsenal custa US$ 1bilhão por década. Contra esse“desperdício”, Branson e 300líderes mundiais formaram oGlobal Zero, uma entidadeque defende o fim das armasnucleares. “Livrar-se delas sig-nificaria ter dinheiro para re-solver muitos problemas”, diz.

Desarmamento:vamos nos livrardesse lixo velho

ICONOCLASTA E AVENTUREIRO, BRANSON ESTÁ ENVOLVIDO TAMBÉM EM ATIVIDADES NÃO

COMERCIAIS. CONHEÇA O ‘OUTRO’ RICHARD

Quando Nelson Mandela dei-xou a presidência da África doSul em 1999, ele queria usarsua influência para ajudar a re-solver conflitos. Mandela pro-pôs a Richard que eles fundas-sem uma associação chamadaThe Elders (Os Anciãos) e eleaceitou. O grupo reúne esta-distas experientes, que cruzamo mundo em busca da paz. Oex-chanceler da Argélia Lakh-dar Brahimi, membro do TheElders, foi nomeado enviadoespecial da ONU para a Síria.

Os idosos: elestêm tempo paralutar pela paz

Já se passaram mais de 40anos desde que eu editeipela última vez a revista“Student Magazine”, meuprimeiro negócio. Por isso,estou muito animado emocupar o cargo de editordo Metro. Com as notíciason-line em tablets e emcanais como Virgin.com,Twitter, Facebook, Goo-gle+, até mesmo o Insta-gram, o conteúdo se tornauma parte importante daminha vida e da sua tam-bém. Obrigado por esco-lher passar o seu tempodescobrindo o que eu con-sidero importante entre osacontecimentos.

Penso que onde háproblemas, há oportunida-des. O que pode parecerimpossível é um desafioexcitante. Por exemplo:enquanto outras compa-nhias aéreas cortam cus-tos, nós, da Virgin, esco-lhemos melhorar o siste-ma de entretenimento co-locando wi-fi em toda afrota e instalando loungeslindos para que as pessoasdesfrutem o tempo de es-pera no aeroporto.

A imprensa oferece ho-je um diálogo ágil, no qualo leitor não é o único querecebe a mensagem. Oeditor e os repórteres a ou-vem e respondem. Ouvir epartilhar ideias sobre abor-dagens para os negóciospodem fazer uma diferen-ça maravilhosa na vida daspessoas. O que lemos to-das as manhãs é um cha-mado para não nos acomo-darmos. Os problemas po-dem se transformar emoportunidades. Leia e vejacomo contribuir.

Carta do editor

CAROLINE VOAGEN NELSON/METRO

BRACTB_2012-10-04_8-9.qxp:BRAZIL 10/3/12 7:35 PM Page 1

Page 9: 20121004_br_metro curitiba

O MUNDO DOS ENTORPECENTESEstimativado número de usuários de drogas em 2010, com base na demanda por tratamento, em milhões

HEROÍNA E MORFINAANFETAMINA

MACONHA

224,5 57,152,5

Se as drogas ilícitas forem taxadas tal como o cigarro e o álcool, apenas nos EUA isso iria:

TOYOTA CAMRYS 35334 600

CASAS DE CLASSE MÉDIA MISSÕES PARA MARTE

COM US$ 88 BI,

VOCÊ COMPRA:

OU OU

2 930 000

Os números dizem tudo: leis mais duras não inibem os aventureiros da droga. Na conservadora Nova Zelândia, 42% da população já experimentou alguma substância ilícita, a despeito da ameaça de três meses de cadeia. Enquanto isso, em Portugal (liberal) apenas 7,8% das pessoas se envolveram com drogas

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7,8% 27% 26,7% 17% 4% (MACONHA)

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% DA POPULAÇÃO QUE JÁ USOU

Em 2001, Portugal descriminalizou todas as drogas para uso pessoal. Muitos políticos lamentaram a adoção de uma política tão

ousada, mas o uso de drogas, as taxas de contaminação por HIV e as mortes

relacionadas às drogas caíram

PORTUGAL: ESTUDO DE CASO

DISPOSIÇÃO EM BUSCAR PROGRAMAS DE TRATAMENTO

NOVOS CASOS DE AIDSENTRE OS VICIADOS

MORTES RELACIONADAS AO CONSUMO DE DROGAS

1999

2003

1999

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2006

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6.040

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13-15 ANOS 16-18 ANOS

2001 2006 2001 2006

2001 2006

280

1259

216

2308

Novos casos de HIV Testados

FONTES: UNODC (AGÊNCIA DA ONU DE DROGAS), UNICEF, EMCDDA (AGÊNCIA EUROPEIA DE DROGAS), INSTITUTO CATO. TEXTO: DANIEL DENISIUK. GRÁFICO ORIGINAL: MIA KORAB

9,9%11,6%

Reduzir a despesa do governo em

US$41,3bilhões

09www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012

3 5 6 7AS MUITAS FACES DE UM INVESTIDOR

S PAZES COM AS DROGAS

menor do que a média daUnião Europeia. Em 2011,apenas 6,6% dos portugue-ses de 15 a 24 anos utiliza-ram maconha. Na Repúbli-ca Tcheca, foram 29,7% ena Espanha, 23,9%.

Com isso, os tribunais dePortugal foram “liberados”para lidar com crimes maisgraves. “Há uma economiasignificativa relacionada àcarga sobre o sistema judi-cial, sobre sistema peniten-ciário e sobre a polícia”, ob-serva José Pedro Portugal,do Departamento de Estu-

dos Econômicos do Bancode Portugal. “Por outro la-do, o sistema de saúde ago-ra necessita de equipesmultidisciplinares, commédicos, juízes e assisten-tes sociais, o que também écaro. Mas não há nenhumadúvida em minha menteque este sistema é muitobem sucedido”, avalia.

Mas especialistas como oCarlos Fugas, um psicólogoque trata viciados em dro-gas, em Lisboa, estão preo-cupados com as conseqüên-cias do nirvana da droga

português. “Os fitoterápi-cos que as pessoas com-pram nas ‘smart shops’ nãoaparecem nas estatísticas”,observa. “E verificou-se umaumento do número deusuários de drogas desdeque a recessão começou.”

O especialista Jeffrey Mi-ron diz que a legalizaçãoainda vale a pena. “Se elassão proibidas, as pessoas fi-cam marginalizadas”, diz.

HÁ 11 ANOS, PORTUGAL INTRODUZIU APOLÍTICA DE DROGAS MAIS LIBERAL DO

MUNDO. BRANSON DEFENDE QUE OUTROSPAÍSES ADOTEM POSTURA SEMELHANTE

O Estado do Novo México, nosEUA, abriga um “espaçopor-to”. A partir de 2013, turistasdispostos a pagar US$ 200 milpoderão decolar dessa baseem uma nave espacial ideali-zada por Richard, a Virgin Ga-lactic. Os viajantes vão passar2 horas e meia no espaço. Ri-chard diz que os vôos espaciaisnão são fúteis. Pelo contrário,ele prevê que cientistas vãoalugar espaço nas naves co-merciais para realizarem estu-dos sobre a camada de ozônio.

Exploração doespaço: o céunão é o limite

Richard tem talento para boascausas. E uma boa causa é, se-gundo ele, um bom negócio.As fronteiras entre trabalho ebem-estar estão se fundindo eele explica isso no livro “ScrewBusiness As Usual” (sem tradu-ção para o português). Com is-so em mente, Richard criou ini-ciativas voltadas para a saúdedas pessoas. Na Grã-Bretanha,por exemplo, fundou o VirginHealth Bank, um banco ondeos pais podem armazenar ascélulas-tronco de seus filhos.

Humanitarismo:negócios devem

cuidar de pessoasComo Richard fez tudo issoacontecer? Nas décadas de1960 e 1970, ele começou avender discos, ao mesmo tem-po em que coordenava uma re-vista. O primeiro lançamentoda Virgin foi o álbum “TubularBells”, de Mike Oldfield (1973),um disco repleto de hits. Issoabriu as portas para Sex Pis-tols, Culture Club e outras ban-das. Depois de vender a Virginpara a EMI, em 1992, por US$ 1bilhão, Sir Richard poderia es-tar querendo voltar ao jogo?

Música, o começo

do império

4Basta dar uma olhada nos nú-meros da violência no Méxicopara refletir sobre a guerracontra os entorpecentes. Emseis anos, mais de 48 mil pes-soas morreram no país. Diantedisso, o combate às drogas éum desperdício de tempo e de

dinheiro, de acordo com a teo-ria defendida por RichardBranson. Ele integra a Comis-são Global sobre a Política deDrogas, da qual também fazparte o ex-presidente Fernan-do Henrique Cardoso. Leiamais acima.

Em sua ilha particular, no Cari-be, Richard mantém uma espé-cie animal que está em extin-ção. Mas ele tem outras pre-tensões ambientais. “Temosque lidar com os problemasambientais com espírito em-preendedor”, disse ao Metrono início do ano. “Por exem-plo, o novo combustível deaviação da Virgin usa resíduosde usinas siderúrgicas. Mi-lhões de empregos poderãoser criados no mundo ao ten-tarmos salvar nosso planeta”.

Meio ambiente: ébom usar espírito

empreendedor

O desafio das drogas

ELIZABETHBRAWWWW.READMETRO.COM

BRACTB_2012-10-04_8-9.qxp:BRAZIL 10/3/12 7:36 PM Page 2

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SupernostálgicoComeçou ontem a oitavaedição do “Curta 8”, o Festi-val Internacional de Cine-ma Super 8 de Curitiba. Es-se é o único evento compe-titivo da América Latina de-dicado exclusivamente afilmes produzidos pelo ‘Su-per 8’, um formato cinema-tográfico desenvolvido nadécada de 1960, com filmesde 8 milímetros de largura.

Até domingo, o públicovai poder assistir gratuita-mente a mais de 60 filmesproduzidos em países como

Brasil, França, Estados Uni-dos, Espanha, Itália, Alema-nha, Inglaterra, Argentina,Portugual e Uruguai.

O festival tem três mos-tras principais para resgatarmomentos importantes dahistória do Super 8 no país,apresentando obras dos ci-nemas gaúcho, de diretorescomo Carlos Gerbase, GibaAssis Brasil e Nelson Nadot-ti; do francês radicado noBrasil Raymond Chauvin; edo paulista radicado no Rio,Clóvis Molinari Jr.

CompetiçãoO festival também vai abrirespaço para a mostra “To-mada Única”, que foi inspi-rada numa modalidade dedesafio desenvolvida naFrança no começo dos anos2000. “A ideia é desafiar aspessoas a produzir filmesutilizando apenas um úni-co cartucho de película,que dura aproximadamen-te 3 minutos”, conta o coor-denador do festival, Lean-dro Bossy. 35 competidoresvão exibir os resultados desuas produções, que sãobastante diferentes do cine-ma tradicional. “Esses cur-tas também servem para fa-zer com que todo mundoreflita a respeito dos rumosdo cinema. A tecnologiatornou o ‘fazer cinema’mais fácil, e, com as limita-ções do Super 8, cada dire-tor teve que planejar muitobem o que capturou com a

câmera. Os resultados fica-ram muito interessantes”,aponta Bossy.

METRO CURITIBA

Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba dura até domingoEvento apresenta filmes produzidos com película de 8 milímetros

“Collide-o-scope”, de Naren Willks

Programação

Caixa Cultural (R. Conse-

lheiro Laurindo, 280). En-

trada franca.

Hoje

Sessões entre 18h e 20hcom ciclo em Porto Alegre,curtas de Chauvin e “Toma-da Única”. Debate com rea-lizadores a partir das21h10.

Amanhã

Sessões entre 18h e 20hcom “Inverno” e “TomadaÚnica”. Debate com realiza-dores a partir das 21h10.

Sábado

Sessões às 17h e 20h dolonga “Deu Pra Ti, anos 70”e “Tomada Única”. Debatesàs 19h e 21h10 com GibaAssis Brasil e realizadores.

Domingo

Sessões às 16h, 18h, 20h.Oficina de Lomokino às16h. Debate às 19h. Encer-ramento às 20h30.

2cultura

cultura10 www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012

“Tentamos manterviva uma tradiçãoartística quefunciona comomaterial tanto depesquisa quantodidático.”LEANDRO BOSSY, COORDENADOR

Grupo dereggae SOJAfaz show nodomingoO grupo “Soldiers Of Jah Ar-my”, formado por JacobHemphill, nos vocais e gui-tarra, Bobby Lee, no baixo,Ryan Berty, na bateria, Pa-trick O’Shea, nos teclados, eKenneth Brownell, na per-cussão, apresenta-se no do-mingo no Curitiba MasterHall (R. Itajubá, 143) às 21h.

O show faz parte da tur-nê mundial “Strenght toSurvive”, e traz o repertóriode seu último álbum de es-túdio de mesmo nome. Oquinteto começou a traba-lhar junto em 1997, e seusintegrantes estão juntosdesde os tempos de escola.Dentre os principais suces-sos estão os hits “I Don’tWanna Wait”, “You and Me”e “Rest of my Life”. Os in-gressos custam entre R$ 75e R$ 145. Para mais infor-mações, os números são3315-0808 e 3248-1001.

METRO CURITIBA

“Pleasant Dreams”, de Marc Martí

“O Canto do Homem”, de Alan Ribeiro

JanainaFellini lançaálbum no fimde semanaNa sexta e no sábado, às21h, o Teatro do Paiol (Pra-ça Guido Viaro, sem nú-mero) vai receber doisshows da cantora de worldmusic, afrobeat e dub Ja-naina Fellini, para lançarseu álbum de estreia. OCD vai trazer composiçõesde nomes como Felixbra-vo, Estrela Leminski, TéoRuiz, Itamar Assumpção,Kiko Dinucci, Junior Bar-reto e do parceiro princi-pal da artista, Dú Gomide.

A direção de arte dosshows fica a cargo de SilviaPastzsch e os ingressos cus-tam R$10. METRO CURITIBA

FOTOS: REPRODUÇÃO

Helena Kolody

As comemoraçõesdo centenário denascimento deHelena Kolody co-meçam já nestefim de semana.No sábado, o Tea-tro Sesi Portão vaiser palco da es-treia do espetácu-lo “Helena”, comClaudete PereiraJorge e HelenaPortela. Os convi-tes para a peçapodem ser retira-dos gratuitamenteaté amanhã. Apartir de domin-go, começam assessões normais.

METRO CURITIBA

Teatro Sesi Portão

(R. Pe. Leonardo Nu-

nes, 180). Sábado com

sarau e exibição de do-

cumentário às 21h. A

partir de domingo,

19h. Entre R$ 7,50 e R$

15. Informações pelo

3271-8450

Elas vivem várias

personagens da

vida de Helena

GILSON CAMARGO

DANIELA CARVALHO

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cultura www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012

11

Conquistando cada vezmais espaço em produçõescinematográficas estran-geiras, Rodrigo Santoromarcou presença no Festi-val do Rio para divulgarsua participação no filme“Encontrarás dragões: Se-gredos da paixão”, do dire-tor britânico Roland Joffé.

No épico, que narra a sa-ga de dois amigos de infân-cia separados ao escolhe-rem caminhos distintosdurante a Guerra Civil Es-panhola, o ator é Orion,um líder anarquista. Elediz, contudo, que o papel ébem diferente do revolu-cionário Raúl Castro, queviveu no filme “Che”.

“Em ‘Che’, meu perso-nagem vivia a revoluçãocubana. Já o Orion luta emuma guerra e se apaixonapela primeira vez (o queera contra os códigos). Fi-quei tocado pela história

do Joffé. Não sabia muitosobre a guerra civil e o te-ma me comoveu”, comen-ta o ator de 37 anos.

O diretor Roland Joffédisse que conversou comSantoro por 15 minutos e jásabia que ele era o ator cer-to para viver o guerrilheiro.“É uma pessoa imaculada”,elogiou. No elenco, tambémestão Charlie Cox, Wes Ben-tley e Dougray Scott.

No Festival do Rio, Rodri-

go Santoro também poderáser visto – e ouvido – emmais duas produções: “He-mingway & Gelhorn”, comNicole Kidman; e na anima-ção “Uma história de amore fúria”, de Luiz Bolognesi,no qual dubla vários perso-nagens. “Minha vida estáem constante movimento,mas me sinto bem”, diz ogalã, que já trabalha na se-quência da animação “Rio”,de Carlos Saldanha. METRO

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Rodrigo Santoro vai à lutaNo épico ‘Encontrarás Dragões: Segredos da Paixão’, de Roland Joffé, ator vive líder anarquista

Rodrigo Santoro é orevolucionário Orion

no longa de Joffé

Cena de “Encontrarás Dragões”

DIVULGAÇÃO

O mal está de voltaA franquia “Resident Evil”parece se reproduzir namesma velocidade que osvilões-zumbis de suas pró-prias produções.

Depois de a guerreira Ali-ce levar mais de 1,2 milhãode pessoas aos cinemas emmenos de três semanas emcartaz de “Resident Evil 5:Retribuição”, chegou a horade a Capcom lançar maisum game da série.

“Resident Evil 6” chegahoje às lojas com cópias pa-ra Xbox 360 e PS3 (R$ 199,90). Na nova versãodo thriller, que mistura osgêneros de ação e horror, ojogador precisa combater asconsequências da propaga-ção do Vírus-C. Nessa aven-tura, personagens antigosjuntam-se a novatos, comoJake Muller, filho do antago-nista Albert Wesker.

Pode-se jogar sozinho,em modo off-line, ou comoutras pessoas, em rede.Uma novidade divertida é omodo “Agent Hunt”. Comele, você pode entrar no jo-go de um colega no papel deinimigo com o objetivo deli-berado de atrapalhá-lo.

Jogo incorpora novos personagens ao elenco de velhos conhecidos

AMANDA QUEIRÓSMETRO SÃO PAULO

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Web

variedades www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012

12

Pergunta

Siga o Metro no Twitter:@jornal_metroCTB

@AnaCKruger Ainda não escolhi...Mas eles têm a função de produziras leis municipais e fiscalizar aatuação do poder executivo.

@LuciaWinchester Ainda estoupesquisando alguns candidatos.Eles são a principal ponte entre apopulação e o poder público.

Leitor fala

Asfalto em frente ao quartelA prefeitura de Curitiba retirou oasfalto na quadra em frente aoquartel do Boqueirão já faz 3meses, deixando o piso cheio decrateras e restos de amontoados deasfalto. Ela não terminou o serviçoe abandonou a obra. Tal fato podeacarretar acidentes de grandemonta e nos tem causado danosem nossos veículos, visto ser aúnica via que nos leva até o Termi-nal do Boqueirão. Isto é um ab-surdo, um descaso com apopulação do bairro que paga osimpostos tanto quanto os quemoram no centro. Ou somos dife-rentes?Ari Pulga – Curitiba, PR

SantinhosSou moradora do Bigorrilho, regiãocheia de colégios eleitorais. E tenhocerteza que, no domingo, as ruasvão ficar cheias de sujeira jogadapelos cabos eleitorais dos candida-tos a vereador e a prefeito. Todaeleição é assim. E se chover, entopetudo. Candidatos, sejam inteligentese conscientes e orientem seus alia-dos a não fazer isso.Cleusa C. Siqueira – Curitiba, PR

Eleições 2012: você já escolheuem quem votar para vereador?Sabe o que ele faz por você naCâmara Municipal?

Os invasores

Cruzadas

ABC DIGIPRESS

Sudoku

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Áries (21/3 a 20/4)Dia de negociações importantes que poderão decidir o seucaminho. Pense bem nas parcerias que você assumir, poisnão haverá muito como voltar mais tarde.Touro (21/4 a 20/5)Falta de sentimentos mais nobres que possam lhe dar uma vi-são mais aberta da vida. Não insista em dar importância so-mente a coisas que você deseja.Gêmeos (21/5 a 20/6)Cuide mais dos frutos do seu trabalho, não deixe as decisõesmais importantes para os outros, segure o que é seu antesque você acabe sendo deixado de lado.Câncer (21/6 a 22/7)Mente confusa com dúvidas e ciúmes atacando a sua sanida-de, tente se equilibrar para não se deixar levar por históriasque não sejam realmente verdadeiras.

Leão (23/7 a 22/8)Dia de ouvir as pessoas com muita calma e reconhecer quan-do elas estão lhe trazendo oportunidades positivas, e quemsabe ganhos materiais. Não as desdenhe.Virgem (23/8 a 22/9)Esperanças renovadas, o dia está lhe trazendo perspectivasde bons acordos e mais entusiasmo para a sua vida. Mesmoque haja oposições, tudo tende a acabar bem.Libra (23/9 a 22/10)Dia de revanches e de pessoas que foram mal faladas irem àforra, procure não dar espaço para que essas pessoas o en-volvam, não aceite provocações, cuide-se.Escorpião (23/10 a 21/11)Metade pra lá e metade pra cá, não vai dar para contar comtodo mundo e você deve estar consciente disso para não seenganar mais tarde. Fique mais atento.

Sagitário (22/11 a 21/12)Hora de negociar. Mesmo que seja desgastante, está no mo-mento de aproveitar as boas oportunidades que a vida podelhe trazer, antes que seja muito tarde.Capricórnio (22/12 a 20/1)Estresses emocionais nos relacionamentos, falta de liga com aspessoas com as quais você normalmente se dá bem. Evite gas-tar muita energia em conflitos.Aquário (21/1 a 19/2)Proteção diante de disputas e falta de compreensão das pes-soas, suas ideias e atitudes poderão lhe dar imunidade às con-fusões que surgirem durante o dia.Peixes (20/2 a 20/3)Contenha o seu entusiasmo, curta os momentos de euforia eexpresse as suas ideias com liberdade. Porém não torne as coi-sas pessoais, é só para curtir a vida.

Nada de sequestros ou as-sassinatos. O problema dacriminalidade na cidadede Nova York tem umajustificativa “comercial”: ointeresse dos bandidos emprodutos da Apple. A polí-cia local divulgou nestasemana números alar-mantes sobre os roubos deaparelhos da companhia.Em um ano, as ocorrên-cias envolvendo iPods, iP-hones e iPads aumenta-ram 40%.

“Nos primeiros novemeses de 2012 acontece-ram 11.447 incidentes nosquais foram roubados pro-dutos Apple, um aumentode mais de 3.280 ou 40%na comparação com omesmo período do anopassado”, afirmou o co-missário de polícia de No-

va York, Raymond Kelly.E não foi só isso. “Uma

análise recente que fize-mos mostrou que o au-mento nos roubos de pro-dutos Apple este ano supe-rou o aumento do crimeem seu conjunto na cida-de de Nova York”, acres-centou Kelly.

Os roubos dos gadgetsocorrem, geralmente, nometrô ou na rua. As prin-cipais vítimas são adoles-centes, no caminho de ca-sa para a escola.

A polícia afirma quevem atuando para frear asestatísticas. Segundo o co-missário Kelly, após o lan-çamento do iPhone 5, osagentes visitaram as 21 lo-jas da Apple para registraros números de série dosprodutos vendidos. METRO

Apple‘alavanca’crime em NY

Polícia diz que as estatísticas sãopuxadas para cima devido aosroubos de aparelhos da companhia

LUCAS JACKSON / REUTERS

Mulher usa o iPhone em cruzamento da Quinta Avenida

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esporte www.readmetro.comQUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012

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Em Resistencia, falta deluz adia Superclássico

Para imprensa argentina, ônibus do Brasil bateu no gerador na chegada ao estádio

MOWA PRESS

O que faltou na noite de on-tem na cidade argentina deResistencia foi justamente aenergia elétrica. Por contade um apagão no estádioCentenário, a decisão do Su-perclássico das Américas foisuspensa. Não se sabe aindase haverá novo jogo e nãohá definição sobre quem le-vará para casa o troféu. Nojogo de ida, em Goiânia, oBrasil venceu por 2 a 1. Umempate bastaria para aequipe de Mano Menezesgarantir o título.

“É impossível [um novojogo]. O regulamento é meiocomplicado. A princípio, [ocampeão] vai ser decididoem uma próxima reunião.Pela lógica somos campeões,mas temos de esperar”, ex-

plicou o diretor de seleçõesda CBF, Andrés Sanchez.

No momento em que ohino nacional da Argentinaera excecutado, a ilumina-ção caiu. O motivo, segundoa imprensa local, foi um aci-dente envolvendo o ônibusda Seleção Brasileira, queteria batido em um dos ge-radores do estádio. O moto-rista Gustavo Bolla, queconduziu a delegação, ne-gou o ocorrido.

O árbitro Henrique Os-ses, do Chile, decidiu espe-rar pelo retorno da energia.Cogitou-se a utilização deum gerador externo, masnada foi feito.

As equipes esperaramnos vestiários até as 23h e apartida foi adiada. METRO

Energia cai no estádio Centenário etorneio não tem campeão definido

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O Coxa entra em campohoje para enfrentar a PontePreta, às 21h, no Couto Pe-reira, com a missão de vol-tar a vencer dentro de casae se afastar da zona de re-baixamento. O time está na16ª posição, com 29 pontos.

Nos treinamentos de on-

tem, o técnico MarquinhosSantos teve boas e más no-tícias. Recuperado de umalesão, o atacante Deividtreinou com bola e não sen-tiu dor na coxa direita. O jo-gador tem chances de atuarhoje. Por outro lado, o meiaRafinha sofreu uma torção

no tornozelo direito duran-te os treinos. Ele vai ser rea-valiado pelo departamentomédico do clube para saberse tem condições de entrarem campo. Um desfalquecerto é do meia Éverton Ri-beiro, que cumpre suspen-são. METRO CURITIBA

Coritiba: Vanderlei; Vic-

tor Ferraz, Demerson, Es-

cudero e Eltinho; Wil-

lian, Gil, Robinho, Lin-

coln, Rafinha (Ruidíaz); Deivid (Ro-

berto). Técnico: Marquinhos Santos

Estádio: Couto Pereira, às 21h

Ponte Preta: Roberto;

Gerônimo, Ferron, Die-

go Sacoman e João

Paulo; Baraka, Renê Jú-

nior, Cicinho e Marcinho; Rildo e

Roger. Técnico: Guto Ferreira

Coritiba joga hoje para se afastar da ZR

Emerson sóano que vemLESÃO. O zagueiro Emer-son, um dos principaisjogadores do Coritiba, sódeve voltar a jogar emmarço de 2013.

Afastado dos gramadosdesde o final de julho porcausa de uma lesão no pédireito, o jogador teráque passar por uma cirur-gia no dedão. O tempo derecuperação é de cerca deseis meses.

Emerson já marcou 21gols pelo Coxa e nesteano disputou 43 partidaspelo clube.

METRO CURITIBA

Amarildo seráa novidadePARANÁ. O zagueiro Ama-rildo vai ser a novidade dotime para a partida contrao Boa Esporte-MG, ama-nhã, às 21h, fora de casa.O jogador entra na vaga deAmarildo, que cumpresuspensão automática. Es-sa é a única mudança emrelação a equipe que jogouna última rodada.

METRO CURITIBA

Naldo terá queser operadoDESFALQUE. O zagueiroNaldo, do Atlético, sofreuuma lesão no ligamentodo joelho esquerdo, na úl-tima segunda-feira, e serásubmetido a uma cirurgia.O jogador se machucouem um treinamento con-tra a equipe Sub-18 do Fu-racão, no CT do Caju.

A data da cirurgia aindanão foi definida, mas Nal-do só deve voltar a jogarno ano que vem.

METRO CURITIBA

Breves

Dorival dos Santos, 36 anos, é bike courier, ciclista queentrega documentos e pequenas encomendas pelas ruasde São Paulo. Isso é muito comum em Londres e NovaYork, onde praticamente não existem motoboys. Dodôchegou a pedalar oito horas em um dia, cerca de 110 kmentre seu deslocamento e o trabalho.

Normalmente um bike courier pedala de 40 a 60 kmem sua jornada diária e é tão ou mais rápido que um mo-toboy. Estaciona sua bike com facilidade, instantanea-mente torna-se um pedestre, sobe escadas com a bike nascostas... Além dessa agilidade, NÃO POLUI. Se a ordem ésustentabilidade, está mais do que na hora das empresasoptarem por isso. Moto polui muito mais do que carro!

Mas, o incrível é que contratar um bike courier ainda ébem mais barato do que um motoboy. Talvez pela mesmarazão que nossa sociedade dê mais valor à hora de umaoficina de carro (em média R$ 80 em uma boa oficina debairro) contra praticamente metade do preço para a ma-nutenção de uma bike. É a mesma sociedade que gastamundos e fundos em um carro e reclama a compra de umlivro para o filho. No último Desafio Intermodal, a bike sóperdeu para o helicóptero!!!

Dodô ainda é ciclista de elite. Depois dessa misturatrabalho que vira treino, ele descansa aos sábados e estápronto para competir no pelotão mais forte do Brasil. Adesvalorização dessa profissão tão nobre dificulta a ma-nutenção de sua ferramenta de trabalho. Se sua empre-sa se diz sustentável, acesse www.vadebike.org quemantém uma lista nacional sempre atualizada das em-presas que prestam esse inteligente serviço. Ajude o Do-dô! Ajude o planeta!

CLEBER RICCI ANDERSON

BIKE COURIER: TUDO DE BOM, MENOS NO BOLSO

[email protected]

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