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1 HISTÓRICO DOS FATOS RELACIONADOS À USP LESTE 1. Água do lençol freático 2. Solo 3. Metano 4. Grupos de Contingência e Emergência 5. Anexos

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HISTÓRICO DOS FATOS RELACIONADOS À USP LESTE 1. Água do lençol freático 2. Solo 3. Metano 4. Grupos de Contingência e Emergência 5. Anexos

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1. Água do lençol freático;

Em 2003, verificou-se que o lençol freático não poderia ser aproveitado para poços artesianos (1). Instalou-se a rede SABESP para abastecimento com reservatórios enterrados (um convencional e outro para água de reuso) Em 2013, SEF solicitou para a Sabesp analisar a água: No cavalete – resultado negativo em relação à potabilidade; Na torneira – foi identificada a presença de impurezas decorrentes da falta de limpeza dos reservatórios (1 ano). Manobrado o barrilete para abastecimento integral via SABESP (eliminando a água de reuso nos vasos sanitários).   1.CPRN/DAIA/226/2004 e SERVMAR no “Relatório de Diagnóstico Ambiental USP Campus Zona Leste - MA/3134/05/SNH”, de 26 de outubro de 2005.  

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2. Solo;

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Gleba 2 Gleba 1

Área AI1

Área AI2 Área AI3

Áreas de aterro não certificado

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2. Solo

Campanha efetuada pelo IPT, em junho de 2006 (2). Em 2011, o Diretor da EACH permitiu o depósito de solo não certificado nas áreas AI1 (edificada) e AI2 (reserva ecológica). Autuação pela CETESB (20 outubro de 2011) pela deposição do solo não certificado No dia 06/09/2013 foi colocada uma placa informando que a terra era contaminada e que apresentava perigo para a comunidade.    (2) Relatório CEMA - Proposta Trabalho nº 33059 Avaliação dos projetos dos sistemas de remoção de gás e vapor do subsolo; Mapeamento de gás e vapor do subsolo a baixas profundidades; Verificação de contaminação química do solo profundo; Verificação de contaminação química do solo superficial; Apresentação de Relatório Técnico.  

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2. Solo     Campanhas com a empresa Servmar: em 2013, destinada a prospecção de amostragem nas áreas AI1 e AI2; em 2013/14, priorizada a área AI1 com prospecção em malha de prospecção 20mx20m. Resultados finais em relatório sendo analisado pela Cetesb. Há 4 pontos com substâncias contaminantes acima do nível inferior. Detectaram-se 2 pontos com contaminação fora da área da deposição de solo não certificado (próximo ao Ginásio e ao Posto médico). Os demais pontos estão sob pavimentação ou edificação.

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2. Solo 6  

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A partir de 06/01/2014 atendendo determinações da CETESB, na área AI1 cercada com tapumes e coberta com grama. A ação do recobrimento vegetal se destinou a impedir a dispersão de poeira e o confinamento da área para impedir a entrada de pessoas no local. Independente dos resultados laboratoriais a serem obtidos o edital para a remoção de solo na área AI1 está em fase de montagem final, de forma a atender uma das exigências da CETESB.  

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2. Solo 8  

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3. Metano Sondagens em 2003 para a implantação do Módulo Inicial indicaram a existência de metano no ponto SP-K (parecer técnico CPRN/DAIA/226/2004) próximo do local onde houve uma ocorrência na obra do bloco B1 durante a solda de armadura de uma estaca. No relatório da CEMA (2) está descrita a deposição do material de desassoreamento do rio Tietê (material orgânico e provável elemento responsável pela produção de metano no local) e de parte do material de demolição do conjunto do presídio do Carandirú. A partir de 2004, ajustes nos projetos para solucionar o problema do seu confinamento do metano sob lajes do piso térreo das edificações – projetos do Módulo Inicial. Colchão de brita, Furos nos baldrames, tubulação geomecânicas (elemento oxigenador acrescentando furos de duas polegadas na face inferior dos baldrames), tomada de ar (sucção com lavagem de oxigênio com bombas), chaminés.

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Para os edifícios I1, I3 e I4, o IPT sugeriu a instalação de tubulações geomecânicas de 4 polegadas imersas na brita e sob as lajes térreas e disposta longitudinalmente ao longo das lages, tamponados em uma das extremidades e na outra o tubo unido até um ponto de sucção ao qual deveria ser acoplado uma bomba. A solução foi incorporada em todos os projetos desenvolvidos pela GLOBO ENGENHARIA e assim foram licitados para obras.  

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Proposta da SEF com a Weber (2014): Viabilidade técnica com a infraestrutura já existente; Opção por bombas locadas em todos os prédios; Continuidade do monitoramento; Modelo consensual a ser apresentado para CETESB; Proposta da SEF licitações (2014): 1) Gerenciamento e monitoramento; 2) Aquisição e instalação do sistema com as bombas;

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3. Metano    

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A imagem ao lado apresenta a instalação da tubulação geomecânica, envolta em brita e aguardando a colocação de lona plástica para a concretagem da laje.

Detalhe da tubulação geomecânica envolta na camada de brita.

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3. Metano   Entretanto, após a conclusão das obras, ao acoplar a bomba succionou-se água ao invés do metano. A solução não considerou que o lençol freático era elevado, chegando, em alguns pontos, à 50 cm da laje térrea. Dado o insucesso na mitigação, via contrato com a SERVMAR, demos prosseguimento ao monitoramento de metano nos espaços internos dos edifícios - em juntas de dilatação, trincas de lajes, ralos, caixas de passagem e de inspeção, impluviômetros e demais locais onde poderia haver emanações para os ambientes internos do térreo dos edifícios. Com emprego de equipamentos comprados pela SEF denominados GASTEC, realizaram-se durante seis meses ( a partir de 04/2014) medições em todos os edifícios, produzindo planilhas que eram encaminhadas mensalmente para a CETESB. A SERVMAR monitorou 115 pontos (pontos duplos – profundos e rasos) e concluiu que 3 pontos monitorados atingiram, pelo menos uma vez em 90 dias, índices de concentração de metanos acima dos aceitável pela CETESB. Assim estão localizados : 1 ponto no edifício B1 do Módulo Inicial; 1 ponto no edifício A3 (conjunto laboratorial) e 1 ponto no edifício A4.

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3. Metano  

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Medições  profundas  

Medições  sob  as  lajes  do  térreo  

Área  de  interesse  de  provável  confinamento  de  gases  entre  vigas.  

Lençol  freático  

SOLO  

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3. Metano  

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3. Metano  

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3. Metano  

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3. Metano  

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3. Metano   Em 2014, lacrados todos os poços de medição do lençol freático existentes no interior dos edifícios na medida em que estes poderiam estar contribuindo para o aumento de metano confinado no subslab de todos edifícios. Equipamentos de medição de gases substituídos por outros mais eficientes. Edifícios projetados pela GLOBO Engenharia, a SEF iniciou os projetos do conjunto laboratorial da EACH com o apoio do IPT. Proposto um sistema de tubulação geomecânica no subslab, com tubulações denominadas “passivas” e “ativas”. Os tubos passivos eram destinados a tomada de ar e os ativos para a sucção de bombas para reduzir a subpressão sob as lajes e a sucção de metano sem a interferência do lençol freático. A solução, empregada em 2008, apresentou resultados e a bomba foi equipada com rodas, realizava o serviço de forma itinerante em todos edifícios do Conjunto Laboratorial. Os resultados obtidos com o aparelho GASTEC, indicavam que a remoção de metanos sob os edifícios era adequada.  

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3. Metano  

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3. Metano  

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3. Metano  

O IPT foi contratado para propor soluções de mitigação de vapores no conjunto do Módulo inicial (que não tem o sistema geomecânico) que possuía apenas furos nos baldrames do térreo na altura da camada de brita. O IPT propôs o uso de chaminés como elementos de sucção de metano. Consistia em tubos de PVC perfurando lajes das salas e destinados a tomada de oxigênio. A sucção, criando pressão negativa sob as lajes era realizada por chaminés metálicas pintadas de preto para aumento da eficiência do sistema. O sistema é também ativo porque tem em sua concepção um indutor que é a diferença de temperatura. O protótipo montado no edifício B3 mostrou total eficiência comprovada por relatório técnico e acompanhamento de docentes da EACH.  

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3. Metano   Em julho de 2013, o IPT apresentou alternativa de solução para as obras civis para mitigação do gás metano em todos demais edifícios da EACH. Como a CETESB informou que só é necessária ação de mitigação onde há ocorrência de metano sob as lajes, a SERVMAR procurou identificar, por meio de monitoramento empregando equipamentos importados, quais edifícios e quais pontos desse edifícios deveriam passar por ações de mitigação. Janeiro de 2014: um ponto no edifício A3 (conjunto Laboratorial), um ponto no edifício A4 (edifícios de cocção de alimentos) e um ponto no edifício B1 do Módulo inicial. (plantas anexas 1 ) – (3). Sistema para o Ciclo Básico: contrato assinado em 07/02/2014 com ordem de início para dia15/02/2014 com a empresa WEBER AMBIENTAL. Em reunião com empresa recomendada por docentes da USP e pela CETESB pôde-se concluir que o sistema de bombas funcionaria desde que estabelecida uma vazão correta. Assim, decidiu-se pela adoção da sistema ativo para as edificações que já possuem o sistema geomecânico. A mitigação integral de todos os edifícios por meio de locação de bombas além da manutenção das ações de monitoramento de metano está sendo implementada.   3 - Contrato SERVMAR 4841, com data de emissão de janeiro de 2014.    

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4. Grupos de Contingência e Emergência  

Exigências ambientais da CETESB: grupos cuja missão, ações, forma de organização e produtos e tarefas a serem realizadas. Prof. Dr. Rabaneda, consultor de segurança da CEMA, bem como reuniões com a CIPA local e o SESMT (USP). Nova diretoria da EACH para a remontagem dos grupos com participantes de docentes, discentes, funcionários e membros da CIPA.      

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