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2015 03 08 sudoeste

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  • Gabriela Guimares

    Parece cedo para a elei-o de 2016 comear ater prioridade nas dis-cusses do povo rio-verdense, mas, na avaliaodo professor e cientista polti-co Laudelino Nogueira Gui-mares Jnior, ainda de for-ma tmida, os rio-verdenses janalisam o cenrio para o anoque vem. "O povo de Rio Verdegosta muito de poltica eacompanha bastante as dis-cusses", acredita. E as lide-ranas dos partidos tm semovimentado, mesmo que demaneira um tanto quantodiscreta, visando a Prefeiturade Rio Verde. E nessa apa-rente calmaria, surgem osprimeiros nomes que devemdar o tom da cena poltica em2016. Em relao aos parti-dos, Laudelino acredita quehoje eles esto enfraqueci-dos: "As estruturas esto en-fraquecidas. O que acontece que os nomes tm mais pe-so que os partidos. Antes noera assim", lembra. Nas redes sociais, a aposta

    nas pesquisas informais deopinio. Por l, os nomes maiscotados so, na oposio, o doex-deputado estadual KarlosCabral (PT) e do peemedebistaPaulo do Vale. J na situao,fala-se do representante fede-ral Heuler Cruvinel (PSD) e dorecm-chegado Assembleia,o deputado Lissauer Vieira.No cenrio de especulaes,outros nomes tambm ga-nham destaque. No grupo deprovveis pr-candidatos Prefeitura de Rio Verde em2016 esto figuras que tm re-presentatividade no munic-pio, no necessariamente pordisputas polticas. o caso dopresidente do Sindicato Ru-ral, Walter Baylo Jnior. Em uma breve anlise da

    atual situao da poltica rio-verdense, fato que o prefeitoJuraci Martins (PSD) no estem seus melhores momentos frente do Executivo. Na ava-liao de Laudelino Nogueira,esta situao reflete com maisevidncia na figura do deputa-do Heuler Cruvinel. "Isso por-que Heuler surgiu no momen-to em que Juraci tinha altapopularidade. medida que oprefeito teve desgastes, emfuno de crises como obrasparadas e tantas outras pro-metidas, isso chegou tambmao Heuler. Embora hoje o de-putado federal tenha luz pr-pria e no dependa tanto doprefeito", analisa o professor. J em relao ao deputa-

    do estadual Lissauer Vieira,as consequncias so em me-nores escala, conforme acre-dita. "Ele est comeando atrabalhar agora, pegou umasituao diferente do Heuler.Mas, claro que os dois sen-tem um pouco o que sofre ho-je a administrao", destaca.Apesar disso, os dois nomesapoiados pelo prefeito nas l-timas eleies saram vitorio-sos nas urnas em 2014: "Masvejo que isso aconteceu noem funo da aprovao daadministrao e, sim, do tra-balho pessoal de cada um dosdois candidatos. Agora, em2016, a coisa muda. As anli-ses das pessoas sero ou-tras", aposta o professor. Assim, para o ano que

    vem, cogita-se empresrios,ex-vereadores, atuais verea-dores. Mas a verdade que,no topo da fila, existem natu-ralmente dois nomes princi-pais, sendo: do deputado fe-deral reeleito Heuler Cruvinel,

    seguido pelo estadual Lis-sauer Vieira. Mesmo no afir-mando que sero pr-candi-datos, nenhum dos nomes co-gitados at o momento escon-deu a inteno de concorrerao Executivo municipal. Aconversa que h sim possi-bilidades, desde que seja avontade do grupo poltico.Para Laudelino, o nome da

    base Heuler Cruvinel. Ape-sar disso, segundo ele, nosbastidores a conversa de queo preferido de Juraci Martins o deputado estadual Lis-sauer Vieira. " prefernciadeclarada do prefeito, o quepode vir a criar uma crise pol-tica. No diria rompimento,mas no deixamos de analisaressa hiptese. Pode ser umnovo quadro poltico que sedesenha." Laudelino diz aindaque, do lado do prefeito, a ve-readora Maria Jos poderiaser uma excelente vice. Quanto oposio, o pro-

    fessor avalia que Karlos Ca-bral est muito enfraquecidono atual momento. "Ele vemde derrota eleitoral. Se hoje oPT for ouvir a populao, a es-colha pelo nome da vereado-ra Lcia Batista. Ela o desta-que poltico do partido, tantoneste incio de ano quanto aolongo de sua atuao", apostaLaudelino. Em relao aoPMDB, ele acredita que opartido j tem nome definidoe, sem dvida, o de Paulodo Vale. "Se a oposio con-seguir fazer um acordo polti-co que una todos os interes-ses, passa a ter muita fora echance de vitria. Sem dvi-da hoje Paulo do Vale tem es-truturas financeira e polticapara 2016. No desprezandooutros nomes, mas acreditoque Paulo e Lcia Batista co-mo vice seria uma chapamuito forte", afirma. Em respeito s especula-

    es que levam ao nome dopresidente do Sindicato Ru-ral, Walter Baylo Jnior, oprofessor diz que o produtorrural tem vrios servios pres-tados e respeitado em RioVerde. " um nome que temde ser levado em considera-o. E Baylo tem at outubropara decidir qual partido se fi-liar e, em seguida, se declararcandidato", comenta.

    OO qquuee eelleess ddiizzeemm!!Em anlises individuais,

    as obras do governo federalexecutadas em Rio Verde dobom peso poltico ao deputadofederal Heuler Cruvinel. Aquipodem ser citadas a entregade mais de duas mil unidadeshabitacionais s famlias ca-rentes por meio do programaMinha Casa Minha Vida, aconquista das cmeras daCentral de Videomonitora-mento e outros benefcios quechegaram a Rio Verde e todo oSudoeste por meio da repre-sentatividade poltica de Heu-ler Cruvinel na Cmara Fede-ral. Ele visto como o candi-dato natural da situao. De acordo com ele, a preo-

    cupao no momento com omandato como deputado fe-deral. Acabei de ser reeleito

    para o meu segundo manda-to. Tenho ainda muitos proje-tos de obras e verbas que pre-cisam chegar a Rio Verde e re-gio Sudoeste. Somos ao todo513 deputados federais e,mais uma vez, nossa cidadesai privilegiada por ter um fi-lho seu na Cmara Federal,considera Heuler Cruvinel. Para ele, prematuro ven-

    tilar uma pr-candidatura prefeito de Rio Verde. Se aspesquisas, o resultado domeu trabalho e a comunidadeapontarem que o meu mo-mento de ser candidato, nahora certa vamos analisarjunto com nossos aliados emilitncia, por meio de pes-quisas de popularidade e cre-dibilidade dos possveis pos-tulantes do nosso grupo,acredita o deputado federal.Heuler diz ainda que no exis-te outra opo se no a unioda base e garante que o grupovai caminhar unido em 2016.

    Enfim, vamos ter candi-dato a prefeito e, por vrios fa-tores, dentre elas a certeza doservio prestado comunida-de, tenho certeza que vamoseleger e sair vitoriosos, assimcomo nas eleies de 2014,lembra. Ele diz ainda que, in-dependentemente de qual-quer escolha, um soldadodo partido e hoje trabalha pa-ra fortalecer ainda mais ogrupo e deix-lo ainda maishomogneo. Apesar de dize-rem que sou o lder natural dopartido, no serei candidatode mim mesmo, mas me colo-co como sempre disposiodo grupo, finalizou. Tambm da situao, o

    deputado estadual LissauerVieira se posiciona quanto sespeculaes que envolvemseu nome para 2016. Temosum grupo poltico que lide-rado pelo prefeito JuraciMartins, a quem devo total fi-delidade poltica. Ele, semdvida, nosso maior lder esomos um grupo forte e uni-do, que tem prefeito e doisdeputados, ento, impor-tante permanecermos uni-dos, refora o tambm em-presrio e produtor rural. Na opinio do deputado

    estadual, a sucesso ao pre-feito Juraci Martins passa,sim, pela preferncia e, comisso, na fila o deputado federalHeuler Cruvinel est na fren-te. Ele tem todas as condi-es e prerrogativas para ser ocandidato da base. Mas temosum grupo poltico desprendi-do de vaidades pessoais. Fica-remos com o que for melhorpara a populao. No sou eu,nem Heuler, nem Juraci quevamos decidir isso. o povo,

    afirma Lissauer Vieira. O deputado critica as pes-

    quisas informais, a exemplodas que tm sido feitas pormeio das redes sociais. Con-forme diz, se tais formas delevantamento de popularida-de e credibilidade valessemnas urnas, ele hoje no seriadeputado estadual. No po-demos nem dar repercussoa isso, pois tem credibilidademenos zero, ou seja, negati-va. Na minha pr-campanhae at na campanha falavamque eu no ganharia. E olhas no que deu, diz o deputa-do estadual eleito. Lissauer tambm acredita

    na fora poltica do grupo dasituao e diz que em 2016vo chegar com fora e condi-es reais de vitria. Mas,agora, estou focado no meumandato, que na Assem-bleia. Tenho essa grande res-ponsabilidade hoje, que a deatender s vrias lideranasdos municpios. S se colheresultados com muito traba-lho e servios prestados comqualidade. Ento, no momen-to, nosso objetivo e nossa von-tade essa, garante.

    OOppoossiiooEm 2016, a oposio sem

    dvida alguma ir estruturaro discurso com base nas me-tas no cumpridas pelo pre-feito Juraci Martins e o grupopoltico do lder do Executivo.A lista no das mais enxu-

    tas, mas podemos simplificarcom as inmeras obras ina-cabadas, a ausncia de cre-ches e o modelo de adminis-trao tido como arcaico pe-los crticos polticos. Nas especulaes, o petis-

    ta Karlos Cabral deve ser can-didato a prefeito por Rio Verdeno ano que vem. Porm, o seuadversrio alm de HeulerCruvinel pode vir a ser o m-dico e ex-secretrio de SadePaulo do Vale. Assim, a alian-a entre PT e PMDB vista co-mo pouco provvel no cenriopoltico de 2016. Nas ltimas eleies, Pau-

    lo do Vale foi candidato a de-putado federal, mas saiu der-rotado, mesmo com os maisde 40 mil votos que recebeu.Em entrevista, ele disse ape-nas que a nica coisa que setem feito no momento cons-tituir a provisria do PMDB.Vamos ter candidato, masainda no se tem nomes defi-nidos. Fico feliz em saber quea populao confia em mim ereconhece o meu trabalho,me colocando em destaquenas discusses sobre 2016.Mas, isso s ser definidomais pra frente, diz Paulo doVale. Ele completa dizendoainda que a coligao doPMDB em 2014 vai ser manti-da, com partidos a exemplodo Solidariedade e DEM. Sem filiao partidria, o

    presidente do Sindicato Ru-ral, Walter Baylo Jnior, po-

    de ser a escolha dos peemede-bistas que no apoiaro o no-me de Paulo do Vale em 2016.Baylo uma pessoa respei-tada e admirada no munic-pio, principalmente pelasconstantes lutas em prol dosprodutores rurais. Ele vistocomo o fato novo para o anoque vem e, em entrevista aoTribuna do Sudoeste, afirmouque pode vir no futuro - apensar na poltica partidria. Ele destaca que h quatro

    anos foi eleito presidente doSindicato Rural de Rio Verdee, a partir deste momento,assumiu um compromissocom cada um dos produtoresrurais do municpio. Por is-so, meu dever agora orien-tar, informar e representaros produtores, cuidando dosinteresses e prestando servi-os classe de forma eficien-te. Sou um homem de pala-vra e o momento agora a lu-ta pelos produtores rurais.Gosto de poltica, sou neto efilho de poltico, nasci em RioVerde e amo essa cidade.Quem sabe, em um futuro,se for pra ajudar a populaoeu possa vir a pensar na pol-tica partidria considerou opresidente do Sindicato Ru-ral de Rio Verde. Nossa reportagem tentou

    contato com o ex-deputadoestadual Karlos Cabral (PT).Mas, at o fechamento daedio, no obtivemos retor-no do petista.

    Nas redessociais, aposta nas pesquisas

    informais

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    Feirantes de Rio Verdetero de se adequars exigncias em rela-o venda de produ-tos de origem animal. Deacordo com a Vigilncia Sani-tria, as mudanas vierampara atender demandas apre-sentadas pela prpria socie-dade, por meio de dennciase cobranas de melhorias.Desde o dia 14 de fevereirovenceu o prazo de adequaodado aos feirantes e, agora, asfiscalizaes tero incio.

    De acordo com o diretor daVigilncia Sanitria, Joo Ba-tista Pedrosa, as adequaesso uma consequncia docrescimento das feiras. "Temosde entender que aumentaramas reclamaes porque as fei-ras tambm aumentaram, ouseja, elas acontecem de tera adomingo, em vrios pontos dacidade. E temos de pensarsempre em melhorar a quali-dade do produto que chega aosconsumidores", justifica.

    O diretor comenta que osfeirantes passaram por pales-tras ministradas pelos fiscaisda Vigilncia Sanitria e cadaum deles foi visitado paracompreender como as barra-cas devem funcionar a partirde agora. "Demos as orienta-es em um primeiro momen-to e, por ltimo, entregamosas intimaes que formalizamos pedidos de regularizao.Eles tm conhecimento dosprazos que precisavam parase adequar", afirma Pedrosa.

    Nem todos os feirantesapresentaram resistncia smudanas, conforme explica odiretor. Pedrosa comenta que,em todos os ramos, h pes-soas que se negam seguir al-gumas determinaes: Mas,por outro lado, teve muito fei-rante que, inclusive, achou

    uma boa medida. Alguns j vi-nham melhorando mesmo an-tes de a vigilncia cobrar, j es-tavam querendo dar mais se-gurana aos consumidores.

    Segundo explica, as fiscali-zaes ainda no tiveram in-cio por questes tcnico-admi-nistrativas. Mas como o prazoj venceu, Pedrosa afirma quea qualquer momento a fiscali-zao pode comear. Pode-mos fazer autos de infrao eapreender os produtos queno estiverem sendo comer-cializados da maneira adequa-da. Multas tambm podem serlavradas, completa. Assim, aVigilncia Sanitria esclareceos produtos de origem animalno foram proibidos de seremvendidos na feira, apenas ago-ra tero de comprovar a ori-gem destes alimentos, garan-tir que esteja nas condiesideais e armazenamento e ou-tras exigncias.

    Por exemplo, queremossaber se o frango foi abatidoem um local que tenha inspe-o, nas condies adequadaspara tal. E vai alm do produ-

    to, est tambm nas demaiscondies de higiene dos fei-rantes. Vamos fiscalizar se asbarracas esto limpas, se fei-ta a correta limpeza das mospara manusear os alimentos,considera. Com isso, Pedrosaacredita que os consumidorestero uma garantia maior daprocedncia dos produtosvendidos nas feiras livres deRio Verde. Foi tambm umaexigncia do Ministrio Pbli-co, que pediu que a legislaofosse cumprida. O consumi-dor tem direito aos alimentosque tenham o mnimo de ori-gem e segurana alimentar,como feita tambm em su-permercados, aougues e lan-chonetes, diz o diretor da Vigi-lncia Sanitria.

    Ele confirma ainda queparte das denncias so fei-tas tambm pelo comrcio le-galizado e acredita que a me-dida tambm uma questode justia social. Como queum comerciante tem de cum-prir todas as regras da Vigi-lncia Sanitria e, por outrolado, o feirante no precisariacumprir nenhuma delas? En-to, essas medidas so de su-ma importncia, refora.

    O diretor considera que aquantidade de dennciasno resulta em dados preo-cupantes, mas garante que,mesmo se houvesse umanica queixa, a VigilnciaSanitria precisaria agir a fa-vor dos consumidores. Noso muitas reclamaes,mas so frequentes. Algu-mas pessoas tem a ideia deque feira livre pode ser feitade qualquer forma e nin-gum vai fiscalizar. Mas no assim! Inclusive nossos fis-cais j foram agredidos porfeirantes que no aceitavama fiscalizao, e no bempor ai. Temos de fazer o nos-so trabalho, lembra.

    MMuuddaannaa ddee aattiivviiddaaddeeO secretrio municipal de

    Agricultura, Pecuria e Abas-tecimento, James Borges, ex-plica que as exigncias noso novidade aos feirantes.H mais de trs anos que elesvem sendo informados dasmudanas e da necessidadede se adequar. Alguns j ha-viam procurado a Secretariapara ter mais informaes.Mas, o que temos percebido que muitos vo optar por mi-grar para outras atividadesdentro da feira, porque j dis-seram que no vo ter condi-

    es de se adequar, afirma. Borges garante que a Se-

    cretaria est empenhada emfornecer a estrutura de traba-lho necessria aos feirantes.Segundo ele, est sendo discu-tida a possibilidade de a pastaconstruir um abatedouro defrango para auxiliar os feiran-tes. So cerca de 800 pessoasque trabalham de tera a do-mingo, ou seja, praticamentetodos os dias da semana. Ago-ra em relao aos que ofere-cem produtos de origem ani-mal, so cerca de 70 feiran-tes, completa o secretrio.

    Ele antecipa, ainda, quetem sido feitas reunies paradefinir as localizaes das fei-ras. Algumas vo mudar deendereo, queremos tirar dasvias urbanas e colocar nos ter-minais. A feira do Setor Mora-da do Sol acredito que no vol-tar para a praa que foi refor-mada. Questionado sobre asmedidas adotadas pela Vigi-lncia Sanitria, Borges acre-dita que os consumidores te-ro mais segurana em rela-o aos produtos que estaronas feiras. Quem ganha soos consumidores, afirma.

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    Gabriela Guimares

    Teve incio no ltimodia 3 a campanha devacinao contra oHPV em Rio Verde.Meninas com idade entre 9 e13 anos sero imunizadascom a primeira dose da vaci-na. tambm uma oportuni-dade para o pblico-alvo dacampanha que no procurouos postos de sade em 2014.Neste ano, uma das metas domunicpio de Rio Verde res-gatar a vacinao em garotasque no receberam a segun-da dose no ano passado.

    Conforme explica a coor-

    denadora do Ncleo de Vigi-lncia Epidemiolgica de RioVerde, Patrice Cristine Gui-mares, a mdia dada s rea-es adversas da vacinaocontra o HPV atrapalhou asprevises de imunizao. Noano passado, quando come-aram a circular as notciasde reaes adversas, muitospais no permitiram que asfilhas tivessem a segundadose. Em 2014, na primeiradose atingimos 100% do p-blico-alvo, j na segunda foimenos de 50%, lembra.

    A coordenadora explicaque as equipes de enferma-gem das salas de vacina das

    unidades de sade de RioVerde passaram por treina-mento especfico para a cam-panha. Segundo afirma, ain-da em relao s reaes ad-versas, todos os casos foramanalisados pelo Estado. Ne-nhuma das meninas tiveramsequelas. Vale destacar queessas reaes so esperadas,que esto dentro do informetcnico da vacina, que podeocorrer principalmente porconta do medo que as meni-nas tm da vacinao. Masno tem nada de grave, es-clarece Patrice.

    A primeira dose da vacinaacontece quando as pacien-

    tes procuram a unidade desade, j a segunda dose feita seis meses aps a pri-meira. E por isso impor-tante manter o controle docarto de vacinao, pois aterceira e ltima dose aconte-ce aps 60 meses da primei-ra, ou seja, depois de cincoanos. Neste ano, a novidade que um novo grupo de mu-lheres foi includo na campa-nha. So as que esto viven-do com o HIV. Assim, as quepossuem entre 14 e 26 anospodem se vacinar, desde quetenham uma prescrio m-dica, esclarece.

    Conforme explica a coor-

    denadora do Ncleo de Vigi-lncia Epidemiolgica de RioVerde, o objetivo da campa-nha nacional de vacinaocontra o HPV reduzir os ca-sos de mortes por cncer decolo uterino. As campanhasnas escolas da cidade aindano comearam, porque es-tamos aguardando somenteas unidades de ensino distri-burem o termo de recusa,caso os pais no queiramque as filhas sejam vacina-das. Agora nos casos em queos responsveis permitem avacinao, eles devem enca-minhar o carto de vacina,lembra a coordenadora.

    Ela destaca que os pais eresponsveis tm papel fun-damental na conscientizaodas crianas. Eles precisamestar conscientes da impor-tncia da vacina, precisampassar segurana s filhas.Todos os urologistas indi-cam, segura assim como ade Hepatite B e tantas ou-tras. Inclusive, alguns pro-fissionais de hoje nem mes-mo conhecem o sarampo,porque a vacina veio e redu-ziu os casos da doena. En-to, no caso da HPV, os re-sultados tambm sero vis-tos a longo prazo, daqui uns30 anos, considera Patrice.

    ENTREVISTA VICTOR REGES NUNES TEIXEIRA

    As doses da vacina contra o HPVprotegem contra vrios tipos devrus, dentre eles os mais comunsem casos de cncer de colo de tero.A campanha nacional vista como omaior investimento do Brasil emuma vacina contra o cncer. Ementrevista, o mdico ginecologistaVictor Reges Nunes Teixeira destacaa importncia de o pblico-alvoreceber as trs doses da vacina erefora ainda a necessidade derealizao anual do preventivo.Confira na ntegra:

    TTrriibbuunnaa ddoo SSuuddooeessttee PPaarraaccoommeeaarr,, oo qquuee oo HHPPVV??

    VViiccttoorr RReeggeess NNuunneess TTeeiixxeeiirraa OHPV, chamado de Papiloma VrusHumano, um dos vrus maiscomuns transmitidos sexualmente.Porm, vale dizer que ele pode serpego sem a transmisso sexual,tanto que existem pacientes virgensque apresentam o HPV. Ou seja, noprecisa haver a penetrao de fato.s vezes apenas uma leso porfora, que entra em contato com osrgos genitais. E nem a camisinhaprotege 100% contra o HPV. Ela ,sim, utilizada na preveno, no sdo HPV como tambm de outrasdoenas sexualmente trans mi s s -veis. Mas a camisinha no 100%segura porque, s vezes, a pessoaapresenta uma leso na parte dospelos, por exemplo, que pode entrarem contato com o sistema genital eser transmitido.

    PPoorr qquuee aa vvaacciinnaa ccoonnttrraa oo HHPPVV

    ddiivviiddiiddaa eemm ttrrss ddoosseess??Assim como outras vacinas, ela

    feita com o vrus que chamamos deatenuado. Ento, o organismo comuma nica dose no consegueproduzir anticorpos suficientes paracombater o vrus. necessrio maisdoses para que o sistemaimunolgico, principalmente dacriana, produza esses anticorposcontra o vrus. A vacina muitoimportante para este pblico-alvo dacampanha, porque justamenteentre os 9 e 13 anos a poca em quea criana apresenta um boomimunolgico.

    EE ppoorr qquuee aa vvaacciinnaaoo ffeeiittaa aappeennaassnnaass mmeenniinnaass??

    O correto seria para os dois,meninos e meninas. Porm, ogoverno preconiza mais o sexofeminino porque o HPV na mulher a causa de 90% dos casos de cncerde colo de tero. J no homem, paradesenvolver um cncer, aporcentagem de 0,5% a 1%, sendode cncer de pnis e testicular.Ento, muito mais frequente namulher do que no homem.

    AAss rreeaaeess aaddvveerrssaass ssoo pprreevviissttaass??QQuuaannddoo eellaass ssee ttoorrnnaammpprreeooccuuppaanntteess??

    As reaes so pertinentes aquase todas as vacinas, como doresde cabea, febre, dores no corpo.So raros os casos que levam convulso. muito importantetomar todas as doses da vacinacontra o HPV para garantir a

    eficcia. Uma medida principal emuito importante a prevenoprimria doena, ou seja, nodeixar que o indivduo entre emcontato com o HPV, por isso davacinao. Mas, uma vez entrandoem contato com o HPV, pode serque algum dia ele se desenvolva noorganismo e aparea.Normalmente, aparece emgestantes, pessoas com baixaimunidade e pacientes com HIV.

    QQuuaaiiss ssoo ooss ssiinnttoommaass ddoo HHPPVV?? Existem vrios tipos de HPV,

    mas os de nmeros 6 e 11 so osmais comuns, que levam a verrugas,sendo elas genitais, orais, na pele etambm anal. muito frequente,sendo que cerca de 70% dapopulao feminina entra emcontato com o vrus.

    EEmm qquuaannttoo tteemmppoo ppooddee hhaavveerr uummaaeevvoolluuoo ppaarraa oo ccnncceerr ddee ccoolloouutteerriinnoo??

    Depende muito, mas h estudosque mostram uma mdia de 10 anospara evoluir para o cncer. Mas,dependendo do caso, pode ser umaevoluo rpida. Por isso importante a preveno, que feitaanualmente nas mulheres. Avacinao no pode excluir opreventivo, mesmo que essasmeninas vacinaram com 11 anos,por exemplo, elas devem aindaseguir o mesmo protocolo depreventivo, que assim que iniciar arelao sexual fazer a consultaginecolgica e o preventivo.

    HPV causa de 90% dos casos de cncer de colo de tero

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  • Gabriela Guimares

    Na manh de segun-da-feira, 2 de maro,foi inaugurada a Cl-nica Escola de O -don tologia, da Universidadede Rio Verde (UniRV). Foraminvestidos mais de R$ 500 milna obra, que conta com 34consultrios odontolgicos.Os atendimentos no local jtiveram incio na ltima se-mana, sendo que a expectati-va atender cerca de 200 pa-cientes diariamente, de formagratuita. A Clnica Escola deOdontologia est localizadana Avenida Presidente Var-gas, no Bairro Jardim Gois. A estrutura do prdio con-

    ta ainda com duas salas deaula; uma de professor; recep-o para pacientes e quatrosalas de raio-X. A Clnica temtambm uma central de este-rilizao, nove banheiros equatro lavadoras ultrassni-cas automticas. Durante asolenidade de inaugurao,estiveram presentes o reitor daUniRV, Sebastio Lzaro Pe-reira; a vice-reitora Maria Fla-vina das Graas Costa; assimcomo professores e alunos deOdontologia da instituio deensino. O deputado federalHeuler Cruvinel, a secretriade Educao, Diones RosriaPereira Lopes, secretrios e ve-readores municipais tambmmarcaram presena. De acordo com o reitor Se-

    bastio Lzaro Pereira, a Cl-nica Escola de Odontologia

    ser de grande importncia,no apenas para os acadmi-cos, como tambm para todaa comunidade, que poder sebeneficiar dos servios desade bucal oferecidos. Se-ro ofertados atendimentosde baixa e mdia complexida-de, sendo custo zero ou a bai-xo custo, esclarece o reitor.

    Ele refora que a ClnicaEscola conta com estruturamoderna e equipamentos deltima gerao, que darouma grande contribuio aoconhecimento prtico dos alu-nos de Odontologia. Todos ostrabalhos sero feitos pelosacadmicos, sob orientao esuperviso dos professores da

    UniRV, destaca Pereira. Tambm presente na

    inaugurao, o diretor da fa-culdade de Odontologia, Da-niel de Albuquerque Pinhei-ro, destacou que a ClnicaEscola vai possibilitar atransmisso de conhecimen-tos aos estudantes. Assim, apartir do 5 perodo, eles j

    passaro a ter aulas prticasno local. Isso sem contar queesse trabalho vai resultar emuma melhoria na qualidadede vida dos moradores de RioVerde, ressalta Pinheiro. Em discurso, o deputado

    federal Heuler Cruvinel disseque um orgulho ter estuda-do na UniRV e completou

    ainda que a Clnica Escola deOdontologia o resultado daboa gesto feita pelo reitorSebastio Lzaro Pereira:Com toda certeza, a estrutu-ra vai servir de referncia pa-ra outras instituies de en-sino e tem muito a agregar aocurso de Odontologia, que hoje ofertado em Rio Verde.

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    Eduardo Sartorato eMarcione Barreira

    De tempos em tem-pos, o assunto dapossvel candida-tura de uma lide-rana poltica goiana presi-dncia da Repblica ganhaespao nas rodas de conver-sas entre polticos locais.Quase todas as tentativas,sonhos e/ou projetos, porm,no chegam nem mesmo ul-trapassar o primeiro dia doano eleitoral. Atua l mente,duas lideranas goianas vol-tam a ser comentadas comopossveis candidatos a cons-trurem um projeto nacionalpara a sucesso da presiden-te Dilma Rousseff (PT) em2018 o governador MarconiPerillo (PSDB) e o senadorRonaldo Caiado (DEM). Jun-to com suas intenes, per-guntas surgem e pedem res-postas. A principal delas, aseguinte: por que Gois nun-ca teve um candidato vivel eo que o postulante precisa fa-zer para chegar l?

    Analistas ouvidos pelaTribuna apontam vrias difi-culdades, desde a falta de im-portncia poltica do Estado,como a concorrncia externa.A dificuldade maior a de-simportncia do Estado.Gois nunca fez um presi-dente da Repblica. O Cen-tro-Oeste desimportante,diz o preofessor de jornalis-mo da Universidade Federalde Gois e analista polticoLus Signates. O cientista po-ltico Itami Campos vai namesma linha: O Centro-Oeste praticamente no exis-te. Tem candidato que repre-senta o Nordeste, outro o Su-deste, ningum fala que re-presenta o Centro-Oeste. Fal-ta representao, defende.

    Apesar disso, os Estadosde Mato Grosso e Mato Gros-so do Sul j tiveram presi-dentes da Repblica em po-cas diferentes. Eurico Gas-par Dutra, que foi eleito pre-sidente logo aps o fim da Se-gunda Guerra Mundial, nas-ceu em Cuiab. Ele adminis-trou o pas logo aps a dita-dura de Getlio Vargas, ochamado Estado Novo. Nadcada de 60, Jnio Qua-dros, outro poltico nascidono Centro-Oeste, foi eleitopresidente. Quadros nasceuem Campo Grande, atual ca-

    pital do Mato Grosso do Sul,quando a cidade ainda faziaparte do Mato Grosso. Dutrae Jnio, porm, tm algo emcomum nenhum dos doisfocou a poltica local para ga-nhar visibilidade nacional.Enquanto o primeiro ganhoudestaque por meio de suacarreira militar, o segundocresceu em Curitiba e deuseus primeiros passos polti-cos j em So Paulo.

    Desta forma, o principalingrediente na receita para secriar um presidente goiano buscar representatividadenacional. A principal dificul-dade , claro, ganhar espaopoltico no meio de tanta con-corrncia. este quesito quetentar trabalhar MarconiPerillo nos prximos anos pa-ra viabilizar o seu to sonha-do voo nacional. Apesar dej ter sido deputado federal esenador vice-presidente doSenado durante dois anos ogovernador ainda precisa ga-nhar mais terreno polticonacional para visualizar umgrande projeto poltico, comoo de ser candidato a presi-dente. Para isso, Marconiquer dar visibilidade nacionalpara aes administrativas,como a reforma administrati-va que reduziu a mquina eprojetos como o Gois semFronteiras, que deve ser im-plementado nos prximosmeses aos moldes do Cin-cias sem Fronteiras do go-verno federal.

    O cientista poltico Robi n -son de S Almeida v que atrajetria poltica nacional deMarconi possvel, pormbastante difcil. H grandesdificuldades para um even-tual projeto do Marconi. Emprimeiro lugar ele no deixade ter pontos fracos na ges-to. Ele continua tendo difi-culdades aqui no Estado.2015 no ser fcil, a refor-ma administrativa talvez nod resultado esperado emfuno disso, visualiza.

    No campo poltico, Mar -coni ter tambm dificulda-des para pavimentar umacandidatura presidncia daRepblica dentro do PSDB.Isso porque a cpula nacio-nal do partido , majoritaria-mente, paulista e abre poucoespao para lideranas de fo-ra do Estado. O senador A-cio Neves (PSDB-MG) foi umaexceo. Depois de muito lu-

    tar para ganhar espao inter-no, Acio conseguiu ser can-didato no ano passado, de-pois de trs derrotas de can-didatos paulistas.

    O bom desempenho domineiro ainda coloca outroobstculo para Marconi alm de derrotar os polticosde So Paulo, o goiano ter

    que conseguir superar Acio,que desde o fim do pleito de2014 j um nome forte para2018. A nica chance queeu enxergo para o Marconi se Lula for candidato. Acio eSerra poderiam abrir mo fu-gindo de uma possvel derro-ta e abriria espao para Mar-coni. Poderia acontecer o

    mesmo que aconteceu em1998, ser o fator surpresa,analisa Lus Signates.

    EExx--ccaannddiiddaattooDiferentemente de Marco-

    ni, o senador Ronaldo Caiadotem uma atuao maior napoltica nacional. Foi nicogoiano a concorrer presi-

    dncia da Repblica, em1989, pelo modesto PSD (queno tem relao com o atualPSD). Na poca, era presi-dente da Unio DemocrticaRuralista (UDR). Ficou emdcimo lugar (entre 22 candi-datos), com quase meio mi-lho de votos em todo o pas.Aps disso, Caiado teve cincomandatos de deputado fede-ral, com destacada perfor-mance, principalmente, apartir de 2003, ao fazer opo-sio ao governo Lula. Foi l-der da minoria na Cmara,por diversas vezes, ganhandodestaque na mdia nacional.

    Em 2014, Caiado deuum passo a frente em suacarreira poltica ao ser eleitosenador. Desde a vitria nasurnas, o deputado intensifi-cou sua oposio ao governoda presidente Dilma Rous-seff (PT). Tal posicionamen-to est lhe dando cada vezmais exposio nacional, di-vidindo s holofotes da casaalta do Congresso com o se-nador Acio Neves. Muitosacreditam que Caiado podeestar exagerando na dose,mas de qualquer forma aposio que o democrata es-t marcando em Braslia,sem dvida, poder querender espao para umacandidatura nacional daquia trs anos e meio.

    Os especialistas tambmveem com dificuldades umapossvel candidatura vivelde Caiado. No acredito queo Ronaldo Caiado seja umcandidato forte. Ele umcandidato que representadois setores apenas. Os seto-res agropecuaristas e dosmdicos. um candidato demuita violncia. O discursopode no funcionar, v Sig-nates. Outra dificuldade sera fragilidade de seu partido,que diminuiu muito de ta-manho na ltima dcada epode sofrer mais desfalquescom a criao de novos parti-dos. Caiado no tem parti-do, um partido sem fora,resume Itami Campos.

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    A questo de deixar a po-ltica local e migrar para ocenrio nacional com forapara ser candidato vivel presidncia da Repblica um caminho pra l de espi-nhoso, at mesmo na opi-nio de aliados polticos dogovernador Marconi Perillo edo senador Ronaldo Caiado.Sobre a questo de vencer aqueda de brao com a cpu-la paulista, por exemplo, opresidente regional do PSDBPaulo de Jesus tenta elabo-rar uma receita. difcil.Somente com uma ao po-ltica e uma comunicaopoltica muito grande, ava-lia. Mesmo assim, o tucanov que a capacidade polticae gestora de Marconi no

    podem ser desprezadas.A deputada Magda Mo -

    fatto (PR) v a possvel mu -dana de partido de Marconicomo uma sada para sercandidato presidncia. Ve-jo que grande a chance deMarconi ser candidato, ape-sar de que dentro do PSDBeu vejo poucas chances,analisa. Mas, caso Marconimude de partido, a ao tam-bm no significaria perderfora? Tenho certeza de queno vai ser difcil conseguirapoios. Os aliados de hojepodem continuar com ele emoutro partido, defende.

    Tucanos, porm, discor-dam que Marconi possammudar de partido para viabili-zar seu projeto nacional. Eu

    no acredito. No o pensa-mento. difcil. Ele muito li-gado ao PSDB. Mesmo que oMarconi no seja candidato,vejo uma grande chance de oPSDB ganhar as prximaseleies. Com isso o Marconivai ganhar mais destaque ain-da com algum ministrio. Vaiacontecer naturalmente, v odeputado federal Fbio Sou-sa. O vereador Thiago Alber-naz (PSDB) tambm refuta aideia: Marconi tucano, partidrio. S sai sendo can-didato pelo PSDB.

    MMoottiivvaaooApesar das dificuldades de

    espao poltico e partido na-cionalmente pequeno, prefeitodo DEM em Gois acreditam

    que possvel que o senadorRonaldo Caiado possa dispu-tar a presidncia da Repbli-ca. Ronaldo Caiado ter quecosturar. Mas a histria dele

    vai ser levada em considera-o. O DEM um partido pe-queno, mas o Ronaldo Caiado competente, integro tem umpassado sem mancha, defen-

    de o prefeito de Quirinpolis,Odair Rezende (DEM).

    O prefeito de Hidrolndia,Paulo Srgio de Rezende(DEM), v que a forma con-tundente de fazer poltica ecrticas ao governo federal algo que lhe d destaque, mastambm pode ser 'uma faca dedois gumes'. Ronaldo est fa-zendo o papel dele de oposi-o. Conta pontos positivos enegativos. Da mesma formaque tem gente que gosta, temgente que no gosta, v. E so-bre a possibilidade da candi-datura de Caiado: um no-me importante, mas tem quehaver aglutinao partidria.Tem que mostrar o trabalho.Hoje com as redes sociais bastante favorvel.

    Aliados polticos veem dificuldades para Perillo

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    Iris, Maguito e Marconi j tentaram voo nacional

    A histria recente dapoltica goiana mostra quealgumas lideranas j ten-taram, ou mesmo especu-laram, concorrer presi-dncia da Repblica, masno conseguiram sucessonas articulaes internas.O ex-governador Iris Re-zende (PMDB), por exem-plo, foi um dos que tenta-ram o voo nacional na d-cada de 80. Foi uma dca-da em que o peemedebistaestava em alta nacional-mente. Iris deixou o gover-no de Gois em fevereirode 1986 para assumir oministrio da Agricultura.Dentre as polticas adota-das, Iris adotou estmulospara a produo, como oaumento do crdito ruralpara o campo. O plano deucerto, o que rendeu aogoiano o ttulo de ministrodas supersafras.

    Em 1989, Iris Rezendeestava com a moral em altae atu ou para ser o candi-dato do PMDB presidn-cia da Re pblica. O epis-dio ficou marcado, na pol-tica goiana, como o princi-pal fator no rompimentoentre Iris e o ento gover-nador do Estado HenriqueSantillo. Isso porque San-tillo no apoiou a postula-

    o de Iris internamenteno partido, preferindo acandidatura do ento pre-sidente da Cmara dos De-putados Ulysses Gui -mares. A falta do apoio deSantillo no foi determi-nante para Iris no conse-guir a indicao, mas pe-sou contra o goiano. Ulys-ses foi o candidato, mas te-ve um desempenho fraco,para o tamanho do PMDBna poca ficou em stimolugar com pouco mais de3,2 milhes de votos.

    O ex-governador Magui-to Vilela (PMDB) tambmsonhou com o voo nacionalrumo ao Palcio do Planaltoem 1998, quando deixou ogoverno para ser candidatoao Senado. Turbinado como dado que o punha como ogovernador mais bem ava-liado do Brasil, vrios alia-dos de primeira hora o esti-mularam para tentar, viadiretrio nacional, umacandidatura presidncia.O plano, porm, no supe-rou as fronteiras de Gois.Nacionalmente, o PMDB jestava bem alinhado ao go-verno Fernando HenriqueCardoso e apoiou informal-mente a sua reeleio.

    Em 2006, no final deseu man dato no Senado,

    Maguito foi cogitado, nova-mente, para ser candidatoa um cargo nacional. Aideia era ser o nome doPMDB para a vice do presi-dente Lula, que disputou areeleio. Ao contrrio de1998, desta vez o projetochegou at Braslia, comum grupo de petistas ani-mados com a possibilidadedo partido aliado fazer par-te da chapa majoritria emsubstituio ao empresrioJos Alencar, do modestoPRB. Com o desenrolar dasarticulaes, o PMDB noconseguiu afunilar um no-me, havia vrios postulan-tes, o que contribuiu para apermanncia de Alencarno cargo.

    Neste ano, o governadorMarconi Perillo, finalizandoo seu segundo governo,tambm tentou se viabilizarpara uma disputa nacional.A possibilidade viria no ca-so das principais lideran-as do PSDB leia-se oatual senador Acio Neves eo atual governador de SoPaulo Geraldo Alckmin desistissem da candidaturadevido a aprovao alta dogoverno Lula na oportuni-dade. Alckmin, porm, le-vou a frente o seu projeto,inviabilizando o goiano.

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    Visando discutir afalta de seguranaque vem tirando osono dos produto-res goianos, o presidente daFederao da Agricultura ePecuria de Gois (Faeg), Jo-s Mrio Schreiner, se reu-niu no ltimo dia 5 com o se-cretrio de Segurana Pbli-ca e Administrao Peniten-ciria, Joaquim Mesquita. Oencontro foi realizado na se-de da Federao e contoucom a presena de aproxi-madamente 150 produtoresrurais, assim como os co-mandos regionais da PolciaMilitar e delegacias regionaisda Polcia Civil de Gois.

    O objetivo principal doevento foi o de proporcionaruma proximidade maior en-tre as polcias goianas e osprodutores rurais. Para is-so, a Faeg e o Senar Gois,em parceria com a secreta-ria, fizeram o lanamento daCartilha de Segurana Ru-ral. No documento estopresentes as principais orie -n taes de segurana paraquem vive no campo. Almdisso, contm tambm oscontatos das 17 delegaciasregionais da Polcia Civil, 18comandos regionais da Pol-

    cia Militar e dos mais de 130sindicatos rurais.

    A reunio foi agendadadepois que um nmero gran-de de roubos e furtos foi re-gistrado nas reas rurais doestado. Durante o encontro,tambm foi apresentada aestrutura de segurana for-mada pelo Grupo de Repres-

    so a Crimes Rurais e de Di-visas, pelo Comando de Ope-raes de Divisas (COD), pe-la Patrulha Rural e pelosGrupos Especiais de Repres-so a Crimes contra o Patri-mnio (Gepatri). Para falarsobre a situao de cada re-gio, presidentes de Sindica-tos Rurais (SRs) e produto-

    res foram convidados.Representando os agro-

    pecuaristas tambm estaropresentes o vice-presidenteda Faeg, Bartolomeu BrazPereira e Arthur Toledo, con-sultor do Sistema Faeg, indi-cado para presidir a AgnciaGoiana de Defesa Agrope-curia (Agrodefesa). J re-

    presentando o governo esta-dual, alm de Mesquita tam-bm compareceram o supe-rintendente da Polcia Civil,Odair Jos Soares, e o geren-te de Planejamento Opera-cional da entidade, ReinaldoKoshiyana.

    Alguns produtores pre-

    sentes reunio comparti-lharam experincias pes-soais. Foi o caso do produtorde Cristalina, Alcio Marsti-ca, que foi sequestrado en-quanto sua propriedade eraroubada. Eu sou a pessoanesse auditrio que maistorce para que essa aoconjunta d certo, mas soutambm a que menos acredi-ta nisso. Quero parabenizara Faeg e a secretaria de Se-gurana, mas acho que preciso modificar a legisla-o, antes de tudo, afirmou.

    O produtor rural de RioVerde Ederaldo Brucceli foivtima de furto no ms de ou-tubro passado. Da proprie-dade, que fica na regio SoThomaz, os ladres levaram48 toneladas de cloreto depotssio que estavam arma-zenados em um local distan-te da sede da fazenda. Se-

    gundo o produtor, graas rpida ao da polcia, de-pois da realizao do boletimde ocorrncia, o adubo foiencontrado, aps 72 horas.Logo que percebemos oocorrido, j comunicamos apolcia, fizemos todo o regis-tro e eles comearam o pa-trulhamento, todo o materialfoi encontrado no municpiode Santa Helena em cami-nhes e a quadrilha foi pre-sa, contou o produtor.

    Em janeiro deste ano,uma quadrilha com 12 pes-soas foi presa pelo GrupoEspecial de Represso a Cri-mes Patrimoniais (Gepatri),de Rio Verde. O grupo agiana regio Sudoeste do Esta-do, com foco principal nascidades de Rio Verde, Caia-pnia e Montividiu, alm deIpor, no Centro Goiano. Deacordo com a Polcia Civil,em um ano o grupo chegou aroubar duas mil cabeas degado, alm de defensivosagrcolas e maquinrio.

    Na ltima tera, 3, JooBarbosa da Silva, 35 anos,conhecido como Joo do Por-co, foi apresentado na Dele-gacia Estadual de Homic-dios (DIH). Ele suspeito deintegrar uma quadrilha es-pecializada em roubo a pro-priedade rurais, sempre comuso de violncia. Alm daparte patrimonial, eles co-metiam violncia fsica e se-xual com as vtimas. Um doscasos foi registrado em Cal-das Novas e as investigaesduraram sete meses.

    +

    Objetivo foi gerarproximidade

    entre polcias e produtores

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