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1
2015 - 2025
2
“Todo conhecimento começa com o sonho. O
sonho nada mais é que a aventura pelo mar
desconhecido, em busca da terra sonhada.
Mas sonhar é coisa que não se ensina, brota
das profundezas do corpo, como a alegria
brota das profundezas da terra. Como mestre
só posso então lhe dizer uma coisa. Contem-
me os seus sonhos para que sonhemos
juntos.”
Rubem Alves
3
COMISSÃO REPRESENTATIVA DA SOCIEDADE a) Walquíria Aparecida Cunha Nogueira Fonseca (Vereadora Municipal)
b) Girson José de Oliveira (Representante do Conselho Municipal de
Educação)
c) Maria Cristina da Silva (Supervisora da Rede Estadual - E. E. Benedito
Valadares)
d) Berenice Adriana de Mello Amaral (Supervisora da Rede Municipal - E. M.
Felipe de Freitas)
e) Tânia de Oliveira Lima dos Reis (Analista do PIP Municipal)
f) Michele Rodrigues Mourão (Representante do Atendimento Psicológico
Municipal)
g) Keila Helena de Lima Silva (Representante dos Pais da E. E. Benedito
Valadares)
h) Itamar Sebastião Mota (Representante de Pais da E. M. Joaquim Galvão)
i) Sandra Nogueira Alves (Representante do Conselho Tutelar)
j) Ivanilde Aparecida da Silva Padilha (Professora da Rede Estadual - E. E.
Benedito Valadares)
k) Emerenciana Aparecida Medeiros Carregal (Professora da Rede Estadual -
E. E. Benedito Valadares)
l) Francineide Helena Lima (Professora da Rede Municipal - E. M. João
Cândido)
m) Tatiane Ferreira Amaral (Professora da Rede Municipal - CEMEI Abda Pena
Duarte)
n) Ariadna Maria Nogueira Amaral (Secretária Escolar da Rede Municipal - E.
M. Felipe de Freitas)
COMISSÃO TÉCNICA a) Maria de Fátima dos Santos Amaral (Secretária Municipal da Fazenda,
Administração e Planejamento)
b) Cleuza Braga do Carmo (Diretora da E. E. Benedito Valadares)
c) Nivalda Maria da Silva Milagre (Diretora da E. M. Felipe de Freitas e Tutora
da UNIFRAN / Faculdade à distância)
4
d) Eliana Gomes Mourão (Diretora do CESEC Maestro Carlos Ribeiro da Silva
e) Lourdes Bernadete de Oliveira (Diretora do KUMON)
f) Mara Amaral Lima (Diretora da Educação Infantil - CEMEI Abda Pena
Duarte)
g) Denise Pereira Maia (Diretora da E. M. Coronel Epifânio Mendes Mourão)
h) Adriana de Oliveira Milagre Almeida (Técnica da Secretaria Municipal de
Educação)
i) Danielly Viriato Mendes da Costa (Técnica da Secretaria Municipal de
Educação)
j) Terezinha Ferreira de Sousa (Secretária Municipal de Educação)
k) Terezinha Amaral Lima (Representante do Conselho Municipal de
Educação)
l) Maria do Carmo Nascimento Guimarães Oliveira (Chefe de Gabinete -
Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Pará)
m) Luís Augusto de Morais (Contador - Prefeitura Municipal de São Gonçalo do
Pará)
n) Marlene Rosário Cunha (Secretária Escolar da Rede Municipal - E. M. José
Sabino)
5
Mensagem da Secretária Municipal de Educação
Para elaborar o Plano Decenal de Educação foi de suma importância a
participação da sociedade, pais de alunos, profissionais e técnicos da
educação, para que houvesse uma consolidação de dados a partir da realidade
educacional do município de São Gonçalo do Pará. Com os pés na realidade,
com o olhar na atualidade e considerando as perspectivas do horizonte, o
presente plano fundamentou-se ainda na certeza de que educar é um ato de
promover mudanças.
Certamente, as mudanças sociais só acontecerão se a Educação for
prioridade na gestão de todas as esferas de governo. Sendo assim, este
documento deve se configurar como um plano de Estado e não como o plano
de um governo, de uma administração. Tendo como objetivo prioritário uma
educação com qualidade que beneficie toda a população são-gonçalense.
Assim, foi elaborado um plano objetivo, democrático, coletivo, com
plenas condições de orientar os próximos gestores educacionais a dar
sequência no trabalho implementado, em que o aluno é o centro do processo,
garantindo sua permanência com êxito na escola e, principalmente,
preparando-o para a vida.
O Plano Decenal de Educação do Município de São Gonçalo do Pará
expressa os compromissos que os educadores e o governo municipal devem
promover e garantir no Município, pois representa a preocupação e a
necessidade de se fazer projetos modernos, comprometido com a
transformação social, além de assegurar a cidadania para todos e progresso
para o Município, como também de atingir os objetivos e metas, constituindo-se
como uma das prioridades do Governo Municipal.
Mara Amaral Lima Secretária Municipal de Educação
6
Mensagem do Prefeito Municipal
São Gonçalo do Pará tem avançado na área educacional, não
simplesmente porque construiu escola ou reformou outros estabelecimentos. Aliás,
novas escolas são necessárias e urgentes no município bem como a ampliação e
reforma de outras. Mas, o avanço se tem dado em face da prioridade com que tem
sido assumida. Desafios são constantes e diários. Investimentos repassados ao
município têm sido escassos. Porém, dentro do que é possível e com os recursos
disponíveis, muito se tem feito pela Educação uma vez que todos os esforços têm
como alvo o processo de ensino/aprendizagem dos alunos do município.
O presente Plano Decenal Municipal de Educação 2015/2025, apresenta
dados gerais sobre São Gonçalo do Pará, sobre o diagnóstico da educação, metas
e estratégias. Não é possível caminhar, melhorar e aperfeiçoar se não houver um
planejamento. Muito há o que se melhorar, tanto no aspecto humano, no
investimento e capacitação dos profissionais da educação, nas medidas para
melhorar ainda mais a qualidade de ensino, em avanços para erradicar o
analfabetismo, em reduzir o analfabetismo funcional e a evasão escolar, sobretudo
no Ensino Médio, quanto investir na infraestrutura das escolas.
O Plano Decenal de Educação, aqui apresentado, foi elaborado por uma
equipe de profissionais comprometidos com o ensino, dedicados à causa de
promover uma educação com qualidade. Este documento se traduz em um marco
no planejamento das políticas públicas municipais, em que se faz necessária uma
articulação séria e comprometida com os esforços da iniciativa privada e das redes
públicas estadual e federal de educação. Representa ainda um avanço no campo
político e administrativo, além de ser uma conquista na condução do processo
educacional e de desenvolvimento geral.
Os avanços obtidos na capacitação e na valorização dos profissionais da
educação, quanto os investimentos que a Administração Municipal tem realizado,
já estão contribuindo para atingirmos os propósitos deste Plano Decenal de
Educação.
Que os nossos esforços e as metas aqui propostas permaneçam
contribuindo com a educação do presente e do futuro.
Antônio André Nascimento Guimarães Prefeito de São Gonçalo do Pará
7
PLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO
SÃO GONÇALO DO PARÁ - MG
8
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO............................................................................ 10
2 - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO......................................... 13
2.1 - Aspectos históricos................................................................... 13
2.2 - Aspectos geográficos................................................................ 14
2.2.1 - Coordenadas geográficas................................................... 14
2.2.2 - Região Fisiográfica ............................................................ 14
2.2.3 - Mapa de localização no Estado........................................... 15
2.3 Aspectos populacionais ............................................................. 16
2.3.1 - Características gerais da população................................... 16
2.3.2 - Mão-de-obra........................................................................ 17
2.3.3 - Saúde................................................................................. 18
2.3.4 - Saneamento....................................................................... 19
2.4 Aspectos socioeconômicos....................................................... 20
2.4.1 – Economia.......................................................................... 20
2.4.2 – Índice de Desenvolvimento Humano............................... 21
3. DADOS EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO................................. 22
3.1- Distribuição das escolas por região.......................................... 22
3.2- Rede Municipal e Estadual de Ensino...................................... 22
3.3- Alunos matriculados em 2014.................................................. 23
3.4 - Informações da rede escolar .................................................. 23
3.5 - Educação Infantil: meta, diagnóstico e estratégias................. 42
3.6 - Ensino Fundamental: meta, diagnóstico e estratégias............ 45
3.7 - Ensino Médio: meta, diagnóstico e estratégias....................... 49
3.8 - Inclusão: meta, diagnóstico e estratégias................................ 52
3.9 - Alfabetização: meta, diagnóstico e estratégias....................... 55
3.10 - Educação Integral: meta, diagnóstico e estratégias.............. 59
3.11 - Qualidade da Educação Básica/IDEB: ................................. 61
3.12 - Elevação da escolaridade/Diversidade: ............................... 66
3.13 - Alfabetização de jovens e adultos ........................................ 69
3.14 - EJA integrado à Educação Básica ....................................... 71
9
3.15 - Educação Profissional: ......................................................... 73
3.16 - Educação Superior:............................................................... 75
3.17 - Pós-Graduação: ................................................................... 77
3.18 - Profissionais de Educação: .................................................. 78
3.19 – Formação: meta, diagnóstico e estratégias ........................ 81
3.20 - Valorização dos Profissionais do Magistério........................ 83
3.21 - Gestão Democrática............................................................. 86
3.22 - Financiamento da Educação................................................ 88
4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................... 93
10
1. INTRODUÇÃO Plano Decenal O Plano Municipal de Educação – PME é um documento que visa
contemplar os anseios da sociedade, e está embasado em sua história cultural
e na busca de uma sociedade mais igualitária, garantindo seus direitos,
preceituada pela Constituição Federal de 1998, em seus artigos 205, 206
incisos I a VIII, parágrafos 1º, 2º, e 3º e na Lei de Diretrizes de Bases da
Educação Nacional – LDB nº9. 394/96.
Considerando a necessidade do estabelecimento de registro da intenção
no âmbito educacional, em termos de aporte de recursos financeiros, nos
limites e capacidades para responder ao desafio de oferecer uma educação de
qualidade, o PME constitui um instrumento de planejamento visando às
diretrizes prevista nos objetivos educacionais para atingir as metas
estabelecidas.
O Plano Municipal de Educação objetiva proporcionar educação com
qualidade e responsabilidade social, diminuindo as desigualdades sociais e
culturais, erradicar o analfabetismo, ampliar o nível de escolaridade da
população e propiciar a qualificação para o trabalho.
Em síntese, o Plano Municipal de Educação, define as diretrizes para a
gestão municipal, bem como, as metas para cada nível e modalidade de ensino
atendidos pelo poder público municipal, visando à formação, à valorização do
magistério e aos demais profissionais da educação.
Em consonância com o Plano Nacional de Educação, lei nº 13.005 de
Junho de 2014 procedeu-se a elaboração do Plano Decenal Municipal de
Educação de São Gonçalo do Pará – 2015/2025.
Para sua realização, constituíram-se duas comissões com a
incumbência de coordenar as atividades das comunidades escolares e da
11
sociedade em geral para a discussão dos rumos da educação no município de
São Gonçalo do Pará nos próximos dez anos.
As comissões contaram com a participação das seguintes entidades:
Comissão representativa da Sociedade:
- Vereadora representando a Câmara Municipal;
- Representante do CME;
- Supervisoras da rede municipal e estadual;
- Analista do PIP municipal;
- Representante do atendimento Psicológico Municipal;
- Representante de pais das escolas municípios e estadual;
- Representante do Conselho Tutelar;
- Professoras da rede municipal e estadual;
- Representante da Secretaria Municipal da Fazenda, Administração e
Planejamento;
- Diretoras das escolas Estaduais, Municipais e Kumon;
- Representantes da Secretaria Municipal de Educação;
- Secretaria Municipal de Educação;
- Representante do Conselho Municipal de Educação;
- Chefe de Gabinete da Prefeitura;
- Contador da Prefeitura;
- Secretaria de escola da Rede Municipal;
Constituíram subsídios para a preparação desse documento reunião
(assembleia) com toda a sociedade civil do município junto à rede municipal de
educação, estudos, pesquisas, avaliações internas e externas, contatos,
reuniões de posicionamento e tomadas de decisão, que apontaram as
expectativas a serem contempladas do PME.
Os resultados de cada um desses eventos foram consolidados e
incluídos nas estratégias.
12
Consolidado o plano pelas comissões, o mesmo foi apresentado em
uma assembleia geral, com a participação de todos os segmentos envolvidos
para discussão, apresentação de novas propostas e soluções de consenso.
A importância do Plano Decenal de Educação manifesta-se em seu processo
de construção, pois oportuniza a participação dos educadores, educandos e da
sociedade em geral na determinação dos rumos e prioridades para a educação
no município.
Além disso, propicia a continuidade das ações, independentemente das
mudanças de governo, uma vez que o plano decenal de educação é um plano
de município e não do governo em exercício e, por ter envolvido, na sua
construção, a comunidade, terá dela o apoio e acompanhamento na sua
execução efetiva.
13
2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
2.1 – Aspectos Gerais e Históricos
São Gonçalo do Pará teve sua origem no século XVIII. O historiador
Geraldo Moreira, no livro “História e estórias de minha terra”, apresenta Felipe
de Freitas Mourão como fundador da cidade. Português, faiscador de ouro,
trabalhava nas minas de Pitangui na época colonial. Por estar envolvido em
movimentos revolucionários, contra a cobrança de impostos sobre ouro, fugiu
em direção à nascente do rio Pará, onde se encontraram com portugueses
fugitivos de Vila Rica. Felipe de Freitas foi convidado para ser capataz dos
escravos. Dava ordem nos garimpos e nas roças, depois saía em busca de
algum vestígio de ouro. Ele e alguns escravos enveredaram pelas matas
próximas ao rio Pará explorando o terreno. Depararam com um ribeirão cuja
proximidade das margens era constituída de terreno fértil. Deram ao lugar o
nome de Ribeirão dos Morais.
Felipe prolongou suas andanças e chegou a um local com uma grande
reserva de madeira de lei. Seria esse o lugar onde iniciaria a formação do
primeiro arraial, que futuramente levaria o nome com a imagem de São
Gonçalo do Amarante. Houve a sugestão de denominar aquele local de Pará
Acima. Em razão da parada que fizeram perto das margens do rio Pará,
quando vieram de Pitangui, Felipe escolheu o nome de Paragem do Pará, em
setembro de 1735. Uma nova igreja foi construída no mesmo local da antiga
capela, em estilo barroco. Em 1750, o povoado passou a se chamar São
Gonçalo do Pará, fazendo referência ao rio Pará, o mesmo rio que trouxe os
fundadores. Em 1870, no arraial de São Gonçalo do Pará foi feito o distrito de
Pitangui. Em 1877, foi desmembrado dessa cidade e anexado à Vila de Nossa
Senhora da Piedade, hoje Pará de Minas. Finalmente, a emancipação política
veio a ser realizada em 10 de janeiro de 1949.
14
Igreja Matriz de São Gonçalo do Pará – Século 18 – Foto: Divulgação
2.2 – ASPECTOS GEOGRÁFICOS São Gonçalo do Pará está situada na região centro-oeste de Minas
Gerais, com uma área de 265,578 km². A altitude média de São Gonçalo do
Pará é de 853 m sendo o ponto mais alto situado a 970 m e o ponto mais baixo
fica localizado a 736 m. São Gonçalo está a 129 km da capital Belo Horizonte,
e situado a 560 km do Rio de Janeiro, 535 km de São Paulo e 850 km de
Brasília Distrito Federal, encontra-se dos principais centros urbanos regionais:
Divinópolis 25 km, Pará de Minas 43,6 km e Nova Serrana 25,8 km.
2.2.1 - Coordenadas Geográficas: Latitude:- 19.9682, Longitude:- 44.8425
19° 58′ 6″ Sul, 44° 50′ 33″ Oeste
2.2.2 - Região Fisiográfica São Gonçalo do Pará tem o clima tropical de altitude quente e semi-
úmido , a temperatura média anual de 21,8 °C, Média máxima 28,7 °C e a
mínima 15,8 °C com a umidade relativa do ar, em média 72%. A vegetação é
típica de cerrado, com um solo formado pela maior parte das terras de
15
latossolos vermelho e alaranjado argilosos: profundos, porosos, meteorizados,
pouco resistentes, pouco férteis e de reação ácida. É um complexo geológico
pré-cambriano arque ozoico, com alguma quantidade de minerais como a
pedra granito e quartzos (FF), o relevo em São Gonçalo do Pará é 30% plano,
60% ondulado e 10% montanhoso. A cidade é banhada pelo Rio Pará, pelo
Ribeirão dos Morais e pela Bacia do Rio São Francisco.
Vista aérea parcial de São Gonçalo do Pará - Foto: Divulgação 2.2.3 - Mapa de localização no Estado de Minas Gerais
16
Fonte: IBGE Mapa de São Gonçalo do Pará – MG
Fonte: Google Mapa
2.3 – ASPECTOS POPULACIONAIS 2.3.1 - Características gerais da população A origem do povo são-gonçalense é de alguns portugueses como Felipe
de Freitas Mourão (fundador da cidade), e de negros que ajudaram a começar
a fundação de um pequeno arraial que hoje é conhecido como São Gonçalo do
Pará.
Tem uma população predominantemente católica, hoje a população
residente, da religião católica apostólica romana é de 8.653 pessoas, a
população residente da religião evangélica é de 1.304 pessoas, e da religião
espírita de 60 pessoas.
Segundo o Censo demográfico de 2010 do IBGE a população de São
Gonçalo do Pará é formada por:
17
População urbana: 76,59%
População rural: 23,41%
São Gonçalo do Pará 50,31% da população é composta por homens
(5.227) e 49,69% por mulheres (5.171). Porém há mais mulheres na área
urbana (4.025) que homens (3.935). Ao todo, 7.960 pessoas vivem na área
urbana (76,59%), enquanto 2.438 (23,41%) residem na área rural. Na área
rural, há 1.292 homens e 1146 mulheres.
Segundo o censo do IBGE em 1980 a população urbana era de 4.426 a
rural era de 1.803 tendo um total de 6.229, em 1991 a população urbana era de
5.682 a rural era de 1.859 tendo um total de 7.541, em 2000 a população
urbana era de 6.214 a rural era de 1.758 tendo um total de 7.972. Em 2007,
10.253 habitantes.
Nossa população é formada por:
2.320 crianças (0 a 14 anos)
2.573 jovens (15 a 29 anos) (faixa etária de acordo com a PEC da
juventude)
1.600 pessoas de 30 a 39 anos
1.447 pessoas de 40 a 49 anos
1.076 pessoas de 50 as 59 anos
1.382 pessoas de 60 a mais de 80 anos.
De acordo com raça nossa população é formada por:
62 pessoas da raça Amarela.
3.195 pessoas da raça Branca.
10 pessoas da raça Indígena.
1.968 pessoas da raça Parda.
334 pessoas da raça Negra.
2.3.2 - Mão-de-obra
18
A população economicamente ativa em São Gonçalo do Pará é de 3.282
homens e 2.536 mulheres, 1989 homens contribuem com INSS atuando nos
setores:
Contribuem com INSS:
1.989 homens
1.488 mulheres
571 na zona rural
2.905 na área urbana
Não contribuem com INSS:
1.160 homens
929 mulheres
843 na Zona Rural
1.247 na área urbana
Setores:
Agropecuário, extração vegetal e pesca.
Industrial.
Comércio de mercadorias.
Serviços.
2.3.3 Saúde São Gonçalo conta hoje com:
10 Estabelecimentos de Saúde total
8 Estabelecimentos de Saúde público total
8 Estabelecimentos de Saúde público municipal
2 Estabelecimentos de Saúde privado total
2 Estabelecimentos de Saúde privado com fins lucrativos
8 Estabelecimentos de Saúde sem internação total
2 Estabelecimentos de Saúde com apoio à diagnose e terapia total
8 Estabelecimentos de Saúde sem internação público
19
2 Estabelecimentos de Saúde com apoio à diagnose e terapia privado
2 Estabelecimentos de Saúde especializado sem internação total
2 Estabelecimentos de Saúde com especialidades sem internação total
6 Estabelecimentos de Saúde geral sem internação total
0 Estabelecimentos de Saúde especializado sem internação público
2 Estabelecimentos de Saúde com especialidades sem internação
público
6 Estabelecimentos de Saúde geral sem internação público
2 Estabelecimentos de Saúde especializado sem internação privado
8 Estabelecimentos de Saúde SUS
2 Estabelecimentos de Saúde plano de terceiros
10 Estabelecimentos de Saúde único total
8 Estabelecimentos de Saúde único público
2 Estabelecimentos de Saúde único privado
1 Eletrocardiógrafo
8 Estabelecimentos de Saúde com atendimento ambulatorial total
0 Estabelecimentos de Saúde com atendimento ambulatorial sem
atendimento médico
8 Estabelecimentos de Saúde com atendimento ambulatorial com
atendimento médico em especialidades básicas
3 Estabelecimentos de Saúde com atendimento ambulatorial com
atendimento odontológico com dentista
8 Estabelecimentos de Saúde que prestam serviço ao SUS Ambulatorial
2.3.4 Saneamento Básico
Abastecimento de Água
A empresa responsável pelo abastecimento de água de São Gonçalo do
Pará é Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA, que possui na
cidade um sistema convencional de abastecimento de água. Isto é, captação,
adução, estação de tratamento, preservação, redes de distribuição e ligações
domiciliares.
20
Segundo a COPASA, cerca de 98% dos domicílios no perímetro urbano
São Gonçalo do Pará recebem água da empresa, os outros 2% possuem
outros meios de captação d’água, como poços artesianos.
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais não atende a zona rural
sangonçalense, Nas comunidades rurais, outros métodos de captação e
distribuição são usados, sendo sua maioria poços artesianos. A associação das
Comunidades é a responsável pelo abastecimento nos mesmos.
Lagoa da Bagagem - Fonte: Divulgação 2.4 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 2.4.1 - Economia
O setor industrial, principalmente na área calçadista, e o setor de
serviços são as principais ocupações do cidadão são-gonçalense. O comércio
de mercadorias, a agropecuária, a extração vegetal e a pesca também são
fonte de renda.
Segundo dados do IBGE, o valor do rendimento nominal médio mensal
per capta dos domicílios particulares permanentes na área urbana é de
R$502,00. O valor do rendimento nominal médio mensal per capta dos
domicílios particulares permanentes na área rural é de R$510,00.
21
O IBGE também aponta que o valor do rendimento nominal médio
mensal de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade,
ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho e de cor
branca é de R$896,94, de cor preta é R$832,24, de cor amarela é R$730,17,
de cor parda R$715,13 e indígena é R$1005,00.
Na cidade de São Gonçalo do Pará existem 2.149 pessoas de 10 anos
de idade ou mais com Classes de rendimento nominal sem rendimento em seu
total. E 5.407 pessoas de 10 anos ou mais de idade com rendimento,
economicamente ativas.
Fonte: IBGE
2.4.2 – Índice de Desenvolvimento Humano
IDH-M 2010 (Índice de Desenvolvimento Municipal) = 0,689
Comparativo IDH-M (Índice de Desenvolvimento Municipal).
Indústria
Comércio
Serviços
Indústria, Comércio e Serviços Ramo de Atividade Quantidade Indústria 116 Comércio 400 Serviços 495
22
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/) 3 - DADOS EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO 3.1 Distribuição das escolas por região
Distribuição das escolas por região
Região Localização Escola
1 Centro E. M. Felipe de Freitas E. M. Coronel Epifânio Mendes Mourão
2 Bairro Nossa Senhora Aparecida E. E. Benedito Valadares
3 Bairro São Paulo CESEC - “Maestro Carlos Ribeiro da Silva”
4 Comunidade da Água Limpa E. M. Severino Ribeiro
5 Comunidade do Campo Alegre E. M. João Cândido
6 Comunidade do Quilombo do Gaia
E. M. Joaquim Galvão
7 Comunidade da Prata E. M. José Sabino
8 Bairro Lago Azul CEMEI -“Abda Pena Duarte”
Fonte: SEMED
3.2 - Rede Municipal e Estadual de Ensino
23
Rede Municipal de Ensino
Nº Nome Endereço Bairro Nível de Ensino
1 E. M. Felipe de Freitas R. Francisco Gomes, 231
Centro 1º a 2º Período da Educação Infantil, 1º ao 5º Ano , EJA
2 E. M. Coronel Epifânio Mendes Mourão
Praça JK, 48 Centro 1º ao 5º Ano
3 E. M. Joaquim Galvão Comunidade do Quilombo
1º Período à 5º Ano
4 E. M. José Sabino Comunidade da Prata de Cima
1º Período à 5º Ano
5 E. M. Severino Ribeiro Comunidade da Água Limpa
1º Período à 5º Ano
6 E. M. João Cândido Comunidade do Campo Alegre
1º Período à 5º Ano
7 CEMEI Abda Pena Duarte Rua Vereador Pedro Delgado Mota, 133
Lago Azul Creche 1º e 2º Período
Fonte: SEMED
Fonte: SEMED
3.3 – Alunos matriculados em 2014
Alunos Matriculados em 2014
Ensino Municipal Estadual Particular
Creche 145 - -
Pré-escola 290 - -
Ensino Fundamental 761 543 -
Ensino Médio - 487 -
Ensino Profissional - 31 -
Atendimento Educacional Especializado 25 - -
EJA 22 - -
CESEC – FUNDAMENTAL/MÉDIO - 450 -
Total 1.243 1.511 -
Fonte: Própria escola
3.4 - Informações da rede escolar:
A rede escolar do município conta com escolas municipais e estaduais
Rede Estadual de Ensino
Nº Nome Endereço Bairro Nível de Ensino
1 E. E. Benedito Valadares Rua Minas Gerais, 101 Nossa Senhora
Aparecida
Ensino Fundamental 6º
ao 9º ano e ensino médio.
2 CESEC “Maestro Carlos Ribeiro da Silva”
Rua Pará de Minas ,575 São Paulo EJA – Ensino Fundamental e
Médio
24
assim dispostas:
Cemei Abda Pena Duarte – Bairro Lago Azul - Foto: Divulgação
1) CEMEI - Abda Pena Duarte
Categoria: Instituição Pública Municipal
Localização: Rua Vereador Pedro Delgado Mota, nº 133, no bairro Lago Azul.
Atende: a) Creche de 01 a 03 anos
b) Educação Infantil - 1º e 2º Períodos
O CEMEI Abda Pena Duarte foi criado no dia 25/02/2008, funcionou em
imóvel alugado, situado à Rua José Bonifácio, nº 212, no centro.
Aos 05/02/2011 foi inaugurada a nova sede do CEMEI, quando o
município de São Gonçalo do Pará foi contemplado com o PROINFÂNCIA uma
Creche - escola que atende todas as necessidades das crianças de 01 a 03
anos e a Educação Infantil (4 e 5 anos).
O prédio é do próprio município e conta com 10 salas de aula, uma sala
de diretoria, uma sala de professores, uma sala de secretaria, uma cozinha
com lactário, uma biblioteca, um parque infantil, banheiros (para portadores
com deficiência ou mobilidade reduzida, banheiros com chuveiro), um refeitório,
uma despensa, um almoxarifado, uma lavanderia, um pátio coberto e um pátio
descoberto.
É administrada por uma diretora e uma vice-diretora, duas supervisoras,
25
25 monitoras, 8 professoras, 2 bibliotecárias, duas eventuais, uma secretária e
15 auxiliares de serviço gerais da educação.
Na escola existem vários recursos pedagógicos: livros didáticos e
paradidáticos, 02 aparelhos de televisão, 01 videocassete, 04 aparelhos de
DVD, 01 copiadora locada, 01 impressora, 05 aparelhos de som, 01 projetor
multimídia (Datashow), 01 máquina fotográfica e 02 computadores. Possui
internet.
A escola oferece aos alunos alimentação através de recursos
repassados pelo FNDE através do Programa Nacional de Alimentação Escolar
sendo esta complementada com recursos próprios do município. A merenda é
supervisionada por duas nutricionistas e tem acompanhamento do CAE
(Conselho de Alimentação Escolar). O educandário possui APM (Associação
de Pais e Mestres) que atua juntamente com a escola e é beneficiada com o
PDDE.
Em 2014 foi beneficiada pelo FNDE com uma verba de R$ 42.293,89
para manutenção da educação infantil - transferência direta e com R$
44.568,60 também para manutenção da Educação Infantil - Programa Brasil
Carinhoso - transferência direta.
Apesar da boa estrutura da escola necessita-se de uma ampliação ou
mesmo de um prédio novo para atender a toda demanda do município.
26
Escola Municipal Coronel Epifânio Mendes Mourão – Centro Foto: Divulgação
2) Escola Municipal Coronel Epifânio Mendes Mourão
Categoria: Instituição Pública Municipal
Localização: Praça JK, nº 48, no bairro Centro.
Atende do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental no período vespertino e
do 4º ao 5º ano do Ensino Fundamental no período matutino.
Atende 271 educandos.
A Escola Estadual Coronel Epifânio Mendes Mourão foi criada pelo
decreto nº 7.732 de 16/01/1964, publicada no MG de 17/01/1964.
Em 07 de março de 1996 a Escola Estadual Coronel Epifânio Mendes
Mourão foi municipalizada de acordo com a lei municipal nº 1.075 de 02 de
fevereiro de 1996, autorizada pela resolução nº 7.852/96, publicada no MG de
07/03/1996, pág. 07, coluna 02, passando a chamar-se Escola Municipal
Coronel Epifânio Mendes Mourão.
Em 2002, a escola voltou novamente ao Estado.
Em 31 de Março de 2008, a Escola Estadual Coronel Epifânio Mendes
Mourão foi extinta. A partir desta data a escola passou a chamar-se Escola
Municipal Felipe de Freitas Anexo I, onde os alunos foram transferidos para a
mesma, mas permaneceram com as aulas no prédio da extinta Escola Estadual
Coronel Epifânio Mendes Mourão.
Em 29 de abril de 2009 de acordo com a portaria nº 503/2009, foi criada
passando a chamar-se Escola Municipal Coronel Epifânio Mendes Mourão.
Atualmente, o principal objetivo da instituição é a formação integral dos
educandos como cidadãos críticos, autônomos e reflexivos.
O prédio da escola pertence ao estado, é uma construção muito antiga
que já passou por várias reformas. O município carece de um prédio próprio,
com instalações modernas para que possa atender melhor aos educandos.
Conta com 08 salas de aula, uma sala de informática, uma sala de secretaria,
uma sala de professores, uma sala de diretoria, uma biblioteca, banheiros
(inclusive para portadores de necessidades especiais), cozinha, refeitório e
27
quadra coberta.
É administrada por uma diretora e uma vice-diretora, duas supervisoras,
um professor de Educação Física, um professor de Inglês, um professor de
Informática, uma monitora, uma bibliotecária, duas secretárias, duas eventuais,
16 professores regentes de classe e 15 auxiliares de serviço gerais da
educação.
Na escola existem vários recursos pedagógicos: 02 aparelhos de
televisão, 01 videocassete, 02 DVD, 01 antena parabólica, 02 copiadoras
(sendo uma locada e outra própria), 01 retroprojetor, 02 impressoras, 02
aparelhos de som, 01 fax, um projetor multimídia (Datashow), 01 máquina
fotográfica, 18 computadores (atende ao administrativo e ao laboratório de
informática). Possui internet.
A escola oferece aos alunos alimentação através de recursos
repassados pelo FNDE através do Programa Nacional de Alimentação Escolar
sendo esta complementada com recursos próprios do município. A merenda é
supervisionada por duas nutricionistas e tem acompanhamento do CAE
(Conselho de Alimentação Escolar). Os alunos da zona rural são beneficiados
com o transporte escolar através do PNATE federal e estadual. A escola possui
APM (Associação de Pais e Mestres) que atua juntamente com a direção da
escola e é beneficiada com o PDDE.
28
Escola Municipal Felipe de Freitas – Centro Foto: Divulgação
3) Escola Municipal Felipe de Freitas
Categoria: Instituição Pública Municipal
Localização: Rua Francisco Gomes, nº 231, Centro.
Atende:
1º e 2º Período (Educação Infantil) no período vespertino
1º ao 3º ano do Ensino Fundamental no período vespertino
4º e 5º ano do Ensino Fundamental no período matutino.
EJA - Educação de Jovens e Adultos (1ª a 4ª série do Ensino
Fundamental) no período noturno.
Atende 402 educandos (Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental) e 22 educandos da EJA (1ª a 4ª série)
A Escola Municipal Felipe de Freitas, de 1º grau portaria nº 454/92, foi o
1º educandário do município, instalado nesta cidade com o fim exclusivo de,
através de seus educadores, proporcionar às crianças um ensino de qualidade,
com base na legislação vigente. Em 2010 foi totalmente reformado e ampliado.
Conta atualmente com 13 salas de aula, uma sala de diretoria, uma sala
de professores, uma sala de reuniões, uma sala de jogos, uma sala de
secretaria, uma sala de laboratório de informática, uma sala de recursos
multifuncionais para atendimento educacional especializado (AEE) que atende
25 alunos da rede municipal e estadual do município, uma biblioteca, banheiros
(inclusive para portadores de necessidades especiais), cozinha, refeitório e
quadra de esporte coberta.
É administrada por uma diretora e uma vice-diretora, um apoio de
direção, duas supervisoras, dois professores de Educação Física, um professor
de Inglês, um professor de Informática, duas monitoras, duas bibliotecárias,
duas secretárias, duas eventuais, 26 professores regentes de classe e 20
auxiliares de serviço gerais da educação.
Na escola possui vários recursos pedagógicos: 04 aparelhos de
29
televisão, 02 videocassete, 01 DVD, 01 antena parabólica, 04 copiadoras
(sendo 02 próprias e 02 locadas), 01 retroprojetor, 05 impressoras, 03
aparelhos de som, 02 projetores multimídia (Datashow), 01 máquina
fotográfica, 01 notebook e 14 computadores (atende ao administrativo e o
laboratório de informática). Possui internet
A escola oferece aos alunos em todos os períodos alimentação através
dos recursos repassados pelo FNDE através do Programa Nacional de
Alimentação Escolar sendo esta complementada com recursos próprios do
município. A merenda é supervisionada por duas nutricionistas e tem
acompanhamento do CAE (Conselho de Alimentação Escolar). Os alunos da
zona rural são beneficiados com o transporte escolar através do PNATE federal
e estadual. A escola possui APM (Associação de Pais e Mestres) que atua
juntamente com a direção da escola e é beneficiada com o PDDE.
Escola Municipal João Cândido – Comunidade de Campo Alegre Foto: Divulgação
4) Escola Municipal João Cândido
Categoria: Instituição Pública Municipal
30
Localização: Praça Sagrado Coração de Jesus - Comunidade Rural de Campo
Alegre.
Atende: 1º e 2º Período (Educação Infantil) e os anos iniciais do Ensino
Fundamental (1º ao 5º ano) sendo distribuídos com três classes multisseriadas,
todas no turno vespertino.
Atende 44 educandos.
A escola foi criada pela portaria nº 321/78 publicada em 18/03/1976.
Recebeu o nome de João Cândido.
O prédio é do município, construído com base na lei Municipal nº 15 de
29/10/49. Em 2007 ela foi demolida e reconstruída, sendo inaugurada em 2008.
A escola possui hoje 4 salas de aula, uma sala de diretoria, um
laboratório de informática, uma cozinha, um refeitório, um parquinho infantil,
uma despensa e dois banheiros.
É administrada por uma coordenadora, 04 professores regentes de
classe, uma auxiliar de serviços gerais da educação, contando também com
um professor de informática, um professor de Educação Física, um professor
de Inglês e uma supervisora que são itinerantes.
Na escola existem vários recursos pedagógicos: livros didáticos e
paradidáticos, 01 aparelho de televisão, 01 DVD, uma copiadora locada, 01
impressora, 01 aparelho de som, 01 projetor multimídia (Datashow) e 04
computadores. Possui internet.
A escola oferece a todos os alunos alimentação através dos recursos
repassados pelo FNDE através do Programa Nacional de Alimentação Escolar
sendo esta complementada com recursos próprios do município. A merenda é
supervisionada por duas nutricionistas e tem acompanhamento do CAE
(Conselho de Alimentação Escolar). Os alunos são beneficiados com o
transporte escolar através do PNATE federal e estadual. A escola possui APM
(Associação de Pais e Mestres) que atua juntamente com a direção da escola e
é beneficiada com o PDDE.
31
Escola Municipal Joaquim Galvão – Comunidade do Quilombo do Gaia – Foto Divulgação
5) Escola Municipal Joaquim Galvão
Categoria: Instituição Pública Municipal
Localização: Praça Pedro Delgado Mota - Comunidade Rural de Quilombo do
Gaia
Atende: 1º e 2º Período (Educação Infantil) e os anos iniciais do Ensino
Fundamental (1º ao 5º ano) no turno vespertino.
Programa Mais Educação (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental) no
turno matutino.
Atende 85 educandos.
A Escola Municipal Joaquim Galvão está localizada na comunidade de
Quilombo do Gaia. Sua fundação legal está na Portaria 321/1978, publicado no
MG de 10/10/1978.
Em 2013, a escola, por estar em estado precário e não atendendo a
demanda, foi demolida e no seu lugar foi construído um prédio novo que veio
oferecer comodidade e conforto aos alunos.
32
Conta atualmente com 07 salas de aula, uma sala de diretoria, uma
biblioteca, uma sala de professores, uma sala de laboratório de informática
(somente o espaço físico, é necessário receber os equipamentos), uma
cozinha, banheiros, refeitório. O FNDE está enviando equipamentos para se
montar uma sala de AEE na escola.
É administrada por uma coordenadora, tendo como corpo docente 07
professoras, uma eventual, 03 auxiliares de serviços gerais da educação, uma
professora coordenadora do Programa Mais Educação e um professor de
Educação Física, um professor de Inglês, um professor de informática e
também uma supervisora que são itinerantes.
Na escola existem vários recursos pedagógicos: livros didáticos e
paradidáticos, 01 aparelho de televisão, 01 DVD, 01 impressora, 01 copiadora
locada, 02 aparelhos de som, um projetor multimídia (Datashow), 01 máquina
fotográfica, 02 computadores e 01 notebook. Possui internet.
A escola oferece aos alunos alimentação através dos recursos
repassados pelo FNDE através do Programa Nacional de Alimentação Escolar
sendo esta complementada com recursos próprios do município. A merenda é
supervisionada por duas nutricionistas e tem acompanhamento do CAE
(Conselho de Alimentação Escolar). Os alunos são beneficiados com o
transporte escolar através do PNATE federal e estadual. A escola também
recebe verba do FNDE para manter o Programa Mais Educação. A escola
possui APM (Associação de Pais e Mestres) que atua juntamente com a
direção da escola e é beneficiada com o PDDE.
33
Escola Municipal Severino Ribeiro – Comunidade de Água Limpa Foto: Divulgação
6) Escola Municipal Severino Ribeiro
Categoria: Instituição Pública Municipal
Localização: Rua Vereador Francisco Rodrigues Pereira - Comunidade Rural
de Água Limpa.
Atende: 1º e 2º Período (Educação Infantil) e os anos iniciais do Ensino
Fundamental (1º ao 5º ano) com turmas multisseriadas, todas no turno
vespertino.
Atende 26 educandos.
A Escola Municipal Severino Ribeiro foi criada pela portaria nº 321/78
publicada no Minas Gerais de 10 de outubro de 1978, com base no art. 44 CEE
nº 215/75 publicada em 18/03/76.
O prédio é do próprio município. Conta com 03 salas de aula, uma sala
compartilhada com a secretaria e o laboratório de informática, uma biblioteca,
cozinha, refeitório, uma quadra de esportes descoberta, um parquinho, um
banheiro, uma despensa e um almoxarifado.
É administrada por uma coordenadora, 03 professores regentes de
classe, uma auxiliar de serviços gerais da educação e conta ainda com um
professor de Educação Física, um professor de Inglês, um professor de
34
informática e uma supervisora que são itinerantes.
Na escola possui vários recursos pedagógicos: 01 aparelho de televisão,
01 DVD, 01 copiadora locada, 01 retroprojetor, 01 impressora, 01 projetor
multimídia (Datashow), 01 máquina fotográfica e 06 computadores. Possui
internet.
A escola oferece aos alunos alimentação através dos recursos
repassados pelo FNDE através do Programa Nacional de Alimentação Escolar
sendo esta complementada com recursos próprios do município. A merenda é
supervisionada por duas nutricionistas e tem acompanhamento do CAE
(Conselho de Alimentação Escolar). Os alunos são beneficiados com o
transporte escolar através do PNATE federal e estadual. A escola também
recebe verba do FNDE para manter o Programa Mais Educação. A escola
possui APM (Associação de Pais e Mestres) que atua juntamente com a
direção da escola e é beneficiada com o PDDE.
Escola Municipal José Sabino – Comunidade da Prata de Cima Foto:Divulgação
7) Escola Municipal José Sabino
Categoria: Instituição Pública Municipal
Localização: Praça Inácio Marcelino, s/nº - Comunidade Rural de Prata de
Cima
35
Atende: 1º e 2º Período (Educação Infantil) e os anos iniciais do Ensino
Fundamental (1º ao 5º ano) no turno matutino.
Programa Mais Educação (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental) no
turno vespertino.
Atende 67 educandos.
A Escola Municipal José Sabino, da comunidade da Prata, município de
São Gonçalo do Pará, é a única escola no local que atende as modalidades de
Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e
Programa Mais Educação.
Em funcionamento desde 1952, foi mantida pelo governo do Estado de
Minas Gerais, sob o nome de Escola Estadual da Prata de 1º grau, e assim
funcionou até 27/12/1995 quando municipalizou passando a Escola Municipal
da Prata determinada pela resolução nº 1073.
Em 2001, passou a chamar-se Escola Municipal “José Sabino”, pela
portaria nº 991 de 2001, publicado no MG de 08/12/2001.
O prédio é do município e encontra-se em mau estado de conservação.
Os pisos estão muito danificados; o teto encontra-se muito ruim contendo
goteiras em suas dependências, as salas são muito pequenas, não possui sala
de professores. O FNDE está enviando equipamentos para se montar uma sala
de AEE na escola e atender a demanda da comunidade, porém, esta não conta
com espaço físico para montá-la.
O prédio é muito antigo, necessitando com urgência de novas
instalações para dar mais comodidade e conforto aos educandos.
A escola conta com 07 salas de aula, uma sala de direção que é
compartilhada com a secretaria, possui sala de laboratório de informática,
biblioteca, cozinha, refeitório, banheiro.
É administrada por uma coordenadora / supervisora, tendo como corpo
docente 07 professores regentes de classe, uma secretária, 03 auxiliares de
serviços gerais da educação, uma professora coordenadora do Programa Mais
Educação, contando também com um professor de Educação Física, um
36
professor de Inglês e um professor de informática que são itinerantes.
Na escola existe vários recursos pedagógicos: livros didáticos e
paradidáticos, 01 aparelho de TV, 01 videocassete, 01 DVD, 02 copiadoras (01
própria e 01 locada), 02 impressoras, 01 aparelho de som, 01 projetor
multimídia (Datashow), 01 máquina fotográfica, 06 computadores. Possui
internet.
A escola oferece aos alunos alimentação através de recursos
repassados pelo FNDE através do Programa Nacional de Alimentação Escolar
sendo esta complementada com recursos próprios do município. A merenda é
supervisionada por duas nutricionistas e tem acompanhamento do CAE
(Conselho de Alimentação Escolar). Os alunos são beneficiados com o
transporte escolar através do PNATE federal e estadual. A escola também
recebe verba do FNDE para manter o Programa Mais Educação. A escola
possui APM (Associação de Pais e Mestres) que atua juntamente com a
direção da escola e é beneficiada com o PDDE.
Cesec Maestro Carlos Ribeiro da Silva (Estadual) – Bairro São Paulo Foto: Divulgação
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8) CESEC - Maestro Carlos Ribeiro da Silva
Categoria: Instituição Pública Estadual
Localização: Rua Pará de Minas, nº 575 - Bairro São Paulo
Atende: Jovens e adultos a nível 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental
(acima de 15 anos) e Ensino Médio (acima de 18 anos) e cursos
profissionalizantes, atendendo a toda demanda.
O Cesec Maestro Carlos Ribeiro da Silva, está autorizado à funcionar
pelo Decreto nº 42692 de 20.06.2002. Publicado no MG de 21.06.2002-Parecer
CEE n°329 de 25.04.2002. Portaria SEE n° 1632/2002-MG de 04.07.2002,
situado na cidade de São Gonçalo do Pará, na Rua Pará de Minas, n° 575,
Bairro São Paulo. CEP: 35516-000. O CESEC “Maestro Carlos Ribeiro da
Silva”, foi Criado pelo Convênio firmado entre a Secretaria de Estado de
Educação de Minas Gerias (12ª Superintendência Regional de Ensino de
Divinópolis/MG) e a Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo do
Pará, através da SEMEC (Secretaria Municipal de Educação e Cultura). A
denominação “Maestro Carlos Ribeiro da Silva” se deve a tantos serviços que o
mesmo prestou ao município e a região através da música. O prédio já
funcionou com as Telessalas do Telecurso 2000, Escola Informal de Música e
Oficina de Artes até 31.01.2002. Após autorização da Secretaria Estadual de
Educação passa a denominar-se CESEC “Maestro Carlos Ribeiro da Silva”
com o objetivo de atender a demanda de jovens e adultos através do Ensino
Fundamental (6° ao 9° ano) e Médio. Este Centro Estadual de Educação
Continuada desde sua fundação, funciona em prédio cedido pela Prefeitura
Municipal de São Gonçalo do Pará no turno noturno, de 18:00’ às 21:45’ e o
serviço administrativo ocorre das 14:00’ ás 21:45’, sendo mantido pelo Poder
Público Estadual de Minas Gerais e Prefeitura Municipal. Nesta instituição é
ofertada a educação básica, nas etapas de ensino fundamental e médio, na
modalidade de educação de jovens e adultos, na qual é ministrada em regime
semi-presencial que inclui momentos presenciais e não-presenciais, mediante
regime didático de matrícula por disciplina e estratégia metodológica centrada
no ensino personalizado.
A idade mínima de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio é de 15 e 18 anos respectivamente.
38
Em 2010/2011 foi ofertado também o Curso Técnico da Educação
Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio/Projeto
PEP/EJA (Cursos: Técnico em Gestão de Pequenas Empresas, Secretariado e
Assessoria e Administração Empresarial.
Em 2013/2014 foi ofertado o Curso Técnico em Contabilidade/Pronatec
concomitante com o Ensino Médio.
Em 2014, atendeu no Curso de Ensino Fundamental 235 alunos e no
Ensino Médio 175 alunos.
Possui um quadro de 17 funcionários mantidos pelo Estado.
Possui vários recursos pedagógicos como: livros, vídeos, laboratório de
Informática, mapas, data show, globos, etc.
A merenda é servida a todos, através de uma verba anual pelos termos
de compromisso com a SEE através do FNDE, não atendendo a demanda pela
não obrigatoriedade da frequência, quase sempre a escola recorre à ajuda
através de campanhas e doações.
Para o transporte escolar conta com a parceria do transporte municipal para
trazer alunos das comunidades rurais.
O prédio da escola pertence à Prefeitura Municipal, é uma construção
que atende a demanda, mas necessita de adequações, tais como construção
do muro, para delimitação do prédio e iluminação.
A Comunidade Escolar, almeja que suas dependências físicas sejam
transferidas para o prédio do Estado, onde atualmente funciona a Escola
Municipal Coronel Epifânio Mendes Mourão.
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Escola Estadual Benedito Valadares – Bairro Nossa Senhora Aparecida Foto: Divulgação
9) Escola Estadual Benedito Valadares
Categoria: Instituição Pública Estadual
Localização: Rua Minas Gerais, nº 101 - Bairro Nossa Senhora Aparecida
Atende: Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).
Ensino Médio (1º ao 3º ano)
Curso Normal de Professor de Educação Infantil
Atende 1.110 educandos.
Escola Estadual “Benedito Valadares” P-035.B.3 é a atual denominação
do antigo Grupo Escolar “Benedito Valadares” criado pelo Decreto Lei nº. 9.313
de 20-01-1930, e tem este nome em homenagem ao Governador do Estado de
Minas Gerais na época da sua criação.
Funcionou, desde a criação até 29/02/96, em sede própria com
arquitetura coerente com o estilo da época de sua construção, à Praça
Juscelino Kubitschek, 48, Centro, nesta cidade.
A Escola Estadual “Benedito Valadares” atendeu inicialmente a alunos
de Pré-Escolar, 1ª a 4ª Série do Ensino Fundamental e ao Ensino Suplência
(Educação Integrada), até 1975.
A partir de 1976, através da Resolução nº. 1870, publicada no Jornal
Minas Gerais de 10/03/76, passou a atender alunos de 5ª a 8ª série do Ensino
40
Fundamental (na época 1º ao 4º ano do 2º ciclo) e, a contar de 1987, com a
Resolução nº. 6274 da SEE de 29/04/87, teve autorização para ministrar os
cursos profissionalizantes de 2º Grau com as seguintes habilitações:
1ª – Ensino Normal – Magistério de 1ºgrau;
2ª – Técnico em Contabilidade.
A mais antiga escola do município, apesar de ter passado por reformas e
ampliações em 1º de janeiro de 1966, em 28-01-83a 28-01-84, em janeiro de
1986 e em julho de 1992, por falta de espaço físico, não atendendo bem à
clientela estudantil que cresceu em demasia e já ocupava também, salas
cedidas pela Prefeitura Municipal na Escola Municipal “Felipe de Freitas”, na
Rua Francisco Gomes, 231, centro. Por isto foi proposta a reorganização do
atendimento escolar no município, determinada através do termo de visita do
Inspetor Escolar- Marli Dalva Ribeiro – de 24-01-95 para que, a partir de 1995,
este estabelecimento transferisse seus alunos de pré-escolar, 1ª à 4ª série e
suplência para a Escola Estadual “Cel. Epifânio Mendes Mourão”, passando
assim a atender apenas alunos de 5ª à 8ª séries e 2º graus, e passando a
denominar-se Escola Estadual “Benedito Valadares” 056-B.
Assim, em 31 de janeiro de 1996, dentro da proposta de reorganização
escolar, a Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Pará, com gestão do prefeito
Sr. Euclides José de Souza, assumiu a municipalização do Ensino
Fundamental de 1ª a 4ª série de todo o município, oferecendo a permuta dos
prédios da Escola Estadual “Cel. Epifânio Mendes Mourão” com o da “Benedito
Valadares”, com a troca de endereço desta última para a Rua Minas Gerais,
nº101, Bairro Nossa Senhora Aparecida, nesta cidade, o que se confirmou com
a autorização da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais através
da publicação no órgão oficial no dia 23/02/1996, e efetuadas as respectivas
mudanças em 29/02/96.
A Partir de 1997, autorizada pela portaria nº 209/97 da SEE publicada no
Jornal Minas Gerais de 06/02/97 foi iniciado o atendimento aos alunos do 2º
Grau no Ensino Médio Geral, com a extinção gradual dos cursos
profissionalizantes até então existentes (Ensino Normal – Magistério de 1ºGrau
e Contabilidade).
No ano de 2001 a Escola Estadual “Benedito Valadares” voltou a
atender a demanda da Educação Infantil até que fosse autorizado o
41
funcionamento da Escola Municipal Cel. Epifânio Mendes Mourão na antiga
sede a Praça JK nº 48, no centro desta cidade.
Nos anos de 2004 e 2005 esta Escola manteve também o curso da EJA
(Educação de Jovens e Adultos), nível médio, com duração de 02 (dois) anos,
conforme legislação específica, tendo sido formada uma única turma.
Esta escola passou por um processo de ampliação em sua rede física, iniciado
em 2007, para aumento de salas de aulas, substituição da cerca aramada por
muro de alvenaria, construção da quadra esportiva coberta e reforma do prédio
escolar em sua rede física, e mantém o atendimento a alunos dos 04(quatro)
anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio na modalidade regular,
Curso Normal - Professor de Educação Infantil, sendo a duração de cada curso
prevista no quadro Curricular da Escola, observada a legislação vigente.
A partir de fevereiro de 2013, conforme publicação no Jornal Minas
Gerais, Portaria SEE nº 1358/12 de 07/09/2012 foi autorizado o Curso Normal,
Professor de Educação Infantil em Nível Médio com organização prevista na
Lei nº 9394/96, na resolução CNE/CEB nº 02/99 de 19/04/1999, no parecer
CEE nº 1175/2000 e na Resolução CEE nº 440/2000 de 13/12/2000 e
Legislação Complementar.
O prédio próprio possui 13 salas de aula, uma biblioteca, uma secretaria,
uma sala de professores, 04 banheiros para funcionários, 04 banheiros
femininos, 04 banheiros masculinos, um banheiro para deficientes físicos, uma
quadra coberta e uma quadra descoberta, uma sala de informática, uma sala
de vídeo, uma sala de direção, uma sala de supervisão, um laboratório de
ciências, uma cozinha, um refeitório.
O seu quadro de funcionários é composto por 77 servidores.
Na escola existe vários recursos pedagógicos: 02 televisores, 02 DVD’s,
11 computadores ligados a rede de internet e 02 sem rede ( sala de
informática) 03 datashow e 02 telas, 04 not book, 05 impressoras, 04 aparelhos
de som, 01 filmadora, 01 máquina fotográfica e 02 máquinas de xerox que não
atende a demanda.
A escola oferece aos alunos alimentação através de recursos
repassados pelo FNDE através do Programa Nacional de Alimentação Escolar.
É depositado mensalmente na conta da escola o valor de C$6.900,00, o que
não é satisfatório.
42
Dentre as várias demandas pertinentes à Escola Estadual Benedito
Valadares, no que concerne à infraestrutura do estabelecimento, podem ser
citadas a necessidade de ampliação do refeitório que disponibiliza apenas 40
(quarenta) assentos, enquanto há turnos com aproximadamente 500
(quinhentos) alunos. Necessita-se de um novo banheiro para alunos com
deficiência, com as devidas adequações; construção de corrimão nas escadas;
melhorias na ventilação das salas de aulas dos três blocos, construção de um
local com segurança para armazenamento do gás de cozinha, implantação de
saídas de emergência, iluminação de emergência, processo de segurança
contra incêndio, sistema de proteção por extintores de incêndio, sistema de
detecção e alarme de incêndio, sistema de hidrantes e mangotinhos para
combate à incêndio. E ainda, necessita-se de regularizar as rampas de acesso
aos pavimentos superiores.
No aspecto organizacional, a obrigatoriedade de ter no mínimo 35 (trinta
e cinco) alunos por turma no Ensino Fundamental e 42 (quarenta e dois) no
Ensino Médio, impossibilita uma educação eficiente. Pois a complexidade das
disciplinas, a lotação das salas de aulas e a capacidade de sanar as dúvidas
dos alunos não são compatíveis para um processo de ensino/aprendizagem
com qualidade.
Diante deste quadro faz-se necessário que se faça as adequações
necessárias o mais breve possível e que seja viabilizado a construção de um
novo prédio para atender aos alunos de forma mais adequada priorizando uma
educação de qualidade.
3.5 - Educação Infantil: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 1
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4
(quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em
creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das
crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência do PNE.
43
Diagnóstico Situacional
Em São Gonçalo do Pará, de acordo com o Censo demográfico de 2010
do IBGE existia 305 crianças de 4 a 5 anos que frequentavam a educação
infantil, totalizando um percentual de 84,1 %. A meta de universalização
da educação infantil até 2016 já é possível para o nosso município. Mas é
preciso ressaltar que os 15,9 % restantes, pelos dados do IBGE (2010)
significavam quase 48 crianças dessa faixa etária que não frequentavam
as escolas.
Na etapa de 0 a 3 anos, São Gonçalo do Pará caminha para atingir esta
meta. O IBGE (2010) estimou que o município possuía 533 crianças nessa
faixa etária. O percentual da população de 0 a 3 ano que frequentava a
creche é de 7,5%. Mas, em 2014 o município já atende com o Proinfância
145 crianças que corresponde a 27,2 %. Temos até 2024 para chegar aos
50%.
Indicador 1A - Percentual da população de 4 e 5 anos que frequentava a escola em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Indicador 1B - Percentual da população de 0 a 3 anos que frequentava a escola em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
44
Indicador 1C - Gráfico de número de matrículas da Educação Infantil
Fonte: Dados da própria escola
Legenda
Ano Maternal I Nº turmas Maternal II Nº turmas Maternal III Nº turmas 1º Período Nº turmas 2º Período Nº turmas Total de
alunos
2011 27 01 45 02 48 02 76 04 125 05 321
2012 26 01 44 02 57 02 115 05 97 04 339
2013 22 01 50 02 51 02 100 04 132 06 355
Estratégias
a) Realizar, periodicamente, em regime de colaboração, levantamento da
demanda por creche para a população de até 3 (três) anos, como forma
de planejar a oferta e verificar o atendimento da demanda manifesta;
b) Manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas às normas
de acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de
escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão
e à melhoria da rede física de escolas públicas de educação;
c) Articular a oferta de matrícula gratuitas em creches certificadas como
entidades beneficentes de assistência social na área de educação com a
expansão da oferta na rede escolar pública;
d) Promover em parceria, a formação inicial e continuada dos (as)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2011 2012 2013
Maternal I
Maternal II
Maternal III
1º Período
2º Período
Total de alunos
45
profissionais da educação infantil, garantindo, progressivamente, o
atendimento por profissionais com formação superior;
e) Priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do
atendimento educacional especializado complementar e suplementar
aos (às) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue para
crianças surdas e a transversalidade da educação especial nessa etapa
da educação básica;
f) Implementar, em caráter complementar, programas de orientação e
apoio às famílias, por meio da articulação áreas de educação, saúde e
assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de
até 3 (três) anos de idade;
g) Preservar as especificidades da educação infantil na organização e
apoio às famílias, por meio da articulação das áreas de educação, saúde
e assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças
de até 3 (três) anos de idade;
h) Construir em parceria com o governo federal salas para ampliação do
CEMEI existente ou mais um prédio para atender as crianças de 0 a 5
anos;
i) Adequação nas escolas do campo de acordo com as necessidades para
atender as crianças de 04 e 05 anos.
3.6 - Ensino Fundamental: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 2
Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de
6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 80% (oitenta por cento)
dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de
vigência do PME.
46
Diagnóstico Situacional
A universalização do Ensino Fundamental está praticamente concretizada. Pois
de acordo com o Censo demográfico de 2010 do IBGE São Gonçalo do Pará
havia 1.477 crianças de 6 a 14 anos que frequentavam a escola totalizando um
percentual de 98%.
Indicador 2A - Percentual da população de 6 a 14 anos que frequentava a escola em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Porém, no município havia um percentual de 56,3 pessoas com 16 anos que
chegaram a concluir o Ensino Fundamental, o cumprimento da meta de
conclusão do Ensino Fundamental na idade correta, por sua vez exigirá
mudanças estruturais, sobretudo nos anos finais. As escolas precisam ter como
foco um ensino de melhor qualidade e sintonizado com a entrada dos jovens na
adolescência, que proporcione menores índices de reprovação e de evasão.
Indicador 2B - Percentual de pessoas de 16 anos com pelo menos o ensino
fundamental concluído em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Indicador 2C - Distorção idade-série nas escolas dos Anos Iniciais do Ensino
47
Fundamental da rede municipal.
Fonte: Inep, 2013. Organizado por Meritt, 2014
Indicador 2D - Distorção idade-série nas escolas dos Anos Finais do Ensino
Fundamental da rede estadual.
Fonte: Inep, 2013. Organizado por Meritt, 2014
48
Ao fazer a leitura dos gráficos acima é nitidamente visível a gradativa queda do
número de crianças em distorção idade-série, apesar de que em 2011 nos
Anos Finais do Ensino fundamental houve um pequeno crescimento deste
número, que voltou a cair nos anos seguintes, resultado de programas de
correção de fluxo e investimentos em uma educação de qualidade.
Estratégias
a) Criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos (as)
alunos (as) do ensino fundamental;
b) Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em
parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à
infância, adolescência e juventude;
c) Promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais,
a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre
fruição dos (as) alunos (as) dentro e fora dos espaços escolares,
assegurando ainda que as escolas se tornem polos de criação e difusão
cultural;
d) Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento
das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das
relações entre as escolas e as famílias;
e) Promover atividades de desenvolvimento e estímulo e habilidades
esportivas nas escolas, interligadas a um plano de disseminação do
desporto educacional e de desenvolvimento esportivo nacional;
f) Construir em parceira com os entes federados, duas escolas de ensino
fundamental anos iniciais com quadra coberta e iluminada, para atender
a comunidade rural Prata de Cima (Escola Municipal José Sabino), que
encontra-se em estado precário e uma na zona urbana – centro (Escola
Municipal Coronel Epifânio Mendes Mourão), prédio antigo e
49
pertencente ao Estado e reivindicar junto aos órgãos federados a
construção de uma escola de ensino fundamental anos finais para
atender aos alunos de forma adequada uma vez que atualmente é
necessário fazer várias adequações para atender toda a demanda;
g) Construir em regime de colaboração com os entes federados uma
quadra de esporte coberta e iluminada na Escola Municipal Joaquim
Galvão (escola do campo) e construir cobertura na quadra de esportes
da Escola Municipal Severino Ribeiro (escola do campo);
h) Implantar em regime de colaboração com os entes federados o
laboratório de informática na Escola Municipal Joaquim Galvão (escola
do campo).
3.7 - Ensino Médio: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 3
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15
(quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência do
PME, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 50% (cinquenta por
cento).
Diagnóstico Situacional
No município, a população de 15 a 17 anos é de 508 pessoas de acordo com o
Censo demográfico de 2010 do IBGE, sendo que 66,8% destes jovens
estavam cursando o Ensino Médio. O desafio da universalização até 2016,
imposto pela Emenda Constitucional nº 59, é bem relevante.
Indicador 3A - Percentual da população de 15 a 17 anos que frequentavam a
escola em 2010.
50
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
A taxa líquida de matrícula no Ensino Médio é de 38,5%. Ao final do PME, a
taxa deve ser elevada para 50%.
A recente melhora das taxas de fluxo escolar no Ensino Fundamental faz
aumentar o número de matrículas do Ensino Médio, mas o município tem um
grande desafio para atingir o patamar ideal. A falta de cursos
profissionalizantes faz a evasão persistir no Ensino Médio. O modelo curricular
ultrapassado, baseado em um número excessivo de disciplinas torna a etapa
desinteressante para o nosso jovem do século 21.
Indicador 3B - Taxa líquida de matrícula no ensino médio em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Indicador 3C - Distorção idade-série nas escolas de Ensino Médio da rede
estadual.
51
Fonte: Inep, 2013. Organizado por Meritt, 2014
Analisando o gráfico acima percebemos que o índice de distorção idade-série
no Ensino Médio teve um aumento significativo em 2013, que pode ter como
causa além das reprovações, a evasão escolar.
Diante desta realidade faz-se necessário implementar ações que visem a
correção da distorção da idade-série.
Estratégias
a) Participar de programa nacional de renovação do ensino médio, que
incentive práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares,
estruturadas pela relação entre teoria e prática, por meio de currículos
escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos
obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, trabalho,
linguagens, tecnologia, cultura e esporte;
b) Garantir a fruição de bens e espaços culturais, bem como a ampliação
da prática desportiva, integrada ao currículo escolar;
c) Participar de programas e ações de correção de fluxo do ensino
52
fundamental, por meio do acompanhamento individualizado do (a) aluno
(a) com rendimento escolar defasado e pela adoção de prática como
aulas de reforço no turno complementar, estudos de recuperação e
progressão parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de
maneira compatível com sua idade;
d) Incentivar a participação de jovens no Exame Nacional do Ensino Médio
– ENEM;
e) Promover a busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete)
anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência
social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;
f) Redimensionar a oferta de ensino médio, bem como a forma a atender a
toda a demanda, de acordo com as necessidades específicas dos (as)
alunos (as);
g) Estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas
tecnológicas e científicas;
h) Promover, em parceria com os demais entes federados, melhorias na
infraestrutura das escolas que atendem esta população;
i) Viabilizar, em parceria com os demais entes federados, transporte
escolar para os alunos que moram em bairros distantes;
j) Reivindicar junto aos órgãos federados a construção de mais uma
escola que atenda a esta população.
3.8 – Inclusão: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 4
Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional
53
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de
sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Diagnóstico Situacional
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva, criada pelo Ministério da Educação em 2008, os
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, seguimentos que compõem o público alvo da
Educação Especial, têm direito a frequentar a sala de aula comum e, quando
necessário, receber atendimento educacional especializado no contra turno da
escolarização. Historicamente, essas pessoas foram excluídas sistema
educacional ou encaminhadas para escolas especiais.
Como o resultado da implantação da referida política, entre 2007 a 2013, as
matrículas desses estudantes em nossas escolas regulares era de 88,3%, de
acordo com o Censo demográfico de 2010 do IBGE. Significa, portanto, que
apenas 11,7% de alunos com deficiência não frequentavam as escolas
regulares do nosso município.
Indicador 4A - Percentual da população de 4 a 17 anos com deficiência que
frequentava a escola em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Os desafios implicados na ampliação desses expressivos avanços envolvem a
continuidade de investimentos na formação de educadores, no aprimoramento
54
das práticas pedagógicas, na acessibilidade arquitetônica e tecnológica, na
construção de redes de aprendizagem, no estabelecimento de parcerias entre
atores da comunidade escolar.
Em 2011 foi montado na Escola Municipal Felipe de Freitas uma sala de AEE -
Atendimento Educacional Especializado, na qual as crianças que necessitam
de um atendimento especializado contam com a assistência de duas
atendentes. Este atendimento se estende a rede municipal e estadual.
Indicador 4B - Número de crianças atendidas pelo Atendimento Educacional
Especializado em 2014.
Fonte: Dados da própria escola
Estratégias
a) Informar, para fins do repasse do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – FUNDEB, as matrículas dos (as)
estudantes da educação regular da rede pública que recebem
atendimento educacionais especializados complementar e suplementar,
sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica regular,
e as matrículas efetivadas, conforme o censo escolar mais atualizado,
na educação especial oferecida em instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o
poder público e com atuação exclusiva na modalidade, nos termos Lei nº
11.494, de 20 de junho de 2007;
b) Implantar, em parceria com os demais entes federados, ao longo da
vigência do PME, salas de recursos multifuncionais e fomentar a
Nº DE CRIANÇAS ATENDIDIAS PELO AEE EM 2014
REDE MUNICIPAL 22
REDE ESTADUAL 02
55
formação continuada de professores e professoras para o atendimento e
educacional especializado nas escolas urbanas, do campo, indígenas e
de comunidades quilombolas;
c) Garantir, em regime de colaboração, atendimento educacional
especializado em salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou
serviços especializados, públicos ou conveniados, nas formas
complementar e suplementar, a todos (as) alunos (as) com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, matriculados na rede pública de educação básica,
conforme necessidade identificada por meio de avaliação médica
especializada com especificação do CID;
d) Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino
regular sob alegação de deficiência e promovida a articulação
pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional
especializado;
e) Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a fim
de favorecer a participação das famílias e da sociedade na construção do
sistema educacional inclusivo;
f) Garantir que as salas que possuem crianças de inclusão devidamente
documentadas tenham número reduzido de alunos (máximo 20).
3.9 - Alfabetização
Meta 5
Alfabetizar as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino
fundamental.
Diagnóstico Situacional
56
O município possuía em 2010, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE,
uma porcentagem de 90,2% de crianças que concluíram o terceiro ano do
Ensino Fundamental. Verificamos que na rede de ensino do município, as
crianças que ainda não se apropriaram da leitura e da escrita são alunos com
laudo psicológico com déficit de aprendizagem e que necessitam de um tempo
maior que o habitual para serem alfabetizadas, sendo amparadas também pela
flexibilização conforme disposto no artigo 9º da Resolução CEE nº 451/03, de
02/09/03, que justifica as 02 reprovações, identificadas no gráfico, em 2013.
Há ainda, no município, crianças que vêm transferidas de outras escolas com
nível inferior de aprendizagem em relação às crianças matriculadas que
participam do processo desde o início.
Mas o município está realizando um trabalho viável com o acompanhamento do
Plano de Intervenção Pedagógica - PIP viabilizando as capacidades a serem
vencidas com este aluno com dificuldade; visando também a melhoria da
qualidade da formação inicial e continuada dos professores, acompanhado,
entre outras, de políticas de distribuição de livros, de formação de bibliotecas
acessíveis a todos as crianças e jovens em idade escolar e de fortalecimento
de comunidades leitoras nas instituições.
Indicador 5A - Taxa de alfabetização de crianças que concluíram o 3º ano do
ensino fundamental em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Indicador 5B - Taxa de rendimento dos Anos Inicias do Ensino Fundamental
em 2013.
57
Fonte: http://www.qedu.org.br/
Anos Iniciais
Reprovação Abandono Aprovação
1º ano EF
0,0% nenhuma
reprovação
0,0% nenhum
abandono
100,0%121
aprovações
2º ano EF
0,0% nenhuma
reprovação
0,0% nenhum
abandono
100,0%135
aprovações
3º ano EF
0,6% 2 reprovações 0,0% nenhum
abandono
99,4%170
aprovações
4º ano EF
0,0% nenhuma
reprovação
0,0% nenhum
abandono
100,0%152
aprovações
58
5º ano EF
0,0% nenhuma
reprovação
0,6% 2 abandonos 99,4%175
aprovações
Fonte: http://www.qedu.org.br/
Estratégia
a) Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos
iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as estratégias
desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e valorização dos (as)
professores (as) alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a
fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;
b) Participar de avaliação nacional periódicos e específicos para aferir a
alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como estimular
os sistemas de ensino e as escolas a criarem os respectivos
instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas
pedagógicas para alfabetizar todos os alunos e alunas até o final do
terceiro ano do ensino fundamental;
c) Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas
pedagógicas inovadoras que almejem a alfabetização e favoreçam a
melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as),
consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;
d) Promover e estimular em parceria, a formação inicial e continuada de
professores (as) para a alfabetização de crianças, com o conhecimento
de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras,
estimulando a articulação entre programas de pós-graduação stricto
sensu e ações de formação continuada de professores (as) para a
alfabetização;
e) Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as
suas especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas
surdas, sem estabelecimento de terminalidade temporal;
59
f) Garantir programas de intervenção pedagógica nas escolas com o
objetivo de melhorar o aprendizado dos alunos.
3.10 - Educação Integral: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 6
Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 25% (vinte e cinco por
cento) das escolas públicas municipais, de forma a atender, pelo menos, 10%
(dez por cento) dos(as) alunos(as) dos anos iniciais do ensino fundamental.
Diagnóstico Situacional
Ampliar a jornada escolar das crianças e dos jovens é bandeira fundamental na
busca pela equidade e pela qualidade da educação. Mas é importante
considerar que Educação Integral não é sinônimo de mais tempo na escola,
apenas. Aos alunos matriculados nessa modalidade de ensino é preciso
propiciar múltiplas oportunidades de aprendizagem por meio por meio de
acesso à cultura, à arte, ao esporte, à tecnologia, por meio de atividades
planejadas com intenção pedagógica e sempre alinhadas ao projeto político-
pedagógico da escola. Por ser prática relativamente nova no País programas
em curso, como o Mais Educação do governo Federal, precisam de diagnóstico
constante, em busca de evolução permanente.
Indicador 6A - Percentual de escolas públicas com alunos que permaneceram
pelo menos 7h em atividades escolares em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
60
Em 2014, o município implantou o Programa Mais Educação em duas escolas
do campo, sendo elas a E. M. Joaquim Galvão atendendo em média 49 alunos
e a E. M. José Sabino atendendo em média 48 alunos. Ambas ofereceram aos
educandos um acréscimo de 15 horas semanais com oficinas de música,
canteiros sustentáveis, capoeira e campos do conhecimento. Em setembro de
2014, na E. M. Joaquim Galvão, a oficina de capoeira foi trocada pela oficina
de Brinquedo e Artesanato Regional pelo fato do monitor de capoeira não
querer continuar e assim não encontramos outro para substituí-lo.
O FNDE repassa ao município uma verba para manter a merenda escolar dos
educandos e repassa também às escolas uma verba para que as mesmas
possam adquirir os kits para as oficinas e possam ressarcir aos monitores
voluntários o seu pagamento do transporte e alimentação.
O programa teve êxito, mas faz-se necessário uma valorização dos monitores
que acompanham os alunos nas oficinas do Programa, pois é muito difícil
encontrar estes monitores voluntários.
Indicador 6B - Percentual de alunos que permaneceram pelo menos 7h em atividades escolares em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Estratégia
a) Promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública
em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento
pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma
61
que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sub sua
responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias
durante todo o ano letivo;
b) Instituir, em regime de colaboração, programa de construção de escolas
com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento
em tempo integral, prioritariamente em comunidades carentes ou com
crianças em situação de vulnerabilidade social;
c) Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos,
culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros
comunitários, bibliotecas, praças, parques museus, teatros, cinemas e
planetários;
d) Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na
escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho
escolar, combinado com atividade recreativa, esportivas e culturais.
3.11 - Qualidade da Educação Básica/IDEB: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 7
Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades,
com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as
seguintes médias para o Ideb:
2015 2017 2019 2021 2023 2025
Anos iniciais do Ensino Fundamental 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6
62
2015 2017 2019 2021 2023 2025
Anos Finais do Ensino Fundamental 4.7 4.9 5.2 5.4 * *
*As metas para o ano de 2023 e 2025 ainda não foram projetadas para a rede estadual.
Diagnóstico situacional
De acordo com a avaliação do IDEB, os alunos dos quintos anos da rede
municipal estão com metas alcançadas. Na avaliação dos alunos dos nonos
anos do Ensino Fundamental, da rede Estadual, em 2007 o índice alcançado
foi 4.2, e a meta era 3.5. Em 2011, alcançaram 5.3 e a meta era 3.9. Em 2013,
apesar da pontuação 4.9, a meta foi alcançada, pois era 4.3.
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - 5º ANO IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS MUNICÍPIO 2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 SÃO GONÇALO DO PARÁ
4.7
3.8
5.9
6.4
6.1
4.7
5.1
5.4
5.7
6.1
6.2
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - 9º ANO IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS ESCOLA 2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 E. E. Benedito Valadares
3.4
4.2
4.8
5.3
4.9
3.5
3.6
3.9
4.3
4.7
4.9
5.2
5.4
Para analisar o nível de proficiência dos/das estudantes, o Ministério da
Educação através do Inep aplica a Prova Brasil nos 5º e 9º anos do Ensino
Fundamental e avalia o desempenho dos mesmos nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática, utilizando uma escala que varia de acordo com as
competências e habilidades em cada disciplina.
63
O nível de proficiência é considerado adequado quando o/a estudante engloba
os níveis proficiente e avançado, sendo que no nível avançado apresenta-se
aprendizado além da expectativa e recomenda-se atividades desafiadoras,
enquanto no proficiente, o/a estudante encontra-se preparado/a para continuar
os estudos e sugere-se atividades de aprofundamento. Dos/das 133
estudantes do 5º ano que realizaram a prova em 2013 em São Gonçalo do
Pará, 59% (cinquenta e nove por cento) em Língua Portuguesa e 53%
(cinquenta e três por cento) em Matemática encontravam-se nos níveis
avançado e proficiente.
Já no 9º ano, dos/as 108 estudantes da Rede Pública Estadual de São
Gonçalo do Pará que realizaram a prova em 2013, apenas 40% (quarenta por
cento) em Língua Portuguesa e 22% (vinte e dois por cento) em Matemática
estavam nos níveis avançado e proficiente, enquanto os/as demais se
encontravam nos níveis básico e insuficiente. Esse resultado na rede estadual
é preocupante, pois os/as estudantes avaliados nos níveis básico e insuficiente
apresentam pouco e/ou quase nenhum aprendizado.
Indicador 7A - Distribuição dos/das estudantes por nível de proficiência -
Língua Portuguesa - 5º ano.
ANO
AVANÇADO PROFICIENTE BÁSICO INSUFICIENTE
TOTAL DE ESTUDANTES QUE
REALIZARAM A PROVA
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
2009 22 18 42 35 36 30 20 17 120 100
2011 37 22 60 36 56 34 14 8 169 100
2013 20 14 63 45 33 24 23 17 133 100 Fonte: http://www.qedu.org.br
Indicador 7B - Distribuição dos/das estudantes por nível de proficiência -
Matemática - 5º ano.
64
ANO
AVANÇADO PROFICIENTE BÁSICO INSUFICIENTE
TOTAL DE ESTUDANTES QUE
REALIZARAM A PROVA
% N
º D
E
ES
TU
DA
NT
ES
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
2009 21 18 53 44 34 28 12 10 120 100
2011 36 22 81 48 39 23 11 7 169 100
2013 33 23 41 30 42 30 24 17 133 100 Fonte: http://www.qedu.org.br
Indicador 7C - Distribuição dos/das estudantes por nível de proficiência -
Língua Portuguesa - 9º ano.
ANO
AVANÇADO PROFICIENTE BÁSICO INSUFICIENTE
TOTAL DE ESTUDANTES QUE
REALIZARAM A PROVA
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
2009 10 10 33 33 48 47 10 10 101 100
2011 8 6 55 36 78 52 10 6 143 100
2013 7 6 41 34 47 38 26 22 108 100 Fonte: http://www.qedu.org.br
Indicador 7D - Distribuição dos/das estudantes por nível de proficiência -
Matemática - 9º ano.
ANO
AVANÇADO PROFICIENTE BÁSICO INSUFICIENTE
TOTAL DE ESTUDANTES QUE
REALIZARAM A PROVA
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
Nº
DE
E
ST
UD
AN
TE
S
%
2009 2 2 19 19 56 55 24 24 101 100
2011 5 3 35 33 92 61 19 13 143 100
2013 2 2 24 20 61 50 34 28 108 100 Fonte: http://www.qedu.org.br
65
Ao analisar o desempenho dos/das estudantes dos Anos Iniciais e Anos Finais
do Ensino Fundamental na Prova Brasil de 2013, observa-se que o nível de
proficiência em São Gonçalo do Pará ultrapassou as médias do Estado e
Nacional em Matemática e Língua Portuguesa, conforme gráfico abaixo:
Fonte: http://www.qedu.org.br
Estratégias
a) Estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes
pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos
currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
dos (as) alunos (as) para cada ano do ensino fundamental e médio,
respeitada a diversidade regional, estadual e local;
b) Assegurar que:
1) No quinto ano de vigência do PME, pelo menos 60% (sessenta por
cento) dos (as) alunos (as) do ensino fundamental tenham nível
suficiente de aprendizado (nível básico de acordo com a escala
0
10
20
30
40
50
60
70
Brasil Minas Gerais São Gonçalo do Pará
Língua Portuguesa - 5º Ano
Matemática - 5º Ano
Língua Portuguesa - 9º Ano
Matemática - 9º Ano
66
SAEB) em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento de seu ano de estudo, e 40% (quarenta por
cento), pelo menos, o nível desejável (somatória dos níveis
avançado e proficiente de acordo com a escala SAEB);
2) No último ano de vigência do PME, pelo menos 85% (oitenta e
cinco por cento) dos (as) alunos (as) do ensino fundamental
tenham alcançado nível suficiente de aprendizado (nível básico de
acordo com a escala SAEB) em relação aos direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 70%
(setenta por cento), pelo menos o nível desejável (somatória dos
níveis avançado e proficiente de acordo com a escala SAEB);
c) Utilizar indicadores de avaliação institucional, disponibilizados pelos
demais entes federados, com base no perfil do aluno e do corpo de
profissionais da educação, nas condições relevantes, considerando as
especificidades das modalidades de ensino;
d) Induzir processo contínuo de autoavaliação das escolas de educação
básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que
orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a
elaboração de planejamento estratégico, a melhoria contínua da
qualidade educacional, a formação continuada dos (as) profissionais da
educação e o aprimoramento da gestão democrática;
e) Participar de programas e aprofundar ações de atendimento ao (à) aluno
(a), em todas as etapas da educação básica, por meio de recursos
suplementares para material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde;
f) Promover, em regime de colaboração, oficinas para capacitação dos
professores.
3.12 - Elevação da escolaridade/Diversidade: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 8
67
Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove)
anos, de modo a alcançar, no mínimo, 10 (dez) anos de estudo no último ano
de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor
escolaridade no País e dos 10% (dez por cento) mais pobres, e igualar a
escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Diagnóstico Situacional
De acordo com os dados disponibilizados pelo Censo demográfico do IBGE de
2010, no município, a escolaridade média da população de São Gonçalo do
Pará de 18 a 29 anos era de 8,5%. A escolaridade média da população de 18 a
29 anos de idade residente na área rural era de 8,2%. A escolaridade média da
população de 18 a 29 anos de idade entre os 25% mais pobres era de 6,5%. A
razão entre a escolaridade média da população negra e da população não
negra de 18 a 29 anos era de 88,5 %. A Educação de Qualidade precisa ser
oferecida a todos, indistintamente, ricos e pobres, brancos e negros, das
comunidades rurais ou urbanas.
Indicador 8A - Escolaridade média da população de 18 a 29 anos em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Indicador 8B - Escolaridade média da população de 18 a 29 anos de idade
residente em área rural em 2010.
68
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Indicador 8C - Escolaridade média da população de 18 a 29 anos de idade
entre os 25% mais pobres em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/) Indicador 8D - Razão entre a escolaridade média da população negra e da
população não negra de 18 a 29 anos em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Estratégias
a) Institucionalizar programas e desenvolver tecnologias para correção de
fluxo, para acompanhamento pedagógico individualizado e para
recuperação e progresso parcial, bem como priorizar estudantes com
rendimento escolar defasado, considerando as especificidades dos
segmentos populacionais separados;
b) Fomentar e apoiar a educação de jovens e adultos, que estejam fora da
escola e com defasagem idade-série, associados a outras estratégias
que garantam continuidade da escolarização, após a alfabetização
inicial;
c) Oferecer, em parceria curso de Educação profissional integrada a
Educação de Jovens e Adultos;
69
d) Promover busca ativa de jovens fora da escola, em parceria com a
família, as empresas, e com as áreas de assistência social, saúde e
proteção à juventude.
3.13 - Alfabetização de jovens e adultos: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 9
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais
para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até
o final da vigência do PNE, buscar a erradicação do analfabetismo absoluto e
reduzir para 30% (trinta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
Diagnóstico Situacional
De acordo com o Censo demográfico de 2010 do IBGE, a taxa de alfabetização
da população de 15 anos era de 93,4%. A taxa de analfabetismo funcional da
população de 15 anos era de 32,1%, numa população de 508 jovens. Este total
representa 121 jovens que eram considerados analfabetos funcionais. O
município necessita reduzir para 30% a taxa de analfabetismo funcional até
2024 e buscar a erradicação do analfabetismo absoluto.
Indicador 9A - Taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais de
idade em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
70
Indicador 9B - Taxa de analfabetismo funcional da população de 15 anos ou
mais de idade em 2010.
Fonte: Observatório do PNE (http://www.observatoriodopne.org.br/)
Estratégias
a) Assegurar, em parceira com os demais entes federados, a oferta gratuita
da educação de jovens e adultos a todos que os não tiveram acesso à
educação básica na idade própria;
b) Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de
continuidade da escolarização básica;
c) Realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e
adultos, promovendo-se busca ativa em regime de colaboração e em
parceria com organizações da sociedade civil e demais setores da
sociedade;
d) Executar ações de atendimento ao (à) estudante da educação de jovens
e adultos por meio de programas suplementares oriundas de regime de
colaboração para o transporte, alimentação e saúde, inclusive
atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em
articulação com a área da saúde;
e) Fomentar programas de capacitação tecnológica da população jovem e
adulta, direcionados para os segmentos com baixos níveis de
escolarização formal e pra os (as) alunos (as) com deficiência,
articulando os sistemas de ensino, a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, as universidades, as cooperativas
e as associações, por meio de ações de extensão desenvolvidas nas
71
escolas, com tecnologias assistivas que favoreçam a efetiva inclusão
social e produtiva dessa população;
f) Considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades
dos idosos, com vistas à promoção de políticas a minimizar o
analfabetismo, ao acesso a tecnologias educacionais e atividades
recreativas, culturais e esportivas, à implementação de programas de
valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiência dos
idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas
escolas;
g) Transferir o CESEC Maestro Carlos Ribeiro da Silva que está lotado em
prédio cedido pela prefeitura para as instalações da Escola Municipal
Coronel Epifânio Mendes Mourão que pertence ao Estado de Minas
Gerais e está localizado no centro da cidade, pois acredita-se que
ficando localizado no centro facilitaria o acesso dos alunos à instituição
promovendo uma divulgação mais eficaz da oferta do ensino desta
escola.
3.14 - EJA integrado à Educação Básica
Meta 10
Oferecer no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas da Educação
de Jovens e Adultos nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada a
educação profissional.
Diagnóstico Situacional
Mesmo com o advento do Fundeb, que ampliou a possibilidade de
financiamento de programas de Educação de Jovens e Adultos, as matrículas
nessa modalidade de ensino vêm caindo nos últimos anos. Experiências de
72
programas mais ligados à formação profissional podem vir a ter sucesso e
precisam ser acompanhados de perto. Mas é necessária a adoção de projetos
pedagógicos diferenciados e específicos, capazes de atender à diversidade do
público que demanda por essa modalidade de ensino.
Indicador 10A - Porcentagem de matrículas de Educação de Jovens e Adultos
no Ensino Médio, integradas à Educação Profissional
Rede
Ano Federal Estadual Municipal Privada
2010 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0
2011 0% 0 25,5% 62 0% 0 0% 0
2012 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0
2013 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0
Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação
Indicador 10B - Número de matrículas da Educação de Jovens e Adultos nos
anos inicias do Ensino Fundamental
Fonte: Dados da própria escola.
0
5
10
15
20
25
30
35
2011 2012 2013 2014
Número de Matrículas da EJA
Número de Matrículas
73
Legenda
Estratégias:
a) Participar de programa nacional de educação de jovens e adultos
voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação profissional
inicial, de forma a estimular a conclusão da educação básica;
b) Fomentar as matrículas na educação de jovens e adultos, de modo a
articular a formação inicial e continuada de trabalhadores com a
educação profissional, objetivando a elevação do nível de escolaridade
do trabalhador e da trabalhadora;
c) Estimular a diversificação curricular da educação de jovens e adultos,
articulando a formação básica e a preparação para o mundo do trabalho
e estabelecendo inter-relações entre teoria e prática, nos eixos da
ciência, trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania, de forma a
organizar o tempo e o espaço pedagógico adequado às características
desses alunos e alunas;
d) Implementar mecanismos de reconhecimento de saberes dos jovens e
adultos trabalhadores, a serem considerados na articulação curricular
dos cursos de formação inicial e continuada.
3.15 - Educação Profissional: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 11
Aumentar em 30% (trinta por cento) as matrículas de educação profissional
técnica de nível médio e pós médio, bem como as de Formação Continuada,
assegurando a qualidade da oferta.
Ano Número de Matrículas na EJAI
2011 33
2012 24
2013 21
2014 17
74
Diagnóstico Situacional
Em 2014 foi oferecido o Ensino Médio regular e somente 40 matrículas na
Educação Profissional na rede Estadual do nosso município. A escola e a
realidade do trabalho no município carecem de sintonia. As rápidas
transformações proporcionadas pelas novas tecnologias e os novos perfis
profissionais, que valorizam muito mais a criatividade e a capacidade de
relacionar conhecimentos de forma interdisciplinar, na busca pela resolução de
problemas, ainda são características pouco valorizadas nos cursos de
formação profissional. Além disso, a amarra das disciplinas obrigatórias
sobrecarrega o Ensino Médio profissionalizante, pois o aluno é obrigado a
cumprir não apenas as disciplinas relacionadas ao curso como também toda a
carga do Ensino Médio regular. Nesse sentido percebe-se que a estrutura do
ensino médio profissionalizante precisa ser revisto.
Indicador 11A - Matrículas em educação profissionalizante oferecidos pelo
SENAI em 2014.
Cursos Quantidade de Alunos
Aprendizagem Industrial de Elétrica Industrial 20
Aprendizagem Industrial de Elétrica Predial 20
Aprendizagem Industrial de Pesponto de calçados e bolsas
20
Aprendizagem Industrial de processos administrativos
20
Qualificação profissional montador de painéis elétricos
20
Qualificação profissional eletricista instalador de baixa tensão
20
Qualificação profissional de costureiro em calçados 20
Fonte: Senai
75
Indicador 11B - Matrículas em educação profissional técnica de nível médio no
CESEC Maestro Carlos Ribeiro em 2014
Fonte: Própria escola
Estratégias:
a) Reivindicar junto aos órgãos estaduais, cursos de educação profissional
técnica de nível médio nas redes públicas estaduais de ensino;
b) Estimular a expansão do estágio na educação profissional técnica de
nível médio e do ensino médio regular, preservando-se seu caráter
pedagógico integrado ao itinerário formativo do aluno, visando à
formação de qualificações próprias da atividade profissional, à
contextualização curricular e ao desenvolvimento da juventude;
c) Fomentar a oferta de cursos técnicos de nível médio e incentivar a
implementação de cursos tecnológicos destinados à formação, nas
respectivas áreas de atuação, dos (as) profissionais da educação de
outros segmentos que não os do magistério;
d) Reduzir as desigualdades étnico-raciais e regionais no acesso e
permanência na educação profissional técnica de nível médio, inclusive
mediante a adoção de políticas afirmativas, na forma da lei.
3.16 - Educação Superior: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 12
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por
cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18
Curso Quantidade de Alunos
Técnico em Contabilidade 40
76
(dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos.
Diagnóstico Situacional
Nos últimos anos, tem aumentado o número de alunos com acesso à
Educação Superior. Expandir o acesso ao Ensino Superior é um grande
desafio para aumentar a escolaridade média da população. O município como
forma de apoio e incentivo ao acesso à Educação Superior oferece 60% de
auxílio financeiro ao transporte com acesso às universidades e realiza parceria
quanto ao sistema de estágio no poder público. O município oferece espaço
físico à Escola de Educação à Distância UNIFRAN - Universidade de Franca,
Polo Janaúba, micro polo São Gonçalo do Pará.
Indicador 12A - Número de matrículas nos cursos de graduação à distância oferecidos em 2014.
Fonte: Secretaria da Escola
Estratégias
a) Buscar formas de financiamento para oferecer transporte escolar de
acesso às universidades localizadas fora do município;
b) Apresentar demandas e debater permanentemente com as
universidades de Ensino à Distância com polo no município para que
Curso Quantidade de Alunos
Pedagogia 47
Administração 02
História 01
Letras 02
77
nas possibilidades, atendam às demandas reais, de qualificação nas
diferentes áreas do conhecimento;
c) Manter a oferta de espaço físico às Escolas de Educação à Distância
para as escolas que aqui já atuam e incentivar a implantação de novos
polos e micro polos para que possam atender a comunidade;
d) Implantar e garantir, em regime de colaboração que todos os
estabelecimentos de ensino públicos tenham tecnologias de rede sem
fio gratuitas de acesso à internet;
e) Fazer parcerias entre o poder público local e às universidades quanto ao
sistema de estágio;
f) Articular, com os demais entes federados a implantação de um polo da
Universidade Aberta do Brasil - UAB.
3.17 - Pós-Graduação: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 13
Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação lato sensu em
até 15%.
Diagnóstico Situacional
Um dos passos mais importantes para garantir um Ensino de qualidade é ter
um bom quadro de profissionais dando aulas. Aumentar a quantidade
professores especializados dentro das salas de aula, é um desafio do
município para melhorar a qualidade do ensino.
São Gonçalo do Pará em 2014 tornou-se micro polo da FAVENORTE -
Faculdade Verde Norte de Minas - Mato Verde - Polo Janaúba, oferecendo
cursos de Pós Graduação.
78
Indicador 13A - Número de matrículas de Pós Graduação por especialização em 2014.
Especialização Quantidade de Alunos
Educação Infantil e Anos Iniciais 01
Educação Física 02
História 01
Orientação, Inspeção e Supervisão 02
Inclusão 01 Fonte: Secretaria da Escola
Estratégias
a) Buscar formas de financiamento para oferecer transporte escolar
coletivo de acesso às universidades localizadas fora do município;
b) Apresentar demandas e debater permanentemente com as
universidades de Ensino à Distância com polo no município para que
nas possibilidades, atendam às demandas reais, de qualificação nas
diferentes áreas do conhecimento;
c) Oferecer espaço físico às Escolas de Educação à Distância para as
escolas que aqui já atuam e incentivar a implantação de novos polos
para que possam atender a comunidade;
d) Implantar e garantir, em regime de colaboração que todos os
estabelecimentos de ensino públicos tenham tecnologias de rede sem fio
gratuitas de acesso à internet;
e) Fazer parcerias entre o poder público local e as universidades quanto ao
sistema de estágio.
3.18 - Profissionais de Educação: meta, diagnóstico e estratégias
Meta 14
79
Participar em regime de colaboração entre a União, o Estado e o Município de
São Gonçalo do Pará, da política nacional de formação dos profissionais da
educação de que tratam os incisos I, II, III do caput do art. 61 da lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as
professoras da educação básica possuam formação específica de nível
superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que
atuam.
Diagnóstico Situacional
Para que aconteça um ganho de qualidade na formação do professor – seja ela
inicial ou continuada – é preciso que a Educação Básica entre na agenda de
prioridade das universidades. Os currículos das licenciaturas pouco tratam das
práticas de ensino e são distantes da realidade da escola pública.
Indicador 14A - Porcentagem de professores da Educação Básica com curso
superior
Professores por etapa / Professores da Educação Infantil
Ano
Ensino
Fundamental
Ensino Médio -
Normal/Magistério
Ensino
Médio
Ensino
Superior
2007 0% 0 40% 6 6,7% 1 53,3% 8
2008 0% 0 46,2% 6 0% 0 53,8% 7
2009 0% 0 35,3% 6 17,6% 3 47,1% 8
2010 0% 0 26,7% 4 6,7% 1 66,7% 10
2011 0% 0 37,5% 12 28,1% 9 34,4% 11
2012 0% 0 63,6% 7 0% 0 36,4% 4
2013 0% 0 15,4% 2 7,7% 1 76,9% 10
Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação
80
Professores por etapa / Professores do Ensino Fundamental
Ano
Ensino
Fundamental
Ensino Médio -
Normal/Magistério
Ensino
Médio
Ensino
Superior
2007 0% 0 23% 17 2,7% 2 74,3% 55
2008 0% 0 19,7% 13 4,5% 3 75,8% 50
2009 0% 0 18,1% 13 4,2% 3 77,8% 56
2010 0% 0 21,2% 14 7,6% 5 71,2% 47
2011 0% 0 24,1% 19 6,3% 5 69,6% 55
2012 0% 0 14,7% 10 10,3% 7 75% 51
2013 0% 0 4,3% 3 8,6% 6 87,1% 61
Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação
Professores por etapa / Professores do Ensino Médio
Ano
Ensino
Fundamental
Ensino Médio -
Normal/Magistério
Ensino
Médio
Ensino
Superior
2007 0% 0 0% 0 0% 0 100% 13
2008 0% 0 0% 0 5,3% 1 94,7% 18
2009 0% 0 5,6% 1 16,7% 3 77,8% 14
2010 0% 0 0% 0 0% 0 100% 19
2011 0% 0 0% 0 9,1% 2 90,9% 20
2012 0% 0 0% 0 8% 2 92% 23
2013 0% 0 0% 0 10,7% 3 89,3% 25
Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação
Estratégias
81
a) Valorizar as práticas de ensino e os estágios nos cursos de formação de
superior dos profissionais da educação, visando ao trabalho sistemático
de articulação entre a formação acadêmica e as demandas da educação
básica;
b) Incentivar a implementação de cursos e programas especiais para
assegurar formação específica na educação superior, nas respectivas
áreas de atuação, aos docentes com formação de nível médio na
modalidade normal, não licenciados nas diversas áreas de atuação
docente, em efetivo exercício;
c) Participar da política nacional de formação continuada para os (as)
profissionais da educação em regime de colaboração com os entes
federados.
d) Articular, com os demais entes federados a implantação de um polo da
Universidade Aberta do Brasil - UAB.
3.19 – Formação: Pós Graduação- meta, diagnóstico e estratégias
Meta 15
Formar, em nível de pós-graduação 60% (sessenta por cento) dos professores
da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos
(as) os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de
atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos
sistema de ensino.
Diagnóstico Situacional
De acordo com os dados apresentados pelo Censo Escolar 2013, 50,5% dos
professores da Educação Básica possuem Pós-Graduação. Um dos grandes
desafios dos professores para realizarem a Pós-Graduação é o fator financeiro.
82
Aliado a este fator, existe também a indisponibilidade de tempo em face do
grande tempo destinado ao trabalho.
Indicador 15A - Percentual de professores da educação básica com pós-graduação.
Ano Total do indicador
2007 26,5% 26
2008 32% 31
2009 31,5% 34
2010 35,9% 37
2011 30,7% 39
2012 39% 39
2013 50,5% 56
Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação
Indicador 15B - Tipo de pós-graduação
Ano Especialização Mestrado Doutorado
2007 26,5% 26 0% 0 0% 0
2008 32% 31 0% 0 0% 0
2009 31,5% 34 0% 0 0% 0
2010 35,9% 37 0% 0 0% 0
2011 30,7% 39 0% 0 0% 0
2012 37% 37 2% 2 0% 0
2013 48,6% 54 1,8% 2 0% 0
Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação
83
Estratégias
a) Realizar, em regime de colaboração, o planejamento estratégico para
dimensionamento da demanda a respectiva oferta por parte das
instituições públicas de educação superior, de forma orgânica e
articulada às políticas de formação dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios;
b) Participar da política nacional de formação de professores e professoras
da educação básica, definindo diretrizes nacionais, áreas prioritárias,
instituições formadoras e processos de certificação das atividades
formativas;
c) Fomentar o uso do acervo de obras didáticas, paradidáticas e de
literatura e de dicionários, e programa específico de acesso a bens
culturais, incluindo obras e materiais produzidos em Libras e em Braille,
sem prejuízo de outros, a serem disponibilizados aos professores e às
professoras da rede pública de educação básica, oferecendo a
construção do conhecimento e valorização da cultura da investigação.
3.20 - Valorização dos Profissionais do Magistério
Meta 16
Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação
básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais
profissionais com escolaridade equivalente, até o final da vigência do PME.
Diagnóstico Situacional
Observa-se que ao longo dos anos, o município vem perfazendo uma
caminhada significativa de valorização dos seus profissionais da educação. Em
2010 foi lançada a semente para se elaborar o Plano de Carreira dos
84
servidores da Educação de São Gonçalo do Pará. Depois de várias reuniões
feitas com vários servidores representantes de seus segmentos dentro da
Educação, em 31/03/2011 foi aprovado o Plano de Carreira regulamentado
pela lei 1454/2011.
De acordo com o art. 1º do Plano de Carreira do município a estruturação das
carreiras dos Profissionais de Educação Infantil e do Ensino Fundamental tem
como fundamentos:
I- a valorização do profissional da educação, observados:
a) A unicidade do regime jurídico;
b) A manutenção, inclusive por meio de parcerias, de sistema de formação
continuada, acessível a todo servidor, com vistas ao aperfeiçoamento
profissional e à ascensão na carreira;
c) O estabelecimento de normas e critérios que privilegiem, para fins de
promoção e progressão na carreira, o desempenho profissional e a
formação continuada do servidor, preponderantemente sobre o seu
tempo de serviço;
d) A remuneração compatível com a complexidade das tarefas atribuídas
ao servidor e ao nível de responsabilidade dele exigido para
desempenhar com eficiência as atribuições do cargo que ocupa;
e) A evolução do vencimento básico, do grau de responsabilidade e da
complexidade de atribuições, de acordo com o grau e o nível em que o
servidor esteja posicionado na carreira.
II- a humanização da educação pública, observada a garantia de:
a) Gestão democrática da escola pública;
b) Oferecimento de condições de trabalho adequadas.
III- o atendimento ao Plano Decenal da Educação Pública Municipal e, em
cada unidade escolar, aos respectivos planos de desenvolvimento
pedagógico e institucional;
IV- a avaliação periódica de desempenho individual com requisito
necessário para o desenvolvimento na carreira, por meio de promoção e
progressão, com valorização do desempenho eficiente das funções
atribuídas à respectiva carreira.
É parte integrante deste plano uma tabela de remuneração que estabelece a
promoção e a progressão que o servidor pode alcançar. Todo ano esta tabela é
85
reajustada de acordo com o custo efetivo da folha, a receita do FUNDEB e
receita própria (no mínimo 25%).
Em 2014, observando a lei federal nº 11.738/2008 que se refere ao piso salarial
nacional para 40h é possível dizer que este foi de R$ 1.697,00. A prefeitura em
2014 pagou o piso de R$ 1.062,92 para seus professores que perfazem uma
carga horária de 24h. Mesmo assim a prefeitura vem se esforçando para
melhorar ainda mais este salário.
Indicador 16A - Tabela de Salários do Magistério na rede municipal de acordo com o anexo 4 da Lei nº 1.519 03/2014 atualização salarial 2014
Cargo Carga Horária
Semanal Vencimento Base
Monitor 30 Horas R$ 955,56
Auxiliar de Biblioteca 30 Horas R$ 955,56
Auxiliar de Secretaria da Educação 30 Horas R$ 1.123,31
Supervisor Pedagógico 24 Horas R$ 1.342,06
Professor da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental 24 Horas R$ 1.062,92
Professor de Inglês 24 Horas R$ 1.147,96
Professor de Educação Física 24 Horas R$ 1.147,96
Professor de Informática 24 Horas R$ 1.062,92
Auxiliar de Serviços Gerais da Educação 30 Horas R$ 758,88
Fonte: Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Pará.
Já o piso salarial dos servidores da rede estadual está vinculado a lei federal nº
11.738/2008 e os demais direitos estão assegurados na lei 18.975 de
29/06/2010.
86
Estratégias
a) Buscar adequar o Plano de Carreira para os (as) profissionais do
magistério da rede pública municipal de educação básica, observados
os critérios estabelecidos na Lei nº 11.738 de 16 de julho de 2008;
b) Acompanhar os profissionais iniciantes, supervisionando-os por equipe
de profissionais experientes, a fim de fundamentar, com base em
avaliação documentada, a decisão pela efetivação após o estágio
probatório e oferecer, durante esse período, curso de aprofundamento
de estudos na área de atuação do (a) professor (a), com destaque para
os conteúdos a serem ensinados e as metodologias de ensino de cada
disciplina;
c) Estimular a existência de comissões de profissionais da educação
básica, para subsidiar os órgãos competentes na reestruturação do
plano de Carreira;
d) Promover, sempre que necessário, a abertura do concurso público para
admissão de profissionais para a Educação Básica, dentro das
exigências de qualificação profissional, para atendimento de toda a
Rede Municipal de Ensino.
3.21 - Gestão Democrática
Meta 17
Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão
democrática da educação, no âmbito das escolas públicas municipais,
prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
Diagnóstico Situacional
A educação de São Gonçalo do Pará é amparada e apoiada pelo conselho do
87
FUNDEB (CACS), conselho da merenda (CAE) e Conselho Municipal de
Educação.
O Conselho de Alimentação Escolar (CAE), foi criado por meio da lei
1.174/2000 e alterado por meio da lei 1442/2010, considerando o art. 34 da
Resolução nº 26 de 17/06/2013, é um órgão deliberativo, fiscalizador e de
assessoramento ao Poder Executivo, nas questões relativas à
operacionalização do programa de alimentação escolar (PNAE) no município.
O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação - FUNDEB, instituído pela lei municipal de 26 de
abril de 2007, é organizado de forma de órgão colegiado e tem como finalidade
acompanhar a repartição, transparência e aplicação dos recursos financeiros
do FUNDEB do município de São Gonçalo do Pará.
O Conselho Municipal de Educação tem como finalidade orientar, coordenar e
assessorar o Governo do Município na fixação Política Educacional para o
município. Cabe ainda promover a integração das redes de ensino municipal,
estadual e particular, no âmbito do município zelando pelo cumprimento da
legislação aplicável a Educação e ao ensino.
As escolas municipais possuem Associações de Pais e Mestres e a escola
estadual possui Colegiado.
Estratégias
a) Apoiar os conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb; o
conselho de alimentação escolar e demais conselhos de
acompanhamento de políticas públicas, garantindo a esses colegiados
espaço físico adequado, equipamentos e meios de transporte para
visitas à rede escolar, com vistas ao bom desempenho de suas funções;
b) Fortalecer em todas as redes de educação básica as associações de
pais, assegurando-lhes, inclusive, espaços adequados e condições de
88
funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulação orgânica
com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações;
c) Estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares e
conselhos municipais de educação, como instrumentos de participação e
fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de
programas de formação de conselheiros;
d) Estimular a participação e a consulta de profissionais da educação,
alunos (as) e seus familiares na formulação de projetos político-
pedagógicos, currículos escolares e regimentos escolares.
3.22 - Financiamento da Educação
Meta 18
Garantir a manutenção do investimento público em educação pública em 28%
da receita própria do município durante a vigência do PME.
Diagnóstico Situacional
Para cumprimento constitucional do direito a educação é necessária especial
atenção à gestão de recursos, que deve ser eficaz, eficiente, relevante e
pertinente, a fim de atender aos inúmeros desafios inerentes ao processo de
desenvolvimento sustentável da região. O diagnóstico, diretrizes, objetivos e
metas para a educação exige definição de custos e identificação dos recursos
atualmente disponíveis, e das estratégias para sua ampliação, seja por meio de
criação de novas fontes, seja por uma utilização mais racionalizada, seja pela
constatação da necessidade de maior investimento. Os percentuais
constitucionalmente vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino
devem se constituir em referência e ponto de partida para a formulação e
implementação de metas educacionais.
89
A reforma tributária embutida na Constituição de 1988 reforçou a arrecadação
de impostos em geral, mas também sua destinação ou disponibilização para os
Estados e Municípios. A vinculação de recursos ao financiamento do ensino
contribui para assegurar o cumprimento das obrigações do Estado e das
responsabilidades das autoridades, no que se refere à educação. Uma primeira
medida fundamental foi a vinculação de recursos à Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino.
O art. 68 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB lista as
fontes de recursos públicos para a educação e o art. 69, baseado no art. 212
da CF, estabelece que os municípios devam aplicar no mínimo 25% (ou o que
constar na Lei Orgânica do Município) de sua receita própria na manutenção e
desenvolvimento do ensino público.
A Emenda Constitucional nº 14/1996 criou o FUNDEF, por meio do qual os
recursos também são redistribuídos entre o estado e os municípios, de forma
proporcional ao número de estudantes matriculados/as no Ensino
Fundamental, de acordo com o valor anual por aluno, definido pelo MEC.
Em 2007, criou-se o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, com vigência
até o ano de 2020. Desta forma, ampliou-se o escopo do financiamento,
passando a abranger toda a Educação Básica, contemplando Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e as modalidades Educação
Especial e Educação de Jovens e Adultos.
Indicador 18A - Detalhamento das receitas com ensino, por fonte de recursos em São Gonçalo do Pará.
RECURSOS 2010 2011 2012 2013 2014
FUNDEB 2.029.011,89 2.443.569,77 2.727.255,82 2.988.673,96 3.239.622,03
PNAE 72.622,00 74.520,00 90.576,00 99.711,33 101.592,00
PNAT 44.483,64 45.740,24 42.223,36 36.568,45 152.768,30
SALÁRIO EDUCAÇÃO 148.808,99 193.008,65 229.769,78 233.434,16 273.412,97
PDDE 512,60 525,20 63,67 0,00 0,00
CONVÊNIOS 518.513,61 178.655,08 682.488,75 389.618,07 86.862,49 TESOURO MUNICIPAL 2.871.397,13 3.499.926,50 3.346.325,49 3.970.368,64 4.579.338,32
TOTAL 5.687.359,86 6.437.956,44 7.120.714,87 7.720.387,61 8.435.610,11 ÍNDICE EM % DE
Ano-Base
13,20
10,61
8,42
9,26 CRESCIMENTO
90
Fonte: Setor de Contabilidade da Prefeitura de São Gonçalo do Pará
O quadro acima, relativo ao período de 2010 a 2014, apresenta o volume de
recursos capitados pelo município através das vias disponíveis, sendo elas:
repasses constitucionais, repasses de programas financiados pelo FNDE,
repasse de convênios com a União e o Estado e repasses de tributos
municipais, vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino.
Verificou-se aproximadamente as seguintes variações de crescimento: de
13,20% em 2011, de 10,61% em 2012, de 8,42% em 2013 e de 9,26% em
2014. Os recursos provenientes do Programa Dinheiro Direto na Escola -
PDDE, Mais Educação e Acessibilidade são repassados diretamente as contas
correntes das Associações de Pais e Mestres de cada estabelecimento de
ensino visando a melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas e o
reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático,
contribuindo para elevar os índices do desempenho da Educação Básica.
Indicador 18B - Crescimento dos recursos da educação em São Gonçalo do Pará.
Fonte: Setor de Contabilidade da Prefeitura de São Gonçalo do Pará
R$-
R$1.000.000,00
R$2.000.000,00
R$3.000.000,00
R$4.000.000,00
R$5.000.000,00
R$6.000.000,00
R$7.000.000,00
R$8.000.000,00
R$9.000.000,00
2010 2011 2012 2013 2014
Crescimento dos Recursos Aplicados
Crescimento dosRecursosAplicados
91
O gráfico acima demonstra o crescimento no valor investido na manutenção e
desenvolvimento da educação básica. Em 2010 o município de São Gonçalo
do Pará investiu R$ 5.687.359,86 (cinco milhões seiscentos e oitenta e sete mil
trezentos e cinquenta e nove reais e oitenta e seis centavos), já em 2014 R$
8.435.610,11(oito milhões quatrocentos e trinta e cinco mil seiscentos e dez
reais e onze centavos). Entre os aos de 2010 e 2014 houve um crescimento de
investimento na educação em 48,32%.
Indicador 18C - Recursos aplicados em educação.
ANO EDUCACAO ENSINO ENSINO DE OUTROS CONTRIBUIÇÃO TOTAL ÍNDICE
INFANTIL FUNDAMENTAL JOVENS E (*) FUNDEB APLICADO
ADULTOS
2010 71.916,82 618.999,68 27.713,17 3.028.233,17 1.940.497,02 5.687.359,86 26,25%
2011 291.319,88 621.455,59 48.831,32 3.169.377,73 2.306.971,92 6.437.956,44 26,81%
2012 214.973,40 669.046,21 26.715,27 3.889.654,50 2.320.325,49 7.120.714,87 25,92%
2013 29.547,24 1.084.877,15 12.668,48 4.037.359,70 2.555.935,04 7.720.387,61 27,23%
2014 195.285,08 1.255.490,43 59.826,49 4.138.608,80 2.786.399,31 8.435.610,11 29,61%
TOTAL 803.042,42 4.249.869,06 175.754,73 18.263.233,90 11.910.128,78 35.402.028,89 Fonte: Setor de Contabilidade da Prefeitura de São Gonçalo do Pará
Conforme lei, São Gonçalo do Pará teria que estar aplicando no mínimo 25%
de sua receita própria na manutenção e desenvolvimento do ensino público,
mas conforme tabela acima o município nos anos de 2010 a 2014 aplicou
índices maiores visando sempre a melhoria do ensino.
Estratégia
a) Garantir a aplicação do percentual da receita de impostos do Município,
92
em 28% sendo que a Constituição Federal exige (25%) para as
despesas com a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino;
b) Garantir o funcionamento dos conselhos relacionados à educação;
c) Assegurar a capacitação dos funcionários da Educação;
d) Dinamizar os Conselhos Escolares e as Associações de Pais e Mestres
das escolas do município definido com as entidades os planos anuais
com a finalidade de estabelecer critérios nos investimentos, priorizando
o processo pedagógico;
e) Manter o critério de equidade de distribuição dos recursos dentro da
rede pública municipal;
f) Participar de programas e aprofundar ações de atendimento ao/à
aluno/a, em todas as etapas da Educação Básica, por meio de recursos
suplementares para material didático-escolar, transporte e alimentação.
93
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Emenda Constitucional Nº 14/1996.
BRASIL. Lei Nº 11.738/2008, de 16 de Julho de 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
BRASIL. Presidência da República. Constituição Federal da República Federativa do Brasil, 1988. Disponível em: http//www.presidencia.gov.br/legislação/constituição.
BRASIL. Resolução CEE Nº 451/03 de 02 de Setembro de 2003.
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=316180&search=minmi-gerais|sao-goncalo-do-para
http://ide.mec.gov.br
http://ideb.inep.gov.br/resultado/
http://portal.inep.gov.br/
http://www.observatoriodopne.org.br/
http://www.qedu.org.br
http://www.todospelaeducacao.org.br/index.php?option=indicador_localidade&task=main
94
MOREIRA, Geraldo. História e Estória da Minha Terra. Divinópolis: Academia Divinopolitana de Letras, 1997.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE. Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014.
SÃO GONÇALO DO PARÁ. Decreto 3081/2014, nomeia membros para a Comissão Representativa da Sociedade e Comissão Técnica de Adequação e Elaboração do Plano Municipal Decenal de Educação 2015/2025
SÃO GONÇALO DO PARÁ. Lei Orgânica do Município, de 21 de Março de 1990 - Revisada em Dezembro pela Emenda 001/2006.
SÃO GONÇAO DO PARÁ. Lei complementar 1454/2011. Estabelece planos de cargos e vencimentos, bem como as carreiras dos profissionais da Educação Básica do Município de São Gonçalo do Pará - MG.
SÃO GONÇAO DO PARÁ. Regimento interno do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB - 2014.
SÃO GONÇAO DO PARÁ. Regimento interno do Conselho Municipal de Alimentação Escolar - 2014.
SÃO GONÇAO DO PARÁ. Regimento interno do Conselho Municipal de Educação - 2009.